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Artemov 2012
Artemov 2012
Artemov 2012
RUÍDO DE
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FRONTEIRA.
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EPÍGRAFE
APRESENTAÇÃO VIVO 00
APRESENTAÇÃO
ORGANIZADORES 00
TEXTO CURADORIA 00
MOSTRA COMPETITIVA 00
Introdução 00
SIMPOSIO 00
INTERNACIONAL
Introdução 00
EXPOSIÇÕES 00
Introdução 00
Fronteira do ruido 00
PERFORMANCES 00
AUDIOVISUAIS
Lee Ranaldo 00
MOSTRAS INFORMATIVAS 00
Introdução 00
Apresentação dos
festivais 00
BIOS 00
FICHA TÉCNICA 00
A era da mobilidade redefine espaços, transpõe A exposição se complementa com os debates,
formatos, move os limites de cada campo de mostras de filmes e performances audiovisuais.
atuação e expande as artes. O digital, antes Tomando como referência inicial um panorama
imaginado limpo, atributo de alta fidelidade, América-Europa, a programação vai mais no
se presta mais à cópia e acessibilidade dos sentido do esgarçamento dessa geografia do que
circuitos do que enseja um mundo asséptico e da confirmação de um estado de coisas contível
preciso. A compressão, existente na maioria nesse eixo. Nesse sentido, endossa uma postura
das informações digitais, achata nuances da típica do ‘faça-você-mesmo’ ao revelar a amplitude
informação e gera novas formas de ruído, da cultura urbana permeada pela música e pelos
principalmente no que se refere às imagens. procedimentos digitais de compartilhamento e
Glitches, estáticas emuladas e falhas troca de arquivos (não apenas músicas como na
intencionais de sinal, uma vez ritmadas e era do Napster, mas atualmente sonoridades,
ordenadas segundo parâmetros artísticos, são procedimentos, softwares, patches, técnicas de
qualidades celebradas em uma sonoridade circuit bending etc).
que permeia toda uma vertente musical. Os
ruídos da comunicação habitam o digital e o Com origens em países tão diversos como
fazem eloquente, carregado de significados. Alemanha, Croácia, Espanha, Estônia, Grécia,
Nesse conjunto de manifestações distintas do México, Taiwan, Uruguai e Brasil, os artistas
ruído, definir onde começam imagem e som par ticipantes da exposição, das mostras
em uma informação digital é pensar em limites audiovisuais, das performances e dos debates
em constante oscilação, em alternância de contrapõem um fluxo hegemônico, em um eixo
textos
possibilidades, em fronteiras que se sobrepõem. diagonal (colateral talvez), introduzindo novas
nuances - ruídos desejáveis -
9
Em Ruído de Fronteira, a ideia de ruído já não mais se contrapõe no ambiente digital da media
à informação, mas é parte desejada dela. São sons e imagens que arte. Nessas novas perspectivas
já não fazem parte dos domínios conhecidos de alguns anos atrás, de organização já não cabem
iniciais
quando ainda eram compreendidos como elementos autônomos. mais a geografia oficial ou a
Uma vez que dados podem ser formas tanto visualizáveis ou audíveis, noção de periferia-centro. Há,
as fronteiras entre um e outro também se dissolvem. talvez, o indício ou o impacto de
uma reconfiguração da ordem
Os trabalhos participantes da exposição Ruído econômica, onde novas possibilidades de
de Fronteira são amostras de potencialidades diálogo se estabelecem, expandindo a noção de
singulares em torno de novas definições de fronteira, onde se absorvem também as zonas
ruído. Cada qual evidencia uma faceta bastante de indefinição ou ruído.
particular desse fenômeno. Não é uma mostra
panorâmica, não é uma exposição em que se
pretende abranger marcos fundamentais nas
pesquisas com ruído. É sim uma exposição onde
se pretende provocar experiências e suscitar
pensamentos em torno da expansão e presença
do ruído em sistemas antes não associados a
este conceito. São confluências de técnicas e
provocações estéticas que integram o ruído ao
nosso pensamento, como forma de ver e ouvir
procedimentos analógicos e digitais. Lucas bambozzi
curadoria
intro
13
Exposição, debates, performances audiovisuais
e mostras de filmes compõem um eixo de
conexão entre o Festival Eletronika e o Vivo
arte.mov. Juntas essas atividades dialogam
diretamente com uma ideia de manifestações
intersticiais, bem como fazem referência a
uma noção de fronteira expandida presente em
ambos os projetos.
TIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COM- MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRAVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMP
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MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETI- COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMP
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MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COM- TIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTR A COMPETITIVA. MOSTR A COMPETITIVA. MOSTR A COMPETIT
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PETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. PETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETI
MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COM- MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA
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COMPETITIVA. MOSTRA COMPETI- PETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA.
TIVA. MOSTRA COMPETITIVA.MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRAMOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COM-MOSTRA MOSTR
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MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRAITIVA.
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TIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRAPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITI
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MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA
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PETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA.MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOS
MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA COMPETITIVA. MOSTRA
JOACELIO BATISTA
SE ME CALO
POR DENTRO, PEDRO PAULO ROCHA
FECHAM PRA
urbanos da pixação e no pixel eletrônico
TODO SILÊNCIO
das telas, o video mergulha nas cores e
sensações urbanas de poesia e do risco,
FORA?
ME INCOMODA ARTHUR TUOTO
16 17
O AMOR EM
duração 02:54
duração 02:57
Diante da dúvida, o homem sempre
UM ATO
especulará respostas. Todo silêncio me incomoda, pois ele
duração 03:00
Filme de amor.
CARLOS DOWLING
LELÊ
DELLANI LIMA
HUNTER -
abandona o seu amor clamando em um
Primeira estrela que eu vejo, realiza GABRIELA GREEB satélite e sai para ver a terra. Videoclipe
meu desejo. animado do projeto chicocorrea &
OPHELIA O CAÇADOR
electronicband.
DE BELEZAS
duração 00:44
18 19
O presente trabalho é um quadro em
movimento, sem narrativa linear, um duração 02:56
video sensorial. O tema é a queda de
ophelia. A obra é composta de três video Adquira sua câmera kojak. Ligue já!
loops, que podem ser exibidos juntos ou
separadamente.
BRUNO CARDIERI
AGONIA
GILBERTO SCARPA SOARES
duração 01:00
20
PETRÓLEO Uma imensidão íntima.
21
duração 02:57
OUVIDO
FELIPE BARROS
CASEIRO
NÃO CONFIE CARDES MONÇÃO AMÂNCIO
duração 01:44
INVOLUNTÁRIO
pelas ruas de belém, bh, rio e varginha.
Viva e morra fechado como um caracol.
Não confie a ninguém o seu segredo.A
verdade não pode ser dita. duração 02:48
LUGARALGUM FRAGMENTOS
GABRIELA VANZETTA duração 03:00
TEMPO
RODERICK STEEL
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KELLY FERREIRA DE LIMA
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(KELLY SAURA)
SIMPATIA
de uma mulher.
ÓCIO
TELEMÁTICO)
Mulher realiza ritual - convocatória
26 27
buscando o homem com quem deve se
casar. duração 00:48
duração 03:00
O(cio).
O olhar atual e o registro vir tual
se enfrentam em planos dentro de
planos. Na obra, a trajetória do olho
itinerante do celular mapeia o volumoso
corpo-catedrático: confunfindo os pontos
de vista e seus registros dentro de um
tempo-trânsito em comunhão com os
meios de comunicação.
NELTON PELLENZ
NETUNO
duração 03:00
ONEWAY
ANA PAULA RIBEIRO
DE OLIVEIRA
duração 03:00 APIÁRIO
FALTA-ME AR O PARADOXO
A vida na sua velocidade instantânea num
lugar de passagem.
28 29
duração 00:35
DE MORAIS CHIOSSI
FELIPE BARROS
MANIFESTO
GPS
ANDRE AMPARO
TRANSITANDO
duração 01:00
TEMPO
RAQUEL KOGAN duração 02:33
duração 03:00
INVASÃO,
onde tudo pode ter sido provocado por
OVNI
alteração, simulação.
32 33
ARMA BRANCA
duração 03:00
MÁRCIO HOFMANN MOTA
Uma uma pancada. Coisas da vida
DESINFETANTE
privada, em outra palavras, fezes e fases. LUCAS ARAÚJO duração 02:43
PARA USO
plástica até o ponto desta não suportá-las
mais e deixá-las cair.
CIÊNCIA DA GERAL -
34
METALINGUAGEM 35
BRUTO SUAVE
duração 03:00
duração 01:36
Dr. Lang cria sua obra prima: o cinema
catástrofe! Sobre o salário mínimo.
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RECUO
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LUCAS ROSSI GERVILLA
“Recuo” é resultado de várias incursões
LOBOTOMIA
por áreas vazias e construções em uma
zona de recente ocupação da cidade
de santa maria, interior do estado do
rio grande do sul. O vídeo, através de duração 00:34
DIOGO LISBOA AGUIAR um ponto de vista imaginário, revela a
aparência distante e irreal desses lugares Queima de arquivo.
CAPOEIRA
não vistos e não vividos.
36 37
duração 03:00
RUÍDO
ruído, definir onde começam
imagem e som em uma informação digital é Com origens em países tão diversos como
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pensar em limites em constante oscilação, em Alemanha, Croácia, Espanha, Estônia, Grécia,
alternância de possibilidades, em fronteiras México, Taiwan, Uruguai e Brasil, os artistas
DE
que se sobrepõem. participantes da exposição, das mostras
audiovisuais, das performances e dos debates
Em Ruído de Fronteira, a ideia de ruído já não contrapõem um fluxo hegemônico, em um eixo
mais se contrapõe à informação, mas é parte diagonal (colateral talvez), introduzindo novas
FRONTEIRA
desejada dela. São sons e imagens que já não nuances - ruídos desejáveis - no ambiente digital
fazem parte dos domínios conhecidos de alguns da media arte. Nessas novas perspectivas de
anos atrás, quando ainda eram compreendidos organização já não cabem mais a geografia
como elementos autônomos. Uma vez que oficial ou a noção de periferia-centro. Há, talvez,
dados podem ser formas tanto visualizáveis ou o indício ou o impacto de uma reconfiguração da
audíveis, as fronteiras entre um e outro também ordem econômica, onde novas possibilidades de
se dissolvem. diálogo se estabelecem, expandindo a noção de
fronteira, onde se absorvem também as zonas
Os trabalhos participantes da exposição Ruído de indefinição ou ruído.
de Fronteira são amostras de potencialidades
singulares em torno de novas definições de
ruído. Cada qual evidencia uma faceta bastante
particular desse fenômeno. Não é uma mostra
Lucas bambozzi
curadoria
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www.amormunoz.net/
Amor Muñoz
muñoz
Órgão eletrônico / Série Esquemáticos, 2011
Desenho interativo bordado a mão; feito com fio
de algodão, fio condutor, telas e componentes
eletrônicos
Amor Muñoz
Bafômetro / Série Esquemáticos, 2011
No projeto Esquemáticos, formado por duas Esquemático 1: órgão eletrônico Desenho interativo bordado a mão; feito com fio
instalações - Órgão Eletrônico e Bafômetro -, Amor Este desenho eletrônico funciona como um teclado de algodão, fio condutor, telas e componentes
Muñoz usa desenhos, bordados e componentes musical que adota uma escala de 8 notas. A eletrônicos
eletrônicos em larga escala interativa. A obra é eletricidade é utilizada pelos dispositivos eletrônicos
elaborada a partir de elementos têxteis em diálogo que se interconectam por meio de um fio condutor
com elementos tecnológicos, peças eletrônicas pelo qual passa a corrente elétrica, que finalmente se
justapostas ao artesanato tradicional. Esse conjunto converte num sinal sonoro.
forma diagramas com um grande potencial de
curiosidade e estranheza. Esquemático 2: bafômetro
O diagrama representa uma forma análoga a um
Aludindo a métodos expansivos, a proposta correlaciona bafômetro, cuja função é detectar a presença de
um fazer milenar, o bordado, à representação álcool em um líquido ou gás, e seu elemento principal
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simbólica de circuitos eletrônicos. Nestes desenhos é justamente um detector dessa substância. Quando
que remetem a mapas, encontramos símbolos que o sistema detecta a presença de álcool no ambiente,
se referem a componentes específicos e a possíveis um interruptor eletromecânico (rele) é fechado,
conexões entre eles, facilitando assim a construção permitindo que um indicador de luz (led) e uma sirene
do circuito. sejam ativados.
Muñoz não só aborda a representação estética e (BIO) Amor Muñoz nasceu na Cidade do México em
simbólica desses regimes de signos, como também o 1979. Lá ela estudou Direito, partindo depois para as
seu processo de conexão e a forma como tudo isso se Artes Plásticas, formando-se pela Academia de Artes
torna funcional. O desenho, feito de bordado, contém Plásticas de New Orleans, EUA. Foi artista-bolsista,
em si um experimento de funcionalidade e interação por duas ocasiões, do Programa Jovens Criadores
com o público. Essa interação se dá por meio de da Fonca (2007/2008 e 2010/2011) e selecionada pelo
diferentes componentes conectados à obra. Seu Programa de Apoio à Produção e Investigação 2010
trabalho articula interesses de exploração da arte, do Centro Multimídia (CNA). Atualmente é professora
do design, da ilustração e das mídias eletrônicas, da Escola Nacional de Pintura, Escultura e Gravura
caracterizando-se também pelo interesse pela A Esmeralda, na Cidade do México. Tem exibido seu
interação entre as formas materiais e o discurso trabalho em diversos museus, galerias e festivais,
social que as envolve. como: Laboratório de Arte Alameda (Cidade do
México), Memorial da América Latina (Sao Paulo),
Jonathan LeVine Gallery e Artes in Bushwick Festival
(New York), Museu de Arte Moderna (Cidade do
México), Galeria Central da Universidade de Málaga
(Espanha) e Museu da Cidade do México, dentre outros.
www.mellolandini.com/
landini
da maldade, 2011
Instalação - Madeira, grampos de arame, elástico,
sensores de som, LEDs e equipamento de áudio
Suporte tecnológico: Vitor Campos
Os artistas Janaína Mello e Daniel Landini elaboraram [bio] Janaína Mello nasceu em 1974 em São Gotardo,
para a exposição Ruído de Fronteira a instalação Minas Gerais. Em 1999 formou-se em Arquitetura
# Espaço Preso, uma das 15 propostas desenvolvidas e Urbanismo pela UFMG, e em 2004 ingressou na
pela dupla na série chamada Ludic Spaces ou Escola de Belas Artes da mesma universidade.
O Labirinto da Maldade. As ambientações remetem a Além de vários projetos de arquitetura, trabalhos de
questões críticas da paisagem social contemporânea, cenografia e figurino para teatro e design de produtos,
como a precariedade das normas sociais, o atuou como produtora e coordenadora das produções
esquivamento em relação às questões éticas e a artísticas do Inhotim (www.inhotim.org.br) de 2006
desvalorização da alteridade. a 2009. Em parceria com Daniel, tem atuado como
cenógrafa e designer de vídeo-objetos para trabalhos
A instalação é constituída por uma sala cortada por de Éder Santos. Trabalha nos próprios projetos artísticos
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elásticos presos nas paredes, no piso e no teto. Sensores desde 2004. Janaína Mello vive em Belo Horizonte.
presos aos elásticos disparam sons e movimentam
luzes, criando assim um lugar-acontecimento, que faz [BIO] Daniel Francesco Landini nasceu em 1975 em
reverberar sensações e experiências. Para percorrer Milão, Itália. Em 1999 formou-se em design de produto
o espaço, os elásticos devem ser tensionados pelo pelo Instituto Europeu de Design de Milão. Seus
visitante, o que gera sombras, ruídos e deformações, trabalhos de design já foram exibidos em diversas
tanto visuais como sonoras. cidades europeias, entre elas Milão, Zurique, Veneza,
Londres, Paris e Frankfurt, além de Nova York, São
Partindo de um raciocínio espacial aliado a noções Paulo, Moscou, Dubai e Tóquio; foram premiados no
da política, a dupla Mello+Landini instiga-nos a uma Concurso Young & Design nos anos de 1998, 1999,
experiência intensa de ocupação dos corpos nesse 2002 e 2005 e publicados na Domus, Ottagono, Interni
espaço desconstruído. O expectador é convocado a e nos livros Design the Italian Way e A.M.I. Abitare
explorar o potencial vital da arte enquanto atividade made in Italy. Tem trabalhado nos próprios projetos
de semiotização, através de proposições que artísticos desde 2009. Atualmente vive em Belo
intensifiquem sua capacidade de percepção e cognição. Horizonte. Janaína Mello e Daniel Francesco Landini
formam a dupla Mello+Landini desde 2009.
Disciplina e técnica têm grande peso no processo
criativo da dupla, que a partir delas faz surgir uma
linguagem que, em síntese, busca elaborar as
questões relacionais. A obra é sempre dinâmica,
comunicativa, e se desdobra a partir da participação
de cada um. O trabalho pede a presença do outro, sua
experiência também é parte da obra.