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Aula4 PDF
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Lógica básica
Aula 4
Anderson Beraldo-de-Araújo
Pedro Carrasqueira
10/10/17
1 Expressões
2 Significados
3 Tabelas veritativas
Argumento proposicional
Exemplo
Se o Coringa ajudasse os fracos e os oprimidos, então ele seria um herói de
Rio City. Infelizmente, o Coringa não é um herói de Rio City. Logo, ele
não ajuda os fracos ou não ajuda os oprimidos.
Alfabeto proposicional
Definição
Alfabeto proposicional BS :
1 Assinatura S;
2 Sı́mbolos auxiliares E = {(, )};
3 Sı́mbolos conectivos
O = {¬, ∧, ∨, →}.
1 “não” = ¬;
2 “e” = ∧;
3 “ou” = ∨;
4 “implica” = →.
Linguagem proposicional
Definição
Conjunto das fórmulas proposicionais FS :
1 Se φ é uma fórmula relacional sobre BS , então φ está em FS .
2 Se φ e ψ estão em FS , então ¬φ, (φ ∧ ψ), (φ ∨ ψ) e (φ → ψ)
também estão em FS .
Exemplo
Linguagem proposicional LS com S composta por CS = {c, r }, FS =
com ar (h) = 1 e RS = {H, F , O} com ar (H) = ar (F ) = ar (O) = 1:
1 “coringa” = c;
2 “ser um herói de Rio City” = H;
3 “ajudar os fracos” = F ;
4 “ajudar os oprimidos” = O;
Forma do argumento:
1 Fc ∧ Oc → Hc
2 ¬Hc
3 ¬Fc ∨ ¬Oc
Exemplo
Se chove em Atlântida, a chuva alaga as ruas ou ela escoa pelos bueiros.
Ora, a chuva não alagou as ruas, nem tampouco ela escoou pelos bueiros.
Assim, não é verdade que choveu em Atlântida. Em realidade, Atlântida é
Alexandria. Logo, não choveu em Alexandria.
Exemplo
Linguagem proposicional LS sobre S composta por CS = {a, b, c},
FS = e RS = {A, B, C } com ar (A) = ar (B) = ar (C ) = 1:
1 “atlândida” = a;
2 “alexandria” = b;
3 “chuva” = c;
4 “alagar as ruas” = A;
5 “escoar pelos bueiros” = B;
6 “chover” = C .
Exemplo
Forma do argumento:
1 Ca → (Ac ∨ Bc)
2 ¬Ac ∧ ¬Bc
3 ¬Ca
.
4 a=b
5 ¬Cb
.
Ca → (Ac ∨ Bc), ¬Ac ∧ ¬Bc, ¬Ca, a = b ` ¬Cb.
Verdade proposicional
Definição
O significado A(χ) de uma fórmula proposicional:
. .
1 A(τ = τ ) = > se (A(τ ), A(τ )) ∈ I (=), caso contrário,
1 2 1 2 A
.
A(τ1 = τ2 ) = ⊥.
2 A(δτ1 · · · τn ) = > se (A(τ1 ), . . . , A(τn )) ∈ δ A , caso contrário,
A(δτ1 · · · τn ) = ⊥.
3 A(¬φ) = > se A(φ) = ⊥, caso contrário, A(¬φ) = ⊥;
4 A(φ ∧ ψ) = > se A(φ) = > e A(ψ) = >, caso contrário,
A(φ ∧ ψ) = ⊥;
5 A(φ ∨ ψ) = > se A(φ) = > ou A(ψ) = >, caso contrário,
A(φ ∨ ψ) = ⊥;
6 A(φ → ψ) = 1 se A(φ) = > implica A(ψ) = >, caso contrário,
A(φ → ψ) = ⊥.
Exemplo
1 Fórmula condicional Gp2 llc13 → Pc13 p1 em Ab .
2 Primeiro, Ab (Gp2 llc13 ) = ⊥, pois (Ab (p2 ), Ab (llc13 )) = (♣2 , ♣2 ) e
/ G Ab .
(♣2 , ♣2 ) ∈
3 Segundo, (Ab (c13 ), Ab (p1 )) = (♥13 , ♣1 ) e (♥13 , ♣1 ) ∈ P Ab , o que
significa que Ab (Pc13 p1 ) = >.
4 Por definição, A(Gp2 llc13 → Pc13 p1 ) = > caso, e somente quando for
o caso, que se A(Gp2 llc13 ) = > então A(Pc13 p1 ) = >.
5 Como Ab (Pc13 p1 ) = >, não importa se Ab (Gp2 llc13 ) = ⊥ ou
Ab (Gp2 llc13 ) = > - vimos acima que de fato Ab (Gp2 llc13 ) = ⊥.
6 Logo, Ab (Gp2 llc13 → Pc13 p1 ) = >.
Definição
As funções veritativas para O = {¬, ∨, ∧, →} são definidas da seguinte
forma:
A função negação é a função F¬ : {>, ⊥} → {>, ⊥} tal que
F¬ (⊥) = > e H¬ (>) = ⊥;
A função conjunção é a função F∧ : {⊥, >}2 → {>, ⊥} com
F∧ (>, >) = > e F∧ (>, ⊥) = F∧ (⊥, >) = F∧ (⊥, ⊥) = ⊥;
A função disjunção é uma função F∨ : {>, ⊥}2 → {>, ⊥} com
F∨ (>, >) = F∨ (>, ⊥) = F∨ (⊥, >) = > e F∨ (⊥, ⊥) = ⊥;
A função implicação é uma função F→ : {>, ⊥}2 → {>, ⊥} com
F→ (>, >) = F→ (⊥, >) = F→ (⊥, ⊥) = > e F→ (>, ⊥) = ⊥.
Matrizes veritativas
Matrizes veritativas
Matrizes veritativas
Matrizes veritativas
Exemplo
Exemplo
Se Eva é eleita, então ela Eva governa, ou não é democracia.
Exemplo (Formalização)
1 “Eva” = e
2 “Sistema polı́tico” = p
3 “Eleger” = L
4 “Governar” = G
5 “Democracia” = D
Exemplo
Exemplo
Se Eva é eleita, então ela Eva governa ou não é democracia.
Exemplo (Formalização)
1 “Eva” = e
2 “Sistema polı́tico” = p
3 “Eleger” = L
4 “Governar” = G
5 “Democracia” = D