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Solfejo - Curso Elementar PDF
Solfejo - Curso Elementar PDF
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CURSO ELEMENTAR
adaptação portuguesa de
RAQUEL MARQUES SIMÕES
IF IRJVIATA DO LiFeASIL.
2000
PREFÁCIO
Foi ainda na primeira metade deste século que surgiu, por assim dizer no mundo intelro,
o grande movimento em favor da educação musical. Educação passiva por meio de discos, rádio
e concertos; educação activa por meio do canto e do ensino da música.
Comporta este último um aspecto delicado: o solfejo.
Realizado até há pouco em bases exclusivamente cerebrais e teóricas, por esse facto criou
frequentemente nos alunos o desinteresse pela música. A partir do século XIX, tornado obriga-
tório nas escolas de alguns países, esse desagrado mais se generalizou.
Impunha-se uma reacção. Foi então que vários pedagogos tentaram criar um solfejo novo
com bases bastante vivas que mantivessem a alegria com que a criança vinha para a música, e
dessem aos adultos tudo o que ela tem de belo e elevado.
É também esta a finalidade do nosso trabalho. Não somos os primeiros e rendemos por
essa razão homenagem aos nossos predecessores que nos facilitaram a tarefa. Citamos, entre outros,
7aques-Dalcroze, Maurice Chevais, Laure Choisy, Frédéric Mathil, Maurice Martenot, etc.
Dirigimos também os nossos agradecimentos à Ex.""' Senhora D. Olga Violante, directora
dos serviços de música da Mocidade Portuguesa Feminina (Ministério da Educação), que nos
encorajou . no empreendimento deste trabalho e colaborou activamente na adaptação portuguesa;
à Fundação CaloUste Gulbenkian que contribuiu com um subsidio para o trabalho de adaptação;
finalmente à casa Vai enfim de Carvalho que prontamente acedeu a encarregar-se da edição
desta obra.
Possamos nós realizar o fim que nos propomos: tornar o solfejo e o conhecimento" da
música acessíveis a todos; dar à educação musical, nas escolas, o lugar a que tem direito.
Setembro de 1967
INTRODUÇÃO
M. et P. Foetisch, Lausanne.
: 2 ) Edition Pro Musica, Bienne.
,•I) Les Presses Universitaires, Paris.
s
6
As lições de solfejo
Se os alunos de solfejo tiverem apenas uma hora semanal de música, propõe-se que as
primeiras lições compreendam:
quinze minutos de audição e ritmo, com improvisação;
dez minutos de leitura à primeira vista;
quinze minutos de ditado;
vinte minutos de canto, destinado sobretudo à cultura artística.
Escolhido também com outros fins pedagógicos, o canto poderá prestar-se, mais tarde, a
aplicações de ritmo, audição e nomes das notas.
Serão também exercitadas as diferentes memórias, cada uma no seu domínio mas com
interferências entre si.
É evidente que as diferentes partes da lição não serão cronometradas rigorosamente mas
sim encadeadas harmoniosamente num todo orgânico.
Havendo, além desta hora, aulas semanais de canto coral, o canto terá menor importância
na lição de solfejo.
As teorias, reservadas em princípio à idade do raciocínio, devem servir — quando psico-
linicarnente correctas — à tomada de consciência de realidades musicais anteriormente vividas, não
devendo nunca preceder as experiências concretas, sonoras e rítmicas.
Em contrapartida, haverá toda a vantagem em realizar um mínimo de exercícios de sen-
sorialidade da ordem das qualidades do som, do movimento sonoro, e do espaço intratonal.
Nas lições de adultos, sobretudo particulares, poderão ser dispensados alguns destes exer-
cícios preparatórios, na condição de serem realizados sempre que se mostre necessária uma maior
firmeza nos elementos de base.
Depois dos exercícios sensoriais merecem especial importância todas as ordenações quan-
titativas: dos sons; dos nomes das notas; das notas escritas; dos graus; dos intervalos.
Todas as lições deveriam manter o mesmo atractivo das lições pré-solfégicas. A música é
suficientemente rica para isso e a iniciativa e capacidades do professor são, também no solfejo, de
capital importância.
Todavia, o professor deverá precaver-se quanto à qualidade das suas iniciativas que deve-
rão ser sempre confrontadas com os princípios de base. É que se é relativamente fácil fazer <cacha-
dos» (exercícios, aplicações, etc.), é bastante mais difícil evitar os erros psicológicos numa ini-
ciativa não controlada.
Quanto à disciplina nas lições, deve ser obtida pela própria música e pelo encadeamento
dos exercícios sem hesitação, a fim de manter o interesse dos alunos.
É certo que se exige do professor um duplo esforço: o de adoptar ideias novas; o de rea-
lizar princípios de vida que exigem uma actividade humana nos três planos, físico, afectivo e
mental, em atitude sempre viva. Pode-se porém assegurar a quantos se proponham seguir este
ideal de educação musical, satisfações frequentemente ignoradas c a possibilidade duma evolução
musical-humana permanente.
O professor, como os alunos, beneficiará desta dupla actividade pedagógico-artística.
7
Os trabalhos para casa
Se as lições de solfejo forem dadas de forma a que o trabalho das aulas se torne suficiente,
o que será normal e aconselhável, os trabalhos a realizar em casa não serão uma necessidade,
sobretudo nas escolas.
Deixados à apreciação dos professores, podem contudo oferecer a vantagem de ajudar os
alunos a melhor tomarem consciência dos elementos da música, a treinarem a escrita e a criarem
hábitos de trabalho.
A experiência tem provado que a maioria das crianças realiza com prazer exercícios de
grafismo e de escrita musical como, por exemplo, cópia de solfejos e canções, escrever canções de
cor, etc.
Mais tarde, serão de bastante utilidade os exercícios escritos de transposição de melodias
duma clave para outra.
Conclusão
Antes de empreender o estudo do solfejo, é da maior vantagem que o aluno tenha bene-
ficiado duma preparação musical como a que é dada nos cursos de iniciação infantil do método -
de Edgar Willems, ou seja, cursos pré-solfégicos e pré-instrumentais.
Porém, como nem sempre os alunos de solfejo trazem a preparação anterior necessária,
este livro contém a indicação dos elementos mais essenciais dos cursos de iniciação, isto é, ele-
mentos recapitulativos sintéticos, limitados ao indispensável.
8
PRIMEIRA PARTE
Considerações gerais
Julgámos conveniente fazer uma distinção entre a preparação à leitura e a leitura prà-
priamente dita, a qual se baseia na pauta dupla e comporta simultâneamente a leitura por abso-
luto e por relatividade.
Na preparação, incluímos elementos que denominamos pré-solfégicos, isto é, anteriores à
escrita e à- leitura.
Alguns dos principais dizem respeito às «ordenações elementares»: dos sons, dos nomes,
das notas escritas. A prática destas ordenações é da maior importância para a aquisição dos auto-
matismos de bas- e, auditivos, nominais, visuais e instrumentais, indispensáveis a todo o trabalho
eficiente de solfejo, harmonia, improvisação e prática instrumental.
Normalmente, estes elementos são já preparados no final da Iniciação infantil. Mesmo
neste caso, a recapitulação impõe-se no início do solfejo, constituindo por vezes uma consolidação
preciosa.
Limitamos muitas vezes os exemplos musicais ao indispensável, considerando normal, para
o desenvolver da iniciativa e da 'imaginação, que professores e alunos os completem e multipli-
quem. Por outro lado, damos frequentemente mais exercícios do que os necessários, tanto para a
audição como para o ritmo; neste caso, não deve haver a preocupação de os realizar na totali-
dade, de forma sistemática, mas sim de os distribuir pelo decorrer das lições, adaptando-os segundo
as necessidades. Aliás, certos exercícios elementares podem mesmo acompanhar estádios de desen-
volvimento bastante avançados.
A preparação e os princípios do solfejo dão grandes responsabilidades ao professor.
O ensino pode variar segundo a espécie dos alunos e as circunstâncias do trabalho:
crianças ou adultos, alunos das cidades ou das aldeias, dos cursos de música ou das escolas de ensino
geral, classes ou lições individuais, etc. Mas, para todos os casos, os princípios a seguir e o enca-
deamento dos exercícios que lhes dizem respeito mantêm-se iguais.
E — repetimos — os princípios da Educação Musical não dizem respeito sèmente aos
rudimentos (primeiros elementos da técnica) mas também, e sobretudo, às bases vivas da arte
musical.
9
Cap. 1— EXERCÍCIOS SOBRE AS TRÊS -ORDENAÇÕES ELEMENTARES»
DO SOM, DOS NOMES, DAS NOTAS
Os exercícios de ordenação dos sons devem ser precedidos dum mínimo de prática do
novimento sonoro pré-musical (subida e descida) levando à noção da altura do som. Pode ser
cita com os diversos instrumentos utilizados no curso pré-solfégico, especialmente a flauta
e êmbolo.
O movimento sonoro é a verdadeira base da música.
A ordenação dos sons, de natureza abstracta, é mais fácil de realizar com a utilização dos
ornes das notas; mas esta facilidade constitui um perigo de cerebralismo, sendo necessário um
nínimo de exercícios só com os sons. Aconselhamos porém partir da escala de Dó cantada excep-
ionaLmente com os nomes das notas, como elemento global introdutório.
Estas ordenações serão feitas no modo maior, por ser este o mais natural c a base da
núsica ocidental. A consciência dos modos menores c outros está reservada para mais tarde,
nas pode ser preparada por canções nesses modos, consideradas como elemento global, sincré-
ico, a preceder naturalmente a consciência analítica própria do solfejo.
EXERCÍCIOS
•0 —Entoar a escala a partir de vários sons (dado o acorde da tónica) indicando com a mão o
movimento de subida e descida (fonomímica elementar, sem associação com partes fixas
do corpo).
;.° —Realizar subidas e descidas de sons por graus conjuntos (sempre precedidas da entoação da
escala):
a) o professor indica com a mão o movimento sonoro que os alunos realizam cantando;
b) os alunos realizam por iniciativa própria o movimento sonoro, cantando e indicando
com a mão;
c) o professor dita, cantando, movimentos sonoros que os alunos realizam com o movi-
mento da mão;
d) .os alunos fazem gráficos de pontos ou pequenos círculos representando os sons em
movimento de subida e descida: podem ser ditados, ou feitos livremente para leitura
(ex.: „ • • e. ou o o o o o o o )•
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e) escrever, pela mesma forma, canções por graus conjuntos aprendidas de ouvido, algumas
das quais (como «Tudo o que gira») poderão derivar em canção de ordenação de sons.
10
B. — A ORDEM DOS NOMES DAS NOTAS
--
Os nomes das notas devem ser praticados, desde o princípio, de maneira a firmarem
uma união automática, fácil .e definitiva, entre os sons e os nomes. Para isso, é indispensável
respeitar a ordem natural dos sete sons da escala.
A introdução dos nomes ligados aos sons traz uma facilidade incontestável a esta união.
Partimos por isso da escala de Dó cantada com os nomes das notas, antes do trabalho intelec-
tual puro, sem som, que será feito a seguir e ajudará a vencer a preguiça cerebral de inúmeros
alunos de natureza sensível, pouco inclinados ao trabalho abstracto.
Quanto às denominações ascendentes e descendentes («fé» para fá sustenido, «meu» para
mi bemol, etc.), rejeitamo-las por impossibilitarem o primeiro trabalho fundamental de união
entre as duas ordenações, sons e nomes, baseadas na escala diatónica de sete sons e sete nomes.
Partindo dum falso princípio de simplificação, estas denominações complicam toda a educação
musical.
EXERCÍCIOS
Dó —RÉ— MI — FÁ — SOL — — SI
D
(') A experiência tem provado a existência frequente, no subconsciente dos alunos, duma ideia errada
impedindo de constatar e viver o facto de que não há senão uma única ordenação.
11
d) Pensar os nomes das notas pela ordem e, sobre a escala ou em ordenação livre, alternar
nomes pensados com nomes enunciados, designando uns e outros com um gesto con-
vencional da mão.
e) Recitar nomes de notas de ordenações como as que damos a seguir.
a)
b)
c)
2.° —Cantar movimentos sonoros livres e variados por graus conjuntos, com os nomes das notas
nas diferentes tonalidades (depois de cantada a respectiva escala).
3.`) — Exercícios de audição interior:
Imaginar os sons com os nomes, na ordem da escala, e alternar sons cantados com sons ima-
ginados, por indicação do professor ou por iniciativa própria, designando uns e outros com
um gesto convencional da mão.
12
C.— A ORDEM DAS NOTAS NA PAUTA
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espaços
linhas 3!
1!
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2 ° --Modelos para exercícios de escrita na pauta:
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a) Nas linhas: e O
e o
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b) Nos espa-
ços:
c) Linhas e es-
paços: ( 1 )
d) 1. 0 espaço e
1.a linha su-
plementares:
e) Subida e
descida por
graus con-
juntos:
f) Notas repe-
tidas:
g) Salto de
uma nota
h) Escrita livre
com saltos
pequenos e
grandes:
14
Cap. II— LEITURA POR RELATIVIDADE NA PAUTA SIMPLES, SEM CLAVE
• •
A leitura por relatividade constitui o nosso ponto de partida na leitura musical.
A relatividade tem dois aspectos: 1.°) o auditivo, baseado no movimento sonoro de subida
e descida, razão da leitura entoada sem nomes de notas e sem graus ou com nomes de notas sem
posição fixa (sem clave); 2.° o visual-cerebral, baseado nas relações entre as notas, razão da leitura
por terceiras e por intervalos simétricos e assimétricos.
Treinada na pauta simples (a pauta de cinco linhas), a aplicação faz-se naturalmente na
leitura por clave, quer na pauta simples quer na pauta dupla. Esclarecemos que a pauta simples
utilizada com as oito c,laves provém, para nós, da pauta dupla e está incluída nela. Não tem por-
tanto relação com o trabalho deste capítulo que é de pura relatividade.
Com a utilização dos nomes das notas encaminhamo-nos para as claves. Passamos por
isso ràpidamente à pauta total, de onze linhas, para evitar que os alunos adquiram o hábito de ler
sem preocupação de clave. A leitura por absoluto (por clave), indispensável, virá então asso-
ciar-se à leitura por relatividade que manterá sempre, do ponto de vista musical, o direito de
primazia.
Desde o princípio, o canto deve ser sempre musical e não cerebral ou mecânico; a música
não está nas notas mas sim entre as notas. Para auxiliar a musicalidade da leitura, o professor
pode apoiar a entoação com acordes, de preferência funções tonais muito simples. Damos alguns
exemplos nos primeiros motivos; os professores continuarão a realizá-las nos números seguintes,
mesmo sem indicação.
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ção circular, acompanhando-se as séries das terceiras 4,
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com um movimento giratório da mão e acentuando su- ,
cessivamente a terceira inicial de cada nova série: L A 00
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Cap. III — O RITMO E A MÉTRICA
Na educação musical, o nosso ponto de partida é o ritmo vivo realizado por movimentos
das mãos, braços ou todo o corpo. Nunca será demais encarecer a importância do movimento cor-
poral no desenvolvimento do sentido do ritmo, particularmente do sentido do tempo. Este baseia-se
primeiro no valor físico, metronórnico do tempo; depois nos valores expressivos, afectivos, que
dão ao tempo uma nova dimensão.
Da vida rítmica passaremos à consciência rítmica por meio do cálculo métrico, o qual diz
respeito sobretudo aos compassos.
Um dos primeiros elementos práticos para o estudo do ritmo é o que denominamos «os
quatro modos rítmicos» ou seja, modos de bater o ritmo. Estes modos constituem uma das chaves
de realização do ditado musical, que é frequentemente o grande escolho dos alunos. Para escrever
ritmo, estes devem ter plena consciência de: 1.°) o ritmo, através duma memória de ordem dinâ-
mica e motriz, portanto, fisiológida; 2.°) os tempos, primeira unidade de base que os alunos asso-
ciarão ao movimento normal da marcha; 3.° o compasso, determinado pelo primeiro tempo e
constituindo uma nova unidade maior do que a anterior; a subdivisão dos tempos, que dá uma
unidade mais pequena do que a destes.
Além dos quatro modos rítmicos, outros elementos poderão constituir uma preparação
rítmica, directa ou indirecta, necessária à leitura. Se a sucessão dos exercícios for psicológica-
mente correcta, os alunos chegarão normalmente sem dificuldade à leitura, ao ditado e à impro-
visação, considerada a coroa do trabalho musical.
22
B. — INTRODUÇÃO ÀS FIGURAS RÍTMICAS
Os primeiros exercícios de leitura rítmica deverão ser baseados na sensação do tempo que
passa (memória da duração sonora) e não no cálculo métrico, o qual só virá associar-se como
tomada de consciência intelectual. Assim, há a maior vantagem em introduzir os valores rítmicos
partindo dos gráficos de duração escritos no quadro ou nos cadernos, e realizados sob a forma
de leitura ou de ditado.
Estes gráficos são apenas introdutórios e não exigem uma longa prática.
:
I EXERCÍCIOS
i
11, 1.0 — Gráficos de sons curtos e longos com proporção livre:
Na leitura, os sons são determinados com os termos i:curt'» e (loong'», respeitando-se a
i duração sonora que os traços indicam:
———
I 2.° — Gráficos com proporção métrica:
Pat
- a passagem perfeita da consciência fisiológica do tempo à consciência cerebral da pro-
i porção, os alunos deverão ler estes gráficos:
a) com os termos (curt'» e (loong'»;
b) com um vocábulo: «lá láá», ou outro;
-
ou:
proporção quádrupla (longo com valor de quatro curtos):
OU:
JJ
ou:J.J,LJJ_J__,JJJJ
C. — LEITURA R(TMICA SEM COMPASSO
Considerando a grande importância que tem a leitura rítmica, sobretudo para os futuros
instrumentistas, parece-nos da maior vantagem que esta leve sempre um avanço sobre a leitura
geral, visto o ritmo ser o elemento primordial que dá a forrna à melodia c ao fraseado. A vista
deve ser treinada a lê-lo num golpe rápido e, se possível„global.
O nosso ponto de partida é a figura de semínima que corresponde vulgarmente a LIIT1
tempo de andamento normal. Para obter uma relação de duração, ou seja, um elemento de vida,
juntamos-lhe a mínima considerada do ponto de vista da adição que é, para as crianças, mais
acessível do que a divisão. Assim, a mínima é o dobro da semínima, corno a semibreve será o
dobro da mínima. Só com a introdução da colcheia falaremos na divisão dos valores.
EXERCÍCIOS, a ler:
a) com os termos «curt'» e «loong'», batendo os tempos;
b) vocalizando com lá-láá, ou outro vocábulo;
c) batendo o ritmo e contando os tempos (ex.: .1 4) c,) .) ,contar-se-á: «um, um,'
um-dois, um, um-dois, etc.»).
1. 0 — Semínima 4) e mínima
(a mínima equivale a duas semínimas)
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N. 13. -- O silêncio das pausas deve ser respeitado, e não preenchido com vocábulos como «pe>>, «chuto;
ou outros.
24
D. — LEITURAS RÍTMICAS EM COMPASSO
Contràriamente ao critério que seguimos no curso pré-solfégico para a ordem dos com-
passos (ordem corrente, quantitativa: compasso de dois, depois de três, depois de quatro tempos),
adOptamos aqui uma ordem qualitativa, mais psicológica: compasso de dois, depois de quatro,
depois de três tempos.
O compasso binário (pendular) e o quaternário (pendular narrativo) são aparentados,
enquanto o ternário (rotativo), essencialmente diferente de natureza, apresenta um sentido quali-
tativo próprio.
Os exercícios que vão seguir-se devem ser distribuídos pelo decorrer das lições, segundo
a natureza dos elementos e o grau de adiantamento -dos alunos. A própria leitura nos diferentes
compassos pode progredir paralelamente.
É essencial que os motivos sejam lidos ritmicamente, com fraseado, e não de forma métrica
ou cerebral. Muitos alunos, de qualquer idade, têm dificuldade em viver o ritmo fisiolègica-
mente, como o fazem de instinto os artistas. Um mau ensino pode contrariar o instinto rítmico,
atrofiando o que existe naturalmente no homem.
Por esse motivo, damos grande importância ao processo de aprendizagem do movimento
de marcação dos compassos. Nesta fase, o movimento deve ser realizado com os dois braços para
que, entre outras razões, se obtenha uma participação corporal mais total e equilibrada; deve
depois tornar-se automático para constituir um auxílio e não um obstáculo na actividade musical.
Mais tarde, o movimento corporal será substituído pela imaginação motriz, a qual não poderá
funcionar nem desenvolver - se de forma normal se o acto motor não foi suficientemente realizado.
Pela mesma razão se recomenda que, antes duma leitura, seja sempre marcado um com-
passo de preparação.
A leitura rítmica pode ser feita de diferentes formas, mais ou menos progressivas:
a) leitura com um vocábulo, e marcação do compasso;
b) batimento do ritmo, com a sensação física, interior, dos tempos;
c) batimento simultâneo do ritmo e dos tempos;
d) bater o ritmo e contar os tempos;
e) improvisar melàdicamente sobre os motivos rítmicos.
25
COMPI".SSO DE DOIS TEMPOS (binário)
(caracter pendular)
y,
Mwcação do compasso: os alunos fazem um movimento dc braços para baixo e para cima
dizendo repetidas vezes de forma ritmada:
'marcação do compasso: movimento dos braços para baixo, cruzando à frente, abrindo para os
lados e subindo. Repetir várias vezes:
ma,
a) «o 1 em baixo, o 2 p'ra dentro, o 3 p'ra fora, o 4 em cima›;
b) (em baixo, p'ra dentro, p'ra fora, em cima»;
, c) 4:um, dois, três, quatro».
9.
— O semibreve
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Marcação do compasso: movimento dos braços para baixo, para os lados e para cima. Repet t
várias vezes:
a) «o 1 em baixo, o 2 p'ra fora, o três em cima»;
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28
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JJJJJJJJJJJJ.J.JJJ.11
29
E. — EXERVCIOS DE RITMO E MÉTRICA A REALIZAR NA AULA
30
Cap. IV — A PAUTA TOTAL, DE ONZE LINHAS
A pauta dupla, de onze linhas, é conhecida desde 1537 (Sebald Heyden). Abandonada,
; é readoptada hoje pela maioria dos pedagogos com o fim particular da leitura pianistica, visto
comportar todas as notas utilizadas na escrita musical.
Compõe-se de duas pautas de cinco linhas entre as quais se traça uma décima primeira
linha, a do DÓ central. Partindo d'ai simetricamente, cinco notas a subir dão um Sol onde se
coloca a clave de SOL, cinco notas a descer dão um Fá onde se coloca a clave de FÁ; o DÓ cen-
tral dá a clave de DÓ (que não utilizaremos neste volume).
Assim, são as notas que determinam as claves, como o prova a história da música; depois,
na prática, parte-se das claves para determinar os nomes das notas.
Pela sua forma simétrica, a pauta dupla mais ainda d.o que a pauta simples, deve ser con-
siderada visualmente, o que permite estabelecer pontos de referencia fáceis e claros (notas a
. preto) de primeira importância na leitura:
1. —
As notas que determinam as claves :
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DO
31
DESENHO DE ELEMENTOS GRÁFICOS:
A escrita de certos sinais musicais exige aprendizagem. Propomos para treino os seguintes:
- Cr
- 43. (3
dts
b) As claves:
32
LEITURA POR ABSOLUTO E POR RELATIVIDADE NA PAUTA DUPLA
A leitura por absoluto (por clave) deve ser consequência da leitura por relatividade e não
o contrário. Mas, na prática, parte-se da clave juntando a relatividade,•quer para os graus con-
juntos, quer para os saltos.
Estes exercícios devem fazer-se progressivamente, voltando a eles de tempos a tempos, até
se firmar urna relação fácil entre os nomes e o lugar das notas na pauta. Com este fim, os exer-
cícios podem ter as seguintes modalidades:
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B. — Aplicações a partir das -notas de referência.:
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34
LEITURAS NA PAUTA DUPLA
Conquanto este tipo de leitura se destine, em princípio, aos pianistas, parece-nos vanta-
joso que qualquer aluno tenha um mínimo de contacto prático com o sistema de escrita na pauta
dupla, o qual constitui a síntese perfeita das ordenações musicais.
Por esta razão damos uma série de motivos, construídos nos diferentes policórdios até
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35
triccirdio
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38
SEGUNDA PARTE
Considerações gerais
Conforme foi dito no capítulo II da primeira parte («Leitura por relatividade na pauta
simples»), as leituras que se seguem devem ser realizadas em função da pauta dupla.
Dá-se grande quantidade de trechos por se tratar de: 1.°) leitura à primeira vista, em
que relatividade e absoluto funcionam como duas formas de leitura complementares; 2.°) tomar
consciência de ritmo e entoação, obtendo a simultaneidade das diferentes funções humanas, físi-
cas, afectivas e mentais que comandam uma leitura viva; o que, consoante a natureza dos alun-
nos, não se obtém sempre sem dificuldade.
Não foram incluídas canções entre as leituras, por não se considerar adequado equiparar
as suas diferentes naturezas.
Na leitura por relatividade, pode ter aplicação o conhecimento do aspecto simétrico-
-assimétrico dos intervalos,- desenvolvido por André Gedalge. Mas — nota importante — a lei-
tura não será baseada .na noção dos intervalos sucessivos, sobretudo descendentes, mas sim na
posição das notas nos conjuntos «pentacórdio», «acorde» e «escala», cuja ordem, inspirada no
sentido tonal, rege a planificação dos trechos. Esta posição depende sobretudo da relação das
notas com a tónica, mesrno na modulação.
Antes das leituras, impõe-se desenvolver a , Faudição interior e o automatismo dos nomes
das notas. Assim, a leitura na clave de Fá não oferece qualquer dificuldade, visto ser praticada
por relatividade, na posse das ordenações fundamentais: sons, nomes, notas escritas. O seu exer-
cício em função da pauta dupla evita o erro do antigo sistema limitado à clave de Sol num
longo período, do que resultava, entre outras consequências, uma má leitura pianística.
Na indicação dos compassos seguimos a tendência moderna para representar a unidade
de tempo com a respectiva figura sob o algarismo dos tempos. Mais tarde será dada a conhecer
a cifragem tradicional.
Cap. I — TONALIDADE DE Dó
Seminima, mínima e semibreve
A. — O PENTACÓRDIO Dó SOL -
O pentacórdio, encarado como elemento global, é importante devido aos seus dois pólos:
tónica e dorninante. D'aí, a importância das canções de duas a cinco notas, sabidas de cor com
os nomes das notas.
39
Como introdução às leituras, serão refeitos alguns exercícios fundamentais de ordenação
de sons e nomes: .
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(carácter pendular)
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B. — O ACORDE DA "FÓNICA: DÓ-MI-SOL-Dó
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47
C. — A ESCALA
Antes destas leituras na extensão da csçala, far-se-ão exercícios semelhantes aos que pr: ;.
cederam as leituras no pentaárdio, mas completados até à oitava. g
A ligadura de valor ( ■ / ou
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D.—NOTAS QUE ULTRAPASSAM A ESCALA DE Dó
(no registo agudo e no grave)
As notas muito agudas e muito graves são introduzidas excepcionalmente, corno exercício
devendo ser cantadas com leveza e não na garganta.
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(') Os compassos 'vazios marcam-se vulgarmente com uma pausa de semibreve.
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Linhas suplementares superiores na clave de FÃ:
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E — ENTRADAS EM ANACRUSE
A partir deste momento, os alunos deverão reconhecer, à vista, a natureza dos compassos.
Por este motivo não será dada a sua indicação no principio da pauta.
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H. — A EXPRESSÃO
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62
1. — CÂNONES
Os cânones devem ser realizados inicialmente sob a forma de canto com palavras, o que
facilita a sua execução.
A escala em cânone pode ser executada, sem leitura, com ritmos que ultrapassem os
conhecimentos da escrita rítmica.
.Cantar em rapidez alguns cânones fáceis, aumentar-lhes-á o interesse; entoá-los sem dizer
as notas, pode favorecer a musicalidade.
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O simples cânone a duas vozes consiste, na realidade, em cantar por imitação o que
acabou de ouvir.
Os números seguintes devem ser realizados desta forma, entoando ou cantando com
notas. Eventualmente, também com palavras a inventar.
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I. — LEITURAS A DUAS VOZES
107. Terceiras
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114.
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11 5. Terceiras e sextas
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Cap. li—TONALIDADES DE SOL, DE FÁ E DE RÉ
A introdução nas diferentes tonalidades deve fazer-se com base no sentido tonal (lugar e
valor das notas na tonalidade), e não no conhecimento das alterações, ou dos tons e meios tons,
o qual poderá ser feito paralelamente mas a titulo secundário.
A.—TONALIDADE DE SOL
1.
2.
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3.
5.
7. Fim
D.
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B. — TONALIDADE DE FÁ
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D. A MODULAÇÃO
Dentro de cada tonalidade, as alterações são realizadas naturalmente pelo sentido tonal,
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-- A modulação exige a consciência das alterações e, implícita, a sensibilidade ao tom e ao
este fim, far-se-á nas diferentes tonalidades o seguinte exercício preparatório:
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E. — LEITURAS A DUAS VOZES
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Cap. III — LEITURAS EM COLCHEIAS
Com as figuras de semibreve, mínima e seminima, a escrita rítmica foi feita numa base!
de adição, tomando como ponto de partida a seminima: J + , c3)+ ci( = o
Com a colcheia, introduz-se a noção da divisão dos valores: .1 . Assim, a
seminima contém duas colcheias, e cada colcheia vale metade duma seminimr.
As leituras deverão fazer-se segundo as indicações dadas na primeira parte do livro,'
cap. III, letra D.
A. — LEITURAS RÍTMICAS
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Cap. IV—LEITURAS EM SEMICOLCHEIAS
A. — LEITURAS RITMICAS
A semicolcheia vale metade duma colcheia, Assim, uma colcheia contém duas semicol-
heias: — ou n , e uma seminima contém quatro semicolcheias:
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B. - LEITURAS MUSICAIS
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TERCEIRA PARTE
ELEMENTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS
Cap. 1 — A IMPROVISAÇÃO
Neste título, não estão incluídas as primeiras tentativas de improvisação rítmica ou meló-
dica dos alunos da Iniciação.
A verdadeira improvisação também não é «comPosição instantânea» como o pretendem
muitos tratados clássicos de improvisação; é imp.ulso espontâneo, humano, partindo livremente
do amor pelas relações sonoras, melódicas e rítmicas, próprias à expressão da sensibilidade artís-
tica e humana. A composição; obedecendo a leis bem determinadas, é ále origem mais mental e,
portanto, menos livre do que a verdadeira improvisação. Esta deve, evidentemente, ser dominada
e canalizada, embora mantendo elementos de espontaneidade.
É provável que a tendência para a improvisação possa prejudicar a virtuosidade mas, em
contrapartida, é a prova da existência duma vida musical interior. A sua realização beneficia a
musicalidade, e assim a Arte, e, por conseguinte, os valores humanos.
A. — A IMPROVISAÇÃO RÍTMICA
EXERCÍCIOS
128
II. - A imtrrovisacão medida, mais fácil de realizar do que a improvisação livre, devido à regu-
laridade dos riu-nos, torna mais - agradáveis os primeiros exercícios de improvisação. Pro-
p:3e-se„como sucessão das diferentes formas de improvisação medida:
1.0 — Pequenos motivos rítmicos, improvisados sobre marcação de compasso a dois, três
ou quatro tempos.
2.° —Improvisação prolongada, também com compasso.
3.° —Em forma de 4ergunta-resposta), entre professor e aluno ou entre dois alunos; a
pergunta de caracter interrogato, a resposta de carácter conclusivo. Ex..:
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4.._Duplicar a pergunta e a resposta, ou fazer quatro frases por quatro alunos de forma
a obter a (quadratura, muito importante por ser urna das formas de construção
musical mais pormais e bem definidas.
5•° — A quadratura inteira realizada pelo mesmo aluno.
6.° — A consciência da fórmula perfeita da quadratura:quatro frases de quatro compassos.
Nos compassos mais longos como 4/4, 6/8, etc., a fórmula pode ser: quatro frases de
dois compassos (ver exemplos nos trechos de solfejo).
Se o aluno tem dificuldade em sentir ou ter consciência da quadratura, esta
pode ser trabalhada:
a) Com movimentos corporais sobre canções;
b) Andar, contando e depois improvisando: quatro passos à direita; quatro passos
para o centro; quatro passos à esquerda; quatro para voltar ao centro.
c) Andar o ndmero de tempos correspondentes a quatro compassos, lima vez para
a frente, outra no sentido inverso, terceira vez para a frente, outra no sentido
inverso. Simultâneamente com este movimento e a marcação do compasso com os
braços: 1.°) contar o nárnero de compassos, no primeiro tempo de cada; • 2.°)
substituir a contagem por um vocábulo; 3.°) improvisar ritmicamente, terminando
bem as frases no fim de cada quatro compassos;
d) Contar o número de compassos e frases duma quadratura realizada por outra
pessoa;
e) Contar (pelos dedos) o número de compassos e frases da sua própria improvi-
sação.
129
B. — A IMPROVISAÇÃO MELÓDICA
A improvisação melódica resulta particularmente dum estado de alma; deve pois brotar
do coração (expressão simbólica) e não do cérebro.
Nunca será demais insistir no carácter sensível, receptivo, da improvisação melódica que
deveria, por este motivo, ser praticada no decurso de toda a educação musical.
Quando um aluno tem o dom da improvisação mas não cónsegue exteriorizá-la no instru-
mento, uma das principais causas é certamente a falta de - automatismo dos nomes das notas, indis-
pensável quer por audição absoluta quer por audição relativa.
Nalguns improvisadores de jazz, o nome das notas é inexistente e substituído por uma
técnica instrumental, visual e táctil. Mas, neste caso, o músico ficará limitado a algumas tonali-
dades e reduz consideràvelmente as possibilidades de aquisição duma cultura musical clássica.
EXERCÍCIOS
1.0 —Improvisação /irre,sem sujeição rítmica ou melódica (nomes das notas, compasso, etc.)
mas com a preocupação duma forma rítmica harmoniosa, embora também livre.
2.° — Improvisação entoada sobre um motivo rítmico dado, que o aluno repete, previamente,
várias vezes seguidas.
3.° — Improvisação em forma de <perguntai e resposta» sem e com compasso; sem e com nomes
das notas; por frases pequenas e simples, ou maiores e mais difíceis:
a) o professor (pergunta»; o aluno 4:responde» (frase conclusiva);
b) o aluno 4:pergunta» (frase aberta); o professor cresponde».
Exemplo de frases simples:
P er g. 4) o "giz2
•
o o 4J
1
' e o
_
, , resp.
dr ai -5-
,
_
fffligior
. 1.11 112
- • t„
acuo •--+SP' •
N. B. — Se, no principio, o aluno mostrar certa dificuldade em realizar frases conclusivas, o pro-
fessor não deve resolver a dificuldade por processos teóricos, mas sim levá-lo a «sentir»
o valor conclusivo da tónica.
4•0 Improvisação com compasso e quadratura, seguindo as normas dadas para a improvisação
rítmica. Segundo o desenvolvimento dos alunos, poderá ser realizada:
a) sem e com os nomes das notas;
b) primeiro em Dó, depois noutras tonalidades;
c) primeiro nos compassos simples, depois nos compassos compostos mesmo antes do seu
conhecimento teórico;
d) primeiro nos modos maiores, depois nos menores mesmo antes de serem praticados
em leitura.
5.° Improvisação em forma ternária: A-B-A, ou outras (ver exemplos nos trechos de solfejo)
6. — Improvisar sobre um ritmo escrito, quadrado ou ternário. Também, segundo outras for-
mas de sujeição rítmica, como as indicadas na improvisação rítmica.
7.° — Improvisação com sujeiçães melódicas, com e sem nomes das notas: em graus conjuntos;
à base de terceiras; dentro do pentacórdio; com aplicações dum intervalo escolhido (por
ex. o de 8.1); sobre as notas dum acorde, sem e com as notas de passagem.
8.° — Improvisar segundo um «estado de alma» pré-determinado : alegria, leveza, melancolia,
ansiedade, solenidade, etc.
9•° — Improvisação a duas vozes em terceiras, por professor e aluno ou por dois alunos.
10. — A improvisação harmónica (sobre fórmulas cadenciais) realizada conscientemente, não
entra na matéria do solfejo elementar mas pode ser já preparada com alguns exercícios
relativamente acessíveis:
a) o professor toca unia fórmula cadenciai, fazendo-a ouvir o número de vezes suficiente
para que os alunos possam conhecê-la de ouvido e improvisar sobre . ela, de instinto.
b) Os alunos podem improvisar sobre as notas dum único acorde, por exemplo, dó-mi-
-sol-dó:
131
sobre
c) Reunindo os acordes do 1 e V graus, pode obter-se um inicio de improvisação
fórmula cadenciai estruturada, relativamente fácil como, por exemplo I I I V' V V V I.
Ex
1 1 1 Y 'I r Y I
1) Os acordes simples:
Como exercício de escrita das notas e memória dos nomes, o professor, ou um aluno, diz
ucessaes de notas que deverão ser escritas nq pauta, ràpidamente e não demasiado aproximadas:
a) motivos pequenos: dó-ré-mi-ré-dó; ré-mi-fá-sol-fá; etc.;
b) motivos maiores: dó-ré-mi-fá-sol-mi-dó; dó-ré-dó-ré-mi-fá-sol-lá-sol; etc.
O ditado melódico escrito, deve ser precedido de ditados orais. Os alunos marcam um
compasso dado, enquanto o professor dá pequenas frases melódicas para reproduzir:
1. 0 — entoando;
1.° — os alunos batem os tempos, e o professor dita pequenas frases rítmicas com os valo-
res conhecidos, que serão escritas a seguir;
3.° — para escrever imediatamente, o professor dita por frases de tamanho acessível, repe-
tindo-as duas ou três vezes;
133
D. — O DITADO GLOBAL, MELÕDICO E RÍTMICO
134
Cap. 111 — O ESTUDO DOS INTERVALOS
Um intervalo é uma relação entre dois sons ou duas noras. Esta relação pode ser de natu-
reza quantitativa (número de graus que separam as duas notas), ou qualitativa (consonância-
-dissonância). •
Dado o valor da ordenação natural dos sons, é a natureza quantitativa do intervalo que
primeiro importa para o trabalho prático de avaliação.
Por outro lado, o intervalo tem um valor; 1.°) em si mesmo; 2.°) em relação à
tonalidade. •
Os primeiros exercícios devem referir-se portanto à natureza quantitativa do intervalo, e
também à sua relação tonal (relação de cada grau com a sua tónica):
1. 0 —Exercícios preparatórios
a) os policórclios e os intervalos:
(cantar, dizendo o número de notas e o nome dos intervalos)
.un icOrdio dicOrdio tricOrdio te traco'rdio pentacOrdio
á 1[ li • I• (":\ • 1
• (-\ •
Lial~:11.411 •• •1t•
Ia. I
la
I 1~11M1111111111
• ~
• 11
állffillIMMIIEWG • 1=111
• • -
-e- -e- -0- • -43-
1 I 2 1 2 3 1 23 1. 1 2345
u ma '1'‘- urna 24 uma 34- Urna 4 uma 54
, • ..., 5,...,1.2rereli" r-,£-,rrirelin
1 2345 6 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 8
b) as notas e os intervalos:
(cantar as n-O-t -a .s----e-6-s-Tntervalos, com ou sem as notas intermédias, primeiro em Dó,
depois nas outras tonalidades)
2.°—Exercícios auditivos:
a) Determinar quantitativamente intervalos melódicos dados dentro duma tonalidade, a par-
tir da tónica.
b) Determinar intervalos dados a partir de qualquer som, que os alunos deverão considerar
como uma tónica para realizarem os sons intermédios.
c) Determinar intervalos dados harmbnicamente, entoando cada um dos sons dados.
d) Dado um som, cantar o segundo som dum intervalo pedido. A mesma coisa pode ser
feita com os nomes das notas.
135
"—Exercícios cerebrais e de escrita:
a) Recitar os nomes das notas da ordenação dos intervalos (exerc. 2. 8 ).
b) Dizer os nomes por sucessões de 3. 85, de 4. 8 ', de 5. 83 , etc.
c) Dizer nomes de notas para intervalos pedidos.
d) Classificar intervalos escritos na pauta.
e) Escrever intervalos na pauta, por relatividade e por absoluto.
L° —O ditado de intervalos: 6
O ditado escrito de intervalos é uma nova aplicação dos exercícios já realizados; -
trata-se, apenas, de os realizar interiormente:
a) O professor dá a ouvir uma série de intervalos (por exemplo dez), e o aluno escreve as
respectivas classificações no caderno.
b) Para cada intervalo dado, o professor acrescenta a indicação duma nota (a escrever por
relatividade ou por absoluto); os alunos deverão escrever na pauta o intervalo com-
pleto e, eventualmente, com os nomes das notas.
5.° —Os intervalos simétricos e assimétridos:
Este aspecto dos intervalos (valorizado por André Gedalge no princípio deste século)
é de particular interesse para a escrita e a leitura por relatividade na pauta. Tanto do ponto
de vista melódico como harmónico, permite criar automatismos visuais e nominais que
devem funcionar a par da audição. Na transposição por relatividade, o seu valor é básico.
_
Intervalos simétricos:
(os que permitem a colocação ---0 C' 0
dum eixo entre as duas notas) ----4113- —0-- 0 4-2,_____S:)
3 5V 7i
Intervalos assimétricos:
(aqueles em que a colocação do
eixo não é possível)
.043 7
°
2V 4 6
Para treino
treino deste aspecto da leitura dos intervalos, são possíveis alguns exercícios orais
ou escritos como: classificação dos intervalos em simétricos ou assimétricos; classificá-los nume-
ricamente; aplicar os nomes das notas.
Pela simplicidade destes exercícios, as suas formas variadas de realização ficam confia-
das à imaginação dos professores, como em tan tos outros casos.
Cap. IV — AS ORDENAÇÕES
Directrizes de realização :
EXEMPLOS
tricOrdio
dicdrdie
9
Graus conjun- .
tos: ot ,
o "
• pentacOrdio
variante ritmica 9
o eme. um" ime
arem
Graus disjuntos: •
0 -O-
111 •
-O- -O- -I- d" 41.
terceira 9 sexta
are loweemet
01~
Intervalos: •• 41P
-41-
Ou=
• ISEI
oitava
~
1i r- w ~mie
naTamieweeeere~w "em
meeem _____., ,
1
1
e ilai
sucess. de interv.
>
>
IIMMIIII~I~ ffilnalhed~11
-1111- -4PL -IP
>
~1
,
llliel
ac. de 6 !
3 7 9 9
1 e
11111111~11
1111i1111F
-11P- --411P-
ac. de 6-4 •
4-4
—0 ---11----0
I
_.1
APL
.138
Cap. V — AS TONALIDADES E A TRANSPOSIÇÃO
_-
-
Nas teorias clássicas, a concepção teórica e prática das tonalidades assenta numa estru-
tura par tons e meios tons, tomando como base essencial as relações de nota para nota, na escala.
Pessoalmente, preferimos assentar numa realidade sonora psicológica, na qual se tornam
essenciais as relações das diferentes notas da escala com a tónica, formando intervalos de de-
'terminada espécie. Na escala maior: 2.aM, 3.aM, 4."P, 5• 3 P, 6.aM, 7.aM, 8.aP. Todas as es-
calas da era harmónica, têm a sua estrutura particular concebida de forma idêntica. Esta
concepção permite estabelecer na consciência dos alunos uma ordenação orgânica dos sons.
1.°) a transposição entoada de canções, embora se trate duma prova de musicalidade mais pró-
pria da fase pré-solfégica;
2.°) a transposição com os nomes das notas de: canções; todos os elementos de ordenação; melo-
dias sabidas de cor;
3.°) a transposição lida dos solfejos mais fáceis, por relatividade e sem preocupação das alte-
rações.
139
O conhecimento auditivo das tonalidades não é uma aquisição fácil para a maioria dos
alunos. Muitas vezes, e sobretudo nos adultos, a associação entre sons e nomes faz-se com bas-
tante dificuldade. Neste caso, pode ser útil a prática duma série de .exercícios realizados antes
das leituras, improvisações, ditados ou transposições, destinados a facilitar a automatização dos
nomes nas diferentes tonalidades. Por exemplo:
1.° —A escala.
2.° — Os intervalos da escala:
• _1. _.1
r.° — A ordenação por quartas:
ou a2 4 a £4 a 6 a74
com ataque
imediato:
140
ÍNDICE
Prefácio
Introdução 5
6
As lições de solfejo 7
Os trabalhos para casa . . . . . 8
PRIMEIRA PARTE
PREPARAÇÃO À LEITURA MUSICAL
Considerações gerais . . . .
CAPÍTULO I
CAPITULO II
CAPÍTULO III
O RITMO E A MÉTRICA 22
A. — Exercícios de ritmo e métrica sem leitura 22
B. — Introdução às figuras rítmicas 23
C. — Leitura rítmica sem compasso 24
D.— Leituras rítmicas em compasso 25
Compasso de dois tempos 26
Compasso de quatro tempos 27
Compasso de três tempos 28
Compassos a reconhecer 29
E. — Exercícios de ritmo e métrica a realizar na aula 30
CAPÍTULO IV
A PAUTA TOTAL DE ONZE LINHAS 31
Desenho de elementos gráficos 32
Leitura por absoluto e por relatividade na pauta dupla ...... . 33
Leituras na pauta dupla 35
141
SEGUNDA PARTE
Considerações gerais 39
CAPITULO I
TONALIDADE DE Dó • 39
(Semínima, mínima c semibreve)
A. — O Pentacórdio Dó-Sol 39
B. — O acorde da tónica: Dó-Mi-Sol-Dó 46
C.— A Escala ã 48
D. —Notas que ultrapassam a escala de Dó 51
E. — Entradas em anacruse 56
F. — Contratempo 58
G. —Sincopa 59
H. — A expressão 60
I. — Cânones 63
J. — Leituras a duas vozes 66
CAPITULO II
TONALIDADES DE SOL, DE FÁ E DE RÉ 72
(Semínima, mínima e semibreve)
A. — Tonalidade de Sol 72
B. Tonalidade de Fá 74
C. — Tonalidade de Ré 76
D. —A modulação 77
E. — Leituras a duas vozes 78
CAPITULO III
LEITURAS EM COLCHEIAS 83
A. — Leituras rítmicas 83
B. — Leituras musicais na tonalidade de Dó 87
C. — Tonalidade de Sol 102
P —Tonalidade de Fá 104
' — Tonalidade de Ré .... 106
I-. -- Modulação 107
G. —Solfejos de intervalos 108
H. — Leituras a duas vozes , 118
CAPITULO IV
142
111
TERCEIRA PARTE
ELEMENTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS
CAPITULO I
A IMPROVISAÇÃO • 128
A. — A improvisação rítmica 128
B. — A improvisação melódica • 130
CAPITULO II
CAPITULO III
O ESTUDO DOS INTERVALOS 135
CAPITULO IV
AS ORDENAÇÕES 137
CAPITULO V
AS TONALIDADES E A TRANSPOSIÇÃO 139