Why Paramore Is The Best Band

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A revista neozelandesa Coup de Main entrevistou a banda em antecipação de

sua ida ao país pela Tour Four! Paramore conversou sobre o After Laughter e
sua arte visual, a HalfNoise e mais! Confira traduzido abaixo.
Tendo uns dos mais pegajosos [hits] de 2017 – ‘Hard Times’ e ‘Rose-Colored
Boy’, apenas para nomear alguns – O quinto álbum da Paramore ‘After
Laughter’ é um dos mais contrastantes lançamentos do ano passado. Repleto
com o derramamento dos pensamentos mais profundos de Hayley Williams,
combinado com a guitarra esquisita e trabalho de produção de Taylor York, e
os talentos rítmicos de Zac Farro, o álbum é uma declaração de onde a banda
está agora.
Antes do seu retorno à Nova Zelândia, nós falamos com os membros da
Paramore, Hayley, Taylor e Zac enquanto eles estavam em turnê em Miami,
sobre o show vindouro na NZ, a criação da ‘Tour Four’ (Tour Quatro), e mais…
COUP DE MAIN: Foi anunciado que vocês estão trazendo o ‘After
Laughter’ para a Nova Zelândia no ano que vem com a ‘Tour Four’
no Galentine’s Day* – Vocês estão animados para retornar para a nossa
costa?
ZAC FARRO: Oh, duh! O único lugar que eu quero ir em minha vida.
HAYLEY WILLIAMS: Sim, nós mal podemos esperar. Honestamente, já faz
tanto tempo. Eu nem sei o que nos fez levar tanto tempo, desculpa.
CDM: Seus fãs estão super animados! Nós realizamos um photo op pop-
up [oportunidade para tirar fotos] algumas semanas atrás e tivemos
centenas de fãs aguardando na fila por aproximadamente uma hora. Isso
foi super fofo.
TAYLOR YORK, ZAC, HAYLEY: Ah, legal!
CDM: Zac, a última vez que nós vimos você foi num show da HalfNoise in
Auckland lá em 2015 no The Kids Arms, então eu devo dizer que eu estou
muito animado para ouvir ‘Scooby’s In The Back’ no show da Paramore
no ano que vem. Como foi tocar essa música ao vivo em um show do
Paramore?
ZAC FARRO: (risos) Talvez nós precisemos mudar isso, mas tem sido muito
divertido! De primeira, isso foi um pouco estressante, porque eu nunca tinha
cantado na frente de mais de 100 pessoas e então num show da Paramore
tipicamente tem mais de 100 pessoas lá, então foi um pouco estressante, mas
tem sido divertido porque eu penso que a HalfNoise é uma banda muito seria e
em momentos como esses nós podemos ser o quão brincalhões nós quisermos
e isso não ser uma grande coisa, porque a banda não é tão importante (risos).
A banda não é tão importante, mas é. Você sabe o que eu quero dizer? É muito
alegre, então tem sido muito divertido e melhorou muito desde aquela vez no
Kings Arms, aquilo foi tipo quando nós estávamos começando (risos).
CDM: Essa turnê particularmente parece ser muito legal. Como foi o
processo pra reunir toda a produção e design para a turnê?
HAYLEY: Foi agonizante (risos).
ZAC: A parte visual e tal foi um amigo nosso de Nashville, Mike Kluge. Ele fez
um monte de VHS analógicos loucos e complicados e nós sabíamos que aquilo
encaixaria com a vibe desse novo trabalho também. Nós queríamos que a
parte visual meio que representasse isso. Então tudo acabou saindo bem legal
porque tem muito conteúdo radical pra se trabalhar e se encaixa com a vibe
muito bem.
CDM: Vocês já vieram à Nova Zelandia por diversas vezes, você sabe
quão animador é pra nós quando temos qualquer tipo de conexão com o
o mundo exterior, então é claro que foi muito interessante saber que o
neozeolandes Scott Cleary criou a arte da capa do ‘After Laughter’. Por
que vocês decidiram pedir à ele para fazer a arte e a nova identidade
visual?
ZAC: Ha! Isso é muito engraçado.
HAYLEY: Bom, esse é mais um dos amigos do Zac que nós conhecemos.
Taylor e eu conhecemos ele quando nós estávamos em LA finalizando o CD.
ZAC: Sim, ele mora em LA agora. Eu o conheci porque morei na Nova
Zelândia por um tempo, e o conheci através de outro amigo e na realidade a
ideia de usar ele para a capa foi totalmente do Taylor, mas sim, ele é ótimo. É
legal manter ele na família. Se nós temos amigos que fazem arte, nós
preferimos usar eles do que alguém que não conhecemos.
CDM: ‘Forgiveness’ é um ponto alto do álbum pra mim. Você acha que
‘Forgiveness’ é um estado de espírito que você pode alcançar e um fora
do alcance? Ou um constante trabalho em progresso?
ZAC: Uau, boa pergunta.
HAYLEY: Eu penso que é tipo, todo dia você tem que decidir. Meio que ter um
pouco de esperança é muito abstrato e talvez um dia a sua mente mude sobre
o que realmente é ou não é. Mas essa foi a primeira música que a gente
escreveu para esse trabalho, e é interessante porque eu estava aprendendo
muito sobre com o que o perdão se parecia e o que ele foi. E então eu meio
que pensei que tinha que lidar com isso, e continuei escrevendo. E percebi que
simplesmente porque eu pensei que tivesse lidado com isso não significava
que todos esses outros pedaços não continuariam caindo e eu teria que
aprender como pegar esse [pedaços] também.
Eu penso que é definitivamente um processo. Eu acho que é algo em que você
não necessariamente fica melhor, porque toda vez que você lida com um novo
problema ou dor na sua vida, você tem que aprender com o que o perdão se
parece naquela situação e às vezes será algo realmente doloroso e você terá
que aprender sobre o perdão estando do outro lado. Passaram-se dois anos
desde que escrevemos essa música e eu ainda estou aprendendo, eu ainda
estou entendendo aquilo.
CDM: Hayley, na sua entrevista com Zane Lowe antes do lançamento do
álbum, você disse que talvez uma vez que você começasse a tocar as
músicas do álbum ao vivo, elas poderiam começar a mudar pra você com
o passar do tempo. Esse tem sido o caso?
HAYLEY: Sim, tem sido o caso, eu acho. Você tem alguns dias que não são
tão fáceis, mas eu não havia percebido o grande passo em apenas escrever
essas músicas. Simplesmente pareceu difícil, sabe? Porque quer você esteja
enfrentando algo monumental ou não, ainda é difícil escrever e fazer um álbum,
especialmente quando você está super apaixonada e quer ter muito orgulho
disso. É sempre um trabalho duro, mas eu não havia percebido o triunfo de
desenterrar as coisas e colocá-las na luz pela primeira vez, de cantá-las toda
noite, pensar e poder refletir, seja no palco, antes dos shows ou em qualquer
lugar. Eu acho que tem sido um tipo de cura bem legal, e talvez não tanto de
cura quanto de aceitação, e tem sido bem legal. Ainda há várias músicas
restantes que podem acompanhar o ‘After Laughter’ que sei que podem ser
mais duras, mas a boa notícia é que são músicas bastante divertidas então
talvez possamos dançá-las.
CDM: Nós estamos trabalhando numa lista de artistas que devem ser
conhecidos em 2018 e adoraria uma sugestão de vocês, se vocês
tivessem algum artista em mente para uma participação.
HAYLEY: Eu tenho escutado muito uma banda no Saddle Creek [gravadora]
chamada Land Of Talk. Eu realmente gosto deles, eles são bem legais.
ZAC: Chequem The Strokes! Tame Impala tem alguns B-sides! Eles são uma
banda nova. Eu não consigo pensar em nenhuma agora. Scuba Dive da Nova
Zelândia é bem legal!
CDM: Zac, eu realmente gosto de você cantando em ‘Grudges’ com a
Hayley! Obviamente essa música foi muito importante pra ambos – é uma
que vocês planejam eventualmente tocar ao vivo?
ZAC: Eu não sei sobre essa música, mas nós definitivamente vamos adicionar
mais algumas músicas do ‘After Laughter’ para essa turnê.
*Véspera do Valentine’s Day, Dia dos Namorados, quando amigas solteiras
comemoram juntas.

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