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Targa-teira 31 de Maio de 1963 yal ie Bh (eseses Nee Spy 1 Série—Ninero 125 DIARIO DA REPUBLICA PREGO DESTE NUMERO — 96$00 ie “hao. 3."Fre de psna pra ven ‘coro | Toul Didi de Replica ‘Complete Seas iis Boarairer drei Relndce Didi a Ananda da Reraee Gonder alr do irda Rein ede «core nc, és IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA AVISO. Por ordem superior e para constar, comunica-se que néo sero aceltes qualsquer originals destt nados ao «Didrio da Republica» desde que néo tra- gam aposta a competente ordem de publicacdo assinada @ autenticada com selo branco ou, na sue falta, a assinatura reconhecida na qualidade de responsdvel, salvo quando se trate de textos di- manados de cartérios notarlals, poveeee see eeeeewenwaneeeeeeesaseseeseaed SUMARIO Ministicio da Defesa Nacional Portaria n 627/83: Dé nova redacgio a varias disposigdes da Portaria 1n'930/82, de 8 de Outubro, relativas a normas de feesso, mudanga de carreira e transferencia do pessoal Civil dor services departamentais © dos estabelect: Portaria n° 628/83: Estabelece disposicies relives & admissio de oficiais Tmiliienos & frequéncia de. cursos de formacio de of Cals da Forga Agree. Portaria n 629/83: ‘Altera a redecgio dos n.° 31, 32° ¢ 33.- das instrugBes Telativas as fichas de informacio dos ofciis da Forea ‘Rerea, aprovadas pela Portia n:” 491/75, de 14 de ‘Agost Declarasso: De terem sido autorizadas transferéncias de verbas no “orgumento do Departamento da, Marinha no montante de 54 585 contos. Ministério dos Nog cios Estrangeires: Portaria n 630/83: ‘Aprova o mapa do pessoal assalsriado do Consulado-Gers ide Portugal no’ Rio de Janeiro ‘ter digide'& Admlaitvaghe du impronse Naclana-Case da Moeds, Rus de D. Avisos: “Toma, piblico que o representante permanente de Es anht junto db Conseho. Gu Europa depenitou © ins uments de adestg eo, Protocolo” Adiconal 8 Con ‘onelo Europe sobre a Proveogho dos Animais em TeansporteImeraciona ‘Torna pablico ter sido depositedo o instrument de adesdo “do Gabio.e do Afeganistto ao Pacto Internacional sobre ‘es Direitos Eeonémicos, Socials e Culturals © a0 Pacto Tntemnacional Relativo os Dircitos Civis Politicos, Torna piblico que © Governe do Libano depositou ins- Trumentos de ‘ratificagko de diversas Conveng6es. Torna piblico que o Uruguai deporsitou “de adesio & Convengio Internacional pa Vaso do Atum do Atlintico, ‘Torna pablico ter © Governo da Holanda depositedo 0 Tnstrumento” de. adesso 0. Protocolo relativo & Sexta Prorrogagio da Convenggo do Comércio do Trio. Ministério da. Justiea: Portaria n° 631/83: Altera 0 quadro de oficsis de cada um dos cartérios note tials de" Visou Ministério Portaria n> 692/83: ‘Altera a redacgio do n 2+ da Portaria n* 1127/82, de 2 de Dezembro (organiza pelo sistema de unidades de Grédito os cursos de licenciatura ministradoe pelo Ins: yp. Superior Técnico, dn UnivenadeTeenca de 08). Educagio: Portaria n* 633/83: Introduz alteragdes aos planos de estudos dos cursos de Ticenciatura em Linguas Literaturas Cléssicas © Mo- demes, ministrados na Faculdade de Letres da Uni ‘ersidade de Lisboa. Portaria n 634/83: Cria na Faculdade de Cigncias da Universidade de Lisbow > Departamento de Zoologia © Antropologia. Portarin n° 635/83: ‘Adita os n." 14, 15, 16 € 17 99 m1 da Portaria n* 320/ 74, de 24 de’ Abril, allerada pela Portaria n* 958/82, de 11 de Outubro (matrieulase inscrigdes nas univers idedes e nos estabelecimentos de ensino superior. no Ministério da Agricultura, Coméreio © Pescas °© Gabinete para a Integrasio Buropeia. Portaria n° 636/83: Autoriza o Instituto de, Gestlo ¢ Estruturagio Fundidria ‘1 ceder por pruzos até 1'an0 & dos terrenos por si adquiridos Ministério da Indéstria, Energia © Exportagio: Porcarie n 637/83: Determina que a cobranca das facturas relatives aoe for- necimentos de energia elécirica em baixa tensio por qualquer distribuidor no continente seja feita mental Portaria n° 638/83: Prorroga por 60 dias © prazo previtto no m.* 4.* da Por- in? 319/83, de 28 de. Mar ‘composi 80. do. conselho. geral do Laboratério Nacional de Engenharia Tecnologia. Industrial (LNETD). Ministério da Habitagio, Obras Pilblicas © Trans- ortes: Decreto-Lol n* 225/89: ‘Aprova o Regulamento de Seguransa e Acsées para Est tras de Edificios © Pontes. Regio Auténoma dos Agares: Governo Reglonal: Decreto Regulamentar Roglonal n 24/83/A: Altera o artigo 2° do Decreto Regulamentar Regional ne 39/82/A, de 16 de Outubro {eriou. as condgbes, Necessirias para uma adequada aplicacio na. Regi do Decreto-Lei n 278/82, de 20 de Julho, que regul 4 integragdo do pessoal da seguranga social no regime Jurfdigo da Tango publica) MINISTERIO DA DEFESA NACIONAL Portaria n> 627/83 do 31 de Malo Considerando que as redacgdes do n° 65 da Por ny 950/82, de 8 de Outubro, ¢ alfneas a) © b) do n 61 da Portaria n.° 960/82, de 13 de Outubro, foram publicadas com jinexactidées; Considerando vantajoso rectificar as referidas dis- osigdes: Manda 0 Governo da Reptiblica Portuguesa, pelo Ministro da Defesa Nacional, 0 seguinte: 12 O ne 65 da Portaria n° 950/82, de 8 de Outu- bro, passa a ter a seguinte redacgdo: A transferéncia por motivo disciplinar teré lugar quando 0 funcionério ou agente haja sido punido com a pena de transferéncia prevista na alinea g) do artigo 92° do Estatuto ou. quando essa transferéncia seja efeito de pena imposta. t 1 SERIE—N* 125 —31-5-1983 2.° As alineas a) ¢ 6) do n.° 61 da Portaria n° 960/ 82, de 13 de Outubro, passam a ter a seguinte re- dacgao: @) Concurso documental ou concurso de presta- go de provas, entendidas conforme o di Posto nos n. 14 © 15 € com o cumpri- ‘mento do determinado nos n* 25 a 47 do presente diploma; 4) Escolha, entendida conforme o disposto no n" 16, baseada no parecer do drgio desig. nado para o efeito pelo director ou admi- nistrador do estabelecimento fabri. Ministério da Defesa Nacional. Assinada em 19 de Maio de 1983. © Ministro da Defesa Nacional, Ricardo Manuel ‘Simoes Bayo Horta. Estado-Maior da Forca Aérea Portaria n- 628/83 do 31 de Meio Convindo ajustar transitoriamente as disposigées relativas & admissio de oficiais milicianos & frequen- cia de cursos de formagio de oficiais por forma @ possibilitar o ingresso no quadro permatente de ele- mentos possuidores de experiéncia a0 servigo da Forga Aérea; Considerando que, por forga de limitagées. impos- tas pelo planeamento de efectivos, nao foi possivel roporcionar a todos os oficiais milicianos em servigo, nna Forga Aérea idénticas oportunidades para concor- rerem aos cursos de formagio de oficiais dos quadros Permanentes: Manda 0 Governo da Repiblica Portuguesa, pelo Ministro da Defesa Nacional, que on 102 da Por. taria n 519/80, de 7 de Tunho, alterada pela Por. laria n? 432/80, de 25 de Julho, passe a ter a seguinte redacgao; 10° O limite de idade referido ne alinea ¢) do ne 2° 6, a titulo transitério, no ano lective de 1985-1984, idade inferior @ 30 anos na data de inicio do curso, Ministéric da Defesa Nacional. Assinada em 18 de Maio de 1983, © Ministro da Defesa Nacional, Ricardo Manuel Simoes Bayéo Horta, Portaria n° 629/83 do 31 de Malo Considerando a necessidade de integrar nas instru- es relativas as fichas de informagao dos oficiais da Forca Aérea, aprovadas pela Portaria n? 491/75, de 14 de Agosto, o procedimento administrativo resul- tante do conceito de informaglo desfavordvel refe. 1 SERIE —N?* 125 —31-5-1985 rido no artigo 88." do EOFAP, com a redacgio dada pela Portaria n° 274/81, de 17 de Margo, em con- formidade com 0 Decreto-Lei n® $-A/B1, de 23 de Janeiro: landa © Governo da Repiblica Portuguesa, pelo Minjstro da Defesa Nacional, o seguinte: 1? Os a& 51°, 32° ¢ 33.° das instrugdes relatives fs fichas de informagio dos oficiais da Forga Aérea, aprovadas pela Porteria n.° 491/75, de 14 de Agosto, passam a ter a seguinte redacg 31° — 1. Qualquer das notas a seguir mencio- nadas, inclufdas em ficha de apreciagao, consti- tui informagio desfavordvel © pode set objecto, por parte do militar visado, de exposigio/recla- ‘magio escrita e consequente recurso: '@) Juizo sintético claramente insuficiente ou nitidamente abaixo dos niveis accitéveis (grau 1, numa escala de valores de 1 a 5) em qualquer dos factores de apreciagéo discriminados "no no 1 da parte 11 das fichas de informacéo; b) Apreciagio global (n° 2 da parte 11 das fichas de informagio) de: «Muito deficiente na execucdo das fungoes» ov «Bficiéncia claramente limitada; ‘c) Informagio sobre a aptidio para promosao (n® 3 da parte 11 das fichas de informagio) de: «Promogao nao aconselhéveb d) Comentério que envolva informagio de: 1) Inciria grave na administrago de bens 2) Procedimento incompativel com a integri- dade ou exigéncias de ordem moral. 2. - 3. 32° oe 4) Dar conhecimento da informagao destavo- rével ao oficial informado, antes de a remeter stipetiormente, por meio de nota elaborada, se- gundo o modelo 3 anexo, a qual deverd conter exclusivamente a matéria susceptivel de originar exposicao/reclamagdo ¢ recurso, tal como defi- nida ron. 31.°, 1, e justificagéo correspondente presevita non? 319, 2; ') Se 0 oficial informado no tiver apresentado exposigdo/reclamagao dentro do prazo de cinco dias contados a partir daquele em que the foi eniregue a nota a que alude a alinea anterior, promover o envio do processo, incluindo a refe- Tida nota, a0 oficial informador imediato como presceito na alinea d); ‘) Se houver exposigio/reclamaglo, proceder de uma das seguintes formas, conforme for de justica, no prazo de tres dias contados a partir da data em que a receber: 1) Julgar a reclamacfo improcedente, se assim © entender, dentro da sua competéncia; 2) Rejeité-la por estar fora do prazo; 3) Atendéla no todo ou em parte © prepatar ficha correctiva correspondente para juntar 20 rocesso; 4) Apensar 80 processo a exposi¢do/reclama- ‘¢do, acompanhada de jufzo ampliativo que cons- fitua adequada fundamentagéo da informagao desfavordvel, se néo se verificar nenhuma das circunstancias indicadas nas subalineas anterio- res: pi d) Enviar 0 processo a0 oficial informador imediato, apés 0 cumprimento do estabelecido na alinea anterior ou apés ter expirado 0 prazo para apresentar a exposicio/reclamaci @) O informador imediato, a0 receber 0 pro- ‘cesso referido na alinea anterior, deverd pronun- ciar-se claramente, por escrito, sobre 0s aspectos desfavordveis da informacio, bem como da expo- sigio/reclamago do oficial, dando conhecimento 20 informado ¢ a0 informador antecedente da opinido por si expressa, antes de a remeter supe- riormente; f) No caso de 0 informador ter competéncia de comandante de unidade ou equivalente, langar a decisio, com indicagao dos respectivos funda- mentos de facto e de direito, na propria exposi- sio/reclamacio ¢ dé-la a conhecer a0 informado € 0s informadores antecedentes. 2. aoe . a PT @) Tomar conhecimento n’ 32°, 1, alinea a), € declarar, por escrito, se pretende ou nfo apresentar exposigéo/recla- magéio; 'b) Devolvé-la ao oficial informador juntamente ‘com a exposigio/reclamagio a que se refere a alinea anterior, se for 0 caso, no prazo de cinco dias a contar da data em que the foi dado conhecimento da referida nota; ©) Se tiver apresentado exposigao/reclamacio: 1) Tomar conhecimento, na prdpria expos ‘gio/reclamagio, da decisio lancada pelo oficial a quem competiu decidir © declarar, por escrito, se pretende usar do direito de recurso, caso se nao conforms com aquela decisao; 2) Devolver a exposi¢do/reclamagao 20 oficial que decidiu juntamente com o recurso escrito, se for 0 caso, no prazo de cinco dias contados partir daquele em que tomar conhecimento da deciséo referida na alinea anterior. 2. 4 exposicio/reclamacio € dirigida 20 co- mandante ou chefe informante © pode ser_ ins truida com a documentagao pertinente: nto é, contudo, permitindo exceder 0 prazo de cinco dias, sob pretexto de impossibilidade de obtencao oportuna de quaisquer documentos, 2° © modelo n° 3 anexo a Portaria n? 491/75, de 14 de Agosto, € substtuido pelo anexo ao presente iploma, '32° Nas fothas das fichas que no contenham a iden- tificagao do oficial deve ser escriturado, no canto supe- rior direito, 0 posto, quadro, NIP ¢ apelido do militar 18 que dizem respeito e, bem assim, 0 perfodo a que se referiu_a informacio. ‘4° Os procedimentos indicados na Portaria n° 491/ 75, de 14 de Agosto, e respectivas alteragdes so apli- civeis aos oficiais milicianos na efectividade de ser- vigo, Ministério da Defesa Nacional. ‘Assinada em 10 de Maio de 1983. © Ministro da Defesa Nacional, Ricardo Manuel ‘Simoes Bayao Horta 1980 2 SERIE—N¢ 125 —31-5-1983 Medale 3— Aneto & Portia 2. 629/88, de 31 de Malo CONFIDENCIAL, (Quando preenehi @- — ‘Assonto: Aprecisto/comentirio suscepttvel de originar expotio/reclamagto. 1—Nos termos do n.* 32.*, n.* J, allnea a), da Portaria n.* 491/75, de 1 de Agosto, alterada pela Por- aria n.* 629/83, de 31 de Maio, ¢ para os efeitos indicados nos n.** 32.° e 34.° da referida portaria, dé-se conhecimento ao (b) de que, no pertodo de —____ a . obteve a seguinte informacdo desfavordvel (c) e (d): (Continua no verso) 2—Esta nota e, se for 0 caso, a exposigdo/reclamagao devem ser devolvidas no prazo de § dias, contados @ partir da data em que 0 oficial intormado dela tomou conhecimento. Declaro que tomei conhecimento em ____j..._e (@)______ fazer uso do direito de exposiedojreclamacao. 0 Olicial Informado, (@) Unidade ou 6rato, Roo qiron NP « nome de fl ford, () Descrver a matte susept ar expodio/reclamayio e recurso, atento 0 disposi no n 31", a+ , tliane © verbo e, se ndo for sulciente,folbaadlcionely devendo, ness cau, Sef asinnee no figal pao aie Manic ¢- elo informedo, O"espago em branco” que sobeiur deve set anced, (a) Exerplo: Grau 1 na clasicagto das qualidades a), d) ¢ g) do no A. da parte ‘Promogio nio aconselhével, na apreciagio referida no n° 3 ‘aa'parie, " (©) Escrever: «Desejox ou «Nio desejo», fichas de Informasio. fichas de informesdo, 1 SERIE—N/ 125 —31-5-1985 ESTADO-MAOR DA ARMADA 6+ Delegagéio da Direcgdo-Geral da Contabilidade Publica Declaragio 1981 De harmonia com 0 disposto no n.” 4 do artigo 6° do Decreto-Lei n° 93/78, de 13 de Maio, se publicam tas seguintes transferéncias de verbas, autorizadas nos termos da alinea 6) do n® 1 do artigo 10° da Lei ne 2/83, de 18 de Fevereiro: Cumitasto ; | ne ie cost Date | Sab | cao | Ane | | 0 | Invostimentoe do Plano o i | Chefe do EstadoMaior da Armade 100) ours de sone | 44.09 | Diversas: I e100 1 ‘Aguéro de Vasco du Cams | : frit Hiropric oy 1190 COutasdespeses de capt: | 11.09 | Diversas: 2060 \ DirecgBo de Far eon | fate) | 2 austo de Vasc da Gama (glee) 3 tnd Hidroprasco i | | mn | Cultura, a series de oti de ar — Amo «rena | | na Shee uno Oona | | seco | | tenatertcas— Sector pb: FF 3g05) | servige tomo \ roo} t | Aguito de Vasco da Gara | | +400 anserncias— Sector pin: | | 3408 | Servigos aut6nome Aquério de Vasco da Gama uw 1 ‘Transportes, comunicagSes ¢ meteorologia a | Direcele de Farbis — Remodelagso « mutomatizacto |om| ‘2 rn oso mate noo |s200| | tovestimenos— Magia ¢ euamento 300 ‘Fransteréncas— Sector public: | sos) | e000) | I oF jal | | tnvestignto cleniica © desenvolvimento tecnolleo | “i. | | Sn fa 800 “Transertncias— Sector pbc: | | | s803| | —_Servigos auténomos: \ | 8100 ie ‘Aquétio de Vasco da Gama i | | 54.00 i | Transferéncias — Sector piblico: | 4 s4os| | Servigos auténomes: Aquétio de Vasco da Gama ma | ont hen | - | 2s =| Bee alos 44.400 2 4k | 130 \ os) wo] - s10 | nm | - jim] - Pyles 1982 1 SERIE—Ne 125—31-5-1985 — En com | nciont | ~~ “| ae woe | aniaciee x . (ne ct ce | r | | 30 | | ‘ergs tv do Mar — fat de te | i con tn or | 3800 | | Transforéncias —Sestor pablo: fff es] Saar enone ; | 8100 | 1 Instituto. Hideogréfico soo | || sea0 | nsfertsiat— Sector pio / i; | 4 5403} | Servgos auténomos: ! Instituto Hidrogrtico 3500 os } Serve do tnvestiongto do Mar i | ' sabe ot can Somes \ | 4 pentee soe! on ares ste 3800 | Transferéncias — Sector péblico: | | Servgos euténomoe | 8100 al Instituto Hidrogrético 1000 5 = j | 5400; Transferéncias — Sector piblico: ' 5403, | Servigosauténomos: : | | 1 Tite Hidrgrtio - Neale | fe || tt nt ote — nS de | | i “eweling- ne conte preeee | | dou] | manana } 4 | 38.05 Servigas auténomos: 100 ' Instituto Hidrogréico fer Estas alteracSes orgamentais foram autorizadas pelo Sccretério de Estado da Defesa Nacional, por despacho de 21 de Abril do ano em curso, e mereceram 0 acordo do Secretirio de Estado do Orcamento, por scu despa cho de 26 imediato. 6.* Delegago da Direcgio-Gk Baltazar Tojeiro Faledo. | da Contabilidade Publica, 3 de Maio de 1983.—O Director, Fernando eesaaaananaaaaeseaanaassensananennsaseceneceeee MINSTERIO DOS NEGOCIOS ESTRANGEIROS Direc¢do-Geral dos Servicos Centrais Portaria n> 630/83 a 31 de Maio Manda o Governo da Reptiblica Portuguesa, pelo Ministro_ dos Negécios Estrangeiros, nos termos do § 1.° do artigo 158: do Regulamento do Ministério dos Negécios Estrangeiros, com a nova redacsio dada pelo Decreto n° 433/72, de 3 de Novembro, que o mapa do pessoal assalariado do Consulado-Geral de Portu- gal_no Rio de Janeiro passe a ter a seguinte consti- tuicdo, com efeitos a partir de 1 de Junho: 1 vice-cénsul. 2 chanceleres. 4 secretérios de 1." classe. 8 secretérios de 2." classe. 7 escriturétios-dactil6grafos. 1 telefonista, 1 motorista 1 continuo. 1 jardineiro, 2 guardas, 4 auxiliares de servigo, Mi tério dos Negécios Estrangeiros. Assinada em 29 de Abril de 1983. © Ministro dos Negécios Estrangeiros, Vasco Luis Caldeira Coelho Futscher Pereira 1 SERIE—N¢ 125 —31-5-1985 Direcgdo-Geral dos Negécios Politicos Aviso Por ordem superior se toma pablico que o repre sentante permanente de Espanha junto do Conselho da Europa depositou em 18 de Abril de 1983 0 ins trumento de adesio a0 Protocolo Adicional & Con- vengio Europeia sobre a Protecgio dos Animais em Transporte Internacional. Ditecgio-Geral dos Negécios Politics, 11 de Maio de 1985. —O Diroctor-Geral-Adjunto, José Gregério Faria. Aviso Por ordem superior se torna piblico que foi depo- sitado junto do Secretério-Geral das Nagdes Unidas, em Nova lorque, o instrumento de adeso do Gabio, em 21 de Janciro de 1983, e do Afeganistio, em 24 de Janeiro de 1983, a Pacto Internacional sobre os Direitos Econémicos, Sociais e Culturais e 20 Pacto Internacional Relativo aos Direitos Civis e Politicos, ambos abertos para assinatura em Nova lorque em 19 de Dezembro de 1966. Direcgio-Geral dos Negécios Politicos, 4 de Abril de 1983, —O Director-Geral-Adjunto, José Gregério Faria. Direccdo-Geral dos Negécios Econémicos Aviso Por ordem superior se torna piblico que, de har- monia com a notificagio da Embaixada da Suiga, © Governo do Libano depositou, em 28 de Fevereiro de 1983, um instrumento de: Ratificagéo da Convengio Internacional Respei- tante 20 Transporte de Passageiros e de Baga- ‘gens por Caminho de Ferro (CIV), celebrada em Berna a 7 de Fevereiro de 1970; Ratificagio do Protocolo adicional de 7 de Fe- vereiro de 1970 as Convengées Internacionais respeitantes ao Transporte por Caminho de Ferro de Mercadorias (CIM) ¢ de Passageiros e de Bagagens (CIV), celebradas em Berna # 7 de Fevereiro de 1970; Ratificagdo da Convengo Adicional & Convengio, Internacional Respeitante ao Transporte de Pas- sageiros e de Bagagens por Caminho de Ferro, de 7 de Fevereiro de 1970, Relativa & Respon- sabilidade do Caminho de Ferro por Morte € Ferimentos de Passageiros; Adesio ao Protocolo Hl de 9 de Novembro de 1975 estabelecido pela Conferéncia Diplomé- jca reunida com vista & entrada em vigor das Convengées Internacionais sobre o Transporte por Caminho de Ferro de Mercadorias (CIM) ¢ de Passageiros e de Bagagens (CIV), de 7 de Fevereiro de 1970, respeitante ao prolonga- mento da duragdo da validade da Convengio adicional a CIV de 1961, Relativa & Responsa- iidade do Caminho de Ferro por Morte © Ferimentos de Passageiros, assinada em 26 de Fevereiro de 1966 e entrada em vigor em 1 de Janeiro de 1973, ‘A. ratificagio da Convengéo CIV, do Protocolo adicional e da Convengao adicional assim como. adesio ao Protocolo IT entram em vigor, para o L& bano, a partir de 1 de Abril de 1983. Direcsio-Geral dos Negécios Econdmicos, 29 de Abril de 1983.—O Adjunto do Director-Geral, An- ténio Guilherme Lopes de Oliveira Cascais, Aviso Por ordem superior se torna piblico que © Uruguai depositou, em 16 de Margo de 1983, o instrumento de adesio &Convengio Internacional para a Conserva- 0 do Atum do Atlantico. ‘Com esta adesio passam a ser membros da Con- vengio os seguintes paises: Angola, Benim, Brasil, Cabo Verde, Canadé, Cuba, Franca, Gabio, Gana, Costa do Marfim, Japio, Coreia, Marrocos, Portugal, Senegal, Africa do Sul, Espanha, Estados Unidos, Uruguai © URSS. Direcgo-Geral dos Negécios Econmicos, 29 de ‘Abril de 1983.—O Subdirector Geral, Roberto Nuno de Oliveira e Silva Pereira de Sousa. Aviso Por ordem superior se torna piiblico que, segundo comunicagio do Departamento de Estado dos Esta- dos Unidos da América, o Governo da Holanda de- positou, em 18 de Fevereiro de 1983, instrumento de Adesio 20 Protocolo Relativo Sexta Prorrogagio da Convengo do Comércio do Trigo. Direesio-Geral dos Negécios Econémicos, 5 de Maio de 1983. —O Subdirector-Geral, Roberto Nuno de Oliveira e Silva Pereira de Sousa. MINISTERIO DA JUSTIGA Direcgao-Geral dos Registos ¢ do Notariado Portaria n.° 631/83 do 31 do Maio Manda o Governo da Repiblica Portuguesa, pelo Secretirio de Estado da Justica, 20 abrigo da dele- ‘gacdo conferida por despacho de 14 de Setembro de 1981, publicado no Didrio da Repiblica, 2.* série, © 226, sle 1 de Outubro de 1981, © nos termos do 2 do artigo 88° do Decreto Regulamentar n.° 55/ 80, de 8 4e Outubro, que 0 quadro de oficiais de cade uum dos cart6rios notariais de Viseu, fixado na Portarla n° 574/83, de 14 de Maio, passe 2 ser o seguinte, 1 partir de'I de Junho de 1983: Primeiro-ajudante — ‘Segundo-ajudante — 1984 1 SERIE—N/ 125—31-5-1983 ‘Terceiro-ajudante— 2; Escriturdrio— 5, sendo um lugar a extinguir ‘quando vager. Ministério da Justisa, Assinada em 20 de Maio de 1983. O Secretério de Estado da Justiga, Alfredo Albano de Castro de Azevedo Soares. reescecsecsseosecsseesscoseossoossooooo MINISTER) DA EDUCACAO Portaria n.* 632/83 do 31 de Malo Ao abrigo don 3 do artigo 2° do DecretoLei n° 173/80, de 29 de Mai Manda 0 Govero da Repdblica Portuguesa, pelo Ministro da Educacio, aprovar que o n.° 2° da Ports- ria no 1127/82, de 2 de Dezembro, passe a ter a 8e- guinte redacgdo: 2 (€otrutura currtculer) 1—A duraglo normal dos cursos é de 5 anos fectivos, 2—Os restantes elementos a que se refere 0 n? 2 do artigo 2° do DecretoLei n° 173/80 slo os constantes dos anexos 1 a vitt da presente portaria, Ministério da Educagio. Assinada em 11 de Maio de 1983. Pelo Ministro da Educago, Alberto Romdo Dias, Secretério de Estado do Ensino Superior. Portaria n° 633/83 do 31 de Melo ‘Aos cursos de licenciatura em Linguas ¢ Literaturas Cléssicas ¢ Modernas que incluem as disciplinas de Latim I e Grego I no 1: ano dos planos de estudos fixados pelo Decreto n° 53/78, de 31 de Maio, tive- ram excepcionalmente acesso alunos que nfo frequen- taram estas disciplinas no ensino secundéri. Para obviar as dificuldades sentidas por estes alunos no acompanhamento do programa desias disciplinas, a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa tem vindo a organizar turmas que seguem diferentes pro- gramas. Ponderada esta experigncia, considera 0 conselho cientifico que nao é legftimo que alunos com prepara do tio diferenciada obtenham idénticos beneficios, pelo que as disciplinas de Latim I e Grego I devem ser realizadas por todos os alunos em paridade de con- digées. Transitoriamente, enquanto existirem alunos nas con- digbes referidas no'n2 1.° e para estes, as cadeiras de Latim 1, Il e TIT e Grego I, Il e IIT deslocam-se para (© ano seguinte do plano de estudos € 0 1.° ano passa f ser integrado, respectivamente, por cursos elementa- res de Latim € Grego. Esta medida tem por objectivo suprir as lacunas de formaséo dos alunos em disciplinas fundamentals simultaneamente, garantir 0 mesmo nivel de formagio 8 todos os licencisdos. Sendo os cursos elementares substitutos de discipli- ras que deveriam ser obtidas nivel socundério, a classificagio ‘neles obtida nao seré levada em conta’ na da classificagdo final da licenciatura, , sob proposta do conselho cientifico da Facul- dade de'Letras da Universidade de Lisboa; Tendo em vista 0 disposto no Decreto n° 53/78, de 31 de Maio; ‘Ao abrigo do disposto no n° 1 do artigo 5° do Decreto n° 151/82, de 27 de Novembro: Manda o Governo da Repiblica Portuguesa, pelo tro da Educagio, aprovar o seguinte: atribuigs Ass Mi a (Ambito) © disposto na presente portaria aplica-se aos alunos que, sem terem obtido aprovacdo em disciplinas de Grego ou Latim no ensino secundério, se matricularam ¢ inscreveram na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em qualquer das variantes do curso de li- cenciatura em Linguas e Literaturas Cléssicas e nas variantes do curso de licenciatura em Linguas ¢ Lite- faturas Modemas com disciplines de Latim no plano le estu Para os alunos nas condigées referidas no n: planos de estudo fixados no Decreto n.° 53/78, de 31 de Maio, apresentarao as seguintes modificagées: ©) Linguas ¢ Literatures Cléssicas (iodes as variantes) 1 ano: 4) Curso. Elementar Grego I (a) Latim 1 (6) 22 ano: 4) Grego 1 ........ | em substi [Grego II (a) ®) Latin 1 tuiggo de | Latim 11 (6) 32 ano: 4) Grego IT ....... | em substi- [ Grego III (a) 8) Latim 1 } tuigéo de | Latim 111 (6) no: Acrescentadas a0 plano de estudos fixado para cada ume das variantes (a) © @). a) Grego III 6) Latim TH .. 1 SERIE —Ne 125—31-5-1985 » « Literaturas Modernas (variantes com disciplines de Latim no plano de estudos) 1 ano: Curso Elementar de Latim—em substituigso de—Latim 1 2° ano: Latim 1 —em substituigéo de — Latim 11 3. ano: Latim Il — Acrescentado ao plano de estudos fixado para cada uma das variantes. 3 (Classifcagto final) ‘A classificagio obtida nos cursos elementares de Grego e de Latim nio seré levada em conta pat classificagao final des licenciaturas referidas no 4s (Ops8es complementares) (Os cursos elementares de Grego ¢ de Latim poderfio igualmente ser frequentados por alunos de outros cur- ‘806 como opgées complementares, de acordo com o pre- visto no artigo 4° do Decreto n° 131/82, de 27 de Novembro. Ministério da Educagdo. Assinada em 11 de Maio de 1985. Pelo Ministro da Educacao, Alberto Romao Dias, Secretério de Estado do Ensino Superior. Portaria n° 634/83 do 31 de Molo ‘Ao abrigo do disposto non.” 3 do artigo 2° do Decreto-Let n° 66/80, de 9 de Abril: ‘Manda 0 Governo da Repiblica Portuguesa, pelo Ministro da Educagao, 0 seguint 1 E eriado na Faculdade de Citncias da Univer sidade de Lisboa o Departamento de Zoologia ¢ An- tropologi 22 © Departamento de Zoologi compreende as seguintes seoyoes: 4) Desenvolvimento ¢ Evolugdo Animal; ) Sisiemética e Ecologia; ©) Biologia Maritima © Oceanografia Biolbgica; d) Entomologia; e) Antropol f) Aquacultura ¢ Antropologia 32 A organizaséo € 0 funcionamento do Departa- mento reger-se-Bo pelo regulamento anexo @ esta por- taria istério da Educagao, Assinada em 12 de Maio de 1983. Pelo Ministro da Educagio, Alberto Romao Dias, Secretério de Estado do Ensino Superior. 198s Regolamento do de Zoologia © Antropologia ida Faculdade de Cidncies da Universidade de tisboe CAPITULO 1 Notureza © objectivos Artigo_1.° O Departamento de Zoologia ¢ Antropo- Jogia da Faculdade de Citncias da Universidade de Lis- boa (adiante designado por Departamento) constitui uma unidade de ensino ¢ de investigagao fundamental e aplicada, tendo ainda por objectivos o desenvolvi- mento tecnol6gico, a prestagéo de servigos ao exterior e'a efectivagéo de actividades de extensio universi- ‘ria. ‘Art. 2°—1—Enquanto unidade de ensino, com- pete ao Departamento: a) A realizagio de actividades de ensino funda. mental e de licenciatura nos dominios da zoologia e da antropologi b) A organizaco ou intervengio em cursos de pés-graduacdo, de especializagéo ou de re- ciclagem nos mesmos dominios ou interdis- ciplinares. 2—No que respeita a investigagdo cientifica, com- pete ao Departamento: 4) Promover o desenvolvimento dos conhecimen- tos cientificos nos dominios da zoologia € antropologia; 1b) Prosseguir 0 objectivo de desenvolvimento tec- nolégico, pelos conhecimentos cientificos aplicados e tecnoldgicos obtidos pela inves- tigacdo. Art. 3.°—1—O Departamento ou as respectivas secgdes poderdo prestar servigos cientificos e técnicos a0 exterior, mediante convénios a estabelecer com en- 2—O Departamento prestar4 servigas de extensio universitério promovendo a difusio de cultura nas freas especificas de que se ocupa Art. 4° O Departamento de Zoologia ¢ Antropo- logia goza de autonomia pedagogica e cientfica, sem prejulzo das orientagées gerais que vierem a ser esta- belecidas pelos Srgios da Universidade e ou da escola. CAPITULO 11 rgiios Art, 5° O Departamento de Zoologia ¢ Antropolo- gia tem os seguintes Srgios: 4) O conselho de departamento; 5) A comissdo executiva. An. 6°—1—O conselho de departamento seré constitufdo por membros permanentes e por membros no permanentes. 2.— So membros permanentes do conselho de de- partamento os professores catedréticos, associados ¢ auxiliares ¢ os investigadores doutorados incluidos na 4rea cientifica abrangida pelo Departamento. 1986 3—Sio membros no permanentes 2_represen- tantes dos assistentes ¢ investigadores néo doutorados da area departamental, eleitos pelos seus pares por mandatos bienais Art. 72—1—A eleigo dos membros no perma. nentes teré lugar na 1 quinzena de Julho. 2—A fim de se proceder eleigio dos membros ‘no permanentes, 0 presidente do conselho de depar- tamento, ou, na sua falta ou impedimento, o membro mais antigo da categoria mais elevada do Departa- mento, convocaré todos os assistentes ¢ investigadores nfo doutorados da 4rea departamental para uma ses- so especial, a que presidiré 3—A convocatéria deverd ser escrita e individu mente enviada a cada um dos elementos referidos no iimero anterior, com uma antecedéncia minima de 8 dias sobre a data da realizagio da sessio especial. 4— Para além da ordem de trabalhos, da convoca- ‘6ria constario, obrigatoriamente, @ data, a hora © 0 local da sessio. 5—A cleigao efectuar-se-4 por escrutinio secreto, através de listas uninominais, e repetirse-é o ndmero de vezes nevessiio & obtengo, por 2 dos candi datos, da maioria de votos dos membros do respec- ‘corpo presentes ao acto. 6—A entrada em exercicio de fungées dos mem. bros ndo permanent ° dia do més de Outubro seguinte & respectiva cleigéo, terminando no dia 30 de Setembro em que se completarem os 2 anos, 7— Em caso de impedimento superior a 6 meses, abandono wu desisténcia de qualquer membro no per- manente, seré eleito um substituto, nos termos previs- tos nos ne 2, 3, 4 € 5. 8—O membro nio permanente eleito nos termos do niimero anterior entrar em fungées no dia til imediato ao da sua eleigéo. 9—O membro no permanente eleito por substi- tuigdo asseguraré 0 mandato do membro substitu{do até final do respectivo biénio, Art, 8.°-—1—O conselho de departamento € pre- sidido por um professor catedrético ou associado do Departament, eleito por todos os membres do. con- 2— O presidente ¢ eleito por mandato bienal, sendo- -the vedado 0 exercicio de mais do que 2 mandatos seguidos. 3—A cleiglo teré lugar na 22 quinzena de Julho do ano em que terminar 0 mandato do presidente em exerci, em sesso convocada especialmente para ease 4—A convocatéria deveré ser escrita ¢ enviada a cada um dos membros (permanentes e nio perma: nnentes) do conselho de departamento, com uma ante- cedéncia minima de 8 dias sobre a data da sessio 5—Para além da ordem de trabalhos, da convo- ccatéria constarao, obrigatoriamente, a data, a hora © 0 local da sessio, 6—A cleicdo efectuar-se4 por escrutinio secreto, considerando-se eleito 0 membro que obtenha a maio- fia absoluta dos votos dos membros do conselho em exereicio efectivo de fungées, repetindo-se 0 escru- tinio o nimero de vezes necessério & obtengio de tal resultado, 1 SERIE —N2 125—31-5-1983 7—A aveitagao do cargo de presidente é, quando a cleiglo resulta da primeira votagso efectu i gat 8—O presidente do consetho de departamento to- ward posse perante 0 presidente do conselho ditec- tivo da Faculdade nos 50 dias imediatos ao da sua eleigéo © entra em exercicio de fungdes no ia til do més de Outubro seguinte, terminando no ia 30 de Setembro em que se completam 2 anos. 9—0 presidente do consetho de departamento seré substituido nas suas faltas ou impedimentos pelo mem- bbro mais antigo da categoria mais elevada em serviso ‘no Departamento. A este professor cabe também a ‘convocatéria e presidéncia das reuniées para a cons- tituigio do primeiro conselho de departamento, 10—No caso de vacatura do cargo de presidente do conselho de departamento, proceder-se-é a eleigio de outro presidente, nos termos previstos nos no" 4, 5e6 11—O presidente substituto tomaré posse perante © presidente do Conselho Directivo da Faculdade nos 10 dias imediatos ao da sua eleigéo e entra em exer- cicio de fungdes no dia de posse, completando 0 Perfodo de mandato do presidente que substitu 12—O presidente poderé ser demitido por deli- beragio do conselho aprovada pela maioria absolute dos membros em efectividade de fungdes. § Unico. O exercicio do cargo de presidente do con- selho de departamento sidente de outros drgios Art. 9°—1—O consetho de departamento retine ordinariamente uma vez por més e extraordinaria- mente sempre que convocedo pelo presidente, por sua iniciativa ou a solicitagéo de, pelo menos, metade dos seus membros. 2—A convocatéria deverd ser escrita e enviada a cada um dos membros do conselho de departamento com uma antecedéncia minima de 3 dias sobre a data da sessio. 3—Para além da ordem de trabalhos, da convo- catéria constardo obrigatoriamente a data, a hora € © local da sessio, bem como a justificagio da realizagio ‘excepcional da mesm 4—As deliberagdes do conselho de departamento 86 produzirio efeitos quando tomadas pela maioria dos membros em efectividade de funges, salvo se @ tej ou o Repulamento dispuserexpressamente de form versa. 5 —Das reunides do conselho de departamento se- Go elaborudas actas, que, uma vez lidas e aprovadas, serio assinadas pelo presidente do conselho de depar. tamento e pelo membro da comissio executiva que secretariou a respectiva reuniao. Art. 10.° Ao conselho de departamento compete: @) Eleger € destituir 0 presidente do consetho de departamento, implicando a destituigo do presidente © a cessacdo de fungdes da co- Imissdo executive; 5) Eleger os representantes do Departamento & comisséo coordenadora do conselho cien- 0 © @ outras eventuais comissdes ads- tritas aos Srgios de gestio da escola; ©) Eleger, mediante proposta dos conselhos de Secg80, ou, no caso de estes nio existirem, 1 SERIE — N° 125 —31-5-1983 dos coordenadores de secylo, 08 professo- res responséveis das disciplinas a cargo do Departamento; d) Bleger 0s professores responséveis dos labora- tories, bibliotecas e demais servigos do De- partamento; belecer normas internas do Departamento, ‘deniro do articulado do presente Regula- mento ¢ demais legislagao aplicavel, delas dando conhecimento aos érgaos de’ gestéo da escola; f) Apreciar © propor ao conselho cientifico a constituigdo ea dissolugio de secgées do Departamento; 8) Coordenar as actividades dus seosées; i) Elaborar propostas de nomeagio ¢ contrata- ‘ga0 de pessoal docente ¢ nao dovente ¢ de aquisigdo de bens € servigos € submeté-las tos Srgios de gestdo da Faculdade, através da comissio executive Deliberar sobre a incluso de docentes ¢ in- vestigadores na érea cientifica abrangida pelo Departamento; Gerir, no seu Ambito ¢ de acordo com 0 orga- ‘mento aprovado para o Departamento, to dos os meios humanos e materiais a cle adstritos em ordem a assegurar a exect- cio dos seus objectivos; }) Submeter & aprovagio dos Srgios de gestio da Faculdade, por proposta da comissio exe- ccutiva, as’ contas anuais ¢ plurianuais do Depariamento; ‘m) Aprovar, sob proposta das secgdes, os planos de valorizagao de pessoal docente ¢ inves- tigador © submeter a0 conselho cientifico as correspondentes propostas de equipara- doa bolseiro e de dispensa de serviso docente; n) Aprovar 0 estabelecimento de convénios, de aeordos ¢ de contratos de prestagio de’ser- vigo; (0) Deliberar sobre as matérias que Ihe sejam de- legadas e pronunciar-se sobre as que The scjam submetidas pelos Srgdos de gesto da Faculdade: ) Propor e dar parecer relativamente & acco disciplinar sobre todo 0 pessoal pertencente 0 Departamento e sobre alunos que 0 fre- quentem; Deliberar sobre outras matérias que, nos ter mos do Decreto-Lei n.° 66/80, se’ mostrem relevantes para o Departamento; 1 Blaborar propostas de alteragdo 20 Regula- ‘mento do Departamento. ° i 4 Ant. 11° — 1—No caso de o némero de membros do conselho de departamento ser superior a 8, poderd este funcionar em plendrio © ou em comissao restrita, que se designard por comissio coordenadora do De- partamento, 2—A comissio coordenadora do Departamento constituida por: 4a) Presidente do conselho de departamento, que preside: b) 1 professor a tempo integral eleito por cada seegao: 1987 €) Docentes investigadores nao doutoradbs elei- tos pelos seus pares do conselho de depar- tamento, nao podendo o seu ntimero exceder ‘um tergo do némero dos outros membros. 3—A comissdo coordenadora do Departamento teré todas as competéncias que o conselho de departamento entenda delegarlhe, com excepgao das referidas nas alineas a), 6) f) do artigo 10.° ‘Art. 122 A comissio executiva 6 constituida por: a) Presidente do conselho de departamento, que a ela presidirds b) 2 docentes ou investigadores do Departamento ‘a tempo integral e em exercicio de fun- oes. ‘Art. 13° A comissio executiva compete: 4) Dirigir o Departamento, de acordo com a legi Teco em vigor, com as normas gerais da escola © com as decisoes e orientagses esta- belecidas pelo conselho de departamento; ) Gerir os meios humanos e materiais postos & disposigéo do Departamento, de acordo com ‘2 votagées orgamentais que Ihe forem atri- ‘buidas pelos érgios de gestao da Faculdade ¢ com as dotagées préprias resultantes de contratos com 0 exterior; ©) Submeter a conselho de departamento as con- tas anuais e plurianuais, para 0 que os ser- vvigos centrais da Faculdade forneceréo 0 necessério apoi 4) Assegurar a coordenacio entre as diferentes seegGes do Departamento; €) Garantir a realizagio das eleigdes previstas no presente Regulamento ¢ demais normas in- ternas e informar os Srgios de gestio da Faculdade dos respectivos resultados; f) Preparar conyénios, acordos ¢ contratos de restagao de servigos, submeté-los & apro- ago do conselho ou da comissio coorde- nadora do Depertamento, deles informar os 20 conselho cientifico para conhecimento; 1) Dar andamento as propostas de admissio de pessoal € de renovagio € rescisio de con- tratos; ’) Zelar pela boa conservagio das instalagdes ¢ do equipamento afecto a0 Departamento, para o que os drafios da Faculdade deverio facultar os meios necessérios: } Apiesentar anualmente 20 conselho de depa tamento o relat6rio das suas actividades; 1D Proparar as reunides do conselho ¢ da comi 'sio coordenadora do Departamento © exe- cutar as suas deliberagées. Art. 142 Ao presidente do conselho de departa- mento compete: ) Convocar e conduzir as reunides do consetho, da comissio coordenadora e da comissio executi b) Providenciar no sentido de serem elaboradas actas das reunides 1988 ©) Representar 0 Departamento; d) Exercer, em permanencia, as fungSes que the forem cometidas pelo conselho, pela comis- so coordenadore ¢ pela comisséo executiva, podendo qualquer membro destes drgios pedir a ratificagio das resolugdes do pre- sidente na reuniéo ordinria seguin ¢) Fazer parte, por ineréncia de fungdes, da co- misso coordenadora do conselho cientifico da Faculdade. Art. 152 O presidente do conselho de departamento € os membros da comissdo executiva poderso ser par- cialmente dispensados de servigo docente durante os seus mandatos. Art. 162° Nas suas actividades de gestdo, a comissio executiva poderé ser coadjuvada por um funcionério superior, do lugar do quadro, que desempenharé as fungses de secretério do Departamento. CAPITULO IIL Dos Srgtos de gosto da sscole Art. 17° Os 6rgios de gestiio da Faculdade funcio- nam como érgios de recurso e de fiscalizagio das de- cisdes dos Srgios dos departamentos secgées. CAPITULO IV Des secpiee Art, 18.°— 1 — Para fins cientificos © pedag6gicos, consideram-se secgSes do Departamento de Zoologia © Antropologia as. seguintes: 1) Desenvolvimento © Evolugo Animal; 2) Sistemética e Ecologia; 3) Biologia Maritima € Oceanografia Biol6gica: 4) Entomologia; 5) Antropologia; 6) Aquacultura. 2— As secgSes so entendidas como unidades orgi- nicas respeitantes a reas diferencisdas do conheci- ‘mento, com dimensdes © caracterfsticas tais que Ihes ermitam prosseguit ¢ desenvolver actividades de en- sino, de investigagéo e de prestagéo de servigos auté- nomas. 3—Cada seogdo tem a seu cargo: @) Assegurar 0 ensino te6rico © prético das dis- ciplinas da licenciatura dentro do seu do- minio cientifico; 5) Asscgurar o funcionamento de disciplines dos cursos de péslicenclatura do seu dominio © acompanhar a actividade dos alunos des- tes cursos que sejam distribufdos pelos seus projectos de investigacio; ©) Providenciar pelo cumprimento das obrigacdes dos funcionérios que nela prestam servigo. Art. 19.° A secgio tem como érgios 0 conselho € ou © coordenador de seego, o qual deveré ser um professor a tempo integral € em exerefcio de fun- Ges. 1 SERIE —N? 125—31-5-1983 § nico. Compete a0 conjunto de membros da sec- ‘gio deliberar da convenincia em constituir 0 conselho de secsdo. Art. 20 As compettncias e atribuicoes dos érgiios ddas secpes integrados em departamentos serio objecto de normas internas a aprover pelos drgios de ges- to da escola, CAPITULO V Contratos © convénios Art. 21° © Departamento e as secges podem cele- brar contratos ou termos de tarefa com entidades gulares ou colectivas, nacionais ou estrangeiras, para realizagdo de trabalhos técnicos ou cientificos e outros servigos de cardcier eventual necessérios ao desem- penho das suas actividades. Art. 22° © Departamento ¢ as secgGes podem cele- brar convénios de cooperagio ¢ intercimbio cientifico com as universidades e outras entidades péblicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras Att, 23°—1—Os contratos, termos de tarefa ¢ convénios carecem de aprovacio do conselho de de- artamento, 2—Os contratos e termos de tarefa slo assinados pelo presidente do consetho de departamento, enquanto 05 convénios s80 propostos & Universidade. 3—Os instrumentos de formalizagio dos contratos ¢ convénios deverio conter, entre outros, os seguintes elementos: 4@) Identificagio das partes e seus representantes; 5) Os fins do contrato ou do convénio; ©) Os direitos e deveres das partes; 4) A duragio, Art, 24° — 1—O Dep professores, assistentes ¢ investigadores ou técnicos Provenientes de outras instituigdes universitérias e de ensino superior ou laboratérios pliblicos ou privados Para nele realizarem estégios de aperfeigoamento téc- nico ou de investigacao cientifica. 2—As pessoas a que se refere o mimero anterior ficam suieitas as normas definidas pelo Departamento, CAPITULO VI Prostaco de servigos Art, 25°—1—O Departamento poderé_prestar servigos & comunidade no &mbito da sua especialidade. 2—A prestagao de servigos no deve prejudicar os fins ¢ objectivos primordiais do Departamento. 3— Os contratos de prestagdo de servigos serio re- duzidos a escrito e assinados pelo presidente do con- selho de departamento, apés parecer favorével deste conselho. 4—O conselho, de departamento indicaré qual a inha de investigasao encarregada da realizaggo de cada trabalho, obtida prévia anuéncia do respectivo responsével, 5—A prestacio de servigos eventuais carece ape- nas de autorizagio éscrita do presidente do conselho de departamento. 6 —Nio € permitida a realizagio de qualquer tra- batho que envolva dispéndio ou utilizagéo de material 1 SERIE —N.* 125 — 51-5-1983 laboratorial, oficinal ou outro por parte de, qualquer membro do’ pessoal do Departamento sem atitorizagao dos respectivos Srgios de gestio. Art. 26°— 1—O conselho de departamento fixaré ata cada caso 0 prego dos servos prestados, aten- jendo a: @) Despesas com a utilizagio © amortizagio de equipamento utilizado; ) Gastos com materiais ¢ despesas de desloca- edo e ajudas de custo; ©) Tempo despendido pelo pessoal envolvido na realizacdo do trabalho durante © horério normal’ 4) Gratificasao por horas extreordinérias do pes- foal envolvido na orientagio e execugao do trabalho. 2— As importancias recebidas pelo Departamento pela prestacao de servicos, depois de deduzida a cor- respondente a alinea d) do néimero anterior, serio en- tregues nos cofres do Estado e escrituradas em «Con- tas de ordem» no Orgamento Geral do Estado, po- dendo ser aplicadas no préprio ano ou em anos futuros através de orgamentos privativos. Art. 27°— 1 —Para fins de administragdo_ auté- noma das receitas referidas no n.° 1 do artigo 26°, € 56 neste caso, 0 Departamento ficaré sujeito a legisle- ‘a0 geral aplicével aos servicos dotados com autono- ‘nia administrativa e financeira, 2—Nos termos do ntimero anterior, © conselho de departamento gozaré da competéncia attibuida aos ser- vyigos com autonomia administrativa e financeira. Art. 28°— 1—O orgamento do Departamento constituiré uma subdivisio orgénica do orgamento da Universidade de Lisboa no Orgamento Geral do Be tado. 2—Enquanto ndo for possivel estabelecer no Or- amento Geral do Estado dotagao propria, sero satis- feitos pelas disponibilidades da Faculdade de Cigncias da Universidade de Lisboa os encargos resultantes dos servigos ¢ funcionamento do Departamento, CAPITULO VII InstalecSes @ equipamento Art, 29.” O Departamento ocupa as instalagSes mais convenientes da Universidade de Lisboa, consoante 0 artigo 15.° do Decreto-Lei n° 66/80, de 9 de Abril, de acordo com os Srgdios de gestio da Faculdade. CAPITULO VIII Des disposigdes gerals Art, 30°—1—Os membros dos érglos dotados de poder deliberativo so criminal, civil e diseiplinar. mente responséveis pelas infracgdes cometidas no exer cfeio das suas funcbes. 2—Sio exclufdos do disposto no niimero anterior os membros que fizerem exarar em acta a sua oposi- do as deliberagdes tomadas e os ausentes que 0 fagam nna primeira reunidio em que estiverem presentes. 1989 Art, 31°— 1—Os érgios com poder deliberative 86 podem deliberar quando estiver presente & maioria dos seus membros. 2—As decisées serdo aprovadas por maioria sim- es. PIS — Torus as deliberagdes cleigtes que indivi dualmente se refiram a pessoas estdo sujeitas a escru- tinio secreto. Art. 32° Os processos de eleigdo e destituigdo pre vistos’no presente Regulamento serio definidos pelo Departamento e ou secgdo a que se referem. ‘Art. 33. O presente Regulamento poderd ser revisto mediante proposta do conselho de departamento, a ‘qual poderd ser suscitada pelos érgios de gestio da escola ou de qualquer dos departamentos, aps 1 ano da sua entrada em vigor. ‘Art. 342 O corpo docente do Departamento € cons stuido pelos docentes da Faculdade que a ele sejam afectos. Art, 35. O pessoal administrativo, técnico, téc superior e de investigacio do Departamento inclui os funcionérios da Faculdade que a ele sejam afectos. CAPITULO 1X Das disposides transitries Art. 36.°— 1 — No prazo de 30 dias apés a publi- casio deste Regulamento desencadear-se-80 0s proces- 05 eleitorais para a eleigéo dos membros permanentes do consetho de departamento. 2—No prazo de 15 dias apds a eleicéo do conse- Iho de departamento, 0 professor mais antigo de cate- goria mais elevada convocaré as reunides om que serao eleitas a comisséo coordenadora do Departamento, no caso de existir, a comissdo executiva e 0 representante do Departamento & comissio coordenadora do conselho cientifico, 3— Uma vez eleita, a comissio executiva desenca. dearé 05 processos de eleigdo dos érgfios das secgbes do Departamento. Art. 37° A comissio coordenadora do consclho cientifico, constitufda de acordo com o presente Regu- Jamento, ‘entra em fungdes no prazo de 30 dias apés © termo deste processo eleitoral. Pelo Ministro da Educagio, Alberto Romdo Dias, Secretério de Estado do Ensino Superior. Portaria n° 635/83 do 31 de Malo Ao abrigo do disposto no artigo 10.° do Decreto-Lei n° 418/73, de 21 de Agosto, ¢ de acordo como n° 5 do artigo 3° do mesmo diploma: ‘Manda 9 Governo da Repiblica Portuguesa, pelo Ministro da Educacto, aprovar o seguinte: 12 Aon. 12 da Portaria n° 320/74, de 24 de Abril, alterada pela Portaria n? 958/82, de 11 de Outubro, so aditados os 1. 14, 15, 16 © 17, com a seguinte redacgao: 14—A requerimento do interessado, a apre- sentar até a0 fim do prazo referido non 15 do no 1!,a prova a que se refere on 12 don? 1° 1990 poderé ser dispensada com fundamento em razbes de satide devidamente comprovadas. 15—A dispensa a que se refere o ndmero’ an- terior ser concedida, ou negada, por despacho do reitor op do presidente do conselho directivo do estabelecimento de ensino superior nfo uni- versitério, ap6s parecer dos Servigos Médicos Uni- 16—A dispensa apenas produz efeitos no ano lectivo a que se refere 0 pedido. 17 —A inscrigdo, anulada por forga do disposto no no 15 do n° 1%, poderé ser renovada me- diante apresentag8o, até ao dia 15 de Junho do ‘ano lectivo em causa, de requerimento nesse sen- tido, acompanhado de documento comprovativo de muledo 8 prove rfedda, to oF, 12. do n? 1° ¢ do pagamento de 3 cada disciplina em que é renovada a se a disciplina for anual, e de 150§, se for se- mestral. 2° O prazo referido no n° 14 do n? 1.° 6 alargado no presente ano lectivo até 15 dias ap6s a data da publicaggo da presente portaria, 3° E revogado o n2 9.° da Portaria n.° 320/74, de 24 de Abril. 42 Esta portaria produz efeitos # partir do dia ime- diato a0 da sua publicagio. Ministério da Educagéo. ‘Assinada em 20 de Maio de 1983. © Ministro da Educagao, Jodo José Fratisto da Silva. saeesesneeseenennennsanaiensneneneeanoet MINISTERIO DA AGRICULTURA, COMERCIO E PESCAS Despacho Normative n.* 130/83 Nos termos do disposto nos artigos 20°, 21.° e 22° do Decreto-Lei n.” 185/79, de 20 de Junho, determino: 1—E criado no Ministério da Agriculture, Comér- cio ¢ Pescas 0 Gabinete para a Integragio Europeia, com competéncia em matéria de pesca e do comércio dos produtos da pesca, abreviadamente designado por GIE@). —O GIE(P) funciona na directa dependéncia do istro e compete-the conceber, coordenar © apoiar todas as actividades do Ministério em matéria de pescas relacionadas com 0 processo de adesdo as Comunidades Europeias, bem como impulsionar as adaptagdes de cardcter institucional decorrentes do referido processo. 3—As competéncias do GIE(P), referidas no nimero anterior, so exercidas em estreita cooperagio ‘com os Srglos e servicos do Ministério, no Ambito das suas competéncias, devendo estes prestar 90 GIE(P) toda a colaboracéo que Ihes for solicitada. ‘4 — 0 GIE(P) € dirigido por um director, que seré, por ineténcia, o vogal do Ministério na Comisséo para a Integragio Europeia. 5 —Ao director do GIE(P) compete: @) Dirigir e coordenar 0 GIE(P); 'b) Apresentar a despacho ministerial todos 08 as- suntos que carevam de aprovacio; ©) Representat 0 GIE(P) junto de quaisquer or- ganismos ou entidades. 1 SERIE—N. 6 —0 director do GIE(P) seré substituido nas suas auséncias pelo funcionério que for designado por des- pacho ministerial 7 —O GIE(P) seré dotado de pessoal destocado do quadro Gnico do Ministério ou dos organismos de coor- denagdo econémica dele dependentes. 8—Os funcionérios referidos no mimero anterior que prestem servigo no GIE(P) manter-se-4o integrados ‘nos contingentes dos servigos de origem, conservando todos os seus direitos e regali 9.— A fim de prestarem servigo no GIF(P), podem também ser destacados ou requisitados, nos termos da {ei geral, para 0 Ministério, através de Direc¢ao-Geral de Administrasao e Orcamento, funciondrios de outros quadros da fungio pablica, 10—O apoio administrativo necessirio a0 funcio- namento do GIE(P) é prestado pela Direcgo-Geral de ‘Administracio © Orcamento. 11—Por proposta do director do GIE(P), poderé ser autorizada pelo Ministro 2 elaboragao de’ estudos especializados. Ministério da Agricultura, Comércio e Pescas, 11 de Maio de 1983. —O Ministro da Agricultura, Comércio © Pescas, Basilio Adolfo Mendonea Horta da Franca. Instituto de Gestéo e Estruturagio Fundigria Portaria n° 636/83 de 31 de Malo © Instituto de Gestio e Estruturagio Fundiéria tem vindo a adquirir, desde hé vérios anos, diversos prédios rristicos situados em perimetros onde esto fem curso acgées de emparcelamento e destinados aumentar as dreas das exploragdes agricolas de dimen- ses insuficientes. Enquanto se nfo verifica a concluséo das referidas acgbes, com a consequente afectagio dos terrenos 20s fins que justficaram a sua aqui torna-se neces- sério assegurar a adequada administragao dos mesmos. ‘Na impossibilidade de a exploracio ser feita directa- mente ¢ atendendo a necessidade da disposigéo a curto ov médio prazo dos referidos terrenos, tem aqucle Instituto recorrido a figura contratual do arren- damento de campanha. Esta, porém, no parece cotal- mente ajustada ao tipo de’ exploracao, em especial no que concerne as culturas efectuadas. O contrato de arrendamento rural, por outro lado, criatia nos rendeiros expectativas de uma situagdo relativamente estdvel que seriam incompativeis com a disponibili- dade a que devem estar sujeitos aqueles terrenos. Importa, assim, encontrar uma modalidade d damento que garanta 0 aproveitamento transit6rio daqueles terrenos por agricultores interessados, sem por em causa a sua oportuna afectagio pelo Estado, evitando e prevenindo, deste modo, situagdes litigiosas que pudessem vir a verificar-se no futuro. Esta solugio encontra-se contemplada no artigo 46° da Lei n° 76/77, de 29 de Setembro, o qual prevé que 0 Ministro da Agricultura, Comércio e Pescas, por portaria, possa autorizar por tempo limitado ¢ fem condigdes expressamente definidas outras formas transit6rias de exploracdo de terras alheias, por pe- 1 SERIE —N. 125 —31-5-1983 rlodos inferiores a 1 ano, sempre que condicionalismos de ordem econ6mica e social 0 justifiquem. Nestes termos: Manda 0 Governo da Repiblica Portuguesa, pelo Ministre da Agricultura, Comercio e Peacas,o sgulate: 1° Enquanto durarem as acces de emparcelamento ‘em que esteja empenhado, poderé o Instituto de Gestéo e Estruturagdo Fundiaria ceder por prazos até 1 ano exploragdo dos terrenos por si adquiridos nos perf- metros respectivos © destinados & constitulgio da reserva de terras prevista na base xitt da Lei n2 2116, de 14 de Agosto de 1962. 22 Os contratos celebrados de acordo com 0 dis- posto no nGimero anterior renovar-se-4o anualmente, excepto se alguma das partes o denunciar com antece- déncia minima de 5 meses relativamente ao seu termo. 3. Os cultivadores no poderdo realizar quaisquer benfeitorias nos prédios que explorem sem expres autorizagéo do Instituto de Gestio e Estruturaggo Fundiéri 42. Em caso de inobservéncia do disposto no némero anterior as benfeitorias realizadas néo conferirdo ao seu autor direito a qualquer indemnizagéo. 5." Em tudo 0 mais os contratos previstos na pre sente portaria reger-se-do pelas disposigdes aplicdvels da Lei n° 76/77, de 29 de Setembro. Ministério da Agricultura, Comércio e Pescas. Assinada em 12 de Maio de 1985. © Ministro da Agricultura, Comércio e Pescas, Basilio Adolfo Mendonca Horta da Franca. a MINISTERIO DA INDUSTRIA, ENERGIA E EXPORTACAO Portaria n° 637/83 do 31 de Mato A cobranga plurimensal de energia eléctrica em baixa tensio por alguns distribuidores tem dado ori- ‘gem a legitimas reclamagdes de consumidores por ela afectados. Considerando que, tradicionalmente, o nosso pas 1a cobranca dos consumos de energia eléctrica em baixa tensio tem sido feita mensalmente, embora, em certos ca30s, as leituras de contador possam ser feitas pluri- mensalmente; Considerando que o encargo com a energia eléc- trica representa actualmente uma parcela significativa ‘no orgamento familiar; Considerando que a eircunstincia anterior € suscep- tivel de perturbar a gestdo dos gastos familiares; Considerando, finaimente, que, de um modo geral, os salérios auferidos pelos consumidores se processam mensalmente: Manda 0 Governo da Repéblica Portuguesa, pelo Ministro da Industria, Energia e Exportagao, com base nas disposigdes do Decreto-Lei n° 27 289, de 24 de Novembro de 1936, ¢ do Decreto-lei n° 28 123, de 30 de Outubro de 1937, seguinte: 4." Enquanto nao for publicado o diploma que re- gularé o regime juridico do servigo piblico de elec- tricidade a cargo da EDP, a cobranca das facturas rele tenséo por qualquer distribuidor no continente seré feita. mensalmente. ‘A presente port a Sua publicago no Didrio da Repiblica Ministéxio da Indistria, Energia e Exportagfo. ‘Assinada em 23 de Maio de 1983, Pelo Ministro da Indéstria, Energia ¢ Exportagio, Joao Nuno Boulain de Carvalho Carreira, Secretério de Estado da Energi Laboratério Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial Portaria n+ 638/83 do 31 do Malo A Portaria 319/83, de 28 de Margo, adaptou & es- trutura actual do Laboratério Nacional’ de Engenharia € Tecnologia Industrial a composigio do seu conselho geral, estabelecendo simultaneamente normas quanto jeigdo dos membros referidos na alfnea e) don. daquela portaria, Estabeleceu-se entio a necessidade de ultimar a clei- 0 no prazo de 60 dias. Tal veio @ verificar-se extremamente dificil, dada a necessidade de adaptar as normas eleitorais j4 publi- cadas (Despacho n* 3-A/81, de 2 de Fevereiro) do presidente do LNETI, & nova composigao do conselho geral. 4 Importa pois prorrogar o referido prazo. Assit Manda 0 Governo da Republica Portuguesa, pelo Ministro da Inddstria, Energia ¢ Exportagdo, ao abrigo do artigo 11." do Decreto-Lei n° 361/79, de 1 de Se- tembro, prorrogar por 60 dias o prazo.previsto no n2 42 da Portaria n° 319/83, de 28 de Margo. Ministério da Inddstria, Energia e Exportagio. ‘Assinada em 2 de Maio de 1985. © Ministro da Indistria, Energia e Exportagao, Ri- cardo Manuel Simées Bayo Horta ssecssecssessousesssossessessesssesseoot MINISTERIO OA HABITACAO, OBRAS PUBLICAS £ TRANSPORTES Decretohei n° 235/83 de 31 de Malo A necessidade de actualizar a regulamentacdo portu- guesa relativa a estruturas de edificios e pontes, de mo- do a nela incorporar os progressos tecnolégicos recen- tes € a harmonizd-la com as modernas tendéncias imternacionais, determinou a elaboragao de um diplo- ‘ma que substituisse 0 Regulamento de Solicitagdes em Edificios e Pontes e constituisse 0 documento norma- tivo nuclear para a verificagao da seguranca de tais struturas, a0 qual terdo consequentemente de se su- bordinar os correspondentes regulamentos de dimensio- namento © constru 1992 De acordo com a orientacdo habitual, foi encarrega- da desta tarefa a Comissio de Instituigdo Revisto dos Regulamentos Técnicos, do Conselho Superior de Obras Piiblicas e Transportes, a qual foi apoiada em todos os aspectos da sua actividade pelo Laboratdrio Nacional de Engenharia Civil. Do mesmo modo, est a ser ulti- mada a remodelagdo dos regulamentos relativos a es- truturas de betéo armado ¢ a estruturas de ago para edificios, de cuja publicacao depende a possibilidade de aplicar 6 regulamento agora aprovado aqueles tipos de estruturas. Na mesma linha de moderizacio da regulamenta- [a0 portuguesa, foi considerado oportuno revogar plomas que se encontram tecnicamente desactualizados © que ficariam manifestamente desenquadrados da no- va regulamentacdo, Deste modo se procede, desde ja, relativamente as disposigées ainda em vigor do Regu- lamento de Pontes Metdlicas, de 1929 ‘A publicacao do presente diploma e a fixagao de um prazo diferido para a sua entrada em vigor t&m por ob- jectivo divulgar, desde ja, 0 seu contetido, facultando 0s seus futuros destinatérios o indispensével tempo de reflexao ¢ de familiarizagao com 0 seu normativo, as- saz inovador. Tem 0 Governo presente que a integral prossecugdo dos objectivos visados se nao alcancara sem que se pro- ceda a revisao das normas que, num ambito mais ge- ral, integram o regime de apreciagao ¢ aprovacao de projectos, designadamente das que dizem respeito & res- ponsabilizagao ¢ penalizacdo pelo incumprimento das ormas gerais e regulamentares em vigor nesta maté- ria, A actualizagdo deste regime geral é, por isso, con- siderada tarefa prioritaria, ‘Assim: © Governo decreta, nos termos da alinea a) do n° 1 do artigo 201.° da Constituigdo, 0 seguinte: Artigo 1.° E aprovado o Regulamento de Seguran- ae Acgdes para Estruturas de Edificios ¢ Pontes, que faz_ parte integrante do presente diploma. Art. 2.° Para as estruturas abrangidas pelo Regula- mento de Estriituras de Ago para Edificios, aprovado pelo Decteto-Lei n.° 46 160, de 19 de Janeiro de 1965, a aplicagao do Regulamento aprovado pelo presente di- ploma fica dependente da remodelagio daquele Re- gulamento, Art. 3.° — 1 — Sao revogados o Regulamento de Solicitagdes em Edificios ¢ Pontes, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 44 041, de 18 de Novembro de 1961, € 4 Portaria n.° 713/71, de 23 de Dezembro. 2 — Esta revogagio néo tem efeitos imediatos rela- tivamente as estruturas referidas no artigo 2.°, deven- do as condicdes da sua aplicagdo a esses casos ser fixadas no diploma que aprovar a remodelagdo do cor- respondente Regulamento, Art. 4.° Ficam revogados os artigos ainda vigentes do Regulamento de Pontes Metdlicas, aprovado pelo Decreto n.° 16 781, de 10 de Abril de 1929, com as rec tificagdes de 10 de Setembro de 1929, as alteragdes constantes dos Decretos n.° 19 998, de'3 de Julho de 1931, e n.° 22 952, de 7 de Agosto de 1933, ¢ as recti- ficaghes de 26 de Setembro de 1933. ‘Art, $.° — 1 — Para as estruturas nao abrangidas pelo disposto no artigo 2.°, admite-se que, durante 0 pprazo de 2 anos, a contar da data de publicacdo do pre- sente diploma, possam ser submetidos a aprovagao das entidades competentes projectos elaborades de acordo ‘com a legislagao revogada pelo n.° 1 do artigo 3.° I SERIE — Ne 125—31-5-1983 2—O Regulamento aprovado pelo presente diplo- ‘ma entra em vigor seis meses apés a data da sua publicacao. Visto ¢ aprovado em Conselho de Ministros de 6 de Janeiro de 1983. — Francisco José Pereira Pinto Bal- ‘semdo — José Carlos Pinto Soromenho Viana Baptista. Promulgado em 22 de Janeiro de 1983. Publique-se. © Presidente da Republica, ANTONIO RAMALHO. EANES. Referendado em 25 de Janeiro de 1983. © Primeiro Ministro, Francisco José Pereira Pinto Balsemao. MEMORIA JUSTIFICATIVA AA significativa evolugdo dos conceitos sobre seguran- ea estrutural verificada nos iltimos anos impunha que 4 regulamentagao portuguesa neste dominio, fundamen- talmente consignada no Regulamento de Solicitagdes em Edificios e Pontes, de 1961, fosse revista ¢ actualizada de harmonia com’ tais progressos. Com efeito, foi no inicio da década de 70 que, no seio do Comité Euro-International du Béton (CEB) se Tadicou a convicgdo de que ndo seria possivel avancar cficazmente no aperfeigoamento dos critérios de dimen- sionamento estrutural sem equacionar em bases mais cientificas o problema da seguranga. Em consequéncia, € por iniciativa deste organismo, foi criado em 1971 0 Joint-Committee on Structural Satety, para cuja activ dade se congregaram’ as principais associagdes interna- cionais ligadas ao dominio em causa. A este agrupa- mento se deve ndo s6 a coordenacdo dos estudos de base que foi necessério empreender como também, € principalmente, @ formulagao dos resultados alcanca- dos em termos de regras operacionais directamente apli- cveis na regulamentagdo. So regras deste tipo as que constam do documento editado em 1978 pelo CER sob a designagdo «Régles Unifiges Communes aux Différents Types d’Ouvrages et de Matériaux». ‘Nestas «regras unificadas» € tratado apenas 0 pro- blema da seguranga das estruturas, independentemen- te do tipo de tas estruturas e dos materiais que as cons- tituem. A aplicagdo destas regras as estruturas de betdo armado ¢ de betdo pré-esforgado jé foi feita pelo CEB no «Code Modéle CEB-FIP pour les Structures en Béton» (publicado em 1978); também a Convention Européenne de la Construction Métallique procedeu a aplicacdo das mesmas regras em «recomen- dagdes» jd publicadas para o dimensionamento das es- truturas metdlicas. Esta orientagdo — um regulamento geral de segu- tanga complementado por regulamentos especificos cor- respondentes aos diferentes tipos de estruturas ¢ materiais — foi adoptada na remodelacdo dos regula- ‘mentos nacionais. Deste modo, o presente documento apenas explicita os critérios de verificagdo da seguran- G4 € quantifica as acedes a ter em conta no dimensio- namento das estruturas. Da elaboragdo deste texto regulamentar foi encarre- gada a Subcomissio do Regulamento de Solicitagdes em Edificios e Pontes, da Comissio de Instituigdo e Revi- sto dos Regulamentos Técnicos, que funciona no Con- selho Superior de Obras Publicas e Transportes; como I SERIE —N? 125 — 31-5-1983 1993 habitualmente, quer os estudos de base, quer a elabo ragdo de todos os documentos de trabalho, foram con- fiados ao Laboratorio Nacional de Engenharia Civil © conjunto de inovacdes que o texto contém, prin- cipalmente ao nivel dos conceitos, embora traduzidas em regras de aplicagao simples, exige da parte do uti- lizador uma atengio especial até se familiarizar com tais regras. A fim de facilitar a compreenséo do articula- do, este foi complementado, sempre que tal se julgou Aitil, por comentarios, impressos em tipo diferente, os quais no constituem, contudo, matéria regulamentar ‘Seguidamente apresentam-se algumas consideragdes que, de modo sumério, explicitam os principais aspec- tos ‘do Regulamento, 1 — Citeros geras de seguranga A primeira parte do Regulamento trata fundamen: talmente dos critérios a adoptar na verificagdo da se- guranga, a qual é feita sempre em relagdo a estados limites ¢ utilizando coeficientes de seguranga aplicados a determinados quantilhos das distribuigées de proba- bilidade dos valores das accdes ¢ das propriedades dos materiais. Refira-se, desde ja, que a substituigao do termo «so- licitagdo» por «acco» se deve unificagdo internacio- nal que, também neste particular, se verificou. Quanto aos estados limites, consoante os prejuizos gue podem resultar da sua ocorréncia, distinguem-se es- tados limites itimos e estados limites de utilizagao, sen- do a estes associadas, em geral, determinadas duragdes (estados limites de muito curta, curta ¢ longa duragao). A consideragdo destes estados limites é em geral sufi- ciente para traduzir as situagdes de ruina que interessa ter em conta na verificago da seguranca das estrutu- ras, seja qual for o seu tipo e o material constituinte, No que diz respeito as acces, quer a classificagao, quer 0s critérios de quamtificacao e de combinacao, so substancialmente diferentes dos utilizados na anterior regulamentagdo. Assim, a nova classificagdo considera acsOes permanentes, acgdes varidveis e acrdes de aci- dente; as acgdes so quantificadas por valores caracte- risticos (excepto as acgdes de acidente, que 0 sao por valores nominais) e, no caso das acydes varidveis, tam- bém por valores rediuzidos — valores de combinacao € valores raros, frequentes ¢ quase permanentes — obti- dos dos correspondentes valores caracteristicos por meio de coeficientes adequados (coeficientes ¥). Quanto as combinagdes de acydes, clas s4o formuladas tendo em conta a especificidade do estado limite considerado ¢ a probabilidade de actuagao simultanea das acgdes in- tervenientes, por utilizagdo adequada dos valores das acgdes anteriormente referidos. (Os coeficientes de seguranea relativos as acydes so ‘quantificados no presente Regulamento para os diver. 0s estados limites, remetendo-se para os regulamentos dos diferentes tipos de estruturas e de materiais a quan- tificagdo dos coeficientes de seguranga corresponden- tes as propriedades dos materiais. Refira-se ainda que o proceso adoptado para a verificago da seguranga, embora ainda simplificado relativamente a formulagdes teoricamente mais poten- tes, conduz, no entanto, a resultados satisfatérios constitui um progresso relevante em face da regulamen- tagdo anterior: 2 — Quantiicngto dns ages A segunda parte do Regulamento trata da quanti cagdo das acgSes, indicando-se para cada uma delas os seus valores caracteristicos € os valores dos coeficien- tes ¥ para obtencio dos correspondentes valores redu- zidos. As acgdes eonsideradas — pesos prOprios, tem- Peratura, vento, neve, sismos ¢ acgbes especificas de tdificios ¢ de pontes rodovidrias e ferrovidrias © de passadigos — sdo basicamente as que figuravam no Re- gulamento anterior, havendo no entanto 2 assinalar que, em relagao a algumas delas, se aperfeicoou con- sideravelmente 0 modo de definigdo e quantificagdo. Assim, no que se refere & acgdo do vento, consideram-se duas leis de variagdo em altura do per” fil de velocidades, em correspondéncia com duas con- digdes bem diferenciadas da rugosidade do solo. Além disso, com vista & determinagdo dos efeitos da acrao do vento sobre as construgdes, ampliou-se significati- vamente 0 conjunto de dados'relativos a coeficientes de forma, que passaram a cobrir a generalidade das si- tuagdes correntes na. pratica Para a acgéo da neve apresentam-se também alguns elementos que permitem uma quantificagio mais pre- cisa desta acgdo, tendo em conta as possibilidades de acumulagao da neve sobre as coberturas. acgdo dos sismos merece- ram uma atengao muito particular, procurando-se tra- duzir através delas no s6 0 melhor conhecimento actualmente disponivel sobre a distribuigao da sismict- dade do Pais — que justifica 0 novo zonamento sis- ‘ico adoptado —, mas também o importante progresso verificado nos tiltimos anos no dominio da engenharia sismica, Neste aspecto, além de se continuar a admi- tir, para @ determinagto dos efeitos da acya0 dos sismos sobre as estruturas, 0 conhecido método dos coeficientes sismicos (embora com aperfeigoamentos na delimitagdo do seu campo de validade e na quantifica- glo dos pardmetros intervenientes), abriu-se a possibi- lidade da aplicagdo directa de métodos de andlise di- mica, fornecendo-se para tal os dados necessarios. No que se refere as acedes especificas das pontes 10- dovidrias, a experigncia adquirida com a aplicagdo do anterior Regulamento justia que se tenham adopta do apenas duas classes para a definigdo da sobrecarga € se tenham introduzido alguns ajustamentos na quan- lificagdo das proprias sobrecargas € nos efeitos a elas inerentes, ‘Quanto as acgdes expecificas das pontes ferrovisrias, hhouve necessariamente que ter em conta as normas da Union internationale des Chemins de Fer (UIC), 0 que permitiu enriquecer de forma sensivel 0 conteido do texto regulamentar. Lisboa, Janeiro de 1982. — A Subcomissio: hilio Ferry do Espirito Santo Borges — Anténio Maria Pe- reira Teixeira Coelho — Antonio Rebelo Franco e Abreu — Armando de Araiijo Martins Campos ¢ Ma- tos — Artur Pinto Ravara — Carlos Monteiro de Oli- veira Leite — Edgar Anténio de Mesquita Cardoso — + Francisco Jacinto Sarmento Correia de Araujo — Joaquim Augusto Ribeiro Sarmento — Joaquim da Conceicéo Sampaio — Joaquim Laginha Serafim — Joao d’Arga e Lima — + Jodo Francisco Lobo Fia- tho — Jorge Manuel Garcia da Fonseca Perloiro — Luts Arruda Pacheco — Manuel Agostinho Duarte Gaspar ~ Mario Cirilo Neves Castanheta, 1994 1 SERIE —N2 125 —31-5-1983 REGULAMENTO DE SEGURANCA E ACCOES PARA ESTRUTURAS DE EDIFICIOS E PONTES SUMARIO. PRIMEIRA PARTE Critérios gerais de seguran CAPITULO T Dispossses gerais = Objecto ¢ campo de aplicacdo. © — Simbologia ¢ unidades — Critzios gerais de verificacho da seguransa Estador mies, * = Classiticacto das acpbes. * = Grttrios de quantficarto das acpbes. = Griterios de combinagdo das acgdes Antigo 1 2 3 5 é caPiTULo 1 Veritiapto da sequranca Antigo 8.° — Generalidades, ‘Antigo 9.° — Verificagdo da seguranga em relagao aos etados ites ultimos que nao envolvam perda de qu rio a Fadi ‘Antigo 10.° — Verifcagdo da seguranya em celagdo aos estados Ii ‘mites ultimos de equlfoo. ‘Antigo 11.° — Verifcagdo da seguranea em ‘elagdo aos estados ‘mites tltimos de fadiga. ‘Antigo 12.° — Verifcagdo da seguranga tm relagho aos etados lie ‘mites de utizacto, SEGUNDA PARTE Quantificago das acgdes capfruLo i ‘Accées permanentes Antigo Generalidades. ‘Antigo Pesos volmicas dos materia ‘artigo Pesos de paredes divsdras em edificios. = Impulsos de terras ¢ assentamentor de apoios, caPETULO IV ‘Accio das variagdes de temperatara Amigo 17." — Generalidade, Amigo 18.* — Variagbes uniformes de temperatura ‘Arigo 19° — Variagbes diferenciais de temperatura, CAPITULO V ‘Acct do vento ‘Antigo 20.° — Zonamento do terriéro. ‘Antigo 21,° — Rugosidade aerodindrmiea do solo ‘Amigo 22." — Quantficagdo da acedo do vento Antigo 23." — Determinagdo dos efeitos da acs do vento. ‘Amigo 24° — Pressdo dindmica do vent, Aigo 25. = Coetcietes de forma CAPITULO VE ‘Accto da neve Zonamento do tetitério, ‘Antigo 27.° — Quantificagdo da accdo da neve. caPiruLo vir Acti dos sismos ‘Antigo 28." — Zonamento do terriéco. ‘Anigo 29." — Quantifieacdo da acclo dos sismos. ‘Antigo 30.° — Determinagdo dos efeitos da ac¢40 dos sismos. ‘Antigo 31. — Coefleentes sfsmlces. ‘Antigo 32.” — Valores e distnbuisdo das forgas estticas, caPfruLo vit ‘Acrdes expects de editicios Autigo 33.° — Generalidades, ‘Antigo 34.° — Sobrecargas em coberturas ‘Amigo 38.° — Sobrecargas em pavimentos ‘Attgo 3 ‘Antigo 37.° — Sobrecargas em acess. = Efeitos dindmicos das sobrecargas ‘Artigo 39.° — Acpoes em guardas e parapeitos CAPETULO IX Acsbes especificas de pontes redovidrias Antigo 40.° — Generalidades ‘Artgo 41.° — Sobrecargas Amigo 42.* — Forga centrifuga ‘Antigo 43." — Forga de frenagem. ‘Amigo 44." — Acgoes em paseios, guardas ¢ guard ‘Amigo 45.° — Acqdo do vento sobre of veicuies, CAPITULO x. Acgdes especifins de passadigos Antigo 46.° — Generalidades. Sobrecaraas. Acpbes em guardas. ‘CAPITULO Xt Acgies especitions de pontes ferrovidias ‘Antigo 49.2 — Generaidades ‘Antigo $0.° — Sobrecargas. ‘Anigo SI.° — Coeficiente dindmico ‘Arigo $2.2 — Forga centrifuga. ‘Amigo $3.2 — Forga de lacete ‘Arigo $4° — Forgas de arrangue e de frenagem. ‘Amigo $5.° — Acces em passeios © guardas. ‘Amigo $6.° — Acgio do vento sobre o material circulant CAPITULO Xi Outeas acgdes ‘Arti 57.° — AcgBes dependentes dos materiais consituintes das ‘Antigo $8.° — Pressoes hidostaicas ‘Artgo 59.° — Accoesinerentes 20 funcionamtnio de dispositivos de ‘poo, ANEXO. I — Elementos para a quantificsio da acplo do vento ANEXO Il — Flementos para a quantificacdo da acgdo da neve ANEXO III — Elementos para quaniicsio da accio dos simos, PRIMEIRA PARTE Critérios gerais de seguranga CAPITULO 1 Disposicées gerais Artigo 1.° — Objecto e campo de aplicasio © presente Regulamento tem por objecto 0 estabe- lecimento das regras gerais para a verificagdo da segu- ranga das estruturas de edificios ¢ de pontes, ¢ a defi- nigdo ¢ quantificagao das acgdes a considerar nessa verificagao. Os critrios de veificagdo de seguranca ¢ de quantificacho das sccbes Constante deste Regulamento, embora irgidos fundamental: mente ao dimensionamento das esiruturar de edificios « de pontes, Bode também et aplicdos 8 outon tips de construe, Qt Feclamente quer com os ajustamentos. Convenient. 1 SERIE —N- 125 — 31-5-1985 Artigo 2.° — Simbologia e unidades A simbologia adoptada no presente Regulamento ¢ fas unidades em que so expressas as diversas grande- zas respeitam as directivas internacionalmente estabe- Tecidas neste dominio, devendo tais directivas ser tam- bém seguidas nos regulamentos relativos aos diferen- tes tipos de estruturas e de materia. AA simbologia adoplads cespita as regras estabelecidas pela In ternational Organization for Standatdization, au Norma Internacio nal 150 3898. ‘Quanio as unidades do sistema Si, sepulu-se a norma portuguesa INP«1069 ¢ 0 projecto de norma inlernacional ISO/DP 4887, sendo Utlizadas no texto seguintes: Forgas (concentradas ou distribuidas): Quilonewion iN Quilonewton por metro kim Quilonewion por metro quadrado kN/mt Pesos vokimicos Quilonenton por metro cibico kN/m ‘Convém recordar anda que 0 uilonewton & equivalents 102 ke. Artigo 3.° — Critérios gerais de veri ranca, icaglio da segu- A verificagao da seguranga das estruturas deve ser efectuada em relagio a determinados estados limites, comparando com esses estados limites os estados a que a estrutura é conduzida pela actuagdo das acgdes a que festa sujeita, quantificadas e combinadas de acordo com determinadas regras. Antigo 4.° — Estados limites 4.1 — Entende-se por estado limite um estado a par- tir do qual se considera que a estrutura fica prejudi- cada total ou parcialmente na sua capacidade para de- sempenhar as fungdes que Ihe sao atribuidas. 4.2 — Os estados limites a considerar na verificacéo da seguranga sao de dois tipos: Estados limites tltimos: de cuja ocorréncia resul- tam prejuizos muito severos; Estados limites de utilizagao: de cuja ocorréncia re: sultam prejuizos pouco severos. 0s estados limites de utilizagdo séo definidos tendo em conta uma duracdo (ou um nimero de repetigoes), ou seja, determinado comportamento da estrutura sé corresponderé a um estado limite de utilizagao quan- do permanecer durante uma certa parcela do periodo de vida da estrutura, Para os estados limites altimos, a simples ocorrén- cia de determinado comportamento corresponde a uma situagao limite, independentemente portanto da sua duragao. 4.3 — Os estados limites de utilizagao sao definidos para diversas duragdes de referéncia, em geral de trés or- dens de grandeza — muito curta, curta e longa — cor- respondendo a primeira a duragdes que totalizam ape- hnas poucas horas no periodo de vida da estrutura, a terceira a duracdes da ordem de metade deste periodo a segunda a duracdes intermédias daquelas, em geral da ordem de 5% do periodo de vida da estrutura. 4.4 — A indicagdo dos estados limites a considerar fem cada caso, bem como a sua definigao e caracteri- 1995 zagiio, so objecto dos regulamentos relativos aos di- ferentes tipos de estruturas e de materiais Como exemplos de estados limites Simos podem referirse: a 10- tura, ov deformagio excesiva, em secgdes dos elementos da tru: ture (estados limites utimos de tesisténcia envolvendo ou ndo fadi- fal 4 insabilidade de elementos da estrutura ou da esrutura n0 seu Fonjunto (evado limite de encurvadura); a transformagdo da esru- fur em mecanismo: a perda de equilbrio de parte ou do conjunto {Ge esrutura, consderada como corpo risido (estado limite ultimo ‘de cquiibric), Em todos estes casos, que S20 os mas covrentemente fencerados como estados limites uluies, est comprometida a cap ‘dade de suport da estrtura; notese porem que, embora no com: prometendo tal eapacidade, poderd haver outros estados que devem Ser considerados como itimos em face dos prejulzos que provocam: Seria, por exemplo, 0 300m ... 5 54.3 — As forcas de frenagem podem ser consi- deradas uniformemente distribuidas ao longo do comprimento carregado € devem ser tomadas com um valor igual a 20% do valor das sobrecargas (no afec- tadas do coeficiente dindmico), actuando do modo mais desfavordvel para o elemento em estudo. (0s valores das forgas de arranque e de Frenagem, embora lig! ramente infetiores aos valores fixados pela UIC, conduzem cont tdova uma teguranga identi, dado que os respectivos coeficientes ‘de seguranga prevonizados por eta organizacdo S80 menores do que fs correspondenter As restantes accdes relativas 20 trifero 1 SERIE—N¢ 125 —31-5-1983 Observe-se que nos casos de pontes de mais de uma via se de verd ter em conta, na Geterminagdo dos efeitos mais desfavoraves, ‘que o-arrangue e a Trenagem podem ocorrer de modo independente fem cada uma das duas sias 2 considera. Artigo 55.° — Acgdes em passeios e guardas 55.1 — Nos passcios das pontes ferrovidrias deve considerar-se uma sobrecarga uniformemente distri- buida ou uma carga concentrada conforme for mais desfavoravel, € cujos valores caracteristicos so, res- pectivamente, 2,0 kN/m? € 10 KN; 0s corresponden- tes valores reduzidos so nulos. 35.2 — Nas guardas das pontes ferrovidrias deve considerar-se, aplicada ao seu nivel superior, uma for- ¢a horizontal uniformemente distribuida com valor ca- acteristico igual a 1,0 KN/m; os correspondentes va- lores reduzidos sao nulos. Artigo 56.° — Acgo do vento sobre o material cir- culante ‘A acgdo do vento directamente exercida sobre 0 ma- terial circulante e por este transmitida ponte deve- r4 ser determinada de acordo com o especificado no capitulo V e considerando que a superficie actuada pelo vento ¢ uma banda rectangular continua com a altura de 3,5m acima do nivel da base do carril. No caso de pontes com mais de uma via, bastard considerar a acgdo do vento actuando apenas no ma- terial que circula numa das vias. 0s coctcientes de forga aplciveis & determinasio da acsio do vento sobre 0 material ciculante consiam da seceio 3.8 do-anexo ‘onde sto também Indicados coefcienes de Torea para a deter mminagdo da acvdo. do" vento sobre 2 propria ponte CAPITULO XII Outras accées Artigo 57.° — Acgdes dependentes dos _materiais constititintes das estruturas Os valores caracteristicos ¢ reduzidos das acgdes de- pendentes do tipo de material que constitui a estru- ura sdo definidos nos regulamentos especificos. Sto exemplos das accdes visadas no artigo a cetraeeto € 0 pré- csforgo em esruturas de betdo armado e pressforead. Antigo $8.° — Presses hidrostiti Os valores caracteristicos € reduzidos das presses hidrostaticas devem ser devidamente quantificados em fungdo dos diversos pardmetros intervenientes. Artigo 59.° — AcgGes inerentes a0 funcionamento de As acgdes devidas ao funcionamento dos dispositi- vos de apoio devem ser devidamente calculadas em Fungo dos esforgos ¢ deslocamentos a que estdo sub- metidos e das suas caracteristicas de funcionamento [Nos easos correntes de apoios de simples excorregamento ou 10 lamento, pata a dfinigdo das accBes em causa, bastard o cones mento doe coeficientes de atrito das superficie em contacto 1 SERIE — 2 125 — 31-5-1983 ANEXO I Elementos para a quantificagio da accéo do vento 1 — Velocidade do vento A velocidade média do vento é definida em fun- do da altura acima do solo e é referida a intervalos de tempo de 10 min, LiL] — Valores caractersticos da velocidade média Os valores caracteristicos da velocidade média sao definidos, para a zona A, pelas seguintes expressdes: Solos com rugosidade do tipo t Solos com rugosidade do tipo i .v=2s (7)°2° em que a velocidade & expressa em metros por se- gundo ea altura h € expressa em metros. Estas ex- Dresses ndo devem ser aplicadas na vizinhanga ime- diata do solo, recomendando-se que para fi< 18 m no caso de solos com rugosidade do tipo | e para hi< 10 m no caso de solos com rugosidade do tipo It 0s valores caracteristicos da velocidade média, 1. se- jam considerados constantes ¢ iguais a 20 m/s no pri- meiro caso e a 25m/s no segundo caso. Para a zona B, os valores a adoptar devem ser ob tidos muttiplicando por 1,1 os correspondentes valo- res indicados para a zona A. 1.1.2 — Valores reduridos da selocidade média Os valores reduzidos da velocidade média sio obti dos muttiplicando os valores caracteristicos pela raiz quadrada dos coeficientes y que definem os valores Teduzidos das presses dindmicas indicadas no arti- go 24.° 1.2 — Flutuagoes das velocidades do vento As flutuagdes das velocidades do vento, resultantes do cardcter turbulento deste, podem ser consideradas por intermédio de espectros e correlagdes espaciais das velocidades, os quais deverdo ser obtidos a partir de bibliografia especializada. 2 — Altura acima do solo a considerar no caso de terrenos inclinados A altura acima do solo a considerar para a de- terminacao das presses dindmicas no caso de cons trugdes ‘situadas em terrenos inclinados ou na sua vizinhanga deve ser contada a partir do nivel de re feréncia indicado a tracejado na figura I-1. No caso de ser 1g 0<0,3, o nivel de referéncia a considerar coin cide com 0 ‘terreno. 2013 Fig. 1 3 —Coeficientes de forma 3.1 — Introdugio Para determinar a acgdo do vento sobre uma construgdo, de acordo com os critérios referides no artigo 23.°, € necessario conhecer, além da pressio di namica do’ vento, w, os coeficientes de forma relati- vos & construcao em causa. No que se segue so considerados coeficientes de forma de dois tipos: coeficientes de pressio e coeti- cientes de forga. Os coeficientes de pressdo, 6), sdo definides para uma superficie particular da construgdo (ou para uma zona nela localizada) ¢ permitem determinar as pres: ses, p (que se exercem normalmente as superficies), pela’ expresso: P=bpw Os coeficientes de forga, 67, so definidos de modo permitir determinar directamente a resultante F das presses do vento sobre a construgio (ou sobre um seu elemento) por expressdes do tipo: Fa5wA em que A é uma area de referéncia, relacionada com a superficie exposta, adequadamente definida em ca- da caso, 3.2 — Edificios, Coeficientes de pressio 3.2.1 — Generalidades No caso dos edificios, as pressdes devidas ao ven: to, que se exercem nos elementos da sua envolvente, so em geral resultantes de pressOes exteriores ¢ de pressdes interiores. As pressdes exteriores so defini das através de coelicientes de pressdo exterior, Bye, que dependem fundamentalmente da forma da construgao ec da direcgdo e sentido da actuacdo do vento; as pres soes interiores, resultantes da existéncia de aberturas na envolvente do edificio, so obtidas por meio de coeficientes de pressdo interior, dy, que dependem dos pardmetros atras referidos, e da importancia ¢ distri- buicdo das aberturas pelo contorno da construcio. 2014 1 SERIE —N¢ 125— 31-5-1983 Os coeticientes dpe € 5p: so afectados de sinal po- Quadro tot sitivo ou negativo consoante correspondem a presses Costcietes ae presto Be para cobeturas oe vas vetentes ‘ou a sucgdes exercidas nas faces do elemento a que =] se referem. A acco resultante sobre o elemento é as- co: w sim obtida somando vectorialmente as resultantes das aa anes presses que se exercem numa e noutra das suas faces Apresentam-se seguidamente os valores a conside- rar para 0s coeficientes dpe € dpi em alguns casos mais frequentes de edificios de planta rectangular. Note-se que, em geral, as presses em cada uma das {7782+ at superticies da envolvente dos edificios podem ser con- yeas sideradas uniformes; em certos casos, porém, tal sim- plificagdo nao € admissivel para_as pressOes exterio- Tes, € houve portanto que subdividir as superficies em ; zonas ¢, para cada uma delas, definir coeficientes de Regtes,] Minx] Actes press" adequados. ‘eee | veto eee ‘Além disso, em certas zonas restritas, junto as ares- we |B { aw [erfontecleet ola [ole tas das paredes e das coberturas, desenvolvem-se g6es importantes, para cujo calculo se apresentam os Fespectivos coeficientes de pressio exterior. Chama-se a alencdo, no entanto, para que estas pressdes locali- 20 |= | -0.4 | -0.7 | -06 zadas no se adicionam as pressOes exteriores defi te [o'|-o4) "09 |e das para o conjunto do edificio, e devem ser apenas — serrate eae tt tidas em conta no dimensionamento dos elementos se- ope tundérios situados nas correspondentes zonas (chapas, | madres € suas ligaydes, no caso de coberturas; jane: Tas, no‘caso de paredes) se tal for mais destavoravel © [oa ]-o foe] -ax [2a T2020 S feos} -o4 |-008 |-oe | eta | ona] 12-19 wo [eva|-eu "oe |-o8 |r |ova fone 3.2.2 — Coetiientes de pressto exterior, bye Apresentam-se nos quadros 1a I-VI os valores dos coeficientes de pressdo exterior a considerar nos ca- sos mais frequentes de edificios com planta rectangular fairer 2 ott press Ge para obras oe ea vette tpt ome eg! 1 SERIE — N° 125 —31-5-1983 Contcenes de reat Oye para coder oindrcas Cotcnnes de rate Bp psa cobs mii SAT 7 Ho}! Ho] il a Opens wren alae ctr fo can dtu sates a Falnas sontesdas C= 2015 cotta nts om dente ere om ooh 7 Ds ae fa/| No caso dos edificios considerados em 3.2.2 ¢ nos quais ou nao existe compartimentagao interior ou, se esta existir, nao impede a franca circulagéo do ar, os coeficientes de pressdo interior podem ser obtidos pe las seguintes regras simplificadas, que tm em conta as caracteristicas ¢ a distribuigao das aberturas nas pa- redes exteriores 4@) Edificios em que seja pouco provavel a exis- téncia de aberturas nas fachadas durante a ‘ocorréncia de vento intenso: em face da permeabilidade das paredes, fundamental- mente devida insuficiéncia de vedacdo das janelas, podem considerar-se em geral duas situagdes, a que correspondem os seguintes coeficientes de presséo interior Duas fachadas opostas com permeabilida- de semelhante, ¢ as outras duas facha- das impermeaveis: Vento normal as facha- das_permedveis, Sp = + 0,2 Vento normal as facha- das impermedveis, bpi= 0,3 As quatro fachadas com per meabilidade semelhante 0,3 ) Edificios em que, durante a ocorréncia de ven- to intenso, existam aberturas numa das fa- chadas ou, se existirem em varias fachadas, as de uma delas sejam francamente predo- minantes: 0 coeficiente de pressio interior 2016 bp: deve ser tomado com valores iguais a 0,75 dos valores dos coeficientes de pressio exterior dpe correspondentes & fachada em que predominam as aberturas; se as aber- turas se situarem em zonas das fachadas pa- ta as quais so definidos valores especiais do coeficiente dye (acgdes Locais), sAo estes os valores a considerar para a determinagdo de Sy. Note-se que, quando exista compartimentago que dificulte a franca circulagao do ar, os valores a adop- tar para os coeficientes de pressdo interior devem ser convenientemente justificados. Neste caso, a pressdo interior variard entre a face de barlavento ¢ a de so- tavento por escaldes que dependerao da maior ou me- nor permeabilidade das diferentes divisérias. 3.3 — Coberturas isoladas. Coeficientes de pressio No caso de coberturas isoladas, ou seja, cobertu- ras suportadas por elementos que, pelas suas reduzi- das dimensdes, ndo constituem obstdculo significati- vo 40 escoamento do ar, a acgdo do vento exerce-se directamente sobre as faces superior ¢ inferior da co- bertura. Os coeficientes de pressio indicados no qua- dro 1-Vit englobam ja as acgdes sobre as duas faces, considerando-se como positivos quando a resultante se exerce de cima para baixo, ¢ como negativos no caso contrario, antici opts Ton or eatetaa T™ 13 —-# cunts Sale: HY 7 (3 ae 1 SERIE —N.* 125—31-5-1983 Note-se que as forgas assim definidas so normai as vertentes e terdo, portanto, em geral, componen- tes horizontais que vdo interessar especialmente 0 dimensionamento dos elementos de suporte. Além destas componentes, hé ainda que considerar outras forgas horizontais devidas ao atrito do ar sobre as su- perficies e devidas acedo do vento sobre 0 bordo da cobertura (ou sobre elementos de bordadura even- tualmente existentes) ‘A determinagdo destas forcas poderd fazer-se aten- dendo as seguintes regras: @) Forgas horizontais devidas ao atrito do vento sobre as superficies da cobertura: Fi=005abw em que ae b sao as dimensdes da cobertu- ra em planta e w € a pressdo dinamica; ) Forgas horizontais devidas & accdo do vento sobre o bordo da cobertura (ou elementos de bordadura): Fi Aw em que A é a area da superficie da borda- dura exposta ao vento e w é a pressdo dindmica. 3.4 — Estruturas reticuladas. Coefici 3.4.1 — Generalidades tes de forea Apresentam-se seguidamente os coeficientes de for- «ca relatives a estruturas reticuladas planas, isoladas ou dispostas paralelamente, ¢ os relativos a estruturas re- ticuladas em forma de torre, de base quadrada ou triangular. Os coeficientes apresentados referem-se a direcedes de actuacdo do vento normais ao plano da estrutura, no caso de estruturas planas; para as estruturas em torre, a direcgo do vento é em cada caso indicada. Para determinar a acgdo do vento sobre estruturas deste tipo, interessa considerar um coeficiente d, de- signado indice de cheios, definido por: em que Ai — area efectiva — 6 a soma das areas das projecgées de todos os elementos da estrutura num plano normal & direcsio do vento, ¢ Az & a area limi- tada pela projee¢do, no mesmo plano, do contorno exterior da estrutura ‘Chama-se ainda a atengdo para que, no caso de os elementos da estrutura terem secydo circular, interes- sa considerar dois valores diferentes do coeficiente de forga consoante 0 escoamento se processa em regime subcrtico ou supercritico; a distingao entre as duas situagdes, para efeitos praticos, é feita em fungdo do valor do parémetro d yw, em que d é 0 didmetro do elemento considerado € w & a pressio dindmica do Vento. Note-se que, como 0s coeficientes de forga para regime subcritico so em geral superiores aos corre pondentes coeficientes para regime supereitico, no 0 de estruturas em que se verifique este segundo re- sime para as presses dindmicas regulamentares, ha que verificar se, para presses menores que impliquem & mudanga de regime de escoamento, se obiém for- ¢as globais de valor superior 1 SERIE —N.* 125 —31-5-1983 3.4.2 — Estruturas planas isoladas No quadro t-vit séo dados os coeficientes de forca 8; para estruturas planas isoladas, constituidas fha sua totalidade somente por elementos de um dos seguintes tipos: Barras de secgdo angulosa; Barras de secgdo circular em regime subcritico: arras a que corresponde dyw<0,1S, em que d & w sdo expressos, respectivamente, em metros ¢ em quilonewions por metro quadrado; Barras de secedo circular em regime supercritico: barras a que corresponde d yw 20,15. udre evttE i c : ee, ee nance rer s ! Ww oe & a u ts : A forea global actuante na estrutura, normalmente ao seu plano, ¢ dada por: Fei w Ay No caso de a estrutura ser formada por barras de mais do que um dos tipos anteriormente indicados, a forca global actuante pode ser estimada pela expressao: W (Gjedet Border +5624 em que: By — coeficiente de forga correspondente as bar- ras de secgdo_angulos: Bor — coeficiente de forga correspondente as bar- ras de secgao circular em regime subcritico; Bex — coeficiente de fora correspondente as bar- ras de seccdo circular em regime supereritico; Ag — area efectiva correspondente as barras de secgdio_ angulosa; Aa — Area efectiva correspondente as barras de seeciio circular em regime suberitict Aa — Area efectiva correspondente as barras de seegdo circular em regime supercritico. Os valores dos coeficientes de forea By, Ber € By2 sao obtidos do quadro 1-it para o indice de cheios N da estrutura, isto é (ver 3.4.1): ay Agee aaa A Observe-se que, se 0 indice de cheios for relativa- mente baixo, a forga sobre a estrutura pode também ser avaliada ‘caleulando separadamente as forcas que wam sobre cada uma das barras, supostas, portan- 10, isoladas. 3.4.3 — Fsteuturas planas dlspostas No caso de estruturas reticuladas planas dispostas paralelamente (como, por exemplo, vigas principais de 2017 pontes), a accdo do vento sobre a estrutura de barla- vento deve ser determinada de acordo com o indica- do em 3.4,2 e, para a estrutura de sotavento, pode ter-se em conta 0 efeito de protec¢ao que aquela Ihe confere. Para considerar este efeito, quantifica-se no qua- dro 14x um factor — factor de proteccao —, que € fungao do indice de cheios e do tipo de barras que constituem a estrutura de barlavento e do espa- gamento entre as estruturas. As forgas actuantes na estrutura de sotavento sio obtidas, portanto, multi- plicando por 7 as forcas para ela calculadas de acor- do com o indicado em 3.4.2. wtecedo 9) owes tenet 26 | 0.7 |>o8 zie] 1 [ose [O80] oad One| Ose [one Oa 20 |r | ox7| as: | 042/021 | ose | 049 043 a0 | 19 |097/ 082/ 086 070 | 063/050 048 10 | 10 | 098) 092] 086 | 077/067 | 0597 058 60 _| 20 | 098) 095, 080, 049; 075 | 049 | 0.66 A influéncia do indice de cheios \ e do tipo de bar- ras da estrutura de barlavento € quamtificada através de um coeficiente , que se designa por indice aero- dinmico de cheios, definide pela expressao: y em que 2 é caleulado de acordo com a definigao da- da em 3.4.1 € 0 coeficiente € toma os seguintes valores: 16 — no caso de estruturas formadas unica- mente por barras de secedo angulosa; = 1,2 —no caso de estruturas formadas predo- minantemente por barras de seceao cir- cular em regime subcritico; 1.5 — no caso de estruturas formadas predo- minantemente por barras de secydo cir~ cular em regime supercritico. Quanto a distancia entre as estruturas, a sua in- fluancia € considerada através de um coeficiente — coeficiente de espagamento —, dado pelo quocien- te entre a distancia que separa os planos das estrutu- ras ¢ a menor dimensdo da figura definida pelo con- torno da estrutura; no caso de este contorno nao ser rectangular, deve considerar-se_ um contorno ficticio com esta forma, que, para efeito de proteccdo & es. trutura de sotavento, se possa admitir como equi- valente. No caso de existirem mais do que duas estruturas dispostas paralelamente, os factores de proteccdo 7 a considerar para as estruturas @ sotavento da segunda, slo iguais ao determinado para esta No caso de as estruturas serem dispostas de tal mo- do que as de sotavento sé sejam parcialmente prote- gidas (por exemplo, em certas pontes enviezadas), a redugdo dada pelo factor » apenas se aplica as zonas daquelas estruturas efectivamente protegidas. 2018 1 SERIE —N¥* 125 — 31-5-1985 3.4.4 — Estratueas em forma de Nos quadros -X, I-XI € 1-Xt indicam-se os coeficientes de forca para 0 cdlculo das acgdes glo- bais do vento sobre as estruturas reticuladas em for- ma de torre, de base quadrada ou de base triangular equilatera. ince | are Terese base Wanguie S100 | recche & | Oveccio a, | Oveerte a) ov Gy x on 2 ae | ws os. 2 atc hs founere 1x Todas as barren em] Todas ae barrage Vasime”sabeaice, Tegime supererica evwaoys aveeors A [Dieccio i [Daecete G3 |Oreceto cu [Oveceto Gs on 22 23 ae petal oz | 8 ar} ona Ms oa | ow we] oe 16 ou Me ef one us No caso de torres formadas por barras sujeitas a diferentes regimes de escoamento, poder-se-do estimar as forcas globais actuantes utilizando um processo idéntico ao indicado em 3.4.2 para as estruturas iso- ladas em condigées. andlogas. 3.5 — Construgdes fechadas de forma cilindrica ou Prismaitica. Coeficientes de forea Indicam-se no quadro t-xiit os coeficientes de forga dy para a determinagao da accéo do vento so- bre construgdes totalmente fechadas de forma cilin- drica ow prismatica. [ip eee Cees Fama oe snccto | ave tears gocase |g] 0) ot | ta) tae rrgarate |u| a fue |e | a) na | a auaere Ix —— rvs Tons a bar gine sapertice (egime spersce evwenss 7 oy hs Ma he 12 As forgas globais F sd dadas pela expressao: PobyAiw fem que 8; € 0 coeficiente de forga cujos valores sio indicados nos referidos quadros em fungdo de um in- dice de cheios \¢ A é uma area de referéncia. Os valores de he A; devem ser considerados de acordo com o estipulado em 3.4.1, referir-se a uma das fa- ces da estrutura e tomando sempre como plano de projeceéo um plano paralelo & face. Os coeficientes 8; siio dados para direcgdes de inci- déncia do vento correspondentes 20 plano normal as faces (direcclo a1) ¢ a0 plano bissector do diedro for- mado por estas (direcgao 2). Estes coeficientes so fungao da esbelteza da cons- trugdo — definida pelo quociente entre a altura he a dimensio, na direcco normal ao vento, da seccao transversal — ¢ do regime do escoamento (caract zado pelo parametro d Vw ¢ pela rugosidade das supetficies).. As forsas globais F, actuantes na direcedio do ven- to numa faixa de altura Aj, so calculadas pela expresso: F byhy dw fem que w seré tomado com o valor que the corres- ponde para a altura acima do solo a que se situa a faixa considerada, Os coeficientes so aplicaveis a construgdes de eixo vertical, de secedo uniforme ou fracamente varidvel em altura, e assentes no solo (ou emergentes de uma su- perficie com extenso suficiente para lhes conferir con- digdes limites semelhantes as do solo); se esta dltima condi¢do nao se verificar e houver escoamento de ar por baixo da construgéo (por exemplo, no caso de re servatérios elevados assentes em pilares), poders 1 SERIE—N/ 125—31-$-1983 considerar-se, no célculo da esbelteza, uma altura igual a metade da real. Por outro lado, ‘nos casos em que a construgio estiver confinada em ambas as extremidades por superficies suficientemente extensas relativamente & seccdo transversal da construcdo, de- vera considerar-se que a esbelteza é infinita. Notese que, apesar de os valores dados no qua- dro I-XIll se Teferirem a construgdes fechadas, po- derdo ser aplicados a construgdes com aberturas num dos topos, tais como chaminés, desde que o valor da sua esbelteza seja superior a cerca de 10, Tal como se refere na parte final do ltimo para grafo de 3.4.1, nos casos em que os coeficientes sdo fungdo do regime de escoamento, pode ser necessério Proceder a verificagdes para valores da pressio dina- mica menores do que os valores regulamentares, 3.6 — Construgdes de forma cilindrica. Coeficientes de pressio Apresentam-se no quadro 1-XIV coeficientes de pressdo exterior que permitem determinar a distribui- 40 das pressdes ao longo da directriz de construgdes de forma cilindrica de seceao recta circular. 2019 No caso de estas construgdes apresentarem abertu- tas nos topos, poder estimar-se a pressio interior através de coeficientes de press2o interior dy com os seguintes valores Para cilindros em que h/d 20,3 Para cilindros em que h/d<0,3 3.7 — Perfis, fios e cabos. Coeficientes de forca Nos quadros 1-XV, I-XVI e I-XVII apresentam-se coe ficientes de forga para determinar a acgdo do vento sobre pertis, fios e cabos. Pants rs Estes coeficientes sdo aplicaveis a cilindros de eixo vertical (caso de chaminés ¢ silos), ou de eixo hori- zontal (caso de alguns tipos de reservatérios), desde que neste ultimo caso a distancia entre 0 solo e a ge- ratriz inferior do cilindro nao seja menor que o did- metro deste. A direcedo de actuagdo do vento € con- siderada perpendicular ao eixo do cilindro, e supde- se que o regime do escoamento & supercritico (d 20,15), condigdo que é, alids, satisfeita em geral pa- a este tipo de construcdes. Um dos parametros de que dependem os coeficien- tes de pressio € a relagdo A/d, entre o comprimento do cilindro € 0 seu didmetro. No caso de 0 escoa- mento do ar poder processar-se livremente sobre am bos 0s topos do cilindro (caso que nao sucede, por exemplo, para cilindros directamente assentes no so 0), 0 valor de h a considerar para efeitos da relacao h/d deve ser metade do comprimento do cilindro. @ [Se By [om Oy se[o faa for ses he tis |e cas | Ge By | Be ow " o Swveric ave cos we ois

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