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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE

CAMPUS SÃO BENTO DO SUL


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

DOUGLAS FELIPE AMERICO

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

RELATÓRIO TÉCNICO DE VISITA A USINA RIO VERMELHO DE


ENERGIA - URVE

Vol. 1
Relatório técnico apresentado para a
disciplina de Automação Industrial sobre a
visita a URVE feita pelos alunos no dia 11 de
novembro de 2017.

Professor: Edson Paiva.

SÃO BENTO DO SUL – SC


2017
RESUMO

Este relatório relata a visita técnica realizada no dia 11 de novembro de 2017,


pelos alunos do quarto ano do curso de Engenharia de Mecânica da Universidade da
Região de Joinville – UNIVILLE, campus São Bento do Sul, na Usina Rio Vermelho
de Energia Ltda – URVE, com a coordenação do professor Edson Paiva, em conjunto
com alunos do curso de Engenharia Elétrica, e com orientação do biólogo responsável
pela manutenção ecológica da usina Sr. Marcelo Hübel, com o objetivo de verificar e
aprender sobre o funcionamento das usinas hidroelétricas e diferentes tipos de turbina
aplicáveis nesse tipo de extração de energia elétrica.

PALAVRAS-CHAVE: Automação Industrial; Usina; Hidrelétrica; URVE; Rio


Vermelho; Visita; Relatório; Engenharia Mecânica; Engenharia Elétrica.
SÚMARIO

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4
1.1. USINA RIO VERMELHO DE ENERGIA - URVE ...................................... 4
1.2. ESTRUTURA TÉCNICA ........................................................................... 4
1.3. MODELO DE TURBINAS ......................................................................... 5
1.3.1. Turbina Francis ........................................................................... 6
1.3.2. Turbina Pelton ............................................................................. 7
1.3.3. Turbina Kaplan ............................................................................ 7
2. RELATO DA VISITA ............................................................................................ 9
2.1. SITUAÇÃO ATUAL E INVESTIMENTOS ................................................. 9
2.1.1. Investimentos futuros .................................................................. 9
2.1.2. TBM........................................................................................... 11
2.2. CGH RIO VERMELHO ........................................................................... 12
2.3. PCH RIO VERMELHO............................................................................ 16
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 21
4

1. INTRODUÇÃO

1.1. USINA RIO VERMELHO DE ENERGIA - URVE

Localizada no planalto norte do estado de Santa Catarina, mais precisamente


no município de São Bento do Sul na localidade do Rio Natal (APA Rio
Vermelho/Humbold), a Usina Rio Vermelho de Energia Ltda – URVE é responsável
pela geração de uma média de 2,4MW de potência através de uma Pequena Central
Hidroelétrica (PCH) e 0,4MW de potência proveniente de uma Central Geradora de
Energia (CGH). Através do aproveitamento dos recursos hídricos da região, estas
duas usinas utilizam esses recursos para geração de energia, considerada
ambientalmente correta e reconhecido por ser uma fonte de energia sustentável.
Atualmente a URVE possui uma área alagada de 9,85 hectares e está
estrategicamente localizada na bacia do Itapocú. Um dos pontos positivos das usinas
hidroelétricas é fornecer energia limpa. Na URVE, além de gerar este tipo de energia
promove-se a preservação do meio ambiente, através da implementação do
CEPHARV (Centro de Estudos e Pesquisas Hidrológicos e Ambientais Rio Vermelho),
objetivando na preservação da fauna e flora local mantendo o equilíbrio ecológico e
minimizando os estragos causados pelas inundações.

1.2. ESTRUTURA TÉCNICA

A URVE, conta com uma PCH instalada com capacidade de geração de 2,4
MW de potência e uma CGH com capacidade de 0,4 MW. Recebem essa descrição
de acordo com a classificação da ANNEL onde a CGH é considerada aquela com
potência de até 1 MW e a PCH até 30MW. No quadro abaixo estão descritos os dados
da PCH Rio Vermelho.
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PCH RIO VERMELHO

Potência Instalada 2,40 MW


Nível de Água de Montante 717,63

Nível de Água de Jusante 572,63


Queda Bruta Hb (m) 145

Engolimento Total (m²/s) 2,01


Energia Média 1,629

Área Alagada (há) 9,85


Área de derenagem (km²) 67
Fonte: o autor, 2017

No quadro pode-se verificar a potência instalada, nível de água de montante,


nível de água de jusante, queda bruta, engolimento total, energia média, área alagada
e área de drenagem da PCH Rio Vermelho, e no próximo, os dados da CGH Rio
Vermelho.

CGH RIO VERMELHO

Potência Instalada 0,40 MW

Nível de Água de Montante 741,68


Nível de Água de Jusante 718,8

Queda Bruta Hb (m) 22,8


Fonte: o autor, 2017

1.3. MODELO DE TURBINAS

A URVE terá três modelos de turbinas hidráulicas, Francis, Kaplan e Pelton,


respectivamente. Estas turbinas, independente do modelo, são movidas pela força da
água, que atinge um conjunto de lâminas curvas denominadas palhetas,
transformando a energia mecânica em energia elétrica. O rotor apresenta palhetas
ajustáveis, comandadas da sala de controle ou até mesmo de um computador
interligado que também pode ser operado a distância da casa de máquinas.
A água, após passar pela turbina, chega a um duto de sucção dentro no canal
do leito do rio, tendo a extremidade do tubo com diâmetro maior que o inicial para
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reduzir a velocidade da água, provocando amortecimento e fluxo normal da água na


calha do rio.
A potência da turbina é a relação da proporção do volume, vazão e queda
disponível. Já as perdas de eficiência, pela saída da água da turbina e perdas
mecânicas de atrito são muito baixas, tendo uma eficiência da ordem de 95%.
Os modelos de turbinas são diferenciados para atender as particularidades e
características do relevo e queda líquida, conforme estudado em sala de aula.

1.3.1. Turbina Francis

A turbina Francis, modelo já existente na PCH Rio Vermelho de 2,4MW,


apresenta um formato em espiral cilíndrico e com palhetas curvas. O conjunto é
dividido em pré-distribuidor, formado por pás fixas que formam o ângulo de entrada
da água, e distribuidor, que é formado por pás móveis que controlam a passagem da
quantidade de água, como um regulador de potência.
Estas turbinas são ideais para quedas que variam entre 40 e 400 metros. Além
de já ser usada na PCH Rio Vermelho que possui 145 metros de queda, também serão
usadas nas usinas PCH Rio Vermelho I, II e III, PCH Rabo do Macaco, PCH Rio das
Pacas e PCH Escola Rio Natal.

Fonte: web, 2017


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1.3.2. Turbina Pelton

A Turbina Pelton, modelo que será utilizado na PCH Rio Natal, é formada por
bocais ou injetores, que funcionam em conjunto com uma agulha móvel semelhante a
uma válvula controladora de vazão. A água é lançada em estruturas semelhantes a
conchas encaixadas em torno do rotor e sua força proporciona uma energia cinética
que, após atingir uma aceleração ideal, passa a gerar energia. Estas turbinas são
ideais para quedas que variam de 350 até 1100m.

Fonte: web, 2017

1.3.3. Turbina Kaplan

A Turbina Kaplan, já existente na CGH Rio Vermelho, é diferenciada dos


demais modelos, pois seu rotor apresenta as pás ligadas por pistões hidráulicos. O
motor é acionado e após uma rotação de 900 RPM, passa a gerar energia. Estas
turbinas são adequadas para quedas abaixo de 60m, como é o caso da CGH Rio
Vermelho que possui 22,8m.
8

Fonte: web, 2017


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2. RELATO DA VISITA

2.1. SITUAÇÃO ATUAL E INVESTIMENTOS

Nossa visita teve inicio com um relato pelo Sr. Marcelo sobre as duas atuais
usinas em funcionamento, conforme já explicitado na introdução (a PCH e a CGH).
Além disso, o biólogo falou sobre as futuras usinas que serão implementadas no futuro
próximo, conforme segue.

2.1.1. Investimentos futuros

Para o futuro existe uma previsão de instalação de outras sete PCH’s que juntas
somarão uma potência instalada de 25,65MW, com média gerada de 14,11 MW, que
se formos relacionar ao consumo médio de uma residência, poderá estar atendendo
66.000 residências o que equivale a cerca de 185 mil habitantes.
Estes dados estão tabelados a seguir de acordo com as características de cada
uma das PCH’s.

NOME CARACTERÍSTICAS POTÊNCIA INSTALADA


Queda bruta de 116,20 m
PCH RIO VERMELHO I Vazão de 3,27 m³/s 3,15 MW
Área alagada de 0,11 ha;
Queda bruta de 87 m
PCH RIO VERMELHO II Vazão de 3,33 m³/s 2,35 MW
Área alagada de 0,07 ha
Queda bruta de 43,05 m
PCH RIO VERMELHO III Vazão de 5,74 m³/s 2 MW
Área alagada de 0,72 ha
Queda bruta de 106,95 m
PCH RABO DO MACACO Vazão de 6,28 m³/s 5,7 MW
Área alagada de 0,98 ha
Queda bruta de 35 m
PCH RIO DAS PACAS Vazão de 7,25 m³/s 2,1 MW
Área alagada de 2,08 ha
Queda bruta de 51,10 m
PCH ESCOLA RIO NATAL Vazão de 7,29 m³/s 3,1 MW
Área alagada de 2,7 ha
Queda bruta de 660 m
PCH RIO NATAL Vazão de 1,48 m³/s 8,25 MW
Área alagada de 4,02 há
Fonte: http://marcelohubel.blogspot.com.br, 2017
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Na figura a seguir podemos observar a bacia hidrográfica que será instalada as


PCH’s.

Fonte: http://marcelohubel.blogspot.com.br, 2017

E na seguinte, o aproveitamento hidrelétrico que se terá de cada um dos rios.

Fonte: http://marcelohubel.blogspot.com.br, 2017


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A URVE possui uma área total de 741,6 ha sendo 84 hectares com florestas
plantadas de Pinus. Porém 88,13% da área é destinada a preservação da fauna, flora
e recursos renováveis. Um dos pontos favoráveis no complexo de PCH’s da URVE é
área alagada atual, como sendo muito menores do que o máximo permitido.

Fonte: http://marcelohubel.blogspot.com.br, 2017

Na imagem acima percebemos que o impacto das PCHs se comparado ao


permitido. As barras em vermelho apresentam à área que se tem previsão de
alagamento e em azul a área total permitida. Não há dúvidas que o projeto buscou o
menor impacto possível para o desenvolvimento das PCHs. Para a construção das
PCHs, algumas preveem a criação de passagem por dentro das rochas, sendo estas
realizadas através de um equipamento adquirido pela URVE. Como forma de redução
de custos totais e minimização dos impactos ambientais, a URVE adquiriu alguns
equipamentos que serão fundamentais para otimizar a construção da usina e gerar
economia no projeto.

2.1.2. TBM

O sr. Marcelo nos falou sobre o Tunnel Boring Machine – TBM, conhecido
também como “tatuzão”, que é uma máquina de última geração que consegue ao
mesmo tempo em que executa a escavação tornar o material proveniente da
escavação não necessitar de rebritagem, o seu processo não gera poeira devido a
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existência de filtros, não utilizam explosivos, não há geração de gases tóxicos e


minimização da poluição sonora. Além disso durante a escavação realizada com
velocidade três vezes superiores ao processo tradicional, existe o ganho energético
devido ao acabamento da superfície escavada.

Fonte: http://marcelohubel.blogspot.com.br, 2017

2.2. CGH RIO VERMELHO

Após a primeira conversa sobre a situação atual da URVE e os investimentos


que serão realizados no futuro, o biólogo responsável, sr. Marcelo Hübel no levou para
conhecer a CGH Rio Vermelho, que possui capacidade instalada de produção de 0,4
MW.
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Fonte: http://marcelohubel.blogspot.com.br, 2017

Na foto acima, extraída da internet, podemos ver a represa com rio


transbordando, porém, no dia da visita, a situação estava conforme a imagem a seguir.

Fonte: o autor, 2017


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A agua represada pela barragem é canalizada até a central da CGH através da


tubulação mostrada na imagem a seguir.

Fonte: o autor, 2017

Na CGH o controle é realizado através de um painel bem mais simplificado


conforme é apresentado abaixo, isso é devido a potência de produção de energia
instalada, ser menor que nas PCH’s.

Fonte: o autor, 2017


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Na parte interna da estrutura da CGH observamos de imediato o gerador da


WEG com capacidade de geração de até 0,4 MW.

Fonte: o autor, 2017


Descendo pela lateral do gerador obtivemos acesso à estrutura da turbina da
CGH do tipo Kaplan, este tipo de turbina hidráulica é adequado para operar entre
quedas até 60 m. A única diferença entre as turbinas Kaplan e a Francis presentes na
PCH é o seu rotor. Este assemelha-se a um propulsor de navio (similar a um hélice).
Um servo motor montado normalmente dentro do cubo do rotor, é responsável pela
variação do ângulo de inclinação das pás. O óleo é injetado por um sistema de
bombeamento localizado fora da turbina, e conduzido até o rotor por um conjunto de
tubulações rotativas que passam por dentro do eixo. A estrutura externa que realiza o
ajuste das pás está mostrada a seguir.
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Fonte: o autor, 2017

Após a visita da CGH, visitamos também o galpão onde são feitos os tubos de
aço utilizados nas usinas e em seguida seguimos de ônibus até a barragem da PCH
Rio Vermelho.

2.3. PCH RIO VERMELHO

A PCH Rio Vermelho (2,4MW) está equipada com uma barragem do Tipo
Ambursem, com vertedouro de 35,10m, localizada a aproximadamente 12,88km a
montante da foz do rio Vermelho. A adução é através de uma tomada d’água em
concreto armado na ombreira direita da barragem com soleira na elevação 709,63m,
cuja estrutura é encaixada numa tubulação de diâmetro nominal de elevação 1,10m
com extensão de 840m até a chaminé de equilíbrio, onde passa para o trecho forçado
reduzindo o diâmetro para 85cm por uma extensão de 204m onde bifurca para um
diâmetro de 0,60m por um percurso de 15m até encontrar a casa de máquinas.
Abaixo, segue duas fotos lado-a-lado: a primeira tirada durante a visita, onde
mostra o nível do rio bem baixo, e a segunda é uma foto extraída da internet, onde
têm-se o rio transbordando pela barragem.
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Fonte: o autor, 2017 | http://marcelohubel.blogspot.com.br, 2017

A tomada d’água foi toda construída em concreto estrutural armado, está


localizada na margem direita do rio, é equipada com uma comporta tipo Vagão, com
1,50m de largura e 1,50m de altura e pressão máxima na soleira de 10,00m, acionada
por pistão hidráulico. A entrada é protegida com uma grade fina, confeccionada em
barras de aço com abertura de 35 mm posicionada a 75º, tem 2,90m de altura 1,50m
de largura.
Durante a visita foi verificado a construção de uma estrutura de equilíbrio,
chamada de chaminé, que segue de uma tubulação menor em relação a sua entrada.
Está localizada perto da casa de máquinas e a tubulação sofre derivações de diâmetro
menor, quando finalmente cada qual atinge a turbina.
Este tipo de estrutura é construído próximo as turbinas e tem a função de
equilibrar as pressões no conduto forçado e nas rejeições de carga das máquinas, a
chaminé presente na URVE tem um diâmetro interno de 3,00m com altura interna de
27,00 m. Sua estrutura é do tipo mista com base de concreto e a parte cilíndrica em
chapas metálicas e segue ilustrado a seguir.
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Fonte: o autor, 2017

O conduto forçado tem por função levar a água em direção à casa de máquinas.
A tubulação forçada interliga o final do canal de adução com a casa de máquinas.
Nesta tubulação é possível o desenvolvimento de pressão, e desta forma é nela que
o desnível existente e necessário para construção de uma central hidrelétrica começa
a ser aproveitado. A tubulação forçada fica apoiada sobre blocos de pedra ou
concreto, chamados de blocos de sustentação, e engastada (presa) a outros blocos
que são chamados de blocos de ancoragem, dos quais sempre existe pelo menos
dois, um no início e outro no final da tubulação. Na URVE o conduto forçado inicia-se
da chaminé de equilíbrio até a casa de máquinas no início tem um diâmetro de 0,85m
com extensão de 274,95m até a bifurcação, nesta etapa toda água é dividida para
duas tubulações com diâmetro de 0,60m com extensão de 20,00m, e são
encaminhadas até encontrar as turbinas instaladas no interior da casa de máquinas.
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Fonte: o autor, 2017

A casa de máquinas está localizada no Rio Vermelho, sendo que aproveita-se


uma queda bruta de 146,45m, no interior desta estão instaladas duas turbinas tipo
Francis Simples de eixo horizontal, a estas estão acoplados geradores síncronos
tendo como potência total instalada de 2.400 KW (2.4 MW).

Fonte: o autor, 2017

Na imagem acima, podemos ver as turbinas Francis na PCH Rio Vermelho. Um


detalhe importante de ser mencionado, é que parte da agua que é recebida na estação
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é utilizada para resfriar o próprio sistema, e posteriormente devolvido para o rio,


conforme vemos na imagem a seguir.

Fonte: o autor, 2017

A PCH Rio Vermelho descrita acima foi apresentada durante a visita e possui
capacidade instalada de 2,4MW. No dia da visita a mesma operava com capacidade
máxima, porém os níveis da barragem apresentavam-se baixos, devido ao baixo
índice pluviométrico nesta época do ano.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A matriz energética brasileira, proveniente em sua grande maioria de fontes


limpas e renováveis em suas usinas hidroelétricas é intitulada como sendo uma
“energia verde”. Título este muito bem resguardado pela Usina Rio Vermelho de
Energia – URVE a qual detém constantes programas de redução dos impactos
causados em suas atividades, além da proteção da fauna e flora presentes na região.
Desta forma a geração atual de energia na URVE através das suas turbinas
Francis e Kaplan é responsável pela geração de energia que atende a região, e não
menos importantes ao desenvolvimento social e cultural proporcionado a sociedade
com seu modelo consciente e responsável de preservação.
Portanto, o resultado da visita foi bastante proveitoso para os alunos e
especialmente para o autor de relatório, visto que muitos conceitos técnicos foram
vistos e aprendidos, conceitos esses que até então tínhamos aprendidos apenas
teoricamente.

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