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Cotinga 30 Short Communications

our research. For additional Received 7 November 2007; final

support, we thank Anika Mahoney,
Oscar Beingolea, Segundo
Tsamajain Yagkuag, Oscar
Tsamajain Shiwig, Miguel &
Wilfredo Aguilar Torres, Flor
Idiáquez Acevedo, Flor & Jaso
Angulo, Dan Brooks, Mike
Hoffmann, José Lirio, Juan Díaz
Alván and José Álvarez Alonso. We
thank Stuart Butchart and an
anonymous referee for their many
helpful comments that improved
the manuscript.
References
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Species factsheet:
Heliangelus regalis.
www.birdlife.org (accessed 19
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Nico Dauphiné and Robert J.
Cooper
Warnell School of Forestry &
Natural Resources, University of
Georgia, Athens, GA 30602, USA.
Agustín Tsamajain Yagkuag
Comunidad Nativa de Wawas,
Anexo Wichim, dpto. Amazonas,
Peru.
revision accepted 15 April 2008
First record of Ruby Topaz
Chrysolampis mosquitus in Acre,
Brazil
Ruby Topaz Chrysolampis
mosquitus occurs across northern
South America, in Colombia,
Venezuela, the Guianas and parts
of north, north-east and central
Brazil6,7. It has also been reported
recently in north-east Argentina1
and northern Bolivia8. The species
prefers savannas, gallery and
semi-deciduous forests, xerophytic
scrub and mangrove5. In Brazil, it
is common and conspicuous in both
Caatinga and Cerrado in the
north-east to the centre of the
county6. In the Brazilian Amazon,
C. mosquitus is generally
considered a migrant, being, for
instance, recorded sporadically at
Jaú National Park4 and the INPA
reserves north of Manaus2, on the
north bank of the Negro and
Solimões rivers, and in the Serra
dos Carajás3, south of the lower
Amazon. However, an isolated
resident population was discovered
in December 2004, along the lower
rio Aracá, Amazonas, in a savanna
(A. Whittaker in litt. 2007).
On 28 August 2007, we observed
an adult male C. mosquitus
feeding at a shrubby liana
(Arrabidaea sp.) and nearby Inga
sp. tree beside a cattle pasture
near várzea forest, at ‘Santa Cruz
Velha’ (09°00’S 69°32’W), on the
right bank of the upper rio Purus,
in the Brazilian state of Acre. Over
the next two days, we unsuccess-
fully tried to capture the bird
using a mist-net. We did trap four
other hummingbirds feeding at the
flowering Arrabidaea and Inga:
Fork-tailed Woodnymph
Thalurania furcata, Sapphire-
spangled Emerald Amazilia lactea,
Blue-tailed Emerald Chlorostilbon
mellisugus and Rufous-breasted
Hermit Glaucis hirsutus, which
latter was trapped most frequently,
with 21 individuals during 22
mist-net/hours. On 29 August SD
photographed the male
Chrysolampis perched on the
Arrabidaea (Fig. 1).
Our record of C. mosquitus along
the upper Purus is the first for
Figure 1. Male Ruby Topaz Chrysolampis
mosquitus, upper rio Purus, Acre, Brazil,
August 2007 (Sidnei M. Dantas)
Acre and the westernmost in the
Brazilian Amazon. Tobias &
Seddon8 recorded the species in
dptos. Pando (Isla Riberalta) and
Beni (Guayaramerin), in northern
Bolivia near the Brazilian border.
These observations suggest that
the species may be an austral
migrant6, capable of utilising open
and human-modified habitats in
south-west Amazonia.
Acknowledgements
We thank Dr Alexandre Aleixo, at
the Museu Paraense Emílio
Goeldi, which provided logistic
support to our expedition to the
Purus. Field work was funded by
Conservation International
(Belém). We thank Manoel Santa
Brígida for specimen preparation,
and Dr Curtis Marantz and
Andrew Whittaker for refereeing
the manuscript.
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Cotinga 30
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Edson Guilherme
Universidade Federal do Acre,
Departamento de Ciências da
Natureza, Laboratório de
Paleontologia, BR-364, km 04,
Campus, CEP 69915–900, Rio
Branco, AC, Brazil; and Pós-
graduação em Zoologia,
Universidade Federal do Pará /
Museu Paraense Emílio Goeldi, Av.
Perimetral 1901, CEP 66077–530,
Belém, PA, Brazil. E-mail:
guilherme@ufac.br.
Sidnei de Melo Dantas
Museu Paraense Emilio Goeldi. Av.
Perimetral, 1901, CEP 66077–530,
Belém, PA, Brazil. E-mail:
smdantas@yahoo.com
Received 22 October 2007; final
revision accepted 21 February
2008
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Primeiro registro
documentado de Celeus flavus
para o Mato Grosso do Sul,
Brasil
O pica-pau-amarelo Celeus flavus é
uma espécie de ampla distribuição
amazônica. Ocorre do norte da
América do Sul à Bolívia, Mato
Grosso, leste do Pará e Maranhão,
com uma população de grande
distribuição, que ilustra a
afinidade entre a Mata Atlântica e
a Amazônia (F. C. Straube com.
pess.), de Alagoas ao Espírito
Santo3. Habita matas de várzea,
matas paludosas, matas de galeria,
plantações de cacau e matas
secas3, invariavelmente próximo a
cursos d’água6.
Aparentemente, a espécie
distribui-se por todo o estado de
Mato Grosso, com registros para a
porção norte e leste, na região do
rio Xingu e rio das Mortes, respec-
tivamente3 e sul (ver adiante). Em
uma extensa revisão contemplando
espécies citadas na literatura,
exemplares de museu e
informações inéditas de
ocorrências, numa das mais
importantes fontes para estudos
com a avifauna do Pantanal sul
mato-grossense, não encontraram
evidências de C. flavus para esta
região do Pantanal5. Seu primeiro
registro para essa região foi
realizado por Antas1 na sub-região
de Barão de Melgaço, sul de Mato
Grosso, sendo este o limite
Figura 1. Pica-pau-amarelo Celeus flavus
se alimentando de larvas de cupim,
Fazenda Santa Emília, município de Rio
Negro, Mato Grosso do Sul, 29 de
agosto de 2007 (Flávio Kulaif Ubaid)
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Short Communications
meridional extra-Atlântico
conhecido da distribuição
geográfica da espécie. Essa região,
apesar de inserida no complexo
Pantanal, apresenta influência
biogeográfica da bacia Amazônica,
tanto na parte da fauna como da
flora, destacando-se as matas
ciliares dos rios Cuiabá, São
Lourenço e as extensas matas da
região de Cáceres, Poconé e rio
Jauru1.
No dia 29 de agosto de 2007,
três indivíduos de C. flavus (um
macho e duas fêmeas) foram
observados atacando um
cupinzeiro arborícola (Fig. 1) na
Fazenda Santa Emília (FSE,
19º30’S 55º36’W), às margens do
rio Correntoso, município de Rio
Negro, Mato Grosso do Sul. Os três
indivíduos permaneceram cerca de
duas horas se alimentando de
larvas de cupim. A vocalização
dessa espécie foi ouvida nos dias
anteriores nessa mesma área, mas
não foi possível gravá-la nem
realizar o contato visual.
Este registro estende a
distribuição geográfica de C. flavus
cerca de 310 km na direção sul em
relação ao seu registro conhecido
mais meridional extra-Atlântico.
Essa nova localidade de ocorrência
da espécie está representada por
fazendas destinadas a criação de
gado de corte e apresenta poucos
ambientes característicos da
espécie, com exceção de matas
secas e mata ciliar do rio
Correntoso.
É provável que a espécie esteja
em um processo recente de
colonização nessa região. Em dois
estudos realizados recentemente na
região do Pantanal de Nabileque
(extremo oeste de Mato Grosso do
Sul) e Planalto da Bodoquena,
localizadas a oeste/sudoeste da FSE,
Straube et al.4 e Pivatto et al.2,
respectivamente, amostraram uma
extensa área e não registraram C.
flavus. Cabe aqui ressaltar a
semelhança de uma das vozes de C.
flavus com a de C. lugubris, espécie
de ampla distribuição no Pantanal,
e a necessidade de maiores cuidados
no momento da identificação. Desta
forma, seria recomendável a busca
por esta espécie em áreas
adjacentes à do presente registro,
especialmente ao longo de matas