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Res een ELETRONICA i Fes ree 1 Fo err Str) CC reer murat fl e montagens eletrénicas TRC ee uC Pree eRe Cer ee cc Cent Cee Ce aoe lom ey Acesse a porta paralela “ Carga para teste de Ce ero AC ee Ceo ursos 2 Sistancia autort#0d08 elo conselho Estadual de Educasao ete eee CN Torne-se um no Instituto Monitor. O@ELETRONICA comcaca ©CONTABILIDADE comcac OCORRETOR DE IMOVEIS Transac¢ées Imobiliarias com CRECI OSECRETARIADO com DRT OINFORMATICA “™ Aqui vocé sé tem 4 ganhar. Confira nussas vantagens! Tempo Economia Pioneirismo Suporte Invista do 0 Escola pioneira em d cia “Estudar no Instituto Monitor fl uma grande oportunidade.Freqentar aulasparamim feriaimpossvel, ea educagdo. ds proporcionou um ganho a mats com restel concurso para uma fungi que precisava de curso técnica e eu ndo tinha. 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Wlington Rocha Comingos Sekt cara Saber Lmpressio Sho Francisco Grafica Ealtora Distr rast NAP, Portugal: Logista tel: 121 926-7800 CSS ‘www. eletroniatotal.com.br fone (11) 2095-5335/fax (11) 2098-3366 atendimento das 8:30 ds 17:30h ‘etna Total 4 ua publi mesa a Eos ‘Strid 5 OY03 4960, Reda dmg bubdade ecrrespondenca: Rua lacnto fore de ‘abj, 35, Tatuap, CEP 03087020, Sto Pa, SP {efx (1) 20955888 Edgbetaneores eda ‘ingonidnde te extol oot plese wo ‘sbermarketngcombr’ 2 plo 20955390 50 ‘reg da oma aoe bane Dirigidase Especalizadss Editorial ‘Aos 45 anos quea revista Saber Eletrénica completa agora, podemos acrescentar rhais um pouco nesta historia: ‘um inicio modesto, com um propésito tambemmodesto.. hoje... uma revista bem diferente. Bem, como o nome da nossa editora indica, saber ‘ou melhor transmitiro saber, sempre fol a nossa preocupacao. Atraves dos tempos, a revista-mae Saber Eletronica foi modificando o seu estilo edi- torial, quando ha quase 20 anos sentimos a falta de uma revista voltada ao ingresso do ‘conhecimento eletrénico. Surgiu assim, aEletrénica Total, que vem desempenhandoo seu papel para quem jé possui conhecimentos de eletrénica, mas precisase atualizar sempre ‘edesenvolver novas técnicas. ‘Nos iltimos anos, o mundo enfatizoua eletronica digital e agora todos sentem dificul- dade pois esto sem uma boa base de eletrOnica analégica. Alguns candidatos a emprego ‘sio rejeitados por ndo possuirem essa fundamentaco, eachar quem saiba programarum rmicrocontrolador é mais facil do que encontrar quem domine a eletronica analégica. (0 Curso Rapido de Eletronica € uma tentativa de auxiiar 0 leitor que sente falta dos fundamentos bésicos. O futuro esté ai, que € dominar a eletrénica analégica e a digital. Esta revista pretende nao descuidar deste ponto e estimular 05 leitores que devem se aprofundar mais, inclusive procurando cursos requlares ou por correspondéncia. Nesta edigdo dado o grande sucesso da anterior, onde se iniciou 0 curso rapido de eletrénica, resolvemos repetiraligdo n”1 juntamente com alicaon* 2edaraoportunidade para aqueles que nao conseguiram adquitr a edicao n° 134. Hélio Fittipaldi Manutencao Bancada Antiestatica para manutencao Componentes M1771 Controlador tipo buck de baixa tensio.. Acopladores Opticos em Circuitos Digitais. Usos Diferentes Para Instrumentagao Vocé conhece o Kicad?. Microcontroladores Programacao em Basic parao PIC.....58 Detector de Fumaca usando 0 MSP430.1-... Como Funciona Como trabalhar com Display LD.....62 Matematica Formulas e Céleulos com Secoes ‘SCRs e TRIACS. Solucdes Dez circuitos com i reguladores de tensao. Caderno Especial ‘Curso Rapido de Eletronica: Montagem Microfone para ents Circuito Isolador/Conversor Tenho uma rede de CLPs contro- lando sete variadores de frequéncia da Dantoss com sinal de 0 - 10 Vde ( OV = ‘OHz / 10 =60Hz ). Porém um desses sete variadores de frequéncia interfere nna rede de comunicagao dos CLPs, ou seja, demuba a rede Lonbus quando comega a subir a rampa. Gostaria de fazer um circuito isolador/conversor de tensdo/tensao ou tensdo/corrente, Isto 6, a tensdo de entrada deve ser a ‘mesma de saida ou convertida em cor- rente de 4-20 mA. Existe algum projeto ublicado nas edigdes recentes? Ricardo S. Stimpel Caro Ricardo, em nossas publicagao ainda no temos um artigo que atenda exatamente as suas necessidades. ‘Sao apenas circuits com isoladores Spticos. Sugerimos, portanto, que pro- cure no site da Maxim (www.maxim- ic.com), pois hd uma ampla variedade de circuitos deste tipo. errr Sree Sugestao de publicacao Gostaria de propor uma matéria so- bre interfaces para controle de circuitos pelo PC, usando a porta paralela ou serial ou USB e também uma introdu- 40 a linguagens para este controle como C++, Pascal ou a de preferéncia da revista. Este tema poderia sair em ‘uma edigdo especial sobre interfaces e linguagens de programagao. Agra- dogo pela atengdo @ caso jd houver publicagdes sobre este assunto, pediria ‘que me passassem os nuimeros das edigoes. Ezequiel Miorelli Estudante de Eng. Mecanica Bento Goncalves - RS Ezequiel, com grande prazer sua sugesto jé foi anotada repassada ‘ao nosso conselho editorial. Sugeri- ‘mos que entre em nosso portal Saber EletrOnica e procure, através da fer- ramenta “Busca Répida e Avangada’, as matérias relacionadas ao tema proposto. La, vocé encontra alguns artigos sobre o tema sugerido e a edi- ‘¢do onde foram publicados. A exempio, temos o: IHM de baixo custo com PC - aprenda a controlar um LCD através da porta paralela, Comunicagao Serial: Protocolo SPI e Periférico USART para microcontroladores e muito mais. Projetos - ET 132 Oi! Sou leitor das revistas Saber Eletrénica e Eletrénica Total. Soube por meio do Portal que os projetos estarao concorrendo a kits de microcontrolado- res na proxima edigéo Fora de Série. Fiquei muito interessado, pois aprecio pprojetos com microcontroladores PIC. Elaborei uma montagem @ estou enviando para andlise da Redagao das revistas. Ele é um pedal de efeito reverb ‘microcontrolado para guitarra. Utiiza 0 microcontrolador e DSP da Microchip ‘dsPIC3OF4013, um display LCD 16x2 ‘0u 20x4, quatro botées e poucos com- ponentes extemos para entrada e saida de audio, pois todo 0 efeito é criado digitalmente pelo dsPIC. Marcio Rogério de Godoy Paracatu - MG (la Marcio, agradecemos 0 envio de seu trabalho e o interessse em publicar seu projeto na revista Eletrénica Total Desejamos boa sorte! Seu projetojé foi ‘encaminhado ao nosso conselho técni- 60 @, se escolhido, os leitores poderdo conferi-lo nas proximas edig6es Fora de Série. Lembramos aos interessados que todos podem participar da edigao Fora de Série com projetos e praticas de services. Para participar basta encaminhé-los para 0 e-mail: atendi- mento@eletronicatotal.com.br, ou Via carta para a sede da Editora Saber. ELETRONICA TOTAL - N° 135 / 2009 fo Softwares livres sao destaques na Campus Party Brasil Projetos apresentados mostram a importancia dessa liberdade para usudrios Momento Telefonica apresenta panorama animador sobre uso de softwares tivres no mundo. Morteu, como é chamado, 0 projeto apoiado pela Telefonica 6 uma das iniciativas para criar oportunidades comercial e incubar pesquisas e desenvolvimento de softwares livres no pais. Elefoimostrado ro dia 21 de janeiro, na Campus Party Brasil, pelo diretor executivo da Linux Internacional, Jon “Maddog” Hall. “Todo software deve ser livre, a menos que haja uma raz4o especial para que isso nao acontega. Os usu- ris nao podem ser escravos de um programa. Suas condigées ndo podem limitar seus afazeres’, disse Maddog. Ele ainda explicou que a importancia desse uso em érgaos governamentais 6 ura questo de seguranga. Governos de varios paises néo confiam em softwares desenvolvidos por outras nagées. Por isso, acredita-se que ¢ importante ter © c6digo aberto para que as pessoas possuam 0 controle daquilo que esto uiilizando, Segundo Maddog, 80% dos super ‘computadores do mundo utiizam Linux, @ o principal desatfio da empresa é cont nuar aumentando a niimero de usuarios comuns. *O futuro 6 animador. Temos mmilhées de pessoas com computadores ‘que nao tém condig6es de pagar por um software da Microsoft, por exemplo. A 6 que deveros entrar com um software livre, a custo zero, mas no por isso de menor valor’, finaliza Uma experiéncia feita com Software Livre na Campus Party foi a Radio UFSCar. A radio 6 a primeira no ramo brasileiro a operar inteiramente com softwares livres. No local a emissora apresentou aos visitantes a tentativa ELETRONICA TOTAL-N° 135 /2009 ploneira de utilizar programas de com- putador que s&o distribuldos livremente, permitindo mudangas e methorias na sua funcionalidade. Segundo 0 coor- denador de programagao da Radio UFSCar, Daniel Riviriego, a estrutura da emissora jé foi planejada pensando na utilizagdo de softwares livres. "A utilizagdo desses artificios em radios ainda 6 recente no Brasil. Ha cincoanos atrés era invidvel pensar na operagao de uma rédio empregando esse tipo de programa, mas hoje é possivel ver como acomunidade de usuarios crescee como surgem ferramentas que permitem a sua utiizagao conforme as necessidades do usuario’, acredita, Qutro trabalho desenvolvido durante a Campus Party foi o robd CPI. A construc, feita a partir de tecnologias livres 6 0 primeiro humandide do Brasil Lt Batismo Digital realizado durante o evento E, motivado pelas tecnologias livres, péde ser discutido e criticado ao longo da semana para obter 0 resultado final objetivo foi tomné-lo satisfatério em sua parte mecénica, elétrica, design & programagao. E a primeira iniciativa desse tipo no pais’, conta o professor de Robdtica e Inteligéncia Artificial da Unesp e coor denador de robética da Campus Party Alexandre Sim6es. “A principal impor tancia em expor este trabalho foi contar com a colaboragao dos participantes e comegar a criar uma cultura de robOs. Folimportante mostrar que o rob pode estar dentro das casas e nao somente as linhas de produgao das grandes tabricas’, explica Simdes, © CP1, que pesa cerca de 40 kg e tem por volta de 1,80 m de altura, foi aperfeigoado por 15 especialistas, que trabalharam diretamente no projeto, € ‘mais 60 colaboradores. “Fizemos, por exemplo, um concurso para escolher a melhor mao, para que os campuseiros pudessem apresentar seus préprios tra balhos. O nosso ponto mais ritico foram ‘as pernas, que formam a sustentagao”, detalha Simoes. J para aqueles que nunca tiveram a oportunidade de conhecer as tecno- logias e avangos que um computador pode proporcionar, os organizadores do evento apresentaram 0 "Batismo Digital 1.0", que mostrou nogdes basicas aos resentes. O diretor de Contetidos da Campus Party Brasil, Sérgio Amadeu, explicou que se trata de uma acéo de inclusdo digital. “Entidades, empresas, escolas, sindicatos, grupos da melhor idade, qualquer um péde participar. "A ideia era que as pessoas incluidas levassem conhecidos que nunca usaram © computador’, disse. E paraosintemautas que itiveram 0 seu primeiro contato coma informatica, mas no vo muito além dos e-mails e comunicadores instantaneos, foi feito © “Batismo Digital 2.0, que mostrou como a rede pode ser uma ferramenta decisiva na vida pessoal e profissional. No Batismo 2.0, Amadeu explicou que 08 inscritos puderam aprender a usar as redes sociais, a exemplodo Orkut, MyS- pace, wikis, blogs, nanoblogs, gadgets, folksonimia, entre outras ferramentas de colaboracao, Esta edigao da Campus Party, local onde foram apresentados os trabalhos e programas de inclusdo, aconteceu entre 08 dias 19 25 de janeiro, no Centro de Exposigdes Imigrantes. Nesta segunda verso do evento brasileiro, as campusel- ras deram a voltapor cima representando 32% em relacdo aos 28% do ano pas- ado, No total foram aproximandamento 6.655 campuseiros e 118.662 visitantes nna Area Expo e Lazer. No lugar foram realizadas 468 ativi- dades destinadas as éreas de contetido (CampusBlog, Desenvolvimento, Design, Fotografia, Games, Modding, Musica, Robitica, Simulagdo, Software Livre e Video) e agdes especiais (BarCamp, CP Labs, Campus Media, Campus Mével, Campus Verde, Cibercultura, Grid Computing e Sarau Digital). Na Area Expo e Lazer, somaram-se ainda asatividades do Campus Futuro, Astro- nomia € Inclusao Digital. ‘Ao todo 78 empresas contribuiram para 0 sucesso da festa dos amantes da tecnologia, que usutruiram de uma conexdo de 10 Gb, a maior banda jé oferecida em todo o mundo, disponibi- lizada pelo Grupo Telefénica, principal patrocinador do evento, Texas Instruments cria Kit para coleta de energia solar Atecnologia combina solucao para bateria de filme fino EnerChipTM. com tecnologia de radiofrequéncia e MSP430 Este ano a Texas Instruments Incor- Porated anunciou um kitde desenvotvi- mento para coleta de energia solar que ‘converte a luz do ambiente em energia. Ele 6 ideal para aplicagées industriais, de transporte, agricultura e comerciais, A tecnologia apresenta energia sufi- ciente para rodar a aplicagao wireless, ‘até mesmo em ambientes com baixa luminosidade. O kit e2430-RF2500-SEH combina a tecnologia de bateria de filme fino EnerChipTM da Cymbet Corporation com as ferramentas de desenvolvimento da Texas, como 0s microcontroladores MSP430, os transceivers de radiotre- ‘quéncia (RF) CC2500 e a ferramenta 2490-RF2500. De acordo com a Texas 0s projetistas podem construir redes witelees de sensores com auto alimen- tago, eliminando baterias do sistema, ‘que consomem tempo e recursos para serem substituidas periodicamente, especialmente em locais remotos. Os principais recursos sao a intera- ‘980 periférica System-on-Chip (SoC) que possui tempo de inicializagao répido e pouco consumo de energia dos microcontroladores MSP430. Com isso, sua economia de espago na placa permite sensores sema necessidade de ‘manutengao e auto-alimentagao. Jé os EnerChipTM da Cymbet sao ecologi- camente corretos, recarregaveis e to eficientes que podem enviar até 400 transmiss6es a partir de uma simples carga, quando nenhuma luz esta dispo- nivel. Além disso, 0 transceiver C2500 RF opera na faixa 2,4 GHz, tornando-o ideal para aplicagdes wireless confidveis, @ de baixo custo. ‘As amostras do kit e2430-RF2500- SEH, custam US$ 149 (FOB), nas lojas, da Texas Instruments, ELETRONIGA TOTAL -N° 135 /2009 Prémio Jovem Cientista” abre inscrigoes para 2009 Interessados podem garantir suas participacées até 31 de julho Em busca da harmonizagao entre 0 homem 0 meio ambiente o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico @ Tecnolégico - CNPq, a Gerdau e a Fundagao Roberto Marinho buscam novas solugdes para a natureza. Através do Prémio ‘Jovem Cientista” estudantes. do ensino médio, superior e graduados poderdo apresentar suas propostas para concorrer as premiagdes. Para patticipar os interessados deve fazer ‘suas inscrigdes até 0 dia 31 de julho e as fichas podem ser feitas pela internet ou pelos Correios. O regulamento do prémio @ a inscrigao esto disponiveis 1no site www.jovemcientista.cnpa.br. Emsua XXIV edigdo, oPrémio"Jovern Cientista’” propée para 2009 o tema “Energia e Meio Ambiente - Solugoes para 0 futuro”. Dentro do cronograma 08 alunos se dividirao em cinco cate- gorias: Graduado, Estudante de Ensino Superior, Ensino Médio, Orientador e Mérito institucional. Hé ainda a Mencao Honrosa para um pesquisador com titulo de doutor que se destacar pela traje- toria na area, Ele sera indicado pelas sociedades cientificas selecionadas previamente pelo CNPq. objetivo do prémio sera estimular ‘© desenvolvimento e uso de energias alternativas, atendendo as necessidades do presente sem comprometer a possi- bilidade das futuras geracdes servirem também as suas proprias. Os estudantes do ensino médio poderdo optar pelos seguintes temas: Energia: geragao uso; Impactos ambientais; Impactos socials; Solugdes: sustentabilidade @ energia; Explorago sustentavel dos recursos energéticos; Geragdio de energia elétrica e ambiente: Controle da emissao de poluentes; ELETRONICA TOTAL - N° 135 / 2009 Tecnologias energéticas sustentaveis aplicadas ao campo e as cidades & Mudangas de habitos e de padrées de desenvolvimento, Nesta categoria, os classificados em trés lugares receberdo um computador e uma impressora cada um, Essa mesma premiagao serd dada 0s orientadores e as escolas dos trés alunos vencedores. Para os alunos do ensino superior e 08 graduados, os t6picos para nortear seus trabalhos de pesquisa serdo: Fontes alternativas de energias nao poluen- tes; Exploragao racional de recursos energéticos; Impacto socioambiental da geracao de energia hidrelétrica e da produgao de biocombustiveis; Con- trole da emisséo de poluentes e efeito estufa no setor energético; Edificagdes inteligentes; Eticiéncia das diferentes fontes de energia; Uso de sistemas isolados para geracao de energia olé- trica; Ampliagdo e eficiéncia do uso de fontes renovaveis de energia; Producéo sustentével de biodiesel; Tecnologias energéticas apropriadas a pequenos pprodutores rurais e Impactos da geracao de energia sobre os recursos biolégioos ea biodiversidade. A premiagao para os graduados seré novalorde R$.20 mil para o vencedor, RS 15 mil ao segundo colocado e RS 10 mil a0 terceiro lugar. Para os estudantes de ensino superior 0s valores sao de RS 10 mil para o primeiro lugar, R$ 8.500 para (© segundo e RS 7 mil ao terceiro. Ja 08 orientadores @ estudantes de ensino superior agraciados também ‘ganharéo computadores e impressoras, No Mérito institucional, seréo pagos RS 30 mil para cada uma das instituigdes - uma de ensino médio e outra de supe- rior - que tiverem o maior nimero de trabalhos com mérito cientiico inscritos. E, 0 pesquisador que for indicado para Mengao Honrosa ganharé R$ 15 mil e uma placa alusiva. Além da premiagao relacionada, os trés primeiros coloca- dos de cada uma das categorias ainda ‘ganharéo bolsa de estudo do CNPq. Hannover tera inicio dia 20 de abril Feira de tecnologias industriais contara com diversos eventos paralelos ‘AHannover acontece entre os dias 20 24 de abril na Alemanha e englobaré 08 setores: energia, automagao, microe nanotecnologia. Em sua abertura a feira internacional de tecnologias industriais teré.a participacao do presidente alemao Horst Kéhler. “Estamos particularmente satisteitos pela abertura do Presidente alemao Horst Kohler neste ano dificil’, relata 0 Dr. Wolfram von Fritsch, presidente do Conselho de Administragdo da Deuts- che Messe. “Isso simboliza para nés, e sem duivida para um grande nimero de expositores também, o fato da Ale- manha, as empresas ¢ institutos de investigagao continuarem a desempe- ‘nhar um étimo patamar, estando entre (os mais importantes paises do mundo econémico", conclu Odestaque de 2009 serd o didlogo sobre tecnologias naturals. Os orga~ nizadores acreditam que a eficiéncia energética 6 um conceito bem esta- belecido na engenharia mecénica e de setores. Processos racionalizados @ maquinaria moderna podem abrir 0 caminho para redugdes significativas no consumo de energia. A exibicao especial deste tema serd a “Eficiéncia Energética em processos industriais’ ‘que apresentaré em um evento paralelo algumas questdes essenciais. Os visitantes deste evento serdo capazes de lidar com as muitas possi- bilidades para se obter um consumo de baixa energia. Numerosos projetos de referéncia, selecionados a partir de varios setores da inddstria, estaréo em exibigdo. Um programa de apresenta- (ges ao vivo ir ilustrar o potencial de oupanga de energia “inteligente” dos processos industrials - processos que ‘economizam tempo, redugao de cus tos e prolongamento de ciclos de vida. "A exibiggo especial para a Eficiéncia Energética em processos industriais dara 0s fabricantes de sistemas elétricos de acionamento uma excelente oportunidade para demonstrarem suas capacidades. Nas aplicagdes standard, tais como, bombeamento, ventilagao, manuseio, transporte, ar condicionado e refigeracdo, hé uma margem considerdvel para a redugdo do consumo de energia’ afirma odiretor da ‘Electric Power Transmission Section’ - Werner Blass. ‘AKSB, fabricante de bombas, valvu- las @ sistemas conexos, sera uma das contribuintes para 0 evento “Eficiéncia Energética’. Daniel Gontermann, chefe do KSB Automation Competence Center diz que “em Hannover Messe 2009 a empresa ira apresentar 0 PumpDrive, tum controle de velocidade para bom- bas centrifugas. Esse sistema pode conseguir poupancas de energia de até 60 por cent. Outro evento paralelo seré 0 “Ro- boCup German Open’, um Desafio internacional voltado para estudantes ¢ jovens cientistas especialistas em Tle ciéncia da computagao. Uma competigao de futebol disputada por rob6s elaborados pelos préprios parti- cipantes. E, também.o “Mobile Robots and Autonomous Systems’, local onde 8 participantes terao a oportunidade de apresentar suas inovagdes no setor de sistemas méveis inteligentes e seus ‘componentesa um puiblico profissional interessado. © local da feira seré no Exhibition Grounds em Hannover, Alemanha. A Feira Industrial de Hannover conta com 414 setoresindustriais simultaneos, 5.100 expositores provenientes de 62 paises mais de 200.000 visitantes ELETRONICA T07AL-N° 135 / 2009 a * Abinee declara: Crise economica afeta setor eletronico Pesquisa aponta diminuicao de trés mil funcionarios nos dois tltimos meses de 2008 No dia 20 de janeiro a Associacao Brasileira da Industria Elética e Eletronica - Abinee- promoveu um debate sobre efeitos da crise econdmica no pais junto a seus diretores e representantes. Na cocasido, estiveram presentes o presidente da Abinee, Humberto Barbato, eo pre- sidente da Federagdo das Industrias do Estado de Sao Paulo - FIESP, Paulo Skat. ‘Segundo Barbato, a pesquisa realizada ‘mostrou que o setor jd esté sentindo 0 reflexos da crise mundial, porém o impacto individual sobre as empresas estd sendo bastante distinto. Durante 0 encontro foi revelado que 46% das empresas declararam uma decaida em dezembro de 2008 em relagdo ao ano anterior; 38% delas, espalhadas por varios segmentos do setor eletroeletrénico, indicaram que seus negécios cresceram e 16% indi caram estabilidade, Dados da sondagem apresentada apontam que, para o ano de 2009, 37% das empresas esperam queda nas atividades, 29% establidade © 34% crescimento. De acordo com os dados houve uma queda no nivel de empre- 908 da industria eletroeletrénica. Uma redugo de aproximadamente 0,8% em novembro e 1,04% em dezembro. Isso {gerou uma diminuigéo de cerca de trés mil funcionérios nos dois uitimos meses do ano passado, resultado disso é uma nivelagao de 162 mil funcionérios, contrariando as expectativas de 166 mil trabalhadores antes da crise. A aposta para esta ano é ainda uma nova redugao para fevereiro ‘e marco, e.a partir do primeiro trimestre uma estabilizagao na area. Santa Catarina implementara dez nucleos de inovacao tecnologica Centros catarinenses se preparam para a instalacao ainda neste ano Santa Catarina dé mais um passo para fomentar a inovagdo tecnolégica e fortalecer a parceria entre os centros de pesquisa e o setor produtivo. Dez centros de ciéncia e tecnologia vao implementar neste ano niicleos de ino- vagao tecnolégica (Nits). A iniciativa é © resultado de um projeto do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) @ da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em ‘conjunto coma Financiadora de Estudos «@Projetos (Finep), a Fundagao de Apoio & Pesquisa Cientifica e Tecnolégica (Fapesc) e a Associacao Catarinense das Empresas de Tecnologia (Acate).. Para.a execugdo do projeto, que tera durago de 18 meses, foram captados ELETRONIGA TOThl - N° 135 /2009 recursos da ordem de RS 1,8 milhao em agéncias de fomento e entidades participantes do projeto. Os nucleos terdio como objetivo oriar e manter atu- alizado um banco de informagées sobre ‘as competéncias disponiveis em cada universidade, fazendo 0 mapeamento da produgao cientifica e tecnolégica dos centros de pesquisa. O intuito é formar um elo entre a universidade & ‘as empresas de cada regio. ‘Aempresa que tiver demanda poderé procurar 0 Nit mais préximo e verificar ‘quem podera atendé-la, pois a partir dobanco de dados sera possivel saber © que se esté pesquisando e em qual regido do estado. Segundo o superin- tendente do IEL/SC, Natalino Uggioni, “desta forma, sera possivel integrar os agentes de desenvolvimento tecnolégico do estado em beneficio das empresas catarinenses' (Osndicleos serdo instalados nos cen- ‘ros Cefet, Embrapa, Epagri, Fundagao Certi, Furb, Senai, Unisul, entre outros. ‘Assim como os centros de pesquisa, as ‘empresas também poderdo estruturar ‘seusniicleos de inovacéo tecnolégica. 0 projeto contempla ainda aimplementacao de dez nicieos em empresas, utlizando ‘a metodologia Gestdo da Inovagao, desenvolvida pelo IEL. Um requisito basico para o manuseio seguro de componentes semiconduto- res e placas eletronicas é o controle de cargas eletrostaticas. Essas cargas, que se acumulam naturalmente, sdo responsaveis pela degradacdo, e até mesmo pela queima total, de componentes semicondutores. Microcontroladores, memérias, amplificadores operacionais,etc, so exemplos de componentes sensiveis a cargas estaticas. Quanto mais répido for o componente, mais sensivel a esse problema. Neste artigo mostramos como construir uma bancada antiestatica através da adaptacao de uma mesa comum. oh argas eletrostaticas so cargas quese acumulam através do atrito entre materiais isolantes. Cami- rnhar sobre um piso de carpete, sentar em uma cadeira com assento e encosto de espuma sintética, manusear folhas de papel, so atividades comuns do dia-a-dia que provocam 0 actimulo de cargas elétricas. Esse actimulo varia ‘com os materiais envolvidos e com as condigdes climaticas (umidade do ar, temperatura, por exemplo) do ambiente, O proceso de acimulo de cargas néo pode ser evitado mas pode, e deve, ser controlado. Entre as diversas formas de controle, uma que se sobressai 6 a utilizagao de bancadas antiestaticas. Uma bancada antiestatica ¢ aquela que permite que as cargas estaticas ‘acumuladas nos materiais e no corpo do ‘operador sejam dissipadas ou escoadas para oterra de forma segura, tanto para o operador quanto para os componentes e circuitos eletronicos, ¢ pode ser constru- {dade varias maneiras, dependendo dos materiais escolhidos e, ¢ claro, do quanto se pretende gastar para fazé-1o. Mantas emborrachadas antiestaticas proprias para essa funcao existem no ‘mercado e sf distribuidas porempresas especializadas na érea. Construir uma bancada utilizando ‘esses materiais 6 simples eiré consumir ‘apenas alguns minutos, tempo necessatio para retirar os produtos da embalagem e fazer suas conexbes. Nossa proposta utiliza alguns materiais no to usuais, mas desenvolvidos para essa fungao, ELETRONICA To7AL que apresentam alta resisténcia & durabilidade. Em nossa bancada iremos utilizar um laminado melaminico dissi- paativo produzidono Brasil pela empresa Formiline Indiistria de Laminados Ltda, mais conhecida como Formica. O laminado utilizado foi 0 Formipiso Dissipativo (http://www-formica.com. br/produtos/formipisodissipa.htm) que 6 um laminado desenvolvido para ser utlizado em pisos de dreas que ne- cessitam ser protegidas contra cargas estéticas como CPDs, centros crurgicos, etc. O laminado dissipative recebe em sua composigo o material condutivona densidade necesséria para apresentar uma resisténcia volumétrica dentro dos valores especificados pelas normas. Esse laminado pode ser fornecido em placas com dimensao de 3,07 x1,22 m e também em caixas de 20 placas quadradas de 0,60 x 0,60 m (7,2 m") para pisos elevados. ‘Aqui cabe a observago que para a ‘nossa utiizagao 0 ideal seriaa placa de 3 ‘mmas descobrimos que, embora exista ‘no catélogo, nao existe na prética. Como toda a produgo vendida 6 utiizada para pisos, o formato & de 0,60 x 0,60 m. Acredito que esta situagao ocorre or falta de conhecimento do mat por parte dos fabricantes de bancadas técnicas. Para que o fabricante disponibilize laminado na forma mais adequada para nossa aplicacao é necessério que exista procura, mas a procura inevitavelmente ira comegar com pequenas quantidades, provavelmente aumentando.com otempo. ‘Aqui esté um impasse. Em nosso projeto utilizamos 9 placas de 0,60x0,60m. Da caixa adquitida sobraram 11 placas. Outro material especialmente de- senvolvido para essa aplicagéo ¢ a cola condutiva, Utiizamios a cola Unitlex7200 produzida pla Indistria Quimica Una (hetp:/www. ‘una.com.br/) que & um adesivo de con- tato que recebe uma carga de material Condutivo, formando uma pelicula final ‘com baixa resisténcia elétrica. Novamente temos a questo do fome- cimento. A cola & fornecida em latas de 18 litros, o que é uma quantidade muito superior & necesséria para amontagem de uma bancada. ELETRONICA TOTAL -N° 135 / 2009 Em contato com o fabricante con- seguimos que nos fosse fomnecida uma ‘embalagem de3.6 tres (1 galéo). Acredito {que se houver procura por quantidades menores o fabricante pode fornecer em embalagens mais apropriadas. A bancada basica Na figura 1 vemos a composic: bésica de uma bancada antiestatica. © laminado Formipiso dissipative serd utilizado no tampo da mesa assim ‘como no piso sob a mesa. Uma bancada preparada para controle de cargas estaticas deve possuir pelo ‘menos duas superticies dissipativas. O tampo da mesa @ a area de piso sob a mesa e cadeira devem ser de material que permita a descarga segura dos materiais e pessoas sobre elas. Emnosso caso usaremos 0 laminado melaminico Formipiso Dissipativo que especitica uma resisténcia superficial entre 105 @ 109 ohms/m?. ‘Além dessas superficies a bancada deve ter pontos para ligagao de pulseiras de aterramento e conexao com o terra da instalagao. (Os requisitos necessérios para amesa original que sera transformada so: *Resisténcia mecanica, isto é, a mesa deve ser estavel e firme para 0 uso esperado; + Aturaadequadsa, sto 6, amesa deve ossuir a altura necesséria para 0 eee peers ad modo como sera utiizada, com 0 técnico em pé ou sentado; *Ser de material compativel com © uso da cola de contato, por exemplo madeira; + Ter espaco disponivel para a fixa- ‘¢dodos componentes necessarios, ‘como os pontos de aterramento, or exemplo, Junto com os materiais j& mencio- nados, utllizaremos alguns itens adi- ccionais que iréo faciitar 0 uso final da bancada. Seré necessario um ponto, pelo menos, para aterramento da pulseira dissipativa que, obrigatoriamente, deve ser utilizada em conjunto com a bancada. Esse acessério foi comprado no mercado especializado e pode ser visto na figura 2. Montagem da bancada Passo 1 -Escolha amesa apropriada ara 0 trabalho que sera executado. Corte as pecas de Formipiso nas me- didas aproximadas necessarias para 0 revestimento do tampo da mesa E importante deixar uma pequena folga nas dimensdes para poder ser feito um ajuste mais preciso apés a colagem. O corte do Formipiso pode ser feito como auxiiode um riscador para formica, como mostrado na figura 3. » Como o Formipiso é mais espesso (2mm) do que a f6rmica utilizada em méveis ¢ preciso cuidado para que as pegas nao quebrem nas bordas. ‘Como foram utilizadas placas de 0,60 x 0,60m, diversas pecas tiveram de ser cortadas para se obter a cobertura total do tampo da mesa. Se estivesse dispo- nivel a chapa de 3,07 x 1,22 motrabalho seria muito mais facil e rapido. Passo 2 - Sobre a mesa foicolada uma fita de cobre para facilitaraligagao com o terra, conforme pode ser vistona figu- ra 4, Essa etapa pode ser dispensada para areas pequenas, como o tampo de uma mesa, nesse caso a cola serd responsével pelo contato condutivo entre as placas de Formipiso. ‘Serd necesséria apenas uma pequena chapa metalica (cobre, de preferéncia) para a ligacdo com o terra. Essa chapa deve estar em perfeito contato com a cola condutiva. ‘Aita de cobre utlizada 6 especialmen- te desenvolvida para aplicagdes de terra e blindagem e possui adesivo condutivo, mas pode ser substituida por qualquer fita de cobre fina ou, até mesmo, por uma folha de aluminio (como as folhas ieee enantio de aluminio utilizadas na cozinha). O importante é que o metal utilizado seja fino 0 suficiente para nao atrapalhar a colagem das pecas. Folhas de aco nao s4o recomendadas devido a possibilidade de ocorrer corrosao pelo contato com a cola & base de carbono, Caso sejam colocadas varias fitas, 6 importante que todas tenham contato ‘elétrico entre si Passo 3 - Com o tampo da mesa ja preparado, devemos aplicar a cola condutiva em sua superficie, assim ELETRONICA To7al N° 135 / 2009 ‘como no verso das pegas de Formipiso ja cortadas. Para aqueles que jé conhecem a uti- lizagao de colas de contato, basta dizer que 0 modo de uso da cola condutiva 6 igual ao de uma cola comum. Para aqueles que nao conhecem, 6 importante fazer alguns testes para determinar o tempo necessério de es: pera para a colagem entre as pecas. Em Rosso caso 0 tempo fol de 20 minutos, aproximadamente, As colas de contato possuem sol: ventes € no devem ser utilizadas em ‘ambientes com pouca ventilagao e nem nas proximidades de fontes de calor ou fogo. Cuidados devem ser tomados @ seguir as recomendagées do fabricante 6 fundamental. Este trabalho deve ser executado por uma pessoa com expe: riéncia e capacitada para trabalhar com esses materiais. ‘Acolaéaplcada como auxto de uma cespaitula e deve ser totalmente espainada sobre o tampo da mesa e verso das pe gas de Formipiso. Na figura 5 vemos os materiais ¢ ferramentas utilizados e um detalhe da superficie da mesa ja com a cola aplicada. Apés o tempo de espera, as pegas devem ser postas em contato ¢ prensadas entre si, de forma a ndo ficar nenhuma bolha ou area sem contato entre as pegas. Podemos verna 6 a colocagao das placas de Formipiso sobre a mesa. Todas as peas devem ser firmemente pressionadas contra o> ELETRONICA TOTAL-N° 135 /2009 tampo para garantir uma boa colagem. Uma observacao importante 6 que a cola deve ser bem agitada antes do uso para garantir que o material condutivo seja espalhado uniformemente sobre as superticies. Passo 4 - Apés 0 tempo de cura da cola, o que ird variar com a temperatura ambiente (seguir as recomendagdes do fabricante da cola), podemos fazer uma primeira verficago com 0 auxilio. de um megometro. Em nosso teste utilizamos um me- gometro da Megabras (www.megabras. com/) modelo MD-1035e (www.mega- bras.com/portugues/produtos/mego- hmetros/MD_1035e.htm) operando na escala de 100 V, Essa medigao nao esta de acordo com as normas e foi feita apenas no sentido de verificar a resisténcia obtida entre a superficie do material ea fita de conexao com o terra. Com o auxilio de grampos plasticos foram colocados dois pedacos deta de cobre, um em contato com a superficie do Formipiso e outro em contato com a fita de cobre e entre dois pontos da superficie da mesa. Essas fitas foram ligadas aos terminais do megémetro ¢ foram feitas as medigbes, conforme ilustra figura 7. Passo 5 - Comas pecas jd coladas e a verificagao do contato elétrico feita, devem ser realizados os ajustes das dimensdes das pegas de formipiso, com © auxilio de uma serra e lixa, dando 0 acabamento nas bordas da mesa. Passo 6 - Devemos fixar o ponto de aterramento de pulseiras e 0 ponto de ligago da fita de cobre com o terra. ‘Como foi utilizada uma pecaé pronta para esse fim, basta parafusar essa pega To local mais apropriado. Em nosso caso escolhemos fixé-la sob 0 tampo na metade da mesa, conforme pode ser observado na figura 8. ‘Também devemos definir o ponto de aterramento da bancada. Isso foi feito na extremidade de uma das fitas de cobre que foram colocadas inicialmente sobre 0 tampo da mesa. Como a fita é bastante fina, foi utlizada uma pequena chapa de cobre e parafuso de lato para conectar os fios de aterramento, veja na figura 9. ELETRONICA TOTAL - N° 135 /2009 Passo 7 - 0 mesmo procedimento aplicado na preparacéo do tampo da mesa deve ser aplicado na preparagao dopiso sob a bancada. O piso dissipativo ndo é obrigatério mas ajudaré muito no controle de cargas estaticas. Da mesma forma que sobre a ban- ccada, no piso deve ser aplicada uma fta de cobre ¢ 0 Formipiso colado sobre ela. Lemibre-se que essa 6 a fungao original * do Formipiso. A fita metalica do piso seré conec- tada ao ponto de aterramento geral da bancada. Terminada esta etapa, a preparacao da area com controle de cargas estaticas estara completa.Uma visdo geral de nossa bancada final pode ser vista na figura 10. Acessorios necessarios Junto com a bancada devemos providenciar as pulseiras antiestaticas que serio usadas em conjunto. Essas pulseiras devem ser da melhor qualidade possivel. Na figura 11 podemos ver a pulseira utilizada. Caso se utilize o material dissipative no piso, devemos acrescentar a calca- nheira para permitira descarga através ELETRONICA TOTAL 5/2009 rere do sapato. Em salas com pisodissipativo esse acessério ¢ fundamental, princi- palmente porque a grande maioria dos calgados possuem solado de borracha, que 6 isolante. Na figura 12 temios um exemplo de calcanheira e no detalhe sua utlizagao, Materiais utilizados © Formipiso dissipative foi adquirido nna forma de caixa com 20 pegas de 0,60 x.0,60 m (um total de 72 m*) cola condutiva foi adquirida dlre- tamente do fabricante em uma embala- gem de 3,6 litros. Pulseira antiestatica, calcanheiras e peca de aterramento de pulseiras foram adquiridas da New Hori- on Comercial (http:/www.newhorizon. com.br/). Os gastos com os principais materiais utlizados na bancada podem ser vistos na tabela 1. A quantidade e custo total se refere aos materiais adquiridos, ja a quanti- dade utilizada e custo aproximado do material utlizado se refere aos valores referentes a utiizagaona bancada, sem considerar as sobras. Databela 1 podemos ver que o total irre emectent aied eed =o 45 (vermeho) 1 cmcoe RNS : a ‘H1V2 amareo do onector XT +5 (STAND BY ~ roxo) “anu 1 | 2 OP RAR AOR OHM E 2 PIB SD > - og © componente IOPORT estara disponivel na paleta System, como na figura 4. Clique duas vezes neste compo- nente para que o mesmo seja adicio- nado no Formulatio. © préximo passo sera adicionat dois botées de comando ao nosso formulério. Ele esta disponivel na paleta Standard, conforme indicamos na figura 5. resultado poderé ser visto na figura 6. Nete momento, clique no botao Button. Procure no Object Inspector do Delphi a opgao Caption e altere a mesma para Ligar, @ para 0 Button2 coloque Desligar. A propriedade cap- tion permite alterar 0 texto apresentado a0 usuario que esté manipulando o software. A’ propriedade caption esta localizada conforme ilustra a figura 7 juntamente com o resultado dos botdes: depois da alteragao informada. Vamos & parte referente a progra- maga de forma que possamos ligar € desligar 0 LED. Clique duas vezes sobre © boto Ligar. Neste momento ira abrir © Code Editor do Delphi, janela onde oderemos programar as funcionalida- des do mesmo. Neste ponto, digite o seguinte comando: loportt.Port{888]:=1; Para entender melhor esta sintaxe, © loportt esta se referindo ao compo- nente que faz acesso a porta paralela @ esta no nosso formulério, que é 0 ioport. © port{8sé] faz referéncia ao enderego da porta paralela, que no PC 6 0 decimal 888 ou em hexa 0x378. Ao atribuirmos a ioportt.Port{@88] © valor 1, na verdade estamos fazendo com que a linha Do dos 8 bits da porta paralela fique em nivel alto, deixando desta forma o LED que est conectado no PC ligado. Apés a digitagao deste comando, teremos a situagao dada na figura 8. Clique duas vezes sobre 0 botdo Desligar no formulario principal @ esoreva 0 seguinte comando: loportt Port{888}:=0; ELETRONICA To7AL- N° 135 / 2009 © que esté sendo feito agora é atri- _ligard, e conforme pressione o Desliga buira porta paralela o valor 0, o que faz 0 mesmo se apagard com que todos os bits vao para o nivel 0, deixando assim o LED desligado. Conclusao resultado na tela de programacao é Como pudemos observar neste exibido na figura 9. artigo, através da porta paralela é pos- Porfim, execute 0 programa pressio- _sivel fazer acesso ao mundo extemo e nando a teoia F9 e veja que conforme _ permitirassim que o PC atue também em voce pressiona 0 botdo Liga 0 LED _ industrias, automagao residencial etc. T t OE RAR BG)e © Cine fers 1 vocsnvcanuass [7 oroceaure Trorai.Duteoniclicr (sender! Tob3 Give beste if soporei pore{eee) 9 asx » rrr Ty Bs ELETRONICA TOTAL 35 / 2009 Game) a Saber Eletrénica Say a RELATO: Analisei a saida dos diodos retifica- dores, medindo também a tensdono emissor do transistor Q12/2SA1012, onde encontrei 30 V. No coletor havia 20 V, 0 que indicava que estava tudo normal. Medi entéo a tensdo na saida do regulador IC U10, e no pino 9 nao achei a tenso correta, Este Cl 6 um 7812 ena sua saida havia apenas 2 V. Observei ‘em seguida a placa por baixo onde descobri solda fria nos Cis (U10 © Ut2). Ressoldando ambos, o recep- tor voltou a funcionar normalmente. Poo Com solda t data w ‘Ro Ic 2saior2 Siodos = ficadores C209 470 uF 1sfo incorreta) RELAT Inicialmente cheguel a pensar que fosse a correla, porque ja realizei manutengdo deste tipo algumas vezes, @ com defeito semelhante Fiz a substituigéo da correia, mas 1ndo era, pois mesmo com a correla nova o defeito continuou. Coloquei uma fita no compartimento e com 0 aparetho ligado, notei que algumas vezes a velocidade aumentava e uma correia folgada jamais provo- caria 0 defeito mencionado. Além disso, as operagées de rebobinar e avanco répido estavam funcionando normalmente. Por isso cheguei a conclusdo de que néo poderia ser a correia, e percebi ainda que o defeito 86 acontecia no final da fita, 0 carretel da direita tracionava a fita, ao invés de cesticd-la apenas. Passel entao aanalisar o motor, medindo a tensdo, a qual estava normal. O que deve tracionar a fita € 0 rolo pressor e ‘© cabrestante (capstem), e com base nisso retire’ o rolo pressor para andlise. ‘Ao veriticé-lo, conclul que ele estava deformado com 0 aspecto mostrado na figura. Com a substituigao do rolo pressor, 0 aparelho voltou a funcio- rar normalmente. Rolo pressor danificado Rolo pressor normal ELETRONIGA TOTAL N°135 /2009 RELATO: Para descobrir se 0 defeito estava no receptor, desliguei a tomada da TV e liguel individualmente na rede. © funcionamento foi normal. O pri- ‘meio passo fol entao verificar orelé K1, que estava bem. Em seguida, © diodo D1 (1n4007) e o transistor QF2 (BC547), que também estavam sem problemas. Mas, ao testar 0 resistor Rt de 470 ohms, encontrei-o aberto. Troquei-o e coloquei o apa- relho em teste. O defeito ndo mais apareceu. RELATO: Esta linha PT da Philips tem o oédigo de erro. Ao analisar 0 oédigo indica- dor de erro 11, que esta relacionado com a placa do cinesedpio (CRT), fui & placa onde encontrei todas as tenses, menos 0 +B de 400 a 500 V, que sai do flyback (screen). Em seguida tirei a ponta do screen da placa do cinescdpio e coloquei o multi- metro na escala DCV 1000 Ve a ponta vermelha no skew do flyback. Liguei 0 televisor na rede, ocorrendo entéo a indicagao de tensao. Assim, constate Oh (7300+73¢ iad Q que o problema estava realmente na placa do cinescépio. Troquei 0 soquete por outro, para efeito de teste, e com isso 0 pro- blema foi sanado. +180v"" i[F | CRTISCAVEM PANEL sen j2349,. 180 3343 3348 OT + teov TDAG? OBJF coer sei Ld spew |i. wa oe # TSE Irscwvew te pie Tees fis eS + Spee = Mmuz 5 jourore “> @ loose ee § fhe rey FILAMENT. Ly Tire ceavenor =n Stine a = +80 ELETRONICA TOTAL = N° 135 / 2009 RELATO: ‘A imagem nao fixava, estava sem- pre entortando. Comecei medindo as tenses do Cl 1C875 TDA2577, encontrando todas normais. Passei entdo para o circuito CAST WEST, e nele a tensao do emissor do TS508 estava abaixo dos 9,8 V. Medi os transistores, encontrando-os bons, mas 0 capacitor C508 de 4,7 uF estava sem capacitancia. Com a substituigdo do capacitor, o aparelho passou a funcionar perfeitamente. Tss62 $507 ts608 apacto: com cele mmm (s/capac) meta RELATO: Ao ligaro aparetho, o som obtido era. baixo e distorcido nos dois canais. Pesquisando 0 circuito do pré-am- plificador, encontrei-o normal. Ao revisar a PCI 2458, justamente nas chaves S102 tape B © S103 Tape A descobri problemas de mau contato. Feita atroca dos componentes, 0 de- feito foi sanado e 0 aparelho voltou a funcionar normalmente. Swiiches com defetio Inicialmente, medi a tens4o da saida da fonte de alimentagao, onde encontrei tudo de acordo com 0 indicado pelo esquema. Como nao havia nada de anormal na fonte, a analise passou aos circuitos de crominancia e luminancia. Apesar do C1501 trabalhar com os circuitos de crominancia e luminancia juntos, as entradas de crominancia e |umi- nancia sao diferentes. Antes de condenar o circuito integrado IC501, verifiquei os transistores de luminan- cla Q306, Q307 € A308, assim como 0s componentes de polarizagao destes transistores. Os transistores 2306 e Q307, quando testados pelo nos dois canai RELATO: Comecei a anélise medindo as ten- des na fonte, mesmo sabendo que na maioria dos casos, este tipo de defeito encontra-se no pré-ampliica- dorena saida do amplficador. Como do consegui o esquema do apare |ho, mas possuia um igual, compare| as tensdes do aparelho bom com as do aparetho com defeito. Aparentemente estava tudo normal. Liguei o aparelho em uma limpada de série de 100 W, onde observei um brilho altissimo. Havia um curto provavelmente na saida do ampliica- dor. Desliguei do circuito 0 transistor ‘TR107 (TIPS1) e liguei novamente o aparelho na lampada de série, que ‘acendeu com brilho bem menor. Resolvi entao tirar do circuito os transistores TR109 (BC547), TR107 (TIP31), TR110 *(BC557) e TR108 (TIP32) para testa-los. Conforme o multimetro, TR107 (TIP31) e TR108 (TIP32) estavam completamente em multimetro, nada revelaram de anor- mal, mas ao testar Q308 (B203-5), encontrei-o em curto. Com a subs- tituigao deste transistor, o televisor voltou a funcionar normaimente. Ao pie Aopeé Rosistogd Fae C 118 atecado’ 18k 4000 RF in pet TRi08 Tips Ao R120 curto. Substituf os dois transistores & liguei o apareino. A lampada de série acendeu por alguns segundos e em seguida foi apagando lentamente anunciando 0 consumo da fonte, A ampiificagao estava normal, mas ‘observei que no canal esquerdo 0 ‘som estava se distorcendo. Fiz uma nova verificagao chegando ao resis- tor F132 (1,8 k ohms) alterado. Com a subsituigao deste resistor, o apare- tho voltou a funcionar normalmente. ys 6 EDICOES POR APENAS Pen www.saberm: ng.com.b (11) 2095.5335 ELETRONICA 107A erence idéia basica do detector é unir as caracteristicas de ultra- baixo consumo do MSP430 com a acao simples de um sistema infravermelho de detecgao de fumaga. Este sistema faz uso de um L380 : ©) () Vor texto 8, Outro circuito para um car es (+) ver texto a 08 100° Caproximadamente, visto que cima disso os transistores usados como sensores podem sofrer danos. resistor pode ter seu valor alterado ‘em fungao da temperatura desejada, © atensdo de entrada deve ser adequada 0 sensor uitlizado. O circuito integrado regulador ad- mite equivalentes como 0 LM317, se © elemento tiver uma corrente inferior a.1,5 A (devendo sempre ser montado em radiador de calor). O mesmo circuito pode ser modificado para controlar © britho de uma lampada ineandescente, ‘caso em que o transistor empregado ‘como sensor de temperatura deve ser ‘substituido por um fototransistor. Carregador de bateria - Il Na figura 8 sugerimos mais um Circuito que serve de base para um carregador de baterias Nessa contiguragao, 0 resistor R, tem seu valor calculado para se obter uma corrente de carga da ordem de 3 A. Evidentemente, esse componente pode ser alterado para outras correntes, lembrando apenas que 3 A é 0 maximo suportado pelo LM350. Esse circulto tem por vantagem a limitagao de corrente, sendo ideal para baterias de uso automotivo. O circuito integrado deve ser dota- do de radiador de calor e a tensio de entrada deve ser pelo menos 2 V maior do que a tensdo da bateria, quando completamente carregada, Regulador de 0 a 30 V Um dos problemas apresentados pe- los reguiadores comuns de S terminais 6 que a referéncia interna, normaimente de 1,25 V, faz com que eles partam sempre dessa tensao na sua operacdo. Assim, as fontes comuns com esses circuitos vao de 1,25 V até um certo valor, nao partindo de zero. ‘Com a configuragéo mostrada na figura 9, sugerida pela National Sem conductor, é possivel fazer uma fonte que vé de 0.430 V, mesmo usando um regulador desse tipo. segredo do circuito esta na apli- cago de uma tenso negativa de 1,2 V no terminal de referéncia de modo que ela cancele a tensao de referéncia, que passa entdo a ser 0 V. No circuitoa referéncia usada foi um Circuito integrado LM385, mas é possivel utlizar zeners oumesmo diodos comuns associados para se obter essa tensdo de referéncia, R, ajusta da tensdo de saida e a entrada deve ser feita com uma tenséo de 35 V. Pode-se trabalhar com uma tensao menor de entrada, obtendo-se também uma tensao (maxima) menor de saida, circuito integrado LM350 admite equivalentes. Com ele podemos obter uma corrente maxima de saida de 3 A, mas 0 LM317 pode ser colocado para uma corrente maxima de 1,5 A. Da mesma forma, o resistor de 10 k ohms junto a0 zener pode ser alterado, se ‘outa tensao negativa for empregada ‘como referéncia. 78XX para mais de 1A O bloco apresentado na figura 10, mesmo sendo conhecido por muitos leitores, nem sempre esta na meméria de cada um de forma completa Com ele € possivel obter corrente maior do que 1 A de qualquer reguiador da série 78XX, dependendo apenas do transistor empregado Para um TIP42, porexemplo,podemos chegar facilmente aos 3 A, desde que ele seja montado em um bom radiador de calor. O resistor de 3 ohms determina a corrente no regulador, que deve ficarem_ torno de 0,2 A. Eventualmente, podera ser diminuido esse valor para se obter uma excitago maior de um transistor de menor ganho © maior corrente de saida, circuit regulador de tenséo também deve ser montado num radiador de calor. Circuits integrados da série, entre 0 7805 e 0 7824, podem ser usados, lem- brando sempre que a tenséo de entrada deve ser pelo menos 2 V maior do que a tenstio desejada na saida Conclusao Blocos baisicos de circuitos como os exemplificados neste artigo sao sempre interessantes para o projetista que pre- cise de configuragées tradicionais com components discretos para resolver um problema momentaneo. E claro que existem circuitos até de melhor desempenho e configuragdes mais avangadas que fazem uso de microcontroladores, circuitos regu- ladores chaveados e muito mais. No entanto, nossa finalidade ao dar esses blooos ¢ ajudar os leitores que nao tem (em determinado instante) acesso a esas solugdes, precisando resolver um problema com 0 que estiver mais, acessivel ELETRONIGA TOTAL -N° 135 /2009 Microfone para Computadores Neste artigo apresentaremos um microfone para computadores. Sua montagem é simples € facil de ser realizada. ara poder enviar um sinal de audio para porta de entrada do PC é ne- cessario.um circuito amplificador que seja capaz de filtraro sinal, removendo indesejaveis impurezas que causam ruidos. Se ligarmos ummicrofone de eletreto diretamente na entrada de udio do PC, certamente causaremos alguns ruidos. E por esse motivo que utilizaremos um circuito amplificador para eliminar os chiados, sendo capaz de ‘captar audio com qualidade e perfeigao. Veja a figura 1. O circuito Na figura 2 temos o diagrama do Circuito elétrico do amplificador usado ‘emnosso projeto. Ele fl construido com ‘apenas um transistor, que é responsével por amplficar os sinais captados pelo mmicrofone. (© capacitor C, deixa passaro sinal filrado para o transistor, onde passa por um proceso de amplficagao antes de ser novamente fltrado pelo C, Todo esse processo deixa o sinal de audio livre 2009 Os resistores possuem valores ade- quads para ofuncionamento do circuito, orisso nao podem ser alterados, a nao sser que o leitor tenha experiénciannesse rancor) fexmiren) Ceere eee computador i Pet PO? Wellington Rocha Domingos ramo. © resistor R, & de 940 ke caso no consiga encontré-lo no mercatio, 6 possivel utilizar dois resistores de 470 k ligados em série ou até mesmo um resistor de 1M, ou ainda equivalén- te. C,,C,, Cl, Dy, R, @ LED, formam o Circuito da fonte reguladora de tensa. E como nosso circuito seré conectado um PG, iremos alimenté-lo com uma tensao de 5 V. rary firacio da base do MIC Montagem em PCI ‘A montagem em PCI (Placa de Circuito Impresso) 6 dada na figura 3. A placa 6 de face simples © pode ser confeccionada sem nenhum problema, S6 tenha cuidado para nao inverter os Componentes polarizados como 0 Cl, transistores,diodos e principalmente os capacitores eletroliticos, Se um deles for invertido, podera causar sua perda ou Prejudicar o funcionamento do circuito. Caso C1 ou C2 forem invertidos 0 sinal que 6 enviado pelo microfone até 0 PC sera bloqueado, por isso atengéo para nao invert6-ls. Montagem mecanica ‘A montagem mecéinica do nosso microfone foi feita a partir de uma caixa plastica da Patola PB112/2, um pedago de antena de TV e uma espuma utilizada para ajudar a eliminar ruidos causados pela vor do usuario. Para a montagem mecéinica observe as figuras 4 a8. Como funciona Ao ligar 0 circuito, a tensao de 9 V passa pelo circuito do regulador onde serd regulada para 5 V no maximo, Neste periodo, o microfone é comega a captar sinals de som ao seu redor de até 18 kHz, assim como amplificador e fltros & possivel termos um som livre limpo. O sinal é inserido na entrada de 4udio do PC, que possui seus préprios amplificadores intemnos que deixarao 0 ‘som com mais qualidade. € importante {que antes de ligar 0 circuito a0 PC, soja feita uma breve verificagao para se ter certeza de que ele ndo apresenta nenhum problema que possa causar danos ao PC. pasmdad.chushieniemnes ee eS rene Coren F9, Gravador de som do Windows Sree Teste e uso Depois de ter montado o circuit do microfone, igue-o e conecte-o a0 PC na entrada de Microfones, abra o gravador de som do Windows e comece a gravar sua voz. Clique no botdo da bolinha vermelha e, a seguir, no botao do qua- drado preto para parar a gravagao. Em seguida clique no botdo do triangulo preto para reproduzir 0 som gravado, atente para figura 9, Conclusao Neste artigo, abordamos a montager de um microfone para PC. Um dispo- sitivo muito usado em computadores para gravar sons @ se comunicar via internet Para os leitores que criam suas préprias misicas e fundos musicais, aconselhamos 0 uso do editor de audio gratis, 0 “Free Audio Editor”. T Sane teret Gr M7805" Regulador de tensto DY 1Nt007” Diogo seca To, smmn-UeD eomumvermelho G,.8cs48e- Transistor NPN de uso a Resistores R,- 1k Q- Resistor (marrom, preto e vermetho) R, eR, - 4,7 kQ- Resistor (vermelho, violeta e amarelo) R, - 940k @- Dos resistores de 470 k ligados em série Capacitores ,- 100 UF x 25V Capacitor eletrolF- tico ,- 10 pF x25V Capacitor eletrolitico G- 10 pF x 25V Capacitor eletrolitico C,- 220 uF x 25V Capacitor eletrolt- tico Diversos B, -9V Fonte de uso geral até 300 mA MIC- Microfone comum Placa para montagem, fos, solda, ‘caixa plastica para montagem, pplugue comum para conectar ao PC cabo blindado para ligar 0 micro- fone até a placa, 13572009 A pedidos, reeditamos a primeira ligo do Curso Rapido de Eletrénica e presenteamos os leitores com 16 paginas nesta edicao da revista. Neste caderno vocé encontra uma monta- gem simples juntamente com as duas primeiras partes do curso para colecionar! ELETRONICA 10 Giro) Ligao 1 - Principios Basicos de Eletricidade e Eletronica Aprenda em oito edicées os primeiros passos da Eletrénica e sua pratica,com a utilizacao de técnicas de montagens,com- ponentes e ferramentas simples. 1. O que é Eletricidade? © primeiro problema, que todos os pretendentes a trabalhar com eletrénica encontram, é entender a funcionalidade dos aparelhos. O modo como a eletrici- dade se movimenta através das diversas artes de um circuito, que forgas a im- pulsionam e de que modo a energia & convertida em calor, movimento ou luz nos dispositivos que fazem parte de um aparelho sao algumas das dificuldades existentes. Com a vasta experiénoia como pro- fessor, autor de livros e de projetos ele- trOnicos, percebo que existe uma grande dificuldade para que os praticantes da eletrénica entendam conceitos basicos como ode corrente e tensao, que sao as grandezas que regem ofuncionamento de todos os equipamentos eletronicos. A confusao entre essas duas gran- dezas causa no s6 uma dificuldade em entender como circuitos elementares funcionam como até problemas mais graves como a queima de dispositivos @ acidentes envolvendo curto-circuitos echoques elétricos. Assim, nosso pon- to de partida é justamente entender 0 significado da palavra eletricidade para depo's passarmos ao seu modo de com- portamento em circuito e medigao. Os circuitos elétricos e eletrénicos funcionam com correntes elétricas. Essas correntes nada mais S40 que fluxo de cargas elétricas que passam pelos fiose pelos préprios componentes, carregando a energia necesséria para funcionar. Veja a figura 1. Estes elétrons saltam de atomo para tomo produzindo um fluxo de cargas ‘que pode transportar energia. Este fluxo denominado corrente elétrica. Em ou- {ros meios 0 fluxo de cargas ocorre de modo diferente, Assim, em uma solugao, ‘como agua e sal, a corrente consiste na movimentago de fons, ou seja, os atomos perdem ou ganham elétrons transportando esta carga, conforme mostra a figura 2. Nos gases, como no interior de uma lmpada fluorescente, a corrente também consiste em um fluxo de fons, ou seja, dtomos a emissao de radiagao luminosa que tanto pode cair na faixa vvisivel como perder ou ganhar elétrons. Nesta movimentacao, com a ionizagao dos étomos, ocorre travioleta. Este efeito 6 aproveitado nestas lampadas. Noentanto, comoos elétrons possuem cargas negativas e se movimentam de umiocal que os tenha em excesso (polo negativo ou corpo carregado negativa- mente) para um local que esteja em falta (pélo positivo ou corpo carregado positivamente) esse sentido do fluxo de corrente representa a corrente real Na pratica entretanto é “esquisito” representar uma corrente indo do pélo negativo para o positive de uma bateria. Como para cada elétron que se desloca ‘emum sentido temos ume vaga que move- se no sentido oposto, nada impede que representemos uma corrente no sentido contrarrio, se fizermos a suposigao que ela seja formada por cargas positivas. Assim, & comum adotarmos a repre- Newton €. Braga sentagao da corrente do positive para Onegativo e denominarmos a corrente como “corrente convencional Lembre-se ent: * Umacorrente elétrica 6 um fluxo de cargas elétricas ou um movimento ordenado de cargas elétricas + Acorrente real ou eletrénica flu do negativo para o positive * A corrente convencional vai do positivo para o negative Fumo og e.ernons ‘srRAES 0S ATOMDSOE METAL A Pomersuico CORRENTE RETACR ERE rer nn ere Corey ‘Agua + sal (Nac) Saree neers ELETRONICA TU7RL- N° 135 / 2009 Umampére corresponde apassagem <1 coulomb de cargas em cada segundo, tomado em uma secpao transversal de tum condutor, por exemplo, como ilusra a Corrente Coulomb! segundo secééo Perl pasos) yerrr i presen tay eeceeeneneee ree pr peecearser Reservatdrio 10m nn ‘entre os quaisa corrente cirula determina eens re Coe ELETRONIGA 107RL-N° 135 / 2009 figura 3. Levando em conta que acarga de um elétron 6 1,6 x 10" C significa que em cada segundo, em uma corrente de 1 A passam por um ponto de um condutor 6,2 x 10" elétrons, ou seja, 6 seguidos de 18 zeros! E uma quantidade razoavelmente grande. No Curso Basico de EletrOnica, tanto na versao impressa como em CD-ROM, os letores poderao encontrar mais sobre este assunto. 1.2 Corrente, Tensao, Resisténcia e Potén Ecomum vermos profissionais utiiza- rem de maneiras erradas as grandezas elétricas, confundindo tensao, corrente e poténcia. Quem jé nao ouviu dizer que tal apareiho funciona com uma “corrent de 110 V ou algo semelhante? Vamos eliminar essa confusao! Conforme analisamos, uma corrente elétrica consiste em um fluxo de cargas elétricas. Para medir esta corrente a unidade usada é o ampere (A). Um ampere (1 A) corresponde a uma quantidade de cargas equivalente a 1 coulomb (1 C) passando por um ponto de um condutor em cada segundo. Le- vando em conta que cada elétron (ou lacuna) tem uma carga de 1,6 x 10"* C (coulombs), podemos ter a idéia de quantos elétrons estéo se movendo ‘num fio e passando por um certo trecho quando uma corrente de 1 A esté sendo conduzida. Esta quantidade é enorme, da ordem de 1 seguido de 18 zeros elétrons em cada segundo! Se vocé pensa que a velocidade des- ‘ses elétrons 6 grande, esté enganado. E neste ponto que entra entéo 0 conceito de tenséio. Como um fluxo de agua num encanamento, a eletricidade precisa ser “empurrada” por uma forga externa. A ‘ago responsavel por isso é justamente ‘que se denomina tensao elétrica. Em outras palavras, quando pensamos em corrente elétrica, a tensdo é a causa € a corrente é 0 efeito. Temos entao diversas formas de expressar essa forga externa ou causa da corrente: Uma delas tomar como referéncia a diferenca de pressao ou forga que existe entre as extremidades de um fio, por onde se estabelece a corrente. Confira a figura 4. Gere E como se tivéssemos um reserva- trio de agua a dez metros de altura e estabelecermos um fluxo de agua por um cano com a saida em cinco metros de altura. A diferenga entre os niveis ou pressdes da agua é cinco metros, como exibe a figura 3. Para a eletricidade podemos ter a caixa de agua em “potenciat” de 10 volts @ a extremidade do fio em § volts de modo que a diferenca de potencial ou ddp seré de 5 volts. Em outras palavras, a circulagéo de uma corrente éa diferenga de potencial entre as extremidades de tum fio ou circuito. Uma outra maneira 6 expressar a presso que podemos ter em um enca- namento de égua tendo como referéncia, por exemplo, 0 nivel do mar. Observe a figura 6, Fazendo assim, nao precisaremos saber qual é 0 potencial em que se en- ‘contra cada extremidade do fio. Podemos. simplesmente dizer que o potencial ou tensdo no fio é de tantos volts, referin- do-se a forga disponivel para empurrar a corrente. Leve em conta que a outra extremidade se encontra no nivel de referéncia ou zero, conforme mostra a figura 7. Veja entaio que enquanto a tenso 6 a causa do movimento das cargas a corrente é 0 efeito, ou seja, 0 movi- mento dessas cargas. Sem tense nao hd circulagao de corrente, se bem que se possa manifestar uma tensao sem haver corrente Nos pélos de tomada de energia manifesta-se uma tensao para circular uma cortente, caso ligatmos algo entre estes polos. Nocasode pilhas ebaterias, para indicar a presenga desta tensao, sem corrente alguma circulando, fala-se em Forga Eletromotriz ou FE.M. Assim, parauma pitha comuma FEM. 6de 1,5 Voque significa que é aproximadamente isso que medimos quando ela nao esta fomecendo corrente a um circuito. No entanto, quando ela fomnece corrente a tensao cai. Para efeito de referéncia também & ‘comum indicar como 0 V a tenséio da terra. Assim, se um fio esta com uma tensdo de 20 V, por exemplo, e nada mais é dito, deduzimos que este valor 6 em relagao a terra, br NY NO Reteréncia abs OV (tera) re eee eres Soiree eran partir da tensao ap Entre os polos de uma pilha, por exemplo, manifesta-se uma diferenga de potencial, ou seja, existe a possi- bilidade da pilha aplicar uma tensdo num circuito, No entanto, s6 haverd corrente no momento em que for igado 08 pélos da pitha um meio ou circuito por onde a corrente possa fluir. Numa tomada de energia existe uma “tensao” de 110 V, mas a corrente 86 vai existir, ‘no momento em que algum aparelho for ligado a tomada. Quando tratamos de dispositivos que podem gerar energia elétrica podendo produzir uma corrente, utlizamos uma outra forma de expressar a “pressao elétrica’. Indicamos esta ca- pacidade através do que se denomina Forga Eletro-Motriz” ou F.E.M 1.2.1 Resisténcia Quando uma corrente atravessa um meio condutor qualquer, como um fio condutor, ela encontra uma certa oposicao. Essa oposigao recebe o nome de “Resisténcia Elétrica”e 6 medida em ohms (0). Quando forgamos uma corrente através de um circulto, aplicando uma tensao que empurra os elétrons, a intensidade da corrente vai depender da resisténcia que o circuito apresenta. A resisténcia determina a relagdo entre a causa e oeleito através Serr tensdo numa lampada ciRCUITO ‘ALIMENTADO. PaVxt Goes Cerone) ry de uma ei fundamental da eletricidade a Lei de Ohm. Chamando de Va tensdo, de | a corrente e de R a resisténcia podemos escrever: Revi A partir desta formula podemos de- duzir duas outras de grande importancia para a oletrénica, V=RxI(1) 1=VIR (2) Pola formula (1) podemos calculara “queda de tensao” em um circuito, Por ‘exemplo, se em uma lampada cuja re- sisténcia apresentada pelo seu fiamento 6 10 ohms circula uma corrente de 0.5, ‘A, podemos calcular a queda de tensao nesta lampada ou a tenso sob a qual 6 submetida, veja a figura 8. Este cdlculo é simples: V=Rx1=10x0,5=5V Damesma forma, utlizando a férmula (2) podemos caloular a corrente que cir- ula em um dispositive qualquer, como uma lampada, quando conhecermos sua resisténcia @ a tensdo aplicada, ilustrada na figura 9. Para uma lampada de 20 ohms em que aplicamos 12 V temos uma corrente de: VIR = 12/20=0,6A Nestes célculos é muito importante ‘observar as unidades elétricas para as grandezas envolvidas. Por exemplo, se a corrente for dada em miliamperes ‘devemos converté-la para amperes para usar nos céiculos. Da mesma forma, uma resisténcia em quilohms deve ‘ser convertida para ohms, para efeito de calculos. Estamos ainda tratando de circuitos alimentados por tenses continuas. Para outros tipos de tensao, como a alternada que encontramos nas tomadas de nossa casa, temos diferencas. 1.2.2 Corrente X Tensdo=Poténcia ‘Um fato importante que todos deve ter em mente & que nao pode-se criar ‘energiaa partir donada. A energia entre- ‘que aumcircuito elétrico depende tanto da tenso como da corrente. O valor de energia que um circuit pode receber ‘em cada instante, ou seja, sua poténcia létrica, depende da “forca” com que as cargas elétricas so empurradas num fio e da sua quantidade “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Com esta frase Lavoisier estabeleceu um dos mais importantes prinefpios da fisica Nao podemos destruir matéria ou ‘energia mas tao somente transformé-la Assim, para a eletricidade é importante saber que nao podemos criar energia @ partir do nada. Assim, se uma pilha pode, no maximo, fomecer 1,5 V sob uma corrente de 0,2 A resulta numa poténcia de 0,3 W. Se, transformarmos a tensao desta pilha em 15 V, acorrente maxima 86 sera de 0,02 A, pois a poténcia ser mantida em 0,3 W. Muitos leitores as vezes escrever-nos querendo aumentar 08 12 V de uma bateria que fornece no maximo 1 A para 120 V, mas mantendo 1 Al Evidentemente isso é impossivel pois estariamos criando energia. Te- ‘nha isso sempre em mente: quando projetamos uma fonte de energia para um equipamento, ela deve fornecer 0 ‘que o dispositive alimentado consome, nunca menos! Apoténcia elétrica de um circuito, na figura 10, é concedida pelo produto da tensdo pela corrente ou V x. ELETRONIGA TTA -N® 135 /2009 Apoténcia, medida em watts (W), 6 uma caracterstica propria de um circuto normalmente néio pode ser alterada. No entanto, o modo como essa poténcia pode ser fornecida ao circuito pode ser ‘modificado. Se um circuito precisarde 100 watts para funcionar, podemos projeta- Jo de modo que seja alimentado por 20 volts, de modo que acorrente circulante no funcionamento normal (desprezando- se as perdas) serd de 5 amperes. Como podemos projeté-lo para funcionar com '50 volts, onde a corrente seré 2 amperes. Nos circultos eletrénicos encontramos tensdes de diversos valores, assim como correntes que dependem do que esta sendo alimentado. Em circuitos formados apenas por resistores ou componentes que com- portam-se como resistores tais como lampadas incandescentes e elementos de aquecimento, toda a energia elétrica converte-se em calor. A quantidade de energia convertida em calor é calculada pela Lei de Joule. Combinando a formula P = V x!, pode- mos obter duas outras férmulas muito importantes para os cdlculos elétricos @ eletronicos: P=RxF (1) WIR (2) Onde: P é a poténcia em watts (W) V 6a tensao em volts (V) R 6 a resisténcia em ohms (0) 16 a corrente em ampares (A) Pela férmula (1) podemos calcular apoténcia dissipada ou convertida em calor num dispositive quando conhece- mos sua resisténcia @ a corrente que passa através dele, Exemplo: Qual é a poténcia dissipada por um resistor de 10 ohms quando percorrido por uma corrente de 2 amperes? P=RxF=10x2?= 10x2x2= 40 watts Pela f6rmula (2) podemos calcular a poténcia dissipada num dispositivo ‘quando conhecemos a tensao aplicada e sua resistencia, Exemplo: Qual 6 a poténcia dissipada por um resistor de 20 ohms quando o ligamos a uma fonte de6v? ELETRONICA TOTAL -N° 135 /2009 P=VIR = 64/20 = 36/20 = 1,8 watts Para outros equipamentos que nao se ‘comportam como resistores é possivel caleular 0 consumo ou a quantidade de energia transferida utilizando as mesmas formulas. E, na alimentagao externa dos aparelhos temos também diversas possibilidades. Um exemplo esté na nossa instalagao elétrica. Se tiver- mos um chuveiro que opera com uma poténcia de 2 200 watts, o que se considera razodvel para dar um bom aquecimento a um fluxo normal de ‘Agua temos duas possibilidades para alimenta-lo: Se ligarmos esse chuveiro na rede de 110 V, para obter os 2 200 watts, a corrente que iré circular sera de 20 amperes. Se ligarmos 0 mesmo chuveiro na rede de 220 V, a corrente sera s6 de 10 amperes. Observe que nao estamos economizando energia no segundo caso! Pagamos pelos watts multiplicados pelo tempo que o chuveiro permanece ligado, @ nos dois casos a poténcia 6 de 2200 watts. Entao, qual é a vantagem? Os fios que transportam energia elétrica possuem uma resisténcia que depende de sua espessura & comprimento. saotise ant == Tae Gorador <—— correnie. ern errr ren eran ory es 5 Carg 5 Cargay JGerador Jeerador (Antes) (Depois) Gear es oun enir ens see Gren Da mesma forma, em fungao da espessura, os fios apresentam uma limitagao a intensidade da corrente que podem conduzir. Assim, se utiizarmos a rede de 110 volts para transferir energia ppara um chuveito e sua instalagao usar fios longos teremos dois problemas a considerar. Oprimeiro & que a corrente deve ser duas vezes maior do que se usar-mos 220 volts, mesmo coma poténcia igual, ‘© que significa que precisamos de fio mais grosso (sendo mais caro) ( segundo é que, as perdas ocor- rentes em um fio dependem de sua resisténcia e também da corrente. Uma corrente mais intensa significa que, em um mesmo percurso temos perdas de energia maiores. Este ¢ 0 motivo pelo qual damos preferéncia as tensdes mais elevadas quando deve- ‘mos alimentar circuitos de altas potén- cias ou transmitir energia elétrica por meio de fios longos. Tabelas e Unidades Para o praticante da eletronica 6 importante saber utilizar corretamente os muitiplos e submitiplos das diversas Unidades. A seguiras unidades principais com seus muitiplos e submiltipios. ‘Mittiplos e Submatiplos Paraas unidades de corrente, tensao_ @ poténcia que analisamos é comum utlizarmos miltiplos e submtltiplos para ‘expressar ou valores muito grandes ou muito pequenos. A seguir damos os mil- tiplos e submiltiplos mais comuns: a) Corrente Unidade: ampare (equivale a passa ‘em de uma carga de 1 coulomb por segundo por um ponto de um condutor) Abreviagao: A 2. Célula ce corrente continua le (pilha, gerador solar, etc) Geers eres sentaras pithas ou outrascélulas Coenen Se SS KS Submiitiplos: 1 miliampere(mA) = 0,001 A ou 1 milésimo de ampere 1 microampére(uA) = 0,000001 A ou 1 milionésimo de ampere 1 nanoampére(nA) = 0,000000001 Au 1 bilionésimo de ampere 1 picoampére(pA) = 0,000000000 A ou 1 triionésimo de ampere b) Tensio Unidade: volt (equivale & tensdo que aplicada a um condutor de 1 ohm de resisténcia faz fluir uma corrente de 1 ampere) Abreviacao: V Maitiplos e submiltipios: 1 microvolt (iV) = 0,000001 V ou 41 milionésimo de volt 1 milivolt (mV) = 0,001 V ou 1 milésimo de volt 4 quilovolt (kV) = 1000 V 1 megavolt (MV) = 1000000 V ©) Poténcia Unidade: watt (equivale a produgao de 1 joule por segundo) ‘Abreviagdo: W Miltiplos @ submiltiplos: 1 picowatt (pW) = 0,000000000001 W ou 1 trilionésimo de watt 1 nanowatt (nW) = 0,000000001 W u 1 bilionésimo de watt 1 microwatt (uW) = 0,000001 W ou 1 milionésimo de watt 1 miliwatt (mW) = 0,001 W ou 4 milésimo de watt 4 quilowatt (kWW) = 1000 W 1 Megawatt (MW) = 1000000 W 1 Gigawatt (GW) = 1000000000 W 1.2 Circuito Elétrico Simples Occircuito elétrico mais simples que odemos encontrar é formado por uma fonte de energia (bateria), um sistema de condutores, um interruptor (que serve para ligar e desligar a corrente) ‘eum dispositivo receptor, que converte a energia fornecida pela bateria em alguma outra forma de energia. Este Circuito é ilustrado na figura 11. Veja que precisamos possuir um circuito fechado para a circulagao da corrente, de modo que a mesma saia do polo positive (convencional) passe pela carga e volte para a fonte de SV 15V ARIE SV 1SVISV15V ev err ere er ereapsserinneeeserne Guo ors energia (bateria). Se imaginarmos que a corrente é formada por elétrons, que transportam a energia (eles ndo séo.a energia!), uma bateria ndo pode criar cconstantemente os elétrons para enviar para a carga. SAo sempre os mesmos que circulam, levando a energia da bateria até a carga, onde eles a entre- ‘gam, e depois voltando a bateria para que sua energia seja reposta e voltem circular. E por este motivo que tanto faz interrompermos a corrente antes como depois da carga, conforme exibe a figura 12, se quisermos que deixe de receber energia, Basta que os elétrons nao tenham mais como circular para que a corrente cesse e a carga deixe de receber ener- gla. Se for uma lampada, apagard. Se for um motor, ira parar de girar 1.3 Ligacdes Série e Paralelo Nos circuitos eletrénicos e elétricos 6 ccomum que uma tinica fonte de energia (bateria) alimente diversos dispositivos. Esses dispositivos sao entao ligados de diversas formas que determinam como a corrente fornecida pela fonte val distribuir Da mesma forma, podemos ligar diversas fontes de energia em conjunto para que suas energias somem-se, @ assim possamos alimentar mais cargas hav hsv oy Ney Nev Nav | fey eee ert eee ory outrasfontes de energia Aiea in at eer ty ees utrasfontes de energia ou cargas com mais energia. Existem duas formas basicas de fazer a ligagao dos diversos dispositivos de um circuitos. Tomamos inicialmente como exemplo a ligagao das fontes de energia, que podem ser pilhas, representadas na figura 13. a) Ligacao Série Quando ligamos pilhas ou outras fontes de energia elétrica, da maneira da figura 14, dizemios que estéo associadas em série. Se todos os pélos positivos estiverem voltados para mesmo lado, suas tenses somam-se. Um conjunto de seis pilhas de 1,5 V, por exemplo, resulta em uma tensao final de 9 V. Um conjunto de pilhas ou outros tipos de células formam o que denominamos “bateria’. Assim, uma pequena bateria de 9 V, confira na figura 15, ¢ formada internamente por seis pequenas células ou pithas de 1,5 V, ligadas em série. ‘Se uma das pilhas ou células estiver com a polaridade invertida, como a figura 16, sua tensao contrapée-se as demais e com isso é subtraida, Para 0 caso de cargas, também po- demos tera ligagdo em série. Tomando como exemplo pequenas lémpadas. Elas estardo em série quando ligadas da forma da figura 17. Se tivermos cinco lampadas iguais e alimentarmos a série com uma tensao de 15 V, cada limpada receberd 3 V. Se as lampadas forem diferentes, a distribuicgo de tensao sera desigual. ‘Voce poder caloular a quantidade que cada uma tecebe aprofundando-se no assunto, aprendendo a usar a Lei de ‘Ohm e as formulas das associagdes de resistores em série. Um fato inte- ressante nesta ligagdo é que se uma das lampadas queimar, interromperd a corrente e com isso todas as demais apagarao. As lampadas de arvores de natal so ligadas desta forma. b) Ligacao Paralelo Na figura 18 temos 0 caso de pithas ou baterias ligadas em paralelo. Neste caso, a tensdo permanece a mesma, dai s6 podermos aplicar este tipo de ligagao a pilhas e baterias se forem iguais. No entanto, a capacidade de fornecimento de energia dessas células somam-se. Se a corrente maxima que cada bateria puder fornecer a uma carga for 1 A, ligando 8 em paralelo, a corrente maxima sera 3 A. Na pratica, esse tipo de associagao nao é conveniente, pois basta que uma das baterias se descarregue mais do que a outra ou tenha caracteristicas diferentes, para que passe a drenar energia em lugar de fomecer. Esse desequilibrio pode Greerccces causar problemas de esgotamento ra- pido, sobrecargas e até mesmo odano permanente das baterias. Para 0 caso de outras cargas, como lampadas, por exemplo, temos a ligacao em paralelo mostrada na figura 19. Todas as lampadas receberao a mesma tensdo, e a corrente que vai circular por cada uma depende apenas da sua poténcia. A lampada de maior brilho e, portanto de maior consumo de corrente, sera percorrida pela maior intensidade de corrente. Neste caso, en- tretanto, se uma das lampadas queimar ou for desligada as demais continuam a receber energia. Seu funcionamento independente. Na instalagao elétrica de nossas casas, as lampadas sao ligadas desta mesma maneira Para aprimorar seu estudo disponibi- lizamos 0 questionério abaixo, onde as respostas serdo fornecidas na proxima edigdo da Eletrénica Total Naligéio 2 vod encontrara os Componentes Passivos, ‘quendo aumentam aintensidade de uma carrer tonal; nc parca 1) Definimos uma corrente elétrica como: 1 Oscilagdes de eletions 'b- Movimento ordenado de elétrons Cc: Movimento ordenado de cargas eletricas d-Movimento desordenado de cargas elétricas 2) Acorrente convencional ful entre que ppélos de um gerador? ‘8 Do pélo pesitivo para @ negative 'b- Do polo negativo para positiva {¢-Entre pontos com mesma concentra- saode cargas 4 - Depende do tipo de carga ligada entre ‘5 pélos 3) Sendo acorrente o efeito,a causa seré: ‘Resistencia b-Potencia Tensio Energia 4) Aunidade de tensdo elétrica é: ‘a-Ohm b- Ampere ¢-Volt d-Watt 5) Arelacio entrea tensio ea corrente no ircuito resulta numa grandeza denomi- nada: a Poténcia| b-Consumo Carga d-Resisténcla 6) Num circuito elétrico simples, precisa- ‘mos de pelo menos quantos condutores para que ele funcione? 2-Um b-Dois Ties d- Quatro 7)Numa ligagéo de geradores iguais em ‘série.com os polos positives todos para o mesmo lado, podemos dizer que: ‘A tensdo na saida seré a mesma de cada ‘gerador bb- A tensio na saida seréa soma das ter ses dos geradores ‘¢-Atensio na saida dependeré da carga ‘que fr alimentads {d- A tensio na saidaseré zero * Confira as resposta na préxima ligao '8) Lampadas de 5, 10,15 e 20W sioligadas| ‘em paraleloe alimentadas por urn ‘gerador. Sera percorrida pela corrente cde malorIntensidade a lampada de: a-5w b-10w <15W d-20W ‘Os assinantes do Portal Saber Eletrénica podem pesquisar palavras-chave de nossa enciclopédia, como: ampere + Amperimetio *Cabos *Capacitores *Célulassolares *Chcuitoelerico *Condutancia + Condutividade + Corente alternada + Corrente convencional *Coulomb + Efetos da corrente *Geradores + Limpadas incandescentes *Leide Joule + Pilhas e baterias *Voltimetro ELETRONICA To7Al N° 135 /2009 vit Grn) 2.1 Resistores, trimpots e potenciémetros ‘Chamiamos de components passives aos que nao aumentam a intensidade de uma corrente ou tensao. Os mais Comuns sao 0s resistores, aparecendo ‘em grande quantidade na forma discreta ‘nos equipamentos eletrOnicos. A finali- dade de um resistor é apresentar uma resisténcia elétrica (medida em ohms = 2 seus miltiplos como o quilohm e megohm) de modo a reduzir uma tenso ou corrente em um circuito. Os tipos mais comuns de resistores so 0s de carbono, que tém o formato mostrado na figura 1, onde também 6 exibido 0 seu simbolo. SINBOLO Seer es ‘*FAKA-DOURADO 3! FAXANVERNE HO. DP FAIKASVIOLETA TFAIKASAMARELO ‘DE LETTURA ee arene eee Lanier Na primeira parte deste curso vocé, leitor, pode conferir os principios basicos de eletricidade e eletrénica. Agora daremos uma breve analisada nos componentes passivos. Os valores dos resistores so dados elas faixas coloridas que seguem um ‘e6digo universal que todo o praticante de eletronica deve conhecer. Esse cd- digo ¢ dado na tabela 1 abaixo para os resistores de 3 faixas lel EE SE aS 0 ms am larrja 3 1000 i 8 1000000 ae we em A leitura do cédigo de um resistor para o tipo de 3 faixas funciona da se- guinte maneira: a primeira e segunda faixas indicam os dois primeiros digitos do valor da resisténcia. Por exemplo, amarelo e violeta: 47. A teroeira faixa indica 0 fator de rmuttiplicagao. Por exemplo, laranja: x 1000, Temos entdo 47 x 1000 = 47 000 ohms ou 47 quilohms (47 k).. Por fim, a quarta faixa quando existe indica atolerancia. Prata 10% e dourado 5%. A leitura 6 sempre feita da extre- midade para 0 centro, conforme ilustra a figura 2 Os resistores se aquecer quando em funcionamento. Porisso, seus tamanhos Licao 2 - Componentes Passivos ery eres es ‘so determinados pela capacidade de dissipagao dada em watts (W). Quando (08 resistores trabalham com correntes intensas e porisso devem dissipar muito calor, eles devem ser de tipos especiais. ‘Sao 0s resistores de fio de nicromo tipos semelhantes, como os exibidos na figura 3. Assim como outros componentes eletrénicos, os resistores podem ser ligados em série ou em paralelo. Existem também resistores de tama- ‘nhos muito reduzidos, denominados SMD (Surface Mounting DevicesouComponen- tes para Montagem em Superficie) que 0 inseridos nos circuitos por maquinas e exigem equipamentos especiais para sua remogao etroca. Encontramos estes resistores em equipamentos comerciais. Estes componentes tém seus valores indicados por cédigo especial. Os componentes para montagem em superticie (SMD) so utilizados na maioria dos equipamentos eletrénicos modernos. Sao componentes muito Pequenos montados por méquinas que fazer suainsercao e soldagem de modo automatico, ELETRONICA T07AL-| Crerncmunc eee Ro se a am i ae MORONS BRS me a EOS a oe aw is em a am aa ea Para os resistores, estes componentes aparecem na forma de pequenas pasti- thas, conforme demonstra a figura 4. Os valores destes resistores so dados por um cédigo de trés digitos, semelhante a0 ‘empregado nos capacitores ceramicos. Os dois primeiros numeros indica os dois primeiros digitos da resisténcia eo terceiro o fator de multiplicagai. Exemplo: 473 indica 47 seguidos de 3 zeros (000), ou seja, trata-se de um resistor de 47 000 ohms ou47k. Veja que nas placas dos equipamentos modernos tanto resistores quanto capacitores & indutores tém omesmo formato e utlizam ‘0 mesmo cédigo de representacéo de ELETRONICA TOTAL-N° 135 / 2009 0,1 7250 POLIESTER —_S ISCO GERAMICA a) a a rotn valores na unidade de cada um. Assim, 478 também 6 usado para um capacitor de 47 000 pF ou 47 nF. Para saber se 6 tum capacitor, ou um resistor, 6 preciso verificar 0 diagrama, ou entao medir o componente com um instrumento que possibilite sua identificagao. Séries E6, E12 e E24 de Valores de Componentes Os valores de componentes eletrOni- cos, tais como resistores, capacitores & indutores, seguem valores padronizados em séries que dependem da tolerancia. Assim, temos a série E6 para 20%, E12 para 10% e E24 para 5% (os valo- res basicos desta série séo dados na seguinte tabela 2). Isso significa que, um resistor de 5% de tolerancia nao oderd ser encontrado no valor 8,5 k ohms. Os valores mais préximos pela tabela sero 8,2 k ohms ou 9,1 k ohms. Para 10% 0 valor mais préximo sera 8,2 k ohms apenas. 100004 ‘TUBULAR STYROFLEX Resistencia total) TP 104 TUBULAR CERAMIC 2.1.1 Trimpots e Potencidmetros Existem aplicagdes em que se neces- sita variar a resisténcia apresentada por ‘um componente num ciruito. Neste caso, ‘em lugar de resistores fixos, devemos utilzar resistores variéveis. Os dois tipos principais de resistores variaveis S40 os trimpots e potenciémetros. Na figura § temos os aspectos des- ses componentes.Estes componentes 40 dotados de um cursor que pode ser girado ou deslizado sobre uma trina de material resistivo de modo a modificar a resisténcia que o componente apresenta emumcircuito, Podemos usar os trimpots € potenciémetros como elementos de ajustes dos circuitos. A resisténcia em ohms do terminal do meio e qualquer terminal extremo pode ser variada entre 0.6.0 valor nominal do componente. Por exemplo, num trimpot de 1 k ohms 6 possivel variar a resisténcia entre Oe 1.000 ohms. A forma como a resisténcia varia é importante em determinadas > 100nF 104 id on Sr ry aplicagdes levando a tipos lineares ou logaritmicos. Quando giramos 0 cursor de um potenciémetro, a resisténcia entre 0 cursor eas extremidades varia conforme padrdes bem determinados. O modo como ocorre esta variagao 6 importante, pois dependendo da aplicacao, uma curva especifica deve ser utilizada. Por exemplo, para os potencidmetros empregados como controles de volume ‘em equipamentos de som é importante que a variagao siga as caracteristicas, do ouvide humano, que é logaritmica. ‘Assim, potenciometros denominados log (logartmicos) sao diferentes daqueles em que a resisténcia varia linearmente com © giro (lin). Conforme indica a figura 6, estes potencidmetros possuem curvas de comportamento elétrico diferentes. 2.2 Capacitores, trimmers e variaveis ‘Outro grupo de componentes pas- sivos importantes encontrados nos circuits eletrénicos 6 0 formado pelos capacitores. A finalidade basica de um capacitor 6 armazenar energia elétrica ‘em pequenas quantidades. No entanto, além dessa propriedade, 0s capacitores. apresentamoutras que os tomamideais para muitas aplicagdes em circuitos. A capacidade de armazenamento de um capacitor ou “capacitancia” é medida Peofarads - Nanoforads 7 Pitoforads Nanofareds Picofarads ry TRIMMER VARIAVEL oUPLO sivBoLo é shtBoLo ere eer em farads (F). Como 0 farad 6 uma unidade muito grande, prefere-se usar seus submiitiplos: Microfarad (jiF) = 0000001 F Nanofarad (nF) = 0,000000001 F Picofarad (pF) = 0,000000000001 F \Veja que 1 000 nF corresponde a 1 pF. Na figura 7 temos os aspectos dos principais tipos de capacitores encon- trados nos projetos eletrénicos. ‘Além da capacitancia, os capacitores Possuem também uma outra especifi- cago, que ¢ a sua tensao de trabalho (em volts: Se a tensao de trabalho for superada, salta uma faisca entre suas, armaduras (partes internas) causando sua queima. Os capacitores cerdmicos 1,000000001 = 10° F ‘000000000001 = 10'*F ce por 1000000 11000. 9001 ee 001 sineoLo ossuem um cédigo de identificacao que O leitor deve conhecer e que ¢ exibido na figura 8. Nos pose baixos valores existe uma letra maidscula que substitui a virgula ea capacitancia é dada em picofarads, Por exemplo 4N7 ou 4J7 indicam 4,7 pF. Nos tipos de maiores valores, os dois, primeiros digitos formam a dezena da Capacitancia € 0 terceiro o numero de zeros, com 0 valor dado em picofarads. Por exemplo, 104 significa 10 seguido de 4 zeros ou 100000 pF. Ora, 100 000 PF equivale a 100 nF. ‘Também para os capacitores, encon- ‘ramos os tipos SMD (para montage em superficie), que so muito pequenos @ 48m um formato semelhante aos re- sistores. O oédigo destes capacitores também é diferente. ELETRONIGA TOTiL -N° 135 /2009 yn ‘SEM NUCLEO Gira NUCLEO. AJUSTAVEL {= NOcLEO DE fn 10H FERRITE NOCLEO DE FERRITE com Nocteo TOMADA AJUSTAVEL, NoctED UAMINADO ee WOCLEO DE FERRO q I) simBovos AsPecTos rreenre ENTRADA Aion 020 — SECUNDARIO PRIMARIO Gea error reer ee OUOUOHl F14.Acoreente alternadainverte Soe es ELETRONICA To7il- N° 135 /2009 Capacitores de diversos tipos po- dem ser encontrados em invélucros ara montagem em superticie, ou seja SMD. Estes componentes de reduzi- das dimens6es, observe a figura 9, possuem uma codificagao de valores especial, semelhante & utlizada com 08 resistores SMD. Nestes capacitores temos algaris- ‘mos, sendo os dois primeiros indicativos da dezena do valor do componente eo terceiro 0 fator de multiplicagao. O valor dado serd em picofarads. Por exemplo: 103 indica 10 seguidos de 3 zeros (000) e o capacitor tera 10 000 picofarads ou 10 nanofarads. Para 221.temos 22 com mais um zero, 0 que resultaré em 220, picofarads. Nas tabelas 3.4 mostramos como fazer a conversao de unidades de ca- pacitancia, ‘Trimmers e Variaveis Da mesma forma que no caso dos ‘capacitores, existem aplicagdes em que se deseja alterar 0 valor de uma capacitancia para efeito de ajustes num circuito. Para essa finalidade séo usados trimmers e capacitores variaveis como (0 mostrados na figura 10. Esses capacitores possuem capaci- t€ncias da ordem de picofarads e podem ser usados na sintonia de circuitos de altas frequiéncias como ajustes de sintonia de radios, transmissores, etc. 2.3 Indutores e transformadores ‘As bobinas ou indutores so com- ponentes formados por espiras de fio ‘esmaltado numa forma dentro da qual ode ou ndo existir um nlicieo de mate- rial ferroso. Na figura 11 vemos alguns tipos de bobinas ou indutores comuns, juntamente com seus simbolos. Os indutores apresentam uma ropriedade elétrica denominada “indu- tancia’, a qual medida em henry (H), ‘ou seus submiltiplos como o milihenry (mH) @ 0 microhenry (uH). Os induto- res 820 usados em filtros, circuitos de sintonia e em muitas outras aplicagbes importantes. Os transformadores também sao ‘componentes formados por bobinas enroladas em uma forma. A diferenca que em um transformador temos duas bobinas numa mesma forma. Uma delas 6 denominada enrolamento primario, ou simplesmente primério, e a outra enrolamento secundario ou simples- mente secundério. Na figura 12 temos co simbolo adotado para representar um transformador. (Os transformadores trabalham ape- nas com correntes alternadas, ou seja, NOcLEO | DE FERRO PRIMARIO\ ‘siuaoLo siupoLo Ez NUCLEO DE FERRITE AJUSTAVEL aquelas que sofrem atteragGes constantes da sua polaridade. E 0 caso da corrente que obtemos de uma tomada de forca ‘em que seu sentido ou polaridade inverte a uma razao de 60 hertz, ou seja, 60 vezes em cada segundo temos positivo © 60 vezes negative ‘Acorrentealternada difere da corrente continua fomecida por geradores como pilhas, baterias, células solares e outros, As pilhas fornecem corrente continua, ‘© que quer dizer que a corrente circula pelo crcuito num tinico sentido. Existem, Portanto, pélos positive @ negativo fixos para determinar o sentido de circulagao da corrente, veja a figura 13. Hé entretanto, geradores de corrente alternada denominados alternadores & ‘mesmo circuitos que produzem este tipo de corrente. Neles nao existe um polo fixo. O gerador fica trocando constan- temente de pélo de modo que em um instante a corrente circula num sentido, eno instante seguinte inverte. Em outras palavras, a corrente fica oscilando no Circuito numa determinada velocidade, que 6 asua frequéncia, conforme indica a figura 14. ALIMENTAGAO, SECUNDARIO Vit “a | e TRANSEORMADOR oer NocLEO ‘ASUSTAVE! ‘TRANSFORMADOR DE FF Paraa rede de energia que alimenta ‘as tomiadas de nossas casas, a corrente alternada tem uma freqdéncia de 60 hertz, ou seja, 60 vezes por segundo circula num sentido e 60 vezes noutro. Veja que 0s efeitos obtidos com este tipo de corrente sao 0s mesmos que conse- guimos com as corrente continuas. Este tipo de corrente ¢ preferido para aimentar nossas casas e a rede de energia em geral, polas vantagens que apresenta em relagao a corrente continua. Os transformadores alteram as ten- ses. Por exemplo, se 0 enrolamento primério de um transformador tiver 1000 voltas de fio € 0 secundatio 500, apli- ccando 220 V no primétio, obtemos 110 ‘no secundério. Os transformadores so ‘components fundamentais nos circuitos que alimentam os circuitos, produzindo tensées mais baixas do que aquelas que existem disponiveis nas tomadas de energia. Na figura 15 temos alguns tipos de transformadores encontrados nos equipamentos eletronicos. Os transformadores usados naalimen- tago dos circuitos (transformadores de forca) sdo especificados pela sua tens&o Sra de entrada, tenso de saida e corrente do enrolamento secundério ou de sai- da. Por exemplo, um transformador de 110 x 12Vx1 A 6 indicado para uma fonte ligada na rede de energia de 110V, apresentando em seu secundario uma tensdio de 12 V sob corrente maxima de 1 ampate. Observe entretanto, que os 12V obtidos neste caso sao alternados. Veja na complementagao disponivel na Internet algumas formulas calculos envolvendo transformadores. Para obtermos tensdo continua é preciso ter um circuito de retificagao & fitragem formado por diodos, capacitores @ outros componentes adicionais. 2.4 - Motores e solendides Um tipo de componente, se bem que nao seja propriamente eletronico, mas de aplicagao bastante comum, 6 0 motor de corrente continua. Os motores convertem energia elétrica em movi- mento. Quando ligamos um pequeno motor numa fonte de alimenta¢ao, ele converte sua energia no movimento de rotagéio de um eixo. Os motores comuns de corrente continua (CC ou DC) sao especiticados pela tenso em que devem ser ligados. Noentanto, existe uma boa margem de valores para esta tenséio em funciona- ‘mentonormal. Assim, um pequeno motor de 6 V/funcionard perfeitamente quando alimentado entre 3 ¢ 7 V. O ideal é tera alimentagao em 6 V, quando entao ele terd a forga e velocidade especificada pelo fabricante. ‘Os motores de corrente continua nor- malmente giram muito rapido, da ordem de 5 a 10 mil rotagdes por minuto. Entao, ‘se precisarmos de um movimento mais lento terios que acoplé-los a caixas de ELETRONICA TOTAL '35 / 2009 erst ore emaplicacbes de precisio redugao ou conjuntos de engrenagens redutoras. Hé ainda motores especiais que se enquadram na categoria de mo- tores de corrente continua, mas que S80, mais sofisticados como, por exemplo, 0s motores sem escovas e os motores de passo. Um tipo de motor importante para muitas aplicag6es, encontrado principalmente em eletrodomésticos, 6 0 motor de corrente continua sem escovas. Este motor possui trés ou ‘mais bobinas que devem ser acionadas seqiiencialmente para que ele gire, conforme mostra a figura 16. Estes motores ndo podem ser liga- dos diretamente nas fontes de energia que os alimentam. Para acioné-los 6 preciso contar com citcuitos eletrénicos especiais. ‘Temos ainda os motores de passo. Estes motores ndo apenas gitam como também podem posicionar seu eixo ‘em qualquer angulo. Desta forma, eles so utilizados para aplicagdes em que, além do movimento, se necesita de um posicionamento preciso, observe a figura 17. Encontramos estes motores em impresoras, discos rigidos de com- putadores e outras aplicagdes onde 0 motor movimenta algum dispositive © © posiciona de forma precisa, como as cabecas de leitura e gravacéo. Os solendides sdo componentes formados por uma bobina, no interior da ual existe num nucleo mével de metal Quando alimentamos a bobina a partir de uma fonte, o campo magnético criado uxa o niicleo exercendo assim uma ago externa. Podemos usar os solendides para abrir portas (fechaduras eletroni- as), ou para fazer 0 acionamento de valvulas de égua (como nas maquinas ELETRONICA TOTAL -N° 135 /2009 Brrr tipos depilhas comuns (AA, AAA, CD) de lavar roupas). Os solendides s80 ‘especificados pela tenséo que deve ser aplicada em sua bobina para que eles exergam a forga esperada, 2.5 Fontes de energia (Os circultos eletrOnicos precisam de ‘energia para funcionar @ essa energia dove vir de fontes extemas. Para essa finalidades temos diversas possibili- dades 2.5.1 Pilhas e Baterias As pilhas e baterias consistem na forma mais simples e comum de alimen- tarmos pequenos aparelhos eletrOnicos. As pilhas comuns podem ser secas, alcalinas ou de Nicad. As pilhas secas s4o as mais bara- tas, mas também séo as que duram menos (fornecem energia por menos tempo). As pithas de Nicad, por outro lado, podem ser recarregadas em um aparelho especial A pilha basica fomece: tensdes de 1,5 V (alcalina ou seca) ou 1,2 (Nicad) e so apresentadas em 4 tamanhos basicos veja a figura 18. O que diferencia os diversos ta- manhos é sua capacidade de forne- cer maior corrente por mais tempo. A tonsdo de todas elas, entretanto, 6 a ‘mesma. Quando precisamos de mais de 1,5 V num circuito, ligamos as pilhas em série. Quatro pilhas de 1,5 V em série, por ‘exemplo, fornecem 6 V. Rede de Energia ‘A tomada de forga das residén- clas fornece uma tensdo alternada de 110, 127, 220 ou 240 V, conform a localidade. Essa tensao nao serve para alimentar diretamente a maioria dos circuitos eletrénicos. Assim, o que ee eal, ein Soccer oe paper peer se faz & usar circuitos denominados “fontes de alimentacao que possuem transformadores e outros componentes, reduzindo a tensao e retificando-a de modo a se obter tensdes continuas mais baixas com valores padronizados como, 6, 7,5, 9, 12, 15, 18 0u 24 V.Na figura 19 temos o circuito de uma fonte retiticadora ou fonte de alimentacéo muito simples. ‘Os chamados “liminadores de pithas” ‘ou “conversores AC/DC" nada mais sao do que fontes deste tipo. Fontes Alternativas Hé outras fontes alternativas de ener- gia para alimentar citcuitos eletronicos. Podemos citar as baterias de carros que fomecem 12 Ve que tanto podem ser Usadas isoladamente quanto no préprio carro, retirando-se a alimentagao por tomadas especiais. Temos ainda, as chamadas “fotocélulas” ou “oélulas solares” que convertem luz em energi elétrica. Essas células feitas com paingis, de silicio, entretanto, além de caras, no possuem um rendimento alto, s6 fornecendo energia em pequenas quan- tidades. Assim, somente aparelhos que ‘enham um consumo muito baixo podem ser alimentados por essas células. Podemosigualmente citar os dinamos e alternadores que convertem energia mecénica (forga e movimento) em energia elétrica. Um dinamo de bicicleta, por exemplo, pode ser usado para fornecer baixas tenses continuas para aparelhos. eletrénicos. 6 possivel acoplé-lo a uma roda d’agua ou a uma hélice, ¢ assim converter energia de um cérrego ou do vento em eletricidade. TTD ED 2.6 - Especificagées de componentes Quando se trabaiha com eletrénica, um ponto fundamental para obter suces- ‘so nas montagens é seguir & risca as ‘especiticagées dos componentes. Nas publicagdes técnicas é preciso que a0 lado do simbolo de cada componente tenhamos informagées sobre seus valores, ou entéo uma lista de material ‘em que ao lado da identiicagao estejam ‘08 valores. Assim, se em um esquema tivermos um componente chamado ‘R, ‘com essa informagao sera impossivel sé-lo numa montagem. No entanto, se tivermos R, = 10 k ohms, ou ainda uma lista de material que se indica R, = 10 kohms, Ye W, 5% de tolerancia, serd ‘muito melhor para o montador. Para os capacitores ¢ preciso ter a indicagéio tanto do valor do componente (nF, PF ou LF) como de sua tensao de trabalho eventualmente otipo (ceramico, poliéste, eletrolitico, tantalo etc). Quanto mais Questionario informagées, mais interessante seré para ‘© montador, principalmente se ele no tiver anecessiiria experiéncia para saber ‘© que o esquema nao fornece. ‘Todos os componentes possuem es- pecticagies. Estas especiicagies podem ser simplesmente seus valores como resisténcia, capacitancia, indutancia, tensdio de trabalho, tolerancia etc, como um tipo espectfico dado por um fabricante, Eo casode diodos, transistores, SCRs, Circuitos integrados ¢ outros. fabricante adota um cédigo, por exemplo BC548, 1N4004, 741, CA3140, PIC84F54, etc, Este cédigo permite que ‘usuario encontre nas folhas de dados todas as suas caracteristicas, que S80 muitas para serem gravadas no proprio componente, e assim saiba como usd- los numa aplicacaio. Estes cédigos também servem de referéncia para a troca do componente emcaso de necessidade. Os profissionais da eletrdnica costumam ter em suas bi- bliotecas manuais com as caracteristicas dos principais componentes que usam. Todavia, como seu numero é muito alto (existem milhdes de tipos de transistores € circultos integrados), 0 mais indicado 6 fazer uso da Internet para procurar caracteristicas de componentes quando elas so necessarias. Normalmente, digitando-se 0 tipo de componente em mecanismos de busca pode-se irdireta- mente ao datasheet (folha de dados) de um componente no formato POF, onde tudo que precisamos saber sobre ele encontra-se disponivel. Um local onde informagées sobre componentes comuns podem serlocalizadas 6 na nossa colegao de livros” Circuitos e Solugdes". O leitor também pode encontrar informagdes sobre cédigos e outros recursos usados na representagao de caracteristicas de componentes no nosso site: wwweletronicatotal.com.br. T 1) Qual 6 0 valor de um resistor cujas ccores dos andis so: verde, azul evermelho? 56 ohms b) 560 ohms 15.600 ohms €) 56.000 ohms 2) Se precisarmos de um resistor que ddeva trabalhar com correntes intensas dissipando muito calor, qual seré0 tipo 3) Um capacitor de 100 nF também pode ‘ser um especificado como: anne bit pe 2 1 000pF ) 1000 uF 4) Qual éa capacitancia de um capacitor ‘cardmico em que esté marcado 473? 247 pF barr (9 47000 47 00 '5) Um transformador tem um enrolamento Drimério de 500 espiras ¢ um secundério ‘de 2000 espiras.Aplicando 110V alterna dos) no primario, teremos no secundério: a)55V bi22sv 220 aaov {6} Um motor elétrico é um dispositive (trans- ddutor) que converte energiaelétrica em: a) Energia quimica biluz Energia mecsnica Fore 7) Qual dos seguintes tipos de pihas pode ser carregada? a)Alealina b)Seca Solar ADNicad '8) Uma font retincadora precise, até do ‘ransformador de quais outros componen- te? 2) Diodos e resstores b)Diodos e capactores indutores ‘)Solendides ‘Osassinantes do Portal SaberEletrdnica ‘podem pesquisar palavras-chave de nossa enciclopédia, como: *Resistores + Fusivel + Amperimetro + Cabos Codigos de componentes + Capacitores * Celulassolares Circuito etree + Condutancia *Condutividade * Corrente alternada *Coulomb + Efeitos das corentes = Geradores + Lampadas incandescentes *Lelde Joule «Pihas e baterias Volkimeto Respostas da Ligdo 1: Ne2ache:Sd:6by7b:8d + Confira as respostas na proxima edica0 desta revistat ELETRONIGA ToTAL-N° 135/209 Montagens Simples com PotenciOmetros e LEDs Na liao do curso dada nesta edicdo estudamos os LEDs e potencidmetros. No entanto, nada melhor do que fazer algu- mas montagens simples para entender como estes dispositivos funcionam. Neste artigo estao alguns projetos que,com poucos reais ou até mesmo nenhum (se vocé conseguir as pecas de sucata) podem ser realizados rapidamente. labemos que os LEDs precisam ser polarizados no sentido direto para acenderem e que os poten- ‘cldmetros sao resistores varidveis. ‘Combinando os dois podemos fazer lanternas, controles de brilho, estudar 0 ‘comportamento de um potenciémetro e até um provador de components. Lanterna de LEDs Este projeto utiiza um LED brancode alto brilho que pode ser do tipo pequeno ‘como “jumbo”, Podemos entao ter uma Pequena lanterna de duas ou quatro pilhas para situagdes de emergéncia. Esta lanterna pode ser montada em trs versées; a) Simples com LED ‘com redutor interno Alguns LEDs brancos de alto brilho jé possuem 0 resistor limitador de corrente interno e, portanto, podem ser ligados diretamente em duas pilhas. A loja Rei do Som fornece um destes LEDs que Vermetho + s LED Preto K ELETRONIGA T0TAL-N° 135 /2009 opera de 2,7 a 4,5 V. Assim, para ter uma lanterna pode-se ligar este LED diretamente nas pihas, conforme mostra a figura 1. Um interruptor opcional pode ser uti lizado, se voc8 quiser instalar 0 conjunto em uma caixa, confira na figura 2 Mas, ateng&o, a0 comprar 0 LED, cerifique-se de que ele realmente jé tem resistor redutor, pois pelo contrario, se forligado diretamente nas pilhas poder queimar, ) Simples com LED sem o redutor interno Para 0 caso de LEDs que nao possuam o resistor interno, ele deve ser acrescentado externamente. Nes- te caso, vocé pode utilizar duas ou quatro pilhas. O resistor sera de 47 ohms para duas pilhas ou 100 ohms para quatro pilhas. Nos dois casos, pode ser um resistor de 1/8 W, sem problemas. Na figura 3 vocé pode verificar como liga-lo. Ciera Newton C. Br ‘Atente para a posigo do LED, pois se ele for invertido nao acendera. Um interruptor também pode ser acrescen- tado como na primeira versa. ©) Com Dimmer © dimmer pode ser implementado justamente utilizando-se um potenci- Ometro de 1 k ohms. Este dimmer vai controlar 0 britho do LED. Na figura 4 temos a implementacao para o caso de um LED sem resistor interno limitador e com alimentagao de 3 ou 6 V (duas ou quatro pilhas). Para LEDs com limitagéio interna use apenas duas pilhas ¢ retire o resistor. Mudanca de Cor Funcionamento do Potenciémetro Interessante experimento que pode ‘ser feito com um LED bicolor verde/ama- ‘elo ou verdetvermelho. Coma combina- Gao das cores dos dois LEDs podemos gerar outras cores e, a mesmo tempo, U Seon Senor LED bicolor LED Bicolor Catodo comum ver como funciona um potenciémetro. O circulto, com alimentagao de 6 V (4 pilhas) pode ser visto na figura 5. © potenciémetro vai ser uiizado para controlar ao mesmo tempo a corrente nos dois LEDs. Nestas condigdes, quando @ ‘cortente em um dos LEDs diminui,acorente ‘no outro aumenta O resuitado é que a cor de cada LED na formagaoda cor final varia, , com isso, podemos gerar combinapses diferentes, Se letor conseguir umLED RGB ue trabalha com trés pastihas diferentes nas cores vermelha (A, verde (@)e azul 8), ppoderd gerar qualquer cor possivel, simples ‘mente utlizando trés potenciémetros, num Circuito conforme iustra a figura 6. diagrama de cores, encontrado em alguns programas de desenho como 0 Co- rol, Paint, Photoshop e outros, pode servir de base para se ctiar outras coloragées. AA propria paleta de cores do Windows para se gerar ofundo e os icones também permite obter 0s ajustes de qualquer dos potenciémetros para se produzir uma determinada cor, Provador de Componente Finalmente, desorevemos amontagem de alimentacao. O componente ¢ ainda Ps otimizado para operar em uma faixa 12 comaravon de baixas tensdes entre 2,8 Ve 5,5 V, @ pode fornecer tenséas de saida tao baixas quanto 0,8 V. L771 ONTMER, Low side| Driver lug ELETRONIGA TOTAL N° 135 /2009 ro a = | EN HG} LFS) i Seg "Your u77; Exes fo Excitando PFETs extemnos pode-se obter uma eficiéncia de até 95%. Na igura 2 vemos um circuito de aplica- (40 desse componente. Existem trés versées disponiveis do LM1771, dependendo da tre- quéncia de comutagdo. As frequéncias nominais estao na faixa de 100 kHz a 1 MHz. T PEETTes + Faixa de tensbes de entrada de 28Va55V Tensio de referéncia de 0.8V *Habilitagéo de precisio + Corrente quiescente baixa,de 400 yA + Soft-startinterno + Proteao contra curto-circuito + Nao precisa de compensagao + Frequéncia constante na faixa de saida + Reguladores Step Down de alta eficiéncia + Fontes para FPGAs, DSPs, ASICs + Set top boxes + Modems + Impressoras + Servidores *Cartées araficos, DET eee National Semiconductor: ‘www.national.com ELETRONICA TO/RL-N° 135 /2009 4 ee saber Inversores de Frequéncia Teoria e Aplicagoes Técnicos, tecndlogos e engenheiras que atuam nas areas de automacao, mecatronica e eletrotécnica, além de pro- fissionais que desejam manter-se atualiza- dos, podem se beneficiar deste livro. ‘Com uma linguagem clara e obje- tiva aborda os conceltos basicos dos Inversores de freqéncia, seus principios de funcionamento, controles escalar vetorial, caracteristicas de instalacao, aplicagdes e uma descrigdo detalhada dos seus parametros. Exercicios sdo propostos ao final de ‘cada capitulo para facilitar a compreen- 880 a fixagao dos assuntos abordados. Fornece um apéndice que mostra os transdutores de velocidade, fundamen- tais para 0 controle de velocidade com inversores de frequéncia. | Controladores Légicos Programaveis | Sistemas Discretos | Os conceitos fundamentals de CLPs, linguagens de programagao Ladder, ‘Sequenciamento Grafico de Fungdes (SFC), Lista de Instrugdes (IL), Diagrama de Blocos Funcionais (FBD) e conversdo de Grafcet em Ladder so estudados nesta obra, de forma didética e objetiva, além de sensores e atuadores. Indispensavel a técnicos, tecndlogos e engenheiros que atuam nas areas de automagao, mecatronica e eletrotéc- nica, além de profissionais que desejam manter-se atualizados. Apresenta exem- plos resolvidos nos CLPs Allen-Bradley, Schneider Electric e Siemens, além de implementag6es em um controlador que segue a norma IEC 61131-3. Mostra a utlizagao do software Zelio Logic como fetramenta de apoio e exercicios propos- tos para fixagao do aprendizado. www.novasaber.com.br Acopladores épticos ou opto-acopladores podem ser encontrados em aplica- g6es que visam isolar sinais analégicos e digitais. Com estes componentes 0 pro- Jetista sabe que as caracte- risticas do circuito adotado séo de grande importancia, tanto para garantir a trans- feréncia correta dos sinais como também para levar em conta uma sensibilidade aruidos externos. Neste artigo damos exemplos de circuitos pré- ticos em que acopladores 6pticos sao utilizados no iso- lamento de sinais digitais. Newton C. Braga uando interfaceamos sinais digitais utilizando um aco- pladior éptico, devemos levar em conta diversos fatores. O primeito 6 a sensibilidade do circuito excitado, que exige um nivel minimo de tensao para fazer a transicao légica. segundo é a condigéo em que isso deve ser feito para que tenha-se a velocidade maxima para a transfe- réncia do sinal. E por fim, devemos nos assegurar que @ configuragao ‘escolnida, além de atender a esses Veco Acopladores Opticos em Circuitos Digitais exigéncias também seja imune a even- tuais ruidos que estejam presentes, Para estas solugdes damos alguns exemplos de citcuitos praticos: Foto transistor com resistor de emissor Neste circuito, 0 foto-transistor do acoplador éptico tem como carga um resistor em seu emissor, sendo o sinal de saida tirado da jungo desses dois elementos, conforme mostra a figura 1. ELETRONIGA ToTAL-N° 135 /2009 Levando em conta que VL deve ser ‘menor que 0,8 Ve a corrente liL deve ser no maximo de 1,6 mA, podemos calcular valor de AL pela formula a seguir, obtendo entéo 500 ohms para valor maximo do resistor. Nit 08v Utama" 58 Por outro lado, a tensdo maximo VIH deve ser de 2,0 V @ a corrente IL. deve ser menor que 8 mA o que nos leva ao valor maximo de RL: Mid 2v act, 2 STL 8m Esta interface pode transferir sinais, numa freqdéncia maxima de 50 kHz. Foto-transistor com resistor de coletor Na figura 2 temos outra maneira de conectarmos 0 acoplador éptico a uma entrada TTL. O resistor RL & ligado ao coletor do transistor do foto- acoplador e desta jungao € retirado o sinal para a porta TTL. A formula para calcular o valor maximo de RL leva em conta que VIH deve ser de pelo menos 2 Ve que IIH deve ser no maximo de 40 HA. Esta formula 6 dada a seguir, nos levando ao valor de 74,6 k como maximo para AL. _ Mec Vin “TET sv-2v 402A =746k0 Pode-se trabalhar com uma margem de seguranga de 20% aplicando entao a seguinte formula: Veo - (Vil + Vil x 20/100) AL< . 1CEO + IIH § ~oa7ka 402 0A Como este valor esta proximo da saturagdo, deve-se trabalhar com uma corrente menor. Veja a formula ELETRONICA TOTAL N° 135 / 2009 foto transistor do acopladr éptico oer hhaverfonte negativa disponivel Voo- Voesat AL< LS mar T,6mA\ 5V-(0.5)¥ 1875 ka. 2a mA ‘Assim, 0 resistor RL deve ser maior do que 1875 ohms nesta aplicacdo. Na faixa de valores indicada, pode- se escolher o melhor valor que garante ‘odesempenho dentro da taxa de dados que se deseja transterir. Nivel Ativo Baixo (7400) Na figura 3 temos um circuito que utiliza um resistor pull-up. Este resistor deve ter 0 menor valor possivel para maior velocidade. Cer Crear ee renee res aoe eee) Nesta configuragéo podemos encon- trar algumas variagdes. A primeira, ilustrada na figura 4, 6 indicada para 0 ‘caso de disponibilidade de uma fonte de tensao negativa. resistor é calculado de modo a obter uma corrente de 2 mA da entrada do circuito légico que deve ser excitado. No caso de indisponibilidade de uma fonte de tensao negativa, temos a con- figuragdo da figura 5, que exige uma corrente de 10 mA do transistor, além de sacrificar a margem de ruido. Veja na figura 6 uma possibilidade interessante que apresenta alta sensibi- lidade mas que sacrifica a margem de 10Ko Yoo GREEN rs dade, mas utilzando componentesadiconals, Yoo fees: Lit 270K eer perry Bepreetosrer tere nry a Serr oe Line Voltage ruido. Nela, um transistor adicional deve ser empregado. Lembramos que estas cconfiguragdes so validas para a excita ‘cdo de portas TTL standard, Para outras légicas, os valores dos componentes devem ser calculados novamente. Anda para obter maior sensibilidade, temos o circuito que utiliza um transistor adicional, mostrado na figura 7. Excitagao dos LEDs Para a excitacao dos LEDs nao exis- tem muitos segredos. No caso da figura 8, temos uma corrente de excitagdo de aproximadamente 10mA, resultando em uma corrente de 2 mA no oto-transistor do acoplador dptico, Esta é a configu- ragao mais simples que podemos tere com resultados satistatoios, na maioria dos casos. O resistor pode ser omitido para uma corrente de excitagéo de aproximadamente 15 mA. Line Voltage Para excitagéo no nivel baixo, pode ser utilizado 0 circuito da figura 9, que faz uso de dois resis- tores em lugar de um, Circuitos de Corrente Alternada Existem aplicagdes em que os acopladores épticos sao utilizados para monitorar sinais alternados ‘como, por exemplo, a tenséio de uma rede de energia, um sinal de toque numa linha telef6nica e etc. Para essas aplicagdes existem diversas possibilidades, incluindo até acopla- dores bidirecionais e com LEDs em oposigao. Confira a figura 10. valor do resistor em série com a linha de corrente alternada deve ser escolhido de modo a resultar em uma corrente RMS de aproximada- mente 10 mA nos diodos emissores do acoplador. Veja que este circuito na realidade atua como um con- versor AC/DC jd que a tensao na sada do foto-transistor € continua pulsante com o dobro da freqdéncia da rede de energia Na figura 11 ilustramos uma apli- cago direta do acoplador num cir- culto que detecta o sinal de chamada de uma linha telefénica. Os valores dos componentes sao caloulados de acordo com a aplicagao. Jéa figura 12 mostra um circuito que detecta a presenga de um sinal alternado de certa intensidade numa linha, com uma agao bidirecional. Este circuito pode ser utilizado em linhas telefonicas, linhas de alimen- tagao e linhas de sinal em geral Na figura 13 vemos um outro Circuito que detecta a presenca de uma tensao alternada em uma linha, ELETRONIGA TTA - N° 135 / 2009 <——aaie operando com retificagéo de meia ling Line onda. Observe que temos ainda um filtro formado por um capacitor cujo valor deve ser escolhido de acordo com 0 tipo de sinal que deseja-se no foto-transistor Conclusao Os circuitos praticos que mos- tramos servem de exemplo para os leitores que desejam utilizar aco- pladores épticos com sinais légicos ‘ou mesmo com corrente alternada. Evidentemente, com base nestes circuitos muito mais pode ser feito, principalmente em termos de melho- rias que levem & maiores velocida- des e seguranga quanto a imunidade aos ruidos T Ere rrr “Antigo baseado eminformagdes da Vishay Seer eri (wweishay.com) ‘quaso BAsiCo Og co = BIE ee MMT OMe eA 1 TU CCC MORCeRMeICN COICO UC NOI TS Compre agora pelo site: www.sabermarketing.com.br Saber Marketing PD ttt kia) ete! Usos Diferentes Para LEDs Ultravioleta Com o avanco das tecnologias de fabricacao de LEDs, alcancando a faixa dos ultravioletas (UV), novos usos comegam a aparecer. Confira neste artigo algumas utilidades para os LEDs ultravioletas. Newton C. Braga s primeiros LEDs emitiam ‘apenas radiagao infraverme- tha e somente depois se tora- ram populares. Antigamente, | itewmao] yyy) | Utrite quando os LEDs de cores, com compri- ‘mentos de onda menores, apareceram, ‘seus custos eram elevados. Hoje, LEDs tanto na faixa dos infravermeihos como ‘em toda a gama visivel, séi0 comuns & possuem pregos acessiveis. Para os LEDs ultravioletas, existem aplicagdes bastante interessantes. Conforme ilustra a figura 1, nao pode- mos ver as radiagdes acima do violeta, ou seja, os ultravioleta, ‘Absorvendo a energia do ultravioleta ‘em um salto tinico os elétrons devol- ‘vem frequéncias menores, em dois ou mais saltos com emissdes de energias menores. Veja a figura 2. Em alguns casos, estes saltos de energia menores podem levar a emis- ses na faixa do espectro visivel e com FL. Especto| cs ‘A Niveis de energia Absorcdo Visivel F2.Saltos dose de energia ELETRONICA T07AL - N° 135 /2009 ss, 0 tomo que faz isso emite de volta, luz visivel, ocorrendo 0 fenomeno da fluorescéncia. E isso que ocorre com as lampadas fluorescentes comuns, onde a maior parte da energia emitida pelo gas ioni- zado se encontra no espectro ultravio- leta, mas 6 reemitida pelo fésforo que recobre internamente 0 vidro dessas lampadas. No caso especifico dos LEDs ultra- violetas e outras fontes de luz ultra- violeta, como lémpadas fluorescentes ‘comuns fabricadas especificamente para esta finalidade e lampadas de luz negra, existem alguns usos interessan- tes que merecem destaque Focalizando uma fonte de luz ultra- violeta, como um conjunto de LEDs UY, podemos descobrir, por exemplo, a contaminagao por substancias estranhas. Detectando Contaminacao Uma étima aplicagéo 6 descobrit a contaminagao de objetos pela urina de ratos, capaz de transmitir doencas perigosas como a Leptospirose. Examinando um objeto 0 olho nit no observamos nada de anormal, mas a.urina de ratos ¢ fluorescente sob a iluminacdo ultravioleta. Lembramos que nao é preciso que o rato urine no objeto para que possamos detectar a sua passagem por um local. Estes ani- mais, como 0 gato @ 0 co, costumam marcar 0 seu territ6rio com a urina, soltando-a em quantidades pequenas por onde passam. Outro animal, cuja presenga é peri- gosa e pode ser detectada faciimente & © escorpido. Deixando-se substancias como sais de estréncio (ou outras que apresentem fosforescéncia) espalhados de modo imperceptiveis no chao, uma pessoa que passe pelo local, deixard pegadas que se tornardo perfeitamente visiveis com uma lantema ultravioleta, como exibe a figura 3. Também podemos incluir na enorme gama de aplicagdes as arma- dilhas para insetos, j4 que muitos deles sao atraidos pela radiagao. Na jura 4 temos uma lantemna de LEDs ultravioleta que pode ser adquirida no mercado americano. ELETRONICA TOTAL N° 135 /2009 wes ea = — = om ow Pooadas Cl ae So as invsiveis a no ser sob UV, reveladas Uma outra aplicagao interessante esta na arqueoiogia, onde a utiizacao de iluminagao ultravioleta permite lor documentos antigos, como os papi- ros. Conclusao LEDs ultravioleta comegam a se tomar comuns @ consequentemente suas aplicagbes. A radiacao ultravio- leta de alta intensidade encontra uma ‘gama de aplicagdes em quimica, an- lise de minerais, medicina etc. Logo veremos equipamentos comuns que fardo uso dos LEDs em substiutuigao as lampadas fluorescentes que até nto eram as fontes mais utilizadas deste tipo de radiagao, T Loja Virtual @ ting.com.br www sabermarks Aumente seus conhecimentos em eletrénica e informatica -Redes Neurais em Delphi -Projetando com ‘os Microcontroladores -lluminagao -Programando Microntroladores PIC - Programacao em C e muito mais Jos: (11) 2095-5330, www.sabermarketing.com.br ns al s capacitores eletroliticos nao ‘mudaram muito nos iltimos 50 anos. Seu principio de funcio- namento ainda éomesmo, eos avangos que temos referem-se ao uso de novos materiais ¢ novas arquiteturas internas. No entanto, as propriedades bésicas ‘se mantém, 0 principio de funcionamento omesmo, ¢ com isso 0s cuidados que dommes rao wate rucan ( muito. Em outras palavras, os capacito- res eletrolicos ainda sdo componentes criicos que merecem cuidados especiais, 20 serem usados. Na verdade, esses cuidados devem ser redobrados pois 0s circuitos mo- demos, além de operarem com sinais mais complexos e probleméticos, ainda sfo ligados a uma rede de energia que, pelo uso de equipamentos eletrénicos de poténcia com fontes chaveadas, se encontra cada vez mais poluida. Para que possamos entender melhor ‘0s capacitores varnos partrde seu modelo elétrico, apresentado na figura 1. Nesse modelo, ESL é a “Equivalent ‘Series Inductance” ou Indutancia Equi- valente em Série. ESR 6 a Equivalent Series Resistance ou Resisténcia Equi- Como usar corretamente os Capacitores Eletroliticos Apesar das diversas tecnologias modernas, os capacitores eletroliticos nao mudaram muito nos mos 50 anos, e alguns de seus pontos c precisam ser levados em conta para empregar-se corretamente esses componentes. Veja neste artigo como isso pode ser feito. icos Newton C. Braga 4Cnominal(%) 100) S| f=SkHz Crominal (%) woot 1%) 0} ey See ELETRONICA To7At- N° 135 / 2009 valente em Série. R é a resisténcia de fuga e Ca capacitancia do componente propriamente dita. Entretanto, o que é mais problema- tico quando levamos em conta esse Circuito equivalente é que as grandezas envolvidas nao sao fixas. Assim sendo, aresisténcia equivalente, bem como as demais grandezas parasitas variam com a tensdo aplicada, com a frequéncia e com a temperatura do componente. Para que oleitor tena ummaidéia, na figura2é mostrado como a capacitancia de um capacitor eletroltico comum varia com a temperatura. Na figura 3 temos a variagdo da ca- pacitncia coma frequéncia da corrente com ele trabalha. ‘Além disso, a presenga de uma in- dutancia e uma capacitancia em série no circuito equivalente, faz com que 0 ‘componente tenha uma frequencia de ressondincia que é exibida no grafico da figura 4. Para os capacitores comuns essa frequéncia esté entre 1,5 kHz.@ 150 kHz. Se o capacitor operar num citcuito em que a frequéncia do sinal seja maior do que a frequéncia de ressonéncia, ele se comportaré como um indutor. Capacincia | eon Frequéncia | (He) ee Coens ESR 1k Freqdéncia frequéncia de ressonancia (Hz) am D> ~~ ELETRONIGA 107A -N° 135 /2009 Evidentemente, isso fara com que ele no consiga desacoplar sinais, ou dar- thes passagem, caso seja essa a fungéio no circulto. Veja que essa faixa de frequéncias estd dentro da operacao da maioria das fontes chaveadas. ‘Outro ponto critica a ser considerado 6 que os capacitores geram calor quando fem funcionamento. Isso significa que capacitores operando com sinais de alta poténcia devem ser montados de modo ‘a poderem se livrar do calor gerado. A figura 5 ilustra como isso pode ser feito, utlizando-se uma técnica semelhante a empregada para a maioria dos com- ponentes de poténcia. © componente 6 mantido afastado da placa de circuito impresso. Da mesma forma, a natureza liquida do eletrélito faz com que os capacito- res sejam sensiveis ao calor externo. Nunca se deve montar um capacitor eletrolitico préximo a componente que gere muito calor. Finalmente, ainda devemos consi- derar que um capacitor eletroltico tem a capacitancia especificada para uma determinada tensao. A capacitancia muda com a tenso! Espagamento 4) rer ey Ligagao de capacitores em séri Aprende-se nos cursos basicos de Fisica que, na ligagao em série de capacitores, as tensdes entre esses componentes se dividem de acordo com seus valores, conforme mostra a figura 6 Isso significa que dois capacitores ideais de mesmo valor, igados em série divider a tensao de uma fonte por dois, voja a figura 7. Todavia, 0s capacitores nao sao ideais e as tolerancias tipicas de até +/-20% podem fazer com quea tenso > Pe Peper Sey rns ‘4 Tensao (v) Tenséo na rede t A Tenet (V) Ur Un Us 4 t Tenséo no capacitor Bors eens se distribua de modo desigual entre esses componentes, conforme ilustra a figura 8. Tomando como exemplo dois capa- citores de 20% de tolerancia ligados em série, podemos calcular (na situagao de pior caso), a tensdo num deles chegar ‘4420 V. Isso ird ocorrer no capacitor de menor valor, dentro da faixa de toleran- cias indicadas. Uma forma para ajudar a dividir corretamente a tensao entre dois ca- pacitores ligados em série consiste no Uso de resistores colocados de acordo com a figura 9. Se diversos capacitores forem ligados em conjuntos tipo série, os resistores para dividir a tens’o poderao ser conectados conforme exibe a figura 10. Uma formula simples permite calcular os valores dos resistores que devem ser utiizados neste tipo de aplicacao: rreerrerersty erred Carga ideal de © (RC) Gerd eee L Sof Start rere See R 4000 (0.015 x C) Onde: R 6 0 valor do resistor em ohms C 6 a capacitancia em microfarads Por exemplo, para capacitores de 4700 pF encontramos o valor recomen- dado de resistor para esta aplicacao (14k ohms). E importante que os resistores usados neste tipo de aplicago sejam de excelente qualidade, pois se eles falharem, poderdo surgir problemas com © capacitores. Tipos com tolerancias de 5% sao os recomendados. Prolongando a vida de um r ‘A rede de energia esta cheia de transientes e surtos que podem ser perigosos para dispositivos semicon- dutores delicados como também para um capacitor. Os capacitores eletrolit cos serdo destruidos se submetidos a sobretensdes. Para evitar que um capacitor eletrol tico seja destruido devemos considerar tanto 08 surtos como os transientes, ‘05 quais so mostrados no grafico da igura 11 Nessa figura temos Ur, que 6 a tenséio especificada para ocomponente. Utéa tensdio de transiente, sendo que parao ‘caso dos capacitores 6 expressa para 1000 pulsos aplicados aleatoriamente durante a vida util do componente. Us 6 a tensao de surto, sendo es- pecificada para 1000 ciclos durante um eriodo de tempo de 30 segundos. Assim, em um circuito como 0 da figura 12, no qual temos uma bobina e um capacitor, 0 fechamento do inter- ruptor causa uma oscilagéo de tensao perigosa para o capacitor. Essa oscilagaio tem a forma de onda ilustrada na figura 13. ‘Observe que, por um intervalo de tempo consideravel, a tensaono capacitor supera em muito a tensao nominal (Un) do capacitor e isso pode ser suficiente ara causar sua destruigao. Uma solugao adotada num circuito como esse para evitar-se problema consiste no “soft start” (partida suave) com o emprego de um resistor, observe a figura 14. Conclusao Os capacitores eletroliticos sao componentes tao sensiveis (senao mais) do que os préprios dispositivos semicondutores. Sua tecnologia de fabricago avan- ca, mas o projetista ainda deve tomar ‘muito cuidado com esses componentes no sentido de nao causer sua destrui- (¢40 ou tornd-los um ponto eritico num projeto. ‘Osque vimos aquiforam alguns exer- pilos dos pontos que devem ser observa- dos ao se usar um capacitor eletrolitico, principalmente nas aplicagbes industriais, ‘onde transientes, sobretensdes, surtos © outros problemas sao comuns. ELETRONICA TOTAL -N° 135 /2009 VENHA FAZER PARTE DA REVOLUGAO DA ELETRONICA NO BRASIL! TENHA ACESSO AO MELHOR CONTEUDO DA AREA DE ELETRONICA pacanno R$ 48,00 / ano (Apenas R$ 4,00 / més) www.sabereletronica.com.br tree) O KiCAD @ uma opcao para o profissional ou estudante fazer seus desenhos de esquemas e placas de circuito impresso. Diferente de outros aplicativos’gratuitos;onde existe sempre alguma limitagao, este é realmente gratuito e com a vantagem de estar em portugués. O KiCAD Desenvolvido inicialmente pelo pro- fessor Jean Pierr Charras, do UT de Saint Martin d'Hares, na Franga, como um exercicio para 0 seu aprendizado em “C++” acabou tornando-se um CAD (Computer Aided Design ~ Desenho Auxiliado por Computador) completo para eletrOnica e hoje tem sido usado ‘em ambientes profissionais ¢ educativos, inclusive aqui no Brasil O KICAD 6 um programa Open Source que, para quem nao sabe, isto quer dizer que além de gratuito, todos podem contribuirna sua manutengao atualizag&o além, € claro, de poder ser distribuido sem nenhum receio de estar cometendo algo ilicito. Os principals médulos que compoem o KiCAD sao: *KICAD: médulo principal de ge- renciamento de um projeto. + EeSchema: médulo responsavel pela criagéio do desenho eletrénico do projeto (esquema). *CVPCB: médulo para fazer a selegdo do encapsulamento de ‘acordo com 0 componente em- pregado * PCBNew: médulo para criagdo da placa de circuito impresso. © KICAD pode ser utilizado em computadores com sistema operacional Windows ou Linux e seus arquivos de trabalho serao compativeis em ambas verses. Isto quer dizer que podemos iniciar um projeto na escola ou trabalho, ‘emprengado a platatorma Windows & Richard A. Weigel finalizar 0 projeto, em casa, usando uma distribuigdo Linux. Neste artigo faremos apenas a apresentagao dos principais médulos @algumas de suas caracteristicas util- zando a plataforma Windows. Copiando e instalando o KiCAD © programa pode se copiado no endereco eletrénico httpi//iut-tice. ujf-grenoble.fr/KICAD, onde inclusive existe uma opcéo em portugués da pagina principal. Em Download, clique na opeéo site IUT (http) ou site IUT (ftp) localizada no menu a esquerda da pagina ©. selecione o arquivo que deverd ser copiado para o seu computador Observe que existem diversos arquivos que podem ser copiados. Se ELETRONICA To7Al -N® 135 /2009 © seu sistema operacional for Linux, copie apenas os arquivos com extenséo “TGZ". Se for Windows, copie apenas 08 arquivos com extensao "ZIP". ‘Na tltima versio disponivel na elabo- ago deste artigo, houve uma diviséio no arquivo que devernos copiar. Agora temos ‘um arquivo com cerca de 30 MB para o programa e outro com a documentagao (DataSheets) dos componentes, com cerca de 54 MB. Com isso Download do KiCAD fica mais facil, principalmente para quem néo dispde de uma conexéo “Banda Larga” com a Internet. Neste artigo utlizaremos 0 arquivo KICAD-2008-08-25C-FINALWINXP_AU- ‘TOINSTALL ZIP para plataforma Windows ‘e.oarquivo de documentaggo DOC_COM- PONENTS-2008-08-25.Z1P. Note que 0 arquivo de documentarao no é necessério para ofuncionamento ‘Go KIGAD.Descompactando-se oarquivo ‘com o programa, teremos outro arquivo ‘commesmonome, porém com aextenséo "EXE". Executando este arquivo teremos, inicio do processo de instalagao que é praticamente confirmartoda as opgdes, ‘como mostra a seqUéncia da figura 1. A instalagéo da documentagao dos componentes 6 manual, porém simples. Basicamente, resume-se ‘em descompactar o arquivo dentro da pasta do KICAD, criada na instalagao como mostra a figura 2. ELETRONICA TOTAL- N° 135 /2009 Opgao “Portatil” Podemos criar uma versio “portti” do KICAD, que 6 muito interessante & prética para quem tem um dispostiv tipo “pen-crive"e uliliza varios micros (escola / trabalho /casa) e quer manter os arquivos com seus projetos “sincronizados’. ‘Ap6s realizar a instalago do progra- ‘ma, Copie todo o contetido da pasta KICAD que fica dentro da pasta ARQUIVOS DE PROGRAMA para o seu “pen-drive”, lembrando que os “executdveis” ficam dentro da pasta BIN. Desta forma, tere- mos 0 KiCAD pronto para ser utilzado ‘em qualquer computador. Docum , Manuais, Tutoriais e Muito Mais Na verso "c’ de Agosto de 2008 no {olincluido o“Help’ oficial em portugues, mas podemos copié-lo do site de um ‘entusiasta do KICAD e tradutor da sua interface e manuais, Renie Marquet. Em sua pagina pessoal (www.renie- marquet.cjb.net), dentro do “Espaco CAD’, oleltor podera copiar 0s manuals ‘no formato "ZIP" e depois descompacté- Jos na pasta C:\ARQUIVOS DE PRO- GRAMAS\KICAD\DOC\HELPIPT. Aproveitando a visita no site do Renie, ‘copie também 0 arquivo de tradugao atualizado da interface, para evitar erros ‘como 0 mostrado na figura 3, onde temos algumas palavras em inglés no Menu. Para isto, descompacte o arquivo INTERNAT_PT_BR_20080825C.ZIP na pasta C:\ARQUIVOS DE PROGRA- MAS\KICAD\SHARE\INTERNATIPT. Em ambas ages, nao esqueca de sair e iniciar 0 KiCAD para que as mo- dificagdes tenham feito. Neste site ainda podemos encontrar uma enorme vatiedade de bibliotecas componentes em 3D, dicas e aplica- tivos para uso com o KICAD além de videotutoriais. ‘Além disso, 0 leitor poderd se ins- crever na lista de discussao sobre 0 KiCAD em (br.groups.yahoo.comigroup/ kkicad-br)¢ tirar suas duvidas com os usuérios mais experientes. Conhecendo o KiCAD Como ja mencionado, utilizaremos a verséio para Windows usando um ‘computador como sistema operacional Windows XP ea tiltima verso disponi- vel do KICAD na época da elaboracao deste artigo, que 6 a verséo “c” de 25 de Agosto de 2008. Médulo de Gerenciamento ‘Aporta de entrada do KICAD é através de um icone instalado automaticamente nna sua érea de trabalho, mas também pode ser iniciado pelo arquivo KICAD. EXE, que esté na pasta C:\ARQUIVOS DE PROGRAMASIBIN. Este médulo, visto na figura 4, tem ‘seu funcionamento similar ao Windows Explorer. Apesar de sua utilizacdo ser ‘opcional, 0 seu uso é bastante pratico, pois serve de atalho para os demas mé- dulos do programa ¢ todos os arquivos de um projeto. Oconeeito de projetono KICAD é de ‘agrupar em uma nica pasta todos ositens relacionados a um determinado projeto isto inclui os desenhos de esquema e placa de circuito impresso e anotagées. Por esta razo ¢ recomendado usar 0 Médulo de Gerenciamento para iniciar qualquer atividade no KICAD. ‘Além disso, neste médulo podemos fazer algumas configuragdes como a troca do idioma, editor de texto e leitor de arquivos “PDF” preferenoial. Lembrando que no caso da alteracdo do idioma na sua interface e nos manu- ais de ajuda, sera necesséirio techar e abrir novamente 0 programa para que a alteragdo seja reconhecida. Médulo EeSchema - Desenho do Esquema Parateracesso.a este méduio através do Médulo de Gerenciamento, clique no botio “a” ou se prefer inicie-o através do arquivo EeSchema.EXE. Este médulo é responsavel pela ela~ boragao do desenho do esquema de um projeto e também por gerar un arquivo de ligagdes chamado NetList, onde esto ‘0s componentes utiizados na elaboragao da placa de circuito impresso. © esquema apresentado na figura 5.6 uma demonstragao de uma placa (réfica de video para computador, que ELETRONICA I07AL- N° 135 /2009 ‘se encontra na pasta C:\ARQUIVOS DE PROGRAMAS\KICAD\SHARE\DEMOS\ ‘VIDEO. Como oleitor pode ter percebido, ‘existem poucos componentes para uma placa de video, mas na verdade, esta primeira tela mostra apenas as linhas de “Entrada” e “Sa(da’ das diversas partes ‘que compéem este esquema. Através do boto “b”, localizado na barra de ferramentas superior, temos ‘acesso a uma pequena janela, chamada de Navegador de Hierarquia, ilustrada na figura 6, onde teremos acesso aos demas esquemas que compem este projeto, como indica a figura 7. Esta prética de separar as diversas par- tes de um projetofacitaa visualizacao de um esquema com muitos componentes. ‘Também neste médulo, utiizando-se obotdo “c”, teremos acesso ao LibE- que é o editor de componentes. O LibEsit, mostrado na figura 8, é 0 local ELETRONICA 35/2009 onde podemos criar ou modificar um componente das diversas bibliotecas existentes. Uma vez terminado 0 de- senho do esquema e antes de iniciar 0 desenho da placa, devenos fazer uma verificag&o “elétrica” de todo o projeto, ‘que consiste em checar principalmente ‘componentes sem conexées ou conec- tados de forma errada. Observe que esta veriicagao no é um simulador do funcionamento de um projeto e sim apenas um “verificador de eros elétricos”. Esta verificagao, por ‘exemplo, nao iré acusar um erro como um capacitor polarizado (eletrolitico) ligado invertido. A ferramenta para esta veriicagao chama-se ERC de Electrical Rule Check (Verificador de Regras Elétri- cas) e pode ser acessada através do boto “a” localizado na barra de ferramentas ‘superior. Para exemplificar 0 seu uso @ importancia, movemos um componente do esquema (0 cristal X,) para simular uma “falta de conexao” e “rodamos” a ferramenta ERC. O resultado, visto na figura 9, s&o pequenas setas verdes ‘em cima dos erros encontrados, onde assinalamos com cifculos vermelhos para melhor visualizagao. ‘Além disso, com a opgao “Escrever relatériode ERC” assinalada, podemos ter ‘umarquivo com mais informagdes sobre 08 eros, como mostra a listagem 1 Lembrando que um erro no es ‘quema como este ird gerar erros na elaborago do desenho da sua placa e, conseqilentemente, seu projeto poderd no funcionar. Uma vez que > ‘Controle ERC (15/10/2008-12:00:00) see pagina /(Raiz) see pagina /muxdata/ ‘see pagina /modul/ ERC: Atengao Pino passive No co- nectado (X= 2,400 polegadas, Y=5,100 polegadas ERC: Atenco Pino passive Nao co- nectado (X= 2400 polegadas, Y= 4,500 polegadas: ERC: Atengo Pino passive NSo co- nectado (X= 2,150 polegadas, ‘Y=5,100 polegadas ERC: Atencio Pino output Nao co- nectado (X= 2/650 polegadas, ‘Y= 4,050 polegadas ‘eet pagina /pal-ntscsch/ ‘++ pagina /araphic! ‘eet pagina /RAMS/ ‘++ pagina fouspelsch/ ‘ses pagina /ESVIDEO-RVB/ >> Erros ERC:4 tudo esteja correto, podemos gerar 0 NetList do esquema, que nada mais do que uma exportagao do esquema para um arquivo que seré interpretado pelos médulos CVPCB e PCBNew. O seu acesso deve ser feito através do botdo “e” e a janela de inicio do processo pode ser vista na figura 10 onde basta clicar no botao NetList. Observe que este NetList pode ser utilizado em outros programas além do PCBNew (OrCAD, CADStar, S entre outros). ELETRONICA 77 N° 135/209 sade n onto eee ELETRONIGA TOTAL - N° 135 /2009 me soraeere sl Mie CUS par gy RW. CHS SOUSOSTIC — Pasipmta Colon3e2 ere GEO Tae oe renee Moédulo CVPCB - Associacao dos Componentes © préximo médulo utilizado na seqiléncia de um projeto 6 0 CVPCB. Neste médulo fazemos a associacao de um componente do esquera com um FootPrint, que 6 0 desenho do aspecto fisico de um componente. partir do arquivo NetList gerado no médulo EeSchema teremos um arquivo de associagao “CMP” e, conseqliente- mente, 0 arquivo NetList atualizado. © acesso a este médulo pode s: feito através do botéo “f” no Médulo de Gerenciamento ou do EeSchema, bem como pelo arquivo CVPCB.EXE Como podemos ver na figura 11 temos do lado esquerdo os componentes definidos no esquema e do lado direito 08 FootPrints que devemos associer, © que serdo utlizados no desenho da placa de circuito impresso. Para facilitar essa tarefa, temos uma opgaio onde podemos fazer esta associagao automaticamente, através do boto “a”, que apesar de pratica, as vezes pode néo ser a melhor escolha como no caso de um capacitor ser do tipo axial (deltado) ¢ o FootPrint “Auto- mético" ser do tipo radial (montagem em pé). Porém, é importante salientar que 6 possivel fazer a sua alteracao facilmente a qualquer momento. Se optarmos em selecionar manu- almente cada componente, podemos através do botdo “h” ter um Preview. de cada FootPrint, como mostraa figura 12 ¢, dentro deste Preview ver a sua representagaio em 3D (figura 13) Médulo PCBNew - Desenho da Placa (Omédulo PCBNew pode ser iniciado através do boto “i” no Médulo de Ge- renciamento, ouatravés do EeSchema, ou mesmo pelo arquivo PCBNEW.EXE A figura 14 revela a aparéncia deste médulo onde podemos ver o desenho da placa de circuito impresso do projeto VIDEO. Clicando na op¢ao Visualizacao 8D no Menu Principal, observamos uma representagao gratica de como ird ficar a placa depois de montada - figura 15 - que nesta ultima verséo teve diversas melhorias. OPCBNew também conta com uma ferramenta muito importante para evitar erros na elaborago da placa. Similar ao ERC do EeSchema, aqui temos 0 DRC (Design Ruler Check — Verificador de Regras do Desenho). Esta ferramenta esta sempre ativa, ‘mas podemos mudaro seu Status através do boto “j” na barra de ferramentas & esquerda. Ela impede, por exemplo, que o usu- ério cometa erros como ligagdes entre pinos que nao constam no esquema colocar componentes ou desenhar trilhas fora do isolamento minimo definido nas configuracdes Além da possibilidade de impressao ‘em Ploters, ou impresoras comuns, 0 PCBNew pode gerar arquivos em varios formatos, inclusive o GERBER, que é ‘© formato empregado pela maioria dos fabricantes de placas de circuit impresso, soja na confeceao de fotolitos ou para serem utlizados em maquinas CNC. Também neste médulo, através do oto“, temos acesso a0 Module Ector, que 6 um editor de FootPrints, ou seja a aparéncia em 2D do componente na placa, como indica a figura 16. Outro item interessante neste médulo é a possibilidade de insercao e arrumacao dos componentes na placa, bern como oseuroteamento (desenho das trilhas). Porém, apesar de praticos, os melhores resultados ainda sao obtidos inserindo- se 0s componentes e desenhando as trithas manualmente. ELETRONIGA TOTAL- N° 135 /2009 oe Outros Program Muita gente que utiliza outros pro- gramas como, por exemplo, a versio gratuita do Eagle que tem limitagdes no tamanho da placa, 0 antigo Tango para MS-DOS ou mesmo outros aplicativos mais modernos, poderdo fi em fazer esta migragao com "pregui de ter que refazer todos os trabalhos, Atualmente, existem diversos aplicativos para converséo de arquivos para estes e outros programas para o KiCAD. Particularmente, testei uma destas versdes, na verdade um Script (ULP User Language Programs ~ Lingua- gem de programacao do Usuario) para converso de uma placa desenhada no Eagle para o KiCAD, com resultados bastante satisfatérios, como podemos compard-las nas figuras 17 © 18. Com este artigo 0 leitor podera ter idéia do potencial deste promissor CAD para eletronica, lembrando que OKICAD 6 um projeto Open Source, e portanto existe muita gente trabalhan- do em cima de melhorias, correcdes de problemas e desenvolvimento de novas ferramentas. ‘Muita coisa ainda poderiamos falar sobre este programa, como 0 médulo GerbeView, que 6 um aplicativo para Visualizar arquivos GERBER e algumas das diversas ferramentas externas, como © FreeRouting (www-freerouting.net), que 6 um roteador mais avancado e pode ser utilizado com 0 arquivo List criado no EeSchema e depois importado" para o PCBNew, mas isto fugiria de nosso objetivo que é apenas uma apresentago do programa. Entre- tanto, estes @ outros itens podem Pesquisados na Internet. ELETRONICA TOTAL-N° 135 / 2009 Trabalhe como os grandes, mas gastando pouco! owes aS meg y dy Ree oe ead Tord ge ea ad an wir ee a enn Phe Taal é & 8 “ i 5 o # z s 3 a 2 5 g @ 5 8 8 uw a $ 5 8 cr - Mitos @ verdades: to elétrico, como fazer e medir corretamente - Equipamentos ideais para protecao elétrica - Montagem passo a passo de uma bancada de baixo custo protegida contra ESD ~PCs confidveis, o que vooé precisa saber para ter uma montagem a prova de falhas - Execugdo de testes de estresse @ burn-in - Restauragao automatizada do sistema: entregue mais valor para seus clientes - Medigao de temperatura - Check-List para montagem e testes de micro Veja mais detalhes em www.editorasaber.com.br/livros Goer) Programacao em BASIC para o PIC Parte | ss microcontroladores da familia PIC esto cada dia mais pre- sentes nos projetos eletrénicos. Em média, cada um de nés 18m acesso a nove chips todos os dias. ‘Aprender a trabalhar e programar estes ‘computadores em um 86 chip se torna praticamente imperativo para o profis- sionaldo campo tecnolégico. Aplicagdes como robstica, domética, automagao e entretenimento so alguns dos campos de utilizagao destes chips. Existem diversas linguagens nas ‘quais PIC pode ser programado, Dentro dessas possibilidades abordarei a lin- ‘guagem BASIC combase no compilador mikroBASIC desenvolvido pela mikroE- lektronika. Este artigo serd baseado no livro "Programagao em BASIC para 0 microcontrolador PIC18F1220" (Editora Erica 2006) que pode ser observado na figura 1 Para quemiré acompanhar esta série ser necesséiio baixar 0 compilador no sitedo fabricante (www.mikroe.com). A versao disponivel para download é cha- mada de verso DEMO. Nesta verso, 0 ‘c6digo méximo que o compiladoriré gerar 6 de 2 kB e nos projetos apresentados no iremos ultrapassar este limite. O kit de desenvolvimento utlizado para testes 6aplaca PICLAB18F1220 que emprega ‘microcontrolador PIC18F1220 e pode ser verificado na figura 2. Este kit foi desenvolvido pela Ceme Tecnologia e Treinamento (www.cerne-tec.com.br), oO PIC Os microcontroladores da familia PICI8 apresentam-se com grandes van- tagens frente a familia PIC6. Aspectos como meméria de programa e dados sao apenas alguns dos varios itens que fazem a familia PIC18 ser superior & PICI6. Observe a tabela 1, onde & demonstrado um quadro comparativo entre estas duas familias. Note que a familia PIC18 é superior familia PIC16. Outro detalhe importante 6 que, mesmo sendo melhor, o custo de ambas as familias est muito préximo. FI. Livro usado como referencia Vitor Amadeu Souza © microcontrolador utilizado neste artigo para demonstrar os aspectos da familia PIC sera 0 PIC18F1220, onde a pinagem deste componente pode ser observada na figura 3. Observe que como nas familias tra- dicionais de 18 pinos, este microcontro- lador possui dois PORTs denominados PORTAe PORTB. O PORTA esta ligado aos pinos 1 (RA0), 2 (RAI), 3 (RA4), 4 (RAS), 6 (RA2), 7 (RAS), 15 (RAB) & 16 (RA7). Jé 08 pinos do PORTB estao ligados aos pinos 8 (RBO), 9 (RB1), 17 (RB2), 18 (RBS), 10 (RB4), 11 (RBS), 12 (RB6) @ 13 (RBZ). Este microcontrolador funciona com umatenséo de 2 V até 5,5 V. Emtodos os exemplos a alimentagao serd de 5 V. e ELETRONIGA ToTal-N° 135 /2009 4 RADIAN —> (} 1 RAVANIAVOING—> 2 RAWTOOKI<—> (13, WeTFivPrrmAs—> ta vssiavss—ri}s RADIANDVREF-<—> i] RAGIANSIVREF+ «> 7 RBOANSINTO-<—> (18, ABAIANS/TRICKINT! <> (19 Descrigho Peery Meméria de Di use CNS Peer eed Timers eee PICTEFIX20 ELETRONICA TOTAL - N° 135 /2009

ABaPreINT2 161+ 0801/0LKURAT 15] RBA/ANGIRXIOTIKBIO GiImmam> Garry Veja algumas caracteristicas im- portantes deste microcontrolador na tabela 2. Este microcontrolador esta instalado na placa didatica PICLA- B18F1220 e nesta placa poderemos testar praticamente todos os seus recursos. O mikroBASIC Para criar qualquer programa neste ambiente, é necessério primeiramente criar um projeto. Para isso, apés o downloade instalagao do mikroBASIC, Inioialize o mesmo e va no menu Pro ject -> New Project. Posteriormente a tela apresentada na figura 4 surgiré. No campo Project Name é informado 0 nome do projeto. Neste campo, digite, or exemplo, experimento7. No campo Project Path definimos a pasta onde os arquivos referentes ao projeto ficardo salvos. Escolha, neste caso, a pasta de sua preferéncia. O campo description é opcional e serve para fazermos alguma descrigao referente ao projeto, sobre o que 0 mesmo faz, por exemplo. Em device & escolhido 0 microcon- trolador utilizado no projeto. Clique neste campo e note quantos microcon- troladores 0 mikroBASIC suporta em ‘sua lista. Como estamos estudando 0 PIC18F1220, escolha este microcontro- lador. Em device flags sao ajustados 0s configurations bits do microcontrolador. Nao vamos nos preocupar sobre estes agora, pressione o botdo default desta janela para que o mesmo seja configurado desta forma. Ja podemos clicar sobre © oto ok e prosseguir com o projeto. ‘Assim que voc’ pressionar 0 ok, a tela da figura 5 surgird. Cry _Meméria de dados RAM de 256 | YepinosdevO sa i [toate | _USART aa Note que a parte branca que esté apresentada 6 onde vooé deverd criar 0 seu programa. Um programa em BASIC segue a forma exibida no box 1. Em definigdes de entrada e definigoes de saida sao informados quais pinos do microcontrolador sao utlizados para fungdes de I/O (entrada e saida). Jé em definigdes de variéveis, podemos declarar ‘as variéveis que venhamaser usadas pelo programa. A partir do main: comegamos ‘a escrever 0 programa que ira *rodar” ‘no microcontrolador. Finalmente, 0 pro- ‘grama éfinalizado através do end. Apos desenvolver todo 0 programa da forma apresentada, sera necessério compilar ‘seu projeto. Compilar significa traduzit © cédigo que esté em BASIC para um ‘¢6digo que o microcontrolador consiga ‘entender. Para iniciar a compilacao, pressione junto CTRL+ F9, ou va no U4 PictaF 1220 RB) RBI RB2| B83} Ba] B5| B6| B7| ‘menu Project -> Build. Neste momento inicia-se a compilagao e, caso haja ‘algum erro, 0 mikroBASIC solicitara 0 ajuste do mesmo para iniciar uma nova etapa de compilagao. Primeiro exemplo pratico no mikroBASIC Neste ponto j4 temos subsidios suficientes para desenvolvero primeiro projetono PIC. Paraisso, aplaca didética PICLAB18F 1220 deverd estarconectada a0 gravador GPPIC PRO (desenvolvido pela Ceme Tecnologia), ¢ este devera ‘estar conectado @ porta paralela do PC. Este primeiro exemplo consistiré em ler © estado de um botio e dependendo do seu estado, acionar ou néo um LED ‘conectado.a uma saida do microcontro- lador. O esquema elétrico deste projeto pode ser verificado na figura 6. Observe que 0 microcontrolador é alimentado em 5 V através dos pinos 5 14, O boto est conectado emlégica nnegativa ao pino RBO. Isto quer dizer ‘que, quando o botio esta solto, 0 nivel presentena entrada RB06 1, e quandoo mesmo fica pressionado, este nivel vai a (0. OLED esté conectado ao pin RB3 6 ‘este jd 6 acionado em légica positiva. O ressonador conectado aos pinos RAG e RAT geram a freqdéncia para funciona- mento interno do microcontrolador. Note ‘que nopino RAS existe um resistorligado GND a VCC. Este resistor & chamado de pull upe sua fungao é garantironivel ato na entrada RAS, evitando desta forma que o ‘microcontrolador venha a resetar. Como ‘nos PCs, 0 PIC também a sua entrada de reset que fica no pino RAS. Quando este pino ¢ levado ao nivel Iégico 0, 0 microcontrolador é resetado, e quando fica em 1, omesmo opera normalmente. Neste exemplo onde a funcéo de reset no é empregada, este pino foi mantido ‘em nivel alto, (programa que fard oefeito desejado esta apresentado no box 2. ‘Agora especificaremos methor como © programa funciona. A linha program experimentot informa onome do projeto definido. Em seguida, temos olabel main: ‘onde a partir deste ponto poderemos criar 0 programa. OPORTB domicrocontrolador possui 8 pinos que sdo chamados de pinos de 1/0 (entrada e salda). A detinigdo destes pinos, ou seja, se eles serdo de entrada @ saida, é feita no registrador TRISB. O bit 0 do registrador TRISB é referente ao RBO, enquanto o bit 1 a0 RB1 @ assim sucessivamente. Como no RBO esta ligado um botio que para © sistema é uma entrada, este pino {oi configurado como entrada através do comando trisb.0=1. Quando algum destes bits recebe 1, significa que ele esté configurado como entrada, e quan- do recebe 0, como saida. Note que na linha abaixo esté definido otrisb.3. como saida, pois ele recebe 0. Definida a diregdo dos pinos, 6 ne- ‘cessério testar o PORTB para saber 0 estado atual deles. Isto é feito através da declaragao it, Observe 0 trecho if portb.0 = Othen. A traduco teralficaria: se 0 ‘portb.0 esté em nivel baixo entéo. Ele testa o nivel l6gico presente na entrada RBO e se 0 botdo estiver pressionado, ELETRONICA ITAL - N° 135 / 2009 Program: BOx2 program experimentol main: tisb.0=1 wisb3e1 ‘port. 0 then port. 3e1 se port3=0 endif goto main end este teste serd verdadeiro eo comando associado ao if sera exeoutado que neste caso ¢ para ligar 0 LED através de portb.3=1. Caso 0 botéo néo esteja pressionado, 0 else (sendio) serd tratado, deixando neste caso 0 LED desligado através do comando portb.3=0. Finalmente 0 ifé encerrado através do end if fim do se). Este bloco fica se repetindo continuamente, pois logo em ‘seguida observamos 0 uso do goto main, que faz com que o programa volte para © label main e fique testando o estado do boto e tomando determinada aco, caso 0 botdo esteja pressionado ou nao. O programa agora & encerrado através de end. ‘Apés a digitagao deste cédigo no mikroBASIC, compile omesmo e neste onto poderemos transferiro programa {LETRONICA TOTAL -| 1358/2009 para a placa didética. Existem varios softwares que podem ser usados para este fim. Neste exemplo, 0 software ic- prog foi utiizado. Este software pode ser baixado gratuitamente no site do desenvolvedor, que 6 www.ic-prog. ‘com. Apds 0 download deste software, inicialize o mesmo. Surgiré uma janela solicitando que voce escolha 0 tipo de gravador utilizado. Deixe esta janela ‘conforme apresentado na figura 7. Caso o seu Windows seja 0 XP, 2000 ou NT, sera preciso liberar 0 acesso a porta paralela do seu PC. Va no site da Ceme Tecnologia e veja na segao tuforiais 0 guia “Liberando 0 acesso da porta paralela’. Apés esta configuragao, pressione © boto ok. Sera aberta agora a janela normal do Ic-Prog, como apresentado na figura 8. Neste momento, seré necessario ‘escolher 0 microcontroladorutilizado para ‘gravagdio, neste caso 0 PICT8F1220. Para isso va em Settings -> Device -> Micro- chip PICe procure na lista apresentada ‘0 microcontrolador PIC18F1220. Podemos também trocar o idioma ‘empregado pelo Ic-Prog para o Portu- ‘gués. Va em Settings -> Optionse abra a aba Language. Escolha no combo presente neste aba, oidioma Portuguese @ pressione ok. ‘Agora podemos abrir o arquivoa ser gravado no microcontrolador. Sempre ‘que 0 mikroBASIC compila um arquivo ‘@ no hd nenhum erro de compilagao, ere © compitador gera um arquivo com 0 ‘mesmo nome do projeto, porém com a extensao hex. E este arquivo que deve ser gravado no microcontrolador. Para abti-lo, va em Arquivo -> Abrire veja rna pasta onde vocé criou o seu projeto © arquivo com a extensio hex. Clique dduas vezes sobre omesmo e pressione a tecla F5. Agora uma janela como a apresentada na figura 9 surgird. ‘Apés a gravagio, teste o seu progra- ma recém-gravado na placa didtica. Pressione 0 botéo que fica ligado a0 IBO © veja se 0 LED acende de acordo com o pressionar dele. Este foi o primeiro de uma série de artigos que serdo apresentados com © mikroBASIC € 0 PIC. Nos préximos veremos mais novidades destas duas ferramentas. * Para adquirro livio Programacao ‘em BASIC para 0 microcontrolador PIC18F1220 entre em contato com a loja Nova Saber (www.novasaber. ‘com.br). a Gi

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