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«@ Tevet de Jenga 7 Mi as Gerais inDice LINGUA PorRTUGUESA se 1) Interpretagio de texto: informagées literais e inferéncias possiveis. Ponto de vista do autor - significado contextual de palavras ¢ expressbes. Estruturagdo do texto: relagdes entre idéias e recursos de coesiio. 01 rs 2) Conhecimento da Lingua Portuguesa: 10 re 2.1.1, Ortografia/acentuagio; divisao sildbica; sindnimo, antdnimo, homénimos e pardnimos, notagées léxicas. sacaeeyea 10 er 2.1.2. Pontuagao, 1.22 r= 2.1.3, Classes de palavras: definigdes, classificagées, formas, flexdes, fungbes € W508. ..r.n 25 ce 2.1.4, Estrutura da oragio ¢ do periodo: aspectos sintiticos ¢ seminticos.. . 56 ew 2.1.5. Concordancia verbal e nominal; . ex 2.1.6, Regéncia verbal ¢ nominal. es 2.1.7. Ocorréncia de crase. .... ee Exercicios Finais... «= Gabarito.. ibunal de Justiga / Minas Gerais @»». inDICE Nocoers DE INFORMATICA s 1) Conhecimento de operagio com arquivos em ambiente Windows 7. .. "= 2) Conhecimento de arquivo e pastas (diretérios) Windows 7. = 3) Utilizacdo do Windows Explorer: criar, copiar, mover arquivos, criar diretério Windows 7. += 4) Conhecimentos de editor de texto (ambiente Windows): criagdo de um novo documento, elaboracao de tabelas, formatacdo geral e impressdo. LibreOffice Writer... t= 5) Conhecimentos de Internet. '@ 6) Corteio Bletrénico: receber e enviar mensagens; anexos; catdlogos de endereco; organizacéio das mensagens... ilha eletrénica: referéncias a células, formulas de soma e de icos, formatacao condicional, importacao de arquivos, impressao. t 7) Conhecimentos de pl condigao, ¢ LibreOffice Calc.. ea Bateria de Testes .. «@ Tron de Justa 7 Minas Gerais invice Nocogs DE DIREILTO © 1) Constituigdo da Republica Federativa do Brasil de 1988 — (com as alteragées introduzidas pelas Emendas Constitucionais): ‘¢a) Dos Prinefpios Fundamentais (arts. 1° a 4°) . ‘= b) Dos Direitos e Garantias Fundamentais (arts. 5° ao 17) 2 ‘= c) Da Organizagao politico-administrativa da Republica Federativa do Brasil (ans.18 e19) ... 13 wd) Da Administragio Publica (arts. 37.41) .....- 0.2. . een “4 ‘= e) Do Poder Legislativo (arts. 44 47, 5969) ......... 2 1) Do Poder Executivo (arts. 76 a 83) . 25 g) Do Poder Judicidrio (arts. 92.126) ...... . 26 = h) Das Fungées essenciais & Justiga (arts. 127135) 00.06.06. cee cee eee 4l =i) Da Familia, da crianga, do adolescente ¢ do idoso (arts. 226 a 230)... 45 ¥ 2) Constituigéio do Estado de Minas Geraisde1989: — (cont as alteragées introduzidas pelas Emendas Constitucionais): +a) Dos Servidores Puiblicos (art. 20 a 37) . 49 -* b) Do Poder Legislative (arts. 52 a 72) 53 *) Do Poder Executivo (arts. 83 a 94) 60 = d) Do Poder Judiciirio (arts. 96 a 118) 62 =v) Das Fungdes essenciais & Justia (arts. 119 a 132) ........ 67 1 3) Lei Complementar Estadual n° 59, de 18 de janeiro de 2001, com as alteragées introduzidas pela Lei Complementar n.° 85, de 28 de dezembro de 2005 ¢ pela Lei Complementar n.° 105, de 14 de agosto de 2008 (Organizaco ¢ Divisio Judicidrias do Estado de Minas Gerais) a 2.69 invice Triunat de Justa » Mines Gerais @»». +a) Da Organizagio e Divisio Judiciarias ~> arts. 19a 9, 11 a 16, 23 a 31, 52.a 54, 82.285, 163, 236.2 257 6... ..e oe 70 =) Dos Direitos do Servidor (arts. 260 a 272) ..... ois 0 PD c) Do Regime Disciplinar dos Servidores do Poder Judiciério (arts. 273 a 290) « + d) Da sindicancia e do processo disciplinar (art. 291 a 300) . *¥ 4) Lei Estadual n° 869, de 05 de julho de 1952: (Bstatuto dos Funcior ‘= a) Das Disposigdes Preliminares (arts. 1° 29°) .... 02.0200 h *b) Das Licengas (arts. 158 a 186) ...... * 5) Regimento Interno do TJMG: (Resolugao n? 03, de 27 de julho de 2012 do Tribunal Pleno do TIMG) 2) Livro I - Da Constituigao, Da Organizagio e do Funcionamento dos Orgies art 3° a0 24 “= b) Livro II - Das Atribuigdes e da ‘competéncia dos Orgios, dos Juizes de Direito Assessores da Presidéncia, das Sessdes e do Exercicio do Poder de Policia art. 25061 .......+0 veces + none i BDA: 6) Lei Federal n° 4.898 de 09 de dezembro de 1965 (Abuso de Awtoridadey .......2. +108 7) Lei Federal n° 6.683 de 28 de agosto de 1979 (Anistia) ..... 12.0255 soe 110 *e 8) Leis Federais n° 7.716 de 05 de janeiro de 1989 wil n° 8,081 de 21 de setembro de 1990 2 rs os oh n° 9.459 de 13 de maio de 1997 (Crimes de Racismo) ...... 113 #9) Lei Federal n° 9.099, de 26 de setembro de 1995 (Juizados Especiais): ‘= 9.1) Dos Juizados Especiais Civeis eis 113 ~ a) Competéncia dos Juizados Especiais Civeis fons. 349) 14 ~b) Do Juiz, dos Conciliadores e dos Jufzes leigos (arts. 5°a7°)......+e.0++ 114 ~c) Das Partes (arts. 8°a 11) . are ve or sane sre ara a us 9.2) Dos Juizados Especiais Criminais: —a) Disposigdes Gerais (arts. 60a 62) ........- a fees wane oy —b) Competéncia (art. 63) 116 ‘a 10) Lei Federal n° 9.455 de 07 de abril de 1997 (Grimes a Tonia 4 .116 ve 11) Resolucao n° 217 da 3* Assembléia Geral da ONU, de 10 de dezembro de 1948: — Declaragao Universal dos Direitos Humanos ......- een eeeee ees LIE © 100 TESTES com GoingsO 119 f “Grea Apowila foi elaborada rigorosamente de acordo com o Programa Oficial do Concurso ee i i acti ina i mera dele eee ae omen aves ‘o46 foram emregadon para bem klentear © Concurso a que se referees Apostia «“@ Tridunat de Justign » Minas Gerais inDIcE ATOS DE OF{ClO PARA © CARGO DE OFICIAL JUIDICIARIO - ESPECIALIDADE ¢ OFICIAL DE JUSTICA AVALIADOR "= 1) Processos: = conceito, espécies, tipos de procedimento 1 distribuigéo 9 autuacao 10 “ registro 12 protocolo . 13 petigdo inicial 14 ‘= numeracdo e rubrica das folhas nos autos... ves = guarda e conservacao dos autos 18 restauracao dos autos .. + 20 + exame em cartério .. . 20 “e manifestaciio e vista . : 22 + retirada dos autos pelo advogado - 24 we carga € baixa . 25 = concluséo 26 recebimento - 27 remessa sae wr a 32128 w assentada .......... ipa 5 oa ati 4 CHES § Be TS su e529 juntada 30 * publicagdo ..... 31 * lavratura de autos ....... 37 certidées em geral .. 32 * traslado 34 contestagao 36 son / Minas Geri Oy» «© 2) Termos processuais cfveis e criminais e autos: “+ conceitos, contetido, forma e tipos . L. © 3) Atos do Juiz: sentenca, decisdo interlocutdria e despacho: acérdio ss... 43 *@ 4) Atos processuais: “ forma, nulidade, classificagao e publicidade . v= processos que correm em segredo de justia . «= 5) Citacdo e intimacdo: conceito ¢ requisitos .........02 essences “» modalidades de citagdo = via postal = mandado = por edital : + cartas precatéria, rogatoria e de ordem * Intimagdo na Capital e nas comarcas do interior . . intimacao do Ministério Publico * contagem do prazo de intimagao * 6) Prazos: = conceito, curso dos prazos, prazos das partes, do juiz e do servidor ...... 97 © processos que correm nas fétias 0.2.2... +e0e ee eee ee tahs scons 103 «s 7) Apensamento de autos: “ procedimento..... - ~e requisitos carta de sentenga . + 8) Autos suplementares: * quando sio obrigatérios, pegas que devem conter, sua guarda ........- 110 ve 9) Custas e emolumentos ..... 6.66. eee eee eee eee ete eter teen eens 191 "= 10) Distribuicao de feit ‘* critérios para distribuigio ¢ escala de valores. ‘+ aces que nao dependem de distribuigao . e 11) Condigdo a ser observada para a distribuigéo de peticéo ini jal. = excecao : o © 12) Distribuicio de feitos por dependéncia: conceito e casos em que ocorre ... 224 s 13) Processo de Execugdo 2... ....0ee eee eee 1le119 invicr Tribunat de Ju \® citagao 120 “= penhora 112 arresto .. neve 120 = avaliacio . 112 e 129 = impugnacao a execugio » 113/133 e 134 ss 14) Busca e Apreensdo . 137 remocdo ..... 6-5 gators .. 137 = reintegragiio na posse ¢ imissdo na posse . 138 = prisdo civil ..... 140 alvara de soltura - 141 « conducio coercitiva de testemunha .. . 148 CO) Tribunat de Justica / Minas Gerais inDICE *= 15) A cobranga judicial da divida ativa da Fazenda Piiblica ............... 150 "= 16) Centrais de Mandados: Atribuigoes . .. 159 "= 17) Bem de familia . 164 © 18) Alienagio fiducidri “© Normas de proceso . . 165 = 19) Procedimentos nos Juizados Especiais Civeis 167 Dos atos processuais . 169 * Do pedido 170 = Das citages e intimagdes 171 “Da Revelia .... 172 "= Da conciliagéo e do Juizo Arbitral . . 172 “» Da Instrugio e Julgamento . 173 “= Da Resposta do Réu .... 174 “ Das Provas .. 174 “= Da Sentenga .. . 175 «= Dos Embargos de Declaragio .177 ‘= Da extingio do processo sem julgamento do mérito .177 = Do execucdo 179 + Das despesas .... . 180 = 20) Procedimentos nos Juizados Especiais Criminais . 181 “= Da competéncia e dos atos processuais . 182 we Da fase preliminar .. . . 184 "= Do procedimento sumarissimo . +. 187 “= Da execugio . ce . 188 Das despesas processuais .. . . 188 230 Referénca bibligrifica — Legilagio de refertacla: = Decreto-Lei Federal n® 3.689, de 3 cle outubro de 1941 (Cédigo de Provesso Penal Brasileiro). Lei Federal n? 5.869, de 11 de janeiro de 1973, (Codigo de Processo Civil). Lei Federal n® 9.099, de 26 de serembro de 1995 (ars. 12.59 e 6492). = Lei Federal n? 6.890, de 22 de setembro de 1980 (Disse sobre a cobranca judicial da divda ativa da Fazenda Piblic) Decseio-ei a? 911, de 01 de outubro de 1969, alterado pela Lei n* 10.931, de 02 de agosto de 2004, ‘Géigo de Normat da Cormegedoria~ Provimenton® 161, de 1° de setembro de 2006, com alteragesposteriors, que evogou cexpressamente as lnstrugSes n° 173/1988 e n* 223/199, Gusias~ Provimento-Conjunt n® 15/2010, com alteragSes posteriores. ‘sta Apostia fl elaboreda rigorosamence de acordo com © Programa Oficial de Concurso ta da Bagh: ‘Os stmbolor, emblemas, distin e denominasSesuilizados sho meramente Iustraivos, no signfcando Lingua Portuguese, | LINGUA PORTUGUESA 6 4. INTERPRETACAO DE TEXTO: INFORMAGOES LITERAIS E INFERENCIAS POSSIVEIS. LRT St et eee i RELACOES ENTRE IDEIAS E \ RECURSOS DE GOESAO Enlendemos por texto, um conjunto de ideias expressas atra~ ‘vos de frases, oragies, paragrafos; com um estilo proprio e com uma estrutura propria produzido por um certo sujeto, ‘A ectrutura de um texto varia de acordo com sua nature- 2a, HA o texto terério & 0 ndo litera. FExXTO e y Denotagéo Conotagao 1 1 Texto naoliterario Texto literario. 1 1 Claro, objetivo ——~Figurado, subjetivo, 1 1 | infomativo pessod | © texto lterario expressa a opinio pessoal do autor que também @ transmitida através de figuras, impregnado de subjetivismo, Jé © texto nfo Iiterdrio preocupa-se em transmi- lir uma mensagem da forma mais clara e objetiva possivel Como exemplo, postemos citar uma noticia de jornal como texto nao Iterano @ um romance de Ega de Quelrés ou José de Alencar como exemplo de texto literério. Compreender um texto 6 lavar en conta os varios aspec- tos que ele possui, por exemplo, um texto terd aspecto moral, social, econdmico, conforme a intengdo do autor; para ral: ‘car esses aspects o autor ge utliza de um vocabuléiio con- ‘cizente com sua intengao, Entao ... como compreender textos fom prova, se cada pessoa possui um modo especifico de ver 68 falos? A regposta no é simplos. Nao obstante 0 valor subjetivo do texto, ele possui uma estrutura interna que & basica e a qual garantra uma compreenséo objetiva. Compreender um texto nao lterério & perceber no texto a opinifo, a intengo do autor, onde ele pretende chegar com aquele texto, Se 0 autor contra ou @ favor de um certo tema, quais 0s, aspectos que o autor levanta. Nossa compreensao sera sem- pre a partir das informagdes que 0 texto nos oferece. Observe fe texto a seguir: E ainda Lorenz, na mesma obra, quem identifica a frustra- cao dos jovens face a uma educagao que, em nome da com “reonsdo, baniu a firmeza @ a liberdade com responsabilid- ae, Nogoes confusas de psicandlise, vagos anseios iberta- rios, muita teorla e pouco conhecimento serviram para refor- ‘var uma tolerancia preguigosa que passou a se consiitulr em Aquela frustragao nasce dessa atitude ~ que Lorenz cha- ‘ma de "muro de borracha - débil,indefinide e acovardada co adulto diante do jovem, to nociva quanto a ago punitiva sistomatica de antigamente. Educar tomou-se, hé muito tempo, uma arte esquecida 'No contato com 0 adolescante, 0 pai ~ ou aquele que estima ‘alguém como se pode estimar um fitho - nao projeta apenas, uma imagem, mas @ ele mesmo. Por obra do amor, ¢ verda- ero, alento, esquecido de si, profundamente interessado. Sendo isso, apenas isso, forna-se inevitavel a reciprocidade do amor. ‘A solida do jovern &, apesar do que se pensa em contré- Tio, real e frequente, Embora acompanhado sempre @ em constante movimentagdo, 0 adolescente cré que o mundo dos adultos; e esses esto acupados demais para ouvir os ‘seus pequenos devaneios. Ha uma busca disfarcada de a- tengo e apoio, que 86 uns poucos porcebem, e rarissimos: se apressam em atender. A condigao do homem é, em si ‘mesma, de confronto com a solidao, de que ele esta, do ber- {90.8 sepultura, sempre cercado, A descoberta dessa realidade ~ que nao ¢ triste ou alegre, mas simplesmente um fato — ocorre na puberdade, © nem sompre 6 pacifica. Esse contato pode deixar um travo de ‘melancolia, quando ntio hé apofo compreensivo de um aduko que se estima 9 no qual se confia — e que dé 9 entender que J passou por isso e sabe do que se trata, embore nao tenha ‘uma resposta definiiva para os mistérlos da vida. (Luiz Car- los Lisboa - Jomal da Tarde) © texto de Luiz Carlos Lisboa @ um texto nao iiteraro, porque disserta sobre um certo tema: a dascoverta da salidao de forma objetiva, informativa, ete Se tivesse dado ao tema um tratamento paatico, music: lirica, por exemplo, seria um texto ilerano, pots usaria reour- 208 lterdrios, tais como a rima, as figuras de Iinguagesn, @ ficgéio para exprossar sua opinido sobre a doscoberia da scolido. ‘Accompreansio do texto pode ser feita da seguinte for- ma, chamada objetiva: 41) Segundo o texto, os jovens. 2) Sto autossuficiontes. ») Vive no mundo da lua, ) Toda manha, ela oda 0 café. ©) Gosto de pra madura. <) Preciso por as coisas em ordem. 6) Assinale a forma incorreta quanto & acentuagao: 2) Eles loom o jornal todos os dias. b) As meninas tm muitos brinquedos. ‘c} Os jovens créem no futuro. conunciar | ilatar alargar [ deserieao - ato do descraver diseri¢to deseriminar - inocentar discriminar ~ cistingui despensa - lugar onde se guardam manimentos dispensa - icenca estratar ~ insultar desfazer | imergir = merguihar [emigrar = sair da pata entrar num pals estranho para nele morar Iminente - presies a acontecer ‘estadio ~ praca de esportes cestigio - preparacao, perlodo lagrante ~ evidente fragrante - perumado incidente - episodio acidente - desastre inflagao ~ desvalonizagao (Ginhero) Li violagao. [ intgir ~aptearcasigo infringit ~ no respeitar [etico reletivo ao ouvido | eptico - relative a visio imansatior de cavalos, pega no Jogo de xaarez jo ~ brinquedo equonez - rlaliva a pequeno | esis — gn de Pega, aga cos ogi50, pais _braga ~ melaigao | pleito ~ disputa elattoral homenagem ‘antocodonte ratiear = contrmar | retif | Feboco = a-gamassa do cale area reboque - cabo que prende im veieuo a outro S0ar-produar som ‘Suar-— verter suor pelos poros Lingua Portuguesa POLISSEMIA ‘Temos a polissemia quando uma palavra apresenta sig ficado diferente que se explica dentro de um contexto. ‘A decisao esta nas maos do papal (dependencia) ‘Machuquel minha mao. (parte do corpo) Ele passou a mao nas chaves do carro. {apropriar-se de coisas alhoias) EXERCICIOS 1) Assinale © sindnimo da palavra destacada na seguinle frase: "Elogiou o deputado ¢ todos os sous sequazes.” 2) inimigos ») parentes: ©) partidarios 0) adversarios ) alunos, 2) Assinale o antonimo da palavra destacada na seguinte {raso, “O prolixo professor Finhoito discursava sobre 3 gra- mética normativa.” a) sensual »b) lacénico ©) insolente 9) fatidico ©) tragicos 3) Assinale a altemativa incoreta quanto significacso da palavra a) Bruno fara a cossao de sous livros. b) Flavia est na segdo de cosmeétioos, ) A sessao sera presidida pela professora Jessica 4) Todas as allornativas ostio corratas. ) Todas as allernativas estao incorretas. 4) Os significados das palavras pardnimas: imergir, emindncia, descri¢do so, respectivamente: 2) afundar, proximidade de ocorréncia, reserva ») subir, proximidade de ocorréncia, exposigao ©) afundar, exceléncia, reserva ©) subir, exceléncia, reserva ) afundar, exceléncia, exposigaio 85) Assinale a alternativa incorreta quanto aos hom6nimos: 4) costo (balio)- sexto (numeral ordinal) 1) estatico (mével) ~ extatico (admirado) ©) coser(costurar ~ cozer (cozinhar) 4) cerar(cortar) ~ serrar((echar) €)} lago (no) ~ lasso (gasto) RESPOSTAS te [2-8 | 3-0 | ET SD Lingus Portuguesa, NOTAGOES LEXICAS Muitas vezes, as letras ndo sao suficientes para represen tar 08 fonemas, ha necessidade de recorrer a sinais gréficos denominados notagdes Iéxicas. As principais notagdes léxi- as sto: 41) Acento agudo (") - indica o som aberto das vogais (@€ 6) u destaca a sllaba tOnica da patavra Exemplos: maximo, médica, sllaba, vové, apicar. 2) Acento circunflexo ( *) - indica o som fechade das vo- {ais (@ ¢ 6) ou destaca e silaba tOnica sobre as vogais a, ¢, 0. Exomplos: wansito, voo8, robs. 3) Acento grave ( °) - indica a fusdo de dois as (a + 6) de- ominada crase, Exemplos: Vou a a feira. —> Vou a feta. Assistia aquele filme, — Assisti quele filme, 4) Til (~) - indica a nasalizagao de vogais (a ¢ 0). Exemplos: imma, limbes, 5) Cediha ( , )- 6 usada no ¢ ( ¢ ) antes de a, 0, u, para indicar 0 som do fonema / sé /, Exemplos: cabega, pogo, agude. 6) Trema (") -sinal usado para indicar que o u dos grupos gu @ qu devem ser pronunciados, fo! abolido em palavras portu- (quesas ou aportuguesadas. Por exemplo, a palavra cinqden- ta que era eserita com trema, pela nova regra é cinquenta. tema permanece em nomes proprios estrangelros © seus derivados. ‘Exemplos: Miller ~ milleriano / Hubner ~ habneriano. 7) Apéstrofo ( rotirada, Exemplos: copo d'agua, galinha-<'angota, ) = 6 usado para indicar que uma letra fol HIFEN © hifen (-) 6 emprogado em palavras compostas (guarda- chuva), na unigo 60 pronome ao verbo (amo-te), na separa 40 de silabas (p- tan- ga) e na separagdo de silva no final 6 linha No Acordo Ortogrifico, 0 hifon foi o que mais sofreu alte- ragoes. Uso DOHIFEN 41) Prefixos @ falsas prefixos terminadas em vogais Emprega-se o hifen nos compostos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento comega por vogal igual ou por hk: ant-inlamalério, arqui-inimigo, m- ‘cro-ondas, micro-Gnibus, anti-higinico, 2) Prefixos e falsos prefixos terminados em vogal e 0 segun- {do elemento comeca por vogal diferente Nao se emprega o hifen: sutoajuda, extraescole, infraes- ‘rulura, semiabero, ulraelevado, 3) Prefixos e falsos prefixos terminados em vagal e 0 segun- {do elemento comega por § our Fou 8 autorretralo, antissocial, contrarregra, ultrassom, enti rugas. 4) Profixos terminados em b Emprega-se o hifen quando 0 segundo elemento @ inicia- do por b, h ou F: sub-bloco, sub-humano, ab-reagéo. hifen nao deve ser usado nos outros cases: obstar, subescrever, subalterno. 5) Prefixa co (m) © Novo Acordo Ortagréfico determina que esse prefixo se ‘sopare por hifen apenas dos termos iniciades por’h"; com 03. demais, une-se por justaposi¢ao. Consequentemente, pas- Joo’, "corréu”, "corresponsavel”, “cogestor”, “cosseno” et. 6) Prefixos terminados em r © uso do hifen permanece nos compostos em que os prefixos super, hiper, inter aparece combinados com ele mentos também iniciados por r ou pela Ietra h: super- resisiente, hiper-realista, interracial, super-homem, super herd Nos outros casos, o hifen no deve ser usado:internacio- ‘nal, hipersensivel, supercilio, 7) Prefixo ad Emprega-se o hifen quando 0 segundo elemento @ inicia- do por d, h ou r: ad-digitel, ad-renel, ad-rogar. ‘Nos outros casos, o hifen ndo deve ser usado: adjacente, adjunto, adjudicagao, 8) Profixo cireum @ pan Emprega-se o hifen quando 0 segundo elemento comes or vogal, m oun: circum-ambiente, circum-murado, circum-navegacao, pan-amencano, Nos outros casos, 0 hifen no deve ser empregado’ cir cunvizinhanga, circunferdncia, circunscrever. 9) Profixo mal Emprega-se o hifen quando 0 segundo elemento comers com vogal, Fou h: mal-estar, mal-impo, mal-humorado, Nos outros casos, 0 hifen no deve ser empregado: mal- crisdo, maldizer, malparado. 10) Prefixo bem O hilfen desaparece nas palavras citadas no Acordo Oric~ griffco © nas suas correlatas: benfazer, benfeito, benqueter Benquerido. 11) Prefixo re- Permanece a aglutinagdo com o segundo elemento, mesmo quando este comegar por 0 ou e: reabastecer, res: crever, recarregar, reorganizer. 12) Compostos que perderam a nogao de composigao Nao se emprega o hifen: mandachuva, paraquedas, Lingua P. © uso do hifen permanece nas palavras compostas que ‘a0 contém um elemento de ligago, mantenda um acento préprio, bem como aquelas que designam espécies boténicas © zoologicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgiéo, guarda- chuva, segunda-feira, couve-flor, mal-me-quer, formig rena, et, 13) uso do hifen permanece nas eompostos com os prefixos ex-, vice-, soto: exmarido, vico-presidente, sote-par. + nos compostos com os prefixos ténicos acentuados pré-, pro- © pés- quando 0 segundo elemento tem vida propria na lingua: pré-molar, pro-abore, pos-eleitoral + nos compostos terminados por sufxos de origem tupi- uarani que representam formas adjetivas, como -acu, = ‘guagu e -mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal cenivada graficamente ou quando a pronincla exige a dis- ingdo gréfica entre ambos: jacaré-agu, amoré-guagu, parand- + nos topSnimos iniciados polos adjetivos gro © gra ou por forma verbal ou por elementos que incluam antiga: grao-de- bbco, Santa Rita do Passa-Quatro, Baia de Todos-os-Santos, + nos compostos com os elementos além, aquém, reeém ¢ sem: alem-timulo, aquém-oceano, recém-nascido, sem-teto, 14) Nao se emprega o hiifen nas locugdes de qualquer tipo (sudstentivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbial, repositivas ou conjuntivas): c8o de guarda, fim de semana, calé com leite, pao de me, a vontade, a fim de que. Com excegdo de algumas loougbes jé consagradas pelo uso: agua-de-col6nia, cor-de-rose, pé-de-mela, & queima- EXERCICIOS Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego do Emprega-se 0 hifen nos compostes em que 0 prefixo ou Iso prefixo termina am vogal @ 0 segundo elemento comega ot vogal igual ou por h ) Nao se emprega o hifen nos prefixos @ falsos prefixos crminades em vogal @ © segundo elemento comegado por vogal diferente. ¢) 0 uso do hifen permanece nos compostos em que os pre- 0s super, hiper, inter aparecem combinados com elemen- ‘ambém iniciados por ou pela letra Emprega-se o hifen com o prefixo re Assinale a alternativa incorreta: nicro-ondas contra-regra ©) antiinflamatorio 1) circum-navegagao Assinale @ alternativa em que deve se deve usar o hifen: contrarregra antirugas inlerrelagaio {) autorretrato RESPOSTAS ortuguesa- ONTUAGAO (0s sinais de pontuacio tém por fnalidade: 41) assinalar as pausas e as inflexdes da voz (a entoagao) na loitura 2) palavras, expressdes © oragdes que devem ser destaca- as; 3) esclarecer 0 sentido da frase, afastando qualquer ambigue- dade, Nao ha uniformidade entre os ascritores quanto a0 em- prego dos sinais de pontuagao. Nao sendo possivel lragar normas rigorosas sobre a matéria, Domingos Paschoal Cegalla em seu livro Novissima Gramatica da Lingua Postu- .guesa apresenta apenas as regras que 0 uso geral vem san- ‘ionando, na atual lingua eseria, EMPREGO DA VIRGULA A) EMPREGA-SE A VIRGULA: 1) para separar palavras ou orag0es justapostas assindeéticas: ‘terra, o mar, 0 céu, tudo agrega a gloria de Deus. Os passantes chegam, olham, perguntam e prosseguern 2) para separar vocativos: tha, Roque, voce val me dar um remédio. 3) para separar apostos e certos predicatives: ‘S80 Marcelino Champagnal, fundedor da Congregacéo dos inméos Maristas, destaca-se entre 05 grandes educado- res da juventude. Lento e tristes, os retiantes iam passando. 4) para separar historias intercaladas e outras de carder explicativo: A Historia, diz Cicoro, 6 a mestra da vida ‘Segundo afrrmam, hi’ no mundo 398.000 espécies vives de animais. 5) para separar certas expressées explicativas ou relificat- vas, como isto 6, a saber, por exemplo, ou molhor, ou antes, etc. Exemplo: 0 amor, isto 4, 0 mais forte @ sublime dos sentimentos humanas, tem seu principio em Deus. 6) para separsr oragdes adjetivas explicativas: Pelas 11 h do dia, que fol de sol ardente, aleancamos & margem do rio Parana. 7) de modo geral, para separar oragbes adverbials desenvol- vidas: Enquanto 0 marido pescava, Rosa ficava pintando a paisa- gem. £8) para separar oragbes adverbiais reduzidas: Dali eu via, sem ser visto, a sala de visitas. 9) para separar adjuntos adverbiais: ‘Com mais de setenta anos, andava a pé ib | 2-8 | 3-6 Lingua Portuguesa (© adjunto adverbial, quando breve, pode dispensar @ virgula: Dentro do navio homens e mulheres conversavam. 10) para indicar a elipse de um termo: Uns diziam quo se matou, outros, que fora para 0 Acre, outras diziam que fora para 0 Acre) 11) para separar certas conjungdes pospositivas, como po- rém, contudo, pois, entretanta, portanto, et. Vers, pois, anunciar-me a desventura 12) para separar os elementos paralelos de um proverb: Mocidade ociosa, velhice vergonhosa. 13) para separartermos que desejamos realgar: © dinheiro, Jeime o trazia escondido nas mangas do paleto. 14) para separer, nas datas, o nome dolugar: io de Janeiro, 3 de dezembro de 2011 B) NAO SE EMPREGA VIRGULA: 1) entre o sujeito @ 0 verbo da oragao, quando juntos: Allotas de varias nacionalidades participaréo da grande maratona, 2) entre o verbo e seus complamentos, quando juntos: Dona Elza pediu ao direlor do colégio que colocasse o fiho em outra turma: 3) em geral, antes de oragdo adverbial consecutiva do tipo: © ventou soprou t8o forte que arrancou mais de uma arvore. PONTO-E-VIRGULA © ponto-e-virgula denota uma pausa mais sensivel que a virgula e emprega-se principalmente: 1) para separar oragdes coordenadas de certa extensao: Depois Iracema quebrou a flecha homicida; deu a haste 420 desconhecido, quardando consigo a ponta ferpada, 2) em enumeragies do tipo: Destacaram-se, na Conjuragdo Mineira, Joaquim José da silva Xavier, alcunhaco Tiradentes; 0 poeta Cldudlo Manuel da Costa, autor do poema pico Vila Rica; o poeta Tomas ‘Antonia Gonzaga, autor de Marffa de Dirceu, o desembarga- dior Inacio Alvarenga Peixoto e o padre Luls Vieira da Siva, fem cuja biblioteca se reuniam os conjurados. 3) para separar os considerandos de um decreto, de uma sentenca, de uma petigao, ele, 4) para separar os itens de um artigo de lei, de um regula boIs.PONTOS Emproge-se este sinal de pontuagao +) para anunciar a fala dos personagens nas histérias de fogao: *O Baixinho retomou o leme, dizendo, = Olha, menino, veja a Bahia.” (Adonias Fitho) 2) antes de uma citagao: Bem diz oditado: Vento ou ventura, pouco dura. 8) antes de certos apostes, principalmente nas enumeragdes ‘Tudo ameaga as plantagdes: vento, enchentes, geadas, insetos daninhos, bichos, etc 4) antes de oragses apositivas: A verdadeira causa das guerras & esta: os homens se ‘esquecem do Decalogo. 65) para indicar um esclarecimento, um resultado ou resume do que se disse: Mas padre Anselmo ora assim mesmo: amigo dos pobres. PONTO FINAL, 1) Emproga-se ponto final, principalmente para fechar o per'- odo: Mestre Vitorino morava no mar. 2) Usa-se também nas abreviaturas: Sr. (senhor), a. C, (antes de Cristo), pag. (pagina), P. S. (post scriptum), ete, PONTO DE INTERROGAGAO 41) Usa-se no fim de uma palavra, oragdo ou frase, para indi- car pergunta dirata, que se faz com enioagao ascendente: ~ Aonde? Porguntou Dona Placida, = Que tem isso? Perguntavarine eu 2) Aparece, as vezes, no fim de uma pergunia intercalada, {que pode, ac mesmo tempo, estar entre parénteses: "A impronsa (quem 0 contesta?) é o mais poderoso meio que se tem inventado para a divulgac4o do pensamen'o.” (Carlos de Lact) ‘Outras vezes combina-se com 0 ponto de exclamagao cu as reticencias: “Armim?! Que ideial (Camilo Gasteto Branco) PONTO DE EXCLAMAGAO, 1) Usa-se depois das interjeigses ou frases exclamativas, que ‘8 proferem com entoagao descendente, exprimindo surpre- a, espanto, susio, incignagao, piedade, ordem, silica, etc. Exempios: ‘Céus! Que injustigal Nunca! Gemeu o enfermo. Lingua Portuguesa 2) Substitui a virgula depois de um vacativo entatico: Colombo! Fecha a porta dos teus mares!"(Castro Alves) RETICENCIAS A retic€ncias so usadas, principalmente: 1) para indicar suspensdio ou interrupgso do pensamento, ou ‘nda, corte da frase de um personagem pelo interlocutor, os dialogos: Mas essa eruz, observei eu, ndo me disseste que era teu que...” (Machado de Assis) Quem se habitua aos livros 2) no meio do periodo, para indicar certa hesitagao ou breve rie-rupgao do pensamento: Porque... n&o sei, porque... porque é a minha sina... (Moshado de Assis) 3) no fim de um periodo gramaticamente completo, para Lugenir eto prolongamento da ideta Ninguém... A estrada, ampla e silente, Sem caininhantes adomece,.” (Olavo Bilac) ) para sugerir movimento ou continuagao de um fato: E o pingo d'égua continua, E avida passa... efemera @ vazia ) para indicar chamamento ou interpelagso, em lugar do 10 interragativas *- Seu Pilar... murmurou ele dai a alguns minutos. Que €7' (Machado de Assis) pata indicar supressao de palavra(s) numa frase transorita podem usar quatro pontos, em vez de trés: "primeira semana de agosto. @ffota ancorou em Mala- PARENTESES Usam-se para isolar palavras, locugées ov frases interea- |1cas no petiodo, com cardter explicativo, as quais $20 profe- fidas em tom mais baixo: "O Cristianismo (escreveu Chateaubriand) inventou 0 (a8 e fez suspirar o bronze,” (Caries de Last) As vezes subsiituem a virgula ov 0 travessao: “Ora (direis) ouvir estrolas! Certo Pardeste o sensol..” (Olave Bilac) TRAVESSAO (© Wravessiio (-~) 6 um trago maior que o hifen e usa-se: 4) nos dialogos, para indicar mudanga de interlocutor ou, + mplesmente, inicio da fala de um personagem: Vooe € daqui mesmo? Perguniei Sou, sim sentir, respondeu 0 garato." Anieat Machado) | 2) para sepsrar oxpross6es ou frases explicativas, intercala- as. Um bom ensino basico ~ diga-se mais uma vez ~ exige a valorizagao do professor. 3) para isolar palavras ou oragdes que se quer realgar ou centatizar. obelisco aponta aos mortais as coisas mais alas: © céu, a Lua, 0 Sol, as estrelas, - Deus.” (enue! Bandera) 4) para ligar palavras em cadeia de um ttinerario, indicar enlace de vocabulos, mas sem formar palavras compostas: ‘Avia férrea S40 Paulo ~ Sorocaba. O relacionamento Governo ~ Congreso, © travessao as vezes substilul 0s pardnteses © mesmo a virgula e os dois-pontos: "Uma das glérias ~ @ tantas sao elas! ~ da Ordem Benedi- tina no Brasil @ D. Frei Aniénio do Desterro." (Corts ae Laon) ASPAS Usam-se as aspas (" ") antes @ depois de uma citagao textual (palavra, expresso, frase ou trecho): "A bomba néo tem enderego certo,” (Geetha Meveies) Costuma-se aspear expresses ou concellos que se de- ‘seja por em evidéncia Miguel Angelo, “o homem das trés almas” (Caros Lact) Poem-se entre espas ou, entio, grfam-se palavras es- trangetras, termos de gitia, expresses que deve ser desta- cadas: Assim me contou 0 "tra". (Aniba! Mochado) (© reveilon foi muto animado, Tilulos de liv, revistas, jomais, filmes, etc. sao de pre- feréncia, grifados: Annolicia foi dada pelo Jomo! do Brasil COLCHETES 3s colchetes ({]) tm a mosma finalidade que os parénte- ses; todavia, seu uso se restringe aos escritos de cunho did- tico,filclégico, cientific: “Cada um colhe [conforme semeial.” (Adtiano da Gama Kury) Na transcricao de um texto, indicam incluso de palavea (sy: *O [peixe] do meio trazia uma concha na boca. (Novo Dicionério Aurélio, 3* edicao, verbete the) ASTERISCO Oasterisco (*), palavra que significa estrelinha, é usado: Linguw Portuguesa 4) para remeter a uma nota ou explicagso ao pé da pagina ou no fim de um capitulo; 2) nos dicionaiios e enciclopédias, para remeter a um verbe- te; 3).no lugar de um nome préprio que no se quer mencionar: © Dr.*, ojomnal™™ EXERcIcIOS 1) Assinale a alternativa corretamente pontuada: a) No inverno através dos vidros ele v8 a trama dos fins galhos negros. ) No invemo através dos vidros, ola vé, a trama dos finos galhos negros, ©) No fnverno, alravés dos vidros, ele vé, a trama, dos finos galhos negros. ©) No inverno, através dos vidros, ele v8 a trama dos finos tent professar ‘olotagao: velculo ‘a lolagao: capacidade. ‘O mora anime ‘2 moraléilca a radio: estagao ‘0 radio: aparalho, ‘SUBSTANTIVOS UNIFORMES ‘$80 equoles que apresentam uma Unica forma para 0 masculing ¢ feminino. 1) Epicenos: designam 0 sexo de certos animais com 0 auxi= lio dos adjetivos macho @ femea: 0 jacaré (macho ou fémea); 0 tigro (mache ou fémea); a pulga (macho au fémea). 2) Sobrecomuns: designam pessoas com uma forma unica para o masculino e feminino: 9 cadaver (homem ou mulher) a vitima (homem ou muher): conjuge (homem ou mulhor): a erianga {menino ou menina). 3) Comuns de dois géneros: sob uma s6 forma designam 98 individuas dos dois sexos, sendo auxliados pelo artigo, adjetiva ou pronome: © colega, a colega; artista famoso, artista famosa; esse pianista, essa pianiste; © reporter, a repérter NUMERO DOS SUBSTANTIVOS Em pertugués, ha dois nimeras gramaticais: 0 singular, quo indica um ser ou um grupo de seres: ave, bando; € 0 poral, que indica mais de um ser ou um grupo de seres: aves, bandos. Os substantivos flexionam-se no plural con- forme as regra 48) Polo acréscimo no plural de "s", 0 que so dé seo subs ‘antivo terminar em vogal ou ditongo oral: asa, asas; idx, taxis, tubo, tubos; bai, Dats; véu, véus. 28) Pelo acréscimo de “es” ao singular nos terminados em * colnar, coheres; dolar, délares; amor, amores; cruz, cruzes; giz, gizes. 3°) Os substantivos terminados em "al", "el", "ol", “ul” plu ‘alizam-e trocando 0 "I" final por "is": jornal, jornais; anel, aneis; anzol, anzéfs; azul, azuts; élcool, alcodts. 48) Os terminados em “i” admitem duas formas: a para "eis": féssil, fossois: repli, 08 oxitonos mudam "i = os paroxitonos mudam "i repels. 5) Os terminados om “m” trocam esta letra por “ns”: nuvem, rnuvens; fim, fins. 6*) Os terminados em “s" monossitabos ou oxitonos foram © plural acrescentando-se “es”: ings, ingleses; ies, fiases: 98s, gases. 79) Os terminados em "s™ paroxitonos ou proparoxitonos sao Invariaveis: o apis, os lapis; 0 atlas, os atlas; 0 Onibus, os onibus. £88) Os terminados om "x" séo invariévels: 0 torax, os térax; 0 fnie, os fen. 88) Os terminados em 10" adritem 6s hipoteses: 1) uns formam o plural com o acréscimo de “s": mao, maos; béngdo, béngtios; Srgao, drgaos; mao, irmaos. b) outros, mais numerosos, mudam "so" em "Ses" fiméo, limées; porto, portaes; baldo, baldes; meldo, molbes. ©) outros, enfim, trocam "So" por "aes": pao, pes; odo. ces; aktedo, aldedes; sacristao, sacristaes. PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS Exister quatro hipdteses: 1") Pluralizam-se os dois elementos formados por: substantivo + substantive: couve-for, couves-flores. —substantivo + adjetivo: amor-perfeito, amores-perfottos adjetivo + substantive: bam-dia, bons-clia, numeral + substantivo: sogunda-fera, segundas-feras. 2) Apenas 0 segundo elemento varia: = verbo + substantive: guarda-roupa, guarda-roupas. = palavra invaridvel ou prefixo + palavra invariavel: sempre viva, sompre-viras; ex-dretor, ex-diretores. ~patavras repetidas: reco-reco, reco-recos. 3) Apenas o primeiro elemento varia: = com preposigso expressa: _pé-clo-moleque, ‘moleque; méo-de-obra, maos-de-obra. = quando 0 segundo elemento indica finalidade ou semalhan- ‘6a do primeiro: sofé-cama, sofés-cama; peixe-boi, peixes-boi pés-de- 4*) Os dois elementos ficam invarlaveis: — verbo + advérbio: 0 bota-fora, 0s bota-fora. = vertno + substantive no plural: 0 saca-rolhas, os saca-ralhas. OBSERVAGOES: 12) A palavra “quarda” pode ser substantivo ou verbo: quando @ verbo (verbo guarder), fica invariavel, quando é substantivo (0 homem que guards), vai para o plural. verbo substantive osguards. = - — chuwvas osguarda. — —comidas osguarda - sols substantivo —_adjetivo osquardas — osguardas ~ Lingua Portuguesa ras compostas com a patavra "gt palavra "gro" vai para o plural quando indica granulo, a iridade: gréos de bico. palavra "gro" fica no singular quando significa grande: sFo-dugues, as grd-duquesas. ©) Plural de substantivos diminutives: plural dos terminados em “zinho" ou em "zlto” se faz ttevionando-se 0 substantivo primitivo, retirando-se 0 "s" final rescentando-se "zinhos” ou "zitos". Exemplos: papelzino / papéi(s) / papeizinhos; limaozito 5e(s) Hlenéezitas. s substantivos terminados em “r* fazer 0 plural de duas Nforzinha / flore(s) /lorezinhas; florzinha /forzinhas. GRAU DOS SUBSTANTIVOS Grau dos substantivos ¢ a propriedade que essas pala- 15 tem de exprmir as variagbes de tamanho dos seres. ‘S80 dois 08 graus do substantive: aumentativo e diminuti= Aumentativo: forma-se com os sufixos ago, alha, arra, azlo, ona, 80, az, elc.: garrafdo, papalao, cartaz (carta), fa- {22 (ladra0), lobaz (lobo), ricago, balago, barcaga, multe 3, widraga, dramainao (drama), vagalhao (vaga), balézio bala), copazio (cope), pratizio (prato), beigorra (beigo), ca- ora (cabega), manzorra (m&0), vozeirdo (voz), homenzar- canzarréo, bocarra (boca), naviarra (navio) Diminutivo: forna-se com os sufixos acho, ebre, eco, ©. inho, ito, ejo, etc: masquio, cabrio, senhonit, fogacho 2), rlacho, papulacho, penacho (pena), animaicuio (ani- febriote (Yebre), goticula (gota), versicuto (verso), mont (monte), particula (part), radicula (riz), giulo (globo), 2 (cela), animale, lugarejo, vilerefo, dha, fortrn (fot), padi (espada), camtann: (cimara), casebre (casa) Oservagdo: O diminutivo pode exprimir carinho ou despre- (carinho: fihinho, maezinha. desprezo: padrece, jorna- es, lugarejo) frau aumentativo exprime um aumento do ser relative: ite 20 seu tamanho normal, Pode ser formado sintética ou ticamente, ) Aumentativo sintstico: forma-se com sufixos especiais paz (cope), barcaga (barca), muralha (muro). ) Aumentativo analitico: forma-se com 0 auxilio do acjeti- grande, e de outros do mesmo sentido: jetra grando, pe- norme, astatua colossal > rau diminutive exprime um ser com seu tamanho nor yal diminuido, Pode ser formado sintética ou analiicamente. Diminutivo sintético: forma-se com sufixos especiais: ssubre (¢asa), lvreco (lvio), saleta (sala). EXERCICIOS 1) Assinale @ alternativa que apresenta os substantivos las- sificados como comuns de dois géneros, a) olgjsta, o herege, o martir, 0 inléxpreto ) oapéstolo, o carrasco, 0 cOnjuge, a crianga c) otatu, a grata, a tainha, a avestruz 4) opalriarca, 0 rade, 0 confrade, o carneiro 2) oente, atestemunha, 0 conjuge, a testemunha 2) Assinale a altornativa om quo as formas do plural de todos (08 substantivos se apresentam de maneira correta 2) allo-falantes, coragozinhos, afazeres, viveres. ») espadas, frutas-pao, pé-de-moleques, peixe-boi ¢) val-volta, animaizinnos, baja-ores, salvo-condutos. 4) animalzinhos, vai-voltas, val-véns, salvos-condutos, @) bates-bolas, cavalos-vapores, bens-lewis, vices-ess, 3) A alternativa em que o plural dos nomes compostos esta lempregado corretamente & a) plsdermeteques! beja-lores obras-primas/ naviosescolas. ) pesadeemeleques! Bejadlores! obrasspimas! navios-escolas. ©) plsle-molequel beya-fore/ abras-primas! namos-escaa, ‘)pé-de-moleques/ bejas-lores! obras-pimas! navios-2scola ©) pes-deemelequel beyaslores!obra-primas/ navio-escclas. 4) 0 plural dos nomes compostos esta correto em todas as alternativas, exceto em 4) Ela gosta de amores-perfeitos e culiva-os. ) Os vice-ciretores reunit-se-8o na proxma semana, ©) As aulas seréo dadas és segundas-‘eiras d) Ha muitos beljas-flores no meu quintal @) Ha varios cafés-concerto nesta avenica 5) Assinale @ alternativa em que o substantivo composto no esteja correlamente flexionado no plural. a) Aqui, os pés-de-vento levantam telhatos. ) Ha tempo eu ndo via bom-to-vis da pele e osso. €) Dois tecos-tecos sabrevoam o local do acidonte. 4d) Nos vaivens da burocracia,fol-se 0 meu precioso tempo, 2) Nao aguento mais os entra-o-sai nesta casa 6) Assinale a alternativa incorrota quanto ao género das pala- 4) A ordenanga teve seu salério diminuido, ') O langa-perfume foi proibido no Carnaval, ©) Apesar da ameaga, nao explodiram o dinamite. d) O eclipse da Lua ora esperado com muito interesse, ©) © champanna esta quente. 7) 0 diminutivo de balao é balsozinno, Mas o plural de balao- Zinho deve ser: 2) balaozinhos b) balaoszinhos ) baldezinhos 8) baldeszinhos .e) baldeszinno Diminutive analitico: forma-se com o adjtivo pequeno, RESPOSTAS » outros equivalentes: chave poquena, casa pequenina, TAL 2-6] 3-¢]4-D| §-C] 6-C] 7-6 weenie miniiscula, Lingua Portuguesa ‘ADJETIVO, S80 palavras que indicam qualidade, propriedade ou estado do ser. Exemplo: Meu caderno novo ja esta sufo. Na gramética de Celso Cunha ¢ Lindley Cintra, pode-se cobservar uma definigdo geral do adjetivo, seguida de duas utlidedes apresentadas pelos autores. Segundo Cunha & intra , 0 adjetivo & ,] essencialmente um modiicador do substantiva, Ser- ve: (1) para caracterizar os seres, 03 objetos ou as no- ‘goes nomeadas pelo substantivo, indicando-he: (a) qua lidade (ou defeito) [1 (0) 0 modo de ser [.. (0) 0 as- pecto ou aparéncia [..);(¢) © estado |... (2) para esta- belacer com o substantive uma relagdo de tempo, de espago, de matéria, de finalidade, de produtividade, de procedéncia, [..] O agjetivo pode ser expresso através de duas palavras: & co que se chama de locugao adjetiva. ~Tecugao adjetiva ____Ajative [Geabaémen abdoninal e abelha picola | deagicar sacarino | de agricultor agricola | deaoua ‘aquatic, hidréulico e aluno discente | deanjo angelical és bexiga ‘istic, vesical se cabera cfc de calor térmico de cérjuge conjugal de corpo ‘carporal, corpéreo | de costes | dorsal | de ensino sidatico | de-estémago ‘estomacal, gstrico | de febre fob | de tho fal de goto slacial | 86 homem humano | ce irmao {rater raterno | de lago lecustre | de teite lacteo, lactico | demae rmaterno, matornal | de pole cutgneo de sanque homatico, sanguineo de torax toracica | de woe vocal ADJETIVOS PATRIOS Designam nacionalidade ou lugar de origem de alguem ou de alguma coisa: Brasil - brasiero Acre acreano ‘Alagoas - alagoano ‘Amazonas - amazonense Bahia - baiano Espirito Santo - espirt-santonse Rio Grande do Norte - norte-io-grandense ‘Joo Pessoa - pessoense Belo Horizonte - belorizontino itera - néeroiense ‘So Paulo (capital) - paulistano ‘$30 Paulo (estado) ~ paulsta Rio de Janeiro (capital) ~ cerioca Rio de Janeiro (estado) ~ fluminense FORMAGAO DO ADJETIVO Quanto a formagao, 0 adjetivo pode ser: i) fol itive (0 que nao deriva de outra patavra): bam, forte, 2) Derivado (0 que deriva de substaniivos ou verbos): fame 0, camnavalesco. 3) Simples: brasileiro, escuro, ete. 4) Composto: casianho-claro, azubmarinho, FLEXAO DO ADJETIVO adjetivo varia om género, nimero e grav. GENERO DO ADJETIVO Quanto ao gener, dividem-se os adjetivos em: 1) Uniformes: aqueles que tém uma sé forma para os dois generos: mesa azul, aiho azul 2) Biformes: apresontam duas formas, uma para o masculi= no, outta para o feminino: mau — md, osperto — esperta, ativo ~ ativa, aleu~ atoia NUMERO DO ADJETIVO Os adjativos simples seguem as mesmas regras de fexao numérica dos substantivos: igual - iguais, azul - azvis, feroz Torazes. PLURAL DOS ADJETIVOS COMPOSTOS 4°) Os compenentes sendo adjetivos, somente o uitimo toma 2 flexdo do plural: teckdo verde-claro, teckdos verde-claros: ‘cabelo castanho-escuro, cabelos castanho-escures. 2%) Os componentes sendo palavra invariavel + adjetivo, ‘somente este ultimo se flexionart: menino mabeducado, ‘meninos mal-educados. 39) Os compostos de adjetivo + substantivo sdo invariaveis: Tarde vorde-ove, fardas vordo-ollva; torno emareio-cansrio, temas amarelo-cansrio, 4°) Invariéveis fleam também as locugdes agjetivas formadas. de cor + substantivo: vestido cor-de-rose, vestidos cor-de- ‘Segundo Domingos Paschoal Cegalla em sua Novissima Gramatica da Lingua Portuguesa, escritores modemos con- trariam esta regra, usando os dois elementos no plural, sem hifenizar, “Tinha os olhos da vows, verdes claros.” (Raquel GRAU D0 ADJETIVO © grau do avjativo exprime a intonsidade das quolidades dos seres. Séo dois os graus do adjetivo: 0 comparativo @ 0 superative © grau comparative pode ser 1°) De Igualdade: 4 casa ¢ to antiga quanto 0 homem. 2) De Superioridadt: A casa é mais artiga do que o homem. »)De Inferioridade A casa é menes antiga do que © homem. Alguns agjotvos possuem, para o comparativo de super crtiade, formas siniéticas, nerdadas do latin. S20 elas: Bom = ‘chor, meu plor, grande - maior, peauend - menor © grau superlative divide-se em 1°) Absoluto: 2) Analitice: A menina & muto beta Sinttieo: A oven 6 belissima 2°) Relative: De Superioridade: Analitice: J080 € 0 mais ato de todos. Sintético: 0 monte & 0 maior de todos. >) De Inferioridade: 8 0menos réipido de todos. D grau superiaivo exprime uma qualidade no mais alto grade intensidade possivel. Pode ser relativo ou absolut. ) superlative relativo indica que entre os seres que pos- suem determinada qualidade, ha um que a possui num grau nercedivel O superlative absoluto isola o ser qualificado no seu mais, alto © intense grau possivel, podendo assumir a forma sintet- >a ou analitica 2 superlativo absoluto sintética da-se por meio dos se juirtes sufixos: issimo, imo @ rimo. 1D superlative absolute analitico da-se por meio de advér- bios de intensidade que precedem 0 adjetivo, Lingua Portuguesa Alguns adjetivos possuem formas lierérias, cullas, de superlative absoluto sintético: acre. «- Beérrimo) ‘agudo » evn BCutissiMmo ‘amargo. s+ vies amarissimo ‘amigo + amicissimo aspera. severe es aSperTIMO célebre. we eelebérrimo comum oo Sl eomunissimo crisizo... wee leristianissima cruel. ceveeeeess +e Crudelissimo dificil «= diflelimo ‘dulcissimo docile 1+ facilimo Teiissimo flicissimo ‘i fidelissimo LLY Sragiimo, tragilissino feese es ee figidissimo Rumi incrivel incredibilssimo inimigo. . inimicissimo legal -legalissimo livre Hivérrimo magro.- : macérrimo Mal. «sss eeesseese ss aMalissimo, péssimo negro . = igerrimo nobre Ciissicees hobilissimo pequeno fies ‘minima pobre + paupérrimo provavel Brobabilssimo sabio. veces sapienlissimo sagrado sacratissimo simples... simplicissimio terrvel . 2 terriblissimo veloz. wvelocissimo Observagses, segundo Cegalla 4° 0 superlativo mentissimo (= de grande mérito, muito dig- to), tratamento dado, ordinariamento, a juizes de Direito, nd ossui a forma normal correspondente, que seria mento (do lat. moritus, merecedor), mas este, em portugues se tornou substantivo, sindnimo de merecimento, 2 Na linguagem enfética, ocorre grandessissino, por gran- dissimo, em expressdes depreciativas ou insulivosas: gran- dessissimo tolo, grandessissino canalha. 3 Ao lado de macémrimo, ocorte frequentemente a forma ‘magérrimo, usada por escritores modernisias. Deve ser ovi- tada, ndo tem ndo tradigdo na lingua, 4% Na linuagem informal, frequente @ também o habito de enfatizar qualidades por meto do sufixo - érrimo, em vez de ~issimo: elegantémimo, chiquérmea, chaterino, et. 5* Certos adjetivos no comportam as vatiagdes de grau, Exemplos: seguinte, mortal, etemo, onjpotante, celeste, men: sal, anval, etc Lingus Portuguesa EXERCICIOS: 41) Analise 0 grau do adjotivo grifado nas frases que seguem, {de acordo com o seguinte cédigo: 1 - comparativo do igualdade 2. comparativo de supeieridade 3 comparativo de inferioridade 41 Superlaivo absolute 5 -Superiativo relative 8)() Ea vida seguia muito calma. ©) () Foi a mats alta demonstagao de amor. c) ()Live-nos Deus dessa misérrima contigo. «)() Avida 6 mais breve do que amort ©) () Olazer é to importante quanto o trabalho, 1)() Ele fol menos delicad do que eu. 2) Assinale@ oragdo em que 0 term eego(s) & um activo. a) "Os cegos, habitantes de um mundo esquematica, sabem onde ir." bb) "O cego de Ipanema representava naquele momento todas as alegorias da noite escura da alma.” «) "Todos os célculos do cego se desfaziam na turbuléncia do lool" 4) "Naquele instante era s6 um pobre cego.” €) *.. da Terra que & um globo cego girando no ca0s.* 3) No se flexionam os compostos abaixo, em qualquer de seus elementos, exceto: a) azul-ctaro b) verde-alface ) amarelosaranja 0) castenho-avele ©) verde-garrafa 4) 0 adjetivo esta mal flexionado em grau em: 2) vee: libérrimo b) magro: macerrimo ©) doce: doctimo 6) triste: tnstissimo ©) facil: factimo 55) Assinale a tnica alternativa em que se encontram as for- mas corretas do superlativa erudito dos adjetivos soberbo, | ‘malbvolo e magro. a) soberbissima / malevolissimo / magérrimo 'b) magrissimo/ maleovolérrimo / soberbiimo ©) superbissimo / malevolentissimo / macérrimo ¢) soberberrimo / magrlimo / malevolentérrimo ©) magértimo / superbérrimo / malevolentissimo 6) Marque: a) se |e Il forem verdadeiras. Fh) se [pil rem verclnroieas ¢c) se Il ell forem verdadeiras. d) se todas forem falsas. *... eu no sou propriamente um autor defunto, mas um de- {unto autor.” |. no primeiro caso, autor @ substantivo; defunto é adijetivo. 11, no segundo caso, defunto @ substantive; autor 6 adjetvo, III. em ambos os casos, tem-se um substantive compost 7) Substitua as locugdes adjetivas pelo adjetivo correspon- dente, a) chuvas de verao ) vor de prata ) habitos contra a moral 2) questao sem duvide ) plantas do lago ‘) regime de chuva 9) asticia de raposa h) congresso de bispos i) cor de chumbo 8) A locugao adjetiva correspondente a cistico & ‘8) de cabega b) de estomago 0) de agoar 6) de bexiga 9) Aponte a alternativa que possua um adjetiva biforme e un adjetivo uniforme respectivamente: 2) interior -hipéerita b) cu europou ©) sto - audaz ¢) paulista - mau 40) Assinala a alternativa incorreta quanto @ formago co plural dos adjetivos compostos: 2) mogas surdas-mudas b) saias azuis-celestes ¢) temos verde-oliva ¢) tecidos furta-cor 11) Aponte a alternativa correta: a) 0 adjetivo formado por cor + de + substantiva néo recebe no plural b) A palavra uitravioteta & varidvel ) 0 plural de azu-marnno é azulmarinhos. 4) O adjetivo marrom-café © variavel, acrescentasse § nos ois elementos. RESPOSTAS T= a) 4b) 5:0) 4; d) 2:6) 23 PE] 3-a_[ 4-c | 5-c | 6-A Ta) estivais; b) argéntea; 6) imorais; 4) indubitaveis; e) lacustres; ) pluvial; 9) vulpina; h) episcopal; i) plimbea. Bo [| 9-c | 1-68 | 11-A Lingua PF. ARTIGO Aigo & uma palavra que antepomos aos substantives para determina-os; incica-se aomesmo tempo género e nimoro, Dividem-se os artigos em: definidos: 0, a, 08, as indefinidos: um, uma, uns, umas. Os definidos determinam os substantivos de modo preci- £0. particular: Viajel com @ médc. 08 indefinidos determinam os substantivos de modo a0, imprecise, geral: Vigiai cam um médica. FLEXAO DO ARTIGO DO artigo se flexiona em género e numero: Combinagées dos artigos: inden om Za r mur ur uma uma ama ins nuns ‘uns _umas umes. arias Particularidades + O artigo transforma qualquer palavra em substantivo. oli (adjetivo = pobre) slovra substanivada im (advérbio = sim polavra substantivada + O artigo cistngue os homéniimos e define o seu significado © caixa (pessoa) a caixa (objeto) EMPREGO DO ARTIGO 1°) Ambas as mos. Usa-se o artigo entre o numeral ambas 6 o substantive. Exomplo: Ambas as mos séo pertetes. ) Estou em Paris / Estou na famosa Pars. ‘Nao se usa artigo antes dos nomes de cidados, a menos que venham determinados por edjelives ou locugSes acjeti xomplo: Vim de Paris. Vim da fuminosa Pars. ~ Nias com alguns nomes de cidades conservamos oarigo. ortuguesa- Obs.: Pode ou nao ccorrer erase antes dos nomes de cidade, onforme venham ou nao precedidos de artigo. Exemplo. Vou a Paris Vou & Paris dos museus, 3*) Toda cidade / toda a cidade. “Todo’, toda" designam qualquer, cada, Exemplo: Toda cidade pode concorrer (quafquer cidade). “Todo 0”, “toda a" designam totalidade, intelreza, Exemplo: Conhesi toda a cidade (a cidade intera. No plural, usa-se “todos os’, “lodas as", exceto antes de numeral nf seguido de substantivo, Exemplos: Todas as cidades vieram, Todos 0s cinco clubes disputardo o titulo. Todos cinco sao concorrentos, 4) Tua decisa0 / a tua decisao. De maneira geral, € facultativo © uso do artigo antes dos possessivos, Exemplos: Aplaudlimos tua decisao. “Aplaudimos a tua decisao. Se 0 possessive nao vier seguido de substantivo exolicito 6 obrigatoria a ocarréinoia do artigo. Exomplo: Aplauairam a tua decisao @ no a minha. 5%) Decisées as mais oporiunas / as mais oportunas deck ses, 'No superlativo relative, ndo se usa o artigo antes e depois do substantiv, Exemplos: Tomou decisces as mais oportunas. Tomou as decisoes mais oportunas. 6 errado: Tomou as docisdos as mais oportunas. 6*) Faz uns dez anos. © antigo indefinido, posto antes de um numeral, designa ‘quantidade aproximada. Exempla: Faz uns dez anos que sai de li 7°) Em um / num, Exemplos: Estava em uma cidade grande, ou Estava numa cidade grande. Os artigos definidos e indefinidos contraem-se com pro- posigdes: de +0=do, de +a=da, ete. ‘As formas de + um ¢ em + um podem-se usar contraidas (dum e num) ou separadas (de um, em um), Exemplos: Estava emn uma cidade grande. ou Exemplos: 0 Re de Janeiro, O Cairo, Porto. Estava numa cidade grande. Lingus Portuguesa EXERCICIOS 1) Cologue © artigo nos espagos vazios conforme o termo subsequente 0 aceite ou no. Quando necessario, faga a ‘contragao de preposigao com 0 artigo. Brasil Ov @M seems Portugal? Estados Unidos, fora Isso nunca 2) Afinal, estamos em. ) Viajamos para salmo$ de... C888, ©) Todos... €2S0 est80 sob controle, 6) Toda nun. familia estrangeira que vem para o Brasil procura logo seus parentes, €) Todos... vite jogadores estéo gripados. £1) TOd0S «yom Quatro Salam. 2) Nas frases que seguem, ha um artigo (definido ou indefini- 40) grado. Indique 0 seu valor, de acordo com 0 cbdigo que segue. 1-0 artigo esta especificando o substantivo. 2-0 artigo esta generalizando o substantivo. 3-0 artigo esta intensificando o substantivo, 4-0 artigo esta designando a espécie toda do substantivo, 5 - O atigo esta conferindo maior familaridade ao substanti- 6 - O artigo esta designando quantidade aproximada 2) () Afinal, todos sabiam que 0 Jogo nao seria capaz disso, ») ()) Arichieta catequizou o indlo brasileiro @ the ensinou os rudimentos da f@ caldlica, ©) () Respondeu as perguntas com uma convicgao, que nao ddebxou dévida em ninguém. 4) () No vamos discutir uma decistio qualquer, mas a deck 80 que desencadeou todos esses acontecimentos. ©) () Tomemos ao acaso um objeto do mundo fisico e obser ‘vemos a sua forma, () Durante uns cinco dias frequentou minha case, depois Gesapareceu. 3) Procure e assinale a unica alterativa em que ha ero, quanto a0 omprago do artigo. 43) Nem todas as opinides séo valicsas. b) Dissa-me que conhece todo 0 Brasil ©) Leu todos os dez romances do eseritor. d) Andou por todo Portugal @) Todas cinco, menos uma, estéo corretas. 4) Em todas as allemativas abaixo, ha artigos definidos ou Indefinides, exceto om: a) Ele passou uns dez dias na fazenda, 'b) Em cartos momentos, vejo-me pensando em t. ©} Viejarel& terra de meus avés. «) Volare! num deputado que seja honesto e trabalhador. RESPOSTAS, jane, 8; b) 05, 8; c) 08; ) Gi e)os HB | NE 2) a) 5: 5) 3)A )3:dj NUMERAL, Numeral € uma palavra que exprime numero de orden, rmiitiplo ou fragao. CLASSIFICAGAO DO NUMERAL De acorde com 0 que indica, © numeral pode ser classii- ccado em: 2) cardinal: indica quantidade exata de seres: um, do's, ts, quatro, cinco b) ordinal: indica a ordem dos seres numa determinada série: primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinio ©) multiplicative: indica uma quantidade multiglicada do mesmo ser: dobro, tripio, quédruplo, quintuplo ) fracionario: indica em quantes partes 2 quantidade foi dividida: melo, tergo, quarto, quinto. QUADRO DOS NUMERAIS cardinals ‘ordinals Tulip] Waciondios | calivos oH pimere - > dos segundo otro | roo wes tercero tole ago. | ‘quatro quano quadcupio | quarto i cinco quinte auiniuplo | cuinto | seis Sento sexuplo | sexo soto seiime sétuplo | setimo | oto itavo. éetuplo | citavo ove nono renuplo | reno oz ‘seimo sdécuplo | écino onze ‘cima primaro | undécupio | cnze aves ozo écimo segundo | duodéew- | doze avos tteze ‘éecimo tereero | plo treze avos catorze ou | décimo quarto catorze aves quatorze : quinze cio quirto + | auinze aves Gezesseis | décimo sexta 2 | dezarseis aves ezeasere | aecimo seta 2 | eezessete avos ez0ilo | décimo oitavo 2 | eezote aves ezenove | sécimo nono S| Gezeneve aves vole vigesimo = | wine avos tints ‘igésimo ‘enta 3908 quarenta__| quacregésimo 5 | auarenia aves ceinguenta | quinquagésimo = | einquonta aves | sessonia | soxagesimo 2 | sessenta aves | setenta | septuagésimo 2 | setentaavs | etenta | eclogesimo = | etetatvs | rroventa | nonagesimo 2 | noventa aves com centesimo centuplo | cantésimo | duzentes | cucentsima 2 | eucentesima | twezentos | trcentasimo trecentisine | quatrocen- | cuadringentésimo qindeingentesimo | ts. {uingentesimo fuingentesima | quinhentos | sexcentésimo ou Sexcentesima | Soscertos | Seiscentesimo seplingontésimo seplingentésimo | selecentos | cusetingentesime | fotccentos | extingentesimo = | extingentésimo rrovecentes | nongentésimo ou ongentesime roningentéia| resin resi rnifonésimo rilonésimo billonssimo Biiomasima | - } Lingua Portuguesa EMPREGO DOS NUMERAIS *) Na designagao de papas, rels, séculos, capitulos, tomos ou partes de obras, usam-se 0s ordinals para a série do 1a 0, dai em diante, usam-se os cardinais, desde que o nume- ral venha depois do substantivo. F xomplas: D. Pedro Il (segundo), Luis XV (quinze), D. Jodo VI (sexto), Joao XX (vinte tres), Pro X (deécimc), Capitulo XX (vinte. 2°) Quando 0 substantivo vier depois da numeral Lusam-se sempre os ordinais, xemplos: primeira parte, décimo quinto capitulo, vigésimo Na numeragao de artigos, leis, decretos, portarias e outros onlos legals, usa-se 0 ordinal alé 9 e dai em diante o car xemplos: artigo 1° (primeiro), artigo 12 (doze). *) Aos numerais que designam um conjunto determinado de res da-se o nome de numerais coletivos. xomplos: dozie, centena, AA leitura e escita por extenso dos cardinais compostos ‘ove ser felta de seguinte forma: 2) Se houver dels ou trés algarismos, coloca-se a conjungo fe entre eles. vnplos: 94 = noventa e quatio 743 = setecentos e quarenta e trés, 1b) Se houver quatro algarismos, omite-se a conjungdo e entre primeito algarsmo © os demais (Isto 6, entre o milhar e a tena). Evomplo: 2438 = dois mil quatracentos e trinta e ait. Obs.: se a centena comegar por zero, 0 emprego do e & wgatéro, plo: 906: co inl @ sessenta @ dots. Sera também obrigatério © emprego do e se a centena rminar por zeros. xemplo: 2300 = dais mile trezentos Se howver varios grupos de trés algarismos, omite-se oe centre cada um dos grupos nomple: § 450 126 230 = cinco bihées quatrocentas e cin- nta miliGes, cento @ vinte @ seis mil duzentos @ trinta. 0") Formas variantes: Alguns numerais admitem formas variantes como catorze yuatorze, bihdo / bilo. Nola: As formas cincoenta (50) ¢ hum (1) so erradas. Obs. ‘Segundo Celso Cunha e Lindley Cintra, os membros da lasse dos numerals mulliplicaivos nao 1ém todos 0 mesmo uso: enquanto dobro, duplo e triplo sao formas correntes, os demais pertencem & linguagem erudita, Estes yramatioas, sugerem 0 eniprego alternative do numeral car- ‘nal seguido da palavia vezes: quatro vezes, cito vezes, doze, ete EXERCICIOS 41) 0 ordinal tecentésimo septuagesimo corresponde a a)37 ») 360 ©) 370 2) 0 ordinal nongentésimo quinquagésimo corresponde a a) 95 b) 950 ) 9060 3) 0 ordinal quingentesimo octogésimo corresponde a: a)68 by 580 ©) 588 4) 0 ordinal quacragésimo oitavo correspondo a 2480 by 4a 48 5) Em todas as frases abaixo, os numerais foram corretamen- te empregados, excelo em’ 4) O artigo vinte € cinco deste céaigo foi revogado. 'b) Seu depoimento foi transcnto na pagina duzentos e vinte e dois. €) Anda nao lio capitulo sétimo desta obra. 4) Este terremoto ocorreu no seculo dez antes de Cristo. 6) Em todas 2s frases abaixo, a palavra gritada é um nume- ral, exceto em: a) Ele 80 leu um lio este semestre, 'b) Nao ¢ preciso mais que uma pessoa para fazer este servi- 50. ©) Ontem a tarde, urn rapaz procurou por voce. 4d) Vooe quer uma au mais caixas deste produto? 7) Assinale os itens em que a correspondéncia cardinal / ordinal esta incorreta; om seguida, faga a devia correcdo. a) 907 = nongentésimo séimo 'b) 650 = seiscentésimo quingentésimo ‘octingentésim quadragesina Iigesimo vigasimo primero selingontésimo quinquagésimo 8) Assinale a incorreta quanto aos numerais empregados: a) Voce deve ler 0 paragrafo segundo. »)D. Pedro primeira fol o principe regente. ¢) Releia o artigo décimo terceiro. 4d) Claudia encenara o capitulo quinto. 9) Aponte a alternatwva correta’ 4) 637° seiscentos e trinta e sete 'b) 981° ~ nonagésimo octingentésimo rimeiro 0) 123° — centesimo ducentésimo terceiro «) 444° quadringentésimo quadragesimo quarto 10) As palavras quintuplo e quinto so respectivamente: a) ambos multiplicativos 1) multiplicativo e fracionaio ©) ambos fracionarios ) fracionario e rmultiplicativo RESPOSTAS Te [eB [es [4-¢ [$-p [6-C "7 = sescentesime qunauagésimo ¢) ectogentesimo quarto. S} wecontsimavigesimo prime a ES TY Lingua Portuguesa PRONOME Pronome & a palavra que substitui ou acompanha 0 subs- tantivo indicando as pessoas do discurso. O pronome pode funcionar como: = Pronome adjetivo: quando modifies um substantive. Esta casa é antiga. ~ Pronome substantive: quando desempenha funcdo de substantivo, Paulo @ um étimo aluno. Convidei-o para o curso. Ha seis espécies de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relalivos e interrogativos. PRONOMES PESSOAIS Ha trés pessoas gramaticais: 1 pessoa: a pessoa que fala (eu, nds) 2° pessoa: a pessoa com quem se fala (tu, vis) 3° pessoa: a pessoa de quem se fala (ele, eles) Os pronomes pessoais classificam-se em retos e obll- quos, Os pronomes retos funcionam, em regra, como sujetos de oracao e os obliquos, como abjetos ou complements, ‘Quadro dos pronomes pessoais ~ singular @ plural FORMAS DE TRATAMENTO Entre os pronomes pessoais inluem-se os chamados ‘pronomes de tratamento, que se usam no trato cortés e ceri- ‘monioso das pessoas. Quadro dos pronomes de tratamento pronomes de ‘abreviatura Srerament singular_| plural Voee v. VW. Usado para pessoas familiares, inimas. ‘Senhor, Senhora Sr, Se] 8s, Se ‘Usados para manter uma distancia respaltosa, Vossa Senhoria vs" vs™ Usado para correspondéncias comercals. Vossa Exceléncia Vex | Vex Usado para altas autoridades: presidente, ete. ‘Vossa Eminéndia Vem" | Vem Usado para cardeais. Vossa Alteza VA__ | VVAA | Usado para principes e duques ‘Vossa Santidade VS. : Usado para 0 Papa: VossaReverendissima | V.Rev"™ | V.Rev"™ Usado para sacerdotes ¢ religiosos em geral Quanto @ acentuagao, os pronomes obliquos dividem-se om: ‘t6nicos (iim, U, si, comigo, ete.) 4tono (me, fe, e, he, Ines, 0, a, 05, as, nos @ vos). ‘Asociados a verbos terminados em "r", "s" ou "2", os pronomes 0, 2, 0s, as assumem as antigas modalidades /o, fa, los, las, caindo aquelas consoantes: Vou ver + 0 = vou veo; Fiz +0= filo; Trazer + 0 = trazélo, Asociados a vorbos terminados em ditongo nasal (am, ‘em, do, 0¢) 05 ditos pronomes tomam as formas "no, na, n0s, chamam + 0 = chaman-no; afundaram + a= afundaram-na. Pronomes obliquos reflexivos so 0s que se referem a0 sujelto da oragao sendo da mesma pessoa que este: ‘A menina penteou-se. © operdro feri-se. Com excepao de 0, a, 05, 25, fhe, hes, os demais prono- ‘mes obliquos podem ser reflexivos. Vossa Magnificéncia Vitiag” | V.Mag™ pessoas do Usado para reitores de universidades. aiscineo. ratoe Bblicauos. ‘Vossa Majestad= VM VVMM. 1 pessoa [eu ‘me, mim, comigo ra reis rainhas. |2pessoa | tu te, f, contigo Lesio gern ses eres |Spessoa__|ele/ela__| 0, the, se, si, consiga [i pessoa [nds nos, conosco Esses pronomes so da 2* pessoa, mas se usam com as 2 pessoa | vos, vos, convosco formas verbais da 3* pessoa’ 3epessoa _| oles /olas ]os, 26, Ihes, s0, si, consigo Vossa Exceléneia, Senhor Prosidonto, & digno de nossas homenagens. Referindo-se a 3* pessoa apresentam-se com 0 possessi- vo sua: Sua Senhoria, Sua Exceléncia, ‘Sua Excoléncia, Sonhor Prositonte, esta sendo esperecdo hoje. PRONOMES POSSESSIVOS S30 aqueles que dao ideia de posse, indicando 0 ser a que pertence uma coisa. ‘Meu carro é branco. ‘Seus lapis estao em cima da mesa. Quadro dos pronomes possessivos pronomes possessivos 12 pessoa 2 pessoa 3* pessoa 1 pessoa 2% pessoa 3* pessoa meu, minha, meus minhas teu, iva, tous, tuas Seu, Sua, Seus, SUAS 'v0880, vossa, vossos, vossas plurat Lingua Portuguesa PRONOMES DEMONSTRATIVOS ‘So 08 que indicam o lugar, a posigo, ou a identidade dos seres, rolativamente &s pessoas do discurso, Exemplos: Compro este carro (aqui). O pronome este indica que o carro cesta perto da pessoa que fala. Compro esse carro (ai). 0 pronome esse indica que o carro esta perto da pessoa com quem falo, ou afastado da pessoa uo fala, ‘ompro aquele carro (Id). © pronome aquele diz que 0 carro, es afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo, Quadro dos pronomes demonstrativos pronomes demonstrativos "pessoa | este, asta, estes, estas, isto 2 pessoa _| esse, essa, esses, essas, isso 3 pessoa | aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo PRONOMES INDEFINIDOS a0 aqueles que se referem a 3* pessoa, mas de modo vago, indefirido. Exempla Alguém bateu & porta Locugdes pronominais indefinidas cada um / cada uma / cada qual juem quer que / quantos quer que toda aquela que / todo aquele que soja quem for / soja qual for qualquer um f qualquer um um ou outro / uma ou outra al tal tal qual / tal e qual / tal ou qual PRONOMES INTERROGATIVOS Aparecem em frases interrogativas, acompanhados ou 1180 de verbos interrogatives como: pergunter, desejar, saber, ‘Sao pronomes inlerrogatives: que, qual, quem, quanto. Exemplos: Quem chegou primeira? Quantos vestidos trouxeram? Qual 6 a sua opiniao? {Que farei agora? Quanto te devo, meu amigo? Qual ¢ 0 seu nome? PRONOMES RELATIVOS ‘Sa0 os que representam sores ja citados na frase, servin- jo como elementa de ligagao (conectivo) entre duas oragbes. cemplos: Os romanos escravizavam os soltados que eram derro- Sejamos gratos @ Deus, a quem tudo devemos. Quadro dos pronomes rolativos pronomes relatives variaveis invariavels ‘© qual, 08 quals, a qual, a3 quais ‘que culo, cujos, cuja, cujas ‘quem Quanto, quantos, quanta, quantas onde VALOR DOS PRONOMES NA ORAGAO. Os pronomes podem ser pronomes substantivos ou pro- nomes agjetivos. Os pronomes substantivos substituem o substantivo; os pronomes adjetivos vém acompanhados de um substantive, Aquolo livro & novo (aquele = pronome adjetivo, porque ‘vem seguido do substantive livro), ‘Aquele que trabalha progride (aquele = pronome subs- tantivo, porque ndo vern soguido do substantivo; est empro- sgado no lugar de um substantivo), 4) Sao exclusivamente pronomes substantivos: os pesso- ais, os demonstrativos isto, 18s0, aquilo; os indefinides quem, alguém, ninguém, algo, outrem, tudo, b) Sao exclusivamente pronomes adjetivos: os pronomes Possessivos; 0 pronome relative cujo; os pronomes indefin' 60s cada, cert, pronomes indefinidos algum, alguma, alguns, algumas algo enhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas | alguém todo, toda, todos, todas nada muito, muita, muitos, muitas ringuém ouco, pouca, poucds, poucas tudo ‘corto, certa, certos, certas cada outro, eutra, outros, outras Sutrem quanto, quanta, quantos, quantas quem tanto, tanta, tantos, tantas mais vato, véria, varios, varias menos diverso, diversa, diversos, diversas demais, qualquer, quaisquer USO DO PRONOME PESSOAL 4°) Os pronomes do case reto néo funcionam como objeto, E errado dizer: Vou por ele a par do assunto. Comregao: Vou pé-lo a par do assunto, Observagio: Precedido de todo e $6, © pronome ele (ela, eles) pode ocorrer como objeto, Exemplo: Recomendoi si ele. 2°) Os pronomes eu @ tu nao podem vir regidos de preposi- a0, E orrado: Nada hnouve entre ou e tu. Gorregdo: Nada houve entre mim e ti 3°) Em frases do tipo: "Empreste 0 livro para eu ler.", a pro- osigdo nao esta regendo o pronome eu (sujeito do verbo Lingua Borivguese- ler), mas 0 verbo. A ligagao sintética é: empreste o livro para ler, @ nao: empreste 0 vro para eu. (© mesmo ecerre com o pronome tu. E correto: Chegou uma ordem para tu vigjares. E errado: Chegou uma ordem para ti viajares. 4°) Os processos obliquos (me, te, Se, 0, a, nos, vos) poder funcionar como sujeito no infinitiva. E cometo: Deske-me dizer isto, E errado: Deixe eu vizer isso. 5°) Os pronomes 89, si, consigo s6 podem funcionar como reflexivos (pronome da mesma pessoa que 0 sujeto). E errado: Desejo para si tudo de bom. E comreto: Desejo para vocé tudo de bom. Também & correto: Ele gosta muito de si 6°) E correto 0 pronome obliquo dtono vir repetido em pleo- rnasmo por um obliquo tBnico. Exemplo: A ti, ndo te convém este contrato. 7°) Os pronomes obliquos me, te, the, nos, vos podem combinar-se com 9, a, 0S, aS, gerando as formas mo, to, tho, no-lo, vo-o, Exemplos: Este direto, eu tho nego. ‘A patavra, ele no-la dou. 8°) Pronome de Tralamento @ aquele com que nos referimos as pessoas de maneira cerimoniosa, Os pronomes de tratamento assumem 0 género da pes- soa representada, Exemplos: Vossa Majostade é bondoso (para ore). Vosse Majestade 6 bondosa (para a rainia).. © pronome de tratamento precedido de vossa, cabe a pessoa com quem se fala; precedido de sua, cabe a pessoa ‘de quem se fala. Exemplos: Vossa Exceléncia queira tomar a palavra. (falando ‘com uma alta autoridade) ‘Sua Exceléncla no compareceu. (felando de uma alta autoridade) Em ambos 0s casos, tais pronomes comportam-se como de 3* pessoa gramatical 9°) Os pronomes 0, a, 08, as so usados como objeto direto. (© pronome Ihe (Ihes) & usado como objeto indireto. Exempios: Isto o compromete. Isto nd the conver, 10%) Os obliquos me, te, the, nos, vos podem ocorrer com valor de possessivos, Exempla: Nao he entendo a intengao (he = sua). 11°) Precedidos da preposicao com, os pronomes nés e vbs, ccombinam-se com ela, excelo so vierem seguidos de outros, todos, mesmos, préprios. Exemplos: Delxaram o recado conosco. Deixaram 0 recade com nos mesimos. 12°] Nés e vés podem ser empregados em lugar de eu e tu ‘am situagdes de ceriménia ou, no caso de n6s, por modestia, Exemplo: Vés sois sébio, 6 Deus! 13°) Rellexivo 6 0 pronome obliquo que projets © sujeito do mesmo verbo. Exemplo: Nés nos enganamos. 14°) Reciproce & um tipo de pronome reflexive que, com valor do um ao outro, refere-se a sujeito plural ou composto Exemplo: Os Iutadores se estudaram. USO DO PRONOME POSSESSIVO 1°) Anteposto a nomes proprios, seu nao é possessivo, mas uma alteragéi fonética de Senhor. Exemplo: Seu Antonio vigjou. Nos pronomes de tratamento sua @ vossa nao se anal sam destacadamente, 2) Referindo-se a pronomes de tratamento, 0 possessive fica na terceira pessoa. Exempla: Vossa Exceléncia e seus companheiras queiram aproximar-se. 3°) Modificande mais de um substantive, 0 possessive con- Corda com o mais préxim, Exemplo: Pero sua colaboragao ¢ apoio. USO DO PRONOME DEMONSTRATIVO 4°) Tanto no espago quanto no tempo este designa posigac ppréxima a pessoa que fala (1), Exemplos: Maro nesta casa. Chegou neste minuto. 2°) Esse dosigna posigao proxima com quem se fala (24) ov um certo distanclamento da pessoa que fala. Exemplos: Moret nessa casa al (0 ano passado foi penoso, nessa época perdi o cemprego. 3°) Aquele designa posicéo proxima de quem se fala (3*) ou distante das interlocutores. Exomplos: Veja aquola estrela a no alto, ‘Obs.: No interior do discurso, este refere-se ao elemento anterior mais proximo, aquele 20 mais cistante, Exemplo: © homem ea mulher tém direitos iguais, mas esta mais tolhida do que aquele. Lingua Portuguesa '°) Os pronomes 0, a, 08, a8 como demonsirativos, equiva- Jom a aquilo, aquela, aqueles, isto, etc. Exemplo: Nao se negou © que eu disse. (0 = aquile) 5°) Mesmo @ préprio designam algo idéntico a outro que j8 rreu anteriormente, ou coisas idénticas entre si ceinplo: Ful visitar 0 museu @ vi que era o mesmo de vinte anos atras, S30 usados coy reforgo dos pronomes pessoas. xemplo: Eu mesmo resolvio caso, ‘Mesmo e préprio concordam com 0 nome a que se refe- xemplos: Elas proprias vieram. Eles mesmos concordaram, Como demonstrativos, tal e semethante assumem signi- Jos andlogos a esse, esa, aquele, aquela, xaniplo: Tal coisa ndo me interessa, USO DO PRONOME RELATIVO Quando o pronome relative funciona como complement » verbo, deve vir precedido da preposigao exigida por este, Exemplos: Negaram os casos a que assistinos. Nagaram os casos de que descreem. Negaram os casos com que 10s defrontamios. © pronume relativo que pode ter por antecedente 0 de- istrative 0 (a, 68, as). xemplo: Sei o que digo. °) © proname relative que nem sempre equivale a © qual (a ual, 08 quais, as quais), sobretudo em situagdes em que 1") mareado com acento tanico, Exempla: $0 estes 0s erlérios conforme os quais vamos sr (conforme que no ¢ aceitavel), ) Cujo (cuja, cujos, cujas) equivale a do qual (da qual, dos quails, das quals} e indica que o nome a que se refere é ropredade do antecedente, -emplo: Afirmam fatos cuja veraetdade reconheco. Obs.: Ha situagdes em que 0 pronome cujo (cuja, cules, cujas) inlercala-se entre uma preposiggo © o compiemento ye ela rege, xcinplo: Afirmam fatos de cua veracidade descontio. ) Quanto (quanta, quantos, quantas), como pronome 1ivo, tem por antecedente tude, todo, toda, ete, Exemplo: Recolheu tuo quanto vi. Onde, pronome relativo, equivale a em que, na qual -cemplo: Esta 6 a terra em quo habia, 7) Quem, quanto, onde, usados sem antecedentes, costu- mam ser classificacos como pronomes relativos indefnidas, Exemplo: Quem atravessou, foi multacto, Observagies, segundo Celso Cunha e Lindley Cintra em Nova Gramatica do Portugués Contemporaneo, *N3o 6 verdade que © proname quem s6 possa apare- cer preposicionado. Este pronome se pode usar sem antecedents, referindo-se a pessoa ou coisa personifi- ‘cada: “feliz & quem tiver netos [..'; "A rim quem con- verteu foi 0 sofrimento’. Contudo, se houver antece- dente explicito, quem usa-se sempre antecedido de reposigao (A senhora a quem cumprimentara era a esposa do tenente-coronel Veiga, Machado de Assis) NNote-se que quando o pronome relativo quem é sujeito da oragdo ~ que é 0 caso das duas frases — constrol- se, de regra, com 0 verbo na 3.* pessoa do singular, Tegra esta que exclu a 1.* frase apresentada ~ "Ful ‘quem escrovi” (com 0 verbo na 1.* pessoa) — e, por sua ver, legiima a2* frase ~ "Ful eu quem escreveu’ USO DO PRONOME INDEFINIDO 1°) Anteposto, algum tem sentido afirmativo; posposto, as- ‘sume sentido negativo. Exemplos: Algum caso teve ocorréncia.(afimativo) Caso algum teve acorrénois. (negatvo) 2) Nao se usa eada (sozinho) om vez de cada um. E certo. Receberam dez pecotes cade um. E errado: Receboram dez pacoies cada 3°) Antes do substantivo, certo é pronome indefinido; depois do substantivo, é adjetivo. Exemplos: Certo homem nos procurou com um recad estra- rho, Escolheram o homem certo, 4°) Outro, quando equivale a diferente, mudado, & agjtivo, Exemplo: Chegue’ a iha, que estava tao outa 5°) Ocorrem as duas formas: tudo © que, tudo que. Exemplos: Diz tudo 0 que ponsa. Diz tudo que pensa Observagies, segundo Cogalla: 4 Os pronomes deste grupo que exprimem quantidade, co- mo mais, menos, muito, pouco, etc. uncionam como adver- bios de intensidade, quando modificam adjetivos, verbos ou advérbios. Quanto, além de pronome indefinide (Quanto dinheito gastou!), pode ser pronome relative (Devolva tudo uanto Ihe dei.) © adverbio de intensidade (Voce sabe quanto estima.) 2* Bastante, na acepgao de suficiente, @ adjetivo: Ha comida bastante? Nao houve provas bastantes para condenar o réu. 3* Quando sao pronomes adjetivos um, uns, uma(s) confun- dem-se, na maioria dos casa, comio os artigos indefinidos. Lingua Portuguesa EXERCICIOS 1) Preencha corretamente as lacunas de cada frase com uma das formas indicadas entre parénteses: a) © professor conversou ... todos. (com nés - conosco) ») Eu vou janta ‘amanha. (com voc8 - consigo) ) Nao ha problemas para .... terminar este trabalho. (mim - eu) d) Esta carta 6 para... (eu - mim) 2) SOM sn © SOIVIGO N&O ficaria pronto. (mim - eu) £) Eunao ...... encontrel na festa, (0 - the) 9) Eu Sef que eles nao partirgo sem .. (eu -mim) 2) Indique em que alternativa os pronomes pessoais esto bem empregados. a) Delxou ele sair ) Mandoushe ficar de guarda. ©) Permilu-the, a ele, fazer a ronda. d) Procuraram-o por toda a parte e)nda. 3) Era para folar fontem, mas no encontrei em parte alguma. a) mim I consigo/ 0 bb) eu/.com ele / he ) mim J consigo /the d) mim f contigo /te @) eu/com ele /o 4) Aponte a incorreta: 2) Eu oferepo esse livro para si 'b) Maria queria o namorado para junto de si. ©) Hel de tornar meu filho mais confiante em si, d) Colegas ha que viver brigando entre si e)nda 5) Assinale @ opgdo que preenche corretamente as lacunas da frase: s mulheres, uma cona clhos as lagrimas caiam, assistiam a 'ndo gostavam." a) cujos/ que ) em cujos / que ¢} de cujos / de que ) cujos / de que 2) de cujos / que 6) ‘Por favor, empreste-me nnn» Kdpis que esté al perto de vor®. ‘aqui esta com a ponta quebrada para . fazar 0 exercicio. 4) este; Esse; mim b) este; Esse: eu c) esse; Este; eu d) esse; Este; mim RESPOSTAS 4a) com nés; b) com voce; c) eu; d) mim; ‘e) mim; f) 0; g) mim. 26 | 3-6 | aA | 5-0 [6-0 VERBO Verbo é uma palavra que exprime ago, estado, fato ou fendmeno, Denire as classes de palavras, 0 verbo & a mais fica em flexbes. Com efit, 0 verbo possul diferentes flexces para indicar a pessoa do’dscurse, o numero, 0 tempo, 0 ‘modo ¢ a vor. O verbo flexiona-se em nimero © pessoa ‘singular “plural 1 pessoa | eu trabalno 6s (rabalhamos 2 pessoa | tutrabalhas | vos trabalhais 3*pessoa__| ele trabalha les trabalham EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS Tempo a varlagaio que indica o momento em que se di © fato expresso pelo verbo. Os 78s tempos naturais sA0 0 Presente, o Pretérito (ou Passado) © 0 Futuro, © Prosente designa um fato ocorrido no momento em que se fala; 0 Pretérito, antes do momento em que se fala © 0 Futuro, apés 0 momento em que se fala, Lolo uma revista instrutva, (Presonte) Liuma revista instrutiva. (Preterito) Lerei uma revista instrutiva, (Futuro) ‘TEMPOS DO MODO INDICATIVO 1) Presente: estudo 2) Pretérto: — Imporfeito: estudava —Pertolto: estude! ~ Mais-que-perfeito: estudara 3) Futuro: = do Presonte: estudare! = do Pretérito: estudaria Dados os tempos do modo indicativo, veremos, em segui- dda, 0 emprego dos mesmos e sua correlagae PRESENTE DO INDICATIVO © presente do indicative emprega-se: 4) Para enunciar um fato atu Gaia chuva. Océu esté limpo. 2) Para indicar agdes e estados permanentes: ‘A terra gira em torn do proprio exo Deus Pail 3) Para expressar ura ago habitual do sujeito ‘Sou timito. Como muito pouco. 4) Para dar vivocidad a fotos oceridos no passado (Gresentehistonco “A Avonida 6 0 mar dos folices. Sorpentinas cortam 0 a. rolam das escadas, pendem das arvores e dos fos i oben) 5) Para marcar um fato futuro, mas proximo: neste caso para impedir qualquer ambigudade, se faz acompanhar ge- falmente de um adjunto adverbial “Outro dia eu volto tz depois de amenh.~ YA Besse ts Lingua Portuguesa PRETERITO IMPERFEITO DO INDICATIVO ‘A propria denominagao deste tempo — Pretéito Imperfito ~ ensina-nos 0 seu valor fundamental: 0 de designar um fato pasado, mas néo concluido (Imperfeito = nao perfeito, inae vabado), Podemos empregé-lo assim: |) Quando, pelo pensamento, nos transportamos a uma épo- { passada e descrevemios 0 que entao era presente: 2 calor ia aumentando © o vento despenteava mou abot 2) Pelo futuro do pretérito, para denotar um fato que seria nsequéncia cetta & imediata de outro, que nao ocorreu, ou poderia ccorrer: Se eu nao fosse mulher, Ja também! PRETERITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO ) 0 Protérito Mais-Que-Perfeito indica uma agao que ecor- eu antes de outra ja passada A conversa ficara tao tediosa, que 0 homem so dosinto- ) Na linguagem lteréria emprega-se, as vezes, 0 mais-que- eito-em luger: } do futuro do pretérito (simples ou composto) ‘Um pouco mais de so!~ e fora (= teria sido) brasa, Um pouco mats do azul ~ e fora (= terla side) alérn, Para atingir.. ($8 Carne'ro) ) do preténto imperfeito do subjuntive: ‘Quem me deral (= quem me desse) Prouvera a Deus! (= prouvesse a Deus) FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO 1) © fuluro do presente emprega-se para indicar fatos certos provavels, posteriores ao momento em que se fal As aulas comegardo depois de amanha. ) Como forma polida de presente: ao, nao posso ser acusade. Dit ‘eceu? E eu Ihe direk: set lil @ 0 senhor: mas o que igo) 3) Como expressio de uma sdplica, desejo ou ordem; neste © tom de voz pode atenuar ou reforgar 0 carater impe- Honrords paie mae! ‘Leras porém algum dia ‘Meus versos, d'aima arrancados, ...’(G. Dias) FUTURO 00 PRETERITO DO INDICATIVO © futuro do pretérito emprega-se para designar agdes posteriores a época em que se fal: Depois de casado, ele s@ transformaria em um homem ) Como forma polida de presente, em geral denotadora de Dosejariames cumprimentar os noivos. 3) Em certas frases interrogativas e exclamativas, para deno- {ar surprese ou indignagso: ‘O nosso amor morreu... Quem o diria? TEMPOS DO MODO SUBJUNTIVO 1) Presente: estude 2) Pretérito: = Imperteito: estudasse — Perfeito: fenha (ou haja) estulado ~ Mais-que-perteito:tivesse (ov houvesse) estudado 3) Futuro: = Simples: estudor = Composto: tiver (oy houver) estucado Quando nos servimos do modo indicativo, consideramos © falo expresso pelo verbo como real, certo, seja no presen- te, seja no passado, seja no futuro, ‘Ao empregarmos o modo subjuntivo, encaramos a exis- tandia ou nao existéncia do fato como uma coisa incerta, duvidosa, eventual ou, mesmo, irreal Observemos estas frases: ‘Afirno que ela estuda, (modo indicativo) Duvie que ela estude. (modo subjuntvo) ‘Altre que ela estudava. (modo indicalvo) Duvide’ que ela estudasse. (modo subjuntvo) PRESENTE DO SUBJUNTIVO Pode indicar um fat: 41) Presente: 'N&o quer dzor que so conhogam os homens quando se vida detes. 2) Futuro: ‘No dla em que no faga mais uma exianca som, vou vender abacaxi na fora.” (A. Bossa Luis) PRETERITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO Pode ter 0 valor de: 1) Passado Tedes os domingos, chovesse ou fizesse sol estava eu t 2) Futur ‘Ags sdbados, reinava 0 discurso dostinado 20 fibo que ehegasse primase 3) Presente: Tivesses coragéo, teras tudo PRETERITO PERFEITO DO SUBJUNTIVO Pde exprimir um fat: 1) Passado (supostamente conciuido): Espero que voed tenha encontrado aquele enderego, 2) Futuro (lerminado em relagaio a outro futuro} Espero que ela tenha feito a igao quando ou volar. Lingua Portuguesa PRETERITO MAIS-QUE-PERFEITO. ‘DO SUBJUNTIVO Pode indicer: 1) Uma agiio anterior a outra passada: Esperei-a um pouico, até que tivesse terminado sou jan- tar, 2) Uma aga irreal no passado: ‘Se @ Sorte os houvesse coroade com os seus favores, 1ndo thes fatariam amigos. FUTURO DO SUBJUNTIVO SIMPLES. Este tempo verbal marca a eventualidade no futuro e ‘emprega-se em oragdes subordinadas: Se quiser, ire vé-. Farei conforme mandares. Quando puder, venka ver-me. FUTURO DO SUBJUNTIVO COMPOSTO Indica um fato futuro como terminado em relacdo a outro {ato futuro (dentro do sentido geral do modo subjuntivo): . Flor, ndo leia este lio; ou, so 0 houver lido até aqui, abandone o resto. MODOS DO VERBO (Os mods incicam as diferentes maneiras de um fato se realizar, Sdo ts: 1°) 0 Indicativo: Exprime um fato certo, positvo: Vou hoje, Sairés codo. 2) 0 Imperative: Exprime ordem, proibigae, conselho, pedi- do: Volte lago. Nao quem aqui. Sede prucentes. 29) 0 Subjuntivo: Enuncia um fato possivel, duvidoso, hipotetico: E possive! que chova. Se vood trabalhasse. ‘Alem desses trés modos, existem as formas nominais, do verbo (infinitive, gerindio, participio), que enunciam um {alo de maneira vaga, impracisa, impessoal 4°) Infinitivo: planter, vender, fei. 2) Gerindio: plantando, vendendo, ferindo, 3°) Participio: plantado, vendido, ferido. ‘Chamam-se formas nominais porque, sem embargo de sua significago verbal, podem desempenhar as fungdes Proprias dos homes substantivos e adjtivos: o andar, agua fervendo, tempo perdido. (O Infinitive pode ser Pessoal ou Impessoal 41°) Pessoal, quando tem sujeito: Para sormos voncedores 6 preciso lutar. {(sujeto ocutto nés) 2) Impossoal, quando nao tom sujeito ‘Ser ou ndo ser, cis a questéo, © infinitive pessoal ora se apresenta flexionado, ora nao flexionado: Flexionado: andares, andarmos, andardes, andarem Nao flexionado: andar eu, andar ele Quanto @ voz, 08 verbos se classifica em: 1) Ativos: O sujeto faz a apo. © patréo chamau o empregado, 2) Passivos: O sujeto sole a agao. (O empregado foi chamado polo patra. 3) Reflexivos: O sujeito faz e recebe a agao. ‘Acrianga feriu-se na gangorr. Verbos Auxiliares so os que se juntam a uma forma nomi- nal de outro verbo para constituir os tempos compostos ¢ as locugbes verbais: ter, haver, ser, estar Tenho estudado murto esta semana, Jacinto havia chegado naquele moment, ‘Somos castigados pelos nassos erros, (© mecénico estava consertardo a carr. 0 seeretério vai anunciar os resuitacios. (Os verbos da lingua portuguesa se agrupam em tras, conjugagées, de conformidade com a termina do infinitive: 1) Os da 1° conjugagaa terminam em ~ ar: cantar 2) Os da 2° conjugagao terminam em — er: bater 8) Os da 8* conjugagao terminam em ~ ir: partir. Cada conjugagdo se caracteriza por uma vogal tematica A (1? conjugagdo), E (2° conjugagao), I (3# conjugagao) Observagdes: =O verbo por (antigo poet) perdeu a vogal tematica do infni- tivo, E um verbo andmalo da segunda conjugagao. = A nossa lingua possul mais de 11 mil verbos, dos ques, mais de 10 mil sdo da primeira conjugagao. Num verbo devemos distinguir 0 radical, que @ a parte geralmente invanavel e as desinéneias, que vaiam para enotar 08 diversos acidentes gramaticais, radical desi radical desinéncia_| ean a par a cant or parte mos bat- er diz. er bat- las diss | ram Ha a desinéncia modo-temporal, indicando a que modo tempo a flexdo verbal pertence © ha a desinéncia nume- o-pessoal indicando a que pessoa e nimero a flexdo verbal pertence, Ex.: canta -re—mos—DNP MT ‘A DNP (desinéneia ntimero-pessoal) indica que 0 verte esta na 1" pessoa do plural. A DMT (desinéncia moco- lamporal indica que o verbo esti no futuro do prosente do indicativo Dividem-se os tempos em primitivos derivades. Sao tempos primitives: 1) oInfinitivo Impessoal. 2) 0 Presente do Indicativo (1° © 2" pessoa do singular © 2° pessoa do plura) 0 Prntéritn Perteitn ro lndcative £9 nessa rin neal Lingus Portuguesa FORMAGAO DO IMPERATIVO CONJUGAGAO DOS VERBOS AUXILIARES © imperative efirmativo deriva do presente do indicative, MoDoINDICATIVO da segunda pessoa do singular (Wu) e da segunda do plural {v3}, medionte @ supressao do 8 final ws demais pessoas Teak (voce, ns, veeds) s20 tomedas do presente do subjuntiva, wu | wou | mo [ha © imperative negative nao pessui, em Portugués, formas ge fests | tens | nae especial suas pessoas s80 iguais &s correspondents do nc | coos | tte) | Paleo presente do subjuntivo, ‘sols estais. tondes haves He [esas | tem ho © infnlive, em porlugués, pode ser pessoal (quando tem sujeito) ou impessoal (quando nao tem ‘sijalto). Nef Preterito perfeito simples Impessoal pessoal Tr] eave whe Toure cantar ‘cantar eu foste estiveste tivesto houveste ccantares tu fo [enw [tee | houwe cantar ele fomos | eswvemes | womas | nowemos cantarmes nbs fostes | estvertes | Westes | nouvestes cantardes ves foram | estwerom | tverom | Rouverem antarem eles . Pretrio perfelto composto FORMAGAO DOS TEMPOS COMPOSTOS tenho sido | tenho estado ‘tenho tido ‘tenho havido. tewaldo” | teneestado” | tonetido” | tone he Eis como se formam os tempos compostos: temaiio | temestaco | tomudo | tem vido temos so. | tomos estado | tomas ido | temos havo +1) 0s tempos eompostos da voz ava e80 formados pelos |] tenes sido | tendes esiado | tendes ido | tenes havito verbos auxiliares ter ou haver, seguides do participio do ver- || tm sido ae ntfs arent: to principal Tenho fatado, Haviam saido. See wa ealava tone Tova 2) Os tempos compostos da voz passive se foram com o || #88 seve sores avis oneurso simultineo dos ausares ter (ou haver) @ ser, se || 2. |suiava | ima | hava «quidos do pertpia do verbo principal am coperem | uae | peries - eram estavam tinham haviam Teno sido matratado. Tinka (ow haviany sido vistos no cinema, Preterio mais-quesperfelto simples csivera | tere Towers Outro tipo de conjugagao composta — também chamada ssuewras | tres | hatweras conjugagéo perifrastica ~ sto as locugses verbais, constitu: ceeen [ieee | | foo icas de verbo auxiar mats gerundio ou infinitive: eee | oder ie tstveram [eta | euweran Teno de ir hoje Hei dir amanha Estava lendo 0 jorna. Quanto a conjugagao, dvidem-se os verbos em: 1) Regulares: os que segue um paradigma ou modelo ccomum de conjugagao. Cantar, bater, partir, etc 2) Irregulares: os que solrem alteragdes no radical ¢ nas terminagdes afastando-se do paradigma, Dar, ouvir, etc. Entre os iregulares, destacam-se os anémalos, como o verbo par (sem vogal tematica no infinitive), ser @ Ir (que apresentam radicais diferentes) S80 verbos que possuem profundas modificagdes em sous radicais. Defectivos: os que nao possuem a conjugaco completa, igo sendo usados em certos modes, tempos ou pessoas: boli, reaver, precaver, el Pretarito mais-que-perteito compost TahesiGo | tnnasio | thasdo | Wnhasico tunnassido | unnas'sido | tnhas sito | tinhas sido tintasico | tnnasido” | tnhasido” | tnha sico tintnames | tinhamos | inkamos | tinnamos sido sido so. ‘sido nels sto | finheis sido | tne sido | tnhets sido tisnam sige | unnamsido | unhamsieo | nha sido Futuro do presente simples sere ‘stare: ‘ere Tavera! sora ‘estaras teres avers sea estara tera aver seremoe | estaremos | terames havetemos serois estares teres averels sera estarao tera averse [Futuro de presente composite) Teisids Tete’ estado teréssido — fiorasestado ters do | teras havo tera sida feaesiedo — |teatico | twanavdo teremos sido |oremos estado | teremos tide | toremos havido feresedo |loromestads [teres ido | terels havico tersesiso _|teraoestado | terao do __| rac havido Lingus Portuguesa Futuro do protérito simples tiver sido tiver estado tiver tid tiver havido we jee lise [fee Reece | Recaiio® | ci” | er ooo mpenarvo wee [arms [iat Jose |B, [Sie |eiNee [Siao teaver, [isn [tee |icerase || fatten, | Sisiion [iene |e IRonvate |(Sacirends | Sat | team | Summgin | sizane” | nace? | coe” emcee Emer Een |e oe [ee |e teriam havido Works} ces) (voces) ‘MODO SUBJUNTIVO Nevativo s néo sejas (tu) | nao estejas = tenhas | nao hajes Presente ce) ia nado esteja | nao tenha | no aja, 2 comer | fea) | Rye | m, Sree | ER [fins || {5 | 8,"Som | Gen | Fonwas nomnais oe a fosses estivesses tivesses ‘houvesses: oe estar ter aver mer [stem fice free | fF FEtins | Scien | eaits | Reese iis, [Seeer” | eeice | pecemce twano | teresiedo [eric | tarhenis Pretérito perfeito composto ~ Tafinitive pessoal ihe |i |imat, [eres || Fere, Jar, les, Sn tenhais sido | tenhats estado | tenhais ido | tenho havido a fret (vis) ‘enham sido] tenham estado | tenham tido | tenham havido (vos) (65) (ves), ‘havorem - ay [eee [ies tivesse sido | tivesse estado. tivessetido | tivesse havido . " port froceme | taueece® [fete | fezeenmce |] iin |iams” | ee” |e cen (tee, Ba, |e -_ Geriindio =a Fier | Skies oo] Bais | | oe | Eke fears tore estiverem ‘houverem — Lingua Portuguese S process verbal pode ser rpresertado por uma toc: | [——Fawrowapeseneaimalos | ssc verbal verbo austen + verbo prinepal em uma do suzs hee vs Fee nominais), Nos. locugdes verbals, © verbo auxilar | | Sonnara ae rary wirrece dezprovido de sua signiicagso, no entanto, 6 0 res- | | sonards ieee arse arene pela ndicagdo das fexses de tempo, pessoa, modo | | sonkara receters dociora erumero. SStharemos | receboremos ‘tessitemes sorharess toeeboro doscares ed teceberto teeiiea0 CONJUGAGAO DOS VERBOS REGULARES Sy Future do presente composto PARADIGMAS DAS CONJUGAGOES REGULARES Tareisonnado | tor reoebige ‘ere doiago tes 5 forse recebido tera cociido terasomado | tea recetido tera deco Modelos iene conhodo | teenos ecebide | teremos cide irossomado | tees recede foros decid Fconjugasto | Peonjugagse- | Scenjugagto-| || tena somado | tersorecebico tergo Geauido Tontor Toate act are do preteritosimex mono INDICATIV Faso wer ° corhara eaubora coin arene Sonhanas teceberios Seetcras Posner Senhora feeatena octia coro recebo Geo Sorheriamos ‘ceberiamos Seceelomos fonhas recebes Sieoes Sonharies tooeberies Seauvieo, tare ae decide Sonata reeeberiam dear somamoz tecebemos decides soon tocobers dees moan rosebem focloern 2 Futuro do pretinto compeste ‘era sorado Tero rocebido | toi decide Frtérito perfeo simples erases, | ietectectnto | tr desta cone aa aa SSevarase | tare | eg [seminar | Renae erat ou area ue precavessem precaverem ence enchido chato jodo Imperative entregar ‘entregado entregue medio ime me me | ie : : Eee emer aes, 5 : wom, [etree | Stee : : ganhar ganhado ganho pn precaveres Sour tase | Taw pezass : ane fone | i see in ES socom tee ‘ocular ‘ocultado ‘oculto Reaves aor mo | fae rrewone | evans | npn me mee a me Ea oe =e Reis | Siti [Sete suri suprimigo supresso Protirito mais) | Futuro do Futuro do tinge ineo. ie que-perfeit presents preterit ca ne see Ses. [eee Meee |Site | Seen veRB08 DEFECTIVOS cree [ame | See Voros detecvos sto 0s qe no fess te toma Seng nbs scone coro a Conjugeso de alguns vrboedaocivoe rresente | _ sete faze aaa ees | Bats andes a a vrewte [pois | apa 2 |rectessom [tee Sot a ee en (er cae - precaveu precavia ” veces, | Reston re ‘maine Teva pene | bere) eee a. |Seeee. laecin - sore aaa ay Fares Fes : eestor ieee, Berra tneee geseunes iaeeeer - onc aba teed Sea — Participio => teavido Lingus Portuguesa VERBOS PRONOMINAIS So verb2s pronominais aqueles que 36 se conjugam nin oS pronomes obliques alenas (me, te, Se, nos, ves, se) ‘2 mesma goscoa gramatical do sujito, exprossando ratiexi- niidade, Exemplos: pentoar-se, quelxar-se, lembrar-se, etc ‘CONJUGAGAO DOS VERBOS PRONOMINAIS: VERSO LEMBRAR-SE wlicative Presente: lombro-me, lembras-te, lembra-se, lembramo- 2, lembrolvos, embram-se. vraterita lnperfeito:lembravs-me, lembravas-e, embrava-se, lunbvam- no, lambravoi-v0s, lombravam $0. Preternto Perfelto Simples: lembre-me, lembreste-t, lembrawse Prsterte Porfeito Composto: tenho-me lembrady,tens-e lembrado, ernse lonbrado, tamo-nos iambrado, tends lorbrad, tm-se rade, Praterito Mais-Cue-Perfeite Simples: lembrarame, lombvaras-t, Jom ara-s, lem ravarno-nos,lembrares-vos, embrarame. Proterit Mais- Gue-Perfelto Composte: tnha-me embrado,tinhas lemrada,tnha-se lamurad, Unhame-nes lambada, tinhai-v0s lrbrado, uname lembease, ‘lure do Fresente Simples lemtrar-me-, lembrar-e-s, lembrar- 4, lembrar-ncs-emoa, lebrarvaseis, lembrar-se-80 ‘lure do Presente Composto’ te-mee lembrad, iertenas fem= iodo, teesiwa lembrat, lernos-emos lambrado, tervasceis fee ado, terse ae kombrade ‘ture do Pretérto Simples: tembrar-mea, lembrar-teias,lembrar= ‘bia lembra'snosiamas,lembrat-vos-eis,lembrarsear, ‘ture do Preterita Compesto: termeia lambrado, teres lem do, lotta lembrado, ter nosiames fembado, te-voe- i lem radio, terse fam lembead. Subjuntive Prosente: Iombra-mo, lombro os, einbreis-ves, lembrem-, Proterite lmperfete:lomtrase-me,lombraesee-to, lombrasse-so, lombrdsseno-noe, lembrdsseis-vs, lembrassem-r. Preterito Perfeito. nesse tenipo ndo se usam pronomes obiquos ‘apostea, mas antepestos 20 verbo: que me tena lembado, que te ‘arhas lembraso, qua se tena lembrado, etc Preterito Mais-Gue-Perfeto.tvesse-me lembrado, tvesses te lem- vd, iwesse-ge lembreda, tivéssema-nos lamba, tvdsse\e-vos lumbrado, avossarr-se lombrado Future Simples: neste tempo, 0s pronomes obliauos 680 anlepostos ‘overt: sme lemerar se te lemrares. 80 se lembrar. ete Futuro Composto: neste temgo 0s pronomes obliquos so antepos- * 39 verbo. se me ivr lembado, seo teres lembrado, s9 50 ver Imperativa Afirmativo: ter Imperative Negative: no te lombros, no se lomtro, n80 nos lem Infinitive Presente Impessoal.tr-mo lombrada Infinitive Presente Pessoal. lembrar-me, lombrareste, lambearse, I-mibrarmo-nes,lembrardes-vos, lemibrarem-se. Infinitive Pretérta Pesseat: t=-me lembrado, tres-telembrado,ter- ® lembrado. termo-nos lambrada, terdes-vos lemérad, lorem Infinitive Pretérito Impessoat: cre lembrado. jeruindlo Prosente, lembranso-te, Gerundio Preterto: tendo-se lembrado, Partieipie: no acite a forms pronominal larsbre-so,lombrome- 1a, lembrase, lembremo-nos, fem= LOCUGAO VERBAL Locugae verbal é a combinarao de verbos auxiliares (ter, haver, Ser © estar, ou outro qualquer que funcione como ‘uxkar) com verbos nas formas nominal. ‘Tenho estudado muito, Hel de comprar uma casa Estou esperando vor’. VOZES D0 VERBO ‘oz do veto @ a forma que este toma para indicar que a f¢a0 vortal é praticada ou sofrida polo sujeito. Trés so as ‘vozes dos verbos: a ativa, a passive e a reflexiva Um verbo esta na voz ativa quande 0 sujeito & agente, Isto 6, faz a agi expressa pelo verbo. Ex: O cagador abateu a ave. Um verbo esti na voz passiva quando 0 sujeito é pacien- te, isto & softe, recebe ou desfruta, a agéo expressa pelo verbo. Ex: A ave foi abalia polo cagador. Obs.: Sd vorbos transitivos podem ser usados na voz passi= va, FORMACAO DA VOZ PASSIVA A vor passiva, mais frequentemente, ¢ formada: 1) Polo verbo auxliar ser seguido do partcipio do verbo prin- cipal (passiva analitica), Ex: O homem ¢ afligide pelas doengas. Na passiva analitica, 0 verbo pode vir acompanhado polo agente da passiva, Menos frequentemente, pode-se exprimir ‘a passiva analiica com outros verbos auxiliares. Ex: A akdeia estava isolaca pelas aguas, (aoente da passive) 2) Com © pronome apassivador se associado a um verbo ativo da terceira pessoa (passiva pronominal) Ex: Regam-se as plantas. Organizou-se 0 campeonato. {| (Gio paconte) (ornare apassivador ou particula apassadora) \VOZ REFLEXIVA Na voz rellexiva o sujeito 2, ao mesmo tempo, agente & paciente: fez uma ago cujos efeitos ole mesmo sofre. Ex: O cacador feriu-se. A menina penteou-se. © verbo reflexivo @ conjugado com os pronomes reflexi= vos me, te, se, nos, vos, se. Estes pronomes so reflexivos quando se thes podem acrescentar: a mim mesmo, a ti mes- mo, a 8 mesmo, a nos mesmos, etc, espectivamente. Ex: Considerasste aprovado? (aimesmo) ‘ proname reflxiva Uma variante da vor refiexiva é a que denota reciprocida- de, aco mulua ou corresponcida. Os verbos desta voz, por alguns chamados reciprocos, usam-se goralmente, no plural podem ser reforcados pelas expresses um ao outro, reci- procamente, mutuamente. Ex: Amam-se como irméos. (0s pretendentes insutarom-se. (Proname relexvo recioroco) CONVERSAO DA VOZ ATIVA NA PASSIVA Pode-se mudar a voz allve na passiva sem alterar subs- tancialmente © sentido da frase Ex: Gutenberg invontou 9 improns@ ‘A mprensa fo) nventada por Gutenberg, Observe que 0 objeto direto serd 0 sujeto da passiva, o sujeito da ativa passaré a agente da passiva e o verbo ative revestira a forma passive, conservando 0 mesmo tempo. Ex: Os eaoresintensos provocam as chvas.— [As chuvas so provacads pelos calpres imensos. uo scompanarel, > Ele sera acampartiado por mim. ‘Obs.: Quando o sujeita da voz ativa for indeterminado, no hhaverd complemento agente da passiva. Ex: Projdioaram mo, Ful projudead, Lingua Portuguesa ExeRcicios 41) Se voc’ de tem- PO von SSH 1no proximo domingo @ .. 2 final do campeonato. 28) vir dispor va by) vie/ dispuser/ vai ) vier! dispor/ va 4d) vier dispuser/ v8 ©) vier dispor / vai 2) Ele enti que he muitas dificuldades, mas ‘a verba para a pesquisa. 2) receara / opusessem / obtera b) receara / opusessem / obiivera ) receiara / opossem / oblivera d) recelara /oposessem / obtera @) receara / opossem / obtera 3) A segunda pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo do verbo precaver ¢: 2) precavias b) precavieste ©) precaveste ¢) precaviste e)nda. 4) Assinale a alternativa que se enc: "Se VOCE ne € 0 S2U MAO... co dinheiro, eno perioda seguinte: ‘quem sabe voce 2) requeresse /interviesse / reouvesse b) requisesse /intervisse / reavesse ©) requeresse / inlorvisse / reavesse d) requeresse / interviesse / reavesse ©) requisesse /intervisse / reouvesse 5) Assinale a opgo que completa corretamente as lacunas da seguinte frase: "Quand. mais aperteigoado, 0 computador certa- mente Um eficiente meio de controle de toda a vida social.” a) estivesse / sera b) estiver seria ©) esteja / era 6) estivesse / era } estiver I sera 6) Quando ‘querimento e todos os documentos, um re- ‘a chamada de seu nome, €) obtiver/redija / aguarda b) obteres /reciges / aguardes ©) obliveres /redige / aguarda 4) obter/redlja / aguarde €) obtver / redija / aguarde RESPOSTAS DI 2-6] 3-C | 4-AT7 S-ET7 6-E ADVERBIO Ja Celso Cunha @ Lindley Cintra, autores de Nova Grama tica do Portugués Contemporéneo, definem advérbia como, fundamentalmente, um modificador do verbo e consideram {que certos advérbios podem reforgar o sentido de um agjelivo ou de outro adverbio, e outros aparece modificando toda a ‘oragdo, Esclarecem que, sob a denaminagao de adverbios, se einem, tradicionalmente, numa classe helerogénea, ppalavras de natureza nominal © pronominal com distibuigSo fungdes as vazes muito diversas e que, por esta raza0, se notava entre os linguistas da época, uma tendOncia para reexaminar 0 conceito de advérbio, limitando-o ora do ponto {de vista funcional ora do ponto de vista semantico. E uma palavra que modifica (que se refere) a um verbo, a agjetivo, a um outro adverbio. ‘A maioria dos adverbios modifica 0 verbo, ao qual acres ccenta uma circunstancia, $6 08 de intensidade ¢ que podem também motificar adjetivos e adverbios. Mora muito longe (moaifiea 0 advérbio longe) Sairei cede para alcanear os excursionistas (modifica 0 verbo sare). Exam exercicios bem dificols (modifica 0 adjelivo fics) CLASSIFICAGAO DOS ADVERBIOS 4°) De Afirmacao: sim, cortamente, deveras, realmente, Incontestavelmente, efetivamente. 29) De Diivida: talvez, quigé, acaso, porventura, provevel mente, decerto, certo, 3°) De Intensidade: muito, mui, pouco, assaz, bastante, mais, menos, 180, demasiado, meio, todo, completamente, profundamente, demasiadamente, excessivamente, demais, nrada, ligeiramente, levemente, quao, quanto, bem, mas, quase, apenas, como. 4°) De Lugar: abalxo, acima, acols, c8, 18, aqui, al, ai, além, aigures, aquém, alhures, nenhures, atras, fora, afora, dentro, Tonge, adiante, dianto, onde, avante, atraves, defronte, aon de, donde, detras, 5°) De Modo: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, adrede, debalde, melhor, pior, aids, calmamente, livement, € quase todos 05 adverbios lerminados em “mente” 6°) De Negagio: ndo, absolutamente,

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