Legislação Do SUS PDF

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LEGISLACAO DO SUS SAUDE PUBLICA E EPIDEMIOLOGIA LU tito) CIRO PASSOS PY IAN ae LEY OLIVIA BRASILEIRO Brasileiro & Passos Riyrou LO LEGISLACAO DO SUS SAUDE PUBLICA E EPIDEMIOLOGIA PARA CONCURSOS E RESIDENCIAS OORDENADOR E AUTOR ROMULO PASSOS AUTORES CIRO PASSOS DIMAS SILVA LaiS HELENA LIMA OLIVIA BRASILEIRO Pais = Romy © 2018, Editora Brasileiro & Passos. EDiToRA Brasileiro & Passos Editora Brasileiro & Passos. Av. Epitacio Pessoa, n° 753, Sala 714 — Bairro dos Estados — Jodo Pessoa ~ PB CEP: 58030-904 - E-mail: contato@romulopassos.com.br. Projeto Grafico: Editora Brasileiro & Passos. Editoragio Eletrénica: WM Design e Rodolfo Nascimento da Silva. llustragdes: WM Design. Capa: Rodolfo de Freitas Rocha. Impressao e encadernagao: Grafica e Editora Vozes Ltda. Revisio linguistica: Rejane Maria de Ara Revisio de contetido: Isabelita de Caldas Marques, Karla Morganna da Costa Felix Assis, Raiane Ribeiro Bezerra Passos e Sthephanie de Abreu Freitas. Ficha Catalografica elaborada pelo bibliotecario Jonatas Souza de Abreu, Me. CBR4-1823 usi4 Legislacéio do SUS, Satide Publica e Epidemiologia para Concursos Residéncias. Rémulo Silva Passos (Coord.). — Jo&o Pessoa, PB: Editora Brasileiro & Passos, 2018. 432p. il: Color 16 x 23 cm. ISBN: 978-85-53154-04-3 Manual de estudos para concursos puiblicos em Satide Publica. Inclui esquemas, questdes de concursos ptiblicos e bibliografia. 1. Satide publica. 2. Sistema Unico de Satide 3. Epidemiologia. 4. Satide coletiva. 5. Concursos. 6. Residéncias em Satide. |. Titulo. CDU 614 (81) (076.6) 0s autores so seus professores; respeite-os: nao faca cépia ilegal. Todos os direitos reservados — £ proibida a reproducao, salvo pequenos trechos, mencionan- do-se a fonte. A violacSo dos direitos autorais (Lei n° 9.610/98) é crime (art. 184 do Cédigo Penal). Depésito legal na Biblioteca Nacional, conforme Decreto n? 1.825, de 20/12/1907. A Editora Brasileiro & Passos informa que se responsabiliza pelos defeitos graficos da obra. Quaisquer vicios do produto concernentes aos conceitos doutrindrios, as concepsées ideo- légicas, as referéncias, a originalidade e a atualizacdo da obra séo de total responsabilidade dos autores/atualizadores. Os Autores ROMULO SILVA PASSOS Enfermeiro pela Universidade Federal da Paraiba (2007); especialista em Satide Coletiva pela Universidade Federal da Bahia (2010); mestrando em Saude da Familia pela Faculdade de Enfermagem Nova Esperanca; atuou como coordenador da Atengdo Basica do Municipio de Campo Alegre de Lourdes-BA, durante quatro anos; atuou como enfermeiro do Hospital Uni- versitério HULW-UFPB (EBSERH) por dois anos; é autor de livros nas dreas de Enfermagem e Polfticas de Saude para concursos e residéncias; aprovado em oito concursos publicos na drea da Enfermagem e administrativa; atualmente é coordenador pedagdgico e professor do site: . CIRO SILVA PASSOS Graduado em Fisioterapia pela UFP8; servidor publico federal do INSS; aprovado em varios concursos publicos, dentre eles o da Receita Federal e da Secretaria Estadual de Satide do Piaui; autor dos livros Manual de Enfermagem para Concursos e Residéncias e Legislacao do SUS - Questées Comentadas. Professor do site . DIMAS DO NASCIMENTO SILVA Enfermeiro; pds-graduando em Urgéncia e Emergéncia; autor dos livros Manual de Enferma- gem para Concursos e Residéncias e Legislagéo do SUS - Questées Comentadas. Professor & coordenador académico do site: . Lafs HELENA DE SOUZA SOARES LIMA Enfermeira graduada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); doutoranda em En- fermagem pelo Programa de Pés-Graduacao em Enfermagem (PPGEnf) da UFPE; mestra em Enfermagem com énfase em Educacao em Satide pelo PPGEnf da UFPE; fez Residéncia Mul- tiprofissional em Satide da Familia pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) e especializagdo em Enfermagem do Trabalho no Centro de Formagio e Aper- feigoamento Profissional (CEFAPP) OLIVIA BRASILEIRO DE SOUZA PASSOS Advogada. Coordenadora Pedagégica e Juridica do site Romulo Passos. Licenciatura Plena em Letras/Portugués, em 2005. Bacharel em Direito pela Universidade Estadual do Piaui, em 2010. Pés-graduacao em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, pelo Complexo de Ensi- no Damésio de Jesus. Oficial de Gabinete - TJ/PI, 2011. Aprovada no concurso do Municipio de Floriano-Pl, em 3° lugar para o cargo de Professor de Lingua Portuguesa. Autora dos livros de Legislagao da EBSERH - Teoria e Questdes Comentadas, Legislacao do SUS - Questées Co- mentadas e Manual de Enfermagem para Concursos e Residéncias. Apresentacdo Estudar para concursos e residéncias, na drea da satide, exige uma preparacdo continua e de boa qualidade, tendo em vista a grande variedade e a complexidade dos temas. Nesse processo, merecem destaque a Legislacao do SUS, a Satide Puiblica e a Epidemiolo- gia, que séo assuntos transversais para todas as profissées que atuam na satide e€ sdo a base da formacdo do profissional comprometido com a atengao integral e o fortalecimento do Sistema Unico de Satide (SUS). Para alcangar a aprova¢ao, é necessdrio estudar com foco, planejamento, motivacdo e disciplina, utilizando um material conciso e completo, alicercado em teoria e em questdes comentadas. Pensando nisso, a nossa equipe de professores, especialistas em concursos piblicos ¢ campedes em aprovacao, fez um amplo estudo que resultou nesta obra com o objetivo de maximizar seu aprendizado, reduzindo o tempo de preparacgao. A fim de potencializar 0 seu desempenho, ela est estruturada com os seguintes diferen- ciais: ® contetido didatico e colorido; = 300 esquemas graticos; 346 questes comentadas; 500 questées on-line comentadas; videoaulas com os comentarios de todo 0 livro; foruns de diividas on-line para cada capitulo; atualizaco continua dos temas em seu acesso on-line exclusivo. Conte com esta equipe CAMPEA EM APROVACAO para conquistar os seus objetivos. Equipe Rémulo Passos ‘www.romulopassos.com.br vi = Legislactio do SUS, Satide Publica e Epidemiologic para Concursos e Residéncias Sumario 1. EVOLUGAO HISTORICA DAS POLITICAS DE SAUDE 1.1 - Brasil Colénia {1500-1822} 1.2 - Republica Velha (1889-1930) 13 - Era Vargas (1930-1964)...... 14 - Autoritarismo (1964-1985). 15 - Nova Reptiblica (1985-1988) 1.6 - Modelos de Atencio & Satide. 1.7 - Histéria Natural da Doenga... 2. SUS NA CONSTITUICAO FEDERAL DE 1988 33 2.1 - Seguridade Social (arts. 194 a 195). 2.2 - Contribuigdes Sociais (art. 195). 2.3 - Conceito ampliado de Saude (art. 196) 2.4 - Agdes e Servigos de Satide (art. 197). 2.5 - Principios e Diretrizes do SUS (art. 198). 2.6 - Assisténcia 4 Satide na Iniciativa Privada (art. 199). 2.7 - Competéncias do SUS (art. 200) 3. LEI N° 8.080/ 3.1 - Disposigdes Gerais do SUS (arts. 1° 2 4°).. 3.2 - Objetivos e Atribuicdes do SUS (arts. 5° a 6") 3.3 - Vigilancia em Satide (art. 6°, §§ 1° a 3" 3.4 - Principios do SUS (art. 7° 3.5 - OrganizagSo, Diregdo e Gesto do SUS (arts. 8° a 148) 3.6 - Competéncias e Atribuices do SUS (arts. 15 a 19) 3.7 - Subsistera de Satide Indigena (arts. 19A a 19H)... 3.8 - Subsistema de Atendimento ¢ Internacao Domiciliar no SUS (art. 191). 3.9 - Trabalho de Parto, Parto e Pés-Parto Imediato no SUS (art. 19))... 3.10- Assisténcia Terapéutica e Incorporago de Tecnologia em Satide no SUS. 3.11 Servicos Privados de Assisténciaa Satide (arts. 20a 26). 3.12-Recursos Humanosno SUS (arts. 27230) 3.13-Financiamento, Planejamento e Orgamento do SUS (arts. 31.2 38). 3.14-Disposigdes Finaise Transitorias (arts. 3955) cos Nae EET Ly www.romulopassos.com.br Legislagao do SUS, Saude Publica e Epidemiologia para Concursos e Residéncias = 508/1 6.1 - Organizagao do SUS... 6.2 - Regides de Satide.. 6.3 - Hierarquizaca 6.4 - Planejamento da Satide 6.5 - Assisténcia a Satide. 6.6 - Articulacdo Interfederativa.. 6.7 - Contrato Organizativo da Aco Publica da Satide.. 7. POLITICA NACIONAL DE ATENCAO BASICA 139 141 142 wn 149 158 163 165 167 7.1 - Principios e Diretrizes do SUS e da RAS na Atengio Basica.... 7.2 - Caracteristicas da Aten¢So Basica. 7.3 - Responsabilidades dos Entes Federativos na AtencSo Basic: 7.4 - Infraestrutura, Ambiéncia e Funcionamento da Aten¢do Bésica. 75 - Tipos de Equipe da Atencio Basica “3 7.6 - Atribuigdes dos Profissionais na Atencdo Bésica. 7.7 - Processo de Trabalho na Atengdo Basica 7.8 - Financiamento da Atengao Basica (Tripartite)... 7.9 - Suspensio do Repasse de Recursos do Bloco da Atencio Basi 8. POLITICA NACIONAL DE HUMANIZACAO 169 8.1 - Principios.... “ 3 170 8.2 - Principios Norteadores - 172 173 173 175 178 179 180 www.romulopassos.com.br viii = Legislagéio do SUS, Satide Publica e Epidemiologia para Concursos e Residéncias 10. NORMAS OPERACIONAIS DO SUS 197 10.1-Norma Operacional Basica do SUS (NOB-SUS) 01/1991. 198 10.2-Norma Operacional Basica do SUS (NOB-SUS) 01/1992. 10.3-Norma Operacional Basica do SUS (NOB-SUS) 01/1993. 10.4~Norma Operacional Basica do SUS (NOB-SUS) 01/1996. 10.5-Normas Operacionaisde Assisténcia a Satide do SUS (NOAS* SUS/2001/2002 11.1 Pacto pela Vida... 11.2-Pacto em Defesa do SUS. 11.3-PactodeGestéodoSUs.. 12. LEI COMPLEMENTAR N° 141/ 12.1-AcBese Servicos Puiblicos de Satid 12.1.1 - Despesas com aces e servigos pubblicos de sauid 219 12.1.2 - Nao so consideradas despesas com ages e servicos ptiblicos de satide...220 12.2 Recursos Minimos em Ages e Servicos Publicos de Saud 221 Pee ais NLS NUS 229 14. DIREITOS DOS USUARIOS DA SAUDE 15. SISTEMAS DE INFORMAGAO EM SAUDE istema de Informagao sobre Nascidos Vivos (SINASC) istema de Informagao sobre Mortalidade (SIM). istema de Informacao de Agravos de Notificagdes (SINAN) istema de Informacdes Ambulatoriais (SIA). istema de Informagdes Hospitalares (SIH). .6 -Sistema Nacional de Regulacao (SISREG).. .7 -Sistema de Informacaio em Satide da Aten¢ao Basica (SISAB). 16. LISTA DE DOENCAS DE NOTIFICAGAO COMPULSORIA www.romulopassos.com. br Legislactio do SUS, Satide Publica e Epidemiologia para Concursos ¢ Residéncias = ix IDE pai 17. VIGILANGIA EM S/ 17.1 - Vigilancia Epidemiolégica 17.2 - Vigilancia Sanitaria. 17.3 - Satide do Trabalhador.. 17.4 - Vigilancia Ambiental. 17.5 - Inquérito, Investigaco e Levantamento Epidemioldgico.... INTRODUGAO A EPIDEMIOLOGIA E INDICADORES EPIDEMIOL 18.1 - Introducio Epidemiologia. 18.2 - Indicadores de Satide... a 18.3 - Processo de Transicio Demogréfica e Epldemiolégica no Brasi Is) S510) SU) 19.1 - Por que organizar as RAS no SUS’ 19.2 - Fundamentos da Rede de Atengao a Satide (RAS). 19.3 - Atributos da Rede de Atengdo a Saud 19.4 - Elementos Constitutivos da Rede de Aten¢So a Saude. 19.5 - Estrutura Operacional da RA‘ 19.6 - Diretrizes para implementacao da RAS... PL e} MOHD SAP Lal oLO NUK) 339 20.1 - Gestio Estratégica e Participativa do Sistema Unico de Saude 20.2 - Politica Nacional de Atego Integral a Sadide da Mulher. 20.3 - Politica Nacional de Atencio Integral & Satide da Crianga 20.4 - Politica Nacional de Atencéio Integral 4 Saude do Homem. 20.5 - Politica Nacional de Satide da Pessoa Idosa...... 20.6 - Politica Nacional de Saiide Integral da Populacdo Negra.. 20.7 - Politica Nacional de Atengo a Satide dos Povos Indigenas. 20.8 - Politica Nacional de Satide Mental... . 20.9 - Politica Nacional de Satide Integral de LGBT....... 20.10 -Politica Nacional de Satide do Trabalhador e da Trabalhadora, 20.11-Politica Nacional de Sade Bucal 20.12 - Politica Nacional de Satide da Pessoa Portadora de Deficiéncia... 20.13 - Politica Nacional de Alimentagaoe Nutricao, 20.14-Polit.Nac. tens. Int. &Satide das Pes. Priv. de Liberdade no Sistema Prisional...404 20.15 - Politica Nacional de Préticas Integrativas e Complementares. 20.16 - Politica Nacional de Atengdo as Urgén 20.17 - Educagao em Satide. 20.18- Educagao Popular em Sade. 20.19 - Politica Nacional de Educacao Permanente em Satid: www.romulopassos.com.br Eee | salir oi meet cial am ae ees Capitulo ll Evolugao Histérica das Politicas de Saude Rémulo Silva Passos Dimas do Nascimento Silva Lais Helena de Souza Soares Lima Olivia Brasileiro de Souza Passos Neste capitulo, fazemos um resgate histérico da evolugdo da saude no Brasil. Primeiro, apresentamos os principais marcos histéricos e, em seguida, aprofundamos a tematica e comentamos detalhadamente diversas questdes. 1.1 - Brasil Colénia (1500-1822) Durante o periodo Brasil Coldnia, destacamos as seguintes carateristicas em relacao as ages de sade: 1) Familia 2 = Legislagdo do SUS, Satide Publica e Epidemiologia para Concursos e Residéncias Teoria Miasmatica (BRASIL, 2005): Brasil Império (1822-1889) 1 Agées de combate a doengas transmissiveis; 1m Era bacteriolégica: Teoria da Unicausalidade 1 Superagéo da Teoria Miasmatica: Reptblica Velha (1889-1930) = Avango da bacteriologia; = Medicina higienista; = Planejamento das cidades; www.romulopassos.com.br Evolugdo Historica das Politicas de Saude = 3 = Doencas de destaque: célera, peste bubénica, febre amarela, variola, tuberculose, hanseniase e febre tifoide; Durante 0 perfodo da Republica Velha, a medicina higienista passou a ter énfase no Brasil e a determinar o planejamento urbano das grandes cidades. No momento em que 0s tripulantes estrangeiros receavam desembarcar nos portos brasileiros, com medo. de contrair intmeras doencas que se proliferavam aqui, o saneamento foi a solucao encontrada para tentar melhorar a imagem do Pais no exterior (BRASIL, 2005). = Nomeacio de Oswaldo Cruz para Diretor do Departamento Federal de Satide Publica; Em 1903, Oswaldo Cruz foi nomeado diretor geral de Satide Publica, cargo que corresponde, atualmente, a0 de Ministro da Satide. Em 1904, enfrentou um de seus maiores desafios como sanitarista: devido a uma grande incidéncia de surtos de variola, © médico tentou promover a vacinacdo da populacdo. A vacinacao era feita pela brigade Sanitaria. Os profissionais entravam na casa das pessoas e vacinavam todos os que la estivessem. Mas, essa forma de agir indignou a populacdo. O fato ficou conhecido como. Revolta da Vacina (MINISTERIO DA SAUDE, 2014). = Modelo Campanhista. ‘As campanhas contra febre amarela, peste bub6nica ¢ variola, assim como as medidas Gerais destinadas & promogao de higiene urbana, caracterizavam-se pela utilizacso. de medidas juridicas impositivas de notificagao de doencas, vacinagao obrigatoria e ‘vigilncia sanitaria em geral (BRASIL, 2005). Elementos das Acies de Sade 1 Registro demografico: conhecer a composicao e os fatos vitais de importancia da po- pulacdo; = Introdugdo do laboratério como auniliar do diagnéstico etiolégico; = Fabricaco organizada de produtos profildticos para serem usados pela populacdo; » Orgdos especializados: tuberculose, hanseniase e doencas venéreas; www.romulopassos.com.br 4 & Legislacéo do SUS, Satide Publica e Epidemiologia para Concursos e Residéncias = Expandiram-se as atividades de saneamento para outros estados; ® Em 1923, foi celebrado 0 convénio entre o Brasil e a Fundacao Rockefeller e promulga- daa Lei Eloy Chaves > considerada o marco do inicio da Previdéncia Social no Brasil e que criou as Caixas de Aposentadorias e Pensées (CAP). Assistén -previdencidria 1.3 - Era Vargas (1930-1964) = 1930: Criagdo do Ministério da Educago e Satide (MESP); Asatide publica era de responsabilidade do MESP, ou melhor, tudo 0 que fosse relacionado 2 satide da populacdo e que ndo se encontrava na érea da medicine previdencidria era desenvolvido no Ministério do Trabalho, Industria e Comércio. Nesse sentido, 0 MESP prestava senvicos para os identificados como pré-cidadaos: os pobres, os desempregados, os que exerciam atividades informais, ou seja, as pessoas que nao. eram seguradas da previdéncia social (BRASIL, 2011) = 1933: Instituto de Aposentadoria e Pensées (IAP), organizacao dos trabalhadores em categorias profissionai 1 1953: CriacSo do Ministério da Sauide. 1.4 - Autoritarismo (1964-1985) = Asatide puiblica era de baixa qualidade e limitada; @ 1966: fusdo dos IAPs, o que resultou na criacdo do Instituto Nacional de Previdéncia Social (INPS); = 1977: Criagdo do Instituto Nacional de Assisténcia Médica e Previdéncia Social (INAMPS); A persisténcia da crise promoveu um movimento burocratico administrative que tentou reordenar 0 sistema, dividindo as atribuices da Previdéncia em érgaos especializados. Assim, criou-se o Sistema Nacional de Previdéncia (SINPAS), que congregou o Instituto de Administracdo da Previdéncia e Assisténcia Social (IAPAS), o INPS e o Instituto Nacio- nal de Assist@ncia Médica da Previdéncia Social (INAMPS) (BRASIL, 2005), A assisténcia médica previdencidria era restrita aos trabalhadores que exerciam atividade remunerada aos seus dependentes e a atencao a satide centrada na doenca e em procedimentos. = 1970: Movimento da Reforma Sanitaria; © movimento pela Reforma Sanitaria surgiu da indignacao de setores da sociedade sobre 0 dramatico quadro do setor da sade. © movimento atingiu sua maturidade a partir do fim da década de 1970 e principio dos anos 1980 e mantém-se mobilizado até o presente. Ele é formado de técnicos e intelectuais, partidos politicos, diferentes correntes e tendéncias e movimentos sociais diversos. Um dos marcos dessa luta foi a realizagdo da 82 Conferéncia Nacional de Sade, em 1986 (BRASIL, 2007). www.romulopassos.com.br

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