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E S T A T U T O S

AND-Associação Nacional de Designers


Rua Dr. Martins das Neves
Lote 2 - cv esq.º
6300-654 Guarda
PORTUGAL

Tel./ Fax: +351 271 221 914


Email: info@and.org.pt
Site: http://www.and.org.pt

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ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DESIGNERS 3- As atribuições da AND e competências dos
respectivos órgãos são extensivas à actividade
ESTATUTOS dos designers nela inscritos no exercício da
respectiva profissão em território português ou
CAPITULO I fora dele e aos designers estrangeiros
PRINCÍPIOS GERAIS reconhecidos oficialmente como tal exercendo
a sua profissão em Portugal.
Artigo 1.º
Denominação, natureza e sede Artigo 4.º
Atribuições da AND
1- A Associação Nacional de Designers,
designada pela sigla AND, é uma associação São atribuições da AND:
pública e a instituição representativa dos a) Contribuir para a defesa e promoção do
licenciados e diplomados em Design que, em Design, zelando pela função social, dignidade
conformidade com os presentes estatutos e e prestígio da profissão do designer,
demais disposições legais aplicáveis, exercem promovendo a valorização profissional, científica
a profissão de designer. e artística dos seus associados;
2- A AND é independente dos órgãos do Estado, b) Admitir e certificar a inscrição dos designers
livre e autónoma no âmbito das suas atribuições, bem como conceder o respectivo título
rege-se pelos presentes estatutos e demais profissional;
disposições legais aplicáveis bem como pela c) Regulamentar a respectiva actividade
legislação profissional da União Europeia. profissional, devendo ser ouvida sobre os
3- A AND tem a sua sede na R. Dr. Martins das projectos de diplomas legislativos que
Neves, Lote 2, cave esq., 6300-654 Guarda, interessem ao exercício da profissão e ao Design
freguesia de S. Vicente, concelho da Guarda. em geral;
d) Defender os interesses, direitos e
Artigo 2.º prerrogativas dos designers, nomeadamente
Objecto Social no exercício da profissão, criação, homologação
e equiparação dos respectivos cursos;
Constitui fim da associação a defesa do design f) Fazer respeitar os princípios deontológicos
e dos profissionais do design, o reconhecimento e exercer competência disciplinar exclusiva
e institucionalização da profissão bem como a sobre todos os designers nacionais ou
defesa e orientação dos profissionais do design estrangeiros que exerçam a profissão em
junto das instituições públicas ou privadas, no território nacional;
âmbito da legislação aplicável. g) Representar os designers perante quaisquer
entidades públicas ou privadas;
Artigo 3.º h) Promover acções de coordenação
Âmbito interdisciplinar, quer ao nível da formação e
investigação, quer ao nível da prática
1- A AND exerce as atribuições e competências profissional, com organismos congéneres
que este estatuto lhe confere no território da estrangeiros e internacionais;
República Portuguesa e está internamente i) Colaborar com escolas, faculdades, institutos
estruturada em delegações regionais. e outras instituições em iniciativas que visem
2- A criação de delegações regionais é da a formação do designer;
exclusiva competência da Assembleia Geral. j) Colaborar na estruturação dos estágios de

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profissionalização organizados por organismos Podem ser membros da AND as pessoas
públicos ou privados; colectivas, nacionais ou estrangeiras que, pela
l) Estabelecer acordos ou protocolos com sua actividade e relevância, possam contribuir
organizações nacionais, internacionais e para a realização dos fins da AND.
estrangeiras com objectivos afins;
m) Acompanhar a situação geral do ensino do Artigo 9.º
design e dar parecer sobre todos os assuntos Suspensão e exclusão
relacionados com esse ensino;
n) Registar a autoria dos trabalhos profissionais, É suspensa a inscrição na AND:
nos termos da lei; a) A pedido do interessado;
o) Colaborar na organização e regulamentação b) Na sequência de processo disciplinar;
de concursos que se enquadrem nos seus c) Por atraso no pagamento de quotas devidas
objectivos e participar nos seus júris. por um período superior a seis meses.

CAPÍTULO II CAPÍTULO III


ASSOCIADOS ORGÃOS E FUNCIONAMENTO

Artigo 5.º Artigo 10.º


Membros da AND Órgãos da AND

Podem fazer parte da AND os seguintes São órgãos da AND:


membros: a) A Assembleia Geral;
a) Membros efectivos; b) A Direcção;
b) Membros estudantes; c) O Conselho Fiscal;
c) Membros extraordinários. d) O Conselho Técnico e Deontológico.
Artigo 6.º
Membros efectivos Artigo 11.º
Deliberações
Podem ser membros da AND os designers
portugueses ou estrangeiros licenciados ou 1. As reuniões dos órgãos da AND são
diplomados pelas escolas, faculdades, institutos convocadas pelos respectivos presidentes e só
ou instituições de ensino públicas ou privadas, podem deliberar com a presença da maioria
desde que os respectivos cursos se encontrem dos seus titulares.
homologados ou equiparados nos termos da 2. Salvo estipulação em contrário, as
lei portuguesa. deliberações são tomadas por maioria simples
dos votos dos titulares presentes tendo o
Artigo 7.º presidente, além do seu voto, o direito de voto
Membros estudantes de desempate.
3. Das reuniões dos corpos gerentes serão
Podem ser membros da AND os estudantes sempre lavradas actas que serão
dos cursos de design que façam prova da sua obrigatoriamente assinadas pelos membros
condição. presentes.

Artigo 8.º
Membros extraordinários

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Artigo 12.º Artigo 15.º
Exercício de cargos sociais Assembleia Geral

1- Só podem ser eleitos ou designados para os 1- A assembleia geral da AND é constituída por
órgãos da AND os designers com inscrição em todos os designers com inscrição em vigor.
vigor. 2- Cada associado tem direito a um voto.
2- Os titulares dos órgãos da AND são eleitos 3- À assembleia geral compete deliberar sobre
por um período de três anos civis, não sendo todos os assuntos que não se encontrem
permitida a acumulação de cargos, podendo compreendidos nas competências da direcção
ser reeleitos no cargo até ao limite de dois ou do conselho fiscal.
mandatos sucessivos. 4- São competências da assembleia geral:
3- O exercício de qualquer cargo nos órgãos é a) Interpretar, rever e alterar os estatutos, com
gratuito, mas pode justificar o pagamento das voto favorável de, pelo menos, três quartos dos
despesas dele derivadas. associados presentes;
b) Assegurar-se da boa administração da
Artigo 13.º associação, designadamente em operações
Apresentação de candidaturas e eleições financeiras que ela venha a efectuar;
c) Destituir os membros da direcção e do
1- A eleição para os órgãos da AND depende conselho fiscal com voto favorável de, pelo
da apresentação de propostas de candidatura, menos, dois terços dos associados presentes;
através de listas individualizadas para cada d) Discutir e votar o relatório de contas da
órgão, perante o presidente da mesa da direcção e bem assim o orçamento e plano de
assembleia geral. actividades para o ano seguinte;
2- O prazo para apresentação das listas e) Pronunciar-se sobre problemas de carácter
decorrerá até 30 de Setembro do ano em que profissional;
se realizam as eleições. f) Criar núcleos regionais, com maioria
3- A eleição para os órgãos da AND realizar- qualificada de três quartos dos votos;
se-á, na data designada pelo presidente da g) Elaborar o regulamento interno.
mesa da assembleia, entre 2 e 15 de Novembro.
Artigo 16.º
Artigo 14.º Reuniões da Assembleia Geral
Voto
1- A assembleia geral reúne em sessões
1- Têm direito de voto os designers com ordinárias e extraordinárias.
inscrição em vigor. 2- A assembleia geral ordinária reunirá,
2- O voto é secreto, podendo ser exercido obrigatoriamente, uma vez em cada ano.
pessoalmente ou por correspondência, para os 3- A assembleia geral extraordinária reunirá
quatro órgãos em simultâneo. quando convocada pelo presidente da mesa
3- Quando o voto for exercido por da assembleia ou quando convocada por, pelo
correspondência deverá o associado remeter menos, um terço dos associados.
o respectivo boletim em envelope fechado que, 4- A assembleia geral é convocada por meio
por sua vez, será encerrado num sobrescrito de aviso postal, expedido para cada um dos
juntamente com fotocópia do bilhete de associados com a antecedência mínima de oito
identidade e endereçado ao presidente da mesa dias; no aviso indicar-se-á o dia, hora e local
da assembleia. da reunião e a respectiva ordem do dia.

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Artigo 17.º Artigo 20.º
Mesa da Assembleia Geral Representação

1- A mesa da assembleia geral é composta por 1- A AND obriga-se mediante assinaturas


três membros, um presidente, um secretário e conjuntas de dois membros da direcção, sendo
um vogal. uma delas a do presidente.
2- Em caso de ausência de qualquer dos 2- Em actos de mero expediente a AND obriga-
membros da mesa da assembleia geral, se com a assinatura de um membro da direcção.
competirá a esta eleger os respectivos
substitutos, de entre os membros presentes, Artigo 21.º
os quais cessarão as suas funções no termo Composição
da reunião.
1- A direcção é composta por três membros,
Artigo 18.º sendo um presidente, um secretário e um
Direcção tesoureiro.
2- O presidente da direcção é também o
A direcção é o órgão de administração e presidente da AND.
representação da AND, competindo-lhe
designadamente: Artigo 22.º
a) Executar o Plano de Actividades; Competência do presidente da AND
b) Elaborar anualmente e submeter ao parecer
do conselho fiscal e à apreciação e votação da Compete especialmente ao presidente da AND:
assembleia geral o Balanço, o Relatório, as a) Representar a AND em juízo e fora dele;
Contas do Exercício bem como o Orçamento b) Velar pelo cumprimento da legislação
e Plano de Actividades para o ano seguinte; respeitante à AND e respectivos regulamentos
c) Organizar e coordenar toda a actividade da e zelar pela realização das atribuições que lhe
associação; são conferidas;
d) Promover e apoiar a constituição de grupos c) Fazer executar as deliberações da assembleia
de trabalho, estudos, comissões e júris quando geral, da direcção, do conselho fiscal e dar
necessários; seguimento às recomendações do conselho
e) Praticar todos e quaisquer actos necessários técnico e deontológico;
ou úteis para o cabal desempenho da profissão d) Cometer a qualquer órgão da AND ou aos
de designer; respectivos membros a elaboração de pareceres
g) Exercer as demais competências atribuídas sobre quaisquer matérias que interessem às
pela assembleia geral; atribuições da associação;
h) Elaborar um regulamento interno. e) Assistir, querendo, às reuniões de todos os
órgãos colegiais da AND, só tendo porém direito
Artigo 19.º a voto nas reuniões da assembleia geral;
Reuniões da direcção f) Exercer as demais funções que as leis e os
regulamentos lhe confiram.
A direcção reunirá sempre que necessário, a
pedido do presidente e, no mínimo, uma vez Artigo 23.º
por semestre. Conselho Fiscal

O conselho fiscal é o órgão de controlo e

ESTATUTOS página 5 de 9
fiscalização da AND competindo-lhe Artigo 28.º
designadamente: Património da AND
a) Emitir parecer sobre o Balanço, o Relatório
e as Contas de Exercício do ano findo e sobre Constitui património da AND:
o Orçamento e o Plano de Actividades para o a) Os bens imóveis e imobilizados;
ano seguinte; b) Todos os bens móveis.
b) Examinar a escrita e toda a documentação
da AND; CAPÍTULO IV
c) Verificar o saldo de caixa e a existência de DEONTOLOGIA PROFISSIONAL
títulos e valores de qualquer espécie, sempre
que o entenda; Artigo 29.º
d) Elaborar um Regulamento Interno. Exercício da profissão

Artigo 24.º 1- Apenas os profissionais inscritos na AND


Reuniões do conselho fiscal podem, no território nacional, usar o título
profissional de designer e praticar os actos
O conselho fiscal reunirá sempre que próprios da profissão.
necessário, a pedido do presidente e, no mínimo, 2- Genericamente, os actos próprios da
uma vez por semestre. profissão de designer consubstanciam-se em
estudos, projectos, planos e actividades de
Artigo 25.º consultoria, reportados ao domínio do design
Composição do conselho fiscal tridimensional e bidimensional.
3- O designer deverá usar como única
O conselho fiscal é composto por três membros, abreviatura do seu título académico e
sendo um presidente e dois vogais. profissional a designação: Der.

Artigo 26.º Artigo 30.º


Conselho Técnico e Deontológico Direitos dos Designers

1- O conselho técnico e deontológico é um 1- O designer, no exercício da profissão, tem,


órgão de consulta cuja função é pronunciar-se designadamente, os seguintes direitos:
sobre procedimentos técnicos, documentos, a) O direito de exercer a profissão de acordo
legislação e aspectos deontológicos do exercício com a sua vocação, formação e experiência,
da profissão e exercer o poder disciplinar. no território nacional e fora dele quando
2- O conselho técnico e deontológico é reconhecido pela legislação europeia e
composto por três ou cinco membros, sendo internacional, sem concorrência de profissionais
um deles o seu presidente e os restantes vogais. ou grupos sem formação adequada;
b) O direito à co-autoria dos trabalhos em que
Artigo 27.º colabore, na medida da sua responsabilidade
Receitas da AND e a fazê-los figurar, nessa medida, em
publicações e no seu currículo;
São receitas da AND: c) O direito a publicitar a sua actividade, obras
a) Jóias e quotas dos associados; ou estudos;
b) As provenientes da actividade da associação; d) O direito ao reconhecimento de direitos de
c) Quaisquer outras. autor e à propriedade intelectual do produto da

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sua actividade, obras ou estudos; Artigo 32.º
e) O direito aos meios de assistência Deveres do designer para com a comunidade
necessários da Administração Pública central,
local e regional, a qual deve facultar aos Constituem, designadamente, deveres do
designers, quando no exercício da sua profissão, designer para com a comunidade:
as informações adequadas ao exercício das a) Não se envolver em situações incompatíveis
suas actividades profissionais. com a sua profissão ou susceptíveis de causar
2- Os designers têm direito de requerer a descrédito à profissão;
intervenção da AND para defesa dos seus b) Abster-se de participar em acções que lesem
direitos e interesses legítimos, nos termos deste as pessoas, o ambiente, os recursos naturais,
estatuto. o património edificado, os espaços urbanos ou
Artigo 31.º rurais e de pôr em causa o seu enquadramento
Deveres do designer para com o cliente digno e harmonioso bem como o conforto e
segurança da população;
1- Nas relações com o cliente constituem c) Não beneficiar materialmente, de forma
deveres do designer: directa ou indirecta, por ligação ou interesses
a) Recusar tarefas para além das que a sua sobre os quais deve tomar decisões ou dar
competência e formação lhe permitam; pareceres no âmbito da sua acção profissional.
b) Executar os seus trabalhos e actividades
com zelo e empenho profissional, não Artigo 33.º
abandonando, sem justificação, actividades que Deveres do designer para com a AND
aceite desempenhar;
c) Abster-se de promover ou publicitar os seus Constituem, designadamente, deveres do
trabalhos com base em dados falsos e de designer para com a AND:
divulgar dados curriculares que não a) Cumprir as deliberações e respeitar os
correspondam à verdade; presentes estatutos e os regulamentos;
d) Definir com o cliente o início de cada trabalho, b) Colaborar na prossecução das atribuições
seu objectivo, extensão dos serviços a prestar, da AND e exercer os cargos para que tenha
fases e prazos a cumprir, assim como a sido eleito;
retribuição devida; c) Pagar pontualmente as quotas e outros
e) Abster-se de receber retribuições em géneros encargos devidos à AND, estabelecidos nestes
ou por outro modo que não seja o pagamento estatutos e nos regulamentos;
de honorários ou vencimentos fixados; d) Comunicar, no prazo de 30 dias, qualquer
f) Prestar assistência nas fases de execução mudança de domicílio profissional.
dos projectos ou obras por si concebidos, para
assegurar a execução dos mesmos em Artigo 34.º
conformidade com o projecto; Deveres do designer para com os outros
g) Guardar sigilo profissional. designers
2- Cessa a obrigação de sigilo profissional em
tudo quanto seja absolutamente necessário Constituem, designadamente, deveres do
para a defesa da dignidade, direitos e interesses designer nas suas relações recíprocas:
legítimos do próprio designer ou do seu cliente, a) Não afectar, de forma directa ou indirecta, a
mediante prévia autorização do presidente do actividade de outro designer, sem que tal lhe
conselho técnico e deontológico, com recurso retire o direito à crítica e à denúncia de factos
para o presidente da AND. lesivos dos próprios direitos profissionais ou do

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interesse público; 1- O processo disciplinar é instaurado mediante
b) Não aceitar trabalhos de que outro designer decisão do presidente do Conselho Técnico e
tenha sido encarregado, sem esclarecimento Deontológico, com base em participação dirigida
dos motivos da situação, e do conhecimento aos órgãos da AND por qualquer pessoa,
da regularização contratual anterior; devidamente identificada, que tenha
c) Quando chamado a intervir sobre projectos conhecimento dos factos susceptíveis de
ou obra de outro designer, esclarecer se a sua integrarem infracção disciplinar.
actuação não fere os interesses daquele no 2- Os órgãos da AND podem igualmente
que se refere a direitos de autor e remuneração participar, oficiosamente, ao Conselho Técnico
e rodear a sua actuação dos cuidados e Deontológico, factos susceptíveis de processo
necessários para não prejudicar as eventuais disciplinar.
qualidades patrimoniais da obra;
d) A concorrência entre designers deve basear- Artigo 37.º
se exclusivamente na competência, pelo que Natureza secreta do processo e prescrição
um designer deve abster-se da utilização
abusiva de títulos ou cargos, da subavaliação 1- O processo é secreto até ao despacho de
fictícia de serviços a prestar ou de acções que acusação.
visem denegrir aqueles; 2- O procedimento disciplinar prescreve no
e) O designer que dê participação a um colega prazo de três anos e é de conhecimento oficioso.
na elaboração de um projecto, plano ou estudo 3- As infracções disciplinares que constituam
deve dar-lhe a conhecer as tarefas a que estão simultaneamente ilícito penal prescrevem no
ligados, as eventuais condições contratuais e mesmo prazo que o procedimento criminal.
todos os elementos necessários a uma boa
colaboração. Artigo 38.º
Penas disciplinares
CAPÍTULO V
ACÇÃO DISCIPLINAR 1- As penas disciplinares são as seguintes:
a) Advertência;
Artigo 35.º b) Censura;
Infracção Disciplinar c) Suspensão por mais de 6 meses até 2 anos;
d) Suspensão por mais de 2 anos até 10 anos;
1- Os designers estão sujeitos à jurisdição 2- Na aplicação das penas devem ponderar-se
disciplinar dos órgãos da AND, nos termos os antecedentes profissionais e disciplinares
previstos neste estatuto e nos respectivos do arguido, o grau de culpabilidade, as
regulamentos. consequências da infracção e todas as demais
2- Comete infracção disciplinar o designer que, circunstâncias agravantes ou atenuantes.
por acção ou omissão, violar dolosa e 3- As penas previstas nas alíneas c) e d) do n.º
culposamente algum dos deveres decorrentes 1 do presente artigo, só podem ser aplicadas
deste estatuto ou dos regulamentos. por infracção disciplinar que afecte gravemente
3- A responsabilidade disciplinar é independente a dignidade e o prestígio profissional, mediante
da responsabilidade civil e criminal. decisão de dois terços dos votos do Conselho
Técnico e Deontológico, com recurso para o
Artigo 36.º presidente da AND.
Instauração do processo disciplinar

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Artigo 39.º Artigo 41.º
Instrução e despacho de acusação Deliberação

1- Na instrução do processo disciplinar deve o 1- Finda a fase de defesa, o Conselho Técnico


relator fazer prevalecer a verdade material, e Deontológico proferirá deliberação, sendo
remover os obstáculos ao seu regular e rápido lavrado e assinado o respectivo acórdão.
andamento e recusar o que for inútil e dilatório, 2- Do acórdão há recurso para o presidente da
sem prejuízo do direito de defesa. AND.
2- Finda a instrução, o relator profere despacho
de acusação ou emite parecer fundamentado CAPÍTULO VI
que conclua pelo arquivamento do processo ou DISPOSIÇÕES FINAIS
por que este fique a aguardar a produção de
melhor prova. Artigo 42.º
3- O despacho de acusação deve especificar Alteração de estatutos
a identidade do arguido, os factos imputados e
as circunstâncias em que os mesmos foram Os estatutos da AND só podem ser alterados
praticados, as normas legais e regulamentares em assembleia geral expressamente convocada
e o prazo para apresentação da defesa. para o efeito, que deliberará com o voto
4- Não sendo proferido despacho de acusação, favorável de pelo menos três quartos dos
o relator apresenta o parecer na primeira sessão associados presentes.
do Conselho a fim de ser deliberado o
arquivamento do processo e a produção de Artigo 43.º
melhor prova ou determinado que este prossiga Dissolução
com a realização de diligências complementares
ou com o despacho de acusação. 1- A AND só poderá ser dissolvida em
assembleia geral expressamente convocada
Artigo 40.º para o efeito, que deliberará por maioria de três
Acusação e defesa quartos de todos os associados.
2- Para a execução da deliberação sobre o
1- O arguido é notificado da acusação, destino dos bens da AND será nomeada uma
pessoalmente ou pelo correio, com a entrega comissão liquidatária.
da respectiva cópia.
2- O prazo para defesa é de 30 dias. Artigo 44.º
3- Com a defesa deve o arguido apresentar o Disposição Final
rol de testemunhas, juntar documentos e
requerer as diligências necessárias para o Todos os casos omissos destes estatutos serão
apuramento dos factos. resolvidos nos termos das disposições legais
4- O arguido deve indicar os factos sobre os aplicáveis às associações, das normas
quais incidirá a prova. regulamentares internas e pelas deliberações
5- Não podem ser indicadas mais de três da assembleia.
testemunhas por cada facto e o seu total não
pode exceder o número de dez.

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