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sariva014 © conceit de abatho produtv en Marx] CONVERGENCIA © Sobre © Contato O conceito de trabalho produtivo em Marx novembro 17th, 2014 Comentirios desativados| André Coutinho Augustin Um dos conceitos centrais que Marx usa para explicar 0 modo de produgio capitalista é 0 de trabalho produtivo, No entanto, ele também é alvo de grandes polémicas entre os marxistas, Para entender 0 que & ip blogcomergerciacrgflogcamergenciap=2707 wie serivzota © conto de aban protsv em Mars] CONVERGENCIA trabalho produtivo para Marx é preciso antes deixar claro que esse & um conceito criado para explicar 0 que & trabalho produtivo no capitalismo, ou seja, & um conceito que possui um cardter social histérico. Quando processo de trabalho é analisado “em abstrato, independente de suas formas histéricas, como processo do homem coma natureza” [1], pode parecer que o trabalho produtivo é aquele que produz valores de uso. Essa & a visio inicialmente apresentada no capitulo V do livro I d’O Capital: “Para representar seu trabalho em mercadorias, ele tem de representi-lo, sobretudo, em valores de uso, em coisas que sirvam para satisfazer as necessidades de alguma espécie. E, portanto, um valor de uso particular, um artigo determinado, que o capitalista faz 0 trabalhador produit. A produgdo de valores de uso ou bens nfo muda sua natureza geral por se realizar para o capitalista € sob seu controle, Por isso, o processo de trabalho deve ser considerado de inicio independente de qualquer forma social determinada. [2] [Ll Considerando-se o processo inteiro de trabalho do ponto de vista de seu resultado, entio aparecem ambos, meio ¢ objeto de trabalho, como meios de produgo, e o trabalho mesmo como trabalho produtivo.” (3] Mas logo apés esse trecho, o ktor é alertado, em uma nota de rodapé, que “essa determinagio de trabalho produtivo, tal como resulta do ponto de vista do processo simples de trabalho, no basta, de modo algum, para 0 processo de produyao capitalista”., Ou seja, embora a producdo de valores de uso seja necesséria para que ‘um trabalho seja considerado produtivo, ela nao & suficiente para classificar um trabalho como tal no capitalismo, O assunto é retomado no capitulo XIV (Mais-valia absoluta e relativa) do mesmo livro. Quando se considera a produgdo capitalista, “o conceito de trabalhador produtivo se estreita. A produgdo capitalista no é apenas a produgio de mercadorias, é essencialmente a produgdo de mais-valia. © trabalhador produz nao para si, mas para o capital, Nao basta, portanto, que produza em geral, Ele tem que produit mais-valia, Apenas é produtivo o trabalhador que produz mais-valia para o capitalista ou serve & autovalorizagio do capital.” [4] E sabido que a mercadoria ¢ uma unidade dialética entre valor (que se manifesta como valor de troca) e valor de uso, Embora em formas no capitalstas de organizagdo social o objetivo da produgdo possa ser a criagdo de valores de uso, uma das caracteristicas prineipais do capitalismo & que a produgdo é voltada para a criagdo de valor{5]. E é importante lembrar que o valor de uso da mercadoria forga de trabalho nesse sistema é justamente ctiar valor. Portanto, a defini¢do de trabalho produtivo ndo esti relacionada ao trabalho concreto (que produz valor de uso), mas ao trabalho abstrato, pois é o trabalho abstrato que cria valor e, consequentemente, pode criar mais-valia. Ou seja, produtivo é aquele trabalho que & produtivo do ponto de vista do capital, pois o valoriza, So duas coisas diferentes que nao devem ser confimdidas: “Solo la estrechez mental burguesa, que considera las formas de produccién capitalistas como formas absolutas — y, por lo tanto, como formas de produccién etemas — puede contfimdir el problema de qué es el trabajo productivo desde el punto de vista del capital con el problema de cual trabajo es productivo en general” [6] Isso significa que nao é possivel criar outra definigdo de trabalho produtivo, baseada no trabalho concreto? ip blogcomergerciacrgflogcamergenciap=2707 aie serivzota © conto de aban protsv em Mars] CONVERGENCIA Nao, significa apenas que essa niio & a definigo de Marx. Pode ser itl para algum autor, com outras preocupages, criar uma definigio baseada no contetido material do trabalho, Mas & preciso ter claro que seria um conceito diferente, baseado em outra concepgao tedrica e outros objetivos. Nas palavras de Rubin, “niio perguntamos se a definigdo de Marx sobre trabalho produtivo, baseada na anélise da forma social do trabalho, é correta, ou se sio corretas as definipdes convencionais dos tratados de Economia Politica, baseadas na “indispensabilidade”, na ‘utiidade”, no “cardter material” do trabalho, ou em scu papel no consumo pessoal ¢ produtivo. [...] Afirmamos apenas que a concepsio de Marx ¢ diferente dessas concepgdes convencionais, ¢ no esti compreendida nas mesmas”. [7] ‘No mesmo parigrafo citado anteriormente, em que diz. que “apenas é produtivo o trabalhador que produz mais- valia para o capitalista ou serve 4 autovalorizagao do capital”, Marx cita um exemplo que deixa claro que seu critério ndo é baseado no trabalho concreto, ou seja, o importante nio é resultado material da produgdo: “Se for permitido escolher um exemplo fora da esfera da produgdo material, ento um mestre- escola é um trabalhador produtivo se ele nao apenas trabalha a cabega das criangas, mas extenua a simesmo para enriquecer o empresario. O fito de que este iitimo tenha investido seu capital numa fibrica de ensinar, em vez de numa fibrica de salsichas, ndo altera nada na relagiio. O conceito de trabalho produtivo, portanto, no encerra de modo algum apenas uma relagdo entre atividade ¢ efeito itl, entre trabalhador e produto do trabalho, mas também uma relagao de produgao especificamente social formada historicamente, a qual marca o trabalhador como meio direto de valorizagao do capital”. [8] Nem todo professor ¢ produtivo: um professor de uma escola piblica faz 0 mesmo trabalho conereto que um professor de uma escola privada. © trabalho do primeiro, entretanto, no valoriza capital, enquanto o segundo 0 faz. Portanto, o professor da escola publica é improdutivo, enquanto o professor da escola privada é produtivo[9J. Um dos motivos que leva a interpretagdes equivocadas sobre o trabalho produtivo ¢ a confustio que se fiz em relagio ao conceito de capital industrial. Para Marx, capital industrial ¢ aquele que passa pelo proceso DM (MP; FT} ...P... M’—D*. Ouseja, é 0 capital investido por um capitalista na compra das mercadorias forga de trabalho (capital variivel) e meios de produgao (capital constante). Apés essa primeita etapa, de circulagio, acontece 0 processo de produsiio, no qual uma nova mercadoria, M’, é produzida. M’ é levada ao mercado, centrando na esfera da circulagdo, e 6 vendida por D’ [10]. Nesse proceso, o trabalho transfere o valor do capital constante para a nova mercadoria, reproduz.o valor do capital variivel e, além disso, produz um mais- valor, a diferenga entre D’ e D, que é apropriado pelo capitalista, Qualquer capital que passe por esse proceso, é chamado de capital industrial: “As duas formas que valor-capital adota dentro de suas fases de circulagdo sdo as de capital monetério ¢ capital-mercadoria; sua forma correspondente a fase de produgo é a de capital produtivo, O capital que no transcurso do seu ciclo global adota e volta a abandonar esas, formas, e em cada uma cumpre a fimgo que lhe corresponde, é 0 capital industrial - industrial, aqui, no sentido de que abarca todo ramo de produgao capitalista.” [11] Marx deixa claro que o capital industrial nfo se restringe ao sentido estrto de indiistria (setor secundério), mas a todos os setores que produzem de forma capitalista, podendo ser também agricuitura e servigos. E diz que ¢ ip blogcomergerciacrgflogcamergenciap=2707 ane serivzota © conto de aban protsv em Mars] CONVERGENCIA produtivo aquele trabalhado empregado pelo capital industrial na produ, ou seja, aquele trabalho que se converte diretamente em capital varidvel “a diferenga entre 0 trabalho produtivo e 0 improdutivo consiste tio somente no fato de 0 trabalhado trocar-se por dinheiro como dinheiro ou por dinheiro como capital 12]. Portanto, todo trabalho que se converte em capital varidvel durante a produgio de mercadorias agricolas, industria ou de servigos e, com isso, valoriza o capital é trabalho produtivo. A diferenga dos servigos & que 0 seu consumo acontece ao mesmo tempo que a produgio. Ou seja, 0 ciclo D—M {MP;FT} ...P... M’—D’ se transforma em D -M {MP; FT} ...P — D’. Mas isso no altera © modo como se valoriza 0 capital, como explica Marx usando 0 exemplo dos transportes: “Existem, porém, ramos auténomos da indistria, nos quais o produto do proceso de produgdo niio é umnovo produto material, nfo é um mercadoria, Entre eles, economicamente importante & apenas a indiistria da comunicago[13], seja ela indistria de transportes de mercadorias e pessoas propriamente dita, seja cla apenas transmissdo de informagGes, envio de cartas, telegramas etc. [...] O eftito iti s6 & consumivel durante o processo de produgdo; ele ndo existe como uma coisa distinta desse processo [...] Mas o valor de troca desse efeito til é determinado, como o das demuis mercadorias, pelo valor dos elementos de produgdo consumidos para obté-lo (FT © MP) somados & mais-valia, criada pelo mais-trabalho dos trabalhadores empregados na indiistria do transporte."[14] O caso dos transportes pode gerar algumas confsdes, afinal, foi dito que o trabalho produtivo é usado na produgdo. Mas o transporte niio faz parte da circulagaio? A resposta para essa diivida pode ser encontrada no livro II d°O Capital, que trata do proceso de circulagao do capital, mais especificamente no capitulo VI, sobre 0s custos de circulagdo, Nesse capitulo, Marx divide os custos de circulagiio em dois grupos. No primeito, estio inchidos os “custos puros de circulagio” como, por exemplo, os custos envolvidos na compra ¢ na venda de mercadorias. Essa etapa nio cria valor, apenas muda a forma do capital. onde o capital-mercadoria se transforma em capital monetério, permanecendo com o mesmo valor. Portanto, o trabalho efetuado na compra e na venda ¢ improdutivo. Se esse processo € realizado pelo mesmo capitalista responsével pela produgao ou por outro capitalista, isso nio altera 0 carter improdutivo do trabalho ali empregado. O capitalista responsavel pelos custos purus de circulagdo pode ter lucro, mas isso nao significa que esté sendo gerada mais-valia, Na verdade, ele esta se apropriando de uma parte da mais-valia gerada na produgo, Em outras palavras, “o tempo empregado nisso é um custo de circulagdo que nada agrega aos valores convertidos. Eo custo necessdrio para transpé-los da forma-mercadoria para a form-dinheito” [15]. Isso nifo significa que esse trabalho nio ajude, indiretamente, a valorizar o capital: “O capital comercial nao cria, portanto, nem valor nem mais-valia, isto é, no diretamente. A medida que contribui para encurtar o tempo de circulagdo, pode ajudar a aumentar indiretamente a mais-valia produida pelo capitalista industrial. A medida que ajuda a ampliar o mercado e medeia a divisio do trabalho entre os capitais, portanto capacita o capital a trabalhar em escala mais, ampla, sua fino promove a produtividade do capital industrial e sua acumulago. A medida que encurta 0 tempo de circulagdo, eleva a proporgdo de mais-valia para 0 capital adiantado, portanto a taxa de lucro. A medida que reduz.a parte do capital confinada na esfera da circulagio, faz aumentar a parte do capital diretamente empregada na produgdo” [16] O segundo custo puro de circulagao citado por Marx é a contabilidade, inchuindo no apenas o trabalho na contabilidade, mas também “caneta, tita, papel, escrivaninha, custos de escritério” [17]. O trabalho na ip blogcomergerciacrgflogcamergenciap=2707 an anv © conceit de aban prod en Marx] CONVERGENCIA contabitidade ¢ tio improdutivo quanto o na compra e venda, com a diferenga que o segundo & necessério em qualquer forma de produgdo de mereadorias, enquanto o primeiro ganha importncia quando a produgaio “perde seu cardter puramente individual; é, portanto, mais necesséria na produgdo capitalista do que na produgdo dispersa do empreendimento artesdo e camponés, mais necesséria na produgiio comunitéria do que na capitalista"L8]. Embora Marx diga explicitamente que o trabalho na contabilidade ¢ improdutivo, nao fica claro se ele est se reférindo a todo trabalho contabil ou apenas aquele referente & circulagfio. Rubin, que diz que essa passagem d’O Capital se caracteriza por sua “extrema obscuridade”, considera que se o trabalho de contabilidade estiver relacionado & produgo & produtivo: “o trabalho do contador s6 ¢ improdutivo quando realiza a metamorfose formal do valor — a transféréncia do direito de propriedade do produto, o ato de compra ¢ venda em sua forma ideal” [19]. J4 para Singer, “esté claro que, na concepgio de Marx, a contabilidade ¢, em si mesma, improdutiva” [20], embora necesséria. Isso se aplicaria a todo trabalho de contabilidade, no apenas 4 contabilidade na circulagdo, como diz Rubin. Para resolver essa questo, ¢ necessirio analisar 0 conceito de trabathador coletivo de Marx, que sera apresentado mais adiante. O Gitimo custo puro de circulagdo citado € o dinheiro, pois “essas mercadorias que fimcionam como dinheiro nfo entram no consumo individual nem no produtivo. Sao trabalho social fixado numa forma em que serve como mera miquina de circulago” [21]. Logo, o trabalho gasto na produgdo e na constante reposigio do dinheiro é improdutivo Os trés custos de circulagdo expostos até agora (os custos puros de circulagdo), relacionados 4 mera mudanga na forma do valor, nfo entram no valor da mercadoria. Mas esse niio é 0 caso do segundo grupo de custos de circulagao, onde esto inchuidos os custos de conservagao e de transporte. Esse segundo grupo é formado por atividades que, embora estejam dentro da circulagao, sdo processos de produgo: “indistria dos transportes, armazenamento e distribuigtio das mercadorias ~ numa forma em que podem ser distribuidas — devem ser considerados como processos de produgao que persistem dentro do processo de citculaga0"[22). A fingdo pura da circulagdo é transferir o direito de propriedade de uma pessoa para a outra, “E uma transigao ideal ou formal, nio real” [23]. J4 0 transporte e a conservagao das mercadorias so uma “fungdo real”, fazem parte da produgdo. Isso nao significa que os dois tipos de fing nao possam ser feitos pela mesma empresa ou até pela mesma pessoa: “o trabalho do vendedor numa loja serve a fingdo real de conservasio, desempacotamento, empacotamento, transporte, ete., ¢ as fingdes formais de compra e venda” [24]. Rubin ressalta que 0 critério ndo ¢ que as “fimgSes reais” produzam modificagSes nos bens materiais ¢ as “fungdes formais” nfo, Ele di o exemplo do citco, onde o palhago, apesar de nao produzir modificagdes em bens materiais, ¢ um trabalhador produtivo, pois ¢ empregado pelo capital em fase de produgdo, enquanto o biheteiro do mesmo citco é improdutivo, pois esti em uma atividade da circulagio, “contribui apenas para transferir 0 ‘direito de assistir espetdculo’, o direito de gozar as pilhérias do palhago, de uma pessoa (empresério) para outra (0 publico)"[25], Assim, s6 produtivo aquele trabalhador que atua na produc, incluindo os processos de produgio que acontecem no interior da circulagio. Mas todos os trabalhadores envolvidos na produsdo so produtivos? Alguns autores consideram que s6 so produtivos aqueles que agem diretamente alterando 0 valor de uso da mercadoria, os demais seriam improdutivos. Um exemplo dessa polémica é 0 ja citado caso do trabalho na contabitidade, O conceito de trabalhador coletivo apresentado por Marx deixa mais clara essa questio: “com o desenvolvimento da subsungdo real do trabalho ao capital ou do modo de producdo especificamente capitalista, nfo & operario industrial, mas uma erescente capacidade de ip blogcomergerciacrgflogcamergenciap=2707 sr anv © conceit de aban prod en Marx] CONVERGENCIA trabalho socialmente combinada que se converte no agente (Funktionat) real do processo de trabalho total, e como as diversas capacidades de trabalho que cooperam e formam a miquina produtiva total participam de maneira nuito diferente no processo imediato da formagao de mercadorias, ou methor, dos produto — este trabalha mais com as mios, aquele trabalha mais com a cabega, um como diretor (manager), engenheito (ergineer), técnico ete, outro, como capataz (overloocker), um outro como operario manual direto, ou inclusive como simples ajudante -, temos que mais ¢ mais fungdes da capacidade de trabalho se inchuem no conceito imediato de trabalho produtivo, ¢ seus agentes no conceito de trabathadores produtivos, diretamente explorados pelo capital e subordinados em geral a seu processo de valorizago e produgio. Se se considera o trabathador coletivo, de que a oficina consiste, sua atividade combinada se realiza materialmente (materialiter) e de maneira direta num produto total que, a0 mesmo tempo, é um volume total de mercadorias; & absolutamente indiferente que a fungio de tal ou qual trabalhador— simples elo desse trabalho coletivo — esteja mais proxima ou mais distante do trabalho manual direto."[26] Considerando 0 trabalhador coletivo, portanto, ndo importa se o trabalho & manual ou ndo, se age diretamente mudando o valor de uso da mercadoria ou nio, Participando do processo de produgo e gerando mais-vala, serd trabalho produtivo, E os produtores que trabalham com seus préprios meios de produgio, os camponeses e os artesdos? Seriam produtivos ou improdutivos? A resposta de Marx é: nem um nem outro, j4 que sua produgdo nao participa do modo capitalista de produgdo, Se o trabalho produtivo se troca como “dinheiro como capital” e o trabalho improdutivo se troca por “dinheiro como dinheiro”, camponeses e artestos nio se enquadram em nenhuma das duas possiblidades, pois eles no vendem trabalho, vendem mercadorias Referéncias bibliogrificas MARX, Karl (1974). Teorias sobre la plusvalia. Buenos Aires: Cartago, v. | (1983a). O capital: Critica da Economia Politica. O processo de produgao do capital. Sao Paulo: Abril Cultural, v. 1, tomo 1. (1984). O capital: Critica da Economia Politica. O processo de produgdo do capital. Sto Paulo: Abril Cultural, v. 1, tomo 2. (1983b). O capital: Critica da Economia Politica. O processo de circulagao do capital. Sio Paulo; Abril Cultural, v. 2. (1986). O capital: Critica da Economia Politica. O processo de global da produgao capitalista. Sio Paulo: Nova Cultural, v. 3, tomo 1 (1978). O capital. Capitulo VI (inédito). Séo Paulo: Livraria Editora Ciéncias Humanas. RUBIN, Isaak Illich (1980). A teoria marxista do valor. Sio Paulo: Brasiliense. SINGER, Paul (1981). Trabalho produtivo e excedente, Revista de janeiro/margo. momia Politica, v.1, 0.1, p. 101-131, ip blogcomergerciacrgflogcamergenciap=2707 wie sariva014 © conceit de abatho produtv en Marx] CONVERGENCIA LL MARX, 1984, p. 105. [21 1d., 1983a, p. 149 [3] Ibid., p. 151 [A] Id., 1984, p. 105, Em todas as citagdes, os grifos em itdlico so originais dos autores e os em negrito so meus. [5] Isso nao significa que no se prodwza valores de uso. Pelo contririo, a produgio de valores de uso é uma condigdo prévia para a produgZo de valor: “nenhumma coisa pode ser valor, sem ser objeto de uso. Sendo init, do mesmo modo é init o trabalho nela contido, no conta como trabalho ¢ no constitui qualquer valor.” (MARX, 1983a, p. 49). [6] Id., 1974, p. 332. (7) RUBIN, 1980, p. 293. [8] MARX, 1984, p, 105-106 [9] “De lo que se ha dicho se sigue que la designacién del trabajo como trabajo productivo nada tiene que ver con el contenido determinado del trabajo, su utilidad especial, o el valor de uso particular que se manifesta, El mismo tipo de trabajo puede ser productivo 0 improductivo”. (MARX, 1974, p. 339). [10] No nivel de abstrago do livro Il, supde-se que as mercadorias so vendidas por seus valores. E mesmo se 0s pregos divergirem dos valores, em nada se altera a andlise do que é trabalho produtivo ou capital industrial. [11] MARX, 19838, p. 41. [12] Id., 1978, p. 79. [13] Marx nijo nega que existam outros ramos na mesma situagio. Apenas diz. que, na sua época, cles nto cram importantes, Isso ndo impede que outros ramos, que adquitiram importincia nesses titimos 150 anos, estejam incluidos no mesmo caso da indistria de conumicagao. [14] Id, 1983b, p. 42-43, [15] Ibid., p. 97. [16] Id., 1986, p. 211-212. [17}Id., 1983b, p. 98. [18] Ibid., p. 99, [19] RUBIN, op. cit, p. 291. ip blogcomergerciacrgflogcamergenciap=2707 m2 sariva014 © conceit de abatho produtv en Marx] CONVERGENCIA {20] SINGER, 1981, p. 102. [21] MARX, op. cit,, p. 99. [22] Id., 1986, p. 203. [23] RUBIN, op. cit., p. 289. [24] Ibid., p. 289. [25] Ibid., p. 188. [26] MARX, 1978, p. 71-72. Posted in Marxismo | «A natureza da burocracia na histéria da esquerda Both comments and pings are currently closed, Comments are closed. * [Search SEARCH EfRoorvo + Tépicos recentes Organizando a indignacio Uma nota sobre ideologia no marxismo édio eleitoral + Categorias © Autores (376) "Alberto Luis C. de Farias (1) "Aldo Cordeiro Sauda (12) ip blogcomergerciacrgflogcamergenciap=2707 © conceito de trabalho produtivo em Marx A natureza da burocracia na hist6ria da esquerda A queda do Muro de Berlim, vinte ¢ cinco anos depois A queda do muro de Berlim e o sonho da burocracia soviktie: Brasil, vitéria de Pirro e depois: nova polkmica jornalistica com Atilio A, Borén Alberto Besouchet, fuvilado pelos republicanos na Espanha are sariva014 © concitodo abso pedi en Marx] CONVERGENCIA Alvaro Bianchi (48) Ana Pagu (1) Angela Mi Almeida (2) Antonio Rodrigues Belon (9) Bemardo Boris Vargaftie (2) Beto della Santa (9) Bruno Rocha (1) Carla Luciana Silva (1) Carlos Dias (1) Carlos Zacarias de Sena Jinior (7) Cassio Diniz (4) Daniela Mussi (8) Demian Melo (10) Diego Braga (3) Edmundo Femandes Dias (2) Eduardo Frota (1) Enio Bucchioni (1) Erie Gil 2) Euclides de Agrela (3) bio Femandes Vilela (1) Fabio José Cavalcanti de Queiroz (7) Eatima Ramadan (1) Eelipe Demier (15) Felipe Nunes (1) Fernanda Pradal (1) Gibran Jordio (1) Gilberto Cail (2) P. de Sowa (1) Gregorio Duvivier (1) Gustavo Henrigue Lopes Machado (2) Helio Rodrigues (3) Henrique Cameiro (23) Hossam El-Hamalawy (1) Ilan Pappe (3) Jean Paulo Pereira de Jeferson Choma (1) Jolio Alexandre Peschanski (1) José F. 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