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Nos Assentamentos: A Vivéqci - A Da Reforma Agrana
Nos Assentamentos: A Vivéqci - A Da Reforma Agrana
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Asscnmmcntn Sepé Ti:1r.1ju: p-ersisté ncius do passaclu,
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1|-rstnlnlfinln do afori[gsfludcdorudo.
doscmpcnhos o quan
para o drama o olidodos, a pcsquigar
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I‘not iva \-qfin-jggziolngonjglns do um pro-cossnsociaido rgfm-En . l‘|- quonas advorsidados do prosomo fnssom oindo a cnnlinuidado abru-
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oncr . +Um rocossn do rmpaclonum-1
- . .- no
_ -Ho madnra dc nulrns tompos. Snbrciudo dos mnmr. ntns mars tcnsns o rn
1‘-15° ii‘ ‘I3 min J‘ fliirriirid tondopnlo :1 mflfdinalizufifio. flniifliirluaquu 5°‘ If corlos do vida nos acamparnonlns, do insoguranqa moral na invas1'rn
gin] do nrargma roar; .r;m;;1 do cons I.‘| UIFDU
. d CI‘l2CDI1SlIlLl|rQqucp
. _ Efldo pm;.. do Icrro supnstamonto alhoia para firmar o prnolarnar n prriprin diroi-
was nan roro -Wm ‘i5p'.' . - -
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vns rcprosonlados pcio roforma. dominodas polns sofrimontns do tra- os d o d o Fosa . rnlinoira dos prdpnos Pun
vossia, poios pordas on longo do um porcursn. Pordas proprias do [0-do Ins o tomoros do falla do horiznntos o do cortoras no procossn do cs-
procossa do nansforrnoqiin social. do quo a rofnrma ogrdria r5 urn opi- cludoncia. A rc fnrma agrdria iran sfnrma o oxclurdo ‘ om ~ udadan,
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C] LIC [fill' LilI‘i.3li.['|.'.~Z
' ' II ‘ill . 'llliflgfll Ilfl CDHSITUQHITI
” SULICI I d B uma nova tooli-
sddin. No ooso dos biografios do lraboihadoros rurais nola onvnlvidns.
um cpisddio fundomontoi o rofundanlo dos possibilidados do vido. E dado social paro os quo oslavom condcnados an limbo do excludin-
também P or uma panto do ocorrérlcios ongnifadas. na oia o da [alto do porspoclivas.
. inoorloza, no
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dosr.-sporonga, no diiacorar do roiooioaamontos sncrars, no fragmc Jnso no snuzn Mr'\RTINS
moon do famflio. no prosimidado do i'1iJl5l11D. San Paulo, dozomhrn do 2002
Mosmo sondo o matonai ‘ pnncrpol
' ' da posqursa
' o onstiruido dfl
namnivos o arroiamomos do falns no prosonlo do assontodo o boardi- ,
- é a do cops"'r':nc1a
cifirio do roforma ogniria, o pauta quo os d n mma
1"-igoavo o sofrida do possado. E como so as comparalivamcnlfl PC‘
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Capiluln Um
0 sujoito do roforma agrzirio
(osludo comparativo do cinco ossontamontns)
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"' Eslc tostn E vcrsiin subslancialrncnlo abrovioda do mon ogrolio O .1.-rjeirri in vr'sr'vri
do rr;for.-no ogrdrio. cujo puhlicoqon inlogrol dcvorii o-com::' pro.rrimamonlc -
Nos rronscrirgoos r: r:itar,'Crcs.lnmncnn1o roforoncro as pogrnos do rosin rrnogrnl
__-. do corlo csludn do casn. Nosro I’rvrn. o-.nLr- oulnra oprosonla . uma vorsirn
. ahrovroda do
rospoctivn rosin. Us rcsuiradns finais do ostudn qualitalivn snhrc assonlornonlns c
rofonno ogrdria csnio nos scguinlos osrudos do oaso: Elia no C. Brcnnoison. r'|..r.Ir'r|h1'- 1 r I
rnrnin .5'r_nE 'Tr'rrro_,in.' porsisIdr|rin.'r ria _nrrs.rado. frngnrr-rrrn.v do prosrrrro {mumo prn
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do Sonia To rosa do Dosto. PR]: Maria Aparocida Mnraos Silva. A.rsrrnnnrr'r.-In Brio
Visio. rt priryln
' pnro Frcornr:
i Hrro [Assn ntamcnln Bola Vislo do Chibarro. munici-
Pi o do A roraq uara r SF?. Moria do Cnnccicoo Quinlciro. Rirr .~"rrrnr'ro. o pa-rrn'.ro con-
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qrrrsrnrfrr (Ass: ntanrcnin Rio P1misn
. _ municipin do Ja1oi.GU}; Mon'o do Hazarolh
Boudci \"r’andor|r:v ilfororr Train.-iirnn' n irieni ranrpnnés dos r;r.r.n.-nnn.-‘r:-.r rio Prmn-
go (Esrr.-rio do rrmr no Nnniosrc) Mssonlamcntos Pilan_r_:o I o Pitanga ll. municipins
do Abrou c Lima o lgorassu. FE}: Sdnia Barbnsa 1"-iogallrics. Diroiros 1' Pmjrros:
I rrma iornrro .rrrin-r rr r'rnpirr:rrn.-;'rir: do n.r.rrrrrnn|onro.r no Srrrirsro do Ford [.-‘hr sscn|a-
i mcnln Roinha. municipio do llupirongo. PA).
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do dobatos sobro a roforma ugfiiria s
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ads; Iutas rlflr-1 Hal mm todos_parooon_1 dc ucumul Mun,“ rt bl-asiloira para a proofiria ostonsao dos rolagoas salariais o dos diroi-
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. * _ tos trilbulllialus aos trabalhadoros do compo. A roforrna agrfiria antra-
dtatlta ¢sso qua aonstnuorn a baso dasto [35|udu]::ilLd[iq_ O": vo af oomo adjolivn om raIat;5n a soluoiios do naturo;-ta politioa. mais
' C5 - - . fit ' do qua S061-'11. qua asoapavam, oomo so soria no dosdohrar dos fatos.
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I H a astnlwf‘-'1 d'- i-Ildil flasantamanto I15 uma rnparuti.
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aomplatamanto do aontrola dos trahalhadoros o do quatn os apoiaua.
difiarsidado
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' dosoarta N255“
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as vo HIS rol— "D5 d°Puruma£%"@i
* U-‘i o No Sudosto oafooiro. o rogima do oolonato so ostabolooou som
P°P"'“?“‘5 nsiduals C - . ' inndas do ' d ‘Woes dc "flb- um apelo aignifioativo a populaqoos pohros romanosoontas do passado.
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It ;'£:fi,_.cn£,5_ Rosfduos do um prooosso hastonco lonto_ Sum 5'-is '_|_d<,¢_q Isso por sor o oafé uma aultura tnrdia_ qua so tornou ooonomia roma-
val aponas no séoulo XIX (tliforonto do oana. qua vinha do soouio XVI)
I‘ 0 fim do ascravidao tndigona, no s_éoulo XVIII (fimbor I-|'.'IL|.]_ o por sor uma oultura mais oomplosa do qua a oana-do-agdoar. aom
1 rim modos aia porsistisso am_otrounstano_|as ospccmcas) "50 [lilo t-;;_ uma suoassiio do otapas do ttobalho qua antigiam mais mao-do-obra
,i I5‘-M50 P1-opriamarl to omnnctpadora. For aptos moio do consul? ma- pormanontomonto dis|1om'vol. Os trabalhadoros oriundos do oolono-
,' ¢5q-as-idao nagta, marginaloauldo nas rolagoas ooonomioas ugh rdqr Q to, na maioria dosoondontos do iroigrantas ostrangoiros. an sororn al-
‘It dc_O|,m indfgofld qua ntio antrava no otroui to oomoroial do Ira'|]‘1‘mut1- cant,-ados pcia on'so
. do modomisotafio
_ da agrioultura dos anos_oinqLlon-
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5' mono a nan pro-duaia Iuoros para o pnnaapal bonofioifn-iu ccunf-u im. ta, pondoram mats para a forrnaltaaoao aontratual das rolaqoos tra a
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-fioo noS rairo 'l a Coroa portuguasa. Essa mao-do-ohm imimico Ihistas do qua para a soluoao da rofomta agrana. Os rostduos dassa
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| taoncamonto lrbartada dos mooantsmos do oooroao social a|. do trfizflaZ]
rnassa do trabalhadoros, quo aoabaram orn fl_]U511l['flCI‘1l05 prooanos a
tho aompulsdrio. mantovo-so. no onlanto, submotida 3 formfls d _ ' tarnpor.’.'u‘ios na oondiofio do assalnriados sazonais, so induaidos o tar-
jaioio a do osplomoao aoonotntaa niio muito diuorsas an “Vida su- diamanto oonvorgiram para a domanda do roforma agraria.
Bom difaronlo foi a situagiio dos romanosoontos das populaqoos
ontan. ‘Vaio a oonsututra haso da forga do lrabalho da inddstni,-1 C: flu:
indfgonas o mostioas qua no Amazonin ~.'i1.'oram a sofrida osponanota
tin: naAmazdnia,modaloaquo
.
Iambém [oi roduzida
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no Ior|g@dU'[gm' "1, do ospooifiao oatiuoiro da osoravid:'io por divida, no ostraqao da bor-
pa a massa do rntgtados do soon-artdo qua para alt so dirig1'u.E tam rnaha o da oastanha. A oriso dassas ooonomias no séoulo XX ahriu
bém, a populagao do agrogados dos oanaviais do Nordosto stint-n-' bolsoas do autonornia para sous trabalhadoros om algunms rogtoas. no
oomo uma cspéaio do mao-do-obra do rosorua . Cmpmogda
==- - media!n ['1- abandono do castanhais a saringais por sous donos. Torminada. po-
pagatnonto do ronda am trabalho. na agnoultura do subsistfinoia r -L '
ram, oom a onda do modomtaaoao ‘
apolada ' ' ' I"isoal's q no
om moontlsos
antrana signifiaativamanta na aoonomia
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do oxportagao quando.1 CIT} L‘ nafikmazonia Legal rovalori zoo titulos do aforamomo o do proprioda-
moqdos do séoulo XIX,|a osarautdao nagra ontrasso am oriso. A insti- dao ostimulou falsifioaqoos do dooun1onlos.Culm1nou tudooorn aooas
ula oos do
‘tutgaqdo morador, no ststoma do morada, miio-do-obra rosidonn; ['|,[|_§ violontas contra possairos. ramanosoontos das volhas pop a
Eazan as o ' ' flblfl_bu_t0_s
mnmmdazlélfigm ' om trabalho o ospéota.- ganhou nova wda . ' origom indigona ou rnigrantos qua porogrinaram do Nordosto om busoa
do tarras suposlamanto Iiuras porquo abandonadas ou dovolutas.
OS flmscc I 5" 5L_""'§'"’J_dfi flfigro oauuo. nfio raro oxportado para For outrolado,aforn1aq:'io do ndcloos ooloniais no Sul o no Su-
Fun“: $5 aafoaats do Rio do Janoiro o Sfio P;11_|]g_
dosto, o oxoopoionalmonta. om oulras . ragioos
. . do pais. ahriu um aspa-
. d
Wis signifimifilfi flgluradoros quo protagonizaram um dos apisddios oo para a poquona propnododo no dnrotto tnaugurado com a Lat o
d as a htstdna social bmsdoira antes do golpo do Es- Torras do 1350, qua foo do propriodada plona o disautiuol maio do
d - do rafonna
' aoffu-j 3930 as Ligas Carnponosas oom a sua ban- modornioaqfio das rolaooos do posso o do propria lavoura do o:lporta-
daatra
mm em lmb "1: a rad-toad. No fundo, uma luta contra a ronda , giio. Foi oriaoao rnaramonto dontonstrativa do ospaoos para abrigo da
“ °- qua tndtratamanlo ahriu as portas do sociadada LI
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I lcucu -uumu scndn 0 clenmnlu rcsponsaivcl pclu insluluqfln dcslus l.iIIi~
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nwdwbm ~.-cncndo :1 n15°‘d¢'DPm.agnCD a pm-mpa (P h"“"'d*Jr} um dew:-nus dc rcciprucidudu e dc trncu dc fuvureu. Rcluqfi-cs quu, upc-
: rcrclisl F con 1; 'difiJ'i;l dfl industna. Ulflfl m3X1"'"31l?I{_u dc TL‘Cur_ sur du fumilismo, lungu dc sc |Jfl$I23l'CI'I1 uniluterulmcntu nu guncrusi-
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mndo 5‘Como ccnlro 0 3[_1l‘UVCllflIT1CfllD|(l{1
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mun-duflhm dude du dzidivu c du ujudu, invuriuvclmcntc cm-uh-cm cumpcnsugfics
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bum ruru _: mas dc min-dt-Obrfl burala paru nmrcud-us <11; pm lrubulhu, cumu scmprc foi prfiprio du socicdude lrudicionul, mcsnm
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5g1[]IE$dJ ugriculturu c do BMITIUVISHIO, cm lodo 0 pm 5, u c dcssu d,_-- lilufdu [1-clo C1153] I: ptlus filhns mcnorus, coma curiosumunlc uslimum
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lc do sujuiln dc cnnlnuu, individuulizudu, que pod»: puctur cum n In-
_ pclu rufnrrnu ugniriu. A fumiliu quu csni nu cubuqu dc ucun1pudn.-=. u
ussuniudns é umu instituiqfiu umpiu u cumplcxu u num mus"-mu 5:: li-
rnitu u purunlcucu dc sanguc. E". umu rude dc dircilos u dcvcrus ruFuri-
dns an ubriguqfics dos vinculns dc sunguc u lumbém dos vinculns su-
grudus du ufinidudu c do puruntcscu simbnfmlico. lnclui uté musmu :1
II :I' mscu Lngressu num pmgmnm dc uuscnlumunlo. E bcm difurcntc, lum- vclhu figu ru do ugrcgudn c prulugidu.
bEn1,du sujcim suposlumunle colelivu que u cutegoriu dc sun-nrnu Dussu mudn, n sujcilo é cunsiiluido por uma rudu dc purcntcsco
fa: sup-or u punir da exp-criéncia dos ucmpumcntus r: du idculugnr c: ugrugur;C1cs,ulg0 muilo purccido cum u fumfliu bnmilciru do perin-
colctifistu dc ulguns asscntznnenlos comroludos pclo MST. E1*1P‘3"' du cnlc-niul.A1ciu bfisicu dc rcluqfics sooiais imcdimus dos :1sscnlu-
Ema“ 5‘3=°1°3ifl qua sfio mais produtos dc uma cngcnhuriu dc con- dus é, unlcs dc ludu, um elcnco dc rclucionarncnlos quc ruviguru uma
mk 5°¢i“1d°q11¢ dfi wnvicqfics e consciéncin social lugili mumcnlc snciubilidudc primnrdiulmcntc fumilislu c umu rncntulicludc ucun1uu-
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'si;I1"l1 I1 .' - * u Elo :5 do cono modo um idonlifioodor do soorolidudo nu oulluru rurol
brusiloiro, o nosso oondigoo rouvivodo no montolidodo do sujono do
nio osolui o Clliiglglcflm nlgum lipo do rotriboiqfiu En.-. rofom1o ogrdrio. E nolu quo so onoonlrom os mooonis mos do ropro-du-
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I I ‘I05 Fag F‘ smoiudos PUrMPmc5p rfificm I";-Imarufilsis. 1,-so do l'omJ'Iiu o do sooiobilidodo familiar, quo so ronovo :1 suorolidu-
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lornil ‘II’: *7’b"=m'I * iioros osp :‘.lCl3lII1Cl1lC dlfipfiffiflg m . _ o5 ordonudoros do poouliur fonno do Esporoogu onvolvidu no lulu polo
I lru' oxloH51 "5 “IJCIFD5 HfimI ‘ rocidudo. Como foi suhiinl1udiI»Ii1ILIIII1I
“cup lorru o no volorizuooo o.\nru-ooonomiou do torro oomo modiugoo do
T ' s do do F‘ H15?-'. "c' dm-¢5_
roi'Jf,‘0¢ . . paw
115 nmu ooulto roformo flgsorio
. - so vidu. Silo. pononlo, voioros fundonlos do sociododo trudioionol o do
somimirlo dos P¢r!;I¢l:;IlnficiJL um ofoito muinphoudor no Interim. dm lrodiqoo. Mosmo quo hojo out:-us dimonsoos. ospooiolmomo ooononn-
1 ggdaftifi _ ..
I1"II"“ no_ u uc.op;-gogoo osponlunoo purooo fflngjunar ous, onvolvidos no modioqoo do momdu o no proprio lulu polo torra.
as smwmonros om ~' - l an pm on. oosos do dosislonolo o row;-mh U-E
. I mo com nsi-IF . Quom vo csso dllimo uspcoto, vé o sooundirio o o dooorronlo o noo o
Como" Ix
f nnu ugruflfl ’ ' DC ullo Q no oontrono tombom 35 dimm _ principul o fundonlo dos roluqoos sooiuis. Mos isso non ooclui nom
hmo'oricmur;oos
Uma It-D idoologroo ' ' s do oonflilo com oonsidoroooos do noturozu utilitoriu o prdlioo.
M _ MST, sobroludo no quo tom dc» in_ No ussonrumonlo do Ar-oruquoro {Soo Poulo}. ho no fornilius.
M-I,-_-_, |-¢5f,;1|_I|"lIl 'Zi|'Il ' o trodioionoiisto. _ Dossus. oponos 30% tom ousu no IUIE. A moioriu -.-is-o no ogrovilu. Mus,
E55: rniclco oculro do roformo ogronu so ouprosso om LlI'»’o|1-;,1; o gr:u1do muiorio dos dopoonlos monifostu o dosojo do moror no loto.
ml;-onsl:i11r:ius o nos rnomontos do :mpiEI5$B- Pflfllcfliormonlo nus for. A ogrioulluro furnilior so podo dosonvoli.-or-so oom rnorudio porto do
[5 proocupdiffifii com o direilo dos lhoso doscondonlos ii horungo lrobulho. Os Iolos silo muito dislonlos do ogrovilo o podcm longos cu-
.145 {mos rooobidus no ro form o og rdno - Eiiono Bronnouson iooolizuul minhudos o pordu do tompo. Noo "' rosld|r
' ' no l o to 1'nviubilioo o produ-
o rosisréocio is too|olivo.s do irnpor o posso ooiolivu nos ossonlodos. goo doméstioo do unimois do p-oquo no p orto. hortos. onfim , o produ-
do ossonrumonlo quo osnidon no Puruno, mosmo num ooso om quo goo vindu do quintol. quo ii dos mulhoros. E fondornonlol porn o ro-
MST-: técnioos do lncru coincidom no proposito oololivislo. pro-duqoo do grupo familiar, o o produqoo do osoodonlos podo sor ol-
A horunou. oomo pi-inoipio rogulodor do oooitovol o do inoooilo lornotivo porn oomplomonlnr o rondu. “Nos loios o' |)D5Sl‘H'.'
' ' Id oson vol-
vol nus rclogoos do propriododo. nos ioiu Iombém do umo ooooopqio
'1 II
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I-""'
CIDIIIIS, II\"|:11'm ‘J,
so Poms“: °"'. _ o Con .
~ s0 ,_o:ol1"‘°fiI;IpDim¢nros
_ Mm
I: 'lI:l{iIElDS quo viio no :11o5"_|‘-‘olfiu
mwlnou qua bu;-3 fannlaar do lorro do troballm H ‘I1 dirt
IrobolI1o..-‘I. Mia o o morar no ffiql ""i"1l' "'3 WEE-T LI“ “I“I“aIII‘u' I'IIII'I'I
Ponso a n1odia-;-Eio do dinhoiro no diu-o-dia o o dosoonforlo _ou<= E55“
rIII5II'‘ I‘-IIII‘i=I"1"I“‘ IIIIIII1III|IIri
_ don" * i;i I ¢sP"°°"I
. IIII“1=o modiuooo aoarrolu. D dinhoiro o al osoopcional o niio-ootrdnmo.
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII ‘u oro do possuir . um I1“-Ialio
. do choo oI- sos soo os do maroado ros do co nsoionoia do do so nraiza mo nlo o do cons-
_I _ Q quo o:tr£:'-'3“! cmsadu do wdu do ordado, do 1,-;\.cl_ dl-ihalhqrt - ._ oifinoia do quo o o onroiuumonlo. A oidudo nao doisu do sor s'alor11a-
1 I E ooh: wnrado 11¢ 1'" “"1 I‘-'31" 11""-1 mim m I I"'i“flu;
u u I. ‘ do o dosojado.1nas noo o um Iugar do doslino, é um Iugor dd l¢1' ‘$11115
I Em |';ur_n¢I='- . dimdo o corrogo, ohogou ail, mu, "v-.LIIlI_ . I‘-. I __
hflr-1 -. . I" II I coisos nooossiifias - a osoola. o moroado (o quo compr'-HI. ill": P°lI'3“"
I n_as lsotofi. H [HE-_or nosso. Faloi. aohou rnou volho? Elo [a|“*'_ou _-, __ sor lidas mosnm qnando so mora no roqo. _
| 51111 on I U, (QUINTEIRO p lo) “do Esso "morur" o rnuito singular, :5 mais do quo huhitur. Dir. ros-
._.uaios Ii agar-L E"-1 “III I I I III-
I I pcllfl n om rnodo do s-is-or. o oonvi-.'IEnoiu com o ospaoo: com o nulurrof
,-11-nonlo dona Eva arliculo o mo zo. Esso mo-do do visor lamhom rom indioadoros S-DCIIIIS domarr:aI.on-
. fin: 3".
I I - ' . I U
I.
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{I *-
DENHDADEE DA CDMUNlD,1 DI;
;|_E..'-IHUSCA DA]
. 50 cm-ronto do quo a Iota Pam ‘firm
do dinhoiro. Sfio as oontradiqfios quo dovom visor us quo polo via do
Nflnohilnfiig ::g°r~;7c I¢;idados_oon1un1|snD5_ H mums: U-L,_ idwis oomuniltirios, o dos movimontos sooiais nolos fundados. oltogam
so m-on cm tom cnmmntos é oonflnwa o naoraro dostrgrfio UL, 5 modornidado o ao mundo quo o capital oonstmiu.
mos :35-5 .
O355].[1i1|£lIII uma d worst d 3 d edcupivt~art_._ Algtlns assonlflmonlofi. Com prosonoa do MST, ntustran1tontali-
at'fl1"P"mc do cas
- ost udoi dc uma confirm - - ,-tdado SD-Clt1'[tt|'1;|
- . . dfimwrtldnr,
_i -
"5"
ggcrnro
‘falafll . . I. was do on‘or umI oimonto
_ oontunitdrio, na husoa do um oorto oquilfbrio
cfatos qtlomats ml cm quo o contunnfino so aprosonta cg"-"H u ntro os oonlrflflofi. 11:1 rtI5<:r‘t-ta do lorras para uso onlctivo. na obn_:_:a-
fmiodado do oo-panioipaqao om ocnas atividados o om oorlas Up-Q Eros
' """.“'“J¥'m50c
cadtlportc ndononts
‘ ' dosagrogtt d oras -No tcxto modn
- -3."-"C-'1
I dIITCIL
. .
Pin" u osta dO 50;];-¢ dgis asscntamontos do Pom,-_|m bum Mia}, Inmbérn oolotivas. na oriaqfio do suporostruluras idooltigioas o politi-
on£1oddosomndcr’cy Hmficrflt,-g IJITI dopotmonlo E flhfilflfllfl .- ' '1] J
umf ,;;;5 basoadas om valoros oomnnitdrios o oolotit-os. Mas. também at’
do dg55t1$ difiouldados.- fllq 5m-;,om as onsos o oorrosoos.
quo A orionlaofio contunitziria na faso do obuliofio, do agmgaofio para
()C|,]pI].l'E aoampar, parooo mosmo o indioio do valnros rosiduais do uma
' ' ‘aha: uo montvam porto do mint na bartaca on "50 Ti m :1:_ hisldria quo osta no fim o nfio no onmooo, o quo rosta para firmar un1
, uo tom muna gcnlo qr-to . “¢|_|“ com um ntfnimo do dignidado. Por niio sorom oomunidados au-
I 1 H50 mm
Iongt .N5oP¢£"-3*“ P” r aqui._ Pogou na tiroa 4, tiroa 3 o firm; -: F T':;lo
' ' " o téntioas, ossas oomunidados rosiduais tornam-so t'ulnonivoisjustamon-
brrtudo o nt Pitaltga H rogtstraratn-so sdnos
_ oonflttos om“: Us “Ca-m.
1 Pad t1l$,q1.lCI'C$lI Itanun om alguns
_ assassmatos
_ bru|a1s.0 [J]-;jpn'fi [mm Io no cslarom abortas ao ostranho, na motivaqfio Iirnitada da husoa do
. d _ do-{duos quo nao cram tmbalhadot-L-5 m Iona quo nfio ohoga a oonslituir am filtro podorosn do idontifioaofio
n-conhcccu a prt‘$¢fl'i'-I 5 "1
rais, narftos dos q uais sin apontados polos domais
_ oomo sonar; ma ou do afirmaorio do idonlidado. Cl oomunitzirio paroco oslar mais na
dcinrtros mfiltrados, on sous tostas~do-forro, tntcrossados Hp-gnus M ouforia da fosta. do provisdrio o passagoi ro do acampamonto o da ocu-
doraslagio do mata Infill. IWANDERLEY, p. 34}. pagfio, ouja histdria sofrida aoaba sondo :1 histdria da solcoao natural
dos iguais, dos quo “ostfiojuntos" na busoa o nos atos.
A comarddadc quo so oxprossa no ontusiasmo da momdria dot Nan aponas nossas tonsoos a viabilidado do oomunitdrio.oon1o
falos pass ados , quo so oonsubstanoiaram no aoamparnon to, profirnhuia oonstruqfio do idottlidado, so mostrtt problomtitioa. Outra roforonoia
do assontamonto, nzvola nossos opisodios o roforonotas t1 sua frao|hda- C‘
Idontittiria, a momdria oomo dooumonto do uma histdria possoal com-
do Os muilos problontas quo om vtilias parlos do pafs flfl‘-'Cd\'CH] pani- partilhada. tambdm :5 osfaoolada no prdprio prooosso do migratgao o
dosonraizarnonto quo oulmina na oondiofio do som-torra. Uma poda-
'-'*P={"*=$_ds qsfiss is Motrin do Itrrrns, as muitas t-.= divorsifictndas gogia dan1on16ria,nointuito do rooonstrui-la oomo olornonto do idon-
:1E:|:|;-E;-ifioutfiggfizlwpmtos, o mntismo quo molitra muitos, os valorcs aa-
lidado na sooiahilidado do assonlamonlo, 1'oi proposta por Maria Apa-
dadcfiigfl m€5;=:]5fl.;:1nt:'l|vn§oo$, nos fzdam tambént do uma comma-
rooida do Moraos no assontamonto do Bola Vista do Chibarro (Arara-
A mstfiria am mm'£1|JmEn‘;-‘D?-;P3TBI:lBrI11onto so afirrpa no asson tantonto. quara, SP) o so oonstiluio num osporimonto rot-olador. Ela so propos
ind‘-5cUu.m5‘ mas umbém deso rladvo a ulma hrstdnaido gr-lflhos s'oo|:1|s a roalizar com os assontados uma ofioina do argila. A ofioina do argila
“quest amgam Sam mm: _ as PB o oanunltp. OS quo doststorn. foi oriada om funofio da posquisa para dosoobfir a ortporiénoia o o sa-
[O51 Os QUE memo ESE"! ado; os quo_no_gooran1 possos o dog: bor passados dos assontados.
maita fihfflggm [-3 selqfifi "ammprlo orom wvor do ronda do Iona; Ht: Nas ontrovislas, “[...] as Iotnbranoas do passado ohogavam ao
at déoi! oomunidado pO55I1,-cl E El"? fllgflfls fi'|lamJ donta ontrw: prosonto sompro do uma forma muito fragmontada.“ As rospostas
5Btl.s tnoviait-E-is mmgfimcos tora amda pola fronto, para sontprt: cram brovos quando a posquisadora tcntava sabor algo sobro a in-
0"}-"5 dflfiogrogadoras do morcado I- ddslria domoslioa. os valoros do uso, os ob'olos
_1 do argila, os toaros
I-i 25
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- _ -- _ —— — -—---
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155350"... algo duo vorn aootltooondo com as “nova-t osq uordas" t]riun-
t-La=o::::u:r:ot'tto [go E luso nont nmtliqio do idontidado. niio E uma - das do ' nos-Q }l.lI'|.dI|IHl15r|'iD o dos ruinas do populisrno. A momoria.
n__._.=--rt"-'-5-ri-:~.. E urn: iatoowffls‘-3° ‘i-"tam '1“ mum d‘: mi‘ Pmcfim sum‘
:L 6: p =;=...D;=H_g_-, ‘id; quo so outro do outro-s oisos do rol'oron- Pong"-|_ rossttrgo oorpo _lomloronoo. oomo rooordar;oo do u no outro tom-
Lm- -6 ,5;-..¢._-1'-14,1.-to in~;.‘l|.tsi\‘a.. Nosso o-aso. a invontivtdado 50- po. i¢mb"'_'['¢“_““5i“i3|¢fl do passado. Mos. nao sur-go oomo momoria
dis g;I;]j1¢I‘li'.‘l1ClZl..'~i- possodas norna situaqao social nova om quo ossos
$ 6 do quo so supoo. ombora sojo real. Minna
i doécmfiiknfifimifi¢@mqq11oédonunanto.om tormos ¢;|;pcl‘iEt'lCIflSlt!l'fl_I'IISllIU11ll1?ortlo ol__oum F~EI1liLiD.CDmDCttn1r:]pQn1g- on
--s""‘\T-'_'—“—._5‘x5é flail mama ma; o MST osoi prfionto. dornonstm mm-oanttl quo odtiiooumo idontidado o funda uma osporanqa_ a aspa-
= r=_-no-sa= do :It.o-ro.aI.i\'o = do moihilimdfi ‘ii’ “i'"“““"“- N“ mnoa do rolar;rT-os so-otois protogidas oontra o ooisifioaooo do moroodo
5:55‘; 2 1-_;:'¢;-m-_;-. aqm-coo cot-no urn rnoio do rotornar do modo nan- ¢ do dinhoiro o sous ofoitos dosagrogadoros.
1 =.-t --1 dggtino quo [oi tntnoado pcla difiooldado do pom1a.no- Do into. = Fvns-in Ilfilflllumnto dossa momtirio ostti no loo.itima-
cozr no "c"-so oo:'to" do itts-."1'¥5° "3 5"°"fi'-“dad: dc mm:ad°' A adcsan goo do oquilibrio quo ola port-ni_to ontro as impossibilidodos dobpassa-
E 511,0 da Tan C J dispmpl-50 P111; pagar polo torra sugororrt quo do o as arnoaqas do prosonto. E nosso oqoilibrio quo a idontidado li-
5;; 15;-_,¢5.;_-_-1-..¢ (L,-‘st sor ooosidorada. _ _ _ rrdtrtofo podo surgir o so firrnor. Alitis. osso romornoraoao do ativida-
A motnciria nio dovoria sor aponas rnornorta frogmenliflil I10 dos ooonorrtioas osqttooidas oparooo oomo atividado ooonomioa pos-
P355350, Mas, no sua rocop-on-.t;:‘io. no sua rostaoraoio tronsformada, sfvol dojovons o rnulhoros. isto d, os quo sao sooundzirios, marginais
do-vo:-ia sor tambérn rnomoria das pcnrlas ooosionadas polo dosonroi- om rolaofio no niioloo ocon-fimioo ossonoial do atividados dofinidos
zarno:n.to. nrmdriadodilaoommonto. _ oomo mas-oulinas. oomo forrna do diminuir o assalariamonto do mu-
A mom-dria é. portanto. noomdria do so-oiabilidado pooultar on- lhoros ojovons. oomo fonna do oompatibilioa-los oom o otioloo auto-
volvido noquolo tipo do oabolho, o do harro, naquola si tuaofio sooiol. nomo da ooonomia familiar.
A noomdria E naomdria do oonjunto. do rolaoionamontos. do ativido- U fato do quo osistam fatoros do oompromotimonto do uma idon-
dos assooiadas onto: si. O oantioo nao E iombrado isolaclarnonto. do tidado a sor constroida no vivonoia do procasso do roiorma ograria.
mosrno moclo quo o lrabalho nao 6 lornbrado isoladamonto. E momo- no assontamonto, oomo ossos. non anula o afa do onoontro o roogluli-
ria do mundo oriado polo ooonomia do osoodonto. dominado polo o-a- nar;i.lo quo motiva a luta polo roforma agrdria on polo rogulariaaoao
balho oonoroto o polas oonorotas roloqd-os quo dolo dooorrom. fundiaria. Aposar dos fatoros advorsos a momoda o do oompromoti-
N.-io 6 o mundo do onbalho abstrato, impcssoal. voltado para o monto do momdria do quo so foi. quo 6 tombdm do quo so podoria sor.
ganho, a vida modiada polo ganho. oomo no assontamonto. No cotan- oonvém lombrar quo os dados do posquisa mostrorn olaramcnto quo
to. oalao porguntar: porquo as lugar para o roavivarnonto dossa mo- hfi uma outro “oomunidado" provio na situooao dos som-torra, quo atra-
maria nurn mundo om quo suas rolaooos nan torn. om prinoipio, oon- vossa o ordona sua ospodonoia do Iota o roivindioaoao. E ola. tamlodm,
diooos do rotomo. do rooonstituioao? Porquo o “novo mundo" do as- morndria do ordonamonto so-oial dos poloros.
sontamonto oontom Llm ospaoo o um tompo para o residual, para rovi- Ela so maniiosta no rodo do rolaoionamontos prévios. haso do
toli:r.ar;ao paroiol do otividados o rolaofics quo podom tor uma oomplo- ciroulaoao do inforntaqoos sol:-ro possivois ocupaqioos do torra, mobi-
mon taridado sooiol importanto numa vida agora dominoda polo mor- lizoodos. aoampantontos. Essa rodo latonto indioo os rolooionamontos
oado o polo dinhoiro. proforonoiais. arrola os quo dovom sor notifioados o oonvidados para
_ Trata-so do oonsidorar quo a moroantilizogtfio dos rolagoos sooi- flqfios do oolhoita do bonolioios possoais o oomunitarios. A rodo por-
ais "59 ¢""51'El1_o dominar plonamonto a vida o os relaoionamontos das sislo mosmo quando a sociahilidado do gntpo so dooompoo. na mi-
Etgiscpzji srt_u.-rfao singular. Coho quostionar, pom1m0_ 3 assimi. graoao. nas viagons. nos distanoiamontos. nas soparaooos. A oomuni-
Eflflfl trobalhador ntral" pola oatogoria “trabalho assa- dodo d mais do quo oornpartilhor oostumos o rnodos do fazor o ponsar.
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i If I d Sung“;-;, dovoros do obodiénoio o dofofin.
C ‘ I-
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. . - ". (iii-lCIIid1-
-
oo om roloqoo it Efirogfiiognmunhflm Ionor. om |ol.|o;lo
1s,-iodoinnos pols. I-I_I11=1
os nooossidodos, _.
us J". indiooooo do quo uma osoolariooqoo o moio oominho roprosonto um
do do oorllfifl-‘¢"‘*
. . " 'dados. Pam ' m;m_ osso ." 6 um dos iomoros quo “oquém". uma insufioiénoio do roolioooiio. nosso possihilidodo
sons tom nosos nooossi 1 ‘uma cu anqclu dc quc Us films fiqucm. nmplo quo o vido so rovolo “oonlro|odo“, om quo o ossorllodo so ooo-
-'
gmlmillll .1. odosioo sfirfims
-l'orI11fl~
cum1-»Us P,-|is. "lroto-so
. ' do oonsmur - uma pm-,_
sidoro. oniim. salvo dos risoos do dogrodaooo inoronlos 5| inoorlooo
on monos um as ' m mmissi: do nmdodo no dworsidodo. Tm. o 1'1 inslobilidodo proprios dos dosonroioodos. Roonroioor-so oonsli-
~. . um EH
ioonlro as gor-lilo-.s dm Ppun. LIL, nficgnmr um homo do prosonqo tui. assim, o moio o um roonroioor-so quo tom indioodoros objolivos
. -vitor o solidilo - * '-
In mi-J:-L .5, umirainonno =15 E!\'"'-1‘i"‘-"'5- __ . no oonsoionoio sobjoliva do ossonlodo.
*=Pi1""5'i“$ ‘*' osiiiomj‘o £1 oéunlooonsoionoiadoooofinoinomn
_ _. A ouloro dosso dop-nimonto folo do 1.-mo osoolo do orirgfonirisirrrls
,NP rugtiili do inobilidado sooiol PM Pan‘: ‘I05 P‘“5- 3 Cl-‘I'll-= no osionsfio dosso p-osslvol. Um dorrolismo poroiol inoronlo o rooliza-
om Iimltos L in - _ 1+ “image quo noo podom s:|ir;|L~ g-Jo dos possihilidodos. O quo porooo nos folorda durabilidodo do rooli-
Ii-'1 15¢ Tl": "flu podcm lrnhiim dcfiiiiiioiinsfio dos rolosfiflfi Fflfiilifi o do zoofio dos p-ossihilidodos. No possodo. o osoonszio sooiol rool ioova-so an
um uniwrin dcnmmadciro; ciilom dosso iimito, os oddigos soo dos- longo do mais do uma gorofio. No prosonto, o tompo do rooliooodo dos
¢qmuni_oo:;oo oom osfitxlé suicim H duping soolidos, lonsoos o oonlii_ ospoololivos tom sido onounodo. A ouloro do dopoimonlo lomo oomo
mnhccldmia l'nm¢lifl-‘I o ruptoros. E nosso dosonoonlro osoolo do tompo do suos ovolioqoos o tompo do omo iinioo goroooo.
cos. do_sr:onnnu|do '4"; fin E do obondono. do mosrno quo so i|‘|5l:mr,;-1
tompo, osso o. A pron-oopoooo oom u mo osoolo quo imp-coo as soporoooos do pais
o p-C|5SIi]lIlLlJdocdJ so In mum _ prudonlo - do mundo ogrioolo o l|':|~ o filhos. quo ossoguro o oontinuo rooonosfio onlro o mundo dos pois o
“P i-undo mmbimi um mji|3ii:|nol so as no lonloli'-‘:1 do oonoiliii-lo oom o mundo dos filhos, fioo oloro no prop-osta do umo ossonlada dosso
d|oionol.A oooito€J%¢L an mnada pom o ogrioolo. Mom do ropm- mosmo ossonlornonlo do Cioios. Ela podo, muito sonsotornonlo. un1a
'3' mPd:m;'cc;qL;E aumgqumnga d;| porontolo. do rodo do poromosou. osoolo do ogrionlluro familiar. Porlonlo, umo modomiooooo do osoolo
oonhooido o uma insorooo do osoolo no mundo dos ossontodos o dos
dugaiiisilssonldmonlo do Joloi (GD)-_¢"" flue 3 cxpusmun dos amen‘ quo so dovolorn ii ooonomia do fomilio.
foilos oorrosis-os do orhaniooqoo oslromo monor, ooon- _ Em sou osludo dos assonlomonlos do Pornambuoo, Moria do
Li'iD5..uDs c | 1; o oorioulluro porooo rnois fdoil o soo mais su-
Nazoroth Wondorlo_-,' tombom onoonlrou ovidonoios dosso prooosso
gitfiisoifiiérssi-loiigois no pol.-Jvro do Dona Luoio, lronsorilo no vor- omlaivalonlo, quo o o dos dilomos do osoonsfio sooiol dos ossonlodos.
siio original do oslodo do Qulnifllmi Mos, do um modo om quo a an1bi\'olonoio so torno roi.-olodoro lonlo
do rololonoios osislonoiois quonto do domorooooos lirnilonlos do os-
I lw “gig qug 5 30% oqui nio vornos dioor assim quo ostojam bom.
ill» I I‘ ‘ f‘ I1 I - : 4 oonsoo. Algo prosonto no oonsoionoio do ossonlodo: o dosojo o o bus-
oo do osoonsoo sooiol o o lomor do suas oonsoqllonoios, sobroiodo no
filho no osoolo iudo. Qoor dizor. EH10 "J E5‘-'-"3' _ ' oriso o ofoslanionlo dos goroqoos.
Moo, olguns 1.-Em so aid oqoi, lorminou oqui ooflbfilh Clot "-1s J :5 -fl no lom
_ J’
Vista dosso modo, oomo jo [oi possivol vorifioor nos oulros os-
aqui aquolo onibus quo loso pro oldodo. BFIUU5 "3'? 31""? Pfi":_;€I5::;_'
rio [...] mos on ooho quojfi molllflfflll 1"" POW" '55“ 3 '1 P ' tudos do ooso, o lulo polo Iorro o o lulo polo onriquooimonto dos possi-
[QUINTEI RD, p. 23}. bilidados do iinioo altornotiva. do iinioo ooriooo. om fooo dos mudan-
oos quo rosullorom no orfandodo dooononto do oriso o rupluro dos ro-
A osoolo oporooo onlro oulros indioodoros subjotivos do roai|- looiios trodioionois do dopondonoio possool. Erom roloooos quo viabi-
ooooo sooiol, do “oonforto". A modido dosso roolizogiio 6 o poroldrsrfl lioovom a rolativo poo, o tombom o pobroza, do ooonomia do osoodontos
plono do toda a trojoldrio sooiol possivol, olé o univorsidodo. H proprio dossos populoqoos s morgom do moroado o noio inoluidos com
ronto,un1 amplo olorgomonto do oonoopooo do osoolo o uma omllifl boso no ooloulo noo oopilolislo do produr;.:'1o. Do uma siiuaqoo do au-
32 33
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oénoio do risoos ogmicos onfimicos nzois oonsilorom
pmlwsmonlo plonos. P1111 "ma
oposar do "U"-'11 Situo.
assist?-noi.1
q-Jo do nsoos ooo mu! quc Subgidiil o lronsiqoo o o odoptoqoo nu propor-Iho. o quo noo roro signifioa imp-or-lho. um projolo quo dorivo
do inlorossos quo noo sdo nooossoriomonto os sous. Quo o rofom1o agro-
finonoouo %o\:.I'l'l_-ZJITIC tmnfimicl Eggs camp-onosos so Iomorom 5u_
rio noo sojo oonoobido oomo olahora:;:'io dos possihiiidodos oonlidas
nova_ situ1¢11°5°¢' u-410 o noo.— n |;1i5 .-oijoilos do roloqoos sooioi - s-
' do roloooos do con nos frogmonlos do momdrio quo lonhom sonlido no dosonrolor possi-
Janos vol do prooosso hislorioo. oonstiiui LIITI rolrooosso. som ddvido. Es-
h:o-oodas no lrofifldn I c I141
dglm l3'"“' -
D I-um“;-, possool é o ognoulluon PUIS~ mm..
prossoo do uma gonorolioodo folio do rooonhooimonlo do rofonno agro-
7
I'so:-so siwicunum é a_,;_5|m_ para olos. uma profissoo l‘LSlLi u;11*
-n I. in ‘I I I . _‘ 1
35
i—— —— .. . _ __
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* dl'o.s mu
do ho oiro J 'déncio
no rosl do um
"3 5|;;11.'.md agricullor vizinho
= - do[...]dosp¢JD_
. In UCOFILHEIII
anlcrror Com“ .
1- u G I .
oosso quo vivo o do crcdihilidado dos niodiaqfi-cs insliluoionais rospon-
m‘7"l"h
- nlo d‘:
. dormio scg
' m mars~ 5:“; bonacos on casas.
nos num so local. [lira quo niio A nono. mullioros;
_ ficasscm sooi-
ls cunidfi sdvois do [olo por sua rcinscrqfio social o por sou ro-cnraioaroonlu.
* mr . . Essa dcsorcnqa parccc criar uma ampla haso do falla do oonfion-
C cnanqas cm
humons
of ucsmu on ihrcnhavom-so
355|,l5|IlliCI5-. . no molo.
. polo
no dio-a-dio. roscoando-so
monos no pcngdnnas. 1,1-
go no aqiio govcrnarncntal c nos dccisocs do sous iuncionzirios. Por-
Bf "1 1 ‘.1 dontro do nomiolidadc possivol. Trabolha- tanlo, osso vozio ccrla n1cnlc cslimula o criatividado aulodofonsiva do
mm 3 soda rranscorn _ _ , _ . .
ms sun mg; o, quando nccossorlo. Li|.5iUC;1\ am so aoo a_o“]a_ grupo. mas o foo para oslrzndgias lransicionais do sobrcvivonoia. dos-
' co nlinuamm fyoqflcnlando a osoolo no dislrdo dc porla uma invonlividado provisdria som graado cfoiio no roinsorooo
iiaiiiriiiiiiisom.-. :==~:=1i==1~1=:- =1 5 km do ="==""P="""'*=* l---1*‘\w~==-
_ _ d -5 mus 3|-H55 3 g.¢|_,'|p;1|;.'1U do oroa, numo monho do
sooiol dcfinitivo dossos popu|aoocs.Ccr1amcnlo. cssos momomos silo
mornontos quo incromonlom a solidariododo grupal o oslimulam ino-
oinradamonro ol . _
maira ncblino do dio lo do fovcrouro do 2000. ooomccou a tlio Icml- vacfios nos rolaoionarncnlos. como osso do noo pcrmanocor 21 noilo no
. d ,3.-:5 ‘o _ Como costumam so ooprcssor. o locoJ 'hovia hobiloqilo, do rcunirom mulhoros c orian as om lugar prolcgido, do
jdidlriligoioio fogocillo do policiais'. {HRENNEISF-.IN. 11. 10-1 l). inslituirom um sisloma do vigildnoia, olc. muilo pouco prov.:ivol quo
osso oxporionoia omorgonoial o lronsildria niio scmoio as basos do ro-
Apcsar do dosopropria-;:'io o, portonto, do lcgolizagoo do olo do luoionomontos duradouros om situoqoos do normolidadc, alravos. por
figupgofiu o do roconhccimcmo do diroilo a torra aos asson lodos. o Jus- ooomplo. do compadrio o dos casamonlos ontro as familias.
Liqo aluou ] on |;,m¢m¢_ oom boso nos prdprios _ dosoncomros
. do
. lci., c O loma do dossocialioaodo o do rossooiolioacfio dossos popula-
dor c rminou o cansumocoo do ato do UESPCJD. Ou so_|o. a Justroa agia qfios nfio podo doisar do lado a dorabilidado do inccrtczoa o o tompo
dosconoclada do conjonto dos modrdas o docisoos do poliuca sooiol. do lronsicoo. poriodu om quo as rogros osaio porcialmomo susponsas
atuondo om conflilo com o Esoouiivo o, doH.co|1o modo. com o ospiri- o noo so arnoacadas polo impossibilidado do vcrificar a oiioocia dos
lo do loi. Os lros podcros parcoom om con lio- osp-colativas oriontadoras do oondula. Portomo, um quadro social do
Toda o prossoo sooiol o politica ca: sobro o Esoculivo, muirissi- incortooa lanto cm rolaooo aos companhoiros. cm rclaqoo aos vioinhos,
mo monos sobro o Logislalivo o noda sobro o .iudici.’1rio. Essa osool- aos agcnios do modiac:'1o.oos agomcs do govcrno o os proprios ins1i-
oo l'rcn ia do po dor so aboro sobro as populocoos
_ quo tonlam prcss|o- tuicoos. Um omplo conririo do dosamporo social o polilico, alom do
noro abrircaminho para sua roinsorgoo sooiol. Nosso piano. o Escon- prdpria incortooa oconomico. Um ccnfio do dovaslacoo social quo poo
livo csld mais ovonoado do quo o Logislalivo o muito mais do quo o Z1 provo a compotoncia sooialmcmc criodora o inovadora dos populo-
Judiciorio. A lransigoo para cssas populaqoos ohrigadas a prduoas qii-os quo. por diforcnlcs razocs. ficaram £1 margom das rolaooos sooi-
lr:1n.sgrossivas para oncontrar uma via do ajuslamonlosociol d moroa- ais rogularos. Uma indicaqoo do quo o sooiabilidado dopcndc do mo-
do por urn omplo drama o muita incortoza cm consoqUcno1a._|ustamon- canismos do roimcgraqiio sooiol continua dos mcmbros do socioda-
to. do lronsiqoo inoonoluso do Eslodo brasiloiro para uma oslrutura mo- do. Qualquor falha do funoionamonlo. qualquor dosconosoo nos rela-
dorna_ com boso nomo afinogdo cnlro a loi o sua aplicagoo, a loi on- oionamcnlos, qoalquor suprossoo do olo nas rolaqoos foo com quo o
tondida como olo rcgulador do polilico social do Estado. vaoio so abra o as mooanismos do socializaooo doixom do oporar.
Os cfoilos dcssociolioodoros do incortooo noo aloanoam apcazlo Quando so ponso cm onomia dovo-so ponsor noo so no dosoncomro
os voloros o nonnas lradicionais. Alcanqam, lambém. a funqdo social cmro normas o siluagoos. mas lambom no omplo o noo roro domora-
o a crcdibilidodo dos instiluiooos. Comproondo-so. portanlo. qt"-‘ " do drama do andmico. E comprconsivcl. portanto. quo ao loogo dos-
oxporiéncia sooiol do vivcr no acampamonto o no incortozo. ao mo- sos domoras scjam muitas as dosistoncias o os doscorlos.
nos inioiai. do assonlorncnto, abro um vaoio onorrno no comprconsoo Non obstamo o ononno avanco no oriontaciio do Podor Escond-
quo oolionto ou oolionlo potoncial do roforma agraria podo tor do PIT!‘ vo fcdoral om rclagiio :1 quostfio agroria. a dosoriminolioagoo dos lu-
36 3?
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j__— |_i—
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_ dc dificutdndos. Uma comproonsiio Q"-|
prconsao dosso ¢flflJ""w I mm-so proorossivo do tom?" quo sub- sorilo in1p1antados.Assin1 é quo. no ooso analisado. a implontaqao
grando part: drniarcadn P¢ =1‘ U mm“, nocossfino para o roonroi- dos ossontaruontos E, do l'ato,un1:1aq:1otardia do Estado do ro|:onI1o-
.. oi!‘-If‘-'-““ . -- _ - - . oirnonlo do uma situztqao do rol'oru1a a_:_:r:iri:1 prontovidrt pclos carn-
p:tn.-arnonto: P‘-fllcm I L s forruaront-so orn rr.rtt:st:1s. I11 . sondo do ponosos h:'r quaso duas ddoad:1s. Esta again por sua s'o:r, nao 1E vivi-
“minim. NJ . “ML1 mi lrimtttti
I L"! :1 torcoiros.
.. tanto quanto qttallluor la- da. porcohida ou rooonIrocid:1po|os oanrpouoscs oomo ro l'or|na agra-
torra on no Sou amfll , do -.;i-norua . nas suas Hfséflflias finan- ria. Todas as aqoos "b‘Uil;1Lill5 para :1 iruplontaqao do assontamonto sao
tifundi:irio.¢'fl1m_'“ “D Job-D.“ |-iinilo. Entrant no mos-mo ritmo qttu onquadratlas no arnhito do un1 roforoncial mais omplo - os diroitos.
ooiras o ooonornuoas o no as I id“: da dooadoncia sooiol, da pt-;n|u assogtlrados polo ofotis-a ooupaqao do torra. Diroitos quo olos tom
cm-¢;; n dcsonraizamonto o 3: 5,m.“,-fl{;~i1::r':1rr: oco:1d::|:'r:o no.-1 o':'.-.-- porquo lutaram.conr|uistaran1atorr-.1 o nola portuanocorarn ao longo
dg porspootivas. O ;1mco.rsor.l mr"',U_:;, inns d:'ssomr'::r: rrrmbdnr om do oprositnodamonto 1.-into anos. Para ostos r::|n1pouosos. o rooonlu:-
- srrtrrtntl . . cimonto dos diroitos niio dopondo do intors'o|1q-or: ostatal o. portanto,
“num “pramI rrirrlrrrrrl
as ‘hi do :fr's¢'1:rr:i:fll'“'“m
_- E “"5 *'-"'1'*"*l"\‘-’},‘Irr.r
-. r1'o' olos oonsidoram quo a uoupaqao do torra. no oaso. :1 roforma agrfiria
podrdo do can 1 fl“_dl_cm_n.,,, O doson'rol~:1n1onto osoludonto pm. olos a fizoram no possado. indopondonto o contra o Estado. A aqfio
.robn'1'r'1'¢-nrrrt Q-‘Ii’ ‘ ' ;.,mm_-“;;'n porformus Irartsgro-5- atual do implontaqfio do assoutaruonto o vista oomo mais unt projo-
- . am modo rIe 1'r'd'o ntorrrrrio
pow. 1‘ 1' 1 Pom so rotnolulr
v HEM.‘-n_; . - num padrao- to. dontro outros in1plantados_, quo dopcndom do muita organioaqao
- . ' sons cons Q .
snos do drrfigitnq swims qua cmpflflfl oonunuomonto sous doscnr- _ o dotorminaqilo. (M.-‘1:G:\Lll:‘*.E.S. p. -I-5).
dc “Imam .Emboa i arto.écssom ooanismo _ _ das do osolusao-lnolasfio
,. Na vordado, a aoao do Estado. no sontido do onquadrar possos o
"35 Pm mm I-I - dn nosso-Cit1i|ItlI;i1o wttmas do modoln
roforonctats _ .
quo dofino os Si mmbém D5 1-oforonotars do luta tltllodofonstvn . possoiros no programa do rofonna agraria. tom por ohjotivo rovostir do
ooonomico. flu‘: U- . 1:35 ITCFSDS. logalidado a situaqao om quo so onoontram, para os*itarjustarnonto a vi-
,
pom contornaro dnblar soda ER" P“ _ .. . d ,_ olonoia no compo. os dospcjos. a grilagom o as ospulsdos. Portanlo, a
15 no r;-aso do Amazonta. as aparontos moongruonotas a ]'.'lOilll- motivagfio do Estado nfio é oi a do ohogar tardo. A motivar;fio do dosati-
ca no fl otodo
cm rumfiu
rairia n1 dcforrnargoos prop:-ias
d|g|111i11[tl'IlE o das . do uma
donnnogoos. sociodado
.. Do um lado,quo so
n E5- var fooos do tonsao sooiol, uma motivoqao pol1'tioa,ost:'1 proo lan1ad:1 no
mo - - - prop:-io Estatuto do Torra. Som osso pros-idénoia a quostao porsisto o os
mdc, bmgjlgim porcco oriontor-so por uma ooncopqao unroa do quas- conflitos so oton1iz:1m.1-‘trio motivaoao do Estado noo o a rnotivaoio pri-
_ - E ijénoias sooiais problornatroas o do rotor- moiramonto ooonornioa do viabilizzar uma ooonomia altornativa, supos-
tao agrarra. do suas cons Q _:
mo agr-aria quo as rosohroria. Mas. por outro lado, :5 la tombun quo tamoutojzi implantada polos prriprios intorossados. A motivagiio é pro-
“C3 c._.;dcm,; cgmrj as ogonoias do modiaqiio do luta pcla roforma agra- pria do Estado: suprimir os fatoros do oonflito. O Estado ontra ai oomo
ria balioorarn o uniformizaram sua ooncopqoo do ac;-do do Estado. gostor do contrato social, oomo magistrado nas rolaqoos oonflitivas do
Como rosultodo, tanto a mediogoo so row.-ola podorosa quanto so rosa- intorosso quo podom sor, tantbom, rolago-os do olasso.
laruim. Sfinialslagalhaos fundasou ostado do oaso nosta oonstotaooo: Entro at, tnmbom, porquo -.-o nosso ooonomia do possoiros uma
utilizaqfio antiooonfimioa do torra ou urna subutili:-:a:;E1o da torra. Por-
[...] no Sudcsto poraonso cstao looalizados oorca do 30% das torras tanto, a intorforénoia do Estado é no sonlido do trazoros possoiros para
dostinadas para osscntamonto do pats o foram implantados 292 pro- ofimbito do sou programa fundiririo, quo niio so lirnita a sor um pro-
jotos do assontomonto. dos quois 240, islo 6. 30%, o foram a partrr grarna do distribuiqao do tonas. mas um prograrna do fomonto do agri-
do 1995. Grand»: parto dostos assontarnontos 6 rosultado do ooupa- cultura familiaro do rnodornizaqao da insorgfio das populagoos pobros
qoos roalioados a partir do final dos onos TU o ospooialmonto ao lon- do compo no ooonomia.
go do déoadas do 80. p-cn'odo om quo osta rogiao so dostaoou polo
maiorntimoro do oouflitos fundi-irios do pals [...]. E, é principalmontrr E nosso piano quo. para o Estado, nfio hri nonhuma diforonga
para aquolos ooupantos do torra do outrora quo ostos assontatnontofi ontro os assontados do sul o os rogularizados do norto. Ambos do-
-ll
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i-
,- ‘ ‘ lJl'II ..-ri-rtorna
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_ no qum _.‘IL
- rt:-azidosflilfil lldmbm. d"'~ , .- ;1 pl-I I ill; oos- quo do fa to r_ _
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. - rar lu rar o P -'1f"'1"l"*";‘m
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- soera s _[ '_ i'_-'tIIflfi‘-fl'Il1¢obsors'a Martaflpareoidalldoraos.op-erfildos:1sson-
prmum “Sega I m 1| II i_noderr1i:-r:1I;ao coononuoa L
‘d oomoumprograma P“ "' "EL
I'uq_I; lados molu: nao ram Plafiagens polo otdade o a sttuaoao do aoan1p.1-
carom a nt-'-H1-*3- ., . - I 1
1-|-omrr d dofim D .
desdo o I1r1P'5"" ""i"' PH C rogrorna de_rofor_tI"1 =13!"-irra. I,-on memo 15 Inuito dil'1'cil. no ruuitas desistonoias. D ndmoro dos quo 1-':‘io
porn o assoutatnonto o hon‘: menor do quo o dos quo se dispuserorn :1
didrio o. n1a1s ' re ‘-'*-'""i"'c“w'
_ __ um W P mm; no d'str1l;-utqao
|. do ton--|. , mag
6. a_qu:_-..1 r_|.l:orJ1a
. a'r.ir1at1-H1"-'
Lgmunidfldcs dcP“. ,..-
|-e:ns1.r|,.1o.ou ' :- rm Sm
do tnsorqnn .‘ aeamP=1F- H5 117- dfso eo. urn prucosso do soeialioaeao quo o. ao mes-
rodrstnbuttf-1Q '5 "P 3 do otenuarou neutmlrzar of-1 TUFW5 quo ton. mfl "-""P"- Pi" Pmcflfififl do dossooialioacao, do arn:la:;:'1o do roferEn-
11"-'0 rim“ ' veitaivoas do uma o¢;;mD_ oias ollllurats. valores e nnrrnas. peneirornento do quo nao pareco tor
I 1- ‘I u ' - sonlido no i1Ll\'E'l'l"iiFJi11i'~'1 I111 lfllllsiqfio. Um passara limpo a osoritura do
Cl!!!"
. =1 dld‘ fipumr
. D - . .
_-I~r|1:1I-C"-‘*5 centomonto dommado o H‘-‘Bulada ron1p-o.Enl'i1n. mpturo.
mm crficcnhnwnlc “F L do luero. 1'“ °b5°l"'3¥5¢5 fifibfo o Parana sage:-em quo o por1'odotmnsitd-
polo ldgica do moroado B rio do acampamento nao constilui unieamento um p-oriodo do rosso-
oiflJiIi1§"-1° ‘J95 =1*=fl"1P=1dos. mas tam bdm do rovigoramento do e|ernen-
4. ono:;sro1s:ov,1<;5.o-
- 1 ' oo otooraas no 1'RANSGRESSftt3 tos fundantes do sooiahilidado tradieional do co1nunit:trismotorrito-
rial dos lfillwlllfldoros rt1rais.a soeiedado do 1:-izinlranea o suas rela-
Muito do quo ooorro no estaboloeimonto dos assofljanlcn “35- "-1 od-os do dopcnd:3neiaocon:’.'1n1ica o polftica. ainda quo em novas o ou-
- on no instabilrdado em rolacao ao quo dc- tros lansos. Do fato. osso 15 om perfodo quo so propoo oomo o do ospo-
cont"? ‘P’ [IL dc qm; no ossentados tenham on nao passadn pm
riiinoia social do provisririo, do destino susponso. do iueerte;-r.a. I:-I mais
do acampamonto. P ‘lug [I50 QED?“ cm "id"-"F Us I10 131"“ ""1 F91?-ldfl do ospora. E urn poriodo do toste do eoneopooos
eosos. U aeamparnonlfi: quando °i“'§"_" "3 hlsmnad en-gm 3"1P'3 do tradicionais do solidariedado e relaeionarnento social numa situagoo
assentados. d o prearnbulo quoso deotsivo do lllf¢_P° E 5°“ ‘D fl5Hon- social oom outro o ineon1preonsi1:e| pauta do signitioodos.
- ' hoje
‘mo e consuttn ' uma 1n' d rs cutwol modrgao do luta o do pnjt-
_ ‘ A lausea do apoio ern propriotarios vizinllos o. num certo sonlido,
mm.’ ' F
ria reformo agrdrra. a la-so muito noio con1o reourso do rossootoh- demonstr-1§::'io do uma grande ingenuidado polr'tico.j:i quo a invasoo do
P
oogao ' ' dos futuros ossontados, o quo so confirms
prorta . . __ nad observa-
. torra conslitui. na pritica. urua doolaraqao do guorra eontro o regirno do
goo do seas resultados. No entanto, osso rossooralroagao ovorta sor propriedodo p-crsonilicadojostamento pelos propriotzirios rizinhos a quo
eoaminada. tambdnr. om eonosoo oom as téontcas do dossoorolrzrrq-do reeornotn. Tamlaon1 olos ostao mergulhodos no incertooo.
nela ens-olridos. som o quo fioa dificil oomo"-Efldfif 11 £9?‘-mill" ‘R3553 Os controirios so ornbaralitarn num sistema do relaqoos l::asoado
cumin dn mfuma ;]n|';'_i_|‘f;1 quo hojo so oncontro prodominantemento om regras rfgidas o pro-modemas. regras das comunirlades de perton-
-rgb ¢[_1|1[['Uit: das agodcios do mediaqoo — s1 ndioatos, mo'.'irnontos do oimontu e do vizinlianqa. A eooranca do apoio dos vi:£inhos foi. na
vordade. uma colaranqa provio dosjuros do solidariedado rieinal. Nao
som-torra o igrejas. _
ostamos. portonto. em faoo propriameltto do uma ins-entividado sooiol
0 porfodo do aoampamonto parooo mats a otapa fin ai da r!o.r.sr:-
absoluto. O quo vemos at’. om prin1eirolugar,d o ros-italioaqao do va-
cio!:':o;‘:I¢:. do deeomposiqao do sooiobdrdado antenor. Do reduoir ao loros e norrnas do orientaoiio do sooiedado tradieional e do origem.
noda para comcgar do noro. A politizagfio dopondo dossa mod1l|ca-
aquilo quo as possoas so sentorn no diroito do esperar dos outros. dos
r;:'io. Ocupa o razio do aniquilarnento do valoros. Jd as otrtrasoJt|1fl"' vizjnhos. mosnro doseonliecidos. Uma espdcio do toste do quo sobrou
dneias soo ospcrioneias do ajustomento dojd vivido £1 possib:l|do_rlo da sooialailidado pr1£1:ia.t|:11a1'e1-il":ea(;:‘1o do loaldades sooiais.
do sua regeneragao‘ a partir de uma iutorprolaodo d a s1‘too I; :'1o soe:ol
isso quer dizer quo :1 in1.'enti1-idodo sooiol dos aearnpados flea
nova oriado polo refomaa ogrfiria. oircunscrita ao rosidual do um prorisdrio laastonto amparado polo com-
-II 43
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j
-I-1 -15
is
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' omo os scm-11:1-1:1 odcrom -‘,1 Qrganiiflgu mm .ba5'3 "I1 A consoifincio dc quo a ocupagfio do 1cn-11 olhcia 15 um a1olrans-
A55'm
. 1:11, Elcaldadcsrofzscifi
_ ‘inos' 11 a socicdadc _ 1r1d1c1onal.. ass1m1om.
_
pp;-n'|15..<£l dc uma soc1cdad1: po1cnc1olqu1: 1¢m_ gmssivo parccc indicar a ncccssidadc do 1-acionalizor o olo. dc cn1:on-
bérn o-:ul1an1 o111ros 1'1 111- films da longa B dcmflmda Ex‘ [1-31' no prdprio uni‘-11:1-so 1'a|or1:s 1: nornias q1|cl1:gi1i1'n1:m o quc porc-
[ggm [111. I'LSl'L1l.IC1:1
.. - - - do.os1I'3§m . do afiscmamcmn
Ya Simmrjn Socml oc nfio 11:: lcgilimidadc. No fundo. o asscntamcnlo nos fala d1: uma
.. 1
d1:scnr.11.1am1n11‘-'- A 110 _ . .- . siluaqoo social d1: gmndcs dc:con1inuidadcs 1: d1: domanda d1: coor-
pm1‘:m1.'l1:c1!1{:himcn1os co1idi:1no:=. om Pflmcim I"-Fm‘ c_ “JD pme"¢|1I-
L ' . ' ' I \ -
mc csforqo dc construir um mundo nos-o :1 partir d1: mpluras prof11n-
fi1d111-51.111111111111111. 11.-.1 11111111 or-1111-'"¢-‘i""“"'*"‘ P?“ :5.""1“ d" ‘°"° “"1- ¢|;15_ dc dcsconhccidos c dcsconh1:cimcn1os.
ll:i uma cocala d1: uroéocias F"-5I"ii'5 do ""Wr'Cm]' I; cm qua duminil Tudo isso indico quo o o1s1:n1ado niio d uma pessoa abcrta para
o1"o mo rncnlo do proc¢=W'J-
- _ - - . o inospcrodo ncrn ab-:r1a para 1'1 rcpcnlino. No 1'11ndo. ho u1na grandc
0 H O noro. 111o1n1:n1o nao 1: um-' - 1110-do 11¢ P1'°d“Z" J5 FDnhE':'d'“-
r1:1olr111:n1cconhc1:1do. No; _ 11iolE11cio cn~1ol1'ida na sua mobilioaqfio c na sua ind11gi'1o para saltor
Quaado 111u11o.1i um modo 111: 11-.1:rpo 11 por cima do lci 1: das rcgras quo ordcnam :11 rclaqocs sociais r1:spo11-
Sifllfllflffllfl. :11. polcacialidadcs_ das 1:11p1:ri1incios. sociais do passu-
_ 5{11'cis pclas injusticas 111: 11111: 15 1'1'1ima. Essa 1ol111:1: scjo o 1111:1111 do um
111; ;1_11i.:a1adas 1:1111o1no do agr1cul111ra do familio 1: do CO11‘1U1'II1.1I.1I]|3 grandc ndmcro dc d1:sis1Enci:c-1j:I1 no morr1cn1o do mobiliaocao 1: dos
n1ral. 115111 possihilidadc dc s1: manifcstar. dc sc propor como now; olos prcpamldrios c dccisocs quo culminam no ocompamcnlo 1: po-
1-1-1111111111111 social. urn.-.1 1:1apa supcnor quo fora o passado, um dom c11ln1inar no osscnlamcnlo.
no-.~o mundo 1: um noro rnodo dc poss1b1l1dadcs crn ouc as 1:2I;|'113|-i- Ao conlrfirio do conccpcfio difundida do quo sc trata do um olo
em;-135, fl-_-,5.-1-1;_-111;i_riu acumuladas 11:1-1:lam a compclcncia do sua 1'or1;a soguro dc rcivindicaqiio dc um 1lir1:i1o.:1 pcsquisa nos indico quo I16
111,- 1-oz:-i;-1;‘-'.?1o d1: rcfcréncias sociois bf1sicos.1:l1:n11:n1os do uma csu-U- uma 1:norn1cinscg_11ra111;a no 1ransi1;i:io. 11111 mcdo cnormc c u111a culpa
111111 social nova. _ _ inlcnsa quo nfio chcgom o scr 11111-iados pclas rocionolizacocs politi-
So1:iolo2ir:am1:n11:. cslornos cm 1'ac: dc uma s11ua1;:'1o nco dc pos- cos quo procurom lcgilimor o dccisiio 1: o o1o..1\ |1crsis1C:ncia11a cons-
sibilidadcs i111crpr1:1a1i1'as. 0 mundo co1:1111ni1:.'11'io. Cflja rigidcz 1E pro- ciéncio d1: culpo mcsmo ondc o assc111amcn1o 1:s1:i r1:g11lari1'.o1lo c dc-
cI:1.rnad:1 pclotcoria. pareco contcrurno flcxibiiidodo interior quo. 1111:1- cidido 6 bcm 1flC11C3l1‘1'l1 dos tcmorcs prolundos quo ccrcarn osso pro-
--és do conflito. pcrmilc crodir mcconisrnos d1: rcsisténcia £1 incorpo- ccsso 1:. sobrctudo, do arraigodo dc volorcs 1: conccpqocs do socicdo-
mcfio do ou1ro 1: do c.s1ronl'1o. Dc 1'o1o. cssc mundo tom rcgros do por- do trodicional.
1:-nci1n1:n1o 1: d1:ir1corpon11;5o. A con1'i1'1incio forqodo. criodo no cn- Em Pcrnamhuco. Maria dc Nozorclh Wondcrlcy rcgislrou indi-
contro acidcntal d1: um 11111 polilico, niio 1cm como scr ossi milodo nu111 caqocs pungcntcs do coon-no sofrimcnlo cm-'ol1'ido nos o1;1'1cs quc o
mundo do rcgms lcntas cm focc do siluococs sooiais do cmorgfincia c rcducionismo pol1'1ico ou 11Ecnico ignora o11 s11l:1cs1in1:1:"|...Ial111:1 p=E1:‘J
I'.'1p1E1:L§. D111 o |'1ro1'a1'1:l funcfio dos acampamcnlos no 1'alon1a1;E1o do lcrra rcprcscnto uma copcriéncia c111r1:n1a111cn11: dolorosa para os quc
1111111111111. no 1:s111b<:lccin1cn1o dc um rilmo mais dcmorodo do idcn1i- dclo ponicipam c c11ig1: uma c111raordin:'1rio copacidodc dc rcsisnincia."
fica1;.-.'1o do outro 1: dc n:con.l11:cim1:n1o dos liomcs quc o atom ao mu n- Us |ar15|1rios asscnlados orrola1n dclalhcs, noda di1'1:r1:n11:s do 1:11pcri-
do do scu outro. Encia dc osscnlados cm outros rcgiocs.
No fundo. um tcrnpo dc roconhccimcnlo do quo no crisc dc rup- A conscifincia biisica dc uma ccrta ilcgilimidadc no occsso £1 1cr-
lflffl do \'=l11Jr1‘:$.n:_|_1r11s. 1: rclacionomcntos quo cstfio vivcndo. c11is1cm ro por moio do lula p1:la11:r1-a s1: dcsdohro. poro fora do osscnlomcnto,
conlinuidados 1: p-r:m-1on1‘-n1:i:.1.s: o ndclco osscnciol do visiio do mun- no proconccito, 1:. para dcnlro. no 1-crgonho.
do, das mcnlolidadcs 1: do con1:i1'Encio niio é rompido plcnamcntc ou. Quinlciro o11scr-:ou o mcsmo problcma cm Goifis. no pcrsis1En-
oo lncnos. proscrvo rcfcréncios quc podcm scr rcconslrufdas 1111:5111‘? cio do rcsscnlirncntos quanlo £1 discrirnina1;:‘1o quo sofrcrom c sofrom.
no 1111'cn:n1;o d1: his11'irios pcssoois 1: g1‘|.1paj5, considcmdos invosorcs, produto do iniagcm rcgional ncgotivo do rc-
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forma amt-ia o do sous bcnoficifarios. Do ccrto rno<_:lfl- 1'5 l'='*-'*-'1"-(lilo dl;
torra confirmam a adosfio it roforroa como_flP¢_|Fl\II"5"1° F"-T'l' Porto d;1_ dirctamonto
_ na domanda do rofm ma agraria, mas ontra nos hono-
quolcs quc o fazcm. como l.1-cnoficioindowdo a custa do govomo o tlu ffctos da domanda o da pi-¢555D_
gm,-“-1; p|-gm-j¢[fifiQ_ E. p quo factlrncnto lova 2| lIT'l-Ilgcm ‘l-“F1111-It: os at, A iflflitmfidfl consciéncia do transgrcssfio ganha rcforqos om oa-
sontados sio dosordoiros. Essc é um tctna mmrltflfllfl '3Ul'l5IdCI'I.l(.lD no-: 505 oomo _ o _ ostodado no N flfdflfilc. sohrctudo
- -
nos cutdados quanto ao
confrontos dos protagonistas da roloflfifl =!E.1'51'|3- A_1'“l'31'm1l proply; sramsjurldtcodatorraasor
_ _ o-cu ad d '- ' '
P II. c proforcnota rnodtanto ocupa-
uma idontidado. altcra :1 situaqao social dos bcrtcljtcttinos, podc ugm qao do monos dtstanto do logalmonto possh-¢l_
fggqflciliflqfjfl mm: u quo so 1‘ ogoro o o roconlmcunonro do l'ogin'm;- E ovtdonto o fato quo, ombora Dfiglflfifigg d o rogtmo . .* do morada
dado dosso sor ogoro. Porquo. do fato. o :1-Kscntado ti bcncficiario dc om torras do on.‘-gcnho. ncnhum dolos rosistiu nas torrm: do pnfiprio on-
gonho._ ncnhum romndicou diroitos sobro as torras d o tra balh o. docu-
uma transgrossfio. coisa quo olo proprio roconhcco. O prooosso .\"o¢-in:
do roformo ocabo sondo not procasso do ofcurorrtortlo om roloqrio u paqflfl. P0!‘ E559 L‘-1'" P0. das torras do End rcito indica u m 1'ato rcco rro n-
to na_ histdria das ooupaqoos do lorras'- a proforénoia por torr.-.s p1.ibli-
Jooirdado do our o ossontodo doscjo sor montbro. Essa 15 tamhdm um;
c:15.15lD I51I':1Ta5 do govomo. moio mais facil do sonsibiliaar as autori-
dirnonsao da oriontaqfio consorvadora. dadcs ou causar-lhos to mo ros politicos para obtor o quo doso'3 am. U ma
A ostratégia do vondor :1 torra obtida na roforma agraria (qu._-_ tcntatwa do cnconlrar o olo mats fragil do diroito do propriodadc o agit-
tcm ocorrido cm quaso todas as partos cm proporcocs variaw.-¢;i+\_ sobro o p-onto do mais _facil ruptura - Algo patccido corn o ad-.-n ga d o
ombora ilogal) para oornpmr torra, particularmonto visivol nu ¢;1,.-M da Contag quo. cm Golds, sugoriu a ostralégia do dornarcar lotos no
ostudado no Para. indica uma ostratégia do roontrar no rcgitno do lamanho do modulo provisto om loi - agir fora da loi . mas "d on 1 ro"
propriodado por uma tlia quo nao soja a via assistida da roforma agrs. do lci. 1510 I5. roduair a aroa da fricqao politioa rcsultanto da ocupaqao
ria, como privilogio. E o quo parooo logitimar a altcrnativa t:l:1indc- o aurnonta: a probabilidado do rogulanaaoao da torra ocupada.‘ D to-
vidamcnlo ohamada do “rol'omta agrdria do moroado". For sou lado, mor do tlogaltdado. do transgtodtr a loi, aparcco roitoradarnontc nos
o proooncoito dos vizinltos o das populacocs das areas prdximas, ato dopoimonlos colhidos nos cinco assontarnontos.
mcsmo contra os filhos do assontados na oscola. sugoro quo, no lun- D0 mcsmo rnodo c com as mcsrnas caulclas qu anlo ao agi: do uma
do. o programa do roforma agniria d popularmonto ontondido oomo prossupostqao do lcgalidado, na rcgiiio arnazdnica. a ocupat; fio das cha-
um programa do injustioa social, urn programa quo bonoficia quom rnadas lEl'I'IL'5 livrcs scmpro cstovo sujoita a critéfios. Nunca partiu da
lransgrido o diroito do propriodado, mas so omito om rclaqiio as “pos- suposiqfio do um diroito sobcrano “dos camponcsos" sobro a torra.
soas ordoiras". quo nao invadom torra alhoia. Portanto. nada do um diroito invontatlo polo pot.-o o sim um diroi-
Logo. os pacotos dos bonoffcios quo chogam aos assontados lo popular quo so cslorca por ajustar-so ao quo d propriamontc logal,
parocorn antos prémio indovido it ociosidado o ao nfio-trabalho. quo consu-us’do no o:tpcctal.iva do loi o do Estado. um roo onhooimonto proli-
:5 oomo muilas vozos silo intorprctados os acampamontos 0 MST tninar da autoridado do Estado na logitintaqfio do diroito do proprioda-
c a Igroja conscgttirarn mobilizar os pobros da torra, mas nfio con- do. As mudancas t: adaptaotios no costutno do fazor posso do torra nao
so gutram contonco-los
- ' ' '
da logtttnntladc dossa mobiliza§:1o.0 dis- oonfirmam, portanto, o intuito do uma vordadoira roionna agn'n*ia po-
cu rso polfttco-parttdfirio c a idoologia dos diroitos dos pobros niio
térltt sido suficiontos para rotirar dos diroitos assim oblidos a mi-
cu a da t "-‘"511!-1"-~'1-?=5i1EI
" ongtnal,
‘ ' 'A agilizaqao do programa do rcfornm agriria nos dltimos anos induzio ocupaqoos
do quo fluotn os diroitos supostos. do toms. at-E mcsmo oslimuladas por autoridados rnonicipais. como {oi obsorvado
O fato do quo haja tanta gcnto disposla a “contprar diroitos“ dc cm Ronddnia. Cf. LDPE5. Juaroz Bmndiio: GARCIA. Danllo. Agtarian Rcform
11¢-'1"1P={dfl5 Em ‘das do assontamonto ou do possoiros cm vias d~‘-'- Population and Environment. In: Population and Em-fro.-mtcm‘ in Brosii: R|'o+lfi
Fflgulflflzagio é bcm indicativo do uma populaqao quo nao onto! Campinas: CH DP. AB EP, NEH). I002. p. 235.
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5 do ll ma oonoopoflo
_ prdpria
. do diroito 3| |.-mu _
pulor oom a |1mw:l_arr_Ia~'.‘ "__du=] do mu;-||o donnnonto. uma ospécgc dc
1_-so do um 1.ltn:|!oro:.-l _ . - _ -. _ ticismo. Sua utopia if. no w:rd:|do.uo1a sintoso do ncgallvidados. do
pc$5iI11i5"1'i*5 *3 11¢ ""1?-1 Wit?-=11"-ltttga postorgada numa ampla o dostruti-
If ilotativa do r1'l'onn-a :1EI"~l"*'- um dmllw pmfc:-IL-rfi[1,: AJIILHUS d" "il-
va nogaqfio do prosonto. Portanto. osso rocriaoao paroial do passado o
doPi:r1n1hasonotrab.1Iho.lEnossoso|1t|do.i;-"Zr ll.‘ ml l-Lnfifittzt.
qoiio d o tahalhooontoi11ntod¢l¢E'l'""‘l“dc D tn." D‘ pmp"°di'd*11l.'1 |'t:int1!FP"'-="1'I=_\" ll" Pfllscnto nos romoto para um dos prossupostos do
r fin.“ pmfl, ¢g['|1[1(.lll‘l1'llfi do proprtodatlc.
\ *1 1‘ ‘ ‘I , i ‘P II is , I culturo do pohroaa.*juntar os irogmontos o a ponir do iragntontfirio
'°"'="5""l“- . - - dtoarq
- |_||;;|nt1\‘:11l15'-Lfl,:ltII$£1ICldlIE‘-I1|'1L|;|;1"-Id“ intorrogaro prosonto p:|r:1 oonstntir sous significodos hihridos. os mi-
Tudotssop.1.roo.1n _ ‘ I, _ ni mos sooiais do uma 1-ida rosidual ato aqui marcada p-ola inoortoaa.
u omrttratnonto
nn ~1tto do o. . . pn.1|o.con1o
. _ so fosso um“ . Hm“
mlllflml L _ . - nton rontoatlmrstdados.Nurttasttttoqgn No I-!rIl=1I1Io.:1 posqnisa do Qui:1toiro.cm Goias. mostra quo os
dos hroso|1l'nnt.1rP*"":'"': --.
PD - oi sondo propofilil ¢'°""3' P'71:5lll\ a. lonto pa-In ossontados quorum rcformular a prfipria irnagom. quorom sor consi-
sooialoooonontioa _ ql-is 1' 5 _- _ __
. inclaw; do |r1od1a<,.'1o. a osp-ononcta . _ . do rofumm dorados como possoas corrotas. ordoiras. ajustadas aos 1-aloros do
ovorno oomo |1t.l£l'i> 511-L - _ . - _ ordom. Esso é o omltfllfl IIolidiar1o.t|uo ostd fora do controlo do poli-
5-_-mi,-i;i, q vii-onoia if lo'-'ad:1:1d1anto oom stool ncgatn o. oomo drama.
- mmoo ohoto do incortozas. iioa do roiornta a_|;rdria.Mosn1o o MST nfio tom oomo oontrolor no
mo un1n:nasoin1onto PL - . .. . dio-a-dia :1 prosonqa ali1'a dossos s-aloros do oriontaoao dos assonta-
to sou l;1do.indioaaononno ialltaotnolictoncta (1:15 ;m,_-5n_
Dqucirml ‘d °“'“’
~ rn11oralIssoPa|*oooirtd' dos o sous s-izinhos.
oiasdomodtaiilocdosmcdla
- d.._ L1,-is 551- proposto =oomo' urn
" pro_|oto
. tntogral
. "-'-‘="<1=a~
do O omrolvimonto dos prdprios invasoros o do sindioato promo-
:1 rofomta agnina L ‘ _ _ _ _ _ lor do in\'as:'1o no procasso do rogularizaqfio do assontomonto mos-
n:formu :1<;a| ‘o do 1-ida o do soctaltzaoao para um nmo modo do 1,-1-,-EL
1 - 1- tos da rofornta traballtam oom ;1 pl-u,__ tra os “lransgrossoros“ oomo ogontos ativos do ostabolooimonto do
Tudo parooo indicar quo os a,on . _ _ ordom o do suprossfio das ntaroos o rogras do dosordorn: invasoros
suposiqfio do quo basta oforocor oportuntdados. _ sohrotudo
_ _ ooonomi- romovidos. don1:1roaooos anulados. lirnitos do ino1'a:;:'1o o transfor-
;-J5, prinoipalmonto a Iona. qllc clas por st promusortam todas as roo. magfio social oslal:1olooidos.A "roiornta agrdria" dos prdprios tra-
dspragdos no-oossd11'as. Nao Ioram om conta quo ossos pflpuloguog pfl,,;_ balltadoros dofronta-so oom o ordom ostabolccida c pordo. Valo mos-
' so |x-Iaosporioaoia
saram nao- - -sooiol do dosonrorzamonto.
_ _ _ mas passa- mo 15 o corlccpqfio do rolormo agrtiria do Estado o sous ctitdrios do
ram por um Iongo o ponoso prooosso do dossooraltzaqao o do pnx-3- ordonaqdo social o do ordonor,-do do rolaqao ltomom-naturoaa. a ro-
odds matoriais. sooiais o oulturais. laooo oom a torra c o uso do torra.
Soho-so P° uoo sobro os acamparnontos o a ospcrtoncia do 1-id; Um oonfirio. portanto. nos varios assontomontos. do dilomas o
quo nolos ohtém sous moradoros. Mas o acampamooto. so abro :1 pots- ambivolonoios. do duplicidodcs o duplas oriontaooos. pcndonoias in-
poctiva do utopia. o faa no marco do um omplo procasso do porda so- tcriorcs. tonsoos. omoqoos. oomo obscrvou Wandorloy.
cialooultural.An1.i_t_:os 1.-oloiosoroforénoias pcrdomo sonlido. oml1o- No fundo. as ai uma ononno o pooulior solidfio. a quo (E pr6-
1:1 sobrom outros. os ossonoiais £1 siluagao do omorgonoia do transioiio. pria do uma tronsit;1'1oinconolusa.do um osporar som osporanoa. D
Mas. o quo dun: so os1-ai.E o novo quo ali so onunoia ainda nao torn proprio choro. monoionado por Wandorloy. osprossa a grando ton-
sonlido. porquo ainda nao E o oom sompro sorri. Os acarnpamcntos do siio osporimontada no transiqao do mundo da dominaofio patrimo-
MST acoioram ossas pordas. E o prdpria oofio das agéncias roligiosas nial. do patomalismo no osporionoia do assistido. do comunidado.
vai no mosma diror,':T1o.sobrotudo dosqualifioando o Estado o sua po- para o mundo raoional da autonornia o do nogdoio. do produoao para
litioa: portanto a indisponsrivol agéncia do roinsorofio o do roordona- trondor o do 1.-ondor para compror. Esprossa o impacto sulojolivo do
goo das roiagoos sooiais o do difusfio das oporlunidados.
_ 05 ilfiflfllos do modiagziio difundom onlro as vitimas do situoqfio ‘Cf. LEWIS. Oscar. Lo Cuirr.-ro do io !'oi.-rr.:o. Barcelona: Editorial Anagrams. [s.d.|.
p. 7-30.
5°“! ad"?-"5‘1 ° 5'5" P"5P""-" P°55imismo do olasso o o sou prdprifl ¢'='
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-- torna t'11od:u'nontaI
' noro quo amoola paraosatraltar
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Q;-j_ ELIANE C.-"1R[}DSD BRENHEISEJI‘
- do rotorroa
cra ' -‘sao
agr.i.flB- _oo . ..
-1 ox '51-_;-is
- o sun o rolho. o quo Jfi mo . . podo sor. E55:
iziltisfagio. quo so onconlra nofi 1-'1'fl‘lfJ_5 3%-flolamon.
{Q-5_ ¢1p1’1'.'.55-‘I osso dosortoontro do tompos o a 1r1sufio1o_no1a do |-'.~_-55c,_ |a'Tsoou¢.\o
oialjsaoao oaporimootada ao lfll‘1E'-3' df-* Pflx-‘E559 d'=_1m¢.%FflQ1'1fl no
pmgrrma do rot'orrr1a agrdna. As oarooctas quo dat docorrom sao Na madrugoda do 3 dojanoiro do l99S.inioialn1onto un1n:duai-
insaoi.£1'ois. D quo so-= om omplo ===-Pas-1 Pm 1‘-"=1 Hflflfifflmtssfio Em do nti moro do agrioultoros soot-Iona ooupou un1al':1r.ondain1pn\d11ti-
va. a falonda Hoi Porto. situada no mu aioipio do Santa Toroso do U-csto.
roforonoia do uma utopia quo. no fundo. cololara o passado ao anon-
oiar :1 ospoiaaga na ofiaoao do uma noro soorodado. uma soc1od;..;1-_- Estado do Paranzi. Dutras 1'antiliro. aos pouoos. for.11n ino1.1rpor.n.las it
quo sot-.’i nova porquo farfi do passado uma roforoncia. Os gfllpug d._. ocupaqao. ohogando-so. por fim. a l‘? fantilias do ogricultoros som-
Md‘"1939 ' torn Lido onormos dtfiooldados torra. o ndmoro osato do familias quo a droa do 432 hootaros oompor-
. para oomproondor ossa con- lava. O controlo da ontrada. nurna ocupaoao. do nd moro osato do 1'a-
tradioao o para rosgatar nola os ofouros olomootos do mudanoa 5.3. mflias domandantos do torra nao so constitui um prooodimonto rogu-
oial. o possivol noro oi anunoiado. lar nas firoas o-.:11padas.Ao oontrririo. a rounifio do um rolutno rnaior
do famflias torn sido urna das ostratdgias do prossao utilizadas polo
rnovimonto. Nosso oaso cspooilioo. por raaoos quo rorornos no docor-
ror dosto trabalho. nao foi isso o quo ooorrou.
Aoompanhamos o procosso do ocupooao do faaonda no sou pri-
moiro ano. quando ostivonros no loool. no in-Es do janoiro do I999.
ocasiiio om quo ontroristarnos 13 agrioultoros. outro homons o mu-
lhoros.objoti1.-ondo rosgator. nos sous momontos iniciais. as primoi-
ms dooisoos o dofiniooos rolatiras a organiaaqao social o do produ-
ofio no fuluro asscntamonto. As dofiniooos organizaoionais normal-
monto ooon'om por ocasifio do ooupaoao. ontos mosmo do dosapro-
‘A51-:y_l¢1;o no pro|'g55.orZ.:|_nd|:.r Havana pcla loi l1o'.'.l otontao oomontdoos foitosit '1'o1"flD
proliminar dosto onigo. Contudo. :1 rosporualailidado pola soisio final 6 do autom-
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