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Quarta-feira, 7 de Fevereiro de 2018 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Série N17 Preco deste numero - Kz: 310,00 Ta caraponaae a Ow NATO De al Ta pa Ds slave 4 mio « snimtrnn do «Dio An | ta Raila 12 te de Ri 700 ear da Republica», deve ser dirigida # lmprensa |. reg sries Kz: 61179950 | 9 3 séne Kz: 95.00, ncrescido do respectivo: Nicol “EP, a ind, Ran Hwee EE ee pa ot AD au x 36127000 | mp sl, epee a pbicate d coring gore" iep: | A2! ee 18915000 | seed dpstpsvoncfearnteora degree, Asie ke 1911100 dane Nol SUMARIO 11° 3/17, de 13 de Outubro, que aprova a Orsanizago e Funcionamento dos Orgaos Auxiliares do Presidente da chi Republica; Presidente da Repablica Considerando ialmente a importncia central do Ministsio Dutt esc 38 Fines vacienalen : “iprova o Bsatulo Organica do Ministrio das Finangas, —Revogateda _¢®8Finangas no quadro da gestao racional ¢: responsiivel dos ‘egislagio que coniearieo post to presene Lapa. nomen fhenteo Develo Preswencial "20814, de 4 de Novembre. Deceeto Presiden n° “Apreva oEstaulo Ongnico do Mints do Ttrior — Revoss toa legis go que contrarieopresenteDiplons, nomeacamente0 Decrto Presdencial 200/14, de 18 de Agosta Ministério da Administracao Publica, Trabalho e Segurana Social Decreto Executivon.* 1818 Deter eo fcionaments dos servigos pilose privados inte ‘alos no Servigo lero de Atendimento ao Ciladzo — SIAC "Tolalona passa. ser dee 8 S17 hors, de Sepunde 9 Sexta Fe, ‘ameime de sobreposja0 de heeiios Ministério das Financas Despacho n- 31/18: Stvdeleaa leno: poderes a Valet Joaquin Manu, Director Nocicnl do ‘Panini do Exado, par outst en rqresiayéo deste Mist, ‘asin ca Eseritra Public, refrente no Term de Dago em Cumpriment estabelcido com Jeb Salvada, do nvel denoat- tudo SRY Busavess, ston Rus Marechal Broz Tito n° 12, Distrito ‘datngombotas Municipio de Lua, Provincia de Landa Ministério da Cultura Despacho n-*32118: Subdelegs compeéncia » Aguinaldo Guedes CrstovSo, Director do Gabinee Trico, pare assinatr de Protocolo de Cooperagio ‘am a Unidade Ténien Oparacional ede Gest (UTO-G) da Base deDados LeaisPalp. PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n* 31/18, de 7 de Fevereo Convindo proceder a adequagao da estrutura orgénica do Ministério das Finangas ao Decreto Leaislativo Presidencial recursos financeiros do Estado ¢ demais entes dependentes dos Recursos Ordinérios do Tesouro, 0 Presidente da Republica decreta, nos termos da ali- nea 2) do artigo 120° e do n® 3 do artigo 125°, ambos da Constituigio da Republica de Angola, o seguinte: ARTIGO 1? CAprovagio) E qprovado o Estatuto Onginico do Ministerio das Finangas ‘anexo ao presente Decreto Presidencial e que dele € parte integrante. ARTIGO 2° Revogactoy E revogada toda a legislaglo que contrarie o disposto no presente Diploma, nomeadamente 0 Decreto Presidencial n° 200/14, de4 de Novembro. ARTIGO 3° (@avidas¢ omissoes) As diividas e omissGes suscitadas da interpretagao e apli- ‘cagiio do presente Decreto Presidencial sio resolvidas pelo Presidente da Republica ARTIGO 4? (Entrada en vig) presente Diploma entra em vigor na data da sua publicagao, Aprecindo em Conselho de Ministros, em Luanda, 208 27 de Dezembro de 2017. Publique-se. Luanda, aos 29 de Janeiro de 2018. © Presidente da Reptblica, Joko Manurr. Gongatves, Lovano. 330 DIARIO DA REPUBLICA ESTATUTO ORGANICO DO MINISTERIO DAS FINANCAS CAPITULO T Dispostcoes Gerais, ARTIGO 1: (Deteigao maaera) 1.0 Ministétio das Finangas, abreviadannente MINFIN, € 0 6rao ausiiar do Presidente da Repitblica enquanto Titular do Poder Exeeutivo que tem a missao de propor a formmulagao, conduzit, executar € avaliar a politica financeira do Estado, ‘promovendo a gestio racional dos recursos financeiros ¢ patri- moniais piblicos e o equilibrio intemo e extemo das contas publicas, implementar as politicas de investimento piblico, bem como inspeccionare fiscalizar as finangas publicas 2. Ao Ministério das Finangas incumbe propor politicas sobre os prineipios e as medidas reauladoras da actividade de seauros e fimdos de pensses, do sistema financeiro nio bancério, do mercado de valores mobiliérios, da actividade de jogos e do Sector Empresarial Ptblico, assim como asse- sgurara coordenagio e orelacionamento financeiro do Bstado com as instituigdes, organisms, organizacdes €demeis enti- dades financciras regionais¢ internacionais. 3. Ao Ministero das Finaneas incumbe também as fines de coordenacio € consisténcia da politica de privatizagoes, rendimentes e pregos, a gestao das politicas de regulagao do mercado e de defesa da concorréncia ARTIGO 2° (Atriigoes) 1.0 Ministério das Financas tem as seguintes aribuigdes .@ Proporeimplementar a politica orgamental do Estado; b) Propor a politica tributiria do Estado controtar a stia execugao; ©) Preparar aproposta do Oryamento Geral do Estado, exccut-lo ¢ controlé-lo; Proceder a gestio da divida piblica do Estado; &) Proper a definigao das normas reguladoras da admi- nistragdo e gestao do patriménio nao financeiro do Estado e controlar asta exectsao; A Coordenar ¢ controlar a actividade financeira de entidades adhinistrativas piblicas com autono- mia finan ira; #/ Blaborar propostas de normas que regulam a Con- tabilidade Publica +h Titular 0 activos financeiros do Estado, ineluindo ‘8 do Sector Empresarial Piblico: ff Superintender o sistema financeiro nao bancério e ‘o mercado de valores mobilirios, {j/ Conceber a politica nacional de seguros e resseau- ros e de fidos de pensdes, bem como regular € supervisionar a sua execucio; b Blaborar o Programa de Investimento Publico, em aaticulagao com os outros Ormios da Administra- (0 Central ¢ Local do Estado; ) Desenvolver as metodologias necessarias a adequada _gestio do Programa de Investimento Puilico: 1m) Definir os criterios de elegibilidade e hierarquia dos Projectos de Investimento Publico a inserir na earteira nacicnal; 2) Produzir estudos ¢ pareceres que permitam com- patibilizar os investimentos publicos a incluir no Orgamento Geral do Estado com os objectives de politica econémica de médio e Longo prazos; (9) Acompanhar € controlar a execugdo do Programa de Investimento Publico, bem como efectuar a sua avaliagao, p) Coordenar a elaboragao dos balangos plurianuais, anuais e semestrais do Programa de Investimento Piiblico, ) Assegurara diseiplina juridica splicavel a contrata- Ho de empreitadas de obras pitblicas, locagao ou aquisigho de bens méveis e iméveis e de aquisigao Ue bens e servigos por entidades piblicas: 1) Apoiar o Executivo, nos dominios da regulamenta- (80, monitorizacio e acompanhamento da gestio das empresas do Sector Empresarial Pablico, bem come executar a politica ¢ © programa de privatizagoes, restruturagdes, gestao ¢ controle as participagoes do Estado, +) Definir a politica do exercicio da actividade de jogos; 1) Assegurar a coordenagao eo relacionamente finan- ceiro do Estado com as instituigdes Snanceiras rutilaterais, os organismos internacionais as crganizagdes regionais, 1) Participar na formulagio da proposta dos objectivos macroeconémicos do Estado ou de regulagao conjumtural de eurto prazo; +) Patticipar na fomnulacae da proposta dos objectives de desenvolvimento econémico do Pais; 1w) Definir a politica de rendimentos e pregos, assegu- rando a sua consisténcia; 1) Colaborar com os éraios competentes na fomulagao aplicagiio da politica remuneratoria na admminis- ‘ragto publica, em consonancia coma politica de rendimentos e pregos ¥) Elaborar estudos e projectos relativos a definigao as politicas deregulagiio dos mereados e propor 1 adop¢a0 das medidas que estimulem a concor- réncia entre os diversos agentes econémicos, no nteresse do consumidor e do desenvolvimento econdmice, I SERIE N° 17 —DE 7 DE FEVEREIRO DE 2018 331 2) Thtela as actividades das Empresas Publicas, Empre= sas de Capitais Piblicos, de Seguros e Fundos de Pensdes, de Jogos, dle Contabilidade ¢ Auditoria, ‘bern como 0 controle das actividades das Empresas com Dominio Pilico edas Sociedaes Gestoras de ‘Mercados Rewulamentados com Capitais Piblicos, aa) Colaborat na elaboracio da politica monetaria e de «redito, bem como acompanhar a sua execugao; bbb) Avaliar © controlar o exercicio das actividades dos Conselhos Fiscais das Empresas Piiblicas, Empresas de Capital maioritariamente publico € dos Institutos Pabticos; cc) Colaborar na elaboragao da politica cambial € accmpanhar a sua execucio: «dey Proper e implementar a politica de formagio pro- fissional, desenvolvimento técnico ¢ cientifico dos recursos humanos afectos a gestio financeira publica. 2. O Ministério das Finangas tem as seguintes atribui- des em especial: 4) Suspender a entrega ou a utilizagio de recursos financeiros, quando se verifique a pritica de infracges financeiras, ou quando nao tenham sido apresentados, nos prazos fixados, os relatorios de execugiio do orgamento, as contas ¢ outros doet- ments exigidos por lei: by Realizarinspecgbes eaudltrias mnalticas actividade financeira de qualquer instituigao, organismo, ou entidade publica ou privada; ©) Propor ao Presidente da Republica a introdugao de alteraedes nos projectos de orgamentos dos Orados da Administragao Central Local do Bstado, da Seguranga Social, bem como dos Servigos ¢ Fun- dos Auténomos, @ Pattcipar na elaboragao ou emitir parecer prévio & brigatério, sobre todas as propostas de diplomas Jeaais, com incidéncia financeira, fiscal, adhtaneia, de sequros, bem como nos sistemas financeiro nto bancéirio e de presos, ©) Propor efazer cumprir as reeras de disciplinafinan= ceira dos Oraios de Administracio Central e Local do Estado, Seguranga Social dos Servigos © Fundos Auténomos; Lf Exercer a5 demais atribuigdes estabelecidas por let ou determinadas swperiormente, CAPITULO IT Organizagiio em Geral ARTIGO 8° (Oreaes e services) A estrutura orgiinica do Ministerio das Finangas com- preende os seguintes éraiios e servigos: 1. Grgios Centrais de Direegao Superior: a) Ministro; ) Secretarios de Estado, 2. Grgiios de Apoio Consultivo 4) Conselho Consultiv b) Consetho de Direcgao. 3. Servigos de Apoio Técnico: a) Sccrctaria Geral, b) Gabinete Juridico, ©) Gabinete de Estudos € Estatistica, @) Gabinete de Intercimbio; ©) Gabinete de Recursos Humanos; P Gabinete de Conmnicagao Institucional ¢ Imprensa; 8) Gabinete de Organizagio © Métodos, ‘i Inspecgao Geral de Finangas. 4. Servigos de Apoio Instrumental 4) Gabinete do Ministro; b) Gabinetes dos Secretarios de Estado. 5. Servigos Execulivos Directos: 4) Direcgao Nacional do Patriménio do Estado, b) Directo Nacional de Contabilidade Publica: ©) Direoga0 Nacional do Orgamento do Estado: @ Diecgae Nacional do Investimento Publico: &) Direc Nacional do Tesouro, 6. Servigos Executivos Desconcentrados: Delegagses Provinciais de Finangas. 7. Orgiios sob Superintendéncia: ) Unidade de Gestao da Divida Publica; b) Administragio Geral Tributéria; 6) Instituto de Pregos ¢ Concorréncia; 4) Servigo Nacional da Contratagio Piblica, .gencia Angolana de Regulagao ¢ Supervi Seguros, P Instituto de Fomagao de Finangas Piblicas; ) Instituto de Superviste de Jou /h) Comissio do Mercado de Capitais, ) Servigo de Tecnologias de Informagao Comunica- 40 de Finangas Piblicas, Unidade Técnica de Acompanhamento de Projectos: com Financiamento Extemo, 8, Podem ser criadas,casuisticamente ¢ confome a neces- sidade, seegoes nos Servigos de Apoio Técnico enos Servigos Executivos Directos, nos termos previstos ina legislago em vigor oe ARTIGO 4? (Respausivels a nivel centeal) 1. As Direocoes so dirigidas por Directores Nacionais, nnomeados, em comissio de servigo, por Despacho do Ministro. 2. A Secretaria Geral e 0s Gabinetes so dirigidos, respec- tivamente, por um Secretario Geral e Directores de Gabinetes, todos equiparados a Director Nacional, nomeados, em comis- so de servigo, por Despacho do Ministro. 332 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO S° Gespeusiveis anivel lead) As Delegagdes Provinciais de Finangas sio dirigidas por Delegados Provinciais, nomeados, em comissio de servigo, por Despacho do Ministro das Finanas. CAPITULO I Organizagao em Especial sECCAOE Ongos Centrale de Direegio Superior ARTIGO 6° (tiniste0) 1. 0 Ministerio das Finangas € dirigido pelo respestivo Ministro, que exerce as suas fungées por delegasio do Presidente da Republica, a quem compete, em especial o scauintc: 1TGadey wp erNeprserd O Se || == |. =) [renee mtn | [Gees ee | ee [ee soir || ea — roan || pcan ||_ “woven Tcves | veces || ee |] oer I I I I I vowxnemins = I SERIE -N* 17 ~DE 7 DE FEVEREIRO DE 2018, 346 DIARIO DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.* 32/18 de Tae Fevereco Considerando a necessidade de se ajustar as atribuigdes © competéncias do Ministerio do Interior ao actual contexto econdmico ¢ social do Pais no quadro da criagao, estrutue ragio € extingdo dos érgios € servigos de Administragao Central do Estado; ‘Tendo em conta as especificidlades dos organismos de Defesa e Seauranca. © Presidente da Reptiblica decreta, nos termos da ali- nea a) do attigo 120° e do n° 3 do artigo 125.°, ambos da Constituigao da Republica de Angola, o sesuinte: ARTIGO 1° (Aprovaczo) E aprovado oEstatuto Onginico do Ministerio do Intrio, anexo ao presente Decreto Presidencial e que dele € parte tesrante. ARTIGO 2° evonagi E revogada toda a legislagao que contrarie o presente Diploma, nomeadamente o Decreto Presidencial n° 209/14, de18de Agosto ARTIGO 3° (Dravida ¢ ante) As duvidas ¢ omisses surgidas da intexpretagao € apli- cagio do presente Diploma sio resolvidas pelo Presidente da Republica. ARTIGO 4° (entrada em vigor) (© presente Decreto Presidencial entra em vigor na data dda sua publicagao, Aprecindo em Conselho de Ministres, em Luanda, aos 27 de Dezembro de 2017, Publique-se. Luanda, aos 29 de Janeiro de 2018, © Presilente da Repiiblica, Joo Master. Goxcatves Lourengo, ESTATUTO ORGANICO. DO MINISTERIO DO INTERIOR CAPITULOI Disposicoes Gerais ARTIGO LY @Natureza) jgnado por MIININT», € 0 Departamento Ministerial que tem por missio, propor a formulagio, coordenar, executar e avaliar a poli- tica do Executivo, relativa a ordem intema e a seguranga publica, assim como asscaurar a inspeceao ¢ a fiscalizagao da actuagao e desenvolvimento da administragao da Policia Nacional, do Servigo de Investigagao Criminal, do Servic de Migragto ¢ Estrangeiros, do Servigo Penitenciario € do Sarvigo de Protecgao Civil ¢ Bombeiros, com vista a garantir a ordem, a seauranga e tranquilidade publicas ARTIGO2* tibuicoe) Alem doutras previstas na Constituigao da Republica de Angola, em lei ot em regulamento, sao atribuigbes do Ministerio do Interior as sesuintes: 1. No dominio da actividade sera ‘@) Propor ¢executar politcas piblicas nos dominios da seguranca, protecsio dos direitos fundamentais, prevencao e repressio de crimes e transsressdes, b) Propor medidas de preveneao geral ¢ de combate 4 criminalidade, ©) Propor medidas sobre politicas ptiblicas,lesislati- ‘vas eregulamentares, nos dominios da seauranca publica, destinadas a gerantiraprevengio da cri- rinalidade, protecso das fronteiras e de flusos igratérios, a privayao da liberdade des conde naddos ¢ detidos em condigves de preservagao da dignidade humana, bem como tomar medidas de precaugao ¢ socerro em situaydes de calamidade decorrentes de causas naturnis ou de outras: @ Prestar auxilio as autoridades publicas e privadas para manter a ordem € a tranquitidade puiblicas, nos terms dia le: €) Colaborar com as autoridades puiblicas estatais, autarquicas, tradicionais ou outras, para cumpri- mento da legalidade ou de decisces judicais, nos termos da lei A Promover campanhas de sensibilizagao e formagto sobre ameagas piiblicas geradas peta delingu cia, trafico de menores, exploragio sexual, bem como a comercializagao e uso de estupefacientes; £) Propor as bases de cooperagio técnica com ontros paises ¢ orzanizagdes mtemacionais nos dominios da seguranga publica, protecgao dos eidadaos, prevengio contra a delinquéncia e demais erimes contra pessoas e contra a propriedade, protecgio civil e condigses de privagao da liberdade, nos termes da lei +h) Monitorizar e apresentar recomendagées sobre as politicas publicas de seguranga, combate & delin- quéncia, trafico de drogas, protecgao civil, entre outros dominios intearados nas suas atribuigSes; #) Exercer as demais competéncias estabelecidas por lei ou determinadas superiormente 2. No dominio da Policia Nacional 4) Definir politicas e propor medidas legislativas © requlamentares para a manutenca0 da orden € da tranquilidade puiblicas,

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