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  • BONILLA, Heráclio. O Impacto Da Revolução Francesa Nos Movimentos de Independência Da América Latina PDF

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    BONILLA, Heráclio. O impacto da Revolução Francesa nos movimentos de independência da América Latina..pdf

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    ; cee ona O IMPACTO DA REVOLUGAO FRANCESA Edyta Rltine NOS MOVIMENTOS DE INDEPENDENCIA DA AMERICA LATINA : Heraclio Bonilla (Universidade da California) Debate com Mary del Priori (Universidade de So Paulo) : i to, rade neimentos de independéncia na Anvrica Latina, Est é tea muito abraigons : > oo ee al Ys itr 9 probon ie s a e a te ie a ste oe tpn wes md. henna ee ere ite Poi OPAL compo Ménard oso ants ica ae ae f, Sa seinem i erm lo Ml eons , ee ‘arto fi sana, Creo que isto se deve também as peripcin da Revolus raneare gta 16 so rine fin tds es eokcns ae Tanda oot een § 80 agoste, além da pete e 06 store urbaaos de Part pio. {andam esta revohio? Nos referimos so Consulado, ee pope de Evtede, ne Imp6tio : Pie cane, as expedisées europe lderadas por Napoleboe quo termi, por eae Be rein tslo do Prosi eritéio espanol eats 1808/147 Now ferns to na ‘cs mung poltcas da Franca em 1830, 1848 c a Comuna de Pans om Itvir A por Jarocdiic . Qumpedte: che hud {eects sobre a Revolusto Frances, o coatroverido Framols Fart weet ot BONIELA, Wark be a Jz of anos wos tvzo no qual afima quo na realidade, a Revolugho Francine her Sr ho sre aelernintes cht cndltpen ally rant de odo algum, a une daca dan ~ 1789 ~ nto sue deals 1760 a tee Go. do Cwiicn datimo- In: Coga tots, On- i’ Colocade 0 problema desta maneira, evidentemente vamos ‘encontrar na América alld Lowey | furstucce Proce a Latin no um, mas vévios impactos desta revoluglo, ex fungi das conjunturns que se i - on oe usiram identificar com este nome, wawjodse no GQrenca fotinea. (SB hor De outro Indo, pelo menos na tradigo escolar de grande parte doe aloes hispa- eter Mallar dite cle Unireiiddocde Aovamericanos-e suspeito que no Brasil isto deva ter ocorrdo também ~ dense muito hee Vhuke 5 Bwesodia bre Cn POL, FO, WW tel- 199 132 ARBYOLUGAO FRANCESA.. anda Kad stooge une dciline ote expat ean ncn nena dzprevé los, Quand se abordavao problema Ot ado- sista erm ns eee ae ae etstonacia as StceLan, by dm noe caus a ee a ier Revougio Fence lndpedinc dos BUA eran Fe nse trees a epee aps at ee aoe uta Cres gue tenis € atone aio por i> a er ers nic ema eens, ve vera, outs no somente dos acontecimentos. f uma resposta da convergéncia de vérios fatores aoa ee on, clmna to declae en sEapann Fee — ere arnignis tc dos tn sve en ona ae a a a ts gun es sslutanete denis ot nn te unl ayuol No cto do Porm erm goo vce La SPST na Sonate ter nena onic oer 2 oa aa at ctu or cuss deo ce eonarnte Foe a are ca unter soe ser dango pruoa il a ae a oan Us eo xeon €o do Conor geo, en nt A rrgis iaonan vo eceten» que eines Se eee ctoiy pos qne quan er ero aces EEN Se ei dyna poten da reve aes coro wast et ee obans da cpr No eas pus ptr quo a ee len ao weiner mi grade pra x se doo nena nel pre qu onto iro cuca tomes pla Ane spain ae ar ala onsoar mtr a aeuafo dos nore intros com 8 flor ne ee enpn nzomece ure inst ae fda anes aa asd tate vo ponvvn, pg ets ig ean Do eaten vce pest ta Lata : | ae eee onic ods tna pre digas, toma solidaredade, sem a mina d6vide foi peresbida com um extraordinévo inteeste Pala lite crioula de muita regides da América Colonial Espanbola, Efetivamente, porcue festas és palayras encerravam muito bem o conjunto de reivindicagbes ¢ agraves que “Ges tinham frente & Espanha, © dems, sem diva, era o seyuinte: umn coisa era pedir. _ {gualdade ¢ liberdade frente & Espanha mas, para serem conseqientes tinham que eo — Iesmo tempo, reconbeter que erain igusis aos fadios ¢ deviam permit a liberdade da popilasio subordinada no México, Argentina, Peru e Boltvia Este nfo era um diem speculative e feGrio depois que & Revolugfo do Haiti em 1803/4 demonstrou profua- ~Gumente 0 quanto era perigoso a simples vigéncia dos princpios da Revolugio Funncosa {quando eplicados no contexto colonial ou num contexto onde a populagio era etnica- reate distinta, ‘No caso do Haiti, os colonos reivindicavam liberdade igualade, mas, como examn ‘una minora, precisavam do respeldo da populagéo negra para que estes princiios for~ fem vigeates. O problema foi que, no curso da mobilizaglo, os escravos negr0s néo 80 ents acabaram com a dominaggo metropolitana frances, como liguidarara aqueles que ié bf pouco eram seus incbrnodesaliados,estabelecenco a primeira repéblica social ge- ‘una nesta parte do mundo. Existe, portnto, uma arnbigidade profunds e por iso, Contresiamente ao que se efirmava geralmente, nfo apenas a Revolugéo Francesa noste oB SEU IMPACTO NA AMERICA LATINA 153 primeiro momento nfo teve o impacto que se Ihe atribui, seni que seus efeitos e seus racicalismos chegam a ser profundamente temios em cada uma das repibes da América Cotonil Espanto Portanto, se nfo buscarmos uma identificacto, se néo ae estabelecer uma rego de causalidade entre 08 acontocimentes ¢ 08 procestos que acompanbam a Revolugio Francese, de uma parte, os acontecimentos que terminar na separagin da Arnica panhola frente a Espanha, me parece que a resposta devia ser que nfo hé nenbuma culagéo de causalidade e, s0 cxstu slguma, fol a de trazer um imenso pavor de que & contaminaglo da Revolugto Francesa pudesseenglobar a América Latina. ‘Sem divide, a resposta que estou delineando vem acompanhada de evidEncias su ficientes, mas ha dois agpectos complementares nos quais a Revolusio Francesa e a Ius- tragho tiveram sim, alguns efeitos determinantes no processo politico que termina com a sepwagko da América Espantola frente & metrépole. A primeira so as “reformas ‘ourbdnicas” de Carlos Il, que de uma maneira ou outrs, fazer parte do parimonio poltico © evondico do pensamento da Tustragio. A segunda refere-se A série toda de efeitos econdmicos ¢ politicos que se geram como conseqiénela da invasko da Espanha por Napoleso e que terminam com a desttuigto do rei Fernando VII e asta subatitig6o por José Bonaparte, 'No comego do séelo XVIII se percebo na Espanha que a distncia econémica en- tre ela © as nagées mais dinfmicas do continente europeu era notoriamente muito grande, senfo cada ver maior. Vérios observadores como Jorge Campio, que escreveu litral- mente um tratado sobre una nova colonizagéo espanhola para a América Latins, onde, ta primeira lin deste trabalho ele constata-que havi passado, apés duzentos anos de colonizago, para que apenas urna trioa ilha, So Domingos, produsisse para sua metr6- pole vinte vezes mais do que o conjunto dos excedentes.cconBmicos que México e Pers produziam para a Espsnba. A idéia de implementar pla primeira vez uma politica em sé- Tie de colonizaséo se fez efetivamente no século XVIII, E nfo é seguramente una coin- idéncia que até 0.comezo do século XVIII, a Amtzica Espanola nunca fora considé- ‘ada polticamente como coldnia da Espanta. Esta nova consciénci da realidade, que std astociada e uma nova dinstia, encontra essonlinia no Rei Carlos IL seus asses- = ar ‘Que tipos de reformas se implementa no marco daquilo que se conhece como:

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