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AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Vol. 1
Relatório técnico apresentado para a
disciplina de Automação Industrial sobre a
visita a URVE feita pelos alunos no dia 11 de
novembro de 2017.
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4
1.1. USINA RIO VERMELHO DE ENERGIA - URVE ...................................... 4
1.2. ESTRUTURA TÉCNICA ........................................................................... 4
1.3. MODELO DE TURBINAS ......................................................................... 5
1.3.1. Turbina Francis ........................................................................... 6
1.3.2. Turbina Pelton ............................................................................. 7
1.3.3. Turbina Kaplan ............................................................................ 7
2. RELATO DA VISITA ............................................................................................ 9
2.1. SITUAÇÃO ATUAL E INVESTIMENTOS ................................................. 9
2.1.1. Investimentos futuros .................................................................. 9
2.1.2. TBM........................................................................................... 11
2.2. CGH RIO VERMELHO ........................................................................... 12
2.3. PCH RIO VERMELHO............................................................................ 16
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 21
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1. INTRODUÇÃO
A URVE, conta com uma PCH instalada com capacidade de geração de 2,4
MW de potência e uma CGH com capacidade de 0,4 MW. Recebem essa descrição
de acordo com a classificação da ANNEL onde a CGH é considerada aquela com
potência de até 1 MW e a PCH até 30MW. No quadro abaixo estão descritos os dados
da PCH Rio Vermelho.
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A Turbina Pelton, modelo que será utilizado na PCH Rio Natal, é formada por
bocais ou injetores, que funcionam em conjunto com uma agulha móvel semelhante a
uma válvula controladora de vazão. A água é lançada em estruturas semelhantes a
conchas encaixadas em torno do rotor e sua força proporciona uma energia cinética
que, após atingir uma aceleração ideal, passa a gerar energia. Estas turbinas são
ideais para quedas que variam de 350 até 1100m.
2. RELATO DA VISITA
Nossa visita teve inicio com um relato pelo Sr. Marcelo sobre as duas atuais
usinas em funcionamento, conforme já explicitado na introdução (a PCH e a CGH).
Além disso, o biólogo falou sobre as futuras usinas que serão implementadas no futuro
próximo, conforme segue.
Para o futuro existe uma previsão de instalação de outras sete PCH’s que juntas
somarão uma potência instalada de 25,65MW, com média gerada de 14,11 MW, que
se formos relacionar ao consumo médio de uma residência, poderá estar atendendo
66.000 residências o que equivale a cerca de 185 mil habitantes.
Estes dados estão tabelados a seguir de acordo com as características de cada
uma das PCH’s.
A URVE possui uma área total de 741,6 ha sendo 84 hectares com florestas
plantadas de Pinus. Porém 88,13% da área é destinada a preservação da fauna, flora
e recursos renováveis. Um dos pontos favoráveis no complexo de PCH’s da URVE é
área alagada atual, como sendo muito menores do que o máximo permitido.
2.1.2. TBM
O sr. Marcelo nos falou sobre o Tunnel Boring Machine – TBM, conhecido
também como “tatuzão”, que é uma máquina de última geração que consegue ao
mesmo tempo em que executa a escavação tornar o material proveniente da
escavação não necessitar de rebritagem, o seu processo não gera poeira devido a
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Após a visita da CGH, visitamos também o galpão onde são feitos os tubos de
aço utilizados nas usinas e em seguida seguimos de ônibus até a barragem da PCH
Rio Vermelho.
A PCH Rio Vermelho (2,4MW) está equipada com uma barragem do Tipo
Ambursem, com vertedouro de 35,10m, localizada a aproximadamente 12,88km a
montante da foz do rio Vermelho. A adução é através de uma tomada d’água em
concreto armado na ombreira direita da barragem com soleira na elevação 709,63m,
cuja estrutura é encaixada numa tubulação de diâmetro nominal de elevação 1,10m
com extensão de 840m até a chaminé de equilíbrio, onde passa para o trecho forçado
reduzindo o diâmetro para 85cm por uma extensão de 204m onde bifurca para um
diâmetro de 0,60m por um percurso de 15m até encontrar a casa de máquinas.
Abaixo, segue duas fotos lado-a-lado: a primeira tirada durante a visita, onde
mostra o nível do rio bem baixo, e a segunda é uma foto extraída da internet, onde
têm-se o rio transbordando pela barragem.
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O conduto forçado tem por função levar a água em direção à casa de máquinas.
A tubulação forçada interliga o final do canal de adução com a casa de máquinas.
Nesta tubulação é possível o desenvolvimento de pressão, e desta forma é nela que
o desnível existente e necessário para construção de uma central hidrelétrica começa
a ser aproveitado. A tubulação forçada fica apoiada sobre blocos de pedra ou
concreto, chamados de blocos de sustentação, e engastada (presa) a outros blocos
que são chamados de blocos de ancoragem, dos quais sempre existe pelo menos
dois, um no início e outro no final da tubulação. Na URVE o conduto forçado inicia-se
da chaminé de equilíbrio até a casa de máquinas no início tem um diâmetro de 0,85m
com extensão de 274,95m até a bifurcação, nesta etapa toda água é dividida para
duas tubulações com diâmetro de 0,60m com extensão de 20,00m, e são
encaminhadas até encontrar as turbinas instaladas no interior da casa de máquinas.
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A PCH Rio Vermelho descrita acima foi apresentada durante a visita e possui
capacidade instalada de 2,4MW. No dia da visita a mesma operava com capacidade
máxima, porém os níveis da barragem apresentavam-se baixos, devido ao baixo
índice pluviométrico nesta época do ano.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS