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josé de souza martins
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man_a da concemfio qumntexro
rqaqa de nazare b.wande|1ey
soma barbosa maga\hées

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Lri-an1.1r.1 Va.-in Souza I Eda'loraf‘Jn:F.1uIn A-ntu-mu da 5'|lw.'l1IllI
Nfllcil-I dos Sanlm e Raungc .1 dc Mcllcr 5uP°'"'-' ""d'[°' " ' ~$_\
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Dine Marla Befilrlrhi éin BIrl:|'l:lI lilafhnagai wplfle ndnannflraiavgil
I010 Bilisu dc Suuu Din 1- Marcelo Wagflfi 5€T"I|‘='¢k ' APO‘ '
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Aprcsentnqfiu .................................................................... .. '7
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Cnpitulu Um
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LN Smll I' {cstudu Cnmparulivn dc cincu asscnumenlns] ................................ . . I l
mm‘ ' Ian‘ dc Scmzn Maflfrls
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Asscnmmcntn Sepé Ti:1r.1ju: p-ersisté ncius do passaclu,
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. : um dc H55 5q|;g-g .1 vivfifliifl {I11 l'\':1:I‘.'JII‘lT111 ugrfiria |1n5
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;g¢1|;:nt:snl1i|$Linc0Hfl:mdfl per José dc Suuza Mmlns cl :1L. - Pnrln CnpiluIuTrE~s
M-_-g-g; Edimn dz UFRGS. 2033. Asscnlnmcntn Bela Vism. a peleja para ficar nu lcrra . ..................... .. ID‘?
Maria A. Marne: Sifva
lnclul bl'blIngr:I.|'i:l.
Cnpiluln Qunlro
1. Rciurrna agrifia - Asscnlamcnlos - Pmccss-0 so-cial. 2.Rcfonnn Ric: Paraisu. 0 pamisu cunquismdo .......................................... .. 159
,3,-55; _ B11-,1] - Pmgr;un.u.s - 3.Rci'um1:.1 agrin-:-.br:1- Marin dn Caaiceigfiu Quinrefra
n1:E|'.1 - Trabalhadnrcs rurais - 1'\1::1'gin:1I|z::<;io. 4.Sc|1_1-lcrm — Rfnnscn
qinsucial - Cidadania. 5. AgTir:uIn:~n.:s - Sujciln so-::|:_1l —Idcnl|d:1du - Cupitulu Cincn
Cnrnunid-Jdt. 6. Cnflpcrafivns dc Produqfiuhgmpccufinas -_CPAs. ':'.lI*\{- “Murat I: 1r.1b:1Ihar": 0 idcai campunés dos assenlados dc Pilan ga
(IRA. 3. M5'l'- Esudn - Pl:-ms. Qlfluvimcntos so-cinis rurms. 10. l‘1:E:-lI1|-
ca-Suricdade civil — Esudu. I. Hunins. 1056 dc Su|1za.lI. Brcnne|scn. (E51'|.ldD dc case nu Nurdcsle) ................................................ . . 203
E|i-‘lflfi. lll.Si|-".1. MarinApuczida Memes. IV. Quimcirn. Mm-i:1 11:: Cun- Maria dc N£I..nr|:Ih Bands! Wm|dE Hey
'=°¥5°~ ""- '-‘-'lrId¢rlc}'. Maria dz Nuznmh Baudcl. VI. Mugalhics. Sfiniil
Blfcma. V1LTf:uin. Cnpiluln Scis _
Dircilus 4: prujetus: uma Icitura sabre a implamaqfiu
CDU 332.0'll.B dc asscnla me mus no Sudcsle do Pani ....................................... . . 141
— 1 - -
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l ‘ Sfinia Bnrbasn Magaflrcics
' c'm°3‘F5°n:p|:Hi-c:.1;5g;,§m_1 Lucia Wagncr__- CRB IHII396.
Us nuturcs .................................................................... .. 295
ISBN as-?m.s-6':-1-1

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Apresontagfio

Esto livro cololivo rofi no cinco osludos do caso sobro assonlamcro


tos do programa brasiloiro do reforma agriria o um osludo compara-
Livo dos cinco casos. Elos rosulrarn do uma posquisa qualitaliva. roa-
lizada ontro EUUI o 2002, para avaliar o comprccndor a oxpcriéncia
subjotiva, a vivénoia. da parlicipagfio dos l.I'21lJEll|1£1dDl'E-5 assomados no
procosso do roforma.
5:10 os soguintos os ostudos do caso o as rospcclivas pcsqui5a-
doms o autoras, lodas oionlistas sociois conhocidas o oxporiontosz
El i am: Card oso Brormoison. Asserrrorrrerrro Sopé fiorojrr.' pa r.s‘is-
1.'é'ncr'o.r do possodo. frogrrrornos do prrzsrrnra (municfpio do Santa To-
rosa do Ooslo, PR);
Maria Aparocida Moraos Silva, Assrrnrornemo Bela Visro, o po-
Iejo poroficor no IorTo (assonlarnento Bola Vista do Chibarro, muni-
cipio do Araraquara. SP);
Maria do Conooir;-fro Quintoiro. Rio Porofso. o porofso conqm's-
rorio {assontamonlo Rio Parafso, muniofpio do Jalaf, GO);
Mano do Nazaroth Baudol Wandorloy , "Momr 2 rrobofll or " : o
idoof corrrporrés dos osserrrodos do Pitongo (oslrrdo do coso no Nor-
desre) (assenlamontos Pilanga 1 o Pitanga II. rnunicipios do Abrou o
Lima o Igarassu, PE);
Sonia Barbosa Magalhfios. Direiros c projeros: umo Ioinrro so-
bre o irrrpfarrrogrio do rarserrrorrrerrros no Srrdesre do Port? {asson1arnon-
to Rainha, rnurricfpio do Itupiranga, PA).
A pcsquisa qualilaliva foi foim paralelamcnlo auma pcsquisa quan-
ulauva, roalizada por outra oquipe do pcsquisadoros. Longo do sor urn

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I .
1|-rstnlnlfinln do afori[gsfludcdorudo.
doscmpcnhos o quan
para o drama o olidodos, a pcsquigar
drfllliiiling nu éxp|cua_ ''
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I‘not iva \-qfin-jggziolngonjglns do um pro-cossnsociaido rgfm-En . l‘|- quonas advorsidados do prosomo fnssom oindo a cnnlinuidado abru-
1, - "a dow II _
oncr . +Um rocossn do rmpaclonum-1
- . .- no
_ -Ho madnra dc nulrns tompos. Snbrciudo dos mnmr. ntns mars tcnsns o rn
1‘-15° ii‘ ‘I3 min J‘ fliirriirid tondopnlo :1 mflfdinalizufifio. flniifliirluaquu 5°‘ If corlos do vida nos acamparnonlns, do insoguranqa moral na invas1'rn
gin] do nrargma roar; .r;m;;1 do cons I.‘| UIFDU
. d CI‘l2CDI1SlIlLl|rQqucp
. _ Efldo pm;.. do Icrro supnstamonto alhoia para firmar o prnolarnar n prriprin diroi-
was nan roro -Wm ‘i5p'.' . - -
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r to ii dignidado o £1 snbro\'i'-oncia. Essos lo mas insisto m om so faocr |1ro-


1 .
v.-noimonlo .:5 pom murlos o unrcn modn do vrda acossivoi_
_ _ conccnlro-so no mndo Lnmg _ “‘
son los, qnondo os tornposjri siin nulrns. Uma osprfcio do lornbrolo do
Inalwa Us mm _
A posqulofl ill"! . . pnssadn advorsn ii aluolidado do roa|i2.or;E|os possnais o familiorosjd
- - bcm. rdcnlriicorn o anunor - C‘ no zimhiln do rofnrma agrarra. Algn para rraionaarn quc. mr.sm *. n con:
panros dfl Fmccisfl ‘Unix ovom-iho o d osomponhn, o-'-"T1 no atoros
onrodq qt“: 1-do
i csfl5Ii°=i“'“f“""“'D“5c' . .. - ‘o a o os, nas Ionsou;
_ umoi oulpas roitoradamonlo assinalados na posqnisa, d rcconhccido cnmn
| fidn,pCiO5i1'mi}Jli.-o¢fld'ILI'5l um a con q uisla o uma nova op-ortunidado do vido. um rocnrnorgo.
sondocfi-?rilflP°i_' EH. Id d I
pI'U€C55iJ5I|1iiJfflil\'D5: nas r rcu o cs para ngrar molas o no iltforrn, U proscnlo dos incortoicos suporados. oi:-crln a nnvas pnssibilida-
5|: pm»,-idoncros o agocs quo so E!.ii.pI‘BS5£lI‘|'| nos rosullados quu “cum dos o ailcmalivos no assonlarnonln o na rofnrma agrdrla. ' arn ' da non
dc, pg]-ngimflidfllfl dos adrrorsrdados c do luio. _ prnduziu n sou prdprin discnrsn, aindo non gornu a sua dpica. oinda
N,-:55; pg;-gpecliva, no poincn ospooo para o lnunfoiismo dos mi- 1 non prnduziu uma idonlidadc nova. G osuonhn.nin1on'onicnto. n in-
vasor simbdiico quc hd no agcnlo do mcdiaqiin das inlos snoiais aindo
m;-ros,pan1 a opotcoso da ofonva L‘O;l']|'.]UIS[i1 quo é, finalmonlo, dq-ms
dn ands do snirimonlo. o pcdacn do lorra pom Iirrnar rofzos o [I1-;sng|_|_
I I3 la no lu S ar do trabalhodnr. Noga-llio no prfilica n quo vordadoira-
mra vida. Para n ossonlodo, o drarndtrco do ll‘E1_|El(iI'iIl non Ubsourcuo monto iniorossa num progroma do rofnrrna agrana. quo é a sua crnon-
oipagiio plona. a opnrlunrdado ' ' - o ospnr son p rci p no on-
do nrganrzar
o cortarncnto non anulo osso conqursta sinal, rnas doio nan so scp;|ro_ londimonln do cs pori Encia social o rossocializadora do passar do nacla
Eek grli,-1g,quoii1o dfi son Lido, corsa do drficri onlondimonlo pom (‘mm
do cnndigiin do som-lorra para as pnssibilidados amplos do rcinsorgiin
fa: do pobro o do 1'{limo dos advorsidados snoiais opcnas raoio. modi_ social num mundn do horiznntos.
auto saidrio. do osnranha profissan do snbslirui-Ins no oausa obviarm-m,3 A l'ala subjoliva o a conscionoia sooiol dos assontadns so muito
iogftima do rcivindicarjusdgo social o roconhooimonlo. lonlarrronto olabnra os ésitos do prdpria lula nos bcnofrcrns do asscn-
For isso, as histdrios possoais o o histdria do coda assonlarnoma lamon tn . Mosmn . assim , marcadns |1nr nulras tonsnos ' o por rrro ' cinna-
soo iaovilovolmonro dominodas poios conlrapontos dos ganhos ofori- Iidados quo son sondo sup-oradas om novns o amonos opisddios do into.
' . lnlcrcssos.
' ' mars ' ' " ns so hrossal-
T-II

vns rcprosonlados pcio roforma. dominodas polns sofrimontns do tra- os d o d o Fosa . rnlinoira dos prdpnos Pun
vossia, poios pordas on longo do um porcursn. Pordas proprias do [0-do Ins o tomoros do falla do horiznntos o do cortoras no procossn do cs-
procossa do nansforrnoqiin social. do quo a rofnrma ogrdria r5 urn opi- cludoncia. A rc fnrma agrdria iran sfnrma o oxclurdo ‘ om ~ udadan,
*' " aquc
- lo
C] LIC [fill' LilI‘i.3li.['|.'.~Z
' ' II ‘ill . 'llliflgfll Ilfl CDHSITUQHITI
” SULICI I d B uma nova tooli-
sddin. No ooso dos biografios do lraboihadoros rurais nola onvnlvidns.
um cpisddio fundomontoi o rofundanlo dos possibilidados do vido. E dado social paro os quo oslavom condcnados an limbo do excludin-
também P or uma panto do ocorrérlcios ongnifadas. na oia o da [alto do porspoclivas.
. inoorloza, no
n_
dosr.-sporonga, no diiacorar do roiooioaamontos sncrars, no fragmc Jnso no snuzn Mr'\RTINS
moon do famflio. no prosimidado do i'1iJl5l11D. San Paulo, dozomhrn do 2002
Mosmo sondo o matonai ‘ pnncrpol
' ' da posqursa
' o onstiruido dfl
namnivos o arroiamomos do falns no prosonlo do assontodo o boardi- ,
- é a do cops"'r':nc1a
cifirio do roforma ogniria, o pauta quo os d n mma
1"-igoavo o sofrida do possado. E como so as comparalivamcnlfl PC‘
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Capiluln Um
0 sujoito do roforma agrzirio
(osludo comparativo do cinco ossontamontns)
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——_i_i Joso no souz.-s MARTIN?

LDSUJEITD SD'Clr\L on oEFnnsr.=u-.oRAnro no.-ssloornn


A comproonsoo do quostiio agrdrio onquanto quosifin 5ooIIIi- 0|-I
a comproonsiio dos irnplicoqiios sociais do quostiio agraflfl. til"-'P¢"d':
do quc so cnmprccnda. tombém. a gonoso do sojoirn sncral I111"? Per‘
snnifica o vivoncia. Essa gonoso ri ossonoial para a cnmprocnsao so-
oioldgica do horisnnto. dos aqiios
. o do rnontalidado
_ dos proEl%i1fl;E-
. H . _
los do Iuta polo roforrna agrdna o lambom do cnncrolrzar;
i'om1a agrdria.
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"' Eslc tostn E vcrsiin subslancialrncnlo abrovioda do mon ogrolio O .1.-rjeirri in vr'sr'vri
do rr;for.-no ogrdrio. cujo puhlicoqon inlogrol dcvorii o-com::' pro.rrimamonlc -
Nos rronscrirgoos r: r:itar,'Crcs.lnmncnn1o roforoncro as pogrnos do rosin rrnogrnl
__-. do corlo csludn do casn. Nosro I’rvrn. o-.nLr- oulnra oprosonla . uma vorsirn
. ahrovroda do
rospoctivn rosin. Us rcsuiradns finais do ostudn qualitalivn snhrc assonlornonlns c
rofonno ogrdria csnio nos scguinlos osrudos do oaso: Elia no C. Brcnnoison. r'|..r.Ir'r|h1'- 1 r I

rnrnin .5'r_nE 'Tr'rrro_,in.' porsisIdr|rin.'r ria _nrrs.rado. frngnrr-rrrn.v do prosrrrro {mumo prn
—-_.—.- $-.|_—_
do Sonia To rosa do Dosto. PR]: Maria Aparocida Mnraos Silva. A.rsrrnnnrr'r.-In Brio
Visio. rt priryln
' pnro Frcornr:
i Hrro [Assn ntamcnln Bola Vislo do Chibarro. munici-
Pi o do A roraq uara r SF?. Moria do Cnnccicoo Quinlciro. Rirr .~"rrrnr'ro. o pa-rrn'.ro con-
'
qrrrsrnrfrr (Ass: ntanrcnin Rio P1misn
. _ municipin do Ja1oi.GU}; Mon'o do Hazarolh
Boudci \"r’andor|r:v ilfororr Train.-iirnn' n irieni ranrpnnés dos r;r.r.n.-nnn.-‘r:-.r rio Prmn-
go (Esrr.-rio do rrmr no Nnniosrc) Mssonlamcntos Pilan_r_:o I o Pitanga ll. municipins
do Abrou c Lima o lgorassu. FE}: Sdnia Barbnsa 1"-iogallrics. Diroiros 1' Pmjrros:
I rrma iornrro .rrrin-r rr r'rnpirr:rrn.-;'rir: do n.r.rrrrrnn|onro.r no Srrrirsro do Ford [.-‘hr sscn|a-
i mcnln Roinha. municipio do llupirongo. PA).

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do dobatos sobro a roforma ugfiiria s
Us at‘n Q um.-1=1"“’? ¢ _ do raaltzziguu
n_“zj_|3_ ¢ as doafldflfi 1.. - __ doL; lo imi-
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ads; Iutas rlflr-1 Hal mm todos_parooon_1 dc ucumul Mun,“ rt bl-asiloira para a proofiria ostonsao dos rolagoas salariais o dos diroi-
- J uE"J"'*- com -'1 Q .- 1 no prootsa
. <‘-or ‘slll.lt1(](;
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. * _ tos trilbulllialus aos trabalhadoros do compo. A roforrna agrfiria antra-
dtatlta ¢sso qua aonstnuorn a baso dasto [35|udu]::ilLd[iq_ O": vo af oomo adjolivn om raIat;5n a soluoiios do naturo;-ta politioa. mais
' C5 - - . fit ' do qua S061-'11. qua asoapavam, oomo so soria no dosdohrar dos fatos.
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I H a astnlwf‘-'1 d'- i-Ildil flasantamanto I15 uma rnparuti.
I. - ‘I 1- F n ‘I _ P F’
aomplatamanto do aontrola dos trahalhadoros o do quatn os apoiaua.
difiarsidado
- do. -P4"'c'pamL5'
' dosoarta N255“
as 1;-.II"cr5]gadL
as vo HIS rol— "D5 d°Puruma£%"@i
* U-‘i o No Sudosto oafooiro. o rogima do oolonato so ostabolooou som
P°P"'“?“‘5 nsiduals C - . ' inndas do ' d ‘Woes dc "flb- um apelo aignifioativo a populaqoos pohros romanosoontas do passado.
Dim ;]$lDl1 la o:draIH- U ""3 _ ‘~"-'"5¢
_ I15 dllflq
. ESQ dlhq
It ;'£:fi,_.cn£,5_ Rosfduos do um prooosso hastonco lonto_ Sum 5'-is '_|_d<,¢_q Isso por sor o oafé uma aultura tnrdia_ qua so tornou ooonomia roma-
val aponas no séoulo XIX (tliforonto do oana. qua vinha do soouio XVI)
I‘ 0 fim do ascravidao tndigona, no s_éoulo XVIII (fimbor I-|'.'IL|.]_ o por sor uma oultura mais oomplosa do qua a oana-do-agdoar. aom
1 rim modos aia porsistisso am_otrounstano_|as ospccmcas) "50 [lilo t-;;_ uma suoassiio do otapas do ttobalho qua antigiam mais mao-do-obra
,i I5‘-M50 P1-opriamarl to omnnctpadora. For aptos moio do consul? ma- pormanontomonto dis|1om'vol. Os trabalhadoros oriundos do oolono-
,' ¢5q-as-idao nagta, marginaloauldo nas rolagoas ooonomioas ugh rdqr Q to, na maioria dosoondontos do iroigrantas ostrangoiros. an sororn al-
‘It dc_O|,m indfgofld qua ntio antrava no otroui to oomoroial do Ira'|]‘1‘mut1- cant,-ados pcia on'so
. do modomisotafio
_ da agrioultura dos anos_oinqLlon-
b _
5' mono a nan pro-duaia Iuoros para o pnnaapal bonofioifn-iu ccunf-u im. ta, pondoram mats para a forrnaltaaoao aontratual das rolaqoos tra a
'
| db Il'Il
-fioo noS rairo 'l a Coroa portuguasa. Essa mao-do-ohm imimico Ihistas do qua para a soluoao da rofomta agrana. Os rostduos dassa
1- If |

I , . _
| taoncamonto lrbartada dos mooantsmos do oooroao social a|. do trfizflaZ]
rnassa do trabalhadoros, quo aoabaram orn fl_]U511l['flCI‘1l05 prooanos a
tho aompulsdrio. mantovo-so. no onlanto, submotida 3 formfls d _ ' tarnpor.’.'u‘ios na oondiofio do assalnriados sazonais, so induaidos o tar-
jaioio a do osplomoao aoonotntaa niio muito diuorsas an “Vida su- diamanto oonvorgiram para a domanda do roforma agraria.
Bom difaronlo foi a situagiio dos romanosoontos das populaqoos
ontan. ‘Vaio a oonsututra haso da forga do lrabalho da inddstni,-1 C: flu:
indfgonas o mostioas qua no Amazonin ~.'i1.'oram a sofrida osponanota
tin: naAmazdnia,modaloaquo
.
Iambém [oi roduzida
. , . _
no Ior|g@dU'[gm' "1, do ospooifiao oatiuoiro da osoravid:'io por divida, no ostraqao da bor-
pa a massa do rntgtados do soon-artdo qua para alt so dirig1'u.E tam rnaha o da oastanha. A oriso dassas ooonomias no séoulo XX ahriu
bém, a populagao do agrogados dos oanaviais do Nordosto stint-n-' bolsoas do autonornia para sous trabalhadoros om algunms rogtoas. no
oomo uma cspéaio do mao-do-obra do rosorua . Cmpmogda
==- - media!n ['1- abandono do castanhais a saringais por sous donos. Torminada. po-
pagatnonto do ronda am trabalho. na agnoultura do subsistfinoia r -L '
ram, oom a onda do modomtaaoao ‘
apolada ' ' ' I"isoal's q no
om moontlsos
antrana signifiaativamanta na aoonomia
, __
do oxportagao quando.1 CIT} L‘ nafikmazonia Legal rovalori zoo titulos do aforamomo o do proprioda-
moqdos do séoulo XIX,|a osarautdao nagra ontrasso am oriso. A insti- dao ostimulou falsifioaqoos do dooun1onlos.Culm1nou tudooorn aooas
ula oos do
‘tutgaqdo morador, no ststoma do morada, miio-do-obra rosidonn; ['|,[|_§ violontas contra possairos. ramanosoontos das volhas pop a
Eazan as o ' ' flblfl_bu_t0_s
mnmmdazlélfigm ' om trabalho o ospéota.- ganhou nova wda . ' origom indigona ou rnigrantos qua porogrinaram do Nordosto om busoa
do tarras suposlamanto Iiuras porquo abandonadas ou dovolutas.
OS flmscc I 5" 5L_""'§'"’J_dfi flfigro oauuo. nfio raro oxportado para For outrolado,aforn1aq:'io do ndcloos ooloniais no Sul o no Su-
Fun“: $5 aafoaats do Rio do Janoiro o Sfio P;11_|]g_
dosto, o oxoopoionalmonta. om oulras . ragioos
. . do pais. ahriu um aspa-
. d
Wis signifimifilfi flgluradoros quo protagonizaram um dos apisddios oo para a poquona propnododo no dnrotto tnaugurado com a Lat o
d as a htstdna social bmsdoira antes do golpo do Es- Torras do 1350, qua foo do propriodada plona o disautiuol maio do
d - do rafonna
' aoffu-j 3930 as Ligas Carnponosas oom a sua ban- modornioaqfio das rolaooos do posso o do propria lavoura do o:lporta-
daatra
mm em lmb "1: a rad-toad. No fundo, uma luta contra a ronda , giio. Foi oriaoao rnaramonto dontonstrativa do ospaoos para abrigo da
“ °- qua tndtratamanlo ahriu as portas do sociadada LI
13
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391-ioulturt fang‘liar a Pmirdfl


dc. um cxtffflllflSéculo XIX Um“
do rosorva cspécic dt-I 1-"il
do lfflbflllifldqrcs ;u":la
ladofil la" olo do ro 1-ulador ima ' -' - . =1 quais nada mais rasta sonfio a domanda do torra para trabalhar. Mas.
mglldo Iasoura. 1l"‘1'"° “ula Espébonum rllra o traballigllldrlu C mm‘ cssa domanda comp-orta uma clnografia qua lho rovolo as nu:1nt;1l5. as
gm ntac omP¢I1sau5rtonu11
- '
glnflflamc _
cm; apnrada no tra b a "1P o csaras. o. D “"3 do '-lms amhivaloncias a inaartozas. a busca confusa do uma altamativa do so-
- dad; ;1mplJt't1 brouivonaia num mundo quoja nan é. para muitos. um mundo do opor-
sot"? na :1 rioultura foi nsnd
Dasda o coma§°- =1 Pcquc g pt Q m"'"I1 for. lunidadcs. Ao oontrario das idaologias qua prosoros-om un1inoviui-.-ol
* ' ;]d¢JC¢55DlllCfl'Il,l2flIb01'i1[DSSIL1fl5[llUC1Ufl£llm¢|-"2.
ma adj=""' - stran imontos soo‘ ' - um dostino do rodoncao na roforma agraria para os qua foram so ndo lon-
' do atonualiun dos nmplfls conssa a uso
g da torra. Amu’ dc "IT: ro. tarnonto ompurrados para a margom do aconomia. a prdpria ospori-
1111110 . -' do
. C mifundlslfl c ascras l5l3. po paquona pm Encia do vida dassas populaooos, oomo osta posquisa indica. o maroo-
S IITI .
_ dc. dc ,_,fim-,5 modos. nascan ontrt.'- nos oomo altommwa .
da por uma husca mais arnpla. Busoa, prouauolmonto quimorioa. na
noda _ - u - do
procura do uma cartoon ondo a incortaaa é maior. oomo nas ativida-
lrjorto Pra1o.¢um° "mo dc “C5550. ‘cm q C Pcdm r°c°'“‘-390$ oi.
dos urbanas. no aoméroio, nos scnrioos ou mosmo no inddstria. Nam
clicos.n:nova¢;:1o do domandas facials do un1l5_;rupo humano glue nan
p-or isso o imaginzlrio dos qua a oonsoionoia dominanto oonsidora cli-
cra numcroso, domandaa 11'-"3 “'1” Corflpmmli lam El "fpmdu?-10 coo- onlas inouitfwois do um prograrna do roforma agniria a monos impor-
nfimjg-;1 do granda lavoura nom aiotns am qjs ms | utgoos. Coda gem
tanto para oomproandor as tanso-as o contradiqoos do roforma agrziria
‘£50 linha qua comtI'§a_r 5"“ P5‘5.P"“ hm“ E -‘cam C-om bass -1:1 on-st
do n-nbalho qua as olttos poltuoas do Impono uzwiam astabaloqdu o mosrno dos qua lutam por ola.
mm, U mcin mgnlador do aoasso a propnodado: o afa do trabalho If-I nasso quadro do pouoa dofiniofio a cartoon. qua a muita cor-
lozo dos qua, do diforonlas modos. quoriarn uma rolorma agrdria, no
coma fundamonto dos matos pill’-'-I quc 3 3°"-‘Q30 Efigulnta pudo:-13,1; gouomo do Fornando Honriquo Cardoso o no oposiqao :1 ola. qua fo-
tor aoosso a Iona do trabalho. _ ram criados oanais do osprossao o conduoao das do mandas infonnos
Mai tnmbfim osso sistoma cntrou am onso. O dosonvolv|mon1o dassas populaqoas o é nala qua tamos rnuitos problomas o algumas
ooanornico do pais, dos anos cinqtlonta nos _anos satonta, o suas tur- solugocs. Dc fato. as agontos do modiaciio do prosumiuol domanda
bulonoias o rocuos. lava oomo uma do suas lmpltougfios a ampla un- dnica do roforma agrziria acrosconlarn a ossa domanda suns prdprias
|m-izugso do propriodada da torra, fosso CDI‘flD~1TlC1D do produqao, {.15. oonoopooos do qua podoria sar a soluoao para os problomas sooiais
so oomo rosorva do valor o maio do ospooulagao. A ronda da torra tor- qua rosultaram dassas criscs do uolha ooonornia latifundista o do os-
non-so um maio do anomala acumulagao do oqpital. Fcchou mais ainda portaofio. E aorosoontam. portanto, problamas docorrontas do impo-
nos pol:-ros a p-ana qua por séoulos lhos pornnura acomodarom-so am sioao do um ourso forqado para a situaoao aduorsa das populaooas
niahos protctivos do sobravivonaia subaltarna no mtonor do um sas- pobros do pals.
tomaaoonomioo iniquo. Um sistoma qua l‘lUflCEl1I'lCDl'[J-DIUIJ plonan1on- Nasto toxto, sompro qua surgirom ovldii-noias dossos dosonaon-
lros, scriio alas analisados nos ofoitos rniddos o nas tonsoas localiza-
to a igualdadajuridioa oomo 1'undamonto das ralaooos do lrabalho on
das, nas rcparcussoas qua so aprosontam no prdpn'o procasso do ro-
do insaroao social. Tambom a agricultura familiar dofrontou-so com lorma agraria. na uiuoncia a nu osparionaia dassa procasso. Mais do
o graso ohsuiculo da ronda da torra para so roproduair o assopurar 515 um séoulo o maio dopois da Loi do Torras_ as por muito tompo coma-
novas goragoos mains do rocomooaram am nova patamar tccnuiu B didos programas brasilairos do rodistribuioao do lorras a trabalhado-
oconornico a trajotdrla do pals o auds. ros mrais oontinuam prosos na confusa annadilha do dilamas rosul-
Nas divorsas rogioas, portanto, maraadas profundamonta Pct“ tantas 1'undamontalmonto dos dosonoontros ontro o qua quarom o po-
paouliaridados proprias do procasso do crisa o transformaofio dqs W- dom os diforontcs grupus do olito, no gouorno o na oposiqiio. o o qua
lhas modalidados do oaonomia o do omprogo, surgiram ¢5P°¢‘ficu5 quarom o podom os dosvalidos dastinatarios dassas programas.
condiaoas do gonoso do quo vaio a sor a difusa massa daquclfis “D5
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|;55¢ 6 o conaria do apurooimonto dos difarontos cutognr.


_ _. _
as do ol5'.umu modalldflllt-I ll‘! "UV" "*1._395" Com I1 loH“ .‘IQ
J uunto dc quo os candidotos a ussontumonto o :1 cliontola do rcforrnu
mnilnddqigiio
. ~ n . rr i I

com Q l - d ‘tum a uma ootasoflu Culflgflfl-15


do Proflriadadc. Dtforonlos quaii Dill,-so S“rm"*“*Q
5'5 B lllllilflllfl. ug and oonsttlucm uma mossa residual do um conjunto gmndo do das-
t id a rv.‘ Hi"- . _ ._ , . “Eta-1 ourtos sooiais a do altamulit-as do vido nfio raulizados. do do-ztinos niio
l mum C adTsi
rfirdiloc [nation qua acobcrlfl
dcEmh_indiCnqn¢s IJl|'t!F'-1"?"-‘5
. _
dos prf5p‘r1o:- ‘-|'- Pmfiuillos.
_
trulaulltudoro-s,_ "
mm“ d I: Olilljc as
Er‘.|_ I"
cumpridos. liisturius possoois lruncadas p-or hloquoios do difarantas
t st ~ atandidas. E qua por outr s tipas onundus do di forontos oonsas. Nossa santido.l1istdrius possoais
. ‘luv
. nth.-indicum I‘-‘tuontq ashqurao mam dn cmrc E dag c'i_1"lltl1rtli:l._u|n. qua. nun cuniirlnum u suposiquo do umu hisldriu snoiul do dasugrag,o-
a com n:ons' u ' - . - - . ‘“ "Efio; gar]: do p-aquanu co-muniduda ntral. ug ricolu. p-olu intriohilizoofio do u;-__f_ri -
fii.-liilvidos‘ iio divarsidadc dos aonflitosuono
o prossoos fund|dnu5_ ‘* cu turn lulniliur asp-onlt'1ncu.As histfiritis, nos dilaranlcs cusns. silo
I ossontum profaronoiaintonto hisldrios dc possous qua huviam sofrido on ofaitos
.- Em sou ostuda do oosoda um poo onto no l’oran;3
do dasanruiou manto docorronto dus lormos Lrudiaionuis do ujusturnonto
Eliono Hronncisan obscn*uJ"5lm“°"“= quc '
do trubulho ugrioolu El grontlo luvouru. do um ludo. o 5'1 poquanu agri-
| 5,; 55 [rujtld-Tifi doluidu dos fl§l'lCllllflI1IS1iJ55CI1lIliIl-D5 gum-d oulturo doiu suhsidioria. do outro.
mclhangs om dotorrmnudqs aspootos . qs dtforonoos
I antr- mi] MD
_ L oi“ HF‘ For diforontos uias, sao tod as oriu ndas do dosugroguciiu do grando
main“; gindo o sia cssus d|t‘oro_:I1t;os£1u|. tornam coda I-nstdno_ um“ sislornu ogricolo o ostrotjvo do aconomiu do atltp-ortat;E~.o, qua rasultou
histdriu singular. {BRE.l\NE.15Ei . P- l- dos arronjos antro o lim do oscrovidao. u instituiquo do propricdado
fundifirio piano com 1'unofios do cri or um sisloma do coorqfio nus tolu-
Ela sublinho u t; o-..s
‘ d o Ira ‘o allio o u forniu possiuol do lrubullto lit-‘rt: substitutiuo do
truhalho asorovo. A tlosogrogaoao dassa orronjo. nos onos sossonto o
|,,_] di-.-orsidado do situoqocs oncantrudos nossa usscntumanlu. r-:.,|¢ sato nto d o sooulo XX. ohnu ' ospugo
~ puro o trubulho tomporfirio niio
osta».-om dosdo as agnoultoros possolwa quasi 5-E flflcontrauoiu no ts. cnraizudo o som oomplamontoridado com outros ujustamontos am ro-
Iondu rnuito antos do ocupaaiio do oron up-alas upncultoros soin-tons, looao u formos onruioadas do rnorodiu o Lrobolhu. Do iota. u asplosuo
ogricultoros lido:-.1.n<;us rcgionais do l\l5T qua Jii so EHCD-I1ll'1t\'u11-| in do visihilidodo do praoorio oquilibfio qua asso sistomu ostobolocoro
t Iota dosdo o inioia do Movimonto, agncultorcs quc pussarum por su- no grondo luuouru mostrou qua. mais do qua o uinoulo truhulliistu. o
' J ¢1:55i\'n5 pordos o so oncontravam cstroinurnanta puupanoudos: agri- q uo so romp-cu f0|' a uinculo do morudio. o ugrogaqao it grondo propri-
oultaros qoo has-iam possada por outros assanta mcntos o osporionoios odadc. pro-dulo do arascimonto do rondu l'undir’u'io. A lulu polo torra
I
orgonizucionuis, ato filnos adultos do ogrtcultoros qua forqrn :1ssontu- am boat porta so uprosantu oomo lulu pains diroitos do morudiu, uma
dos nos primciros prajotos do rafarrno agranu u parnr do aqua do MST. corona pogo no possihilidodo do roforrnu ogr-aria.
s ussantomantos
O . ,
astudados. por M ana ‘
do Nuzurath Baud 1.'1 Wun-
Nos outros assontamontos ostudados,ton1bam forum obsarvadzua dcrlay. om Parnombuco. ompliam o oomproonsao dcsso dis-crsidodo.
dosanoanuudas trojatorios do sido. omboru monos intonsas no _Coo- Elos nos law-"um a formos a urronjos pouoa considorudos o pouoa con-
lro—Oosto. no Nordosta o no Norto. ondo ioru manor o diforonciaqau
social. oinda quo mais radical. o manor tombém o diuorsifioa<;ao dos . . -
uancionais no aombinaooo dos nouns roioofios do produoao rd rius
do um proiatonodo Fulani oniarganta , com vclhus a poculturos roloqoos
_ ~11 P
fungocs acanamicus tradioionais. __ cam ponasas. : d o -orrcndornanto
- do torra. Sou ostudo do coso trotu do os-
Em consaqilénciu dassa quadro, as hislorias possoais nas uonas scntumontos omtorrosdoso propm '. d asdo Conipanlna
' doToo1das
' Pau-
B$5l!l'ili11'l1El1l1'.}5.(l{15 divarsus rogioos. ucobam sondo um olonco do _5I"' listu.
. do oujo grupo oaanomico (Lund 1,*r*on) faro pano o rado vurojisto
gularidados, mosma num grupo pcquano o com grando prulJfll11]‘d:" dos Cos"as. Pornarn1auounus.A moo-do-obro
" do omproso ora oonstitui
do do sar rolotis-omonto hamoganoo. oomo no assontarncnto do Pam‘ do om porta polo
ni Essa ialtu do harnogonoidudo porooo raforoor u supo5i'E5‘3‘ 4"“ I"?
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£:;5i|iv,'I11wn[: lvlflj filhuscflhc :05 p;li5 I-H“ IOQIIIJD; 5,] uulurilu

fiumtmfifgfrcqflcntfimrkdudc For pcm|ucnos_ugn¢u|lumSl 21:] UH


Um,
rcfcridus u cxpcriéncius so-ciuis n:conI1ccircis.O ufulivn sujcilu du 11:-
funnu ugr1n'utcm uma difusu idcnlidudc prfipriu, CU|Tl[I|CJHI,I1iIfl1 um
poucu polflicu, scndu subrcludu fumih's1icuc viurinul.
I‘\'-"judo mrt; dc sua Pr":i;linKfllfl5 351'-TCIII \.'¢|:|d]dq5, ghfigfllfifiillrli M:
Muriu Apurccidu Muracs, no usscnlurncnlo dc Siiu Paulo. cons-
"-"° Mam‘::i1"':i1ffiD:l:r}Ir¢qflcnludu por 0P¢"‘1"°s da r“b'i'=‘1- {\\'¢%c‘{.E‘
| k 5- |- - luluu quc
I:-*1" R"? 1),
D ERU5 \|
. nos fulu dc umu épum. cm {luv
dc Pauhglu [...] utuulmcntc 0 usscnlumcnln tum I76 fumflius. As 26 fumflius res-

»‘J? di“=':r;zz";:fi£;::;“ :
-1 lunlcs furum scndu incorporudas upés essr: procasso iniciul. Fur mciu
dos dup-uinuzntus 1'ui posshcl pcrccbcr u cnislénciu du rcdc dc purcn-
F
I lcucu -uumu scndn 0 clenmnlu rcsponsaivcl pclu insluluqfln dcslus l.iIIi~
lfifitulmud-cd1|slfi31i1ngfio' basmflmicusto dc rcprudugigdxzlr Mi‘ mus fumflius. (MDRAES, p. 2-J}.
P-11:6-‘O J‘ m hang; pur-I Wdul" 11 filrqa
muss BFm;-05 bgm cm f"I1?"Iiu. nculc. cusu nspccfficu, dc UIII1. Em lDdD5 us cuuus uslududus, us pcsquisudnrus nhscrvurum u
who Mus tum mcjgnillfllfilllfl. mcurpurundn a 355:1 mi;
I'll
| d-H1‘ -1 ' dc 12m
nu flmflfldu who .
residual 43 ugflculturu clan II‘:unufgm1amJH H imponflnciu lunlu du rudc: dc purenluscu nu mnbilizuufiu, nu lulu u nu
I mudu du inscrqfiu nus usscnlumcntns, come du rcdu dc purcnlcucu sim-
il
L
I. nllitlidi = m3g;dmE5[im';§iduul cm mi-¢H1,<=-'=1i'1'P~1l?"P!¢I1;-11 (as I'l'l'EJH‘; 5‘ hdlicu. dc Iculdudus cumunuis u dc: suliduricdudus untigus busuudzuf.
nwdwbm ~.-cncndo :1 n15°‘d¢'DPm.agnCD a pm-mpa (P h"“"'d*Jr} um dew:-nus dc rcciprucidudu e dc trncu dc fuvureu. Rcluqfi-cs quu, upc-
: rcrclisl F con 1; 'difiJ'i;l dfl industna. Ulflfl m3X1"'"31l?I{_u dc TL‘Cur_ sur du fumilismo, lungu dc sc |Jfl$I23l'CI'I1 uniluterulmcntu nu guncrusi-
~L ¢m|1‘|i£l'd c-0-W5"
mndo 5‘Como ccnlro 0 3[_1l‘UVCllflIT1CfllD|(l{1
' -
mun-duflhm dude du dzidivu c du ujudu, invuriuvclmcntc cm-uh-cm cumpcnsugfics
595 humlfli“ Us gmhos e;[|110l‘dll'lfiflOS duf provenlcntcs. O qt“; m_ u rutribuirgilcs nfin cconfimicus c uté mcsmu u cobrungu dc tribums cm
bum ruru _: mas dc min-dt-Obrfl burala paru nmrcud-us <11; pm lrubulhu, cumu scmprc foi prfiprio du socicdude lrudicionul, mcsnm
- u11rCl'fl
clu|pmI-1 - um Sun
mdmjr Midas gm Pcrnambuco e vendcr as lecsclos _ cnlru upununludos.
0 sujcilo, p0nun1o,du rcformu agrairia brusilciru tum um miclcu
I
§ZT.?l ‘Z’.;E an dc .I;1ncir0.A dmwsfl¢fi°_d¢$5i)3*"d°'°
mm m5D_d,H,|m agricolu
119 “fin ~13
dc vfinos m nu em_d:fi:runn5 huuicumcnic fumiliur, c dc fumfliu cxtcnsu. Abrangc mais dc urnu gu-
ruqilu E du mu-do ulgum ]}DdC scr pcnsudo CDH10 f:.Ln11"li:1 nuclcurcnns-
5g1[]IE$dJ ugriculturu c do BMITIUVISHIO, cm lodo 0 pm 5, u c dcssu d,_-- lilufdu [1-clo C1153] I: ptlus filhns mcnorus, coma curiosumunlc uslimum
mmggin quc surge u mussu dos dcucrdudos quciufzubu tundn flung ulé musmo ugunlus dc n1udiur;fiu profundurnuntu unvolvidus. nu lulu

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dcnmduscunulizudus pm :1 Iuw win "=f°"'1"_=18'“"“-
Us cinco uutudus du cuso refincm uvidénclus dc quc n 5l1_]EilD du
mfmmuusu-.iriu, ulém dc ser 0 produlo residual duusuu dusugrugugfius
:uunsfu|n1uqfics,étumbém um sujeito snciul pcculiur, bum difcrcn-
lc do sujuiln dc cnnlnuu, individuulizudu, que pod»: puctur cum n In-
_ pclu rufnrrnu ugniriu. A fumiliu quu csni nu cubuqu dc ucun1pudn.-=. u
ussuniudns é umu instituiqfiu umpiu u cumplcxu u num mus"-mu 5:: li-
rnitu u purunlcucu dc sanguc. E". umu rude dc dircilos u dcvcrus ruFuri-
dns an ubriguqfics dos vinculns dc sunguc u lumbém dos vinculns su-
grudus du ufinidudu c do puruntcscu simbnfmlico. lnclui uté musmu :1
II :I' mscu Lngressu num pmgmnm dc uuscnlumunlo. E bcm difurcntc, lum- vclhu figu ru do ugrcgudn c prulugidu.
bEn1,du sujcim suposlumunle colelivu que u cutegoriu dc sun-nrnu Dussu mudn, n sujcilo é cunsiiluido por uma rudu dc purcntcsco
fa: sup-or u punir da exp-criéncia dos ucmpumcntus r: du idculugnr c: ugrugur;C1cs,ulg0 muilo purccido cum u fumfliu bnmilciru do perin-
colctifistu dc ulguns asscntznnenlos comroludos pclo MST. E1*1P‘3"' du cnlc-niul.A1ciu bfisicu dc rcluqfics sooiais imcdimus dos :1sscnlu-
Ema“ 5‘3=°1°3ifl qua sfio mais produtos dc uma cngcnhuriu dc con- dus é, unlcs dc ludu, um elcnco dc rclucionarncnlos quc ruviguru uma
mk 5°¢i“1d°q11¢ dfi wnvicqfics e consciéncin social lugili mumcnlc snciubilidudc primnrdiulmcntc fumilislu c umu rncntulicludc ucun1uu-

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béfiiunlr-LBW; g nos o.-sin: lécnicflsi ¢ o oio o sujoi|D cre"m|s:.'ol ;, [55, mos do rooiproududos. U sujono do dnrono o oi -Elm! 11""-
.es.1mF-' - or . - - , .
.. _m 1,-||pl.l'i:JdG' Em L-“Jo oolonwdodo nfio ¢.;;,,n,;idE Ego,o Hoo o. pois. surproondomo quo u morudo o u1nsmu|<;oo do roo-
-f W'undorlo}'J Efilfljfl no
flUl|IJflIf£-io. U111 Cnlclfifliil-E idcolégicn‘
. . F n. I-ad; (ou “sistomu do mnrodo . oomo u dc. mo
' fummg do"?-""9" at; fllflillddlil do . om no nuolounornh H. ' '
oonlrodos monvurgoosoosplrorpoos" do uoompodnsoussontodosocons-_
co loo"-'1'$"""5' .
rdpflfllflitfllrfl huih-11
ms 13[fines rcsqufoios do fumflifl CHEM liluu o roforonoiol do sou imuginorio o do suos formuluqoos utopious.
I UP os osscnzolfl on . dc gI|1iOl'flQl10lflifIlrflITlI|lflr_ . _ G‘ a _a .
'si;I1"l1 I1 .' - * u Elo :5 do cono modo um idonlifioodor do soorolidudo nu oulluru rurol
brusiloiro, o nosso oondigoo rouvivodo no montolidodo do sujono do
nio osolui o Clliiglglcflm nlgum lipo do rotriboiqfiu En.-. rofom1o ogrdrio. E nolu quo so onoonlrom os mooonis mos do ropro-du-
Jflda 3 a ' - rn “'3.
I I ‘I05 Fag F‘ smoiudos PUrMPmc5p rfificm I";-Imarufilsis. 1,-so do l'omJ'Iiu o do sooiobilidodo familiar, quo so ronovo :1 suorolidu-
I ¢.;ol|o.U5""“' _
'|;r [$5
o ' mosmo
_
nooI sondo ospuoio -
mcm ct-l"|[]]I'_ do dos logos do fumlliu o u rnlslico do roluqroo com o lorro. Soo ossos
lornil ‘II’: *7’b"=m'I * iioros osp :‘.lCl3lII1Cl1lC dlfipfiffiflg m . _ o5 ordonudoros do poouliur fonno do Esporoogu onvolvidu no lulu polo
I lru' oxloH51 "5 “IJCIFD5 HfimI ‘ rocidudo. Como foi suhiinl1udiI»Ii1ILIIII1I
“cup lorru o no volorizuooo o.\nru-ooonomiou do torro oomo modiugoo do
T ' s do do F‘ H15?-'. "c' dm-¢5_
roi'Jf,‘0¢ . . paw
115 nmu ooulto roformo flgsorio
. - so vidu. Silo. pononlo, voioros fundonlos do sociododo trudioionol o do
somimirlo dos P¢r!;I¢l:;IlnficiJL um ofoito muinphoudor no Interim. dm lrodiqoo. Mosmo quo hojo out:-us dimonsoos. ospooiolmomo ooononn-
1 ggdaftifi _ ..
I1"II"“ no_ u uc.op;-gogoo osponlunoo purooo fflngjunar ous, onvolvidos no modioqoo do momdu o no proprio lulu polo torra.
as smwmonros om ~' - l an pm on. oosos do dosislonolo o row;-mh U-E
. I mo com nsi-IF . Quom vo csso dllimo uspcoto, vé o sooundirio o o dooorronlo o noo o
Como" Ix
f nnu ugruflfl ’ ' DC ullo Q no oontrono tombom 35 dimm _ principul o fundonlo dos roluqoos sooiuis. Mos isso non ooclui nom
hmo'oricmur;oos
Uma It-D idoologroo ' ' s do oonflilo com oonsidoroooos do noturozu utilitoriu o prdlioo.
M _ MST, sobroludo no quo tom dc» in_ No ussonrumonlo do Ar-oruquoro {Soo Poulo}. ho no fornilius.
M-I,-_-_, |-¢5f,;1|_I|"lIl 'Zi|'Il ' o trodioionoiisto. _ Dossus. oponos 30% tom ousu no IUIE. A moioriu -.-is-o no ogrovilu. Mus,
E55: rniclco oculro do roformo ogronu so ouprosso om LlI'»’o|1-;,1; o gr:u1do muiorio dos dopoonlos monifostu o dosojo do moror no loto.
ml;-onsl:i11r:ius o nos rnomontos do :mpiEI5$B- Pflfllcfliormonlo nus for. A ogrioulluro furnilior so podo dosonvoli.-or-so oom rnorudio porto do
[5 proocupdiffifii com o direilo dos lhoso doscondonlos ii horungo lrobulho. Os Iolos silo muito dislonlos do ogrovilo o podcm longos cu-
.145 {mos rooobidus no ro form o og rdno - Eiiono Bronnouson iooolizuul minhudos o pordu do tompo. Noo "' rosld|r
' ' no l o to 1'nviubilioo o produ-
o rosisréocio is too|olivo.s do irnpor o posso ooiolivu nos ossonlodos. goo doméstioo do unimois do p-oquo no p orto. hortos. onfim , o produ-
do ossonrumonlo quo osnidon no Puruno, mosmo num ooso om quo goo vindu do quintol. quo ii dos mulhoros. E fondornonlol porn o ro-
MST-: técnioos do lncru coincidom no proposito oololivislo. pro-duqoo do grupo familiar, o o produqoo do osoodonlos podo sor ol-
A horunou. oomo pi-inoipio rogulodor do oooitovol o do inoooilo lornotivo porn oomplomonlnr o rondu. “Nos loios o' |)D5Sl‘H'.'
' ' Id oson vol-
vol nus rclogoos do propriododo. nos ioiu Iombém do umo ooooopqio
'1 II

vor umu sociubilidudo difo:-onto duqnolo do ogron o.


do fumflio quo .-s o do fomilio ox lonso, bosioomonlo, do lros gorogoos. Morio do No:-:oro1h oonstutou osso rnosmo nuoloo vulorolivo on-
Nos faiu sobroludo do umo conoopgfio do troboiho born di vorso do quo lro os sous ontrovistudos do Pornomhuoo. Dolcs ouwu: ' “Eu- so g osto
gonhou sonridona sooicdodo copilolislo: o oornplomontoridodo do Iro- do pionlor o quo oomo o 1-"ondo. So so oomo o so vondo, noo o [uono-
' ' " do potrimon
bfllho dos diforonros gorogoos no oonsntmooo ' ' no' du l'omi- ro. “ U muoo noo pg.fio do vnio cu_;o proposlu
_ 6 ir olém do sul:.'-sislonolo.
I liu. Esso o o cololivo o o mirirno do oololivismo, o do fom:1'II! oomo-_ olorg or .1s possihilidodos do ooonomio fumiliorsom doiu fouor un1u octo-
I I-'='-¢1l¢fl$-1 Coda om sobo quo toro diroito oo quo 6 do to dos. ll
“Iii” nomio omprosuriol on po1rono|,oon1o notou o posquisudoro, umo for-
mu singulor o oomposlu do insorooo sooiul.
PMI: qua III: cube Porjuslliil "B E040 quo ojudou o consnuir..1’*.s of
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I-""'
CIDIIIIS, II\"|:11'm ‘J,
so Poms“: °"'. _ o Con .
~ s0 ,_o:ol1"‘°fiI;IpDim¢nros
_ Mm
I: 'lI:l{iIElDS quo viio no :11o5"_|‘-‘olfiu
mwlnou qua bu;-3 fannlaar do lorro do troballm H ‘I1 dirt
IrobolI1o..-‘I. Mia o o morar no ffiql ""i"1l' "'3 WEE-T LI“ “I“I“aIII‘u' I'IIII'I'I
Ponso a n1odia-;-Eio do dinhoiro no diu-o-dia o o dosoonforlo _ou<= E55“
rIII5II'‘ I‘-IIII‘i=I"1"I“‘ IIIIIII1III|IIri
_ don" * i;i I ¢sP"°°"I
. IIII“1=o modiuooo aoarrolu. D dinhoiro o al osoopcional o niio-ootrdnmo.
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ‘u oro do possuir . um I1“-Ialio
. do choo oI- sos soo os do maroado ros do co nsoionoia do do so nraiza mo nlo o do cons-
_I _ Q quo o:tr£:'-'3“! cmsadu do wdu do ordado, do 1,-;\.cl_ dl-ihalhqrt - ._ oifinoia do quo o o onroiuumonlo. A oidudo nao doisu do sor s'alor11a-
1 I E ooh: wnrado 11¢ 1'" “"1 I‘-'31" 11""-1 mim m I I"'i“flu;
u u I. ‘ do o dosojado.1nas noo o um Iugar do doslino, é um Iugor dd l¢1' ‘$11115
I Em |';ur_n¢I='- . dimdo o corrogo, ohogou ail, mu, "v-.LIIlI_ . I‘-. I __
hflr-1 -. . I" II I coisos nooossiifias - a osoola. o moroado (o quo compr'-HI. ill": P°lI'3“"
I n_as lsotofi. H [HE-_or nosso. Faloi. aohou rnou volho? Elo [a|“*'_ou _-, __ sor lidas mosnm qnando so mora no roqo. _
| 51111 on I U, (QUINTEIRO p lo) “do Esso "morur" o rnuito singular, :5 mais do quo huhitur. Dir. ros-
._.uaios Ii agar-L E"-1 “III I I I III-
I I pcllfl n om rnodo do s-is-or. o oonvi-.'IEnoiu com o ospaoo: com o nulurrof
,-11-nonlo dona Eva arliculo o mo zo. Esso mo-do do visor lamhom rom indioadoros S-DCIIIIS domarr:aI.on-
. fin: 3".
I I - ' . I U

.- . stoma do dofimqiios no as . os: u osoopoionulidado do dinlzoiro. o julmqoo do morudia o trahalluo. o


I | QCCII I"“'III‘I‘II'IIIIIIIIIIIIII IIIIIIII III I ‘dado do sistoroIo dII IIIIIIIIIIIII "us onraiuamomo: son Io-dos s-aloros oamponosos o do sociodudo lradn:ro-
mosuoaconuolidudo o o comp ‘=11 =1 nI|l§][';j|[];-|: nui. Nossas vorbaliuuooos. E imporrannz a lotoralidodo do moroado o
' Is . E o- o‘ 11- _ noo o sua oonlralidado. Mas isso noo quor dizor quo nas rolar;-I:-os ooo-
. I-I"hm-u
I-I hm“ ‘III IIII-IIIIIIIIIIIII IIWIIIII
_ cIIIIIIIIssoar:IImcIEIII
_ Id UIIIIIIL'|T|.
. FHII IIIIIIII“fl
I.I“5'“l*-
_T. . A
flu Jqljl I'l1¢SII'l0 II-]u:l|I||.-I35 PC nomioas sojo do falo assim. Amos paroco indioarumaoonso1onc1aoam-
I II: . I] I1 mldo os biclunho doiu, no? E, Ia Iondd ll |1-ossno IIIIII'u I‘ ponosa dos doslruI;on1onLos sooiais o morals quo o dinhoiro o a mor-
ho|1|nh:1 I - ‘ d. I . _ .Ia|.;n_
= . nu crdado. som in- uono. nllo so Iom_
do :1 dignidurlo. quo . n ‘so~- I---I s-. oodoria podom pro n1o~ror no uida do possozus oujo mo-do do vwor o Cl.l_]U
moiro bom. Par Isso 6 quo ou falo, oqui o um Iugar muno bum dc R modo do ponsar osliio porrnanonlomonlo om to nsoo com a umoaqudo-
._-3.,-5+ Pu’ i5so_ n-E? Porquo tom o a gonto oonhooo rodo nmondq, as to ooisifiooooo do possoa o sous moios.
p¢$5O;5d_1qui_ Io-do mundo so do bom. E urn lugar muno potato, mm, Quinroiro, no ostudo original o inodito, lransoroso vorbalioulgoos
to loom uqui. IQLIINTEIRCI. P. 42). simpios o oomplolas sohro o toma, oomo osta. orn quo “1roboII1or" o
"tor oasa" soo usados qnuso oomo sinonirnos: “A gonlo oslasa espo-
Urn sisrorna do moradu rosraurado o onriquooido polo o.'rporion- rando, u Dons quoror. ganhar um oanliaho para visor. [...l porquo nos
oia do inslabilidado o sofnrnonto om lorra alhoia. Vwonoiando rola. tinha uma osporanqa dolor uma ooisa boa no s-Ida. quo ora a nossa tor-
I
I
ooos sooiais t5SEI'ICl£I.I[Il€fliE roprodutivos, quo soo as do farailla o do ra pro goon: Irahalhar. Tor a casa do gonto. Tor sossogo do gonto. Nos
oomaoidado. cujo oarziroralolivo as foo rosistonlos a roplnras o disso- tinho nn1a osporanou do tor urn C{1I'II.il‘II1lZI rnoihor. Uma vida moihor. Tor
ougoos. oomo roforénoias imodiutas do sooiabilidado, os assonlados um sossogo.“ {QUINTEIRCL p. 34).
podom oomproondor a inslahilidado o a dosoonlinuidado quo decor- A iIorn1uIa oslo posla oi, no indissooiaqiio do torra para trobalhur
rrm do vlnculo procirio com a torra. Soo as oxporionoias nogails-as o oosa para rnorur. huso do sossogo. isto as. do suprossoo do risoo do
‘II’: “§"fI'“m I-I PIIFE-‘IIWEIH do quo nolas so noga o, por rnoio dolas. a dosonroizamonlo om oonsoqiionoia do vontudos possoais o faloros im-
'5‘-Fliéolll {I0 rs‘-Cuo para o soguro om faoo do insofluro o quo roogIu1i- possoais. Esso é um dos uspoolos do oonsorvadorismo do orioolaqoo
no vuloros. rolaooos o oonoop;,5¢5_ tr do agi r do aoampados o assonlodos. Do falo, a Inna niio o pfirnariamonlo
?II fie IIII'I‘3':i-"II <1 "tor Iona“ signifioam, untos do tudo u noo dissocia-
=""'¢ "3.-1rdos'is'orol I - |-'orr-
polo torra o sim Iula oonno o dosagrogaofio dos rolagoos sooiais tradi-
oionais. quo rosulra no inoonoza do dosonraizarnonto. no porda do um
banmfima Gbfi M6 _ "Bill" do lrabulhar. Essa soparar;ofl- -1_ _' lugor do roforoncia.
_ E Flfiodinh ' -
oo} no mood; c D mum" Ell'lJ oomo modlagao do s n or (o - r - ondo-
o oomo uma funqfio do dinhoiro o I15‘?-"ID
22 23

I.

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{I *-
DENHDADEE DA CDMUNlD,1 DI;
;|_E..'-IHUSCA DA]
. 50 cm-ronto do quo a Iota Pam ‘firm
do dinhoiro. Sfio as oontradiqfios quo dovom visor us quo polo via do
Nflnohilnfiig ::g°r~;7c I¢;idados_oon1un1|snD5_ H mums: U-L,_ idwis oomuniltirios, o dos movimontos sooiais nolos fundados. oltogam
so m-on cm tom cnmmntos é oonflnwa o naoraro dostrgrfio UL, 5 modornidado o ao mundo quo o capital oonstmiu.
mos :35-5 .
O355].[1i1|£lIII uma d worst d 3 d edcupivt~art_._ Algtlns assonlflmonlofi. Com prosonoa do MST, ntustran1tontali-
at'fl1"P"mc do cas
- ost udoi dc uma confirm - - ,-tdado SD-Clt1'[tt|'1;|
- . . dfimwrtldnr,
_i -
"5"
ggcrnro
‘falafll . . I. was do on‘or umI oimonto
_ oontunitdrio, na husoa do um oorto oquilfbrio
cfatos qtlomats ml cm quo o contunnfino so aprosonta cg"-"H u ntro os oonlrflflofi. 11:1 rtI5<:r‘t-ta do lorras para uso onlctivo. na obn_:_:a-
fmiodado do oo-panioipaqao om ocnas atividados o om oorlas Up-Q Eros
' """.“'“J¥'m50c
cadtlportc ndononts
‘ ' dosagrogtt d oras -No tcxto modn
- -3."-"C-'1
I dIITCIL
. .
Pin" u osta dO 50;];-¢ dgis asscntamontos do Pom,-_|m bum Mia}, Inmbérn oolotivas. na oriaqfio do suporostruluras idooltigioas o politi-
on£1oddosomndcr’cy Hmficrflt,-g IJITI dopotmonlo E flhfilflfllfl .- ' '1] J
umf ,;;;5 basoadas om valoros oomnnitdrios o oolotit-os. Mas. também at’
do dg55t1$ difiouldados.- fllq 5m-;,om as onsos o oorrosoos.
quo A orionlaofio contunitziria na faso do obuliofio, do agmgaofio para
()C|,]pI].l'E aoampar, parooo mosmo o indioio do valnros rosiduais do uma
' ' ‘aha: uo montvam porto do mint na bartaca on "50 Ti m :1:_ hisldria quo osta no fim o nfio no onmooo, o quo rosta para firmar un1
, uo tom muna gcnlo qr-to . “¢|_|“ com um ntfnimo do dignidado. Por niio sorom oomunidados au-
I 1 H50 mm
Iongt .N5oP¢£"-3*“ P” r aqui._ Pogou na tiroa 4, tiroa 3 o firm; -: F T':;lo
' ' " o téntioas, ossas oomunidados rosiduais tornam-so t'ulnonivoisjustamon-
brrtudo o nt Pitaltga H rogtstraratn-so sdnos
_ oonflttos om“: Us “Ca-m.
1 Pad t1l$,q1.lCI'C$lI Itanun om alguns
_ assassmatos
_ bru|a1s.0 [J]-;jpn'fi [mm Io no cslarom abortas ao ostranho, na motivaqfio Iirnitada da husoa do
. d _ do-{duos quo nao cram tmbalhadot-L-5 m Iona quo nfio ohoga a oonslituir am filtro podorosn do idontifioaofio
n-conhcccu a prt‘$¢fl'i'-I 5 "1
rais, narftos dos q uais sin apontados polos domais
_ oomo sonar; ma ou do afirmaorio do idonlidado. Cl oomunitzirio paroco oslar mais na
dcinrtros mfiltrados, on sous tostas~do-forro, tntcrossados Hp-gnus M ouforia da fosta. do provisdrio o passagoi ro do acampamonto o da ocu-
doraslagio do mata Infill. IWANDERLEY, p. 34}. pagfio, ouja histdria sofrida aoaba sondo :1 histdria da solcoao natural
dos iguais, dos quo “ostfiojuntos" na busoa o nos atos.
A comarddadc quo so oxprossa no ontusiasmo da momdria dot Nan aponas nossas tonsoos a viabilidado do oomunitdrio.oon1o
falos pass ados , quo so oonsubstanoiaram no aoamparnon to, profirnhuia oonstruqfio do idottlidado, so mostrtt problomtitioa. Outra roforonoia
do assontamonto, nzvola nossos opisodios o roforonotas t1 sua frao|hda- C‘
Idontittiria, a momdria oomo dooumonto do uma histdria possoal com-
do Os muilos problontas quo om vtilias parlos do pafs flfl‘-'Cd\'CH] pani- partilhada. tambdm :5 osfaoolada no prdprio prooosso do migratgao o
dosonraizarnonto quo oulmina na oondiofio do som-torra. Uma poda-
'-'*P={"*=$_ds qsfiss is Motrin do Itrrrns, as muitas t-.= divorsifictndas gogia dan1on16ria,nointuito do rooonstrui-la oomo olornonto do idon-
:1E:|:|;-E;-ifioutfiggfizlwpmtos, o mntismo quo molitra muitos, os valorcs aa-
lidado na sooiahilidado do assonlamonlo, 1'oi proposta por Maria Apa-
dadcfiigfl m€5;=:]5fl.;:1nt:'l|vn§oo$, nos fzdam tambént do uma comma-
rooida do Moraos no assontamonto do Bola Vista do Chibarro (Arara-
A mstfiria am mm'£1|JmEn‘;-‘D?-;P3TBI:lBrI11onto so afirrpa no asson tantonto. quara, SP) o so oonstiluio num osporimonto rot-olador. Ela so propos
ind‘-5cUu.m5‘ mas umbém deso rladvo a ulma hrstdnaido gr-lflhos s'oo|:1|s a roalizar com os assontados uma ofioina do argila. A ofioina do argila
“quest amgam Sam mm: _ as PB o oanunltp. OS quo doststorn. foi oriada om funofio da posquisa para dosoobfir a ortporiénoia o o sa-
[O51 Os QUE memo ESE"! ado; os quo_no_gooran1 possos o dog: bor passados dos assontados.
maita fihfflggm [-3 selqfifi "ammprlo orom wvor do ronda do Iona; Ht: Nas ontrovislas, “[...] as Iotnbranoas do passado ohogavam ao
at déoi! oomunidado pO55I1,-cl E El"? fllgflfls fi'|lamJ donta ontrw: prosonto sompro do uma forma muito fragmontada.“ As rospostas
5Btl.s tnoviait-E-is mmgfimcos tora amda pola fronto, para sontprt: cram brovos quando a posquisadora tcntava sabor algo sobro a in-
0"}-"5 dflfiogrogadoras do morcado I- ddslria domoslioa. os valoros do uso, os ob'olos
_1 do argila, os toaros

I-i 25

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i ' " _

[|[~||ml5|i|;'||11_Mdilllilillilllttl't'lt|'t1I‘lI!'i~ silo rtriginariots do Valo do Joani- |_ . _


nag;-ndrta dos ottt.lo|'dos, tnna rnorndria alrtlrata o sorn -tohstanoia tom
|in|m||l1:| on do sortilo do lttitirtlosto, ondo o arlosannto do arpila 1|“; ‘ 1- I | 1 .' , _
_ l'|'o|Il'Fn¢5 c"'"_"""'f_"' 5“"'_["_"'“3"‘i il"tI l“L"~|llll;'llI1{III-ll'il|lJJ|hZll1tt|“,|.]t: lam
tnulhoros E unto alitritlado nnportanto. Ni: ontao|o_ a p¢tap|i,,;"|"m .fuatttllonotnta.I-totuidovnlazo - . sooiais,
~ ~ opos-_'
L.m“|;",,u ¢|'|||'|: olos o prooolnootto oontra o harm o o uso dos pano- _ _ _ _ ‘l"tI toodoasdontartdart
nflo ntl a |nan|pnl:n;ao nIoold;;il_-;|‘_I
. |,;1m1_
Ia-t tllh ooisoiragtnoottiria.
mclmtria do passttt o. o ost|uoointonto paroial on total do-,
A ttt1ltIHt_t|tI‘-HI or-llttlo do oaso uono a olioioa do argiia oomo too-
njm do |'lt;_T!~i'l]lIlF|il para rozorwar a ntomtiria do oonliooirnonto o a cultu-
prjrioas o salt-oros o o prooonooito oontra o nso dos lliljtilllli prodo.r.i-
l'l FOPUIHL mun" rum“ dc i"i'3i'i'i'i"Z1i"- lt\II'-; l:|nt|aErn ooroo fonlo adi-
dos no ilntltilo tlottttislioo t|;'lo ttli5"'i"“f'i '_"i|'“i“i‘1'c"" _"“i"“"i'""!5 Hohro
tiflflili dc |""i'i|i3i"ii"i’ 5""-'ii1l P11?" Iltltplior a ooonontio ili|E'lTlil|i\'il do
as arotadilhos d-as Il';‘Il1!-t|'ttl'|ll;l§'t"1~I£.'~‘-EMt-Lillllt-I o oullortos o a lrattsiqito 1-“- gggonlado. Uautt o toonioa oomo ionto do idonlidado sooiol o indivi-
ral-arhaoo. a tnodoroioaoilo. Na vida dossas |1_ossoa-1. a IlltltIEfl1.i1;|g'-ft“ dl.ll!i.Ptl1]lliil.|l.!l‘lliliili.itJ E mais do quo a 11L-|'||-|iq:irior>rrir|uoirai do idonti-
[Hi |1m|-tot-tta oomo porda, oomo sulist rttttoilo. isto é. oomo don! | ttaooil
dado. idonlidadodo oonstntqitotioinoiodo idontifio:to:1ri|1ositiva oom
o aniqtti|".o;iltt dat|oilo quo do fato salnant faror o lhos portoinoia, o ttllornotivo dossa faizta intorrnoditiria do tlllomalivos ooonomioas o
Hm:m[n.,"m En"-,; no [)I'|JE|i‘l5 pnnluotdos polas prt‘iprt:1s n1;1¢~_.5 E
M n|,j,_-|._t_=, pmllo;-_il|t1s induslrialtnonto oobtrdos por tnoto do opmér- sooiais. Nfio d rooonstroir a idonlidado, mas oonstroi-lo oontra o p,-15.
oado, contra a tn:|nipulao:T1oidoold;;ioa l; ,1inq|mm¢n|n|im;5¢,lmtpi-
|*_'i|_‘|, do ooiopra, o qooé modtado polo drnhotro aparooo rovosttdo do
um |-m;-,,-‘(gilt ;]55nr:int|t1' ao pnjpno d_| nltotro. provtit-oiquo rnodia. co ooontnt.to|nl11ErIt.aslontltEnoias dostro|i~ras do moroado. A posqui-
5a[lt't|'1t. na vorsao oornplota o inodita do sou ostudo_ too.-inttia a “|...|
qao do dinltoiro dostoquo a produqao do oh_]oto_s oomdroio oomo imporlanoia da idontidado. Uma do-t hipotosos o.\tp|it:oti\'as para os
indioativa do uma ntodalidado do trahalho “suponor tquo oi aquola quo diforootos oonflitos intomos d o difiooldado do prooosso do constru-
"too: dinhoiro". isto ti. quo tont o rooonltoointonto o o prostigio sooi- qfio do idonlidodo sooiol o individual do a-tsontado." [it-10111.-'1. l.-IS. p. H}.
flifi, qoo no othtonoiao do dinhoiro so roirola. Du so_]a, algo quo o outro [:'.sso o ant ponto imponanto. A otinrlioao do assonlado nan ti so-
osld disposto a oontpror, o pagor. D dothotm aparooo oi ooroo orna ro- fioionto pant oriar uma idontidado individual o sooiol, quo assoguro a
laqoo do podor o uot l'l‘lCitJ do logitimooao sooiol do atwtdado quo ro- insoroao positi-.-a do assontado no roolidado r|uo o assontontonto oria
sulta om dinhoioo o do dospmstigio do atividado ou_]o tnfutinto rooo- o possihilita. U fato do soront oliontos do prngrama do roforrna agro-
*' onto d o rd n'o ilnthilo dorraistioo. riao porolo lionofioiados noo ti falo do idontidado, oomo podo tor sido
“hm.-Tidoia diliitsti-Ida ooonomia altomotiva. oomo quo llto dilo os o passodoo oontosorio suposlamonto a oondiqfio do assalariado. Nos-
modiadoros do luta poia rofonoa agrtiria. parooo oaplorar a rooiono1i- so oaso. hoot oononrtomonto. os ooollitos onto: iooigoos do assontados
dado ooondmioa rosidttal quo as om ntodos do prodozir o om atit'ida- dotnonstra quo a rofornia agnirio. tnosmo quando ostito ahortalnooto
dos ooonimtioos oujo grandooa :5 inforioraquola quo pudo atrairo gran- oovoioitlas as agoooias o:-ztornas do n1odiat;ao.niio o om si mosma su-
do capital. mos d sup-orior itquola om quo o assalariomonlo so 6 possi- lioionto para oonorotizar a inolosfio sooiol plono o para sup-orar as si-
vol por nloio do roloooos dogrododas do trohalho. tuaodos do anomia.
Toni harido di |'usa oonoop-t;t'to do quo os dornandas sooiais dossa Possoas quo sopostomonto ostfio voltatlos para olojotivos oontons.
popuiaoio dooorrom do uma valorizaofio do passado. A ottporidnoio ainda qoando tiitttorigons diiorontos. nan ooosogoom oonstntir on1 oiao
do posqoisadoro moslra quo o possodo foi dostntido. paroial ou total- oomunt do rol'orE*nr:io oom mosmo no omhito dos rolaooos do intoros-
monto. suos rofoninoias ostruturois so pordomm. sfio oonsoionton1on- so, unto oorta idoia do porlonoimonto. do ostarjuntos, do oomunidado.
to roousados. oonsurodos, proibidas it montdria. Mas, tto mosmotoo1- Essa difiouldado laltroz oapliquo o rovigorainonto do iamilio ostonsa
po fioa implioito quo a manipuloooo idooldgioa dos ogonoios do mo- oomo oaidodo sooiol do troliallio o oonsomo. o roforonoiais do tipo ia-
diaooo omplia osso oonsura o so propoo oomo momdria substitotiva. It milista. oomo sajoilo do portioipoofio num atsontarnonto.

16 IT

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155350"... algo duo vorn aootltooondo com as “nova-t osq uordas" t]riun-
t-La=o::::u:r:ot'tto [go E luso nont nmtliqio do idontidado. niio E uma - das do ' nos-Q }l.lI'|.dI|IHl15r|'iD o dos ruinas do populisrno. A momoria.
n__._.=--rt"-'-5-ri-:~.. E urn: iatoowffls‘-3° ‘i-"tam '1“ mum d‘: mi‘ Pmcfim sum‘
:L 6: p =;=...D;=H_g_-, ‘id; quo so outro do outro-s oisos do rol'oron- Pong"-|_ rossttrgo oorpo _lomloronoo. oomo rooordar;oo do u no outro tom-
Lm- -6 ,5;-..¢._-1'-14,1.-to in~;.‘l|.tsi\‘a.. Nosso o-aso. a invontivtdado 50- po. i¢mb"'_'['¢“_““5i“i3|¢fl do passado. Mos. nao sur-go oomo momoria
dis g;I;]j1¢I‘li'.‘l1ClZl..'~i- possodas norna situaqao social nova om quo ossos
$ 6 do quo so supoo. ombora sojo real. Minna
i doécmfiiknfifimifi¢@mqq11oédonunanto.om tormos ¢;|;pcl‘iEt'lCIflSlt!l'fl_I'IISllIU11ll1?ortlo ol__oum F~EI1liLiD.CDmDCttn1r:]pQn1g- on
--s""‘\T-'_'—“—._5‘x5é flail mama ma; o MST osoi prfionto. dornonstm mm-oanttl quo odtiiooumo idontidado o funda uma osporanqa_ a aspa-
= r=_-no-sa= do :It.o-ro.aI.i\'o = do moihilimdfi ‘ii’ “i'"“““"“- N“ mnoa do rolar;rT-os so-otois protogidas oontra o ooisifioaooo do moroodo
5:55‘; 2 1-_;:'¢;-m-_;-. aqm-coo cot-no urn rnoio do rotornar do modo nan- ¢ do dinhoiro o sous ofoitos dosagrogadoros.
1 =.-t --1 dggtino quo [oi tntnoado pcla difiooldado do pom1a.no- Do into. = Fvns-in Ilfilflllumnto dossa momtirio ostti no loo.itima-
cozr no "c"-so oo:'to" do itts-."1'¥5° "3 5"°"fi'-“dad: dc mm:ad°' A adcsan goo do oquilibrio quo ola port-ni_to ontro as impossibilidodos dobpassa-
E 511,0 da Tan C J dispmpl-50 P111; pagar polo torra sugororrt quo do o as arnoaqas do prosonto. E nosso oqoilibrio quo a idontidado li-
5;; 15;-_,¢5.;_-_-1-..¢ (L,-‘st sor ooosidorada. _ _ _ rrdtrtofo podo surgir o so firrnor. Alitis. osso romornoraoao do ativida-
A motnciria nio dovoria sor aponas rnornorta frogmenliflil I10 dos ooonorrtioas osqttooidas oparooo oomo atividado ooonomioa pos-
P355350, Mas, no sua rocop-on-.t;:‘io. no sua rostaoraoio tronsformada, sfvol dojovons o rnulhoros. isto d, os quo sao sooundzirios, marginais
do-vo:-ia sor tambérn rnomoria das pcnrlas ooosionadas polo dosonroi- om rolaofio no niioloo ocon-fimioo ossonoial do atividados dofinidos
zarno:n.to. nrmdriadodilaoommonto. _ oomo mas-oulinas. oomo forrna do diminuir o assalariamonto do mu-
A mom-dria é. portanto. noomdria do so-oiabilidado pooultar on- lhoros ojovons. oomo fonna do oompatibilioa-los oom o otioloo auto-
volvido noquolo tipo do oabolho, o do harro, naquola si tuaofio sooiol. nomo da ooonomia familiar.
A noomdria E naomdria do oonjunto. do rolaoionamontos. do ativido- U fato do quo osistam fatoros do oompromotimonto do uma idon-
dos assooiadas onto: si. O oantioo nao E iombrado isolaclarnonto. do tidado a sor constroida no vivonoia do procasso do roiorma ograria.
mosrno moclo quo o lrabalho nao 6 lornbrado isoladamonto. E momo- no assontamonto, oomo ossos. non anula o afa do onoontro o roogluli-
ria do mundo oriado polo ooonomia do osoodonto. dominado polo o-a- nar;i.lo quo motiva a luta polo roforma agrdria on polo rogulariaaoao
balho oonoroto o polas oonorotas roloqd-os quo dolo dooorrom. fundiaria. Aposar dos fatoros advorsos a momoda o do oompromoti-
N.-io 6 o mundo do onbalho abstrato, impcssoal. voltado para o monto do momdria do quo so foi. quo 6 tombdm do quo so podoria sor.
ganho, a vida modiada polo ganho. oomo no assontamonto. No cotan- oonvém lombrar quo os dados do posquisa mostrorn olaramcnto quo
to. oalao porguntar: porquo as lugar para o roavivarnonto dossa mo- hfi uma outro “oomunidado" provio na situooao dos som-torra, quo atra-
maria nurn mundo om quo suas rolaooos nan torn. om prinoipio, oon- vossa o ordona sua ospodonoia do Iota o roivindioaoao. E ola. tamlodm,
diooos do rotomo. do rooonstituioao? Porquo o “novo mundo" do as- morndria do ordonamonto so-oial dos poloros.
sontamonto oontom Llm ospaoo o um tompo para o residual, para rovi- Ela so maniiosta no rodo do rolaoionamontos prévios. haso do
toli:r.ar;ao paroiol do otividados o rolaofics quo podom tor uma oomplo- ciroulaoao do inforntaqoos sol:-ro possivois ocupaqioos do torra, mobi-
mon taridado sooiol importanto numa vida agora dominoda polo mor- lizoodos. aoampantontos. Essa rodo latonto indioo os rolooionamontos
oado o polo dinhoiro. proforonoiais. arrola os quo dovom sor notifioados o oonvidados para
_ Trata-so do oonsidorar quo a moroantilizogtfio dos rolagoos sooi- flqfios do oolhoita do bonolioios possoais o oomunitarios. A rodo por-
ais "59 ¢""51'El1_o dominar plonamonto a vida o os relaoionamontos das sislo mosmo quando a sociahilidado do gntpo so dooompoo. na mi-
Etgiscpzji srt_u.-rfao singular. Coho quostionar, pom1m0_ 3 assimi. graoao. nas viagons. nos distanoiamontos. nas soparaooos. A oomuni-
Eflflfl trobalhador ntral" pola oatogoria “trabalho assa- dodo d mais do quo oornpartilhor oostumos o rnodos do fazor o ponsar.

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29

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i If I d Sung“;-;, dovoros do obodiénoio o dofofin.
C ‘ I-

E l'fl¢""-5"“ dc "mu D5 . - - flgflmontos slmbdlloos. o bri g o o inolui-lo no Iislo


. do dislribuiqiio do nolfoios do nolurooo po-
- ' ldodo. rolnbuI¢;¢»*¢~‘- P . .. . lrimoniol, oomo osso. A0 mosmo lompo rovolo quo vizinho é um po-
cm‘ “ms dc do
Morio InConcoI¥'1O
' =' Qm'ntoiro oolhou
. . ovidonoios nosso sonudo ronlo |1olonoiol.A oomunidodo oxislo noo no ospoqo. mos no rodo do
rolotivos oo modo- oomo o ~in vosfio fo: oruoulodo. no ooso do Gouis, e
f i oomporlilhodo. porontosco, omioodo. vioinlionqo o, sobroludo. no rodo dos quo porti-
ooomooinformoiglio 0 _ _ oipom do oirouloofio o dislribuioiio do nolioios rololivos £1 possibilido-
“D mod, -- - rod.d Fl *3 3im'o.$flDfDIESllm|J|fld[lBfDITl1l1]fl'lCI'llc
. . do do rostiluir o ospooiolidodo do oomunildrio, do rooonsliluir o oo-
uficnfidfilglalgfgélozo do Sindiooto. Elo sugonu orlléoios do tomo- munidodo lombém oomo torrildrio oomunol. oomo no ooso do pCflTli-
nho do domoroooiio do lolo do ondo um. As P955‘-‘f"' -1"‘: “"mm"1_1Im tir quo o outro nolo trobolho old quo ohlonho sou prdprio lolo.
funqiio do hoolo do quo Iinho urno torra poro sor invodldo, quo lom Wondorloy sumorio os D112-LCl“~'£'l§‘{JI2'-SI
i-gm|1_-lrm-m'*_ Mo; o booto. nossos oosos, tom dostmotfinos, ohoga H
uns o niio o oulros. _ . . . . [...] A uniiio do lodos 6 umo roforénoio uniinimo dos nossos onlrovis-
Moria do Nozorolh Wondorloy. no vorsoo orig!"-Tl] '3 1"‘5d"0 (1%? Sou lodos. Ela flJIPl1l1lCUlJII‘I1EfllBfilvflrllflidfl polo folo do quo. oomojd foi
olooionomontos onvolvidos no v:'sl o. o moiorio dos quo vi»-orom no ooornpomonlo orom violnhos, so
osludo do ooso, tombém dololho os r n:'1o porontos on oompodroS.p0rI:1nto.jfi so oonhooiom ho muitos onos.
noupoofio dos torros quo '-'1 ‘morn o sor os ossonlomonlos quo ostudou
(WANDERLEY. p. 33).
om Pomombuoo:
Aqui, mois umo voz. porooo ovidonlo quo os ooompodosjii orom
Quoso lodos os porooioiros onu-ovistodos om Pilongo ll ofirmom tor umo oomunidodo om bosoo ou 21 osporo do urntomtor1o.Mo|s do quo
possodo por Pilm1goI.trobolhondo no poroolo do um po.ronlo_ou um uma oomonidodo pordido, uma oomunidodo "susponso", uma oomo-
amigo vi:-.:inho. [...] Sflo oslos fomilioros o ormgos dos porooloirosdo
Pilongo I quo dooidom roolizor uma novo ocupogoo do molo o_ rowan- nidodo oonstiluido
' ' vmuolmonlo
' nos roloooos
' roars' do woin
' ' I ionoo, do
dioor omo sogundo pom: do ontigo lolifiindio, quo-_1d foro p:u-o|oImon- poronlosoo o do poronlosoo simbolioo. A oriso dos wnoulos lrod:oi-
to dosopropriodo. Dosro woo, solicilom o opoio promo do CPT. quo ro- ' d o dorninoofio possool
onols .. dos. grondos fozondoiros, o oriso do ro-
olizo win-ins rounioos no proprio Moro [...]. A ooupogoo ooontooo om B imo do morodo o o oxpulsfiu do torro fioorom oxplodir o podor pos-
23 do ogosto do I98? o conro inioiolroomo com o portioipoofio do 45 sool quo oimontovo os rm.‘I oo:'onomonlos onlro os subollornos, o ro-
fomilios. Umo voz inioiodo. o nolfoio so ospolhou o muilos outros ori- volorom o mutiloofio do oomunidodo, o soo pobrozo, oomo oomuni-
oromco:ogon1o.osLimul:1dos por poronzos o vioinhos, vierom lombém dodo som lorrilorio, oomo oomunidodc om busoo do lornténo. A po-
pom o mom. Um lovonlomonlo foito no inioio do solomhro, jfi rogis- brozo so rovolo oi, nfio so oomo folio do logor poro moror o nobo-
[ms-o o prosongo no Engonho Monjopo, do 205 fomflios, quo porfozi- lhor mos oomo Iugor poro oomplotor ou rooornpor o oomunidodo dos
I
om um lolol do L035 possoos. [WANDERLEEZ p. 2?-23).
roloooos sooiais roois, quo sobrovivoro no morodo do fovor om lorro
E ogrogo dopoimonlos sobro o mobilizogfio do rodo do looldodos olhoio. O “olhoio" o o “nosso" so propoo oomo ontogonismo quan-
do o “oll1oio" doixo do sor “nosso“.
o dovoros, quo ropolom oondulos tombérn obsorvodos nos oulros os-
Essos oriontoooos oomunitfirios
. silo
. omooqodos do vfirios
_ modos.
b
somomomos: “Foi om oornpodro do moo poi, quo olo jfi rnorovo no
A mois grovo omoooo o rololwo oo obismo onlro as goroooos, o orlo o
primoiro ziroo quo osisto, firoo I. AI olo dissc pro moo poi quo io soir ' " s q uonlo polos
olirnonlodo tonlo polos dosonroizomonlos o rmgroqoo.
lorro do noso."
mudongos sooiais dooorronlos do prdpno roformo ogrono o do osson-
Os logos do omizodo o poronlosoo oonsliluom, oomo so vo, o boso ‘ . .—
lornonlo. Donlro os foloros do omhiguidodo o tonsoo ostfi o o d ooogoo.
'-
do oiroulaoio dos inforrooqoos, olém do rovolorom um ostodo do pron-
. _ . . 50 A oduoogfio orio um miioioo do roforénoio o do oriomoqfio dos
555° Pom rocobor osso upo do notloxo. A oonoopqoo do wzlnho n novos gorogoos quo so lomo. tombém, um mioloo do roiorénoio criti-
dcix“ d” 5*'"'imP'°l111l1l¢. porquo nos rovolo um quoso poronlosoo qll o
Ill
II

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. . - ". (iii-lCIIid1-
-
oo om roloqoo it Efirogfiiognmunhflm Ionor. om |ol.|o;lo
1s,-iodoinnos pols. I-I_I11=1
os nooossidodos, _.
us J". indiooooo do quo uma osoolariooqoo o moio oominho roprosonto um
do do oorllfifl-‘¢"‘*
. . " 'dados. Pam ' m;m_ osso ." 6 um dos iomoros quo “oquém". uma insufioiénoio do roolioooiio. nosso possihilidodo
sons tom nosos nooossi 1 ‘uma cu anqclu dc quc Us films fiqucm. nmplo quo o vido so rovolo “oonlro|odo“, om quo o ossorllodo so ooo-
-'
gmlmillll .1. odosioo sfirfims
-l'orI11fl~
cum1-»Us P,-|is. "lroto-so
. ' do oonsmur - uma pm-,_
sidoro. oniim. salvo dos risoos do dogrodaooo inoronlos 5| inoorlooo
on monos um as ' m mmissi: do nmdodo no dworsidodo. Tm. o 1'1 inslobilidodo proprios dos dosonroioodos. Roonroioor-so oonsli-
~. . um EH
ioonlro as gor-lilo-.s dm Ppun. LIL, nficgnmr um homo do prosonqo tui. assim, o moio o um roonroioor-so quo tom indioodoros objolivos
. -vitor o solidilo - * '-
In mi-J:-L .5, umirainonno =15 E!\'"'-1‘i"‘-"'5- __ . no oonsoionoio sobjoliva do ossonlodo.
*=Pi1""5'i“$ ‘*' osiiiomj‘o £1 oéunlooonsoionoiadoooofinoinomn
_ _. A ouloro dosso dop-nimonto folo do 1.-mo osoolo do orirgfonirisirrrls
,NP rugtiili do inobilidado sooiol PM Pan‘: ‘I05 P‘“5- 3 Cl-‘I'll-= no osionsfio dosso p-osslvol. Um dorrolismo poroiol inoronlo o rooliza-
om Iimltos L in - _ 1+ “image quo noo podom s:|ir;|L~ g-Jo dos possihilidodos. O quo porooo nos folorda durabilidodo do rooli-
Ii-'1 15¢ Tl": "flu podcm lrnhiim dcfiiiiiioiinsfio dos rolosfiflfi Fflfiilifi o do zoofio dos p-ossihilidodos. No possodo. o osoonszio sooiol rool ioova-so an
um uniwrin dcnmmadciro; ciilom dosso iimito, os oddigos soo dos- longo do mais do uma gorofio. No prosonto, o tompo do rooliooodo dos
¢qmuni_oo:;oo oom osfitxlé suicim H duping soolidos, lonsoos o oonlii_ ospoololivos tom sido onounodo. A ouloro do dopoimonlo lomo oomo
mnhccldmia l'nm¢lifl-‘I o ruptoros. E nosso dosonoonlro osoolo do tompo do suos ovolioqoos o tompo do omo iinioo goroooo.
cos. do_sr:onnnu|do '4"; fin E do obondono. do mosrno quo so i|‘|5l:mr,;-1
tompo, osso o. A pron-oopoooo oom u mo osoolo quo imp-coo as soporoooos do pais
o p-C|5SIi]lIlLlJdocdJ so In mum _ prudonlo - do mundo ogrioolo o l|':|~ o filhos. quo ossoguro o oontinuo rooonosfio onlro o mundo dos pois o
“P i-undo mmbimi um mji|3ii:|nol so as no lonloli'-‘:1 do oonoiliii-lo oom o mundo dos filhos, fioo oloro no prop-osta do umo ossonlada dosso
d|oionol.A oooito€J%¢L an mnada pom o ogrioolo. Mom do ropm- mosmo ossonlornonlo do Cioios. Ela podo, muito sonsotornonlo. un1a
'3' mPd:m;'cc;qL;E aumgqumnga d;| porontolo. do rodo do poromosou. osoolo do ogrionlluro familiar. Porlonlo, umo modomiooooo do osoolo
oonhooido o uma insorooo do osoolo no mundo dos ossontodos o dos
dugaiiisilssonldmonlo do Joloi (GD)-_¢"" flue 3 cxpusmun dos amen‘ quo so dovolorn ii ooonomia do fomilio.
foilos oorrosis-os do orhaniooqoo oslromo monor, ooon- _ Em sou osludo dos assonlomonlos do Pornambuoo, Moria do
Li'iD5..uDs c | 1; o oorioulluro porooo rnois fdoil o soo mais su-
Nazoroth Wondorlo_-,' tombom onoonlrou ovidonoios dosso prooosso
gitfiisoifiiérssi-loiigois no pol.-Jvro do Dona Luoio, lronsorilo no vor- omlaivalonlo, quo o o dos dilomos do osoonsfio sooiol dos ossonlodos.
siio original do oslodo do Qulnifllmi Mos, do um modo om quo a an1bi\'olonoio so torno roi.-olodoro lonlo
do rololonoios osislonoiois quonto do domorooooos lirnilonlos do os-
I lw “gig qug 5 30% oqui nio vornos dioor assim quo ostojam bom.
ill» I I‘ ‘ f‘ I1 I - : 4 oonsoo. Algo prosonto no oonsoionoio do ossonlodo: o dosojo o o bus-
oo do osoonsoo sooiol o o lomor do suas oonsoqllonoios, sobroiodo no
filho no osoolo iudo. Qoor dizor. EH10 "J E5‘-'-"3' _ ' oriso o ofoslanionlo dos goroqoos.
Moo, olguns 1.-Em so aid oqoi, lorminou oqui ooflbfilh Clot "-1s J :5 -fl no lom
_ J’
Vista dosso modo, oomo jo [oi possivol vorifioor nos oulros os-
aqui aquolo onibus quo loso pro oldodo. BFIUU5 "3'? 31""? Pfi":_;€I5::;_'
rio [...] mos on ooho quojfi molllflfflll 1"" POW" '55“ 3 '1 P ' tudos do ooso, o lulo polo Iorro o o lulo polo onriquooimonto dos possi-
[QUINTEI RD, p. 23}. bilidados do iinioo altornotiva. do iinioo ooriooo. om fooo dos mudan-
oos quo rosullorom no orfandodo dooononto do oriso o rupluro dos ro-
A osoolo oporooo onlro oulros indioodoros subjotivos do roai|- looiios trodioionois do dopondonoio possool. Erom roloooos quo viabi-
ooooo sooiol, do “oonforto". A modido dosso roolizogiio 6 o poroldrsrfl lioovom a rolativo poo, o tombom o pobroza, do ooonomia do osoodontos
plono do toda a trojoldrio sooiol possivol, olé o univorsidodo. H proprio dossos populoqoos s morgom do moroado o noio inoluidos com
ronto,un1 amplo olorgomonto do oonoopooo do osoolo o uma omllifl boso no ooloulo noo oopilolislo do produr;.:'1o. Do uma siiuaqoo do au-

32 33

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oénoio do risoos ogmicos onfimicos nzois oonsilorom
pmlwsmonlo plonos. P1111 "ma
oposar do "U"-'11 Situo.
assist?-noi.1
q-Jo do nsoos ooo mu! quc Subgidiil o lronsiqoo o o odoptoqoo nu propor-Iho. o quo noo roro signifioa imp-or-lho. um projolo quo dorivo
do inlorossos quo noo sdo nooossoriomonto os sous. Quo o rofom1o agro-
finonoouo %o\:.I'l'l_-ZJITIC tmnfimicl Eggs camp-onosos so Iomorom 5u_
rio noo sojo oonoobido oomo olahora:;:'io dos possihiiidodos oonlidas
nova_ situ1¢11°5°¢' u-410 o noo.— n |;1i5 .-oijoilos do roloqoos sooioi - s-
' do roloooos do con nos frogmonlos do momdrio quo lonhom sonlido no dosonrolor possi-
Janos vol do prooosso hislorioo. oonstiiui LIITI rolrooosso. som ddvido. Es-
h:o-oodas no lrofifldn I c I141
dglm l3'"“' -
D I-um“;-, possool é o ognoulluon PUIS~ mm..
prossoo do uma gonorolioodo folio do rooonhooimonlo do rofonno agro-
7
I'so:-so siwicunum é a_,;_5|m_ para olos. uma profissoo l‘LSlLi u;11*
-n I. in ‘I I I . _‘ 1

rio oomo prooosso podogdgioo quo do rosuliodos ooonomioos quo. por


'
loI11l¢l_ ion;- a;-xhis do ..mn5mm1;1_q‘
‘ - - no intofior do urn_lorrono dc.
sua 1-'o_z. do rosultodos sooiais nos omplos rnudonqos quo promovo.
A5 “Plants Zfiibilidgdfi s "folio do loiloro“ dolinulo o ambno dflg. E ino\'il:i'-.'o[. porlonlo. rlurno ovalioqfio do um progromo do ro_-
mm"°d_° d¢_P€n“ nm;;m1,;_ gcffl urn torrono do oriolifidodo sq- formo og.r;irio,oson1inor lonsoos o oonirodiqoos quo noio ooooom. E
='-§=‘~ ==‘P1I=1‘T¢"=_“ "‘_:iP?__:md¢ lécniooshsooiois. E possis-oi supor. por1on1o_ nooossdrio oornproondor dosonoonlros quo, lonto nos agonoias olioi-
c-ml. do l'"_::“l.;o;:T3};[5fiD do luto polo ton'o contonhoonlo orando di- ais quanto nos ogonoios oslomos, intorforom do vdrios inodos no pro-
gmmo. difioullondo a roforma. tomondo-a inlonronooo do ofoitos so-
?::=:?d:.£do lutots. do soi¢i‘°5 '3 d‘: mans usubjcmlas mcdmdas pd“ oiois lonlos o nom sompro produoindo lo-dos os rosullodos osporodos.
- - - .. f ogr.ifi1'I-
P35-o't$1:_i;‘|]-Is;d;:¢;r?:r1fimo. niio tinho outro. Ero o é o modo do Pono do probloma osto no dosorlioulogoo do oooo dos diforonlos
instonoios do Estodo. oomo o go-oomo o o Jodioidrio, som rooiprooo
ooiplioras possibilidodos do dnioo :1llomoIi\'fl com quo so dop;1l':1m,o rooonhooimonto do inlorvonionoio no procosso do rofonno. E dai sur-
1'-1-,',¢; quo o 1.-ido o o peso do iosorqoo sooiol soboltomo lhos logou. gom donos poro os son1-torra. num oonorio do violonoia o drama to-
lolmonlo dosoabido. oomo moslra Eliano Bronnoison om rolagoo oo
1 ' osoos Frorssoos ossonlomonto do Porono:
§o' dgé REFDRMA scosom
Comudo. o monos osporodo ooorrou. [Jopois do dois onos do ooupo-
ooo do fooondo. do jo torom orgonizodo suas rooos. lronsiormondo
E,ss.o quadro do difiouldodos subjetivos o sofrimontos do assen- porto do tom: noo om lcrro prodolivo. do jd lorom odquirido poroos o
mh Hm inxnflfi C 53-Us ,;1i1¢m;;;-,_ é :!_gm\'I1dUjl15lI11Tlol1lC por aque-
golinhos poro o suhsistonoio. do jo torom. onfim. mosmo do monoiro
los ooo qoororo opoio-lo o ojudo-lo o soir do situoqoo do onomio om prooorio o olravds do muito osforqo. rooonslroido. do olgnmo monoi-
quo-so oooonlro. tonto U S'3“'='m'7' qulmfi T15 1'1§‘=“c“15 fie mcdmqiw ro. suas vidos noquolo loool. o jusliqo osloduol julgou prooodomo o
rnois oriros. orn ospociol o MST. E ho urno roziio P-an 155°: me"§"' oqoo do rointogroooo do posso ojuizodo polo omproso J. Moluoolli o
lhodo numo sirooqio do nomio quo rosullo do um lonto proflo-550 dfl o dosooupoqiio do droo ooorrou no dio lo do fovoroiro do 2000. dolo
o horfirio sooossivomonto rolombrodos nos ontrovistos. por homons.
d..=-soorooiorooolo. oomo foi rnosdodo omos. do suoossivos pordfli Elf mulhoros o orionqos |...] Do oqoo do dosooupag-Eio. ficorom as lom-
roforénoios sooiais o do pordos oollurois. o som-Iorro noo tom CHI’:- bronoos o as moroos profundos. Nos onirovisois ou nos oonvorsos in-
digoos do oforoooro um progromo do roformo sooiol urn pro_|oto pru- formois. vollos-om oo noon-ido o rololosom dotolhodomonlo oomo so
prio do roinsorooo sooiol cooromo o osoqUivol.1\-iosmo quo suas os- dou osso prooosso. Sucossivomonto vollovom-lhos o lomhronoo o in-
poriéncios sooiais ontorioros noo iivossom sido dilooorodos nossfl oortozo o o modo quo soniirom. o do pordorom ludo o quojo hoviom
oriso. oinda ossim olo osloria numo siluoqoo do distoooiarnonto om dado oomo oonqoislado. Esso rnodojd os ostovo rondondo dosdo uns
rologoo oo otool o oo possivol. _ I5 dios ontos do dospojo. Hoviorn poroobidu umo roovimonloqoo oli-
pioa do possoos o do voioulos dosoonhooidos nos rodondooos o a pro-
Nod ol:rstanlo.justamonto porquo rofoi-ido o umo situaqiio ano- songado ontigo onoorrogodo do odnoinislroqoo do fooondo. hospodo-
Illiflfl. H50 I15 oomo promovor o roinsorqoo sooiol do som-torrfl 5'3"‘

35

i—— —— .. . _ __

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* dl'o.s mu
do ho oiro J 'déncio
no rosl do um
"3 5|;;11.'.md agricullor vizinho
= - do[...]dosp¢JD_
. In UCOFILHEIII
anlcrror Com“ .
1- u G I .
oosso quo vivo o do crcdihilidado dos niodiaqfi-cs insliluoionais rospon-
m‘7"l"h
- nlo d‘:
. dormio scg
' m mars~ 5:“; bonacos on casas.
nos num so local. [lira quo niio A nono. mullioros;
_ ficasscm sooi-
ls cunidfi sdvois do [olo por sua rcinscrqfio social o por sou ro-cnraioaroonlu.
* mr . . Essa dcsorcnqa parccc criar uma ampla haso do falla do oonfion-
C cnanqas cm
humons
of ucsmu on ihrcnhavom-so
355|,l5|IlliCI5-. . no molo.
. polo
no dio-a-dio. roscoando-so
monos no pcngdnnas. 1,1-
go no aqiio govcrnarncntal c nos dccisocs do sous iuncionzirios. Por-
Bf "1 1 ‘.1 dontro do nomiolidadc possivol. Trabolha- tanlo, osso vozio ccrla n1cnlc cslimula o criatividado aulodofonsiva do
mm 3 soda rranscorn _ _ , _ . .
ms sun mg; o, quando nccossorlo. Li|.5iUC;1\ am so aoo a_o“]a_ grupo. mas o foo para oslrzndgias lransicionais do sobrcvivonoia. dos-
' co nlinuamm fyoqflcnlando a osoolo no dislrdo dc porla uma invonlividado provisdria som graado cfoiio no roinsorooo
iiaiiiriiiiiiisom.-. :==~:=1i==1~1=:- =1 5 km do ="==""P="""'*=* l---1*‘\w~==-
_ _ d -5 mus 3|-H55 3 g.¢|_,'|p;1|;.'1U do oroa, numo monho do
sooiol dcfinitivo dossos popu|aoocs.Ccr1amcnlo. cssos momomos silo
mornontos quo incromonlom a solidariododo grupal o oslimulam ino-
oinradamonro ol . _
maira ncblino do dio lo do fovcrouro do 2000. ooomccou a tlio Icml- vacfios nos rolaoionarncnlos. como osso do noo pcrmanocor 21 noilo no
. d ,3.-:5 ‘o _ Como costumam so ooprcssor. o locoJ 'hovia hobiloqilo, do rcunirom mulhoros c orian as om lugar prolcgido, do
jdidlriligoioio fogocillo do policiais'. {HRENNEISF-.IN. 11. 10-1 l). inslituirom um sisloma do vigildnoia, olc. muilo pouco prov.:ivol quo
osso oxporionoia omorgonoial o lronsildria niio scmoio as basos do ro-
Apcsar do dosopropria-;:'io o, portonto, do lcgolizagoo do olo do luoionomontos duradouros om situoqoos do normolidadc, alravos. por
figupgofiu o do roconhccimcmo do diroilo a torra aos asson lodos. o Jus- ooomplo. do compadrio o dos casamonlos ontro as familias.
Liqo aluou ] on |;,m¢m¢_ oom boso nos prdprios _ dosoncomros
. do
. lci., c O loma do dossocialioaodo o do rossooiolioacfio dossos popula-
dor c rminou o cansumocoo do ato do UESPCJD. Ou so_|o. a Justroa agia qfios nfio podo doisar do lado a dorabilidado do inccrtczoa o o tompo
dosconoclada do conjonto dos modrdas o docisoos do poliuca sooiol. do lronsicoo. poriodu om quo as rogros osaio porcialmomo susponsas
atuondo om conflilo com o Esoouiivo o, doH.co|1o modo. com o ospiri- o noo so arnoacadas polo impossibilidado do vcrificar a oiioocia dos
lo do loi. Os lros podcros parcoom om con lio- osp-colativas oriontadoras do oondula. Portomo, um quadro social do
Toda o prossoo sooiol o politica ca: sobro o Esoculivo, muirissi- incortooa lanto cm rolaooo aos companhoiros. cm rclaqoo aos vioinhos,
mo monos sobro o Logislalivo o noda sobro o .iudici.’1rio. Essa osool- aos agcnios do modiac:'1o.oos agomcs do govcrno o os proprios ins1i-
oo l'rcn ia do po dor so aboro sobro as populocoos
_ quo tonlam prcss|o- tuicoos. Um omplo conririo do dosamporo social o polilico, alom do
noro abrircaminho para sua roinsorgoo sooiol. Nosso piano. o Escon- prdpria incortooa oconomico. Um ccnfio do dovaslacoo social quo poo
livo csld mais ovonoado do quo o Logislalivo o muito mais do quo o Z1 provo a compotoncia sooialmcmc criodora o inovadora dos populo-
Judiciorio. A lransigoo para cssas populaqoos ohrigadas a prduoas qii-os quo. por diforcnlcs razocs. ficaram £1 margom das rolaooos sooi-
lr:1n.sgrossivas para oncontrar uma via do ajuslamonlosociol d moroa- ais rogularos. Uma indicaqoo do quo o sooiabilidado dopcndc do mo-
do por urn omplo drama o muita incortoza cm consoqUcno1a._|ustamon- canismos do roimcgraqiio sooiol continua dos mcmbros do socioda-
to. do lronsiqoo inoonoluso do Eslodo brasiloiro para uma oslrutura mo- do. Qualquor falha do funoionamonlo. qualquor dosconosoo nos rela-
dorna_ com boso nomo afinogdo cnlro a loi o sua aplicagoo, a loi on- oionamcnlos, qoalquor suprossoo do olo nas rolaqoos foo com quo o
tondida como olo rcgulador do polilico social do Estado. vaoio so abra o as mooanismos do socializaooo doixom do oporar.
Os cfoilos dcssociolioodoros do incortooo noo aloanoam apcazlo Quando so ponso cm onomia dovo-so ponsor noo so no dosoncomro
os voloros o nonnas lradicionais. Alcanqam, lambém. a funqdo social cmro normas o siluagoos. mas lambom no omplo o noo roro domora-
o a crcdibilidodo dos instiluiooos. Comproondo-so. portanlo. qt"-‘ " do drama do andmico. E comprconsivcl. portanto. quo ao loogo dos-
oxporiéncia sooiol do vivcr no acampamonto o no incortozo. ao mo- sos domoras scjam muitas as dosistoncias o os doscorlos.
nos inioiai. do assonlorncnto, abro um vaoio onorrno no comprconsoo Non obstamo o ononno avanco no oriontaciio do Podor Escond-
quo oolionto ou oolionlo potoncial do roforma agraria podo tor do PIT!‘ vo fcdoral om rclagiio :1 quostfio agroria. a dosoriminolioagoo dos lu-

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j__— |_i—

admin dc uma polflioa fundifiria do CUnhEI$DCi:1]p;1|-;1


|_;]5|)C[IH£l".lT1C3 ‘ djforofllos soloros da oslrulura do Eslado am- Nao so osso.. mas. os 0UlrD5
1- osludos sobro 3oasos oonorolos
|1i-nona Indi-
da roforma
|~¢5:oh'or os Prvblcma md¢5;]CUl'lk'.I oom as orionlagoos gorais on“- cam as.
onormos lrraononahdados
I
quo oorcam F _ _ _
[Ur ubllcfi, [I5 pfilllcafi Us
d
gm autonomamogloao In pais nu Constiluigfio do [£188. Na vordadn fig;-{ma no Bras1|.A propna oslrulura do so P U: das‘ U
fiflflfll-us Ham Lcljnfljlnigfio, ao ooroarom do ddvida ossas orion- bancos o das agonoias
. - do finanoiarnonto. o ri|n1ofd=-"Hi P"-“"_
a aoranE2 . Tudu
;;5nmbigU|d:1d_os:|I:-Ilhfimm um umplo cspaqo do nova conflilividado, mqnosso do, burouaora. - contra;
tudo oonsplra -
avail‘-1l;1;ldD..m0dclD Dfi_
lalfflfisc: dc ram u Oman por un1a roforma agr:'u'ia oomo pm- [unciona para dosoarlar o lrabalhfldor. 0 _|ra _a 1 b]c_
cial do assonlado :5 um trabalhador fioliolo. nntogrado o som Pm
'1 '3: - '* - ;:.ooia|.
mas o n:':o.justan1onto. um lrabalhador a margom. MI l"T‘-"E (I35 P95‘
ccdimfplu [mil-E}'a: aluam oomo so a ooupaqfio do torra fosso um gibilildfldllfi do insorqiio. So {osso o lrabalhador do. modolo do asso1[1t:-
If“? 5 .'L¢lLJ1n|ha|l|ador fosso um bandido. Mas a propria Justign
do. niio prooisaria do programa do rolronna agr:irl=1- Pfldfiflfl 5‘-l’ 11 C
ri::IDcn"l|nn:hL:|C§Cl1HL‘ClfllJfl do oulros :‘unbitos do docisfio, oomo a quo dido por outros programas, “normals . _
nu? 3 do dosflpmpnar a f::aond:1 abandonada. A as:11 disso. lm-
Es-so é um caso olaro do possoas quo wvom no |lITIll¢ E1115 P5551‘
na pnfinda Jusliqa Fodoral urn prooosso rulalwo ao assllnlo. O bilidados do insor<;Eio na“norn1alidado social". Ora.jHF-lI1IT‘l¢"l¢ U Pm‘
~‘~:i mifioa quo cn1bora o E:~:oou1wo lonha adolado uma ononlaqao gr-ama do rofornla agraria 6 urn programa social quo vom_sondo lrala-
“UL ‘ L‘: bl -ma o Eslado om sou con_|urllo nao o foo. do oomo programa ooonomioo, p.-rm: poquonos ompros:‘ir1os.lll)quo so
cmr¢l=1':W"°P‘° '~ ' J. - . .. . -
:'l.o:nos|11oto|:1po,::lula do MS I. ao lnvos do r:.:.onln.ocr as n1- prolondo oom olo t§.jLl!~lIl'lI'I‘lI3l‘lll3, quo so_|a um programa so:.:.: quo os-
wngmfnoias do Eslado o aluarolasnoobrandocoorlE|1::iadr; mi- soguro osso modo do rolnsorqilo ooonomioa das |1opul:n;oos om rlsoo
cnlaqiiodo Logislalivoo doJud|o|:lr|o om rolaoao £1 opoao nous m':'.m- do marginaliaagao. S6 nos fillimos anos lnouoo avanqos ll'I'lPDl'13TW35
:;ada do E.‘U.!CUll‘~‘lJ, oplou por manlor o Esooulwo sob prossao, numa no sonlido do rooonhooor o suporar ossas di fiouldados
ospdliio do ampla o[:osi|;:1o paradana, quo nnpluoou om modudas do Em Golds, Quinloiro onoonlrou siluaqfio somolhan1o,oonfor|no
pnldonoia para assogurar a lol, o quo do falio roprosonlou roLro-oosso so lo no dopolmonlo do dona Roso. quo indioo. porom. a crlauvldado
urn projulaodos lrabalhadoros. ’ . _ _ comp-onsaloria dos proprios assonlados:
Essas irraoionalidados dramauoas nao oslao dosooncoladas do
ouans no quo é propriamonto rotinoiro dos assonlamontos. oomo di- S6 para comcqar. o Banco do Brasil nfio quor mais mosor com a gon-
zom os assonlados do Araraquara: lo. A gonlo é pcquono o af olos nfio tom inlorosso. onlfio a soluoao para
nos soria a oooporaliva do orodito quo a gonto ta oriando. (QUINTEL
[...] o financiamonlo nunoa ohoga no hora corta... vooo fa: o projolo. RD, p. D}.
manda pan o Incra. tom quo sor opro 1-‘ado. o Inora man do rcs posla para
vooé, so quo nunoa x-om an hora oorta. 1:ooE ontondou '? Vooé faa o pro- Um dos problomas é, som ddvida, nos ofirios :1ssomamonlos,o
jolo pom plantar. tom o tompo corlo do plantio o osso dinhoiro nunoa conjunto do difiouldados do uma insorofio social quo nfio Hui auto-
choga no EIJID momonto.ol1oga dopois quo passou o tompo do plan- rnalioamonlo do alo do assontar o do aoosso E1 torra. O sisloma finan-
lio. vocé proparou a torra uma s-oz, duas, o maio j:‘i orosoou do novo. ooiro, mosmo quando alua oomo agonto do programa fodoral do ro-
Vooé niio tom mais rocurso, j:i nao tom mais vorba para plantar. do- forma agrdria, alua autonomamonlo, oom dirotrizos proprias, do
pondondo do dinhoiro do govcrno. So vooé nfio planla também olos moroado (financoiro). oriontadas para o luoro. Alua, porlanto, oomo
oolooarn vooé oomo lotc improdutivo, i|'n:gu|ar o foi o nosso oaso. Hojo
nos oslomos “irrogular". osta nolifioado osso lolo o dosdo novonta o fator do oonoonlragfio fundidria, om diroqfio oposla £1 das dirotrioos
da roforma.
:::::'_‘1‘ Mn" Pcgamos finanolamonto. D finado mou pal pogou um fi-
'“"'¢"l'-"- Plgamos corunho [...] (MORAES, p. 5 I ). F3 possivol quo parto dos dosislonlos o dos quo oplam polo rc-
voada do torras, mesmo sondo ola ilogal, no fundo rovolom uma oom-
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_ dc dificutdndos. Uma comproonsiio Q"-|
prconsao dosso ¢flflJ""w I mm-so proorossivo do tom?" quo sub- sorilo in1p1antados.Assin1 é quo. no ooso analisado. a implontaqao
grando part: drniarcadn P¢ =1‘ U mm“, nocossfino para o roonroi- dos ossontaruontos E, do l'ato,un1:1aq:1otardia do Estado do ro|:onI1o-
.. oi!‘-If‘-'-““ . -- _ - - . oirnonlo do uma situztqao do rol'oru1a a_:_:r:iri:1 prontovidrt pclos carn-
p:tn.-arnonto: P‘-fllcm I L s forruaront-so orn rr.rtt:st:1s. I11 . sondo do ponosos h:'r quaso duas ddoad:1s. Esta again por sua s'o:r, nao 1E vivi-
“minim. NJ . “ML1 mi lrimtttti
I L"! :1 torcoiros.
.. tanto quanto qttallluor la- da. porcohida ou rooonIrocid:1po|os oanrpouoscs oomo ro l'or|na agra-
torra on no Sou amfll , do -.;i-norua . nas suas Hfséflflias finan- ria. Todas as aqoos "b‘Uil;1Lill5 para :1 iruplontaqao do assontamonto sao
tifundi:irio.¢'fl1m_'“ “D Job-D.“ |-iinilo. Entrant no mos-mo ritmo qttu onquadratlas no arnhito do un1 roforoncial mais omplo - os diroitos.
ooiras o ooonornuoas o no as I id“: da dooadoncia sooiol, da pt-;n|u assogtlrados polo ofotis-a ooupaqao do torra. Diroitos quo olos tom
cm-¢;; n dcsonraizamonto o 3: 5,m.“,-fl{;~i1::r':1rr: oco:1d::|:'r:o no.-1 o':'.-.-- porquo lutaram.conr|uistaran1atorr-.1 o nola portuanocorarn ao longo
dg porspootivas. O ;1mco.rsor.l mr"',U_:;, inns d:'ssomr'::r: rrrmbdnr om do oprositnodamonto 1.-into anos. Para ostos r::|n1pouosos. o rooonlu:-
- srrtrrtntl . . cimonto dos diroitos niio dopondo do intors'o|1q-or: ostatal o. portanto,
“num “pramI rrirrlrrrrrl
as ‘hi do :fr's¢'1:rr:i:fll'“'“m
_- E “"5 *'-"'1'*"*l"\‘-’},‘Irr.r
-. r1'o' olos oonsidoram quo a uoupaqao do torra. no oaso. :1 roforma agrfiria
podrdo do can 1 fl“_dl_cm_n.,,, O doson'rol~:1n1onto osoludonto pm. olos a fizoram no possado. indopondonto o contra o Estado. A aqfio
.robn'1'r'1'¢-nrrrt Q-‘Ii’ ‘ ' ;.,mm_-“;;'n porformus Irartsgro-5- atual do implontaqfio do assoutaruonto o vista oomo mais unt projo-
- . am modo rIe 1'r'd'o ntorrrrrio
pow. 1‘ 1' 1 Pom so rotnolulr
v HEM.‘-n_; . - num padrao- to. dontro outros in1plantados_, quo dopcndom do muita organioaqao
- . ' sons cons Q .
snos do drrfigitnq swims qua cmpflflfl oonunuomonto sous doscnr- _ o dotorminaqilo. (M.-‘1:G:\Lll:‘*.E.S. p. -I-5).
dc “Imam .Emboa i arto.écssom ooanismo _ _ das do osolusao-lnolasfio
,. Na vordado, a aoao do Estado. no sontido do onquadrar possos o
"35 Pm mm I-I - dn nosso-Cit1i|ItlI;i1o wttmas do modoln
roforonctats _ .
quo dofino os Si mmbém D5 1-oforonotars do luta tltllodofonstvn . possoiros no programa do rofonna agraria. tom por ohjotivo rovostir do
ooonomico. flu‘: U- . 1:35 ITCFSDS. logalidado a situaqao om quo so onoontram, para os*itarjustarnonto a vi-
,
pom contornaro dnblar soda ER" P“ _ .. . d ,_ olonoia no compo. os dospcjos. a grilagom o as ospulsdos. Portanlo, a
15 no r;-aso do Amazonta. as aparontos moongruonotas a ]'.'lOilll- motivagfio do Estado nfio é oi a do ohogar tardo. A motivar;fio do dosati-
ca no fl otodo
cm rumfiu
rairia n1 dcforrnargoos prop:-ias
d|g|111i11[tl'IlE o das . do uma
donnnogoos. sociodado
.. Do um lado,quo so
n E5- var fooos do tonsao sooiol, uma motivoqao pol1'tioa,ost:'1 proo lan1ad:1 no
mo - - - prop:-io Estatuto do Torra. Som osso pros-idénoia a quostao porsisto o os
mdc, bmgjlgim porcco oriontor-so por uma ooncopqao unroa do quas- conflitos so oton1iz:1m.1-‘trio motivaoao do Estado noo o a rnotivaoio pri-
_ - E ijénoias sooiais problornatroas o do rotor- moiramonto ooonornioa do viabilizzar uma ooonomia altornativa, supos-
tao agrarra. do suas cons Q _:
mo agr-aria quo as rosohroria. Mas. por outro lado, :5 la tombun quo tamoutojzi implantada polos prriprios intorossados. A motivagiio é pro-
“C3 c._.;dcm,; cgmrj as ogonoias do modiaqiio do luta pcla roforma agra- pria do Estado: suprimir os fatoros do oonflito. O Estado ontra ai oomo
ria balioorarn o uniformizaram sua ooncopqoo do ac;-do do Estado. gostor do contrato social, oomo magistrado nas rolaqoos oonflitivas do
Como rosultodo, tanto a mediogoo so row.-ola podorosa quanto so rosa- intorosso quo podom sor, tantbom, rolago-os do olasso.
laruim. Sfinialslagalhaos fundasou ostado do oaso nosta oonstotaooo: Entro at, tnmbom, porquo -.-o nosso ooonomia do possoiros uma
utilizaqfio antiooonfimioa do torra ou urna subutili:-:a:;E1o da torra. Por-
[...] no Sudcsto poraonso cstao looalizados oorca do 30% das torras tanto, a intorforénoia do Estado é no sonlido do trazoros possoiros para
dostinadas para osscntamonto do pats o foram implantados 292 pro- ofimbito do sou programa fundiririo, quo niio so lirnita a sor um pro-
jotos do assontomonto. dos quois 240, islo 6. 30%, o foram a partrr grarna do distribuiqao do tonas. mas um prograrna do fomonto do agri-
do 1995. Grand»: parto dostos assontarnontos 6 rosultado do ooupa- cultura familiaro do rnodornizaqao da insorgfio das populagoos pobros
qoos roalioados a partir do final dos onos TU o ospooialmonto ao lon- do compo no ooonomia.
go do déoadas do 80. p-cn'odo om quo osta rogiao so dostaoou polo
maiorntimoro do oouflitos fundi-irios do pals [...]. E, é principalmontrr E nosso piano quo. para o Estado, nfio hri nonhuma diforonga
para aquolos ooupantos do torra do outrora quo ostos assontatnontofi ontro os assontados do sul o os rogularizados do norto. Ambos do-

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,- ‘ ‘ lJl'II ..-ri-rtorna
. eeondmieo
_ no qum _.‘IL
- rt:-azidosflilfil lldmbm. d"'~ , .- ;1 pl-I I ill; oos- quo do fa to r_ _
“ms:
. - rar lu rar o P -'1f"'1"l"*";‘m
_ _ ' |
- soera s _[ '_ i'_-'tIIflfi‘-fl'Il1¢obsors'a Martaflpareoidalldoraos.op-erfildos:1sson-
prmum “Sega I m 1| II i_noderr1i:-r:1I;ao coononuoa L
‘d oomoumprograma P“ "' "EL
I'uq_I; lados molu: nao ram Plafiagens polo otdade o a sttuaoao do aoan1p.1-
carom a nt-'-H1-*3- ., . - I 1
1-|-omrr d dofim D .
desdo o I1r1P'5"" ""i"' PH C rogrorna de_rofor_tI"1 =13!"-irra. I,-on memo 15 Inuito dil'1'cil. no ruuitas desistonoias. D ndmoro dos quo 1-':‘io
porn o assoutatnonto o hon‘: menor do quo o dos quo se dispuserorn :1
didrio o. n1a1s ' re ‘-'*-'""i"'c“w'
_ __ um W P mm; no d'str1l;-utqao
|. do ton--|. , mag
6. a_qu:_-..1 r_|.l:orJ1a
. a'r.ir1at1-H1"-'
Lgmunidfldcs dcP“. ,..-
|-e:ns1.r|,.1o.ou ' :- rm Sm
do tnsorqnn .‘ aeamP=1F- H5 117- dfso eo. urn prucosso do soeialioaeao quo o. ao mes-
rodrstnbuttf-1Q '5 "P 3 do otenuarou neutmlrzar of-1 TUFW5 quo ton. mfl "-""P"- Pi" Pmcflfififl do dossooialioacao, do arn:la:;:'1o do roferEn-
11"-'0 rim“ ' veitaivoas do uma o¢;;mD_ oias ollllurats. valores e nnrrnas. peneirornento do quo nao pareco tor
I 1- ‘I u ' - sonlido no i1Ll\'E'l'l"iiFJi11i'~'1 I111 lfllllsiqfio. Um passara limpo a osoritura do
Cl!!!"
. =1 dld‘ fipumr
. D - . .
_-I~r|1:1I-C"-‘*5 centomonto dommado o H‘-‘Bulada ron1p-o.Enl'i1n. mpturo.
mm crficcnhnwnlc “F L do luero. 1'“ °b5°l"'3¥5¢5 fifibfo o Parana sage:-em quo o por1'odotmnsitd-
polo ldgica do moroado B rio do acampamento nao constilui unieamento um p-oriodo do rosso-
oiflJiIi1§"-1° ‘J95 =1*=fl"1P=1dos. mas tam bdm do rovigoramento do e|ernen-
4. ono:;sro1s:ov,1<;5.o-
- 1 ' oo otooraas no 1'RANSGRESSftt3 tos fundantes do sooiahilidado tradieional do co1nunit:trismotorrito-
rial dos lfillwlllfldoros rt1rais.a soeiedado do 1:-izinlranea o suas rela-
Muito do quo ooorro no estaboloeimonto dos assofljanlcn “35- "-1 od-os do dopcnd:3neiaocon:’.'1n1ica o polftica. ainda quo em novas o ou-
- on no instabilrdado em rolacao ao quo dc- tros lansos. Do fato. osso 15 om perfodo quo so propoo oomo o do ospo-
cont"? ‘P’ [IL dc qm; no ossentados tenham on nao passadn pm
riiinoia social do provisririo, do destino susponso. do iueerte;-r.a. I:-I mais
do acampamonto. P ‘lug [I50 QED?“ cm "id"-"F Us I10 131"“ ""1 F91?-ldfl do ospora. E urn poriodo do toste do eoneopooos
eosos. U aeamparnonlfi: quando °i“'§"_" "3 hlsmnad en-gm 3"1P'3 do tradicionais do solidariedado e relaeionarnento social numa situagoo
assentados. d o prearnbulo quoso deotsivo do lllf¢_P° E 5°“ ‘D fl5Hon- social oom outro o ineon1preonsi1:e| pauta do signitioodos.
- ' hoje
‘mo e consuttn ' uma 1n' d rs cutwol modrgao do luta o do pnjt-
_ ‘ A lausea do apoio ern propriotarios vizinllos o. num certo sonlido,
mm.’ ' F
ria reformo agrdrra. a la-so muito noio con1o reourso do rossootoh- demonstr-1§::'io do uma grande ingenuidado polr'tico.j:i quo a invasoo do
P
oogao ' ' dos futuros ossontados, o quo so confirms
prorta . . __ nad observa-
. torra conslitui. na pritica. urua doolaraqao do guorra eontro o regirno do
goo do seas resultados. No entanto, osso rossooralroagao ovorta sor propriedodo p-crsonilicadojostamento pelos propriotzirios rizinhos a quo
eoaminada. tambdnr. om eonosoo oom as téontcas do dossoorolrzrrq-do reeornotn. Tamlaon1 olos ostao mergulhodos no incertooo.
nela ens-olridos. som o quo fioa dificil oomo"-Efldfif 11 £9?‘-mill" ‘R3553 Os controirios so ornbaralitarn num sistema do relaqoos l::asoado
cumin dn mfuma ;]n|';'_i_|‘f;1 quo hojo so oncontro prodominantemento om regras rfgidas o pro-modemas. regras das comunirlades de perton-
-rgb ¢[_1|1[['Uit: das agodcios do mediaqoo — s1 ndioatos, mo'.'irnontos do oimontu e do vizinlianqa. A eooranca do apoio dos vi:£inhos foi. na
vordade. uma colaranqa provio dosjuros do solidariedado rieinal. Nao
som-torra o igrejas. _
ostamos. portonto. em faoo propriameltto do uma ins-entividado sooiol
0 porfodo do aoampamonto parooo mats a otapa fin ai da r!o.r.sr:-
absoluto. O quo vemos at’. om prin1eirolugar,d o ros-italioaqao do va-
cio!:':o;‘:I¢:. do deeomposiqao do sooiobdrdado antenor. Do reduoir ao loros e norrnas do orientaoiio do sooiedado tradieional e do origem.
noda para comcgar do noro. A politizagfio dopondo dossa mod1l|ca-
aquilo quo as possoas so sentorn no diroito do esperar dos outros. dos
r;:'io. Ocupa o razio do aniquilarnento do valoros. Jd as otrtrasoJt|1fl"' vizjnhos. mosnro doseonliecidos. Uma espdcio do toste do quo sobrou
dneias soo ospcrioneias do ajustomento dojd vivido £1 possib:l|do_rlo da sooialailidado pr1£1:ia.t|:11a1'e1-il":ea(;:‘1o do loaldades sooiais.
do sua regeneragao‘ a partir de uma iutorprolaodo d a s1‘too I; :'1o soe:ol
isso quer dizer quo :1 in1.'enti1-idodo sooiol dos aearnpados flea
nova oriado polo refomaa ogrfiria. oircunscrita ao rosidual do um prorisdrio laastonto amparado polo com-

-II 43

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- - dig m];1;o¢_-1 sociais1111dicionais.'l"ra1a-sc do um;-I


pc11inc_i:.1_111: |1¢rs1s11'r' cm gmndo mcdida rcguladn pcla 11111111 da 11:11. dadfi 4'35 P3"1¢iPi'"i'11i-Fflfraquccidos 11a sua con1l:1a1i1'i11a11c pclo 111:-
in111:n111,-11111111: r|€1a111::;m mmpidnh Em Araiaquara. os propnos 1;.¢u_
mflmd“ wnfinnmcnifl ‘dim-‘1“£l¢fl. pod: c:1plic:1r a accilaqao dc con-
. ' 111111 I111 :- 111p1;1"1~:-1111:1111.-1111111111-111111-1111111s11111111111s.11a1111111111
_ 1,‘ Ia I con h cc1-
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P"mF5 rfiglmn] 2'11: da faxcnda. a11'E mc:-I110 111': "mm-‘ "35 m*‘°5- I-"T111 1111111315 “D5505 lf‘¥b“|h4d°r'f5_m|"~f|$- ND filfltlfl. szio clcs objc1o11c ca-
lcg11|n1o5 PFUPH‘-I '1 '
-. 1cm-1crr.1 contra SPF" -tcrra. - . p-cfllT1'3""?5_Pf'1'1"5‘5i5f‘= 1"3"1l11lF-- 1'1-'11-'cis unicamcnlc 11urnaI1is|1'1ria so-
cial L11! 5-‘~'.l'-"$1"-"11"? i-"|l‘1~'-111 15 um dos doiorosos lcgadns 11:1 csc1111'id:T1o,
gum-a'1dLi
1* qu nos- 1Icfron111n1os
. I com o :1c11mpamc111o
' ' 1: su;1_11.umb']'d“d'=
'
[mm ¢1JmO11§CfllC€lS0Clfl11.1fl5UjEll§i1fl.1"'1ifi;-;_t junlanlflfllfi C0111 D1al11'1ind1o.Fossc o111r:1 a l1cr:.1n1;11 1: cssa his11iri11 sc-
' 1osoc1:1 E'P° * ' |-];| ou1ra:os pohrcs 131:1 lcrra n1'1o cnlrariam na ccna 11is11'i1'ica puxados
coma Prfijg ro'c1o P111i1ico 11:1 =95“ ‘E 5"'bm':m Us candldams A ten“
pclo 1151111111 L10 ‘~'11|lIMarisn1o p-o|1’1ico. aznparados pclas 11'1E1us 1r1':1nu-
:1;1m1111lmn11 111 n:1'orn1fl =1E"5"ii' “ um Pcmidu dc mnfimmcmn cm las dos quc nio conscguc|1111:r :1 sua prdpria c:111s:1 s11ci.'.1l1: poli1ic:1.
qucpos 1111111115
- 59¢.5315 BL-1-mancnlcs
ND ¢5pon1:'s1'1111c121
o subs1|111_1dos por vincuios
do isolamcnlo (11:l'1'1DI'P;-u_
;‘11|q F\(f¢15'ii¢|"[li*i1¥"i3* 5" P"1P‘3'¢.na 1*crda11c. no n1o111cn1o do 11sscn-
mifirifis C H-cl|.:,:.|,,n,;1;;mqE:é :1 dc crodir a soci:1hili11:1111: dos acamm_ mmcnto. o momcnlo do 1.I1:lini1i1'o. 111: cslabclcccr as hascs cspaciais
csociais 11:1 con1'i1'1inci:1. dos rc|acio11a111cn1os. 11as rcfcréncias. Hidi-
EZSIZ11-$1111 dc con1c1i11o as rc1=F;'3¢5 5°':i“i5 Pmcm51¢nm5' 35 Fir‘-“'
1:1-Z1111 1: as '-‘alorcs. Sohrcludo, c11|:or 11 c:1r1‘i1cr anfir1111:o dc rc1aq_o1;5, |'¢1'¢"‘§-“5 511§"1fi¢11l1"-‘I15 B11111: 11 siluacio c :1 c:1pcri1':nci:1 social do acar11-
p:11n1:n1o c a s11ua1;i'1o c :1 c11pcri1':nci:1 social do asscn1amcn1o..-*1 soci-
1: conccpqfics rcsuI1a111cs 1111: uma 1r:1Jc11'1na dc £113.?-1311l‘1.'11E11111C111C1 1: 111.111-.- flbilidfldfl do‘ 1"-'"mP=m¢"1fl 1'5 provisciria. cuja 1cn1porali11adc 1:s1;'1 li-
1:1mcn1os prcczirios. Fazcr nasccr :1 nccossidadc dc 1 1nculos soc1a111 mitada :1 fragrncnlos do icmpo socia1.1'1s rcfcréncias 1111 1:s1n|111ra so-
dupurados dos con1pron1issos 1: rcf:n:nc1a.s quo anlcccdfiram c 1no11- cial ficanl cn1rc pa1'1':n1cscs.N.1o|1:i conflilos 1'isi1-cis.csu1.1lu1:1is, no
1-:11'an1 a cn11:1d:1 no movirncnlo. _ l_ _ :11-::1mpamcn1o. Mi. lodos os 1'11|orcs c norn1:1~1 1111r.i1'cis pcrdcram o
,1 1é1::1ica social 15 1:11nb1im uma 16c111ca po111|ca.. Cll_]lJ5 dcsdob1a-
scn1ido.Tra1a-so apcnas dc rccorc-11i1uir as rcl'1:r1Er1ci:1s sociais n1inin1:1s
mcnlos cstfio no prolclar :1 possibilidadc da solugao dos prob1cm:1s_ para asscgurar a coc:1is11':ncia pr1wis15ri:1. Ali. 11111 hai ganhos so-ciais
uma forrna cficaz dc dcsgaslar :1 aqfio go1-cn1arn_cn1:1l E con1o1'1::11_-1 c1'1:1i1'os. apcnas pcrdas sooiais. .111 na si111a1;i'1o dc ass1:n1:1mcn1o.os1ra-
E1-111-11135 111: apoio. 1::1ac1:rba.1' o drama, dar-lhi: a d1mcr1sao dc urn 1111-
balhadorcs 11im ]1c1a 1'rcn1c o dcsafio do pcrmancntc. do cs1n.|1ura1. do
passc 1:su-u1u1:1l. 111: uma con1ra|:lir;:‘1o quo nao tcm soiuqao 1éc111c:1 1: d=fil1ili\‘fl- 1"-11 Ehflgflm. como mostra o trabaiho dc Maria Aparccida
:1dmi11is1r111i1-:1, mas unicamcntc soluqao 1::-olilica. num projclo 111: su- Moracs, com os cacos dc cspcriéncias sociais dcsagrcgadas ao longo
poslas 1: ncm scmprc c1ara.s lransformagfi-cs sociaisp1'o1'undas.1’1 111:- do vida, os rcsi1|11os da c:1pcri1E11ci:1 social do dcscnraizamcnio.
pura1;11o.no cn1:1n1o. acaba criando minorias, c11c1u1n|:1o os frfigms, os Mcsmo assirn. numa mcmoria frag111cn11i1-ia quo podc s-:1-1-ir.
11111: 11En1111‘gE1'1C1a5 rcais dc 5obr1:1'11'Encia, os quo podcm lcr scus pm- cvcntualmcntc. dc matdria-prima para o rcordcnamcnto social. O MST
blcmas rcsoividos com o ac-osso 51 tcrra. Sfio dcscarlados os quc 11511 nao 1:s1:i c1n conflilo com um “projclo 111: :1_1_:ricuI1u::1 fan1i1i:1r“ deri-
1Em condigocs dc alimcn1:1r, com scu drama prolongado 1: scu sof11'- vado do passado. 1'1o organizar :1c:1n1pa111cn1os o MST procura dar 11i-
rncmo manipulado c ampliado, o projcto dos sclorcs radicais da clas- sihilidadc 1: consciiincia ao 1':111io quo o dcscnraizamcnlo criou, dar-
sc médi:1,os prolagonislasdc um idcririo |'1o1i1ico scrn povo, cm quc 11 lhc consis11Encia, dcfinircon1ornos.1or|1ar 1'isi1'1:| a f:1I1a 111: p1:rsp-cc11-
povo cntra. con1o 1:n1::11:1m os subrnissos do volo do cabrcslo nos cur- 1'11, dc horizonlcs. Por1an1o. é ncssc 1':1;1io quc opcr:1,q11c procura in-
mis c11:i1or:1is dos “coron15is" do scrtfio. dicar 1'1 saida p-olilica c a proposla social quc ihc concspondc. Dcfinc
E ai. ccrtamcntc, quc pcsquisadorcs 111'im dclcctando o rc.:111i1'a- uma paula 111: rccscrila 11:1 1'i1l:1. Dcpcodc dc uma pcdagogia quo nos
mcnto 111: |11d1ic11s clicntclislas dc1ipo arcaico ncsscs grupos quo alu- conflilos pos1criorcs sc :1.-.1'cIa 1'dgil no insuccsso do rcssocializagao
:1m cm non-1c 11:1 hipd11:s1: 11:1 rcvolucfio social 1: socialista. S15 :1 dociIi- polilica quo prclcndc proporc concr1:1i1:1r.

-I-1 -15

is

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' omo os scm-11:1-1:1 odcrom -‘,1 Qrganiiflgu mm .ba5'3 "I1 A consoifincio dc quo a ocupagfio do 1cn-11 olhcia 15 um a1olrans-
A55'm
. 1:11, Elcaldadcsrofzscifi
_ ‘inos' 11 a socicdadc _ 1r1d1c1onal.. ass1m1om.
_
pp;-n'|15..<£l dc uma soc1cdad1: po1cnc1olqu1: 1¢m_ gmssivo parccc indicar a ncccssidadc do 1-acionalizor o olo. dc cn1:on-
bérn o-:ul1an1 o111ros 1'1 111- films da longa B dcmflmda Ex‘ [1-31' no prdprio uni‘-11:1-so 1'a|or1:s 1: nornias q1|cl1:gi1i1'n1:m o quc porc-
[ggm [111. I'LSl'L1l.IC1:1
.. - - - do.os1I'3§m . do afiscmamcmn
Ya Simmrjn Socml oc nfio 11:: lcgilimidadc. No fundo. o asscntamcnlo nos fala d1: uma
.. 1
d1:scnr.11.1am1n11‘-'- A 110 _ . .- . siluaqoo social d1: gmndcs dc:con1inuidadcs 1: d1: domanda d1: coor-
pm1‘:m1.'l1:c1!1{:himcn1os co1idi:1no:=. om Pflmcim I"-Fm‘ c_ “JD pme"¢|1I-
L ' . ' ' I \ -
mc csforqo dc construir um mundo nos-o :1 partir d1: mpluras prof11n-
fi1d111-51.111111111111111. 11.-.1 11111111 or-1111-'"¢-‘i""“"'*"‘ P?“ :5.""1“ d" ‘°"° “"1- ¢|;15_ dc dcsconhccidos c dcsconh1:cimcn1os.
ll:i uma cocala d1: uroéocias F"-5I"ii'5 do ""Wr'Cm]' I; cm qua duminil Tudo isso indico quo o o1s1:n1ado niio d uma pessoa abcrta para
o1"o mo rncnlo do proc¢=W'J-
- _ - - . o inospcrodo ncrn ab-:r1a para 1'1 rcpcnlino. No 1'11ndo. ho u1na grandc
0 H O noro. 111o1n1:n1o nao 1: um-' - 1110-do 11¢ P1'°d“Z" J5 FDnhE':'d'“-
r1:1olr111:n1cconhc1:1do. No; _ 11iolE11cio cn~1ol1'ida na sua mobilioaqfio c na sua ind11gi'1o para saltor
Quaado 111u11o.1i um modo 111: 11-.1:rpo 11 por cima do lci 1: das rcgras quo ordcnam :11 rclaqocs sociais r1:spo11-
Sifllfllflffllfl. :11. polcacialidadcs_ das 1:11p1:ri1incios. sociais do passu-
_ 5{11'cis pclas injusticas 111: 11111: 15 1'1'1ima. Essa 1ol111:1: scjo o 1111:1111 do um
111; ;1_11i.:a1adas 1:1111o1no do agr1cul111ra do familio 1: do CO11‘1U1'II1.1I.1I]|3 grandc ndmcro dc d1:sis1Enci:c-1j:I1 no morr1cn1o do mobiliaocao 1: dos
n1ral. 115111 possihilidadc dc s1: manifcstar. dc sc propor como now; olos prcpamldrios c dccisocs quo culminam no ocompamcnlo 1: po-
1-1-1111111111111 social. urn.-.1 1:1apa supcnor quo fora o passado, um dom c11ln1inar no osscnlamcnlo.
no-.~o mundo 1: um noro rnodo dc poss1b1l1dadcs crn ouc as 1:2I;|'113|-i- Ao conlrfirio do conccpcfio difundida do quo sc trata do um olo
em;-135, fl-_-,5.-1-1;_-111;i_riu acumuladas 11:1-1:lam a compclcncia do sua 1'or1;a soguro dc rcivindicaqiio dc um 1lir1:i1o.:1 pcsquisa nos indico quo I16
111,- 1-oz:-i;-1;‘-'.?1o d1: rcfcréncias sociois bf1sicos.1:l1:n11:n1os do uma csu-U- uma 1:norn1cinscg_11ra111;a no 1ransi1;i:io. 11111 mcdo cnormc c u111a culpa
111111 social nova. _ _ inlcnsa quo nfio chcgom o scr 11111-iados pclas rocionolizacocs politi-
So1:iolo2ir:am1:n11:. cslornos cm 1'ac: dc uma s11ua1;:'1o nco dc pos- cos quo procurom lcgilimor o dccisiio 1: o o1o..1\ |1crsis1C:ncia11a cons-
sibilidadcs i111crpr1:1a1i1'as. 0 mundo co1:1111ni1:.'11'io. Cflja rigidcz 1E pro- ciéncio d1: culpo mcsmo ondc o assc111amcn1o 1:s1:i r1:g11lari1'.o1lo c dc-
cI:1.rnad:1 pclotcoria. pareco contcrurno flcxibiiidodo interior quo. 1111:1- cidido 6 bcm 1flC11C3l1‘1'l1 dos tcmorcs prolundos quo ccrcarn osso pro-
--és do conflito. pcrmilc crodir mcconisrnos d1: rcsisténcia £1 incorpo- ccsso 1:. sobrctudo, do arraigodo dc volorcs 1: conccpqocs do socicdo-
mcfio do ou1ro 1: do c.s1ronl'1o. Dc 1'o1o. cssc mundo tom rcgros do por- do trodicional.
1:-nci1n1:n1o 1: d1:ir1corpon11;5o. A con1'i1'1incio forqodo. criodo no cn- Em Pcrnamhuco. Maria dc Nozorclh Wondcrlcy rcgislrou indi-
contro acidcntal d1: um 11111 polilico, niio 1cm como scr ossi milodo nu111 caqocs pungcntcs do coon-no sofrimcnlo cm-'ol1'ido nos o1;1'1cs quc o
mundo do rcgms lcntas cm focc do siluococs sooiais do cmorgfincia c rcducionismo pol1'1ico ou 11Ecnico ignora o11 s11l:1cs1in1:1:"|...Ial111:1 p=E1:‘J
I'.'1p1E1:L§. D111 o |'1ro1'a1'1:l funcfio dos acampamcnlos no 1'alon1a1;E1o do lcrra rcprcscnto uma copcriéncia c111r1:n1a111cn11: dolorosa para os quc
1111111111111. no 1:s111b<:lccin1cn1o dc um rilmo mais dcmorodo do idcn1i- dclo ponicipam c c11ig1: uma c111raordin:'1rio copacidodc dc rcsisnincia."
fica1;.-.'1o do outro 1: dc n:con.l11:cim1:n1o dos liomcs quc o atom ao mu n- Us |ar15|1rios asscnlados orrola1n dclalhcs, noda di1'1:r1:n11:s do 1:11pcri-
do do scu outro. Encia dc osscnlados cm outros rcgiocs.
No fundo. um tcrnpo dc roconhccimcnlo do quo no crisc dc rup- A conscifincia biisica dc uma ccrta ilcgilimidadc no occsso £1 1cr-
lflffl do \'=l11Jr1‘:$.n:_|_1r11s. 1: rclacionomcntos quo cstfio vivcndo. c11is1cm ro por moio do lula p1:la11:r1-a s1: dcsdohro. poro fora do osscnlomcnto,
conlinuidados 1: p-r:m-1on1‘-n1:i:.1.s: o ndclco osscnciol do visiio do mun- no proconccito, 1:. para dcnlro. no 1-crgonho.
do, das mcnlolidadcs 1: do con1:i1'Encio niio é rompido plcnamcntc ou. Quinlciro o11scr-:ou o mcsmo problcma cm Goifis. no pcrsis1En-
oo lncnos. proscrvo rcfcréncios quc podcm scr rcconslrufdas 1111:5111‘? cio do rcsscnlirncntos quanlo £1 discrirnina1;:‘1o quo sofrcrom c sofrom.
no 1111'cn:n1;o d1: his11'irios pcssoois 1: g1‘|.1paj5, considcmdos invosorcs, produto do iniagcm rcgional ncgotivo do rc-

415 1-17

I 1

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forma amt-ia o do sous bcnoficifarios. Do ccrto rno<_:lfl- 1'5 l'='*-'*-'1"-(lilo dl;
torra confirmam a adosfio it roforroa como_flP¢_|Fl\II"5"1° F"-T'l' Porto d;1_ dirctamonto
_ na domanda do rofm ma agraria, mas ontra nos hono-
quolcs quc o fazcm. como l.1-cnoficioindowdo a custa do govomo o tlu ffctos da domanda o da pi-¢555D_
gm,-“-1; p|-gm-j¢[fifiQ_ E. p quo factlrncnto lova 2| lIT'l-Ilgcm ‘l-“F1111-It: os at, A iflflitmfidfl consciéncia do transgrcssfio ganha rcforqos om oa-
sontados sio dosordoiros. Essc é um tctna mmrltflfllfl '3Ul'l5IdCI'I.l(.lD no-: 505 oomo _ o _ ostodado no N flfdflfilc. sohrctudo
- -
nos cutdados quanto ao
confrontos dos protagonistas da roloflfifl =!E.1'51'|3- A_1'“l'31'm1l proply; sramsjurldtcodatorraasor
_ _ o-cu ad d '- ' '
P II. c proforcnota rnodtanto ocupa-
uma idontidado. altcra :1 situaqao social dos bcrtcljtcttinos, podc ugm qao do monos dtstanto do logalmonto possh-¢l_
fggqflciliflqfjfl mm: u quo so 1‘ ogoro o o roconlmcunonro do l'ogin'm;- E ovtdonto o fato quo, ombora Dfiglflfifigg d o rogtmo . .* do morada
dado dosso sor ogoro. Porquo. do fato. o :1-Kscntado ti bcncficiario dc om torras do on.‘-gcnho. ncnhum dolos rosistiu nas torrm: do pnfiprio on-
gonho._ ncnhum romndicou diroitos sobro as torras d o tra balh o. docu-
uma transgrossfio. coisa quo olo proprio roconhcco. O prooosso .\"o¢-in:
do roformo ocabo sondo not procasso do ofcurorrtortlo om roloqrio u paqflfl. P0!‘ E559 L‘-1'" P0. das torras do End rcito indica u m 1'ato rcco rro n-
to na_ histdria das ooupaqoos do lorras'- a proforénoia por torr.-.s p1.ibli-
Jooirdado do our o ossontodo doscjo sor montbro. Essa 15 tamhdm um;
c:15.15lD I51I':1Ta5 do govomo. moio mais facil do sonsibiliaar as autori-
dirnonsao da oriontaqfio consorvadora. dadcs ou causar-lhos to mo ros politicos para obtor o quo doso'3 am. U ma
A ostratégia do vondor :1 torra obtida na roforma agraria (qu._-_ tcntatwa do cnconlrar o olo mats fragil do diroito do propriodadc o agit-
tcm ocorrido cm quaso todas as partos cm proporcocs variaw.-¢;i+\_ sobro o p-onto do mais _facil ruptura - Algo patccido corn o ad-.-n ga d o
ombora ilogal) para oornpmr torra, particularmonto visivol nu ¢;1,.-M da Contag quo. cm Golds, sugoriu a ostralégia do dornarcar lotos no
ostudado no Para. indica uma ostratégia do roontrar no rcgitno do lamanho do modulo provisto om loi - agir fora da loi . mas "d on 1 ro"
propriodado por uma tlia quo nao soja a via assistida da roforma agrs. do lci. 1510 I5. roduair a aroa da fricqao politioa rcsultanto da ocupaqao
ria, como privilogio. E o quo parooo logitimar a altcrnativa t:l:1indc- o aurnonta: a probabilidado do rogulanaaoao da torra ocupada.‘ D to-
vidamcnlo ohamada do “rol'omta agrdria do moroado". For sou lado, mor do tlogaltdado. do transgtodtr a loi, aparcco roitoradarnontc nos
o proooncoito dos vizinltos o das populacocs das areas prdximas, ato dopoimonlos colhidos nos cinco assontarnontos.
mcsmo contra os filhos do assontados na oscola. sugoro quo, no lun- D0 mcsmo rnodo c com as mcsrnas caulclas qu anlo ao agi: do uma
do. o programa do roforma agniria d popularmonto ontondido oomo prossupostqao do lcgalidado, na rcgiiio arnazdnica. a ocupat; fio das cha-
um programa do injustioa social, urn programa quo bonoficia quom rnadas lEl'I'IL'5 livrcs scmpro cstovo sujoita a critéfios. Nunca partiu da
lransgrido o diroito do propriodado, mas so omito om rclaqiio as “pos- suposiqfio do um diroito sobcrano “dos camponcsos" sobro a torra.
soas ordoiras". quo nao invadom torra alhoia. Portanto. nada do um diroito invontatlo polo pot.-o o sim um diroi-
Logo. os pacotos dos bonoffcios quo chogam aos assontados lo popular quo so cslorca por ajustar-so ao quo d propriamontc logal,
parocorn antos prémio indovido it ociosidado o ao nfio-trabalho. quo consu-us’do no o:tpcctal.iva do loi o do Estado. um roo onhooimonto proli-
:5 oomo muilas vozos silo intorprctados os acampamontos 0 MST tninar da autoridado do Estado na logitintaqfio do diroito do proprioda-
c a Igroja conscgttirarn mobilizar os pobros da torra, mas nfio con- do. As mudancas t: adaptaotios no costutno do fazor posso do torra nao
so gutram contonco-los
- ' ' '
da logtttnntladc dossa mobiliza§:1o.0 dis- oonfirmam, portanto, o intuito do uma vordadoira roionna agn'n*ia po-
cu rso polfttco-parttdfirio c a idoologia dos diroitos dos pobros niio
térltt sido suficiontos para rotirar dos diroitos assim oblidos a mi-
cu a da t "-‘"511!-1"-~'1-?=5i1EI
" ongtnal,
‘ ' 'A agilizaqao do programa do rcfornm agriria nos dltimos anos induzio ocupaqoos
do quo fluotn os diroitos supostos. do toms. at-E mcsmo oslimuladas por autoridados rnonicipais. como {oi obsorvado
O fato do quo haja tanta gcnto disposla a “contprar diroitos“ dc cm Ronddnia. Cf. LDPE5. Juaroz Bmndiio: GARCIA. Danllo. Agtarian Rcform
11¢-'1"1P={dfl5 Em ‘das do assontamonto ou do possoiros cm vias d~‘-'- Population and Environment. In: Population and Em-fro.-mtcm‘ in Brosii: R|'o+lfi
Fflgulflflzagio é bcm indicativo do uma populaqao quo nao onto! Campinas: CH DP. AB EP, NEH). I002. p. 235.

49
-I-3

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5 do ll ma oonoopoflo
_ prdpria
. do diroito 3| |.-mu _
pulor oom a |1mw:l_arr_Ia~'.‘ "__du=] do mu;-||o donnnonto. uma ospécgc dc
1_-so do um 1.ltn:|!oro:.-l _ . - _ -. _ ticismo. Sua utopia if. no w:rd:|do.uo1a sintoso do ncgallvidados. do
pc$5iI11i5"1'i*5 *3 11¢ ""1?-1 Wit?-=11"-ltttga postorgada numa ampla o dostruti-
If ilotativa do r1'l'onn-a :1EI"~l"*'- um dmllw pmfc:-IL-rfi[1,: AJIILHUS d" "il-
va nogaqfio do prosonto. Portanto. osso rocriaoao paroial do passado o
doPi:r1n1hasonotrab.1Iho.lEnossoso|1t|do.i;-"Zr ll.‘ ml l-Lnfifittzt.
qoiio d o tahalhooontoi11ntod¢l¢E'l'""‘l“dc D tn." D‘ pmp"°di'd*11l.'1 |'t:int1!FP"'-="1'I=_\" ll" Pfllscnto nos romoto para um dos prossupostos do
r fin.“ pmfl, ¢g['|1[1(.lll‘l1'llfi do proprtodatlc.
\ *1 1‘ ‘ ‘I , i ‘P II is , I culturo do pohroaa.*juntar os irogmontos o a ponir do iragntontfirio
'°"'="5""l“- . - - dtoarq
- |_||;;|nt1\‘:11l15'-Lfl,:ltII$£1ICldlIE‘-I1|'1L|;|;1"-Id“ intorrogaro prosonto p:|r:1 oonstntir sous significodos hihridos. os mi-
Tudotssop.1.roo.1n _ ‘ I, _ ni mos sooiais do uma 1-ida rosidual ato aqui marcada p-ola inoortoaa.
u omrttratnonto
nn ~1tto do o. . . pn.1|o.con1o
. _ so fosso um“ . Hm“
mlllflml L _ . - nton rontoatlmrstdados.Nurttasttttoqgn No I-!rIl=1I1Io.:1 posqnisa do Qui:1toiro.cm Goias. mostra quo os
dos hroso|1l'nnt.1rP*"":'"': --.
PD - oi sondo propofilil ¢'°""3' P'71:5lll\ a. lonto pa-In ossontados quorum rcformular a prfipria irnagom. quorom sor consi-
sooialoooonontioa _ ql-is 1' 5 _- _ __
. inclaw; do |r1od1a<,.'1o. a osp-ononcta . _ . do rofumm dorados como possoas corrotas. ordoiras. ajustadas aos 1-aloros do
ovorno oomo |1t.l£l'i> 511-L - _ . - _ ordom. Esso é o omltfllfl IIolidiar1o.t|uo ostd fora do controlo do poli-
5-_-mi,-i;i, q vii-onoia if lo'-'ad:1:1d1anto oom stool ncgatn o. oomo drama.
- mmoo ohoto do incortozas. iioa do roiornta a_|;rdria.Mosn1o o MST nfio tom oomo oontrolor no
mo un1n:nasoin1onto PL - . .. . dio-a-dia :1 prosonqa ali1'a dossos s-aloros do oriontaoao dos assonta-
to sou l;1do.indioaaononno ialltaotnolictoncta (1:15 ;m,_-5n_
Dqucirml ‘d °“'“’
~ rn11oralIssoPa|*oooirtd' dos o sous s-izinhos.
oiasdomodtaiilocdosmcdla
- d.._ L1,-is 551- proposto =oomo' urn
" pro_|oto
. tntogral
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do O omrolvimonto dos prdprios invasoros o do sindioato promo-
:1 rofomta agnina L ‘ _ _ _ _ _ lor do in\'as:'1o no procasso do rogularizaqfio do assontomonto mos-
n:formu :1<;a| ‘o do 1-ida o do soctaltzaoao para um nmo modo do 1,-1-,-EL
1 - 1- tos da rofornta traballtam oom ;1 pl-u,__ tra os “lransgrossoros“ oomo ogontos ativos do ostabolooimonto do
Tudo parooo indicar quo os a,on . _ _ ordom o do suprossfio das ntaroos o rogras do dosordorn: invasoros
suposiqfio do quo basta oforocor oportuntdados. _ sohrotudo
_ _ ooonomi- romovidos. don1:1roaooos anulados. lirnitos do ino1'a:;:'1o o transfor-
;-J5, prinoipalmonto a Iona. qllc clas por st promusortam todas as roo. magfio social oslal:1olooidos.A "roiornta agrdria" dos prdprios tra-
dspragdos no-oossd11'as. Nao Ioram om conta quo ossos pflpuloguog pfl,,;_ balltadoros dofronta-so oom o ordom ostabolccida c pordo. Valo mos-
' so |x-Iaosporioaoia
saram nao- - -sooiol do dosonrorzamonto.
_ _ _ mas passa- mo 15 o corlccpqfio do rolormo agrtiria do Estado o sous ctitdrios do
ram por um Iongo o ponoso prooosso do dossooraltzaqao o do pnx-3- ordonaqdo social o do ordonor,-do do rolaqao ltomom-naturoaa. a ro-
odds matoriais. sooiais o oulturais. laooo oom a torra c o uso do torra.
Soho-so P° uoo sobro os acamparnontos o a ospcrtoncia do 1-id; Um oonfirio. portanto. nos varios assontomontos. do dilomas o
quo nolos ohtém sous moradoros. Mas o acampamooto. so abro :1 pots- ambivolonoios. do duplicidodcs o duplas oriontaooos. pcndonoias in-
poctiva do utopia. o faa no marco do um omplo procasso do porda so- tcriorcs. tonsoos. omoqoos. oomo obscrvou Wandorloy.
cialooultural.An1.i_t_:os 1.-oloiosoroforénoias pcrdomo sonlido. oml1o- No fundo. as ai uma ononno o pooulior solidfio. a quo (E pr6-
1:1 sobrom outros. os ossonoiais £1 siluagao do omorgonoia do transioiio. pria do uma tronsit;1'1oinconolusa.do um osporar som osporanoa. D
Mas. o quo dun: so os1-ai.E o novo quo ali so onunoia ainda nao torn proprio choro. monoionado por Wandorloy. osprossa a grando ton-
sonlido. porquo ainda nao E o oom sompro sorri. Os acarnpamcntos do siio osporimontada no transiqao do mundo da dominaofio patrimo-
MST acoioram ossas pordas. E o prdpria oofio das agéncias roligiosas nial. do patomalismo no osporionoia do assistido. do comunidado.
vai no mosma diror,':T1o.sobrotudo dosqualifioando o Estado o sua po- para o mundo raoional da autonornia o do nogdoio. do produoao para
litioa: portanto a indisponsrivol agéncia do roinsorofio o do roordona- trondor o do 1.-ondor para compror. Esprossa o impacto sulojolivo do
goo das roiagoos sooiais o do difusfio das oporlunidados.
_ 05 ilfiflfllos do modiagziio difundom onlro as vitimas do situoqfio ‘Cf. LEWIS. Oscar. Lo Cuirr.-ro do io !'oi.-rr.:o. Barcelona: Editorial Anagrams. [s.d.|.
p. 7-30.
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oialjsaoao oaporimootada ao lfll‘1E'-3' df-* Pflx-‘E559 d'=_1m¢.%FflQ1'1fl no
pmgrrma do rot'orrr1a agrdna. As oarooctas quo dat docorrom sao Na madrugoda do 3 dojanoiro do l99S.inioialn1onto un1n:duai-
insaoi.£1'ois. D quo so-= om omplo ===-Pas-1 Pm 1‘-"=1 Hflflfifflmtssfio Em do nti moro do agrioultoros soot-Iona ooupou un1al':1r.ondain1pn\d11ti-
va. a falonda Hoi Porto. situada no mu aioipio do Santa Toroso do U-csto.
roforonoia do uma utopia quo. no fundo. cololara o passado ao anon-
oiar :1 ospoiaaga na ofiaoao do uma noro soorodado. uma soc1od;..;1-_- Estado do Paranzi. Dutras 1'antiliro. aos pouoos. for.11n ino1.1rpor.n.las it
quo sot-.’i nova porquo farfi do passado uma roforoncia. Os gfllpug d._. ocupaqao. ohogando-so. por fim. a l‘? fantilias do ogricultoros som-
Md‘"1939 ' torn Lido onormos dtfiooldados torra. o ndmoro osato do familias quo a droa do 432 hootaros oompor-
. para oomproondor ossa con- lava. O controlo da ontrada. nurna ocupaoao. do nd moro osato do 1'a-
tradioao o para rosgatar nola os ofouros olomootos do mudanoa 5.3. mflias domandantos do torra nao so constitui um prooodimonto rogu-
oial. o possivol noro oi anunoiado. lar nas firoas o-.:11padas.Ao oontrririo. a rounifio do um rolutno rnaior
do famflias torn sido urna das ostratdgias do prossao utilizadas polo
rnovimonto. Nosso oaso cspooilioo. por raaoos quo rorornos no docor-
ror dosto trabalho. nao foi isso o quo ooorrou.
Aoompanhamos o procosso do ocupooao do faaonda no sou pri-
moiro ano. quando ostivonros no loool. no in-Es do janoiro do I999.
ocasiiio om quo ontroristarnos 13 agrioultoros. outro homons o mu-
lhoros.objoti1.-ondo rosgator. nos sous momontos iniciais. as primoi-
ms dooisoos o dofiniooos rolatiras a organiaaqao social o do produ-
ofio no fuluro asscntamonto. As dofiniooos organizaoionais normal-
monto ooon'om por ocasifio do ooupaoao. ontos mosmo do dosapro-

‘A51-:y_l¢1;o no pro|'g55.orZ.:|_nd|:.r Havana pcla loi l1o'.'.l otontao oomontdoos foitosit '1'o1"flD
proliminar dosto onigo. Contudo. :1 rosporualailidado pola soisio final 6 do autom-
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