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E.B.I.

Gualdim Pais

Disciplina: ITIC
Professora: Vanessa Luís
Trabalho elaborado por: Rita Valeiro nº13 - 9ºA
Ano lectivo 2009/2010
Índice
INTRODUÇÃO.......................................................................2
A GUERRA COLONIAL...........................................................3
O ESTADO DO PAÍS..............................................................8
OS ANOS SETENTA..............................................................9
O GOLPE............................................................................10
Cravo.................................................................................11
Bibliografia........................................................................12
Bibliografia
INTRODUÇÃO
Com este trabalho pretendo aprofundar o que aconteceu no
25 de Abril de 1974. Saber como Portugal estava antes e
depois e do 25 de Abril; o que se passava nesses anos; as
guerras coloniais (principais acontecimentos) e o golpe
militar.
A Revolução dos cravos:

A GUERRA COLONIAL
Desenrolou-se nas colónias de Angola (1961), Guiné(1961) e
Moçambique(1964), e no período de 1961 a 1974. Estiveram
em confronto as Forças Armadas Portuguesas e as forças
organizadas pelos movimentos de libertação de cada uma
daquelas colónias.

Angola

Em Angola, a sublevação da ZSN foi efectuada pela União das


Populações de Angola (UPA) — que
passou a designar-se como Frente
Nacional de Libertação de Angola
(FNLA) em 1962. A 4 de Fevereiro
de 1961, o Movimento Popular de
Libertação de Angola reivindicou o
ataque à cadeia de Luanda, onde
foram mortos sete polícias. A 15
de Março de 1961, a UPA, num
ataque tribal, deu origem a um
massacre de populações brancas e
trabalhadores negros naturais de
outras regiões de Angola.
Com motivações essencialmente tribais, e dirigidos de forma
autocrática por Holden Roberto, a actividade da UPA
caracterizou-se pela guerrilha rural, realizada por pequenos
grupos armados, e pelo massacre de populações, como já se
previa na sua primeira acção. Com catanas e algumas
espingardas, os canhangulos procuravam apoderar-se das
armas das fazendas e postos administrativos atacados. Não
manifestaram interesse em consolidar o domínio territorial,
conseguido nos primeiros dias, nem foi apresentado qualquer
programa político.
Em Angola, os efectivos militares contavam, no início de 1961,
com 5000 militares africanos e 1500 metropolitanos,
organizados em dois regimentos de infantaria — um em
Luanda e outro em Nova Lisboa (actual Huambo).

Guiné-Bissau

Na Guiné, os confrontos foram iniciados, na perspectiva


portuguesa, quando guerrilheiros do Movimento de Libertação
da Guiné (MLG)
lançaram ataques às
povoações de S.
Domingos, Suzana e
Varela, junto à
fronteira noroeste
com o Senegal. Na
perspectiva
guineense, os confrontos iniciaram-se em 1963, quando o
Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde
(PAIGC), sob a forma de guerrilha, desencadeou um ataque ao
quartel de Tite, a Sul de Bissau, junto ao rio Corubal.
A guerra na Guiné colocou frente a frente dois homens
de forte personalidade: Amílcar Cabral e António de Spínola,
responsáveis pela modelação do teatro de operações na Guiné.
Em 1965 dá-se o alastramento da guerra ao Leste (Pirada,
Canquelifá, Beli). Nesse mesmo ano, o PAIGC realizou missões
no Norte, na região de São Domingos, onde, apenas actuava a
FLING, que se via a braços na luta, depois da OUA ter
canalizado o seu apoio para o PAIGC.
Pode-se dizer que as forças portuguesas
desempenharam, na Guiné, uma força defensiva, mais de
manutenção das posições que propriamente de conquista das
populações, limitando-se, de uma forma geral, a conter as
acções do PAIGC. Por isso, esta época infligiu um grande
desgaste para os portugueses, constantemente surpreendidos
pelos guerrilheiros e pela influência destes junto da população
que, entretanto, era recrutada para o movimento.

Moçambique

Em Moçambique, o movimento de libertação, denominado


Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), efectuou a
sua primeira acção nos dias 24 e 25 de Setembro de 1964,
num ataque a Chai, na província de Cabo Delgado, estendendo-
se posteriormente ao Niassa, Tete e para o centro do
território. Porém, um relatório do Batalhão de Caçadores 558
refere acções violentas a 21 de Agosto de 1964, na região de
Cabo Delgado.
A 16 de Novembro do mesmo ano, as tropas portuguesas
sofriam as primeiras baixas no Norte de Moçambique, região
de Xilama. A organização
e armamento dos
guerrilheiros evoluíam
rapidamente . Também o
acidentado terreno, a
baixa densidade das
forças portuguesas e a
fraca presença de colonos
facilitaram a acção da
Frelimo, que alargava a
sua acção para Sul, na
direcção de Meponda e
Mandimba, mostrando intenção de ligar-se a Tete,
atravessando o Malawi, que apoiou, nos primeiros anos, o
trânsito e refúgio de guerrilheiros.
Até 1967, a FRELIMO mostrou-se menos interessada
pela região de Tete, exercendo o seu esforço nos dois
distritos do Norte, onde a utilização de minas terrestres se
destacou de forma particular. No Niassa, a intenção da
FRELIMO era simultaneamente criar uma zona livre, e uma
zona de passagem para Sul, em direcção à Zambézia
Já em Abril de 1970, a actividade militar da Frelimo
aumentou de forma significativa, devido à presença de
Samora Machel em Cabo Delgado.
Os últimos tempos de guerra caracterizaram-se pelo
avanço da FRELIMO para Sul, registando acções na zona de
Chimoio e agitação das populações de origem europeia. O
general Kaúlza de Arriaga disponibilizava-se para continuar o
comando, mas impunha condições que o Governo de Lisboa não
aceitou. Terminada a sua comissão, foi substituído pelo
general Basto Machado. A situação continuaria a deteriorar-
se até aos designados "acontecimentos da Beira", se
manifestaram contra a incapacidade das forças portuguesas
de suster a situação, já esgotada de efectivos e sem
possibilidade do reforço dos meios de combate.
O ESTADO DO PAÍS

A economia cresceu bastante,


em particular no início da
década de 1950.
Economicamente, o regime
mantinha a sua política de
Corporativismo, o que resultou
na concentração da economia
portuguesa nas mãos de uma
elite de industriais. A
informação circulava e a
oposição bulia. A guerra
colonial tornava-se tema forte de discussão e era assunto de
eleição para as forças anti-regime. Portugal estava muito
isolado do resto do Mundo. Muitos estudantes e opositores
viam-se forçados a abandonar o país para escapar à guerra, à
prisão e à tortura. Eis os temas que informavam a imprensa
que de Portugal falava nos anos 1960.
OS ANOS SETENTA

Em Fevereiro de 1974, Marcelo


Caetano é forçado pela velha guarda do
regime a destituir o general António de
Spínola e os seus apoiantes. Tentava
este, com ideias algo federalistas,
modificar o curso da política colonial
portuguesa, que se revelava demasiado
dispendiosa.
Conhecidas as divisões existentes
no seio da elite do regime, o MFA decide
levar adiante um golpe de estado. O movimento nasce
secretamente em 1973. Nele estão envolvidos certos oficiais
do exército que já conspiravam, descontentes por motivos de
carreira militar.
O GOLPE

A primeira reunião clandestina de


capitães foi realizada em Bissau, em 21
de Agosto de 1973. Uma nova reunião,
em 9 de Setembro de 1973 no Monte
Sobral (Alcáçovas) dá origem ao
Movimento das Forças Armadas. No dia
5 de Março de 1974 é aprovado o
primeiro documento do movimento: "Os
Militares, as Forças Armadas e a
Nação". Este documento é posto a
circular clandestinamente. No dia 14 de
Março o governo demite os generais
Spínola e Costa Gomes dos cargos de
Vice-Chefe e Chefe de Estado-Maior General das Forças
Armadas, alegadamente, por estes se terem recusado a
participar numa cerimónia de apoio ao regime. No entanto, a
verdadeira causa da expulsão dos dois Generais foi o facto do
primeiro ter escrito, com a cobertura do segundo, um livro,
"Portugal e o Futuro", no qual, pela primeira vez uma alta
patente advogava a necessidade de uma solução política para
as revoltas separatistas nas colónias e não uma solução
militar. No dia 24 de Março a última reunião clandestina
decide o derrube do regime pela força.
Cravo
Normalmente quando ocorre as comemorações do 25 de
Abril, medito sobre o significado do Cravo Vermelho
estrategicamente colocado no cano das espingardas, e desde
esse dia aliado ao sentimento que dominou este movimento
revolucionário.
Tudo terá começado por coincidência, mas a verdade é
que o cravo ficará para sempre associado à
revolução de Abril de 1974.
O cravo tornou-se no símbolo da Revolução de
Abril de 1974; Com o amanhecer as pessoas
começaram a juntar-se nas ruas, apoiando os
soldados revoltosos; alguém (existem várias versões,
sobre quem terá sido, mas uma delas é que uma
florista contratada para levar cravos para a
abertura de um hotel, foi vista por um soldado que
pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos o
fizeram), começou a distribuir cravos vermelhos
pelos soldados que depressa os colocaram nos canos das
espingardas."

Bibliografia
Http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu
%C3%A7%C3%A3o_dos_Cravos

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