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E.B.

I Gualdim Pais

Cassandra e Maura

9ºC
Conteúdo
Introdução:...............................................................................................................................3
A guerra colonial:.....................................................................................................................4
O golpe:....................................................................................................................................5
O cravo:....................................................................................................................................5
Conclusão:................................................................................................................................6
Bibliografia:..............................................................................................................................7

Introdução:
Neste trabalho iremos tratar sobre a revolução dos cravos que se comemora no dia
25 de Abril. Dentro deste tema iremos desenvolver vários temas como a guerra
colonial, o estado do país nos anos setenta, o golpe e o cravo como símbolo da
revolução.
A guerra colonial:
Designa-se por Guerra Colonial, Guerra do Ultramar (designação oficial portuguesa
do conflito até ao 25 de Abril), ou Guerra de Libertação (designação mais utilizada
pelos africanos independentistas), o período de confrontos entre as Forças
Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação das
antigas províncias ultramarinas de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, entre 1961
e 1974. Na época, era também referida vulgarmente em Portugal como Guerra de
África. O início deste episódio da história militar portuguesa ocorreu em Angola, a
4 de Fevereiro de 1961, na zona que viria a designar-se por Zona Sublevada do
Norte (ZSN), que corresponde aos distritos do Zaire, Uíje e Quanza-Norte. A
Revolução dos Cravos em Portugal, a 25 de Abril de 1974, determinou o seu fim.
Com a mudança do rumo político do país, o empenhamento militar das forças
armadas portuguesas deixou de fazer sentido. Os novos dirigentes anunciavam a
democratização do país e predispunham-se a aceitar as reivindicações de
independência das colónias — pelo que se passaram a negociar as fases de
transição com os movimentos de libertação empenhados na luta armada. Ao longo
do seu desenvolvimento foi necessário aumentar progressivamente a mobilização
das forças portuguesas, nos três teatros de operações, de forma proporcional ao
alargamento das frentes de combate que, no início da década de 1970, atingiria o
seu limite crítico. Pela parte portuguesa, a guerra sustentava-se pelo princípio
político da defesa daquilo que considerava território nacional, baseando-se
ideologicamente num conceito de nação pluricontinental e multi-racial. Pelo outro
lado, os movimentos de libertação justificavam-se com base no princípio inalienável
de auto-determinação e independência, num quadro internacional de apoio e
incentivo à luta.
O golpe:
Na noite de 24 de Abril de 1974, às 22h55m, o locutor de serviço nos Emissores
Associados de Lisboa pôs no ar a canção de Paulo de Carvalho E depois do Adeus;
às 0h55m da madrugada do dia 25, o locutor da Rádio Renascença passava
Grândola, Vila Morena, de José Afonso. Estavam dadas as senhas para desencadear
o golpe que iria pôr fim ao Estado Novo. Em várias regiões do país pôs-se em
marcha a operação militar «Fim-Regime». Rádio, televisão, Banco de Portugal,
Marconi, Aeroporto, Terreiro do Paço e outros pontos estratégicos foram sendo
sucessivamente ocupados pelos militares revoltosos. A Rádio Clube Português,
transformado em posto de comando do MFA, foi dando ao país as notícias do
desenrolar dos acontecimentos. Apesar dos apelos transmitidos pelo posto de
comando do MFA para que a população de Lisboa se mantivesse em casa, a
realidade foi muito diferente. A notícia do refúgio de Marcelo Caetano e de outros
dignatários no quartel do Carmo fez convergir para essa zona da cidade centenas
de populares. Na realidade, o apoio popular aos militares revoltosos revelou-se
fundamental, quer em termos práticos, quer em termos psicológicos: os populares
prestaram-lhes informações logísticas importantes, distribuíram-lhes comida e,
sobretudo, contribuíram para dar ao golpe militar uma força indiscutível face às
forças governamentais. Até ao momento em que, na tarde do dia 25 de Abril, a
pedido de Marcelo Caetano, o general Spínola se dirigiu ao quartel do Carmo para a
transmissão de poder, para que o «poder não caísse na rua», conforme receava o
chefe do governo deposto, o dia tinha decorrido sem incidentes de maior. Não
tinha havido violência, as forças apoiantes do governo tinham sido neutralizadas e,
à excepção da PIDE-DGS, que esboçou alguma resistência, a passagem do
testemunho fez-se sem grandes sobressaltos entre cravos vermelhos e vivas aos
militares. Uma das primeiras medidas tomadas foi a libertação dos presos políticos
do salazarismo, entre os quais se encontravam várias personalidades de destaque
no combate ao Estado Novo. Iniciava-se assim um novo período da história
portuguesa; a revolução rumo à democracia que teve o seu ponto alto na
mobilização popular, em praticamente todo o país, verificada no 1.º de Maio de
1974.
O cravo:

O cravo tornou-se no símbolo da Revolução de Abril de 1974; Com o amanhecer as


pessoas começaram a juntar-se nas ruas, apoiando os soldados revoltosos; alguém
(existem várias versões, sobre quem terá sido, mas uma delas é que uma florista
contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado
que pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos o fizeram), começou a
distribuir cravos vermelhos pelos soldados que depressa os colocaram nos canos
das espingardas.
 
Conclusão:
Com este trabalho concluímos que foi graças à revolução dos cravos que o nosso
país se tornou independente. Concluímos também que com o final da ditadura foram
libertados milhares de pessoas inocentes.

Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Colonial_Portuguesa
http://topazio1950.blogs.sapo.pt/172849.html

http://www.portugal-tchat.com/forum/a-democracia-1974/3792-golpe-de-de-25-
de-abril-de-1974-a.html

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