Download as pdf
Download as pdf
You are on page 1of 4
¥ ANTECAMARA-3 (Trecho extrafdo de "A Feiticaria - Exteriorizacio da Sn sibilidade" - de Albert Rochas, Colecao Cientifica = EDICEL) "oO OD, veiculo da forca vital. a Gracas ao progresso da evolucao, a linha de demarcacao entre os diferentes reinos da natureza, e mesmo entre os COLEGIO DOS MRGOS eins organicos e inorganicos, apaga-se de mais a mais. SSS? Falando-nos da alma das plantas, Pechner ainda nao atin- giu os limites inferiores da vida. Pode~se ir até o ato~ mo e atribuir-lhe uma faculdade de percepcio - o que Leibnitz fé para as suas mona- das. Mas é melhor nao falar da vida senao nos seres e nos corpos que, pela primeira vez, revelem uma forca formadora e organizadora; nao se trata senéo de um arranjomo lecular fixo, como nos critais. ~ Reichenbach mostrou que, no processo de cristalizagao, hd desenvolvimento de od ¢ que esse desenvolvimento pode ser acompanhado de fendmenos luminosos, muitas vezes visiveis a olho ni, mas sempre perceptiveis para os sensitivos na obscuridade. Rep tando-nos aos mais elevados graus da vida terrestre, o fendmeno da reproducao no ho mem é, segundo ele, ligado a uma rutildncia ddica extraordinaria. Os cristais sio as formas mais inferiores nas quais o od se polariza. Além disso, Reichenbach procurou a acdo dos cristais sobre os sensitivos e demonstrou que essa acio, assim como o alvor ddico, emana sobretudo dos polos e das arestas, isto é,dos pontos onde se exerce o efeito formador. Esta forca nos cristais, como a chama Rei~ chenbach por abreviacio, é em tudo semelhante, por seus efeitos, a que age nos po ~ los dos imas minerais, nao que haja identidade com esses iltimos, mas é como um e~ lemento insepardvel. 0 que a diferencia é que ela nao atrai, como o ima, substancias inorginicas, nem desvia a agulha imantada, mas produz corrente galvanica induzida nos fios metalicos; mas tem isso de comum como magnetismo mineral, do qual é como um elemento isolavel, atrair os corpos vivos. Desde 1788 Petetin mostrou nos cata ~ lépticos que o ima atrai as mios, e Reichenbach constatou numa sensitiva que, todas as vezes que ela era posta em catalepsia, um ima em ferradura, posto perto dela, a~ traia suas maos, que ai vinham aderir como um pedaco de ferro ¢ o seguiram em seus movimentos; ora, a forca emanada dos cristais néo atrai os corpos inertes, mas os corpos vivos. 08 cristais atraiam as mios da sensitiva e as contrafam energeticamen te. B, pois, com razdo que Reichenbach diz que essa afinidade, essa atracéo que mos tra a forca emanada dos cristais para o corpo vivo, ao passo que nao age sobre 08 corpos privados de vida, é um fato muito extraordinario e o indicio de uma correla~ co poderosa entre ela e a natureza intima daquilo que chamamos vida. Lembrando que os cristais exercem sua acdo mais energética pelas arestas, de sorte que os sensiti vos determinam, muito facilmente, com os dedos, os polos e os eixos, ser-se-a leva- do a considerar como muito provavel que essa forca nos cristais é a que constréi, que é, em consequéncia, uma forca formadora idéntica @ forca vital dos corpos orga~ nicos. £, pois, nos cristais que se vé aparecer, pela primeira vez, algo de andlogo A vida, uma forca organizadora. Existe mesmo nos cristais, segundo Jordam e Paget , uma espécie de forca reprodutora, capaz de reparar as perdas de substancias. A fa ~ culdade, diz Paget, de reparar 0 estragos sofridos, nao pertence exclusivamente aos seres vivos; os cristais igualmente recuperam sua integridade, quando um fragmento dele foi destacado, se forem colocados nas condicdes que presidiram sua formacao. No homem, o crescimento é assegurado pela nutricao e pela assimilacao, que repou- sam sobre uma transformacao das substancias alimentares, portanto sobre um processo quimico.Ora, Reichenbach provou que toda acdo quimica esta ligada a um desenvolvi - mento de od. Portanto, na digestao gastmrintestinal dos alimentos, a sua absorcao pelo sangue, assim como no processo quimico ligado & respiragao, ha desenvolvimento de od, que impregna o organismo e serve para seu crescimento. Desde entao, todas as visceras, todas as partes internas do organismo devem espalhar alvores Gdicos. £ so bre este fato que repousa a possibilidade, para os sonambulos, de explorarem o inte rior de seus corpos e 0 das outras pessoas. Mas desde que 0 od dos cristais é idéntico ao que se escoa das maos humanas, é preciso procurar no magnetismo animal a prova de que o od é o principio formador, o vefeulo da forca vital, porque o magnetismo animal, respondendo a um grau de vida mais elevado, a forca vital af aparecera com mais nitidez que nos cristais. A satide, a vida mesma depende da presenca, da energia e da mobilidade deste agente, ao qual Antecdmara-3 se deram os mais diversos nomes. Alma do mundo, forca vital, eletricidade animal, fluido magnético, magnetismo vital, antropina, od: sio tantos nomes pata designar w ma s6 e mesma coisa. Todos os que fizeram pesquisas sobre este assunto sao unanimes em dizer que o estado de satide depende do grau de atividade deste agente. Nem a f siologia nem a patologia fizeram pesquisas nesta direcao; limitar-nos-emos, pois, a por em evidéncia essa assimilacao, e talvez a identidade do od com a forca vital, numa categoria de fendmenos onde éle ressalta, sobretudo claramente, isto 6, nos casos em que 0 od humano é exteriorizado ¢ serve para carregar um corpo estranho. Gonstata~se logo de saida que os individuos, cujo od é exteriorizado, perdem sua forca vital. £ assim que os sonambulos tornam-se insensiveis e perdem a consciéncia, os médiuns de efeitos fisicos energéticos de materializagao caem num estado de ex - trema fraqueza pela perda da forca mediiinica ou de od; ¢ como se a vida os deixasse. Vemos ainda que os sonambulos tornam-se anestesiados porque o od exteriorizado arras ta consigo a sensibilidade e mesmo a conserva, quando dela nos servimos para carre- gar substancias inertes, por exemplo, a agua. Vemos, enfim, que se o magnetizador transfere o seu od para um organismo estranho, nao sé este ganha em vitalidade, mae (N se torna capaz de realizar uma atividade organica toda especial, que se manifesta por uma similitude completa entre certos Srgios do sensitivo e as correspondentes do magnetizador. J4 Mesmer considerava a magnetizacio como uma comunicacdo de forca vital. Mas 0 seu método para estabelecer 0 equilibrio Sdico entre dois individuos, por meio de passes, nao é 0 dnico possivel. Esta forca jd existia antes de Mesmer, e sua ativi- dade deve ter sido notada em todos os tempos, e desde a mais remota antiguidade. A crenca popular ainda hoje atribui uma idade avancada aos instrutores, devido as sis continuas relacdes com a juventude. Diz Plinio que o corpo inteiro de um homem bem saudivel age sobre um doente. Que essa influéncia emana particularmente das mios,os antigos igualmente o sabiam, pois que Vergilio fala da 'mio que cura’, Somente mais tarde Albert de Hailer, depois Humbolt e Reill, estabeleceram a teoria da atmosfera nervosa envolvendo cada individuo e susceptivel de ser atravessada por um organismo estranho. Essa influéncia é tanto mais marcada quanto a fusao das emanagdes ddicas mais intima. Kluge teve ocasido de tratar de um homem que sofria, sobretudo a noite, de ataques nervosos. Esse homem achava-se instantaneamente livre de seus ataques trocando de leito com sua mulher. Entao cafa num sono profundo e, ao despertar, sentia uma recon quista de forcas que persistia por algum tempo. Lé-se na Biblia que Elias deitou-se: sobre © corpo da vitiva de Sarepta, tigo como morto, e o chamou a vida. Em outros = termos, ele reforcou a forca vital, a ponto de desaparecer, pelo od de seu proprio corpo. 0 Dr.Gilbert, aflito por uma violenta doenca nervosa, apresentava diariamen~ te, em determinadas horas, acessos muito dolorosos. Um de seus: amigos, lembrando-se do caso de Elias, deitou-se ento sobre ele e cada vez o doente passava de um esta~ do mito penoso a um indizivel bem-estar. Numerosos casos provam que as emogdes vivas tém o carater comim de aumentar o es: coamento de od. A princesa de Ligne, quando seu filho era por todos declarado perdi do, lancou-se sobre ele e o cobriu como corpo, como em éxtase, por meia-hora, e o cerrou contra 0 coraco, até que ele voltou a vida. O Dr.Duprés, vendo sua milher em agonia, recusou seguir seus amigos, que o queriam afastar do leito, pediu-lhes que saissem e, uma vez s6, despiu-se ¢ tomou sua mulher nos bracos para aquecé-la . Ao cabo de vinte minutos ela voltou & existéncia e alguns dias depois achava-se com satide. A forca magnética do halito quente se explica da mesma maneira. Conta Borel- li que um criado, 4 sua volta do campo, encontrando seu senhor no leito de morte e feitos os preparativos para 0 enterro, abracou-o com persisténcia e Ihe soprou na boca até que ele voltou 4 vida. Relata Cohausen, segundo Grubelius, que uma mulher que acabava de dar & luz pela primeira vez, tinha tido uma sincope e estava conside, rada como morta. Sua serva fiel logo correu, deitou-se sobre ela e Ihe soprou na bp ca até que ela voltou 4 si. 0 médico perguntou onde ela aprendera esse remédio ex traordinario; ela respondeu que o tinha visto ser aplicado em Altenburg e que sabia que as parteiras muitas vezes traziam a vida criangas recémnascidas, que passavam por mortas”. Os sensitivos constatam que seu sopro é luminoso, assim como o de outras pessoas mas como a emanacao ddica se faz por toda a superficie do corpo, a presenca de uma _ pessoa bem sadia por vezes basta para dar forcas a um doente. Observou-se numa ago— nizante que ela caia em seu leito. palida e sem respiracao. como morta’, cada vez Antecamara-3 ie que seu marido, que outrora a tinha magnetizado, deixava o quarto; e ela voltava a si, quando ele voltava. 0 médico pediu insistentemente ao marido que se afastasse definitivamente. Acabou obtendo-o; entao a milher recaiu e nao se ergueu mais", "No fim de sua mais importante obra, Reichenbach faz a comparacio de od com as ou tras forcas - ou 'dynamides' como as chama - da natureza; o calor, a eletricidade,a luz, 0 magnetismo, e mostrou que, quanto mais profundas essas for¢as, o od penetra em nossa vida fisica e psiquica. 'Se, pois, -diz ele- 0 od penetra tao intimanente na esfera corporal e espiritual do homem, se participa visivelmente e de maneira pe remptdria no funcionamento da alma, comparado a qualquer outra forca, esta ostensi- vamente mais aproximado do principio da vida que existe em nds. E 0 esta mesmo apro ximado em téo alto grau que é dificil, e mesmo impossivel, tracar uma linha de de — marcacao entre 0 espiritual e o ddico. f esta fusao to intima entre os dois que ms forca a estabelecer este problema: o od é simplesmente um principio agindo sobre nosso principio espiritual, ou faz parte integrante de nos? & um simples componente do nosso elemento mental, ou una porgae constituinte do nosso ser espiritual?' Ajun ta Reichenbach que esta questdo nos coloca 'no sdlio das coisas elevadas': com efei to, & facil se dar conta que Reichenbach nao escreveu, nem mais nem menos, que a fi si¢a da Magia. "Nada de Magia sem alma, porque é a acio extra-corpérea da alma que_constitui a Magia. Que a alma seja, ela propria, de natureza ddica, ou que o od néo seja_ senao © meio de uniao entre a alma e 0 corpo, Reichenbach deixa a questao aberta. De qual quer maneira as funcdes animicas, as fungdes vitais, tanto quanto o exercicio do pensamento, estao ligados a fendmenos édicos. Como a forca vital - assim como vimos = pode exteriorizar-se gracas a od, e ser transportada, segue-se que o pensamento pode igualmente ser exteriorizado. A transmissao do pensamento, pois, logicamente impor-se-ia 4 priori, mesmo se a experiéncia nao tivesse estabelecido a sua realida de. Desde entdo a magia se acha de posse de sua discriminante necessdria: a acio ex - tra-corpérea da alma repousa sobre a exteriorizagao da forca vital, ou sobre a do pensamento, ou, enfim, sobre uma combinacio desses modos de atividade nos fendmenos onde uma coisa pensada, uma idéia imagem, se acha organicanente realizada pela for- ca vital". Vocé ja parou um pouco para pensar que seu corpo é 0 vefculo de uma forca muito sutil, que existe em todo o Universo? Uma forca, uma energia vital que mal percebe~ mos, que nem ao menos nos importamos muito com ela, preocupados que estamos somente com nossos problemas do dia~a-dia? Quantas vezes nos sentimos fracos, cansados, desanimados e percebemos que algo mos falta. Vamos, entéo, a uma farmécia A procura de algum ténico e continuamos mergu - Ihados nos problemas, esperando que o remédio nos reanime, sem perceber que aquilo que nos falta é um pouco mais de energia vital, tao largamente esbanjada na vida an ti-natural que levamos. Mas 0 que fazer para recuperarmos nossas energias? Respire (sempre fazendo vibrar a laringe), adote o habito de, onde quer que este- ja, fazer algumas respiracdes leatas e profundas, enquanto volta a mente para todo © Seu corpo, distribuindo em todas as suas partes o alento vital que recebeu pela respiracao Nesta ligdo, voc’ aprendeu que o ser humano tem a capacidade de exteriorizar a e~ nergia vital, que pode ser utilizada nas curas. Mas é dito também que as pessoas qe possuem este dom, perdem forcas e & comum acontecer que, depois da exteriorizacio da energia vital, sintam-se fracas e desvitalizadas. £ comum escutarmos casos assim e é possivel que ja tenha acontecido com voc’ "Tenho sempre muita vontade de ajudar meus amigos, que me procuram quando tém seus problemas. Nada faco, porque na maioria das vezes nem sei o que fazer para aju da-los, mas eles gostam de falar, de me contar tudo o que os aflige. Dizem que se sentem bem, somente pelo fato de falarem comigo. E saem leves, alegres, mas eu fico t&o mal...Com uma dor de cabeca, um enjoo, um mal-estar!... Fica somente a felicida de de ter contribuido para melhorar o animo dos meus amigos, mas as vezes levo dias para me recompor!" Isto acontece porque essas pessoas doam suas préprias energias, o que nao deve a~ contecer. Somente 0 fato de querer ajudar, faz com que a pessoa céda energias, nao aAntt porque possua um estrutura psiquica fraca, mas porque seu organismo apenas atende 4_sua prpria vontade: a vontade de ajudar. E deixa escapar suas forcas vitais, qu sao imediatamente absorvidas pelo organismo carente que esta 2 sua frente, pedindo © seu auxilio. 0 ser humano tem a capacidade de tornar-se um veiculo de transmissdo da forca cés mica, mas ele deve aprender a deixar-se impregnar de muita energia para depois dei~ xa-la fluir através de si. Com isto, em vez de se sentir fraco, ira se vitalizar is tensamente, pois'a energia césmica que canaliza para si, antes de deixé—la escapar para outrem, é depositada nas partes mais carentes de seu organismo. Por isso € necessaria a pratica dos exercicios de respiracao, com retencio, pois é através da inspiracio que o estudante consegue armazenar a energia. Como usar es~ sa energia nas curas, sera um assunto a ser tratado nas palestras da 5a. Camara. Por enquanto, tenha em mente que todos os exercicios que fizer irdo aumentar a su vitalidade e terio influéncia na expansdo de sua aura, e o tempo lhe mostrara que isto é verdade. A medida que sua vitalidade for aumentando e que sua aura for se expandindo, sua presenca transmitira satide e paz. Ao mesmo tempo, ao seu redor ird se formandd uma Protecao energética, que serd reforcada futuramente por exercicios préprios, que 0 isolargo das influéncias negativas e aqueles que o rodeiam serao afetados positiva- mente pelas vibracdes de sua aura, que produzirao neles pensamentos afins. Por hora, mantenha sempre em sua mente o desejo de expandir a sua aura, encher-se de forca vital e ser feliz. Isto ¢ muito importante. "Dentro de nés esta o poder de nosso consentimento para a satide e a doenca, a riqueza e a pobreza, a liberdade e a escravidao. Somos nés que controlamos isso, e nao os ou- tros", — Richard Bach. Exercicio n? 3 - Usaremos hoje o poder de sua imaginacio aliada aos exercicios, pa- ra_a expansio de sua aura. Sente-se confortavelmente, ou com as pernas cruzadas 4 maneira oriental, ou em c: deira de espaldar reto, Mantenha a coluna ereta. 0 local deve estar na penumbra e em siléncio. Inspire lentamente, mantenha por instantes e exale também lentamente . Enquanto mantém esta atitude respiratéria, vd eliminando de sua mente a nocao de lu gar. Vocé nao esta mais em seu quarto ou sala, esta no espaco negro e infinito, no meio do universo. Veja mentalmente o espaco negro e, em sua volta, sinta-se envolvi do pelo siléneio profundo do Nada. Continue inspirando, retendo e expirando lentanente. Esqueca o chéo ou cadeira onde se senta e sinta-se flutuar no Universo. Comece,en tio, a perceber a expansio de sua aura. Ela sai de vocé e projeta-se no infinito em todas as direcées. NAO SE PREOCUPE MATS COM A RESPIRAGAO. Concentre-se apenas em ste aura e veja-a expandir, cada vez mais, iluminando o espaco, fazendo de voc um pon- to de luz no seio do universo. Repita este exercicio todos os dias, durante 10 dias. Para a realizacio dos exercicios, nds sugerimos suas posigdes: ou a posigao senta da de pernas cruzadas, 4 maneira oriental, ou em uma cadeira de espaldar reto, maos sobre as coxas, joelhos e pés afastados. As duas posicdes sio excelentes para faci- litar 0 £luxo de energia em nosso corpo. Nao existe uma melhor do que a outra; de- pende de cada um. 0 importante é que, em qualquer das duas posicdes, mantenha sem - pre as costas eretas. Vocé terd que ir se habituando a seguir seus impulsos internos, a ouvir sua intui co. Isto sera de fundamental importancia, no futuro, Portanto, utilize a posicdo que achar mais conveniente, aquela em que sentir que seu corpo vibra mais e respon- de melhor aos exercicios que realiza.

You might also like