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Antena Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Antena ¢ um dispositivo que transforma energia eletromagnética guiada pela linha de transmissdo em energia eletromagnética irradiada, ou o contrério, isto é, transforma energia eletromagnética irradiada em energia eletromagnética guiada para a linha de transmissdo. Portanto, a fungao da antena é primordial em qualquer comunicagao realizada por radiofrequéncia. A rela¢o entre as poténcias de emissio e recep¢do é proporcional e obedece & Férmula de Friis. indice = | Histérico = 2 Definigao de antena = 2.1 Campos de irradiago e propagagaio = 2.2 Tipos de linhas de campo = 2.2.1 Campo préximo 2.2.2 Campo distante 2.2.3 Importéncia do campo préximo 2.2.4 Importéncia do campo distante 2.2.5 Delimitagao de campos préximo € distante 3 Pardmetros de antenas = 3.1 Irradiagao e diretividade de uma antena = 3.2 Diagrama de irradiagaio = 3.2.1 Procedimentos = 3.2.2 Resultante do diagrama de irradiago 4 Antenas de feixe estreito 5 Antena isotrépica = 5.1 Definigao = 5.2 Concentragdo de energia = 5.3 Emissio do isotrépico 6 Dipolo = 6.1 Emissio do dipolo 7 Ganho 8 Ver também 9 LigagGes externas Histérico Fotografia de uma antena utilizada para o projeto norte-americano ECHELON. Fotografia de antenas utilizadas para 0 acesso a Internet via Satélite ¢ servigo Telefénico. ‘As primeiras antenas, presume-se, foram criadas por Heinrich Hertz, em 1886, com a finalidade de auxiliar no estudo e desenvolvimento das teorias eletromagnéticas. Hertz pesquisou diversos dispositivos durante a realizagao de seus experimentos para testar e provar a teoria eletromagnética, proposta pelo matemitico e fisico James Clerk Maxwell. As primeiras antenas de que se tem noticia foram produzidas por Hertz. Eram formadas por duas placas de metal conectadas a dots bastées metélicos. Estes dispositivos eram Iigados a duas esferas,separadas entre si por uma distancia pré-determinada. Nas esferas era adaptada uma bobina, que gerava des por centelhamento, e as centelhas, ao atravessarem o espaco entre esferas, produziam ondas cletromagnéticas oscilatérias nos bastdes. Desde as primeiras antenas, no fim do século 19, até a atualidade, os prineipios fisicos que regem seu projeto e desenvolvimento foram aprimorados, com novas maneiras ¢ tecnologias de se transmitir e receber sinais eletromagnéticos. As antenas atuais em alguns casos sdo estruturas de extrema complexidade e importancia nas comunicagGes, sendo talvez para o homem modemo to importantes quanto foi a descoberta do fogo ea invengo da roda para o desenvolvimento tecnolégico humano. Definic¢ao de antena Antena é definida pelo dicionario como: "Um dispositive metilico para irradiar ou receber ondas de radio A definigao oficial do IEEE é mais simples ainda: "Um meio para irradiar ou receber ondas de radio" Essas definigdes esto corretas para as obras em que figuram: as antenas sdo um meio para irradiar e receber ondas de radio, Aplicam-se diversas téenicas de diretividade, onde fatores como a frequéncia e o ganho desejado sdo fundamentais para definir seu formato e dimens De forma geral, existe uma proporgdo entre o comprimento da onda eletromagnética ¢ o tamanho da antena. Por sua natureza, deduz-se que a antena ocupa sempre o iiltimo lugar na cadeia de transmisso e 0 primeiro lugar na cadeia de recep¢ao, dai a importincia de seu estudo e entendimento para as telecomunicagées. No estudo e projeto de antenas, nao importa em que frequéncia do espectro eletromagnético seja aplicada, sempre sero usados os mesmos principios matem: fisicos e priticos da teoria cletromagnética, ela é constante, imutavel e invariével. Quanto maior a frequéncia utilizada nas antenas, maior deve ser a preci equipamentos e medigdes. 10 dos dispositivos, Campos de irradiagio e propagacio princfpio da pedra jogada numa lagoa é o mais elucidativo exemplo de campos de irradiagao e propagaciio. ‘As ondas produzidas no meio de uma massa liquida por uma pedra langada, depois que chegou ao fundo, continuam se propagando. A pedra e sua queda, nao so necessérias 4 manutengo das ondas, mas foram premente sua criagdo, cessou a causa (Queda da pedra), porém o efeito (propagagao de ondas) teve seu prosseguimento, independente daquela ter cessado. ‘As linhas de fluxo, concéntricas em forma de ondas transportam energia, a este deslocamento, define-se como propagagao. A energia contida nas ondas, chama-se energia irradiada ou campo distante (analogamente no caso da agua), a Agua espirrada acelerada pelo impacto da pedra e, em volta dela, para efeito de analogia pode ser definida campo proximo. Tipos de linhas de campo ‘Campo préximo Existem dois tipos de distribuigdo de linhas de campo, as mais proximas da antena que deixam de existir imediatamente ao cessar a causa, Isto é, quando cessa a corrente esta sofre a anulagdo por um semi-ciclo, ¢ as linhas ndo chegam a se fechar, portanto, nao se propagam, Esse efeito ¢ definido “campo préximo, de Fresnel ou campo de indugiio"" ‘Campo distante Antena utilizada na radiodifusdo. Quando as linhas se fecham, portanto se propagam no espago carregando consigo energia irradiada, andlogo ao exemplo acima, denomina-se "campo distante, ou de Fraunhofer, ou campo de irradiacao." = Nas antenas que utilizam refletores, ambos s4o importantissimos, "o campo elétrico na regido distante varia com o inverso da distancia, enquanto que na regiao proxima isto ndo acontece". Importincia do campo préximo A regio de indugo (campo préximo) é geralmente usada no projeto de antenas com um ou varios elementos de forma a induzir nestes a energia que estaria perdida. Desta forma aproveitando-a, induzindo-a ao elemento parasita, tanto diretor, quanto refletor, se for o caso. Importincia do campo distante ‘A regido distante ¢ importante para as radiocomunicagées, portanto, deve ser delimitada a fronteira entre elas. O campo distante tende ao infinito, e o campo elétrico é nulo, sendo uma regido desprezivel diferente da regio de campo proximo. Delimitagio de campos préximo e distante R=10) R=217/d Onde R = separagdo entre as duas regides. L=o maior tamanho da antena, \=comprimento de onda. ‘As formulas acima so arbitradas e so aproximagées abstratas para chegar-se a um valor preliminar inicial razoavel. Pardmetros de antenas Existem diversos pardmetros criticos de antenas a se considerar para o projeto. A performance da antena 6 afetada por pardmetros ajustados no projeto, tais como: frequéncia de ressonancia, impedancia, ganho, diagrama de irradiagao, polarizacao, eficiéncia e largura de banda, As antenas transmissoras também, tem a maxima poténcia, e as antenas recetoras diferem nas caracteristicas de rejeigdo a ruido Irradiagao e diretividade de uma antena ‘A antena é um sistema que irradia (ou recebe) energia cletromagnética. Pode-se conhecé-la a partir do processamento da irradiagio, da eficiéncia e da distribuiga0 da energia irradiada através do campo, dentro do espectro conhecido, ou arbitrado, A diretividade é a razio entre a intensidade de radiagao de uma antena ea intensidade de radiagio média. D=u(teta,fi)/Uo © célculo aproximado para medir a diretividade de uma antena é feito pela formula de Kraus e Tai Pereira: Krauss --> aproxima a érea do feixe pelo produto da LEMP de dois planos perpendiculares. onde: B= area do feixe. D= diretividade. D=4pi/B Exemplos tipicos de antenas direcionais sto as antenas parabvlicas utilizadas em radares, pois transmitem e recebem os sinais para a radiolocalizago de objetos. Tai Pereira > sugerem a aproximagio da diretividade. ‘Nas antenas omnidirecionais, aplica-se a formula de MC- donald e a de Pozar, onde MC-donald conta se com mais preciso para diagramas omnidirecionais com Iébulos secundario. Pozar aplica-se o mesmo e ¢ ideal sem Idbulos secundarios. Diagrama de irradiagao diagrama de irradiagdo nada mais é do que o mapeamento da distribuigdo de energia irradiada, levando em conta 0 campo tridimensional. Este se faz de duas maneiras, ou em campo ou através de simulagdo computacional. Geralmente a radiag3o de uma antena é mensurada com a unidade dBi. Para levantar-se o diagrama de irradiago, deve-se tomé-lo a partir de uma distincia e localizagao onde no seja possivel a interferéncia de elementos estranhos ao meio onde se encontram a antena de prova ¢ a antena de teste. Elementos estranhos que interferem podem ser desde arvores, calhas, rufos, arames, linhas de transmissio de energia ou telefonicas. Estruturas de concreto armado também interferem no resultado de um diagrama de irradiago/recepgao pelo fato de existir ferro em seu interior. Portanto, para executar experiéncias de aferi¢ao de antenas, estas devem ser em campo aberto. = Procedimentos beats Normalmente levanta-se o diagrama a separagées entre Mocanamouoman antenas de prova e teste no inferiores a dez vezes ao ‘wacisetepwownpuce comprimento de onda da frequéncia de teste. Toquema para prove de temas Deixa-se a antena de teste a uma distancia confidvel da antena de prova (Em campo aberto), de forma a ndo haver interagio de sinais entre elas ¢ 0 meio circundante. Trés passos devem guidos, ap. s tomadas todas as precaugdes 1. gira-se a antena sob teste de forma a descrever um circulo; 2. a intervalos regulares, a cada dez graus por exemplo, toma-se a medida do campo irradiado de forma a obter-se um grafico; 3. os valores devem ser anotados ou em valores absolutos, ou em valores relativos ao seu maximo. As medidas e caracteristicas servem tanto para transmiss%io ed quanto para a recepgo, obedecendo a lei da reciprocidade Resultante do diagrama de irradiagio kina main Jobe Na resultante da experiéncia temos o que se chama diagrama \ de irradiago do campo da antena, e por consequéncia torna- a se mister em suas especificagdes se tratamos de campo ou de poténcia, se a polarizagao ¢ vertical, ou horizontal, ¢ 0 Zc principal, o levantamento, sempre que possivel deve ser back lop executado em 360 graus. Antenas de feixe estreito Apés 0 término do levantamento do diagrama de irradiago, tém-se uma figura semelhante a esta que indica todos os Iobulos da antena em estudo. Para antenas de feixe estreito, helicoidais, antenas de radar, por exemplo, carece utilizar o diagrama retangular e nao o polar, devido & preciso necesséria. Devido a dualidade da energia emitida e a lei de reciprocidade, pode-se usar a andlise grafica tanto para irradiago, quanto para campo, proximo/distante. Devemos lembrar que num diagrama de irradiagao de campo cujo valor maximo arbitra unidade (1,0) a amplitude correspondente 4 meia poténcia equivale a 0,707 se igual a O diagrama de fase é a representagdo espacial da variagio de fase do campo itradiado, Consideremos ‘uma antena irradiando uma poténcia total (W), situada ao centro de um campo espacial ficticio cuja superficie seja uma esfera perfeita, imaginemos uma bola de sabao flutuando no espago ¢ 0 ponto de irradiagao, ou seja a antena esteja em sua superficie esférica onde seu raio (r) seja imensamente maior do que o tamanho fisico da antena, de forma que a vejamos como se fosse um ponto infinitesimal, Onde (P) seja o valor médio da densidade de poténcia provocada pela antena & distancia (1), Onde (Pr) seja o valor médio da densidade de poténcia provocada outra antena idéntica a primeira antena a distancia (r) Tenderemos 4 definir a diretividade da primeira antena em relago & segunda como: D=P/Pr. Como a densidade é fungi do ponto, a diretividade também o sera, portanto, rtm mermneian erent ene, temos como medir a capacidade de ares meen concentragao de energia de uma antena Diagrama de irradiagiio de uma antena tipo numa regido pré-determinada do espago. Cassegrain utilizada na frequéncia de 10,5 GHz com diimetro de dez metros. Quanto mais agudo o Iébulo principal maior a irradiaco ou iluminagdo desta antena e scu lébulo, numa determinada diregao. Antena isotrépica Definigao A antena isotrépica é uma antena virtual, na pritica ndo existe, a antena que mais se aproxima de uma isotrépica é a dipolo em polarizagao vertical. Mesmo assim existem limitagdes nos campos emitidos pela falta de lébulo transversal. ‘As antenas isotrépicas tém por fungdo um comparativo entre as antenas reais e as ideais. A diretividade e a densidade de poténcia sao fungdes de ponto, isto é, um cone teérico cuja geratriz é um ponto ¢ a distribuigao de densidade de poténeia. Pode ser deduzida como fungdo de rea de uma semi esfera se propagando através do tempo e aumentando sua area em fungao deste, até atingir hipoteticamente a parede interna de uma esfera virtual iluminando-a. Concentragiio de energia Podemos usar a densidade de poténcia para medir a capacidade que uma antena tem de concentrar energia numa determinada regido do espago. Quanto mais agudo 0 angulo do cone de propagagao formado pelo lébulo principal (mais estreito 0 feixe), maior é a diretividade da antena, maior é a densidade de poténcia que ilumina uma pré determinada area do espaso na diregto de maxima irradiago, na esfera virtual, Para se ter um pardmetro de comparagdo, temos necessidade de usar uma antena hipotéti onidirecional, que ilumine a parede interna de uma esfera virtual uniformemente. Esta é o que podemos chamar de antena isotrépica onde se hipoteticamente Pr=Po entao logicamente a diretividade ficard P/ Po Emissao do isotrépico Imaginemos uma esfera perfeita, uma bolha de sabao por exemplo, esta esfera contém em seu centro uma lmpada sem refletor de espécie alguma, emitindo luz para todos os pontos. A iluminagao, se a fonte for um ponto, sera uniformemente distribuida em toda a area desia esfera, logo a distribuigao de poténcia seguira ao mesmo principio. Dipolo Numa antena dipolo, na polarizagao horizontal, é perfeitamente possivel a diagramago da irradiagdo em dois sentidos, isto é, existem duas frentes de onda. Sempre hé um I6bulo principal de irradiagao e lébulos secundirios de menor amplitude Emissao do dipolo ‘Agora, a lmpada nao é mais um ponto, e sim um segmento, no centro da esfera, um filamento, digamos. Como temos um segmento longitudinal (semelhante ao filamento de uma kimpada) no centro de uma esfera perfeita, se olharmos de frente para este segmento, veremos (no exemplo de filamento), um fio esticado emitindo luz, se girarmos esta esfera em noventa graus, ao invés de enxergarmos um trago enxergaremos um ponto emitindo luz. Ao observarmos o fio esticado de lado, a luz nao irradiaré em todos os sentidos, ela se propagard na frente, nas costas, em cima, em baixo, s6 nao haverd iluminagao nas laterais (ou esta serd minima). Para facilitar este raciocinio, transformemos nossa esfera em cubo perfeito, observaremos mais claramente este efeito. Houve uma alteragdo da diretividade em relagao ao isotrépico (fonte pontual), ficam duas faces de nosso cubo sem receber a luz (as laterais) e as outras quatro recebendo equitativamente a quantidade de luz que nao foi para as laterais. Ganho Podemos verificar a validade do fenémeno do ganho. Nao houve aumento da luz, o que houve foi um redimensionamento da distribuigdo em outras diregdes, portanto, 0 ganho sempre é referente a uma determinada diregao. Muitos leigos no universo das antenas relacionam erroneamente ganho de uma antena com aumento da poténcia, Ganho de uma antena é nada mais que a capacidade que a antena tem de focar o sinal eletromagnético em determinada diregao Ver também = Antena com refletor = Antena direcional = Ondas de radio Ligagées externas = http://semsinalsolucao.blogspot.com/ = http://antena.indice. googlepages.com/home = http://sites.google.com/site/antenaspySaal/home = http://sites. google.com/site/antenaspySaal/home/sobre-as-propriedades-das-antenas Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index. php?title—Antenagcoldid=4139454 Categorias: Radiagdo cletromagnética | Antenas = Esta pagina foi modificada pela tiltima vez a(s) 11hS1min de 22 de fevereiro de 2015. = Este texto é disponibilizado nos termos da licenga Creative Commons - Atribuigdo - Compartilha Igual 3.0 Nao Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condigdes adicionais. Para mais, detalhes, consulte as Condigdes de Uso.

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