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Segunda Lei da Termodinamica Aprineia lei da termodinamica estabelece que, para um sistema que efetua um cicl Ainlegral ciclica do calor ¢ igual & integral cielica do trabalho. No entanto, a primeira bi Tineicio em que uma determinada quanticlade de calor € cedida pelo sistema e uma Gantidade equivalente de trabalho é recebida pelo sistema, satisfiz.a primeira lei, da fesnamancira que um ciclo em que essas transferéncias se dao em sentidos opostos Subemos, co 1m dado ciclo proposto nao viola a Himeira lei, nao est assegurado que este ciclo possa realmente ocorrer. Esse tipo de Wiléncia experimental levou A formulaghio da seg}incs lol ln formiodinamica. Assim, icelo soment vunda lei da termodinamica fom satisfeitas, Em um sentido amaplo, a segunda lei indica que todos os processos conhecido: Hourrem num certo sentido © nao no oposto, Uma xicara de café quente esfria em Fine da transferéncia de calor para o ambiente, porém calor nao seré transferid ihambiente, que apresenta temperatura mais baixa que a do café, paraa xicara.Con- | stivel do 0 As diregdes dos fluxes de calor e trabalho. p impde nenhuma restrieho qu hase em nossas experiéneias, que fine-se gasolina quando um carro sobe uma colina, mas o nivel de combi Fenque de gasolina nao pode ser restabelecicio ao nivel original na descida da colina Ohservace uutras, so evidéneias da Jildade da segunda lei da termodinamica Consideraremos primeiramente a segunda lei para um sistema percoi abe, no préximo capitulo, estenderemos os conceitos para um sistema que endo um fre Jo e, em seguida, para um volume de controle 176 — Fundamentos daTermodinamica 7.1 MOTORES TERMICOS ‘Ata tomporatura E REFRIGERADORES L a Consideremos o sistema e ¢ # Figura 7.1 (16s ji os analis da primeira lel). Seja o slate axa temperatura fe como no nosso estudo da primeira lei, fagamos com que este sistema percorr te Figura 7.2 realiza-se trabalho sobr i q npossi 3 come xamento do. pese rn oda anor dear de completemos o cielo, transferin am: biente. Entretanto, com base fa, abemos que ni podemos ir 0 positivo, A bomba de cal m sistema ransfer calor a ha jue opera segundo um ciclo, fe calor de um pontilhada, a sna temperatira aumentard, mas 6 ps corpo a baixa Lemperatura e cede calor para um ari e nao levantara ¢ nm o ambiente po a alta temperatura; sendo necessario, entretant dado (o reeipiente, as pas e o peso), esse sistema sé trabalho para sua operagao!, Nos, agora, vamos con. rar num ciclo para o qual calor siderar trés motores térnuicos simples ¢ dois refrig ne sgundo un radores simp q (ape ) primeiro motor térmico esta mostrado na Figur ‘\ Im corpo a temperatura ek da e uM corpo a L a lemperatura baixa. Frequentemente, a denominagao motor térmico 6 uliliz para designar te | bal pelo i aba de eal frigeradh " ator de urn reserva oT q a u ‘ t “ . to al ‘clea, pur eae nisi os » Figure 7.1 amen uit suaor ce efrigerador/bom ma, um: ‘or Wo, on. ge ura ores: > no usa ofra yum que: ores sta por: orpo lo. B ciclo’ irda’ lvoe mico sferi- mico. ando valho or de rpo @ ago umplo tra nbus- ho trae vatorio de alta a, para ‘ues, vnba de ito, mesmo que o dispositivo no opere segunda um tielo termodinamico. O motor de combustao interna & aturbina a gas siio exemplos desse tipo de dispositive eadenominagao de motores termacos ¢ aceltavel nes- sescasos. Neste capitino, entretanto, nos limitaremos ganalisar os motores térmicos que operam segundo tuncielo termodinamico. Uma instalagaio motora a vapor simples (Figura 74) éum exemplo de motor térmico no sentido restr ip. Cada componente dessa instalacao pode ser anali sudo separadamente, associando a cada um deles wim [focesso em regime permanente, mas se a instalagao Econsiderada como um todo, ela podera ser tratada amo um motor térmico no qual a agua (vapor) é 0 flui- ode trabalho, Uma quantidadte de calor, Qy, € trans- feria de um corpo alta temperatura, que podera ser fsprodutos da combustao numa cdmara, um reator, um fluido secundario que, por sua vez, foi aquecido um reator O esquema da turhina também est mostrado na Pigura 74, Observe que a turbina aciona a bomba e fe 0 trabalho liquide fornecida pelo motor térmico Ga caracteristica mais importante do ciclo. A quanti- ilade de calor Q, ¢ transferida para um corpo a baixa femperaiura que, usualmente, é a agua de restriamen fodocondensador. Assim, a instalagao motora a vapor Sinples é um motor térmico no sentido restrito, pois fem um fuido de trabalho, para, ou do qual, calor é fmunsferido ¢ realiza uma determinada quantidade de Atatalho, enquanto percorre o ciclo, Garpo a baa temperatura Figure 7.3 Marsico elemerta. Segunda Lei daTermodinamica 177 Outro exemplo de motor Lérmico @ 0 gerasor ter moeléirico. Esse equipamento foi discutido no Capt tulo 1 ¢ esté mostrado esquematicamente na Figura 1,80. Calor ¢ transferido de um corpo a alta tempera tura para a jungao quente (Qj) # da jungao fria para ambiente (Q,). © trabalho é realizado na forma de energia elétriea, Geralmente nao 0 consideramos como um dispositivo que opera segundo um cielo, pois nao existe fuido de trabalho, Entretanto, se for adotado tum ponto de vista microsc6pico, podemos considerd-to um cielo, pois teremos fuxo de elétrons. Além disso, analogamente ao caso da instalacio motora a vapor ‘estado em cada ponto do gerador termoelétrico nao varia ao longo do tempo se 0 gerador opera em regime permanente. ‘Assim, por mein de um motor térmico, podemos fazer um sistema percorrer um ciclo que apresenta tanto 0 trabalho liquido como a transferéncia de calor iquida positivos. Note que nao foi possivel realizar isso com o sistema ¢ 9 ambiente mostrados na Figura 7.1 Ao utilizarmos os simbolos Q,; ¢ @,, afastamo-nos da nossa convencio de sinal para o calor porque, para um motor térmico © quando se considera o fluido de trabalho como sistema, Q, deve ser negativo, Neste capitulo seri vantajoso usar o simbolo Qyy para repre- sentar o calor transferido no corpo a alta temperatura Q, para 0 transferido no corpo a baixa temperatura O contexto sempre evidenciara o sentido da transt réneia de calor A esta altura, € apropriado introduzir 0 conceito de eficléncia térmica para um motor térmico. Em geral dizemos que a efieiéncia 6 a razao entre o que ¢ pro: duaido Cenergia pretendida) ¢ o que € usado (energia asta), porém essas quantidades devem ser elaramen. te definidas, Simplificadamente, podemos dizer que a energia pretendida num motor térmico é o trabalho ea, ceneria gasta € 0 calor transferido da fonte a alta tem- peratura (implica em custos ¢ reflete os gastos com ‘os combustiveis). A eliciéncia térmica, ou rendimento rmico, é definida por: Frontoira do sistema Iaerador kie vapor 1 i i | [Bomba 1 1 i i IL Figura 7.4 Motor térmico constituido por pracessos em regime permanente, 178 Fundamentos daTermodinamica apretendida) Qy -@, asta) Q a) 0 a fungao ea forma dos motores térmi- Normalmente, 3 s variam mutt maquinas a vapor pamentos grandes, os mo ores a gasolina, utilizados nos automévei caminhoes, sa os mote liesel, utilizados em automovei: EXEMPLO 7.1 wotencla no elxo do motor de um automdvel é 136 HP e a eficiénel 30%, Sabendo que aq nece 36 000 kl/kg 20 motor, det ransferéncia de calor para ¢ maissica de combustivel consium térmica do motor é igual a ima do combustivel for a taxa de em kW, 6 (Tabela A.1) W = 136 HP x 0,7355 kW/HP = 100 kW zando a definigao de eficiéneia térmica, Equa a Qy = Wey, , = 100/0,3 = 333 kW Figura 7.5 Esboco para o Exemplo 7 pazes de com idade da calor diretamente de um corpo a a temperatura para um corpo a alta ternp nado com um refr O ciclo de oduzide no Capitu- >u uma bomba de ea > impressio de vapor, int fe mostrado na Figura 1, pode também ser visto O fhuido de trabalho é um refri tal com 154a ou a aménia, que percorre um ciclo ermodinamico, Transfere-se calor para 0 refrigeran: te no evaporador, onde a pressdo e a temperatura sao res de grama, so pequenos, A eficiéneia térmica di reais © dos sistemas operacionais de grande porte varia de 35 a 50%, os motores a gasolina apr entam rendimenta tériico que varia de 30 a 35% e os motores diesel apresentam eliciénci 35 e 40%. A eficiéncia térmica dos motores pequeno 6 proxima de 20% porque os sistemas ¢ de controle utllizados nesses equipamentos sao mult simples ¢ algumas perdas se tornam relevantes quar do a maquina 6 pequena A vaza0 massica de ¢ da po snbustivel pode ser ealeula- 0.0095 kas "35.000 kilkg ~ A Figura 7.5 mostra os modos principais de reje cao de energia no ambiente deiectados no motor, ou seja, por meio da transferéncia de calor no ra onde 0 fluido arrelecedor € resfriado pelo > escoamento diador ar atmo: ses cle combustao para 0 ambiente. aceroe Frode ar +i Pepe ~ ade iS 7 |= anedien Produtos ce a como a anthtie transfere ealor no condensador a pressao temperatura sio altas. A queda de pressao é provoca: da no fluido quando este escoa através da vélvula sxpansio ow do tubo capil Assim, 0 refrigerador ou a bomba de calor é un » que opera segunda um ciclo ¢ que necessi que se obtenha a transferéncia de ispositiv a de trabalho par calor de um corpo a alta temperatura © refrigerador term no Capitulo L diseussad que @ mostrario esquema 179 ‘Segunda Lei daTermot ticamente na Figura 18a, é outro exemplo de dispo: sitivo que satislaz a nossa definicho de refrigerador _ Frontira do sistema 0 trabalho é fornecido an refrigerador termoelétrico e po ae a - Ie i wa forma dle energiaeltrca, o calor € transfer do ' a ' apagorefigeraio paca aunt fia (Op) da undo : \ quente para ambiente (Qy) q ao | ih vefieoneia! de um vefrigerador € expressa em i a “ecttataho termes do eoetciente de desempento ok coin o i de efiedcia, que ¢ designado pelo simbolo B. No caso de cutubo capil Evaporador * j tm retrgersdor,o objetivo (ou sel, energia preten- ' dda) 6 Qj, 0 calor transfrido do espago refrgerado, \ a energa gosta 40 trabalho, W. Assi, o coeiciente de desempenho, fF, ¢ | p= 9.Cenersia pretendida) Woenergingasta) ~Q,-@, Qn 218 te etigeraga elementer a EMPLO 7.2 |poténeia elétrica consumida no acionamento ‘um refrigerador doméstico & 150 W e o equi- nto transfere 400 W para o ambiente. De- ine a taxa de transferéncia de calor no es- tefrigerado e 0 coeficiente de desempenho ee igerador”, _ cas PG y= 400 We 8 admitir que o sistema seja composto Wetsow frigerador e que este opera com a porta fe~ ) we eem regime permanente. A primeira lei da inimica aplicada ao sistema fornece . 4 @,=Q,-W = 400-150 = 250 W a definigéo do coeficiente de de- i Midd oe igiio do coeficiente de de Espago retigerado Gy 0 280 6p Figura 77 Brera ag We 150 Esbiogo para o Exempla 7.2. Tolar que un refrigerador, ou uma bomba de calor, pode ser utilizaro com um destes objetivos: retirar Q, 0 calor trans- do eapago refrigerado para o Muido refrigerante (tradicionalmente denoroinado refrigerador); fomecer @), 0 calor transferido refigerante ao corpo aalta temperatura, que é 0 espago a ser aquecido (tradicionalmente denominado bomba de ealor). O {j,nese timo caso, ¢ transferido ao Buido refrigerante pelo solo, ar almosférico ou pela égua de pogo. O coeficiente de de- oss oe < neste caso, f',é Ja gyieera nian) Oy pao 7 ce a Para um dado ciclo: Bf -B=1. a ‘que sia especificado dle outra forma, 0 termo coeficiente de desempento ou de efiedcia int se referir sempre a un refige- ponte definido pela Equacao Sembrar, ainda, que, na literatura inglesa, 0 coeficlente de desempenho do ciclo de refrigeracao é denominado coeificdent of 2, ov slmplesmente COP (N-T). 180 Fundamentos daTermodinamica Antes de enunciarmos a segunda lei, devemos in: servaisrio térmico. b ntavariugao le temperatura, mesmo est perniat nece sempre a temperatura constante. O oceano ¢ a alm finicdo. Frequentemente, sera titi] indiear um reserv trio a alta temperatura e outro a baixa temperatura reservatdrio do qual se transfere calor 1a satisfazern, com boa aproximagao, essa de ilo para o qual s¢ 7.2. SEGUNDA LEI DA TERMODINAMICA Jos na segio anterior ida lei da termodina. segunda irnir um dispositive que opere mum ciclo termod namvieo e que no procuza outros efeitos além do levantamento de um peso ¢ troca de calor com um inico reservatorio térmico (veja a Figura 7.8) Esse enunciado esta vinculade @ nossa discus: ream ele estabe- lece que € impossivel construir um motor térmico que undo um ciclo que receba uma determinada idade de calor d ‘a alla temperatura quantidade de trabalho. A dnica al ernativa & que alguma quantidade de calor deve ser transferida do fluido de trabalho a baixa temperatura para um corpo a baixa temperatura, Dessa maneira, 1m ciclo 86 pode produzir trabalho se estiverem envol s dois niveis de temperatura e 0 calor for transte alta temperatura para o motor térmic Figura 7.8 B img construir um dispositive que opere segundo um ciclo © qui nko produza outros efeitos, além da transferénci lor de um corpe frio para um corpo quent Jor ou a bomba de calor e, com efeito, estabelece que é struir um refrig Jesemp pre menor que infinito, Podem ser efet a esses dois enunciados. A primeira ¢ enunciados negativos, Naturalmente, ¢ *provar” um enuneiad 0, Eniretanto, dizer que a segunda le rmodindmica (com Tundamenta na juer outra lei da naturezs ja segunds lei é, portan al tem, direta ou indiretamente lei da termodinamiea. A bi to, aeviden A segund Jos da segunda lel siio equivalentes. Dois enunciad sio equivalentes sea verdade de cada um implicar na verdade do outro, ou se a violagao de cada um implicar na violagao do outre A demonstragao de que a violagao do enunciado de Clausius implica na violagao do enunciada de Kel in-Planck pode ser feita do seguinte modo: 0 dispo siti no requer trabalho e, pot Clausius. Fagamos cor que ume Qj seja transferida do reservatério a baixa temperatu: ra para esse refrigerador e que 2 mesma quantidad de calor Q, seja trans mierda da ra 7.10 & um refrigerador que anito, viola o enunciado tle ntidad rida para o reservatério a all atura, Fagamos le calor Qy, que é maior do que Q,, seja t do reservatorio @ alla temperatura para on mico © que esse motor rejeite o calor Q,, realizan um trabalho WG ha uma troca liquida de calor com 0 reservatorio a re & igual a Qj ~ @,). Como nao Lo] Figura Enunciad Biisa temperatura, esse reservatério, o motor térmico Grelriserador podem constituir wm conjunto, Esse Bithnto, entao, pode ser considerado como um dispo- vo que opera segundo um ciclo e nao produz outro Heto além do levantamento de um peso (trabalho) ¢ tia de calor com um iinico reservatdrio térmico. ,violacao do enunciado de Clausius impliea na 0 do enunciado de Kelvin-Planck. A completa Guivarcia desses dois enuneiados € estabelecida do se demonstra que a violagao do enunciado Kelvin-Planck implica a violagao do enuneiado de jus. ss0 flea como exercicio para o estucante Atterceira observacao ¢ que, frequentemente, faunda lei da termodinamica tem sido enunciada fi a impossibilidade da construgio de um moic matuo de segunda espécie, Um moto-perpétuo de ira espécie criaria trabalho do nada ou criaria 6 energia, violancio, portanto, a primeira lei. Um perpétuo de segunda espécie violaria a segunda fieum moto-perpétuo de terceira espécte nao teria flo € assim operaria indefinidamente, porém no ira trabalho, Ummotor térmico, que viola a segunda lel da ter: finmica, pote ser transformado num moto-per- pde segunda especie da seguinte maneira. Con- fremos « Figura 7.11, que poderia ser a Instalagao rade um navio. Ur quantidade de calor Q, ansferida do oceano para um corpo de alta tempe- Por meio de uma bomba de calor. O trabalho sir & W” e o calor transferido ao corpo de alta atura 6 Q,. Fagamos, entao, uma transieréncia gm quantidade de calor a0 motor térmico, que Deminciado ce Kelvin~Planck da segunda lei e Spduzum trabalho W = Q,,. Deste trabalho, uma fis igual a Q,; - Q, € necessaria para acionar a fade calor subrando.o trabalho liquide (Wiy, = Q,) fel para movimentar @ navio, Dessa maneir um moto-perpétuo, no sentido de que trabalho aio utlizando fontes de energia livremente dis- fais como 0 oceano e a atmosfera jo ata temperatura Fronvoira Loita OK Segunda Lei de Tormodinamica 181 _— Fronteiva do sistema Fservatério a alta temperatura Qn ‘fe ‘Bomba (eaana Figura 7.11 Moto-perpétue de segunda espécie. QUESTOES CONCEITUAIS a. Eletrodomésticos (TV, aparelho de som) utili zam energia elétrica, Para onde vai a poléncia elétrica recebida? Os eletrodomésticos sao ma- quinas Lérmicas? O que a segunda lei fala sobre esses equipamentos? Agua ot vapor geotérmicos aquecides podem, ser utilizados para gerar energia elétrica. Isso viola a segunda lei da termodinamica? Uma turbina eslica produz poténcia mecani- ca (eixo de saida da turbina) a partir da ener~ gia cinética dos ventos. Esse equipamento um motor térmico? E ele um moto-perpétuo? Explique, Motores térmicos e bombas de calor (refrigera- dores) si dispositivos de conversao de energia transformando quantidades de energia entre Qe W. Qual direcdo de conversio (Q—- W ou W — Q) ¢ limitada e qual nao tem limites, de acordo com a segunda lei? 7.3 O PROCESSO REVERSIVEL A pergunta que logicamente ocorre agora é: se € impos- sivel obter um motor térmico com eficiéncia de 100! qual ¢ a maxima efieiéneia que pode ser obtida? O pri meiro passo para responder a essa pergunta definir uum proceso ideal que & chamado processo reversty Um processo reversivel, para um sistema, & defi nido como aquele que, tendo ocorrido, pode ser inver~ tido e depois de realizada esta invers algum vestigio no sistema e nas vizinhangas. Iustremos o significado dessa definicao analisando ‘© comportamento do g4s contido no conjunto cilindrof pistio mostrado na Figura 7.12. Consideremos 0 gas como sistema, Inicialmente, a pressio no gis é alta e 0 pistao esta imobilizado com um pino, Quando o pino & (

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