Microeconomia Dosi-1984 PDF

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12.2 UMA INTERPRETACAO PROPOSTA: PARADIGMAS TECNOLOGICOS E TRAJETORIAS TECNOLOGICAS ‘A natureza ¢ 0s procedimento dos avangos tecnol6gicos ‘Aveotis econdmica representa ussalmente a teleie como ym err de dado conjunto de fires, defini (qualtati ¢ serpent) em reac 4 cro produtos Em geal define Sree erie em termor de una curva mével de posi Mates produc e/ou em termos de wma quantidadeetescente x bem preuzes A definico sogrida aqui & pelo contri, ‘tate mut ampla Definumos 2 tecnologia como wm onjunte de cel de conhecieno~ ato dirtamente“prtico” (reacions- ds problemas ¢dspostivosconcrets), como “ebro? (mas pax tiameme aplicive, mbora no necesariamente i apliad) = de snow, método,pocedimentosexpeiéncas de sucesos © in- sucesos ¢ também, ¢ cao, dspstivesfiios € equipamentos. Os Inivos a0 easporte de mercadorss © pasgeios, 4 produgla de amposts quinicos com eras propredies ou 3 comutagSQream lifcaio de snaiselrcosemergitam dterminadas tecnologia = ec, com sn props “slur” para os problemas poe melo dh exo de outs tecnologis nocionalmenteposiveis Et now. $95 expos, historicamente esas rs tecnologia’ foramee mo tor de combust inten, o proces petroquimicos, eos semicon dors, espectvamente ae O> paradigmas tecnoligicos possuem um poderoso geo de ‘xc os efrgos ea imaginasSo tecnolgica dos engenheios © 4s onprzages it quis peencem foaizam 1 em dregbea pes cis, embors quem “ergo” com sespeito a outas posbilidades tecoogies Ao mesmo tempo, os pardgmas tecnoldgicos também def ert idea de “progreno”, Nowamente em analogia ‘i — «ia, 0 difilmente pode ser uma medida abla, mas apeients ‘certo signlicado precso numa determina tecnologia A identifies, 40 de um paradigms tecnoldgic rlaciona-e com 0 org gent co 20 qual esi aplicado (por exempl, 2 amplicagio ©» come {go dos sina elétrcos), com a teenologia material selecionads (or [exempl, os semicondutorese, mais epecifcament,o silico), com propriedades fsico-quimicss exploradas (por exempla, © “efito istor”e 0 “feito de campo” dos materia dos eicondutores) ot as dimenes of equi tec Tico (por exemplo, a deasidade dos circuits, velocidad,» imu dade 20 ruido,a dspesio,a fia de feqiéncia, os custo untrios ), Uma ver dadas exas dimensSes teenoligicas © econémicas, também é possivel obter, se comsderarmos de modo geal uma ida de “progreso” como apereigoamento dos equilibrios relacionados 3 ‘ess dimensdes ‘Sem divide, a ampla analogia ene “ciéncia” “tecnologia ‘elineada no deve ser consderads um idemtidade. Além da lara d- ferenga em relagio 3 natureza divena da aividade de resologio do problema, 0 “conhecimento” tecnologico & muito menos bem art ‘cuido do que o conlecimento cinco: grande parte do "conhe- ‘imento” teenogico no fot escrita e ets implica na expericia, nas habildides etc. Conseqientemente, a defnigio de um “paras” ‘ma tecnol6gico” ser, com certeza,bem mais vaga,enquante na pri fica, provavelmente a ditngio entre “atvidade normal” e “troas de problema” sja dificil, Devemos consierar uma aproximas30 2 p= ria ida de “paradigms tecnolgico”, mais adequad em alguns ca tos, ¢ menos em outros, Do nosso ponto de vist, ne extant, 2 3na- Jogia conserva sua vaidade em ambas a atividades (“censia” € tecnoldgica"), representa geal fortementeseletivasincorporan- do heurisicas podeross, © processo de selegio dos paradigms te Uma questo decsva refee-se 3 manera pela qual um q teennogico etabelecdo emergu em primeizo gat © COMO se ty, 0" prferido” em relago 3 outes pose, Consietemose cendene” a seqhtnia céncia-tecnologia-produaoylembrando qe, ise consti apens ua simpifcago lpia, que descomsidersa qa. vs indancsalng przo dos ambientes Aa co sobre a propria cnc, : “Mesmo na “iénia",os problemas e.08 “quel a ‘ comsiderads(slucionados) so, & lara, muito mais imitados fo, « tam com a cadias matkovianas” 5. Quando uma tajtéria é muito "poderos", pode have d- Biuade em maudae para uma ajuda alkenatvs. Alem dso, quan Mo certacompaasio & possivel entre as dus (sto € quand eva te [stiri poster certa “dimenses” em comum), a ontens da Anajetriaalternativa("uov2") pode estar bem atris da antiga font jgom respeito algumas ou a todas as dimensBes comns. Em ou ‘as palaveas, sempre que o paradigma tecnol6gico muda, temos de (quase) do inicio ma avidade de resohugio do problema, 6. questionivel a possbilidade de pron, compara e avaliae superiordade de cereatajetria ecnolégiea em relagio a outs. feito, pode aver alguns critérios objetivo, asim que cerot does Go escolhidos, mas apenas ex-pot Esta & uma das 1- es ports da natureza muito incerta da atvidade de perguis (mes deixando de ldo as avaliagSes do mercado sobre of reskados, © apenas consderando indicadores puramentetecneldgico) ia © Tecnologia papel dos fatoreseconsmicosinsticucionais e vciis deve ser con seein at i dove» pasa ee Smo pe es ges oe € OM Peete eid ns es to Bs cen i on en i et pleas a rena” Pande ours varie aa crn ce 0) ones See rears cma an Pa am no ea en Tere ecndgis drones campos dpe Siege ce (9 es co so em, como a <érgios pibicos, do setor militar etc. provivel que todos esses fato= re tndonn ocean a direst do eee ‘een tale Em pc, vemos ras bape tin vrs denne vo eaten tea ‘liga epics plo poder pbc (aes de aa pale Se, Cons sea spo rents Se tea cca onions €or omputdores a it Friman dats do pnd iene Senda Gacr M {21 Orpegana nar apc conan enti ome poe 10 meso deem aes enol de pis enn 2 meno tga popcorn soi eo nm read av de ops overtamenti eh pode er natn em oe ie Memb Pr cma, sugimento da quia sina on eto ecmments com ane ent Sve as no endo ds auto-sutciéncn defo Tae ea] ‘aves ainda existam muitos tes gineros de eft ntiticiomis dimes em wis sorzimento de noms eeologi no conten ums reg gear Ponto que een fiir i gine gees op Inecaimos de mereadona leio ected eon tcteligh arenes can de wn ane ie tr is 6 eventusnentyua da mre qne aso fa ex- tina de “insider qe conten ponte” ent aciencin “par aren oplicata! Mess quando comer ma sgicnrs Tos Disco scion! haves ponaciente divas posibiiases ssenolpicas im proce ince de bse, om ders ogni fom. rosc indvides gent temtaag exe Joga. Pronepuindo em nono punielecomeepitemelogn isos | asec wm mind dl eyerbend (1975) com dive pare dhs tecrolgieorconcorentes oh soncoréncis bloc Seren sen ne nn whet ric ende amour ~ astm ete ova” abodes sscnoigicas aera. ‘No Glamor muito soe o rion ewan posts na sle ‘Pio entre possiveis paradigmas tecnologicos, i parte de critérios bas- “fame gendricos, coma negocabiage ov pocencl erage INss economia epi ontm poderon citra deseo rade provavelmente epider decor da nova colo fv 6.em particular eu potencil de economia io-de-aba evidentements compa cons pin de Neon & Win 2 rspit deer namo decane 3 exo- industria ¢ os relavosdsribucio de rendasio caracte= stratus colocario de miquinas no haga da io-de-obr ser determinante no procewo de buies de novastecnalogis, ato como eritério negativo (COM posses aig eenol6cos ‘quanto como criti poste eed as” de mudana teeien a en cenvolviment dos pes "yori a eenne gua tap fal esa sic de 4 dénca nts pig quando ~ nos ios de inoragbe rod tome meer pod even esa etapa false ‘do vlan acinar como ambient slesve” Devemos obser Sr gue ns “leo fal” pou una nature dierent daetpas Tees Nav sols ds taj enolic, conan er tos ope de incadors ecndmicos, como diposvs dreconat « pr eure una gande quntidade de poste exolastenol6ge Gr Nete can o meredo funciona expt como dspositv Sear, gevlnente ene um conjunto de produc jb determinados pos amples pues tecnicos eclhidos no do da ofera Pan eclacer ainda melhor ext distin, considers 3 analogs olga egic A sleio final do mercado pode se vipa i eleoambienal das mtages (os modelos de Nebot 8 Winter decevem princpalmente ee mecanismo Sewacions> fo dent do ambiente ceondic).A deus acima see 2° onto seeo dos mecinismos de" geragio de mutagBex’sDO™ modo, o ambiente econdmicoe vocal afta 0 desenvelsimeat® ero ds mutico” (sto &, eleconando o paradgma teenalo> )-€ depois selecionando entre as mutages, de wimimode mas (sto 6 seco expat ente tentative exon sch UDANCA THOMICA ETRANEFORMACAO INDUSTRIAL peterianos) As vezes, quando estiosurginda novsstecnologas, po= demos com freqiéncia observar novasempresit(ichumpeterians) Tentando explora diversas inovagdes teenolégicas. © mercado fun= gona como um sistema de recompensise penalidades, vericando € jonando entre diversas alternativas. A ete respeito, a exstncia sumaimulkiplcidade de atores que assumem rscos, et economias planejadasédecisva em relagio aos procedimentos de tenatva fasiocindos& busca de novastaetériastecnolOgicas. Naural- ‘eses"atores”asumem riscos porque existem mercidos que grandes recompensas (sto 6, eres) como resukado do su- paradigmas teenologicos seré contextual em relagi0 30 sur cexplicito de “necessidades” economicamente definidas. palavras, lado da oferta determina o“universo” de po des, através das quis siosatisfitas as “necesidades Jas 0 as exigéncias produtivas ~ que, como ts], nfo possuena significado econdmico direto. Nisso, podemos abservar 0 ode verdade contido nas teoras bateadas na socioloyia,st- induzidas” por estatégias empresaiss, « partir do lado oposto: como as mudancas jonte afetam a mudanga técnica? jo das nova tecnologia, com seu desenvolvimen ;com a obsolescnciae substitu das mesmus.Pre- tanto, analisar os mecanismos de fedbuck “ascendentes", Re econtimico até a tecnologia. Também devemos fluénciaalongo prazo dos fitoreseconémicos © tee~ ‘mudanga cients: ito, porém, encontri-se muito deste trabalho. As mudangas dos prego relativos © pris tis afer» emai das aoe a remabilidades relatives para abe do ambiente econmico, P sratponder ares de avangos tecnicos, No entanto is oe rece dee dos ints de wna dada tetra temo ok ser conduente impor crescents fesrgBes 2 quai srs compatves com o&“snais” Hberados pelo as difculdades, assim como os quebra-cab nfo-solucionados (voltndo a usar problemas tecnol6gic fem de Kahr) funcionam no sentido ascendent Ai focalizaci, ocasionalmente presionando outros camp [6gicos pa rem sl na resolucio dos seus problemas, -fictarem ou atapalharem 2 mudanca para outrs ta ernoldgicas Devers resales, no entanto, que as dficald jes tdo-solucionadss no acarretam automaticamé a para outra“‘rajetia” * Naturalmente, mudancas Ss «mas oportunidades do mercado (entre as quis, a8 es de demands, n05precos relativos, nas parti os custos de producto et, sio todas muito imp nte provocam presses “no sentido ascendente™ s.com relagio 3s rjet6rias teenol6gicas © a0 algum esse fato acarreta qual 1 3 areta qualquer suposicd tecnoldgicas maleives e alternativas mais, rapes tecnol6gicasinstantineas ndigBes do mercado, Além disso, Jmpacto “ascendente" das condligd ici-las. Os prod aero eae eee nneane ene nis Seen fads dei ie nls et). Uma epee lio) oon ent gue 2 aelerada di ser z Ft de ue ainda st ma se fea ese ea pb fe positivo da ma is icengs inerpesse ete ‘sino pn consi cue gio open compet, rindi pute do comeci i 340 pine cil iment om ii pene panewos estat tea podicna N03 pref, opi ace MUDANGA TECNICA E TRANSFORMAGAO BNPUSTRIAL: 05 PADROES DA DINAMICA INDUSTRIAL $0 capitulo anterior, procuramos aaliar os determinants ¢ os pi- cs di inowagio, sugerindo a exiténcia de procedimentos edie- bastante geais com relagio a0 progresa temic. Na interpret fo desis amplas regularidades do. proceso de inovicio fomos ‘m primeiro lugar a condies was qui em tr Portamentais, normalmente se indus o setor empresa i nor fe undo lg a come ghia da mings enc ai me ated dana ei nto etd oe de proc como de proceso abwanents dno Tanna “imifcativas mudangas na demands dos divesios prods pm € How) nos casos unix ci proto € ea <- Po litsionando no merado e no amo oi un) 1 "

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