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DICIONARIO DE ACORDES CIFRADOS harmonia aplicada a musica popular violdo - guitarra- piano: orgao e€ ou mentr MAGRO (MPB-4) + Um livia que deve estar na mesa de trabalho de todo missico que se preza. Instrumentista, com- positor ou arranjador ROSINHA DE VALENGA Finalmente nossos misicos terdo em mios uma obra completa que seri de grande utilidade, . .. GILSON PERANZZETTA ++ +408 mlisicos tém agora, um trabalho que enfoca o diaadia. .. MAURO SENISE Esse “‘Dicionério de Acordes Cifrados” « empregarmos as cifras. .. . nos mostra com clareza todas as formas de escrevermos NIVALDO ORNELAS (© presente livro & um dado importante na literatura brasileira. . . DINO (7 Cordas) - --NGs, que vivemos da ¢ para a misica, sb temos a agradecer ¢ recomendar a obra de Almir para todos Os que desejam crescer musicalmente. RAFAEL RABELLO (7 Cordas) Este livro trata com a devida profundidade assuntos que, apesar de basicos, até o momento no ha viam sido condensados em uma tinica obra... . Destina-se tanto a iniciantes quanto a profissionais. JAQUES MORELEMBAUM este livio é fruto de pesquisa do que hé de mais moderno, ¢ por conseguinte mais objetivo, em termos de grafia musical... RICARDO SILVEIRA Fste trabalho 6 da extrema utilidade para estudantes de mitsica na érea da harmonizacio popular. ... JAMIL JOANES +. .vejo messe trabalho uma janela aberta para quem quer estar a par do que faz e poderi fazer har- monicamente na execugio de um instrumento. . .. BETH CARVALHO Esta obra de Almir Chediak é, sem dvida, a methor ¢ mais minucioss que pude apreciar, Almir, vocé 6 um grande brasileiro. WALTEL BRANCO ‘Almir, sempre que leio sobre harmonia fico em divida com detalhes como: usar uma excala, cifra, omitit uma nota. O teu livro é perfeito, pois nfo deixa diivida sobre o que cu citei, parabéns. ANTONIO ADOLFO Este trabalho do Almir Chediak ¢ muito profundo e foi elaborado durante o tempo necessario para se comhecer bem os caminhos da harmonia. ... NELSON ANGELO todos nds seremos beneficiados por este nobre ¢ paciente “DICIONARIO DE ACORDES Cl FRADO: ANDRE DEQUECH ...Bxistem iniimetos livros sobre esse assunto no mercado americano, mas eles se proptem spenas a doutrinar. Um dos grandes méritos desse trabalho ¢ que ele se propde a discutir a questd0. . ALMIR CIHEDIAK DICIONARIO DE ACORDES CIFRADOS COM REPRESENTACAO GRAFICA PARA VIOLAO (GUITARRA), CONTENDO TAMBEM NOGOES DE ESTRUTURA DOS ACORDES, EXERCICIOS DE PROGRESSOES HARMONICAS E MUSICAS ANALISADAS A sistemitica de cifra deste diciondrio esta sendo adotada no curso livre de arranjo da Escola de Musica da Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO), no Curso Superior de Viola da SUAM (Sociedade Unificada do Ensino Superior Augusto Motta) ena MUSICA DE MINAS — escola livre (BH) Capa: Bruno Liberati Foto: Frederico Mendes Revisio Ortografica: Prof. Antonio José Chediak Diagramagio ¢ Arte: Robson Pires de Almeida Composigao: J. Dantas © Copyright 19¢4 by IRMAOS VITALE S/A. LND. COM, - Séo Paulo - Rio de Janeiro Todos os direitos auitorais reservadios para todos os paises All Rights Reserved - International Copyright Secured. Brasil Aos amigos ¢ misicos que cola- boraram direta ou indiretamente para que este trabalho fosse reali- zado e a todos os estudantes de muisica em geral. Agradecimentos especiais a Tart Guest cujo apoio foi imprescindivel a realizagdo deste trabalho. INTRODUCAO Hé quase tantas maneiras de escrever cifras quantos sc os manuscritos de partituras e até mesmo edicaes de melodias cifradas e livros didéticos. Em ma: téria de cifragem nda me parece ter-se chegado até hoje aum sistema amplamen- te adotado e, portanto, racional. O que a cifra pretende é dar ao executante uma idéia exata da harmonia, seja para acompanhamento ou para improviso, permitindo-the ndo so a leittra facil e descontratda (libertanda, assim, @ mente para as nuances de interpretacdo), mas também o impulso criativo individual. Isto, porque o acorde, representado pela cifra, ndo é um grupo de 3, 4 ow 5 notas separadas pele terga como muitos acreditam e sim, uma gama inteira de 7 ou mais notas, de uso simulténeo ou su- cessivo € em posigdo ndo estabelecida. Fiea por conta do executante escolher a combinagéio de sons, dlentre o nitmero infinito de possibilidades. ‘Na tiltima década a musica brasileira conquista os continentes e também a presenca da miisica do mundo se faz sentir aqui, de maneira crescente. Como decorréncia e por necessidade, a mitsico brasileiro tem que se sujei- tar, entre outras coisas, d tinguagem internacionalmente adotada do sintbolismno em cifras. O presente dlicionério de Almir Chediak, além de oferecer numerosas opgces para a execuedo de um determinado acorde, traz também o sistema de cifragem ‘acima referido, implicanda num conftito Sirvio mas ine vitével com a matoria das publicages anteriores do género, em nosso pats ge Cube, aqui, mais uma observagdo. Na verdade xdo poucos os miisicos que, 20 harmonizar uma melodia, se do conta de que cada acorde fem a sua Jungdo dentro da harmoniza¢do. O som de cada acorde néo depende de ser lé menor, ré menor ov dé menor, mas depende de sua funedo. Isso quer dizer que cada acer- de tem uma localizagdo (0 grau da escala onde é constrwiido) e um papel: prepa: 1a, resolve ow retarda e quando resolve, pode fazé lo com maior ou menor forga e assim por diante Para saber harmonizar é indispensdvel a andlise funcional e este livro, além de mostrar os acordes com sua estrutura isolada, apresenta, também, as suas fiun- ¢6es, usando cifras analiticas acopladtas ds cifras praticas e dissertando sobre o uso funcional dos acordes com abundantes exemplos em cada situacao. Desejo que ele alcance e beneficie os estudtiosos e os miisicos jd formados, em eral, nigo 36 pelo enriquecimento de seus recursos técnicos, mas também pela assimilacao do sistema universal de notagdo em cifras — objetivo alids, sem di vida algurna, deste trabalho. IAN GUEST Jan Suet PREFACIO Aproveitanco tratar-se de um Diciondrio de Acordes, 0 presente livro é, tam bém, uma tentativa de racionalizar e uniformizar o sistema de cifragem, levando em consideracao as diferentes correntes nacionais ¢ internacionais em uso. Para que 0 mesmo se torne compreensivel, o leitor encontrard uma breve explanagdo das estruturas harménicas. ‘Nele veremos as posicdes mais usadas dentro da varledade quase sem limites que a combinagde de notas oferece para construirmos os acorde ‘Nas construcdes das posicdes foram observadas as notas que formam os acondes € a dispasicdo das mesrnas Cada acorde representado por sew simbolo (cifra), por sua notagdo em pauta e pela representacao gréfica da posicdo dos dedos no braco no violdo. A cifra que representa o aconde ¢ 0 sistema predominantemente usado em notacdes harmdnicas-em musica popular para qualquer instrumento. No decomrer deste trabalho, veremos aproximadamente 300 posigdes organi gadas em ciferenres tips de acondes, tendo como exemple-d nota fundamental © transporte para as demais posicdes sobre es 11 notas restantes deveré ser feita pelo aluno (vide transposi¢ao de acordes, pag. 40) Nos instrumentos de teclados, os ucordes serio tocados usando as mesmas notas da cifra em posicdo de livre escola, Qs acardes foram divtdidas em_4,categorias: majores, menores, 7# da domi- nante ¢ 74 diminuta Fomando como base o sistema tonal, pode-se dizer que a terceira e quarta categorias sao acordes preparatérios e que pedem resolugao. As escalas dos acordex mostradas neste diciondrio sao de grande importén: Gia: indicam as notas bésicas do acorde, assins como otras notas que enrique. cem a sonoridade, Algumas dessas notas ndo sifo necessariamente indicadas na cifragem, por serem subentendidas na mesma. As escalas dos acondes sao de grande proveito, como pesquisa, na drea da improvisagdo. Na parte 3, os acordes relacionados ao sistema tonal so apresentados em Pequenas progresses, obedecendo a umd order didaitica ‘Acima de cada grupo de acordes foi indicado 0 grave em que 08 mesmos se encontram, dando ao aur uma visde eral das possiolidades de set uso Uma vez que os acordes, em determinados graues, tém 0 seu som caracteris- fico, também as progressdes devem ser aproveitadas no treino da percepedo har- ménica As 43 marchas harménicas modulantes, arvexas ao dicionério de acordes, so situacdes e caminhos harménfeos de ccorréncia freqiiente, na maioria das mii- sieas por todos conkecidas. Ax marchas harménicas, além de aplicar os acordes contidos no diciondrio, proporcionam um tretno de encadeamentas de acordes, A parte 4 apresenta wn quadro pritico que classifica os acordes em 4 catego- ries, para dar uma visdo geral sobre 0 material harménico utitizado no acompa- nhamento da musica popular. O apéndice mostra a andlise harmonica de progres: sbes de acordes e de miisicas harmonizadas, dando ao leitor conhecimento para que harmonize outras misicas. Todos os acondes representados na pauta sdo lidos na clave de sol que foi ‘omitida para methor apro veitarnento de espaco. Para uma boa assimilacdo dos textos, ¢ desejavel o conhecimento dos: funda- mentos da teoria da musica. Espero que 0 presente diciondrio seja de uso proveitoso para a escolha de bonitas progressoes de acordes no processo da harmonizacdo, nurica se esque: cendo de que o critério final, na escotha, seré,prezado leitor, 0 seu bom gosto. ALMIR CHEDIAK, PARECERES. ..Saudamos com alegria o surgimento de um jovem miisico que se dedica com entusiasmo ¢ talento @ fundamentacdo tedrica, d racionalizagdo dos proces- sos do fazer, buscando assim: ampliar uma conscientizecdo, que sé viré ajudar a0 desenvolvimento da miisica no Brasil. HELIO SENA (Professor de Miisica da UNI-RIO) . surgi o primeiro método com principios de harmonia tedrica e prética dirigida ao violdo. . . . como consegiiéneia natural o reconhecimento e uso obri- gatério nas escolas de ensino tradicional de miisica. HENRIQUE PINTO (Professor de Violdo da FLAM, Mozarteum ¢ Conservatério Musical Brooklim Paulista) no meu trabaiho de professor, arranjador e compositor, em que tdo fre- giientemente as fronteiras entre 0 chamado “erudito’’ e 0 “popular” se confun- dem, sentia a necessidade de um unificador de codigos, uma vez que sem esta necessiria unificagdo tudo ¢ caos e desardem. creio que @ obra de Almir Chediak vem de encontro a uma necessidade premente ¢ preenche praticamente uma lacuna seritssima que existia em nosso untverso editorial brasileiro. JOHN NESCHLING (Professor, compositor, arranjador ¢ regente) Sem comprometerse com 0 imediatismo inconsegilente tio comum em trabalhos no género, é notério no presente método do Professor Almir Chediak 0 compromisso em desenvolver, no aluntd, © ractocinio musical obje- tivo, gradual e consciente LEO SOARES (Professor de Musica da PRO-ARTE) | Nesres meus vinte tantos anos de ensino de violo, venho buscando uma | obra tedrico-prética no cantinho da harmonia gplicada ao violdo, que eu possa | recomendar aos meus alunos. Eis que, agora, a encontro neste "DICIONARIO DE ACORDES CIFRADOS" de Almir Chediak. . JODACIL DAMACENO (Professor de Viol#o da SUAM e da UFU) Quvi este livra. com 0 mesmo prazer que escuto a uma boa musica... E sem ditvida um trabalho cujo objetive foi alcangado e que recebo com muito orgu- tho, como um presente dado @ missica brasileira, ainda carente de sua propria cultura. WANIA DANTAS LEITE (Professora de Anilise Musical e Misica Experimental da UNI-RIO) O Almir é um tipo de musica que néo se contenta em saber, tem necessidade de passar adiante as coisas importantes que aprende. Sabedor das dificuldades de se estudar miisica com objetividade no Brasil, Aimir néo esconde o jogo ¢ passa d agdo procurando dar a0 aluno o que se cos- tuma chamar de “o putlo do gato”, ou seja, aquele algo mais que escapa a0$ corn péndios tradicionais. Toda a teoria nela contida funciona imediatamente na pré- fica. A linguagem é atuat. ROBERTO GNATTALI (Professor de Arranjo e Técnicas Instrumentais da UNI-RIO) . .Além das valiosas informagaes técnicas, gostariamos de salientar que uma metodologia de ensino se faz presente em toda extensio da obra, vindo contribuir para a evolugdo de todos aqueles que se disponham a trabaihar orde- nada, légica ¢ didaticamente, sendo, por ixto mesmo, recomendavel a qualquer curso sério. . + «duas opedes se destacam: ou se adota 0 sistema unificando 0 caos das convengdes cifradas, ou simplesmente continua-se a conviver com a falta de pa- dronizaedo universal neste campo. RICARDO VENTURA (Professor de Violio da UNI-RIO) Apesar de cabtica, a cifragem é resultado de uma longa e escruputosa pesquisa, que propde um caminko para a wniftcagdo dos codigos, transformando ess7 linguagemt num meio muito util para os estudiasos e profissionais que se iniciam. © éxito dessa proposta vai facilitar a difuusdo das cifras nas escolas de forma- edo musical, atendendo a wm puiblico ¢ mercado de trabalho cada vez maiores. SILVIO AUGUSTO MERHY (Professor de Piano da UNI-RIO) 0 trabalho de pesquisa do Prof. Almir Chediak vem suprir um vazio na nossa bibliografia, uma vez que além de almejar fazer com que o aluno bern utilize toda trama harménica, lancando méo de recursos ordenados progressiva e didati- camente, se propés como ponto mais importante, a padronizar e unificar 0 uso da cifragem de acorde sos dias... inguagem que ndo mais pode ser desconhecida nos nos- ERMELINDA AZEVEDO PAZ (Professora de Percepeao Musical da UNL-RIO ¢ Canto Coral da UFRJ) presente trabalho, de autoria de Almir Chediak, vem introduzir novos con: ceitos harménicos, procura ainda unificar e sistemarizar a nossa cifragem de mi sica popular em uso constante nos estiidios de gravaco. Porém, 0 mais importante € que em um pais no qual a quantidade de biblio- grafia especiatizada na drea de artes € por vezes embaragosa, esta obra vem ilunt- ‘nar 0 universo cataténico dos manuais técnicos de harmonia, ANTONIO GUERREIRO DE FARLA (Professor de tlarmonia da UNI-RIO) ALMIR CHEDIAK E UM LIVRO PIONEIRO PARA OS MUSICOS DO BRASIL Por Joao Maximo ~ Jornal do Brasil Um livro pioneiro, Hd muito esperado por instrumentistas, arranjadores compositores. E que chega ds livrarias com 0 “aprovo" entusiasmado de Tom Jobim, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Paulo Moura, Antonio Adolfo, Wagner Tiso, Toquinho, Carlos Lyra, Edu Lobo, Caetano, Gil e incontdveis ou: tros importantes conhecedores do assunto, Todo esse apoio se explica. Almir Chediak, 34 anos, violonista, compo- sitor, arranjador, estudioso de musica, & professor de muitos desses grandes no- mes da musica popular. E também de Moreno, fitho de Caetano, ¢ de Pedro, filo de Gil. Aos 17 anos, comecou a lecionar. E nao parou mais. O livro que tanga agora deve-se muito d sua experiéncia como professor, ele € 08 alunos ressen. Findo-se de uma obra como esta, inexistente no Brasil. Seu diciondrio de acordes parte de uma pesquiss feita em Boston, Esta: dos Unidos, pelo Berklee College of Music, que estudou a harmonia de grandes miisicos de jazz, como Duke Ellington ¢ Charlie Parker, por exemplo, pondo-as ao alcance do estudante. F nesse sentido que o lisro de Almir é pioneiro: nunca se fez no Brasil um estudo de harmonia aplicado & muisica popular. = Foi uma adaptacto e ndo_uma cépia do que se realizou no Berklee. O mesmo em relacdo d padronizagdo das cifras. Usei 80% do sistema adotado por eles e 0s outros 20% eu os trouxe para nossa realidade. A tiltima parte oferece ao aluno 51 mustcas populares harmonizadas ¢ isadas, composicdes que vdo de Tom Jobim e Cartola a Rita Lee e Novos Baianos, pasando por Gil, Caetano, Milton, Edu, Luis Gonzaga, Johnny Alf. Garoto, Marcos Valle, Toquinho & Vinicius, 0 proprio Almir, autor de raisica para filmes e de pecas vérias para 0 seu instrumento. Senipre gostei de ensinar — diz ele. — E acho que isvo tem de ser feito ‘com métodos, com apuro técnico. Hd muito de errado, de empirico, no apren- dizado do violdo. Este é 0 tinico instrumento em que hd uma postura para 0 fomem outra para a mulher. Outro dia, ful com 0 Caetano comprar tim mé todo para 0 fitho dele, Moreno, meu aluno: O vendedor nos ofereceu um, dizen- do ser muito bom, “com postura tanto para homem como para mulher” Ao que Caetano observou: "Entdo deve ser um livro de boas maneiras. .."" Sou contra © empirismo. Tudo se consegue com o estudo. 4 criatividade ndo estd desvin- culada da teoria. Se Tom Johim ndo soubesse o que sabe, ndo criaria as miisicas que cria AS CIFRAS DECIFRADAS NO DICIONARIO DE CHEDIAK Por Ana Maria Baiana — Jornal 0 Globo Endossado por muita gente boa — alguns alunos seus, inclusive, como Carlos Lyra, Nara Ledo e Gal Costa — Almir Chediak estd lancando um livro absoluta- ‘mente precioso: “Diciondrio de Acordes Cifrados''. Almir é violonista, compo- silor e acima de tudo professor: seu trabalho vai muito além do simples método- tocar-violdo e realmente ensina (inclusive subvertendo algumas regras do jogo) g.compreender a nogdo de harmonia ¢ da prépria estrutura do fazer musical Entre muitos depoimentos ilustres apresentando o livro ~ Tom, Egberto, Gil, Edu, Caetano, Paulo Moura — quem define bem o trabatho é 0 pianista André Dequech (atualmente no grupo Alquimia}: “As sete notas musicais sdo 12 e tém 42 nomes, Como todo o ensino, a didética musical se baseia na premissa de que 0 aluno deve aceitar a imposicao de conceitos absurdos pelo simples fato de que © professor um dia os aceitou. O trabalho de Almir Chediak é, entre outras coi- Sas, uma critica aos sistemas de cifragem atualmente em uso.” Depoimento do instrumentista, compositor ¢ arranjador SIVUCA sobre 0 lio “DICIONARIO DE ACORDES CIFRADOS” — HARMONIA APLICADA A MUSICA POPULAR, DE ALMIR CHEDIAK, publicado no jornal “O' Cata- cuba” editado pels Divisio de Misice do Instcuto Municipal de Artes © Cul tura — Rio Arte. UNIFICACAO DAS CIFRAS NO BRASIL: UM LIVRO FUNDAMENTAL 0 Diciondrio de Acordes Cifrados — Harmonia Aplicada 4 Musica Popular, de Almir Chediak, é absolutamente necessdrio ao ensino do fovem miisico bra- sileiro, porque somos carentes desse tipo de trabalho. O fato ela primeira edigdo do livro ter se esgotedo teo rapidamente — 20 dias apds a publicacdo — ¢ de hoje, quatro meses depois, fd se estar esgatando a segunda, mostra o grande in- teresse dos estudantes de musica e muisicox em geral pela obra. Os jovens muisicos brasileiros, no meu entender, precisam de estudo discipli- nado para seberem, cada vez mais, em que terreno estdo pisando. Acho que a nossa juventude precisa estudar Seviamente para methorar a qualidade de sua criggdo musical, porque estamos passando por um processa de descaracteriz eo que pode acabar com a misica popular brasileira, nossa linda musica, Feli mente veio o livro do Almir que instrumentaliza teoricamente aqueles que levam @ sério o avango qualitative dessa coisa tdo importante que é a cultura musical. ‘Sob o panto de vista da prética o livro propde a padronizacdo da cifra no Brasil. A ndo padronizacdo da cifra é, inclusive, um problema internacional. O fato de cada wm cifrar como quer muda ax convencoes de leitura de pats para pats, de regido para regido, de midsico para miisico, resultando numa confusio danada. A eifra fot eriada para simplificar, der mais Hberdade ao misico @ mao para complicar. ‘Se voeé chega num estiddio de gravagdo e encontra wma cifra uniforme, 0 trabalho rende mats, ao passo que se uma pessoa cifra de um jeito € outra de outro, 60 caos A unificagda das cifras ndo & importante sé pare os iniciantes, mas também ora mim que milito ness profiso hd tanto tempo ¢ espero em futuro prot mo, gragas ao Dicionario de Acordes, poder chegar com um monte de orques: tragdes ao territdrio do Acre, ou em qualquer outra parte do Brasil, eas pessoas qué estudaram pelo método do Aimir compreenderem prontamente 0 que quer dizer. Bom seria se hoje vocé, nordestino. vocé do Rio Grande do Sul, vocé de Mato Grosso, soubessem que sua leitura de cifra é a mesma dagui do Rio e de toda: as partes do mundo, como acontece com a escrita musical. Sempre tive 0 desejo de ver a padronizacdo das cifras nao s6 em termos brasileiros, mas tam bém em termos internacionais, ‘Sob 0 ponto de vista harmdnico, os exemplos desenvolvidos no livro sido absolutamente corretos ~ além de corretos, Ronestamente analisados — uma vez que Almir teve contatos com a grande maioria dos autores das 51 miisicas usadas como exemplo e soube respeitar as harmonias originais de todos eles. Quero ressaltar @ parte de andfise hareidnéca funcional apresentada no livro, no meu entender da maior importdncia para que 0 mtisico possa assimilar teo- ricamente 0 que acontece na harmonia ‘de wma miisica e aplicar esse conheci- mento na harmonizacdo de outras miisicas, jd que existe sempre uma relacio harméniea entre as composicdes municais No infeio do Dicionétio de Acordes sio apresentadas as escalas dos acordes, cada um deles tendo a sua gama de seis, sete ow mais notas disponiveis para enriquecimento harménico ou improviso, num mundo musical que se abre, mudando, também, todo um coneeito sobre 0 aconde, jd que antes 0 acorde era visto como se foste composto de apenas 1rés ou quatro notas. A eseala de acordes é um mundo novo onde sentimos que miisica ndo é sé dérémifa sol-lé-sidé. E uma terceira dimensdo no senso visual da cotse. De maneira que Tendo, analisando e pesquisando @ livro de Almir Chediak, eu, SEVERINO DIAS DE OLIVEIRA, 0 SIVUCA, 0s convido a conhecer UMA DAS OBRAS MAIS IMPORTANTES DESSA NOSSA DECADA. IL I vil VL Ix INDICE Convengdes Graficas para o Emprego dos Acordes 22 PARTE 1 Estrutura dos Acordes Acorde 25 Cifras 25 Formagao do acorde a.) triade 27 b.) tétrade 28 c.) acarde invertido 29 Estrutura dos acordes 29 Sinais usados em cifras 30 Intervalos a partir da nota fundamental e os acordes onde os mesmos se encontram 31 Notas implicitas numa cifra para a formagdo do acorde ou para improviso (Escala de acordes) 32 Opgies de notagdo em cifras 36 Dobramento, triplicagao e supressio de notas no acorde 37 ‘Transposigdo de acordes 40: PARTE 2 Diciondrio de Acordes Acordes em posigdes faceis a.) categoria maior 49 b.) ¢.) 4.) categoria menor 50 categoria 72 da dominante 51 categoria 74 diminuta 52 LL Acordes com suas inversdes ¢ posigdes a) b.) categoria maior C triade maior 53 Cjp triade maior com a 34 no baix 54 Cig. trade maior com a $4 no baixo $5 C(udd9) 9% adicionar 56 C (#5) triade aumentada $7 C6 com 64 57 CS com 64e92 59 C7M_ com 74 maior 60 C7M (#5) com 74 maior e 58 aumentada 62 C7M(6) com 74 maior e 62 63 7M (9) com 74 maior e 94 63 C7M (#11) com 74 m 7M (2) com 74 maior, e 119 aumentada 65 4e 114 aumentada 66 categoria menor Cm triade menor 67 Cmjgy triade menor com 34 no baixo 68 mjc, triade menor com S# no baixe 69 Cm (add9) menor com 9 adicional 70 m6 menorcom 64 70 (my menor com 64 94 72 m7 menor com 74 73 Cmjp,, menor com 74 no baixo 74 Cm7 (9) menor com 74 e 9% 75 Cm7 (bs) menor com 74 e 34 diminuta [ Ebm/c | Cm7 (11) menor com 7#e 118 77 9 Cm7 (11) menor com 7?, o8e 112 77 Cm (7M) menor com 72 maior 78 cm ("4") menor com 74 maior e 62 79 Cm CR) menor com 74 maior e 9 79 categoria triade com c4 80 categoria 74 da dominante C7 sétima 81 C7/p. sétima com 34 no baixo 82 C7jg_ sétima com 5% no baixo 83 Cipy sétima com 74 no baixo 84 C7 (ps) ov C7 (#11) sétima com 5? diminuta ou 118 aumentada 85 C742.) sétima com 94 e 114 aumentada 86 #1 7 (#1) sétima com 114 aumentada e 13% 87 7 (#5) ov C7 (p13) sétima com 54 aumentada ou 134 menor 88 7(%) sétima com 54 aumentada ¢ 92 89 C7 (13) ma com 134 89 €7(9) sétima c 94 90 aaa sétima, 94 137 91 C7 (09) sétima e 94 menor 91 €7(0§) ou C7 (22) sétima com 54 diminuta ¢ 94 menor, ou sétima com 94 menor 114 aumentada 92 nq (#5) re bo ets ee 5a g ada 67 (#3) ou C7 (89) sétiona com 54 sumentada ¢ 92 menor ou sétima com 94 menor ¢ 132 menor 93 e.) 7 (82) sétima com 9% menor e 13% 93 C7 (#9) sétima com 94 aumentada 94 C7 () sétima com 5# aumentada e 94 aumentada 95 c7 @) ou C7 (85) sétima com 92 aumentada e 11 aumentada ou sétima com S* diminuta e 94 aumentada 95 ch sétima e 42 96 CJ (9) sétima e 42, com 9 [ Bb/c ouGm7/e] 96 C7} C3) sétima e 44. com a 134 [Gm7 ic] 97 C] C4) sétima e 44 com 94 ¢ 134 97 BE (9) sétima e 44, com 94 menor 98 categoria 74 diminuta C? ou C4 sétima diminuta 99 C®° (b13) sétima diminuta com 134 menor 99 €° (7M) sétima diminuta com 72 maior | Bic] 99 Il Acordes especiais a.) acordes resultantes de notas de passagem 101 b.) acordes hibridos 109 ©.) a) baixo pedal 110 acordes pedal 110 IV. Posigdes especiais 111 PARTE 3 Exercicios de Progressdes Harmonicas 1 Progressdes modulantes formadas por acordes do mesmo tipo a.) categoria maior () kc 1 Fl Bb I ete, 121 (2) Ik C (add9) 1 F (add) | Bb (add9) | etc, 121 (3) Ik C Gs) | FCs) | Bb G#s) | etc, 121 (4) C6 | F6 | Boo | etc, 121 (s) ke cg | FS | Bb§ | etc. 121 (6) Ik C7M | F7M | Bb7M | etc, 121 (7) ke C7M(9) | F7M(9) | BTM (9) | ete. 121 (8) lk C7M(6) | E7M(9) | Bb7M | etc, 122 (9) Ik ©7M (#11) | F7M G11) | Bb7M (#11) betc. 122 (10) It em™( 3) | F7M GAD \ Bo7M (4) Jetc, 122 (11) fk C7M (4s) | E7M G5) | Bo7M (#5) | etc, 122 b.) categoria menor .) (1) Cm | Em | Bbm | ete. 122 (2) k Cm(add9) | Fm (add9) | Bbm (add9) | ete. 122 (3) Ik Cm6é | Fm6 | Bomé | ete. 122 (4) kecm§ | Em§ | Bbm§ | ete, 122 (5) Ik Cm7 | Fm7 | Bbm7 | etc, 122 (6) Ik Cm7 (9) | Fm7(9) | Bbm7 (9) | etc. 122 (7) k @m7 G1) | Fm7 (11) | Bbm7 (11) | ete. 122 ) m7 G}) | m7 (},) | Bbm7( i) | ete. 123 (9) lk Cm7 (bs) | Fm7(b5) | Bbm7 (b5) | ete. 123 (10) It Cm(7M) | Fm (7M) | Bom (7M) | ete, 123 ay ik emeyt) | Fm (74) | Bom (7S) | ete. 123 categoria 7 da dominante () Ik C7 | F7 | Bb7 | ete, 123 Q) €7@) | E7(9) | Bb7(9) | ete, 123 (3) Ik ©7(13) | -F7 (13) | Bb7(43) | etc. 123 (4) Fc7G3) | F7() | Bb7(%) | etc. 123 (5) lk €7(b9) | F7(b9) | Bb7(b9) | etc. 124 (6) C7 (29,) | F729.) | Bo7(BY,) | etc. 124 (7) |r C72) | F7 (83) | Bb7 (3) | etc. 124 (8) Ik ©7 (#9) | F7G@9) | Bb7 (#9) | etc. 124 () kk ends | P7 (ES) | Bb7 (£5) | ete. 124 I: #9 a7 (#9 #9 ¢. (10) F 07 (#8,) | F782.) | Bb7 CHS) | ete. 124 (11) IF. 07(b5) | F7 (6S) | Bb7(bS) | ete, 124 (12) E07 (83) | 7 (08) | Bb (PS) | ete, 124 (13) FCT 1 FT | Bby | ete. 124 (14) C79) | FJ @) | Bb] @) | ete. 125 (1s) C7 (3) | FZ (33) | BbI (3) | ete. 125 (16) FC] (b9) | FZ (9) | Bi (9) | ete. 125 (17) k C4 1 £4 | Bb4 | ete, 125 d.) progressdes formadas por acordes invertidos () Ik Cie | F/a | Bb/p | ete. 125 (2) k C7M4; | F7M/, | Bb7M/p | etc. 125 . (3) FF C/g | Fic | Bb/p | ete, 125 (4) Ik C7Mig | E7M/c | Bb7M/p | ete, 125 (5) F Cm/py | Fm/qy | BomJpy | ete. 128 (6) Ik Cmjg | Fmj/e | Bom/p | ete. 126 (7) ke Cm7j/g | Fm7/c¢ | Bom7/p | ete. 126 (8) Ik Cm/gy | Emig, | Bom/ay | etc. 126 (9) i CT/e | Fi/q4 | Bb7/p | etc. 126 0} Ik C7 1 FI/c | Bb | ete, 126 (11) EF Clap | Fle | Bb/ay | ete. 126 €.) categoria 74 diminuta () lt co | Fe | Bbo | etc. 126 (2) Ik Co (b13) | Fo (bis) | Bbo(b13) | etc, 126 IL Pequenas progressées em todas as tonalidades 126 | 127 a.) tonalidade maior OP a fim lv! tM 7] 128 TT @ fim lum! v7 "tm 7] 29 G3) [1m =! iv™ Vy Mt “j 130 @ [am lum bim | 131 (6) [am liv bim _] 132 [tm 'vime 'im | 133 5 ly tye! 4 a [am vim7 | v7 Tm | 134 (3) fimo! vim Sum7 | vi "hm ‘ics I se I, 1 1 as (9) 17M vim? | iyi | v7 TM 1 1 toe (uo) [17M um? ‘ivm™ !vF TM ay fim 'inm7 ‘am } 138 aT} ay fim lanm ' yi "tm | 139 + ' ' 1 eae 3) [17™ wim? ‘vim | vi 17M 1 1 lye * aay (17M wm? ‘um ‘vi 17M a as) [1 Vy woo ty} aaa b,) tonalidade menor ay Pim? | wats Pe, 7 ) Pim 7(69) "Tm7 || 143 Q) [tm umeosy! amt 7] 148 \ oupeg Vex ten: I Ming: T 3 7 9 145 (3) [1m um7(ps) | v7(o9) 'Tm7 || 14 ) [im7 livmy 'im7 |] 146 a (3s) Lim? iva" v7i9) 'Tm7 (jaz _) 135 _] 136 | ail 137 _] 140 _| tat (6) [m7 (7) [1m7 (8) [1m7 (9) [1m (10) | tm7 (uy) [i m7 (2) [m7 (3) [m7 (4) [1m "bVI7M "byl7M "bvI7M ' bum ' pI "ou 'bm17™M "bi7™ "bvL7M "im "v7¢69) | Baz "Iv m6 —-. v7) | Tm7 ‘] 148 | 19 —. "m7 (bs)! v7. (09) Tm? en —-~ "v7 (09) "Im7 'im7 |] 182 | 183 —*. “im7(es) | v7.69) "m7 ee "ivm7 oes 'v79) "Im7 1 1 yao 13 bvi7M | v7 (9) "m7 | 180 _] ist “} 154 “] 185 _] 156 II Progressdes mostrando os dominantes individuais (secunddrios) a) Lim Q) i 7M @) [1™ 4) [17™ () [17™ (6) [17M ' a.) tonalidades maiores aT. v7 NN vi! itm Tl. vi 'Wm™ vi! Vim a vi! alm a \ v7 b VIL7M b.) tonalidades menores a) [m7 Q) [m7 Tm |] 157 7 V7 17M a v7 17M a v7 17M Lynoy IX it ya's, Bo viie9) !ivm7 |! vio)! Tm7 eS eae = v7(b13)' ¥7(b9) | Im7 164 J a. TF @) {ima | vi Votim ' v2¢69) | m7 4d 165 oy s —_ @) [1m7 ' vi! bvm™ 'y7Goy'! "Tm? _]} 166 - ) oe See ances (5) [1m7 vi! ova 7m! v79)! Tm7 | 167 - 7 bee Qo (6) [1m7 v7 tom m 'v70)! Tm7 _] 168 IV Acordes de resolugao com seus respectives dominantes e os acordes que os precedem 169 V_ Progressdes harmanicas com acordes de 7# da dominante ¢ seus substitutos 1) Progressées harménicas com acordes de 74 da dominante: a.) tonalidade maior 171 b.) tonalidade menor 172 2) Progressdes harménicas com acordes substitutos da 7% da dominante: a.) tonalidade maior 173 b.) tonalidade menor 174 3) Progressdes harmonicas com acordes diminutos. 175 VI Progressdes por marchas harmonicas modulantes (1) C7 ti: Dm7G7 | C7™M | Cm7 E7 | etc. 176 (2) 1 c7™M Ik G] G7 | cf c7 | etc, 180 (3) | Cm7 I: Dm7(bS) G7 | Cm7 (b5) F7 | ete, 182 (4) I cm7 It G] (e9) G7 (b9) | CJ (b9) C7 (b9) | ete, 185 (5) I: Dm7 G7(b9) | Cm7 F7(b9) | etc. 186 (6) I: Dm7 G7(#9) | Cm7 F7(#9) | etc. 187 (2) |: Bo Cm? | C#° Dm7 | ete. 188 (8) | C7™M [i Dm7 G7(b5) | Cm7 F7(b5) | ete. 189 (9) (oy Db7(#11) C7 | B7(#11) Bb7™M | etc, 190 c7M C7. | F7M | Bb7MB7 | etc. 193 (11) (12) (13) (14) (15) (16) (17) (18) ag) (20) (2) (22) (23) (24) (25) (26) Qn (28) (29) (30) 1) (32) (33) (34) IkC7™M | C]¢7 | F7M | FJ F7 | ete, 197 | Cm7 | Db7Cm7 | B7 Bhm7 | etc. 200 I: C7M F7 | Bb7M Eb7 | etc, 203 |r C7M Cm6 | Bb7M Bbm6 | etc, 206 Ik C7M F7(#9) | B7M E7(#9) | etc. 207 Ik Cm6é B® | Bbm6 A° | etc, 208 Ik Cmtjg F#° | Bbm7/p E° | etc, 209 Ik G7(13) G7(b13) | C7M Co | F7(13) F7(b13) | | Bb7M Bb6 | etc. 210 : Dm7 (9) 1G7(13) G7 (b13) | Cm7(9) | F7(13) F7(b13) | | Bbm7(9) | ete. 212 fs ©7(13) C7 (b13) | Cm7 F7(b9) | Bb7 (13) Bb7(b13) | | Bbm7 Eb7(b9) | ete, 213 ll ©7.(13) C7 (b13) | F] () F7 (9) | Bb7 (13) Bb7(b13) | | Eb] (9) Eb7 (b9) I etc, 214 ll Cm(8) Cm(7M) | Cm7 Cm6 | Bbm(8)Bbm(7M) | | Bbm7 Bbm6é | etc. 215 lt C (8) C7M | C6C7M | C#(8)C#7M | C#6 C#7M | etc. 218 IkCm Cmjpp | Am7(b5) D7 (69) i Gm Gmyp | | Em? (b5) A7(b9) | ete. 220 1kC E%p | Am C7 | F A7jg | Dm Fie | ete. 222 I: C7M C6 | Cm7 F7(9) | Bb7M Bb6 | etc, 224 Ik c7™ co | Dm? G7(9) | Eb7M Eb6 | etc. 225 Ik C7Mjp Eb° | Bb7Myp Db? | A7Myc BO | | Gb7Mjgy A | ete, 226 Ir Cy Eb? | Dm? Db7(#11) | ete, 227 I: CIq F#m6 | Bb7)p Em6 | ete, 229 I:C7M | F#m? B7 | E7M | Bbm7 Eb7 | ete. 230 I: C7M | F#m7(b5) B7 (b9) | E7M | Bbm7(b5)Eb7 | ete, 233 I: C7™M | Bm7(b5) E7 | ATM | G#m7(bS) C#7 | etc. 234 IFC Em/y | Am Anyg | F#m7 (0S) B7 | EG#mpy | | C#m C#m)p | Bbm7(bS) Eb7 | ete. 236 (35) 1 C7M | F#m7 (b5) B7 | Em Emyp | C#m7(b5) F#7 | | B7M | Fm7(b5) Bb7 | Ebm Ebmypy | Cm7 (b5) F7 letc. 239 (36): C7 (#9) Gb7 (13) | F7 (13) B7 (9) | Bb7(#9) E7(13) | | Eb7 (13) A7Q) | ete, 243 (37) ke7(13) F#7Q9) | Fj (9) B7 | Bb7(13) E79) | | Eb] (9) AT | etc. 244 (38) [it Cj Ebm6 | Bbyp Dbm6 | etc. 245 G9) ke Cmyey | Bopp Bbmypy | etc, 246 (40) I C7M (#11) F7(9) | Bb7MG#11) Eb7(9) | ete. 247 1) lk Cm6;py DT | Bbmé;py C7 | etc. 248 (42) Ik G7j_3 C | ATjeg D | ete. 249 (43) i} C7M Ab7 | Db7M A7 | ete. 250 VIL Progressées diversas a.) acordes de 74 construidos sobre cada nota da escala maior (progressdo diaténica) 251 b.) progresses formadas por dominantes consecutivas (progresses modulantes) 251 ¢.) progressdes formadas por acordes diminutos de passa- gem ascendentes ¢ descendentes 251 a progresses contendo diminutos de passagem ascen- dentes, descendentes e auxiliares 252 ¢,) progresses com acordes dominantes ¢ suas resolugdes na tonalidade maior 252 f.) progressdes usando acordes invertidos (tonalidade maior) 252 g.) progresses de acordes com dominantes € suas reso- lugdes na tonalidade menor 253 h.) progresses usando acordes invertidos 254 VII Definigdes a) tonalidade 254 b) harmonia = 254 c) modulagao 254 a | PARTE 4 Relacionamento Melodia/Harmonia 255 APENDICE Andlise Harmonica I — Andlise Harmonica de uma Progressdo de Acordes na Tonalidade de Dé Maior 259 Il — ConsideragGes sobre a andlise 263 a) Ntimero romano sobre os acordes 263 b) Sinalizagéo analitica 263 c) Acordes diaténicos ¢ ndo diaténicos 263 d) Fungdes harmonicas 263 e) Dominantes individuais 264 f) SubV7 264 g) Preparagdo 265 h) Diminutos 265 i) Dominantes seguides 266 j) Preparagao sem resolugdo 266 1) Ritmo harménico 266 m) Acordes de empréstimo modal 266 n) Tonalidade paralela 267 0) Dominante auxiliar 267 p) Acorde de sétima e quarta 267 q) Notas de tens: 1) Notas de tenso na preparagdo de acorde maior e menor 267 s) Cadéncia 268 t) Modulacdo 269 u) Resolugdo passageira 269 y) Il cadencial secundario (diaténico) 270 x) Emprego dos nimeros romanos em andlise harmonica 270 2) Tritono 270 Il — Analise Harm@nica de uma Progresso de Acordes na Tonalidade de D6 Menor 271 IV — Masicas Harmonizadas e Analisadas © Ténica, 74 da dominante (dominante primario) e ténica: os I V? 1 — Preta Pretinha 272 = Il cadencial: 1 Ilm7 V7 I @ Dominante secundério para o ew, Im: I V7 Tim7 V7 I — Casade Bamba 273 Dominante secundério parao IV: 1 V7 TV — Asa Branca 275 ee Dominante secunddrio parao V7: 1 V7 V7 I — Viagem 275 oa Dominante secundério parao V7: 1 V7 V7 "1 © Empréstimo modal — Andanga 277 Dominante secundario para © Vim precedido por Il cadencial: —. I Um? V7 Vim ® SubV7 parao[V — Sampa 278 et Diminuta descendente para o Ilm © SubV7 @ Empréstimo modal © IIIm7 substituindooI © Dominantes consecutivos — Tristeza 280 Encadeamento I Vim m7 V7 I @ Modulagfo @ Acorde de empréstimo modal — Valsa de uma Cidade 282 Modulagao por terga menor acima _@ Empréstimo modal: 1Vm6 — Pela Luz dos Olhos Teus 283 IlIm7 substituindo o | — Marinheiro $6 285 SubV7 para V7 V_ @ Dominantes consecutivos - A Banda 286 Quarto grau elevado menor com a 74 e a 54 diminuta: #1Vm7(b5) © Dominante secundédrio para o IIIm precedido por Il cadencial — Flor de Lys 288 Empréstimo modal — Maria Maria 290 Misicas a serem analisadas: Felicidade, 0 Ledozinho, Gente Humilde, Alegria Alegria, Outra Vez, Menino do Rio 290 Diminuta auxiliar: | 19 I — Superhomem 296 VII° substituinde V7 @ Dominante secundario para o bIII precedido por Hcadencial © Modulagao para a tonalidade paralela — Quem Te Viu, Quem Te Vé 297 Acorde de empréstimo modal: Vm7 — Procissio 299 IVm (empréstimo modal) como acorde inicial — Luae Estrela 300 I cadencial como acorde inicial Modulagao por 24 maior acima — Qualquer Coisa 301 IV7__ © Dominante secundirio para o V7 e dominante secundério para o bIII precedido por I cadencial @ Acorde com a 44 suspensa — Mania de Vocé 303 Modulacao para a tonalidade paralela @ Acorde de empréstima modal — Tarde em Itapud 304 SubV7 para o V — Samba.em Preliidio 305

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