03 - Livro - Contabilidade de Instituições Financeiras

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CONTABILIDADE DE INSTITUICOES FINANCE! ‘A imporcincia das institnigSes fnanceiras como agentes lacte de rques: eras economias de mercado, 2 busca por capital de baixe custo pare fina volvimenco econdmico pelo aquecimento da atividade empresacial, 0 fens de cransparéncia, que poe redundar nos insucessos empeesriisc cada vez mais premente 0 debase publica sobre o aperticaan ‘nstimigdes Gnanceiras Levando em consideraclo asses axpecaos, esta obra se torna indispensivel na lit das fnancas do Brasil, Apresenta as principals inovardes da contabldade no campo ss cemmentes a operacdes de cessio de créito, le 1s, provisdo para cxéicos de liquidagto dusis ss instiuigdes, abordando sieuos 2 valores mobilitis, d inserumentos Aibtidos de capt CPC eo Plano Contdbil des InstcugSes do Sistema Financeiro Nacional - Cosi. Tendo em conta que 0 Cosit$destinado a pofissionais que atuam em insticugses | abordagem tesrica contida em cada capil presentam duds aprosimados da cealidade e exercici-s 2 Tria da Conzabidade dos cursos de sraduat Contbiidad eCidcias Contbes, A sda para programas de reinamento en sa analstas ¢ outros grofssionais que tenharsinterese ou neces conhecer mathor os pracedimentos contibeisuilizados pelasinsttaiSes, ent our insciigdes firanceiras © emprasas de a publicogiie atlas rom EditoraArias.com br I JM Cr SHWOD Q VINVAIN, SVMIONVNId SHOSINLLLSNI AG AGVGTIAVLNOD: JORGE KATSUMI NIY AMA AMARO L. OLIVEIRA GOMES CONTABILIDADE DE | INSTITUICOES ~ FINANCEIRAS Cessao de Crédito Leasing Provisdo para créditos de liquidagdo duvidosa Titulos e valores mobiliarios Derivativos Instrumentos hibridos de capital e divida Basileia IIT Comparacao entre NUF (IFRS), CPC e Cosif od CONTABILIDADE DE i INSTITUIGOES | FINANCEIRAS 7] Jorge Katsumi Niyama = —____ 77° Amaro L, Oliveira Gomes CONTABILIDADE DE INSTITUIGOES FINANCEIRAS Cesséo de Crédito Leasing Provisdo para Créditos de Liquidacdo Duvidosa Titulos e Valores Mobilidrios Derivativos Instrumentos Hibridos de Capital e Divida Basileia IIL Comparacao entre NIIF (IFRS), CPC e Cosif 4 Edigdo SAO PAULO. EDITORA ATLAS S.A. - 2012 ) ) ) © 1999 by Edliors Alas SA. 1. ad, 2000; 2 ed. 2002; 3. ed, 2005; 4, ed 2022 ‘capa: Baberto de Casco Poise Compas: Formato Services de Edtoragto Lida, ‘badostnternacionals de Catalogagio na Publieacio (CIP) {Cimara Brasileira do Livro, SP, Bras) eee Tiyams, Jorge Katsumi Tare blade de instuigdes nanciras / Amaro L. Olivera Gomes, Jorge Katsumi Nama. wife So Paulo Alas, 2012 Bibiograia ISEN 978-65:228-6797-6 1. Contabildads 2 nsuigées fnanceies ps ES 657833 ‘TODOS 0S DIRETTOS RESERVADOS - &proibida s reproduso tra ou parcial de qualquer Thema cu por suaiguer meio. Aviolagto dos dzeica de autor (Lei n9.610/98) ¢ crime ‘Seabelecido pelo artigo 184 do Coco Penal. ‘Depést legal a Sbliotece Naconal conforme Deeho nt 1.825, de 20 de dezembro de 1907, Impoeseo no Bras Printed in Bras a dora Alas SA. ‘a Consefeiro Nébias, 1384 (Campos Eis) (01203.904 Séo Paulo (SP) Tel OLN 3857-9144 swoneEdixoraéias com oe SUMARIO Apresentagdo, xvii Pref, x0 1 ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, 1 Introduedo, 1 Grgias narmativos, 4 li 12 13 14 121 122 123 124 Conselho Monetario Nacional (CMN), 4 Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSEN), 5 Banco Central do Brasil Bacen), 6 Comissao de Valores Mobiliarios (CVM), 8 Instituigdes financeiras bancérias (ou monetarias), 8 13.1 132 ‘Bancos comerciais, 8 Cooperativas de crédito, 10 Instituigées financeiras ndo bancérias (ou ndo monetiiag), 44 14a 142 143 144 Banco de investimento, 11 Bancos de desenvolvimento (BD), 11 Sociedades de arrendamento mercantil (leasing), 12 Sociedades de crédito, financiamento e investimento (financeiras”), 13 Wh conbidade de nig nanos + Spm / Gomes 14.5 Sociedades de Crédito Imobiliério (SCD), 14 1A.6 Associagio de Poupanga e Empréstimo (APE), 14 1.5 Bancos miltiplos, 15 1.6. Sistema distribuidor de titulos e valores mobilidrios, 16 1.6.1 Bolsas de valores, 16 1.6.2 Sociedades corretoras ¢ distribuidoras de ttulos e valores mobilidrios, 16 1.6.3 Distribuidoras, 16 LT Agentes especiais, 16 Questoes, 17 2 PROCEDIMENTOS ESTABELECIDOS PELO PLANO CONTABIL DAS INSTITUIGOES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAS (COST), 19 2.1 Inwodugio, 19 2.2. objetivo, 20 23° Esmomura, 21 2.4 Caracteristicas basicas de-Cosif, 21 25 Crtéris de avaliagdo eapropriasio conti, 23 2.8 0 Cosi legistag societdria eos pronunciamentos do CPC, 24 Questes, 24 3 OPERAGOES DE CREDITO, 26 3.1 Introdugio, 26 3.2 Histérico e evolugéo recente da regulamentagio das operagies de crédito, 26 3.3 VedagSes para concessio de crédito, 27 3.4 Classificacdo das operagdes de crédito, 27 3.5 Exemplos de contabilizacio, 28 3.5.1 Operagdes prefixadas, 28 3.5.2 Operacdes pés-fixadas, 29 3.53. Cessdo de direitos creditéyias, 31 Brerefeios, 33 4 CONTABILIZACAO DE OPERAGOES DE LEASING (ARRENDAMENTO ‘MERCANTIL FINANCEIRO), 35, 4.1 Histdrico e principais caracteristicas operacionais do leasing, 35 4.2 Histérico da regulamentacio do leasing no Brasil, 36 4.2.1 Lei n® 6.099, de 12 de setembro de 1974, com alteragdes introduzidas pela Lei n* 7.132, de 1983, 36 4.2.2 Portaria MF nf 140, de 28 de julho de 1984, 37 4.3 Conflito entre a legislagdo tributdria e societaria, 37 44 Exemplo de contabilizacio, 38 4.4.1 Contabilizagéo do contrato de arrendamento mercantil, 39 4.4.2. Baixa do bem por acasifo do encerramente do contrato, 44 4.4.3 Recebimento do valor residual antecipado, 46 444 Adiantamento a fornecedores ¢ comissio de compromisso, 47 45 0 Cosif, alei societaria e o CPG, 50 Exercicios e Questdes, 51 CCREDITOS DE CURSO ANORMAL E PROVISAO PARA CREDITOS DE TIQUIDAGAO DUVIDOSA, 53 5.1 Consideragées geras, 83 5.2 Regulamentacéo, 54 * 5.2.1 Retrospecto histérico, $4 5.2.2 Classificagéo das operagdes de crédito e de arrendamento mmercantl, 54 2.3 Apropriagio de encargos e reconhecimento de receita, 56 5.2.4 Renovagio de operacies de crédito, 56 5.2.5 Constiuigio de provisio para crédits de liquidacio uvidosa, 56 5.2.6 Divulgaglo em notas explicativas, 56 5.3. Comparacio entre os critéios de consticugko da provisdo para cxéditos de liquidagio duvidosa estabelecidos pela Resolugio 18 1.748, de 1990, e pela Resolugio n# 2.682, de 1999, 57 5.3.1 Base para canstituigdo da provisio para créditos de liquidacio duvidosa, 57 5.3.2 Apropriagio de encargos © reconhecimjento de receitas, $8 5.3.3 Renegociaglo de operagées, 59 5.3.4 Divulgagio em noxas explicativas, 39 5.35 _ Principals efeitos nas demonstragdes contabeis, 60, : 54 Legislagio societiria, 60 5.5 Exemplo de contabilizacéo, 61 ill abide de rte Fin 56 55.1 Registro contabil, 61 5.5.2 Classificagio das operacdes de crédito ¢ constituigdo de proviséo, 61 5.5.3 Recuperagdo de crédito registrado no afvel de risco “tH”, mediante dagio de bem em pagamento, 6: 5.5.4 Recuperacio de crédito baixado como prejuizo, 65 (0 Cosif e as Normas Intemnacionais de Contabilidade, 66 Questées, 67 6 TITULOS E VALORES MOBILIARIOS, 69 6a 62 63 Introdusio, 69 Registro contébil dos titulos e valores mobiliérios ~ retrospecto historico ~ procedimentos vigentes até 31 de marco de 2002, 70 6.2.1 Titulos de Renda Fixa, 70 6.2.1.1 Exemplo de contabilizagdo ~ até 31 de margo de 2002, 70 6.2.2 Ticulos de Renda Variével, 71 6.2.2.1 Exemplo de contabilizacdo ~ até 31 de margo de 2002, 72 Registro contabil dos titulos e valores mobilidrios ~ procedimentos vigentes a partir de abril de 2002, 73 6.3.1 Titulos de Renda Fixa e de Renda Varidvel, 73 6.3.11 Por que aprimorar, 73, 6.3.12. Titulos para negociagio, 74 63.13 Titulos mantidos até o vencimento, 74 63.1.4 Titulos disponivels para venda, 75 6.3.1.5 Valor de mercado (marcacdo a mercado), 75 6.3.1.6 Registro contabil dos rendimentos auferidos, 75 63.17 _Perdas de cardter permanente - titulos ¢ valores ‘mobiliérios classificades nas categorias “disponiveis, para venda” e “mantidos até o vencimento”, 75 63.1.8 Reclastificagio dos tiulos e valores mobilidrios, 76 63.1.9 Divulgacdo e notas explicativas, 76 6.3.1.10 Exemplo de registro contabil, 77 63.111 Exemplos de contabilizacto, 77 64 Mercado aberto, 80 6.4.1 Operagées compromissadas de livre movimentagio, 83 Bxercicios, 89 64.1.1 Operagées compromissadas de livre movimentacio - registro contébil, 85 6.4.12 Operagdes compromissadas de livre movimentagio ~ exemplo, 88 DERIVATIVOS, 95 7.1 Introdugéo, 95 7.2 Registro contébil de derivativos, 96 724 Registro contabil de instruments financeiros derivativos ~ procedimentos especificos, 98 7.21.1 Aquisigéo, 98 7.2.1.2 Avaliagio e apuracio do resultado - a partir de abril de 2002, 99 7.2.13. Contabilizacio do hedge ~ a partir de abril de 2002, 100 7.2.1.4 Divulgacdo em notas explicativas ~ a partir de abril de 2002, 101 Operagies contratadas por conta de terceiros, 102 72. 7.3 Margem de garantia, 102 74 Descrigio das principaig operacies, 103 74 742 743 748 Mercado a termo, 103, 7AAA Exemplos de contabilizagio de operagses a termo, sem considerar corretagens, emolumentos, custédia e tributacio, 103 Mercado futuro, 107 7.4.2.1 Conceitos utilizados no mercado de futuros, 107 7.4.2.2 Exemplo de contabilizagao de operacéo no mercado furura ~ hedge de valor de mercado, 107 Mercado de opedes, 109 7.43.1 Conceitas utilizados no mercado de opeies, 109 7.43.2 Exemplo de cantabilizagéo de operacéo com opcio) para hedge de valor de mercado, 110 ‘Swap, 111 7.4.8.1 Conceitos utilizados em operagdes de swap, 111 7.4.4.2 Exemplo de contabilizagdo de operagio de hedge de valor de mercado utilizando contrato de swap, 112. Erercicios, 113 Conidae de nrmsig nana * Sen / Gomes 8 ATIVO PERMANENTE, 120 BL a2 33 a4 Bs 36 87 88 ns Introdueio, 120 investimentos no exterior, 120 8.2.1 Critérios de avaliaglo, 121 8.2.2 Apuracio do resultado de equivaléncia patrimonial, 121 8.2.3 Destinacio dos lucros na avaliacéo de investimentos no exterior, 121 8.2.4 Tratamento triburério dos dividendos, 122 8.2.5 Divulgacéo de informagdes em nota explicativa, 122 8.2.6 Exemplo, 122 Participagées em coligadas ¢ controladas no Brasil, 124 8.3.1 Critério de avaliacio, 124 8.3.2 Contabilizagio dos investimentos em coligadas ¢ controladas, 1s 83.3 Qutras disposigies, 126 ‘Outros investimentos, 126 8.4.1 Composicéo dejoutros investimentos, 126 8.4.2 Tieulos pacrimoniais, 126 8.4.2.1 Transformacéo da BM&F em BMBF $/A, 128, Acivo permanente imobilizado de uso, 128 85.1 Critério de avaliacéo, 128 8.5.2 Bens do imobilizado de uso em estoque, 128 8.5.3 Bens do imobilizado de uso adquiridos a prazo, 129 85.4 Bens do imobilizado de uso vendidos a prazo, 129 8.5.5 Bens do imobilizado recebidos em doaglo, 130 8.5.6 Gastos com manutengdo e reparos, 130 85.7 Depreciagdo de bens do imobilizado de uso, 131 8.5.8 Gastos com iméveis de terceiros, 131 ‘Asivo permanente diferido, 131 8.6.1 Critério de avaliacio, 131 8.6.2 Perdas em arrendamentos a amortizar, 132 Ativo intangivel, 132 © Cosif, a Lei Societéria, o CPC ¢ as Normas Internacionais de Contabilidade, 132 88.1 Ativo Diferido, 132 8.8.2 Titulos patrimoniais, 133 sumie xt 8.83 Investimentos, 133 Bxercicias, 134 Questées, 134 PATRIMONIO L{QUIDO, 136 9.1 Introdugio, 136 9.2 Capital social, aumento e reduglo de capital social, 137 9.2.1 Capital, 137 9.22 Aumento de capital, 137 9.2.3 Reducio de capital, 137 9.3 Reservas de capital, 138 9.4 Reserva de reavaliacio, 138 9.4.1 Vedaeto de novas reavaliagSes, 138 9.8 Reservas de lucros, 139 9.6 AgSes em tesouraria, 139 8.7 Ajuste a0 valor de mercado de tinulos ¢ valores mobiliérios e de instrumentos financeiros derivatives, 140 Questdes, 140 OPERACOES PASSIVAS, 141 10.1 Introduedo, 141 10.2 Captagdes por depésitos, rtulos e outras formas contransais de obrigacio, 142 10.2.1 Depésivos a vista, 142 10.2.2 Depésitas a prazo, 143 10.2.3 Depésitos de poupanca, 102.4 Depésitos interfinanceires, 144 10.2.4.1. Caracteristicas, 144 10.2.4.2 Exempio de contabilizagio, 145 10.2.5. Recursos de aceites cambiais, letras imiobilidrias e hipatecdrias edebénrures, 146 : 10.2.6 Recursos de empréstimos « repasses, 146 10.2.7 Instrumentos hibridos de capital e divida e dividas subordinadas, 147 10.2.7.1 Caracteristicas, 147 10.2.7.2 Exemplo de contabilizacdo, 149 {Hi Gomabdnde dean Paes © ama / Gomes 10.3 Recursos transitérios de terceiros, 150 10.3.1. Cobranca de terceiros em tnsito, 150 10.3.2. Recebimentos em trénsito de terceiros, 150 10.3.3. Recebimentos em trinsito de sociedades ligadas, 150 10.4 Obrigagées da prépria instituiggo, 151 10.4.1. Imposto de renda e contribuigdo social, 151 10.4.2. Obrigagées sociais © estatutdrias, 151 10.43 Provisio para pagamentos a eferuar, 152 105. Provisées e contingéncias passivas, 153 10.5.1 Base para consticuigdo, 153 10.5.2 Competéncia do Banco Central para determinar ajustes, 153 Exere(cos, 154 DEMONSTRAGOES FINANCEIRAS E AUDITORIA INDEPENDENTE PARA INSTITUIGOES FINANCEIRAS, 156 11.1 Insodusio, 156 11.2 Flaboracio, remessa pubicagio de demonswragbes financeiras, 156 131.3 Demonstragses financeiras obrigatias, 157 Balancete geral e parimonial, 157 Balango geal e pacrimonil, 158 Demonstracio do resultado/semeste e exercici, 188 Demonstragées das mutagSes do patrimbnio iquido, 259 Demonstracio de origens e apicagbes de recursos (Doa), 159 Estatisiea econémico-fnanceira (Estfn), 259 Dados estatisticos complementares, 160 Estatistica Bancdria (Estban), 160 emonstragies consolidadas, 160 11.3.1 Consolidado operecional (documento 4040), 161 11.392 Consolidado econémico-financeiro (Conef - documerno 4080), 161 1.3.9.3 Demonstragées consolidadas com base em padrées contdbeis internacionais ~ padréo IASB, 163 1.3.9.4 Demonstragées financeiras de dependéncias no exterior, 163 114 Elaboracio, remessa e publicac3o de demonstragées financeiras, 164 sunk it 11.4.1 Elaboraglo, 164 11.4.2. Remessa ao Banco Central, 165 11.43 Publicagio, 166 : 11.44 Exigéncias de publicagdo em notas explicativas segundo 0 Cosif, 168 11.45. Informagées financeiras trimestrais, 173 LS Auditorla independente das instituigdes financeiras, 173 115.1 Introdugio, 173 11.5.2 Obrigatoriedade de Auditoria Independente, 174 11.5.3 Responsabilidade da administragio, 175 1154 Independéncia do Auditor, 176 11.5.5. Substituigéo periédica do auditoc 177 11.5.6 Comité de auditoria, 177 115.7. Exame de cemtficagao do auditor, 181 11.5.8 Prestagio de servicos de auditoria, 182 LLS.9 Exigéncias especificas para a prestagio de servigos de auditoria, 183 115.10 Da responsabilidade do Banco Central do Brasil, 184 Questées, 184 12 PRINCIPAIS AECOMENDACOES ESTABELECIDAS PELO COMITE DE SUPERVISAO BANCARIA DO BIS, 186 12.1 Introdugéo, 186 12.2. Objetivos bésicos, 187 12.3 Definigéo de capital, 187 12.4 Ponderagio do risco, 188 125 Proviso de capital, 189 12.6 Adogie do modelo no Brasil, 189 12,7. Disfungbes do modelo vigente até a edicio da Resolugdo n* 2,099/94, 189 128 Histérico da adogio do modelo da Basileia no Brasil, 190 12.8.1. Histérico do modelo, 190 12.8.2. Alteragdes introduzidas de PLE para PRE, 191 ‘ 12.9 0 acordo de capital ~ Basileia 1, 192 12.9.1. Basileia Il - adogo no Brasil, 200 EY Conubiade fe dees Pimacie *an / Gmes 12.9.2 Basileia Il - cronograma de ajustes, 201 12.10Acordo de Basileia 1, 202 12.10.2 Principais impactos no Brasil, 204 ‘SUMARIO DAS PRINCIPAIS DIVERGENCIAS ENTRE O COSIF E AS NORMAS INTERNACIONAIS DE INFORMACAO FINANCETRA (NIIF), APROVADAS PELO COMITE DE PRONUNCIAMENTOS CONTABEIS (CPC) ATE 31 DE DEZEMBRO DE 2010, 205 131 tntroduglo, 205 132 Adogéo das Normas Internacionais de informagio Financeira (NUF) Promulgada pelo IASB, 206 133 NIIP aprovadas pelo CPC e nfo incorporadas a0 Cosif, 207 134. Sumdrio das principaisdivergtncias entre 0 Cosif eos CPC, 209 13.4.1 CPC 02: efeitos das mudancas nas taxas de cimbio € conversio de demonstragées contbeis LAS 21), 209 13.42. CPCO6: Operagdes de Arendamento Mercantil (AS 17), 211 13.43 CPC 14: Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuracao e Gridenciagéo (Fase 1); CPC 38: Inserumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuragdo; CPC 39: Instrumentos Financeiros: Apresentacio; CPC 40: Instrumentos Financeiros: EvdenciacSo (IAS 38), 211 13.44 CPC 15: Combinacéo de Negécios (IFRS 3), 212 13.5 Pronunciamentos do CPC recepcionadis pelo Banco Central do Brasil «= Consetho Monetério Nacional (na integra ou parcialmente), 213 13.5.1. Pronunciamento CPC n! 001 ~ Redugdo a0 Valor Recuperivel dos Atives, 213 3952 Pronunciamento CPC n* 003 ~ Demonscragio do Fluxo de Caixa, 213 13.53. Pronunciamento CPC s* 005 — Divulgacio de Partes Relacionadas, 213, 13.5.4 Pronunciamento CPC nt 10 - Pagamento Baseado em Agbes, 23 3955. Pronunciamento CPC n# 023 — Registro Contabil¢ Evidenciagio de Politicas Contabe's, mudanca de estimativa © retiicagdes de eros, 213 135.6 Promunciamento CPC né 024 ~ Divulgagio de evensos subsequentes ao periodo a que se referem as demonstracies contabeis, 214 13.5.7 Pronunciamento CPC nt 025 ~ Provisdes, Passivos Contingentes ¢ Ativos Contingentes, 214 13.6 NIIFs (Normas intemnacionais de Informacdo Fineneeira) editados em 2010 que ainda ndo se encontram vigentes, 214 Bibliografia, 217 are APRESENTAGAO Parece ser indiscutivel a imporcincia das InstituigSes Financeiras como agentes, da circulagao da riqueza nas modernas economias de mercado, (Os mecanismos disponiveis para viablizar 0 financiamento de projetos empre- sariais nos remerem aos ensinamentos basicos de Teoria de Financas, pelos quais ‘a empresa busca otimizar sua busca de capital equacionando a parcela a obter de credores ~ 0s conhecidos instrumentos de divida— como a parcela a obter de seus proprietérios (atuais ou potenciais) ~ os conhecides instrumentos de capital. Tal busca torna-se particulamente mais importante quando a empresa que demanda recursos, de terceiros ou de acionistas, é uma instituigdo financeira. Isso deriva do fato de que os ativos que virio a ser adquiridas ou formados pela Ins- tituigéo Financeira com os recursos vaptados sero, por sua vez, eminentemente, inserumentos financeiros, ¢ ndo os ativos reais convencionais da industria e do Coméreio = os estoques @ a5 ativos imobilizades. De ha muito que nas economias desenvolvidas, bem como nas economias emergentes com alto grau de intera¢io com os mercados financeiras do chamado “primeiro mundo”, a fundamentago a prétiea da contabilidade deixaram seu estigio primitivo de mero suporte a informagdes de custho tributario e passaram para uma fase mais sofisticada, que é a de fornecimento de informagées para a tomada de decisdes pela geréncia e pelos investidores. A fase heroica da contabilidade com a funcio principal de meio de acumulagio de dados para.o preenchimenco de deciaragées para as autoridades tributdrias foi vveloemente ultrapassada pela necessidade de competir nos mercados financeiros swf cowmbiede dense nace» Nim / Case ‘mundiais com base em informacBes confidveis sobre desempenho operacional, saide patrimonial e equtlfoio inanceiro, Os investidores © credores no aceitam mais receber, para andlise e decisto de investimento ou crédito, cépias dos balangos tos para instruir declaragies de rendimentos. [As empresas de porte internacional tém a possiilidade de competir aos mer- cados mundiais pelos recursos de que necessitam para financiar seus projetos, € novamente a Teorla de Finangas comparece com 0 estimulo de baixo custo de capital, motivando os empreendedores. Na prética, trata-se de criar emprego © renda a custos de capital compatives,e essa criagio é a raiz do desenvolvimento econdmico. ‘Outra questdo relevance para tal abordagem é a da transparéncia:investido- res e credores evitam empresas que no se dio 2 conhece, ou cobram um preco adicional pelo risco de nao conhectlas adequadamente. Na base dos insucessos fempresariais com impacto nas economias nacionais, como aconteceu hi pouros ‘meses nos palses do sudeste asidtico, estd um problema frequentemente interpre- ado como de falta de transparéncia. Esse fendmeno, oda fala de transparéncia, aunca ver desacompanhado~¢ até mesmo precedido ~ da falta de boa contabilidade. Unindo estas questies ~ a iniporeincia das Instituigdes Financeiras, a busca por capital de baixo custo para financiar o desenvolvimento econdmico pelo aque- Simento da atividade empresariale a qualidade da contablidade (eda resuitante transparéncia nos negécios) -, torna-se cada vez mais premente o debate pibico sobre o aperfeicoamento da contablidade das Instiruigdes Financeiras. £ mais do que bem-vinda a contribuicdo notvel oferecida por estes dois es- peciaistas e pesquisadores dessa contabilidade diferenciada, o Professor Doutor Sorge Katsumi Niyama e 0 Mestre em Contabilidade-e Financas Amaro Luiz de Dliveira Gomes. Unindo vasta experiéncia profissional a uma s6lida formagdo conceitual, brindam-nos com esta obra mais do que necessdria na lterarura de finangas no Brasil. Abordam questBes crucias para o objetivo da boa contabilidade no campo dessas Instituigdes: o leasing foi, durante décadas, um desafio mal resolvido na qualidade da informagéo contébil no Brasil. 0 reconhecimento dos riscos de ina- dimpléncia de clientes de instituicSes financeiras, por sua vez, é um problema ‘mundial. A contabiizacdo de tiudose valores mobiidrias é um exempl tipico do Gesafio que a contabilidade dos anos 2000 enfrenta, ao tentar jogar por terra 0 jé insatisfatorio conceizo da objetividade “cega” ¢ substita-lo por uma visio mais consentinea com a forma pela qual 0s negécios sio de fato feitos,indicando 0 caminho de uma subjetividade responsdvel. Os inscrumentos financeiros deri- vativos, nests times 5 a 10 ands, transformaramse no problema contabil mais Tormentoso, a requerer revista aos findamentos da contabilidade e a exigi solu- ‘es conceitualmente sidas. Os Instrumentos Hibridos levam a Contabilidade e 0 perenne be conhecimente de Financas a fazer parceria como Direito, na tentatia de redefinir exigibilidades e patriménio liquido. Por tiltimo, mas néo menos importante, incur- sionam corajasamente os autores pela comparacdo entre as normas mandatérias para instituigGes financeiras no Brasil (segundo o Cosif) com aquelas requeridas nos Estados Unidos, de longe o maior mercado de capitais do mundo e com uma profisséo contébil de longa data, conhecida como pesquisadora e normatizadora de padzées de reconhecimento, mensuracio e divulgacio de informacSes empre- sariais por meio das cemonstragies contabeis. Esta obra vem em boa hora, quando se discute a modemizagio de parte da Lei das S.A, que trata de Contabilidade e DemonstragOes Contdbeis, «Amaro e Jorge Niyama foram especialmente felizes, ndo apenas no momento de sua elaboracéo, ‘mas, e principalmente, na profundidade da andlise das questes aqui abordadas. Ganham as instituigdes Financeiras, ganha o mercado de capitais brasileiro, ¢ ganha 2 Contabilidade, com uma contribuicao de tal magnitude. L. Nelson Carvalho Novembro de 1999 PREFACIO grau de sofisticagdo e complexidade dos mercados financeiro ¢ de capitais, os ambientes nos quais as instituigdes partcipantes passaram realizar operacbes que extrapolam a tradicional intermediacéo de capital, com transagées conduzidas de forma globalizada e multimonetarizada, as distingbes entre os diversostipos de instituigdeseinstrumentos financeiros menos nitidas e a competicéo cada vez mais acirrada tim demandado resposta tempestiva da contabilidade para identifica, Imeusurar, mgistrar ¢ divulgar adequadamente a uaurea « os cscos envolvides nessas transagées, tendo em vista que as demonstragGes financeiras sio, tradicio- naimente, o principal velculo de comunicacio entre uma entidade ¢ os usuarios, utilizadas como o principal instrumento para a avaliagio de desempenho para fazer inferéaciss quanto as perspectivas fururas. ‘Tendo em mente esses aspectos,incluimos neste livro aspectos contdbeis con- cementes a operacées de leasing, ttulose valores mobilirios, derivatives, proviso para créditas de iquidacdo duvidosa, instrumentos hibridos de capital e divida ecom- ‘paragdo entre os principias contébeis note-americanos (USGAAP) e os procedimentos estabelecidas no Brasil, que so pouco explorados, ou mesmo inexiste abordagem em outras obras dedicadas ao tema, Considerando que os critérios eprocedimentos contabeis aplicdveis a instituigdes financeiras slo estabelecidos pelo Banco Central do Brasil e esto apresentados zo Plano Contabil das instiruigbes do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), esta fbi, de fato, a principal fonte de pesquisa para organizar este livro. No entanto, tendo em conta que 0 Cosif€ destinado a profssionais que aruam em instirucses financeiras, procuramos enriquecer a abordagem teérica contida em cada captulo, seal conan enna nan © yam / Games mediante exemplos ¢ exercicios/quest6es para melhor aproveitamento, ¢ vemos 0 exidado de tomar a linguagem mais acessivel © didética, de modo a faciitar 0 entendimento no ambiente académico, para as disciplinas de Contabilidade Ban- catia e Contabilidade de Instituigées Financeiras. Além disso, imaginamos que esta obra possa ainda ser de grande utilidade para a realizagao de creinamento cempresaral, cursos de capacitacao internos em insticuies financeiras e empresas de auditoria, bem como para analistas e outros profissionais que tenham interesse ou necessidade de conhecer melhor os procedimentos contdbets utilizados pelas instituigdes financeiras, entre outros. Na 2 edigo, incorporamos alteracdes introduzidas pela Resolugdo n° 2.682/99, ‘que estabeleceu: nova regulamentagio para classificacio das operagies de crédi- 10 e da provisio para créditos de liquidacio duvidosa (Capitulo 5), bem como ‘modificagies no Capitulo 11, que tratou da criagio do documento Informagbes ‘Trimestrais (IFT). Na 3 edigdo, fizemos alteragGes significativas nos Capftulos 6 (Titulos ¢ Valores Mobilidrios) e 7 (Derivativos). No caso de Titulos ¢ Valores Mobi lidrios, foram implementados novos aritérios de avaliacdo e contabilizacdo que determinaram a classificacdo destes em trés categorias: trading, avai- lable for sale ¢ held to maturity, em consonancia com os padres interna- cionais do FASB e IASB. Jé 0s derivatives também sofreram inavadoras formas de contabilizacéo, principalmence quanto & intengéo da Administraco, se sua finalidade & protegdo (hedge) ou ndo. AlteracSes para adaptacdo &s normas intemacionais também foram incluidas no Capitulo 12 (Basileia I) ¢ no Capitulo 13 (inclusdo da convergéncia &s normas promulgadas pelo IASB), atualizando-se, com isso, & nova realidade ditada pelos organismos internacionais. Nesta 4 edigo, buscamos atualizar todos os capitulos com base na normati- ago contébil prevista no Cosif, principalmence com alteragGes introduzidas pelas Leis n¥ 11,638/07 e 11.941/09. Mesmo assim, o Conselho Monetério Nacional e © Banco Central do Brasil néo excluiram o Ativo Diferido e o Resultado de Exer- cicios Futuros que, portanto, so mantidos nos capitulos deste livre, Em cada capitulo, na hipétese de divergéncias entre 0 Cosi, a lei societdria e as normas intemacionais, fazemos uma breve mencSo ao fato, mas no Capitulo 13 reunimos uum resume das principais modificacées implementadas para fins de elaboracéo das demonstracées contdbeis, com destaque para as NIFs (Normas Internacionais de Informagio Financeira) aprovadas pelo CPC e néo incorporadas a0 Costf, os ‘CPCs homologacios pelo BC e CMN e, finalmente, as NIFs editadas em 2020 que ainda no entraram em vigor. Os professores adatantes, mediante cadastro ¢ senha fomecida pela Bditora, poderdo dispor do Manual do Mestre através do site , para facilitar 0 processo de ensino-aprendizagem, Estamos orgulhosos por poder contribuir com este livro, e quaisquer criticas e sugestées serio bem-vindas, particularmente por ser esta a quarta edigdo. Para tanto, podem ser encaminhadas mensagens diretamente para 03 autores, pelos e- fas amaro.gomes18@gmallcom, ou atsumigunb-r ou drtament area Finalmente, agradecemos a Hiélio José Corazza, Luiz Felipe Figueiredo de Andrade e Juliana Grigol Fonsechi pelas valiosas sugestdes téenicas, a Edith Lopes de Alencar e Lorene Duarte Espiridido, pelas contribuicSes significativas para a melhoria desta obra, ¢ A Editora Atlas, pela contfianca e apoio. (Os Autores I AGRADECIMENTOS A minha esposa Helena pela paciéncia, dedicacdo, carinho, incentivo e ines- gotavel fonte de amor e de estimulo. ‘Ao Yuiti, pela compreensio nas horas de lazer que the subtrai A mina mée, meu pain memoriam) e minha inna Miko, pelas oportunas palavras de apoio e pelos ensinamentos de vida. Jorge Katsumi Niyama Este livro representa a materializacdo de um antigo sonho, concretizado agora com dedicacio, persisténcia e resignagao. Durante o periedo de maruracao (on- gas horas, longas noites...), 0 amor e 0 apoio emocional de Kétia e nossas filhas, Mariana, Laura e Isabela, foram fundamentais. Fica aqui o meu especial registro © agradecimento ao entusiasmo, paciéncia ¢ compreensto. Nao poderia deixar de agradecer a meus maiores incentivadores de sempre, ‘meus pais Amaro e Lucy, com o inestimavel suporte, companheirismo e carinho, em todas as horas. Ainda, aos muitos e bons amigos, que apoiaram essa empreitada e contribui- ram com revisées e sugestdes. sot costae dts nance + yma / Gomes , mais do que tudo, a Deus, minha fonte inabaldvel de fora e disposicdo. Sinto-me abengoado por tudo que realizo e por estar cercado de carinho ¢ ‘afeto constantes. Amaro Luis de Oliveira Gomes 1.1 INTRODUCAO Até 1964, 0 ESTRUTURA DO SISTEMA Financetro NACIONAL istema Financeiro Nacional (SFN) carecia de uma estrutura adequada a necessidades e caréncias da sociedade. A partir de entio, foi editada uma série de leis que possibilitaram esse reordenamento: T | ro Ort Canoic, sede USuralimtava suo 2% 3.3. Ae trarses «incites preter {pear sus recursos dapotes fm ouverte, ala, inci 0 pagan ess Sbrgaesee bua Amesna linia x cpscidace do Pater Plea de inaniarse men dan 2 amido de tos propos, | Imgondo a emo primar se ‘own pars sai teed ‘hearer, ‘lis i, aloes Nts de emonsratves finances do ‘am deepal degeadamente 3 ‘ealdade scondmica.novamente om consequence pars 9 Iosrumenio Problema Sour (cide Coreco ener | Hsorcanen,» inlacio basa | Ale nna sores pando | aasr60) snpeeaos 12% 4a. ercambase | pio de dine can co les tea esas com eal | Se caro manasa ORTN— ‘econads «meer ects, ‘Se deft publica «serovar 2 Combi ensign inane » Nae / Gomes rua Se Fasc Nao! 9 Gorcentavamse no Minstrio dt Fiore perenne | sede © do Créito (Sum) ene, | Banco So Bra, cease ura lo coresgonda son sean | encargos » msponsablidades nt ‘Sheto da sate sconec. ‘Sao operas tins de | Socionaments« pocsdimerens de {qualiearao soe qui as aces Subordnaese awe" (ede Om 6385776) Spread poouarzaeso do | Invsmeno sae aio em Iveta or mee ena SoSere ie son a gover ‘perenvas evolue aos ae Sree pr snveimeos | frodon | Spiamencioe snes serial rcieesa tenn Sele | Se em Etabecdesnomas eeqularen for biscoe pra seats Se fess dads preteenca dos | smsisema ge rwecianis dest | ‘tub sapoar oauenoimene | obiror cv, wari do Banco Con arson pa rulers oMcszagso Uae sndacesraconas 20 mm ‘do de valores mobos age bint idee 6t08/76) lca eas re Salado sas bso Specimen gar mx ses ‘tikes onan aoa Seguvas ce aloes obirse (SSS neem coon ‘SE do so oe norman Esabolcns mgr cas quan ‘Srscarseas, rma de const (fo, composed scons et {ur de deronsractes nants Ubngagee wowaran, ets 2 gages de ccna oe ‘aso gsi 7 wren ‘beta =e res T aaa | [Tare tos0x0r “Remora wlio tre | Eaabelaon novos dtcios de SS |as sociedades andnimas (Lei n® _acionistas minoritarios,tais como. trp urge peace | E5vtstcpettncsaino | Sepang nee t == ‘ans aspectos relatives ac direito de | composicio de actes (limitando [Glavin naconatde | Aswcmiioeconrica dos anes 5 | fated Banco Nacional dai | Sonia minor, 3st | Sacer ear arsenal em rere Ate te ee eager ESRGTe onc cgues | Sou Alm asta dowe aoe Habis aaawyen | repos malacievo__| edo Sama be Supe | | Soussutane | ecoattieeSasre ciate Nee te | Ces trenin SHPO, Svieata | | Setececpee's once See tecrtt rcs | Skrnotars conmigo dec | | paaSapwateedtcsponsi siege demarerat | seplawes Samco near ¢ | | Rests Simcha ess ‘Uma alterativa seria acriagto de | infraestutura urbana, com moeda | derivatives, arn sts Ocal | Piet ordain ta) fee ene CEECEifectcnnoatcorido | serine com spate inca | Siseeties cre renanase {pela necestade de comvergincls | clonals de conabitéadeadocos tn paar | Lineseciocttcnssoratic | sormeiss nests ads anemone ents matin esata an rico law Tasin Timspeanes ical qiniga | Eeilce ops viva de Sucre ergo Sven ifsc Sime aceite | toc ame. | ||reconhecimento © mensuracio pre- | Caetoinecaaon oe Tu tuoaiwaaea | Origin seccsianeie | Cintoocoseho noma | eae se some | ere ccr mame, | Kacmal Gwen tuna Cogs | aoe SERRE Tce | tat tensors enone | Acestrutura do SFN é, pois, decorrente desse conjunto de instrumentos legais, inspirada no modelo de especializacdo de instiuigbes existente nos Estados Unidos da América (EUA), sendo cada segmento identificado de acordo com 0 objetivo precipuo das destinacdes dos recursos captados: + crédito de curto e curtissimo prazos: Bancos Comerciais, Caixa Econé- ‘mica Federal, Cooperativas de Crédito ¢ Bancos Miltiplos com carteira + crédito de médio e longo prazos: Bancos de Investimento, Bancos de Desenvolvimento, Caixa Econémica Federal e Bancos Miltiplos com carteira de investimento ou desenvolvimento; + crédito a0 consumidor: Sociedades de Crédito, Financiamento e In- vyestimento (“Financeiras") ¢ Bancos Miltiplos com carteira de crédito, ‘nanciamento e investimento; + crédito habitacional: Caixa Econémica Federal, Associagies de Pou- panca e Empréstimo, Companhia Hipotecirias, Sociedades de Crédito Imobilidrio e Bancos Mitiplos com carteira de crédito imobilidrio; + intermediagio de titulos e valores mobilirios: Sociedades Corretoras ¢ Distribuidoras de Titulos ¢ Valores Mobilidrios, Bancos de Investimentos Bancos Miltiplos com carteira de invescimento; + arrendamento mereantil: Sociedades de Arrendamento Mercantil ¢ Bancos Miltiplos com carteira de arrendamento mercantil. 4} Sombiiate denen anes Nips / Gomes Cabe destacar, ainda, que outras entidades, caracterizadas como detentoras, e volume significativo de recursos do piiblico em geral ou especializadas em de- terminados segmentos, tem tido representatividade crescente no ambito do SFN, apesar de no participarem diretamente do processo classico de intermediacao Financeira ou de distribuigo de titulos e valores mobilidrios, quais sejam: + seguradoras; + companhias de capitalizagio; + entidades fechadas e abertas de previdéncia privada; + empresas de factoring; + consércios; + agéncias de fomento e de desenvolvimento; + sociedades de crédito a0 microempreendedor; + bancos de cimbio. 1.2 ORGAOS NORMATIVOS 1.2.1 Conselho Monetario Nacional (CMN) Compéem o CMN, nos termos da Lei n 9,069, de 29 de junho de 1995, 0 Miniswo de Estado da Fazenda, na qualidade de Presidente, o Ministro de Estado de Planejamento, Orgamento ¢ Gestio e o Presidente do Banco Central do Brasil (© CMN retine-se, ordinariamente, uma vez por més e, extraordinariamente, sempre que coavocada por seu presidente. Delibera por maiotia de voros, eabendo a0 presidente o voto de qualidade e a prerrogativa de deliberar, nos casos de urgéncia erelevante interesse, ad referendum dos demais membros, devendo, nesses casos, submeter a deciséo 20 colegiado, na primeira reunido posterior & pritica do ato. 0s atos normativas do CMN s4o denominados resolugées ou deliberacées, cabendo 20 Banco Central sua divulgacéo. As principais atribuigdes do CMN estdo prescritas nos artigos 3 e 42 da Lei n? 4.595, de 31 de marco de 1964, destacando-se as seguintes: + adaptar o volume dos meios de pagamento as reais necessidades da economia nacional e seu provesso de desenvolvimento; + regular os valores interno ¢ externo da moeda € 0 equilibrio no balanco de pagamentos do pais; + orientar a aplicacéo dos recursos das instituigSes financeiras; i + propiciar o aperfeigoamento das instituicées e das instrumentos finan- + zelar pela liquides e solvéncia das instituigdes financeiras; * coordenar as polfticas monetéria, crediticia, orgamentiria, fiscal e da divide publica, interna e externa; + fixar as diretrizes e normas da politica cambial; + disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operagées cre- diticias em todas as suas formas; + regular a constituicio, funcionamento e fiscalizagdo dos que exercerem atividades subordinadas & Lei n? 4.595, de 1964, bem como as penali- dades previstas; + expedir normas gerais de contabilidade e estatistica a serem observadas pelas instituigées financeiras; + determinar recothimentos compulsérios e encaixes obrigatérios de de- pésitos a vista, do total dos depésitos e/u outros titulos contdbeis das insticuigSes financeiras, funcdo também atribuida ao Banco Central pela Lei n® 7.730, de 31 de janeiro dé 1989; + disciplinar as atividades das bolsas de valores ¢ dos corretores de fundos pitblicos. 1.2.2 Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSEN) Criado peio Decreto n® 91.152, de 15 de marco de 1985, para julgar, em se- ‘gunda e tltima insténcia, 03 recursos interpostos das decisdes relativas a aplicaao de penalidades administrativas pelo Banco Central do Brasil « Comissdo de Valores Mobiliérios (Cv), # integrado por oito conselheiros, designados pelo Miniscro da Fazenda, com mandatos de dois anes, podendo ser reconduzidos uma ver, observada a seguinte composigéo: + dois representantes do Ministério da Fazenda; + um representante do Banco Central; + um representante da CVM; ‘+ quatro representantes das entidades de classe, dos mercados financeiro de capitais, por elas indicados em lista triplice, por solicitagio do Mi- nitro da Fazenda. 6 conahddade denne Paani * Nyaa / Goes ‘Além desses, 0 CRSEN conta com um Procurador da Fazenda Nacional, de- signado pelo Procurador Geral da Fazenda Nacional, com a atribuicio de zelar pela fiel observancia das leis, decretos, regulamentos e demais atos normacivos. 1.2.3. Banco Central do Brasil (Bacen) A fungiio cldssica de um banco central éa de controlar a oferta da moeda e do crédito, desempenhando a funglo de executor das politicas monetaria e cambial de um pais. 0 Decreto-lei n® 7.293, de 2 de fevereiro de 1945, criou a Superintendéncia da Moeda e do Crédito (Sumoc), com 0 objetivo de exercer o controle do mercado ‘monetério e preparar a organizacio do Bacen, sendo que a Lei a? 4.595, de 1964, ‘wansformou a Sumoc no Banco Central do Brasil. 0 Bacen est sediado em Brasilia, possuindo representacées regionais em Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e Sdo Paulo. Dentre suas atribuicdes, destacam-se: + emitir moeda papel e moeda metilica; + executar os servigos do meio circulante; + determinar os percentuais de recolhimento compulsério; + receber os recolhimentos compulsérios e eambém os depésitos voluntarios a vista das instiuicbes financeiras; 5 de redesconto e empréstimos a instivuigdes financeiras; + realizar operac + eferuar o controle dos capitais estrangeiros; + ser depositério das reserva oficiais de ouro e moeda estrangeira ¢ de direitos especiais de saque; + exercer a fscalizado das instituigées financeiras # aplicar as penalidades previstas + conceder aucorizagio as instituces financeiras, a fim de que possam: ~ funcionar no pais; instalar ou transfer suas sedes ou dependéncias, inclusive no exterior; — ser transformadas, fundidas, incorporadas, cindidas ou encampadas; — praticar operagies de cambio, erédito rural e venda habitual de titulos Descoeo 1 > Deponeora vita | Aberum de rita simoles com conta | + Depsstorpazo foo | Greve + Obsigagtes conrad uno arses | + empresimos pare capital de so. | franoaiae | = Crédito rural. | + Operas de passes 2 eiranciaments ‘eran Stema aco Nacoat 1 Denere as operagdes acessérias, destacam-se a cobranca de titulos, os rece: bimentos e pagamentos, desde que conveniados, atuar como correspondente ¢ a custédia. 1.4 INSTITUIGOES FINANCEIRAS NAO BANCARIAS (OU NAO MONETARIAS) 1.4.1 Banco de investimento Especializado em operagdes financeiras de médio e longo prazos, oferecendo capital de giro e capital ixo aos tomadores de recursos. Operagies Atay ‘Operages Pasivas ~ Fnanciamento de capital fico + Depéstos a prazo feo. + Financiamenta de capital de gr. + Empetstinos exeenos + Rapase de amprésimmes eazrnos. + Empréstinos no als, orlundos de recursos | « Repaie de recursos oils de insteulgoes Nnancelas ola | + Aendamento mercant (lease back. + Emistio ou endosto de cdulashipotecias. Aguisicdo de direitos creditérios, Sulscrcto ou aquisicdo de Titulo e Valores Mobilisros + Emissio de Cédulas Pignoraticias de De- Dentures. + Emissio de Certicados de Depésitos ine Sinanceites (CDV, + Emisséo de Tivos de Oesenvolviesento Eco + Depts intrtinanceiros nomic, + Financiament de projetos do Programa de | | Fomentos Competivicase industria. | | Dentre as operagSes especiais, podemos destacar a administragdo de fundos de investimento, a distibuicéo, a intermediaco ou a'colocacdo no mercado de titulos valores mobilidrios, a realizacéo de operacdes compromissadas, a con- cesséo de fianca e aval, a realizado de operagées de cambio e de compra e venda no mercado fisico de ouro. 1.4.2. Bancos de desenvolvimento (BD) ‘So instituigées financeiras estaduais, especializadas em operagdes de médio ¢ longo prazos, propiciando o aporte de recursos para projetos ¢ programas que visem ao desenvolvimento econdmico e social do estado a que estejam vinculadas. 12 cute doing Fmt * pmo 7 peri Pinas | Francaman decaptalivn |» Depo a raz fa | Fanner de opal 3. + Operate deputies do str sign de ton creo. pubs. Regan de empress exer + Epristimos ees + Empréstimos no pal orundos de recursos de instuiges fancies oficial. “+ Emissio ou endosso de clas ipods. + Emissio de Cédulas Pignoraticias de De- Deuces. + Emissto de Cericados de DepésitosIner- financeiros (CO. Repaste de recursos ofa, ‘Arendamento mercantl ease bc Craiova Depssitositefnancsios Financiamento de projtos do Programa de Fomento a Compettividade Indust 14.3 Sociedades de arrendamento mercantil (leasing) A principal operagao ativa da empresa de leasing é 0 arrendamento mercantil, do qual podem ser objeto bens méveis, de producio nacional ou estrangeira, e bens Iimévels, adquiridos pela entidade arrendadora, segundo especificagies © para uso a arrendatdria em sua atividade econémica. Além disso, suas disponibilidades podem ser aplicadas principalmente em titulos da divida piblica ¢ em CDI Operacces Atvas T (OperagiesPassvas | * avrendamento mereantk podem srabjeto | » Emprésimas conmaides no exterior n= | bens méves, de producto nacienal ou sran- ve repasses dereeraos extenos. oir, «bens imovelsadauiridos goa entdade | « Emgeatimos Ananclarwntos ce rsl= Srtencadora, segundo espactleagtes «para so |" uitaes inomceite nacionels Gaarrendacaem sua acd condmic. |, Retymoe oreo de insu ‘+ Ascispanibilidades podem ser aplicadas er: financial ofc desietcsu epa- | = situlos da dvi publics ‘ss conto ce programas especifiecs, ~ Lauas de Cambio; | + emisto de debentures ~ Letas ibis: 1+ Cassio de dvetos creditocios de con | conas rigors {aos de aendmentomercanti | = cos | + cessto de conatos de arendamento He Sa, sverant = co isso de Carcados de Depésito ~ our: Interinanceios (CON, | = depésitos em moeda estrangeia junto 20 oy ecu do Sunes Fanci Nanal 19 Os recursos captados sio oriundos de empréstimos contraidos no exterior; emissdo de debentures; instituicSes financeiras oficiais, destinadas a repasses dentro de programas espetificos; cessao de direitos creditérios de contratos de arrendamento mercantil; cesso de contratos de arrendamento mercantil e emis- so de CDI. Nos contrates de arrendamento mercantil, devem constar, obrigatoriamente, alguns dados minimos, tais como: + descrigdo dos bens que constituem o objeto do contrato, com todas as, ccaracteristicas que permiram sua perfeita identificaglo; + prazo de arrendamento; + valor das contraprestagées ou férmula de céleulo das contraprestacées, bem como o critério para seu reajuste; + condigdes para o exercicio, por parte da arrendatiria, do direito de optar, depois de cumprido o prazo do arrendamento, pela renovacio do con- ‘ato, pela devolucio dos bens ou pela aquisigao dos bens arrendados. As operagies devem observar, obrigatoriamente, o prazo minime de 2 (dois) anos, quando se tratar de bens com vida itil igual ou inferior a S (cinco) anos, ou. de 3 (tés) anos, para o arrendamento de outros bens. 1.4.4 Sociedades de crédito, financiamento ¢ investimento (“financeiras”) As “financeiras” tém como principal objetivo a concessio de financiamento para aquisicdo de bens e servigos, bem como o financiamento de capital de giro, Dentre suas operagies ativas, destacam-se o financiamento de bens e servicos, 0 nanciamento de capital de giro, o refinanciamento de operagdes de arrendamento ‘mercantil, a aplicagdo em titulos e valores mobiliérios e depésitos interfinanceiros. A principal operacio passiva é 0 aceite de letras de cambio, Operates Ativas OperaciesPassvas * Financiamento de bens © servigas.a pessoas | + Aceite de Levas le Cambio, fscas ou reas. + Recursos orundios de nstituigdes fnancei- | + Financiamenio de capital degitos pessoas | rs ois, destinacos 3 repasres dentro de juries. programas especticns, | Sacer, | + Reinanciamanto de aperactos de sands. | + Emisia de Canfeados de Ospést mer = mercado ross 4 | memo moran ranesiros CON. | = quis decretos cress: || + Apticagio wm Thuis Valores Mobilis. | ones srangeia. 4} Bens nrinancis 14 comsbind de nuiges nace « Mis / Coes 1.45 Sociedades de Crédito Imobiliério (SCI) sas instituigGes destinam-se & realizacdo de operacées imobilirias relatives ‘a incorporacio, construgo, venda ou aquisicao de habitacdo. Os recursos so captadas principalmente por meio de depésitos de poupanca, emissio de letras imobilidrias e hipotecérias, além de emissdo de Certficados de Depésito interfi- nanceiros (CD). ‘Operages Passivas Eine de Lovas imobilirias. Emissio de Levas Hipotecvis. [Emissio de Céduls Hipoteciis. Deposits de poupanca Refinanciamentas condos pela Caixa, Obrigaeses por recursos captados no pais no exterior, para execucio de pros habtacionai, + Emisto de Ceticados de epost eter. nanceiras (D0, ~ Fnanciamenta de enpreandimentos eat vost ennstugio de hebiagaes. | + Abertura de crédito para compra ou cons- suede de cosa propia, + Operagses de asa lve: = financiaments habitacionais nfo cor- templados pelo SF = financier de capital de gio a am press ligadas 2 stor ce constr = guisigSo de tulos da aivida pobica: = arendamento mercanti de bens imdvels lebraco com o proprio vendedor do ‘bem tease bach ~ squiscio de dres reitris; = enpetstimos hipoteciios; | ~ financiamentosimobiliros no habita- | - cor 1.4.6 Associagéo de Poupanca e Empréstimo (APE) Sociedade civil integrante do SBPE, que tem por objetivo propiciar a aquisicéo de casa prépria aos seus associados, captar e disseminar o habito da poupanca. } | | erudite Masset Nacional 18 [ Operagies Ativas Operages Passives [/* Financiamento habsacionals os arocis. | + Eminsfo de Laas Mipotecris, i oe + Emissio de Cidulas Hipotocls + Firanciamonta de ampreendimentasla- | + Depts de poupanea, tives 3 constusio de hebitagSes que sr30 aoe + Refnanciamentos concedidos pela Cava. «+ Aplcagéesetfulos valores mobiios. | * Obs por recursos captacos no pas ro exon para execgao de profess + Operages de fix le: habiscionais ~ financiamentos habitacionals nto con- | « Emisstode Centficades de Depésio Inter ‘empados polo SFE ranceiros (CD. rciamento de capital de gio a em | ress ligadas 20 setr de consrugio; ~ anuisiggo de ttulos da vida publica = arendamento mereati de bens moves {alebrado com o pre vendedar da ‘bem ease bac = aguisgao de aves rotors: = empréstimoshipotciros; riciamentas imobilros no habitae = 001. 1.5 BANCOS MULTIPLOS Com a edigdo da Resolucio nt 1.524, de 21 de setembro de 1988, foi autori- zada a constituigao de bancos miiltiplos, com a finalidade de se realizarem numa nica instituigéo financeira as operagbes facultadas a bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, sociedades de crédito, financiamento e investimento e sociedades de crédito imobilirio, sendo-lhes permitido reunir de dduas até quatro das espécies das operagées citadas. Posteriormente, par meio da Resolugdo 2 2.099, de 17 de agosto de 1994, que implantau no Brasil o modelo de exigéncia de capital recomendado no “Acor- do de Basileta’, foi autorizada 20s bancos miltiplos a constituicdo da carteira de arrendamento mercanti. ‘Aos bancos miltiplos ¢ facultada a realizacdo de todas as operagSes permitidas originalmente as inscituigdes financeiras que deram origem a esse tipo de instiuigdo. 16 cumbia dentine anes «yuna / dana 1.6 SISTEMA DISTRIBUIDOR DE TITULOS E VALORES MOBILIARIOS 1.6.1 Bolsas de valores Séo entidades constituidas como associagées civis, sem finalidade fucrativa, ‘eujos principais objecivos so: manter local ou sistema adequado & realizacdo de operagbes de compra e venda de titulos e valores mobilidrios; dotar o referido local, ou sistema de meios necessarios & realizagio ¢ transparéacia das operagGes; ¢ e3- tabelecer sistemas de negaciacéo que propiciem continuidade de precos e liquidez. ‘As boisas de valores no podem distribuir &s sociedades corretoras membros parcela de patriménio ou resultado, exceto nos casos de dissoluglo e na forma que a CVM aprovar. 1.6.2 Sociedades corretoras e distribuidoras de titulos e valores mobilidrios Sao constituldas sob a forma fe sociedades andnimas ou por cotas de respon- sabilidade limitada. As corretoras podem ser admicidas como membros das bolsas de valores quando da aquisicdo de tioulos patrimoniais daquelas entidades, tendo como principais objetivos: operar no recinto ou em sistemas mantidos por boisa de valores; subscrever emissées de titulos e valores mobilidrios para revenda; inter ‘mediar oferta puiblica e distribuigdo de titulos e valores mobilidrios no mercado; comprar e vender titulos e valores mobilidrios, por conta prépria e de terceiros; encarregar-se da administracio de carteiras ¢ da custédia de titulos e valores ‘mobilidrios; instinir, organizar ¢ administrar fundos ¢ clubes de invescimento © ‘operar em bolsas de mercadorias e de futuros. 1.6.3 Distribuidoras As distribuidoras tém, essencialmente, os mesimos objetivos das cocretoras. No entanto, no so autorizadas a operar no recinto das bolsas de valores ou em sistemas mantidos por estas, a exercer as fungGes de agente emissor de certifica- dos, a intermediar operacies de cambio e a manter servigos de agGes escriturais 1.7 AGENTES ESPECIAIS Aigummas instieuigbes, por suas caracteristicas operacionais especifias, podem ser identificadas como especiais: eesti QUESTOES 1 ru do Sonema Fancy Scion) 17 4) Banco do Brasil $.A.: banco muiltiplo ¢ principal parceiro do Governo Federal na prestacio de servigos bancérios, tais como pagamentos e supri- ‘mentos necessdrios & execugio do Orgamento Geral da Unido, execugao da politica de precos minimos dos produtos agropecudrios, execucao dos servigos de compensacdo de cheques e outros papéis e gestio do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO). ) Banco Nacional de Desenvolvimento Econ0mico ¢ Social (BNDES): criado pela Lei n® 1.628, de 1952, o Sistema BNDES é composto pelo BNDES, pela Agéncia Especial de Financiamento Industrial (Finame) e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econdmico e Social - Partici= pages (BNDESPAR), ©) Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB): criado pela Lei n* 1.649, de 1952, tem como objetivos executar 2 politica de desenvolvimento regional do Governo Federal, exercer as fungées de agente fnanceiro dda Superintendéncia do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), operar ‘como banco comercial e banco de desenvolvimento regional e gerir 0 Fundo Constitucional do Nordeste — FINE. ) Baneo da Amazénia S.A. (Basa); 0 Decreto-lei n? 4.451, de 1942, criow © Banco de Crédito da Borracha S.A, A instituicio foi transformada em Banco de Crédito da Amazénia S.A., pela Lei n° 1.184, de 1950. A Lei 18 5.122, de 1966, promoveu a reestruturacio da banco, que passou a denominar-se Banco da Amazénia S.A. Tem como atribuigses execucar a politica de desenvolvimento regional do Governo Federal, exercer a8 fungdes de agente financeiro da Superintendéncia de Desenvolvimento da Amazénia (Sudam), operar como banco comercial e banco de desen- volvimento regional e gerir 0 Fundo Constitucional do Norte (FNO). ©) Caixa Econémica Federal (CEF): em 1969, 0 Decreto-lei n® 759 de- terminou a fusdo das 22 caixas econémicas federais que operavam in- dependentemente em cada Estado da Federacio. Entre sts operacies, destacam-se a de explorar os servigos das loterias federais, exercer 0 monopdiio das operacdes sobre penhores civis, executar 0 Plano Nacio- nal de Habitago Popular (Planhap), o Plano Nacional de Saneamente ‘Bésico (Planasa) ¢ outros cuja execucdo lhe seja, conferida; administrar ‘0 Fundo de Garantia do Tempo de Servieo ¢ outros cuja gestdo the seja atribuida. ‘Qual a composi¢zo do Consetho Monetrio Nacional (MNJ? v7. 16 ssidade Se nats Fence * Syms / Comet Descreva 3 lids) atrbuigSes do Conselho Monetirlo Nacional (CMN} segundo a fe= sislagsa em vigor. ual a principal atrbuigdo do Conseiho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFNI. (Qual a fungdo classica de um Banco Central? Descreva 3 (és) atribuicdes do Banco Central do Brasil (Bacen) (Quai sd0 05 tipos de atos normativos editados pelo Banco Central do Brasil (Bacen!? Qual a diferenga entre operactes acessérias © operagbes de prestacSo de servigos de uum banca comercial? Uma cooperatva de crédito esté autorizada a praticar todas as operagbes tipicas de tum banco comercial? (s bancos de desenvolvimento sd0 especializados em operacdes de médio 2 tongo prazos voltadas para projetos® programas que visem a0 desenvolvimenta econdmico ® social do estado a que estiverem vinculados. Quais s4o suas principals fontes de captacdo de recursos? As sociedades de arrendamento mercantil sio especilizadas em operacces de arrenda- ‘mento mercantl Existem outras insituicdes autorizadas a agerar com essa modalidade? (Qual prazo minimo das operagdes de arrendamento mercantil? (0s financiamentos habitacionals sio operagbes ativas das sociedades de crédito imo- biliéri. Qual a principal fonte de captacao de recursos para essa finalidade? As bolas de valoces sio entidades goveramentas? |. As sociedades corretoras de ttulos e valores mobildcios eas sociedades dstrbuidoras dd tulos © valores mobilisrios #30 2 maems cols? lurtfiqus ‘Qual a atividade ou 0 servigo que, aos termos da leislagso vigente, &exclusivato) da Caixa Econdmica Federal? (© Banco da Amazénia S.A. 2.9 Banco Nordeste do Brasil S.A. mas diferem dos demais. Por qué? ‘Comente a importincia da Lei da Reforma do Sistema Financeiro Nacional (Lei n@ 4.593, de 1968) © crédito direto a0 consumidor é modalidade usual para que tipo de insttuigsot | ar anpinsencnesitis ian PROCEDIMENTOS ESTABELECIDOS PELO Piano ConrTABIL DAS INSTITUIGOES [ DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL __(COSIF) 2.1 INTRODUGAO ‘A competéncia pare expedir normas gerais de tontabilidade a serem observa- das pelas insticaigGes financeiras é do Conselho Monesério Nacional, sendo que as normas especificas so elaboradas pelo Banco Central do Brasil e devem estar ‘em consondincia com as disposigdes constantes na Lei das Sociedades por Agées, ou seja, devem ser observados os principios fundamentais de contabilidade (al- verado para principios de contabilidade, segundo a Resolucio CFC n® 1,282/10), cabendo a instituicdo: a) adotar métodos ¢ crtérios uniformes no tempo, sendo que as modifica- Bes relevantes e a quantifcacéo de seus efeitos sobre as demonstragées financeiras devem ser evidenciadas em notas explicativas, quando apli- ») regisirar as receitas eas despesas no perfodo em que elas ocorrem ¢ no za data do efetivo ingresso ou desembolso, em respeito a0 regime de comperéncia; €) proceder & apropriaco mensal das rendas, até mesmo dos ganhos, lu- cos, despesas, perdas, mora, receitas e prejuizos, independentemente da apuracao de resaltado a cada seis meses; ¢) apurar os resultados semestralmente, considerando todas as provisées e ‘eceitas, observando os periodos de 1 de janeiro a 30 de juno e de 12 de janeiro a 31 de dezembro, para fins de publicacéo; ©) proceder as devidas coneiliacées dos titulos contabeis com os respecti- ‘yos controles analiticos e manté-las atualizadas, devendo a respectiva documentagao ser arquivada por, pelo menos, cinco anos. ‘As normas ¢ os procedimentos, bem como as demonstragSes financeiras pa- dronizadas previstas no Cosif, sio de uso obrigatério por: + bancos comerciais; + bancos de desenvolvimento; + bancos de investimento; + sociedades de crédito, financiamento e investimento; + sociedacdes de crédito imobilidrio ¢ associagSes de poupanca e empréstimo; + sociedades de amendamento mercantil; + sociedades corvetoras de titulos e valores mobilidrios ¢ cémbio; ‘+ sociedades distribuidoras de titulos e valores mobiligrios; + cooperativas de créditd; + adminiseradoras de consércios; + bancos miltiplos; + agéncias de fomento ou desenvolvimento; ‘+ Instituigdes em liqui + companhias hipotecérias; + sociedades de crédito a0 microempreendedor; co exrzajudicial; + fundos dé investimento; * bancos de ctmbio. 2.2 OBJETIVO (0 objetivo do Cosif é 0 de uniformizar os registros, racionalizar a utlizagdo de contas, estabelecer regras, critérios e procedimentos necessérios a obtengdo ¢ divulgacdo de dados, possibilicar 0 acompanhamente do sistema financeiro, bem como 2 andiise, a avaliagio do desempenho e o controle pelo Banco Central, de ‘modo que as demonstracées financeiras expressem, com fidedignidade e clareza, 4 real situacdo econémico-financeira da instituigdo. Proetiann Eble po Man Com a ities enema Paani Ninel (COST). 22 2.3 ESTRUTURA 0 Cosif esté estruturado de forma a facilitar a consulta pelos ususrios e se presenta em trés capitulos, sendo: ‘Capitulo 1: Normasbisicas_| Contém os procadimentoscontbelsexpections que dever ser | | cbedecidose seyuides pei instuigdes, destacando ae princ- | pals consideagdes sabre cada grugo de canas do balanco. mien 2 ‘Capitulo 2 Elenco de contas | Visa 3 vnifornidade com relagio a0 que dove ser egirado =m | cada consa de balanco,s, para ss, demonstra todas as cantae do belanco, 0 que deve Sr ragisrado nelae como sire movi= meniagdo a débito © crédito revogado em {982 ‘Capitulo 3: Documentos ‘Apresenta todos os madalos de documentos contibels que de ‘em ser elaborados, emetidos ou publicados pelasinstiuicdes | financeias para atende 3 exigtncias do Sanco Cental. | Os capitulos do Cosif estdo hierarquizados na ordem de apresentagao, Assim, nas dividas de interpretagdo entre Normas Basicas « Elenco de Contas, prevalecem as Normas Bésicas. 2.4 CARACTERISTICAS BASICAS DO COSIF A escrituracio, fandamentada em comprovantes hdbeis para a perfeita valida- de de atos e fatos administrativos, deve ser completa, mancendo-se em registros permanentes todos 0s atos ¢ fatos administrativos que modifiquem ou venleam a ‘modificar, imediatamente ou ndo, a composicio patrimonial da instcuigdo financeira, © fornecimento de informacées inexatas, 2 falta ou atraso de conciliacées contabeis ¢ a eserituragio mantida em atraso por periodo superior a 15 (quinze) dias, subsequentes ao encerramento de cada més, ou processados em desacordo com as normas do Bacen, colocam a instituicdo, seus administradores, gerentes, ‘membros do conselho de administragdo, fiscal e semelhantes sujeitos a penalidades cabiveis, nos termos da Lei n# 4.595, de 1964, elegislaglo complementat. Quanto a atuagdo do responsdivel pela contabilidade, este deve observar os procedimentos legais, os principios fundamentais de contabilidade, a ética profis- sional eo sigilo bancério, cabendo ao Banco Central providenciar comunicacéo 20 ‘érgdo comperente, sempre que forem comprovadas irregularidades, para a adocéo de medidas cabiveis. O exercicio social tem, obrigatoriamente, duracio de um ano, ¢ a data de seu término, 31 de dezembro, deve ser fixada no estacuto ou contrato social 22 Conable tenuis Pansies» Numa / Ga A classificacdo das contas segue a mesma estrutura estabelecida pela Lei nt 6.404/76, qual seja: No Circulante © no Longo Prazo, a classificagéo das contas obedece as seguintes normas: 4) nos balancetes de marco, junho, setembro ¢ dezembro, a classificagio observa a segregacao de direitos realizéveis e obrigagies exigiveis até ‘és meses e apds trls meses; ») asegregagéo mencionada na alinea a pode ser realizada extracontabilmen- te ao final de cada trimeste cv, OsrelatSriose os demais comprovantes utilizados no levantamento constituem documentos de contabilidade, 3.2.30.00-8 - Superveniéncias de Depreciagio C~7.1.2.20.00-8~ Rendas de Arrendamentos Financeiros Recursos Externos 1.54185,

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