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INSTITUTO METROPOLITANO DE ENSINO - IME FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS - FAMETRO. FAME Li POS-EBRADUAGEH Sua Via Rapida para a ed APOSTILA DE POS-GRADUACAO CURSO: Especializacao em Seguranga e Auditoria em Informatica TURMA. DISCIPLINA: "Aspectos Juridicos e Legais" DOCENTE: Andrea Claudia Sales Silva, M.Sc.* Instituto Metropolitano de Ensino - IME FAMETR Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO Poteau Coordenagao de Pés-Graduagao PLANO DE ENSINO IDENTIFICACAO DA DISCIPLINA Curso SEGURANCA E AUDITORIA EM INFORMATICA Disciplina ‘Aspectos Juridicos e Legals Professor ANDREA CLAUDIA SALES SILVA Titulagéo |__MESTRANDA Carga Horaria 24h Perfodo Turno &h as 12h— 13h as 17h Turma, SAIO1 EMENTA Disciplina: Aspectos Juridicos e Legals Ementa: Dircito da informatica ¢ informatica juridica. Crimes de Informatica. Propriedade Intelectual e informatica, Govero eletrénico. Inteligéncia artificial, Privacidade ¢ base dados. OBJETIVOS GERAIS INSTRUMENTALIZAR O ALUNO PARA QUE O MESMO_ POSSA COMPREENDER DIVERSOS ASPECTOS DO DIREITO DE INFORMATICA DISCUTINDO E ANALISANDO A REALIDADE DA INFORMATICA BRASILEIRA. CRONOGRAMA Més/Dia Horas | Objetivos Especificos Contetido Programatico Oportunizar_meios através | Estado de direito versus estado dos quais 0 académico do | cibernético. Livre manifestag3o do curso de SEGURANCA E| pensamento e da informacdo AUDITORIA EM | Protes3o da privacidade frente as INFORMATICA seja capaz | novas tecnologias . Exemplos. de entender 0s diversos | Direitos autorais sobre softwares e institutos da parte geral do | sobre obras _intelectuals_ meio direito de —_informética. | digital, nomes de dominio Desenvolver uma visio | Criminalidade informatica abrangente da parte geral do | Cidadania e sistemas de direito. Fazer um elo entre a informagao teoria estudada e a realidade existente. Oportunizar_meios através | Documento eletronico e assinatura dos quais 0 académico do | digital. Contratos e comercio curso. de SEGURANGA. E | eletrénico. Processo informético e AUDITORIA informatica juridica. Linhas gerais INFORMATICA. seja capaz|| frente a Legislacio. Estudo da de entender os diversos | legislacdo. Nogées frente a institutos da parte geral do | Legislagdo.Novas tendéncias do direito de informatica. | direito de informatica frente a0 Desenvolver__uma__ visio Instituto Metropolitano de Ensino - IME FAMETRO Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO Poteau Coordenagao de Pés-Graduagao abrangente da parte geral do | contexto brasileiro e internacional. direito. Fazer um elo entre a teoria estudada e a realidade existente. Oportunizar meios através | Propriedade Intelectual e informitica dos quais © académico do | Govemo elettnico, Inteligencia curso de SEGURANCA E | artificial. Privacidade ¢ base dados AUDITORIA —M INFORMATICA. seja capaz de entender 0s diversos institutos da parte geral do direito de informatica Desenvolver uma visio abrangente da parte geral do direito, Fazer um elo entre a teoria estudada e a realidade existente METODOLOGIA ‘Aula expositiva, trabalho em grupo e Apresentacio de trabalhos. Quadro branco transparéncias e apostilas. EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM. Espera-se que ao final da disciplina os académicos sejam capazes de: 1° superar e absolver 0 maximo possivel; 2° Ter disciplina para a continuagao do estudo; 3? Assimilar a parte tedrica por ser a mais complexa para a construgao do conhecimento intelectual. Quais as competéncias que os académicos devem desenvolver: -O aluno deve ter competéncia para colocar em pratica tudo o que aprendeu adequando a teoria ao caso conereto, fazendo aluséo a mundializagao de conhecimentos crescentes. AVALIACAO, Prova escrita Trabalho de pesquisa Seminarios BIBLIOGRAFIAS Bibliografias Basicas: SILVA, Leopoldo Fernandes. Processo e Procedimento Judicial Virtual - Comentarios & Lei 11.419/06 e suas importantes inovacées BARROS, Adriane Piechnik. O novo desafio do direito empresarial em face das relagées juridicas Instituto Metropolitano de Ensino - IME FAMETR Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO Poteau Coordenagao de Pés-Graduagao oriundas do comércio eletrénico e da internet: o estudo do tema no direito comparado, Dissertagao de mestrado — PUC/PR, 2002. GARCIA, Flavio Cardinelle Oliveira, Da validade juridica dos contratos eletrénicos. Extraido da pagina http://jus2.uol.com.bridoutrina/texto.asp?id=4992, dia 29/09/2006, as 19 hs 40 min GLANZ, Semy. Internet e Contrato Eletrénico, Revista dos Tribunais, v. 757, n® 87. Sao Paulo: RT, 2000. Consumidor e contrato eletrénico. Revista dos Tribunais, v. 796, n ® 91. Sao Paulo: RT, 2012. LEONARDI, Marcel. Responsabilidade Civil dos Provedores de Servigo de Internet. Sao Paulo Editora Juarez de Oliveira Ltda, 2012. Bibliografias Complementares: LORENZONI, Ana Paula. O prazo de reflexao nas relagées de consumo via internet. Dissertacéo de Mestrado — PUC/PR, 2006. MARQUES, Claudia Lima. A protegéo do consumidor de produtos e servigos estrangeiros no Brasil: primeiras observagdes sobre os contratos a distancia no comércio eletrénico, Revista de Direito do Consumidor, n* 41. Sao Paulo: Revista dos Tribunais, jar/mar 2002 MARTINS, Guilherme Magalhaes. Contratos eletrénicos via internet: problemas relativos 4 sua formagao e execugao. Revista dos Tribunais, v. 776, n * 89. SAo Paulo: RT, 2000 MATTIUZO JUNIOR, Alcides. A aplicacao das regras gerais do Cédigo Civil aos contratos eletrénicos, Revista Juridica da Universidade de Cuiaba, v. 06, n° 01, Cuiaba: Edunic, jan/jun 2004. MENKE, Fabiano. Assinaturas digitais, certificados digitais, infra-estrutura de chaves pitblicas brasileiras a ICP alema. Revista de Direito do Consumidor, n° 48. Sao Paulo: RT, out/dez 2003 RELVAS, Marcos. Natureza Juridica do Contrato Eletrénico. Revista Juridica da Universidade de Cuiaba, v. 03, n° 01 Cuiaba: Edunic, jul/dez 2001. SANTOLIM, César Viterbo Matos. Formagaéo e Eficdcia Probatéria dos Contratos por Computador. Sao Paulo: Saraiva, 1995, VAZ, Patricia Milano. O consumo internacional através dos provedores de acesso a internet Revista de Direito do Consumidor, n * 52. Sao Paulo: RT, out/dez 2004. LORENZONI, Ana Paula, O prazo de reflexdo nas relagdes de consumo via internet. Dissertacéo de Mestrado — PUC/PR, 2006. Aspects Juridicos ¢ Legais [ANDREA CLAUDIA SALES SILVA Direito de informatica e informatica juridica 1) Introdugao Como fruto do avango constante das novas tecnologias, ¢ dada a necessidade de tratamento juridico para as diversas questes advindas desta crescente evolugao, surge um novo ramo do Direito, qual seja, o Direito Informético ou Direito de Informatica. A denominada "sociedade tecnolégica" possui na informatica ¢ na telemética seus instrumentos de maior expresso ¢ impacto na sociedade atual. O Direito Informatico é, pois, resultado da relacdo entre a ciéncia do Direito e a ciéncia das novas tecnologias (informatica ¢ telemitica). Nao ha como negar que o Direito, como ciéncia, funciona melhor com o uso da informatica ¢ da telemética. Estas, por sua vez, necessitam de normas e regras as quais possibilitem sua correta e adequada utilizagao, é dizer, cabe a0 Direito regular as relagGes sécio-juridicas surgidas da influéncia da informitica e da telemética na vida dos individuos de uma forma geral. 2) O Direito Informatico como disciplina auténoma Direito Informético se manifesta tanto no campo do Direito Piiblico como no campo do Direito Privado, -Exemplos, em seara ptiblica, a regulamentagio do fluxo intemacional de dados informéticos (Direito Internacional Piblico) e a chamada liberdade informatica, seu exercicio ou defesa (Direito Constitucional). - no do Direito Privado:exemplos, os contratos informaticos ¢ a questio dos nomes de dominio (Domain Name) que afetam o Direito Civil e Comercial ¢ os crimes ou delitos chamados "informdticos" os quais afetam o Direito Penal. -Dado ao carter interdisciplinario do Direito Informatico, houve por parte de alguns a intengo de nao aceitarto como disciplina autOnoma. Para esta corrente 0 Direito Informético seria um conjunto de normas dispersas pertencentes aos varios ramos do Direito. -O Diteito Informético possui um objeto delimitado, qual seja a prépria tecnologia (informitica e telemética), Podemos dividir este objeto em duas partes, a saber: objeto mediato e objeto imediato. objeto mediato do Direito Informatico -6 a propria informagao. - E do conhecimento de todos que, nos dias atuais, a informagao é considerada um bem imaterial de grande valor. Tanto é assim que se fala na existéncia de uma "sociedade da informagao", ou melhor, uma sociedade dependente da informagao. As novas Aspectos Juridico ¢Legais ANDREA CLAUDIA SALES SILVA tecnologias, principalmente a Internet, possibilitam uma circulagdo muito répida das informagées, o que, sem diivida, atribuiu a estas uma maior importancia. O objeto imediato do Direito Informatico - € a tecnologia (entenda-se informatica e telematica). Esta influi, de forma direta ou indireta, nos varios seguimentos sociais, tais como economia, politica, cultura, etc. Dada esta significativa influéncia, ndo pode o Direito deixar de regular as relagoes juridico- sociais advindas de esta intervencio. ‘abe & Ciéncia Juridica dar solucd tecnologias (informética e telemética). 0 & problemitica derivada do uso das novas Direito Informatico como disciplina auténoma ~€ a existéncia de uma metodologia propria, a qual visa possibilitar uma melhor compreensao dos problemas derivados da constante utilizagdo das novas tecnologias da informagio (informatica) e da comunicagao (telemitica). Tal tarefa se realiza mediante uso de um conjunto de conceitos ¢ normas que possibilitam a resolugao dos problemas emanados da aplicacao das novas tecnologias as atividades humanas. -O Diteito Informético € a existéncia de fontes préprias. Sao elas:fontes legislativas, jurisprudenciais ¢ doutrindrias, Nao ha como negar a existéncia de estas fontes no Ambito do Direito Informético. Foi justamente a existéncia de ditas fontes que possibilitaram, em um grande nimero de paises, principalmente os mais desenvolvidos, a criagao da disciplina do Direito Informético nos meios académicos. -o Direito Informatico é uma disciplina auténoma, compreendendo a protegio de dados pessoais, a protegao de programas de computador (soffware e hardware), os contratos informaticos, a responsabilidade civil derivada do uso das novas tecnologias, a contratagio eletrénica realizada por meios eletrOnicos, os crimes ou delitos “informaticos", etc. 3) A Informatica Juridica a0 Direito. -consiste na aplicagao das tecnologias da informagao e comunica - 0 campo de aplicagao da Informética Juridica € menor em relagao as disciplinas classicas ou de cunho extremamente teérico, as quais, todavia, podem ser objeto de influéncia das novas tecnologias, entenda-se Informatica Juridica. -a Informatica Juridica divide-se em trés partes, a saber: Informatica Juridica Documental, Informética Juridica de Gestao e, por fim, Informatica Juridica de decisio. 3.1) Informatica Juridica Documental -consiste na utilizago dos chamados sistemas de informagio e documentagao juridica, Estes, por sua vez, se compoem de legislag40, doutrina e jurisprudéncia. $40 bases 0 banco de dados jurfdicos. Aspects Juridicos ¢ Legais [ANDREA CLAUDIA SALES SILVA A existéncia de ditos sistemas se justifica pela existéncia de um grande volume de documentos ¢ informagées juridicas, méxime no tocante & legislagdo. Assim, estes sistemas de informagio ¢ documentagio juridica, desde que eficazes, auxiliam expressivamente os operadores do Direito, os quais poderao dedicar-se a tarefas de cunho intelectual, evitando consultas a vastos indices de leis e jurisprudéncia. Em resumo, para que os operadores do Direito possam conhecer e absorver a grande quantidade de informagio e documentagdo juridica, mostra-se necessério que disponham de instrumentos capazes de compensar esta situagio. Cabe, pois, aos sistemas informatizados de documentagao ¢ informagao jurfdica tal tarefa de auxilio.. 3.2) Informatica Juridica de gestio ~trata-se da aplicagao da informitica (inclui-se também a telemitica) na atividade de gest, no caso concreto que agora analisamos, da gestdo de escritérios de advogados, de gabinetes de juizes, de promotores de justiga, etc., enfim, da aplicagao das novas tecnologias ds fungdes desempenhadas diariamente nestes ambientes laborais -visa a Informatica Juridica de Gestéo facilitar, mediante automatizagao, as tarcfas de rotina nos diversos centros de trabalho dos operadores do Direito. 3.3) Informatica Juridica de Decisio -Consiste na substituigéo ou reprodugao da atividade intelectual dos operadores do Direito. -a Informética Juridica de Deciséo coloca a disposigao daqueles que trabalham com 0 Direito sistemas especializados que utilizam a inteligéncia artificial para a solugao de problemas jurfdicos os quais, anteriormente, somente eram elucidados com o esforgo intelectual humano. ex: a Informatica Juridica de Decisio funcionaria da seguinte forma. Percebendo 0 juiz ou seu auxiliar a semelhanga de fatores de uma determinada causa com outra jé decidida, inseriria os dados no programa informético (sistema especializado) que processaria estas informagées e elaboraria uma decisfio com base nos dados fornecidos, poupando significativo tempo tanto ao juiz. como ao seu auxiliar. Crime Para Capez (2008) e Mirabete (2007), crime pode ser conceituado sob trés aspectos diversos, quais sejam: - material — sob esse enfoque crime é “todo fato humano que, propositada ou descuidadamente, lesa ou expde a perigo bens jurfdicos considerados fundamentais para a existéncia da coletividade e da paz social” (CAP! 2008). Mirabete (2007) também chama esse aspecto de substancial e destaca que nele o que esti sendo observado € 0 contetido do fato punivel; - formal - sob esse enfoque “o crime resulta da mera subsungdo da conduta ao tipo legal €, portanto, considera-se infragao penal tudo aquilo que o legislador descrever como tal, pouco importando o seu contetido” (CAPEZ, 2008). Aqui se esté atendendo “ao aspecto Aspects Juridicos ¢ Legais [ANDREA CLAUDIA SALES SILVA extemno, puramente nominal do fato” e, assim, se conceitua crime como “o fato humano contrério & lei” salienta que a consideragio da existéncia de um crime sem considerar a esséncia ou lesividade material afronta o principio constitucional da dignidade humana, € Mirabete (2007) destaca que as definigdes sob essa ética “alcangam apenas um dos aspectos do fendmeno criminal, o mais aparente, que é a contradigao do fato A norma de direito, ou seja, sua ilegalidade como fato contrério a lei penal. Entdo, essas definigdes nJo penetram em sua esséncia, em seu contetido, em sua matéria”, ~ analitico ~ nesse enfoque que busca, sob um prisma juridico, estabelecer os elementos estruturais do crime, 0 conceito é: “todo fato tipico ilfcito”. Aqui, em primeiro lugar, deve-se observar a tipicidade da conduta do agente., quanto a esse prisma, 0 que se analisa so as caracteristicas ou os aspectos do crime. Crimes de informatica -Os crimes cometidos com 0 auxilio do computador, normalmente, sio dificeis de ser detectados, costumam envolver grandes quantias sio crimes considerados ‘limpos’ Percebe-se que nao hé um consenso quanto denominacao desse tipo de delito na bibliografia relacionada ao tema, sendo encontradas diversas expressdes, tais como crimes de Informética, crimes informaticos, crimes com computador, cybercrimes, e- crime, crime hi-tech, crimes eletrénicos, entre outros. A expressao “crime de informatica” ~ “crime de informética” - a conduta que atenta contra o estado natural dos dados recursos oferecidos por um sistema de processamento de dados, seja pela transformagio, armazenamento ou transmissio de dados, na sua forma, compreendida, pelos clementos do sistema de tratamento, transmissio ou armazenagem dos mesmos, ou ainda, na forma mais rudimentar. rime de informética”- € todo aquele procedimento que atenta contra os dados, que faz na forma em que estejam armazenados, compilados, transmissiveis ou em transmissdo. Daf pressupde-se a existéncia de dois elementos indissoliiveis: dados (objeto material) © hardware (parte fisica do sistema) + software (parte légica do sistema) para realizar alguma conduta com esses dados (meio execut6rio). ~“crime de informatica”: €, entdo, qualquer conduta ilegal nao ética ou nao autorizada que envolva processamento automético e/ou transmissio de dados. ~“crime de informatica”: ¢ toda a aco tipica, antijuridica culpavel contra ou pela utilizagdo de processamento automatico de dados ou sua transmissio. -crime, conelui-se que, para 0 Direito Penal brasileiro, algumas condutas ditas na bibliografia como crimes de Informatica, como, por exemplo, o acesso nao-autorizado a sistemas, nao é crime, visto nao haver previsao legal de tais condutas no Cédigo Penal de nosso pafs. Quanto ao conceito analitico, segundo 0 qual crime € toda a conduta Lipica e antijuridica, tais ages sio apenas condutas atipicas, pois nio sio contempladas em nenhum dos tipos penais do nosso sistema juridico penal. J4 com relagao ao conceito material, é mister verificar se a conduta ofende ou nao a um bem juridicamente tutelado. Aspects Juridicos ¢ Legais [ANDREA CLAUDIA SALES SILVA -A simples omisso normativa ndo & suficiente para descaracterizé-lo como objeto de estudo do Direito Penal, ja que este reconhece sua existéncia sob o aspecto material”. -muitos doutrinadores garantem que nao existem delitos dessa natureza argumentam que os crimes cometidos com o computador encontram-se todos positivados na legislacao brasileira — 05 crimes previstos no Cédigo Penal (CP) brasileiro, crimes comuns cometidos com o auxilio do computador - que encontram aplicagao na legislacao penal brasileira, visto que se enquadram nas condutas descritas nos tipos penais previstos no CP, e certas condutas que nao estdo tipificadas em tal legislagdo ¢ que necessitam da utilizagao do computador para o resultado desejado. Esses sio os “crimes de Informatica” propriamente ditos ¢ sio essas situagdes que necessitam de legislagao especifica, jé que -Exs:condutas ndo-tipificadas, as invasdes, os virus de computador ¢ a destruigao de dados ¢ afirma que esses e outros delitos tradicionais ou classicos, como pomografia infantil, racismo e violéncia moral, que vém sendo praticados no ciberespago, estio causando prejuizos reais & vida das pessoas. Classificago dos crimes de Informatica em: 1) impréprios — aqueles em que o computador é usado como instrumento para a execugao do crime, porém nao hé ofensa ao bem jur{dico inviolabilidade dos dados ou informagées. Exemplo: crimes contra a honra cometidos por meio da Internet; 2) préprios - aqueles em que 0 bem jurfdico protegido pela norma penal é a inviolabilidade dos dados ou informagées. Exemplo: Art. 313-A, do CP, acrescentado pela Lei n° 9.983/2000, que determina: “Tnserir ou facilitar, o funcionério autorizado, a insergao de dados falsos ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados da Administracao Piiblica com o fim de obter vantagem para si ou para outrem ou para causar dano: Pena - reclusio, de 2 (dois) a 12 (doze) anos e multa”; 3) mistos ~ so crimes complexos em que a norma visa tutelar, além da protegao da inviolabilidade dos dados, bem juridico de natureza diversa. Sao delitos derivados do ‘acesso nao-autorizado a sistemas computacionais. No ordenamento juridico brasileiro, delito informatico fundamental ainda nao foi tipificado, enquanto que um derivado j4 0 foi, a saber: acesso nao-autorizado a sistemas computacionais do sistema eleitoral, com a Lei n° 9.100/95, em seu art. 69, VII, que prevé: “Obter ou tentar obter, indevidamente, acesso a sistema de tratamento automético de dados utilizado pelo servigo eleitoral, a fim de alterar a apuragao ou contagem de votos”; 4) mediatos ow indiretos — delito-fim nao-informatico que herdou essa caracteristica do delito-meio informatico realizado para poder ser consumado. Exemplo: 0 acesso nao- autorizado a um sistema computacional bancério para a realizagao de um furto. Pelo principio da consumagio, 0 agente s6 sera punido pelo furto, e esse sera classificado como informético mediato ou indireto, pois um crime-meio informético nao seré punido em razio da consumagao desse outro crime. Aspects Juridicos ¢ Legais [ANDREA CLAUDIA SALES SILVA -Os crimes praticados com o computador possuem natureza dupla: o computador tanto pode ser a ferramenta usada para cometer o crime como também pode ser 0 objeto do crime. © computador como ferramenta para 0 cometimento de crimes -Assim como pode-se usar dinamite para abrir um cofre, 0 computador pode ser utilizado para se obter acesso a informagdes valiosas ou a um determinado sistema. - para cometer esse tipo de crime, so necessdrias duas habilidades: 1°) saber como conseguir acesso ao sistema computadorizado. Normalmente, precisaré conhecer a identificagao e a(s) senha(s) de acesso ou deverd ter a capacidade de gerar cédigos falsos ou auténticos; 2) saber como manipular o sistema para obter o resultado esperado. O computador como objeto de crimes -O computador se torna objeto de crime quando o acesso a um sistema computadorizado € obtido sem a autorizagio de seu proprietério e/ou quando dados ou equipamentos computacionais sio furtados ou destruidos. Exemplos dos crimes cometidos com 0 uso do computador: 1. crimes eletrOnicos - crimes tradicionais nos quais a Internet é utilizada como meio para a sua pritica, dentre eles: pornografia infantil, racismo, ofensas moras, plégio e incitagao a violéncia; 2. crimes informaticos - priticas ofensivas que tém como fim a lesio de dados ou sistemas computacionais, especialidade dos hackers, que nio (ém previsdo legal no Brasil ¢, portanto, ndo poderiam ser chamados de “crimes” no sentido juridico da palavra. -utilizagao do termo crime se dé devido ao fato de o Direito Penal brasileiro ter como dois de seus princfpios fundamentais 0 da legalidade ¢ o da anterioridade, previstos no art. 1°, do CP e no art, 5°, XXXIX, CF, que determinam que nao ha crime sem lei anterior que o defina e ndo h4 pena sem prévia cominagao legal. Pelo princfpio da legalidade, uma pessoa s6 pode ser punida se, anteriormente ao fato por ela praticado, existir uma lei que 0 considere como crime; mesmo que a conduta seja imoral, anti- social ou danosa, nao poderé ser punida, sendo itrelevante se entrar em vigor lei posterior que o preveja como crime, devido ao principio da anterioridade. Condutas classificadas como “crimes préprios de informatica” a)Acesso e uso néo-autorizados -O acesso nao-autorizado a um sistema computadorizado ou rede de computadores pela violagao de regras de seguranga “concerne especificamente & conduta daquele que ilegalmente penetra em um sistema informatico ou telemético protegido por medidas de Aspectos Juridico ¢Legais ANDREA CLAUDIA SALES SILVA seguranga, ou, ainda, ali se mantenha contra a vontade expressa ou técita de quem tem o direito de excluf-lo”. J4 0 uso nfo-autorizado pode ser realizado aceitando o risco de causar prejufzo ou dano ao sistema, a0 seu proprietdério ou a quem tenha autorizagao para acess-lo, no intuito de causar tal prejuizo ou efetivamente o causando. b)Alteragéio e destruigéo de dados -Dados ¢ informagdes sio bens pessoais ou corporatives. O uso intencional de programas ilegais ¢ destrutivos para alterar ou destruir dados é um ato to criminoso quanto a destruigao de bens tangiveis. Os exemplos mais comuns desse tipo de programas so os virus que, quando carregados em um computador, podem destruir dados, interromper ou provocar erros no processamento. Condutas classificadas como “crimes impréprios de informatica” 1 Furto ou roubo de equipamentos -A redugdo do tamanho dos computadores e de seus componentes facilitou a prética de furto ou roubo desse tipo de equipamento. Os computadores portateis (notebooks, palmtops, etc.), juntamente com os dados ¢ informagGes contidos neles, sio alvos faceis para ladroes. -Hodiernamente, esse crime é to comum que existem quadrilhas especializadas em furto ou roubo de notebooks nos aeroportos brasileiros. 2 Furto ou roubo de dados e informagoes -Assim como qualquer bem, dados ¢ informagdes podem ser objetos de furto ou de roubo. As pessoas que acessam sistemas sem a autorizagao de seus proprietérios, muitas vezes, o fazem para furtar esses bens intangiveis. -Furto € roubo sio crimes previstos no CP, nos artigos 155 ¢ 157, respectivamente. Assim, nao h& porque se considerar esas condutas como crimes de Informatica. Simplesmente 0 objeto desses crimes pode ser um ou alguns dos elementos que compéem os sistemas computadorizados. -a pritica de roubo de dados e informagGes nao é muito frequiente, porém € possivel sua configuragao, j4 que, por exemplo, pode-se invadir uma empresa e sob ameaga fisica obter seus dados. 3 Privacidade -A questio da privacidade, trata, basicamente, da coleta ¢ mau uso de dados. Dados sobre as pessoas s4o constantemente coletados, armazenados ¢ distribu{dos por redes facilmente acessiveis, sem 0 conhecimento ou o consentimento da pessoa a quem eles se referem ou a quem eles pertengam. Aspectos Juridico ¢Legais ANDREA CLAUDIA SALES SILVA -a garantia constitucional do sigilo de dados foi trazida com a Constituigéo Federal de 1988, -A inviolabilidade do sigilo de dados est prevista no art. S°, XII, CF e complementa a previsdo ao direito 4 intimidade, determinando ser “invioldvel o sigilo da correspondéncia e das comunicagées telegraficas de dados e das comunicacées telefonicas, salvo, no tiltimo caso, por ordem judicial, nas hipéteses ¢ na forma que a lei estabelecer para fins de investigacdo criminal ou instrucao processual penal” ¢ a vida privada, previsto no art. 5°, X, CF que determina: “sio invioliveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito 4 indenizagao pelo dano material ou moral decorrente de sua violagio”, -afirma que o direito & privacidade, dentro da sistemitica estabelecida pela CF, trata de uma denominagao genérica que compreende a tutela da intimidade, da vida privada, da honra ¢ da imagem das pessoas ¢ destaca que “em razo dos avangos tecnolégicos, com a possibilidade crescente de intromissio na vida intima das pessoas, é indispensavel assegurar-se, entre 0s direitos individuais, o respeito & privacidade de cada ser humano”. -A intimidade e a vida privada sio cfrculos concéntricos da esfera de reserva da vida pessoal, sendo a intimidade mais restrita, por se referir ao préprio individuo, bem como ao que possui de mais préximo como seus segredos, seus desejos e seus relacionamentos sexuais. J4 a vida privada abrange o relacionamento do individuo com outras pessoas, tais como seus familiares, seus amigos e seus s6cios. -A defesa da privacidade deve proteger a pessoa contra: a) a interferéncia em sua vida privada, familiar e doméstica; b) a ingeréncia em sua integridade fisica ou mental, ou em sua liberdade intelectual ¢ moral; ©) 05 ataques & sua honra e reputagao; 4) a sua colocagao em perspectiva falsa; ¢) a comunicagao de fatos relevantes ¢ embaragosos relativos & sua intimidade, £) 0. uso de seu nome, identidade ¢ foto: 2) a espionagem e a espreita; h) a intervengao na correspondéncia; 4) a mé utilizagao de informagaes escritas e orais; j) a transmissdo de informes dados ou recebidos em razio de segredo profissional. Honra, em termos jurfdicos, € 0 “conjunto de atributos morais, fisicos e intelectuais que tornam uma pessoa merecedora de apreco no convivio social e que promovem em sua auto-estima”. Aspects Juridicos ¢ Legais [ANDREA CLAUDIA SALES SILVA -A honra, € um atributo pessoal que compreende a consideragdo que ela tem de si mesma, a sua auto-estima, o seu amor-prdprio, que é a chamada “honra subjetiva”, ea consideragio de que ela goza no meio social, ou seja, a imagem que a pessoa tem perante a sociedade, a sua reputago, também conhecida como “honra objetiva”. A legisla¢ao penal tutela a honra, estabelecendo os crimes de calinia, difamagio e injiia em diversos estatutos legais, dentre eles: CP, arts. 138 a 140; Cédigo Eleitoral - Lei n° 4.737165, arts. 324 a 326 e Lei de Imprensa — Lei n° 5.250/67. -o direito 4 imagem tem dupla acepeao: 1) retrato fisico ou imagem-retrato - é a representagao gréfica, fotogréfica, televisionada ou cinematogréfica de uma pessoa, ou seja, é o direito de nao ter sua representacio reproduzida por qualquer meio de comunicagio sem a devida autoriz 2) retrato social ou imagem-atributo — forma pela qual uma pessoa é vista no meio social em que vive. A imagem de bom profissional, de pessoa de boa indole, leal e honesta, € construfda ao longo dos anos, nio podendo ser atingida por noticia difamatéria veiculada de forma precipitada, A Stimula 227 do STJ determina que a pessoa jurfdica também pode softer danos morais. 4 Pirataria de software -No Brasil, a pirataria de soffware € tratada como propriedade intelectual e, como tal, & considerada um bem juridico tutelado pelo Direito. -05 programas de computador (soffware) sdo protegidos por leis de direitos autorais. -pessoas que plagiam uma obra escrita por outro autor nao hesitam em usar € copiar programas pelos quais nada pagaram. As pessoas que fazem essas c6pias ilegais sio chamadas de “piratas”, e 0 ato de realizar tais cépias chama-se “pirataria de software” -A legislagio especial que trata sobre a pirataria de software & a Lei n° 9.609/98, chamada de Lei do Software. Crime virtual Principios Aplicados Aos Crimes Virtuais -princfpios existentes em nosso ordenamento juridico importa destacar alguns que so aplicados aos crimes virtuais, face os agentes, seja ativo ou passivo, quais sejam, 0 principio da territorialidade versando sobre a aplicabilidade da lei penal brasileira apenas aos crimes cometidos em nosso Estado; ¢ o principio da extraterritorialidade (art7? do CP) versando a respeito da sujeigao da lei brasileira aos crimes cometidos no estrangeiro, perfazendo-se, incorporado com o principio da protec que reza a respeito da aplicagao da lei penal brasileira face aos crimes perpetrados por estrangeiros contra brasileiros fora do Brasil; prinefpio da justia universal que defende a aplicagao da lei brasileira a crimes que o pafs se comprometeu a reprimir por tratado ou convengio internacional; o principio da nacionalidade que imprime a legislacao penal brasileira aos crimes operados por brasileiros em qualquer dos pafses. Aspects Juridicos ¢ Legais [ANDREA CLAUDIA SALES SILVA 1.2. Conceito -crimes praticados na rede/internet iremos utilizar a nomenclatura “crime virtual”, pois, revela-se de modo mais adequado a conduta, natureza eo meio onde sao praticados os crimes, j4 que a esséncia de um crime virtual é seu cometimento em um ambiente virtual, diverso do real por nio ser concreto ou fisico, mas apenas conceitual, isto &, 0 abstrato do que é real. -os crimes virtuais sdo crimes contempordneos praticados por agentes/criminosos, detentores de conhecimento tecnolégico ou de sistema de informagio, por intermédio da intemet, podendo figurar, dependendo do caso conereto, como um crime formal, ou seja, sem a necessidade de resultado naturalistico, onde seu fim precfpuo & se infiltrar no sistema de um computador ou meramente arquitetar a criagio de um virus, dentre outros, como a degradagao da integridade ou da imagem do usuétio ou nao usuério, bem como a invasio e disponibilidade da confidencialidade. A relagao da internet com os crimes patrimoniais - 0 avango da internet e sua evidente dependéncia nas vidas das pessoas nota-se o crescimento dos crimes virtuais, in casu, crimes contra 0 patriménio, Furto Digital -0 furto (furto digital), afincado no art.155 do CP, demonstrou ser a mais evidente das praticas, iniciado pela captacio e manipulagao de dados, senhas; com o intento de obter alguma vantagem financeira através de depésitos bancérios ou manipulagao de contas bancdrias da maneira que lhe for conveniente. -exemplo: o recebimento de uma mensagem e esta solicitando informagées da vitima, ingénua, acaba preenchendo 0 que fora solicitado, como conta corrente, senha; 0 remetente na posse destes dados segue com seu envio a um hacker, 0 qual com a posse destas informagoes realizam saques ¢ transferéncias para conta de laranjas, resultando no delito do tipo. -O furto se associa muito ao estelionato Estelionato -o estelionato, o agente utiliza os meios digitais/informaticos para induzir ou manter a vitima, aproveitando a brecha para conseguir extrait em proveito proprio ou de outrem uma vantagem ilfcita, Tais condutas, sao denominadas de fraudes eletrénicas. Exs : a figura dos cavalos-de-tréia, ou mesmo através da clonagem de sites. Perceptivel, comumente, 0 estelionato virtual/digital/informatico, quando se acessa indevidamente 0 correio eletrénico, momento em que os usudrios estao consultando sua conta bancéria através da internet, no instante em que ocorte 0 fornecimento dos dados solicitados, os criminosos os captam, pasando a onerar a esfera pecuniéria do usuario. Dano Aspectos Juridico ¢Legais ANDREA CLAUDIA SALES SILVA -0 dano praticado através da rede, sabe-se que o mecanismo que dé causa a sua propagagao é a disseminagao dos virus. Extorso -na extorsio, 0 autor age no meio virtual como se fosse um seqiiestro, ou seja, os agentes para conseguirem 0 que almejam, primeiramente, instalam um programa que retira 0 site do ar, pedindo em seguida um “resgate” para que ele volte a funcionar. Ex: imagine que se tem um site de jogos online, no qual diariamente se registra milhoes de acessos, certo dia alguém consegue instalar um programa que consegue tirar 0 site do ar, ocasionando um prejuizo incalculdvel 3 operadora do site, pois 0 acesso ao jogo online é pago e o site disponibiliza varias salas de jogos, nesta esteira, alguém entra em contato com a operadora do site requerendo uma soma em dinheiro para colocd-lo de volta em funcionamento, configurando 0 tipo de extorsao, ‘Competéncia para julgar crimes praticados através da internet 1 Lei Brasileira X Lei Estrangeira -Surge uma duivida constante em diversos pafses, qual seja, a aplicabilidade da legislagao brasileira ou estrangeira ao crime cibernético, nao obstante, o Brasil defronta com a mesma especulacdo, Como uma forma de solucionar este imbréglio vem 0 Cédigo Penal, suprindo uma lacuna legislativa especifica sobre a competéncia do crime virtual. -Neste liame o CP colaciona em seu art.5°, Ipsis literis, que: “Aplica-se a lei brasileira, sem prejuizo de convengdes, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no territ6rio nacional”. Constituindo, neste contexto, a aplicabilidade da lei brasileira, prevalecendo desta maneira a Soberania do Estado Brasileiro face o estrangeiro, imputando a nossa lei penal independente da nacionalidade do agente ativo ou do titular do bem lesado, ja que produziu resultado no Brasil ~ prevaléncia do princfpio da Tertitorialidade; A aplicabilidade da lei penal brasileira, via de regra, quando o delito tiver sido cometido no Brasil. Artigo 6° do CP, versando sobre o lugar do crime, vide: “Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu 4 agdo ou omissdo, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se 0 resultado” Exemplo:, um crime praticado na rede mundial de computadotes que se tenha iniciado no Brasil, bem como desenvolvido todos os momentos inter criminis (total ou parcial), ‘ou quando verificado os resultados do crime no Brasil, tal conduta ser4 regida pela legislagao penal brasileira -Aos crimes virtuais praticados em nosso territério nacional, importa destacar a implicagio da teoria do resultado, adotada pelo CPP, em seu art.70, consagrando que, “A competéncia serd, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infragao, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado 0 iiltimo ato de execugao” DA LEGISLACAO INERENTE A INTERNET Aspects Juridicos ¢ Legais [ANDREA CLAUDIA SALES SILVA -A Legislagao ¢ a Informética:A legislagao penal dominada pelo princfpio que aparece inscrito na ordem constitucional vigente no art. 5°, XXXIX, com o seguinte: “no hé crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominagao legal”, -A teoria da tipicidade classifica as condutas humanas em normas penais proibidas, ou como preferem alguns doutrinadores, em normas negativas, incriminando todos os fatos que possam estar desviados de uma conduta aceita socialmente. -A Constituigio Federal em seu artigo 5° enumera dentre os direitos individuais coletivos: Arts” X- So inviolaveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurando o direito & indenizacao pelo dano material ou moral decorente de sua violagao. (1 XXVII — Aos autores, pertence 0 direito exclusive de utiliza reprodugao de suas obras (..) 0, publicagao ou Ll LXXII — Conceder-se-a habeas data: Para assegurar 0 conhecimento de informagdes relativas A pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de cardter piiblico

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