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‘Cadsrnos de Consulta Psicolégica 9, 1983, 5.9, Consulta Psicolégica nas Transig6es Desenvolvimentais Briolo Paiva Campos* Apescutn-e uma penpoutva inepaders dos concuios de crise sess © ta Sein, dssringo a vogio de uasigio descavolvmensl. A tlevincia da inewengso pe alice estas suapies & enfataada, advepmdose um modelo de isewveagi 4b enda 2 tansformagio do sistems pessoal ¢ dos ssemas vanspesaas ‘Ao fonge da vida, hd seontecimentos gus ‘0s exigom reorgaizagies pessoas crlecionals ‘mals ou menos profundss; iis reorganizagbes psicoldgicas gantam muitas vezes em ser ‘poiadas atavés do recurso & ums profissiona qualficado nesta area, como € 0 psiedlogo. Conform as perspectives, estes acontecimentos de vida sho wislos como siuagies de crise, situagées de stress ou, enti, como iransizdes sesenvolvimentas. OS modos de caearae Intervencao psicoldgica relativameate 20 ‘contronto das pessoas com 0b dcontecimentas de vida, embora variem de acordo com & perspectiva privilegioda — crise, stress ou leansigio —-, mantém enue si algumas semelhangas, Multas vezes, no entanio, as ‘iferentes. perspectivas de Intervengao ps ‘ol6giea por ocasiio dos acontecinentas. de vida caminbam om parlelo, Neste argo, seentuarei a perspectiva que considera os facontecimentos de vida com ansigbes que cexigem reorganizagoes. desenvolvimentais; procurare, 90 entanto, ressituar aeste pro: eesso a dimensio de crise e de stess. E neste (quicro que falar da interwngio da con- + Protege da Faculdade de Plelogia © Casi <4 Baueago da Univenidade do Peto (Isto de Conalta Paicoligiea © Desenvolvimento Hamano) Este ego fo adaptndo eum precio esto para © iva sfotrvengso Peicedgion ast TeasigGas Deseovolvimens, Divsteo, Monoperentalidade « Recasmetio” co storia de Maris Ema Costa € pbleado pola eigdes Amys natrcoa pee Nero does ce eepoducio aq fot jolgads ie ineresse, jusiea @ aniéncia de referencias bogeatiens. sulia paiolégioa nas transigies €0 desenvol- Vimento. ‘Acontecimentos de vida . De acordo com algumes perspectivas sobre © desenvolvimento’ pricoldgico, $40 as cexigdneias fitas ¢ as oportunidades abertas pelos varios acontecimentos de vida que cconstituem Influbacias predominantes “no etenvoivimento de cada posses ao longo de toda a existfacia, Virias tm sido as tontativas de ciasifleagio dos acontecimentos de. vida cenquanio mateas que pontuam © deseavol- vimento pessoal. A mais conhecida divide-of fem normstives © no-normatives, podondo os primeiros estar ligados & Idaée ou 2 geracio. (Os normatves sto os que, por norma, ‘ocottem justo da majors das pessoas de uma sdeterminida idade ou geracio. Por exeamplo: it para a escola, easar, comecar a tatalar. Como € conhecido, enquinto reinou a perspectiva naturalista do. desenvolvimento psicol6gico, ‘admivam-se com satuslidade as diferenges com idade, mas nto se percepctonava que fas questies deservolvimentais das pessoas da mesma idace pudessem ser dferenes conforme as epoca hisiricss. AS diereneas de yeragio 86 comecuram a ser consideradas possiveis ‘com a madangs do paradigma naturalisia para © paradigms histbrico © social de estudo do ‘desenvolvimento psicotdglcy, vém-se torando cevidentes & medida que se conbecer 0s resul- {ados as investigagies efectadas com os Planos de observagio sequencias, alteratl- vos aes planos tansversas elongitudinais que ‘alo permitiam a distingio des efitos da dade fe da gemagio, Também € sabido que, com a 6 BARTOLO PAIVA CAMPOS reterida madanga de paradigms, as madanges com a idade deixaram dc ser visies como mera resultante di maturagio biotdgica, Os acontscimentos de vide nfo-normatives — observe-se que alguns autores $6 chamam acontecimento de vide a este lipo de infutneies do desenvolvimenio — s80 aqueles que. por norma, ndo aconiecem maiota das pessoas nom so previsveis em funglo da idade ow dt sgeragio de perenga, & por 182 que cers Aulores slam os acontecimenios de vida em das dimensdes coniinuas, a da sua possvel predicbilldage ea do grau de expectativa corm que as pessoas os excaram. Como exemplos e acontecimentos de vida nio-normativos re am-se 0 divércio, a monoparentaidade © 0 Quanto a0 peso relative dos vétos pos do seonlecimentos de vida, a9 longo do descnvel- vimento de cada um, hi ama tenetnoia pars ‘considerar que os ligados @ idade seriam mais intTuentes na inincis,tornando-ge a8 outros — ligados &histria¢ aip-normativos — cada veo suis inflcntes & medida que se avange a8 fade. Crise Em termos de,justifiegio de intervencio Psicoidgiea que podem exigir, muitos cos Teferidas aeontceimentes de vida, nem sempre lematizndos como tas, tém side vistos como situagies de crise Num primey sentido muito resitio, 0 coneeito de crise # uilizado par designar 0 «que ocorre quando um acontecimento aecta 0 Tuncionamente geral da pessoa de moda mullas vezes fear mesmo tmpossibiiiadn de assum responsabiidades pessonis. E 0 caso as intoxieagdes, das teatvas deseo, das Psloases agudas, etc. Foi nesia perspective qos Surgiram os servigos de crise como emerges psiquidirieas face 2 situagdes trauméticas inesperads. Denino da mesma linha de persamento, mas num sentido mais alsrgado, comiideraie que, geralmente, as pessoas operam com pactdes onsisienies que thes permite, em priza cur- (o, resolver, gmagns a08 mecanismos & reacgbes habitus, os problemas que surgem. Quando estes mecanismes aio funciona, dase que se esié Gee a uma stag de crises entfo, & lensio emerge e oeorrem sertimentas de des- coniorio ¢ pressio: 0 individuo experiencia an- siodadc, medo, veigonha, culpabilidade, sensa- glo de’ abancono, desorganizacio funcional ‘ais ow menos acenmuada, ole. A crise, vista como situacéo de blogueio, justifies a inter- vengio psicoligica para desbloguear 0 sujeito. [Na perspeciva aeabada de refer, nos acontect mentos em que os mecanismes habitus funcio- am, nfo se esté fice a situiges cise, HE autores que tm proposto que os psies "gos abandonem o conceito de exse por causa as sss conotagies negatives, ligadas em sande parte ao fermen médico © psiquitrico fem que teve origem. De facto, na acepgio até agora referida, © conesio de crise & reservado, its vezes, para os aconwetmentas dramitieos que, no entano, nfo constinem & maioria dos aconlecimentos que desafiam as pessoas ¢ $80 susceptiveis de justificar uma intervengio psicolégica. Est acepcio, por vezes, tem ainda lama conniagio psicopatologica ow de dcenga psiquics, 0 que de fate mio acontece a raio- fia das situagdes que desequilbram os mods correnies de agir do sujetoe por isso provocam ‘mal esisrpsighico. Além disso, tom subjacente 8 necessidade de reequlfoio homcostéico do sujello, © que simuitaneamente eva a const- \derar a crise como indesejvel: os esforgos vio enti para minimizer as suas consequéncias, restabelecer 0 equilbrio perthrbado e, se poss. vel, prevenir mesmo a sua oconéncta. A pers pectiva da prevencio situs-se, sabretudo, neste enquadamento. “Mas hé um outro conerito de etise que se sllua noutra linha de pensamento © goza de ‘maior tradigio psicol6gica. Neste sogundo son- fido, a crise ovore quando 0 equilibria psi- ‘col6gin existente$ posto om causa em virtnde a exigéncia de ceorganizacio pessoal e rela- cional que garaala novos modes do expressio © de realizagio, dequadas 8 nova situagzo Aerivads dos aconteeimentos supervenieate, No primsiro sentido, a crise relerinse & Incapecidade da pessoa para lidar com 0 ‘desequilrio indeselavel,seja porque ato tem ‘apacidade para 0 eeito, seja porque, sea fem, alo a consegue actualizar; © acento’ mesmo posto, predominantemente, 20 feito ini= Didor co aspecte emacional subsequente 20 con eseyuilbrio. Neste segundo sentido, a crise refere-se a0 propcio desequilbrio que & consi- ‘erado desejvel, em mullos casos e, sempre, ‘como desafio desenvolvimental prossecugéo ‘de novo cquilbrie diferente. Sem estas crises rio haveria desenvolvimento significative, A pessoa € aqui visia como sistema aberto ¢ 0 reequilbrio nio £ homeositico, mas dinamico, Se € assim, mesmo que a pessoa disponia de ‘capacidades para lidar com 0 desequilorio © consiga actuslzé-las, nem por isso 0 seu quilfio scwal defxou de entrar em crise sta conotagio desenvolvimental do conceit fe ense tem tadicso psicoldgica, como ¢ 0 ca80 na toria psicostocial de Erickson ¢ n0s modelos esruurais-cagniives e consinavisiss 440 desenvolvimento. Suess Se a inlevengio psicoldyiea por ocaslio os acontecimentos de via tem sido tematizada comp intervencio aas situagies de crise que fagueles desencadeinm, mals receniemente, « ‘cada vez mais, tudo € visto como intervengio face as siluagics stressantes que os mesmos provocar. Em geval, considerase que 0 surest psivoldgico so verifies quando a reiagio entre pessoa ¢ 0 seu meio & por ela perespcioada como excedenco of Seus recursos ¢ fizeado periger © sou bemestar. Esta stuagio de Dresiio, com origom na percepgio de que ‘08 acontecimenios colocam exigencias exce- ‘endo 08 recursos ot estos, causa mullas ‘vents porturbagSes a0 nivel piguieo e Hsica, para alguns, sé quando bi impacto negative nas pessaas € que se devega falar de situagies Sressantes. E celativamente a estes efeitos pslcoléyices« fisicos que se diz justifcar uma intervengio psicoldgica e médica, Traa-se de minimiaar 08 ellos negativos_psicol6gicas femogies) e isioos (doenca) do stess, de o Tedwit , mesmo, de prevenir que ocora. ‘Assim, 0 sttess tem apenas uma conoiacéo rogaiva, ¢ algo que € preciso evitar ou reduzir bomeostaticamente ara oUlzos autores, ao enlanto, 0s acon- tecmentos de vida nfo devem ser apenas vis- tos como ocasides de stress mas ocasibes de SULTA FSICOLOGICA NAS -TRANSIGOES DESENVOLVIMENTAIS 7 preocupa exclusivamente em evilar que 0 stress (con ou em redu-o, Tranvigies desenvolvimenis ‘Finalmente, uma teresa perspectiva cneara (0 acontecimentas de vida como sransigoes esenvolvimentais porque exigem uma medan- (ga aos pressupostes sobre sl proprio e sabre © mundo e requerem deste modo uma cortese pondeate mucanga no proprio comporamento © rlaglo. Nese caso, Focaizase a atengio no apenss no maior ou menor sss que os aconte~ clmentos provocam, mas nas exigencias de rmudanga que impéem, elas préprias também fonte de sress para a pessoa, tanto mais que 0 resultado do processo de warsicio pode ser pasitiw ou negativo em termos. desenvalvi= ‘A expresso transiglo tem sido utilizada quer para sigiticar © acontecimento que a resipta, @ processo de mudanca que score 0 0 reuuliado subsequente, Podemos designer dd transigho toda a situagio no seu conjunto, parecendo importante nea imtegrat as dimensdes o crise © de stress. Mas, entio, crise reters~ “seek a0 desequiltorio subsequente so aconte cimento ¢ a exigirreestraturag, corgenizacbo fou reconstmugio desenvolvimental do sujeito, {que no & semethante a qualquer reequilforio homeostitico. Eo sttss afo é algo a evitar A tado caste, nem a sua rego ox eliminacso deve ser a nica preacupacio da intervencio. TE certo que a0 Ambito da itratura do stess se fila em ssforgos da pessoa para com ele lidar nfo $6 centeados na emogao mas também entrada mt reseluedo do problema que a rovoca; mis, aeste caso, a preaevpagio € ape nis tecuzir ¢ eliminar 0 sress de om 2eaniecimento que 0 provacon e, por iso, seit- pre considerado indesejével, poues ov nena tengo sendo dada 20 valde desenvolvimental 4a resolugio do problema ‘Tendo’ 0 cuidado de ressituar deste modo cones de to de aes a situate gle> bal de tramsigho deseavolvimental, podemos izer que estamos peramte sta quando hé ‘acontecimentos ée vida que péem em crise (esiraural, funcional, emocional) 0 sistema pessoal pela que exigem mudancas, constituindo 8 BARTOLO Fava CAMPOS Tmtervencio.psieologiea A intervengio psicoldglen nas transigbes «¢ desenvalvimentais tem sido encareda de dite Fenles modos conforme s8 vB apenas come crise, 20 primeizo sentido airés referido, 0, ‘nto, lem por nica preocupagt osiress melas envolvide, ou, Knalmente, as encara como lureia de desenvolvimento, De qualquer modo, & comum tenSncia ara considerar que pode sex justitende o Feeutso 90 psieblogo. Seje por vets de ‘eoreénsia do acontecimenta de vide, ajedando 8 pessoa a lidar com ay sitsgées no sentido dos objectivas correlative a cade perspectiva, st fota dessas czcunstdaciayajdando a eiar condigies nas quais os sujeios aduitem as competencias Indispensiveis paca, quande 0 Acontesimento ocorrer, poder cam ele lider adequudamenie 0 que’ é mais faeiimente jsifedvel quando o acontceimeni &allamente Drevisive. Ito sem preuizo de se considerar que a intervengio, por ocasiio ca oconéncia os acontecimenios de vida, dove tem visar 8 rmaior capacitagio ca pessor pore futures feorréncias, embora exle acento. seja mals valorizado por umas perspectives do que por oats, No sistema pessoal « A interveagio psicotigien, por geaido da ‘eonréncis dos acontecimentas de vida, descr roli-se de acordo com as contedas perspec vis de intervencio para a mudanga psieols- ica (psicodindmica, humanist, behavior‘ia, ‘ognitivista, construtvisis..),contorme a pre- leréneias dos prolissionals, 04, entéo, pelo recurso varias delas de modo eclético ou integrative, lambém if lugar pata intervengtes rwalizadas fora des momenias ae ocorténcia os aconiecimenios © destinadas # que as Pessos se orem mals competenes. Neb e880, a8 perspectives que fundameatam a andlse do processo © das suas exigéncias, da qual deriva 0 enunciado das comporéacias susceptiveis de aquisigio ¢julgades necessérias para lidar, com os acontecimenis, Sioa mesinas. E de reconhecer, no enianto, qu, embora a perspective. humans fone waist nesta, strands dos conbecios gros de dsenvolvmeata, pessoal 360 33 inevengies de cre betavirsa abrtado © Inodeo de aprenczagen soca) « cognitviin ue comsnaray a lteatre das tas Gas dead, Une tect pope dese cstaum-copnitva — cease. pioldgin Selo =o Scapa a ee nae deste, Visas rts vém sen ets, no entant, aos progiatss Sehavorss« copa 3 tee de competacinpicoyicas Sto mals etiamss quando visam’ processes ogniivor espeetica a um tipo e stage, cm ¥ez de rovessos cognivor gris ¢o sets resultados esiso mas reeconades com o eapacande de seplago em sino, em vez de vsarem spenas process ‘Cognitvos,englobarem também 3 componenles afetivas, mova cioasis © eonportmenals da acgée humana Alda ue, ag0s extn programas, competes psa ser apeciay, 6 poucs cla se se irmsferem pare a vida Go ans 4a inluneiam @ajsiamento global ae pessoas ene os facores i lina ost feneraizago, ova mesmo a aprendiagemne encore oda motvaio, soo se a pean 8 04 noe reevinca peso do que sth ser tina, Ree, sonrem, qua acgio iumina ao ressita do soma de competencies Soladas =, dese modo, a interven pars deseavotver a compeléocia picalogic Ua soa nfo se pode imitar tense com Teiéncias: sto moeesiis experiéecias mals lobia que dservoivam a pessoa no seu foco © de modo ardeuigo, De taco, a pesen compa para liar ‘com ob probleme de vida no & agua que apents’possul com: petecis, Dal, que, ne seguimento devas crtias, alguns’ autores detinam a competéncia Boielégien pesca como a eapeciade per sar of recursos posses de modo # ene. sa ay tres €e vida com would dese vowinentas televanes. Por iso, consi. ‘Am que & composncis a promovey, Jeven Ser pecepconadas como sigue para t resolegio des problemas com us 26 pes. fois se delrontim. Algm disso, ns interven. 46s com este objetivo ever insert se ao8 ontexins em que at pesions vivem alo CONSULTA PSICOLOGICA NAS TRANSIGOES DESENVOLVIMENTAIS 9 constituirse vomo algo acreseentado ou & pare te, E, assim, o pape! do psiclogo, mais do que assegurar a iniervengio é 0 de ser consultor dos profssionsis pessoas signifeativis desses contextos a quem caberto as esponsabilidades directas. Bses protissionsis, por sua vez, nfo ‘devem ser teinades para aplicar mecenicamea- te um programa preestabelecido, mas apoiados bo desempenno das suas fungdes para se tor- narem cada vez mais capazes de doseavolver Intervengées om situagio ¢ adequadas a esta, ‘A evolugio que vém sotreade a8 pers. peetivas behaviorstae cogniivsta de tren de ‘ompettneias para lidar eficazmene com 38 lafetas de vida, nomeadarieie com as wansigbes \tesenvotvimeniais, aproxima-2s de certos pres- supostos fundameniais de uma outa perspectiva menos divulgada, a de educacéo pslcologien otiberada, que toma como quadto de reteréncin (© modelo esirutucal-cognitive do desen~ volvimento. Para esiaditima, as comperéacias 1 desenvoiver s60 as estrus cognitives glo- bis através das quais as pessoas organizam 5 suas experigncias de vida ¢ as acgoes Quinio 2 metodologia de promogio do desenvolvimento desta estruturs, rivilegiam 4 aecdo em siuacao real esafiane, enquadrada por uma relagdo segura e conirabalangads por ‘momentos ée imvegragao pessoal da experi vivida. No caso da ocoréncia das uansighes de vida, a acclo desafante em situa real ‘lo precisa de ser proporcionada;, importa 4gatantir 2 relagio segura e oportunidadss de Integragio emocioral, afectiva, cogaliva © de ‘viento para a aog%0. A perspectva estrutural- ‘cognitiva da educagio peicoldgics deliberada ‘ganhard em conjugar-se com a constutvista, ‘Trate-se, afnal, de desenvolver a compeséncia Go sistema pessoal, entendido fomo sistema sbetto auto-organizado. Nos sistemas transpessoais Mas, também tem sido observado,& com petencia pessoal nio &sulciente pera Hidar com situagies socials acversas. Como |i se deixou fentrever, a capacitngio des pessoas depende dda qualidade éos contextos de vida que, cm consequéncia, devem ser objecto de mudanga para a facia. Mas, para além disso, 9 con- fronto eflsz com 05 aconiecimentos de vida rio depende apenas dos recursos pessoas, Co- dda vez mais se insite a importancia dos recur. 508 Socials & dsposigho 68 pessoas as situa. (es de transigdes desenvotvimentais, Destaca- “se mesia linha © apoio social que a reve do telagbes, om que cada um se insee,proporciona, Para ser exicio, € 2 percepeso que sujet lem de tal apoio que seria fundamental Embora menos focados na literatura que se concentra no stress © na erse subsequentes 0s acontecimentos de vids, hi outros recwra03 socitis, para alm do apoio social, para que ‘ehama’ a ateago sobretudo a titeratura. de imtervengio psicoldyica social © comunitiris. ‘De Ineo, considera-se que os contertor de vida (ami, escola, empresa, grupos de pancipacio social, ete) sho recursos sociais de que se Aispe, mas nem todos oferecem a mesma qua lidade de vida psicossocial gem proporcionam 2s condiqses mals adequadas para 0 contronto 4a pessoa com os acontecimenios de vida de que resulte a mulanga desenvolvimental exigica, Resa Campos, BP Intervention psyebologique dane les wansitions dveloppementaes, Cadernot de onsite Pseoligica, 1993, 9, 5.9. On pene va pspective itégntce des concen de rte test 2 tension, ieetant Ia notion de teantion ‘éveloppmeaiale, Limportance So L’intervetion poycalogigae dans cos situations est soalgnce et ‘on mdse Jierention qu vende comple do la ‘wanstornation du syste personae dos systems Ueanspetsonnls et deed * bwtenes Campos, B. P. Psychological intewventon on Aevelopmenil tanstions. Cademas de Conaita Peicoligien, 1993, 8, $9. The coaseps of cise, ‘seat ad tation ize recegnized and (lated in ‘2 comprehensive. perspecive of developmental Teapsitfons. ‘The adequacy of peyenological Inteweniion is sated and the wvaace of aiming emoaal and tmnspetscnal changes is emphazied

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