Elementos Finitos - Matéria PDF

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Sistema espocita ies tooo gue oxigen ia al de coats leer 20a us sétie-de-simplificagses. para viabilizar esta anélise, que envolve infinitos graus de liberdade e detalhes geométricos as vezes irre levantes, A& siniplificagdes so vinculadis 20 comportamento do miaterial, A geometria, car- regamento ¢ condigdes de contorno. Traduizem= se na geraco do modelo de referéncia, que & uma idealizagao do sistema real. Este procedi- mento deve ser cuidadoso e seguir uma meto- dologia especifica. Para a abordagem da solu- do de problemas estruturais, deve-se iniciar 0 ‘Sistema fsico Wedsia ds reigns Sotare 39 clamenton trios (mee) Fig. 1 ~ Reprosentacdo do processo de modetagem @ do ambiente intogrado de andise ‘SGiem avaliadds a andlise. O resultado requet a definigao dos reais objetivos da andlise, que direcionam ¢ ofieitam a. criagao do_modelo matemtico tis adequado'ao problema, ~ = Como no se corece uina solucdo analiiea pata a maioria dos problemas veais de engenha- tia, retorié-se a0s méicdos niméticos; Onde se destaca 0 método de elementos fiitos ~ em fun- (fo da sua verstlidade, Porén por ele ser um Inétodo de aproxiniagho, deve-s¢ tomar cuidado om as simplificagées imposias io modelo, para info comprometei a andlise. Além disso, deve-se destacar 0 uso indevido da feratienta por pes soas que no tém efetivo dominio sobre a téeni- ca envolvida e, em particular, con a grande dis- Ponibilidade de software de alse. Para minimizar problemas dese tipo, & conve- niente que 0 process seja sistematizado. Desta forma, pode-se admits um cecto grau de confi ‘4 n0 modelo e, conseqlentemente, nos resulta- dos da andlise. Nese caso, 0 uso de sistemas espe- cialistas para auxiliar a modelagem de sistemas fsicos, em que 0 process 6 agilizado, constitu se em uma altemativa iteressinte para engene' ros com pouca experiéncta ou em fase de treina- ‘mento, Ou mesmo para engenkeiros experientes. ‘Uma representagao esquemitica das vévias fases do processo de modelagem pode ser visua- Tizada na figura 1, com destaque para a érea de stuapdo do sistema especalista A definigfo dos Michael J. Femandes aio do Departamento de Engenharia Mecinica da Universidad Federal de Santa Catarina (UFSC, Floriandpolis, SC, Brasi). Este artigo fol apresentado sob a forma Go plestra técnica, durante o Cobem'97 ~ 142 Congreso Brasileiro de Engenharia Mectnca, realizado em Bauru, SP, enti os dias 8 © 12 de dezombro de 1997, promovido pela Ascocingso Braslela Mecanicas (ABCEM). Ciencias MODELAGEM — (ae) (Sistine Sltoma eepacitta Fig. 2 — Representacdo geal de sistemas especiaisas, também ‘adotada pelo Seamer objetivos da andlise depende dos requisites fun: cionais do sistema e da correspondente definigio de fatha, muitas vezes passando por uma anslise de modos de falha € dos seus efeitos. Desta forma, 0s requisitos de modelamento fieam defi- riidos pelo objetivo da anslise, que por sua vez dependem dos modos de falha a serem tratados ¢ dos correspondentes critérios de falha a serem usados nas avaliagBes quantitativas, Os sistemas especialistas sio programas que armazenam conhecimento na forma de fatos de experineias diversas. Eles simulam 0 pro- cess0 de raciocfnio, para reagir com pericia ma solugio de tarefas relativamente dificeis, O conhecimento usado pelos sistemas especialis- tas é montado com base em regras e experifn: cias associadas ao comportamento das partes integrantes de um domfnio particular, As prin- cipais caracteristicas que os diferenciam dos programas convencionais sio a separagio da base de conhecimento do controle procedural, & transparéncia de didlogo, a capacidade de atua- lizagdo da base de conhecimento, © uso de pro- cedimentos que imitam o racioeinio humano a manipulagio de simbolos a0 invés de ados!3, © Sistema Especialista de Apoio & Modelagem por Elementos Finitos (Seamef) pode ser esquematizado com o auxilio da figu- ra 2, onde sio destacadas as prineipais partes. A base de conhecimentos contém a nogao de especialistas a respeito do dominio sobre 0 estudo. Este conhecimento & obtido por leitura de entrevistas, consultas a literatura especiali- zada ¢ testes realizados sobre os diversos tipos de elementos. Depois, ele € armazenado em forma de representacio do conhecimento ine- rente ao projeto do sistema especialista, através da técnica de orientagio 2 objetos. O motor de inferéncia funciona como o coragio cognitive do sistema, Ele compara os fatos com as regras contidas na base de conhecimento para inferir um novo conhecimento, A interface possibilita a intera fo entre © usustio © o sistema especialista Através dela, 0 usuario pode entrar com os fatos e fazer questionamentos ao sistema espe- alista e até mesmo acrescentar regras e fin- ges 2 base de conhecimentos. O espaco de tra Balho é responsével pelo armazenamento das informagdes do problema corrente, Jé 0 médu- lo de ajuda fornece justificativas para as deci- ses e explica detalhes especificos, como a aplicagao de condigdes de contorno. Consideragies gerais O sistema. proposto acompanha 0 processo desde aelaboragao do modelo de referencia até a solugio do problema, & necesitio tomar por base a geometria, os carregamentos, as condigées de contoro, informagdes sobre os materiais © 0 objetivo da andlise. Em outras palavras, o sistema atua diretamente sobre 0 modelo de referéncia, que representa fend meno fisico ¢ leva em consideragio a6 infor- 1magGes anteriormente desacadas para constru- ir de forma adequads o modelo matemtico, a parte mais importante da anise, por causa da complexidade das anslises de engenhariae da incerteza das informagdes disponives!) Defiido 0 modelo matemstico, parte-se em busca do modelo numérico, que exige uma dis cretizagio do dominio, através da cringio de uma matha de anise. diseretizasao do pro- blema depende, na maioria dos casos, do bom senso do analista eda experiéncia adquirda na soluglo de outros problemas. Mas sempre pro curando um compromisso entre a margem de erro admissvel e o custo da andlise, caracteri zado pelo tamanho do modelo. Por outro lao, pode-se praticamente renunciar a estes atribu tos, no que se refee & qualidade da dscretiza 20, com o uso de estratégias adaptativs. Eiretanto, a qualidade da malha nical ne cessriamenteinfluencia no processo de adapta- 80 de malha. Portano, 6 importante gerar rmalhas inciais de boa qualidade até mesmo m0 processo de geragio de maha adaptatival ‘A meta € alcangar uma malha rlativamente boa para reduzieo tempo de processamento de modelos numéricosdestinados &andlise em um sofoware comercial de elementos finite, onde MODELAGEM i C= lis om Fig. 9- Esquema de integrapio do ‘stems de ‘modelagem ( seems | specie Comer} Sn | esto dispontveis os métodos de refino h- e p- adaptativos. Para executar esta tarefa, 0 dominio 6 subdividido em regides e, assim, pode-se efe tuar 0 processo de refino adaptativo somente nas regibes consideradas crticas. O uso inteligente 4o recurso diminui o custo computacional Por outro lado, a auséneia de métodos adap: tativos no inviabiliza o sistema, A estratégia utilizada 6, neste caso, determinar um refino seletivo de ma teas, por meio da definigdo de uma densidade nodal apropria- da, tomando por base a experiéncia dos espe- cialistas c resullados de modelos de elementos finitos de pegas simples. Boa parte dos sistemas especialistas de auxk- lio a geragio de malha j& desenvolvidos®.® ttilizam somente detalhes geométricos para definir regites onde se deve efetwar um refino. Considera-se importante verificar também a influgncia dos carregamentos € condigles. de contorno. Existem alguns sistemas especialistas para geracio de malha, como o IntelmeshiSl, que faz uso do conceito de primitivas, subestrutura- io € outras técnicas para a definigio de uma densidade nodal associada aos pontos critics, para considerar @ geomettia, carregamentos & condigbes de contomno. Este método, porém, $6 se aplica a dominios bidimensionais, provavel ‘mente em virtude das diffculdades encontradas 1a determinagdo dos pontos crticos, Considera se adequado trabalhar de maneira mais abran- gente, admitindo a possbilidade de se construc modelos tidimensionsis. ‘A-construgto do sistema de modelagem esté fundamentada em dois médulos. O primeiro eles é um sistema especialista para auxiliar a construgio do modelo e © outro, um gerencia- dor de modelo, que é responsével pela geragao da malha inicial de andlise e elaboragio do modelo de elementos finitos propriamente dito. Para viabilizar a especialista, em fungo do tempo dispontvel, optou-se por utilizar uma plataforma comer- cial, focando todos os esforgos na elaboragio dda base de conhecimentos. 0 médulo de gerenciamento do modelo & desenvolvido em linguagem C + +e as atividades de pré-proces samento so garantidas por um gerador de malha comercial consttugtio do. sistema até 6 t Desenvolvimento de produto * Protétipo ¢ Molde e injecéo com pega aprovada * Modelamento 3D * Usinagem CNC (700 X 1600) até 3 t ° Sistema eletrénico ae 4 de comunicagao * injegao até 300 t. Rua Alto Conceigtio, 196 - Vila Nova lorque - SP | Fone/Fax: 6721-2521 / 6721-8924 -mail: carninato@zaz.com.br Senigo de consita 1490 UMO A 180 9002

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