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PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE| COMPLEMENTAR N°? 216/2009 PUBLICADO NC JORNAL DO POVO) nw SP2 ZF 40 R See MARIO SUMARIO LEI COMPLEMENTAR N° 216/2009 CODIGO DE EDIFICAGOES CAPITULO! DA APLICACAO DO CODIGO /1 CAPITULO It DOS PROCEDIMENTOS PARA CONTROLE DA ATIVIDADE DE OBRAS E EDIFICAGOES /1 SECAO! Das Definigbes /1 SECAO It Dos Profissionais Habilitados / 8 SEGAO IN os Direitos € Responsabilidades | 9 CAPITULO III DAS PENALIDADES / 12 CAPITULO IV DOS DOCUMENTOS E APRESENTACAO DOS PROJETOS / 16 CAPITULO V D0 PROCESSAMENTO DE PROJETOS E CONSTRUGOES / 19 SECAOI Do Alvaré e Projeto Aprovado / 19 SECAOM Da Validade da Aprovagéo do Projeto / 21 SECAO II Do Alinhamento @ Nivelamento / 21 SECAO IV Do Preparo e Execueéo de Obras | 22 Codigo de Edificacées PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LEI COMPLEMENTAR N° 216/2009 SEGAOV Das Obas Paralisadas / 23 SEGAO VI Das Demoligbes / 24 SEGAO Vil Das Obras em Areas de Utilidade Pablica ! 24 CAPITULO VI DAS OBRAS PUBLICAS / 25 CAPITULO VII DA CONCLUSAO E ENTREGA DAS OBRAS / 26 CAPITULO Vill DOS ESTACIONAMENTOS E MANOBRAS / 27 SEGAO! ‘Dos Espagos de Manobra e Estacionamento / 28 SECAO II Do Acesso/'31 SECA Ill Da Circulagéo | 32 CAPITULO Ix DAS OBRAS COMPLEMENTARES DAS EDIFICACOES / 33 CAPITULO X DA CIRCULACAO E SEGURANGA / 35 SEGAO! Da Lotagao das Edificagtes | 36 SEGAO IL Das Portas de Acesso, Atrios e Corredores / 37 SECAO In Das Escadas e Rampas / 39 Codigo de Edificacées PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LEI COMPLEMENTAR N° 216/2009 CAPITULO XI DOS RECUOS, FACHADAS E SALIENCIAS / 42 SEGAO! Dos Recuos / 42 SECAO II Das Fachadas / 42 SEGAO II Das Saliéncias / 43 CAPITULO Xil DAS GUIAS, PASSEIOS E MUROS / 45 SECAO! Das Guias / 45 SEGAOM Dos Passeios / 45 SegAO mI Dos Muros | 47 CAPITULO Xill DA CLASSIFICACAO E DIMENSAO DOS COMPARTIMENTOS / 48, SECAO! Da Classificagéo dos Compartimentos Segundo a Necessidade de Aeracao, luminagéo, Insolagéo @ Ventilagao / 49 SECAO IL Das Dimensdes Minimas dos Compartimentos | 50 SECAO II Das Aberturas / 53 SEGAO IV Da Classiticagao das Edificagdes em Fungo do Seu Uso Principal / 55 CAPITULO XIV DOS MATERIAIS E ELEMENTOS CONSTRUTIVOS / 58 Cédigo de Edificacées SEGAO! Dos Materiais de Construgo / 58 SECAO It Das Alvenarias / 58 CAPITULO Xv DAS INSTALACOES E EQUIPAMENTOS / 59 SEGAO! Da Agua e Esgoto / 59 SEGAO I Da Captago Pluvial / 63 SEGAO til Dos Residuos Solidos / 64 SEGAO IV Dos Bobedouros / 65 SEGAOV Dos Elevadores de Passageiros / 65 SECAO VI Dos Elevadores de Carga / 67 ‘SECAO VII Dos Monta-cargas e Elevadores de Algapo / 68 SECAO Vill Escadas Rolantes ou Esteiras / 68 SEGAO Ix Dos Outros Equipamentos Mecénicos / 69 SEGAO X Dos Para-raios ! 69 SEGAO xi Das Cercas Eletrificadas / 69 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565- CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LEI COMPLEMENTAR N°? 216/2009 / Codigo de Edificacoes PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LEI COMPLEMENTAR N? 216/2009 CAPITULO XVI DOS LOCAIS DE MORADIA/70 SECAO! Das Generalidades / 71 SECAO IL Das Residéncias | 71 SUBSECAO! Das Residéncias Unifamiliares - Casas !71 SUBSEGAO IL Das Residéncias Geminadas ! 73 SUBSEGAO III Das Residéncias em Série Transversais ao Alinhamento Predial / 74 ‘SUBSECAO IV Das Residéncias em Série, Paralolas a0 Alinhamento Predial /75 SEGAO Ill Dos Conjuntos Residenciais ! 75 SEGAO IV Dos Eaificios Residenciais Multifamiliares / 76 SEGAOV Das Habitagbes de Interesse Social |78 ‘SUBSEGAO | Das Casas /78 SUBSEGAO I Dos Apartamentos /79 SEGAO VI Das Casas @ GalpSes de Madeira | 80 CAPITULO Xvi DO COMERCIO DE PRODUTOS ALIMENTICIOS CONSUMIDOS OU NAO NO LOCAL / 82 ) Cédigo de Edificacses PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 ~ CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LEI COMPLEMENTAR N°? 216/2009 SECAO! Dos Restaurantes, Lanchonetes, Padarias e Congéneres | 89 SECAO Dos Agougues, Peixarias e Congéneres / 92 SECAO INL Das Mercearias, Empérios @ Quitandas / 94 ‘SEGAO IV ‘Mercados Varejistas / 94 SEGAOV ‘Supermercados e Agrupamentos de Lojas / 95 ‘CAPITULO Xvi DA PRESTACAO DE SERVICOS EM GERAL / 98 SEGAO! Das Normas Gerais / 98 SECAO IL Dos Servigos de Saide sem Internamento | 99 ‘SECAO II Dos Laboratérios e Oficinas de Préteses Odontolégicas / 100 SEGAO IV Dos Estabelecimentos de Assisténcia Odontologica | 100 SEGAOV Das Farmacias e Drogarias / 101 SEGAO VI Da Hidrofisioterapia / 101 SEGAO vil Das Casas de Artigos Cirdrgicos, Ortopédicos e Odontolégicos, Distribuidores, Representantes, Importadores e Exportadores de Medicamentos, Insumos Farmacéuticos e seus Correlatos, Cosméticos, Produtos de Higiene, Perfumes, Dietéticos, Produtos Biolégicos e Estabelecimentos Congéneres | 102 n Cédigo de Edificacses J PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LEI COMPLEMENTAR N°? 216/2009 ‘SECAO Vill Dos Cabeleireiros e Barbeiros / 104 SEGAO Ix Das Empresas Especializadas na Aplicagao de Inseticidas e Raticidas / 105 SEGAO X Dos Escritérios de Representagao, de Auténomos, Consultérios e de Caréter Profissional | 105 CAPITULO XIX DAS LOJAS / 106 CAPITULO Xx DOS DEPOSITOS DIVERSOS / 107 SECGAO! Dos Depésitos de Lixo / 110 SEGAO IL Dos Depésitos de Explosivos / 110 SEGAO III Dos Depésitos de inflamaveis / 112 CAPITULO Xx! DOS HOTEIS, PENSOES, MOTEIS E FLATS SERVICES / 117 CAPITULO Xxit DOS ESTABELECIMENTOS DE SAUDE / 120 SEGAO! Dos Servigos de Satide com Intemamento / 120 SECAO I Dos Hospitais e Congéneres / 124 SECAO Il Das Clinicas, Prontos-socorros @ Congéneres | 127 SECAO IV Dos Bancos de Sangue / 128 Cédigo de Edificacses PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LEI COMPLEMENTAR N° 216/2009 SEGAOV Dos Laboratérios de Andlises Clinicas Servicos de Radiologia | 12 SEGAO vi Da Fisioterapia / 130 ‘SECAO Vil Dos Abrigos, Casas de Repouso e Congéneres / 130 CAPITULO Xxill DAS INSTALACOES DE ESTABELECIMENTOS MEDICOS VETERINARIOS / 132 SEGAO! Dos Hospitais e Ambulatorios Para Animais | 134 SECAO NL De Pensao e Adestramento de Animais / 136 ‘SECAO Ill ‘Das Cocheiras, Estébulos e Congéneres | 137 CAPITULO xxIV DOS LOCAIS DE REUNIAO / 139 SEGAO! Das Disposigées Gerais / 139 SECAO II Dos Esportivos / 144 SEGAO Itt Dos Cinemas ¢ Teatros / 148 SEGAO IV Dos Templos Religiosos / 148 CAPITULO XxV DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO / 149 SECAO! Das Disposigées Gerais / 149 \ Cédigo de Edificacoes PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LEI COMPLEMENTAR N°? 216/2009 CAPITULO XxvI DOS POSTOS DE SERVICOS / 159 CAPITULO XXVII DOS VELORIOS, NECROTERIOS, CEMITERIOS E CREMATORIOS / 163 ‘CAPITULO XXviIL DAS OFICINAS E INDUSTRIAS / 168 SEGAO! Das Disposigbes Gerais | 166 SEGAO IL Das Oficinas / 171 ‘SECAO Ill | Das Inddstrias em Geral / 171 SEGAO IV Das Indastrias de Produtos Alimenticios / 172 SECAOV Dos Estabelecimentos Industrials Farmacéuticos, Quimico-farmacéuticos, de Produtos Biolgicos @ Congéneres, de Produtos Dietéticos, de Higiene, Perfumes, Cosméticos e Congéneres | 179 SEGAO vi Das Indastrias Extrativas / 183 CAPITULO XxIx DAS DISPOSICOES TRANSITORIAS / 187 CAPITULO Xxx DAS DISPOSIGOES FINAIS / 187 ; Cédigo de Edificacoes PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LEI COMPLEMENTAR N° 216/2009 LISTA DE TABELAS 1. Classificagao das Infragbes / 13 2. Dimensdo de Vagas e Faixa de Acesso / 26 3. Porcentagem de Vagas em Fungo do Tamanho e Tipo de Estacionamento / 27 4. Porcentagem de Vagas Destinadas a Deficientes Fisicos e Motocicletas / 27 5. Largura da Faixa de Circulago em Curva / 30 6. Critérios para Calculo da Lotacao de Uma Edificagto / 33 7. Areas e Instalagbes Sanitarias Minimas / 78 8. Areas e Instalagdes Sanitarias Minimas para Uso dos Empregados e do Piblico / 96 9. Areas e Instalagdes Sanitarias Minimas / 99 10. Instalagdes Sanitarias Minimas / 108 11, Instalagdes Sanitarias Minimas / 129 12, Instalagdes Sanitarias Minimas / 131 Codigo de Edificacées PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE COMPLEMENTAR N°? 216/2009 LEI COMPLEMENTAR N° 216/2009 SUMULA:- Institui 0 Cédigo de Edificagdes do Municipio de Sarandi, que dispSe sobre as normas gerais na elaboragio de projeto, obras e edificagses. A Camara Municipal de Sarandi, Estado do Parand, aprovou e eu, MILTON APARECIDO MARTINI, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei Complementar, de autoria do Poder Executivo Municipal CAPITULO | DA APLICAGAO DO CODIGO Art. 1° - Esta Lei, com base na Lei do Plano Diretor Municipal, artigo 178, institui o novo Cédigo de Edificagses do Municipio de Sarandi, instrumento normativo que visa disciplinar a elaboracao de projetos, obtengao de licenciamento, ordenamento, manutengo, execug&o e fiscalizacso das ‘obras e edificagtes, assim como as condigées minimas que satisfacam & seguranca, o conforto e a higiene dos usuérios diretos e indiretos. Art. 2° - © Codigo, permanentemente, conservar-se-4 adaptado Lei do Plano Diretor Municipal 2 Lei de Parcelamento, Uso e Ocupaco do Solo do Municipio de Sarandi. CAPITULO II DOS PROCEDIMENTOS PARA CONTROLE DA ATIVIDADE DE OBRAS E EDIFICACOES SECGAO! Das Definigbes Art. 3° - Para efeito da presente Lei, so adotadas as seguintes definicdes: Abrigo para auto - ¢ 0 espaco aberto, sem paredes delimitantes de frente, destinado ao estacionamento de veiculos automotores; Alicerce - é a parte da construgo que sustenta as paredes da mesma, transmitindo as cargas as fundagdes; ( Cédigo de Edificacées 1 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565- CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 | LE| COMPLEMENTAR N? 216/2009 Alinhamento predial -é a linha diviséria entre o lote @ o logradouro publico; Altura ou gabarito de fachada - @ distancia medida do ponto médio do alinhamento do prédio, 220 nivel da guia do passeio piblico, até o plano horizontal que contém 0 ponto mais elevado da mesma fachada. Se o lote for de esquina, sera considerada a maior altura obtida dos dois alinhamentos, nas condigdes acima; Alvara de licenga para construir - documento que autoriza a execugo das obras sujeitas a fiscalizapao da Prefeitura; ‘Ampliagao - 6 a obra em acréscimo & edificacao existente em uma mesma propriedade, ligada ou no @ mesma, que no sentido horizontal ou vertical, formam novos compartimentos ou ampliam os ja existentes, considera-se como existente a obra aprovada e com respectivo “Habite-se”; ‘Andaime - é a estrutura de carater provis6rio, destinada a permitir a sustentar&0 dos materiais, ferramenta e operérios da obra, com seguranga, na construg3o ou acabamento de paredes ‘externas. Deve possuir dispositivos de seguranca que evite a queda dos operarios ou de coisas no sol; Andar - é 0 volume compreendido entre dois pavimentos consecutivos, ou entre o pavimento eo nivel superior de sua cobertura; Andar térreo - ¢ o andar cujo piso seja 0 mais proximo, em diferenca de nivel, com 0 passeio Pblico, em relag&o ao principal acesso da edificagao; ‘Antecdmara - ¢ © ambiente de pequena dimenséo e de passagem obrigatéria, construida entre um modo, que se pretende manter isolado por razbes de seguranca ou higiene, e outros cémodos da edificacao; Area construida - ¢ a soma das reas dos pisos cobertos ou no de todos os pavimentos de uma edificago, com projego do lote, incluindo-se a piscina; {Area livre ou espaco livre - é a parte do lote no ocupada pelas projegdes ortogonais, no plano horizontal do lote, das edificagdes nela existentes, com excecdo dos beirais dos telhados, que no ‘sero tomados em projego quando maior ou igual a 60 cm (sessenta centimetros); Area de frente - é a situada entre o alinhamento do lote e a fachada frontal do edificio; Area de fundo - ¢ @ situada entre o fundo do lote e a fachada posterior do corpo principal da edificacao; Area ou espaco livre aberto - é aquela cujo perimetro tem um de seus lados constituidos pelo alinhamento do lote, no todo ou parciaimente, ou que possua parte do perimetro aberto para Codigo de Edificagses 2 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI : ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE| COMPLEMENTAR N°? 216/2009 corredor com largura igual ou superior as dimensSes minimas, estabelecidas por essa legislaco, ara éreas ou espacos livres abertos, ou, quando possuir abrigo para veiculos ou area de servigo, desde que vazadas em ambas as extremidades; Area ou espaco livre fechado - ¢ aquela cujo perimetro ¢ constituido por paredes da edificagso ou linhas divisérias do lote, ou que possua parte do perimetro aberto para corredor com largura inferior a8 dimens6es minimas, estabelecidas por essa legislagdo, para areas ou espacos livres fechados; Area construida ou edificada - é 2 area de construgo projetada sobre 0 plano horizontal do terreno, acrescida das areas de construcéo projetadas sobre os planos horizontais dos demais Pavimentos ou piso, se existentes; Area Util - 6 a area construida, subtraida dos espagos ocupados pelas paredes, colunas ou elementos construtivos que ndo permitam sua utilizago; Area ocupada - area ocupada ¢ a projecao, em plano horizontal da area construida situada acima do nivel do solo; Atico - € a parte do volume superior de uma edificago, destinada a abrigar casa de maquinas, piso técnico de elevadores, caixas d'agua e circulac&o vertical; Atrio ou saguao de entrada - ¢ o mesmo que vestibulo ou simplesmente entrada; Aumento de area - 6 0 mesmo que ampliagso; Averbagao - é a regularizagdo da obra executada clandestinamente, observadas as exigéncias deste cédigo; Balanco - ¢ a parte da construgao que, em qualquer pavimento, excede em projecdo as areas do pavimento situado imediatamente abaixo. E o mesmo que projego; Baledo - € a construgao em balanco, aberta, composta basicamente de um piso e de paredes ou gradis baixos, com peitoris como elemento de protec; Beiral - ¢ a parte da cobertura que se projeta além do prumo das paredes do edificio; Calgada de protegao - é a pavimentacao ao redor das edificagbes, dentro do lote; Coeficiente de aproveitamento - ¢ a relacdo entre a soma das éreas construidas sobre o terreno © a area total desse mesmo terreno. Construgao - ¢ 0 ato de edificar uma obra nova qualquer, | Codigo de Edificagses 3 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LEI COMPLEMENTAR N° 216/2009 Coroamento - é o elemento de vedaco que envolve 0 atico; Cota - ¢ a medida assinalada, numericamente, das distancias entre as linhas de um projeto; Declividade - é a relagao percentual entre a diferenga das cotas altimétricas de dois pontos e sua distancia horizontal; Demoligao - 6 0 derrubamento total de uma edificagao. A demoligo parcial ou total derrubamento de um bloco de um conjunto de edificagdes caracteriza-se como reforma; Dependéncias de uso comum - é 0 compartimento ou conjunto de compartimentos e instalagdes da edificagdo que poderao ser utilizados em comum pér usuarios de duas ou mais unidades auténomas ou pela a totalidade dos usudrios da edificagao; Divisa - ¢ a linha diviséria legal, que separa lotes vizinhos e logradouro publico; Edificar - 6 o mesmo que construir edificios; Edificagdo - € 2 obra coberta destinada a abrigar atividade humana ou qualquer instalacao, equipamento ou material; Edificacao permanente - é aquela de carater duradouro; Edificagdo transitéria - € aquela de cardter ndo permanente, passivel de montagem, desmontagem e transporte, Edificacao residencial unifamiliar - é a que constitui unidade independente, nao integrante de um grupo de edificagSes projetadas e construidas em conjunto, e contendo apenas uma unidade ‘aut6noma residencial; Edificagao de residéncias agrupadas horizontalmente - s80 duas ou mais unidades autonomas residenciais, agrupadas de forma a terem paredes e outros elementos construtivos em comum, mas com areas privativas para acesso e circularSo; Edificago residencial muttifamiliar - s0 duas ou mais unidades auténomas residéncias integradas numa mesma edificagdo, de forma a terem elementos construtivos em comum, tais como, corredores, escadas, vestibulos, etc.; Embargo - € 0 ato administrative que determina a paralisago de uma obra; Equipamento - € 0 elemento destinado a guamecer ou completar uma edificagao, a esta se integrando; Codigo de Edificagses 4 | PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE| COMPLEMENTAR N? 216/2009 Equipamento permanente - é aquele de carater duradouro; Equipamento transitério - ¢ aquele de caréter no permanente, passivel de montagem, desmontagem e transporte; Estacionamento - ¢ 0 local destinado 4 guarda de veiculos, podendo ser coberto ou nao; Fundagao - € a parte das edificagSes, geralmente subterranea, que transmite ao solo as cargas do alicerce: Frente do lote - é a linha do perimetro do lote dada pelo alinhamento com o logradouro piblico; Fundo do lote - ¢ 0 lado oposto a frente do lote. Quando de esquina, considerar-se-A o fundo do lote, 0 lado oposto, a frente do lote determinado no titulo de propriedade; Gabarito - é a medida em metros de altura, contados a partir do nivel médio do passeio até o piso do ultimo pavimento; Galeria - é 2 passagem interna coberta, em edificios, dando acesso ou ndo a estabelecimentos comerciais e ligando pontos diferentes, situados na mesma rua ou em ruas opostas; Galeria comercial - ¢ 0 conjunto de lojas voltadas para area coberta de circulago, com acesso a via publica Garagem individual - é 0 espaco destinado ao estacionamento de uso privativo de uma unidade auténoma; Garagens coletivas - 0 espaco destinado a estacionamento, para varios veiculos, reservados para 08 usuérios de determinada edificacao; Garagens comerciais - so aquelas destinadas a locagdo de espago para estacionamento, guarda de veiculos, podendo ainda, nelas haver servicos de lavagem, lubrificagdo e abastecimento; Guia - ¢ 0 elemento de separacdo entre o passeio publica e o leto carrogaivel da via publica; “Habite-se” - é 0 documento que autoriza a ocupacao de edificacdo, expedido pela Prefeitura do Municipio; Jirau - & 0 mobilidrio constituido por estrado ou passadico instalado a meia altura em compartimento; Codigo de Edificacses 5 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI | ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO. FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LEI COMPLEMENTAR N°? 216/2009 Local de reunido - € aquele onde se retinem pessoas, com qualquer objetivo, tais como: politico, ‘ecreativo, cultural, educacional, religioso, social, esportivo e outros mais. Sao locais de reuniges: ginasios de esportes, exposigbes e museus, templos religiosos, cinemas, teatros etc.; Logradouro publice - ¢ toda parcela de territério de propriedade publica e de uso comum pela Populagdo; Lote urbano - ¢ o terreno resultante de parcelamento do solo para fins urbano e registrado como lote edificavel, Marquise - marquise ¢ a espécie de cobertura saliente geralmente em balango, na parte externa de um edificio, destinada a servir de abrigo, em edificagbes comerciais com altura minima de 3,00 'm (trés metros), avangando sobre o passeio publico; Mezanino - 0 pavimento que subdivide parcialmente um andar em dois andares; Mobilidrio - é 0 elemento construtivo nao enquadravel como edificagao ou equipamento; Movimento de terra - é a modificagao do perfil do terreno que implicar em alteracdo topogratica ‘superior a 1,00 m (um metro) de desnivel ou 2 1.000 m? (um mil metros cUbicos) de volume, ou em terrenos pantanosos ou alagadicos; ‘Muro de arrimo - é 0 muro destinado a suportar desnivel de terreno superior a 1,00 m (um metro); Nivelamento - ¢ a fixago por parte da Prefeitura, das cotas altimétricas do logradouro piblico; Normas Técnicas Brasileiras (NBR) - S40 normas ou critérios aprovados ou recomendados pela Associagdo Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, érg&o oficial, que com relacdo @ edificagao & encarregado de normalizar medidas, dosagens e as qualidades fisicas, quimicas e outras dos Materiais de construgo, além de estabelecer coeficientes de seguranga e normas de célculos estruturais de um modo geral; Obra - a realizagao de trabalho em imovel, desde seu inicio até a sua conclusdo, cujo resultado implique na alteracao de seu estado fisico anterior, Obra complementar - & a edificagdo secundari complement a atividade desenvolvida no imével; ou parte da edificagdo que, funcionalmente, Obra de emergéncia - ¢ a obra de carater urgente, essencial & garantia de condigbes de estabilidade, seguranca ou salubridade de um imovel; Passeio ou calca mais alto que a rua; € a parte do logradouro publico, destinada ao transito de pedestres, sempre Codigo de Edificagses 6 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE| COMPLEMENTAR N°? 216/2009 Pavimento - é o conjunto de compartimentos situados no mesmo nivel numa edificago, é 0 plano horizontal do piso que divide, nas edificagbes, dois andares consecutivos ou andar térreo e subsolo; Pé-direito - ¢ a distancia vertical entre 0 piso € 0 teto de um compartimento, se 0 piso e/ou teto nao forem horizontais, a altura média entre ambos serd o pé-direito; Pega descritiva - ¢ 0 texto descritivo de elementos ou servigos para compreensdo de uma obra, tal como especificagao de componentes a serem utiizados ¢ indices de desempenho a serem cobtidos; Pega grifica - ¢ a representago grafica de elementos para a compreensio de um projeto ou obra; Perfil do terreno - ¢ a situagao topografica existente, objeto do levantamento fisico que serviu de base para a elaboracdo do projeto elou constatago da realidade; Pogo de ventilagao - é o espaco de pequena dimensdo, destinado a ventitar compartimento de uso especial e destinado a uso de curta permanéncia de pessoas; Pordo - € 0 espago nao habitavel da edificaco e situado imediatamente sob o pavimento térreo; Profundidade do lote - é 0 quociente entre a area do lote (A) e a frente do mesmo lote (f) p = Alf. No caso de um lote com frente para 2 (dois) logradouros, a profundidade sera considerada como o maior valor de (p). Quando a concordancia entre os dois lados que formam uma esquina ¢ circular, as frentes serao medidas considerando-se 0 prolongamento dos lados, concordados como se a curva no existisse; Reconstrugao - é a obra destinada @ recuperagao e recomposicao da edificac4o, motivada pela corréncia de incéndio ou outro sinistro fortuito, mantendo-se as caracteristicas anteriores; Recuo - é a distancia entre o limite externo da area ocupada por edificagao e a divisa do lote, sendo area no edificante; Reforma - ¢ a obra que implicar em uma ou mais das seguintes modificagbes com ou sem alteragao de uso: area edificada, estrutura, compartimentago horizontal ou vertical, volumetria; Reparo - é a obra ou servigo destinado @ manutencao de um edificio, sem implicar em mudanga do uso, acréscimo ou supressdo de area, altera¢ao da estrutura, da compartimentagao horizontal ou vertical, da volumetria, e dos espacos destinados a circulago, iluminagao e ventilaggo; Restauro ou restauragao - ¢ a recuperaréo de edificagao tombada ou preservada, de modo a restitui-he as caracteristicas originais; Cédigo de Edificagses 7 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE] COMPLEMENTAR N°? 216/2009 Saliéncia - ¢ 0 elemento arquitetonico proeminente, engastado ou aposto em edificag&io ou muro; Subsolo - é 0 espago situado abaixo do andar térreo de uma edifica¢o sendo considerado como avimento, para efeito desse cédigo; Tapume - é a vedaao provisoria entre a edificagao e o logradouro pablico, destinada a proteger 0 usuario deste contra a queda de materiais e a obra contra a entrada de estranhos; ‘Taxa de ocupagio - ¢ a relapdo entre a area de projecdio ocupada pela edificagso, num terreno, ‘a area desse mesmo terreno; Telheiro - ¢ a cobertura sustentada por colunas ou pilares, sem paredes; Testada - ¢ a medida do lote, dada pelo alinhamento com o logradouro publico; Unidade auténoma residencial - € 0 conjunto de compartimentos de uso privative de uma familia, para moradia. No caso de edificios, coincide com o apartamento; Vao livre - é a distancia entre dois apoios, medida entre suas faces internas, Vestibule - ver Atrio; Via - ¢ 0 logradouro publico destinado ao transito de pedestres e/ou veiculos; Viela sanitaria - ¢ a area do terreno non aedificandi destinada @ passagem de equipamentos de servigos; Vistoria - € a diligencia efetuada pela Prefeitura, tendo por finalidade verificar as condigbes de uma obra ou edificagao. SECGAO II Dos Profissionais Habilitados Art. 4° - As construgées, edificagdes ou quaisquer outras obras, somente poderdo ser projetadas executadas por profissionais legalmente habilitados, cbservada a regulamentago do servigo profissional e registro na Prefeitura. Paragrafo Unico - Excetuam-se deste artigo, as construpdes e execugdo de obras que independem legalmente da responsabilidade dos profissignais por forga de Legislagbes Estaduais Cédigo de Edificagses 8 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE| COMPLEMENTAR N°? 216/2009 e Federais. Art. 5° - S80 considerados profissionais legalmente habilitados a projetar, construir, calcular e orientar, os que satisfizerem as exigéncias da Legisia¢ao do exercicio das profissbes do Engenheiro @ Arquiteto e as das legisiages complementares do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA e Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e ‘Agronomia - CONFEA. Art. 6° - As firmas e os profissionais autonomos, legalmente habilitados, deverdo para o exercicio de suas atividades em Sarandi, estar inscritos na Prefeitura do Municipio, Secretaria Municipal de Fazenda. Art. 7° - Os profissionais no diplomados, ja licenciados pelo érgao fiscalizador do exercicio rofissional, para projetar ou construir na area do Municipio, sero registrados na Prefeitura com a limitagbes consignadas em sua licenca. Art. 8° - Somente o profissional autor dos projetos ou responsavel pela execugSo da obra podera tratar, junto Prefeitura, dos assuntos técnicos relacionados com as obras sob sua responsabilidade. Paragrafo Unico - © autor ou responsavel pelo projeto poderé autorizar outros profissionais para tratarem dos assuntos junto a Prefeitura, Art. 9° - Os autores dos projetos submetides @ aprovacao da Prefeitura assinarSo todos os elementos que os compéem, assumindo sua integral responsabilidade. Paragrafo Unico - A autoria do projeto podera ser assumida ao mesmo tempo por dois ou mais profissionais, que sero solidariamente responsaveis. Art. 10 - Quando o profissional assinar 0 projeto como autor e responsavel técnico da obra, assumira, simultaneamente, a responsabilidade pela elabora¢o do projeto, pela sua fiel execuao © por toda e qualquer ocorréncia no decurso da obra, Art. 11 - A Prefeitura do Municipio de Sarandi nao assume qualquer responsabilidade perante os proprietérios, operérios ou terceiros, pela aprovac3o de projetos, apresentagao de célculos, memoriais ou detalhes de instalagbes complementares, no implicando o exercicio de fiscalizago de obras no reconhecimento de sua responsabilidade pela sua ocorréncia. SECAO III Dos Direitos e Responsabilidades Codigo de Edificagbes 9 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 ~ CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE| COMPLEMENTAR N° 216/2009 Art. 12 - Os direitos e responsabilidades da Prefeitura do Municipio de Sarandi, do proprietario: ou do possuidor de iméveis, dos profissionais atuantes em projeto e construcdo, so disciplinados peta presente Lei nos seguintes termos: |. Visando as observancias das normas edilicias do Municipio, da Lei de Parcelamento, Uso e ‘Ocupagao do Solo, do Cédigo Ambiental Municipal e da legisla¢do pertinente, cabera a Prefeitura licenciar e fiscalizar a execugo, utilizagdo e manutenc3o das condicbes de estabilidade ‘Seguranga e salubridade das obras, edificagdes e equipamentos, no se responsabilizando por qualquer sinistro ou acidente decorrente de impericia, imprudéncia ou negligéncia na execugdo do projeto; I. Para que seja analisado e aprovado projeto de construcdo, sera exigida do proprietario do imével a apresentacdo de certidao atualizada do titulo aquisitivo registrado em Cartério de Registro Imobilidrio, sendo dispensado da apresentaco do titulo registrado quando: a) Forem possuidores de imoveis em conjuntos habitacionais; b) Forem possuidores de imével adquirido por meio de contrato de compra e venda para Pagamento parcelado, desde que ndo resultem em desdobro de lote; c) Forem possuidores de edificaces em condominio fechado, desde que a instituicao esteja a seo para pubic soriado a0 ‘os stvcades 400 Serge expats 230 stuido caso a caso de aor cam 4 avid deservohids ‘Aiwdodes temporios | ser estado caso a cat, de cord com a atcade desemohida ceamsemeennn | esnmarseetwnsonneanrwnae TBP Art. 121 - A area a ser considerada para 0 célculo da lotagdo poderd ser obtida excluindo-se, da ‘rea bruta, aquelas correspondentes as paredes, as unidades sanitérias, aos espacos de Circulagéo horizontal e vertical efetivamente utilizado para escoamento, vazios de elevadores, ‘monta-cargas, passagem de dutos de ventilacao e depésitos clasificados no Grupo “C" de acordo com artigo 167 Art. 122 - Nas edificagbes destinadas a local de reunides e centro de compras, da area a ser considerada para 0 calculo da lotac&o n&o poderdo ser excluidos os espacos destinados @ Circulagao horizontal que ultrapassarem 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros) de largura. Art. 123 - Em casos especiais, a relago m*/pessoa (metro quadrado por pessoa) podera ser alterada desde que, evidentemente, justificada através de dados técnicos constantes do projeto. Art. 124 - Se existirem no andar compartimentos com mais de uma destinacdo, sera tomado 0 Indice de maior populagdo entre os usos previstos. SECAO II Das Portas de Acesso, Atrios e Corredores Codigo de Edificagses 37 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LEIl COMPLEMENTAR N? 216/2009 Art. 125 - Os atrios, passagens ou corredores, bem como as respectivas portas, que correspondem as saidas das escadas ou rampas para o exterior da edificagao, no poderdo ter dimensbes inferiores &s exigidas para as escadas ou rampas, respectivamente, nos artigos 133 a 143. Art. 126 - As passagens ou corredores, bem como as portas utlizedas na circulago de uso ‘comum ou coletivo, em qualquer andar das edificagdes, deverdo ter largura suficiente para o escoamento da lotagao dos compartimentos ou setores para os quais dao acesso. A largura livre, medida do ponto de menor dimens&o deveré corresponder, pelo menos, a 1,00 cm (um centimetro) por pessoa da lotagao desse compartimento. Art. 127 - As passagens ou corredores de uso comum ou coletivo, com extenso superior a 10 m (dez metros), medida a contar da porta de acesso @ caixa de escada ou a antecémara desta, se houver, terao largura minima exigida para o escoamento acrescida de, pelo menos, 10 cm (dez centimetros) por metro de comprimento excedente de 10,00 m (dez metros) Art. 128 - Os espacos de acesso ou circulago em frente as portas dos elevadores, em quaiquer andar, deverao ter dimenséo nao inferior a 1,20 m (um metro e vinte centimetros), medida perpendicular ao piano onde se situam as portas. Art. 129 - Os atrios, passagens ou corredores de uso comum ou coletivo, servindo de compartimentos situados em andar correspondente ao da soleira de ingresso, e nos quais, para alcangar o nivel das areas externas ou do logradouro, haja mais de 3 (trés) degraus para descer, a largura minima exigida para o escoamento do setor servido sera acrescido de 25% (vinte e cinco Por cento). Se houver mais de 3 (trés) degraus para subir, a largura minima exigida serd acrescida de 50% (cinqdenta por cento). Art. 130 - Ainda que a largura necessaria ao escoamento, nos termos do artigo 136 ou calculada cconforme 0 disposto no artigo 122 permita dimens&o inferior, os Atrios, passagens ou corredores de circulago geral, do andar correspondente a soleira principal de ingresso da edificagao deverto apresentar, pelo menos, as larguras seguintes: |. De 1,80 m (um metro e oitenta centimetros), quando servirem as escadas e aos elevadores, simultaneamente, nas edificagbes nao obrigadas @ instalago de elevadores nos termos do artigo 241 com destinagées para apartamentos, escritérios, servicos especiais e consultérios; Il. De 2,50 m (dois metros e cinqdenta centimetros), quando servirem, simultaneamente, as escadas e aos elevadores nas edificagdes que devem dispor de elevadores, nos termos do inciso |, e que tenham as destinagbes referidas no inciso anterior, | De 1,80 m (um metro e oitenta centimetros), quando derem acesso exclusivamente as j Cédigo de Edificagoes 38 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R, JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE| COMPLEMENTAR N°? 216/2009 ‘escadas ou de 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros), quando servirem exclusivamente, nos termos do artigo 241, que tenham as destinacSes referidas no inciso |; IV. De 1,80 m (um metro e oitenta centimetros) para acesso as escadas e mais 1,50 m (um metro € cinquenta centimetros), quando servirem aos elevadores no caso de edificagées referidas no inciso | Art. 131 - As portas das passagens e corredores que proporcionarem escoamento a lotac&o dos compartimentos de uso coletive ou dos setores da edificagdo, exciuidas aquelas de acesso as unidades, bem como as situadas na soleira de ingresso da edificagSo, deverdo abrir no sentido da ‘aida e, a0 abrir, ndo podergo reduzir as dimensbes minimas exigidas para o escoamento. §1° - Essas portas terfo larguras padronizadas, com vaos que constituam médulos adequados & assagem de pessoas, conforme as normas técnicas oficiais, §2° - As portas de saida dos recintos com lotag&o superior a 200 (duzentas) pessoas deverdo ter ferragens antipanico, em conformidade com as normas de prevengo contra incéndio. Art. 132 - 0 vao livre das portas sera maior ou igual a |. 60cm (sessenta centimetros) para acesso a box de vaso sanitario, de chuveiro, de armério ou de lavabos; Hl. 70 cm (setenta centimetros) para acesso a sanitérios e banheiros, vestidrios ou despensas de uso privativo de uma unidade auténoma; lil, 80 cm (oitenta centimetros) para acesso aos compartimentos de permanéncia prolongada em geral, nos casos nao contemplados pelas normas especificas constantes desta Lei SECAO II Das Escadas e Rampas Art. 133 - Consideram-se espacos de circulacdo as escadas, rampas, corredores e os vestibulos, que poderdo ser de uso: |. Privativo - os que se destinarem as unidades residenciais e a0 acesso a compartimento de uso limitado das edificagbes em geral, devendo observar a largura minima de 90 cm (noventa centimetros) Ml Coletivo - os que se destinarem a0 uso publico ou coletivo, devendo observar a largura Cédigo de Edificagses 39 [ PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LEI| COMPLEMENTAR N°? 216/2009 ‘minima de 1,20 m (um metro e vinte centimetros). Art. 134 - Serao admitidos como privativos os espagos de circulagdo das edificagbes destinadas @ qualquer uso com drea construida menor ou igual a 250,00 m* (duzentos e cinquenta metros ‘quadrados), com altura menor ou igual a 6,00 m (seis metros) e lotaco menor ou igual a 100 (cem) pessoas. Art. 135 - De acordo com a sua utilizagao, as escadas de uso privativo ou coletivo poderao ser classificadas como: |. Restrita - quando privativa, servindo de acesso secundério nas unidades residenciais ou de ‘acesso destinados a depésitos e instalagdes de equipamentos, nas edificagSes em geral ‘observando a largura minima de 90 cm (noventa centimetros) e vencendo desnivel igual ou inferior a 3,20 m (trés metros e vinte centimetros); | Protegida - quando coletiva e considerada para o escoamento da populacdo em condigbes especiais de seguranca, desde que atenda os demais requisitos deste Capitulo. Art. 136 - A largura da escada de uso comum ou coletivo, ou a soma das larguras, no caso de mais de uma, deverd ser suficiente para proporcionar 0 escoamento do niimero de pessoas que dela dependam, no sentido da saida, conforme fixado a seguir. |. Para determinagao desse numero tomar-se-4 a lotagdo do andar que apresentar maior Populago, mais metade da lotago do andar que Ihe é contiguo no sentido inverso ao da salda; |L_A populagao serd calculada conforme o disposto no artigo 120: Ill, A edificagao sera dotada de escadas, com larguras proporcionais @ populacéo calculada no artigo 120 em conformidade com a tabela abaixo: LARGURA — POPULAGAO MAXIMA 1,20 90 pessoas 41,50 135 pessoas 1,80 150 pessoas 210 180 pessoas 240 210 pessoas 2.70 240 pessoas 3.00 270 pessoas IV. A largura minima das escadas de uso comum ou coletivo sera de 1,20 m (um metro e vinte centimetros); Cédigo de Edificagées 40 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA | R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE! COMPLEMENTAR N° 216/2009 V. A largura maxima permitida para uma escada sera de 3,00 m (trés metros). Se a largura Necessaria ao escoamento, calculada conforme o disposto neste artigo, atingir dimenso superior a 3,00 m (trés metros) devera haver mais de uma escada as quais sero separadas ¢ independentes entre si VI. AS medidas resultantes dos criterios fixados neste artigo entendem-se como larguras livres ‘medidas nos pontos de menor dimenséo, permitindo-se apenas a saliéncia do corrim&o com a projegao de 10 cm (dez centimetros), no maximo, que sera obrigatério de ambos os lados; VI. A capacidade dos elevadores, escadas rolantes ou outros dispositivos de circulagao por meios mecanicos, no sera levado em conta para efeito do calcul do escoamento da populaggo do edificio; Vill. As escadas de uso privativo ou restrito do compartimento ambiente ou local teréo largura minima de 90 cm (noventa centimetros); IX. As escadas e rampas deverdo ser dotadas de piso antiderrapante. Art. 137 - Os degraus das escadas deverdo apresentar altura "a" (espelho) e largura “I” (piso) dispostos de forma a assegurar passagem com altura livre de 2,10 m (dois metros e dez centimetros) respeitando ainda as seguintes condigbes: |. Escada privativa restrita: “a” < 0,18 m (dezoito centimetros) e “I” > 0,25 m (vinte e cinco centimetros); |, Escada privativa: “a” < 0,18 m (dezoito centimetros) e “I” > 0,25 m (vinte e cinco centimetros); lll, Escada coletiva: “a” < 0,18 m (dezoito centimetros) e “I” > 0,27 m (vinte e sete centimetros); IV. Arelagdo a ser mantida entre espelhos e pisos deve obedecer 8 formula: Uso geral: 0,60 (sessenta centimetros) < 2 “a’ + *I’ < 0,64 m (sessenta e quatro centimetros) Uso comercial: 0,63 (sessenta e trés centimetros) < 2 *a’ + “I < 0,64 m (sessenta e quatro centimetros) Art. 138 - Quando em curva, a largura “I do piso dos degraus sera medida a partir do perimetro interno da escada, a uma distancia de: |. 35.0m (trinta e cinco centimetros) se privativa restrita; lI. 50cm (cinquenta centimetros) se privativa; A Codigo de Edificagées 41 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LEI COMPLEMENTAR N? 216/2009 IIL 1,00 m (um metro) se coletiva. Art. 139 - Os pisos dos degraus das escadas coletivas protegidas ndo poderdo apresentar qualquer tipo de saliéncia. Art. 140 - Serao obrigatérios patamares intermediérios sempre que: |. Aescada vencer desnivel superior a 3,25 m (trés metros e vinte e cinco centimetros); I Houver mudanca de direcao de escada coletiva. Art. 141 - Os patamares deverdo atender as seguintes dimensbes minimas: | |. De 90 cm (noventa centimetros) quando em escada privativa: I. De 1,20 m (um metro e vinte centimetros) quando em escada coletiva sem mudanca de direca0; Ill. Da largura da escada, quando esta for coletiva e houver mudanga de dirego, de forma a nfo reduzir 0 fluxo de pessoas. Art. 142 - As escadas deverao dispor de corrimao, instalados entre 75 cm (setenta e cinco centimetros) e 85 cm (oitenta e cinco centimetros) de altura, sendo consideradas as normas de ‘seguranca 0 Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado do Parana. Art. 143 - As rampas de acesso para deficientes fisicos deverdo atender legisiagao especitica (NBR 9050). CAPITULO XI DOS RECUOS, FACHADAS E SALIENCIAS. SEGAO! Dos Recuos Art. 144 - Os recuos das edificagbes esto definidos na Lei Municipal de Parcelamento, Uso € ‘Ocupagae do Solo. SECAO II Das Fachadas 4 Coa de Bacagoes «2 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI . ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 ~ CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE| COMPLEMENTAR N° 216/2009 Art. 145 - Composigéo e pintura de fachadas bem como os objetos fixos, anuincios e dizeres nelas constantes s&o livres dentro dos limites do bom senso estético, salvo nos casos de locais onde as leis especiais estabelecerem restrigbes em beneficio de uma solugo de conjunto, Paragrafo Unico - As fachadas secundérias e os corpos sobrelevados, visiveis das vias piblicas, terdo tratamento arquiteténico andlogo ao da fachada principal Art. 146 - © proprietario ou possuidor do imével que construir com recuo do alinhamento, deixando descobertas as paredes laterais de prédios vizinhos, devera revesti-las de maneira a ‘constituir conjunto harménico. Art. 147 - Os objetos fixos ou moveis, inclusive andncios e dizeres, constantes das fachadas, ficardo sujeitos @ prévia aprovacdo da Prefeitura. SECAO III Das Saliéncias Art. 148 - As edificagdes n&o poderéo apresentar elementos salientes, tais como degraus, elementos basculantes de janelas, grades, floreiras e elementos decorativos, que se projetem ‘além do alinhamento, em pontos situados abaixo de 2,50 m (dois metros e cinqdenta centimetros), medidos a partir do plano do alinhamento predial. Art. 149 - Nos logradouros onde forem permitidas edificagSes no alinhamento predial, estas deverdo observar as seguintes condigbes: |. Somente poderdo ter saliéncias, em balango com relapgo ao alinhamento dos logradouros que: 2) Formem moiduras ou motivos arquitetonicos e nao constituam area de piso; b) Nao ultrapassem, em suas projegées no plano horizontal, o limite maximo de 25 cm (vinte e cinco centimetros) em relago ao alinhamento do logradouro; ©) Estejam situadas a altura de 3,00 m (trés metros) no minimo acima de qualquer ponto do passeio. |, Poderdo ainda, ter em balango, com relac&o ao alinhamento dos logradouros, marquise que: @) Na sua projegao vertical sobre 0 passeio avance no maximo 1,50 m (um metro e cinquenta Codigo de Edificagées 43. PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA | R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 l LE| COMPLEMENTAR N° 216/2009 centimetros) do alinhamento predial, devendo estar no minimo, 1,20 m (um metro e vinte ccentimetros) afastadas da guia, b) Esteja situada @ altura de 2,50 m (dois metros e cinqUenta centimetros) acima de qualquer Ponto do passeio; ‘¢) N80 oculte ou prejudique arvores, seméforos, postes, lumindrias, fiagdo aérea, placas ou ‘outros elementos de informag&o, sinalizagao ou instalagao publica; 4) Seja executada de material duravel e incombustivel e dotada de calhas e condutores para ‘aguas pluviais, estes embutidos nas paredes e passando sob 0 passeio até alcancar a sarjeta, através de gargulas; ) N80 contenha grades, peitoris ou guarda corpos; f) Nao constituam area de piso. ql I Quando situadas nas esquinas de logradouros, as edificagbes poderdo ter seus pavimentos ‘superiores avangados sobre 0 canto chanfrado, de modo que formem corpos salientes em balango sobre 0s logradouros piblicos desde que integrem a escritura do terreno. Esse corpo saliente sujeitar-se-4 aos seguintes requisitos: a) Deverdo situar-se @ altura de 3,00 m (trés metros) acima de qualquer ponto do passeio; b) Nenhum de seus pontos podera ficar distancia inferior a 90 cm (noventa centimetros) de 4rvores, semaforos, postes, lumindrias, fiacdo area, placas ou outros elementos de informacdo, sinalizago ou instalago publica; ©) A sua projeco sobre 0 passeio deveré ter afastamento igual ou inferior a 90 cm (noventa centimetros) das guias dos logradouros; 4) Serdo executadas no alinhamento dos logradouros ou entdo observar o recuo minimo de 5,00 m (cinco metros) no podendo situar-se em posigo intermediaria entre a linha de recuo e 0 iimhamento; ) Quando 0 terreno for em curva, no cruzamento de vias piblicas, as edificagdes no poderso avangar seus pavimentos superiores sobre esse canto, Art. 150 - Poderao avangar sobre as faixas de recuo obrigatério do alinhamento: |. AS molduras ou motivos arquitetonicos, que no constituam area de piso e cujas projeodes ‘em plano horizontal no avancem mais de 40 cm (quarenta centimetros) sobre a linha de recuo paralela 0 alinhamento do logradouro; Il. Qs balebes e terragos, quando abertos, que formem corpos salientes @ altura no inferior 2 3,00 m (tres metros) do solo e cujas projegbes no plano horizontal: ‘@) Nao avancem mais de 2,00 m (dois metros) sobre a mencionada linha de recuo; 'b) Nao ocupem mais de um terco de extensdo da fachada onde se localizam, Art. 151 - As marquises nas fachadas de edificios comerciais e mistos deverdo obedecer ainda as seguintes exigéncias: Codigo de Edificacses 44 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LEI COMPLEMENTAR N° 216/2009 |. Fazer sempre parte integrante da fachada como elemento estético: Il. Ser construidas até a linha de divisa das respectivas fachadas, a fim de evitar qualquer solugo de continuidade entre as marquises contiguas, ressalvados casos especiais ou previstos por este Codigo. §1° - As marquises da mesma quadra terao altura e balango uniformes, salvo se o logradouro for acentuadamente a deciive. §2° - Quando construidas em logradouro de grande deciividade, as marquises ser8o compostas por tantos segmentos horizontais quantos forem convenientes. § 3° - No serdo permitidas marquises revestidas de vidro estilhacavel ou de material quebravel. Art. 152 - Nao serdo permitidas saligncias ou balangos nas faixas de recuo obrigatorio das divisas laterais e€ nas areas ou faixas minimas estabelecidas para efeito de iluminagao e ventilagdo, quando esse recuo for menor ou igual a 2,00 m (dois metros), exceto beirais de até, no maximo, 60 om (sessenta centimetros). CAPITULO XiIL DAS GUIAS, PASSEIOS E MUROS. SECAO! Das Guias Art, 153 - Os rebaixamentos de guias para acesso de veiculos ao interior do imével deverso ser previamente autorizados pela Prefeitura do Municipio, atendendo a Secdo I! do Capitulo VII. SECAOI Dos Passeios A Codigo de Edificacdes 45 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LEl| COMPLEMENTAR N° 216/2009 Art. 154 - Nos logradouros piiblicos onde forem executados passeios, os lancamentos de aguas pluviais deverao ser executados através de condutores pasando sob os passeios. Art. 155 - Em casos especiais de inconveniéncia ou impossibilidade de conduzir as auas pluviais s sarjetas, serd permitido o langamento dessas aguas nas galerias de 4gua pluvial, apos 2 aprovagao pela Prefeitura, de esquema grafico apresentado pelo interessado, §1° - As despesas com a execugao da ligagdo as galerias de aguas pluviais correrdo integralmente por conta do interessado. §2° - A ligago sera concedida a titulo precario cancelavel a qualquer momento pela Prefeitura, se dela puder resultar qualquer prejuizo ou inconveniéncia. Art. 156 - Os passeios publicos serao dimensionados segundo as diretrizes viarias definidas pelo Sistema Vidrio, no podendo ser inferior a 2,50 m (dois metros e cinqdenta centimetros) e devem respeitar as seguintes condigbes: |. Em todo projeto de construgo ou reforma, de qualquer natureza, deveré constar detalhes do passeio; Il. Conter especificagées de material empregado no revestimento, locagdo e detalhes construtivos dos mobiliérios urbanos existentes e a implantar, atendendo 0 disposto neste Capitulo; Ill. As areas de circulago devem ter superficie regular, firme, estdvel e antiderrapante, sob qualquer condig&o climatica e inclinago transversal; IV. © proprietario da obra em terrenos de esquina, ou quando indicados pela Prefeitura, fica obrigado, em caso de substituigSo de pelo menos 10% (dez por cento) do total do piso do passeio pablico, executar a construgéo, sem nenhum onus para Administragéo Municipal, de rampas de transigéo entre 0 leito carrogavel e 0 passeio publica, conforme especificagdes da NBR 9050/04 ‘em todas as ruas que margeiam sua propriedade; \V. 0 plantio ou remogao de &rvores no passeio piblico deve receber parecer e autorizagao da Secretaria Municipal de Saneamento e Meio Ambiente. No caso de plantio, a mesma Secretaria indicara espécie de muda adequada a ser plantada. Devera ser obrigatério o piantio de arvores; VI. Devem ser executados, sem mudangas abruptas de nivel ou degrau, acompanhando a declividade longitudinal das guias; VII. Fica proibido a utilizago de grama, seixo rolado ou qualquer outro elemento que interrompa @ J Codigo de Edificagses 46 7 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE] COMPLEMENTAR N°? 216/2009 continuidade do piso provocando o impedimento da livre, segura e auténoma utilizagao da mesma por cadeiras de rodas; Vill, © n80 cumprimento desta Lei implicaré na nao liberagao do “Habite-se” ou Auto de Concluso para efeito da referida obra; 1X. Apés 30 (trinta) dias da autuagdo feita pela Fiscalizagao da Administragdo Municipal, constatada a finalizagao da obra sem o cumprimento destas normas, fica 0 proprietario da obra sujeito @ aplicagao de muita no valor a ser definido em decreto municipal; X. Todos os cruzamentos das vias que compSem o sistema vidrio instalados deste momento em diante deverdo possuir guias rebaixadas atendendo a: a) Ter dimenso minima de 1,20 m (um metro e vinte centimetros) de largura no sentido da travessia; b) Ser instalada sempre que existir faixa de travessia de pedestres e, sempre que possivel, perpendicularmente a ela; ©) Atender as exigéncias da NBR 9050/94 da ABNT e @ Lei Municipal do Mobiliario Urbano; ) O material a ser empregado na execucao da rampa deve ser antiderrapante, diferenciado do restante do piso do passeio publico e assentado de maneira uniforme; ) Quando possivel, deverdo ser executadas ranhuras no sentido perpendicular da rampa, aumentanda a aderéncia A mesma f) Sempre que possivel, as rampas deveréo ser locadas perpendicularmente as faixas de travessia de pedestres e, quando da no existéncia destas, no distanciar mais do que 3,00 m {trés metros) do final da curva no meio-fio. linago da Art. 157 - Nos cruzamentos dos logradouros piblicos os dois alinhamentos sero concordados por um arco de raio minimo igual a 9,00 m (nove metros) exceggo feita aos loteamentos aprovados anterior a Lei n*. 3.346/76, que poderao ser implantados sem exigéncia do arco devendo ser previsto canto chanfrado medido a partir do cruzamento dos alinhamentos prediais. com medida minima de 2,50 m (dois metros e cinquenta centimetros), salvo se tal concordancia tiver sido fixada de forma diversa em arruamento ou plano de melhoramento publico. SECAO II Dos Muros Art. 158 - E obrigatéria a construcso de muro ou mureta e calcada em todos os iméveis ndo edificados onde haja sido executado, pelo Municipio, servigo de sarjeteamento, observadas as EX Codigo de Edificagses 47 | PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565- CENTRO. FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE] COMPLEMENTAR N°? 216/2009 seguintes normas: |. Mureta com altura minima de 30 cm (trinta centimetros): I. Calgada revestida de no minimo cimentado em toda sua extensdo e largura. Art. 159 - obrigatéria a conservagdo de muro e mureta e calgada existente, devendo o proprietario repara-los colocando-os em estado de novos, quando necessério. Art. 160 - Para os terrenos edificados sera facultativa a construgo de muro de fechos em suas divisas. Art. 161 - Se executado, a altura do muro das divisas laterais e de fundos ser de 1,80 m (um metro e oitenta centimetros) no minimo. Art. 162 - Quando executados, os muros tergo altura de: |. 3,00 m (trés metros) no maximo, acima do passeio, quando junto ao alinhamento predial; I, 3,00 m (trés metros) no maximo, quando junto as demais divisas, medidos a partir do nivel em que se situarem, excetuados 0s de arrimo que tero altura compativel com o desnivel da terra Art. 163 - Os anteparos verticais que possuirem superficie vazada uniformemente distribuida superior a 90% (noventa por cento) n&o terdo limite de altura. Art. 164 - 0 nao cumprimento das normas contidas neste Capitulo implicaré na n&o liberagao do ‘Auto de Conclusao da Obra e posterior “Habite-se” CAPITULO XII DA CLASSIFICAGAO E DIMENSAO DOS COMPARTIMENTOS Art. 165 - Os compartimentos e ambientes sero posicionados na edificagdo de forma a Proporcionar conforto ambiental, térmico e aciistico obtidos pelo adequado dimensionamento e emprego de materiais, bem como das instalagbes e equipamentos. Art. 166 - Os compartimentos das edificagbes classificar-se-4o em "grupos" em razao da fun¢3o exercida dentro da edificag4o, que determinara o dimensionamento e a necessidade de aeracdo e insolago naturais, adotando-se o critério da similaridade. ) / Cédigo de Edificagées 48 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE! COMPLEMENTAR N° 216/2009 SECAO! Da Classificagéo dos Compartimentos Segundo a Necessidade de Aeragao, Mluminagéo, Insolagao e Ventilacao Art. 167 - Os compartimentos segundo necessidades de aeragao e insolagdo classificam-se em: |. Classificar-se-80 no grupo "A" aqueles que necessitarem de condigbes privilegiadas de ‘aeragao e insolago naturais por se destinarem a ambientes de: ‘a) Repouso em edificagbes destinadas a atividade habitacional ou de prestacdo de servicos de salide e de educacdo; b) Estar, em edificagdes destinadas a atividade habitacional; c) Estudo, em edificagdes destinadas a atividade habitacional ou de prestacdo de servicos de ‘educagdo em estabelecimentos de ensino até o nivel de ensino médio. Il. Classificar-se-0 no grupo "B" aqueles que no necessitarem de condigées privilegiadas de aeracdo e insolago naturais por se tratar de ambientes de: a) Repouso, em edificagdes destinadas a prestagao de servigo de hospedagem; b) Estar, em edificagtes destinadas a atividade nao habitacional; ©) Estudo, em edificagSes destinadas a prestagao de servicos de educacdo, salvo os estabelecimentos de ensino até o nivel de ensino médio; 4) Trabalho, e pratica de exercicio fisico ou esporte em edificagdes em geral; 2) Os depositos em geral e vestiario com area superior a 2,50 mi (dois metros e cinqventa centimetros quadrados), as cozinhas e lavanderias domiciliares. Ill. Classificar-se-8o no grupo °C" os compartimentos de permanéncia transitéria: a) Instalag6es sanitarias; b) Garagens; c) Depésitos @ vestiarios com area inferior a 2,50 m? (dois metros e cinqUenta centimetros quadrados); 4) Sala de despejo e higienizacdo de utensilios em edificagtes de prestagao de servigos de ‘sade; e) Todo e qualquer compartimento que pela natureza da atividade nele exercida deva dispor de meios mectnicos © artfciais de ventlagSo ¢ luminagéo. Codigo de Edificacses 49 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO. FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE| COMPLEMENTAR N° 216/2009 SECAO II Das Dimensoes Minimas dos Compartimentos Art. 168 - Para efeito das disposigbes constantes nessa Segdo utiliza-se a classificacao em grupos dos compartimentos estabelecida na ego | deste Capitulo, Art. 169 - Os compartimentos ciassificados no grupo “A”, salvo disposig6es de cardter mais restrito constante em normas técnicas especiais, terdo pé-direito minimo de 2,70 m (dois metros setenta centimetros) e 8,00 m* (oito metros quadrados) de area que possibilite a inscricao de um circulo com 2,50 m (dois metros e cinquenta centimetros) de diametro no plano do piso. Art. 170 - Os compartimentos classificados no grupo "B", salvo disposigées de cardter mais. restritivos constantes em normas técnicas especiais, terdo pé - direito minimo de 2,70 m (dois ‘metros © setenta centimetros) e 6,00 m* (seis metros quadrados) de area que possibile a inscrig&o de um circulo de 2,00 m (dois metros) de diametro no plano do piso. §1° - Excetuam-se cozinhas e lavanderias domiciiares que terao pé-direito de 2,50 m (dois metros € cinquenta centimetros) e dimensbes que possibilite a inscrigéo de um circulo de 1,60 m (um metro e cinqdenta centimetros), sendo que a area minima da cozinha seré de 4,00 m* (quatro metros quadrados) {§2° - Em locais de trabalho que abriguem fontes geradoras de calor 0 pé-direito minimo sera de 4,00 m (quatro metros), de qualquer natureza. §8° - Os compartimentos destinados a abrigar equipamentos ter&o pé-direito compativel com a sua funcao. §4° - Em salas de espetaculo, auditorios e outros locais, 0 pé-direito minimo sera de 6,00 m (seis metros), podendo ser permitidos redugSes até 4,00 m (quatro metros) em locais com area inferior ‘2 250 m’ (duzentos e cinquenta metros quadrados). Art. 171 - Os compartimentos incluidos no grupo °C" da Seco | serdo dimensionados de modo ‘ permitr a inscrigo de um circulo de 90 cm (noventa centimetros) de diémetro no plano do piso e ter pé-direito minimo de 2,50 m (dois metros e cinqUenta centimetros), salvo disposigo de carater mais restritivo constante em legislagao especifica Art. 172 - Sera admitida a subdivisdo vertical de compartimentos através de jirau/mezanino, desde que atendidos as seguintes exigéncias: A Cédigo de Edificagées 50 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE| COMPLEMENTAR N° 216/2009 |. Ocupago inferior a 50% (cinquenta por cento) da érea total do compartimento; | © pé-direito resultante nas partes n8o podera ser inferior @ 2,50 m (dois metros e cinquenta centimetros) livres; Ill. N&o poderé haver 0 comprometimento das condigSes de conforto e salubridade decorrentes da atividade desenvolvida no local Art. 173 - Outros compartimentos, quando constante da legisia¢éo especifica sero dimensionados segundo 0 critério de similaridade e analogia. Art. 174 - Para banheiros, lavabos e instalagdes sanitarias das edificagbes serdo observadas as seguintes exigéncias: |. Qualquer edificago que dispuser de apenas um compartimento para instalacao sanitaria, este tera area minima de 2,00 m? (dois metros quadrados); | Se @ edificacao dispuser de mais de um compartimento para instalagbes sanitérias, cada um teré area minima de 1,20 m? (um metro e vinte centimetros quadrados); Il Nos compartimentos que contiverem instalagdes agrupadas as subdivisoes, que formem as clas ou boxes, terdo altura minima de 1,80 m (um metro e citenta centimetros) e manterso uma distancia até 0 teto de 40 cm (quarenta centimetros) no minimo. As celas ou boxes terso area minima de 1,10 m? (um metro e dez centimetros quadrados) e qualquer dimensao no sera inferior ‘2 80 cm (noventa centimetros). As passagens ou corredores intemos nao terdo dimensao inferior 2 1,00 m (um metro), IV. Os banheiros, lavabos e instalagSes sanitérias, em locais de trabalho, que tiverem ‘comunicagéo direta com compartimentos ou espagos de uso comum ou coletivo, sero providos de anteparos que impeca 0 devassamento do seu interior ou de antecémaras, cujo menor dimensdo seré igual ou maior do que 90 cm (noventa centimetros); \V. Quando nao estiver localizado no mesmo andar dos compartimentos que devergo servi, ficardo situadas, pelo menos, em andar imediatamente inferior ou superior. Nesse caso, 0 caiculo das instalagdes sanitarias obrigatorias conforme fixadas nas tabelas proprias para cada destinagdo previstas nas normas especificas, levaré em conta a area total dos andares atendido elo mesmo conjunto de sanitarios; VI. © percurso maximo de qualquer ponto da edificagao até uma instalagdo sanitéria no sera superior a 100,00 m (cem metros) e sera sempre protegida por cobertura; VI. Quando © numero minimo obrigatorio para a edi , fixado nas tabelas proprias previstas Cédigo de Edificagses 51 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE| COMPLEMENTAR N° 216/2009 nas normas especificas, for igual ou superior a dois vasos e dois lavatorios, sua instalacao devera Ser distribuida em compartimentos separados para os dois sexos, ressalvados 0s casos cujo numero de instalagSes para cada sexo ja se acha indicado na tabela propria das normas especificas; Vill. Para vestidrios das edificagSes, sero observadas, as exigéncias seguintes: a) Tera area minima de 4,00 m* (quatro metros quadrados), condigao que prevaleceré mesmo quando em edificag6es para as quais no so obrigatérias; b) Quando a area dos vestidrios obrigatoria para a edificacao, fixada na tabela propria prevista nas normas especificas, for igual ou superior a 8,00 m? (oito metros quadrados) os vestiarios serso distribuidos em compartimentos separados para os dois sexos, cada um com érea minima de 4,00 m? (quatro metros quadrados). Art. 175 - A area minima das cozinhas sera de 6,00 m’ (seis metros quadrados). |. Quando a cozinha estiver ligada & copa, por meio de vo com 1,50 m (um metros e cinquenta centimetros) de largura minima, a area util minima seré reduzida para 4,00 m® (quatro metros quadrados); Il Nos apartamentos que nao disponham de mais de uma sala e um dormitorio, a area minima das cozinhas seré de 4,00 m? (quatro metros quadrados); Il, Qs tetos das cozinhas, quando situados sob outro pavimento, devero ser de material incombustivel; IV. As cozinhas n&o poderéo ter comunicagao direta com compartimentos sanitarios e dormitérios. Art. 176 - A copa quando ligada a cozinha por meio de abertura desprovida de esquadrias, no podera ter comunicagao direta com compartimentos sanitarios e dormitérios, Parégrafo Unico - S6 seréo consideradas copas, nas habitagtes, em compartimentos que ‘servirem de passagem entre a cozinha e outros compartimentos. Art. 177 - Toda edificagao devera dispor de instalagdes sanitérias conforme disposto no presente Capitulo, na razao de sua populagao e em funcdo da atividade desenvolvida Paragrafo Unico - Quantifica¢o - 0s indices para a determinagao do numero de pessoas serdo (0 mesmos adotados na tabela de lotacao das edificagdes, Seco | do Capitulo X, devendo ser descontadas da area bruta da edificaco, para este fim, as areas destinadas a propria instalago Sanitaria e garagens de uso exclusivo. A Codigo de Edificagses 52 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE] COMPLEMENTAR N°? 216/2009 Art. 178 - As edificagSes destinadas a uso residencial unifamiliar e multifamiliar deverdo dispor de instalagbes sanitarias nas seguintes quantidades minimas: |. Casas e apartamentos: uma bacia, um lavatorio e um chuveiro; |. Areas de uso comum de edificaggo mutifamiliar: uma bacia, um sanitério e um chuveiro separados por sexo Art. 179 - As demais edifcagses deverdo dispor de instalagSes sanitérias, atendendo as seguintes condigdes: §1° - Quando 0 numero de pessoas for superior a 20 (vinte) havera necessariamente, instalagbes sanitérias separadas por sexo. §2° - Nos sanitarios masculinos, 50% (cinqUenta por cento) das bacias poderéo ser substituidas Por mictérios. Art. 180 - Sera obrigatoria a previsdo de, no minimo, uma bacia e um lavatorio por sexo, junto a todo compartimento destinado & consumacao de alimentos, situados no mesmo pavimento deste. Parégrafo Unico - Serdo providos de antecdmara ou anteparo as instalagbes sanitérias que derem acesso direto a compartimentos destinados a trabalho, refeitério ou consumacdo de alimentos, Art. 181 - Quando, em razdo da atividade desenvolvida, for previsto a instalago de chuveiros, ‘sero calculados na proporgo de um para cada 20 (vinte) usuarios. Art. 182 - Serdo obrigatorias instalagdes sanitérias para pessoas portadoras de deficiéncias fisicas, na relagao estabelecida na Norma Brasileira da ABNT NBR 9050. Art. 183 - Os lavatorios e mictorios coletivos dispostos em cocho serao dimensionados & azo de 60 om (sessenta centimetros) por usuario. Art. 184 - Quando prevista instalacao de chuveiro, devera ser dimensionado vestiario com area minima de 1,20 m* (um metro e vinte centimetros quadrados) para cada chuveiro instalado, ‘excetuada a area do proprio chuveiro. SEGAO I Das Aberturas Codigo de Edificagses 53 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO. FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE| COMPLEMENTAR N° 216/2009 Art. 185 - As aberturas para aeragao e insolagao dos compartimentos dos grupos “A” e “B* terBo 4rea minima correspondente: |. Nos locais de trabalho e nos destinados a estudo, ensaio e atividades similares: 1/5 (um quinto) da area do piso para insolaco; I. Nos compartimentos destinados a estar, dormir, comer e cozinhar: 4/8 (um oitavo) da area do piso, com o minimo de 60 cm? (sessenta centimetros quadrados); Ill. As areas destinadas @ aeragao serdo em qualquer caso de no minimo a metade da superficie de iluminagao natural Art. 186 - As aberturas para aeraco dos compartimentos classificados no grupo "C’, ter8o no minimo 1/20 (um vinte avos) da area do piso, com 0 minimo de 40 cm* (quarenta centimetros quadrados). Art. 187 - As aberturas dos compartimentos dos grupos "B” e "C” poderdo ser reduzidas desde {que garantido desempenho no minimo similar pela adogo de meios mec&nicos e artificials de ventiiagao e iluminagéo. Art. 188 - Nao sera permitida a utilizagdo de caixilhos que impegam a obtengao dos valores minimos exigidos nesta Se¢do para as areas das aberturas. Art. 189 - Os compartimentos de utilizagao transitoria tais como sanitarios, vestidrios, depésitos € despensas, deverdo ter pelo menos uma abertura que permita ventilagdo natural, exceto nos casos em que se aplique 0 artigo 149 deste Codigo. Art. 190 - Os compartimentos dos grupos "A" e "B" para serem suficientemente iluminados, deverdo satisfazer as duas condigbes seguintes: |. Ter profundidade inferior ou igual a 3 (trés) vezes 0 seu pé-direito, sendo @ profundidade contada 2 comegar da abertura iluminante ou da projeg8o da abertura ou saliéncia do pavimento superior, Il. Ter profundidade inferior ou igual 2 3 (trés) vezes a sua largura, sendo a profundidade contada a come¢ar da abertura iluminante ou do avango das paredes laterals dos compartimentos; Ill, No caso de lojas, a profundidade maxima sera de 5 (cinco) vezes seu pé-direito, Art. 191 - Os portico, alpendres, terragos ou qualquer outra cobertura que servirem de A Codigo de Edificagses 54 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE| COMPLEMENTAR N° 216/2009 ‘comunicagao com 0 exterior, para as aberturas destinadas a insolagdo, iluminagao e aeracdo, deverdo obedecer aos seguintes requisitos: |. A érea da parte vazada da elevagdo dessas coberturas deverd ser no minimo, um quinto da ‘soma das areas dos compartimentos do elemento que estiver & frente como indicado no caput do artigo; Il Aaltura minima da superficie iluminante (abertura) devera ser de 2,00 m (dois metros). Art. 192 - Os ambientes ou compartimentos que contiverem recipientes, equipamentos ou instalagdes com funcionamento a gés, carvao ou similar, atender8o as normas emanadas da autoridade competente, e ainda terdo ventilag3o permanente, assegura por abertura direta para exterior, Art. 193 - Onde houver trabalhos de solda ou pintura, dispordo de compartimentos separados, ‘adequados para esta atividade. Art. 194 - Os compartimentos destinados a abrigar servigos de lavagem e lubrificagso, bem ‘como de pintura, sero executados de modo a ndo permitir a dispersdo de material em suspensdo utilizado no servigo. Art. 195 - Os despejos das garagens, oficinas, postos de servigos e de abastecimento de vvelculos, nos quais seja feita @ lavagem ou lubrificacdo, devera passar por caixa de areia e graxa, ‘aprovada pela autoridade competente (Instituto Ambiental do Parana - IAP), ou qualquer outro dispositive que comprove tecnicamente a eficiéncia na retengao desses materiais, §1°- A caixa de areia © graxa seréo dispostas de forma que as dguas superfciais sejam coletadas através de canaletas que acompanharao a testada do lote, providas de greihas nos locais de acesso. § 2° - As aguas provenientes da caixa de retenco sero destinadas ao esgoto ou galeria de agua pluvial. SEGAOIV Da Classificagao das Edificagbes em Fungo do Seu Uso Principal Art. 196 - Para efeito das disposigSes constantes desta Lei, todas as edificagdes deverso fazer Parte da classificagao abaixo, conforme sua finalidade se assemelhar, total ou parcialmente a uma. ou mais das atividades previstas @ seguir: Cédigo de Edificagses 55 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO. FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE| COMPLEMENTAR N° 216/2009 §1° - Habitagao - Sao edificagdes destinadas a moradia de caréter permanente podendo ser Unifamiliar, multtifamiliar ou coletivo, tais como: a) Casas; b) Prédios de apartamentos; ¢) Pensionatos; d) Moradia de religiosos e empregados; €) Abrigos (Orfanatos/Asilos); f) _Alojamentos em instituigdes de ensino, militares, etc. §2° - Comercio e Servigos - S80 edificagdes destinadas @ comercializago de mercadorias ou prestagdo de servigos administrativos ou pessoais tais como, entre outros: a) Venda de mercadorias em geral, as vendas de artigos médicos ortopédicos, fisioterapeuticos, farmacias, shopping centers; b) Venda e consumacao de alimentos e bebidas, onde se incluem: bares, lanchonetes, supermercados, padarias, mercados; ©) Venda de bens ou servicos; 4) _Instituigdes financeiras; e) Escritorios administrativos, técnicos e de administragao publica, consultérios médicos & ‘odontologicos individuais; f) Servigos de limpeza, manutencdo e reparo: 9) Manufatura em escala artesanal; h) _Institutos para tratamento estético sem responsabilidade médica; i) Lavanderias pablicas; 1) Postos de abastecimento e lavagem de veiculos; k) Pequenas oficinas de trabalho onde se incluem borracharia, funilaria, mec&nica, sapataria e etc. §3° - Industrias, oficinas e depésitos - So edificagdes destinadas: a produgdo, transformacao, montagem, guarda de matéria prima e de mercadorias de origem mineral, vegetal ou animal, tais como: a) Beneficiamento de leite e graos em geral; b) Industrias em geral onde se inciuem industrias de alimentos, quimicos, farmacéuticos, cosméticos; ©) Matadouros, frigorificos, avicolas; 4) Oficinas industriais como serraiheria, serrarias, carpintarias, marcenarias; ) Cozinhas e lavanderias industria; N) Estocagem de mercadorias. §4° - Prestago de servigos de sade - S40 edificagdes destinadas: a prestag&o de servicos de assisténcia satide com ou sem interna¢o, odontolégica e veterinéria, tais como: p Codigo de Edificagdes 56 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA. R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO. FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE| COMPLEMENTAR N°? 216/2009 a) Clinicas médicas e odontolégicas; b) Postos de satide de puericuitura; ©) Ambulatério médico, particular e govemamental; d) Hospitais gerais ou especializados onde se incluem os hospitais psiquiatricos e casas de salide e de repouso com responsabilidade médica: €) Servigos médicos complementares onde se incluem clinicas radiolgicas, de andlise clinicas, servigos de hemodialise, banco de sangue e olhos; f) Clinicas e hospitais veterinarios. '§5° - Prestagdo de servicos para 0 cuidado da crianga - Educagao e ensino em geral - S40 edificagdes destinadas 4 prestaco de servicos de cuidados de educaco e ensino geral. a) Berparios, creches, escolas maternais ou pré-escolas; b) Escola de ensino formal; ©) Cursos livres; 2) Cursos profissionalizantes. [86° - Prestagao de servicos de hospedagem - edificagbes destinadas @ prestacdo de servicos de hospedagem ou moradia de caréter transitério: 2) Hotéis, hotéis-moradias (flats) e moteis; b) Pensées, hospedarias e albergues. §7° - Locais de reuniao - S8o edificagdes destinadas a abrigar eventos de grande afluxo de piblico: a) Cinemas, auditérios, teatros ou salas de concerto; b) Tempios e salbes religiosos; ©) Salbes de festas ou dangas; 4) Gindsios ou estadios esportivos; €) Recintos de exposigdes ¢ leildes. §8° - Locais para pratica de exercicios fisicos e esportes - Sdo edificagdes destinadas a pratica de atividades fisicas de lazer: a) Clubes esportivos e recreativos; b) Académicas de natagdo, ginastica ou danca; ©) Camping e acampamento. {§9° - Atividades e servicos publicos de cardter especial i Codigo de Edificagses 57 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE| COMPLEMENTAR N° 216/2009 CAPITULO XIV DOS MATERIAIS E ELEMENTOS CONSTRUTIVOS SECAO! Dos Materiais de Construgéo Art. 197 - As edificagdes deverso observar 0s principios basicos de conforto, higiene e salubridade de forma a nao transmitir aos iméveis vizinhos e aos logradouros publicos ruldos, vibragbes ¢ temperaturas em niveis superiores aos previstos nos regulamentos ofciais proprios. Art. 198 - As fundagdes e estruturas devergo estar situadas inteiramente dentro dos limites do lote e considerar as interferéncias para com as edificagSes vizinhas, logradouros e instalagbes de ‘servigos pablices. Art. 199 - As paredes que estiverem em contato com o solo deverdo ser impermeabilizadas, Art. 200 - Os andares acima do solo, que nao forem vedados por paredes perimetrais, deverao ser dotados de guarda-corpo de prote¢ao contra a queda, com altura minima de 1,05 m (um metro € cinco centimetros) resistente a impactos e presséo. Art. 201 - Quando se tratar de edificages agrupadas horizontalmente, a estrutura da cobertura de cada unidade autonoma sera independente SEGAO IL Das Alvenarias Art. 202 - As paredes exteras, quando construidas em alvenaria de tiolos comuns, macigos ou furados, em paingis ou blocos de concreto/cimento, teréo espessura minima de 20 cm (vinte Centimetros), assim como as internas, divisérias entre unidades auténomas, justapostas (casas \geminadas), sendo facultado 0 uso de outro material de qualidade e vedacao superior com uma espessura capaz de assegurar 0 mesmo isolamento térmico e acistico e a mesma impermeabilizagSo, deve assegurar independéncia tal que no caso de manutencdo, reformas ou demoligbes de uma das unidades a outra nao seja prejudicada. Art. 203 - As paredes intemas de alvenaria de tiolos teréo espessura minima de 15 cm (quinze centimetros), podendo ser utiizado material de vedagao com uma espessura capaz de assegurar ‘© mesmo isolamento térmico e actistico e a mesma impermeabilizac&o. Codigo de Edificagses 58 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE| COMPLEMENTAR N° 216/2009 Art. 204 - Serd permitida a construgao de parede interna com espessura de 1/4 (um quarto) de tio (tijolo em espelho), desde que nao seja submetida carga, servindo, apenas, para a Separagdo entre armarios embutidos, estantes, nichos, ou para divisSes intemas de compartimentos sanitarios. Art. 205 - As paredes de tijolos de barro ou ceramica, localizadas sobre as divisas dos lotes, deverso ter, obrigatoriamente, espessura minima acabada de 20 om (vinte centimetros) e elevar- ‘se acima da cobertura do prédio, com altura suficiente para que seja instalado 0 dispositiv para captacao das aguas pluviais. CAPITULO XV DAS INSTALAGOES E EQUIPAMENTOS SEGAOI Da Agua e Esgoto Art. 206 - As instalagSes de agua e esgoto seguirgo as normas e especificaptes deste regulamento e as normas adotadas pelas entidades responsaveis pelos sistemas, as quais caberao fiscalizar estas Instalagdes, sem prejulzo da fiscalizagao exercida pela autoridade sanitaria Paragrafo Unico - As normas referidas neste artigo atender8o ao estabelecido neste regulamento € sero submetidas a apreciagéo da autoridade sanitaria competente, sempre que solicitadas. Art. 207 - A autoridade sanitaria podera estabelecer que as normas sejam revistas na forma que indicar, bem como solicitar informagbes sobre a fiscalizagao das instalagbes, Art. 208 - Todo o prédio sera abastecido de agua potavel em quantidade suficiente ao fim que se destina, e dotado de dispositives e instalagSes adequados destinados a receber e conduzir os despejos sanitarios. Art. 209 - Onde houver redes piblicas de agua e esgoto, em condigSes de atendimento, as edificagbes novas ou ja existentes, sero obrigatoriamente a elas ligadas e por elas respectivamente abastecidas e esgotadas. Paragrafo Unico - E vedada a interligaco de instalacdes prediais internas de agua e esgoto entre 08 prédios situados em lotes distintos. Art. 210 - Serdo permitidos somente uso de fossas, nas construgdes ndo servidas por rede de esgotos Codigo de Edificacses 59 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE| COMPLEMENTAR N? 216/2009 §1° - Para a abertura das fossas referidas neste artigo, sera exigido 0 afastamento minimo de 1,50 ™m (um metro e cinqdenta centimetros) de qualquer edificago, bem como o mesmo afastamento quanto as divisas com outros lotes. [82° - Os projetos para as areas nao servidas por rede de esgotos, somente terdo a aprovacao liberada pela Secretaria competente da Administracao Municipal se tiverem previsto a demarcagao © localizagao exata da fossa séptica, conforme §1° deste artigo. Art. 211 - E terminantemente proibida @ construgdo de fossas sépticas ou sumidouros nos passeios pabiicos. Art. 212 - Nao serao permitidas ligagSes de esgotos sanitarios e langamentos de residuos industrials na rede de aguas pluviais, bem como ligagbes de 4guas pluviais em rede de esgoto. Art. 213 - As solugdes individuais de abastecimento de agua ou de disposicao de esgotos sero submetidas a aprovaco da autoridade sanitaria, §1° - Os pogos e fossas, bem como a disposigso de efluentes no solo, atendergo as normas técnicas dispostas neste regulamento e em suas normas técnicas especiais. '§2° - Os pogos de suprimento de agua considerados inserviveis e as fossas, que nao satisfizerem 8 exigéncias deste regulamento sero aterrados, §3° - Cada prédio tera um sistema independente de afastamento de aguas residuais, exceto sistemas condominiais, cujos projetos tenham sido previamente aprovados pela autoridade sanitaria competente Art. 214 - A capacidade minima dos reservatorios prediais, adicional exigida para combate a incendios, sera equivalente a0 consumo do prédio durante 24 (vinte e quatro) horas, e calculada ‘segundo os critérios fixados por normas técnicas especiais, conforme projeto aprovado por érg8o competente. Paragrafo Unico - Sao obrigatérias a limpeza e a desinfece3o periddica dos reservatorios, na forma indicada para autoridade sanitaria Art. 215 - Os reservatérios prediais: 1. Sere construidos e revestidos com materiais que no possam interferir na qualidade da gua; Il. Tero a superficie lisa, resistente e impermedvel, Cédigo de Edificacoes 60 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI : ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO. FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LE| COMPLEMENTAR N° 216/2009 Ill, Permitiro facil acesso, inspegdo e limpeza; IV. Possibilitarao esgotamento total; \V. Ser8o suficientemente protegidos contra inundagdes, infitragSes e transposico de corpos estranhos; VI. Terdo cobertura adequada; VII. Serdo equipados com tomeira de bdia na tubulagao de alimentagéo, a sua entrada, sempre que no se tratar de reservatério alimentado por recalque; Vill Ser80 dotados de extravasor com didmetro superior ao da canalizagéo de alimentaco, havendo sempre uma canalizag8o de aviso, desaguando em ponto de facil visualizacao; IX. Sero provides de canalizagao de limpeza, funcionando por gravidade ou por meio de elevagdo mecanica. Art. 216 - Nao sera permitida: |. Ainstalagao de dispositivo para suc¢o de agua diretamente das redes de distribuicS0; Il A passagem de tubulagdes de agua potavel pelo interior de fossas, ramais de esgoto, pogos absorventes, pogos de visita e caixas de inspecdo de esgotos, bem como passagem de tubulagbes de esgoto por reservatorios ou depésitos de agua; Ill, A interconexdo de tubulagbes ligadas diretamente a sistemas publicos com tubulagbes que contenham agua proveniente e outras fontes de abastecimento; IV. O despejo de esgotos nas sarjetas dos logradouros ou em galeria de aguas pluviais, salvo efiuentes devidamente tratados conforme as normas técnicas especiais; V. Qualquer outra instalagéo, proceso ou atividade que, possa representa risco de contaminagao da agua potavel Art. 217 - A admissao de agua nos aparelhos sanitarios sera feita em nivel superior a0 de transbordamento, ou mediante dispositivos adequados, para evitar a aspiragéo da gua do receptaculo para a tubulagdo da agua potavel Art. 218 - Os despejos sanitérios somente sero admitidos as tubulagbes prediais de esgotos, através de apareinos sanitarios de caracteristicas e materiais adequados e que atendam as Codigo de Edificagoes 61 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 LEI COMPLEMENTAR N° 216/2009 normas e especificagdes tratadas em normas técnicas especiais. Art. 219- € obrigatoria |. Aexisténcia, nos apareihos sanitarios, de dispositivos de lavagem, continua e intermitente; II. A instalag&o de dispositivos de captagdo de agua no piso dos compartimentos sanitarios € lavanderias; lll A passagem de despejos das pias da copa e cozinha de hospitais, hoteis, restaurantes e estabelecimentos similares, por caixa de gordura, a critério da autoridade competente. Art. 220 - A critério da autoridade sanitaria, podera ser exigida a instalago de disposito previsto no inciso I! do artigo anterior, a outros compartimentos e locais. Art. 221 - As bacias sanitérias atenderao aos seguintes requisitos: |. Os seus receptacules fardo corpo com os respectivos sifées, devendo permanecer na bacia quantidade de agua suficiente para impedir a aderéncia de dejetos; Il. Serdo providas de dispositivos que impegam a aspiragso de agua contaminada do aparelhno para a tubulagao de agua. Art. 222 - E proibida a instalacao de: |. Pias, sanitarios, lavatorios e outros aparelhos sanitarios construidos ou revestidos de cimento, madeira ou outro material no aprovado pela autoridade sanitéria competente; Il Pegas, canalizagdes e aparelhos sanitarios que apresentem defeitos ou solugdes de continuidade que possam acarretar infltragdes, vazamentos ou acidentes. Art. 223 - A utiizacao de privadas quimicas sera regulamentada em normas técnicas especiais. Art. 224 - Toda habitagao tera 0 ramal principal do sistema coletor de esgotos com diametro no inferior a 100 mm (cem milimetros) e provido de dispositivo de inspecao. Art. 225 - Os tanques e aparelhos de lavagem de roupas sero obrigatoriamente ligados a rede coletora de esgotos através de fecho hidraulico. No caso de areas ndo servidas por rede de esgotos os tanques e aparelhos de lavagem de roupas sero obrigatoriamente ligados & fossa séptica. Art. 226 - Os aparelhos sanitérios quaisquer que sejam os seus tipos, sero desconectados dos Codigo de Edificagses 62 PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SARANDI ESTADO DO PARANA R. JOSE EMILIANO DE GUSMAO, 565 - CENTRO FONE: 3264-2777 / 3035-0800 l LE| COMPLEMENTAR N° 216/2009 ramais e descarga, sempre por meio de sifo sanitario individual, com fecho hidrico nunca inferior a 5 cm (cinco centimetros) e devem ser de facil acesso a limpeza e desobstruco, ou terdo seus despejos conduzides a um siféo sanitério Unico. Art. 227 - Todos os sifées, exceto os autoventilados, serdo protegidos contra o dessifonamento € contrapressao, por meio de ventila¢ao apropriada. Art. 228 - As instalagdes prediais de esgotos sero suficientemente ventiladas e dotadas de

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