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LEITURAS SUGERIDAS 1 Berek JS et al. Novak ~ Tratado de Ginecologia, 13* ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 2. Bo K, Sherbun M, Evaluation of female pelvicfloor muscle function and strength, Physical Therapy, vol. 85, musnber 3 ~ march 2005. 43, Cecil, Tratado de Medicina Interna, 22° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005, vol Te 4. Chad KE et al, Profile of physical activity levels in community-dwelling older adults. Med Sct Sports Bxerc, 2005 Oct; 37 (10)1774-84. 5, Junqueira LOU, Histologta Bdsica, 10* ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004, | 6. Landi F, Russo A, Bernabel R, Physical activity and behavior in the eldery: a pilot ‘study. Arch Gerontol Gerlatr Suppl, 2004; (9):235-1. “Ambrose et al. The beneficial effects of group-based exercises on fall isk pro- 4 ‘and physical acvity persist 1 year postintervention in older women with low | low-up after withdrawal of exercise. J Am Geriatr Soc, 2005 Oct; 53 CAPITULO 38 Climatério e Incontinéncia Urinaria - Uma Abordagem Psicoldgica ro AO et al. Procura de Servigo Médico por Mulheres Climatéricas Brasleras. Rev Saiide Publica, 2002; 36 (8484-90, 9. Ruoli RG, Morris DM, Cole AJ. Reabilitardo Aquética, Sao Paulo: Manole, 2000. 10. Rydwk E, Frandin K, Akner G. Physical training in insttutionalized elderly people with multiple diagnoses - a controlled pilot study. Arch Gerontol Geriatr, 2005 Jan-Feb; 40(1)29-44. 11. Silva RZ., Condutas em Ginecologia ~ Aspectos Preventivos. Rio de Janeiro: Medsi, 2001. 12, Van Gelder et al. Physical activity in relation to cognitive decline in elderly men: the FINE Study. Neurology, 2004 Dec 28, 63 (12):231621. Liane Lott Pires dadeiro eu - onde se Ié uma severa contabilidade dos gastos, saldos nem sem- pre trangilizadores. Quanto de amargura, quanto de bom-bumor sobro, ‘quanta capactdade de se renovar?” Iya Luft? Espelho, espelho meu. dreonhecida frase do conto de fadas da infancia, com suas princesas, bru xxas ¢ madrastas, tem sido usada como metéfora da mulher climatérica. O 5° pelho, em dado momento, responde ao que no se quer ouvis reflete © ee reluta em enxergar: a princesa linda e jovem se transformou em bruxa ve com o Ho aonbade ep alque coisa. Raa sss. Wit associada,.inconseien- JY perda do cOnjuge (efetiva ou simbélica), quando nao hé um vinculo mais, solido; . 7% perda dos filhos, que vio tornando-se independentes e distantes; 2 penda da feminilidade ¢ sexualidade —_ ri ‘A imagem corporal est diretamente ligada & formacao do autoconceito, crescepeao do proprio corpo inlui na organizacto da propria | are ee erste do compo eu corporal ~ vivenamos um dos tee ftéra de uring/o des- agp absorventes pro- fmente, isso pode levar A sensibilidade do poeta Afonso: dades da mulher madura Cada ‘dade tem seu brilbo e 6 preciso que cada tum descubra o fulgor do ™ riprio corpo...” A INCONTINENCIA URINARIA ‘ou para incrementar 0 Sexo, pode > SO ipeionamento do organismo ea f cias avassaladoras na qualidade de vida das pessoas. ithpacto psicologico ee depois. Com 2 incontingn- a incontinéncia urinéria € expressivo em ambos os sexos, mas, no caso mas Culino, existem outras implicagdes que nio serio abordadas neste texto. X qualidade de vida; € bobagem, a gente 10, Northrup ©. 4 Sabedoria da Menopausa. Sao Paulo: Gaia, 2004 11, Pereira ML, Fontes M, Pimentel: Mulber 40° & Sombra ~ ReflewSes Sobre a Vida a ‘Partir dos 40 Anos. Rio de Janeiso: Objetva, 1994, 12. SanAnna AR. A Mulber Madura. Belo Horizonte: Jornal Estado de Minas, pag, 10, Cademo de Cultura, de 03/06/2001. 43, Schilder P. A Imagem do Corpo: as Energias Construtvas da Psique, Sto Paulo: ‘Martins Fontes, 1999; 241 ‘© acompanhamento por uma equipe multidisciplinar é importante porque | © ser humano € um todo completo, Suas varias partes e dimensdes so articu: questionando, informando-se e tornando-se agente nas suas escolhas. LEITURAS SUGERIDAS 1L. Abreu, MC. Dapressdo e Maturidade, Brasia: Plano Rditora, 2003. 2, Almeida AB. Reavaliando o Climatério Enfoque Atual Mulbidisciplinar. Sao Pat Jo: Atheneu, 2008. 6, Langer M, Maternidade e Sexo, Porto Alegre: Artes Médicas, 1981; 238-239. 7. Luft L. © Rio do Melo, Sto Paulo: Mandarim, 1996; 37. 8, Marzano-Parisoli MM. Pensar 0 Corpo. Petropolis, WJ: Vozes, 2004. 9. Neri AL (ong.). Maturidade e Velbice ~ Trajetérias Individuats e Soctoculturais. Campinas, SP: Papirus, 2001. mobili; randomised controlled tal of antenatal meres. BrjOtse Gynaecol, 2002; 109 (1):68-76. oe ao Salvesen KA. Pelvic floor muscle tsining during pregnancy incontinence: a single-blind rand ce ' — jomized controlled tial Oka CAPITULO 37 A |mportancia da Fisioterapia Durante o Climatério e Terceira Idade ‘Elza Baracho Maria Beatriz: Alvarenga de Almeida ‘Thats Andrade Guimaraes Brasil tem hoje uma populago de aproximadamente 160 milhoes de habitantes, dos quais 56% so mulheres. A expectativa de vida fem ‘iltimos 40 anos, passando de 45 anos ‘68 anos na atualidade, o que representa um incremento de 50% em 3 anos. As estimativas sto de que esse aumento continue durante 10 dos servigos de satide no prepa fo para atender, em todos os aspectos, a5 necessidades de sade geracas Por essa mudanga de padrio demogrifico! ‘uma populagao de 590,968 pessoas com 80 anos de idade ou mais. PA 2008, * iongevidade € um benefo adquito com o avango tecnogicn ¢cenSin sultante da perda da funcao folicular.' £ caract lum periodo. A idade média em que ocorre € de 5 buigao etiria varia de 40 a 58 anos. a ae variar de desconforto a curto prazo até alteragdes a longo prazo que podem tet efeito profundo sobre a satde da mulher” © periodo que precede a menopausa € caracterizado por grau vatiével de alterages somiticas que fefletem a disfuncdo ovariana, além de um amplo spectro de emocdes associado a alteragdes hormonais e corporais caracteris- ticas deste periodo. ‘Durante a transi¢io para a menopausa, ocorrem gradualmente mudancas na produgio hormonal e no metabolism, Os niveis de horménios, a forma ‘Como sto produzidos e seus papéis se modificam. Os horménios fnais afeta- dos sio 0s produzidos pelos ovirios e incluem estrogénios, progesterona € androgénios. 'O periodo pés-menopausa esti associado a aumento significativo da inci- déncia de distirbios clinicos relacionados idade. Alguns destes distirbios, fespecificamente osteoporose e doenca cardiovascular, também estio relacio- rnados a deficigncia de estrogenio. ‘Na menopausa, os foliculos ovarianos falham em responder 20 FSH Chor- mGnio foliculo-estimulante). Com a deplecdo dos foliculos ovarianos capazes de responder as gonadotropinas, 0 desenvolvimento folicular ¢ a producto ‘iclica de esirogenio cessam. Os ovirios, no entanto, continuam a produzir indefinidamente pequenas quantidades de androgénios apés a menopausa. ‘© conseqiiente declinio na produglo de horménios ovatianos impede a Fig. 1 Evolugéo da populagSo de 80 anos ou mais de idade por sexo - Brasil: 1980/2050. Fonte IBGE. ovulagio e a gestagao subseqtientes, além de iniciar a involucio climatérica ‘Uma vex que os ciclos menstruais raramente terminam de forma abrupta, da mama € do endométrio. existe um periodo de tempo denominado perimenopausa, que circunda a (© declinio acentuado dos niveis de estrogénio produz uma série de sinto- is flutuam significat mas no organismo da mulher, € como os receptores de estrogénio sio abun- , a auséncia deste horm6nio exerce uma influéncia nismo feminino, tanto em nivel fisico quanto psiquico, sendo um perfodo de grande importincia clinica, Devido ao tempo de vida das mulheres atualmente, este perfodo pode representar mais de um terco da vida feminina média. Durante este period prolongado, as mulheres slo vulneraveis a distirbios causados pela deficién- cia de estrogenio. EFEITOS DO DECLINIO DE ESTROGENIO ‘A maioria das mulheres sofre alguns efeitos da deficiéncia de estrogénio durante a menopausa. Outros sintomas freqientemente associados 2 meno- pausa podem no estar dietamente relacionados a deficiéncia de estrogénio, ‘mas sio multfatoriais ou resultantes do envelhecimento. Os efeitos podem i unporvenan ua crnoayne ut : ete apilo, petendemos cancer, de marcia simples, os benfics./ reira para a atividade fisica regular, 0 que pode ds Fe a atividade fisica © 0 aten fisoterapéutico, mediante suas diversas bem-estar, jf que a atividade fisica € uma imy ened a . dar ou minimizar os efeitos do climatério patologias como obesidade, diabetes, hipert , Sepressio e ansiedade, entre outras? é drigtdo para mulheres no petiodo do | "Existem diversas opedes de tratamento joterapeuta capacitado. Esse progra- kerio, como a terapa de reposicio orm : {pa deve compreender discutida junto ao ginecologista, a fim de avaliar os riscos ¢ benefic Siovascular, exercicio de alongamento € correco postu do reforgo | PM escular especifico, com destaque para os misculos do 10 pélvico e | sioterapia tem como objetivo a melhora da qualidade de vida da mulher fase, uma vez que atua na prevengio e tratamento da incontinéncia da osteoporose € das doencas cardiovasculares, na atenuago d vasomotores € transtornos emocionais. —~ HIDROGINASTICA E NATACAO 'A hidrogingstica traz beneficios andtomo-fisiol6gicos, cognitivos © socio~ jos principalmente para as pessoas mais idosas, tomando-as mais sdias is de doencas), independentes, soctaveis ¢ eficientes © proporcionan- sropriedades fisicas da agua iro rca, resist mento, diminuigio do estresse, entre outros.* ssivo, 0 que vern favorecer a inatividade ainda, maior nivel de ansiedade e irrita B ‘Um programa completo de atividade aquatica para essa populacto deve 4 abranger exercicios de aquecimento muscular spirat6rio, . ‘ios circulatérios, aerSbicos, muscular localizado, ex de eq ura perineal, propriocepsao, treino respirat6rio, estimulagdo da m xamento, £ de extrema importincia que os exercicios sejam ‘e de carga moderada, desenvolvidos especificamente para cada de exercicios fisicas como ato preventivo, € nao apenas curativo. : EPI ‘os na literatura de que o exercicio aquitico € extremamente be- Nalhetes no climatério, pois ajuda a combater os sintomas de fortalecimento da musculatura ATIVIDADE FISICA NA TERCEIRA IDADE ratura os beneficios da pritica regular &¢ néfico para insOnia, depressio ¢ ansiedade, promove um de atividad: s, bem como ui ‘seja desenvolvido um programa direcionado particul Inicialmente, o fisioteray ‘adaptada a0 ambiente aquatico. Caso Gdeseonforto no ambiente aquitico, ha a possibilidade de pecificas? necesslirio que 0 terapeuta esteja atento para as cof piscina, que deve ser equipada com escada de acess peuta precisa se cerifcar de que a cliente est hhaja um quadro de medo de 4gua 08 ‘uma adaptacdo a es {dade fisica produz importante consumo de energia que conduz tanto para o sistema nervoso central quanto para 0 si -0, 0 que, além de ajudar no controle do ganho de pes? corporal, traz maior bem-estar € relaxamento, ‘As mulheres que praticam exercicios fisicos regulares apresentam sensacl0 de calor e sudorese menos intensas do que as mulheres sedentirias.* cas toda an extent, len do oy xe 10 de tas de ban propa, auc ¢ "er uid po, once wink a ett ea to eatin dows eas pan econ oe twa-indicagoes para a realizagio de exercicios na 4gua. “on OUTRAS ATIVIDADES AEROBICAS elle da hidrogindstica © da natagdo, atividades fics, como programas de exercicios aerdbicos, caminhada e danga, podem ser realizadas por mu thers no io € na terceira idade. Antes de iniciat qualquer moda, i ercicio, a paciente deve submeter-se a uma avaliagh eliminando os ses de possiveispatlogas, assim como uns walgas fsioterapeutica para detectar as principais necessidades e os rscos de le. (Os exercicios aer6bicos devem ser ritmicos, inimicos e englo- : s repetitivos, dinamicos e bar grandes grupos musculares. A freqiéncia pode variar de duas a seis veres capacidade aerébica. Os exercicios acrobicos devem ser feitos em ambientes | arejados.*64? Estudos comprovam que idosos que mantém 2 freqdéncia ¢ a duragio da ico da atividade fisica apresentam melhor cognigao quando comparados Aqueles que diminuem essa freqdéncia."” CAMINHADAS 9 ‘A camitada € bende, dede que rea om a que realizada corretamente e, ferencial- ime tenens pans Deve praia cnn move fae Postura, sem sobrecarga das articulagdes. £ indispensdvel © uso de ténis adequado e roupas leves. A caminhada como atividade fisica | unpunames ue rinnorayre wutenie Y Cannery © eICOe ORGS YY sibiltaré a absorgao de vitamina D dos raios solares sobre a pele, importante na profilaxia da osteoporose.** B ™ Reve-se ter cuidado ao iniciar atividade fisica com uma cliente na tercei- Roa idade, pois € necessatio levar em consideracio aspectos como equilibrio, 5 Shinidade com 2 referida atividade, forca muscular, entre. outros. © ciclismo @ um excelente exercicio por proporcionar baixo impacto, mas s6 deve ser B ‘realizado por pessoas que nao tenham comprometimento do equilibrio ¢ propriocepcio jé tenham afinidade prévia com o esporte. Em qualquer uma fas modalidades de exercicio, deve-se observar 0 uso de roupas, calgado € material de seguranca proprios para cada pritica, assim como no descuidar da proteco solar. Pesquisas demonstram que, mesmo apés um ano de inatividade fisica, mulheres com idade entre 75 e 85 anos € com massa dssea reduzida man- tiveram os ganhos de massa 6ssea e outros beneficios apés passarem por seis meses de treinamento que envolvia exercicios de forca, agilidade resistencia? ‘Esses dados reforcam os beneficios da atividade fisica preventiva desde a fase do climatério. DANGA Durante esse periodo de vida da mulher, muitas delas preferem a danga de saldo como atividade fisica. Acreditamos que a danca interferiré benefica- ‘mente no estado fisico e psicol6gico. O tempo que a pessoa se devica 2 dan- fa deverk ser controlado, evitando desgastes nas articulagdes. & importante Reepetar intervalos de descanso e evitar mudancas bruscas de dires20, o que F poderia aumentar 2 instabilidade articular, acarretando lesbes principalmente nos joethos. ‘A danca aumenta a velocidade sangilinea, podendo reduzir estresse car- diovasealar. Pessoas que se submeteram 20 tratamento para incontinéncia urindria através da reeducag&o do assoalho pélvico mostram-se beneficiadas E pela danga, uma vez que ela possibilita a socializagdo e o desenvolvimento da utoconfianga dessas mulheres. ‘Qualquer que seja 2 atividade, € importante que as mulheres nesta fase cesigiam Consclentes e conhesam os sintomas para que possam viver €5S¢ PrO- ‘Cesso da melhor forma possivel e saibam prevenir possvelsrscos. “hividades realizadas em grupo proporcionam uma maior interagdo € Con- vivio social, trazendo beneficios psicolégicos, além de fisicos. © envethecimento populacional acarretou uma maior preocupagio com a @ considerada uma importante forma de prevengao, devendo ser inserida em programas de controle da sade e proflaxia de patologias comuns na terceira idade. 290 Fisloterapia BIBLIOGRAFIA [Abrams P, Cardozo L, Fall M, Rosier P, Umsten U, Van Kerrebroeck P, Victor A, ‘A. The standardization of terminology of lower urinary tract function; report the Standardization Sub-committee of the International Continenct v.61, p. 37-49, 2008. 5, Glesson € etal, Validation of the ICS proposed pelvic organ pro- system, Neurol Urodyn, 1995; 144145, Cardozo L. Prolapse. In: Cardozo L. Urogymecology. Churchill Livingstone, London, 1997, cap. 21, p. 321-358 Casciozo L, Kelleher C. Lower urinary tact dysfunction and the menopause. In: Cardo "0 , Uroggmecology. Church Livingstone, London, 1997, cap. 29, p. 443-460, Feldnet Jr PC, Oliveira LRP, Sartori MGE, Baracat EC, Lima GR, Girlo MJBC. Reproduti bilidade interobservador da clasifcag2o da distopia genital proposta pela Socied de Internacional de Continéncia. RBGO, 25355-58, 2003. J. Quality of life. In: Cardozo L. Uroggmecology. Churchill Livingstone, Lone ‘cap. 48, p. 673-688, xifying the risk factors for developing incontinence: can jertatr Nurs, 1998; 152)66-70. 1950, distérbios do assoalho pélvico. In: Be- Pd, Guanabara Kogan, cap. 20, p. 600-61, ek JS. Novak, Tratado de Ginecol 2005; ‘Oniz.CO, Nuftez FC, Gutnisky R, Corece G. Valoracién dinamica de la disfuncién pert neal en la mujer Propuesta de clasficacion. Obst y Ginec Lat Americ, 5292-8, 199. nell DM. The 1QoL: a quality of life instrument specific for esearch Associates, Inc, 1999. theory of female urinary incontinence. Acta Seand evaluating outcome of treatments for female incon ¥. 13,2, 3, p. 165175, 2002 .cdoro L. Urogynecology. Churchill Livingstone, Lon- CAPITULO 27_ Estudo Urodinamico Miicio Barata Diniz José Eduardo Fernandes Tavora Liv Braga de Paula INTRODUGAO vtindacia urindsia na mulher € uma condigio freqdente, com sua nia rin foie, dependendo ca faxa eri © da popu ida Sn preemie $0 cS oe que leva A mote, pode, mus Vex seu mena socal Nao €incombm encontarns pacientes o> Fee csopis gave ede ala Toraldade, cua queda paibepah e ts wees Gini, 2 pede rent uidia alters igfcavamente 4 se ake om visa 2 sua melhora, desde a propedéutica * abordaser” Soncetos, 0 atamento mudoU Tio NOS Jom bass cx conservadores, como a fisioterapia 40 ass Simos anos, vico,apresentaram grande cresc evo, apes Be nenci wna iia os segues ee stinese questiondrio de qualidade de vida, difslo urintio, pad fet So arto exame fakco, estudo urodinamico, videourodinimics « ee opis Pig, DS He tas a exisncia de outs doengas concomantes Ue Pe induencar a fiilogia urindra, a histria ginecol6gica ¢ obsttica, 0 aan senial, passado cigio € o uso de medcagbes,N a ja slp detahados Os sintomas uindsos zltados pela pac tg fidade de vida € definkla pela OMS (Organizasto Mu coe aneinenas a auséncia de doenga, mas wim betes 292 _Fisioterapia Aplicada & Obstetricla social completo”. Para sua aferigio si ” sua aferigio sto administados questionarios, previa oe oe estado (0) sess ine anesisniine'al deers oa ae 0s de doengas, ou seja © impacto determinado pela doenga seus tratamentos nas pacientes.* \S Abordagem inicial da Incontinéncla Urinaria Estudo Urodinamico 293 diério miccional consttui-se no registro (em 24 horas) do niimero de ® urinado, do uso de protetores, dos episédios de incont- magdes, como o volume de liquide ingerido € 0 grau ientado,)Com o didrio, obtém-se uma me- fe dos sintomas do'dia-a-dia da paciente.? ara quantficar de forma objetiva a perda urindria es € apés © tratamento absorventes previamente pest 1 ou 24 horas. im desse periodo os absorventes sa0 entdo repesados, a diferenea entre considerada a perda urindria da paciente.*? ‘exame fisico € aferido o peso e altura da paciente e definido o IMC -e de massa corporal), que recentemente foi demonstrado ser importante Exame fisico geral neurolgico, abd co, abdominal, genital e do. ‘Teste de osforco para determinagao de porda ‘Avaliagdo do volume uno residual RealizagSo do exame de urna rota € uocutture cr tatar se oe Porta winaia | [Po unr ass eign = Pai inne nrg | Ugncaige inertia . ANAMNESE assoalho péivico urngria TU ereiniiar avaiagto U7 Determinagto do dlagnéstic clinica t t a ‘de risco para a incontingncia urindria, Realiza-se um exame ne ‘agio abdominal, Segue-se a avaliagao da funcao pos genitais) (Denomina-se EStudo Urodinamico qualquer procedimento que visa estudar, seins Sfunclonamento do trato wrindio baixo (bexiga e ures). Es einclai desde uma simples cistometia de coluna gua até umm exame cOm endioso como o estudo videourodind- Svmeediento a ser utlizado dependers dos recursos dspontveis € Somplexidade do problema da paciente.)) Cen agao 20 estudo urodindmico, é importante en vento das técnicas mais aprimoradas, pouco se da micgao e da Fisiopatologia da incontinéncia tira diferenciar as diversas causas de perda de zando 0 tratamento ¢ melhorando sig mente os resultados das diver: sas opgoes terapeuticas > “alguns autores discutem @ indicagZo de urodindmica em todos 08 1,0mm, sem metéstase nodal nado & vulva e/ou perines; > 2cm em sua maior Eetédio i Tumor dimensBo; sem metéstase em linfonodo Estadio Wl Estédio 1V ‘Nota Rdapiada de Sonadet Jt ata, 2008. $08 rrmmrerapre mymomu « Uusiounuie an ae picamente positivos (Hullu JA et al., 2004). © fator prognéstico isolado mais importante € o acometimento ou nao dos Iinfonodos, seguido pelo-tamanho da lesdo. A sobrevida € de 75% em cinco anos para todos os estadios da doenca (estidios Ie I € de 90%), A taxa de Sobrevida de pacientes com linfonodos pélvicos positivos € de aproximada- ‘mente 11%. A recorréncia ocorre em mais de 80% nos primeiros dois anos da terapia priméria, principalmente nos tumores grandes e com linfonodos regio- nais positives. O tumor recorrente € de dificil tratamento. CANCER DE VAGINA + Estidio 0: ~ Resseogio da lesio. = Uso de 5-fluorouracil pico. + Estidios Ie Us = Tumores nos tereos superior e médio: pode-se fazer a colpectomia, que Ea ressecgio da vagina, parcial ou total, acrescida de histerectomia total ¢ linfadenectomia pélvica. Em lesdes bem localizadas realiza-se a colpee- tomia parcial. Quadro 4 Estadiamento do cancer de vagina (FIGO, 1971), = ‘Tumores do tergo inferior: realizar vulvectomia parcial ou radical, com linfadenectomia inguinal bilateral. ‘© Estédios Ile IV: = Radioterapia ~ Exenteragio pélvica em casos selecionados ‘A sobrevida para todos os estédios em cinco anos varia de 15 a 90%. Paci- entes com estidios avancados, com idade superior a 60 anos, sintomaticas a0 diagnéstico inicial ou com acometimento do tergo médio ou inferior da vagina apresentam pior progndstico (Eddy GL et al., 1991). CANCER DE COLO UTERINO taxa de mortlidade por cincer de colo utrino continua moderadamente alta 90 Brasil e aumentou 33,1% no periodo de 1979 a 2000 (INCA, 2005). Varios fatores tém sido implicados na patogenese do carcinoma do colo ttetino, como’o inicio precoce da atividade sexual Cantes dos 16 anés), mul- Gacima de sundétios, tém sido descri- € definido (FIGO). A avaliago pélvica, paricularmente 0 exame importante na deter- ‘minagao do tamanho da les2o, assim como a presenga de disseminagio vagi nal ou paramettial (0 tratamento € baseado na cirurga, radioterapia e/ou quimioterapia, além do uso combinado desses métodos. O tratamento proposto para o carcinoma Jo ulerino, nos estédios TB e TIA pela Federacdo Internacional ia e Obstetricia (FIGO), pode ser cirirgico, pela histerectomia Quadro & Estadiamento do cancer de colo uterino (FIGO, 1988) Estadio! festrito ao colo do titero, @ extensBo a0 corpo Quadro 6 Abordagem terapéutica do carcinoma invasor do colo uterino de ‘corde com o estadiamento wasor identificado apenas microscopicamento, A 6 limitada a0 estroma com uma profundidade méxima de 5mm @ digmetro inferior a 7mm. at Invasso do estroma profundidade @ inferior a 7mm em di a2 | Invasso do estroma superior a ‘2.5mm em profundidade, disme a 7mm. ® LesGes clinicas confinadas ao colo ou lesdes pré-clinicas maiores que o estédio 1A. bt {Les6es clinicas menores que 4cm. 1b2__ | Lesses clinicas maiores que 4em. Estédio | © carcinoma ultrapassa o colo, mas nko se estende & parede pélvica. O tumor envolve a vagina, nBo 0 1/3 inferior. Histerectomi Radioterapia ia radical com linfadenectomia pél iagéo nos casos de pior prognést WA ta ‘Sem 6bvio acometimento parametrial. Envolve os 219 superiores da vagina, 1B WA th | Acometimento parametrial dbvio, no a parede pélvica. Estédio i | © carcinoma se estende & parede pélvica. No toque retal no se inclutdos, Illa | Tumor envolve 0 1/9 inferlor da vagina, sem extensio | parede pélvica. lib | Tumor ge estende & parede pélvica e/ou causa idronefrose ou insuficiéncia renal. Estédio tv | Tumor inv pelve verd. 1cosa da bexiga ou reto e/ou ultrapassa @ TVa___ | Disseminagio tumoral aos éraBos pélvicos adjacente 1b __[Disseminagdo tumoral a distancia. ‘Not: Adaptado de Banedet Let a, 2008. WA vB Nom "Por prowbeice cinco: lnfnedos plvicns poives, acometimento dos paramétioe © mar {gone vagnalecomprometies antes da histerectomia ou da radioterapia. A quimioirradiaglo compreende © dso da radioterapia associada A quimioterapia. A quimioterapia age sensibili- Jando 4s células 2 radioterapia, e assim obtém-se um melhor controle locorre- ‘ional. O quimioteripico mais usado é a cisplatina (Krivak TC etal, 2002). Disfungao vesical ocorre em até 70% das pacientes submetidas 2 histerecto- mia radical, A maior parte dessas pacientes pode apresentar uma melhora dos Sintomas urindrios em até 24 meses de pés-operat6rio. A perda da sensagao vesical, instabilidade do detrusor ¢ IUE constituem a sintomatologit urindria Thais freqiente, Constipacio intestinal também pode ocorrer em decorréncia da lesto dos nervos auton6micos. ‘Alguns efeitos adversos sobre a funcio sexual sio identifieados p65 realizagio de ciurgias ginecol6gicas para doencas malignas. Um estudo Pros: pectivo mostrou que mulheres submetidas 2 histerectomia radical para cincer | Be colo utetind apresentam maior taxa de dificuldades-em atingir 0 ofgasino, Gispareunia e reducio na satisfagio sexual em comparagiio a0 grupo contro Entretanto, muitos dos problemas relatados foram resolvidos com o tempo, € 9196 dessas mulheres jé apresentavam vida sexual ativa 12 meses ap6s a cirur- ‘gia (Abdel-Fattah M et al., 2004). ‘Um estudo, avaliando os achados urodindmicos anormais apés histerecto- mia radical e/ou irradiagao pélvica para o tratamento do cincer de colo ute- tino, nao mostrou diferengas em relacto a fungio de enchimento vesical em comparacio a0 grupo controle consttuide por mulheres com mesmo estidio elinico no pré-operit6rio. Entretanto, o grupo controle apresentou uma menor taxa de anormalidades no esvaziamento vesical ¢ TUE. Concluiu-se que os sinais de alterages da fungio de enchimento vesical, como presenga de con- traces nao inibidas e diminuigio da capacidade vesical, preexistem antes do tratamento instituido, enquanto os sinais de fangio de esvaziamento vesical TUE podem ser resultado da histerectomia e/ou radioterapia (Lin HH, 1998) ‘Um outro estudo mostrou que apenas 17% de 210 mulheres apresentam ex me urodinimico normal antes da histerectomia radical.’ As principais anor- malidades detectadas foram: disfunca0 de enchimento (45%), disfungio de €¢ 6% incontinénci {Goes do assoalho pélvico apés cirurgias por condiges malignas, radioterapia ou ambos os tratamentos so escassos. 'A sobrevida em cinco anos de pacientes com cincer de colo uterino esti- dio TB varia de 65 a 95%, 0 que motivou a pesquisa de fatores progndsticos {que justficassem essa variagio. Idade, raca, nfvel sécio-econémico, atividade sexual, imunossupressio ¢ tabagismo slo sugeridos como condigoes que in- fluenciasiam o prognéstico. Fatores relacionados a0 tumor, como estadiamen- to, volume tumoral, tipo histol6gico, invasio do corpo uterino, profundidade 2 invasio esiromal, grau de diferenciagio, invasio linfovascular, acometi- ‘mento parametral metéstase linfonodal, sio também considerados fatores prognésticos (Silva-Filho AL etal, 2004). CANCER DE ENDOMETRIO (© cancer de endométrio é a sexta neoplasia maligna da mulher no Bra- sil © 0 cincer ginecolégico invasor mais comum nos paises desenvolvidos. Estudos epidemiologicos, endocrinol6gicos ¢ clinicos demonstraram havet uma associagio entre o cancer de endométrio e a exposigio prolongada 208 estrogénios, presente na maioria dos fatores de risco. Os principais fatores de tisco slo idade acima de 50 anos, raga branca, nuliparidade, menarca precoce> ‘menopausa tardia e obesidade. Algumas condi¢6es clinicas, como hipertensio — neve ‘Quadro 7 Estadiamento do c&ncer de ondométrio (FIGO, 1988) Estéio 0 Estédio | ‘Tumor in situ jtado a0 corpo uterino (G1, 2, 3) TA | Tumor imitado ao endométrio 8 Tnvaséo de }4 miométrio 1C | _tnvasiio > % miométrio Estadio Ml “Tumor estende-se 20 colo uteri e todo 0 tecido. fo estroma corvical wa__| Tumor NB | Estadio Ww ‘do tumor aos anexos e/ou linfonodos iA | Tumor invade a serosa e/ou anexos e/ou citologia peritoneal positiva TIC | Metdstase para os linfonodos pélvicos e/ou paraérticos Estadio IV “Tumor invade 6rg80s pélvicos ou metéstases @ WA we ‘Not: Adaptado de Sede IL a, 2008. amterial e diabetes, estio associadas 20 cincer de endométrio, mas a sua rela {Go ainda ndo foi confirmada. Os principais sinfomas sto sangramento vaginal pos-menopausa ¢ o sangramento perimenopéusico em mulheres com fatores Ge risco para desenvolver o clncer endometrial. Nestas circunstincias o médi- co deve realizar bi6psia endometrial Jégico adenocarcinoma endometriGide € responsive! por ‘Uma signific dos carcinomas endome- tats ‘contem elementos de tecido escamoso, benignos (adenoacantoma) ‘ou malignos (carcinoma adenoescamoso). Carcinoma adenoescamoso, de Células claras e papilar comportam-se mais agressivamente € com malo tendéncia 2 disseminagao. “ ‘0 estadiamento do cancer de endométrio & cinirgico © segue 2° recomen- dagdes da FIGO. Fig. 2 Abordagem do cancer de endométrio. Note: HAT: Neeretami abdominal ott; SOB: sapingootorectom tara, © tratamento padrao para todos os ca histerectomia abdominal com anexectomi tomia. A combinagio terapéutica depende do estadiamento do tumor, po dendo ser eirgeo, radioterépico e/ou quimioterdpico, conforme ilustra 4 ig. 2. A sobrevida em cinco anos, envolvendo todos os estidios clinicos, condigdes ciringicas € 2 eral associada & linfadenec- ‘quadro 8 Estadiamento do ctncer de ovéro (FIGO, 1968) Estadio | itado 208 ovarios ‘um ovério; ausBncia de ascite; cépeula sstncia de tumor na superficie externa, ascite; c&psul superficie exter ‘Comprometimento ove Estédio Extensiio pélvica da doensa Envolvimento de dtero e/ou trompas Envolvimento de outros tecidos pélvicos TIA ou IIB associado a fator descrito em IC Presenga de implantes peritonesis ‘comprometimento de linfonodos retr Inclui o comprometimento da superfic intestino delgado e omento -épieos no peritOnio, nenhum com '@ 2 centimetros; linfonodes negativos Traplantes poritoneais com dimetro suporior ® % into de linfonodos Estédio IV citologia positive Noe: Adapted do Benedet CANCER DE OVARIO © cancer de ovirio é a oitava neoplasia maligna mais diagnosticada em mulheres no Brasil ¢ a quinta causa de morte por cdncer nas mulher. ‘um grande desafic Vida’ das pacientes no se alterou nas diltimas décadas. Como geralmente € * tomatico até 0 surgimento de metistases, o diagn6stico € feito quando a ‘das pacientes apresentam-se com doenca localizada a0 diagnéstico (Ries © ovitio € capaz de originar tolégicas em qualquer época da vida, sendo que wenientes do epitéio celGmico ou do mesotélio 'dos cinceres ovatianos & de origem epitelial (65% ‘ficago histopatolégica dos tumores ovarianos dos cinceres ovatianos baseada na sua histogénese. ‘© estadiamento do clncer de ovirio € cirdrgico e segue as recomendagbes a FIGO. ‘A cirurgia um procedimento fundamental e € por meio dela que se esta- ‘A citorredugio, descrita por Meigs em 1935, consttui um dos tratamento cinirgico do cancer de ovario (Meigs JV, 1938. E a de extirpa¢io ou redugao do tumor ¢ de suas metistases. Pacientes eta do tumor apresentam uma maior sobrevida fm relagio Aquelzs cuja massa tumoral foi retrada parcialmente (Munnell EW, 1968), Considera-se uma citorreducto satisfatéria a presenga de doengs residual inferioe a um centimetro de dilmetro (Fioskins WJ, 1992). Uma me- fanilise, envolvendo 81 estudos 6.885 pacientes, mostrou a citorreduglio ‘tisfatéria como determinante da sobrevida em pacientes com carcinoma de Gvatio nos estadios II ou TV, mesmo apés controle de outros fatores prognés- tieos (Bristow RE, 2002). A quimioterapia adjuvante € uma opeiio terapeutica uuuitzada na maior parte das pacientes. Em estigios iniciais pode-se realizar 0 tratamento com agente tnico ou com mitiplas drogas. A cisplatina, a carbo- platina, a ciclofosfamida eo paclitaxel sto os agentes mais usados. A Fig. 3 mostra a abordagem de pacientes com cancer de ovério. ‘no momento do diagnéstico tem importante valor prog- Pecoreli $ et al., 1998). Cerca de 60% das pacien- (7: Quimioterapia os Fig. 3 Abordagem do cincer de ovério- der ‘ cAPi 1 vy TULO 39 ‘Renoo 2 meses pocendo causa danos fiios,piguens © soca x ‘ermagindo o convivio diério do paciente. F sem divida a modalidade de dor aaa i péivica de maior dific slo as casas E pRINCIPAIS CAUSAS DE DOR PELVICA Causas Genitais + Dismenorréia + Endometriose + Adenomiose + Cistos ovarianos + Aderéncias pélvicas + Endometrite ‘= Doenga inflamat6ria pélvica (DIP) + Gravider et6pica + Malformagées genitais + Varizes pélvicas + Compo liteo hemorragico + Dor de ovulagaio + Neoplasias dos genitais internos + Hematometria (masculino e feminino) « Tuberculose «= Torgao de mioma uterino pediculado «+ Aborto ou ameaga de aborto + Distopias uterinas + Hidrossalpinge + Piomettia + Torcio de pediculo de ovério f+ Mioma em degeneracao «= DIU Gispositivo contraceptivo intra-uterino) = Cistites = Uretrites ‘lidade percebida no primeiro exame como a caysa da dor. — FR: - Retencao urinéria « Malformagdes « Litiases (renal, ureteral e da bexiga) « Process0s inflamat6tios da préstata e vesicula seminal + Neoplasias Causas Intestinais + Parasitoses intestinais * Tuberculose ec eee entre © local percebido como doloroso € 0 Grgio causador. AS vias aferentes ee + Apendicite Viscerais, aquelas que trazem os estimulos dolorosos das visceras, nao tém ana- + Diverticulites * Neoplasias tomia precisa. A transmissio dos estimulos dolorosos € realizada através de + Hemias # Aderéncias intestinais plexos nervosos, especialmente pelo plexo hipogistrico. Consequlentemente, * Colelitiase : '» Obstrucdo intestinal ‘a dor visceral no tem uma localizagio precisa como a somitica, devido as «# Torgio de algas intestinais '* Colopatias funcionais ad Logo, a dor pode originar-se em drgios fora da pelve e ser referida neta. “Assim como pode originar-se na pelve e ser referida fora dela. pe No exame fisico do paciente, avaliar seu estado geral é o primeiro passo na * Infarto do mesentério Causas Osteomusculares + Miosites ‘+ Fibrosites « Antites + Bursites + Neoplasias 6sseas € musculares * Malformagbes + Traumas e sequel + Osteoporose 0 € urol6gico. ane ‘Algumas vezes a anamnese ¢ 0 exame fisico sto conclusivos, outras vezes mbagia nao, Logo, no € prudente definir 0 diagnéstico ¢ iniciar 0 tratamento da dor ‘+ Hernia de disco intervertebral * Endometriose de parede abdominal * Lordose, cifose e escoliose P pélvica baseado sempre na primeira impressio. As vezes € preciso reavaliar a fanamnese € o exame fisico, Qualquer dor pélvica intensa que dure mais de ‘seis horas e acometa um paciente que anteriormente estava bem merece inter- Por set um assunto polémico e de dificil manejo, a algia pélvica, prineipal- mente a crénica, constitui ainda nos dias de hoje, apesar de todos 0s aparatos propedéuticos modemos, um grande enigma para os profissionais de savde, E ois 0 fator emocional pode estar presente de forma isolada ou concomitante em até 60% dos casos. “Arualmente, intimeros so os exames complementares que podem nos auxi- liar na investigagao da dor pélvica. Entre eles podemos citar: Causas Vasculares += Varizes pélvicas ‘* Aneurisma das artérias da pelve + Anterites ‘+ Tromboflebite pélvica ‘+ Teste imunol6gico de gravider f+ Hemograma completo = Exame de vrina + Urocultura Causas Emocionais = Depressi '* Psicoses com somatizacdo '* Historia de agressio fisica ou abuso sexual. = Exame parasitolégico de fezes * Glicemia = Colposcopia = Ulra-sonografia (supraptibica, transvaginal ¢ transretal) acompanhada ou nio de dopplerfluxometria ‘= RX simples do abdome * ‘* Enema opaco '» Retossigmoidoscopia * Colonoscopia = Uretrocistoscopia ‘© Histerossalpingografia ‘© Histerossonografia * © Urografia excretora ‘+ Tomografia computadorizada '* Ressondncia magnética © Laparoscopia ‘Quanto ao tratamento da dor pélvica, seja ele clinico ou cirdrgico, pode: ‘mos concluir que ele deve set instituido ap6s exaustiva propedéutica da cau- sa, minimizando assim possiveis erros de conduta, BIBLIOGRAFIA Beard RW, Reginald PW. Chronic pelvic pain. Jn: Shaw RW, Soutter WP, Stanton Sl. ‘Gynaecology. London: Churchill Livingstone, 1992. tanneta O. Dor pélvica crinica, Jr: Halbe HW. Tratado de ginecologia. 2* ed., $80 Paulo: Roca, 1993. Sanches IR. A dor pélvica erénica, um estudo laparosc6pico. Tese, Rio de Janeiro, 1979. CAPITULO 40 Atuacao Fisioterapéutica na Dor Pélvica Crénica Feminina Nicole de Oliveira Bernardes dor pélvica crénica (DPO), apesar de muito disctida e pesquisada na literatura medica, PEAMATECe como queixa clinica constante na pritica _ginecoligica. sendo frequentemente refratria a cerapéutica medica Tnentosa ou cinirgica, f, definida como qualquer dor localizada na pelve, que ____ ppersiste por seis meses ou mais. ASPECTOS EPIDEMIOLOGICOS DA DOR PELVICA ‘existenr 1997 ocorreram mais de 1,8 milhio de consultas ginecolégicas © P| 1 e500 nil internages hosptalares de mulheres entre 15 ¢ queixas compativeis com DPCS ‘Com relagio & raca, idade e estado civil, uma pesquisa £4 theres americanas maiores que 35 anos relatou que mulheres apresentaram um risco mais elevado de apresentar DPC cree cnet pe os een ee _Qundro 2 Avaliago da DPC (cntmuapfo) lética, a correcao do problema de base gerari uma melhora, sendo a cura, Histérico da dor = Inicio {h& pelo menos da paciente. (hi pot 6 meses) Pestem virias modalidades fsicas que atuam no alivio da dor. A termoters- pia fequentemente tem sido usada em pacientes com dor crOnica devido aos Pits efeitos fisiol6gicos. O calor apresenta efeitos analgésicos, descongestio~ sernes, antiespasmodicos € sedativos. As reagbes fisioldgicas que acontecem, {quando da aplicagao do calor slo: elevacao da temperatura do teido, levane See ma diminuigio do ténus vasomotor; aumento do metabolismo tecidual; someate do fiixo sanguinea; elevacio do limiar de percepc2o sensorial das terminagdes nervosa; alteracao das propriedades viscoelésticas do tecido con- jumtivo e diminuigao de process inflamat6rios crbnicos.*% J a crioterapia veinbém tem sido usada para o alivio da dor, porém, no existe um consenso i respeito da maior efetividade do frio sobre o calor no controle da dor. Pio- a neknente, os dois extremos de temperatura tém efeitos terapéuticos simila- Tes. 0 fio produz analgesia, atrasa a transmissao do estimulo neuromuscular, fem propricdades antinflamatGrias e diminui espasmos muscolares \7* sa mecanoterapia engloba massagem, exercicios terapéuticos € reeducaeio postural, tra¢d0 manual e manipulagio de tecidos, A massagem € muito eft: Te, pols promove a normalizacio do tOnus muscular através de agbes rents ee eeanieas, ¢ ocorre um aumento da circulagzo sangiinea, da flexibilidade « teeular e do fluxo linftico, Os exercicios terapéuticos e a reeducaedo pos: Taal vieam a0 alongamento muscular, manter a amplitude do movimento ¢ \Giminuir espasmos e contranuras. Os exercicios aumentam o fluxo sangiineo, ‘nelhoram a demanda cardiaca, aumentam a reserva respiratoria € a excreso de metabélitos na urina.‘37 ‘A ragio manval é usada para o alii da dot, na presenga de espasmos mmusculaves, na manutencio de alinhamentos anatémicos € na prevencdo ou pontada, fisgada, aperto fermitente, abrupta, ete, D ov E, suprapibica, Exame fisico ogo da ‘amplitude de movimento. A manipulagao deve ser precedisa de riticemento’ou aquecimento do tecido a ser trabalhado.%6” Outro recurso warts valioso no alivio da dot é a corrente elética, que sera descrita ex maior detalhe abaixo. préprios), uso de musculature genitals a A ELETROESTIMULACAO NO TRATAMENTO DE TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO DA DPC MULHERES COM DPC [A fisioterapia conta com varios recursos para o tratamento da DPC. A escolna do melhor recurso a ser utlizado dependert da possivel etiologia la doenca associada as informagées obtidas durante a avaliaglo. Usual mente, o foco que o fisioterapeuta deve dar a0 tratumento € o de alivio de sintomatologia dolorosa, porém nos casos onde a causa € musculoesque- des terapeutieas. & um método eficiente, no-farmacolOpice Gtlizade’ no alivio da dor.™2? A eletroestimulagao, promort analgesia pelo aera as itativo que resulta na ativagio do sistema SOP da dor ee Juz uma sensagao que interfere na percepcao deem. Bite feito pode Essas_escalas so Gteis em pacientes com baixa escolaridade, sto ficeis 7 de aplicar e de serem entendidas, além de serem métodos validos, confi veis e sensfveis. Apds experimentos comparando as escalas numéricas, gri- ficas, descritivas e a EAV, observou-se uma maior sensibilidade com relagao a BAV.I08 ‘A percepcio da dor € um fenémeno complexo e requer cuidado para que no haja uma simplificagio da queixa dlgica. Os aspectos sensoriais, emocio- znais, motivacionais e cognitivos da dor merecem ser estudados e avaliados por instrumentos que abranjam esta complexidade. Os objetivos da avaliagao sto estabelecer os elementos determinantes ou contribuintes para 0 quadro doloroso, reconhecer 0 softimento e as limitagBes provocadas por ele, dire- cionar a escolha das intervengbes analgésicas ¢ verificar a efetvidade dos pro- cedimentos utilizados ) | O MANEJO MEDICO DA DPC | O tratamento médico é bastante dtil em mulheres com DPC. Ele se baseia pem duas estratégias complementares: tratar a doenga de base ¢/ou tratar 0 sintoma doloroso, mas freqiientemente se associam os dois procedimentos. | Usualmente os tratamentos medicamentosos prescritos so os antiinflamat6- / tios ndo-esterbides, contraceptives orais, andlogos dos horménios liberadores { das gonadotrofinas (GnRH), progestigenos, derivados androgenicos, antide- | pressivos triciclicos, medicagées psicotrpicas, antibioticoterapia, anestésicos: | locais, analggsicos opidides e ndo-opisides e algumas drogas que agem sobre a motilidade intestinal. \\_ Nas mulheres com DPC que no respondem bem ao tratamento medica- toso deve-se cogitar a abordagem cinirgica. A laparoscopia é indicada para diagnosticar quanto para tratar as mulheres quando uma avaliaglo inicial nao foi capaz de desvendar a causa da dor. Outros procedimentos ingicos utilizados ‘no tratamento da DPC s&o a laparotomia, histerectomia, neurectomia, apendicectomia, entre outros.3737334 ( - MANEJO MULTIDISCIPLINAR DA DPC _/ Muitos estudos tém mostrado a efetividade do manejo multdisciplinar na (DPC. Este tipo de abordagem resulta em um tratamento mais eficiente p2- | interdisciptinar inclui terapias sométicas e comportamentais que abrangem ' terapia cognitiva, biofeedback, hipnose, técnicas de relaxamento, psicoterapia, acupuntura, terapia manual, massagem, aconselhamento sexual e | fisiowerapia 30 ee —— | _xuais, entre outros (Quadro : ‘confianga com a mulher cficiente com a mesma, porém estabelecer vinculos de co : Som DPC € muito dificil e pode demandar um tempo maior de avaliaglo. ‘Durante a anamnese deve-se observar 0 seu comportamento/atitudes du- ante © seu relato, observar a linguagem corporal, expressio facial, tom de ‘um questionério por escrito fom responder em voz alta) contendo informagbes médicas, da vida social, 2) A203 Quaiiro 2. Aveliagso‘da DPC Dados pessoais Paridede ‘Antecedentes pessoais, @ cirdrgicos Medicago em uso et peicotrépicas, antibiot focais, analgésicos opicides F secida. A teoria mais aceita ¢ utlizada, em geral, € a do Gate Control, princi- fuitente para explicar doves agudas. De acordo coma mesma, 0 estimulo f — doloroso, sduzido através do como posterior da medula espinhal por sao pouco mielinizadas e por fibras tipo C desmicliniza- ‘quanto viscerais. O estimulo nociceptive proprioceptivas tipo A-B, que sio ‘Mulheres.separadas, visvas ou divorciadas também apresentaram uma chance jnaior de apresentarem DPG s¢ comparadas a mulheres solteiras? sistema nervoso periférico ou central." MODULAGAO DA DOR Bxistem virios modelos tesrioos que explicam a percepgio da dor: a New- romatrix! 0 Gate Control e a teotia dos opidides end6genos. Apesar de mais recente, a Neuromatrix ainda esté em estudos e necessita ser mais bem escla-~ es les doenca, quico. A dor € uma experiéncia ¢ ndo uma simples psicolégicos influenciam na maneira como o estimulo doloroso € percebido processado pelo sistema nervoso central. © humor € um fator importante 4 no desencadeamento da sensag0 dolorosa. Pacientes com desordens de hu. Normalmente a DPC esté associada a doengas ginecol6gicas, porém exis- tem intimeros fatores que podem desencadeé-la. Howard (2003) relacionou, em sta revisio de literatura, 69 possiveis causas para a doenga. Dessa forma, primeiramente deve ser feito um diagnstico diferencial antes de se diagnos. ticar a DPC. Entre as doengas que podem gerar sintomas de dor pélvica estio as de causas gastrointestinais (constipacio, diverticulite, sindrome do célon ir. forme, hémnia de disco) e também algumas doencas psiquidtricas (depressio, de que transornos emocionais interagem com maior significado na expresio da dior pévica quando comparada 3 dor referda em outa rgioes ABORDAGEM DA PACIENTE COM DOR PELVICA CRONICA A paciente com DPC é um desafio para os profissionais que trabalham nes- ta Area. Usualmente ¢ dito que as mulheres com DPC tém que conviver com 2 dor, e muitos profissionais, incapazes de resolver 0 problema, se frustram descrevem a dor da paciente como problema emocional, abandonando 0 caso. Ede fundamental importancia que seja dito & mulher com DPC que sua dot pode nao ser curadayporém, seri aliviads, proporcionando a ela uma me- Ihor qualidade de vida. Deve ainda ser dito que sua dor € real mesmo quando sua etiologia ainda nao foi elucidada2? ‘A abordagem mukidisciptinar se deve principalmente 20 recente entend- mento de que a percepca0 da dor nao esté somente ligada & quantidade de cebidos ¢ sim a uma combinagio de sinaisdolorosos fs tral baseado no humor, situagbes de vida, DRC leva a um novo oe opal nog a f cela retorne as suas ativi- nue 0 alivio da dor seja conseguido ¢ ela ret slob Pa ag mais ipo possvel, lém de grant qu te una melhor qualidade de vida2>* AVALIAGAO DA DOR , snus come ‘A avalagto da experiénca dolorasa. nto € procedimento mee =. compre end identfiear as cuacteticas fs quent pcan ena eavolvidoe na 4 wr Se pee an ne eS oes p es Pos e 1 eserto ov verbalmente;=” Bxistem ta das pr est ee lo aplcados em forma e tensidade da dot, mas também outos Srrumentos que avaliam & dor € 2 spain Behavior Check de questic epee de experiencia dolorosa, guns in ase dolrosa sto © McGill Pain Questionnaire, 3 ist, entre outros.” valor da dor é medida da distineia entre 0 pono 01 o ( rei felts pela paciente, A escala normalmente € Oa smilimetros, ppossuindo 101 pontos.™" dor294041 oe eee 'A eletroestimulacdo € um tipo de terapia fisica relativamente simples que alivia os sintomas dolorosos de aproximadamente um tergo das mulheres com, ores intratéveis.® Usualmente as correntes analgésicas sio aplicadas através pos de dores, incluindo-se af as dores croni dos eletrodos anais ou intravaginais, sendo qq zados no tratamento de afecgdes do trato urindtio baixo e ginecoligicas. A via vaginal é a escolhida, devido a0 fato de que tanto o assoalho pélvico quanto impedancia oferecida pelos tecidos é reduzida ¢ acontece uma melhor condu- ‘gao da corrente analgésica 8 (© tipo de corrente elétrica mais indicada para o tratamento da DPC 0 de baixa freqéncia, até 20Hz. Com essa freqiiéncia consegue-se analgesia de- vido a um aumento da concentragio de opi6ides circulantes. A estimulagio elétrica aumenta os niveis de dopamina, epinefrina e serotonina e reduz 0 potencial de ago nervosa das fibras A-8, transmissoras da dor, Esses efeitos confirmam a base fisiol6gica para a modulacao eficaz da dor"? Sio essenciais, para uma adequada modulagio da dor, o tipo de corrent 1 duragao do pulso, a amplitude da corrente/intensidade, a frequéncia, o local de aplicagao ¢ © tipo de eletrodo utilizado, considerando que a eficécia da interveng3o analgésica depende da aplicaga0 da corrente préximo ao local da dof. O alivio da sintomatologia se dé com aplicagbes eletroteripicas varian- do entre 15 © 60 minutos, € 0 efeito pode durar de algumas horas at€ alguns ‘meses, porém normalmente 2 eletroanalgesia persiste em média por algumas AAs intervengGes fisicas podem proporcionar alivio da , com pouco ou nenhum efeito colateral, e reduzir a neces dade de analgésicos.!°2> LEITURAS SUGERIDAS 1, Wenof M, Perry CP. Chronic Pelvic Pain: A Patient Education Booklet. The fntema- tional Pelvic Pain Society (orww.pelvicpain.org), 1999. 2. Gelbaya T & El-Halwagy H. Focus on primary care: chronic pelvic pain in women. ‘Obsiet Gynecol Sure, 56:757-64, 2001, 3. Reiter R. Evidence-based management of chronic pelvic pain. Cin Obstet Gynecol 1422-5, 1998 4, Steege J, Metzger D, Levy B. Chronic Pelvic Pain: an Integrated Approach, Phila~ delphi: Saunders, 1998, 364p. ‘Teixeira M, Kaziyama H. Dor pelviperineal: aspectos fisitrcos, In: Simbi- or, 849 Paulo, 2000, Anais-Sto Paulo, 2000, p. 151- 63 6. Ravski A. 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