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2 A significagao das construgoes gramaticais Um exemplo: a relagao sujeito-predicado ‘A par de outras defi como “conjunto de ex: presses dotado de um sentido completo”, ov “unidade verbal que &xi pensamento", a oragao tem sido eserita em nossas graméticas como a unio de sujeito ¢ predicado. ‘Como acontece inémeras vezes no dominio da des- {e na verdade em todos os do: ido de sujeito © pre de “oragao"; muitos exemplos deriam ser lembrados de oragdes em que & eposica? fajeito-predicado no se aplica, como é 0 caso das on {es construfdas com verbos impessoais (1) Choveu muito. (2) Hé muitas plantas neste quintal. f¢ outras em que um pensamento completo se diz. por mel? dde uma seqiiéncia de palavras a que a andlise sujelto-pre= parece aplicar-se. fim da picada, (4) Escreveu, ndo leu, © pau comeu. (5) Assim nao di. apesar de sua nogdes de sujeito e predicado sao bastante di ry nos casos claros, 0 sujeito da ora uma série de caracteristicas de forma € se forma nominal, que precede o verbo e acarreta nele fend nos de concordancia; funciona como expressao referen- isto 6, serve para transfor na pessoa ou objeto da real da oracao, e nomeia quem faz a jeas aparece it qual seja entdo 0 sujeito torna-se um problema espinhoso, como em (6) © (7) 'A. garantia de sucesso sto as promessas do governo. (O critério ga concor ‘as promessas do governo”; ‘ar como sujeito “ 0 & o Pedro Martins. (O ciitério da ordem leva a apontar como st jeito “fandtico pelo Flamengo"; Feferencialidace leva a apontar como sujeito “o Pedro Mattins”.) Por tudo iss0, a0 invés de pensar a opo pre c . eonvém que & nsemos como uin ¢stered esse _molde iea nd chegam a inut ar um dos principais proces-

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