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MANOEL HENRIQUE CAMPOS BOTELHO OSVALDEMAR MARCHETTI CONCRETO ARMADO EU TE AMO VOLUME 1 | 8? edigdo _ revista mm # my 7 ell Pon Bee ME Lt Blucher MANOEL HENRIQUE CAMPOS BOTELHO OSVALDEMAR MARCHETTI CONCRETO ARMADO EU TE AMO VOLUME 1 82 EDICAO REVISTA, SEGUNUU A NOVA NORMA DE CONCRETO ARMADO NBR 6118/2014 Concrete Armado, Eu Te Amo ~YOl-} 2015 Manoel Henrie Campos Botelho eo 2015 2+ feimprestio - 2017 ftoraEdgardBldcher Lda. Blucher Rua Pedrosa Alvarenga, 1245, 4 andar 04531.934- S$o Paulo 5P- Brasil Tele 55 11 30785366 comtatosblucher-com.br www bluchercombr Segundo o Nor Acotde Orogtfc,canforme Sef bulre Otagaficede Lingua Fortugve., £ rbd rears ea ou pri or quasquer Ilo, sm avtorzacdoescrita da Editor FICHA CATALOGRAFICA Beteho, Manoel Henrique Campos Conctet mado, ev te amo, vl. 1 Henne Campos Dtelho, Ossaldemar Mi {8 e,revsta segundo anova norma de con servado NOR 6118/2014 ~ So Pl: Blche 'sBN 978-85212.08983 iborahs 1. Concrete armado 2. Resistencia de |. Marche, Osvaldemae i Talo. 15.0299 ol Indice para aioe stems 1 concetaamado xmas Engenharia Fm 20/4 salt a nova edi¢ao da NBR 6118 da ABNT (Associacdo Brasileira de Normas Técnicas) revisio de 07.08.2014, norma essa principalmente ligada a assun- tos de projeto de estruturas de concreto. Esta nova edigdo, a 8* deste livro Concreto armado eu te amo - vol I, foi pre- parada para atender essa nova norma, que € lust6rica pois € a sucessora da NB-1 a. princira norma brasileira feita pela ABNT. © escopo deste Livro é como sempre atender a prédios de pequeno emédio porte ‘com até quatro andares com estrutura de conereto armado e alvenaria. Este livro aborda prineipalmente assuntos de projeto mas também com assun- tos de obra e controle de qualidade da concretagem. -Ainda em 2015 est prevista olangamento no mercado do livro Concreto arma- do eu te amo vaé para a obra por esta Bditora Blacher. ‘Recomendacao; tenha em mos sempre a norma na sua integra e a siga. Agora 96 resta aoe autores desejar boa Iaiturn desta livra © da norma NBR 6118/2014, Os autores Manoel Henrique Campos Botelho, eng. civil, email; manoelbotelho@terra.com:br Osvaldemar Marchetti, eng, civil email; marchetti@estra.com.br mango 2015 yaa 2s autores ficaro satisfeitos com o recebimento de emails de comentitios 80- bre este livro, 10 Concreto Armado Eu Te Amo © proximamente Cal *Conereto armado, eu te amo ~ Penguntas e Respostas” *Concreto armado, eu te amo —Estruturando as edificagdes” *Concreto armado, eu te amo vai para a obra” “Abe da Topografia, para entender, gostar e usar” Caro leitor, 1 pear com o Eng, Manoel Henrique Campos Botelho, enviat email pa manoelbotelho@terra.com.br e com o Eng. Osvaldemar Marchetti, email Para dia “ marchetti@estra.com.br Para tons que enviarem email de eomentériose sugestbes, o Eng. Mandel telho enviar, via Internet, conjunto de erénicas teenolégicas, CURRICULUM DOS AUTORES: Manoel Henrique Campos Botelho ¢ engenheiro civil formado em 1965 na. cola Politécnica da Universidade de So Paulo, Hoje € perito, arbitro, mediador e autor de livros téenicos, email: manoelbotelho@terra.combr Osvaldemar Marchetti é engenheiro civil formado em 1976 na Escola Polit ca da Universidade de Sin Paulo, Hoje ¢ engenheiro projetista e consultor estrutural, além de construtor de obras industrials ¢ institucionais, email: marchetti@estra.com.br Nota técnico-didética: ; Alguns leitores ponderaram que a precisiio a que se chega com as calculadoras | muito maior que a preciso da realidade da nossa construgio civil e com os result «dos aparentemente ultraprecisos contidos nos céleulos, Embora isso seja tnantivemos o critério didatico de ndo alterar resultados parciais apa ultraprecisos, pelo fato de ser ‘este um texto didatico. Assim. se chegarmos a U ponte onde os calculos indicam 0 momento fletor de 41,2 kNm e o repetimos ‘céleulos decorrentes, todos entéio saberdo a origem dessa medida, 1.1 Algumas palavras, 0c 1.2 Caleulo e tabela de pe 8.3. Vinculos na er 34 Como as estr 12 Concreto Armado Eu Te Amo Aula 5 : 5.1 Massas longe do centro funcionam melhor, ou o edleulo do. momento de inércia (1) e médulo de resistencia (7), 5.2 Dimensionamento herético de vigas de concreto simples... 5.3 O que é dimensionar uma estrutura de concreto armado? Aula 6... 6.1 Agos disponiveis no mercado brasileiro. a 6.2 Normas brasileiras relacionadas com 0 concreto rarmado 6.3 Abreviagdes em concreto armado : 6.4 Cargas de projeto nos prédios..... 6.5 Emenda das barras de aco Aula 7... 71 Quando as estruturas se deformam ou a Lei de Mr. Hooke — odio de elasticidade (E) 7.2 Vamos entender de vez 0 conceito de Médulo de Elasticidade, ou seja, vamos dar, de outra maneira, a aula anterior 7.3. Anilise dos tipos de estruturas — estruturas isostaticas, hiperestasticas e as perigosas (e as vezes titels) hipostaticas.. Aula 8 8.1 Fragilidade on ductilidade de estruturas ou por que no se prejetam vigas superarmadas, e, sim, subarmadas. 82 Lajes — Uma introducao a elas... 82.1 Notas introdutérias as lajes isoladas 8.2.2 Notas introdutorias as lajes conjugadas, Aula 9. : 9.1 Para nao dizer que nao falamos do comceito exato das tensoes. 92 CAleulo de lajes if 92.1 Tipos de lajes quanto a sua geometria. 9.2.2 Lajes armadas em uma s6 diregao . 9.2.3. Lajes armadas em duas diregoes — Tabelas de Barés-Czerny . 9.3 Para usar as Tabelas de célculo de Barés-Czerny Aula 10. 10.1 Vinculos sio compromissos ou o comportaniento das estruturas, face aos recalques ou As dilatagoes.. 10.2 Exemplos reais e imperfeitos de vinculo, 10.3 Céleulos das lajes — Espessuras minima Aula 11 11.1 O aco no pilar atrai para sia maior parte da ear si teda 112 Flexo eomposta normal... ae 12.1 Se 0 conereto é bom preccindem de a 12.2 Como os antigos construfam 12.3 Comegamos a caleular 0 no das lajes Lol, L-2e 1-3 on 13.2 Entendendo 0 teste do abatimento do cone 13.3 'Terminou 0 projet estrutural do prédio~P: para obra 13.4 Os varios estagios (estddios) do conereto: — 13.5 Céleulo e dimensionamento das ljes L-4, L-5.€ 1-8 nn Aula 14 HLL Vamos preparar uma betonada de concreto e analis 14.2 Das vigas continuas as vigas de conereto dos prédios... 14.8 Caleulo isostético ou hiperestaitico dos edificios M4 Caleulo de dimensionamento das lajes LT ¢ L-8.... Aula 15 oat 15.1 Calculo padronizado de vigas de um s6 tramo para de carga e de apoio... tn 15.2 Os varios papéis do ago no concreto armado..... Aula 16 : 16.1 Calculo de vigas continuas pelo mais ométodo de Cross... eae 16.3 Atencao: cargas nas vigas! 16.3.1 Lajes armadas em uma 36 direcao. Aula 17. 14 Concreto Armado Eu Te Amo: Aula 18... f , 18.1 Dimensionamento de vigas simplesmente armadas & flexao, 18.2 Dimensionamento de vigas duplamente armadas. 18,3 Dimensionamento de vigas 7 simplesmente armadas 184 Dimensionamento de vigas ao cisalhamento z i 18.5 Disposigao da armadura para vencer os esforgos do momento Alto Aula 19... Sais ocd 19.1 Ancoragem das armadu IVLT INtrOdUGaO.ennnnnes 191.2 Roteiro de calculo do, tracionadas. tire 19.1.3 Ancoragem das barras nos apoios. 19.14 Casos especiais de ancoragem.... 19.1.5 Ancoragem de barras comprimidas 19.2 Detallies Ue vigus — engastamentos parciais — vigas continuas 19,3 Calculo e dimensionamento das vigas do nosso prédio V-l € V-3 Aula 20. See 20.1 Dimensionamento de pilares — complementos 10.2 Calculo de pilares com dimensdes especiais... 20.3 Calculo e dimensionamento da viga V-7 204 Detalhes da armadura de uma viga de umm armazém Aula 21 Pedr cet 21,1 Calculo e dimensionamento das vigas V-1 = V-5.. 21.2 Caleulo e dimensionamento da viga Aula 22, 22.1 Galculo ¢ dimensionamento das vigas V-2¢ V- 22.1.1 Calenlo da viga V-2. 22.1.2 Célculo e dimensionamento da viga V-6 Aula 23... 2 1 Céleulo e dimensionamento das vigas V-8 V-10. 23.1.1 Calculo e dimensionamento da viga V-8. 28.12 Célculo e dimensionamento da viga 10. 23.2 Caleulo e dimensionamento dos pilares do noss¢ PA,P-3, PAO € PAB se renannenrmenis 28.2.1 Galculo da armadura desses pilares 233 Cargas nos pilares. 234 Materiais complementares. Aula 24. een sae 24.1 Critérios de dimensionamento das 24.11 Tensoes admissiveis e area 24.1.2 Formato das sapatas, ‘apatas do nosso prédio,. das sapatas... 24.1.3 Céloulo de sapatas rig 24.14 Exemplo de edteulo d 24.8 Galeuloe d 24.4 Galeulo e dimens 25.1.1 Caleulo da sapata 25.12 Caéleulo das sapatas 25.1.8 Calculo das sapatas (5-4) ed 25.2 Abacos de dimensionamento de pil Aula 26 = 26.1 A Norma 12655/06 que noo da ro ‘lcangamos, ou if, 0 fek 18 ODT on nivinnnosnnemnn betas normas da ABNT? 278 Destrinchemos 0 274 Por que estouram os orgament0s das ODFAS?.-.-semnmenennan= 275 A hist6ria do livra *Conereto armado, eu te amo” Bula 28 28.1 Aches permanente: 28.2 Agdes variaveis .. 28.3 Estados-limite. 28.4 Bstado-limite de servigo 28.5 Combinagao de agoes 28.6 Combinagoes de servigos. Anexos. ‘Anexo 1 Fotos interessantes de estruturas Anexo 2 Comentarios sobre itens da nova norm aspectos complementares... Anexo 3 Cronicas estruturais.. Cronica (Parabola) Chave de ouro deste livro . indice remissivo de assuntos principals... enn 16 Conereto Armado Eu Te Amo NOTAS INTRODUTORIAS 1. Asnormas da ABNT (Associagao Brasileira de Normas Técnicas) NBR 6118} fetente a projetos e NBR 14981, referente a obras, englobam os assuntos cone to simples, conereto armado e concreto protendido, Neste livro s6 abordaret conereto armado. 2. Deacordo com as orientagdes dessas normias, a unidade principal de forgai (newzon) que vale algo como 0,1 ket: Usaremos neste livro as novas unidades decorrentes, mas, para os leitores q esto acostumados com as velhias unidac Jendo a conversio seguinte: Lkgf «10 1MPa = 10 kaf/er IN «0,1 ket 1ifm = 10kNm 10N = Iket 1 tf = 1,000 kgf 10 kN LEN = 100 kgf 1 MPa # 10 kgfvem® 100 kgflem? = 1 kNjem® M (mega) = 1.000.000 = 10° G (giga) = 10° 1G - 109M k (quilo) = 1.000 = 10° 1 Pa = 1 Nén? Também aqui e ali aparece a unidade ka, devendo ser entendida como kgly Gill seja, 10 Por razbes praticas lkgf= 9,8 N= 10.N Alguns também usam: Ida Ne 1 kgf, pois 1 da = 10 essa é uma medida correta, mas 10 corriqueira, : Lembrete— Usarnos como imho as letras nsculas (m, kha et) Quandoa unidade homenageia grandes nomes da Fisica ¢ da Quimica, usamos como simbolO8 7 Jetras maiisculas como A (Ampere), N (newton), P 5 (celsius), 88 J cies paraciat confuses snes nase i ee al 1.1 ALGUMAS PALAVRAS, O CASO DO VIADUTO SANTA EFIGENIA, SAO PAULO. ‘Um dos engenheiros, autor desta publicacao, (VLH.C.B,), cursou todos os anos de sua escola de engenharia acompanhado de uma singular coincidéncia. Ele nunca cntendia as aulas e nem era por elas motivado. Fruto disso, ele ia sempre mal nas provas do primeiro semestre e s6 quando as coisas ficavam pretas, no segundo Somestro, 6 que ele, impelido e desesperado pela situacao, punha-se a estudar como um louco eo suficiente para chegar aos exames €14 entdo, regra geral tirar de boas a ctimas notas. $6 quando do fim do curso, € que ele era atraido pela be- leva do tema e do assunto, mas nunca pela beleza didatica (ou falta de didatica) ‘com que a matéria fora ensinada, Ele demorou a descobrir porque as matérias da ‘engentharia eram mostradas de maneira tio insossa ¢ desinteressante. 50 uit dia escobriu, ao sair de uma aula de Resisténcia dos Materiais, em que mais uma vez nao entendera nada de tensdes prineipais, condigoes de cisalhamento, flan bagem e indice de esbeltez, e passar a0 lado do Viaduto Santa Efigénia, no Vale do Anhangabai, em Sao Paulo, houve um estalo. Ao ver aquela estrutura meta lica com todas as suas formas tentadoras e sensualmente a vista, ele vit, € pela primeira vez entendeu, tabuleitos (lajes) sendo carregados pelo peso das pessoas © veiculos que passavam (carga); viu pilares senclo comprimidds, areos senclo en= rijecidos ¢ fortaleeidos nas partes onde recebiam o descarregamento dos pilates (dimensionamento ao cisalhamento); viu pegas de apoio no chdo que permitiam algumas rotagdes da estrutura (aparelho de apoio articulado). 18 ncreto Arado Eu Te Am ae ‘a 1, « que podia aplic ein este livro e se habil sentiu€ amou uma estrutura em tral 1 plicar toda a ver let lite depois, ou em paraelo,a estuda , tia eplica ste Ws le de Ilo, estudar o complemento de porragia teorica que ouvia ¢ lutava por na esi esse dia em diante, teoria necessaria, Este um convite para estudarmos juntos, trabalharmos juntos Wa contegou a se iteressar pela materia e a estidéla NOs SeUS aspectos eonee te ivermos juntos , is e praticos, Uma dtivida ficou, Por que os professores de Resisténcia dos Matau ill oa sorte © um abrago, inis nao iniclavam o/cur atin alisando uma estrutura tao conheeidg a fi mo aquela, para, a partir cela, eonstruiro castelo migico da tenrin? SSe une nfo for de Sio Panto an nfin conheeor ete viaduto, procure na sua cid aa vm galpao metélico ou mesmo tima estrutura de madeira Jurei,jé que 0 autor sou eu, que, se convidado um dia a lecionar, qualquer que As estruturas estardo & sua vista para entendé-Ias, As razées pelas quaisindica- fosse a matéria, partiria de conceitos, conceitos claros, escandalosamente clarey g mos aos alunos procurarem estruturas metdlicas ou de madeira s4o peo fato de que, precisos, e daf,'4 partir dai, construiria didaticamente uma mwatéria léqiea @ eae has estruturas de concreto armado, seus elementos estruturais 10 so visiveis, fenada, Numa mie convidaram para dar aula em faculdade, Idealizel essere «titicos e compreensiveis, como nos outros dois tipos de estruturas uurso livre, livre, livre, que nao da titulo, diplomas ou comenda; um curso para quem queira estudar e aprender, com os pés no chi, concreto armado mogar a olhar, sentir e entender ae estruturae, ndo 36 as do urso, mas as que esto ao redor de stia casa, no caminho do seu trabalho ete, PS, -0 Viaduto Santa Efigénia, SP, eu vos ap Tepulsiro Vamos entendé-lo estraturalmente’ carga Paso ma *t Eoriiecimento do sreo Estrutura de conereto armado (jes, _Estrutura de conereto pronta. pilares) em eonstrugdo. Formas e escoramnento. Pilar Apsrelho de apoio (articulagao} Terreno ime ou estequeado 20 Concreto Armado Eu Te Amo 1.2 CALCULO E TABELA DE PESOS ESPECIFICOS ‘rodios sabemos que pegas de varios materials de 1gual volume podem ter pesos de- siguais, ou seja, uns tem maior densidade (peso especifico) que outros. Associam-se, neste curso, como conceitos iguais, densidade e peso espeeffico, que para efeitos praticos € a relacdo entre peso € o volume (divisao entre peso € volume de uma pega). Assim, pecas de ferro pesam mais que pegas do mesmo tamanho de madeira, (© indice, que mede 0 maior peso por unidade de volume, chama-se peso espe- effico (densidade) (eimbolo 4). ‘Assim, se tivermos uma pega que meca um metro de largura, por um metro de comprimento, por um metro de altura, ela pesard os seguintes valores, conforme for feita de: ‘Tabela T-1 — Pesos especificos Peso especifico y Peso especifico y eee (N/m?) (kati?) jranibo 27,00) 2,700 Madeira cedro 540 540 [Ferro 73,50 7.850 ‘Terra apiloada 18,00 1,800 | Madeira cabretiva 9,80 980 Conereto armado Me 2.500) Conereto simples | 24,00 2.40) “Angieo z 1.050 Kea 10,00 7000 1KN/m? = 100 kgf/m® a || A forrwula que relaciona peso especitico (), peso (P) e volume (V) & P “7 Payxv Ee ACOMPANHEMOS OS EXERCICIOS 1. Qual o peso de uma pega de cabretiva de 2,7 m2 Da formula P = yx V=>P = 9,80 kNém? x 2,7 m! = 2646 KN Qual o peso de uma pega de ferro de 15,8 m2 3,50 KIN/in? x 15,8 11" Da formula P= yx V2P= .240,3 KN 3. Qual o volume de uma pega de cedro que pesou 17 KN? 6 a v=S 022m gyno 5. Qual o peso especifice de um pedago de madeira que pesou 24 KN, tendo um: volume de 4,2 m*? Da formula y= Saas TL RN 42 elo peso especifico achado (5,71 kN/m®), essa madetra deve sex cextro: Cobre: ‘ava no é, pois seu peso especttico (densidade) € 9,80 kNim® 6. Qual o peso espeeifico de uma madeira que apresentou, em uma pega, tm Peso de 21 KN para um volume de 2 1? 2 Da formula y= = 7 Banskvn® Peto peso espeeffico (10,6 kN/n®), a madeira pore ser antic. 7. Qual o peso de uma laje de concreto armado que tem 30 em de sltura, por 5m de langura ¢ 4,20 m de comprimento? Fagamos 0 desenho: ‘ae 22 Conereto Armado Eu Te Amo 200m O volume da laje é Veaxbxc=4,20%5,00 x 0,3 = 6,30? peso especifico do conereto armado &P=yx KNim? x 6,30 mm’ = 15 de 25 kN/m®. Logo, 0 peso pela formula, KN 1.3 CALCULO E TABELA DE PESOS POR AREA Vimos, na aula 1.2, os métodos para uso do peso especifico (peso por volume), See melhantemente, agora, vamos ver o conceito de peso por area (P,).. Para carregamentos que tém altura relativamente constante (tacos, tijolos, te- Ihas), podemos usar o conceito de peso por area, j4 que a altura nao varia muito na pritica Assim, por exemplo, o pavimento de tacos (com argamassa) tem 0 pese por area de 0,85 kN/in®, enquanto o soalho de madeira tem um peso por direa de 0,15 KNA A formula que relaciona peso por rea, peso (P) e area (A) de uma pega €: P= ow xA ou A ‘Vamos aos exemplos: 1, Qual o peso que se transmite a uma laje, se esta for coberta por uma drea de 5,2 x 6,3 mde ladrillio? O peso por drea desse material é de 0.7 KN/m>. Da formula: P =P, x = 0,7 kN/m* x i kN 2, Qual o peso por drea de um soalho de tébuas, macho € femea, sobre sarrafoes de madeira de lei, incluindo enchimento e laje de concreto, tendo uma area de 110 1? transmitindo um peso de 314 KN? 2m x 6,3.m = 2! _P_3l4 2 A ilo” ¥6S0 por drea, pode ser chamado de carregamento ou ainda de carga acidental. O simbolO de deze ‘Aula 1 23 1.4 O CONCRETO ARMADO: O QUE E? (0s antigos utilizavam larga a pedra como material de construcio™, seja para edi- ficar suas moradias, seja para construir fortficagdes, para vencer vos de ris, ot para construir templos onde se recolhiam para tentar busearo apoio de sens destees ina coisa ficou clara: a pedra era dtimo material de construcao; era durdvel e re- sistia bem a esforgos de compressao (quando usada como pilares). Quando a pedra era usada como viga para vencer vas de médio porte (pontes, por exemplo), entao surgiam forgas de tragdo (na parte inferior) e a pedra se rompia. Por causa disso, ‘ram limitados os vaos que se podiam vencer com vigas de pedra. Observagoes para quem ainda nao saiba: comprimir uma pega € tentar encurté-la (aproximar suas particulas), tracionar uma pea é tentar distendé-Ia (afastar suas particulas),cisa- ihar € tentar cortar uma pega (como cortar manteiga com uma faca). Veiamos um exemplo dessa limitacdo. A esquerda, um vao pequeno que gera pequenos esforgos. Ao lado na figura da direita temos um grande vaio onde os es- ‘orgos sao grandes, exereendo compressdo na parte de cima da viga e a tendéncia & distensio na parte de baixo desta viga Observagao: As deformagdes (linhas tracejadas) neste desenho estdo exageradas (funcao didatiea), Vejamos, agora, a situagao em cada caso correspondente as ilustragdes acm, Pequeno vio. No meio da viga, surgem esforgos internos em cima de corupres- so € erubaixo, de trago. Como o vio & pequeno, os esforcos $80 pequenas © apedra resiste. Grande vaio. Para os vos maiores, 0s esforgos de compressiio e os de tracHo rescem, A pedra resiste bem aos «le compressao e mal aos de tragao, Se ‘umentar 0 yao, a pedra rompe por tragao, i tsi Os romanos foram mestres na arte de construir pontes de pedra emarco, Senso odiam usar vigas para yereer vaos maiores, usavam ao maximo umes 5 "Nos dias Tomé das Letras, sul de Minas Gerais ¢ ¢ o> dias atu, sso peste, por exemplo, em S, Tome : snus cidade notdeste onde alr oeen0 roc 24 Conereto Armado Eu Te Amo uso de arcos, onde cada peca de pedra era estudada para s6 trabalhar em compreg siio, como se vé na lustragao a seguir. | ecb iaterey su Uy Procure sentir que todas as pedras, devido & forma da ponte em areo, cat&o sen do comprimidas, e af elas resistem bem. A explicacao de como essas pegas de pedra 6 funciona & compressao ¢ dada em ontra aula (aula 12.2) Para se vencer grandes vios, os antigos eram obrigados a usar multiplos arcos Vé-se que essas eram limitagdes da construgao em pedra Quando © homem passou a usar o concreto (que 6 uma pedra artificial através de ligacao pelo cimento, de pedra, areia e agua), a limitacao era amesma. As vigas: de eixo reto eram limitadas no sen vio pelo esforco de tragao maximo que podiam: suportar, trago essa que surgia no trecho mterior da viga Em média, 0 concreto resiste & compressao dez vezes mais que a tragdo, Uma ldeia brotou: por que nao usar uma mistura de material bom para compressio na parte comprimida e um bom para tracdo na parte tracionada? Essa € a ideia do conereto armado. Na parte tracionada do conereto, mengulha-se ago @, na parte comprimida, deixa-se 56 conereto (0 ago resiste bem.a trac). Assim, temos aidela da viga de concreto armado, Pere Cconeretosomprimia ‘comprossto, ‘armadure Observagao: LN Linha Neutra: nem tracao nem compressao. h Aula 1 25 ‘A armadiura superior da viga e os estribos sero explicados ao longo deste livro. Notamos que as barras de ago nao ficam soltas e, sim, arradas, uve soldadas ao conereto da viga na sua parte iro (eta slidaredade fan, mental). Dependendo das condigoes de solicitagao e calculo de viga, e sem matores problemas de seguranca, a parte inferior do conereto da mesma chega a fissurar (innear, fala-se de fssuras no limite de pereeptibilidade visual) e sem maiores problemas, ja que quem esta agtuentando af € 0 aco, e o concreto jé foi (a parte tra- cioniada do conereto trincou). Na parte superior, o conereto galhardamente resiste ‘em compressao (sua especialidade), Numa viga de muitos tramos (muitos vaos), onde as solicitagbes dle tragao si por vezes nas partes inferiores e as vezes nas partes superiores, 0 aco vai em todas 1s posigoes onde ha tragdo, como no exemplo a seguir: Vigs = Barra de ago imersa no concreto Cbserva-se que as deformagOes das vigas estilo mostraclas exageradas m0 dese- tnho, tendo apenas 0 objetivo de melhor eselarecer Nota-se que nos pontos onde as particulas da viga tendem a se afastar (lracao = +), colocamos barras de ago. Nos trechos das vigas onde as particulas ‘endem a.se aproximar (comupressao > =), nao hi necessidade (embora as vezes se isem) de colocar barras de ago. Dissemos que nao hé necessidade de usar ago na parte comprimida das estric toras, Devide os coneeltos que introcuziemnos mais tarde (Modulo de Blastcidade «lo ago comparado com o do conereto), 0 ago é urn material mais “nobre” que 0 Con, ‘creta ¢ 0 uso do aco tia parte comprimida do concreto economiza bastante area, conereto, tornando mais esbeltas as estruturas, x ‘Assim, como veremos mais adiante, para se vencer um vao de cinco «om uma carga de 30 kN/m, usando-se uma viga de conereto armado equines golugoes, eonforme seiam as dimensGes da viga. Conereto ago CA-50. a mca "TFanaavdeandem de 2804 mm, Ver NBR 61 tem 13.42, pi 79a noma, 26 Concteto Armado Eu Te Amo + , As im >) na 4 2 | sc- 9020 20 Conte ds vga ew fg at3en? 78cm! 8 er? Ag=0 0 Zi fac aacaiseantMline nie ilaspens) Sot Notemos que no 1° caso, onde temos uma altura de 45 em, usamos Ay comoarmadurs. Quando, no 2 caso, temos maior altura (50.em), area dé ago pode diminuir pare A, ~769 cm? Quando, no 3° easv, reduzimos a altura da viga para 40 cm, temos que “ajudar” o concreto no trabalho & compressio com A’, = 4,8 em! eA, = 10,99 an? Nas vigas de prédio, e quando do célculo, usando armadura inferior, chegamos al alturas demasiadas e que criam problemas com a arquitetura; podemos tirar partido) de colocar aco na parte comprimida do concreto. O aco, sendo mais nobre, alivia a) parte comprimida do conereto o que resulta em menores alturas das vigas. Voltare= mos com mais detalhes em outras aulas. As vigas com dupla armagao chamam-se! duplamentc armadas (légico, ndu?). Taitibeii por razoes que se Verao mals adiantey| devemnos afastar a0 maximo 0 ago do eixo horizontal de sistema de simetria da viga Analogamente, nos pilares, 0 ago € colocado o mais perifericamente possivel Fica uma duivida, Nao se usam mais, hoje em dia, estruturas de conereto sim= ples, on seja, estruturas de concreto sem aco? Ha casos de utilizagio™, Um exemplo de estruturas de concreto simples so alguns tubos de conereto de égua pluvial de didmetros pequenos. Os esforgos do terreno nos mesmos geram, em geral, s6 esfOr= Gos de compress, Nivel do soto Sebo ensversal Na repo sul do Brasil constroem-e casas usando exclusvamente blocos de conereto SIMPLES vergmsbne sens fans pores tee ow bars de ago oman asi ila bzA O tubo de conereto simples (sem armadura) resiste aos esforgos externos que sao de compressao, Portanto, nao hé necessidade de ek rigor, esforgos de tragdo. ieee a anata Claro que essa estrutura de concreto simples tem pequena resisténcia aos recal- ques do terreno. Se existirem recalaues diferenciais (recalque grande om ura ponto « pequeno em outro), 0 tubo funcionaré como viga e daf, quem resiste &tracao na parte inferior? O tubo pode entao se romper. Colocamos entao armadiura no concre= {o, Sao 0s tubos de concreto armado, ‘Yejamos esse exemplo da segdo longitudinal do tubo: otto con [El rr. me com minimorxalaue TT arene mole com grande ecsie Enquoma de waban dott Nesses casos, a armadura do tubo seria necessdiria para vencer os efeitos da tracao na parte inferior do tubo, j& que temos, na pritica, uma pequena viga, Conelusio: Uma estrutura de conereto armado (lajes, vigas, pilares, bancos de Jardim, tubos, vasos ete.) € uma ligagao solidéria (fundida junta) de concreto (que nada mais € ‘lo que uma pedra artificial composta por pedra, areia, cimento e agua), com uma estrutura resistente & traci, que, em getal, 60 aco. Normalmente, a peg tem 36 conereto na parte comprimida e tem ago ta ar, te tracionada, As veaes, alivia-se o conereto da parte comprimida, colocando-se Uumnas barras de ago. © ago, entretanto, nao pode estar isolado ou pouco fntimo com o concret © rodeia, © ago deve eatar eoliddrio, atritado, findlido junto, trabalhando junto deformando junto e igualmente com o conereto. Quanto mais atrito tivermos entre o concreto e 0 ago, mais préximos do conereto armado, Bxistem varios tipos de ago com sali inode cies lisas, exatamente para dar melhores condigdes de unido do ago e can 28 Conereto Armado Eu Te Amo Para explicar melhor por que aparecem tracoes (afastamentos) € ¢o (encurtamentos) exageremos a deformagao que ocorre em uma viga de de qualquer material), quando recebe um esforgo vertical. CO ahmno pode (eve) fazer um exemplo de viga, usando borracha, régua de: tico ete. ordab, ha uma distensio (zona tracionada), Alguns materiais resistem igual bem, tanto ao encurtamento como ao alongamento (distensio, tragiie), como, po exemplo, o ago ¢amadeira, A pedra, que nada mais é do que o concreto natural, resiste bem a compres sto e muito mal a tragao, ou seja, quando os vaos das pontes eram grandes ou as cargas eram grandes, a pedra se rompia, pelo rompimento da parte inferior ( gura 2), Notemos que nas vigas de concreto armado podem aparecer fissuras parte interior da viga, inqleando que o couctelu ja fui, Nav ha problema, pois a quem resiste € 0 aco. ‘Nota: Pela norma NBR 6118, item 3, pag. 4 © estrutura de conereto armado usando conereto e armadura passiva (quando a estrutura recebe carga); '* estrutura de conereto simples, 86 con- ereto pom armaduira ou com pouce a1 madura. ‘Talhado de thas de Doro. estuture de ‘suporte de madeirs casa terrea fo espaldar cies Teclatertes Seblecos de conereto armado como sew progo de custo o RN on sejam Assim: Preco de venda para o cliente Como média: BDI = 35% do prego de custo Langamento e aplicagao #95e9 custos neuer eras iu de Ubi © média de 12 mé/m® de conereto. ASSUNTOS 1. Formas e escoramento Material das formas: pe Para que a estrutura de concreto necessério usar formas que dio. uns so dos seguintes mi e 18mm; formas de madeira ~¢ formas de madeira 30 Concreto Armado Fu Te Amo Escoramento: i + estruturas de madeira: © estruturas de aco, Sequéncia de atividades: constroem-se as formas ¢ sua estrutura de apoio que ¢ 0 escoramento; Se as armaduras nas formas; 3 OU Compra-se o concreto; O conereto € lancaclo nas formas; nas formas; aps certo tempo (7, 14, 28 dias), parte do eseoramento é retiraday ‘ap0s cero Lempo, as formas sao retiradas; apis certo tempo, o escoramento ¢ retirado, 2. O concreto e suas caracteristicas O-concreto € a uniao de pedras, areia, cliento e agua. As vezes, usam-se adicio= nalmente produtos quimicos (aditivos). A primeira qualidade do ennereta 6 sua resistencia & compre: Quanto especificamente ao material concreto sua principal caracteristica € sua resist@ncia & compressao, ¢ isso € governado por duas caracteristicas princi pais: * teor de cimento por m? de conereto; © relagio égua/cimento da mistura Q concreto, quando de sua producao, ¢ uma massa sem forma (quase fuida), & deveré ocupar 0 espaco interno nas formas, competindo, assim, em termos de oct pagao do espago, coma armadura interna as formas. Para um concreto ocupar bem as formas, ele tem de ter plasticidade (trabalhia~ bilidade). Consegue-se isso com a selecao dos tipos de pedra, do teor de égua da mistura e, eventualmente, com o uso de aditivos quimicos. A trabalhabilidade do ‘conereto antes de ser lancado nas formas pode ser medida pelo teste do abatirnento do cone (slump test) Se pusermos muita 4gua na mistura do conereto com o objetivo de aumentat sua plasticidade, isso pode diminuir a resistencia e rurabilidade da estrnfira: Mas se pusermos mais agua, uma maneira de compensar isso, sem a perda de resistencid 4 compressao, ser adicionar mais cimento, Isso aumenta 0 eusto-do concreto. 0. stuido da tecnologia do concreto procura resolver esses eonfiitos, © concrete 6 vibrado © sofre cura, ganhando resistencia e forma definitiva fend a 24 ee ETABELA DE PESOS | ter seu peso expresso por metro, Isso ¢villido para cada dim Assim, as barras de ago usadas no conereto armado tém lineares: A Diametro 8 Pesolinear | Gun) Ckgtim) de 5 0.16 8 0.40 20 2,50 25 4,00 A formula do peso linear 6 PROBLEMAS: 1. Quanto pesam 3,7 metros de uma barra de 20 mm? ae Da formula: P = L x Pinar = 847 m x 2,50 kati: Desk 2, Uma barra de ago de 25 mm tem o peso de 34 kgf. Qual é a fo a. Da Rms Hs ba ir ene 32 oncreto Armado Eu Te Amc EMENTO — TABELA-MAE 4 chamada de Tabela-Mie, COMPLI A tabela que se seguird sera tao utilizada que s Tabela T-2 — Tabela-Me para Acos 4 nas rea das sqies das Barras Ay (oi) j Uso ma tn ‘Niner de bara 7 murs | mm | Bem [3 [6 [een ome Eston eles] 6 | 06. [0086 | 1 [2 | 68 [aon [az | ons [oc 2890 Batribos, 8 | 040 | 060 150 | 2 0 | 00 4,00 Nese pomfnose [oan [60 | 240 | 3201] 400 640 a5 [ion | ags | ann | ove | 500 | 625 1000 os i st), [2,00 | 400 | 6.00 | 300 | 1900 16,00 vittes | 2 | 250 945 | zs0| 570 1890 ae Pe Nota: Tire uma e6pia desta tabela ¢ leia o livro com 2 edpia nas mos. Isso facil sua vida, j ATENCAO, 1) Quando saiu a primeira edigao deste livro, em 1983, ainda vigorava na ca, no mercado fornecedor de aco, 0 uso de didmetros expressos 0 sis de polegadas. Hoje, felizmente, usa-se nesse mercado o sistema métrica, 8 homenagem ao Sistema Métrico, patriménio da Humanidade, em homenagelt Teis do pais que exigem o sistema métrico, em obediéncia a NBR 7480 da recomendamos aos leitores que, na sua com as expressbes métricas. ida profissional, usem a Tab} A correspondéncia entre as antigas medidas em polegadas e sistema meena [oe ans | v4 [one [ais 12 | 578 | a4 | Sin [a jac) [cess [a0 fies) se | oni eam © waleto da stirs Uo prea dest iro segue, nest edie, BB uni 0 projeto estrutural de umn des maiores prédios de estruvnra de cone eer eee andates) usou no maximo @ 108 Pi 8 2.2 AGAO E REACAO — PRINCIPIOS one Aceitemos um postulado: “A cada agao (forga) num corpo apoiaco ocorre uma reac (forga) no corpo que se apoia, de mesma intensidade, igual directo, masde sentido inverso”. a Uma pessoa, que na barra fixa, puxa para baixo a barra, se vé puxada para cima, 4 agiio 6 na barra (para baixo), e a reagdo ¢ no conpo (para cima), ¢ 0 corpo sobe. Una peca de 1 kN apoiada no terreno recebe dele uma reagao de 1 KN; esta éa reagao do terreno que equilibra o peso e, eno, essa pega fica estével Se o terreno, nao puder reagir, o corpo afunda (recalca). Imaginemos a ponte simplificada a seguir, que venice 0 ‘vo de um rio suportando: tama eanalizagdo de égus “Tube com 6gua “Tubo com sou Viga de Viga de oe conerato = iar] som waneverss /+-—~conte tongitudint ca z Admitimos que © conjunto viga, tubo e 4gua, que passa dentro dele, pesa 24,50 kN/m. © peso total disso é P= 24,50 kN/m x 10 m= 245 KN Logo, 0 peso desse conjunto (245 KN) dirigido para baixo deve ser suportado pelos dois pilares que receberao cargas iguais (a carga est sendo uniformemente dlistribuida, nfo havendo pois razlio para se pensar que ocorram eargas diferentes nos pilares P-1 @ P-2) ‘Tudo se passa como se fosse: ‘peso equivalent 20 Pm 205iN Peso Gismouido” vy Py =1225 kN = “paws auto 245088 8.212255 kN (agio no pile) 22.5 kN 10m. y= 1225KN (reagto do pier) 34 ‘Conereto Amado Eu Te AMO. eP-2 tal que: P14 P2=245KN, 0s pilares reagem nas vigas com as forgas R e Re, que so Ry = P= ky = 12,0 KN; Rp = P-2 > Ry — BB, RN Notar que 2; € igual a P-1 ern intensidade, mas em sentido eontrério, Pelo principio de agao e reagio, se o pilar reage na viga com Ry (@sce sobre o pilar age uma forca P-1 inversa aR Gs Pe eta riers Je ior? Jae Para que os pilares fiquem estveis, € necessdrio que o terreno atue sol com forcas 7 © 7 (ascendentes). T, nao seré igual a P-1, pois deve receber © peso proprio do pilar (L-1), igualmente 7, sera igual A P-2 + L-2, No final da histéria, todo o peso do tubo, da égua, da viga e do pilar, tad Lransmitido ao terreno que tem de reagir com 7; e 7, Seo terreno for fort Tochoso, ele resiste (reage) com 7, e 7, ea estrutura estard estavel. Se ele: Teagir, ou seja, se cle nao puder transmitir 7) 7, aos pilares, a ponte pode aft (recaleat), Nota: Entendam os simbolos didéticos nao matematicos: Bles significam: *portanto’, ou “entZo", ou “conchue-se” ete. Ao tentarmos girar uma barra e comprida (/) abarra, maisesforga de; mesma forga FP: a © esforgo transmitido ao engastamento é qque L-2), e quanto maior 0 braco, tanto maior 0 © engastamento resiste até 0 ponto em que Eom Podemos quantificar essaagao de tentar virar como opt © 0 chamaremos de Momento Fletor. Assim, se a brago de tres metros, teremos um Momento Fleto sg Is (oraeo} convengdo, serdo positives, e as que tendem ‘£crar momentos negativos. 36 ‘Goncreto Armado Eu Te Amo ia direita para a esquerda, ing horario (-), equando Momentos no encaixe (4) Assim, quando a mesma forga F atua d: encaixe da figura, a seguir, ummomento anti (quando atua da esquerda para direita) gera Convangio » Memento Fetor Abstraindo-nos do aspecto construtivo da barra e de sua fixagao no é1 podemos representé-la como estando em equilibrio face & agdo de (@ numérico): M € 0 Momento Resistente. Como o esquema de forcas tende a girar 0p com um Momento horario de 4 KN, o ponto C nao gira, se o encaixe tra viga um Momento anti-horario (-) de 4KNm. Convengio de Momento Fletor Notemos que o Momento Fletor em @ e a forga F. nao existem ind temente. Eles sto a reacao do encaixe & tentativa de rotacdo e translagao Gessada aacao de Fy e F» cessam Me F., As reagdes nos vineulos s6 existem também se 0 encaixe for resis Se ele nao puder reagir, ele quebra e a barra gira. A condicao fundamental d brio € que a somatéria de todos os mome 4 Os ntos causados de agac de reagao e dos momentos resistivos se anulem ae Sea mesma barra fosse: giraria (sentido horério) e A forga F; tenta girar a barra no pont hordrio, causando um Momento em C que s Conclui-se que hé uma tendéncia Nordrio (4) de 4 kNm. Mas C nao gira, pois te & barra um momento reativo de ~4 kN. Momento, 0 ponto C giraria, quebrando, 38 eto Arado fu Te Amo te fixacao), 0 parafuso niio giraay 150 (atrito a forca, sela através do at ss do aumento de (eoja atray ree aera tfuso nao consegue opor um outro MOmento Contd sma anterior, 6 € estavel (nd0 gira quebrando o nnsmite a barra um Momento resistent ansmite uma forga Fy A barra, vista porque, no engastamento, a estrutira t 19 Momento soliitante e contrario em sentide =Fia 2.4 APRESENTAMOS O PREDIO QUE VAMOS CALCULAR — ESTRUTURACAO DO PREDIO” prédio que iremos calcular, timn-tim por tim-tim, A seguir, Lemos Nada deixard de ser caleulado, B um prédio de trés pavimentos, mais terre que tem andares tipicos, cada um com cerca de 90 m°. A arquitetura € pobrey desculpert-nos, pois os professores do curso s6 so engenheiros, nao arquitelos Nas pagina a varios desenhos da nossa cuir, a peropectiva estrutural Perspectiva da estrutura do prédio Pilares Perspectiva da estrutura do prédio que vamos ealcular, A estrutura do precio mmposta por: + lajes macicas de conereto armado; + vigas de concreto armado; + pilares de concreto armado; ‘+ alvonaria de fechamento de divistio interna da alvenaria de iioles, blocos de concreto sem funcao estrutural; + sapatas macicas de concreto armado; + comereto fek = 25 MPa e aco CA50; 3 * tudo obedecendo & norma de projeto NBR 6118/2014 da ABNT; 40 Na Goncreto Armado Eu Te Amo CORTE TRANSVERSAL D0 PREDIO 1190, Cobertura 3° Pavimento 2° Pavimento axa | I Ander tipo +*pavimanto 126 Be. Alveneria || dertioies, |} —Alvenaria mM ET Sepata ate Cone et) Sala de jantar PLANTA 00 APARTAMENTO. ‘Aula? ‘3725 42 Conaeto Arado Eu Te Amo puanra oe FORMAS amos ,, Ws, oat pa 22 _ Baa db Soren c ETI Ea = mre Rare Pie i Ay 3 o U a 8 shy 2 BE @ @ yen) fe [razon ip, varzowe) Bas izxs0) F5 (20,20) jie @ 6 | +i 1 La ebaicada (E4) ‘debanheiro s i fe Ady_V3 (20x40) i 2 [foc “ @ BT @ aez@0 2 | gn ape © ie | oe 2 2 2,90 |e [271202201 —V tao dracon 8)] 39) = 3 ae Sem 7 We Z > P9020) | @ 2 z p.. Hl e| Sy ® = G g sea Nw] 3 cs 2 2 3 3 a ai] $ A eioizoa0) —_vstaoe4o) fern zoeeo) 12 20x40) Scare at a Nota: (1) para todas as vias deste préio usouse a segaio padrho 20 x 40 alguns cas0s poderiamos usar 20 x ura da alveneria, Aalto 29% 30.em. A largura de 20 em est ligada ae alvenaria, § altura das vigas com valores entre 30 cm ou 40.cmn € POA Dofetista estrutural. (2) para entender a simologia [3 e ver p44 Entenda-se como se imagina e “aproximadamente a obediente « concreto armado” responde a “hipotese de projeto e céleulo’ 1) Todas e cada uma das lajes, andar por andar, recebem is a | ne 3) As vigas ainda suportam, além das cargas enviadas pelas Iajes, 0 : raria e o peso proprio da viga; portanto, s vigas correspondentes i andar por andar. 3) Os pilares, andar por andar, receber as cargas das vigas e o peso do PrEDEiO pi- lar e, assitu, as cargas que esforgam os pilares sdo crescentes, andar por andar. Nos pias. targa Sndar por ender We N Laje macica ‘de concrete Alvenaria, 44 Concreto Armado Eu Te Amo Simbologia da pagina 42, colegao, “Conereto armado, eu te amo”, Vale sempre a Regra de Ouro “0 projetista estrutural e o profi tricidade, ar concidionado etc.) tém de conversar semmpre com 0a teto, portando todos os documentos de projeto e suas modifieagdes € evolucdes, tudo isso, etapa por etapa, e com os acordos prévios devel ser obedecidos por todos. Fazer atas de reuniao’, Detatnes do conte vertical dos excadas 580m pilar— segio tran é direito ~ 2,50 m; cespessura da Com o desenvolver dos ef 2.5 PREMISSAS DO O DESENVOLVIMENTO ~ Pela importancia, se repete: Agora comegamos a projetar 0 nosso predinho, ‘A alvenaria € de tijolosfblocos e nijo tem fungao dda na rigidez do prédio) e essa alvenaria deve ¢ ppara baixo) as lajes, vidas © pulares. ae Face a altura reduzida do prédio (quatro andares) (¢ tam tir alvenaria) poderemios nao levar em conta a aco d de escritérios com paredes de vidro, a rigidez seria Face as sondagens geotéenicas do terreno, o engenheiro tad ‘ces recomendou como fundagées o uso de sapatas macicas centradas 0 Lengol freético (nivel de agua no terreno) € baixo, nA ‘Goda aeoeaetaaiaes Pa O prédio esta no meio de um grande terreno, invadirem o terreno do vizinho. 46 Concreto Armado Eu Te Amo ragdo com a estrutura de concreto armado, detalhes, de vergas em cima. nelas e portas, Havendo sacada (marquise), deve ser Mostrada @ amarrag alvenaria da sacada com o resto do prédio. Nota — Verga, item 24.6.1 (pg. 205 da NBR 6118), | Dewane: se tivesse havido um arquiteto na auvorks Wo 1osso projet) HA | com ele terfamos conversaco e exigirfamos que qualquer mudanca no proje arquiteténico fosse, antes de ser feita, conversada com os calculistas da estrus tura, Idem para o profissional de instalacdes de agua, esgoto, dguas pluvial | eletmicidade, B tudo anotado em atas da reuniao. Maus profissionas tem horrop atas de reunito a Desenvolvimento + AS cargas acidentais (peso de pessoas, méveis etc.) se apoiario nas lee prédio. (ver nota 1) © As cargas acidentais, o peso proprio das lajes e © peso das alvenarias sao tra mitidos as vigas. Chamemos essas cargas de cargas de servico.) * Ascargasdes r'vigo mais 0 peso proprio das vigas serdo transmitidos ans pila ‘* As cargas nos pilares mais seus pesos proprios sao transmitidos &s sapatas. + As vargas recebidas pelas sapatas, mais seus pesos préprios, chegam 40 S010 af se dissipam Se tudo estiver certo, nas fundagoes: (ver nota 2) * Acontecerdo alguns pequenos recalques por igual no prédio, * Nao aconteceré um colapso no solo. ‘acontecerao, ou serio minimos os recalques diferenciais. Notar que nao existe a divisao rigida: prédio e solo. Depois de a obra proi tora a estrutura do prédio interage com 0 2olo, c, sc existir um ponto onde po Ocorrer um recalque, a rigidez do prédio poder impedir. Alguns pequenos ques de acomodacao poderao acontecer e ai a alvenaria pode ter pequenas fis Nota 1 A norma de projeto estrutural é a NBR 6118/2014, rey, 07/08/2014 ABNT ~ Associagao Brasileira de Normas Técnicas Nota 2- Cargas para céleulo de estruturas de edificagao NBR 6120 Nota 3 — Projeto e execugao de fundagoes NBR 6122, A cargas acidentais, o peso proprio das lajes vio ‘As cargas que geram o dimensionamento de jes, ara as vigas e dat mais a alvenaria, pata 0s plates ‘igas-epllares sao as chamadas cargos de segs oi ee 3.1 APLICAGOES DO PRINCIPIO DA ACAOE 4 REACAO a7 Ji vinios na aula anterior que © principio de ago @ reacao 6 aplicivel a todas as ‘estruturas que receberam cargas e estejam em equilfbrio. cea vale para todas as forgas verticais, horizontais e inclinadas. ne Vejamos alguns exereicios de célculo de forgas de reaglo, forgas essas que, como vimos, nao existem independentemente. 56 ocorrem ern reagdo, em resposta as forgas ativas, Assim, ao arrastarmos tm mével no chao, temos de vencer a forga de atrito. Ao cessar nossa agao de empurrar o mdvel, este ndo sairé andando, en purrado pela forga de atrito, que, ent, nfo existe mais. ‘Scja a barra a ooguir, Sobre esta barra agem uma fonga para a dirpita de 1 KN/e outra para esquerda de 0,5 KN, dando uma diferenca de 05 KN paraa direita, No vineulo © deve haver uma reacao de-0,5 KN para o equilibrio. Imaginemos agora una barra vertical que, sldada a uma pega, € purada com {orga de 0,1 KN no ponto A, eno ponto B, € empurrada com forga de 0,02 KN. Othando a barra isoladamente, ela 86 nao sai, ndo se desliga da esta, puxar a barra com forga: Fy =0,1 00 = 0,08kN=8 kgf 48 CConcreto Armado Eu Te Amo F,= 0,08 kN =8 tof Pelo principio de agao reag ar Cn ae Ao, se a estrutura puxaa barra com 0,08 KN, a barra, 0,08 ke, Vejamos outro exereicio: Lim senhorgontinno, que pesa 100 kat = 1 um baléo de gas, que sé seguro € impedido de subir a oo ae BOE Qual o peso indicado na balanca? inane: } 50 of =0.05 kot Vee eed A rreacdo da balanca no homem 6 (vertical para cima) F = 100,00 — 0,05 = 99,95 kaf = 0,9995 kN __A aco do senhor gordinho e do balao na balanga é de 0,9995 kN e vertical para bixo, Logo, olhando-se no medidor (escala) da balanca, deve-se ler o peso de #095 KN. Se nao der, é que a balanga esta desregulada Aula 49 3.2 CONDICOES DE EQUIL{ ESTRUTURAS aero Ji vimos que, como Tesposta A aco de esforgos externos (cargas atuantes e Momen- tos), as estruturas de acotdo com os setis vineuloa reagem ou foreas e Momentos Fletores gem ou tentam reagit cuit Para que uma estrutura seja estdvel, € necessério que: A soma das cargas horizontals ativas € as horizontais reativas s@ iguale (se anule). 2. A soma das cargas verticais ativas e reativas se ignale (se anule). 3, A somat6ria dos edleulos dos Momentos Fletores (de rotacao) para qual- quer porta da estrutura sega nul. Essas trés condigdes serao conhecidas, neste livro, como as “trés famosas condicoes”. Imaginemos uma viga de madeira, apoiada em dois pontos (paredes de alvena- ria), € que essa viga suporte um esforgo no centrado de 5 KN, como é mostrado na fAgura a seguir. | resin a c ® = m fe Esquema extra Qe “A estrutura de apoio reagiu com duas forcas verticais ascendentes, K€ Rp, tal que: P=R,+Rp_ entao Rg + Ry = 500 kgf = 5 KN. ua valor de yep (eng sapoios)? Se a fore P ives sido eolocada AIG, do wac “R, Seria igual a Ry € entdo Ry = 2,5 KNe. 5 KN. cntece queef rege Pinca pert de 2 quedo, ento xs regi ko de Avontece que 0 peso P Neou ais Suais, Mostra a nossa experiéncia de vida que, nesse caso, Ry deverd ser maior que Ry. Vamos calcular Ry € Ry € verificar i880. 0 ponto B eo ponto A nao sao engastados, portanto, transmite Momento Resistente, Eo caso do apoio simples. sobre eles, a estrutura no 50 ‘Concreto Armado Fu Te Amo os, pois, cansiderar (32 condigao) que a somatéra ce todos os Moment de ee EN eo Mhuis (Rye Re), para quatguer ponto, deve zero, ou sea Ma = 0. Mas calonlemos Mf pela definigao, ou sea, o resultado da som de todos os Mo= mentos eausados por todas as foreas atuantes. M, =+R, 10 m~600 kel x2 m+R;-0=0 4 R10 m—1,000 kein = 0-9 10%R, =1.000 kgtn = 10 kN Logo: Ry = LOO Ral 190 kgt=1KN Ry =1kN 10m Como Ry+Ry=P= Ry + Ry =500 kat = 100+ Ry = 500 kat = 5 kN Logo: R= 500 kal -100 ket = R,, = 400 kgf =4kN R= 4 KN Jd calculamos pois, Ry e Rp. Ve-se, como a sensacao mostra, que o ponto B mais carregado (4 KN) do que o ponto 4 (100 kgf), devido ao peso (5 kN) estar mais: perto de B do que de A. Poderfamos calcular Rp de outra forma. O Momento em A também émulo M, = 0. 0 Momento em A é a soma dos Momentos de todas as fo que agem na barra, Logo, M,,=500 kgf x8 m—Rp x10 m 4.000 gn = +10 x Ry = Ry = 277 HE = 400 ka = AN Conchusio: 0 pilar 1 (4) recebe um esforgo vertical, de cima para baixo de 1 KN’ Teage com R, de 1 KN para cima. O pilar 2 (B) recebe um esforgo vertical, de ci ara baixo de 4 KN e reage com 4 KN para cima. eno firme). Se 0 terreno no puder reagir (Lerreno pantanoso, por exemplo), a €S Irutura no ser4 estavel e afundard, ¥ EXERCICIOS: — 52 ‘Concreto Armado Eu Te Amo ‘Temos sobre a viga (¢ sobre a parede) agindo forcas verticals, horizontals'@ 08 consequentes Momentos de cada forca. Vejamos as forgas: «A soma de foreas ativas horizontais é de 0,05 KN (forga tinica) para a esquer- da. © A soma das forgas ativas verticais € de 0,05 KN para baixo e 0,11 KN para ‘A condigao de equilibrio (para a batra nao se deslocar) 6 que a soma de todas as foreas verticais se anulle e a soma de todas as horizontais se anule, (ie 24 condigées). Nao confundamos movimento (Saida do local) com defor- macao, Sem diivida que, sob 0 efeito de forgas ou Momentos, as estruturas se deformam (trabalham), mas nao podem se movimentar (andar. Logo, a parede deve transmitir forcas horizontais e verticais (Hy e Vj) tal que: | Fr=0.054N \" a Hi Fa=0054N a aa VreH, si0 Fr=00tkn| Fr=O1KN ——_fotgas resietentes A primeira condi¢a0 de equilibrio € que as forcas horizontais de sentido da di- reita para a esquerda sejam iguais as de sentido da esquerda para a direita, A segunda condigao de equilibrie é que as forgas vertienis deseendentes sejam iguais as verticais ascendentes, logo: Fy+Vi=Fo+Fytemosque 0,05 + Vi =001 + 0.1 V, = 0,06 KN V, = 6 ket Logo, conclui-se que, para essa barra ficar estvel, a parede deve transmitir & Darra as forgas: ‘Agiods 1006 KN .06KN) Reaggo da pecs | {parse fatgs $ o06en oosiy ya vign é A viga transmite & pared forgas opostas, ou sefa, face a agao das forgas ativas na barra, a barra levanta a parede, com forga de 6 kgf, ¢ empurra a parede para a esquerda, com a forca de 5 kgf. Assim, agem na viga as forgas: Fr=0051N v= 006KN Convengao_ do sentido [i005 KN gy =n EN 60 momento @ tetor x comma) reoorn eed fis ,g.5m | 1.0m | reagir nese ponto ( kN. Logo, ae 54 Conereto Armado Fu Te Amo CO comprimento da viga AB é L = V32+4® = 5 m (Teorema de Pitagoras), Como 0 peso linear é de 0,01 kN/m, 0 peso da barra é de 0,05 KN (localiza. centro de simetria). O esquema estrutural €: rae : 005 kN O1KN oaskn mG : ARE Ve am aril bal [ariel As forgas V;, Ha © 0 Momento Fletor Resistente M, so as reacdes do vineul (encaixe) as solicitagoes externas. Admite-se que exista 0 Momento em A pelo fato deo vinewio em A imp Totagdo. Esse Momento (por enquanto desconhecido) tanto pode ser horai (Como indicado) como anti-horario, Igualmente, nao conhecemos o sentido dé Vj € Ha. Os cAloulos dirao. As reagoes Vs, Hy € My sao reacdes no vinculo Cengastamento). V.=10+5-95=—20kei (A famosa segunda condicao) Como V, deu negativo, a sua orientagao indicada ¢ incorreta, ou seja: Vy ra tendet ia a subir) Hy=2+10=4 12kgt (A famosa primeira condi¢@o) O sentido de H, esta correto, as forgas externas tendem a puxar a barra pat direita © 0 vinculo impede isso com a forca Hy para a esquerda, Apliquemos, finalmente, a famosa terceira condigao. My=10x4+2x3410%1,5+5x2-35x2 M, = 40 +6 +15 + 10-70 My =+1,0kgim 4 Conclusao: As forcas causam no engastamento (encaixe) em A ‘um Momente Fletor horario de 1,0 kgfm. Logo, no ponto.4 na barra, o encaixe transmite Uf Momento anti-horério (tende a girar ao contrario do rel6gio), au seja, 0 panto C esté em equilibria (M = 0). girar para o sentido he anti-hordr A barra pode subir n cm ouB (@estru teceber um esfo 8), claro, dentro de Sejamas estrut Vertical para cima ( iustavel (ela gira) ‘ato com o ponto 56 Concreto Armado Eu Te Amo: ie le Estrutura 3 -Estdvel para qualquer tipo de esforgo Acestrutura 1 € estdvel (tem vinculos) para esforcos verticais descendent para os horizontais a esquerda, Essa estrutura nao é estvel para esforgos ascendentes, horizontais para a direita e nao € estavel para Momentos ant ou hordrios. Acstrutura 2 ¢ estdvel, gragas aos seus vinculos, a qualquer esforgo horizon esforgn vertical descendants. a A estrutura 3, gragas aos seus vineulos, é estvel para esforcos verticals, zonlais e para os Momentos Fletores introduzidos, Estamos falando qualitativamente de vinculos. Sem divida que, se as for aplicadas forem enormes, os vinculos romper-se-Ao, Sera uma perda nao pelo ti do esforco, mas sim pela sua intensidade, Uma porta ¢ uma estrutura instével: am eae Observacao: a articulacao € o tipo de vineulo, No Viaduto Santa Bfigénia, é um triarticulado. i e Quando empurramos uma porta com forga Fi, 0 vinculo nao tem como s ‘a0 Momento F; -L, ea porta gira (estrutura nao estével). Quando a porta se temos 0 esquema: Ovinculo 2 (engastamento pela solidariedade porta/parede) cria uma ¢: estavel, pois pode reagir & forca A}. Claro que o vinculo 2 resiste a esforgos dos. Se F, crescer desmesuradamente, 0 vineulo quebra e a porta esta: horizontals. No a horizontais Sejam as) 58 Concrete Amado Eu Te Amo 3.4 COMO AS ESTRUTURAS SOFREM, OU : SEJA, APRESENTAMOS: A TRAGAO, O Cl- SALHAMENTO, A COMPRESSAO E A TOR- CAO — AS TRES FAMOSAS CONDICOES ue estao em equilibrio tém de atender as t mos que as estrutura: famosas condicées nocessirias (condigdes obrigatdrias) Trés famosas condigoes 1, Todas as forgas que atuam sobre a estrutura e as que reagem, medi todas na horizontal, tém de se equilibrar (condigao da estrut ‘andar para a direita ou esquerda). 7e 2, Todas as forpas ativas (externas) que atuam sobre as estrutw reagem, medidas todas na vertical, tem de se equitibrar (6 estruturando subir ou descer), 8, Todos os esforgos que atuam sobre a. estrutura ¢ 0s que reayem nit dem fazer a estrutura girar (condipao de que a estrutura nao g nenhaum ponto), ow seja, 0 Momento Fletor causado por todos os nuilo para qualquer porto, Todas essas trés condicbes dizem respeito 4s aches externas (peso, carga, vere entos externos aplicados, Todavia, a estrutura, a0 7e= her 0s esforgos, cria resisténcias interns, Assim, se puxarmos uma barra de ago Pendurada no teto coma forea P. a barra transfere a fora P para o teto, is custas de seu: material, ou seja, a barra tende a ter suas particulas afastadas umas das outras to), reagdes nos apoios e Mo SARE wy NUNN | | Reacéo de Tr TP Hum limite de coesHo interna, ap6s o qual a barra se rompe, ot seja,hé usm le mite para P. Quando uma barra ou um cabo sao submetidos a uma forga que tende a ar suas particulas, ha um esforgo interno de tragao (alongamento, estirament0, Um cabo de elevador é um exemplo de peca tracionada. A forca F é perpendicular & seco do cabo, tende abe do a afastar cada particula j ‘Aula 3 59 Quando a agao da forga ¢ para juntar,comy barra, Lemos o esforgo de compressao. Uinpilarde prédioBuntcerpa a Roldana ‘prédio é um exemplo. . Je Cabo do elevador \tracionad) {F Se construirmes uma treliga, como a seguir, para sustentar a construgao de uma ponte, o leitor saberd intuitivamente dizer quais as partes tracionadas (— —), eas comprimidas (+ —) da mesma? Contrapeso| comtptmiga Elevador Considerems agora um peso colocado na extremidade de uma corrente com- posta de argolas Ol ho {ergolal ronsversa do @ S72 stags oor —— eC ests tacionads sposla: AB e BC esto comprimidss © AC es 60 ‘Conereto Armado Eu Te Amo O peso P transmitido a argola faz com que haja uma tendéncia de sola, acao de uma forca paralela no plano da seqao. 3 A forca P é paralela a seco da argola. A argola na secao vertical esta sey tata (como se corta pao) ou, em termos sindnimos, esté sendo cisalhiada (@ por um plano). Temos aqui um esforco de cisalhamento. a ‘Sepio da argole e P Consideremos agora uma estaca, que esta sendo cravada em um t lum grande esforco (forca) distribuido em uma Area pequena (como um | sendo cravado em uma madeira). Temos aqui um esforco de pencioname terreno. Um cofre-forte colocado no meio de uma laje gera também: puncionamenio Consideremos agora uma viga de madeira de grande tamanho (viga A), se prea una praneha de madeira (prancha B) transversalmente, ¢, nessa mi se coloca um tijolo, Admitamos que a prancha & esta fortemente pregada avi pregos. Vigo Perspectiva A viga de maded uma torgao, OU Sela, tie Torgae). Se esse Momet maior 0 peso para ui fosse nula, entio P. Notemos que 0 Viee Considorando 0 trs da marquise nao pi ‘hores amigas do homem. B ‘ajes-marquises. Ertos de dem fazer romper as lale ‘Xo delas. Na cidade inspecao periéd 4.1 DETERMINACAO DE MOMENTOS. FLETORES E FORCAS CORTANTES EM VIGAS Uma viga, sofrendo um carregamento vertical como abaixo, sofre em alguns de seus pontos esforgos internos de compressao, esforcos de tracao e, em outros, esforgos de cisalhamento, Esses efeitos sao causados pela carga P e pela flexao causada por essa forga, Para conhecer as condigdes que ocorrem devemos conhecer os diagramas de mo- mento e de forga cortante, que passamos a estudar nesta aula (diagrama € 0 dese: tho do esforco, ponto a ponto na estrutura). Vejamos um exemplo: Viga Pilar (apoio) Observagio: As deformagdes estao exageradas, 4.1.1 MOMENTOS FLETORES. Consideremos win viga de madeira que suporta um peso de 100 kN e € simmplesmen te apoiada em dois pilaretes. A viga mostrada na figura a seguir est4 equilibrada, pois se verificarmos as trés famosas condigoes: j as forcas horizontais se anulam ( a forga vertical de agao (100 (50 KN mais 50 KN); : Para o ponto B BO KN 20m—100KN x 10m=0 Para o ponto G Mc = 01 50KN 510m GOAN 10m = 0 u para outro ponto qualquer D, por exemplo: 50 KN x 13 m— 100 KN x 3m —50 KN x 71 Verificamos assim, por exemplo, que a somatéria de «dos pelas forgas alivas (P) e reativas (Rj € a tuura, como consequéncia do equilfbrio da estrutura. custa de transmissao de esforgos, ou seja, a viga “sofre ‘Tracemos agora o diagrama de Momentos de varios} Aevindo de para a direita (66 considerando as fares My = 0, pois @ reagao em tem brago © forga x distaneta, No ponto # vindo de A, 36 tera o Momento My que + Ry x 8m=50KN x Sm = 4 400 kNin =: Sem dtivida que esse Momento, de 400 forga P de 100 KN e pela Reagao Rp. Se isso termos de esforgos internos na posigao F, o Momento d barra 64 Concreto Armado Eu Te Ammo Conclusdo: a soma de todos os momentos em relagdo a é nula, mas em Eas forge ’ esquenda tentam girar a secao para o sentido hordrio e em valor de 400 kNm G4) as forcas A dircita tendem a girar com um sentido anti-hordrio de 400 kNm (2); corre pois, nesse ponto, um momento de 400 kNm. No ponto € (vindo de 4), 0 Momento é: 5OKN x 10m=+500kNm (Momento Resistente) Mo =R,x10m No ponto D (vindo de 4), 0 Momento é: Mp = 50 KN x (10 +8) m— 100 KN x 3 m= + 650 kNm — 300 kNmn = + 350 kNm EmB. My =I, x 20 m~100 KN x 10 m = 50 KN x 20 m— 1,000 kNim = 0. Mg= Achamos que esse ¢ um ponto importantissimo de reflexto. Dada uma estas tura em equilfbrio, calculados todos os Momentos Fletores (positivos e negativos) causadbos pelas forgas atuantes e pelas reagdes, 0 momento do ponto (e de qualquer ponta) ¢ zero, Apesar de ser zero a somatbria dos momentos, a transmissao dos esforgos através da barra gera esforgos internos que podem ser calculados ponto a pono, vindos da esquerda para a direita e considerando nesse ponto a agao das forgas que esto desse lado. Vimor pelo exerefcio que M,=0, Mp=0, Mc M, Quando, no caso os Momentos Fletores internos (sofrimentos das secdes das ‘barras), sto causados por forgas localizadas (e nao distributdas), o crescer e 0 de- crescer desses Momentos tém lei linear 350 kNm, Mp = 400 kNm. Podemos, ent, tracar o diagrama dos Momentos Fletores, ponto por panto, dé toda a via: ‘Momentos positivos e1tt kNit Mo= 500 iN Mg = 380 kNm Me=4o0 Nm vos 65 Bm qualquer secio da viga entre os apoios, hd tracdo embaixo e compressaoem cima. Nos apoios, por serem articulagDes, essas sittagoes sa0 nulas. hhh 0 rifico acima & 0 grfico dos Momentos internos de todas as seqoes da viga. Se quisermos saber 0 Momento de um ponto qualquer a em qualquer lugar da vi ott se faz 0 célculo, ou se pode tirar o valor graficamente, diretamente em escala do diagrama do momento zed ‘As conclusies so: na seco A, a viga nfo sofre Momento Fletor, na secd0 F essa segio, face & agdo da forca reativa Ry, sofre uma flexto medida pelo Momento Fletor de 400 kNm, gerando valores de tracao embaixo e compressao em cima. A secao da. vviga mais exigida 6 a segao C, que Sofre uma flexao de 500 kNm. Nesse caso, ocor- | rem os maiores esforgos de tragao embaixo e compressao em cima, : Para vigas carregadas com peso central no seu ponto médio, 0 valor do Momen- to Fletor maximo cord, desde que apoindas em pilaretes que ndo impecam a livre deformagio da viga: ga Pata g PAL la 2a) 4 re Pa P Pp RaZ © Baz ———— el Esse Momento Fletor positivo igual a Me comprime a parte superior da viga & traciona a inferior, como na figura exagerada a seguir, Enrugamentolexanerado) face fcompressa0 ‘Secdo longitudinal eae 2 2 a Comes Sa eects eee 1 Them wor, nem eompressbo) a recto ; Mik Sogo transversl 4 cont ‘A parte de cima da viga é encurtada (comprimida) e a de baixo € (tracionada) 66 CConereto Armado Eu Te Amo. © esquema anterior indica graficamente © que acontece na se¢aio do meio dg vga, Nas fibras inferiores em (B), temnos o maximo da tragao. Nas fibras superio tes em (2), temos 0 maximo de compressio. Sendo tragio e compressiio conceit postos, cles t8m de passar por um ponto médio (1), onde mao hi traedo e nem pressao. 8 o ponto neutro (1). Na verdade, ao longo da viga, existe uma linha neu (LN). Se nao, vejaitws: Na segao A, nfo ha Momento Fletor, Idem na seco B. Na secao ©, jf ha alg Momento Fletor, gerando nas fibras superiores alguma compressao e nas fibras i feriores, alguma tragio. Nasecao H (meio da viga), as fbras no ponto (2) atingem o maximo de compress sao e em (3) 0 maximo da tragao. Na se¢ao D, ja decrescem a tragao e compressa nas bordas superiores e inferiores, para, na secao B, nao haver mais Momentos tores. Consideremos agora um caso mais geral de uma viga simplesmente apoiada em dois pilaretes, onde atuam duas forgas nos pontos £ e D e sejam Ry e Ry as reagoess cama 30 eN 200 A 8 Tee EBM be teat te |+-om-rle—sm—ol- sm —a| Exageradamente# vigs deformed Caloulemos a soma dos Momentos fletores causados por todas as forcas em A & que como sabemos € nula. M,,=0->30%3 +200x8-R, x13=0 Ry=130 kN) Como sabemos, Ry + R= 230 kN e substituindo Ry por R, +130 =230 FR =100 KN Como o nosso boru-senso indicava que a forca 200 kN estava mais perto de Ra ue Ry, Ra, resultou mais carregado do que R, Conhecidas as avaynes nos apoios, i » Podlemos facilmente calcular os Momentos Fletores em cada ponto ds tonto da viga e principalmente nos pontos singulares A, ,D eB Vindo sempre da esquerda para a direita (—). a oa FO Momento € nolo se caleulade para todas 2s for pas cake ads ra deta e& equ; no ules cael pe) Notemos que todas as segdes, onde os Momen ocorrencia de tracao embaixo e comy Observernos que caleulamos 6s Moment caulernos, agora, os vindos da direita, ¢ 1 serao 0s mesmos, mas com sinais tro = 130 x5=—650kNm = Ry x 10 + 200 x 5 =-180 x 10 + 1.00 OR: x 13+ 200 x 8 +0 8 = = 1305 1 0 "§ ‘Vé-se que, vindo da esquerda, chegamos aos: lores nas segoes de que vindo da direita, mas em cles se anulam em termos de equilibrio externo. Tod mento dando trag’o embaixo e compressao em cit (vindo da esauerda) ou negativo (vindo da direita), As esforgadas (mais tragio erubai i Considleremos agora uma viga que é carregada bufdo de 0,8 kN/m, vencendo um vao de 40 me que bilaretes que nao impedem a livre deformagao da vig “Nama vga de concreto armado difciimente se ‘dade. © cata letor poder vera deformaga made detad endo ss deomacher sales 68 Concreto Armado Eu Te Amo. CObservamos que a condieao de apoio simples, permitindo livre acomodagao deformacao de viga, é fundamental. Se os apoios impedissem as deformagoes, formulas até aqui apresentadas nao valeriam. Como visto, na vez que diseutimos os pesos lineares, 0 peso total sobre a vi serd 0,8 kNim x 40m = 32 KN Logo, como o peso € uniformemente distribuido, cada reagio tem o valor 16 KN (as reag6es so iguais pela simetria do carregamento). Consideremos, agora, um ponto qualquer C na viga: 0.80 kN 1 }+-10 m—+| 30 m Ract6 kN [20 ‘© Momento Fletor (vindo de A) resistido pela secao em C seré calculado, seguinte forma: Naseyao ©, ocorre o Momento causally pela forga Rg, suulliplicada pelo bra de 10 me com sentido horario (+), além disso, ocorre o Momento causado pel forga distribuida nos 10 m, que vao de A a C. Essa forca distribuida vale no 0.8 kN/m x 10 m = 8 KN. Como o carregamento € uniforme, podemos admitir, para 0) cAloulo de Momento em ©, que ele se situe no ponto X, que é o ponto médio entre eC. Logo, essa forca de 8 kN tera um braco (distancia) até C de 5 m. © Momento Fletor causado pela carga distribuida valeré pois (- 8 kN x 510) = 40 Nm (momento anti-horaria). O Momento Fletor real em C é resultado da soma dos duis Momentos, Logo j Mc = 16 KN x 10 m—40 kNm = + 120 kNm, ia Para um caso geral: 9 seo Momento Fletor em um ponto © qualquer da vig e distante m do apoio 4 vale: a -mxqx Mg = Fx L xm mxd x9 (© Momento Fletor maximo se dé no m meio da viga o Momento Fletor de sega Nos exercicios anteriores, a linear. Quando o carregamento é fletores é uma parabola. O grafico dos Demos até aqui a Leoria necessdria para resolver vi reles e com cargas distribuidas e cargas concentradas. ' exercicios, para explorar melhor o conceito, levantar, assunto. ia Assim esperamas Observacdo: Normalmente, os projetistas estruturais de p cipalmente, com forgas horizontais da esqu a dire querda, ¢ forcas verticais deseendentes (um ¢aso do processo de resolugao de estruturas com forgas apresentada, considerando-se apenas o sinal. Imaginemos a barra (viga) a seguir e 05 seus Como sabemios, a somatéria de todos os Momentos. ‘ualquer ponto da viga é nula. Escolhamos o ponto 70 oncreto Armado Eu Te Amo hula 7 M,=0 My =R,xT-1x4+5x2-3x1=0 Observemos, como curiosidade, que, Por habito, no primeiro esquema de Vie sas, admitimos que nos pontos A eB haveria apoios que impediriam a descida da vig : Ora, esse tipo de apoio impede a descida da viga (Festrigao ou vinculo adesci- da). Todavia, o célculo provou que nos pontos A e B a viga tende a subir. Uma viga Observem que, na figura anterior, admitimos que R4 © Rp eram ascendent enquanto os oélculos mostraram que eram negativas. Logo, podemos cone ativas. Logo, pocdemos cone Rye Rp sio descendentes — ae Como essa, com essas carfas attiantes e com os vinculos propostos, jamais teria A conclusao é que a barra tem as seguintes forgas atuando, ‘estabilidade. A viga voaria. O cdlculo provou que os vinculos teriam de ser: = aN SKN) a 4 wd eevee ae . : ou sia a c ee ee) [bun = [Sees 2 Esses tipos de vinculos podem impedir a subida da viga, ao transmitir 4 mes- ina, forgas Ry € Ry positivas (sentido contrario ao admitido no inicio da resolu- cho) (Os Momentos fletores resistentes sto: Passemos agora ao estudo de uma viga onde atuam as forgas seguintes: nea E 00kN 9. 2l5=14 7 4,14 kNm 2,57 ~345=-0,57 kNm Ir ae Toda a barra, menos os porttos extremos, esta sob efeito de Momento negativay ‘ou seja, sofrendo tracao em cima e compressao embaixo. O esquema e grafico de Momento seriam: Notemos que, com esse carregamento, nao sabemos, a priori, qual o tipo de \culos que devemos construir em # e E para a estabilidade da viga. Os vinculos propostos em B e # impedem a descida da viga, transmitindo pois as forgas verticais RyeRs N : 4 Somente os ealeulos dirao se os vinculos propostos so corretos. | Se Re R, resultarem positives do calcul, entau os vinculos 80 corretos Se DERE dere negativos, eles devem ser invertidos. rico Esquema Apliquemos as trés famosas condigbes fundamentals: Em D, temos as maiores tensoes de tracao (em cima) e compressao (embaix®): 1 Em Ce B, teremos condighes médias e, em e B, condigdes nulas, Soma de forgas horizontals iguais a zero. 72 ‘Concreto Armado Eu Te Amo © winculo em, para garantir a estabilidade, deve reagir na viga com 19 Isso quer dizer que 0 virculo sera comprimido com 100 KN. > Soma de todas as forgas verticais iguais a zero. Facamos as somas ob os sentidos: Ry + Ry | 60 + 250-100-150 = 0 => Ry + Ra = ON 3, Apliquemos o principio da soma de todos os Momentos das cargas ativas ‘vas (fy e R,), Em qualquer ponto da estrutura, 0 “Momento” tem de dare Escolhamos, por acaso, o ponto B (o aluno pode experimentar para todd outros pontos) B ® SO) en ae Girando no sentido hordrio o momento € positivo, => -100%2-50%3+150x5~ R, x7-250x8=0 200-160 + 750-7 x R, - 2,000 = =1,600-7 R, =0 Como Ry + Ry =—50 KN = Ry ()229 = Ry =— 50+ 229 = 179 kN Conclusao: o apoio em B esta correto ¢ o de E esta incorreto. O certo seria 0 im tido. 50. O esquema certo seria: Caleulemos agora os Momentos Resistentes em cada ponto, Como Mj, =Mg = 0. A viga trabalha como se mostra: sentido (para a direita). Em A My=100x0=0 Bm B My~~100%2=-200kNm Em @ Mc =~100 2 +3) +1793 — 500 +597 = +37kNm =~ 1002 +342) +179(B+2)+50%2 (295 kN 20h Em B M100 2-49 +2+2) 10 G42+2)45 +253 kNm oS eer Em Em @ Mg=0 Partindo da esquerda para a direita: My =0 = 100 x2 =~ 200 kNm Me=~100x5 +179 x3 = n Moe 07 VB de TO Notemos que jé sabiamos que Me com brago para gerar Momento. A forga de 100 Telagao a Fou G (brago nulo). ‘J4 aprendemos a trabalhar com Momentos Fletores seguir, a trabalhar com forgas cortantes em vigas, pai i 74 Concreto Armado Eu Te Amo 4.1.2 FORGAS CORTANTES"? (CISALHAMENTO) Ja aprendemos a fazer diagrama de Momentos Fletores em uma viga. Outro di portante € 0 diagrama de Forcas Cortantes. do um peso de 400 KN, colocada en el a Pale 7a Ro Gomo sabemos: Ry + Rp = 400 kN Pela condlicdio My = 0, teremos: R,X7-400x1,8=0= Ry x7-720= % R= oR, =1031N 7 Rp = 400-103 = R, = 297 KN (Notaram que, se 0 peso P ficasse no meio da viga, seria: R,, = 200 kN e p= 200 KN), Como P ficou mais perto de Rp, esse foi aumentado no limite, se 0 peso 400 KN ficasse no apoio B, entao Ry ~ Oe Rp = 400 KN Na secao A, atua a reagao 4, que vale 103 KN. Vinda da esquerda para a dire (de A para B), $6 existe essa forca, que € paralela & segio transversal da viga e a tende a cortar (cisalhar) a viga para cima, ou sela, além dos esforgos de flex Viya causada pelos Momentos, 1d una ayau de corte (cisalhamento). De A até C essa agao de corte é de baixo para cima, Em C tudo muda, pois ent em acao a forea P, que é maior que 2 ¢ tende a cortar para baixo. De @ até B adiferenca (P-R,) Graficamente temos: feito de cone de P= 400 kN Efeito de corte do Dalxo pars mae ‘cima pare beixo ® Valor 103N Peel valor 257 #N Re= 103k 297 kN =297 kN Vinca dis frat conan ry vias er terra da vgn ser conta seg po 6) Aula 4 75 Observer que, se viéssemos de B para A, o gréfico seria 0 mesmo, ‘ Ao dimensionarmos essa viga ao cisalhamento, deverfamos considerar que 0 maior dos valores que vemos no diagrama 297 kN. Considerando agora uma outra viga: pe cy 10m 2, + Ry =350 EN M,=0 FX10=350%0 Ry = 7 R,=0 Ry +R, = 850 BR, +0=950 Bg = 350 KN Logo, sc uma forga aplicada diretamento no vinculo (4 ou R), a reagio nese ponto é igual a essa forga. Odiagrama de forgas cortantes €: ie a OME diagrama ¢ nulo de A até B. No ponto B, surge a forga cortante, Na verdade, ni hé forca cortante na viga e, simi, no apoi Se essa forga cortante fosse colocada no meio, o iagrama seria: ss0KN | 175KN Lone al em Neste caso, a viga seria dimensionada para a forga cortante de 1/5 KN. Conclusio: Para vigas simplesmente apoiadas, a condigao pior (maxima) de cist thamento aummenta quando a forga cortante se aproxima do apoio, 76 Concreto Armado Eu Te Amo. Teoria? Claro que nao, Pegue um pio (a famosa bengala) ¢ coloque-a sob apoios e verifique onde é mais facil eortar, se no meio ou nos apoios. Claro que, quanto mais proxima do apoio, mais facil é cortar, ou seja, € ma “cortével”, é mais “cisalhavel” Conelusées: Para maiores Momentos Fletores, coloque na viga, simples apoiada, a carga no meio, e nunca perto dos apoios, Para Forcas Cortantes co a forca perto dos apoios. No caso de estrutura, onde a forca (carga) circule livremente (por exemplo, nas Pontes), deveremos dimensionar a viga para cisalhamento, quando a carga est apoio e para o Momento Fletor, quando a carga esté no meio, ou Sela, para o Dior} piores. 2 Quando a carga nao anda, dimensiona-se a viga para a situacdo resultante ¢ carga fixa Imaginemos, agora, a viga que tem uma carga dist mos a forca cortante, 0 peso tora O2Nmicrm =22KN Pale 7m |p Asreagoes R, e Ry 940 iguais, pois a carga ¢ uniformemente distribuida, 1 Ryt Ry=2,8KN Ra=Rp By + Ry =28= 22, Ra=14kN Ry 8 KN 14kN Consideremos agora a forga cortante em A: oa Va=14 kN Consideremos, agora, um ponto ( num ponto distantez vale: Vo=Ry— 2x 04 KN Vo=14-04a Se x valer | metro: Se x-valer 2 metros: Se ar valer 35 metros: Sear valer 5 metros: Se. valer 7 metros: tain al Se essa viga, em vez de carga concentrada, s edleulos mostrariam: Carga oistbuta De A para B, nao ha forca cortante, on sea, Em B, a forga cortante é zero. Em um ponto C forca cortante vale 100 kNém x ar, a Se.x = 1 m,a forga cortante vale: Vo = 100 x ‘Sea = 2m, a forga cortante vale: Vp = 100 x 78 Concreto Armado Eu Te AMO. 100 x 3 = 800 kN. a 100 x7 = 700 KN. Podemos fazer um grafico (diagrama de forcas cortantes): ear = 3m, a forga cortante vale: Ve r= Tm, aforca cortante vale: Vo a 8 700 kN Se fossemos dimensionar essa viga para cisalhamento, o valor maximo de cortante seria de 700 KN, que ocorreria em D. 4.2 TENSOES (ESTUDO DE ESFORGOS INTERNOS)” Imaginemos um peso de 1 KN, colocado uniformemente sobre uma area de 0 ‘Todos temos a nocao de pressao, que € diyisdo entre peso e area, dando, 2kNim?, Podemos, simplesmente, associar (Fignra 1) 9 conceita dle press an de tensao de compressao, valendo em geral a formula: sao) de compressao é @, que ¢ igual a FA, logo P oie Imaginemos, agora, um peso de 0,6 KN, sustentado na ponta de uma ban tical de area de 2 em? (Figura 2). Figura 1 FT Chamadas de esorcos resistentes, ‘A “pressao” de tracio sao PIA, ea notagao € Chamaremos simplesmente de ten (estieamento). Imaginemos, agora, duas frendo esforgos de afastar ‘Tova forca F tende a tentar cortar (cis F pela area da seco normal do parafuso, teremos : parafuso, Entdo, a pressao de corte ser ae oa Alma am (A € a drea de segio transversal do parafuso). Simplesmente, a pressao de corte forca F, de forga eortante. No caso da Figura parafuso de 4 em, a tensiio de cisalhamento sera dle tragio (pegas sendo esticadas) e outra de: corte) Todas essas tensoes (pelo! culo da divisao do esforgo (forga) pela are tenclo so chamadas normalmente ee 14 em’ "Ver Tabela-Mle, aula 2.1, pg. 32 deste liv. Aula 85 Conelusio: 0 coeficiente de seguranga de cargas leva em conta 0 conhecimento ia situagdo. Se as cargas so bem conhecidas (reservatério de Agua), esse coef. ‘iente pode quase chegar a ser 1. Se as cargas sto desconhecidas (caso de varlae ‘pao de peso de pessoas no elevador), 0 coeficiente deve aumentar, podendo chegar 22,3 oumais. Um exemplo de talvez elevado coeficiente de segurarica sto as cargas previstas nos projetos de lajes em prédios de apartamentos (em geral 1 KN/m# a 3 KN me) isse carregamento pressupde uma alta utilizagdo de cada apartamento, 0 que em geral nao ocorre. Esse possfvel excesso de seguranca representa uma folaa ho dimensionamento das lajes e vigas e representaria uma maior seguranga nos pilares, ja que o céleulo deveria entao admitir que todo o prédio de apartamentos pativesse carregado. Com essa carga, os pilares trabalhariam bem folgados, 0 que ‘statisticamente nao deve ocorrer, pois seria impossfvel que todos os apartamen- tos no mest (cinpe estivessem totalmente ocupados. Em prédios de eoeritério, cea folga adicional dos pilares diminui, ja que pata esses prédios a ocorréncia simultéinea pode ocorrer com mais frequéncia, Prevendo que alguns andares de um prédio de apartamento podem estar to- talmente carregados (afetando, pois, lajes e vigas), enquanto dificilmente os ou- inos andares também estariam na mesma hora, a norma “Cangas para caleulo de estruturas de edificios” permite um alivio de carregamento dos pilares, on sej eles nao precisam ser previstos para resistir como se todo o prédio estivesse ear- rogado. 4.4 DOS CONCEITOS DE TENSAO DE RUPTURA E TENSAO ADMISSIVEL AOS CONCEITOS DE RESISTENCIA, CARACTERISTICA E RESISTENCIA DE CALCULO Quando se folheiam os velhos ¢ o8 novos livros de Resisténcia de Materiais, assim como velhas normas e aindaa aula 4.3 deste curso, encontram-se lé 0s conceitos de tensto admissivel, tensio de ruptura e coeficientes de seguranga. O que significa- ‘vam (on significam) esses conceitos? Assim, quando se diz que a tenstio de ruptura média & tracao da madeira cedro era de 2,7 kN/em?, adotando-se um coeficiente de Seauranga 9, tnharwos a tensa adiissve (onset tensio mixin de trabalho) de 0,9 kNiom? Como se estimava a tensdo de ruptura? Pegava-se um lote de pecas, submetia-se © lote a um teste padrao de ruptura a tracao e tirava-se a média aritmética dos resul- lados. Vé-se, dessa maneira, que 0 conceito de tensfo de ruptura estava ligado a um Conceito médio, abstraindo-se da anvlise estatistica de dispersdo dos resultados. 86 ‘Concreto Armado Eu Te Amo Sem diivida que, ao se estabelecerem os coeficientes de seguranca, quega usados para dividira tensAo de ruptura, para se achar a tensao admissivel, leyay se qualitativamente em conta essa dispersao. Assim, para materiais como ayy deira, que apresentam grande variabilidade de resultados no teste de usavam-se coefic que apresentam grande uniformidade de re: seguranga menores. to de valor caracterfstico, que é o valor que apresenta uma probabilidade prefixs de nao se ultrapassar no sentido desfavordvel tufdo pelo coeficiente de ponderacio de resisténcia (pat dos materiais) « coeficiente de ponderagao de acoes (para os valores caracterf das agées), O conceito de tensdo admissivel passa a ser substitnido pelo conceita valor de céleulo (04). tigao de conceitos. A norma usa um conceito estatistico. (0 quadro a seguir aprecenta ae eubstituigdos ocorridas. Conceito antigo Coneeito novo. Valor earacteristico do material, x = fek - concreto a compressao fyk - pscoamento do ao neia média Tensio admissivel Coeficiente de seguranga Coeficiente de seguranga de carga Carga ‘Carga majorada pelo cochieiente de ceguranga = Valor de célenlo de acho (S, tencia. * Coeficiente de minoragio do conereto (y.) = 1,4 — item 12.4.1 da mor Coeficiente de minoragao do ago (y3) = 1,15 —item 12.4.1 da norma; ‘Aula 4 87 + Coeficiente de ponderagao de cargas (y/) = 1,4—item 12.4.1 NBR 6118, ‘+ Para obras de pequeno vulto 0 coeficiente de minoragaodo concreto eagode- ve ser multiplicado por 1,1 (iter 12.41) resultando'y.= 14% 14. rl Do exposto, compreendem-se as formulas: (A tensio de calculo do conereto & compressii é a divisdo do valor ca- racteristico pelo coeficiente de ponderagao de resistencia do concreto.) (A tensao de cdleulo do conereto a tracdo @ a divisao do valor caraete- ristico da tragio do concreto pelo coeficiente de ponderagio de resis- tencia do conereto,) ‘yk | (A tensao de célculo do-ago ao escoamento é a divisio do valor carac- fyd- 7 | terfstico do eseoamento pelo coefciente de ponderagio de resisencia s |doago.) [do ago) isn ey ‘Mas passemos a um exemplo com finalidade didética, que procurara explicar detalhadamente o assunto, Seia um pequeno cubo de conereto com 10 cm de aresta. Sobre este cubo, colo- ca-se uma caixa de Agua, de peso proprio desprezivel, e de altura enorme. Qual ¢ a méixima quantidade de agua que posso colocar dentro para nao romper 0 apoio? feck do conereto € 25 MPa Resolucio: Quem age & peso da agua, que deverd softer majoragao devido ao coeficiente de ponderacao de esforco (9. Quem resiate € o conereto que tend gua resieténcia (valor caracterfstica) consi- derada minorada, devido obrigatoriedade do coeficiente da ponderacao da resis- tenia (y,) Vamos aos célculos. Seja 0 croquit Cube de concrete Sten 2x tad om? __Para sabermos a maxima tensio em que poderemos solicit o/eoncreto,divii- (Ver pg. 71 da NBR 6118. ) Ver pg. 71 da NBR 6118. 88 ‘Concreto Armado Eu Te Amo. 17,8MPa fed = 17,8 MPa =1,78 kN/em? =178 kaf/em? Essa é a maxima tensao de trabalho. Multiplicando essa tensao pela érea cubo de conereto, teriamos a maxima forea que poderia atuar. Logo: 1,78 x 144 = 256,3 KN O coeficiente y- usado € mente para cobrir as deficiéncias da resisténcia material. Temos de ter cuidado No caso de caixas-dégua, face a seu voluiue definido, essa forga nao pode mentar quase nada, mas em outras estruturas podem ocorrer variacdes, Face ai énecessario usar o chamado coeficiente de ponderagao de esforcos. A maxima car Ba que pode ocorrer & aquela que, majorada, d4 178 KN. Logo, ela vale: = ealZB, FG vr en Canelusao: a ixa-d’4gua 86 pode ter agua cam peso de 127 kN (com coeficiented majoragao, chega a 178 KN), que resultara no concreto em uma tensao de 17, Ml de compressao, que é a maxima tensao de projeto (tensao de trabalho) correta um concreto de fck 25 MPa = 250 kef/cmn*. Notas 1) Nao foi considerado, por facilidade de exposicdo, o chamado efeito Rusty que corresponde a um coeficiente de minoragao adicional da resistencia do com creto (item 15.3, pg. 100 da NBR 6118). Mas ele esta considerado nas tabelas dimensionamento de esforgos de flexao (lajes e vigas) deste livro. A NBR 61! esse item 15.3, chama o efeito Rusch de “efeito de carga mantida’. 2) Neste livro, as tabelas para o dimensionamento de lajes macigas e vigas (00> eficiente k3 e K6) j incorporam os coeficientes de ponderagao de cargas (ls ‘mentando-as), os coeficientes de ponderagan de resisténcia (diminuindo-08) © chamado Efeito Rusch (0,85) que diminui a capacidade de resisténcia do cot ereto, Feito Rusch também charado “eleito da carga mantda", Ver item 15.3, pg. 100 da NBR 6118720" 5.1 MASSAS LONGE DO CENTRO FUNCIONAM MELHOR, OU O CALCULO DO MOMENTO DE INERCIA (1) EMODULO DE RESISTENCIA (W) Pesquemos uma barra de madeira de secdo tipicamente retangular (um dos lads (a) bem maior que o outro (b)). Vamos usar essa barra como viga, para vencer um vio © suportar um peso P em duas condig6es: a barra deitada e a barra de pé. P > Foto’ dotade ‘Vemos, com o sentimento”) que a barra da posigao 1 tem menor deformagao € Vai ter menor flecha do que a mesina barra deitada na posi¢ao 2, Calculemos os Mo- Thentos Blotores em um ponto C no mei da viga* Rat Re=P "Engenharia também 6 sentir crticamente. 90 Concreto Armado Eu Te Amo: al eee be [——_—t2_+}- 12+} Sabemos que Ry = Rp, logo: Ry +R, =P 2R, L_PL Mo= Baga? P-L Pelo caleulo, vé-se que, qualquer que seja a posigio da barra (deitada ou de: ‘Momento Fletor maximo (em () vale Mc = P x L/4, igual para os dois casos, Mo: tambéma experiéncia que se aumentarmos gradativamente P, a barra deitada siglo 2), muito antes do que a na posico de pé, apresentara em seus bordos te exeessivas e romperd. Com o mesmo peso P, a viga na posi¢ao de pé (posi ainda resiste galhardamente. Ora, as duas vigas tém igual: Momento Fletor, mesma forma (a e b) e mate (por exemplo, madeira). O que altera entre uma e outra? A disposicao ¢ que ¢ diferente (barra dettada ou barra em pe). Fazendo-se corte transversal em ©, terfamos: Compressio inna neutra (LN) a inne nevtra (un) —©2™# Sabemos que, em qualquer dos casos, nas bordas superiores hi o maximo Compressdo, que cai a zero quando se aproxima do eixo (linha neutra), ¢ 0 ésf0 de tragao cresce da linhia neutra até o maximo no bordo inferior, @ Chamaremos de o (0, ou a) esse valor limite. i Porle-se demonstrar que a variacao de tens&o da tragao ou compressio obed lei M % 04 0, ==-x2 para um ponto 2. ao da barra 6 fungao do Momento Fletor, da dist (Ginha neutra), de uma quantidade denominada afastamento das 4reas em relagao a um exo que Consideremos Uma segao retangular a maior tenséo de compressio do concreto, O Médulo de Resistencia W de uma s 4o retangular é 0,008 m? = [0,003 x10°] em? = 3.000 em® 15x10 x3 3.000 Logo: Analisemos L no caso de compressa0: 0; yam = 0,8 kN/cmn”. 5x10" x? 3.000x8 0,80 =) =L=1131em ou =11,31m Logo, a limitagao pela compressao é que essa viga tenha 11,31 m. Vejamos agora a limitacao pela tracao: Ge ooiNen! oe Ww auas 105 16x108 xe 0,10=——5 5g 8 = b= 160.000 406m ou 4m. \Vemos que a limitacdio cai a 4 m, fato conhecido por ser a menor resisténcia & tragiio do conereto, sua grande limitagdo para ser usado como viga. Calculemos agora o maximo de forga cortante que ocorre: o=15kNm Onde P é a carga distribuida (no nosso caso, 15 kNim = 1,5 x 10 kN/em). 0 10 de forca cortante €: axl Qu = Lox ‘nos apoios. ‘Como sabemos, a tensto maxima de cisalhamento ocorre nao no bordo superior | nem no inferior, mas na linha neutra. ~ Para Vigas retangulares, a maxima tensio de cisalhamento ocorre mo ponto ‘de maxima forca cortante e vale na flexio: 5x2 Q- [orca cortante no ponto considerado, i aaa A- area da secao transversal A=30%20 A= 600 em? Taam =005 Nic? 1,8 L8xL. 10 = [, = 26,666 cm = L= 266 m Vejamos que 0 vaio que poderfamos vencer seria i gm So levando em conta a tensdo méxima de compressio 24m 6 levando em conta a tensao maxima de tragao =e 6 levando em conta a tensdo maxima de cisalhamento, = 260 FBG Concrete Armado Eu Te Amo Conclusdo: As limitagoes de tracao € que limitam as vigas de concreto ‘Vemos aguiarazao para embutirmos uma barra de acomna parte inferion gue o ago responda pela tracao, permatindo, assim, vencer grandes vagy antao; 0 conereto armado). 2 Problema: Qual a maior carga vertical ascendente que podemos aplicar g ‘Vé-se que, pelas limitagées do cisalhamento, viga de concreto de 10 x 15 cm em um balango de 40 emo ntl 50 KN i Logo, a limitacao seré 0,04 KN e levou a barra tragio admissivel). {Engertameno} @nm 7 : creto armado, € sempre 9 mesmo. Vorificam-se 08 esforgos externos € 0s estorgos interrios, calc ximos Momentos Fletores, gerando as maiores tensbes de tragd ci calcula-se o maximo cisalhamento; determinam-se as 5 he Moanisae tain as tensdes de compressao, tragao e cisalhamento, P (ado) lengaste ne viga Na verdade, existem no concreto armado outras condigoes: Seer fear: © Maximas deformagies que as estruturas devem sofrer. © Maximas fssuras (aberturas) sa zona tracionada Neste caso, havera Momento maximo em B e, nesse ponto, tracdo maxi . 2 borda inferior e compressao maxima na borda superior. 7 mado em que 0 concreto pode fissurar, diante ( Magy M. problemas, pois quem responde tracao € 0 aco. pag 1 max = yy? Oy max =O,1KNem?, May, = PX Coa ois, 2 por completo. bxh? _ 10x15? Px40 Ww => P=0,94k Aspecto de custo, 3. a 5 5 75cm’, logo. =9 0,1 = tativo € a tracao maxima, Yerifiquemos se 0 isalhamento nao é limitacao. O diagrama de forga cortante é constante, como a seguir se mostra: Segundo um saudoxo professor, aula u iv que ni pode ser, mas de engenharia n5o o 6. ‘Conchusio: As limita ‘Yemos aqui a razao para embutirmos uma barra de aco na parte inferiog que ogo responda pela traci, permitindo, assim, vencer grandes vios fentao; 0 concreto armacio) Conereto Armadlo Fu Te Amo s de tracao € que limitam as vigas de conereto si 2 Problema; Qual a maior carga vertical ascendente que podemos aplicar e viga de conereto de 10 x 15 cm em um balanco de 40 em? £ Encaine [Engeotomento) Mz Momento do P lapio) | orgastene vige ees | Neste caso, haveré Momento maximo em B e, nesse ponto, tragao maxima borda inferior e compressao maxima na borda superior. 4 M, M, Grmuc=— ge = 2 oa am amac =O KN”, Maye =PXL =F ben? 10x16 Px40 75 em? 0,1 P=0,94 KN 6 6 ae 375 A-conclusio a que chegamos foi baseada na limitagao da tensao de traga0. _ Como jd vimos, podemos esquecer o assunto compressao maxima, pois 0 Ii tativo ¢ a tracao maxima, ‘Verifiquemos se o cisalhamento nao ¢ limitagao. © diagi awa de forga cortante @ constante, como a seguir se mostra: A tensdo m4xima de cisaThamento que utirrers co,4. vVo-se que, pelas limitagoes do cisalhamento, a estrutura resiste até um pe se 50 KN. I a Logo, a limitagao sera 0,04 KN e levou a barra a ter tragto limite (ensio traci admissivel) . CO esquema de dimensiomamentu de vigas de conciety siniples, mualeina ou conte creto armado, € sempre o mesmo, 3 Verilicam-se os esforgos externos os esforgos internos, calculam-se 0s mié- ximos Momentos Fletores, gerando as maiores tensdes de tracio e compressao, & Calonla-se o maximo cisalhamento; determinam.-se as segGes resistentes que resis- tau as tensdes de compressdo, tragao e cisalhamento, Na verdade, existem no conereta armado outras condicdes que se devem veri. ficar + Méximas deformagoes que as estruturas devem softer. t Maxinas fssuras (aberturas) na zona tracionada do conereto, qu sas podem ter. Na verdade, essa condigao s6 se verifica no cone mado em que 0 conereto pode fissurar; diante da tragfo, sem’ problemas, pois quem responde a tragdo é 0.ago. Para as heréticas de conereto simples, nto pode haver fissuras, Pols, Sendo, @ por completo. Aspecto de custo™. = Segundo um saudow profesor aula ou To ae ‘Pads ser, mas. Mechel ia ndo 0 €. 108 Coner ado Eu TeA 5.3 O QUE E DIMENSIONAR UMA ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO? ar uma estrutura de conereto armado € determinar a sec cao de conerety s) ede ago (armadura) tal qu * aestrutura nao entre em colapso (estado-limite ultimo); * _seja econémica (estado limite do bolso do proprietério) * suas eventuais fssuras nio sejam objetaveis (estado-limite de servigoy * suas flechas nao sejam objetaveis (estado-limite de servico) * _apresente boa protegao a armadnra, impedindo sua corrosio, ate poder a longo prazo, levar & ruina a peca (cobrimenta): a * se a estrutura for deficiente, seja por causa propria, seja por excesso de carga, ela dé sinais visiveis ao usuirio, antes de se alcancar sua ruina (coh digo de aviso) © seja duravel Nota 1: Hé prédios e pontes de estrutura de conereto armado construidos nos anos: 20 e 80 no Brasil (séentn XX), que so usadas intensamente até hoje, scm nenhuma Feforma ou manutengao estrutural. Exemplos: 0 prédio A Noite (Praca Maud), no Rio de Janeiro, e Prédio Martinelli, em Sao Paulo. Nota 2: Até o final dos anos 20, todo o cimento usado no Brasil era importado da Europa, vindo em barricas por vi maritima A direita da foto, o prédio Martinelli SP dos anos 1930. No fundo, 0 prédie do Bainespa dos anos 1940, , 2 €sa¥8h da (vista cortada), prédio do Baneo d0 Brasil, dos anos 1960. Todos em est turas de concreto armado, sécul0 Xs ui 6.1 ACOS DISPONIVEIS NO MERCADO BRASILEIRO psta aula & baseada parcialmente na norma NBR 7480/1096 da ABNT’ denominada ‘Barras e ios de aco destinados a armadura de pegas de conereto ar as aulas por meio de pilulas de inforrmagao. 6.1.1 NOTA 1 Us agos existentes no mereada dividem-se em dois tipos: * Tipo “A” —Laminados a quente: + Tipo “B” — Trefilagao de fios maquina. Além da divisio em tipos A e B, os agos sao divididos em categorias que sao Lungoes principais dos seus teores de carbano, disso resultando as categarias: 025, CASO © CAGO, Cada categoria € indicada pelo e6digo CA (ago para concreto armado) © pelo niimero indicativo de tensio de eseoamento, Nota: Ha pouco tempo existia no mercado o ago OASOB, inferior a0 ago 2A. O1ag0 CABO B (que ainda € fabricado por pequenas siderirgicas) nao permite ° uso de solda ou 0 uso de calor para corte. A norma NBR 7480/1096 s6 aceita os agos CA25 (4), CABO (A) © CA6O (B). Vergalhoes Vergalhoes CAG 110 ‘Concreto Armado Eu Te Amo |-Tensao de esco-| Tens#o para ) Tense de {tens aqualocorre| —edleulo | amento minimo a | a deformaca Tipo | ou valor carae Se Caractertt eristico , Uso pie een a (KN/om®) | fyd COxN/em*) cA25A | C25 21,50 21,50 | Para pequenas obe : Facil de dobar’ CAB0A | 650 [50 Katinm? | 42,00 43,50 | Boacomaly aa CAGOB | C60 |60ketimm? | 40,00 52,20 Muito usado em . ré-nioldados Os agos, nas suas wérias categorias, tént v inesmo peso especitico, 6.1.2 NOTA 2 Gonhecidos os valores caracteristicos das tensies de escoamento dos agos bara se achar os valores de calculo (antigas tensdes admissiveis), basta dividit lores caracteristicos pelo coeficiente de minoragao (jj. - y => yeldling, es mento; 8 = sieel, aco) Para agos produzidos de acordo com a norma NBR 7480, o coeficiente de ragdo € 1,15. Na norma 6118, esse coeficiente est no item 12.1, pg. 64. 6.1.3 NOTA 3 Para todos os tipos e categorias de ago: E. => 2.100.000 kgf/cm? = 210 GPa (Médulo de Elasticidade) peso especifico do ago = 7,85 kgi/dm® = 78,50 kN/m® item 8.3.3 NBIt OD O aco CA 26 é mais facil de dobrar que os dois outros tipos de ago"? CA60) € 6 usado em pequenas obras. A norma NBR 6118, no seu item 124.1, PE permite 0 uso desse aco CA25, mas se a obra tem pequeno controle de ue (caso muito comum) entao o coeficiente de ponderacao de resisténcia tem © ™ multiplicado por 1,1. 6.1.4 NOTA 4 Como temos repetido varias vezes, conereto armado é uma construga0 igo ont devendo o concreto seratritado com o aco. Quando se usam em conjunto 0g creto, eles nao podem se deslocar um em relacao ao outro. Face i880, exiBe facos tama aderéncia minima (atrito) em relagao ao concreto envolvente- alas WN Para agos de maior resistencia, a aderéncia tem de ser maior do que os agos de me- nor resisténcia, pois os de maior resisténcia trabalham em geral com maiores tenses, Face a isso temos de, nos agos de alta resistencia, dar a ele mais atrto tio eoncreto, Sonsegue-se isso com sal 6.1.5 NOTA 5 0s agos classe A (CA25 e CA50), como foram produaidos a quente, podem ser, sem aires problemas, cortados a fogo ou soldados. (0s agos classe B (CAG0) nao deve ser cortados a fogo, pois isso poderia levar a perda parcial de sua resisténcia 6.1.6 NOTA 6 Do ponto de vista de deformagao, hé uma diferenca fundamental entre os agos Ae B. Os esquemas a seguir mostram o funcionamento desses acos: £ R | Ago A. (0s agos A, submetides a esforgos crescentes de tragao, apresentam uma curva razoavelmente retilinea até 0 porto X; nesse ponto, se a tenssio de tragao permanecer constante, entao ocorrerd 0 escoamento do ago, ot seja, ocorrerao grandes defursna: {Ges até o ponto Y, Crescendo a partir dai a tensdo, a curva tende a crescer a0 ponto R, onde 0 ago se rompe. A tensio que ocorre em X, chama-se tensao de escoamento © 6, do ponto de vista pritico, a tensdo limite de trabalho, jé que nao se deve projetar estruturas que sofram as deformagSes cansadas pelo escoamento do aco: Nos agos B, nao ocorre um ponto tipico de esccamento do material, Ao cantrarioy com tensao erescente no inicio, corre un trecho reiilineo até J, ucedendo-se um ITe= cho curvo, aleanga-se o ponte Z, onde o material se rompe sem ocorrer escoamento, ‘uma tensto ficticia de es- de 2%, ou seja, quando & Por motivos praticos, define-se, para esses agos (B), ‘coamento, quando se alcanga uma deformagao € 10 valor eformagio vale dois por mil do comprimento inicial. D =e ae Sonus 110 ‘Concreto Armado Eu Te Amo Tabela T-4 — Tipos dos Agos (NBR 7480) a | ope [etmmomiimo|azocire | dle aru SE] Tho | tvaecaee Oar fyk GNfem?) Oey (KN/cm?) fyd (kN/cm*) Cc 5 25 ket? 21,50 21,50 CADSOA | C50 [50 kgf/mm? 42,00 43,50 40,00 CA60B | C60 |60 katmm? 52,20 | r Os cos, nas suas varias categorias, tém o mesmo pesu especifico. 6.1.2 NOTA 2 Conhecidos os valores caracteristicos das tens6es de escoamento dbs aoe Bara se achar os valores de cdleulo (antiga tensdes admissivei), basta valores caracteristicos pelo coeficiente de minoragao (yj, -y 5; esca mento; s= steel, ago) a Oe Para agos produzidos de acordo com a norma NBR 7480, o coeficiente de mints Tacao ¢ 1,15. Na norma 6118, esse coeficiente est no item 12.1, pg. 64. 6.1.3 NOTA 3 Para todos os tipos e categorias de ao: 2, = 2.100.000 kgf/cm? = 210 GPa (Médulo de Blasticidade) peso especifico du ayy => 7,85 kytidi’ = 78,50 kN/m! tein 8.3.3 NBRB © aco CA 26 € mais fécil de dobrar que os dois outros tipos de ago™ CA60) ¢ 6 usado em pequenas obras. A norma NBR 6118, no sen item 12.4, permite 0 uso desse ago CA25, mas se a obra tem pequeno controle de quslidl (caso muito comum) entio o coeficiente de ponderagao de resistencia tem de % multiplicado por 1,1 6.1.4 NOTA 4 Como temos repetido varias vezes, concreto armado é uma construgao solid devendo o conereto ser atritado com o ago. Quando se usam em conjunto a9 creto, eles nao podem se deslocar um emn relagao ao outro. Face a iss0, exe ‘agos uma aderéncia minima (atrito) em relagio ao concreto envolvent: *Aspecto do tipo de fabricacio e da composi¢ao quimica desse aco. EE Alas 1 Para acos de maior resisténcia, aaderéncia tem de ser maior do que os agos de me- nor resisténcia, pois os de maior resisténcia trabalham em geral com maior lentes, Face a Isso Lemos de, nos agos de alta resistencia, dat a ele mais atrto no eoncreto, isso com saliéncias e mossas, Gonseguess 6.1.5 NOTA 5 ‘0s acos classe A (CA25 & CA50), como foram produzidos a quente, podem ser, sem maiores problemas, cortados a fogo ou soldados.. 0s agos classe B (CA60) nao deve ser cortados a fogo, pois isso poderia 2 perda parcial de sua resistencia. 6.1.6 NOTA 6 Do ponto de vista de deformagao, hd uma diferenga fundamental entre os ugos Ae B. Os esquemas a seguir mostram o funcionamento desses agos F oe Te AoA Aco Os agos A, submetidos a esforgos erescentes de tragio, apresentam uma curva razoavelmente retilinea até o ponto X; nesse ponte, sea tens de traglo permanecer Constante, eno ocorrera o escoamento do ago, of seia, ocorrerso grancles deforma: ‘es até 6 ponto Y. Crescendo a partir daf a tensiio, a curva tende & erescer ao panto , onde 0 ago se rompe. A tensio que ocorre emt X, chamii-se tensio de escoamento 6, do panto de vista pritico, a tensio limite de trabalho, i que nfo se deve projetar lestruturas que sofram as deformagoes causadas pelo escoamento do aco. Nos agos B, nao ocorre um ponto tipico de escoamento do material Ao contratio, cont tensao erescente no inicio, ocorre um trecho retlineo até J, sucedendo-se um tre= cho eurvo, alcanga-se o ponto Z, onde o material se rampe sem ocorrer escoamento Por motivos préticos, define-se, para esses agos (B), uma tensio ficticia de es- Coaiento, quando se alcanga ma deformagao eno valor de 2%, ou seja, quando a {deformagao vale dois por mil do comprimento inicial. a en 10 Concreto Armado Eu Te Amo cnsao de eseo.| Tensto para | Tensao de rento minino| aqualoeore| edleulo ipo | ott valor earac- |* “formacio fa SE | PP [or rerceo, | oO te fyk (Nien) | xg eNom?) | fy UcN/em?) fyd oe 73,15 [CA25a | 025 |25 katimm? | 21,50 21,50 [caso | C50 [50 ketinm?| 42,00 43,50 (CAsOB | C60 }60 ket?) 40,00 52,20 Os agos, nas suas varia: itegorias, tém o mesmo peso esnecifica 6.1.2 NOTA 2 Conhecidos os valores caracteristicos das te para se achar os valores de ¢ es de escoamenta dos aos (fy lculo (antigas tenses admissiveis), basta divdit valores caracteristicos pelo coeficiente de minorago (yj, - y = yeldling; mento; $ => steel, 2¢0) Para ago produzidos de acordo com a nora NBR 7480, v cuefeletive de iis Tago é 1,15. Na norma 6118, esse coeficiente esté no item 12.1, pg. 64 6.1.3 NOTA 3 Para todos os tipos e categorias de aco: E,, => 2.100.000 kef/em® = 210 GPa (Modulo de Blasticidade) peso especifico do ago = 7,86 kat/dm® = 78,50 kN/m® item 8.3.3 NBR O aco CA 25 é mais facil de dobrar que os dois outros tipos de ago” CA60) ¢ ¢ usado em pequenas obras. A norma NBR 6118, no seu item 124.1, 98 permite 0 150 desse aco CA25, mas se a obra tem pequeno controle de quails (caso muito comum) entdo 0 coeficiente de ponderacao de resistencia tem multiplicado por 1,1 6.1.4 NOTA 4 Como temos repetide varias vezes, concreto armado & uma construgie © devendo 0 concreto ser atritado com 0 ago. Quando se usam em conjunto ‘ereto, eles no podem se deslocar um emt relacao ao outro. Face a isso, &Xi8e ‘agos uma aderéncia minima (atrito) em relagao ao concreto envolvente: FKSmcwdo tipo de fabricacdo e da composigao quimica desse aco. ‘Aula 6 WW Para agos de maior resistencia, a aderéncia tem de ser maior do que os agos de me- nor resisténcia, pois os de maior resisténcia trabalharn em geral com maiores tensies Face a isso temos de, nos agos de alta resisténcia, dar a ele mais atrito no conereto, Gonsegue-se isso com saliéncias e mossas. 6.1.5 NOTA 5. ‘Os agos classe A (CA25 e CABO), como foram produzidos a quente, podem ser, sem maiores problemas, cortados a fogo ou soldados. (Os agos classe B (CA6O) ndo devem ser cortados a fogo, pois isso poderia levar a perda parcial de sua resistencia 6.1.6 NOTA 6 Do ponto de vista de deformago, ha uma diferenga fundamental entre os agos Ae 1B. Os esquemas a seguir mostram o funcionamento desses 250s: F oo B % G08 AGoA Os agos A, submetidos 2 esforgos crescentes de tragdo, apresentam ta CUEVa tazoavelmente retilinea até 0 panto X; nesse pono, sea tens de traglo permanccer constante, entdo ocorrerd o escoamento do ago, ou seja, ocorrerto grandes deforma (hes até 0 ponto ¥, Crescendo a partir dai a tensdo, a curva tenue a escer ao ponte onde o ago se rompe, A tersio que ocorre em X, chama-se tensto de escoamento ©€, do ponto de vista pratico, a tenséo limite de trabalho, a que nao se deve: projetar estruturas que sofram as deformagdes causadas pelo escoarmento do ago. Nos agos B, no ocorre um pont tipico de escoamento do material. Ao contri com tensiio crescente no inicio, corre umm trecto retiineo até J, sueeealo-se um te cho curvo, aleanga’se o ponto Z, onde o material se rompe sem ocorrer escoamento. Por motivos préticos, define-se, para esses agos (B), uma tenslo ficticia de eS Coamento, quando se aleana. urna deformagao # no valor de 23% vu sea, quando Qualificagdo de pessoal do controle tecnol6gico do concreto, NBR 15696 = Formas e escoramentos para estruturas de concreto e procedimen: tus de execucao, Ver a listagem completa de normas de interesse nas proprias normas NBR 61 eNBR 14931. Notar que sempre devemnos tisar a mais nova das edigdes de uma norma. As a NBR 12655 tem uma revisto em 2006, portanto, anterior a NBR 6118/2007. sempre a mais nova edli¢lo, Erm 2009, foi emitida a norma Formas ¢ Bscoramento, NDI 1566/2008. . A nova Norma Brasileira NBR 6118 continuou a adotar a simbologia bas Comité Europeu do Betao, e que tende a ser adotado universalmente, ‘x simbologia do CEB tomou cidos, € hoje a mais universal d pesurnidamente, as simbo Area (em geral) ‘Area de sya de concreto Area de se@fo dea tee tr Area de segao do ago “Area de segao de armadura ' Médulo de elasticidade (geral Médulo de elasticidade do con¢ ‘Modulo de elasticidade do ago (st Forca Valor do céleulo de um ago Valor médio de uma aga0 Carga permanente 2 Momento de Inéreia (antigat Comprimento, vao, Momento Fletor Momento Fletor de caleulo (d - des Forca Normal Carga varidvel Forga Cortante aaa Médulo de Resistencia. Forga componente paralela ao eixo X (hot Flecha, distancia Largura Largura de vigas Cobrimento de conereto, Altura util Eacuutrieldade de uma earg Resistencia (capacidade de re Resisténcia do eonereto Resistencia caracteristica d Ted Resisténcia de eéleulo do e¢ ci Resistencia do. = eek Suc ZS Sr ue Resistencia de cdleulo do Resisténcia caracteristi ad Carga permanente distribu Altura total de uma sega yp Mo steel) Oa ™eSmo que médulo de deformabilidade. 14 CConereto Arado Fu Te Amo Coeficiente de minoragao de resistencia do conereto Coeficiente de minoragao de resisténeia do ago Coeficiente de majoracao das forcas (solicitagoes) Deform: Indice de esbeltez Taxa geomeétrica de armadura (A,/A,) Tensio normal Tensio normal de compresso no conereto ‘Tensao normal de tracao no aco ‘Tensio de projeto no aco TensAo tangential 2 a Algumas palavras sobre as novas normas NBR 6118 e NBR 14931, FEssas novas normas introduziram varias inovagies no mundo do co mado, a saber: Pela primeira vez, uma norma divide 0 assunto em: © Norma de projeto — NBR 6118 * Norma de execucao — NBR 14931 A resisténcia do coneroto para 0 conereto armade agora é de, no minit igual a 20 MPa, com a excegao do concreto de obras provisbrias, que Pt fck = 15 MPa, a mento estatistico procnra se impor, tanto na andlise de cargas como na resistencia dos materiais. a A definicao da resisténcia do concreto (fk) ¢ estatfstica e nfo wm niente de uma média. Esses sao os pressupostos te6ricos. Na pratica, nao € bem assim, posstvel (ou quase Impossivel) trabalhar diretamente no dia a dia de fungoes estatisticas. Face a isso, a NBR 6120 da ABNT fixa valores cargas de célcnlo de lajes de edificagoes. A NBR 6120 divide as cargas ¢ nas lajes nos prédios, em cargas permanentes (causadas pelo peso trutura), ¢ carga acidental que representa a carga que a estrutura (pessoas, méveis, materiais diversos, veiculos etc.) Salao de danga de ¢lubes Buificios residenciais: Nota: Aexpressio carga acidental p ‘cidental refere-se a cargas "0 erigloba revestimentos. Se sse peso deve ser adicionado ao p eae f25¢ de projeto, além das fa, Proprio da estrutura (peso ida € alvenaria e revestimento: ou > sol %> ef Nota: os quatro desenhos estdio em escalas diferentes. A estrutura 2 a seguir: — ESTRUTURAS ISOSTATICAS, E HIPERESTATICAS E AS PERIGOSAS (EAS VEZES UTEIS) HIPOSTATICAS Imaginemos um vergalhio de ferro tao simplesmente apoindo em dais: to a uma carga distribuida p adicional ao seu proprio peso. (vergainieh Apoies simples. sem lobes A Figura 1 tem mais vineulos que © ne prutura é chamada de hiperestatic aura 2, vé.se que ela continua Se o encaixe em M ‘engucterei ‘(We a estrutura nao cal. Apolo A Apoio B Estruture 1 0 peso proprio e a canga distribuida dao agées verticals que apoios A e B. Essa estrutura tem os vinculos estritamente ne 126 c ancreto Armado Eu Te Amo: incipio) tirar um ou ma = err’ a construgio civil, as estruturas hipostiticas nao sao calculadas, eh evitadas. Uma estrutura hipostétiea, em prinelpio, é uma estrntura que wala air!” Apoios tetirados As estruturas isostaticas sao calculaveis (conheciment as condicdes jd conhecidas (trés condigoes famosas): + Somatéria das Forgas horizontais = 0, + Somatoria das Forgas verticais=0 3,= 0: * Somatéria dos Momentos Fletores = 0 By = 0; Ge todas as ages e reagdes em relacao a um ponto qualquer) As estruturas hiperestaticas, para serem resolvidas (reacOes nos apoios), ext 4 aplicacao da teoria de deformacoes. Uma viga apninda uma estrutura hiperestatica, em trés ou mais apoion é Em suma * Estruturas hipostaticas movem-se“, ou caem, * _ Estruturas isostaticas tém calculadas todas as reaches dos apoios, 05 es!0e os internos, permitindo o dimensionamento das estruturas, aplicando- as trés condigdes famosas, + Estruturas huperestaticas podem, como as isostaticas, ter suas COU de trabalho conhecidas e, portanto, serem dimensionadas, mas, além trés condigdes famosas, exigem a aplicagao de uma te a das deformagbes). Na aula 16.1, € mostrado o método de Cross para vig continuas. O método de Cross tira partido das teorias de deformagoes 2 sua conceituacao teorica PMarquises de prédio s2oestruturasisostiticas, pos tem o nimero de vinculos estrtamente neo para seu equilfbrio. Havendo uma faba no apoio (que é sempre um engastamento), a marquise mmpe € cai, padendo matar. {Uma coreiaransportadora € uma iti e prtca estuturahiposttica. Uma bicicleta também ura hiposttica. Mdem 0 carro e a roda gigante dos parques de divesbes. Sao estrtuias tovimentam, Incluam-se ai, janelas correc. 8.1 FRAGILIDADE OU DUCTILIDADE DE ESTRUTURAS OU POR QUE NAO SE PROJETAM VIGAS SUPERARMADAS, E, SIM, SUBARMADAS Imaginemos uma viga de conereto armado com armadura simples € sujeita a uma carga distributda g Nessa viga acima da Linha Neutra, resiste 0 conereto & compressfo e, abaixo, ‘aco resiste a tragao. Se por qualquer razio a carga que atua é maior do que a do rojeto, essa viga poder entrar em colapso, on porque 0 conereto comprimido eile © se destroi, ou porque © ago apresenta deformagdo excessiva e as trincas f'ssuras) ficam cnormes. Iinaginemos que a carga seja crescente progressivamente, Se a zona comprimida estiver folgada em relacio a essas cangas, mas se a segao de ago for diminuta, enit20 essa estrutura comecard a apresentar progressivamente trincas pelas deformagoes: enormes do ago. Somelusto: No caso de a parte mais fraca sero ago oeseer continuo de ee além do limite de céleulo fara com que a viga va dando avisos (rin sal dessa situacao, = Se, 20 invés disso, a segdo de aco for folgada e a segao de concreto for (orrer uma carga além da. prevista, chegard.a usm ponto em que, com. ‘la carga, haverd urn inesperado esmagamento do conereto, sem avis0; © itd a0 colapso. steehn superarmada No uso de segdes em que a segdo de concreto comprimido é abuy relagio ao ago, essa segao & chamada de subarmada. Se as cangas de servigo fossem abaixo ou igual & carga de projeto, problema no use do sog60s subarmadas ou superarmadas, Todavia, face ao relativismo de todo 0 eélculo, se num prédio todaalg forem subarimadas, e se por azar ocorrerem numa viga cargas maioresidg projeto, endo a viga apresentard sinais dessa situacao e, possivelmente:@ trineas (sem outro fendmeno paralelo) sero o unico prejuizo, 7 Se, ao contrério, as vigas forem superarmadas e se ocorrerem catgas g as de projeto, ha chance de uma ruptura sem avisol! Os esquemas a seguir mostram as situagdes: “Wineas laviso) Vigas subarmadas Vigas superarmadas Py jrs> Ps aS] __ = i Vé-se, pois, que o aumento sem controle de armadura de uma viga podem consequéncia se nao ocorrerem esforgos superiores para os quais as $2 conereto foram dimensionadas. Colapso Se, todavia, ocorrerem nessa viga superarn ento essa viga poder romper sem dar aviso. ‘Se especificarmos um concreto com feck de 20 MPa e a obra produzir um come de fck de 30 MPa estaremos a favor de termos vigas subarmadas (0 desejavel).¥ estamos na pratica reforgando a capacidade de resisténcia da parte comprimt sem alterar a resisténcia da parte tracionada (ai quem responde € 0.a¢0): da cargas de projetn st Deixamos para cacla um analisar uma frase que as vezes ocorre em obra ao se preocupe, nao tinha aco de 12,5 mm para colocar na viga € nés coloe igual quantidade de 25 mun!!! Fui gerada uma estrutura superarmada, Devemos ter sempre vigas subarmadas e minca superarmadas; 1&0 correr risco de colapso sem aviso. ‘Como vinos 2s esisturas syperarmadas no sio proibidas, mas no so desejéveis Aula 8 3.2 LAJES — UMA INTRODUGAO A ELAS. g.2.1 NOTAS INTRODUTORIAS AS LAJES ISOLADAS 129 Consiceraremos primeiro as lajes isoladas, ou seja, as que nao se Tigam a outras la- jes. Lajes sfo as estruturas primeiras que recebem e sustentam as cargas verticals acidentais que ocorrem nos prédios, Bstruturas planas e quase sempre retangu clas possuem relativamente pequenas espessuras, normalmente variando entre seis adez centimetros, podendo, conforme sei us esfor gus « em casos esperiais, chegar ater mais de um metro de espessura‘”, As lajes que estudaremos, é que so as Inals comms, descarregam nas vigas 0 peso das cargas acidentais € 0 seu peso proprio. Carga ‘Secdo de ums isje cogumelo Vige Pitsr £ Injes: Tem} ANBR 6118 no sen item ‘TAprevé, quanto espessura minima das lales: Seca OAL ae gs ein “Intbos, mas, tomando-se euidados de dimensionamento, os estribos podem 130 Concteto Armado Eu Te Amo As lajes cogumelos e lajes lisas que raramente ocorrem, e que nao estuda em nosso curso, descarregam as cargas diretamente em pilares. (item 147 NBR 6118) As lajes sio construfdas, concretadas, junto cot S, mas, todavia, parg feito de ealeulo e dimensionamento, as las si0 consideradas como simplesmentg apoiadas nas vigaa, ou acja, deaprezam ac as reais © indiscutiveis relagbes intias entre Injese vigas, ou sea, desprezam-se os engastamentos que existem ent lajeg e vigas. 0 esquema, pois, de eélculo ¢ Comte Wa Cone 88 of fe” ee 4 Ea Samant i ee : = Esquemas ostrutursis, Considerando que, ao receber 0 carregamento, a laje se deforma, admite-se que ‘as vigas no tém condigdes de impedir a deformacao da laje e, portanto, 0 minimo engastamento que realmente existe entre viga e laje ¢ desprezivel. Entao, a forma de deformagio da laje considerada ¢ a Figura ae nao a b. ress ee art a RTE) ie ee| Figura 9 (cera) Laje poids om vigas iqurablorrada) Laje angestada nas vigas Dentro desse raciocinio de que as lajes ndo se engastam nas vigas, quando s° consideram lajes isoladas (nfo ligadas a outras lajes), dimensionar uma laje €: * Determinar sua espessura. * Determinar a armadura que ira ficar no meio do vao (denominada positi- va). contorn), que niio dé maiores compromissos na relagao laje-viga e que tem fungdes constiutivas & que tao somente evita trincas (fissuras). Escolher uma pobre armadura, precdria armadura nos apoios (armaga0 d€ Aula 8 131 ogo, una lal isolada sera assim considerada: Vigo Esquema estrtural 8 ‘Armadura de ‘Armagio de uma Uma lait pode: ser entendida no seu trabalho como uma malha, Dessa forma, uma laie, 0 sofrer o efeito das cargas, apresentaré no seu meio (meio do vao) trag&o embaixo ¢ compressdio em cima (ocorréneia de Momento Fletor positivo). \explicagao qualitativa (sem célculo das armagées) de uma laje isolada 6: * Atmacao principal nos sentidos « e y que é necessaria principalmente nas Partes proximas ao meto do vao e colocada proxima & face inferior para resistit aos Momentos Fletores positivos (tragao embaixo compressdo em cima, onde o conereto resiste) Armacao de contorno, que nao € ealculada e que tm por fim evitartrincas 1 ligagoes entre vigas e lajes; essa armagio da um ligeiro engastamento entre vigas e lajes, face ao fato de a viga ndo ter condigoes estruturais (rigi- ‘e2) para evitar a deformagao da Inj (Serve para evitarfssuras).. 8 3 2.2 NOTAS INTRODUTORIAS AS LAJES CONJUGADAS- cant as ‘lus nay possuem (ou néio 3c Consiga nh2etes sera das lajes asoladas e vimos que # ni eqn Z#) engastamento nas vigas. Tudo is50 € relativo, Em easos especiais de © engaet, HUeS Que se ligam a enormes vigas, poderemos (ou deveremos) eonsiderar ras 5g AIMeNO Inje-viga, Esses casos especiais nao sero analisados Nesse cUrSO, ° como exemplo, uma laje de 3 x 4 metros e 10 centimetros de espessura pode 132 ‘Conereto Armado Eu Te Amo. ser calculada como enuastada em uma viga, se esta tiver 1 metro de altura p ‘metros de largura‘”). Vamos agora considerar um conjunto de lajes de um edi} parte e tipo do nosso projeto: val v2] va| u 2 ws a | us rama da borda a esquerda da laje L-2 6 obstad impedido pela laje L-1. Se as lajes fossem fundidas ¢ construidas separadame uumas das outras, entao nao haveria engastamento de umas nas outras, Na praticy, as lajes so construidas juntas e solidarias, o que da muito maior estabilidade aos. prédios. Logo, hd reais enecessarios vinculos entre as lajes (L-1 x L-8), (Ll x Le), (L2xL-4) (2x 1-5), (L-4 x L-5) (1-8 x L-4). Os croquis a seguir mostram a real situiacao (a) e a incorreta situagao (b) do relacionamento de L-1 ‘Vemnos, nesse caso, que o livre gira ut i Cone MM, ut w Vige 1 vige 2 vigas Vig 1 viga2 vgn Situagio.a Situagio b Os esquemas (correto e incorreto) de trabalho de deformacao das lajes serao: bt amature 2 Come MM La 2 Viga 1 Viga 2 viga 3 Viga 1 Viga 2 vanes Esquoma a correto) squeme b (incorrto) ¥ Face a tudo exposto, podemos passar ao esquema estrutural que se associa Dara o célculo das lajes. —- z Lt z vigs3 Vga 1 Vige 2 «hordes Imarnes des Injen we engattom Vion "Teremos de considera também a eanes de conser também a agri ds carga, Se as cagasnaslajs fre ala OF 1 ms vias perio leva states que jams ste de onsen Alas 133 ‘Pontos comuns. As lajes justo: Duas lajes contiguas se interengastam nos seus Conctns tein apoios simples nas suas extremidades livres, continua posse forma, abandonando-se o esquema incerreto, , Podemos imaginar paso smo se calculam as lajes contiguas. ee pass0 6 Pe sein raciooinio para as Tales Lele L-2 ‘Apresentamos 4 v2 aeiajes em cone a f T < 1 Compressio Tags Compressio ‘emerma em¢ima ‘om cima Exogerademonte feanaiham = Lina neutea = sem gs == sem compressdo. Teagéo Corte ampliado em 2 va 2 Diagrams de Momentos Fletores: Face a 0 ‘igtas, colog Yencer esse ‘corréncia de momento fletor negativo no apoio comum as duas lajes con aremos nas lajes © na sua parte superior uma armadura negativa para x Momento fletor negative, ma ie20: O engastamento nos apoios das lajes comiiguas rio corre, Caso Una dag x a SHie lajes seja rebaixada. Afas duas lajes serao consideradas como livremente 134 Concreto Armado Eu Te Amo wAo para vencer a tracio inferior, temos de col laje no apoio intermedidrio, para vencei Ao em cima), locar agora aco na parte superiog ai a ocorréncia de momento ne ative (tra. A armagao das lajes tem agora o seguinte esquema geral: Ret. oso Batista Pianea Manual do construtor Editors Globo ntenda: armadura para ven cer o momento positivo nas lajes; armadura de contorno (construtiva) 56 pata evilar Urivas 1a ligayau enue vig e laje; armadura da laje na outra direcao; 4, armadura especifica das vigas (para resistir momento positivo); estribos das vigas (vencem o cisalhamento nas vigas); 6. porta-estribos das vigas; 7 armadura negativa; 8. espacador para garantir o cobrimento da armadura pelo concreto, evitando oxidagao da armadura pelo oxigénio do ar. 9. armadura construtiva anneal Observem que a armadura 1 é calculavel; as armaduras 9 sao estabelecidat prética; 3 ¢ calculado; 4 sio calculados para as vigas; 5 e 7 slo calculados € construtivos, 2 sio estabelecidos por normas, a nao ser quando forem para ‘a: momentos negativos, ou scja, na parte superior das lajea contiguas a fim fissuragio nas bordas, Em suma, calcular uma laje conjugada 6: determinar a espessura dessa laje; calcular a armadura positiva; calcular a armadura negativa, 13.2.4. pp. 74 da NBR 6116. AaB 135 0 edleulo de armadura positiva e da armadura negativa,além dp ae secoura da laje, sera dados na aula 11.3 op nservacio: 0 caro aluno no aca que vale a pena fax doeenstrucao (Um pequeno précio por exemplo) e Verific foula ossa armacao? et uma visita a uma obra ‘ar in loco a ocorréncia de w spagador (paste pers Suto weotemens Recordagao - Exigéneias da NBR 6118. Vig Para lajes macigas, as exigéncias da norma, quanto & sua espessura sao mostra- (as na Tabela T-8 (item 13.2.4.1 da norma), Sempre considerar que o projeto existe ara a obra. Projete coisas faceis de construir, Ha profissionais que acham que 0 Projeto existe para si mesmo e ndio como um ordenador ¢ facilitador para a obra, Destacando: re —Espessuras minimas de lajes macigas de concreto armado™| Tipo de laje Espessura minima (em) 7 3 10 Cree 2° Suportein vefeulos de peso total BD KN 10 nce 2 tomes tom peso inferior asso) ue gg pay tPottem wefeulos de peso total maior 8 fe Para referencia vejamos os pesos dos carros lotados: Pete Pequenc 1.500 kgf = 16 kN ua 2.500 kgf = 25 kN Podemos concluir que lajes de garagem de prédios de n apartamento ou Wrio precisam ter espessura de no minimo, 10.cm, e lajes de prédios inieaia 4 estocagem de caminhes com cargas variadas precisa init ne cargas variadas precisam ter no estrus minimo a espessusg | Para a armadura negativa ficar na laje em posi¢ao alta, adequadament ‘ada da face superior, usamos dispositivo feito na prépria Tae ta ac s » feito na propria obra chat Sarangi" Para produai carangudos, use por como ea eo 5 ura, Reprisando, livro ou aula que nao cuida de custos, de a , fio cuida de custos, de alguma coisa po engenharia nao ¢ : ane tanec Bean 9.1 PARA NAO DIZER QUE NAO FALAMOS DO CONCEITO EXATO DAS TENSOES. Xo ensino medio se aprende que as grandezas ou so escalares, ou sio vetoriais. ‘Armadura negative apoiada Sao grandozas vetoriais aquelas que precisam, pata se definir, de um valor (quamt- ¢ eerie Ge step iceo wie), direcao e sentido. Assim, a velocidade de um carro s6 fica definida se 4 jscermos 8) krn/h (valor), direcao (Via Dutra) e sentido (do Rio para Sa0 Paulo). Sao grandezas vetoriais, a forga, a velocidade e outras,, iid grandezas que s6 com seu valor se definem, Exemplos: temperatura (20 °C), comprimento (3,5 metros). As grandezas vetoriais sao definidas por um vetor, grafi- smente indicado por ua séta, em que o seu comprimento € 0 Valor, Seu seuitidu € ntilo da flecha, e a diregao € a diregao de sua seta, Haveria, pois, uma tencléncia de dividir todas as grandezas da Fisiea em grandezas escalares ou vetoriais. Isso € um erro, Carangusio (apoio do ferro de sustentagdo} Armaduras negatives Cone longitudinal de tioe ‘potadas em viges | ____nemacuras positives Curiosidade: Em um prédio com estrutura de concrete armado, j4 pronto, Via que o tinico acesso para a entrada do maquinario dos elevadores era por una TADS externa, nao prevista para suportar cargas médias, muito menos grandes cars. AS solugies eneontradas foram: reforcar a rampa ou desmontar por comple 0 made nario dos elevacores, transportando-os por partes, Faltou didlogo.. Nota: Em postura municipal da cidade de Sdo Paulo, consta a exigencia de les d@ cobertura sem telhado de prédio, que seja capaz de resisti do um nelicar- A ressa, ee telhado de prédio, que seja capaz de resistir ao pouso 2a c\ Ptessio hidrostétiea em G 6 uma grandeza escalar ou vetorial? Grands “lar no é. Muitos diriam que a pressio em © @ uma grandeza | too Concreto Armado Eu Te Amo ISeMos, entretanto, que a pressio conforme seja a consideragao. C alturas hy e fs, m © pode ter virias diregdes e sent Gonsideremos varios vasos de Vaso 1 Vaso 2 Vaso 3 Vaso 4 Conforme a forma dos vasos (vasos 1, 2, 3 ¢ 4), a uma posicdo nos pontos C (ver flecha). Logo, nao € pos: se nao definirmos um plano que passe por C, L cida, depende de wm pla’ ressio hidrostétiea tomay sivel definir a pressao em L080, a pressao em C, para serconhes mo e de um vetor normal a esse plano oni 0 conjunto vetor © e plano passando por © chamamos « pressfio 6 uma grandeza tensorial que exige, paraa sua detinigao, um plano, ‘ensor” Portanto, além de um-veton, Consideremos a barra de madeira tracionada a seguir: He cE c x No ponto C, conforme seja o plano X considerado, hd um esforgo vetorial Em C, hé, pois, um estado tensorial, ou seja, em cada plano X que passe pat C, hé um esforgo a se considerar. Se a peca romper em C, rompera no plano onde a tens ultrapassar naquele plano a tensao de ruptura. Conelusiio: No vaso 1, nao ha condigtio de se definir a pressdo no ponto C dentro da gua. Nos vasos 2, 3 4, como a pressdo é perpendicular & se definir o vetor nos pontas ©, Logo, tensdo é um vetor associado a um plano. Na peca de madeira trac da no ponto © passam infinitos planos. Em um deles ocorre a tensto mAxima se for maior que a tensao de ruptura do material, a pega se rompe. Um exemplo tipico de estado tensorial é o seguinte: imagine um cilindro @ conereto sendo comprimido, aquele mesmo cilindro que ¢ enviado para laboral ara testar resisténcia & compressao do concreto da obra. gua mantert ag =) uperficie (plano), pode — Aula F, 6pequeno Fy 6 grande, cameron Soren ‘0 rompimento do concreto na prova de compressdoC? nfo se deu efetivamente , compressao, Em algum ponto G, no seu interior, ocorren em um plano Mq=45°) uma tensao limite de cisalhamento e o concreto se rompeu. Embora se 1 coe ene ee ‘ima destruigao por uma tensao de eisalhamento propiciada, eriada, pela compres do corpo de prova. Vamos, por clareza, repetir esta historia para firmar conceitos. Imaginemos um cilindro de conereto se maprimido. F (Compressio) Num ponto € e num plano a que passa por ©, as tensdes em G podem ser de- compostas em uma tensao normal 6, ao plano € uma tensdo de cisallhamento reon- ‘ida no plano «. © corpo pode romper, seja pela tensdo normal ou pela tensio de cisalhiamento, No rompimento de corpos de prova de conereto feito nos laboratérios de pesquisa para determinar a resisténcia & compressio, o rompimento se dé por cisalhamnento, Corpo de prova rompide cc.of Si, pressoes externas de compressao romperait o corpo de prova, no plano *- due apresentou menor resistencia de cisalharnent. Aimee NITE da ABNT queixa as conte do te de compressed corpos de prow dconcela 3738, 138 Concreto Armado Eu Te Amo. Pensemos, entretanto, que a pressao em C pode conforme seja a considera alturas fy e hy a 7H io. Consideremos varios vasi a net ll Vaso 1 Vaso 2 Vaso Vaso 4 Gonforme a forma dos vas (70s 1, 2,3 6 4), a press 2, 9.6/4), a pressio hidostaie uma posigio nos pontos G (er Neha), Logo, io 6 poste debs eames oe se nao definirmos um plano que passe por C. Logo, a pressio em C, para ea cida, depencle de 1um plano e de um vetor normal a case plano. ies Ao conjunto vetor C e plano passando por G chamamos “Tensor’. Portanta pressao é uma grandeza tensorial que exige, para a sua definigao, além deum volor um plano. Consideremos a ra de madeira tracionada a seguir Vis x No ponto C, conforme seja o plano X considerado, hé um esforco vetorial. Em ©, ha, pois, um estado tensorial, ou seja, em cada plano X que passe Por ©, hé um eoforgo a be considerar, So a pega romper em C, rompers no plano onde a tensao ultrapassar naquele plano a tensao de ruptura. Conelusao: No vaso 1, nao hé condigto de se definir a pressao no ponto C dentro da gua. Nos vasos 2, 3 € 4, como a pressio ¢ perpendicular a superficie (plano), Pade se definir o vetor nos pontos C. 3 Logo, tensdo ¢ um vetor associado a um plano. Na pega de madeira tracionts da no ponto C passam infinitos planos. Em um deles ocorre a tensao maxima, qu se for maior que a tensio de ruptnra da material, a pega se rompe Um exemplo tipico de estado tensorial é o seguinte: imagine um cilindto coneereto sendo comprimido, aquele mesmo cilindro que é enviado para labor para testar resistencia a compressao do concreto da obra, 7 i Fl 4 peaueno 6 rempimento do concreto na prova de compressio® nao se deu efetivamente vor compressao. Em algum ponto C, no seu interior, ocorreu em um plano >) uma tensao limite de cisalhamento e o Concreto se rompeu, Embora se figs que o concreto romnpeu por compressa com a forga Fs, na verdade, ocorren inn destruigio por uma tensio de cisalhamento propiciada, criada, pela compres- aio do corpo dle prova, Vamos, por clareza, repetir esta histéria para firmar conceitos. Imaginemos um slindro de concreto sendo comprimido, F (Compressio) Num ponto G e num plano a que passa por ©, as tenses em C podem ser de- ompostas em uma tensa normal g, ao plano e uma tensdo de cisalhamento +con- tida-no plano «. O corpo pode romper, seja pela tensfio normal ou pela tensio de isalhamento, No rompimento de corpos de prova de conereto feito nos laborat6rios 'e pesquisa para determinar a resisténeia & compressao, o rompimento se da por ‘salhamento, Linhas de. Corpo de prove rupture. rip Planoa rompido cc qgSitt, Pressoes externas de compressao romperaim 0 corpo ce Prova no plano *:aUe apresentou menor resisténcia de cisalliamento. ‘Nor €¢ yrova de concrete as da ABNT que fixa as condicBes do teste de compressio de corpos de prova de = 739, 140 Conereto Armado Eu Te Amo Conelusio: Subietido um corpo & tensio de compressao, no Ponto © infinitos planos a, existindo infinitas tensdes normals © infinitas tensdes de ¢ Thamento, Para um determinado a 3 f Angulo @, ocorre a maior tensao de cteal Para um determinado Angulo B, a maior tensao de compressao, Para o caso em pauta, a maxima tensao que a méxima tensao de cisalhamento, Tod: do concreto é muito maior, mas muito maior corpo de prova rompe por cisalhamento, no dle compressiio que uvorte 6 m lavia, como a resisténcia a cor do que a resistencia ao cisalham teste de compressa. 9.2 CALCULO DE LAJES une aif ta 9.2.1 TIPOS DE LAJES QUANTO A SUA GEOMETRIA® Antes de passarmos a calcular lajes, vamos dividi-las em dois tipos, um para as cuja largura e comprimento nfo diferem muito, ou seja, onde a maior dimensio ultrapasse o dobro da outra (e que sao as mais comuns) e outro tipo para as lj ditas retangulares, em que uma dimensio é maior do que o dobro da outra. Para. caso ,chamaremos de lajes armadas em duas direcées (0U lajes armadas em enuf) ea outra, chamada de armada em uma sé diregao. Assim, na planta do prédio a seguir L-1, L-2, L-B so armadas em duas dit (anmayau em cruz), A tale L-4 ¢ armada em uma so direcao. imams 9.2.2 LAJES ARMADAS EM UI q ; As lajes em que uma dimenséo é maior d ‘amos na diregao do lado menor e, is ; lima s6 diregao, { Planta des isis Lt L-3 (armades em duas di {da Iajo LA (armada em uma diregao). Quando dizemos laje armada em duas direcdes, estarnos fala dos momentos positivos que ocorrem nas duas direcdes no meio do v0. As lajes armadas em uma s6 direc&o s6 possuem armagao principal do vao menor e uma armadura secundaria na outra direcdo, ; tum (les armadas em un As Tajes podem ter qualquer geometvia (circulares,tviangulares etc), mas @ ™eonjunto de vigas; angular. 142 ——_ConctetoArmodo Eu TeAmo A Ge laje, Para elas nio so aplicaveis as tabelas de Bards e Czerny, que sa para as lajes em cruz. Para 0 calculo, temos de diferenciar lajes isoladas e lajes engastadas, do-se o momento no meio do vao de M, e de X o momento nos apoios, os es possiveis de lajes armadas em uma s6 direeao sao: jo isolada La ee M=qx— onde 41. Vaomenor | u 8 M-Momento no mein do vio menor X= Momento otorno apoio. ie Laje engastada de um lado Laje biengastada Para caso de lajes retangulares (um lado maior que o dobro do outro), consideram as possibilidades de engastamento dos lados menoree. tengo: Mesto para lajes armadas em uma s6 diregdo, existe a obrigato se fazer uma armadura transversal de distribuicao. A norma, no seu item 204, exige, fixando o espagamento maximo dessa armachra em 38 cm. Para 0 n0350P Nota: No cruzamento de armadura, € costume 0 ago de maior didmetto fi -baixo da armadura de menor diametro. Para que a armadura negativa fique sao necessirios: ‘+ umaarmadura de sustentagio; + umcaranguejo. Para amarrar armaduras, usa-se arame recozido n. 18 9.2.3 LAJES ARMADAS EM DUAS DIREGOES — TABELAS D CAICULO BARES - CZERNY J4-vimos que calcular lajes sera: determinar sua espessur calcular @ armadura positiva (melo do vao); calcular a armadura negativa (nos apoios intermedirios). cxerny, qe € adequado de Czerny € aplicével somente do prédio a segut Podleros considerar cada independentes cortando-se pe Dentro desse raciocin dlirecao X e na diregio ¥. S« © ucidental q em duas cargas dy € direcao V, Se assim fizéssemos, Fesao X ena diregao Y com © engastamento previsto di Weer 1m edisdes anteriores deste lio, Neves ls antigan, Agora subst SP aes podem ser chamadas ck 144 Concreto Armado Eu Te Amo © diagrama de Momentos Fletores seré, como mostram os dois esquemas @ guir, ressaltando-se que os engastamentos indicados nao so nas vigas & simen tamentos de laje com laje Se calouldssemos essas vigas nas direcoes X e Y, terfamos resolvida toda a laje Qual a fatha desse raciocini E que nao estamos considera wo © aspeeto de continuidade da laje e que toda ela trabalha, resistindo muito melhor do que se com: siderada dividida por grethas de vigas, independentes umas das outras Opprocesso de Gzerny nada mais é que fazer a divisao de laje por uma grelha de) vigas e aplicar adequados coeficientes que levam em conta exatamente esse aspeeto nas lajes, de solidariedade conjunta integrada total (boa expressio, nao?) de todaa malha de vigas, As Tabelas de Barés - Czerny ja fazem os célculos diretamente, permitindd faciliuente u caleulo dos momentos positivos (permitindo, apés isso, 0 eélculo das armaduras do meio do vao) e os negativos (permitindo, apés isso, o cilculo das ar ‘maduras nos apoios) Para a aplicagao das Tabelas de Calculo, vale a simbologia M,- Momento Fletor positivo que ocorre no meio do vao. Com Mye a espessura da) Jaje, ser4 possivel caleular posteriormente a armadura positiva (face inferior da Viga) na direcao X. : M, - Idem eixo ¥. X,- Momento Pletor no apoio na diregao X. Esse momento s6 ocorre quando Jado e nessa direcao a laje 6 engastada em outra laje. Com X,-¢ a espessura laje, ser possivel calcular posteriormente a armadura negativa (Tace supe da viga) na direcho X, X,~ Idem eixo ¥. q- Carga total que atua na laje (acidental e peso proprio da laje). de~ Pareela do peso proprio e carga acidental que atua na direcdo X e que seta da para 0 ealenlo do momento negative. y- Idem ¥. Get ay=a Coeficiente de céleulo, cficientes para célculo de cargas nas vigas, ‘Aula 9 145 yelusio: 0 céleulo de laes pelo processo de Czerny 6, naprtica, um cleulo Corramientos no meio da laje (Aires X ¢ dreeao ¥) ¢ nds poise (diregio Xe jireco Y). 4s Tabelas de Barés - Czerny so uma quantiicagao do célculo das lajes ma- cas retangulares, snpondo-as com uma grelha de vigao, mas levandu eu eonta 0 Fors hi ar 85% 5.600 x Vek | 300 cm| Coa ‘i Eos = 21,000 MPa fek = 20 MPa Eos = 21.000 MPa = 21,000,000 Néem? (ver pagina seguit (é,=4,5m £300 ceritério pratico para. Nota: m == D7 5 da espessura da laje 7 4 (eee O55 at Os eer ns AS tabetas de calenlo dao falitensionamento das la "jes, usaremos as tal Nin, = 8m (adotado) (item 132 4, ng 74 da norma) eae poe 2 (cargaacidental+ Saag YS fa 12S gmat avin! Ca mel em Sinnimea = laje armada em duas direcoes, ag 148 Concreto Armado Eu Te Amo Tabela de Barés - Czerny — Para lajes macicas armadas T-9 — 2° Caso 6 Me rrante 4 Tado ongoctado Spy 4 2° caso — Laje comum, lados engastados ett: | m my, ny a a im 50 [163 | 456 [ea | ots | ove | ona os [66 | ns [ere | om | ome | oie oo | 930 | a9a [238 | or | o2s0 | oason [ig 65 | var | a7 | 209 [as | om | 016 om | ear [see [ase | ous2 | 0909 | oars fo ons [35 [67 [100 | ora | 0926 | oser | 0,80, 45,7 36,9, 164 0,183 0844 0199 “ 0,85, 39,8 378 14,2 0,183 0,361 0,208 oon | 355 | sae [a3 [ose [osm | oan oo [m2 [sez [1a | ois | oso | o2as 1,00 29,3 M12 no 0,183 0402 0,282 a0 | a [452 [tog [ones 04a | ozan [e 120 [245 | 489 | 102 | ous | oan | 0254 |) 130 | 25 | so a7 [ois | 04s. | 0268 140 21,0 54,3 93. 0,183 0,466. 0,270 150 [8 | 556 90 [018s [oa |) oar 160 190 566 88 0,183. 0,489 0,282 | 170 183) Bat 86 | ois | ose | o287_| 130 va | 582 sa | 0183 | ases | 0202 190 wa | 589 83 | o183 [or [0295 20 | ma_| 505 82 [oss | ome | 0280 | Sindnimo = laje armada em duas dregs, Monernitos Metores: y= 0,188 x12 x Rs 0.277 x 13. f= aaa 150 ‘Concreto Armado Eu Te Amo Exemplo 2.° Caso — B tabela de Barés - Czerny — La ee Tan dois lados opostos ’ Eg, = 21,000,000 kPa = 3 1,246 46 3.0m x 46m] q=12 kim? Momentos 161 6 700 0 0465 Os 5565 [oso | 403 oss [aaa 090 | 405 095 oe 100 35.1 Cangas nas vigas i a7 Rain ty xm [120 [20 a5 Ry = UBL x 12x45 = 999 kN/m 190 [ae | aoe Ry = 0,163 x 12x 4,6 = 8,99 kNim ual 267 760 | gx 12x 4,6¢ 4~ Beg xt we ~/ ~ 2,000,000 x 0,087 x 69,677 0,0072 m 152 Gonereto Armado Eu Te Amo Exemplo do 3. Caso — A ntos fletores: omer ek =20 MPa 2 12x46 asm, Bz, = 21,000,000 kNin™ Ms 76,9 a0 ,=4.5 300 ¥ = e765 om nin , 30m ft ae 2 @ = 12kNm?h=8em(adg Momentos fletores: 7 2 1, EES YEE Ee een 75,3 f= flecha. 2 X, - 25 9.78 1am aa Nota: Observar que adfotamns no que €0 minimo dos minimos pare 1324.1, b, pg. 74 aceita. Cargas nas vigas: Relembremos: Ry =0,404x12x3—14,54kNim Ry = 0,144 x 12 3 = 5,18 Plecha: w = 34,057 z aes epee eee 037 I~ Fa xn aw! ~ Tro x0, 05 aap 7 ; Exemplo do 3° Caso — B Alguns chamam, altura bruta da pega (laf altura util, altura do ditn 154 ‘Concreto Armado Eu Te Amo Tabela de Barés - Czerny — Lajes macicas armadas em ¢ com dois lados continuos engastados — T-9 — 4.” Caso ‘ = a 7%, a zy 10 [402 [soz [143 | aaa [oar | oss [oi | 08a) 1 fas [ig | 27 [136 [Tosi | oas3 [046] 0.200 | 1 300 | 440 [us isa | oar | cas [oat [oz 13_| 265 [a7 | t07 [ies | osi7 | 0183_| 0,300 | 022659] 14 [240 [510 | 101 [1267 [osiz [0.183 | 0.14 | 0232 | 15_| 222 | 29 | 96 | 12s [osi7 [oss | 0428 o2aail a6 [720s [550 | 92 | 2a | oar | ores | oas6 | 0250 17 | 98 [566 | 80 [129 | om | oss | osa7 | 0258n 18 [190 [ser [ a7 | a2 | oir | oss | 0458 | 0264) ie [134 [01 | 86 [32.2 [oi [0,83 [0407 | o.zr0) 20 | 9 [woz | sa [122 [oar [oss [ost [0276 | "Sindnime = aje armada em duas direcoes. roentos fetorese 1x@ _ 2x? Ms = eee argos nas vigas: f= 0,317x12x3=11,4 KN y= 0,423 «12x80 15,2 RNA Flecha: w= 21,707 a Joa | 0,042 m = 0,42 em 156 ‘Concreto Armado Eu Te Amo Tabela de Barés - Czerny — Lajes macigas armadas em com os quatro lados engastados — T-9 — 5.° Caso iy ca & i ly a i E t | 10 56,8, 56,8 19,4 194 0,250 0,250 | AL 46,1 60,3. AL 184 0,250 0,273 | 12, 394 661 15,6 17,9 0,250, 0.292 | im | | een a oe [aro |G st 14 318, 836. 13,7 i765 0,250 oa | 1s | 296 | 935 [isa | zs | 0250 | oana 16 [280 [oer | 8 || 050 | ogaa uz | 258 [aoa | 25 | m5 | as | 0s 1a [260 | 035 [ies [a5 [0250 | oser Ip 19) 254 104.6 121 M5. 0,250 0,368 | 2,0 25.0. 105.0 V2 I75 0,250 075 _| 4 q My, i 2 ‘ fe a 7 Sindnimo ~ laje armada em duas diregoes. 12x38" 132 fe =8,18 kKNm Cangas nas vigns: §,-0,2501205=9.%Nm in Flecha w = 37,087 158 ‘Concreto Armado Eu Te Amo ‘ Tabela de Barés - Czerny — Lajes macigas armadas em com trés lados engastados — T-9 — 6 Caso 4 Importante Geo lads com dois (2}engastes MH z en # G i Ty 12x93" e = 8,91 kNm 27,6 eae | me | my) ayaa a ee oso | 4000 | 48 | 43 [352 | o1e5 | oass | ore | open = =8,64 kNm 05] 2500 [009 [405 | 07 | oss [ora | oer | ates . 060 | is | ons | aaa [ar | 0136 | oa90 | 0236 | aon Onarneaeet 065 | 133 | str [208 | 246 | 0.40 | 0200 | oe | aay ‘070 | 1059 | ana | see | ees | oas [ose | oger [0 B= 0,14 128 ~5,18 N/m om | a5 | saz | 334 | 20 | oma | 0238 | u29 | OM y= 0,25 1243 = 9,0 Nim oso | mos | 539 | 212 | 200 | os | 0251 | 0250 | os oss [ona | sas | 195 | 192 | oma | 0208 | 0.2500) maga] 5 1axst Bee 090 [643 | ssa | tea [ier [oma | ozer | o2s0 21,000,000 x 0,08" 35,915 095 | 4865 | 557 [an 2 100 | 441 [659 | 162 3 110, azo | 60a | 8 Bem, ° 120 | 338 [662 | 39 plo 6. Caso — R 10 | _s10 | 090 | 132 140 [290 | 7s | 28 150 | 276 | 752 | 126 - ago | 266 | 787 | 128 170 | 258 | 829. [122 aso | 253 | 869° | 1a 190 | 248 | 15 | 120 20 | 25 | 92 | 2 z entos Netores: eee le Sindnimo = laje armada em duas diregdes. 160 CConcreto Armado Eu Te Amo 124,67 =8,5 kN Cangas nas vigas: R, =0,14x1204,6=7,79 kNim Ry ~0,2061124,6 = 11,37 Ry =0,242x12%4,6419,36 kNim Flecha: w= 138,065 124.6% 457660000 008° 188,065 =0,0038 m = 0,38 em (fecha) fF Certas coisas 36 sto compreensiveis quando aplicadas. Vamos dar um. de eéleulo de uma laje. Seja uma laje L-2 dentro de um conjunto de lajes: j-—a—+| Pelo visto, L-2 tem engastamento em L-l, L-3.¢ L-4: Adotou-se uma sobrecarga de 200 kg/m? que € igual a 2,0 kN/ma*. ‘espessura minima da laje: erin = Lanenoe!40 espessura minima k = 380/40 = 9.5 adotaremos ( 10cm). © peeo proprio € 0,10 x 25 = 2,5 KN/M?. Logo, a carga total serd: 2.5+2,0=45 Nim’, Logo: Como observagao importantissima verifiquem os leitores que Ise € maior que a carga neidental calculemos agora €,/€,. Bstamos: simples)- sat ‘A relagao 1,11 sera a chave land a Tabela de Céleulo do 6: Bantrade mica © —> Logo: os Notas: © uso das Tabelas de. 0 itnportante 6 verificar er Pom dois (2) og 162 ‘Concreto Armado Eu Te Amo Iajes seja feita pela criagao de trifngulos e trapézios gerados por retas j das, comegando nos vértices e com angulos de: ire dois apoios de mesmo tipo; + 60a partir de apoio engastado quando o outro for simplesmente ap = 90°. partir do apoio, quando a horda vizinha for livre, Acinguoge ingulo 60° ——» Carga para viga C- angulo 30” a i 8. Naslajes, para colocar a armadura negativa, que ocorre em apoios, faz-se na obra uum minitripé (Caranguejo) e corre-se, ao longo da borda, uma armagao para sustentar a armadura negativa na posicao alta, Veja a figura a seguir Ferro de sustemtagio ‘Armadura negative (sobre os ferros de sustentagéo) Amarrar com arama 18 todos os encontros, Caranguejo Aarmadira negativa (alta) apoia-se no ferro de sustentacao. 10.1 VINCULOS SAO COMPROMISSOs OU O COMPORTAMENTO DAS ESTRUTURAS, FACE AOS RECALQUES OU AS DILATACOES Quem se adapta methor a um-mundo em mutagGes, 0 jovem ou o velho? Os jovens tém poucos vineullos, so mais livres e, regra geral, se adaptam ¢ se infegram facilmente a um mundo em transi¢ao, onde cada valor esté sujeito a uma visio. Os velhos, de vida jé estruturada, tém mais dificuldades em adaptarem-se te modificagaes. \ mesma comparacao 6 valida para estruturas. Fe ete ts Cela eee eee ‘18 as hiperestaticas sao estruturas de muitos vineulos (velhas). I 3 bis arcos abalxo a P, P, er xs Estrutura 1 strutura 2 os apoios da estrutura 10 aeonterer um peaueno recalque diferencial (A (Gragg 8 Alunda diferentemente de A), a estrutura, pelo fato de ser triartienlada oven leitabitidade), se acomoda de uma maneira que os esforgos adicionals “ntes do recalque diferencial serdo minis. an funda Acsira, ? ‘| €semethante & do Viaduto Santa Efigénia, SP, que 6 pois, uma esirutura isosatica, 164 ‘Concreto Armado Eu Te Amo Nocaso da estrutura 2, ocorrendo recalqve diferencia, haver um aumenta gg nificativo nos esforgos internos na estrutura, face & sua menor ajeitabitidadee Se esse exemplo nao foi claro, passemos as duas outras estruturas: i—Vige Estrutura 1 Aestrutura 1 € isostatica e a 2 € hiperestética (ligagao solidaria entre a vigae os pilares). Se acontecer um recalque em A e ocorrer em B ura recalque diferente, as estruturas fieardo como abaixo: Grande Poguons |r deformagao deformacso Aco que dé para sentir que o recalque diferencial na estrutura 1 (desde @ dentro dos limites) nao causou praticamente nenhum esforco adicional em re gs esforcos jd existentes na situacao sem recalque. Ja. estrutura 2 ¢ toda soll custo de grandes esforgos internos)a se adaptar &s novas situagoes. [As deformagoes, face ao peso 7, sto maiores na estrutura I do que na esirutlla ConclusOes: “Bota ututas isostéticas sau iwelliur adapldveis as situagies de ‘¢40, onde podem ocorrer recalques diferenciais, do que as hiperestticas” Recalques semelhantes (iguais) em todos os apoios nao introduzem, em ipio, esforcos adicionais nas estruturas, ou seja: o ponto A e o ponto Bse al igualmente. Nesse caso, as estruturas isostiticas (tipo 1) e as hiperestaticas nem tomam conhecimento, sm pontes, € COMUM associarem-se estrnturas hipereetan im exeplo € a viga Geber, que ¢ uma tees estrturasios- a, eOMO aS SV Se A ou B apresentarem recalque diferencial, a viga Geber permitira uma certa acomodagdo de estrutura, 0 que foi dito para recalques diferenciais vale, em prinefpio, para dilatagoes. Um exemplo extremo de trabalho de estruturas, moldaveis (isostaticas) ou menos mol- \dveis (hiperestaticas) a esforcos € o caso da batida de automével. Caso voce veia ue vai bater, pare de breear, pois o carro desbrecado quanclo bate em outro carro, se amassa mais e transmite menos esforgos internos (aos ocupantes do vefeulo) Abatida de umn carro brecado (estruturas com mais vinculos ao chao) transmite ‘mais esforgos aos ocupantes, Claro, no? Observe-se que, para efeitos estruturals, recalques diferenciais so muito mais ‘etriveis que recalques iguais de toda a estrutura, Em certas cidades, 6 comum os rellos de apartamento recalcarem por igual emt todos os seus apoios cerca de allem, chegumdo as vezes até a 100 et, Como 0 prédio recalea por igual, nao hd, jett: maiores problemas estruturals principals. O que se teme é 0 recalque dife- “inl Um recalque diferencial de alguns centimetros paderia levar a estrutura & "aes inaceitaveis. Q medo, o pavor a recalques diferenciais é que leva a ndo huevo, para uma mesma estrutura, dois tipos de fundagdes one fundag ' dado ddireta por sapatas e fundagao por estacas). Como fundagdes de tipos d i a e ‘alam diferentemente, teriamos entao recalques Bicone, sibilidade 166 Conereto Armado Fu Te Amo 10.2 EXEMPLOS REAIS E IMPERFEITOS DE z VINCULOS ; At€ aqui apresentamos trés tipos de vinculos de estruturas, Temos 0 apoio sig que Sao apoios como A e B: ~FFlecha A Figura . A viga eet simplesmente apoinda cm dois pilares de cunreto®. Ess ; de contre sses vines nao impedem a viga de trabalhar nas extremidades, girando ligeiramente, ¢ no impedem a viga de se transladar para a direita e esquerda, se houvesse um esfotgD nesse sentido. Essa viga, ao se deformar (fletir) pela agao de cargas, nfo transfere esforgos de Fotagao aos apoios. Para que houvesse um engastamento em A e B, precisariamasd que a viga mergulhasse fundo no encaixe do concreto assim indicado: Figura 2 Em A e B, temos engastamentos bastante perfeitos. Essa viga nao pode sole uma livre deformacao como no caso anterior. Os encaixes (engastamentos) & Impedem a viga de girar. O que impede algo de girar sao os encaixes que Momentos Resistentes na viga. Logo, os encaixes, no caso da viga tentar 0 tg) ‘mar, transmitem A viga Momentos Resistentes. Por contrapartida (Vinganga),® tansfere aos encaixes ui Momento igual e contrario Se 0 eneaixe (engastamento) resistir, OK. Se nao resistr, ele se rompe &# gira Consideremos agora (Figura 3) uma viga que se encaixa num buraco com © com pequena profundidade como indicado (vinculo B), e que se encabxa se" € com grande profundidade no vinculo A. alamos, no cao, de ign apladas em ples, Podeviamos estar falando igualmente de I dasemvion. Aula10 167 ‘apoio A ame sotalmonte engastado F en folga e grande Figura 3 pecan protunaidade) eee se caso, 0 vineulo A é perfeitameme engastado e B é parcialmente, devendo- se,no ciloulo da estratnra, considera Iso, Consideremos agora uma viga de madeira peroba simplesmente apoiada em ‘quatro apoios também de madeira (viga continua). Trama 1 c ° No apoio A, a viga tem um vineulo do tipo “simplesmente apoiado’ ou sea, a visa fra sem restrigdes em redor de A. No ponto B, ha um engastamento, no da vi no Polar, mas, sim, da viga na viga; 0 tramo da viga tenta impedir que o seu vizinho gire, As condigoes, af, de engastamento ndo dependerdo do pilar ou de sua ligagdo ee ‘gue nao existe, mas, sim, das relagdes viga com viga (e do tipo de earre- Bamento) ©) nop POP exemplo, s6 houver carregamento no tramo AB ¢ nilo houver carrega- ‘iatoes tramos BC e CD, as condigdes de resto a ity sero mals presri {Reve poueos esforgos para resist ao giro. As meiores condignes deresrieae "0 se darao quando a viga for igualmente carregada. A viga continua, de que estamos falando, tera una curva de deformacdio inns cao de suas caracteristicas e de ¢: Iva comiguas 2 vga de apoio n30 Hiegge® e568 situacdo na, aula 6.2, em que mastramos que, nas les eH ave !amento nas Tajes, mas as lajes engastam les - 168 Concreto Armado Eu Te Amo Qualquer amarragao entre a viga e as apoios que impeca a livre rota seri uma alteragao dos prinefpios que estamos aqui desenvolvendo, So da vig As vigas de concreto armado dos prédios nao serlo, a rigor, vigas conting pois o tipo de ligagio pilar x viga em obras de concreto opée restri¢bes ao livre meat da viga nesse apoio. vi Em contrapartida, a viga, além de descarregar pesos no pilar, dé- ‘Lhe 4 é iB ', da-the de vigas de prédio sio ealeuladas como vigns continuas e se corsideram nos pigs (quando for 0 caso) alguns momentos que essas vigas a eles transmitem, VOLTEMOS AO ASSUNTO DE VINCULOS Na artioniagto, ns chaneo do movimento de giro se ticulados do Viaduto Santa Efigénia sao os melhores exemplos. 4 A, Be C sao articulacoes. Para que fossem articulagbes perfeitas, deveriam Bt rar facilmente, por exernplo, e, em teoria, serem lubrificadas. Por gozagio, diriamos que portas que abrem sem ranger so articulagdes (dobradicas perfeitas), AS ale cantam nao sio tao perfeitas 0 titimo tipo de vinculo ¢ o earrinho, ou seja, 0 apoio que permite translagie (valores em geral, minimos). 0 apoio de pontes com placas de neoprene (borrache ‘sao exemplos de carrinho. Um apoio simples é um exemplo de carrinho Se PetiNs a translagao. 3 Sejam os pérticos a seguir: 169 Aula 10 1 f => oes cer ED Esquema estrutural Esquema estrutural 7 Fy a dl casera = Cartinno gb Arotocso am Agi. ge Conctusden: fm dois Quando a estrutura tem um vineulo em carrnne, 0 vinewlo 96 trans ada com graxa ‘rutura forca na diregdo vertical. Uma barra de madeira, apoiad Pontos, esta apoiada em dois carrinhos. ¥ Nun nity 4 ti estrutura que tem o seu vineulo em “strutura, esforgos verticais e hi artculagao, esse vino pode trans e 170 Concreto Armado Eu Te Amo 10.3 CALCULOS DAS LAJES — ESPESSURAS MINIMAS BR 6118 ~ Item 13.2.4.1, pg. 74 Nas lajes macigas, devem cor reopeitados os seguintes luultes minimos para espessura l 7 em para lajes de cobertura que nao estejam em balango b) 8 em para lajes de piso que no em balanco: ©) 10 empara lajes em balanco; 4) 10 em para Iajes que suportam veiculos de peso total menor ou igual a 8018 (garage): em para lajes que ouportem veiculos dt peso total maior que 30 KN (garagem). f) 15cm para lajes com proten: lajes de piso biapoiadas e ( io apoiadas em vigas, com o minimo de 6/42 para '50 para lajes de piso continnas: 4) 16 cm para lajes lisas e 14 cm para lajes-cogumelo, fora do capitel. No dimensionamento das lajes em balango (Iajes marquises), 0s esforgos soit tantes de célculo a serem considerados devem ser multiplicados por um cneficiente: adicinnal y,, de acordo com o indicado na 1 bela a seguir. Valores do coeficiente adicional y, para lajes em balango nem[=9| 6 [ar [a6 | | i | | apa tn 1,00 | 1,05 | 1,10 | 1,15 | 1,20 | 1,25 | 1,30 | 1,35 | 1,40 | 145 onde: Ye = 1,95 - 0,05 hy hé a altura da laje, expressa em centimetros (cm) Nota: 0 coeficiente y, deve majorar os esforgos solicitantes finais de caleulo nas laeS ‘em balango, quando de seu dimensionamerto, Para a nao verificagao da deformacao (fecha) nas lajes de edificios, basta ad tarmos como espessura nuinitit: i faery fans (Regra pratica nao descrita na NBR 6118) £ wenoe = Menor lado da laje retangular Excmplo; determinar a espessura minima da laje abaixo: nde a 290m Aula 10 ___seodomonenot__| 390 390 cm h, ~ €spessura total (bruta) da laje, distancia da armadura até a borda superior da laje 171 172 Concreto Armado Eu Te Amo Nota sobre lajes em balanco: Hi razbes para esta edigdo da NBR 6118 tomar esses culdados com as ljeg lango (Chama também de lajes marquises). Ela, nama estrutura prea, eg ca pega om equilbro isostatico ou seja ela nao tem folgas estruturais eons gif partes da estrutura. Assim a falta de cuidados na sua execuedo, nio respeh que sua armadura fique na posigao alta da laje (armadura negativa) elon fa euidados de uso carresando alaje com cargas nio previstas ou danificandoeay renagem podem levar essa laje em balanco ao colapso estrutural com danos aaa hhumanos que estejam em baixo. Em Porto Alegre, RS existe uma sabia lel mune aur exgeinspecio anal de uso ede estado dessa peas, para eviar capa ay ruturais. Dizem quea estrutura de conereto armad : cs en balan éa Unea excegio a essa atrmativa oe wee Ho omen 11.10 AGO NO PILAR ATRAI PARA SIA MAIOR PARTE DA CARGA »iz um ditado popular que quando vocé tem de dar uma tarefa a uma pessoa a ser ‘scolhida, dé Aquela que nao tern tempo, e nunca, masmuunca, a quem tem tempo. O5 ro tém tempo so em geral os que trabalham, e, por isso, podem fazer a tarefa ional e os que tém tempo so 05 que nao trabalham e eles nunca farao a tarefa adicional ssa comparagao vale nos pilares para a unido do conereto armado entre o con- treto © 0 aco. O aco é menos eléstico que © conereto (como vimos, o,ago tern maior Médulo de Blasticidadle 2, = 810 GPa do que o conereto 2 = 21 GPa"). Se usarmos os dois juntos em um pilar (compressio), 0 ago chupa a maior parte to trabalho, ou seja, absorve maior carga. Para entendermos iss isaginemas um hilar de pequena altura (meio metro) em que se possa desprezar a flambagem © 0 ‘iametro 0,80 ma e com 10 6 25 mim de ago na sua periferia, e imaginemos uma carga ‘© 40.000 KN uniformemente distribuida sobre esse pilar de eonereto armado. aso diario 20,000 N por ilar de 40,000 kN aa ne nérico aqutindicado € apenas um signi quando se compar 0 ( 6 99) 174 ‘Concreto Armado Eu Te Amo 0 peso de 20,000 KN por pilar deverd ser suportado por duas 1 conereto (F)) ¢ outra no ago (F,), sendo que: Fy + F, = 20,000 KN (principio de agao e reacao) Essa estrutura de concreto armado deverd ser comprimida, Juma redugay de altura (AM que seré igual Lalo para o aco como, ‘Jd que 0s dois estao solidarios: Acho que todos entenderam que seria impossivel o ago diminuir inde ‘mente de tamanho, mais ou menios da mesma forma que o concreto, Ghamemos de /a altura do pilar e A/, o encurtamento da pega, Conforme a aula 7.1, chama-se de deformagao unitéria a relagao: an ee h Como 4h eh sao iguais para 0 ago ¢ para o conereto, disso resultam d $0es iguais = «,. Sabemos que €=S onde o = pressao de compressdo ¢ dulo de Elasticidade. Se: ee Através de uma transformagao: °, o,, i O Médulo de Blasticidade do concreto vale da ordem de 21 GPa e do 210 GPa, = ‘Conclusio: Pelo fato de 0 ago ter maior Médulo de Elasticidade (oferece m culdade de ser comprimido) do que o concreto, a tensao de compressao do 10 vezes maior que a do conereto, ou seja, a parte menos eléstica ficou Cot tenszo. 7 © Neste caso temos: B, = Médulo de Elasticidade do ago E, = Médulo Elasticidade do concreto = Tensio noago ‘0, = Tensio no conereto como 10.9 25 mm = 50 em’ e A com a pequeria area 00), ou seja,a forga que age na que age na area do concreto, Ora Dai como, Logo. O.uso de aco em pilares t menores do que eles teriam. , Quanto mais se poe ago, mais “t ‘leixanddo menos carga para : ‘We teria se nfo houvesse es No.caso em panta, 0 rg, mostrando, COM 376 Gonereto Armado Eu Te Amo. heal Poca Conereto hers With TT Para sentir melhor essa tensiio maior no material de borracha um alfinete, ambos com igual altura, maior B, coloque em umy ho ‘Tente agora, com 4 mao, apertar o conjunto borracha e alfinete, Ambos, a0 se rem comprimidos no ponto do alfinete, fazem a mao doer, podendo até sangrar. Por qué? A tenstio no alfinete é maior do que na borracha, pois o£ do alfinete, que 6de ago, € muito maior do que o B da borracha. Favor nao apertar muito, pois no nos responsabilizaremos por derrame dé sangue REPETICAO PARA FIRMAR CONCEITOS As vezes, nao fica claro ao principiante do estudo de Resistencia dos Materia oe fendmeno de que pecas fundidas juntas e resistindo a cargas apresentem, em pom préximos e em materiais diferentes, tensdes completamente desiguals Consideremos a viga duplamente armada vencendo 0 vao L. Aula) 47 .o em B, tanto 0 eancreto como 0 a Na sega 10 sofreram ta view em B, a viga fol encurtada (comprimida). Neate ayerior . S nsierernos 1m ponto A bem préximo & seg do ago, Nesseponto A (no », a tensdo de Compressdo € muito menor do que a tensag denen cre pais o concreto tern E menor do que o aco, Como smieese dcreorasate \atmente (solidariedade ago/conereto), sso faz gracas a um grande esurge ‘tensa do ago 6 tantas vezes maior do que o conereto quanto a relagto de Con onore (ago 6 material nobre em relagao ao conereto (E, > E,), chupando, assim, para i, vargas enormes em relagdo @ sua pequena drea frente & rea do concreto. Por {sea ruzao e tendo em vista que quanto mais Jonge dos eixos melhor trabalham os ca a, o aco ern pllares Vall Selle state eae reer Barras de at SeyOus Uatsversals de pilates 11.2 FLEXAO COMPOSTA NORMAL Ein todos og casos que vimos até aqui, admitimos que os pilares e, em geral, as cas comprimidas recebiam.esforgos de compressio centradas, ow uniforme= ‘reate distribnidas. Ora, os pilares (um exemplo de pega comprimida) recebem arsas de vigas que estao se deformando, como no exemplo abaixo, Ocorre, nes- miicgi¢bes, além de carga uniformemente distrbulda, um Momento Petor clonal no pilar i . Fegiao de carga | i | i Vige MY 2 oie oa Pilar Pilar 2 Pilar 3 Pilar 2 Concreto Armado Eu Te Amo 178 Petes, pra abordar esa teora, considerar um ilar que est reed carga vertical P nfo rigorosamente cena, as, a0 conti, com uma eq Cidade e, como mostra a hgura a seguir tr. =) > A- Area da socio Serio W Module de resiatincia da segdo x @ (Momento Fletor causes a &£ excentriidade ee pela carga Bees PO A tensio de compressio no par, esquecendo-s 0 peso proprio do pila, ae PIA, se a excentricidade fosse mula e entao M = 0. Sueede que a excentricidade e, associada & forca P, cria um Momento Fler (P xe) que sobrecarrega a face C e descarrega a face B, tal que: Gene AW AW Vemnos que, se a excentricidade for diminuta, o acréscimo de tensdes em G pode ‘ser desprezivel e idem para a face B (decréscimo), mas se ¢ for considerdvel, a fae C seria muito comprimida e na face B a tensio passaria a ser de tracdo (se M/W'> 774), Urn excuiplo interessante de limitagao da excentricidade e é na construgio de chaminés de alvenaria, A alvenaria é um material que resiste razoavelmente bema. ‘comipressio (em paredes por exemplo) e trabalha muito mal & tracao. Se durantea construgao o eixo da chamine se deslocar, o peso (a tinica carga que atta nas chi minés € 0 peso pr6prio) sairé do eixo, criando Momentos Fletores e, com ele, tragbes na alvenaria que, nao resistindo, poder levar tudo abaixo. pac ox Face2 No primeiro caso, a construcio é geometricamente perfeita, nao ha excel Gade da carga (@ = 0) e a tensdo de compressao na base da chaminé é: PB ont A wan 479 No segundo €as0, Com a falta de centralizagao da una pequena excentricidade e;; com s80 hd um momenta cua cor re ee descarrega a face 1 ue sobrecarrega a Amitaos agora que aumenton ainda mais a excentriidade: com o erescer ds ewenricidade de para ea construgao v8 acrestn 9 Moments Peon ne sprecarrega a face 2 e descarrega a face 1: Mg PM fa ath M-Pe, Passemos a uum exerplo numérico. ado um pilar de conereto de segio A (30 X 40 em) e submetido a uma forga P «ie 50, com excentricidade de 3 em, calcular as tenses de tracao © compressap. O pilar,fugindo da norma, nao tem armadura: P= 501f = 500 kN 1if=10kN “30m, Face B [ful Face Planta Corte AA \ tensao de compressao simples ¢ (em considerar a existéncia do Momento, fruto da excent; Ticidade da carga): 500 2 beet =4.166 kN’ °° A" Oax0d nini{*e%0s agora enn consideracio o Momento M = (P-¢). A face B ser compri- lida e a face serd aliviada, ep oak M = Pxe=500% 0,08 M=15kNm stam. ane: bxh® = HAxOS08 oom? 180 Concreto Armado Eu Te Amo Logo a face B ocorrerd pee (p= 4.166 + 2.500 = 6.658 kNimé Na face C: 2 96 = 4.166 - 2.500 = 1.608 kN/n? como as uss tensbes sto positivas, conclul-se que todo pilar est4 comprimio, Vamos agora dar uma deslocada de excentriciacle. Passemos e para 12em, 0g de compressio simples € 0 mesmo (4.166 kN/m?) atingindo todo o pilar. © Momento Fltor passou para M = (P xe) = 500 x 0,12-= 60 Ym. Os eg face flexao sao iguais¢ vale: a 20, = 19.000 am? W 0,006 Loto, (face B) = 4.166 + 10.000 = 14.166 kNim? geCface ©) = 4.168 — 10.000 =~ 5.834 kN 141,66 kgtiem? (compressao) 58,94 kgticm’ (deu tragao) = deu galho! Conclusio: Um pilar sofrendo flexao, grande, podera sofrer tracai das. e a excentricidade da aplicagao de carga for coisa a que o concreto nao resiste bem, Essa é uma oes porque pilares tém armadura em toda a volta, para resistir a eventuais eeforgor de tragde causados pela excentricidade das vargas, Quando trabalharmos com materiais que nao resistem a tragao, ou resistett, ‘muito mal (eoncreto simples, alvenaria) e usamos esse material como pilares, temos de ter certeza que o afastamento méximo de forca normal (que causa tragao) € equeno, tal que a pressio de compressao seja bem superior & tragao causada pelt flexao e que no final a peca esteja comprimida totalmente, como foi o caso do exem™ plo apresentado, onde a excentricidade era pequena (e = 3 cin) Nota: Quando 0 plano do momento fletor néio coincide com os eixos de simetria dé echo, temos a fleaay ubliqua, Pllares de secao transversal circulares nav soffet™ flexio obliqua, pois a secdo circular nao tem eixo de simetria. 11.3 LAJES - DIMENSIONAMENTO ‘Vimos nas aulas anteriores como se calculam nas lajes os Momentos Fletores 10} {He ¥A0 e nos apoios. Sdo nesses locas, seja nas laes isoladas ou conjugadas, 8® tales armadas em cruz, seja nas lajes armadas em uma s6 diregdo, que ocorrel™ 'alores Momentos Pletores puslivos e 08 maiores Momentos Fletores nesatlv% 0 processo de dimensionamento d bere mensionamento de lajes, que se ensinaré a seguir, é vall distintamente para qualquer EOS RENE ea dos casos, ou seja, dado um Momento Fletor Ava 181 _ ada 2 espessura da laje, resulta a érea de ago (armadura) necesséria, Devem Gr oonsiderados como conhecides 0 fek do eoncreto eo tipo de ago. Avisamos que abelas de dimensionamento que vamos usarja incorporam os coeficientes vinoracao de resistencia dos materiats @ 08 coeficientes de vas eo copiciente 0,85 (feito Rusch). pargas ¢ 0 C majoragao de Nesta auila, estdiv anexas essas tabelas de dinwuslonamento que se chamarao ‘upolas T-10 € T-11, ao longo de todo o curso. Vamos ao roteiro de céiculo. © caminho sera sempre: conhecido © Momento caleula-se o valor k6 que vale: onde b= 1m (céleulo por metro) (faixa de 1 m de laje); d= distancia da borda mais comprimida ao centro de gravidade da armadura (tn); M{=Momento em kNm; = (ou X) sao valores calculados pela tabela de Gzerny (lajes armadas em cruz) 0u sto os Momentos das lajes armacias em usa s6 diregao; M Momento Fletor positivo; X= Momento Fletor negativo. Seja M (ou X) = 1,8 kNm e sejad 15 cm. anya exemplo: seja 0 concreto fck = 20 MPa e seja o ago CABO. Dessa forma, ; Telante, com o valor mais préximo k6 = 486, temos como resposta 0 valor de kg = 198 PO a CO 501 M 18 0 Valor ‘mais proximo da tabela € k6 = 486. x3 2 alee ra a5 CA00 486) 0652 05326 in Temo: mo. MS Agora conhecido ki = 0,826. A drea de armadura por metro é calculada ks M Aeetioaral etek leche Previsto na norma item 15.3) diminuindo a capacidade de resstncia da esta, "ne de aplicag3o de cargas de longa atuagao como, por exemplo, 0 peso proprio, 182 CConereto Armado Eu Te Amo 7 ‘ula 11 183 NBR-6118 item 14.6.4.3 0 valor x/d s 0,45 para coneretos com No nosso caso osm 18 Ar= “19 * 0,095 : jo que o Momento vale A cao (Dimensionamento de lajes macigas armadas em ena) Facamos 0 mesmo exercicio admitindo qu 18 KNme ago Calne de ke aS ee oF x td? 4, _ 105 x1 (0,095)? geal 2) MPa fek-= 25 MPa CAG Soom 18 re 0292 0208 16=50,13 > k3=0,742 es kb oM 0,742 18 5 rm 03296 ce x 3 =14,06 em*h =e 10“ 0,095 a 227 0.298 a 0300 Consultando a Tabela 7-10 - Tabela cle armeadura para lajes a seguir, conchitgs = io que podemos usar 6 16 mm 6/14 a ae ; 5 0308 Tabela T-10 — Dimensionamento de lajes macigas armadas em cruz = = a a Valores hb para conceto Iaiago a ca A fek=20 MPa] fok=25 MPa A265 344 0,308 1a 11580) 0647 33.5 a 7260 | 5810 0,649 ore nai 4050 | sn 0662 z r a2 318 sao | a0 (0.65 meee ae 25400 | 2050. | 1960] oer ha a is 2460 | 19,07) 1640 | 0600 a = Sai 2120 1890 1410 0.68 429) 28.6. O19) 1860 | 1490 | a2a0 5 7 i O22 10650 | 190) 10) 0668 ag 26 asst | 09 1500 | s12n01 | soo] oer 405 2n0 a x3t0__| uo a4 | asrs 300 2 oso | 0326 1260 | 1099 44, | 07 [a0 250 0.309 | 02s ur Em 70 | 0670 Notas 100 | aa ; : 1 a ea aa os = ” Nas tabetns de dlmensionamento de aes (¢vigas) elas ineluem 6 fator 0,85 40 we E a | o.686 «1, fusch (dirminuigdo da resistencia do concreto para cargas permanentes 620 [Fro [oa | ose } Ae longs duraga, 219 7a faa EE) > ov, : Sa eee a mento Fletor nas laf a parte média,seja nos apoios, 863 690 7 0.280 en oF nas lajes seja na sus 2 a oes [0 ‘abessto de sua unidade oo sfmbolos kN ou KNinin. Ambas as notagbesco5- 1 66: oor | 0g49 ‘umam ser asada fa tabela numeri Beas fol de autora dos “meses dos mess": john lic Burke jee Maurigo 184 ‘Goncreto Armaddo Eu Te Amo: Espacamento Como usar a tahela: ‘Conhecido A, (em, entrar ne tabele Bxemplo: Armadura de uma la = 3, com 22 cmde espagamento ou @ 8 mm Bitola Espacamento « —{As] macada 14 cm de espagamento de barFas: 4 cm/m de aco, Solugao possivel: 10 mi -_ Aan 185 Ti — Area de armadura pi 11.4 COBRIMENTO DA ARMADURA — ‘Area em cmiim de armadura CLASSES DE AGRESSIVIDADE ; Tiga da barra de ago emimm isle we 3 10 svidace do ambiente (NBR 6118): agresi¥ 75] 383 ]_4u0 [oss | cima das mais importantes contribuledes da NBR 6118 ost4 relacionada coin a 3 3.93 {10.00 eran da armadura pelo cobrimento do conereto, tendo em vista aumentars vite i 2 3.50 4 (qurabilidade) das estruturas de concreto arma, - itl 3 0 200 | 915 tabela 6.1, ps. 17, NBR 6118 i 182 [286 2 1G 16.56 Aeressiviade | Tipo de ambiente | Rise de deteroragio 125 | 16,00 1 15,58 ; ret a Insigiicanne i 18 ae = sts i a 09 oe Moderada Urbano Peano 16 = a Marinho 5 : = ia wt Forte aout. Grade 1 1 Insta 7 ‘ulmicarente 2 1st 10.00 Wv Moto forte nee Elevado aL a6 | 180 950 Reapingos de mare 2 oat] 139 2.08 25 [ast | 58 368 Sana aaa TST 53 Qualidace do concreto: Item 7, Tabela TA, pg. 18, NBR 61S 25 [080 [128 00 cra aT 7.6 coerete Classes. apfesvilade a a6 740 I i it TW. oi | ue 7 Hern =0s5 | <0 | «055 | e0ab ‘060 | 198 580 caaeee coca area 220 a2 | 230 240 67 105 6,68 ewe "V0 = Kelgin gualeimento; GA = Canela amado ei Pe Cobrimentos nominais minimos: dea o , [obama 1,2. max, agreg Classes de agressividade — cobrimento minimo (am), 1 I im Ww Lajes 20 25 [a6 45 Vigas/pilares | 25 30, 40 ff 186 Conereto Armado Eu Te Amo ‘Abertura maxima de fissuras (w) para CA (concreto armado, item 13.4 NBR 6118): 7 Classeagressividade wt 1 04 av 208 Armadura mifnima de laje & flexao: (principal) As min = Prnin Bt x fe bw = 100 em h=alturadalaje (item 173 da norma) fek (MPa) [20 25 30 Poin [015 | 015 | 015 Exemplo: Laje com 7 cm de espessura, {ck 20 MPa ,15 S ee O18. = 3 Ae min = Pata X bw X B= Foe x 100 x T= 1,05 em’ Armadura secundaria em lajes: 0,20.As principal AS= | 09 em’ Nota: Chamam-se armaduras secundarias ou de distribuigao, armaduras sem cal- culo, mas que sao muito necessérias para fazer a peca distribuir de forma mais ho. mogénea as cargas (pesos) sobre elas. Uma pega que precise armadura secundaria e, essa armadura, nao seja colocada na obra, pode ter varios problems. Ver item 19.8.32 da NBR 6118, Exemplo de uso de armadura secundaria: em laje armadaem uma 86 direcao. ‘Armadura principal vencendo o menor v8o ‘Atmadura secundiris eruzando com @ armadura principal Planta de laje armads em uma 6 diregdo Aula 12 187 12.1 SEO CONCRETO E BOM PARA A COMPRESSAO, POR QUE OS PILARES NAO PRESCINDEM DE ARMADURAS? ‘Temws dito e repetido, neste curso, que o conereto aguenta bem & compressfo, che- satvio a poder trabalhar em tensoes de compressa (pressaio de trabalho) de 20 a i) MEa, o que, converthamos, nao é capacidade para se botar defeite. 1859 posto, or que 0s pilares dos prédios ndo sao feitos de concreto simples? As razoes sio | Quando um pilar é comprimido, ele cede lateralmente, como se nota abaixo, ge- Tando, por incrivel que parega, tensdes de tragao, Carga BG fet normal som | coregameno } Daslocamento —laterat-o que slgnitestagso. Enecessivio conter essa tendéncia do pilar em se distender (efeito de tracao). cnt como 05 gordinhos tentam desesperadamente esconder sua barriga com Gieane © pilar deve receber uma estrutura de contencao desse esforgo de 'ssa estrutura sio os estribos, ou sela,o pilar fica assim: a ‘Segdo Plates a2 due & uma exigéncia da norma, © imporane ibe po Noval d que a norma diz isso. Os " Actépole de Atenas decobedecetam a neorma, si de marmore, $6 marmbore, al ‘Concreto Amado Eu Te Amo 188 Osestibostem também importants fungao de combater a Nanhageg gg armadura vertical em compressa. gem, 2, Aideia de pilar é de que ele s6 trabalha & compresséo. Iss0 nao & verd, parte dos casos. Imaginemos duas salas contiguas de um préio, uma sige carregada de gente, e outra vazia. Super. Em corte, terfamos: Pa, Pa. Pe Esse carregamento excénirico pode gerar um Momento Fletor no pilar: P Mr P= Peso sobre o pilar Pilar M= Momento transmitido pela viga © momento causado no pilar aumenta a compressao da parte esquerda do pi lar, podendo gerar tracao na parte direita. Dependendo do valor do Momento Fletor Me do proprio peso sobre o pilar, poder-se-ia criar, no final, tensdes d& {tracio na parte direita, e pilar poderia nao resistir. Face a isso, é razoavel colocar-se, na periferia do pilar, agos verticais, que resistem bem & compres: ‘sao (melhor que o concreto), € resistem muito, mas muito, muito melhor que® concreto a tragao, Conclustio: Considerando pois 0 cas: tem de possuir armadura vertical» esquema’ 0 1 ¢ 0 caso 2, resulta que o pilar de conerel® ‘armadura horizontal (esLaiby), como 9@ Ala? 189 7, -_Armadure vertical -Estribo horizontal ase Estribo Pilar iis ‘Armadura | / Perspective Cote Seco 1 Embora 0 eoncreto resista bem @ compressao, 0 aco resist muito melhor. Se usissemos s6 pilares de concreto simples, dimensionados para resistir aos dois fen¢menos anteriormente descritos, esse pilar sem ago tetia proporcdes acentua- damente grandes (lembremos, todavia, que a norma nao aeeita pilares sem aco). Se usissemos mutito ago € pouco concreto, a estrutura dos pilares ficaria mais esbelta, mas muito cara, Mostra a experiéncia que ha uma relagdo boa entre a area de aco e a drea do conereto e que é da ordem de 2%. Nola: 4 norma NBR 6118, no seu item 17,3.5.8.1, pg. 182, fixa o minimo de armadura ‘cum par, ¢ igual a 0.4% da rea da secdo de conereto, Logo, um pilar de 20% 50 secao tambem tera armadura longitudinal minima de 20 x 50 x 0,004 = 4,0 cm? “ade armadura longitudinal, B no item 17.85.8.2 0 valor maximo da érea da amadura € 8% AC. Camo visto em outra aula, pelo fato de 0 Médulo de Blasticidade do ago ser tuna nalor que o do concreto, ao Sofrerem, nos pilares quanto carregados, encur= ey ais, © ago chupa siznificativamente parcela de carga, tornando mais eteliy 0 7 ‘iv © pllar do que seria se no usasse 0 ao. wea 80"8 temnos mostrado os planes de forma retangular. Nada do que fi dito $088 Pata as outras formas usuais dos pilares, como Seam: or te sae Ey rr Larquit tanan 82%, forma do pitaré ditada por ne eee a 'o dos mesmos nio venha a ocupar éreas titels dos paviment0s- 190 (© alino hé de concordar que o esquema b é melhor que 0 a, a seguir CGoncreto Armado Eu Te Amo Dormitério de 1 ‘apertamento Esquema A A taxa méxima de armadura de um pilar 6 de 8% da area total, Um 20 x 40)em terd entao uma drea maxima de armadura de 20 x 40 x 0080) 12.2 COMO OS ANTIGOS CONSTRUIAM ARCOS E ABOBADAS DE IGREJAS? 5 construtores antigos perceberam (e a engenharia e arquitetura sto fos esquecamos — a arte de engenhar) que, ao vencerem vaos com retilineo, apareciam tensdes de traciio na parte inferior da vi conhecia, entao, o concreto armado) rompiam-se. vigas de ¢ iga © as pedras (ng Eram, portanto, limitados os vane que podiam ser veneidos eom pedras, problema era que as pedras eram obtidas em comprimentos pequenos. E Com las para formar vigas? 4 Algum engenheiro notou que, ao invés de usar eixos retilfneos, fossem dos ares, ele poderiacortar pedras, que se encaixano sofrian, pelas fom tinham, s6 esforgos de compressao, Construgso com eixo retilineo: ibaixo, ‘onstrugo com eixo curvo: corre tra ee 4 ‘Sf aeerre compressia. Ao se construir arcos, veri ficou-se que, dependendo da forma desse é pedras nao eram exigidas 9 racao e sim, 140 somente, a compressio. Tr 'stiam muito bem, Mas qual a forma do arco que em compressao? estrutura a trabalhar 56 ene shar hoes : Mae ys sentido cet, um seg nostres das catecrais resol Os met rma geomet Tica me ata compress0. yes de modelos, igavam com uma Arata receber 08 apoi0s do arco. pat vencurvarn, ness coma, pedras com otamanho ap jhes mostrava que seriam usadas na construgao do arc er” projetavamn numa pared (on por iuz 60 pela corda carregada pelas pedras. Construfa-se de madeira uma estrutura d (cmbramento — escoramento). rmento). Cotocavam ho’, o encaixe perfeito dava & as podras, uma a uma, A lid "9.8 Criagdo da sociedade i 9 if 192 Conereto Armado Eu Te Ama madeira, agora desnecessaria Pallcada ge 8 esse mesmo proceso, pode-se construir absbadas, estruturas » est ‘as total nstiveis até a colocagao da ultima pedra, chamada "pede aoe e Pedra de fecho, a abébada se autossustenta. ech Com a Observacoes sobre arcos da antiguidade Pedra de fecho ease Arco de pedras, Notar que as pedras d caixe de outras pedras, arco possuem, as vezes, ressaltas, para.en- Pedra de fecho para Arco de pedras de mao (nao lavradas), ladles de encaixe Pa vu revebiniento das peuras Irregulares Aumentam as necessid Dizem as mé 9, o mestre de bra, artific linguas que, ao tirar o escoramento (cimbramento) @ aprendizes eram obrigados a passar a primeira noite embait na manutenT 1 meen arco abboda. Essa tradicao se mantem até hoje, de alguma forma, de avides. Depois de uma revisio geral, 0 primeiro vo é com o pessoal que fezes Ala 12 PonTE DU Garp (Rio pa Guarpa, Paris, FRANCA) 193 to, construida pelos romanos, perto de Paris na época de Cristo. Estratura ros construidos com pedras emn eompress4o. 12.3 COMECAMOS A CALCULAR O NOSSO PREDIO — CALCULO E DIMENSIONA- MENTO DAS LAJES L-1, L-2 EL-3 "ws Iniciar o ealeulo da estrutnra do nosso prédio, No volume 2 desta colegao, 'esifan-se os Cuidados com 0 relacionamento com 0 arquiteto, o especialista de fundag ‘0m o profissional de instalagoes prediais (sistemas de dguas pluviais, 1, sistema de combate a ineéndio e sistemas elétricos e de telefonia). Sra € a mais elementar, Mantenha esses profissionais sempre informados, por iv... (lo-andamento do projeto estrutural, Jamais confie em informagoes verbais, we o vento leva... O nosso prédio tert uma estrutura convencional de: 1 lajes macigag; 3 ‘isas embaixo de todas as paredes; 1 Plates no encontro das visas principals; “apatas dle concreto armada, recebendo a carga dos pilares« deseartegando S95 cargas no soo, nforto cae : j maior con letarg® BCUStieo. Atengio: “atengao” € se poesia trabalhe de forma "Mos a hipétese ce que a estrutura de tjlos (alvenaria) trabaite 86 MATIN sina tTulural, Face a essa hipdtese e o dimensi Wor do prédio poderd: 4 bnereto Armado Eu Te Amo. * subir a alvenaria juntamente coma evolugdo da estrutura de laje a de lajes, vi pilares; ou at * Poderd construir todas as estruturas e, com elas prontas,iniciar aon const Ja alvenaria BH Em qualquer dos casos, a alvenaria ndo pode ficar solta em relaglo & str arma, Como na amarracio em pllares,colocamos uma armadura fin, gems argamassa da alvenaria aos pilares. No topo da alvenaria de cada andar, cake lar, colocamy tijolos encunhados na laje superior do andar, Pode e se usar também argamassaa ee Panis na alvenaria, Nas marguises, ao usarmosalvnatia como propane lever esr efnienenteamatrada&estratura de concrete. Vans aetiedan aconteceram no nosso pas, pelo fato de a alvenaria fear sola e aeomeeee sforgo horizontal, ela se movimnenta e cai A seqéncia de cdloulo segue o fluxo dao cargas: * Primeito, calculamos as lajes de piso e as lajes das escadas. Sobre cada laje atua ga acidental, ou seja, nos prédios convencionais (como o nosso) todas asl Jes sao calculadas igualmente, independentemente do pavimento. Assim, a laje i um prédio de oito andares ¢ igual, estruturalmente, & laje do quarto andar e igual a laje do segundo andar. Idem para as lajes das escadas, reas das alvenarias, que se sexto andar d © Depois calculamos as vigas, levando em conta as supoem, descarregardo seu peso direto nas vig: 1 seguida, calculamos os pilares, que receben E 08 pesos ¢ cargas das vigas. wraas dos pilares. * Finalmente, calculamos as fundagées que recebem as Alerta, alerta, alerta a eguinte (e 56 0 repito maior erro estrutural que ouvi alguém divulgar foi o seguinte (e s6 0 12 para maior énfase didatiea) As lajes dos dares inferiores deve ser mais resistentes do ave O'mesmo procedimento para as vigas... Hrro! Erro! Erro! 6 que as cargas acidet Lima afirmacdo totalmente errada. hipdtese esirutural que as cargos tais, andar por andar, sao as mesmas, e, por conseguinte, nas Vigas ta oa -cebem acum uments andar por andar, ¢a carga nos pares, pos esses sm, recebemn ae vamente andar por andar, as cargas transmitidas pelas vigas de cada 2, eram projet ura ade Nata: No passado, os pilares com cargas crescentes, andar por andar ram Ps doo com reas tarabén creer, Hoje, por rizoes eudinicas © no este 6s pilares tém sempre a mesma frea de conereto armado, ¢ 0 que varia € 3 rmadura, andar por andar. rut O jovens profissionais tem de saber que, para compor o custo de uma estTUHS (© em geral, uma obra), ¢ necessario levar em conta: custo do material usado, incluso 0 eon sna de madeira ou de outro material lem erate da mao de obra. Custo do tempo, Dois “time is money, em a ser sempre considerado, Um 1m construgao e que esteja previsto para rncorre er um custo possivelmente cata porventura, ocorrer a dilatagao do prazn perder as vendas de fim de ano *s0 da caixa d'igua — ae Pundagoes corenerones Lee ORE) Carga Peso préprio das vigas oe ene eee revesti een eee ees Set Pree cue aula 195, @ sempre esquecida 'do escoramento, NEFEtO, 0 aco @ ou Sela, 0 tempo de execugdio € Drédio comercial (juara vendas) atender as vendas de fim de ano str6fico para o incorporador se, de construcao e, em decorréncia, tes, a seguir, um diagrama l6gico para entender a sequéncia do projeto Peso do telhado ee Peso do revestimento das lajes ee rend) es Coa coer Reagio do terreno (@speremos que Tabela T-11 (da aula 11.3) 6 6,3 c/18. Armadura de distribuigao = 0,9 em’/m > 95 6/22. Laie com fissura — dime ale , Nodinite necessdrio multiplicar fek pelo lator reo eetclente de mino= gees i Tedutor 0,85, devi 2 ce eet eet al fread em teste répido na prensa), Veritem 8210.1 da norma NBR O18 Sola )eonereto, quando langado nas formas, nao tem resistin Com o passa das fens € dies comogt a tor alguma renlsténcia: O teste padiso para gua nee sencia cdo conereto & compressio & moldar com o eonereta da obra eorpos de sa, lové-los a uma cdmara diida (condigbes 6timas de cura) e tamper eae veypos de prova depois 28 dias, em tuma prensa, O tempo padrao de referencia coor we testar a resistencia do conereto 6 28 dias, dade muitipla de sete dias, parase ‘Todas as datas importantes do conereto so miltiplos de sete dias, Assim, se dina conctelagem é feita na segunda-feira, 0 rompimento do corpo de prova, fumbem ser numa seaunda-feira opis de o conereto ser langado nas formas 6 ter fek de projeto, ele continua ria ganhar resisténcia, chegando a aumentar a resisténeia em cerca de 20a 3085, ou mais 4 Para a dosagern do conereto, usamos 0 conceito de resistencia média do concre- to (fej), que € (NBR 12655) fej = fek + 1,65 Sd, onde Sd 60 desvio padrio da amostra Sd = 4,0 MPa para producao de conereto de alta qualidade, como, por exemplo, em concreteiras, SW = 55 MPa para obras de média qualidade, coma, por exemplo, eoncreto pri duzido na obra, com assisténcia de um especialista em tecnologia de concreto. Assim, como exemplo, obra pequena com conereto produzido no local. ck = 20 MPa. Te) = fek + 1,65 Sd | 20 + 1,655.5 = fej =2907 > 80 MPa, Com essa resistencia, entraremos nas tabelas de trago.E 0 fe28, Cousegutremos produgir na obra um eonereto com ick = 20 MPa? > ue veremos no item 26 deste livro, A norma 12656 nos dard os eritérios Para saber se alcancamos ou nao o fek na obra. : ‘ma das mais importantes contribuigdes da NBR 6118 esti relacion ae aa fu lSs0 da armadura pela eamada de conereto, tendo em vista aumentar 3) 4s estruturas de concreto armada. { c ace a isso, a norma estabelece o minimo de espessura do concreto de co Irimento a om Ree imensionamento de TSE scone mash it 208 Concreto Armado Eu Te Amo 13.2 ENTENDENDO O TESTE DO ABATIMENTo DO CONE (SLUMP) DO CONCRETO E dura a vida do conereto nas form da armadura principal, 0 espaco com os estribos ¢ com os disso tudy, ver a agulhia do vibrador querendo entrar para a vazios de ar). Espera-se que 0 Ha que se disputar espago com as i pacadores. B, q A es lensé-lo (elimina gg espacos eliminando eases fantas interferéncias © se torne ua esp’ tras onereto ocupe todos os vazios. Como fazer com que a conereto contorne t produto homogéneo? Ha um teste que procura medir essa possibilidade de (bicheiras). Chama-se “teste do espalhamento do concret 0 teste do slump. Enche-se com concreto, em v © concreto nao ter Vaziog 0” ou, na forma ingles rias camadas, um cone metéliog ©, depois de o mesmo estar cheio, retira-se, sem vibrar, a forma e mede-se quantoy eentimetros 0 concreto se abate. O valur em centimetros do abatimento é 0 valordy slump, E 0 que faz o concreto ter um teste com resultado de bon espalhamento? SH v4rios fatores: © quantidade de 4gua por metro ciibico, (mas lembrando que quanto mals gua colocamos, menos resistente resulta 0 concreto); © granulometria adequada, fugindo de pedras grandes; * _aditivos plastificantes. Um valor comum do slurp € da ordem de 6 cm, podendo chegar a 20,¢m, om muito especiais). Para um mesmo fek, quanto maior o siurmp, mais caro € 0 to, pois, ao colocarmos um pouco mais de agua, para manter a relacdo égua-cimeh (responsivel pela resisténcia do concreto), teremos de colocar mais ciment®, 0 aro dos componentes do concreto. — alas 209 jam casos de uso de concrete {obra comum (hump de Bem € uso de pedras 1 63, pra comum, Mas com esp 60 86 de pedra 1); 0 reduzido entre as barras (slump de 6 eme «obra bombeavel (shemip de em € uso de pedra i) .guir mostra tudo: A tabela a | Tabela T- Custo dom’ do concreto em funcao do fek e do slump ek Bs Custo por m?—> 20 MPa 25 MPa sora | Pedras Pedras Pairs | £ Bem 142 142 142 S RS 168,00 R$ 184,00 RS 199,00 3 , Pedra 1 Pedra 1 Pedra 1 5, ia RS 175,00 R$ 192,00, R$ 208, 00 | ¥ Pedra 1 Pedra 1 Pedra 1 ss Ro 181,00 KS 19500 5.21500 Nas primeiras linhas dos quadros da segunda, tercelra e quarta eoluna est80 0s snanhos de pedra usados, Na segunda linha dos quadros da segunda, teroeira € quarta coluna esto indi ‘ts 05 pregos em m’ do concreto de eoncreteiras, em funeao do slump e do uso pedras 1 © peda 2 > tat ate 0 prego do conereto aumenta como erescer do slump e tammbern cres= na inando deixa-se de usar a pedra 2 e comeca a Se usir sO a pedra I; Foge-se do ley edt@ 2 maior que a pedra 1), para se ter um eoneteto ve, coma maior fi ‘e, penetre nos espagos entre as armaduras e as formas, OU Seja, maior slump ‘ento). Ref, Revista Construgdo Mereado, abril 2002, Uma obra em destaque. Na inte Pentt®thet, site TQS, temos a informagao de um recone MN Grossa, PR, om 2006, Prédig mento = 0, 25- «__ Construfdo com fek = 90 MPa com relagae aua/eimento = 0 “Mento ART Aditivos stump 20 em. Notas nacional na cidade de — 210 Conereto Armado Eu Te Amo 13.3 TERMINOU O PROJETO ESTRUTURAL D PREDIO — PASSAGEM DE DADOS PARAS OBRA A fase de projeto estrutural terminou, Que informagées deve Oproiete da tuura de conereto armado passar a obra” rodeto da coir Sao elas: lista de desenhos de estrutura; 0s desenhos de forma: os desenhos de armagao: especificagées fek adotado. Normalmente é um s6, mas pademos ter um fek perestrutura, por exemplo fek = 25 MPa e outro para fok = 20 MPa; ago adotado; slump necessirio; tipos de pedra a usar; relacao dgua/cimento, para as, as fundagies come varia em funcao do concreto ser bombeado ou nao Nao estamos dizendo que ¢ de responsabilidad do projetista de estruturas ere viar tudo isso para a obra, mas estamos dizendo que a coordenagao do projeto tem que fazer com que isso chegue a obra. Acreditem, Muitas obras sofreram por falhias de comunicacao documental entre © projeto ¢ a obra; por exemplo, a arquitetura faz modificagoes e nao comunica a0 projeto estrutural. A obra modifica o projeto estrutural ¢ ndo avisa o projetista. 0 fornecedor do sistema de ar-condicionado faz exigéncias que nao sao passadasmnem para a arquitetura nem para o projetista da estrutura. Enfim, um caos total. Hane cessidades de rotinas e formalidades no manuseio das comunicacdes entre todas as envolvidos, 13.4 OS VARIOS ESTAGIOS (ESTADIOS) DO CONCRETO D Imaginemos uma viga simplesmente apoiada e sujeita a uma carga uniformemetle distribuida, que suporemos crescente de zero até um valor que leve & rupture cconcreto 2 compressao, Se a viga 6 subarmada, isso s6 ocorrerd, como sabemos| 8.1), ap6s grandes deformagoes do aco e fissuras gritantes. Se a viga for supera da, ela, endo, romper (pelo concrete) sem maiores avisos (fissuras). Admitamos que a carga q seja diminuta. Nesse caso, a tensfio de tragle creto (o,,) serd inferior & tensao de ruptura (que sabemos é pequena) & 8 (7) E a viga *nervosinha’,estoura sem avisar. Aa existe acima de LN compressio.¢ m jatamnos no estédio I. esiste cela FacHo junto com ogo abalxo sumitamos agora abe cFesa signieatvamentes carga g rnoreto na parte tracionada nfo resiste mais « sen gora, resiste s6 a armadura. Avi >rossao, Bo estadio TL. A tensao de comp tal que 0 concreto ainda est ima da LN, o voncreto resiste ess limite (na bora dav a fgeelésten, mea Cave) Sache at Lin un Estédio | Estadio i Estadio Ml Admitamos agora que q cresga um pouco mais, eng oneteto abaixo da LN hé muito que jé foi (Assurou). Na parte comprimida "2 extremidade, a tensao é tal que id estamos trabalhando, no na fase elistica Sera mas, sim, na fase plastica (deformagOes permanentes), Estamos no stad - Sem duivida ‘que, no estadio TIT so maiores as tenses de trabalho no concreto niaglbfessio e no aco, tragio, resultando o emprego do esto IT em economia de “erial, pois exige-se mais dos materiais, se ae 4 NBR 6118 que verifiquemos a estrutura em telagdo aos estacos Timtes tints "stado limite tittimo (de rutna) (B.L.U) (Item 1033 NBR 6118) f nando, em grandes patavras, a estrutura coloca em risco sua estabilidade ‘erda de estabilidade, ruptura de segoes importantes): 212 CConereto Armado Eu Te Amo como a maior dimenso (290 em) yy armada em oruz, usando E quando, em grandes palavras, a estrutura nao atinge 0 estado alinge a perda de sua utilizacao real por grandes recalques, rand bes, grandes trineas que permitem uma corrosio crescente da armadk Uma estrutura com carga acidental crescente, chega a um ponto que é do Estado de Limite de Servigo — DLS. Se a vara continuar a erescer, ae passar 0 ELS e aproximar-se do Estado Limite Ultimo — ELU, chegandoss aruina. 13.5 CALCULO E DIMENSIONAMENTO DAS, LAJES L-4, L-5 EL-6 Revestimento Peso proprio (PP) 0,073 Carga acidental Face aos engastamentos da laje, coeeny 4 Calculo da laje L-4 — E a laje da cozinha ¥-2(20 x40) Engastamento L-4 com L2 el-acom La 10 20% 40) |. Borda simplesmente apoiada, nao ha laje contig vatoe Nao tem continuidade com LS, po! aa x | v3 (20x40) v Espessura da laje (1), te ag ees 5,9 em (critério prético) adotado h = 7 em d= altura ati! da laje ‘= menor vao 236, 40 em (no nosso easo), espessura adotada = cm. “" mantivemos essa altura de laje igual a 7 cm. Pelo item 13.2.4, pg. 74 da norma manus ales cpa acon, i 214 ‘Concreto Armado Eu Te Amo Calculo de armacao a=7-2, 4,5 em (céleulo para 1 metro de largura de laje) 10° x bw x ye a M, 1,16 Nim = K6=——F—— 4g. 10 1 x0,0458 1,16 * ‘Tabela T-10 da aula 11.3 fees a1 Ana = 928 510047 21,05 em?/ => ob 119 M,=043iNmim 46 = 10° Xbox? fek = 25 MPa| Ago CA 50} = 0,344 16 = 77,8 aH 2.0 09 om2s Oren te ae 216 ‘Concreto Armado Eu Te Amo Calculo da laje L-5 — Laje do banheiro (rebaixada) Alaje € simplesmente apoiada nos quatro bordos, pois ela esta:30 em at ‘outras lajes circunvizinhas e, desse modo, nao tem continuidade, v.20) | | PEA 5 Tabla 7 x v4 @osdo) M, = 0,58 kNm/m A ree T10 ¥ Espessura minima da laje (1) h Raat em eritério pratico ae! Armadura minima “As mun = Of menor v Tabela T11 (da aula 11.3) = 96, Espessura/adotada™= 7 em (ver obsecvacdo laje L-4) (Go aula 11 2a Carga —_Revestimento =1__kN/m? Peso proprio (PP) 0,07 X 25 = 1,75 kN/m? Carga acidental = 1,5 kN/m® ! Enchimento 0,3 x 15 4,5 KN/m® (caco de tijolos, et q = 8,75 KN/mn® ‘Face aos nao engastamentos da laje, estamos no 1? caso, da aula 9.3, de lajes. 2 ax G, © 8,75 x15 cone My =e a ax BOE iy rcs os "372s 025% 8,75%1,5=328KNm Ry = 0,358 x 8,75 x 1,5 = 4,63 kN/AM. 218 Concreto Armado Eu Te Amo Observagdes sobre L-5 J. E-caleulada como laje isolada, pois ela € rel ‘como engastada as lajes que thes sao contiguas. 2, E calculada como laje de armagao em duas direcdes (armadas em ey fato de Ly/L. = 1,67 ser menor que 2. Os cortes na L-5 mostram: “Lol 4, Orrebaixo dessa laje serve para colocara tubulagao do esgoto, mais 6 ene to. Atendéncia é nao usar mais esse tipo de laje sim usar a laje do ba ‘mesmo nivel de outras lajes, atravessar com as tubulagdes essa laje tam visto das tubulagdes no banheiro de baixo com placas de gesso, 2 ime Cileulo da laje L-6 (Iaje da area de servico) va ono) Ccaleulo da armagao Mz = 0,274 kNm/m. Nao ha continuidade da IajeL6comaLs, pois —} ‘estao em nivels diferentes. v8.20 40-4 Laje 5 x as Como My da quantidade de dg sigbes de a variagao da a vention é ic onto To do corpo de prova. mente variagdo de resistencia press d a a ——_] Litros de ee Resistencia & compressio (MPa) rator | por sacode gguvcimente | cimento® eaes 7 dias 2Baias 200 105 254 35 300 14 153 a6 400 67. 96 132 1 de cimento tem 50 kgf. Notar que a tabela mostra qué a erescente relagdo dgua/cimento diminui pro- a resisténcia do concreto. ressivament apresentamos, a SeRUF, Con prova de ser a cola 0 poto fraco do concreto, a seistiicia a compressao de um corpo de prova feito de trés partes em peso de are ‘ima parte de cimento comum. Soo a 19 4 2 Se compararmos essas resisténcias com a resistencia média das pedras que da0 rigem sos agregados, veremos a fraqueza da cola, hoo depo Arenito 160 Basalto 200. Um : congress Serer \ eruunta pode fear no estudoertico de prearagae do conezeo, Ae Ses rolados de rio ou brita (pedra quebrada em pedreita) a * Nantagens e desvantagens so: e Sei ocorréncia, Tine !Olado: 6 maia aifiell de ser encontrado, Dols depende de Minas sta técnico, oe rn rin daira, Do pnt dew anc tm antag sos "3 é chamada “forma de situagdo maior ? Seixo pe Perdeu suas formas mais fracas. 224 Concre Armada Eu Te Amo + Pedra britada:“? é mais fil de ser encontrada, pois resulta da britagem Gras de jazidas. Tem a desvantagem de apresentar pontos de concent tensdes no concreto junto as suas arestas. Os difimetros das pedras (pedi britados) mais usadas so: brian. 1 (0,5 a 19 mm) e brian. 2 19'nm a 3 gy Ae pe. Passemos agora a analisar varias composigdes de concreto e as resisténel dias obtidas: stencias mgs Consumo em litros de materiais para produzir 1 m* de concreto Bei econtamon |(Consuree de] WConsuracll| (Consurngn | iaaeREa ne Ome (cin. | ket | eon ae ae es ale Na terminologia de concreto, usam-se os seguintes conecitos: clmento e 4gua; argamassa = pasta e agregado mitido (ereia); conercto = argamassa e agregarlo gratido (pedra); conereto armado = concreto e armadura passiva forma = estrutura provisoria que di forma ao concreto escoramento = estrutura provisOria que di suporte as formas e ao conerela: 14.2 DAS VIGAS CONTINUAS AS VIGAS DE CONCRETO DOS PREDIOS 1 trés ou mais apoios Denomina-se viga continua a viga que se apoia Imaginemos duas situagoes de um perfil metélico. Na situagio 1, ete 630 mente apoiado em trés pilares e na situacao 2, além de ser apoiado nos pil Tecebe solda de ligagao nesses pilares. Sujelto a aco de forcas, qual das Si se assemelha mais & teoria da viga continua? Na situagdo 1, a viga pode girar nos apoios, ou seja, nao ha engastament® apoios. Portanto, a viga nao transfere momentos aos pilares e nei recebe 1m deles. No sale amazénico, por faa de montanhas, é muito dif seobter seixos ou bits Aula 14 225 so 2; a ligagdo com solda é soliieat situagao i a, ou so tt sitar as €mpedia pas oldasnog aes ee vie pee Pais | Pec metlico A 8 o Perfil metatico pac com solda Aviga, ao tentar girar (mas é impedida), transfere um Momento Fletor ao apoio {que soria quase Um engastamento). Claro que a condigio de maior ou menor engas- Linento serd fungaio da maneira e do gran om que fol feita a soldagem. \ situacao 1 6 a que mais se aproxima da teoria de viga continua. & situagao 2, verdade, se aproxima de trechos de vigas engastadas. Assim: Situacdo 1 Esquema estrutural Situagdo 2 Sormada i a a situacao que temos em um prédio? Ou seja, quais as vigas que sto conti- a tgue Pedem ser consicderadas eontinuas? quate as ue davem ser eonside= eehos de vigas biengastadas? Se tivermos uma viga de 30 x 20 cm ligando dois pilares de 1,0x 10m, podemos ate Ave estamos na situagao 20. ‘Tirando casos extremos como esse, Tegra Be canting de prédios sao ealeuladas como vigas continuas. A rigor, nao sto vigas : 5, bois a ligacao viga-pilar impede na pratica a livre rotagao, Pintene 6s resultados que se obt#m na prética sho razodvels, admitindo-se ess Fa que ogy tt’ Coisa 6 clara. Considerando-se -viga biengastada (no continua) a car- ‘We eatrega um lado da viga em nada infiuencia o outro trecho da Vii que ets amarada a andes pres ident "Aaa Aang #8 GO % 20 em) tem pouea chance de at i 226 ‘Concreto Atmado Eu Te Amo 4,3 CALCULO ISOSTATICO © 14° JIPERESTATICO DOS EDIFicios sna comaraie eal a a sirar que para 0s mesmos esf 's sao sempre maio! As estruturas de ago e de madeira sao mais proximas das estruturas Resisténcia dos Materiais que as estruturas de concreto armado, 3 __Consideremos uma viga carregada em apenas um dos trechos ¢ verify linha eldstica (linha de deformagao) em cada um dos casos. IP A 8 c 1° caso -hipotese: viga continua, |P a 2 caso- Uma viga continua é camo se fosse um cortico, onde todos sabem de tod todos interferem com todos. 0 carregamento em um tramo é transmitide para outros tramos. 4 ‘Uma viga biengastada sio duas casas no Morumbi?, Uma briga em um nao chega a outra casa. Um muro (engastamento) de siléncio impede a de emogdes (esforgos).. ‘Nanipotese de vigas continua, v trecho nao carregado (BC) se defor momentos (@ as tenses) do trecho carregado (AB). 4 B solidariedade da viga continua. ‘Nas vigas biengastadas, o trecho BC nada interfere e nem sofre co! ‘mento em AB. ‘Nos cortigos, a solidariedade (da miséria, é verdade) é maior que as (@e riqueza) do Morumbi, Jardim América, SP, ou Sao Conrado, RJ, be Aes 4 hengog TUR hiperestétiea *Sbetiag nore: ® grant te Para resistiral 7 Bairo clegamte da cidade de S30 Paulo. 228 Concreto Armado Eu Te Amo. nbremos que os Momentos menores, que ocorrem em e: strut tétieas, se fazem a custa de um engastamento em eada um dos lade See engastamentos puxam o Momento no meio do vio para si, H meee ad iS pg Ma engastamentos ¢ 56 teremos esses Momentos se tivermos esses ep 0 es engastame ensar em engastar, guano se tem onde ove een 108 vencer um vao de rio com un Ma Lana © no vemos on 1a, temos de construir uma estrutura isostética, MP ena, ip Se tivermos estruturas que permitam engastamentos, entdo podemtos pemat em usar estruturas mais delgadas, pois esforgo no melo do vio (Momento Fea) as tensdes que resiltam serio menores. As estruturas dos prédios de concreto armado, pelo tipo construtivo, foam um complexe hiperestatico pelo intertravamento de vigas com pilares, vigas COI Vigas,lajes com vigas, lajes com lajes e assim por diante. Se calenldssemos cada viga como simplesmente apoiada, cada laje desprezanile aligagio com outra (engastamento), estariamos chegando aesforgos muito malar (mais conservativos) do que chegamos, levando em consideragao os reais engés menos e slidariedades que existe. Na verdade, o céleulo eorreto de um DM deveria ser feito a partir da teoria de pérticos, considerando todos os engastamem existentes entre todas as partes estruturais Na pratica, 0 calenlo estrutural convencional nao calcula tudo como est futUies isostaticas (0 que levaria a esforgos enormes e estruturas carfssimas), © tal nao leva em conta toda a solidariedade dos engastamentos que existem (p08 ff wie 209 crn a estruturas mais leves que as atuais jel a). Seria o célculo pelo sistema de pértians nat Sale seria diel so i joulo estrutural do dia a dia considera opel, ‘ viga com viga, ou seja, ndo leva em maiores e re lajes © Vigas € entre vigase pilaes® De ri ico hipere 2 jeulo Ssustat 4s vigas que poderiam tirar partido teal existente de engastamento rincipalmente no caso de pequerias ign igadas em ples de mio atta) sao sifraas,regra geral, commo simplesmente apoiadas nes plares. Curosamente,¢ ‘asianento vigs-Dilar, que pode ser desprezado na via, no pode ser despreza ;julo de pilares, que sio sensiveis a Momentos Fletores no seu topo ota: 0 peso padrao do brasileiro 6 70 kgf, ou sea, aproximadamente 700 N, by nise 14.4 CALCULO DE DIMENSIONAMENTO DAS LAJES L-7 EL-8 14.4.1 CALCULO DAS LAJES L-7 = L-8 (Lajes dos dormit6rios) ‘shies Lo? e L-8 sao iguais (uma é imagem especular da outrs). No hé continuidade ue com L2e nem La, com LS pois estao ‘em nivers diferentes. Consideramos esta borda da Iaje ois existe continuidade entre L7 e LB, ou 59a, a8 lajes s0 interigam. Yeo) | 390 [Ra | Espes: M*ssura da laje (fa) (eritério prético) na 9 40 Lats, (200) Espess, Drssura adotada = 10 em, SST sonamenos feos sob sua égde, faz ag 8, cautelosa mae de familia, ciosa dos relacionamet 6s ‘bservaySes e restigbes para nio deixar esas liberdaces chegarem a eae Os, BBO cores) Arash Fi Te ATO Carga 1 (para o apartamento em estudo) Revestimento =1kNin? Peso proprio (PP) 0,10 x 25. = 2,5 kNim® Carga acidental 5 KNIne @ =5kNim Nesta la, estudaremos também, para fim de exereicio, uma (sobrecarga industrial). SoD ta Para fazer uma comparacdo diditica, como va =a a 0 porte da estrutura carga, vamos introduzir uma sobrecarga majorada 1OkN/m? e estudaras consent cias que advirao. ae Caso 2 (como exercicio de comparacao) Carga2 —_Revestimento = 1kNim Peso proprio (PP) 0,1 x25 = 2,5kN/n Acidental (carga industri 10 kN/m? q 5 Pelo tipo de engastamento da laje, estamos no 2° caso da aula 9.3 (pg. 148 deste livro) das tabelas de calculo. 2 _ seagt _ M, = 2S — 5339" — 2,60 kNm) Carga 1 . gan xin? | My = 38 = SPH = 1,85 ktm x,= = 6,39 kNm 19 =3,57kNin | cargas 402 25 49,0-781kN/m | nas 232 x 5x 3,9=4,52kN/im | vigas M, = 22 = 135x35" — 7,01 kNm Carga 2 sem Me = 2 — 2GRe — 408180 Xq = 28 = B95" 17,26 KNm i os que preferem grafar, por razBes didsticas, kNevm, _— mute 231 lo das cargas nas vigas cl Revxqxt, Ry = 0,183 x 13,5 8,9 = 963 Nim y= 0402 13,539 = 210m Ina Ry = 0,282 x 18,5 x3.9= 1221 kNim |yigas jo da armacao (consultar tabelas 710 eM1 da aula 11.30 0° 10,075" 260 72167-10945 =0,390—5 caleul M,, = 2,60 kNmo/m =) 14 cm?/m => T-11 = 63 27 0,075 10° x1x0,075" 185) (81 cm7/m >T-11=2963.¢30 M, =1,85 kNindin 56 =804 > T-10=9 13 =0,827 carga 39 uN = k6 = 0 X1XOB” 55 19-33 =0,341— 6,39 0,341 6,39 3; = ai D078 91 cm? /m => T-11> 963/10 M,=7)01 stn 9 ag = LATE S)2>7-10913-094 a9 A, = 0844 701 3.99 emi => T-11 3068 09 <0} 1,075 98 kN xo hg = LO°%1 x07 _ 19.9 5 7-10-913=0,937 = Carga 4,98 0.337 4,98. 2 94 cnn T9683 t 6 "To “0,075 7.26 wn == OAD 99,609 7-109 k3=0389 > oA, = 2:389 17,26 _ 9.95 em? fm 3 T1199 12518 lL “10 * 0,075 je cov sensivelmente ua Que, conn a ean maior (carga 2), armagao dale S520 ™ Pesiida, sem que fosse alterada a espesstira da Ia: Nota: Ver céleulo da érea de ago minima na pa 218° "e182 4183 neste vo 232 Concreto Armado Eu Te Amo | Maa 06,3 0/20 15.1 CALCULO PADRONIZADO DE VIGAS DE UM SO TRAMO PARA VARIAS CONDICOES DE CARGA E DE APOIO entamos, a seguir, uma tabela de edleulo de vigas de um s6 tramo, sofrendo, ‘Mis tipos de carregamentos e em varias condigdes de apoio, e fazemos a compa yneao critica dos resultados das varias situagbes.. Carge 2 alcularemos Momentos Fletores em pontos singulares, reagoes 10s apoios fechas méximas, Esses exercicios, além do formuldrio que segue, alem de sua im- porlancia propria (cdleulo de Vigas de um so tramo), tem grarule valor quanto 20 is ‘ileulo de vigas continuas, pelo método de Cross, quando cada trecho de viga conti = cnsiderado isolado e ealeulado, entao, pelas formulas do presente capitulo. 3| Para os exercicios de aplicacao e melhor compreensdo, consideraremos com> ve rante o vao de 3 metros, ora atuando carga concentrada de 50 KN, ora atu- # ando carga distribuida de 16,6 kN/ém sobre uma viga de madeira eom seca0 de x 40 em (J = 0,0016 mé eB = 10,000,000 kN/m-). Nota: Nas bordas das lajes externas, por nao haver continuidade dessas lajes, d= om Ma=0 Mg =0 Aerts colbcar a armadura de borda, armadura negativa (Mz), para evitar Basa, Para que armaduras negativas fiquem em posicdes altas, usar “caranguejos” em obra. Em lajes que usam armaduras finas faz-se a amarracao, barra com todos os enisamentas, usando 0 arame n. 18 recozido. Quando nas lles Det se 2 Hee aisch ocashume € smarrar um enconro im ets ai sap sae nessas lajes com armadura de maior diametro, elas movimentam-se menos QUES -B” Ext 4 1 goo? 4] 2B 2 ma © 234 ‘Concreto Atmado Eu Te Amo es aclu cass simplest apoiadas (1 1. A esentam reagoes verticals ap : Momento Fletor no melo do tra fo75 kNiu), mas em compensacio na {rao transmite momento a0 apoio). A a do tramo (M- = 18,75 kNm), mas re edirem a viga de live leti, tam C) Momentos Fletores de 18,75 N sao embaixo)- a Aflecha do 2° caso é sensivelmente men¢ P J se deformar e ter uma flecha maior. | e paves a = (sao os engastamentos). Ovservemos que em todas os casos a flecha ¢ réxima flecha ocorrem no meio do. mula com 2 (Médulo de Blasticidade) no deni 7 quanto maior B, menor a flecha. Observacdo: C = D (© maximo momento ¢ am: ao). A simetria 0 explica. ‘Valida para toda a aula 15.1, 1. O ponto © € 0 ponto médio da viga. 2. O ponto D € 0 ponto onde ocorre a maxima flecha. -Aconelusio é que para.as mesma Son meena deuma viga de aco é dez. vezes menor Como sabernos, 0 B do ago € cerea de Caleulemos os valores para o exemplo pratico indicatlo: 1? Caso 3° Caso 0x3 ‘= 37,5 kNm M,=0, M,= 50, Ryn a2OKN, Ry =251N Pormula da fects caso 1 50x39 Bee ee eee sra2) ee y= 0,175 em=1, Y= 38 * 10-000.000 x 0,0016 = "07m ¥ oe 22 Caso My = EAE eS ig a5 uN 8 8 Mp =~18,75kNm, Mc = 18,75 kNm . 7 50x 3% ‘92 “ 70,000.00 x 0, 0016 ~ 236 © Concreto Armado Fu Te Amo 42 Caso i ceo |? nee ae 16 Reiser nS D 16*7*L Mpag xP (Mena ne 1 ae |e BT \ mains, A flecha maxima se da para nfo ocorre no meio do vi 4777 x L (ponto D). Observar que a fle oe sim mas préxina dea, Consdetemas oo erage 0 exercicio pratico iniciado para 0 8° e 4° casos 3° Caso P=SOKN, L=3m, 2=15m, 4 =50kN MA=PxE=o0x1,9kNm MA=754Nm 1 50 x 3° ¥~ 3 “ 10,000.00 x 0,016 — 0,0281 m = 281 em 8,1 mm No 32 caso, o maximo Momento Fletor acorre em A, 42 Caso oa Fea = 7g X50= 34,375 KN, Ren = 15,625 KN 5 Mo = 2 x 80% 8 = 25,44 kim Ma =~ x Px L = ~28,125 eNm Pxis_ 1 50x 3 ExT ~ 107,3 ” 10.000.000 x 0,0016 ‘0 ponto de flecha a) €contado a partir de A 0,079 em s = 0,00079 = 0,477 x L = 0,477 300 — 143 cm — as 237 cones ® aso, ha um apoio (B) que nfo ha no 3 a = 1 Rigo eesti que nao peda rexagpemegeaBO2 un sai Gav’ ¢ menor do que No terceiro caso, €omomentg Reena een ee 2 wo CaO amen tanben sar a 1 "eo ronan abs yperve-se no 4 c80 ae 0 onto de Mecha mésima daa 143 a ponto de flecha maximo esta mais em do apoio A, Proxim ded do que de B. cou seis pata 5° eas0, compararemos as diferengas que ocorrem em uma vga quando, conos ura carga concentrada P ow uma carga distribuid, Pra facilitar a conparas al 1850 KN earn oem laa amar oe carga concentrada de 60 KN. 5" Caso % Rene Ra= 3 8 = 8x 16,66-31,24= 18,74 KN M, 16,063" 18,74 KNm Mg = 4 +10,54 kN ys], 16,66xa¢ 16.663" ____y ygo4s6 m=0,0456 em = 0,458 mm 485°" 10,000.000x 0,016” u c EE 238 Conereto Armado Eu Te Amo as egras ajudam a fugir de gra pu ps0 =18,74 kN isar estruturas hiperestaticas em. tribuem os Momentos para os apoios, as cargas distr ibufdas espalli viga. os exemnplos ¢ as formulas apresent Nos livros de Resisténcias dos Materiais, ap ses itezentes das aqui estudadas. Para efeito do edleulo 5 i tarde outra forma a maneira ele ealeul ‘apoios e Momentos miximos a0 lo val. Recordemos os resultados numéricos do 4° caso): Ra=34,375KN Ry = 15,625 kN bates My res 108: “il 0 formulirio € simples e de aplicayao Stuapéo 1 (l ‘a © @istancia do ponto de maior flecha) = 1,43 m. Me = 23,44 kNm, onde Mc (Momento interno do vo) Da comparacao do resultado do mesmo tipo de estrutura, mas submetida a.uma carga concentrada de 50 KN, e, outra, a uma carga de 50 KN, distribufd 3m (dando uma carga uniforme de 16,66 kN/m), conclui-se que; Pp J. As reagdes de apoio nao variam muito de caso para caso. Vejamos: 2, OMomento maximo (M,) é sensivelmente maior com a carga concentra em geral, é 0 momento que define tensdes (e, portanto, o dimensio ‘peca), sempre ha vantagem em distribuir as forgas concentradas. Ve} 5° Caso 42 Caso Me = 18,74 kNm | Me = 23,44 Nm 3, A flecha na carga distribuida, ¢ cerca da metade do caso de carga co Como devemos fugir de grandes flechas, verifica-se a vantagem de f as concentradas, Vejamos: Vriasconclusdes podem ser iadas dos exeinplos dados. Quando ‘ar estruturas, deveremos procurar aquelas que gerem menores Mo localizados, pois af teremos menores tensdes e devemos fugir de grand 240 ‘Concreto Atmado Fu Te Amo Situacho 6 IP fxemplo: Fagamos um exemplo (itu Situapéo 6 Ma--KixqxL, No caso aloalo de, alento ge My 242 Cone to Armado Eu Te Amo Céileulo de Ky 05%, ¢4-330,405) = 2.0064 12 2 (2,785) =0,015 0,015 23,7? = 0.4107 tim 15.2 OS VARIOS PAPEIS DO ACO NO CONCRETO ARMADO Como j foi visto em varias aulas, © ao tem varias fungdes na sua agto de eign soliddrio ¢ atritado ao concreto nas estruturas de concreto armado. Vamos reve, aalgumas dessas fungoes i 0 aco é mergulhado no conereto, ficando solidério e prineipalmente atritado a este nas partes das estruturas onde estas sao solicitadas a tragao, Nessa partes, o concreto chega até a se fissurar, respondendo o ago, nessa parte, pela resisténcia da pega.” Ln id Corte transversal em onto no meio da viga fi 0 ver 0 Vejamos, para os diferentes pontos da viga, como sao as suas situagoes ( corte transversal), ‘© ponto 1: conereto fortemente comprimido; ponto 2: concreto medianamente comprimido; ae onto 3: zona sem trago ou compressio, mas com cisalhamento @ neutra); * ponto 4: zona de concreto levemente tracionado; i + ponto 6: zona de concreto fissurado “é foi", Ai o ago responde & rade fs esruras de concreto armado, a armadura é chamada de armadura passa, pos 6 srabalhar depois que surgem a creas. No chomado coneretoprtendido, antes das args COMES saat armadura jets tracionada por macacos que comprime 0 concreto, S40 as armad so de No ca! 5,0. aco val qnbal ‘Aviga em trabalho O aco soenrrea vige ne pai trecionaca, aco pode ir também nas vigas, na parte comprimida para “chupar”o esforgo > je conupressao, aliviando a segao de concteto. Sao as vigas duplamente arma- Armadusra adicionel que ajuda o concrete comprimido. Compressio Tragic Conte transversal © aco vai também nos pilares para “chupar” parte do esforgo, gragas a0 seu maior 8 (Médulo de Blasticidade) Corte de um pilar ‘Se nao houvesse ago seria: Observaca, tun reat: Pela Norma 6 profid usar pilardeconereo sem ago Oexemplo so istragao, Obserys nobre do que o conereto, song *V#4@0 para os casos 1, 2 €8, Como o ago emis nobre 5 201i a observagao de que quanto mas loge do exo tabla mation, ® Slocado 9 mais periferieamente possivel da see RRR b ANN se eto (cobrimento {hayo) Se" exidado, servindo a cobertura pela “omo protegao do mesmo. 244 ‘Concreta Armado Eu Te Amo A NBR 6118 determina (item 17.3.5:3) o valor de 0,496 como a porcen tna de armacao do pilar em rlagao a socao transversal do pila Esta € unas ANBE: 618 também xa dstancamentosmaimos paraas bares da anna 4. Digamos que voed tentia de suportar um peso através do uso de quatra pa de aco de nequeno didmetro, como mostra a Figura 1. Yoo nao ache e houvesse uma amarracdo (mesmo que fosse um. seria mais estavel? arama) entre les conte rs |— Barra Figura A ligacdo entre as barras ¢ feita no concreto armado, por meio de barras de.gy de pequeno diametro (estribos), que dio uma rigidez maior & construgao,impe: dindo a instabilidade das barras (lambagem das barras) Barra pona estribo P sem funggo estrutural_ i Viga: Esinbo = Barras 5. Os estribos tém também a importante funcao de vencer os esforgos de eile mento que ocorrem nas vigas. Imaginemos duas vigas de peroba, apoiadas um’ sobre a outra. Carregadas, elas trabalhardo desigualmente, como mostra afi ra seguinte, se nao tiverem ligacao entre clas, Viga 1 Vige2 Observacao: Se m1 usna sobre a outra. ma ligagdo, as barras desliz (1A done norma amber tina a 75a taxa maxima de armadura nos pares calcula 258 ttansversal do pil (Ac) Ver item 17.3.53.2 pg, 132 da norma, No item 18.4.2 o didmet Mi armada longitudinal deve se = 10 mm ip. 151 da norma), wuss 245 eas das vigas se deformassem pox ‘.owira, como mostrado a seguin Nah O88 deveriam ser pregadas ma com regs (amarracéo) jnservar que, devido &solidariedade, as faces eam juntas, no deslizam, devido os presos. Uma viga de concreto armado pode ser consi ree ie laminas de conereto, que trabalham solilérias se deformanclo por vat ode i a ato (Quem solidariza as varias laminas horizontais da viga? Resposta implacdivel: os estribos! 15.3 CALCULO E DIMENSIONAMENTO DAS ESCADAS DO NOSSO PREDIO 15.3.1 CALCULO DO DEGRAUS lca i See ‘Concreto Armado Eu Te Amo. Caleulo dos degraus, formula de Blondel (para conforto); 2h +a=62a64 Para hi = 18 em > 2x 18 +a=62-+a=26em hy ee a “ ©0530° * 2 he=t8em t ales hent8en 3 (Sspeiho) Temos entao: ‘Se¢do longitudinal da escada Revestimento - 1 kN/m?* ‘Acidental - 3,0 Nim? slo de laje eto de eal seas ‘mde largura) é Cilewlo da armagao Bub. 280 Conereto Armado Eu Te Amo 5, bw xd? 81x (0,105)? K6 =10° x" — 6 = 10° x “CTO” = 65,5 - _ — x “ont aa 5,60 cm*/m Adotaremos o maior: ¢ 10 mm e/14 015 = 22 x100%13 = 1,95 em’, Aveu= Typ 10013 = 1,95 em? Detalhe da armagio da eseada (corte) e6scz0me, = 0x4 18 18 | 1 18 | #6304 v2 (20x40) Mes-963c20 © Ferro de montagem 130 em weet cT ae S ME = 61 oe 50 ME}, MEz, ME ~ Forros caloulados 963020 "9830200 [ ~ — Fetros de mantagem de escade endo caleulado=~ Sao optatvos, 8 Ha especialistas que no concordam enm esses ferros ME, € nfo 08 16.1 CALCULO DE VIGAS CONTINUAS PELO MAIS FENOMENOLOGICO DOs METODOS, O METODO DE CROSS Ni aula 15.1, estudamos varios tipos de Vigas de um s6 vao (tramo) e com varios amentos. Determinamos entfio para essas vigas, face As fSrmulas padrdes, as forcas re- aivas nos apoios € os Momentos Fletores resistivos nos apoios; calculamos os Mo- nnentos Fletores ao longo da viga, flechas maximas e tudo mais, Conhecidos esses mentos, podem-se dimensionar essas vigas. Agora se eoloca uma pergunta: © mmo se calenlam as vigas de varios vaos € com varios carregamentos? Seja, por jeinplo, uma barra de madeira, sujeita a esforgos, estando essa barra tao simples ‘unle apolada em quatro pilaretes de madeira e sem nenhuma ligagao, além do descanso da viga nos pilaretes, Esa) Tramo 1 Tit |s Tramo 2 Tramo3. (Como sao reagdes nos apotos, qual o maximo Mo! ina reg Ca scnaimailecha em CD? Além disso, como aumenta (ou diminui) a reagio em C se cumentarmos Py? chamada’ igo {SOW todos esses problemas é conhecer a viga, eae igs lls conseguir através do Método de Gross, Notemos que uma vga conti ire pt estrutura hiperestética, nao podendo serra pla sagt ds iautaigoes" (eal = 0, 2Y = 0, SH = 0). Corthecida a viga (forgas e momentos) co mjgelna, o sj, ar suas dinensies questa a8 etre 0 “© objetivo final do projeto estrutural. 455 gt? 8 Cross & um metodo geal da Resistncia dos Materials podendo, portato, também se oemes (pc to.britool. AS amt de madera @ ago e outros matetas. Ver 164.5 +225 tramo2 tramo 3 uh Logo temos a esquerda (-164,5 kNm) ea direita (+ 225 kN). Temos que ed! librar a diferenga (225 — 164,5 = 60,5 KNiw) paia ambos os Iados de © Para essa diferenea, temos de calcular os quinhoes de distribui¢do, Ben © Bom que Bex + Bop — Axuy con Ace = Ac eesU Nong TOs Tuy +4xuy 3x us Bx uy +4 Kay 3x 535 33a 3533 4x 119,5 — 078 Bow jukiplicando a diferenca 60,5 KNm per 022 e O78 teremos 18,9 © 472 078 ‘Vernos que & direita temos 1225 0 valor de +1778 km, © & esquerda, -1778 KNm, e 0 ni esté talanceado. 13,3 1778 HTT 8 = Soma Feito isso, temos de propagar, com o mesmo eritério (60% para nds internos 0% para nos externos, apoiados; se o né externo fosse engastado, seriam 50%). “xo provocura um desequilfbrio em B que serd reequilibrado; propagars, ento, um romerto para C, desequilibrando-o, ¢ assim por diante, com amortecimentos que tenlerdo para urn equilfbrio final A B c D O77) [ox | ore +150) =150 | 4225) 0 23.9 RTS ~67 cigs | ana 0 Pe 2s fis sees 02 oe -o5 [ee a +oa | 400 =1195 [4119.5 =176,0 | 41757 “1195 kN =it57 kN er ‘oi, itehuséo: 0 Momento Fletor de wiga no porto A E100 TT tem, osinal “nb <-1105 iim (plicando oe aconwenglode GHATS psan) do momento é negativo), (tragao em cimae 256 Conereto Armado Fu Te Amo. Se fosse 7-, seria momento negativo, Gonhecidos os momentos em todos os apoios, podemos calcular cad cada t viga como independente e tendo como ligacao o Momento Fleto, Teremos eng 0 200KN) 110,54Nm —119.54Nm —_|300KN 175.7 Nm 175.7 kN [6004 Sae| teen pete ere om , \ 1515 204,20 1 Ral am Re Re ain Re Re ahs Ju A viga esta resolvida em termos de momentos fletores nos apoios Calculomos agora as reagdes nos apoios: 12 tramo: Ra + Ry = 200kN Bap = 0 Ra xX 3200 x 1,5+119, = 03x Ra —180,5=0 3x Ra = 180,5 = Ry = 928 = coun Ra + Rp = 200kN Fen = 200 — 00 = 140 kN Enc = 0=> -119,5+175,7 + Rs x 4 — 300 x 2= 0 56,2 +4Ry —600=0 543,85 4 Re = 300 ~ 136 = 164 kN 4x Rp =543,8> Rp => Rp = 136 KN tramo: Re + Rp = 600 KN Ey, =0-> -175,7+ Ro x2 600x1=0 2% Ro =775,7 = Ro = 388 kN Rp = 600 ~ 388 = 212 kN Aulat6 257 Gungio das reagdes calculadas D 388 212 562 212 conhecemos agora todas as reagbes nos apotos,e podemos, pois caleular os Mo- sos Fictores em todos 08 pontos da viga, particularmente nos pontos singulares (aoa ia co Rett 8 ic 2 as x { Y z “isn, 150. 200 200 |, 100 100. 400.em. 200'em Ro= 278 kN. Ro=552kN Rp=212 KN Viremos da esquerda para a direita e valendo: + 0 Momento na viga no ponto A € zero. * 0 Momento na viga no ponto X vale: My = +R x 1,5 = + 60x 1,5 = +90 kNm My = + 00 x 8 ~ 200 x 1,5 =~ 120 KNit My=+ 60 x (3 +2)-200x (1,5 +2) +278 x2 Logo: My= +300 ~700 + 552 = 152 KNm_ Mo = + 80 x (7) ~ 200 x 6, Logo: Mo = 420 ~ 1.100 + 1.104 = 600 = = 176 KN Mz = + 60 x (8) —200 x (6,5) +276 x5-300%8 + 552x1 Log Mz = 480 ~ 1.300 + 1.380 ~ 900 + 552 5) + 276 x (4) =300 x 2 212 kNm *rSlico dos Momentos seré (em tert) 178 22 258 oncreto Arado Eu Te Amo A deformagao 200 kN | 300 kN 600 kN O diagrama de Forgas Cortantes serd 164 kN 388 kN Conhecemos agora os Momentos Fletores ao longo de toda a viga, ¢as forgas cortantes ao longo de toda a viga. Como cada tramo tem uma secao transversal (20x 20 cm), (20 x 30 cm), (20 x 40 cm), calculemos as tensoes em cada tramo, 1 Tramo: Maximo Momento Fletor Maxima Forca Cortante Seco (20 x 20 em) A kNm (no apoio B) 140 kN 400 cm® Tiago 120 o-4s0- W ~~ 0,00133 = 90.225,5 kNim* Onde W ¢ Médulo de Resisténcia bh? _0,2%0,22 Ww ensio de gjeulo da ten yo Tramo: sYomento Fletor = ~ 176 kNm (no apoio @) \yaxima Forca Cortante =~ 164 kN Secao (20 X 30 cm) A=600cm? , Dn? _ 0,2 Us \- >) — Se M 176 6 © ip = 5g = 98008, KN Cateulo da tensao de cisalkamento no ponto ¥ (pegar a maior forga cortante no pot) Q_ 164 A eh Ga 5x pe = A100 KN 3" Tramo: Momento Fletor = +212 kNm (no ponto Z) Maxima Forga Cortante = 388 kN Secio @0 x 40 em) = 800 em? xh 2 ve XO. = 0,00538 m? oat 212 = 39.774, 94N/m? Ww? 900583 Caleulo ne von) Ul da tensao de cisalhamento no ponto’ (pegara maior frga cartante no ino 2 = 7.275 kN/m? A 0,2 Chega "20s ao final. A viga esté resolvida. 260 Concreto Armado Eu Te Amo co, analisar quais seriam 05 result rama de forgas cortantes: Yamos, agora, para efeito crit arfamos se: odio ‘= 1° Caso: A viga fosse considerada como continua (6 0 exe © 2° Caso: Se a viga fosse suposta com trés tramos independen mente apoiados em quatro pilares. © 3° Caso: Se a viga fosse suposta como trés tramos indeps tados nos quatro pilares. 1 Caso: Viga continua (exemplo resolvido nas paginas anteriores): 0 grifico dos momentos sera (emt KD P.= 200 kN. a Rig= 276 KN Observar que a viga gira livre em A e D. Nos apoios B e C, ha um en to, ndo da viga no apoio, mas sim o engastamento de trecho da viga em tre viga. 4 ° Caso: Viga simplesmente apoiada, dividida em trés partes indeper vigas): Momentos transmitidos aos ay ura girar nos apoios, Caso: Vign engastada em q P,= 200 kN. 262 Concreto Armado Fu Te Amo CO diagrama de forgas cortantes ser 150 kN} © grdtico dos momentos sera (em kN): 150kNm 75%Nm 300 kN cervar que os trechos da obsonto € de viga com pilar, gusta a ce comparativa entre as tr nil AN oncer um vao usando enga Para vet fomeentos Fletores (o mésxima enor omentos Fletores (0 |; solugdo de viga continia Teva jecaupstamento, mas menores do qu para forgas cortantes, 0 sarrega os pikares intermediarios). O sc solucoes de vigas engastadas cortantes, O maximo foi de 300 kN. fortantes acontecern nos apoios® Para confirmar nossas comp: utlizarido sempre a mesma metodologia ee oy 1 Procure acompanhar o a eens. Caleulemos: 264 ‘Concreto Armado Eu Te Amo Admitamos o engastamento dos nds intermediérios, que no caso, caleulemos os dois tramos, como se engastados fossem e indeper q=20kNim bryan Tramo1 | ae: ] A em BE) Am, 2m ania Para o Tramo 1: gx? __20x5? 2 2 x1? __ 20x58? Mp=-OS ATEN =+41,7kNm Convengao de Grix Ma=+ ParaoTramo2:a=1m;)=2m,¢=3m;m= all jae ; 333 hy =F x (2- 3m +m?) m tua x (2~3 x 0,333 + 0, 333?) = 0, 1851 1,933 2 Mg = ky x P x L = ~0,1851 x 20x 3 = ~11,106 kNm = Me =0 Géileulo dos quinhées de distribuigao. Bac=3xw2 € Baa=Axuy = fac 3xuy fee = Fso-+ Boa pees ane Pac = serio g = 98! Bea =0,19 A B 19 [080 +417 47 | 4111 +205 2% +58 | 4248 +44,6 -35,9 435,09 ‘As reagics nos apoios sers A 517 £06 Concreto Armado Eu Te Amo. Caleulo dos momentos: 1°"Tramo: % Consideremos um ponto S qualquer no tramo I, distante x de A. Ory ponto $ sera: 4 xrdtico de Forca Cortante ser My=~44,6 + 51,7 x 2°~20 xa x 0/2 Mg==44,0-+ 01,7 xar— 10x29 A formula indica que, para se conhecer o ponto onde ocorre méximo de Fletor”, temos de conhever o ponto.x que maximiza essa fungao, Para isso, ou se calcula por tentativas, ou se deriva a funcao: 51,7-20: n69=2 Ms =—44,6+51,72,59— 102,592 = 22,2 kNm it para O maximo Momento Fletor valers (para x = 259 em) My =44,64517%2,59- 2 9,592 =-4,6+133,9-67, My =22,2 kNm para 2,59 m 0 grafico de Momento Fietor sera (em kNm) 44,8 kN, Consiceremos og dois vs, que no caso 6 um $6 “me independentes, Air ae "Momento Fletor postvo, 268 ‘Concreto Armado Eu Te Amo. jo 20 Tramo: zm = cortant lod Para oTramo 1 (convencao de Grinter): ale ws Ma=0 Ret 2 2 Mp = 22% _ x48 sc km s 3g Para o Tramo 2: Galeulo dos quinhbes de distribuicao: Boa 3xer 3x15 _ 337) Beat Bac 3Xuj+3XG_ FXTI2,5+3% 150 ~ 7a7,6 0.43 |_057. 45 ‘AM =-100 +45 = 55 Lae doo x 048 = os Ge tNm 7B35ENm 155x055 = 31, 35 kNm Logo: Bc Brat Boo =1-0,43= 0,57 agzaed 26kNm 76 kNm leulo do 1° Tramo: Ry + Ry =50x4=200 kN Fy, =9 Ry, x4-50x4x2+76=05 2, Ry +R, =200= R, = 200-81 = By = 119 KN eee Neo Toho ‘ ia [ om responsavel da obra, a9 Ns eve tro (DAFA AN 8 Vig Um leitor pergunta: quando usar eada tipo de solucto? zs # ras do A hipotese do 1.° caso é 0 caso mais comum nas estruturas de ¢ do. A hip6tese do 2, caso pode ser feita em situagbes em que podem asgu alguns pontos, recalques diferenciais (am valor de recalque em um pono fcimbramentocomblte do valor de recalque em outro ponto). A estrulura do 2° caso se adapta melhor, se acomoda melhor que a g do 1° caso. E A estrutura do 3° caso € para obras com pilares de enorme tamanhe 6 ey hipotese do 1° caso (apoio simples na extremidade) nao relete a realidad, mos entio ahipsiese do 3s easo (engastamento das extremidades da peg nos enormes pilares), 16.2 A ARTE DE ESCORAR E A NAO MENOR ARTE DE RETIRAR O ESCORAMENTO. O cimbramento (escoramento) é a estrutura provisoria (normalmente dé me @ recentemente comecando a ficar comuns, as estruturas metalicas tubules) Seren a Sustentam as formas que vao reeebere dar forma ao concreto ainda male Gea Quando o conereto inicia a pega, ele adquire uma determinada resistencia, ‘Permnite a retirada progressiva do escoramento das formas Asnormas preveem que as obras Se fol necessario prever um adequado escoramento, para que as formas, eum plano de descimbramento™, dessem ou nao se deformassem, quando o concreto as esforcava, hd uma tée Tetirada de formas toda especial, de maneira que nao sejam transferidos as ras i agora resistente, tipos de esforgos para os quais elas ndo foram projelad Em projetos de grande folego, ha um projeto especifico de cimbramento | Tamento) ¢ outro de descimbramento. E famosa uma histria trégica de desteul de uma obra tecnicamente perfeita por erro de descimbramento, Atengao: consultar anova ‘ea Tabela de Bares-Czerny, caleul 0S apoios das lajes armadas em ert Contemos caso. Uma viga em balanco ja tinha sido concretada e estava | ™MeWo © Nos apoios, para aa lajes art Para ver cesformada, Quarido pronta, ela trabalharia da seguinte forma: ‘Armagao principal (negativa) Viga em balango 272 ‘Concreto Armado fu Te Amo 16.3.1 LAJES ARMADAS EM UMA SO DIREGAO. Para lajes armaclas em uma s6 diego, a solugao ¢ simples, A totali transferida as visas colocadas paralelas & direcao do comprimento im principio, nao Na culos admitir uma carga pomplo, no caleulo da laje, ark ‘Toda a carga da laje passa, em igualdade de condigoes, para V-l e V4 Assim, uma laje de 10 x 8 x 9 cm de espessura e carga de 4,75 kN/m’ as vezes, as cargas seguintes: Sobrecarga 10x3x2,50= 75,0 kN Peso proprio 103 x 0,09 x 25,00= 67,5 kN q= 142,5kN 142.5 15 47 10x38? Todo 0 peso de 142,5 kN, serd transferido as duas vigas, cada uma. carga por metro transmitida as vigas sera: 142.5 _ 2x10 = 7,125 kNim ou @ = Oesquema 6: ye gantiou resistencia” quando sen ¢o | rece im plar de prédio, por exemple) he LA ' uta (ura diminutda, ou *perde' rn sua 3 Au f i fendmeno chama-se flambagery » om pecas comprimidas, quando, ! ja liberdade da pega em se de eure encaixad em Uma reentrancia I Joma a compressao, seria muito mals dif 17.1 FLAMBAGEM OU A PERDA DE RESISTENCIA DOS PILARES QUAND ELES CRESCEM (05 rrorsotts vo curso" sho an om a ACORDO E FOR 150 ESTA AULA E DADA DUAS VEZES) — NOTAS SOME Ph on) cde maderra 86 romp O assunto Flambagem (ou empenamento, como dizem 14 na santa ter rink dos assuntos mais complexos da mecénica das estruturas. Como uma\ complexidade e gran de discussao do tema, esta aula vai ser escrita duas do, assim, chance para que dois professores apresentem suas opinises, da uma explicagao mais fenomenolégica e algo menos rigorosa. Aaula 5 Baa explicacao mais correta e, converthamos, algo menos didatica 4 Consideremos agora dois pilares mas tendo esses pilares alturas forma e érea) e, portanto, igual Médu Conclusio: 0 fendmeno da varlagao de r bbagem) depende fundamentalmente: hbedade em se deformar, P 17.1.1 FLAMBAGEM — UMA Visio FFNOMENOLOCICA Pegue ma chapa de metal de pequena espessura ¢ com mais ou mene Comprimento © comprima as extremidades como mostra a figura a Segui Perspectiva Corte ‘Voce notard que a peca anteriormente plana se curva. Aumente af pressdo e vocé notard que a peca se encurvard ainda mais, Vocé poderd repetir a experiéncia com ‘uma ripa de madeira de Com 0 aumento da forca de compressao, a pega podera até romper. niéncia com o mesmo material, mas com comprimento bem menor. Vo com comprimento menor, ficara mais dificil dobrar a chapa ou a) Para quebrar entio ficaré muito mais dificil. 0 que mudou? A pega Com ‘ste lio nasceu de um curso por correspondéncia, ao Exo AHA Ev To AT Nos tots oa, camilconandte a roagio no apoio, Lemos O seguln soamento enusado pelo m trata Oo eanetiago wuienta © Momenta | = i nt cornpretsito No PALF send |e mite Qual tos stois pihares paroon ger o mals nasistonte SON oearitacia c o Hasso sentamonto mostram que o iar spares Seseowie eras eataved, ove senimento 6 conirmads Dela experienee Nes ako wan pitas ete parece que “porte” a sua resistencia, Bose “pera de resist veo maior que A) 8s oxaicacta pedo Kasmeno da Mambagem, Podemos garantie ‘QHe, Se 08 pi us fendmeno poderd erescer Reso construntos do forma goométrion perkeita, se a fora fosse cent ee japressio do pila, Podendo chega S2Uvsse uma gateHaK wo perfertamente uniforme om toda x area do el aa pila ser superior 8 tens SRR Rasmmeno da pond de resistencia das pas quando ey wes pe por COMPTESSHO OM por a -atturas actesoddas (mao ooarrenia a Rambagen), ampe, 10 cjeompe por compresso, face Acertece maiprética, que nenhumpulartem sua construgdo geomet acto crescents aria aoarsnaio ¢ calocada geometricamente no meio e nem é distriima py ps deforms to Cis sna Area Superior do ilar. O qne aoamteve entio na realidade? Daremos aa acho Simplifioada, mas que & sufciente para entender e sentir e, re os crescertes de Same Attmitamos que, ewido a:uma pequena excentricidade A, que adja d _ 3 eRe R Eee s Ga agiT sabre © Pilar um Momento sa do pilar. ct ‘Gmo mes ani 12.2 (Flesiho Compasta), eee Nomento Fletar acres + “Uberdade do ae eee SSe-compressip-no miler om relic 2 Yensio inicial PLA, Alem disen,esee -scentricidade de cares Gal ‘Wendin Giesincar oynilar Ge sun posicin Micial, aumemando, assim, aes 1» OTVAIS ORLavOl? Q ner 1, excentricidade de carga Pex cen x msiderando que essa SBo 25 4 cugies de Flares, devas: 278 Concreto Armado Eu Te Amo- de avo sao intertravadas pelos estribos que tém, entre outras, essa intertravamento (evitar flambagem da armadura). * Dar forma aos pilares que minimizem as tensdes adicionais de com sadas pela flambagern Como visto, a tensio no pilar causada pela forga P e pelo Moment desejavel é: “e W €omddulo de resistencia de seco, Se W for grande, entao o valor M/W @ as consequéncias da flambagem so sensivelmente diminuidae. E Mas qual 17? W,.0u Wy? Pilar : i Sa Um exemplo de pilar 5 € resistente. j in indicador exeelente das y Onde: d= Indice de esbeltez; k= Caracteristica do pilar (O fendmeno de flambagem pode se dar em qualquer posicao, Naoad pilar muito resistente em um lado e muito fraco em outro, O que fazer? ‘os preocupar com a secao de menor W (W,,), pois é para ele que teremos: ‘coeficiente M/W. No caso mostrado, o pilar € mais fraco em relago ao eixo a, € at dimensionar a estrutura, ser esse o Wa considerar (W.) A= Area de secao; L= Altura do pitae, Condigdes de travamento dos pilares: , Observacé Sejam os quatro: i i (edo: O prod i jam 08 quatros pilares indicados a seguir com diferentes condigoes dé Produto k x L 6 0: tipo 1 asap tipo 25K = 3; tipo 8 => k = 0 Upo 4 => = 07, Considerando que a flambagem é, na sua esséncia, um pr mento, ou seja, de perda de equilfbrio, quanto mais vinculos pt ‘sero as facilidades de flammbagem. Assim, o pilar 1 tem menos condig ‘ue o pllar2, face a liberdade no pilar 2 do seu bordo superior. O pi condigdes de flambar que 0 2, ¢ pilar 6 (pilar totalmente confinad ‘nao deve flambar nunca, if 280 Concreto Amado Eu Te Amo 1. Caso (seca0 20 x 30 cm) A a flambas bx hi tes; PANO! @ oe seo SSeS re frac de con A=20% 30 A= 600 em? er raat oa i, /2 — , P0000 a o = [h= /BB ane i =58 riz Cileulo de pilares lise gl =e anda fazemos a ani : iargjderado um desaprtimo enforme figura abaixo, de 22 Caso (eocio 20 20 cn) B a lL =200 em = 1/400 para estruturas de nds eae 900 para estruturas de 1 pax = 1/200; ; H1eaaltura total da edificagao, ¢ i, r Spo a , Leas 2a ce Tanbém terwos desaprummos de: = F +0 (Sendo desprezadas as: I Pela andilise direta de A, vé-se que o pilar A (1.° caso) tem muito ma de flambar do que o pilar B (2. case). ibagem € um fenmeno de equilibrio de pecas comprimidas (ve itais), levando a um acréscimo das condicoes de compressio da pe¢a lmw pega comprimida que nao tenha condigdes de flanibagem bode ter sua tenstio de compressio calculada diretamente o = essa tenséio de compressao aumentard, podendo levar de 282 ‘Concreto Arado Eu Te Amo 17.1.2.2 Momento minimo (1." ordem) 0 efeito das imperteigdes locais nos pilares pode ser substituido em estry ‘culadas pela consideragao do momento minimo de 1." order, dado a ge Mur in = NA (0,016 + 0,03) 6 waltura total da segdo transversal na diregio considerada, em metro 17.1.2.8 Esforgos locais de 2." ordem-pilar padrio (X-<90)C) Usainos o pilar padrao, com linha elastica“senoidal’, que ¢ utilizada para ava ‘os momentos de 2.* ordem locais. A linha eléstica senoidal é dada pela eg Abaco 3 Peano he eG dado por: Na = 2.520 kN fe ex fed onde a é dado por: fe ( ) t2 (1 TNT fos 10 Ou onde a curvatura da se¢ao critica € dada por: one MA ¢ o maior valor entre My MB € 0 outto momento com MA e negativo, em caso ¢o Na segao central, também ser auando 85 < A= 90, (max = Tabisixn < 80 eo manner (!) 1212.5 Detalhes dos pilares (ver it onde r € raio de curvatura da pega deformada, NBR 6118-2014) 1) Dimensoes minimas 17.1.2.4 Momentos globais em pilares com “n6s fixos” ( = 90) Pilares de “nds fixoa” so aqueles em que 03 efeitos globais de 24 ordem derados despreziveis. 1" Caso Para cada trecho do pilar entre duas vigas, iremnos analisar trés segbes: e centro, bisa 10 Momenio Fetor de primeira ordem & causado por forgas sous bragos de al Fletor de segunda ordem & causado pela carga nas deformacoes dos Mi let ‘em. © Memento Fletor de zegund ordem,&conseqénca de cormequerici— “Ver item 15.8.3.3.2 da NBR 6116 (pg. 108). 284 ‘Concreto Atmado Eu Te Amo. Detalhes: 20 $@ didmetro da barra longitudinal 'S€ espacamento da barra longitudinal $f diametro da barra do estribo ‘St_espagamento das barras dos estribos 8) Travamento das barras longitudinais ) <9 <200 126 Roteiro para célculo pia p res erm sn nessa ‘0 {que o indice de esbelte ide de considerar a situact syposta nap Se Nos pilares onde a andlise de beitos). No n sos seguintes requisitos: 35 < nivel deste livro, caso 20 of ~ maxima distancia das barras sem estribo, 4) Armadura longitudinal maxima ¢ minima As 0,4% Ac ors Nd] Se 58% Ac yd 4 também na seed das emendas. (tem 173.534 286 ‘Concreto Armado Eu Te Amo @) Pilares com A-s.35 2 Para cada lance de pilar, entre dois pisos, deverdo ser analisadag Ce flexao normal ‘Topo, base e centro. ap pie Mia Topo control, Socio sendo que 0 momento no meio do pilar Mf & avaliado a partir dos mo extremidades dados por: = MB Mig = 0,640,477 » MA = 0,4Ma Onde: AA 6 0 maior valor em médulo entre Aff), eM; ‘MB 60 outro momento, tomado como sinal positivo quando tracions lado que MA e negativo, em caso contratio, Caso 1 Pilares com compressao centrada (2. = 35) y M, zasnin = (0,015+ 0,03he)- Neb My in = (0,015 + 0,08hy)- Nad CENTRO ot ‘que deverao ser analisadas: CENTRO i. ot maior armadura, 288 Concreto Armado Eu Te Amo 2c) Flexao normal em torno do eixo y: caso 3 ees om flexao oblfgtia nl | Nat Nal & i hy Situagoes que deverao ser anatisadas | CENTRO \ 7) cextro Nab Na A Miya | | (Miva BASE ‘Nai Mie Adotar maior armadura. Nota muito importante ‘A situagao que apresentar a maior taxa de armadura (p) 5 para dar a solucdo final. 290 = Concreto Armado Eu Te Amo Pilares com 35 <2.< 90 casod par co" Para cada lance de pla entre dts pisos, deverdo ser analisadas as tag base e centro. ja compressao centrada, Na Topo jh Conro —th ois ae Base Mis Momento de 1.t ordem'” Momento de2ordem'? Sendo que 6 momento no meio do pilar Mfd avali 1 de extremidades dados por: aie MB Mfg = |0,6+0,4—— a a fra] La Situapbes que deverto ser analisadas: ep : pe) BASE sarcom fexao obliqua compo may {8 aa (Ne 35< 25 90 a Meu min = (0,015 + 0, 0882) Mind CENTRO onde: MB, Mig = |0,6 +0,4- = [ ONAN MBy Miya = evel }) Flexo composta em torno do eixo y, BOE BASE Ne Na Mia Me 294 CConcreto Armado Eu Te Amo Exemplo 1: (caso 1) fel Seja o pilar biapoiado (35 x 30 cm) ), com ci 25 MPa, ago CA50. con eerea ool Vigs topo, foo a Viga base 1) Gomprimento equivalente do pilar: hizo iar fe=270+ 30 =300cm —_ } fe = 300 em (o menor) fe =270+15+15= 300 cm, Céleulo do indice de esbeltez de pilares retangulares: 300 £ Ae, =8,46X = 34,8<35 = 3,485 = 300, 2e, = 8,462 = 29,65 < 35 3) Célculo de compressao centrada (caso 1) M, sy, = (0,015 + 0,03h) «Na My st in = (0,015 + 0,03 x 0,3) x 1.750 = 42 kN Mp 0,015+0,08% 0,85) x 1.750 = 44,62 kN (7 Aa lenge dese lvo sexs adotade fed = 17,85 MPa, cajoulo da armadura » cil == Detalhe da armagao; St= 100m 296 Concreto Armado Eu Te Amo. Exemplo 2: (caso 2) Seia o pila biapoiado de (60x 60 em), com carga N = 1 Aj, = 60 KNme Mf, =50kNm. 0 minima: Moment 60) Mi, =50kNm A carga é chamada carga de servico sem coeficiente de ponderagio, Mjjq =1,4x60= 84 KNm Mig =1,4%50=70 KN feke25 MPa fea = 75 Ago CABO. Nd=1,4%1.800=2.520kN Ac=0,5x0,6= 7,85 MPa = 17.850 kPa Comprimento equivalente do pilar: he fo=270+ 60 =320.4n — \ e305 em (o menor) fox 270+ D+ 2 = 305 em ) GAleulo do indice de esbeltez: 29B ——Concreto Armado Eu TeAmo Abaco 3 Nd=2520KN v=0,47 [ wy 84 it Be ee cre Pp =0,4% As =12 em® £ ; $ ited | Na=2520%N yao,7 ; i eT ee i w *08X0,50x1750 7 Ste[ Ot=5 ste 5 milimetros cada 12 c Verificacoes: » € = 101m 40cm 20 ot = 20x05 = mm (OK) 20m Firs pennio3 3803) sila bapoiado de (60% 60 N= 3.000 canga de set iB 300 Conereto Armado Eu Te Amo, 2) Caleulo do indice de esbeltez: 21058 3,46x 2% _ 91,10. <5 50 ase. 3) Gileulo de flexao oblfqua composta (caso 3) Momento minimo: My in= (0,015+0,030,6)X 4.200=188,6 kNm 0,015 + 0,03 x 0,6)x4.200=126 kNim centro Céilenlo de Mga Traciona outto lado de MA (negative) Aaoraremos om ml ye 336 0,4 x84 = 33,6 kNm_ “Traciona outro ado de MA (nesativ) Mong [osros SP) = 0,2667 x84 =22 Adotarenos 4 120.250.0112 28 ne Mig = 0,4 112 = 44,8 kNm 4) Célenlo da armadura: Abaco 4 Nd = 4.200 kN Topo MZ, =84 kN iA | MP, =112 kNm me 4, = 0,042 E ;es0em| p =0,4%. 4 min, Nota: 4 6 sempre o maior dos valores © Hy y= 06m. Nota: existencia de Sada uma situagao 302 Concreto Armado Eu Te Amo. Exemplo 4: (caso 4) oe jeulo da compressio cer Seja o pilar do exemplo 1, com distancia entre pisos de 600 em, a) cal Momento minimo: = (0,015 +0,08%0, Myo, min a et s Miya, a = ‘) EE. x 600 35 30 N=1.250 kN Nd =1,4%1.250=1.750 kN fek=25MPa — fed= 25 = = gn 17,85 MPa =17.850 kpa Ac= 0,35% 0,3= 0,105 m? Ago CA50 1) Comprimento equivalente do pilar: ae 9 fe = 600+ 30 =630 cm fe = 630 cm (0 menor) to = 600+ 4 2-650 om 2 Calculo do indice de esbeltez: dey =340xS22= 72,06 35<2,, <90 Je, = 34000 = 62,28 35 13 M momento de servigo (sem majorar) servigo, stuaco de servico€a situacSo queteoricamentepodet (Ap peel ee REI EA jupla ra 00 bg xd? x18 Aentrnda na Tabela Td, que di seeao'T, com armadura simples: 328 ‘Concreto Armado Eu Te Amo Largura colaborante de vigas de segao T { viga simplesmente apoiada agora, umn outro caso da 4 Sabemos que quando atin ie concreto trabalhe s socao dt tara mesa, fek = 20 as Je cor gar ¢ Mw = g => estamos na condligao de 188: bservamos que o edteulo de & 3 far se a viga funciona como rel dinensionamento, 1 Passo: 330 oncreto Armado Eu Te Amo Waheed) o=b xa x10! 148=0,2) 0,57? 108 RAT G8 0.2)x0,578 x08 M, i ie, 18 See Sendo: M, = 724 kNm (momento das abas) ty 900-794 ~ 176 kNim (monwenio da alma) 2 =, a X10 pg 2X05? 108 _ x6: im Opa see Entramos na tabela 713 > k3 = 403, O célculo da armadura sera: A, = 67,28 cm?(12 625mm) ‘Vainos aplicar esses resultados na nossa viga T: (ae eo | | 10 60 57 i | sae IP 20>) Estamos na condigao de Momento Fletor extremamente alto para esta seca, resultando em uma area de aco muito grande. Face a isso, temos ago demais para alojar em uma pequena area. Tivemos de colocar ago em posigbes mais altase, cam isso, altera-se a nossa suposigao de que o centro de gravidade do aco estivesse a57 em (d) da extremidade superior da aba, No caso presente, como temos camads de ago fora da distancia de 57 em, deverfamos considerar uma outra distanci digamos, cerca de 49,5 cm dyey = 49,5 cm e recalcular a viga, Fica, pois, claro uma coisa: a altura util de uma viga (d) é a distancia’ da comprimida da viga ao centro de gravidade da armadura tracior 4 DIMENSIONAMENTO 187 CiSALHAMENTO 4 15.2 (cas05),¥iMOs ques visas, ao soa dade ‘de suas lamelas escorregarem arenas cle papel 0s tapos 2 goa viga de concreto armado, quem: A eventual armadura de compres . jn “ribose 0 material conereto, Para se eceia-se una vigaem trabalho a ios do cements resistotes, ‘Goncreto Armado Eu Te Amo ‘Se uma viga pode associar-se a uma treliga, quem € 0 respons Jo da armadura tr cate 1 * A forga de compressao N,, ¢ resistida pelo concreto, ion W Ase — Voy _ | A forga de tragio N, € resistida pela armadura inferior da viga, s xd | A forga de compressio N,,., que ocorre no banzo inclinado, € re. - viga pelo concreto, i y,-0 Blementos estr * A fores normal de tragio Nj, que ocorre no baa vertical, 6 re onde: "situa fora da seco, estribos. a y= Vo. Naflexao simples O caleulo da segao de concreto, das armaduras inferiores © super “ segio. visto anteriormente, Resta dimensionar a solidaricy Veo x + MeMatgg horizontais do concreto, 15 x fod x Dex dade entre as virias, 4 ROTEIRO DE CALCULO — FORCA CORTANTE EM VIGA — evspectiva 4 fasten af A resistencia da peca, numa determinada segao transversal, € satisfairn q simultaneamente, sio verificadas as seguintes contigoes: Vas >, =0,90 4 2,86 | a0 | : 2,67 | 420 | ‘| fok=30 MPa = a, =1-2?-0,88 16 e505 ‘ 0 ‘8 TazeDas0| ‘Concreto Armado Eu Te Amo - Calleulo de Veo: Voo=06xfctdxd onde fetd = fetkins/y, feck. fetd 06 fetd 0,6 feta (MPa) (MPa) (MPa) (kPa) 20. 1,107, 0,664 664 25 1,278 0707 767 30. 1,450 0,870 870 b,, €b (em metros), Yoo em KN. Clculo de Vaz" Vg =0,27 XO, x fod xb, xd fek fod 0,27 x de x fed| VRd2_ ara | %2 | (Pay (kPa) 20 0,92, 14,286 3.548 25 0,90 17,857. 4.339 30. 0,88 21,429 5.091 by eb (emmetros), VRd2 em KN. Concreto Armado Eu Te Amo hye ya Vige1 b Plante Segdo transversal Na planta, no caso da viga em balango, temos: is Viga2 ‘Carga a ser suspensa: Viga 2 Rap= 0 : ge |e jae oes A= Sy Jo%naviga) S0%naviga2 Viga 2 sendo Raq a carga da viga 2, na viga 1. jo sevemnos somar a armadura de ei ie ‘a0 de alojamento da armad sna ree pst premlo: S82 1) Caleulo de Pir 2 ee VRd2 = 3.548 x 0,2 x 0,57 = 404,4 ae ah 2) Caleulo de Veo 338 Conereto Armado Eu Te AMO 48.5 DISPOSICAO DA ARMADURA PARA VENCER OS ESFORCOS DO MOMENTo FLETOR Conhecidaa segao de ago que resiste aos Momentos Fletores maxims ceasidade de colocar os acns, Como os Momentos Fletores variam Bre te, Talctribuigao da armadura deve acompanhar a variacdo dos momenta, aggre conforme ilustrado a seguir: lie, Nessa viga ocorrem trés momentos méximos, nos pontos D, B, e B, Resther ‘esse problema é dispor a armadura para atender aos momentos fletores. Ototerne 0 seguinte Daremos a descrigao do método para diagrama de uma viga biapoiada, masta, cilmente se transportaré a solugao para diagramas de outras vigas. Ta [29125 méaéreo Acc i 4 pas bine Momento Fett ee {Beene no mera eovge = Altura oui Gomo primeira providéncia, traga-se uma paralela do eixo principal ES sguida, divide-se a altura PO em paries iguais e no mesmo niimero de barra: scolhemos para vencer o momento, No caso, sao 3 # e o trecho PO fol divilig) Se tres partes iguais PY, XY e XO. Agora, pega-se 0,75 da altura d da viga eadl esse valor as retas paralelas. FTOTpai Meron From mda lr cm 0s aa ease dre eo acontece no apoio interno B. j if ints 339) a= 075 A 3 __ feta a decalagent do diagrama AVQOZTM wg’ poifeita bara odiagrama 4’ V'Q’ 0°" Fo fejemos a parada de barras, A primeira barra dever ponder iO! rat Passer Tacs acrescentar omamento de anconet) decade ate ea or 7 os domes 2, coguttda barra ord V1, acreeentanda-se pasa ea tado. A sera NM actescentando-se & de cada lado lea var ‘ania ainda a NBR 6118 que o ponto J, distante de de 2 (que fi decalado de 5 aan aque antes de T” + 10 x 0, Idem para 0s outros pontos., es nservacao: O ponto J, neste caso, € 0 ponto genérico, resultante do distanciamen- »{, do diagrama decalado, Exemplo qualitativo: Observaciio: Nao esquecer que, no sninimo, duas barras dever i até 0 at | 19.1 ANCORAGEM DAS ARMADURAS 19.1.1 INTRODUCAO Ha que se ter certeza de que a ligacdo atritada, armadura trabalhando & tg € concreto & eompressao, se mantenhs, para que todo o castelomgico tape de concieto sriade se veriique, 11s, pots, ue se fatal que @ rmadura mapa desloque do concreto que a envolve © que, portanto, as deformacoes entre 9 0 conereto seiam iguais. Como 0 B, > E., 04 seja, como a deforrubilidade doapae diferente do concreto, esses dois matcriais 56 s¢ deformarao por igual, reesbendy tensoes diferentes, como indicado nas aulas 7. e 72 ‘A garantia de igual deformabilidade de concreto © aco ¢ sustentada por. ‘+ Atrito natural entre o concreto e o ago. Para os agos que trabalham aa tas tenses, em que poderia haver tendéncia a descolamento, auumentase atrito natural entre 0 conereto e 0 ago, por meio da irregularidadema ago (ranhuras, mossas e saliencias) + Ancoragem do ago em zonas especiais do concreto (aderéncia). Aner ragem ou € conseguida pelo comprimento do ago em contato com 0 ¢on- creto (comprimento da ancoragem), ou auxiliarmente com ganchos. Para acos CA25, exigem-se ganchos em suas extremidades, por terem ment aderéncia, Para os agos CA50 e CAG0, podem on nao haver ganchos, Nis vigas ha zonas de boa aderéncia e zonas de mé aderéncia, como mosita# figura a seguir: Vige em trabalho 1 -Zona de mé aderéncia 2-Zona de boa aderéncia ROTEIRO DE CALCULO Do Re 19:1", NCORAGEM DAS BARRAS TRA + Compt Tabela -16 — Comprimento de ancoragem da armadura tacionada COMPRIMENTO DE \CIONADAS: ancoragemt basica em baras tradonadas 6 tad lopor: 6 vendo eben nen Eh oie oe Tye 7,514 iano =1CA60} 9<2mm 1,=2,25 CABO Ty=1 CASO Tg=1 (bon adderéncia) _(CA25, CA6D, CASO) 1 =0,7 (ind aderéncia) — (CA25, CAB0, C50) fety =O,3XfK2%, fet gs =O7 fet rrimento de ancoragem basico CAR CABO CABD fek & & by cD) Condigao Condigao Condigto Keaitio boa| Regio ma [ Regia boa] Regiao mal Regio boa| Regio mal | 490 moo | 440 | 030 | 840 | 1200 436 ais | 386 | 540 | 736) | 1096 280 Sao | 34e [ae [ee | 20 + Comp onde, a primento necessrio de ancoragem Arce Xone =% by 26 win ati = 10 para barras sem gancho; z 0,7 para barras tracionadas com gancho, com cobrimento no plano normal ao do gancho = 38. 03%, € 0 maior valor entre | 10 ¢ 100 mm. 342 ‘Concreto Armado Eu Te Amo 19.1.3 ANCORAGEM DAS BARRAS NOS APOIOS E necessario que as barras de armadura, no minimo duas dela, intermediarios, Para mais de cinco barras, pelo menos 1/3 da area das armadk ‘08 apoios, como demonstra a figura a seguir eros como Ent, apoio (2) | Devemos levar até os apoios intermedi apoio (8) J 1/3.da armadura longitudinal, ou seja: Apolo 2 | Apoio 3 |) 19.1.4 CASOS ESPECIAIS DE ANCORAGEM A ancoragem nos apoios extremos exige cuidados especiais, Exemplo: Dada a viga abaixo, Conereto fek = 20 MPa. Diametro dos pinos de dobramento D=59 para 9< 20mm. CABD—}D=88 para 9 > 20mm D=2r 344 ‘Concreto Armado Eu Te Amo Apoio (1) . oe 9 Ha nee Nos vigas, quando a conforme mostrado na f Tac2mm 20 ‘Tensao efetiva de ancoragem: t 43 fa fe Be _0,75xV, 19,5 soe alae 2 1120) 21,26 KNiom? = 9,38 cm? Apoio (2) ‘Aco CABO. fek=20MPa ¢, fod = 0,75xV,, = 0,75%1,4x190: a=40-3=37 am ae || 6 pin = 1398=18%2= 26 cm i Ejggy = 37+26 = 68 ern Of) ars bars camprimies strabarestracondes Tensao efetiva de ancoragesti: ¢ fa 5 5, x435= S114 ken? a 199, ASe= ‘sna 31,14 41cm? (OK) temos 39:20 min 346 Concreto Armado Eu Te Amo As barras excelusivamente comprimidas ou que tenham a citagées (tragao e compressio) deve ser ancoradas em trecho figura a seguir. Emendas por traspasse barra a yutia. As barras estao adcrida ao concrete e, quando traci ‘cam 0 aparecimento de bielas de concreto comprimido, que trans cada em tuma barra a outra (figura a seguir). Observa-se que existe 5 $80 in mm ganicHOSs : il: ! ib sgundo @ NBR 6118, de arm tanversl ronadades relas, emawea de aoe tadaa possibiidade do es ‘A emenda por traspasse no ¢ Figura —Transmissto de esforgos em uma emenda por traspasse, + barras com bitola A presenga do gancho gera concentragao de tensoes, que pode Ie a i Ihamento do concreto ou a flambagem das barras. + tirantes e pendurais (€ tracionada); + feixes, cujo didmetro Figura — Ancoragem de bres comprinides (Fuso, 1985) 348 Concreto Armado fu Te Amo ‘A proporgio maxima de barras tracionadas da armadura pri ‘por traspasse na mesma segao transversal do elemento estrutural dana tabela a seguir, Quando se tratar de armadura permanentemente comprémida ¢ flo, fodas as barras podem ser emendadas na mesma segao, i Propor¢ao maxima de barras tracionadas emendadas, Tipo de barras Situagio ae Bistatico Alta aderéneia Eniuma camada 100% CA5O Em mais de uma camada 50% Lisa | 616mm 50% CAa5 > 16mm 25% Comprimento de traspasse de barras tracionadas, isoladas Quando a distancia livre entre harras emendadas estiver comy 49 (figura), o comprimento do trecho de traspasse, para barras fo, = Boe by, noc = bo, min Onde, Lor min € 0 maior valor entre 0,3 ay: f», 15 0 € 200 mm % € 0 coeficiente dado em fungao da porcentagem de barras é mesma se¢do, mostrado na tabela a seguir. Valores de cocficientes ay, Barras emendadas Valores de ao, mesma segao (%) | 220 | 25 [33 ia | 16 2”. Ss oe eae Figura — Comprimento de traspasse de barra isolada, para distancia livre 4Jé quando a distancia livre entre barras emendadas for maior primento calculado é (= &, min) deve ser acrescida a distancia emendadas. zs de Diels veo adura transversal nan a madura transversal 1 Hononta 1a armadura pri mparr doo Aria < 16 mm ou a prop » uma armadura tra 's barras ancoradas o= 16 mm ou a ura transversal awa jeu quando arma sor capaz de resistit a rando os ramos paralelos 80 p mais préximas de duas da barra emendada): 350 Concreto Armado Eu Te Amo, 19.2 DETALHES DE VIGAS — ENGASTAME so spentae do aE PARCIAIS — VIGAS CONTINUAS — ss (PILARES DE EXTREMIDADE) 7 ‘Nas extremidades das vigas, para evitarmos o aparecimento de fis has “fibras” superiores, onde poders ocorrer um engastamento p brevisto no esquema estrutural, recomenda-se ancorar no apoio cnn ino interior do pila: ra you DETALHES DE VIGAS — ENGASTAMENTOS PARCIAIS — CONTINUAS z Vigas continuas, engastamento nos pilares de extremidade Naviga: ,, = 20x" “aa ie = 28,24 Nm ‘ck =25 MPa. 4, = 084 28,24 10 * 037, Adotaremos, A, = 2,6 om? ‘Na viga: 352 Concreto Armado Fu Te Amo, eso espeeifico METODOS GERAIS E INTRODUTORIOS AO CALCULO | pereeee TODAS AS VIGAS fck 25 MPa — Aco CA50 1. Caleulam-se as vigas que esto apoiadas nas outras vigas, cor vigas isostaticas. No nosso projeto, comegaremos pelas Vigas V-9, ccileulo estético: 2. Depois, podem-se calcular as outras vigas, sempre lembrando que comegar pelas vigas que estao apoiadas em outras vigas, Pela planta de formas, vé-se que o célculo das vigas parte do “pequena expresso” para as vigas de “grande expresso”, Notem que V-9, que é uma pequena viga e reeebe pequeno esforgo, ‘esse esforco do seu peso proprio em V-3 e V-4, A viga V-9 6 180 Ya bom sentido) que V 3 ¢ V-4 recebem o esforgn sem precisarem edit pilar, Na verdade, a viga V- ‘0 descarregar em V-8 e V-10, essas senhioras duas vigas recebem | ceriménia (sem pilar para ajudar a receber a carga). Momento Fletor Notemos que a viga V-4 jé é uma viga de maior ceriménia e que viga) (cod seu peso, por exemplo, em V-6 e V-10, exige, no descarrega pilares P-7 e P-9, respectivamente. 354 Conereto Armado Eu Te Amo 5 MPa, Aco CA50) Armagao da viga Vp (fe ant Flexi (usaremos a Tabela T-13, da aula 18.1) cot oo Caleulo da laje colaborante Para laje colaborante cntouto de Vee yp? = 4.889 x Due nd 4a aiuto de Veo (ck-= 25 MEW) y Veo = 167 x bun orcas a ant bwxd? ‘Pois a linha: 6 =10°x a bw= 0 +15 = 85 om Egat - ze Forga a ancorar: Adota-se 5 = 25H 1g ee 0,8E <&, > segao retangular 9 k3 = 0,823 Aig 988, SS = 0,314 em? ‘Adotaremos A, =1,20 pene Tabela-Mae T2, aula’ G15 59x 40=1,200m?| 210mm. 100 356 CConcreto Armado Eu Te Amo Armadura no apoio: jeuto aa Vig VS (20 x 40) cel Bt cones 2 VBS pons lata de Peso préprio Laje Laje Laje Parede Devemos deslocar 0 diagrama de Momentos Fletores da af + ¢» al =0,75xd-=075 x31 =2775em fy =38x9=38 al +, = 21,75 + 38 = 65,75 em Altura Bspessura Peso especificn y= Adotaremos 66 cm. Esgastamento parcial (aula 19.2) an = 25 20x40 = 120? a Cateulo estatico: aaa Owervar que como V9 88 5 schermos o esforgo de V-9 em 6, +0,76xd = 64 x1+0,75%37=82 em V3, provando que V.9 se apoia: 54x1=54.em ‘Armacao da viga V-9 65mm c/20 cm Taio v 358 Concieto Armado Eu Te Amo 1568kN/m Céloulo de cada parte da carga separadamente: A | 1351-=KNim = 26,34 KN 2 GL, _18,51%3,90 -. 2 423,30 KN Siuagdo 5 (Aula 15.1) 358 ‘Concreto Armado Eu Te Amo Yess 15884NIm | = -—— WW yw ee, 74K goes cle arpa sevagdo (Aula 18.1) ] 4 |) os -tast ea 3. 38 AN ‘Stuagéo 5 (Aula 15.1) {garg PE 1818.0 954 wy 360 ‘Concreto Armado Eu Te Amo +255 __.|._1,375 6 x Reagdes de apoio: Vg=26:34 + 3,74 +3,36 = 93,44 kN Vio = 26/34 + 1,78 + 6,24 = 34,36 kN Calculo do momento maximo: ‘© momento maximo 6 onde a forca cortante é nula. = 13.5. kNim cn Vriicagao a ser feta, a dife lorda carga concentrada, Qee- Qe Cortante em D: Diagrama do Momento Fletor: Ve= 333,44 KN Vio= 34,36 KN Cielo de armagto; = S¢ poieremos considerar ssquerda, Diagrama de Forca cortante: 33.4640 I A 45 1578KN i oe 1%, 3610 3 10 362 Concreto Armado Eu Te Amo. @ =L=39 (viga simplesmente apoiada) j_aancorar (ula 4, <[O20%=010%3,9= 0,991 =39 cm aa 0,5 xb, =0,5%2,16 =1,08 m=108 em 1M = 35,63 Nm 0,590,372 10° x9 = 59%. 2 ae nag CS 20 Tabet T-18 hy 7 gta a019 0,88 = 0,088 fck= 25MPa 87 em. Vi=3496 WN Vig - 94,96 1,4 ‘Ago CABO 1) Caleulo de Vira Vigo = 4.339 x 0,2 x 0,37 = 921,09 KN > Vag 2) Galeulo de Veo Veo ~ 767 x 0,2 x 0,37 = 56,76 kN 3) Céleulo da armadura As Vw = Vea ~ Voo = 48,10 ~56,7 cm’/m (Tabla T-15 ~ aula 184) 95. 364 Concreto Armado Eu Te Amo, Célculo de armadura de suspensao: ama de Momento Fletor Diagr Fy = 34,36 kN Caso b, aula 18.4 (armadura de suspensao) fy =40 om N= 40cm Rp = Rag X VeouVio Segso forma dos pilares est intin wager. Forteatos em planta F lan reduzidos, farao com q | 4 ier pilares, tendo amesma AULA coop ead jes transversais seed 20.1 DIMENSIONAMENTO DE PILARES — COMPLEMENTOS 4 O que ¢ dimensionar um pilar? ilar A tem 6tima disposiggo em so e1nrelaco a0 €1X0 ai o pilar B ter iguais chances d Dimensionar um pilar é, dada a carga que atua sobre ele, consid juances sto menores do que 0 pila tura, determinar sua segao de concreto, sua armadura longitudinal ( estribos (armadura transversal) Como sabemos, 0 concreto resiste bem A compressao ¢ mal & 12.1, explicamos que, apesar de o concreto ser bora compressio, ele nao do aco, mesmo quando funcionando nos pilares.© No caso gral, a Entao, 0 pilar tipico tera seguinte disposicao: Oo oe et ernie eed b= i9om—> f= 14 =m i em casos especiais ‘Armada Estribo prineip eee {armadura transversal) ‘Armadura principal lumpilar para menos de 19.em, (longitudinal Cobrimento cangas (Coeficiente de seguranga ter (azn ‘io diminuir de 19 em a menor Sogo longitudinal ‘Segao transver ‘A principal fungao dos estribos ¢ combater uma eventual flab dura longitudinal, além de permitir a colocagdo da armadura nas posigao correta (agao de auxifiio construtivo). B evidente que nao d de pé as armaduras verticais, se nao houvesse algo que as cconcretagem. © Os gregos construiram em Atenas 0 Partenon usando colunas de pedra (mi feros para esitr aos esorgos de Compress, 368 Concreto Armado Eu Te Amo Esse item da norma também exige que os pilares tenham seq minima de 360 cm? Exemplo: Dado o pilar abaixo, calcular a armadura indice de esbeltez ) calealo 40 cateulo& lexto normal » cal 4, -346n oe 2 fck = 25 MPa; Aco CASO; Nk = 300 KN (Carga sem 7 ponderacao) ¢ c gy Diregao de My Ac = 14 x 30 = 420 cm? > 360 em? (OK) 2.1) Direga Pilar we Viga 280 75 x 300= 420 kN 71,87 ee 23m Corte i Vige Situagao do projeto: compressao centrada 35 < A. < 90. <= an 3 Neste caso, a compressio é geometricamente centrada, mas a dona norma N 163, pe 115, manda calcuar os pilares, mesino que centrados, com uma mesmo porque um pilar pode ser centrado no projeto, e, durante a obra Cuidado, deixar de ser centrado em relac3o 8 viga no cu topo. 370 ‘Concreto Armado Eu Te Amo 2.1.3) Géloulo da armadura: ¥=0,56 1008 ‘ Mo14x0,3x0,3x17850 Jn 2 Wes Abaco 8 == Poin = Pax 4 30-=1,68 em? Armadura Anal —oxns \ ‘ie ota ais uma vez que, onde afore 4w125 12> jorrespondente da viga acontece 0 Malor 4 20.3 CALCULO E DIMENSIONAMENTO D, V-7 (20 x 40) Peso proprio 42 x 0,4 x 2d = 2,00 KNAW Laje L-3 2,85 kNim Parede 6,50 kN/m = 11,35kNim Parede = yx £xh = 18 x 0,20 x 2,5 = 6,60 kN/m 372 Concreto Armadbo fu Te Amo 4,=1,07 cm? 05; 7 nn = Fa 20340 = 1, 2em Te Cortante V,=21,90kN fk =25 MPa d=37 cm 40 V, = 21,90 kN V,, =1,4%21,90 = 90,68 ka fyd = 43,5 kNicm? 20 1) Céleuto de Vpy Vo = 4.339%0,2%0,37= 321,08 KN>V,, (OK) 2) Céleulo de Veo Vag = 767 x 0,2%0,37 =56,75 KN 3) Calculo da armadura 4, Vino = Vea —Vco = 30,66- 56,76: de ponderagao oe) Quando vamos dimensionar | A,,, =0,10x20= 2 cm*/m— Tabela 16, aula 18.4 > 95mm momento fletor, sem a aplic a 6c k3 ja 0s incorporam. Us ‘ese chamamos os dados de: «ue hipoteticamente poderi «casos de dimensionamento 6, =38 9=88x1=38 cm— fek25 MPa fyd ~ 43,5 kWem? 374 Conereto Armado Eu Te Amo 20.4 DETALHES DA ARMADURA DE UM, DE UM ARMAZEM Descrigao dos acos, resumo de consumo de aco por toda a obra, 19/60 13160 19160 Para ilustrar com se fazem os desenhos da armadura de uma e armazém) ¢ a lista de materiais, criamos este item 20.4. 4 ce Ago. a ® itidade | Unitario | ey Posigao Gam) | ouanti ae > | 50 1 16 2 661 50 2 16 1 413 | 50 3 10 2 559 a 4 8 4 58 | 50 5 68 2 — 60 6 5 20, 152__ 4 Vt 20.40) © Caleulo das cargas: Peso préprio 0,.2x04x250= 2 kNim Laje Ll =L2 = 3,56kN/m Parede 6,50 kN/m q.= 12,06 kNim Parede = yx £x hi = 18 x 0,20 x 2,5 = 6,50 kN/n Foz mea largura das vigas V-1 = V-5; 04 m é a altura das vigas V-l = V5 ‘especfico do concreto armado adotado pela norma. Em alguns c3$0s ‘cm de altura. 378 CConcreto Armado fu Te Amo Diagrama de momentos fletores Como s6 temas 2 barra, levaramos até 0 apoio Diagrama de forgas cortantes 17644N at =0,75d = 0,75%87 = 28 cm. ¢,=88x1=38 cm (#10 mm) 4, =54%1,25=67,5.cm (0 12,5 mm) F7Gaio Tito, observar sempre: onde o diorama de foras cortants passa pelo so Momentos Fletores passa por um méximo ou minimo. Pontos Z, Y eB 380 ‘Concreto Armado Eu Te Amo. = Cortante 1 fetiva de ancor rrensa 1) Gilculo de ¥, V; =4.399%0,2x0,37=821,08 KN > Va, 2) Céleulo de Voo ngastamento pareial nos = Visa Vi = V5 20% 40), V% fog = 167 X0,2% 0,87 = 56,75 KN 3) Célculo da armadura V;., — Forcas a ancorar (Aula 19.1) fck=25MPa Aco CABO a@=b-c=40-3=37 cm e=3em £,=88 @ = 38x1=38 om fyd = 43,5 kN/cm? Forga a ancorar 382 ‘Concreto Armado Eu Te Amo. Momento de engaste : = PE 1200589" 5 25 evn 12 2x0,00037 0,0002744 + 2 x 0,00037 q Mg = 1114 wN ss = Bey 2x 0,377 x10° ne 31.2 CALCULO E DI VIGA V-4 (20 x Momento a ser considerado no cdleulo dos pilares P-1, P-3, P10 uf 15,28 a rs ei aT Mow Mowe ag Tom (0,0002744 + 20, 00087 Moy, = 5,57 KN Cilenlo das eargas Mes Peso proptiv oe a Laje L-7 Laje L-8 : Laje L-5 hes Lae L-6 Escada Parede t 384 Concreto Armado Eu Te Amo Céleulo da viga continua V, (20 x 40) peie len K V-9=9,6 KN, 28.21 kNim Tae 16,70 kN/in, | M52 KN aay | = 35,59 . 0,5 aM - Yer PT Pal 1375 | 23,54 23,31 @| 2849 178! @] 6,73 6,22) @) |-10,97 10,97] |) 47,79 25,34 be a = 1,694 m 1,375 m| Mg = 40,48 KN-m Mg = 21,12 KN-n| se <2 (a9. 14552 kN hae 3.9? - NI [ey MAR, Xie 16,14 2,7-28,49 = NN 39 1 16,70 1482 2,18kN/m Meee teen 8 39 2.525 m 1g75m 386 Conereto Armado Eu Te Amo 7 a 1,69? = 1,694 7 > M = 47,79 x 1,69 ~ 28,21 x BOOT oie M = 47,79 27%, 2 X = 2,70 m= M ~ 47,79 x 2,7 ~ 28,21 BE. o521 ‘Nn X = 1.375 m — M = 95,24 w 1,975 - 1 yooh a X = 2.5m — M = 25,34 x25 -14) Beet M = 5,80 kNm caleulo a flexdo bi=292em__ Diagrama de momentos fletores 388 Concreto Armado Eu Te Amo buxd® uM $920,372 x10° 2 21,12 0° x Mg = 42,80 kNm 0,2%0,372 x 10° K = = 6 aa 63.97 k3=0,350 , 0,350 42,80 _ : 320 ao oa 74esem? 40 125mm Aw" SRO 01 x20=2 em /m: i 4, Ancoragem — condicées Forcas a ancorar (6 10 mun —¢, = 38 9 =38x1=38 cm Boa > 389 9 12,5 mm — ¢, =38 9 =38x1,25=47,5 cm (ado (9 10 mm — é, =64x1=54 cm Ma — 540 9 12,6 mm — af =0,75xd =0,75x37 Cortante fck=25 MPa Ago CABO d=37 cm h=40 em V, =64,76 KN > Vig = 64,76 x1,4 = 90, Syd = 43,5 kNlem* 4 1) GCélculo de Vez Vyq = 4:9390,2x0,37 =321,08KN>V,q (0: 8g = 1 9 = 11x: Sep = 13,75 417 = 390 ‘Concreto Armado Fu Te Amo, Armadura no apoio Mog =~ 4,97 KN 218KN, € 2 | Piseome0 2871 Nh | g uy Da viga V-4 temos: Mong = = 39,55 kN 00107 m* Ipiar = 0,00018 1m" Togs bigs = 3,9 Loup = fine = 2,9 Tiga = 0,0008744 mi 5uy = Tint = 0,000046 m Zg 3,94 9 Meng = 12,01 5— 4 Moog = -19,30 KN at 392 Concreto Armado Eu Te Amo Secio aa _-2810mm. | 95 mm c/20 cm 39125 mm Secaoc-c 2063mm_ Cortes transver das vigas “o""2* 195 mm €!20 em 38 10mm Nota S6 para obras muito pequenas, toda a concretagem pode ser feita de u dia, por exemplo) de forma continua e completa, Na maior parte das tagem é feita em varias etapas, em varios dias, e de forma nfio continua, P cretagem sempre que possivel em pilares. Para obras médias e maio um plano de coneretagem prevendo detalhadamente as fases ¢ a pos réncia das juntas de concretagem, Ver item 21.6 da NBR 6118 (pg. 178. Vejamos 0 que diz esse item da norma: “Sempre que nio forem asseguradas a aderéncia e a rugosidade novo eo existente devem ser previstas armaduras dle costura devidi das em regides capazes de resistir a esforgos de tragio.” ve Caleulo das cargas Peso proprio Laje Lat Laje L-2 Laje Le Escada Parede 394 ‘Concreto Armado Eu Te Amo. Célculo da viga continua V-2 (20 x 40) 21908N 91,88 kN | | | | 4pDaNin sail | 5 6 3,90 (0,50) 36,35 =15,87 ~05,56 36,35, 14,60| 14,60 =50,96 [50,95 | 23.64 28,64]87,28| 37.28 @| 28,50 15,08 @| 673 15,17 @ |41307 1307|13,07 13,07 | 50,80 71,96 | 50,35 24,21 Ex 122,31 ¥- X= 1,65 m 127m [Mg = 41,85 KN Mg, = 15,33 Nm distribuida distribufda Vr |AM/¢ 1,35 _ (2) 16d x2, 1x5 (2) 16,14 x2,7— 15,08: 396 Concreto Armado Fu Te Amo Diagrama de Momentos Fletores ‘Nota: Sejamos implacaveis. Onde o diagrama de forcas cortantes) zero, 0 diagrama de Momentos Fletores passa por um valor maxim 398 ‘Concreto Armado Eu Te Amo. b, =20+2x29,2=78,4 em d=40-3=37 cm 4 15,33 50,96 kN 2%0,877 X10" _ 9 moe TORS > 190,806 Vere deste fo 10> £, = 38 em Forgas a ancorar 9 12,59 6, =47,5.cm (9 10 f, =54 cm 9 12,59 f, =67,5 cm al =0,75-d =0,75x37 =28em va rato ma asia Cortante fck=25 MPa Ago CASO d=atem h=40cm —_o=3em oy vy, T1,9TKN > Vey = 1,4 x71, 97=100,76) fyd = 43,5 kNiem” N Forga a ancorar ~ Tensao efetiva de oS iat 4 1) Céileulo de Veo Vg = 4.339 x 0,2 0,87 ~ 921,08 EN = Vay mi = 11 6 =11%1,25=1 “4, =13,75+17 = 30,75 2) GCaleulo de Voo 2 Veo = 767 x0,2X0,37 = 56,75 XN 400 ‘Concreto Armado Eu Te Amo. — Armadura no apoio CK) temos 3.9125 =3,75 V, =24,21 EN, fd = 0,757 1,4..24,21=25,42 KN 4,=88x1=38 — Tensio efetiva =o, =0,79 cm* (OK) temos 2 9 10 mm=1,6 em? 4 ya TAU fog 402 ‘Concreto Armado fu Te Amo, Naviga Pint 2%0,000046 Mg = Mig tet aw 2 a9 97 x pent Terrie *9,0002744-+ 250,000086 Mgzg ==10,76 KN er yg =O? xbw xa! 10 0,2 0,372 10° 13M 25: =0,329 4, = 88M aay Ad B= 0,929 A= 5G 25 9= 25x: 25 0=25 om. coal Momento a ser considerado no célculo do pilar Pye Py 0,000046, 0,0002744-+ 2% 0,000046 = Tit. = 42,87 Mae Moa 5 nT Mg =-5,38 kN pr i wes 404 ‘Coneroto Armad Eu Te Amo 22.1.2 CALCULO E DIMENSIONAMENTO DA. VIGA Pal Pa Pal ps V2 V6] Escada x vel Pa Pa v4 V6 (20. 40 ae) vn pa V5 Planta parcial do prédio Calenlo das cargas Peso proprio 0,2x04x25 =2 kNin LajeZ 3,56 kN/m Laje Lr 4.52 kN/m Parede 6,50 KN/m £= 0,2 m (espessura); y= 13 kNim? (bloco de concreto); h = 2,51 (ll Cargas sobre cada trecho da viga V-6: ‘Trecho 1 243,56 + 6,6 = 12,06 kNim ‘Trecho 2 2465 =8,5 kN/im ‘Trecho 8 244,52 + 6,5 = 13,02 kNAm gute da vgn continaa 12,06 kNAm) 1206 KN. CTCL A 33 406 ‘Concreto Armado Eu Te Amo Lea eee 39 PM xa 5 3, I za A848 Pay 0.57 12,37 Nm. 0,43 x AM= 5,31 kNm A= 19.61 kN 408 Concreto Armado Eu Te Amo. Diagrama de momentos fletores 6 12 10° xowxd! 6° 0,920,372 x. 6 15,94 82 - 048% 0,08 =0,0 5,94 kN. fiocm ies (0,10xa =0,10x0,75x: 0,5%b, = 0,5x3,9=1,9 i b, = 20+29,2= 49,2 cm Doom, 410 ‘Conereto Atmado fu Te Amo Ancoragem condigoes Ma 54999 10mm ¢, =4x1=5 Boa—>38 p> 010mm—>¢, =38x1 =: at = 0,75xd =0,75 x37 = 28 om fe) = 17,21 KN. em Fidem 6: by = 20+ 29,2 = 49,2 cm _ 0,492 0,372 x10° a B= 0,826 0,8§-0,8%0,03=0,024 ( £f Geecao retanaular) 0,326 17,21 2 fck=25MPa Ago CABO d=37cm h=40 crm | V, =29,61 EN Vi, =1)4x29,61=41, 1) Céloulo de Vio Vjgg ~ 4.930% 0,2 0,37 = 321,08 KN > Vag 2) Célenlo de Veo 412 Conereto Armada Fu Te Amo. Engastamento parcial nos pilares de extremidade | | emai 7 3am S| | Piteri4o.201 ¢é 2 petalhe final da armagao V _ 5mm 206m As Na viga 0,000092.+-0,000082___16.590,40=-6,60 kN Magy = 16,0 90744 +2 x 0,000008 0,2 0,87" «10° =6,60kNm — k6= 20 x 40=1,2 cm? 0,15 1 Ay ria Momento a ser considerado no calculo do pilar P; e Pio 0,000092 , . gent Murs =~16,50% 5 opgnT4a4 2x0, 16,50 x04 ; 23.1 CALCULO E DIMENSIONAMENTO DAs AULA VIGAS V-8 E V-10 23.1.1 CALCULO E DIMENSIONAMENTO DA VIGA V8 _ (20 x 40) va 2 “Rs hs 20x80 19x“ 584NIm va Pa - vs! Escada |G [BINT tim @ | va omar Er °9 i, site| 78k kN vs 0.20 m; y= 15 KNAnE catculo da viga continua V4 1619461046 >=20,88 KN 2 20,88 KN, 416 Conereto Armado Fu Te Amo 8x1 Poa = Buy +4 xt NOPs = 3069] 18,04 aar=—99,69+91 0,020 0,48 x AM= 11.94 0,57 x aM= km 44h 4483 Nm 1455 in E sla 1450kNn I 3,86 m sl Moog 2 n 2 (6-8n+3n Ki=75¢ K1- 0,04208 3 418 Conereto Armado Eu Te Amo. saat 236|15_ 33944Nn 146BKN/ny SAT KN (usta ut (o | Pe Pe 14,53x 3,86 x1,93+0,10x1,5x0,75+ 33,4415, 3,86 7 P, = 89,68—41,07= 48,61 kN y Pa 40,41~33,94 Ta POSEN 2418kNim (au fil oar Ps Pi My =99, 791 52-24 182 Mg = 96,79% 2,7 = 24,18 420 Concreto Armado Fu Te Amo 0,784 0,37? x10 OST XI = 437,29 8=0,08 k3=0; k6 a 326 0,85 = 0,8%0,03=0,024 16cm? > 310mm 10” 0,37 [ B2en_Javem| zen | 4, =18,56 kNm ae 0,1xa=0,1%0,6x3,86=0,23) (0,5x1,2=0,6 m soem b, =23,16+20423,16 la =s80n | =0,189 y 5 2em, a Bei! 6 = 9:0632X0,37" x10" _ soo 18,56 0,85 =0,8%0,03= 0,024 KS manga) es 9) célenloda ,8.x0,05 = 0,04 <6, (Gegdo retangular) 329 22,84 2 A, = 2828 2B 99 om Og 0.87: 39 10mm Ag nin = 220 x40 =1,2 em? 100 432 ‘Concreto Armada Eu Te Amo Foreas a ancorar to do momento d call’ — Forga aancorar Fhd =075x Vd = 0,75%25,42=19,1 kN ‘Tensao efetiva de ancoragem 6, pig =11 8=11X1=11 cm 3 49,5 = 92,05 kNet Lag =11417=28 — Armadura no apoio Engastamento parcial nos pilares de extremidade 1302kN/m 38m | yj 2am 23m 49m. 434 ‘Concreto Armado Fu Te Amo Detalhe final da armacao V-10 (20 x 40) 95 mm c20.cm e5mme20em + s8mmeaem _,_, _obr SE mam 24 2 210mm + 22™ a 2e6imn aa 010m | aeiomm i aerp - L 98 Pa FS Pe 28 T0mm! Estribo 39 125mm 95 mm €/20.em ‘Sepao 20x 40 em. Serbo AA zs 30 10mm 23.2 CALCULO E DIMENSIONAMENTO D( PILARES DO NOSSO PREDIO P-1, P-: P-10, P-12 (20 x 40) 23.2.1 CALCULO DA ARMADURA DESSES PILARES” Carga vertical: 178,80 kN (sem coeficiente de ponderacao) Mamentos fletores devido ao engastamento no pilar i Mag= 33X14 My= 5,BTX1A| x 2,0 x 0,2 x 0,4 x 25 = 23,2 kN 3 Carga vertical: 178,80 + 23,2 = 202 kN Y Nd = 202 x 1,4 = 282,8 KN ‘Dy ver Tabula TA7, apresentada a ) Céleulo de indice de Aya ‘sora ver item 15.8 436 Conereto Armado Eu Te Amo CAleulo dos momentos no centro Mid Ms =[90+04( 22) 79—1 2000 a 4,02 ae 102) | 4,62 0,92 kN sie esae(28) secon a2 Céleulo do momento de 2. ordem 282,8 0,2%0,4 x17. 850 0,005 (@,20+0,5)x0,2 3 2 My yg =282,8 AE 50,025 = v: 0,005 a ioe oa 95 kN. Calculo da armadura Topo 7a0Ktin= Mig d= 28286 2 A0kNn= Mie =a) 78 =—___£5 ____ 0273} Abaco 4 (pg. 474). y= 0.2%0,4%0,2%17.850 @ 4,62 f He 09x 0,4x0,4x17.850 Base 780 kNim = Mi Fa 462kNm= Me, #2 _| Centro | = 4 Centro a 8 _y Ser4 adotado 6 g 10 mm: 438 CConcreto Amado Eu Te Amo 23.3 CARGAS NOS PILARES zg = 1S) 3 2 ma 4 a z/3/2| eel S| 3 al Zle 3 3| el e2le 3 a is 2) SES 4 CRITERIOS DE ‘ 5 ‘AS DON ae slsi|elelele SAPAT. ul i a pymados 06 céleuls @ a di - Migr a infreestrutura, 8 z (ea 2) 4/7 ale eer S ute reagiraé (Se puder) © dara 3| Dale elelelel. (2a tanips dos pilares d B2/ 5) 3/3) s/5|2|2| | = | aie s, podendo mest ac Aral i/alalalsle el e2| =| 2 eee Al? lle z|2)4l2 | alee “Tele g/5|2| 8/8] @ 3 rf . | Conereto. 5 ‘ fj an gel A old = E) 5 fe a| 5 =a =| & ee a) =| 8 i. a - pagina seguinte, aie ale 32) 2) 2/8 al: a +- Ble|ele}s|> Aps ental: scr do pila, a tens80 703 Per se uma ea de Sap vil do soo, tensHo e884 via om experiencia com s a censao admissivel do ima tais que: + Os recalques que o sejam diminutos. + Os terriveis e temiveis Somente como refe S0os admissiveis de solos: 442 concreto Amado fu Te Amo Se areia umida: G=200kNm*, logo Asp eae Se rocha sa F=1,000 kN?, 1080 Ags = 20,5 me Verifiquem como se pode diminnir a rea das iderm s iminuir a drea das sapatas, se 198 solo bom (rocha si) em vez de solo ruim. Le Sendo que no item 22.6.4.1.2, (pg. 190) a NBR 6118 exiy i 6.4.1.2, (pg. 190) a exige que a altura seja suficiente para permitir a ancoragem da armadura de arranque do ph derando o efeito favoravel da compressio transversal as barras. | == 0 pilar® PLANTA Nota: de espersura. ‘Também temos outra limitagao, pois caso a altura fique grande, dev ragem das barras do pilar, $6 poderemos considerar no calcula h = 075 (A= efeito do caleulo da armadura. ‘Ver na Norma NBR 6118, (pg. 189) Sapatas (em geral) — item 22.6.1 Sapatas rigidas — item 22.6.2.2 Sapatas flexivets — tem 22.0.2.5 caieulo da armadura cia =Ca +0158 444 ‘Concreto Armado Eu Te Amo. y Vz, = resultante sobre a drea Ay, resultante sabre a éreaA., dy =h-5em Na secao (S.) Forga cortante devida a tensiio no solo t Vo, Forca cortante devida ao peso da aba (além da seao $4) | V, * Forca cortante devida ao peso do solo na aba (além da segao VY, 24.1.2 FORMATO DAS SAPATAS") As sapatas que vamos estudar tém forma retangular bem proxima da at Planta Come. AM) sat ‘ : ' ry et a |_ars FTAs dimensbes das sapatas (dimensdes A € B) dever ser maiores que 60 cm. aim \ Mecfinica dos mente grande, Para do solo. 4 } dimensionamento aistribuir a carga a sapata deve ter {que nao ocorra o pur jssapatas que estudaremos restrigoes principais: 24.1.4 EXEMPLO DE PREDIO (S,) aa pica) os pilares P: ie °S pilares tem a. seco d Solo de 2 kgf/cm? = 200 446 ‘Concreto Armado Eu Te Amo Verificagaio da tensao no solo com as dimensdes adotadas, 202, Lixti = 166,04 kNim? =1,67 katicm® <0, =2 kavem® Calculo da altura da sapata 110 Ancoragem do pilar: 6910mm—é, =38x 9=38.cm| , CAleulo da armadura m=b fek=15 MPa Ago C fefotso=0120-3cm yd = 495 MPa = 43,5 KNIm® is fim. FTANBR 6118 aceita concreto com ick 21,60 0,8%0,25%43,6 448 ‘Concreto Armado Fu Te Amo. raahticn eS Iog =20+ (90-29 22 = 26,42 em Nao 5 1 2 Asp x (5 —Po) c =h, +N, x Fey =, +=) G ny, = 20+ (8020) 325. 97,99 6m 45 da armagao (8;) 0,45+0,90 Deal , Ag =F X 0,225 = 0,1519 m? Planta ‘a 0,6541,10 Ay = SEL Calculo da forga cortante (S.,) — Peso da aba 0,225 +1,1%0,10=0,3069 m? v0 boa=45em dy, = 21,42 em Adotaremos espessura média Figg + hy 26,42-+20 ED pay, A a 21 cm 0.2821 x 25 = 5,8 kNim? Pa — Nao sera considerado 0 solo a favor da seguranca = Voy = Aza X (0, = Pa) = 0,1519 (166,94 — 5,8) = 24,48 kN 4x 24,48 2 Fania 70008 KNen ,, = 1,60 MPa = 0,16 kc? (OK) an Céleulo da forga cortante (S2,) — Peso da aba 5 bgp = 65cm dy, = 22,22. cm“ Adotaremos espessura média Ie a, 1224009561 on 12381 x 25 = 5,9 KN/m™ Op,= {7A precisio numérica proveniente de célculos eleténicos nao coincide com real dos cilculos e a precisao de obra, Por razbes didsticas (facilidade de ‘estamos mantendo o valor, apesar de sua falsa precsio. 450 Concreto Armado Eu Te Amo. 24.2 CALCULO E DIMENSIONAMEN PILARES P-2 & P-11 (20 x 40) CALCULO DA ARMADURA ip Carga vertical = 456,26 kN i Peso proprio = 4 x 2,9 x 0.2 x 0,4 x 25 = 93 |x Carga total = 456,26 + 23, Nd = 479,46 « 1,4 = 671,24 kN Nota: Sugerimos a leitura do livro “Quatro edificios, cinco loeais de imp vinte solucdes de fundacao” de MHC Botelho ¢ Iniz Rernandes Meirel valho, da Editora Blucher. Esse livro ajuda muito a compreensao dos ef projeto de fundacées, ‘Momentos fletores devidos ao engastamento no pilar M, = 6,13 kNm 58 kN. Concreto e aco fok=95 MPs 1) Comprimento equivalente do pilar £,= 290 em (entre eixo das vigas) 452 ‘Concreto Armado Bu Te Amo, Céleulo da armadura Topo y Abaco 3 olf p=0,4% A, 2 eri attado 69 10 may Base y (a 1a: wt Miis-858KNm Neseriaein Centro. y Avaco3 —-y=0,470 Ms. = 154 a x * Vax 2x0,217 850 Na—o712ekN Ming Mogg 343+ 18,11 = 17558kN Centro Nd=671,244N Nd=671, Mya, N ‘Mayd=18,12+0=18,12kNM = 04% ASpin = pA zi 7 Cargo total = 476,90 + 11,60 fateaee Nid = 14 x 487,90 = 683,06] Abaco 3 v=0,470 e 2821 * 0. 430,2x0, 217850 P=0,4% — ASpq = PAC A, - 3,2 em? = i ~ SZ Ke 454 Concrete Armado Eu Te Amo 1) Comprimento equivalente do pilar 100 em (entre eixos das vigas) i p? 2) Caileulo do indice de esbeltex 200 Aja, M4bx SC =50IT — 35te! tate deegy Seen: ines fea Valores de 9%) t 0100 ot 02__ 03 vy 204 fi v 02 oa welt - 02 + oats 7 7 i 1 y oa oo . v =08 O03 O2Oy Tabola 20 — Abaco 3 ~ Dimensionamento de pilares - Flex3e composta normal g 3 [35 a 29538 Paula bedis =: | fae L |e + 4] 22 ft Ee == Valores de p (%) === E 1 476 CConcreto Armado Eu Te Amo Tabela 21 — Abaco 4 Dimensionamento de pilares — Flexo composta obliqua_ Mot Coneroto tok = 25 MPa Anorma 12655 entrou er 1a obra (seja conereto, bra) 0 fek fixado pelo projet nos lesen Ue {OFM depois de 28 dias. A ragdo de dade de resultados depotsde ‘ono as concretagens raral prova (trabalho de labor Com os resultados do Ta ‘ste de compressio em pre S280s on nA 0 fok dog Se tirdssemos centenas dia aritmética simples di oduzido mas a prepat Pruease médias ¢immp "™ amostras), e tenet Lembremos sempre q "a betoneina au “lO pode ser maltratac S* Sobre o eoneneto. Falernos agora dos io 478 Concreto Armado Eu Te Amo 0 conereto produzido numa obra nem sempre & produzido ao long de maneira uniforme e homogénea. A qualidade varia. Por analogia, 6 p industria automobilistica diz. que os carros produzidos nas segunda Diores. Temos entao de definir lotes (tamanhos) de parte da obra para’ dessa forma admuitimos que cada lote é razoavelmente homogéneo, Ve diz:a norma para essa politica de formago de loves. Tabela 7, item 6.2 s de pequeno da norma NBR 12055 Niimero de lotes Estrutura em compressio ou commpressio ¢ flexao (1) Volume do lote de concreto 50m? Numero de andares 1 salores erescentes dos 3 dias consecutivos onde’ ‘Tempo de coneretage Entendem os autores () pilares e vigas; 2) lajes. 6 0,89 [Contigo B. Para cada lote de concretagem (hipétese de homogencidade do conereto),t f Nanossa obra, escol remos n exemplares, O que 6 um exemplar? 6 0 conjunto de dois (2) corpos de prova, nascidos juntos, identificados ‘ave viveriio juntos 28 dias © que, nesse dia final, ocrdo rompidos & compressio na prensa do laboratério, e viveremos com o maior de cada dois resultados, Bo que faremos com o pior resultado da dupla? = | Jogaremos fora, literalmente jogaremos forall! Teremnos eno 7 resultados de corpos de prova de um total de 2n resultados Face as caracteristicas deste livro e do nosso projeto de prédio, usaremos | controle de qualidade de aruostragem parcial (item, 6.2.3) da norma NBR 12655 Nesse caso, lembrando 0 tipo de obra que nos interessa, os fek possivels feck ~ 80 MPa e ick = 25 MPa, Entio: 6 7 <20 A-escolha de n dentro desses limites € do engenheiro responsavel pela ob Poderfamos dizer que quanto maior 7, mais confidveis sao os resultados, Pi mais caro é 0 controle. No caso do fekgy: f0F1 O que fazer quando a io B da norma tipica do tipo de obra que nos interessa. Ick do projeto? Usaremos a condi Vejamos o roteiro nesse caso. NotaFane i Ar ge fcamas com oe 480 Concreto Armado Fu Te Amo opiniao dos autores: + Chama-se o projetista e solicita-se um trabalho profissionali ypago) que recalcule a obra com fek produzido na obra(f ser feito, o assunto esti resolvido, Se iss0 no puder Ser fe a seguir. + Bxtracm se corpos de prova da estrutura com ddvida (@ dg dorado) e faz-se corpos de prova que vao para a prensa, ¢ tem conjunto de resultados que sofrerdo a mesma andlise estatfs a coneretagem passar, tudo bem. Se nfo passar, Veja a seguir, Prova de carga na peca. Se passar, tudo bem. Se ndo passar, Estuda-se a possibilidade de a estrutura ser usada difere1 visto. B complicado, pois, com certo um tempo, 08 1s0s se solugao vem a seguir. + Demoligao da parte da estrutura (lote) com fck estimado (ek d ciento. a sequéncia de decisoes baseada na velha e sempre NBR 6118/1978. E quando 0 feck est>>>>fek? Se voo®, como construtor, na sua obra (produgao de conereto nao toneira), trabalhando em regime de preco fixo(empreitada global), esta fel "Com a obra em andamento, moklam-se o1p0s de prova, pis 0 coneretn anda et bo concreto da estrutura esta endurecido rova. que ido jgulmente para a prensa coat crmeretogem je Agora, fazer testes, evty a aindo-se compos de joes da reglamentaga d vt or essa regulamentaca a ttt, COM 0 (eat lasive ealcular prédios Manda, todavia, a tra jen. em geral, dos aspectos gis, € 08 engenheiTos tet nente dessa distribuigao de trab que, como disse alguém, @ Cot Preocupados prineipa siran em crise com os enigent ‘algunas dus estruttiras. Pot sgumas estruturas, @ 05 & ‘ge 0 problema, Talvez p lumanfstica e, portanto, cesses dois filhos t&o dif tolouginquo, o mesmo p ‘echo arquitetar) tem tido Destaque-se que a argu ode engenhari ia estrutura “esenvolvimiento e € Anadis, Por seu lado, a ‘sadas de arquitetura Nao 6 de se esperar Tutos altamente p humans, ‘Tirar partide dos “clonamento caleuistat direito de construir vai ser apresentado a qui por meio de um o¢ ee cas imento € de acordo com as inovagdes da Lei Federal de De midor: As normas da ABNT sao obrigatorias de set seguidas? : A partir de 11/09/1990, com a Lei Federal n. ‘8078 (Lei de Defesa oP argo 39 VU. na fala de normas ois, s norms da ABN obrigatérias. 4 3 houver qualquer norma oficial (federal estadual ona forca queada ABNT: Como em geral nto existem, na area de cerry ciais, as normas da ABNT passam a sor lei Se, todavia, € poke a Agricultura emitir uma postura sobre silos que contrarie ua vale a postura do Ministerio da Agricultura Acreditamos que, com 0 evoluir da sociedad brasileira, outras el da respeitvel Associacio Brasileira de Normas Téenicas (ABNTJOM normas que serio aceitas pela sociedade Com a entrada do pais no Mercosul ¢ com o aumento de © Mercado Comum Europeu, acredito que haja uma tendene cada vez mais normas internacionais, pois ndo é razodvel que cada fazer para cada drea da engenharia sua propria norma, Umi Chile, em relacao com o Brasil. As normas de estruturas do Chil 0 efeito *sfsmico", fato que nao ocorre no nosso pals. Assim, aS: ais teriam aspectns gorais que poderiam eer modificados para: ‘como € 0 fato de o nosso pais nao sofrer abalos sismicos, B se as normas da ABNT estiverem erradas? Pelo alto nivel de quem faz. as normas da ABNT e pelo tipo de este livro se destina, ¢ improvavel que institutos de fora do pais. Na Alemanha, anos atrs”. Uma ponte em construcao ruiu. Os peritos nomeados dos a descobrir a causa dia fall, O primero suspeito é sempre o projet sado este, verificou-se que seguira as sizudas normas alemas, O segundo © construtor, mas no se achou falha na execugao. Davida cruel, quem falhara? jer ) )_agbes do vento; )_ agao total, 28.4 Estado-limite de servico Est relacionado a: Durabilidade, aparéncia, conforto do usuario, funcionalidade | ui séja, 0 dia-a-dia da sua funcionalidade. No projeto estrutural, dev que 05 limites sejam ultrapassados. 28.6.1 Quase permanent Poder atuar durante § 28.4.1 Raras Repetem-se algumas vezes durante a vida util da estrutura. ELS de formagao de fissuras Flen=3) Fox + far +3) fy * Fas permanente sbrefarea € equente dennis Penca sobrecass 28.6.2 Frequentes ~ fi Repetem-se muitas ¥ Fler, =) : 1 = fator de reducao para CF (simultaneidade) 28.4.2 Combinacdes usuais no estado-lumite de servigy (BLS) Bdificios residenciais — verificagao de flechas (concreto armado) Fron, = Fe +93 Fars i permanente 9 pitcpal oq = 0,3 (obrecarga); Paw = 0 (vento). 496 Concreto Armado Eu Te Amo NBR 6118-2014, pg. 65 Valores do coeficiente ye ‘Acces 2 w [we Cargas | Locais em que nao ha predomindncia Frequente acidentais de pesos de equipamentos que per- de edificios | manecem fixos por longos perfoctos | 0, de tempo, nem de elevadas concen tragoes de pessoas” ipo de efeito ———— aceitabilidade sensorial 04 Locais em que hé predominancia de pesos de equipamentos que perma- necem fixos por longos periodos de| 0,7 | 0,6 tempo, ou de elevada concentragio de pessoas “ Biblioteca, arquivos, oficinas e gara- 08 | 07 gens Ereitos: estruturais: lem servigos Vento Pressio dinamica do vento nas ¢s- 06| 03 truturas em geral ‘Temperatura | Variagées uniformes de temperatura] | gs em relagfo a média anual local Para os valores de y, relativos as pontes e principalmente para os problemas de facia ® Baifieios residencials. © Bilficios comerciais, de eseritorios,estacdes e edificios publics Bieitos em. elementos nao estruturais| - 498 Concreto As Limites de abertura de fissuras ~ NBR 6118-2014 (Tabela 13.4 fo Fu Te Amo Exe! ») Yerific Exigéncias de durabilidade relacionadas 3 fissuragao e & protegao ra, em fiineao das classes de agressividade ambiental Classe de agressi- - os casos erm Que f Tipo de concreto | vidade ambiental | — Pxiéencias J peabamento, &€0F estrutural (CAA) e tipo de reeves {ici utilizamos a con protensio aes Conereto simples | CAATaCAATV Nio ha CAAL ELS-Ww, 204mm Coneretoarmado | GAAile CAAT |BLS.Wsy, 303mm’ vy. Verificagio de fo ELSW wy 202mm Conereto protendido nivel CAAT ou aoe 1 (protensio Pos-tragao com |PLS-W ws <0, mm ©) Verifieagao de for parcial) CAATe II Verificar as duas eondigoes Conereto Pré-tragao com protendido nivel CAAT on ELS-F 2 (protensao Pés-tragio com limitada) CAA Ile lV Eis.p> | comb . Verificar as duas Gonereto protendido nivel | Pré-tragao com BLSF 3 (protenso CAA IIe IV completa) ELS-D* * A eritério do projetisia, o BLS-D pode sor substiuido pelo BLS-DP com a, = 60 mm Novas 1, As definighes de ELS-W, BLS-F e ELS-D encontram-se em 33.2. 2. Paras classes de agressividade ambiental CAA-IILe1V, exige-se que as cordo tes tenham protegao especial na regido de suas ancoragens. [No projeto de Islet lisas ¢ eogumelo prutendidas, basa ser atendido 0 BLS-Fp ‘frequente das agdes, em todas as classes de agressividadeamnbienta. 8 ANEXO 1 Fotos interessantes de estruturas de concreto Fotos: Walda Incontr pilares, No topo da forma do pilar vai ser ligada a armadura do py lio da Fiesp na Av. Pauli: lima estrutura na garagem rédio, aconteceu de a apoiar no pila € também nente em ) pillar, para poder Viga suporte, lan- de causa puscar para la viga suporte. > entre arquie @ engenharia estru- BA - eran Pilares — Alem da fungao estrutural, um elemento altamente dei Vy rativo. Um fa moso arquiteto brasileirc leiro usa com maestria pilares : ; ‘Vejatnos outs tig Pilares bailar am cin de um prédio, um velho relégio sustentadl res bailarinos. Sao Paulo, SP. Pilares que surgem e depois desaparecemt! talnente suspenso € apoindo em qualr0 BEST ‘Sao Paulo do Tribunal de Contas escos pilares. Ea sede em ‘do Municipio. Prédio de apartame esoas estruturas 6 Siam Se pars oreios fone » felizes © empresérios com estrutura de com crete ara, Notar que de cima part ba Pea tan steal dos pares 3 esi a varia ¢ taxa de armadura, Nos piles mals axa de armadura € a minima, que val crescendo conforme vai descendo, Na foto de cima, se vé um tipo de contravental 2e conereto armado inclinadas amarrat ss Lramelas em quadros de made, Ue sreeneiros). fou 0 de baixo, ver vaclas para a estrutura interna do PF ymento pov inés com nés. Es cos parte de um prédto eft alande. Adio so as visas, dio rigider 20 er ‘co uso, mas bem eficiente sss pegas sd0 See quadro (état des sm vai buscar as Cat im extremnidade iia dessa lajo, Tudo leva madura negativa suficiente Viga na garagem de um prédio de apartamentos. Por falta de didlogo entre 0 DtOles tista estrutural e o projetista das instalacdes hidrdulicas, esgotos ¢ dguas piavialy a viga foi furada duas vezes no lox rmadura positiva, Um erro! yenheira Rosemary L. Seixas, de Recife, PE, em viagem a SAo Paull fotografou ito Santa Btigénia, em 2007, A instalagdo usou rebites pois o uso da soldat nvestruturas de ago comegou a ser intensamente usada somente ads 08 aiios 40 lo XX. O viaduto foi construido entre os anos 1906 a 1913 com pegas de ago riadas da Bélgica (1.100 0) e corn financiamento inglés a ser pago em 70 amos do custado 750.000 libras esterlinas. ANEXO 2 Comentarios sobre itens da nova norma NBR 6118/2014 e aspectos complementares A-Introducao Nasceu em maio 2014 a verso 2014 (versio corrigida de 07 n ABNT NBR 6118 “Projeto de estruturas de ae preceded norma, que é uma norma de projeto, é sucessora da sua versao 2007 e tud como origem a famosa NB-1/1940, a primeira norma brasileira. ABNT é a sig respeitada Associacao Brasileira de Normas Técnicas, entidade particular brasi que faz normas técnicas em geral. (Por exemplo a NBR 14.931) a parte de execucao des Iremos cuidar neste anexo exclusivamente da parte de estruturas de creto armado dessa norma NBR 6118/2014 e do ponto de vista e i relacionado com pequenas e médias estruturas em termos de vulto, algo. prédios residenciais ¢ comerciais de até quatro pavireentos, com pa ‘tnternas e externas de alvenaria. A NBR 6118, na sua totalidade, 6 dirigida para obras de qualquer ‘as pequenas, médias e grandes obras abordando estruturas de conereto concreto armado e concreto simples. A linguagem e 0s cuidados técnicos e diditicos desta presente anexo: cionados a um pablico leitor espectfico composto de jovens engenheiros cl tetos, jovens profissionais em geral e estudantes em nivel de gruduago- iste texto € uma eartih failta 0 leitor a entender a nor Nota-se que essa norma ao s por ves diel dani jutor que as obras de 0 jnereceriam ter uma norma B - Abordagem di 0 objetivo deste Anexo 6¢ 6118/2014 adicionando estruturas de conereto a porte de casas e edificios Como este autor entende projeto, € no final a exe suntos relativos a esses 0 (Os assuntos relativos & texto. Repetimos: Depois de ler o texto deste ames portantes modificagbes da nova ‘as caracterfsticas e realidade Assuntos mais simples e que 1007 da norma NBR 6118) C - Principais muc da NBR 6118/2014 norma NBR 6118 O autor MHGBotelho Matheus L. G. Marchesi — "A nora NER E014 que este aur seul 2 2 As verses 2003 « 2007 da NBR ‘Morn age a ae deste ane eee 510 ‘Concreto Armado Eu Te Amo. Dentro dos limites de interesse deste anexo as princi tos nesta versio sao: ©) alteragao das classes de concreto armaclo aos quais a norma se aplioa: de GU C50, para C20 a C90; (item 1.2 pg. 1). Nao se aceita mais classe de resist C16 para fundagdes (a antiga revisio aceitava) mas se aceita o uso da ¢ CIB para obras provisérias como yor eaciaplo estrututa de pre ge de obras e que depois ser demolido. (2) Vigas- a secio transversal de vigas nao pode ter largura menor que 12 em ey caso de viga parede a menor largura da se¢lo transversal serd de Ib em ra 132.2 pa. 73). Nesse item indica-se que em alguns casos excepelona Jargura para um minimo de 10 cm. (3) Pilares: dimensio minima de 14 cm, nao mais 12 cr; (item 13.23, pe, 7B) 4) Lales: dimensoes minimas de lajes macigas foram aumentadas, por exemple 8.em para laje de pisu nay em balanco e nao mais 7 em; Gtem 13.2.4.1 pg. 74) Laje de cobertura nao em balanco tem que ter 7 em. espessura e nao mais 5 cm, ‘Nota: como a norma fala em peso limite de veiculos saibam que: * peso de um carro Palio Jotado: 950 (peso do carro) +5 x 70 (pessoas) 1.300 kgf = 13.000 N = 18 KN; + peso de um carro grande ~Vectra lotado: 1.400 kaf (peso do carro) +5%70 (pessoas) = 1.750 kgf = 17.500 N = 17,5 KN. Para lajes que suportam veiculos e com carga limite de 30 KN essa ‘bem superior a carga de um carro grande lotado. ‘Nota: laje em balango € expresso igual a Jaje marquise €-) Introducao de um ya (semelhante aos pilares) para marquises (lajes marqi lajes em balango) (que andam caindo por ai devido ao fato da armadura neg tiva se tornar positiva, quando por exemplo 0 operario pisa sobre a ° coeficiente a usar no dimensionamento dessas lajes iter 18.2.4.1, pg. 74. €.6) Armadura minima a lexo fojalterada, por exermpla para C30, 0 Pn €Fa 0 agora passa a 0,150% (igual ao C20, C25); Tabela 17.3, pa. 180. ao trans 0-7) Armadura de pele limitada no minimo a 0,4% da drea da se¢: rs maxima de 8% cm#/m por face; itens 17.3.5.2.3 pg. 132. Ver também item. pg. 150. C-8) “Os consolos curtos devem ter armadura de costura minima igual a 40% di madura do tirante, distribuida na forma de estribos horizontais em uma igual a 2/3 d" Item 22.5,1.4.3, pg. 186. (-9) Fm bllocos de fundagio: no caso de estaras tracionadas, @ armadura di deve ser ancorada no topo do bloco, Alternativamente, poderao ser | E estribos que gaa A.A, Pe deve principal de flexao, oes para 20% Os: ainda 512 Concreto Armado Fu Te Amo. * _ocorre endurecimento normalldo coneretoparao usodecimentos Gh (Godas as classes de resistencia); * ovorreendureeimento ipo do conereto par o uso de cimenta CP Lembrando que CP Ts CPI—S Cimento Portland coiui, CPI, CP Il-F Cimento Portland eomposto, PIII = Gimento Portland de alto forno, CP IV Gimento Portland pozolanico, CP V—RI—Cimento Portland de alta resistencia inicial (-1Pata estos de deformabitidade, tempo de desforma ereirada de agora ne {i6dito elasticidade inicial) a norma NBR 6118 detalha como esperst neat assuntos a influzneia do tipo de agregado a usar Ci rs item 8.2.8 pg 24) & Elasticidade’ ¢ diretamente proporcional ao coef P62) Ce tivamente: iciente a # que-wale compare: 1,2 para basalto e diabésio ,0 para granito e gnaisse 0,9 para calcdrio \7 para arenito ak ©13)B constam as orientagoes nessa nova norma: “Item 14.6.6.3 pg. 94 Consideracda de cargas varidveis Purwestracuras de eayfictos em que a carga variavel seja.de.5 kN/m=eg saa no méccimo igual a 50% da carga total, a andlise estrnsural pode: realizada sem a consideragao da alternancia de cargas.” Nota: 5 kN/m? = 500 kgt/m? ‘lem 14.6.6.4 pg. 94 Estrutura de contraventamento lateral Allaje de um pavimento pode ser considerada wma chapa totatr rigida em seu plano, desde que ndo apresente grandes abertil se-a lado maior do retéingula eireumscrito ao pavimento em Pi ndo superar em trés vezes 0 lado menor.” “Item 18.4.8 pg. 151 A armadura transversal dos pitares, consti por estribos e quando for 0 caso, por grampos suplementares; ser colocada em toda a altura do pilar, sendo obrigatoria sua & edo na regido de cruzamento com vigas e lajes.” eS 1 5 Coma sido quanto maior 0 médvlo de elasticdade menos deformsvel éo mater LO produzido com spregado basalo e ou dabisio & mais indeormavel que conto Prod Sarezado grant, gnatse caleanio Ou arent ‘on 40 projeto do prédio do volume 1 ~ Coneretoarmad ete amo atende sexiness do 146.655 dessa nova edigSo da NBR 6118. Nota: varios construt ge atender na obra: obra que so Supt nar e incentivar a A nod : sempre preocupada 18 prescreve 0s cuidado permanente da mento da armadura, nao tenha alta pet ca de produzidas na ob pastillas de concreto | Para quem esta armado eu te amo Volume | mado eu te amo para ara 5118 ndo trouxe no as quais: {ek minimo igual teiro de obras) 4 aumento da aumento do es ses). B Ver tabela 13.2 pg 514 ‘Concreto Armado Eu Te Amo E—Anotacoes de MHCBotelho sobre a nova norma Lembo ave todo 0 interesse deste anexo est ligado &estruturas dep médio porte. Como di rou esta norma ‘do respeito a competéncia ¢ 0 enorme trabatho da coms NBR 6118/2014 no tem: mas deveria ter; | nam £1) citagdo ou amarragdo do importa das obras o assunto formas pode ra de concreto armado. E mas como se sabe de um issimo assunto “formas” que em dete lcangar mais de 30% do custo total da e ® assunto “formas” é deixado para outra po de projeto isso gera formas de maior custos etn no Ince Remaio da NBR GHB/0N cla cad agg Sobre assuntos mais importantes da norma NBR 6118/2014 citagho © cuidados com 0 assumo alvenaria ¢ sua estrutura, que ajuda a dar estabilidade ao prédio ¢ é Privacidade e seguranga para os usuarios do prédio, marragio com @ resto ¢ m elemento garantia de citagdo e grande consider ria ou tecnologia “io do conceito de “custor ' pois no existe engenhas 2m. estudo de custos, “custos” niio aparece cit pagina 222, No Indice Remissivo © se fosse citar ia E+) citacao de de amarragio”, item importante em pequenas obras, NBR 6118/2014 descreva 0 cuidado construtivo recomendado, mas na parte da norma do Conereto simples (item 24.6.1 pg. 205). As vengas so usadas em, obras estruturais em cima ¢ em baixo de janelas ¢ em cima de portas, Pose Sivelmente o fato desse cuidado estar na parte de Conereto Simples da norma refira-se 20 fato da verga ser importante no relacionamento com a alvenarias explicagao sobre o conceito de “junta de concretagem”. Jovens profissionals| dem ndo saber como resolver 0 assunto, Deve haver uma recomendago 4 previsau de armacura de costura nesses casos entre 0 concreto yell €9) creto novo, ES) £7) deve-se usar sempre junto a expresso "ljes em balango” a expresso "ie quise” que por vezes 6 até mais expressiva em termos de comunicagao ge E.8) a versio 2014 usa o termo “barras de alta aderéncia® mas nao diz quals elas! Portanto podemos concluir pela tabela a seguir, tsa (CA=25) ‘_ntalhada (CA=COU%) No seu item 74.1 PA} ar pastiltia de €0 » ser usada tulos prinelpals). obras de cone item 24.3 pe 200) a volume dé + peso de ago: +e outros. feixava ninguém consult ccontece, 0 Chefa0 ‘Mal ele saiu do escrit6ri rmguina xerox e, Como MO io capa preta Virou dea vezo que estava escrito yrevia e andlise eritica de te ANEXO 3 Crénicas Estruturais Nota: As cronicas estruturais deste livro apresentam assuentos matito. da engenharia estrutural e 0 fazem na forma de crénicas, tomandoo, vez mais agradavel e até alegre. Cremos que para estudantes e javens pra esse € um caminho técnico didatico extremamente util e possivel. AS Ord de responsabilidade do 1) Revelada a secreta historia de um caderninho de capa pr de um famoso engenheiro estrutural Um famoso engenheiro estrutural comandava seu pequeno eser tos estruturais com mAo de ferro. Embora simpatico e educado, ele trazia to © seu comando téenivo implacdvel, como, ali, teria mesmo de ser Drojeto, um dos cinco engenhiciros do escritério era encarresndo de 0 d Para isso, 0 famoso engenheiro dava as orientacocs iniciais, sempre Dor escrito, eo eseritério tinha, além disso, as suas rear Recebido o projeto arquitetOnico, o assunto era levado ao chefao, que OH producao de um rapidissimo anteprojeto estrutural. Com esse anteprd tural pronto, o chefio abria um misterioso caderninho de capa preta ¢, © porqué, jd dava dados para terceiros iniciarem o anteprojeto de funda como ele dava dados de carga nas fundacdes se o projeto estrutural mal 60 O segredo e 0 mistério estariam nesse caderninho de capa preta que tava para ninguém. Af projeto estrutural avangava e quando estava d esse anteprojeto era analisado por um outro engenheiro do escritorio al 518 Concreto Armado Eu Te Amo Exemplo Seja um prédio de apartamentos co mm sete andat lai 4 rea por andar, laje maciga e fundagdes oe Por baldrame e sapatas Gélenlo do peso em m? de concreto de toda a estrutura 840 m? x 0,23 mx 8 + 840 m2 * 0.1 m= 1.5 8 + 84 = 1.629 m" de coney Peso enviado paraasfundacoes (peso proprio (peso especifico do concreto) 072 t. Ee Previsdo de formas com retiso total 840 x 0,2: Consumo de ago superestrutura — 100 kg aco por m® de conereto 840 x 0,23 x 8 x 100 = 154.560 kg de aco carga acidental) 1.629 x: 3 x 8 = 1.545 m2 de formas infraestrutura 840) x 0.1 v 40 = 2.960 Consumo total de ago na obra 154.560 + 3.360 = 157.920 kg de aco (15 Nota: no livrinho também constava : AS cargas totais do prédio dividem-se em: * 65% de peso proprio; e + 35% de carga acidental Agradeco ao colega B. G. a cessao dos dados que veio também de um “cad ‘ho de capa preta” que no caso especifico seguramente é um CD de capa preta, Nota: Como este texto foi submetido a “controle de qualidade”, um desses leitor criticos exigiu que constasse no texto algo sobre célculo preliminar de carga pllat por pilar baseado no eritério de “areas de influéncia’, Vejamos como é esse célculo preliininar que vai liberando informagbes pra ares sobre cargas nas fundayoes, 1) Com o anteprojeto estrutural (hipotese de 8 pilares) tracamos as med (reta ortogonal ao ponto médio da linha de pilates). 2) Com us mediatrizes e a linha de contorno da estruvura definense vate gulos. Calculemos as éreas de cada retangulo (no caso oitopilares e que d dendo das disposigdes desses pilares essas areas de inluencia) podem ser be diferentes entre si, 4 Pegamnes a carga total enviada as fundagoes (no nosso caso 4072 0 ell mos essa carga pela drea em planta da edificagao (no nosso caso 840 m*) 4.072/840 = 4,84 tm? Agora usemos esse coeficiente 4,84 t/m? e multipliquemos pelas areas ‘gulos de influéncia de cada pilar ¢ teremos a estimativa de carga para cada P como istoria pecentemente no how de rogue Pal 0 mesmo as At una mails com vo pats contarafn-Ie: seja uma estrutura (ae \» para estocar matéri im’, Admitamos > mundo pulandd @ Com ea 0 agora dindmi mites de projto. ‘so nesses shows. Regra g strutura para esse 520 Conereto Armado Eu Te Amo anica-dend Girgas estrutl esta €uma Cr Resposta de um leitor 3) Eng, Botelho A prova de carga é a melhor das provas®. Sugiro que o colega syensi® promova em cima da laje em pauta, bailes seguindo rigorosamenteg, + Baile da Saudade com o conjunto musical “Vovds da Serenatag” coe para projetos co natas’ ye carts F € s¢ ndo uiver havido problemas, ee core nto do meio viet cos (2), Tudou es - Baile com 0 conjunto “Angels of Heaven" (Anjos depois, : itagao nao tiver kavido problemas. Ys eo a r ol, Poa - Show com oconjunto “Angels tiver havido problemas: of Hell” (Anjos do Inferno), depois ese nap ronho feito projetos aa cz 2 hispanico. Um dia, 0 Show com o conjunto “The Demons of Heaven" (Dem nios do Céu) e rastioanin Una finalmente, se nada, mas nada mesmo aconteceu s' cons cot 7 ‘anos de vida, todo eM Show com 0 conjunto “The Demons of Hell’. Deménios do Inferno) Cora car livros: Se tudo der certo, libere em gerd! ee i tjesenhos © ainda menos a 1 ‘je dos comerciantes: | Qual a altura de livros at Fim da resposta do leitor cr problemas na estrus ‘eaivios esto semiparados ( Nao era uma simples i Se voc® ndio acredita na diferenga entre cargas estéticas e cargas dindmicas pes gue 0 peso de 1 kgf e coloque numa balanga de mola (dinamémetro). Ao se colocat, mesmo com cuidados, esse peso de 1 kgf, a balanca chegaré por instantes ah prdéximos de 1,5 kgf, s6 depois retornando para mostrar a medida de | kgf. Por de> cimos de segundos ocorreu uma carga din&mica. Nos salbes de baile a soliitaglo dinimica acontece quase que continuamente ‘ O trabalho inte, © livreiro, | siher do tipo de eargas: ‘+ cargas estruturais © Por lei tenho que A resposta me Personagem de carga 6 a rainha das provas, citase Um ‘Como fundamento de que 2 prova Se uma estrtura em dlivida passou por uma prova de carga, rasguem-se a> folhas da cfcido..! 522 ‘Concreto Armado Fu Te Amo. engenhelros, reunides seguidas da famosa pizza de encerramento, nada, mas nada se falou sobre essa recente mudanga da norma de-eareeh daria toda a nossa pratica profissional. Ciel isso ao colega Joao que me Reap — Houve uma mndanca na direcdo da entidade das normas e eley : ° ee na Dor uma tal de "Medida Proviséria’, dispositivo jurfdico que todos so en nao estao no poder e usam muito quando se aleanea o poder, y Fiquei boauiaberto com tudo o que eu ouvia e ouvi Joao explican — Pela novissin norma’ as cargas estruturais agora se dividem enn) if cargas obedlientes, cargas desobedientes ¢ cargas suicidas — Preciso saber se no uso do velho prédio estoc lusaremos pois 0s resultados variam enormemente. ndo livros, qual a Figuel arrasado com a informagao pois eu sempre c se iagio pois eu sempre caloulara esteut cargas em prédios divididas em dois tipos: a cargas mortas (peso proprio) e cargas acidentais (vivas) (pesos do tipo de uso ou estocagem de materials) F havia uma questao de amor-préprio ferido, Ninguém me consultara sob mudanea como consultor ou usuiirio das normas. Eu esconderia esse fato ps manchar minha carreira profissional. Fiz entao uma pergunta a0 meu velho me Eng. Joao: — Face a muitos traballios em andamento, no participei da revisao de: ma, apesar de muitos convites e pedidos de consultoria (quanta historia € ne rio contar para manter a imagem). Como eu entendo osses novos tipos de Joo, como todo mestre, sempre foi muito solicito comigo ¢ sempre me ef de forma simples © que os doutos livros por vezes complicam. A explieagao do} tre Joao foi: : — Sao cargas obedientes as cargas que por légica estrutural sao colocad em cima de lajes mas obedientemente perto dos apoios da lajes nas vigas Ot isso, os momentos fletores gerados so menores. O peso proprio (carga da propria estrutura) ndo se distribui dessa forma mas sabemos estdo ¢ eles ndo saem de seus lugares e podemos chamd-tos todos obedientes, — Sao cargas desobedientes as cargas que zare, de alguma forma, se localizam razoavelment ‘além do peso proprio, esse sim de local conhecido. —E so cargas suicidas as cargas que forem colocadas 1040s & das lajes e fugindo dos apoics. Sao as cargas que geram, Pel da dos apoios, os maiores momentos fletores. Se howver uma s ndo sabemos onde a0 se loc te espalladas sobre @ © Atengao: esta 4 uma exdnica com objetivos didsticos po Mestre Joao fal Mas, afinal de contas, procure ser objetv0 csoudo e a mudanga da norma er Raga o seu esta pediontes © fuga vom ‘stocar livros compativel ‘congas espalhadas pela vu faz alguns anos e quand sepo e livrarias convenci ‘tudo esta bem com ele: ‘assuntos de perdas e com a adverténcia a seg *Esta historiaé pais de fala hispamt 524 Conereto Armado Eu Te Amo Desenhos explicativos; a eum belo e gi sete foto acontecen de v noje. Num pats de fi va eco capac noifompetente Arquiveto sp inicial nisso). Com yoga e competente fam etistas Parecia que) jmarwente UT sas foram iniciadas de’ vp aumsnistrativo, Com as fuser uve vistoria nag obr fom 2 obras ainda em una suas vides do campo da Distribuicdo das cargas obedientes que geram os menores Momentos Fletores Distribuigao das cargas desobedientes que geram Momentos Fletores de valor médio creto armado, sjertado o fato ndo havia ma nus a capacidade do estiidio teve de aceit jucidade ficou como sendo de 6 mnais 60,000. ) clube quis saber quem judicaria o estédio, A conelt Distribuicao das cargas suicidas que geram os maiores Momentos Fletores Cargas suicides gencias que a arg parte das instal © projetista das ins consequéncias. outros envolvidos assunto se resol Com. as obras em funcionais do est consuittado pr 526 Concreto Armado Eu Te Amo iuguietOnio © ave gerou problemas no projetoestrutural emp pp instalaces, mas, como a obra estava em andamento, deixouse. ‘cz para a obra resolver esses problemas funconals questa dey do campo resolvida pelo construtor!) Conelusio ~ 0 estédio continua com 10% de seus lugares com, pro isso por falha de yerencia de empreendimentos: Em obras médias e grandes tem de existir um coordenador que com, beis e firmes faca uma integragio dos pr ojetos, usando informagdes por exon Nota indefectivel. Apesar dos problemas fumck hacionais sao yendidos evidentemente 0.000, de 65,000 espectadores, mas isso 6 outro assi lonais do estado nos dias de classy ) ingressos e entram, na pratie unto que fica para outra veg... _— | posleitores Jetudo 0 que eu tenho escrito equi foi a mais elogiada e fare seus alunos. Face d isso reprodusao da crénica, que ta nalsobre o cileulo de conereto. Fu sabia que o superespecialis ‘terior, onde faria uma pi “Topo dar a consultoriay las: a rennido sera dagui a d ‘wo reuniao as perguntas nviadas via fax ou por «4s por tema, numeradas € ©piniao pessoal e, porta ssunto fora do roteito undo entendi nada, Por ° consulente term de ajudar 01 que o mestre nfo erat eB exigeniea de $0 resp racia estrutural? Ba Brox 528 Concreto Armada Fu Te Amo ‘obrarei R$ 800 por hora de reunifio dessa consultoria.” Nessa €poca, o valor maximo cobrado por esse superespecialista era de R$ 300 por hora e como referéncia o dolar americano estava a R$ 3,20, Qual a comercial ou ética do aumento gigantesco? Nao pude sei que todo o pr Icontecen, @ a remigo durou dua horas. Depuis fquel sabendo que 0 salu satisfeitissimo com a consultoria, Comentel 0 fato com um amigo, e ele me abriu os olhos para esse tipo de e toria estrutural = “Genial. Ele nao deu consultoria para um iniciante. Ble tra nun fera faminta ¢ exigente, Ao exigir que o jovem colega a organizasse para @ reunido, ele comegou um processo de ensino. O jovem colega foi ob se organizar mentalmente. Primeiro, listou por escrito as dtividas, foi obri @ classificé-las, ordend-las e numerd-las. Isso ja 6 um enorme autoaprendi Depais teve de escrover ac pré respostas com detalhes © desentus, puis fo escrito, 0 mestre nada respondenia. Esse texto que depois foi enviado ao mes preparando a reuniao, tem alto valor, e eu mesmo gostaria de conhecé-1o, tem um valor quase tao grande quanto as respostas. Alids, isso confirma q uma pergunta bem formulada jé traz no seu bojo metade da resposta, mas pergunta bem formulada. Quando o joven colega foi para a reunido, real ele sofrera, sem saber, um processo de transforma ele era uma pessoa carente € em um jovem e ext das 10, Antes de se segura. Com a preparagao, ele se transfo yamente exigente, jovem leo, faminto ¢ com garras Quanto a0 prego da hora de consultoria, 10 se esquega o que o jovem cole Na verdade, a consultoria comegou na dinheiro foi tao bem gas Pensei ¢ hoje concordo com meu amigo e com a 8 de solicitar uma consultoria, prepare-se para ela como um ledo farninto. perguntas bem estruturadas jd trazem em seu bojo, parte da prépria resposta: 4 code dimensionamento dep = “tment do cone, 208 tas, 190 ae ingies, 112 react, 33a ty ride, 21 sregado middo, 2 ‘svat do meio ambient sncoragem das armaduras, 340) rasem 98 3p0i0s, 343 vo | fotos teressantes de sreret, 50 .nexo 2 — comentérios sobre itens rova norma 6118-2014 ‘lomontaror, 508 cronjeas estrunnrals, 516 de armadura para iajes 18 rovadura © 0 momento etiam 83 wadura de suspensio, 335 crmadura minima de pages, vmadura seeundéria, 189) 8 $-Ceerny ~Tabelas, 14 D484 e doula isostético out ‘tzas acidentais, IM ‘teas de projeto, LS atBas nas vigas, 271 ‘0838 nos pilares, 498 ‘salhamento, 58,74 530 ‘Concreto Armado Eu Te Amo estado imite de runa, 212 estado limite de utilizagao (servigo), 212 estégios do concreto armado, 210 Estruturagio do prédio, 38 cestruturas hiperestiticas, 124 estruturas hipostaticas, 124 cestruturas isostaticas, 124 F f028,2 fej, 207 fek, 205 flambagem, 274 flexto composta normal, 177 forca cortante em vigas, 331 forgas cortantes, 74,392 fotos interessantes, 500 frasilidade de estruturas, 127 6 grinter, codigo, 252. 4 histéria do livro “Conereto armado, eu te amo’ 489) Hooke, 118. t Indice das tabelas, 529 Indice remissivo (de assuntos), x 3, 182, 320 6, 182, 220 7,321 das em duns diregoes (em cruz), 142 das em uina s6 direcao, 141 lajes conjugadas, 131 ws isoladas, 129 lages marquises, 170 linha neutra, 24, 65, 70, 95 uM Método de Cross, 249 Modulo de deformabilidade (Médulo de Blasticidade), 123 Modulo de Blasticidade, 118 Modulo de Resistencia, 89 Momento de Inéreia, 89 " a FAS normas, 112 norms da ABNT — obrigata a ‘seguimento, 482. ee obedincia do concreto armado, 312 ‘orgaimento de obras, 485 P passagem de datos para a obra, 210 Derspectiva do prédio, 33 Pesos especiticas, 20 Pesos lineares, 31 Pesos por érea, 22 esos unitarios, 116, pilares, dimensionamento, 494 pilares com dimensies especiais, 367 premissas do projet estrutual, 48 producto do conereto, 221 prova de carga, 520 R resistOncla caracteristica, 85, 204 resistencia de caleulo, 85, Rusch, efeito, 88 8 sapatas, 439 sapatas righlas, 445, slump, 208 T Tabela- Mae, 32 ‘Tubelas de Czeeny, 142, 146-168 tensio admissivel, 8] tensao de eéleulo do ago, 87 tensao do ealeulo do conereto & com tensoes, 78, 137 organ, 58 traci, 98 ‘Trés farnosas condigoes, 49, 58 v erga, 46 Viaduto Santa Bbgénia, 17,507 viga de um s6 tramo, 233 -viga duplamente armada, 322 viga Gerber, 165 vigas subarmadas, 127 vigas superarmadas, 127 Vinculos, 59, 163, 165, y Young, 121 Nimero databela TH 7) na al 78) oH 78) ro 70 TH my 1 ™ TAG 18 Tr Ts Ts

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