*^»\ »<^« »>ò'\

33 4-
A» *A' vA> X
"V" •62

4- Ss* 4,
5«?
" • A
% ì Y
I A

>*• »*' «A' 'A' >A' *A- -.A-

t * f f t
<g> * ^ 4- < # • 4- < - s k * 4- <S> 4-
'V* *v* • •ò'* '^'» 'V* -"v * 1

Jf.*S 4-. ^ 4 , X?A 4, 4- 4, 4 , ZSH

.<^«
4- 4- -i. 4- «^.^s 4-,
5%S
•A» ""A*
4" 4"
| jl f.'.; v
f > Il * J*#
j . 4, 4, S.*. 4, 4 , 5*JFC 4 , ^

•A' «A.
^V »1
•"V'* f f f *
^ 4, ^ 4, ,v 4, ^ ,^ ,1, .
* . V
A> »A» vA, vA'
» ••ò.» /4-
^ 4, 4, ,4, 4=. 4, ^ ^ 4, ^ 4,^?>

'A»' ^<A*-* "''A»* V*A»- -v-

« 9 5 4,
^ *"0»^ '•iA'' ^A* ••A'» *A»'
» 'V» "V*. 'V^ 'V» *V> 'V.
4, » J K 4, 4, 4, 4u ^ 4=. ^ .4. 4,
* ^A-» "A' '•A" V
A-*

'.*<ò«* *-A-' vÀ> ^*n«'

>• 4- * 4- < i » 4- 4- 4- <S> 4- < ^ 4-

^V".
! « ; 5 W ! : ^ ^
^*.»
^ Yeti
,^>.
5«SV ^V"»
^ tffc T . 5 »
4, 4, 4, 4, 4, ^ 4, x » ^ 4. 4, a »
' . . "A' V
A« 'A' 'A< VA' "A-
 EL

FOLK-LORE FILIPINO
(Obra premiada con medalla de plata en la Exposición Filipina,
celebrada 21 Madrid en 1887.)
VOA

(fea&ífo it los l^tüp £ Jflwuliwa

Individuo honorario de la Sociedad de Geografía Comercial de Madrid i de
número de la Imperial v Iteal Geográfica de Viena, y Delegado en
Manila de la Académica Indo-China de Francia.

T(ri-no 1

!.«• ELUCIÓN.

MANILA: 1 8 8 9

1MPKENTA DE 'SANTA CRUZ,

CARIUUOO 20.
Eolk-Lore Filipino
 BllSLlOTECA Dli «LA ESRANA OKI1£NTAI. »

EL

FOLK-LORE FILIPINO
(Obra iiroiiiimli con medalla do plnla on la ISxposiciuu Fiiiiiinu,
ftolulirada en Mislrid en 1887)

J.-A.BELO D E L O Sj ' v E Y E S Y j ^ L O R E N T I N O .

'Tom» X .

M A N I L A

TtrO-LrrOGKAIfJA II1C CHOKUI'J V (').'

1889
 ,4 lо-ч foí'/í-loristiif riparivi** ih la
&c<uinsula, 'fue- me нал d-i$pe//,sado toda
claw dt atenciones, te п. г/o el яопртаг
•planer ih dedicar б-i ta. wdesla cole-c-
cién.
 INTRODUCCIÓN
la e s c a s e z d e c o n o c i m i e n t o s • con q u e c o n -
t a b a n !os a n t i g u o s , l a s u p l í a su a t r e v i m i e n t o ,
el c u a l e s t a b a e n p r o p o r c i ó n c o n s u g r a n d e
i g n o r a n c i a . A s í e s q u e si l o s a n t i g u o s n o deja-
ron de dar soluciones á ningún p r o b l e m a cientí-
fico, e s a s p r e t e n d i d a s s o l u c i o n e s , p o r l o p e r e g r i -
n a s , s u e l e n a r r a n c a r n o s g r a n d e s c a r c a j a d a s . ¡Si
supieseis de quien creían que h e m o s descendido
los i n d í g e n a s d e Filipinas!....
P e r o á m e d i d a q u e las ciencias progresaban
y se d e s c u b r í a q u e los e r r o r e s o b e d e c í a n á hi-
p ó t e s i s y :í d a t o s n o b i e n c o m p r o b a d o s , s o p r o -
curó b u s c a r estos, e x a m i n á n d o l o s con m.jyor es-
c r ú p u l o , y a l fin, e n l a A n t r o p o l o g í a , l a P r e h i s -
toria v en toilas las d e m á s c i e n c i a s r e l a t i v a s al
h o m b r e primitivo, húbose de reconocer, g r a n es-
c a s e z d e m a t e r i a l e s q u e al c o n t r a r i o , debieran
 o

abundar, para poder sostenerse .seriamente alguna

teoría científica.
C u a n d o esto se notó, h a c e poco. i ° ) muchos
sabios a n t r o p ó l o g o s y e t n ó g r a f o s dejaron d e fan-
t a s e a r s o b r e b a s e s n o b i e n a v e r i g u a d a s , lo q u e
es impropio por cierto de autores concienzudos,
y u n a v e z e m i t i d a e n I n g l a t e r r a !a i d e a d e c r e a r
una escuela que recogiese p a r a estudios futuros
m a t e r i a l e s no solo en los p a í s e s s e l v á t i c o s , s i n o
t a m b i é n en la c l a s e p o p u l a r d e E u r o p a , ense-
g u i d a se p r o p a g ó con t a n t a aceptación, como
g r a n d e e r a el v a c í o q u e v e n í a á l l e n a r .
E s t a e s c u e l a e s la folk-lórica, d e la palabra
s a j o n a F O I . K - L O R K , q u e s i g n i f i c a l i t e r a l m e n t e saber
popular. Su objeto, en un principio, se r e d u c i r í a
á recoger esas leyendas, tradiciones, consejas y
s u p e r s t i c i o n e s q u e c o n s e r v a el p u e b l o , p a r a d e
su e s t u d i o y c o m p a r a c i ó n c o n l a s d e o t r o s p a í -
ses, d e d u c i r t e o r í a s r e l a t i v a s al h o m b r e p r e h i s -
tórico.
D e s p u é s s e e n s a n c h ó la e s f e r a d e su a c c i ó n
p a r a que. p u d i e r a s e r v i r no solo á las investi-
gaciones antropológicas y etnográficas, sino tam-
bién p a r a e n r i q u e c e r las demás ciencias exis-
tentes, c o m o la Medicina; y acaso p a r a crear
(•tras n u e v a s , c o m o n a c i e r a n p . ej. d e la A s t r o -
logia, la. A s t r o n o m í a , y la Q u í m i c a d e la A l -
q u i m i a , q u e d i r í a el f o l k - l o r i s t a D r . M a c h a d o y

(*.! E n el p e r i ó d i c o i n g l é s The .Uliciieuní usó en 1846

p o r vez p r i m e r a ' l a p a l a b r a h'olk-I.orc, Mr. W i l l i a m J .
T h o m s , i n i c i a d o r d e e s t á idea e n E u r o p a , y en 1 8 7 8 fué
e s t a b l e c i d a e n L o n d r e s l a p r i m e r a s o c i e d a d folk-lórica.
 FOf.K-I.UKK íll.ll'INO. 0

A l v a r e z . E n u n a p a l a b r a , a r c h i v o g e n e r a l ¿ib s e r -
vicio d e las ciencias todas.
- S e g ú n l a p r i m e r a rie l a s b a s e s establecidas
p o r l o s f o l k - l o r i s t a s e s p a ñ o l e s , e l Folk-Lore tiene
p o r objeto recojer, acopiar y publicar todos los
c o n o c i m i e n t o s del p u e b l o en los d i v e r s o s r a m o s
d e la Ciencia, ( M e d i c i n a . H i g i e n e , Botánica, P o -
lítica, M o r a l , A g r i c u l t u r a , I n d u s t r i a . A r t e s , M a -
temáticas, Sociología, Filosofía, Historia, A n t r o -
p o l o g í a , A r q u e o l o g í a , I d i o m a s , e t c ) ; los p r o v e r -
bios, cantares, adivinanzas, cuentos, leyendas,
tradiciones, fábulus y d e m á s formas poéticas y
literarias del p u e b l o , los usos, c o s t u m b r e s , ce-
remonias, espectáculos y fiestas familiares, loca-
les ó p r o v i n c i a l e s , los ritos, c r e e n c i a s , p r á c t i c a s ,
supersticiones, mitos y j u e g o s infantiles, las locu-
ciones, jiros, t r a b a l e n g u a s , frases especiales d e
c a d a localidad, motes y apodos, ocurrencias, m o -
d i s m o s y v o c e s infantiles, los n o m b r e s d e sitios
y l u g a r e s , q u e no se m e n c i o n a n en m a p a s ; los
de piedras, animales y plantas; y en suma, todos
los e l e m e n t o s constitutivos del g e n i o , del s a b e r
y d e los i d i o m a s , c o n t e n i d o s en la t r a d i c i ó n o r a l ,
en los m o n u m e n t o s y en los escritos, c o m o m a -
teriales indispensables p a r a el c o n o c i m i e n t o y
r e c o n s t r u c c i ó n científica d e la historia y c u l t u r a .
Y c o n a r r e g l o á la b a s e 3. , los f o l k - l o r i s t a s
A

d e b e n t e n e r c o m o p r i n c i p a l o b j e t i v o la f i d e l i d a d
en la t r a s c r i p c i ó n y la m a y o r e s c r u p u l o s i d a d en
d e c l a r a r la p r o c e d e n c i a d e las t r a d i c i o n e s ó d a t o s
e t c , q u e r e c o j a n , u t i l i z a n d o , c u a n d o el e s t a d o d e
s u s r e c u r s o s lo c o n s i e n t a , l a e s c r i t u r a musical,
dibujo, taquigrafía, fotografía y demás medios
 10

a d e c u a d o s p a r a o b t e n e r la fidelidad en la re-
producción.
El Folk-I.ore, pues consta de s e c c i o n e s ele
Literatura, Poesía, Historia, Prehistoria. Geografía
Bellas Artes. Arqueología, Jurisprudencia. Eco-
nomía política, Pedagogía, Medicina. Botánica.
Zoología. Mineralogía, Geología. Física y Química
Matemáticas, Moral. Sociología. Lingüística. Fo-
nética. Industria, Agricultura, A s t r o n o m í a , Mito-
grafía. Etnología. Demopsieología, D e m o t o p o g r a -
fía, B i b l i o g r a f í a , C o s m o g o n í a y, e n una pala-
b r a , t o d o s los r a m o s del s a b e r humano.
Y á fuerza de ensanchar, acaso exagerando,
el p r í s t i n o c o n c e p t o d e l F o l k - l o s españoles
l l e g a r o n á c o n s i d e r a r l o c o m o ciencia, y los folk-
loi i s t a s a c a b a r o n p o r n o e n t e n d e r s e u n o s á o t r o s ,
habiendo necesidad de abrir una discusión in-
Umacional para fijarla v e r d a d e r a definición del
Filk-r.n,,.
Y el S r . D i r e c t o r del Bol din F.ilk-I.úric: de
S e v i l l a , t o m á n d o m e p o r el r e p r e s e n t a n t e d e F<;lk-
Lore filipino, t u v o la a t e n c i ó n d e p e d i r mi h u m i l d e
opinión sobre esta cuestión y mi informe, que
e n c o n t r a r e i s m a s a d e l a n t e , s e p u b l i c ó en el Bo-
It.'in ¡ir /,! EnscñiDiíd fJhre. de Madrid.

D e todos modos, escusí do será encarecer la

u t i l i d a d d e l Fclk-f.on á Filipinas. Este pais ne-
cesita m a s q u e las n a c i o n e s e u r o p e a s d e uno ó
m u c h o s q u e recojan las tradiciones costumbres,
consejas, superstic i o n e s etc., p a r a q u e l u e g o los
doctos p u e d a n con ellas hacer comparaciones,
 FOl.K-l.ORF: Fíl.lí'iNO.

que tengan por objeto escudriñar 'os misterios

rml q u e e n c i e r r a el p a s a d o d e e s t o s p . u e b l o s .
¿ O u i é n p u e d e a s e g u r a r d e fijo c u a l e s fueron
los a b o r í g e n e s d e este A r c h i p i é l a g o ? E n un prin-
cipio y o o p i n a b a q u e los i l o c a n o s e r a n d e r a z a
distinta q u e los t a g a l o s , en r a z ó n á q u e existen
algunas diferencias, tanto que muchas veces dis-
t i n g o á p r i m e r a vista- p o r su sólo a s p e c t o el
uno del otro. P e r o d e s p u é s d e h a b e r yo estu-
d i a d o d e t e n i d a m e n t e las c o s t u m b r e s , supersticio-
nes y tradiciones de uno y otro pueble, me mu-
dé de parecer.
Y a s e h a v i s t o q u e el e s t u d i o d e l a s c o n s e j a s ,
leyendas y supersticiones d e los ilocanos, me
s i r v i ó p a r a r e c o n s t r u i r su M i t o l o g í a ó Religión
p r i m i t i v a , q u e n o m e n t a n s i q u i e r a los historió-
grafos de F i l i p i n a s , y. sin embargo, ningu-
no p r o b a b l e m e n t e se a t r e v e r á á p o n e r l a en d u d a ,
si el a m o r n a t u r a l a l o s p r o p i o s e s . r i t o s n o m e
engaña.
Y ¿ q u é n o e s p e r a r e m o s d e l Fot-Lora filipino res-
p e c t o á la M e d i c i n a , c u a n d o l a s p l a n t a s d e l p a í s
s o n t o d a s sin e x c e p c i ó n m e d i c i n a l e s ? . . . P's c l a r o
q u e l a Flora filipina escrita por Blanco, Mer-
c a d o , L l a n o s y o t r o s a u t o r e s d i s t a m u c h o -de
s e r c o m p l e t a , v p u e d o a s e g u r a r sin g é n e r o al-
g u n o d e d u d a q u e pn c u a n t o á su a p l i c a c i ó n á
la M e d i c i n a , m u c h í s i m o s s e c r e t o s d e j a r o n d e d e s -
c u b r i r S t a . M a r í a , C l a i n , G r e g o r i o S a n z y "otros
q u e h a n e s c r i t o s o b r e la m a t e r i a .

Digamos ahora algo de la historia del Folk-

Lore filipino.
 12 IsABK.LO ui: LOS RKVKS.

E n 2 5 d e M a r z o d e 1 8 8 4 . [.a Oaania Española

h a b l ó p o r vez p r i m e r a del a s u n t o en su artículo
d e fondo titulado ' F o l k - L o r e d e Filipinas,•• invi-
t a n d o á s u s l e c t o r e s á a p o r t a r su c o n t i n g e n t e y
p a r a ello les trazó un p r o g r a m a m á s ó memos
completo.
Y o , e n t o n c e s j o v e n d e 111 a n o s , e m p e z a b a á
c o b r a r a f i c i 5n a l p e r i o d i s m o , y el m u y i n t e l i g e n t e
como a m a b l e Director do dicho periódico don
J o s é F e l i p e del P a n estimuló mis aficiones con
algunos r e g a l o s de libros v m e suplicó escribiera
el Folk-l.ore ilocano. Y' e n 24. d e M a y o d e 1 8 8 4
di c o m i e n z o á d i c h o t r a b .jo v d e s p u é s p u b l i q u é
a l g u n o s a r t í c u l o s s o b r e l o s Folk-I.nrrs Ala ¡aliones,
y.amliah'ño y /•',///>///<>, e s c r i b i e n d o e n e s t e último
los m a t e r i a l e s folk-lórii os q u e e r a n d e c a r á c t e r
g e n e r a l e n el A r c h i p i é l a g o . J ) e b o , p u e s , rendir
aquí tributo de gratitud al S r . d e l P a n . y y o
deseo sinceramente que hov m e quisiera como
a n t e s á s u a n t i g u o d i s c í p u l o , el j o v e n indígena.
El Dr. M a c h a r l o y Alvarez, iniciador del Folk-
J.ore Español, y el S r . D . A l e j a n d o t i u i e h o t v
S i e r r a , D i r e c t o r d e l Boletín Fol k- J.ói ico do Siiiila.
principies figuras fo k-lorísticas de E s p a ñ a ,
!
aca-
llaron de inclinarme á esta n u e v a ocupación del
pensamiento, estimulándome; me regalaron todas
las o b r a s folk-lóricas q u e se p u b l i c a r o n en E s -
p a ñ a ; m e p o n í a n al c o r r i e n t e d e t o d o , m e a l e n -
t a b a n y p o r su e n c a r g o d i r i g í e n 15 d e M a r z o
de 1S85 una carta propaganda, que publicó y
s e c u n d ó la p r e n s a filipina; p e r o no surtió mas
efecto q u e unos preciosos artículos, titulados Al
reíalo: ilr un ra.hirir, q u e el c e l e b r a d o p i n t o r d o n
 FOLK-LORK FILIPINO. '3

M i g u e l Z a r a g o z a tuvo la a m a b i l i d a d de dedi-
c a r m e e n Fl Porvenir de Visayas.
Lo que lamentó con razón el. inteligente mé-
dico c o m o castizo escritor D. José Lacalle y
S á n c h e z , p r o f e s o r d e la F a c u l t a d d e Medicina
d e la U n i v e r s i d a d d e M a n i l a y a u t o r d e l e t n o -
gráfico libro Tierras r Razas, en 27 de Junio
d e 1 8 8 5 c o n el p s e u d ó n i m o d e As/o//.
Hé aquí unos párrafos suyos que nos dan idea
p e r f e c t a d e lo q u e a c a e c i ó :
•'Un i l u s t r a d o hijo del país- — e s c r i b e — a p r e c i ó
l a u t i l i d a d d e l a e m p r e s a ( d e l Folk-lore) y no
d u d ó e n i n t e n t a r su r e a l i z a c i ó n , a p e r c i b i e n d o p a r a
e l l o s u s b r í o s y s u s d o t e s t o d a s . . . . S o l o la p r e n s a
a y u d ó los b u e n o s p r o p ó s i t o s del iniciador, p e r o
s u s g e s t i o n e s t u v i e r o n el m i s m o é x i t o q u e o t r a s
m u c h a s q u e ceden en beneficio de n u e s t r a cul-
t u r a . P o r e s o e l Fulk-l.ore filipino no se consti-
tuirá. A ello s e o p o n e la d e s i d i a y a b a n d o n o d e
u n o s y la i n d o l e n c i a d e t o d o s . • '
P a r a r e c o g e r del saco roto la o r g a n i z a c i ó n del
Folk- LorQ regional filipino, juzgué oportuno con-
t e s t a r a l r e v i s t e r o d e l Comercio y aprovechando
su i n d i r e c t a , a p a r e n t e s o s t e n e r q u e e n Filij i n a s
había personas ilustradas y estudiosas que pu-
dieran a c o m e t e r la e m p r e s a .
Ai/o// m e contestó con un artículo d i g n o de
su a u t o r , e n el q u e s e l e í a n e n t r e o t r a s l a s si-
g u i e n t e s líneas, q u e t r a s c r i b o p o r la v e r d a d q u e
encierran:
"Solo suponiéndole dotado de una gran do-
s i s d e b u e n a fé, s e a l c a n z a á c o m p r e n d e r el e n -
t u s i a s m o y l a fé q u e l e a n i m a n e n u n a e m p r e s a .
 14 ISABICU! ¡>K f.O-i RKYKN.

por d e m á s noble y civilizadora, pero completa-

m e n t e estéril d o n d e p o r lo visto, solo crecen
l o z a n o s e l cania ^im y el violavc.
S i n e m b a r g o , el c i t a d o e s c r i t o r d i j o : — ' ' ' q u i e r o
t a m b i é n l l e v a r á e s e c a m p o q u e V. cultiva c o n
e s m e r o , el g r a n o d e a r e n a s a l i d o d e las s i n u o -
sidades de mi c e r e b r o . "
Y p a s a n d o á d e m o s t r a r la utilidad del Fvlk-
Lore filipino escribió:
" D e l o q u e no s a b e m o s n a d a , absolutamente
nada, es de ese ¡jasado misterioso cubierto aun
por espeso velo que no han logrado romper
las e s c a s a s i n v e s t i g a c i o n e s d e a l g u n o s hombres,
y q u e oculta c u i d a d o s a m e n t e la c u n a d e estos
pueblos.—Y por eso la c i e n c i a antropológica
s a b e del h o m b r e filipino t a n t o c o m o d e los h a -
b i t a n t e s d e la luna. Y la e t n o l o g í a , la etnogra-
fía, l a l i n g ü í s t i c a y ( ¡ t r o s r a m o s d e l s í t b e r , s o l o
saben... que no saben nada... Y teniendo en
c u e n t a , p o r o t r a p a r t e , q u e el p r i m i t i v o pueblo
filipino n o d e j ó s u p a s a d o e s c r i t o e n p a p e l e s ni
m o n u m e n t o s , c l a r o a p a r e c e q u e s o l o en l a tra-
dición, en las prácticas supersticiosas, en las
c o s t u m b r e s p r i m i t i v a s q u e h o y se c o n s e r v a n p o r
m u c h o s , es p o s i b l e e n c o n t r a r l o s m a t e r i a l e s n e -
c e s a r i o s á l a o b r a h i s t i n c a q u e ñ u s ha. d e p r o - 1

p o r c i o n a r el útil c o n o c i m i e n t o d e t i e m p o s y c o -
sas q u e p a s a r o n . . - — C u a n d o l a l o c o m o t o r a c r u c e
los c a m p o s filipinos y ponga en comunicación
t o d a s Lis p r o v i n c i a s , l l e g a r á n á é s t o s los h á b i -
t o s y c o s t u m b r e s d e los m o d e r n o s p u e b l o s y d e -
s a p a r e c e r á n , c o m o van d e s a p a r e c i e n d o de Ma-
nila, los usos p r o p i o s d e e s t e h e r m o s o país.—
 KOLK-I.ORIÍ Ml.Ü'lN'O. «5

Y si a n t e s q u e e s t o o c u r r a , n o s e h a n recogido
los m a t e r i a l e s e x i s t e n t e s , la h i - t o r i a p e r d e r á u n a
de sus hojas mas curiosas; aquella destinada á
las r e g i o n e s l e v a n t a d a s s o b r e el O c é a n o . — ¿ Q u i é n
puede impedir que esto suceda? ¿Quién se de-
d i c a r á á e x p l o t a r los t e s o r o s d e la t r a d i c i ó n ? —
E l Folk-Lore podría encargarse de ello.—Por eso
yo h e creido q u e esa institución e r a la l l a m a d a
á c r e a r d muse* donde los doctos estudiasen mañana
el ¡ j a s a d o d e e s t o s p u e b l o s Y por eso he de-
fendido la i m p o r t a n c i a del F o l k JLore, y h e tri-
b u t a d o á V. mis plácemes y a l a b a n z a s .
• ' A d e m á s , e n e l Folk-Lore podría quizás tener
o r i g e n la p o e s í a filipina; es decir, la p o e s í a i n s -
p i r a d a en asuntos filipinos, y n a c i d a en la m e n t e
devates filipinos. Y aquí o i g o ya, Sr. d e los R e y e s ,
las burlonas carcajadas de alguno de esos fa-
roles, q u e t a n t a g r a c i a l e h a n h e c h o á u s t e d . P e r o
déjelos q u e se rían, p o r q u e esos m i s m o s se reían
también de otras manifestaciones del ingenio de
este p u e b l o , y l u e g o b a j a r o n la c a b e z a confun-
d i d o s a n t e los l a u r e l e s d e L u n a y R e s u r r e c c i ó n .
Y no hay q u e dudarlo, en las tradiciones p o p u -
lares del país b r o t a r á a l g ú n d í a la fuente de
l a i n s p i r a c i ó n , si e s a s t r a d i c i o n e s l l e g a n á s e r
del dominio público. E n esas tradiciones y en
esas prácticas supersticiosas, que V. va dando á
conocer, p o d r á n inspirarse algún día vates insig-
nes, a m a d o r e s entusiastas de las p e r e g r i n a s be-
llezas d e este rico v e r g e l . "
Y e n o t r o a r t í c u l o d i j o el m i s m o a u t o r : 'Y'
si s u s t r a b a j o s é i n v e s t i g a c i o n e s (los del Folk-
lore) h a c e n r e l a c i ó n c o n p u e b l o s c o m o el filipino
 1SABK1.0 DE I.OS KEYE!

d o n d e el c a r á c t e r d e l o s n a t u r a l e s h a s i d o r e -
tratado únicamente por brochas de torpes en-
jalbegadi.res. compre'ndese bien cuanto habría d e
s e r el p r o v e c h o q u e d e esa institución podría
obtenerse.
A su s e g u n d o artículo, r e p l i q u é demostrando
q u e la t a r e a folk-lórica no e r a o b r a d e roma-
nos y aludiendo directamente á ciertas corpora-
ciones que hubieran podido acometerla.
Y el i n g e n i o s o y b e n é v o l o .-U/oU s e limitó á
c o n t e s t a r m e lo . s i g u i e n t e :
" V o y á concluir con un párrafo q u e no reza
c o n t i g o , a m a b l e s u s c r i t o r ; se d i r i g e al Sr. don
I s a b e l o d e los R e y e s , á q u i e n felicito p o r su úl-
tima erudití-ima carta, que he leido con placer.
Cumplo gustoso este deber de atención, pero
c o m o d e s g r a c i a d a m e n t e , e n el a s u n t o d e l Folk-
Lore s i g o l a s c o r r i e n t e s d e u n pesimismo funesto,
no p u e d o s o s t e n e r u n a p o l é m i c a , á mi juicio c o m -
pletamente estéril."
L a p r u d e n c i a no le ¡jodia h a b e r d i c t a d o o t r a cosa.
Y con esto concluyó la polémica, que iba
á ser interminable, si m i d i s t i n g u i d o contrin-
c a n t e no la h u b i e r a c o r t a d o , p o r q u e con ella y o
creía p r o p a g a r las ideas folk-lóricas y d e s p e r -
t a r afición á ellas, a u n q u e r e a l m e n t e e s t a b a del
t o d o c o n f o r m e c o n Astoll, p o r lo q u e eseribera
e n m i p r i m e r a e p í s t o l a : El pesimismo de usted me
espanta, quizás tan solo porque se opone al ideal que
vo acaricio. Y en la s e g u n d a , e s t a s palabras:
Aunque muy bien puede ser que mis veinte años dt
edad aun no me hayan dado- á conocer la gente de
mi propia casucha.
 FOLK-L0KF. FILIPINO. 1/

M e s e s a n t e s d e e s t a pole'mica dije á los folk-

loristas p e n i n s u l a r e s , que me invitaban á pro-
m o v e r la o r g a n i z a c i ó n d e s o c i e d a d a s folk-lóricas
en F i l i p i n a s , lo q u e m a s t a r d e m e h a b í a d e r e -
p e t i r Astoll, p o r lo q u e el Sr. D i r e c t o r d e l " B o -
letín F o l k - l ó r i c o " d e S e v i l l a m e c o n t e s t ó a q u e -
llas p a l a b r a s , q u e h e t r a s c r i t o en mi segunda
e p í s t o l a , p a r a a n i m a r á Astoll: "por muchos obs-
táculos q u e se o p o n g a n á un p e n s a m i e n t o tan
g r a n d e c o m o el m u n d o , a q u e l s e desarrollará."
Días después de h a b e r yo publicado mis ar-
t í c u l o s . f o l k - l ó r i c o s , s e i n s e r t a r o n e n La Oceanía
Española otros de Bulacan. P^.mpanga v T a y a -
bas, d e b i d o s á los ilustrados j ó v e n e s filipinos don
M a r i a n o P o n c e y C.'ollantes, el S r . S e r r a n o L a c t a o
y D. Pió Mondragon.
P a r a escribir artículos folk-lóricos, se necesitan
b u e n a fé, e x a c t i t u d y v e r d a d a b s o l u t a , e s t a n d o
desterrados d e l Folk-Lore las p r o s a s y t o d o lo
que sea p u r a m e n t e imaginario, p o r q u e se trata
de reunir datos p a r a las ciencias y claro a p a r e c e
que aquellos deben ser positivos.
A h o r a b i e n : si e s t a c o l e c c i ó n d e m i s a r t í c u l o s
folklóricos tiene algún mérito, que no encuentro,
consistirá ú n i c a m e n t e en la fidelidad y b u e n a le
en la d e s c r i p c i ó n , y en su n o v e d a d , v e r s a n d o s o b r e
conocimientos p o p u l a r e s y c o s t u m b r e s de las q u e
no se leen con frecuencia en los libros s o b r e F i -
lipinas.
Y t a n t a es mi i m p a r c i a l i d a d , q u e h e sacrifi-
c a d o á l a c i e n c i a el c a r i n o d e l o s ¡ l ó c a n o s , p u e s
que se quejan de q u e he sacado á relucir sus
prácticas no m u y buenas.
2
 1 D A B K L O I>K U t o KLYK-..

Pero he de advertirles que he recibido entu-

siastas p l á c e m e s d e varios sabios d e E u r o p a , los
cuales dicen q u e c o n e l Folk-Lore ilocano, de-
jando a u n lado patriotismo mal entendido, he pres-
tado s e ñ a l a d o servicio á llocos, mi patria a d o r a -
d a , p u e s c o n él h e d a d o m a t e r i a l e s abundantes
á los d o c t o s p a r a q u e p u e d a n e s t u d i a r su p r e -
historia y otros p r o b l e m a s científicos, r e f e r e n t e s
á aquella provincia; y mis artículos publicados
e n La Oceama Española, f u e r o n t r a d u c i d o s al a l e -
m á n p o r las m u y i m p o r t a n t e s revistas científicas
de E u r o p a e l Glolms y Ansian:!, lo c u a l p r u e b a
q u e s e t r a t a d e a l g o m a s s e r i o q u e el r i d i c u l i z a r
á mis paisanos, que ya sabrán corregirse, des-
pués de verse retratados.
Y h a b l a n d o de patriotismo, ¿acaso no se ha dicho
varias veces en periódicos q u e p a r a mí solo son
b u e n o s llocos y los ¡lócanos? E s o s artículos y
g a c e t i l l a s d e la p r e n s a filipina dando á conocer
los m é r i t o s d e éstos, d e f e n d i é n d o l e s y p i d i e n d o
p a r a e l l o s b u e n a s r e f o r m a s , ¿á q u i é n s e d e b e n ? . . .
Cada u n o s i r v a á su p u e b l o s e g ú n su manera
de pensar, y y o c o n e l Eolk-l.orc ilocano creo
c o n t r i b u i r á e s c l a r e c e r el p a s a d o d e l m í o . T o d o
e s t o h e s a c a d o á r e l u c i r , p o r q u e p a r a m í , el p e o r
d e l o s h o m b r e s e s el i n f e l i z q u e n o e s t é d o t a d o
de ese sentimiento noble y sagrado, que llam.in
patriotismo.
 TERMINOLOGÍA DEL F O L K - L O R E
[fuforme i/el autor pedido por los folk-lorislas españoles)

H
e r m a n o d e los selváticos actas, igorrotes
y tinguianes y nacido en esta apartad;!,
c o l o n i a e s p a ñ o l a , d o n d e la c i v i l i z a c i ó n b r i l l a
a ú n c o n luz m u y tenue, confieso sinceramente
q u e m u y p o c o , ó m a s bien dicho, n a d a st ;
yo
de la n u e v a o c u p a c i ó n d e l p e n s a m i e n t o h u m a n o
llamado Folk-Lore.
I m p u l s a d o p o r la a t e n t a invitación d e mi a m i g o
el ¡ l u s t r a d o S r . D i r e c t o r d e l Boletín (°), tomo
sin e m b a r g o , l a p l u m a p a r a i n d i c a r e l h u m i l d e
concepto que me he formado de las diversas
o p i n i o n e s s o b r e el v e r d a d e r o s e n t i d o d e l voca-
blo sajón Folk-Lore.
L a p r i m e r a cuestión q u e se m e presenta, al
d e f i n i r e l Folk-Lore, e s la d e si e s c i e n c i a ó n o .

(*) E s t e a r t í c u l o s e p u b l i c ó e n el n ú m e r o d e l Bo-
letín de ta Institución Libre de F.nscñaiiza de Madrid,
'•cn-respe. d i e n t o al v d e Asíoslo d e 1 8 8 5 .
 20

P a r a M r . N u t t e s c i e n c i a : d i c e q u e e s l a An-
tropología referente, al hombre primitivo, y la An-
t r o p o l o g í a es ciencia. A f i r m o lo m i s m o d e M r .
E . S i d n e y H a r t l a n d , q u e d e f i n e e l Folk-Lore así:
la Antropología que estudia, los fenómenos psicológicos
elel hombre inculto; d e M r . G o m m e , a u t o r d e la
definición siguiente: ' L a ciencia q u e trata d e las
supervivencias y c o s t u m b r e s arcaicas en las eda-
des modernas;" y de W a k e , que da esta de-
finición: aquella parle de. la Antropología, que trata
de los fenómenos psicológicos del hombre primitivo. Se-
g ú n el S r . D . A l e j a n d r o G u i c h o t y S i e r r a , los e s -
p a ñ o l e s h a n sido los p r i m e r o s en c o n s i d e r a r c o m o
c i e n c i a e l Folk-Lore. E n e f e c t o , el D r . Machado
y A l v a r e z e s d e l o s q u e s o s t i e n e n q u e el Folk-
Lore es c i e n c i a y lo define d e e s t a m a n e r a : " L a
c i e n c i a q u e t i e n e p o r o b j e t o e l e s t u d i o ele l a h u -
manidad indiferenciada ó anónima, á partir desde
u n a . e d a d q u e p u e d e c o n s i d e r a r s e infantil, h a s t a
nuestros días."
M r . W h e a t l e v a s e v e r a á s u v e z q u e el Folk-
Lore a p e n a s p u e d e l l a m a r s e c i e n c i a , si b i e n e s
v e r d a d q u e e s t a a f i r m a c i ó n e s difícil d e c o m p a -
g i n a r c o n l a d e f i n i c i ó n q u e d a d e l Folk-Lore: la
ciencia no escrita del pueblo.
L a eminente escritora Sra. D. ! l
Emilia Pardo
Basan, presidente del F o l k - L o r e Gallego, ase-
g u r a q u e el objeto del Folk-Lore es "recoger
esas t r a d i c i o n e s q u e se pierden, esas c o s t u m b r e s
que se olvidan y esos vestigios de remotas eda-
des que corren peligro de desaparecer para siem-
p r e , p a r a a r c h i v a r l o s , e v i t a r su total d e s a p a r i -
ción, c o n s e r v a r su m e m o r i a y f o r m a r con ellos,
 21

p o r decirlo así, un m u s e o universal, d o n d e p u e -

d e n e s t u d i a r los d o c t o s la h i s t o r i a c o m p l e t a de
lo p a s a d o . • '
C o m o s e o b s e r v a , p a r a e l l a e l Folk-Lore por
su o b j e t o , n o e s más que mero colector: no
es ciencia.
A n t e s de d a r la razón á u n a de las dos opi-
niones contrarias, voy á recordar á mis lecto-
r e s el a d a g i o v u l g a r y m u y p r á c t i c o q u e d i c e :
el i/ue mucho abarca poco aprieta.
E n e f e c t o , el Folk-Lore. con solo recoger y
acopiar todos los conocimientos, usos y cos-
t u m b r e s d e la g e n t e n o i l u s t r a d a , a ú n n o e s t u -
diados, tiene m u y larga tela que cortar.
Y si n o s e c o n t e n t a c o n reunir materiales
y pretende además estudiarlos científicamente ó
reducirlos á un s i s t e m a bien o r d e n a d o , es decir,
l l e g a r a l desiderátum de todas las ciencias, yo
n o p u e d o c a l i f i c a r el o b j e t o d e l Fulk-Lorc si n o
de casi imposible.
; Q u é se entiende por ciencia?
S i m e fijo e n l a d e f i n i c i ó n , q u e d e e l l a d a n
los filósofos, me espanta sobremanera la i d e a
ó p r e t e n s i ó n d e los q u e consideran como tal
el Folk-Lore.
S i n e m b a r g o , en e s t o d e l i m i t a r el trabajo
del folk-lorista á r e c o g e r m a t e r i a l e s , encuentro
un i n c o n v e n i e n t e : tal es la p r e n t e s i ó n m u y ge-
n e r a l d e p a r e c e r s a b i o , e r u d i t o ti o t r o s epítetos
p o r el e s t i l o .
P o r e s o , es n e c e s a r i o t r a n s i g i r con la v a n i d a d
d e t o d o s , s o p e n a d e m o r i r en su i n f a n c i a el
Folk-Lore, en r a z ó n á que alguien diría; reco-
 ISABFX0 DE I.OS REYF.S.

g e r c u e n t o s y o t r a s s i m p l e z a s , e s o c u p a c i ó n ele
viejas.
Y a d e m á s , e s t a p r e n t e n s i ó n d e los folk-loristas
de explicar científicamente y de comparar, ha-
c i e n d o a l a r d e d e su e r u d i c i ó n , e s útil, n o o c i o s a .
C o n v e n g o , por consiguiente, en que una no-
driza ó cualquier palurdo que sea colector de
cuentos, no p u e d a l l a m a r s e folk-lorista, porque
éste es instruido y se sujeta á ciertas reglas.
P e r o la definición r i g o r o s a del Folk-Í.orc es.
s e g ú n mi e n t e n d e r , la s i g u i e n t e :
La ocupación del pensamiento humano, que tiene por
objeto recoger todos los datas que la gente no ilustrada
conozca v tenga, que aun no hayan sido estudiados.
Por manera que estoy muy conforme con
W h e a t l e y e n q u e el o b j e t o d e l F o l k - L o r e p u e d e
e x i s t i r a c t u a l m e n t e en el s i g l o XIX.
Quizá muchos folk-loristas e u r o p e o s no se con-
f o r m e n con n o s o t r o s ; p e r o v e a m o s un e j e m p l o :
Supongamos q u e un salvaje d e los bosques
d e A b r a d e s c u b r a en estos días p o r m e r a ca-
s u a l i d a d q u e t a l f r u t a c u r a el c ó l e r a - m o r b o c o n
m a y o r e f i c a c i a q u e el v i r u s a n t i c o l é r i c o d e l d o c -
tor F o r r a n , d e c i d m e , folk-loristas: ;no os a p r e -
suraríais á apuntarlo en vuestros mamotretos
folk-lorísticos?
¿Nó?
E n e s t e c a s o , el Folk-Lore perdería una jo-
y a eme p u e d e muy bien reclamar, dado que
su significación e t i m o l ó g i c a no excluye los c o -
nocimientos del pueblo, que no sean tradicio-
nales.
Y aquí v e i s q u e la m e d i c i n a f o l k d ó r i e a no
 l'UI.kl.UKK 1'IClPiiM.l. _!j

s i e m p r e es m a g i a , cual parece pretender Mr.

Wake.
No encuentro mal la p r i m e r a división del
Folk-Lore e n Folk-Thought (pensamiento popular'),
y Folk-Wont (usos y costumbres del pueblo),
que hace Mr. Hartland; y me parecen excelen-
tes las secciones científicas d e l Folk-Lore An-
daluz, q u e t r a t ó d e e s t a b l e c e r el S r . D . A l e j a n •
dro Guichot y Sierra; pero como no cuento con
ningún c o l a b o r a d o r p a r a escribir este libro, a d o p -
taré una división m a s sencilla a r r e g l a d a c o n f o r m e
á mi o p i n i ó n y los m a t e r i a l e s d e q u e d i - p o n g o .
Ks b u e n o e c o n o m i z a r los t é r m i n o s e x t r a n g e r o s ,
cuyo derroche, á m i s d e ser ridículo, siembra
confusión.
H é aquí nú humilde opinión.
Enseñad a h o r a al m o d e s t o indígena de Fi-
l i p i n a s si h a i n c u r r i d o e n e r r o r .
Folk-Lore ilocano
 CAPÍTULO PRIMERO

Materiales folk-lóricos
SOKKK l.A RELIGIÓN Ó MITOLOGÍA, Y LA PSICOLOGÍA

(Folk-Belief ó Worship)

LOS MANGMANGKÍK.

ir George Cox confunde lastimosamente el

F o ' . k - L o r e con la Mitología, c o m o muchos
e s p a ñ o l e s c o n f u n d e n ésta c o n la T e o g o n i a .
El F o l k - L o r e , c o m o h e m o s visto, es m e r o a r -
senal d e d a t o s al s e r v i c i o d e las c i e n c i a s t o d a s ,
á las cuales t o c a el e s t u d i a r s u s respectivos
materiales.
El F o l k - L o r e r e c o g e del v u l g o y p r e s t a luego á
la M i t o l o g í a , m a t e r i a l e s c o m o l a s c o n s e j a s , l e y e n -
das fabulosas etc. y la M i t o l o g í a se e n c a r g a de
a v e r i g u a r si s o n p r o p i a s ó e x ó t i c a s , e s t u d i a r l a s á
la l u z d e l a h i s t o r i a y e n u n a p a l a b r a , s e r v i r s e
de ellas, p a r a reconstruir u n a Religión y a ex-
tinguida por c o m p l e t o ó en parte. E n resumen,
el Polk-Lore representa fragmentos, que no
p u e d e n f o r m a r u n t o d o sin el a u x i l i o d e l a M i -
tología.
 28 I S A B E L O D E LOS REYES.

Ya h e p u b l i c a d o l a Mitología ilocana (1) que

forma p a r t e d e la época prehistórica d e mi His-
toria de llocos.
A q u í r e p r o d u c i r é en f o r m a d e m a t e r i a l e s folk-
lóricos los q u e m e sirvieron para reconstruir
la a n t i g u a r e l i g i ó n d e los i l o c a n o s .
Los que comparen e s t e c a p í t u l o c o n la Mi-
tologia ilocana, notarán á p r i m e r a vista la diferen-
c i a q u e e x i s t e e n t r e el F o l k - L o r e v la M i t o l o g í a .

L o s i l o c a n o s (en p a r t i c u l a r los d e l l o c o s N o r t e i
al p r i n c i p i a r á c o r t a r á r b o l e s en los m o n t e s , e n -
t o n a n los s i g u i e n t e s versos:
Barí, barí!
D i k a a g u n g e t pári
Ta pumukan kamí
Iti p a b a k i r d a k a d a kamí.
. C u y a traducción literal és la siguiente: "barí-
barí (interjección ilocana que no tiene equiva-
lente en castellano) no te i n c o m o d e s , c o m p a d r e ,
p o r q u e c o r t a m o s lo q u e n o s m a n d a n . " E s t o lo
h a c e n á fin d e q u e n o l e s ' odien los e s p í r i t u s
l l a m a d o s mangmangkík, q u e h a b i t a n en los árboles,
l o s c u a l e s , seg-ún c r e e el v u l g o d e l l o c o s , s u e l e n
vengarse produciendo graves enfermedades. En
la M e m o r i a s o b r e etn ol ogí a y etología de Fi-
lipinas p a r a la Exposición filipina de Madrid,
s e h a l l a u n c u e n t o i l o c a n o q u e el a u t o r d e l a
c i t a d a m e m o r i a m e h i z o e s c r i b i r . S e t i t u l a Ni Juan

(i) T r a d u c i d a at a l e m á n bajo el t í t u l o d e ih'e reli-

giose// .'! /isc/iaiiiingeu iter i loca //en. W'ien 1 8 S S .
 l'ULK-LORE l'IUPIXl). 20

Sadúi ( J u a n el P e r e z o s o ) : s e g ú n e s t e c u e n t o , s e
a p a r e c i ó . a l h é r o e d e la n a r r a c i ó n un mangmangkík
en f o r m a h u m a n a , c u a n d o t r a t a b a d e c o r t a r u n ár-
bol, sin h a b e r a n t e s p e d i d o p e r m i s o á d i c h o anilt.
L o s ¡lócanos no p u e d e n d a r n o s perfecta idea
acerca d e l a n a t u r a l e z a d e l o s mangmangkík v
d i c e n q u e no son demonios, según la i d e a que
los c a t ó l i c o s t i e n e n d e l o s d e m o n i o s , ni som-
b r a s ó e s p e c t r o s , ni c a f r e s : p o r lo c u a l y o o p i n o
que son l o s a n t i g u o s anilos (i) de ¡os árboles,
a q u e l l o s ¡lócanos en la é p o c a d e la conquista,
q u e h a b i e n d o sido víctimas del r a y o , c a i m á n ó
cuchillo, se e n t e r r a b a n p o r lo r e g u l a r al p i e d e
a l g ú n á r b o l c o n su e s p e c i e d e t ú m u l o , y á q u i e n e s ,
s e g ú n el P . C o n c e p c i ó n ( 2 ) s e p e d í a l i c e n c i a p a r a
e n t r a r en los m o n t e s ú otros l u g a r e s á c o r t a r
árboles ó plantas.

I!
KATATAO-AX Ó SANOKAHAOÍ.

L o s katatao an ( 3 ) . S o n u n o s .. n o s é q u é d i r é ,
si n o anilos. A l i g u a l d e l o s m'.mgmaiigkík. ni s o n
d e m o n i o s ni f a n t a s m a s ó espectro*: son según

( 1 ) A d e m á s d e un D i o s -superior, l l a m a d o liathala
(acaso Boni ó C abantan e n t r e los ¡ l ó c a n o s ) , los filipi-
n o s a d o r a b a n en d i o s e s s e c u n d a r i o s q u e v e n í a n á ser
u n o s p a t r o n o s t u t e l a r e s c o m o los del p o l i t e í s m o g r i e g o .
(2) H i s t o r i a g e n e r a l d e P h i l i p i n a s , 1 7 8 8 .
(3) L o s P P . B u z c t a y B r a v o c i t a n en su Diccionario
c o m o u n o d e les d i o s e s filipinos á Tatao. Si se h a n
e q u i v o c a d o , al e s c r i b i r l o , se c o n t i n u a m i o p i n i ó n d e q u e
el a c t u a l K a l a t a o - a n d e los ¡ l ó c a n o s , es a n i t o a n t i g u o .
 30 lSABELO DE LOS REYES.

la f á b u l a i l o c a n a , seres visibles unas veces, y

o t r a s nó; s u e l e n t o m a r las f o r m a s humanas ú
otras de gigantescas proporciones y tienen una
bwañgay ( b a r c a " ) , e n l a c u a l v i a j a n p o r el a i r e
c o m o en g l o b o s aerostáticos, solo d e noche. C u a l
p i r a t a s , c o g e n á los q u e e n c u e n t r e n en p a r a g e
d e s p o b l a d o así c o m o los c a d á v e r e s humanos:
p o r cuyo motivo los ¡lócanos se desvelan g u a r -
d a n d o los c a d á v e r e s d e sus m u e r t o s , a n t e s de
enterrarse.
E n llocos N o r t e no se c o n o c e al kalalao-an.
E n c a m b i o t i e n e n á l o s l l a m a d o s sangkabagí (ij
q u e son a n á l o g o s al p r i m e r o y c r e o q u e katatao-an
y sangkabagí, i n d i c a n u n m i s m o añilo, l o c u a l n o
será extraño p o r q u e en llocos N o r t e hay pa-
l a b r a s q u e no se e n t i e n d e n en llocos Sur, c o m o
salaysay, kain, buyubuy etc. H a y en Hocos Norte
curanderos que pretenden ser amigos de los
sangkabagí y dicen que por ningún valor se ga-
n a n e l a p r e c i o d e l o s e s p r e s a d o s anitos. Estos
se a p a r e c e n á m e d i a noche y sus escogidos en
las ventanas ó en los a g u j e r o s , d e s d e donde
les d e s p i e r t a n con voz a p e n a s p e r c e p t i b l e y les
h a c e n e m b a r c a r s e e n u n a barañgay ó nave aeros-
tática, parecida á l a d e l o s kalalao-an, e n la
c u a l v i a j a n p o r el e s p a c i o á l a u n a d e la m a -
d r u g a d a , d a n d o en m e d i a h o r a la v u e l t a al r e -
dedor del mundo. El vulgo ilocano dice que
l o s sangkabagí se a p a r e c e n á m u c h o s ; p e r o al-
g u n o s h o m b r e s no a c e p t a n su a m i s t a d , porque
e s t o s anitos prohiben á sus a m i g o s usar rosarios.

(i) Léase saiigcabagut.

 31

oir misa, p e r s i g n a r s e y c u m p l i r con sus o b l i -

gaciones religiosas de cristiano, confesando los
sangkabagí. que no pueden acercarse á sus ami-
g o s , si e s t o s p r a c t i c a n a c t o s p i a d o s o s , ( i )
L o s sangkabagí se vengan d e los q u e desde-
ñ a n su amistad, arrastrándoles p o r el suelo,
c u a n d o están d o r m i d o s ó llevándoles á o t r o s lu-
gares ó sacándoles el h í g a d o , p a r a l l e n a r el
hueco con y e r b a s . Y cuéntase q u e los sangkabagí
tienen una vista tan perspicaz, q u e p u e d e n ver
las e n t r a ñ a s d e los h o m b r e s vivos, al través
d e l a p i e l . Y o t r a s v e c e s h a c e n q u e el anay (ter-
nes monoceros) ó el g o r g o j o d e s t r u y a n l a s r o p a s ,
el p a l a y , el m a i z y s e m i l l a s d e l a p e r s o n a que
les h a y a c a u s a d o a l g ú n d i s g u s t o . E n c a m b i o , e n -
t r e g a n á s u s a m i g o s m a s e s t i m a d o s , u n libro ( l l a -
m a d o ) de la compañía (2) y este libro les c o n d u -
cirá c o n i n c o n c e b i b l e p r o n t i t u d á d o n d e q u i e r a n
aunque sea á l u g a r e s m u y lejanos, con solo se-
ñ a l a r el sitio á d o n d e d e s e e n trasladarse. Se
cuenta q u e un viejo natural d e S a r r a t (llocos
N o r t e ) i b a d e su p u e b l o á L a o a g ( c o s a d e u n a
legua d e distancia) á h a c e r c o m p r a s y á los cua-
tro m i n u t o s volvía con los objetos comprados.
V e s t o lo h a c í a t o d o s los d í a s p o r la mañana,
m e d i o d í a y n o c h e . L o s sangkabagí-- dice además

(1) C o m p á r e s e é s t o c o n lo q u e e s c r i b e . C o n c e p c i ó n
del Tigbalan.
(2) E s t a p r e o c u p a c i ó n i n d u d a b l e m e n t e fué a ñ a d i d a
por l o s e s p a ñ o l e s á l a s p u r a m e n t e i l o c a n a s . H a y u n a
c o n s e j a , s e g ú n la cual los J e s u í t a s p o s e e n libritus m i -
l a g r o s o R.
 32 ISABEL0 DE LOS REYES.

el v u l g o — e n s e ñ a n á s u s a m i g o s á h a c e r r e l o j e s
v les e n t r e g a n raices p a r a c u r a r en un m o m e n t o
cualquier enfermedad, con solo acercar esas rai-
ces maravillosas á los p a c i e n t e s .
E l sangkabagi, c o m o e l mangmangkík, m o r a in-
v i s i b l e m e n t e e n los á r b o l e s . P o r e s o , los c u r a n -
d e r o s , q u e d i c e n s e r a m i g o s d e lo's sangkabagi.
c u a n d o son l l a m a d o s p a r a c u r a r á a l g ú n enfer-
m o , llevan u n a o r q u e s t a al pie del á r b o l , q u e
s o c r e e m o r a d a d e l o s sangkabagi y allí ofrecen
una m e s a ( i l a d o r n a d a con b a n d e r a s , y repleta
d e p l a t o s sin sal ( 2 1 l é s t a n o g u s t a á los añilas).
A l g o a l e j a d o s d e la m e s a , b a i l a n h a s t a la p u e s t a
del sol. P r o h i b e n a c e r c a r s e á la m e s a , porque
n o a g r a d a e s t o á l o s an/'/os o b s e q u i a d o s , s i n q u e
n a d i e lo v e a - d i c e n l o s c h a r l a t a n e s - — l o s m a n j a -
r e s y e l basi, (vino) d e s a p a r e c e n c o m o p o r en-
c a n t o , d e los p l a t o s y c o p a s . P r o b a b l e m e n t e los
m i s m o s c u r a n d e r o s (pillastres) r o b a n las v i a n d a s
y el basi, p o r q u e n o s e p e r m i t e a c e r c a r s e á l a s
m e s a s , c u a n d o c o m e n l o s anuos, es decir, los
f a l s o s a m i g o s ele l o s sangkabagi. D e s p u é s de esta
fiesta d e d i c a d a á l o s sangkabagi, el c u r a n d e r o v a
á la c a s a d e l e n f e r m o , y c e r c a d e la c a m a c o -
l o c a d o s ó c u a t r o a s i e n t o s p a r a l o s auilos y p r o -
hibe sentai'se en d i c h a s sillas, p u e s t o q u e están
o c u p a d a s p o r l o s sangkabagi. H e c h a s estas eere-

( i ) "Y a d e m á s de los sácrilicios ofrecían c o m i d a s á

los A n i t o s . " Colin, pág. 63. Lavor evangélica, Madrid166".
12) Los tagalos ofrecen t a m b i é n v i a n d a s sin sal al
Matandá sa pausó, viejo f a b u l o s o que creen v i v e en
l o s m o n t o n e s de t i a r a , m í e l o n n a el anay.
 I-'OI.K-I.OIIU l'II.IPINO.

i n o n i a s , e l c u r a n d e r o , al i g u a l d e l a s a n t i g u a s p i t o -
nisas filipinas l l a m a d a s kalalonan ó babaihm, pre-
d i c e si e s c u r a b l e ó n o l a e n f e r m e d a d , s e ñ a l a n d o
el m e s y e l d í a d e la c o m p l e t a c u r a c i ó n ó la m u e r t e
del d o l i e n t e .
L o s p a l u r d o s de l l o c o s N o r t e e s p a r c e n un p o c o
do m o r i s q u e t a y s a l , a n t e s d e s e n t a r s e á la m e s a ,
d i c i e n d o : ¡vamos á comer! y creen q u e así se evita
q u e l o s sanghabagl les a r r e b a t e n la c o m i d a . C u a n d o
t r a s n o c h a n en los b o s q u e s , valles, m o n t a ñ a s ú o t r o s
l u g a r e s f u e r a d e l a c a s a , fijan c r u c e s e n la ca-
b e c e r a d e la c a m a , (1) e n l o s c o s t a d o s y e n el
lugar d e los p i e s ; c o n e s t a precaución—dicen—no
p u e d e n a c e r c a r s e los sangkabagu
Y c u a n d o i m p r o v i s a n u n a c h o z a d o n d e p a s a r la
n o c h e , l i j a n e n l a p u e r t a u n a c r u z p a r a el m i s m o
o b j e t o . É n l l o c o s t a m b i é n h a y la c r e e n c i a d e q u e
c u a n d o l o s g a l l o s s e a s u s t a n y c h i l l a n p o r la n o c h e ,
los c o n s a b i d o s anitos sangkabag't están robán-
dolos y es fatal ir al gallinero para averiguar
la c a u s a d e l s u s t o . C u e n t a n l o s i n d í g e n a s d e l l o c o s
Norte que uno que i n t e n t ó i r a v e r si había
algún escamoteador, murió repentinamente, apenas
se m o v i ó d e s u s i t i o .

III

EL KAIBAAN 6 ICIBAAK.

S e g ú n s e dice, es u n a criatura c o m o de un a ñ o
de e d a d ; a n d a a u t o m á t i c a m e n t e con p i e s p u e s t o s
al r e v é s , t i e n e u n a c a b e l l e r a extraordinariamente

U) A l g u n o s «lo lo.* ani'iletos a n t i g u o s ele W tilipiri";',

'••»i¡ín sustituidos por (¡1 iijrno de lu Jíen'cooión.
 .i'l ISAIIEI.O lili I.OS RISYIiS.

l a r g a y viví' i n v i s i b l e m e n t e e n c i e r t a s m a l e z a s ; r a -
rísimas veces a p a r e c e , haciéndolo solo á s u s a m i -
gos, pretendidas 6 novias. Hay muchos kaibanes,
son do dos sexos y procrean juntándose, 6 bien un
liaibun y una mujer humana.
Y c u a n d o l o s h.iibannn s e e n a m o r a n d e u n a m u j e r ,
s e a p a r e c e n á ella, en l u m i a d e h o m b r e con b o c a
a b i e r t a , m o s t r a n d o s u s d i e n t e s , epte d e s p i d e n u n a luz
i n t e n s a q u e d e s l u m h r a á la m u j e r p r e t e n d i d a . D á el
kaibaan s e r e n a t a s con su g u i t a r r i l a á su amada.
S i la m u j e r h u m a n a a c e p t a e l a m o r o f r e c i d o , el
kaibaan la r e g a l a r á u n c a p o t e d e l o s q u e t i e n e n la
e s p e c i a l i d a d d e h a c e r i n v i s i b l e s á l o s kaiüanex y á c u a n -
t o s s e v i s t a n c o n é l . L a n o v i a d e l kaibaan vendría pues
á ser invisible c o m o su a m a n t e ; participaría de su
p o d e r y tío le f a l t a r á el p a n c u o t i d i a n o , p o r q u e v a -
l i é n d o s e d e su invisibilidad, irá á h u r t a r l o , lil kaibaan
m u e r e , y e n e s e c a s o i r á la v i u d a ( h u m a n a ) á l l o r a r
al l u g a r m o r t u o r i o , l l e v a n d o u n lubo fl l l e n o d e s a l
e n s e ñ a l d e l u t o . E l d o l o r d e la v i u d a , p o r lo r e -
g u l a r , e s p r e m i a d o p o r l o s kaibunex sobrevivientes
y parientes d e l difunto, e n t r e g á n d o l e los b i e n e s
q u e h u b i e r a d e j a d o el finado.
E l kaibaan posee u n ¿abo l l a m a d o kiraod, que
t i e n e la virtud d e p r o d u c i r a r r o z , s i e m p r e q u e se
i n t r o d u z c a en u n a tinaja, a u n q u e é s t a se halle vacía;
y a d e m á s u n a olla, q u e , sin e m b a r g o d e su estre-
n i a d a p e q u e n e z , c o n t i e n e d e un m o d o misterioso
cuatro chupas de arroz.
C u a n d o el kaibaan d e s e a g a n a r s e la a m i s t a d d e
a l g ú n h o m b r e , le a g a s a j a c o n u n a s e r e n a t a , por-

(1) 'Vaho-. Uizon de cascara da coco.

 1'OLK-I.OIU: FILIPINO. :!">

u i a n e c i c t i d o i n v i s i b l e , y u n a v e z g a n a d a la v o l u n -
t a d d e l a m i g o , le r e g a l a t i n a j a s d e o r o , p l a t a , e s -
q u i s i t o s m a n j a r e s , el m a r a v i l l o s o lubo, e l c a p o t e m á -
g i c o y o t r o s o b j e t o s v a l i o s o s . E l kaibaun á pesar
de s e r rico, t i e n e m u c h o g u s t o en h u r t a r y e n -
c a r g a á s u s a m i g o s ( h o m b r e s ) q u e si d e s a p a r e c e
a l g u n o b j e t o s u y o , n o lo b u s q u e n ; y s i n o c u m p l e n
e s t e e n c a r g o , el kaibaun les arroja un p u ñ a d o d e
•ciertos polvos, q u e les p r o d u c e asquerosas enfer-
m e d a d e s d e la p i e l , q u e s o n r e b e l d e s á t o d o t r a -
t a m i e n t o . L o s i l o e a n o s t i e n e n m i e d o á los ku'ibaanes
y siempre que d e r r a m e n algun líquido caliente en
c u a l q u i e r s i t i o , d i c e n ¡alejaos! antes de efectuarlo.
L a p e r s o n a , que les h a g a algun d a ñ o 6 p r o p o r -
cione d i s g u s t o s , p a d e c e r á también de e n f e r m e d a d e s
cutáneas. Estas enfermedades se a t r i b u y e n casi
s i e m p r e á l o s kaibanes, y abundan muchos crédulos,
q u e v a n á l a s m a l e z a s á d e c i r : pakaoanennak kadl,
Apu ( p e r d ó n a m e , s e ñ o r , ) y c r e e n q u e c o n e s t a s a t i s -
f a c c i ó n , s e o b t i e n e , el p e r d ó n d e l o f e n d i d o kuibaan,
q u e h a r á d e s a p a r e c e r los efectos de su v e n g a n z a .

IV

JáL « L I T A 0 » Y LA SIJUCNA.

P r o b a b l e m e n t e Lilao fué el añilo d e l m a r y d e l o s

r í o s , y n ó la S i r e n a : la i d e a d e é s t a fué i n t r o -
d u c i d a e n F i l i p i n a s p o r l o s e s p a ñ o l e s ( I ) , lo c u a l
confirman las m i s m a s tradiciones ilocanas, y además
la s i r e n a e s n o m b r e e s p a ñ o l , y n o t i e n e e q u i v a l e n t e
en i l o c a n o .

(1) Más a d e l a n t e encontraremos mm largrt lista d e supers-

tickines ilocanas, que pertenecen á España y Portuitíd.
 ISABEI.O i>H LOS RUYES

L a s i r e n a , a l d e c i r d e l o s ¡ l ó c a n o s , e r a al p r i n -
cipio u n a niña h e r m o s a ; vivía c o n su m a d r e en un
t u g u r i o , a s e n t a d o en las orillas d e un rio, c u y a s a g u a s
b a ñ a b a n el z a g u á n d e la r e f e r i d a c a s u c h a ; un día
en q u e e s t a b a n c o s i e n d o e l l a s , cayó la a g u j a d e
la n i ñ a y ésta intentó bajar á buscarla; pero su
m a d r e se o p u s o á ello, diciendo á su hija dejase
y a e l o b j e t o p e r d i d o , p u e s t e m í a q u e el lilao (deidad
v a r ó n d e l a s a g u a s ) la r a p t a s e c o n s u s e n c a n t a -
mentos ó poderes sobrenaturales. ¡Sin e m b a r g o , la
niña, viendo s u a g u j a e n el f o n d o d e l a g u a c r i s -
talina, se bajó í'urtivamcle, „ c u a n d o su m a d r e es-
taba distraída y apenas puso sus lindísimos pies en
ei l í q u i d o , é s t e la t r a g ó produciendo muy grandes
burbujas. Desde entonces quedó dotada del poder
d e encantar ó hacer cuanto guste. La sirena de
l o s ¡ l ó c a n o s e s m u y d i f e r e n t e d e la s i r e n a d e l a
t r a d i c i ó n e s p a ñ o l a , s e g ú n la d e s c r i b e u n a c o l a b o -
r a d o r a d e l Folk-Lore Andaluz-, y creo que muchos
d e l o s c a r a c t e r e s d e la i l o c a n a , p r o c e d e n d e l a n t i -
tiguo anito, llamado Lilao.

E s t e h a p e r d i d o s u i m p o r t a n c i a d e s d e q u e la s i -
r e n a s e h a i n t r o d u c i d o e n l a s p r e o c u p a c i o n e s i lo—
c a n a s , y h o y e s t á c a s i o l v i d a d o d e l t o d o , Lilao. E s t e , ,
s e g ú n h e o i d o en "Vigan, e s u n v a r ó n pequeño,
q u e vive en las r a m a s d e las c a ñ a s , que se en-
c u e n t r a n e n l a s r i b e r a s d e l o s r í o s ; e s el m a r i d o
d e l a s i r e n a , y é l fué q u i é n lá d i o el p o d e r s o -
brenatural que tiene.
¡Qué curiosa combinación de fábulas ó consejas,
l a e s p a ñ o l a ('• i l o c a n a ! L o s A g u s t i n o s B u z e t a y B r a v o
d i c e n q u e « c o m o l o s f i l i p i n o s n o c r e e n p o s i b l e vivir
sin m u g c r , á c a d a D i o s d a n t a m b i é n u n a d i o s a . »
 FOI.K-LOliK l'U.IPINO. 37

L o s i l o c a n o s d i c e n q u e l a s i r e n a v i v e e n i.n m a g -
n í l i c o p a l a c i o d e o r o (¿domus áurea?) submarino ó
que está debajo del agua de un río. E s creencia
b a s t a n t e c o m ú n e n V í g a n q u e e n el h o r n o , q u e s e -
g ú n me. a s e g u r a n , e s t á d e n t r o d e l r í o h a c i a l a p a r t e
N o r t e d e l P a l a c i o E p i s c o p a l , vive la t e i n a d e l a s
aguas.
E n t o d a la c o m a r c a i l o c a n a n i n g u n o ( h a s t a l o s
indígenas ilustrados) he oido q u e se haya atrevido
á g r i t a r ó h a b l a r d e la s i r e n a e s t a n d o en un río.
T e m e n que salga á matarles.
[-a s i r e n a s i e m p r e l l e v a d e s p l e g a d a s o b r e l a s e s -
paldas una e x h u b e r a n t e cabellera, cuyas extremidades
l a s a r r a s t r a e n el s u e l o .
E l l a s u e l e ir al p u e b l o á c a z a r v í c t i m a s h u m a n a s ;
se p r e s e n t a en f o r m a d e m u j e r h e r m o s í s i m a é i n -
v i t a á ir al r í o c o n p r e t e x t o s y h a l a g o s ; y allí y a ,
el a g u a la a y u d a e n s u e m p r e s a c o n u n a s ú b i t a
crecida ó con d e s c o m u n a l e s remolinos y burbujas,
como dicen. Y con s u s u ñ a s íenomcnalmcnle largas,
m a t a / f i su victima; p e r o si ésta no tiene a n t i g u a
c u l p a á la s i t e n a , como por ejemplo, si n o ha
h a b l a d o m a l d e e l l a , le p e r d o n a la v i d a y allí a g a -
saja con m a n j i r e s exquisitos, r e g a l á n d o l e prendas
valiosas y contándole su pasado.
C u é n t a s e q u e u n a m u j e r fué l l e v a d a á s u magnifica
m o r a d a p o r u n c e t á c e o , y al l l e g a r , é s t e la p r e s e n t ó
á su augusta soberana, q u i e n le h a b í a c o n f i a d o
aquella orden.
Apareció la s i r e n a y se mostró sobremanera
afable, d i c i é n d o l e q u e n a d a t e m i e s e , q u e n o iba á
ser asesinada por su bondad y virtudes e x t r a o r d i -
n a r i a s . Y e n e l e c t o , l a s i r e n a la t r a t ó c o m o una
 :18 1S.YHEI.O lili LOS R15VES

a m i g a ó h e r m a n a y n o la h i z o n a d a d e s a g r a d a b l e , ,
s i n o al c o n t r a r i o .
L a c a u t i v a tuvo vivas a n s i a s d e ver á su familia
y p i d i ó p e r m i s o á la s i r e n a , l i s t a s e la c o n c e d i ó c o n
o r d e n d e volver, so p e n a d e m o r i r a h o g a d a . L a i n -
g r a t a ya no r e g r e s ó y t e m e r o s a d e su c u l p a , no q u i s o
b a ñ a r s e n u n c a en n i n g ú n rio ó m a r ; p e r o s e lavó
en u n a a r t e s a y m u r i ó a h o g a d a e n ella.
A v e c e s , d i c e n , s e v é á la s i r e n a d e t r á s d e l c a r r o
d e la V i r g e n e n l a s p r o c e s i o n e s : a n d a majestuosa,,
g r a v e y c o n l o s o j o s l i j o s e n el s u e l o .
C u a n d o s a l e del f o n d o d e l a g u a , é s t a so d i v i d e en
dos muros dándola p a s o , c o m o á un M o i s é s , (pie
p a s a con los p i e s e n j u t o s .
L a s i r e n a t i e n e p o r s i r v i e n t e s á los p e c e s ; e s h e r -
m o s í s i m a en t o d a la p l e n i t u d del p e n s a m i e n t o , p e r o
t i e n e el o l o r d e s a g r a d a b l e d e l o s p e s c a d o s p o d r i d o s .
E n s u c a b e l l e r a e s t á el i/uiá encantador, el p o d e r p r e -
t e r n a t u r a l . Si a l g u i e n p u e d e a r r a n c a r l e u n a h e b r a ,
á é l p a s a r á l a v i r t u d d e e n c a n t a r ti o m n i p o t e n c i a ;
Su c a b e l l e r a os p o d e r o s a c o m o u n a r e d metálica c o n
que. e n v u e l v o y a r r a s t r a á s u v i c t i m a
A p e s a r d e e s t a r e n el f o n d o d e s u b a b i l ó n i c a
h a b i t a c i ó n , p u e d e oir t o d a s l a s c o n v e r s a c i o n e s s o b r e
ella.
Si m e t o m a r a la m o l e s t i a d e c o n t a r s u s h a z a ñ a s ,
llenaría m u c h a s p á g i n a s . Citaré solo u n a m u y curiosa.
C u n d í a l a n o t i c i a e n 1 8 5 . . . d o q u e la s i r e n a p r e s -
t a b a f e b r i l a c t i v i d a d á s u s c a z a s (en l l o c o s n a d i e
m u e r e a h o g a d o q u e n o s e a p o r la d i c h o s a s i r e n a )
y q u e t o d a s l a s m a d r u g a d a s a p a r e c í a al N o r t e d e
la C a t e d r a l d e V i g a n . V a r i o s j ó v e n e s a c o r d a r o n ir
á c o g e r l a ( ¡ q u é v a l i e n t e s ! i b a n ,-i j u g a r c o n f u e g o
 IOI,K-I.OI\I; FILIPINO. ' :i'J

s o b r e n a t u r a l , : la e m p r e s a «'ra a t r e v i d a , p e r o e n fin la
l l e v a r o n ;i e a b o .
L l e g ó la h o r a d i ' la c i t a ; la s i r e n a , en e l e c t o , e s -
t a b a ¡ q u é h o r r o r ! h a b r á s a b i d o los p r o p ó s i t o s d e s u s
a d v e r s a r i o s y salió á su e n c u e n t r o . L o s j ó v e n e s a v a n -
z a b a n y r e t r o c e d í a n con los p e l o s e r i z a d o s ; m á s p o r
un e s f u e r z o l o g r a r o n a c e r c a r s e á la s i r e n a y c o n s e -
g u i r la c a p t u r a d e la s o b e r a n a d e l a s a g u a s . . . s u -
puesta! E r a una soltera, que estaba esperando
á su amante.
V.
EL PANANGYATANG Y EL CALMAN.
. M o r g a (1) y d o l i n d i c e n q u e l o s l i l i p i n o s a d o r a b a n ,
e n la é p o c a d e la C o n q u i s t a d e l p a í s p o r l o s e s p a -
ñ o l e s , a! raiman l l a m á n d o l e nono y le r o g a b a n n o l e s
l u c i e s e n i n g ú n m a l , d á n d o l e a l g o d e lo q u e t r a í a n
e n el b a r c o , y q u e l o s p e s c a d o r e s a r r o j a b a n c o m o
p r i m i c i a s los p r i m e r o s p e s c a d o s , (pie s a c a b a n d e s u
r e d , y d e lo c o n t r a r i o , no e n t r a r í a n o t r o s p e c e s e n
ella. E s t a preocupación e x i s t e h a s t a el d í a e n H o -
c o s y s e g ú n el Catecismo ilocano del P . L ó p e z ( q u e
e s t u v o e n Hocos á principios del siglo X V I I ) se l l a m a
panangyalang: p e r o en aquellas provincias no se e n -
c u e n t r a e s t e a n f i b i o . P r o b a b l e m e n t e el P . C o l i n s e
h a b í a e q u i v o c a d o al a s e v e r a r q u e l o s f i l i p i n o s l l a m a b a n
al c a i m á n nono, p o r q u e e s t a p a l a b r a e s t a g a l a , y s i g -
nifica abuelo y cspcclrn, y t a n t o los ¡lócanos c o m o l o s
t a g a l o s l l a m a n buai/a al c a i m á n . P a r e c e s e r e x a c t o q u e
en los p u n t o s de Filipinas d o n d e h a y c a i m a n e s , a r r o -
jen m o r i s q u e t a á e s t o s y o t r o s o b j e t o s s u p e r s t i c i o -
s o s , c o m o l a s r o c a s d e f o r m a s s i n g u l a r e s , á fin d o
q u e el v i a j e s e a p r ó s p e r o .
(I) Huí**»* Filipinas. M é x i c o 1 <>()'.•.
 -ÍU IS.MIEI.O nu I.OS n e v u s .

VI.
EL «PUGÓT.»
L o s i l o c a n o s t e m e n al Puyót que toma diversas
f o r m a s : unas \ e c c s la de un gato con ojos de l u e g o ,
q u e c r e c i e n d o , se metamorl'osea en p e r r o siniestro y
• a u m e n t a n d o m á s y m á s su bulto, s e t r a n s f o r m a en
u n gigante negro de horripilantes d i m e n s i o n e s . F i g ú -
r e s e el l e c t o r q u e s e n t a d o e n el a l f é i z a r d e la v e n t a n a
d e una casa de 18 m e t r o s de altura, s u s pies tocan
e n el s u e l o y d i c e el v u l g o q u e el l'ugól g a s t a c i -
garros de grandísimo tamaño.
L o s n a t u r a l e s d e V i g a n a s e g u r a n q u e a l l á pol-
l o s a ñ o s 1 8 6 5 á 67 c a y ó u n a lluvia d e p i e d r a s o b r e
u n a casa durante algunas noches y como se atri-
i b u y e r a á i n c ó g n i t o s p i l l a s t r e s , s e r o d e ó la c a s a y
•sus a l r e d e d o r e s d e a g e n t e s d e policía, c u y a p r e -
sencia no i m p i d i ó l a c o n t i n u a c i ó n d e la tirada
•de p i e d r a s y lo m á s c u r i o s o era q u e , s e g ú n se
d i c e , no d a ñ a b a n las p i e d r a s á q u i e n t o c a b a n , á
p e s a r d e q u e al p a r e c e r e r a n t i r a d a s c o n f u e r z a .
S e g ú n la v e r s i ó n i l o c a n a , el Pugót (algunos e s -
p a ñ o l e s lo l l a m a n cafre) se a l b e r g a en las habita-
c i o n e s d e s o c u p a d a s , en las c a s a s en c o n s t r u c c i ó n
/ ¡ e n la> r u i n a s d e u n a n t i g u o e d i f i c i o . P o r esto
o p i n o q u e el l'uQÍU e s u n o d e l o s awilox ranero.*
d e la antigüedad.

Vil.
OTROS SERES V OBJETOS VENERADOS.
Los ilocanos temen mucho á una ave fabulosa,
i n v i s i b l e l l a m a d a Innnao, ( p i e s e g ú n el v u l g o , r o b a
cosas y personas.
 41

— El Horario d e t i e n e s u s p a s o s , c u a n d o e n c u e n t r a
u n a c u l e b r a ó e s t o r n u d a , c o m o los linguianes.
— D i c e n l o s i l o c a n o s q u e el c a n t o d e la l a g a r t i j a
a n u n c i a la l l e g a d a d e a l g u n a visita, y los ahu-
l l i d o s d e l o s p e r r o s , la p r e s e n c i a d e u n e s p e c t r o .
— E l ratón d á ó c a m b i a los d i e n t e s , de m o d o
q u e c u a n d o l e s c a e a l g u n o , lo a r r o j a n al t e j a d o d e l
e s c u s a d o , s u p l i c a n d o al r a t ó n lo c a m b i e , y c u i d a n d o
d e n o r e i r , c u a n d o m i r a n al m o n t e Gosing (mellado)
d e l l o c o s Sur, s o pena, dicen, de q u e no c r e -
c e r á e l d i e n t e c a i d o . ¿ P o d e m o s , p u e s , o p i n a r QUE
el r a t ó n f u é e l añilo de los dientes?
—h& l e c h u z a , s e g ú n el v u l g o i l o c a n o , a n u n c i a a l -
g u n a m u e r t e , c o m o e l p á j a r o salaksak y la m a r i p o s a
n e g r a ; p e r o e s t a p r e o c u p a c i ó n p a r e c e la h a n i n t r o -
d u c i d o los e s p a ñ o l e s .
— S i m a l n o r e c u e r d o , e n la vía l l u v i a l d e l l o c o s
SUR al A b r a , h a y a l g u n a s p i e d r a s t r a d i c i o n a l e s , e n
cuyo o b s e q u i o tiran los viajeros, morisqueta.
P a s a n d o las a g u a s d e Z a m b a l e s en m a y o d e 18Si'
;i b o r d o d e l v a p o r Rómulus e n d i r e c c i ó n á M a n i l a , .i
indicación de mis paisanos, nos arrodillamos j u n -
tos p a r a rezar d e l a n t e d e un p e ñ a s c o en forma
d e h o r n o , y m e d i j e r o n q u e si n o c u m p l í a m o s c o n
aquella obligación, habíamos de enfermar continua-
m e n t e en M a n i l a . E n vista d e t o d o e s t o , d e b e s e r
cierto, que los ilocanos adoraron en promonto-
rios y p e ñ a s c o s .
T a n b i é n veneraron á ciertos á r b o l e s , entre ellos
i l B a g a o , s e g ú n los P P . B u z e t a y B r a v o . H a s t a a h o r a
t e m e n al á r b o l llamado tigbeg, p e r o si r e s p e t a n
e s t e á r b o l , no e s p o r q u e d e s u y o e s s a g r a d o , s i n o
j>orquc se c r e e m o r a d a del c o n s a b i d o mangmangkil;.
 Vi

VIH.

SAHEISMO Y ASTROLOGÍA.

Ks p r o b a b l e q u e los ilocanos h a y a n r e n d i d o culln

al s o l y la l u n a , á los q u e h a s t a a h o r a d a n el
tratamiento de Apo (Señor). Aseveran que las
manchas de la luna s o n un árbol, bajo cuya
s o m b r a está durmiendo San J o s é , recordando su
huida á Egipto (1). Se observan aquí dos noti-
cias de diferente procedencia, curiosamente enla-
zadas: una conseja ó tradición fabulosa y otra v e r -
d a d e v a n g é l i c a , c o m o el s u e ñ o d e S . J o s é e n s u
h u i d a á E g i p t o . E n vista d e o s l o , ¿no s e puede
o p i n a r q u e el h o y d u r m i e n t e S . . l o s ó , e r a a n t e s
d e la i n t r o d u c c i ó n d e l c a t o l i c i s m o e n l l o c o s , el D i o s
S u p e r i o r d e la t e o g o n i a i l o c a n a p r i m i t i v a ? E s d e c i r ,
q u e l o s ¡ l ó c a n o s a d o r a b a n á la l u n a , n o c o m o d i v i -
n i d a d , sino m o r a d a del B a l h a l a . esto e s , c o m o cielo.
S e g ú n el P . V i l l a v e r d e e n s u Informe publicado
m el Correo Sino-Annamita en 1 8 7 9 , l o s i g o r r o t e s del
Kiangan entienden por lugar d e los d i o s e s , las
e s t r e l l a s y p l a n e t a s , e s p e c i a l m e n t e el s o l .
H a y un canto p o p u l a r , del v u l g o no i l u s t r a d o , q u e
he oído en dialecto ilocano, tagalo y p a n g a s i n a n , de
m ú s i c a puramente, filipina. Este santo reseña u n ' b a n -
- q u e t e c e l e b r a d o e n el jardín del cielo ( ¿ P a r a i s o ? ) , d i -
éifendo q u é u n m a n c o t o c a b a la v i h u e l a , ( e s h i s t ó r i c o q u e
*-hTs"*filipinos • t u p i e r o n u n a e s p e c i e d e .vilíuela d e c i n c o

(1) Esta conseja trae á las mientes ;í la fabulosa vieja

adivina ríe los Iraqueses (salvajes de la A m é r i c a del Norte,),
que fué trasportada á la luna, donde está tejiendo sin pesar,
lmsta la eternidad.
 FOLK-I.ORE KITIl'INO. Í3

cuerdas, q u e l o s i l o c a n o s l l a m a b a n kolibeng), can-

t a b a un m u d o , b a i l a b a un c o j o , c o n t e m p l a b a n un
c i e g o , u n t u e r t o y u n b i z c o , reía u n o sin d i e n t e s ,
t o c a b a la l l a n t a u n m e l l a d o , p a l m o t e a b a u n d é b i l
y otros cuyos defectos físicos e r a n c o n t r a r i o s á
s u s i n s t r u m e n t o s : d e m o d o q u e al t o c a r e l l o s , p r o -
v o c a b a n la r i s a . E s d e a d v e r t i r q u e e s t e c a n t o c u -
rioso e s a n t i g u o y m u y p o p u l a r y no se c o n o c e
su a u t o r . A h o r a n o s p r e g u n t a m o s : si e s c i e r t o q u e
los c a n t a r e s f i l i p i n o s p o r lo r e g u l a r e r a n sus rtnti-
Utiallas y fábulas, c o m o dice un h i s t o r i a d o r a n t i g u o ,
¿no p o d r e m o s d e d u c i r d e l c i t a d o dal-lot (canto) q u e
el c i e l o d e l o s f i l i p i n o s ó al m e n o s d e l o s i l o c a n o s ,
ora u n j a r d í n , d o n d e s e r i e r a á m a n d í b u l a b a t i e n t e ? '
R e s p e c t o á los c o m e t a s , p o d e m o s copiar l i t e r a l -
m e n t e lo q u e u n a u t o r h a b í a e s c r i t o , r e f i r i é n d o s e á la
a s t r o n o m í a c h i n a . S e g ú n los c h i n o s , c o m o los i l o c a -
n o s , «los c o m e t a s son p r e c u r s o r e s d e h a m b r e y m i s e -
«ria y p r o n o s t i c a n casi s i e m p r e p e s t e s , g u e r r a s , c a i -
<cdas d o r o y e » , d e r r u m b a m i e n t o d e i m p e r i o s . »
Los astros fugaces venían á ser su estrella
d e l a m o r ( l o s i l o c a n o s c r e e n q u e s e mudan de lugar
y s o l l a m a n layáp l o s a e r o l i t o s , c u a n d o c a e n c e r c a ) , y
el v u l g o d e l l o c o s c r e e q u e si s e h a c e n u d o e n u n p a -
ñ u e l o , c u a n d o pasa el layáp ( c u a n d o c a e u n a e r o l i t o , )
so c o n s i g u e e n c e r r a r e n el n u d o el habato ( p i e d r a m i -
l a g r o s a ) del a m o r . P e r o t a m b i é n en Hocos se c o m p a -
ran los frenéticos a m a n t e s á un ser fabuloso lla-
m a d o Dongguial, q u e s e g ú n el v u l g o i l o c a n o « s e a h o g ó
do a m o r en u n p a n t a n o , d o n d e no p u d i e r a a h o g a r s e
u n a m o s c a p o r s u p o c a a g u a . » ¿ E s Dongguial una
e s p e c i o d e C u p i d o ? E n la n o m a n c l a t u r a d e d i o s e s f i -
l i p i n o s , q u e t r a e el Diccionario de B u z ó l a y B r a v o , s e
 'l'l lSAUt'1,0 DE I.OS REYUS.

e n c u e n t r a uno ó u n a , (no se s a b e ) , l l a m a d a Selial.

p a l a b r a i l o c a n a q u e s i g n i f i c a hermosura: y los ¡lócanos
c o m o los t a g a l o s invocan casi s i e m p r e en s u s c a r t a s
a m o r o s a s á Venus. ¿ H u b o q u i z á a n t i g u a m e n t e u n a e s -
pecie de V e n u s , q u e se llamara Sdial?

IX.
DIOSAS.

En llocos Norte hay curanderos teomaniacos

l l a m a d o s maibangbangon a d e m á s d e l o s amigos de lux
sangkabagi . L o s maibangbangon dicen estar inspi-
rados e n s u e ñ o s p o r u n a deja. T a m b i é n dice el
v u l g o ilocano q u e en las e p i d e m i a s d e viruelas,
h a y u n a vieja q u e en s u e ñ o s ofrece maiz frito y el q u e
lo a c e p t e , p a d e c e r á a q u e l l a e n f e r m e d a d . U n a a n c i a n a
formal, no mentirosa, me h a dicho s e r i a m e n t e q u e
l a M a d r e d e M a r í a S a n t í s i m a n o fué S t a . A n a , e o m o
d i c e n l o s c a t ó l i c o s , y el q u e l l e g u e á c o n o c e r EL
n o m b r e d e s u m a d r e v e r d a d e r a , i r á al C i e l o . L a v i e j a
m e dijo q u e sólo m e d e s c u b r i r í a a q u e l n o m b r e s e c r e t o ,
e n l a h o r a d e la m u e r t e . A q u í t e n e m o s t r e s v i e j a s
f a b u l o s a s , c u y o s n o m b r e s no se c o n o c e n ; y los
A g u s t i n o s B u z e t a y B r a v o d i c e n : « C o m o los filipinos
no c r e e n p o s i b l e vivir sin mujer, á c a d a D i o s dan
también una diosa» ( I ) . P o r lo t a n t o , a d e m á s D E
l o s anuos varones, hubo también diosas ó añilas
m u j e r e s , u n a d e las c u a l e s p r o b a b l e m e n t e se l l a m a b a
Aran, n o m b r e d e la e s p o s a d e Angngaló ( A d á n l'abu-

(1) L o s g a d d a n c s dan ¡i su DIOS Amanoba// e o m o ft.«po.«n

á Dalingny; las rancherías d e Ilamut y los altabanes creen
•que Buhan es esposa del dios Kabii/a: y los ¡fugaos y muclios
¡jorrólos, dicen < 111 O SU dios C'abunian tiene cuatro lujes.
 l'OI.Iv-LOrili VIMPINO.

loso d e l o s i l o c a n o s . ) E l P . G o n z á l e z d e M e n d o z a
c o n f i r m a q u e h a b í a í d o l o s d e m u j e r e s . (1)
A d e m á s de los aniíos de a m b o s sexos y los a n i -
m a l e s v e n e r a d o s , los ilocanos h a n t r i b u t a d o , si n o
culto v e r d a d e r o , cierto r e s p e t o á los o b j e t o s muy
ú t i l e s . L o s c a m p e s i n o s i l o c a n o s d a n el t r a t a m i e n t o
ile Apo ( s e ñ o r ) al o r o ( 2 ) , p l a t a , d i n e r o , a r r o z , s a l ,
la t i e r r a y t o d o lo m u y útil e n g e n e r a l , (lo c u a l
r e c u e r d a á los c h i n o s q u e no c o m e n c a r n e d e b u e y ,
p o r q u e dicen no e s j u s t o , d e s p u é s d e h a b e r s e r v i d o ,
l i t a n d o d e l c a r r o ; y lo e n l i e r r a n c o m o m u e s t r a d e
agradecimiento), y como dice A n o t de Maizieres,
llegó u n t i e m p o en q u e t o d o s o b r e la t i e r r a fué
D i o s . e x c f ^ . o el v e r d a d e r o D i o s .

X.
PSICOLOGÍA.

Y o c r e o q u e los i l o c a n o s c o n o c i e r o n u n a e s p e c i e
de a l m a p o r q u e h a s t a a h o r a dicen que hay una
c o s a i n c o r p o r a l , l l a m a d a karkarmú i n n a t a al h o m b r e ;
p e r o q u e s e la p u e d e p e r d e r en los b o s q u e s y
jardines, y el h o m b r e q u e la p i e r d e s e q u e d a sin
rozón (ya s a b e m o s q u e h o m b r e sin a l m a e s h o m b r e
sin r a z ó n ) y c o m o l o c o ó m a n i á t i c o , c a l l a d o , c o m o
si e s t u v i e r a p e n s a n d o e n u n a c o s a m u y profunda,
no h a b i e n d o n a d a q u e le d i s t r a i g a ; a b s t r a í d o . Y el
q u e p i e r d a s u a l m a ó karkoroió, no tiene s o m b r a ,
de m o d o que el fcarkovmu p a r e c e s e r la misma,
s o m b r a del h o m b r e .

(1) Historia de China, ft'omn 1583.

(2) Buzóla y Bravo citfin c o m o imito a B s l i t o k , E s t a pa-
labra signiliea oro en iloeuno.
 •SI i ¡SAUía.O 1)10 I.OS RUYES.

L o s ¡lócanos c u a n d o se retiran de uu b o s q u e ó
• c a m p o e x c l a m a n : intayón, inlaijó/i (vamonos, vamo-
n o s ) , l l a m a n d o á s u karkarmá. para evitar que éste
se distraiga, se q u e d e en a q u e l sitio y s e p i e r d a ,
( ¡ u a n d o uno se q u e d a loco m e d i t a b u n d o ó m a n i á t i c o ,
o r e e n l o s ¡ l ó c a n o s q u e lia p e r d i d o s u karkarmá y sus
p a r i e n t e s a c u d e n á los c u r a n d e r o s , p a r a q u e é s t o s
lleven al loco á los l u g a r e s p o r d o n d e h a y a a n d a d o
y allí g r i t a n ¡inlayon, inlayon!, c o n o b j e t o d e q u e el
karkarmá e x t r a v i a d o v u e l v a al c u e r p o d e l q u e lo h a
perdido.
H a y o t r a r a z ó n p a r a c r e e r q u e los a n t i g u o s ¡ l ó c a n o s
conocieron una especie de ulma. E s i n d u d a b l e que
las s u p e r s t i c i o s a s c r e e n c i a s d e los ¡lócanos, d e h o y ,
• q u e no f u e r o n i n t r o d u c i d a s p o r l o s e s p a ñ o l e s y a s i á -
t i c o s , s o n h e r e d a d a s d e los a n t i g u o s ¡ l ó c a n o s , s u s
a s c e n d i e n t e s . P u e s b i e n , h a y e n el d í a u n a p r e o c u -
p a c i ó n i l o c a n a d e q u e l o s espectros (no q u i e r o decir
• almas s e g ú n l a s i d e a s c r i s t i a n a s ; e l a l m a d e l C a t o l i c i s -
m o t i e n e n o m b r e e n el i d i o m a i l o c a n o , q u e e s /taranta)
d e l o s d i f u n t o s al t e r c e r o y n o v e n o d í a d e s u m u e r t e ,
visitan su c a s a y t o d o s los l u g a r e s p o r d o n d e h a y a n
e s t a d o en vida. L o s aliullidos de los p e r r o s , a n u n -
c i a n la p r e s e n c i a d e u n invisible espectro y para
verlo, d e b e m o s poner légañas de perro en nuestros
o j o s . E s t e e s p e c t r o s e l l a m a ul-aliá, urariáy anioa-áx.
en ilocano.
A d e m á s , los ¡ l ó c a n o s a s e g u r a n q u e las a l m a s d e los
• d i f u n t o s s u e l e n e n t r a r e n el c u e r p o d e a l g ú n v i v o y
q u e allí s e las o y e h a b l a r con s u p r o p i a v o z . M e h a n
dicho algunos campesinos que u n a mujer sin causa
a l g u n a c a y ó d e s v a n e c i d a , t i r i t a n d o c o m o si sintiera
i rio. Los p r e s e n t e s c o m p r e n d i e r o n q u e era m i a l m a
 FOI.K-I.OUF, FILIPINO. í i

q u e s e i ü t r o d u j o e n el c u e r p o y q u e d e s e a b a h a c e r
algún e n c a r g o : p o r eso, se a p r e s u r a r o n á cubrir con
n ú lambong ( v e l o d e n e g r o b r i l l a n t e ) á la a t a c a d a , y
e m p e z a r o n á h a c e r p r e g u n t a s al a l m a ó a l m a s ( p o r -
que eran m u c h a s las que entraron) y éstas contesta-
r o n c o n v o c e s i g u a l e s ¡i l a s q u e t e n í a n e n v i d a .
D e j o á l o s l e c t o r e s el a d i v i n a r si a q u e l l a picara
a t a c a d a , m e r e c í a p a l o s ó e r a v e n t r í l o c u a , ó s i la c r e d u -
lidad d e los c a m p e s i n o s les e n g a ñ ó .
De e s t a s supersticiosas p r e o c u p a c i o n e s m u y c o m u -
n e s en I l o o o s , se d e d u c e (pie los ¡ l ó c a n o s c o n o c i e r o n
una especie de alma, pero grosera ó absurda, esto
' S , q u e a d e m á s de ser espiritual, era susceptible de
c a r a c t e r e s m a t e r i a l e s c o m o la v o z , s u v i s i b i l i d a d e n
algunas ocasiones etc.

XI.

(ÍINiUN'AM.UUL Ó BAüATO.

S o n e s t a s u n a s p i e d r e c i t a s á las q u e los ¡ l ó c a n o s
atribuyen virtudes milagrosas. Su hallazgo es impo-
s i b l e , p o r q u e s e g ú n la p r e o c u p a c i ó n i l o c a n a , s e e n -
c u e n t r a n en d o n d e no h a y posibilidad d e h a l l a r l a s . S e
l l a m a n babaló en l l o c o s N o r t e y ginghiaiumul (1/
en llocos Sur.
E l corazón ó fruta e m b r i o n a r i a del plátano echa u n a
p i e d r a , q u e m e t a r n o r l ' o s e a e n u n S a m s o n al q u e t u v i e r e
la d i c h a d e e n c o n t r a r l a . P a r a p o s e e r l a , d e b e u n o s i -
t u a r s e e n s u t r o n c o p o r la n o c h e , e s p e r a n d o q u e e n
f o r m a d e f u e g o la a r r o j e la flor d e l p l á t a n o , al i n c l i -
n a r s e a l s u e l o ; p e r o el q u e d e s e e p o s e e r l a , d e b e a r -
m a r s e d e valor, p a r a h a e e i frente á los d i a b l o s , q u e

(1) Léase giibigiihiummul.

 48 1SABEL0 DE I.OS flKYES.

i n d e f e c t i b l e m e n t e a p a r e c e r á n á a r r e b a t a r l e la p i e d r a ,
y si l a p r e s e n c i a d e l o s d e m o n i o s le i n f u n d e m i e d o ,
s e v o l v e r á l o c o . E l h o m b r e m e t e r á e n s u b o c a la
p i e d r a , q u e t e n i e n d o é l , n u n c a s e ¡c v e n c e r á .
— E l limón tiene también una piedrecita milagrosa,
la c u a l s u e l e e n c o n t r a r s e e n l a s g r i e t a s d e la c a s c a r a .
E l p o s e e d o r d e la p i e d r a s e r á a m a d o y disputado
por las mujeres.
' L a piedra del limón es r e d o n d a y p e q u e ñ i t a c o n
u n a m a n c h a n e g r a e n m e d i o , c o m o el o j o d e u n p e s -
e a d i t o . A s i lo d i c e n , c o m o si h u b i e r a n v i s t o a l g u n a .
— L a s h a b a s t i e n e n t a m b i é n s u liábalo, el c u a l a l e j a
al p o s e e d o r d e l o s p e l i g r o s y e n e m i g o s , m o v i é n d o s e
cuando estamos cerca de alguna contingencia.
— E l q u e c o n s i g a el habata d e l tabtabá (especie de
l a m a ) , a d q u i r i r á la e s p e c i a l v i r t u d d e p e n e t r a r en l o s
l u g a r e s m á s i m p e n e t r a b l e s , v. g . un c u a r t o c e r r a d o .
— E l h u e v o d e la g a r z a h a c e i n v i s i b l e á s u p o s e e d o r .
— E l habata de la a n g u i l a h a c e q u e s u p o s e e d o r n o
p u e d a ser sujeto con l i g a d u r a s , p u e s se e v a d e siem-
pre que quiera.

XII.
TACIROOT (1)

S e llaman así las y e r b a s a m a t o r i a s , en ilocano; tja-

!/uma e n t a g a l o .
E l ( p i e a d q u i e r a la flor d e la y e r b a l l a m a d a e n
i l o c a n o pak<¡, s e r á r i c o y a m a d o f r e n é t i c a m e n t e por
las m u j e r e s . P a r e c e q u e e s t a y e r b a no e s florífera.
N o s r e c u e r d a la e n c a n t a d o r a earüsia d e los a n t i g u o s ,
á que se atribuye igual virtud.

(1) Léase taqiúront.

 KOLlC-LOnE FILIPINO. 49

— E l q u e p u e d a a d q u i r i r la flor d e l kanónong, que

d á el tamarindo, (1) s e r á a d m i r a d o EN l a s p e l e a s y
g u e r r a s , p u e s l o s p r o y e c t i l e s no le h i e r e n y el q u e
Hílente d e s c a r g a r l e puñetazos, garrotazos ó a p e d r e a r l e ,
t e n d r á los b r a z o s inmóviles y e x t e n d i d o s . EN una
p a l a b r a , s e r á del todo i n v u l n e r a b l e ; poro c o m o s e
v e , e s i m p o s i b l e q u e un á r b o l p r o d u z c a l l o r o s d o o t r o
de d i f e r e n t e e s p e c i e .
L a s y e r b a s a m a t o r i a s s e e n c u e n t r a n e n el d í a d e l
V i e r n e s S a n t o , s e g ú n los i l o c a n o s .
— S i e n el l u g a r , d o n d e s e e n l a z a n l a s r a m a s d e
v a r i o s á r b o l e s , s e e n c u e n t r a u n a flor y d e b a j o d e
é s t a , a l l á e n e l s u e l o y EN l í n e a v e r t i c a l , s e h a l l a
u n a y e r b a , é s t a s e r á la d e s e a d a . A m á s d e e l l a , s e
debe b u s c a r otras dos de diferentes colores y n m
las m i s m a s c o n d i c i o n e s .
L a s tros y e r b a s se p o n e n en un c a ñ u t o Heno
do a c e i t e d e c o c o , q u e s e r v i i á d e a l i m e n t o á l a s y e r -
b a s . CON é s t a s s e c o n s i g u e el c a s o s i n g u l a r d e q u e
las m u j e r e s se' e n a m o r e n d e l d i c h o s o p o s e e d o r .
— S i la y e r b a e s la l l a m a d a ariholió, s u v i r t u d d o a t r a e r
s e r á m a y o r q u e en o t r o c a s o , p u e s b a s t a p e n s a r
en e n a m o r a m o s do c i e n » joven, p a r a q u e é s t a , p o r
mas virtuosa que sea, llegue á d e c l a r a r n o s su amor.
— E n mi n i ñ e z l u v e u n a m i g o t i n g u i a n . K r a el f a -
moso capitán Aquino, que enveneno á m u c h o s chi-
q u i l l o s . El m e v e n d i ó en d o s c u a r t o s u n a s RAICES
que s o p a r e c í a n á c a b e l l o s c r e s p o s , a s e v e r á n d o m e ,
q u e t e n í a n el p o d e r d e c o n q u i s t a r c o r a z o n e s .
d ' a r a o s o , m e d i j o , p o n í a s en un t r a s q u i l o lleno
>'de a c e i t e , p a r a q u e no m u e r a n : m ó j a l o s e o o t u Ion-

Mi Tumnriíatitv natica
 50 ISAI1ELO DE LOS REYES.

» g u a a n t e s d e a p l i c a r l a s á la m u j e r , q u e te a g r a d e .
» Y c u i d a d o con c o m u n i c a r este secreto á otro, p o r -
» q u e p e r d e r í a n su v i r t u d . »
Á p e s a r d e e s t e e n c a r g o , s e lo d i j e á n u e s t r o s
c r i a d o s , los c u a l e s m e a c o n s e j a r o n a r r o j a r l a s , d i -
ciendo q u e el t i n g u i a n t r a t a b a d e envenenarme.
N o h u b o tan m a l a i n t e n c i ó n : los c h i q u i l l o s d e
mi a m i s t a d m e las p i d i e r o n y a p l i c a r o n á u n a v e n -
d e d o r a de golosinas, que la e m p r e n d i ó c o n e l l o s
á bofetadas.
— E l h u m o de cigarrillo, rociado con aceite de
c o c o q u e t i e n e u n s o l o ojo, también atrae el amol-
d e l a s babbalasang. L l a m a n ojos de coco l o s ¡lócanos,
l o s a g u j e r o s , q u e t i e n e n las f r u t a s d e d i c h a palma en
la parte superior.

XIII.

CURANDEROS TEOMANIACOS, ADIVINOS ETC.

L o s ¡lócanos tienen c u r a n d e r o s supersticiosos, d e -

n o m i n a d o s maibungbangon, mango-odon y amigos de
los sangkabag'r. á l o s l l a m a d o s mannuma (tauak en
tagalo) q u e dicen h a b e r nacido en un m i s m o día
q u e una culebra y por esta sola circunstancia son
r e s p e t a d o s y t e m i d o s por los reptiles y tienen p o -
d e r para curar por medio de piedras milagrosas las
m o r d e d u r a s d e las c u l e b r a s y son o b e d e c i d o s c u a n d o
l l a m a n con un s i l b i d o á t o d o s los r e p t i l e s del lu-
g a r d o n d e o c u r r r a la d e s g r a c i a ; y a d e m á s , n o s o t r o s
l o s ¡lócanos t e n e m o s á los adivinos l l a m a d o s mam-
madlés ó mannilao.
P a r a a v e r i g u a r q u i é n h a e n c o n t r a d o ó h u r t a d o un
 FOLK.-I.ORE FILIPINO.

objeto p e r d i d o , se hace m a s c a r arroz á a q u e l l o s , s o -

bre quienes recaigan sospechas. Y mascado ya, q u é
lo a r r o j e n . El que haya mascado arroz, que ha
s a l i d o amarillo, s e r á el a u t o r d e l h u r t o .
— H a y oirás m u c h a s m a n e r a s de averiguar quién es
el l a d r ó n d e l a s c o s a s p e r d i d a s . S e e s c r i b e n s e p a r a -
d a m e n t e los n o m b r e s de los s o s p e c h o s o s en v a r i o s
papelitos. Estos se p o n e n en u n a olla d e a g u a
hirviente; se e n c i e n d e u n a vela b e n d i t a y se r e z a n
u n o s credos, A l final d e e s t a s ceremonias, se e x a m i -
n a n los. p a p e l i t o s , e n l o s c u a l e s d e s a p a r e c e r á n los
n o m b r e s e s c r i t o s , e x c e p t o el d e l l a d r ó n . ( I )
— E n l l o c o s a b u n d a n .taos q u e d i c e n s a b e r adivi-
n a r q u i é n e s el l a d r ó n y el l u g a r d o n d e s e e n c u e n -
tran las c o s a s p e r d i d a s .
P a r e c e p r o b a b l e q u e no h u b o e n l l o c o s Manqa-
salal, p u e s allí s e d i c e q u e l a s y e r b a s , p i e d r a s ú
otros o b j e t o s a m a t o r i o s no se confeccionan ó se h a -
cen, sino q u e por su naturaleza m i s m a son m a r a v i -
l l o s o s , á d i f e r e n c i a d e lo q u e la h i s t o r i a d e F i l i p i -
nas dice del Mangasalal.

XIV.
COSMOGONÍA

T e n e m o s los i n d í g e n a s una tradición, q u e en n i n g u n a

c r ó n i c a h a l l é e s c r i t a y q u e sin e m b a r g o n i n g ú n i l o c a n o
i g n o r a ; s e g ú n ella, en un p r i n c i p i o , ó s e a a n t e s d e
la c r e a c i ó n d e l c i e l o , d e la t i e r r a y d e l m a r (no
d i g o d e l h o m b r e , p u e s s e g ú n d i c h a t r a d i c i ó n , el h o m -

(1) L o s iloeanos á la llegada de les primeros españoles

tenían escritura propia.
 52 ISAUELO DE LOS niíYES

b r e e x i s t i ó a n t e s q u e el c i c l o e t c . ) h a b í a u n g i g a n t e
l l a m a d o A n g n g a l ó — ¿ s e r í a el c i t a d o p o r l o s P P . B u -
zeta y B r a v o ? — d e formidables proporciones. F i g ú -
r e s e el l e c t o r q u e d e p i é t o c a b a s u c a b e z a e n el e i e l o
y con un p a s o venia d e V í g a n á M a n i l a , e s decir,
salvando cosa de setenta y una leguas.
Angntjaló c a v ó el s u e l o q u e a n t e s e r a p l a n o , y
las l i e r i í s q u e extrajo s o n boy los m o n t e s , s i e n d o
l a s c o l i n a s l a s t i e r r a s cpie c a í a n d e l o s a g u j e r o s i pie-
f o r m a b a n s u s d e d o s nial u n i d o s .
H e c h o un a b i s m o , alivió - t i vejiga y f o r m o los
o c é a n o s y los m a r e s , p e r o n o p o r e s o s u s a g u a s
f u e r o n s a l a d a s c o m o la o r i n a . Angiiqnlú tenía u n a
mujer nombrada Aran, d e la c u a l t u v o t r e s b i j a s .
E s t a s t r a t a b a n fie v e n i r á M a n i l a , p a r a traer sal
y r o g a r o n á su p a d r e las t r a s p e l l a s e , ¡ngngalóac-
cedió á e l l o ; p e r o e s t a n d o en m e d i o d e l m a r c a -
YCron con s u s cargas al agua v d e s d e entonces el
mar se quedó salado.
Angiir/alií f u é t a m b i é n el q u e c o l o c ó la bóveda del
cielo. (I) e l sol y las e s t r e l l a s .
Eos 'decanos d e l c a m p o l o d o lo m a t e r i a l i z a n , ej'ecto
quizás de su escasa . por manera q u e
p>-net raciiMI

para ellos el cielo n o i S m a s q u e esa bóveda, azul

y c ó n c a v a q u e n o s c u b r e . S e l i g u r a n q u e la t i e r r a
no e s e s f é r i c a , a l igual d e l o s a n t i g u o s g e ó g r a f o s :
es u n a circimlereocia p l a n a , s o b r o C U v o s límites s e

(1) Tin y\nu se parecr' A nrrh¿nló al giganle Bnre de lo,-

adoi'adoii-.- de Odia. Les h i j o s de Bore arrastraron el cada
ver lie é s t e ,-liando murió, al medio del abisme, y de él
hicieron la tierra, de su sangro el ¡u>u . y el mar, U¡s mon-
tañas sus huesos las piedlas sus dientes, su cráneo la bóveda
relesle >.>stehida p o r eualro enanos
 FOLK-LORE FILIPINO. 53

l e v a n t a el c i c l o ; y p a c a e l l o s , e s d e e x t e n s i ó n mu-
c h í s i m o m a y o r q u e la r e a l , d e m o d o q u e p a r a q u e
u n o p u d i e r a l l e g a r á s u s l í m i t e s ó á l o s pies d e l
cielo, necesitaría, d e s d e q u e nace h a s t a su vejez, c o -
r r e r s i n c e s a r e n d i r e c c i ó n al h o r i z o n t e .
S e g ú n e s t a t r a d i c i ó n , p u e s , Angnijaló y Aran, f u e -
r o n los p r i m e r o s h o m b r e s , y q u i z á s los p a d r e s d e
los d e m á s , c o m o A d á n y E v a ; p e r o d e b e m o s a d -
v e r t i r q u e e n e s t a t r a d i c i ó n n o s e m e n c i o n a la c r e a -
ción del h o m b r e , y q u e los ¡lócanos c u a n d o q u i e -
r e n d e c i r q u e a ú n no h a b í a n a c i d o F u l a n o e n tal
tiempo, e x p r e s a n con esta frase metafórica: estaba
aunen el otro lado del mar, q u e v i e n e á s e r el A s i a , lo
cual p a r e c e indicar q u e s e g ú n creencia a n t i g u a , los
h o m b r e s v i e n e n d e l e x t r a n g e r o c o m o el t r o z o de
c a ñ a a r r o j a d a p o r l a s o l a s á l o s pies d e l m i l a n o ,
de q u e salieron los p r i m e r o s h o m b r e s , s e g ú n otra
tradición antigua de Filipinas, q u e mentan algunos
h i s t o r i a d o r e s . E n H o c o s , c u a n d o u n o dice en b r o m a
n o h a b e r n a c i d o d e m u j e r , le c o n t e s t a n : — E n t o n c e s
h a s salido d e un trozo d e c a ñ a .
E n el m o n t e d e p i e d r a , B a n g b a n g , q u e h a y e n
¡a b o c a n a d e l A b r a , h a y u n a h u e l l a m u y g r a n d e
al p a r e c e r d e h o m b r e , y o t r a , s e g ú n d i c e n , e n l a
c u m b r e del B u l - l a g a o , llocos, ó en G < g a y a n , que
s e a t r i b u y e n á Aiignqaló. ( I ) Lo cual nos recuerda
la t r a d i c i o n a l y f a b u l o s a Bota del Mandarín, que hay
cerca de Fochow, m á s a r r i b a d e los p u e r t o s d e
M i n g a n . Angn(]aló d e j ó e s t a s h u e l l a s al s u b i r al c i e l o .
En Abra hay un gran subterráneo que dicen ser

(1) L e s tagalos dicen quo t-'wnbién hay huellas semejantes

en los montes de Mari veles y S f i n t e o ,
 54

de A r a n , y cuyo agujero llega á Cagayan, según

la c o n s e j a , cual un t o n e l .
A n g n g a l ó fué el C r i a d o r , s e g ú n la t r a d i c i ó n i l o c a n a ,
p e t o de orden de un Dios cuyo n o m b r e se ignora,
y no h a y noticia d e q u e fuera objeto del culto d e
l o s ¡ l ó c a n o s , lo c u a l e s i n c o m p r e n s i b l e , p u e s t o q u e
s e g ú n todas las d e m á s religiones de que tengo c o -
nocimiento, todo Criador del U n i v e r s o es Dios, y
e s a c o r d e la c r e e n c i a d e q u e s ó l o la o m n i p o t e n -
cia d e un Dios es capaz de o b r a r t a n t a s maravillas
c o m o las q u e e n c i e r r a la c r e a c i ó n .
¿ O e s q u e la a c t u a l c o n s e j a i l o c a n a e s aborto
d e u n c o n t u b e r n i o de i d e a s r e l i g i o s a s , d e las p u -
r a m e n t e ilocanas y de las e x t r a í a s , q u i z á s las c h i -
n a s , i n t r o d u c i d a s d e s p u é s d e la c o n q u i s t a ?
Angngaló, p o r ser g i g a n t e (ios m a n d a y a s d e M i n -
d a n a o h a b l a n también de un gigante llamado Tagama-
ling) s e a s e m e j a al Atlas ú Océano filipino de los
P P . Buzcta y Bravo.
C o m o e n la c o n s e j a i l o c a n a c i t a d a , n o s e m e n -
c i o n a la filiación d e A r a n y A n g n g a l ó , é s t o s p u d i e r o n
h a b e r sido los m i s m o s h o m b r e s , q u e salieran de d o s
c a ñ u t o s e x p r e s a d o s p o r el P . C o l i u . ( I ) Y p o r ú l t i -
m o , h e m o s visto q u e las c o n s e j a s relativas á las
h u e l l a s d e Angngaló son s e m e j a n t e s á las c h i n a s .
H e a q u í lo q u e s o b r e é s t o m e e s c r i b e el s a b i o
Blumentritt:
«Mi muy querido a m i g o : acabo de recibir su m u y ,

(1) M o y a p r e t e n d e que los p r i m o r e s h o m b r e s se l l a m a b a n

Silalaque y Sibubue; pero nos p a r e c e que esto es i n v e n c i ó n
s u y a ó de quien le Im p r o p o r c i o n a d o la especie; dichos n o m -
bres son v e c e s tagalas, que significan el hombre y la muger,
q u e expresan los sexos, pero n o son n o m b r e s p r o p i o s .
 FOLK-LORE FILIPINO. 55

m u y i n t e r e s a n t e a r t í c u l o s o b r e la c o s m o g o n í a ilo—
cana ( 1 ) . N o solo las V i s a y a s sino t a m b i é n o t r o s p u e -
b l o s d e la r a z a m a l a y a , d i c e n q u e l o s p r i m e r o s h o m -
b r e s salieron d e un trozo d e c a ñ a ó b a m b ú . Así
los i n d í g e n a s d e l a s I s l a s d e M c n t a w e i ( O . d e S u -
matra), l o s n a t u r a l e s d e la p a r t e S E . d e Borneo
( P a s i r ) . l o s d e H o l o n t a l o y l o s a l f u r o s d e la M i n a -
hassa ( C é l e b e s s e p t e n t r i o n a l ) , los i n d í g e n a s d e la
isla K a b r o e a n g ó A b o t e a n ( g r u p o T a l a n r e n t r e C é -
lebes y Filipinas), c u e n t a n q u e el p r i m e r hombre
lué H o e r a B o e l a u r o ( H u r a B u l a o ) . E s t e c o r t ó e n e l
monte un b e j u c o ú r o t a n g , y en e s t e b e j u c o halló
á un h o m b r e y u n a m u g e r , de q u i e n e s p r o c e d e n
d i c h o s i n s u l a r e s . S e g ú n la c o n s e j a , l o s r e y e s d o
los a l f u r o s d e la i s l a d o C c r a m t r a e n s u o r i g e n d e
árboles « W a r i n g i » (especie de balde) y otros de
un c o c o t e r o . A l g u n a s t r i b u s d e l o s i n d í g e n a s de
A m b o y n a ó A m b u e n o descienden de trozos de b a m -
bú, otras de c a i m a n e s ó anguilas. H a y tribus de
alfuros d e Gerani q u e c u e n t a n los p r i m e r o s hom-
b r e s d e b e n s u e x i s t e n c i a á la c ó p u l a d e l c i e l o y
de la t i e r r a , y l o s t e m b l o r e s s o n l a s t e n t a t i v a s d e
la t i e r r a p a r a r e s t a b l e c e r d i c h o slatu quo anterior.
La m i s m a l e y e n d a ( m u c h a s v e c e s solo e n r u d i m e n -
tos) s e e n c u e n t r a en o t r o s p a i s e s m a l a y o s . L o s ja-
v a n e s e s p i d e n ó p i d i e r o n al Hopo-lioso ( P a d r e Cielo)
y á la Iba Pratiswi (madre tierra).
(Huellas de dioses, demonios y gigantes, como
las d e A n g n g a l ó , s e e n c u e n t r a n e n t o d o el m u n d o
y b u s c a m o s los e t n ó l o g o s l a s l e y e n d a s q u e s e r e -
tí) So refiero »1 que p u b l i q u é en ¿fi de Afiirzo de 1888 e o n '
el t í t u l o d e Tradiciones filipinas sobre la creación del mundo'
en el Comercio con el p s e u d ó n i m o d e Tteloserre.
 5tí ISAUELO UE t.OS BEYES.

iieren á ellas, así es que m u c h o a g r a d e c e m o s á usted

s u a r t í c u l o , q u e t r a d u c i r é al a l e m á n y s e p u b l i c a r á
e n u n a R e v i s t a científica d e A u s t r i a ó d e A l e m a -
n i a , p r o b a b l e m e n t e el m e s d e J u n i o p r ó x i m o . En
las c e r c a n í a s de Lci'.meritz hay también en u n a
p i e d r a huellas (pero de manos) del diablo, llama-
das Teufelsptatze (7>?f/(;/=diabio, y /'íflíse=mano
g r a n d e de un gigante ó pata de león ó t i g r e ' .

XV.

CONSEJAS METEOROLÓGICAS

S e g ú n m i s p a i s a n o s , el r a y o ó el t r u e n o ( c a s i
s o n u n a m i s m a c o s a p a r a ellos) e s un c e r d o q u e
Sale d e la t i e r r a e n t i e m p o d e t o r m e n t a s . U n a p e r -
s o n a r e s p e t a b l e y f i d e d i g n a (no d i g o i l u s t r a d a ) , m e
a s e g u r ó bajo p a l a b r a d e h o n o r q u e en u n a t o r m e n t a
vio s a l i r c e r c a d e l t r o n c o d e c i e r t o á r b o l u n c e r d o
b l a n c o , q u e c o n v i r t i é n d o s e en fuego ¡ h o r r o r ! t r o n ó
y desapareció.
E . i l l o c o s N o r t e s e d i c e q u e el r a y o al p r i n c i p i o
e s c e r d o ó g a l l o b l a n c o , y a s e g u r a u n tao h a b e r v i s t o
c o n s u s p r o p i o s o j o s (?) u n g a l l o b l a n c o a n t e s d e
h a b e r d e s c a r g a d o u n a c h i s p a e l é c t r i c a s o b r e el t r i b u -
n a l d e l p u e b l o d e S a r r . i t : el c u a l g a l l o , c o r r i e n d o
v e l o z m e n t e , se convirtió en r a y o , q u e l u e g o r e d u j o
á c e n i z a s el r e f e r i d o t r i b u n a l .
Y ¿cómo se esplica esto? ¿ U n a d e s c a r g a eléctrica
h a b r á quizás abrasado, reducido á cenizas y hecho
d e s a p a r e c e r d e u n m o d o h o r r o r o s o el g a l l o ? M u c h o s
m e t e o r ó l o g o s a s e v e r a n q u e el r a y o p u e d e reducir
á p a v e s a s á su v'ctima; p e r o los ¡lócanos c u e n t a n
 FOI.K-L.ORIi FILIPINO.

q u e el r a y o absorve solo los sexos d e s u s victimas

a n i m a l e s , f u n d á n d o s e e l l o s en q u e los m u e r t o s p o r
una d e s c a r g a e l é c t r i c a no p r e s e n t a n otra lesión
cpie a l g u n o s a g u j e r o s en l a c a b e z a , y no t i e n e n s e s o s .
L o s i l o c a n o s t e m e n m á s al t r u e n o cpie al r a y o , y
n a r r a n q u e e s p e l i g r o s o c o m e r al t i e m p o d e e s t a -
l l a r u n a t o r m e n t a , p o r q u e p u e d e q u e el t r u e n o h a m -
b r i e n t o v e n g a á a r r e b a t a r l e s la c o m i d a . A s i m i s m o
es peligroso p a r a ellos m o n t a r en cualquier a n i m a l
cornígero; usar alhajas de valor como oro, plata y
brillantes (por esta creencia se suele encontrar
en los campos muchas veces alhajas de valor,
q u e s u s d u e ñ o s a r r o j a n m i e n t r a s d u r a la t o r m e n t a ) ,
e s t a r d e b a j o d e l o s á r b o l e s y t e n e r e n la m a n o e s -
pejos, vidrios, cristales y metales relucientes.
S e g ú n l o s i l o c a n o s . el r a y o r e s p e t a el a g u a y t e m e
l a s h o j a s d e la c a ñ a d e a z ú c a r , y a s í , u n h o m b r e
cpic e s t é d e b a j o d e l a g u a ó m e t i d o e n la e s p e s u r a
de u i caña-dulzal, q u e d a libre del r a y o . Y dicen
q u e l a s h o j a s d e la c a ñ a d e a z ú c a r hieren al raijo.
L o s de [locos N o r t e suelen v e n d a r su cabeza,
c u a n d o d e s c a r g a una t o r m e n t a , con p a l m a s de coco,
benditas el D o m i n g o d e H a m o s , p a r a e v i t a r el
peliüro.
E s c r e e n c i a e n t r e l o s i l o c a n o s q u e el f u e g o p r o -
d u c i d o p o r el r a y o y p o r la c e n t e l l a , no s e p u e d e
a p a g a r con a g u a , sino con v i n a g r e . P o r esto, c u a n d o
s e q u e m ó |x C a s a - G o b i e r n o d e A b r a , t o d a s l a s c a -
s a s de B a n g u e d sufrieron carencia absoluta de vi-
nagre.
D i g a m o s e n t r e p a r é n t e s i s q u e ios ilocanos e x t r a e n
el v i n a g r e d e la c a ñ a - d u l c e á d i f e r e n c i a d e l o s p e -
n i n s u l a r e s , q u e lo s a c a n d e l a s u v a s , lili v i n a g r e
 ~)8 1SA11EI.0 DI! t-OS HUYES.

i l o c a n o e s d e la c l a s e s u p e r i o r q u e s e c o n o c e e n
Filipinas, y es m a s fuerte q u e el q u e v i e n e de
Europa y América,
A l g u n a s v i e j a s i l o c a n a s a s e g u r a n q u e el t r u e n o n o
e s m a s q u e el r u i d o p r o d u c i d o p o r el c o c h e d e D i o s ,
cuando sale.
L o s ¡ l ó c a n o s a t r i b u y e n í\ r e l á m p a g o la a p a r i c i ó n
del h o n g o .
Decir q u e fulano es «rayo» ó «victima del r a y o » ,
e s un i n s u l t o p a r a los ¡ l ó c a n o s y t a g a l o s .
L a s p e r s o n a s q u e p o r c a s u a l i d a d n o m u e r a n , al
d e s c a r g a r c e r c a de ellos una chispa eléctrica y pier-
d e n p o r a l g u n o s m o m e n t o s el c o n o c i m i e n t o , d í c e s e
q u e s o l o h a n r e c i b i d o e l hedor d e l r a y o .
— E s m a l o s e ñ a l a r c o u el d e d o el a r c o - i r i s , p u e s
el dedo se acortará.
— S i e n el d í a d e S . L o r e n z o s o p l a u n viento
f u e r t e , c r e e n l o s ¡ l ó c a n o s q u e el m á r t i r d e la p a -
r r i l l a e s t á d e s p i e r t o , y en o t r o c a s o a s e v e r a n que
está dormido.
— E l f u e g o d e S a n T o l m o e x t r a v í a á los c a m i n a n -
t e s . A p a r e c e c o m o si e s t u v i e s e c e r c a y s i n o s a p r o e -
s i m a m o s á é l , c r e y e n d o q u e e s luz d o u n a c a s a , s e
a l e j a i n s e n s i b l e m e n t e . Si e n u n a n o c h e n o s e x t r a -
v i a m o s , d e b e m o s d e s n u d a r n o s la c a m i s a y l u e g o v o l v e r
á v e s t i r l a p e r o p u e s t a al r e v é z .
C o n e s t o s e e v i t a el e x t r a v í o , q u e s e g ú n los ¡ló-
c a n o s , e s o b r a del d i a b l o .
 1--OLK-1,ORI! FILIPINO. 59

XVI.

PREOCUPACIONES ZOOGRÁl-'ICAS.

líl p e r r o q u e m u ñ e l e c h e h u m a n a s e r á f e r o z .
— G u a n d o una perra pare por p r i m e r a vez, cogen
los c a c h o r r o s y l e s d a n d e c o m e r , y d u r a n t e la
c o m i d a t o c a n u n t a m b o r , á fin d e q u e sepan la-
d r a r , y les h a c e n t r a g a r u n e s c o r p i ó n , p a r a q u e
sean v a l i e n t e s . E s t o se h a c e en l l o c o s N o r t e .
— E n llocos S u r , los c a c h o r r o s d e p e r r a p r i m e -
riza l o s t i r a n al r i o , p o r q u e d i c e n q u e s o n bnisil (ter-
m i n o c h i n o q u e q u i e r e d e c i r fallo de suerte buena)
y a c a r r e a n á los d u e ñ o s d e s v e n t u r a s .
Los ilocanos no fuman, c u a n d o van á pedir
m i p e r r o , á fin d e q u e n o s e p a c a z a r g a l l o s , y
al r e g r e s a r á s u c a s a d e s p u é s d e h a b e r c o n s e g u i d o
a l g ú n c a n , d a n un p e l l i z c o á c u a l q u i e r a d e l o s q u e
e n c u e n t r e n e n e l l a , s i n a d v e r t e n c i a a l g u n a , á fin d e
q u e el p e r r o m u e r d a c a l l a d i t o .
— T a m b i é n se p r o h i b e fumar, c u a n d o van á c o m -
p r a r v a c a s , á lin d e q u e é s t a s no m u e r d a n sus
amarraduras.
A s i m i s m o prohiben mascar buyo y fumar, cuando
van á c o m p r a r c e r d o , p o r q u e é s t e no m a t e l o s g a l l o s
d e la c a s a . Y c u a n d o l l e g a n á la s u y a d e s p u é s
de la c o m p r a , c o m e n y b e b e n m u c h o c o n objeto
d e q u e el a n i m a l a d q u i r i d o c o m a y e n g o r d e .
—Lo mismo hacen cuando van á c o m p r a r ó
pedir a l g ú n g a t o , y luego s u b e n á los á r b o l e s las
viejas, para que el g a t o s e p a subir y buscar
ratones.
 60 ISAUELO DE LOS REYES.

— C u a n d o el c e r d o s e s i e n t a f r e n t e á la e s c a l e r a ,
está maldiciendo á su d u e ñ o , y para evitar c o n -
tratiempos, p e r s i g u e n al a n i m a l .
— E s b u e n o ir á c a z a r el d í a d e l V i e r n e s S a n t o ,
p o r q u e los v e n a d o s s o n en e s e día m u y mansos
y fáciles d e c o g e r .
— C u a n d o c a n t a la l a g a r t i j a ó aluliií, como'llaman
en n u e s t r a tierra, llegan visitas.
— L o s r-itones, c u c a r a c h a s y otras a l i m a ñ a s , que
los ¡lócanos e n c u e n t r a n en las u r n a s d e i m á g e n e s s a -
g r a d a s , s e c r e e q u e s o n juguetes de Dios. P o r é s t o ,
los simples temen matarlos.
— L o s ilocanos cuídanse mucho de que ninguna
r a n a vaya á e c h a r h u e v o s en las tinajas de a g u a
d e b e b e r , p o r q u e dicen q u e se vuelve v e n e n o s a .
— L o s i n d í g e n a s d i c e n q u e l o s gallos ( n o g a l l i n a s ;
p o n e n a l g u n a s v e c e s un h u e v o p e q u e ñ o q u e c o n -
tiene escorpión. Esta creencia está m u y generalizada
a ú n en Europa.
— C u a n d o la g a l l i n a y a a c a b ó d e e m p o l l a r , l a
s a c a n c o n l a s c r í a s d e la p o l l i n e r a y p e l l i z c a n á
l o s p r e s e n t e s , á íin d e q u e la g a l l i n a s e a b r a v a y
p u e d a d e f e n d e r á s u s c r i a s d e las a v e s de r a p i ñ a .
— C u a n d o e n el c r e p ú s c u l o v e s p e r t i n o l o s g a l l o s
s e r e c o g e n en los á r b o l e s y tino d e ellos canta
y nadie le c o n t e s t a , d i c e n q u e este gallo mal-
dice á su d u e ñ o y suelen en llocos Norte
m a t a r l e e n s e g u i d a , á fin d e q u e l a m a l d i c i ó n no
llegue á cumplirse.
— E n la c i t a d a p r o v i n c i a e s c r e e n c i a q u e el g a l l o
q u e t a r a r e a bajito, m a l d i c e á s u s d u e ñ o s , a sí q u e .
c u a n d o s u c e d e e s t o , le p e r s i g u e n c o n u n p a l o ó sin
- é l á fin d e q u e no prosiga.
 FOI.K-LOnii FILIPINO. 61

C u a n d o el b u h o (kul-laao en ilocano), canta al-

r e d e d o r d e la c a s a , i n d i c a q u e l o s q o e v i v e n e n
ella e s t á n c e r c a n o s á e n f e r m a r .
— C u a n d o a l g ú n p á j a r o e n t r a p o r el d í a e n u n a
c a s a , t e m e n c o g e r l e , c r e y e n d o q u e l o s q u e lo h i c i e -
r a n , e n l ' e r m e r í a i v . lo ú n i c o q u e h a c e n l o s q u e v i v e n e n
la c a s » , e s c u i d a r d e vei e n q u é h a b i t a c i o n e s e n t r a ,
p u e s c r e e n q u e el q u e h a b i t a e n a q u e l l a , e n d o n d e p e -
netre, m o r i r á . E s t a señal, d i c e n , es infalible, e s p e -
c i a l m e n t e si s o n p a j a r i t o s ,
— C u a n d o un pájaro p a s a , casi t o c á n d o l a , p o r e n c i m a
d e n u e s t r a c a b e z a y vá á p o s a r s e á u n á r b o l m u e r t o ,
a n u n c i a la p r ó x i m a d e f u n c i ó n d e a l g ú n d e u d o .
— La mariposa que revolotea á nuestro a l r e d e d o r
o e n t r a e n la c a s a , e s s e ñ a l d e q u e e n o t r o l u g a r
habrá m u e r t o un p a r i e n t e .
— L a l u c i é r n i c r a e s la luz ó el c a n d i l d e l e s p í -
ritu m a l i g n o .

XVII.
OTRAS SUPERSTICIONES.

Kl ( p i e q u i e r a v e r a l g ú n demonio d e b e rezar el
Credo al d a r l a s o c h o d e la n o c h e y al p r o n u n c i a r
la r e s u r r e c c i ó n d e la c a r n e , i n c l i n e s u c a b e z a h a s t a
c a s i t o c a r la t i e r r a v v e r i c u t r e s u s pies la m a r d e
espíritus ni'dignos.
— S e p r o h i b e b a r r e r en el c r e p ú s c u l o v e s p e r t i n o ,
para evitar se toque á algún ser invisible ó q u e
é s t e s e m a n c h e , e n c u v o c a s o el o f e n d i d o s e v e n g a -
causándonos enfermedades.
— E l ( p i e t i e n e r e m o l i n o en la f r e n t e , s u f r i r á v i e n -
tos contrarios, cuando n ivoguo.
 02

— E l q u e s u e ñ a a l g ú n s u c e s o , e s p e r a otro real
• c o n t r a r i o al q u e vio e n s u e ñ o s , c o m o p o r e j e m p l o .
8i se s u e ñ a q u e u n e n f e r m o h a m u e r t o , é s t e no
morirá.
— E s m a l o s i l b a r p o r la n o c h e , p o r q u e a c u d e n
fantasmas.
— E l que zurza alguna ropa, de que está vestido,
y n o s e la q u i t e a n t e s d e h a c e r l o , ya n u n c a p o d r á
d e s n u d á r s e l a . Gomo o b s e r v a r e i s , se diferencia esta s u -
p e r s t i c i ó n iloc.ana d e la a n á l o g a m a l a b o n e s a .
— E l q u e s e m u e r d e la l e n g u a , s e p a q u e d e él
se e s t á h a b l a n d o en o t r a p a r t e .
— G u a n d o los de [locos N o r t e arrojan ceniza, e x -
c l a m a n : \.¡es íis, María y Josef! apartaos amigos, que va y
á arrojar ceniza, p o r q u e t e m e n tocar á algún espíritu
m a l i g n o ó s e a el c o n s a b i d o sangsanglinbagi.
• — E l h i j o q u e p o n e l a s m a n o s en s u s p a d r e s , s e r á
desgraciado y maldito.
— C u a n d o un ilocano está g r a v e m e n t e enfermo,
es asistido por varios amigos ó d e u d o s durante
t o d a la n o c h e , t u r n a n d o ; y si u n o d e l o s q u e e s t á n
de t u r n o , se q u e d a d o r m i d o ó tiene m u c h a s g a n a s
d e d o r m i r , el p a c i e n t e m o r i r á .
— L o s i l o c a n o s p a r a h a c e r el basi, vino q u e e x -
t r a e n d e la c a ñ a - d u l c e , e n c i e r r a n el l í q u i d o d e s p u é s
d e p r e p a r a d o en u n a tinaja p a r a su f e r m e n t a c i ó n ,
y c u a n d o d e s p u é s d e u n a ñ o a b r e n la tinaja, p r o -
h i b e n v e r e n el a c t o el c o n t e n i d o , p u e s c u e n t a n q u e
d e lo c o n t r a r i o s e v u e l v e v i n a g r e el basi. También
prohiben ver, cuando abren por primera vez la
t i n a j a , el bagan en conserva, porque, dicen, se
corromperá.
— E s d e m a l a g ü e r o la caida de un h o m b r e desde
 FOI.K-I.ORE FILIPINO. 63

a n a c a s a cu c o n s t r u c c i ó n y los i l o c a n o s suelen
l e s h a e e r lo e m p o z a d o , si o c u r r o e s t e s u c e s o .
— G u a n d o los solteros s u e ñ a n con una s o l t e r a .
,lán u n a v u e l t a á la a l m o h a d a , á fin d e q u e la s o l -
iera s u e ñ e t a m b i é n con ellos
— S e r á sordo, c u a n d o l l e g u e a g r a n d e , el n i ñ o
q u e t e n g a p o r j u g u e t e a l g ú n pudunan (este vocablo
i l o c a n o no t i e n e e q u i v a l e n t e e n c a s t e l l a n o , e s u n
c a ñ u t o s i n n u d o s , e n el c u a l e n r o l l a n h i l o d e a l -
godón ó seda.)
— E s m a l o m o r d e r , ni p o r c a r i ñ o , el c u e l l o d e
los n i ñ o s , p u e s c u a n d o q u e d e n g r a n d e c i t o s , si l e s
cojemos en brazos, i n c o n s c i e n t e m e n t e los s o l t a r e -
mos por su travesura.
— A l n i ñ o q u e c o m a s e s o s , le s a l d r á n t e m p r a n o
canas.
— L a n i ñ a ó el n i ñ o q u e t i e n e a l g u n a s r a y a s ,
e n t r e las o r d i n a r i a s d e los d e d o s , t e n d r á hijos i l e -
gítimos, cuando crezca.
— E n las é p o c a s aciagas del cólera, los ilocanos
n i é g a n s e á c o n t e s t a r al q u e l l a m e á la p u e r t a d e s u s
' a s a s , y c r e e n q u e el q u e l l a m a e s e l S r cólera.
— L o s i l o c a n o s n a r r a n q u e e s p e s a d o d o r m i r á la
p u e s t a del s o l , e s p e c i a l m e n t e para los e n f e r m o s , y
que c o n e l l o s e a g r a v a la e n f e r m e d a d . P o r ésto
o r o h i b e n a c o s t a r s e á los d o l i e n t e s .
— E l q u e d u e r m a e n la c o c i n a , s e c a s a r á con
una anciana.
— L a s v i e j a s d e l N o r t e p r o h i b e n a p o y a r la c a r a
en l a s m a n o s y l l e v a r é s t a s en la c a b e z a , porque
tales actitudes p a r e c e n indicar q u e uno reniega
de su vida.
— L o s i l o c a n o s dicen q u e t a n t o s s e a n los s o n i d o s
 64 ISADELO DE COS REYES.

del c a n t o del c h a c ó n , c u a n t a s son los a ñ o s d e v i d a

q u e h a s t a e n t o n c e s lleva.
G r a c i a s al d i f u n t o D . P a s t o r V e l a z q u e z , P r e s b í t e r o
i n d í g e n a , q u e con celo p e r s e g u i a á los s u p c r l i c i o -
s o s : d e s a p a r e c i e r o n e n Viga.ii m u c h a s p r e o c u p a c i o n e s ,
q u e en otros o u e b l o s ¡lócanos aún se c o n s e r v a n .
— E n el p u e b l o d e S a n V i c e n t e , l l o c o s S u r . a b u n -
d a n e s c u l t o r e s q u e tallan i m á g e n e s d e S a n t o s , q u e
por su fealdad solo se asemejan á esos c u a d r o s r e -
ligiosos p r o c e d e n t e s de C h i n a .
Y vá una a n é c d o t a i n t e r e s a n t e :
E n una s e m e n t e r a del p u e b l o de U a n l a y , d e n o -
m i n a d a Anannam, h a b í a un e s c u l t o r , l l a m a d o S e v e -
r i n o M a r z a n . E s t e l a b r ó u n C r u c i f i j o c o n u n bolu ó
m a c h e t e . L o s a m i g o s d e S c v e r i n o d e c í a n q u e el r e -
ferido Crucifijo era m i l a g r o s o , á j u z g a r p o r q u e c a d a
vez q u e iban á visitarle, c a m b i a b a de r o s t r o .
¿A q u e o b e d e c í a n a q u e l l a s a d m i r a b l e s mudanzas?
P e r s o n a s d e mi c o m p l e t a c o n f i a n z a lo a t e s t i g u a b a n ! . . . . .
P u e s n a d a , en l a s h o r a s , e n q u e el l a m o s o S e -
verino se e n c o n t r a b a en su c a s a , o b s e r v a b a q u e el
Crucifijo era i m p e r f e c t o , y casi todos los días a r r e g l a b a
con su bolo las i m p e r f e c c i o n e s , q u e , s e g ú n n o t a b a
él, se m u l t i p l i c a b a n e a d a vez m á s .
Sí: e n l l o c o s a b u n d a n e s c u l t o r e s d e e s t a r a l e a y
p o r ( M i d e i m á g e n e s e s t r a m b ó l i c a s . Y c u a n d o vivia el
citado p a d r e Pastor, m a n d a b a q u e m a r l a s . Esta acción
l e valió p o r p a r t e d e la g e n t e b a j a d e l l o c o s a f i r m a -
ciones supersticiosas. D e s g r a c i a d a m e n t e el p a d r e -
P a s t o r p a d e c i ó d e la e n f e r m e d a d q u e t a n t o ¡ . t o r m e n t ó
al p a c i c n l í s i m o J o b y h é a q u í q u e l o s e s c u l t o r e s
la. a t r i b u y e r o n á dicha acción para ellos cruel é
indi gii.-¡.
 FOLK-I.OUL FILIPINO 65

— N i n g u n o p a s e p o r e n c i m a de los chiquillos, á
lin d e q u e é s t o s no s e a n d e s g r a c i a d o s .
— N o m i d a s al c h i q u i l l o , si d e s e a s q u e s e dt»-
s a r r o lie.
— N i le d e s c o s c o r r ó n , á lin d e q u e n o s e vueljV ;i
tonto.
— P a r a q u e las c r i a t u r a s t e n g a n n a r i c e s a g u i l e ñ a s ,
t ó c a l a s el p a l a d a r .
— S e r á h r a v o el c h i q u i t í n cuando llegue á ser
g r a n d e , s i t i e n e e n la c o r o n i l l a d o s r e m o l i n o s . S i
tiene uno sólo y m u y en m e d i o , s e r á c u r a .
— G u a n d o a b u n d a n manijas (frutas), el s e m b r a d o
de palay es p o b r e y e s c a s o .
— E s m a l o n o r e c o g e r el p e t a t e , al l e v a n t a r l e
d e la c a m a , p o r q u e el d u e ñ o v i v i r á a c h a c o s o .
— E l q u e d u e r m e t e n i e n d o p o r c a b e c e r a el S u i '
o Este, se levantará enfermo.
— E l q u e a u l a b o l o s p o r la n o c h e y n o s e p o n e
salakol ( e s p e c i e d e s o m b r e r o ) , s u f r i r á q u e b r a d u r a ó
hernia.
— E l q u e s i l b a p o r la n o c h e s e r á r a q u í t i c o . E s t o
i's cu l l o c o s N o r t e : en Vigan se c r e e , c o m o h e m o s
visto, q u e llama á su a l r e d e d o r e s p í r i t u s m a l i g n o s .
— E s malo manifestar nuestra sorpresa, c u a n d o en
u n a f u e n t e v e m o s formarse algún pez ó cosa pa-
recida, p o r q u e n u e s t r a boca en castigo sufrirá u n a
deformidad.
— T a m b i é n es malo tirar piedras ú otro objeto
ó s e ñ a l a r c o n el d e d o á l o s á r b o l e s e n l u g a r e s r e t i -
rados, ' p o r q u e á veces los espíritus malos nos c a s -
t i g a n t e n i e n d o el b r a z o e x t e n d i d o q u e s e ñ a l e ó a r r o j e ,
sin p o d e r s e d o b l a r .
— A s i m i s m o e s funesto b a ñ a r s e en los ríos a n t e s d e
f>
 ISAUEL0 OE LOS HUYES

d e s p u n t a r el s o l ó c u a n d o a ú n n o h a a m a n e c i d o , p o r -
q u e e n e s a s h o r a s t o d a v í a e s t á n b a ñ á n d o s e l o s sany-
íeabag'%,y si v a m o s á t u r b a r l e s , a n t e s d e r e g r e s a r á n u e s -
t r a s c a s a s , s e n t i r í a m o s d o l o r e s e n el c u e r p o , s e n o s lo
trinchará, tendremos horrorosas erupciones cutáneas
é indefectiblemente h e m o s de morir.
- G u a n d o los ilocanos solo ya de noche se acuerdan
d e la r o p a q u e h a y a n e x p u e s t o al s o l . no l a s r e c o g e n
y e s p e r a n q u e el d e l s i g u i e n t e d í a la c a l i e n t e o t r a
v e / , , p o r q u e l o s sanglcabagí s e la h a n v e s t i d o y p r o h i -
b e n q u e s e u s e a n t e s d e q u e l o s r a y o s s o l a r e s la p u r i -
f i q u e n , ó s e l a v e . E l v e s t i r r o p a no p u r i f i c a d a p r o -
d u c e e n f e r m e d a d e s m o r t a l e s , e n t r e o t r a s la d e m a l o s
e m b a r a z o s , si s e t r a t a d e m u g e r e s . E s t o e s e n l l o c o s
N o r t e , y e n l l o c o s Sur, s e f u n d a la p r o h i b i c i ó n en
q u e n o s e d e b e n u s a r t r a j e s q u e h a y a n r e c i b i d o el
r o c í o d e la n o c h e .
— D o l o s malos embarazos ó s e a la e n f e r m e d a d q u e
c o n s i s t e e n la h i n c h a z ó n d e l v i e n t r e , n a c e r á A n t i c r i s t o .
— C u a n d o s o ñ a m o s q u e n o s c a e a l g ú n d i e n t e . <i
s e n t i m o s p i c o r e n el r e c t o , e s s e ñ a l d e q u e . m o r i r á
pronto algún pariente.
— E s n u n c i o d e b u e n a s u e r t e e n la l o t e r í a y o t r o s
j u e g o s el s o ñ a r q u e m u c h o s p e s c a d o s e n t r a n en
nuestras redes.
—Si soñamos encontrar mucho dinero, padeceremos
d e h e r p e s , y p a r a e v i t a r l o , d e b e m o s u n t a r c o n aceite
nuestro cuerpo.
— C u a n d o s o ñ a m o s c o m e r baduya ú otra golosina,
• p r o n t o s e n t i r e m o s d o l o r d e v i e n t r e , y p a r a a l e j a r el
' m a l f u t u r o , al d e s p e r t a r n o s , h e m o s d e ' m o j a r con
s a l i v a , n u e s t r o d e d o p u l g a r , y h a c e r c r u c e s c o n él
• s o l o • la g a r g a n t a y el v i e n t r e .
 l'Or.lC-LOliü FILIPINO 07

— A d e m á s de las vicjis mitológicas, de q u e ha-

blarnos anteriormente, h a y otra p e q u e ñ a q u e d e s -
pierta á algún favorecido s u y o , diciéndole:— B ú s c a m e
un gallo blanco con patas amarillas, cerdo b l a n c o
con p a t a s n e g r a s y perro blanco, los cuales d e b e n s e r
u n i g é n i t o s , y si los e n c u e n t r a s , vete á c a v a r para
recoger una tinaja llena de m o n e d a s d e plata d e á
p e s o e n t a l l u g a r , a l r e d e d o r d e c i e r t o á r b o l , y s i la
hallares, no t e n g a s m i e d o , a u n q u e haya un ser s o -
b r e n a t u r a l e n f o r m a d e e u r o p e o q u e la c u s t o d i e ; p e r o
una vez y a a d q u i r i d a , no te a l e g r e s t a n t o . — Y e n
e f e c t o , s i s e c u m p l e n t o d o s l o s e n c a r g o s d e la v i e j a ,
se c o n s i g u e d i c h a tinaja.
— E n V i g a n h e o i d o en un á r b o l s o n i d o s , a c a s o el
c a n t o d e la c a n t á r i d a ; p e t o m e a s e g u r a r o n l o s pa-
l u r d o s q u e e r a n s o n i d o s d e la g u i t a r r a del kaibaan.
— S i c o n s e g u i m o s e n c e r r a r con un s o m b r e r o ó
cosa así el r e m o l i n o d e v i e n t o , c u a n d o e s t é y a e n
c a l m a , s e h a l l a e n m e d i o u n habato, que nos da
a g i l i d a d e x t r a o r d i n a r i a , sin q u e n a d i e n o s pueda
alcanzar cuando corrernos.

XV1U
•CRÍMENES EOLK-LORÍSTICOS. — ANTINU-ANTINtí

A s i s e l l a m a e n F i l i p i n a s el a m u l e t o , q u e o r a n o s
•libra d e p e l i g r o s , o r a n o s d á p o d e r e s m a r a v i l l o s o s .
Ks p r o p i o d e l o s b a n d i d o s , l o s c u a l e s s e s i r v e n d e él
de b u e n a fé ó a c a s o p a r a rodearse de prestigio
a n t e la g e n t e m e n u d a , q u i e n p o r el anting-anlina les
t e m e casi t a n t o c o m o á s e r o s s o b r e n a t u r a l e s , H a y m u -
idlas c l a s e s do a m u l e t o s : u n o s c o n s i s t e n en pieles
 08 ISAUÜLO DE LOS HEVES

d e fetos h u m a n o s , con q u e los b a n d i d o s se c u b r e r

el p e c h o , c r e y é n d o s e asi i n v u l n e r a b l e s ; o t r o s son li-
b r i t o s i m p r e s o s ó m a n u s c r i t o s c o m o p . e ¡ . la Oración
del Testamento que fué hallado en el Sanio Sepulcr>
de N. S. d e la q u e un m a l h e c h o r m e p r o p o r c i o n o
una copia manuscrita.
Mas adelante hablaremos de otras clases de antiny-
anting; y a q u í n o s l i m i t a r e m o s á c o p i a r a l g u n o s p a r r a -
Jos d e u n a c o r r e s p o n d e n c i a d e V i g a n ( l l o c o s S u r ) .
fechada en 19 d e J u l i o d e 1 8 8 5 y p u b l i c a d a e n
La Oceania Española, y c u m p l i m o s con ello n u e s t r o
d e b e r d e f o l k - l o r i s t a , d e m e n t a r l a s r e l a c i o n e s á<
c i e r t a s c a u s a s c r i m i n a l e s c o n el F o l k - L o r e .
D i c e la c a r t a ;
« H a c e a l g ú n t i e m p o q u e u n a c u a d r i l l a d e g e n t e non
sancta v i e n e m e r o d e a n d o p o r e s t o s a l r e d e d o r e s y en
a l g u n o s p u e b l o s , ya a s a l t a n d o algunas casas que
s e hallan en d e s p o b l a d o , ó á a l g u n o s p o b r e s vian-
d a n t e s ó carretoneros q u e se arriesgan á seguir su ca-
mino de noche; pero de pocos dias á esta parte
s e h a n p r o p u e s t o l l a m a r la a t e n c i ó n con algunas
f e c h o r í a s m á s n o t a b l e s , c u a n d o u n a m u e r t e e n .\lag-
singal y o t r a en S l a . M a r í a .
D o s v e c e s s a l i ó la G u a r d i a civil á p e r s e g u i r l e s en
ios sitios d o n d e se decía q u e han s e n t a d o s u s rea-
l e s ; p e r o n o h a l o g r a d o v e r l e s el b u l t o .
l i s t a p a r t i d a e s t á c a p i t a n e a d a p o r un tal E s t e b a n
Sales, de quien se cuentan por estos naturales
t a n t a s h a z a ñ a s b a n d o l é r i e a s , g r a c i a s á su anling-anliivj.
P e r o el m a r t e s á m e d i a n o c h e u n o s c u a n t o s h o m -
b r e s cpie s e c r e e p e r t e n e c í a n á e s t a p a r t i d a , s e a p o s -
t a r o n c e r c a d e u n p u e n t e e n el p u e b l o d e Smta
M a r í a , é i n t e n t a r o n a p o d e r a r s e d e 'una c a n t i d a d b a s -
 F0LK.-L0IIE FILIPINO

¡ a n t e c o n s i d e r a b l e q u e el p u e b l o d e S t a . L u c í a re-
mitía á e s t a c a b e c e r a , y e r a n m á s d e d o s mil p e s o s
r e c a u d a d o s p o r el p r i m e r t e r c i o d e c é d u l a p e r s o n a l
é impuesto provincial; pero gracias á una precaución
del c o n d u c t o r q u e p i d i ó e n C a n d o n t r e s g u a r d i a s
p a r a e s c o l t a r el c a r r e t ó n e n q u e i b a el c a u d a l , n o
lograron su objeto, a n t e s bien cayó en m a n o s de
l o s g u a r d i a s el q u e h a c í a d e jefe F a b i á n Piamos,
e s c a p a d o d e la c á r c e l , y l o s d e m á s s e d i e r o n á
precipitada fuga.
U n o d e l o s g u a r d i a s fué h e r i d o e n una m a n o al
q u e r e r a r r e b a t a r u n p u ñ a l q u e el m a l h e c h o r l l e v a b a ,
y é s t e á su vez q u e d ó h e r i d o en u n a o r e j a . Dicen
que llevaba puesta u n a cota hecha con pequeñas
piezas c u a d r i l o n g a s d e c a r e y y asta d e c a r a b a o , uni-
das por m e d i o de anillitas de a l a m b r e , y efectiva-
mente, era un r e c u r s o defensivo q u e podía librarlo
do u n o s c u a n t o s m a c h e t a z o s . Se e n c o n t r a r o n tam-
b i é n e n él d o s o b j e t o s , q u e s e g ú n p e r s o n a ( p i e l o s
vio, p a r e c í a n un g a r b a n z o y u n a a b i c h u e l a . y e r a n
anling-anUng, con los cuales se creía i n v u l n e r a b l e .
Do t o d o s m o d o s , e s u n a a p r e h e n s i ó n i m p o r t a n t e .
P a r e c e ser q u e esas p r e o c u p a c i o n e s son m u c h a s
veces la c a u s a d e q u e e s o s d e s g r a c i a d o s s e e n t r e -
guen á una vida de peligros, p u e s c r e y e n d o poseer
osos d o n e s m a r a v i l l o s o s , se e n g r í e n y b u s c a n o c a -
s i o n e s de. p r o b a r con o s a s a v e n t u r a s q u e s o n h o m -
b r e s v a l e r o s o s . •>
 IS.UiBI.O 1)H I.OS llIiYES

XIX
l'OLK-LORE DEL MAR

C o m o y a e s t á a d m i t i d o q u e t o d o lo s u p e r s t i c i o s o
d e b e p e r t e n e c e r á la M i t o l o g í a ó á r e l i g i o n e s , ya e x -
l i n g u i d a s ó no, v a m o s ú incluir en este capitulo, t o -
das las s u p e r s t i c i o n e s d e q u e t e n g a m o s conoci-
miento, dejando s o l a m e n t e p a r a los s i g u i e n t e s las
q u e s e r e l a c i o n e n c o n c i e r t a s c o s t u m b r e s y la m e -
d i c i n a , cpic s e c o n s i g n a r á n e n s u s r e s p e c t i v o s l u g a r e s .
E s t e a r t i c u l o s i r v e p a r a c o n t e s t a r el c u e s t i o n a r i o
d e M r . P a u l S é b i l l o t , el a u t o r d e Les cuntes des marins,
m a n i f e s t á n d o l e lo q u e s a b e m o s e n F i l i p i n a s s o b r e el
tfolk-Lore del mar, s i g u i e n d o el o r d e n d e su c i t a d o
interrogatorio.
L a p a r t o d e l m a r c e r c a n a á la p l a y a s e l l a m a baybay
e n i l o c . a n o , y dagat e n t a g a l o ; y la l e j a n a , taao e n
r l p r i m e r o , y kalaulan nang dagat e n el s e g u n d o .
ADIVINANZAS soimc, tot. MAR: N O r e c u e r d o n i n g u n a d o
l l o c o s ; p e r o los t a g a l o s c o n s e r v a n las s i g u i e n t e s :
1) Bibingca nang hari
Hindi mahati-hati.
T r a d u c c i ó n : Bibingca (golosina del país q u e r e -
m e d a la f o r m a d e u n a t o r t a , la q u e , s e g ú n el v u l g o
f i l i p i n o , la t i e n e t a m b i é n el m a r ) d e r e y , ( q u e ) no s e
p u e d e dividir.
2) Baboy sa Marigondon
fíangang dito gumugulong.
V e r s i ó n : C e r d o d e M a r i g o n d o n , ( q u e ) b a s t a a<pr¡
llega r o d a n d o : — L a ola.
Probervio:
 1-OLK.-LÜR10 F1L1P1K0

Kung ang dagat ag mababao

Ag mangóng.
T r a d u c c i ó n : S i la m a r e s d e p o c a p r o f u n d i d a d , e s
r u i d o s a , lo c u a l s i g n i l i c a q u e m i e n t r a s u n o m á s c h a r l a ,
sabe m e n o s .
LA JIAIIBA: E l flujo y r e ñ u j o s e l l a m a n atab y uguí
i'n i l o c a n o . E n H o c o s a t r i b u y e n al crecimiento y di- ¡

rrecimiento d e la l u n a e s t e f e n ó m e n o . El reflujo i n f l u y e
f a v o r a b l e m e n t e e n l o s d o l i e n t e s , y v i c e - v e r s a el f l u j o .
E s m a l o a r r o j a r e x c r e m e n t o e n el m a r , m o s t r a r
el t r a s e r o á é l , y g r i t a r , p o r q u e n o s t r a g a , si lo
hacemos.
L a m a r e s s a g r a d a , y t o d o el q u e m u e r a a h o g a d o
e n e l l a , i r á al c i e l o .
L a c a u s a d e l a s o l a s e s el v i e n t o .
E l a g u a d e l m a r c u r a la s a r n a y la t u b c r c u l o s i í i .
Y a h e m o s i n d i c a d o e n la p á g . 5 2 la c a u s a d e l a
salazón del m a r .
C u a n d o u n a c u l e b r a l l e g u e á t e n e r p r o p o r c i o n e s ex*
i r a o r d i n a r i a s , s e d i r i j o al m a r a c o m p a ñ a d a d e m u c h a s
m á s p e q u e ñ a s , q u e v a n á d e s p e d i r l a , y y a e n la p l a y a , . •
so, v u e l v e la p r i m e r a á l a s d e m á s , l a s s a l u d a c o n u n a
inclinación d e c a b e z a y l u e g o s e lanza al m a r y e n d o
•i p a r a r a l a i s l a i m a g i n a r i a d e l a s c u l e b r a s , a d o n d e va.
a m o r i r . D i c e n l o s ¡ l ó c a n o s q u e u n a n a v e t o c ó cn\
'•sta i s l a y la t r i p u l a c i ó n e n c o n t r ó m u c h o s c u l e b r o -
nes m o m i f i c a d o s ó c o n v e r t i d o s en p i e d r a ó m a d e r a .
Y a h o r n o s visto q u e en Z a m b a l e s h a y un pe-
ñ a s c o t r a d i c i o n a l q u e t i e n e la f o r m a d e u n h o r n o .
Diz q u e un p u e b l o d e l l o c o s N o r t e p o r su e x c e -
sivo o r g u l l o fué t r a g a d o p o r l a s o h s y c o n v e r t i d a ;
•'n e l l a g o q u e h o y s e c o n o c e c o n el n o m b r e d%
Xolbiian ' t r a g a d o p o r el m a r ) . L o s h a b i t a n t e s e r a n tan.
 72 ISAIiFI.O IH-: l.OS HUYES

vanidosos que cuando uno estrenaba algún vestido,

t o d o s l o s d e m á s le i m i t a b a n . F.n c a s t i g o d e Dios,
s u s h a b i t a n t e s s e c o n v i r t i e r o n e n p e c e s , p o r lo c u a l .
S e g ú n la c o n s e j a , l o s q u e s e h a l l a n e n d i c h o l a g o s e
v e n con a r e t e s . L a maldición divina es causa de q u e
Sea c o m p l e t a m e n t e i n ú t i l , y s e h a n f r u s t r a d o t o d o s
l o s e x f u e r z o s d e los G o b e r n a d o r e s d e a q u e l l a p r o -
v i n c i a p a r a c o n v e r t i r l o e n p u e r t o , u n i é n d o l o c o n la
m a r p o r m e d i o d e un c a n a l .
. U a a c a m p a n a d e la i g l e s i a d e S a n Francisco
d e M a n i l a f u é h a l l a d a f l o t a n d o e n la b a h í a d e e s t a
c i u d a d , y t o d a s las ó r d e n e s religiosas hicieron g r a n d e s
e x f u e r z o s p a r a s a c a r l a á t i e r r a : p e r o n o lo c o n s i -
guieron por so g r a n peso á pesar de su p e q u e n e z
y sólo c u a n d o fueron los P P . M e n o r e s se dejó
llevar con a d m i r a b l e facilidad. S e g ú n la c o n s e j a ,
e s t a c a m p a n a s u e n a , sin t o c a r l a .
E n el m a r , n o m u y l e j o s d e l C o r r e g i d o r , según
el vulgo, se suelen ver d e n t r o del a g u a a l g u n o s
edificios e n c a n t a d o s ó de h a d a s , q u e detienen los
b u q u e s , si n o s e l e s a r r o j a a l g ú n t r i b u t o d e m o -
risqueta ó arroz cocido.
E l a r c o - i r i s , si a p a r e c e en O r i e n t e , e s s e ñ a l d e
q u e n o p r o s i g u e la l l u v i a q u e h a y a e m p e z a d o á c a e r
<5 a m a g a ; si e n O c c i d e n t e , a n u n c i a t c m p o r n l ; y si
a l r e d e d o r ele la l u n a , p r e d i c e v i e n t o s s e c o s .
E l v i e n t o , s e g ú n los ¡ l ó c a n o s , n a c e d e c i e r t o s c a ñ a -
verales solitarios del A b r a .
L a r o s a d e v i e n t o s d e los ¡ l ó c a n o s s e r e d u c e á l o s
p u n t o s c a r d i n a l e s , ó s e a n : Amián ( v i e n t o d e l N o r t e ) .
Puyupuy ó Laúd ( O e s t e ) , Ahagal ( S u r ) , y Dugudug ó
f)aya i) s e a el q u e s e c r e e p r o c e d e r d e la B o c a n a d e l
A b r a , ' l e v a n d o fiebres en s u s a l a s .
 l-'OLK-LORE 1'IL.IPINU 73

E s m á s c o m p l e t a la s i g u i e n t e d e los t a g a l o s , q u e
he formado en Manila, y s u p o n g o h a b e r dejado d e
ireoger algunos datos.

C u a n d o l o s p e c e s tumbá-lmabá (tag. é ¡loe) siguen

ia d i r e c c i ó n del ' b u q u e , e s p r e s a g i o d e viaje p r ó s -
p e r o : p e r o si s a l t a n e n d i r e c c i ó n o p u e s t a , anuncian
vientos contrarios.
E n Y i g a n he visto r e p r e s e n t a r una c o m e d i a , en
a q u e e s t a b a n p e r s o n i f i c a d o s los c u a t r o e l e m e n t o s .
 7Í ¡SÁBULO 1)B I.OS UUVES

A v e c e s , de. n o c h e s e o y e n e n la t i e r r a l o s r e p i -
q u e s d e c a m p a n a d e l c i e l o , y e l q u e t i e n e la d i c h a
(le e s c u c h a r l o s , t e n d r á l a r g a v i d a .
L o s ¡ l ó c a n o s d i c e n q u e e l s o l z a m b u l l e e n el m a r ,
p o r q u e v i v i e n d o e l l o s e n c o s t a s , p a r e c e n \-cr\o a s í .

XX.
SUPERSTICIONES ILOOANAS QUE SK UNCU ENTRAN
EN EUROPA

A p r o v e c h a n d o los m a t e r i a l e s i'olk-lóricos r e c o g i d o s
mi A n d a l u c í a p o r D . A l e j a n d r o G u i c h o t ( I ) y D . L u i s
M o n t o t o ('2), e n M a d r i d p o r D . E u g e n i o d e O l a v a r r í a
y H u a r t e (3), en C a t a l u ñ a p o r . ü . J o s é P é r e z B a l l e s t e -
r o s (4), en A s t u r i a s p o r D L u i s G i n e r A r i v a u ( 5 ) , en
P o r t u g a l p o r C o n s i g u e n P e d r o s o e n s u Tradicoss pa-
pulares portuguesas, y o t r o s a u t o r e s , h e f o r m a d o la
s i g u i e n t e lista d e s u p e r s t i c i o n e s , q u e s u p o n g o h a y a n
i n t r o d u c i d o l o s e s p a ñ o l e s e n l o s p a s a d o s s i g l o s , lo
q u e no s e r í a e x t r a ñ o , p u e s t o q u e e n l o s p r i m e r o s
d í a s d e la d o m i n a c i ó n e s p a ñ o l a , e s t a b a n e n b o g a e n
la P e n í n s u l a l a s c r e e n c i a s m á s a b s u r d a s .
E n la Biblioteca ele las tradiciones españolas, h a y un
c u r i o s o t r a b a j o f o l k - l ó r i c o d e l a u t o r d e la Historia, de
II. Pedro I de Castilla, O. José María Montoto, que
e s u n a versión del libro V . d e l « H o r m i g u e r o » d e i
P . N y d e r con i n t e r e s a n t e s a d i c i o n e s del traductor,

Cl) El Folk-Lore Andaluz.

(2) Costumbres populares andahinns.
(8) El Folk-Lore de Madrid.
(4.) Folk-Lore Gallego.
(-5) Folk-Lore de Asturias.
 l'OI-lC-1.011 H F I L I P I N O /0

en el c u a l s e h a b l a e x t e n s a m e n t e d e l o s m a l e f i c i o s
v d e m o n i o s , s e g ú n l o s sabios d e p a s a d a s c e n t u r i a s .
A h o r a bien, casi t o d a s las c r e e n c i a s ó noticias q u e
contiene dicha o b r a fueron i n t r o d u c i d a s en F i l i p i n a s ,
y para probar este aserto, vendría aquí como de
p e r l a s m i l a r g o j u g u e t e l i t e r a r i o i n t i t u l a d o El Diablo
••ti Filipinas, según, rezan nuestras crónicas: pero para
evitar r e p e t i c i o n e s , r e m i t o á los l e c t o r e s á mi h u -
m i l d e l i b r o ARTÍCULOS VARIOS sobre etnografía, historia
g costumbres de Filipinas, q u e interesará, á los folk-
l o r i s t a s , a u n q u e m e e s t é m a l el d e c i r l o .
— L o s gallos en llegando á viejo, ó e s t a n d o siete
a ñ o s en a l g u n a c a s a p o n e u n h u e v o d e l q u e n a c e c i e r t o
l a g a r t o v e r d e q u e m a t a al d u e ñ o d e la c a s a ; ó u n a
s e r p i e n t e q u e si m i r a p i m e r o al d u e ñ o , é s t e m o r i r á :
pero si s e a d e l a n t a en m i r a r l a , ella e s la q u e
lina, s e g ú n los p o r t u g u e s e s ( ! ) y f r a n c e s e s (2).
Del h u e v o n a c e el b a s i l i s c o , s e g ú n l o s i t a l i a n o s ( 3 )
é i n g l e s e s ( í ) , y t a m b i é n e n el c e n t r o d e E u r o p a
'"•>). E l P . F e i j ó o d i c e q u e « e s v e r d a d q u e el g a l l o , ,
en s u ú l t i m a v e j e z , p o n e u n h u e v o . » L o s g a l l e g o s ó
¡ l ó c a n o s e s t á n a c o r d e s e n q u e e s u n e s c o r p i ó n el
contenido del h u e v o .
— E n Castilla c o m o en llocos, se tiran los d i e n -
t e s c a í d o s al t e j a d o , p a r a q u e n a z c a n o t r o s .
— S e g ú n las a n d a l u z a s , las c m l i d a d e s p e r s o n a l e s

il)
Tradiçoes poptUaresportugneias, J e «'osiglieri Pedro.*»-
(2)
Fauni; populaire de la France, de Rolland.
(3) Credenze ed usi popolari siciliani, «le Castelli.
(4) Notes on. the FolkLore of the Sortii• Fast Seoland, <<e-
V Gre>or. ' , . . •
(5) Grand dirti olia ire encyclopédique du. XTX siede p o r
1' TjRrnnse.
 76 ISAUEL0 DE LOS FÍYES

d e l s a c e r d o t e q u e b a u t i z a , h a n d e influir e n l a s u e r t e
del bautizado. A l g o de esto creen las i l o c a n a s ;
p e r o a t r i b u y e n e s p e c i a l m e n t e á la m a d r i n a ó p a d r i n o
esa influencia.
— L o s i l o c a n o s c r e e n e n la s u p e r s t i c i ó n madri-
l e ñ a d e q u e si e l n i ñ o e n f e r m a , c u a n d o e s t é p r ó x i m o
á m o r i r s e , d e b e r e c i b i r la b e n d i c i ó n d e s u m a d r i n a ,
p u e s si n o , s u f r i r á m u c h o ; y q u e todo niño q u e
f a l l e c e , g u a r d a u n a silla e n el c i e l o á s u m a d r i n a .
— S i al r e c i b i r el a g u a d e l b a u t i s m o , la c r i a t u r a
l l o r a , s e r á i m p r e s i o n a b l e , y si n o , s e r á d e t e m p l e
s u f r i d o , s e g ú n l o s a n d a l u c e s ; y al d e c i r d e l o s ¡ l ó -
c a n o s llegará á g r a n d e ó morirá, según haya Horado
ó no.
— L a s n u b e s b a j a n al m a r p a r a r e c o j e r a g u a .
— E n m i c i t a d o t r a b a j o El Diablo en Filipinas, se
m e n c i o n a un c a s o d e un t e m p o r a l producido por
el d e m o n i o , lo c u a l r e c u é r d a l o s nubciros de Asturias.
— L o s c a s t e l l a n o s y t a g a l o s dicen q u e los g a t o s son
m u y d u r o s p a r a m o r i r , p o r q u e t i e n e n siete vidas.
S e g ú n los ¡ l ó c a n o s s o n n u e v e las v i d a s d e l g a t o .
— L o s a n d a l u c e s u n t a n c o n aceite los p i e s del
gato, que desean trasladar de una casa á otra, p a r a
q u e d e é s t a n o s e e s c a p e . L o s i l o c a n o s lo m e t e n e n
u n s a c o p a r a c o n s e g u i r el m i s m o o b j e t o .
— E s s e ñ a l d e v i e n t o c o r r e r m u c h o los gatos,
d i c e n los g a l l e g o s , y los filipinos s u s t i t u y e n p o r d i c h o s
animales las cucarachas.
— G u a n d o el g a t o s e l a v a la c a r a , a n u n c i a l l u v i a ,
s e g ú n l o s g a l l e g o s , y al d e c i r d e l o s i l o c a n o s , l l u e v e ,
si b a ñ a m o s á d i c h o a n i m a l .
— L o s p o r t u g u e s e s creen q u e «cuando un gallo
• •anta c u a t r o v e c e s a n t e s d e m e d i a n o e h e e s p r e s a g i o
 FOLk-LOIlli FILIPINO / i

d e m u e r t e » . L o s d e "Vigan d i c e n q u e c u a n d o el
g a l l o s e a s u s t a p o r la n o c h e y g r i t a e s s e ñ a l d e
que algún pariente ó amigo ha muerto.
— L o s ilocanos cuando bostezan, hacen una cruz
s o b r e l o s l a b i o s , n o p a r a q u e n o e n t r e el d e m o -
nio, según creencia española, sino p a r a no ser
a t a c a d o d e c ó l e r a . C u e n t a n q u e , en las é p o c a s de e p i -
d e m i a , m u c h o s m u e r e n al b o s t e z a r .
— E l refrán c a s t e l l a n o dice: « A quien madruga,
el d í a (ó D i o s ) le a y u d a . » L o s i l o c a n o s a f i r m a n que
es bueno madrugar, p o r q u e el P a p a b e n d i c e al
m u n d o p o r la madrugada.
— L o q u e n o s p a s a el d í a d e A ñ o n u e v o , s e r e -
p i t e en l o d o el a ñ o . A s í c r e e n l o s c a s t e l l a n o s é
ilocanos.
— E l niñón 'Tit ( l i g n u m c r u c i s ) s e e n c u e n t r a e n t r e
las ricas ilocauas y llaman «Cruz v e r d a d e r a d e J c -
r u s a l e m ó p e d a z o de la' cruz, d o n d e murió cru-
c i f i c a d o el R e d e n t o r . » L a s i l o e a n a s c o m o l a s a n -
d a l u z a s , c r e e n i p i e la c r u z c r e c e e c h a n d o e s p i g a s .
— L o s p e n i n s u l a r e s d i c e n : « T i r a r el p a n al s u e l o ,
ó q u e m a r l o , e s p e c a d o . » L o s i l o c a n o s c r e e n q u e si
d e s p e r d i c i a n la m o r i s q u e t a , s u f r i r á n hambre.
—Es malo fingirse m u e r t o , p o r q u e Dios suele
h a c e r q u e el q u e lo i m i t e f a l l e z c a v e r d a d e r a m e n t e .
— N o c o n v i e n e c r u z a r m i r a d a s c o n el q u e t e n g a m a l
d e ojo p o r q u e n o s c o n t a g i a m o s .
— D o r m i r c o n la c a b e c e r a d e la c a m a al E s t e e s
malo p a r a los i l o c a n o s . P a r a los p e n i n s u l a r e s (es-
p a ñ o l e s y p o r t u g u e s e s ) e s b u e n o . El Stu es m a l a
cabecera, para ambos: peninsulares é ilocanos.
— P a r a q u e l a s v i s i t a s no s e p r o l o n g u e n m u c h o ,
los i l o c a n o s p o n e n sal en s u s sillas (las d e las
 ISMIULO UE l.OS «UVIiS

visitas]. L o s e s p a ñ o l e s colocan una escoba p u e s t a

v e r t i c a l m e n t e , d e t r á s d e la p u e r t a ; l o s p o i t u g u e s e s
u n z a p a t o ó b a n c o e n el m i s m o s i t i o , ó e c h a n s a l á
la l u m b r e .
— E s c r e e n c i a v u l g a r e n la P e n í n s u l a q u e al-
gunas personas, nacidas con privilegios especiales,
t i e n e n e n la n i ñ a d e l o j o s i n g u l a r e s f i g u r a s . Los
¡lócanos c r e e n q u e los a s e s i n e s tienen una n i ñ a del
o j o p u e s t a al r e v é s , e s t o e s , c a b e z a a b a j o y pies
arriba.
— « E s t i r á n d o s e m u c h o , c u a n d o se d u e r m e , c r e c e
el c u e r p o » d i c e n l o s c a s t e l l a n o s . Los ¡lócanos creen
ctecer siempre que se estiren.
— « P o r c a d a c a n a epte s e a r r a n q u e d e l a c a b e z a
salen siete.» así a s e g u r a n los c a s t e l l a n o s . L o s ¡lóca-
n o s t a m b i é n a s e g u r a n q u e si s e a r r a n c a n las c a n a s , s e
multiplican.
E l q u e s e b a ñ a c o n a g u a d e M a y o , s e le c u -
r a r á n l o s sarpullidos (l), dicen los ¡lócanos. L o s a n d a -
l u c e s c r e e n q u e el a g u a d e M a y o h a c e c r e c e r el c a -

(1) L o s e u r o p e o s padecen h a b i l u a l m e n t e u n a erupción

c o n o c i d a con el n o m b r e de sarpullido, que consiste en
u n a m u l t i t u d d e p a p ú ] d í a s rojas, ef'eeto d e la inflama-
ción d e los m a m e l o n e s c u t á n e o s y que p r o d u c e u n a sen-
sación s e m e j a n t e á la p i c a d u r a de m u c h o s alfileres- Lo?
n i ñ o s y las p e r s o n a s robustas, que s u d a n con m á s a b u n
d a n c i a , la a d q u i e r e n en t o d a s las épocas de fuertes ere
lores, que c o r r e s p o n d e n á los meses de m a i " o , a b r i l v
m a y o . E l s a r p u l l i d o , á pesar de su molestia, es un sin
t o m a favorable, pues se observa m u c h a s Teces c o m o fe-
n ó m e n o c r í t i c o en las e n f e r m e d a d e s , y las p e r s o n a s que
m á s lo p a d e c e , suelen ser las q u e g o z a n d e mejor sa
1

l u d . L a s a r n a del p a í s y h e r p e s son p a r a el e u r o p e o en-

fermedade* crónicas, c u y a h a b i t u a l a d q u i s i c i ó n p u e d e a t r a e r
le consecuencias d e m á s ó m e n o s b u l t o . — A . Codovniu y
i í i e t o , en su libro Topografía medien, M a d r i d 1857.
 l'OUi-I.OÜK ML1PINO.

bello,, p o r e s o los m u c h a c h o s d e a q u e l l a s p r o v i n -
c i a s c u a n d o a t r a v i e s a n la c a l l e , v a n d e s c u b i e r t o s p a r a
q u e l a l l u v i a l e s m o j e el c a b e l l o , c a n t a n d o á la
vez e s t o s v e r s o s .
Agua de Majo
C r e c e e! p e l o :
¿ Q u i é n t e lo h a d i c h o ,
Mis dos luceros?
— E u v i e r n e s te c o r t a r á s las u ñ a s p a r a q u e no
tengas dolor de muelas. A s í se dice en E s p a ñ a ; pero
los ¡ l ó c a n o s y t a g a l o s c u e n t a n q u e es m a l o c o r t a r l a s
e n e s c d i a , p o r q u e « e s t á el d i a b l o c o r t á n d o s e l a s t a m -
bién^» a ñ a d e n los p o r t u g u e s e s .
— « D e los e s p o s o s , m u c r e p r i m e r o a q u e l q u e t e n g a
la o r e j a m a s p e q u e ñ a . »
Así creen los españoles. Los ¡lócanos aseveran q u e
los q u e tienen oreja p e q u e ñ a , tienen vida corta, y
vice-versa.
— E n E s p a ñ a está bastante generalizado contar cosas
ridiculas s o b r e los a n t o j o s . E n H o c o s es creencia q u e
el n i ñ o d e b e t o m a r el c o l o r ó l'orma d e l o b j e t o c o n
q u e se antojen las preñadas.
— L o s españoles y portugueses observan para ave-
r i g u a r el s e x o d e l feto c o n q u é p i é a c o s t u m b r a l a
p r e ñ a d a á s u b i r p r i m e r o u n a e s c a l e r a ; si e l d e r e c h o
s e r á n i ñ a , y si e l i z q u i e r d o , n i ñ o . L o s ¡ l ó c a n o s o b -
s e r v a n , c u a n d o la p r e ñ a d a s e l e v a n t a d e l a c a m a ,
q u e p i é l e v a n t a p r i m e r o al a n d a r ; s e g ú n s e a el d e r e -
c h o ó i z q u i e r d o , s e r á v a r ó n ó m u j e r el q u e n a z c a .
— « E l niño q u e n a c e d e pié (en ilocano se l l a m a
•túni) e s d i c h o s o ; » — d i c e n l o s c a s t e l l a n o s . L o s d e l l o c o s
c r e e n q u e t i e n e el t a l n i ñ o l a v i r t u d d e h a c e r p a s a r
la e s p i n a q u e s e c l a v a e n la g a r g a n t a d e l q u e c o m e
 80 1SABEL0 DE LOS 11EYES

p e s c a d o , con solo s o b a r lijeramenle aquella p a r t e ,

ó c o n i n v o c a r el p a c i e n t e el n o m b r e d e l sitni.
— C u a n d o los n i ñ o s r e c i e n n a c i d o s m i r a n al t e c h e
y se ríen es q u e ven angelitos, alirman los anda-
l u c e s . L o s ¡lócanos c r e e n q u e en é s t o , los n i ñ o s
s e s o n r i e n , p o r q u e s e l e s a p a r e c e s u á n g e l d e la
guarda.
— P a r a q u i t a r el h i p o á u n a p e r s o n a , conviene
q u e b e b a s i e t e b u c h e s d e a g u a , s e g ú n los p o r t u g u e s e s .
T a m b i é n los i l o c a n o s b e b e n agua.
— E s s e ñ a l d e m u e r t e el q u e el e n f e r m o manifieste
deseos de vestirse y empiezo á arreglar su c a m a .
L o s ilocanos tienen otra señal m u y parecidji, que
o s c u a n d o el p a c i e n t e s e l i m p i a l a s u ñ a s .
— L o s ¡ l ó c a n o s y e s p a ñ o l e s rozan un p a d r e n u e s t r o ,
e n s u f i a g i o d e l a l m a d e l q u e e n s u e ñ o s s e les
a p a r e c e , p a r a q u e no v u e l v a á h a c e r l o .
L o s a p a r e c i d o s — s e g ú n el v u l g o d e l l o c o s y A s -
t u r i a s — s ó l o se aparecen á los q u e sean c a p a c e s de
resistir las e m o c i o n e s q u e su p r e s e n c i a ha de c a u s a r :
á v e c e s solo so a n u n c i a n p o r la v o z , c o m o o c u r r e p o r
c o n d u c t o d e l o s maluganan, d e q u e h a b l a m o s e n la
p á g . 4 6 ; y en o t r o s c a s o s — a u n q u e son los m o n o s —
r e v i s t e n f o r m a s d e a n í m a l e s , c o m o el a l m a d e u n
t a l luso ( L o r e n z o ) Mananghonu, que murió en V i g a n ,
y q u e d e s p u é s volvió en f o r m a d e p e r r o tísico al
m u n d o p a r a s u f r i r u n a p e n a i m p u e s t a p o r el E t e r n o .
L o s a s t u r i a n o s c u e n t a n q u e el a l m a e n p e n a s e d e s -
p i d e d a n d o u n a b o f e t a d a á la p e r s o n a q u e c u m p l e
lo q u e e l difunto la m a n d ó ; y l o s i l o c a n o s a t r i b u y e n
á p e l l i z c o s d e a l m a s el c a r d e n a l c o n q u e a l g u n a s
p e r s o n a s s u e l e n a m a n e c e r sin h a b e r r e c i b i d o g o l p e ,
ó lo h a n r e c i b i d o s i n s e n t i r l o .
 FOLK-LOUE l'IMPISO fi I

— L a b r u j a , tal c o m o la p i n t a el c i t a d o A r i v a u . e s
i;i m á s ni m e n o s q u e la inanghalnilam d e los t a g a l o s ,
t a m b i é n m u g e r q u e t i e n e p a c t o c o n el d e m o n i o , y
si a p a l e a m o s á l o s q u e a t a q u e i n v i s i b l e m e n t e , ella
e s l a q u e s u f r e l o s g o l p e s , c o m o o c u r r i e r a al z a p i t o
d e la c o n s e j a a s t u r i a n a .
P e r o en [locos llaman bruja á uu s e r fabuloso,
m u y p a r é e n l o al cnuang de los d e m á s filipinos, el
c u a l , c o m o la b r u j a d e l o s e s p a ñ o l e s , t i e n e h o r r o r
¡i la s a l , y v a g a p o r la n o c h e d e s d e l a s d o c e ó a n t e s .
— Kn I n g l a t e r r a . E s p a ñ a y e s t e a r c h i p i é l a g o , l o s a h u -
llldos de p e r r o anuncian m u e r t e s ú otras d e s g r a c i a s .
—Don José Pérez Ballesteros e n el Folk-Lore
'./allego e s c r i b e : — « E n F i l i p i n a s c o m e r en un p l a t o en
el q u e h a v a c o m i d o u n p e r r o c h i n o , q u i t a el a h o g o
ó fatiga.» No he oido confirmada esta noticia.
— E n l l o c o s , c o m o e n la P e n í n s u l a , e s t a m u y g e - '
n c r a l i z a d a la c r e e n c i a d e ( p i e S . A n t o n i o d e P a d u i
h a c e a p a r e c e r t o s o b j e t o s p e r d i d o s , p e e lo ( p i e l o s
d o c a n o s e n c i e n d e n á él v e l a s , c u a n d o d e s e a n en-
contrar alguna cosa.
— L o s K a t a t a o - a n se a p a r e c e n á v e c e s en forma de
s u d a r i o s e x t e n d i d o s e n i o s c a m p o s , l o c u a l recuerd;-.
á las X a n a s ó lavanderas nocturnas.
— C u a n d o son muy agudos l o s c u e r n o s d e ia
luna nueva, predicen d e s g r a c i a s .
— S e l a v a la c a r a el s o l , c u a n d o l l u e v e b r i l l a n d o
este.
 8'¿ ISAMiLO DE LOS HEVES

XXI
LOS DUENDES

E l d u e n d e es uno de los s o r e s mitológicos i n t r o d u -

c i d o s e n F i l i p i n a s p o r l o s e s p a ñ o l e s , ;i j u z g a r p o r q u e
h a s t a s u n o m b r e e x ó t i c o s e c o n s e r v a y no t i e n e e q u i -
v a l e n t e en i l o c a u o . Sin e m b a r g o , m e p a r e c e c i e r t "
lo q u e d i c e n v a r i o s a u t o r e s r e l a t i v o á q u e e n ei
F o l k - L o r e U n i v e r s a l so o b s e r v a (pie t o d o s los p u e -
b l o s t i e n e n i d e a d e d e m o n i o s - n i ñ o s ó s e a el d u e n d e .
E s t e s e p a r e c e al diaho burlón de los a s t u r i a n o s y
c a t a l a n e s ; á los brownics de I r l a n d a , los e n a n o s de
B r e t a ñ a , l o s s á t i r o s d e la m i t o l o g í a p a g a n a , el kaibaí'.-*
d e l o s ¡ l ó c a n o s y al lianuk d e los t a g a l o s .
El d u e n d e e n F i l i p i n a s está modificado, atri-
b u y é n d o s e l e a l g u n a s de las f a b u l o s a s c u a l i d a d e s del
Kaibaan ú o t r o s calilos d e l p a í s , c o m o e l e n a m o r a r s e
d e las m u j e r e s h u m a n a s , tirar piedrecitas, hacer b r o -
mas pesadas etc.
E n V i g a n h e v i s t o á u n a m u c h a c h a d e 15 á \h
a ñ o s d e e d a d , al p a r e c e r s i m p l o t a ; d e c í a e l l a h a b e r
e n c o n t r a d o en u n o s s o t o s c r i a t u r a s tan pequeñas
c o m o m u ñ e c o s , y q u e sin e m b a r g o , a n d a b a n , d á n -
dose á conocer como que eran ya hechos unos hom-
b r e s . L e s r e c o g i ó e n s u lapis, especie de delantal, y
d e s a p a r e c i e r o n i n t e r n á n d o s e en su c u e r p o .
D e s d e é s t e , h a b l a b a n y c o n t e s t a b a n a l o s qiu
l e s p r e g u n t a s e n el p a r a d e r o d e o b j e t o s perdidos,
y q u i é n los h a y a r o b a d o .
M e p r e s e n t é á la m u c h a c h a , p a r a h a c e r a l g u n a s
preguntas á las f a m o s a s c r i a t u r a s que llamaban
 FOLK-LOllIi 1'ILIPINO

d u e n d e s , y ella, c o m o s u familia, m e c o n t e s t a r o n
q u e no eran c i e r t a s mis noticias s o b r e e s t e p a r -
ticular, t e m i e n d o q u e las a u t o r i d a d e s eclesiásticas
¡legasen á s a b e r su picardía.
M á s d e s p u é s , a p a r e n t a n d o y o c r e e r en los d u e n -
des, y con dinero, c o n s e g u í q u e m e d e s c u b r i e s e n
su s e c r e t o .
U n a v i e j a d e la f a m i l i a m e p r e s e n t ó l a m u c h a c h a
de los d u e n d e s ; é s t a s e s e n t ó d e l a n t e d e mí, y
e n t o n c e s la v i e j a l l a m ó :
— C i r í a c o , oh Ciríaco!
C o m o n a d i e c o n t e s t a b a , volvió á l l a m a r . E n t o n c e s
ni u n a e s p e c i e d e s i l b i d o , a p e n a s p e r c e p t i b l e , q u e a l
p a r e c e r p a r t í a d e l i n t e r i o r d e la m u c h a c h a , la c u a l
no d e s p e g ó s u s l a b i o s .
Aquella repuso.
— Ah! qué estabais haciendo?
L a c o n t e s t a c i ó n fué o t r o s i l b i d o .
— ; L o h a s e n t e n d i d o ? — m e p r e g u n t ó la vie;'a.
—No.
— P u e s decía estar dormido.
Y así ella c o n t i n u ó p r e g u n t a n d o , é i n t e r p r e t a n d o
•'i s u m a n e r a l o s s i l b i d o s .
S o s p e c h á b a s e q u e d e n t r o d e la n a r i z d e la mu-
c h a c h a h a b í a c e r a ó c o s a a s í , c o n la q u e s e p u -
d i e r a p r o d u c i r d i c h o s s o n i d o s c o n la r e s p i r a c i ó n .

xxu
CALENDARIO POPULAR Y FIESTAS CRISTIANAS

H é a q u í la s e g u n d a parte del p r e s e n t e capítulo:

en la p r i m e r a c o n s i g n a m o s los r e s t o s d e una R e -
 84 ISA HELO Oli LOS HEYES

ligión inculta y p r e h i s t ó r i c a (no e x t i n g u i d a ) , q u e por

l a g r a n a n t i g ü e d a d y el a t r a s o q u e r e v e l a , h a d e s -
c e n d i d o á la c a t e g o r í a d e M i t o l o g í a , e s d e c i r , p a -
t r a ñ a ó i n v e n c i ó n , s a n c i o n a d a p o r la i g n o r a n c i a d e
l o s a n t i g u o s y p o r el t i e m p o m á s ó m e n o s largo
en q u e fué c r e í d a .
A h o r a , p a s a m o s á hablar del Cristianismo, que
t a m b i é n y a v á p a r e c i e n d o i n c o m p a t i b l e c o n el p r o -
g r e s o intelectual del día, á los eme p r e t e n d e n m o -
n o p o l i z a r el a m o r á la luz d e la i n t e l i g e n c i a y á
la l i b e r t a d d e l p e n s a m i e n t o .
Limes: e s t e d í a y el s á b a d o , m u c h o s e n ' M a n i l a
a c u d e n á c o m p r a r á las t i e n d a s c h u n c a s p o r ser
b a r a t o s los artículos, p u e s los chinos se confor-
m a n con g a n a r poco estos d í a s , por c e r r a r sus
c u e n t a s con s u s principales. E n Hocos, se cree q u e
el l u n e s e s buisit ó falto d e s u e r t e , y q u e s e p r e s e n t a n
p o c o s c o m p r a d o r e s , p o r lo c u a l l a s v e r d u l e r a s d e l
c a m p o no son e x i g e n t e s .
— L o q u e a c a e c e e s t e d í a , s e r e p i t e e n t o d a la
semana.
Martes: Nada.
Miércoles: ídem.
Jueves: P o r la n o c h e , h a y s e r e n a t a f r e n t e á l a s G a s a s
R e a l e s de las c a b e c e r a s , c o m o los d o m i n g o s .
Viernes: e s buisit, ó de mal a g ü e r o , y es malo
c o r t a r s e las u ñ a s .
Sábado: Si n o s a l e el s o l , la l l u v i a s e p r o l o n g a .
Domingo: M i s a , d e s d e l a s 4 d e la m a d r u g a d a h a s t a
l a s o c h o , en q u e s e c e l e b r a l a l l a m a d a Mayor ( c a n -
t a d a , ) á la q u e a s i s t e el p e d á n e o , a c o m p a ñ a d o d e
los c a b e z a s d e b a r a n g a y , t e n i e n t e s d e j u s t i c i a , al-
guaciles y d e su b a n d a de música, y es de s a b e r
 8b

q u e casi t o d o s los p u e b l o s i l o c a n o s c u e n t a n con

u n a , s o s t e n i d a á e x p e n s a s d e la p r i n c i p a l i a , d e m o d o
q u e t i e n e el c a r á c t e r d e m u n i c i p a l , á d i f e r e n c i a d e
las b a n d a s d e M a n i l a , que pertenecen á parti-
culares.
E l o r d e n q u e s e g u a r d a e n el c a m i n o , e s d i ^
('érente d e l q u e s i g u e n l o s t a g a l o s : r o m p e la m a r -
c h a la b a n d a e n h i l e r a s d e ''P ó 5 : d e t r á s s i g u e n
d o s filas d e a l g u a c i l e s , tenientes, cabezas y e x -
gobernadorcillos, cerrando ó cortando estas líneas
p a r a l e l a s o t r a m á s c o r t a , e n c u y o c e n t r o v a n §1
g o b c r n a d o r c i l l o , á la d e r e c h a d e é s t e el t e n i e n t e
l . o y el t e n i e n t e 2 . » á la i z q u i e r d a .
E n Ilocí s se d i s t i n g u e n los s u b a l t e r n o s d e los
gobernadorcillos por los b a s t o n e s de color que
l l e v a n , s i e n d o v e r d e el d e l o s t e n i e n t e s y e n c a r n a d o
el d e l o s a l g u a c i l e s .
A las o c h o , ó poco a n t e s d e esta h o r a , los g o -
bernadorcillos de Vigaa, acompañados de sus
s u b a l t e r n o s y una b a n d a do música, se dirigen á
la G a s a - R e a l , p a r a a c o m p a ñ a r al A l c a l d e á l a I g l e s i a ,
donde se canta una misa solemne. t
Después de ésta, los g o b e r n a d o r c i l l o s van á
conducir al J e f e d e la p r o v i n c i a á su morada.
Algunas veces pasan p o r el p a l a c i o e p i s c o p a l ^4
s a l u d a r al I l t m o . Si'. Obispo y otras autoridades-
eclesiásticas, f
E n o t r o s p u e b l o s , s e d i r i g e n al c o n v e n t o p a r r o -
q u i a l p a r a s a l u d a r y b e s a r la m a n o al G u r a P á - j
r r o c o . E s t e les agasaja con t a b a c o s y b e b i d a s . Y
d e s p u é s v a n al m u n i c i p i o p a r a r e c i b i r ó r d e n e s d e l
pedáneo local.
En la cabecera de Hocos Norte vá la principa-
 ISABEL0 UI-: LOS BKYK8

-lía, después de saludar al Párroco, á la casa del

(robernador de la provincia, á recibir órdenes.
Ec dicha provincia, á eso de las diez, según un
amigo mío, el gobernadoreillo baja del tribunal,
dirigiéndose al grupo de kailianes y cabezas de
baratigay, que le espera alrededor del edificio; lo
Cual anuncian cuatro tambores y una nauta tocando
e l 'Pasubet, con que*'suelen anunciar la llegada de
JaS personas de alguna autoridad.
El goberjadorcillo se sienta, a p e n a s llega, y em-
pieza a comunicar al pueblo las ó r d e n e s de carác-
ter general cpie baya recibido de sus Superiores
Por lo regular esta reunión se acaba á las once,
en cuya hora los hailianes van á la casa de sus
Cabezas de barangay para asistir á otra junta po-
pular llamada pvriík.
En esta reunión el cabeza comunica á su Vez
las disposiciones de sus s u p e r i o r e s á sus tributantes
La asistencia ai pieriil; o s obligatoria, incurriendo
el que falto á la hora determinada, en la pena
Convenida por todos. May un auxiliar dol cabeza
llamado jnnglahaym, además del primogénito. El
fianghilai/ea os el encargado do poner en orden
al b a r a n g a y , y de ejecutar las penós convenidas por
l o s q u e lo componen.
El c d.ieza de, barangay siele utilizar á sus tri-
butantes, quienes le ayudan á construir su casa
y siempre q u e haya menester d e sus brazos; y le
Regalan gallinas, frutas, etc.. e s p o n t á n e a m e n t e ó n o .
Los cabezas acuden al tribunal ó casa municipal
41-toque d o l bombo, como los músicos; y cuando
el gobernadoreillo quiere llamarles, mínela tocarlo
en tros ó más lugares céntricos do la población
 rOI.K-LOriE FILIPINO

s i e n d o ' d i f e r e n t e el t o q u e d e l l a m a d a á l o s c a b e z a s ,
•leí d e l o s m ú s i c o s .
L a s disposiciones superiores se p r o m u l g a n en l i o -
eos N o r t e por medio de bandillos, q u e d e b e n hacer
un n ú m e r o d e c a b e z a s y t e n i e n t e s d e g o b e r n a d o r c i -
Uos, p r e c e d i d o s d e u n a b a n d a d e m ú s i c a .
L o s ilocanos del Norte van á misa vestidos de
• b a q u e t a c o n l o s f a l d o n e s d e la c a m i s a f u e r a , c o n
i cabeza descubierta y descalzos, á diferencia de
•••liando v a n al c a m p o y h a c e s o l , q u e e n t o n c e s u s a n
•sandalias y xolnknt.

XXIII

\ÑO NUEVO. PASCUA DE R E Y E S . — F I E S T A DE V I G A S

BAR ó Á TA o - E N (nuevo a ñ o ) : — Lo q u e nos s u c e d e

s t e d í a , s e r e p e t i r á e n t o d o el a ñ o .
L o s ilocanos, e s p e c i a l m e n t e las ilocanas, visitan
bien v e s t i d o s á s u s a m i g o s y p a r i e n t e s en las P a s -
' u s s , y si n o el ? ó . 2 6 ó 2 7 d e D i c i e m b r e , lo a p l a -
an p a r a el a ñ o n u e v o ú la P a s c u a d e i i e y e s . E s t e
•lia e s a l e g r e e n l l o c o s .
PASCUA DE l l e v e s . — N i la g e n t e s a l e al c a m p o m u y
le m a ñ a n a p a r a e s p e r a r á l o s M a g o s , ni l o s n i ñ o s
olocan s u s z a p a t o s en las v e n t a n a s .
P a s c u a d e l l e v e s e s en l l o c o s P a s c u a d e e s p a ñ o -
l e s . P o r lo c u a l , l o s p r i n c i p a l e s í e s p e c i e d e n o b l e z a )
le a m b o s g r e m i o s d e V i g a n , e n m a s a , a c o m p a ñ a d o s
Je s u s señoras y de s u s b a n d a s de música, van á
'e-licitar p o r l a s P a s c u a s á l a s a u t o r i d a d e s e s p a ñ o l a s
lo la p r o v i n c i a , t a l e s s o n : e l G o b e r n a d o r , el P r e l a d o
 1SABEL0 Dli LOS RJiYUS

d i o c e s a n o , el P r o v i s o r , el A d m i n i s t r a d o r d e H . P . , el
G u r a P á r r o c o y los S u p e r i o r e s del S e m i n a r i o . A n d a n
4 p a s o l e n t o , t o c a n d o d a n z a la m ú s i c a . L o m i s m o
se practica en otros p u e b l o s .
FIESTA DE VIGAN. S e c e l e b r a e n el d í a d e la c o n -
v e r s i ó n d e l a p ó s t o l S a n P a b l o , p a t r ó n t u t e l a r d e la
C i u d a d F e r n a n d i n a , con g r a n d e s y o s t e n t o s a s fun-
c i o n e s en su I g l e s i a Catedral.
E n la v í s p e r a , á l a s d o c e d e l d í a , y d e s p u é s d e l
t o q u e d e l Ángelus, repican tres v e c e s las c a m p a n a s ,
a l t e r n a n d o c o n la m ú s i c a q u e t o c a p a s o - d o b l e , lo
cual t a m b i é n tiene l u g a r en las v í s p e r a s d e o t r o s díaf
f e s t i v o s e x t r a o r d i n a r i o s . P o r la t a r d e , f r o n t e á la
casa del h e r m a n o m a y o r , suelo h a b e r j u e g o s p o p u -
lares como c u c a ñ a s , j u e g o de anillo e t c . P o r la
noche, paseo de música é iluminación general.
D e s d e l a s p r i m e r a s h o r a s d e la m a ñ a n a d e l ú l t i m o
día del novenario, se oyen a t r o n a d o r e s d i s p a r o s de
v e r s o s (1) y r e p i q u e s d e c a m p a n a s .
D e Jos p u e b l o s i n m e d i a t o s a c u d e n muchos ve-
cinos á Vigan para completar la a l e g r í a d e los
fernandinos.
D e s p u é s del E v a n g e l i o se p r o n u n c i a un s e r m ó n ,
s i e n d o el e x o r d i o e n c a s t e l l a n o y la e x p o s i c i ó n y
confirmación e n i l o c a n o . A l p r e d i c a d o r s e le p a g a r
seis p e s o s .
E n el E v a n g e l i o , s e r m ó n , sanclus y consagración,
se h a c e n varios d i s p a r o s de b o m b a s y versos.
S i h a y c o m e d i a , á l a s n u e v e d e la mañana se
r e p r e s e n t a a l g u n a p a r t e d e ella, p u e s las ilocanas
suelen durar tres ó más días.

'.]) E s p e c i e de c u l e b r i n a de poco c a l i b r e - p a r a hacer salvas.

 riJLK.-l.OHE KILU'INO

Y s i n ó , j u e g o s d e a n i l l o ó d e haraliuij ( I ) f r e n »
á la c a s a d e l h e r m a n o mayor.
P o r l a t a r d e , á l a s s e i s , s a l o d e la I g l e s i a o n a
procesión, p o r lo regular lucida, s a c á n d o s e en
r i l a , e n t r o o t r a s i m á g e n e s s a g r a d a s , la d e l A p ó s t o l
ile l a s g e n t e s q u e lo r e p r e s e n t a n d e p i é , p u e s . e s
d e a d v e r t i r q u e la i m a g e n d e l S a n t o e n su tra-
dicional c o n v e r s i ó n , ó s e a m o n t a d o caballo, ra-
rísimas v e c e s se s a c a en p r o c e s i ó n , p o r q u e e s p r e o -
cupación e n t r e los f e r n a n d i n o s q u e llueve s i e m p r e
q u e s a l g a , i n t e r r u m p i é n d o s e p o r é s t o el c u r s o d e
aquella.
A l a s o(dio d e l a n o c h e e n t r a la p r o c e s i ó n ..-.n )a
I g l e s i a , p u e s allí r e c o r r e s o l o d e t e r m i n a d a s calles
y no c o m o en los a r r a b a l e s y o t r o s p u e b l o s d e M a -
nila e n q u e l a p a s e a n p o r t o d a s l a s d e la p o b l a c i ó n
y no a c a b a s u t r a y e c t o s i n o a l g u n a s v e c e s á a l t a s
l l o r a s d e la n o c h e . L a p r o c e s i ó n s i e m p r e p a s a p o r
( r e n t e d e la c a s a d e l h e r m a n o m a y o r , d ó s e l e v a n t a
un b o n i t o a r c o ( a d e m á s d e o t r o s e n v a r i a s p a r t e s ) ,
á v e c e s con un corazón g r a n d e d e cartón de c a p r i -
c h o s a s f o r m a s , el c u a l , al p a s a r la i m a g e n d e l S a n t o
por d e b a j o , s e a b r e d a n d o p a s o á un n i ñ o v e s t i d o
de ángel q u e d e s c i e n d e á d e p o s i t a r p e r f u m a d a s llores
en s u s p l a n t a s .
E n l a s d e m á s p r o c e s i o n e s , la r e p e t i d a i m a g e n d e
San P a b l o vá d e l a n t e d e t o d a s las d e m á s , p e r o e n
ésta o c u p a el ú l t i m o l u g a r .

(1) Kl juego de karahay consiste en pesar á la parte

earbonizada de una cacerola, monedas de plata y los que
°]>tan á sacarlas lo ¡lacen con «vis dientes sin agarrar Ir- cft-
'•erola pendiente de una cuerda. Sus delicias se reducen &
ver caras ton carbón y como se escapa á lo mejor aqueit . B
 'JU ISAHEI.O UK LOS HliYE.S

A l l í n o s e s e ñ a l a n l a s c a l l e s d e la c a r r e r a c o n
anuncios i m p r e s o s , c o m o se hace en Manila, sino por
m e d i o d e un (iscalillo q u e c o n c a m p a n i l l a e n m a n o ,
i c C o r r e d u r a n t e la m a ñ a n a d e la f i e s t a , l a s c a l l e s
p o r d o n d e l u e g o h a d e p a s a r la p r o c e s i ó n .
Los fernandinos guardan ceremonias especiales
p a r a elegir h e r m a n o s m a y o r e s d e las fiestas m á s
celebradas de Vigan.
E l P á r r o c o d e la c i u d a d v i s i t a á las p e r s o n a s m a s
p u d i e n t e s y l e s o f r e c e la hermandad.
Aceptada ésta, s e r e ú n e n en ¡ u n t a los p r i n c i -
p a l e s d e l o s g r e m i o s d e M e s t i z o s y N a t u r a l e s , e>
m e d i o d e l t e m p l o d e s p u é s d e la m i s a m a y o r .
L e s p r e s i d e el C . P á r r o c o , q u i e n d e a n ' e m a n o les
a d v i e r t e el n o m b r e d e l q u e h a y a a c e p t a d o la h e r -
' m a n d a d , y acto s e g u i d o p r e g u n t a á los g ú b e r n a -
dorcillos que vienen á representar á sus respectivos
g r e m i o s , p o r el e l e g i d o d e e l l o s . R e g u l a r m e n t e n o m -
b r a n al q u e lo h a a c e p t a d o .
D e s p u é s d e l a s c e r e m o n i a s d e r i t u a l , el P á r r o c o
n t r e g a al e l e c t o h e r m a n o m a y o r , q u e d e b e e s t a i
allí p r e s e n t e ó r e p r e s e m a d o p o r o t r o , la i m a g e n d e
tí. P a b l o , q u e á s u voz i r á d a n d o d o b e s a r á l o s i n -
d i v i d u o s d e la j u n t a . E n e s t o l a s c a m p a n a s t o c a n
al v u e l o y Hiriil (el o r g a n i s t a ) t o c a l a s m á s c h i l l o n a s
¡áezas de su repertorio.
En s e g u i d a , el n u e v o h e r m a n o m a y o r s e lleva
¡a i m a g e n á s u c a s a , h a c i a d o n d e le a c o m p a ñ a n
en procesión l o s p r i n c i p a l e s c o n l a s b a n d a s di
t í i ú s i c a d e s u s g r e m i o s , s i e n d o d e a d v e r t i r q u e la
de los mestizos, en ésta c o m o en las d e m á s pro-
c e s i o n e s , s i e m p r e vá d e l a n t e y l a d e n a t u r a l e s d e s -
p u é s d o la c o m i t i v a . q u e e s el l u g a r d o p r e f e r e n c i a .
 F0LK-L0RE FILIPINO 91

E s t a s c e r e m o n i a s d e b e n tener lugar en un d o -
•ningo del n o v e n a r i o .
Todos los g a s t o s de Iglesia ocasionados por
'"! n o v e n a r i o , s o n c o s t e a d o s p o r el h e r m a n o m a y o r
•1 d i f e r e n c i a d e l d e la Naval, en q u e los g a s t o s d e
• ' d a c o r r e n á c u e n t a d e la I g l e s i a .

X X I V

LA CANDELARIA. CUARESMA. EL «TüKTOK»

La Candelaria, (2 d e F e b r e r o ) . — L o s ¡ l ó c a n o s l l e -
van v e l a s ;i la I g l e s i a , p i r a b e n d e c i r .
E s t a s c a n d e l a s b e n d i t a s ó perdón, so encienden
'liando estalla u n a tormenta y rezan trisagio; se co-
locan e n l a s m a n o s d e los m o r i b u n d o s , y sirven p a r a
ahuyentar á los diablos. So adornan con tiras do
;>apel c o l o i a d o p a r a d i s t i n g u i r s e d e l a s d e m á s .
MIÉRCOLES UE CENIZA. — E m p i e z a la cuaresma. Los
liños d e las e s c u e l a s oficiales d e i n s t r u c c i ó n p r i m a -
ia, v a n á la I g l e s i a e n filas d e á d o s , p r o c e d i d o s
do s u i n d i s p e n s a b l e c r u z , p a r a p o n e r s e c e n i z a e n la
'rente. Esta señal, dicen, les imposibilita moralmente
i t o m a r c a r n e en t o d a l i c u a r e s m a .
D e s d e e s t o d í a , e m p i e z a n l a s c a n t u r í a s d e la P a -
sión, música del canto llano. E n Hocos s e e m p l e a
u n a s o l a m ú s i c a , y c a d a u n o la c a n t a , e n s u c a s a s i n
formar concierto c o m o hacen los t a g a l o s , l i s i o s s u e -
len p o r l a s n o c h e s i e e r la P a s i ó n e n l a s e r m i t a s ó
visitas: d o s ó tros m u g e r e s so p o n e n do rodillas con
bis m a n o s a p o y a d a s e n el a l t a r : u n a d e e l l a s c m -
p i e z i e n t o n a n d o a l g u n a e s t r o f a , la s e g u n d a c o n t e s t a
"on la s i g u i e n t e . c a i \ t n l u e g o la t o r c e r a o t r o s v e r s o s .
 Oí ISABEl.O DE LOS 11KYKS

y d e s p u é s vuelve á empezar la p r i m e r a , y a su
h i e n d o , y a b a j a n d o el t o n o . Y t o d o e s t o e s p r e s e n
c i a d o c o n r e s p e t u o s o s i l e n c i o p o r el p ú b l i c o q u e se
s i e n t a e n l o s b a n c o s d e la I g l e s i a . D e s p u é s p a s a r
á la s a c r i s t í a á t o m a r t é ó la c e n a , p r e p a r a d a p o i
el q u e o r g a n i z ó la fiesta, y e n t r a n á c a n t a r otras
m u g e r e s . T a m b i é n s e h a c e n c o n c i e r t o s a n á l o g o s cu
las c a s a s , a g a s a j a n d o con u n a c e n a á los a m i g o s qiu
acudan.
O t r a s v e c e s , t o m a n la P a s i ó n c o m o o b j e t o d e dis
t r a c c i ó n , y c a n t a n d o , la r e p r e s e n t a n c o n t o d o s s u s de-
t a l l e s , e m p e z a n d o p o r a m a r r a r b i e n al i n o c e n t e qu<
h a y a a c e p t a d o el p a p e l d o C r i s t o , y a c a b a n d o poi
abofetear, azotar, desnudarle, etc.
VIERNES DE C U A R E S M A . — N i n g u n o , a b s o l u t a m e n t e n i n
g u n o , c o m e c a r n e e n l l o c o s . P o r la t a r d e , d e s d i
las d o s p a s a d a s h a s t a las cinco, a c u d e n las iloca
ñ a s á rezar las e s t a c i o n e s d e n t r o d e j a Iglesia, re-
c o r r i e n d o en g r u p o s d e 3 , í, 5 ó m á s , los p a s o s
c o l o c a d o s en las c o l u m n a s , en c u y o acto p r e s c i n d e n
del m a n t o (velo n e g r o y b r u ñ i d o que Jes cubn
d e s d e la c a b e z a h a s t a l o s p i e s , a r r a s t r a n d o c o l a
d i f e r e n c i a d e l tambong de las t a g a l a s , q u e solo llega
p o c o m á s a b a j o d e la c i n t u r a ) , q u e c a s i s i e m p r e u s a r
a l ir al t e m p l o .
F u e r a d e é s t e , en las plazas q u e s u e l e h a b e r en s i c
a l r e d e d o r e s , g r a n d e s c r u c e s d e m a d e r a s e ñ a l a n lo^
p a s o s , y v a n á r e z a r d e l a n t e d e e l l a s á e s o d o las
t r e s y m e d i a , los a l u m n o s d e las e s c u e l a s munici-
p a l e s d e i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a , d e a m b o s s e x o s , for-
m a n d o c a d a e s c u e l a un g r u p o .
E n t r e cuatro y cinco, sale del t e m p l o en p r o c e -
s i ó n el N a z a r e n o , a c o m p a ñ a d o d e u n o s d o s c i e n t o s
d e v o t o s , y recorren r e z a n d o los m i s m o s p a s o s .
 i'üi.K-i.oitis i'Uii'iKu (
J;¡

E l Viernes de Dolores, ó s e a l a f e s t i v i d a d d e la V i r -
g e n d e e s t a a d v o c a c i ó n , á la i m a g e n del N a z a r e n o , s e
a g r e g a n l a s d e la V i r g e n y del evangelista San
luán.
D u r a n t e la c u a r e s m a , t i e n e l u g a r en los i n c r e a d o s
n o c t u r n o s e l j u e g o d e toklok, q u e c o n s i s t e e n el c h o -
q u e d e d o s h u e v o s , p e r d i e n d o el s u y o el d u e ñ o
del q u e r e v i e n t e . E l e x t r e m o a g u d o d e l h u e v o so
l l a m a siko ( c o d o ) , y el o p u e s t o , q u e e s m á s b l a n d o ,
liólo ( d e l p a r e c i d o c a s t e l l a n o ) . L o s j u g a d o r e s g r i t a n siko
ó holo, s e g ú n la p a r t e d e l h u e v o , c o n q u e q u i e r a n
j u g a r : si s e e n c u e n t r a n d o s q u e l l a m a n sikos, se
cambian los h u e v o s p a r a reconocerlos, p o r q u e suele
h a b e r embirriados ó embreados. Expliquémonos: por
medio de agujeros practicados con una aguja, c h u -
p a n la y e m a y l a c l a r a d e l h u e v o , y u n a v e z v a c í o ,
i n t r o d u c e n e n é l . y ¡ c o n cpié p a c i e n c i a ! b r e a a m a s a d a
con r o c í o t i ' o t r o a g u a r d i e n t e , ( h a b i e n d o no p o c o d e
s u p e r s t i c i ó n e n e s t o ) , q u e e n d u r e z c a la c a s c a r a . P o r
e s o , a n t e s d e j u g a r l o s e x a m i n a n , m i r a n d o la luz al
t r a v é s d e la c a s c a r a , y si v e n e n é s t a a l g o n e g r o q u e
no S e p a r e z c a a y e m a , l o s r e c h a z a n . Kl e x a m e n
t i e n e o t r o o b j e t o , y e s el d e v e r , si ya. e s t á r o t o el
h u e v o , p o r q u e al c a m i n á r s e l o s p a r a el r e c o n o c i m i e n t o ,
suelen t r o c a r s e v e r d a d e r a m e n t e para los electos del
juego, y de aquí que esta clase de j u g a d a se llame
trocada ó torkada, come dicen en l l o c o s .

L o s ¡ l ó c a n o s n o c o n o c e n el C a r n a v a l : l o s t a g a l o s
tienen una e s p e c i e de tal, y e s e l d o m i n g o q u e
l l a m a n de- la Paz, ó s e a el a n t e r i o r al m i é r c o l e s d e
c e n i z a . E a r a d e s p e d i r s e , d i c e n , d e la c a r n e , m a t a n
)

'echones y cometí m u c h o de aquella.

Rl. D o m i n g o de llamos, los muchachos, y los
 94. ISABELO DE LOS REYES

q u e no lo s o n , l l e v a n á la I g l e s i a m a c h a s p a l m a -
«le c o c o , y a l g u n o s r a m o s d e o l i v a . L a s p r i m e r a s
van a d o r n a d a s con pajaritos, culebras, estrellas,
pinas y otras figuras, todas hechas de dicha palmn
D e s p u é s , la p a l m a b e n d i t a s e c o l o c a e n l a s v e n t a -
n a s p a r a p r e c a v e r s e d e los m a l o s v i e n t o s , y las usa'i
en z a h u m e r i o p a r a desinfectar las c a s a s .
Por la n o c h e , se sacan en procesión muchas
i m á g e n e s de S a n t o s y judíos, y recorren las es-
t a c i o n e s ó a l t a r e s s i t u a d o s en l a s p r i n c i p a l e s calle-:
d e la p o b l a c i ó n .
E n v a r i a s e s t a c i o n e s hay o n r a r n s d a s , d e las q u e
c u e l g a n t o d a c l a s e d e frutas y en un l a d o , h a y
a l t a r , d o n d e s e e n t o n a n los t r e n o s d e J e r e m í a s ,
l i s t o e s e n V i g a n . lín o t r o s p u e b l o s , t i e n e l u g a r
la e s t a c i ó n g e n e r a l , ( p i e a s í s e l l a m a , o t r o d í a , par.),
q u e no c o i n c i d a n .
El m a r t e s s a n t o , procesión.
E l m i é r c o l e s e m p i e z a n l a s T i n i e b l a s , en q u e h a y
n e c e s i d a d d e c o l o c a r v i g i l a n t e s e n l a s p u e r t a s d e la.
Iglesia, p a r a q u e los m u c h a c h o s no i n t r o d u z c a n p i e -
d r a s con (pie g o l p e a r ios c o n f e s i o n a r i o s y b a n c o s .
El j u e v e s s a n t o , d e s p u é s d e l a s c e r e m o n i a s d e !
d í a , y a no s u e n a la c a m p a n a h a s t a e l s á b a d o s i n o
la m a t r a c a , á n o s e r á l a s t r e s d e la t a r d e d e l
v i e r n e s , en q u e t o c a á m u e r t o . P o r la n o c h e , p r o -
c e s i ó n . E l j u e v e s y v i e r n e s s a n t o , s e e s t a b l e c e el
m e r c a d o en la p l a z a d e la C a t e d r a l d e Vigan,
T o d o el d í a , b a j o u n s o l q u e a b r a s a , n o c e s a ¡a
g e n t e d e r e c o r r e r los p a s o s r e z a n d o las e s t a c i o n e s
e n u n a p l a z a d e la I g l e s i a , lo q u e t a m b i é n h a c e n
otros dentro de ésta.
El viernes santo, a d e m á s de las c e r e m o n i a s ri-
 F0LK-L0I1E FILIl'lSiO

males, s u e l e h a b e r en V i g a n s e r m ó n d e S i e t e P a -
l a b r a s , si h a y q u i e n p a g a p r e d i c a d o r . P o r la n o c h e
p r o c e s i ó n , á la q u e a s i s t e n v e s t i d a s d e l u t o e n t r e
o t r o s , las s o l t e r a s d e b u e n a f a m i l i a , l a s c u a l e s s ó l o
se v e n e n e s t a p r o c e s i ó n y e n la d e las l u j a s d e
Alaria.
— fin v i e r n e s s a n t o s e d e j a n c a z a r f á c i l m e n t e y
a b u n d a n v e n a d o s y ¡ a v a h e s en los b o s q u e s .
— L o s tagalos creen que es malo meter ruido y
c o r r e r , p o r q u e s e m u e v e la c a b e z a d e l S e ñ o r .
El s á b a d o s a n t o , al e c h a r s e al v u e l o l a s c a m -
p a n a s , l o s ¡ l ó c a n o s s a c u d e n los á r b o l e s y p l a n t a s ,
para q u e sean l o z a n o s .
El D o m i n g o d e P a s c u a , el posahel ó encuentre
c e n e l u g a r C i ) u n a p l a z a d e la c i u d a d b a j o u n a r c o
triunfal, del q u e d e s c i e n d e un á n g e l q u e q u i t a á
la V i r g e n el v e l o d e l u t o .
Y á la r e t i r a d a , s e q u e m a á. J u d a s e n e l i g i o o
sea u n l i g u r ó n r e l l e n o d e b o m b a s .
—S. José e s p a t r ó n d e los c a s a d o s y d e los
moribundos.
— S . V i c e n t e F e r r c r . a b o g a d o d e los n i ñ o s e n -
fermizos.
—S. J u a n d e D i o s , d e los e n f e r m o s .
— N t r a . S r a . d e los R e m e d i o s , p a t r ó n a de las
parturientes.

XXV

FLORES Y CRUCES DE MAYO

FLORES DE M A Y O . E l primero de este m e s e m -

p i e z a e n V i g a n la fiesta de una Asociación de sol-
 I3AUKL0 UH LOS liKYES

l e r a s , t i t u l a d a s Hijas de María, las cuales adornan

el. a l t a r c o n f l o r e s a r t i f i c i a l e s , o y e n m i s a á e s o d e
l a s s e i s d e la m a ñ a n a , y l a s c i n c o d e la tarde
• v a n á r e z a r r o s a r i o y r e c i t a r o r a c i o n e s á la M a d r e
d e l A m o r H e r m o s o , h a b i e n d o s e r m ó n los d o m i n g o s .
D e s p u é s , u n c o r o d e b e l l a s m u c h a c h a s c a n t a n la
í a t a ñ í a y las d e s i g n a d a s ( u n a s s e i s ú o c h o j ó v e -
< a >

nes) s u b e n las g r a d a s del p r e s b i t e r i o p a r a e n t r e g a r

c a d a cual u n a p a l m a d e flores artificiales ó n a t u -
rales y una bandeja llena de naturales. Dos m o -
n a g u i l l o s las r e c i b e n y colocan las p a l m a s en los
f l o r e r o s d e l a l t a r p r e p a r a d o s ad hue, y e s p a r c e n d e -
l a n t e d e é s t e el c o n t e n i d o d e l a s b a n d e j a s . E l 3 1 d e
M a y o t e r m i n a n l a s Flores: entonces hay misa s o -
l e m n e c o n s e r m ó n p o r la m a ñ a n a , y p o r la t a r d e
l u c i d í s i m a p r o c e s i ó n q u e r e c o r r e l a s p l a z a s d e la I g l e -
sia, asistiendo como a l u m b r a n t e s verdadero bouquel
d e l i n d a s babbalasang (solteras).
E n e l t r a y e c t o d e la p r o c e s i ó n s e l e v a n t a n b o -
n i t o s a r c o s , y u n a vez e n t r a d a a q u e l l a , s e e n c i e n -
d e n fuegos artificiales ó elevan c a p r i c h o s o s globos
d e p a p e l q t . e v a n á p e r d e r s e e n el e s p a c i o .
E n M a n i l a no l l a m a la a t e n c i ó n la m a n e r a d e
q u e s e c e l e b r a n l a s Flores, y sí las p r o c e s i o n e s
n o c t u r n a s l l a m a d a s Cruces de Mago, q u e s e p r o l o n -
gan hasta agosto.
Varias jóvenes ó sus padres acuerdan celebrar
katapúsan ó b a n q u e t e , y p o r sí y a n t e sí s i n ne-
c e s i d a d d e l a u x i l i o d e l c u r a p á r r o c o ni d e ia I g l e -
sia, i m p r o v i s a n en c u a l q u i e r sitio u n a capillita ó
altar bien a d o r n a d o y frente á él, c o m o cimborio,
una e n r a m a d a d e la c u a l c u e l g a n m u c h a s frutas
y otros comestibles, como pellejos de cerdo etc.
 F0LK-L0RR FILIPINO 97

c o n f u n d i é n d o s e l a s s a n d í a s , m a n g a s , sinig/ielus (cirun-
!/'s), p l á t a n o s , m a l c u p a , p e p i n o , l a n k a , k a m a n c l i i l e , k a -
soy, molón, santol, coco y c a m o t e ; con p a ñ u e l o s , b i s e o -
chos, e s c o b a s , c u c h a r o n e s de olla, hilaos, s o m b r o -
r o s , ampa», g a t o s vivos, pellejo de cerdo cocido, ga-
llos, l o c h o n y u n a ó v a r i a s o l l a s l l e n a s do c u l e b r a s
lo m a r , d o s a n g r e ú o t r o l ú p u l o le o l o r n o m u y
g r a t o , p a r a c h a s q u e a r á la g e n t e .
E l biliii, q u e a s í s e l l a m a , r e m e d a m a l la Corma
lo u n a r c o t r i u n f a l , y t a n t o é s t o c o m o la f a c h a d a
del a l t a r s u e l e n a d o r n a r s e c o n follaje ó l e l a b l a n c a
.abollonada, con b a n d e r o l a s y otros t r a p o s e n c a r n a d o s .
So p r o c u r a n u n a ó d o s b a n d a s di: m ú s i c a , y n a t u -
r a l m e n t e la h i j a d e l q u e c o s t e a l o s g n s l o s . h a d e s o r
i a h o r n i l l a d o la l i e s t a y r e p r e s e n t a r á e n la p r o c e s i ó n
'I p a p e l d o S l a . E l e n a . V si no o s ¡i,rsnilahlf ó bonita
p i e d i g a m o s , s e b u s c a a l g u n a q u e lo- s e a . - L a t a r d e
- c h a l a d a s e re 11 l i e n u n a d o c e n a , ó m á s , d e j ó ve n o s y | o -
' . ' e n c i t a s b i e n a t a v i a d a s c o n l l o r o s ,-n l a c a b e l l e r a ,
i.-i E l e n a e s la m e j o r v o s j d a y ó s l e n l a un 1 ¡ru'o v e l o
b l a n c o ¡i g u i s a d o h i a n l o r e a l c o n u n a d i a d e m a e n la
a b o z a , y l l e v a c u l a s m a n o s u n a C r u z . . A s u l a d o vá ,.|
ib'V C o n s t a n t i n o , qin- r e p r e s e n t a u n n i u e l i a e l i o v e s t i d o
¡c c a p i t á n g e n e r a l c o n u n a c o r o n a y m a u l o , y e l
' h i s p o S . M a c a r i o r e s u c i t a d o en , , l r n l l l o f o s l l i d o , Coll
-ii n u t r a , b á c u l o v l o d o . \ a n p r o c e d i d o s J e d o s l i l a s
¡c a l u m b r a n t e s , l o s a r r a p i e z o s J o ! V e e i i i J ' . r i o , l l e v a n d o
: Udlos de p a p e l ; siguen luego lindas m u c h a c h a s , y
•ierra la c o m i t i v a u n a b a n d a d e n i ú s i e a . D e s p u é s d o
p r o c e s i ó n , l a s i n v i t a d a . - t o m a n la c e n a , á v o c e s
«• c a n i a y b a i l a : p e r o ••! p r i n c i p a l m o t i v o J o l o s
c o , i o i | n s o s la r e p a r t i c i ó n lo l o s o o m e s l i b l e s J e la
i i r a i n a J a . C u a n d o l o c a n :¡ e l l o , n u a l u r b a J o r i p a z i l e -
 98 ISABELO DE LOS BEYES

l o s la a s a l t a y allí fué A r c a d i a : ¡qué" d o g r i t e r í a y

de arrebatiñas y de pisotones! Ya aquella tiembla con
l a a c o m e t i d a , y c o n el p e s o d e t a n t o s q u e s e e s -
f u e r z a n e n a r r a n c a r l o s o b j e t o s , el Biiin vacila,... y
s e h u n d e a p l a s t a n d o á los h a m b r i e n t o s q u e e s t á n d e -
b a j o . S i n e m b a r g o , el h u n d i m i e n t o no h a c a u s i d o
n i n g u n a d e s g r a c i a , y la a l g a z a r a , e n v e z d e c e s a r ,
s u b e d e p u n t o . Y' l o s musiqueros casi r e v e n t a n d o de
t a n t o s o p l a r y s o p l a r , c o m p l e t a n la a n i m a c i ó n . A
t o d o e s t o , a u m e n t a d los efectos d e a q u e l l a olla, d e
q u e h a b l a m o s a n t e r i o r m e n t e , al r e v e n t a r d e l a n t e d e l
a l t a r , y los chillidos de los a n i m a l e s c o l g a d o s .
Y c o m o c u a l q u i e r hijo d e v e c i n o p u e d e h a c e r s u
C r u z d e M a y o , casi t o d a s las n o c h e s se vé en las
calles de Manila procesiones de esta clase, hasta
Agosto, y es natural que según los r e c u r s o s de
c a d a c u a l , lo c e l e b r e c o n m a y o r ó m e n o r l u j o . Y"
á v e c e s r e p r e s e n t a n en p l e n a calle un s i m u l a c r o de
la I n v e n c i ó n d e la S t a . C r u z y d e c l a m a n e n t a g a l o
la E l e n a , C o n s t a n t i n o y el O b i s p o , c a v a n d o e n v a -
rios puntos para encontrarla, y cuando hallan
las de los t r e s c r u c i f i c a d o s e n el C a l v a r i o , l a s
acercan á una señora que finge estar enferma, y
s a n a m o m e n t á n e a m e n t e al d a r s e c o n la v e r d a d e r a
d e l R e d e n t o r . E s el liban q u e l l a m a n .
E n l l o c o s n o s e c o n o c e n e s t a s p r o c e s i o n e s , y en
V i g a n la I n v e n c i ó n s e c e l e b r a e n l a c a p i l l a d e l c e -
m e n t e r i o con un novenario y p r o c e s i ó n .
 99

XXVI
CORPUS. FESTIVIDAD DE VARIOS SANTOS.—KIRIXG

GOIIPUS. L a p r o c e s i ó n r e c o r r e el p a t i o ó la p l a z a
d e la I g l e s i a . L a s c a l l e s del trayecto se entoldo,
con v e l a s d e b u q u e ú o t r a s t e l a s , y en c u a t r o < s -
quinas se levantan a l t a r e s .
2 4 DK J U M O . E n el d í a d e S . J u a n B a u t i s t a , i o s
¡lócanos se creen con perfecto d e r e c h o p a r a b a ñ a r
á c u a l q u i e r t r a n s e ú n t e , p o r lo c u a l u n o q u e va b i e n
vestido ó s u d a n d o ó e n f e r m o , suele recibir sin
consideración una mojadura cuando m e n o s lo p i e n s a ,
y b u e n o si e s c o n a g u a p u r a .
E s t e d í a b a j a n al río a b a ñ a r s e y allí p o r d i s -
t r a c c i ó n s e c e b a n m u t u a m e n t e a g u a en la c a r a c o n
u n a s o l a m a n o y lo h a c e n c o n t a n t a d e s t r e z a , quo
s e g u r a m e n t e s e a h o g a r í a a l g u n o d e los c o n t e n d i e n -
t e s , si n o p u s i e s e p i e s e n p o l v o r o s a el m e n o s h á b i l .
L o s pillastres del vecindario llevan lavativas do
b a m b ú ó g r a n d e s c a ñ u t o s , y se sitúan en los p u e n -
tes ú o t r o s p u n t o s de tránsito, para bañar con
g r a n a l g a z a r a á los q u e p o r allí p a s e n .
Diz q u e un g o b c r n a d o r c i l l o del p u e b l o d e S a n t a
lité b a ñ a d o p o r l o s p i l l e t e s q u e e s t a b a n e n el p u e n t e
del g r e m i o d e M e s t i z o s d e V i g a n , m o j á n d o s e c o n
lodos los p l i e g o s oficiales q u e llevaba, y h a b i é n d o s e
q u e j a d o a n t e el G o b e r n a d o r d e l a p r o v i n c i a , le c o n -
testó q u e las c o s t u m b r e s d e c a d a l o c a l i d a d son,
siempre dignas de respeto, y que la c u l p a fué)
s u y a p o r h a b e r p a s a d o el p u e n t e , s a b i e n d o q u e e r a
habitual b a ñ a r á los t r a n s e ú n t e s .
 100 ISAllEI.O DE LOS REVÉS

A n i m a d o s p o r esta tradición ó c o n s e j a , los bru-

ñí i s t a s c a s i n o r e s p e t a n á nadie.
V a r i a s familias a c o m o d a d a s van á h a c e r hunconn'i
(bien comer) e n el r i o ; i n v i t a n á s o s a m i g o s á
bañar juntos, mtigercs y hombres, y después, comen
en u n a o r i l l a , siendo d o piscado casi t o d o s l o s
platos.
— S . A n t o n i o ile l'adua, abogado para encontrar
objetos perdidos.
—Sta. A n a , presunta, madre de .María Santísima
(véase pág. hk).
Acertijo;—¡lalálj ni Sin. .illa.
Sfian á makila.-
L a c a s a d e S t a . A n a n o s e p u e d e m i r a r : — MI s o l .
- - S . L o r e n z o , v é a s e p á g . ?>8.
— S . H o q u e , a b o g a d o c o n t r a la p e s t e . E n l a s épo~
eas de epidemia se «ara en p r o c e s i ó n . E n N o v i e m -
b r e d e 18SSí, si m a l n o r e c u e r d o , c o m o c o n t r a I.
v o l u n t a d d e l g o b e r u a d o r r ¡lio d e A r i n g a y . l o s ve-
cinos llevaron e n p r o c e s i ó n la i m á i f e n del Saúl'
y j a s d e o t r o s d o s , m a n d ó .aquel l l e v a r l a s al cala
¡ e c o d e l t r i b u n a l y al t e r c e r día m u r i ó r e p e n t i n a m e n i
s e ^ i i n so d i c e , i u i e a s l i a o d e e s t a p r o f a n a c i ó n .
—S. Miguel Arcáuael. hermano menor de Lu-
cifer; por tener más virtudes, é s t e le e n v i d i a b a v
d i a r i a m e n t e fastidiaba sin motivo a l g u n o h a s t a q i r -
ir d í a , e x a s p e r a d o S . M i g u e l , e m b i s t i ó c o n él v
le p i s o t e ó ,
— S . A j r n s l í n , p a t r ó n c o n t r a la l a n g o s t a , u n día « •
d i j o : — S i l a s p i e d r a s p u e d e n l l e v a r l a s I g l e s i a s (•*•
r c c i e ,-i l a s q u e esl.áu d e b a j o d e los c i m i e n t o s .
; ¡ - " r . | i i é n o h e ' r í e p o d e r h a c e r lo m i s m o ? Y d i e ' w
y i i e i d i u , m e t i ó s u s m a n o s d e b a j o -le los c i m i e n " - ;1
 FOLK-L0I1U FILIPINO 101

de u n a I g l e s i a , y lióla y a a q u í e n e l l a s , s e g ú n e l
cuento ilocano.
— S . H a n i o u N o u n a t o , a b o g a d o de las p a r t u r i e n t e s .
Kiiii.Nu: e s u n a d i v i s i ó n d e l a ñ o q u e l o s ¡ l ó c a n o s
p r i m i t i v o s t e n í a n , y s e g ú n el Vocabulario litqmno-
ib.cuno de F r . Andrés Carro, reproducción per-
l e c c i o n a d a ile la o b r a d e l L\ L ó p e z , q u e e s t u v o c u
l l o c o s ;i p r i n c i p i o s d e l s i g l o X V I I , c o r r e s p o n d í a a l
espacio de t i e m p o q u e c o m i e n z a de fines de O c t u b r e
a N o v i e m b r e . P e r o , al m e n o s a c t u a l m e n t e , m e p a -
r e c e q u e el Kiring no l l u r a m á s q u e d o s ó t r e s
' l í a s , y c a e e n el d í a d e S . L o r e n z o , ( S e t i e m b r e ) .
Se l l a m a a s í , p o r q u e e n e s t e t i e m p o r e v o l o t e a el
I iL ti l o s o p a j a r i t o d e e s t e n o m b r e , y s e g ú n la c o n -
s e j a , m u e r e el q u e s e b a ñ a e n e s o s d í a s .

XXVII

LA NAVAL.—CONMEMORACIÓN LE LOS DIFUNTOS

LA NAVAL. lista festividad se c e l e b r a con s e -

m e j a n t e s s o l e m n i d a d e s á las d e la C o n v e r s i ó n de
S. P a b l o q u e d e j a m o s r e s e ñ a d a s .
E n el d í a d e la V i r g e n d e l R o s a r i o , s e h a c e n l a s
e l e c c i o n e s d e h e r m a n o s m a y o r e s ó s e a el l l a m a d o
¡lusukál.
l i s t e d í a s e c o n o c e p o r l o s ¡ l ó c a n o s c o n el n o m -
bre d e Xavat di; naturales.
P o r la n o c h e h a y p r o c e s i ó n , p a s a n d o por- f r e n t e á
N casa del nuevo h e r m a n o mayor. La Virgen ostenta
esta n o c h e m e d i a g a l a .
El n o v e n a r i o c o m i e n z a e n la v í s p e r a d e e s t e d í a .
A los q u e p r e d i c a n en las t a r d e s del n o v e n a r i o
 102 ISADliLO DE LOS HEVES

se pagan tres pesos, siendo de. a d v e r t i r que

é s t o s s i e n d o d e l c l e r o s e c u l a r d e b e n s u b i r al p u l -
p i t o c o n la e s l o l a p u e s t a , á d i l é r e n c i a d e l o s p r e -
dicadores de Manila que v a n s i n e l l a . En otros
años. csta3 pláticas se confiaban, previa licencia
del P r e l a d o D i o c e s a n o , á los s e m i n a r i s t a s ordena-
d o s in saoris, l o s q u e c u m p l í in s u c o m e t i d o c o n
la e s t o l a p u e s t a á g u i s a d e b a n d a . L a s p l á t i c a s s e
dicen en i l o c a n o .
L a Naval de mestizos, de mayor solemnidad, se
c e l e b r a al final d e l n o v e n a r i o . E n t o n c e s la Virgen
ostenta s u s m á s lujosos vestidos.
A n t e s d e e s t e d í a liav t r i d u o c o n n i a n i l i e s l o d e
S. D . M .
Las funciones de Iglesia son solemnes, y 'os
regocijos d e l pueblo fastuosos.
C o m e d i a s , si l i s h a y ; j u e g o s d e harahay. de anillo,
Comilonas y bailes.
P o r la n o c h e , p r o c e s i ó n q u e p a s a f r e n t e á la
cas, del hermano mayor saliente, el h é r o e de
l a f i e s t a ó q u i e n la c e l e b r a p o m p o s a m e n t e e n su
c a s a , c o s t e a n d o los g a s t o s de I g l e s i a , d e los fuegos
artificiales, de los j u e g o s p o p u l a r e s , e t c .
I'hi a l g u n o s a ñ o s s e l e v a n t ó u n a t r i b u n a frente
¿ . l a c a s a d e l Hermano mayor. Esta tribuna remeda
l a f o r m a d e un c a s t i l l o , d o n d e a p a r e c e u n c e n t i n e l a
q u e d a la voz d e ¡quien rice; al p a s a r el c a r r o d e la
V i r g e n , la c u a l e n t o n c e s s e p a r a .
El soldado d e s p u é s d e r e p e t i r l o t r e s v e c e s sin
conseguir contestación, dispara tres tiros, y o b s e r -
vando que s u adversario sale incólume, s e postra
r e c o n o c i e n d o e n él á N u e s t r a S e ñ o r a , y acto se-
g u i d o ! i s a l u d a c o n la s i g u i e n t e l o a , ú o t r a .
 F0LK-L0UG FILIPINO 103

« D i o s te salve V i r g e n p u r a ;
«De los astros eres brillo,
«De los c a m p o s bello lirio....
« L a l u z d e la c l a r a l u n a .
« S e hallan en tu e n t e n d i m i e n t o
« T e s o r o divino y bello,
« D o n e s , riquezas del cielo...
« Y la c l a r i d a d d e F e h o .
« F r e s M a r í a , la r o s a
«Cuyo embriagador perfume
« T i e n e el E t e r n o a l a n d u l c e
« D e a s p i r a r a l l á e n la G l o r i a .
« T u s virtudes se asemejan
« E n n ú m e r o á las e s t r e l l a s .
« M á s en a l t u r a , e n g r a n d e z a
« Y en p u d o r e s c e d e s á ellas.
« V e r d o r e r e s de las selvas.
« D e l o s t r i n o s el o b j e t o
«Del ruiseñor m a s parlero...
«¡O deliciosa azucena!
« D e p a s i o n e s la b o r r a s c a
«En m a r anchuroso encuentra
« L a m u y frágil n a v e n u e s t r a .
« Q u i t á n d o n o s la e s p e r a n z a .
«¡Iris de paz y bonanza 1

« A n u e s t r a vista a p a r e c e s .
« l'ara anunciarnos alegre
«La tempestad sosegada.).

A h o r a s i g u e la Xaval del alma (ti kararaa) ó sea

la C o n m e m o r a c i ó n d e l o s H e l e s d i f u n t o s , q u e también
-se c e l e b r a c o n u n n o v e n a r i o .
L o s i l o c a n o s no c o l o c a n c o r o n a s e n l a s tumbas
 ISAIJEMI M í I.OS niiYES

d e s u s p a r i e n t e s finados ni l a s i l u m i n a n ; p e r o l l e v a n
v e l a s á un g r a n catafalco q u e s e c o l o c a en m e d i o
d e los t e m p l o s , y los c a m p e s i n o s arroz, h u e v o s ,
svnnuan e t c . , c u y o p r o d u c t o , una vez v e n d i d o s , p a -
rece que se aplica á misas en sufragio de las almas-
de los difuntos.
Los rústicos c r e e n , al l l e v a r l o s comestibles,
q u e sirven p a r a a l i m e n t a r á las a l m a s d e s u s p a -
r i e n t e s . E n a l g u n o s p u e b l o s se llevan a la I g l e s i a
hasta guisados.

X X VIH

LA CONCEPCIÓN.—LAS PASCUAS

La Concepción, p a t r o n a de los e s t u d i a n t e s del

s e m i n a r i o d e V i g a n . C u a n d o e s t a b a n l o s P a u l i s t a s al
frente de dicho establecimiento, se celebraba en
g r a n d e e s t a f e s t i v i d a d : los e s t u d i a n t e s , v e s t i d o s d e
m a r i n o s ó c o s a a s í , d a b a n en la v í s p e r a u n paseo
q u e p o d r í a m o s l l a m a r d e a n t o r c h a s , si e n v e z de
e s t a s , no llevasen faroles d e p a p e l . I b a n a c o m p a ñ a -
dos de una banda de música y paraban delante
d e l o s c u a d r o s d e la V i r g e n q u e a l g u n a s c a s a s p o -
nían de manifiesto en las v e n t a n a s , p a r a e n t o n a r
e l c a n t o r e l i g i o s o Juro seguir, Dios mío.
L a f a c h a d a del s e m i n a r i o , a d o r n a d a con b a n d e -
rolas y arcos de telas abollonadas, se iluminaba pro-
f u s a m e n t e . D e l a n t e de ella, d a b a s e r e n a t a u n a ó d o s
b a n d a s de música y se elevaban globos aerostáti-
cos de papel.
A l día s i g u i e n t e , m i s a , s e r m ó n , comunión genera!
de los e s c o l a r e s y procesión.
 K()I.li-LOHIi FILIPINO 105

A h o r a las hijas do María rivalizan á los e s t u d i a n -

tes en c e l e b r a r mejor e s t a festividad, p u e s r e c o n o -
cen a s i m i s m o c o m o P a t r o n a á M a r í a I n m a c u l a d a .
L A S PASCUAS: E m p i e z a la a n i m a c i ó n c o n l a s M i s a s
de A g u i n a l d o . U n c u a r t o d e hora a n t e s de las c u a t r o
d e la m a d r u g a d a , u n r e p i q u e g e n e r a l d e c a m p a n a s
i n t e r r u m p e el t r a n q u i l o s u e ñ o d e l o s ¡ l ó c a n o s , é i n -
m e n s o g e n t í o a c u d e e n t r o p e l á la I g l e s i a d e l p u e b l o
p a r a oir l a m i s a d e a g u i n a l d o . E l t e m p l o d e V i g a n s e
ilumina en e s t a sola o c a s i ó n con a r a ñ a s d e p a p e l .
D e s p u é s d e la m i s a , g r u p o s de lindas jóvenes,
a c o m p a ñ a d a s d e s u s p r e t e n d i e n t e s ( t a m b i é n los h a y
d e u n s ó l o s e x o ) , r e c o r r e n l a s c a l l e s d e la c i u d a d ,
i l u m i n a d a s en v a r i a s p a r t e s p o r c i l i n d r i c o s h o r n i l l o s
de b a r r o , d e l t a m a ñ o d e un plato p e q u e ñ o , donde
s e c u e c e la g o l o s i n a i l o c a n a l l a m a d a bibinyka.
L o s t r a n s e ú n t e s q u e r e b o s a n de alegría, se a c e r -
can a e s t o s h o r n i l l o s p a r a c o m p r a r lo q u e a l l í s e
c o n f e c c i o n a , y la bibinykcra para atender á tantos
c o n s u m i d o r e s a v e n í a c o n s u paijpaij (abanico) de
b a m b ú q u e r e c u e r d a la f o r m a d e u n g u i ó n d e I g l e -
sia y á c a d a m o m e n t o l e v a n t a la t a p a d e r a c o n
su c a r g a d e b r a s a s , p a r a vet si y a e s t á s a z o n a d a
la bibinyka, y si v é q u e falta c a l o r d e b a j o , m e t e m á s
leña p o r a l l í . E n H o c o s no s e u s a el c a r b ó n c o m o
c o m b u s t i b l e , sino en las f r a g u a s .
C a l a n d o y a c a d a c u a l t i e n e s u bibinyka e n la m a n o ,
c o m i e n d o en p l e n a c a l l e , s i n n e c e s i d a d de me-
sa ni d e c u b i e r t o s , s e d i r i g e n á la p r ó x i m a co-
lina d e M i r a , s i t u a d a al S O . d e V i g a n , d e s d e la c u a l
se d e s c u b r e n la p o b l a c i ó n , l a s f é r t i l e s h u e r t a s y c a m -
p i ñ a s d e Jos a l r e d e d o r e s , l a m a r , el p u e b l o v e c i n o
d e I J a n t a y y l o s m o n t e s d e A b r a . Y si n ó , á l o s
 106 ISAUELO DE LOS REYES

amenos jardines de S. Julián, A y u s a n , Kotta, etc.

ó á t o m a r b a ñ o s en las a g u a s del m a n s o A b r a .
A n t e s d e s a l i r el s o l , c u a n d o la a u r o r a y a l l e n a
d e r e s p l a n d o r e s la faz d e la t i e r r a , e n t o n c e s s o n
d e v e r h e r m o s a s p o l l i t a s c o n s u s c a m i s a s d e fra-
nela d e v a r i o s c o l o r e s y c o n su p a ñ u e l o casi tan
g r a n d e c o m o u n a b r i g o , l i a d o al c u e l l o y t e n d i d o s o -
b r e el h o m b r o d e r e c h o ; y s o b r e l a s e s p a l d a s un
h a z d e finos y n e g r o s c a b e l l o s . Ya s e r e t i r a n a l e -
g r e s á s u s c a s a s l l e v a n d o flores e n l a s m a n o s ó e n
l a c a b e l l e r a , y al r e d e d o r d e e l l a s a l g u n o s g a l a n e s ,
llevando c a d a cual una c a ñ a - d u l c e con s u s p u n z a n -
tes hojas, q u e no p a r e c e n s i n o c o m o s i g n o s d e
elección por parte de sus bellas c o m p a ñ e r a s , cual
n u e v a vara de 8 . J o s é .
Y p o r las n o c h e s , los n i ñ o s y m u c h a c h o s del
vecindario a r r a s t r a n por las calles e n c e n d i d o s conejos
d e p a p e l c o n r u e d a s , y la p o b l a c i ó n s e i l u m i n a c o n
"faroles d e p a p e l , d e m ú l t i p l e s f i g u r a s , c o m o d e e s -
trellas, b u q u e s , culebras, h o m b r e s , m u g e r e s etc., etc.
Ea la N o c h e - B u e n a , la a l e g r í a a u m e n t a . U n o s
p r e p a r a n c o n d u l c e a l a n el sinuman ó golosina que
se ha de d a r á los c h i c u e l o s y m e n d i g a n t e s , q u e a c u d a n
á pedir algún aguinaldo; otros terminan ó hacen
las p r i m e r a s p r u e b a s d e a l g ú n farol, á v e c e s de
m e c a n i s m o c u r i o s o , c o m o p . e j . , el q u e s e r e q u i e r a
p a r a d e s p e r t a r la h i l a r i d a d d e l o s t r a n s e ú n t e s , p r e -
s e n t á n d o l e s la l i g u r a d e u n a c u l e b r a q u e acomete
ú u n c h i n o , el c u a l s e d e f i e n d e c o n u n p a l o .
Varias b a n d a s de música, alguna orquesta ó com-
p a r s a de j ó v e n e s , vestidos de marinos, recorre
la p o b l a c i ó n ó d á serenatas tocando y cantando
f r e n t e A las c a s a s e n d e m a n d a de algún aguinaldo.
 FOLK-L0RG FILIPINO 107

La animación se prolonga hasta el a m a n e c e r ,

c u i d a n d o d e t o m a r el t r a d i c i o n a l arroz—caldo y otros
sabrosos p l a t o s , c o n q u e a p a g a r el h a m b r e que
h a n t e n i d o p o r la a b s t i n e n c i a d e l d í a a n t e r i o r , p o r -
que es de s a b e r q u e los ¡lócanos son católicos
h a s t a el f a n a t i s m o .
E n la N o c h e - B u e n a s e a b r e e n V i g a n al pú-
b l i c o el Á r b o l de Navidad, el B e l é n de doña
P a l e r í a , q u e es b a s t a n t e bueno y no hay ningún
v e c i n o q u e d u r a n t e l a s P a s c u a s no v a y a á v i s i t a r l o .
A l a m a ñ a n a s i g u i e n t e , d e s p u é s d e la m i s a , c i r c u l a
p o r las calles m u c h a g e n t e : los c a m p e s i n o s visitan las
c a s a s d e los ricos r e c i b i e n d o por aguinaldo algún
t a b a c o , /¡¡miman, c u a r t o s ó v i n o .
L o m i s m o h a c e la o r q u e s t a d e la I g l e s i a , y e n d o
á las c a s a s á r e p e t i r los villancicos, q u e c a n t a r a
la n o c h e a n t e r i o r e n el c o r o .
Y la c l a s e a c o m o d a d a v i s i t a p e r s o n a l m e n t e á s u s
a m i g o s y c o n o c i m i e n t o s . E n las p r o v i n c i a s i l o c a n a s
todavía no s e e m p l e a n p a r a e s t o s c a s o s las t a r j e t a s ,
á n o s e r l o s e s t u d i a n t e s q u e e n v í a n ;i s u s padres
ó a l g u n a l í a , p a c i e n t a ó n o v i a u n a andanada de
v e r s o s en iloeano ó c a s t e l l a n o , p e r o a r r e g l a d o s s e g ú n
la e s p e c i a l p o é t i c a f i l i p i n a , q u e v e r e m o s e n s u l u g a r .
P e r o c u i d a d o q u e el p a p e l e s l u j o s o , y l a s l e t r a s
góticas, á veces doradas.
Las bromas del día de Inocentes no se conocen
en llocos.
 CAPITULO SEGUNDO

llaloriniVs ídlk-liirifDs
>OBRE TIPOS, COSTUMBRES Y FSOS

(Folk-WoiiQ

LOS ILOCANOs

s r u t i n a r i o e n t r e i o s a u t o r e s , i¡ue h a n d e s -
K
£'M¡A c r i t o las razas filipinas, p r e s e n t a r á los i n d i -
'*í$Sj¡>geiias c i v i l i z a d o s m i u n g r u p o y h a c e r u n a
•zsf^J descripción c o m ú n d e ellos, a t r i b u y e n d d o á
todos las cualidades y costumbres que observaran
¡ n l o s t a g a l o s , c o m o ijue si e n t r e é s t o s y l o s h i -
elos, ¡lócanos, p a n g a s i n a n e s , p a m p a n g o s , c a g a y a -
uos y n í m b a l e s no e x i s t i e r a n algunas diferencias.
L o s <pio c o m p a r a n l a s c o s t u m b r e s t a g a l a s r o n
las q u e s o loen e n e s t o l i b r o , s e g u r a m e n t e p e n s a r á n
Je o t r o m o d o q u e m u c h o s d e n u e s t r o s autores.
Se p u e d e decir q u e los ¡lócanos s o n casi d e s c o -
n o c i d o s ; lo c u a l o b e d e c e á q u e l a s p e r s o n a s a l i -
m o n a d a s á e s c r i b i r n o lian l l e g a d o á l l o c o s , e x c e p t o
 110 1SABF.LO DE LOS REYES

muy contados, que por desgracia no h a n e s c r i t o

n a d a de las c o s t u m b r e s , c u a l i d a d e s y d e m á s c a r a c -
t e r e s d i s t i n t i v o s d e l o s i l o c a n o s , lo c u a l e s d e l a m e n -
tar, p o r q u e en aquellas a p a r t a d a s provincias se h a -
l l a n m u c h o s m a t e r i a l e s p r e c i o s o s p a r a el F o l k - L o r o ,
s i e n d o las c o s t u m b r e s , p r á c t i c a s y c r e e n c i a s ilocanas
d e las p o c a s del país q u e se c o n s e r v a n con mas
p u r e z a , y m á s s e m e j a n t e s á l a s d e la é p o c a ele la
Conquista.
Y a ú n el t a g a l o ó el i n d í g e n a d e F i l i p i n a s e n g e n e -
ral « ú n i c a m e n t e ha sido r e t r a t a d o — c o m o dice m u y bien
el S r . L a c a l l e , — p o r b r o c h a s d e t o r p e s e n j a l b e g a d o -
res,» como Sinibaido de M á s , G a s p a r de San A g u s t í n ,
y o t r o s , q u e han creído e n c o n t r a r buen electo en
r i d i c u l i z a r al i n d i o , p e r o h a c i e n d o p a s a r p o r r e a l i -
d a d e s los e x t r a v í o s d e s u e n f e r m a i m a g i n a c i ó n .
N o p r e t e n d o , sin e m b a r g o , l l e n a r e s t e v a c í o , s i n o
c o n t r i b u i r c o n m i g r a n o d e a r e n a , e m i t i e n d o leal—
m e n t e el c o n c e p t o q u e m e h e f o r m a d o d e m i s p a i s a -
nos, de modo q u e este artículo p u d i é r a s e d e n o m i -
n a r , m a s cpic «los ilocanos pintados por sí m i s -
m o s , » « l o s i l o c a n o s s e g ú n u n i m p a r c i a l , epte e s y
s i e n t e lo m i s m o q u e e l l o s . » A s í n o d e s m e n t i r é al
e r u d i t o Astoll, que benévolamente me ha llamado
« h o m b r e q u e l l e v a el c o r a z ó n e n la m a n o » .

L o s i l o c a n o s son i g u a l e s á los d e m á s filipinos

civilizados en s u s c a r a c t e r e s físicos.
Bs'.atura de cinco pies y d o s p u l g a d a s por tér-
m i n o m e d i o en l o s v a r o n e s , y cinco en las nm-
geres; rostro ovalado, cráneo algo oprimido por
d e t r á s , cubierto con cabellos n e g r o s , lisos y fuertes,
g r a n d e s y n e g r o s ojos, nariz c h a t a , g r u e s a en su
 FOI.K-LOnE FILIPINO

base, piel t r i g u e ñ a , c a s i a m a r i l l a en los c o n t a d o s

m e s t i z o s ; l a b i o s un p o c o g r u e s o s , b o e a y estre-
mídades regulares, y miembros musculados y pro-
porcionados. En conjunto e s a i i o s o el i l o c a n o y
,< m e j o r conformado q u e los t a g a l o s , » como dice
Lacalle.

Cualidades generales. Son m á s laboriosos q u e los

d e m á s f i l i p i n o s , p o r lo q u e u n repórter les d e n o -
mina « g a l l e g o s filipinos;» algo i n d i f e r e n t e s ; p e r o no
t a n t o q u e n o s i e n t a n ia m u e r t e d e s u s p r ó x i m o s
deudos, como afirman algunos autores de todos
los f i l i p i n o s e n g e n e r a l : lo c i e r t o e s q u e el d o l o r ,
la c ó l e r a y o t r a s p a s i o n e s p a s a n p r o n t o e n e l l o s ,
o t a r d a n en s e n t i r l o s . T a m p o c o e s exacto q u e «los m á s
e s p a n t a b l e s f e n ó m e n o s d e la n a t u r a l e z a no l o g r a n a r -
r a n c a r al i n d í g e n a u n a s o l a c s o l a m a c i ó n . » E n l o s
t e m b l o r e s , p r e c i s a m e n t e , g r i t a n m u c l i o . Y si á v e c e s
g u a r d a n silo icio a n t e l o s f e n ó m e n o s t e r r i b l e s , e s p o r
miedo y no por indolencia.
Son hospitalarios ( I ) , de dulce carácter y buenos
c r i s t i a n o s ; p e r o á v e c e s vician las c r e e n c i a s r e l i -
giosas con s u p e r s t i c i o n e s , lo c u a l n o e s cstraño,
si s e t i e n e e n c u e n t a q u e lo m i s m o s e h a c e e n
Europa y otros paises.
Tienen aspiraciones, y hasta ridiculas por su al-
t u r a ; p e r o d e s e s p e r a d o s d e c o n s e g u i r l a s , n o lo i n -
tentan.
S o n t í m i d o s ; p e r o el t e m o r , q u e l o s i n f u n d e n s u s
s u p e r i o r e s , l e s c o n d u c e h a s t a la t e m e r i d a d ó h e -

(1) Es s a b i d o de todos el caso de u n o que fué d e M a n i l a

á llocos á c o b r a r cierta c a n t i d a d y que en su viaje no l l e g ó -
á gastar los pocos c é n t i m o s que h a b í a l l e v a d o .
 ÍSADELO DE EOS REYES

roismo. No f a l t a n , sin e m b a r g o , a l g u n o s v a l i e n t e s
eomo los generales ilocanos P e d i n g y López, que m u -
r i e i ' o n e s c r i b i e n d o s u s n o m b r e s - en la H i s t o r i a c o n
b r i l l a n t e s h a z a ñ a s , s o s t e n i é n d o s e e n el c a m p o d e la
batalla, m i e n t r a s los e s p a ñ o l e s se vieron o b l i g a d o s á
r e t i r a r s e p o r la m u c h e d u m b r e d e l o s e n e m i g o s .
l i s t a m b i é n d i g n o d e c i t a r s e D o m i n g o P a b l o , el
soldado raso ilocano, q u e por sus hazañas acaba
d e s e r c o n d e c o r a d o c o n la c r u z l a u r e a d a d e San
Fernando.
L a s e n s u a l i d a d no e s t a n i r e c u e n t e y n o t a b l e en
e l l o s ; p o r lo r e g u l a r s o n d e b u e n a l e , c r é d u l o s y
n o e s p l é n d i d o s en s u s l i e s t a s , a d i f e r e n c i a d e l o s
tagalos.
S u s a l u d o e n las c u l o s , s e r e d u c e á e s t a s p a -
labra»: ¿A dónde v a s ? ó ;.Do d ó n d e v i e n e s ? F s l o
••s e n t r e a m i g o s , ( a t a n d o en la c a l l e e n c u e n t r a n los
inferiores á s u s s u p e r i o r e s , se d e s c u b r e n , diciendo
— Buenos dias, señor.
Al p a s a r d e l a n t e d e a l g u n a s p e r s o n a s , no h a c e i
las g e n u f l e x i o n e s q u e l o s t a g a l o s .

A h o r a , p i r a d e s c r i b i r con m a y o r e x a c t i t u d á ¡os
i l o c a n o s , d e b e m o s d i v i d i r l o s en t r e s c l a s e s : 1.a. La
p r i n c i p a b a é> l o s q u e s e d i s t i n g u e n p o r s u r i q u e z a ,
i l u s t r a c i ó n (') i n f l u e n c i a , q u e s e l l a m a n babulnmmj (ri-
c o s ) ó aniñen ti ¡ti [ p a d r e s d e l p u e b l o ) . 2 . a La
g e n t e b a j a , ( p i e v i v e en p o b l a d o , l l a m a d a 1,'iilion.
y ¡ L a l o s kalalinuin, é> s e a n l o s ( p i e v i v e n en id c a m p o .
L o s p r i n c i p a l e s s o n d e m a s d é b i l c o n s t i t u c i ó n fí-
s i c a q u e l a s d e m á s c l a s e s : s o n m á s i l u s t r a d o s , y mu
c h o s de ellos d e m u e s t r a n felices d i s p o s i c i o n e s para
el e s t u d i o , c o m o el O b i s p o A r q u e r o s v H u k a n o g -
 FOLK-LORE FILIPINO 113

c u y o s n o m b r e s i n m o r t a l i z a la h i s t o r i a ; e s c u s a d o s e r á
decir que son más cultos y de mejores c o s t u m b r e s .
E n c a m b i o , s o n a f i c i o n a d o s al j u e g o d e n a i p e s q u e
la 3 . a c l a s e d e s c o n o c e . Y a l g u n o s c o n s e r v a n el a n -
tiguo despotismo, que distinguía á sus ascendien-
tes: hay cabezas de barangay que obligan á t r a b a -
jar g r a t u i t a m e n t e ó m a l a s a l a r i a d o s á s u s t r i b u t a r i o s
y les exigen objetos q u e d e b i e r a n c o m p r a r , a b u s a n d o
de su s u p e r i o r i d a d .
P o r lo r e g u l a r , l o s p r i n c i p a l e s s e v i s t e n d e p a n -
t a l ó n d e guingon, t e g i d o d e H o c o s , fino, f u e r t e y
de color azul o s c u r o , c a m i s a d e lienzo c a n t ó n ó
coco, con p u ñ o s d o b l a d o s , calzan z a p a t o s de cuero d e
«lefante ó c h i n e l a s , sin c a l c e t i n e s , e s p e c i a l m e n t e los
viejos; b o t o n a d u r a de oro; unos usan s o m b r e r o s de
E u r o p a , y o t r o s l o s d e l p a í s , l l a m a d o s salakot con
chapas de piala ú ero encima. Los jóvenes gastan
vestidos de mejor gusto, calcetines y pantalones
blancos ó de lana.
D e lo d i c h o s e e x c e p t ú a n los de Yugan, que
poco tienen de típico: m u c h o s viganeses gastan tra-
j e s á la e u r o p e a , c o n la d i f e r e n c i a d e q u e l l e v a n
f u e r a l o s f a l d o n e s d e la c a m i s a , y v a n s i n a m e -
ricana.
L o s m u c h a c h o s van sin p a n t a l o n e s , aún en l a s
c a l l e s h a s t a t e n e r la e d a d d e s i e t e ti o c h o a ñ o s .

L o s kailianes visten calzoncillos r a y a d o s ó b l a n -

c o s a ú n e n la c a l l e , c a m i s a s d e c o c o , ó r a y a d o s ,
sin c a l z a d o ó c o n c h i n e l a s , p o c o l i m p i o s , u s a n sa-
lakot, y a l g u n o s , s o m b r e r o s . V a r i o s d e l l o c o s N o r t e
van s i n é l á la I g l e s i a .
Tienen mucho de la ilustración de los princi-
9
 H4 ISABEL0 DE LOS REYES

p a l e s , c o n q u i e n e s v i v e n ; t a m b i é n c o n o c e n el j u e g o -
d e n a i p e s , c o n s t i t u y e n d o la m a y o r í a d e l o s q u e
llenan las galleras.
B e esta clase son los p i n t o r e s , m ú s i c o s , h e r r e -
ros, carpintei'os, canteros, albañiles, escultores, pla-
t e r o s y o t r o s oficios m e c á n i c o s .
L o s p i n t o r e s n o s a l e n d e la c l a s e d e m e d i a n o s ,
p o r c a r e c e r d e b u e n o s m a e s t r o s y m o d e l o s , (pie
si t u v i e r a n , q u i z á s a l g u n o s p o d r í a n l l e g a r á la a l -
tura de su paisano el c e l e b r a d o a u t o r d e l Spo-
liarium.
E n c u a n t o á la m ú s i c a , t o c a n m a l p o r falta d e
b u e n o s m a e s t r o s , t e n i e n d o el c a p r i c h o d e q u e r e r
tocar p r o n t o , sin aprender antes á leer y es-
c r i b i r las n o t a s : d e a q u í r e s u l t a q u e m u y pocos
sean los q u e saben l e e r l a s , y m e n o s l o s que. l a s
e s c r i b e n . B a r o e s el p u e b l o q u e n o t e n g a u n a b a n d a
de música y hay algunas q u e tocan bien.
Los trabajos de herrería, como se reducen á
hacer cuchillos g r a n d e s y otros utensilios é ins-
t r u m e n t o s p a r a la c o n s t r u c c i ó n d e c a s a s , n a v e s e t c . ,
no s e p u e d e j u z g a r p o r ellos d e s u s a p t i t u d e s p a r a
este r a m o . Y como carecen de instrucción por otra
p a r t e , claro está q u e m u y poco saben hacer.
S o n a b o n a d o s á los oficios m e c á n i c o s y t r a b a -
j o s de imitación: serían b u e n o s discípulos y ayu-
d a n t e s d e un e u r o p e o ; p e r o p o r a h o r a no s i r v e n p a r a
maestros: nada tienen q u e sea de imitar.
Son a p e g a d o s á s u s i n s t r u m e n t o s , teniendo poco
d e s e o en p e r f e c c i o n a r s e ; e s c a s a s h e r r a m i e n t a s eu-
ropeas u s a n ; el b o l o , e s c o p l o , s i e r r a d e c u e r d a ,
b a r r e n a y cepillo son las p r i n c i p a l e s . Sin e m b a r g o ,
« e s d e a d m i r a r p o r c i e r t o — c o m o d i c e b i e n el P a d r e
 F0LK.-L011E FILIPINO

C o n c e p c i ó n ( 1 ) — c p i e un indio r u d o s e a c o n s t r u c t o r d e
n a v i o s , sin m á s i n s t r u c c i ó n q u e u n o s t o s c o s r u d i -
m e n t o s p a r a e n t e n d e r la f o r m a c i ó n d e i o s p l a n o s ,
y sacan con tanta perfección e m b a r c a c i o n e s de t o d o
g é n e r o , s e g ú n s e les p r e s e n t a n los d i b u j o s , q u e s o n
a t o d o s los inteligentes de p a s m o . »
L o s escribientes tienen h e r m o s a forma de letra,
c o m o casi t o d o s los d e l l o c o s N o r t e .

L o s kalalonan ( a p a r c e r o s ) , ó l o s que. v i v e n en l o s
c a m p o s , son de c o s t u m b r e s sencillas, poco p u l c r o s ,
ignorantes y de rudo entendimiento.
S e v i s t e n p o r lo r e g u l a r d e c a l z o n c i l l o s d e fuer-
tes tejidos de llocos, r a y a d o s ó blancos, c a m i s a s
t a m b i é n t e g i d a s en a q u e l l a s p r o v i n c i a s , con m a n g a s
sin p u ñ o s , a i - r e m a n g a d a s , c o m o s u s c a l z o n c i l l o s h a s t a
las r o d i l l a s . Si v a n á la I g l e s i a , a l g u n o s g a s t a n z a -
patos y s i e m p r e con vestidos limpios, g r a n d e s bo-
tones en la p e c h e r a , y l a s m a n g a s d e la c a m i s a
con p u ñ o s d o b l a d o s . C a s i t o d o s u s a n salakot.
L o s kalalonan se alimentan de m o r i s q u e t a p u r a ó
i n e s c l a d a c o n m a i z , q u e e s la b a s e d e s u a l i m e n t a -
tion, y de l e g u m b r e s cocidas con a g u a salada ó con
bugon ( p e s c a d i t o s e n s a l m u e r a , q u e p o r e s t a r m u y s a -
l a d o s l o s u s a n c o m o s a l ) ; el baijon e s e n e l l o s c o m o
el patis e n l o s t a g a l o s : i n d i s p e n s a b l e ; c u y o a l i m e n t o
p r o d u c e en a l g u n o s e n f e r m e d a d e s c u t á n e a s . C o m e n
t r e s v e c e s al d í a , h a b i e n d o m u c h o s q u e s o l o d o s . B e b e n
el v i n o basi, f e r m e n t a c i ó n d e la c a ñ a - d u l c e . L o s kai-
Uanes t a m b i é n t o m a n v i n o , y m á s q u e l o s kalalonan;
á a q u e l l o s , c o m o á los p r i n c i p a l e s , les g u s t a m á s el
vino d e ñ i p a , q u e v i e n e d e P a n g a s i n a n .

(1) Historia general de Philipinas, S a m p a l o c 1788.

 116 ISABULO UE LOS REYES

. L o s katalonan son robustos y trabajan más que

los agricultores t a g a l o s ; c o n faz r e s i g n a d a y s i n m o s -
trar cansancio, trabajan con t o d a s s u s fuerzas; son
l a b o r i o s o s y no d u e r m e n p o r la m a ñ a n a á d i f e r e n -
cia d e a l g u n o s albañilcs tagalos. Sus instrumentos
d e l a b o r s o n el arado, bolo, peine, hacha y azada:
plantan camote, cañadulce; y siembran palay, añil,
maiz, tabaco y algodón.
L o s q u e viven cerca de los m o n t e s , cazan si s u s
o c u p a c i o n e s s e lo p e r m i t e n ; p e r o la c a z a n o e s a b u n -
dante.

L a m a y o r p a r t e de los c r i a d o s vienen del c a m p o ;

e s t o s s o n m e j o r e s s i r v i e n t e s q u e l o s kaiíianes, respetuo-
sos y obedientes; pero son muy ignorantes y casi
s o n l o s ú n i c o s q u e p r o f e s a n las s u p e r s t i c i o n e s d e
que hablamos en e s t e libro. E n M a n i l a los ¡lócanos
son p r e f e r i d o s á los d e m á s filipinos para sirvientes,
cocineros y cocheros.
L o s q u e viven c e r c a d e los rios y p l a y a s , se
d e d i c a n á la p e s c a y á la n a v e g a c i ó n . L o s del
pueblo de Gauayan (Hocos Sur) se distinguen como
sufridos m a r i n o s . En los p u e r t o s de C h i n a se re-
c u e r d a n h a z a ñ a s de marineros ¡lócanos, q u e h a n r e -
chazado valerosamente á piratas chinos.

L a s mujeres son de simpático aspecto; se visten

d e s a y a , p o r lo r e g u l a r t e g i d a en l l o c o s , c o n c o r t a
cola ó sin ella, s e g ú n sean las c l a s e s á q u e p e r -
t e n e z c a n . N o g a s t a o e n a g u a s , sino en las fiestas;
l a s viejas n u n c a , c o m o t a m p o c o a r e t e s . G u a n d o van
á la Iglesia, u s a n los c o n s a b i d o s mantos. Siem-
p r e se las vé con rosarios y r a r a s v e c e s con e s c a -
 FOI.K-LOniS FILIPINO
117
pularios, á diferencia de las tagalas, q u e siempre
l o s l l e v a n . C u a n d o s e b a ñ a n , u n a s u s a n el q u e l l a -
m a n dinnuá. q u e e s u n a e s p e c i e d e tapis, c o n q u e
s o c u b r e n d e s d o el s o b a c o h a s t a l a s rodillas. Y
l a s d e l c a m p o d e s n u d a s . l i n t r e la g e n t e b a j a c u a n d o
v a n al rio ó t r a b a j a n en piso m o j a d o , r e c e j e n la
s i y a por dolante, y pasándola p o r e n t r e las pier-
n a s , c u e l g a n la p u n t a d o la p r e t i n a p o r d e t r á s , q u e -
d a n d o d e s c u b i e r t o s los p i e s h a s t a p a r t e d o l o s m u s l o s ,
listo es por inocencia.
L a s n i u g e i ' c s di' los p r i n c i p a l e s c a l z a n c h i n e l a s a ú n
e n s u s c a s a s : l a s do l o s kailtanes solo c u a n d o van
a la I g l e s i a , y lo m i s i n o l a s c a m p e s i n a s ; p e r o o c u r r e
que s u e l e n c o l o c á r s e l a s e n la c a b e z a y s o l o las
u s a n al e n t r a r .

G a s p a r do S . A g u s t í n , sin e m b a r g o d e v o m i t a r s a p o s
v c u l e b r a s c o n t r a los p o b r e s indígenas, no p u d o
m e n o s d e h a c e r j u s t i c i a á las filipinas, y d e ellas
escribo: « S o n dóciles y afables, tienen g r a n d e a m o r
»á s u s m a r i d o s y á l o s q u e no lo s o n : S o n v e r d a d e r a -
"iiiente m u y h o n e s t a s en su trato y c o n v e r s a c i ó n ,
"tanto q u e a b o m i n a n c o n h o r r o r las p a l a b r a s t o r p e s ; y
>.si la f r á g i l n a t u r a l e z a a p e t e c e las o b r a s , su n a -
ulural m o d e s t i a a b o r r e c e las p a l a b r a s . El c o n c e p t o
»que yo he bocho os q u e son muy honradas, y
" m u c h o m á s las c a s a d i s ; y a u n q u e s e c u e c e n h a v a s ,
> no e s á c a l d e r a d a s c o m o e n o t r a s p a r t e s . »
L a s s o l t e r a s son a r i s c a s con los j ó v e n e s .
Tienen las m u j e r e s cierta superioridad moral
s o b r e l o s h o m b r e s ; p e r o e n l l o c o s n o o c u r r o lo
que e n ' l a s p r o v i n c i a s t a g a l a s , d o n d e á v e c e s la
m u j e r e s la q u e a l i m e n t a al e s p o s o . A l l í l a s m u -
 118 ISA11EL0 DE LOS REYES

j e r e s se o c u p a n en l a b o r e s d o m e s t i c a s y suaves;
s i e m b r a n , s i e g a n , r i e g a n los s e m b r a d o s , c a r g a n p a l a y
y l e g u m b r e s , q u e l l e v a n á v e n d e r al m e r c a d o .
L a s ilocanas son buenas tegedoras y es s i b i d a
d e t o d o s la b u e n a f a m a d e s u s t r a b a j o s , especial-
m e n t e las m a n t a s p e l u d a s y los c o r t e s de guin-
gon, q u e s e r e c o m i e n d a n p a r a la i n d u m e n t a r i a m i -
litar. P e r o s u s telas son algo c a r a s , porque no
teniendo más que malos telares, emplean mucho
t i e m p o en t e g e r .

II

PREÑEZ Y PARTO

L o s ¡ l ó c a n o s no c o n o c e n el asuang, pesadilla de
las tagalas preñadas.
G u a n d o las m u g e r e s d e los p r i n c i p a l e s e i t r a n en
el n o v e n o m e s d e su e m b a r a z o , f r e c u e n t a n tomar
b a ñ o s y p u r g a s , p a r a q u e s e r e f r e s q u e el feto y n o
m u e r a ; y p u r a f a c i l i t a r el p a r t o
L i s viejas p r o h i b e n á las e m b a r a z a d a s m e t e r l e ñ a s
e n el f o g ó n , p o r q u e si e q u i v o c a n la m a n e r a , me-
t i e n d o la p a r l e d e l t r o n c o a n t e s q u e la d e la p u n t a ,
la c r i a t u r a n a c e r á de p i é .
G u a n d o se s i e n t e n los p r i m e r o s s í n t o m a s del p a r t o ,
m a n d a n p o r u n a c o m a d r o n a ó c o m a d r ó n . L a s d e la
c l a s e s u p e r i o r n e c e s i t a n u n o d e c a d a s e x o : el v a -
r ó n s i r v e s o l o p a r a e m p u j a r el f e t o , d e m o d o q u e
y a f u e r a é s t e , s e le p u e d e d e s p e d i r ; la c o m a d r o n a
r e c i b e la c r i a t u r a , la l i m p i a en fin, e s la q u e
a s i s t e á la p a r i d a d u r a n t e el p u e r p e r i o .
S e g ú n Jos ¡lócanos, no d e b e n asistir á u n a p a r t o -
 FOLK-LORE FILIPINO 119

r i e n t a o t r a s p e r s o n a s q u e éa m a r i d o , m a d r e y l a
p a r t e r a , p a r a q u e no s e a l a b o r i o s o el a l u m b r a m i e n t o .
L a s p a r t u r i e n t a s p a s e a n a n t e s de d a r á luz: u n a s
a l u m b r a n s e n t a d a s en cuclillas y otras acostadas.»
S i el feto t a r d a e n s a l i r , b e b e la p a r t u r i e n t a a l -
gunos cocimientos. En Manila, toman á veces c h o -
colate p a r a c o n s e r v a r , dicen, s u s fuerzas. M á s , si
s o b r e v i e n e u n a a n g u s t i o s a s i t u a c i ó n , e n t o n c e s el c o -
m a d r ó n ó la c o m a d r o n a s e c o r t a n l a s u ñ a s y e x t r a e n
con s u s p r o p i a s m a n o s la c r i a t u r a , a c a b a n d o á v e c e s
c o n la v i d a d e la i n f e l i z , q u e h a y a c a í d o e n s u s g a r r a s .
D e s p u é s d e l p a r t o , la c o m a d r o n a b a ñ a c o n a g u a
t i b i a ia c r i a t u r a y c o r t a el c o r d ó n u m b i l i c a l c o n u n
t r o z o d e c a ñ a y e s c r e e n c i a q u e el a c e r o ó h i e r r o e s
perjudicial para estas aplicaciones.
C o r t a d o y a , s e q u e m a la p u n t a d e l r e s t o , q u e l u e g o
s e c a n ó c u r a n c o n p o l v o s d e la c a s c a r a d e c o c o .
D e s p u é s v a n á a r r o j a r la p l a c e n t a , c o n c e r e m o -
n i a s e s p e c i a l e s , s e g ú n s e a la p r o v i n c i a .
L o s c a m p e s i n o s d e H o c o s S u r la c o g e n y v a n á
c o l g a r l a d e la r a m a d e u n á r b o l , d e j á n d o l a á la a c c i ó n
d e l v i e n t o ó d e la l l u v i a . C o n é s t o , s e g ú n e l l o s , el n i ñ o
l o g r a r á la v i r t u d d e r e s i s t i r á l o s r i g o r e s d e l f r í o .
O t r a s v e c e s a r r o j a n la p l a c e n t a al r í o , p a r a q u e e l
n i ñ o s e a c o n el t i e m p o b u e n n a d a d o r .
L o s de llocos N o r t e tienen otra manera de hacer
e s t a s c o s a s . U n o , q u e e s p o r lo r e g u l a r el p a d r e d e l
r e c i e n n a c i d o , d e s p u é s d e e n v o l v e r la s e c t i n d i n a p a r a
p r e s e r v a r l a del aire, se dirije cabizbajo llevándola
á u n h o y o , a b i e r t o ad lioc d e a n t e m a n o , p a r a . s e p u l -
tarla allí. E s n e c e s a r i o q u e no dirija s u vista á n i n -
g u n a p a r t e m á s q u e al s u e l o , p u e s s i e n s u c a m i n o
s e lija e n c u a l q u i e r o b j e t o , l a c r i a t u r a s e r á b i z c a .
 120 ISAI1ELO DE LOS REYES

L o s n a t u r a l e s d e l A b r a la p o n e n e n u n a o l l a , l a
c u a l t a p a n con un p e d a z o de papel e s c r i t o , corno
l o s t a g a l o s , p a r a q u e la c r i a t u r a s e a i l u s t r a d a y d e
t a l e n t o . C o n t a l e s r e q u i s i t o s e n l i e r r a n la o l l a e n el
s o l a r d e la c a s a .
E l p r i m e r a l i m e n t o , q u e los ¡ l ó c a n o s d a n á ios
r e c i e n n a c i d o s , e s el j u g o d e u n a l e g u m b r e c o n o c i d a
e n el p a í s c o n el n o m b r e d e amargoso ó ampaleo:
[úiomordia balsamina.)
A e s t o s i g u e la m i e l , y al c a b o d e d o s ó t r e s
d í a s , la l e c h e .
L a s p a r i d a s ricas b e b e n cocimiento de raices de
e o r a n t i l l o ó z a r z a p a r i l l a ; l a s c a m p e s i n a s el c o c i m i e n t o
d e la t r e p a d o r a anonang ( n o e s el anonang del p a d r e
B l a n c o ) , c o m o las l i n g u i a n a s .
Se soban por las c o m a d r o n a s unos quince ó más
d í a s , s e g ú n d i c e n , p a r a r e p o n e r los h u e s o s q u e s e h a n
d i s l o c a d o p o r el p a r t o .

III
BAUTIZO Y «REBAUTIZO-»

L o s ¡ l ó c a n o s t o m a n el n o m b r e d e i o s S a n t o s , c u y a
f e s t i v i d a d s e c e l e b r a e n el d í a , e n q u e v i e n e n al
m u n d o . R a r o e s el q u e n o c e l e b r e e n u n s o l o t i e m -
p o s u s d í a s y c u m p l e a ñ o s , p o r q u e , s e g ú n m e ha
e x p l i c a d o u n a i l o c a n a , si s e d á o t r o n o m b r e á la
criatura, los S a n t o s r e s p e c t i v o s suelen darse por
o f e n d i d o s , a c a b a n d o p o r a r r a n c a r ó a c o r t a r la v i d a
d e la c r i a t u r a ; p o r q u e p a r e c e q u e n o s i r v e n para
p a t r o n o s , sino solo aquellos, cuyo n o m b r e p r e f e r i m o s .
Sin e m b a r g o , los fiscalillos d e a q u e l l a s p a r r o q u i a s -
 KOL.K-l.OnH FILIPINO

suelen d a r n o m b r e c o m ú n á t o d o s los q u e se b a u -
tizan e n u n m i s m o d í a , á lin d e q u e el ¡ S a c e r d o t e
no s e c a n s e e n d e c i r m u c h o s , a p u n t á n d o l o s c o n ' a n -
t i c i p a c i ó n e n l o s l i b r o s c a n ó n i c o s . 151 q u e d a n , s u e l e
s e r el d e l s a n t o , ó s a n t a s e g ú n l o s s e x o s , c u y a f e s -
t i v i d a d s e c e l e b r a e n el d í a d e l b a u t i z o . E s t o lo h a c e n
los i i s c a l i l l o s c o n la g e n t e d e l p u e b l o , q u e n o s e
atreva á contradecirles.
.Muidlos d e la c l a s e b a j a se olvidan ó ignoran
el d í a d e s u n a c i m i e n t o y lo fijan c o m o tal el d e
su n o m b r e ó b a u t i z o .
Preocupaciones. Si d u r a n t e l a s c e r e m o n i a s d e l S a -
c r a m e n t o , s e a p a g a la v e l a d e l p a d r i n o ó m a d r i n a ,
la c r i a t u r a t e n d r á p o c o s d í a s d e v i d a .
L o m i s m o , si n o l l o r a la c r i a t u r a , al c e b a r el
S a c e r d o t e las s a l u d a b l e s a g u a s del J o r d á n .
Si el b a u t i z a d o no l l o r a , c u a n d o s e p o n e s a l e n . s u
boca, s e r á virtuoso.
Padrinos. Suele haber uno para cada niño; es
d e c i r : si e s t e e s v a r ó n n o n e c e s i t a d e m a d r i n a y
s

v i c e - v e r s a . E l p a d r i n o ó m a d r i n a , al v o l v e r d e la
i g l e s i a , c o g e la c r i a t u r a y la e n t r e g a á s u s p a d r e s
con cierta cantidad de dinero para el n i ñ o , el
'•nal o b s e q u i o s e l l a m a pauisit, es decir: para que
tenga buena suerte.
Rebautizo. E x p l i q u e m o s este nuevo termino hispano-
lilipino. La g e n t e del c a m p o s u e l e volver á b a u -
tizar á s u s h i j o s p e q u e ñ u e l o s . c u a n d o é s t o s p a d e c e n
de g r a v e enfermedad.
Cuando uno es atacado de calenturas malignas,
acuden á algún c u r a n d e r o . Y éste p r e g u n t a por q u é
s i t i o s h a p a s a d o , q u é e s lo q u e h a h e c h o s u p a d r e , y
si h a e s t a d o c o r t a n d o á r b o l e s ú o t r a o c u p a c i ó n e n el
 122 ISAUELO DE I.OS REYES

c a m p o . D e s p u é s , pide aceite de coco recien extraído

y p o n e e n él a l g u n a h o j a d e b e t e l ó de angelito
(yerba que crece en los sotos, de hojas seme-
j a n t e s á l a s d e s i e m p r e v i v a ) . Si é s t a s n o s e a g o s -
t a n , e s s e ñ a l d e q u e la e n f e r m e d a d no obedece
á v e n g a n z a d e a l g ú n añilo, y v i c e - v e r s a . E n el c a s o
c o n t r a r i o , el c u r a n d e r o e n c a r g a q u e p r e p a r e n diket
( a r r o z p e g a j o s o ) , c e r d o y g a l l i n a s E n el d í a s e ñ a -
l a d o l l e v a g u i t a r r a ó kolibeng, s a b l e , lanza (gayáng),
p a l m a s d e c o c o , h u e v o y u n a m o n e d a d e p l a t a de
á real fuerte; los coloca v e r t i c a l m e n t e , sin a p o y a r -
l o s en n a d a , y se p o n e á bailar, zarandeándolos
d e l a n t e del enfermo; l u e g o a t r a v i e s a c o n la lanza
el c e r d o q u e d e b e e s t a r allí a m a r r a d o . M u e r t o é s t e ,
le q u e m a n la p i e l , lo p a r t e n e n d o s y l l e v a n u n a
m i t a d al l u g a r d o n d e h a y a c o r t a d o á r b o l ó e s t a d o el
e n f e r m o , g r i t a n d o : — A m i g o , (el anito) aquí eslá lo que
te corresponde. L a o t r a m i t a d s e c o n d i m e n t a p a r a los
c o n c u r r e n t e s . D e s p u é s d e la c o ñ u d a , el c u r a n d e r i l
p o n e b o c a a b a j o u n p l a t o d e m a d e r a [latok) y en
el respaldo traza u n a c r u z , d i c i e n d o que. c a m b i a
el n o m b r e d e l e n f e r m o , p a r a q u e é s t e so c u r e y
e l q u e no s i g a a p l i c á n d o l e e s t e n u e v o n o m b r e , p a d e -
c e r á d e h e r n i a , si e s v a r ó n , y s e le b a j a r á la m a t r i z ,
s i e s m u g e r . O d e s c a r g a e n el a c t o u n g o l p e de
m a c h e t e en algún harigue.
E s t a s c e r e m o n i a s s e l l a m a n buniág ti sirok ti lalok,
<i s i m p l e m e n t e buniág, d e Kabunian ó Buni, d i o s de
los antiguos ¡lócanos, sogún el c i t a d o F . L ó p e z ,
p o r lo q u e s o p r o h i b i ó a p l i c a r aquel v o c a b l o al
verdadero b a u t i s m o en ua concilio p r o v i n c i a l de
Kalasiao, Pangasinan,
D e é s t o r e s u l t a el q u e m u c h o s i l o c a n o s s o n co-
 FOLK-LORE FILIPINO 123
aocidos por nombres distintos de los q u e tienen en
tos libros c a n ó n i c o s .

IV

CASOKIOS

llocos Sur. Cuando uno quiere contraer m a t r i m o -

nio m a n i f i e s t a s u s d e s e o s á s u s p a d r e s , l o s c u a l e s
s i las a p r u e b a n , ellos m i s m o s , ó b u s c a n u n a p e r -
s o n a d e m u c h o v a l i m i e n t o c o n la f a m i l i a d e la j o v e n ,
q u e p i d a la m a n o d e e s t a .
Sólo los del c a m p o usan las d o n a c i o n e s propter
nupiias q u e se llaman sab-oim.
Y sin o t r a s c e r e m o n i a s , se toman los dichos.
Si s e t r a t a d e p u d i e n t e s , el P á r r o c o v á á la
c a s a d e la n o v i a , á d o n d e a c u d e el f u t u r o e s p o s o a c o m -
p a ñ a d o d e s u s a m i g o s y p a r i e n t e s v a r o n e s . Y si
s o n d e la c l a s e m e d i a ó i n f e r i o r , s e l l e g a n á l a
vicaría ó, c o m o llaman, c o n v e n t o del C u r a P á r r o c o .
T r a t á n d o s e d e c l a s e s a c o m o d a d a s , el c a s a m i e n t o
s e c e l e b r a á l a s c u a t r o d e la m a d r u g a d a . E n e s t a
p r o v i n c i a c o m o e n l a s d e m á s i l o c a n a s (1), es c o s -
t u m b r e c a s a r en l u n e s , m i é r c o l e s ó s á b a d o . A n t e s
d e la h o r a s e ñ a l a d a , u n a b a n d a d e m ú s i c a r e c o r r e
la p o b l a c i ó n , t o c a n d o p a s o s - d o b l e s , p a r a d e s p e r t a r
á los i n v i t a d o s á las c e r e m o n i a s nupciales.
C e l e b r a d o el m a t r i m o n i o , s e r e t i r a n e n d o s g r u p o s :
vá p r i m e r o el d e l s e x o feo y s i g u e el b e l l o , n o
compañándoles ninguna banda de música.

(1) L a c o m a r c a iloenna se c o m p o n e d e 4 p r o v i n c i a s : l i o
eos N o r t e , i d . S u r , U n i o n y A b r a .
 124 ISABEI.O DE LOS REYES

P e r o en la c a s a , d o n d e s e d e b e n c e l e b r a r los fes-
tejos, les e s p e r a u n a q u e , a p e n a s los divisa; toca
danzas.
L o s d e l p u e b l o no g a s t a n músicas.
L o s del c a m p o se c a s a n á las siete de la
m a ñ a n a e n g r u p o c o n l o s d e l p u e b l o , si l o s h a y ;
y s e r e t i r a n á las o c h o . A e s t a h o r a llega la b a n d a
d e m ú s i c a , epte l e s c o n d u c e ¡l s u s l e j a n a s c a s a s . Y
c o m o e n c a d a p u e b l o , e x c e p t o el ele Y i g a n , s ó l o
h a y u n a b a n d a y los d e s p o s a d o s son m u c h o s , de
a q u í el q u e la ú n i c a s u e l e no a c a b a r d e c o n d u c i r l e s
h a s t a m u y e n t r a d o el d í a . E n llocos Norte, h a s t a las
12 d e la m a ñ a n a . C u a n d o el c a s o a p u r a , la b a n d a se
d i v i d e en d o s ó t r e s g r u p o s c o m p u e s t o s d e s e i s o
s i e t e m ú s i c o s ; p e r o t o d o s c o n el i n d i s p e n s a b l e b o m b o ,
p u e s no g u s t a el p o c o r u i d o .
L a c o m i t i v a s e d i v i d o t a m b i é n en g r u p o s y t r a s
d e o l i o s la m ú s i c a , q u e les a c o m p a ñ a t o c a n d o e n -
sordecedores pasodobles.
E s i n d i s p e n s a b l e q u e el n o v i o v i s t a u n a c h a m -
b e r g a ó c h a q u e t a n e g r a ó do color.
L a s ¡locarias g a s t a n m a n t o s d e tela n e g r a y l u s -
t r o s a , c o m o y a h e m o s d i c h o ; p e r o t a n t o la n o v i a
c o m o s u s a c o m p a ñ a n t e s no los usan en e s t o s c a s o s ,
á diferencia d e las m u g e r e s d e los p r i n c i p a l e s , y
l o s l l e v a n d o b l a d o s e n c i m a d e la c a b e z a c o n un
quitasol cerrado.
L o s festejos varían casi en cada pueblo ó barrio,
E n las afueras de C a b u g a o , he visto en cierta oca-
sión á d o s m u c h a c h a s arrojar d e s d o la b ó v e d a d e la
c a s a d o la b o d a , al l l e g a r l o s d e s p o s a d o s , unas golo-
s i n a s q u e l l a m a m o s okilus; y t o d o el m u n d o las
recogía á porf'a con g r a n d e algazara.
 [•'OLK-LORE FILIPINO 125

Hocos Norte. A voces s u e l e n los p a d r e s d e familia

celebrar capitulaciones matrimoniales para s u s hijos r e -
e i e n - n a c i d o s , ó a n t e s a u n del p a r t o . E s t o s contratos se
f o r m a l i z a n á la e d a d d e 10 ti 1 1 , y d e 12 ó 1 3 ,
según q u e sea m u g e r 6 varón, y á veces se casan,
ocultando por supuesto sus verdaderas e d a d e s .
La m a y o r p a r t e de los c o n t r a t o s esponsalicios s e
h a c e n s i n el c o n o c i m i e n t o d e l o s h i j o s y d e a q u í
el q u e m u c h a s j ó v e n e s s e c a s e n c o n d i s g u s t o y
después de duras intimaciones. Es preocupación
que el e n l a c e celebrado sin consentimiento pa-
terno, es funesto.
L o s d e e s t a p r o v i n c i a no se a t r e v e n á p e d i r la
mano de n i n g u n a m u g e r sino sólo en días de j u e -
ves, s á b a d o y d o m i n g o , c r e y e n d o a c i a g o s los d e m á s .
Forman el comité de solicítala regularmente
la m a d r e , u n a t í a y la a b u e l a , si a ú n vive a l -
guna del novio, las c u a l e s s e c u i d a n d e no e n -
contrar en s u c a m i n o m u g e r e s en e s t a d o i n t e r e s a n t e ,
Jo c u a l t i e n e n p o r m a l a g ü e r o , c o m o l o s c h i n o s .
Al llegar á ia c a s a d e la j o v e n p r e t e n d i d a y
al fin d e preámbulos, que tienden á ensalzar
las c u a l i d a d e s d e l p r e t e n d i e n t e , e x p o n e n e l o b j e t o
de la e x t r a o r d i n a r i a v i s i t a .
L o s p a d r e s d e la m u g e r s u e l e n c o n t e s t a r que
e x p l o r a r í a n a n t e s la v o l u n t a d d e é s t a .
Después de tres ó cuatro visitas, cuando los
padres m a n i f i e s t a n a p r o b a r el p r o y e c t a d o enlace,
las c o m i s i o n a d a s del novio s u e l e n e n t r e g a r una
m o n e d a de oro ó plata, l l a m a d a en esta provincia
paminling, y palalian e n o t r a s d e la c o m a r c a i l o c a n a ;
c u y a m o n e d a f o r m a l i z a el sí ó l a b a s e d e la s u -
cesiva c a p i t u l a c i ó n matrimonial.
 126 ISADELO DE LOS REYES

E s t a se o t o r g a en o t r a visita. S e t r a t a r á d e los
b i e n e s , q u e el n o v i o d e b e a p o r t a r al m a t r i m o n i o .
E s t o s s e l l a m a n sab-ong, y los c o n s t i t u y e n cierta
c a n t i d a d d e d i n e r o , si el p r e t e n d i e n t e e s r i c o , t e -
r r e n o s , a l h a j a s , v a l i o s o s v e s t i d o s , b o n i t a s c h i n e l a s ; si
d e p o b r e s s e t r a t a , b a s t a n u n a r a d o m o n t a d o y lo n e -
cesario para ganar m o d e s t a m e n t e la s u b s i s t e n c i a .
E n la v í s p e r a d e la b o d a , l o s p a r i e n t e s d e l n o v i o
s e r e ú n e n e n la c a s i d e é s t e y j u n t o s , á veces
c o n u n a o r q u e s t a al f r e n t e , s e d i r i g e n á la c a s a d e
la n o v i a p a r a e n t r e g a r el c o n s a b i d o sab-ong y unos
ccstillos p r i m o r o s o s , que contienen linísimo algo-
d o n , un p u ñ a d o d e arroz de primera c l a s e , un
s a l e r o , u n tubo b l a n q u í s i m o ( c o r t e z a d e la f r u t a de
coco, q u e les s i r v e d e vaso para b e b e r , ) y varios
caprichosos cucharones de madera, llamados alió.
S i r v e el a l g o d ó n , s e g ú n el v u l g o , p a r a q u e los
futuros c ó n y u g e s no c a r e z c a n d u r a n t e s u v i d a d e
b u e n o s v e s t i d o s ; el a r r o z , p a r a q u e s i e m p r e tengan
el n e c e s a r i o a l i m e n t o , p u e s e s t e c e r e a l e s s u b a s e ;
el s a l e r o , á fin d e q u e n o l e s f a l t e n m a n j a r e s ; el
lubo, para que no p e r e z c a n d e s e d , y los c u c h a r o -
n e s , p a r a q u e t e n g a n l o d o lo n e c e s a r i o p a r a v i v i r .
P o c o s d i a s a n t e s d e la b o d a , p r o h i b e n al n o v i o s u s
d e u d o s p a s e a r ó ir á l o s c a m p o s , y s e g ú n el v u l g o ,
e n e s t e t i e m p o le a m e n a z a n m u c h o s p e l i g r o s .
f i é a q u í o t r a s p r e o c u p a c i o n e s r e l a t i v a s á los c a -
samientos.
Si la n o v i a c o n t e s t a en voz m u y baja, cuando
el s a c e r d o t e le p r e g u n t a s u n o m b r e , l o s d e s p o s a d o s
no t e n d r á n b u e n a u n i ó n .
S i c a e c a s u a l m e n t e u n a d e l a s a r r a s e n el a c t o d e
l a s c e r e m o n i a s , l o s c ó n y u g e s d e r r o c h a r á n el d i n e r o .
 FOLK-LOnE FILIPINO 127

G u a n d o l o s d e s p o s a d o s s e d a n la m a n o , la n o -
via s u e l e p i s a r a l g ú n p i é d e s u f u t u r o e s p o s o , p a r a
q u e ella p u e d a d o m i n a r l e d e s p u é s .
D e l o s d e s p o s a d o s , el q u e t e n g a v e l a m á s r e s -
plandeciente, tendrá vida m á s larga.
A l l l e g a r los n o v i o s d e la I g l e s i a á la c a s a d e
los r e g o c i j o s , s e d e t i e n e n e n l a e s c a l e r a . L a c o -
m i t i v a á v e c e s e n t o n a u n h i m n o sui géneris, lleno
d e ¡Albricias!, arrojando flores á los d e s p o s a d o s .
D e s p u é s , van los p a d r i n o s p o r volas, q u e e n t r e g a n
á sus ahijados y juntos suben. E s preocupación que
si u n o d e l o s c ó n y u g e s s e a d e l a n t a al o t r o á s u b i r ,
alguno de ellos c o m e t e r á adulterio y t e n d r á n u n a vida
ruidosa.
Y a a r r i b a t o d o el m u n d o , r o z a n d o l a n t e d e u n a
imagen sagrada un Patcr noster, Ave María y
Salve en acción de g r a c i a s , y acto c o n t i n u o r e z a n
p o r el e t e r n o d e s c a n s o d e las a h í l a s e l e s u s d i f u n t o s ,
parientes mas cercanos. E n oslo acto, s e g ú n la
p r o o c u p a c i ó n , el d e s p o s a d o q u e t e n g a v e l a , c u y a
luz n o s e a g i t a , v i v i r á monos tiempo. También
es c r e e n c i a q u e l a s b o d a s c e l e b r a d a s c o a e x c e s i v a
p o m p a s u e l e .i r e s u l t a r látales, siendo castigado
por Dios su o r g u l l o .
L o s c o n c u r r e n t e s q u e s o s i e n t a n á la m e s a d e b e n
tener todos camisa blanca. Para sentarse uno de c a -
misa r a y a d a , necesita pareja q u e lleve semejante
v e s t i d o , s i c a r i o n e c e s a r i o q u e el n ú m e r o d e l o s d e
c a m i s a r a y a d a s o a p a r , E n la m e s a p r i n c i p a l no s e
a d m i t e á n i n g u n o q u e v i s t a l u t o . E s t o s c o m e n e n la
cocina ó m e s a separada.
E n la b o d a l o s n o v i o s c o m e n mongos gordos,,
á lin d e q u e l a mujer sea fecunda.
 1SABEL0 DE LOS RUYES

L a f i e s t a s e c e l e b r a e n la c a s a d e l n o v i o c o n
l i b a c i o n e s , m ú s i c a , t e r t u l i a s y j u e g o s a los n a i p e s .
E n la n o c h e d e l c a s a m i e n t o , el n o v i o d u e r m e
e n la c a s a d e s u s s u e g r o s , y la m u j e r e n la d e
los s u y o s . A l dia siguiente se retinen de nuevo
on la i g l e s i a , p a r a o i r m i s a , d e s p u é s d e la c u a l
s e d i r i j e n t o d o s á la c a s a d e a q u e l l a y allí s e c e l e b r a
o t r o dai/á ( l i e s t a ) . P o r l a t a r d e , á e s o d e l a s c u a t r o ,
se i n t e r r u m p e n los bailes y otros regocijos, y e m p i e -
z a n l a s a l g a z a r a s d e l panaglulupák. E s t e c o n s i s t e en
h a c e r s e n t a r e n c u c l i l l a s e n m e d i o d e la c a s a á los
d e s p o s a d o s , r o d e á n d o l e s s u s p a r i e n t e s en un gran
• c í r c u l o . A l l a d o d é l o s n o v i o s y t a m b i é n e n el c e n t r o
del círculo, se s i e n t a n los p a d r i n o s d e b o d a . C a d a
u n o d e los d e s p o s a d o s lleva u n a c o p i t a y un frasco
d e basi.
L o s p a r i e n t e s d e l a n o v i a o f r e c e n á é s t a , y los
•del n o v i o á é l , c a n t i d a d e s d e d i n e r o , q u e v a n c o -
l o c a n d o en los p l a t o s q u e respectivamente deben
l l e v a r l o s p a d r i n o s . E n c a m b i o d e e s t a s o f r e n d a s , los
d e s p o s a d o s dan varias c o p i t a s del c o n s a b i d o basi.
L o s p a d r i n o s g r i t a n a l e n t a n d o á los clonantes, y
é s t o s p r o r r u m p e n e n mil a c l a m a c i o n e s d e a l e g r í a ,
armando gran bulla.
E n l a m a ñ a n a d e l t e r c e r o d i a , s e r e ú n e n o t r a vez
e n la i g l e s i a , d o n d e oyen misa, después d e la
c u a l s e r e t i r a n á la casa del novio, d o n d e se
celebra otra fiestecita, q u e l l a m a n panag-guugas (lim-
pieza de los p l a t o s q u e se han usado).
P o r la n o c h e t i e n e n l u g a r las c e r e m o n i a s del
panangikamén. E n la h o r a y a d e d o r m i r , e x t i e n d e n
t r e s p e t a t e s (esterillas) u n i d o s , d o n d e se acuestan
Jes d e s p o s a d o s y u n a vieja en m e d i o d e e l l o s . E s t a
 F O L K - L O R E FILIPINO 129

c i c e r o n e p a s a la n o c h e s i n d o r m i r c o n u n a v e l a
e n c e n d i d a e n l a m a n o . D e s p u é s la a p a g a .
E n la m a ñ a n a del siguiente sábado, c ó n y u g e s ,
p a d r i n o s y p a r i e n t e s v a n al rio á b a ñ a r s e t o d o s .
E n la t a r d e d e l d o m i n g o s i g u i e n t e á la b o d a , e n
horas d e las cinco, los d e u d o s del novio llevan
el r o p a j e d e é s t e á la c a s a d o n d e s e r e ú n e n l a s
r o p a s d e l n u e v o m a t r i m o n i o , d i s p u t á n d o s e el h o n o r d e
tener m a y o r n ú m e r o de ellas F i n a l i z a la f u n c i ó n
con u n b a i l e c i t o .
A t o d o é s t o a ñ a d i r e m o s las s i g u i e n t e s l í n e a s , q u e
:ne lia e s c r i t o u n o d e H o c o s N o r t e :
« E o s p a d r e s del novio llevan frascos del c o n s a -
b i d o basi á la c a s a d e la n o v i a , p a r a c e l e b r a r c o n
l i b a c i o n e s la f o r m a l i z a c i ó n d e l a s c a p i t u l a c i o n e s m a -
t r i m o n i a l e s . E s d e ver en e s t o s a c t o s á los c o n -
s u e g r o s c a m b i a r s e s u s c o p a s l l e n a s d e basi brin-
d a n d o p o r la s a l u d d e l n u e v o m a t r i m o n i o .
Por lo r e g u l a r , el n o v i o v i s t e e n la b o d a ca-
misa d e l i e n z o C a n t ó n ó d e c o l o r c r u d o , c h a q u e t a y
p a n t a l ó n , ele s e d a , r o s a r i o d e c u e n t a s g o r d a s , y sa-
lo bit a d o r n a d o d e plata.
Y la t i i u g e r , s a y a , c a m i s a y kandonya lujosas,
tupis d e s e d a , p e i n e t a , a g u j a s , a n i l l o s y r o s a r i o ele o r o ,
tumbaga ó , c o r a l . E n fin, d e t o d o m e n o s d e c h i n e l a s .
C u a n d o la b o d a s e q u i e r e c e l e b r a r c o n p o m p a
se m e t e m u c h o r u i d o d e t a m b o r e s y r e p i q u e s d e
campana, pudiéndose decir que casi t o d o s los
movimientos de los d e s p o s a d o s se a n u n c i a n con
tambores y campanadas.
T e r m i n a d a s l a s f u n c i o n e s d e I g l e s i a , el p a d r i n o y
la m a d r i n a l o m a n d e s u c u e n t a u n a b a n d a d e m ú s i c a
(en t o d o el A r c h i p i é l a g o l o s g a s t o s d e b a u t i z o , ca—
10
 4 30 ISAÜELO D E I.OS HEVES

sorio y m u e r t e de los ahijados, son costeados por

l o s p a d r i n o s ) , que. irá d e l a n t e d é l a comitiva.
E n el c a m i n o s e d i s t i n g u e n l o s r e c i e n c a s a d o s p o r el
l u j o . E l novio c u b r e con un q u i t a s o l á s u c o n s o r t e
v j u n t i t o s c a m i n a n d e s p a c i o con los ojos clavados
e n el s u e l o » .
La Union, En esta provincia hay otra manera
d e p e d i r la m a n o . G u a n d o u n o d e s e a c a s a r s e , lo
dice á sus padres.
E s t o s á s u v e z t r a s m i t e n l o s d e s e o s d e s u hijo
á la f a m i l i a d e la p r e t e n d i d a y si a q u e l l a a p r u e b a
el c a s a m i e n t o p r o y e c t a d o , a b r e l a s p u e r t a s d e s u
c a s a al p r e t e n d i e n t e , ¡l fin d e q u e e s t e i m p l o r e p e r -
s o n a l m e n t e el c o n s e n t i m i e n t o d e la j o v e n . (1)
E n lo d e m á s , l o s u s o s s e m e j a n á l o s d e l l o c o s S u r .
Abra. E n e s t a p r o v i n c i a , el c o n s e n t i m i e n t o d e los
p a d r e s d e la n o v i a s e c o n s i g u e c o n c i e r t a s c o n -
diciones: es necesario que los p a d r e s del novio
se c o m p r o m e t a n á d o t a r á los futuros cónyuges,
d e l o s b i e n e s q u e la f a m i l i a d e la j o v e n requiera.
El p r e t e n d i e n t e d á u n a lista d e los b i e n e s q u e
d e b e l l e v a r ' a l m a t r i m o n i o , la c u a l l i s t a s e f o r m a l i z a
e n el d í a d e la b o d a c o n t e s t i g o s en u n d o c u m e n t o ,
q u s d e b e g u a r d a r la f a m i l i a d e la j o v e n , p a r a d e -
m a n d a r a n t e el j u e z c o m p e t e n t e á l o s p a d r e s d e l
n o v i o e n c a s o d e v i o l a r s e d e s p u é s lo e s t i p u l a d o .
E n A b r a t a m b i é n s e e s t i l a el c o n s a b i d o palalián. el
c i H s u e l e c o n s i s t i r allí e n a n i l l o s ó v a r i a s m o n e d a s .
A v e c e s s e p i d e la m a n o , p o r m e d i o d e c a r t a s .
(1) E n mi l i b r o A R T Í C U L O S V A R I O S sobre la etnografía,
historia y costumbres de Filipinas, h a y dos artículos titulados
11 libro deW amore y Un tenorio indígena, en los cuales so
h a b l a d e las c o s t u m b r e s del p a í s s e b r e a m o r í o s -
 FOLK-LORI! FILIPINO •131

DUELOS

Agonías. Los ¡lócanos ayudan al m o r i b u n d o á

bien m o r i r , l e y é n d o l e á g r a n d e s v o c e s el Panang-
.'í.'.si'í.v. Y e n c u a r t o a p a r t e , r e z a n l o s d e m á s d e la
casa.
L o s d e l l o c o s S u r c u i d a n m u c h o tic q u e n i n g ú n i
m o s c a s e p o s e en el r o s t r o d e l a g o n i z a n t e , cre-
y e n d o q u e a q u e l l a p e s a s o b r e é s t e , c o m o si f u e r a
una m o n t a ñ a .
E n t i e m p o s a n t e r i o r e s ('y aún a h o r a (1) s e c i t a n
varios c a s o s e n a l g u n o s p u e b l o s d e l l o c o s N o r t e )
se o b s e r v a c o n m u c h a a t e n c i ó n c u á n t o s d e d o s e x -
tiende el a g o n i z a n t e en s u s ú l t i m a s c o n v u l s i o n e s .
lil n u m e r e d e d e d o s extendidos, e s el ele I; s
p e r s o n a s , rp.e l o s p a r i e n t e s m á s c e r c a n o s d e l m o -
ribundo d e b e n a s e s i n a r por s u m a n o ó p o r m e d i o de.
e t r o s , s i e n d o p r e o c u p a c i ó n q u e si no c u m p l e n c o n e s t e
deber, morirán dentro de p o c o s dias. L o s d e u d o s d e l
Jifunto no e s t á n p r e c i s a m e n t e o b l i g a d o s á m a t a r á
s u s v í c t i m a s , s i n o s ó l o d e b e n c o r t a r un d e d o m e -
ñique (?) d é l a m a n o (no sé si la d e r e c h a ó i z q u i e r d a )

(1) Kl ilustrado Profesor riel N o l i rindo en la Universi-

dad ele Sto. T o m á s de M nila, 1). José Moreno L x c a l l e
(|Ue ha sido A l c a l d e Mayor d e l l o c o s Norte, me ha asegu-
rado haber entendido en causas criminales sobre el panagtu-
IIU/I'I, ó sibrong. como lo llama el Diccionario del 1'. Carro.
(2) L o s hotentotes del África, los guarimos del P a r a g u a y
y los californianos se amputan el dedo pequeño pura mos-
t r a r dolor por la pérdida de un pariente.—Porstcr, Yiitge
id rededor del inundo, tomo 1 pá¿. 485.
 132 ISAI1EL0 DE LOS REYES

p o r c a d a u n o d e l o s e x t e n d i d o s p o r el a g o n i z a n t e ;
p e r o m a t a n al q u e le c o r t a n a l g ú n d e d o , temiendo
ser d e n u n c i a d o s ante los t r i b u n a l e s de justicia.
R e c o g e n los d e d o s c o r t a d o s é i g n o r o á d o n d e los
llevan.
L o s c o m i s i o n a d o s á l l e v a r á c a b o el e n c a r g o d e l
difunto s e visten de n e g r o y van á los l u g a r e s re-
t i r a d o s p a r a c a z a r h o m b r e s , sin distinción a l g u n a .
E n A b r a la p r e o c u p a c i ó n e s o t r a : a l g u n o s v i e j o s ó
viejas r e g i s t r a n los p i e s del c a d á v e r , los c u a l e s si
s e e n c o g e n , p r e s a g i a n la p r ó x i m a m u e r t e d e o t r o
i n d i v i d u o d e la m i s m a f a m i l i a .
L o s ¡ l ó c a n o s s e ñ a l a n c o m o c a s o d e c o n t a g i o el p o -
n e r s e á la c a b e c e r a d e l a g o n i z a n t e , c r e y e n d o q u e al
m o r i r , se e s c a p a d e l c a d á v e r la e n f e r m e d a d y se
a p o d e r a d e la p e r s o n a , q u e e s t á a l l í .

Mortaja. A p e n a s espira u n o , v a r i a s viejas ó v i u d a s

l a v a n c o n a g u a t i b i a el c a d á v e r a n t e s d e a m o r t a j a r l e .
L a m o r t a j a se c o m p o n e d e los v e s t i d o s m á s r i c o s del
d i f u n t o ó l o s d e la b o d a , si a ú n e x i s t e n ; en H o c o s
Norte suele c a m b i a r s e t r e s v e c e s d u r a n t e el d í a y
t o d a s l a s a l h a j a s d e v a l o r s e p o n e n e n el c a d á v e r , c o -
m o p o s t r i m e r adiós á las c o s a s del m u n d o . A n t e s d e
b a j a r d e la c a s a el c a d á v e r , s e lo v i s t e d e h á b i t o d e
religioso franciscano.
Dícese que el que mucre repentinamente se
c o r r o m p e m á s p r o n t o q u e los d e m á s c a d á v e r e s . E n
Hocos Norte s e u s a el o r o , p a r a e v i t a r l a d e s c o m -
p o s i c i ó n r á p i d a , i n t r o d u c i e n d o e n la b o c a d e l c a d á -
ver una m o n e d a ó alhaja cualquiera de aquel metal.
E s c r e e n c i a q u e m e t i é n d o s e cierta c a n t i d a d de azo-
g u e e n la b o c a ó e n el r e c t o d e l c a d á v e r , é s t e s e
 FOT,K—LORE FILIPINO 133

levanta á p e r s e g u i r á los c o n c u r r e n t e s y eae apenas

tropieza con cualquier objeto.

Visitas. El c a d á v e r s u e l e p e r m a n e c e r 24 h o r a s en
la c a s a m o r t u o r i a , á d o n d e a c u d e n á v i s i t a r l o s a m i -
g o s del difunto.
E s t o s p r e g u n t a n q u é e n f e r m e d a d c a u s ó la m u e r t e ,
y l o s d e la c a s a r e f i e r e n el a s u n t o c o n t o d o s s u s
p o r m e n o r e s , e c h a n d o la c u l p a á a l g u n o , p u e s e n ¡ o s
p u e b l o s ¡ l ó c a n o s , n o s e m u e r e si no p o r c u l p a d e u n
prójimo.
L a s v i u d a s ( r a r a s v e c e s los v i u d o s ) d e la c l a s e
m e d i a é inferior s u e l e n p l a ñ i r , r e c i t a n d o el p o e m a
de su unión, d e s d e sus p r i m e r a s relaciones de a m o r
hasta las últimas palabras ó e n c a r g o s del difunto.
G o m o es n a t u r a l , t o d o el a u d i t o r i o s e e n t r i s t e c e , d e -
rramando amargas lágrimas.
E n las p r o v i n c i a s i l o c a n a s e s c o s t u m b r e q u e a l -
g u n o ó a l g u n a e s t é al l a d o d e l c a d á v e r , cuidando
d e cpic l a s m o s c a s no s e p o s e n e n é l . E n a l g u n o s
p u e b l o s las p a r i e n t a s c e r c a n a s del difunto s u e l e n t u r -
nar en plañir a l r e d e d o r del c a d á v e r . Los lamen-
tos suelen ser estudiados de a n t e m a n o y cantados
en t o n o m e n o r sai géneris. Los hay conmovedores
y o t r o s q u e i n c i t a n á r e i r , c o m o la s i g u i e n t e e s t r o f a :
¡Ay anaklio bunf/a!
Bilbiiinenka. ama;
Ta no maliitam ni Kal-lá
Pahomustaamto liorna.
T r a d u c c i ó n : — « A y hijo y fruto m í o , te encargo
q u e si l l e g a s á v e r á C l a r a ( a l g u n a q u e h a b r í a f a l l e -
c i d o ) lo d e s m i s e x p r e s i o n e s . »
Este os plañido de una, que no es pacienta del
 13-1 ISAUELO DE LOS HEVES

d i f u n t o , y q u e s e i n c i t ó á l l o r a r r e c o r d a n d o la m u e r t e
d e s u hija C l a r a .
L a s mujeres de los principales suelen limitarse
á gemir.
L a s p u r a m e n t e p l a ñ i d e r a s s o n rara avis e n l l o c o s
y suelen ser viejas b o r r a c h a s , q u e e n t o n a n versos
c a p a c e s d e v o l v e r la v i d a al c a d á v e r , p a r a a c o m -
p a ñ a r l a s con g r a n d e s c a r c a j a d a s ; c o m o las plora-
t r i c e s de los h e b r e o s y las q u e h u b o en Castilla cu
t i e m p o s del Cid.

Fuiiertiles. L o s p a r i e n t e s y a m i g o s del difunto re-

g a l a n v e l a s p a r a l o s f u n e r a l e s , y a s i s t e n al e n t i e r r o .
S i e s d e la c l a s e p u d i e n t e el f i n a d o ó s u f a m i -
l i a , a l g u n o s S a c e r d o t e s le a c o m p a ñ a n d e s d e s u c a s a á
l a i g l e s i a , d e t e n i é n d o s e t r e s v e c e s e n el c a m i n o p o r los
r e s p o n s o s . L a c o m i t i v a s u e l e ir a c o m p a ñ a d a d e u n a
ó más bandas de música.
L o s a c o m p a ñ a n t e s s e d i v i d e n en d o s g r u p o s : de
v a r o n e s y m u j e r e s . Si h a y v i u d a , vá la ú l t i m a c o n
l a c a r a v e l a d a p o r el m a n t o ó lambona y s i e m p r e llo-
r a n d o . K n l l o c o s N o r t e , vá r o d e a d a d e v i e j a s .
Si se t r a t a d e p o b r e s , l o s c a d á v e r e s s e l l e v a n á
l a I g l e s i a e n a t a ú d e s c u a d r i l o n g o s sui generis.
L o s niños muertos son conducidos por una b a n d a
de m ú s i c a , sin los g r u p o s d e q u e h a b l a m o s a n t e -
riormente.
S u s a t a ú d e s son a d o r n a d o s con llores de p a p e l , sin-
gulares y curiosos.
A n t e s d e c e r r a r el f é r e t r o , l o s h i j o s ó n i e t o s d e l
difunto b e s a n su m a n o , o y é n d o s e d e s c o n c e r t a d o s s o -
llozos. L a s v i u d a s ó las c e r c a n a s p a c i e n t a s s u e l e n
p r o r r u m p i r en d e s e s p e r a d o s gritos.
 F0LK.-LOHI! FILIPINO 135

D e s d e el d í a d e l e n t i e r r o , c o m i e n z a el n o v e n a r i o
en s u f r a g i o d e l a l m a d e l d i f u n t o . P o r la m a ñ a n a l a s
m u j e r e s d e los p a r i e n t e s y a m i g o s í n t i m o s del finado
o y e n m i s a e n g r u p o ; d e s p u é s v a n á la c a s a m o r -
t u o r i a á o r a r p o r el a l m a d e él y t e r m i n a d o el r e z o ,
d e s a y u n a n . P o r la t a r d e v u e l v e n á r e u n i r s e e n la c a s a
mortuoria para rezar.
El último día del novenario, q u e l l a m a m o s panag-
paiaim, se celebra con una reunión, que viene á ser
una fiestecita.

Preocupaciones sobre difuntos. Las hay muchas y va-

rían s e g ú n l a s p r o v i n c i a s ; p e r o d e b e m o s a d v e r t i r q u e l a s
p r á c t i c a s s u p e r s t i c i o s a s s o n en las p r o v i n c i a s i l o c a n a s
«orno o t r a s p a r t e s , p r o p i a s s o l a m e n t e de los c a m p e -
s i n o s , s i e n d o r a r í s i m o s los p r i n c i p a l e s q u e las s i g u e n .

llocos Norte. A l l l e g a r la v i u d a ó v i u d o á la c a s a m o r -
t u o r i a , v i n i e n d o d e l c e m e n t e r i o , d e s p u é s d e la s e p u l -
t u r a d e l c a d á v e r , s e le h a c e s e n t a r e n u n r i n c ó n , d e
d o n d e s o l o s e l e v a n t a c u a n d o v á á d o r m i r ó á la I g l e -
sia; y d o s viejas no se s e p a r a n d e su l a d o . L a v i u d a
en e s t a p o s i c i ó n , no s e lija e n n i n g ú n o b j e t o , t e -
n i e n d o s i e m p r e la b o c a t a p a d a c o n u n a m a n o .
Las v e n t a n a s del cuarto d o n d e está ella, se
c i e r r a n d u r a n t e el n o v e n a r i o . E n c a m b i o , t o d i s l a s
p u e r t a s d e la c a s a s e a b r e n á t o d a s h o r a s , p a r a
•que p u e d a e n t r a r la s o m b r a d e l d i f u n t o , p o r si a l -
gún encargo t i e n e q u e c o m u n i c a r á la f a m i l i a .
S e g ú n u n a c o n s e j a g e n e r a l en l l o c o s , el a l m a v u e l v e
al m u n d o al t e r c e r o y n o v e n o d í a d e la m u e r t e d e l
c u e r p o , p a r a visitar los l u g a r e s , d o n d e había e s t a d o
en vida, c o m o y a h e m o s d i c h o en el c a p í t u l o an-
t e r i o r . E s c o m o u n a s o m b r a , y no p u e d e cami-
 136 ISAUELO DE LOS REYES

n a r en m e d i o d e la c a s a s i n o a p e g a d a á las p a r e -
d e s . M u c h a s v e c e s a b r a z a á los v i v o s p o r la e s p a l d a
y se agarra á aquella parte; entonces, para que
s e l a r g u e , d e b e u n o c o g e r un r a m o e s p i n o s o y azo-
tarse la p r o p i a e s p a l d a .
E n l l o c o s N o r t e , s e d i s t i n g u e m e j o r el a l m a , q u e
s a l e d e e s t e m u n d o (carama), del a l m a ó s o m b r a
l l a m a d a anioaás ó alalia.
C r e e n allí q u e el h o m b r e al m o r i r , d e j a r a s t r o s d e s u
e x i s t e n c i a e n el m u n d o , q u e l o s n a t u r a l e s l l a m a n ara-
ría ó anioaás (alalia e n l l o c o s Sur) y es general
la c r e e n c i a d e q u e e s t a s o m b r a s o b r e v i v e e n la t i e r r a ,
l a s t i m a , m a t a , a p a g a las l u c e s , f r e c u e n t a los l u g a -
r e s d o n d e el d i f u n t o s o l í a e s t a r e n v i d a ; á v e c e s
t o m a la f o r m a d e l m i s m o f i n a d o y s u e l e a p a r e c e r
á s u s allegados. M u c h o s ¡lócanos aseguran haber
visto s o m b r a s .
E n l l o c o s Sur, s e c r e e q u e anioaás es diferente
d e l alalia: es como una s o m b r a invisible q u e se d e s -
p r e n d e d e l c u e r p o h u m a n o , a ú n v i v o , q u e r e p i t e lo
q u e a q u e l h a y a h e c h o . E n V i g a n á e s o d e l a s o c h o d e la
n o c h e í b a m o s á la I g l e s i a á e s c u c h a r lo q u e h a c í a n l o s
anioaás, c u y a s p i s a d a s , s e g ú n s e d e c í a , s e o i a n á a q u e l l a
h o r a . S e t o m a n p o r anioaás, o t r a s v e c e s , l o s f u e g o s f a t u o s .
E l d í a s i g u i e n t e al d e l e n t i e r r o , h a c e n u n a m e c h a
d e t r a p o , e n c i é n d e n l a y v a n al r i o . A q u í q u e m a n
varias pajas de palay, de c u y a s cenizas hacen una
i n f u s i ó n m e z c l a d a c o n basi. Con e s t a lejía s e l a v a n
t o d o s la c a b e z a .
L u e g o , u n a vieja, v i u d a p o r a ñ a d i d u r a , agarra
la c a b e z a d e l a v i u d a ó v i u d o , la s u m e r g e y h a c e
d a r t r e s v u e l t a s dcb.ijo d e l a g u a , c u y a c e r e m o n i a s e
"repite tres veces.
 FOLK-LORB FILIPINO 137

U o s p u e s d e l b a ñ o , s e r e t i r a n á la c a s a d e l d u e l o
y allí t o m a n la g o l o s i n a i n d i s p e n s a b l e l l a m a d a ni-
niugan, q u e s e c o n f e c c i o n a d e a r r o z p e g a j o s o diket, y
c o c o , s i n a z ú c a r ni n a d a d u l c e ; e n t o n c e s e s b u e n o
e o m e i f r u t a s d e a m a r g o s o , p a r a n o c o n t a g i a r s e cic-
la e n f e r m e d a d d e l d i f u n t o .
A n t e s d e s e n t a r s e l o s c o n c u r r e n t e s á la m e s a , c o -
locan u n p l a t o d e niniugan e n a l g ú n r i n c ó n p a r a la
sombra del finado,
Kn la n o c h e d e l q u i n t o d í a , v a r i a s v i e j a s y v i e j o s
p a r i e n t e s a c o m p a ñ a n al v i u d o ó v i u d a , g u a r d a n d o a b -
s o l u t o s i l e n c i o e n el c a m i n o , á c u a l q u i e r a s e m e n -
tera, d o n d e t e n g a n p a r i e n t e s , á c u y a c a s a s u b e n y
le h a c e n a l v i u d o a s o m a r á la v e n t a n a . S i v é a l g ú n
varón, e s p r o b a b l e q u e se case otra vez; y vice-
versa en c a s o c o n t r a r i o .
E n el ú l t i m o d í a d e l n o v e n a r i o , c o n f e c c i o n a n g o -
losinas de d i v e r s a s clases y matan vacas y c e r d o s
ísi e s r i c a la f a m i l i a ) . D e s c u a r t i z a d a la r e s , c u a n d o
de e l l a n a d i e h a c o m i d o a ú n , p o n e n u n p e d a z o e n
el p l a t o y lo c o l o c a n e n a l g ú n r i n c ó n p a r a el d i f u n t o .
Si a l g ú n p i l l a s t r e h u r t a el c o n t e n i d o d e l p l a t o , l o s
de le c a s a c r e e n c o m o d o g m a d e fé q u e s e lo h a
c o m i d o el alalia ( s o m b r a ) , p u e s s e g ú n la p r e o c u -
p a c i ó n , el q u e s e a t r e v a á h u r t a r e s t e m a n j a r c r u d o ,
irremisiblemente padecerá grave enfermedad.
U n a mesa, espléndida de golosinas y manjares, se
p o n e d e s d e el t o q u e d e l Ángelus: pero nadie puede
sentarse á dicha m e s a , sino d e s p u é s de las ocho
de la n o c h e y d e l a s o r a c i o n e s e n s u f r a g i o del
alma del finado.

llocos Sur. Los campesinos de esta provincia tie-

 138 ISAUELO DE LOS REYES

ncn prácticas análogas á estas con pocas dife-

rencias.
D i c e n q u e s i s e d e t i e n e el a t a ú d e n la e s c a l e -
r a , al b a j a r , s e q u e d a la s o m b r a d e l f i n a d o inter-
n á n d o s e e n el c u e r p o d e a l g ú n p a r i e n t e . l i s t e piérde-
la r a z ó n y e n él h a b l a la s o m b r a c o n la m i s m a voz
d e l d i f u n t o . S o n l o s l l a m a d o s nialayanan (ocupados;,
d e q u e h a b l a m o s e n la p á g . -'i(>.
lis malo v e r el ataúd d e n t r o del n i c h o ó al
b a j a r á la fos.i, s o p e n a d e m o r i r d e n t r o d e poco,
e s c o p t o los s e p u l t u r e r o s .

Abra. A n t e s d e c a v a r la t i e r r a d e s t i n a d a á s e -
p u l c r o , los e n c a r g a d o s do esta operación, trazan
u n a c r u z e n el p u n t o s e ñ a l a d o , r o d á n d o l o c o n el
vino basi.
A b i e r t o y a el h o y o é i n t r o d u c i d o el a t a ú d , c a d a
u n o d e los s e p u l t u r e r o s o c h a un p u ñ a d o d e tierra.
Morirá dentro de breves días el q u e n o cumpla
con este requisito.
L o s s e p u l t u r e r o s n o p u e d e n s u b i r á la c a s a del
d u e l o sin h a b e r s e a n t e s l a v a d o las m a n o s y pies,
p r i m e r o con sangre de pollo blanco, luego con
basi y ú l t i m a m e n t e c o n a g u a t i b i a .

Union. I i l d í a s i g u i e n t e al d e l e n t i e r r o , l o s p a r i e n t e s
del difunto se dirigen á algún río ó m a r , acom-
p a ñ a d o s do una vieja, que sirve de sacerdotisa ó
kalalonan, como se llamaban las p r i m i t i v a s de Fi-
lipinas.
Y a e n el r í o , e n c á r a n s e c o n la p a r t e , á d o n d e
s e d i r i g e la c o r r i e n t e . E n e s t a p o s i c i ó n , la vieja
l a v a l a s c a b e z a s d e la v i u d a y l o s h u é r f a n o s con
la i n f u s i ó n d e p a j a q u e m a d a d e p a l a y , ó d e g o -
 F0L1Í-L0RE FILIPINO 139

g o . D u r a n t e e s t a s c e r e m o n i a s , la b e n d i t a m u r m u r a u n a
oración.
A c t o s e g u i d o , se b a ñ a n t o d o s .
Y a e n c a s a , la s a c e r d o t i s a l e s s a h u m a c o n u n a
plancha llena de p l u m a s de gallo ó t r a p o . Con esta
m e d i d a d i c e n q u e s e q u i t a la l a n g u i d e z producida
p o r la m u e r t o d e l d i f u n t o .
C o n c l u i d o é s t o , s e d i r i g e n a l c e r c a d o de. la c a s a
y pasean por sus orillas. E n estos jardines ó c e r -
cados s i e m p r e d e b e haber algunos plátanos ó á r -
b o l e s , cpie clan f r u t a s c o m e s t i b l e s . Y si e n c u e n t r a n
un p l á t a n o , lo a r r a n c a n d e r a i z , d e s p u é s d e r e z a r
un P a d r e N u e s t r o ; y si t i e n e n f r u t a s s e l a s c o m e n .

Lulos. E n l l o c o s N o r t e no v i s t e n l u l o l o s p a r i e n t e s d e l
d i f u n t o , s i n o s ó l o d e s le a q u e l l a h o r a , e n q u e é s t e u s a s u
último v e s t i d o . E n t o n c e s las viejas c u b r e n d e luto
al v i u d o ó v i u d a , y s o l o s e l e s v e n l o s o j o s .
E n la U n i ó n t i e n e n e s t a p a r t i c u l a r i d a d : c u el ú l -
timo d í a d e l n o v e n a r i o , d e s p u é s d e la c o m i d a , la
viuda y los h u é r f a n o s se colocan en u n a lila, y
la v i e j a q u e sirve de pitonisa, d e s p u é s de rezar
u n a s o r a c i o n e s , l e s q u i t a el m a n t o , q u e h a s t a e n -
t o n c e s l l e v a b a n d e s d e el p r i m e r d í a e n s e ñ a l d e l u t o .
Desde aquí ya pueden usar vestidos de cualquier
color, con tal q u e lleven c o l g a d o del cuello un
listón n e g r o .
E n g e n e r a l , ¡as p a c i e n t a s d e l difunto llevan m a n -
tos c e r r a d o s por d e l a n t e q u e d a n d o abierta sola-
m e n t e la p a r t e d e la c a r a h a s t a el p e c h o , s i e n d o
m e n o r ó m a y o r la a b e r t u r a , s e g ú n q u e s e a p r ó x i m o
ó l e j a n o p a r i e n t e el d i f u n t o .
P o r t é r m i n o m e d i o el luto d u r a u n a ñ o , según
 140 ISARELO DE LOS REYES

s e a el g r a d o d e p a r e n t e s c o , t e n i e n d o la v i u d a d u -
r a n t e l o s p r i m e r o s m e s e s , q u e l l e v a r el m a n t o á
d o n d e q u i e r a i r , a ú n no s i e n d o á la I g l e s i a .
E n t r e [los varones del c a m p o es c o s t u m b r e lle-
v a r m a n t o s , si s o n h u é r f a n o s ó v i u d o s .
E n t r e l o s ¡ l ó c a n o s h a y t a m b i é n l u t o s d e alivio y
medio lulo.

VI
FIESTAS DE LAS AUTORIDADES

P a s e m o s á h a b l a r d e las t r a d i c i o n a l e s felicitaciones,
c o n q u e los ¡ l ó c a n o s a g a s a j a n á los j e f e s d e p r o -
vincia ó alcaldes m a y o r e s (1).
A c u d e n á festejarles por sus días ó cumpleaños
t o d o s l o s g o b c r n a d o r c i l l o s d e la p r o v i n c i a .
L e s acompañan sus respectivas b a n d a s de música,
g r a c i o s a s p o l l i t a s ( p o r lo r e g u l a r las m á s b o n i t a s del
p u e b l o ) y la p r i n c i p a l í a .
L l e v a n delicados vcgalos, consistentes m u c h a s ve-
c e s en c a p r i c h o s a s j a u l a s llenas de p á j a r o s , palillo-
r a s , v e n a d o s , d u l c e s y mil f r u t a s d e l i c a d a s .
E n la v í s p e r a d e la f i e s t a , d e s p u é s d e l t o q u e d e las-
o r a c i o n e s , a c u d e la flor y n a t a d e la p r o v i n c i a á la
Casa-Real, q u e a s í s e l l a m a la r e s i d e n c i a d e l a l c a l d e ,
para saludarle.
D e g r u p o e n g r u p o s e p r e s e n t a n l o s p u e b l o s con
el g o b e r n a d o r c i l l o r e s p e c t i v o al f r e n t e d e la p r i n -
c i p a l í a , s i e n d o el p r i m e r o , e n V i g a n , el d e l g r e m i o d e

(1) Recientemente se han oreado los Gobernadores Civi-

les en Filipinas, sustituyendo á los A l c a l d e s Maj'ores en
sus funciones gubernativas.
 FOLK-I.OHE FILIPINO 141

n a t u r a l e s , al q u e s u e l e r e p r e s e n t i r u n j o v e n elegante-
mente vestido á la e u r o p e a , el c u a l p r o n u n c i a el
d i s c u r s o d e felicitación, t e r m i n a n d o p o r c e ñ i r la f r e n t e
del a l c a l d e c o n u n a p r e c i o s a g u i r n a l d a d e l l o r e s a r -
tilicialcs y p o r d e p o s i t a r e n s u s b r a z o s u n a p e r f u -
mada p a l m a .
D e s p u é s d e l a coronación, un c o r o d e j ó v e n e s y
niñas d e voz s o n o r a , e n t o n a un h i m n o a c o m p a ñ a d o
de o r q u e s t a ó a r m o n i u m .
S i g u e l u e g o el g r e m i o d e m e s t i z o s , q u e s i e m p r e
se d i s t i n g u i ó p o r s u s d i s c u r s o s c h i m n o s , escritos
p e r ¡ l ó c a n o s i n s t r u i d o s ; p o r el l u j o d e s u s l a u r e l e s
v p a l m a s , p o r el a r t e y p r i m o r c o n q u e l o s h a c e n .
D e s p u é s d e l a s coronaciones y los c a n t o s , s u e l e n
sultar, e s p e c i a l m e n t e los m e s t i z o s , a l g u n o s g l o b o s d e
caprichosas formas y q u e m a r varias piezas píricas,
á las q u e s i g u e u n a r u i d o s a lluvia d e c o ñ e t e s .
A l a s n u e v e , s e r e t i r a la p r i n c i p a b a c o n l a s s e -
ñoras sin h i j a s , q u e d á n d o s e las p o l l i t a s con s u s m a -
d r e s p a r a el b a i l e , q u e e n t o n c e s c o m i e n z a e n t r e l o s
empleados, funcionarios y otras personas.
A l a s c u a t r o d e la m a d r u g a d a , l a s b a n d a s d e mú-
sica r e c o r r e n l a s c a l l e s d e la c a b e c e r a , t o c a n d o dia-
na, p a r a d e s p e r t a r al v e c i n d a r i o .
P o c o a n t e s de las o c h o , los g o b e r n a d o r e i l l o s con
sus t e n i e n t e s , a l g u a c i l e s y b a n d a s de m ú s i c a , se d i -
r i g e n á la Casa-lieal, d e s d e d o n d e se t r a s l a d a n á la
I g l e s i a c o n el a l c a l d e y l o d o s l o s f u n c i o n a r i o s pú-
blicos d e la p r o v i n c i a .
O y e n m i s a s o l e m n e y s e c a n t a el Tc-üeurn.
L l e g a d a la n o c h e , o t r o b a i l e t i e n e l u g a r . A l g u n a s
v e c e s p o r la t a r d e h a y cucañas, juegos de anillo,
"iiiro-rnoro y otras diversiones ilocanas.
 142 IS.WiELO DE LOS REYES

L l á m e s e c o m o s e q u i e r a al q u e p r o n u n c i a d i s c u r -
sos escritos por otros y hablemos algo entre p a r é n -
tesis de él. L a presencia de ánimo suele encontrarse
e n t r e l o s t r a v i e s o s j ó v e n e s , ríe l o s c u a l e s s e e s c o g e
u n orador. Sin e m b a r g o , varios d e ellos se a t u r d e n
e n el a c t o y m u c h a s v e c e s s e o l v i d a n d e l d i s c u r s o al
l l e g a r a c i e r t o s p e r i o d o s ; m i r a n e n t o n c e s á los g o b e r n a -
d o r c i l l o s , c o m o si q u i s i e r a n p r e g u n t a r l e s a l g o ; p i e r d e n
la p a l a b r a y . . . allí fué T r o y a : Plancha! calabaza! se
oyen por todas p a r t e s , estallando una ruidosa tormenta,
d e c a r c a j a d a s y v o c e s d e fuera! fuera!!
N o srdo á los a l c a l d e s se felicita, sino lambioi:
á l o s O b i s p o s y p r o v i s o r e s d e la D i ó c e s i s . H e c u e r J o
q u e en c i e r t a o c a s i ó n . un o r a d o r del p u e b l o d e C a u a -
y a n . . . no h i z o p l a n c h a , fué m á s q u e p l a n c h a a ú n :
i g n o r o q u i é n le h a b í a e n s e ñ a r l o a q u e l l o s e x a g e r a d í -
s i m o s a d e m a n e s q u e no p a r e c í a s i n o q u e e s t a b a i n -
s u l t a n d o al q u e e n t o n c e s f e l i c i t a b a .
T a m b i é n v a r i o s a l u m n o s riel S e m i n a r i o ríe Y i g a n
felicitan á s u s s u p e r i o r e s , pronunciando discursos.
E n e s t o s c a s i s i e m p r e s e p i d e n . . . no s é c u á n t a s s e m a -
nas de vacación de aulas.
U n o ríe e s t o s o r a d o r e s hizo p l a n c h a p r e c i s a m e n t e
en aquello de-«vacaciones,»
E n t o n c e s el p ú b l i c o le a p u n t ó d i c i e n d o vacación!
¡vacación!...
T o d o e s t o en l l o c o s S u r .
E n A b r a r a r í s i m a s v e c e s s e e n l o n a n h i m n o s y en e s e
c a s o las c a n t o r a s y c a n t o r e s van d e Y i g a n La p a g a
s u e l e c o n s i s t i r en a l g u n a s b u e y e s á c a d a i n d i v i d u o .
D e l o s p u e b l o s a c u d e n i g u a l m e n t e la p r i n c i p a b a
y l a s i n d i s p e n s a b l e s p o l l i t a s á s a l u d a r al g o b e r n a -
d o r d e la p r o v i n c i a .
 l-'OLK-LORE FILIPINO 143

E n H o c o s N o r t e los r e g a l o s s u e l e n c o n s i s t i r en
linísinios tejidos de llocos, mantelería, pañuelos
etc., e t c .
A l l í no faltan discursos, especialmente de los
pueblos d e 8 . N i c o l á s , B a o a r r a y la c a b e c e r a .
A c u d e n t a m b i é n á f e s t e j a r al a l c a l d e la p r i n -
cipaba con s u s b a n d a s d e m ú s i c a , l i n d a s ilocanas
v los " r a c e s e o b e r n a d o r e i l l o s c o n s u s s u b a l t e r n o s .
R a i l e s e n la G a s a - I í e a ! , c o m i l o n a s e n el t r i b u n a l ,
de la c a b e c e r a y o t r o s r e g o c i j o s p o r t o d a s p a r t e s ,
c o m p l e t a n la l i c s t a . l i a r a s v e c e s s e c a n t a n h i m n o s .
L o s d e c a n o s f e l i c i t a n á s u s alcaldesas mayores en
sus d í a s .
L i n d a s babbalasang ( s o l t e r a s ) s e r e ú n e n en la c a s a
del g o b e r n a d o r c i l l o d e c a d a g r e m i o y al a n o c h e c e r
se d i r i g e n á la G a s a - R e a l .
l í n la s a l a d e r e c e p c i ó n , el g o b e r n a d o r c i l l o pre-
senta á la a l c a l d e s a l a s s e ñ o r a s d e la p r i n c i p a b a
que t a m b i é n v a n á s a l u d a r á la señora (así se l l a m a
allí la e s p o s a d e l a l c a l d e ) ; d e l bouqael ó g r u p o d e
b e l l e z a s , s e a d e l a n t a u n a j o v e n y f e l i c i t a á la señora
con u n c o r r e c t o d i s c u r s o .
D e s p u é s d e la f e l i c i t a c i ó n , l a s b e l l a s i l o c a n a s e n -
tonan h i m n o s .
L o s d i s c u r s o s t e r m i n a n c o n la c o n s a b i d a corona-
chin, c i ñ e n d o la f r e n t e d e la a l c a l d e s a c o n u n a g u i r -
nalda d e flores artificiales y p e r f u m a d a s , y d e p o s i -
tando en s u s m a n o s u n a p a l m a .
Y no s ó l o s e felicita á l o s A l c a l d e s mayó-
les y s u s s e ñ o r a s , sino t a m b i é n á s u s chiquitines.
Los lujos (niños) d e los S r e s . R e g i d o r y M a r z a n ,
jefes q u e f u e r o n d e llocos Siir, fueron pomposa-
m e n t e f e s t e j a d o s e n s u s c u m p l e a ñ o s p o r la p r i n -
 ISABELO DE LOS BEYES

cipalía de a m b o s g r e m i o s de V i g a n . Dos comitivas

( n a t u r a l e s y m e s t i z o s ) d e c h i q u i l l o s u n i f o r m a d o s con
c h a q u e t a s , i m i t a n d o á los t e n i e n t e s d e j u s t i c i a , con
s u s g o b e r n a d o r c i l l o s c o r r e s p o n d i e n t e s al f r e n t e , y
acompañándoles sus respectivas bandas de música,
a c u d e n á la C a s a - R e a l , d o n d e u n o d e e l l o s felicita y
cor una al n i ñ o ó n i ñ a .
L l a m a l a a t e n c i ó n la s o l t u r a c o n q u e l o s oradorcilos
pronuncian discursos en castellano.
E n t r e los d i v e r s o s r e g o c i j o s q u e los f e r n a n d i n o s de-
dican á s u s jefes, h e m o s citado los g l o b o s de artísti-
c a s f o r m a s . T a l vez e l l o s s o n los q u e los c o n f e c c i o -
n a n m e j o r e n el A r c h i p i é l a g o .
Pabonar: s e l l a m a a s í la t i e s t a c o n q u e l o s g o b e r -
n a d o r c i l l o s c e l e b r a n el d í a q u e t o m a n el b a s t ó n d e
t a l e s . V a r í a n las c e r e m o n i a s s e g ú n l o s p u e b l o s . De
l a C a s a - R e a l , d e s p u é s d e p r e s t a r j u r a m e n t o a n t e el
G o b e r n a d o r d e la p r o v i n c i a , s e d i r i g e n á la I g l e s i a
á rezar, con n u m e r o s a c o m i t i v a d e t e n i e n t e s y al-
g u a c i l e s , y b a n d a d e m ú s i c a . D e s p u é s v a n á la c a s a
del nuevo p e d á n e o , d o n d e se baila, canta y c o m e .

VII

FELICITACIÓN Á PARTICULARES

C u a n d o las s i m p á t i c a s y h e r m o s a s ilocanas (solte-

r a s ) c e l e b r a n s u s c u m p l e a ñ o s , p u e s allí no s e c e l e -
b r a n los d í a s , s u s p r e t e n d i e n t e s ( v u l g o , dongguiales)
las agasajan con c a r t a s d e felicitación. E s t a s suelen
ser dibujadas y lujosísimas, conteniendo versos acrós-
ticos, escritos á veces con tinta dorada y letra gótica,
q u e e s la cpie m á s a g r a d a á l o s i n d í g e n a s .
 FOLK-LORE FILIPINO 145

H e aquí una m u e s t r a , q u e me han facilitado:

' — ( J " u r a y r i s u e ñ a la a u r o r a
muestra hoy s u s labios de rosa
alegrando con su hermosa
faz l a s r e g i o n e s d e F l o r a .
Jfnlntona dulce trinado
el v i s t o s o p a j a r i l l o
al g r a n F e b o , c u y o b r i l l o
anima á todo ser creado.
* — p r e c i o s a s a b r e n las flores
su capullo peregrino
á r e c i b i r el d i v i n o
rocío y ricos olores,
ií*" u r a s u a v e y c a r i ñ o s a
acaricia los s e n t i d o s ;
mi corazón dá latidos,
de júbilo, P e p a h e r m o s a ! . . .
ú m e n e s bellos del P i n d ó ,
á mí voz p r e s t a d p i a d o s o s
vuestro plectro oh generosos!
r

p a r a c a n t a r mi a m o r l i n d o .
__£f}randc es h o y , sí, mi c o n s u e l o
al l l e g a r t u n a t a l d í a ;
y será m á s mi alegría
c u a n d o . . . n o s b e n d i g a el C i e l o . »
E n el c a p í t u l o s i g u i e n t e v e r e m o s o t r a s poesías
ilocanas.

11
 MG 1SABEL0 ПЕ LOS REYES

VIII

MÚSICA, CANTOS Y BAILES

Siento m u c h o no p o d e r insertar aquí las notas

s u m a m e n t e c u r i o s a s y originales de los c a n t a r e s ¡ló­
c a n o s , t a l e s s o n : el dal-lút, el danío, el dinglí, el ber:;<>
y a l g ú n otro q u e no r e c u e r d o . S o n d e un m i s m o
estilo y p a r a ' l o s no a c o s t u m b r a d o s á oirlos, pa­
r e c e n t e n e r u n a m i s m a m ú s i c a , y sin e m b a r g o , se
diferencian entre sí.
L a c i r c u n s t a n c i a d e n o e s t a r y o e n l l o c o s , al e s ­
cribir este libro, me priva de dar interesantísimas
n o t i c i a s s o b r e e s t e p u n t o , c o m o p . e j . el c u r i o s í ­
s i m o y l a r g o p o e m a p o p u l a r t i t u l a d o Vida de Lmu-
ang; s e ñ o r i t a , s e g ú n la c o n s e j a , m u y h e r m o s a y
tan c u i d a d o s a d e s u s e n c a n t o s , q u e e n u n a sola
ocasión s e g a s t ó p o r lavar su c a b e l l e r a no sé c u a n ­
t o s c a m a r i n e s (agamang) do pajas de arroz, de cuya
c e n i z a la infusión s i r v e á los ¡lócanos p a r a lavar
la c a b e l l e r a .
L o s c a n t o s p u r a m e n t e ¡ l ó c a n o s t i e n e n a l g o del
estilo llano y m u c h o del m e n o r ; p a r e c e n ayes ex­
h a l a d o s p o r un corazón p e r d i d a m e n t e enamorado.
A h o r a sólo y a los del c a m p o e n t o n a n e s o s c a n ­
tos y los del p u e b l o otros en i d i o m a ilocano, pero
de música europea, aunque suelen imprimir en
e l l a a l g u n a p a r t i c u l a r i d a d , e s p e c i a l m e n t e e n la d e l
tono m e n o r ó las d a n z a s .
S o n m u y c u r i o s o s los c a n t o s q u e s e o y e n en las
campiñas de llocos: recuerdo vagamente uno que
 FOLK-r.OnE FILITINO

s e r e f i e r e á u n s u j e t o q u e fué a p r e h e n d i d o y le i b a n
á a z o t a r e n el t r i b u n a l , á d o n d e le h a b í a n l l e v a d o ,
c u a n d o llegó su p a d r e , y en vez de defenderle é s t e ,
s u p l i c ó q u e le a z o t a s e n . O t r o e m p i e z a a s í :
María, María sabong,
S a b o n g ti l u b o n g ;
I s i í ti n a m a n g o n
T i b a n d e r a ti t a l t a l o n .
Verdón literal: María, María flor.—Flor del m u n d o .
La q u e l e v a n t ó — L a b a n d e r a de los c a m p o s ,
l i é aquí otro canto popular
Intayon!
A k u n á ni m a n g o d - o d o n ;
N a b á t i n s a tay k a r k a r m a m o n
Idiay bátogda ummindayon.
K a s la n g a d u b í n g
A no agibit (I) kct linglingayen;
«Kololot baá,» kunana manen;
L u m n c d ket t u m p u a r laeng.
Aoan semsem
A m a b a t i á l a g l a g i p e n (1)
B e a m lat m a b á l i m o n
T a uray ket k u k u a n a k , ket k u k u a k a m e t t e n .
T r a d u c c i ó n : « V a m o n o s ! — C o m o d i c e el q u e v á a l
p u e b l o . — P a r e c e h a b e r s e q u e d a d o t u karkarmá [i)
f r e n t e á la c a s a d e l umindayon (ignoro su signi-
f i c a c i ó n . ) — E s c o m o u n n i ñ o q u e si H o r a , s e p o n e m e -

tí) Léase aguibit y laglaguipen: entre los dialectos malayos

la ge y la íji, siempre se pronuncian gne y gtU. T a m b i é n solo
liay k en los misinos dialectos, y el empleo de la O y de
la Q por dicha letra ocasiona no pocos errores ó diticu'tadss
gramaticales ó tilolójíieas.
i'2) V é a s e la pág, 45.
 ISAÜELO DE LOS REYES

J a n c ó l i c o . — h ' o l o l o t , bo.á, ( 1 ) d i c e y s e o c u l t a , para

volver á aparecer c o n t i n u a m e n t e . — N o queda tris-
t e z a e n q u é p e n s a r ; d e j a lo q u e h a y a s d e j a d o , q u e
ya soy tuyo y eres mía.»
L l á m a n s e tapál (2), l a s s e r e n a t a s n o c t u r n a s q u e los
galanes dedican á sus amadas ó puramente amigas.
Llevan en ellas un armonüim ú orquesta com-
puesta de una ó dos guitarras, alguna bandurria,
a c o r d i o n , violin, (lauta ó a r p a . D e s p u é s de tocar
u n p a s o - d o b l e ó a l g ú n b a i l a b l e , f r e n t e á la c a s a cL
la a g a s a j a d a , u n o ó dos c a n t a n ; á v e c e s van can-
t a r í n a s . A l c a n t o s i g u e o t r a s o n a t a , y d e s p u é s do
d o s ó t r e s c a n c i o n e s , v a n ¡i o t r a s c a s a s á h a c e r lo
mismo.
T o c a n los ¡lócanos u n a p e q u e ñ a vihuela d e cinco
c u e r d a s l l a m a d a Inttibéng, a d v i r t i e n d o q u e y a lo t e n í a n
A !a l l e g a d a d e l o s e s p a ñ o l e s , a u n q u e la a n t i g u a d e b í a
t e n e r f o r m a d i s t i n t a d e la a c t u a l , cpie s e p a r e c e
m u c h o á las v i h u e l a s europeas.
H a y v a r i a s c l a s e s d e bailes en l l o c o s , además
d o l o s e u r o p e o s q u e m á s u s a n : el kinnotnn, ó baile
do h o r m i g a s , cuy os b a i l a r i n e s r e m e d a n á un atacado
r

p o r m u c h o s d e e s t o s i n s e c t o s , y á u n c o m p á s apre-
s u r a d o , s e r a s c a n t o d a s las p a r t e s d e l c u e r p o .
E l Iñnnal-logóng: u n a pareja d e h o m b r e y mujer
se c o l o c a n f r e n t e á f r e n t e ; el p r i m e r o n o s e m u e v o

(1) L o s ¡lócanos suelen e n t r e t e n e r á los niños ocultándose

l a cara con u n p a ñ u e l o y d i c i e n d o al m i s m o t i e m p o kololut!,
y b a j a n d o el p a ñ u e l o , les e s p a n t a n d i c i e n d o Baá. L o repi-
t e n v a r i a s veces.
(2) L a t r a d u c c i ó n literal es en frente y de a q u í el nomln'O
liispano-filipino d e emprentada con q u e en este país se cono-
cen g a n e n U m e n t e d i c h a s s e r e n a t a s que se d a n en frente
d e las casas.
 FOLK—LORE FILIPINO 149

d e s u l u g a r , y la o t r a s e a c e r c a á él c a n t a n d o 6
bailando s o l a m e n t e , m o v i e n d o un s o m b r e r o con d o s -
m a n o s , c o m o si lo o f r e c i e s e a l g a l á n ; lo p a s a por
e n c i m a d e la c a b e z a d e é s t e , c o m o i n t e n t a n d o v a r i a s
v e c e s p o n é r s e l o . A l f i n , lo h a c e ; y a m b o s b a i l a n ,
t e r m i n a n d o c o n é s t o el b a i l e .
E n las r e u n i o n e s los ancianos suelen pedir q u e
a l g u i e n c a n t e u n dal-lút ó el c u r i o s o arihenken, que
es u n a e s p e c i e d e zarzuela en un acto ó baile
con c a n t o , c u y a l e t r a i m p r o v i s a n l o s a c t o r e s , q u e
son
la r e u n i ó n .
La letra es digna de c o n o c e r s e . Se c o m p o n e
de estrofas de ocho v e r s o s , q u e s e c o n c i e r t a n e n t r e
sí, s e g ú n l a r i m a e s p e c i a l d e l o s ¡ l ó c a n o s , q u e y a
v e r e m o s lo q u e é s , c o n el s i g u i e n t e e s t r i b i l l o :
IJal-lang aijá daldal-liU.
Dal-lang aya dumidinal-lot.
L o t r a s c r i b o , p o r q u e n o s é t r a d u c i r l o ni lo e n -
tiendo, a pesar de que soy ilocano; parece que
no s i g n i f i c a n a d a .
D o y la t r a d u c c i ó n d e u n a l e t r a d e l c o n s a b i d o ari-
kenken, q u e m e facilitó un i l o c a n o .
U n mozo, lrente á una j o v e n , con quien baila,
c a n t a e n i l o c a n o lo s i g u i e n t e :
«En este respetable concurso y muy apreciablo
r c u u i ó n (la r e p e t i c i ó n e s p r o p i a d e la p o e s í a i l o -
c a n a ) s o y el e l e g i d o p a r a d a r a l e g r í a á la t r i s -
teza, p u e s si el c o r a z ó n s e h a l l a b a j o la s o m b r o
del p e s a r , d o l o r e s c a e r á n s o b r e n o s o t r o s c o m o l a s
elas d e l m a r . — B i e n q u e y o c o m p r e n d a m i p o c o
valer, d e c l a r o , sin e m b a r g o , m i a m o r , y a q u e a d o r a r
no e s t á p r o h i b i d o , p u e s d i c e n l o s s a b i o s q u e e l
 150 ISAULLO DIS LOS HUYES

a m o r e s c i e g o ( l l a m a la a t e n c i ó n q u e l o s f i l i p i n o s ,
e n g e n e r a l , s a b e n eme V e n u s y C u p i d o son d i o s e s
d e la h e r m o s u r a y d e l a m o r ) , q u e c a u t i v a á l o s
ricos y p o b r e s . — P o r e s o , vida d e mi alma, clara
y r a d i a n t e moliá ( f u e g o f a b u l o s o , q u e s a l e d e la
boca de los g a l l o s p r i v i l e g i a d o s ) , c o n t e s t a p r o n t o
c o n f i r m a n d o la c e r t e z a d e q u e n o s o n i g u a l e s e l c i e g o
y el q u e t i e n e s a n a v i s t a ; v a m o s , c o n t e s t a si e s c i e r t o
lo q u e ho d i c h o . »
A e s t a p r o v o c a c i ó n , la j o v e n r e s p o n d e e n t o n a n d o
versos ilocanos que literalmente traducidos, dicen:
« Y a ( p i e p i d e s m i o p i n i ó n a c e r c a d e lo q u e a c a -
b a s d e d e c i r , te m a n i f e s t a r é q u e c i e r t a m e n t e el
a m o r n o e s c o g e , y p a r a é l , t a n t o el r i c o c o m o el
p o b r e v a l e n lo m i s m o . — P e r o h a y muchas clases
d e a m o r : h a y e n g a ñ o s o , lo c u a l e s c r u e l d a d , amor
f r a t e r n a l y a m o r u n i v e r s a l , s i e n d o el más esti-
m a b l e el a m o r q u e e n l a z a á d o s c o r a z o n e s , si s e
s a b e c o n s e r v a r l o . — L a ley y nuestra dulce reli-
g i ó n n o lo p r o h i b e n , y el s a b i o s e v u e l v e n e c i o , si
e s t e a m o r ( c o n y u g a l ) lo d o m i n a , p o i e s o e s t e a m o r ,
r e p i t o , e s el m á s a p r e c i a b l e , a n t e el c u a l l o s r e y e s
se hincan de rodillas.»
E n ésto, a m b o s bailarines entonan á dúo una
e s t r o f a , c o n la q u e r u e g a n á l o s c o n c u r r e n t e s d i -
s i m u l e n la m o d e s t i a d e s u z a r z u e l a i m p r o v i s a d a ó
arikenki n.

IX
CENCERRADAS

'• E s t a s , en su significación genuina y vulgar, no

 F0LK-LORG FILIPINO 151

e x i s t e n e n la comarca iloeaña. Pero según se

d e s p r e n d e d e las p a l a b r a s y e s p l i e a c i o n c s del folk-
lorista a n d a l u z , D . L u i s M o n t ó l o y fíautenstrauch,
las c e n c e r r a d a s v i e n e n á s e r a c t o s d e desagravio
á C u p i d o . E n este sentido se citan en los p u e b l o s
ilocanos a l g u n o s c a s o s , de los c u a l e s voy á relatar
á n u e s t r o s l e c t o r e s y á los folk-loi istas peninsu-
lares en p a r t i c u l a r , q u e no se olvidaron de n u e s -
tro q u e r i d o A r c h i p i é l a g o al r e d a c t a r s u p r o g r a m a
íolk-lórico, un caso, curiosísimo por cierto, que
ocurrió en Abra.
U n a joven, vecina de aquella provincia, trataba
de c a s a r s e c o n u n g a l á n , á p e s a r d e l a s r e l a c i o n e s
a m o r o s a s q u e la u n í a n á o t r o c a b a l l e r o . E s t e s e
p r o p u s o v e n g a r á t o d o t r a n c e al d i o s c i e g o , p u e s
se h a b í a n j u r a d o a m o r e t e r n o .
E n l a n o c h e v í s p e r a d e la b o d a l l e v ó al frente
d e la c a s a d e la n o v i a la b a n d a d e música de
Banged, que era numerosa. Dieron una serenata
ó emprentada, y en u n o d e los i n t e r m e d i o s c a n t a r o n
varias c o p l a s i l o c a n a s , q u e no c a r e c e r á n d e valor
í'olk-lórico.
V a m o s á traducirlas p r o c u r a n d o c o n s e r v a r su sal
y pimienta.
« E s c u c h a , m u j e r , la ú l t i m a p a l a b r a del q u e h a -
béis a m a d o , e n g a ñ a d o y h e c h o u n a traición: creí
que e r a s mujer discreta, pero h o y veo q u e e s t á s
s a t u r a d a d e c o q u e t e r í a . D e s d e un p r i n c i p i o a c e p -
taste mi a m o r , d e m o s t r a n d o con tu boca (l), m i -
r a d a s ( ü ) y a c c i o n e s (!!!) tu a m o r que me re-
tiraste en un m o m e n t o . ¿ P o r q u é , c u a n d o mani-
festé mi h a s t í o d e tí, por prever que me ibas
á e n g a ñ a r , p o r q u é m e d i j i s t e rpie nú, y q u e m u c h o
 152 ISA11EI.0 1)13 E O S REYES

)))C q u e r í a s , c u a n d o a h o r a m e n i e g a s r o t u n d a y
vilmente? C á s a l e , p e r o escoge á un e s p o s o , q u e
tenga grande corazón para poder soportar las
flaquezas d e s u p r ó j i m o , p u e s tu d e b i l i d a d exige
la v a l e n t í a d e u n e s p o s o t r e s v e c e s s a n t o . ¿ C u a n d o
p o d r á s d e s t e r r a r e s a c o n d u c t a t u y a , p r o p i a d e la
m u j e r á q u i e n t o d o s g u s t a n ? . . . ¡ N u n c a ! B u s c a i\i
p u e s , un esposo muy indulgente.»

X
PIROPOS

Uem, chenü C u a n d o en llocos se oyen esas i n t e r -

jecciones quejosas, guturales y casi a h o g a d a s , es
p o r q u e h a b r á p a s a d o u n a l i n d a balasang (soltera) a l -
r e d e d o r d e u n l ' a s t i d i o s o donggiat, (pretendiente). Los
tagalos también emplean este piropo.
¡Nagpintás ¡cet ni kabsalsn! (¡Qué h e r m o s a es mi
hermana!)
¡Makagalko man la koma dediay buttñj ni ad.il ( ¡ S i
y o p u d i e r a m o r d e r las pantorrillas d e mi h e r m a n a ! ) .
E s t e r e q u i e b r o suelen echar los a g u a d o r e s á las j ó -
v e n e s i l o c a n a s , q u e c u a n d o v a n al r i o á s a c a r a g u a
potable, remangan la s a y a , quedando en per-
netas.
E n los bailes s e oye a l g u n a s v e c e s e s t a lisonja
«¡quién será más dichoso que yo, teniendo en mis
b r a z o s a l á n g e l d e la h e r m o s u r a y b o n d a d ! » C o n e s t o
s u e l e n c o m e n z a r d i s c r e t e o s a m o r o s o s . (1)

(1) V é a s e m i j u g u e t e t i t u l a d o 11 libro dell' amore, que t r a e

m i folleto « A r t í c u l o s V a r i o s . »
 FOLIC-LORB FILIPINO

C u a n d o u n o b j e t o l l a m a la a t e n c i ó n d e u n a balasaiuj
y esta esclama: ¡que bonito e s ! — M u c h a s veces se
le c o n t e s t a : eres más bonita.
P a c a e c h a r u n a lisonja, los ¡ l ó c a n o s comienzan:
p r e g u n t a n d o y . . . ¡ay q u e p r e g u n t o n e s s o n m i s q u e -
r i d o s p a i s a n o s ! E s g r a c i o s o el s i g u i e n t e p i r o p o :
— ¿ E s cierto q u e se c a s a V ? — P r e g u n t a un pollo.
— N o . — N a t u r a l m e n t e c o n t e s t a la pollita.
— A h ! v a m o s , hay plaza vacante!!
Y c o m i e n z a la c o n v e r s a c i ó n a m o r o s a .

XI

VIVIENDAS, MUEBLAJE Y UTENSILIOS

Se ven varias clases de c a s a s : las h a y t o d a s de l a -

d r i l l o ; d e i d e m el p i s o b a j o y d e t a b l a lo d e m á s ; d e
tabla con t e c h u m b r e de ñipa: de c a ñ a con t e c h u m -
b r e d e c o g o n . E s t a s ú l t i m a s s e l l a m a n pinag-ong, si
la t e c h u m b r e e s c u a d r a d a , ó m e j o r d i c h o , s i l o s v é r -
tices d e s u s c u a t r o t r i á n g u l o s l a t e r a l e s se r e ú n e n en un
m i s m o p u n t o ; y linobtóbeng si e s d e f o r m a c u a d r i l o n g a .
L a s casas de manipostería son todas de ladrillo,
e x c e p t o l o s c i m i e n t o s q u e s o n d e p i e d r a ; e n el a g u a
con q u e s e h a c e la a r g a m a s a d e cal y a r e n a , p o n e n -
h o j a s d e u n á r b o l d e n o m i n a d o sablól (Tetranlhera Rox~
burghii, Nees; Sebipera glutinosa, Lour.) para que sea
p e g a j o s a . Y en e f e c t o , r e s u l t a sólida la c o n s t r u c c i ó n .
L a c a s a d e t a b l a e s p o r lo r e g u l a r d o 1 2 v a r a s -
de l a r g o p o r 6 d e a n c h o y 8 d e a l t o ; s u s m a t e -
riales, d e m a d e r a y caña; su b ó v e d a , d e c a ñ a - b o j o ,
q u e l a b r a n d e la m a n e r a s i g u i e n t e : p r i m e r o d i v i d e n
en d o s p a i t e s d i c h a c a ñ a y l a m a c h a c a n p a r a q u e
 154 ISABEI.O DE LOS REYES

se aplane y d e s p u é s las entrelazan c o m o una e s -

terilla y las colocan f o r m a n d o á n g u l o a r r i b a . El
t e c h o es de ñipa, cogon y en a l g u n a s de caña. El
t a b i q u e d e la p a r t e b a j a e s d e c a ñ a t e j i d a .
L a c a s a d e c a ñ a e s d e 10 v a r a s d e l a r g o , p o r
G d e a n c h o y ,7 d e a l t o ; s e c o m p o n e enteramente
d e c a ñ a s ; s e c o n s t r u y e c o m o la a n t e r i o r , c o n l a
diferencia de que es bija y apenas p u e d e entrar
rectamente una p e r s o n a e n el z a g u á n , E l t e c h o e s
d e c o g o n . A l p i é d e la e s c a l e r a d e é s t a s h a y u n
pequeño patio c e r c a d o y d e n o m i n a d o panaltagan,
q u e s i r v e p a r a t r i l l a r el p a l a y . N o s e p i n t a .
L a c h o z a (kalapao ó abong) 6 c a s i t a d e c a m p o , e s p o r
lo r e g u l a r d e 3 v a r a s e n c u a d r o y 4 d e a l t u r a y s e c o m -
pone de cogon y caña. H a y algunos que ponen por
t a b i q u e la c a ñ a - d u l c e s e c a . L o s b a j o s d e l a c a s u e h a n o
p a s a n de una vara de altura. T a m p o c o se pinta.
A d e m á s d e l a s c a s a s , t i e n e n l o s agamang cons-
trucciones c u a d r a d a s de materiales lijeros. colocadas
s o b r e c u a t r o p i l a r e s d e m a d e r a ; se. e l e v a n u n a b r a z a
d e l s u e l o , e s t a n d o al a i r e l i b r e el p i s o b a j o ; s u b a s e
e s p e q u e ñ a y s e vá e n s a n c h a n d o d e a b a j o a r r i b a p a r a
v o l v e r á a c h i c a r s e , s e m e j a n d o á la f o r m a d e u n p o l í -
g o n o d e cinco l a d o s i n s c r i p t o en u n a c i r c u n f e r e n c i a ; v
sirven para g u a r d a r palay. L o s c a m a r i n e s de otra forma
s e l l a m a n sarosar ó kamalig.
E l m u e b l a j e d e la c a s a de p i e d r a se compone,
de. s i l l a s d e b e j u c o y m a d e r a , h e c h a s e n la m i s m a
provincia. El interior está pintado de blanco. Usan
l á m p a r a s , q u i n q u é s , v a s o s d e luz y linlioy (candil);
c u e c e n e n c a c e r o l a ó karahay. Usan vasos de cristal,
p l a t o s , a p a r a d o r e s , r o p e r o s , c a t r e s , b a ú l e s , árganas v
cofres de cuero y otras c o s a s m á s .
 F0L1Í-I.0RE FILIPINO 155

L o s aniebles d e las c a s a s de tabla son pocas

sillas, b a n c o s de m a d e r a , y de caña dividida y a m a -
r r a d a c o n b e j u c o s , d e n o m i n a d o s lankapi (papag). Se
p i n t a n a l g u n a s p o r el e x t e r i o r y a ú n el i n t e r i o r , p e r o
esto e s r a r o . G u i s a n en ollas d e b a r r o y a l g u n a s v e c e s
bíi k a r a j a y . T i e n e n platos y v a s o s ; p e r o solo los
u s a n e n l a s f i e s t a s : c o m e n e n dulanij que es una
e s p e c i e d e m e s a q u e no p a s a d e d o s p a l m o s de
altura; hay también bancos muy bajos para aquella;
m e s a s en q u e se p o n e n las i m á g e n e s s a g r a d a s ; ro-
p e r o s , b a ú l e s , kubéng q u e e s u n a especie de baúl
r e d o n d o d e c a ñ a y no p a s a d e un palmo de al-
t u r a , lupao q u e e s c o m o el kubéng de magnitud
y tres palmos de altura y sirve para poner s á b a n a s
y mosquiteros, según un ilocano d e l N o r t e .
E n las casas de caña hay pocas sillas, bancos de
caña, sillas d e i d e m de f o r m a c u a d r a d a , q u e no p a s a n
de d o s p a l m o s , sin r e s p a l d a r , H a r á s s o n las c a s a s
'que t e n g a n platos y vasos de a g u a , y si l o s
t i e n e n , no los u s a n s i n o en d í a s d e tiesta; en las
d e m á s u s a n unf/ot ó labo. G o m e n s e n t a d a s en cu-
c l i l l a s y a l z a n el cluyog ( p l a t o d e c a s c a r a d e coco)
a c e r c a n d o la c o m i d a á la b o c a , p r i n c i p a l m e n t e la
g e n t e del c a m p o . T i e n e n m e s a s en d o n d e se colocan
las i m á g e n e s s a g r a d a s , b a ú l e s , kubéng y lupao.
Las casuchas y casas rústicas tienen bancos
de c a ñ a . Guisan en ollas. S u s platos son de la
c a s c a r a d e c o c o . G o m e n s e n t a d o s en c u c l i l l a s . N o
tienen m e s a s , sino s o l a m e n t e b a ú l e s y kubéng.
S o n r a r a s l a s c a s a s d e H o c o s N o r t e q u e no t i e n e n
gallinero, cuya magnitud no p a s a de d o s v a r a s en
cuadro y su a l t u r a '.] y m e d i a ; le l l a m a n kagab, y
hxkab en l l o c o s Sur.
 156 ISABEL0 DE LOS REYES

L o s utensilios son cucharones de m a d e r a y c a s -

cara de coco, cuchillos g r a n d e s , que se llaman bculány,
Ounéng, imrnokó etc. según su mayor ó menor di-
mensión, esteras ó petates; azador, parrilla, lalok
(platos de madera) etc.
N o u s a n m a n t e l e s ni s e r v i l l e t a s , s i n o ú n i c a m e n t e e n
las fiestas.
 CAPÍTULO TERCERO

Materiales lolk-lóricos
S O B R E L I T E R A T U R A
(Folk-Literaturé)

Peosías (le Doña Leona Florentino (!)

A MAD. ANDZIA WOLSKA

UY s e ñ o r a m í a d e t o d a m i c o n s i d e r a c i ó n :
Gomo recuerdos de un ser querido, de
;
m i difunta m a d r e , yo g u a r d a b a c o m o oro en
paño las pocas poesías que he conseguido
de e n t r e millares q u e ella h a b í a escrito, c u a n d o lle-
garon á mis m a n o s las excitaciones de V d , p a r a for-
m a r u n a Bibliolheque internationale des OEuvres de
Fe mines, c o n m o t i v o d e la p r ó x i m a E x p o s i c i ó n Uni-
versal de París (1889).
Comprendo que poco ó nada valen estas poesías,

(1) P o r creer p e r t i n e n t e s al Folk-Lore üocano, r e p r o d u c i -

rnos los presentes a r t í c u l o s , escritos e x p r e s a m e n t e p a r a el
objeto q u e r e z a la d e d i c a t o r i a .
 158 1SABEL0 DE LOS REYES.

e s p e c i a l m e n t e p o r q u e e s t á n e s c r i t a s s e g ú n el g u s t o y
estilo p u r a m e n t e filipinos ó ¡lócanos, q u e n a d a tie-
n e n d e c o m ú n ó c o n f o r m e c o n el g u s t o y a r t e . e u -
ropeos. A c a s o parecerán irrisorios á m u c h o s ; pero
no á l o s s a b i o s f o l k - l o r i s t a s , l i l ó l o g o s y , s o b r e t o d o ,
;i V d . c u y o o b j e t o , p o r s u c a r á c t e r internacional,
t i e n d e á f o r m a r un a r c h i v o de g u s t o s y estilos, y
m i e n t r a s m á s variedad h a y a , s e r á m á s rico a q u e l .
Las presentes composiciones, al menos, po-
d r á n servir p a r a c o n o c e r las e s p e c i a l i d a d e s d e la
P o é t i c a f i l i p i n a , e n g e n e r a l ó d e la i l o c a n a e n p a r -
t i c u l a r , y c a s i e s t o y s e g u r o d e q u e t a m b i é n p a r a el
objeto q u e se p r o p o n e .
P a r a l l e n a r s u s e g u n d o o b j e t o d e c o n o c e r la h i s -
t o r i a d e l a i n s t r u c c i ó n d e la m u j e r , e . - c r i b i r é d i -
f e r e n t e s c a p í t u l o s s o b r e la mujer filipina en los pri-
mitivos tiempos; su instrucción por los españoles; y
s o b r e la filipina y la literatura: pero antes de esto,
c o n v e n d r á p r e s e n t a r u n esbozo moral, y físico de ella,
como voy á hacerlo enseguida.
Y p o r ú l t i m o , d a r é las p o e s í a s d e D . a Leona
F l o r e n t i n o con su traducción y c o m e n t a r i o s , d i v i -
d i d a s e n d o s p a r t e s : Felicitaciones, y Poesías eró-
ticas, y para que se puedan apreciar bien, de-
d i c a r é a n t e s a l g u n o s p á r r a f o s á la Poética filipina.
P e r d ó n e m e V d . , m u y i l u s t r a d a s e ñ o r a , si p o r mi
n a t u r a l a m o r á mi m a d r e (q. e. p . d . ) , he d a d o á s u s
p o e s í a s la i m p o r t a n c i a q u e a c a s o r e a l m e n t e no t e n g a n .
R e c i b a mi e n t u s i a s t a a p l a u s o á s u e x c e l e n t e i d e a
y permítame besar respetuosamente sus pies.
 ¡Santa m u j e r ! ¡dichosa m a d r e q u e con inefable
a m o r m e e s t á s m i r a n d o d e s d e el cielo! d i m e :
— ¿ Q u i é n si n o t ú , m e h a b r á a m a d o m á s e n el
mundo?
Ale d i s t e á luz al b o r d e d e l s e p u l c r o . A p o c o
ibas á morir por mí; p e r o ' D i o s permitió aún que
yo c r e c i e s e c o n t u s c a r i c i a s y d i s f r u t a s e d e t u a m o r
infinito.
M á s . . . ¡ p o b r e m a d r e y p o b r e hijo! C u a n d o m o -
riste, no t u v e s i q u i e r a el c o n s u e l o d e r e c o g e r tu
ú l t i m o s u s p i r o , e n el c u a l i b a e n v u e l t o m i n o m b r e
que i n v o c a b a s en vano. Y o e s t a b a a u s e n t e , p r e c i -
samente cuando ya joven, podría y debiera hacer
algo p o r d e v o l v e r t e t a n t o s f a v o r e s q u e m e h a b í a s
dispensado.
I n t e g r a , p u e s , q u e d ó mi g r a n d e d e u d a c o n t i g o
y y a ni p u e d o n i p u d i e r a h a b é r t e l a p a g a d o t o d a .
C o l e c c i o n a n d o y p u b l i c a n d o t u s p o e s í a s , ¿te h a b r é
tributado homenaje de gratitud?
E s o no b a s t a ; t a l v e z n o t e a g r a d e , p o r q u e en
vida n o q u e r í a s p u b l i c a r t u s e s c r i t o s .
Sin e m b a r g o , m a d r e m í a , ya q u e fuiste s i e m p r e
muy b u e n a y condescendiente conmigo, p e r d o n a y dé-
j a m e u n a vez m á s s a t i s f a c e r e s t e c a p r i c h o d e t u h i j o .
 160 ISABELO DE LOS REYES

I
LA MUJER FILIPINA

L a s facultades intelectuales del h o m b r e m o r e n o de

"Filipinas y las d e los e u r o p e o s s o n enteramente
i d é n t i c a s , f a l t a n d o s o l a m e n t e e n el p r i m e r o i n s t r u c -
c i ó n , y p a r a a d q u i r i r l a , le d e s f a v o r e c e e l c l i m a i n t e r -
tropical q u e p o r su alta t e m p e r a t u r a e n e r v a las fuer-
zas y frustra los b u e n o s d e s e o s de e s t u d i a r .
P u e s b i e n , e s o p i n i ó n g e n e r a l q u e la m u j e r es
s u p e r i o r al v a r ó n d e F i l i p i n a s , m o r a l m e n t e h a b l a n d o .
E s m á s i n t e l i g e n t e . P o r e s o s i e m p r e s e v é el m a -
r i d o d o m i n a d o p o r e l l a . P a r a e s t a , acpicl e s c a s i c o m o
u n a m á q u i n a ; le d i r i g e á s u g u s t o , y le i m p o n e s u s
c a p r i c h o s , s u a m o r p r o p i o . A s í . en las d i s e n s i o n e s
m u y r e ñ i d a s , g r a v e s ó de p u r a e t i q u e t a , s i e m p r e se
s u p o n e q u e son o b r a d e las m u j e r e s , y efectivamente
u n a v e z g a n a d a l a v o l u n t a d d e é s t a s , la c a l m a s u e l e
venir como por e n s a l m o .
•Hay h o m b r e s curanderos que conocen maravillo-
sas virtudes secretas de plantas medicinales; pero
s o n m u y c h a r l a t a n e s , y las c u r a s q u e h a c e n las
atribuyen á influencias supersticiosas. A h o r a , colocad-
Í e s al l a d o ó d e l a n t e d e l a s c u r a n d e r a s , y s u p a r -
lería c e s a i n m e d i a t a m e n t e d o m i n a d a p o r la v e r b o -
sidad sorprendente de éstas
Sin e m b a r g o , las filipinas n o a b u s a n d e esta gran
i n f l u e n c i a q u e e j e r c e n s o b r e s u s m a r i d o s ; e l l a s son
t o d o a m o r y p o r lo r e g u l a r t r a b a j a n m á s q u e el
"varón p a r a g a n a r el s u s t e n t o d e l a f a m i l i a , y en
Manila y otras provincias centrales, suele verse que
 FOLK-LORIÍ FILIPINO 161

la m u j e r e s la q u e Sale a f a n o s a p o r l.i morisijutia

ó p a n d i a r i o , y q u e d a e n c a s a el m a r i d o d e s e m p e -
ñ a n d o l a s t a r e a s d o m é s t i c a s , p r o p i a s d e la m u j e r .
Sale d e c a s a , sí; p e r o con objeto de g a n a r d i -
nero h o n r a d a m e n t e . E s p u d o r o s a ella. El c o n o c i d o
autor a n t i g u o F r . G a s p a r d e S . A g u s t í n e s c r i b e en
s u c i t a d a Carla: «muy honesta, muy honrada y
m u c h o m á s si e s c a s a d a . » Y a ú n lo e s la n e g r i t a ,
raza selvática que se s u p o n e autóctona, como lo
a t e s t i g u a n el E x o r n o . S r . 13. S i u i b a l d o d e M á s (I ) y
Mozo (2): E l p r i m e r o a ñ a d e : « L a d e s e n v o l t u r a é i m -
p u d e n c i a no la h e v i s t o ni a ú n e n t r e , r a m e r a s . E n
M a n i l a n i n g u n a m u j e r h a c e la m e n o r i n d i c a c i ó n ni
m e n o s llama á un h o m b r e p o r las c a l l e s , ó d e s d e
las v e n t a n a s , c o m o s u c e d e e n E u r o p a , s i n q u e s e a
e s t e r e c a t o t e m o r d e la p o l i c í a . . . P o r el m o d o c i r -
c u n s p e c t o y a ú n h u m i l d e q u e los j ó v e n e s solteros
se acercan á s u s q u e r i d a s , se ve q u e estas s e ñ o -
ritas tienen á s u s a m a n t e s á raya y se h a c e n de
ellos tratar con el m a y o r respeto.»
Y e s d e a d v e r t i r q u e el S r . d e M á s q u e e s ' o e s -
c r i b e , e s el a u t o r q u e h a d i c h o las m á s a b o m i n a b l e s
c a l u m n i a s c o n t r a los p o b r e s { l u p i n o s .
L a lilipina e s i n d i s p u t a b l e m e n t e cosa singular:
Ella se a d e l a n t ó t a i i n t r o d u c i r u n a reforma b u e n a ,
q u e s e g ú n m i s n o t i c i a s ni a ú n e n E u r o p a s e p r a c -
tica h o y día. M e reliero á q u e s o n m u j e r e s l a s
q u e e s t á n al f r e n t e d e l o s b a z a r e s y t i e n d a s en
Filipinas. E n E u r o p a y A m é r i c a se b u s c a con tanto
afán n u e v a s t a r e a s , n o m u y p e s a d a s , p a r a l a s m u -

(1) Estado de las Fibranas en 1842.—Edición 1843.

(2) E d i c i ó n 1763.
•12
 1G2 ISA O B L O DE LOS REYES

¡ e r e s . ¿Y p o r q u é no s e a c u e r d a n los t e n d e r o s d e
ceder su puesto á las m u j e r e s , y e n d o ellos en
busca de t r a b a j o s m á s d i g n o s d e los b r a z o s de
q u e N a t u r a l e z a les dotó?
En cuanto á negocios, tienen ellas m u y es-
peciales aptitudes. Conozco á muchos filipinos
cuyo talento 6 ilustración son bien conocidos, y
sin e m b a r g o , s u s e s p o s a s s o n las q u e se encar-
g a n ó d i r i g e n los n e g o c i o s , p o r q u e son felices en
sus cálculos, mientras aquellos con s u s teorías,
sufren á c a d a paso l a m e n t a b l e s fracasos.
La iilipina cose, c u e c e , d o b l a c i g a r r o s , teje, borda,,
descascarrilla arroz, (operación corporal muy pe-
s a d a , impropia de su sexo), pesca ó recoge ma-
riscos, es maestra muy buena de instrucción pri-
m a r i a , t o c a el p i a n o , a r p a , v i o l i n , g u i t a r r a , canta,
r e p r e s e n t a en t e a t r o s , e n s e ñ a á bailar, v e n d e j r e -
vende, etc. Y todas sus obras, como por ejemplo,
s u s b o r d a d o s , s u s tejidos y cosidos son m u y e x -
c e l e n t e s y en la E x p o s i c i ó n F i l i p i n a c e l e b r a d a e n
M a d r i d en 1 8 8 7 , fueron p r e m i a d a s m u c h a s de ellas,
a l a l i n a s c o n medallas de oro.
L a Iilipina e s s i m p á t i c a , m u y d e v o t a , b u e n a m a d r e , ,
b u e n a hija y e x c e l e n t e e s p o s a .
En c u a n t o á s u s c a r a c t e r e s físicos es de color
m o r e n o p o r lo r e g u l a r , y h a y a l g u n a s d e h e r m o -
s u r a e s p e c i a l , q u e no se c o m p r e n d e con e x p l i e a -
v «iones, sino viéndola.
 r01.K-l.OIU-: FILIPINO
1G3

II

LA FILLPTNA EN LOS PRIMITIVOS TIEMPOS

L a i n l l e n c i a ile la m u j e r s o b r e el v a r ó n d a t a d é la
época primitiva.
N o e s c i e r t o , e s p u r a i n v e n c i ó n , lo q u e el e l e g a n t e
e s c r i t o r filipino, D r . P a t e r n o , e n s u l i b r o La A ni i;/na,
Civilización lie Filipinas, escribe relativo á q u e « I d a y ,
> ' 8 i n a n g , T i t a y y D a g a h a n d i r i g i d o y g o b e r n a d o el
« p u e b l o luzónica (I) á i m p u l s o s de s u s femeniles sen-
timientos.»
P e r o h a y m u c h a v e r d a d e n el f o n d o .
G o m o o c u r r e s i e m p r e en las n a c i o n e s j ó v e n e s ó
n a c i e n t e s , F i l i p i n a s e s t a b a d o m i n a d o p o r la anileeia
ó fetiquistno m a l a y o , y n a t u r a l m e n t e los sacerdotes
e j e r c í a n i u l i u e n c i a s o b r e el p u e b l o , h e c h o j u g u e t e d e
s u s o r á c u l o s . P u e s b i e n , la m a y o r í a d e e s o s m i n i s -
tros eran mujeres.
E s t a s s a c e r d o t i s a s s e l l a m a b a n e n t r e l o s t a g a l o s A'e-
l'donan, e n t r e l o s v i s a y a s Babailan, e n t r e los m o n -
t e s e s d e A b r a liaglan, y e n t r e los p a n g a s i n a n e s , nw-
luiganilo.
Las sacerdotisas eran astutas y muy listas, a u n q u e
su b u e n a fé y d e c o r o a n d a b a n . p o r l o s s u e l o s .
E n los s a c r i f i c i o s v e s t í a n u n o s e s t r a m b ó l i c o s t r a -
jes con una cabellera amarilla postiza, s o b r e ¡a
cual o s t e n t a b a n u n a e s p e c i e d e d i a d e m a , l l e v a n d o c u
la m a n o u n a b a n i c o d e p a j a . Y la q u e s e r v í a d e s a -
cristana ó a y u d a n t e , q u e era una joven, aprendiz y

(1) L u z ó n . isla principal de Filipin-us.

 IG-i
a s p i r a n t e ; á babailun, llevaba una caña delgada, como
los m a e s t r o s d e c e r e m o n i a s su varita.
E n c a s o s de e n f e r m e d a d se sacrificaban c e r d o s ó
g a l l i n a s , s e g ú n los r e c u r s o s del p a c i e n t e . C o m e n z a -
b a n d i c h o s sacrificios c o l o c á n d o s e , en un altar c o n v e -
n i e n t e m e n t e a d o r n a d o , la v í c t i m a c o n o t r o s c o m i s -
t r a j o s y b e b i d a s , E n e s t o , la s a c e r d o t i s a r o m p í a á
b a i l a r al s o n d e e n s o r d e c e d o r e s t a m b o r e s , r a m a s d e
palmera y trompetas de caña, haciendo ademanes y
v i s a j e s m u y a n á l o g o s á los q u e h a s t a a h o r a se ven
en las b a t a l l a s d e las c o m e d i a s filipinas y a l z a b a con
f r e c u e n c i a l o s o j o s á lo a l t o , u n g i e n d o v e r y h a b l a r
c o n s i n i e s t r a s v i s i o n e s . D a eila u n a l a n z a d a á la v í c -
t i m a y c o n la s a n g r e l o s c o n c u r r e n t e s s e m o j a n l a
f í e n t e y u n t a n al e n f e r m o . B a i l a o t r a v e z y c a e al
suelo c o m o e x t a s i a d a cierto t i e m p o , y una vez r e c o -
b r a d a la r a z ó n c u e n t a l a s i n s p i r a c i o n e s q u e d i c e h a -
b e r r e c i b i d o d e los d i o s e s d u r a n t e s u é x t a s i s , c u y a s
i n s p i r a c i o n e s s o n a m b i g u a s , d e tal m o d o q u e sea
c u a l f u e s e el r e s u l t a d o ó d e s e n l a c e d e la e n f e r m e d a d ,
t e n í a s i e m p r e la s a c e r d o t i s a s u b t e r f u g i o y e r a e n v a n o
tratar de cogerla una mentirosa profecía. Después
l i m p i a b a n y a s a b a n la v í c t i m a y s e la r e p a r t í a n , c o -
r r e s p o n d i e n d o á la s a c e r d o t i s a la m e j o r p a r t e , a d e -
m a s d e la p a g a q u e r e c i b í a . E s t o s sacrificios s e p r a c -
tican h a s t a ahora por los m o n t e s e s de B u z ó n .
A v e c e s , c u a n d o el e n f e r m o e r a u n principal (es-
pecie de noble), se i n m o l a b a n h a s t a esclavos para
a p l a c a r la i r a d e l o s anuos, y e n C e b ú la s a c e r d o -
tisa a t r a v e s a b a con u n a lanza á las v.'ctimas.
T a m b i é n i n t e r v e n í a n las s a c e r d o t i s a s en las c e r e -
m o n i a s d e la b o d a y d e la p u r i f i c a c i ó n d e l o s que
h a b í a n e s t a d o e n el c a u t i v e r i o .
 F0T.K.-L0R1Í FILIPINO

Y e r a n al p r o p i o t i e m p o c u r a n d e r a s .
O t r a p r u e b a d e q u e la m u j e r i i l i p i n a s i e m p r e h a
e j e r c i d o c i e r t a influencia s o b r e los v a r o n e s , e s q u e
l i g u r a n d i o s a s en s u . M i t o l o g í a p r i m i t i v a , c o m o Baga ¿,
llnlius, Dalingag, Daungen, Baingan, Libongan, Libugon,
Limoan y otras.
H a s t a h o y día en F i l i p i n a s s e r e s p e t a r , m u c h o p o r
m i e d o á l a s s u p u e s t a s " nuingl-iilnilam y asuang (muje-
res endemoniadas.)
C a l a n d o en 1 5 2 1 l l e g a r o n l o s e s p a ñ o l e s á F i l i p i n a s ,
é s t e no era. y a u n p u e b l o s a l v a j e . Y a l o s h a b i t a n -
t e s e s t a b a n a g r u p a d o s en p u e b l o s ; s o s t e n í a n r e l a -
c i o n e s m e r c a n t i l e s con C h i n a , J a p ó n y los m u s u l m a -
n e s d e B o r n e o , "Molucas y o í r o s p a i s e s m a l a y o s d e l
Asia; usaban a r m a s de luego, hasta cañones; i m p o -
nían d e r e c h o s de a d u a n a , p r o f e s a b a n u n a religión,
( p i e d e n o t a b a no m u c h o a t r a s o , p u e s c o n o c í a n el.
alma; poseían escritura propia y tenían una cons't-
tución social y legislación c o n s u e t u d i n a r i a ó b a s a d a
en los u s o s .
S e g ú n dicha constitución, había cinco clases de
p e r s o n a s : 1.a la p r i n c i p a b a , e s p e c i e d e n o b l e z a ; 2 . a
la d e l o s l i b r e s \kailian ó habalangag); 3.a. l i b e r t o s
ó limaua ( a l g u n o s a u t o r e s r e f u n d e n la 2 . a y 3 . a c l a s e
e n u n a s o l a ) ; í . a a p a r c e r o s ó uliping namamaliaij; y
5 . a c s c l i v o s ó alipiag sagigilir. Y dentro de esta
división general cabían a l g u n a s s u b d i v i s i o n e s .
A la 1.a c l a s e p e r t e n e c í a n a q u e l l o s q u e y a p o r s u s
r i q u e z a s , y a por s u s fuerzas físicas ó s a g a c i d a d se
d i s t i n g u í a n en l o s p u e b l o s : l o s r i c o s y s u s f a m i l i a s ,
q u e nunca fueron esclavos. E s t a clase g o z a b a de
ciertos privilegios, estando exenta de prestar los
s e r v i c i o s q u e t r i b u t a b a n l o s limaoas y e r a el p l a n -
 1(¡l¡ ISARE1.0 DE I.OS REYES

t e ' d e i o s aris (régulos) y de sus ancianos con-

sejeros.
U n régulo d o m i n a b a en u n a provincia, disponía
de- v i d a s y h a c i e n d a s ; p e r o n o d e u n a m a n e r a m u y
arbitraria, recibiendo tributo de sus vasallos.
E l p o d e r s e d e c í a q u e e r a h e r e d i t a r i o : p e r o la
v e r d a d e r a q u e s e c o n q u i s t a b a (') a r r e b a t a b a ¡i v i v a
fuerza. El P . H a d a , q u e vino á F i l i p i n a s con L e -
g s p i en 15(11, e s c r i b e : «casi l o d o s los c a c i q u e s
S o n t i r a n o s q u e h a n c o n q u i s t a d o s u p u e s t o p o r el
p d l a j e y f e c h o r í a s . » S i , m u e r t o el r é g u l o , n o d e j a b a
m á s h e r e d e r o s q u e a l g u n a p o b r e m u j e r , el p r i n c i p a l
m á s p o d e r o s o no t a r d a b a e n a r r e b a t a r l a el t r o n o .
Peía) las h e r e d e r a s e r a n m u y listas y p r o c u r a -
b a n c a s a r s e c u a n t o a n t e s con un p o d e r o s o p r i n c i p a l
q u e p u d i e r a s o s t e n e r s u s d e r e c h o s e n el c a m p o d e
b i t a l l a , c o m o lo hizo la hija d e l c a c i q u e d e C e b ú
l l a m a b a o , y h a s t a o b l i g a b a n , una vez c a s a d a s , á
s u s p a d r e s r é g u l o s , si é s t o s e r a n ya d e c r é p i t o s , á
a b d i c a r l e s el p o d e r e n v i d a . P e r o s ó l o e n t r a b a n á
h e r e d a r el p o d e r l a s h i j a s o í r d e f e c t o d e h e r e d e r o s
varones.
E l m i r a r la m u j e r d e l o s principales ó el p a s a r
p o r el l u g a r d o n d e s e e s t a b a b a i l a n d o e l l a , s o c a s -
t i g a b a c o n la e s c l a v i t u d .
E s t a ora m á s b e n i g n a para las m u j e r e s . L o s toma-
tabanes do los v i s a y a s e s t a b a n o b l i g a d o s á t r a b a j a r
c i n c o d í a s al m e s e n b e n o l i e i o d e s u s e ñ o r en las
f a e n a s a g r í c o l a s , p a g a n d o a d e m á s un t r i b u t o a n u a l
d e c i n c o f a n e g a s do a r r o z . Y l a s m u j e r e s d e la
m i s m a c l a s e t e j í a n é h i l a b a n , c u a n d o lo o r d e n a b a
el a m o , m e d i o d í a , s i e n d o la o t r a m i t a d e n b e n e l l c i o
propio.
 FOLK-t.OnE FILIPINO 167

L a s m u j e r e s tumarampolee y liaíon (clases in-

f e r i o r e s d e la e s c l a v i t u d ) t r a b a j a b a n c o n s t a n t e m e n t e
en las c a s a s d e s u s s e ñ o r e s ; p e r o é s t o s e s t a b a )
obligados á alimentarlas.
H é a q u í las o c u p a c i o n e s d e las filipinas en g e -
n e r a l , 'en la é p o c a d e la c o n q u i s t a e s p a ñ o l a .
«Labores de aguja, de que son m u y curiosas,
»y todo g é n e r o de c o s t u r a . Y tejen m a n t a s , y hilan
«algodón, sirven las c a s a s d e s u s m a r i d o s y p a d r e s .
« P i l a n el a r r o z q u e s e h a d e c o m e r , y adcresan
»lo d e m á s . C r í a n g a l l i n a s y lechónos, y guardan
« l a s c a s a s e n t r e t a n t o q u e los h o m b r e s entienden
«en las l a b o r e s del c a m p o y cu sus pesquerías,
« n a v e g a c i o n e s y granjerias». (I)
P a r a los efectos d e las leyes t r a d i c i o n a l e s no v a -
lían l a s c i r c u n s t a n c i a s d e s e x o y e d a d .
l í n L u z ó n s e p r a c t i c a b a la m o n o g a m i a y e n v a -
r i o s p u n t o s d e V i s a r a s s e a d m i t í a la p o l i g a m i a .
L a m u j e r n o a p o r t a b a d o l é ni o t r a c o s a alguna
á la s o c i e d a d c o n y u g a l , s i n o e n t o d o c a s o , lo q u e
l a c o r r e s p o n d í a d e h e r e n c i a en l o s b i e n e s d e j a d o s
p o r s u s p a r i e n t e s d i f u n t o s . E l v a r ó n e r a el q u e t e -
n í a o b l i g a c i ó n d e l l e v a r al m a t r i m o n i o c o n s i d e r a b l e s
d o n a c i o n e s proplvr nuplia.s, p a r a a s e g u r a r el p o r v e -
nir d e su futura esposa.
L o s bienes g a n a n c i a l e s se repartían en p a r l e s igua-
l e s , d i s u e l t o e l m a t r i m o n i o . Si el d i v o r c i o e r a p o r
c u l p a d e la m u j e r , s e q u e d a b a s i n l a s d o n a c i o n e s
proplt'.r nupliux: e n o t r o c a s o e r a n p a r a e l l a ; si é s t a
m o r í a , d i c h a s d o n a c i o n e s p a s a b a n á s u s hijos y en
Su d e l e c t o , al p a d r e d e e l l a ; y si el e s p o s o fué

(1) Morga: Sucesos de las Islas Philipinas, Méjico. 1600.

 168 ISA H E L O T)E I.OS HUYES

el q u e m u r i ó , la m u j e r h e r e d a b a d i c h a s c l o n a c i o -
n e s . P o r lo r e g u l a r , é s t o s e r a n l o s ú n i c o s b i e n e s
d e l e s p o s o ; y c o m o s e v é , la m u j e r e s t a b a m u y fa-
v o r e c i d a p o r los u s o s l e g a l e s d e los a n t i g u o s filipinos.
Un borracho que hubiese prometido á una mujer
c a s a r s e y l u e g o , r e c o b r a d a la r a z ó n , s e r e t r a c t a b a ,
t e n í a cpie p a g a r u n a multa.
Si u n p r i n c i p a l ó l i b e r t o h a b í a t e n i d o a c c e s o c o n
tina e s c l a v a q u e no e r a s u y a , p a g a b a al s e ñ o r m e -
d i o lae (1) d e o r o p o r el p e l i g r o d e l p a r t o y p o r
d e j a r d e t r a b a j a r d u r a n t e el t i e m p o de. s u p r e ñ e z ,
s i e n d o el h i j o m i t a d l i b r e y m i t a d e s c l a v o , si el
p a d r e lo a l i m e n t a b a , y s i n o , s o q u e d a b a v e r d a d e r o
e s c l a v o d e l s e ñ o r d o s u m a d r e . Si la v i o l a d a e r a
u n a m u j e r principal, la i n d e m n i z a c i ó n o r a c u a n t i o s a
y g e n e r a l m e n t e el p l e i t o s e a r r e g l a b a e n u n a s a n -
g r i e n t a l u c h a , si no i n t e r v e n í a n l o s a n c i a n o s .
Bu u n a p a l a b r a , las leyes y c o s t u m b r e s d e F i l i -
p i n a s e r a n m u y g e n e r o s a s p a r a l a s m u j e r e s , lo c u a l
i n d i c a q u e d e s d e e n t o n c e s d a t a la i n f l u e n c i a a c t u a l
q u e e j e r c e n s o b r e los v a r o n e s .
E n c u a n t o ;i l a s c o s t u m b r e s , la m a d r e o r a la
llamada á dar n o m b r e á s u s hijos recién nacidos.
T e r m i n a r e m o s e s t e p u n t o , con d o s p a l a b r a s a c e r c a
d e la p r i m i t i v a i n d u m e n t a r i a de las m u j e r e s .
Estas t r a í a n e n l a c o r o n i l l a el m o ñ o graciosa-
m e n t e e n l a z a d o : l a s v i s a y a s lo d i v i d í a n e n d o s , y
las d e C e b ú llevaban g u i r n a l d a s d e flores á v e c e s .
C u i d a b a n d e q u e el c a b e l l o t u v i e s e u n n e g r o b r i l l a n t e ,
u s a n d o p a r a ello d e lavatorios d e c a s c a r a s d e ciertos

(1) Tae., poso d e d i e z reales de plata, y venía á ser ocho

pesos a n t i g u a m e n t e y m á s t a r d e 22 p e s o s .
 FOLK-LORE FILIPINO 109

árboles, aceite de coco mezclado con almizcle y

o t r o s p e r f u m e s , el g o g o (Entalla pursaela, De Gando-
l l e ) , l e g í a d e a r r o z , e t c . B r u ñ í a n y a f i l a b a n d e s d e la
infancia su dentadura, la b a r n i z a b a n d e negro y
g u a r n e c í a n d e o r o . L a s v i s i v a s la e m b u t í a n con
este metal a g u j e r e a n d o los d i e n t e s .
A d o r n a b a n sus orejas con g r a n d e s aretes de o r o ,
p a r a lo c u a l a g u j e r e a b a n l o s l ó b u l o s d e s d e n i ñ a s y
tanto más r a s g a d o s y abiertos los agujeros, eran
para ellos m á s v i s t o s o s . E s t o s e r a n d o s cu c a d a
oreja para un p e n d i e n t e p e q u e ñ o y p a r a otro g r a n d e .
L a s filipinas r o d e a b a n s u s c u e l l o s d e m u c h a s c a -
d e n a s de o r o : b r a z a l e t e s de Ídem y marfil llamados
haloiiilnijas aprisionaban sus antebrazos, y algunas,
llevaban s a r t a s de p i e d r a s c o r n e r i n a s , á g a t a s y o t r a s
a z u l e s , y b l a n c a s d e su e s t i m a . E n las p i e r n a s l l e -
vaban por cenogiles sartas de m u c h a s p i e d r a s , y
m u c h a s c u e r d a s t e ñ i d a s d e n e g r o cpie l a s r o d e a b a n .
En los d e d o s sortijas de oro y p i e d r a s .
Llevaban una especie de sayuclo de diversos co-
lores con m a n g a s m u y c o r t a s , y u n a s a y a igual-
mente a n c h a de a r r i b a abajo q u e llegaba hasta los.
p i e s , c o n p l i e g u e s q u e r e c o g í a n e n la c i n t u r a , c e b á n -
d o l a s á un l a d o . Y c u a n d o salían d e c a s a , l l e v a -
ban p o r a b r i g o ó velo u n a s m a n t e l l i n a s de varios
c o l o r e s , s i e n d o l a s d e l a s principales-, de seda c a r -
mesí ú o t r a s telas tejidas con oro y g u a r n e c i d a s con
ricos franjónos.
 170 ISAHEL0 DE LOS REYES

III

LA INSTRUCCIÓN DE LA F I L I P I N A POR LOS ESPAÑOLES.

T a l e r a el e s t a d o e n q u e l o s e s p a ñ o l e s e n c o n t r a r o n
á la m u j e r f i l i p i n a .
L o s m i s i o n e r o s e r a n l o s e n c a r g a d o s d e e d u c a r al
pueblo iiIip i no y naturalmente empezaron p o r cate-
quizarle y por inculcar las n u e v a s d o c t r i n a s del
C r u c i f i c a d o , y c o m o l a s c r e e n c i a s no s e m u d a n cual
un traje, h u b i e r o n los a p ó s t o l e s del Cristianisniu
tpie t a r d a r a ñ o s y s i g l o s p a r a d e s t e r r a r todos- los
r e s t o s d e la .Mitología m a l a y a , q u e aun se con-
s e r v a en t o d a su p u r e z a e n t r e los m o n t e s e s , y ahora
q u e d a n a u n r e l i q u i a s d e a q u e l l a e n el á n i m o d e l o s
más devotos filipinos. Y si n o , ¿que': s o n e s a s su-
persticiones, que n o s e c o m p r e n d e n b i e n en a l -
g u n o s tpie a l a r d e a n d e m u y d e v o t o s d e Jesucristo?
Sí; t a r d a r o n siglos los m i n i s t r o s d e d o c t r i n a , y
h a b r í a n t a r d a d o m á s , si n o h u b i e r a n s a b i d o a p r o v e -
c h a r la s u p e r i o r i d a d m o r a l d e l a s m u j e r e s s o b r e l o s
h o m b r e s . Y a s í c o m o los Sonats y Bayok ( e s p e c i o de
P r e l a d o s ) d o l o s a n t i g u o s f i l i p i n o s , p r e f e r í a n á las
m u j e r e s , c o m o a y u d a n t e s p a r a p r e d i c a r el c u l t o de
Batluila y d e l o s Anitos, a s í los m i s i o n e r o s las es-
c o g i e r o n p a r a r e n o v a r la R e l i g i ó n a n t i g u a d e F i l i p i n a s .
S ó l o á p r i n c i p i o s d e e s t e s i g l o s e r e g u l a r i z a r o n los
seminarios de sacerdotes indígenas.
M i e n t r a s y a e n 1 5 9 4 la H e r m a n d a d d e la M i s e r i c o r -
dia e s t a b l e c i ó un c o l e g i o , en (pie e n c o n t r a b a n a m p a r o
y e d u c a c i ó n las h u é r f a n a s d e p a d r e s e s p a ñ o l e s ; y en
1GS4 el B e a t e r í o d e la C o m p a ñ í a s e i n a u g u r ó p a r a
 F0LK-LORE FILIPINO 171

el r e c o g i m i e n t o d e l a s d e v o t a s i n d í g e n a s y la e d u -
cación cristiana d e las n i ñ a s ; Sta. Catalina, beaterío
d e s d e 1 G % , se convirtió en colegio d e niñas en 1 7 3 2 .
E n 1711), el B e a t e r í o d e S a n S e b a s t i á n , q u e e s al
mismo t i e m p o e s t a b l e c i m i e n t o de e n s e ñ a n z a p a r a las
n i ñ a s . E n 1 8 1 0 s e i n a u g u r ó el H o s p i c i o d e San
J o s é v v o l v i ó á a b r i r s e e n [828; e n e s t e c o l e g i o s e
e n s e ñ a n t a m b i é n n i ñ a s . E n Ui d e M a r z o d e 1801
s e e n c a r g a r o n d e la E s c u e l a M u n i c i p a l l a s H e r m a -
nas d e la C a r i d a d , q u e f u e r o n l a s q u e e s m e r a r o n y
a m p l i a r o n la e d u c a c i ó n d e la m u j e r l i l i p i í i a . E n 1S
de S e t i e m b r e del m i s m o año se e n c a r g a r o n del c o -
legio d e S t a . I s a b e l , en el epie s e r e f u n d i ó el a n t i g u o
d e S t a . P o t c n c i a n a ; e n E n e r o d e I8IÍG, d e l c o l e g i o
de S t a . R o s a ; en Abril do 1808, del colegio do
S t a . I s e b e l d e N u e v a - G á c e r e s , en M a y o d e l m i s m o
a ñ o i n a u g u r a r o n d i c h a s H e r m a n a s el c o l e g i o d e la
Concordia; -en Abril de 1 8 7 2 s o f u n d ó el c o l e g i o
d e S a n . l o s é d e J a r o ; y en 27 d e J u l i o d e 188.">
la c a s a do, S a n V i c e n t e d o P a u l en D i l a o ( M a n i l a ) .
Y en e s t o s a ñ o s so van m u l t i p l i c a n d o las m a e s t r a s
y los c o l e g i o s p a r t i c u l a r e s d e n i ñ a s , y e s t a s serán
las q u e d i f u n d i r á n e n F i l i p i n a s la i l u s t r a c i ó n y el
progreso.
P e r o l á s t i m a q u e so e n s e ñ e n e n t r o c o n o c i m i e n t o s
b u e n o s , o t r o s no m u y n e c e s a r i o s e n d e t r i m e n t o d o
los m á s precisos.
D r / s d e el p r i n c i p i o d e la C o n q u i s t a , la m u j e r l ¡ -
lipiífa no a p r e n d i ó m á s q u e las d o c t r i n a s c r i s t i a n a s
y a d m i r a su m u c h a i n s t r u c c i ó n en esta m a t e r i a . Solo
las H e r m a n a s d e la C a r i d a d a m p l i a r o n la r e d u c i d a e s -
fera d o s u s c o n o c i m i e n t o s en 180-1, y m á s t a r d e , e n
180G á 8 3 . l a s R e l i g i o s a s d o m i n i c a s , e n c a r g a d a s d e
 172 ISABEEO DE I.OS BEYES

la d i r e c c i ó n d e l C o l e g i o d e S t a . C a t a l i n a , s i g u i e r o n
las mejoras i n t r o d u c i d a s por aquellas.
H ó a q u í las a s i g n a t u r a s q u e s e e n s e ñ a n e n l o s co-
legios filipinos d e n i ñ a s :
Clase ínfima. L e c t u r a con l e t r a s m o v i b l e s y car-
tillas, principios do e s c r i t u r a , nociones de doctrina
c r i s t i a n a ; d e H i s t o r i a s a g r a d a ; d e A r i t m é t i c a c o n el
tablero contador ó bolario, de Gramática y Analogíi
p o r l e t r a s m o v i b l e s , y U r b a n i d a d p r á c t i c a . — Laborn:
nacer media, principios de crochel, p u n t o s d e ta-
p i c e r í a , d o b l i d i l i o s y p r i n c i p i o s d e c o s t u r a s ; unión
d e i d o m p o r un c a l a d o .
Clase media: L e c t u r a en p r o s a ; e s c r i t u r a , c o n ca-
rácter español é inglés; doctrina cristiana; Ortología;
H i s t o r i a s a g r a d a ; A r i t m é t i c a (las c u a t r o r e g l a s ) : Gra-
m á t i c a con análisis do a n a l o g í a ; U r b a n i d a d ; explica-
c i ó n d e l s i s t e m a m é t r i c o c o n el c u b o g e n e r a d o r m é -
t r i c o . — L a b o r e s : H a c e r c o s t u r a s s e n c i l l a s Con p e s p u n t e s
y vainica; coser camisas de caballero; variación de
c a l a d o s e n l e l a ; p u n t o s v u ' i a d o s e n a l g o d ó n y lana
c o n a g u j a s d e m e d i a ; l a b o r e s d e crochel, de frivolitc
en lana, y de h o r q u i l l a , b o r d a d o s do tapicería sobre
p a ñ o y a l p a c a ; p r i n c i p i o s d e b o r d a d o en b l a n c o .
Clase Superior. L e c t u r a e n m a n u s c r i t o y v e r s o ; es-
c r i t u r a c o n c a r á c t e r e s p a ñ o l , i n g l é s y r e d o n d a ; Orto-
grafía: Aritmética, sistema decimal, q u e b r a d o s comu-
nes, d e n o m i n a d o s , regla de tros simple y compuesta,
d i r e c t a ó i n v e r s a , d e i n t e r é s c o m p u e s t o , d e aliga-
c i ó n , c o m p a ñ í a y la f a l s a p o s i c i ó n ; G r a m á t i c a , a n á -
l i s i s d e a n a l o g í a y s i n t a x i s ; e x p l i c a c i ó n d e la D o c -
trina cristiana; Religión y Moral; Historia sagrada,
antiguo y nuevo testamento; Historia g e n e r a l , la
p a r t i c u l a r de E s p a ñ a y F i l i p i n a s ; p r i n c i p i o s d e Gen-
 I'OLK-LOUE FILIPINO 173

metria; G e o g r a f í a , e x p l i c a c i ó n del g l o b o t e n e s t r o ,
mapas físicos de E u r o p a , E s p a ñ a , Isla de L u z ú u y
vi s i s t e m a p l a n e t a r i o ; H s t o r i a n a t u r a l . — Labores. Coser
v d i s p o n e r p o r sí m i s m a s las c a m i s a s d e c a b a l l e r o ,
v a r i a c i ó n d e z u r c i d o s ; c o s e r e n m á q u i n a t r a b a j o ele
«lácrame; bordados á realce sobre holanda y pina;
Ídem á r e l i e v e c o n v a r i a c i ó n d e p u n t o en h o l a n d a
y pifió; c a l a d o s e n l a s m i s m a s ; i d e m en p u n t o de.
media, p r i n c i p i o s d e c o r t e p o r la c u a d r í c u l a y c u r s o
de c o r t e p o r el s i s t e m a m é t r i c o y simplificación;
bordados s o b r e raso, icrciopelo, g l a s é , nioirú y
tisú, c o n a b a l o r i o , e s c a m a s , f e l p ó n o s , f e l p i l l a s , s o d a s ,
plata y o r o ; b o r d a d o s d e l a u s i n n e g r o y d e c o l o -
res; e n c r i s t a l c o n f e l p i l l a s y o r o ; g r i b a d o s y a p l i -
eaeiones d e p a p e l b r i s t o l ; h a c e r flores artificiales d e
papel, e s t a m b r o , a b a n i c o s , e s c a m a s , tela plata y
oro; f r u t a s d e c e r a ; pasamanería.
Se e n s e ñ a t a m b i é n música vocal y ¡daño. E n el
colegio d e S t a . C a t a l i n a , á l a s q u e se preparan
para m a e s t r a s s e l a s i n s t r u y e a d e m á s e n p e d a g o g í a
teórica y p r á c t i c a . E n el d o S t a . I s a b e l , s e e n s e ñ a
además, Geometría, nociones de Geología, higiene,
e c o n o m í a d o m é s t i c a , c o c i n a r , r e p o s t e r í a , y física r e -
c r e a t i v a ; el i d i o m a f r a n c é s , el i t a l i a n o , d i b u j o d o p a i -
saje y figura, y á las l a b o r e s se a ñ a d e n modas
y confección de vestidos y s o m b r e r o s de señora.
Como se vé, t o d o s son m u y b u e n o s conocimien-
tos, no e s t á n d e s o b r a ; p e r o , M a d . W o l s k a , c o m -
pare Y . e s e p r o g r a m a c o n el d e l o s c o l e g i o s m e j o r
dirigidos d e E u r o p a , y d í g a m e si h a y m u c h a d i -
ferencia.
En los c o l e g i o s d e F i l i p i n a s , absorven mucho
tiempo las l a b o r e s ; p e r o ¿con q u é r a z ó n h e m o s d e
 ISAIiEI.0 DE I.OS NEYES

obligar á todas las mujeres á ser bordadoras y

c o s t u r e r a s , c u a n d o p r e c i s a m e n t e l a s q u e c u r s a n en
esos colegios son de familias a c o m o d a d a s ? . . .
L a m i s i ó n d e la m u j e r c u F i l i p i n a s , p o r s u s u -
p e r i o r i d a d y las c i r c u n s t a n c i a s a c t u a l e s del país,
es altamente civilizadora. F i l a t r a e r á la luz y el
p r o g r e s o ; ella e s la l l a m a d a á d e s t e r r a r de las
c a s a s á l o s mediquillos y sobaduras; ella la l l a m a d a
á r e g e n e r a r al f i l i p i n o i n d i f e r e n t e ; e l l a e s la q u e
debiera difundir los c o n o c i m i e n t o s a g r í c o l a s , ele-
m e n t o s d e d e r e c h o , y d e la f a r m a c o p e a ( 1 ) . ( ¿ c i t e m o s
p o r a h o r a l o s c o n o c i m i e n t o s d e a d o r n o , ó al m e n o s
no h a g a m o s o b l i g a t o r i o su e s t u d i o , y en cambio
e x i j a m o s á las a s p i r a n t e s á m a e s t r a s e l e m e n t o s de
Medicina y Farmacia domésticas, conocimientos agrí-
c o l a s , d e l o s q u e s e e s p e r a r í a la c o n v e n i e n t e e x -
plotación de este suelo y otros conocimientos útiles:
y q u é no t o d o h a y a d e e n s e ñ a r la m u j e r , s i n o algo-
ha d e c o r r e s p o n d e r á los h o m b r e s . D e c i m o s ésto
p o r q u e , s e n o t a n en el a n t e r i o r p r o g r a m a a s i g n a t u r a s
m á s p r o p i a s d e l o s h o m b r o s q u e d e las m u j e r e s .
En resumen, fuera d e los c o n o c i m i e n t o s t e o l ó -
g i c o s , la m u j e r filipina e m p i e z a aún á a b r i r s u s
o j o s á la l u z ; y si s e d i r i g e b i e n s u e d u c a c i ó n y
s e m u l t i p l i c a n e n p r o v i n c i a s las e s c i n d a s normales
d e m a e s t r a s , e l l a s c o n t r i b u i r á n e n m u c h o á la c i v i -
lización del p a í s .

(1) T e n , I r á V . , señora A V o l s k a , presente JIo que sobre

esto ha escrito el « F í g a r o » de P a r í s .
 FOLK-LORE FILIPINO 175

IV

LA FILIPINA Y LA LITERATURA

La m u j e r filipina, flotada do tao d e l i c a d o s s e n -

timientos; ella t o d a a m o r , i m a g i n a c i ó n soñadora,
fantasía o r i e n t a l , f o r z o s a m e n t e h a b í a d e i n c l i n a r s e á
la música, y á la p o e s í a , a ú n e n la é p o c a pre-
histórica .
Kn e f e c t o : a l l á e n l o s p r i m e r o s d í a s d e la d o -
minación e s p a ñ o l a , y a t a ñ í a n c o n d e s t r e z a s i n g u l a r
una e s p e c i e d e v i h u e l a d e d o s ó m á s c u e r d a s l l a -
mada Goryapi, y la m ú s i c a g e n u i n a m e n t e malaya,
no d e j a b a d e s e r a g r a d a b l e , e s p e c i a l m e n t e á los
nidos i n d í g e n a s .
«Y e s c o s a a v e r i g u a d a — e s c r i b e (dolín (I)—(pie
cim s ó l o tocarla se hablan y entienden lo (pie
quieren.»
A d e m á s tocaban panderos de metal, que mien-
tras a g i t a b a n u n a s , o t r a s g o l p e a b a n c o n p a l i t o s , y
una t e r c e r a los b a t í a u n o c o n t r a o t r o .
Las t o n a d a s filipinas p a r a bailes eran belicosas,
de a p r e s u r a d o c o m p á s y t o n o e n s o r d e c e d o r .
A h o r a los c a n t o s e r a n y a c o s a m u y d i s t i n t a , del
tono m e n o r ; c a s i t o d o s o n a y e s y q u e j a s d e u n
corazón d o l o r i d o , d e u n a l m a e n a m o r a d a . A v e c e s
eran l e y e n d a s v p a s a j e s d e s u t e o g o n i a .
¿Quiénes escribían e s a s poesías? Los hombics;
)' con m á s f r e c u e n c i a l a s m u j e r e s . E s t a s pasaban

(1) Lavor Kf/ingélin/i, M a d r i d lC'Vi.

 176 1SABKL0 HE LOS REYES

las noches ó s o s ratos de ocio, c o m p o n i e n d o can-

c i o n e s p a r a salir del a p u r o , p u e s se estilaba antes
como ahora, q u e los solteros y las solteras i m -
provisaban en las liestas una discusión musical
a m o r o s a , á v e c e s b a i l a n d o al m i s m o t i e m p o .
E m p e z a b a el joven d e c l a r a n d o su pasión d e una
m a n e r a i n d i r e c t a y s i m b ó l i c a ; y la m u j e r i b a c o n -
testando con evasivas, esto es, p r e p a r á n d o s e y ex-
plicando con distinciones las p r e g u n t a s ó proposi-
c i o n e s g e n e r a l e s d e l p r e t e n d i e n t e , p a r a l u e g o no
c a e r e n el lazo t e n d i d o p o r é s t e . Y a n t e s , como
a h o r a , s e u s a b a n los d i s c r e t e o s a m o r o s o s e n las
conversaciones secretas cutre mujer y galán.
Sí; las m u j e r e s escribían con s u s c a r a c t e r e s pro-
p i o s e n lo liso d e l a s c a ñ a s ó c u l a s h o j a s del
b a n a n e r o p o r m e d i o d e p u n z o n e s d e h i e r r o ; «y m u y
p o c a s — e s c r i b e M o r g a , a u t o r a n t i g u o — h a y q u e no
e s c r i b a n muy bien y c o n p r o p i e d a d . »
L a m u j e r d e e n t o n c e s e s la m i s m a d e n u e s t r o s
d í a s , a c a s o c o n m e n o r afición y a á e s c r i b i r ; pero
s u s e p í s t o l a s a m o r o s a s e s t á n i m p r e g n a d a s d e fér-
v i d o a m o r y t i e r n o s s e n t i m i e n t o s . Y d e n u n c i a n febril
r

imaginación en las autoras.

Aludías, muchísimas son naturalmente poetisas:
p e r o n o o s a l a r m é i s , ( p i e p r o n t o v a m o s á v e r lo
q u e e s l a Poética filipina.

LA POÉTICA FILIPINA

Es m u y e s p e c i a l . E l oído d e l p o e t a e s el u n i d
ritmo y s u c a p r i c h o el m e t r o . S ó l o u n a r i m a m u y
 t'OLK-LORE FILIPINO 177

i m p e r f e c t a y sui géneris s e o b s e r v a en e l l a ; no h a y
a s o n a n t e s ni c o n s o n a n t e s ; m e j o r d i c h o , s i , l o s h a y ,
p e r o no e s n e c e s a r i o b u s c a r l o s , p u e s cr. ¡_-í v e r s o
se p r e s c i n d e d e q u e sean t a l e s .
Si la ú l t i m a l e t r a d e u n v e r s o e s v o c a l , i o d o s l o s
d e m á s d e la m i s m a e s t r o f a d e b e n t e r m i n a r e n i g u a l
letra, advii t i e n d o q u e los filipinos s u e l e n confun-
dir la O c o n la U , y la E c o n la 1, lo c u a l o b e -
dece á q u e los d i a l e c t o s filipinos t e n í a n sólo tres
v o c a l e s e n la é p o c a d e la C o n q u i s t a , y e n s u a n -
tiquísimo alfabeto había una letra q u e r e p r e s e n t a b a
la E y la I i n d i s t i n t a m e n t e , p o r q u e e n t r e e s t a s l e t r a s
no e x i s t í a d i f e r e n c i a r l g u n a y s e u s a b a n s e g ú n l o s
g u s t o s d e l o s q u e h a b l a b a n , si e r a n de poblado
6 d e c a m p o . T a m b i é n h a b í a un c a r á c t e r q u e d e l
m i s m o m o d o r e p r e s e n t a b a la O q u e la L*.
L o s f i l i p i n o s c o n s u m í a n la s í l a b a a c e n t u a d a c o n la
n o . Y si u n v e r s o a c a b a e n l o s d i p t o n g o s ao ó i e (o.w ó
iir) q u e s o n d e s o n i d o e s p e c i a l , l o s d e m á s d e la m i s m a
estrofa d e b e n t e r m i n a r en los m i s m o s d i p t o n g o s .
Si la t e r m i n a c i ó n d e u n v e r s o e s c o n s o n a n t e , l o s
d e m á s d e b e n a c a b a r en s o n i d o s s e m e j a n t e s , c o m o
por e j e m p l o : s e c o n s u e n a n e n t r e s í pa'il, lángit y
ludíiujit.
Cada estrofa contiene sólo cuatro v e r s o s , y p u e d e
tener d i f e r e n t e t e r m i n a c i ó n de las d e m á s . Excuso
decir q u e e n la P o é t i c a f i l i p i n a n o hay sonetos,
sálicos, c u a r t e t o s , r e d o n d i l l a s ni c u a r t e t a s propia-
mente t a l e s . L o s t a g a l o s v a c u e n t a n las s í l a b a s , y a
veces e m p l e a n e s t r o f a s d e c i n c o ó m á s v e r s o s .
Para las felicitaciones e m p l e a n v e r s o s a c r ó s t i c o s .
H é a q u í la f o r m a d e l a s p o e s í a s f i l i p i n a s .
Digamos o t r a s dos p a l a b r a s de su fondo.
13
 ITS

E s ' . á d e m á s d e s m e n t i r al p o e t a q u e h a a s e v e r a d o
q u e ni l o s i n d í g e n a s d e F i l i p i n a s s a b e n a m a r , ni s u s
pájaros trinan, ni s u s l l o r e s p e r f u m a n . Kn l l o c o s ,
por ejemplo, no s e c o m e t e n homicidios sino por
c e l o s , y y a se S a b e q u e los celos son efecto del
amor.
L o s filipinos, a ú n los m o n t e s e s , p o s e e n u n a f a n -
tasía ardiente como nuestro cielo, y fecunda en
imágenes.
S u s p e n s a m i e n t o s y símiles son e x p r e s i v o s , m u c h o s
revelan salvajismo, y son curiosos p r e c i s a m e n t e por
SU v a l e n t í a s a l v a j e ; pero se resienten d e la falta
d e a r t e ( p i e l o s c o o r d i n e y p u l i m e n t e á fin d e q u e
s u r t i e r . n electo de g u s t o literario ó acaso mejor dicho
e u r o p e o ; p o r q u e h a y v a r i o s g u s t o s en e s t e p u n t o
y e s d e s a b e r epte a ú n c o n s u d e s o r d e n y falta d e
a r l e , las p o e s í a s filipinas n o s g u s t a n á n o s o t r o s los
f i l i p i n o s . B l u m e n l r i t l e s c r i b e : «la p o e s í a d e m u e s t r a
particularidades especiales p o r q u e e s acto del t e m -
peramento.»
M u c h o s p e n s a m i e n t o s se e x p r e s a n con altisonante
r o m a n t i c i s m o y m u c h o s símiles se e m p l e a n con i m -
p r o p i e d a d , c o m o d e c i r p o r e j e m p l o : Sol resplande-
ciente, embriágame de dulce aroma.
l i é a h í los c a r a c t e r e s g e n e r a l e s d e la P o é t i c a lili-
pina. Ahora, p a r a c o m p r e n d e r bien sus múltiples
particularidades, es preciso estudiar y analizar los
mismos modelos.
L o s q u e á c o n t i n u a c i ó n d a m o s , p e r t e n e c e n á la d i -
funta Doña L e o n a F l o r e n t i n o , m u y conocida poetisa
en t o d a la c o m a r c a í l o c a n a , á p e s a r d e n o haber
p u b l i c a d o en p e r i ó d i c o s ninguna de sus composi-
ciones.
 FOLK-I.Onr, FILIPINO

E l l a no h a b í a e s t u d i a d o en n i n g ú n c o l e g i o y a p r o o "
d i o el c a s t e l l a n o c o n u n m a e s t r o i n d í g e n a privado
S u s poesías ofrecen i n t e r é s , p o r q u e son n a t u r a l e s , o r i -
g i n a l e s d e e l l a , n o m o l d e a d a s e n el e s t i l o e u r o p e o ,
s i n o en t o d o c a s o en l o s i n d i g e s t o s y a n l i - e s l é t i c o s
libretos de c o m e d i a s ilocanas q u e a b u n d a n en su
p a í s ; s o n g e n u i n a m e n t e d e l e s t i l o filipino l a s p o e s í a s
do dicha señora, á quien r e p u g n a b a plagiar, ha-
b l a n d o con d e s d e n d e los p l a g i a r i o s .
Su facilidad en e s c r i b i r era p o c o e o m u n , y en
caltas, á veces dictaba á tres amanuenses, escri-
b i e n d o e l l a a d e m á s o t r a c a r t a . Y e r a a l i c i o n a d a ¡i
escribir y leer libros en ilocano.
Escribió varios saínetes a m a r g a m e n t e satíricos c o n -
tra aquellos á quienes quería fustigar. Estos salían
v i v a m e n t e r e t r a t a d o s y s i e n t o no h a b e r h a l l a d o a l -
g u n o . Tal vez los i n t e r e s a d o s p r o c u r a r o n su desa-
parición; p o r o a l g u n o s son m u y c o n o c i d o s en V i g a n .
C a l c u l o cu m á s d e d i e z t o m o s d e r e g u l a r v o l u m e n
t o d o s s u s e s c r i t o s ; p e r o e l l a m i s m a no d a b a v a l o r
ninguno á sus escritos y enviaba los versos á
q u i e n e s s e d i r i g i e s e n ó s e l o s encnrgn.wn. sin t o m a r
n i n g u n a c o p i a . E o s ¡ l ó c a n o s y t o d o s los l i l i p i n o s e n
general, s o m o s así; no d a m o s n i n g u n a trascenden-
cia á n u e s t r a s c o m p o s i c i o n e s y l a s r e d a c t a m o s p a r a
leer u n a v e z s o l a c i n u t i l i z a m o s d e s p u é s . Y esta
m a l a p r á c t i c a d e b e d a t a r d e las e d a d e s p r e h i s t ó r i -
cas, y p o r eso no se c o n s e r v a b a ningún escrito
a n t i g u o , c u a n d o a r r i b a r o n á e s t a s p l a y a s los e s p a ñ o l e s .
C o n s i d e r o un triunfo el haber c o n s e g u i d o algu-
n a s p o e s í a s ele la s e ñ o r a F l o r e n t i n o , de personas
que sólo p o r c a s u a l i d a d las c o n s e r v a b a n . Cuando
ella v i v í a , y o e a s i n i ñ o a ú n , no s a b i a a p r e c i a r e l
 180 ISABEl.O r)B EOS BUYES

v a l o r q u e p u d i e r a n d a r l a s ios l'olk-loristas, filólogos

y l a s i l u s t r e s i n i c i a d o r a s d e la llibliotheque inler-
nniionale des OFurres de Femmes. Y mi a u s e n c i a en
el p u e b l o , c u a n t í o e l l a m u r i ó , t a m b i é n c o n t r i b u y ó á
la d e s a p a r i c i ó n d e los p o c o s o r i g i n a l e s d e ella q u e
s e c o n s e r v a b a n en n u e s t r a c a s a .
Traduciré literalmente la s i g u i e n t e c o m p o s i c i ó n r

p a r a q u e s e p u e d a n c o m p r e n d e r los g i r o s e s p e c i a -
l e s d e la P o é t i c a i l o c a n a , y al m i s m o t i e m p o , l a s
p a r t i c u l a r i d a d e s d e la e s t r u c t u r a d e l i d i o m a i l o c a n o .

VI

FELICITACIONES

•1.
a

A V i c e n t a y S c v e r i n o e n el d i a d e s u boda.

JJimleng itay, cacabsalco <¡ caintjunijutac

L l e g ó a n t e s ( I ) h e r m a n o s m i o s q u e (2) q u e r i d o s m i o s
ti aldao á tinudinf/un ti Dios á poon ti imbag
el d i a q u e s e ñ a l ó el ( 3 ) D i o s q u e (1) f u e n t e d e l b i e n

(1) Q u e r í a d e c i r : ya llegó. Itay no tiene equivalente

p r o p i o en castellano; indica un t i e m p o que a c a b a de
pasar,
(2) E l que e s t á d e m á g , e n c a s t e l l a n o , p e r o e s i n d i s -
p e n s a b l e e n i l o c a n o . L a C final e n caingunyutac es
c o n t r a c c i ó n d e l co, m i ó , Cainyunyutac, p u e d e significar
querido mió, s i n g u l a r ; l o s a d j e t i v o s c a r e c e n d e n ú m e r o
y s i g u e n i n v a r i a b l e m e n t e á los s u s t a n t i v o s . H a y repe-
t i c i ó n e n mios, d e f e c t u o s a e n c a s t e l l a n o , é i n d i s p e n s a -
b l e en ilocano.
(3) El e s i n d i s p e n s a b l e e n i l o c a n o .
( 4 ) V é a s e l o q u e d e c i m o s d e l que a n t e r i o r m e n t e . .
 FOI.Iv-COtlIi FILIPINO 181

•a incay panagasaoa panugcaysa a siayat

p a r a ir (1) á c a s a r o s (y) u n i r o s que (2) g u s t o s o s
ili natan-oc á Sacramento ú incay inaoat
•en el s u b l i m e que S a c r a m e n t o q u e l u í s t e i s á r e c i b i r (3)
Natunt/pal ¡layen l¡ tinarlarigagayanyo
C u m p l i ó s e y a a n t e s lo cpie h a b í a i s a n h e l a d o
á piíiageal-ldysa daguiti puapusoyo;
que u n i ó n (4) d e los (5) c o r a z o n e s v u e s t r o s (G)
li napaleg á bendición na ¡naoulgo
la e s t i m a b l e que b e n d i c i ó n s u y a h a b é i s r e c i b i d o
•iti danta Iglesia nija inálayo.
la S t a . I g l e s i a ( 7 j que m a d r e n u e s t r a .
Han ti eababalinto punagbiatjyó
A h o r a - y a la p r á c t i c a d e - l a v i d a - v t i e s t r a
nupuy dita maymui/sa li baguiyo.
a u n q u e d o s ( d e b i e r a n s e r j u n o el c u e r p o v u e s t r o
(1) / ) • á casaros, e s l o c u c i ó n i l o c a n a q u e q u i e r e d e c i r
• s i m p l e m e n t e casaros, y en este caso significa t i e m p o
pasado.
(2) D e s p u é s d e l que s e s i p l e el v e r b o ser, q u e n o
e x i s t e c u l o s dialectos lil'qrinos
f3) Q u e r í a d e c i r : acabáis de recibir.
(4) E n c a s t e l l a n o d i r í a m o s : Ya se. efectuó la unión
que habéis anhelado.
(5) Daguiti q u i e r e d e c i r de los, e s t o e s , i n d i c a p l u -
r a l i d a d : e n u n a s o l a p a l a b r a iloc. e s t á n r e u n i d o s a r -
tículo y proposición.
(6) Puso s i g n i f i c a c o r a z ó n : r e p i t i e n d o la p r i m e r a
s í l a b a c o n l a p r i m e r a l e t r a d e la s i g u i e n t e , c o m o 2»tsjiuso,
i n d i c a p l u r a l c o m o el m a l a y o . D e e s t o n a c e el cosa-
cosa, e s d e c i r : muchas cosas, y otras locuciones espa-
ñ o l a s malayhadas s e n i c j a n t e s q u e . s e o y e n en F i l i p i n a s .
( 7 ; Bendición suya la Santa Iglesia, está mal di-
cho en castellano; pero perfectamente eu ilocano y
s i g n i f i c a : « L a b e n d i c i ó n de la S a n t a I g l e s i a .
 ISABEI.O 1)H l.OS HUYES

a iiiaiuj i ¡IUIJ u ¡la • uiaiii¡ipalalfiut'.d cadui'ayó

q u e d e m u e s t r a , Justifica ( 1 ; á - v o s o t r u s
ti rcbbcngyo a ponaijayan-uyul panaijdiuupi-diiiiijniju
10 q u e d e b é i s a m a r o s {y¡ e s t i m a r o s
lli cwxir á mamasinyolol radaguili puso ye
La cadena que eslabona á los corazones vuestros
dinlo maoar-ouren iiiyunul lungpal biuyyo
j a m á s s e d e s e n l a z a r á b a s t a el liu ' d e la; v i d a v u e s t r a
rnsaslo lacnij li urigua íio liiiigpalenyn.
r o s a s será (Ü) s ó l o !3] la s e m e j a n z a si c u m | d í s
11 panai/ayan-uyal á iarariíju *
el m u l u o - a m o r q u e p r o m e t i d o h a b é i s .
Anansala no ruysav li. oioysn ruysücyo ú dita
I ' o r - l o - t a u l o si g o z o d e u n o . g o z o v u e s t r o quedos (l)
no riyol. li maysu, riyalyu inri á dua
si t o r m e n t o d e u n o , t o r m e n l o - v u e s t r o t a m b i é n q u e d o s ;
aday-uaiiyo ti ileoí quen pauagdiuidua
a l e j a o s - d o la s o s p e c h a V d u d a s
á mani/irurumen li sudi ti punoglalentaler li ayasoon
(pie p i e r d e la p u r e z a de la c o (fianza d e l o s e s p o s o s .
Alá Ser/trino aoate.m ti cupiúyan. á saniala
E a SoveriiiO, r e c i b o el m á s e s t i m a b l e que b i e n

(1) E s t a r í a m e j o r en s u b j u n t i v o ; p e r o n o existe
e n i l o c a n o , y si lo h a y , n o os s u b j u n t i v o p r o p i a m e n t e
europeo ó latino.
(2) N o h a y v e r b o ser e n i l o c a n o ; el to i n d i c a fu-
turo.
(3) Sólo ( l a e n g ) , á c a d a p a s o e m p l e a n l o s filipinos
e s t a p a l a b r a , y c a s i s i e m p r e e s t a r í a ele m á s en caste-
llano; poro e s i n d i s p e n s a b l e adorno en los dialectos
ñ i l i p i n o s . Timypalenyo: el yo, i n d i c a s e g u n d a p e r s o n a
d e l p l u r a l c o m o el ais en amáis.
(4) Esta singular locución es m u y buena en ilocano y
quiere decir.- gozo de vosotros dos.
 К01.К­1.0П15 FILIPINO 1SJ

a. üíd li Aputago á IHos d isar/ut quema

i[tie da el s e ñ o r n u e s t r o q u e O í o s q u e ( l ; cióla á ti;
salimelaielaiu ms napaleg una;/ á perla
c u i d a (laj c o m o v a l i o s a m u y ('i) que p e r l a
i'a naginuniutan ti pusoia ti cancha A paeaid-iiuanna •
e s e f o n d o del c o r a z ó n t u y o ( s e r á j la c o n c h a en q u e se
guarde.
Isu tinglo, daijdi sabong a inca naquili
E s e s a a q u e l l a flor q u e h a s v i s t o
II sidang asi quen tlnngni/o ti oiagsa ni¡a i и a
en el r e g a z o , c o m p a s i ó n y e s t i m a c i ó n d e una .¡.je m a d r e
o nuiduina li lasbung quen rangpáyana
q u e (era) s i n g u l a r la lozanía y d e s a r r o l l o У s u y o
Hi panugdungnf jo, panaglaraquennu
cu m e d i o d e e s t i m a c i o n e s (y) e u i d a d o s - s u y i í .
Nupuy casano ti saquil ti naquemna Г
A u n q u e f e s ] el d o l o r de la razón s u y a
ú luanijisina, manijgailayé li dinnana
q u e la s e p a r a , la aleja d e l i c e r c a n í a s u \ a á;.
uiaipapilil ¡layen a purusenna '!>•
se o b l i g ó a n t e s y a á c o r t a r l a (del tallo)

( 1 ) Ahora el que significa como. L a repetición es frecuente

en la Poética ilocana; oue Dios dd, que dota es como si dt-
,¡erainos:"iD¡' s te dá como premio ó regalo, •
i'¿) El muy (unay) vá detrás del adjetivo en vez do ir
delante en iloearo.
(3) Ruin/puya carece de exacto equivalente en castellano
v significa la lozanía de una planta muy desarrollad».
(4) H o m b r e sin nciquem significa hombre sin juicio Yo
creo que naguem no solamente significa, razón, sino alma
por metáfora en este caso.
(5) ¡Que mal dicho está eso en castellano, y que preciosa,
liase aquella en ilocano! l i s confusa en castellano y m u y
elara en ilocano.
'•>) Purusen cnrtnr de! tallo. Parece que iv> tiene .«jui.
valente en castellano.
 184 ISAI1EI.0 DE I.OS REYES

á yaoat iopao sicapay ( l ) mil l¡ manapaya (i?i

á e n t r e g a i ' (la) p a r a q u e t u t a m b i é n q u i e n la c u i d e .
• Tapiio di malaylaij li ranypáyana
P a r a - q u e n o s e - m a r c b i t e la l o z a n í a s u y a
Si ayat qv.cn dongntjom dicanlo isina
e l a m o r y e s t i m a c i ó n t u y a n o - s e r á s a l e j a r (3)
ta istmio ti ''as linnao ó pagbiaganna
p o r q u e s e r á el c o m o r o c í o p o r el c u a l v i v a
quen mangted li nacay-uyál á lasbnngna
y ( q u i e n ) d a r á p r e c i o s a que l o z a n í a s u y a .
Ti nadungnt'/o á panaglaripatorn qucnruana
l í ! a m o r o s o que c u i d a d o t u y o á olla
isunlo li cas bálsamo á man guerra
s e r á el c o m o b á l s a m o q u e c i e r r a
i ti sugal ú gapuanan li ¡uinnacaisinana
l a h e r i d a (pie (os) h u e l l a d o la s e p a r a c i ó n s u y a
cadaguili ¡uta á nucasapsüpui/ulainia
d o las m a n o s en q u e so c u i d ó .
Qiiet sica eaiiiijunijutco A Vicenta.
\ tu q u e r i d a mi.a que V i c e n t a
ti svdi quen dalusnu inca ¡paquiln
el v a l o r y p u r e z a s u v a v» á d e m o s t r a r
ti pinugin/aloin ilá pinilini á tisana
el' (-'i) a m o r l u y o á e s e ( q u e ) h a s e s c o g i d o p o r esposo
á non(i!iti:>i¡»M la pvsorn quen vma
á q u i e n e n t r e g a s t e tu c o r a z ó n y m a n o .

(1) Pay, 05 i n t r a d u c i b i e al castellano, aun l i b r e m e n t e , en

este caso.
(2) Manapaya T a m p o c o l'ene e q u i v a l e n t e exacto en cas-'
tellano; sienifieii <d g r a n c u i d x d o que t e n e m o s d e un h u e v
al conservi-.rlo en l u ' p a l m a de nuestras m a n o s .
(3) N o Í-VÍ* alejar, significa: no alejarás.
(4) ( J u - m decir: la pureza (le tu amor.
 l'OI.K-I.OnE FILIPINO
185
Anansala amin é pinagtignai/mo i iva ipaquila
P o i ' lo t a n t o , ( e n ) t o d o s que m o v i m i e n t o s t u y o s
ti tarigagaymo ntja agscrvi queneuana;
el d e s e o - t u y o d e s e r v i H e ;
ammoem amin ti pagai/atanna
a p r e n d e t o d o lo q u e q u i e r a
isu ti aramidem vrag dina ¡baga qvenea
( y ) e s lo q u e h a g a s a u n q u e no lo d i g a á t i .
No ti ap'dago A Dios ta ( 1 / ¡cinnnncaijlo
Si el s e ñ o r n u e s t r o que D i o s d a r d o s
ti bunija ti punagasuoagí)
el ( ¿ ) f r u t o d e l c a s a m i e n t o v u e s t r o
ipaquitaoito ti daci/uel á salueagmo
d e m o s t r a r á s el g r a n d e que p r e v i s i ó n l u y a '
ili pannoraay-nand'i pannaeasursuro
e n el m o d o d e q u e s e c u i d e n (y eduquen.
l'anunuli'ui á /suda ti eapahjan á saniala
C o n s i d e r a q u e s o n el m á s e s t i m a b l e ' / t e b i e n
á rnabatin á ¡paratnir ti IHus qiu-nc i
c o n cpie p u e d a f a v o r e c e r el D i o s á tí.
á rar/sac qurn lio-lioam dilinj rainin l¡ daga
la a l e g r í a y c o n s u e l o t t i y o a q u i e n la s u p e r l i c i c fie la t i e r r a
á inganal ttiaggo snmina
h a s t a la v i d a v u e s t r a s e s e p a r e .
No ubinqda pag A maladaga
C u a n d o niños aun c o m o pollitos (:V'

(1) El til en cale c a s o no se puede traducir.

(21 Está de más el artículo el en castellano; pero ril-
en iloeíoio.
(?>) Esla comparación eon los pollitos es frecuente e:i
ilocano, (• indica ti m u c h o cuidado eon que los débeme.-,
criar por su debilidad y delicadeza.
 ISti ISAI1KL0 IIE LOS ItUYHS

agaoaiulnn A iiualdil ili pasada

p r o c u r a r á s y a g r a b a r e n el c o r a z ó n suyo
li p:Hiagu.yal quen panagbutenijda
c! a m o r y t e m o r s u y o
/7/' Apulayo luja Dios á namarsua cadacuada
al s e ñ o r n u e s t r o que D i o s q u i e n c r i ó á e l l o s .
Amia niel á lao á eadindinnain
T o d o s t a m b i é n l o s h o m b r e s c o n q u i e n e s te roces
lian y runa daguili nacaicamunijam
e s p e c i a l m e n t e los s u e g r o s t u y o s
naraysac á rapa li ¡puquilnm
a l e g r e que c a r a la q u e m u e s t r e s
a.f/raeiura quel inca ida po.duyo.uan
r e s p e t a y vé á e l l o s v e n e r a r .
Quel lapnu ¡ualuugpalnio quen masarquedam
Y para que cumplas y soportes
aiuiu daijuiloij A pagreblnmijan
t o d a s ( l i e s t a s que o b l i g a c i o n e s
ti aputaijo A Dios li inca poguuualan
el s e ñ o r n u e s t r o q u e D i o s fes) á q u i e n v a s á pedir
li liiloiuj li yriicianu (inatliosan.
el a p o y o d e la {¿racia s u y a que d i v i n a
Maynriy coma ti panagbiagyu nija agasaoa
S e m e j e o j a l á la v i d a v u e s t r a d e c a s a d o s
cada San José quen ni (ji'¡ Virgen María
á S . J o s é y la V i r g e n .María
li daequcl ní/a urnas quen Inlnada
á la g r a n d e í / c e - a r m o n í a y t r a n q u i l i d a d s u y a

(1) N o liay género I'enienino ni masculino en los dia-

Helos lilipinos. sino «4 común.
:"2) Ni. no se puede traducir, carece de equivalente.- es-
artículo especial de los nombres propios.
 FOLK-LOI',10 FILIPINO

'¡uen namin-il unag luja ag-aualda

v al t i e r n o m u y que a m o r s u y o .
('as ruina agat/itsA inay^u á ruraijan
( J o m o o j a l á d e s l i z a el u n o que rio
ti litnau ti ilaiiiiiniia a pijijsarniinijan
la p u r e z a d e l a g u a s u y a q u e s e p u e d e s e r v i r d e espeja
'// emaa inuriribur. ijiieii iinipilaean
no o j a l á s e e n t u r b i e y s e e n l o d e
eaitaijuili ricjal dilotj dai/a á pugluluaan
r o n los l o r m e i i t o s d e e s t a t i e r r a d o n d e s e l l o r a .
Iti ruine iiilianannu duoúlei: ili Dius A Apiíiiajo
P o r ú l t i m o p i d o al D i o s ( q u e ) S e ñ o r N u e s t r o
//i/e' ircunnucag ti nunani-ug A paiiaijbiatjijo,
q u e d e - o s la feliz que v i d a
</(<'•(/«('/ tjuen suan a maraerac HIJO urnosijo
g r a n d e y ( p i e no s e d e s t r u y a que a r m o n í a
iuganu pala!/ ti uiuglenijanijo
h a s t a .(pie la m u e r t e e s la q u e e n c o n t r é i s
Agaouaniju ni/a iburie iti uneij ti piísui/o
P r o c u r a d g r a b a r e n (d f o n d o d e c u e s t o s c o r a z o u e
• t-ii/loy bulacad A ¡ledro eailucagi'i (['••
este consejo q u e doy á vosotros
napulég ú gameng A ¡dálonco
v a l i o s o que b i e n epie o f r e z c o
''•);/ naga.sal unag ni/a a lilao ti panagbiiilago
en e s t e v e n t u r o s o m u y que d i a d e la b o d a v u e s t r a .
Yigan 'J de Mago de 1 8 7 7 .

E s t o y s e g u r o de q u e los biólogos me agrade

c o r a n la_ t r a d u c c i ó n l i t e r a l a n t e r i o r , h a b i e n d o p r o c u

(1) Se d i r i g e la a u t o r a á dos s o b r i n o s s u y o s .
 188 ISAHEL0 DE I.OS REYES

rado c o n s e r v a r en las notas las particularidades

del idioma ilocano y de su estructura.
¡ Q u é d i f e r e n t e é s t a d e la d e l o s i d i o m a s d e orí-
g e n latino!
A todos parecerá á primera vista la a n t e r i o r
poesía como una cadena de grandes disparates
g r a m a t i c a l e s ; p e r o p e r d o n a d m e el q u e m e a t r e v a á
c a l i f i c a r l a d e bastante buena. S e r á m u y difícil c o n -
s e g u i r q u e ñus lectores e u r o p e o s se conformen con-
m i g o , y lo c o m p r e n d o , p o r q u e n o l e s o s d a d o pro-
f u n d i z a r la l i t e r a t u r a iloeana.
H a y d i v e r s o s g u s t o s en las p o e s í a s , y gustos
t a n o p u e s t o s c o m o el e u r o p e o y el l i l i p i n o . En e f e c -
t o ; u n p o e m a d e l m e j o r v a t e cpie h a t e n i d o Eu-
ropa, traducido literalmente, e n el s e n t i d o r i g o -
r o s o d o la p a l a b r a , no n o s l l a m a t a n t o la a t e n c i ó n
como una poesía nuestra, medianamente buena.
\ o , d e s d e n i ñ o , h e e s t u d i a d o la l i t e r a t u r a e u r o p e a ;
se ha formado mi g u s t o e s t é t i c o en los colegios
españoles; y me gusta infinitamente m á s la lite-
ratura europea q u e la f i l i p i n a . \ sin embargo,
c u a n d o oigo una canción del país, m e e n c a n t a mu-
chísimo, aunque después, analizando sus frases,
r e s u l t e un c ú m u l o de disparates.
l i é a q u í la t r a d u c c i ó n l i b r o , p e r o l i e l , d e la an-
t e r i o r fe l i c i t a c i ó n - c o n s e j o .
« V a llegó, mis queridos hermanos, el d í a se-
ñ a l a d o p o r D i o s ; la f u e n t e d e l b i e n , en epie o s ca-
s a r a i s y u n i e r a i s e n el s u b l i m e s a c r a m e n t o , q u e aca-
báis de recibir.
« V a s e c u m p l i ó la f u s i ó n d o v u e s t r o s c o r a z o n e s ,
epte t a n t o habéis anhelado, y recibisteis la e s -
timable bendición de nuestra Sta. Jladre lülo.sut.
 K0LK-LOHE 1'II.IPINO 189

« A h o r a , a u n q u e t e n g á i s d o s c u e r p o s , sois eomo-
n n o s ó l o e n la p r á c t i c a d e la v i d a : tal e s v u e s t r a
obligación de a m a r o s y e s t i m a r o s mutuamente.
«La cadena que eslabona vuestros corazones, j a m á s
se r o m p e r á hasta vuestra muerte, y sí cumplís,
vuestra, p r o m e s a d e a m a r o s , t e n d r é i s u n a v i d a s ó l o
c o m p a r a b l e á las b r i l l a n t e s r o s a s .
« P o r lo t a n t o , el o b j e t o d e a l e g r í a para uno,
lo s e r á p a r a v o s o t r o s d o s . y a s í t a m b i é n en los
t o r m e n t o s ; d e s e c h a d las d e s c o n f i a n z a s y sospechas
que p e r t u r b a n la b u e n a a r m o n í a d e l o s esposos.
« K a , S e v e r i n o , r e c i b e el m á s e s t i m a b l e b i e n c o n
q u e D i o s te p u d i e r a f a v o r e c e r ; guárdalo como si
f í e s e v a l i o s í s i m a l l o r , y el f o n d o d e tu c o r a z ó n s e a
la c o n c h a q u e la o c u l t e .
« E s a e s a q u e l l a llor l l e n a d e l o z a n í a y h e r m o -
sura s i n g u l a r , q u e v i s t e e n el a m o r o s o r e g a z o de
una m a d r e , q u e la c u i d a b a c o n s o l i c i t u d y e s t i m a c i ó n .
« A u n q u e f u e s e m u y d o l o r o s o p a r a ella p r i v a r s e -
de s u b i j a , s e o b l i g ó á e n t r e g á r t e l a p a r a q u e tu l a
c u i d e s c o m o la h a b í a c r i a d o .
« P a r a q u e n o se. m a r c h i t e s u l o z a n í a , no s e p a r e s
un m o m e n t o d e e l l a t u a m o r y t u e s t i m a c i ó n , q u e
serán el r o c í o q u e la f e c u n d e y d é n u e v a l o z a n í a .
«Tus amorosos c u i d a d o s s e r á n el b á l s a m o q u e
cierre la h e r i d a q u e h a r e c i b i d o al s e p a r a r s e de
a q u e l l a s m a n o s q u e la h a b í a n a c a r i c i a d o .
«Y t u , m i a d o r a d a V i c e n t a , d e m u e s t r a e l valor
y la p u r e z a d e t u a m o r h a c i a el e s p o s o á q u i e n
has e s c o g i d o , al e n t r e g a r t u s m a n o s y t u c o r a z ó n .
«En t o d a s t u s a c c i o n e s , p u e s , h a s d e d e m o s t r a r
tus d e s e o s d e s e r v i r l e ; i n q u i e r e lo q u e m á s le a g r a d e
y h a z l o , a u n q u e n o t e lo d i g a .
 r.io ISA II ECO HE LOS REYES

« Y si D i o s o s concedo algún IVuto d e v u e s t r o

m a t r i m o n i o , lias d e c u i d a r l e y e d u c a r l e b i e n .
« C o n s i d e r a tu q u e v u e s t r o s hijos s e r í a n los m á s
e s t i m a b l e s bienes con q u e Dios pudiera favorecerte: y
s e r í a n tu a l e g r í a y c o n s u e l o en la t i c r a h a s t a v u e s t r a
muerte.
« C u a n d o n i ñ o s a ú n , y a p r o c e r , r a s g r a b a r en su
c o r a z ó n el a m o r v el t e m o r d e D i o s q u e l e s c r i ó .
« S é b o n d a d o s a con t o d o s los q u e te r o d e a n , e s p e -
cialmente con tus s u e g r o s , á q u i e n e s d e b e s venerar
y respetar.
«Y* p a r a q u e p u e d a s s o p o r t a r y c u m p l i r c o n t o d a s
e s t a s o b l i g a c i o n e s , i m p l o r a el a u x i l i o d e la g r a c i a
divina.
«Ojalá v u e s t r a v i d a d e c a s a d o s t u v i e s e la g r a n
armonía, tranquilidad y tierno amor mutuo de San
• J o s é y la V i r g e n Alaría.
« O j a l á f u e s e c o m o u n rio q u e s e d e s l i z a m a n s a m e n t e
y c u y a s a g u a s son tan cristalinas q u e puedan servir
d e e s p e j o , y r p i e no s e e n t u r b i e n y e n l o d e n c o n
l a s m i s e r i a s d e e s t e v a l l e de. l á g r i m a s .
«Por último, pido á Dios os c o n c e d a u n a vida
•feliz, g r a n d e é i m p e r t u r b a b l e a r m o n í a h a s t a q u e e n -
c o n t r é i s la m u e r t e .
« P r o c u r a e s c u l p i r e n el f o n d o d e v u e s t r o s c o r a -
zones e s t e c o n s e j o q u e o s d o y , el m á s valioso
don q u e p u e d o o f r e c e r o s en e s t e v e n t u r o s o día de
vuestra boda.»

C o r n o s e v é , e s d e i n n e g a b l e i m p o r t a n c i a la a n -
'terior composición. Con gran oportunidad recuerda
a l e s p o s o l a s c a r i c i a s c o n q u e la m a d r e c r i a r a á
 FOLK-I.OHU FILIPl.VO lili

•su luja, y el s a c r i f i c i o q u e h a c e n l a s flus al s e p a -

r a r s e , p a r a q u e aipicl c u i d e á su e s p o s a tan bien
c o m o la c u i d a r i s u m i s m a madre. Y dirigiéndose
á la e s p o s a , c o m p e n d i a los d e b e r e s d e u n a m u j e r
c a s a d a en a q u e l l a estrofa q u e d i c e : d i n t o d a s t u s a c -
ciones has de d e m o s t r a r tus deseos de servirle;
i n q u i e r e lo q u e m á s le a g r a d e , y h a z l o a u n q u e n o
te lo d i g a . »
Q u e u n v a t e e u r o p e o p r e s e n t e la a n t e r i o r p o e s í a
con l a s g a l a s d e su i m a g i n a c i ó n , y no d u d o q u e
resultaría notable.
Pues bien, Leona Florentino ha conseguido hacerlo
en s u i d i o m a d e u n a m a n e r a b r i l l a n t e .
E s ile a d v e r t i r q u e l a s r e p e t i c i o n e s q u e s o n o t a n
en la a n t e r i o r p o e s í a , no s o n r i p i o s , s i n o a d o r n o s
l i t e r a r i o s . L a s f á c i l e s r e g l a s d e la P o é t i c a filipina h a c e n
i n n e c e s a r i o s los r i p i o s .
P a r a no c a n s a r t a n t o á los l e c t o r e s , n o s l i m i t a r e m o s
á t r a d u c i r l i b r e m e n t e las s i g u i e n t e s p o e s í a s , p e r o
s i e m p r e p r o c u r a n d o c o n s e r v a r l a s c o n la m a y o r fide-
lidad p o s i b l e .
 1SABEL0 D E LOS RUYES

-2.il

FELICITACIÓN SATÍRICA

A u n a s o l t e r o n a en s u s días

a s j a z m í n ü n . l . i y i a y t¡ r . a y a r i g a n
n o '28 a ñ o s e u ti n i a g t e n g a n
que!, r e b b e n g u n a y a p a g d a n a g a n
ti n g a n n g a n i á p a n i i a e a e o n s ú i t i o n a u .
ta u r a y a n i á ti a r a m i d e n
á m a n g t u c o d no a g u i r a y e n
e a s c a s d i n t o la n g a a g t u a n g e n
t a iti l a s b a n g n a nalaylayen.
--^y-japaem n g a d á lieliean
detoy cadaoyan á cadadaesan
i p a q u i t a m la ti l a s b a n g m o q u e n r a n g p a y a m
u r a y n o q u i n a b a q u e t m o ti m a d a n o u a n .
. ^ a n a n g r o n a u n a y no c a s e a t e m ti a g s ú e a t
íti l a e o m n g a a r a c
a d m i t o la ti a g a y a t
q u e n c a n a n g r u n a ni S . q u e n ni l í . . . .
. - f ^ n g e t m o m e t ti p e n g d a m ,
ta m a i s a m e t d a y t a á p a g b a q t t e t a n
n a n g r o n a n o iniíac.» t a c i a c a o a n
ni G á maragampang.
a g r a g s a q u e m la d a y t a n a q t i e m m o ,
n a g r o n a no m a q u i t a m ida n g a a g e a r i ñ o
ni b a q u e t D . q u e n ni .M
t a e a s d a la t i g u i iti c a b i l d o ,
lá n o c a s t a ti a r a m i d m o .
dica d u a d u a e n á l a c - a m e i r . t i
ti m a í c a p i t ó á S a c r a m e n t o
á i n s u n g s u u g ni d o n Domingo.
 FOLK-l.ORIi FILIPINO 193

VERSIÓN CASTELLANA

E s c o m o u n j a z m i n m a r c h i t o la s o l t e r a q u e l l e g a
á c u m p l i r '28 a ñ o s , y d e b e p r e o c u p a r s e m u c h o d e
q u e s u m e r c a n c í a n o s e h a g a consumo (1).—Porque,
aún c u a n d o s e h a g a n t o d o s los e s f u e r z o s posibles
p a r a s o s t e n e r al j a z m i n , c u a n d o y a s e i n c l i n a al
suido, s i e m p r e h a d e c a e r , p o r q u e su lozanía ya
se h a m a r c h i t a d o . — T e m p r a n o , p u e s , d e b e s e v i t a r la.
terrible vejez; m u é s t r a t e s i e m p r e lozana y aleare
a u n q u e tu vejez y a s e a v e c i n a . — S i m i d e s bien el
vino q u e v e n d e s , ( s e d i r i g e á u n a v e n d e d o r a ele
b e b i d a s ) , m u c h o s t e q u e r r á n , e s p e c i a l m e n t e el v i e j o
8. y P > . — l i e p r i m e tu m a l c a r á c t e r , porque eso
t a m b i é n es u n a d e las c a u s a s que apresuran la
vejez, e s p e c i a l m e n t e c u a n d o t e h u r t a G . . . la c o q u e t a .
Procura divertir tu á n i m o , e s p e c i a l m e n t e c u a n d o s e
h a c e n c a r i ñ i t o s la v i e j a I ) . y M . , q u e s o n c o m o
tiyiii ( p l a n t a epte c a u s a p i c a z ó n ) d e c o m e z ó n . — S i
s i y u e s m i s c o n s e j o s , no d u d e s q u e a l c a n z a r á s el
séptimo m a t r i m o n i o , q u e ha establecido don D o m i n g o .
ÍU'.ro v i e j o p r e t e n d i e n t e s u y o ) (i).

(1) Consumo es castellano ilocanizarlo y significa la m e r -

umeía q u e p o r lo viej'i y a y d e s m e r e c i d a no se p u e d e v e n d e r .
(2) P a r a c o m p r e n d e r b i e n esta c o m p o s i c i ó n , los lectores
debieran saber las c i r c u n s t a n c i a s que r o d e a b a n á la solterona
de referencia. P a r e c e ser q u e esperaba. 1
pretendientes
jóvenes, y el d i a b l o de C u p i d o le p r o p o r c i o n a b a viejos e h o
chos, p o r lo q u e ella m o s t r a b a h u m o r de mil d e m o n i os. A l
menos así lo tinge la i.utora.
 194 ISA11EL0 DE LOS REVÉS

3.a

CORONACIÓN DE UNA SOLTERA EN SUS DÍAS (1)

T a c u n a y n a y e n ni a o a n s a r d a y n a á r a g s á c
ti n a p a g t e n g m o á n a t a c n o n g á g a s a t
ta nagtengam á sicaoaradoad
i ti a l d a o n g a i n c a p a n n a c a y a n a c .
A y a t á n a i t a l u g a d i n g á di a g r c s s a t -
dctoy aldao á inguet gasat
r e b b o n g n a m c t ti p a n a g r a g r a g s a c
á s a i ' a n a y e n ni n a s o n g d ó n g a ayat.
R u m a m a n a c m c t itá á m a q u i p a g r a m b a e
t a iti g a s a t m o ti c a l i c a g u m a c
t a p n o r a g r a g s a c t o l a c n g ti i n c a m a p a s a m a c
bayaf, ti a l d a o m o n g a a g b i a g .
Ni napateg á Santa Rosa
ti t u l a d e m á m a i c a n a d á
t a iti q u i n a r i n g e n á i n i c u t a n n a
d i q u e t n a t u l a u a n ti d a l u s n a .
C a r b e n g a n n a á g u g u r a m ti s t u l i q u c u p a t c g
cadaguiti p a c u m b a b a nga aramid
t.apnó iti c a s t a d i c a n t o m o l m a i l i c l í c
á c a s q u c n e t i a n a ti p a g a v i a n s a d i l a n g i t .
Rimmang-ayca á rimmangpaya
iti a s i q t i c n d u n g n g o ti A m a q u c n I n a
b f i i a s a n g c a n M e l l a n g , n g a a o a n ti c u r a n g n a ,
á cas agucrad á s a m p a g a .

(1) Jan a l g u n o s p u e b l o s filipinos c u a n d o u n a j o v e n cele-

BRA sus c u m p l e a ñ o s (raro on F i l i p i n a s es el q u e no celebre
BUS dias en su c u m p l e a ñ o s ) , sus a m i g a s ciñen su frente con una
g u i r n a l d a y r a m o de flores n a t u r a l e s ó artificiales, p r o n u n -
c i a n d o un discurso ó poesía la n o m b r a d a á coronarla.
 FOLIC—LORE FILIPINO 195

Aoatem cad detoy á siayat

ita l u c o n g ta i i a s u d i á d a c u l a p ,
dica p a a y e n ta о ц р а у n a l a a d
n a g t a u d iti n a d a l ú s iitiay n g a a y a t .
I t a m o t o l o m ti p a n g i s a a d a c
itoy n a n o m ó u n a y á b a l a n g a t
t a ¡ s u ti n i a n g i p a q u i t a mangipamatnjat
iti a y a t m i q u e n c a á i m m a y i m m a r a y a t .
O a c n i t a m c a d ti d a l a n e o d i n a c l a p d a n
iti n a c a a p ­ a p a l á s a y a c s a c m o ipaquitam
tapno a g p a p a s toy puso á maaoaoan
ti u b b u g t a a y a t á d i m a u g u t a n .
O Mellang oga nacaay­ayat
á p a n g u l o c n arain daguiti rosas
i p a l u b o s m o c a d ti oayaoayac
nga u m a y a g b u y b u y á itá imitas.
I g a p u m c a d ti p a t c g u a
detoy napagtcngnio á saniata
ti p u s o á s i u l i m . c c q u e n s i p a c u m b a b á
ti p a n n a c a b a l i n c o á m a n g i r u c b a b quenca.
A n a n s a t a ta a g d a o a t a c
á uo c a s n a c a b a s o l a c
daguitoy á innac pioalaoag
iti p a c a o a u i s u t g a m g a m a c .
A g b i a g c a coma á sitatalná
á s i c u c t i p i c t i p iti g r a c i a
á c a s ti c a s a n g a y m o á S a n t a
á i n g u t i g u t e u tí Ñ a m a r s u a .
Q u e t t a p n o p a c a p n e c a n ti p a t c g u a
ti p a n a g u i a r n a n nga aoan c a a s p i n g u a
ipuccaotay ngad á padapada
iti n a r a g s a c u n a y á ¡ V i v a !
 196 ISADEL0 DE LOS BEYES

VERSIÓN CASTELLANA DE LA ANTERIOR POIíSIA,

E t e r n o s r e g o c i j o s a c o m p a ñ e n tu b u e n a s u e r t e d e
h a b e r l l e g a d o l l e n a de. s a l u d al d i a d e t u n a v i -
d a d . — E n e s t e d i a feliz d e b e m o s a l e g r a r n o s t o d o s
y a d o r a r t e c o n p u r o a m o r . — M e a s o c i o t a m b i é n al
c o m ú n r e g o c i j o , p u e s q u e d e s e o tu b i e n e s t a r s e m -
p i t e r n o . Imita á Santa R o s a , c u y a s virtudes no han
permitido m a n c h a r s e su p u r e z a . — D e b e s aumentar
t u s r e l e v a n t e s c u a l i d a d e s c o n la m o d e s t i a y b u e n a s
o b r a s , p a r a q u e c o n s i g a s el r e i n o de los cielos
( 1 ) . — T u h a s c r e c i d o en el r e g a z o a m o r o s o d e t u s
p a d r e s , y a h o r a Mellang (contracción de Emilia)
tu e r e s un p i m p o l l o , q u e a b r e s tu c a p u l l o c o m o
una sampaga (Nucíanles sarnbác, Linneo)—Acepta
g u s t o s a en t u s l i n d a s m a n o s ( s e r e l i e r e al r a m o
d e l l o r e s ) ; n o lo d e s e c h e s q u e a u n q u e p o b r e , es
o b r a del p u r o a m o r ( 2 ) — E n tu sien coloco esta
h u m i l d e g u i r n a l d a , t e s t i m o n i o de.l c a r i ñ o d e l o s q u e
a c u d i m o s á f e s t e j a r t e . — Q u i t a los o b s t á c u l o s d e mi
c a m i n o , no m e i m p i d a s el p a s o , p a r a q u e mi c o -
r a z ó n v e n g a á a p a g a r s u s e d d e a m o r en l a i n a -
gotable fuente de tu envidiable hermosura.—Oh
p r e c i o s a M e l l a n g , s o b e r a n a d e t o d a s las r o s a s , p e r -
míteme que venga á admirar tus encantos.—Por
tu dia v e n t u r o s o p e r m í t e m e ofrecerte mi r e n d i d o c o r a -
z ó n . — Y p e r d ó n a m e si p o r lo q u e a c a b o d e decir

(1) Todas las felicitaciones filipinas tienen sus periodos

de sermón. E s costumbre, inveterada.
(2) Muchas ve^es, so coloca antes la guirnalda que la
palma.
 FOCK-LOItli FILIPINO 197

h o i n c u r r i d o e n a l g u n a falta ( 1 ) . — O j a l á v i v a s t r a n -
q u i l a y l l e n a d e g r a c i a c o m o la S a n t a d e t u n o m -
b r o . — Y para publicar nuestro gozo por tan fausto
m o t i v o , e x c l a m e m o s t o d o s : ¡ Viva!

De felicitaciones con v e r s o s acrósticos, Leona

Florentino escribió m u c h a s , casi se puede decir una
d i a r i a m e n t e , p u e s m u c h o s la e n c a r g a b a n escribir.
Y p a r a salir del p a s o , hacía c o m b i n a c i o n e s con los
antiguos originales suyos, p u e s ella p o b r e viuda
tenía q u e atender á otros asuntos, como la a d m i -
nistración do s u s b i e n e s .
O b r a n en mi p o d e r t r e s felicitaciones con ver-
s o s a c r ó s t i c o s á Carmen, o t r a s t r e s á Rosa, tres
á Castora, d o s á Emilia, u n a á Maña, otra d Juana
y o t r a á Tita. P e r o t o d a s s e p u e d e n r e d u c i r á las
estrofas s'gucntos, para evitar repeticiones.
'Tf-'^aasi ti D i o s piman
impaayna á inca nagtengan
iti s a a d á q u i n a b a l a s a n g
„ quet aluadam unay nga icutan.
^ . (2)
^ T j a g - ó q u e n r a g s a c á di m a i i m a
daguitoy mata á agbuya quenca

(1) E s curiosa la e o s t u m b r s ilocana de a p r o v e c h a r esta

ocasión s o l e m n e d e d e c l a r a r el a m o r , c u a n d o otras veces
procuran q u e sea m ' i y secreta su p a s i ó n . A u n a de-
elaración amorosa, suelen las iloeanns c o n t e s t a r con u n in-
sulto i n d e c e n t e .
(2) L o s p u u t o s i n d i c a n u n a estrofa s u p r i m i d a p o r evitar
repeticiones.
 198 ISAUEL0 DE LOS ItEYES

t a iti l a i n g , l i b n o s m o q u e n s a d i a
amiri à n a g b i a g d a o g a m i d à .
aysa a sabong à pagucrad
ti p a n g y a r i g a c q u e n c a à m a q u i t a c
t a iti s i n g p e t m o à n a y a n a c
^ aoan quoncat m a c a a r t a p .

" - • ^ g c m ala iti s a g u d a y m o à n a y a n a c

i s u d a ti c a s m o c a l a s a g
s a p a y ta incanto m a r a g p a t
ti g l o r i a à p u o n ti i m b a g .

VERSIÓN DE LA ANTERIOR.

La gracia divina ha permitido q u e llegues al

e s t a d o d e s o l t e r a (1) y c u í d a l o m u c h o . . . G o z o y a l e g r í a
s i n fin e m b a r g a n m i s o j o s q u e t e c o m t e m p l a n , pues
tu b o n d a d , h e r m o s u r a y p u d o r te h a c e n s u p e r i o r á
á t o d a c r i a t u r a . — T e c o m p a r o con u n a flor que
a c a b a d e a b r i r su capullo, p u e s nadie te aventaja
en v i r t u d e s . . . T u s r e l e v a n t e s c u a l i d a d e s sean tu e s -
c u d o c o n t r a los h a l a g o s del m u n d o y ojalá c o n s i -
g a s la g l o r i a , f u e n t e d e l b i e n .

(1) Kinabalasang no tiene equivalente o x i d o en caste-

llano; significa muchas veces el estado de soltera y juventud
al mismo tiempo, de modo quo si tradujéramos por juventud
solamente, tampoco estaría m u y exacto, p u e s é s l a no es incom-
patible con el estado de casada.
 FOLK-LORE FILIPINO 199

as rosas á naidumat sayaat

ti o a a s p i n g m o q u e n c a p a d p a d
ta idi t i m m a o c a á l i m t u a d .
a l d a o ni N t r a . B r a . d e l C a r m e n á n a s l a g .

a i m a t a n g a n m e t i t a ti r a n i a g n a
d a g u i t i a s t r o s ti l i i m a m e n t o (l) á n a l a o a .
á g a p ú ti n a i d u m a á y a m a n d a
i t o y a l d a o á n a g p a l u n g d o a n ti g a s a t n a .
I e m e n t o s p a y á. a g c a c a p i g s a
a g t a n g e p d a amin aniangayapapa.
g a p ú ti n a i d u m a á p a n a g u i a m a n d a
i t o y a l d a o ni N . S . d e l C . á n a s a i l i a .
=¡e- a g a s a t c a n t o m e t á. a g p a i s o ,
t a i tí l a n g i t m a i e a r i e a n t o ,
n o t a g u i n a y o n e m ti d a l u s q u e n s i u g p e t m o
qucn Jesucristo nga Apútayo.

VERSIÓN DE LA ANTERIOR

P e r e g r i n a s rosas son tus s e m e j a n t e s , p o r q u e a p a -

r e c i s t e e n el d í a d e N t r a . S r a . d e l C a r m e n ( 2 ) . - . —

(1) Astros y firmamento tienen equivalentes en iloeano,

que son bituen y langit; pero pura los ¡lócanos, es mejor á
veces emplear términos extraños, que pasan por profundos
ó rebuscados. E s t o no obstante, Doña Leona Florentino
empleaba mucho* términos ¡lócanos profundo-;.
(2) ¿Qué tendría que ver la Virgen del Carinen con el
nacimiento de esa señorita? Sin embargo, esto so explica,
porque las filipinas y los lilipinos son exageradamente de-
votos y mezclan ¡i Jeuicristo y á toda la corte celestial a ú n
en los asuntos más bofos.
 200 ISAULLO DU LOS KLYES

L o s astros del a n c h u r o s o firmamento brillan hoy

con fulgor e x t r a o r d i n a r i o , c o m o m u e s t r a de su r e -
gocijo en este día m u y v e n t u r o s o . — A ú n los elementos
m á s temibles muóslrause hoy respetuosos, también
c o m o c e l e b r a n d o el día d e N t r a . S r a . d e l C a r m e n
i l u s t r e . — - T a m b i é n s e r á s feliz y d i g n a d e l c i e l o , si
c o n s e r v a s tu p u r e z a y v i r t u d e s e n n u e s t r o señor
Jesucristo.

b.a

•^gjtat» a p a y ti l a n g i t t a i n n a c a i l a s a t
cadaguiti isuamin á peggad
" ? s t a m e t ti p i a m q u e n c a r a d e a d
q u e n m a n a y o n á inca p a n a g b i a g .

VERSIÓN DE LA ANTERIOR

. . . O j a l á el c i e l o to s a l v e d e tocias los p e l i g r o s y
t e d é sa.lud v l a r o a v i d a
 FOLK-I,ORI! FILIPINO 201

7.a

- ^ g j a - a b u n g ti c a y a r i g a n
ti m a c a g t o n g iti q u i n a b a l a s a o g
q u e t ti b a o g l o m n g a a g p a n a p a n
iti m a c a s a y - o p i n n a b a n g - a r a n
a linteg nga nacanatad
no m a g l e n g a n a n n o m a p a s u n g a d
iti a l d a o á p a n n a c a y a n a c
r e b b e n g n a u n a y iti a g r a g r a g s a c .

"^S* -
gbiagca met á sigagasat
d i t o y daga á n a p n o p e g g a d ;
s a p a y c o m a ta incanti) m a r a g p a l
iti g l o r i a á p u o n t i i t n b a g .

VERSIÓN DE LA ANTERIOR

S e m e j a á u n a flor la q u e l l e g a al e s t a d o d e sol-
tera, y tu a r o m a q u e s e e s p a r c e , vivifica al que
lo r e s p i r e . . . Rs l e y d e l a s b u e n a s c o s t u m b r e s ale-
g r a r s e c u a n d o l l e g a el d í a d e l c u m p l e a ñ o s . . . Vive
venturosa en esta tierra liena de peligros y ojalá
a l c a n z e s la g l o r i a , f u e n t e d e l b i e n .
 202 ISA13EL0 DE LOS REYES

8.*

-«fc-'s** a s r a n g a s q u e n t a b i l a n g
iti b i l i n ti l i n t e g á n a i n d a y a o a n
n o b a y - a c ti c u m a b l a o ita b i a n g
itoy p a n n a c a y a n a c m o a n a i n g a s a t a n .
nansata tapno innac maliclican
daytoy á cadaoyan á cadadacsan
pinilic ilay á g u i n a m g a m
ni p a c u m b a b a á c a s i n n a c a r b e n g a n .
-4E<£1' a m - i t q u e n a y a t i n c a i t a y c a p n c c a n
¡ti t a r i g a g a y c o á n i a q u i t a m
d panagay-ayat quen panaguiaman
itoy n a t a i i b a g o c u n a y á p a n a g f i e s t a m
"*^3*"andá toy r a g s a c quen r a g - ó á napalaluan
toy felicitación n g a i t d c c á s i p a p a c u r a n g
q u e t n u p a y no n a n o m ó i b i i a n g m o á c a p a t g a n
_ i g a p u m itoy aldao á n a c a y a n a c a m .
"^scísr en t a isu ti p a c a q u i l a a n
iti a y a t á i n c a c a b s a t a n
quet tarigagayac met á iparangaraog
_ iti a y a t c o q u e n c a á s i i ' a r a n g r a n g .
osas quem sabung á m a d u m a d u m a
iti b a n g l ó q u e n n a c a y - a y a t á b u y a
agucradcay amin á padapada
q u e t a y u m u o m y o ti i n c a y y a d i o a r a .
•$tí-—' g n a . n a y o n q u e n c a ti c a a s i á n a i l a n g i t a n
t a a g t a e n g e a ti g r a c i a q u e n p i a á tai t a r i g a g a y a n
m a i r a n u d c a n t o c o m a m e t á di a g e u r a n g
iti g l o r i a ti D i o s á c a t a n - o c a n .
 FOLK-LORE FILIPINO 203

VERSIÓN DE LA ANTERIOR

I n f r i n g i r í a y o Jas r e g l a s d e las b u e n a s c o s t u m b r e s
si d e j o d e f e l i c i t a r l e e n t ú d í a f e l i z . — Y p a r a no
incurrir en esta falta, h e p r e f e r i d o h u m i l l a r m e a n t e
ti ( I ) . — M i a l e g r í a e n t u n a v i d a d s o n f i n e z a s d e m i
tierno a m o r h a c i a t í . — M i c a r t a felicitación q u e lleva
mi c o n t e n t o , a u n q u e p o b r e , tenia p o r valiosa s i q u i e r a
p o r c e l e b r a r t u h o y el c u m p l e a ñ o s . — E l l a e s el t e s -
timonio e x p r e s o d e mi a m o r a r d i e n t e . — F l o r e s d i -
versas de grato aroma, abrid vuestros capullos y
e s p a r c i d v u e s t r o d u l c e a l i e n t o . — E l ciclo te p r o t e j a
s i e m p r e , g o z a d e la g r a c i a divina y ojala a l c a n z e s
la g l o r i a d e D i o s .

9 . a

•"•"•ssem q t t e n y a m a n o o d i a c m a y e b e a s
n o a d d a c a l a e n g á s i c a c a o e s ti s a l u n - a t
n a i p a n g r o n a itoy a l d a o á i n g u e t g a s a t
d pannacasangaymo cas inur-urayco á nabaybayag

VERSIÓN DE LA ANTERIOR ,

Serían indecibles mi satisfacción y alegría, si. e s t u -

vieses v e s t i d a d e p e r f e c t a s a l u d , e s p e c i a l m e n t e en e s t e
fausto d í a d o t u n a c i m i e n t o , q u e h a c e t i e m p o y a
esperaba,

(1) P a r e c e de dos a m a n t e s míe h a b í a n r e ñ i d o antes.

 204 ISMIEI.O DU LOS IlEYES

10.

E g g u e d á n a i l a n g i t n n ti s u m a b a t
dayloy aldao á inguct gasat
á mangipaquita mangipamatmat
iti n a i d u m a u n a y n g a r a g s a c .
N g e m d e g d c g a n o i e t c o m a ni J e s ú s q u e n María
ti s a l u n - a t m o , b i l e g q u e n p i a
s a p a y ta i n c a u t o m a i c a y s a
tí b i a g ti a g n a n a y o n á g l o r i a

VERSIÓN DE LA ANTERIOR

L a s g r a c i a s del Cielo f a v o r e z c a n e s t e día muy

feliz, p a r a q u e s e c e l e b r e c o n l o s d e b i d o s r e g o -
cijos.
Y q u é J e s ú s y M a r í a te c o n c e d a n s a l u d , bienestar
y fortaleza c o n t r a t u s e n e m i g o s y q u e d e s p u é s vayas
á g o z a r d e la v i d a s i e m p r e g l o r i o s a .

11.

Ta d i m t e n g itay quet n a g t e n g a n
daydi aldao á natalugadingan
á panagay-ayat quen panaguiaman
itoy aldao á n a i n g a s a t a n .
 FOLK-L0RH FILIPINO 205

VERSIÓN DE LA ANTERIOR

P o r q u e a c a b a d e l l e g a r el d í a v e n t u r o s o q u e d e -
bemos c e l e b r a r con festejos y acciones de g r a c i a s .

12.

No se m e oculta q u e las anteriores composiciones

tienen p o c o ó n a d a d e l g u s t o e u r o p e o ; p e r o r e -
pito q u e h a y v a r i o s g u s t o s , y a d v i e r t o q u e n o e s
lo m i s m o l e e r la t r a d u c c i ó n ( p i e l o s v e r s o s o r i g i -
nales y s o b r e t o d o el oirlos. E n una palabra,
aquellos v e r s o s s o s o s y a c a s o r i d í c u l o s p a r a los
europeos, no dejan d e g u s t a r á c u a l q u i e r i l o c a n o ,
y nos p a r e c e n c a d e n c i o s o s ; y no olvidéis q u e «las
coplas no h a n d o e s t u d i a r s e p o r b o n i t a s , s i n o c o m o
materia científica,» c o m o d i c e el D r . M a c h a d o y
Alvarcz.
S i e n t o m u c h o no h a b e r e n c o n t r a d o la f e l i c i t a c i ó n
poética d e la a u t o r a d e d i c a d a á D . A l e j a n d r o G i r ó n ,
en el d í a e n q u e t o m ó el b a s t ó n d e Gnbcrnadorcillo
(1) d e l g r e m i o d e N a t u r a l e s . S e r í a m u y c u r i o s o l e e r
las b u e n a s l e c c i o n e s q u e le d a b a , e x p l i c á n d o l e e l
espíritu d e la a u t o r i d a d y s u s d e b e r e s .
K r a m u y b o n i t a p o e s í a , s e m e j a n t e á la epte h a b í a
dedicado á los r e c i e n - c a s a d o s .
A continuación vamos á transcribir una i m p r o -
visación d e la S r a . F l o r e n t i n o q u e e s u n a c a r t a - i n v i -
tación á. u n a s o b r i n a s u y a c o n m o t i v o d e c e l e b r a r
los d i a s d e s u hija B e n i g n a :

(1) Alcalde de pueblo.

 200 ISM1EL.0 DE LOS REYES

i n n u a n g a y c o ti n a g s u r a t
^ iiagsurat Inchay á siayat,
siayat á ta c o ñ a c :
— «Inchay, agliestaac.»
feSsnian t o y p u s o c ti a g i ' a m b a c ,
a g t ' a m b a c itoy rabiy ú m a p a s u n g a d ,
m a p a s u n g a d á g a p t t ti i l u l u t u a d
ni a d i m á B e n i g n a á r a b i r a b .
5 g u p a y c a s a n o ti c a s - a n g
^ " t o y balay á inca ulian
d a o a t e c ttnay itá s a d i a m
á ni p a i d a m i n c a i d i a n
1 = 3 t a n ti p a c a q u i t a a n
ti n a i r a b a g á n a q n e m cjuen c a a n a c a n
t a i s ú ti p a g p a p a d a s a n
ti n a a y a t q u e n s a a n .
Tiapuna n g a a g d a o a t a c
á buyuguen quet tacunaynayeniiac
t a iti p a n a g e a b a g u i a n t a ti s a d a g a c
á d i c a n t o a g e u r a n g ¡i m a q u i b a g r a m b a c ,
; g e m no n i n t o p a a y
°ti i n c a c a n i a c i p a a y
coñac á nalalaingpay
n o ni n a i n g e t á i p a p a t a y .
ignanayonto quenca á mautangac.
ti g a n e t g u e t n i o á u m a r a y a t
t i t a n g epiet r e b b e n g c o n t o m e t ti a g s u b a d
a g p a p a n t a n e m ti a g t i i c u t c a n i a c .
 KOLK-LOnu ['ILIPlSíO 207

VERSIÓN DE LA ANTERIOR

Me he propuesto escribirte, escribirte gustosa,

g u s t o s a p o r q u e te v o y á d e c i r : — « I n c h a y ( c o n t r a c i ó u
de C r e s c e u c i a ) , v o y á c e l e b r a r u n a f i e s t a » . — D e s e a
mi c o r a z ó n f e s t e j a r , f e s t e j a r e s t a n o c h e q u e v i e n e ,
la n o c h e q u e v i e n e c o n m o t i v o d e l d í a d e l naci-
m i e n t o d e B e n i g n a la c h a r l a t a n a . — A u n q u e s e a m u y
m o d e s t a la c a s a d d o n d e v a s á s u b i r , s u p l i c o á t u
e x c e l e n c i a q u e d e s e c h e s el d e s d e n . — A h o r a s e v e r á
tu b u e n a v o l u n t a d d e s o b r i n a , p o r q u e s e r á la n o c h e
de p r u e b a á l o s q u e m e t e n g a n a m o r ó n o . — T e
s u p l i c o , q u e v e n g a s á a y u d a r m e é i n v o c o el p a r e n -
tesco p a r a epte n o f a l t e s á la f i e s t a . — P e r o s i el
d e s d e n s e r á el q u e m e d a s , p r e f e r i r í a la m á s c r u e l
m u e r t e . — E n c a m b i o t e a g r a d e c e r í a la m o l e s t i a q u e te
t o m a s e s d e a c u d i r á la c i t a , f a v o r q u e t e deberé
p a g a r h a s t a q u e el n i c h o s e a el q u e m e g u a r d e .

13.

L a a n t e r i o r p o e s í a e s c a d e n c i o s a á l o s o i d o s i lo-
can o s y l l e n a s u o b j e t o h u m o r í s t i c o ; p e r o ¡ c u a n d i -
ferente lo q u e s u c e d e al t r a d u c i r l a a l c a s t e l l a n o ! A l -
gunos p o e t a s filipinos s u e l e n p o n e r e n v e r s o s u s
cartas p r i v a d a s , a u n h a b l a n d o d e s u s n e g o c i o s , d e
sus c a r a b a o s y o t r o s a s u n t o s q u e e n n a d a s e p r e s -
tan á la p o e s í a .
A h o r a v a m o s á t r a s c r i b i r u n a Loa, q u e l l a m a n
en l l o c o s ; ó s e a : u n a salutación poética á Santa
R o s a d e L i m a ó á s u i m a g e n e n el cha s u f e s t i v i d a d ,
que c e l e b r a t o d o s l o s a ñ o s s u c a m a r e r o .
 208 ISAUBLO DI! LOS RUYES

' X / ^ a b u n g ti r o s a i ti c a a r i g m o
á d i n a t u l a o a n ti q u i n a v i r g e n m o
t a iti t a l u g a d i n g q o e n dalusnio
n a i c a i ' i c a r i g a a s a o a ni J e s u c r i s t o ,
m a n g a n tt s u d i q u e n d a e g
ti n a g a n á Rosa! n a r a s a y ti m a y a r n g e d ,
t a i s u p i n i a u ti a n i a n g q u c n t a l e e
daguiti b a b b a l a s a n g á nasingpet.
c — o iti l a i n g n a a o a n p u m a d a ,
ti t a r n a a o n a q u c n s a d i a ,
ta daguiti 'di'ludes naicasigud q u e n c u a n a
s i p u d idi i t a t a o n a á n a p a r s u a .
—i-^immubo nga cas rosas
ditoy d a g a á napno p e g g a d ,
s a a n á n a q u e l t a y di m e t n a t t i i i a g
ti l a s b a n g n a q u e n s a v a c s a c .
v
--^. guiamanda met á siraragsac
dagli]) daguiti b a b b a l a s a n g á inma'rayat
ti p a n n a c a g t e n g a l a p a n n a c a p a s a m a c
itoy aldao á i n g g u e t g a s a t .
^ T j a y r a y e n t a y met á padapada
ti p a n a g d e v o c i ó n t a y á d i m a p d á
q u e t d a o a t e n t a y m e t iti N a m i r s u a
á ispalcnnatav cadaguili siba.
-laong á nagdadagupan
daguiti naindayaoan á b a b b a l a s a n g
tí p a n a g a y a y a t d i y o s a r d a y a n
panagdayao quen panaguiaman,
^ T / l i o a o a c n i t ti l a n g i l á a g b u y b u y a
cadaguili rambac á maidiaya
iti a y - a y a t i n t a y m e t ¡ s a g a n a
á pagdaydayaotay quen Santa R o s a .
Jag met á siraragsac
 FOT,K-LORE FILIPINO 209

detoy camarerom á siayat

sapay coma ta innanto maragpat
ti gloria á puon ti imbag

TRADUCCIÓN DE LA ANTERIOR

A la flor del rosal (Rosa cenUfolia, L) te aseme-

jas tú, cuya virginidad no se ha manchado, pues que
mereciste ser escogida por esposa de Jesucristo.—
¡Qué precioso y bonito el nombre sin igual de Eosal
es de la Santa, refugio y patrona de las virtuosas
solteras.—Uesde un principio ella estaba dotada de
virtudes, y nadie la iguala en bondad, pureza y
honradez.—Brotó como las rosas en este valle lleno
de peligros; no se marchitó su lozanía ni dejó de
perfumar el olor de su santidad.—Todas las solteras
presentes celebran haber llegado á este día tan v e n -
turoso.—Profesémosla devoción ferviente y eterna y
reguemos al Criador nos aleje de peligros.—Oh con-
curso de apreciables doncellas, no ceséis de alegraros,
de honrarla y darla gracias.—Despejado el Cielo, con-
templa los regocijos que rendimos á la memoria de
Sta. R o s a . — ¡ V i v a alegre tu camarero bondadoso y
ojalá alcanze la gloria, fuente del bien!

VII

COMPOSICIONES ERÓTICAS

Estas parecen mejores que las anteriores y hacia

ellas llamo la atención de los que quieran penetrar
en el corazón de la poetisa ¡locana ó de !ns üo-
canos en general, pues que reflejan sus sentimientos,
15
210 ISAlIlil.O UU l.OS nivYUS

1.a

DECLARACIÓN SIMBÓLICA

l t i l e n n a a o ti A b r i l s i n i b u g a n u a
ti s a b u n g á n a l a s b a n g ti c á l i z n a s i l a o a n n a
q u e t iti u a i d u n i a t s a y a m u s o m s i n a c n a p n a
ti m a y s a n g a a g a y a t n í l i o l i o a .
¡Ob! n a s u d i á j irdin q u e t n a s a l u m p a y a
d a g u i t i b u s e l ti r o s a s q u e n a z u c e n a
iti r a n i a g ti 111 iL ti c a a r i g n a
q u e t ti a n n a r a a r ti p a g b i a g a u n a .
Iti ngrtd c l a v e l q u e n a m a p o l a
quen dadduma á sabtnig á narangpaya
daguiti agadioara á ayamuonida
u a p a c m c r ti d o c t o r ta n a s a y - o p n a c a .
Q u e t iti b a l i t e e á n a i d u m a t p a t o , n a
á m a p u r a r ti i n a c a q u i t a
ti b i t u e n Matutino á conada
m a a t i o p a y n g a r u d ti r a n i a g n a .
Daguiti babbalasang á maquila
i s o d a á m a c a a o i s iti s a y a a t d a
iti s a y a c s a e d a á n a i d u m a ,
á p a g p u p u i n p i i n a n ti liólioa.
N a a r c u s a n d a ti n a d u m a d u m a
ti b o o ' c d a ¡i s i m n i a m p a g a
iso á m a c a g a r g a r i n g a a g d a m i
á r a s u c a n ni a v a l á n a p i g s a .
Imatangam, morena,
ti n a a p g u c s á p a n a g a y a t n a
ta m a y a r i g a c lti m a i s a á a m a p o l a
á s i u a c n a p ti A b r i l ti a y a l e o q u e n c a .
 F O L K — L O lì 13 FILIPINO 211

VERSIÓN DE LA ANTERIOR

E l r o c i ó d e A b r i l h a r e g a d o el b r i l l a n t e c á l i z
de u n a l o z a n a ñ o r , y s u s u a v í s i m o a r o m a ha em-
briagado y consolado á un triste adorador.—Se-
mejas á un j a r d i n a m e n o y repleto de r o s a s y
a z u c e n a s ; s e m e j a s á la luz s o l a r , d e que viven
a q u e l l a s . — E l p e r f u m e d e los c l a v e l e s , a m a p o l a s y
o t r a s f l o r e s no e s t a n s u a v e c o m o tu d u l c e a r o m a ,
e n a m o r a h a s t a el p r e o c u p a d o d o c t o r ó s a b i o . — Y
el v a l i o s o o r o , q u e d e s l u m h r a á q u i e n lo m i r e y
el q u e l l a m a n astro matutino, a m b o s se a p a g a -
rían a n t e t u s f u l g o r e s — N o t e i g u a l a n ni las s o l t e r a s ,
cuyos encantos singulares atraen y consuelan; cu-
yas cabelleras a d o r n a d a s con sampagas encienden
amor volcánico. — ¡ A y m o r e n a ! e s c u c h a y mira q u e
soy c o m o la a m a p o l a s e d i e n t a d e a m o r , y t ú el
rocío q u e . m e p u d i e r a salvar.

2 a

DESESPERACIÓN

A m a n g a n á r a g s i c quen talccda
daguiti a d d a c.aayanayatda
ta a d d a piulan m a n g r i c n á .
cadaguiti isuamin á asugda.
Ni gasalco á nababa
aoanen ngatat capadana,
ta c u n a c d i a c a g d t t a d u a
ta a g d a m a n g a r u d n g a i n n a c m a s a g a b a .
 212 ISA.DEI.0 DE LOS HUYES

T a n u p a y no a g a y a t a c
iti m a y s a á i m n a s
a o a n lat p a n g r i p r i p i r i p a e
n g a acida p a c a i b a t u g a c .
I l u n u d e o n t o tí h o r a s ,
nga innac pannacayanac
ta m a m e n r i b o c o m a á naseseat
n o n a t a y a c iciin t a n a y a n a c a c .
Gayagayec coma á ipalaoag.
n g e m b u m d e n g mct toy dilac,
á ta m a q u i t a c met á s i b a b a t a d
n g a ni p a a y ti c a l a c - a m a c .
N g e m u m a n a y e n t o á liolioac.
ti p a n n a c a a m m o n i t o y á p a n a g a y a t ,
ta icaric q u e n c a quet isapatao
n g a sica a o a n s a b a l i ti p a c a t a y a c .

VERSIÓN DE LA ANTERIOR

¡ Q u é g o z o y s a t i s f a c c i ó n d e b e n e s p e r i m e n t a r los
q u e t i e n e n a m a n t e s , q u e e s c u c h e n y s i e n t a n sus
q u e j a s . — M a l a e s mi s u e r t e , no t e n d r á su igual,
y lo d i g o p o r l o s t o r m e n t o s q u e e s t o y s u f r i e n d o . —
P o r q u e , a u n q u e adoro en u n a h e r m o s u r a , n o en-
cuentro indicio alguno de que yo fuese digno
de e l l a . — M a l d i g o la h o r a e n q u e n a c í , y p r e f e -
riría h a b e r m u e r t o en aquel mismo momento.—
T r a t o d e d e c l a r a r mi p a s i ó n , p e r o mi l e n g u a en-
mudece, porque preveo claramente que merecería
d e s d e n a m a r g o . — P e r o b a s t a r á p a r a m i c o n s u e l o que
conozcas mi pasión y te j u r o q u e n o e s por
n a d i e , sino p o r tí m e m u e r o d e amor.
 FOLK-LORE FILIPINO 213

3.a
OTRA DECLARACIÓN DESESPERADA

Dayta imnasmo agnanayon á dai'darepdepec

t u m u n g a l r a b i y no i n n a c m a r i d e p
cas maCjiiisasao-ac q u c n c a á s u m a s a i n n c c
q u e t it¡ y a s - a s u g c o , ti l i d a y , t u o c á s a g a b a e c .
Nenang, timudem daytoy ut-utcc
á p a g s a s a i n n e c a c ití n a a p - g u e s
á g a p u p i m a n ili a o a n á c a i c a r i a n n a q u e n p a t e g ,
gupdecon á toy rigalco á s a n a a n g e c .
O e n i m n a s t a a n i a c a d ti u r a y c c
no g u l i b t o m e t ti l a c - a m e c
n a s a m s a m - i t la n g a a o a t c c
ti p a t a y c o no s i c a t m a n g t e d .
Daytoy biagco a d d a quenca á sitatalec
no n a q u e m m o u r a y m a g s a t t o y a u g e s ;
b a n g - a r a m cadin toy p u s o c á s u m a s a i n n c c
á umay umipcng cadaguita daeg.
T i m u d e m dctoy ut-utec
á p a g s a s a i b b e c a c iti n a a p g u e s
ta no ni a y a t m a b a t i q u e n c a á s u m a s a i n n c c
q u e t ti t a n e m m o s a n g s a n g i t a n n a c a n t o m e t .
D a y t o y b a n g c a y c o u n i a s o g t o iti n a b i l e g ,
q u e t c o n a n t o ti t a o á m a c a n g e g :
¡ay a s i p a y u n a y ti g á s a t n a á d a q u e s
ta n a p a a y á a o a n p a t e g !

VERSION DE LA ANTERIOR.

S i e m p r e , t o d a s , l a s n o c h e s , e s t o y s o ñ a n d o e n tu h e r -
mosura, y en mis s u e ñ o s m e figuro q u e j a r m e d o l o r i d o
 214 ISAlSEI.O UH I.OS niCYUS

a n t e tí; q u e j ó m e d e los t o r m e n t o s y p e s a r e s q u e
s u f r o p o r t i . — N e n a n g , e s c u c h a lo m u c h o q u e p a d e z c o
y l l o r o a m a r g a m e n t e , y p o r q u e no s o y d i g n o d e t í ,
v o y d e u n a v e z á p o n e r fin á m i s p e n a s . — S i , h e r -
m o s u r a ; y a q u e n o e s p e r o si no t u c r u e l d e s a i r e ,
p r e f i e r o r e c i b i r la m u e r t e , c o n tal q u e s e a d e t u s m a -
n o s . — M i v i d a d e p e n d e d e tí; si e s t u v o l u n t a d , m i r e s -
p i r a c i ó n c e s a r á ; c a l m a y a el d o l o r d e m i c o r a z ó n q u e -
j o s o y p e r m i t e ya q u e e n c u e n t r e alivio e n t u s e n -
c a n t o s . — Kscucha mis a m a r g o s a y e s , q u e a u n q u e yo
m e m u e r a , mi a m o r no te a b a n d o n a r á con s u s q u e j a s ,
a ú n e s t a n d o y a t u e n la t u m b a . — M i c a d á v e r h a r á oir
s u s l l a n t o s a t r o n a d o r e s y d i r á el h o m b r e q u e m e e s -
c u c h e ; ¡pobre es su suerte, porque fué desdeñado!

4.a

AYES DE UN BURLADO.

E n m i l i b r o i n t i t u l a d o Ilocanadas (I) escribo:

« S o n asi los ¡lócanos; los ricos no s u e l e n t o m a r s e
la m o l e s t i a d e c o r t e j a r á s u s a d o r a d a s , lo c u a l e s p o r
cierto m u y p e n o s o m u c h a s v o c e s , p o r q u e en llocos
no s e p e r m i t e h a b l a r con las j ó v e n e s ; y s a l u d a r l a s , á
v e c e s lo t o m a n p o r c i n i s m o y n o s i n s u l t a n s ó l o pol-
o s t e ; e n c a m b i o h a y m a l o s correos tan malos como
t o d o s los d e F i l i p i n a s P o r tal m o t i v o l o s r i c o s s e
limitan á c o m u n i c a r á s u s p a d r e s s u s d e s e o s de
c a s a r s e c o n tal s e ñ o r i t a , á fin d e q u e e l l o s , l o s t r a s -
m i t a n á la familia d e e s t a , la c u a l , e s t i m u l a d a c o n la
r i q u e z a d e l p r e t e n d i e n t e , s u e l e a c e p t a r l o s , a ú n sin

(1) Iloilo 1887.

 FOLli-I.Onn l'ILIPINO 215

c o n s e n t i m i e n t o d e h j o v e n , q u e no s i e m p r e ¡o a p r u e b a ,
por tener y a otro novio d e su c u e n t a y r i e s g o . »
Esto mismo ocurrió á dos jóvenes que se a m a b a n
con d e l i r i o y c u a n d o m e n o s lo p e n s a b a n , la s e ñ o r i t a
se vio o b l i g a d a p o r s u s p r o p i o s p a d r e s á c a s a r s e c o n
o t r o , y a h o r a , ¿ q u é d i r í a el a m a n t e b u r l a d o á s u a m a d a ?
El p o b r e ño p u d o m a n i f e s t a r s u o d i o y d o l o r , y h u b o
de s u p l i c o á F l o r e n t i n o s e h i c i e s e e c o d e lo q u e s e n t í a ,
y e s t a s e ñ o r a e s c r i b i ó la s i g u i e n t e p o e s í a . A d m i r a
q u e u n a m u j e r h a y a p o d i d o i n t e r p r e t a r ( ¡ c i m e n t o lo
q u e d e b í a s e n t i r u n h o m b r e y no u n a m u j e r . ¡ L a s -
tima q u e l o s l e c t o r e s e u r o p e o s no c o m p r e n d a n e l
idioma ¡locano, y s o b r e todo las e s p e c i a l i d a d e s d e l
gusto literario de estos malayos, p o r q u e es i m p o s i -
ble t r a d u c i r d i c h a c o m p o s i c i ó n ' c o n la d e b i d a fidelidad,
para q u e no se m e r m e n s u s bellezas.
E m - e m a e c o m a iti s a q u i t
toy p t i s o c n g a s u m a s a i b b c c ,
t a p n o d i a c c o m a m i n a n á m ti p d i
ti p a n n a c a i s i n a m a s a q u i t e c .
i M a i p a p i l i t t a d i a c mct. m o b t u r a n
ti di a g l a c l i n g i t q u e n a g i e d d a a n g .
ta i n c a l i t a y s u m i n a n
itoy n a b i i t u n a y á q u i n a d i n d i n u a m .

¡Ay g a s i t ayau layen aya

ti b a n a g ni a y a t q u e n t u n g p a l n a '
ta l a c s i d e m m a n t o y s i d n u i - i u n
e i d a t r n i t i i ' i i i s a c m o q u e i liolioa.
G a p t i n a a J i a g S ' i ' . i i y ti p a n a o s a n g s a n g i t ,
toy p u s o c a g n a n a y o n á s i s a s a i b b e c ,
gapu amin quen ayat á naidadaués
a n a n g t e d li ' n a c a r o u n a y ¡i i a d i n g i l .
216 ISAHEI.O BIS LOS REYES

T a c u n a y n a y o m c a d ti s i r i r i g a t
n g a liday toy p u s o c à s i p a p a s . i g
ta cas a s - a s u g u c n deloy ricuac
ti n a l d a a n g i i n a y q u e n c a à p a n n a c a i s i n a c .
Asiacpaycn à maicaoa
ara i n g a n t a n a c l a a t à n a i s i n a
ta daguidi d u n g n g o à i n r u a m n a
nó itnyen q u e t p u s a y o n n a .
R u a m c a d p a y i t a ni d u n g n g o
saanon ta panangieulbó
ta d i a c i m p a p a n quoti i m p a t o
n g a a y a t c o p i m a n ti m a i r u b o .
Cas ganmt nga nabalanatan
p u s o c . q u c n r i c n a c ti c a s m a a o a n
ala P . . . , isoii, i s u n a n ,
i s u n ta g u l i b m o ta i n n a c c a p n c c a n .
C o n a c ata dica met gaoidan
ta aniacad toy aoan inna caicarian,
ta u r a y liolioa c o m a à i n n a c p a g r a g s a c a n
anta patayco quet nga pacauluyan.
Imbilangco à laoag nga naiddcp
ocuno ananayco a naidegdeg,
g u i b u s a m l a c n g la t u r d e c
ni p a t a y t a n g a y sicat mangted.
U b b u g u c m p a y ti n a u t - u t - u t
q u c n n a n g u a n g r o n a ;i c a r o ni l u u c
t a n g a y sioaoacnit toy p u s o c
quet siraragsacac mei à oniaraeup.
Itati ta s i m m i n a c a
maulilanto metlcn daguitoy mata
ixadin li yaninon?—in/ioranhorasto à innac concona
— ii ìl aan.nen di nuiduiuat
a
ragsacna!!
Ili l a g u i p m o dicanto idian
 KOLK-LORE FILIPINO 217

d i t o y ili á n a c a y a n a c a m
m i p a y r a g s a c t o l a e n g ti c a l a c - a m a m
d i n t o c o m a i p a l u b u s t a g a s a t m o á d i d i a y ti p a c a b a t i a m
L u l u a c r n e t i t a ti i b u y o g e o
n g a g a p u ti l e d d a a n g t o y p u s o
quct sapay coma dayta tacnengmo
d i n t o r a c r a q u c n ni l ¡ m d ó .
A g d i o s a c n i e l ti c u m u y o g q u e n c a
iti i p a p a n m o d i a y A b r a
iti l a g u i p m o d i c a n t o c o m a i s i n a
cadaguiti silaladingit á m a m a l u b o s quenca.

VERSIÓN DE LA ANTERIOR POESÍA.

Q u e r r í a y o o c u l t a r y o l v i d a r el d o l o r q u e espe-
r i m e n t a mi c o r a z ó n l l o r o s o , p a r a q u e no s e e x a c e r b e
mi a m a r g u r a p o r t u s e p a r a c i ó n . — P e r o no p u e d o m e -
nos d e l l o r a r l a y m a n i f e s t a r t e mi s e n t i m i e n t o , p o r q u e
y a te v a s á s e p a r a r d e l q u e h a c e p o c o e r a tu a n | a n -
le. — ¡ O h s u e r t e ! ¿ é s t e e s el fin d e l a m o r q u e m e
sonreía con esperanzas, dichas y satisfacciones?...
P o r e s o , no c e s a d e g e m i r m i c o r a z ó n , p o r mi a m o r
b u r l a d o , q u e m e c a u s a un d o l o r profundo.—Dirige
s i q u i e r a u n a m i r a d a ;i m i c o r a z ó n , q u e e s t á d e s f a -
llecido d e t a n t o l l o r a r p o r n u e s t r a t r i s t e separa^
c i ó n . — A y d e mi! q u e voy á p r i v a r m e r e p e n t i n a m e n t e
de l a s finezas c o n q u e m e a c a r i c i a b a constantemen-
te.—Ya no es a m o r sino traición... y o no e s p e r a b a
que e s c a r n e c e r í a s mi p a s i ó n . — C o m o si m e h u b i e r a s
e n v e n e n a d o c o n balanal (planta muy venenosa); p a r é -
ceme q u e mis s e n t i d o s se d e s v a n e c e n ; basta ya,
b a s t a t u c r u e l d a d , b a s t a y a , q u e b i e n la c o n o z c o . — N o
te d e t e n g o , p o r q u e ¿ q u é p u e d e h a c e r e s t e pobre
 218 ISAUIM.O DIS LOS REYES

i n d i g n o d o t í ? . . . n o le d e t e n g o , a u n q u e m e hayas
dado la m u e r t e e n v e z d e la v i d a q u e y o e s p e -
r a b a . — P a r a m i , lo q u e h a s h e c h o e s s ó l o c o m o u n a
luz q u e s e a p a g ó , ó u n a d e s d i c h a q u e se a u m e n t ó
á la c r u e l d a d d e mi d e s t i n o ; s i g u e a t o r m e n t á n d o m e ,
a c a b a d e d a r m e la m u e r t e , q u e r e c i b i r é g u s t o s o , c o n
tal q u e v e n g a d e tí. — D e j a q u e la f u e n t e d e los
m á s a m a r g o s p e s a r e s a n e g u e mi c o r a z ó n , q u e r e s i g -
n a d o , t o d o lo p a d e c e . — G u a n d o t e a l e j e s d e a q u í ,
s e q u e d a r á n h u é r f a n o s m i s o j o s : ¿donde estos i/d?
— d i r é á t o d a s h o r a s — ; a y ! no está mas la de singular
hermosura!!—Nunca s e p a r e s tu m e m o r i a de este
pueblo d o n d e naciste y a u n q u e gozes s i e m p r e de
p l a c e r e s , o j a l á tu s u e r t e n o p e r m i t a q u e te q u e d e s
e n el p u e b l o á d o n d e v a s . — A c o m p a ñ a n t e e n t u viaje
las l á g r i m a s d e mi c o r a z ó n , y ojalá tu h o n r a d e z no se
m a n c h e . — ¡ D i o s te a c o m p a ñ e al A b r a ! . . . no o l v i d e s
j a m á s á l o s q u e p e s a r o s o s te d e s p i d e n .

P o r la t r a d u c c i ó n — d i r é i s — t r a s p a r e n t a m o s ó s u p o -
n e m o s en la a n t e r i o r p o e s í a f r a s e s sentimentales,
q u e n o d e j a r í a n d e h a c e r l l o r a r á la n o v i a inliel
al c o n s i d e r a r el m a l q u e h a h e c h o á s u a n t i g u o
amante; p e r o la a u t o r a s u p r i m e e s a indignación
j u s t a é i n d i s p e n s a b l e e n t o d o h o m b r e h o n r a d o tan
villanamente b u r l a d o . Y ¿por q u é frases melifluas, sino
r e p r e n s i ó n s e v e r a ? ¿O e s q u e l o s j ó v e n e s i l o c a u o s
c a r e c e n d e a m o r p r o p i o ? . . . N o , al c o n t r a r i o : en l l o -
c o s r a r í s i m o e s q u e e s t o s c a s o s no t e r m i n e n en
a s e s i n a t o s . A l l í no s e c o m e t e n h o m i c i d i o s s i n o p o r
l o s c e l o s . E n u n c a s o s e m e j a n t e , (1) n o se. c o m e t i ó

(1) V é a s e la p á g . 151.
 l'OI.K-I.Onii FILIPINO

a s e s i n a t o ; p o r o el n o v i o o f e n d i d o d i o u n a serenata
á la n o v i a en la v í s p e r a d e la b o d a , e n la que
enionaron á g r a n d e s voces infamias é insultos que
o f e n d e n á t o d o o i d o h o n r a d o ; y al d í a siguiente
lijó el n o v i o b u r l a d o e n la p u e r t a d e la i g l e s i a , e n
que iban á c e l e b r a r la b o d a , un p a s q u í n muy
i n f a m a n t e . ¿Y á d ó n d e fue á p a r a r ? A la c á r c e l ,
como era m u y n a t u r a l . ¿Y q u e consiguió? P u b l i c a r
el d e s d e n q u e h a b í a s u f r i d o , a u m e n t a r s u p r o p i o
d e s p e c h o y d e s h o n r a , é i n c i t a r la animadversión
de l a novia.
A h o r a la s e ñ o r a F l o r e n t i n o c o n s u p o e s í a s e n t i -
mental evita todo r o z a m i e n t o y e s c á n d a l o ; demues-
tra á la i n g r a t a m u j e r q u e s u a n t i g u o a m a n t e e r a
magnánimo, incapaz de v e n g a r todo agravio que
recibiera d e ella y q u e h u b i e r a sido e s p o s o muv
c o n d e s c e n d i e n t e , q u e e s lo q u e a n h e l a n encontrar
las i l o c a n a s . Y ¿ q u é m á s v e n g a n z a d e s e a m o s t o m a r
con u n a p o b r e m u j e r , q u e hacerla llorar su propia
i n g r a t i t u d ? . . . P e r o v e o a d e m á s u n lio m á s t e r r i b l e
en e s a p o e s í a : el a n t i g o a m a n t e , i n v o c a n d o s u d e s -
gracia y ofreciendo e s p o n t á n e a m e n t e perdón y lá-
g r i m a s , a s e g u r a i n d u d a b ' e m c n t c las s i m p a t í a s e t e r n a s
de s u a n t i g u a a m a d a . Y el a d u l t e r i o e s m á s o d i o s o
aún q u e el a s e s i n a t o ; y la v e n g a n z a s e r í a acaso
i n p u n e ; p e r o n ó , no c r e o q u e la s e ñ o r a F l o r e n t i n o
h a y a c o n c e b i d o t a n o d i o s o fin.

5. a

E s c r i t o lo a n t e r i o r , m e e n c u e n t r o c o n o t r a poe-
sía o r i g i n a l d e la m i s m a a u t o r a q u e d i c e :
üiac met pagladingitan
n o a y a l c o ti i n c a i n d i a » .
 220 ISABHr.0 DE LOS REYES

ta d i a c c a y a t n g a icutan
ti a y a t á p a m p a m a y a n .
Dicanto mct mauray á umásugac:
no b a y b a y - a n p a g l i c u d a n n a c j
n a i m b a g n g a r u d ta madiclicac
iti n a p n u a n d i t a n g a a y a t .
Idi d á m o n a nga aldao imbilangca
á diosen daguitoy mata;
ngem no i t a y e n b i n a l i n d a c á
á napigsa unay á gamutdá.
O naolpit quet n a d a m s a c
á X . . . quet ingguet ranggas
q u i t a e m ta i n n a c ioarnac
ti i n d a d a n e s m o n g a a y a t ,

VERSIÓN DE LA ANTERIOR.

N o siento q u e b a y a s d e j a d o de a m a r m e , p u e s no
quiero poseer amores vanos.—No esperes que me
q u e j e : si m e a b a n d o n a s , lo c e l e b r o , p o r q u e m e l i b r o
d e n a a m o r lleno de p o n z o ñ a . — E n los p r i m e r o s dias
e r a s la D i o s a d e m i s o j o s , p e r o a h o r a y a no e r e s
p a r a d l o s , sino objeto de r e p u g n a n c i a . — O h cruel, ini-
c u a y p e r v e r s a X... , m i r a q u e v o y á p u b l i c a r n u e s -
t r o s a m o r e s , de q u e te h a s b u r l a d o .

6.a

A UNA AMANTE... QUE SE ESCAPÓ.

¿A. d i n c a d p a y ti y a n daguidi dungngó?

a o a n e n t a inca, m e t i n m a d a y ó
 FOLK—LORE FII.1PINO 221

ngem n u p a y casta dica ipato

à lipatanca ingganat caano.
'Ta i s i p e m c a d no maiparbcng
à iti s a b u n g à t a p t a p a y a e n
ta m a i ' e g r e g q u c t manasanasen
q u e t ti l i n n a a o n a ti s i t a t a e n g
L i o l i o a ti a r a m a t e c a m a n g l i n g a y
t a a n a n u e n c a d I . . . n a s d e m a n a c ti l i d a y
n u p a y ni p a t a y c a n i a c ti s i u r a y
ibilangconto a ragsacco à siuauayuay.
A t a p i n a t u l o y m o la ti i s i s i n a m .
ta ania cadi q u e t d i c a » m e t m a g a u i d a n
n g e m m a p a s a m a c m o n t o a liolioam
n o g a p u q u e n c a ti i n n a c p a c a t a c a y a n .
Daytoy Vigan. à nagayayamam
p u d n o à inca pinanaoan
iti l a g u i p m o dicanto idian
iti u r a y n o adinno à pagnaedam.
N g e m j o h p u s o c ! ,,ania à s e n n a a y
ti s u m q u e n q u e n c a à l i d a y ? . . .
O h I...! iay a s i a c p a y
ti i m p a a y m o c a n i a c à i m p a b a c l a y .
T a a n i a la u n a y à l i m d ó
ti n a g l a d i n g i t a n c a n i a c ti n a q u e m m o
ta p i m m a n a o c a à i m m a d a y o
q u e t i n r a n à m p a y u n a y iti c a a o a n c o .
• Q u e t idinto ta s a o e n d a q u e t innac nangeg
d i a y S t o . D o m i n g o ti i l a l a b a s y o à s a q u i t e e
d a g u s la à d i a c n a c a t i m e c
t a l u l u a c ti d u m a l i n e s .
Ala isunan quet ingaac
daytoy innac panagsurat
 o 22 ISABELO DE LOS REYES

ta i u l u a c ti m a n a c a n a c
no s i c a ti maipalaguip caniac.
A o a t e m toy naricul q u e n c a á yabt'asac.
ta b a r u c o n g m o t a p i n a g t a l a o n a e ,
pinanaoánnao ta pioagtalaonac,
ti s u m a n g c a n g i ' O n a á pinagavat
A d i ó s I . . . ! n u p a y no i n s i n a n a e
daoiteo á dicanto caniac nialipat,
ili r a c s a c o e n n o l e d d a a n g aoagannac
ta m a d a d a a n a c t o n i e t q u e n e i á umarayat.
Xgem ainangan pinian nagi'igat
ti s u m i n a ti cavan-aval
ta a r i g á m a g u d a s
ti c i c a i s u n a u n a y á b i a g .

VERSIÓN DE LA ANTERIOR.

¿Dónde ya están aquellas

finezas?... Ya p a s a r o n , p o r q u e te h a s a l e j a d o ; pero
no p i e n s o s q u e a l g ú n t i e m p o m e he de olvidar
d e t i . — C o n s i d e r a si c o n v i e n e q u e u n a flor q u e t e -
n e m o s e:i l a s m a n o s , s e c a i g a y s o m a r c h i t e , c o n -
servando a u n el r o c í o q u e la f e c u n d a . — N o t e n g o
m á s r e m e d i o q u e c o n s o l a r m e ; ¡ay I . . . Y h m e m u e r o
d e p e s a r ; p e r o r e s i g n a d o , e s p o r o la m u e r t e j o m o
m o t i v o d e a l e g r í a . — Al l l n , lo h a s a l o j a d o c o m o d e -
seabas, y yo, ;qué puedo hacer! s ó l o le d i r é q u e
acaso celebres como motivo de satisfacción mi
m u e r t e ' . — A u n q u e te h a s alejado d e este V i g a n , d o n d e
h a b i a u d e s l i z a d o t u s f e l i c e s c h a s , n o le o l v i d o s de
e s t o p u e b l o , d o q u i e r a l l e g u e s . — P o r o ¡oh corazón!
¡ q u é p o s a r el t u v o ! O h I . . . ! a y d e m i , p o r este
t o r m e n t o , con q u e me h a s c a r g a d o . — ¿ Q u é d i s g u s t o
 FOLK-I.OHE FILIPINO 223

has recíbelo d e mí, p o r q u e h u b i s t e d e alejar pre-

c i s a m e n t e en mi a u s e n c i a ? — G u a n d o he oido que
babiais p a s a d o por Sto. D o m i n g o , d o n d e e s t a b a y o ,
no he p o d i d o articular p a l a b r a a l g u n a y las lá-
g r i m a s b r o t a r o n d e mis ojos. — B a s t a y a , voy á
t e r m i n a r de e s c r i b i r , p o r q u e mis l á g r i m a s no c e -
s a n d e m a n a r al a c o r d a r m e d e tí. — B c c i b e mi e s -
t r e c h o a b r a z o á tu p e c h o q u e m e a b a n d o n ó p o r otro
amor.—Adiós I...' aunque me hayas separado, te
r u e g o q u e n o te o l v i d e s d e m i ; y e n ttis a l e g r í a s
v pesares, llámame, que estaré siempre dispuesto
á ayudarte.—Pero ¡qué p e n o s o el e s t a r s e p a r a d o
de su a m a n t e ! p u e s parece que se vá á acabar
mi única ('!) v i d a .

DESPEDIDA.

T i m u d e m m a n ¡ o h i m n a s ! ni a y a t ,
ti u n - u n n o y t o y s e c u a n ni r i g a t
i m a t a n g a m ¡oh p u s o ! q u e l imuteetecannae
a n u s e m á pali-ioen toy dacsangasat.
D a c s a n g a s a t cunac ata maipusay
toy nalclaang unay á b a n g e a y ;
ngem ni l a g u i p d i n t o m e t b u m a l a c d a y
agnanayonto laeng nga sitatarubay.
Gas panagpacada daguitoy á innac balbalicsen
ta toy b a g u i o m a i p a n a o c a d a g u i t a t a c n g ,
t e n g ni r a g s a c , liolioa á i n n a c l a e - a n i e n
dinto met m a p u n a s á innac p a n p a n u n u t e n .

(b E s i l i o puramente ilocano.
 224 ISA.BELO DE LOS REYES

Silaladingit toy pusoc á agpacada

adiós laing; napusacsac á azucena
iti s a y u a i u s o m ti b a r u c o n g c o i p e n p e n n a c a
t a p n o d i n t o m a u m a g ti a g d a p l a y á b a n g l o n a
S i a d d a a c t o l a e n g ti l a e n g ni a l i n a a y
t a d e t o y p a n u n u t s - d c n s e n á n ni t a r u m p i n g a y
t u t ' u b a y c n n a c t o ni n a p a i t a liday
q u e t i s u n t o c a ñ a c ti m a n g a y - a y - a y .
D i o s ti c u m o y o g , o h n a p n u a n s a y a c s a c
nga esmanto daguiti agay-ayat;
D i o s ti c u m u y o g , s a l i m e t m e t m o m a n g a l a s a g
t a t a p n o d a y t a s u d i m , t a c n e n g m o ti d i m a r a c r a c .

VERSIÓN DE LA ANTERIOR.
E s c u c h a , h e r m o s a , los ayes de este p e s a r o s o a m a n t e ;
mira ¡oh c o r a z ó n ! (así s u e l e n l l a m a r l o s ¡lócanos
á su a d o r a d a ) , e x a m i n a con paciencia á este infe-
l i z . — I n f e l i z , d i g o p o r q u e ya te s e p a r a s d e mí; p e r o
tu m e m o r i a s i e m p r e e s t a r á fija e n m í . — E s t a s pa-
l a b r a s son y a de d e s p e d i d a ; y a m e voy (esta locución
p a r e c e i n d i c a r lo c o n t r a r i o , e s d e c i r q u e q u i e n p a r e c e
i r s e , e s el q u e s e q u e d a ; e s f r e c u e n t e e n l o s d i a l e c t o s
filipinos; y d e a q u í q u e s u e l e n e m p l e a r el venir
p o r ir y e s p o r q u e a s í s e u s a n sus equivalentes
en los dialectos filipinos, p . e j . venir e s umay en
i l o c a n o , é ir e s innak. A h o r a b i e n iré á tu casa se
t r a d u c e p o r umayakto, verbo que literalmente signi-
fica vendrá) á a l e j a r m e d e t u reerazo l l e n o d e a m o r
y de ternura; a m o r y ternura q u e no se borrarán
d e mi m e m o r i a . — L l e n o d e a n g u s t i a s mi c o r a z ó n se
despide; ¡adiós b o n d a d , blanca azucena, cuyo suave
a r o m a lo g u a r d a r á m i p e c h o . — S i e m p r e el d o l o r no
s e a u s e n t a r á e n m i s e r , y t u m e m o r i a s e r á el b a l -
 KOLK-LORE FILIPINO 225

s a m o de mis p e s a r e s . — D i o s te a c o m p a ñ e , oh llena
de e n c a n t o s , e n c a n t o s q u e te a t r a e r á n adoradores!
¡ D i o s t e a c o m p a ñ e ! y t u p r u d e n c i a s e a el e s c u d o d e
tu p u r e z a y h o n r a d e z .

8.»

QUEJAS DE UN AMANTE DESDEÑADO.

N a s n e b a n a c ti n a s a e m á s a s a i n n e e , a y a y a t !
ta d í m a n la a g t a n a c ti l a c - a m e c á t u o e ( p í e n r i g a t ;
i s u n a c a d i n , i s u n a n ; ala i s u n a n y a n t a n g a y d e t o y b i a g
diac d u a d u a e n e n á s u m i n a n itoy b a g u i c á d a c s a n g a s - i t
¡ A y a y a t , a y a ú n a y e n ti s a n a a n g
ni p a t a y s u m q u e n n a c a l c a l d a n g ,
ta iti m a y s a n g a a g a y a t á d i d a p a g a y a t a n
nacasacsaquit naquem á maimalangan.
Narangas daguita laingmo quen sayacsacmo naulpit
n.'idaoel, q u í t a e m m a n t o y s i l a l a d i n g i t ,
ta n a a l - l i l a o m a n d a g u i t o y m a t a c i d i á b u y b u y a e c
ta iti i u a n a m a q u e n t a l e c i s u d a c a n i a c ti n a m a t a l g u e d .
Ngem eppes man daguidi á inanama
ta d i a c i m p a p a n á c a s t o y m a n ti t u n g p a l n a
t u n g p a l t a n é m q u e t i t a n ti n a g b a n a g a n n a
d e t o y b a g u i c t a ¡su c a i c a r i a n i i a .

TRADUCCIÓN DE LA ANTERIOR

F l u c t ú o en un m a r d e a m a r g a s l á g r i m a s , ¡oh a m o r !
no c e s a n m i s p e s a r e s y t o r m e n t o s ; b a s t a y a , b a s t a
de c r u e l d a d e s q u e y a m i v i d a , s i n g é n e r o d e d u d a ,
se vá á e s c a p a r d o m i d e s v e n t u r a d o cuerpo.—Oh
i6
 226 [SÁBELO DE LOS REYES

amor! Q u é triste es morir d e s d e ñ a d o ! inspira lás-

t i m a ver á uno q u e a m a y q u e no es c o r r e s p o n -
d i d o . — C r u e l e s s o n t u s e n c a n t o s , i n h u m a n a tu b o n -
dad; oh tirana! dirige una mirada á este angustiado;
m i s o j o s s e h a n e q u i v o c a d o al e n t r e v e r d u l c e e s -
peranza.— Pero vanas resultaron aquellas esperan-
z a ; . ; . . . n o s o s p e c h a b a y o q u e el fin d e m i s a m o r e s
s e r í a u n a t u m b a , á d o n d e m e c o n d u c e mi d e s e s -
peración.

V o y á concluir con una anécdota de Doña Leona

Florentino.
B e r n a r d o F a v í a , i n s p i r a d o vate ilocanista, se ha-
l l a b a e n u n a p u r o , p o r q u e n o le s a t i s f a c í a c i e r t a e s -
trofa d e u n a c o m p o s i c i ó n s u y a ; ya h a b í a c o m p u e s t o
y borrado muchas y maldecía á su mimen por-
q u e no d a b a c o n lo q u e b u s c a b a .
E n e s t o , la s e ñ o r a se enteró de su a p u r o y
le c o n t e s t ó á F a v i a : — T o m a la p l u m a y escribe.
É i m p r o v i s ó u n a estrofa. É s t a no s o l a m e n t e sa-
tisfizo á F a v i a , s i n o q u e r e s u l t ó m e j o r q u e cada
u n a d e l a s d e m á s e s t r o f a s y q u e t o d o el p o e m a .

VIII

V a m o s á t e r m i n a r e s t e c a p í t u l o , r e p r o d u c i e n d o la
c o m p o s i c i ó n q u e d e d i q u é al P a p a L e ó n X I I I p o r su
j u b i l e o s a c e r d o t a l , e n el á l b u m p o é t i c o o f r e c i d o p o r
e l q u e fué A r z o b i s p o d e M a n i l a , E x o r n o , é I l u s t r í -
s i m o ¡ár. D . F r . P e d r o P a y o .
 l'OLK-LOUH FILI P I N O

íq^-* E O N á n a s l a g ! ¿ a p a y a p a y a y a ,
a nupay nacalcalJaang^á baludca,
napang-lao quet aoaoaoca saoiouà,
amili á liibong a g r u e b a b q u e n c a i t á ? . . .
J ^ j s s e n i , r a g - ó , s i d d a a o ti p a l t u a d c n n a
li a g b u y a e a d a g u i t i a d i i a e u m a b l a a o q u e n c a ,
d a g u i t i amili á c r i s t i a n o dite} d a g a
-

quen ar-ari á hereje nga ageacapigsá.

-C^h quct daguiti pay cabusormo
á g u r a q u e n a p a l d a q u e n c a di m a s a o
l u c t a n d a ti R o m a á c a r c c l m o
q u e t c u n a d a : dayaoenyo, umasi'deg cayó.
* Cristo incarina á dinacanto
p a r u c m a e n ti r u n g s o t ti I n f i e r n o ,
quel detoy á saona umanay á talguedmo
nupay agsasaramusam daguiti rigatino.

'^X^erxes, Alejandro Magno, Napoleón...,

a o a n c a d a g u i t o y ti p u m a d p a d q u e n c a L e o n ;
a o a n ti n a c a b u t b u t e n g á e j e r e i t o m ,
n g e m ni A p o D i o s q u e n c a t t u m u l o n g .
CV-H ti t i n a r t a r i g a g a y a n d a s a a n J a á n a a l a ,
nupay adu quen agcacaingel daguidi btiyolda;
n g e m ti L a n g i t i m p a a y n a q u e n c a ,
a g s i p u d ti s i n g p e t . s i r i b m o q u e n e m i n a . ' ;

CV-i l u r a y a m daguiti amin n g a il-ih ;

m a n i p u d Irlanda a g u i n g a P o n a pi,
quet mangrugui Carolinas agtungpal Scoresby
quet icutam daguiti adu á ptisomi.
Q-H s u t g a p u n a , A m a m i , d i c a a g l a d i n g i t
ta i n a g a o a n d a c a daga q u e n g u p i t ,
no m a s a p u l m o p a g t u r a y a m á c a s l a n g i t . . .
p a g t o o n e m d a g u i t o y p ú s o m i iti t a a o á n 3 p a i t :
 228. 1SABEL0 UIS I.OS REYES

VERSIÓN CASTELLANA.
L E Ó N ilustre! ¿por q u é , siendo tú misero preso,
p o b r e y e s c a s o d e b i e n e s t e m p o r a l e s , t o d o el m u n d o
se inclina hoy ante ti?
C a u s a g o z o , a l e g r í a y a d m i r a c i ó n el c o n t e m p l a r
esc inmenso gentío que acude á saludarte, destacán-
dose entre tantos cristi-tios, representantes de pode-
rosos Reyes y de príncipes herejes.
O h > h a s t a t u s e n e m i g o s , c u y o odio y e n v i d i a no
s e p u e d e n e x p r e s a r , a b r e n hoy las p u e r t a s d e R o m a ,
en d o n d e te tienen encerrado, y no p u e d e n m e n o s
d e e x c l a m a r : venid d saludar d ese Rey de miste-
rioso poder!
C r i s t o p r o m e t i ó q u e el f u r o r d e l I n f i e r n o n o t e d e -
rrotaría; y esta palabra divina basta para sostenerte
victorioso en m e d i o de los c o n t i n u a d o s y rabiosos
ataques de tus e n e m i g o s .
Ni J e r j e s , ni A l e j a n d r o M a g n o , ni N a p o l e ó n te
igualan, gran León; careces de formidables ejér-
c i t o s ; p e r o D i o s e s q u i e n t e c o n d u c e á la v i c t o r i a .
R e i n a r e n t o d o el m u n d o , a n h e l a r o n e l l o s , y no
lo p u d i e r o n c o n s e g u i r á d e s j x ' c h o d e s u s n u m e r o s a s
y a r r o j a d a s h u e s t e s ; m á s el c i e l o t e lo h a con-
c e d i d o p o r tu v i r t u d , s a b i d u r í a y m o d e s t i a .
R e i n a s , sí, en t o d o s ios C o r a z o n e s , d e s d é Ir-
l a n d a h a s t a P o n a p é ( C a r o l i n a s ) , y d e s d e e s t a isla
q u e r e c u e r d a tu r e c t i t u d y h a b i l i d a d diplomática,
hasta Scoresby.
Por eso, Padre Nuestro, n o t e aflijas p o r h a -
berte arrebatado tus dominios y d e m á s bienes tem-
p o r a l e s . Si n e c e s i t a s t e r r e n o , t a n i n m e n s o c o m o el
cielo, d o n d e r e i n a r . . . , ¡amontona n u e s t r o s corazones
e n la i n m e n s i d a d d e l o s o c é a n o s !
 Apéndice del "Folk-Lore llocano"

£ o e s p e r a b a e n c e r r a r en u n l o m o d e 3 0 0 p á -
f g i n a s , c o m o l o s d e l Folk-Lore Español, t o d o lo
.ie y o l e n í a e s c r i t o y la a m p l i a c i ó n d e m u c h o s
a p u n t e s m í o s ; p e r o m e h e e q u i v o c a d o : p a r a el
p l a n d e Folk-Lore lloeano, tengo señalados siete ca-
p í t u l o s , y v e o i p i e e s i m p o s i b l e e m p e z a r el c u a r t o ,
p o r q u e ni m e p e r m i t e n p o r a h o r a la c o n f e c c i ó n d e t r e s
R e v i s t a s , q u e c a s i t o d a s e l l a s p e s a n s o b r e m i , ni m i s
c o m p r o m i s o s c o n El Diario da Manila y La Revista
Católica, y a d e m á s p o r q u e s e l a r d a r í a y a m u c h o e n d a r
o t r a c l a s e d e l e c t u r a e n folletín á l o s s u s c r i p t o r e s d e
la España Oriental.
F o r z o s a m e n t e el Folk-Lore de cualquier pueblo nece-
sita t r a t a r s e e n m á s d e u n t o m o , y a h o r a d e l í l o c a n o
q u e d a n en el t i n t e r o l o s s i g u i e n t e s c a p í t u l o s :
I V . Lcechrafl.—Materiales• folk-loricos s o b r e M e d i -
cina p o p u l a r . — E n é s t o p e n s a b a d a r u n Vocabulario
folk-lórico do las p l a n t a s del p a í s , a p u n t a n d o sus
n o m b r e s ¡lócanos, sus e q u i v a l e n t e s científicos y s u s
aplicaciones medicinales, a p r o v e c h a n d o , no libritos
ya i m p r e s o s c o m o la F l o r a d e l P . B l a n c o , l o s f o l l e t o s
do C l a i n , S t a . M a r í a y o t r o s a u t o r e s , s i n o i n é d i t a s
 230 ISUiKLO UI! LOS ti K Y ES

revelaciones de varios herbolarios. Indudablemente

e s t a . p a r t e s e r í a la m á s c u r i o s a y útil d e l Folk-Lorc
Iloca.no y y a t e n í a o f r e c i d a la d e d i c a t o r i a al s a b i o
c o n t i n u a d o r d o la c i t a d a F i o r a , K . P . F r . C e l e s t i n o
F e r n a n d e z ; pero tan delicado asunto requiere más
t i e m p o del do q u e d i s p o n g o a h o r a .
' V . Folk-Wil.— .Materiales lólk-lóriens sobre las
m a n i f e s t a c i o n e s del ingenio p o p u l a r , c o m o son p r o -
verbios, dichos, adivinanzas, profecías, juegos, etc.
V I . Folk-Tradilión.— Tradiciones, 'oyendas, cuentos.
V I I . Folk-Science ó Miscelánea folk-lórica sobre
o t r a s m a t e r i a s c i e n l i l i c a s no c o m p r e n d i d a s en los
anteriores capítulos.
M e p r o p o n g o c o n t i n u a r el Folk-Lore Filipino: y ya
o b r a n en mi p o d e r los a r t í c u l o s d e l o s S i ' o s . Z a -
r a g o z a , P o u e c , S e r r a n o y M o n d r a g ó n , do q u e ha-
b l a m o s en la I n t r o d u c c i ó n d o e s t o l i b r o , c o n a u t o -
r i z a c i ó n d o e l l o s p a r a p u b l i c a r l o s . F s t o s y lo epie
queda del Folk-Lorc llocuno formarán otro tomo
aparte.
A h o r a p a r a j u s t i f i c a r el t í t u l o d e e s t o f o l l e t o , de
Folk-Lorc Filipino, v o y á d e d i c a r l a s 70 p á g i n a s q u e
q u e d a n , al Malabonés, '/. an bale no y o t r o s a r t í c u l o s ; poro
a n t e s c o m o a p é n d i c e voy á i n s e r t a r o t r o s s u c h o s s o b r e
e l llocuno, á fin d o ( p i e o s l o l o m o c o n t e n g a t o d o s
l o s q u e f u e r o n p r e m i a d o s e n la E x p o s i c i ó n d e F i l i -
p i n a s , a d v i r t i e n d o q u e lo q u e q u e d a i n é d i t o d e l Folk-
Lore llocuno n o fué r e m i t i d o á d i c h o c e r t a m e n .

—<—>—
 KOLK-LORE FILIPINO 231

TRADICIONES
1 , a

SILANG.

V o y á t r a s c r i b i r la r e f e r e n t e al h á b i l político,
c o m o v a l i e n t e c a u d i l l o , S i l a n g , tal c o m o se con-
s e r v a en la l e y e n d a p o p u l a r , q u e s u m i n i s t r a c u r i o s o s
d a t o s á las c r ó n i c a s filipinas (1).
S i l a n g l o g r ó i n s p i r a r t e m o r á los d e V i g a n . S u
c a s a s e a s e n t a b a s o b r e la c u m b r e d e la c o l i n a , s i -
t u a d a al S E . d e la C i u d a d F e r n a n d i n a , q u e h o y s e
c o n o c e c o n el n o m b r e d e Panlok ni Silang.
E s t e e n c e r r ó e n l a s b o d e g a s d e s u c a s a (2) á
muchos Religiosos Agustinos Calzados y Clérigos,
p o r lo q u e l o s e s p a ñ o l e s q u e r í a n c a s t i g a r l e ; p e r o s e
f r u s t r a b a n t o d a s s u s t e n t a t i v a s d e s u b i r á la c o l i n a ,
p o r q u e g r a n d e s trozos ue piedra arrojados p o r los
c r i a d o s d e S i l a n g , a p l a s t a b a n á los q u e o s a b a n a c e r -
carse á s u s faldas.
E n t o n c e s los e s p a ñ o l e s e n c a r g a r o n á V i c o s , a m i g o
í n t i m o d e S i l a n g , ú n i c o q u e p o d í a s u b i r á la c o l i n a ,
le m a t a s e .
Y u n a t a r d e en q u e e s t a b a n paseándose amis-
t o s a m e n t e e n la s a l a d e s u c a s a S i l a n g y V i c o s , é s t e
dio a l g u n o s p a s o s h a c i a a t r á s y d i s p a r ó c o n t r a é l a l g u -
n o s t i r o s d e p i s t o l a q u e le d e j a r o n m u e r t o e n el s u e l o .
Silang sólo p u d o decir estas palabras:

(1) V é a s e mi Historia de llocos, p u b l i c a d a en El Diario

de Manila-
('21 D e s m i e n t e la H i s t o r i a .
 232 ISABELO DE LOS R EYES

Matáyalion, Bernabelal (Ya me muero, Bernabela.)

A s í se l l a m a b a su e s p o s a .
Esta s e p r o p u s o v e n g a r el a s e s i n a t o d e s u m a -
r i d o y l l e v ó s u s r i q u e z a s al A b r a , p a r a u n i r un
considerable pelotón de tinguianes c igorrotes.
M i e n t r s s t a n t o , l o s e s p a ñ o l e s s e d i r i g i e r o n á la
c o l i n a á l i b e r t a r á los c a u t i v o s d e S i l a n g y e l e v a -
r o n g r a c i a s á D i o s , r o g a n d o p o r el m a l é x i t o d e
las t e n t a t i v a s d e a q u e l l a .
E s t a , en electo, logró reunir m u c h o s infieles,
c a p a c e s de aniquilar á los p o c o s e s p a ñ o l e s , q u e g u a r -
d a b a n la V i l l a F e r n a n d i n a , c o m o a n t e s s e l l a m a b a
Vigan.
P e r o g r a c i a s á un m i l a g r o d e Dios, los infieles
retrocedieron.
C u a n d o l l e g a r o n e l l o s á la B o c a n a d e l A b r a , c r e -
y e r o n , p o r una ilusión ó p t i c a , q u e t o d o s los sotos
y c e r c a d o s d e V i g a n e r a n t r o p a s a r m a d a s d e fu-
siles, q u e tanto t e m í a n . Por esto r e g r e s a r o n des-
pavoridos á sus respectivas rancherías.

2.a

AMBARISTO

F i e l m e n t e v o y á r e p r o d u c i r lo q u e d i c e el p u e b l o
i l o c a n o a c e r c a del f a m o s o A m b a r i s t o , sin o c u p a r m e de
c o n c o r d a r l o c o n lo q u e c o n s t a en l a s c r ó n i c a s fili-
pinas.
A p r i n c i p i o s del siglo, los n a t u r a l e s de S a r r a t ,
l l o c o s N o r t e , c a p i t a n e a d o s p o r u n tal A m b a r i s t o ,
d e s p u é s d e c o m e t e r h o r r i b l e s s a c r i l e g i o s e n la i g l e -
sia y c o n v e n t o d e su p u e b l o , se d i r i g i e r o n á L a o a g ,
 FOLK-LORE FILIPINO •233

donde asesinaron á los p o c o s e s p a ñ o l e s que allí

había, y á n o d o s los n a t u r a l e s q u e s e o p u s i e r e n á
seguirles en s u s fechorías.
R e c o r r i d o s t o d o s los p u e b l o s d e l l o c o s Norte,
d o n d e reclutaron prosélitos, lograron reunir un r e s -
petable pelotón.
C o n t i n u a r o n s u v i c t o r i o s a c o r r e r í a h a c i a la v e c i n a
provincia de llocos S u r .
S a b i d o e s t o p o r el a l c a l d e , l l a m ó á j u n t a gene-
ral á t o d o s l o s G o b e r n a d o r c i l l o s d e la p r o v i n c i a ,
e n c a r g á n d o l e s s e p r e p a r a s e n á la l u c h a . T o d o s l o s
p u e b l o s r e s p o n d i e r o n al p a t r i ó t i c o l l a m a m i e n t o , e n -
v i a n d o su c o n t i n g e n t e d e h o m b r e s a r m a d o s .
F r e n t e al c a m i n o r e a l d e B a n t a y , p u e b l o d e l l o c o s
Sur, de d o n d e venían los revoltosos del N o r t e , s e
colocaron a l g u n o s c a ñ o n e s ; s i e n d o u n o d e los a r t i -
l l e r o s el v i e j o m e n d i g o , q u e m e c o n t ó t o d o é s t o .
U n p e l o t ó n d e ¡ l ó c a n o s d e l S u r s a l i ó al e n c u e n t r o
de l o s i n s u r r e c t o s d e l N o r t e .
í n t e r i n , los q u e s e q u e d a r o n en V i g a n s e p r e p a -
r a b a n á r e c h a z a r el s a q u e o e n c a s o d e q u e s u s p a l a d i -
n e s p e r e c i e r a n e n la l u c h a . T o d a s l a s m u j e r e s r i c a s
se r e f u g i a r o n á la ú n i c a c a s a p a r t i c u l a r d e piedra,
(|iie e s la epte h o y s e c o n o c e c o n el n o m b r e d e Casa
ríe Doña Clemencia. L a s mujeres iban vestidas de s u s
mejores r o p a s con t o d a s las alhajas d e valor. A q u e l l a
casa e s t a b a fortificada de u n a m a n e r a e s p e c i a l : e n
las v e n t a n a s , p u e r t a s y e s c a l e r a s h a b í a f o g o n e s c o n
tamaños sartenes llenos de manteca, aceite y a g u a
en e b u l l i c i ó n , p a r a b a ñ a r á l o s a s a l t a d o r e s .
l i s t o fué e n V i g a n .
Y e n B a n t a y l a s m u j e r e s e s t u v i e r o n e n la i g l e s i a
rezando d e l a n t e del a l t a r d e N u e s t r a S e ñ o r a d e la
 234 ISABKLO HE LOS REYES

C a r i d a d , q u e e s t a b a c e r r a d o , p o r q u e d e c í a n q u e la
V i r g e n no e s t a b a , p u e s t o q u e s a l i ó ai e n c u e n t r o de
los e n e m i g o s .
C u é n t a l e , e n e f e c t o , q u e l o s e n e m i g o s al l l e g a r
á la o r i l l a d e l r i o d e B a n t a o a y , q u e p a s a al S u r
del pueblo de San Ildefonso, encontraron á una
m u j e r con un c á n t a r o , ofreciéndoles a g u a p o t a b l e .
L o s e n e m i g o s so n e g a r o n á t o m a r a g u a y co-
m e n z a r o n á a t r a v e s a r el r i o . el c u a l h i r v i ó y los
t r a g ó , p o r q u e la m u j e r r e f e r i d a , q u e s u p o n e n s e r
la V i r g e n d e la C a r i d a d , o c h ó el a g u a d e s u c á n t a r o .
L o s ¡ l ó c a n o s d e l S u r , cpie e s t a b a n v i e n d o á s u s
e n e m i g o s a h o g a r s e , so l a n z a r o n s o b r e olios con t a n t a
b r a v u r a , q u e e n un m o m e n t o l o g r a r o n m a t a r á s u s
e n e m i g o s y c o l g a r d o u n á r b o l la c a b e z a d o u n tal
G a r r i d o , g e n e r a l y el a l m a d e l p e l o t ó n d e A m -
baristo.
D e s d e e n t o n c e s los a l r e d e d o r e s de B a n t a o a y [la-
san p o r sitios m a l d i t o s p a r a los ¡ l ó c a n o s .

3. a

¿TRADICIÓN MADRILEÑA Ó ILOCANA?

E s t a p r e g u n t a me. d i r i g í , c u a n d o c o n g r a n e s t r a -
ñ e z a m í a e n c o n t r é u n a t r a d i c i ó n t i t u l a d a 1.a calle i(r
la cabeza en el F o l k - L o r e d o Madrid, escrita por
D . E u g e n i o d o O l a v a r r i a y H i t a r t e , c o m o el m u v
ilustrado a u t o r del t r a b a j o l i t e r a r i o t i t u l a d o «101
m é d i c o d e su h o n r a , ó ¿Tradición filipina ó drama
de Calderón?» s e p r e g u n t a r a c u a n d o o b s e r v ó q u e un
d r a m a e s c r i t o en E s p a ñ a d e s e n v o l v í a un a s u n t o muy
p a r e c i d o á la d e s g r a c i a d e D . A l o n s o F a j a r d o , (pie
tuvo lugar en Manila d u r a n t e su g o b i e r n o .
 1'OLK-l.OHIC FILIPINO 23.=)

L a tradición escrita por Olavarria semeja m u c h o

a u n a c o n s e j a ¡locaría.
Cuéntase q u e un a s e s i n o h a b í a l o g r a d o en un
p r i n c i p i o o c u l t a r su c r i m e n , s e p u l t a n d o clandestina-
mente ti cadáver de su víctima. Habían trascurrido
m u c h o s a ñ o s s i n q u e el h o m i c i d i o ni s u a u t o r s e
d e s c u b r i e s e n , c u a n d o un d e s c o n o c i d o q u e pasaba
f r e n t e al t r i b u n a l ó c a s a - g o b i e r n o d e B a n t a y , p u e b l o
m u y c e r c a n o á Y i g a n , l l a m ó la a t e n c i ó n d e l o s
a g e n t e s d e p o l i c í a , p u e s t o q u e el i n c ó g n i t o l l e v a b a
en s u s m a n o s n a d a m e n o s q u e u n a c a b e z a humana
r e c i e n - c o r t a d a , al p a r e c e r d e s u t r o n c o .
¡ C u á l e s s e r í a n la c o n f u s i ó n y el t e r r o r d e l a s e s i n o ,
c u a n d o a d v i r t i e r a e n t o n c e s q u e la c a r n e d e v a c a , q u e
a c a b a b a d e c o m p r a r e n la c a r n i c e r í a d e Y i g a n , s e h a b í a
c o n v e r t i d o m i l a g r o s a m e n t e en la c a b e z a d e s u a n -
t i g u a v í c t i m a , d e m o s t r a n d o q u e no h a y c r i m e n q u e
se p u e d a ocultar.

ACERTIJOS

L o s h a y m u c h o s en l l o c o s , d i f e r e n t e s d e los e s -
p a ñ o l e s y s e a s e m e j a n á los d e m á s f i l i p i n o s . Por
lo r e g u l a r los a c e r t i j o s S e e s p r e s a n e n d o s v e r s o s ,
q u e m u t u a m e n t e s e c o n s u e n a n , s e g ú n la P o é t i c a fi-
lipina. P o r e j e m p l o :
B a b o y ni J u a n ,
Asroifaog no m a n g a n .
El cerdo de Jtitn y ruñe, cuantío come. E s t a e s la
' t r a d u c c i ó n l i l c r a l d e l a c e r t i j o a n t e r i o r , el c u a l d a á
entender q u e el t r a p i c h e i n d í g e n a suena cuando
o p r i m e la c a ñ a - m i e l , y d i c e n l o s ¡ l ó c a n o s q u e g r u ñ e .
En tirano de palay llena el mar. Esto da á cuten-
 236 ISADBI.O DB LOS RUYES

d e r la l u z d o l linkog (candil i n d í g e n a ) , q u e se p a -
r e c e á un g r a n o d e p a l a y y q u e con s u s r e s p l a n -
d o r e s llena ó i l u m i n a t o d o el a c e i t e , q u e e s l a mar.
(Quién és) Un viejo pecjueño (¡ue ágilmente lleva
bejucos?—El r a t ó n , q u e lleva con a g i l i d a d s u cola ó
bejuco, como dicen.
El palio de un rico, no se puede limpiar.—El tronco
d e la c a ñ a .
La casa de Sta. Ana no se puede mirar.—El sol.
La casa da Sla. Ana, llena de velas.—Un mueble,
e n el q u e c o l o c a n l o s ¡ l ó c a n o s l o s c u c h a r r o n e s p a r a
ollas'.
El perro que corre estando acostado.—El bote.
Ulcérelo de Manila está erizado de clavos.—La «banca»
(una embarcación).
Diez hermanas con pañuelos blancos.—Los dedos.
¿Quién es el ejue baja acostado?—El cadáver.
¿Cuáles la criatura, que, si la herimos, al momento
se cura sin dejar cicatriz?—El agua.
¿Cuál es el pestañeo, que infunde miedo?—El re-
lámpago.

MEDICINA Y FLORA

M r . B l a k u t i l i z ó el Folk-Lore p a r a c o n o c e r la p r i -
m i t i v a h i s t o r i a d e l h o m b r e e n lo r e l a t i v o á la M e -
dicina popular. H a hecho m u y bien; pero yo e n -
tiendo que a d e m á s debe servir á enriquecer dicha
ciencia.
En Locos hay buenos herbolarios, y conozco
d o s c a s o s en q u e c u r a r o n á dos mujeres desaucia-
d a s y a p o r los facultivos. E l j u z g a d o d e p r i m e r a
 rOLK-LORU FILIPINO 237

i n s t a n c i a y la A u d i e n c i a d e l t e r r i t o r i o , entendieron
en l o s c a s o s q u e h e c i t a d o , s i e n d o e s p o s a d e un
c s p a ñ o l u n a d e las e n f e r m a s .
C o n lo c u a l , d i c h o s e e s t á que es sumamente
útil s a b e r s u s medicamentos.
E l d o l o r d e e s t ó m a g o , lo c u r a n c o n la c a s c a r a d e
l o u i b o y (Eugenia), q u e d e s p u é s de majada y salada,
la c u e c e n , y c u a n d o y a e s t á c a l i e n t e , la e n v u e l v e n
c o n u n p e d a z o d e tel-i y f r i e g a n c o n e s t a e s p e c i e d e
s i n a p i s m o el e s t ó m a g o . A c t o s e g u i d o el e n f e r m o t o m a
c h a ó basi ( v i n o ) c o n p o l v o s d e a b u t r a .
L i c a l e n t u r a y c a l a m b r e se c u r a n con las r a i c e s
d e l c á u s t i c o m a r u n g á y (Moringa), que deben ma-
chacarse.
S e p o n e e s t e s i n a p i s m o e n el e s t ó m a g o , e n la
planta del pié, ó e n la e s p a l d a ó e n o t r a s p a r t e s
del c u e r p o , e x c e p t o la c a b e z a , s o b a c o y c u e l l o . C u a n d o
el s i n a p i s m o s e c a l i e n t a , lo t r a s l a d a n á o t r a p a r t e .
L a s g r a n d e s h e r i d a s se c u r a n con las hojas m a -
c h a c a d a s d e la s e n s i t i v a . Y l a s p e q u e ñ a s c o n p o l v o s
de c a ñ a (Dambum).
L o s d o l o r e s d e l c o s t a d o s e c u r a n c o n bakong ó
lirio ( u s o e x t e r n o ) .
— L a ceniza del tabaco p u e s t a e n el vientre ó
en el o m b l i g o , e s r e m e d i o c o n t r a l a s i n d i g e s t i o n e s ,
— L a h o j a d e l a c h u e t e (Bixa) p u e s t a e n la f r e n t e
del q u e s i e n t e d o l o r d e c a b e z a , lo q u i t a .
especies: una que
dá frutos y o t r a no. Si s e s i e m b r a n d o s s e m i l l a s , u n a
s e r á f r u c t í f e r a y la o t r a n o .
— L o s q u e padecen dolor de e s t ó m a g o , suelen
tomar agua bendita.
— E l dolor d e m u e l a s se c u r a con pimienta p i -
 238 ISADELO DE LOS REYES

c a d a , q u e se d e b e i n t r o d u c i r en l o s a g u j e r o s d e
la m u e l a r o i d a , p a r a q u e m a t e s u s g u s a n i l l o s ó m i -
crobios.
— L a s a g u a s del m a r no d a ñ a n , p o d i e n d o uno
I s a ñ a r s c , a u n q u e e s t u v i e s e s u d a n d o sin p e l i g r o d e
enfermarse.
— C o n b a ñ o s d e m a r s e c u r a la s a r n a y si u n o
se atreve á acostarse y r e v o l c a r s e e n la a r e n a
caliente, se c u r a r á mas p r o n t o , m u r i e n d o los a r a -
dores de dicha enfermedad.
— E l e x c r e m e n t o d e la boa, d e s l e í d o en u n v a s o
d e a g u a , e s a n t í d o t o c o n t r a el d o l o r d e e s t ó m a g o .
— El q u e p a d e c e d e r e t e n c i ó n d e o r i n a , s e c u -
r a r á , si c o m e r á b a n o s .
— E l q u e p a d e c e jaqueca, se a b r e u n a coronilla
e n l a c a b e z a y d e s a p a r e c e r á el d o l o r .

F I N DEL «FOLK-LORE ILOCANO»

 LOS CURANDEROS FILIPINOS
Y SUS ABOMINABLES PRÁCTICAS

JARA t r a t a r c o n a c i e r t o e s t a m a t e r i a s e n e c e -
s i t a r í a s e r un m e d i c o i n t e l i g e n t e é i m p a r c i a l ,
p o r q u e h a y p r á c t i c a s y m e d i c a m e n t o s al p a r e -
c e r p u r a m e n t e s u p e r s t i c i o s o s , q u e los c u r a n -
deros no p u d i e r a n aplicar s i n o llevados d e su p e d a n -
tería y a t r e v i m i e n t o , hijos d e su i g n o r a n c i a . Y , s i n
embargo, curan, y es poique, examinados bien,,
tienen su razón d e s e r ¡ C u á n t o s c a s o s de e n f e r m e d a d
no h e m o s v i s t o c o n n u e s t r o s p r o p i o s o j o s , d e s a u c i a -
dos p o r h á b i l e s médicos, y curados después con
p a s m o s a facilidad p o r a q u e l l o s á q u i e n e s c o n s i d e r a r a n
n:eros c h a r l a t a n e s !
¡,Y q u i é n d u d a q u e m u c h o s d e l o s c u r a n d e r o s
indios c o n o c e n i g n o r a d a s v i r t u d e s de las p l a n t a s d e
F i l i p i n a s , t o d a s l a s c u a l e s , sin excepción, son m e d i -
cinales?
Repito: p a r a h a b l a r con acierto del objeto d e estos
artículos, s e n e c e s i t a r í a s e r un m é d i c o , lo q u e y o
no s o y , y s i n e m b a r g o , e l S r . D i r e c t o r d e El Cu-
 240 ISATÍELO DE L O S REYES

murcio m e lo h a s u p l i c a d o , s e g ú n d i c e , p a r a a y u d a r
é los e n c a r g a d o s d e r e d a c t a r cartillas higiénicas:
y c o m o n o p u e d o e l u d i r el e n c a r g o d e m i D i r e c t o r
y b u e n a m i g o , s a l g a lo q u e s a l i e r e , allí v á el p r i m e r
a r t í c u l o , q u e t r a t a r á d e l mangkukulam (I).
E s é s t e , s e g ú n el v u l g o , u n a p e r s o n a q u e t i e n e
p a c t o s c o n el d e m o n i o . P o s e o u n a m u ñ e c a q u e le
s i r v e d e i n s t r u m e n t o p a r a d a ñ a r á s u s e n e m i g o s (2);
si quiere que éstos padezcan dolor terrible de ca-
b e z a , vientre ú o t r a p a r t e , no tiene m á s q u e picar
•con u n a a g u j a la c i b e z i . v i e n t r e , e t c . d e la m u -
ñ e c a . Y el i n d i v i d u o á q u i e n s e q u i e r e d a ñ a r , s e n -
t i r á d o l o r e s h a s t a m o r i r , si a s í p l a c e al mangkukulam,
e n l a s p a r t e s p i c a d a s , y no le s a l v a la d i s t a n c i a
á q u e se halla de aquel.
E n las p r o v i n c i a s tagalas, siempre que alguno
se vuelva maniático, loco ó por cualquier causa,
- d e l i r a n t e , s e a t r i b u y e el m a l á im i g i n a r i o s mangku-
kulam y d i c e n s u s p a r i e n t e s lo s i g u i e n t e ó cosa
parecida.
— S e g u r a m e n t e a q u e l fulano á q u i e n riñó en til
d í a ó n o le d i o d i n e r o ó c a u s ó a l g ú n d i s g u s t o , os
•mangkukulam, y hé a q u í los efectos de su ven-
ganza.
E n t o n c e s a c u d e n á l o s c u r a n d e r o s q u e t i e n e n la
especialidad de e c h a r d e l c u e r p o al mangkukulam.
Suponen que éste invisiblemente v á a l l e c h o del
p a c i e n t e , y le a p r i e t a e l c u e l l o ó p r o d u c e s u e n f e r -
m e d a d y q u e s i s e a z o t a ó g o l p e a al p a c i e n t e , no
s i e n t e é l l o s g o l p e s s i n o el mangkukulam.

(1) E s t o s a r t i c u l ó o s fueron p u b l i c a d o s en El.Comercio.

(2) Se p a r e c e en esto á u n a a n t i g u a p r e o c u p a c i ó n euro-
¡pea q u e m e n t a M o n t o t o .
 F0MC-L0RG FILIPINO 241

E n u n c a s o o c u r r i d o en Alalabon á c i e r t a j o v e n ,
los c u r a n d e r o s a c o n s e j a r o n m a r t i r i z a r á la p a c i e n t e ,
p u e s , c o m o vá d i c h o , n o s u f r e l o s m a r t i r i o s s i n o
el manglcukulam, y c o n e l l o s se c o n s i g u e a h u y e n t a r l e .
E a f a m i l i a s e c o n f o r m ó c o n el a c o n s e j a d o trato-
micnlo, y la e n f e r m a fué c l a v a d a , a z o t a d a c r u e l m e n t e
y m a r t i r i z a d a b a s t a q u e s e e s c a p ó el mangkukulam,
d i g o , el a l m a d e l a p a c i e n t e á la e t e r n i d a d , y l o s
c u r a n d e r o s y la f a m i l i a d e la d i f u n t a f u e r o n á p a r a r
con t o d a s u h u m a n i d a d al p r e s i d i o d e B i l i b i d .
P e r o no e c a r m e n t a r o n l o s m a l a b o n e s e s : sufrió
fuerte c a l e n t u r a un tal B r u n o (en 1 804) y, n a t u -
r a l m e n t e , d e l i r a b a ; s e le o c u r r i ó á la f a m i l i a lo d e l
loanyleukulam y llamaron á ios c u r a n d e r o s ad-lioc.
l.c s o m e t i e r o n á t o d a clase, d e m a r t i r i o s ; el p o b r e
g e m í a y g r u ñ í a : le h a c í a n s o p l a r p o r u n t u b o d e c a ñ a
y d e s p u é s el m é d i c o m a n d a b a s a l i r al mangkukulam.
El enfermo, delirante, c o n t e s t a b a cualquier cosa
y c r e í a n q u e el q u e r e s p o n d í a e r a el mangkukulam.
y no el e n f e r m o .
H a b í a m u c h o s c u r a n d e r o s , se relevaban u n o s á
otros y cada uno a p l i c a b a sn propio t r a t a m i e n t o .
— ¿ C u á n t o s s o i s . ' — p r e g u n t a b a u n o al e n f e r m o — y
éste contestaba:—'fres.
— ¡ T r e s ! — e x c l a m a b a e n t o n c e s el c u r a n d e r o — ¡ y a
vénVds! Efectivamente, está dominado por martku-
hilam, y qué muchos! A mucho* enemigos, muchos
también y d i c a c e s r e m e d i o s . V e n g a un r a m o del
lipang kalabao (L'iiica ferox, S p r . ) q u e mala de comezón.
Y le i b a n á a s e s i n a r a t r o z m e n t e al p o b r e e n f e r m o ,
si no h u b i e r a n s i d o a p r e h e n d i d o s c o n t i e m p o p o r
a g e n t e s d e la a u t o r i d a d . D e s p u é s s e c u r ó el e n -
fermo p o r s i s ó l o .
IT
 ISADELO DE LOS REYES

Diz q u e i o s c u r a n d e r o s conU'si-mangkukulam cono-

cen á los v e r d a d e r o s m u e r t o s , p o r q u e es de saber
q u e el mangkukulam no m a t a , s i n o q u e a p r i e t a el
cuello á u n o , y p o r g u e éste parece estar muerto,
es e n t e r r a d o , á pesar de estar vivo.
C u e n t a n d e m u c h o s , al p a r e c e r c a d á v e r e s , r e s u c i -
t a d o s por los c u r a n d e r o s . U n o de estos casos ocur-
rió en Meycauayan, s e g ú n q u i e n a s e g u r a habevlü
v i s t o c o n s u s propios ojos ( s i c )
Y o i b a — d i c e e s t e t a l — c o n el c u r a n d e r o á una
casa mortuoria, e n c o n t r a m o s e n ella u n c a d á v e r
q u e e s t a b a n festejando con comilonas y libaciones.
El c u r a n d e r o , d e s p u é s d e o b s e r v a r l a r g o r a t o el
cadáver, d i j o q u e n o e s t a b a m u e r t o s i n o q u e un
mangkukulam, le i m p e d í a r e s p i r a r y lo veía. Pidió
a g u a h e r v i e n t e , e c h ó l a s o b r e el c a d á v e r , y este
resucitó!
C o m o s e s u p o n e , el mangkukulam f u é el q u e se
coció y m u r i ó e f e c t i v a m e n t e , y p o r e s o s e c u r ó el
q u e parecía e s t a r m u e r t o . A s í fué, en efecto, porque
d e s p u é s se e n c o n t r ó en otro l u g a r un h o m b r e ase-
s i n a d o , p e r o q u e a n t e s d e morir p u d o d e c l a r a r que
f u é m u e r t o p o r el c u r a n d e r o e n tal h o r a e n q u e j u s -
t a m e n t e b a ñ ó con a g u a h e r v i e n t e al c a d á v e r su-
puesto.
D e m o d o q u e , m a t a n d o al mangkukulam que daña,
c e s a n los e f e c t o s d e s u p o d e r . A s í lo c r e e n l o s t a -
g a l o s y p a m p a u g o s no i l u s t r a d o s . Y esta r
creencia
les hace cometer asesinatos algunas veces, matando
á inocentes, á quienes suponen ser mangkukulam.
A l l á p o r los a ñ o s 1 8 4 0 , u n o d e la P a m p a n g a ,
h i z o a s e s i n a r á c a s i t o d a u n a f a m i l i a q u e c r e í a á pié
j u n l i l l a s q u e e r a d e mangkukulam y q u e e r a n la
 FOLK-LOItE FILIPINO 243

c a u s a d e la e n f e r m e d a d q u e a q u e j a b a á s u m a d r e .
El p o b r e fué a h o r c a d o en M a n i l a , h a b i é n d o s e j u s -
tificado p l e n a m e n t e el m ó v i l d e s u d e l i t o .
¡Ay del q u e el vulgo crea ser mangkukulam]
C u a n d o m e n o s lo p i e n s a , e s d e n u n c i a d o y c i t a d o
en el t r i b u n a l ó j u z g a d o local p o r l o s p a r i e n t e s d e
a l g ú n e n f e r m o , c u y o m a l le a t r i b u y e n .
E n cierta ocasión fueron d e m a n d a d o s en el t r i b u -
nal d e N a v o t a s d o s s u p u e s t o s mangkukulam (padre
é hijo) y el d e m a n d a n t e l l e v a b a c o m o t e s t i g o al
médico nconlra-mangkukulam,yi
P r e g u n t a d o é s t e p o r el g o b e r n a d o r c i l l o e n q u é f u n -
daba sus sospechas, contestó:
—Sí, señor; estoy muy convencido de que éstos
h a n h e c h o kulam ( d a ñ o ) al p a c i e n t e .
— Pruébalo.
—Ahora mismo; aquí tengo dos piedrecitas que
e s o s mangkukulam n o t e n d r á n r e p a r o e n p o n e r en
s u s b o c a s , s i e s c i e r t o q u e n o lo s o n .
Y diciendo ésto, alargó una p i e d r e c i t a al h i j o .
E s t e n o v a c i l ó e n a c e p t a r y la i b a á m e t e r en su
boca, c u a n d o el p a d r e s e la a r r e b a t ó impidiendo
t e n a z m e n t e q u e lo h i c i e r a , e n t r e s o l l o z o s .
— ¡ A h ! — e x c l a m ó e n t o n c e s c o n a i r e d e t r i u n f o el
curandero; — ¡ya vé V . , s e ñ o r capitán! ¿No está V.
convencido aún de que sean tales mangkukulam?
—Tienes razón;—contestó el c a n d i d o g o b e r n a d o r -
cillo, q u e e s t a b a m u y d e m u d a d o y le h o r o r i z a b a el
juzgar y tener en su p r e s e n c i a á u n o s mangkukulam.
Pero e n fin, s a c a n d o f u e r z a s d e s u c o n f u s i ó n y
miedo, añadió en tono s o l e m n e :
— E f e c t i v a m e n t e , s i n o lo f u e r a i s , ¿ p o r q u é t e m c r i á i s
meter en v u e s t r a boca e s a s piedrecitas? ¡Ah! O s c o n -
 2 « ISABELO DE LOS REYES

d o n o á q u e c o r é i s al q u e h a b é i s d a ñ a d o . ¡ C u i d a d o
c o n oo c u m p l i r e n s e g u i d a e s t e m a n d a t o m i ó y cui-
d a d o si v o s o t r o s , v e n g á n d o o s d e m i j u s t i c i a y a u t o r i -
d a d , m e h a c é i s e x p e r i m e n t a r el m e n o r m a l . O s haré
c r u c i f i c a r y q u e m a r en la p l a z a .
— - S e ñ o r , — c o n t e s t ó el p a d r e , — n o s o t r o s g a n a m o s
con honradez nuestro sustento, aunque seamos
p o b r e s ; o d i a m o s c a m o r r a s , n o s a l e j a m o s d e la chis-
m o g r a f í a d e l v e c i n d a r i o y n o s e n c e r r a m o s s o l i t o s en
nuestra casa, y de esto ha d e d u c i d o ese picaro (pie
en n u e s t r a c a s i t a r e n d i m o s c u l t o al d e m o n i o y te-
n e m o s p a c t o s c o n é l . E l c u r a n d e r o e s el p i l l o : g a n a
la m o r i s q u e t a d i a r i a c o n s u c h a r l a t a n i s m o , á m u c h o s
h a e m b a u c a d o , m u c h o s d e t i e n e n p o r m a l o ; y ¿ c ó m o no
h a b í a m o s d e t e m e r q u e e s a s p i e d r e c i t a s e s t é n enve-
n e n a d a s p o r e s e q u e e s c a p a z d e t o d o , p a r a (pie
s i l a s t r a g a m o s y m o r i m o s , p u e d a d e c i r q u e Dios
ó s u s p i e d r a s mihnjrusas n o s h a n c a s t i g a d o , y sí no
l a s t r a g a m o s p o r j u s t i f i c a d o t e m o r , p u e d a d e c i r que
s o m o s mangkukulam, c o m o p r e t e n d e a h o r a ? M i r e V,
bien, s e ñ o r c a p i t á n , q u e el d i l e m a e s t á b i e n car-
p i n t e a d o y c o n s e m e j a n t e s m e d i o s e n g a ñ a al vecin-
d a r i o ; p e r o s u i n g e n i o i n d i c a g r a n p e r v e r s i ó n d e su
sentido moral.
. —Miren Yds. q u é l i s t o el manrjVu\tilam—inte-
r r u m p i ó el c u r a n d e r o ; — n o le o i g a V . , s e ñ o r capil m,
q u e le e s t á i n s p i r a n d o s u a m i g o el invisible. ¡A cru-
cificarles, á q u e m a r l e s vivos!
— A c r u c i f i c a r l e s , á q u e m a r l e s — r e p i t i ó el p u e b l o .
I g n o r o p o r q u é no les crucificaron y quemaron
v i v o s , c u a n d o el p u e b l o y el m i s m o g o b e r n a d o r c i l l o
e s t a b a n c o n v e n c i c l í s i n i o s d e q u e a q u e l l o s e r a n ver-
d a d e r o s ?)¡<?n(/ktíkiítam.
 FOLK-LOrCE FILIPINO
2-45

II
Sí el s u p u e s t o mangkukulaoi s e vé rodeado de
p e l i g r o s en las p r o v i n c i a s t a g a l a s y e n la F a m p a n g a ;
á lo m e j o r le d e s o r e j a n , le a t a n en u n l u g a r d o n d e
a b u n d a n h o r m i g a s f e r o c e s c o m o el hanlik, ó le. a s e s i -
nan; en las islas V i s a y a s y a ú n en las m i s m a s p r o -
v i n c i a s t a g a l a s , el p r e s u n t o asuang e s t á e x p u e s t o á q u e
c u a n d o m e n o s lo p i e n s a , s e a a p a l e a d o ó a s e s i n a d o .
P e r o no e m p e c e m o s p o r d o n d e d e b e m o s t e r m i n a r .
G u a n d o el c u r a d e r o visaya, g e n e r a l m e n t e uno ó
u n a , e n t r a d a y a en a ñ o s , e s l l a m a d o p o r u n do-
l i e n t e p o b r e , no s i e m p r e c o m p l a c e y s u e l e b u s c a r
cualquier pretexto para eludir la asistencia; sin
e m b a r g o , no le d e j a s i n a l g ú n consuelo: inquiere
los s í n t o m a s d e la e n f e r m e d a d y el e s t a d o del
paciente; acude á su o r á c u l o , os decir, p o n e en
un p l a t o el milagroso aban auann, piedra blanca,
casi t r a s p a r e n t e , r e d o n d a , d e t a m a ñ o d o u n a p u l -
g a d a ó p o c o m e n o s ; l u e g o Unjo r e z a r y d e s p u é s
de e s t a c e r e m o n i a a s e g u r a c o n o c e r y a l a • e n f e r -
m e d a d q u e a q u e j a al d o l i e n t e , pues e n la p i e d r a
a p a r e c i ó la l i g u r a d e l e n f e r m o m o s t r a n d o el s i t i o d e
su m a l .
Otras veces, c u a n d o tiene m u c h o s q u e h a c e r e s ó
p e r e z a , s o l i m i t a á t o m a r el p u l s o , no al d o l i e n t e ,
sino al q u e f u é á l l a m a r al c u r a n d e r o .
Gasi s i e m p r e l a s e n f e r m e d a d e s q u e p a d e c e n l o s
v i s a y o s , á j u z g a r p o r lo q u e d i c e n s u s c u r a n d e r o s ;
son m a l a i r e , t r a s p a s o d e h a m b r e , c a l o r e n el e s -
t ó m a g o ó d a ñ o d e l o s taloiianon, espíritus cam-
pestres, ó d e los asuang,
 246 ISAI1F.L0 DE LOS REYES

S i e l o r á c u l o h a i n s p i r a d o a l c u r a n d e r o q u e la
enfermedad d e q u e s e t r a t a e s mal-arre, aconseja
aquel frotar d i e z v e c e s p o c o m á s ó m e n o s , al d í a ,
t o d o el c u e r p o d e l p a c i e n t e c o n a j o s m a c h a c a d o s y
e s p í r i t u d e v i n o ; o t r a s v e c e s m a n d a s o b a r t o d o el
cuerpo y luego frotarle con una composición de
/tapias ( p l a n t a ) y a c e i t e , y d e s p u é s h a c e r t o m a r al
enfermo unos polvos de corteza d e s c o n o c i d a e n un
poco de agua.
Si el e n f e r m o s i e n t e f r í o , h a y epte a p l i c a r l e ade-
m á s s i n a p i s m o s en los b r a z o s y p i e r n a s , p a r a que
el c a l o r d e la c a b e z a — s e g ú n el c u r a n d e r o — s e d e s -
p a r r a m e e n l a s d e m á s p a r t e s d e l c u e r p o . Y si t o -
d a v í a el m a l - a i r e p e r s i s t e , s e le a p l i c a n v e n t o s a s -
e n la e s p a l d a .
Si se trata de t r a s p a s o s de h a m b r e ó calor de
e s t ó m a g o , c o n u n e m p l a s t o , c o m p u e s t o p o r el G a -
l e n o v i s a y a , a p l i c a d o á la b o c a d e l e s t ó m a g o , s u e l e
d e s a p a r e c e r el m a l . O si n o , t o m a n d o i n f u s i ó n do
l a c o r t e z a d e suma (Anamirla coeculus, Wight el Arn.)
P e r o s i el e n f e r m o t i e n e a l g ú n d i n e r o , el c u r a n -
d e r o s e a p r e s u r a á ir á v e r l e c o n s u c a r a c t e r í s t i c a
t a l e g a , esto e s , su botiquín d e m a n o , q u e se com-
p o n e d e multas ( p i e d r a s m i l a g r o s a s ) y m u c h a s c o r t e z a s
y raices de á r b o l e s , q u e curan todo g e n e r o de enfer-
m e d a d e s . L a s piedras sirven, además, de amuletos.
Fd c u r a n d e r o t o m a el p u l s o al d o l i e n t e y al c a b o
d e u n m i n u t o d e grave m e d i t a c i ó n , a u g u r a feliz r e -
s u l t a d o y s o b a , c o m p o n e u n g ü e n t o ó b r e b a j e , aplica
s i n a p i s m o s ó lo q u e s e a c o n v e n i e n t e á la e n f e r -
m e d a d q u e se trate de combatir.
D e m u e s t r a h a c e r todo esto con v e r d a d e r o afán, m u -
c h o c u i d a d o y s o b r a d a a i e c t a c i ó n d e s u exclusiva cencía.
 FOLK-LORE FILIPINO

D e s p u é s d e la o p e r a c i ó n , l o s d e la c a s a le o f r e c e n
v i n o y c o m i d a , ó s e a el sumsuman, plato, por lo
r e g u l a r , d e p e s c a d o s a s a d o s , y el i n d i s p e n s a b l e sanag
( h o n o r a r i o s d e s u p r i m e r a v i s i t a ) , s i n lo c u a l a s e g u r a
el c h a r l a t á n q u e p a s a r í a á él la e n f e r m e d a d .
Si e m p e o r a el p a c i e n t e , s e v a l e el c u r a n d e r o d e
e s t r e m o s o s ( l é a s e brutales) remedios; reza, invoca á
D i o s y <d d e m o n i o ; v a á la i g l e s i a á b a r r e r ó p r e s t a r
algún servicio á los s a n t o s y d e s p u é s p r a c t i c a c e -
remonias supersticiosas en honor de los dinastas
(dioses falsos d e los v i s a y a s ) .
P r e g u n t a si a l g u n a v e z el e n f e r m o h a e s t a d o á
la s o m b r a d e a i g ú n s u p e r s t i c i o s o á r b o l ; si h a e s t a d o
en a l g ú n b o s q u e , c a m p i ñ a ó r i b e r a d e a l g ú n r i o . S i
c o n t e s t a n q u e s í , c o m o casi s i e m p r e , p o r lo v i s t o ,
el c u r a n d e r o r e s p i r a f u e r t e , c o m o si h u b i e s e dado
con el r e m e d i o e l i c a z .
Y a d e c í a y o — a s e v e r a el n u e v o Hipócrates—que
esta e n f e r m e d a d tiene s í n t o m a s y c a r á c t e r singu-
l a r e s . Y e s c l a r o , p o r q u e la p r o d u c e u n a p i e d r a ó
c u ñ a d e m a d e r a q u e l o s e s p í r i t u s m a l i g n o s le h a n
m e t i d o e n el c u e r p o , v e n g á n d o s e d e él p o r o f e n s a s
q u e , a c a s o sin s a b e r l o , les h a y a c a u s a d o . H a y , p u e s ,
q u e e x t r a e r e s a p i e d r a c o n el bulbut, ó sea^emplasto
de jengibre m a c h a c a d o .
Si e s t e r e m e d i o n o s u r t e el e f e c t o a p e t e c i d o , e l
m e d i q u i l l o r o d e a d e m u c h o s b r a c e r o s el l e c h o d e l
paciente y quema en ellos i n c i e n s o , p a l m a ben-
d i t a ó r o m e r o . Y si c o n e s t o t o d a v í a n o a c a b a d e
m a t a r a s l i x i a d o al m o r i b u n d o , c o g e u n a p a l m a b e n -
dita y c o n ella p r o c u r a e c h a r d e l c u e r p o d e l d o -
liente á los e s p í r i t u s maléficos, a z o t á n d o l e c o n t o d a s
s u s f u e r z a s , e n l a c r e e n c i a d e q u e n o los sufro
 248 ISABISI.O III! I.OS tlUYKS

ol e n f e r m o s i n o l o s e s p í r i t u s c o m o el mangkukularn
T a m b i é n s a c u d e c o n la p a l m a !as p a r e d e s p a r a e n v i a r

d e u n a v e z al q u i n t o i n f i e r n o á l o s m a l d i t o s de-
monios.
E s t o , si el c u r a n d e r o d á e n v o l v e r d a ñ o p o r d a ñ o
á l o s e n e m i g o s invisibles. Otras veces prefiere apla-
c a r la ira d e e s t o s c o n e s t a s c e r e m o n i a s : c u e l g a d e
la c a b e c e r a , del e n f e r m o un b u e v o d e g a l l i n a ; m a l a
u n c e r d o b l a n c o y lo d i v i d e e n d o s p a r t e s : una
p a r a el c u r a n d e r o y otra... p a r a el m i s m o ; pero
m i e n t r a s la p r i m e r a s e la l l e v a c o n conocimiento
d e t o d o s , la o t r a lo h a c e c o n a m a ñ o s y e m b u s -
tes. La condimenta, y u n a v e z c o c i d a , la r e p a r t e
e n v a r i o s p l a t o s , y á é s t o s l o s l l e v a al s i t i o d o n d e
h a y a e s t a d o el d o l i e n t e , p a r a q u e s e los c o m a n los
e s p í r i t u s i n d i g n a d o s , y m i e f e c t o . . . d e s a p a r e c e n los
c o n t e n i d o s . E s t a p r á c t i c a e s r e m i n i s c e n c i a d e s u an-
tigua teogonia.
Q u e á p e s a r d e t a n t a s c e r e m o n i a s y d e tan e s t u -
p e n d a cencía d e l n u e v o D r . S a n g r e d o , ¿ m u r i ó , p o r liu,
el e n f e r m o ?
A l i ! . . . e n e s e c a s o indudablemente u n asuaníj fué
la c a u s a d e t o d o . H a y q u e b u s c a r á e s e g u a p o y
asesina ríe.
¿Y q u i é n e s é l ? . . . U n n o m b r e ó u n a m u j e r q u e
t i e n e p a c t o s c o n el d e m o n i o ; no e n t r a e n las i g l e -
s i a s ^ d e m á s l u g a r e s s a g r a d o s ; t i e n e un a g u j e r o
e n el s o b a c o q u e c o n t i e n e a c e i t e , m a r a v i l l o s o óleo
q u e le h a c e v o l a r á d o q u i e r a ; c u a n d o a n d a , n o pa-
rece sino s a c u d i e n d o una estera (petate); s u s uñas
s o n miiv l a r g a s , y su l e n g u a h o r r i b l e m e n t e dilatada,
n e g r a y l l e x i b l e c o m o la s e d a . G u S l a m u c h o d e la
c a r n e h u m a n a , e s p e c i a l m e n t e d e la d e l o s f o t o s ; p e r
 FOLK-LORE FILIPINO 249

e s o p r o c u r a l a m e r el v i e n t r e d e a l g u n a e m b a r a z a d a
y c o n e s t o s ó l o m u e r e e l l a y el asuang logrará su
m a n j a r f a v o r i t o , tal e s el f e t o . T o m a l a s f o r m a s q u e
q u i e r e , la d e u n p e r r o , d e un g a t o , a v e tí o t r o a n i m a l
cualquiera.
P o r la n o c h e e s c u a n d o r e c o r r e el m u n d o , l i o l a s
p r i m e r a s h o r a s sale á e s p l o r a r las c a s a s , d o n d e m á s
t a r d e y m i e n t r a s el m u n d o d u e r m e , p u e d a impu-
nemente hacer sus fechorías; coge á niños a b a n -
donados y á c a m i n a n t e s solitarios. A inedia noche
d e j a e n u n r i n c ó n d e la c a s a la m i t a d d e s u c u e r p o
á p a r t i r d e la c i n t u r a á l o s p i e s , y la o t r a m i t a d
v u e l a e n b u s c a d e l s u s t e n t o d i a r i o . Si u n o s o r p r e n d e
la a u s e n c i a d e l asuang y l o g r a s a l a r la m i t a d a b a n -
d o n a d a e n la p a r t e d e u n i ó n , al v o l v e r é s t e , y a no
p o d r á u n i r las d o s m i t a d e s .
E l tililil;, a v e n o c t u r n a , a n u n c i a c o n s u c a n t o la
p r o x i m i d a d d e l asuang, p o r lo c u a l é s t e le p e r s i g u e
y s o n e n e m i g o s . E n c a m b i o , el c a i m á n e s a m i g o
del asuang, . C o m p a r t e u n o con o t r o su p r e s a y a m -
b o s g u s t a n d e la c a r n e h u m a n a . P o r lo r e g u l a r , el
asuang vive e n c h o z a s a s e n t a d a s en las o r i l l a s d e u n r í o .
L o s v i s a y a s s u e l e n d e s i g n a r c o m o t a l e s á los d e -
formes, feos y de a s p e c t o f e n o m e n a l . ¡Y p o b r e del
q u e la o p i n i ó n s e ñ a l e c o m o t a l ! S e c i t a n a s e s i n a t o s
J e p e r s o n a s i n o c e n t e s . L o s p a r i e n t e s del difunto,
c u y a m u e r t e s e a t r i b u y e á u n asuang, suelen por
la n o c h e ir á a s e s i n a r al p r e s u n t o , y d e n t r o d e l a s
24 h o r a s d e h a b e r l e h e r i d o , t o m a n d o c u a l q u i e r p r e -
t e x t o , van á verle y h a b l a r con é l ; sin e s t a s c e -
r e m o n i a s , ó van fuera del t i e m p o o p o r t u n o , se c u r a r á
con p a s m o s a prontitud.
¡Ay del p r e s u n t o asuang'. Aunque fuese más her-
 250 ISADEI.0 DE EOS REYES

m o s o q u e A b s a l o n y m á s rico q u e los R o s c h i l d s ,
n a d i e q u e r r á c a s a r s e c o n él ni c o n s u s h i j o s ; t o d o s
h u y e n h o r r o r i z a d o s d e é l ; le r e c i b e n c o n a g a s a j o p o r
puro temor, pero deseando que se vaya lo m á s
p r o n t o p o s i b l e . Si ven en s u c a s a a l g ú n animal,
c r e e n q u e e s el m i s m o asuang metamorfoseado.
E l p á j a r o l l a m a d o e n v i s a y a baxiá e s u n asuang
t r a s f o r m a d o en la é p o c a p r e h i s l ó i i c a , s e g ú n l o s v i -
s a y a s , los c u a l e s t e m e n e n c o n t r a r l e , no s e a que
les c o n v i e r t a e n asuang, pájaro ú otra clase de
a n i m a l , ó q u e les d e v o r e .
L a s e m b a r a z a d a s , s o b r e t o d o , t e m e n m u c h o al
asuang y s u p o n e n q u e é s t e p a s e a p o r la n o c h e a l r e -
d e d o r de su casa, v i e n d o d e d e v o r a r el f e t o .
C u a n d o se p r e s e n t a n los p r i m e r o s s í n t o m a s del
p a r t o , el m a r i d o s é a r m a fie b o l o ó c u c h i l l o y s e
c o l o c a d e s n u d o u n a s v e c e s e n el t e j a d o repartiendo
m a n d o b l e s á d i e s t r o y s i n i e s t r o e n el a i r e , ó en el
p i s o b a j o d e l c u a r t o d o n d e e s t á d a n d o á luz s u
m u j e r , p a r a a h u y e n t a r al asuang, pues desde el
t e j a d o ó d e s d e el p i s o p u e d e e x t e n d e r s u d i l a t a d a
l e n g u a y l a m e r el v i e n t r e d e la p a r t u r i e n t a . Mien-
t r a s t a n t o , l o s d e m á s p a r i e n t e s d o la f a m i l i a s e r e -
p a r t e n e n la c a s a c o n e l m i s m o o b j e t o : u n o s e n la
e s c a l e r a , o t r o s en l o s d e m á s s i t i o s p o r d o n d e p u e d a
c o l a r s e el m a l d i t o .
Y la c o m a d r o n a , si n o l l e v a n f a r o l i t o , c u a n d o v a n
á l l a m a r l a d e n o c h e , s e e s c u s a d i c i e n d o q u e s i n luz
s a l d r í a á s u e n c u e n t r o el asuang, para impedir que
vaya á ayudar á bien parir. En una palabra, todo
lo q u e l e s c o n v e n g a , lo p i d e n c o n p r e t e x t o d e l d i -
c h o s o asuang .
 FOLK—LORE FILIPINO 251

III

L o s filipinos de c o l o r son d e u n a m i s m a familia:

la m a l a y a . P o r e s " , s u s f a c c i o n e s y c o s t u m b r e s ,
c o m o s u s t e o g o n i a s y s u p e r s t i c i o n e s , se. p a r e c e n m u -
c h o . E l m u ñ e c o d e l manglaikulam lagalo ó p a m g a n g o .
r e c u e r d a el ban-auan del visaya. L o s t a g a l o s a t r i b u -
y e n la l o c u r a al mangkukulam, y l o s i l o c a n o s al sang-
kabagí ó katalao-an. E n las provincias t a g a l a s , v i -
s a y a s y la P a m p a n g a , s e c o m e t e n a s e s i n a t o s e n l a s
p e r s o n a s d e l o s s u p u e s t o s mangkukulam y asuanq, y
en l l o c o s l o s mailgsisibrong practican (rarísimas
v e c e s y a a h o r a ) el panaglulugó. E l v i s a y a c o n o c e el
sumsuman y el i l o c a n o t a m b i é n , p e r o c o n algunas
diferencias.
E l m á s f a m o s o c u r a n d e r o d e los j o l o a n o s P a n l i m a
A r a t , q u e s e g ú n s e d i c e , p r o f e t i z a b a s o b r e el d e s -
enlace de las e n f e r m e d a d e s , e s ni m á s ni m e n o s
q u e l o s baglañes d e los m o n t e s e s d e A b r a , q u e p r e -
t e n d e n h a c e r lo m i s m o c o n p r e d i c c i o n e s t a n a m b i -
g u a s q u e s e a c u a l f u e s e ei r e s u l t a d o d e l m a l , h a l l a n
ellos subterfugio.
E n el c a p í t u l o a n t e r i o r h a b l a m o s d e l o s c u r a n -
d e r o s v i s a y a s , d e l mal-aire ó mal-viento á que suelen
atribuir t o d a s las e n f e r m e d a d e s , y d e las friegas
que hacen para e c h a r la c a u s a d e l mal. Ahora
b i e n , lo m i s m i t o p r a c t i c a n l o s taabib d e l o s m o r o s
filipinos. E s t o s a t r i b u y e n a s i m i s m o casi t o d a s las
e n f e r m e d a d e s al d i c h o s o mal-aire, y para que des-
a p a r e z c a , f r i e g a n al p a c i e n t e d e u n m o d o bárbaro,
no sin h a b e r l e a n t e s s u m i n i s t r a d o a l g u n o s breba-
jes, c u y o s c o m p o n e n t e s sólo Dios s a b e .
 252 ISADEI.O DI! LOS HUYES

E n vez de v e n t o s a s , aplican b o t o n a z o s d e fuego

en los d e s v a n e c i m i e n t o s ó p e r d i d a s d e c o n o c i m i e n t o ,
con tanta crueldad que muchos deben morir más
b i e n p o r s u s q u e m a d u r a s q u e p o r la e n f e r m e d a d q u e
se trata de curar.
Bus m e d i c a m e n t o s son l¡ataduras d e ciertas m a -
d e r a s , raices ó cortezas, cocimientos de ciertas plan-
t a s ó y e r b a s , e m p l a s t o s , el a c e i t e d e m o r o ó ta-
gulauaij, m e d i c i n a alicaz p a r a las h e r i d a s y q u e -
maduras.
L o s iaabib, d u r a n t e la c u r a c i ó n , s u e l e n vivir e n
la c a s a del d o l i e n t e y c o m e r á c o s t a d e é s t e , y
d e s p u é s , p e r c i b e n a d e m á s algún,.'* p r o p i n a , ( p i e n e
es m u c h a .
U n e n f e r m o p u e d e h a c e r q u e le a s i s t a n cuantos
curanderos quiera, según sus recursos; y cuando
s e p o n e m a l o el ¡Sultán, t o d o s l o s d e l l u g a r acu-
den á asistirlo.
L o s c u r a n d e r o s m o r o s , c o m o los d e m á s filipinos,
s e h a c e n t a l o s á sí m i s m o s , a p r e n d i e n d o a l g u n o s c o -
nocimientos ó prácticas y divulgando sus propios mé-
ritos con su charlatanería peculiar. Se d i c e , sin
e m b a r g o , q u e los á r a b e s han i n t r o d u c i d o en p a s a d o s
siglos algunos tratados do medicina.
E n m i l i b r o Artículos Varios hablo d e los curan-
deros tinguianes.
 FILIP1KISM0S

NO d o m i s p r o p ó s i t o s e r a p u b l i c a r u n d i c -
c i o n a r i o l i i s p a u o - i i l i p i n o f o l k - l ó r i c o , e n el q u e
u ^ ^ r se r e u n i e r a n los vocablos filipinos castella-
n i z a d o s y los c a s t e l l a n o s í i l i p i n i z a d o s ; y o t r o s
e x c l u s i v a m e n t e f i l i p i n o s sin e q u i v a l e n t e s e n c a s t e l l a n o ,
s i r v i é n d o m e c o m o b a s e d e l Vocabulario del Prof. Pdii-
m e n t r i t t , e s c r i t o en a l e m á n , q u e si b i e n e s e x c e l e n t e
c i n d i c a en el a u t o r c o n o c i m i e n t o s p r o f u n d o s e n e l
p a í s ó e n el a s u n t o , á p e s a r d e n o h a b e r e s t a d o
aquí; hubiera yo podido multiplicar sus términos y
reeducar algunas definiciones y descripciones s u y a s .
P e r o y a d i g o , l o d o e s t o s e r á p a r a el s i g u i e n t e t o m o ,
y a q u í m e l i m i t o á i n s e r t a r l o s filipinismos que se
h a n r e m i t i d o á la E x p o s i c i ó n c i t a d a .
El v e r b o escuchar significa e n t r e la g e n t e de
M a n i l a m i r a r p o r un a g u j e r o .
Si pues: e s m o d i s m o d e l p a í s , c o n q u e l o s f i l i p i n o s
afirman a l g u n a c o s a , y vale tanto c o m o las frases c a s -
t e l l a n a s : es claro, ya lo creo.
No también: e s otra locución filipina, q u e q u i e r e
d e c i r u n a s v e c e s : no hagas eso, y o t r a s no lanío.
 2i>4 ISADUL0 DE LOS REYES

L o s filipinos u s a n m u c h a s v e c e s y á c a d a p a s o , tam-
bién, pues, porque, no más, p o r e j e m p l o : cinco no más.
\Asi pala! e s t o d á á e n t e n d e r : ¡con que es asi\
Emprentada, significa la s e r e n a t a con q u e l e s p r e t e n -
d i e n t e s d e u n a daloga la a g a s a j a n f r e n t e á s u m o r a d a .
Armar un gulay, v a l e t a n t o c o m o introducir gran em-
brollo y confusión.
Quites es una especie de tartanita, hecha de
b e j u c o , e n u n p r i n c i p i o , i n v e n t a d a e n la C a p i t a l d e
l l o c o s S u r p o r un militar q u e se a p e l l i d a Quites.
É l s i g u i e n t e refrán b u r l e s c o e s d e los d e Manila:
«Hijo de mío,
«cara de o t r o »
M u c h a s veces se l l a m a tranvías á las mujeres
.públicas.
E s t a r d e sobrefalta: e s t a r p a r a s u p l i r a l g u n a falta,
p o r la q u e s e a d m i t e , a u n q u e i n d i g n a m e n t e , o t r a p e r -
s o n a sólo por n e c e s i d a d .
 REFRANES FILIPINOS T E ADUCIDOS

M os g o b c r o a d o r c i l l o s son e s c l a v o s del p u e b l o .
•agJLatw — ^ ° m e
a s tu c u c h a r a s u c i a : e s t a l o c u c i ó n
t

^•¡•¡Fequivale á e s t a o t r a c a s t e l l a n a «no te m e t a s en
camisa de once varas.»
— E l q u e fácilmente cree todas las noticias, tiene
flojo e n t e n d i m i e n t o .
—Corta e s la v i d a , c o m o el p l a c e r ; p e r o m i e n -
t r a s v i v a m o s , h a g á m o s l a lo m e n o s t r i s t e p o s i b l e .
— T a n t o m á s s e a u m e n t a el n ú m e r o de módicos,
c u a n t o m á s el d e l a s e n f e r m e d a d e s r e b e l d e s a l o s
tratamientos.
—Ninguna e n f e r m e d a d s e c u r a s i n la g r a c i a d e
D i o s : t o r p e es el q u e g a s t a s u s d o s c u a r t o s en
medicinas. (¡Fatalismo puro!)
— A un bofetón, sigue un contra-bofetón.
— L a s noticias ofensivas se a u m e n t a n y se divul-
g a n f á c i l m e n t e , al p a s o q u e á l a s b u e n a s s u c e d e t o d o
lo c o n t r a r i o .
— N o l e fies m u c h o d e l p r ó j i m o , q u o h a s t a tu
m i s m a m a n o d e r e c h a h i e r e á la i z q u i e r d a .
— H a s t a las p a r e d e s oyen: por eso s e a m o s c o m e -
didos en h a b l a r mal de o t r o s .
 25G ISADELO DE LOS REYES

— « D i o s s a b e lo q u e h a c e . » C o n e j e m p l a r r e s i g -
nación dejan á Dios vengar una ofensa sufrida.
— E l a g u a y el f u e g o no p u e d e n e s t a r j u n t o s .
— C u a n d o s e h a c e lo b u e n o , s e o p o n e la e n v i d i a
y el d e s p r e c i o .
— E l q u e e s c u p e al C i e l o , e s c u p e e n s u p r o p i a c a r a .
— N o s a b e s d e c i r l o , si no lo h a s h e c h o .
— L o s p e c e s se c o g e n p o r su m i s m a b o c a .
— E l rio q u e s a e n a e s d e p o c o f o n d o ,
— S i se oyen dcspi'ccios 6 injurias, es q u e hay
e., v i d i a .
—Son interesadas t o d a s las m u j e r e s con muy
pocas excepciones.
— L a r i q u e z a y la h e r m o s u r a p a s a n c o n el t i e m p o
y la v i r t u d c o n la m u e r t e .
— U n desprecio p a g a á otro d e s p r e c i o .
— N o hay ciencia ni f u e r z a h u m a n a c o n t r a la
muerte.
— E l r u b o r y la c o n f u s i ó n e n u n a j o v e n , c u a n d o
h a b l a m o s c o n e l l a , s o n s e ñ a l e s c a s i i n f a l i b l e s do
próxima correspondencia.
— L o q u e s e c o n s i g u e c o n f a c i l i d a d , c o n la m i s m a
se perderá.
— Vivir es sufrir, p o r q u e e s a m a r , y a m a r e s sufrir.
— E l d o l o r i n t e n s í s i m o t i e n e a l g o cié m i s t e r i o s o , q u e
s ó l o el c o r a z ó n a c e r t a r í a á e s p l i c a r , si t u v i e r a l e n g u a .
— E l amor es una antorcha, que suele deslumhrar
la luz d e la r a z ó n .
— L a a v a r i c i a y la e n v i d i a s u e l e n a h o g a r l o s g r i t o s
d e la c o n c i e n c i a ,
— L a e n v i d i a a s e s i n a , m i e n t r a s la c a r i d a d d á v i d a .
— N u e s t r a c a r n e , n o e s p a r a n o s o t r o s sino p a r a
los g u s a n o s .
 F01.K-I.ORH FILIPINO 257

— [ja s o b e r b i a , a v a r i c i a y c o n c u p i s c e n c i a s o n t r e s
t é r m i n o s d e un s i l o g i s m o , c u y a c o n c l u s i ó n e s el
infierno.
— L o s d i e z m a n d a m i e n t o s d e la L e y d e D i o s f o r -
m a n l a s g r a d a s d e la e s c a l e r a p a r a s u b i r al C i e l o ; fal-
ta i d o u n a d e e l l a s , e s i m p o s i b l e ir á l a G l o r i a .
— L a s p a l a b r a s i n j u r i o s a s s o n c o m o la b a b a d e la
u'vora, q u e e m p o n z o ñ a n y m a t a n .
— ¿ P o r q u é no o s p r e p a r á i s á bien m o r i r , si t o d o s
e s t a m o s c o r r i e n d o á la t u m b a .
— N o s i r v a m o s al d e m o n i o , q u e p a r a e l l o n o h e m o s
nacido.
— E l h o m b r e p e r e g r i n a e n la t i e r r a y t i e n e u n
sido c a m i n o , el q u e s e d i r i g e al s e p u l c r o .
— El p r o p ó s i t o d e l o s m é d i c o s e s c o m b a t i r una
fuerza i n v e n c i b l e , la m u e r t e .
— D i e e s e q u e el a m o r y el d i n e r o s o n l o s ú n i c o s
m o n a r c a s q u e r i g e n en el m u n d o ; p e r o el h o n o r
logra á voces s o b r e p o n e r s e .
— Nacho nació con c a m i s a .
Kslo quiero decir q u e t o d o s los h o m b r e s son
i g u a l e s , y no d e b o u n o d e s p r e c i a r A s u p r ó j i m o .

18
 DIOS-DiOSAN

DAiLANS e n t r e los v i s a y a s , butt Ians e n t r e los

K p i n f i c l e s d e l A b r a , y kulalonaiu. e n t r e los t a g a l o s
y g ^ s T s e l l a m a b a n aquellos ministros d e - l a religión
^S&fCque l o s f i l i p i n o s p r o f e s a b a n , c u a n d o el i n t r é -
pido Magallanes arribó á estas playas.
D e a q u e l l a r e l i g i ó n p r i m i t i v a , sólo so c o n s e r v a n
escasas y vagas noticias en los a n a l e s del p a i s ,
y en la m e m o r i a d e los i n d í g e n a s , indefinibles res-
t o s e n v u e l t o s en s u p e r s t i c i o n e s y c o n s e j a s , los c u a -
les e s t á n ora viciados con m u c h a s preocupaciones
e u r o p e a s introducidas, ora m e n o s c a b a d o s ó mezcla-
d o s con las s a n t a s i d e a s del Cristianismo.
P a r a p o d e r distinguir las g e n u i n a s s u p e r s t i c i o n e s
filipinas, es preciso poseer profundos conocimientos
e n e l Folk-Lore Universal y en la p r e h i s t o r i a del
p a í s . De otro m o d o , nos e x p o n e m o s á aceptar como
c r e e n c i a f i l i p i n a u n a q u e es d e filiación c h i n a , p o r -
tuguesa, española, americana ó.,, hasta alemana.
N o h a b l a m o s p o r ahora, de a q u e l l a religión casi
e x t i n g u i d a , p r o c u r a n d o reconstituirla con datos his-
t ó r i c o s y t r a d i c i o n a l e s ; s ó l o s í , d e l o s m i n i s t r o s do
 1'Ol.K-t.ORE FILIPINO 259

a q u e l l a religión p r i m i t i v a , e s d e c i r : d e un sólo c a -
p í t u l o d e la t e o g o n i a d e Filipinas.
H a b í a en la é p o c a d e la C o n q u i s t a , sacerdotes
v s a c e r d o t i s a s ( e r a m a y o r el n ú m e r o d e l a s m u -
j e r e s ) p a r a los sacrificios q u e c a d a u n o ofrecía p o r
su i n t e n c i ó n ó n e c e s i d a d .
Lo eran u n o s p o r h e r e n c i a y p a r e n t e s c o ; o t r o s
p o r m a ñ a s , y «á o t r o s — d i c e n l o s a n a l i s t a s r e l i g i o -
s o s — e n g a ñ a b a e| demonio, que hacía pacto coa
e l l o s d e a s i s t i r l e s y h a b l a r l e s en s u s í d o l o s y s e
les p a r e c í a cu v a r i a s figuras».
Entre e s t o s s a c e r d o t e s , h a b í a varios superiores
l l a m a d o s Sonat, Bnyok ú o t r o , s e g ú n l o s d i l e d o s . E s t a
e s p e c i e d e | r o l a d o e r a m u y r e s p e t a b l e y no p o d í a
s e r l o , si no n a p r i n c i p a l ó maijinaó.
L a s s a c e r d o t i s a s , t a m b i é n l l a m a d a s ba bailan ó ka-
Ialonan ( p o r no h a b e r f e m e n i n o ni m a s c u l i n o e n los
d i a l e c t o s filipinos) e r m viejas m e n t i r o s a s q u e d e c í a n
e s t a r i l u m i n a d a s p o r l o s anilos (así l l a m a b m los t a -
galos ó indígenas de Luzon á sus dioses de s e g u n d o
o r d e n ) ó díñalas ( e n t r e los v i s a y a s ) , q u e interve-
nían e n la c e l e b r a c i ó n d e los c i s a m i e i t o s y e n l o s
s a c r i f i c i o s , s i r v i e n d o d e a d i v i n a s en I <s e n f e r m e d a -
d e s , y e n u n a p a l a b r a , e n t o d o lo c o n c e r n i e n t e al
culto d e los d i o s e s .
Eas sacerdotisas eran lascivas y astutas; ganaban
su s u b s i s t e n c i a , h a c i e n d o p r o n ó s t i c o s a m b i g u o s s o b r e
el d e s e n l a c e d e l a s e n f e r m e d a d e s g r a v e s .
G o m o l o s a r ú s p i c e s r o m a n o s , l e í a n lo f u t u r o e n
las e n t r a ñ a s d e l c e r d o ú o t r a s v í c t i m a s , y e r a n r i c a s ,
c u n o y a s e s u p o n e , p e r o no m u y q u e r i d a s , y s ó l o
se a c o r d a b a n d e e l l a s c u a n d o o c u r r í a a l g u n a d e s -
g r a c i a . V é a s e lo q u e y a h e m o s d . c h o en la p á g . l ( > 3 .
Los misioneros católicos no t a r d a r o n cu desterrar
 200 ISAUULO DE LOS rtGYRS

la m i y or p a r l e d e las c r e e n c i a s p r i m i t i v a s , d e s b a -
r a t a n d o p o r c o m p l e t o la c s l r u c t t i r a , d i g á m o s l o a s í ,
d e a q u e l l a t e o g o n i a , D c m o s t i ' a d o s h a s t a la s a c i e d a d
los e m b o s t e s y m a ñ a s d e los bubailanas, natural
era q u e los i n d í g e n a s , á v i d o s p o r o t r a p a r t e , de
n o v e d a d e s , a b r a z a s e n el C a t o l i c i s m o , a u n q u e vicián-
dolo con a l g u n a s de s u s p r e o c u p a c i o n e s prístinas,
q u e n o p o d í a n t a c p r o n t o o l v i d a r l a s , ni c o n v e n c e r s e
por c o m p l e t o de su falsedad.
C o m o en t o d o t i e m p o y en t o d a s p a r t e s o c u r r e ,
no f a l t a r o n p e r s o n a s i n g e n i o s a s ó m a l v a d a s q u e e x -
p l o t a r a n la c r e d u l i d a d d e l o s s u p e r s t i c i o s o s y el
estado de ánimo d e estas ¡.entes, sacando nueva
r e l i g i ó n d e la c o m b i n a c i ó n d e c i e r t a s i d e a s c r i s t i a -
n a s y a l g u n a s c r e e n c i a s s u p e r s t i c i o s a s , cpie el p u e -
b l o filipino s e r e s i s t í a á d e s t e r r a r .
E s t o s nuevos apóstoles q u e se proponían hacer
n e g o c i o c o n la r e l i g i ó n , e m p l e a r e n la p r e s t i d i g i t a c i ó n
y otros m e d i o s a n á l o g o s p a r a e m b a u c a r á las g e n -
tes, ora h a c i é n d o s e v e n e r a r c o m o profetas i n s p i r a -
dos por Dios, ora como dioses ó reyes mismos. A
e s t o s e p r e s t ó y s e p r e s t a a h o r a , la n o t i c i a e v a n -
gélica ó bíblica de q u e Dios a l g u n a s veces a p a -
reció c o m o m i s e r a b l e m e n d i g o ó en o t r a forma h u -
m a n a . Ningún indígena de Filipinas ignora ésto, y
e n p r o v i n c i a s , s e r e s p e t a m u c h o á los a n c i a n o s m e n -
d i g o s , « p o r q u e — d i c e n — p u e d e n s e r el m i s m o D i o s ,
que quiere probar nuestra largueza»,
' E n 1 5 9 9 h a b i e n d o h u i d o á los m o n t e s d e P a n a y
los indios t e m e r o s o s de los m o r o s d e Mindanao,
se resistían á volver á s u s p u e b l o s por s u g e s t i o n e s
d e u n a i n d i a l l a m a d a Dupungay, q u e e r a la m á s c é l e -
b r e b a b a y l a n de aquella isla.
 FOLIC-LOlll! FILIPINO 261

E n 1 6 7 3 , u n babaylan llamado T a p a r , qoe se d i s -

f r a z a b a d e m u j e r , l e v a n t ó en I l o i l o u n a s e c t a d e
a l u c i n a d o s , p r e t e n d i e n d o u n o s r e p r e s e n t a r la T r i n i -
d a d B e a t í s i m a , o t r o s á l o s A p ó s t o l e s , al P a p a y
los P r e l a d o s , y u n a p i c a r a i n d i a á M a r í a S a n t í s i m a ,
Kn 1 8 1 1 , s e f r a g u ó e n l l o c o s N o r t e u n a cons-
piración (pie t e n í a por objeto e s t a b l e c e r una r e l i -
g i ó n c o n el D i o s l l a m a d o Lungao, que debía tener
cuito y ministros especiales, haciendo causa c o m ú n
c o n los m o n t e s e s d e C a g a r a n .
Kn 1 8 4 1 , el f a m o s o e x - d o n a d o J e S . J u a n d e
D i o s , A p o l i n a r i o , b a j o el p r e t e x t o d e li d e v o c i ó n
á S. J o s é , intentó p r o c l a m a r s e en T a y a b a s y la
L a g u n a , e m p e r a d o r d e los t a g a l o s , e m b a u c a n d o á s u s
s e c u a c e s con milagros s i m u l a d o s y profecías men-
tirosas.
E n 1 8 8 1 á S 2 , u n a vieja fué a p r e h e n d i d a e n l l o c o s
Sur, p o r q u e s e h a c í a c r e e r (pie e r a M a r í a S a n t í s i m a .
C u a n d o l l e g ó á V i g a n , c i u d a d y c a p i t a l d e la c o -
m a r c a i l o c a n a , e r a d e v e r á la g e n t e c r é d u l a q u e
b e s a b a con ávida veneración sus cabellos.
P e r o no t u v o l a s p r o p o r c i o n e s a l a r m a n t e s , q u e en
S a m a r , e n 1 8 8 4 , la s e c t a lev u i t a d a p o r el q u e se
t i t u l a b a p o m p o s a m e n t e L u d o v i e o I, d e q u i e n c o n -
s e r v o c o m o r e c u e r d o u n bolo ó m a c h e t e , q u e m e ha
¡ e g a l a c l o uno de los oliciales del Ejército q u e fueron á
perseguirle.
A l i u e s d e A b r i l ele 1 8 8 6 , a l g u n o s s a n t o n e s s e
a l b e r g a b a n en los m o n t e s d e P a i i g a l a n a y P u l a t a ,
v i v i e n d o á c o s t a d e los s e n c i l l o s h a b i t a n t e s d e los
alrededor; s, á quienes entregaban á cambio de dinero
p a p e l e s con s i g n o s y o r a c i o n e s e x t r a ñ o s .
Fueron aprehendidos algunos de los s a n t o n e s re-
 262 ISAI1EL0 DE LOS HEVES

f e r í e l o ? , cu c u y o p o d e r s e e n c o n t r a r o n los p a p e l e s
d i c h o s , o t r o s o b j e t o s q u e l e s d a b a n el v a l o r d e u n
t a l i s m á n (anling-anling) y rosarios, t r a g á n d o s e uno
d e e l l o s e n el a c t o d e s e r a p r e h e n d i d o , m e d i o r o -
s a r i o y u n a c r u z , q u e le d a r í a i n m u n i d a d contra
toda persecución, según decían.
La casita del santón principal, llamado Esteban,
e s t a b a s i t u a d a al b o r d e d e un p r e c i p i c i o , j u n t o á la
cual h a b í a un c a r n a r i o q u e les s e r v í a d e t e m p l o ,
d o n d e se r e u n í a n t o d o s s u s s e c t a r i o s en d í ¡ s d e -
terminados.
E n el s i t i o d e D o n o n g o n , c o m p r e h e n s i ó n d e l p u e -
b l o d e S i a b o n g , y en las c a s a s d e u n a l l a m a d a V i c e n t a
y d e ti 11 tal B e n i g n o C a b r e r a , s e v e r i l i c a b a u reu-
n i o n e s c l a n d e s t i n a s ; d e s p u é s a p a r e c i e r o n cu la p u e r t a
d e la i g l e s i a d e d i c h o p u e b l o v a r i a s b a n d e r a s i g u a -
l e s á la q u e e s a c l a s e d e g e n t e s u s a c o m o s a t é -
l i t e s d e l JHos-Dios. A c o n s e c u e n c i a de e s t o , fueron
d e t e n i d o s d e s d e el d í a L o al 0 d e M a y o 8 6 i n d i v i -
d u o s de a m b o s sexos.
L a s h a z a ñ a s d e los d e S a m a r ó su b u e n resultado,
i n s p i r a r o n á P o n c i a n o E l o f r e , a l i a s , Kanúij, la i d e a d e
e x p l o t a r la c r e d u l i d a d d e l o s m o n t e s e s d e Z a i i i b o a u -
gtiila (Isla d e N e g í os )
E m p e z ó p r o p a l a n d o la n o t i c i a d e q u e r e c i b í a la
i n s p i r u n c i ú n d i v i n a y a s e g u r a b a s e r a d i v i n o , lo c u a l
p r o c u r ó p r o b a r con e n g a ñ o s .
E s c o n d í a d e a n t e m a n o u n a n a r a n j a en a l g ú n r i n c ó n
y d e s p u é s l l a m a b a á los m o n t e s e s y c u s u p r e -
sencia tiraba otra p a r e c i d a . En seguid.i r e z iba ó
u n g í a p e d i r i n s p i r a c i ó n , y l u e g o d e s i g n a b a , el l u g a r
d o n d e h a b í a p a r a d o la. n a r a n j a p e r d i d a e n t r e a q u e -
llos barrancos.
 FOLK-LORE FILIPINO 203

Colocaba unas botellas negras llenas de agua,

boca abajo, en t e r r e n o arcilloso, s i r v i e n d o p o r ú n i c o
t a p ó n el s u e l o conip¡cto, y delante de éstas, t a m -
bién b o c a a b a j o , otras vacías: d e s p u é s , pasando
p l a z a d e un n u e v o . M o i s é s , d e m o s t r a b a á l o s m o n -
teses q u e tocias a q u e l l a s botellas e s t a b a n vacías,
d e r r i b a n d o l a s q u e lo e r a n , y d i c i e n d o q u e i b a á
llenar de a g u a las r e s t a n t e s . N o p o d e r n o s d e s c r i -
bir arpií la a d m i r a c i ó n d e l i g n o r a n t e p ú b l i c o , al v e r
q u e las b o t e l l a s e s t a b a n e n e l e c t o l l e n a s d e a g u a .
Con estos y otros e n g a ñ o s logró hacerse creer
enviado de Dios, llamándose lioliaiie, q u e significa
tromba marina.
T o d o s los s á b a d o s r e u n í a á s u s s e c U r i o s en u n a
cueva, q u e estaba c e r c a de' s u c a s a , y e n e l l a
rezaban varios P a d r e - n u e s t r o s y A v e - M a r í a s , en
dialecto bisaya, delante de una tosea imagen de
m a d e r a , q u e decía ser de Dios.
L l e v á b a n l e los f a n á t i c o s a b a c á , tabaco, huevos,
cera, pollos y otros regalos, hasta q u e fué p e r -
s e g u i d o y m u e r t o p o r la G u a r d i a c i v i l , e n 2:2 d e
Agosto de 1688.
C o i a n á l o g o s m e d i o s y c o n el m i s m o fin d e e x -
p l o t a r e n p r o v e c h o s u y o la c r e d u l i d a d d o l o s c a m -
p e s i n o s , un tal G a v i n o C o r t é s l o g r ó h a c e r s e a d o r a . '
p o r m u c h o s c a m p e s i n o s d e la t ' a n i p a n g t y B u l a c a n
(auno « S a n t o l l e y » d e la p r i m e r a provincia, en fe-
bren) del año 1 8 8 7 .
A s e g u r a b a el f a m o s o lluri xa Panipanga haber sido
favorecido con una bola o m n i p o t e n t e p o r u i a n c i a n o
f a b u l o s o , cpie s e le a p a r e c i ó e n u n a m o n t a ñ a . Y
con e s t a b o l a b a c í a a p a r e c e r d i n e r o , c o m i d a s , j ó -
venes que le s i r v i e r a n , y en ti n c u a n t o él q u i -
 2C4 ISAUliCO l)H [.OS HKVES

s i e s o ; s u s a p ó s t o l e s , q u e c o m p a r t í a n c o n él el l u c r o
d e la n u e v a s e c t a , p r o p a l a b a n las m l y o r e s p a t r a ñ a s ,
d i c i e n d o q u e el R e y ó D i o s G a v i n o c o n v e r t í a p a -
l i t o s d e f ó s f o r o e n s o l d a d o s , cpio v i é n d o s e l e con
anteojos, aparecía como e m p e r a d o r unas veces y otras
con c u e r n o s y r a b o ; q u e hacía e n c e n d e r las a r a ñ a s
p o r sí s o l a s , y en u n a p a l a b r a , m i l a g r o s m á s s o r -
p r e n d e n t e s a ú n q u e l o s d e l A p ó s t o l do V a l e n c i a .
Y ya aprehendido y deportado á Miudanao, sus
s e c u a c e s p r o p a l a r o n la n o t i c i a d e q u e el v a p o r en
q u e ib i n o p u d o a n d a r , d e s a p a r e c i e n d o allí el ¡ l e v
Gavino.
L o s sectarios de éste, h o m b r e s y mujeres, se
r e u n í a n c a d a n o c h e en u n a c a s a d e a l g u n o d e e l l o s ,
p a r a , r e z a r o r a c i o n e s c r i s t i a n a s , y el d u e ñ o d e la
c a s a les a g a s a j a b a con c o m i d a y vinos. Y d e s p u é s
d o r m í a n e n u n a m i s m a pieza sin s e p a r a c i ó n d e s e x o s .
H a s t a n o p o c o s i n d í g e n a s d e M a n i l a c r e í a n o u las
p a t r a ñ a s r e l a t i v a s al r e y G a v i n o . , y m i l l a r e s d e e l l o s
f u e r o n á p r e s e n c i a r s u e m b a r c o al ir á s u d e p o r t a c i ó n .
K n n o v i e m b r e ú l t i m o , d o s v e j e t e s p i l l o s q u e so-
l l a m a b a n Elias y Enoc, h a n p r o f e t i z a d o e n P a n g a s i -
n a n y T a r l a c q u e s e a c e r c a b a el lin d e l m u n d o y
q u e s o l o s e l i b r a r í a d e la d e s t r u c c i ó n g e n e r a l el b a -
rrio do S a n t a A n a .
M u c h o s ambagcles (vocablo pangasiuan que sig-
nifica heos) c r e y e r o n e n la p a t r a ñ a y a c u d i e r o n a!
b a r r i o di; s a l v a c i ó n ; p e r o el p e d á n e o y u n s a r g e n t o Líe-
l a G u a r d i a civil d e A s i n g a n p r e n d i e r o n á m u c h o s
d e l o s n u m e r o s o s c r é d u l o s y a c a b ó la s e c t a .
N o tan f á c i l m e n t e s e d e s h ' z o la d o H í s a y a s : la
s e c t a do Ladoeieo I d e s a p a r e e n ; no sin g r a n d e s e s -
fuerzos y lamentables c o n s e c u e n c i a s en S a m a r ; pero
 FOLK-LOniä FILIPINO 265

pronto se reprodujo en N e g r o s , donde también

c a u s ó la p é r d i d a d e m u c h a s v i d a s , y a u n q u e se
l o g r o m a t a r á Uohaue, la s e c t a y l a s f e c h o r í a s d e
los f a n á t i c o s no a c a b a r o n c o n la m u e r t e d e a q u e l ,
y c r e e m o s q u e la d e A u ti q u e e s u n a r a m a d e la
•de N e g r o s .
L o s fanáticos de A n t i q u e , a s e s i n a r o n en 1888 á
varios G u a r d i a s civiles y d u r a n t e a l g u n a s h o r a s fueron
los s e ñ o r e s d e l p u e b l o d e Q u i n t a s , h a b i e n d o i n t e n t a d o
s a q u e a r el c o n v e n t o .
U n o de los -dios-cliosans visayas llevaba por a m u l e t o
u n a b o l a c o n un b u s t o d e N a p o l e ó n l.
A n t i g u a m e n t e el c e r r o d e P a n g i b a l o n e n l a s i s l a s
V i s a y a s , e r a el m á s c é l e b r e a d o r a t o r i o d e los i n d í -
g e n a s ; p o r o en e s t o s t i e m p o s se r e ú n e n en los
m o n t o s d e T u b u n g a n d e I l o i l o los f a n á t i c o s , y h a c e
a ñ o s , a s e s i n a r o n al P . B a d r e ñ a , p á r r o c o d e a q u e l
p u e b l o , al t r a t a r d e p e r s e g u i r l e s .
E l m o n t o d e S a n C r i s t ó b a l c u 1.-. L a g u n a , o s f a -
m o s o e n t r o los t a g a l o s p o r los m u c h o s prodigios
q u e allí s e v é n y s e o y e n , s e g ú n n a r r a n . Y a l l í
v á u m u c h o s t a g a l o s en p e r e g r i n a c i ó n , e s p e c i a l m e n t e
en la c u a r e s m a . A l p e n e t r a r en la c u e v a , d e p o s i -
tan d i n e r o e n u n a g u j e r o , q u e no s a b e n h a s t a d o n d e
termina, c r e y e n d o i o s d o n a n t e s epte l o s g u a r d a n
p a r a sí los i n v i s i b l e s g e n i o s . l i s t o s i n d u d a b l e m e n t e
s o n g e n t e q u e c o n o c e p o r d o n d e e x t r a e r el d i n e r o
depositado. La cueva tiene secretos concavidades
d o n d e s e e s c o n d e n v a r i o s p i l l a s t r e s , (tal v e z c r i m i -
n a l e s q u e h u y e n d e la p e r s e c u c i ó n d e la j u s l i c i i ) :
a l g u n o s q u e la h a n visitado, a s e g u r a n h a b e r oido
v o c e s d e S a c e r d o t e q u e , al p a r e c e r , e s t á c e l e b r a i d o
m i s a i n v i s i b l e m e n t e . Y lo e x a g e r a n m u c h o s , d i c i e n d o
 266 ISADELO DE LOS REYES

h a b e r v i s t o S a c e r d o t e s s i n c a b e z a , c e l e b r a n d o el S a n t o
Sicrilicio.
L o s Dios-Dios é Diosdiosan, q u e t a m b i é n s e l l a m a n así,,
usan amuletos, piedras maravillosas, yerbas amatorias,
y scrí i cuento de n u n c a a c a b a r citarlos uno por uno.
L o s b a n d i d o s s a c a n t a m b i é n b u e n p a r t i d o de. la
c r e d u l i d a d d e los i g n o r a n t e s , h a c i é n d o s e c r e e r i n -
vulnerables, gracias á unos talismanes que llevan.
No creo que estos nuevos pseudo-proíetas deban
l l a m a r s e babuilans ó katalonnns, p o r q u e no s o n t a l e s .
L o s q u e lo f u e r o n , s ó l o e x i s t i e r o n en la é p o c a d e
la c o n q u i s t a y a n t e s de. e l l a .
Aquellos representaban una verdadera religión
c o n s u s d o g m a s s o b r e los D i o s e s , id a l m a y o t r o s
puntos teológicos ó teogónicos; todos d e s e m p e ñ a b a n
s u p a p e l d e b u e n a fé.
L o s m o d e r n o s s o n u n o s p i l l o s , cpie v i v e n y g o z a n
á c o s t i d e la i g n o r a n c i a y c r e d u l i d a d d e l o s q u e
les r o d e a n ; c a r e c e n de v e r d a d e r a religión; mezclan
l a s i d e a s c r i s t i a n a s c o n las p r á c t i c a s y p r e o c u p a -
c i o n e s m á s a b s u r d a s d e la i d o l a t r í a , y o p i n o q u e
ni e l l o s m i s m o s c r e e n en lo q u e dicen, porque
s . b e n q u e t o d o es i n v e n c i ó n suya.
L o s m i s i n o s p s e u d o - p r o f e t a s i g n o r a n los n o m b r e s
tradicionales de babailan y katalonan Parece ser
q u e u n p e r i ó d i c o d e I l o i l o , h a b i e n d o l o i d o q u e ¡os
antiguos secerdotcs visayas se llamaban babuilunes,
fué el p r i m e r o en a p l i c a r e s t e n o m b r o á l o s s e c u a -
ces de Hohaae.
 FOLK-LORE DE ZAMBALES
I

¿f.^$ E L D 1 A D E D I F U N T 0 S
-

•\%tr sr.v f e c h a , , on q u e el h o m b r e debe elevar

^r'J^A a 1 c i e l o s u s m á s f e r v i e n t e s p l e g a r i a s cu s u -
¿Í^Cifefragii) del a l m a d e los q u e f u e r o n , e s c e l e -
i--^'/ b r a d a i n d e b i d a m e n t e p o r el z a m b a l .
L a s familias a c o m o d a d a s p r e p a r a n una m e s a s u -
culenta, d o n d e se colocan lechónos, otras viandas,
d u l c e s e t c . L a c l a s e m e d i a t i e n e t a m b i é n la s u y a ,
en la q u e a b u n d a n el peí,), solanhiin, (jinaian y otras
golosinas.
E s t a s m e s a s s e p r e p a r a n p a r a l o s peregrinos. A s í se,
l l a m a n los piadosos, e m e r e c o r r e n t o d a s l a s c a s a s , d o n d e
lia o c u r r i d o a l g u n a d e f u n c i ó n , s o p r e t e x t o d e r e z a r ,
por el a l m a d e l d i f u n t o en u n a l t a r , q u e Cada c a s a
d e b e t e n e r p u e s t o ó f o r m a d o en u n compartimento
de la c a s a .
Y digo so p r e t e x t o , p o r q u e su objeto principal
es t r a g a r s e lo p r e p a r a d o , p u e s e s c r e e n c i a c u t r e e l l o s
q u e si no c o m e n l o s p e r e g r i n o s , n i n g ú n alivio p o -
drán p r e s t a r á las a l m a s los r e z o s .
L a s m e s a s s e p o n e n p a r a t o d a la n o c h e .
 2C8 ISAHEt.0 lili I.OS rtKYHS

Cualquiera p a r a el c a s o p u e d e s e r p e r e g r i n o en
tal ocasión.
L o s d u e ñ o s d e la c a s i o b l i g a o ¡í c e n a r á l o s p e -
r e g r i n o s , a u n q u e é s t o s h a y a n c e n a d o en o t r a c a s a ,
• e s t i m u l a n d o d e e s t e m o d o la g l o t o n e r í a d e m u c h o s .
E s o u s a d o e s c o n s i g n a r a q u í , q u e la m a y o r í a d e
l o s v i s i t a n t e s la f o r m a n g e n t e m a l e a n t e y d e b u e n
h u m o r , d i s p u e s t a á solazarse y hasta á c o m e t e r pi-
• c a r d i b u e l a s e n e s a n o c h e p a r a ¡dios t a n d e l i c i o s a .
E s t e d í a s e c o n o c e c o n el n o m b r e d e Fiesta Nati.
Y es efectivamente una liesta p a r a ellos, á j u z g a r poi-
q u e s e p a r e c e m á s q u e á o t r a c o s a , al C a r n a v a l .

II

CASORIOS CAMPESTRES.

C u a n d o u n s o l t e r o p i d e p a r a s í la m a n o d e u n a
j o v e n y no d e s a g r a d a á l o s p a d r e s d e e l l a , é s t o s r e -
q u i e r e n á v e c e s al p r e t e n d i e n t e (pie s e q u e d e en s u
c a s a (la d e la n o v i a ) , á lin d e s u j e t a r l e á t o d a c l a s e
d e p r u e b a s p e n o s a s y e x a m i n a r c o n é s t a s si e s h a -
cendoso, pacienzudo y humilde: cualidades que debe
reunir.
Las p r u e b a s consisten en mandarle por a g u a , leña. .
e n u n a p a l a b r a , e n t r a t a r l e c o m o á c r i a d o . Y si
m u e s t r a d e s o b e d i e n c i a , d e s f a c h a t e z ó d e s i d i a , le d e s -
piden.
L a s p r u e b a s d u r a n el t i e m p o e s t i p u l a d o d e a n t e -
m a n o . Si el p r e t e n d i e n t e l o g r a c o n e l l a s s a t i s f a c e r las
e x i g e n c i a s d e l o s p a d r e s d e la p r e t e n d i d a , é s t o s no
s ó l o c o n s i e n t e n en el p r o y e c t a d o e n l a c e , s i n o a d e m á s
s e ofrecen á c o s t e a r los g a s t o s d e l Casamiento.
 POt.K-I.OnB FILIPINO

A s i m i s m o le p r o h i b e n c o m e r f r u t a s a g r i a s , á lin-
d e q u e s u s f u t u r o s h i j o s no s u f r a n d o l o r e s ele v i e n -
I r e y le p r o h i b e n t a m b i é n s a l i r d e c a s a s i n eoin-
pa ñero.
D e s p u é s <lc h a b e r s e p r e s e n t a d o l o s c a s a d o s al P á -
rroco p o r los d i c h o s y y a en c a s a , b a i l a n , l a n í o los.
más e n t u s i a s t a s j ó v e n e s c o m o l o s v é j e l e s , cu acción
de gracias.
E n la a n t c - v i s p e r a van los novios acompañados
de v i e j a s á b a ñ i r s e al r í o . A n t e s d e l b a ñ o toman
un labo ( v a s o i n d í g e n a ) d e l e g í a d e gago (Rulada)
q u e l o s filipinos u s a n c o m o j a b ó n y b a i l a n y c a n t a n a l
son d e l bolibcng (vihuela de cinco cuerdas) a l g u n o s
w r s o s , c u y a t r a d u c c i ó n e s la s i g u i e n t e .
.«¡Oh t ó , gogo! te u t i l i z a m o s p a r a e m b a l s a m a r l a s
" c a b e z a s de los novios, para q u e s e a n oloro os s u s
<M b e l l o s . »
A c t o c o n t i n u o l a v a n c o n la l e g í a la c a b e z a d o los-
n o v i o s y c o m i e n z a el b a ñ o , c o n c l u i d o lo c u a l , r e -
g r e s a n á su c a s a , y e n d o p r i m e r o los v a r o n e s y d e t r á s ,
las m u j e r e s . E s t o e s p o r la mañana.
Y p o r la t a r d e (á e s o d e la u n a ) v u e l v e n á r e u -
nirse p a r a t o m a r v i n o basi, y l u e g o d i e z v a r o n e s -
r o d e a n un m o r t e r o d e m a d e r a c a r g a d o d e p a l a y , p a r a
d e s c a s c a r r i l l a r l o , e j e c u t a n d o el panaggiginlong, q u e es-
u n a e s p e c i e d e e s g r i m a sai géneris. D u r a n t e el pa-
naggiijinlong las v i e j a s b a i l a n a l r e d e d o r , c o n t o n e á n d o s e
al c o m p á s d e u n holibéng.
H e c h o el arroz p a r a la b o d a , s u b e n á la c a s a p a r a
b a i l a r , á fin d o q u e c o n e s t a s s o l e m n i d a d e s l o s n o -
vios n o t e n g a n h i j o s s o r d o s .
P o r lo r e g u l a r ' l o s z a m b a l e ñ o s s e c a s a n e n Ios-
días d e l u n e s .
 270 1SABELO DE LOS REYES

A n t e s d e ir á la i g l e s i a , b a i l a n p a l m e t e a n d o t o d o s
l o s (pie e s t á n e n la c a s a , d o n d e hit d e c e l e b r a r s e
la. b o d a .
D e s p u é s d e la m i s a n u p c i a l , l o s c a s a d o s p a s a n al
c o n v e n t o á b e s a r la m a n o al P á r r o c o ; d e s p u é s , d e -
b e n l l e g a r n u e v e v i e j a s c o m i s i o n a d a s a r e c i b i r á los
d e s p o s a d o s . A r g u e l l a s l l e v a n las s a y a s al r e v é s , e s
d e c i r , ( p i e la c a r a d e 1.a s a y a , e n voz d e e s t a r f u e r a ,
vá d e n t r o , a d o r n á n d o l a s con una profusión de llores
naturales L a s viejas llevan a d e m á s u n a c o r o n a do
b e j u c o , a d o r n a d a con p l u m a s d e gallo, hojas y llores
artificiales.
A n t e s d e s a l i r l a s v i e j a s d e la c a s a d e la b o d a ,
s e e m b r i a g a n y b a i l a n ; y a c t o s e g u i d o s e p o n e n en
el o r d e n s i g u i e n t e : L o v á u n a c o m o c a b e c i l l a , ipie
s e d i f e r e n c i a d e l a s d e m á s e n el lujo d e s u s v e s -
t i d o s ; s i g u e n tres viejas (tuestas en h i l e r a ; d e s p u é s
v a n o t r a s d o s e n h i l e r a , y p o r ú l t i m o c i e r r a n la c o -
m i t i v a las t r o s r e s t a n t e s . T a m b i é n é s t a s van e n hi-
l e r a y la q u e e s t á e n el m e d i o l l e v a u n a l a t a v a c í a
de petróleo, que toct como b o m b o , mientras o m i n a n .
L a s d e m á s viejas d e b e n llevar lanzas y b a n d e r o l a s .
A l l l e g a r al p a t i o d e l c o n v e n t o , b a i l a n , c a n t a n é
i m i t a n el moro-muro, descrito ya por otros autores
lín s e g u i d a s e i n c o r p o r a n los r e c i e n c a s a d o s y
t o d o s l o s q u e a s i s t i e r o n á la b o d a , á la c o m i t i v a de
l a s v i e j a s , e n d e r e s a n d o s u s p a s o s á la c a s a , d o n d e
h a d e c e l e b r a r s e el e n l a c e c o n c o m i l o n a s .
P o r la t a r d e b a j a n d e la c a s a y bailan alrededor
d e o l l a al s o n d e l kolibeng ( v i h u e l a de cinco cuerdas).
lín c u a n t o á s u p e r s t i c i o n e s , s ó l o p o d e m o s decir que
Jos z a m b a l e ñ o s c o n s i d e r a n de mal a g ü e r o q u e la e m -
b a r a z a d a c a v e la t i e r r a .
 FOLK-LOKE MALABONiÉS

i
rilEOCUPACIONES POPULARES

•Sp'iP *
0
barrio d e L e t r c c u a n d o d e s e a n q u e l l u e v a ,
, ; | q " d ^ s a c a n e n p r o c e s i ó n la i m a g e n d e 8 . I s i d r o L a b r a -
; q | e \ ' í í ' y d e s p u é s le e c h a n a g u a e n la c a b e z a y ¡e
i CW1

J^^^bañan como á un mortal cualquiera, diciendo:

Muliul na San Isidro, paulanin mo pú.
Traducción.' Esclarecido S. Isidro, haz q u e llueva.
— Las p r i m e r a s u ñ a s , q u e se cortan á los niños,
se c o l o c a n e n l o s a g u j e r o s d e la e s c a l e r a ó v e n t a -
n a s , p a r a epte n o s e c a i g a n e n l a s e s c a l e r a s ó v e n -
t a n a s . Y si s e d e s e a q u e el n i ñ o f r e c u e n t e l a s I g l e -
s i a s , s e p o n e n d i c h a s u ñ a s e n el a g u a b e n d i t a .
— E s m a i o b a ñ a r s e e n v i e r n e s , p o r q u e si l l e g a -
mos á tener alguna enfermedad, ésta será grave.
— Si ves a l g ú n c o r d e l d e a n i m a l ( i r r a c i o n a l ) , no
p a s e s e n c i m a d e é l , si e s t á s e m b a r a z a d a , p o r q u e n o
p a r i r á s , sjiuo e n la é p o c a , e n q u e d e b e n p a r i r l a s
h e m b r a s d e la e s p e c i e d e l a n i m a l , c u y o c o r d e l h a s
p i s a d o , e s d e c i r , si l a s h e m b r a s d e a q u e l l a e s p e c i e
suelen parir 14 m e s e s , d e s p u é s d e c o . i c e b i d a la
 272 ISADEI.O DE I.OS REYES

c r i a , no p a r i r á s , s i n o e n el d é c i m o cuarto mes
d e tu e m b a r a z o .
— E n m o m e n t o s d e t o r m e n t a n o te a c e r q u e s á n i n -
g ú n a n i m a l .('irracional s e e n t i e n d o ) , t a n t o c o r n í g e r o ,
c o m o n o ; ni le a r r i m e s al h i e r r o i¡ o t r o m e t a l .
— N o c o m a s , si o r e s p a d r e d o f a m i l i a , f r u t o s u n i d o s
l ' e n o i n e n a h u e n t e , á fin d e q u e n o t o n g a s h i j o s g e m e -
los, q u e es c o s a fastidiosa.
— E s s e ñ a l d e q u e la p a v a e s t á en p o l l e r a , el q u e
el m a c h o l e v a n t e s u s plumas.
— S i o s i á s e m b a r a z a d a , no c o s a s c u n i s a p a r a tu
f u t u r o h i j o , á lin d e q u e é s t e no s e a d e s g r a c i a d o .
— L o s n i ñ o s q u e s e m i r a n e n el e s p e j o , s e r á n
locos.
— S i e s t á s e n e s t a d o Í n t e r e s i n t e , no a m a d r i n e s á
n a d i e , si n o q u i e r e s q u e s e m u l t i p l i q u e n t u s h i j o s .
T a m b i é n te o s p e r j u d i c i a l d o r m i r t e n i e n d o la c a -
b e c e r a h a c i a el poniente.
— G u a n d o la m u j e r s i e n t o l o s s í n t o m a s del p a r t o ,
es malo p a r a r s e en l a s p u e r t a s , p o r q u e , el foto no
a c a b a de salir.
— El p e s c a d o r epic s u e l t a i n v o l u n t a r i a m e n t e a l g ú n
p e s c a d o , es inconstante en todo.
— S i la l u n a c u s u c u a r t o c r e c i e n t e , v i s t a d e s d o
M a l a b ú n , mira hacia M a n i l a , a n u n c i a t i e m p o lluvioso.
Si m i r a al c i e l o , no h a y l l u v i a .
— S i la l u n a e s t á r o d e a d a d e arco-iris, habrá
lluvia.
— Si el a r c o - i r i s a p a r e c e e n el O r i e n t e , d e s p u é s
d e la l l u v i a , o s s e ñ a l d e q u e é s t a no S e g u i r á . Si
e n el O c c i d e n t e , a n u n c i a lluvia. L o m i s m o , si s e
oyen t r u e n o s lejanos.
— Si la luz de las estrellas es muy rutilante, el
 FOLK-LORE FILIPINO 273

día siguiente es s e r e n o , d e b u e n t i e m p o ; p e r o f r e s -
q u i l a la m a ñ a n a y e l r e s l o d e l d í a c a l u r o s o .
— E l cometa, si l l e v a la c o l a h a c i a el O r i e n t e ,
a n u n c i a e x u b e r a n t e c o s e c h a ; s i h a c i a el O c c i d e n t e ,
peste, hambre ó guerra.
— G u a n d o l a s n u b e s a p a r e c e n r o j i z a s e n el p o n i e n t e ,
a a u n c i a n t e m p o r a l ó v i e n t o f u e r t e ; si a m a r i l l a s , i n -
dican f u t u r o s t r u e n o s . Si p o r las m a ñ a n a s s e f o r m a n
en el cielo n u b e s á g u i s a d e olas s o s e g a d a s , es
señal de terremoto ó temblor.
— E s s e ñ a l d e l l u v i a el q u e el c e r d o f o r m e c o n
la b a s u r a u n l e c h o .
— L a e m b a r a z a d a q u e c o s e a l g u n a r o p a , q u e está,
en s u c u e r p o , sin q u i t á r s e l a a n t e s d e c o s e r l a , d a r á á
luz un niño ó niña d e f o r m e s .
— E l m a r i d o d e u n a e m b a r a z a d a no d e b e p l a n t a r ,
sembrar ni a m a r r a r n a d a , s i d e s e a q u e s u m u j e r
t e n g a feliz p a r t o . Si p o r f a l t a r á e s t e p r e c e p t o d e
l a s c o m a d r e s , la m u j e r p a d e c e m u c h o y n o a c a b a
d e p a r i r ; p a r a e v i t a r l o , el m a r i d o q u e h a s e m b r a d o ,
p l a n t a d o ó a m a r r a d o a l g u n a c o s a d u r a n t e el p e r i o d o
del estado interesante de su mujer, d e b e arrancar d e
l a t i e r r a , lo q u e h a y a p l a n t a d o ó s e m b r a d o y d e s a t a r
lo q u e h a a m a r r a d o .
— E l q u e tiene lunar por d o n d e corren las l á g r i -
mas, e n v i u d a r á . S i e s t á c e r c a d e la b o c a el l u n a r ,
s e r á c h a r l a t á n ; si en l a s m a n o s , s e r á c r u e l ; si e n los
pies, s e r á c o r r e d o r e t c .
— E s malo b e s a r á los niños q u e a ú n no h a b l a n ,
p o r q u e , si u n o d e e l l o s m u e r e , m o r i r á t a m b i é n e l
o t r o ; y p o r m á s q u e u n o de. e l l o s s e a notablemente
m a y o r d e e d a d q u e el o t r o , n o h a b l a r á , s i n o c u a n d o
•éste l l e g u e á l a e d a d d e h a b l a r .
19
 274 1SADEL0 ÜE LOS REYES

— N o d e b e la m u j e r , q u e e s t á e n l o s primeros
m e s e s d e su e m b a r a z o , m i r a r á la l u n a ó al s o l ,
d u r a n t e s u e c l i p s e , á fin d e q u e el h i j o c o n c e b i d o ,
no s a l g a loco ó i m b é c i l .
— S i las h o r m i g a s se m u d a n de l u g a r ó vivienda,
e s seña] d e colla d e a g u a s .
— E l q u e huela algo s e m e j a n t e á vela de cera,
l l o r a r á p r o n t o la m u e r t e d e a l g ú n p a r i e n t e s u y o .
— E s c o s t u m b r e q u e e n la m u e r t e d e u n n i ñ o a s i s -
t a n la m a d r i n a y el p a d r i n o , y ¡a v e l a q u e u s a n e n e l
e n t i e r r o , s e la g u a r d a n , á fin d e q u e c u a n d o m u e r a n ,
el a n g e l i t o v a y a á la p u e r t a d e l c i e l o á r e c i b i r l e s ,
— L o s m a l a b o n e s c s d i c e n q u e la m a d r e d e u n n i ñ o
d e p e c h o q u e m u c r e , a p a r e c e á é s t o al t e r c e r o d í a
d e s u m u e i t c . P a r a e v i t a r e s t o , h a c e n p a r a el n i ñ o
u n p a ñ a l d e l r e t a z o d e la s a y a d e l c a d á v e r , a u n -
q u e la d i f u n t a h a y a m u e r t o d e e n f e r m e d a d c o n t a g i o s a .
— L a Cruz de M a t a h o n g (barrio de Malabon) se
dice ser m i l a g r o s a . E n su festividad h a y una h e r -
m a n d a d m a y o r , y el q u e r e n u n c i a e s t e c a r g o , p a d e c e r á
g r a v e e n f e r m e d a d . E n c a m b i o , s e g ú n s e d i c e , la c r u z
s u d a y c u r a á c u a n t o s e n f e r m o s la l l e v e n a s u c a s a .
— E s fatal p i s a r el d i n e r o , y el q u e lo h a c e , n u n c a
llegará á rer rico.
— E s d e m a l a g ü e r o el r e c o g e r l o s p l a t o s d e l a
m e s a , c u a n d o aún se está c o m i e n d o : dicen los mala-
b o n e s c s q u e en c a s o d e q u e e s p e r e el q u e c o m e ,
a l g ú n f a v o r d e la s u e r t e , c o m o p o r e j e m p l o , el d e
un p r e m i o de lotería, con r e c o g e r sólo l o s - p l a t o s ,
n o h a b i e n d o a ú n c o n c l u i d o d e c o m e r , la f o r t u n a
y a no llega.
— S i es soltero ó soltera q u i e n e s t á c o m i e n d o , no
r e c i b i r á d o t e s ni a r r a s , c u a n d o l l e g u e á c a s a r s e .
 FOLK—LORE FILIPINO 275

— S i u n c a s a d o s e l e v a n t a m u c h a s v e c e s d e la m e s a
d u r a n t e la m i s m a , e s s e ñ a l d e q u e e n v i u d a r á .
— E s fatal p o n e r los p l a t o s u n o s s o b r e o t r o s d u -
r a n t e la m i s m a , p o r q u e así, se e s p e r a u n a s e r i e
de desgracias.
— A l g u n a s v e c e s , a n t e s d e d a r d e c o m e r á los
c h i q u i l l o s , u n a vieja les a y u d a á r e z a r , y d e s p u é s d e l
r e z o , l e s b e n d i c e e n n o m b r e d e la T r i n i d a d b e a t í s i m a
e s p a r c i e n d o sal s o b r e ellos. Con e s t a ceremonia
dicen se preservan d e veneno.

II
ADIVINANZAS

¿ C u á l e s el c o m e s t i b l e s a b r o s o , c u y a c a s c a r a e s t á '
adentro?—La molleja.
¿ C u á l e s la f r u t a d e l m u n d o , c u y a p e p i t a e s t á
fuera?—El kasoy.
¿ C u á l e s el á r b o l , c u y a s h o j a s p a r v e e n q u i t a s o l e s /
teniendo por frutos c h o c o l a t e r a s ? — L a p a p a y a .
¿ C u á l e s la h i e r b a , q u e t i e n e ¡as h o j a s en las.
raices?—El kayapo.
¿ C u á l e s la p l a n t a , q u e á p e s a r d e n o c e s a r d e
r e t o ñ a r , no tiene h o j a s . — E l suerdo-con-suerdo.
¿ C u á l e s el q u e s i e m p r e e s t á c a r g a n d o u n o b -
j e t o p e s a d o , y s i n e m b a r g o no t i e n e sueldo?—El
ñ a n g u e ó pilar.
¿ C u á l e s la s á b a n a d e l R e y , q u e e s t á l l e n a d e
remiendos?—'El Cielo, c u a n d o está salpicado d e o u b e s .
¿ C u á l ' e s la t o r t a , q u e n o s e p a r t e > C o n el c u -
c h i l l o ? — E l a g u a de un p l a t o .
¿ C u á l e s la c a ñ a sin n u d o s ? — E l c a b e l l o .
 276 [SÁBELO DE LOS REYES

¿ Y l o s o b j e t o s r e d o n d o s , q u e siii s e r proyec-
tiles, llegan lejos?—Los ojos.
M a r p o r l a m a ñ a n a , y p o r la n o c h e c a ñ u t o . — E l
petate, ó e s t e r a .
C , si e s p e q u e ñ a ; y O, si g r a n d e . — L a l u n a .
L a r g a L . , S. cingula y Q. vecina.—La L . sig-
nifica la-lorre ó c a m p a n a r i o ; la S . Simbalian (iglesia)
y l a Q . q u i e r e d e c i r convenio, c o m o d i c e n l o s t a g a l o s .
¿ C u á l e s el p o z o p r o f u n d o , s e m b r a d o d e a r m a s c o r -
t a n t e s ? — L a boca con los d i e n t e s .
¿Cuál e s la fruta r e d o n d a con siete a g u j e r o s ? — L a
c a b e z a q u e los t i e n e en los ojos, o r e j a s , b o c a y
v e n t a n a s d e la n a r i z .
¿Cuál e s la c a b e z a llena d e o j o s ? — L a pina.
T r e s m a g i s t r a d o s q u e no p r o n u n c i a n s e n t e n c i a , si
f a l t a u n o d e e l l o s , — E l b e t e l , la c a l y la b o n g a , q u e
f o r m a n el b u y o y j u n t o s s e mascan.
N o e s h o m b r e ni b e s t i a , p e r o s u p i e l t i e n e l a n a . —
L a fruta de m a b o l o .
• D o s h e r m a n o s , q u e s e d i s p u t a n p o r i r el p r i m e r o . —
L o s pies.
¿ C u á l e s el p r i m e r o q u e subió y sin e m b a r g o ,
q u e d ó s e p o s t r e r o ? — L a teja, q u e e s t á e n lo alto del
techo.

III
MEDICAMENTOS

E s t á p r o b a d o en muchos casos, que es medicina

eficaz p a r a .la d i s e n t e r í a d e s a y u n a r con u n a d o c e n a
d e l a f r u t a filipina l l a m a d a guayaba. Y se citan casos
e n q u e h a b í a s i d o ineficaz t o d o o t r o t r a t a m i e n t o , d a d o
 FOLK-LORE FILIPINO 277

p o r b u e n o s m é d i c o s e u r o p e o s ; y la g u a y a b a c u r ó l a
d i s e n t e r í a , c u a n d o se c o n s i d e r a b a y a i r r e m e d i a b l e .
— E l kamanchile (fruta) recien s a c a d o del á r b o l
e s m u y p e r j u d i c i a l é . i n d i g e s t o . P a r a c o m e r l o , s e 'lé
d e b e guardar cuatro días.
— C u a n d o el o m b l i g o d e l r e c i e n - n a c i d o n o a c a b a '
d e s e c a r s e , s e c u r a p o n i e n d o en él p o l v o s d e t a -
b a c o m u y f u e r t e ó el q u e v i e n e d e C h i n a .
— L o s pujos se curan con arroz desleído en agua
azucarada.

IV

AMORÍOS

L o s m a l a b o n e s e s , e s p e c i a l m e n t e los s o l t e r o s , tieneii'
cierto g u s t o , c o m o los ¡ l ó c a n o s , en p o n e r versos
en los c u a t r o lados de s u s p a ñ u e l o s , y a en c a s t e -
llano, y a en t a g a l o g . LI« a q u í u n a m u e s t r a .
« A m o r e t e r n o te j u r o »
«Nos enlaza este pañuelo»
«De boda cual santo velo»...
« ¡ ¡ ¡ P e r d e r á v i d a el p e r j u r o ! ! ! »
P o r lo r e g u l a r d e c l a r a n s u a m o r c o n u n a c a r t a ,
e s c r i t a u n a s v e c e s en t a g a l o g y o t r a s e n c a s t e l l a n o ;
S u e s t i l o e s m u y d i f e r e n t e d e l o s c o n o c i d o s ; eti
la c a r t a c a m p e a el v e r d a d e r o pZilipinismo, que viene
á s e r u n a especie d e estilo oriental, b a s a d o s o b r e '
s u g r a n a f i c i ó n á la m i t o l o g í a g r i e g a y á u n l e n g u a j e '
e x t r a o r d i n a r i a m e n t e florido y g r a n d i l o c u e n t e .
A l l á va una muestra:
«¡Oh, mi. ángel adorado!...
«Mi pensamiento disfrutaba de las delicias de-
 278 ISABHLO Dli LOS RUYES

la tranquilidad y las tiernas alas de un dulce y d o r a d o

s u e ñ o cobijaban mis sentidos, cuando V e n u s se p r e -
s e n t ó á mi fantasía llevando en s u s b r a z o s á s u
h i j u e l o C u p i d o ( c o n t a d a s s o n las c a r t a s en q u e no s e
i n v o q u e n los n o m b r e s de los mitológicos dioses del
a m o r ) . L a diosa o s t e n t a b a un r e s p l a n d e c i e n t e manto
real, su mirar de fuego me iba dando vida, de
s u s labios de carmín respiraba yo un perfume
e m b r i a g a d o r , y e n fin. mis ojos c o n t e m p l a b a n e x -
l a s i a d o s a q u e l l a d i v i n a h e r m o s u r a y no p a r e c í a sí no
q u e s u l u m b r e e r a reflejo d e a q u e l l o s a s t r o s , q u e e n -
riquecían s u imperial d i a d e m a ; p e r o . . . ¡qué dolor en
cambio de tanta dicha!
«¡.Oh V e n u s y C u p i d o ! . . . ¿ H a b é i s v e n i d o para
a r r a n c a r m e el s u a v e a r o m a d e la e s p e r a n z a p r o n o s -
t i c a n d o m i infeliz d e s t i n o ? . . . ¡ O h ! c r e o q u e n o ,
pues sois dioses inmortales d e la hermosura y
d e l a m o r , p e r o no d e la d e s e s p e r a c i ó n y d e l p e s a r
eterno! Dirigid, pues, mis o j o s á la m o r a d a d e
u n á n g e l d e la c a r i d a d quién pueda endulzar un
t a n t o la a m a r g u r a d e m i s d o l o r e s ! ! . . .
« ¡ A h sí, señorita d e mi vida! E n c a m i n é mi vista
e n b u s c a d e a q u e l l a b e l l e z a s o ñ a d a , y un día, sin
d u d a el m á s v e n t u r o s o d e t o d a mi vida, s e p r e -
s e n t a r o n á m i s ojos esos encantos q u e a d o r n a n á
V . ; y su h e r m o s u r a que tanto me encanta y enlo-
q u e c e , ¡ a y ! . . . e s a e s la q u e vi e n m i s s u e ñ o s de
o r o ; y si d e s e a V . a d m i r a r la b e l d a d d e Venus,
no t i e n e m á s q u e m i r a r s e e n el e s p e j o y e n s u
r o s t r o propio verá fielmente r e t r a t a d o s las g r a c i a s
de esa diva, c u y a h e r m o s u r a hechiza á t o d o s los
dioses del S a g r a d o O l i m p o . . . ¡Qué gloría, p u e s ,
n o e s p c i ¡ m e n t a r o n m i s o j o s , al v e r e n V . r e a l i z a d a
 FOLlC-LORlä FILIPINO 279

s u ideal y fantástica perfección; p e r o i ¡qué dolor no

sufre m i c o r a z ó n , e n c a m b i o , al a d v e r t i r q u e s o y
i n d i g n o d e a m a r l a c o n t o d o el a r d o r d e u n a f e b r i l y
sincera pasión!!
« ¡ A h , joven divina! abra V . sus oidos á los a y e s
de mi alma tiernamente enamorada. \.\ V. a m o ! . . .
y acoja por p i e d a d los v o t o s , q u e p o n g o r e s -
p e t u o s a m e n t e á sus pies, advirtiéndola q u e la v i d a
sin s u a m o r , p a r a mi sería i m p o s i b l e .
«Su cordial amante — X »
La malabonesa joven ó jamona que recibe tan
• e l o c u e n t e m e t r a l l a d o , s e q u e d a m u y esponjada, según
locución de aquí, que nos parece gráfica.
E n l o s c a s a m i e n t o s , el n o v i o d e b e r e g a l a r e n l a
v í s p e r a d e la b o d a á s u f u t u r a u n a d e r e z o y u n
juego de vestidos.

ONDAS

A s í s e l l a m a e n M a l a b o n la C o n m e m o r a c i ó n d e l o s
fieles d i f u n t o s ; p r o v i e n e d e honras (fúnebres), advir-
t i e n d o q u e l o s filipinos y t o d o s l o s d e o r i g e n m a -
l a y o e n g e n e r a l , s u e l e n c o n v e r t i r la R e n D.
E n la n o c h e d e l l . o d e N o v i e m b r e l a s puer-
t a s d e las c a s a s se c i e r r a n t e m p r a n o , e v i t a n d o la
f a s t i d i o s a v i s i t a d e l o s ka tolvas ( a l m a s ) , ó s e a n u n o s
mortales, que embozados de negro llaman á las
p u e r t a s abiertas con una campanilla y entonan a l g u -
n o s c a n t a r e s , c u y a t r a d u c c i ó n l i t e r a l e s la s i g u i e n t e :
Tenga V. buenas noches: hombre que tienes casa ( e s
• d e c i r , e l d u e ñ o ) , abre la ventana y escucha los clu-
 -280 ISABELO D E LOS REYES

mores de estas infelices almas, que están padeciendo te-

rribles tormentos en el Purgatorio, porque has de saber
que en la noche de todos los Santos salen las ánimas
de aquellas cavernas, para venir á pedir limosnas á sus
hermanos de la tierra para misas, con las cuales logran
subir al cielo. Dá pues tu óbolo y mañana oye misa
en sufragio de las ánimas del Purgatorio.
P e r o n o s e figuren l o s l e c t o r e s q u e o s l o s e h a c e p o r
p u r a b r o m a . A l c o n t r a r i o : l o s l l a m a d o s kaloluas tienen
este voto d e acudir á las casas á p e d i r l i m o s n a s ,
p o r m a n e r a q u e t o d o lo h a c e n c o n r e s p e t o , y e n d o
silenciosos antes y d e s p u é s del canto, y llevando
una vela.
D e s p u é s d e l c a n t o , el d u e ñ o d e l a c a s a d á su
l i m o s n a y la c o m p a ñ í a p a s a á o t r a p u e r t a .
L o q u e r e ú n e n l o s kaloluas, se e n t r e g a , en efecto,
p a r a m i s a s en sufragio d e las á n i m a s del P u r g a t o r i o .
E n la g e n e r a l i d a d , l o s kaloluas c a n t a n sin a c o m -
p a ñ a m i e n t o d e i n s t r u m e n t o s ; c o o el m i s m o objeto
l a s b a n d a s d e m ú s i c a d a n emprentadas ó serenatas
tocando m a r c h a s fúnebres ó d a n z a s q u e no tienen
ecos alegres.
L o s kaloluas no son g e n t e m a l a , y m u c h a s v e c e s
a b u n d a n e n t r e e l l o s s o l t e r a s g u a p i t a s , p o r lo q u e l o s
d e m o n i o s ( l é a s e polios) a n d a n a v i z o r e s en tal o c a s i ó n .
E s t o s d i a b l o s q u e p e r s i g u e n á l a s kaloluas her-
mosas, h a c e n m u c h a s p i c a r d í a s , y si l o s m o r a d o -
r o s d e la c a s a v i s i t a d a e s t á n y a d u r m i e n d o , p u e s
e s t a s v i s i t a s s e p r o l o n g a n h a s t a la m a d r u g a d a , e c h a n
m a n o á lo q u e e n c u e n t r e n . Y en M a l a b o n , esto
n o s e c o n s i d e r a c o m o h u r t o en tal o c a s i ó n ; d e s u e r t e
q u e el d u e ñ o , si s e a p e r c i b e , n o d e b e r e p r e n d e r l e s
p o r ésto. T a l hurlo se llama sakome.
 F0T.K-I.ORG FILIPINO 281

H a y casas de piadosos, que preparan comidas,,

c o m o e n Z a m b a l e s , p a r a l o s halo lúas.
H e visto en cierta ocasión á m u c h o s hombres
y mujeres de b u e n a s familias, h u r t a r frutos d e un
árbol de n a r a n j i t a s y m e dijeron q u e aquello no e r a
p e c a d o ni d e l i t o , s i n o u n a c o s t u m b r e , que tenían
p o r b u e n a , s a n c i o n a d a p o r la a u t o r i d a d l o c a l .
P o r e s o las c a s a s , a n t e s del a n o c h e c e r , g u a r d a n
cuanto esté espuesto á tales contingencias.
¿ Y si u n T e n o r i o a p r o v e c h a la o c a s i ó n pretex-
t a n d o h a c e r saltóme? L o p u e d e m u y b i e n y s i n t e m o r
d e s e r m e d i d o con un g r u e s o p a l a s a n . N o faltan
gavilanes q u e se valen de esa i n m u n i d a d .
L o s p i l l e t e s v a n á m e d i a n o c h e al t i a n g u e ( m e r -
c a d o ) y c o n l o s papaejs ( m e s a s d e c a ñ a ) d e l a s g u a -
pas t e n d e r a s d e quincalla, forman en plena calle un
túmulo de m u c h o s c u e r p o s , con sus velas y c a n d e -
l a b r o s d e c a ñ a , y no faltan p i l l a s t r e s q u e s e a c u e s -
tan en la p a r t e s u p e r i o r y se q u e d a n dormidos.
F i g ú r e n s e l o s l e c t o r e s el m a l h u m o r d e aquellas
q u e s e d a n á t o d o s l o s d i a b l o s , al v e r p o r l a m a -
ñ a n a s u s lankapes amontonados.
E s c o s t u m b r e q u e en e s t e d í a se r e ú n a n los
individuos de una familia d e s p a r r a m a d a , p a r a rezar
y c o m e r j u n t o s , lo c u a l t i e n e c i e r t a a n a l o g í a c o n lo
q u e s u c e d e e n E s p a ñ a en e s t a m i s m a n o c h e y e n la
Pascua de Navidad.
 MONOGRAFÍA OE MAÍABON

ALGO DE HISTORIA

f o n o a p é n d i c e ; d e l Folk-Lore de Alolabon, vamos

>á d a r u n a M o n o g r a f í a d e d i c h o p u e b l o , cpie s u -
^ K p o n e m o s no d e j a r á d e g u s t a r á n u e s t r o s l e c -
jjjtores p o r la i m p o r t a n c i a c o m e r c i a l d e d i c h o
p u e b l o , y p o r q u e los m i s m o s folk-loristas e n c o n t r a r á n
en ella no p o c o s m a t e r i a l e s , a d v i r t i e o d o q u e casi
t o d o lo q u e h e m o s d i c h o h a s t a a q u í d e l o s m a l a b o -
neses, s e p u e d e a p l i c a r á los d e m á s t a g a l o s .
l í s t e p u e b l o h a t e n i d o el p r i m e r t r a n v í a á v a p o r
d e F i l i p i n a s , lo c u a l i n d i c a s u g r a n i m p o r t a n c i a , y ,
á la v e r d a d , d e s p u é s d e la c i u d a d d e M a n i l a c o n
s u s a r r a b a l e s , e s el p u e b l o más notable de esta
provincia y es m á s g r a n d e y rico q u e m u c h a s ca-
b e c e r a s de otras del Archipiélago.
VA n o m b r e v e r d a d e r o d e d i c h o p u e b l o e s T a m b o b o ,
a s í c o n s t a e n la h i s t o r i a , e s d e c i r , d e s d e a n t i g u o :
c o m o e n l o s d o c u m e n t o s o f i c i a l e s ; p e r o el v u l g o
s i g u e d e n o m i n á n d o l o Maíabon y e s m á s c o n o c i d o con
•este n o m b r e , e l cual l o t e n í a e l b a r r i o p r i n c i p a l q u e
hoy se llama Concepción.
 FOLK-LOItlS FILIPINO 283

E n u n p r i n c i p i o p e r t e n e c i ó al p u e b l o d e T o n d o , y
en 21 d e m a y o d e 1 5 9 9 fué a c e p t a d o p o r los A g u s -
tinos c o m o visita del ministerio (parroquia) del pri-
mero, como también N a b o t a s y Meysilo, con cuyos
barrios h a b í a d e formar m á s t a r d e un p u e b l o i n d e -
p e n d i e n t e , lo q u e s e h i z o e n 1 6 1 4 .
( l o m o n o e s nuestro ánimo escribir su historia p a r -
t i c u l a r , n o s l i m i t a r e m o s á h a c e r c o n s t a r q u e e n la
sublevación c h i n a de 1 6 3 9 , los a m o t i n a d o s q u e m a -
r o n e s t e p u e b l o , y e n 1 8 5 9 fué s e p a r a d o e l d e
Nabotas.

II
SITUACIÓN Y EXTENSIÓN

S e h a l l a al N N O . d e Manila, á u n a l e g u a y d o s
millas d e distancia: d o s b r a z o s d e m a r q u e algunos
l l a m a n r i a s , s e d a n la m a n o e n d o s p a r t e s , d i v i -
d i é n d o l o en u n a isla y o t r a p e n í n s u l a , a d e m á s d e l
t e r r e n o en q u e se asientan los b a r r i o s d e Tinajeros
y Meysilo.
La isla e s la p a r t e m á s principal; tiene una
legua, poco más ó menos, de largo, por unos q u i -
n i e n t o s m e t r o s d e a n c h o ; e n e l l a s e h a l l a n la i g l e s i a
y c o n v e n t o , las c a s a s - a y u n t a m i e n t o s d e los g r e m i o s
d e n a t u r a l e s y m e s t i z o s , y l o s b a r r i o s d e la C o n -
c e p c i ó n , T a ñ o n g y D a m p a l i t . C o n f i n a al N . c o n el
p u e b l o d e P o l o , al O . y S . c o n el b r a z o d e m a r
q u e le s e p a r a d e N a b o t a s y al E . c o n el o t r o
b r a z o q u e d e a l e j a d e la p e n í n s u l a d e T o n s u y a .
E n ésta se hallan los b a r r i o s d e este nombre,
L u n g o s y N i u g a n , y . c o n f i n a á s u v e z al N . y O .
 284 ISAIJEI.O DE LOS UEYES

c o n e l b r a z o d e m a r q u e le s e p a r a d e T i n a j e r o s
y d e l a i s l a a n t e r i o r ; al S u r c o n el m i s m o e n s u p a r t e
a n c h a y al E . c o n e l Dagatdagatan ó s e a el m i s m o
b r a z o , p e r o q u e se l l a m a así, p o r q u e se p a r e c e á un
l a g o ó b a h í a e n f o r m a d e l a g o . E s t á u n i d o p o r el i t s m o
d e Salitre con un p e d a z o d e t e r r e n o p e r t e n e c i e n t e á
e s t e p u e b l o , p e r o u n i d o al d e C a l o o c a n .
A l N . están los b a r r i o s de Tinajeros y Meysilo,
q u e c o n f i n a n al N . y O . c o n el p u e b l o d e B o l o , al
E . c o n M a l i n t a , al S . c o n C a l o o c a n y c o n l a P e n í n -
sula de Tonsuya.
E l p u e b l o e n c o n j u n t o c o n f i n a , p u e s , al N . c o n
l o s p u e b l o s d e O b a n d o y P o l o , al O . c o n el m u y
próximo de Nabotas (muchos escriben impropiamente
c o n v c r e y e n d o q u e e s c o r r u p c i ó n d e novatos; pero
n ó , q u e nabotas es término t a g a l o , q u e significa
reventó, t a l v e z p o r q u e el m a r l o h a y a d i v i d i d o en
d o s , e n t r a n d o p o r aquel p u e b l o en las rias de Mala-
b o n ) ; al S . c o n T o n d o , y al E . c o n C a l o o c a n .

III
VÍAS DE COMUNICACIÓIST

T i e n e b u e n a s c a l l e s , a n c h a s y b i e n t r a z a d a s , sin
e m p e d r a d o ni a c e r a s , y m u c h o s c a l l e j o n e s d e n t r o
del p u e b l o . Sin e m b a r g o , e s l á s t i m a q u e n o se
h a y a s e g u i d o el t r a z a d o d e c a l l e s p r o y e c t a d o en
1875 d e s p u é s del g r a n incendio'. A s í se hubieran
c a m b i a d o l o s c a l l e j o n e s c o n b u e n a s c a l l e s ; p e r o el
camino de M a l a b o n á Manila se h a h e c h o famoso
p o r su mal e s t a d o en t i e m p o de a g u a s , e s p e c i a l -
m e n t e e n el i t s m o d e S a l i d e .
 F0LK-L0R.E FILIPINO 285

E l t r a n v í a h a s u s t i t u i d o en p a i t e á las m u c h a s d e s -
vencijadas c a r r o m a t a s q u e llevaban y traían p a s a j e -
ros de aquel p u e b l o .
D e la p l a z a d e S . G a b r i e l ( B i n o n d o ) p a r t e de
c u a r t o en c u a r t o d e h o r a un t r a n v í a h a c i a la e s -
tación del á v a p o r p a r a M a l a b o n , situada en T o n d o .
E n el t r a y e c t o h a y t r e s s e c c i o n e s , p a g á n d o s e d o s
cuartos por cada una, y de T o n d o á Malabon,
se p a g a p o r c a d a asiento d e p r i m e r a c l a s e u n a p e -
s e t a , y m e d i a , si e s d e s e g u n d a ; además á las
seis d e la m a ñ a n a sale d e M a l a b o n , y á las seis
d e la t a r d e d e T o n d o u n t r e n d e o b r e r o s e n q u e
se p a g a s e i s c u a r t o s p o r c a d a p e r s o n a . D e u n o y
otro e x t r e m o hay t r e s s e c c i o n e s d e T o n d o á M e y -
paho, de Meypaho á Dulu y de Dulu á Malabon,
p a g á n d o s e 12 c u a r t o s p o r c a d a u n a , e n 1.a, y e n
2.a s e i s .
E l s e r v i c i o e m p i e z a e n T o n d o á las 5 y m e d i a
d e l a m a ñ a n a y t e r m i n a á l a s 7 y m e d i a d e la n o c h e ;
y en Malabon d e s d e l a s 6 d e la m a ñ a n a hasta
l a s 8 d e la n o c h e , s a l i e n d o l o s t r e n e s p o r la m a -
ñana de hora e n h o r a j u s t a y d e s d e la u n a y
m e d i a varían las h o r a s d e salida, p u e s q u e s a l e n
los I r e n e s en las m i t a d e s d e h o r a . L a s t a r d e s d e
días festivos salen de media en media hora, si
hay m u c h a gente.
I r en c a r r o m a t a es i n c ó m o d o y casi s i e m p r e algo
más caro.
M u c h o s v i e n e n á M a n i l a e n bancas e s p e c i a l m e n t e
cuando se trae algún c a r g a m e n t o y se invierte en
r e c o r r e r l a vía fluvial ó m a r í t i m a d o s h o r a s y m e d i a .
G u a n d o e l m a r e s t á e n c a l m a , l a s bancas salen á
é l p a r a e n t r a r e n e l C a n a l d e la R e i n a é i r á p a r a r
 286 1SABEL0 DE LOS REYES

e n e l e s t e r o d e J ó l o ; p e r o si e s t á a l g o a g i t a d o , e s
e s p u e s t o n a v e g a r en s u s r i b e r a s , p o r q u e suele d e s -
t r o z a r l a s e m b a r c a c i o n e s , a s í bancas como cascos,
a u n q u e no e s t é m u y f u r i o s o ; p o r e s o e n t o n c e s p r e -
fieren s e g u i r un t o r t u o s o brazo d e m a r , d e p o c o
f o n d o , interior y paralelo á la p l a y a . E s t e b r a z o de
m a r p a s a p o r t e r r e n o s d e un p a r t i c u l a r , á quién
se ba c o n c e d i d a p e r m i s o p a r a c o b r a r pasaje de cinco
c u a r t o s á c a d a b a n c a y p a g a n m á s los c a s c o s ; p e r o
e x p l o t a n d o la i g n o r a n c i a y c r e d u l i d a d d e l o s p o b r e s
i n d í g e n a s , el c o b r a d o r s e h a c o l o c a d o e n e l C a n a l d e
la R e i n a , h a c i e n d o p a g a r n o s ó l o á l o s q u e p a s a n
p o r la v í a i n t e r i o r , s i n o á t o d o s l o s q u e e n t r a n e n
el c i t a d o C a n a l , c o m o si no h u b i e r a s i d o é s t e a b i e r t o
p o r s u s c r i c i ó n p ú b l i c a . L o s c l a m o r e s d e la p r e n s a
hacia esta escandalosa exacción ilegal, fueron d e s a -
tendidos. Y conste que deben cobrar indebidamente
u n o s cinco p e s o s diarios, p u e s m u c h a s son las ban-
c a s q u e p a s a n p o r la via m a r í t i m a , q u e e s m á s
c o r t a , y r a r í s i m a s l a s q u e v a n p o r la i n t e r i o r , á
n o s e r c u a n d o la m a r e j a d a e s g r u e s a .

IV

BARRIOS Y CASERÍO

E l interior del p u e b l o se c o m p o n e d e los i m -

portantes b a r r i o s ele M a l a b o n ó C o n c e p c i ó n , y d e
T a ñ o n g . T i e n e a d e m á s o t r o s , q u e son los d e T i n a -
jeros, Tonsuya, Dampalit, Panghólo, Meysilo, Cat-
mon, Salitre, L o n g o s y Potrero, q u e dista una legua
p r ó x i m a m e n t e del p u e b l o , y en d o n d e se e n c u e n -
t r a n las r u i n a s d e la a n t i g u a c a s a y p a n t e ó n d e los
 FOLK-LORE FILIPINO 287

p r i m e r o s j e s u i t a s . E n e s t e sitio h a y b u e n a s i l l e r í a
y en su ría a b u n d a el h o r m i g ó n . Y a no existen
las g r a n d e s f á b r i c a s d e t i n a j a s y l a d r i l l o s d e T i n a -
jeros, de que tomara nombre dicho barrio.
D e edificios p ú b l i c o s , d e s t a c a n la i g l e s i a prin-
cipal y las m u c h a s e r m i t a s e s p a r c i d a s en el p u e b l o y
en l o s b a r r i o s . C a d a u n o d e é s t o s t i e n e u n a r e g u l a r ,
y la d e U C o n c e p c i ó n n o p a r e c e s i n o i g l e s i a p e r s u
lujo r e l a t i v o . E s d e e x t r a ñ a r q u e s i e n d o e s t a p a r r o -
quia d e t é r m i n o , las t o r r e s sigan con s u s t e c h o s pro-
visionales de ñipa, q u e por s u altura están e s p u e s -
tos á s e r e n c e n d i d o s p o r u n a d e s c a r g a eléctrica y á
s e r v i r d e m e c h a p a r a el i n c e n d i o d e la i g l e s i a q u e
no e s d e v a l o r i n s i g n i f i c a n t e .
E s t a es d e t r e s n a v e s y m i d e u n o s 85 m e t r o s c u a -
d r a d o s con una espaciosa casa parroquial de mani-
p o s t e r í a . S e a b r i ó al c u l t o d i v i n o e n 1 6 3 9 , h a b i e n d o
sido objeto de varias r e f o r m a s h a s t a 1 8 6 3 q u e q u e d ó
terminada.
E s t a p i r r o q u i a p e r t e n e c e á los P a d r e s A g u s t i n o s
Calzados. T i e n e tres coadjutores s e c u l a r e s y uno en
calidad de retirado.
E l c e m e n t e r i o e s t á r o d e a d o de, m u r o s d e p i e d r a ,
en q u e e s t á n l o s n i c h o s , y t i e n e p e q u e ñ a c a p i l l a ,
f r a t a s e , con b a s t a n t e f u n d a m e n t o , de cerrarlo p o r
e s t a r e n m a l l u g a r p a r a la h i g i e n e p ú b l i c a , y a b r i r
o t r o e n el b a r r i o d e C a l m o n .
U n o d e l o s p r i n c i p a l e s m o n u m e n t o s , t a l v e z el ú n i c o
d i g n o d e c i t a r s e , e s el p u e n t e d e p i e d r a d e l i n f a n t e
I). S e b a s t i a n , u n o d e l o s m á s n o t a b l e s del A r c h i -
p i é l a g o , a u n q u e e s a l g o e s t r e c h o ; e s t á s o b r e la r i a
d e T o n s u y a , ó s e a el b r a z o d e m a r q u e u n e e s t e
b a r r i o c o n el p u e b l o . H a c e cinco años solamente
 288 ISABELO DE LOS REYES

s e h a a b i e r t o al s e r v i c i o p ú b l i c o . A n t e s h a b í a u n o
d e m a d e r a , en q u e se p a g a b a d e p o n t a z g o un m a r a -
v e d í , y fué c o n s t r u i d o en 1 8 2 6 á 3 0 . E n Tinajeros
h a y otro p u e n t e de p i e d r a , b u e n o y sólido.
L a casa a y u n t a m i e n t o del g r e m i o de n a t u r a l e s es
d e m a n i p o s t e r í a , r e c i e n c o n s t r u i d a , b o n i t a , vista en
su exterior, pero de estrechos compartimientos y
p e q u e ñ a s d i m e n s i o n e s . A l g u n a s piezas del piso bajo
están habilitadas para escuela de niñas y niños. L a
casa-tiibunal de mestizos deja mucho que desear,
con m u c h o s desperfectos y b a s t a n t e a b a n d o n a d a . E s
de ladrillo.
E n r u i n a s e s t á el a n t i g u o e d i f i c i o d e la f á b r i c a d e
t a b a c o s d e l E s t a d o , y si é s t e n o p i e n s a u t i l i z a r l o p a r a
hospicio d e d e m e n t e s , c o m o ahora se trata, ganaría
m á s vendiéndolo y no dejarlo á m e r c e d d e la d e s -
t r u c t o r a m a n o del t i e m p o y d e los q u e van á hacerse-
d e leña allí, ó a l g o m á s , s e g ú n s e d i c e .
E m p e z ó á c o n s t r u i r s e en f e b r e r o de 1 8 5 1 y costó
150,000 pesos; es verdaderamente grandioso este
edificio; c o n s t a d e siete t a l l e r e s y u n a g r a n pieza q u e
sirvió d e a l m a c é n ó depósito d e t a b a c o .
H a y muchas casas y depósitos de manipostería; pero
p a r e c e n p o c a s , p o r q u e estáo. e s p a r c i d a s e n t r e a p i ñ a d o
y m u y e x t e n s o c a s e r í o d e ñ i p a ; p e r o si s e r e u n i e s e n
e n un barrio los edificios de m a n i p o s t e r í a , i n d u d a -
b l e m e n t e se vería q u e este pueblo es m á s rico que
casi t o d a s las c a b e c e r a s d e p r o v i n c i a , i n c l u s o las
mejores.
 FOLK-LOKF. FILIPINO 289

V
POBLACIÓN Y CULTURA

Hé aquí algunos ciatos estadísticos acerca de la

población:

Años. Bautizos. Casamientos Entierros. Almas.

1866 á 70 (1) 5 2 5 6 102! (2)4924 íi) 11920

1S83 998 187 (3)4067 ' 22340
1885 972 284 ' 1 150 20757
1886 1030 333 670
1887 1059 393 694 20556
1888 962 244 1075 20608

lin 1872 h a b í a 64 c a b e z a s d e B a r a n g a y de n a -
t u r a l e s , 89 d e m e s t i z o s ; en 1875 e r a n 70 d e n a -
turales y 93 de mestizos, últimamente d e s p u é s del
c ó l e r a - m o r b o y d e c e r r a r la f á b r i c a d e t a b a c o s , s e
r e d u j e r o n á 05 las de n a t u r a l e s y las de m e s t i z o s á 6 9 .
H a b r á u n o s 1500 c h i n o s en e s t e p u e b l o . S i e m p r e
h u b o m u c h o s , acaso m á s a n t e s , c u a n d o tenían aquí
farderías de azúcar. P o r eso hay m u c h o s mesti-
zos chinos y m u c h o s hijos ilegítimos, y por eso
s o n m á s l a b o r i o s o s los m a l a b o n e s e s q u e los d e m á s

(1) D e estos, 795 son ilegítimos

(2) E i Iré indígena.?, españoles y chinos.
0) E s de advertir que entonces inwidió el cólera.
(4) tributantes en 187*2, 0217 naturales y 5708 mestizos.
Esto se explica porque cada cabeza de naturales tenía,
doble número de tributa tes y los mestizos pagaban doble
tributo. E s decir, se regulaba por las cantidades de d i n e r o .
20
 •290 ISABKI.O DU I.OS BEYES

t a g a l o s . D i c e n q u e los m a l a b o n c s e s y los b o h o l a n o s
son los ú n i c o s filipinos q u e se p u e d e n c o m p a r a r con
l o s h a c e n d o s o s ¡ l ó c a n o s , ( i o n i o e s t o s , p o r falta d e t e -
r r e n o , e m i g r a n á B u l a c a n , [ ' a m p a n g a , N u e v a Kcija
y R i l a a n ; y allí m u c h o s s e h a n h e c h o ele u n a f o r -
t u n a por su laboriosidad é inteligencia horadadas
d e los c h i n o s , para g a n a r d i n e r o .
E l m a l a b o n é s o s p a c i f i c o , y l l a m a m u c h o la a t e n -
ción su c r a s a i g n o r a n c i a viviendo á d o s p a s o s d e
M a n i l a . I g n o r o si p o r d e s c o n o c e r s u d i g n i d a d ó p o r
l a e s t r o n i a d a m e z q u i n d a d h e r e d a d a d e l c h i n o , e s el
c a s o q u e m u c h o s r i c o s s e v i s t e n ni m á s ni m e n o s
q u e un p o b r e p e s c a d o r y m u c h o s a c e p t a n o l i d o s m u y
m o d e s t o s , y a l g u n o s p r i n c i p a l e s del p u e b l o g u í a n
c a r r o m a t a s do alquiler y no q u i e r e n o t o r g a r t e s t a -
m e n t o , p a r a q u e no se conozcan s u s b i e n e s .
V i s t e o las m u j e r e s c o m o las d e m á s i n d i a s , d i s t i n -
g u i é n d o s e s o l a m e n t e en ( p i e s o n a f i c i o n a d a s á las
s a y a s n e g r a s b r u ñ i d a s , y en vez d e c h i n e l a s c a l z a n
carelios ó z u e c o s , y m u c h a s , c u a n d o c o m u l g a n , l l e v a n
lambong q u e l e s l l e g a h a s t a la c i n t u r a .
L o s h o m b r e s t a m b i é n v i s t e n c o m o los d e m á s i n d í -
g e n a s , d o q u i e n e s s e d i f e r e n c i a n s o l a m e n t e e n (pie
c o m o t r a j e d i a r i o s u e l e n l l e v a r c a m i s a ele s i u a u í a y c o n
m a n g a s cortas y p a n t a l o n e s c o r t o s , teñidos a m b o s de
e n c a r n a d o n e g r u z c o y o s l e trajo so llama dinaiiipul.
L a c o m i d a os m u y s o b r i a : a r r o z c o c i d o , un p a r de
p e s c a d o s a s a d o s ó c o c i d o s c o n a g u a , y el i n d i s p e n -
s a b l e polis, j u g o d e c a m a r o n e s s a l a d o s , q u e l e s s i r v o
de salsa ó sal, y alguna l e g u m b r e .
H a b l a n en t a g a l o , y m u y c o n t a d o s h a b l a n el c a s -
tellano, aunque esto parezca mentira: pero muchas
o i g a n e r a s lo e n t i e n d e n .
 1 OI.K.-LOIIIÍ FILIPINO

P a r a la i n s t r u c c i ó n p r i m a r i a h a y t r o s e s c u e l a s t i c
varones, y una de mujeres. No ascenderán a 2 0 0
los n i i i o s q u e c o n c u r r e n á l a s t r e s c i t a d a s . L'ero h a y
a d e m á s a l g u n a s e s c u e l a s p a r t i c u l a r e s sin i m p o r t a n c i a ,
y una de s e g u n d a enseñanza. Según datos e s t a d í s -
t i c o s o f i c i a l e s i n é d i t o s q u e t e n g o á la v i s t a , el t o t a l
de niños q u e existen en e s t e p u e b l o , se calcula en 4 1
de los c u a l e s 4 0 0 s a b e n leer; 4 ñ U leer y escribir;
n o s a b e n l e e r ni e s c r i b i r 3 2 6 8 : h a b l a n el c a s t e l l a n o -i
s o l a m e n t e . I,u p r o p o r c i ó n e s d o l o r o s a .

VI

AGRICULTURA

lís d e p o c a i m p o r t a n c i a ; no hay e x t e n s o s terrenos

laborables; sólo e n T i n a j e r o s , .Mcvsilok, l'anjolo,
Dampalil y Salitre hay algunos.
Kl t e r r e n o , c o m o e s p l a y e r o , e s a r e n o s o y a r c i l l o s o
en a l g u n o s p u n t o s : se c o s e c h a p a l a y , c a ñ a - d u l c e , S ¡ o -
c a m a s íPucItirryzus angulalus, !.»('..), t o m a t e s y a l g u n s K
l e g u i n b r e í , p e r o el p a l a y , que' e s . 0 m á s i m p o r t a n t e ,
n o o s s u f i c i e n t e p a r a a l i m e n t a r á la m i t a d d e la p o b l a -
c i ó n . S e c a l c u l a n e n i) ó 6 0 0 0 cávanos d e palay,
0 0 . 0 0 0 can-i-d ulecs, q u e no s e h a c e a z ú c a r , s i n o S e
\ e u d e e n el m e r c a d o p a r a m a s c a r , c o m o s u e l e n h a c e r
los i n d i o s ; r e p r e s e n t a n , s i n e m b a r c o , u n \ a l o e de.
S 112"). lil s i n c a m á s v e n d i d o al m e n u d e o importa
pl's. 6 0 0 .

L o s t e r r e n o s p e r t e n e c e n : á la c a p e l l a n í a d e ¡a i g ! é -
sia en L o n g o s 1 4 . 6 1 0 b r a z a s r e a l e n g a s y e n el c a s c o
d e la p o b l a c i ó n 17.209; á los S í e s . T u a s o u y c.
10.010; al p r e s b í t e r o 1 ) . D o m i n g o T i a n g c n 1 2 . 1 0 4
 29:2 ISAHüLO DE I.OS HEVES

(parte ya está enagennda á D . P e d r o Gamos y p a r -

¡ t i c u l a r c s ) ; al P . R o m á n tíanla María 21.822; ala
. c a p e l l a n í a á q u e p e r t e n e c e el m e r c a d o p r i n c i p a l 1 7 5 0 ; á
v a r i o s v e c i n o s d e l g r e m i o d e n a t u r a l e s 1 9 . 9 7 0 ; á la
iglesia y casa-parroquial 2 2 5 0 ; á D . Scvcrioo J o s é
i J u a r e s 3 7 . 7 1 0 ; á la c a p e l l a n í a d e D . a I s a b e l E z g u e r r a
q u e a d m i n i s t r a el P r o v i s o r d e e s t a d i ó c e s i s 9 2 0 5 ;
á D. Cristóbal T o n g c o 3100; á D.a Celestina Lázaro
• 3405.

VII

INDUSTRIA

H a y u n o s 160 telares e n q u e s e h a c e n tejidos

de jusi y seda, que sirven para camisa, saya y pa-
ñ u e l o ; p e r o d i c e n q u e n o p u e d e n i m i t a r los t e j i d o s
¡ l ó c a n o s , i g n o r a m o s e n q u é c o n s i s t e la d i l i c u l t a d ; e s
lo c i e r t o q u e l o s t e l a r e s d e M a l a b o n , a u n q u e s o n
. d e m á s i'ácil m e c a n i s m o y m e n o s c o s t o s o s , no s e d i -
ferencian casi en n a d a d e los ¡ l ó c a n o s . Hombres
. y m u j e r e s tejen (en l l o c o s sólo las ú l t i m a s ) g a n a n d o
p o r lo r e g u l a r u n a p e s e t a p o r u n c o r t e d o c a m i s a
d e m u j e r y t r e s r e a l e s p o r el de. la d e v a r ó n ; s u e l e n
a c a b a r d o s ó t r e s c o r t e s d e c a m i s a f e m e n i n a al d í a .
L o s d u e ñ o s d e los c o r t e s h e c h o s suelen llevarlos
á los chinos de Manila á p e r m u t a r con jusi y s e d a
ó los v e n d e n .
H a y u n a s 6 5 ó 70 f á b r i c a s d e a r r o z , t r a b a j a n d o
• en ellas unos 600 y 700 j o r n a l e r o s entre h o m b r e s
. y m u j e r e s y s e c a l c u l a e n u n o s 1 0 0 p e s o s al a ñ o
los q u e p r o d u c e á c a d a p i l a n d e r í a e s t a i í d u s t r i a .
Bulacan, N u e v a Ecija y otras provincias del Norte
¡ surten de palay con cascara á estas fábricas.
 I-OI.K-LOnH FILIPINO 293

Existen "arios viveros de pescados; muchos se'

d e d i c a n á la p e s c a , y a l g u n o s por medio d e los (
c o r r a l e s q u e les p r o d u c e n c o n s i d e r a b l e s ganancias
ó p e r d i d a s , s e g ú n q u e l o s h u r a c a n e s los r e s p e t e n '
ó no. H a y a l g u n a s c a s a s de poca importancia q u e
s e o c u p a n en s a i a r p e s c a d o s , c a l c u l á n d o s e en 1 0 0 '
p e s o s los r e n d i m i e n t o s d e e s t a i n d u s t r i a .
liste pueblo tiene salinas, c a l c u l á n d o s e en 2 0 0
(en 1 8 7 0 . d i e z m i l j f a n e g a s al a ñ o la s a l epie s e 1

recoge, importando cada fanega 5 reales.

H a y u n a f a b r i c a d e r o n y a n i s a d o , la d e l c h i n o
S a n t o s , rpie le p r o d u c i r á al a n o 2 0 0 0 ó 2 5 0 0 p e s o s .
lil p r i n c i p a l o l i c i o d e las m u j e r e s e s el d o b l a r
c i g a r r o s ; se h a n a c o s t u m b r a d o á este olicio, c u a n d o
el E s t a d o t e n i a a q u í g r a n f a b r i c a d e t a b a c o s , y a h o r a ,
c o m o no han a p r e n d i d o o t r o , se ven o b l i g a d a s á
p a s a r á M a n i l a á g a n a r s u s u s t e n t o en s u s f a b r i c a s .
En i v i a l a b o n n.-iy u n a s c i e n c a s a s particulares
d o n d e se doblan p u r o s y cigarrillos, en cada una
d e l a s c u a l e s t r a b a j a n u n a s 5 , 10, 15 o 2 0 . o p e r a r í a s . I
E n la a n t i g u a f a b r i c a d e l E s t a d o e n t r a b a n , si s e '
a b r í a n torios s u s t a l l e r e s , m á s d e 5 0 0 0 al día y '
c u a n d o se trasladó á L o n g o s , se redujo ese n ú m e r o
á 2 0 0 0 . l i s t a fábrica, d a b a v i d a al p u e b l o , pues
atraía o p e r a r í a s de los p u e b l o s limítrofes; poro a h o r a -
sucedo lo c o n t r a r i o , p u e s las m a l a b o n e s a s q u e no
e n c u e n t r a n t r a b a j o allí, v i e n e n á .Manda á e s t a b l e - c o r s o . -
U n a e m p r e s a q u e t e n í a c o m p r o m i s o c o n el E s t a d o
do s u m i n i s t r a r l o a l g u n o s millones do c i g a r r i l l o s , e s -
lableció en osle p u e b l o , hace cuairo meses, una'
f á b r i c a d e c i g a r r i l l o s , q u e d e s p u é s so c e r r ó c u a n d o '
y a tenía, h e c h o s los q u e n e c e s i t a b a . D í c e s o q u e á l a '
empresa produjo buen resultado esto, porque en
 2y'i [SMUCI.O un Mis IIKYI>

M a l a b o n l a s oiga n i l i m a s s e c o n f o r m a n c o n p e r c i b i r
p o c o s a l a r i o , c o n lal q u e no s a l g a n d e s u p u e b l o .
A d e m á s h a y a l g u n a s tintorerías y fábricas d e ca-
r r o m a t a s , l i s t a s a s c e n d e r á n á 1 5 0 ; p e r o c o n el t r a n v í a
es probable que disminuirá considerablemente ese
Viúmero.

L a refinería d e azúcar, llamada de M a l a b o n , e s t á

s i t u a d a o n N a r o t a s , l i s la fábrica, i n d u s t r i a l d o m a y o r
i m p o r t a n c i a q u e s o h a l l a en e s t o s pueblos.

VIII

COMER OTO

tín I S 7 2 h a b í a en e s t e p u e b l o I lo c a s c o s , O b a r o l o s
y 2 5 0 bancas para e i comercio; pero á esta l e c h i
se ha i-educido e l n ú m e r o de c a s c o s .
E s t e p u e b l o osla c r u z a d o en m u c h a s p a r t e s de
••'íla'os, y t i e n e m u c h o s d o p ú s i l o s q u e a n t e s servían
para g u a r d a r a z ú c a r y a r r o z q u e rio Panipanga,
J ' a t a a n . B u l a c a u y N u e v a Ecija se I raían á M a n i l a .
D e a q u í la n e c e s i d a d d e m u c h a s e m b a r c a c i o n e s ; p e r o
a h o r a e s o s d e p ó s i t o s e s t á n v a c í o s c a s i t o d o s p o r la
d e p r e c i a c i ó n d e l a z ú c a r y la g e n e r a l c r i s i s c o m e r c i a l .
S o l o s i r v e n l o s c a s c o s p a r a el t r a s p o r t e , d o l o s b u q u e s
s u r t o s e n la b a h í a d o M a n i l a , á. l o s m u e l l e s d e la
misma ciudad, y vice-versa.
E s m u y c u r i o s o v e r la l u c h a e n t r e l o s c h i n o s y
s u s d e s c e n d i e n t e s los m e s t i z o s . L o s p r i m e r o s i n t e n -
tan a p o d e r a r s e d e t o d o s los n e g o c i o s , a b r e n m u c h a s
t i e n d a s d e t o l a s y d e sari-sari, venden aceite, pape-
lería, c a r n e de c e r d o , arroz e t c . , so e n c a r g a n do las
salinas, tintorerías y fábrica de ron. Y ved aquí á
 r0l.K-t.0IiH l-'II.IPINO 29r>

l a s h a c e n d o s a s m e s t i z a s c h i n a s p o n e r al l a d o d e l a s
tiendas clónicas, también las s u y a s d e quincalla,
p a p e l , arroz y d e m á s p r o d u c t o s del país resistiendo
t e n a z m e n t e la c o m p e t e n c i a d e l o s i n v a s o r e s . ¡ O h ! s i
fueran t o d o s los lllipinos tan l i b e r ó n o s y l i s t o s c o m o
l o s d e jMal-abon! I n d u d a b l e s e r i a el t r i u n f o c o m e r -
cial d e e s t a s i s l a s .
A p e s a r d e e s t a r u d a c o m p e t e n c i a , el a s c e n d i e n t e
y el d e s c e n d i e n t e so e o l i o i d e n : l a s m e s t i z a s a p r e c i a n
á los c h i n o s m á s q u e á c u a l q u i e r a ; se c a s a n m u c h a s
c o n ellos y e s t á n m u y con l i a d a s d e e l l o s . L o s c h i n o s
l a s p a g a n e n la m i s m a m o n e d a ; s e h a c e n lenguas
d e la l a b o r i o s i d a d y h o n r a d e z d e l i s ulalaboiiesas,
l a s i-coailai), ¡ a s (fio c a p i t . a l i t o s si n e c e s i t a n ; pero
e s t o lo h a c e n p o r i n t e r é s m á s b i e n q u e p o r h a c e r l a s
u n f a v o r , p o r q u e g a n a n á c o s t a d e ¡os e s f u e r z o s d e l
s o c i o i n d u s t r i a l . I ' o r lo r e g u l a r , l a s d u e ñ a s d e l a s
p e q u e ñ a s fábricas do t a b a c o s d e esto p u e b l o h a n
r e c i b i d o d i n e r o d e un c h i n o a m i g o , socio c a p i t a l i s t a .
L o s chinos traen a r r o z d e S a i g o n y c o l o c a n al
f i a d o e n l a s t i e n d a s d o l a s m e s t i z a s . N o p- r e c e si n o
q u e c o n s i d e r a n p á s a n o s ó h e r m a n o s s u y o s á los d e
Malabon.
É s t o s , c o m o los c h i n o s , a c u d e n á los v i v e r o s d e
p e c e s y á ios c o r r a l e s d e p e s c a d o N a v e t a s p a r a c o m -
p r a r p e s c a d o s , q u e lueue r e v e n d e n en Manila ó en
los mismos m e r c a d o s de Malaboo.
D i a r i a m e n t e l o s h >y: u n o , el p r i n c i p a l , d e ñ i p a , c o n
u n a s 4 0 l i o n d is m o v i b l e s d e g é n e r o s e l e . al c o s t a d o
d e la I g l e s i a p r i n c i p a l ; y o t r o s e n l o s b a r r i o s d e l a
Concepción, Tinajeros Tonsuya y Dampalit.
 296 1SABEL0 DE I.OS REYES

IX

OTRAS NOTICIAS

H a y e n e s t e p u e b l o , u n a s e o i o n d e la G u a r d i a civil
al m a n d o d e u n a l f é r e z , y u n d e s t a c a m e n t o e n T i n a j e r o s .
R e c i e n t e m e n t e se ha d o t a d o este p u e b l o de un m é -
dico municipal.
E n los días festivos hay gallera pública, y t o d a s
Jas n o c h e s s e v é n e n m u c h a s c a s a s j u e g o s d e ¡tan-
ijingi y a l g u n a s m e s a s d e b i l l a r .
H a y correo diario, y parece mentira, por estar este
p u e b l o á d o s p a s o s d e M a n i l a , q u e los p e r i ó d i c o s
m a t u t i n o s s e l e a n en e s t e p u e b l o al día s i g u i e n t e .
S e r í a d e a g r a d e c e r q u e la A d m i n i s t r a c i ó n d e C o -
r r e o s e n v i a s e p o r el t r a n v í a la c o r r e s p o n d e n c i a p a r a
este pueblo y vico-versa.
A q u í n o h a y f u e n t e s ni p o z o s p o t a b l e s y v a n p o r
a g u a á G a l o c a n . V a r i o s han p e n s a d o en t r a e r l a p o r
medio de cañerías desde dicho punto.
T a m p o c o h n y c a s a s d e s o c o r r o ni h o s p i t a l e s .
E s t e p u e b l o d i s f r u t a d e c l i m a m e j o r q u e el d o M a -
n i l a ; p o r lo r e g u l a r t e m p l a d o , c a l u r o s o e n la e s t a -
c i ó n ele s e c a s y frío e n l a s m a d r u g a d a s .
H a y a b u n d a n c i a d e c o m e s l i l j l e s : no falta n a d a : h a y
cuatro ó más almacenes de víveres de E u r o p a y una
fonda b a s t a n t e b u e n a b a j o la d i r e c c i ó n tic u n e u r o -
p e o , con mesas de billar y h a b i t a c i o n e s p a r a h u é s -
pedes.
E n r e s u m e n , este p u e b l o , a u n q u e liene a p a r i e n c i a s
d e p o b r e , e s r i c o é i m p o r t a n t e . Y el v e c i n o p u e b l o
d e N a v e t a s a u m e n t a su importancia y vico-versa. Son
d o s p u e b l o s h e r m a n o s q u e se c o m p l e t a n .
jJolk-Lore Administrativo?
 $i S- SfLjAt
DIRECTOR DE «LA ESPAÑA ORIENTAL.»

AJ c o n c l u i r la p u b l i c a c i ó n d e mi p r e d i l e c t o l i b r o ,
r e s p o n d i e n d o á u n d e s e o i n v e n c i b l e , h i j o d e la a d m i r a -
c i ó n y el a g r a d e c i m i e n t o , q u i e r o d a r ;'t c o n o c e r í n t i m a -
m e n t e á m i s l e c t o r e s al D i r e c t o r d e La España Oriental., el
S r . D . J u a n A l a y d o , con las noticias p a r t i c u l a r e s q u e
h a n llegado á mi p o r ser del d o m i n i o p ú b l i c o .
Ya como inspirado poeta, s e le c o n o c í a hace
t i e m p o e n la r e p ú b l i c a d e l a s l e t r a s . C o m o J e f e r e -
t i r a d o del E j é r c i t o , o s t e n t a e n t r e v a r i a s condecora-
c i o n e s la p l a c a d e SJ. H e r m e n e g i l d o , que repre-
senta una vida de i n m a c u l a d o s servicios, unida á
la historia militar d e F i l i p i n a s , con d e l i c a d a s y b r i -
llantes comisiones confiadas á su talento y pericia.
 300 ISAUW.O DU I.OS RUYES

E n s u t r a t o p a r t i c u l a r s e v é s i e m p r e la c a b a l l e r o -
s i d a d , la e s m e r a d a e d u c a c i ó n y v a s t a instrucción,
habiendo recorrido m u c h o s países del eslranjero.
p o r lo q u e se. le h a n d a d o c o m i s i o n e s e s p e c i a l e s
p o r el M i n i s t e r i o de Ultramar, siendo una de
e l l a s , la d e J u r a d o e n la E x p o s i c i ó n C o l o n i a l d e
A m s t e r d a m , y otra, la d e s o c i e t a r i o c o n el Se-
n a d o r D . M a n u e l F e r n a n d e z d e C a s t r o en u n a a l t a
,1imta q u e p r e s i d í a el F x c m o . S r . M a r q u é s d e l a
Habana.
C o m o D i r e c t o r d e la R e v i s t a La España Oriental,...
e s o t o c a j u z g a r ,-i l o s l e c t o r e s , q u e han seguido
la m a r c h a d e esta, p u b l i c a c i ó n h a s t a e n c o n t r a r el c a -
rácter q u e ahora y a tiene lijado.
Solo diré q u e sobre s u s m u c h o s conocimientos e s t á
s u e x c e s i v a m o d e s t i a , p u e s no h u b i e r a d e ningún
m o d o a c e p t a d o e s t e c a r g o , sino p o r a p r e m i a n t e s cir-
cunstancias, sosteniéndolo por pura dignidad y p a -
t r i o t i s m o ; y p r u e b a d e e l l o e s q u e hizo p u b l i c a r s u
condición provisional, e s p e r a n d o p o d e r declinarlo en
persona de especial competencia. ¿Pero quién r e e m -
p l a z a r í a al q u e p a r e c e n a c i d o p a r a l l e v a r La Es-
paña Oriental p o r el d e r r ó t e l a ) d e p r o g r e s o y p a -
t r i o t i s m o , en c u y o s i d e a l e s e s t á colocada? T e n d r í a
q u e tener las m i s m a s dotes de talento y p r u d e n c i a .
C o n e l l a s ha levantado á esta Revista cuando
e s t a b a en d e c a d e n c i a ; y y a con vida p r o p i a , ha
p o d i d o e x t e n d e r s e á. p u b l i c a r u n a e d i c i ó n b i l i n g ü e ,
p a r a la i l u s t r a c i ó n d e l p u e b l o i n d í g e n a .
E n u n a y o t r a e d i c i ó n , no le i n s p i r a m á s q u e el
amor á Filipinas unido á España, p a r a el m u t u o
e n g r a n d e c i m i e n t o de p a í s e s q u e forman una sola p a t r i a
C o n e s t e l e m a , no h a t e n i d o n e c e s i d a d d o h a c e r
 FOLlv—L0R.E FILIPINO 301

a l a r d e s ni r u i d o s a s propagandas, bastando para

a t r a e r la a d h e s i ó n y s i m p a t í a al p e r i ó d i c o , s u s a r -
t í c u l o s l l e n o s d e p r u d e n c i a , al p a r q u e d e e n e r g í a
y d e c i s i ó n p a r a a b o g a r p o r los i n t e r e s e s d e F i l i p i n a s .
D e b o á e s t e p r o p ó s i t o d e La España Oriental la
r a z o n a d a d e f e n s a q u e h i z o d e m í , c u a n d o fui o b j e t o
de injustificados a t a q u e s , por sostener lealmente
a s p i r a c i o n e s del p a í s . Y aprovecho esta ocasión,
c}ue e n c u e n t r o muy oportuna, para rendir tributo
e t e r n o d e g r a t i t u d ;í m i s b u e n o s p a i s a n o s , p o r l a
e s p o n t á n e a d e m o s t r a c i ó n de afecto q u e hicieron hacia mi
h u m i l d e p e r s o n a , s u s c r i b i é n d o s e e n m a s a al p e r i ó -
dico que me había defendido.
Y p o r e s t a c a r i ñ o s a d e f e n s a q u e no o l v i d a r é n u n c a
T

y p o r el e s t í m u l o y la a c o g i d a q u e m e h a p r e s t a d o
e n la p u b l i c a c i ó n d e e s t e Folk-Lore Filipino, reciba
e l S r . A t a y d e , D i r e c t o r - p r o p i e t a r i o d e La España Orien-
tal, c o n el a r t í c u l o q u e á c o n t i n u a c i ó n le d e d i c o , el
h o m e n a g e del m á s p r o f u n d o a g r a d e c i m i e n t o .

ISA BE i . o ni-: EOS R E Y E S .

 . . . 1

/íieySio ( D i o n i s i o ) h a b í a e s t u d i a d o en un c o l e g i o
'fiiAjvJLde M a n i l a ; p e c o no p u d o c o n c l u i r s u c a r r e r a ,
• ^ ^ ^ ^ p o r q u o m u r i ó su p a d r e y h u b o d e r e g r e s a r á s u
( ^ « q m e b t o natal (Unión,.) por no p o d e r s o s t e n e r s e
en e s t a c a p i t a l .
N o t a r d ó e n s e g u i r á la l o m b a s u m a d r e , y v i é n -
d o s e y a el j o v e n fsio h u é r f a n o y s ó l o e n m e d i o d e l
m u n d o , hizo e s f u e r z o s p a r a r e c o n s t r u i r los p o c o s
r e s t o s d e la f o r t u n a d e s u s p a d r e s , q u e s e d e s v a -
n e c i ó , o r a p o r s u p r o d i g a l i d a d , n c i p o r el c a r g o de-
gobcrnadorcillo que su p a d r e había d e s e m p e ñ a d o .
L a h o r f a n d a d d e I s i o fué u n a c o n t i n u a s e r i e d e
c r u e l e s t o r m e n t o s : figuraos q u e se había criado e n t r e
r e l a t i v a ( o m o d i d a d , para, m á s t a r d e v e n i r á la p o b r e z a ,
s u f r i e n d o p r i v a c i o n e s á q u e no e s t a b a a c o s t u m b r a d o .
Sin e m b a r g o , con resignación apuró hasta las
h e c e s la copa, d e a m a r g u r a c o n q u e s u h a d o i m -
p l a c a b l e le b r i n d a r a , Y h a b i e n d o e m p e z a d o p o r d e -
dicarse c u p e q u e ñ a e s c a l a al n e g o c i o d e l a ñ i l y
a r r o z , al p r i n c i p i o c o n p e c u l i o p r o p i o y m á s l a r d e
en s o c i e d a d c o n o t r o s , no t a r d ó en c o n v e n c e r s e d e
q u e el t r a b a j o y la b u e n a fé c o n t i n u a d o s s u e l e n h a -
c e r m i l a g r o s . Y e n e f e c t o , al c a b o d e d i e z a ñ o s
t u v o la d i c h a d e v e r r e c u p e r a d a c a s i t o d a la f o r t u n a
q u e había p e r d i d o su p a d r e .
 304 ISAÜELO DE LOS REYES

P e r o u n d í a , c u a n d o m á s o c u p a d o e s t a b a e n las
t a r c a s del c a m p o , r e c i b e u n a c o m u n i c a c i ó n d e l g o -
' b e r n a d o r c i l l o e n q u e s e le n o t i f i c a b a s u nombra-
m i e n t o d e c a b e z a d e b a r a n g a y , y él, en vez d e d o s -
h a c e r s e e n i n s u l t o s y p e r s e g u i r c o n u n p a l o al a l g u a -
cil q u e l l e v a b a el p l i e g o , c u a l lo h a c e n m u c h o s , c o m o
si el p o b r e t u v i e s e la m e n o r c u l p a d e e l l o , le d i j o :
— B u e n o , d é j a m e el e x p e d i e n t e , q u e y a i r é á v e r
al s e ñ o r G o b e r n a d o r c i l l o .
Y en e f e c t o , fué p a r a d e c i r l e :
— S e ñ o r , n o t e n g o i n c o n v e n i e n t e en servir al E s t a d o ,
p o r q u e r e c o n o z c o e n él p e r f e c t í s i m o d e r e c h o para
exigir á t o d o s y á cada uno de los c i u d a d a n o s a l g ú n
s e r v i c i o , f a l t a n d o el c u a l , n i h a y E s t a d o , ni s o c i e -
d a d p a r a la q u e f u i m o s c r i a d o s , c o m o d e m u e s t r a n
n u e s t r a n a t u r a l d e b i l i d a d y la i m p r e s c i n d i b l e n e c e s i -
d a d q u e s e n t i m o s del a p o y o a j e n o . E n u n a p a l a b r a ,
a c e p t o g u s t o s o la c a b e c e r í a , y h a s t a Con a g r a d e c i -
m i e n t o p o r h a b e r s e d i g n a d o Y d e s . i n s c r i b i r m e en
la l i s t a d o l o s p r i n c i p a l e s ( e s p e c i e d e n o b l e z a ) , y
s o y d e los q u e p a g a n las c o n t r i b u c i o n e s é i m p u e s -
t o s , sin h a c e r m u e c a s ; p e r o p a r a t r a n q u i l i d a d de
m i c o n c i e n c i a y s a t i s f a c c i ó n d e m i h o n r a d e z , exijo
c o m o condición q u e se m e r i n d a n clat'itas las c u e n -
t a s ; q u i e r o d e c i r , q u e V . m e c o n v e n z a d e q u e las
q u e f i g u r a n e n el p a d r ó n ó l i s t a d e t r i b u t a n t e s q u e
me ha de e n t r e g a r , v e r d a d e r a m e n t e existen ó hay
posibilidad de cobrarles aquí, p o r q u e ni yo consiento
q u e mi fortuna, a d q u i r i d a á fuerza d e g r a n d e s tra-
b a j o s , s e p i e r d a p o r a b o n a r lo q u e d e b e n l o s a u -
sentes, ni p u e d o ir á b u s c a r l o s e n o t r a s p r o v i n -
cias, ni...
— H o m b r e , hombre,—1c i n t e r r u m p i ó el p e d á n e o . —
 F0LK-L0R1" FILIPINO 305

¿ E s t á V . en su juicio? Q u i e r a s q u e no, forzosa-

mente ha de aceptar el c a r g o , y a h o r a mismo
a c a b o d e m a n d a r p r e g o n a r en bandillos q u e s u s b i e -
nes no se pueden enagenar, pues ya están h i p o t e -
c a d o s p a r a r e s p o n d e r á la H a c i e n d a P ú b l i c a d e l a s
obligaciones de su cabecería.
— P e r o , s e ñ o r g o b e r n a d o r c i l l o , ¿quién los h a h i p o -
tecado? E s posible que haya otro más que yo, con
derecho á gravar mis bienes!
— C l a r o , h o m b r e : varios principales y yo informa-
m o s q u e tal c a s a y c u a l e s t e r r e n o s p e r t e n e c e n á V d . ,
y el g o b e r n a d o r d e la p r o v i n c i a , e n v i s t a d e e s t e
informe, de cuya veracidad hemos de rosponder
c o n n u e s t r a s c o s a s , h a firmado s u n o m b r a m i e n t o d e
c a b e z a , y s i n q u e lo s e p a V . , y a lo é s .
— M i l gracias por haberse Vds. presentado como
fiadores m i o s ; p e r o ni e s a c a s a ni e s o s t e r r e n o s s o n
del todo míos, sino de mi socio X . p a r t e de ellos.
— N a d a , y a e s V. c a b e z a , y no c a b e r é p l i c a .
— A c e p t o g u s t o s o la c a b e c e r í a , p e r o c o n l a c o n -
dición de q u e h a y a posibilidad de colocar las c é d u -
las, q u e forzosamente h e d e a b o n a r , y sin este r e -
q u i s i t o n o firmo la n o t i f i c a c i ó n , ni a c e p t o el p a d r ó n
ni las c é d u l a s .
— S i y o c o n s i d e r a r a su m a n e r a d e c o n t e s t a r c o m o
falta d e respeto, ahora m i s m o e s t a r í a V d . e n el
calabozo; pero gracias que conozco su apacible
c a r á c t e r y c o m p r e n d o s u i g n o r a n c i a ; V d s . los n e g o -
ciantes creen q u e todo se arregla con c u e n t a s cla-
r a s . E s t á n e q u i v o c a d o s ; y no s e a V . t o n t o r e c h a -
z a n d o la c a b e c e r í a , el p a d r ó n y l a s c é d u l a s , p o r q u e
e s o n o q u i t a q u e s e a V . c a b e z a , y e n el d í a d e p a g a r
á l a A d m i n i s t r a c i ó n lo q u e d e b e s u c a b e c e r í a , u s -
21
 30« ISAlUit.O IJF. I.OS P,KYI!S

tfil h a y a c o b r a d o ó n ó , a c e p t a d o ó nó el cargo,
tendrá forzosamente q u e a b o n a r l o t o d o , c o m o si
h u b i e r a c o l o c a d o t o d a s las c é d u l a s . Con q u e , a m i g o
mío, V . s a b e en c u á n t o le. a p r e c i o , y si c r e e , c o m o
s u p o n g o , en m i s p a l a b r a s , es mejor que V. se
lleve las c e d i d a s p a r a ver d e c o l o c a r l a s , y así a b o -
n a r á p o c o ó m u c h o , p e r o no t o d o .
— E n t o n c e s , d é m e Y . d o s días d e plazo para m e -
d i i a r lo q u e m á s m e c o n v e n g a . — C o n t e s t ó lsio, y se
fué d e r e e h í t o á c o n s u l t a r c o n u n a n c i a n o ex-gober-
n a d o r c i l l o , y p o r c o n s i g u i e n t e m u y d u c h o en el a s u n t o .

II

— Buenas noches, capitán B i n d o y . d i j o l s i o al

ex-pedánco.
— M u y b u e n a s las t e n g a Y . , S i ' . C a b e z a d e B a r a n -
g ' a \ \ — c o n t e s t ó el v i e j o , r e c a l c a n d o el t o n o al p r o -
nunciar estas últimas palabras.
— H o m b r e , ¿ c u á n d o lo lia s a b i d o V ?
— Acaso antes que V m i s m o : p o r el bandillo
e n q u e s e a d v i r t i ó al p ú b l i c o q u e s u s b i e n e s q u e -
d a n a f e c t o s á l a s o b l i g a c i o n e s d e la c a b e c e r í a q u e
desempeña.
— P r e c i s a m e n t e , v e n g o por eso d e ver á n u e s t r o
p e d á n e o y e s t o y a q u í para, c o n s u l t a r l e s o b r e el
particular.
— N a d a , a m i g o ; le h a t o c a d o el p r e m i o g o r d o ,
como satíricamente se dice.
— l i s o e s , el p r e m i o g o r d o ! la r e c o m p e n s a , el d i g n o
c o r o n a m i e n t o d e m i s e s f u e r z o s p o r r e c o n s t r u i r la e s -
c á s i f o r t u n a d e mi p a d r e , a r r u i n a d o c o n ese c a r g o
y el d e g o b o r n a d o r c i l l o .
 i'm.K-i.üiu; i-n.IPI.NO 307

— Y q u é te h a d i c h o el p e d á n e o ?
— Q u e ya s o y c a b e z a , p o r o b r a y g r a c i a d e 61
y de algunos principales, y que me conviene m á s
a c e p t a r el c a r g o , p a r a v e r d e c o b r a r a l g o , y no v e n i r
á a b o n a r t o d o ; p e r o no me inspira confianza: y o sé
q u e t o d a s las c a b e c e r í a s v a c a n t e s c o r r e o á s u c a r g o
v e s i m i v iiMtur.il q u e b u s q u e m e d i o s p a r a endosar-
las á o t r o s .
— lis v e r d a d : ¡pobre gobernadorcillo! y ¿todavía
Vd v otros que tienen dinero se excusan de a y u -
d a r l e e n a l g o , á p e s a r d e d e s v i v i r s e él p o r c o n s e r -
v a r el O r d e n p ú b l i c o , p o r a r r e g l a r l a s c a l l e s , e n fin,
por g o b e r n a r n o s ? l ' u e s con todo e s o , con t e n e r q u e
d e s e m b o l s o ' no d e s p r e c i a b l e c a n t i d a d d e d i n e r o p o r
a t e n d e r á l o s g a s t o s o c a s i o n a d o s p o r el c a r g o , v a r i o s
c a b e z a s d e b a r a n g a y . c u m p l i d o el p l a z o r e g l a m e n -
t a r i o , r e n u n c i a n á s u s c a r g o s y el p o b r e g o b e r n a -
dorcillo a u m e n t a á s u s c a r g a s las de e s t a s c a b a c e r í a s ,
a b o n a n d o considerable cantidad de dinero. Nada,
Isio; t e n g a Y . c o m p a s i ó n del p o b r e g o b e r n a d o r c i l l o ,
a \ u r l é n i o s l i ' y s i r v a m o s c o m o b u e n o s c i u d a d a n o s al
l i s t a d o , á la s o c i e d a d á q u e p e r t e n e c e m o s ; s o n c o s a s
d e la v i d a , o b l i g a c i o n e s i n n a t a s d e l o s q u e t e n g a n
m á s ; v l u e g o , c u a n d o no p r e s t a m o s n u e s t r a a y u d a
al p e d á n e o , y e s t e d e s m a y a , v e n d r e m o s p i d i e n d o
b u e n o s c a m i n o s y otras o x i g é n e l a s .
— l i l i , amigo; me parece que es V. partidario
del g o b e r n a d o r c i l l o y ac iso u n o d e los q u e firmaron
la s e n t e n c i a d e m u e r t e d e m i s b i e n e s , c u a i i ' l o p r e -
c i s a m e n t e y o v e n í a á c o n s u l t a r l e s o b r e la m a n e r a d e
ó a c e p t a r la c a b e c e r í a , p e r o c o n l a s c u e n t a s b i e n a r r e -
gladas, ó rechazarla.
— Ambas cosas son imposibles, amigo mió; y
 .308 I S A LÍELO DE LOS HEVES

l i a r í a b i o n e n n o p e r d e r t i e m p o , a c e p t a n d o las c é d u -
l a s . Y v a y a el c o n s e j o q u e le p u e d o d a r : si e s l i s t o ,
.digo, si V . e s p o c o e s c r u p u l o s o , p o c o 6 n a d a p e r -
d e r á c o n la c a b e c e r í a .
— Y cómo?
— N o , n o h e d i c h o n a d a ; no s e r á V . c a p a z . . .
— ¿ D e qué? El c a s o os salvar mi fortuna con
tanto sudor adquirida.
— P u e s p o r ahí a n d a g e n t e d e m a l vivir q u e n e -
cesita proveerse de varias cédulas, para burlarse de
l a p o l i c í a : . . . no se h a d e c o m p r o m e t e r V d . , p u e s t o
q u e se las h a d e d a r en b l a n c o sin ( I r m a .
— A t a n t o no m e a t r e v o .
— Pues p r o c u r e colocar las cédulas entre " sus
amigos y parientes.
— P e r o si no figuran en mi p a d r ó n . . . ?
— N o i m p o r t a : eso no se a v e r i g u a , b a s t a q u e ellos
. p r e s e n t e n s u s c é d u l a s c u a n d o se las e x i j a n , sin m e -
t e r s e n a d i e á a v e r i g u a r s i el c a b e z a q u e la a u t o r i z a ,
p e r t e n e c e al m i s m o b a r a n g a y .
— ¿ Y el p o b r e c a b e z a q u e d e b i e r a c o b r a r l e s ?
— P u e s quedará haciendo cruces sobre su boca
a b i e r t a , si e s t a n t o n t o q u e no h a c e lo m i s m o c o n
otros.
— U m f ! L a c o s a no e s t á libre d e c o n t i n g e n c i a s .
— ; C l a r o ' todo negocio tiene sus quiebras.
— E n t o n c e s n o lo h e d e e j e c u t a r .
—Pues o t r a q u i e b r a m a y o r le h a d e alcanzar:
. e n t r a r á e n la c á r c e l p o r desfalcado, cargará angari-
llas, perderá s u s b i e n e s , q u e se m a l v e n d e r á n en
..pública subasta, y todo por sus excesivos es-
crúpulos.
—No lo c r e o .
 FOLK-LORE FILIPINO 309

— Y su padre, ¿cómo ha perdido sus bienesí!..

C u a n d o y o fui c a b e z a , e n v e z d e p e r d e r m i c a s a ,
adquirí otra por razón del c a r g o .
— ¡Milagro!
— N o crea V. en m i l a g r o s , p a p a m o s e a s . L a cosa
fué m u y s e n c i l l a . L a g e n t e d e e s t a p r o v i n c i a e s m u y
i g n o r a n t e y t í m i d a , y el q u e t e n g a d o s d e d o s d e
frente vive d i v i n a m e n t e á c o s t a de ellos. G u a n d o r e -
c i b í el p a d r ó n ó l i s t a d e l o s q u e y o d e b í a c o b r a r ,
noté q u e faltaba m á s d e la m i t a d : u n o s e s t a b a n a u -
s e n t e s en l e j a n o s l u g a r e s , o t r o s d e s c o n o c i d o s , y
otros muertos.
— H a b r á V . e x i g i d o q u e r e n o v a s e n la l i s t a .
— l i s o e r a p e r d e r t o n t a m e n t e el t i e m p o y el d i -
n e r o : lo p r i m e r o , p o r q u e el e x p e d i e n t e q u e s e i n s -
t r u i r í a p o r c a d a a u s e n t e , n o t e r m i n a r í a h a s t a el
lin d e l o s s i g l o s ; y lo s e g u n d o , p o r q u e l o s e x p e -
d i e n t e s s e e x t e n d e r í a n e n p a p e l d e oficio ó d e o d i o
cuartos pliego, á costa mía, y tendría a d e m á s que
a s o l d a r u n e s c r i b i e n t e y d i r e c t o r al m i s m o t i e m p o ;
q u e siendo de los pocos que saben hacer estás
c o s a s , se v e n d e r í a Carito. [
— Y entonces ¿qué ha hecho V.?
— P u e s h a c e r p a g a r á l o s p r e s e n t e s lo q u e d e b í a n
los a u s e n t e s . C o n o c í a y o d o n d e vivían los p r i m e -
r o s , y solía visitar á los del c a m p o , e s d e c i r , a q u e -
llos á q u i e n e s i m p u n e m e n t e podía exigir regalos
d e h u e v o s , g a l l i n a s , c e r d o s , frutas, e t c . , q u e ven-
d i d o s , valían d i n e r o . A d e m á s e m p r e n d í levantar-una
casa: á unos pedí que me trajesen del bosque'
m a d e r a s ; á otros bejuco, cogon y otros materiales;'
y á t o d o s á t r a j a j a r , d á n d o l e s á v e c e s , no salarios,,
sino algunos cuartos.
 310 1SAISF.I.O IIU I.OS RKYKS

E s t o á nadie chocaba, p u e s y a sabe V. que es

costumbre inveterada.
— Y del servicio personal, ¿qué sacaba?
— ¿ P e r o no t e a c a b o d e d e c i r q u e l e s h a c í a t r a -
b a j a r e n m i p r o v e c h o ? — C o n t e s t ó á I s i o el e x - g o -
bcrnadorcillo.
— E s o n o p u d o s e r , p o r q u e el p e d á n e o directa-
m e n t e v i g i l a r í a p o r la a s i d u a a s i s t e n c i a d e l o s polislas.
— B u e n o ; p e r o ¿ c r e e V . q u e el g o b e r n a d o r c i l l o
s e a t r e v e r í a á p e d i r m e c u e n t a s ? ¿A mí. q u e p o r c u a l -
q u i e r c o s a s e r í a c a p a z d e m e t e r l e en un a t o l l a d e r o
sin s a l i d a ? . . .
Isio no p u d o replicar.
Y el c a p i t á n p a s a d o p r o s i g u i ó , e n v a n e c i d o p o r s u
triunfo:
. — Y a he dicho que Y d s . todavía poca cantidad
de morisqueta han consumido; mire mis c a n a s ;
cuántos años y cuánta experiencia representan! Es
v e r d a d q u e é s t a la a d q u i r í á c o s t a d e a m a r g o s d e -
s e n g a ñ o s y p r o f u n d o s d i s g u s t o s . 01)! con q u é a b u n -
d a n c i a d e l á g r i m a s h e r e g a d o el e s p i n o s o c a m i n o
p o r d o n d e h e v e n i d o á la a n c i a n i d a d . Acaso ha-
b r í a c a í d o á l a m i t a d d e é l , si no h u b i e r a s i e m p r e
tenido p r e s e n t e q u e lodos, absolutamente todos los
moi'tales, así ricos c o m o p o b r e s , la p l e b e y la
n o b l e z a , s e g u í a n y s i g u e n la m i s m a s e n d a q u e y ó .
N a d a , nada: necesita V. aún comer muchos plá-
t a n o s p a r a p o d e r c o m p r e n d e r los m i s t e r i o s d e la
v i d a ; y y a l e d i g o : m e fué d i v i n a m e n t e la c a b e c e -
r í a ; m i r e q u e la r e d e n c i ó n d e l s e r v i c i o p e r s o n a l
r e p r e s e n t a otro i n g r e s o ; y las q u i n t a s . . .
— A d v i e r t o á V. q u e me ofende con e s o s consejos.
— ¿ Y ' q u i é n le h a d i c h o ( p i e s e r i a c a p a z d e s e -
 rOI.K-l.ORB riLIPJNO 311

g u i r l o s ! P e r o V . m e lia s u p l i c a d o q u e p r o s i g u i e r a ;
y p o r c o n s i d e r a r q u e lia v e n i d o á o i r m i s c o n s e -
j o s , le d i l o s q u e m i p o b r e i n t e l i g e n c i a , y m i s a ñ o s
me habían ensoñado.
— E n t o n c e s si V . n o p u e d e d a r m e o t r o s , d i s p é n -
s e m e la m o l e s t i a y mil g r a c i a s p o r s u s a t e n c i o n e s
L e dijo Isio, y sin p o d e r d i s i m u l a r su d i s g u s t o ,
se fué.
Y s u viejo i n t e r l o c u t o r , v o l v i e n d o d e c o n d u c i r l e ¡á
la e s c a l e r a , s e s e n t ó e n u n s i l l ó n d e b a m b ú , cogió
u n paypay, t a m b i é n d e c a ñ a , en f o r m a d e g u i ó n
d e i g l e s i a ; d e s c u b r i ó m á s el p e c h o , e c h ó el c u e r p o
h a c i a el e s p a l d a r , l e v a n t ó l o s p i e s , y a b a n i c á n d o s e
fuertemente, y á cada momento rascándose las
e s p a l d a s , decía á s u s solas:
— Isio e s m u y e x c e l e n t e p e r s o n a ; la e n é r g i c a d i g -
n i d a d c o n q u e r e c h a z ó m i s c o n s e j o s m e lia g u s t a d o
m u c h o , s i b i e n la v e o e r a b i l i d a d d e m i s a ñ o s s e h a
h u m i l l a d o un p o c o a n t e las l e c c i o n e s d e e s e i m -
b e r b e . V e n í a el p o b r e á p e d i r m e b u e n o s c o n s e j o s ,
y ¡á q u i é n s e le o c u r r i r í a , si n o á e s t e d e s d i c h a d o
vejete, enseñarle peligrosos disparales''...
D e s p u é s d e r a s c a r s e los m u s l o s y las pantorrill.is;
y abanicándose fuertemente, prosiguió:
— P e r o ¿qué otra cosa podíi aconsejarle? Tengo
l á s t i m a d e e s o s b i e n e s q u e á fuerza d e c o n t i n u a d o s
esfuerzos ha vuelto á adquirir este buen mozo. E s
verdad que para s a l v a r los n u e s t r o s p r o p i o s , no
tenemos derecho para a r r u i n a r al p r ó j i m o . Pero
¡Demonio de chinches y de mosquitos! Y' e s t o s
sarpullidos!'.
Y s e g u í a r a s c á n d o s e con m á s furor, y abanicán-
dose p a r a refrescar su ardiente cuerpo.
 312 1SABEL0 DE LOS REYES

Después añadió:
— L o s e s c r ú p u l o s . . . c á ! T o n t e r í a s d e la h u m a -
n i d a d ! Y a v e r e m o s , ya v e r e m o s á e s e g u a p o , y á
d ó n d e le c o n d u c i r á al fin s u e s t r e c h a c o n c i e n c i a . . .
N o p u e d e s e r : c o n b i e n n o h a d e s a l i r , á no s e r
él un S a l o m ó n . . . ¡ V a y a un b u e n tipo d e S a l o m ó n
q u e t i e n e el i n o c e n t e I s i o !

III
L a s d u d a s d e l c a p i t á n p a s a d o no t a r d a r o n mucho
en aclararse.
E l p r i m e r a ñ o , I s i o a b o n ó á la A d m i n i s t r a c i ó n ,
de Hacienda pública setenta pesos, á pesar de haber
d e s a t e n d i d o p o r c o m p l e t o s u s t a r e a s e n el c a m p o ,
p a r a ver d e c o l o c a r las c é d u l a s y b u s c a r en varios-
r i n c o n e s d e la p r o v i n c i a á l o s q u e s e c r e í a n o f i -
c i a l m e n t e q u e le p a g a b a n r e l i g i o s a m e n t e las c o n -
tribuciones.
D e m o d o q u e t a m b i é n p e r d i ó lo q u e d e b i e r a h a b e r
g a n a d o e n el c a m p o , d e n o d e s e m p e ñ a r c a b e c e -
ría a l g u n a .
Y lo q u e g a s t ó e n l o s v i a j e s q u e h i z o e n b u s c a de-
s ú s hailianes, y l o s c o n t i n u o s á la A d m i n i s t r a c i ó n .
L o q u e á I s i o s u c e d i ó e n el p r i m e r a ñ o fué p a r a
é l , n o s é si d e s e n g a ñ o , l e c c i ó n ó p r i n c i p i o d e d e -
sesperación.
V e r d a d e r a m e n t e n o e s lo m i s m o p e r d e r lo q u e -
se ha g a n a d o e n el j u e g o , q u e lo a d q u i r i d o á
c o s t a d e t a n t o s s u d o r e s y d e c o n s t a n c i a , y e s más?
doloroso p e r d e r l o , d e s p u é s de h a b e r a g o t a d o todos-
J o s esfuerzos imaginables para salvarlo.
En s e g u i d a se a c o r d ó de los c o n s e j o s del anciano-
 FOLK-LOtlE FILIPINO 313

c a p i t á n p a s a d o ; p e r o no t e n i a v a l o r p a r a s e g u i r l o s ,
p a r a a b u s a r d e los p o b r e s , q u i t á n d o l e s s u e s c a s a
morisqueta, adquirida á costa de tantos trabajos,
y a q u e su m i s e r i a n o les p e r m i t í a c o m e r m á s q u e
t í o s v e c e s al d í a s i n m á s m a n j a r e s q u e la s a l , a l -
g u n a l e g u m b r e p a s a d a e n a g u a , ó p o c o bagon. Robar
á esta clase d e g e n t e , sería casi casi c o m o un a s e -
s i n a t o . I s i o n o p o d í a ; p e r o ¿ q u i é n le h a b í a d e p a g a r
lo q u e h a b í a a b o n a d o ? E s t a e r a la c u e s t i ó n q u e l e
preocupaba mucho.
Y p a r a olvidar un tanto su a n g u s t i o s a s i t u a c i ó n ,
a p r e n d i ó á t o m a r basi ( v i n o i l o c a n o q u e s e e x t r a e d e
la c a ñ a - d u l c e ) y á e m b o r r a c h a r s e .
E x c u s o d e c i r e s q u e I s i o , a l u c i n a d o p o r la b e b i d a ,
s e a c e r c a b a al a b i s m o d e s u p e r d i c i ó n .
Divido por completo dedicarse á su antiguo n e -
g o c i o , y en s u s b o r r a c h e r a s s o l í a e x c l a m a r :
— A h , m i e n t r a s v i v a , á l o g r a r el t i e m p o ; y o h e
de disfrutar de los frutos d e mis afanes antes
que otros.
Y c o m o no s e o c u p ó m á s e n c o b r a r á s u s t r i -
b u t a n t e s , d e j á n d o l o t o d o al primogénito, (a u d a n t e
-

de cabeza d e B a r a n g a y con cédula gratuita por

e s t o s e r v i c i o ) , el déficit s e d u p l i c ó el a ñ o s i g u i e n t e ,
é I s i o e n vez d o s e n t i r l o m á s , c a s i no lo e x p e r i m e n t ó ,
á p e s a r d e h a b e r tenido q u e sufrir d i s g u s t o s p o r
b u s c a r el d i n e r o q u e n e c e s i t a b a , p u e s s u s a n t i g u o s
s o c i o s no le fiaron la c a n t i d a d q u e l e s h a b í a p e -
d i d o , v i e n d o q u e y a él h a b í a a b a n d o n a d o s u s t r a -
b a j o s e n el c a m p o y q u e s u s b i e n e s e s t a b a n h i p o -
t e c a d o s á f a v o r d e la H a c i e n d a p ú b l i c a .
A c a s o lo m á s p r u d e n t e p a r a él h u b i e r a s i d o q u e
se d e c l a r a s e e n t o n c e s en q u i e b r a , e s d e c i r , m a u i -
 314 ISAI1EI.0 UE LOS REYES

f e s t a s c c l a r a m e n t e al g o b e r n a d o r c i l l o C|ttc n o t e n í a
el d i n e r o q u e n e c e s i t a b a p a r a s a l d a r l a s c u e n t a s d e
s u c a b e c e r í a , p o n i e n d o á d i s p o s i c i ó n d e la H a c i e n d a
pública sus verdaderos bienes, y aquella se en-
c a r g a r í a d e v e n d e r l o s en p ú b l i c a s u b s s t a .
P e r o p o r d e p r o n t o el g o b e r n a d o r c i l l o le r e m i -
t i r í a p r e s o al G o b i e r n o civil y e n t r a r í a e n la c i r -
cel y saldría á t r a b a j o s p ú b l i c o s , e n t r e t a m o q u e se
v e n d i e s e n en p ú b l i c i s u b a s t a s u s b i e n e s .
M i s l e c t o r e s n o c o m p r e n d e r á n , c o m o y o , la r a z ó n
d e e s t e p r o c e d i m i e n t o c o m ú n en p r o v i n c i a s ; y c u i -
d a d o q u e no e s p o r q u e las a u t o r i d a d e s provincia-
l e s lo d i s p o n g a n p o r a r b i t r a r i e d a d p i r a evitar e x -
p e d i e n t e s a b r u m a d o r e s , p r o c u r a n d o q u e el c a b e z . ' ,
siquiera por vergüenza, b u s q u e d i n e r o fuera para
s a l v a r s u s c u e n t a s ; n o , n o h a y a r b i t r a r i e d a d , lo q u e
d e b e h a b e r es a l g u n a disposición s u p e r i o r mal e n -
tendida, cuya equivocada aplicación haya sido s a n -
c i o n a d a p o r l'.i r u t i n a .
V a r i o s A l c a l d e s m a y o r e s se veían o b l i g a d o s á m e -
t e r c u la c á r c e l á c e n t e n a r e s d e c a b e z a s desfalcados,
personas h o n r a d a s , sin m á s d e l i t o q u e el d e n o
h a b e r p o d i d o a b o n a r lo q u e n o h a b í a n c o b r a d o á s u s
tributarios ausentes.
P e r o ni I s i o , c o n t o d a s u b o r r a c h e r a , t e n í a v a l o r p a r a
e n t r a r e n la c á r c e l , ni p o d í a c o n s e n t i r q u e a s í d e s -
apareciesen sus bienes honradamente adquiridos.
Y al fin, l o g r ó a l u c i n a r á un a v a r o principal,
q u e 1c d i o el d i n e r o q u e n e c e s i t a b a p a r a saldar
s u s c u e n t a s c o n la A d m i n i s t r a c i ó n , c o n e l interés
de veinte por ciento al mes, y todavía con d e r e c h o
d e q u e d a r s e , si al c a b o d e d o s a ñ o s , I s i o n o p o d í a
p a g a r su d e u d a , c o n t o d o s s u s b i e n e s , hipotecados
 F0LK.-LORE FILIPINO

p o r s e g u n d a vez á f a v o r d e l a c r e e d o r , q u e i g n o -
raba q u e en caso de q u i e b r a entraría a n t e s á c o b r a r
la A d m i n i s t r a c i ó n .
P r o n t o I s i o fué a s a l t a d o p o r s e r i o s t e m o r e s , y
con f r e c u e n c i a murmuraba:
— T o d a v í a habrá posibilidad de que yo salga con
b i e n d e m i s c o m p r o m i s o s c o n la H a c i e n d a p ú b l i c a ,
p e r o d e las g a r r a s del codicioso, n i n g u n a ! Debo
m e d i t a r f o r m a l m e n t e lo q u e m e c o n v e n g a , y una
v e z h a l l a d o el m e d i o , h a y q u e e m p l e a r l o c o n v a l e n -
t í a , s i n l i j a r s e e n a v e r i g u a r si e s j u s t o ó r e p r o b a d o .
El arrepentimiento—añadía, — nunca viene con
oportunidad. Oh! Qué sabios aquellos consejos que
i n o c e n t e m e n t e he r e c h a z a d o ; p e r o y a no e s t i e m p o ;
he perdido tontamente dos a ñ o s sin g a n a r nada
c o n la c a b e c e r í a , y sí p e r d i e n d o t o d o lo q u e p o s e o ,
c o m o y a lo h e p e r d i d o , á p e s a r d e c o n s e r v a r l o a ú n
en mi p o d e r . . .
— E u r c k a ! — e x c l a m ó después de haber meditado
l a r g o r a ' o , c o m o si u n r a y o d i v i n o h u b i e s e p e n e -
t r a d o en a q u e l l a t e n e b r o s a c a b e z a , d o n d e s e h a b í a n
fraguado toda clase de maléficos planes.
— Eurcka! — repitió.—Magnífica y salvadora idea!
I r é á c o n s u l t a r l a c o n el i n t e l i g e n t e ex-goberna-
dorcillo.

IV

— iPobre joven!—exclamó el v i e j o cx-goberna-

d o r c i l l o , al o i r el c o n m o v e d o r r e l a t o d e I s i o y s u
d e c i d i d a r e s o l u c i ó n d e p r o c u r a r s e el n o m b r a m i e n t o
de g o b e r n a d o r c i l l o , p a r a salvar su crítica s i t u a c i ó n .
 316 ISABELO DE LOS REYES

— ¡ P o b r e j o v e n sin e x p e r i e n c i a ! — n o p u d o me-
nos de repetir, y añadió:
— P e r o si e s p e o r el r e m e d i o , h o m b r e d e D i o s !
- - D e m o d o q u e m i s i t u a c i ó n n o s e r e s u e l v e , si n o
a h o r c á n d o m e e n u n balate ( á r b o l ) ? — E x c l a m ó I s i o .
— T a n t o , no; como se ha de ahorcar V . , tonto!
¡Sí, t o n t o y m u y t o n t o s e r í a , s i n o e n c o n t r a s e o t r o
r e m e d i o q u e la d e s e s p e r a c i ó n ! Pero no es m e n o s
p e r e g r i n a s u i d e a d e s a l v a r s e c o n el c a r g o d e g o -
bernadorcillo, cuando este es infinitamente peor que
el d e c a b e z a d e B a r a n g a y . E l m e j o r r e m e d i o s e r á
resignarse á p e r d e r s u s b i e n e s , e n t r a r e n la c á r c e l
y salir á t r a b a j o s p ú b l i c o s ; con eso no se d e s p r e s t i -
giará, porque es de todos conocida su honradez,
al m e n o s h a s t a a h o r a ; y d e s p u é s y a q u e e s j o v e n
a ú n , n o t a r d a r á e n r e c u p e r a r lo p e r d i d o . E a , s e a ,
V . m a g n á n i m o , q u e el c i e l o n u n c a d e s a m p a r a á l o s
homb.-es laboriosos y de b u e n a le.
— M e p a r e c e m u y e x c e l e n t e el c o n s e j o , y l á s t i m a
q u e a n t e s n o s e m e h a y a o c u r r i d o t a n fácil y e f i c a z
r e m e d i o ; lo s e g u i r é , y a d i ó s , m u y s e ñ o r y amigo
mió.
Y diciendo esto Isio, saludó á su interlocutor
y juntos s e d i r i g i e r o n á la e s c a l e r a .
Y a a b a j o el c a b e z a d e B a r a n g a y , s e le o c u r r i ó
una duda y antes de despedirse por última vez,
preguntó:
— P e r o d i g a V . : ¿otra vez n o m e p o d r á n e l e g i r
cabeza do b a r a n g a y , cuando vuelva á reunir mo-
d e s t a fortuna?
P o r d e p r o n t o el v i e j o n o p u d o c o n t e s t a r ; s e a r r u g ó
s u f r e n t e , y d e s p u é s d e un m i n u t o , m u r m u r ó :
— E s a e s la d i f i c u l t a d : c o m o V . no h a desem-
 l'OLK-LORE FILIPINO
317
p e ñ a d o d u r a n t e d i e z a ñ o s s e g u i d o s el c a r g o , p o d r á n
obligarle á aceptarlo de nuevo.
— ¡Otra v e z ! — e x c l a m ó Isio y volvió á s u b i r c o -
rriendo.
— ¡ D i e z a ñ o s s e g u i d o s ? — r e p i t i ó el m i s m o — ¿ y q u i é n
p o d r á ejercerlo d u r a n t e e s c t i e m p o , d e no t r a t a r s e d e
verdaderos ricos!... Ehl amigo, renuncio á prac-
ticar s u s saludables consejos; a n t e s he d e salir go-
b e r n a d o r c i l l o y c o n lo q u e a d q u i e r a c o n e s e c a r g o ,
t e n d r é con q u e s e g u i r a b o n a n d o ' d u r a n t e diez a ñ o s .
—Verdaderamente—contestó el viejo e n s e ñ a n d o
u n a silla á s u i n t e r l o c u t o r — e l c a s o e s p a r a d e s e s p e r a r .
Y después de una pausa, añadió:
— Bueno; será V. gobernadorcillo, pero ¿qué espera
h o m b r e d e D i o s , c o n e s e c a r g o , si n o d i s g u s t o s á
m o n t o n e s , h u m i l l a c i o n e s , d e s e m b o l s o s q u e no p u e d e
hacer, y su ruina completa?
— P e r o n o m e d i j o V . q u e c u a n d o lo d e s e m p e ñ ó ,
ganó mucho dinero!
— T a n t o , n ó ; el n o h a b e r m e s a l i d o m a l la b r o m a ,
r e p r e s e n t a u n t r i u n f o ; p e r o V . no t i e n e el a t r e v i m i e n t o ,
astucia y experiencia sulicicntes para no salirle
e l t i r o p o r la c u l a t a ; n i el v a l o r n e c e s a r i o para
sufrir ciertas cosas. Acabará V . por morir de
disgusto.
— H o m b r e , no p a r e c e sino q u e V . tiene otro c a n d i -
d a t o p a r a e s e c a r g o , p u e s no c o m p r e n d o a q u e l l o s
consejos suyos que rechazó, disuadiéndome ahora.
— A m i g o , le d i a q u e l l o s , p o r q u e y o v e í a q u e u s t e d
tío p o d í a r e c h a z a r l a c a b e c e r í a ; p e r o a h o r a n o d e b e
buscar su propia ruina, estando en sus manos
el evitarla.
—Y ¿por q u é ese c a r g o es tan disputado?...
 318 IS-VIIGI.O 1)15 l.OS RHYE:

A l g ú n d u l c e h a ele e n c e r r a r , c u a n d o á él a c u d e n
hormigas.
— ¿Dulce? ;veneno con baño de almíbar!... pero,
e n Mu, d u l c e es! Oh! muchísimos piensan como
V . , a s í d e l o s d o a b a j o , p o r lo c u a l e s d i s p u t a d o ;
c o m o d e l o s d e a r r i b i , p o r lo q u e no s o modifica
e s t e c a r g o en el s e n t i d o do q u e ha do sor h o -
n o r í f i c o , si a s i l o s p l a c o ; p o r o q u e d e n i n g u n a manera
d e b i e r a s e r m u y g r a v o s o ¡i l o s que' los d e s e m p e ñ e n .
—¿Cómo gravase?
—Sí, h o m b r e ; y lo e s o i g r a d o s u p e r l a t i v o : r e -
c u e r d e , si n o . a q u e l l a s c a b e c e r í a s vacantes de que,
según hablamos anlerininienle, pasaban á cargo
d e l g o b e r n a d o r c . i l l o ; y si u n a a o d i ó d o a r r u i n a r á
V . , c u a t r o , s e i s , d i e z ó m á s ¿(pié no lo c a u s a r á n ? . . .
¿ Y el s u e l d o d e l d i r e o t o r c i l l o , á q u i é n V . p a g a r á
d e s u b o l s i l l o p a r t í c u l a ' "I oics, lo q u e Y . p e r c i b i r á
1

al año! Y las p i c a r d í a s d e é l , d o l a s q u e V . s a l d r á
r e s p o n s a b l e , p u e s él ,10 e s m á s q u e u n c o n s u l t o r
p rlioular?
—Como y o s é c h a p u r r e a r el c a s t e l l a n o , n o n e -
c e s i t a r é do dii'octorcillo.
— Ks i n d i s p e n s a b l e , h o m b r o , p o r q u e Y. ignora
las f o r m u l a s para e x t e n d e r las p r i m e r a s d i l i g e n c i a s ,
p o n e r y c o n t e s t a r los o f i c i o s , e t c . , etc..
— Si e s v e r d a d e r a m e n t e i n d i s p e n s a b l e , p r o m o v e r é
expediento para q u e el g o b i e r n o m e c o n c e d a c r é -
d i t o p r a a s o l d a r un d i r e e l o r e i l l o d o c a r á c t e r ofi-
cial con r e s p o n s a b i l i d a d do s u s c o n s e j o s
— Y a v é V . si no O S h í n c e n l e ! N o , no p u e d e V . s e r
gobornaJoroillo por candido. Y esa candidez y buena
l'é e x t r e m a d a s lo a c a r e a r á n m u c h o s disgustos.
— M e p o r t a r é listo.
 lí— r.O II10 FILIPINO 319

— ¡Tu di.visli!
— D i r á V . lo q u e q u i e r a , c a p i t á n ; p e r o m e pa-
r e c e cpie t i e n e o t r o c a n d i d a t o .
— H o m b r e , V. me ofende; y basta eso para que
y o c o n t r i b u y a á c a s t i g a r su i n c r e í b l e i n o c e n c i a . Será
V. g o b e r n a d o r e i l l o ; a h o r a m i s m o v o y á v i s i t a r á m i s par-
tidarios, para que todos apoyen calurosamente su
eandida'aira.
— S í , s e ñ o r m í o , á v e r si m e h a c e e s e s e ñ a l a -
dísimo favor.
— N o es favor, sino a g r a v i o ; los i n d í g e n a s , c o m o
la c l a s e p o p u l a r ó O H M I O S i l u s t r a d a d e E u r o p a , m e -
r e c e n b i e n el d i c l a d o d e niño.'; grandes; el p r u r i t o d e
l l g u r e r , el d e e l e v a r s e a l g o d e l n i v e l d e s u s p a i -
s a n o s , c ó m o les d e s l u m h r a , ¡ c ó m o l e s p i e r d e ! E n
e f e c t o , los p o b r e s se e l e v a n un m o m e n t o p a r a venir
á c a e r l u c i i o al f o n d o d e las c á r c e l e s ó al a b i s m o
d e la d e s g r a c i a d e t o d a s u f a m i l i a .
— Es Y. m u y pesimista.
— V a m o s á l a s p r u e b a s : l o s capitanes de este-
p u e b l o ( e x - g o b e r i i a d o r c i l l o s ) (pie viven, s o n : Amlong-
í F e r n a n d o ) , Islán ( W e n c e s l a o , ; , Asia (l i e o g r a o i a s ) ,
Ansong ( J u a n ) , Iliong ¡ ' E v a r i s l o ) , . Moddó ( R o m u a l d o )
y s u s e r v i d o r . I ' u c s b i e n : el p r i m e r o , q u e fué m u y
q u e r i d o del pueblo, perdió todos sus bienes con
id c a r g o y e n t r ó u n a vez e n la c á r c e l , s i e n d o p e r -
sona muy honrad.; el s e g u n d o e s t á .-.un en p r e -
s i d i o , p o r q u e q u i s o h a c e r p i c a r d í a s v no s u p o h a c e r -
l a s b i e n ; (d t e r c e r o , p o r s u s t o r p e z a s f r e c u e n t a b a la
c a r e a d , s i n s e r p i l l o ; el cu-arlo p e r d i ó u n b r a z o e n
la persecución de malhechores, porque alardeaba
d e valiente ó bue.i s e r v i d o r del l i s t a d o , v ya sabe.
V. bien q u e no s i d o s u b r a z o p e r d i ó : el q u i n t o -
 320 ISABELO DE LOS RUYES

p a g ó c a r a s las p i c a r d í a s del directorcillo y otros

á q u i e n e s h a b í a o b e d e c i d o d e b u e n a f é ; el s e x t o
p a s ó m u c h o s m e s e s en la prisión p o r no t e n e r c o n
que abonar los c a r g o s d e las c a b e c e r í a s v a c a n t e s
y otros gastos que puede abonar un gobernador-
c i l i o ; y y o . . . fui el ú n i c o q u e no e n t r ó e n l a c á r c e l ,
ni o y ó r e p r i m e n d a s p o r q u e y o c o n o c í a d e a n t e m a n o
el o f i c i o ; p e r o c r e a V . q u e s o l o lo s o l i c i t é d e s l u m -
h r a d o p o r el p r u r i t o d u s s r jefe l o c a l ; p r o n t o m e a r r e -
joentí y a u n q u e v e r d a d e r a m e n t e s a l í g a n a n d o , juro
q u e n u n c a m á s a c e p t a r é el c a r g o .
F i j o I s i o e n la i d e a d e s a l v a r s e c o n el c a r g o , d e
gobernadorcillo, debió h a b e r oido distraídamente á
s u i n t e r l o c u t o r ; s o l o a s í s e c o m p r e n d e q u e al final
de aquallas buenas lecciones. . contestase.
— D í g a m e V . la v e r d a d : ¿ S u o p i n i ó n o b e d e c e r á
á que está d e s e s p e r a d o de poder hacer triunfar mi
candidatura?
— ¡ Q u é no h e d e p o d e r y o ! — r u g i ó e l e x - g o b e r -
n a d o r c i l l o , h e r i d o en su a m o r p r o p i o . — S i e m p r e h e
•derrotado á mis adversarios!
—Bueno; p o r la g r a n i n f l u e n c i a q u e j u s t a m e n t e
e j e r c e V . s o b r e el p u e b l o , h e d e s e r e l e g i d o s e g u -
r a m e n t e g o b e r n a d o r c i l l o , ¿no e s e s o , c a p i t á n ? — C o n -
t e s t ó I s i o , c o n o c i e n d o el p i é d e q u e c o j e a b a su
interlocutor.
—Sí, hombre; ya que se empeña.

Isio, p r o c u r a n d o explotar en p r o v e c h o (no digo

suyo) d e s u c a n d i d a t u r a , el o r g u l l o d e l v i e j o , p u -
blicó q u e es,taba a p o y a d a p o r é s t e , y p o r m e d i o
 FOLK-LOnií FILIPINO 321

de varios amigos íntimos s u y o s p r o p a l ó la n o t i c i a

d e q u e el p a r t i d o o p u e s t o s e p r e p a r a b a a f a n o s a -
m e n t e á la l u c h a e l e c t o r a ! y q u e c r e í a n triunfarse
fácilmente d e Isio y del viejo.
E n vista de tales noticias, e s t e , q u e e r a m u y a s -
t u t o y v a n i d o s o , t o m ó á p e c h o s l l e v a r a v a n t e la
candidatura de Isio.
L o s del p a r t i d o o p u e s t o con las murmuraciones
p r o v o c a t i v a s d e los p r i m e r o s , eligieron un candi-
dato suyo para oponer á Isio,
L o s c h i s m e s c r e c í a n d e tal m o d o q u e no p a r e c í a
s i n o q u e el p u e b l o l l e g a s e á c o n v e r t i r s e un d i a e n
campo d e A g r a m a n t e ; los á n i m o s e s t a b a n a l e b r e s -
t a d o s y las p a s i o n e s s e e n a r d e c í a n ; u n o s p r i n c i p a l e s
q u e antes se r e s p e t a b a n m u t u a m e n t e , se enviaban r e -
c a d o s i n s u l t a n t e s ; los q u e e r a n a m i g o s a n t e s , ya no
se s a l u d a b a n . . .
Y a las e l e c c i o n e s s e a c e r c a n ; m u c h o s c a b e z a s e s t a
v e z a c u d e n v o l u n t a r i a m e n t e á la A d m i n i s t r a c i ó n d e
H a c i e n d a p ú b l i c a p a r a s a l d a r s u s c u e n t a s , p u e s no e n -
t r a á v o t a r el q u e t i e n e a l g u n a d e u d a al T e s o r o ; l o s
p a r t i d o s s e e n t e r a n m i n u c i o s a m e n t e d e la c o n d u c t a
de s u s adversarios, para ver d e e n c o n t r a r tachas; a c u -
d e n á los j u z g a d o s , d e s e n t i e r r a n c a u s a s ó d i l i g e n c i a s
criminales ó expedientes gubernativos...
Y t o d o e s p o r el d i c h o s o c a r g o d e g o b e r n a d o r -
r

cilio, q u e á t o d o s a r r u i n a .
E n l i n , y a l l e g ó la v í s p e r a d e la e l e c c i ó n d e
gobernadorcillo ó s e a el d í a d e la d e l o s t e n i e n -
tes, alguaciles, cuadrilleros y d e m á s sirvientes sin
s u e l d o d e l pequeño gobernador.
A n o c h e c í a ; el b o m b o d e l t r i b u n a l ( c a s a Ayun-

tamiento) no cesaba de llamar á Junta general á

 322 ISABEI.O DE [.OS n 10 Y ES

l o s p r i n c i p a l e s d e l p u e b l o ; y é s t o s a c u d í a n al l l a -
mamiento.
Ya amigos y enemigos están sentados á una
larga mesa, presididos por el g o b e r n a d o r c i l l o y
empiezan á discutir la p r o p u e s t a d e los s u b a l -
t e r n o s . A d m i r a la c a l m a c o n q u e al p a r e c e r se
hallan reunidos los d o s b a n d o s o p u e s t o s , y es
porque todos temen un sangriento choque que
todos procuran evitar. El mismo presidente, que
s i e m p r e e s u n o d e los jefes de los p a r t i d o s m i -
litantes, se muestra imparcial y cuando la d i s -
cusión empieza á enredarse entre los jóvenes
p r i n c i p a l e s , en s e g u i d a l o s a n c i a n o s la c o r t a n pro-
c u r a n d o u n a a v e n e n c i a , y a q u e l l o s c a l l a n a n t e la
voz d e e s t o s , L a d i s c u s i ó n t i e n d e á e v i t a r q u e l o s
propios partidarios sean n o m b r a d o s subalternos.
N o a s í y a s u c e d e e n la e l e c c i ó n d e g o b e r n a d o r -
c i l i o s , p o r q u e s a b e n q u e no p u e d e n v e n i r s e á l a s
manos, por estar presidí.los p o r el j e f e español
d e la p r o v i n c i a .
E n e s e día, el p u e b l o ofrece s i n g u l a r a n i m a c i ó n ;
t o d a la n o b l e z a ó p r i n c i p a d a d e l p u e b l o , v e s t i d a d e
e x t r a v a g a n t e c h a q u e t a c o n l o s f a l d o n e s d e la c a m i s a
f u e r a , y s i n c o r b a t a , e s p e r a al G o b e r n a d o r e n el
t r i b u n a l c o o la b a n d a d e m ú s i c a d e l m u n i c i p i o . E l
G o b e r n a d o r , a n t e s d e e m p e z a r la v o t a c i ó n , p r o n u n c i a
un d i s c u r s o e n c a m i n a d o á d e s v a n e c e r las rencillas
de partidos, y para que elijan al m á s digno.
D e s p u é s s e l e e la l i s t a d e l o s cpie s e h a l l a n e n
a p t i t u d d e votar, y es c u a n d o se nota un h e c h o
singular, increíble y digno de ser estudiado.
A q u e l l a g e n t e tímida q u e no se a t r e v i e r a á d e s -
p e g a r los labios d e l a n t e de cualquier español pe-
 FOLK-LOMS FILIPINO 323

ninsular en otros c a s o s , en el p r e s e n t e cobra,

como magnetizado, impropio atrevimiento. Y • coa
la m a y o r serenidad d i c e n , á la Caz d e t o d o e l
p u e b l o , al G o b e r n a d o r d e la p r o v i n c i a , q u e F u l a n o
es incapaz de votar por ladrón ó estar encausado
p o r h u r t o , y o t r a s c a u s a s p o r el e s t i l o , llamando
la a t e n c i ó n el c a l o r c o n q u e se defienden y a c u s a n
l o s a d v e r s a r i o s . A l l í d e l a n t e d e l j e f e d e la pro-
vincia, se c r u z a n v e r d a d e r o s i n s u l t o s , p e r o en f o r m a
r e s p e t u o s a p a r a el presidente.
Y c u a n d o tocan á t a c h a r á los c a n d i d a t o s á
g o b e r n a d o r c i l l o s , ¡oh! aquello es i n d e s c r i p t i b l e é i n u -
sitado.
Y a lo h a p r o b a d o G a n t ú con la h i s t o r i a u n i -
v e r s a l d e la h u m a n i d a d e n l a m a n o , q u e la i n d o -
lencia ó indiferentismo es efecto d e la tiranía
m u c h a s v e c e s . ¿ P o r q u é los i n d í g e n a s en e s e c a s o
defienden tenazmente á sus partidarios? ¿Por qué
esa energía en acusar?... ¡Sencillamente, porque
s a b e n q u e oso les e s t á p e r m i t i d o , y nadie les c o h i b e .
G o n c e d e d l e s , p u e s , m á s d e r e c h o s ; no limitéis los q u e
les c o r r e s p o n d a n , y sólo e n t o n c e s p o d r é i s j u z g a r d e
su c a c a r e a d a i n e r c i a .

VI

I s i o fué d e r r o t a d o p o r s u s a d v e r s a r i o s y ocupó
el segundo l u g a r e n la t e r n a .
H u m i l l a d o el v i e j o p a d r i n o d e I s i o , s e mordía
los l a b i o s , no p o d í a h a b l a r do d e s p e c h o y d e v e r -
güenza; al p a s o q u e los del o p u e s t o b a n d o c e -
l e b r a b a n su triunfo con comilonas, libaciones de
 324 ISAUECO Ul¡ LOS HEVES

basi ( v i n o ) V a n i m a d a s t e r t u l i a s . Y u n o s a n t e el
g o l p e fatal d e su derrota, y otros ante su des-
l u m b r a d o r a victoria, todos se olvidaron de p e d i r s e
mutuamente explicaciones de los insultos q u e se
h a b í a n c r u z a d o d e l a n t e d e t o d o el p u e b l o .
Isio todavía se atrevió á aparecer delante de!
cx-gobernadorcillo, su padrino, quien había lomado
m á s e m p e ñ o e n Ja l u c h a .
S í , el p r e t e n d i e n t e fué m e l a n c ó l i c o á la c a s a d e l
v i e j o , y fué i n d e s c r i p t i b l e s u p r i m e r a e n t r e v i s t a : i n s -
t i n t i v a m e n t e b a j a r o n c o r r i d o s l o s o j o s al s u e l o .
— ¿ Q u é tal. c ó m o s i g u e V . ? — a l lio l s i o p u d o
murmurar.
Comprendiendo el v i e j o lo q u e c o n e s t o quería
decir, contestó:
—No d e s e s p e r e V.; todavía huy remedio; es-
t a m o s n o m á s á la m i t a d d e la g u e r r a , c a s i s e
p u e d e decir q u e a ú n n o h e m o s r o t o el f u e g o , y
esos tontos ya cantan victoria... Calle V . ; a h o r a
se necesita mucha prudencia y sigilo... Trabaja-
remos, y \ • será elegido.
•—-Veremos!
.—¿Cómo veremos? E s preciso s e g u i r ad pedan
Utter.v mis consejos.

C u a n d o m e n o s lo p e n s a b a el e l e g i d o en pri-
mer lugar, que ya se había gastado mucho por
celebrar su triunfo, y contraído d e u d a s , p u e s el
p u e b l o cu nada se n i e g a á los g o b e r n a d o r c i l l o s
actuales ó electos; cuando m e n o s lo p e n s a b a , r e -
p i t o , s e r e c i b i ó d e l G o b i e r n o g e n e r a l el nombra-
m i e n t o d e I s i o c o m o gobernador cltiguitin.
 FOLK-LOtlF. FILIPINO 325

Y aliora me preguntareis.'
— ; , Y ol e l e g i d o p o r el p u e b l o ? ¿Para qué en-
tonces sirven estas elecciones?
Isio t a m b i é n lie' [elegido p o r esc mismo pueblo,
si b i e n en segundo lugar; y sobre los votos d e l
p u e b l o están los informes del jefe d e la p r o v i n -
c i a , d e la G u a r d i a civil y d e l G u r a párroco, y la
d e c i s i ó n d e la A u t o r i d a d S u p e r i o r .

VII

El p u e b l o ofrecía i n u s i t a d a a n i m a c i ó n , las calles

se veian a d o r n a d a s con c o l g a d u r a s ó c o l g a j o s , b a n -
derolas y pañuelos.
E r a el d í a d e t o m a r p o s e s i ó n el e l e c t o g o b e r -
n a d o r c i l l o , el b a s t a n t e j o v e n I s i o .
A l fin, la m ú s i c a a n u n c i ó l a l l e g a d a d e la c o m i t i v a ;
r o m p í a la m a r c h a u n a b a n d a d e m ú s i c a v e s t i d a d e
g a l a ; s e g u í a n d o s filas d e a l g u a c i l e s y t e n i e n t e s , l l e -
vando luengas varas encarnadas y verdes, respecti-
v a m e n t e , y cortaba las d o s líneas p a r a l e l a s otra
m á s c o r t a , la d e l o s p r i m e r o s j e f e s l o c a l e s , ó s e a n
el g o b e r n a d o r c i l l o I s i o , á la d e r e c h a el teniente
m a y o r y á la i z q u i e r d a el t e n i e n t e s e g u n d o . Des-
p u é s s e g u í a la p r i n c i p a b a c o m p u e s t a d e e x - g o b e r n a -
dorcillos y c a b e z a s de B a r a n g a y , con los nuevos j u e -
ces de sementera, de g a n a d o s , y d e policía.
I s i o i b a m u y f o r m a l o t o y c o m o tímida doncella,
c o n t r a s t a n d o c o n e s t a f i g u r a la d e l v i e j o e x - g o b e r -
nadorcillo, q u e iba d e t r á s del p r i m e r o , tan a l e g r e ,
tan d e c i d o r y tan lleno d e sí m i s m o .
T o d o e r a a l e g r í a p a r a I s i o , s i b i e n fué a l g o i n t e -
 ISABELO l)U LOS RKVES

r r u m p i d a a q u e l l a c o n h a b e r s e pi o p a s a d o m o m e n t á -
n e a m e n t e c o n é l , u n o d e q u i e n no le e r a d a d o v e n -
garse.
T o d o e r a j ú b i l o . ¡ O h ! M á s a ú n , c u a n d o Isio s e n -
t a d o e n u n d e s l u m b r a d o r s i l l ó n , c o n el b a s t ó n d e
m a n d o c u la m a n o , p r e s i d i e n d o o a d a m e n o s q u e la
p r i n c i p a b a d e l p u e b l o q u e le vio n a c e r , á la faz d e
t o d o s l o s ha-i Manes ( v e c i n o s ) l e y e n d o el a l g u a c i l m a y o r
s u i n d i s p e n s a b l e p r o g r a m a g u b e r n a m e n t a l , en que
s e m a n d a b a en p r i m e r l u g a r oir m i s a los chas de
g u a r d a r y c u m p l i r c o n t o d o s l o s d e b e r e s q u e la s a -
crosanta Religión Cristiana nos i m p o n e ; se a m e n a z i
á los j u g a d o r e s , b o r r a c h o s y l a d r o n e s , á q u i e n e s
h a b r í a q u e c a s t i g a r s e con m a n o de hierro, ele , etc.

VIH
El tiempo vuela.
Isio lleva sólo un m e s d e m a n d o y casi e s t á y a
c a n s a d o c o n i r y v e n i r d e l G o b i e r n o d e la p r o v i n c i a
y d e otras casas, donde habitan sus superiores, que
s o n la A d m i n i s t r a c i ó n d e I I P . , la G u a r d i a c i v i l , e t c . ;
p e r o q u é s o n e s o s c a n s a n c i o s a n t e el p r u r i t o d e ir á
o i r m i s a , c o n la m ú s i c a d e l a n t e , a t r a y e n d o la v i s t a
y l a s s i m p a t í a s d e l a s habbalasang (solteras"! d e l
pueblo?

E l tiempo sigue volando.

Isio ya está cansado de tanto ruido, á juzgar p o r -
q u e y a p i c o s a e n r e n u n c i a r el c a r g o .
P e r o e l v i e j o m e n t o r d e é l , le d i j o e n t o n o s o -
lemne;
 FÜLK-L0B1S FILIPINO 327

— S i a h o r a d e s m a y a V . , os m e j o r q u e s e a h o r q u e ,
y si le falta c u e r d a p a r a e l l o , a c u é r d e s e d e l a s b o r l a s
d e su b a s t ó n . ¡ Á n i m o p a r a todo, y m u c h a pru-
dencia!
— B u e n o , m e a h o r c a r é , — l e s o l í a c o n t e s t a r el i n o -
cente I s i o — n o tengo valor para tanto sufrir.
— E s ley n a t u r a l d e l i n f e r i o r c o n el s u p e r i o r . H á -
g a l o lo m i s m o c o n l o s o t r o s .

¡Y v o l a b a el t i e m p o !
Habían pasado seis meses.
I s i o y a no e r a t í m i d o ; J o s polistas, en vez d e t r a -
b a j a r en los c a m i n o s y puentes, se ocupaban en
levantar una g r a n casa de tabla para él.
T e n í a f a m a d e v a l i e n t e ; h a b í a o r g a n i z a d o el c u e r p o
de cuadrilleros m i l i t a r m e n t e , y con ellos tenía á raya
á los m a l h e c h o r e s y á los ¡ g a r r o t e s , á q u i e n e s v i -
s i t a b a con frecuencia en son de g u e r r a .
Ya tenía algún dinero; zanjó, m á s bien violenta-
m e n t e q u e otra cosa, s u s . c u e n t a s con s u s a n t i g u o s
deudores

¡ V o l a b a , v o l a b a el t i e m p o !
I s i o l l e v a r í a o c h o m e s e s d e m a n d o : no y a s o l a -
m e n t e t e n í a m e t i d o s e n c i n t u r a á l o s lulisanes y de-
m á s g e n t u z a d o l m o n t e , s i n o á la m i s m a t u r b u l e n t a
principaba del pueblo.
. — ¡ O h ! s o l í a g r i t a r á s u s e n e m i g o s en p l e n o T r i -
b u n a l , c u a n d o s e p o n í a f u r i o s o — ¡ustedes cuidado!!; qué
n o a n d e n t o n t e a n d o c o n m i g o , p u e s no h a y m á s l e y .
q u e m i v o l u n t a d , ni m á s i m p e r i o q u e ia f u e r z a d e
 328 ISAIiEl.O DE I.OS HUYES

mis cuadrilleros. N o me importa que me ahorquen,

después de haber hecho degollar á Vdcs.
¡Cá! si s u m i s m o p a d r i n o t e m b l a b a d e miedo, cuando
Isio apostrofaba en las juntas á s u s enemigos.

IX

T o d o le i b a b i e n , c u a n d o r e c i b i ó u n a o r d e n d e l
J u z g a d o , de comparecencia, p a r a r e s p o n d e r de los
c a r g o s q u e la p r i n c i p a b a a m o t i n a d a d i r i g í a c o n t r a
él p o r a b u s o s .
— ¿ Q u é hacer?—consultó Isio amostazado á su p a -
d r i n o , el viejo e x - g o b e r n a d o r c i l l o .
—Pues v a y a s e V . s i n m i e d o , y n i e g u e t o d o s l o s
cargos rotundamente.
— ¿ P e r o s i l o s h e c o m e t i d o á la faz d e t o d o el
mundo?
— N o importa; muéstrese ahora más valiente que
n u n c a con t o d o s ; p e r s i g a V. sin t r e g u a á s u s e n e -
m i g o s , e n fin, d é á c o n o c e r q u e n a d a t e m e d e e l l o s ,
fingiendo q u e lo h a c e p o r q u e s i e m p r e h a d e s a l i r
c o n bien d e t o d o , y y a v e r á si a l g u i e n s e a t r e v e r á
á declarar contra Vd.
Y e n e f e c t o , I s i o , e n v e z d e a m a n s a r s e c o n el
g o l p e , con inaudito descaro m a n d ó llamar oficialmente
á los q u e se habían citado c o m o testigos y les a m e n a z ó
m a l t r a t a r l e s d e o b r a , si d e c l a r a b a n c o n t r a él.
A l p r i n c i p i o , e f e c t i v a m e n t e l o s m á s fieles y d e c i -
d i d o s t e s t i g o s n o s e a t r e v i e r o n á c o n f e s a r la v e r d a d
c o n t r a Isio; p e r o d e n t a n t e s q u e s e h a b í a n citado no fal-
taron d e s p u é s , aunque escasos, quienes declararon
c o n t r a é l , y f u e r o n a u m e n t á n d o s e al v e r q u e é s t e n o
cumplía sus amenazas.
 F0LK-L0HE FILIPINO 329

I s i o v i s i t ó á s u c o n s u l t o r el e x - g o b e r n a d o r c i l l o , y
éste no p u d o m e n o s d e e x c l a m a r :
— ¡ H i j o m í o ! p o r mi p a r t e no e n c u e n t r o m e d i o d e
salvarle, es cuestión de suerte; m á s que eso hice
c u a n d o d e s e m p e ñ é el m i s m o c a r g o , y s i n e m b a r g o ,
logré a h o g a r las quejas del pueblo contra mí.
— ¿ Y e n t o n c e s ? — c o n t e s t ó Tsio y a m u y a b r u m a d o .
— P u e s , c o n f o r m a r s e con su mala s u e r t e .
— N o , n o p u e d o ir á la c á r c e l , d e s p u é s d e l o s
m u c h o s s a c r i f i c i o s q u e h i c e , p a r a e j e r c e r lo mejor
posible este cargo.
— E s el c a s o q u e V . n o t e n í a d e r e c h o p a r a d e s -
q u i t a r s e e n s u s i n f e r i o r e s , y la ley e s inflexible.
— ¡Inflexible!—exclamó I s i o — y d e s p u é s de larga
pausa m u r m u r ó : — E s verdad; pero he venido aquí para
¡ p i e V . m e e n s e ñ e la m a n e r a d e p a r a r s u s g o l p e s .
; — N o veo n i n g u n a .
—¿Ninguna? A h í tengo una casa bastante bonita,
p o s e o a l g ú n d i n e r o , ¿ t o d o e s t o no p u e d e n h a c e r a l g o
en mi favor?
—Nada!
— ¿ C ó m o nada? Me p a r e c e V . c o m o niño recien
nacido.
--~Nada, repito, porque tiene muchos enemigos
q u e h a c e n i m p o s i b l e lo q u e i n d i c a .
E n t o n c e s I s i o e x c l a m ó , l e v a n t a n d o la v i s t a :
—Cielos!
Y después de una breve pausa, añadió:
— C i e l o s ! d e tí n o d e b o e s p e r a r n a d a ; . . . t a m p o c o
d e V . , c a p i t á n ; t a m p o c o de mi c a s a y de . o t r o s b i e -
nes mios.
Y d i r i g i ó s u m i r a d a al s i t i o d e s u c a s a , p a r a r e -
t i r a r l a a p r e s u r a d a m e n t e , c o m o s i no p u d i e r a s o p o r t a r
 330 ISABEI.0 DE LOS HEVES

e l d o l o r q u e le c a u s a b a a q u e l l a , al r e c o r d a r e m e
irremisiblemente se malvendería.
P o r m e r a c a s u a l i d a d s e fijó s u v a g a v i s t a e n la v e -
c i n a c o r d i l l e r a ; e n t o n c e s m e d i t ó un i n s t a n t e y d e s -
p u é s p r e g u n t ó al v i e j o :
— Y esos m o n t e s ¿no podrán p r e s t a r m e hospitalario
refugio?
— H o m b r e , m u r m u r ó , el v i e j o ; e s v e r d a d q u e no
v e o o t r a s a l i d a p a r a V . q u e h u i r á e l l o s ; p e r o no
p u e d e Y. f i g u r a r s e lo t r i s t e q u e s e r í a s u d e s t i e r r o ,
s i e m p r e eo p e r p e t u o peligro de ser s o r p r e n d i d o por
los a g e n t e s de justicia ó p e r los c a n í b a l e s , y sin
p o d e r ya volver á e s t a vida en b u e n a s o c i e d a d .
—Y q u é b u e n a e s ! — c o n t e s t ó con d e s d e n Isio! —
N ó ; p r e f i e r o el s a l v a j i s m o : l a s m u r m u r a c i o n e s , las
e n v i d i a s , la o p r e s i ó n d e l i n f e r i o r p o r el s u p e r i o r ,
l a e n e m i s t a d e n t r e el r i c o y o l p o b r e ; e n fin, l o s h o r r o -
r e s d e la d e s i g u a l d a d , ¿ s o n l o s e n c a n t o s d e la s o -
c i e d a d ? . , . ¿ Q u é a t r a c t i v o s tiene é s t a ? . . . Si s e trata d e
a m o r e s , ¿no es mejor, infinitamente m a s g r a t o llevar
á la e s p e s u r a d e l o s b o s q u e s al o b j e t o d e nuestro
c a r i ñ o , y a d o r a r l e allí s i n t r a b a s , h a c i e n d o i m p o s i -
b l e s los c e l o s y p r o c l a m a r l a c o m o t e i n a d e la N a -
turaleza bruta?
— H o m b r e ! despéjese V . . . vamos, temo que pierda
l a r a z ó n p o r la d e s g r a c i a q u e le a m e n i z a , y la c o s a
c i e r t a m e n t e no e s p a r a menos.
— P e r o acaso he dicho alguna mentira? Señale
V . c u á l e s s o n l o s a t r a c t i v o s d e la s o c i e d a d .
E n e s t o , r e c i b e I s i o u n d e s p a c h o u r g e n t e d e la c a b e -
c e r a , en el q u e u n a m i g o le p a r t i c i p a q u e d e n t r o d e
p o c a s h o r a s s o firmaría s u d e s t i t u c i ó n p r o v i s i o n a l c o m o
g o b c r n a d o r c i l o al p a r q u e el a u t o d e s u ingreso
 l'Ot.K-LOnii FILIPINO

en la c á r c e l , y q u e s e g ú n t o d a s las p r o b a b i l i d a d e s
i r á á p a r a r al p r e s i d i o p o r a b u s o s d e a u t o r i d a d , e x a c -
c i o n e s ilegales y o t r o s delitos por este estilo q u e h a n
resultado justificados contra el.
E n t e r a d o s u viejo i n t e r l o c u t o r d e e s t o , dijole:
— S á l v e s e V . c o m o p u e d a , v a y a al. m o n t e . . , ó en
fin, á d o n d e q u i e r a , h i j o m í o , q u e y o no puedo
aconsejarle nada.
I s i o , sin p e r d e r m o m e n t o , se e n t r e v i s t ó con los
r i c o s y d i s i m u l a n d o el a p u r o e n q u e s e v e í a , y s u s
i n t e n c i o n e s , m a l v e n d i ó en p o c a s h o r a s t o d a s s u s c o s a s ,
e x c e p t o un h e r m o s o c a b a l l o q u e t e n í a , a l g u n o s l i b r o s
é i n s t r u m e n t o s d e m a g i a , q u e h a b í a a p r e n d i d o en
M a n i l a y á la q u e t e n í a m u c h a a f i c i ó n , y acom-
p a ñ a d o tío u n c r i a d o s u y o , t a n fiel c o m o v a l i e n t e ,
a u n q u e v i s i b l e m e n t e ele m á s e d a d q u e é l , s e d i r i g i ó
al m o n t e .

X
I s i o y s u c r i a d o se. d i r i g i e r o n á l o s m o n t e s p a r a
b u s c a r u n r e f u g i o e n s u s b o s q u e s , y al p e n e t r a r e n
la p r i m e r a r a n c h e r í a d e los i g o r r o t e s a l z a d o s ó c a -
níbales, disparó algunas bombas y tres cohetes de
bengala.
F i g u r a o s el e f e c l o q u e s u r t i r í a n e n t r e los s a l v a j e s
a q u e l r u i d o y a q u e l l a s l u c e s : l o s baglañes (sacerdo-
t e s ) d e la r a n c h e r í a , s e r e u n i e r o n c o n l o s a n c i a n o s ,
s u m a m e n t e admirados todos, para explicar aquellas
l u c e s , q u e mal p o d í a n s e r d e los e s p a ñ o l e s , porque
e s t o s sólo e n t r a r í a n , p a r a c a s t i g a r a l g u n a fechoría,
• q u e no habían c o m e t i d o , y en lodo c a s o , c o m o se
 332 ISA FÍELO DE LOS REYES

a n u n c i a n con r u i d o , los e s p í a s y c e n t i n e l a s h u b i e -
ran, a n t e s d a d o aviso d e ello; y excusado será
d e c i r q u e n o lo e s p e r a b a n d e l o s d e m á s i g o r r o t c s .
E r a , p u e s , aquello muy singular, y s e g u r a m e n t e
u n m i l a g r o e x t r a o r d i n a r i o d e los A o i t o s .
A s i debió s u p o n e r Isio, ó ese era su propósito,
p o r q u e s e p r e s e n t ó v e s t i d o c o n u n l u j o s o t r a j e de-
C a p i t á n g e n e r a l d e l o s q u e s.e u s a n e n l a s c o m e d i a s
i l o c a n a s , y á los q u e se a d e l a n t a r o n á v e r l e , les
manifestó ser enviado de los A n i t o s , y q u e nada
tenían q u e t e m e r de ellos.
S a b i d o lo c u a l , l o s a n c i a n o s y l o s bncjlanes acor-
daron recibirles, d e s p u é s de h a b e r s e ellos c o n v e n -
c i d o d e q u e i b a n s o l o s I s i o y Colas ( N i c o l á s ) q u e
así se llamaba su criado, también coo traje de c o -
mediante.
i s i o , confiado en su r e v o l v e r y en q u e era m u y
d i e s t r o e n la e s g r i m a , á i n d i c a c i ó n d e e l l o s b a j ó d e
s u caballo y s u b i ó s ó l o , sin m i e d o a l g u n o , á s u t r i -
b u n a l , lo q u e n o p u d o m e n o s d e a d m i r a r á los
caníbales.
Y a d e l a n t e d e la a t ó n i t a p r i n c i p a b a , p r o n u n c i ó u n
discurso p r o c u r a n d o imprimir cierto aire profetice ó
s o b r e n a t u r a l e n la p r o n u n c i a c i ó n , e n s u s a c c i o n e s ,
e n s u m i r a d a v a g a y c a s i s i e m p r e fija e n lo a l t o ,
a u n q u e o b s e r v a n d o la a c t i t u d d e s u a u d i t o r i o .
Dijo en su d i s c u r s o h a b e r s i d o e n v i a d o p o r l o s
Anitos para advertir á todas aquellas rancherías que
eran h e r m a n a s , y que por consiguiente, sus diarias
l u c h a s i n t e s t i n a s tenían s u m a m e n t e e n o j a d o s á los
Anitos; pero antes de castigarles con calamidades,
c r e y e r o n d e b e r a d v e r t i r l e s su e r r o r .
Un baglan intentó protestar contra su veracidad,
 F O LlC—LO [US FILIPINO 333

d i c i e n d o q u e p a r a e s o e s t á u n a n i t o d e la g u e r r a ;
p e r o I s i o le c o n t e s t ó c o n e n e r g í a :
— C a l l a , falaz badián:—y m o s t r a n d o su revolver,
añadió:—ten e n t e n d i d o q u e en e s t e divino cañuto
llevo e n c e r r a d o el r a y o , y e s t o y d i s p u e s t o á l a n z a r l o
c o n t r a tí, si i n t e n t a s d e s o b e d e c e r á l o s a n i t o s .
E r a la p r i m e r a vez q u e a l g u i e n s e a t r e v i e r a á i n -
s u l t a r al m á s v e n e r a b l e baglan, y el a t r e v i m i e n t o d e
I s i o a u m e n t ó la s o r p r e s a d e l o s p r e s e n t e s q u e no
p o d í a n d e s p e g a r los l a b i o s .
Y d e s p u é s a ñ a d i ó : — T o d a s las c o s a s fueron c r i a -
d a s p o r el S u p r e m o D i o s d e l C i e l o , y si e s a s í ,
¿cómo habría hecho las r a z a s , p a r a complacerse
d e s p u é s en ver u n a s á o t r a s d e s t r o z a r s e en c o n s -
t a n t e g u e r r a , e n q u e h o y la v i c t o r i a o s s o n r í e c o m o
mañana os llenará de luto, pero en a m b o s casos
p e r d i e n d o s i e m p r e vidas? ¿ A c a s o se h a y a e q u i v o c a d o
e l m á s s a b i o d e t o d o s , al c r i a r á l o s h o m b r e s á q u i e -
n e s e r é i s q u e d e s e m p a r a e n la l u c h a ? C l a r o e s q u e
nó, claro es que es a b s u r d o cuanto has dicho. Dios,
s u m a m e n t e j u s t o y b u e n o , o s crió para g o z a r s e en
ver vuestro bienestar, y para todos mandó anitos
b u e n o s q u e o s d e f i e n d a n en los p e l i g r o s .
Y c o m p r e n d i e n d o I s i o q u e l o s baijlanes p o d r í a n s e r
ó sus temibles enemigos ó sus apóstoles poderosos,
añadió:
— T u , v e n e r a b l e baylán, e s t á s m u y e q u i v o c a d o , p o r -
q u e e s o s í , l o s h o m b r e s no p u e d e n p o r s í s o l o s
c o m p r e n d e r la g r a n d e z a , la s a b i d u r í a y l a s b o n -
d a d e s d e D i o s . D i o s y los a n i t o s te a p r e c i a n e n
mucho p o r tus v i r t u d e s , y por eso han querido
q u e t u r a n c h e r í a f u e s e la p r i m e r a e n r e c i b i r d i r e c -
t a m e n t e de mis labios las s a b i a s r e v e l a c i o n e s del
 334 ISAUELO DE I.OS REYES

C i c l o . N o d e s c o n f i é i s d e m í , q u e no p r e d i c o más
q u e la c a r i d a d al p r ó j i m o , o b e d i e n c i a á l o s s u p e -
r i o r e s , y c o n s i d e r a c i ó n á los i n f e r i o r e s . ¿ N o c r e é i s
a c a s o q u e el r a y o e s t á e n m i s m a n o s ? N o q u i e r o
p r o b a r en n i n g ú n h o m b r e los t e r r i b l e s efectos d e
e s t e d i v i n o c a ñ u t o (el r e v o l v e r ) , p o r q u e y a d i g o ,
l o s s a c r i f i c i o s h u m a n o s y t o d o lo q u e s e a matanza
6 d e s t r u c c i ó n , d e s a g r a d a n á n u e s t r o s d i o s e s . -Venga
un t o r o ó un c a r a b a o m o n t e s ó un j a v a l í t e r r i b l e , y
si no m e r o c o n o c . c n e l l o s c o m o e n v i a d o d e D i o s ,
y a lo v e r á n .
A I s i o p r e s e n t a r o n u n cimarrón y un javalí de
terrible a s p e c t o , y les m a t ó á tiros de revolver. ~
F i g u r a o s a h o r a el e f e c t o q u e h u b i e r a p o d i d o p r o -
d u c i r el milagro entre aquellos monteses.
C o g i ó un p a l i t o d e fósforo y d i j o : — V o y á e n c e n -
d e r l o e n el linghog (candil) del sol, y a r d i ó con g r a n
a d m i r a c i ó n de su auditorio.
C o g i ó u o l e n t e y q u e m ó la m a n o d e u n u s u r e r o .
Y a y u d a d o d e la p r e s t i d i g i t a c i ó n , d e la m a g i a , d e
la e s g r i m a y d e s u n o p o c o c o m ú n i n g e n i o , l o g r ó
a l u c i n a r á los m o n t e s e s .

XI

L a fama de sus virtudes y de sus maravillas c u n -

dió p r o n t o e n los b o s q u e s , e x a g e r á n d o s e s u s m i l a g r o s .
L o s baglañes le a d o r a r o n c o m o á p r o f e t a ; y h a l a -
g a n d o Isio su vanidad y e n s e ñ á n d o l e s á curar con
las p l a n t a s del país y o t r a s lecciones m u y ú t i l e s ,
se convirtieron en apóstoles s u y o s .
L a r e l i g i ó n q u e e n s e ñ a b a e r a la A n i t e r í a m a l a y a ,
ó s e a la m i s m a q u e s e c o n s e r v a b a e n a q u e l l a s b o s -
 F0LK-L0RE FILIPINO 335

q u e s , pero perfeccionarla y reducida á racional s i s -

t e m a . C o m b a t í a I s i o el c a t o l i c i s m o c o n l o s a r g u m e n -
t o s d e l o s h e r e j e s y a t a c a b a la s o c i a b i l i d a d , ó s e a
la i d e a d e r e d u c i r á la v i d a c i v i l i z a d a á l o s i g o r r o t e s
c o n l a s o b j e c i o n e s d e l c a t ó l i c o c o n t r a el s o c i a l i s m o
e x a g e r a d o , p o r s u p u e s t o , todo p r e s e n t a d o en f o r m a s
sofísticas q u e a l u c i n a b a n no sólo á a q u e l l o s mon-
teses, sino que logró a d e m á s adeptos aún entre
los ¡lócanos.
S u s d o g m a s se reducían á t r e s : adorar y obedecer
h a s t a el s a c r i f i c i o á D i o s y á s u s a n i t o s e n la p e r -
s o n a d e s u P r o f e t a ; no h a c e r á n a d i e lo q u e no-
q u e r e m o s p a r a nosotros; antes bien s o c o r r e r al p o b r e
y desemparado.
D e s d e los m o n t e s d e l l o c o s h a s t a C a g a y a n , I s i o
era v e n e r a d o p o r s u s m i l a g r o s , su s a b i d u r í a y su
desinterés.
Y esto de desinterés d e b e e n t e n d e r s e por limitarse
I s i o á p e d i r lo q u e p e r s o n a l m e n t e n e c e s i t a b a , c o m o
a l i m e n t o y p a r c a c o n t r i b u c i ó n d e d i n e r o ó en e s p e -
c i e , ' q u e v i s i b l e m e n t e e m p l e a b a e n el b i e n e s t a r d e
aquellas rancherías, c o m o en la c o n s t r u c c i ó n d e
p u e n t e s , la p o l i c í a , el c u e r p o d e a t a l a y a s a v a n z a -
das, q u e se c o m u n i c a b a n d e dia con s á b a n a s i z a d a s
y d e n o c h e c o n l u c e s . P r e d i c ó el t r a b a j o y l e s e s t i -
muló á estudiar, enseñando conocimientos útiles,
e s p e c i a l m e n t e la M e d i c i n a y la A g r i c u l t u r a .
Inspiró á l o s s u b d i t o s el r e s p e t o á l o s j e f e s d e
l a s r a n c h e r í a s , y á é s t o s el a m o r á s u s h e r m a n o s .
E s cierto q u e llevaba consigo c o m o vírgenes para
el p u r o c u l t o d e l o s a n i t o s , á l a s m á s g u a p a s d e
la r a n c h e r í a .
E n fin, l o g r ó c i v i l i z a r r e l a t i v a m e n t e á a q u e l l a g e n t e ;
 336 [SÁBELO DE LOS BEYES

c o n ia l i b e r t a d y j u s t i c i a q u e p r o c u r ó p a r a l o s i n -
feriores, se estimularon á trabajar con a l a n ; con
la f r a t e r n i d a d s i n c e r a , el o l v i d o d e l o s a g r a v i o s y
m u t u o auxilio q u e p r e d i c ó , abolió las luchas d i a -
r i a s d e r a n c h e r í a c o n t r a r a n c h e r í a , y t o d o s no p r o -
c u r a b a n m á s q u e a t e n d e r á las n u e v a s n e c e s i d a d e s
b u e n a s q u e les había c r e a d o Isio, c o m o las d e v e s -
t i r s e y a l i m e n t a r s e b i e n , c o s t e a r la e n s e ñ a n z a d e l o s
niños y p a g a r los d e m á s i m p u e s t o s p a r a m e j o r a r s u s
nacientes pueblos, etc.

XII

Si fuera Isio v e r d a d e r a m e n t e d e s i n t e r e s a d o y p a -
t r i o t a , e s t a b a e n s u s m a n o s el e n t r e g a r u n g r a n
p u e b l o á l o s e s p a ñ o l e s , p a r a q u e a c a b a s e n la o b r a
c o m e n z a d a p o r é l , c i n d u d a b l e m e n t e le h u b i e r a n i n -
d u l t a d o , y a en c o n s i d e r a c i ó n á e s t e g r a n s e r v i c i o ,
ya porque cometió aqusllas exacciones de antes,
o b l i g a d o p o r l a s t r i s t e s c i r c u n s t a n c i a s cpie le r o -
deaban.
P e r o á la p r o p i a c o m o d i d a d , al e s p í r i t u d e v e n -
g a n z a y al p r u r i t o d e g o b e r n a r , t o d o lo s a c r i f i c ó ,
b a s t a su misma labor civilizadora.
L o s e s p a ñ o l e s h a b í a n s a b i d o q u e e n el c e n t r o d e
A b r a , s e o r g a n i z a b a p o t e n t e un g r a n p u e b l o c o m -
p a c t o , d e c i d i d o á t o d o y d i r i g i d o p o r el s a g a z y
d e n o d a d o Isio, y con j u s t a razón t e m i e r o n q u e a l g ú n
día daría serio q u e h a c e r á los vecinos pueblos
c i v i l i z a d o s , y s e p r o p u s i e r o n p r e n d e r al p r ó f u g o e x -
gobernadorcillo.
I s i o lo s u p o y e n t o n c e s p r e d i c ó la g u e r r a c o n t r a
los e s p a ñ o l e s y los ilocanos q u e les s e g u í a n .
 FOLK-LORE FILIPINO 337

— ¡ E s o s — e x c l a m a b a — v i e n e n á p e r s e g u i r al e n v i a d o
de los anitos, q u e os está haciendo g r a n d e s s e r v i -
cios! Nuestros dioses quieren probar vuestra o b e -
d i e n c i a p a r a p o d e r l a p r e m i a r d e s p u é s e n el p a r a i s o .
P o r lo d e m á s , la v i c t o r i a no e s d u d o s a p a r a n o s -
otros.
L o g r ó r e u n i r un n u m e r o s o p e l o t ó n d o m o n t e s e s
y en una sola n o c h e a s a l t a r o n los a n t i g u o s b a l u a r -
t e s q u e h a b í a en l l o c o s y q u e so h a b í a n levantado
p a r a rechazar á los m o r o s j o l o a n o s , y c o m o casi t o d o s
e s t a b a n a b a n d o n a d o s , fueron d e r r o t a d o s s u s vigilantes
v se a p o d e r a r o n d e los c a ñ o n e s y d e m á s armas,
m u n i c i o n e s y p ó l v o r a q u e allí h a b í a .
C o n los c a ñ o n e s c e r r a r o n las g a r g a r i t a s d e los
m o n t e s q u e d a b a n acceso á- aquellos valles, y asi
f a v o r e c i d o s g r a n d e m e n t e p o r la N a t u r a l e z a , h i c i e r o n
i m p o s i b l e t o d a i d e a d e a v a n z a r un p a s i t o m á s d e s u s
a v a n z a d a s . E n la H i s t o r i a d e la c o m a r c a i l o c a n a d e b e n
d e e s t a r c o n s i g n a d a s las m u c h a s d e s a s t r o s a s i c t i r a -
das y lamentables fracasos q u e 1 i s tropas españolas
• s u f r i e r o n al i n t e n t a r c a s t i g a r al c é l e b r e I s i o . y ú l t i -
m a m e n t e fué d e r r o t a d o el c a p i t á n P i n t o .
P e r o f u é e n v i a d o c o n t r a él el no m e n o s f a m o s o
capitán español Galvcy, á principios de 1 8 3 1 . Se
reunieron las fuerzas de l l o c o s con las d e Pan-
g a s i n a n e n el rio P i a p i a d e B a l a o a n g y s e d i r i -
gieron á Tainoron.
G a l v e y , con s u s anteriores s i m u l a d a s e x p e d i c i o -
n e s al p a í s d e l o s i g o r r o t e s , . d e s d e 1 8 2 9 , l o g r ó q u e
e s t o s a c a b a s e n con toda su pólvora, y c u a n d o se
c o n v e n c i ó d e e l l o , i n t e n t ó l l e v a r á c a b o un d e c i -
dido ataque.
No reseñaré la expedición, aunque bien lo me-
23
 338 ISABELO DE LOS REYES

r o c e r í a la b r a v u r a c o n q u e s e d e f e n d i e r o n - l o s i g o -
rrotes; sólo h a r é c o n s t a r q u e perdieron casi t a n t o s
hombres como soldados de Galvey dejaron de existir,
h i r i e n d o g r a v e m e n t e al c a p i t á n C a s t a ñ e d a , , y e s t a -
ban y a á punto de tomar una retirada, cuando un
sargento logró atravesar de un balazo á Isio, y c o m o
los i g o r r o t e s v i e r a n c a e r c o m o h e r i d o d e l r a y o al
que consideraban profeta invulnerable, creyeron q u e
los v e r d a d e r o s d i o s e s e r a n l a s b a l a s d e l o s e s p a ñ o -
les; se sobrecogieron de terror y acabaron por huir
á la e s p e s u r a d e l o s m o n t e s , v o l v i e n d o * á s u a n t e r i o r
m o d o d e v i v i r . (1)

(1) Gomo la verdad histórica relativa á estos nomtorts y

fechas no puede perjudicar los problemas administrativos que
constituyen el objeto de este artículo, agradeceríamos á los
lectores no la averigüen, porque puede haber sido desfigu-
rada por 1» loca de casa.
EXPOßlCION QENERAL DE LAjS IgtAg fILIPINAg
D l E D O M A dé Щ(ЫШ bu fiata a^ae/e'cac/o /wi c/Jiitado ai
1
¿catón de Zìi de ¿/e/'Utem/'ie de/ coii/en
fe etñn ci S/). x Jda/le/i c/e /C.J

ë&eyeà, Леат/а, /toi. Jttà ¿ia/ia^od Á' eiaitad

f do/íc с/' POLtK"

ПОТ^Е B l ü I B I N O .
¿/cccion ( ? . 9f tu/io
a
¡yl^emeio J¿<9.

^/éadite/ díe^ y diete de &cíu&e e/t mi/' ocÂoci'eniod oc//cn/a y, .lei/e.

EL MINISTRO DE ULTRAMAR,
EL PRESIDENTE DI Li COMISARÍA RECIA, ^' l c , 0 , :
läoioguet. ü PRESIDENTE DIL JURADO,
Cjetitiau Cjom a^o. Jlíloatiueí Jlllo. ,3. oc Ljafòo.

EL SECRETARIO DE LA COMISARÍA RECIA, IL SECREIARIO DEL JURADO,

Э'еСис ïDiog. S'taticióco òe V' igíf.
 ÍILSTIDICE
PAGE:

Dedicatoria: 5.
Introducción 7
Terminologia del F o l k - L o r e 10

F O L K - L O K E 1LOCA NO

CAPÍTULO I . — M A T E R I A L E S FOLK-LÓRICOS SOBRE

RELIGIÓN Ó MITOLOGÍA, Y PSICOLOGÍA.

I.—Los Mangmangkik 27
11.—Katatao-an ó sankabagí 29
I I I . — E l Kaibaan ú kibaau 33
I V — E l L i l a o y la S i r e n a 35
V . — E l p a n a n g y a t a n g v el c a i m á n . . . , . 39
V I . — E l pugot . . . " 40
V i l — O t r o s seres y objetos venerados . . , »
V I H . — S a b e i s m o y Astrologia .
IX.—Diosas 44
X.—Psicología 45
XI.—Ginginammul ó Babató 47
XII.—Tagiroot 48
X I I I . — C u r a n d e r o s leomaniacos, adivinos etc. . 50
XIV.—Cosmogonía . . . . 51
X V . — C o n s e j a s meteorológicas 56
X V I . — P r e o c u p a c i o n e s zoográlicas . . . . 59
 342 ISABELO D E L O S RE VES

V X I I . — O t r a s superst ciones
;
61
X V I I I . — C r í m e n e s folk-lorístieos.—Anting-anting 67
X I X . — F o l k - L o r e del mar 70
XX.—Supersticiones ilocmas q u e se encuen-
tran en E u r o p a . . . . . . . 74
X X I . — L o s duendes 82

X X I I . — C A L E N D A R I O POPULAR Y FIESTAS CRISTIANAS. 83

X X I I I . — A ñ o N u e v o . — Pascua de Reyes.—Fies-
tas d e Vigan 87
X X I V . — L a C a n d e l a r i a . — C u a r e s m a . — E l toktok 91
X X V . — F l o r e s y cruces de Mayo . . . . 95
XXVI.—Corpus.—Festividad d e varios s a n -
tos.—Kiring 99
X X V I L — L a N a v a l . — C o n m e m o r a c i ó n d e los d i -
funtos 101
X X V I I I . — L a Concepción.—Las Pascuas. . . 104

CAPÍTULO II.—MATERIALES FOLK-LÓRICOS

SOBRE TIPOS, COSTUMBRES Y USOS

L — L o s ¡lócanos 109
I I . — P r e ñ e z y parto 118
JJI.—Bautizo y rebautizo 120
ÍV.—Casorios 123
V.—Duelos 131
V i . — F i e s t a s de las autoridades 140
VIL—Felicitación á particulares 144
" V I I I . — M ú s i c a , cantos y bailes 146
'ÍX. — C e n c e r r a d a s 150
X . — Piropos 152
X I . — Viviendas, muehlaje y utensilios . . . 153
 FOLK-LORE FILIPINO 343

CAPÍTULO III.—MATERIALES FOLK-LÓRICOS

SOBRE LITERATURA

Poesías de D.« Leona Florentino . . . . 157

A mi madre 159
1.—La mujer filipina 160
I I . — L a filipina en los primitivos tiempos . . 163
I I I . — L a instrucción de la filipina por los e s -
pañoles , 170
I V . ^ - L a filipina y la literatura 175
V . — L a Poética filipina 176
.VI.—Felicitaciones: 1 .a A dos casados . . . 180
2.a Sátira a una solterona 192
3,a Coronación de una soltera en sus dias'. 194
4.a A Carmen . . , 197
5.a A idem 199
6.a A Rosa 200
7.a A Castora 201
8.a A idem 202
9.a A Emilia . 203
1 0 . A *** 204
11. A X »
12. Invitación 205
1 3 . A Sta. Rosa 208
V I L — C o m p o s i c i o n e s eróticas 2Q9
1.a Declaración simbólica . . . , . . 210
2.a Desesperación 211
3.a Otra declaración desesperada . . . . 213
4.a A y e s de un burlado 214
5.a Desengaños 219
6.a A una amante.... que se escapó. . , 220
7.a Despedida 223
8.a Quejas de un amante d e s d e ñ a d o . . . 225
 344 ISAliELO l)E LOS REYES

VIII.—Salutación p o é t i c a al P a p a L e ó n X I I I . 227
APÉNDICE DEL FOLIÍ-LORE ILOCANO. • • 229

Tradiciones: La—Silang 231

2.a—Ambaristo 232
3.a—¿Tradición madrileña ó ilocana? . . • 234
Acertijos -35
Medicina y Flora • . . . 23b

C u r a n d e r o s filipinos y s u s a b o m i n a b l e s p r á c t i c a s 239
Filipinismos '• • -53
Refranes filipinos traducidos 256
Dios-üiosan 258

FOLK-LORE DE ZAMB ALES

I.—El día d e difuntos 207

II.—Casorios campestres , 268

FOLK-LORE MALABONÉS

1.—Preocupaciones populares 271

II.—Adivinanzas 275
III.—Medicamentos 276
IV.—Amoríos 277
V.—Ondas 279

APÉNDICE: MONOGRAFÍA DE MALABON

I . — A l g o d e historia 282
. II.—Situación y extensión 283
I I I . — V í a s de comunicación 284
I V . — B a r r i o s y caserío 286
 FOLK-LOnE FILIPINO 345

V . — P o b l a c i ó n y cultura 289
VI—Agricultura - 2 9 1
VIL—Industria 292
VIII.—Comercio 294
I X . — O t r a s noticias 296

¿FOLK-LORE ADMINISTRATIVO? , . 297

C o p i a del d i p l o m a d e m e d a l l a de plata, c o n -
cedido á esta obra 339
 Biblioteca de «La España Oriental»

1 A S MUJERES Y U S PLORES

3|a m u j e r e s u n s e r h u m a n o y la flor u n v e j e t a l :
i3ra§son dos c r i a t u r a s d i s t i n t a s , p e r o a m b a s e n r i -
W q u e c c n la N a t u r a l e z a ; t i e n e n e n t r e s í m u c h o s
apuntos d e s i m i l i t u d .
L a s m u j e r e s s o n el p l a c e r d e l a v i d a , e l e n c a n t o
d e l a l m a y la p o e s í a d e l c o r a z ó n ; c o m o l a s l l o r e s l a
s o n r i s a d e l o s j a r d i n e s , el a m o r d e la i n c i e r t a m a -
r i p o s a y e l d u l c e b á l s a m o d e la a t m ó s f e r a c a m p e s -
tre, aunque también a m b a s á veces nos causan d e -
sazones.
E l c á l i z d e u n a flor u n a s v e c e s d e s p i d e s u a v í s i m o
a r o m a , y o t r a s i n g r a t o olor; así el c o r a z ó n d e la
mujer, que á veces encierra ternura y laudables
s e n t i m i e n t o s y a v e c e s t a m b i é n . . . vileza y veleidad.
D e la m u j e r n a c e n l o s á n g e l e s d e la t i e r r a , c o m o
l a flor s e t r a n s f o r m a e n f r u t o s .
S i n la m u j e r s e r í a t o d o a c í b a r e n el c o r a z ó n h u -
m a n o , c o m o el c a m p o sin f l o r e s p r e s e n t a u n c u a d r o
t a n t é t r i c o c o m o el a s p e c t o d e l o s c e m e n t e r i o s .
T i e r n a e s la m u j e r cual u n a flor.
 LAS MUJERES Y LAS FLORES

L a s l l o r e s r i e n l l e n a s d e v i d a p o r la m a ñ a n a , y
a p e n a s el d i s c o s o l a r l l e g a al z e n i t , m a r c h i t a s inclí—
n a n s e al s u e l o : c o r t a e s s u e x i s t e n c i a , c o m o la d u -
r a c i ó n , si c o n v i e n e l l a m a r a s í á la e f í m e r a v i d a d e
la b e l l e z a d e u n a j o v e n :
L a v i l l e m c u s c ha d i c h o :
« C u a l la flor q u e al n a c e r d e la a u r o r a ,
F r e s c a brilla en mitad del v e r g e l ,
La hermosura, á quien tanto se adora
Brilla un día y se a c a b a con él.»
T a n t o l a j o v e n m a r c h i t a c o m o la flor a g o s t a d a ,
inspiran lástima y compasión.
C o n el s u a v e b e s o d e l a u r a s e a j a ¡a flor, c o m o
la c a o d i d e z d e u n a v i r g e n c o n el t i e r n o ó s c u l o d e
su a m a n t e .
P a r a u n a fior q u e s e m a r c h i t a y d u r a m u y p o c o s
dias, aún e s t a n d o en su tallo, necesaria es una
s a l u d a b l e s o m b r a , q u e la p r e s e r v e d e l o s a b r a s a -
d o r e s r a y o s d e l sed: a s í l a s . j ó v e n e s r e c l a m a n u n a
b u e n a m a d r e , q u e l a s a l e j e d e l p o n z o ñ o s o aliento-
del libertinaje
Pero la m u j e r c a s a d a e s m á s d e l i c a d a a ú n q u e
la p u r í s i m a d o n c e l l a . Si é s t a llega á p e r d e r s u p u -
reza, p u e d e en cierta m a n e r a r e s t a u r a r l a con g r a n -
d e s v i r t u d e s ó c o n la s a n t i d a d d e l m a t r i m o n i o ; p e r o
la c a s a d a q u e s e d e j a a b r a s a r p o r a d u l t e r i n a s p a s i o n e s ,
r e c u p e r a r su p e r d i d a h o n r a n u n c a p o d r á . A esto
s e m e j a la flor, la c u a l e s t a n d o a ú n e n s u t a l l o , s i
se a g o s t a , p u e d e á veces a d q u i r i r su primitiva lozanía
c o n la. b e n é f i c a f r e s c u r a d e l r o c í o ; m i e n t r a s tron-
c h a d a ya, una vez se m a r c h i t e , i r r e m e d i a b l e m e n t e
se secará.
Una joven bella y rica, pero vanidosa, es como
 ISABLLO Uli LOS nUYKS 3

l a d a l i a , h e r m o s a ; m á s s u c á l i z no e n c i e r r a balsá-
mico a r o m a .
En cambio: una mujer modesta, pero simpática,
s e m e j a al j a z m í n , q u e aunque escaso de galas,
e s rico en p e r f u m e s .
[ja f r a g a n c i a , la d i v e r s i d a d d e c o l o r e s y la g e n -
t i l e z a d e l a s f l o i e s s i m b o l i z a n la v i r t u d , la r i q u e z a
y la h e r m o s u r a d e l a s m u j e r e s : p o r c o n s i g u i e n t e ,
s i s e m e p r e g u n t a r a c u a l e s la r e i n a e n t r e la v i r -
t u o s a , la h a c e n d a d a y la l i n d a c o n t e s t a r í a s i n v a -
c i l a r q u e lo e s la p r i m e r a , p u e s s i n ir á o t r o p u n t o ,
d e las flores d e Filipinas se r e c o n o c e p o r S o b e -
r a n a la d e l f r a g a n t e i l a n g - i l a n g , á p e s a r d e la m o -
d e s t i a d e s u f o r m a y la p o b r e z a d e s u c o l o r : h a s t a
el v e r d e q u e t i e n e n o e s p r o p i o d e l a s l l o r e s , s i n o
d e las h o j a s .
F l o r sin a r o m a , m u j e r d e s p r e c i a b l e .
L a flor d e p e r f u m e e s e s t i m a b l e y c o n s e r v a d a , aún
e s t a n d o y a a g o s t a d a , c o m o la s a m p a g u i t a ; d e esta
m a n e r a la v i r t u o s a n o c a r e c e d e a d m i r a d o r e s , aún
p a s a n d o la p r i m a v e r a d e s u v i d a .
El suavísimo a r o m a d e l a s ( l o r e s r e g a l a , c o m o la
virtud de una mujer encanta.
P o c a s son las m u j e r e s d e s i n g u l a r e s d o t e s , q u e "no
se casen apenas l l e g u e n á la p r i m a v e r a d e la v i d a .
E s claro, todo el m u n d o a s p i r a á c o g e r u n a . b r i -
l l a n t e flor.
A b u n d a n los a d o r a d o r e s d e m u j e r e s h e r m o s a s , y
m u c h o s d e e l l o s , s u e l e n t e n e r f u n e s t o fin; e s q u e
l a s f l o r e s m á s p r e c i o s a s a c o s t u m b r a n o c u l t a r pun-
z a n t e s e s p i n a s , c o m o la r o s a d e A l e j a n d r í a .
L a mujer inteligente y de vasta instrucción, como
M m e . L u i s a Michcl, Sa.ael.de L a m b e r t , S t a . T e r e s a d e
 4 LAS MUJERES Y LA* PLORES

J e s ú s . Emilia Pardo Bazan, Rosalía de Castro, Fer-

nán Caballero y otras célebres escritoras, se parece
á una flor artificial; tiene una forma mejor que la
flor de la Naturaleza; son sus pétalos más piárno-
s o s , su color más vivo y brillante, su aroma más-
delicado, y más duradera... s u vida eternizada por
sus obras.
Tal vez alguno me objete:—¿Y tú conoces s u s
vidas privadas?
Ciertamente, nú; pero tal es mi admiración al
genio, que desde luego, sin lijarme en otras cir-
cunstancias, lo coloco más allá de la región de las
nubes y con fanatismo ciego lo adoro desde allí.
¿Os agrada, amables lectores, comtemplar una p r e -
ciosa flor, aspirar su embriagadora fragancia y c o -
locarla en vuestro pecho? .,
Pues también os daría placer el mirar de hito en
hito la peregrina hermosura del ángel de vuestros
amores, besar con febril anhelo las rosas de sus.
mejillas y tenerlas en vuestro amante seno.
¿No es verdad?...
Pero, si tenéis una esposa á quien mucho amáis,
¡deteneos! reprimid los violentos latidos de vuestros
corazones y no derrochéis á manos llenas vuestras
caricias, que para conservar la lozanía de- un clavel,
se le hace flotar en un vaso de agua fresca y c r i s -
talina y no se le colma de ardientes besos.
Campoatnor dice en una de sus Humoradas:
Te casarás y acaso al otro dia
verás tu pecho de amargura lleno.
¿Qué quieres, hija mía?
si una capa de amor es ambrosía,
dos copas de placer son un veneno.
 ISADEI.O DE LOS REYES 5

Sí; debéis creerme que todas las mujeres encuen-

tran en las flores sus retratos; menos la prostituta
y tan sólo ella, quien no halla en ellas un exacto
símil de su vileza. E s más despreciable aún que las
flores que despiden malos olores.
 OBRAS DELJISÌ10 AUTOR
Prehistoria de Filipinas, en dos ediciones separa-
das: castellana y tagala. P u b l i c ó y v e n d e la Revista
Católica de Filipinas.
Die Tinguianeu, v e r s i ó n a l e m a n a h e c h a p o r el s a b i o
Profesor austriaco Herr. F . Blumentritt, Wien 1 8 8 9 .
Die religiösen Anschauungen der [locanen, traduc-
c i ó n a l e m a n a p u b l i c a d a p o r e l Mittheilungen derkais.
kiinigl. Geographischen Gesellschaft in Wien. Ésta y
la a n t e r i o r se v e n d e n en M a n i l a á p e s e t a .
Artículos Varios s o b r e la e t n o g r a f i a , h i s t o r i a y c o s -
t u m b r e s d e F i l i p i n a s , M a n i l a 1 8 8 8 (segunda edición.)
A 6 reales fuertes.
Historia de llocos, p u b l i c a d a p o r el Diario de
Manila, 1888 á 89.
Ilocanadas, c u e n t o s filipinos. I l o i l o 1 8 8 7 . A 4 r e a -
les fuertes.
Tipos y cuadros de Manila, d e l a B i b l i o t e c a d o El
Eco de Fanay, lloilo 1 8 8 8 .
Las Islas Visayas en la época de la conquistaría.-'
n i l a 1889 (segunda edición). A 4 reales fuertes.
Geografia física de llocos S u r , en p r e p a r a c i ó n .
S e v e n d e n e n las p r i n c i p a l e s l i b r e r í a s d e M a n i l a .

E L I L O C A N O
Periódico quincenal español-ilocano de ciencias y
a r t e s al a l c a n c e d e l p u e b l o , d e i n t e r e s e s g e n e r a l e s ,
c o n o c i m i e n t o s útiles y n o t i c i a s , b a j o la d i r e c c i ó n d e l
mismo autor.
A l p r e c i o d e una. peseta al mes, s e s u s c r i b e e n la
imprenta de Santa Cruz (Manila), Carricdo 2 0 .