Dimensionamento Elevador de Canecos PDF

You might also like

Download as pdf
Download as pdf
You are on page 1of 18
ELEVADORES DE CANECAS Faco ELEVADORES DE CANECAS INTRODUCGAO Qs elevadores de canecas se constituam em um meio econdmico de transporte vertical de material a granel, a0 fabricados em varios tipos, em fungao do material a ser transportado. Podem ser centrifugos ou continuos, com as. canecas fixas em correia ou em correntes. 1 - Tipo centrifugo de corrente E normaimente utilizado para materiais de escoamento facil, nao abrasivos, que podem ser escavados ao pé do ele- vador. A roda dentada de acionamento nao permite deslizamento e garante o alinhamento da corrente e das cane- cas. © deslocamento das canecas & feito em velocidades elevadas, para ga- rantir a descarga do material, por ag&o da forga centrifuga, ao passarem peta roda dentada da cabeceira. As canecas sao fixas a uma corrente central, ou a duas correntes laterais, conforme o modelo. 4.01 ELEVADORES DE CANECA: | FACO 2+ Tipo centrifugo de correia E normalmente utilizado para materiais finos, secos e materiais de escoamento facil que nao tenham lascas ou pontas que possam danificar a correia. Uma vantagem do elevador centrifugo sobre o continuo @ que seu ponto de alimentagac @ consideravelmente mais baixo, 0 que diminui 0 tamanho do conjunto do pé e o custo do equipamento. 3- Tipo continuo de corrente E usado para materiais mais pesados e de maior granuiometria do que os transportados por elevadores centrifugos. Suas canecas Ao S80 projetadas para escavar o material e so normalmente car- regadas por uma calha, o que exige a elevac&io do seu ponto de ali- mentag&o. A descarga do material é feita por gravidade, e, por isto, © Conjunto da cabeceira 6 maior que o dos elevadores centrifugos. ‘As canecas sao fixas lateralmente a um par de correntes. 4. Tipo continuo de coreia E ideal para transportar materiais frageis, pulveriz4veis ou fluidos, tais como cal, cimento ou produtos quimicos secos. As canecas 40 pouco espagadas entre si @ velocidades elevadas sao imprati- caveis. Nao sao projetadas para escavar o material e so carrega- das através de uma calha, o que exige a elevagao do seu ponto de alimentagao. O conjunto da cabeceira é maior que odos elevadores centrifugos. Como nos elevadores continuos de corrente, as cane- cas operam como calhas para a descarga do material Localizagao do esticador Para cada caso particular, deve-se escolher a posi¢&o do eixo esticador, depen- dendo da facilidade ou nao de carregamento das canecas com o material. Em geral, 0 esticador 6 colocado no conjunto do pé, padendo ser do tipo por pa- fafuso ou por gravidade. Quando existe a tendéncia de aglomeragao do material na calha de alimentaco, 0 esticador deve ser colocado na cabeceira, para garan- tira posigdo das canecas no fundo do pé. © elevador centrifugo com esticador na cabeceira é usado para transportar ali- mentos ou materiais com tendéncia a formar aglomerados ou bolos no fundo do conjunto do pé. E também utilizado para materiais com alta porcentagem de pe- dagos ou material britado. 4.02 ELEVADORES DE CANECAS e FACO| O elevador continuo com esticador na cabeceira é utilizado para finos ou mate- rial britado de baixa granulometria. As canecas $80 carregadas colhendo o mate- rial'ac pe do elevador. ELEVADORES STANDARD FACO O elevador de canecas standard “FAGO" é de manutengio facil e barata, possui longa vida atil, ocupa pouco espaco e possibilita rapida troca de pecas de des- gaste. E apresentado em seis modelos, do tipo centrifugo com correia, com ca- pacidade de elevacao até 73,3 mh. Indicamos a seguir os componentes basicos do elevador de canecas standard “AGO” com esticador no pe: Descrigdo O elevador € composto de trés partes basicas: - cabega de motorizagao - estrutura central - modulada em caixas de tamanhos padr&o = conjunto do pé com esticador e tambor de retorno. Cabega de motorizagao € fabricada em quatro tamanhos para cada largura de elevador, em fungao do motor e redutor usados. O redutor "FAGO” é do tipo de montagem direta no eixo do tambor, eliminando as luvas elasticas e facilitando 0 esticamento das cor- reias, O conjunto de contrarecuo & montado diretamente no eixo do tambor. A base do motor ¢ a calha de descarga fazem parte da cabega de motorizagao. Estrutura central Executada em chapas soldadas com reforgos de cantoneiras a cada metro, em lances padrao de 3,0 m. A figagao entre os lances é feita atraves de flanges parafusados e vedados. Conjunto do pé fabricado em um tamanho para cada jargura. O tambor do pé é do tipo nervura- do, evitando a possibilidade de danos a correia. © parafuso esticador é posicionado de forma a atuar sobre 0 eixo do tambor. A calha de carga é parte integrante deste conjunto. Na parte estrutural do lance do pé sao colocadas as portas para limpeza e inspecao. 4.03 ELEVADORES DE CANECA: [e FACO Canecas S80 fabricadas em chapas soldadas, com bordas reforcadas que garantem vida fonga, mesmo na elevago de materiais mais abrasivos. A fixacao das canecas na correia é feita através de parafusos especiais, Correia Pode ser do tipo Plylon ou EP-220 (Goodyean ou El-15 (Gates) com a quantidade de lonas adequada as condigdes de servigo. Tambores Para garantir o perfeito alinhamento da correia, os dois tambores, do pé e de acionamento, sao feitos em forma convexa. Mancais Acionamento: do tipo SN, com rolamentos autocompensadores. Pe: flangeados, com rolamentos autocompensadores de esferas. er ELEVADORES DE CANECAS DESENHO DIMENSIONAL Dp, osted = 9. jBUeyEW Op OjweUNE;URAR| OP jesticador [ours do "SBIOGUIE} BP SOILED BILE BID Figura 401 4.05 ELEVADORES DE CANECAS e FACO SELECAO DE ELEVADORES Na escotha do elevador os seguintes dados sao necessérios: - catacteristicas do material transportado (abrasividade, corrosividade, hi- groscopia, tipo de escoamento, grau de aderéncia, grau de fluidez, gra- nulometria e temperatura). - peso especifico do material - (tim?) - altura de levantamento - H (rm) - capacidade desejada - Q (Uh) - condigdes de operacao (local de servigo, caracteristicas do ambiente e grau de contaminagao). = condigdes de servigo (continuo ou intermitente). a FP a oF dd PL i ¥ - ap or ke CENTRIFUGO. CONTINUO: Figura 4-02 O uso de um elevador improprio ao material acarreta problemas tais como: - arrancamento das canecas - carregamento inadequado - descarregamento insuticiente - degradacao do material - formagaio excessiva de poeira - consumo excessivo de energia - desgaste anormal das canecas, correia ou correntes, 4.06 ELEVADORES DE CANECAS e Faco Etapas da selecao 1- Escolha o tipo de elevador e a localizagtio do seu esticador em fungao das ca. racteristicas do material (ver tabela 4-04), 2- Escolha a velocidade adequada das canecas do elevador em fungao do tipo de elevador, conforme a tabela 4-01. Tab.401 Tipo do elevador Velocidedes recomendades centrifuge 1,10 - 152 continuo 0.64 -0,76 3 - Em fungao da capacidade em (t/h) e do peso especifico do material, escola a série do elevador pela tabela 4.02. Elevadores de correia FACO Tab. 4-02 eco eopocion (Un? ) Serie (oom as cangoss 08 12 16 " 75% chelas) 64_| 98 | 128 E1000 80 138 | 202 | 270 2000 169 air | aie | 422 3000 264 329 | 494 | 659 E-4000 “a2 | 457 | 686 | 915 | ©5000 572 j 866 | a79 | 1172 E6000 73.3 4- Verificagao da série do elevador selecionado em fungao da granulometria do material: ‘Quando o tamanho maximo do material é superior ao tabelado para a série do elevador escolhido pelo item 3, deve-se escolher nova série peia tabela 4-03. Tamanho maximo do material Tab. 4.03 | Porcentagem de pedacos 1000 | e-2000 | E:3000 | E4000] E5000 | E6000 [____de tamanho maximo | 100% 3H” | ae ee 84 [ate [ 10% 2] a fae] a" fate | ary Para pedagos maiores, consultar a Fago. 4.07 ELEVADORES DE CANECAS e FACO SELEGAO DO ELEVADOR EM FUNCAO DO MATERIAL Tab. 4.04 Caeser MATERIAL Ele econ MATERIAL se ‘Acido oxélico, cristais SC CCleal, pedagos 8] aco, limatha moida SB CB|calcario, pedra agricola, Ys" SB agtear, bruto e abaixo SB adubo €B | calcario, pedra britada 8] algodéo, carogo debulhado €B| calcio, dxido SB algodao, carogo em farelo CB|capim, semente SB /algodao, carogo seco com linho CC|carbonato de sodio, residuos SB jalgodo, carogo seco sem linho leves SB j2igodao, carogo quebradoem |SC CC) carbonato de sédio, res. pesados forta CC |carbonato, 3" abaixo CB algoddo, cascas de carogo = |SB_—_CBcarvao antracitoso, carvao de (SC) CC Jaume, granuloso rio, carvao de pedra Ye" e abaixo| CB Jalumina CB |carvao betuminoso, retirado da C|aluminio, timatha mina, fino, 30 mesh € Isc CCaluminio, minerio abaixo CClaluminio, oxido SB CB |carvao betuminoso, retirado da CB ]améndoas, inteiras mina, fragmentos, 73" & isB) CB|améndoas, quebradas jabalxo KSB) CBlardésia, britada, ¥2" e abaixo |SB CB] oarvao betuminoso, nao limpo, SB ardasia, massa, Y4"e abaixo Jacima de va SB areia, bloco seco ($B) _|carvéo, cinza seca, 3” e abaixo SB areia, bloco imido (88) CB|carvac, escéria SB areia, de fundi¢ao, peneirada CB] carvao vegetal SB areia, de fundigao, preparada |SB — CB|cascalho, peneirado SB arroz, bruto SB cascas para curtir, moidas SB Jarraz, descascado ou polido SB centeio sB arroz, farelo SB cereais de cervejaria, esgotados,| SB arroz, quebrado secos SC (CO)|asfalto, pedagos, *” eabaixo|sa cereals de cervejaria, esgotados, SB laveia jiumidos se laveia, taminada SB [cereais, tarelo CB|baquelite, moida sB Jcevada sc bauxita, britada, 3" © abaixo —_|(SC)_ CC |cimento, clinquer Isc bentonita, 100 mesh e abaixo |SB — CBJcimento, Portland SB bentonita, seoa SB CB] coco, seco CB |beterraba, agicar, polpa seca |SB — CB|coco, seco, farelos CB |beterraba, agicar, polpa umida |SB CB|coco, torta seca CC |bicartonato de sédio 'SB_ CB] coco, torta seca, massa sa borax, britado (SC) | cola, massa, Ye” e abaixo (SB) CB )borracha, massa (ebonita) KSC) cola, pérola 88 CB|cacau, gréos SB coque, britado, 4" e abaixo SB CB|caté, gro torrado (s8) coque, petréleo, calcinado 88 OB|cate, gré0 verde (SB) coque, sotto CC|cal, acima de ¥2” ©B| cortiga, fina ou granulada, v2" ce cal, hidrata abaixo |s8_calcar, massa, %,” @ abaixo 8 cortiga, massa fina 4.08 ELEVADORES DE CANECAS e FACO ‘SELEGAO DO ELEVADOR EM FUNCAO DO MATERIAL Tab. 4-04 (cont) Tipo Tipo Elevador MATERIAL Elevador MATERIAL kse) CB dolomita, britada 8B milo, quebrado SB) CB|ebonita, britada, 2" eabaixo [SB milho, semente [SB CBlervilha, seca SB mostarda, semente CC |escéria de fornalna, granulada_ |SC — CC| muriato de potassio SB CB|feilfo, grande SB nozes, sem casca SB CBI felldo, seco SB ossos, farinha SC CC|feldspato, massa ‘h" e abaixo 1$B — CBlossos. granulados, ¥4" CC|feldspato, pulverizado, 100 labaixo Imesh e abalxo SB CBlossos, britados (Sc) CC| ferro fundido, rebarba ** | sabao, pérolas ou gros Sc luorita ++ |sabao, flocos ISB SC|fosfato, areia (SB) CBIsal, seco (SC) CC} fostato, rocha (SB) CB|sal, torta seca, grossa SB tuba (SB) CB|sal, torta seca, britada CCH tuligem, pelotizada SB silica, seca, areia + Htuligem, po SB soja, farinna (SB) CB}gelo, quebrado sc soja, flocos brutos ISB CB|gesso, natural, calcinado SB soja, inteira JSC CC|gesso natural, britado te — | gq soja, massa fria jabaixo sc soja, massa quente JSC CC}gesso natural, pulverizado | SB soja, partida CBjgrama, semente (80) soja, torta, acima de v2" CCloranito, quebrado SB terra, bruta SC CClilmenita, minério SB terra, quelmada SB Ieite, flocos maltados SB revo, semente SB leite, flocos secos SB trig SB linhaga 8B trigo, farinha SB CB|linhaga, farinha 8B trigo, germe KSB} _|linhaga, torta expelida 8B trigo, gro quebrado SC CC|linhita se trigo, moido $8 CBilinho, farelos Kise) —_|vidro, tornada SB linho, semente (Se) _|vidro, quebrado-caco SB IGputo, gasto, seco (88) CC|xisto, britado, v2" @ abaixo SB lupulo, gasto, umido SB xisto radondo, 4” e abaixo SB Imadeira, cavacos SB imalte, tarinna SB mate, massa seca, Ve" © ‘SIMBOLOGIA jabaixo $B Imaite, seco SB - centrifugo de correla SB mate, Umido ou verde - CG|marmore britado, acima de v2" SC" centrtugo de corrente sp milho, aguear ©B- continuo de corrsia SB Imitho, debulhado CC - continuo de corrente SB ene farinha ** - consultar a FAGO ba Imilno’ grB ()- esticador na cabeceira 4.09 ELEVADORES DE CANECAS e FACO 5- Com a altura de elevagao do material (H), calcular a distancia entre centros dos tambores (L) pela formula: L= H+ M + Q + 0275 (m) onde os valores de M e Q encontram-se na tabela 4-08. 6 - Caracteristicas dos principais componentes Tab. 4.05 caine © Didmetro dos dimensées | Bi | Largura | Passo | _tambores (mm) | (yy Serle internas to da das Veloc. ‘pm ne | AxB | la | cormia | canecos | (0) | (2 | (avs) (mm) jn? | (poh (mm) | cabega | pe e1000/ sox a0 | 2| 8 0 soo | so | nts | aa £2000 | 360x990 | 12 | 10 360 so | 40 | us | aa €2000| «ox1070 | 10 | 12 400 soo [aso [tts | a E4000 | «50x20 | 10 | 14 460 00 | 450 | 19 a E5000 | sooxrze0 | 10] 16 460 00 | 450 | 15 a e000 | seoxz20 | 10 { 1@ 460 00 [aso ta a Fig. 4.03 Dimensdes das canecas Tab. 4-06 Serie A B c R Bitola | Peso | Capacidade (dm3) oe | nm | tem | tommy | (mm | ine | eg) | xx Tv E1000 | 10 | 150 | 0 | % 2 1t_[ 0s | 086 e200 | 140 | 200 | 190 | 2 2 1s | 13 | 18 eso00 | 160 | 250 | 160 | 2 10 32 [| 24 | 34 eaooo | 190 | 300 | 100 | 45 10 aa [34 | 5a E5000 | 215 | 380 | 200 | 4 10 s6 | 47 | 78 ceo | 25 | «0 | m0 | a | we | a | 60 | 96 4.10 ELEVADORES DE CANECAS e FACO) 7 - Calculo da poténcia do motor Noa VePstH #12609) apy 75.7 poténcia necessaria do motor (HP) velocidade da correia (m/s) rendimento da motorizagao istancia entre centros (m) metro do tambor do pé (m) P= WeeeY de = peso do materialtkgtim) peso especifico do material (tm?) capacidade de cada caneca (m’) passo das canecas (m) Os valores de V, D2, C e de encontram-se nas tabelas 4.05 e 4.06 8 - Escolha do conjunto de acionamento Série do Poléncia do Motor (HP) Elevador 1 f2{3]4]s] 6] 757 10 | 125] 15 | 20 E1000 | tor fra] — | — | — | —|—-[—-[— f—-|[— £2000 | 2101 Fa102| 203 | 2208 — | — | — | — | — | -[— £3000 | 3101 [3102 3203 | 3204 | 3305] sa06 | a307/ — [ — | — | — 4000 = _| — | 4203 [4204] 4305 | 4306) 4307) e410) — | — | — E5000 — | — |20a 5206/5205 | sa06| 6307| sai0| sa12 | — | — E6000 —_| = [6203 | 6204] 6205 | 6308 | 6307] 6410 | 6412 [6415 | 6520 N2 do conjunto de | N° + Ne 2 Neo Ne 4 Nes acionamento Ne do Redutor R40 R60 R90 R120 R425 an ELEVADORES DE CANECAS e FACO 9 - Dimensdes gerais do elevador Pela tabela 4.08 determine as dimensdes gerais do elevador indicadas no dese- nho dimensionado (pag.4-05) Tab. 408 Série Dimensées gerais (mm) No [al BlElFi[a| s{[K/M/N]PfajRis|Tiulyv E-1000 | 300) 890) 150} 585} 25 | 320) 185] 540] 508} 810/150] 150] 420] 250] 460] 300 £2000 | 350) 990] 369} 850 | 25 | 360) 210} 585] 548} 860/470] 470) 520] 415| 595! 300 £3000 | 400|1070) 369] 850| 26 | 400] 295) 620] 623] 900)470| 470| 520| 500] 680 | 500 €-4000 | 450|1220|369| 850] 75 | 4650| 270} 700| 673|1030/500|600| 600] $25| 645 | 380 E-5000 | 500}1220]369] 862] 75 450/295} 700| 673|1030) 500 | 500] 600| 550] 870 | 380 E-6000 | 580}1220| 369] 862} 75 | 450] 335) 700| 748 4030) 500 | 500 | 650| 570}910| 380 10 - Verificagao da capacidade Q (t/h) do elevador. = 3800. ge.¥ c Onde: Ge — capacidade de cada caneca (m*) v_ — velocidade (mis) Y¥ — peso especifico do material (vm?) — passo das canecas (m) 11. Calculo das tensdes na correla: a) Tensao efetiva: Te = H+ 1202. de. y . 1000 412 ELEVADORES DE CANECAS e FACO| onde: H — — altura do material (m) Dg —didmetro do tambor do pé (m) Qc — Capacidade de cada caneca (m} Y _ —eso especifico do material {um} © — —passo das canecas (m) b) Tensdo maxima da correia: T = + K).Te (kof onde: Te K tensao efetiva na correia (kgf) fator devido ao abragamento da correia no tambor de acionamen- to (ver tabela 4.09). Valores de K para 180° de abracamento Tab. 409 Esticador tambor liso tambor revestido por parafuso 0.97 0.80 por gravidade 0,64 0.50 12 - Selecao da correia: a) Determinagao do nimero minimo de lonas para atender a tensao maxima calculada no item 11-b (tabelas 4-10, 4-13 ou 4-15) b ) Determinagao do numero minimo de lonas para resistir a fixagao das ca- necas na correia de acordo com a projecao da caneca na correla (dimen- sao C) pelas tabelas 4-11, 4-14 @ 4.16, ©) © numero minimo de lonas recomendado deve ser o maior valor dentre os obtidos nos itens (a) e (b) acima. d }Diametro dos tambores: obtidos pelas tabelas 4-10, 4-13 € 4.15, e ) Revestimento: as tabelas 4-12 e 4-17 indicam a espessura e 0 tipo de revestimento de acordo com o material. 4.13 ELEVADORES DE CANECAS a} CORREIA EI-15 Caracteristicas Tab. 4.10 ‘Tensbo Maxima Admissivel (xgticm) ‘numero de lonas: Diametro minimo % soramarmoe | 7g Numero minimo de lonas Tab. 4-11 Matera! —Projegho raixima das canoces 6 (rai) ater Sa A a Peso Especitico | Granwlometria Ja fu fanl iy jaforjafafael offal e | pany 0 yf (we = 2]4lel4}s[stals/s|slelels [sl zie até 1.6 [ope] [5] [6)s 616} - 16/6 617 ae “EE ~fel-i7fej-[elzl- ove" 4 5|5 6/6) -|6/6 616] -l7i7]- rratorae [a “L-Tel-Tefel-lele [Tr [ele eee EEE 7{el-[el7|- [ele] - |; Para uso industrial com canecas espacadas (com extragao) I Para uso industrial com canecas continuas (com alimentacao) Ill; Para elevagao de cereais em grao. Espessuras minimas de revestimento Tab, 412 ‘Materiais que 5 Material de | Material de | Matodal | Mer! de | "orrecoriam | Mater de pequena | moderada | muito impregnagio de abrasividade |abrasividade | abrasivo | 12UPitrem | tleos, elementos | 'onParssat 2 acids @ gordurosos (ate 204°C) Cereals "a ‘Adlibos (ureigy | Sinter cons | Stes, | See | tet | Temacsne | See madei sn * mendoim el Ganado minerai| Cimento | Minério | Granaina Lixo, Fundigtio RTA | te" x wie" | 116" x 16" | 118" x 116" | 18" x 116" 16! x 146" = isrval = = = = 18 4 414 ELEVADORES DE CANECAS e FACO| b) CORREIA EP-220 Caracteristicas Tab, 413 Para uso | 96,3 kglipolslargura Tensio Maxima industrial n° lonas Admissivel Para cereals | 41-4 Kallpolelargura +n? lonas NGmero de lonas 3 4 5 6 Diametro miaimo % 0-60 400 450 500, 00 tambor fe ona TyTaq |-80-80_| 450 | 500 600 750, (mm), [0-100 [500 | 600 750 ‘800 Numero minimo de lonas Tab. 414 Gionas | 4tonas | Stonas | 6 tonas ‘Maxima projegao de boca C (mm) para canecas espacadas-servigo industrial | 210 | 84 | 260 |10 4#| 260 |10 #7) 260 |10° (1,6Um'« 4 pol) ‘Maxima projegao de boca C (mm)para canecas continuas - servico industrial | 240 | 8 4 | 260 |10 7] 940 113 7] 410 |16 24 (1.6m? 1 pol) ‘Maxima projecao de boca para cane- cas. Servigo de gros 240 | 942 | 240 | 917 | 240 | 942 | 240] 9 4.15 ELEVADORES DE CANECAS e FACO c) CORREIA PLYLON Caracteristicas Tab, 415 Tipe 140 | 220 | 330 | 4m0 | sa | 720 ] 900 | 7000 Numero de Lonas- 2 2 3 4 3 4 5 6 ‘Tensio Maxima Admissivel para uso industrial 45 73 | 109 | 145 | 211 | 281 | 352 | 422 {ktpal.largura) % 060 0 | 300 | 350 | 460 | 500 | 600 | 750 | 900 60-80 350 | 350 | 400 | 500 | 600 | 750 | 900 | 1050 rmotiz(mmy | TTas [0-100 400 | 450 | 600 | 750 | 900 | 1050 | 1200 Namero minimo de lonas Tab. 4-16 Tipo 140 [220 | 300 | «0 | 40 | 720 | 90 | 1080 Node tons [2 2 3 4 a a 5 6 unidade mm] pol | mm] pot | mm] pot| mm] poi | mm] pat | mm] pol | mm| pol | mm] pal Maxima projegao. de boca G (mm) paracansces | +s0| 6 | 20 6 | 180| 7 | 220| 10 a0) 10 |200/ 1 | so] 12 | 0] 12 industrial (1.8vm.1po9 Maxima projeqao de boca C (mm) vara canecas | up} unl 130] s | 180] 7 |250| 10| 200) x2 80) 14 | 400] 16 | sao! 20 servigo industrial (1.6190 OBS.: 1) para taxa de esticamento ver pag. 2.106 Revestimento - Correia EP e PLYLON Tab. 417 Material de | _ Material Material ‘Waterial moderada | abrasive | abrasivo abrasividade | ndocortante | pontiagudo Tipo Cereais Areia Escéria_ | Pedacos de vidro Cimento | ga 2eve,, | Calcario scacos Carvo nes Area. auartz0 betuminoso: pontiaguda: minérios Stacker [ 1" x wie" [Ax ane” | Wie x ne" | saz" .aee" | ex Wea a 8 1116" x 416" | 1/18" x 1/16" | 9/32" x 3/92 3492" x 18" | 18" x 5132" a 1/4" e740, = [wie xe [eae xane" | amare” [wer x va" 4.16 ELEVADORES DE CANECAS e FACO Nomenciatura dos elevadores standard FACO Elevador centrifugo Tipo do redutor de correia f Distancia entre centros (m) ¥ vey E-= eoee x@@ Série do elevador EXEMPLO: E - 3307 x 20 Leia-se: elevador de canecas, tipo centrifugo, da série E3000, com conjunto de acionamento n? 3, redutor R90, motor de 7,5 HP e comprimento entre centros igual a 20 metros. OPERAGAO E MANUTENGAO Culdados na operagao ‘Quando da parada do elevador, deverd ser verificado se todo 0 material foi des- carregado, nao permanecendo as canecas cheias. Isto provoca sobrecargas quando da proxima partida e ha o perigo de danos ao motor e transmiss6es. Cuidados com as canecas ‘As canecas devem ser inspecionadas periodicamente para verificar sua fixago na correla. No caso de se trabalhar com materiais aderentes, as canecas deverao ser limpas de modo que a capacidade do elevador nao seja prejudicada. Cuidados com o ponto de carga (pé) Nos elevadores continuos, o material deve ser dirigido para as canecas e nao es- cavado do fundo do efevador. Para isto, a alimentagdo deve ser regulada, nao de- vendo ser acima da maxima prevista 4.17 ELEVADORES DE CANECAS e FACO No caso de materiais aderentes e que tendam a incrustar-se, tanto o pé comoa caixa deverao ser inspecionados antes do inicio de cada operagao a fim de evitar acidentes sérios com as canecas e a correia, ou as correntes. Lubrificago Os rolamentos e transmissdes deverao ser lubrificados em conformidade com o ambiente de trabalho, abrasividade do material ¢ horas de trabalho, Esticamento A correia possui tendéncia a alongar-se com 0 uso, de modo que devera ser ins- pecionada e pré-esticada periodicamente, Elevadores especi A FAGO esta apta a fornecer qualquer tipo de elevador, diferente dos padroniza- dos, sob consulta. 4.18

You might also like