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INTRODUÇÃO TEÓRICA

Hoje se conhece processo pelo qual corpos se eletrizam. A teoria moderna de


eletrização é baseada no fato já estabelecido de que todos os corpos são formados de
átomos. Cada átomo contém um núcleo, tendo uma determinada carga elétrica positiva.
Essa carga positiva é devida à presença, no núcleo, de partículas denominadas prótons.

A física do eletromagnetismo foi estudada pela primeira vez pelos filósofos da


Grécia antiga, que descobriram que se um pedaço de âmbar fosse friccionado e depois
aproximado de pedaços de palha, esta seria atraída pelo âmbar. Hoje sabemos que que a
atração entre o âmbar e a palha deve a uma força elétrica.

Ao redor do núcleo há partículas com carga elétrica negativa denominadas de


elétrons; a carga elétrica de um elétrons é igual, em valor absoluto, à carga elétrica de um
próton. O valor absoluto de carga de um elétron ou de um próton denomina-se carga
elementar, e representada pelo símbolo е.

Normalmente, cada átomo é eletricamente neutro, tem quantidades iguais de


cargas negativas e positivas, tanto prótons e elétrons.

Quando atrita-se dois corpos, há passagem de elétrons de um corpo para o outro.


Pode-se dizer que um corpo está eletrizado tanto pela falta de elétrons, eletrizado
negativamente, quanto pelo excesso, positivamente.

Pode-se classificar os matérias pela facilidade com qual as cargas elétricas se


movem em seu interior. Os condutores de eletricidade são os matérias nos quais há
facilidade de movimento de cargas elétricas com os metais, o corpo humano e a água de
torneira. Já os isolantes são os meios matérias nos quais não há facilidade de movimento
de cargas elétricas, como vidro, borracha e água destilada.

Essas transferências de cargas elétricas podem se proceder de três formas: Por


atrito: quando duas substâncias diferentes são atritadas e depois separadas, elas passam
a apresentar propriedades físicas importantes. Várias teorias foram propostas para
explicar esses fenômenos. Há muito é aceita a ideia de que os corpos que adquiriram uma
propriedade caracterizada por uma grandeza denominada carga elétrica, tendo os
fenômenos sido denominados fenômenos elétricos, nesse caso diz-se que os corpos foram
eletrizados por atrito; Por contato: é quando um corpo tem que estar eletrizado, as cargas
atraem elétrons livres de um outro corpo supostamente neutro, o que passar a ser
eletrizado. Pode-se dizer que na eletrização por contato, o neutro eletriza-se com a carga
de mesmo sinal que o eletrizado. Quando o eletrizado e o neutro são condutores de
mesmas dimensões, após o contato eles ficarão com cargas iguais; Por indução: Eletrizar
um corpo por indução é conferir-lhe uma carga elétrica utilizando outro corpo eletrizado,
sem haver contato entre eles.

Esta forca de repulsão ou atração associada à carga elétrica dos objetos é chamada
de força eletrostática. A lei que permite calcular a forca exercida por partículas
carregadas é chamada de lei de Coulomb, em homenagem a Charles-Augustin de
Coulomb, que propôs em 1785, com base em experiências laboratoriais.
OBJETIVO

DEMONSTRAÇÃO DOS TIPOS DE CARGAS EM CORPOS ATRITADOS

Verificar os tipos de cargas que surgem ao friccionar hastes de plástico através de


uma lâmpada neon, ao serem friccionadas com papel áspero.

DEMONSTRAÇÃO DOS TIPOS DE CARGAS EM FILMES E PLACAS

Verificar com uma lâmpada, como se carregam uma placa de policarbonato e uma
folha de acetato ao atritá-las com um papel seco.

FORÇA ENTRE CORPOS CARREGADOS

Verificar as forças que atuam entre hastes de polipropileno, hastes acrílicas e


folhas de plástico quando atritadas com papel.

FORÇA ENTRE CORPOS CARREGADOS

Verificar as forças que atuam entre hastes de polipropileno, hastes acrílicas e


folhas de plástico quando atritadas com papel.

MODELO DE UM ELETROSCÓPIO

Montar um modelo de eletroscópio e comprovar seu funcionamento com hastes


de plástico carregadas eletricamente.

O FUNCIONAMENTO DE UM ELETROSCÓPIO

Verificar o que acontece com o eletroscópio ao tocá-lo com um objeto carregado


e depois com a mão.

ELETRIZAÇÃO POR ATRITO

Verificar o processo de eletrização por atrito.

INDUÇÃO ELETROSTÁTICA COM CONDUTORES E NÃO CONDUTORES

Verificar o efeito causado por hastes e folhas carregadas sobre pedaços de papel,
folhas de alumínio e hastes de alumínio em suspensão.

INDUÇÃO ELETROSTÁTICA EM UM ELETROSCÓPIO

Verificar a reação da agulha de um eletroscópio quando aproximamos corpos


carregados eletricamente.

DESCARGAS ELÉTRICAS

Observar as diferentes naturezas de interação entre cargas a as causas e efeitos das


descargas elétricas.
MATERIAL UTILIZADO

DEMONSTRAÇÃO DOS TIPOS DE CARGAS EM CORPOS ATRITADOS

 Haste de Polipropileno (cinza);


 Haste Acrílica (transparente);
 Lâmpada;
 Folhas de Papel áspero, secas.

DEMONSTRAÇÃO DOS TIPOS DE CARGAS EM FILMES E PLACAS

 Placa de policarbonato;
 Folha de acetato (folha transparente);
 Lâmpada;
 Folhas de Papel áspero, secas.

FORÇA ENTRE CORPOS CARREGADOS

 Base do Eletroscópio;
 Placa de policarbonato;
 Folha de acetato (folha transparente);
 Haste de Polipropileno (cinza);
 Haste Acrílica (transparente);
 Grampo para as hastes redondas;
 Folhas de Papel áspero, secas.

FORÇA ENTRE CORPOS CARREGADOS

 Base do Eletroscópio (13027.01);


 Placa de policarbonato;
 Folha de acetato (folha transparente);
 Haste de Polipropileno (cinza);
 Grampo para as hastes redondas;
 Folhas de Papel áspero, secas.

MODELO DE UM ELETROSCÓPIO

 Haste de Polipropileno (cinza);


 Haste metálica;
 Haste de Acrílico (transparente);
 Tira condutora;
 Suporte de borracha com orifício para as hastes;
 Fita adesiva;
 Folhas de Papel áspero, secas.
O FUNCIONAMENTO DE UM ELETROSCÓPIO

 Eletroscópio com agulha metálica;


 Haste de Polipropileno (cinza);
 Haste de Acrílico (transparente);
 Placa de policarbonato;
 Folha de acetato;
 Folhas de Papel áspero, secas.

ELETRIZAÇÃO POR ATRITO

 Canudo plástico (polipropileno);


 Folhas de Papel áspero, secas.

INDUÇÃO ELETROSTÁTICA COM CONDUTORES E NÃO CONDUTORES

 Base do eletroscópio;
 Haste de Polipropileno (cinza);
 Haste de Acrílico (transparente);
 Par de pêndulos;
 Folha de acetato;
 Folha de alumínio fina;
 Folhas de Papel áspero, secas.

INDUÇÃO ELETROSTÁTICA EM UM ELETROSCÓPIO

 Eletroscópio com agulha metálica;


 Haste de Polipropileno (cinza);
 Haste de Acrílico (transparente);
 Folha de acetato;
 Folhas de Papel áspero, secas.

DESCARGAS ELÉTRICAS

 Gerador Eletrostático (fonte de alta tensão);


 Esferas condutoras com suporte isolante;
 Fios para ligações;
 Caneco condutor;
 Fio condutor pontiagudo (alfinete);
 Vela;
 Fiapos de algodão.
PROCEDIMENTOS

DEMONSTRAÇÃO DOS TIPOS DE CARGAS EM CORPOS ATRITADOS

 Segurou-se fortemente a haste de polipropileno por uma extremidade e atritou-se


o outro extremo com o papel áspero e seco durante um certo tempo;

 Segurando a lâmpada por uma das extremidades metálicas, encostou-se a outra


extremidade na haste que foi atritada observando os eletrodos da lâmpada;

 Realizou-se o mesmo experimento com a haste acrílica;

DEMONSTRAÇÃO DOS TIPOS DE CARGAS EM FILMES E PLACAS

 Atritou-se a placa de policarbonato com um papel durante um tempo;


 Segurando a lâmpada por uma das extremidades metálicas, encostou-se a outra
extremidade na placa de policarbonato observando os eletrodos da lâmpada;
 Realizou-se o mesmo experimento com a folha de acetato.

FORÇA ENTRE CORPOS CARREGADOS 1

 Fixou-se o grampo na haste de polipropileno pelo ponto médio e colocou-se o


grampo na base do eletroscópio;
 Segurando firmemente uma das extremidades da haste de polipropileno
pendurada na base, esfregou-se a outra metade com o papel de modo a eletrizá-la,
criando, portanto, uma balança elétrica;
 Segurou-se fortemente outra haste de polipropileno por uma extremidade e
esfregou-se o outro extremo com o papel durante um certo tempo, a fim de
eletrizá-la. Em seguida aproximou-se a haste eletrizada de cada uma das
extremidades da haste da balança elétrica observando o que aconteceu;
 Repetiu-se o passo anterior com a haste de acrílico.

FORÇA ENTRE CORPOS CARREGADOS 2

 Esfregou-se a folha de acetato e em seguida, sem encostar, aproximou-a da folha


de acetato das duas extremidades da balança elétrica observando o que acontecia;
 Repetiu-se o procedimento anterior com a placa de policarbonato;

MODELO DE UM ELETROSCÓPIO

 Colocou-se a haste metálica no orifício do suporte, de maneira que ficou na


direção vertical e em seguida fixou-se a tira condutora por uma extremidade com
um pedaço de fita adesiva na parte superior;
 Carregou-se a haste de polipropileno atritando-a com o papel, em seguida passou-
se a haste de polipropileno sobre a haste metálica, buscando encostar a maior
longitude de ambas observando a tira condutora;
 Tocou-se a haste condutora com a mão observando a tira condutora;
 Repetiu-se o experimento utilizando a haste acrílica;
 Carregou-se novamente a haste de polipropileno e encostou-se novamente a haste
metálica. Imediatamente depois, fez o mesmo com a haste acrílica também
carregada. Observou-se o ocorrido com a tira condutora;

O FUNCIONAMENTO DE UM ELETROSCÓPIO

 Colocou-se a agulha no eletroscópio passando-a pelo orifício central de tal forma


que o extremo mais largo (mais pesado) fique para baixo, para que a agulha fique
parada na vertical;
 Atritou-se a haste de polipropileno com o papel seco e passou-se o extremo
carregado por cima do eletroscópio, girando a haste longitudinalmente. Repetiu-
se este procedimento algumas vezes e observando a agulha do eletroscópio;
 Colocou-se a mão no eletroscópio e observou-se a agulha;
 Repetiu-se o procedimento anterior com a haste de acrílico e observou-se o que
aconteceu;
 Esfregou-se novamente a haste de polipropileno com o papel seco e passou-se o
extremo carregado por cima do eletroscópio algumas vezes;
 Em seguida, esfregou-se a haste de acrílico e encostou-a no eletroscópio
observando o que aconteceu;

ELETRIZAÇÃO POR ATRITO

 Eletrizou-se um canudo de plástico e colocou em contato com a parede.

INDUÇÃO ELETROSTÁTICA COM CONDUTORES E NÃO CONDUTORES

 Cortou-se um papel em vários pedaços pequenos;


 Cortou-se uma folha de alumínio em pedaços pequenos semelhantes aos pedaços
de papel;
 Carregou-se eletricamente a haste de polipropileno atritando com o papel. Em
seguida, aproximou-se dos pedaços de papel que estão sobre a mesa observando
os papeis;
 Repetiu-se o experimento com os pedaços de papel alumínio;
 Em seguida repetiu-se o experimento com a haste acrílica;
 Carregou-se a folha de acetato atritando com o papel e passou-a horizontalmente
por cima dos pedaços de papel e de papel alumínio;
 Colocou-se o par de pêndulos na ranhura da base do eletroscópio;
 Carregou-se a haste de polipropileno atritando-a com o papel e em seguida
aproximou-se o extremo carregado de um dos tubos de alumínio dos pêndulos
colocados no eletroscópio;
 Em seguida, encostou-se a haste no tubo observando o que acontecia;
 Descarregou-se os tubos de alumínio, aterrando-os;
 Colocou-se o par de pêndulos na ranhura do eletroscópio;
 Carregou-se a haste de polipropileno atritando-a com o papel e em seguida
aproximou-se o extremo carregado da parte inferior dos pêndulos colocados no
eletroscópio;
 Em seguida, encostou-se a haste nos tubo observando o que acontecia;
 Descarregou-se os tubos de alumínio, aterrando-os.
INDUÇÃO ELETROSTÁTICA EM UM ELETROSCÓPIO

 Colocou-se a agulha no eletroscópio passando-a pelo orifício central de tal forma


que o extremo mais largo (mais pesado) ficou para baixo, fazendo com que a
agulha ficasse parada na vertical.
 Carregou-se a haste de polipropileno atritando-a com o papel seco e aproximou-a
do extremo carregado da região sem tocar o eletroscópio. Em seguida, repetiu-se
este procedimento com a haste de acrílico;
 Aproximou-se o extremo carregado da haste de polipropileno da parte superior do
eletroscópio, sem tocá-lo;
 Carregou-se a folha de acetato atritando-a com o papel e aproxime-a da parte
superior do eletroscópio (segurando-a horizontalmente) até que ela inclinou-se
aproximadamente uns 20 graus;
 Em seguida, tocou-se a parte inferior do eletroscópio com a mão observando o
que acontecia;
 Retirou-se a mão da parte inferior do eletroscópio observando o que acontecia.

DESCARGAS ELÉTRICAS

 Ao montarmos o eletroscópio com agulha metálica, aproximamos a haste de


polipropileno carregada (por atrito com papel seco) das regiões indicadas e
notamos uma aproximação entre a agulha e a haste (obteve-se o mesmo resultado
com a haste de acrílico). Isto ocorreu, pois quando aproximamos a haste carregada
da agulha ocorre um fenômeno chamado indução eletrostática. Como a agulha é
condutora, ao aproximarmos a haste carregada de um dos seus extremos, as cargas
de mesmo sinal da haste moveram-se para o outro lado da agulha, fazendo com
que o lado próximo a haste ficasse com carga contrária a esta, ocorrendo então
uma aproximação entre cargas opostas. Quando aproximamos a haste carregada
da base do eletroscópio ocorre o mesmo fenômeno, a diferença é que a haste
primeiro induz a divisão de cargas na base e esta por sua vez, induz a divisão de
cargas na agulha, fazendo com que esta aproxime-se da base onde se encontra
próxima a haste carregada.
DISCURSÕES E RESULTADOS

DEMONSTRAÇÃO DOS TIPOS DE CARGAS EM CORPOS ATRITADOS

Ao se atritar o bastão de polipropileno com o papel, toma-se como referência um


sistema: bastão eletrizado, lâmpada e mão, pode-se perceber que para o bastão de
polipropileno a luz se ascende no sentido do bastão, ou seja, que a luz se ascende próximo
ao bastão. Tem-se que fluxo de elétrons se dá do bastão para a mão, caracterizando assim
o bastão de polipropileno com carga negativa.

Para o bastão de acrílico notou-se que a luz ascende próxima à mão, logo o fluxo
de elétrons se dá da mão para o bastão, caracterizando assim o bastão de acrílico com
uma carga positiva.

DEMONSTRAÇÃO DOS TIPOS DE CARGAS EM FILMES E PLACAS

Ao atritar a folha de acetato sobre a placa de policarbonato e encostar a lâmpada


primeiramente na folha de acetato percebemos que o fluxo de elétrons se dá da folha de
acetato para a mão. Para a placa de policarbonato podemos perceber que o fluxo de
elétrons se dá da placa de policarbonato para a mão, porém a intensidade da luz é menor
do que a da folha de acetato.

Ao atritar a folha de acetato e logo em seguida colocar em contato com a lâmpada,


notou-se que o fluxo de elétrons se deu da folha de acetato para a mão. Já no caso
posterior, utilizando a placa de policarbonato, obteve-se resultado oposto, com o fluxo de
elétrons da mão para a placa-Efeitos da força elétrica.

FORÇA ENTRE CORPOS CARREGADOS 1

Temos que ao atritarmos dois materiais diferentes, um tende a ter carga positiva e o outro,
negativa devido à eletrização. Observando a Série Triboelétrica, temos que o acrílico é
um material que tende a ceder elétrons, ou seja, torna-se positivo. Já o polipropileno, pela
mesma série, tende a capturar elétrons, ou seja, tornar-se negativo.

Assim, após o início do atrito em uma das pontas houve a análise do que ocorreu.
Foi possível perceber que a haste de polipropileno sofre uma repulsão ao ser aproximado
do lado atritado da haste que está na balança eletroestática, isso ocorre, pois ao atritarmos
estas hastes de mesmo material, essas ficam eletrizadas com a mesma carga, cargas
negativas, assim ao aproximarmos as duas, estas se repelem.

Já ao aproximar o bastão do lado neutro percebeu-se uma pequena força de


atração, isso ocorre por indução. Ao atritarmos a haste de polipropileno com folha de
papel, esta tende a eletrizar-se negativamente, cedendo elétrons, assim quando
aproximamos a haste atritada a outra de mesmo material, porém neutro, as cargas
positivas no material neutro são atraídas para a extremidade mais próxima da haste
atritada, e as cargas negativas migram pra outra extremidade, mais distante. Sendo assim
possível notar a atração entre as hastes.

Ao realizar o experimento com o bastão de acrílico, notou-se que para ambos os


lados ocorre uma atração, pois ao atritarmos estes, os materiais adquirem cargas
diferentes, o acrílico cargas positivas, e o polipropileno cargas negativas, proporcionado
a atração, sendo assim a força de atração muito maior no lado atritado do que no lado
neutro, onde ocorreu uma leve indução.

FORÇA ENTRE CORPOS CARREGADOS 2

A folha de acetato foi carregada negativamente, já a placa de policarbonato adquiriu carga


positiva.

Ao atritar a folha e a placa (separadamente), obtiveram-se resultados semelhantes,


o que difere ambas é a quantidade de carga que existirá na folha e na placa ao serem
atritadas. Como as quantidades de cargas serão diferentes pela Lei de Coulomb tem-se
que a intensidade das forças também será. A placa tendo carga positiva atraiu a haste de
polipropileno na balança eletroestática com mais intensidade, do que o ocorrido com a
folha, que não era esperado que atraísse a haste.

MODELO DE UM ELETROSCÓPIO

Foi observado que ao atritar a haste de polipropileno com um papel e logo após
passa-la sobre a haste metálica do eletroscópio, a tira metálica se afastou da haste
metálica. As cargas opostas à haste de polipropileno se afastaram ao máximo se dirigindo
a tira. Quando colocamos a mão sobre a haste metálica esse efeito é cancelado, pois nós
servimos como fio terra. Ao passar a haste de polipropileno pela a haste metálica e logo
após trocar a haste de polipropileno pela a haste de acrílico, a tira metálica também se
afasta, mas nesse caso a carga que está na tira será a oposta a haste de acrílico. A haste de
acrílico tem cargas positivas quando atritada e a haste de polipropileno tem cargas
negativas.

O FUNCIONAMENTO DE UM ELETROSCÓPIO

Ao atritar a haste de polipropileno com papel seco e passar o extremo carregado


por cima do eletroscópio, foi observado que a agulha do eletroscópio foi atraída em
direção ao movimento da haste de polipropileno. Ao colocar a mão no eletroscópio esse
efeito é cancelado, pois o nosso corpo serviu como fio terra para a as cargas. Repetindo
o procedimento com a haste de acrílico, também foi observado que a agulha do
eletroscópio foi atraída em direção a haste de acrílico. O eletroscópio se eletriza por
indução, nesse tipo de experimento.
ELETRIZAÇÃO POR ATRITO

Depois de atritado foi observado que o canudo grudou na parede, isso acontece porque
com o atrito o canudo fica carregado eletricamente, e ao se aproximar da parede, o canudo
começa a atrair as cargas contrarias que estão presentes na parede, como cargas opostas se
atraem o canudo fica grudado na parede.

INDUÇÃO ELETROSTÁTICA COM CONDUTORES E NÃO CONDUTORES

Foi observado que tanto o papel como o papel de alumínio foram atraídos pelos dois
bastões, só que os papeis ficaram grudados nos bastões e o papel de alumínio grudou e logo depois
caiu, isso acontece porque os pedaços de papel e alumínio sofrem um deslocamento de carga por
indução e a atração dos corpos é mais forte que a repulsão por conta da curta distância entre as
duas cargas. O papel continua grudado após o contato já o alumínio como é um condutor adquire
a carga do bastão se soltando, já que cargas iguais se repelem. O mesmo foi observado na folha
de acetato.

Quando se aproxima o bastão do pendulo de alumínio, o pendulo é atraído para o bastão,


isso acontece porque a um deslocamento de cargas para a parte mais próxima do bastão, quando
a o contato o pendulo adquire a mesma carga do bastão, assim eles se repelem, assim quando se
aproxima o bastão dos pêndulos as duas partes do pendulo irão se repelir pois a carga de mesmo
sinal estará na parte interna do pendulo.

INDUÇÃO ELETROSTÁTICA EM UM ELETROSCÓPIO

Ao montarmos o eletroscópio com agulha metálica, aproximamos a haste de


polipropileno carregada (por atrito com papel seco) das regiões indicadas e notamos uma
aproximação entre a agulha e a haste(obteve-se o mesmo resultado com a haste de acrílico). Isto
ocorreu, pois quando aproximamos a haste carregada da agulha ocorre um fenômeno chamado
indução eletrostática. Como a agulha é condutora, ao aproximarmos a haste carregada de um dos
seus extremos, as cargas de mesmo sinal da haste moveram-se para o outro lado da agulha,
fazendo com que o lado próximo a haste ficasse com carga contrária a esta, ocorrendo então uma
aproximação entre cargas opostas. Quando aproximamos a haste carregada da base do
eletroscópio ocorre o mesmo fenômeno, a diferença é que a haste primeiro induz a divisão de
cargas na base e esta por sua vez, induz a divisão de cargas na agulha, fazendo com que esta
aproxime-se da base onde se encontra próxima a haste carregada.

DESCARGAS ELÉTRICAS
Ao ligarmos a fonte de alta tensão e ligarmos um pólo a cada esfera, nós as tivemos
carregadas uma positivamente e outra negativamente, e quando as aproximamos pudemos
perceber uma descarga elétrica no ar, que foi causada porque determinados materiais que
não eram condutores, no campo elétrico muito intenso foram ionizados. Com relação ao
momento em que viramos um dos alfinetes apontado para a outra esfera, trabalhamos com
algo que recebeu o nome de “Poder das Pontas” (diz respeito a o simples fato das cargas
elétricas terem uma facilidade maior de entrar e sair de lugares ponteagudos), o alfinete
que estava grudado na esfera era o condutor eletrizado no qual as cargas elétricas se
concentram em suas ponta, fazendo com que o campo elétrico nessa área ficasse mais
intenso aumentando a força elétrica das cargas, facilitando a descarga elétrica no ar.
Contudo, quando viramos ambos os alfinetes um para o outro, o poder das pontas pode
agir melhor pois ficou mais intenso, fazendo com pudemos observar a descarga bem
melhor do que nos casos anteriores.

Por que os pedaços de linha grudaram nas esferas quando seguramos uma de suas
extremidades?Quando aproximamos a linha da estopa na esfera, as cargas elétricas da
linha que estava neutra se dividiram e se eletrizaram por indução, logo o corpo que antes
estava neutro ficou carregado por indução (dependendo do sinal da carga da esfera).

Por que os pedaços de linha grudaram entre as esferas (cada extremidade em uma
esfera) seguramos uma de suas extremidades?

Após realizarmos o procedimento anterior, puxamos o fio para próximo da outra


esfera esse fio serviu de ponte entre o contato das duas esferas, conduziu elétrons da esfera
carregada positivamente para a esfera carregada negativamente, tornando assim aquele
ponto uma descarga elétrica constante (tipo um raio descarregando na terra).

Por que a chama da vela fica na posição horizontal quando se aproxima da corrente
elétrica?

Como bem sabemos, o ar tem partículas e estas por sua vez quando próximas de
um corpo carregado se carregam também, ou seja, o ar ao redor do corpo ficou carregado
e essas cargas foram atraídas para o corpo de forma que arrastou o ar, por isso que a
chama da vela se inclinou.

CONCLUSÃO
O experimento feito, nos mostrou a veracidade de vários conceitos
eletrostáticos. Como os corpos são atraídos, como ocorrem os raios (descargas
elétricas).

Que os copos tem partículas carregadas positivamente e negativamente, assim


se cargas iguais se repelem e cargas diferentes se atraem, no caso de cargas positivas e
negativas serem iguais esse corpo é dito como neutro. Quando essas partículas podem
se mover livremente esse corpo é chamado de corpo condutor e quando não se pode é
um não-condutor ou isolante.

Que esses fatos podem explicar o porquê levamos choque ao tocar em


determinado corpo, como funciona os para raios, que funciona a partir do poder das
pontas, que faz com que a regiões pontiagudas tenha uma densidade elétrica maior. E
todos esses fatos foram possíveis graças ao estudo da eletrostática.

REFERENCIAS
HALLIDAY, Fundamentos da Física, volume 3;

YOUNG E FREEDMAN, Física 3, Eletromagnetismo.

<http://www.brasilescola.com/fisica/superficies-equipotenciais.htm>Acessado
em : 01/04/2014 as 17:50 .

<http://www.fisicaevestibular.com.br/eletrostatica5.htm> Acessado em :
01/04/2014 as 17:50 as 21:15.

Série Triboelétrica. Disponível em: http://www.infoescola.com/eletrostatica/serie-


triboeletrica/ Acessado em 03/04/2014 ás 08:00 am.

Relatório 2 de Física XX- UFF. Disponível em:


http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAUrUAI/relatorio-2-fisica-xx-uff Acessado
em 02/04/2014 ás 21:00 am.

Relatório Fisexp. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/125600946/Relatorio-


Fisexp Acessado em 02/04/2014 ás 22:00 am.

Relatório de Eletrostática. Disponível em:


http://www.ebah.com.br/content/ABAAAelmUAH/relatorio-eletrostatica Acessado em
02/04/2014 ás 21:30 am.

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