Download as pdf
Download as pdf
You are on page 1of 212
° < = a a « & CED FRAO OA 88. fel PLD a Y Uy 4 sss SSS eed EE do EAAB, na forma do Regulamento Geral, fem conjunto com 0 advogado esoba responst- bilidade deste. = =e Eniretanto, cs estagarios podem praticar, isola damente os segintes tts, mas ain sob a responsabl dade deste (art 29,8 2%, do Regulamento Geral): a) retirare devolver autos em cartrio, assinando a res- pectiva carga; ) obter junto a escivaes e chefesde secretarias certides de pecas ou auios de processos em curso ou findos, ©) assinar peticdes de jumada de documentos a processos judiciais ou administrativos. 4) Pratcar os atos extrajudicias, quando receber autori- zagio ou substabelecimento do advogseo, caso venham a praticar qualquer ato privativo wie advogado, tal ato sera consiterado milo. E 0 «aso das pessoas nio inscrtas na OAB, dos advogados impedidos — no ambito do impedimento ~, suspen- sos, licenciados ou que passarem a exercer atividade incompativel com a advocacia 4: Estatuto traz cinco grupos de pessoas que, ‘© advogado postula em juizo, ou fora dele, fa- zendo prova do mandato. Todavia, afirmando turgencia, pode attiar sem procuracio, obi ‘gando-se a apresenti-la no prazo de 15 (dias), prorrogavel por igual periodo (art. 5°, § 1°, FAOAB). 6: advogado que renunciar os poderes recebidos a0 precisa justificar 0 motivo, mas deve permane- er polos 10 (dz) dis segues notficactoa re presentar-o mandante, salvo se for substitatdo antes do termino desse prazo (art 10, § 3°, do EAOAD) ou desde que necesstrio para evitar prejuizo (art. 45 do CPC), sob pena de cometer infracao disciplinar (art. 34, X1, do EAOAB) ede ser responsabilizado eivilment 4 revogacio do mandato judicial por vontade do. tliente nio o desobriga do pagamento das verbas honordrias contraiadas ¢ mio retira do advogado 0 di reito de receber o quanto the seja devida em eventual yerba honoratia de sucumbencla,caleulada, proporcio nalmente, em razao do servigo efetivamente prestado. 7 an. 14 do Codigo de Etca e Disciplina diz que fe advogadosestio no art. 8° do Estatato, sendo 1 capacidade civil; Il diploma ou certidto de graduacao em Direito ob tida em instituicao de ensino oficialmente autorizada e credenciada (0 art. 23 do RG também exige o historico, escolar junto com a certidio de graduacao, na falta do diploma); Il — titulo de eleitor e quitacdo de servico militar, se brasileiro, IV ~ aprovacio no Exame da Orde V—nio exercer atividade incompativel com advecacia;, Vi ~ idonsidade moral VII — prestar compromisso perante 0 Canselho. 8: requisitos necessirios para inscriciomo quadro Para inscrigio no quadro de estagiarios da OAB, oart. 9° do EADAB exige que o reque- rente preencha alguns des requisitos do art 8° do mesmo diploma, quais Seja a) capacidade civil: }) titulo de eleitor e quitacao de servico mi- liar, se brasileiro; ©) nao exerceratividade incompativel com aadvecacia; 4) idoncidade moral, ©) prestar compromisso perante 0 Consetho. Alem desses requisitos, 0 candidato deve ter sido ad- tmitido em estigio profissional de advocacia 0 academico de Diretio que exerce ativida- de incompativel com a advocacia (policial, tecnico de atividade judiciaria, militar das Forcas Armadas, por exemplo) pode frequentar 0 es- tigio ministrado pela respectiva instituicto de ensino para fins de aprendizagem, sendo proibida a inscrigao na OAB (art, 8, § 3°, FAOAB). © art. 8°, § 2°, do EAOAB, de- termina que 0 estrangeiro ou 0 brasileiro, quando graduados em Direito fora do pais, podem inscrerer-se no quadro de ad- vvogados da OAB. Para isso deve ser feita a prova do titulo de graduacto em Direito, obtido pela instituicao de ensino estrangeira, devida mente revalidado, bem como preencher os requisitos indieados nos incisos do ar. 8° do Estatuto. OFsiatutopreverestiposdeinscricaeparaad- vogadlos (principal suplementareportransfe- rericia) eum tipo paraosestagianos (inscricao de estagiario). Obtida a aprovacio no Exame de Ordem, a inscricdo principal deve ser feta no Conse- tho Seceional em cujo estado pretende esta: belecer sex domicilio profissional. © Estatuto da Ad- vocacia ¢ da OAB considera domicilio profissional a na duvida, 0 do da 1 te em outro estado, diverso daquele onde sede principal da atividade de advocacia, prevalecendo, Bes nies ia ie que deve ser feita pelo advogado quando passa a exercer a advocacia habitualmen- tem a inscricio principal. O art. 10, § 2°, do Estatu- to da Advocacia considera habitualidade a intervencio Jndicial que exceder de cinco causas por ano ‘A inscripdo por transferéncia deve ser feta pelo advogado quando heuver mudanea efe- tiva de sett domicilio profssional para outra Unidade federativa. ‘A OAB ¢ formada por quatro drgios: Con- selho Federal, Conselhos Seccionais, Subse- icoes ¢ Caixa de Assistencia dos Advogados Gant. 45 do EAOAB). Nenhum orgao da OAB pode se ma- nifestar sobre questées de ordem pes- soal, exeeto em. c2s0 de homenagem aquem tenha presiado relevantes ser vicosa sociedad e a advocacia, 1 8: salas ¢ depentléncias dos rgaos da OAB ‘no podem receher romes de pessoas vivas Jou inscricdes estranhas a5 suas finalidades, reopeitadas as situacoes que ja existiam na data da pa blicacio do Regulamento Geral (art. 151, parigrafo unico, do RG). A publicagso oconre no DB] de 16 de novembro de 1994. 1 9: Conselho Federal ¢ 0 drgio supremo da JOABe tem sua sede na capital do pais. Esse drgto € composto pelos conselhetros fede- ris, conforme o disposto no art. 51 do EAOAB, que diz serem conselheiros federais: os integrantes das de- legacies de cada unidade federativa e os ex-presiden- tes do proprio Conselho Federal Os votos no Conselho Federal sao to- mados por delegagao. Cada delegacao tem direito a um voto. Sendo a daa a0 composta por tres conselheiros fe- derais, o voto sera tomado por maioria (3x0 ou 2x1), No caso de falia de um conselheito, ¢ na auséncia de tum suplente, esta delegagao 36 podera votar se os dois aque estiverem presente votarem no mesmo sentido. Caso contrario, havera empate ¢ 0 voto da delegagao nivo sera compatado, 2 1 Os consetheiras federais integrantes das de- legacoes nto poderao exercer 0 direito de voto nas materia de interesse especifico da uunidade federativa que represente, podendo, no en- tanto, opinar sobre o assunto (art. 68, § 2°, do Regu- lamento Geral). Assim, por exemplo, Se estiver sendo decidido se 0 Conselho Federal deve, ou nao, intervir no Conselio Seccional de Sio Paulo, os integrantes da delegacao de Sto Paulo ficaiae impedidos de vorat De acordo com art. 51, 8 2, do atual Estatuto da Advoca Gia, o> ex-presidentes nao (em mais direltoa voto, come se permitia no passado, por ocasiio da Lei n° 4.215/63, tendo agora apenas direito de voz, Eniretanto, o art. 8! do Estatuto atual determinou que nao se aplica essa tes trigao de diteito de voro aos que tenham assumido originariamente o cargo de Presidente do Conselho Federal até a data da publicacio desta lei (05 de julho de 1994), ficando assegurades o pleno dieito de voz € voto em suas sessdes, cu nas palavras do art.77, § 2°, do Regulamento Geral: “Os ex-pre- sidentes empossados antesde julho de 1994 tem direito de voto equivalente a0 de uma delegagao, em todas as matérias, exceto na eleigto dos membros da Diretoria do Conseiho Federal.” © Presidente do Conselho Federal tem apenas 0 voro de quslida ‘de (voto de minerva, voto de desempate), competindo- Ihe exer cer a representacdo nacional ¢ internacional da OAB, convocar Conselho Federal, presidi-o, representi-lo, ativa e passivamente, em juizo ou fora es promover-Ihe a administracao patrimonial ¢ ainda dar execu De acordo com 0 art. 45, § 2*, do EAOAB, os Consethos Seccio: nais tém “jurisdicao” sobre os respectivos Estados-membros, do Distrito Federal ¢ des tertitorios, embora se saiba que no Brasil, atualmente, rao ha mais territerios. Os orgios da OAB ndo podem se manifestar sobre questies de natureza pessoa, exceto em caso de nomenagem 2 quem tens prestado relevantes servicos 4 sociedade e aK Integram, ainda, 05 Conselhes Seccionats os seus ex-prest dentes, na qualidade de membros honordrios vitalicios, va Jlendo para estes a mesma regra do art. 81 do EAOAB quanto ao direito de voto, ou seja, continuam com diteito de voz € voto apenas os que tenham assumt- do originariamente o cargo de Presi- denteaté a data da publicacao da Let n? 8.906/04 (05 de julho de 1994), Os demais, de acordo com esta lei possuem apenas o direito de voz. O Presidente do Instituto dos Advo- gados local € membro honorario do Conselho Seccional, tendo direito a AAs subseroes sao artes auronomas dos Conselhos Seceionais, fun jonando como extensdes, Els tem a funcio de descentralizar_algumas_atividades destes Conselhos © nao possuem personalidade juridica. Sua area territorial pode absanger um mani- ipio, mais de um municipio ou parte de um municipio, inclusive na capital do Estado. Para que uma subse- Gao seja criada pelo Conselho Seccional, Enecessario que haja pelo menos quinze advogados do- miciliados profissionalmente na respectiva area de abrangencia. [Como 0 proprio nome ja diz, a Caixa de As- sisténcia dos Advogadds tem a finalidade de prestar assisténcia aos advogados e aos esta- {larios vinculados ao respective Consclho Seecional A Caixa de Assisténcia des Advogidos € criads pelo Gonsctho Seccional quando estes contacem com mais de 1.500 inscritos, adquirindo personalidade juridica com 2 aprovacio € registro de seu estatuto, o que se faz no proprio Conselho Seccional AseleigdesnaOABsdorealizadas trie- nalmente. Assim, todos os mandatos na OAB i@m a duracio de trés anos. As cleigdes dos membros de to- dos os dries da OAD se realizam na segunda quinzena do més de novembro do ulti- mo ano do mandato, mediante cédula unica e vo tacdo direta dos advogados regularmente inscritos, 0 voto ¢ obrigatorio para todos 0s advogados, sob pera de multa equivalente a 20 % (vinte por eento) do valor da anuidade, » mao ser que a ausereta sejajustiicada por esrito. Os estagidrios no votam. corre a extingdo do mandato, automa ticamente, antes de seu termine, quando: a) ocorrer qualquer hipotese de can- celamenio da inscricio ou de licenea do advogade; }) 0 titular softer condenacio disciplinar na OAB; ©) o titular faltar, sem motivo justificado. a tres re nides ordinarias consecutivas de cada orgao deliberati vo do Conselho, da Diretoria da Subsecio ou da Caixa de Asistencia dos Advogados, nao podendo ser recon- dro ne mesino perodo de mandade Sera licenciado 0 advogado que: a) assim ‘0 requerer por motivo justifieado; b) pas- sar a exercer atividade incompativel com a advocacia em cardter tempordrio; ¢ c) sofrer doenca ‘mental considerada curavel. ‘ inserigio sera cancdlada se oadvogs- dora) assim requerer; b) sofrer penal dade de exclusio, ¢)lalecer; d) passar 2 exercer aividade incompativel ecm a advocacia em cariter definitive: e) perder qualquer ‘um dos requisitos necessérios para a inscrigao, Para o Estatuto da Advocacia e da OAB, jmpedimento € a proibigao parcial do exer: cicio da advocacia e ¢ incompatibilidade € a proibicao total de tal exercicio. Sto atividades incompatives com a advocacia: I — Chele do Poder Executive e membros re da Nesa do Poder Legitativo e seus subs- T= membros de orgtos do Poder Judicitrio, do Mi- nisterio Pablico, dos uibunats © conselios d tas, dos juizados especiais, da justica de paz, classistas, bem como todos os qiue exercam funcao de julgamento em orgios de deliberacao coletiva da ad- minisiracao publica dircta ow indireta. IIL - ocupantes de cargos ou funcoes de directo em orgaos da Administracio Publica direta ou indireta, fem suas fundagdes e em suas empresas controladas on concessionirias de servico piblico. IV = ocupantes de cargos ou fungdes vineulados dire- 1a ow indiretamente a qualquer rgio do Poder Judiciério e os que exercem servicos notatiaise de registro. = ocuupantes de cargos ou fungdes vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza. Vi- militares de qualquer natureza, na ativa. ‘VII — ocupantes ce cargos ou fungdes que tenham competéncia de lanca mento, arrecadagio ou fiscalizacao de tributos e contribuigdes parafiseais VIIL - ocupantes de fungées de direcao e geréncia em instituigdes financei- ris, inclusive privadas, 08 1° do art 28 do Estatuto determina que a incompati: bilidade permanece mesmo que os ocupantes de cargos © fungoes incompativeis deixem de exercé-los temporaria mente. Desse medo, os juizes ndo poderao advogar er quanto estiverem de ferias ou de licenga da magistratura Tit de impedimento sao: 1 servidores da administra pitblica deta, indiret e fundacional Te advogar, menos contra a Fazenda que o remunera oua que seja 37 aentidade empregidora A excecao legal € pata os docentes dos cursos juridlicos (att 30, panigrafo nico), ‘que, apesar de serem servidores pulicos, podem advogar livremente Il —membros do Poder Legislativo impedimento deste inciso Il mais abrangente do ue o anterior (Incl 1, Aqui, o impedimento € maior, estendendo-se contra ou a favor de qual ‘quer érgao daadministracao puiica direta ou indireta e no s6 contra quem © remunera, 3 8 Conforme disposto no art. 29 do Estatuto, os Procuradores Gerais, (05 Advogados Gerais, Delensores Gerais e dirigentes de érgaos juridicos da Administracio Pablica direta, indireta e fundacional so exclusivamente legitimados para o exercicio da advocacia vineulada fangdo que exercam, durante o periodo da investidua. A relacio de_emprego nao retira do advogado a isencio tecnica, nem lampouco reduz a independencia profissional inerentes 2 advocacia, Advina-se que advogido empre- gado nao esti obrigado a prestar servigos profissionais de interesse pessoal dos empregadores, fora da relacdo empregaticia, 0 sakiviominimo do advo- gad empregao ser a por sentenea normal Saas Gisnde'i iets ea Loses ‘ou convencao coletiva de trabalho. A. io Ge faults af vopado. epre: gado nao pode- A hrapaber a duracto diaria de $ (quatro) horas continuas e a de 20 (vinte) horas semanais, exceto se houver acordo ‘ou convencao coletiva de trabalho ‘ou, ainda,em caso de dedicagio ex- clusiva, G Estatuto considera dedi- cacao exclusiva o regime de traba- Tho que for previsto expressamente ‘em contrato individual de trabalho, ‘As horas trabalhadas que excede- tem a jomnada normal sio remune- radas com um adicional mio infe- rior 4 100 % (cem por cento) sobre o valor da hora normal, mesmo havendo contrato escrito. Uma sociedade de advogados pode associar- se com advogados para paritpagto nos re. sultados, sem vinculo de emprego (art. 39 do Regulamento Geral). 0 contrato para tal deve ser averbado no registro da sociedade, que fica no Conse- Iho Seccional A ae eee a Beat ‘vogidos assoctalos respondem subsididtia ¢ ilimitadamente pelos «anos causes di a cliente, em caso de dolo ou culpa, por agao ou omissao, no exercicio dos atos privativos da advocacia. Obviamen” te, também sto responsiveis disciplinar e criminalmen- te, quando infringirem o Estaruto, o Regulamento Geral, 6 Codigo de Ftiea e Diseiplina e a legislacto penal (© Estatuto da Advocacla € da OAB no tratou apenas do advogado que fa no selor_ prado. Cenforme ideterminacao do seu art. 3°, § 1°, exercem atividade de advocacia 0s integrantes da Advocacia Geral da Unido, da Procura- doriada Fazenda Nacional, da Defensoria Publica e das Procuradorias e Consultorias Juridicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Munictpios e de suas respectivas entidades de saministracao direta ou indireta, sujeitan- do-se, todos esses, a0 regime da Lein® &.906/04 (EAO- AB), além do regime proprio a que se subordinem, Para os advogados publicos, 0 Estatuto da Advocacia & Quanto a responsabilidade civil ~ da mesma a lei supletiva das les espectficas da advocacia publi- 2, como, por exemplo, a Lei Complementar n® 73/93 para a Advocacia Geral da Unio, ¢ a Lei Comple- ‘mentar n° 80/94 para a Defensoria Publica em geral 4 Byers advogados adquire per- sonalidade juridica com o registro aprova- do dos seus ator consttatives no Conse- tho Seccional da OAB, em cuja base territorial tiver sede, sendo prvibido 0 registro nos cartorios de regis- tro civil de pessoas juridicas e nas juntas comercial Prevé 0 Estatuto que nao sio admitidas a registro, ¢ nem podem funcionar, as sociedades de advogados que apresentem formas ou caracteristic: que atlotem denominagao fantasia, que realizem ati- vidades estranhas a advocacia, que incluam socios rio inscritos no quadro de advogados da OAB ou que estejam totalmente proibidos de advogar. Nenlum advogado podera fazer parte de mais de uma sociedade de advogados com sede ov filial na area de um mesmo Conselho Seccional (Estados ou Distrito Federal), Se tum advogado ja € socio de um escritério de advoca- ia no Estado do Rio de Janeiro, nao podera integrar, como sécio, nenhuma outa sociedade de advogados neste Estado. Poderd, todavia, ser sicio de outra so- Giedade de advogados no Estado de Minas Gerais, por exemplo, }ia na hipotese de constituicio de filial em outro estado, o ato de constituigio deve ser averbado no registro da sociedade ¢ arqui vado no Conselhe Seccional onde se fixar, fcando os socios obrigados a inscricdo suplementar (art. 15, 85", do EAOAB). Os socias de uma mesma sociedade de ad- vogados nao_padem representar em juizo elientes com interesses opostos. [As procuracies passadas aos advogados de- jvem ser outorgadas individualmente aos profissionais, mencionando @ sociedede de «que facam pane. As atividades de advocacia sao exerci- as pelos proprios advogads, ainda que os honerarios se revertam a sociedade. No entanto, podem ser pra- ticados pela sociedade, com o uso da tazao social, os atos indispensiveis as suas finalidades, que nao sejam privativos de advogado. O an. 24 do Estauto determina que 2 decisio judicial que hxar ov ar {rar honofarios, bem como 0 contra- to feito por escrito tém forea de titulo executive e constititem credito privi- legiado na faléncia, concordata, concurso de credores, insolvéncia civil eliquidagko extrajudicial, Quando 0 advogado receber um substabele- cimento com reserva de poderes, ndo poder ‘cobrar os honorarios respectivos sem ainter- vengio daquele que the substabeleceu. A acio de cobranca de honoritios advoca- licios prescreve em 3 (cinco) anos, que se rio contados a partir: a) do vencimento do contrato, quando houver; b) do transito em julgedo da decisio que os fixar ou acbitrar; ©) da finalizagto do servico extrajudicial (assessoria, consultoria e directo juridicas; acompanhamento de inquerito policial) ) da desisténcia ou transacao; €) da remuncia ou revogacao de mandate, O ar, 35 do Estatuto lista as sancbes diseiplinares que podem ser aplicadas pela OAB: censura, suspensio, excluso emul. © are, 36, pardgiafo nico, do Esau. to da Advecacia, prevé que a censura jpodera ser convertida em uma simples constituindo cm oficio reservado en- caminhado ao advogado, sem registro nos assenta- mentos, desde que presente citeunstancia atenuante. Essas atentantes esto no art. 40 do Estatuto (falta cometida na defesa de prerrogetiva profissional, au- séneia de punicao disciplinar anterior - primariedade =, exercicio assiduo ¢ proficiente de mandado ou car- 9 em qualquer orgio da OAB e prestagao de relevai tes services a advocacia ou a causa publica). 'O Codigo de Ftiea e Disciplina, no art. 59, dispoe que, considerada a natureza da in- fracio tica cometida, 0 Tribunal de Etiea e Disciplina pode suspender a aplicacao da advertencia € censura, temporariamente, descle que o infrator pri- indrio, passe a frequentar ¢ conclua, no prazo de 120 (Cento e vinte) dias curso, simposio, seminario ou ati- idade do géneto, sobre ética profissional da advoca- ia, aser realizado por entidade de not6ria idoneidade. ‘As sangdes disciplinares (censura, suspen- so, exclusao e mutta) devem constar nos Jassentamentos do inscrito apds 0 trinsito ‘em julgado da decisdo, nao podendo ser objeto de pu- blicidade a de censura, justamente porque nesta nio ha problema em alguem 0 contratar. Na suspensio e na exclusao, a OAB deve ter todo 6 cuidado para que nin- -guém contrate o profissional. Os atos praticades por sdvogado suspenso ou excluido sao nulos (art. 4 pa- rigralo tinico do EAOAB), Para o art. 34, pardgrafo sinico, do Estatuto, 5 J isis za conduta incompativel a pratica reiterada de jogo de azar nao autorizado por lei, a incontinéncia publica e escandalosa e a embria- guez ou toxicomania habituats, 0 advogado que ja foi punido com tama censura ou uma suspensio dei- xade ser primario. Desse modo, caso venha a cometer uma nova infeaga0 disciplinar, sera considerado reinci- dente. Por exemplo: um advogado anteriormente pu- nido com uma censura que vem a ser condenado por ter abandonado uma causa sem justo motivo (art. 34, XI infracao de natureza leve) seri considerada rein. cidemte e sera suspenso pelo prazo de 30 (trinta) dias, a 12 doze) meses. (O Estatuto da Advacacia permite a0 gps tana sofrido qualquer sancto Asciplinar requeret um ano. apos © seu cumprimento, a reabilitacio, diante de provas efetivas de bom omportament. Poem, quando a angio disiphiar Fsullr Ga priti de ete, o potido de reabiliagbo nna OAB dependerd tambem da correspondente reabil tacto criminal (art. 41 parigrajo tinico do FAOAB). 6 0: nt EGAD access sn fea difamacao ou desacato puniveis qualquer manifesta- cdo de sua parte, no exercicio de sua atividade, em juizo on fora dele, sem prejuizo das sancdes discip| nares perante a OAB pelos excessos que cometer”, deu que a expressao desacato € inconstitucional. Q ant. 2°. paragrafo unico, do Cédigo de G Lectin mee de gado, entre outros, estimular a conciliaeso centre os itigances, prevenindo, sempre que possivel, a instauragio de litigios. 0 CED protbe ao advogacio oferecer servi- 0s profissionais que impliquem, direta ou inditetamente, inculeacao ou captacao de clientela, sendo incompativel com o exescicio da ad- vocacia qualquer procedimento de mercantilizagio. © mandsto judicial ow extrajudicial deve ser ouiorgado individualmente aos advogados que integrem a socie- dace de que fagam parte, e sera exer- «ido no interesse do cliente, respeita- daa liberdade de delesa. ‘© mandado judicial ou extrajudicial nao se jextingue pelo decurso de tempo, desde que permaneca a confianga reciproca entre 0 Ou- torgante e 0 seu patrono no interesse da causa. ‘Sobrevindo contflitos de interesses entre seus Jconstituintes, ¢ ndo estando acordes o> inte= ressados, com a devida prudéncia ¢ discern: mento, optara 0 advogado por um dos mandados, re- nunciando aos demais,resguardado o sigilo profisional © pear de punirdiscipinarmente os inscritos na Ordem compete a0 Conse Iho Seccional do estado onde ocorren a infracao, exceto se a falta for cometida perante © Conselho Federal. Em verdade, compete a0 Tribunal de Friea ¢ Diseiplina daquele Conselho, Seccional julgar os processos disciplinares instruidos pelas Subsegoes ou por relatores do proprio Conse~ Tho Seccional. A representagao contra membros do elho Federal deve ser processada e julgada pelo }O processo disciplinar instaura-se de oficio ‘ou mediante representacii de qualquer au toridade ou pessoa interessada, sendo ve- dhdo o anonimatotramitando em siglo aio seuter- rmino, apenas tendo acesso a0 seu contetido as partes, Seog deleisores ¢ sau\erieade udlciacia compre JA jurisdicao disciplinar nao isenta a co- iam e, quando o fato constituir erime ou Jcontravencao, deve ser comunicado as au toridades competentes, 15 prazos necessirios para a_manifes- tacao de advogndos, estagitios eter ceitos, nos processos em geral_ na AB, sto de 15 (quinze) dias, inclusive para a Interposicao de recursos (art.' 69 do EAOAB). Em caso de comunicacio mediante oficio reservade, ow de notifcacao pessoal, 0 prazo contat-set a partir do dia titl imediato ao da notificacan do recebimento (art 69, 8 1°, do EAOAB) € tos casos de publicacio na im- prensi oficial do aio ow da decisio. Oprazo inicia-se no primeito dia til seguinte (art. 69, § 2°, do EAOAB), (© prazo para a defesa previa poce ser provrogado pormo: tivo relevante, ajuizo do relator (art, 73,8 3%, do EAOAB). E posstvel que o Tribunal de Etica eDis- ciplina do Conselho Seccional no qual 0 advogado tenha inscricao principal 0 suspenda preventivamente nos.casos de condutas com grave repercussaa a dignidade da advo- cacia, Para tanto, ha de ser respeitado o dircito de o acusailo ser ouvido em sessio especial, especialmente marcada para esse fim, para a qual deve ser notificado a comparecer, salvo se nao atender a notificacio. Nesta sesso, especialmente designada pelo Presidente do Tribunal, sdo facultadas ao representado, ou a0 seu defensor, 2 apresemagao de defesa, a producio de provas ¢ a sustentag2o ora, restri- fas, rio entanto, para a questao do cabimento, ou nao, da medida cautelar Em caso de ser aplicada a suspensio preventiva, 0 processo disciplinar deve ser concluido no prazo maximo de 90 (oventa) dias. © visto do advogado em atos constitutivos de pessoas jurt dicas, indispensavel ao registro e arquivamento nos orgios competentes, deve resultar da efetiva constatacao, pelo pro- fissional que os examinar, de que os respectivos instrumen- {os preenchem as exigincias legais pertinentes, Entretanto, estdo impedidos de exercer o ato de advocacia referido neste artigo os advoga- dos que prestem servigos a érgins ou entidades da Administracao Publica di- reta ou indireta, da unidade federativa a que se vinculea Junta Comercial, ou a quaisquer reparticoes administrativas competentes para o mencionado registro De acordo com as normes do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia eda OAB, a pritica de atos privativos de advocacia, por profissionais e sociedades nao inscritos na OAB, constitui exerci- cio ilegal da profissto, © mesmo diploma também determina que € defeso 20 advogado prestar servigos de assessoria e consultoria juridieas para ter ceiros, em sociedades que nao possam ser registradas na OAB. Considera-se efetivo exereicio da atividade de advocacia a partici- [pacio anual minima em cinco ates privativos previstos no artigo 1° do Estatuto, em causas ou questoes distintas. Essa comprova- «o do efetivo exercicio € feita mediante: (a) certidao expedida por can6rios ou secretarias judiciais; (b) copia autenticada de atos privativos: out (e) cer tidao expedida pelo orgao publico no qual o advogado exerea funcao priva- tiva do seu oficio, indicando os atos praticados, 74: advogado deve noti- ficar o cliente da rensin- cia a0 mandato (art. 5°, § 3, do Estaruto), preferencialmente mediante carta com aviso de recep- co, comunteando, apos, 0 Jutz. A fungio de di- retoria © gerén- cia juridicas. em qualquer empre- ‘1 publica, priva- da ou parnestatal, inclusive em ins. tituigdes financeiras, ¢ privativa de alvogado, nao podendo ser excrei- dda por quem nao se encontre inscri- to regularmente na OAB. ‘A incompatibilidade pre- Estatuto (“membros de especiais, da justica de paz, juizes assistas, bem como de todos os que exercam funcao de julgamento fem drgtos de deliberacao col da administracao publica direta € indireta”), nao se aplica aosadvoga- dos que participam dos srgios nele referidos, na qualidade de titulares ou suplentes, como representantes dos advogados, como ¢ 0 caso do advogado que integra © Conselho Nacional de Justiga (CNJ). Estes, eniretan- to, ficam impedidos de exercer a advocacia perante os ongios em que atuam, enquanio durar a investidra |A questéo da publicidade dos servi- 0s advocaticios esta, abordada_nos ants. 28 a0 34 do Codigo de Etica e Disciplina, que optou pela permissio da propaganda com algumas restri- sbes. Assim, nao se admite, em nosso pais, 0 uso de expressoes que possam capiar clientes, nem a divul- gacdo da advocacia em conjunto com eutra atividade. Veda-se, ainda, a veiculacao pelo radio e pela televisio € a denominacao de nome fantasia, No entanto, € per- mitido ao advogado anunciar os seus servicos profis- sionais, individual ow coletivamente, mas sempre com discri¢ao, moderacao e finalidade meramente informa- tiva, Paraisso, o antincio deve mencionar o nome com- pleto do advegado e o miimero de insericao na OAB, podendo fazer referencia a titulos e qualificacdes, es- pecializacdo técnico-cientifica, associagdes culturais © cientificas, enderecos, horirios de expediente e meios de comunicacao, Nao pode tambem o anancio do ad- vogado fazer mencdo & qualquer cargo, funcito publica ou relacao de emprego e patrocinio que tenha exercido, passivel de captar clientes. A utilizacao das expressoes ‘escritorio de advocacia” ou “sociedade de advogados” deve estar acompanhada do mimero de registro na OAB ou do nome e do mimero de inscricao dos advogados que compem a sociedade. No que diz tespeito a0 ver- naculo, @ antineio, quando feito no Brasil, deve adotar © idioma portugués, e, quando em idioma estrangeito, deve estar com a devida traducio. Ag GrrepceNeRIE Se GMMR Ea ublicagdes, que versem sobre a constitui- cio, a colaboracio, a composicao e a qua- inlegrantes do eseritorio ea especificagao jalidades profissionais, bem como boletins informativos ¢ comentarios sobre legislagao, apenas podem ser fomecidos a colegas, clientes ow pessoas que os solicitem ou os autorizem previamente. As placas colocadas na sede profissional ow ma residenc 8p advogido deve ser discre- ta quanto ao contetido, forma ‘edimensio, sem aspecto mer- ccantilista, a0. podendo ser {eita a utilizacio de outdoor ou equivalente. Outra proibicao trazida pelo Codigo de Ftica e Disciplina €a milizacao de fotografias, ilustracdes, cores. fi- guras, desenhos, logotipos, marcas out simbolos in- Compativeis com a sobriedade da advocacia. E ve- dado também ao advogado em seus anuincios usar simbolos oficiais e aqueles que sejam utilizados pela OAB. A preocupacto com a captacao de clientela indevida tambem torna proibida a referencia a va- lores dos servicos, tabelas, gracuidade ou forma de pagamento, termos ou expressdes que possam ilud ou confundir o publico. tamanho. qualidade © es- trutura do eseritorio ¢ informacoes de servigos jurt- dicos que possam impliear, direta ou indiretamente, a capiacao. Nio ¢ permitido, por ser imoderado, fa- zer antincio por meio de envio de corresponidéncia a uma coletividade (a nao ser que seja para comunicar a clientes ea colegas tinstalagio ou a mudaneca de endereyo), ass como € vedada a indicate expressa do seu nome e do seu escritorid em aniincio relativo a outras ati Vidades nao advocaticias, faca delas parte ou nao. Com resto ao advogado que, eventunlnent, par Seip de programas de ridio ou de televisto, ou de qualquer entrevista na imprensa ou qualquer outro cio, para manifestacio profissional, deve o mesmo visara objetivos meramente ilustrativos, educacionais € insirutivos, sem a intengio de promover-se pessoal ou profissionalmente, nao se admitindo pronunciamentos acerca de méto- dos de trabalho wtilizados por outtos advogados. Quando convidado para manilestacao publica, visando 0 esclarecimento de assunto juridico de inte: resse coletivo, também deve 0 advogado evitar insinuacdes para promocao pesseal ou profissional, bem como o debate de eariter sensacionalista DIREITO CONSTITUCIONAL W cciers 86a93 | 94499 5 pcs 100 a 105] 106 a 111] 1124117 H FLAVIA 118. 123] 124a 130] 131 a 136 137 a 143] 144 149 | 150.a 156 Listy Ri Pye re © comtrole difuso de constitucionalidade (modelo norte-americano) fo; eriado no Bra sil em 1891. Jé a Acao Direta de Inconstitu- cionalidade (ADI) surgit em 1965, por meio da EC 16, # Acio Declatatoria de Constitucionalidade (ADC) foi criada pela EC 3/95 e Acao Direta de Inconstituciona- lidade por Omissao (ADO) ¢ a Arguicdo de Descumpri- mento de Preceito Fundamental (ADPF) foram institu- fdas em 1988. As acoes fazem parte do sistema controle concentrado, fruto do direito europeu ou austriaco, De acordo com a orientacao jurisprucencial ‘do Supremo Tribunal Federal (STF, ADI 815) Jas wnicas normas que gozam de presuncio absoluta de constitucionalidade no Brastl - ¢ com 1550 nao podem sofrer declaracao de inconstitucionalidade - ‘io as normas constitucion inarias, promulgadas pela Assembleia Nacional Constituinte. Todas as demais normas ~ constitucionais derivadas ¢ infraconstitucio- nais ~ sto presumidas relativamente constitucionais © conule preventivo de constiui- cionalidade no Brasil ¢ em regra ge- ral politico (tealtzado por quem par- ticipa do. processo legislative) € 0 controle repressive ¢ normalmente judicial (realizado pelo aplicador da lei). Entretanto, © STE vem permitindo controle preventivo judicial de constitucionalidade por meio de mandado de seguran- ‘4 impetrado por parlameatar em face de um proces- £0 legislative que eontraric a Constituigao ¢ tambem temos casos de controle repressivo politico, como por exemplo, o do art. 62, § 50 c/c § 90, que determina a analise dos pressupostos constitucionais da medida provisoria por uma comissio mista de deputados « senadores, antes que se inicie o processo de sia con- versio em lei ordinaria, 4 ADI, a ADC, @ ADO € a ADPF podem ser ajuizadas pelo rol taxa tivo dos legitimados do art. 103, | a 1X, da CRFB/88, quais sejam: 0 Presidente da Republica adiesa do Senado Federal; a Mesa da Camara dos Deputados; a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Camara Legis- Iativa do Distrito Federal; 0 Governador de Estado ou do Distrito Federal; o Procurader-Geral da Republica; ‘0 Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Bra- sil; partido politico com representagao no Congreso Nacional e confederacao sindical ou entidade de elas- se de ambito nacional, Os legitimados para 2 propositura das goes do controle concentrado abstra- to federal sto divididos em especiais € universais, Os primeiros precisam com- provar a pertinéncia tematica (relacio entre objeto da acdo e interesse do grupo) ¢ sio representados pela Mesa de Assembleia Legislativa ow da Camara Legis- lativa do Distrito Federal, pelo Governador de Esiado 6 do Distrito Federal e pela Confederacto sindical (4 Entidadle de elasse de ambito nacional. Os demais legitimados sto considerados universais € nio pre sam comprovar a pertinencla tematica PSU Le Podem ser objeto de ADI: leis ow aos norma- tives federais ou estaduais. AADC admite a anilise de leis ou atos normativos federais e a ADPF eulda das normas pre-constitucionai, das leis ‘municipais¢ dos atos normativos secundarios. Osea ec eatr necootiniede emacs sence art. 103, I a IX quanto aos legitimados ativos, sendo, apenas uma antoridade, princi da secede ples aaa. '97!da CREB/B8, que visa defender o princl: pio da presuneto He connitcionelicrie das leis, indica que somente pelo voto da maioria absoluta de deus cits ou doe mente do respecive Sa ‘especial poderao os tribumais declarar a inconstitucio- nalidade de li ou ato normativo do Poder Publico, O principio deve ser respeltado tanto no controle difiso ‘quanto no concentrads. Numa verdadeira_excecio 20 principio da teserva de plenario, ©, art. 481, paragrafo tinico do CPC, permite que orgios fracio- narids des tribunais mio subme- tam 20 plenatio, ow a0 orgto ¢s- pecial, a argui¢io de inconstitucionalidade, quando ja houver pronunciamento destes ou do plenario do Su ‘Tubunal Federal sobre a quest A orientacao jurisprudencial recente do STF entende que ¢ possivel a anal se judicial, ainda que excepeional, dos critérios de relevancia e urgencia para a edicdo de uma medida proviséria. Como ato norma- tivo primario, a MP pode ser objeto lanto do controle difuso quanto do coneentrado. A decisto do Tribunal de Justica que declara a inconstitucionalidade de Tei local em face da Constituicio tadual pode ser objeto de Recurso Extraordinario de competéncia do ‘STF, ma forma do art. 102, Il, a, da CRFIV8S. Ja as de~ cisdes de mérito do STF ne controle concentrado de constitucionalidade sto irrecorriveis, 92s 4 orientacdo jurisprudencial, € possivel o controle de constitucionalidade Ino plano estadual, no modo concentrado, se @ norma corstitucional estadval tomada como pac rametto reprodiuziriclentico conteudo de norma cons- titucional federal. A modulicao de efeitos das decisoes do STE, prevista no art. 27, da Let n° 9808/99, depende do quontim de dois tercos dos Ministros ¢ ver sendo ado- tada pela Corte também no controle difuso de const jovalidade, lL PS eure A instauracdo do processo de fiscali- zacito normativa abstrata, perante o Supremo Tribunal Federal, em que se postule a invalidacao de lei « por Estado-membro ou pelo Distrito Federal, questionadlo em face da Constituigao da Rept- blica (art. 102, 1, a"), qualifica-se como causa de sus- ppensio prejudicial do processo de controle concentrado de constitucionalidade, que, promovido perante o Tr- bunal de Justica local (art, 125, § 28), tenha, por objeto de impugnacao, exatamente os mesmos atos normativos emanados do Estado-membro ou do Distrito Federal, contestados, porém, em face da Constituigdo estadual ou, entao, em face da Lei Onganica do Distrito Federal. © parametro de protecao da ADPF, a0 con- trario das demais acoes do controle concen- trado, € mais restrto, afinal é uma arguicéo de descumprimento de uma porcio constitucional li- itada: os preceitos fundamentais. Ainda que a Lei n® 9882/99 nao tena definido exatamente o seu concei- 16, de acordo com o STF (ADPF 33) configuraria 0 rol nao exaustivo de preceitos fundamentais: os principios fandamentais (aris. 1° a #*) os direitos e garantias fandamentais (art. 5° 17), 08 principios constitucio- nais sensiveis (art, 34, VII) as clausulas petreas (art, 60, § 4") ¢ 0s principios que regem a Administracao Publica (art. 37, caput). O art, 125, § 2%, da CF/88 dispoe sobre a Instituigao da representagao de ineonstitu- cionalidade (que pode ser chamada de ADI ‘ou RI estadual) em face de let ow ato normative esta- dual ou municipal, Embora nao tenha sido inclufda previsio para 2 criagao, em ambito estadual, da agao direta de inconstitucionalidade por omissao, da ag40 declaratona de constitucionalidade, muito menos da arguiclo de descumprimento de preceito fundamen tal, 0 STF entende que nada impede esta inovacao pe- lag Constimicdes Fstaduais, em nome do principio da simetria eda autonomia do ente federativ JA ambivaléncia (ou, ainda, a natureza fun- give! ou duplce)traduz-s¢ na possibilda: A2te, em sole de ADI ou de ADC, oSTF declarar a constituctonalidade ou a inconstitucional dade de uma determinada lei como medida de econo- ‘mia processual 9 Base preambulo da Constituicao Federal, se- ‘gundo orientacdo junspradencial, esta s tuado no dominio da politica, como refle- x0 da posicdo ideologica do constituinte no momento de sua elaboracio, nao sendo inclusive norma de re~ producio obrigatoria para as Constitui¢des Estadu- Ais, tampouco paradigma valorative paraa declaragao de inconstitucionaiidade das leis, ainda que seja fonte de interpretagio constitucional Nao ha hierarquia entre 0 corpo fixo da Constituicto © as nomas do ADCTe todas 2s normas const tucionais podem servir como par metro do controle de constitu nalidade das leis. ‘As normas constituciomais de eficacia plena sto auto-aplicaveise tem inciden- Cia direta, imediata e integral (ars. 1° € 2, 5%, Il). A semelhanca das normas plenas, as conti- das também estio plenamente aptas a realizar todos 0 seus efeitos juridicos essenciais desde a sta entrada em vigor, produzindo, igualmente, incidéncia direta, ime- diata, mas nao integral, pois podem sofrer restricdes ou ampliacoes futuras por parte do Poder Publico (arts. 5°, XII e XV e art, 93, IX), J4.as norms constitucio- nais limitadas produzem efeitos juridicos reduzidos, tendo em vista que dependem da atuacao futura por parte do Poder Publico. Dividem-se em: Programaticas ou Institutivas (ou organizatérias). As primeiras tra ‘cam objetivos, metas ou ideais que deverio ser delines- dos pelo Poder Publico para que produzam seus efeitos jjuridicos essenciais (arts. 196, 205 ¢ 211). As ultimas ‘riam novos instiiutos, services, Orgios ou entidades que precisam de legislacao futura para que ganhem Nida real (art 134, $ 1° ¢ at. 93, caput) A Constituigao de 1988 pode ser Classiticada Como: escnt (quan to a forma), promulgada (quanto A origem), dogmatica (quanto 20 modo de elaboracio), analitica (quanto a extensic), formal (quanto ao conteudo), rigida ou super-rigida (quanto a estabilidade ou alterabilidad) c dirigente ow programatica (quanto a finalidade’ ‘A mudanca formal da Constituicio 56 & feita por meio das emendas constitucio- jnais com base no art, 60. }4 a mutacio constitucional ¢ o fendmeno de mudanca informal da Constituigdo com alteracao de sentido ¢ nao do texto da Ii, permitinds que a let maior estes sempre alinada com a vealidade d o pais. | O poder constituinte originario € | ‘© poder criador de uma Consti- tuicao, Podemos dizer que a stia ‘ultima manifestacao no. Bra ocorreu no dia 5 de ourubro de 1988, quando da pro- ‘mulgacao da nossa aiual Constituicae. O poder consti- tuinte derivado reformador 60 que possibilita 2 reforma | formal da Constituicao (art. 60) eo poder constituinte derivado decorrente € © que permite, nos Estados fe- derativos, a auto-organizacao dos Estados-membres na | Forma dosarts. 25 da CRFBRS ¢ 11 do ADC | ‘Alem dos legitimados do art. 103, 1a 1X, podem provoear o STF para editar, | revisar ou cancelar a sumula vine ante o Defensor Publico Geral da Unido, os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justica de Estados ou do | Distrito Federal e Territories, os Thibunais Regionats | Federais, os Tibunais Regionais do Trakalho, os T bunais Regionais Eleitorais ¢ os Tribunais Militares | Da decisto judicial ou do.ato adminis- | ftrativo que concrariar enunciado de | stimula vinculante, negar-lhe vigéncia | ow aplicd-lo indevidamente cabera reclamagao ao Su- remo Tribunal Federal, sem prejuizo dos recursos ou outros meios adimissiveis de impugnacao. E portante destacar que contra omiseao ou ato da admi- PSU Le nistracdo publica, o uso da reclamagao 86 sera admiti- do apés esgotamento das vias administrativas. (© Procurador-Geral da. Republi- cca, nas propostas que nao hou- ver formulado, “manilestar-se-a previamente a edicao, revisio ou cancelamento de emunciado de stimula vinculante na qualidade de fiscal da lei /Somente o STF tem competencia part editar stimulas vinculantes que devem respettar aos seguintes requisitos curnu- lativos para a sua edicio, revisto ou cancelamenio: de- «isi de dois tergos dos membros do STF, reiteradas decisses sobre materia constitucional e a existéncia de controversia atual entre Orgaos judicidrios ou entre es ses €a administracao publica que acartete grave inse~ ‘guranca juridica e relevante multiplicacio de processos sobre quiestao identica Segundo orientaao_ majo- ritaria na doutrina nto ha hierarquia entre leis com- plementares € ordinarias, pois ambas encontram fun- damento juridico de validade diretamente na Consti- tuigdo Federal. As normas, entretanto, se diferenciam ‘com relagao a matéria e ao quorum para a sua aprova- ‘0. Leis Complemeniares sao aprovadas por maioria absoluta (art. 69) ¢ leis ordinarias por maioria simples cou retativa (act. #7) das provisorias, desde que haja previsio nas respec- livas Constituigoes Estaduas ¢ Leis Organicas Munt- | cipais. Segundo o art. 25, 82°, nao se admite medida | provisoria para regulamentar Os ervigos locais de gas, | canalizado. | ‘Alem dos limites materials expressos | jenfrentados pela Medida Provisoria | (ant, 62, 61°), em nome da separacao ce harmonia entre os poderes, também nio se permite a edigio de medidas provisorias acerca de materia de | competencia exchisiva do Congeesso Nacional (art | 49), privativa da Camara dos Deputados (art. 51), rnem tampouce privativa do Senado Federal (art, 52). | Em nome do principio da sime- | (via constiuetonal, nada impe- | de que os Estados ¢ Municipios | adotem as suas propriss medi Quanto ao prazo de vigencia da | Medida Provisoria se_fizermos j uma Ieitua do art. 62, § 3° ¢ 87°, podemos deduzir que ela produzira efeitos juridicos inicialmente por 60 dias, € 9€ nesse periodo ela nao for objeto de deliberacao, serd prorrogada automaticamente por igual periodo, Entretanto, 0 prazo maximo de producio de efeitos juridicos nao ¢, a0 que parece & primeira vista, de 120 | Gento e vinte) dias, isto porque, por exemplo, o art 62, § 4°, afirma que © prazo nao conta durante @ re- | cesso parlamentar, restando a sua contagem suspensa durante esse pertodo. list Pe Seu e A inieiativa popular esté previste no art. 61, 82° € que per mite 20 povo a apresentacio de projeto de lei complemen- {tar ou ordinaria, desde que subscrito por, no minimo, um por eentodo cleitorado nacional, distributelo pelo menos por cinco Estado: ‘com nao menos de trés décimos por cento dos eleitores de cada um del Neste caso, o projeto devera ser apresentade a Camara dos Deputados, que €a casa iniciadora por exeelencta do processo legislativo. Nao ha iniciativa popular para apresentacao de propostas de emendas, A sancéo € 0 veto sio atos exclusives do chefe do Executivo (no prazo de 15 dias tilcis). A sancao pode ser ticita ou expres: sa, mas 0 veto € sempre expresso! Neo hi sangdo ou veto no processo de elaboracao day" emendas constitucionais, que apd> aprovadas, serto promulgidas pelas respeciivas Mesas do Congreso Na- clonal (art, 60, 63°). A sancao do chefe do executivo nao convalida 0 victo de iniciativa na apresentacto do projeto. Sto caracteristiens constitucionais do veto na forma do art 66 da CRFB/8S. 1 total, se reair sobre todo © projeto, ov parcial, se atingir apenas parte do projeto € neste cas0 £0, mente pode abranger o texto total de artigo, inciso, alinea ou pardgrafo, nao havendo mais veto de palavra ou de expressio, ID) € irretratavel, II} superavel, pela possibilidade de sua derrubada pelo Congreso Nacional; 1V) pode ser formal ou juridico, quando ocorrer em razao da inconstitucto nalidade do projeto; ou ainda, material ou politico, se o veto for motivado «em razio do projeto ser contriio ao interesse publico. ‘apis discussao e votacao em dois tumos nas duas casas do bros em cada turno de votacio, AS mee nto podem ser prom ddas durante intervengio federal, es- tado de defesa ¢ estado de sitio. © prin cipio da simetria norteia 9 pro esto legislative estadual, distrital © municipal, por isso, se no plano federal © projeto for de iniciativa privativa do Presidente da Repu- bliea, no ambito dos Estados e Dis- trito Federal sera do Governador e ‘nos Municipios do Prefeito. © Conselho Nacional de Justicn foi criado pela EC 45/04, tem sede na capital fede- ral, mas € 0 tinico orgao da estrutu- ra do Poder Judiciario desprovido de funcao jurisdicional. Fo! criado com o objetivo de ampliar o siste- ma de fiscalizagio administrativa € financeira dos dryios do referido poder, Compoe-se de quinze mem- bros com mandaio de dois anos, sdmitida uma reconducao e € pre= sidido pelo Presidente do Supremo atl Pee rs ‘Tribunal Federal e, nas suas ausencias ¢ impedimen- tws, pelo Viee-Presidente do Supremo Tribunal Fede- ral. Seus membros sto nomeados pelo presidente da Republica, depois de aprovada a escolha pela maioria absolnta do Senado Federal > juizes gozam das seguintes garantias: vitaliciedade, que, no rimeiro grau, so sera adquirida pos dois anos de exereicio, de- pendendo a perda do cargo, nesse perfodo, de delibe- racio do tribunal a que o juiz estiver vinculado, €, nos demais casos, de sentenca judicial transitada em jul gado, inamovibilidade, salvo por motivo de inieresse plblico, na forma do art. 93, Vill; irredutibilidade de subsidio, ressalvado o disposto nosarts, 37,X e XI, 39, $.4°, 150,11, 153, 1M, € 153, 8 29,1 Todos os julgamentos dos orgios Go Poder Judicisrio sero publicos, e fundamen- tadas todas as decisoes, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presenca, em determinados atos, és pri- prias partes ¢ a seus advogados, ou somente a estes, i casos nos quais a preservacao do direito a intimida- de do interessado no sigilo nao prejudique o interesse publico a informacao. As decisdes administrativas dos tribunais serio motivadlas e em sessao pitblica, sendo 4s disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros. ‘A. organizacdo_politico-administrati- jva da Republica Federativa do Brasil compreende a Unido, os Estades, 0 Distrito Federal e os Municipios, todos autdnomos, nos termos da Constitaicdo. A Repablica Federativa do Brasil € que goza de soberania, Os Territorios nao sio en- tes fedeatves, pois mio ossutem autonomia, Ape- Er de nao existvem hoje no pats, nada impede que sejam criados por meio de lei complementar. Podem ser divididos em Municipios ¢ as suas contas sera0 submetidas ao Congresso Nacional, com parecer pre- vio do Tribunal de Contas da Uniao. © Distrito Federal nio pode ser di dido em Municipios. A sia casa legis- Tativa é a Camara legislativa que pro- duz leis distritais de natureza estadual € municipal E regido por lei organiea, votada em dois tumos com intersticio mfnimo de dez dias, e aprovada por dois tercos da Camara Legislativa, que a promulgara, aten- didos os principios estabelecidas na Constituicao. No ambito da legislacao concorren- te (art. 24), a competéncia da Unito limitarse-4'a estabelecer normas ge- rais, o que nao exclui a competéncia suplementar dos Estados. Inexistindo lei federal sobre normas gerais, 6s Estados exercerio a competéncia legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. A superveniencia MENU de lei federal sobre normas gerais suspende 2 eficicia da lei estadual, no que Ihe for contracio. A criagio, a incorporacao, a fusio ¢ 0 desmembramento de Munieipios, far se-ao por lei estadual, dentro do periodo de- terminado por Lei Complementar Federal, e cependerio de consulta previa, mediante plebiscito, as populacoes dos Munictpios envol- vidos, 6s eee ee Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados € publicados na forma da Ie. A lorie over samen pele pee Caverablinnic ge Poss as seguintes caracteristicas: a instinuicao do poder se da por meio de eleicoes, os mandatos sto temporirios e ha responsabilidade politica do governante. Ja o sistema de governo é o pre dencialista, no qual o Presidente exerce 0 Poder Executivo em toda sua in- teireza, actimulando as funcdes de Chefe de Estado e de Chefe de Governo. Os direitos fundamentais de primeira geracao so 05 direitos e garantias individuais e politicos classicos (liberdades piiblicas). Os direitos fun- damentais de segunda geracio sto os direitos so- siais, econdmicos € culturais (aude, direito dos trabalhadores). Os direitos fundamentais de terocira geravao sto es chama- dos direitos de solidariedade ou fraternidade, que englobam o meio ambien- te equilibrado, 0 direito de paz. ao desenvolvimento, enire outros }Os tratados € convencdes internacionais sobre diveitos hu- manos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional em dots turns, por tres quinios dos vot0s dos respectivos membros, sero equivalentes as emendas constitucionais. Até 0 momento, somente a Convencio Internacional sobre os Direicos das Pesso- 18 com Deficiéncia foi submetida a este procedimento especial segundo enten- dimento deneial do STE nio ha direito fundamental de natureza absoluta no Brasil (nem odireito a vida), pois em caso de ‘tagoes em conilito os direitos po- dem sofrer alguma relaivizacao. ‘A acdo popular € ajuizada exclusiva- mente pelo cidadao (portador de direitos politicos) na defesa do patrimonio publico esta- tal, da moralidade administrativa, do meio ambiente ¢ do patrimonio historico e cultural. Se proposta de boa fé, a acto sera gratuita, caso contritio, onerosa A acto de habeas jdata’é personalis- ‘sima_e por isso 50 pode ser apresentada pelo titular do dado, salvo em caso de falecimen to, pois nesta hipotese os herdeiros podem ajuizar a acao, Nao cabe 0 habeas data se nao howver recusa de informacves por parte da autorida- de administrativa. Peer © mandado de seguranca visa a tutela de direito in- dividual e coletivo, liquide e certo, nao amparavel por nenhum dos demais remé- dios constitucionais, diante de sua natureza residual, {que esteja sendo ameacado ou lesado em decoreéncia de ato de autoridade piblica ou agente delegado, eiva- do de ilegalidade ou abuso de poder. ‘© mandado de seguranca coletivo ¢ 0 mandado de injuncia coletivo podem ser impetrados por partido politico com represeniacae no Congresso Nacional. organiza- ‘io sindical, entidade de classe ow associacao legal- mente constitutda ¢ em funcionamento ha pelo menos tum ano ¢ podem defender em juizo interesse de toda ‘ou de parte da categoria. Como atuam na qualidade de substitutos processuais nao precisam de autorizacto expressa dos seus membros ou associados, Os direitos sociais presentes em rol ‘exemplificativo no art. 6° garantem a todos os seguintes direitos: a educacao, 2 satide, 20 trabalho, a moradia (incluido pela EC n® 26/00), a0 lazer, 4 seguranca, 4 prevideneia social, a protecio a maternidade ¢ a infancia, a assistencia aos desamparados ¢ o direito a alimentacao (ineluido pela EC n° 64/10). Nem todos que possuem capacidade cle:toral ativa possuem capacidade elei- toral passiva (anallabetos, por exem- plo), entretanto, todos que possuem capacidade elei- tral passiva possuem capacidade eleitoral attva. Sao condicdes de elegibilidade, na forma da lei: a naci nalidade brasileira; o pleno exercicio dos direitos po- Iiticos; o alistamento cleiteral; © domicilio eleitoral za citcunscricéo, afiliacdo partidatia; a idade min de: a) trinta ¢ cineo anos para Presidente ¢ Vice-Pre~ sidente da Reptiblica e Senador, b) trinta anos para Governador e Viee-Governador de Estado € do D trito Federal; ©) vinte.¢ um anos para Deputado F eral, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice -Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador A sesso leglslativa € 0 pertodo com- preendido entre 2 de fevereiro a 17 de jullie 1° deagosto a22 de dezembro. Jaa legislatura ¢ formada por quatro anos equivalen- tes ao mandato dos parlamentares. Em uma legislatu- ra temos, em conclisto, quatro sessbes legislativas, A Camara dos Deputados compoe-se de representan- tes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, Tertitorio € no Distrito Federal e o Senado Federal compse-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, cleitos segundo © principio majoritarie simples ou comum. O numero total de Deputados, bem como a representacao por Estado e pelo Distrito Federal, sera estabelecido por lei complementar, propercional- mente a populagio, procedendo-se 205 ajustes neces- sirios, no ano anterior is eleicdes, para que nenhuma ath) Pu Seu daquelas unidades da Federacio tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados. Cada Territorio elegera quatro Depatados € nenhum Senador. Cada Estado da federacao e Distrito Federal elegera'o numero fixo de trés Senatlores. Os parlamentares federais, estaduais e distritais gozam de prerrogativa de foro criminal e de imunidades mate- rials e formais.Jé os vereadores gozam de imunidades ‘materiais (aperias no ambito do proprio Municipio) ¢ ‘nao possuem imunidades formais, Suplentes de parlamentares ndo tém di- des! © Deputado Federal ou Senador pego em flagrante durante pritiea de crime poderd er sua prisho deretada, apenas se ‘0 ctime for inafiangivel e nesse caso, os autos serao remeti- dos dentro de vinte e quatto horas a Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, esolva sobre a prisao. 1 3 Q: comissdes parlamentares de inquérito sero criadas pela Cimara dos Deputados ¢ pelo Senado Federal, em conyunto ‘ou separadamente, mediante requerimento de um terco de seus membros, para a apuragio de fato determinado e por prazo certo, sen- do suas conclisdes, se for 0 caso, encaminhadas a0 Ministério Publico, para {que promova a responsabilidade civil ou criminsl dos infratores. E possivel a criagio de CPI’ estaduais, distritais, 1c municipais desde que haja previsto nas respec- tivas Constituigoes Estacuais e Leis Orginicas, Imperioso destacar que as referidas Comissoes de- vem obedecer ao principio da simetria e devem ser abertas para apurar fatos relacionados ao Estado, ao Distrito Federal ou 0 Municipio, conforme o caso, em nome da pteservacio do pacto federativo, Deacordo com a ju- rigprudencia do STF, 4 CPI pode autorizar quebra de sigilo de dados banca- rios, telefonicos ¢ fiscais dos inves- tigados, desde que haja fundamen- Lgao, comprovando a existéncia de causa provavel que indiquea neces sidade da quebra do sigilo, mas nao pode determinar a intercepiacao te- Iefonica, protegida pela Reserva de Jurisdicdo (art, 5°, XID. Oma gistra- do pode ser con- vocado para falarem sede de CPI desde que para tratar de questoes administra- vase mo jundicionis, sob pena cofensa ao principio da separacao tepoierss Em caso de impe- TAS incr BE dente. serdo.suces- sivamente chamados a0 exercicio da Presidencia: 0 Vice-Presidente, 0 Fresidente Camara dos Deputados, © Presidente do Senado Federal e 0 do Supremo Tribunal Federal, Im- portante frisar que somente o Vice Lath) Poeun pode ser sucessor do Presidente € os demais podem apenas substitu © Presidente € © Vice-Prest- dente da Republica mio po- derao, sem ficenga do Con- jresso Nacional, ausentar-se Gb Pats por periodo superior quinze dias sob pena de perda do caro, Jase decor die ie daa as lua toss pane pee a toc ti 0 Vice Presidente salvo motivo de foca maior, no liver assumido o cargo este sera declarado vago, 1 45: Presidente da Republica €julgado por crime comum perante o STT e por ‘crime de responsabilidade pelo Senado Federal. Em ambos os casos € preciso que haja juiz0 de admissibilidade favoravel da Camara dos Deputados por dois tercos des scus membros. 1 4 6: Presidente da Republica, 0s Gover fesdores «oe Preledos de Maniipion ‘com mais de duzentos mil eleitores sio_ dleites pelo sistema eleitoral majoritario de dois tunos (ou de maioria absoluta). Ja os Prefeitos de Municipios ‘com duzentos mil eleitores ou menos, sa0 eleitos pelo sistema majoritario simples (no hé segundo tuo). ‘cargos de Presidente ¢ de Vice, deverio 1 4 ser realizadas novas eleicdes, obedeci- dos os seguintes requisitos: eleigao direta, no prazo de noventa dias de abertaa ultima vaga, quandoa vacancia De acordo com 0 art, 81. vagando os se der nos dois primeiros anos do mandato presiden- cial; eleigio indireta, pelo Congresso Nacional, no prazo de trinta dias de aberta a tiltima vaga, quando A vacancia se der nos dois ultimos anos do mandato presidencial. Ressalte-se que, em ambos 05 casos, 08 recém eleitos assumirao o cargo apenas para cumprir fotempo que restou do mandato de seus antecessores, nna forma do art. 81, § 2°, da CF/88. Os Ministros de Estado de- vem preencher os seguin- tes requisitos: ser nacional: estar no gozo dos dir politicos e ter mais de tee uum anos, Devem realizar, entre outras, as seguin- tes tacefas: referendar os atos presidenciais, expedir instrucdes para a boa execucao das leis, decretos regulamentos ete. Incumbe-Ihes tambem, sob pena de crime de responsabilidade, a obrigacio de compa- recer ao Congreso Nacional sempre que para tanto convocados (embora possam la comparecer esponta- rneamente também), © Tribunal de Contas da Uniao, inte- Jgrado por nove Ministros, tem sede Ro Distrito Federal, guadro proprio de pessoal e jurisdicao em todo o territsrio nacional. Os Ministros terao as-mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos. vencimentos ¢ vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justica. Os Tribunais de Con- tas dos Estados sito composes por sete Conselheios. lath Pa eure Cabe ao TCU _apreciar (quem julga €'0 Congresso Nacional) as contas presta- das anualmente pelo Pr sidente da Republica, me- diante parecer prévio que deverd ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento e também Julgar as contas dos administradores ¢ demais respon- saveis por dinheiros, bens valores publicos da admi- nistracio direta ¢ indireta, inclufdas as fundaydes sociedades institutdas e mantidas pelo Poder Publico federal, eas contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte preju- izo a0 eririo publico Cabe Reclamacio para 0 Superior Tit- bunal de Justica, na forma do ari. 105, 1, f, da CRFB/88e tambem para o Tribu? tal de Justice, segundo orientacdo co Supremo Triba- 1 52s: acordo com a Simula 704 do STF ho viola as anti do juz nur, ida ampla defesa e do devido processo legal a attacao por continéncia ou conexio do processo do corréu a0 foro por prerrogativa de funcio de um dos. denunciados. Conforme prevé a Simula 702 do S '@ competencia do Tribunal de Justica para julgar Prefeites resringe se. 20s ‘crimes de competéncia da Justica comum esiadual; nos demsis casos, a competéncia originaria eabera 20 res- peetivo tribunal de segundo grau. Sao principios informadores do E: tado de Defesa ¢ do Estado de Siti a) necessidade: que significa a just ficativa imperiosa das medidas; caso contratio, esta- ria configurado um golpe de Estado, simples arbitr b) ree Enecessirio que se fixe um tempo Timitado para a vigéncia da legalidade extraordinsnia; ©) proporcionalidade: as medidas devem se proporionas 2s fos que justin ram a sua adocio, (0 Conselho Nacional do Mi nisterio Pablico compde-se ce quatorze membros neme- Jados pelo Presidente da Re- publica, depois de aprovada aescolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dots anos, admitida uma reconduco, MENU & : DICAS DIREITOS HUMANOS ee ae FLAVIA Pee Lee uy 1 57: Constitui ie bran diad es como marco juridico da institucionalizagio dos direitos humanes e da transigao de- moerdtica no pais, ineditamente, consagrou o primado a prevalencia dos direitos humanos como paradigma propagnado para ordemn intemacional (aru, 1D A Convengio Intemacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiencia ‘e seu Protocolo Facultativo, sssina- dos em Nova York, em 30 de marco de 2007 - Decreto 6049/49 -representa o primeira tratado sobre direitos humanos constitucionalizado formalmente na forma do art. 5%, §3°, da CRFD/S8, ou seja, possui status de norma constitucional derivada (0 Supremo Tribunal Federal reconheceu Jem 2008 que o Pactode San Jose da Costa Rica possui status de norma supralegal e {que revogou a legisacao infraconstitucional que tratava s>- rear ldo dpm il peso patos pee a reitoshumanos foi implementada pela EC-45/04 e permite que, nas hipoteses de grave violacdo de direitos humanos, o Procurador-Geral aa Republica, com a fnalidade de assegurar o cumpri- mento de obrigacdes decorrentes de tratados internacio- nais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, posse suscitar, perante o Superior Tribunal de Justica, ‘em qualquer fase co inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competencia pata a Justiga Federal.. © marco inicial do. pr cesso de incorporacio de tratados intemacionais de direitos humanos pelo Di reito Brasileiro foi a rati cacao, em 1989, da Convengdo contra a Tortura € Outros Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degra- dantes. Com essa adesto, intimeros outros impor- tantes instramentos internacionais de protecao dos direitos hamanos foram também incorporados pelo Direito Brasileiro, sob a égide da Constituicdo Federal de 1988. A partir da Carta de 1988 foram ra- tificados pelo Brasil: a) a Convencao Interamericana para Prevenir ¢ Punir | a Tortura, em 20 de jullto de 1989; b) a Convencio sobre 05 Direitos da Crianca, em 24 de setembro de 1090; ¢) 0 Pacto Intemacional dos Direitos Civis ¢ | Politicos, em 24 de janeiro de 1992: d) o Pacto Inter- nacional dos Direitos Econdmicos, Sociais ¢ Cultu- | ais, em 24 de janeiro de 1992; ©) a Convengio Ame- | ricana de Direttos Humanes, em 25 de setembro de | 1992; D a Convengao tnteramericana para Prevenit, Punir e Enradicar 2 Violéncia contra a Mulher, em 27 | denovembro de 1995. A EC 45/04 formalizou a submissio do Brasil jurisdicio de Tribunal Pe~ | nal Internacional a cuja criagio tena manifestado adesio, Como exemplo, podemos citar | Tribunal Penal Internacional a0 qual o Brasil atificou por meio do Decrevo 4388/02. litt Preece cy Para parte da doutrina, 0 ant. 5, §2, da CRFB/SS, que prevé que os direitos € ga- antias cxpressos na Cons tituigdo nao excluem outros decorrentes do regime € dos principios por ela adou- dos, ou dos tratados internacionais em gue a Repiiblica Federativa do Brasil seja parte, constitui uma clatusu- Ia de recepeao direta e imediata dos tratados sobre di- reitos humanos que, independentemente de qualquer incorporacto legislativa interna, produairiam efeitos come normas constitucionais em rezto da sua materia. Ea teoria do “bloco de constitucionalidade’, nio ado- tada até © momento pelo STE Na hipstese de conllito entre uma nor- ma do direito intemo © um dispositi- ‘vo enunciado em tratado internacional de protecio dos direitos humanos, merece prevalecer a norma mais henéfica 10 individuo, considerando que as tratados de direitos humanos constituem tum part- metro protetivo minimo. Em 10 de dezembro de 1948 fo! aprova- ‘da a Declaracao Universal dos Direitos Humanos, como marco maior do pro- cesso de reconstrucio dos direitos humanos. Iniroduz 4 concepgio contemporanea de direitos humanos, ca- racterizada pela universalidade e indivisibilidade des- tes direitos. Os diteitos humanos sao universais porque basta ser pessoa para ser titular desses dircitos © st indivisiveis porque os direitos civis e politicos hao de ser somiados a0s direitos economicos, socials e cultu- . compreendidos como meios para o exercicio das erdades individuais polities. De acorlo com a Declaracao Universal dos Direitos Humanos de 1948 exis- riam alguas direitos fundamentais duc nao poderiam em hipotest algume ser destes- peitados, como por exemplo: a vedacio a tortura, a0 tratamento ou castigo cruel, desumano ou degraian- te, a escravidao ou a servidio. Em 16 de dezemibro de 1966, a Assem- bieia Geral das Nagdes Unidas adotou dois pactos internacionais de direitos umanos que desenvolveram, pormenorizadamente, 0 conteudo da Declaracao Universal de 1948: 0 Pacto Inter- racional sobre Diteitos Civis e Politicos e 0 Pacto lnter- nacional sobre Direitos Feondiicos, Sociais e Cultura OPacto Internacional dos Direi- tos Civis ¢ Politicos -1966- am- Pliaoral de direitos civis e po: Iiicos da Declaracto Universal dos Direitos Humanos. Sao diteitos auio-aplicaveis, Este pacto constituitt o Comité de Direitos Humans e reconhece a universalidade, a inalienabilidade © a indivisibilidade desses direitos. Delende os principios dh autodeierminacio dos povos, da igualdade, da dig- nidade da pessoa humana entre outros. © Pacto Internacional dos Diret- tos Econdmicos, Sociais Culturais -1966- amplia 0 rol de Pee Lee uy mnicos, sociais e culturais da Declaragao Universal dos Direitos Humanos. Também reconhece a universalidade, a inalicnabilidade a indivicibilidade esses direitos e traz regras de direito trabalhista. Os direitos econdmicos, socials ¢ culturais sao programatices, de aplicac2o progressiva. ‘A Declaracio de Direitos de Virginia (1776), EUA. foi o primeiro documento politico que reconheceu a existéncia de direitos ine- rentes a todo ser humano independentemenie das diferencas de «2X0, raga, religito, cultura ou posigho socal A Convencao de Genebra, de 1864, inaugutow o direito huma- nitirio, que veio a ser desenvelvido no século seguinte apos a5 guerras mundiais e serviu como base para z criagao, em 1880, da Comissio Internacional da Cruz Vermelha, mundlialmente conhecida, A Convencao Relativa ao Tratamento de Prisioneitos de Guerra de Genebra, em 1929, desenvolveu 0 con- junto das normas de protecio avs prisioneiros de guer ta, assentadas na Convengao de 1864 e na Convencao de Haia, de 1907, sobre os prisioneiros de guerra maritima. Regula a cap- tura, 0 Cativeio, a organizacdo dos campos de prisioneiros, o trabalho dos prisioneitos de guerra e o fim dos cativeiros, 1 7 4: Carta das Nagdes Unidas fot assinada em Sio Francisco, 1945, Japs o término da Confereneia das Nagoes Unies sebre Orga mnizac2o Intemacional, entrando em vigor em 24 de outubro daquele mesmo ano, O Estatuto da Corte Intemacional de Justigs faz parte inte sgrante da Carta, As Nagbes Unidas sao constituidas por seis Srgaos principais: Assembleia Geral, 0 Conselho de Segaranca, o Conselho Economico e Social, 0 Concelho de Tatela, o Tribunal Internacional de Justicae o Secretariado. Todos eles estdo situacios na sede da ONU, em Nova York, com excecao do Tribunal, ‘que fica em Haia, na Holanda, 4 Onganizacto Nagoes (aiaas Carat ternacional formada por 193 (cento enoventae trés) Estados soberanos, fundada apos a 2* Guerra Mundi A MuANIEF a paz e a seguranca no Inundo, fomentar relapbes cordiats entreas nacoes, promover progresso ial, melhores padres de direitos humanos. Os membros s40 unidos em tomo da Carta da ONU, uum tratado internacional que ent cia os direitos e deveres dos mem- bros da comunidade internacional, 1 76% a ONU ha Niceios que tate: tham em areas to diversas como sitide, agricultura, —aviacto vil, meteotologia e ‘rabalho ~ por exemplo: OMS (Organizacio Mun- dial da Satide), OT (Organizacao Internacional do Trabalho), Banco Mundial e FMI (Fundo Monetirio Internacional), Estes. organismos especializados, juntamente com as Nacbes Unidas e omtros progra- mas ¢ fundos (tais como o Fundo ddas Nagdes Unidas para a Infancia, UNICEF), compoem o Sistema das Uni laity) Pre ey 1A Convencao Americana de Direitos Hu- manos foi aprovada na Conleréncia de Sto José da Costa Rica em 22 de novemn- bro de 1969 ¢ reprodus a maior parte das declaragdes de direitos constantes do Pacto Internacional de Direicos Ci- vise Politicos, Por meio do “Protocolo de Sao Salvador”, de 1988, foram adicionados a Convengdo 0s Direitos Econdmicos, Sociais e Culturais, conhecidos como per- tencentes a segunda geracio de direitos. Com relacao aos chamades ae reltos economies, socials © cole turais' € correto afirmar que Sio direitos hmanos de segura ge taco, 0 que significa que sto juridicamente exigiveis, da mesma maneira que ocorre com os direitos civis e politicos, tendo em vista a natureza indlvisivel dos ¢i- reitos humanos. 0 processo de universalizagio dos di- reitos humanos permitiu, por sua vez, a formagao de um sistema normative, internacional de protecao destes direitos. Este sistema se divide em: sistema global (ou ONU) ¢ sistema nor- mativo regional (curopeu, africano e tnteramericano). Adotando o valor da primazia da pessoa humana, estes sistemas se complementam, interagindo com o sistema nacional de protecao, a fim de propo efetividade possivel na tutela © promocao de fundamentais, Sistema da ONU (Global) possut dois tipos de procedimentos: os con- ‘vencionais ¢ 0s nao convencionais. O procedimento convencional requer «sua previsae ex presse em tratidos, pactos e convencdes internacio- zmais, © € supervisionado pelos drgaos internacionais de supervisao, os Comites (atraves do sistema de de- iincias, telatbrios € investigagdes), Os procedimen= tos nao convencionais so mecanistos nado previstos em tratados que contribuem para a maior eficacia do sistema internacional de protecao. Os mecanismos no convencionaissio bastante espectficos e sio 2cio- nados em caso de nao assinatura dos tratados interna- cionais pelos paises violadores de direitos humanos num caso espeeifico, como por exemplo, o sistema de aches urgentes. Nestes casos, a ONU analisara as violagies com base em requisitos como a persisten- cia, a sistematicidade, a gravidade e a prevencao, para decidir se intervini através de um dos seus érgios, tomando providéncias coneretas, © sistema interamericano de promo- {0 dos direitos humancs teve inicio formal com a aprovacio da Declara- Gio Americana de Direitos e Deveres do Homem em 1948, na Colombia. A Declaracao Americana € um instrimento de alcance geral que integra o sistema interamericano, destinada a individuos genéricas € abstratos, estabelecendo os direitos essenciais da pes- soa independente de ser nacional de determinado Fs- tado, tendo como fundamento os atributos da pessoa humana. Além da Declaracio Americana, hi outros instrumentos de alcance geral que fazem parte do sis- tema interamericano, como a Convencdo Americana lath Pee} sobre 08 Direitos Humanos ou “Pacto de San José”(1969), ratificada pelo Brasil em (25 de Setembro de 1992) No sistema regional interamericano sto competentes para ‘conhecer de assuntos relacionados com o cumprimento dos [compromissos assumidos pelos Estados-partes na Conven- cao: a Comissio Interamericana de Direitos Humanos e a Corte Intera- mericana de Direitos Humanos. Qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou entidade ado governamental legalmente reconhecida em um ou mais Estados-membros da Organizacdo dos Estados Americanos (OEA) podem apresentar Comissao Interamericana de Direitos Humanos (nao & Corte Interamericana) peticées que contenham dentincias ou queixas de violacao 4 Convencao Americana de Diteitos Humanos por um Estad-parte, Uma das mais antigas e acirradas controvérsias no campo dos direitos humanos esta relacionada & questio sobre 0 ¢a- rater universal out relativo destes direitos. Noutras palavras, se 0s diteitos huinanos internacionaltente reconhecides, deve merecer tratamenio igualitério em todas as nacoes, cw se eles esta0 sujeitos a varia- cBes de classificacoes hierérquicas de acordo com as diferentes bases cul- turais sobre as quais se desenvolven uma sociedade. Para os teéricos dos direitos humanos existiria um conjunto de direitos minimos herdados por todos os povos e estas prerrogativas minimas iriam além das divergencias ceulturais ou religiosas © TPL regido pelo principio da complementaridade ¢ de acordo como art. 5° do Estatuto de Roma, compete a0 Tri- ‘bunal Penal Internacional o julgamento dos seguintes cri- mes: i) erime de genocidio, ii) crimes contra a humanidade, iii) crimes de ‘guerra e, iv) crimes de agressio. A pena de prisio, por um numero deter- minado de anos, éde até trinta anos ¢ também ha previsao de pena de prisio perpetua. Os crimes da competencia do Tribunal nao prescrevem. 1 8 Bogen que a. Cone tmernecio- fnal € complementar 4 jurisdigto penal nacionsl, © art 17 do Estatuto prevé os requisitos de admissibilidade para o exeretcto da jurisdicdo intemacional. Dentre tais requisitos, destacam-se a indis- posicio do Estado-Parte (quando, por exemplo, houyer demora injus- tificada ou faltar independéncia ou imparcialidade no julgamento) ou sua incapacidade em proceder vestigacdo e o julgamento éo crime. Nao sdo_admitidas reservas a0 Estatuto de Roma. Qualquer Estado Parte podera, entretanto, mediante notificagto eserita e diri- gida ao Secretirio-Geral da Organi- zacao das Nagdes Unidas, retirar-se do Estatuto. 0 Esta tuto de Roma define a centrega e a extradicio, Por “entrega”, enten- de-se a entrega de uma pessoa por um Estado a0 Tribunal nos termos do Estatuto. Por “extradicao”, en- bail Pe Leu} tende-se a entrega de uma pessoa por um Estado a ou- tro Estado conforme previsto em um tratado, em uma convengao ou no direito interno. (0 Tribunal sera integrado por 18 juizes, ‘nominimo, que se distribuirio por tres SSegdes: a Seco de Recursos, una Se- ‘0 de Julgamento em Primeira Instancia e uma Secto de Instrucio. A escola dos jutzes cabera a Assembléia dos Estados-partes, recaindo sobre pessoas que gozem de elevada consideracio moral, imparcialidade ¢ inte- agridade, ¢ que possuam as condicdes exigidas para 0 ‘exercicio das mais altas funcoes judiciarias de seu pas. Qualquer Estado Parte poder denunciar ao Procurador que funciona junto ao Tribunal Pe- nal Interiacional, uma situacdo ‘em que haja indicios de ter ocorrido a pratica de um ‘ou varios crimes da competéncia do Tribunal e solici- tur ao Procurador que a Investigue, com vista a deter rminar se uma ou mais pessoas identifieadas deverio ser acusadas da pritica desses crimes, O Tribunal nao tera jurisdicao sobre pessoas que, a data da alegada pratica do crime, nao tenham ainda completado 18, anos de idade. A pritica de racsmo, 0 tafico ilicito de Jentorpecentes e drogas afins, 0 terrorismo ‘cos definides como crimes hediondos ¢a seo de grupos armados, civis ou militares, contra a orem ‘constitucional eo Estado Democritico sio considerados ‘crimes inafiangaveis le acordo com a Constituigao. O eti- me de racismo € também imy Segundo a Constituicio, a associagdes 56 poderao ser compulsoriamente dis- solvidas ou ter suas atividades suspen- a5 por decisto judicial, exigindo-se, no primeito caso, otransito em julgado. Ninguém podera ser compelido a associarse ou a permanecer associado. Conforme prevé a Constituigao nao Iavera penas de moree (salvo em caso ide guerra declarada) de cardter per- pétuo; de trabalhos forcades; de banimento ¢ cruéis. A pena sera cumprida em estabelecimentos distin- tos, de acordo com a natureza do delito, a idade € © sexo do apenado, 19 © principio do juiz nataral se manifesta tanto na Tegra de proibicio de tribunais de excecao, quanto no preceito de qite ninguem sera processado se- io pela autoridade competente. E uma expressio do de- vide processo legal, também sedimentado pelas garantias ds ampla defesa¢ do contraditorio. A casa (0 local de trabalho tam- bem) ¢ asilo inviolavel do ine Wviduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desas- tre, ou para prestar socorro, ou, durante 0 dia, por determinacao judicial tendo em visia o principio da reserva de jurisdicio. last) Pe eed A pequena propriedade rural assim de- fimida em let, desde que irabathada pela familia (pelos menos um dos membros), nao sera objeto de penhora para pagamento de debitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre 03 meios de financiar o seu desenvolvimento. A funcio social remo- delou'y' conceto de propriedade — privada € hose fncont como verdadeiro ele- mento. intrinseco 10 conctito, Segundo a Constituicio, no caso de iminente perigo publico, a autoridade competente poderd usar de propriedade particular, assegurada a0 proprietaito ‘indenizacao ulterior, se houver dano. 1A regra do esgotamento dos recursos internos para tecebimento de dentin- cia perante a Comissto Interamericana pode ser afasiada se os Orgaos do Poder Judicidrio de determinado Estado nao apreciarem os recursos inter- em decorréncia da Segunda Guerra Mundial, por isso ° 20 razoavel. A verdadeira consolidacao do Dire Os_mecanismos conven- cionais em defesa dos reitos humanos so aque: Tes que partem de tratados, € acordos internacionais. Jd 05 mecanismos extra convencionais (nao conven- ionais) sao fundamentados pela dignidade da pessoa hhamana ennao por uit iatalo espectico Nos termos da Conver Jcional sobre a Eliminacto de Todas as Formas de Discriminagao Racial, a exclusio de direitos baseada unicamente na o1 gem nacional também poder caracterizar discrim nacdo racial © Brasil manifestou adesio aos dois Protocolos adicionais ao Pacto de Di- reitos Civis € Politicos de 1966. 0 primeiro cria.o Comite para recebimento das peticoes individuals € 0 Segundo visa acabar com a pena de morte. Neste ttimo o Brasil fez reservas com relagao pena de morie em caso de guerra, lath Assist 226 a 231 | 232a 237 5 ESPECIAIS PELOS PROFESSORES LUCIANO FIGUEIREDO E ROBERTO FIGUEIREDO Nao confunda personalidade ju- nidica com capacdade juridica, Personalidad juridica € a apti- dao para adquitir direitos e con- trair obrigacdes, sendo adquirida no nascimento com vida. Capacidade juridica ¢ aptidao para praticar atos da vida civil, como vender, alugar ou dear um bem, capacidade de Diretto, Juridica ou de Gozo: € uma capacidade genérica, al- quirida juntamente com a personali- dade. Assim, adquirida a personalidade juridica, toda pessoa passa 2 ser capez de direitose deveres na ordem Juridica (art. 1 do CC). Capacidade de Fato, Exercicio ou Aga: consiste na capacidade de pessoalmen- te praticar atos da vida eivil, agindo de forma auténoma. Logo, malgrado todos possuirem ca- pacidade de dire, pom todes detem capcidade de fxercicio,a exemple dos recénnascidos. Quando a pessoa fisica cumnla a soma das duas. capacidades, afirma-se que ela possui capacidade juridica plena ou geval. Todavia, embors uma pessoa fisica possua a cx- Pacidade juridica geral, hi determinados atos que ela nao poderd praticar sem uma legitimagao, ou seja: sem uma autorizacao espectfica. Verificam-se como exem- plo a venia conjugal: A Outorga Uxona e Marital, O art. 1647 do CC elenca o rol de hipoteses que deman- dam a outorga: I- alienar ow gravar de onus teal os bens iméveis: Il - pleitear, como autor ou réu, acerca Pana desses bens ou direitos; III - prestar fianca ou aval € IV - fazer doacao, nao sendo remuneratoria, de bens comuns, ou dos que possam integrar fulura meacao. Caso 0 COnjuge, isoladamente, venha a praticar 0 ato que necessite da outorga (vide art. 1647 do CC), sem a respectiva autorizacio, a hipstese € de anulabili- chee do ato, no prazo decadencial de 2 (dois) anos, contados do término da sociedade conjugal (vide art. 149 do CC). Tal outorga nao sera exigida nos regt- mes de separacio absoluta e no da participacao final no aquestos se o pacto antenupcial autorizar a venda de bens imoveis particulares sem a referida autoriza- sto (ants. 1647 ¢ 1656 do CC). ‘© suprimento da incapacidade absoluta da-se atraves da repre- jsentacao, quando represen- tante age no interesse do inca- paz. De outro modo, na incapacidade relativa di-se por meio da asistencia, vale dizer, o relativamente Incapaz pratica 0 ato juridico juntamente com seu as- ‘a prova, RIA, sistente, sob pena de anulabilidade, 2 0 Fist Iipdteses que-cessama incapac 1 Maioridade (18 anos completos), I1- Methora psiquica, IIL Emancipayao (ato irretratavel e irrevogavel. Pode ser: voluntaria, judicial e legal. = Voluntaria: aquela concedida por ambos os pais, ou por um deles na falta do outro, mediante instrumento piiblico. Atente-se para questio usual da prova: se a Cee rie detiver a guarda, ainda que unilateral, nao poder sozinha conceder a emancipacio, pois guarda io ex- tingue 0 poder familiar. Judicial ocorre em duas situacdes apenas. E aque- 1k concedida pelo tutor ao pupilo, com dezesseis anos completos, mediante decisio judicial ou, ainda, aquela determinada pela justica em casos de divergencia entre (5 genitores (art. 1.631 do CC). + Legal: Sio as hipoteses previstas no art. 5°, parigralo unico, He ss. do CC: 2) Pelo casamento, Recordando quea dissolucio poste- rior nao vai interferit na emancipacio; b) Exereicio de emprego publico efetives © Colacao de grau em ensino superior; 4) Oestavelecimento civil ou comercial, ou a existen- ‘ia de relacio de emprego, desde que o menor, com 16 (dezesseis) anos completos tenha economia propria No Brasil, admite-se a morte presumi- ‘da, que pode ser com previa declaracio de auséncia ou sem previa declaracio de auséncia. Presume-se a morte com previa declaracio de auséncia em dois c4503: 10 anos apos o trinsito em Jjulgado da sentenga que abre a sucessio proviséria ou ‘quando completar 5 anos do desaparecimento de quem tem mais de 80 anos de idade. Presume-se a morte sem previa declaracao de auséncia em dois casos: se for ex- Iremamente provavel a morte de quem esta em perigo de vida, ou se desapareceu em campanka ou feito pri- sioneiro de guerra e nio for encontrado 2 anos apos 0 seu término. E posstvel presumir a morte sem pas- sar por um previo processo de ausen- ‘cia, ow seja, logo apos 0 desapareci- mento de uma pessoa. 4 lei pata tanto exige a prova da realizagao ¢ do encerramento das buseas e averie guacdes, bem como a existéncia de decisio judicial em aio de justificagao de obito Para prova da OAB ¢ importan- te lembrar das caracteristicas os direitos da personalidade, ‘quais sejam: irrenuncidveis, transmissiveis, extrapatrimoniais, relativamente ina- lienaveis, impenhoriveis, imprescritiveis e oponiveis erga omnes (contra todos). As pessoas jurtdicas podem ser de die reito publico interno, de direito publi- o extemno ou de direito privado, Im- portante recordar cada uma delas Sao pessoas juridicas de direito publico interno: os ences federativos, as au- tarquias € as associagdes publicas. Sio pessoas juri cas de direito publico externo: os estados estrangeiros, (5 organismos internacionais (ex. ONU) € a propria Republica Federativa do Brasil. Sio pessoas juridicas de direito privado: sociedades, associacoes, fundagoes, partidos politicos, organizagdes religiosas e as empre- sas individuais de responsabilidade limitada, A pescoa jurfdica pode softer dano moral, como. preceitta a Sumula 337 do Sty D1 Bissveisses so formadas por um conjunto de pessoas (universitas personaruum) cor lie lidade nao lucrativa. Lembre-se que nao existem ¢i- reitos e deveres entre associades, pois nao € objetivo 0 Incro de seus membros. A fundagio € formada por um conjunto ide bens (universitas bonorum) com fina- lidade nao lucrativa. E criada a partir do, ato de dotacio, que consisie na afeiacda de bens livres para a fundacio, devendo ser feto por escritura publica ‘ou testamento. A seguir, o Estatuto ¢ elaborado e, apos a sprovacio do Ministerio Publico, deve ser registrado em ‘arisrio, ato que lhe confere personalidade jus bens moveis ou como bens imove's. 2 1 Sto bens imoveis por determinacao da leis os direitos reats sobre bens imdveis e 0 diteto A sucesso aberta, Sto bens moveis para efeitos legas: ‘nergia com valor econdmico, direito real sobre bem ovel ee direito pessoal de carater patrimonial. A lei classifica os direitos como sendo A classificacdo de bens fungiveis ‘ou infungiveis e de bens consu- miveis ou inconsumiveis éexeli- siva para bens movels Pertencas sto bens naturalmente m6- veis que sio afetados de forma dura- doura a um bem principal para servir 2 seuss fins, ou seja, destinados ao seu uso, servico ou aformoseamento. Eo exemplo do ar condicionado, ca- Pere deiras ou meses em um imével ou aparetho de CD de um carro. Sobre pertengas, voces devem lembrar tres juestdes importantes: (i) $6 serdo pertencas se afeta- dis ae forma duradoura, i) se constitute partes Integrantes do bem nao serio pertencas (se nto existe bem, sem ele € parte integranie, sendo o volante do carro sua parte integrante eo aparelho de CD do car- ro pertenca), ¢ (iii) 0S negocios que dizem respeito ao bem principal nao abrangem as periengas, salvo se 0 contririo resultar da lei, da vontade das partes ou das circunstancias. Condicio, termo e encargo afetam a regular producio de efeitos do negocio iuridico. Condigio é um evento futuro € incerto enquanto que o termo € um evento futuro € certo. Importante voce lembrar que a condicio pode ser stspensiva ou resolutiva, Se stspensiva, o ato nao produz efeito até ela ocorrer (se ocorter). Se resolutiv: © ato produz efeitos normalmente, mas sua eventual ocoréncia poe fim a produsao de efeitos do ato (Os deteitos do negocio juridico podem ser de dois tips: vicios da vontade (do consenlimento) ou vicios sociais. S20 vicios da vontade: erro, dolo, concao, estado de petigo elesio. O tinico caso de vicio social € a fraude contra credores. Todos os defeitos do negécio jurtdico tomam, ato anulivel. A simulacio nao € mais um defeito do negocio juridico, pois, 2 luz do atual Codigo Civil, tor- nao ato nulo, Paraa prova da OAB é fundamental voce lembrar que todos esses casos listados tornam 0 ato anulvel; 56 a simulagto que toma oato nulo Pre Sobre a diferenca entre ato nulo e do ato anuldvel, vale re- Assim como exis Jeordar as seguintes caracteristicas te a copropriedade, ) ato nulo: protege um interesse juridico superior e, por é possivel existir ‘sto, 0 juz deve declarar de oficio; nao convalesce como passar do tempo | a composse, tambem chamada de endo pode ser confirmado ou ratifcade, compossessio. Um belo exemplo ») ato anulavel: protege apenas um interesse juridico particular e, por isto,0 | disto ¢ a situagdo juridica dos her- Juiz nao atua de offcio (exige-se requerimento da parte): convalesce e pode | deiros enquanto nio é concluido 0 ser confirmado ou ratificado inventario (hipotese de espolio): os ae herdeiros sto compossuidores neste Para o dircito material, o direito subjetivo se sujeita a Season, chsh Gus separa. ae. fae Brsccdo e dieto potestaiv se sujeta a deeatncia, Na optiea processual, agio ou preteasio cond se sujeita a prescriao ¢ agio ou pretensio constituti- nao realiza a partitha de bens pode, ‘va se sujelta a decadencia. Aqui vai uma dica para o seu raciocinio: cobrar ‘em certos casos, se enquadrar na si- tuacao juridica da eomposse quanto inheiro se sujeita a prazo prescricional e anular contrato se sujeita a prazo decadencial acertos bens, Posse nao seconfunde Jcom detencio. A pos: se € um fato da vida protegido pelo direito. Ao seragredido ‘em minha posse, poderei ajuizar uma ado posseisora, Detengdo so exsos de degradacio da posse, ou sea, casos ‘que seriam posse, mas a lei margina- Tizou da protegio juridica nio dando 0 deientor legitimidade para propo- situra das acdes possesssrias. O caso ‘que pode ser cobrado na sua prova de dtensao €0 chamado Fimulo da Pos- se, Trata-se do servidor da posse, ou seja, de quem exerce posse em nome alheio, cumprindo ordens slheias, ‘exemplo do motorista ou do castiro, ssubordinado ao possidor ec hha prescrigao perdemos apenas a pretensio, Assia, € vali- doo pagamento de divida prescrita, nao podendo ser pedi- daa develucio de pagamento amigivel ou até por engano. Isso gera uma ‘consequéncia: o pagamento de uma divida prescrita importa rentincia ta- «ita da prescrigao. Assim, a prescticao pode ser renunciada expressa ou tacitamente diante da presenga de dois requisitos: ja esteja a prescri¢ae constmada e nao prejudique terceiros. Posouidor ¢ a pessoa (Fisica ou juridien) que tem de fato @ 22 Boece Jeno ou nao, de algum dos poderes interentes & propeicdate, a exemplo a Tacultade de tsar e fruit da solaa (0 possuidor¢ titular de tutcla possesséria. Pode ajuizar as agdes possess0- rias (reimtegracao, mantutencao.e interdito proibitorio) ou, em certos casos, ‘iquiriro bem mediante usucapite Posse injusta ¢ a violenta, clandestina Jou precaria, © conceito € tecnico € 0 critério € objetivo, Nao sendo violenta, clandestina ou precaria, a posse sera justa. Esta qualt- dade da posse sera importante para solucao de alguns problemas juridicos, como a permissao para usucapir, out o sucesso em uma acdo possesséria, De acordo com alei, enquanto no cessar a violencia, ow a clandestini- dade, nao havera aquisi¢ao da posse. JA posse poderd ser de classificada Subjetivamente como de boacle ou de mi-fe. E de boa-f€ a posse quando o possuidor ignora 0 vicio, ow obstaculo que impede a aquisicao da coisaa exemplo daquele que possui o jus to tftalo (docamento) e tera pata sia presuncao rela- tva de se encontrar numa stage de Bose A boa-e constitu’ importante tema no direito possessorio por- gue poder ser decsiva em certos tipo de eateapi (ordinavio, por exemplo) ¢ tambem poders interlerir no recebimento dos frutos, na indenizagao das benlei- torias, entre outras questoes. A posse € adquirida pela tradicao, seja de bem movel ou de bem imovel (nao Jeonfunda com aquisigae de proprieda- de). A tradicao pode ser real (quando ha efetiva entre- ga do bem), simbolica (quando entrego um simbolo representative do bem, como as chaves de um carro) ‘ou ficta (quando por ficcao juridica). Havera tradicao ficta quando tenho a posse, mas passo a ter uma posse de outra natureza. Para evitar a entrega do bem para imediata devolueao, consideramos ter havido uma tra Pr dicdo por ficcio jurfdica. Se tenho a posse enquanto proprietario € passo a tet posse sem ser proprictario (vendo o meu tmovel e permaneco como inquilino), Chamo essa tradigio ficta de constituto possessorio. Seo inverso ocorter, ott seja, tenho a posse sem ser proprietitio e passo a ter a posse sendo proprietario Gompro o imével que sou inquilino), chamo essa tra- dicao ficta de traditio brevi manu, QQ Oi ses Bas ames ‘easo de ser expulso de um terreno, (i) turbagio: atos concretos que dificultam o exercicio da posse, como no caso do vizinho que estaciona seu carro rma minha garagem, ¢ (ii) ameaca: promessa de agressao, como no caso de Uma pessoa gritar com im megafone do lado de fora do terreno, dizendo que vai invadir, Posso defender minha posse com minhas préprias forcas no caso te da turbacio temos a legitima delesa da posse. Dante do esbulho temes o chamado desforco imediato, pois posso, apés perder a posse, lu- {ar para voltar a tera posse, contanto que faca logo. Sao és 0 tipos de agressio a posse: 2 3 4s forma de defesa da posse € ju zando as chamadas acoes possessor, ‘que podem ser de tés tipos, uma para cada tipo de agressio. So asacdes possessorias: acao de reintegracio de posse diante de esbulho (peco para juiz ser reintegrado na posse); acio dle manutengao de posse diante de turbasao (peeo para juiz sermantido na posse, ‘cessando os atos de agressio) e interdito proibitério dian- te daameaca (peco para juz fixar multa suficentemente alta tentando impedir a concretizacao da ameaca). A acho possessdria, ow também poder ser ajuizada contra 0 terceiro que recebeu a coisa esbulliada, saberdo que o era, isto porque ninguem pode se bene- ficiar da propria torpeza. Ao contrario disto, se quem adquiriu a posse ignorava este vicio, nao poilerd sofrer acR0, pois se enquadra na figura de terceito adquirente de boa-fe, a luz da apareneia e da confianca. Sobre as aedes possessdrias exis- tem algumas questdes que voct nao pode esquecer na prova da OAB: fungibilidade das agées possessorias (juiz pode receber uma agio possessoria como sendo outra acio possessoria). E acto duplice (pode ser formulada pretensio na contestacio, sem ne- cessidade de reconvencao); pode ser de forca nova ou de forca velhe se propasta ot nao dentro do prezo de ano € dia da agressao (se de forca nova, segue 0 proce ddimento especial do livro IV do CPC e, se for de forga velha, segue o procedimento comum ordinario) Na pendéncia de agio possess6ria, a partes nao podem discutir a proprieda- ‘de. De igual modo, nao € possivel 20 réu alegar em matéria de defesa a denominada excecdo de dominio ~ exceptio domini, isto porque nas acoes possessérias nao se diseute a propriedade Cee Se 6 possuidor colheu frutos do bem e vem a perde-lo, era que indenizar px 1os frutos colhidos? Depende da boa-fe it da mé-té: se possuidor de boa-fé, nao: mas se pos- suidor de mi-fe, indenizard nao s6 os frutos colhidos, como aqueles que se deixou de colher por sua culpa, apenas sendo indenizado pelas despesas de produgio ¢ custeio para evitar o enriquecimento sem causa, 236% © possuidor fez benfeitorias no bem e Hem a perdé-lo, tera direito de ser por elas indenizado? Depende do fato dea posse ser de boa-fé, ou de mé-fe, edo tipo de benfeitoria a) Posse de boa-fé: tem direito a ser indenizado pelas benfeitorias necesstrias ¢ utets; com relacdo as volup- tuarias, se nao Ihe forem pagas, podera levanta-las, desde que nao prejudique o bem principal, Importan- te: tem direito de retencao, 1b) Posse de ma-fé: tem direito a ser indenizado ape~ nas pelas benfeitorias necessarias, pois senio have- ria enriquceimente sem causa. Importante: nao tem direito de retencac, JSe 0 possuidor perde o bem, deverd in- 2 3 isis por eventual perda ou deterio- ragio deste? Sim, mas sera diferente a dependder do fato de ter posse de boa-fé ou de mi-té: se a posse ¢ de bole indenizara apenas se dew causa & perda ou deterioracio do bem, mas se de ma-féa poss Indenizaré mesmo que tena sido acidental, apenas nao tendo obrigacao de indenizar se provar que a perda ou deterioracao teriam se dado de igual forma se estivesse ‘o bem na posse do reivindicante. Prarie 2 3 8: ‘bens legalmente inalienaveis ¢ os bens pitblicos, inclusi- em que ha delimitacdo da area onde ‘ve os domintcais, nao podem ser objeto de usucapiao. Cur cada um dos condominos exerce ‘dado: se o bem € convencionalmente inalienavel pode ser com exclusividade a posse, enquan- objeto de usticapito sim. to que no condominio pro indivi- s0 tedos 0s condomines exerem NoBrasil admitese,paraetetesdeusucapitoachamadeaces posse sobre tudo 0 mesmo tempo. Jsio temporis (soma do tempo) ou acessio possessionis (soma ‘guy a divisao da posse, nao da das posses), que se traduz na possibilidade de somar a sua posse ipropHedade, pols esta Alama pée a posse de seus aniecessores para contagem do prazo de usucapiao, desde que __‘Probuecéae. Dons continuas ¢ ininterruptas. ‘Alto: avulao 6a8 Torna ds aqultian as pio Direio real dade imovel peta acessto. Em ames os cases femos a de, super i de cea paras & les wo aceos erica uncle Gie €o diet pela correntezt das aguas. A diferenca € que a alwito ee = "M processo lent lual, enquanto que a avulsao tem "S50 to. eee ee tao ea consequence diferentes a aguisigo de popriaue pela gay s€10 ode consrur ou planar em independ deindeniagao,enquano que pla alavte depends Sidentex ies eee Ee a eo tue peter pele Romeo nel GRAN tasoreee, cease ae fe fil do, pro, adqulvindo, por "yo confonda ditto de pasngem ora vida 24 1 derpasage, joie agua €mposta pore ect lama ENO, + propredade dk ado @ fruto do acordo de vontade das partes. A passagem forcada que foi construide ou plantade em € uma limitagio do direito de propriedade fruto do direito de vizinbance, __SeU terreno, tendo o proprietario que aceitar, mediante recebimento de indenizagao, a passagem em seu terreno, se nele houver terreno encravado, sem acesso A 9 iio re via publica, nascente ou porto, Jaa servidao de passagem é direito real sobre usufru- coisa aia onde ha registio de um contrato ei que proprictaios negociain © wa an ‘odireito de passagem em terreno serviente para acesso a terreno dominante. caracteris- a lucas fundamentas: temporario 2 42: embrando que condominio & quando nés temos mais de intransmissivel. Nao esqueca que, uum proprietario ao mesmo tempo de um bem, pede ele ser___por ser personalissimo, a morte do pro diviso ou pro indivico, Condominio pro diviso € aquele | usufruttério faz cessar 0 neufruto, QA. titeto real de promitente comprador de ice com 0 registro do contrato de promessa de compra e venda em cartori Em termos hipoteca, penhor ¢ anticre- se, € nulo 0 pacto comissorio, Tratasse da clawsula contratwal que diz que o ‘redor adquire a propriedade do bem dado em gerantia ‘aso 0 devedor nao cumpra a obrigagao, Nada impede, to entanto que, depo's de vencida a diva, o proprio devedor olereca, em dacao em pagamento, o bem dado ‘em garantia como forma de extincao da obrigacio, DAT 2° 32 < permitdn porte a venda de um bem hipotecido, como alei diz que é nulaa clausula que lhe protbe a venda, Casamento € unido estivel sto mode- los de familia protegidas pelo Estado. Nio confunda iniao estavel com con- cubinato. Em ambos temos relagao fatica com objetivo, de constituir familia, mas sem haver um casamento. A diferenga ¢ que no concubinato nao pode sebrevir ‘asamento, o quie pode ocorrer na unio estavel. Cui- dado com uma excecio, ou seja, caso em que ha im- pedimento para casar. mas nao impede a existéncia de uma unio estavel: pessoas casadas, desde que separa- ialmente ou até mesmo de fro, Nao confunda causa impeditiva com causa suspensiva do casamento, Causts impeditivas sao situagdes em quieas pes- soas nao podem casar, enquanto qule causas stspensivas Pre sio sitwacdes que no devem casar. Se for violada cxusa impeditiva, 0 casamento € invalid. Se for violada cau- st Suspensiva, 0 casamento € valido, mas soirerao os COnjuges uma “punigao”: deverio adotar obrigatoria- mente o regime da separacao de bens. Casamento putative € 9 casamento walido, seja nulo ow anukavel, mas ie tem uma particularidade: a boa- fé, ou seja, nao ciéncia do vicio de invalidade do casa- mento. A consequéncia do casamento putativo € que cle ser invalidado, mas produz efeitos validos até ser invalidado, O casamento € putativo apenas para 0 eonjuge de boa-lé, sejam ambos ou apenas um deles, mas sempre para os filhos. Casamento por procuracao: previsto noart. 1.542 CC, esta procuricao tera validade por apenas 00 dias (mesmo prazo de validade da habilitacdo) e somente poder ser feita por instrumento publico (forma também exi- gida para sua tevogacdo), contendo poderes especiais, Sendo incabivel nos casos de casamento in extremis. ‘O regime de bens do casamento € escolhido no pacto antenup- cial. Se esse documento nao for feito, vigorara o chamado regi- me legal que & a comunhao parcial de bens. A unido estavel também tem regime de bens, que € escolhido no chamado pacto de conviventes. Se nao for feito tal documento, vigorari o regime legal, que na uniao estivel também €0 regime da comunhio parcial de bens, Podemes apontar uma diferenca importante en- tre 0 pacto antenupcial € o pacto de conviventes: 0 acto antenupcial deve ser por instrumento publica, ‘enquanto que o pacto de conviventes pode ser por ins- trumento particular. E muito importante para a preva da ‘OAB voce saber quais sto os bens que se comunicam e quis pertencem a apenas um dos eOnjuges tanto no regime da com universal como no regime da comunhao parcial de bens. Nesse sentido, leitura obrigatéria os arts, 1659, 1660, 1667 ¢ 1668 do Codigo Civil E obrigatoria a adogio do regime da paracao de bens em trés casos: quando ‘violada causa suspensiva do casamen- to, quando cazamento com maior de 70 anos e quando ‘© casumento se dé com autorizacao judicial. Jdo conjuge ot companheiro. S40 pi- rentes por afinidade: sogro ou sogra, enteado e cunha- 4, ou sej, pais, filhos € irmao do conjage ou compa nheito. Atencio: 0 pacentesco por afinidade na linha colateral ¢ extinto com a dissolueao do casamento ow Unido estivel, o que nio ocorre com © parentesco por sfinidade na linha reta. Por isso, 0 impedimento para ‘casar€ s6 enue afins em linha reta, sendo valido 0 casa- mento com o eunhado apés a dissdlucao do casamento. Parentesco por afinidade € arelacao de Pers Unia das questdes mais inovadoras do Codigo Civil esta na possibilidade de alteracdo do regime de bens entre 05 conjuges. Isto € possvel desde que: 0 pedido seja Conjunto, sem litfgio algum e, apuradas as razoes do requerimento, haje decisdo judicial, com a maxima publicidade e sem causar um s6 prejuizo a terceiros, artigo 1.639 CC. A mudanga de regime € ex nunc, ow seja, nao retroage, nao alteta o passado, nem as tela bes juridicas perfeitas e acabads. JO regime da commbio universal: este regime de bens importa na comunicicdo de todo © patrimonio presente ¢ futuro do casa inclusive as dividas, com poucas excecoes de in- comunicabilidade, que estao previstas no artigo 1,608 do Codigo Civil, Sio as excecdes: I - 0s bens doados ou her- dadlos coma clausula de incomunicabilidade ¢ os sub-ro- gados em seu lugar, IT - os bens gravadas de fideicomisso Co dircito do herdeiro fideicomissirio, antes de realizada a condi suspensiva; Il ~ as divas anteriores a0 casa mento, salvo se provierem de despesas com seus apres- tes, ou reververem em provetto comm; IV - as doacoes antemupciais fetas por um cos ebnjuges 20 outro com, aclausula de incomunicabilidade; V - Os bens teferidos nos incisos V a VI do ant. 1,659 CC. ‘Separacao obrigatoria: 0 antigo 1.641 do Cédigo civil impée o regime de separacdo obrigatoria de bens para trés hipdieses es- pecificas: casamento celebrado com maior de setenta nos de idade; easamento decorzente de supressio ju- Pere dicial e, finalmente, casamento que nao observa as causas suspensivas pre-__nuineitbilidade, _imprescritibilidade vistas no artigo 1.523 do Codigo Civil € variabilidade. Cuidado: o alimen- tando nio pode transmitir o dizeito 2 5 Oesnise obrigatria nao deve haver comunicacio entre os de alimentos porque intransmissi pens adquiridos peles cOnjuges, seja no paccado, mo presente ej: mas ha tiunrhisnao eaten mor, ou no futuro, incomunicabiidade €a marca carctersica Jo He ataennce pote name deste regime. Caso, porém, a prova pergunte sobre o posicionamento do STF, is no dever alimentos, pots transmi- recorda-se que a Stimula 377 afirma comunicarem os bens adquiridos onerosa:_—_‘tido coma heranga. Cuidado: ha um mente na constaneia do regime de separacao legal «aso em que se adimite a rersincia de = SSS alimentos, ou seja alimentes conju- Separacao convencional:¢ possivel a um casal que Bs, quando expresso na ssparagto no esteja obrigado ao regime da separacio obrigats- ria, mas qucira optar, mediante convengdo matrimo- —— pelo regime da separagto convencional de bens. Neste casn, o regime juridico ¢ ientica oo da separacho cbrigmGria sendo ace. que 4 uniea diferenea reside no fato deo mesmo nao surgit de imposica0 ous normativa, mas sim da autonomia privada, acordo com 0 = binomio possibildade/necessidade. Participaio final nos aquestos: segundo dispse o artigo Cuidado no dever alimentos ente pa 1.672, CC. neste po espeetice de regime, cada cOn8e Fees colatras pois parentesco em posoul pattimonio proprio, ¢ Ihe eabera a epoca da dissol- ie DOE 40 da sociedade conjugal, direito a metade dos bens adquiridos pelo casal, linha colateral vai até o quarto grau, titulo oneroso, na constincia do casamento. ras a obrigacio entre parentes colate- rns 0 vai até o segundo grau. Filhos havidos no casamento nao precisam de ato de reco- nihecimento do pai, pols ha presuncio de que o marido da De acordo. com o mie € 0 pai da ctianca, chamada presuncZo pater i est. Tra- principio da sisi tase de presungao relativa ou iuris tanta, pois admite prova em conurio. ne, 03 herdeiros ad= Importante a leitura do art. 1597 do Codigo Civil, que traz os casos em que quirem a propriedade dos bens do de IE Brsains gue oth ol coneetics na censitel co csamenta ne wen se | Ne runs someran'oiee importante voce lembrar as caracteristicas dos alimentos, quais ‘4 indi. DG Buszerass ses lentes gs aac dos alamency was mal de para, que aaa com ain E importante voce nao confundir me- agao do conjuge com heranga, An- tes de determinar a heranca, separe a meagio do conjuge em razdo do regime de bens do casamento. Apenas o patriménio do de cujus ¢ objeto de heranca, Importantissimo para prova da OAB voce conhecer a ordem de vocacio he- reditaria, de modo que a existencia de uma classe exelui as demais, pois s6 passamos para a classe seguinte com a ausencia das classes anteriores: descendentes (em concorréncia com o conjuge, salvo se casados sob o regime da comunhao universal de bens, ‘comunhao parcial de bens sem ter 0 autor da heranga bens particulares ou no regime da separacao obrigaté- ria de bens), ascendentes (em concorréncia com 0 cOn- Jug independente do regime de bens do casamento), ‘Onjuge e colateral até o 4° grau. ‘A sucessio pode ser direta (por cabe- ca) Ou por representacao (por estit- pe). Existe sucessio por representacio quando houver pré-morte, sendo seus herdeiros seus representantes na sucessao. Atencio: existe sucessao por representacdo na linha descendente, mas ndo exis- te na linha ascendente. Se a prova quiser complicar, pergunta se existe ou nao na linha colateral, ¢ a respos- ta €: apenas em favor dos filhos dos irmaos. Atencao: na suicessio por representacao o valor do pré-morto € dividido entre os seus representantes. Pre Aplica-se tanto paraa sucessio, quan- (o para a legitimagao para receber a heranca, a lei do tempo da morte do de cus, Portanto, cuidado com a data do dbito pois esta definird a lei aplicével no caso concreto. bre quea unite estavel possui hereditaria di- doce, ‘que apesar de solrer seve rus enticas doutrindrias, encontra-se em vigor. presto prote eventual se refere Coe oe ee ‘que poderao ser beneficiados heredi tariamente mediante testamento (Ex: detxo para um, fiho que Caio vena a ter uma casa de praia) 2 7 2 Sobre o testamento, importante saber fea idade minima a partir da qual aiguem pode farer tesumnento € 16 anos, Os testamentos podem envolver patrimonio, ou ‘mesmo disposigoes nae patrimentals, como a reabilt- tacao (perttio) do in Importante distinguir indignidade da deserdacio. Apesar de ambos se rela- Jcionarem a sangbes civeis que impor tam ma perda da heranea, a indignidade decorre da lei € da deserdacio exige um testamento (surge dentro do testamento). indignidade atinge qualquer her- deiro. A deserdacao tem finalidade especifica: privar 0s herdeiros necessarios da legitima e DIREITO CIVIL Sobral 274 a 278 | 279 a 284 eae ere ac) em ce) O direito objetivo a norma de condu- ta (norma agendi, tratando se de wn ‘complexo de normas que regula as rela- (Ges juridicamente relevantes com fixacio em abstrato, O direito subjetivo ¢ a facultas agendi, sendoo poder de agir exigindo algo de outrem com base na norma, O ¢i- reito positive temo seu conceito intimamente ligado vigencia da lei; constitu o conjunto de principios € ‘gras que regem dleterminada sociedade em detetmina- da época. O direito natural ou ius natwrati ou também Jusnaturalismo consiste nas regeas sociais pre existen- tes, sem que exista diploma legal regulamentando, © direito potestativo € um direito que nao € passivel de diseussio, nos casos em que uma das partes se utiliza do poder de voniade, © a outra somente se sujeita a esta, Ou seja, 0 poder de yontade somente pertencera a uma das partes. A fonte Primaria do direito é a lei. Como fontes secundarias en- Jcontrames os costumes, a juris prudéncia, a doutrina e’os prin- cipios gerais do direito, A Ab rogacio consiste na revogacio ab- soluta da lei, sendo sinénimo de revo- gacdo total. Por sua vez, a derrogacéo implica na revogacae pareial da norma, | repristinagao consiste na restauracio de lei pela perda de vigencia de lei po terior revogadora. Regra geral ¢ vedada pelo ordenamento juridico. Excepsionalmente & per- As tmitida nos casos de edicdo de uma terceira lei, que expressamente faca “renascer” a norma inicialmente revogada (art. 2°, §3° LINDB). O efeito repristinatorio consiste na aplicacao de lei anteriormente tevogada por lei posterior cuja elicacia foi retirada do ordena- mento jurtdico em constitucionalidade de constitu- Gionalidade (Ex: amt, 11, §2° Lei 9.868/99) Na aplicagao da lei, 0 juiz aten- derd 20s fins sociis aque ela se lirige ¢ as exigencias do bem cenmum (ar. 9 LINDD). A in. terpretagao da norma pode se dar por 3 formas: Quanto origem: Autentica: quando legislador esclarece o seu sentido pablicando ovtra lei para esta finalidade especttica; Doutrinaria: quando 08 estudiosos do revelam seu sentido decorre da doutrina, originando se, pois, de particulares. Jurisprudencial: quando o seu sentido decorre dos “Teibun nando se, pois, do Poder Pablico; Quanto a0 méiodo Gramatical: quando se baseia emcriterios linguisticos; Logica: quando se busca atingir a mensagem tracida pelo legislador através de silogismos, Historica: quando se verifica © momento € o contexto social da edigio da lei, extraindo a motivagio legisla. tiva a seu resprito; Sssiematica harinontzacao do sistema legal como.um todo, ‘Teleolbgica ou social: fim social da edigao da lei; Quanto ao resultado: Beclaratria: dizer o sentido legal: Restritiva: quando se restringe o ditame legal; Ampliativa: quando se amplia a interpretagao da lek Salvo disposisao contrat, a lei comecn a vigorar em todo 0 pats uarenta ¢ einco dias depois de Shicislmente publicada (art. 1°, LINDB), salvo nos casos de leis de pequena repercus sao quando a lei “entra em vigor na daa de sua publi- acto". A contagem do prazo pare entrada em vigor das leis que estabelecam periodo de vacaincia sera feita com a inclusio da data da publicacao ¢ do ultimo dia do prazo, entrando em vigor no dia subsequente a sita consumario integral. As leis que estabelecam periodo de vacancia deverio utilizar a clausula ‘esta lei entra em vigor apos decorridos (0 niimero de) dias de sua publica (do oficial (art. 8° © 88 1° e 2° éa LC 95/98). 2 8 0: cobs que a wantin sm de 45 (quaremta e cinco) dias no Teniterio national e 3 (res) meses no territério estrangeiro. Tem como excegio as hipsteses em que a propria norma autodeclara sua vacatio. Re- corda se que as normas de pequena repercussio podem ser liberadlas da vacatio, A modificagao da lei devera seguir, ¢s- sencialmente, dias regras, amplamente cobradas nos certames da OAB, quais sejam: A modificagdo de lei jem vigor somente poder ocor- rer por meio de lei nova, contorme § 4°, do artigo 1°, da Lei de Inoducao as Normas do Diteito Brasileiro, Pera bavendo novo prazo de vacatio; A modificagto de lei que esteja em vacatio legis pode acontecer mediante “nova publicacao de seu texto, des tinada a correcao”, oportunidade em que o prazo “co- mecara a correr da nova publicacao”. Sea lei superou a vacatio e entrou em vigor, em tegra se submete ao prin: ‘cipio da continuidade ou permanen- a, lela se: permanece em vigorate que outra, no todo ‘ou em parte, venha revoga la. Portanto, usos € cost mes nao revogam lei, nto se admitindo © denominado consuetudo ab rogatorie ou dessuetudo. Lembrar que 0 art. 2%, § 2°, da Lei de Intioducao as Normas do Ditcito Brasileiro dispoe que: “A lei nova, que estabeleca disposigies gerais ow especiais a par das ja existentes, ndo revoga nem modifica @ lei anterior”. Em relagdo a Integragao Normativa Gn. 4° LINDB): sabe se que & veda ‘do ao magistrado deixar de julgar a lide alegando lacuna ou qualquer outra justificaiva (vedacao a0 no liquet art. 126 do CPC). Nesse caso, deve © magistrado lancar mao do artigo 4*, LINDB utilizando se da analogia, dos costumes € dos pri cipios gerais do direito, nessa ordem preferencial, 2 fim de solucionar tais problemas. Pears A obrigacto €umarelagdo de carater pessoal, patrimo: © regramen- pial ¢ transitorio cm que uma pessoa (credor) poder to do res perit exigir uma prestacto de dar (coisa certa ou incerta), domino nao fazer ou nao fazer em face de outra pessoa (devedor) aplicara ional. adotamos aeoria Dualista ou sea, novinculo for. | pata as obrigacdes de dar coisa in- ado entte credor e devedor estao presentes o Schuld (debito) e¢ Hafiung | eta, uma vez que o genero nun- Gesponsabilidade). Atengdo! Pode haver schuld-hafwang (obrigagio eivil), | 4 perece. Vea, a propesito, o artigo schuld sem haftung (obrigacao natural aquela sem exigibilidade) ¢ haftung. BSS; “Antes da escelhia, nao poder a aso frtuio” amr enanee | OR conere rte | independentemente de ter 0 proprieiario utilizado ou nao | zee podem ser fungi. © bem, como as dividas de IPTU, agua e esgoto. As de meio sao acuelas em — | veis ou. infungiveis. ee ree | See peacoat: | researc a ee | Boe ———— | eee ceee Na obrigacao de dar coisa certa, a coisa ¢ es: | m0 de obma do devedor, nao havendo pecificada por génevo, qualidade'e quantidade | 9PGiode contratacao de tercetos para Ja nas obrigacdes de dar coisa incerta, a coisa | _Tedlizar_o objeto pretendido. Quan- Zomente see especiicada por ginero'e quan, | 2 obrigacio for de nio fazer, esta tidade, cando em aberto a qualidade. Namo- | 5! extinia quando pessoa realizar a sent oruresu0 Sante Ce sas Saosacace’y | sree um mente escolha cabe ao devedor, em regra. A escolha pode ser chamada na prova de ee momento de concentracao do debito” Novidade imponan- QL iiss: Na obrigacao de dar coisa incerta, a coisa "sera indica | paragrafo uni- da, ao menos, pelo genero ¢ pela quantidade” (art. 243, | ¢0, autorizando “em caso de urge CO) eabend ao devedor escolher ncoisa nomomen- |, pode 0 creda independenemente to ajustado se do contraria nao resultar o titulo. | de aworizacdo judicial, executar ou mandar executar 0 fato, sendo depois ressarcide”, Nas obrigacdes alternati- vas, a escolha da presta- ‘cho a ser satisfeita em re- gra cabe ao devedor. Nesta brigacdo, se uma das duns prestacdes nao puder ser objeto de obrigacao ou se tor- nada inexequivel, subsistira 0 debito quanto a outra Por cutto lado, nos caso de culpa do devedor, quan- do nio se puder cumprir nenhuma das prestagoes; nao ‘competindo ao credor a escolha, ficara aquele obrigado 2 pagar o valor da que por tiltimo se impossibilitou, mais as perdas € danos que o caso determinar. Quando a escolha couber 20 credor € uma das presiacdes tor- nar se impossivel por culpa do devedor, o credor tera direito de exigir a prestacdo subsisiente ou o valor da ‘outra, com perdas ¢ danos. Se, por culpa do devedor, ambas as prestacdes se tornarem inexequiveis, poder © credor reclamar o valor de qualquer das duas, além da indenizagdo por peiclas ¢ danos, Se todas as presta- ‘ges se tornarem impossiveis sem culpa do devedor, Extinguir se aa abrigncto Js as obmgacbes faultaivas ‘ou também chamadas de faculdade de cumprimenco ‘ou faculdade de execucao, a faculdade de substituir € exclusiva ao devedor, somente podendo substituir 0 bem por outro jé estipulado anteriormente. Atencio! As obrigagoes alternativas sao complexas e as faculta- tivas simples, 2 9 3 Ac abrigacdes indivisiveis tem origem no objeto da prestacac; nascem pela nnrera do objeto, pela lel ox pela Bs vontade das partes quando extintas, convertem se em perdlas ¢ danos e, neste caso, todos os devedores, nio culpados serao exonerados das perdas e danos. 29 4: brigagées tolidirias tm origem ‘os suettos (sto compostas pela mu tiplicidede de aujeltos: nasee da Tel ou da vontade das partes, Nao se extinguem com a conversao em perdas € danos e, se houver a conver- sio, todos continuam responsaveis pela divida, sendo que somente o culpado por perdas ¢ danos. A transmissio das obrigagdes se dara pela cessiio de crédito, em que o cre lor transfere o seu erédito a terceito, independente de consentimento do devedor. Cont do, para que exista eficicia desse ato seri necessétia anotificacao dele. A transmissao das obrigacoes tam- bbe poderd se dar pela cessio de débito, em que 0 devedor, com anuéneia expressa do credor, transfere um terceito os encargos obrigacionais. Atencio! A Cessao de contrato € a chamada cessao em bloco, ou seja, abrange 0 crédito ¢ 0 débito, E possivel, segundo a doutrina, que hhaja uma eessio de posicto contra- tual, translerindo se uma posieao no contrato com eréditos ¢ debitos. Quem paga em regra ¢ 0 devedor Golvens) ou um terceito. Esse tercei- ro pode ser interessado ou nao. E im- portante decorar os arts. 304 € 305 CC. Quem recebe €0 credor (accipiens) ou alguém que o represente. Quanto ao local do pagamento, dois sto 19s tipes de dividas: quesiveis (pagas no domicilio do devedor) e portaveis (pa- a5 no domicilio do credor). Em caso de silencio no contrato, a regra, segundo 0 art. 327 CC, 0 pagamento acontecera no domictlio do devedor. Segundo o prin- cipio da satisfacao imediata, se nao howver ajuste entre 45 partes, © pagamento ser imediato. Importante a ressalva feita pelo artigo 328 CC, segundo o qual se e pagamen- to consistir na tradicao de wn imevel ou ‘em prestacdes relativas a imovel, far se & no lugar onde situato 0 hem ‘sao formas de pagamento indireto: con- signacio em pagamento, sub rogacdo. imputacdo do pagamento, dacio em pa- _gamento, novagdo, compensagao, remissio € a confusio, Recorde que a clausula penal pode ser: compensatoria (art. 410 CO), quando inadimplemento total, e morators (act. 411 CC), em caso de inadimplemento parcial. O limite da claustila penal € o valor da obrigacio principal ¢ 0 magistrado poder reduzir de oficioa mesma, nos limi- tes do art. 413 do CC. Os juros atendem 20 principio da gra- vitagao juridica, em que os bens aces- sérios Seguirde a sorte do principal © principio da fungdo social | do contrato (art. 421 CC) tem como objetivo limitar a auteno- mia privada para o fim de evitar 7 Podem ser legais, convencionais, indenizatorios ou moratorios € remuneratsrios out compensatorios. E possivel a sua cumulagio. A mora € 0 atraso no pag mento relativoa obrigacao assumida, Quanto a pessoa que deve, podera ser mora do eredor ou accipiendi ou creditoris¢, tambem do devedor ou solvendi ou debi- toris. Quanto a0 inicio do eumprimento da obrigacao, a mora podera ser ex re quando ja for pactuado an- {erlormente 0 termo inietal ou, lambem, ex persona, momento este que devera notificar a parte em mora para cumprir com sua ebrigacao estabelecendo prazo. Existem duas especies: arras confir- rmatorias tema funjao de confirmar 0 contrato e torna lo obrigatorio e as arras penitenciais que atuam como pena convencional, quando as partes estipularem 0 Gireito de armperdimento, prefando as perdas © danos. Ha ainda as arras assecuratorias, que apesar de nao prevista em lei, € bem aceita na doutina, em que esta garantia ocorre no momento das negociagbes preliminares do conteato, com 0 fim de garantir 0 ne- gécio futuro. ‘As arras constituem o sinal dado com abuses ¢ harmonizar 0 contrato com o interesse co- ‘mum. Deve se destacar que o principio da pacta sunt servanda vige em nosso ordenamento. Ocorre que, se 0 contiato nao for equilibrado, ele ser mitigade pela funcio social. Intimamente ligado 4 funao social ‘sta o prinetpio da conservagao do contrato, ou sea, a resolucao sera sempre a tiltima hipotese. © principio a boa fe objetiva (art. 422 CC) reza por um dever de eticidade entre os parceiros coniratuais e deverd ser ob- servalo em todas as fases de formacio do contrato (pré contratual, contratual ¢ pos contratual) Quando houver no contrato de adesio. clausulas amb ‘guas ou contraditorias, dever se J adotar a interpretagion mais favordvel ao aderente Difere do art. 47 do CDC, pois nesse a interpretacio sera sempre mais favordvel ao consumnidor, pouco importando anatureza do contrato, Nos contratos de adesao, sao nulas as ‘clausulas que estipulem a renuncia an- tecipada do aderente a direito resultan- te da natareza do negocio, Essa regra se equipara 20 an. 51 do CDC. E licito as partes estipular contratos auipicos, desde que observadas as nor- mas gerais do Codigo Civil © ppacto sucessorio, tambem denomi- nado pacto de corvina, ¢ vedado no or- denamento juridico. Trata se da proi- hicio de celebracio de conirato de heranca de pessoa viva, regea estipulada no art. 426 CC. Ons 3 0 9 Vicios tedibitérios sto os vicios ocul- os que somente se aplicam aos cor tratos oneresos, Cuidado! A regra do paragrafo unico doart. +41 pode enganar, pois trata de doacto remunerateria, ou seja, aquela que nao € pura simples, mas sim onerosa, Nos vieios redibitérios, a parte lesada pode propor as chamadas agdes edilicias (redibitoria extingio do contrato; estimatoria/quanti minoris abatimento). Cuidados com o» prazes! Estao presentes no art. +45 CC e sto decadenciais. Eviecao é a perda do bem por forca de sentenca ou Ato administrative, cor re somente nos contratos onetosos, inclusive caso de hasta publica. Sao partes 0 alienante, 0 ad- Guirente (evicio) e o evictor (terceiro que apresenta melhor fundamentacao juridica). Atencao aos artigos, mais pedidos! Arts. 448 c/e 449, 450, 455, 456 457 ambos do CC Contraios aleatorios sao aqueles que nascem de um evento incerto ¢ east- al, ou seja, de risco. Podem eles tratar de coisa ou fatos Futuros e de coisas j existentes, mas texposias a risco, Decorar 0s arts. 458 a 461 do CC. © contrato podera ser extinto pelo Dagamento, om o fim do prazo, € por Jcausas anteriores, como 0 caso dos vt ios de consentimento (erro, dolo, coacio, estado de perige e lesto), no caso de vicio social (fraude con- tra eredores). Destaco que todos 0s vicios apresentados sto anulavets, ja a simalacao e mula, distrato deve ocorrer dam ma forma que o contiato exige; as clausulas resolutivas, a exce- ‘Go do contrato mio cumprido © a resolucio por onerosidade excessiva (teoria da im- previsio). Vamos fazer a leitura dos ans, 472 a0 480 do CC! Existem outros mativos como o proprio pag mento, o término do prazo contratual, eausis anter rs como os vicios do negocio juridico € a more nos contratos personalissimos. Sip elementos da compra ¢ venda: 0 agente capaz, a vontade livre e 2 coisa ‘que deve ser aliendvel. Existem algamas restrigdes que devem ser estudadas. Vejamos: venda de ascendente para descendente (art.499 do CC/02), a ven- a entre conjuges (art-499 do CC/02): venda realizada por pessoas que guardam os bens do vendedor (art.497 do CCAI2) € a verda de parte indivisa em condominio (art.504 do CO). Nao se esquecer dos pactos adjetos: Re- trovenda que somente ¢ cabivel para bens tmove's (ar 505 e SS do CC/02). Preferéncia que pode recair sobre bens méveis e iméveis. Atencio aos prazos! (art. 313 ¢ 5 do CCI02), Com reserva de dominio, somente para bens moveis (art. 521 ess do CC/02). Atengao: na clau- sula com reserva de dominio, a acao cabivel para reaver ‘o bem ¢ ade busca ¢ apreensio: na alienacao fiducidria em garantia também sera a busca e apreensio, porém no leasing sera a de reintegragio de posse. Oo A compra e a venda pode ser pura Je simples, ou sefe, ate esta sult & condicio (evento futuro e incerto), a termo (ligada a um evento futuro ¢ certo) ou com en- cango/modal (gravada com iim onus) Regia geral para as lo- cagdes de iméveis.urba- nos € aplicavel a Lei n°, 8.245/91, e para bens mo- veis, 0 CC/O2. A Lei n°, 8245/01 trouxe os seguintes casos em que Ihe retirow a sua eficacia nos easos de locacao de imoveis publi cos, vagas de garagem, espaco publicitario, apart ho- teise arrendamento mercantil, Portanto, se nao existir Tei especial regulamentando estas especies menciona- das, sera aplicado 0 CC/02. Nas locagdes regidas pelo CCI02, 0 inadimplemento do locatirio obriga 0 lo- cador a notifict Lo para pagar ow retirar se do imovel no prazo @ seu critério (observada a proporcionalida- de e razoabilidade), sob pena de caracterizar 0 esbu- Iho possessério e resultar na propositura de Acao de Reintegracao de Posse. Anteriormente, —questionava-se a consttucionaidade do ant 3, VII, da Lei n®. 8.009/90 em fazto da edicao da EC 26/2000 que incluiu no rol do art. 6° da CRFB/SS, o direto a moradia como direito fundamental. Todavia, o STF re- centemente pacificou este entendimento acerca da pos- sibilidade de penlora do bem de familia do fiador. ones © depositante possui direito de obter a restituicao | © contrato de sobre as despesas necessirias, direito de rewengao | rmandato sera com o fim de restituir se do que despendeu ¢, set | extinto pela remunerado, se assim ficou pactuado. O depositan- | revogacio do te tem o dever de custodiar a coisa com o devido zelo, obter autorizacao mandante, rendncia do mandatirio, do depositame para usar a ccisa depositada ¢ restituir o bem no prazo | morte de uma das partes, intercicao final, no local pactuado, responsabilizando se pela coisa ate a sua efetiva | = ume oe pet sodas de esta- ‘entrega; O depositante tem o dever de pagar pelas despesas relerentes a | 40 que inabilite o mandante a con- inanutencao do bem depositado, bem como sobre os prejutzos que acoist | ee tendo prsoow cnnclucto gerar ao depositatio, © depositario tem o direito de ser ressarcido nocaso | Gy negocio, de deterioracio do bem depositado. Como ja sabemos, 0 STF editowa Sti | = mula Vinculante n° 25 em que “E iicita a prisdo civil de depositario infiel, | ‘A eldusula Comnpro= jpor meio da qual as © comodato € 0 empréstimo gratuito de coisas nao | _partes em um contrato se origam a fangiveis (art. 579 CC). No entanto, seria possivel | se submeter a arbitragem diante de © comodato de bem fungivel? Sim, trata se do co- | eventuais litigios (esta é realizada ‘modato ad pompam vel ostentationem (para desfile ou | antesde uma lide), Ja o compromis- exibir), nos casos de um bem que € tipicamente fungivel, mas excepcio- | $0 € usado diante do surgimento de ‘nalmente infungivel, p.ex., uma nota em dinheiro ¢ um bem fungivel, no | 0 litigio. entanto, se servir para exposicdo, devera ser restituida o mesmo objeto, | inclusive, com a mesma numeracio. E um contrato real, pois se perfaz epantescconmale com a tradigao do bem. Nesse contrato cabe agao de reintegracao de posse | Ge anaes weds {indo o prazo do comedato e também ade busca ¢ apree do de bem movel. setatan- | {e gratuito/desinteressado e, nesse ‘aso, havendo dano, a responsabi- Tidade civil sera extracontraiual/ © mutuo envolve bens fungiveis, sendo também um | aquiliana (Estude a stimula 145 do contrato real, out seja, se prelaz com a tradicdo do | S1J). Se for aparentemente gratuito hem. Enquanto o comodato transfere posse o matuo | ou oneroso. a responsabilidade civil transfere a propriedade. Pode ser gratuito e também | sera contratual. No caso de trans- eneroso, como no caso do miituo feneraticio (art. 501 do CO) | porte de pessoas, atencio a clausula de incolumidade, que gera uma obrigacio de resultado do transportador de levar © passageiro si0 esalvo para seu destino. A reparacao civil é 0 dever juridico im- posto a uma pessoa de indenizar outra por danos injustos causados, Podemos afirmar que € um dever sucessivo (indenizagao), que surge em razao da viokagao do dever originario (nemi- nem laedere nao causar danos a outrem). 0 t6pico se insere na estrutura do direito obrigacionai Sao elementos da responsabilida- de civil: agdo ou omissto, aculpa que € dispenstvel na responsabi- lidade objetiva, o dano que pode ser 0 material, 0 moral e o estético €, por fim, o nexo de causalidad? que 2 relacdo de causa e efeito entre ‘© ato ilicito e a dano, Destaco que os danos materiais, moras e estéticos podem ser cumulados. Sobre o tema ver as Sumulas 37 ¢ 387 ambas do ST), Maita atengto a0s seguintes topicos: culpa exclasiva da vitima (culpa so- mente da vitima); culpa de terceiro (ato praticado por terceira pesson); caso fortuito, temalligado 2 imprevisibilidade (pode ser interno causa conexa com a atividade e extemo causa desconexa coma ativids- de. Somente o externo exclui a responsabilidad) ¢ for- (a maior, tema de inevitabilidade, ow seja, estranho 20 devedor ea sua atividade. Importante dizer que a culpa concorrente nio € causa de exclusio de responsabilida- de, e, sim, de reducio do quantum indenizatério. Pens Dividimos 0 tema em respor sebilidade subjetiva (aquela ‘que se comprova mediante a verificacao de culpa) e objetiva (aquele que independe de culpa). A responsabilidade | subjetiva verifica-se com a conduta culposa ou dolo- 2, enquanto a objetiva, independe dessa ver Sabre a responsabilidade civil subjetiva, observar os arts. 186 ¢ 927 Caput do CC/02. Quanto a objetiva, observar os arts 187 ¢ 927 §U® ambos do CC/02. A responssbilidade civil indireia & modalidade de responsablidade civil Jobjetiva, conforme denota a leitura combinada dos aris, 932 ¢ 933, ambos do CC. Cabe diseito de regresso nesse caso, somente excluindo-se tal possiilidade no inciso Ido CC no art 932, emrazao do r diploma legal. | (0 incapaz respond ilmente na or ma do artigo 928 de CC, Tanto 9 in: | capaz absoluto como o relativo (arts. 3° #'do CC) respondem civilmente, A regra € a res ponsabilidade subsidiaria, Atencio para outros casos de respon sabilidade objetivas no CC, No caso do animal, quem responde ¢ 0 dono ou detentor dele, mas poderao eles excluir a respon- sabilidade com prova da culpa exclusiva da vitima €.a forea maior. No caso de ruina do edificio, quem responde ¢ o dono do mesmo ou da construcio. Pelas coisas eaidas ou laneadas, responders o habitante do Pens local. Em todos estes casos a responsabilidade ¢ objetiva, A indenizacao ¢ medida de acordo com a extensio do dano. Porém, se houver desproporcao entre a gravidade da culpa | © dano, pode o magistrado reduzir a indenizacio, confor. | dispde o art, 944 do Caso interessante de responsabilidade civil objetiva. | Gla no paragiafo unico do art, 927 do CC: auvidade de risco gerada pelo agende agressor. © Codigo Civil nao adotou a teoria do risco integral, sendo aguela que nao admite as excludentes de responsabilidade civil (teoria adoia na responsabilidade civil pelo dano ambiental) BB Bess mister observar as seguntes Sumas do SU): 37:43:54 109, 132; 180; 194; 221; 221: 291, 315; 320; 302; 370; 389; 387 288; 402; 403: 479, Nao po 28; 159; 341; 490; 491; 492: jemos olvidar das seguinies Sumulas do STF: 62. + " ASSISTA 334 a 345|346 a 352 rs ESPECIAIS 353 a 3611362 a 367 PELO PROFESSOR CRISTIANO 368 a 372} 373.a377 SOBRAL 378.a382} 383 33Ag, mize de dete do Consumidor ¢ de oF ‘dem publica, Assim, € uma noma indisponivel « inafastavel. Com base nesse entendimento, poder o ma- gistrado conhecer cliusulas abusivas em um contrato de consumo de oficio, salvo nes contratos baneatios por en- tendimento da Simula 381 do SU) © arid * do CDC informa ser a lei uma norma de interesse social 1€ por esse motivo existe a preo- cupacio com interesses dos par- ticulates relativos a dignidade da pessoa humana, bem ‘como, com interesses metaindividuais ‘0 Direito do Consumidor ¢ um direito de 3* di- }mensio, poismaterializa pederes de titularidade 33 mos confundir os seguintes institutos: a) legitimacao ordinaria: quando alguém, em nome proprio (ou seja, ele € parte na agio!) defende interesse proprio. Fe: Maria sofre danos em virtude de acidente causado por Jodo ¢ ela mesma propde a demanda; ) legitimacao extraordinaria (ow substituicao pro- cessual): quando alguem, em nome proprio, defende interesse alheio. Ex: sindicato que ingressa’com de- manda (ow seja, ele é parte na acao!) para defender direitos dos associados; ©) Representario: quando alguém, em nome alhel defende interesse alheio. Ex: mie que representa 0 fi- Iho na agéo de alimentos ajuizada contra o pai. Perceba ‘que 4 mae nao € parte na acao, e, sim, o filho que cessita clos alimentos, JQ Qeiniz devs curator especial: 2) 0 incapa, se nio tiver 1epresentante legel, ou 3€ 09 3¢45 interesses colidirem com os daquele; b)' ao reu preso bem como ao revel citado por edital ou com hora certa (citacao ficta), Esta funcao é exercida, normaliente, por um defensor publico, a luz do que preceitua 0 ar- tigo 4°, VI da Lei Complementar n* 80/94. Mas, fique atento!!!: Ao curador especial incumbe a funcao basi- ‘camente defensiva, de modo que nao pose este valer-se de instrumentos de “aiaque”, tais como a reconvencio ou agdo declaratoria incidental, Mesmo tendo fungio “defensiva”, o curador especial esta autorizado a apre- sentar embargos 4 execugio (embora esta peca seja tuma “aca0”, uma peca de “ataque”) em nome do revel citado por edital ou hora certa (Sumula 196, ST) As pessoas casadas posstiem capacida- Jde processual plena, de modo que um COnjuge nao necessita do consentimen- to do outro para propor agdes, salvo se a agao versar sobre direitos reais imobiliarios. Importante atentar que o artigo 12 do ICPC listou uma série de entes ¢ seus Tespeciivos representantes judiciais, ativos ou passivos, a saber: a) a Unido, os Estados, 0 Distrito Federal e os Territorios, por seus procuradores; Do Municipio, por seu Prefeito ou procurador; c) a mas: Coe sa falida, pelo sindico; d) a heranga jacente ou vacan- Ae, por seu curador, €) 0 espolio, pelo inventariante; J) 4s pessoas juridicas, por quem es respectivos estatutos designarem, ou, nao’ 0s designando, por seus direiores (6 gerente da filial ou agéncia prestime-se autorizado, pela pessoa juridica estrangeira, a receber citacao ini Gial para 0 processo de conhecimento, de execucio, cautelar e especial); g) as sociedades sem personalid: de juridies, pela pessoa a quem couber a administra- cao dos seus bens (as sociedades sem personalidade Juridica que porventura contraiam obrigagdes deve- Ho cumpr-ls, nio podendo, quando demandadas, por a irregulatidade de sua constituigao!); h) a pes: soa juridica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agéncia ou sucursil aberta ‘x instalada no Bresil: i) 0 condominio, pelo adm trador ou pelo sindico. Zelando pela lealdade na stua- ‘20 processual, 0 CPC disciplina a existéncia do instituto da liti- gincia de mé-fe, apontando que responderi por perdas e danos aquele que pleitear de ma-fé como autor, réu ow interveniente. Segundo o le- gislador, reputa-se litigante de ma-fé aquele que: I de- dluzir pretensdo ou defesa contra texto expresso de lei ou Joto incontroverso; Il alterara verdade dos atos: HL wsar do processo para conseguir objetivo ilegal; IV_opuser ve- sistencia injustificada ao andamento dd processo; V pro- ceder de mado temerdrioem qualquer incidente ou ao do ‘processo; VI provocar incidentes manifestamente infuwnda- dos: VII” interpuser recurso com intuito manifestamente piotelatorio, O juiz ou tribunal, de oficio ou a reque- Pimento, condenara o litigante de ma-fé a pagar multa ndo excedente a um por cento sobre o valor da causa a indenizar a parte contraria dos prejuizes que esta solreu. O valor da indenizagto sera desde logo fixado pelo juiz, caso nao ultrapasse a quantia de 20% sobre o valor da causa. Sendo superior a 20%, a indenizacio apenas sera liquidada ao final do processo, mediante arbitramento, © CPE contempla duas hipoteses de substituicio de partes (nao confunda com substituicao pro- cessual!). A primeira, prevista no artigo 42, se refere a hipotese em que o bem litigioso € alienado por ato inter vivos, caso ein que seria possivel 2 substituicao do alienante pelo adquirente, desde que haja consentimento da outra parte. A segunda constitut modalidade obrigat6rie, que ocorre quando ha a more de qualquer das partes, caso em que se dara a substitui- ‘@o pelo espolio ou seus sucessores, mediante suspen sto do feito (art. 43 c/cart, 265, CPC), Mas, atencao!!!: Acaso a audiencia de instragde € julgamento tenha se iniciado, a morte da parte nao ocasionara a suspensio do process, pelo que 0 advogado continuara ate a pro- Iago da sentenca ou acordao, quando, entao, sera deter- ninada a substituicao da parte OJUIZ € o sujeito imparcial da relacio processual. Como forma de manter a sua imparcialidade, o CPC vedow a sua atuacio, quando © mesmo for considerado impedido ou suspeito. (0 juiz seri considerado IMPEDIDO de atuar no process: ade que for parte; Coase ‘em que interveio como mandatario da parte, oficio como perito, funcionou como orgto do Ministerio Pablico, ou prestou depoimento como testemunha; A que conheceu em primeito grau de jurisdicao, ten do-the proferide sentenga ou devisio; A quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seut conjuge ou qualquer parente seu, consan- guineo ou afim, em linha reta; ow na linha colateral até o segundo grav, A quando cOnjuge, parente, consanguineo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colaieral, até oterceiro grau, quando for orgao de directo ou de administragao de pessoa juridica, parte na catusa BOA Ga etter spec dome amigo intimo ou inimigo capital de qualquer das partes; alguma das partes for credora ou devedora do ju, de seut conjuge ow de parentes destes, em linha reta ou na colateral ate 0 terceito grat; herdeiro presuntivo, donatirio ou empregador de al- guma das partes; receber dadivas antes ou depois de iniciado © proceso; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, co subministrar meios para atender as despesas do litigio:, interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes. Ressalte-se, ainda, que o juiz podent declarar-se sus- peito por motive intimo, Nao se esqueca, em especial, de trés J sists Race ns 0 terceiro tiver interesse juridico (e nao economico), que a sentenca seja favoravel a uma das partes; b) Oposigao: quando o terceito “migra” para o processo a fim de contrapor-se ao direito de ambas as partes originarias. A oposicao deverd ser intentada até a prolacio da sentenga na agéo originé- ria; ©) Nemeagao & autoria: wilizada pelo sujeito que detiver a coisa em nome alheio, sendo-Ihe demandada ‘em nome proprio ou por aquele, demandado em acio de indenizacao, intentada pelo proprietirio ou pelo ti- tular de um direito sobre a coisa, quiser alegar que prati- ‘cou 6 ato por ordem, out em cumprimento de insimigées de tereiro. Nao se esqueca de que os atos pro- ceessuais serao publicos. Correm, no entanto, em segredo de justica 0s processos em que exsta 0 inte- resse publico ou disserem respeito a casamento, separacdo, filiacdo, alimentos ¢ guarda de menores. Nestes cas0s, 0 direlto de consultar os autos € de pedir certiddes sera restrito&s partes e a0s seus advogados. Carta de Ordem: quando 0 juiz for subordinado ao tri- ‘bunal do qual dela emanar; b) Carta Rogatoria, quando dirigida a autoridade judiciaria estrangeira; e c) Carta Precatoria quando solicitada a juizo de mesma hierar- quia, localizado em diferente comarca. Caer ie A citacao € ato inicial que con- Vida ¢ Feu ow interessado at jut zo, a fim de responder aos ter- ‘mos da agao, Em regra, a citacao sera feita pelo correio para qualquer comarca do pats, SOON ee Sarr eet teem a quando for ré pessoa incapaz: a quando for ré pessoa de direito publico; anos processos de exeeucao; A quando 0 réu residir em local nao atendido pela en- tega domiciliar de correspondencia, A quando o autor a reqquerer de outra forma AO O22. ts cisste, save para evsar 0 Iperecimento do direito: aa quem estiver assistindo a qualquer ato de culto religioso: ao cOnjuge ou a qualquer parente do morto, con- sanguineo ou afime, em linha reta, ou na linha cola- teral em segundo grau, no dia do falecimento € nos, 7 (sete) dias seguintes, 08 noivos, nos 3 (tres) primeiros dias de bodas; aos doentes, enquanto grave o seu estado CConsiderando que o bom advogado nao pode perder prazos, atente para as 5¢- ‘guintes regrinhas: a) contam-se os pra- 20s excluindo-se o dia do comeco e incluindo-se 0 do vencimento; b) Os prazas fixados sto continuos, nio se interrompendo nos domingos e feriados; c) considera- se prorrogad o prazo até o primeiro dia ttl se 0 venei- mento cair em fertado ou em diaem que for determinado ‘ feckamento do forum ou ainda, no dia em que 0 expe- diente forense for encerrado antes da hora nomial 402: ana tet formar do rocesso, fique “ligado” para a questo Bialteragao do petido ou Ga comon de pedir. Assim: a) Antes da citagto, 0 autor poderd adi- lar o pedido, correndo & sua conta as custas acrescldas ‘em razao dessa iniciativa; b) Feita a citacao, ¢ proibido 20 autor modificar 0 pedido ou a causa de pedir, sem © consentimento do réu: c) A alteracao do pedido ou dda causa de pedir em nenhuma hipétese sera permitida pos 0 saneamento do processo. |A Petigao inicial ¢ 0 instrumento que inaugura a relacdo processual, Seus re- [quisitos de valicade estao expressos nos artigos 282 ¢ 283, do CPC, dentre os quais se destaca © Pedido. © autor poderd formular, na peticdo inicial, varios pedidos. E 0 que se chama de*cumulegao de pe- didos”, A cumulagio pode ser: 4@) simples, quando houvera possibilidade de se formu- lar pedidos que poderio ser atendidos deforma engle- ida ou somada, Ex: danos morais e materi }) alternativa, quando a obrigaeao puder ser satisfei- ta por mais de uma forma, Ex: determinacio para que certa empresa proceda coma instalacdo de acastica que impeca ruidos ou desligamento do aparelho de som a partir de determinado horario. © ponto mareante e que 6 diferencia do sucessivo € que, aqui, nao hi ordem de Caer prioridade, ou seja, 0 autor est preocupado, apenas, que a obrigagao seja cumprida, nao importando como. 6 subsididria, quando oautor formular mais de um pe- dido para que o juis, nao podenda conceder o anterior, conheca do posterior (aqui ha ordem de prioridade!). Ex: ago movida contra companhia aérea, para que a ‘mesma seja condenada a eniregar mala extraviada OU © pagamento de indenizacao correspondente. Outra formalidade, quanto a0 pedide contido na’ petiedo int- al, foi trazida pela Let Com- plementar 12.810/2013, que introduziv 0 artigo 285-B a0 CPC: Nos litigios que tenham por objeto obrigagoes decorrentes de empres- timo, financiamento ou arrendamento mercantil, © autor devera discriminar na peticao inicial, dentre as obrigacdes contratuais, aquelas que pretende contro- verter, quantificando o valor incontroverso. Noutros, termes, nio pode o autor, simplesmente, genericamente a divida: sera necessario espe ha inicial as obrigacoes que pretende contro) yal ees Oe sioner, pago los Nao podemos esquecer de que a Pe cao inicial contera sempre 0 valor da feausa, 0 qual sera: = naacao de cobranga de divida: a somado principal, da pena e dos juros vencidos até a propositura da acao: I havendo camulacao de pedidos (cumulacao sim ples): quantia correspondente & soma dos valores de todos eles; Il —sendo alternatives os pedidos (cumulagao alter- nativa): ode maior valor; IV ~se houver também pedido subsidiario (cumula- ‘io subsidiaria): © valor do pedido principal: YVi-~na agdo de alimentos: a soma de 12 (doze) presta- ‘es mensais, pedidas pelo autor, A luz do artigo 295, paragrafo tinieo, do CPC, considers-se inepta, a peti- cao inicial, todas as vezes que houver vicios relativamente ao pedido ou causa de pedir, se- nao vejamos: I~ faltar-the pedido ow causa de pedir; IL da narracéo dos fatos nao decorrer logicamente & conclusio; III © pedido for juridicamente impossivel, 1V contiver pedidas incompativeis entre si. Lembre-se: havendo apelacdo, ao magistrado € facultado exercer 0 juizo de retraiacae no prazo de 48 horas. Caso contra rio, remeters 08 autos diretamente ao tribunal. Haveri improcedéncia liminar da acao (art. 285-A, CPC) quando a causa ver- sar sobre matéria de direito e 0 juizo houver proferido anterior sentenga de impzoved ‘em caso semelhante, caso em que 0 magistrado dispen- saré a citacdo do réu ¢ rejeitara diretamente o pedido. tengo: a exemplo do que ocorre com o indeferimen- to liminar, a interposigdo do recurso de apelacao com- portara o juizo de retratagao. Entretanto, aqui, o juiz poderd se Fetratar no prazo dle cinco dias. Corraer ci Feitaacitacdo, comeca acorrer o pra- 20 de resposta: a) quando 4 cittgao for pelo correio, da data de juntada aos autos do aviso de recebimento; b) quando a cita- io for por oficial de justica, da data de juntada aos, autos do mandado cumprido; ¢) quando hover va- rios réus, da data de juntada aos autos do tiliimo avi so de recebimento ou mandado citatorio cumprido;, @) quando o ato se realizar em cumprimento de carta de ordem, precatéria ow rogatoria, da data de sua jjuntada aos autos devidamente cumprida; e) quando a citacao for por edital, finda a dilacao assinada pelo juiz, AQ OER ries opens do teu, aaustncin de Fcontestacao importara na decretagio de re- velia, cujes efeitos serao: a) materiais: presungao de veracidade dos fatos afirmados na inicial; b) proces- sais: dispensa de intimacio do revel para os atos do processo (salvo se tiver procurador constituido nos, autos!) ¢ julgamento antecipado da lide. Revelia é a ausencia de contestacao, de modo que presumir-se-do verdadeiros 05 fatosalegados na inicial. Ocorre que mo ocorrerao os efeitos da revelia quando: a) a.acio versar sobre direitos indisponiveis. Ex: por mais que o poder publico seja revel (pois nao con- testou!), o juiz nao podera presumir como verdadei- 19s 08 fates narrados contra 0 mesmo, tendo em vista protecao do interesse piblico; ) quandoa peticao nao estiver acompanhads por do- cumento indispensavel ©) quando, havendo litiseonsortes, um deles contes- tar, desde que os fatos narrados na contestacao sejam ‘comuns ao réu revel. Esta ultima observacao é de suma relevancia ¢ jé fora abordada em exame de ordem! Per- ‘ceba que, se Maria intentar acdo de indenizacao, cujos réus sto uma loja de aluguel de roupas (por nio en- tregar 0 vestido de noiva dentro do prazo) € uma gri- fica (por entregar 03 convites com o endereco errade), sendo este ultimo revel, a contestacto apresentada pela loja nao podera beneficia-lo, haja vista que sao distin- 10s 0s seuss interesses. Na contestacao, incumbe ao réu dedn- zir toda a matéria de fato e de direito com que pretende repelit as alegagses do autor (principio da eventualidade), contesiando cada pedigo, sob pena de ser admitido como verdadeiro aquilo que nao fora repelido (principio da impugnacao «specifica. O prinespio em tela nae se aplica a0 advo- gio dativo, ao curadorespecial ¢ ao representante do mi- nisterio publico (art. 302, pat. unico,CPC). A resposta do réu consistité em ex- ‘cect quando as irregularidades processuais se referirem a incom- peténcia telativa (a qual nao pode sor declanada de offeio, conforme Sumula 33, ST)), sus- peigio e impedimento, Nao sendo arguids a incompeten- Ga reativa, ocorterd @ proogagdo de competence (art 14, CPC). (© réw também podera apresentar im- ugnacio 20 a da casa, que sera auitiada em apense, owindo-se 0 au- Porectae tor em cinco dias e, sem suspensao da causa, o ma- gistrado ira decidir dentro de dez dias. [A reconvengio sera utilizada quando hover cone com 2 aio prnepal ou com o fundamento da defesa. A reconvengto deverd ser apresentada simultancamen te com a contestacao (sob pena de preclusio consu- rmatival) e em pecas autonomas, A acao e reconven- io serdo julgadas na mesma sentenca. A desisténcia di acéo nao obsta o prosseguimento da reconvencao. Mas, atencao:o instruments em questao nao adm do nos procedimentos sumirio (arts. 275 e seguintes, PC), sumarissimo (Lei n®9.099/95) nas acdes pos: sessérias (arts. 920 e seguintes, CPC), para os quais inva possbildade de se formular pedids contraposto, Alegades, plo, ftos modicatvos, impedinivos ou extintivos do direto do uth jue inimar para qu sepro- nance em dex dias Eo que se cham de “replica” Lembre-se de que 0 juiz estaré euto- rizado a proceder com o julgamento antecipado da lide em duas hipsteses: quando ocorrer a revelia; quando a causa versar ape nas questio de diteito ou, sendo de fato ¢ de direito, iio Houver nevessidade de produga de provas. 4 1 7: prova tem por objeto os fatos, por igs nan se prova o direiv: “hura novit curia” ou “o Juiz conhece do dircito” Mas, ateneAo: 05 fatos hao de ser controvertidos. Esta a razao pela qual a lei menciona que sio dispensaveis a5 provas dos fatos incontroversos, afirmades por wa parte ¢ confessidos pela outra, notorios ¢ aqueles em cujo Favor mitt a presancao tegl de existencta on veractdae de (art. 334, CPC). Apesar de, a principio, nao haver necessidade’de se provar o diteito, se a pretensio da parte estiver apoiada em legislacdo municipal, estadual, estrangeia ou constant, deverd ela rovaro teor fa vigencia da reepectiva Tei, se assim determinar 0 Juiz, BED a ca 30 € dado, obrigatoriamente, conhe- ) Plea depor cot vestmuntias todas as pessoas, exceto as inca zes, impedidas ou suspeitas. a) ‘Ao incapazes: o interdito por de- © que, acometido por enfermidade, ou debili- ade mental, zo tempo em que ocorreram 03 fates, nao podia discerni-los; ou, ao tempo em que deve depor, ao esta habilitado a transmittr as percepcoes; 0 menor de 16 (dezesseis) anos, 0 cego e 0 surdo, quando a ci- éncia do lato depender dos sentidos que lhes faltam. b) Sao impedidos: 0 cOnjuge, bem como 0 ascendente €o cescendente em qualquer grau, ou colaieral, até 0 ter- ceiro grau, de alguma das partes, por consanguinidade ‘ou afinidade, salvo se 0 exigir o interesse publico, ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, nao se puder obter de outro modo a prova, que o juiz re- pate necessara a0 julgimento do mento; 0 que € parte na causa; 0 que intervém em nome de uma parte, como 6 tutor a eausa do. menor, 0 representamte Iga pessoa juridiea, o juiz, 0 advogado ¢ outros, qe 2 sistam ou tenham assistido as partes. c) Sao suspeitos: © condenado por crime de falso testemunhe, havendo Cece transitado em julgadlo a sentenca: o que, por seus cos- tumes, nao for digno de Fé; 0 inimigo capital da parte, 010 eu amigo intimo; 0 que tiver interesse no litigio. 4198 Nie jpore conteadiar a testemana, ar guindo-lhe a incapacidade, o impedimento ou da suspeigdo, Se a testemunha negar os fatos que The so imputados, a parte poder provar a contredita com do- ccumentos ou Com testemumas, até res, apresentada no ato ¢ inquiridas em separado. Sendo provados ou con- fessads 0s fats, 0 juiz dispensara a testermnha, ou the tomars o depoimento, como mero infermante ‘A prova pericial consisie em exame (orqual recxi-sebre pessoas ot bens movets), vistoria (realizada em bens imoveis) ou avaliacao (realizado com o lito de quan- tificar ou valorar determinado objeto). Tratando-se de pericia complexa, que abranja mais de uma area de conhecimento especializado, 0 juiz podert nome- de um perito ¢ a parte indicar mais de um te técnico. O juiz nao esta adstrito 20 laudo pericial, podendo forinar a sua conviccao com outros elementos ou fatos provados nos autos (principio da livre conviceao motivada). Em sede de sentenca, voce pre- ‘esa lembrar-se do principio da principio da corrlacao da sen- tenga ao pedido (tambem cha- mado de principio da congruencia ou adstricao) sentido de que ¢ vedado ao julgador proferir decisio extra, ultra ou citra petita, Noulros termes, € defeso 40 juiz proferir sentenca, a favor do autor, de matureza dliversa da pedida, bem como condenar o réu em quan- tidade superior ou em objeto diverso do que The foi de- mandado, Mas, atencio: se, depois da propositura da cdo, algum fato constitutive, modificativo ou extintivo do direito influir no julgamento da lide, cabera ao juz toméclo em consideracto, de oficio ou 1 requerimento da parte, no momenta de proferir a sentena (ex aor propée demanda para postular indenizacio em virtude da pera de uma mao e, no transconer da lide, vem a perder todo 0 braco). Bp Ainds no que se rfere a semen: ‘a, uma vez publicada, o juiz 56 poderd alterd-la: a) para the cor- right, de oficio ou a requerimenco da parte, inexatiddes materiais, ou The retificar erros de «aleulo; b) por meio de embargos de declaracio, ‘coisa julgada ¢ a eficcia que torna fiwmusrel adesisdo no mals sujet a recurso, ordinario ow na via extra- ordinaria. Em virtude da'cotsa julgada, nenhum juiz Toderé novamente aprecar as questoes js decidides, relativas 4 mesina I 71, CPC) O reexame necessario constitui-se em condigao de eficacia da sentenga profe- rida em face da Fazenda Publica (Uniao, «stados, Distrito federal, Municipios, Autarquias e Fun- dacdes de Direito Publico). O objetivo € manter 0 con- trole de qualidade das decisoes judiciais proferidas em face daquelas pessoas e, por consequéncia, preservar 0 Corraer ci interesse publico, Para que haja.o reexame necessirio, €misier que a sentenca seja contra & fezenda publi- 4, ov seja: a) sentenca proferida mum processo de conhecimento qualquer (art. 475, 1, do CPC); b) sen- tenga que acolhe os embargos apresentados pelo de- vedor que sofre uma execuicio fiscal. Atencio, fique ligadot!! Em ambos os casos, nao se aplicara o reexame necessirio quando a condenacdo nao exceder a ses- senta salarios minimos, bem como quando a decisio recorrida estiver em consonancia com jurisprudéncia do plenario ou sumulado STF ou com sumula do ST) ou outro tribunal superior. 0 recurso deve ser interposto no pra- 20 previsto em lei (tempestividade). Fique ligadot!! o prazo sera dobra- do em certas situacdes: recurso interposto pelo Mi- nisterio Publico ou Fazenda Publica (Art. 188, CPC), pelo pobrena forma da lei, desde que representado por defensor dativo (art. 5, par. 5°, Lei 1.060/50), ¢ pe- los litisconsortes com diferentes procuradores (art. 191, CPC), desde que, neste ultimo caso, mais de um li gante tenba suportado prejatzo (Sumula 641, STF), ‘ preparo deve ser comprovado no. 511, CPC). Sao isentos do pagamen- to 0 Ministerio Pablico, a Fazenda Publica e 0s que -gozam de isencdo legal (art. 511, par. 1°, CPC); por Outro lado, nao se faz necessario 0 seu recolhimento quando se'tratar de recurso cle agravo retido, embar- ‘gps de declaracao ou agravo utilizads para destrancar ‘recurso especial ou extraordindrio, Atencdo: verificada a insuficiéncia no valor do preparo, o recomrente sera intimado para complement-lo no prazo de cinco dias, sob pena de desercao (artigo 511, par. 2°, CPC). Nao confunda desistencia do recurso, com rentincia 2 direito de recorrer. A desistencia ¢ ato unilateral do recor- rente 0 qual impede a apreciacto de recurso anterior- ‘mente interposto (art. 501, CPC). & remancia, por sua vez, se da antes mesmode uma possivel interposicao do instrumento recursal eabivel (act. 502, CPC). Pode ser cemitida de forma uicita (quando praticado ato incon pativel com o direito de recorrer) ou expressa, quando ‘o recorrente exterioriza a auséncia de desejo em recor rer. Atengao!!! Para o exame de ordem ¢ preciso saber que, tanto na desistencia quanto na renancia, nao hi necessidade da anuéncia da parte contraria ot dos li- Lisconsortes. Apesarda apelagao ser recebida em am- 'vo), 0 artigo 520 do CPC excepcionou tal regra para estabelecer o efeito apenas devolutivo em situagdes que requeiram 0 imediato cumprimento da ‘order judicial. Sto elas: a) sentenca cautelar; b) sen- tenca que confirma a antecipacio dos efeitos da tutela; © sentenga na agio de alimentos; d) sentenca que jul 'B1 improcedentes os embargos a exceucto: ¢) sentenca que julga a divisao ou demarcacao de terra. Ainda em sede de apelacao, ¢ preciso embrar que, verificando o juz de pri- mero grat questa decisto esta apoia- Poet da em stimula do STF ou STJ, nio receberd o recurso de apelacao (att. 518, pat. 1°, CPC). 0 agravo de instrumento sera utili- zado em trés situaghes: a) em face de decisao que puder causar dano grave ou de dificit reparacao; b) em face de decisao que impoe negativa ao seguimento de apelagto; 0) en face de dec sao que delibere a respeito dos efeltos em que 0 recurso € recebido. Ainda sobre a tematica do agravo de instrument, néo se esqueca de que fo agravante, no prazo de trés dias a contar da interposicao do recurso, deve requerer a Juntada, ao juizo de primeiro grau, da copia da peti- cio do agravo, do comprovante de sua interposicao, alem da relagao dos documentos que instruiram 9 re~ curso. O objetivo, aqui, € possibilitar ao magistrado 9 exercicio de sua retratacio, apés 0 conhecimento do inconformismo da parte recorrente. Ondo cum- primento de tal diligencia, desde que suscitado pelo agravado, importara no nao conhecimento do agravo. Os embargos de declaracdo in- terrompem 0 prazo para a in terposicio de outros recursos, oF qualquer das partes. Mas, atencio: os embargos declaratérios existentes na lei dos Juizados especiais civets (Lei n® 9.099/9) apenas; suspendem 0 prazo para a interposicao do recurso inominado, de modo que o lapso temporal anterior- mente transcorride nao pode ser desprezado. Owtra dica_ importante, agora no ambito do recur- so extraordinatio, diz res- pelto a repercussao da ma teria trazida no recurso, ‘ou seja, que ela imteresse a um grupo consideravel de pesscas: € 0 que se denomina de “Repercussao geal” Eis algumas reras que poderao set abordadas no x ime de ordem: a) Para efeito da repercussio geral, sera comsiderala a existenci, ou no, de questdes relevan- tes do ponto de vista econdmico, politico, social ou jridico, que ultrapassem os interesses subjetivos da ‘causa b) O recorrente devera demonstrar, em prelimi- ar do recurso, para arecacag excusira do Suoreng ‘Tribunal Federal, a existéncia da repercussio geral; c) Havera repercussao geral sempre que o recurso impitg- nar decisto contréria astimala ou jurisprudénciadomi- nante do Tribunal; d) Negada a existéncia da repereus- (0 geral, a decisao valera para todos os recursos sobre jue serao indeferidos liminarmente. ém, que podera ser cobrado ito dos recursos repetitivos no ambito do Recurso especial. Pois bem, « legislador, no art. 543-C do CPC, estabeleceu a tée- nica de sobrestamento de recursos de igual contetido no ambito do proprio ST} € nos Tribunais locais ae a manifestacao do ST) sobre a questao de direito ne- les debatida. Eis as principais regras: a) Cabera 20 presidente do tribunal de origem admitir um ou mais recutsos representatives da controvérsia, os quais se- lo encaminhados 20 STJ. ficando suspensos.os demais recursos especiais até 0 pronunciamento definitive do ST]; b) Publicado o scdrdao do STJ, os recursos e3- Pacer i peciais sobresiados na origem: 1) terdo seguimento enegaclo na hipowese de o acoulao recorrido coinci- dir com a orientacio do Superior Tribunal de Justiga; ou II) serio novamente examinados pelo tribunal de origem na hipotese de 0 acérdao recorrido divergir da orientagio do Superior Tribunal de Justica, O regime juridico do recurso adesivo sera subordinado ao do recurso prin- cipal, de modo que, nao sendo conhe~ cido, ow tendo a parte desistido do recurso principal, © recurso adesive seguir a mesma sorte, visto que “0 acessorio segue o principal” Diabla ta coniececs ria €a sentenca de mérito, Vale ressaltar que existem decisoes de mérito que sao, mediante expressa proibicao legal, insuscetiveis de combate mediante 6 instrumento em questao. Sao eles: Acordio profe- ido em Adin ou Adecon (art. 26 da lei 9.86899), em ADPF (art. 12 da Lei n* 9.882/99) © em decisdes, proferidas em sede de Jutzado especial ctvel (art. 39 da Lei n° 9,099/95), Também nao se admite a acio rescisoria quando 2 sentenea for meramente homolo- sAtoria de acordo (art. 486, CPC). E que, neste cas Asentenca nao apreciou o mérito da demanda, hi tundo-se, tao somente, a homologar acordo cclebra- do entre’as partes. Assim, existindo qualquer vicio de vontade (erro, doto, coacao), devera o mesmo ser desconstituido mediante agio anulatsria. Coa Estard sujelta a ado rescisoria a sentenga proferida por juiz im pedido ow absolutamente incom- tente, Atencao!!! Ressalte-se au, em se tratando de “suspegio” e “incompetencia relativa”, 0 motivo nao ¢ ensejador do remedio em es- tudo, haja vista que, in casi, as irregularidades acabam por convalescer. © prazo para ajuizar acdo rescisoria sera de 02 (dois) anos, contados a partir do transito em julgado da deci- sto rescindenda. Atencio!!! Por mais que haja situt- ‘goes em que sejam diversos os momentos de transito am julgado (na agi que tenha mals de um objeto), entende 0 ST} que a agio € tinica, por isso 0 prizo se conta a partir da data do transito em julgado da ulti- ma decisio prok tendimen Peto ileal descr, atm itos gerais dos arts. 282 € Bes, CAC. dered commer apart ridade do deposito de caucao previo de 5% (cinco por cento) sobre 0 valor da causa, reversivel em proveito do réu, no caso da acdo rescisoria ser julgada, por tunaniniidade, inadmissivel ou improcedente a fe ASSISTA 441 a 446}447 a 453 5) DICAS RAYA) EY Cy SR CAI Grr iy RAFAEL 468 a474)475 a 480 TONASSI AYA EET 496 a 500 Relaglo de trabalho € o gener, culmseopeiesengobam alate de emprego, # relacdo autonoma de traballio, a relacao de trabalho eventual, de trabalho avulso ¢ de trabalho temporétio. Para estar configurado o vinculo empregaticio, a pres- tugao de servigos deve ser realizada com subordinagio (dependéncia jurtdica), habitualidade (periodicidade, ‘com datas pré-determinadas pelo empregador, nio im- portando se é didria ou nao), pessoalidade (intuito per- sonae) e onerosidade - art. 3° da CLT. A entidade religiosa, flantrépica ou as- sistencalista se equipara a empregador para todos of eleitos, pois estando pre- sentes 05 requisites da relacao de emprego (subordina- ‘0, habitualidade, pessoalidade e onerosidade), preva- lecera a primazia da realidade, e vinculo de emprego ‘estari configurado, tendo o empregado que ali presta series eis wdasas gees abalone em iguais condi A estabilidade da doméstica gestante adveio de norma infraconstitucional (art. P-A da Lei 9.859772, actescido pela Lei 11.324/06) desde a confirmacio da gravidez (concepeio) até cinco meses ap6s 0 parto. Se despe- ida sem justo motive durante esse periode, deve ser reintegrada. Expirado o pertode de estabilitario, s6 fara jus a indenizacao substitutiva referente a este ( simula 244 do TST ) PORE LC) Oaprendiz tem direito a0 FGTS de 2% sobre a remuneragao e sua jornada € Timitada a seis horas diarias (salvo se concluido 0 ensino fundamental e contabilizadss as horas destinadas a aprendizagem tedrica, quando. li- mite sera de oito horas), sendo vedadas a prorrogacio €.a compensacio de jornada. O contrat de aprendi- zagem tem prazo maximo de dois anos, e podera se Celebrado dos 1+ aos 24 anos. Todavia, se 0 aprendiz for portador de necessidades especiais, nao se aplica este limite, nem a idade maxima de 2+ anos. © trabalhador rural nao tem direito a hora noturna reduzida para 52m50s aplicada aos urbanos, todavia seu adicional noturno sera de 25% sobre a remuneracao normal, enquanto o urbano faz jus somente a 20%, Alem disso, enquanto o urbano possui horario not no entre 22h de um dia e 3h do seguinte, no trabalho executado na LAVOURA este horario configura-se en- tre 21h de um dia e 5h do dia seguinte, © na PECUA- RIA de 20h de um dia as 4h do dia seguinte (art. 7° da Let 5.89/73), 58 € possivel o trabalho tem- ro da Lei 6010/74 quando motivado pelo acréscimo extraordindrio de servicos, sob pena de ser reconhecido o vinculo de emprego diretamente com a tomadora servicos. Alem disso, nesta hipotese o limite contratual maximo de tempo com um mesmo tomador de servicos sera 03 ( meses PREC) ), podendo ser prorrogado por mais 03 ( trés ) meses, se houver avtorizacdo A responsabilidade, do Ministerio do Trabalho € tem relagao as obri= — -gacdes trabalhistas, Na hipotese da Lei 6019/74, tomadora de ser. «MHF aS empresas. que compoem vigos tera responsabilidade subsidiaria peran- um grupo econdmico, é solidaria, te todas as obrigacdes trabalhistas decorrentes podendo o empregado exigir ¢ pa- da tereeirizagio. desde que tenha participado —_gamento integral do que The ¢ de- da relagio processual ¢ conste tambem do titue Vide de qualquer componente do Jo executivo judicial, Mas se houver falencia da empresa prestadora de ser-—_-gtupo (art. 2°, §2° da CLT). vigos, a tomadora torna-se solidariamente responsivel pelo recolhimento. das contribuicoes previdenciarias, pela remuneracao ¢ indenizacao prevista © contrato de tra- balho por prazo ‘em lei, eferentes a0 tempo em que o trabalhador esteve sob suas ordens.. ae determinado so € ; walido quando a aatureza ou tran- Quando tereeirizagao for lita, nao haverat reconhecimen- “ rae QQ Beirirctioccstimdoeiccetenrspombiate | Monde de see os» subsidaria caso haja inadimplemento das obrigaches raba-__-PYedeterminacao de prazo: quan Insts por parte do empregndor. Ess rgra inher recs para. os Ogos ax | 40 #6 atividades empresaras ive- Administragao Dizetae Indireia (desde que hajam participado da relagao [RN caater Canstorie ou ne case processual e consiem tambem do titulo executivo judicial), quando restae Ae cee Soe comprovada a culpa in vigilando do ente federativo (Simula 331, V. TST), cominte mo pele wtcpererr da fncia cujo prazo maximo € de 90 © scrvidor pablico estatutirio diferese do empregado pa | dias, sob pent de passat 2 vigorar blico, endo em vista que este ulimo e contratade pela Ad- | por prazolindeterminado, are: 443 rinistragao Publica (@ regido pela CLT), enquanto e pre PySua CL meio possut regime juridico proprio, variando conforme o estatuto do ente da federacao que o emprega. Os contratos_ por prazo determinado 45 Or caso de sucesso de empregadores, o sucessor como re- podem ser prorro- ra passa a ser responsavel por todos os contratosde traba- —_gaddos uma tinica vez, e desde que Iho firmados pelo sucedido, desde 0 ato de admissao, nao tempo cumprido somado a pror- havendo alteracao objetiva no contrato de trabalho como dispoe os aris. 10 rogagio nto ultrapasse o limite de 448 da CLT. dois anos (ou de 90 dias, no caso PRL ) do contrato de experigncia), Ressalta-se, também, que, entre dois contratos Ha profissdes com por prazo determinado, € necessario respeitar 0 intervalo de seis meses, sob Jjornadas diferen sna de passar a vigorar por tempo indeterminado, arts. 451 ¢ 452 da CLT ‘ladas, cotmo os ad- Pena de passa a vigorar por tempo n LT | gogadas; send se 4 fore dias ¢ Se um contiato por prazo determinado for ex: 20 semanais quando nio exclusivos tingo antes do prazo estiplado pelas pares, o __ comloraextra de 100% sobre 0 va- cmpregador que promoveu a ruptura ters que lor da hora normal e 0 hordrio no indenizar 0 mpregado com 0 valor couitlente turno das 20h as 5h, com adicional a metade des dias restantes para o término do de 25%, € os bancirios, cuja jorna- contrato. O mesmo se aplica para o empregado caso o empregador tenha da corresponde a 6 horas didrias € prejuizo com a ruptura, arts 479 ne 480 da CLT. 30 semanais, desde que nao exerca is clausulas contratuais, preservando'se, assim, a obti- gitotiedade do pagamento de salrios pelo empregatior e Computando-sc Bene para todos os efeitos, o tempo de servico. Exemplos: descansos semanais re- eee ‘munerados ¢ em feriados; o afastamento do empregado por motivo de doen- He ‘ca ouacidente de trabalho, por prazo no superior a 15 dias, dentre outros. eee zamento, grupos de trabslhadores 4 5 6 akteracao do regulamento interno da empresa, so- Se alternam, de mancira escalona mente os abalhadoresadmitides apos a revogaco ati ak, tara 0 camprmento de hora. teragae do regulamento da empresa serio atingidos pelas basse Sua clausulas regulamentares que revoguem ou alterem vantagens deferidas an- er ee ee a a teriormente, Samula 51 do TST. esteja sempre em funcionamento. Mas nao ¢ correto afirmar que, se 10 TST entende que a satide do aaah deve prevalecer une SPIES Funes: 2 forse; sobre 0 pre inanceiro. Assim, ¢ permitido, por exem- seus empregados trabalham obriga. plo, a transf Jerencia do empregado do periodo noturno para toriamente dessa mancira, pois se © ‘o periodo diurno, com a respectiva perda do adicional, Simula 265 TST. E —_empregado possuir horario fixo de também licito ao empregador reverter 0 empregado ao cargo efetivo, trabalho, nao altemando turno dia- rando a fungao de confianga ¢ suprimindo-Ihe a gratificacio, salvoexercicio _tio € noturno, nao estaremos diante por mais de 10 anos, art. 468, p.u., CLT Sum, 372, TST. dessa modalidade de jornada. ‘As horas exttas prestadas com habitualidade INTEGRAM 0 sa lirio, mas nao haverd incorpora- ‘0 das verbas ao salario. Assim, cessada a realizacio de trabalho extraordinario, nao havera mais a percepcio do adicional, mas © emprega- do fara jus a uma indenizacao em razao da supressio das horas extras ¢ adicionais habituais como prevé a Samula 291 do TST. E valida a compensacdo de horario al- temando 48 horas semanais em uma semana e 40 horas em outra, conhe- cida como “semana espanhola”, mediante ajuste por acordo ou convencao coletiva de trabalho, sem violar (9 arts. 59, $20 da CLT e To, XIII da CRFB/88 , vide O} 323 da SDI-1 do TST. [Os intervalos intrajornada que forem ‘concedilos pelo empregador aos seus Jempregados, espontaneamente durante 1 jornada didria de trabalho, devem ser remunerados, simula 118 do TST. Para os empregados que trabalham ‘com jornada inferior a quatro horas, nao tera direito a intervalo para repouso e alimentacdo. Sendo a jornada de quatro até seis horas, tera diteito a 15 minutos. E sen- do a jornada acima de seis horas, o intervalo minimo de uina ¢ 0 maximo de duas horas, art. 71 da CLT. intervalo interjomada € aquele que ocorre entie uma jornada ¢ outra de trabalho, sendo de no minimo onze horas consecutivas, devendo-se computar também o PRE LC LUG) repouso semanal remunerado de 24 horas como dis- poe oart. 66 da CLT ea Sumula 110 do TST, A dispensa sem jusia causa, arbitra- ia ot imotivada, dara 20 emprega- do 0 direito a receber todas 2s verbas rescisorias, tals como saldo de salaio, avise previo, décimo.terceito proporcional, férias proporcionais acrescidas de um tereo, liberagao do FGTS com aeres- cimo de 40% ¢ percepeao do seguro-desemprego, se preenchidos os requisitos. ‘© empregado que cometer uma falta ave poderd ser dispensado com jus- 4 6 5: Causa, nao tendo direito ao reeebi- mento de nenhuma verba indenizatoria, mas tao s0- mente o saldo de salario e eventuais horas extras que tenha laborado naquele més, além das verbas venci dhs (ferias e décimo tereeiro). que deverao ser pagas na ocasiao da dispensa, Abandono de emprego & 2 au- Sencia Injustifcad por mais de 30 dias ao servico (art. 482, “i” da CLT ¢ Sumula 32 do TST). ‘Tem como elemento essencial o animus abandonandl sendo necessiria a comprovacao de que o emprega- dor eaava aguardando o empregado-c es se recueou a comparecer para trabalhar. |A rescisao indireta ocorre quando 0 empregado entender como imposst- vela manuiencio do contrato de tra- Paar batho por fore de alts grave cometida pelo empregador (art. 483 da CLT), © salario in natura se caso, 0 empregado tera diteito a percepcad de todas as verbas rescisé- € 4 utilidade forne- rias a que teria dreito em caso de uma dispensa sem justa causa. cida PELO empre ae L eA | gator ao abhor de fora oe ves, litae benefica. Caso seja oferecida Se empresa « empregador cometem ambos flag graves, Wht ansntn PARA Ox ce gent donate po cpg reps OME to dg unten mo Pal prévio, do décimo terceito Salario e das ferias proporcionais (Stimula 14 do TMfezt salatial. © salério-utlidade TST), sendo reduzida a metade a indenizacao (art. 484 da CLT), além de 70% do valor total do salavio perce- rnults do FGTS no valor de 20%, caleulada sobre os depésitos realizados no | idopeloempregalo art 82 de CLT, periodo contratual (art.18, 820 da Lei 8036/1990). nem consistir em bebidas aleodlicas ‘ow drogas nocivas (Sumula 367, II ‘Seno contiato por prazo indeterminsdo 0 empresado pedir | do TST) Jdemissio, fara jus apenas a saldo de salario, férias propor- Ccionais acrescidas de um terco e décimo terceiro proporcio- Para 0 empregade ral, nao tendo diteito a liberacdo do FGTS, ao acréscimo de 40%, nem & turbano, a habitacdo Uiberagao das guias de seguro desemprego. fomecida como 5a- lirio utilidade nado excederd 25% € Se por motivo de forca maior a empresa for extinta, 9 __@ allmentagao 20% do salario-con- jempregado recebera as verbas rescisorias a que teria di- tratual, atendendo aos fins a que se eito em caso de dispensa sem justa causa, porém edu. __-destinam (art. 458, §3° da CLT). Ja Zidas pela metade (art. 5 So ee (0s rurais, salvo autorizacao legal ou paralisagao definitiva, anos . neste enn a judicial, s6 poderao ter descontados 20% em telagio a habitagio © 25% ‘until, ou por promulgsct de tectum prin) oempregado 86 pelo Forneimento de aimentaao, ambes os percentuais caleulados sobre 0 salario minimo (art. 9° da ¢ emuneracao ¢ mals amplo que 0 desaarie, Let 3889/73 eSumula 238 do TSP). pois compreende acrescido das gorjetas ests itegram 9 salario para efeito de calculo de Terias, 13° salario, INSS e ‘A gratificacao de GTS entre outras no servindo.noentanto, de ase de scat pra avo 4" 7] Qi acto prévio, adicional notumo, horas extras ¢ repouso Semanal remunerade (St vista a sua natureza mula 354 do TST) salarial, ica imtegtar © salério para todos os fins, salvo para efeito de repouso semanal re- munerado (Sumula 225 do TST). Ela € condicionada ao exercicio da funcao, mas se percebida por dez ou mais anos, iré incorporar o salario, nao pedendo ser suprimida (Simul 372, | do TST), Diarias de viagem sto verbas com ca- rater indenizatorio, pois se prestam a ressarcir despesas necessities ao cum- primentodo contzato, nao possuindo natureza salarial Mas se excederem 50% do salirio percebido pelo em- pregado, irdo integraclo sobre seu valor total (art. 457, 88 Pe 25, daCl nula 101 do Oadicional de periculosidade sera de 30% sobre o salirio-base, sendo de- vido a empregados que trabatham di- retamente com explosivos, inflamaveis ou eletricida- de (art. 193 da CLT), € a exposicao intermitente nao afasta 0 direito a sua percepeio, Todavia, cessado 0 perigo, perde-se 0 direito a este recebimento (Samula 364 do TSI). (0 adicional de insalubridade ¢ devi- do ao trabalhador que estiver exposto. enquanto presta seus servicos, a situa- gbes nocivas 4 sua sade causadas por agentes fisicos, quimicos ou biolégicos (arts. 189 ¢ 192 da CLT). Ele integra o salarto para todos os efeitos (Sum. 139, TST), e sua base de cilculo, em razao da suspensio liminar pelo STF da Sum, 228 do TST, continua sendlo 0 sali rio minimo, RC Se for requerido adicional de insalu- Dridade, may na pericia comauarse presenca de agentes petigosos e nao insalubres, o juiz nao podera conceder adicional de periculosidade, configuraria julgamento extra petita Entretanto, poderé ser deferido adicional de insalu- bridade por agente nocivo diverso do apontado pelo cempregado (Simula 203 do TST), Nao basta que o laudo pericial apon. te a efetiva ocorrencia do trabalho em ambiente insalubre, sendo necessirio que a atividade conste da relacio oficial do Ministé- v0 do Trabalho (art. 190 da CLT, O) 4, 1,da SDL do. ‘TST, e Stimula 460 do STF). Assim, a limpeza de resi- dencias ¢ escritdrios, bem como a colet do lixo que produzem, por mio Se enquadrarem na classificagao de lixo urbano, nao podem gerar adicional de insalu- bridade (O} 4,11, SDI-1 do TST). A. equiparacito salarial impoe que, endo iden- tica a Tungio, a todo trabalho de igual. valor, prestado ao mesmo en pregador, na mesma lecalidade, comespondera igual sildrio, sem distingao de sexo, nacionalidade ou ida- de, entre pessoas cuja diferenca de tempo de servico nao for superior a 2 anos (art. 401 da CLT). Mesma localidade refere-se ao mesmo municipio ou a muni- x 5 e T). ‘A pactuacio em norma coletiva conferindo carter indeni- zat6rio a verba “auxilio-alimentecao” ou a adesao posterior ddo empregador ao Programade Alimentacio do Trabalhador PAT — nao altera a natureza salarial da parcela, instituida anteriormente, para aqueles empregados que, habitualmence, ja percebiam o beneticio, a teor das Sumulas n.0s 51, 1, € 241 do TST. (OJ 413 SDI-1, TST ) valida, em card ter excepcional, jjornada de 12 ho- tas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajusta~ da exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convencao coletiva de trabalho, assegurada a remuneracio em dobro dos feriados trabalhados. 0 empregado nao tem direito a0 pagamento de adicional re- ferente ao labor prestado na décimna primeira e décima segunda horas. Presume-se_discri minatoria a despe- ida de Snpreztdo portador do virus HIV ou de outra doenca grave que suscite estigma ou preconceito. Invalid 0 ato, 0 empregado tem direito a reintegra Go no emprego. E vedada a dispen- sa arbitraria ousem Fjusta causa do em- wregado eleito para 0 cargo de di- Tighe das comiseoce interas de prevencdo de acidente, desde 0 re- As organizacées ou organismos internacionais gozam de imunidade absoluta de jurisdicio quando ampa- rados por norma intemacional imeorporada 20 orde~ namento juridico brasileiro, mio se thes aplicando a regra do Direito Consietudinatio relativa a naturess dos atos pratieados. Excepcionalmente, prevalevera ay igao brasileira na hipotese de renun- cla express a clatsula de imunidade Jurisdicional Gozam de estabilidade provisoria a empregada gestante ¢ © empregato que sofreyaciiente de trabalho, mesmo em contraio por tempo determinado, Considera-se em sobreaviso o empregado que, a distancia e submecido a controle patronal por instrumentos telematicos ou informatizados, permanecer em regime de plantio ou gistro de sua candidatura até um ano apos o fim do seu thandato (art. 10, Il, “a” do ADCT), Ressalta-se que apenas o representante dos empregados € eleito (Vice Presidente da C1PA); o representante do empregador (Presidente) ¢ simplesmente indicado, nio gozando de qualquer estabilidide (art, 164, 8 5° da CLI) © empregado tem dois anos a contar da extingdo de seu contra to de trabalho para ingressar em Jutzo (presctiglo extintiva), po- dendo pleitear débitos relativos aos cinco anos que an- tecederam 0 ajuizamento da ado (prescricio parctal, conforme art. 7°, XXIX da CRFB/88 e art. 11 da CLT. Contra o menor de 18 anos, entretanto, ndo corre pres- cricto (art, 440 da CLT). Por fim, quanto ao FGTS. po- dem ser exigidos os ultimos 30 anos de deposito (Sa- snula 362 do TST). avin preito sed concede a pio poreao de 30 dias aos empregados que contem até 1 ano de servico na mes- ma empresa. Ao aviso prévio previsto neste artigo serio aerescidos 3 dias por ano de servico prestado na mesma ‘empresa, até o maximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias (Lei 12.506, de 2012). Assegura-se o direito a mamutencio de plano de sauce ou de asistencia médi- ca oferecido pela empresa a0 emprega- do, nao ebstante suspenso 0 contrato de trabalho em Virnude de auxilio.doenga acidentario ou de apesenta- a lide: PREC Fonte formal autonoma ¢ aquela ela- Dorada pelos proprios destinatarios da norma, sem interferencia de ter- eeiros Convencao ¢ acrdo colivoeregulamento de empresa). A heterdnonta, por sua vez, € imposta pelo Estado (Consttuigto, Leis em sentido amplo, acs do Poder Executivo e set E importante lembrar que a greve € um direito da classe trabalhadora, sendo vedada pelo ordenamento juridico patrio (art. 17 da Lai 7.783/1989) a paralisagio das atividades por ini. ciativa do empregador. Tal modalidade ¢ chamada de lockout e nao pode seivir de instrumento de pressio por parte do detentor do capital + ASSISTA DICAS ESPECIAIS PELA PROFESSORA ARYANNA MANFREDINI Compete & Justia do Tra- Dalho processar © julgar as goes de indenizacio por dano moral e patrimontal, decorrentes das relacdes dé trabalho (art. 114, VI, CLT). Atencao! A Sumula vineu- lante n® 22 esiabelece que “a Justica do Trabalho ¢ com- petente para processar ¢ julgar as acdes de indenizacao por danos morais « patrimoniais decorrentes de acidente do trabalho proposta por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda nd possuiam sentenca de mérito em primeiro grau quando da promulgacao da EC 45/2004.” Nos termos da Simula 367 do STJ 0 mesmo centendimento aplica-se as novas agdes de competéncia da Justica do Trabalho. © STF; em julgamento da ADI 3395, concedeu liminar com efeito ex (unc suspendendo ad referendum toda a qualquer interpretagao data ao inciso I, do art. 11+ da CF, que inclua na competéncia da Justica do Trabalho 5 caitsas que sejam instauradas enire o poder publico € seus servidores, a ele vinculados por tipica relacio de ordem estatutaria ow juridico-administrativo. As- sim, compete a Justia do Trabalho processar ¢ julgar 15 agdes oriundas das relagées de trabalho, abrangidos 0s entes de direito publico externo e os servidores ce- letistas da administragao direta e indiveta da Uniao, Estados, Distrito Federal e Munictpios. Compete a Justica do Trabalho julgar as aces que envoivam exercicio do di- feito de greve, inclusive as ages pos Dore RCC) sessorias ajuizadas em decorréncia do exercicio do direito de greve da iniciativa privada (art, 114, 11, CF e Sumula vineulante n° 23). Compete & Justica do Trabalho pro- essa jugar as agdes relatives as Peaalidedes adminbtrativas lepos- tas aos empregadores pelos orgios de fiscalizacao das relagoes de trabalho (art. 114, VII, CLT). A Justica do Trabalho também € com- ctente pars julgar as agdes em que ce postule Indenizacao substituiva pelo nio fornecimento das guias do segurodesemprego (Suimula 389, TST) e agoes de empregades contra em- pregadores, relativas ao cadastramento no programa de integracdo social ~ PIS (Stmala 300, TST), ‘A Justiga do Trabatho nao possui competéncia para processar e julgar fagoes penais. O STE na ADI 3684-0 = DJU 03.08.2007 ~ deferin a medida cautelar, com elicacia ex tunc, para dar a interpretagao contorme a Constituicao, decidindo que o disposto no art. 114. incs. I, IV e IX, da CF, acrescidos pela EC 45/2004, no attibui a justica do Trabalho competéncia para processar e jugar acoes penais, Nos temos da Stimula vinculante n° 25 do IST: “E ilfeita a pristo civil de depositirio infiel qualquer que seja a modalidade de deposito.” Entretanto, caso 0 juiz de- termine a sua prisio, o habeas corpus para oTRT € a Doe RUT reclamacdo constitucional para o STF serdo as medidas processuais cabiveis para atacar tal decisao. Quanto ao habeas corpus, vale destacar a OJ 156 da SDI-2 segundo a qual“ cabivel auicamento de “habeas corpus origindio no ‘Tribunal Superior do Trabalho, em substituicdo de recurso ordinério em habeas corpus de decsan dfivitiva prjerida por Tribunal Regional do Trabalho, uma ez que o orgdo colegiado passa a ser a autoridade coatora no momenta em que ‘xamina o merto do-habaas corpus impetrade no ambite da Core local ‘Sto Orgios da Justica do Trabalho os Juizes do Trabalto, os ‘Tribunais Regionais do Trabalho e o Tribunal Superior do ‘Trabalho (art. 111, CF). regio, € nomeados pelo Presidente a Republica dentre brasileiros com mnais de trinta e menos de sessenta ecinco anos (art. 115, CF). Alei criara va- ras da Justiga do Trabalho, podendo, nas comareas nao abrangidas por sua Jarisdicdo, atsibuila aos juizes de direito, com recurso para'o respec~ | | | | | | | Conforme disposto no art, 111-A, § 2°, da Constituigao Fe- | tivo Tribunal Regional do Trabalho Jderal, funcionarao junto a0 TST. a) a Escola Nacional de | (art. 112, CF) | | | | | | | | | | | | | | ©. ProcuradorGe- ral do Trabalho ¢ 0 Chefe do Ministerio, Pablico do Trabalho (art. 87, Lei Complememtar n°. 75793); Formaao «Aperfeigoamento dos Magistados do trabalho ingresoe ‘promocio na carrera e b) o Conselho Superior da Justica do Tra- batho, incumbido da supervisio administrativa, financeira, orcamentaria ¢ patrimonial da Justica do Trabalho em primeiro e segundo graus, como or ‘glo central do sistema, cujas decisdes terdo efeito vinculante. ©. ProcuradorGe- ral do Trabalho sera nomeado pelo Pro- curador-Geral da Republica, dentre integrantes dainstituigao, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira, Integrante de lista triplice escolhida mediante voto plurinominal, facalt ereto, pelo colégio de procuradores para um mandato de dois anos, per- maitida uma recondugio, observado © Consetho Superior da Jastiga do Trabalho € com- posto de 1 membros: o presidente, 0 vice-presidente €.0 corregedor-geral da Justica do Trabalho, trés mi nistros do TST € cinco Juizes-presidentes dos Tribu- nais Regionais do Trabalho. © Tribunal Superior do Trabalho compor-se-a de vinte ¢ sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de Urinta ¢ cinco € menos de sessenia e cineo anos, nomeados, pelo Presidente da Republica apos aprovacao pela maioria absoluta do Sena- do Federal (art. 111-A, CF). Ja Tribunais Regionais do Traballto compoem- se de, no minimo, sete juizes, reerutados, quando possivel, na respectiva De RCL) 5 2 1: serventuarios justficado, no rea. lizarem 05 atos, dentro des prazos fixados, serdo descontados em seus vencimentos, em tantos dias quan- tos 0s do excesso (art. 712, parigea- fo unico, CLI). Os distribuidores Sao designados pelo Presidente do. Tri- bunal Regional, dentre os funciona- rios das juntas e do Tribunal Regio- nal, existentes na mesma localidade, 6 mesmo provesso, Caso nao haja mimero suficiente de candidatos com | | | | | | | | | = s do Trabalho serio designados | €80 mesmo presidente diretamente 517% Subprocuradores-Gerais do Trabalho serio. designados | Sioa om | | | | | | | | | | | | | | | mais de cinco anos na carreira, poder concorrer lisa triplice quem contar mais de dois anos na carreira (art, 88, LC 75/03). A carreira do Ministerio Publico do Trabalho sera cons- tituida pelos cargos de Subprocurador-Geral do Trabalho, Procurador Regional do Trabalho ¢ Procurador do Trabalho (art. 86, Lei Complementar n° 75/93). ‘© cargo inicial da carreira do Ministério Publico do Traba- Iho € 0 de Procurador do Trabalho € 0 do tiltimo nivel o de ‘Subprocurador-Geral do Trabalho (art. 86, parigralo tinico, Lei Complementar n° 75/93). para oficiar junto ao Tribunal Superior do Trabalho e nos oli ccios na Camara de Coordenacio e Revisao (art. 107, Lei Com- plementar n° 75/03); falta ow impedi- ‘mento do Oficial de )justica ou Oficial de Justiga Avaliador, o Juiz da Vara potleré atribuir a realizacao do ato a qualquer serventuario (art. 721, § 5°, CLI), Segundo o art. 791 CLT, preg empregador Decken desweiag ta Jee Go Trabalho sem advogado. A recente Samula 425 do TST, entretanto, tabelece que 0 exercicio do ius pos (Os Procuradores Regionais do Trabalho serio designados para oficiar junto aos Tribunais Regionais do Trabalho (art. 110, Lei Complementar n° 75/93); Os Procuradores do Trabalho serto designados para funcio- nar junto aos Tribunais Regionais do Trabalho e, na forma dlas leis processuais, nos litigios trabalhisias cue envolvam, especialmente, interesses de menores € incapazes Compete a secretaria das Varas do Trabalho a contagem das cuss devidas pelas partes, nos respectivasprocessos, © ¢ realizacdo de penhoras (art. 711, Fe h, CLT) tulandi Timita-se as Varas do Trabalho e aos Tribunals Regionais do Trabalho, nao alcangando a acdo resciso- ria, aacdo cautelar, o mandado de seguranca e 05 recur- 598 de competéncia do Tribunal Superior do Trabalho. Nos termos do art. 37 do CPC, é dever da parte que contrata advogado juntar 4 procuracao, entretanto, mesmo sem a ‘sua juntada, a representagao esiard reguiarizada quan- do, em audiéncia, mediante pedido verbal, o advogado requerer que conste em ata que ele esta senido constitu- ido como patrono, devendo o juiz tomar a concordan- cia da parte representada, como determina 0 § 3°, do art, 791 da CLT, acrescentado pela Lei. ©. procedimento sumarissimo aplice-se aos dissidios indivi dduais, cujo valor nao exceda a quarenta vezes 0 salario minimo vigente na data do ajuizamento da reclamacao (art. 852-4, CLT). Neste procedimento nao ha citagio por cedital” Estao exeluidas do procedimento sumarissimo as demandas em que € parte'a Administragao Publica dl- reta, autarquica c lundacional (an. 852-A, 8 unico, CLD), No pracedimento sumarissimo o mit- mero maximo de testemunhas ¢ de 2 para cada parte, que comparecerio & audiencia independentemente de intimacao ou notifi- ‘agao (852-11, § 2", CLT). So sera deferida intimacao de testemunha que, comprovadamente convidada, d yar de compatecer. Nao comparecendo a testemunka intimada, o juiz podera determinar sua imediata con- Dore C UC) ducde coercitiva (852-H, § 3°, CLT); Pessoa juridica de direito pi jeita-se a revelia prevista no art. 844 da CLT (0) 152, SDI-1, TST): Submete-se a multa do art. 477 da CLI a pessoa juridica de direito pu- blico que nao observa 0 prazo para pagamento das verbas rescisorias, pois nivela-se a qualquer particular, em direitos e obrigacdes, despo- Jando-se co “jus imperii” ao celebrar um contrato de emprego (0) 238, SDI-L, TST); E.em dobro oprazo paraa interposicao de embargos eclaratorios por pessoa juridica de direito publi- co (OJ 192, SDI-1, TST). Noprocedimento sumatissiimo a pro- va pericial sera produzida quande de- comer de tmposigao da let ow for ne- cessaria para a prova do fato (art. 852-H, § #, CLT). No dia daaudiencia,o juiz nomearao perito,fixara 0 Objeto da percia estabelecerdo prazo para a enticea do laudo pericial, As partes terao 0 prazo comum de 5 dias para se manifestar quando a0 laudo pericial (art 852-H, § 6°, CLT). Acerca da notificagao e da audiéncia nno Proceso do Trabalho, uma vez ajuizada a Reclamatoria trabalhista, 537k diencia se, por doenca ou qualquer ‘outro motivo poderoso, devidamen- te comprovado, nao puder compare- ‘eer pessoalmenie. Podera fazer-se re- presentar por outro empregado, que pertenga a mesma profissiv, ou pelo seu sindicato (art. 843, § 28, CLI). 0 nao-compareei- ‘mento das partes na [A Fazenda tem prazo em dobro para recorrer ¢ em quidrs- audienciainicial ot plo para contestar (art. 1°, DL 779/69). Como a ue € una & audiéncia importa o arquiva- apresentada em audiencia, esta sera a primeira desimpedida | mento da reclamacao € @ nao-com= ela serd distribufda para uma das varas do trabalho, na qual o servidor auto- | | | | | | | | | | | depois de 20 dias | parecimento do reclamado importa | | | | | | | | | | | | ‘maticamente, no prazo maximo de 48 horas, encaminhara uma notificagae para o reclamado comparecer em audigncia. A notificacdo ¢ encaminhiada ao reclamado via postal com aviso de recebimento (art, B#1, § 1°, CLI) e presut ‘me-se recebida no prazo de 48 horas, sendo énus do destinatatio comprovar ‘nao recebimento neste prazo (Stimula 16, TST), A defesa seré apresentada em audiéncia no Processo do Tra- balho. Esta sera a primeira desimpedida depois de 5 (cinco) dias (ant 841, CLT), ou seja, entre a data do recebimento da notificagdo ea da data da audigncia ievera decorrer pelo menos 5 dias. Este © prazo para elaboracao da delesa. = SS revelia, além de confissio quanto & Memorize o trimite da audiéneia no procedimento or | _-matéria de fato (art, 84 da CLT) indrio: Pregio Aberta a sesso, ocortect a. primeira Xentativa conciliatoria; Leitura da PetigAo inicial, sendo Atencio! A presen- dispensada; Apresentacao da Defesa (art. 847, CLIT); De- jca s6 do advogado poimento das Partes (ar. 848, CLT), Oitiva de testemunhas, pentos € tecnicos em audiencia, mu- {art. 848, § 2°); Razoes Finais (art, 850); Segunda Tentativa Coneiliaoria (art | —nido de procuracao, nao afasta a re- 850, CLT); Sentenga (art, 850, CLI); velia, Apenas atestado médico que = —— declare a impossibilidade de loco- mocao do reclamado para a aucién- cia € habila afastar a revetia (Sumu- 1122, Na audiéncia de julgamento deverao estar presentes o recla- 5 3 6" os ena sree crreninon ee ee eee better eae ree eee te. O preposto deve ser empregado da empresa, exceto quanto a reclamacao de empregado doméstico ou contra micro ou pequeno empresirio (art. 843, Uma vez implanta- Jdo 0 processo ju- dicial cletronico, a defesa podera ser apresentada apenas de duas formas: a) onal, no dia da audiencia, no prazo de 20 minutos, como determina oart. 847 da CLT, ou b) podera ser en- viada eletronicamente antes da audiéncia (Art 94/2012). Atencao! Neo sera recebida defesa eserita na hora da andiencia O fato de 0 advogado ja ter encami- nhado eletronicamente a contestagao nao significa que 4 resposta do réu ja foi apresentada, ou seja, 0 envio da peticio nio dispensa 0 comparecimento do reclamado na audiéneia, A sua auséncia importard em revelia € confissto quanto & matéria de fato. Neste caso, 0 arqui- Yo serd excluto pelo Juiz, nao sendo recebida a detest Cia eonaedbatta 458 comparecimento das partes a au- diencin em prosseguimento para a qual tenham sido intimadas a depor aplica-se a confissac a parte que, expressamen- te intimada com aquela cominacao, nao comparecer & audiéncia em prosseguimento, na qual deveria depor (Sumula 74, 1, TST). Confissao quanto a materia de fato corresponde a presncao de veracida- de dos fatos alegados pela outra parte Esta presungio pode ser confrontada com a prova pré- constituida nos autos, nto implicando cerceamento de defesa 0 indeferimento de provas posteriores (Simula 74, 1, TST). Em maio de 2011, 0 Pleno do TST inserl o item III na Simula 74, estabelecendo que a impossi- bilidade de producao de provas posteriores nao se apli- a a0 juiiz, mas apenas A parte confessa Doe RUT Tendo em vista que a au- diencia no procedimento ordinario € continua (art 849, CLI) eque, depois de prestados os depoimentos, as partes podem se retirar do recinto, prosseguindo a sesso apenas com seus representantes (art. 848, § 1°, CLT), quando as partes nao comparecem a audiéncia, ‘en que foi actiada a instrucao, apos contestada a acto, mo ocorrera qualquer consequéncia, A Simula 9 do TST Enesse sentido e, embora refira-se apenas a0 re- clamante, €aplicével também ao reclamado. Segundo a Simula 418, TST, constitui faculdade do juiz a homologacio de coro ineabere managers teat ranga contra oato do juiz que se recusa a homologs-lo. A sentenca homologatoria de acordo J irrecorrivel para as partes, trans tanclo em julgado na data de sta h ‘mologacao (Stimula 100,V, TST). Fsta decisio equ para-se a sentenca de mérito, sendo desconstituida por acdo rescisoria e nao por agio anulatoria, (Sumu- ha 258, TST); 10 scordo pode ser realizado em qual- quer fase do. processo. Dispoem os rts, 764, $3" €832, 8 6" da CLT que “€ licito as partes celebrar acordo que ponka tetmo ao processo, ainda mesmo depois de encerrado 0 jut- 29 coneiliatorio” Dasa) ]Nos termos da OJ 376, da SDI-1 “€ devida a con- A indicacto do pe- tribuicio previdenciaria sebre o valor do acordo Fito assistente ¢ fa- celebradoe homologado apos o transito em julgado jculdade da parte, a da decisao jucital, respeltada a proporcianaliace qual deve responder pelos respec- de valores entre as parcelas de natureza salarial e in- tivos honorarios, ainda que vence- enizatoria deferidas na sentenga condenat6ria ¢ as parvelas objeto do acordo” st Be da pertcia (Stmula Q iui deve determinar a realizacho da pericia quando 0 re- Sto recursos clamante postularadicional de inslubridade ou de peicu: no Processo osidade (art. 195, § 2%, CLI). Quando, entrctanto, 0 local do. Trabalho: de trabalho estiver desativado, o juiz pacers utilizar outros meios de prova ww RO 5 recurso 5 1). P radi. ofdindrio; RR ~ recurso de revista; para apreciar o pedido (OJ 278, SDI-1, TST), Poderd, também, deferir adi ec rece oe rent ‘onal de insalubridade por agente diverso do aponiado na peticto tnicial — empargos ao TST; AP -—agravo de Gamula 203, TST), peti¢io; A = agravo de instrumen- = 2 ~ tp, pedido de revisto e agravo regt- rental. Embora no seja um recurso tentuias de part eadapare:nosumarismeede | {abalhish,orecusoexraordnario 2e no inquérito judicial para apuracdo de falta grave catvel de toda decsag de Gnica aun cou tilkima instaneia no Processo do ee Okara eye eae Trabalho, nas hipoteses do art. 102, UL, da CE Nao torna suspeita a testermanha o simples fato de estar ti- 2 ea tigando ou de ter litigada contra o mesmo empregadar (St © prazo dos recur mula 357, TST). 05 no processo do . abana € de 8 dis A responsabilidade pelo pagamento dos honoririos 2M duasexceedes: ED (cinco dias periciais ¢ da parte Sucumbence na pretensio objeto _¢Pedido de Revisao (quarenta eotto da pevicia, salvo sebeneficiria de justica gracuita (art. horas). O agravo regimental tem 0 790-D, CLT). A Unio € responsavel pelo pagamento __Pfaz0 definido no regimento inter dos honoris de perito quando a parte sucumbente no objeto da pericta for SSprazo e de’ 8 (alto) dias, Embora beneficiaria da asssténcia judicideia gratuita (OJ 387, SDI-I, TST) rao seja recurso trabalhista, lembre © deposito recursal 55Oweest garantia do juizo, somente sendo Fealizado pelo recla: mado, empregador ou tomador dos servicos, Sera realizado na hipotese de interposicao dos seguimtes recur- sos: RO, RR, ETST, REXT ¢ recurso ordinirio em acao rescisoria, O re. dlamado depositara 0 valor da con- denagdo ainda ndo depositado até 0 limite do teto estabelecido pelo TST. Atencao! A Lei n°. 11.275/2010 _inse- rio pardgrafo 7° a0 art. 899 da CLT, pasando ains- tituir 0 depdsito recursal também fara'o agravo de instrument, Tal leposito, assim como os derais, tem natureza de garantia do juizo, sendo realizado apenas pelo recla- mado empregador ou tomador dos servicos, Neste caso, 0 recorrente depositario valor da condenacao ainda nao depositado até o limite de 50% do valor do depésito do reeur so que se pretende destrancar. Quando a relacto for de emprego ¢ 0 empregado__estiver submetido a0 regime do FGTS, 0 deposito sera realizado por meio de ‘que 0 recurso extraordinario tem prazo de 15 (quinze) dias. Segundo dispoe a Simula 385 do TST, eahe a parte comprovar, quando da interposicao do recurso, aexis- tencta de fertado local ou de dia itl em que no haja expediente forense. Na hipotese de feriado forense, incumbira a autoridade que proferit a dectsto de admissibilidade certificar ‘© expediente nos auitos, caso em que se admite a reconsideracto da andlise a tempestividade do recurso, mediante prova documental superveniente, ‘em agravo regimental, agravo de instrumento ou embargos de dectaracao, BB Gi crcmporincoo seus itexponto ants depucad oe ito impugnado (Sumula 434, TS). 5 5 Vises subsidiariamente ao Processo do Trabalho, na fase de conhecimenta, a legislacao processual comum (CPC, CDC, ete.), quando, além da omissio da CLT, verificar-st tambem a compaubilidade entre a norma a ser aplicada e os prineipios gerals 40 Processo do Trabalho. Apesar da CLT nao tratar de prazo para litisconsor tes com procuradores diferentes, nao se aplica o art. 191 do CPC, segundo ‘© qual o prazo para eles ¢ em dobro, pois incompativel com o principio da ‘eleridade inerente ao Processo Trabalhista. Assim. litisconsortes com proct- radores diferentes nao tem prazo em dobro no Processo do ‘Trabalho! E inadmissivel, em instancia recursal, o oferecimento tar dio de procuracio, nos termos do at, 37 do CRC, ainda [que mediante protesto por posterior juntada, ja que a inter- pposigio de recurso nao pode ser reputada ato urgente. Inadmisstvel na fase recursal a regularizacio da representacao processual, na forma do art. 13 do CPC, euja aplicacto se restringe a0 Jutzo de 1° grau (Stimula 383, TST) guia GPIP, sendo destinado a sua conta vinculada a0 FGTS. Entretanto, quando a telagio for de trabalho, diversa da relacao de emprego, como € 0 caso do autd- rnomo, do cooperacto, do representante comercial, ete., fos quais nao estao submetides ao regime do FGTS, © depésito sera realizado na sede do juizo, ficando a dis- posicio deste. Nesse sentido € a Simula 426 do TST. deposito recursal deve ser 1e- altzalo no prazo alusivo a0 te- curso, sendo que a interposicio antecipada deste, no terceiro dia do prazo, por exemplo, nio prejudica a dilagao legal, ‘ou seja, nao impede a realizacdo e comprovacto do de- osito até o ultimo dia do prazo (Sumula 245, TST) Agora, atencdo! No agravo de instrumento ¢ diferente, ‘odepésito deve ser comprovado no ato da interposicio do recurso, nos termos do art, 899, 8 7° dla CLT. Descabe a realizacdo do depésito quan- ‘do nao hoaver condenagao em pect ‘nia (Simula 161, TST), ‘A massa falida esta isenta de deposito e de custas. © mesmo benelicio nao se aplica as empresas em liquidacao extra- judicial (Sumula 86, TST); A Fazenda também ¢ isenta do depo- sito recursal, nos termos do art, 1°, 1V, do DL 779/59. Dora U LG) Quando todo o valorda condenacio jé estiver depositado, nada mais poder’ ser exigido (Sumuia 128, 1, TST). Ha- vendo condenagio solidaria, o depesito efetuado por ‘uma das empresas podera ser aproveitado pelas demais, desde que a que efetuou o depdsito nao esteja pedindo asua exclusio da lide (Sumula 128, IIL, TST). Isso por que, se dado provimento ao seu recurso, 2 empresa seri cexcluida da lide e 0 valor do depisito serthe-i devolvi- do, tornando inexistente a garantia do juizo. Qualquer diferenca minima, ainda gp scativa centavos em relacho ao deposito recursal ou eustas, importa em desergio, nos termos da O) 140 da SDI-L, TST. Sto duas as hipoteses de recur so ordindrio, previstas no art 895 da CLT. E cabivel em face de sentenca, seja definitiva (em que hi anilise do mérito) ou terminativa (que extin- gue 0 processo sem analise do mérito) e, também, de decisdo (definitiva ou terminativa) do TRT em acao de sua competéncia originaria, Neste caso, 0 recurso ordinario sera julgedo pelo TST. Da decisto de Tribunal Regional do Trabalho, em acto resctsoria, € cabivel recurso ordinario para o Tribunal Su- petior do Trabalho, em face da organizacao judiciaria trabathists (Sumula 158, TST). Da decisio de Tribunal Regional do Trabalho, em mandado de Seguranca cabe recurso ordinario, no prazo de 8 (oito) dias, para o Tribunal Superior do Trabalho (Si- mula 201, TST), No procedimento sumarissimo a) 0 recurso ordinario sera ime- diatamente distributdo, devendo © relator liberi-le, mo miximo ‘em 10 diz, para que seja colocado em pauta para jul- ‘gamento, sem revisor, b) ¢ facultado 30 MPT exarar parecer quando entender necessitio; €) 0 acérdao con sistira unicamente na certidao de julgamento, em que contenha a indicacto suficiente do processo e da parie dispositiva e das razdes de decidir do voto prevalence Caso a sentenca seja confirmada pelos seus proprios fandamentos,a ceriidao de julgamento, registrando tal uunstancia, servira de acérdao, Da decisdo do Tribunal Regional do Trabalho em dissidio coletivo de sua competéneia originaria cabe recurso ‘erdindrio para o Tribunal Superior do Trabalho. Res- salto que, embora, em regra, 0s recursos tenham efeito meramente devolutivo (art. 899, CLT), o Presidente do TST podera conceder efeito suspensive ao recurso, me diante despacho fundamentado, estabelecendo os limi- tes a extensao desse efeito, nos termos do art. 14 da Lei 10.192/2001. Do RUT) © efeito devolutivo em profundidade do recurso ordinario exttat-se do § 1° do art. 515, do CPC e transfere auto- mmaticamente ao Tribunal a'apreciacao de fundamento da defesa nao examinado pela sentenca, ainda que nao renovado em contrarrazdes, Nao se aplica, entretanto, feiss depellde nto mreceleyelneniencs Cline: 1a 393, TSI). © recurso de revista somente seri ad- mitido se a questio discutida for ex- ‘clusivamente de direito. F Incabivel 0 recurso de revista ou de embargos para reexame de faios € provas (Sumula 126, TST) Recurso de revista na execucao sera cabivel apenas quando hou- ver ofensa literal direta a Cons- tituigao (art 896, 52°, CLT), Recurso de revista no procedimen- to sumarissimo seri cabivel apenas ‘quando houver ofensa literal edireta a ‘Constituicio oa por contrariedade a Surmula de juris- prudéncia uniforme do Tribunal Superior do Trabalho (art, 896, § 6°, CLD. }O prequestionamento € pressuposto do recurso de revista, assim como dos demais recursos de natureza extraor- dinaria, A matéria estara prequestionada quando how- ver sido tratada no acérdao impugnado, ou seja, diz-se pré-questionada a matéria ou questae quando na deci- ‘io impugnada haja sido adotada, explicitamente, tese ‘a respeito (Sumula 297, 1, 51). Quando 2 decisio recorrida esta ‘em consonancia com enunciado da Sumula da Jurisprudéncia do Mibunal Superior do Trabalho, poder o Ministro Relator, indicando-o. megar segui- mento ao recurso de revista. Também sera denegado seguuimento ao Recurso nas hipoteses de imtempestivi- dade, desercdo, fata de alcada eilepitimidade de repre~ sentacio (art, 896, 85%, CLI). A Lei n*, 11.496/2007 alterou a redacio Jdo art. 894 da CLT, bem como 0 art 3°, IIL, “b” da Lei 7. 701/88, para mo- dificar © processamento dos embargos ao TST. Coma alteracao, 05 embargos ficaram restrites as hipoteses de divergéncia, nio sendo mais cabiveis quando con- trariarem letra de Lei Federal ou violarem a CE Caberio embargos a0 TST. pars SDL nas seguinies hipoteses: de decisio de turma do TST que contrariar: a) acér- dao de outra tarma do TST ou b) divergir de decisto da SDI. Entretanto, hi uma excego: mesmo diante da re- ferida divergencia, o recurso sera incabivel se a decisio recorrida estiver em consonancia com Suimula ou orien- tacdo jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho fut com Siimula do Suprem Tribunal Federal Bee RUT A finalidade do agravo de instrumen- to € a de destrancar recurso, ou seja, atacar odespacho que nega seguimen- toa recurso (art. 897, *b*, CLT). Caso 0 Juizo a quo impeca a tramitacio regular do recurso, por entender que 05 pressupostos de admissibilidade no estao pre- sentes, © meio apropriado para impugnar este despa~ cho denegatorio € 0 agravo de instrumento. A formacao do agravo de instra- ‘mento incumbe as partes (art. 897, mS 5°, CLI O grave deinstrumentoparadestan- ‘caro agravo de peticao nao suspende a execucao (art 897, § 2°, CLT). © fato de 0 presidente do TRT entender eabivel 0 recurso de re- vista apenas quanto a parte das rmaterias veiculadas, nao impede a apreciagao integral de recurso, sendo incabivel a inter- posicao deagravo de insrumento (Sumuls 285, TST). No Processo dlo Trabalho, os embar- gos de declaracao representam 0 meio deqiada para impuignar no praza de cinco dias, sentenca ow acérdao quando esias deci- ses apresentarem omissto, contradicae ou obscuri- dade. Este recurso também € cabivel por manifesto equivoco na analise dos pressupostos extrinsecos do recurso (art. 897-A, CLT). Na execugio do Processo do Trabalho, subsidiariamente, aplica-se a Lei dos Executivos Fiscal (Lei 6830/80), con- forme estabelece o art. 889 da CLT A liquidagio de sentenga sera necessi- ria quandoa sentenca da fase de conhe- cimenio for iliquida (art.879, CLT). Ha res modalidades de liquidacao de sentenca: caiculos, arts ¢ arbitramento (art. 879, caput, CLT). Apés a apresentagio dos caleulos,o juiz podera per- fitir a” mianifeaagao as partes quanio acs mesmnos Fo prazo sucessivo de 10 (dez) dias, sob pena de preclusio (art. 879, §2°, CLT) Proferida a sentenca de liquidacao, € expedido man- dado de citacio, a ser cumprido pelo oficial de justica (art, 880, §2°, CLT), para que o executado pague ou gatanta o juiz0, no prazo de 48 horas. Para garantia do juizo, o executado podera depositar o valor da execa ‘@o cu nomear bens 2 penhora. Garantido 0 julzo, © executado teri o prazo de 5 (cinco) dias para apresen- tar embargos 4 execucio e 0 exequente tert igual prazo para impngnacto (art. 884, CIT), 0s quais serto jul- gados na mesma sentenca (art. 884, § 4°, CLT). Desta Aeciato € cabivel 6 agravo de petigdo para o TRI. Acerca da penhora “online”, cumpre ressaltar o disposto na Stimula 417 do TST. A execucao definitiva pressupoe twansito em julgado, Nesta, a busca é s6 pela satisfa- Doe RUC) cio do exequente. Dessa forma, o juiz sempre poder efetuar a penhora “online”, inclusive afastando outro bem nomeado a penhora pilo executado. A execucio provisoria pressupde a pendencia de recurso, Nesta, a busea ¢ pela satisfacao do exequente, mas também Por uma execucdo que seja.o menos gravosa possivel ao executado, Dessa forma, na execugao proviséria € possivel a penhora de dinheiro, salvo quando nomea- os outros bens a penhora. A arrematagio sera anunciada por edi- tal afixadlo ma sede do juizo ou tribunal € publicido no jorna! local, se houver, com a antecedéncia de 20 (vinte) dias. Sera realizada em dia, hora e lugar anunciados € os bens serdo ven- didos pelo maior lance, tendo o exequente preferéncia para. adiudicacto, © arrematante deverd garam 9 lance com 0 sinal correspondente a 20% (por cento) do seu valor. Se o arrematante, ou seu fiador, mio pagar dentro de 24 (vinte e quatro) horas o preco da arrema- tagdo, perder, em benelicio da exccugao,o sinal pago, voltando a praca os bens executados (art 888, CI). 59 1 ©, Agravo de Peticao ¢ 0 recurso aclequado pata impugnar a senteien preerida ma exccicho no. Processo do Trabalho, Este recurso s6 sera recebido quando 0 agravante delimitar, justificadamente, as materias € 0s valores impugnados, permitida a execucdo ime- diata da pute remanescente até o final, nos proprios attos ou por carta de sentenca (art, 897, § 1°, CLT). Logo, nto fer direo liquid ecertoo prossegimen- toda execugao quanto aos topicas e valores no espe- cificados no agravo (Sumula 416, TST) A agdo rescisoria estat prevista no art 835 da CLT e seu processamento no Processo do Trabalho segue as normas do Processo Civil, com aplicagao dos arts. 485 a0 495. A agio resciséria ino Processo Civil, de acordo som 6 art, 488, II do CPC, esta sujeita ao depésito prévio de 5% (cine por cento) sobre o valor dla causa. No en- tanto, no Processo do Trabalho, 0 depdsito prévio € de 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa da acao rescisoria, salvo prova de miserabilidade juridica do autor da agio teseisoria (art. 836, CLT). A agdo rescisdria € uma agao que tem por finalidade a cesconstituigao de senten ca ou acordio. O direito de propor acéo rescisoria se extingue em 2 (dois) anos (prazo decad ), coniados do dia subsequente ao transito em jul- ‘ado da decisio rescindenda (art. 495 do CPC e Samtula 100, |, TST). Cabem honoririos advocaticios em acto rescisoria (Simula 219, 11, TST). Nao hi condenacao em honoratios de advogado na acio de mandado de seguranga (Simula 312, STF e Sumula 105, ST) ‘A antecipagto da tela concedida na Jsentenca nao comporta impugnagio pela via do mandado de seguranca, por ser impugnavel mediante recurso ordinaio, sendo a aco cautélar © meio proprio para se obter efeito sus- pensivo a recurso (Sumula 414, 1, 151). oe RUT No caso da tutela antecipada (ow li minar) ser concedida antes da sen- tenca, cabe a impetracao do mandado de seguranca, em face da inexistencia de recurso pro- prio (Sumula 414,11, TST). 1A decisto proferida em diss{dio cole- tivo denomina-se sentenga normati- va. Tal decisao nao ¢ exccutada, mas camprida, por meio de acio de cumprimento pro- eo Juz do trabalno, transito em julgido da sentenca nor mativa (Sumula 246, TST). © inquerito judicial para apuracto de falta grave € uma acao de carater duiplice, cujo prazo decadencial € de 30 diss contados da suspensio do empregado estivel A petigao inicial deve ser escrita e 0 numero maximo de tesiemunhas € de 6 © art, 882 da CLT determina expres- samente a aplicacao da ordem prefe- rencial de penhora estabelecida no art 655 do CPC no Processo do Trabalho. Por sua vez. 0 art, 655, Vii, do CPC admite que a penhora incida so- bore “percentual do faturamento da empresa devedora’. Eniende, entrtano, 0 TST que a penhora limitada a oterminado percentual do faturamento da empresa njo pode comprometer o desenvolvimento regular das atividades da empresa (O} 93 da SDL-2 do TS!). /E possivel a propositura da agio de Ps ISTA 601 a 608] 609 a 613| 614.619 Bocas (VAN en HE RTS PELO PROFESSOR ae GEOVANNE 637 a 642) 643.a 648 | 649 a 654 MORAES 655 a 661) 662.a 668 1669 a 670 © Prinetpio da insignificancia ow cri- minalidade de bagatela e considerado como uma forma de gacantit a manu- tencdo da excepcionalidade ¢ da intervenco minima, prerrogativas indissociaveis da aplicacio da norma pe- nal, Segundo entendimento dominante no Supremo Tribunal Federal, quatro zequisites devem estar pre centes cumulativamente para que seja possivel o reco- yecimento de il insttwo: minima ofensividade da conduta, auséncia de periculosidade social da agio, re- duzido grau de reprovabilidade do compontamento inexpressividade da lesao juridica provocada Tranco quando o preceit prim Ro (efnicto propriamente dia 3 canduta) da norma carece de complementagao. Tal instituto manifesta-se quando ha uum dispositive normativa tipificanda crime que, para ser plenamente reconhecido pelo aplicador do direito, deve este valer-se de outra legislagao para complemen tar seu sentido, hase na Simula 501 do Superior Tribunal de Justica, nao € adh de leis dle vigenei e posterior, ainda que em beneficio do agente delituoso, 60 Qherecins ae brasileiro as terras acima do nivel das aguas ¢ que ettencam formalmente a Republica Federativa do Brasil, as aguas continentais, o mar terti- torial, O mar territorial correspond a uma faixa de 12 Coe milhas nauticas contadas em linha reta do ponto da mare mais baixa do litoral onde o agente se encontra, C espaco aéreo tambem corresponde, para fins de di- reito penal, ao territorio brasileiro. Em hipoteses de crimes permanentes ou cominuados, a teor da Sumul 711 do STE seri aplicada a lei pen: em vigor go termino da permanencia ou da continu dade delitiva, ainda que seja necessirio aplicar-se lei mais gravosa do que a vigente no momento de inicio da praticada conduta delituosa, 6062288 poddera ser, em regra, qualquer pessoa natural maior jie 18 sos. Menores de 18 anos nao cometem crimes, mas sim ato infracional nes temos da Lein®, 8069/90 (ECA). Destaque-se que o momen- to de aferigao da maioridade ou menoridade do agen- te seri 0 momento da pratica da conduta delituosa, Segundo 0 Supremo Tribunal Fede- ral, admite-se a imputacio criminal de pessoas juridicas, em se tratando de crimes ambieniais, regidos pela Lei n°. 9605/58, ainda ae mio se possa ientificar ou responsabilizar as pes- Soas naturais que agiram em nome da pessoa jurtdica O CP adota para 0 reconheci- cia dos Antecedentes Causais, estabelecendo, segunde os termos art, 13 do CR, que ee “o resultado, de que depende a existéncia do crime, somente € imputavel Na tentativa perfei- a quem The deut causa, Considera-se causa @ agdo ou omissio sem a qual 0 (a, tambem chama- resultado nao teria ocorrida” da de crime falho, = ~ e@sujeito ativo do delito pratica, de Crime Omissivo Proprio (Perfeito ou Puro) ¢ aque. | €0Fo.com aseu entendimento, to- le que a omissio por si mesma ja caracteriza delito, 408 oS alos executorios previamen- ainda ‘que desta omissio nao decorra resultado natu- te pretendidos, mas 0 crime nao se ralistico. A propria omisséo ¢ tipificads em lei como —-_-consuma por circunstancias alheias, crime. J4 0 Crime Omissivo Impréprio (Imperfeito ou Impuro) é aquele @ sua vontade. Na tentativa imper- circunstancias alheias a sua vonta- = atos de execugao previamente pre- 6 1 pisses eget apna gic Bite ndidos noconseguindotambem ‘uma divergencia entre a conduta ¢ a vontade do agente, Na alcancar a consumacao. imprudéncia, o agente sabe praticar a conduta, mas nao tem o cuidado ne- 6 1 ‘em que 0 individuo responde pelas consequencia de sua omissao € nao pela ‘omisso em si ‘Temtativa Branca cessério no desempenko desta, A impericia se caracteriza pelo fata do agen- ee te priticar uma determinada conduta pera a qual no tinka 0 conkeeiments tecnico, a habilidade ou destreza necessria, Endo saber 20 certo oque esti elitusse pmtien total ou parcial, fazendo. Na negligéncia, presume-se que o agente tem o dever juridico de fyente ge alos executors provide agir, masse omitede forma relevante, do curmprimento deste deverjuridico. emus pretendido, mas nao conse. ae = = ~ gue produzir dano relevante ao bem Crime Comum ¢ aque'e que a norma juridica nao es __jaridico tutelado pela norma penal tabelece precondicdo ou qualidade especifica para 2 ‘Na Tentativa Vermelha (cruenta), realizacao da conciuta tipificada. Qualquer pessoa que agente delituoso pratica total ou tenha no minimo 18 anos no momento da pratica da parcialmente os atos exceutorios conduta tida como delituosa pode figurar como sujeitoativo deste crime. Ji previamente.pretendido ¢ produz ‘0s Crimes Proprios sao aqueles que o tipo normativo atribui caracteristicas Gano relevante ao bem juridico tu espectficas a0 sujeito ativo. Segundo parte da doutrina, se ha o estabeleci- _telado pela norma penal, mas nao mento em lei de condigao especifica para o reconhecimento do sujeito ative consuma 0 delito por circunstan- teremos Crimes Bi Proprio, cig alheias a sua vontade. A diferencalemen- tar enue dolo dir to € dolo eventual reside no fato de que no primeiro (olo direto), a conduta do_agen- te € orientada por sua voniade. No segundo (dolo eventual) ainda que © agente nao objetive 0 resultado, ele claramente assume 0 isco de produzi-lo. No dolo direto, 0 ager te pratica a conduta sabendo ed sejando 0 resultado delituoso. No dolo eventual, embora o agente co- theca 0 risco de sua conduta gerar um resultado delituoso, ele a pra ca, nio se importando coma eletiva concretizacdo de tal resultado, ‘Sto excludes tes de ilicitu- de: estado de necessidade, legitima defesa, estrito cumprimen: to do dever legal e exercicio regular do direito. O estado de necessidade ocorre quando 0 agente delituoso pratica tm fato para salvar de peri g0 atwal, que nao provocou por sua Yontade, item podia de our modo evitar, direito. proprio ou alheio, cujo Sacrificio, nas circunstincias, nao era razoavel exigir-se. A legit ma defese se caracteriza quando 0 agente repele injusta agressio, atu- 6 1 4: manifestacdo de causa superveniente relativamente inde- pendente possui o condao de romper o nexo de causalidade, 0 sendo pssivel imputar a0 agente delituoso, os atos até en: to praticados, mas nao permitind responsabilizacao deste, pelo resultado. Exemplo clissico: Joio atira, objetivando matar, em Pedro, que ¢ socorrido ‘com vida ao hospital por populares. Sendo colocado em um leito, 0 teto sobre 4 cabeca de Pedro desaba e 0 mesmo vem a dbito vitima dos traumas prover ‘cados pelos escombros. Neste cso Joao s sera responsabilizado por tentativa de homicidio, ainda que no final de tudo a vitima tenka morrido. A. desisténcia voluntaria e o arrependimento eficaz «liminam a tentativa € 0 agente s6 respondera pelos tos ja praticados. © primeiro instituta manifesta-se no lapso temporal que vai do inicio dos atos execu- ‘Gries até © momento imediatamente anterior ao termine destes atos, con sistindo em uma interrupgio voluntatia da execucio do delito, interrupcao esta capar de impedir a consumacao do crime. No segundo, o agente, finda a pratica dos atos executorios ¢ voluntariamente age em sentido contrario 4205 atos anteriormente praticados, conseguindo tambem evitar a consuma- ‘ao do delito. Em sendo o crime praticado em concurso de pessoas, a ma: nifestacdo do arrependimenio posterior em decorréncia da eparacao integral do dano realizada por apenas um dos agentes delituosos, produzira o efeito juridico da reducao de pena a todos ‘os demais envolvidas, confarme entendimento jurisprudencial dominante Para fins do reconhecimento do crime impossivel, 0 CP. adota a Teoria Objetiva Temperada ou Mitigada, segundo a {qual aineficacia do meio empregado ou aimpropriedade do ‘objeto devem ser de natureza absolutas, Core al ou iminente, a direito seu ou de outrem, seado indispensivel utilizar moderadamenté dos meios necessarios até o'estrito limite de fazer deter a agressio. O estrito cumprimento do dever legal consiste na realizacio de lum fato tipico, por Lorca do desempenho de uma obrigacdo imposia por lei ros exatos limites dessa obrigacao, nao podendo a lei punir quem cumpre ‘exatamente 0 dever imposto por ela. O exercicio regular do direito pressu- pie uma faculdade de agir atribuida pelo orclenamento juridico a alguém, pelo que « pritica de uma aco tipica nao configura um ilicito, 4 maturezajunidicn do consentimento do ofendido & de ser causa supralegal de exclusio ilicitude. Para que tal instituto seja reconhecido, sto necessiios que al- guns elementos estejam presentes cumulativamente no caso conereto, a saber: 0 ofendico deve ter capacidade, discernimento ¢ voluntariedade para consent; o bem juridico, objeto do consentimento, de acordo com a razoabilidade do homem medio, deve ser disponivel; 0 consen- timento deve ter sido dado anteriormente ou no maximo, simultancamente a condita ofensiva; inteira incapacidade do agente en- tendler o carat ilicito do fato ou de determinate de acordo com esse catenin 0 CR pare fins de estabe. Hecimento” do | | | | | agentes, segue a teoria monista ou | ummtarig, Oar. 29 do CP estabelece | que quem, de qualquer forma con- | Ghrea'part a: pritica de um crime | responder por este delito na medida | da'sua culpabilidade. Para a caracte- | Hzacdo do concurso de pessoas ¢ne- | cessiiria a existéncia do liame subjeti: | so, ouseja,acomunhio de interases | | | | | | | j | | | | | | no intuito da pratica delitiva Tanto a ato: _colateral ipsedoia te ddiata desea racteriza o concurso deagentes, Nos termos do art. 30 do CR, as circuns- tancias pessoais nao se comunicam, salvo quando elementares ao delito Elementar € parte estruturante do tipo, caso retirada, desearacteriza 0 delito, Circunstancia é um elemento acessério, nao senda estruurantee, mesmo que desconsiderads, nao eli mina o po OCP adota a Teoria Unitaria, Assim sendo, o estado de ne- cessidade sera de navureza justilicante, possuindo nature- za juridica de causa de exclusio de ilicitude do fato tipico Paticado pelo agente, A Teoria Diferencadora, que sueivie o estado de Tecessidade em justiicante - que absiaa ilictude - exculpante~ que elt- aa culpabilidade, nao ¢ adotada pelo CP brasileito, mas ¢ adotada pelo Codigo de Penal Militar - Lei n*. 1001/68. Para fins de direito penal, considera-se embriagedo qual- quer pessoa que esteja stibmetida a efeito de substincia enionpecente, seja esta licita ou ilicita, nio se excluindo a imputabilidade penal nos casos em que o agente pratica crime embriaga- do, salvo na hipotese de ser a embriaguez completa e proveniente de caso fortuito ou forga maior que tenha gerado ao tempo da agao ou omissto, a Pare Segundo entendimento dominante no Supreme Tribunal Federal o autor imvlectual do delito devera ser reconhecido como coautor do crime, ainda que nao chegue a desempentar ativamen: tea conduta principal caracterizadora do dette, senta) dias-multa, 0 mo pagamento 4 malta, nos termos do art. 51 do CCR, gera divida de valor que devers ser cabrada nos moldes estabelecidos pela legislacao da divi atta dF zenda Paiica Nos termos do art 59 do CP as cir- ‘cunstancias — judi- iais que devem ser arguidas pelo jjuiz para fins de estabelecimento da pena base si; antecedentes, condu- ta social, personalidade do agente, motivos do crime, circunstincias da pratica da agao ou omissao, conse- quencias do crime e comportamen- to davitima Reincidente & quem ja te Pe em sentenga irtecorrivel no Brasil ow no estrangeiro, volta a cometer um novo crime. Nao geram reincide cia condenagées, ainda que em sede de sentenca transitado em julgado, por crimes propriamente militares ‘ou por crimes politicos, | | | | Se o agente for submetido a uma pena superior a08 (oito) | Janos, areincidéncia ¢ irrelevante porque o cumprimento da _ | pena devera se: iniciado em regime fechado, Porem, se 0 | agente for submetido a uma pena superior a 04 (quatro) anos ¢ igual oume- | nor a08 (oito) anos, desde que nao seja reincidente, a pena podera comecar | no regime semiaberto. Todavia, se agente for sentenciado a uma penaigual | ou inferior a 04 (quatro) anos, nao sendo ele reincidente, a pena podera ser | iniciada, em regime aberto. O regime fechado devera set cumprido em es | tabelecimentos de seguranca maxima ou média. J4 0 semiaberto devera ser | | | | | | | | | | | | | | cumprido em estabelecimentos agricolas, industriais ou similares. Por fim, ‘oaberto sera cumprido em casa de albergado ou estabelecimento similar. JAs penas restritivas de direitos sio substitutivas ¢ aut6no. ‘mas em relagao as penas privativas de liberdade. Sao subs- titutivas porque uma pena restritiva de diteitos nao existe para ser uma pena primaria, ¢ sim, para ser aplicada no lugar da pena pri- Sativa de liberia Se presentes ov requisites suoraedores. Bio attonomas porque 0 seu cumprimento na integralidade gera a extincao da pena. Sa0 cinco as penas restritivas de direito: prestagio pecuniaria, perda de bens ¢ valores, prestacio de servigo A comunidacle out a entidades publicas, imterdi ‘ao temporaria de direitos limitacio de fim de semana, ‘A multa consiste no pagamento em dinheiro a0 fundo peni- GQ Biseessow heed otmaere ‘do em dias-multa, O cédigo estabelece um patamar maximo rinimo para esta quantidade de dias-multa a qual o agente seri sentenciadbo. © valor minimo € ée 10 (dez) dias-rnulta ¢ 0 maximo € de 360 (trezentos © ses Cn ‘A dosimetria da pena ¢ realizada de acordo com o sistema No coneurso for trifasico, ou seja, pautando-se o magistrado por tres fases mal, nos moldes do ant, 70 do CP distintes. Na primeira fase, o juiz analisara as circunstancias judiciais previstas no art. 59 do CP, estabelecendo a pena base do agente. Na | © agente, mediante uma agao ou segunda fase, serdo verificadas as causas que agravam ou atenuam a pena, | omissao, pratica dois ow mais cri | | os termes dos ats, 61, 62,65 ¢ 66, respectivamente,respetandoos limite» | yes, denticos ou nao. Na hipotese | | | do minimo e maximo legais, de acordo com a Simula 231 do ST). Na ter. czira fase, por sua vez, 0 juiz analisara as causas de aumento e diminuicao dh pena, ctipulando ¢ quantum da pens, pedendo fer abaino ov alm do maximo legal permit de caracterizagao do concurso for- tal perfeito, deverd ser procedida a osimetria individualizada da pena por cada deli Oart. 67 do CP estabelece que no concurso entre agra- penas distintas, devera ser aplicada vvantes e atenuantes o juiz devera arguir aquile que | mals grave centre elas. No caso de Tor mais relevante enquanto critério de motivacdo.On | obtencao de penas idénticas, apli- stja, 0 magistrado ira verificar aquilo que (eve mais | ca-se apenas uma delas. Em ambos forga paradeterminar a pratica da conduta. Se foro agravante, 9 crime estara agravado, mas se for aatenuante, o crime estar atenuado. ¢ em sendo oblidas 105 cas05, a pena sempre serd aumen- tada de 1/6 (um sexto) até a meta- de, Na hipotese de concurso formal imperfeito as penas serao aplicadas cumulativamente. Deacordo com a regra da unificacio das penas, na execucio, para atender o limite maximo de 30 anos em regime fecha- ido, far-se-4 a unificacao das penas. Tal unificacao nao pode | | | ser arguida para fins de esiabelecimento de beneficios ao apenado, como, | erie esc por exemplo, progressio de regime ou livramenio condicional. Ou Sea, ov | i aiine, Boe beneficios do réu serao computados de acordo com o montante total depena | | impuiada, nos termos da Sumula 715 doSTF (A pena unilicada para atender ee ao limite de trinta anos de cumprimento, determinado pelo art. 75 do CR | Giamte mats de una arto ou om no € considerada paraa concessao de outros benelicios, come o livramento | zi ondisional ou tepne sai avorsel de exeeuio) Sto, pratica dois ow mais erimes da ——_|_ mesma espécie e, pelas condicdes de O concurso material, previstono ar. 69 doCP,ocorre quando | tempo, ugar, mancira de exceusio € ,o agente, mediante mais de uma acao ou omissto, pratica dois | otras semelhantes, dlevem os sub- ‘ou mais crimes, idéntices ow nao, aplicando-se cumulaiv sequentes ser haviidos como conti- mente as penas privativas de lberdade em que hata incorrido rmuacio do primero (an. 71 do CP). Pe diate a utilizacdo de eritérios elt nicos € tecnologicos definides por resolucao do Conselho Federal de Medicina, E perfeitamente pos- sivel 9 reconhec mento da concilia- «fo entre homicidio objetivamente qualificado e 20 mesmo tempo sub- jetivamente privilegiado. Noutto dizer, tratando-se de circunstancia A prescricio da pretensio punitiva (PPP) sera regulada pela | be maina chminada ao cme, ou sea a pena estbeles | | | | | | A presrit vita ow ambem chara preseicio em cuallicators de cate objetivo perspectiva € vedada, nos termos da Sumula 438 do ST) idee aie dd enectieas dna CE inadmissivel a extingao da punibilidade pela pres- | Me); €ossivel o reconhecimento do | | | | | | | | | | | | ida em lel, E s6 verlficar o delito cometido, ver a pena ms- xima estabelecida na letra da lei a este crime e aplicar as regras do art. 109 do CP para saber quando este podera ser considerado prescrito. Jaa prescti- ‘qto da pretensio execut6ria (PPE.), chamaéa por muitos doutrinadores de seri¢do apds o transito em julgado, é verifieada de acordo com a pena es- dbelecida pelo magistrado na senten¢a, Caso o Estado nao consiga cumpri a pena, depois de determinado lapso temporal, esta sera extinta. Os prazos prescricionais sio os mesmos previstos no art, 109 do CP, mas a referencia sera regulada pela pena sentenciada cricao da pretensto punitiva com fandaments em: prvilegio (sempre de natureza sub hipottia, independentemente da existeneia ou sorte do processo penal Sie eoredince i omen vilegindo-qualificado nio sera consi derado como erime hediondo. [Nos termos do art. 111, inciso V, do CP, com redacao dacla pela Lei Joanna Maranhio (Lei n°. 12650\12), a presericto, Antes de ansitar em julgado a sentenga final, hos exitnes contra a dignidade sexual de criancas ¢ adolescentes, comega a correr da ‘data em que a vitima completar 18 (dezoito) anos, sélvo se a esse tempo ja Enquanto for possi- puerperal, é possi- yel o reconhecimento do’ infantict- dio. Sea mulher matar outra crian- ‘gt que nao o sew filho, tendo a plena consciéncia, isso nao configura o infanticidio, ¢ sim, homicidio, To- davia, se a mulher. em estado puer- peral, mata outrem achando ser 0 proptio filho, aplica-se 0 instituto do erro acidental quanto 8 pessoa, nos termos do art, 20, §3° do CP ‘© momento consumative do crime de homicidio darse-4 Jcom a morte encefilica da vitima, nos moldes da Lei n°. 9.434/1997 (dispde sobre a remocao de orgios, tecidos ¢ rrartes do corpo humano para fins de transplante e tratamenio). O art. 3°, ‘caput da teferida lei estabelece que a retirada post mortem de tecidos, o7ga0s, ‘ou partes do corpo humano destinados a transplante ou tratamento devera ser precedida de diagndstico de morte encefélica constatada e registrada por dois médicos nao participantes das equipes de remocao ¢ transplante, me- re (Ou seja, transfere-se para a vitima real todas as caracteristicas que o crime __rligito, origem, idoso ow portador teria, caso tivesse atingindo a vitima originalmente pretendida. de alguma deficiencia, Ressalie-se =e aaa que a origem prevista na letra da lei E perfeitamente admissivel coautoria e participacio no cri- pode ser tanto nacional quanto re- ‘me de infanticidio. sional. 0 rol das modalidades que configuram a injuria preconceituo- sa € Laxativo, Sao modalidades de lesto corporal: simples, grave (subdivi a rae ida nos pardgrafos 1° ¢ 2° do art,129, CP), com resultado A samula 714 do fein morte, culposa ¢ de ransito ¢ baseada em violencia do- STF estabelece que méstica, sendo a simples ¢ a culposa de pequeno poder ofensivo, nos ter- € concorrente a le mos da Lei n°, 9.099/1995, gitimidade do ofendido, median- te queixa, e do Ministerio Publi- Sto crimes contra a honta: caldnia (art. 138, | €®. condicionada a representacao CP), difamacao (art. 139, CP) ¢ injaria (art do ofendido, para a propositura de 140, CP). Na caltinia, «forma de agit cousiste 640 penal por crime contra a hon- na falsa imputacio a uma vitima de uma condu- "4 de servidor publico em razao do Ua considetada como crime pela lel penal bras. ——_-&Xereicio de suas fungdes. leira, desejando que a coletividade passe ater olhos pejorativos em relacio & ———— vitimia, Faz-se necessério que essa imputacao seja espectfica e determinada. Sao quatro os A difamacao consiste no desejo de diminuir a vitima perante a coletividade crimes, cor ‘na qual ela se insere. modus operandi utilizado é imputar fato ofensivo ua a liberda- 4 sua honra, fato este considerado como pejorativo, carreado de reprova de individual: bilidade social, A injuria é uma ofensa pessoal e direcionada, 0 objetivo do mstrangimento ilegal (art. 146, agente ¢ ofender a honra subjetiva da vitima. CP), ameaga (art. 147, CP), seques tro ou carcere privado fart. 148, CP) Injaria preconceituosa ndo se confunde com o crime de ra-__€ Fedueaoa condicao anloga de e>- ideia clementar de racismo ¢ privar da vitima a possibili- __-coRstrangimento legal ¢ generico, dade de exereer tm direto que tedowe assegumndo seju porumequestte onde o animus do agente € atacat etnica, religiosa, racial, de procedéncia nacional ou regional. O crime de a liberdade genérica da vitima, me- tacisme esta previsto na Let nv. 7716/1988, Na injiria preconceltuosa, © dante violencia ou grave ameaca agente ofende a vitima, utilizando-se de uma questio de raca, cor, etnia, No aie < HAs a ° selbt riento total ou parcial do exercicio da liberdade suscitando a vitima um mal injusto, que tenha a capacidade efetivamente de abalar a sua tran- quilidade. A diferenca entre sequestro e carcere privado ‘sta. no local onde a vitima esta “enclausurada”. Se 0 local for pequeno, trata-se de cércere privado, porém, s¢ 0 local for maisamplo, configura-se como sequestto. © rol de condutas que podem ser arguiveis como ele mentos de caracterizacao do crime sao aquelas taxati- samente listadas nos termes do art, 149 do CR. ‘Nao existe furto de coisa aban- dona, que ¢ aquele bem onde © proprietaria, por sta conduta, demonstra cliramente que nid tem mais o interesse de exercer 0s seus direitos da pro- priedade, Nao existe furto de coisa de ninguem deven- do esse ser entendido como o bem que nao apresenta nenhum tipo de proprietario. A hipotese de aumento de pena do re- pouso noturno, de acordo com 0 §1° do, fn. 13 do CP 36 €apliivel em se tra- tando de furto simples. 0 crime de roubo com resultado cm morte da vitima, denominado de larocinio, upiicado na pate final do paragralo 3° do av. 157, CP estard consumado com a morte de vitima, ainda que @ coisa movel ndo seja subtraida, de acordo com 2 Stimula 610 do STF (Ha crime de latrocinio, quan- do 0 homicidio se consuma, ainda que nao se realize 0 ‘agente a subtragio de bens da vitima). Ressalte-se que a ae competéncia para o julgamento do latroctnio € do juiz singular, nos termos da Sumula 603 do STF (A com- peténcia para o process e julgamento de latrocinio & do juiz singular e nao do Tribunal do Jur). © crime de roubo, bem como 0 de furto, segundo entendimen- to jurisprudencial dominante, estar consumado no momento da subtragio da coisa movelalhcia, ainda que © agen- te delituoso nao consiga ter a posse pacifica do bem e mesmo que ele nao consiga evadir-se do local da sub- tragio. (Teoria da Apreensio). Na extorsio, 0 sujeito ative do delito emprega de violencia ow grave ameaca contra a vitima ara conseguir que ela fact ou tolere que se faca algo contra a sua vontade. Aqui, € imprescindtvel que a vitima entregue a vantage exigida pelo sujeito ativo do delito, porque se ela nao fornece o que o agente deseja, este nio tem como atin- gir 0 scu intento. A extorsao € tida como crime formal porque o comento consumativo dar-se-& com a exigen- cia da vaniagem indevida, sendo entrega desta vanta- gem mero exaurimento © chume enquanto elemento motiva- dor do crime de dano nao ¢ elemento ‘suficiente para fazer manifestar a for- rma qualifcada do delito. Nos termos da Samula 554 do Supremo Tribunal Federal, caso © pagamento do cheque sem fundos seja feito antes do rece- Bimenio da denuncia, fart obstada a propositura de acao penal, possuindo tal situarao natuzeza juridica de causa extintiva de punibilidade Em decorténcia do instituto das escu- sas absolutsrias, previsias no art. 181 do CP, em regra geral, nao € punido 0 agente que comete crime patrimonial contra 0 cnju- ge, na constancia da sociedade conjugal, ou contra as- cendente ou descendente. As escusas absolutorias nao se aplicam nos crimes praticados com violéncia ou gri- ve ameaca, quando a vitima ¢ maior de 60 anos e208 lerceiros estranhos a relagdo que participam do crime. }O crime de estupro € de acao maltipla porque pode ser praticado no intutio de constranger, mediante emprego de violencia ou grave ameaea, a conjuncio carnal ou a pritica de outro ato libidinoso. A conjuncao carnal presume a copula vaginica, ou seja, penetracdo do ér- gio viril masculine na cavidade vaginal, Outro ato bidinoso configura-se pela pritica de ato de conotacio sexual diverso da penctrasto vaginica Quem por ventura venha a. praticar conjungio carnal ou outro ato libidi- nnoso com menor de 14 anos pratica 0 estupro de vulneravel. Embora o nome do crime seja ‘estupro, nao se pressupoe emprego de violencia ou gri- are ve ameaca nem se faz necessirio o constrangimento. Os verbos sao ter out pratica, ngo Sendo elenientar do tipo a figura do constrangimento. Com isso nao se faz necessro que sj nada ferago, basta que a vima seja menor de 14 anos e que-0 agente delituoso saiba desta condicao ou a0 menos, que fosse razoavel supor ual sondisio. Nos termos do art. 225 do CP, os eri- mes contra a liberdade sexual proce- dem mediante representacao do ofen- dido ou do seu representante legal. Todavia, sea vitima for menor de 18 anos de idade, vulneravel a qualquer titulo ou 6 erime fei praticado com emprego de vielen- cia real, a acdo penal ¢ publica e incondicionada. Admite-se a aplicagio do principio da insignificancia aos crimes praticados contra a administracao publica. A diferenga primordial. entre €s erimes de coneussio e cor- rupgao passiva esta no verbo. No primeiro, ¢ preciso a figura dda imperatividade categorica, Ou Seja, a exigéncia, 0 constrangimento. Jé no segundo delito, 0 furcionario publico solicita ow recebe, direta cu indiretamente, para si ou para outrem, no exercicio de suas funcdes, fora dela ou antes mesmo de assumi-la, mas em razao desta, vantagem indevida ou ainda acetta promessa de tal vantagom. O funciondio publica mao esti exiin- do, ele esti pedindo, recebendo ou aceitando promes- sa de vantagem. Po) A Lei n®, 12.850/13 alterou a redagio do art. 288 do CP, ind: sf ainda que informalmente, com obje- ‘substituindo a ripificacio do crime de formagio de quadri- i Pr direm UN 662: ‘ou bando pelo delito de associagao criminosa, no se. {V0 4€ obter direta qu indireiamen- Ries terinee: eee aa te, vantagem de qualquer natureza, ner aon remse 3 (tits) oUt mils pesSous, Fa mediante a pritica de crimes cuja pena maxima seja igual ou superior A quatro anos ou que sejam de cari CO tiahalho nto ¢ wena obrigtovtedade do preso, euria | “auto mnasou faculdade, dando direitos a ele como remuaeracao ¢ bbenelicios previdenclarios. 0 preso que trabalha con two tempo de trabalho deniro do estabelecimento pri 6 6 Vp virtude sional para efeitos de aposentadoria porque € um direito de cunho previden- Ge ato de ciario. Alem disso, tem direito a remigao da pena no patamar de 3 para 1. A claratoria de cada tres dias efetivamente trabalhados ou dedicados.aos estudos sera tedu- inconstitucio: Sido um dia na pena do agente, A Simula 441 do ST) estabelece que afalta __alidade, o Supremo Tribunal Fede- grave nado interrompe o prazo ara obtencao de livramento condicional. | iL etiendch ie Be cles eves = — __Ieneia domestica cometides contra Ocondenado que cumpre a pena em regime fechado ou se- a mulher, aplica-se a Lei Maria da ‘tempo de execucao da pena. A cada doze horas de frequen- ¢ incondicionada, nao se aplicando cia escolar, remirse-d um dia na pena. A cada ues das ée trabalho, remir- __¢& beneficios previstes ma Let n* se um dia na pena, nos termos da Lei n°. 12.433/1 1. A lel de drogas (Let n®. 11.34/00) em sew art. #4 bem como Nao sera admitida a no seu art. 33, $4° estabelece a proibicao de conversio de Interceptacio de co- enas privatives de liberdade emt penas restrlivas de dire municagoes elel0- tos. Forém, 0 Supremo Tribunal Federal declarou tal vedacao inconstitucio- ___nicas quando: nae houver indicios nal por alrontar a garantia constitucional da individualizacao da pena. Sen-__razoiveis da autoria ou participacdo do assim, ¢ pessivel a conversao de pena privative de liberdade por restritiva em infragio penal; prova puder ser de direitos se presentes os requisitos constantes no art. 44 do CP feita por outros meios disponivets ee © fato investigado constituir infra: Nos termos da Lei n°, 12694\12 considera-se organizacao cao penal punida, no maximo, com Jcriminosa a associacdo, de tres out mais pessoas, estrutu- pena de detencao, nos termos da Lei wente ordenada e earacterizada pela divisio de tarelas, #020606, Pratica crime de lavagem de dinheiro, nos ermos da [Lei n®, 12.683\12.quem ocultarou dissimular a nature- 2a, origem, localizacao, disposicao, movimentagao ou Pro oa ae bens, det ou valores provenentes, fracao penal Sao considerados crimes hediondos ¢ equipa- rados consumados ou tentados, nos termos da Lei n®. 8.072/00; Homicidio (art. 121), quando praticado em atividade tipica de grupo de exter- minio, ainda que cometido por um 6 agente; homicfdio qualificado (art, 121, 82°; latrocinio (art. 157, 8 30, in fine); \orsao qualificada pela morte (art. 158, 8 20); extorsto mediante sequestro na forma qualificada (art. 159, caput, € 88 10, 20 ¢ 30); estupro (art, 213); fstupro de vunersve (art 217-4) epidemla co resultido morte art. 2677, fall cdulteracdo ou alteracdo de produto destinado a fins tera is (art, 273): genocidio; pritica da tortura, o tif co ilicito de entorpecentes e drogas afins € 0 terorismo. " a Fi scista 671 a 674] 675 a 681 1682 a 686 DICAS 687a 691 1692 a 697} 698 a 704 PELA PROFESSORA Enon andamento, sem prejuizo dos atos ja praticados, ¢ dependentemente de o crime haver sido cometido an- tes ow depois de sua vigencia ou de a inovacao ser mais benéfica ou prejudicial Devems estar atentos as normas de na- tureza mista ou hibrida, que possuem, simultaneamente, conteado de diretio material penal e processual,tais Como aquelas que ver- sam sobre a natureza da acio penal, sobre prisao, pena ‘ou ainda que tenham reflexos ou versem sobre prescti- ‘a0 e decadencia, Nestes casos, 0 principio penal da an- teriovidade provavlmente prevalcera,impedindo a retroatividade da norma penal prejudicial ¢ viabilizando a retroatividade da norma penal quando benéfica. ros a um exemplo, imagine que para um determinade ‘rime, antes de acdo penal publica incondicionada, a let passe a exigir representacao, neste caso, a norma € fica e, portanto, ira alcangat os processos que estio em ‘curso, ainda que 0 crime tenha side praticado em mo- mento anterior a vigencia da nova lei. Mas, se um crime de acto penal privada pasa ser de acto penal publica, a norma, que € prejudicial, nao podera atingir crimes praticados antes da vigtncia da nova lei ‘No caso de prazo penal, conta-se o dia do inicio, sendo improrrogivel, nio importando se os termos a quo © od quem ocorrem em dia util ou nao (art. 10 do CP). Pra- 40s prescricionais, decadenciais eo: prazos relatives & Cera prisao sao prazos penais. 0 prazo processual penal comeca a contar do primeiro dia util subsequente a intimacdo ou cigncia, devendo o primeiro dia do pra- zo owo tiltimo, quando em feriado ou dia nao util, ser prorrogado para o primeiro dia atil subsequente (art. 798 do CPP). Assim, se a intimacto ocorreu em uma sexta (eira, o primeito dia do prazo processual ocor- rer na segunda feira (primeiro dia ttil subsequente). © sistema ¢ favor rei. En- lao, estd proibida a refor- matio in pejus (CPR, 617), ou seja, quando somente a Aefesa recorre da decisio (0 ha possibilidade de prejuizo ao réu: 0 réu nto pode se prejudicar do seu proprio recurso! Na mes- ma esieira se encontra a proibicio da reformatio in pe- Jus indireta, que significa que, verificando o Tribunal. durante a analise de um recurso exclusive da defesa, a existencia de uma nulidade, ainda que a declare, a si tuagao do réu nao poderd ser agravaca. Tambem nio € possivel mutato libelli em graw recursal (Sumula 453, STF). Ao contratio, o recurso do Ministério Publico pode acabar resultando prejutzo parao mesmo, 0 que a doutrina denomina reformatio in mellius (€ possivel!) u seja, independentemente de quem recorra: melho- rar a situagto do réu sera sempre possivel! Atencao ainda & Sumula 160 do STF, que diz que “E nula a deci sio do tribunal que acolhe, contra o réu, nulidade nao aiguida no recarso da acusacao, ressalvados 0s cisos de reeurso de olicio”. © mandado de busca ¢ apreensio deve ser 0 mais de- Se, durante o perfo- terminado possivel, Caso os policia's, no eumprian do de intercepiagao to de um mandado de busca, verifiquem que 0 ende- telefOnica valida for reco indicado nao confere com aquele a que a busca __descoberta infracéo administrat ‘se destina, devera ser providenciado um novo mandado. O cumprimento da sera possivel a wtilizacdo das gra- busca e apreensio devera ocorcer, necessariamente, durante o dia, ou seja, | Ya0DES ne processo administrative das 06 (Seis) a5 18 (dezoito) horas ou enquanto houver luz do dia. Embora ieeiplionn © CPP indique a possibilidade de apreensio de cartas, a CRFB/SR € clara a0 sé: audinieb: pe fatantr siglo de comespondénci, Asin carts aertas sto documentos, 6 8 0: eee potém cartas fechadas sao inviolaveis, nao podendo ocorrer stia apreensto. telelonica valida, au- torizada em erime punido com reclu- 6 7 6: processo penal brasileiro adota a liberdade dos meios de ‘sto, surgirem provas de crimes pu- prova, o que significa dizer que toda e qualquer prova deve, 1s com detencio, sera possivel a a principio, ser admitida, nao havendo uma provade maior __utilizagdo das gravacbes como prova valor queoutra, Todasas provas sto relativas, Sao inadmissiveis, entretanto, __#€stes, desde que aja conexao, 2 provasichas ¢Hegiinas —— —— 8 1 nue a Sao inadmissiveis, devendo ser desentranhadas do proces- to aduincees, 0, a5 provasilicias, assim entendidas as obtidas em vols: | prerprotessnal, dispretech tales Go a Rormas constitueonais ou legis. § 10 Sao tambem Pry Bieteseanl Oran snadmissivetsas provas dentvadas is ilicitas, salvo quando nao evidenciado toro (nao ha ampla delesa, nem ‘ nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando es derivadas pude- | contiaditdrio),disericionstio(eabe tem ser obtides por uma fonte independente das rimeivas,Ea aplcacto da | *atoridade policial verifcar a ne- re cessidade, possibilidade ¢ utilidade teoria norte-americana dos frutos da arvore envenenada, ae dagger ae Chi alae Toso (mas 0 advogado tem acesso A interceptacao das comunicacdes telefonicas 56 € possivel apg autos de inqudtito, apes acon. fem inyestigacoes criminais ou processos criminais queapu- Cys das diligetcias ¢ ta docth ‘rem crimes punidos com reclusio, e seré decretada por, 0 | entacao nos ‘autos Summula Vin. maximo, 15 dias, prorrogaveis por igual periodo, A jurisprudéncia eniende _ulante 14 do STF) ¢ indisponivel possivel mais de uma prorrogacio. (@ autoridade policial nao poder mandar arquivar autos de inquerito). Pode ser instau- rado de oficio ow a requerimento nos casos de crimes de agio penal publica incondicionada, Entretanio, em crimes de acdo penal privada e publica condicionada 4 representacio, sua instauracio depende, necessaria- mente, de manifestagao do ofendico ou de quem tenha qualidade para representi-lo E perfeitamente posstvel que as inves- tigagdes do inquérito policial acabem por ultrapassar os prazos fixados em lei (art. 10 do CPP), embora o Delegado deva observar © prazo para a remessa dos autos do Inquérito Policial 20 Ministerio Publico, representando entao por mais prazo, que sera definido pelo Ministério Publico, En- tretanto, caso 0 indiciado se encontre preso, a pristo nao podera prevalecer, configurando-se, caso isto ocor- 1a, pristo legal, o que ensejarelaxamento de prise. 6 8 3 no Inguérito Policial sto mera irregularidadese, portanto, nfo geram nulldade, salvo nes casos dé provas ob. tidas por meios ilicitos, caso em que aplicavel a teoria da prova ilfcita por detivacio (art. 157 do CPP). Entie- tanto, determinados vicios do inquérito podem acarre- tar relaxamento de prisio caso existente A incomunicabilidade do preso duran- te 0 inquérito policial prevista no art 21 do CPP nao fot recepetonada pela Constituigdo de 1988, O entendimento ¢ 0 de que 0 art. 136, § 3°, inc. TV. da CRFB/88, que veda a inco- municabilidade do preso no Estado de Delesa. acaba Pee por se estender ao estado democratico de direito. Nao seria razodvel, que durante o estado de excegao fosse vedada tal incomunicabilidade e a mesma fosse possi- vel no estado normal das coisas © inquérito policial & dispensivel Pode, portanto, o Ministerie Public oferecer dlentincia independentemen- teda existencia do mesmo. Neste caso, deverd formar a opinio delicti através de outras pecas de informacao, das quais sera extraida a justa causa para a acao pe- nal. Justa causa é o lastro probatério minimo (prova da existéncia do crime e indicios suficientes de au- toria), extraido de pecas de informagio, evitando-se uma acusagao temeraia. Se_o Ministerio, Pablico apresenta promogao pelo arquivamento do in- ‘quérito policial ¢ 0 juiz, enquanto fis- cal do principio da obrigatoriedade, concord com a Beso Inttetis ont utes coe era deat Slo lrecorivel, Caso ojulz discorde do arguivamen- to, ele feneletd os auies wo Procurador Gera. que poder insti no arquivamento do inquérite poli, Siestr ce mesmostdanticis on dear ontop motor para denunar. © arquivamento do Inquerto polieul @ ato administative eomplexo ou compasto Mie, 2m eegro ns fax con Jolgedn, podenea 9 de: Tegado, dante de noticias de novas provas, realizar novas pesquisa Gar. 18 do CPP), ou Hinds, surgindo rovas substancialmente novas, vir o Ministério Pu- Elteo s olerecer deadndia, Contudo, sea promocto de arquivamento estava fundada na atipicidade da con- uta ow na extinedo da punibilidade, em carater excep- nal, este arquivamento fara coisa julgada material, nao se aplicando a Samula 524 do STE A represeniacao do ofendido e a requi- siqao do Ministro da Justica, em crimes de acto penal publica condicionada, configuram condicdo especifica de procedibilidade, sem a qual 0 Ministerio Publico nio podera oferecet dentincia. Contudo, o critério & objetivo, motivo pelo ‘qual oferecida a representacio ou a requisicio em lace Ge determinada pessoa, o Ministério Publico, verifican- do existentes os indicios de autoria em face de outras pessoas, poders denunciartodss, A repfestnuiedoe retuivel até o fete= ‘cimento da denuncia (art. 25 do CPP), podendo ainda a vitima retratarse da retratacio, desde que dentro do prazo decadencial de 6 (seis) meses. Contudo, excecao ocorte nos Juizados Especiais Criminais, onde a retratacao da representa- pode ocorrer até 0 recebimento da demincia, ja que a Lei n*, 9.099/95 preve, em seu art. 79, uma nova te tativa de conciliagio no inicio da audiéncia de instru- ‘Gio e julgamento, quando a demincia ji foi oferecida, Porém ainda nao recebida © Ministerio Publico nado pode, em nenhuma hipotese, pleitear em alegacoes finais uma conde nagio mais grave da que foi pedi- da na demincia, Para pleitear condenacio mais grave € preciso que haja oaditamento da demiincia, Cote Apesar do tema contro- verso, a doutrina majo- ritaria considera que 0 principio da indivisbili- fide dag to penal possuit incldencia tanto na agao penal privada quanto ha p= blica. Na acdo penal privada, 0 mesmo encontra-se expresso em lei, regulado pelosart. 48, 49 € 51, todos do CPP. Em relacao a aco penal pibiiea, no entan- to, nao ha dispositivo expresso em lei, entendendo alguns autores que a indivisibilidade estaria impltei- a em dispositivos como 0 77 (continencia em caso de varios reus serem acusados da mesiwa infeagao) e ‘580 (extensibilidade das decisdes benéficas), também do CPP. Por tal motivo, duas posigoes existem: hai quem entenda que a indivisibilidade ¢ um principio consequente da propria obrigatoriedade, e ha enten- dimentos de que a indivisibilidade seria tm principio especifico da acao penal privada. Se a banca possui ‘um posicionamento mais doutrinario, provavelmen- te acatara a posicdo de que a acdo penal publica € tambem indivisivel. Até porque, o Ministerio Pablico, seja em razio da obrigatonedade, seja em razio da indivisibilidade, teria que oferecer a denuincia contra todos contra quem ha indicios de autoria, Entretan- to, quando a banca possui um posicionamento mais jurisprudencial. talvez opte pela “divisibilidade’, ja que 0 STF costuima adotar o posicionamento de qué 0 principio da indi jade ¢ carateristico éa discri- Gionariedade que rege as agdes penais privadas. Em crime de exclusiva agio penal pri- vada, caso o querelante (vitima), em alegacées finais ou memoriais, se ma- Pree nifeste pela absolvigdo do querelado (réu), 0 juiz ndo poder absolvé-lo, __e nos erimes de acao penal privada. devendo, necessariamente, julgar perempta a ‘ado’ (art. 60, inc. Il, parte eam que o domicilio do rew € foro de final, do CPP). eleicio, ou seja, a vitima, a0 oferecer —_—_—— — - ueixa, pode escolher entre o lugar O oferecimento de dentincia por crime de sonegacto fiscal | dninlraguo eo domictio do ru, depende da prévia constituigao do crédito tributatio através Se ha, do regal proceso administrativo fea, cue decisio con Apesar do art, 70 do figura condigao de procedibiidade paraa agto penal CFP dispor que “a = a as —— compettncia serd, de lum processo civel de reparacao do dano, salvo quandoa ab: S€€OPsumatr ainfra¢ao, ou, Ro caso de folecto extverfundadna mexstenca maternal dofaro on entaiv,pelo aga em que for ra em excludentes de ilicitude, ticado 0 ultimo ato de execucdo”, nos ee crimes. plurilocais, doutrina ¢ ju- Hopradencia entendem justifcavel Em caso de condenacio no processo criminal, a sen- shone As an cater tenga condenatoria trinsita em julgado forma titulo | ssetee0 de foro om que exorreramy cexecutivo judicial civel para a vitima, Apos a reforma s ‘ prol da corsets apuracio dos faios € ropet oeenicheacontcmera dove Gare quenua eftarerticnn com | odMGEE de proves Ee come eh prof 1a conden: aro. le 0, farantia da bisca da verdad real. prejuizo de que a vitima liquide o “plus” no juizo civel competente. Porém, 2 Jursprudencia vem entendendo que a refeiida regra aplica-se somente 40s = an delitos praticados depois da vigencia da Lei n®. 11.719/2008, que deu nova Heatly de faneae redagio 20 dispostvo, Iso porque se trata de norma hibriga = de dirito oe ee 6 9 3 absolvicdo no processo criminal nao impede, via de tegra, ‘1284 determinada pelo lugar em que material e processtal - mais gravosa ao réu de sorte que nao pode retroagit. __ystica to Estado no qual exereem Alem disso, para que seja fixado na sentenca valor minimo para reperacao dos nandato (art, 29, X. da CREBS8), danos causads pela infracdo ¢ necessirio pedido expressodo ofendide ou do Contudo, comoo 1) ¢ orga da Jus Ministério Publico ea concessto de oportunidade de exereicio do contradito- tea comiumn estadual, no caso do Belo Feu, (RESp 1,199,083-RS, Information 328 do ST). prefelto praticar crime federal ou — —— __eleitoral, sero. mesmo juleado pe A tegra no processo penal ¢ de que a competenda sja fe ante'o TRE ow TRE, conforme 0 ss sada pelo higar da consumacao do crime (locus comissi de- caso (Sumula 702 do STF). Racioct fia. 'O domiciio do reu somente serd uilzado em hips | ho diferente aplica-sea Juzes Esta. teses excepeionais, sie elas: quando 0 lugar da infracto for desconhecido; | duais e membros do Ministerio Pu- blico Estadual, que se mantém no Tribunal de Justica mesmo em caso de crimes federais, somente dali saiti- do para a Justica Eleitoral (art, 96, Il, da CRFB/BS) sui co ‘ta exercerdt sobre as demais a vis aitractiva, sendo todos processados € Julgados perante o orgio de instancia superior. Este o teor da Simula 704 do STF: “Nao viola as garantias do Juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atragao por continéncia ou conexao do processo do corrét ao foro por prerrogativa de funcao de um dos denunciados”. Questao prejudicial ¢ questao de yaloragao juridica, que interfere diretamente no mérito da causa, podendo existir autonomamente. As questdes prejudiciais podem ser homogeneas (aque las que podem ser decididas pelo proprio juiz crimi- nal) ou heterogeneas (de competéncia de outro jutz0). Sao prejudiciais hoterogeneas de suspensio obrigatoria aquelas que versam sobre o estado das pesscas (capaci- dade, estado civil ow cidadania) As excecdes si consideradas um me- Jeanismo de defesa indireta, que pode acarrelar a extincao do processo (exce- ‘goes peremptorias) ou simplesmente dilatar 0 seu pro- cedimento (excecbes dilatérias) Quando vériaa pessoas forem sesondas Pe 70 1 Impedimento Suspeisie Giltens: prometimento que o juiz tem com a causa, @ aletar sta imparcialidade, No impedimento, de cariter objetivo (ex. grau de parentesco até tere ro grau), a prestincdo de parcialidade ¢ absoluta, en- quanto a sumpecte (qusito de foro tne) « pre- samgio € Podeise mpuit a sumpelela de juzes, membros do Ministeno Publco e ser: veatstos ¢ouslans da juste, porten ‘io € possivel argu a suspeicao de delegados de poica No processo penal existem res tipos de medidas assecuratorias: 0 seques- tio, 0 arresio e a hipoteca legal. O si questio é a medida que torna indispontveis bens im6- veis ou mbveis provenientes da pratica de um extn. A finalidade do sequestro € garantir a indenizacao a0 Tesado ou assegurar que o réu ndo venha auferir ga- ‘ho com a praticacriminosa, 0 jis, de oficio, a requerimen- to do Ministério Publizo ou do jofendido, ow mediante repre- sentacao da autoridade policial, poder ordenar o sequestro, em qualquer fase do pro- ceas0 ou ainda antes de oferecida a denuncia ou gu xa, desde que haje existencia de indicios veementes: a proveniéneia ilicita dos bens. O sequestro autuar- ‘4 em apartado e admitira embargos de terceito. Core ‘Como se trata de medida cautelar, se a acao penal (dentin Oassistente de acu- cia ou queixa) nao for intentada em 60 (sessenta) dias, 0 sacao somente i sequestto perder 0 objeto e sera levantado, O sequesiro tervem em acoes sera ainda levantado se o terceito a quem tiverem sido transferides os bens _penats publicas, devendo demons- prestar caucao ou se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido 0 réu, trar continuo interesse, pois, con- por sentenca transitada em julgado, forme preceitua 0 82° do art. 271 do CPP “o procesio prosseguira i J4 a hipoteca legal e o arresto tém finalidade direta-__depenidentemente de nova intimacao mente relacionadaa reparacao dos danos solridos pela 2. assistente, quando este, intimado, vitima, Por meio da hipoteca legal, bens iméveis em __ deixar de comparecer a qualquer dos nome do réu, ainda que odtides dé forma lita, tor- 08 da instrucao ou do julgamento, znam-se indisponiveis, em proporcio a0 possivel dana material efou morala--Se™ motivo de fora maior devida- ser futuramente apurado em favor do ofendido. O arresto tem por objetivo ‘mente comprovado, 2 coustrigio de bens moveis (diferentemente da hipoteca legal, que recal sobre imoveis) pertencentes ao agente, de forma a também garanir a satis- 7 1 0: decisto que in- cao da pretensdo indenizatoria do ofendido. idefere a habilita- ee ores = york cecclendle cdo do assistente de nos czmede lam ea (ei 961588), cyue, | gt ah apo. deoficio,arequeriteno doofinistetio Publico ou median ,cnuepainente nalontati €o d te represemtacao do delegado, ouvido 0 Ministerio Publico fine a cm 24 horas, podera decretar medidas assecuratéries de bens, direitos o% valores do investigado ou acusado ou de terceitos. Para a iberacdo total ou pace auc parcial dos bens, direitos e valores devera ser comprovada a lcitue de sua eS frigem, mas nenfuum pedido de liberagio sera conhecico sem o comparec- = +S HEME Ge acusagto. mento pessoal do acusiclo ou interposta pessoa. SS © onus da, prova, em razdo do pre- 70 3: assistente de acusacio é a vitima, que, através de advo- eeito constitucional gado, pede ao juiz para ser habilitada nos autos, de forma __acima indicado, reverte todo para Soe amacet puctir Hema sams procanmin nt: | Paceeustee rete ees que possui a intencdo de buscar, posteriormente, a reparacao do dano. Tém —_ela propria alega, produzindo ain- legitimidade para figurar como assistente de acusacao a vitima ou seus su- da prova cuja certeza seja suficiente cessores (art, 31 do CPP), a derrubar as alegacoes do réu. Eo réu passa a ter uma mera faculdade, e ndo um encargo. Caso a prova da acusacao nao seja suficientemente se gura a derrubar as alegagdes do réu, 0 juiz devers con- siderar que ¢ 6 ultimo presumidamente inocente, absol- vendo-o por insutficiéncia de provas (in dubio pro 1e0). Objeto da prova € 0 con junto das alegagdes con- trovertidas das partes em relacao a fatos relevantes para o julgamento da cau- sa, no sendo estes notorios nem presumidos. Fazem parte dele as alegacoes relativas aos fatos pertinentes a ‘causa e nio os fatos em si mesmos. © voedbulo prova vem do aéjetivo latino probus, que significa bom, corre- (o, verdadeiro, probo; consequentemente, provar € de- monstrar que uma alegacao € boa, eorreta e, portant, condizente com a verdade. O fato existe ou inexiste, aconteceu ou nao aconteceu, sendo portanto insusceti~ vel dessas adjetivacoes ou qualificacoes. As alegicoes, sim, € que podem ser verazes ou mentirosas - ¢ data pttinncia de prové-ls, ou sea, demonstrar que sio oas e verazes. Diz-se também, em situagoes particu- larizadas, que determinada alegacao € objeto de prova © sistema processital brasileiro ndo Jé mais o presidencialista. Porem, tam- ‘bem nao € em sua integridade o chama- do cross examination, muito embora diversos autores ‘stejam utilizando esta expressio e 0 proprio Sup! mo Tribunal Federal. em recentes julgados, referiti-se a atual sistematica das audiencias como cioss exami- nation, Contudo, © atval sistema de audiéncias apenas Poteet se identifica com este formato do exame eruzado por permitir que a> perguntas sejam formuladas direta- mente pelas partes as testemunhas (direct examina- ion). No real sistema do cross examination (exame cruzado), utilizado por exemplo no sistema norie-a- mericano, as proptias partes examinam as perguntas feitas pela parte contratia, requerendo o indeferimen- to das pergunias impertinentes através do conhecido “protesto™: Portanto, embora o nosso atual sistema se assemelhe, em parte, a0 cross examination, porquanto as partes podem formular perguntas diretamente as testemunhas, o juiz pode indeferir perguntas de of cio, da mesma forma que pode complementar a inqui rico, em consagracao a0 prineipio da verdade real Cria-se, portanto, um sistema proprio, parecido com aquele, € certo, porem nao idemtico. Entretanto, para uma prova objetiva, diante das recentes decisoes do STF, 0 candidato pode considerar o cross exanina- tion como resposta No atual_processo penal brasileiro, feitas as perguntas diretamente pelas partes, 0 yuiz podera indeteri-las, po- dendo, ainda, em nome da verdade real, complemen- tar a inquiicao. 0 destespeito a order estabelecida no art 212 do CPP earacteriza nulidade relativa Interrogatorio ea consagracao daam- pla defesa, que se caracteriza como dircito a autodelesa e & defesa técni- ca. A autodefesa inclui o direito a audiéncia (direito do réu de ser ouvido pelo juiz, dando a ele sua versio dos fatos) ¢ 0 direito de presencs (o réu tem direito de ‘estar presente aos atos processuais). Em face do direito 420 silencio € do direito de nao prodazir prova contra si mesmo, a autodefesa ¢, para 0 réu, dispontvel |A videconferéncia prevista no art. 185 do CPP € medida de extrema excecio, mus, e490 ecorna, necessitio que 0 et” como sistema deve er vistorada mensaimente pelo juz, plo Ministeio Publico, por um membro da OAB e da corregedoria, No momento andiéncia, deve haver dois advogados presen- tes: um com o juiz e outro com oréu, € os mesmos devem «star em contato em tempo real e privativo entae si. A conlisst0 € considera- da um meio de prova, mas pode tambem ser encarada efesa ja que atentia a pena, So requisitos para uma confissio valida: pessoalidade (ninguem confessa pelo réu), explicitude (3 confissio deve ser expressa, nao existe confissao ficta no Proces- so Penal brasileiro), judicialidade (embora possa ocor- rer confissio em sede policial, a confissio valida como atenuante de pena € aquela que acorre na presenca do Juiz), concordancia (ela deve concordar com as demais proves des autos, uma confissio isolada néo se pres- 1a a convicedo do julgador), persisténcia (nio € possi- vel, para a confissto valida, que o réu a todo momento mude a versio dos fatos), deve ser verossimil (crivel), deve ser livre e espontinea (uma confissio sob coacio nto é nem livre nem espontanea; no entanto, quando Core umn pai confessa para proteger seu filho a confissio € espontanea, porem nao € livre) € o seu deve gozar de satide mental. confissdo ¢ divsivel e retrativel Gorpo de delito direto € a prova pe- rial sobre os vestigios do crime. O ‘corpo de delto indireto a que se cefe- re ort, 158 do CPP é a prova testemunhal que supre © corpo de delito direto, ou seja, sao as testemunhas, ue presenciaram os vestigios do crime podendo con- firma-los (art. 167 do CPP: Nao sendo possivel o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestt- $i0s, ¢ prova testentunhal poderd suprtr-Ihe a falta). Testemunha contradita € a testemu- nha “suspeita”. A contradita deve ser arguida e fundamentada antes do de- poimento, sob pena de preclusso, Com a reforma das pristes cautelares (Lei n®, 12.4032011), nao € mais pos- sivel, por falar 0 requisito da legalidade (art 313 do CPP), a pristo preventiva nes crimes com, pena maxima in abstrato de até OF (quatro) anos, resal- yadas.as hipoteses de reincieéncia em crime doloso, vio- Tencia domestica e familiar contraa mulher, crianga,ado- Iescente, idoso, enfermo ou pessoa com deliciencia, para ‘garantir a execucio das medidas protetivas de ungencia e quando houver duvida sobrea identidade civil da pessoa cou quando esta nao fornecer elementos suficientes para esclarecé-la, devendo o preso ser colocado imediatamen- teemlibendade apés a identifieacio, salvo se outes hips comendat Le © flagrante retardado ow diferido no trafico de en- De acordo torpecentes deve respeitar o disposte a0 art. 53, 1, com o att. 395 da Lei n° 11.343/06, ow seja, depende de autoriza- do CPP, a de- o judicial, ouvido o Ministerio Publico. huncia "ou a queixa sera rejeitada quando hou- 723 basen per, o polis ou tein indus v agentea pre | ver inp, asec dos pressipos ticar 0 delto‘e, ao mesmnd tempo, toma providencias para evar & tos processtiats out das condicoes da ‘consumagio, Assim, no flagrante preparado 0 autor do fato age motivado por | geao, ow quando faltar jusia causa ‘obra do provocador, sem 0 qual nao haveria a pratica daque'a suposta conduta, Recebida a demuncia, nos ritos ordi- Esseaintencao do agente nao é natural, uma vez que induziéa pelo provocador, | iio. sumatie, e dos erimes cole. inexiste o crime, ‘ sos contra a vida, sera o neu citado | | | | | "7.2.Aire our lado, o lagante esperado ¢ vido, enquanto o flagrante | para apresentar, dentro de 10 (dez) preparado ou provocaido de que trata a Samula 143 do STF nao € ad- dias, resposta a acusagso. Nio sendo | | | | | | | | | | | | | | | mitido pela doutrina e jurisprudéncia, configurando prisao ilegal apresentada, pelo advogado, a referi «la resposta, ser nomeado defensor A atualredagao do art. 310 doCPP exige que o juiz se manifes- | publico ou dative para apresenti-a. te, fundamentadamente, ao tomar cigacia formal do flagran- | A falta desta peca de defesa caracte- te, acerca dos pressuposios da prsto preventivae do dteito | rza nulidade absolut do preso a liberdade provisoria, nao senclo possivel. pura e simplesmente, a manutengao do flagrante. Portanto, o flagrante configura-se, hoje, numa pré- cautelar, nao podendo se estender além do momento em que o juiz reeebe 05 autos para fins de andlise de sua legalicade (art, 306 o/c 310 do CPP). 72 Durante os debates do Furi, nao se admitem re- ferencias, sob pena de nulidade: a) adecisto de promincia, as decisoes posteriores que julgaram admi vel a acusacio ou a determinacao do uso de algema como argumento de autoridade que beneficiem ou prejudiquem 0 acusado; b) ao si- Iencio do acusado, ¢) a ausencia de interrogatsrio. 7D. Girsentssespressuposton da pica reveniva,o juz vers con Jeeder ao preso em flagrante liberdade provisoria, com ousem fian- «a, aplicando cumlativamente, se entender cabivel, as medidas cautelares nao prisionais previstas no art. 319 do CPR A pristo preventiva ¢rebus sie stamtihus, uta enguanta 0: mo- tivos que a autorizam estiveram presentes. Destparecenilo os motivos que a justficam, devert ojuiz revogat a pristo. No caso de infracio de menor potencial ofensive que sofre des- Fecamento de competencia para uma das. Varas- Criminals © rto processual a ser adotado neste jui20 € o sumario. Contudo, 0 juiz e o Ministerio Publico deverio observar a aplicabilidade dos institu- tos despenalizndores da Lei n°, 9.099795 A citagio € 9 chamamento do réu’ lide. E através dela que se chama o réa para integrar a relacdo juridico-processual. Sabemos que duas sto as formas de citagto no processo penal: real/material eficta/presumida. A citacao real ou material se da atraves do mandado, da carta precatoria ‘ou da carta rogatoria, A citacao ficta ou presumida se ‘da por edital ou por hora certa, esta tiltima introduzi- a pela Lei n®. 11.7192008. Atualmente, a citacio por cedital ¢ aplicavel quando o réu esta em local incerto € nde sabido ou em local inacessivel, motivo pelo qual rao foi encontrado pelo oficial de justica. No proceso Penal, nao se admite ctagao via posta A cltagio por etal guarda ma equ tse divecptache gue poden eee lexploradas pelo examinador na prova a OAB, todas decorrentes da interpretacao do art. 366 do CPP, que dispoe: “Se 0 acusailo, citado por editat, nao ‘comparecer, nen constituir advogado, ficardo suspensos 0 processo e 0 curso do prazo prescricional, podendo a juiz determina a producao antecipada das provas considere- das urgentes se for 0 caso, decretar prisdo preventiva, crea) nos termos do disposto no art. 312°. A primeira grande divergéncia sobre 0 art. 366 CPP relacionaya-se a sua aplicabilidade, para a qual se firmou o entendimento de que o art, 366 somente pode ser aplicado na mnte- Bra, portanto 56 pode ser aplicado a fatos posteriores, sua vigencia, apearricsiany ecaimea teas uediversas posicoes, que let nao es tabelecia prazo para a suspensio do processo e da prescricao, e, portanto, deveria ser con- siderado como prazo indeterminada, em 2009. 0 Su- perior Tribunal de Justica editou a Samula 415, que dispde: O periodo de suspensio do prazo prescricional € regulado pelo maximo cla pena cominada. A Sumula 415 do ST) aplica-se a todas as hipoteses em que 0 processo ésuspenso, ndo 56.08 casos do art. 366 CPP Parece-nos que a melhor posicio é a da Sumula 415 do ST}, seja porque mais recente, porque sumulada e ainda porque mais favoravel ao réu. Assim, em caso de suspensio do processo edo prazo prescricional em. fungao do art, 366 do CPP, a suspensio da prescricao nto podera ultrapassar o prizo de prescricao previsto para o crime imputado ao agente, regulado pela pena maxima in abstrato. TQ rei ase ch tee rias decisbes do STF ¢ do STJ, esten- deu-se que a mera alusio a possivel falha na memoria da testemunha em razio do decurso do tempo nio € justificativa idonea para a antecipacéo da prova teste- munhal. Em consequéncia, foi editada a Sumula 455, Quando da suspensio do proceso Sentenga suicida é aquela em que ha ‘contradicao entre a Fandamemtacao e a parte dispositiva, Emendatio Libelli é Jo ato. permitide a0 je desma sentenca, comrigir eventual erro da denuncia ‘ou queixa na classificardo do delito (art, 383 CPP). O juiz faz a corre- ‘ao independentemente de qualquer diligencia, mesmo aplicando pena mais grave, Neste caso, aplicase a maxima: “narma os fatos e o juiz apli- ‘exo diretio". O réu nao se defende da tipificacao indicada pelo drgio de acusagdo, e sim dos fatos narrados, Portanto, se a instrusao criminal confirma a narrativa fitica contida nna imputagao da dentineia, viabili- zando 0 contraditério e a ampla de- fesa, nao ha qualquer impedimento a ae jz face a adequacao da defi nigdo juridica ao tipo penal correto, independentomente de aditament © Mutatio Libelli locorreré quando no curso da instrugao processus surgir prova de elemen- lar ou circunstancia nao contida na peca acusateria. Nesse caso, devera do STJ: A decisio que determina a produgao antecipada de provas com base no art. 365 do CPP deve ser concretamente fundamentada, nao a justifican- do tunicamente 6 mero decurso do tempo, Em razao do principio da ampla defesa, que poderes de investigagao das auioridades do prazo de paga- administrativas mento do. tributo — nao esta sujetta 20s princtpios da Conforme o Principio da Anterioridade, o tibuto que for __antetioridade. Nese sentido, a instituido ow majorado em determinado exereiciofinancei- _—_-Stmula 669 do STF: "Norma legal ro, (eoineide com 0 ano civil, inicia no dia I? de janeiro e que alterao prazo de recolhimento da se encerrano dia 31 de dezemibro), somente podera ser exigido no proximo —__obrigad tributdria nao se sujeiia ao exercicio e desde que tenkam transcorridos 90 dias da data da publ principio da aaterioridade da lei que houver instituido ou majorado o tributo (art. 150, IIL, “b" € — a CP). . De acordo As excegdes encontram-se nos artigos 150, § 1°, 155, 8, IN, “c” e117, 8 com 0 Prine 4, 1,"b* ¢ 195,8 6° da CE cipio do nao- 2 buts qu no preisam agar o réaim exerci (do reset 0 confiseo, dis- rineipio da Anterioridad) ¢ nem 90 diss (mio respeitam o Principio Nona- iio tio art. 150, 1V da CR deoorre ¢gesimal), ot seja, 0 uibuto pode ser cobrado Imediatamente. Sto cles IS aicltae proprletede que on Imposto extraordinario guerra (IEG); Epes Complies ou alamidae bli, {js iliesads Inposto sabre OpragoesFinancelns (OF) pee el a enpeene oar 1) Bnistem tbuts, no entanto, que mo precisam aguardar o proximo em fequentements st demonstra: Gr Soda pr nom oxi peta Panel Nomagea cinceeaenn, irl, © principio da uni- Casos de redugao c restabelecimento das aliquotas da CIDE Combustivel e do fformidade geogré- ICMS Combustivel (155, 84°, IN,"c"e 177, 84°, 1,"b” da CF; fica veda. a Unido be o conlisco ao estabelecer prévia Contribuicao Social (195,8 6° da CF). “institu ributo que neo sea wnifor- ‘c) Existem tributos que devem: pcre. Principio da Anterioridade (respei- me em todo 0 territério nacional ow tam o Principio da Anterioridade do Exerccio), mas nao precisam respeltaros que implique distincdo ou preferencia 90 dias (nao respeitam o Principio Nonagesimal), - res, veiculos, ete.) e incompéreos (a exemplo da mar- «a, da patente, do nome empresarial, ete.), onganizados pelo empresario individual, pela sociedade empresaria ‘ou pela EIRELI, que pode ser objeto de nezdcios jurtdi- «os (a exemplo da alienacao, tambem conhecida como twespasse) (art. 1.142 € 1.143 €C). 4 empresa individual de responsabil- dade fimitada (EIRELD sera constitu da por uma tinica pessoa titular da to- talidade do capital social, devidamente integralizado, ‘que nao sera inferior a 100 (cem) vezes © maior sali- rio-minimo vigente no Pais (art. 980-A, caput, CC), © nome empresarial, enquanto direito da personalidade, € nalie- navel, e tem como espécies a fir- ma e a denominagao (art. 1.155, cap ¢ 1.164 CC) Due Sao sociedades.personificadas (do- tadas de personalidade juridica) as sociedadles simples © as sociedades cempresatias; © nao personilicadas as sociedades em. comum e as sociedades em conta de participacao (art. 1.150 CC; art 986 ss, CC) Associedades simples também podem adotar um tipo societario empresirio (sao as chamadas sociedades simples impuras) - exceto os tipos por agdes, ou sea, SYA CZ/A-,fato que ndo.as converte em sociedades empre- sarias (art. 983 CC; art. 1.150 CC). Nas sociedades personifi- cadas (dotadas de perso- nalidade juridica), ha se- paracdo entre o conjunto de bens que formam 0 pa- trimonio pessoal dos sécios e 0 patrimonio da socieda- de, respondendo o patrimonio pessoal daqueles apenas subsidiariamente pelas obrigagoes sociais, E © chama- do beneficio de ordem (art. 1.024 CC; art, 596 CPC). As sociedades em comandita por acoes tambem sto formadas por duas ‘classes de sdcios: os sécios diretores (ou gerentes), os quais respondem de forma solidaria € thimltada pelas obrigacoes soctats; € 0 s¢cios co- rmuns, que respondem de forma limitada pelas obri- sgacdes sociais (art. 1.091, caput e 81°, CC; art, 282, caput, Lei n®. 6404/76). Due A personalidade juridica nao pode ser utilizada de modo abusivo, servindo como uma especie de eseudo a pratica de ‘atos fraudulentos, Todavia, em ocomendo, ela poder set desconsiderada, de modo a permitir que seja alcangado 0 patrimonto pesso- al do s6cio ouadministrador que perpettou 0 ato fraudulento, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusio patrimonial. Importante ainda destacar que a desconsideracio da personaliclade juridica nao se confunde ma desconstituicdo da mesma, afinal, aquela, diferentemente desta, nao ‘implica na extingao da sociedade (art. 30 CC; art. 28 CDC). mento (art. 18, 2. eart 75, 2., Dee. 57.663/66; art. 1°, 11, Lei 7357/85; art. 2°, 81°, VIlL, Lei 5474/68). A letra de cambio, rata-se de titulo executive extiaju dicial que responde pela formacao de ues posicoes jurtdicas: sacador (emitente), sacadoe tomador (favo- recido). A letra € passivel de aceite (acultativo): transfere-se pelo en- dosso € garante-se pelo aval (Dec. 8°, 57.66/66 LUG). ‘A desconsideracao da personalidade jurfdica, nos termos do fart. 50 do CC, ¢ utilizada como instrumento para responsa- ilizar socio por divida formalmente impitads a sociedade Conrado, a partir de interpretacto telealégica do mesmo dispositivo, tam- bem € possivel a sua aplicacio na forma inversa, ou seja, desconsiderar a | | | | | | | | | | | aautonomia patrimonial da pessoa juridica, para responsabiliza-la por obri- | A ona pee gacao do socio, | nnisséria con- é 7 SS | esteem itu © preposto€ aque que diigo pratics negscio em. executive | | | | | | | | | | | | | Peaslal por ieaumbsacia de autem, que eo pepe: | extrahdical Gr, 589.1, FO, es. nente, sendo este responsivel por todos os atos pra- | pondendo pela formacio de duas ticados pelo preposto no estabelecimento, dentro de | posigdes juridicas: subscritor/sa- suas atributigoes (art. 1,169 € $8. CC), cador (emitente) & beneficiario. A rrota nao comporia aceite, transfe- (0 empresitio a sociedade empresitia sto obrigadosase- | rt-se peloendossoe garante-se pelo puizum sistema de sonubiliade,mecanizado ou ndo,com | wal Dec. n”, 57.6636 ~ LUG). frase na escrituragao uniformed seus livros, em correspom- ia com a documentacdo respectiva, ¢ a levantar anualmente o balango petrinonil code resultado economico (art. 1.179, caput, CC). O cheque eum utu- fe aes at (art. 585, 1, CPC), responsive pela formnacao de trés posigoes juridicas: sacador Gemitente), sacado (banco ow insti °. cheque, a letra de cambio e a duplicata tratam-se de or- dens de pagamento, enquianco a note promissorta, como 0 proprio nome ja sugere, representa uma promessa de paga Pe tuicdo financeira) e tomador (beneficiétio). O cheque nao comporta aceite, transfere-se pelo endosso ¢ garante-se pelo aval (Lei n°, 7.357/85). Mo apliciveis as notes promissorias a5 disposicoes relativas 4s Tetras de cimbio, desde que compativels ‘com sua natureza, a exemplo das regras sobre a pres- ericto (an. 77 e/e art. 70 LUG). Exao sujettos a re tentes na data do Hetne, 11. 101/09). A dectetacio da falencia ou o deferimento do processamen- to da recuperacio judicial suspende o curso da prescricao (art. 6, caput, Lei t®, 11.101/05), Enistem credits que gozam de primaziaem relacio ag con curso de credores estabelecido pelo art. 83 da Let 11.101/05. E 0 caso dos ereditos exiraconeursais, a exemplo das remus neragoes devidas 20 administrador judicial e seus auxiliares, conforme dis- posto pelo art. 84,1, da Lei n®, 11, 101/05, i eae ue acacia A iene da Urine ene on tras determinacoes, fixara o termo legal da falencia (periodo suspeito), sem poder retrotrai-lo por mais de 90 dias (art 99, I1Lei n®. 11.101/05), Termo legal da falencia é 0 periodo dentro qual de- terminados atos que oneram os bens do devedor sto tidos como inclicazes, wer que foram praticados em prejuizo da massa falida. cia de uma das situagdes elenca- das nos incisos do art. 129 da Lei 1°. 11,101/05 da azo & propositura da chamada Acao Revocatbria Por Ineficicia. Por outro lado, diante de um caso concreto, presentes os pressupostos do art. 130 da Lei n®. 11,101/05, caberé uma Acio Revo- ide ragao judicial todos os creditos exis- ido, vercidos ea vencer (art 49, caput, A subsididria inte- gral trata-se de so- Ciedade formada | | | | | | | | | | | | por um anico sécio, sendo este uma |__ pessoa juridica. Ela representa uma | excecioa regia de vedacto as socie- | | | | | | | | | | | | ddades unipessoais no direito brasi leiro (art. 251 Lei n°. 6.404/76). Agoes _preferen- isis sto agoes que conferem 20s seus titulares certas vantagens ou. privi- legios, a exemplo da prioridade na distribuigio de dividendo (ucros da S/A) (art. 17,1, Lei n®, 6404/76), ‘Sao ineficazes em relacdo & massa falida, os atos elencados no art. 129 da Lei n°. 11.101/05. a exemplo do pagamen- to de divicas nao ventcidas realizado pelo devedor dentro do termo legal da faléncia (art. 129, 1, da Lei n°. 11.10/05). A ocorren- A administragao da a ar companhia compe- tira, conforme dis- puser 0 estatuto social, a0 Conse- Tho de Administreeao ¢a diretoria, fou somente a diretoria (art. 138, caput, Lei 6404/76). Verificada a mora do acionista, a S/A ppodle: promover a execucao para cobrar ‘a importancia devida on mandar ven- der as acdes em Bolsa, por conta ¢ risco do acionista Gare. 107, 1,11, Lei n®. 6404/76) \Certas sociedades, a exemplo dos bancos © instituicdes financeiras (art. 18, Let 1°. 4.595/64), em razdo da natureza de suas atividades, dependem de. prévia autorizacao do Poder Executivo federal para funcionar (art. 1.123 es. CC). Diante de ocorréncias que comprome- tam a situacao economica ou financel- ra da instituicao financeira, como por exemplo, quando deixa de satisfazer com pontualidade seus compromissos, decretat-se-a a sua liquidacto ex- trajudicial ex oficio Cart, 15, 1, “a”, Let n°, 6.02474). 7 Dosim cnet an garantia real cedularmente eonstitutda, podendo ser: Pignoraticia; Hipoteciria; Pignoraticia Hipotecatia; e Nola de Credito Rural (art. 9°, 1, 11,11, IM Dee-Lei n°, 167/1967), A cédula de crédito rural é promessa de A cédula de crédito industrial ¢ pro- ‘messa de pagamento em dinheito, com garantia real, cedularmente constitut- da, Trata-se de titulo liquido, certo ¢ exigivel pela soma dela consiante (aris, 9° e 10, Dee.-Lei n¥, 413/1969). Due |As microempresas ou as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional poderio realizar negocios de compra ¢ venda de bens, para os mercados nacional e intemacional, por meio de sociedade de propésito especifico ~ SPE (art. 56, caput, LC 123/06) nos ter mos condicdes estabelecidos pelo Poder Executivo ederal Salvo estipulacio em contritio, per- tencerao exclusivamente ao emprega- dor, contratante de servigos ow ongto publico, os direitos relativos ao programa de compu- tador, desenvolvido € elaborado durante a vigencia de contrato ou de vinculo estatatirio, expressamente des- tinado & pesquisa e desenvolvimento, ou em que a ativi dade do empregado, contratado de servico ou servidor seja prevista, ou ainda, que decorra da propria nature za dos encargos concernentes a esses vincuilos (art. caput, Lei a, 9609798). Pertencerdo, com exclusividade, aoem- preyado, contratido de servico ou se vidor os direitos concernentesa progra- sma de computador gerado sem relaczo com 0 conirato de trabalho, prestacio de servicosou vinculo esiatutiri esem a uillizacio de recursos, informagies tecnologi- 2s, segredos indusiais e de negocios, materias, insta lacdes ow equipamentos do empregador, da emprest ou entidade com a qual o empregador mantenha conirato de prestagio de servicos ou assemelhados, do contra- tante de servicos ou drgio piblico (art. 4,'§2", Lei n°. 9.60908) ASSISTA 880 a 886)887.a 892 5 DICAS siehe] 904 PELO PROFESSOR Cam hai Se a propriedade urbana ao estiver cumprindo a funcao social prevista no plano diretor da cidade, al- Rumas restrigdes serio ins- tituidas pelo poder publico municipal. Primeiramente, © proprieiario deve ser notificado para que faca o par. celamento, a edificacio ou a utilizacdo compulséria do terreno. Nao atendendo a exigencia, podera ser in tuido IPTU com alfquota progressiva no tempo. Esta medila busca coagir 0 sujeito a dar funcdo social a propriedade. Traté-se de coacio e sancio impostas em faado da inéria em face ds nowicardo, Por fim, como ultima medida, © texto constitucional prevé desapro- priacto do bem com pagamento da indenizacao em Ti- tulos da Divida Publica, resgataveis em até 10 anos, A desapropriagio especial ral ¢ fea paara fins de reforma agraria e com in- denizacao em Titulos da Divida Agri- ria, Entretanto, nio poderio sofrer a desapropriagio para fins de reforma agraria os terrenos produtivos bem ‘como a pequena e media propriedade rural, desde que © proprievétio nao possua outra S 8 pee a eit sao indenizadas em dinheiro. O artigo 243 da CF/88 prevé a expro- priacao, sem direito a indenizacao de todas af glebas utilizadss na plantacdo Un cu) de psicotrépicos. Ocorte que 0 Supremo Tribunal Fe- deral decidiu que 0 constituinte queria dizer “pro- priedade” quando se referiu a “glebas’, razio pela qual todo o terreno sera desapropriado, ainda que a Plantacao se restrinja a uma parcela da propriedade. Feitaa declaracao de interesse s0% uutilidade publica, ocorre a “fixacao do estado do bemn”, sendo que o Poder Pu- blico nao indenizara nenhumia melhoria feta no terteno apos @ declaracio, salvo as benfeitorias necessirias € as, benfeitorias uteis, desde que estas tltimas tenham sid autorizadas pelo ente expropriant (Os juros de mora em desapropriagao sto pagos pela demora no pagamento ‘por parte do Estado. Comeca a correr a partir de 1° de janeito do ano seguinie aquele em ye © precatorio deveria ter sido. pago, nfo incidin- 5 durante o prazo constitucional para pagamento de precatorios. Este € 0 entendimento estampado na Sti- mula vinculante n° 17 do Sapremo Tribunal Federal. Os juros de mora incidem no percentual de 6% (seis por cento) ao ano, de acordo com a jurisprudencia € incide sobre aquele valor que 0 proprietario do bem. rio levanta automaticamente, com a dlecisao final do processo. ‘A. desapropriacio indireta _ocorre quando 0 Estado invade o bem sem respeitar os critérios de desapropria- cao. Configura verdadeiro esbulho zo direito de pro- priedacle do particular perpetrado pelo ente puilico. aU unc) Nesses casos, dada a destinac2o publica ao bem, 0 proprietirio ndo pode —_adquirido por dagio em pagamento mais reverter a situagao, buscando 0 bem para si, restando pleitear 0 paga- cu decisao judicial, se pode celebrar mento de jusia indenizagao através da Agao de Indenizacdo por Desapro- este contrato de alienacao mediante priacio Indireta, Nesies casos, compete ao proprietario requerer ao juizo —_—_‘Lkeitacao na modalidace concorrén- due reconheca a desapropriacao e defina um valo cia on leilao. Logo, nestes casos es- pecificos, a modalidade concorren- }© ombamento gera ao proprictario o dever de prefereneia, Ga nto sera obrigatorin, Desta forma, caso 0 particular queira alienar 9 bent tom - ado, devera, primeiramente, oferecer, em preferencia, a0 Na modalidade con- Poder Publico. O direito de preferéncia deve Ser dado a todos os entes que vite, ndo hiedital. 0 tombaram o imovel, caso todos tenham interesse na aquisicio. A preferén- strumento.convo- cia se dard na seguinte ordem: Unido, em primeiro lugar. Em seguida,o es eatério € simplifcado ¢ denomina-se tado por fin, © municipio ‘A earta-convite nto € ee - | publicada em Didtio Ocal, por As limitacdes administrativas sto determinacdes de ainda assim, ha publicidade (toda carater geral, através das quais 0 Poder Publico impor atuacto do Estado deve respeitar a 2 proprietarics indeterminados obrigacdes positivas, __publicidade). Nestes casos. a publi- negalivas ou permissivas, para o fimdecondicionar as cidade ¢ feita de forma diferente da propriedades ao atendimento da fungao social. Por terem carater geral, nao __publicagao. Estipuln a Tei que a admi- eram, como regra, direito a indenizagao, nistracao deverd enviar a carta-convi- te aos convidalos € afixar no atrio da Apds as alteracées softidas pela Lei n°, 12349/2010, a lei _-repartigao, em local visivel ao pbli- licitacoes prevé somente 3 critérios de desempates, que se- 60. Respeitadas estas re ao analisados sucessivamente, Fstabelece a lei que sera as-—_tantida a publi segurada preferéncia, sucessivamente, aos bens € servigos produzidos no Pais. Posteriormente, aos produzidos ou prestados por empresas brasileiras A Lei Complemen- «, por fim, aqueles produzidos ou prestados por empresas que invistam em tar n°. 123/06 es- pesquisa € no desenvolvimento de tecnologia n0 Pa, tabelece que as mi- —————————_eroempresas ¢ empresas de pequeno 89 Quan a aiminsract publica adguireau aliens inves Pte poderdo parcpar da feta Jesias contrataches dependem de prévia licitagto, sempre nao ainda que nao tenham regulari- modalidade concorrencia, nao sendo relevante, nestes ca- dade fiscal. Ao final da licitacao, se 303, 0 valor do contrato, Ocorre que, st 6 imével a ser alienado tiver sido _forem declaradas vencedomas, terao © prazo de 2 dias uteis, prorrogaveis por mais 2 dies, para fazer © sancamento do dedito (quitar o debito ou de alguma forma tornar o débito inexigivel). Apos a adjudicacia, a administracio NAO € obrigada a celebrar o contrato administrative, Embora nao seja obri gada a contratar, caso necessite realizar a contratacio, 50 poderd faze-lo com 0 vencedor da licitasao. E pot isso que se diz que a adjudicagio tem forca vinculante ~ principio da adjudicagao compulsoria Sempre que a competicao for im- possivel, alicitagio sera incrigive As hipoteses esto dispostas na Lt 8066/93, em seu artigo 25 e do slo tmeativas, mas meramente ercrmphificivas. Mes mo que a circunstancia nao esteja disposta expressamente ro texto legal. a lictacio seré inexigivel quando for invi- avel a realizagio de competicao entre interessados. Por sua vez, nas situagies de dispensa, ¢ plenamente possi xel competir, mas a lei diz que ¢ dispensada a licitacao, Somente a lei pode trazer as hipoteses de dispenst, nao podlendlo haver definicao de novas hipoteses por atos ad- ificos ou dectetos, = 0 artigo 24 da Lei nt 8656/93 esabele- ceque € dispensivel a listagto quando ‘nao acudirem interessados & licitacao anterior ¢ esta, justificadamente, nio puder ser repeti- da sem prejuizo para a Administracio, mantidas, neste ‘aso, todas as condicdes preestabelecidas. E 0 que a doutrina chama de licitacao deserta. Lu) A administracao publica pode al- terar @ contrato unilateralmente pars sdecu-lo ao interesse pu Pico. “A altercao quaniiava sg mites prevists ne, que prevé que opaticuat dkve acetar as mosifcacdes fies unilateralmente pela Administ Publica em até 25% (vinte cinco por cento}, do valor original do contrato, para acréscimos ou sues, Excegio: so conta fr de forma de equipamentos ou de edficies, a alteragto para actésci- mo pode chegat 30% (cinqenta por cento) do valor original do contrato. As supress6es contratuais coniinu- am respeitande o limite de 25% (vinte cinco por cento). /A rescisio unilateral do contrato ¢ prerrogativa dada ao ente publico contratante de por fim a avenca, inde- pendentemente ce consentimento do particular esem depender de decisio judicial. Pode se dar em razio do inadimplemento do particular ou por motivo de interesse puiblico devidamente justifieado. No caso de rescisio por interesse puiblico, a administracao deve denizar os investimentos nio amortizados do contra- tado, em razio da extingao antecipada do acordo. 0 fato da administracio ocorre se tum desequilibrio contratual € causa- ‘do pelo poder publico. Situacdo em que o Estado atua ou se onnite no contrato, descum- prindo suas obrigacdes. E 0 Estado, atuando dentro do contrato, que 0 desequilibra. Ex’ a administracio contrata uma empresa para realizacao de uma obra ‘endo expede as ordens de servigos ou efetiva as desi- propriagdes necessarias. No Fato do principe, por sua vez, 0 desequilibrio contratual acontece quando o Es- tado contrata e, posteriormente, atwa fora do contrato, na qualidade de Poder Publico, causando, entretanto, ‘um desequilibrio na avenca, Huma atuagio extracon- tratual (geral e abstrata) do. ente estatal que termina por atingir diretamente a relacao contratual. Ex. 1. a adiministiagae publica federal contrata uma empresa para realizar o transporte de servidores e, em aluacio subsequente, iriplica aaliquota de determinado tributo que incide sobre o combustivel, onerando a prestacio do servico pactuado. Em. provas objetivas, qualquer que seja, Sera correia a alternativa que dz jue nao existe contrate administrati- Yo por prazo indeterminado, Dentre as garantias dos bens puiblicos, vale destacar a imprescriibilidade, Trata-se da impossibilidade prescri- ‘co aquisitiva (usueapiao) sobre beas do estado. Neste sentido, os bens ptiblicos mrs Baden ser adquiridos pela posse mansa e pacifica por determinado espaco de tempo continuado, nos moldes da legisiacao civil. Im- porlante salientar que a imprescritibildade atinge in- clusive os bens nao afetades, nio sendo estes, também, passiveis de usucapiao. A permissio ¢ a autorizagho de uso Si atos discricionarics € precarios, por meio dos quais o Estado permite PCC) autilizacio anormal ou privativa de um bem publico pelo particular. A diferenga consiste no fato de que a permissio é concedida eminentemente no interesse publico enquanto a autorizacio € concedida eminen- temente no interesse do particular. As terras devolutas sio bens estaduais, A titularidade da Unlao € excepcional, somente se forem necessérias a fortifi- cacao ou defesa de fronteiras, seguranca nactonal ou protecio 20 meio ambiente, quando serao bens da Unido, nos moldes do art, 20 da CF/88. |A readaptaclo € 0 aproveitamento do Servidor em razao de uma limitacio so rida na capacidade fisica ou mental. O servidor sera readaptado em outto cargo, cujas fungdes sejam compativets com as limitacdes que soften em sta capacidade laboral, Na readaptacio, ¢ garantida a equi- valencia de vencimentos, ou Seja, no pode ter alteragao remuneratoria em virtude da readaptacao. A discussao atual questiona se 0 ser- vidor que exerce seu direito de greve licitamente tem direito 4 remunera a0 pelos dias parados: a principio, Supremo Tr Binal Federal onenden que nao ha exe dieito, Emm novembro de 2010, o ST} decidir que o exereicio re- gular do direito de greve nao gera diceito a remunera- Gio, porém, o Estado nao pode cortar a remuneracio de forma a coagi-lo a voltar, Logo, o Estado nao pode eletivar o corte na remuneracto durante a greve, pois, DIREITO ADMINISTRATIVO seria uma forma de coercdo. Assim, ao retomar ao trabalho, o servidor gre- ainda, de juncéo gratificada na admi- vista deve compensar os dias paracdos, sob pena de ressarcit ao erario, nistracao publica diretae indireta em qualquer dos poderes da uniao, dos Em processo administrativo, nao ha dbice para a prova em- —__estados, do distrito federal ¢ dos mu- prestada. desde que tenha sido prodzida regularmente no nicipios, compreendido 0 ajuste me- Processo judicial, Mesmo que se tratede uma provaque nao dante designacdes reeiprocas, viola a podria tor sido produzids em processo administrative, como, por exem- __constitwicio federal”. De acordo com plo, uma escuta telefonica, se ela foi licitamente produzida na origem, pode a Cotte, tal Sumula nao se aplica a Ser ilizada em processo administrative disciptinar. nomeacao de agentes poliucos, por —— se tratar de ato politic. Xo processe administratvo, aps apresentacdo esa, a comissio elaborara um relatorio (0s atos de im: Eocene: bosmlic a Gut Seite ea oe probidade que tureza juridica de um parecer, no se restein- fusam dano gindo a relatar os acontecimentos do processo, 20 eratio. po- devendo emitir opiizo sobre qual deve ser a decisao a ser tomada pela dem ser punigos a tino de dolo ou autoridade competente. Questiona-se se 0 relat6rio vincula a antoridade culpa. No que tange aos demais atos Jjulgadora, ou seja, seo julgador esta adstrito a conchusio do telatorio ou se de improbidade (previstos nos artigos pode julgar contrario a/ele. A Lei n’. 8112/90 estabelece que o julgamento __-9e 11 da Lei n*. 8429/02), oSuperior devera seguir conclusao do relatorio, salvose comprovadamente contraria Tribunal de Justica somente reconhe- 4 prova dos autos, O Supremo Tribunal Federal, em interpretacao a este dis” cesta punigaose comprovado odolo positivo legal, fixou o entendimento deque este relaisrio nao é vinculante, do agente public. ]O regime de aposentadoria dos servidores pablicos tem carder 4 apticacao de contributive, portanto, nao € mas relevante o tempo de servico improbidade ;para fins deaposentadoria, mas sim o tempo de contnbuicao. ecicmtann depende de comprovacao de dano ‘Vile a pena transcrever a Sumula Vinculante n° 13, tam- _pattlmonial e da rejeigao de contas hem conhecida como Sumula do nepotismo: “A nomeacay _pelo tribunal de contas. de cOnjuge, companheira ou parente em linha reta, colateral ‘ou por afinidadle, ate o tercero grau, inclusive, da autoridade nomeante ow de ‘Alem dos agentes servidor da mesma pessoa juridica investido em cargo de direcdo, chefia ow publices, tambem assessoramento, para o exereicio de cargo em comissto ou de confianca ou respondem pelos atos de improbidade quaisquer particulares que se benefi- ‘ciem do ato ou que concorram para a pratica do atolesivo. Como regra, 0 servidor que pratiea urna infragao estar Sujeito a punigdes de nata- rena diveraas, eo porque este agente estara steito & todas as sancoes nas esferas penal, civil e administra- tiva, Ressaltese que as instdncias sto independentes ‘entre si, ou seja, a decisio de uma nao interfere na de- isto das outras instancias A excecio esta apresentada quando alei estabelece que, sendo 0 servidor absolvido na esfera penal por inexistencia do fato ou negativa de ‘autoria, necessariamente deverd ser absolvido na esfera ‘vil e administrativa A delegacao de competéncia € a exten- sa de competéncia, Ocorre quando uum agente publico legalmente compe- tente estende sua competéncia a outro agente, Em unt ato de delegacio, deve-se definir 0 tempo ea materia a ser delegada, Praticado 0 ato por autoridade publi esta autoridade responde pelos seus atos, ainda que te- ham sido praticados por delegacao, Na desapropriagio, se howvero desvio da finalidade especifica, mantendo-sea fina- lidade generica, por exemplo, ao invés de construir uma escola como determinadlo expressamente no ato, o agente publico constrsi um hospital. Nestes ca- 0s, desde que mantidaa finalidade genérica, nao ha pro- blema. Ocorre, na situagao, 0 fendmeno da tredestinagio aU un) Ieita, possivel, no ato de desapropriacdo, € que ocorre quando a finalidade especifica do ato € alterada, mas 0 interesse pablico é maniido. A let expressamente protbe a delega- cao de competéncia (e consequente- mente a avocacto) nas Ués situagdes a seguir deseritas: no caso de competéncia exclusiva, definida em lei; para decisao de recurso hierarquico;, para ediga0 de atos normativos. A motivagao do ato administrative €4 exteriorizagao dos seus motivos. Uma 'vez realizada, a motivacio passa a fa- zer parte do ato administrative e vincula, portanto, avalidade do ato. Assim, mesmo, sendo a motivacao (explicitagao dos motivos do ato) dispensavel, uma vez exposios os motives que conduziram a pritica do ato, estes passim a vincular o administrador publico. Diante disso, 0s motivos exposios devem correspon- der a realidade, sob pena de nulidade do ato. A isso se denomina de Teoria dos Motivos Determinantes A presuncao de veracidade € atributo do ato administrativo. Até prova em contritio, 0 ato administrative es- tampe uma situagdo de fato real, ou seja, 0 ato goza de fé publica. A presungao de veracidade diz respeito a fatos e causa a inversio do omus da prova dos latos alegados no ato administrativo. LU) 4 anulaco ¢ a retinda do ato administrative por motivo de que va geri a empresa ¢ realizar a ilegalidade, ou seja, 0 ato € extinto por conter vicio. A anu- fiscalizacio. Depois de nomeado © lacao opera efeitos ex tunc (retroage a data de origem do ato, __interventor, a Administragio Publi- aniquilando todos os efeitos procuzidos, ressalvados os direitos adquirides deca tem 30 dias para iniciar 0 proces: terceiros de boa fe) so administrativo a fim de apurar irregularidades, com duragio maxi Se 0 interesse publico exigir ¢ for santvel o viv ma de 180 dias cio, 6 ato administrativo pode ser convalidado, ‘em razao da oportunidade € convenieneia, des: Nos contratos de de que a convalidacao nao cause prejuizosa ter ‘concessio de servi cceitos, Assim, a doutrina passou aentender que, ‘cos publicos, 2 ex- quanto ¢0 caso de nlidale sandve. ose, vkcios de forma € de campe- neta unilaal por motivo de in devem ser corrigidos se for mais interessante ao interesse publicoe _teresse pitblico recebe 0 nome de ‘causar menos prejuizo do que a sua anulagio. Nestes casos, corsertado 9 eneampagio ¢ a rescisto unilateral vicio, o ato produz efeitos licitamente, desde a sua origem. Portanto, como por inadimplemento é a caducidade. regra, vieios de competéncia ou forma sto sanaveis ¢ a Convalidacao retro- age 03 efeitos do ato, As Parceria Pabli- .co-Privadas (PPPS) 92 0: revogacdo € a extincio do ato administrativo vélido por nada mais sao se- motivo de oportunidade e conveniéneia, ou seja, por raz6es | no espécies de concessdes de ser- de mérito, A Administescto Paiblica nao tem mais interesse __vigos publicos e podem ser de duas ‘na manutencao do ato, apesar de nao haver vicio que o macule. A tevogacao especies. € ato discricionario ¢ refere-se a0 merito administrative. Os efeitos dareve- |) Coneessao patrocinada ~ € con: sage so ex nunc, ou seja, nao retroativos, ‘cessio deservicos publicos, na qual, —— = ~———————_adicionalmente a tarila paga pelos A-concessio de servicos piiblicas somente pode ser celebra-__ustiarios, ha_uma contraprestacto da com Pessoas Juridicas ou com consorcios de empresas, do Poder Publico ao parceito priva- tenguanto @ permissio de servigos publicos (que ¢ contrats do. Com isso pode ser cobrada uma administrativo) pode ser celebrada com Pessoas Fisicas ou Juridicas. tarifa mais baixa dos usuarios, sem reduzir o valor do lucro da contra- Na concessio de servicos publicos existe a possibilidade de ada. A contraprestacio do Poder intervencdo na empresa concessionaria, quando houver in Puiblico nao pode ulttapassar 70%, dicios de irregularidades. © Fsiado nomeia 0 interventor salvo se estabelecida por lei espect. fica, sob pena de desnaturar o cardter de concessto de service pablico. }) Concessto administrativa ~ € espécie de concessio na qual a propria Administragao Publica fice responsi- veel pelo pagamento das tarifas, porque ostenta a qua- lidade de usuaria do servico publico de forma direta ‘ow indireta, Para parte da doutrina, a concessao admi- nistrativa seria um contrato de prestacio de servigns putblicos como outro qualquer, na qual a empresa ¢ te- munerada pelo ente estatal. E admitida a celebracio de arbi- tragem para solugio de contlitos tanto nas concessdes de servigos publicos comuns como nas Pat cerias Publico-Privadas. ‘As PPPS somente podem ser celebra~ ‘das com dura¢io minima de 5 (cinco) ‘€ maxima de 35 (trinta e cinco) anos e por valor nao inferior a 20 (vinte) milhoes de reais. 10s consorcios publicos se formam pela esto associada de diversos entes fe- lerativos, Estes entes se juntam com a finalidade de prestar um servico de interesse comum €,da celebracao do consorcio, nasce uma nova pessoa Juridica que pode ser de dircito publico ou privado. Se tiver personalidade de direito publico, 0 consorcio recebe 6 nome de assaciagio publica e sera uma espé- sie de aucarquia. EU) Quando consércio celebra ontrato com um dos entes con- sorciados, esta avenca recebe 0 nome de contrato de programa tem dispensa de licitacao, nos moldes do artigo 24, XXVI da lei 8666/93. Na desapropriogio, os honordriossu- Jcumbenciats incidirao sobre o valor fixado na sentenca para a justa inde- nizacio, menos 0 valor depositado pelo estado, nos rmoldes da Stimula 617 do ST Mojoritariamente, se entende que os Jelementos competéncia, finalidade ¢ forma sao elementos sempre vincula- dhs dos tos administrativos, mesmo que ej. um a administrative discricionario. Neste caso, a discricio- nariedade estara presente sempre nos elementos ob- Jsto emotive. De acordo com a Sumula Vinculamte n° 16 do STF, a remuneracao do ser- vidor publico nto pode ser inferior a.um salirio minimo, mas 0 vencimento pode. Cabe lembrar que Remuneracto = Vencimento + Vantagens Pecuniarias Permanentes. Caso haja a extineio ou declaragao dedesnecessidade de cargo publico, 0 servider publico estivel ocupante do cargo nao podera ser demitido ou exonerado, sendo transferido para a disponibilidade. Nestas situacées, oservidor deixa de exercer as funcdes temporariamen- te e mantem 0 vinculo com a adminisiracao publica, 4 disponibilidade ¢ remunerada proporcionalmente 20, tempo de servico. (OCC, em seu artigo 98, estabelece que 30 a0 bens publicos 03 bens das pes- ois juridicas de direito publico. Todos (5 outros sao privados, ainda que estejam atrelados a prestacao de servicos. Nestes casos, 0s bens podem g0- zar das gerantias dos bens publicos, mas sao conside- znidos bens privados. cento) do valor contrato. Em se tratando de contrata- ‘ao de grande vulto, que envolva alta complexidade Uéenica'¢ riscos financeiros consideraveis, 4 garantia pode chegar a 10% (dez por cento) do vaior lo con- Uma vez nomeado, o servidor pitblico tera o prazo de 30 (trinta) dias para tomar posse, sob pena de se tornar sem efeito 6 ato de nomeacio. Apés a posse, em no. maximo 15 (quinze) dias, devera entrar em exercicio nna fungao, sob pena de scr exoncrado, 9 3 6: No PAD, os recursos seresis ser inter- postos, no prazo legal de 30 (rinta) recurso € encaminhado hierst- quicamente, por via da autoridade & qual esta subor- ECU) dinado e dirigido a autoridade superior aquela que proferiu a decisdo impugnada. Por sua vez, 0 pedido de reconsideracdo € julgado pela propria autoridade que eletivou o julgamento do processo, ora farpeado. Todo ato administrative que eria obri _gagdo ao particular (09 chamadosatos restritivos), encerra um poder dado a administracdo publica de, unilateralmente, estabele- cer uma obrigacio aos particulares ~ desde que, ob- viamente, dentro dos limites dalle. Essa imposicao de obrigigdes, independente da vontade do particular, configura 0 atributo da imperatividade No gue ope aouempo'ses heride ica dos atos do processo adminis frativo, esabelece & Lel n°, 978409 je, a principio, tais atos sero realizados em dias, Hee aaritohohest at huclonaniee detest ticdo na qual tramita o feito e, preferencialmente, na sede do O1gao, nao obstante possam ser tealizados em, outro local, mediante prévio aviso ao particular in- teressido e' possam ser concluidos depois do hora- ee ae ial a salen ee A instauragdo do PAD interrompe 0 prazo prescricional para aplicacao da penalidade administrativa. O Sape- rior Tribunal de Justica entende que'o prazo fica in- terrompido pelo periodo de 140 (cento ¢ quarenta) dias, depois desse prazo reinicia normalmente a sua contagem, BCU) ‘Ao ser instaurado 0 PAD, se a autorida- Jde administrauva entender que a per- Imanencis do servidor no cargo pode atrapalhar o andamento do proceso, podera determi- nar o alsstamento preventivo desie, pelo prazo mi- ximo de 60 (sessenta) dias, prorrogiveis por mais 60 (essenta) (prazo peremptorio), mantida obrigatoria~ mente sua remuneracio integral, afinal nao se trata de penalidade, mas sim de medide acautelatéria, Segue a diferenca entre atos sim- les, complexos © compostos: Simples ~ Dependem de unica manifestacao de vontade para su perfecto, Logo, a manifestaco de vontade de um tunico agente torna 0 ato perleito. Compostos ~ Dependem de mais de uma manifestacio de vontade, Neste caso, 0s atos sio compostos por uma vontade principal (ato principal) € a vontade que ta- tifica esta (ato acessorio). Composio de dois ates. S40 tos que dependem de visto ou homologacao de outras, autonidades, que deverio veriicar se a primeira vonta- de foi emitida de forma regular. Ex: adjudicacao de li- citagio que depende de homologacio, Saliente-se que, para o ato administrativo se qualificar como composto. segunda vontade manifestada deve ser acessoria ~ de- pendente — da primeira vontade. Complexos ~E ato formado pela soma de vontades de agentes publicos independentes. Ex: na nomeacio de Procurador da Fazenda Nacional 0 AGU e 0 Ministro da fazenda manifestam vontades, por meio da edicio de uma Portaria conjunta. Nestes casos, as vontades manifestadas so absolutamente independentes e se tunem para a formacao de um tinico ato. r ESTATUTO DA CRIANCA E DO ADOLESCENTE + ASSISTA RAE TA TAT a) 5 DICAS (eT CRISTIANE cm em ‘A doutrinada protecao integral foi ado- tada no lugar da antiga © ultrapassada doutrina da situacio irregular, que era © parametro do antigo Codigo de Menores. artigo 2°do ECA define crianca como ‘pessoa que tem até 12 anosincomple- tas e adolescente quem tem entre 12 € 18 anos de idade. No entanto, ha casos em que 0 ECA se aplica a0 maiorde 18 anos. O proprio parigealo tini- 0 do artigo 2° traz tal disposi E dever da familia, da comunidade, da sociedade em geral e do poder publi {co assegitrar. com absoluta priondade, 2 efetivacdo dos direitos referentes a vida, a sande, a alimentacao, a educagto, a0 esporte, a0 lazer, a pro! sionalizacao, a cultura, a dignidade, a0 respeito, lie erdade e a convivéneia familiar e comunitatia, O ECA determina absoluia prioridade no que tange a direitos das ctiancas e adolescentes. A garantia de prioridade ‘compreende: 4) primazia de receber provecto ¢ socorro em quiais- quer circunstineias; ) precedencia de atendin ‘ou de relevancia publica; ©) preferéncia na formulagio € na execucdo das poltti- ‘as sociais publieas; 4) destinacao privilegiada de recursos publicos nas areas relacionadas com a protecdo a infancia e a ju- ventude (0 nos servigos publicos PaO TCs 9 45:: interpretagao desta Lei levar-se-ao. Jem conta os fins sociais a que cla se dlirige, as exigencias do bem comum, 65 direttos ¢ deveres individuais e coletivos, e a con- dicio peculiar da crianca e do adolescente como pes- soas em desenvolvimento. No ECA estao elencados os deveres dos hospitais e demals jestabelecimentos de atengao a ssauide da gestante, publicos e particulates (artigo 10}: *L- manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuarios individuais, pelo prazo de dezoito anos; 1 identificar 0 recém-nascido mediante o registro dé sua inpressdo plantar e digital eda impressao digital da mée, sem prejuizo de outras formas normatizadas pela cutoridade administrativa competente; IIL- proceder a exames visando ao diegndstico ¢ tera- peutica de anormalidad:s no metabolismo do recém- nascilo, bem como presiar orientacae aos pais IV - fornecer dectaracao de nascimenio onde constem necessariamente as intercortencias do parto ¢ do desen- volvimento do neonato; V-- manter alojamento conjunto, possibititando ao neo- nato a permantncia junto a mae.” 10s filhos havidos fora do casamento poderao ser reconhecidos pelos pais, Eonjuma ou separadamente, no pro prio termo de nascimento, por testamento, mediante escritura ou otro documento pablico, qualquer que seja a origem da fiiacto. O reconhecimento pocle pre Pan N a eC ceder 0 nascimento do filho ou suceder-he ao falecimento, se deixar des- cendentes. O reconhecimento do estado de filiagio € direito persoralissimo, indisponivel e impreseritivel, podendo ser exercitado contra os pais ou seus herderos, sem qualquer testricto, cbservado o segredo de Justica aquela que se estende para além da vunidade pais ¢ filhos ou da unida- e do casal, formada por parentes proximos com 0s quais a crianga ou adolescente convive e mantém vin- culos de afinidade e aletividade, Ja as modalidades de colocacio em fa- Ilia substitu si: guarda, tela Re aie ee vee QE Dress iment jsubstituta, a crian- ca sera ouvide sempre que possivel | | | | | | | | | Toda erianca ou adolescente que est ido em |e devidamente considerada, Em re- programa de acolhimento familiar ow institucional | lagao ao adolescente, o seu consen- tera sua situacao reavaliada, no maximo, a cada 6 | timento para colocacto em famflia | | | | | | | | | | | | {Os casos de suspeita ou confirmacdo de maus-tratos contra ‘erianga ou adolescente serdo obrigatoriamente comunicados a0 Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuizo de outras providencias legais. Trata-se de infracao administrativa a conduta de deixar o médico, professor ou responsdvel por estabelecimento de aten- flo a sade e de ensino fundamental, pre-escola ou creche, de comuntcar aautoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmacio de maus-tratos contra crianga ou adolescente, Geis) meses, devendo a autoridade judiciaria com- substituta € obrigaldrio, Essa mesma petente, com base em relatério elaborado por equipe interprofissional ou regra € utilizada para alteracto do ‘multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibildade derein- | prenome daquele gue foi adotado. tegrapto lamiliar ou colocagao em familia substituta, nas modalidades de A guarda nao relira o poder familar dos pais, diferen- guarca, tutela ou adocto. temente da tutela, que pressupde a perda ou a suspensao desse Poder Familiar. Ja a adogio rompe com to- os 05 vincules anteriores. Existe um prazo maximo para a permanencia no acolhi- mento institucional: dois anos, salvo comprovada neces- sidade que atenda 20 seu superior interesse, devidamente fandamentada pela aucoridade judiciaria. Quanto a inclusao em programa de acoThimento familir, 0 ECA ni prevé prazo maximo ECA, com a alteraio promovida pela Lei n®. 12010008, passa prever tres modalidades de fami, Entene-se por ia nataral a comunidade formada pelos pais ou qual- quer deles e seus Elon Entende-se por familia extensa ou ampliada E possivel que. du- rante 0 processo de adocao, os futuros COUN L CUCL pais adotivos tenham a guarda da crianca ow adolescente, exceto em caso de seis) anos entre adotante e adotado. ‘xlogdo por esirangeires. Quanto ao estado civil, podem ado- tar as pessoas solteiras. As casadas ¢ ‘Sao efeitos da guarda: Prestacao de assisténcia material, mo- as que viem em unio estiivel po- ‘ral e educational passa.o menor a figurar como dependen- | dem adotar conjuntamente, desde ie para todos 0s fine eleitos de direlo, inclusive previden- qe comprovada a estabilidade da ciaries. ALei n°. 12,010/2009 incluiu no artigo 33 0 paragrafo 4°, pasando. familia, ORCA possibilita ainda que, a prever que a guatda nao afasta o direito de visitacdo e o dever slimentar, __€XCepcionalmente, possam adotar os exceto na guarda deferida durante o processo deadorao. dlivoreiados, os judicialmente sepa- ———— _tados ¢ 05 ex-companheiros, desde jue ja iniciada a convivencia com © Atutelaé medida de colocacao em familia subs- we te thuta que, dferentements da guaida, pressupoe eT, aja acordo sobre a guarda ¢ A'morte dos pais, sua declaragao de'ausencla, | /

You might also like