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Capítulo 6 - Krugman
Capítulo 6 - Krugman
Capítulo 6 - Krugman
Vin
‘vamos Gupor que todas as empresas nele atuantes sejam simé-
_-AniéGs; isto 6, a fungo demands e a fungfo custo slo idént.
Gas para todas elas (mesmo que produzam ¢ vendam produtos
com alguma diferenciagéo). Quando as empresas individuals
‘sho simétticas, podemos descrever o estado do setor sem ter
de cnnmerar as caracteristicas de todas as empresas emt deta-
Thes: tudo 0 que realmente precisamos saber para descrever
‘o setor é quantas empresas existem e qual o prego que a em-
‘resa padrio cobra. Assim, para uma anélise setorial — a fim
de, por exemplo, avaliar os efeitos do comércio internacional
‘—, precisamos determinar 0 niimero de empresas n e 0 prego
‘médio que elas cobram P, Unas vez que tenhamos um método
para determinar essas variéves, poderenbos perguntar como
clas s8o afetadas pelo comércio internacional.
‘Nosso método para determinar n e P envolve trés etapas.
Em primeiro lugar, estabelecemos uma relacio entre o ad
‘mero de empresas © 0 custo médio de uma enspresa padra
“Mostramos que essa relagio € positivameate inclinada; isto
6, quanto mais empresas houver, menor seré a produsio de
‘cada uma e, portanto, maior 0 custo por unidade de. produ-
(do. Em seguida, mostramos a relagio entre o mimero de
empresas e o prego que cada uma cobra, que, em equilitrio,
deve ser igual a P. Mostramos que essa relago € negativa-
mente inclinada: quanto mais empresas houver, mais intense
seré a concorténcia entre elas e, assim, menores os pregos
por elas cobrados. Finalmente, argumentamos que, quando
prego exceder o custo médio, empresas adicionaisingres-
sario no setor, 2 asso que, quando 0 prego for menor que
© casto médio, empresas deixardo 0 setor, Assim, no longo
prazo, o niimero de empresas sera determinado pela interse-
‘¢do da.curva que fomece arelagdo entre custo médioe n com |
‘a curva que fornece a relaglo entre prego en.
1. Orimero de empresas ¢ 0 custo médio, O primeiro pas
so para determinar n e P consiste em perguntat como ©
custo indo de uma empresa pacrao depende do mfmere
{de concomenics no seu sefor. Como nesse modelo todas
as empresas sfo simétricas, em equilbri, todas cobra
cons
que
guefio,
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CAPITULO 6
rio o mestio prego, Mas, quando todas cobram o mesmo
prego, de modo que P = P, a equacéo (6-5) nos diz que
Q = Vin; isto ¢, a producio de cada empresa, Q, € uma
parcela I/n das vendas totais do setor, V. No entanto,
‘vimos na equagio (6-4) que o custo médio se rlaciona
inversamente & produgdo de uma empresa. Conclusnos,
pprtanto, que o custo meédio depende do tamanho do mer-
cad e do mimero de empresas que compéem o setor:
CMe = FIQ+c=nX FIV+c (6)
A equagdo (6-6) nos diz que, permanccendo tudo o mais,
constante, quanto mais empresas howver no setor, maior serd
0 custo médio. Isso porque, nesse contexto, cada uma produzira
‘menos. Imagine, por exeaplo, um setor com vendas totais de
1 milli de unidades por ano. Se ele abranger cinco empresas,
‘cada uma venderé 200 mil por ano. Se forem dez, cada uma
vvenderé apenas 100 mil e, portanto, cada qual terd um custo
:édio maior. A relagGo positivamente inclinada entre ne 0
custo médio é mostrada em CCna Figura 6.3.
2. Omimero de empresas ¢ 0 prego. Enguanto isso, 0 prego
que empresa padko cobra também depende do némero
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