Eloind Total Aluno

You might also like

Download as pdf or txt
Download as pdf or txt
You are on page 1of 162

ELETRÔNICA INDUSTRIAL

PROF.: JOSÉ OCTÁVIO GUIMARÃES


2
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

2 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] - Livro N 01
M. H. Rashid, Power Electronics: circuits, device, and applications.
Prentice - hall, 2nd, ed., 1993

[2] - Livro N 02
N. Mohan, T. M. Undeland, and W. P. Robbins, Power Electrônics: converter,
applications, and design.
John Wiley & Sons, 2nd ed., 1995

[3] - Livro N 03
J. L. A. Almeida, Eletrônica Industrial. Érica, 4 a ed., 1991
3
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

FORMULÁRIO - ELETRÔNICA INDUSTRIAL


Prof.: José Octavio

sen(a ) sen(b ) = [cos(a − b) − cos(a + b) ]


1
sen(a + b) = sem(a)cos(b) + sem(b)cos(a)
2

sen(a - b) = sem(a)cos(b) - sem(b)cos(a) cos(a ) cos(b ) =


1
[cos(a − b ) + cos(a + b )]
2

cos(a + b) = cos(a)cos(b) - sem(a)sen(b) sen(a ) cos(b) =


1
[sen(a − b ) + sen(a + b )]
2

sen( m − n ) x sen( m + n ) x
cos(a - b) = cos(a)cos(b) + sem(a)sen(b) ∫ cos mx cos nxdx = 2( m − n )
+
2( m + n )

− cos(m − n ) x cos(m + n ) x
sem(2a) = 2sem(a)cos(a) ∫ sen mx cos nxdx = 2( m − n )

2( m + n )

sen(m − n) x sen(m + n) x
cos(2a) = 1 - 2sen2(a) = 2cos2(a) - 1 ∫ senmx sennxdx = 2( m − n )

2( m + n )

a +b a −b sen 2 nx


sen(a ) + sen(b ) = 2 sen
 2
 cos
  2 
 ∫ sen nx cos nxdx = 2n

a+b a−b x sen 2nx


sen(a) − sen(b) = 2cos  sen  ∫ cos nxdx = +
2

 2   2  2 4n

a+ b a−b x sen 2nx


cos(a ) + cos(b) = 2 cos ∫ sen nxdx = −
2
 cos 
 2   2  2 4n

a +b  b−a cos nx


cos(a ) − cos(b) = 2 sen
 2 
 sen
 2 
 ∫ sennxdx = − n

Série de Fourier a0 1 T
∞ = valor médio = ∫0 f ( t)dt
f( t ) = 0 + ∑ (ah cosh ωt + bh senh ω t)
a 2 T
2 h =1, 2,..

Valor eficaz(rms) da tensão na carga


2 T
[f (t )] dt
2
ah = ∫ f ( t) coshωtdt 1 T
T 0
VRMS =
T ∫0

2 T Valor da tensão média na carga


T ∫0
bh = f ( t) senhωtdt
1 T
V DC = ∫ f ( t )dt
T 0

Par (Even) → f(-t) = f(t) Ímpar (Odd) → f(-t) = -f(t)


bh = 0 ah = 0
 
 2 π  2 π
ah = π ∫0 f (t ) cos(hωt )d(ωt ) bh = ∫0 f ( t ) sen(hω t )d( ω t)
 π

Meia onda → f(t) =- f(t+1/2T) Par e um quarto de onda (Even quarter-wave)


h = par → a h = b h = 0 b h = 0 para qualquer h
 
   4 π2

2 π
 a h = π ∫0 f ( t ) cos(h ωt ) d( ω t )   ∫ f ( t) cos(hωt )d( ω t) para h = ímpar
 a =
 h π 0
h = ímpar →   0 para h = par

 b = 2 π f ( t ) sen(hω t )d( ω t )
  h ∫
π 0
Ímpar – um quarto de onda (odd quarter-wave)
ah = 0 para qualquer h
2 2  −1  B 
A cos α + B sen α = A + B cosα − tan g  
   A 
  4 π2
  ∫ f ( t ) sen(hω t) d( ω t ) para h = ímpar 2 2  − 1 A 
bh =  π 0 A cos α + B sen α = A + B sen  α + tan g  
0 para h = par  B 



4
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

1) THD → Distorção Harmônica Total ( Total Harmonic Distortion )


THDi → indica distorção na corrente
THDv → indica distorção na tensão
O fator harmônico = HF = THD é uma medida da distorção de uma forma de onda
2
I  2
I 2 −I 2 2 2
Idis V dis V s − Vs1 V 
THDi = = s 2 s1 =  s  − 1 e THDv = = 2
=  s  − 1
I s1 I s1  Is1  Vs1 V s1  Vs1 

obs: idis ( t ) = is ( t ) − i s1 (t ) = ∑ i sh ( t) ou em valor eficaz → I dis = I s 2 - I s1 2 = ∑ I sh


2

h≠1 h≠ 1

2) CF → Fator de Crista (Crest Factor) – Medida da corrente máxima de entrada Is(pico) Comparado ao seu valor eficaz Is(rms).
Is (pico)
CF =
Is (rms)

3) VAC → Conteúdo Harmônico ou Valor eficaz da componente CA da tensão de saída ou tensão eficaz de Ripple

VAC = VRMS 2 −VDC 2


VRMS-tensão eficaz na carga e VDC-tensão média na carga

4) η → Eficiência da retificação ou rendimento ou razão da retificação → Compara a eficácia


P
η = DC x100 % sendo PAC
c arga
= VRMS.I RMS
PAC c arga

5) FF → Fator de Forma → é uma medida da forma da tensão de saída


Vrms
FF =
Vdc

6) RF → Fator de ondulação = Fator de Ripple → mede o conteúdo de ondulação


2
Vca Vrms 2 − Vdc 2  Vrms 
RF = = =   − 1 = FF 2 − 1
Vdc Vdc  Vdc 

7) TUF → Fator de Utilização do Transformador = Transformer Utilization Factor

PDC c arg a PDC c arg a = VDC.IDC


TUF = ⇒ 
PAC sec undário PAC sec undário = VS.IS

8) DF = DPF → Fator de Deslocamento (Displacement factor) ou


Fator de Potência de Deslocamento (Displacement Power Factor)
DF = cos φ
Onde φ é o angulo de deslocamento ou ângulo entre a componente fundamental da corrente e a tensão de entrada

9) PF → Fator de Potência (Power Factor)


P V sI s1 cos φ I s1 I 1
PF = = = cos φ 1 = s1 .DPF1 = .DPF
S V sI s Is Is 1 + THD i 2
2
I dis Is 2 − I s1 2  Is  2 2
THDi = = =   − 1 → THDi 2 =  Is  − 1 ⇒  Is  = 1 + THD 2 ⇒ Is1 = 1
Is1 2     i
I s1  I s1   I s1   I s1  Is 1 + THD i 2
5
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

ELETRÔNICA INDUSTRIAL

Eletrônica de potência:
Área técnica que trata das aplicações dos dispositivos semicondutores (diodo,
BJT, FET, Tiristores) no controle, chaveamento, conversão, geração,
transmissão de energia elétrica.

Eletrônica Industrial:
É a área que trata da aplicação da eletrônica á industria de um modo geral.

REVISÃO:

1) Circuitos RC

Determinar i(t) e Vc(t) para o circuito sendo Vc(t=o-) = 0V


6
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Valv V1 V2 V3 V4 V5 V6 Va Vb Vc Vp Vn Vd
1-2 0 0 eba eca eca ecb ea eb ec ea ec eac
2-3 eab 0 0 eca ecb ecb ea eb ec eb ec ebc
3-4 eab eac 0 0 ecb eab ea eb ec eb ea eba
4-5 eac eac ebc 0 0 eab ea eb ec ec ea eca
5-6 eac ebc ebc eba 0 0 ea eb ec ec eb ecb
6-1 0 ebc eba eba eca 0 ea eb ec ea eb eab
1-2-3 0 0 0 1,5e c 1,5e c 1,5e c -e c/2 -e c/2 -e c/2 -e c/2 ec -1,5e c
2-3-4 -1,5e b 0 0 0 1,5e b 1,5e b -e b /2 eb -e b /2 eb -e b /2 1,5e b
3-4-5 1,5e a 1,5e a 0 0 0 1,5e a ea -e a/2 -e a/2 -e a/2 ea -1,5e a
4-5-6 -1,5e c -1,5e c -1,5e c 0 0 0 -e c/2 -e c/2 ec ec -e c/2 1,5e c
5-6-1 0 1,5e b 1,5e b 1,5e b 0 0 -e b /2 eb -e b /2 -e b /2 eb -1,5e b
6-1-2 0 0 -1,5e a -1,5e a -1,5e a 0 ea -e a/2 -e a/2 ea -e a/2 1,5e a
=4 val 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
7
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

2) Repetir o problema 1 considerando o capacitor com carga inicial Vo

SOLUÇÃO:
8
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

3) Para o circuito abaixo determine: i(t); V R(t) e V C(t)

Solução:
9
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

4) Desenhar os gráficos de i(t) e V C(t) para:


10
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

5) Repetir os problemas 1, 2 e 3 trocando C por L

SOLUÇÃO
11
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

6) Determine i(t)

SOLUÇÃO
12
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

7) Para o circuito abaixo traçar os gráficos das correntes e tensões

OBS.: A chave ch é fechada em t=0 e aberta em t=τ

SOLUÇÃO:
13
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

di (t )
8) Para os circuitos abaixo, a chave ch é fechada em t = 0. Determinar
dt t = 0

a)

SOLUÇÃO:
14
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

b)

SOLUÇÃO:
15
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

c)

SOLUÇÃO:
16
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

d)

SOLUÇÃO:
17
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

e)

SOLUÇÃO:
18
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

f)

SOLUÇÃO:
19
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

g)

SOLUÇÃO:
20
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

9) Num retificador monofásico ponte é aplicada uma tensão de 120V, 60Hz. A


carga é uma resistência R de 500Ω.

a) Determinar o valor do indutor, que deve ficar em série com a carga R para
limitar a corrente rms de ripple (IAC) para menos de 5% de IDC
b) Determinar a tensão e a corrente média e eficaz em AC; AB e BC
c) Desenhar a forma de onda de tensão e corrente, em AC; AB; e BC do 1o
harmônico.
d) Desenhar a forma de onda de tensão e corrente (cotada) em BC sem o
indutor.
e) Desenvolver os oito primeiros têrmos da série de Fourier para a tensão e
corrente em AC; AB e BC com o indutor e sem indutor(isto é , somente em
BC).
f) Cacular o fator de forma.
g) Calcular o fator de correção, se for usado um voltímetro para medir a tensão
AC; AB e BC.
OBS.: O voltímetro está projetado com retificador de meia onda

SOLUÇÃO:
21
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

10) O retificador da figura abaixo tem uma carga puramente resistiva R.


Determinar:

a) A eficiência da retificação (rendimento da conversão de CA para DC)


b) O fator de forma
c) O fator de ripple
d) O fator de utilização do transformador
e) A tensão de pico inverso no diodo D1
f) O fator de crista

SOLUÇÃO:
22
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

11) Para o circuito da figura, calcular :


a) tensão média e eficaz na carga
b) Corrente por diodo
c) Tensão de pico-inversa
d) Conteúdo harmônico (ou tensão rms de ripple),
e) Fator de ripple,
f) Eficiência (ou rendimento),
g) FUT (Fator de utilização do transformador), e formas de onda.

SOLUÇÃO:
23
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

12) Um retificador de meia onda monofásico, como mostrado na figura, é


alimentado por uma fonte Vs=120V, 60Hz. Determine a expressão da
tensão de saída V L(t), usando a série de Fourier.

OBS.:

+ ∑ (ah cosh ωt + bh senh ωt )
a0
f (t ) =
2 h = 1,2 ,..
2 T
ah =
T ∫
0
f ( t ) cosh ωtdt

2 T
bh =
T ∫ 0
f (t ) senh ωtdt

a0 1 T
= valor médio = ∫ f (t)dt
2 T 0

SOLUÇÃO
24
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

I ) Retificadores Polifásicos:

a ) Retificação Trifásica de meia onda:

Definições:

. Valor médio:

∫ 0T
1
→ VCC = V ( t ) dt
T

. Valor eficaz:

∫0T ( V
1
→ Vef = ( t ) ) 2 dt
T

onde T é o período.

Vm → valor máximo da fase.

( Vm )L → valor máximo de linha.

Vf → valor eficaz da tensão de entrada.

Relações:
25
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Vmax = 2 VS

VS = RL . I S

(V max ) L = 3 Vmax = 6 VS

OBS.: A vantagem de se ligar o primário em delta é que os harmônicos,


devido ao regime transitório, ficam presos em seu circuito → não se
transferindo para o circuito secundário ligado em Y.

OBS. IMPORTANTE:

O circuito é equilibrado (correntes iguais nas fases) e diodos ideais


( sem queda de tensão).

D → V = V sen wt
1 A máx

D → V = V sen ( wt - 120 ° )
2 B máx

  -240° 
D 3 → VC = Vmá xsen  wt  
 +120°
26
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

No retificador trifásico, o diodo que conduz é aquele correspondente à fase


de maior tensão instantânea.

Cálculo dos coeficientes α 1 e α2

. α1

VA = V C → wt = α 1 ∴ Vmáx . sen wt = V máx . sen ( wt + 120o )

sen α 1 = sen ( α 1 + 120o ) = sen α 1 cos 120o + sen 120o cos α 1

sen α1 sen α1 cos 120 o sen 120 o cos α1


sen ( α1 + 120 ) = o
= +
cos α1 cos α1 cos α1

- tg α1 3 3
tg α1 = + ∴ tg α1 = ∴ α1 = 30 0
2 2 3

. α2

VA = V B wt = α 2 ∴ Vmáx . sen wt = V máx sen ( wt - 120o )

sen α sen α cos 120 0 sen 120 0 cosα


= sen ( α
2 0 2 2
- 120 ) = -
cos α 2 cos α1 cos α
2 1

- tg α 3 3
tg α2 = 2
- ∴ tg α = ∴ α2 = - 30 0
2 2 2 3
27
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Forma de onda da tensão na carga

Como a corrente na carga está em fase com a tensão,

V max 2 VS
I = I = =
pico max D RL RL
D

Valor médio da corrente por diodo


28
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

∫30150
1 1 0
I = I sen wt dwt = I [ - cos wt ] 1500
CC 2Π 0 max
2Π max 30
D

1  3 3 
I = - I  - - 
CC 2Π max
 2 2 
D

I . 3
max
I =
CC 2Π
D

Forma de onda da corrente por diodo

Valor médio da corrente na carga

É o triplo do valor médio da corrente por diodo.

Imax 3
ICC = 3 ICC ∴ I CC = 3
DIODO 2Π
29
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Valor médio da tensão na carga

I max 3 3 Vm 3
V CC = R L I = RL . 3 =
CC
2π 2π

3 2 3 VS
V CC =

3 6 VS
V CC =

Valor eficaz da corrente que passa no diodo

1 1500

∫ 2 2
I = 1I4max
42 sen
44 wt
3 dwt
ef D
2Π 300
i ( t )2

I  150 0 1 1 150 0 
∫ ∫
2
 
m
I = dwt - cos 2wt dwt
ef D
2Π  
0 0
30 2 2 30

I m2  1 1  
I ef D =

 ( 120 0 ) -  1
sen
4  4obs
300
243
0
- sen 60 0  

 2 

I m2  Π 1  3 3 
I =  -  - - 
ef D
2Π  3 4  2 2 

OBS:
sen 300 0 → ∈ ao 4 0 quadrante

sen ( 360 0 - 60 0 ) = - sen 60 0 =


-
2
3
30
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

I  Π 1  - 2 3  
m2
I =  -   
ef D
2Π  3 4  2  

I m2
 Π 3  I  4Π + 3
m2 3 
I =  +  =  
ef D
2Π  3 4  2Π  12 

 4Π + 3 3 
I = Im  
ef D
 24 Π 

I ef D = 0,48 Imax

Vmax VS
I ef D = 0,48 Imax = 0,48 = 0,48 2
RL RL

VS
I ef D = 0,68
RL

Valor eficaz da corrente na carga

Conceito :

Superposição → com relação a valores eficazes, a soma tem de ser


quadrática.

Ief 2 = Ief 2 + Ief 2 + Ief 2


RL D1 D2 D3

mas como:

I ef 2 = I ef 2 = I ef 2
D1 D2 D3

pois o intevalo de operação é o mesmo para os 3 diodos ( variação de 120o )


Podemos escrever:
31
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

I ef 2 = 3 I ef 2 ∴
RL DIODO

 2
I ef = 3  I ef  = I ef 3
RL  D  D

VS
I ef = 0,68 3
RL RL

VS
I ef = 1,18
RL RL

Valor eficaz da tensão na carga

 V 
V ef = RL I ef = RL  1,18 S 
RL RL  RL 

V ef = 1,18 VS
RL

Tensão de pico reversa ou inversa ( V PI )

Por definição:

Maior potencial que o diodo suporta estando polarizado reversamente ( P.R.


) ou cortado ( sem conduzir corrente ).

VPI = - ( Vmax ) L

VPI = - 3 Vmax por fase


32
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Forma de onda de Tensão por diodo

Fase A ( referência )
anodo

Diodo 1 referente
fase A

VD1 = V A - V K ; onde : V A → tensão no anodo do diodo D 1


VK → tensão do catodo referente
ao diodo que conduz I .

1º Caso: VK = V B → V D1 = V A - V B
33
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

. Cálculo de V D1 máximo

( VA )
d
VD1 max = - VB = 0
dwt

VD1 max =
d
dwt
( Vm sen wt - Vm sen ( wt - 120 0 ) ) = 0

VD1 max =
d
dwt
( Vm sen wt - Vm sen ( wt - 120 0 ) ) = 0

(
Vm cos wt = Vm cos wt - 120 0 )

cos wt = cos wt . cos 120 0 + sen wt . sen 120 0 ÷ cos wt

1 3
1 = - + tg wt .
2 2

wt = 60 0 ⇒ 240 0

2º Caso : V D1 = V A - V C
34
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

. Cálculo de V D1 máximo

VD1 max =
d
dwt
( VA - VD ) = 0

VD1 max =
d
dwt
( Vm sen wt - Vm sen ( wt + 120 0 ) ) = 0

(
Vm cos wt = Vm cos wt + 120 0 )

cos wt = cos wt . cos 120 0 - sen wt . sen 120 0 ÷ coswt

1 3
1 = - - tg wt .
2 2

wt = - 60 0 = 300 0
35
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

VPI = VD1 para wt = 2400 ( 10 caso )

VPI = Vm sen 2400 - Vm sen ( 240 0 - 1200 )


144 42444 3 1444442444443
VA VB

 3  3 3
VPI = Vm  -  - Vm = - 2 Vm
 2  2 2

VPI = - 3 Vm

VPI = VD1 para wt = 3000 ( 2 0 caso )

VPI = V sen 300 0 - Vm sen ( 3000 - 2400 )


1m442443 14444 4244444 3
VA VB

3 3 3
VPI = - Vm . - Vm . = - 2 Vm .
2 2 2

VPI = - 3 Vm

Como: ( Vm ) L = 3 Vm

Logo : VPI = - ( Vm ) L
36
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Retificador Hexafásico

Forma de onda de tensão na carga

Forma de onda de tensão por diodo

Obs: Cada diodo opera durante 60o ( conduz corrente ) e fica cortado ( sem
conduzir corrente ) durante 300o .
Obs: As fases A e D estão defasadas de 180o
37
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Cálculo de α 1

wt = α 1

VA = V F

Vm sen wt = V m sen ( wt + 60o )

sen α 1 = sen ( α 1 + 60o )

sen α 1 = sen α 1 . cos 60 o + sen 60o cos α 1 ÷ cos α 1

1 3
tgα1 2 tg α1 +
=
2

Π
tgα1 = 3 ∴ α1 = 60 0 =
3

Cálculo de α 2

wt = α 2

VA = V B
38
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Vm sen wt = Vm sen ( wt - 60 0 )

sen α 2 = sen ( α2 - 60 0 )

sen α 2 = sen α 2 . cos 60 0 - sen 60 0 . cos α2 ÷ cos α2

1 3
tg α2 = tg α 2 -
2 2

tg α2 = - 3 ∴ α2 = - 60 0 ⇒ 120 0

Forma de onda de corrente para o diodo D1 referente a fase A

3
Ief = Im sen 60 0 = Im
2
39
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Valor da corrente média por diodo

1 120 0
I cc
D
=

∫600 Im sen wt dwt

 1 1 
( )
Im Im
I cc = - cos 120 0 + cos 60 0 =  + 
D 2Π  2
2Π 1 2 
44
42444 3
1
Im
I cc =
D 2Π

Vm 2 VS VS
I cc = = ∴ I cc = 0,225
D 2 Π RL 2 Π RL D RL

Valor da corrente média na carga

I cc = 6 I CC D
RL

3 Im 3 Vm 3 2 VS 1,35 VS
I cc = = = ∴ I cc =
R
L Π Π RL Π RL R
L RL

Valor médio da tensão na carga

VS
VCC = RL I CC = RL 1,35
RL RL RL

VCC = 1,35 VS
RL
40
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Forma de onda de corrente por diodo

Cálculo do valor eficaz

120 0

1
I ef = Im 2 sen 2 wt dwt Referente a D 1
D 2Π 600 144 2443
i ( t )2

Im 2  0 0 
∫ 601200 ∫601200
1 1
I ef =  dwt - cos 2wt dwt 
D 2Π  2 2 

 120 0 
Im  1
2
Π 1  sen 2wt  
 
I ef
D
=
2Π  2
.
3
-
2  2  0 
 60 

Im 2  Π 3 
I ef =  +  ∴ I ef = 0,39 Im
D 2Π  6 4  D

Vm VS VS
I ef = 0,39 = 0,39 2 . ∴ I ef = 0,55
D RL RL D RL
41
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Valor eficaz para forma de onda de corrente na carga

 2  2  2  2
 I ef  =  I ef  +  I ef  + . .. +  I ef 
 RL   D1   D2   D6 

 2  2  2
Como:  I ef  =  I ef  = .. . =  I ef 
 D1   D2   D6 

 2  2
 I ef  = 6 .  I ef 
 RL   D 

 2
I ef =  I ef  . 6
RL  D 

VS VS
I ef = I ef . 6 = 0,55 . 6 ∴ I ef = 1,35
RL D RL RL RL

Valor eficaz para a forma de onda de tensão na carga

VS
Vef R = RL I ef = 1,35
L RL RL

Vef R = 1,35 VS
L

Determinação da tensão de pico reversa ( V PI )

Com relação ao diodo D 1 → referente a fase A

VD1 = V A - V K
42
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

VA ( tensão do anodo ) → é a tensão em relação a fase analisada ( Fase A ).

VK ( tensão do catodo ) → é a tensão em relação a fase que traz a corrente.

Em relação a fase D → VK = V D

VD1 = VA - VD = Vm sen wt - Vm sen ( wt - 180 0 )

d
VD1 max = ( VA - VD ) = 0
dwt

VD1 max
= Vm cos wt - Vm cos ( wt - 180 0 ) = 0

cos wt = cos wt . cos 1800 + sen wt . sen 180 0

0
cos wt - cos wt . 1cos
442180
44 3 = 0
-1

2 cos wt = 0
 Π 3Π 
cos wt = 0 ∴ wt = 90 0 ou 2700  ou 
 2 2 

Então:


VPI = VD1 = VA - VD para wt = 270 0 ou
2

Logo:

VPI = Vm sen wt - Vm sen ( wt - 180 0 )


43
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Fazendo wt = 270o , vem:

VPI = Vm sen 270 - Vm sen ( 270 0 - 180 0 )

VPI = - Vm - Vm = - 2 Vm

VPI = - 2 2 VS

Retificador Genérico - P Fases

Valor médio da corrente por diodo


Π
1
ICC
D
=

∫− ΠP Im cos wt dwt
P

Π
1
ICC = ⋅ I m ( sen wt ) −pΠ
D 2Π
p

Im  Π  Im Π
ICC =  2 sen  = sen
D 2Π  p  Π p
44
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Valor médio da corrente na carga

Icc = p . Icc
D

p fases

 Π 
I m sen  
Im p Π  p 
Icc = sen =
D Π p Π
p

Valor médio da tensão na carga

Im Π
Vcc = ⋅ RL ⋅ sen
RL Π p
p

Vm RL Π Vm Π
Vcc = ⋅ ⋅ sen = ⋅ sen
RL RL Π p Π p
p p

2 VS Π
Vcc = ⋅ sen
RL Π p
p
45
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Valor eficaz da corrente por diodo

Π
∫-
1
I ef = p
Im 2 cos 2 wt dwt
D 2Π Π
p

Im 2  Π 1 Π 1 
I ef
D
=
2Π 
 ∫- Π
p

2
wt dwt + ∫- Π
p

2
cos 2wt dwt 

p p

Im 2  Π 1  2Π 2Π  
I ef =  +  sen + sen  
D 2Π  p 4  p p  

Im 2  Π 1 2Π 
I ef =  + sen 
D 2Π  p 2 p 

 
sen  2Π p 
1  Π 
I ef = Im +
D 2Π  p 2 

 

Valor eficaz da corrente na carga

Ief 2
= Ief 2
+ Ief 2 + ... + Ief 2 = p Ief 2
RL D1 D2 Dp D

2
Ief = p . Ief = Ief p
RL D D

   
1  Π sen  2Π p   Vm 2 VS
Ief
RL
= p Im
2Π  p
+
2  ; Im = =
 RL RL
 

   
1  Π sen  2Π p   VS

2Π  p 
Ief = 2p Im +
RL 2  RL
 
46
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Valor eficaz da tensão na carga

   
1  Π sen  2Π p  
Vef = RL . I ef = 2p + ⋅ VS
RL RL 2  p 2 

 

Tensão de pico reversa ( V PI )

Sendo p ( n° de fases ) → PAR

VPI = - 2 Vm = - 2 2 VS

Sendo p ( n° de fases ) → ÍMPAR



 Vm sen wt
  2Π 
 Vm sen  wt - 
  p 
  4Π 
 Vm sen  wt - 
  p 

Define-se V PI para o valor máximo

d
V = 0
dwt AK

Derivando a diferença entre I e II e igualando a zero, temos:


47
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

 2Π 
Vm cos wt - Vm cos  wt -  = 0
 p 

 2Π 2Π 
cos wt -  cos wt . cos + sen wt . sen  = 0
 p p 

 2Π  2Π
cos wt  1 - cos  = sen wt . sen
 p  p

 2Π 
wt = arc tg  - tg 
 p 

wt = α
ângulo para o qual ocorre o máximo:

Π Π
VPI = 2 Vm cos = 2 2 . VS . cos
2Π 2p

Exemplo:

P=3 ( trifásico )


α = arctg  − tg  = arctg 3 = 60° ou 240°
 3

4π 4π 2π 
V = Vm sen .Vm  sen = sen 
PI 3{  3 3
240°

VPI = − 3Vm
48
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Valor eficaz do harmônico "n"

Toda a função periódica pode ser decomposta num somatório de


cossenos e senos ( Fourrier ).

Para uma função periódica F( t ) com período T.



A0
F(t) =
2
+ ∑ an cos (n wt ) + bn sen ( n wt )
{ n=1
Vcc → valor medio

bn = 0

Π  -Π  Π Π 2Π
T = -   = + =
p  p  p p p
49
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Determinação de A o

1
∫0
T
A0 = F( t ) dwt
T

Π Π
p p
A0 =

∫ -Π
p
Vm cos wt dwt =

. Vm ( sen wt ) − Πp
p p

sen  Π p 
A0 = Vm
Π
p

Determinação de an

p Π
an =

∫ -
Π
p
Vm cos {
wt . cos 1
(4
nwt
24
3 ) dwt
p A B

Usando a identidade trigonométrica:

1
cos A + cos B = ( cos ( A - B ) + cos ( A + B ) )
2

1
( cos A cos B + sen A sen B + cos A cos B - sen A sen B )
2

1
( 2 cos A cos B ) = cos A cos B
2

 2Π  2Π
 1 - cos  cos α = sen α sen ( ÷ cos α )
 p  p
α → ângulo para o qual ocorre o máximo
50
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

 2Π  2Π
 1 - cos  = tg α sen
 p  p

 2Π   2Π 
tg α =  1 - cos   ÷ sen 
 p   p 


cos
1 p
tg α = =
2Π 2Π
sen sen
p p

 2Π   2Π 
tg α = cossec   - cotg  
 p   p 

  2Π   2Π  
α = arc tg  cossec   - cotg   
  p   p  

p Π 1
an =
2P
Vm ∫ -Π
p

2
( cos ( 1 - n ) wt + cos ( 1 + n ) wt ) dwt
p

 Π Π 
Vm. p   sen ( 1 - n ) wt  p  sen ( 1 + n ) wt  p 
an =   +  
4Π   1 - n  -Π  1 + n  -Π 
 p p 

 2 sen ( 1 - n ) Π p 2 sen ( 1 + n ) Π p 
Vm. p  
an = +
4Π  1 - n 1 + n 
 

  Π Π   Π Π  
 sen  - n  sen  + n  
 p p   p p 
an =  + 
 1 - n 1 + n 
 
 

Considerações:

n e p são números inteiros e n é múltiplo de p


51
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Ex:

n = kp , onde k é um número inteiro, logo:

n
= k
p

é um número inteiro

 Π n  Π n n Π
sen  ± Π  = sen cos Π ± sen Π cos
 p p  p p p p

k = 0 , 1 , 2 , 3 , ....

Então:

Vm.p Π n  1 1 
an = sen cos Π + 
2Π p p  1 - n 1 + n 

Vm.p Π n  2 
an = sen cos Π 
2Π p p  1 - n 
2

Vm.p Π n  1 
an = sen cos Π 
Π p p  1 - n 2 
144424443
A0

Podemos generalizar:

n n
cos Π = ( -1 ) p
p

n n
para: → par ⇒ ( -1 ) p = 1
p

n n
para: → ímpar ⇒ ( -1 ) p = -1
p
52
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Substituindo, vem:

 n 
A 0 cos  Π n n
 p  A0 ( - 1 ) p 2 VCC ( - 1 ) p
an = = =
1 - n2 1 - n2 1 - n2

A0
pois: valor médio (Vcc) =
2
53
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Retificador de "p" fases


n
∞ p
2 VCC ( - 1 )
V ( t ) = VCC + ∑ cos nwt
n=1 1 - n2

3∅ → n = 3 , 6 , 9 , ....

V ( t ) = VCC ( 1 + 0,25 cos 3wt - 0,057 cos 6wt + ... )

V ( t ) = 1,17 VS + 2 V3 cos 3wt - 2 V6 cos 6wt + 2 V9 cos 9wt + ....

6∅ → n = 6 , 12 , 18 , 24 , ....

V ( t ) = 1,35 VS + 2 V6 cos 6wt - 2 V12 cos 12wt + ....

n
onde: an = - 2 Vn ( - 1 ) p

n
2 VCC ( - 1 ) p n 2 VCC
2 = - 2 Vn ( - 1 ) p → Vn =
1 - n n2 - 1

Fator de ondulação ( r )


 r 3∅ = V32 + V62 + V92 + ....
= 18%

∑ n Vn2 
VCC
r =
VCC 
 V62 + V12
2 2
+ V18 + ....
 r 6∅ = = 4%
 VCC

Ex: Trifásico

= 176,8 x 10 −3 Vcc
2 Vcc
V3 =
9 -1

2 Vcc
V = = 40 x 10 -3 Vcc
6 36 - 1
54
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Retificador com filtro

v ( t ) = 1,17 VS ( 1 + 0,25 cos 3wt - 0,057 cos 6wt + ... )

Sendo V cc = 1,17 V s

Quanto maior for a indutância do reator, mais a parte alternada se concentra no


indutor e a parte DC só fica na resistência.
55
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

v(t) = v L (t) + v R (t)

di
v L (t) = L
dt

Quanto mais se aumentar L, aumenta-se vL ( t )

Forma de onda da corrente por diodo

Corrente eficaz por diodo


∫0120
1 0
1 wt
2Π [ ]0
Ief = I 2CC dwt = I CC 3
D 2Π 0

1 2Π I CC
Ief = I CC ⋅ =
D 2Π 3 3
56
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Corrente eficaz na carga

Ief = 3 ⋅ Ief = I CC
D

Para retificador de "p" fases

sen Π p
VCC = 2 VS
Π
p

ICC
I ef = I ef = ICC
D p

Resistência interna de reator ( rx )

Todo o indutor tem uma resistência interna rx , quanto maior for o L maior
será a resistência do enrolamento rx , portanto temos que considerar esta
resistência rx .

Vm v(t) VCC
Im = ∴ i(t) = ∴ I CC =
R + rx R + rx R + rx
57
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Consideremos que Vcc é a tensão média em R, ou seja, na carga.

∗ R V CC ⋅ R
V CC = ICC ⋅ R = ⋅ V CC =
R + rx R + rx

2 sen Π p R

V = ⋅ ⋅ VS
CC Π R + rx
p

2 sen Π p VS

ICC = ⋅
Π R + rx
p

2 sen Π p VS
ICC = ⋅
D Π R + rx

Ief = ICC

Vef = VCC

I CC
Ief =
D p


 2 2 V ( p par )
 S
VPI 
 Π
 2 VS cos ( p ímpar )
 2p

Diodos não ideais - considerar perdas


58
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Supondo o diodo não ideal, teríamos que considerar como perda uma fonte de
tensão V em cada diodo.
59
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

V'cc = Vcc − V

sen π p
V'cc = 2 Vs . −V
π
p

V' cc 
 sen π p  V
 s V
I' cc = =  2.  R − R
R  π
 p 

 sen π p  V
I' cc   s V
I' cc diodo =  2.  −
p  π  R pR
 


 2
V' ef = V' ef − V
 I' ef diodo =
I' ef
 p
 2
I' ef = I' ef − V
 R2

Perdas nos diodos mais reator


60
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

 sen.π p 
 R
V'cc = 2. Vs − V .
 π  R + rx
 p 

I' cc
I' cc =
R

Potência no reator em série com a carga

P = V .I (ambos V e I eficazs)
L L L L

o Valor eficaz da corrente no reator é I'cc considerando-se os diodos ideais.

sen π p Vs
I = I' cc = 2. .
ef π R + rx
p

Valor eficaz

V 2 + V 2 + V 2 + V 2 +... +(rx I' cc)


2
V reator =
ef 8φ 3 6 9 12

∑ Vm + (R x.I'cc )
2 2
Vef reator =
φ m =p
61
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

CIRCUITO TRIFÁSICO PONTE (ONDA COMPLETA)

Tensões de fase Tensões de linha

VAN VAC
V VS V (Vm )L
 SN V  BA 
VCN  m VCB (VS )L
62
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

V AB = V AN - VBN = V A − VN − ( VB − VN ) = V A − V N − VB + VN = V A − V B

Tensão na carga → VRL = VD − VE

Forma de onda da corrente na carga


63
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Forma de onda da corrente por perna

Valor médio da tensão na carga

Vcc = 2Vcc 3 φ = 2x1,17 VS = 2 , 34 VS

Corrente média na carga

Vcc V
Ιcc = = 2,34 S
RL RL

Corrente média por diodo

Ιcc
Ιcc diodo =
3
64
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Corrente média por perna de secundário

Icc|perna = 0

Corrente eficaz por diodo

1x2 120°
Ι ef diodo = ∫ (Ι m) 2L sen wt dwt = 0,55 ( Ιm) L
2π 60°

( Vm) L 6 VS VS
Ι ef diodo = 0,55 = 0,55 = 1,35
RL RL RL

VS
Ι ef diodo = 1,35
RL

Corrente eficaz por perna de secundário

VS Vs
Ι ef enrol. = 2.1,35 = 1,9
RL VL

FUS VS
. Ιcc 2,34 .2,34 VS
Vcc R
FUS = = = 0.96
p.V S . Ι S VS
3.V S .1,9.
R

VPI = ( Vm) L = 3 Vm = 2,45 V S


65
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

RETIFICADOR DELTA-ZIG-ZAG

Os dois enrolamentos de cada perna do núcleo conduzem correntes cujos


fluxos se dispõem em direções opostas neutra ficando portanto, a
magnetização continua.
Os retificadores trifásicos de meia onda apresentam o inconveniente de
estarem sujeitos, com facilidade, á saturação do núcleo do transformador.

Um retificador delta zig-zag, pode ser trifásico, hexafásico etc.. Tem-se que
usar as formulas
obs: para trifásico de meia onda:

Vs
cos30º = 2 '
Vs

Vs = 3Vs'

Vcc=1,17Vs
66
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

TIRISTOR:

É um dispositivo semi-condutor com 3 ou mais funções podendo ser chaveado


do estado de corte (OFF - STATE) para o estado de condução (ON - STATE),
ou vice-versa, em uma ou duas direções;
Então pode ser:

Unidirecional - SCR - Quadrante I

Bidirecional - TRIAC - Quadrante I e II

Anos 50 - Industria aeroespacial motivou o desenvolvimento de sistema de


potência mais eficiênte.

Laboratório da GE (1957), comercializado em 1960 ≈ 1961 (200A / 1000V)


Atualmente 3000A / 4500V - GTO)

Antes do tiristor:
- uso de válvulas
- relés e contatores
- reostato de partida de motores
- controladores mecânicos de velocidade
67
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Depois do Tiristor:

- controle de motores com velocidade variável.

- Sistema de transmissão de energia: HVDC (high voltage direct current)


68
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

- Necessidade: Retificadores que funcionem com alta tensão e alta corrente


(Mw)

Power supplies; sistemas UPS (uninterruptile)

Ex:

Conversor: (Termo geral usado para designar um equipamento de eletrônica de


potência) - É um circuito que utiliza dispositivos estáticos de potência para a
conversão (níveis de corrente, tensão, frequência) e controle da energia
elétrica.

- Permite o fluxo de energia entre diferentes sistemas a serem controlados

- Basicamente são possíveis 4 tipos de função:

Retificação → conversor→ CA → CC
Inversão → conversor→ CC → CA
Chopper → conversor→ CC → CC
Cicloconversão→ conversor→ CA → CA (Amplitude ou Frequência)
69
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

1 TON T 
VR =
TS ∫
0
V .dt → Valor médio da tensão na carga: VR =  ON
 TS
.V

TON
OBS: DUTY-CYCLE (Ciclo de trabalho) =
TS

Sistema de Eletrônica de Potência

Planta: Processo ou sistema a ser controlado.


EX: motor, forno,..

Circuitos Digitais: Geram pulsos para o disparo ou corte das chaves do


conversor.

Controlador: Pode ser analógico ou digital. Controla variáveis que dependem


da planta
70
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

4.0 - Retificadores Trifásicos - Controlados

4.1 - Retificador Trifásico de Meia-Onda Controlado

-A frequência do "Ripple"na tensão de saída é maior quando comparada com o


conversor monofásico. Cosequentemente a filtragem é mais simples.
-Este sistema praticamente não é usado porque as correntes na fonte
(correntes de fase) apresentam nível CC

Para o caso de condução contínua de corrente, a tensão de saída média é:


71
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

1. 3 56π +α 5π
2.V +α 3 2 .V  π   5π 
V0 = ∫π
2π 6 +α
Vm sen wtdwt = 3.
2π ∫π
6

sen wtdwt = .
2 π cos 6 + α − cos 6 + α
    
6

3 2.V 3 6.V
V0 = . . 3. cos α = . . cosα
2 π 2 π

3 6.V
V0 = . . cosα
2 π

π
Para condução descontínua de corrente (carga resistiva, α ≥ )
6

1.3 π π →Se a carga for resistivaa tensão não tem lado negativo
V0 =
2π ∫
π
6

Vm sen wtdwt = ∫
π
6

3 2.V  π 
V0 = . .1 + cos + α
2 π  6 

Para uma carga com RL em condução descontínua:

3 2.V  π 
V0 = . . − cos(π + β ) + cos + α
2 π  6 

onde β ocorre para i = 0


72
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

RETIFICADOR CONTROLADO ONDA COMPLETA

a) Trifásico Ponte semiconversor (Operação no 1 o Quadrante)

Tensão de saída média:

V0 =
3 3Vm
(1 + cos α) = 3 6.V (1 + cosα)
2π 2π

b) Trifásico Ponte "Full converter" - (Operação em dois Quadrantes)

Este retificador pode ser analisado como sendo um retificador hexafásico de


meia onda.
73
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Formas de onda:

Tensão média:

1x 6 56π +α
2π ∫π2 +α ac
V0 = V dwt onde Vac é a tensão fase - fase ou tensão de linha

π
Vac = 3.Vm sen( wt − ) onde Vm = 2.V
6


5π +α
3 3.Vm +α  π 3 3Vm  π 6
V0 =
π ∫
π
6

sen wt − dwt =
 6 π 

- cos(wt -
6  π +α
2
2

3 3.Vm  π π 5π π 
V0 = cos( 2 + α − 6 ) − cos( 6 + α − 6 )
π

3 3.Vm
V0 = . cosα
π
74
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

POTÊNCIA - CONCEITOS BÁSICOS

Circuito em regime Permanente Senoidal Monofásico

Van = 2.Vs senwt onde Vs é um valor eficaz(rms - root mean square)

Potência instatânea = p = Van.i (instatâneos)

Valor médio da potência instatânea entregue ao resistor:

1 T Van
T ∫0 an
P= V .i .dt, onde i=
R

2
1 T  2.Vs 
P= ∫  senwt  .dt, onde wt = 2π
T 0  R 

2 2 2
1 2Vs wT 1 Vs 2π 1 - cos2wt V
P= ∫ sen (wt ).dwt = ∫ .dwt = s .2π
2
. .2
wT R 0 2π R 0 2 2πR

2
Vs V2
P= e no caso do circuito CC : P= o que está de acordo com a
R R
definição de valor eficaz, ou seja:

O valor eficaz de uma corrente variável i(t) é o valor constante I que


percorrendo um resistor, produz o mesmo efeito Joule que o produzido por esta
corrente variável no mesmo intervalo de tempo T. Portanto:

8 6 474 8 CA
67CC
T
R.I .T = ∫ R.i dt
2 2
0

1 T R T
I2 =
RT ∫
0
R.i 2 dt =
RT ∫0
.i 2 dt

1 T 2
T ∫0
I= .i dt = valor médio quadrático (root mean square)
75
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Analogamente, para o valor eficaz de uma tensão qualquer V(t):

2
V2 TV
.T = ∫ an .dt
R 0 R

ou
2 2
R TV R T Van 1 T
V = ∫ an .dt =
2
∫ .dt = ∫ Van 2 .dt
T 0 R R.T 0 R T 0

1 T
V= ∫
2
V an .dt (rms)
T 0

Considerando o caso de um circuito contendo resistor e um elemento


armazenador de energia, tem-se:

vetor V
v = 2.V senwt → fasor  0
⇒ V 00
Fase 0

vetor V
Se v = 2.V sen(wt − φ) → fasor  ⇒V −φ
Fase - φ

No circuito dado, consideramos v = 2.V senwt , logo:

 wL 
Z = R + jwL = Z . φ onde Z = R 2 + (wL ) 2 e φ = arctan  
 R 
76
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Sendo: v = 2.V senwt , calcular i(t)

di di(t)
Ri + L =v sendo =0
dt dt t =0

2.V
i= sen( wt − φ) = 2.I . sen( wt − φ)
R 2 + (wL ) 2

 wL 
−1
V 00 V
φ = tag   sendo I = = −φ
 R  Zφ Z

2.V
i= sen( wt − φ)
Z

Potência Instantânea entregue pela fonte ao circuito:

p = v .i = 2 .V sen( wt ). 2.I . sen( wt − φ) = 2.V .I . sen(wt ). sen( wt − φ)

p = V .I .[cos φ − cos( 2wt − φ)] = V .I cosφ − V .I cos( 2wt − φ )

p = V .I cosφ − V .I [cos 2wt cosφ + sen 2wt sen φ]

p =V 4φ 4(12−4 wt3) − V φ sen


1.I4
cos cos
42 1.I4
. sen 4424wt
4 442 3
potência ativainstantânea(Pa) potência reativa(q)
77
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Potência Ativa média = P = VI cosφ (valor médio de pa)

Potência Reativa = Q = VI senφ (valor de pico de q)⇒ Transporte de energia média = zero

v = 2V sen wt
Ou ainda: 
i = 2.I . sen( wt − φ)

i = 2.I . sen( wt − φ) = 124 φ4 3− 42φ4


.I .4
cos . sen wt 124
.I .4
sen cos wt
42 44 44 3
corrente ativa-em fase com v corrente reativa- defasada de 90 0 de v

p = vi = 2V sen wt [ 2.I. cos φ. sen wt − 2.I . senφ. cos wt ]

p = vi = 2V .I . cos φ. sen 2 wt − 2V .I. sen φ. sen wt . cos wt

p =V φ4 1 −4 3) − V φ2
1.I4
. cos .(2 cos 2wt 1.I4
. sen .(sen
4424wt3)
44 44 4 44
potência ativa potência reativa

Potência Aparente = VI

P = VIcosφ

Potência Ativa VI cosφ


Fator de Potência = = = cos φ
Potência Aparente VI
78
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Compensação de fator de potência.

v Vm . sen wt Vm . senwt 2V
ic = = = = sen( wt + 90 0 ) = 2Vwc . cos wt
Z 1 1 1
− 90 0
jwc wc wc

dv
ou i c = c = cw .Vm . cos wt = 2Vwc . cos wt
dt
79
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

módulo de iq
6 4748
2Vwc = 2.I . senφ

V senφ 1 senφ
c= . =
R + (wL )
2 2 Vw w R 2 + (wL ) 2

sen φ
c=
w R 2 + (wL ) 2

FATOR DE POTÊNCIA TOTAL (FPT)

FATOR DE POTÊNCIA DA FUNDAMENTAL (FPF)

FATOR DE DISTORÇÃO (µ)

Seja um sistema conversor a semicondutor do tipo:

e v e i definidos abaixo:


v = 2V . sen wt


 ∞
i = 2.I 1 sen( wt − φ1 ) + 2 .I 2 sen( 2wt − φ2 ) + 2.I 3 sen( 3wt − φ3 ) + ...... = ∑ 2.I h sen( wt − φh )
 h =1

onde Ih é o valor rms


80
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

p = vi = 2.I 1 sen( wt − φ1 ). 2.V . sen wt + 2.I 2 sen( 2wt − φ2 ) 2.V . sen wt +


2.I 3 sen( 3wt − φ3 ) 2.V . sen wt + ....

Potência Ativa (méia) = P = V1Icos φ1  0


 1 harmônico ou Fundamenta l
Potência Reativa = Q = VI1. sen φ1 
Potência Aparente = P = V .I = v .i
 ap rms rms

Neste caso o valor rms de i é dado por:

i rms = I =
1 2π 2
2π ∫0
i dϑ =
1 2π
2π ∫0
[ 2I1 sen( wt − φ1 ) + 2I 2 sen( 2wt − φ2 ) + 2I 3 sen( 3wt − φ3 ) + ... ]

I =
1
2π ∫0

( 2I 1 sen( wt − φ 1 ) + 2I 2 sen( 2wt − φ 2 ) + ... )( 2I 1 sen( wt − φ 1 ) + 2I 2 sen( 2wt − φ 2 ) + ... )

I =
1
2π ∫0

( )
 2I
 1
2


(
sen 2 (wt − φ 1 ) + 2I1 sen( wt − φ1 ). 2I 2 sen( 2wt − φ 2 ) + ...  2I 2 ) sen
2 2
(2wt − φ 2 ) + ..

1 2π
2π ∫0
OBS: ( 2I 1I 2 ) sen( wt − ϕ1 ) sen( 2wt − φ2 )dθ = 0

1 2π ( 2I 1 ) 2 2π 1
2π ∫0 ∫
OBS: ( 2I ) 2
sen 2
(wt − φ )dwt = dwt = I 12

1 1
0 2

Então:

1 2π 2
i rms = I = ∫ (I 1 + I 2 + I 3 + ...)dwt = I 1 + I 2 + I 3 + ....
2 2 2 2 2

2π 0

I = I1 + I 2 + I 3 + ....
2 2 2
81
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

2
 I1  I 2 + I 3 2 + ...
I = I + I 2 + I 3 + .... = I 1   + 2 = I 1 1 + HF 2
2 2 2
1 2
 I1  142 I
4 1 43 4
(HF ) 2

2
I 2 − I1 I 
2
I2
o fator Harmônico pode ser: HF= 2
= 2
− 1 =   − 1
I1 I1  I1 

Potência Aparente = Pap = V .I = V I 1 + I 2 + I 3 + .....


2 2 2

Potência Ativa = P = VI1 . cos φ1

P VI1. cos φ1 I 1
Fator de Potência Total = FPT= = = cos φ1
Pap V .I I

Fator de potência da Fundamental = FPF = cosφ1

Da expressão do FPT observa-se que mesmo no caso em que o fator de


potência da componente Fundamental cosφ1 =1, o fator de potência total:

FPT < 1

Portanto, para o sistema mostrado na figura abaixo, não adianta colocar


capacitores para compensar o FPT, pois sendo:

dv
Ic = C = Cw 2V cos wt
dt

A compensação ocorreria apenas para a componente Fundamental.

Além disso, o FPT < 1 não pode ser considerado como sendo do tipo reativo ou
capacitivo. Isto implica que a maneira de corrigi-lo seria diminuindo os
harmônicos da corrente. Consequentemente, não tem sentido o uso de
reatores e ou capacitores para a compensação deste tipo de fator de potência.
82
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Potência Harmônica (H)

Potência Aparente = Pap = V .I = V I 1 + I 2 + I 3 + .....


2 2 2

Potência Ativa = P = VI1 . cos φ1

Potência Reativa = Q =VI1. senφ1

P 2 + Q 2 = V 2 I12 = S 2

Pap = V 2 .I1 + V 2 1
2 2
(
I 2 4+
2
4I2 +4
3 4
2
....
3
)
H 2 =Potência Harmônica

Pap = V 2 .I1 + V 2 1
2 2
(
I 2 4+
2
3 + ....
4I244 3
2
)
H 2 =Potência Harmônica

Exemplo:
Seja o retificador dado abaixo, onde v é senoidal e α = 30 0 . Calcular a série de
Fourier de i, FPT e HF.
83
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Podemos mudar o referencial: wt`=wt-α

2 T
T ∫0
an = i (t ) cos nwt `dwt `
84
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

an =
2

{∫ (i )cos nwt `dwt ` + ∫
π

0
d

π
}
( −i d ) cos nwt `dwt ` = 0

an ser nulo era de se esperar, pois i(t`) é ímpar

2 T
T ∫0
bn = i( t ) sen( nwt `)dwt `

bn =
2

{∫ (i ) sen( nwt `)dwt ` + ∫
π

0
d
π

}
( −i d ) sen( nwt `)dwt `

id  1 π
  1 


bn =  − cos nwt ` −  − cos nwt `  
π  n 0  n π 

id  1 1  1 1 
bn =  − cos nπ +  −  − cos n2π + cos nπ 
π  n n  n n 

id  1 1 1 1
Para n = par temos: bn = − + + −  = 0
π  n n n n

i d  1 1   1 1  4i d
Para n = ímpar temos: bn =  +  −  − −  =
π  n n   n n  nπ


i (t ) = ∑ 2I n . sen[n(ωt − α)]
n =1, 3, 5,..

4i d
2I n = bn =

Id
Onde In é o valor eficaz de cada harmônico: In = 2 2

 
sen( wt − α) + sen[3(wt − α)] + sen[5(wt − α) ] + ......... 
4I d 1 1
i (t ) =
π  3 5 

1 2π 2
2π ∫0 d
I = I1 + I 3 + I 5 + ....... = I dθ = I d
2 2 2
85
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

2 2 2 2 2
 I   I   I   I   I 
I =  2 2 d  +  2 2 d  +  2 2 d  +  2 2 d  +  2 2 d  + .........
 n π  n =1  n π  n =3  n π  n =5  n π  n =7  n π  n =9

 8I 2   1 1 1 1 1 
I =  d2  1 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + .........  = 0,97 I d ≈ I d
 π  3 5 7 9 11 
 

2
I 2 − I1 I 
2
I2
o fator Harmônico pode ser: HF= 2
= 2
− 1 =   − 1
I1 I1  I1 

2
 
I 
2  Id  π2 π2
2
Id
HF =   −1 =   −1 = − 1 = Id 2. −1 = − 1 = 0,4834
 I1   Id  4.2.I d
2
8.I d
2
8
2 2 
 π π2

P VI1. cos φ1 I 1
Fator de Potência Total = FPT= = = cos φ1
Pap V .I I

Id
2 2
P VI . cosφ1 I 1 π cos 30 0 = 2 2 .I d . 1 cos 30 0 = 2 2 cos 30 0 = 0,779
FPT = = 1 = cos φ1 =
Pap V .I I Id π Id π 1 424
0,866
3

FPF = cos φ1 = 0,866

Este exemplo ilustra o fato de que a existência de harmônicos no lado CA


(Imput) provoca a redução do Fator de potência (FPT<FPF), bem como uma
verdadeira "poluição Harmônica".

Interferência: A irradiação de harmônicos pode interferir nos sinais de rádio,


TV, Telefone. Em fábricas e Industrias pode ocorrer interferência no
funcionamento de circuitos nas imediações (EX. disparo de outros
tiristores/chaves no momento indesejado)

Erros de medidas: Faz com que os medidores de tensão, corrente e de


potência apresentem valores distorcidos
86
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Aumento de perdas nos Geradores e transformadores: O aumento de


Harmônicos no estator do Gerador Síncrono fazem aumentar a corrente nos
enrolamentos de amortecimento bem como fazem aumentar as perdas por
corrente de Foucault. No caso de transformadores os harmônicos provocam
aumento nas perdas do ferro.

Exemplo:

Seja o retificador ao lado (o mesmo do exemplo anterior) onde:

v = 2V senwt

i = 2I 1 sen( wt − α) + i 3 + i 5 + .......

io =Io

v o =Vo +e 1 +e 2 +e 3 +.....

Qual é a potência cedida por v á carga? Calcule no lado CA e no lado CC.

SOLUÇÃO:
87
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

A potência que é efetivamente entregue á carga é a potência ATIVA ou potência MÉDIA


No lado CA tem-se:

v (t ) = 2V sen wt
i (t ) = 2I1 sen( wt − α) + i 3 + i5 + .....
14243
Estas componente s
não entram no Cálculo,
pois somente a parcela
em wt (frequência da fonte)
é que transporta energia da
fonte para a carga.

P=
1 2π
2π ∫0 14
2V
42sen(
44wt
3. 124 442444
)(
I 1 sen( wt − α) dwt
3
)
v i 1

V .I1
sen wt (sen wt . cosα − senα. cos wt )dwt =

P=
π ∫
0

 
V .I 1  2π 2π 
P=
π   ∫0
sen2 wt cosαdw − ∫0 senα.sen
144 wt2 . cos
44 wt
3dwt 
1 
 2
sen 2wt

 
V .I 1  2π  1 − cos 2wt  2π 1 
P= cos α∫  dwt − ∫0 senα. . sen 2wt .dwt 
π  0
 2  2
14444244443 
 =0 

V .I1   2π 
P= cos α 2  ⇒ P = V.I1 . cosα
π   

No caso CC

64Potência
447 4448
Harmônica

po = v o .i o = V .I + I (e + e + e 3 + .....)
{o o o 1 2
P

P = potência média = Vo .Io (Parcela que foi efetivamente entregue à carga e realizou trabalho)

A parcela restante é a potência harmônica que não realiza trabalho no funcionamento de outros circuitos
nas imediações

EFEITO DA INDUTÂNCIA DE DISPERSÃO


88
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Até o momento considerou-se fontes CA do tipo ideal. Entretanto, no caso real estas fontes apresentam
indutâncias e resistências de saída (impedância).

Num caso geral de várias fases a indutância Ls interfere na comutação.

Comutação entre dois diodos:

Quando Ls = 0 a comutação de D1 para D2 Quando Ls ≠ 0, i1 não pode cair a zero


ocorre na forma de degrau instantaneamente, e i2 não pode "subir"a Id
instantaneamente

Para o caso de Ls ≠ 0 observan-se que durante um "ângulo µ" D1 e D2 conduzem ao mesmo tempo.
Considerando que L→ ∞ então io = Id e não possuem "ripple".

Durante a comutação tem-se que no nó A:

i1 + i 2 = Id
89
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

e também:
 di1
v 1 − Ls dt = v 0
+
v − L di2 = v
 2 s
dt 0

d d
v 1 + v 2 = 2v 0 + Ls (i 1 + i 2 ) ⇒ (i + i ) = 0 pois ( i1 + i 2 ) = cons tan te
dt dt 1 2

1
v0 = (v 1 + v 2 ) Isto é a tensão de saída durante a comutação vale a metade da soma das tensões das fases em comutação.
2
Durante o "Overlap" ocorre uma queda de tensão do valor médio da tensão de saída (Vx).

Seja um retificador trifásico onda completa, onde temos dois diodos e dois enrolamentos conduzindo

corrente:

di
v Ls 2 = Ls 2
dt

 di 
Considerando que a corrente varia linearmente de 0 a Id  ≈ constante 
 dt 

v Ls 2 ∆t = Ls 2 ∆i

Esta variação ocorre 6 vezes a cada ciclo de T no retificador trifásico onda completa.

1
Vx = . 2(v Ls 1 + v Ls 2 + v Ls 3 )∆t = 2f (Ls 1 + Ls 2 + Ls 3 )∆i = 2f (Ls 1 + Ls 2 + Ls 3 )I d
T
Se Ls1 =Ls2 =Ls3 =Ls então:

Vx = 6.f .Ls .I d

E a tensão de saída média com Ls ≠ 0 é:


90
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

3 3Vm
Vo = − Vx
1
42π43
para Ls = 0

No caso de ponte retificadora com SCR a comutação é do tipo:

CIRCUITO EQUIVALENTE DE ENTRADA DE UM RETIFICADOR

A seguir será apresentado como aparece a impedância de entrada de um retificador.

Seja o retificador monofásico de onda completa abaixo:

A corrente Id é dada por:

Vdm
Id = cosα
R

A corrente i pode ser espandida em série de Fourier, como calculada anteriormante:


91
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães


i (t ) = ∑ 2.I n sen[n(wt − α)]
n =1

 
sen( wt − α) + sen[3(wt − α)] + sen[5(wt − α)] + ......... 
2.I d 1 1
i (t ) =
π  3 5 
Para o cálculo da impedância de entrada do retificador assume-se que:

Id
i (t ) ≅ i1(t ) = 2 sen( wt − α) ⇒ componente fundametal
π

I I
i1 ( t ) = 2 d cosα. sen wt − 2 d senα. cos wt
1π44 42444 3 1π44 42444 3
componente resistiva componente indutiva
(faseatrasada em relação
a tensão de α )

Id
2 cos α
π 2.I . cos α
valor eficaz da componente resistiva: = d
2 π. 2

Id
2 senα
π 2.I . sen α
Valor eficaz da componente indutiva: = d
2 π. 2

Circuito equivalente de entrada de um retificador monofásico de onda completa:


92
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

V V π 2 .R 2 2V
R`= = = ⇒ OBS : I d = cosα
I cosα 2 2 2V cos 2 α 4. cos 2 α π.R
2 d. . .
π 2 π π.R 2

1 V 1 V π 2 .R
L`= . = . =
w I d senα w 2 2 2V cosα 4w . cosα senα
2 . . . . senα
π 2 π π.R 2

 π2R 
R`→ 
Para α → 0  4  Circuito puramente resistivo
L`→ ∞ 

π R`→ ∞ 
Para α →   Circuito aberto
2 L`→ ∞ 

V2
A potência de entrada é : Pin = = V0 .I d
R`

É importante notar que esta análise só é válida para a componente fundamental de i(t). Todos os outros
harmônicos podem ser imaginados como gerados por uma fonte em paralelo com R`e L`. Estes
harmônicos não produzem potência ativa mas podem causar perdas nos transformadores, motores, etc..
Métodos para melhorar o fator de potência:

A corrente de entrada i(t) num retificador controlado de comutação natural do tipo mostrado na figura é
dada por:
93
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

4I d  
sen( wt − α) + sen[3(wt − α)] + sen[5(wt − α)] + ........ 
1 1
i (t ) =
π  3 5 

Essa corrente apresenta um fator de potência muito dependente do ângulo de disparo α. Num exemplo
anterior mostrou-se que o fator de potência diminui quando aumenta o ângulo de disparo α. Nnneste caso
o retificador é visto da fonte como se fosse uma carga indutiva

Para melhorar o fator de potência de entrada e inclusive reduzir as amplitudes dos harmônicos são usadas
técnicas de comutação forçada. O surgimento de novas chaves semicondutoras de melhor desempenho
(GTO, Tiristores rápidos,...) tem permitido o uso mais amplo dessas técnicas

Controle do Ângulo de Extinção

- No retificador mostrado a seguir as chaves S1 -S4 podem ser, por ex: GTO`s ou SCR com comutação
forçada
- A tensão de saída é controlada pela variação do ângulo de extinsão β
- Neste caso, a componente fundamental da corrente de entrada apresenta-se adiantada em relação a
tensão de entrada. Daí o fator de potência da fundamental e o total serem do tipo capacitivo.
- Isto pode ser útil em algumas aplicações, quando se deseja simular uma carga capacitiva e compensar
quedas de tensão na linha.
94
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Controle de ângulo simétrico.

- Permite operação em (I-quadrante) apenas. (semiconversor).


- A tensão de saída é controlada pela variação do ângulo de condução β.
- Neste caso, o fator de potência da fundamental (FPF) é um(1), pois a componente fundamental da
corrente i(t) está em fase com a tensão. Portanto, melhora o desempenho do fator de potência total.
- Considerando-se, por exemplo um retificador controlado de meia onda, tem-se:

CIRCUITOS DE DISPARO
95
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

a) Malha Resistiva

OBS.: O SCR uma vez disparado conduz até que correspona a uma corrente
chamada "CORRENTE DE MANUTENÇÃO (Ι H )".
Ι H → corrente de Holding

 P / /R gk
v gk = R + P / /R . v(t)
 1 gk



 v gk (t)
Ι gk =
 R gk

b) Malha defasadora - RC
96
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

1
Z =R+
jwc


Z = R2 + 1 ( )
2

 wc


 1
φ = tg −1 wc = tg −1( wRC )
−1

 R

Análise fasorial da malha

V∠Q V∠0°
= Ι ∠ − tg −1 ( wRC)
−1
Ι= =
Z∠φ
( )
R 2 + 1wc ∠ −1 ( wRC )
2 −1

1 1
∠ − 90°= Ι∠ − tg −1 ( wRC ) .
−1
VC = Ι.Zc = Ι. ∠ − 90°
wc wc

Vgk (t) = VC (t)

Análise pelo Diagrama Fasorial


97
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

VR Ι.R
tgα = = = wRC
VC Ι. 1
wc

R → 0 → α = 0
α = tg −1 ( wRC )
 R → ∞ → α = 90°

0° ∠α∠90°

1 V
VC = wc .V =
( ) R2 C2 w2 + 1
2
R 2 + 1 wc

Φd = α + Φ

c) Aluno - Casa - Malha defasadora RL


Análise pelo diagrama fasorial
98
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

d) Malha RC com transformador Center Tap 0 °∠Φd∠ 180°

α
+ 90°− β = 90°
2

α = 2β

VR
β = tg −1 = tg −1 wRC ∴
VC

α = 2tg −1 ( wRC)

d) Dupla malha RC semi Center Tap

Vgk ( t ) = VPG

1) Retificador monofásico de meia onda controlado


99
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Se Φα = 0
1 + cos Φα] 
1 π 2 VS Vm
Vcc = ∫ Vm sen wt dwt = [ 2 VS =
2π Φ 2π Vcc = π
 π

Vcc 2 VS
Ιcc = = (1 + cos Φα)
R 2π R

1 π 1  π Φd sen 2 Φd 
Ι ef =
2π ∫ Φd
I 2 m sen 2 wt dwt = Ιm  −
2π  2 2
+ 4

VS 1 Φd sen 2Φ
Ι ef = − +
R 2 2π 4π

2) Retificador onda completa controlado


100
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

2 VS
Vcc 1 2Φ = (1 + cos Φα )
π

2 VS
Ιcc = ( 1 + cos Φ d )
πR

Ιcc
Ιcc diodo =
2

V 1 Φd sen 2Φ d
Ι ef diodo = Ι ef 12 φ = S = − +
R 2 2π 4π

VS Φd sen 2 Φd
Ι ef = 2 Ι ef diodo = 1− +
R π 2π

Estudo de cargas indutivas em circuitos controlados

v ( t ) = Vm sen wt

em t = 0 o diodo conduz

di
l + Ri = Vm sen wt
dt

mas:
101
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Vm wl
iT ( wt ) = sen (wt - φ) ∴ φ = sen tg
R2 + L2 w 2 R

−R
di t
l + Ri = 0 ∴ iT ( t ) = Ke L
dt

mas em t = 0 → i T ( t = 0+ ) = − iS ( t = 0 + )

Vm
iT ( t = 0) = K − sen (-φ)
R + L2 w 2
2

R
Vm Vm − t
K= sen φ ∴ i T ( t ) = sen ϕ e L

R 2 + L2 w 2 R2 + L2 w 2

i ( wt ) = iT ( wt ) + i S ( wt )
↓ ↓

transitório permanente

Vm  - t
R

i(wt) = sen ( wt − φ) + sen φ e L



Z  

no ins tan te t = t1 temos i (wt) = 0

R
T - t
sen (wt - φ) = sen φ . e L
onde t 1 >
2
Exemplo: Estude o circuito da figura.

Solução:
102
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Com esta configuração para carga indutiva, há uma diminuição do valor


médio Vcc em função da área compreendida entre π e Φ C para o semi-ciclo
negativo.
Com esta configuração o indutor descarregará sua corrente no diodo D2,
solucio-nando o problema devido a diminuição do valor médio Vcc, evitando
T
assim a existên-cia de uma área negativa entre e t1, para o semi-ciclo
2
negativo v(t).

iS →corrente em regime permanente

i T →corrente transitória

i →corrente total do circuito em RL

v → corrente aplicada ao circuito

OBS.: Considerar a corrente inicial (em t=0) como sendo i(t)=i 0

1) 0 < t < T/2

D1 conduz e D2 aberto e a tensão aplicada ao circuito e v(t)=Vm sen wt

Pela equação de malha temos:

di Vm
l + Ri = Vm sen wt e i S = sen ( wt - ϕ )
dt Z

Solução transitória:
103
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

R
- t
iT ( t ) = K e L

i = iT + iS ∴ i(t = 0) = i T ( 0) + iS ( 0)

Vm Vm
iS = K − sen ϕ∴ K = iS + sen ϕ
Z Z

R
Vm Vm - t
i(wt) = i T + iS = sen (wt - ϕ) + (i S + sen ϕ) e L
Z Z

T
Fazendo t = e substituindo na equaç ão vem:
2

( )  T    - .
R T
Vm Vm
i T2 = sen  w − ϕ +  i0 + sen ϕ e L 2
Z  2   Z 

( )  
R T
Vm Vm
sen (π - ϕ) +  i S +
- .
i 2 =
T sen ϕ e L 2
Z  Z 

( )   - .
R T
Vm Vm
i T2 = sen ϕ +  iS + sen ϕ e L 2 (a)
Z  Z 
T
2) <t<T
2

D2 conduz e D1 aberto a tensã em D1 é a própria v(t), pois D2 é um custo.


Para este intervalo, a solução transitória:

di
L + Ri = 0
dt

( t −T 2 )
( )
R
-
iT t > T 2 = K1 e L

É um tranitório com ínicio em T/2.

( ) ( )
R T T 
-  − 
L 2 2
i t = T 2 = iT t = T 2 = K1 e = K1
104
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

T
Voltando a solução transitória para < t < T comparando com a eq. (a)
2

  - L. 2
R T
Vm Vm
K1 = sen ϕ +  i S + sen ϕ e
Z  Z 

 - L . 2  - L ( t −T 2 )
(  Vm
) 
R T R
Vm
iT t < 2 = 
T sen ϕ +  i S + sen ϕ e  e (B)
 Z  Z  

Cálculo de i S :

No final do período (t=T) a corrente final i (t) = i S logo i T (t=T) = i S

Através de (B), fazendo t=T tmos:

 Vm  - L . 2  - L .  T − 2 
R  T

R T
Vm
iS =  sen ϕ +  i 0 + sen ϕ e  e
 Z  Z  

RT R R
Vm - . - T Vm - T
iS = sen ϕ e L 2 + iS e L + sen ϕ e L
Z Z


R Vm  - RL .T2 - T
R

iS − iS sen ϕ e + eL 
T
L =
Z  

RT R
- . - T
L 2 L
Vm e + e
iS = sen ϕ R
Z - T
1− e L

i (wt) = i S (wt) + i T (wt)


105
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Quando o SCR estiver conduzindo podemos considerá-lo curto.

i S (wt) → solução permanente

Vm
i S ( wt ) = sen ( wt - φ )
R 2 + L2 w 2

wL
onde φ = tg -1
R

Como wt < Φd i(wt) = 0 e a carga é indutiva temos:

i(wt = Φd − ) = i(wt = Φd + ) = 0

Logo temos uma corrente transitória i T

i T (wt = Φd) = -i S (wt = Φd)

i T (t=0) = i S (wt = Φd)


106
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

t

Como a toda transitória é do tipo K e 6
temos que considerar inicialmente
wt=Φd e
t=0 (para a transitória)

t

i T (0) = K e 6
= K, logo

Vm
i T (0) = -i S (wt = Φd) = K = - sen ( Φ d - φ )
R2 + L2 w 2

L
Sendo 6 =
R

R (xw)
−Vm −
iT ( wt ) = sen ( Φd - φ) e
t
L (xw)

R 2 + L2 W2

−Vm wRt  ÷ R

iT ( wt ) = sen ( Φd - φ) e
- 
wL  ÷ R

R 2 + L2 W2

−Vm wt

iT ( wt ) = sen ( Φd - φ) e
-
wL/R

R 2 + L2 W2
wL
OBS.: tg φ =
R

Considerando a origem em wt=0

wt- Φd
Vm -
i T ( wt ) = − sen ( Φd - φ ) e tgφ

R 2 + L2 w 2

Logo:

i(wt) = i S (wt) + i T (wt) =


107
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

wt - Φd
Vm Vm -
i( wt ) sen ( Φ d - φ ) - sen ( Φd - φ ) e tgφ

R2 + L2 w 2 R 2 + L2 w 2

quando wt= Φ C (SCR constato) temos i ( Φ C )=0

ΦC − Φd
Vm Vm -
sen ( Φ C − φ ) − sen ( Φ C − φ ) e tgφ
=0
R +L w
2 2 2
R +L w
2 2 2

ΦC−Φd
-
sen( Φ C − φ ) = sen( Φ C − φ ) e tgφ

Exemplo: No retificador controlado abaixo, determine a tensão média na carga


para um ângulo de disparo Φd=50º.

Solução:
108
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

wL 2π wL 377
φ = tg −1 = tg −1 = = 37º
R R 500

do á baco vem: Φ C = 215° ( Φ d = 50° e Φ = 37° )

Logo α = Φ C − Φ d = 165°

VR = iL . R
1  π
Vm sen wt dwt + ∫ Vm sen wt dwt 
Φd
Vcc = ∫
2π  Φd π 

Vm  180 °
∫180 ° sen wt dwt
215 °

2π  ∫50°
Vcc = sen wt dwt +

Vcc =
2 VS
2π [ ] [
( − cos wt) 50° + ( − cos wt)180 °
180 ° 315 °
]

Vcc =
2 x110

[
( − cos 180°+cos 50°) + ( − cos 215°+cos 180° ) ]

Vcc = 36,16V
Exemplo: No mesmo circuito anterior, para o cabo em quese tenha wL=500 Ω
e dis-paro Φd em zero grus, obtenha a expressão da corrente "i" no circuito, o
seu ângulo de corte e o ângulo de condução do SCR.

Solução:

Cálculo de φ

OBS.:
Z= R2 + ( wL )
2

wL 500
Φ = tg −1 = tg −1 ∴ φ = 45° Z = 500 2 + 5002
R 500
Z = 2.500

Cálculo da corrente i: i = i, + i 2
109
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

2 .110
i1 = sn ( wt - 45 ° )
2. 500

R
Vm 500
sen ( Φd - φ) e L mas wL =
- t
i2 = iT = −
Z w

500
2.110 -11 2 -wt
sen (0 - 45°) e 500/ w
- t
i2 = e
2 .500 2 .500

2 .110 11 2 -wt
i= sen ( wt - 45° ) − e
2 .500 50 2

Cálculo do ângulo de corte

No ábaco de valores para Φd=0º e φ =46º temos Φc=225º

Ângulo de condução:

α = Φ C − Φ d = 225° −0 = 225 °

Transitor de Uni-Junção - UJT

Introdução

O UJT é um dispositivo que apresenta apenas uma única junção PN. Suas
a-plicações diferem daquelas que são dadas para outros tipos de transitores.
O UJT não é usado em aplicação, e sim em oscilação sincronizada. É por
issso que ele é muito usado em controle de potência, em estreboscopia e
muitas outras apli-cações onde haja necessidade de oscilações sincronizadas.

Estrutura interna e funcionamento

A estrutura básica de um UJT se resume num corpo de cristal semi


condutor pouco dopado que chamamos de base, onde se difunde, em
pequena quantida-de, um tipo de cristal semi condutor muito dopado, que
chamamos emissor. Há um contato metálico em cada uma das
extremidades do corpo de transitor. O con-tato superior é a base 2 ( B2 ) e o
contato inferior é a base 1 ( B1 ) . Existe um tercei- ro contato metálico conectado
ao emissor e que está na lateral do corpo do UJT.
110
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Existem dois tipos de UJT, a saber:

1) Base N e emissor P 2) Base P e emissor N

O corpo do UJT pode ser considerado como dois resistores cujos valores
po-dem variar desde 4k Ω até 12 k Ω , conforme o UJT. Podemos representar
este dis-positivo através do modelo alétrico equivalente.

A resistência total entre as bases é as bases é composta pela associação


sé-rie de dois resistores chamados RB1 e RB 2 . RB1 diminui sua resistência à
medida que injetamos portadores de carga. Esse fenômeno chama-se
resistência negativa. A associação dos resistores é separada pela junção PN
entre emissor e
111
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

base. Essa junção é representada por um diodo de modo que RB 2 seja um


pouco menor que RB1 . Observe a aplicação de VBB1 produzindo as
tensões VRB 2 e
VRB 1.

Transitor de Uni-Junção (UJT)

O UJT é constituído por uma barra de silício tipo N, um contato central


formado por uma junção PN e dois controles ôhmicos ligando os extremos da
barra de silí-cio central.

OBS. 1: Ao aplicarmos uma tensão VBB entre a base 2 e a base 1 teremos a


con-
dução do UJT através da resistência RBB.
112
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

OBS. 2: Ao aplicarmos uma tensão entre E e B1 podemos caracterizar a


junção
EB1 como um diodo.

VBB VBB
Ι= e VP = Ι.RB1 = .RB 1
RBB RBB

RB 1
VP = . VBB = η VBB
RBB

Logo quando VE for maior ou igual a tensão VP mais a "tensão de junção


de diodo" termos a injeção de portadores na base 1.

Aumentandos-e o nº de portadores, aumentando-se a condutividade da


base B1 fazendo com que a resistência RB1 diminua (50 Ω ). Com a diminuição
de RB1 teremos o aumento da corrente.

Parâmetros

RB 1
η= = razão intrísica de afastamento (nada mais é do que o fator do
RBB
divisor de tensão)

V0 = tensão (Vj) da junção E.B1 antes do disparo (0,5V).


113
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

VEB, (sat) = tensão entre E-B1 (englobando RB1) depois do UJT disparo (0,7V).

Ex.:

R1
V0 = VR1 ( A) = VDC R1 = .Vcc
R1 + RB1 + RB2 + R2

R1
V0 = .Vcc
R1 + RBB + R2

R1
V0 = VR1 ( D) == .Vcc
R1 + RB2 + R2

OBS.:

VR1 ( D) > VR1 ( A )

R1 + RB 1
VX = . Vcc
R1 + RB 1 + RB 2 + R2

VC = VE = VX + Vγ ← ( ≡ 0, 7 V )
114
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Parâmetros

RB 1
η=
RBB

V0 = tensão (VJ) da junção E.B1 antes do disparo (0,5V)

VEB1 (SAT) = tensão entre E-B1 (englobamento RB,) depois do UJT disparado
(0,7V)
115
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

R1
V0 = VR1 ( A ) = VDC R1 = . Vcc
R1 + RB1 + RB 2 + R2

R1
V0 = . Vcc
R1 + RB 1 + RB 2 + R2

R1
V0 = VR1 (D ) = . Vcc
R1 + +RB 2 + R2

OBS.:

VR1 ( D) > VR! ( A )

R1 + RB1
VX = . Vcc
R1 + RB 1 + RB 2 + R 2

VC = VE = VX + vo ← ( ≡ 0, 7 V )
116
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

OBS.:

TC 1 = tempo de carga 1
TD = tempo de descarga
TC 2 = tempo de carga 2
117
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

OBS.:

TC 1 = tempo de carga 1
TD = tempo de descarga
TC 2 = tempo de carga 2

Carga do capacitor

a) TC 1 =?

A tensão no capacitor é VE , isto é:

−t
VE = A. e RC
+B

VE ( t = 0) = 0V
 −0
VE ( t = 0) = A. e RC + B = A + B

A + B = 0 ∴ A + -B

V (t = 0) = A.e -∞ RC + B = B
 E
VE ( t = 0) = Vcc

VE = −Vcc. e − HRC + Vcc


7ci ↵

Vcc. e −TIRC = Vcc − VE


7ci ↵
118
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

en Vcc. e  = en(Vcc − V )
−t
RC
 E

= en(Vcc − VE)
−t
RC
en Vcc. e

TC1
− en e = en( Vcc - VE ) − en Vcc
RC

[
-TC1 = RC en (Vcc − VE ) − en Vcc ]

[
TC1 = RC en Vcc - en (Vcc - VE ) ]
Vcc
TC1 = RC en
Vcc - VE

b)TC 2 =?

A tensào no capacitor é o VE , isto é:


119
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

−t
V E = A. e RC +B

V E ( t = 0 ) = VR1 ( dise) + VEB1 ( sat ) = A + B



V E ( t = ∞ ) = B = Vcc( capacitor completamente carregado)

A + B = VE ( t = 0) = VR1 ( D ) + VEB1 ( sat )

A = − B + VR1 ( D ) + VEB1 ( sat ) = −Vcc + VR1 ( D) + VEB1 ( sat )

−t −t
V E ( t ) = A. e RC
+ B = ( −Vcc + VR1 ( D ) + VEB1 ( sat ). e RC
+ Vcc

−t
V E ( t = TC2 ) + VE = ( −Vcc + VR1 ( D) + VEB1 ( sat ). e RC
+ Vcc

−t
V E − Vcc = ( −Vcc + VR1 ( D) + VEB1 ( sat ). e RC

TC2
en( Vcc − VE ) = − + en (Vcc − VR1 ( D ) − VEB1 ( sat )
RC

TC2
+ en (Vcc − VR1 ( D ) − VEB1 ( sat ) − en(Vcc − VE )
RC

Vcc − VR1 ( D) − VEB1 ( sat )


TC2 = RC. en
Vcc − VE

Descarga do capacitor
120
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Resolvendo por Thevemam, temos:


121
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

OBS.:

RB1 + R1 sat = R1

[ ]
RTH AB = R / / ( R 2 + RB2 ) / / [ RB1 + R1 ]

R1 + RB1
VTH AB = .Vcc
RH( R2 + RB2 ) + RB1 + R1
122
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Ι
C∫
VC = idt

c arg a do capacitor
-t
VC = VE .e RC

Ι
C∫
-t
VC = idt ⇒ VC (t) = A.e RC
+B

VC ( t + 0 ) + A + B = VE
VC ( t = ∞ ) = B = 0
-t
VC ( t ) + VE . e RC

- t
VC ( t ) = VE . e R THC

- t
VR1 ( D ) DC + VEB1 ( sat ) = VE . e R TH C

- t VR1 ( D ) DC + VEB1 ( sat )


e R THC
=
VE

−td  VR ( D ) sat + VEB1 ( sat ) 


= en 1 
Rm C  VE 

 VR ( D ) DC + VEB1 ( sat ) 
−td = RTH C. en 1 
 VE 

 VR ( D) DC + VEB1 ( sat ) 
td = RTH C. en  1 
 VE 

Exercícios:
123
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

1 - No circuito gerador de pulsos abaixo, calcule:

a) Ampere dos pulsos

b) Duração de cada pulso

c) Período entre os pulsos

d) Nível DC dos pulsos

Dados:

2
η=
3

RBB = 7, 5 kaΩ

v 0 = V γ = 0, 5 V

VEB1 ( sat ) = 1V

Solução:
124
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

RB 1 2 2
RBB1 = 7, 5kΩ → η = = ⇒ RB1 = . 7, 5k ⇒ RB 1 = 5 kΩ
RBB 3 3

RB 2 = RBB − RB1 = 7, 5k − 5k ⇒ RB 2 = 2, 5 kΩ

500
VR1 A = .10 = 0, 5 V
500 + 5k + 2,5k + 2k

VR1 a = VDC = 0, 5 V ( nível DC dos pulsos )

Sk + 0,5k
Vγ = .10 ⇒ VX = 5, 5 V
0, 5k + 5k + 2, 5 k + 2k

VE = VX + V0 = 5, 5 + 0, 5 ⇒ VE = 6 V

VE = VX + V0 = 6 V

Amplitude dos pulsos = A = VE − VEBI ( sat ) − VRIA

A=6-1-0,5=4,5V
125
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

500
VRID = . 10 = 1V ( considerar VRBI = 0 → RBI = 0 )
2k + 2, 5k + 0, 5k

Vcc - VRID − VEBI ( sat) 10 − 1 − 1


TC 2 = RC en = 100k . 0, 0 µ. en
Vcc − VE 10 − 6

TC 2 = 100k . 0, 01µF. en 2 = 643,15 µseg

Vcc 10
TC 1 = RC. en = 100k . 0, 01 µF. en
Vcc − VE 10 − 6

TC 1 = 1 − 10 −3 . en 2,5 ⇒ TC 2 = 916, 3 γ seg

Tempo de descarga

td = 3RI C = 3 x500 = 0, 01 µF
td = 15 µ seg

Vcc − Vv Vcc - VP
≤ R ≤
Ιv ΙP
126
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

 0,70 RBB (1 − η) R1
 R2 = η Vcc + (Tipo cubo)
 η

 10000
R2 = (Tipo barra)
 η Vcc
127
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

RB1 RB1
η= =
RBB RB1 + RB2
RB1
VP = .VBB = VBB
RBB
Vcc - VRID − V ER1 I ( sat )
T = RC en
Vcc − V E
Vcc(Vcc)
T = RC en
Vcc − V E ( ÷Vcc )
1
T = RC en
V
1- E
Vcc
1 1
T = RC en = RC en
V Ι. RB1
1- P 1-
VBB Ι. RBB
V E = V P + VR1 + V 0 ≅ VP

Vcc ≅ VBB
1
T = RC en
1- η

2 - No circuito abaixo, determine:

a) O ângulo de disparo, se ligarmos um SCR

b) Qual seria a expressão para dimensionar o resistor R2


128
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Solução:

R1 + RB1
VE ( t ) = . VB + V0
R1 + R2 + RBB

R1
VR1 − A = VDC = .V
R1 + R2 + RBB Z

R1
VR1 − D = . VZ
R1 + R2 + RB 2

RB 1 + R1
VE = VP + VR1 − A + V0 = . VZ + V0 + VR1 − A,
R1 + R 2 + RBB

onde A é a amplitude dos pulsos

RB + R1
A= . VZ + V0 − VEB1 ( sat ) − VR1 − A
R1 +R2 +RBB
129
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Cálculo do ângulo de disparo se ligarmos um SCR

VC ( t ) = V Z 1 − e RC 
−t

quando VC (t) = VE , o UJT dispara:

VZ
VE = VZ .  1 − e RC  ⇒ t = RC. en
−t

VZ − VE

Como f = 60Hz:

1 
→ 2π
60 Φd = 120πt
t → Φd 

Dimensionamento de RS

PZ máx. = VZ . Ι Z máx ⇒ fabricante

Vmáx
RS > ( tirar a carga para dimensionamento R S )
Ι Z máx

3 - No gerador (circuito) de pulsos abaixo, determinar:

a) O valor do capacitor para se obter uma frequência de 150 Hz.

b) A amplitude dos pulsos


130
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

c) A duração de cada pulsos.

 2
η = 3


 RBB = 7,5k


V = Vγ = 0,5V
 0

VEB ( sat ) = 1V
 1

Solução

 RB = 5k
RBB = 7,5k ⇒  1
 RB2 = 2 k5

R1 .Vcc
V DC = VR1 ( A) =
R1 + RB1 + RB2 + R2

50010
.
VR1 ( A) = = 0,5V
10k

50010
.
VR1 ( D ) = = 1V
5k
131
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

5 k. 10
VP = = 5V
10 k

VX = VP + VDC = 5, 5 V

VE = 5, 5 + V0 = 6 V ( tensão de disparo )

Vcc - VR1 (D ) − VEB1 ( sat)


T = RC en
Vcc − VE

1 en 10 - 1- 1
a) = 100k . C ∴ c = 0, 1 µF
150 10 − 6

b) A = VE − VEB1 ( sat ) − VDC = 6 − 1 − 0, 5 = 4, 5

c) Duração do pulso = Tc + Td
132
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Td = 3R1C = 3. 500. 0, 1 µ

Td = 150 µS

Vcc 10
Tc 1 = RC en = 100 k. 0,1 µ en
Vcc - VE 10 - 6

Tc 1 = 9163 µS

Vcc - VR1 ( D ) − VEB1 ( sat)


Tc 2 = RC en
Vcc - VE

Tc 2 = 6931, 5 µS

Duração do pulso = Tc 1 + Td
= (9163 + 150) µS
= 9313 µS

Duração dos outros pulsos = Tc 2 + Td


= ( 6931,5 + 150) µS
= 7081 µS

4 - No circuito abaixo calcule:


133
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

a) O valor do capacitor para se obter um valor médio de 37V

b) O valor da amplitude do pulso em 500Ω

c) O valor da corrente eficaz na carga de 1k

Dados:

η = 2
 3


 RBB = 7,5k


V = 0,5
 0

VEB ( sat ) = 1V
 1


134
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

1 π
Vcc =
2π ∫
Φd
Vm sen wt dwt = 37V

110 2 74π
(1 + cos Φd ) = 37 ∴ (1 + cos Φd) = = 0,5
2π 110 2

cos Φd = 0,5 ∴ Φd = 60°

180° → π rad
60π
60° → Φd ∴ Φd =
180

Φd 60π 1
Φd = wt ∴ = = seg
w 180.2π.60 360

a)
Vcc
t = RC en
Vcc - VE

Vcc = VZ = 15 V

VE = VDC + VP + v 0

500 x15
VDC = VR1 ( A ) = = 0, 83 V
9k

5 k. 15
VP = = 8, 33 V
9k

VE = 8, 33 + 0, 83 + 0, 5 = 9, 7 V

1 15
= 100k . C en ∴ C = 0, 02 µF
360 15 - 9,7

C = 26 µF
135
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

b) A = VE − VEB1 ( sar ) − VDC = 9, 7 − 1 − 0, 83 = 7, 8 V

c)
1 π 2
2π ∫Φd
Ι ef = Ι m sen wt dwt

1 π
sen 2 α = (1 − cos 2α) ; Φd 60° =
2 3

1  π Φd sen 2Φd 
Ι ef = Ιm + +
2π  2 2 4 

Vm 110 2
Ιm = = = 0,15 A
R 1k

Ι ef = 67mA

5 - Projetar um gerador de pulsos para ter:

a) Um pulso na saída
136
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

b) Nível DC na saída de 0,5V

c) Amplitude dos pulsos de 5,0V

OBS.: O circuito é alimentado por um transformador que tem no primário 110V


e se-
cundário 22V.

Dados do UJT.

η = 0, 66 = 2
η = 0,55 / 0,75   3
  
 
  R = 7,5k
 RBB = 4,0 k / 9,1k
   BB
  → escolhidos → 
V = 0,5V  V = 0,5V
 0   0
  
VEB ( sat ) = 2,5V  VEB ( sat ) = 2,5V
 1  1

Solução
137
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

RB 1 RB1 2
η= = ∴ RB 1 = η RBB = . 7, 5k = 5k
RB 1 + RB 2 RBB 3
RB 1 + RB 2 = RBB ∴ RB 2 = RBB − RB1
RB 2 = 2, 5k

R1 10. 000
VR1 ( A ) = . VZ mas, R2 =
R1 + R2 + RBB η. Vcc

1 3
10. 000 10. 000
η 2
R2 = =
VZ VZ

R1 . VZ R1 . VZ
VR1 ( A ) = ∴ 0, 5 = (Ι )
15. 000 15 k
R1 + + 7, 5k R1 + + 7, 5k
VZ V2

RB1 + R1
A= = VZ + V0 − VEB1 ( sat) − VR1 ( A )
R1 + R2 + RBB

RB 1 + VZ 5 k. VZ
5= + 0, 5 − 2, 5 − 0, 5 ∴ 7, 5 = ( ΙΙ )
R1 + R2 + RBB 15k
R1 + + 7, 5k
VZ

Dividindo ( Ι ) por ( ΙΙ ) temos:

0,5 R1
= ∴ R1 = 357 Ω
7,5 SK

0, 5 V Z 7,5
0, 5 = ∴ VZ = ? 4+ = 0, 5 V Z
15 VZ
8+
VZ
138
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

VZ = 13,4V
4VZ + 7,5 = 0,5 VZ2 ∴ VZ2 − 8VZ − 15 = 0
 R2 = 1k 2

Logo A = 5,42 e VR 1 ( A) = 0,49

Para termo som ente um pulso na saída, capacitor deve se carregar para Tcarga > T 4

16,67mS
= 4,16mS
4

A = VE − VEB1 ( sat ) − VDC ⇒ VE = 7,5V

VZ
Tc arg a = RC lη ≥ 4,16mS
VZ − VE

13
RC lη ≥ 4,16mS ∴ RC ≥ 6mS
6,5

Cá lculode R

VZ − VV V − VP VZ = 2V V P = 2V
≤ RS Z
ΙV ΙP Ι P = SµA

mas Vm = 22 2 = 31V

P = iw 1w
31 − 13  ΙZ =
RS > considerando - se o zener Vd = 13V 13
Ιmá x 
 Ι Z = 75mA

18
RS ≥ ∴ RS > 250Ω ∴ RS = 330Ω
75mA
1
4w
139
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães
140
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

TRANSITOR UNIJUNÇÃO PROGRAMÁVEL - PUT

R2
VX = .Vcc = η Vcc
R1 + R2

a 0,5V
R2
VE = VX + V0 = Vcc + V0
R1 + R2

VC = Vcc1 − e RC  quando VC = VE o put dispara


−t

VC = Vcc1 − e RC  ∴Vcc − VE Vcc e RC


−t −t

Vcc
td = RC en A
Vcc - VE

OBS.: O nível no PUT é zero


141
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Antes do disparo VR3 = 0 = VDC

Durante o disparo

A = VR3 = VE = VEB1 ( sat)


a tensão no PUT

Exemplo: Dado o circuito abaixo, desnhar a forma de onda na saída (V0 )


eviden-
ciando cotas e períodos:

 R g ≅ 10k  R g ≅ 67k
 
PUT 1 VF = 0,5V PUT 2 VF = 0,6V
 v 0 = 0,3V  v 0 = 0,5V
142
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Solução

PUT 1

20k
VS = x24 = 12 V e V P = VS + v 0 = 12 + 0, 3 = 12, 5 V
20 k + 20k

A = VR3 = VP − VF = VE − VEB1 ( sat ) = 12, 3 − 0 , 5 = 11, 8 V

Vcc 1
td = RC en ≅ RC en = 1, 775 mS
Vcc - VE 1- η

a R2
20 k
η= = 0, 5
20 k + 20k

PUT 2

220k
VS = x 24 = 16 V ∴ VP + v 0 = 16 + 0, 5 = 16, 5 V
220 k + 220k

220 k
V0 = VP − VF = 16, 5 − 0, 6 = 15, 8 V → η = = 0, 67
100 k + 220k

1
td = RC en = 2, 44 mS
1- η
143
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Exemplo:

Calcule um circuito para uma varredura dente de serra com amplitude (pico) de
8V e frequência de 1kHz.

Condições e expecificações:

a) Utilizar o componente ativo que dê melhor estabilidade.

b) O tempo de decaimento do pulso gerado pelo circuito deve ser da ordem


de dez
vezes menor que o tempo de subida da crista da "dente de serra".

c) Deseja-se boa linearidade de subida da dente de serra (sugiro escolher Vcc


três
vezes superior a amplitude da onda dente de serra.

Solução
144
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

1 1
f = 1k → T = = = 1 mS
1k 1000

Amplitude = 8V → VE = 8 V → transitor PUT

1 1
Tempo de decaimento = td = .1 mS = 0,1mS
10 10

Escolha do Vcc ∴ Vcc = 3x8 = 24 V

Circuito a ser calculado: com PUT (maior estabilidade)

v = 0,5V
Consideremos:  o
VF = 1,0V

Sendo VE = 8,0V
145
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

v S = VE − v 0 = 8 − 0,5 = 7,5V

R1
VS = .Vcc considere R 1 + R2 = 10 K
R1 + R2

( R1 + R2 )VS 100 K .7,5


R1 = = = 313
, K ∴
Vcc 24

R 2 = 10 K − R1 = 6,87 KΩ
Tensão no capacitor:

VC = Vcc  1 − e RC  ∴ VC = VE temos t = T = 1 ms


-t

Exemplo:

No circuito abaixo, pede-se:

a) Para um ângulo de disparo do SCR igual a 45º, determinar o valor de R.

b) Formas de tensão, cotadas, nos pontos A e B.


146
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

v ( t ) = 110 2 sen 377 t

R3 = 100 Ω
R1 R2
Rg = 10KΩ =
R1 + R 2

R1 R 2
η= = 0, 6
R1 + R2

VF = 0 , 5

V0 = 0 , 2

Solução

 R1 R2
 R + R = 10 K R 1 = 25 KΩ
 1 2


 R
 1
= 0,6 R 2 ≅ 16,7 KΩ
 R1 + R2

π
a) φd = 45°→ 377 t 1 = ∴ t 1 = 2 ms
4

R1
VS = .15 = η.15 = 0,6x15 = 9 V
R1 + R 2

VE = VP = VS + V0 = 9 + 0,2 = 9,2 V ∴ VC = Vcc 1 − e ( −t


RC
)
9,2 = 15  1 − e 6  ∴ 6 = 2x10 -3 ∴ 6 = RC ∴ R =
− t1 6
C

2 x10 − 3
R= − 6 = 10 Ω
5

0,02 x10
147
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Controle PWM (Pulse-Width-Modulation)

- A tensão de saída é controlada variando-se as larguras dos pulsos.


- Com este tipo de controle é possível eliminar ou reduzir os harmônicos de mais baixa ordem. Isto é
util pois é difícil filtrar harmônicos de ordens mais baixa.

TON +TOFF=T

S1 , S2 = ON Durante TON

S1 , S4 = ON Durante TOFF
148
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Os cálculos serão realizados considerando cada par de pulsos (em simetria) separadamente.

INVERSORES

- São conversores CC - CA
- Aplicações: Acionamento de motores CA de velocidade variável, fontes auxiliares, fontes tipo UPS,
conversores de linha de transmissão em CC
- Tensão de entrada pode ser obtida de: Bateria, célula solar, retificador, etc..
- Tensão de saída: Amplitude fixa ou variável, com frequência fixa ou variável.
- Inversor de tensão: (VFI = Voltage-Fed Inverter): A tensão CC de entrada é constante.
- Inversor de corrente (CFI = Current - Fed Inverter): A corrente CC de entrada é constante.

Inversor de corrente

O retificador com 900 < α <1800 funciona como inversor, poi ocorre inversão do lfuxo de potência que
passa a ser do lado CC (carga do retificador) para o lado CA (regeneração de energia para o lado CA).

Neste caso, é necessário uma fonte CA para cortar os tiristores (comutação pela linha). Portanto esse tipo
de inversão, não podem ser usados para excitar cargas passivas, isto é, que não geram tensão alternada.
149
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

INVERSOR DE TENSÃO:

Neste caso, as chaves semicondutoras estão sempre polarizadas diretamente devido a entrada ser uma
tensão CC constante. No caso das chaves serem SCR`s deve ser usada comutação forçada

Inversores de meia onda

As chaves Q1 e Q2 são comutadas "ON-OFF"alternadamente.

No caso da carga ser altamente indutiva os diodos D1 e D2 são necessários para garantir a continuidade
da corrente (caso mais Geral).

Num caso real, deve existir um "tempo morto"entre o corte de Q1 e o disparo de Q2, e vice-versa. Isto é
necessário para evitar um curto-circuito na fonte.

Formas de onda para uma carga indutiva (caso mais comum)


150
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Inversor de onda completa:


151
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Inversor Trifásico em Ponte:


152
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

CHOPPER

São conversores "CC - CC".

Pode ser aproximadamente considerado como um equivalente CC de um transformador CA, pois,


analogamente ao transformador, pode ser usado como elevador ou abaixador de tensão. No caso do
chopper, entretanto, a relação de transformação é variável, e o transformador CA ela é fixa.
153
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Aplicações:

- Reguladores de tensão CC (fontes chaveadas)


- Controle de motores de tração em veículos elétricos: trens, carros, ônibus, metrô,...
- Frenagem regenerativa de motores CC em sistemas de transporte, onde ocorre paradas muito
frequentes.
- É altamente eficiente (economia de energia), e possibilita controle suave de aceleração do motor,
resposta dinâmica rápida.

Modos de operação: ou quadrantes de operação

Operação em um quadrante.

Existem basicamente dois tipos de conversores CC de "I-Quadrante":

a) Tipo abaixador de tensão ("STEP-DOWN") ou conversor "Buck":


Tensão de saída Vo é ≤ que Vs de entrada.
b) Tipo abaixador de tensão ("STEP-UP") ou conversor "BOOST": Vo ≥ Vs

Conversores tipo "STEP-DOWN"


154
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Corrente média de saída:


V0 V
I0 = =K s
R R
Valor rms da tensão de saída:

 1 KT 2 
V0 ( rms ) =  ∫ V0 .dt  = KVs
T 0 

Para um conversor sem perdas:

2 2
1 KT 1 KT V0 V
Pi = P0 =
T ∫0
V0 .i .dt =
T ∫0 R
.dt =K 0
R
Onde Ri = Resistência de entrada vista pela fonte ( Vs )

Vs Vs R R
Ri = = = Vs . =
I V K.Vs K
K. s
R
Sendo que:

1
t1 e f = Variam K (de 0 a 1)
T
O controle de K = DUTY CYCLE de 0 a 1 varia Vo de 0 a Vs, e portanto controla o fluxo de potência.

Controle da tensão de saída:

- Operação com frequência constante

f é constante e t 1 (ou TON ) é variado - Controle por PWM (pulse Width Modulation).
155
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

-Controle por Modulação em frequência:

Neste caso, TON = t 1 é mantida constante e T é variado.

EX:

Chopper "STEP-DOWN" com carga RL


156
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Caso de Condução Contínua de Corrente

Pela figura temos:

− V0 + VL + VR + E = 0

di 0 R V −E
+ i0 = 0
dt L L

di 0 R
+ i0 = 0
dt L

R
s+ = 0 (homogênea)
L
157
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

L
s=−
R
Quando SW é disparada em t - 0 temos as condições iniciais:

V0 = Vs
t = 0+ → 
i0 = I 0 min

 −
t

iN(t ) = K 1e ℑ
L
 onde ℑ =
V −E R
i F ( t ) = s
 R


t
Vs − E Vs − E (Vs − E )
i o ( t ) = K1e ℑ
+ ⇒ I0 min = K 1 + → K 1 = I 0 min −
R R R

Vs − E − ℑ Vs − E
t

i 0 ( t ) = I o min − e +
R R

Vs − E t t
− −
i 0 (t ) = (1− e ) + I o mine
ℑ ℑ
para 0 ≤ t ≤ KT
{
R TON

Em t = tON =KT, Sw é cortada e i0 t =t ON = I 0 max

Dn conduz fazendo V0 =0

Vs − E  
t t
− ON − ON
i0 = I 0 max = 1− e ℑ  + I 0 min .e ℑ
R  
t =t ON

di 0 R E
+ i0 = − , t`= t - t ON
dt ` L L

i 0 = I omáx
Condições Iniciais em t`=0+ 
v 0 = 0

E  − 
t` t`

ℑ 
i 0 ( t `) = − 1 − e  + I 0 máx .e ℑ
R 

Em t=T ocorre que iL =I0min

(T −t on )  − (T −t `)
E  −
 + I 0 máx .e
t =T = − − = I0 n
ℑ ℑ
i0 1 e
R  

158
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

As equações abaixo formam um sistema de 2 incógnitas (I0mín e I0máx)

 Vs − E  t
− ON  t
− ON
i 0 = I 0 max = 1− e ℑ  + I 0 min .e ℑ
R  
t =t ON
 


 (T −t on )  − (T −t `)
i E  −
 + I 0 máx .e
t =T = − − = I0 n
ℑ ℑ
1 e
0 R  
 

E resolvendo-as tem-se:

 t
− ON
I Vs (1− e ℑ ) E
 0 máx = . T

R − R
 (1− e ) ℑ

 t ON

I 0 mín = s . (e − 1) − E
V ℑ

 R T
R
 (e ℑ − 1)

No caso limite em que SW conduz o tempo todo, tem-se

tON = T

Vs − E
i 0 máx = I 0 mín =
R

Condução Descontínua de corrente

Se tON for reduzido a um valor tON* ocorre que Imín=0 e então para tON < tON * (tem-se condução
Descontínua)

*
t ON

Vs e −1 Eℑ
Fazendo I mín = 0 = . T −
R R
e ℑ −1
t *  T 
 ON  . 
 ℑ   ℑ
E e  
−1 L
= T
(Para condução contínua de corrente ⇒ ℑ = >> T )
Vs R
e −1

159
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

CONVERSOR TIPO "STEP-UP"

- É uma estrutura elevadora de tensão


- Durante o intervalo de tempo tON a chave SW=ON e a corrente i cresce armazenando energia no
indutor.
- Em t=t ON a chave SW abre e a energia armazenada no indutor é transferida à carga através do diodo
D1

Quando SW = ON tem-se:

di ∆I
VL = L =L = Vs
dt ∆t

Vs
∆I = .t ⇒ Ripple de corrente pico a pico
L ON
Quando SW = OFF tem-se:

di
V0 = Vs + L
dt

∆I Vs .t ON  t 
V0 = Vs + L = Vs + L. = Vs 1 + ON 
t OFF L.t OFF  t OFF 
160
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

ou ainda:

 647 T
4 8
t + t ON 
V0 = Vs  OFF 
 t OFF 
 
tON =KT

tOFF=T-KT=T(1-K)

T V
V0 = Vs = s
T (1 − K ) 1− K

Vs
V0 = → obtem - se a curva V0 xK
1− K

TENSÃO DE SAÍDA (NORMALIZADA) X K

Vs
- Colocando-se CL em paralelo com a carga a tensão de saída será contínua com valor médio
1− K
- Este circuito pode ser utilizado para transferir energia de uma fonte de tensão para outra, como é
mostrado a seguir.

- Quando SW = ON tem-se o circuito equivalente:


161
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

Onde concluimos:

di1 Vs
Vs = L ⇒ i1(t) = t + I mín → I mín é a corrente inicial
dt L

 di 1
 >0
Condições necessárias para a corrente crescer:  dt
Vs > 0

- Quando SW = OFF o circuito equivalente é:

di 2 Vs - E
Vs = L +E ⇒ i2 (t) = t + I máx → onde I máx é a corrente inicial
dt L
Para que o sistema seja ESTÁVEL a corrente deve diminuir e a condição é:

di 2
<0 ou Vs < E
dt

Se esta condição não ocorrer a corrente no indutor continua a crescer e o sistema fica INSTÁVEL.

Portanto 0 < Vs < E → Deve ocorrer para que haja transferencia de poência de uma fonte fixa (ou
variável) para uma fonte de tensão CC fixa:
162
ELETRÔNICA INDUSTRIAL
2001/1
PROF.: José Octavio Guimarães

You might also like