Partido Republicano

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Partido Republicano

Nádia 6ºE Nº10


Tânia 6ºE Nº13
ORIGEM
 O republicanismo português já existia, latente, na corrente
mais à esquerda das Cortes Gerais de 1820, assim como
na ideologia setembrista (a partir de 1836) e na rebelião
patuleia (1846-47), embora esta rebelião fosse uma
mistura muito heterogénea da esquerda setembrista, de
elementos absolutistas e de um populismo serôdio
baseado no atraso dos meios rurais do país, aquém do
tempo histórico dos outros. Porém, sobretudo, ele é
originário, matricialmente e no contexto europeu, do
jacobinismo da Revolução Francesa de 1789 : liberdade,
igualdade e fraternidade, a bandeira das esperanças
progressistas no decurso do século XIX.
 O sentimento republicano nasceu assim como reacção
contra o imobilismo sem substância em que caíra a
ideologia e a política cartistas (adeptos da Carta
Constitucional que substituíra a Constituição vintista e a
setembrista). Todos os anseios de reforma capitularam
perante os interesses consolidados e o temor das
inovações.
Regicídio de 1908
 O Regicídio de 1 de Fevereiro de 1908, ocorrido na Praça do
Comércio (mais conhecida por Terreiro do Paço), em Lisboa,
marcou profundamente a História de Portugal, uma vez que dele
resultou a morte do Rei D.Carlos e do seu filho e herdeiro, o
Príncipe Real D.Luís Filipe.
 O atentado ficou-se a dever ao progressivo desgaste do sistema
político português, vigente desde a Regeneração, em parte
devido à erosão política originada pela alternância de dois
partidos no Poder: o Progressista e o Regenerador. O Rei, como
árbitro do sistema político, papel que lhe era atribuído pela
constituição, havia designado João Franco para o lugar de
Presidente do Conselho de Ministros (chefe do Governo). Este,
dissidente do Partido Regenerador, solicitou ao Rei o
encerramento do Parlamento para poder implementar uma série
de medidas com vista à moralização da vida política. Com esta
medida acirrou-se toda a oposição, não só a republicana
(bastante activa em Lisboa), mas também a monárquica,
liderada pelos políticos rivais de Franco. O Rei tornou-se então
no alvo de todas as críticas, que acusavam Franco de governar
em Ditadura.

O partido republicano
Revolução Republicana e reformas
do novo sistema
 Durante o breve reinado de D. Manuel II — que ascendeu ao
trono logo após o atentado a D. Carlos, de onde resultou
também a morte do seu filho herdeiro Luís Filipe, Duque
de Bragança —, o movimento republicano acentuou-se,
chegando mesmo a ridicularizar a monarquia. A 3 de
Outubro de 1910 estalou a revolta republicana que já se
avizinhava no contexto da instabilidade política. Embora
muitos envolvidos se tenham esquivado à participação —
chegando mesmo a parecer que a revolta tinha falhado —
foi também graças à incapacidade de resposta do Governo
em reunir tropas que dominassem os cerca de duzentos
revolucionários que resistiam de armas na mão.
Comandava as forças monárquicas, em Lisboa, o General
Manuel Rafael Gorjão Henriques, que se viu impotente
para impedir a progressão das forças comandadas por
Machado Santos. Com a adesão de alguns navios de
guerra, o Governo rendia-se, os republicanos
proclamavam a República, e D. Manuel II era exilado.
Continuação…
 "O 5 de Outubro de 1910. Como Republicanos e
cidadãos comprometidos com a sociedade, no
dia 5 de Outubro saímos à rua com as nossas
cada vez mais queridas bandeiras verde-rubras
que neste dia 5 de Outubro inundarão as ruas
das principais cidades Portuguesas elevando o
ambiente e nossos corações de esperança e
certeza em um novo regime Republicano capaz
de transformar a política nas nossas principais
divisas, Liberdade, Igualdade, Fraternidade.
Estas tão ansiadas divisas que todos estamos
desejando ver desenvolvidas em nosso
quotidiano e que no fim as veremos se formos
capazes de unirmo-nos no chão pátrio de
Portugal, sem fisuras nem rupturas e com
verdadeiros desejos de lutar por elas.
Continuação…
 Uma vez mais na nossa capital, Lisboa demonstraremos com
o nosso bem fazer e o nosso civismo (o de todo o povo),
que somos capazes de reivindicar nossos direitos e de
espalhá-los sem hesitações nem distúrbios, como só nós o
fazemos a quem não entende de democracia, e que por
conseguinte não sabem que ainda não vivem nela, na
suposta democracia que se manifestará como tal, no dia
em que haja uma verdadeira separação de poderes que
poderão decidir que Constituição regulará o regime
republicano desta democracia, e quando esse poder puder
controlar o quotidiano dos nossos cidadãos, então haverá
uma verdadeira Democracia Republicana nas ruas, nos
empregos, nas agremiações sociais, nos campos, em todo
um país novamente Regenerado que aclamará por essa
sociedade mais justa, com ordem , segurança e tradição,
unidos sob um mesmo grito plural: VIVA A REPÚBLICA
PORTUGUESA !"

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