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RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS = Aula (co) 1 yd [oo Wy Uc nA: ETT 3ca) IIT) 1. Teoria ol 2. Questées Comentadas 30 3. Lista de questées 89 4. Gabarito 113 5, Resumo tedrico 114 ola! Nesta aula vamos avancar e finalizar o estudo da légica de argumentacéio. Trabalharemos também o tépico “Diagramas légicos” presente no Ultimo edital. Espero que vocé esteja conseguindo assimilar os conceitos e resolver os exercicios com razoavel facilidade e, principalmente, rapidez. Tenha uma boa aula e, em caso de dividas, nao hesite em me procurar. 1. TEORIA 1.1 Argumentacéo Veja 0 exemplo abaixo: a: Todo nordestino é loiro b: José é nordestino Conclusao: Logo, José é loiro. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula Temos premissas (a e b) e uma conclusdo que deve derivar daquelas premissas. Isso é um argumento: um conjunto de premissas e conclusao a elas associada. Dizemos que um argumento é valido se, aceitando que _as premissas sdo verdadeiras, a conclusdo é NECESSARIAMENTE verdadeira. Veja que nao nos interessa aqui questionar a realidade das premissas. Todos nés sabemos que dizer que “todo nordestino € loiro” é uma inverdade. Mas 0 que importa é que, se assumirmos que todos os nordestinos sao loiros, e também assumirmos que José é nordestino, logicamente a conclusdo “José é loiro” é verdadeira, e por isso este argumento é VALIDO. Uma outra forma de fazer esta andlise é pensar o seguinte: se este argumento fosse INVALIDO, seria possivel tornar a concluséo falsa e, simultaneamente, todas as premissas verdadeiras. Vamos “forgar” a conclusdo a ser falsa, assumindo que José NAO é loiro. Feito isso, vamos tentar “forcar” ambas as premissas a serem verdadeiras. Comecando pela primeira, devemos aceitar que “todo nordestino é loiro”. Mas veja que, se aceitarmos isso, a segunda premissa ("josé € nordestino”) seria automaticamente falsa, pois assumimos que José néo é loiro, e por isso ele _n&o pode ser nordestino. Repare que nao conseguimos tornar a concluséo F e ambas as premissas V simultaneamente, ou seja, nao conseguimos forgar o argumento a ser invdlido, 0 que o torna um argumento VALIDO. Agora veja este argumento: a: Todo nordestino é loiro b: José é loiro Conclusao: Logo, José é nordestino. Vamos usar 0 segundo método que citei, tornando a conclusdo falsa em seguida tentando tornar as premissas verdadeiras. Para que a conclusdo seja falsa, é preciso que José NAO seja nordestino. Com isso RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula em méos, vamos tentar tornar as premissas V. Para a primeira premissa ser verdade, devemos assumir que todos os nordestinos realmente séo loiros. E nada impede que a segunda premissa seja verdade, e José seja loiro. Ou seja, é possivel que a conclusdo seja F e as duas premissas sejam V, simultaneamente, 0 que torna este argumento INVALIDO Analisando pelo primeiro método, bastaria vocé verificar que se todo nordestino € loiro, 0 fato de José ser loiro nao implica que ele necessariamente seja nordesitno (é possivel que outras pessoas sejam loiras também). Assim, a conclusdo nao decorre logicamente das premissas, 0 que faz deste um argumento INVALIDO. Em resumo, os dois métodos de anélise da validade de argumentos sao: 1 - assumir que todas as premissas sdo V e verificar se a concluséo & obrigatoriamente V (neste caso, 0 argumento ¢ valido; caso contrario, ¢ invalido); 2 ~ assumir que a conclusao é F e tentar tornar todas as premissas V (se conseguirmos, o argumento é invalido; caso contrario, é valido) Vamos praticar um pouco nas questdes abaixo. 1. IADES - CFA - 2010)Considere os argumentos a seguir. Argumento I: Se nevar entéo vai congelar. Nao esté nevando. Logo, néo vai congelar. Argumento II: Se nevar entao vai congelar. Nao esta congelando. Logo, no vai nevar. Assim, é correto concluir que: a) ambos sao falacias b) ambos so tautologias c) 0 argumento I é uma faldcia e o argumento II é uma tautologia d) 0 argumento I é uma tautologia e o argumento II é uma falacia RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula RESOLUGAO: Vamos analisar cada argumento: Argumento I: P1 > Se nevar entéo vai congelar. P2 > Nao esté nevando. Conclusao > Logo, néo vai congelar. Vamos imaginar que a conclusdo é F. Portanto, vai congelar. Agora vamos tentar tornar as premissas Verdadeiras (forgando 0 argumento a ser invélido). Em P2 vemos que “nao esté nevando”. Assim, a primeira parte de P1("nevar") é F, de modo que Pi é V também. Foi possivel ter a conclusdo F quando ambas as premissas eram V. Ou seja, esse argumento é invalido (falécia). Argumento I: P1 > Se nevar entao vai congelar. P2 > Nao estd congelando. Concluséo > Logo, no vai nevar. Assumindo que a concluséo é F, vemos que vai nevar. Agora vamos tentar forcar as premissas a serem verdadeiras. Para P2 ser verdadeira, é preciso que nao esteja congelando. Porém com isso a condicional de P1 fica VF, pois “nevar” é V e “vai congelar” é F. Ou seja, NAO foi possivel tornar as duas premissas V quando a concluséo era F. Isso mostra que este argumento é valido (ou uma tautologia). Resposta: C 2. FCC - SEFAZ/SP - 2006) Considere os argumentos abaixo: RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula Argumento | Premissas | Conclusio I aa b it -a.asb > ui | es. = Iv base a Indicando-se os argumentos legitimos por Le os ilegitimos por I, obtém- se, na ordem dada, aLULb bLLLL OULLI AL ULL e111 RESOLUCAO: Veja a andlise de cada argumento, forcando as premissas a serem V € verificando se a conclusdo é necessariamente V (tornando o argumento valido / legitimo) ou se ela pode ser F (tornando o argumento invalido / ilegitimo): I. Na primeira premissa (“a”), vernos que “a” precisa ser V. Na segunda (a->b), como “a” é V, entdo “b” precisa ser V para a premissa ser V. Logo, podemos concluir que “b” é V. Argumento valido/legitimo. IL. Na primeira premissa vemos que “~a” é V, logo “a” é F. Na segunda, como “a” é F, “b” pode ser V ou F que a premissa continua verdadeira. No podemos concluir que ~b € V ou F. Argumento invalido/ilegitimo. III. Na primeira premissa vemos que “~b” é V, logo “b” é F. Na segunda, como “b" é F, entéo “a” precisa ser F para que a premissa seja verdadeira. Portanto, podemos concluir que “~a” é V. Argumento valido/legitimo. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS —Aula 02 IV. Na primeira premissa vemos que “b” é V. Na segunda, como “b” é V, “a” pode ser V ou F e a premissa continua verdadeira. Nao podemos concluir 0 valor ldgico de “a”. Argumento invalido/ilegitimo. Resposta: C Chamamos de silogismo 0 argumento formado por exatamente 2 premissas e 1 concluséo, como: P1: todo nordestino é loiro (premissa maior - mais geral); P2: José é nordestino (premissa menor - mais especifica) Conclusao: Logo, José é loiro. Sofisma_ou faldcia é um raciocinio errado com aparéncia de verdadeiro. Consiste em chegar a uma conclusdo invalida a partir de premissas validas, ou mesmo a partir de premissas contraditérias entre si. Por exemplo: Premissa 1: A maioria dos politicos é corrupta. Premissa 2: Joao é politico. Conclusao: Logo, Joao é corrupto. Veja que o erro aqui foi a generalizaco. Uma coisa é dizer que a maioria dos politicos é corrupta, outra é dizer que todos os politicos so corruptos. Nao é possivel concluir que Jodo é corrupto, jé que ele pode fazer parte da minoria, isto é, do grupo dos politicos que néo séo corruptos. Observe esta outra falacia: Premissa 1: Se faz sol no domingo, entao vou a praia. Premissa 2: Fui a praia no ultimo domingo. Conclusao: Logo, fez sol no ultimo domingo. A primeira premissa é do tipo condicional, sendo formada por uma condic&o (se faz sol...) € um resultado (entéo vou a praia). Com base nela, podemos assumir que se a condigao ocorre (isto é, se efetivamente faz sol), 0 resultado obrigatoriamente tem de acontecer. Mas ndo RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula podemos assumir o contrario, isto ¢, que caso o resultado ocorra (ir praia), a condig&o ocorreu. Isto é, eu posso ter ido & praia mesmo que nao tenha feito sol no ultimo domingo. Quando tratamos sobre argumentos, os dois principais tipos de questées séo: 1- as que apresentam um argumento e questionam a sua validade; 2- as que apresentam as premissas de um argumento e pedem as conclusdes. J tratamos acima sobre o primeiro tipo, e agora vamos nos debrugar sobre 0 segundo. Quando sao apresentadas as premissas de um argumento e solicitadas as conclusées, vocé precisa lembrar que para obter as _conclus6es, € preciso assumir que TODAS as _premissas s4o VERDADEIRAS. Além disso, vocé precisa identificar diante de qual caso vocé s& encontra (cada um possui um método de resolucao): - caso 1: alguma das premissas é uma proposic&o simples. - caso 2: todas as premissas s&o proposigées compostas, mas as alternativas de resposta (conclusdes) sao proposicées simples. - caso 3: todas as premissas e alternativas de resposta (conclusdes) sao proposigées compostas. Vejamos como enfrentar cada uma dessas situagées diretamente em cima de exercicios. A questao abaixo enquadra-se no “caso 1”, pois uma das premissas fornecidas € uma proposigao simples. Neste caso, basta comecar a anélise a partir da proposicéo simples, assumindo-a como verdadeira, e entéo seguir analisando as demais premissas. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 3. ESAF - PECFAZ - 2013) Considere verdadeiras as premissas a seguir: ~ se Ana & professora, entao Paulo é médico; ~ 0u Paulo ndo é médico, ou Marta é estudante; ~ Marta nao é estudante. Sabendo-se que os trés itens listados acima sao as Unicas premissas do argumento, pode-se concluir que: a) Ana é professora. b) Ana no é professora e Paulo é médico. c) Ana nao é professora ou Paulo é médico. d) Marta nao é estudante e Ana é Professora. €) Ana é professora ou Paulo é médico. RESOLUCAO: Note que temos 3 premissas, sendo que a Ultima é uma proposicéo. simples: P1: se Ana é professora, entdo Paulo é médico; P2: ou Paulo nao é médico, ou Marta é estudante; P3: Marta nao é estudante. Comegamos a anélise pela proposicéo simples P3. Como ela é verdadeira (devemos assumir que todas as premissas séo V para chegar na conclusdo), sabemos que Marta nao é estudante. Em P2 temos uma disjung&o exclusiva. Como ao analisar P3 vimos que “Marta é estudante” é Falso, entao Paulo nao é médico precisa ser V. Por fim em P1 vemos que “Paulo é médico” é F, de modo que “Ana é professora” precisa ser F também, de modo que Ana no é professora Portanto, as conclusées esto sublinhadas acima. Analisando as opsées de resposta: a) Ana é professora (F) > falso RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula b) Ana néo é professora (V) e Paulo é médico (F) > falso ¢) Ana nao é professora (V) ou Paulo é médico (F) > verdadeiro d) Marta ndo é estudante (V) e Ana é Professora (F) > falso e) Ana é professora (F) ou Paulo é médico (F) > falso Resposta: A préxima questo se enquadra no caso 2, onde todas as premissas so proposicdes compostas, mas as alternativas de resposta (conclusdes) contém proposigdes simples. Neste caso é preciso usar um artificio, “chutando” 0 valor légico de alguma das proposicdes simples que integram as premissas. Entenda como fazer isso a partir da andlise desta questao. 4. ESAF - RECEITA FEDERAL - 2012) Se Ana é pianista, entao Beatriz é violinista. Se Ana é violinista, entéo Beatriz é pianista. Se Ana é pianista, Denise é violinista. Se Ana é violinista, ent&o Denise é pianista Se Beatriz é violinista, entao Denise é pianista. Sabendo-se que nenhuma delas toca mais de um instrumento, ent&o Ana, Beatriz e Denise tocam, respectivamente: a) piano, piano, piano. b) violino, piano, piano. c) violino, piano, violino. 4) violino, violino, piano. e) piano, piano, violino. RESOLUCAO: Temos as seguintes proposicdes compostas como premissas: P1: Se Ana é pianista, entao Beatriz é violinista. P2: Se Ana é violinista, entao Beatriz é pianista. P3: Se Ana é pianista, Denise é violinista. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula P4: Se Ana é violinista, entao Denise é pianista. PS: Se Beatriz é violinista, entdo Denise é pianista. Veja que todas as premissas séo proposigdes compostas. Veja ainda que todas as opgées de resposta so proposigées simples. Quando temos “piano, piano, piano”, por exemplo, vocé deve ler “Ana toca piano, Beatriz toca piano, Denise toca piano”. Repare que esta é uma enumeracao de proposigées simples, e no uma Unica proposicao composta, pois ndo temos os conectivos (“e”, “ou” etc.). Neste caso 0 método de resoluco consiste em “chutar” o valor logico de alguma das proposigdes simples e, a partir dai, verificar 0 valor logico das demais - sempre lembrando que todas as premissas devem ser verdadeiras. Chutando que Ana é pianista, em P1 vernos que Beatriz ¢ violinista, caso contrario essa premissa nao seria verdadeira. Veja que P2 fica verdadeira, pois “Ana é violinista” é F. Em P3 vemos que Denise ¢ violinista, caso contrario essa premissa néo seria verdadeira. Veja que P4 fica verdadeira, pois “Ana é violinista” é F. Porém PS fica falsa, pois “Beatriz € violinista” ¢ V e “Denise é pianista” é F. Veja que, com nosso chute inicial (Ana é pianista), nao foi possivel tornar todas as premissas verdadeiras simultaneamente. Onde esté o erro? No nosso chute! Portanto, precisamos reiniciar a resolugao, fazendo outra tentativa. Agora vamos assumir agora que Ana é violinista. Em P2 vemos que Beatriz é pianista, e em P4 vemos que Denise é pianista. Nessas condigdes, P1 e P3 jd estao verdadeiras (pois “Ana é pianista” é F), e PS também (pois “Beatriz é violinista” é F). Conseguimos tornar todas as premissas verdadeiras, logo Ana, Beatriz e Denise tocam, respectivamente: - violino, piano e piano. Resposta: B RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula Vamos seguir adiante vendo o nosso “caso 3”. Neste tipo de questo séo fornecidas premissas e solicitadas as conclusdes do argumento, mas tanto as premissas como as opcées de resposta (conclusdes) so proposicSes compostas. Este é 0 caso mais complexo, e também 0 mais raro em provas. Aqui € necessario recorrer a uma solucéo um pouco diferente, sobre a qual trataremos agora, com base no exercicio abaixo: 5. ESAF - ANEEL - 2004) Se nao leio, néo compreendo. Se jogo, ndo leio. Se nao desisto, compreendo. Se é feriado, nao desisto. Entao, a) se jogo, nao ¢ feriado. b) se nao jogo, é feriado. C) se é feriado, nao leio. d) se nao é feriado, leio. e) se é feriado, jogo. RESOLUCAO: Nesta questo todas as premissas s&o proposigées compostas (condicionais). E todas as alternativas de resposta (conclusées) também so condicionais. Aqui é “perigoso” resolver utilizando 0 método de chutar © valor légico de uma proposig&o simples (vocé pode até chegar ao resultado certo, por coincidéncia, em algumas questées). Para resolver, devemos lembrar do conceito de conclusao, que pode ser resumido assim: "Concluséo de um argumento é uma frase que nunca é F quando todas as premissas sao V.” © que nos resta é analisar as alternativas uma a uma, aplicando o conceito de Conclus&o visto acima. Repare que todas as alternativas séo condicionais pq, que sé so falsas quando p 6 V eq é F. Portanto, o que vamos fazer é: - tentar "forcar” a ocorréncia de p Verdadeira e q Falsa em cada alternativa (com isto, estamos forcando a conclusdo a ser F) RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula = a seguir, vamos verificar se € possivel completar todas as premissas, tornando-as Verdadeiras - Se for possivel tornar todas as premissas V quando a conclusdo é F, podemos descartar a alternativa, pois nao se trata de uma concluséo vélida Vamos la? a) Se jogo, ndo é feriado Devemos forgar esta conclusao a ser F, dizendo que “jogo” é V e “nao é feriado” é F (e, portanto, “é feriado” é V). Com isso, podemos ver na premissa “Se jogo, no leio” que “nao leio” precisa ser V também, pois “jogo” é V. Da mesma forma, na premissa “Se nao leio, ndo compreendo” vemos que “néo compreendo” precisa ser V. E com isso “compreendo” é F. Portanto, na premissa “Se nao desisto, compreendo”, a proposico “no desisto” também deve ser F. Por fim, em “Se é feriado, ndo desisto”, jd definimos que “é feriado” é V, e que “nao desisto” é F. Isto torna esta premissa Falsa! Isto nos mostra que é impossivel tornar todas as premissas V quando a concluséo € F. Isto é, quando as premissas forem V, necessariamente a conclusdo valida serd V. Assim, podemos dizer que esta é, de fato, uma conclu para o argumento. Este é 0 gabarito. Vejamos as demais alternativas, em nome da didatica. b) Se nao jogo, é feriado Devemos assumir que "no jogo" é V e “é feriado” é F, para que esta conclusao tenha valor Falso ("jogo” é F e “ndo é feriado” é V). Em “Se jogo, nao leio”, como “jogo” é F, “nao lei” pode ser V ou F € ainda assim esta premissa € Verdadeira. Da mesma forma, em “Se é RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 feriado, nao desisto”, sendo “é feriado” F, entdo “no desisto” pode ser V ou F e ainda assim esta premissa é Verdadeira. Em “Se no leio, no compreendo”, basta que “nao leio” seja Fe a frase jé pode ser dada como Verdadeira, independente do valor de “nao compreendo”. Da mesma forma, em “Se no desisto, compreendo”, basta que “nao desisto” seja F e a frase jé € Verdadeira. Veja que € possivel tornar todas as premissas V, e, a0 mesmo tempo, a concluséo F. Portanto, esta néo é uma conclusdo valida, devendo ser descartada. ©) Se € feriado, nao leio Assumindo que “é feriado” é V e que “nao leio” é F (“leio” é V), para que a conclusdo seja falsa, vejamos se é possivel tornar todas as premissas Verdadeiras. Em "Se é feriado, nao desisto”, vemos que “nao desisto” precisa ser V (pois "é feriado” é Vv). Em “Se jogo, nao leio”, vernos que “jogo” precisa ser F (pois "nao leio” é F). Em “Se nao desisto, compreendo”, como “nao desisto” é V, entao “compreendo” precisa ser V. Em "Se nao leio, néo compreendo”, vemos que esta premissa jé é V pois “ndo leio” € F. Portanto, é possivel ter todas as premissas V e a conclusdo F, simultaneamente. Demonstramos que esta concluso é invélida. d)Se nao é feriado, leio Rapidamente: “nao é feriado” é V e “leio” é F (“nao leio” é V). Em "Se é feriado, nao desisto” j4 temos uma premissa V, pois "é feriado” é F. Em “Se nao leio, néo compreendo”, vernos que “ndo compreendo” precisa ser V (“compreendo" é F). B RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula 02 Em “Se nao desisto, compreendo”, vemos que “nao desisto” deve ser F. Em "Se jogo, no leio”, como “nao lei” € V, a frase jé é Verdadeira. Conseguimos tornar todas as premissas V e a conclusao F, sendo esta conclusdo invalida. e) Se & feriado, jogo “€ feriado” é V; “jogo” é F (“no jogo" é V). “Se jogo, nao leio” jé € V, pois “jogo” é F. “No leio” pode ser V ou “Se é feriado, nao desisto” > “no desisto” precisa ser V. “Se nao desisto, compreendo” > “compreendo” precisa ser V. “Se nao leio, n’o compreendo” > “nao leio” deve ser F, pois “nao compreendo” ¢ F. Novamente foi possivel ter todas as premissas V e a concluso F. Conclusao invalida. Resposta: A Certifique-se que vocé entendeu este método de resolugao, baseado no conceito de “Conclusao”, resolvendo a questao a seguir ANTES de ler os meus comentarios! 6. FCC - TCE-PR - 2011) Considere que as seguintes premissas séo verdadeiras: 1. Se um homem é prudente, entdo ele é competente. IL. Se um homem néo é prudente, entao ele é ignorante. III. Se um homem é ignorante, ent&o ele no tem esperancas. IV. Se um homem é competente, entao ele nao é violento. Para que se obtenha um argumento valido, é correto concluir que se um homem: (A) no é violento, entao ele é prudente. (B) no é competente, entdo ele é violento. (C) € violento, ent&o ele n&o tem esperangas. roy RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula (D) no é prudente, entao ele é violento. (E) nao € violento, entao ele ndo é competente. RESOLUGAO: Estamos novamente diante de um caso onde temos vérias proposigées compostas como premissas, e varias conclusées também formadas por proposicdes compostas. Assim, devemos testar cada alternativa de resposta, verificando se temos ou néo uma conclusdo valida. Temos, resumidamente, o seguinte conjunto de premissas: 1. prudente > competente II. no prudente > ignorante IIL. ignorante > nao esperanga IV. competente > nao violento Uma condicional sé falsa quando a condigao (p) € V eo resultado (q) € F. Ao analisar cada alternativa, vamos assumir que p é Ve que qé F, e verificar se hd a possibilidade de tornar todas as premissas Verdadeiras. Se isso ocorrer, estamos diante de uma conclusao invélida, certo? a) no violento > prudente Assumindo que “nao violento” é V e “prudente” é F (“ndo prudente” €V), temos: I. prudente > competente: j4 é V, pois “prudente” é F. IV. competente > no violento: jé é V, pois “nao violento” é V. Il. nao prudente > ignorante: “ignorante” deve ser V, pois “nao prudente” é V. III. ignorante > nao esperanga: “nao esperanga” deve ser V, pois “ignorante” é V. Foi possivel tornar as 4 premissas V, enquanto a conclusdo era F. Assim, a conclusao é invalida. b) n&o competente > violento RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula “Nao competente” é Ve “violento” é F. Assim: I. prudente > competente: “prudente” deve ser F, pois “competente” é F. IL. n&o prudente > ignorante: “ignorante” deve ser V, pois “néo prudente” é V. IIL. ignorante > nao esperanca: “nao esperanca” deve ser V, pois “ignorante” é V. IV. competente > nao violento: jé é V, pois “competente” é F. Foi possivel tornar as 4 premissas V, enquanto a conclusdo era F. Assim, a conclusao é invalida. ©) violento > ndo esperanca Sendo “violento” V e “ndo esperanca” F: II. ignorante > nao esperanga: “ignorante” deve ser F, pois “néo esperanca” é F. IV. competente > no violento: “competente” deve ser F, pois “néo violento” é F. 1. prudente > competente: “prudente” deve ser F, pois “competente” é F. IL. nao prudente > ignorante: ja definimos que “nao prudente” é V, e “ignorante” é F. Isto deixa esta premissa Falsa. Nao conseguimos tornar todas as premissas V quando a conclusdo era F. Portanto, essa conclusdo é sempre V quando as premissas sao V, 0 que torna esta conclusao valida. d) no prudente > violento “Nao prudente” é Ve "violento” é F. Logo: I. prudente > competente: ja é V, pois “prudente” é F. II. n&o prudente > ignorante: “ignorante” é V, pois “no prudente” é V. IIL. ignorante > no esperanga: v. IV. competente > no violento: jé é V, pois “nao violento” é V. Foi possivel tornar as 4 premissas V, enquanto a conclusao era F. Assim, a conclusao é invalida. ‘no esperanca” é V, pois “ignorante” é RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS —Aula 02 e) no violento > néo competente “Nao violento” é V e “nao competente” é F. Assim: 1. prudente > competente: j4 é V, pois “competente” é V. IV. competente > ndo violento: “nao violento” é V, pois “competente” é v. IL. no prudente > ignorante: se, por exemplo, “nao prudente” for F, esta sentenga ja é V (veja que a sentenga I nao impede que “nao prudente” seja F). IIL. ignorante -> nao esperanga: se “ignorante” for F, esta sentenga ja € V (a sentenga II nao impede que “ignorante” seja F). Foi possivel tornar as 4 premissas V, enquanto a concluséo era F. Assim, a conclusao é invalida. Resposta: C Antes de avangarmos, trabalhe mais uma questo sobre a VALIDADE de argumentos légicos: 7. FUNDATEC - IRGA - 2013) Considere os seguintes argumentos, assinalando V, se validos, ou NV, se n&o vélidos. (_ ) Seo cdo é um mamifero, entdo laranjas nao sdo minerais. Ora, laranjas so minerais, logo, 0 co nao é um mamifero. (__) Quando chove, Joao nao vai a escola. Hoje nao choveu, portanto, hoje Joao foi & escola. (_ ) Quando estou de férias, viajo. Nao estou viajando agora, portanto, ndo estou de férias. A ordem correta de preenchimento dos parénteses, de cima para baixo, a)V-V-V b)V-V-NV o)V-NV-V d)NV-V-V e) NV-NV-NV RESOLUCAO: v RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula Vejamos cada argumento: P1: Se 0 co é um mamifero, entdo laranjas néo séo minerais. P2: Ora, laranjas so minerais Concluséo: Logo, 0 co néo é um mamifero. Para verificar a validade deste argumento, podemos assumir que as premissas séo verdadeiras e, com isso, observar se a concluséo necessariamente serd verdadeira. P2 & uma proposicéo simples, que nos diz que “laranjas séo minerais”. Portanto, em P1 vemos que “laranjas ndo séo minerais” é F, de modo que “cdo é um mamifero” precisa ser F para que esta premissa seja verdadeira. Com isso, vernos que 9 co ndo é um mamifero, de modo que a conclusdéo € necessariamente verdadeira (isto é, ela decorre das premissas). Portanto, este argumento é VALIDO. P1: Quando chove, Jodo nao vai 4 escola. P2: Hoje néo choveu Conclusao: Portanto, hoje Joao foi a escola. Em P2 vemos que “hoje n&o choveu”. Em P1, sabemos que “chove” F, de modo que P1 é uma condicional verdadeira, independente do valor légico de “Joao n&o vai & escola”. Isto é, esta segunda parte pode ser V ou F, de modo que a conclusao (Joao foi a escola) pode ser V ou F. Em outras palavras, a conclusdo ndo decorre necessariamente das premissas, de modo que o argumento é INVALIDO. P1: Quando estou de férias, viajo. P2: Nao estou viajando agora RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula Conclusao: Portanto, ndo estou de férias. Em P2 vemos que “nao estou viajando”. Voltando em P1, vemos que “viajo” é F, de modo que “estou de férias” precisa ser F. Assim, é verdadeiro que nao estou _de férias, isto é, esta concluséo decorre das premissas, tornando o argumento VALIDO. Ficamos com V ~ NV - V. Resposta: C 1.2 Diagramas légicos Para falarmos sobre diagramas légicos, precisamos comegar revisando alguns t6picos introdutorios sobre Teoria dos Conjuntos. Um conjunto é um aarupamento de individuos ou elementos que possuem uma caracteristica em comum. Em uma escola, podemos criar, por exemplo, o conjunto dos alunos que s6 tem notas acima de 9. Ou o conjunto dos alunos que possuem pai e mae vivos. E 0 conjunto dos que moram com os avés. Note que um mesmo aluno pode participar dos trés conjuntos, isto é, ele pode tirar apenas notas acima de 9, possuir 0 pai e a me vivos, e morar com os avés. Da mesma forma, alguns alunos podem fazer parte de apenas 2 desses conjuntos, outros podem pertencer @ apenas 1 deles, e, por fim, podem haver alunos que nao integram nenhum dos conjuntos. Um aluno que tire algumas notas abaixo de 9, tenha apenas a mae e nao more com os avés nao faria parte de nenhum desses conjuntos. Costumamos representar um conjunto assim: RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula Conjunto A eb No interior deste circulo encontram-se todos os elementos que compéem o conjunto A. Ja na parte exterior do circulo esto os elementos que nao fazem parte de A. Portanto, no grafico acima podemos dizer que 0 elemento “a” pertence ao conjunto A. Quando temos 2 conjuntos (chamemos de A e B), devemos representé-los, em regra, da seguinte maneira: A B ed Observe que 0 elemento “a” esté numa regio que faz parte apenas do conjunto A. Portanto, trata-se de um elemento do conjunto A que ndo € elemento do conjunto B. J4 o elemento “b” faz parte apenas do conjunto B. O elemento “c” é comum aos conjuntos A e B. Isto é, ele faz parte da interseccao entre os conjuntos A e B. Jé 0 elemento "d” nao faz parte de nenhum dos dois conjuntos, fazendo parte do complemento dos conjuntos A e B (complemento é a diferenga entre um conjunto e o conjunto Universo, isto é, todo 0 universo de elementos possiveis). Apesar de representarmos os conjuntos A e B entrelacados, como vimos acima, néo temos certeza de que existe algum elemento na interseccao entre eles. S6 saberemos isso ao longo dos exercicios. Em alguns casos vamos descobrir que n&o hé nenhum elemento nessa RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula interseccdo, isto é, os conjuntos A e B sdo disjuntos. Assim, serdo representados da seguinte maneira: A B od Os diagramas légicos séo ferramentas muito importantes para a resolugéo de algumas questdes de légica proposicional. Trata-se da aplicagéo de alguns fundamentos de Teoria do Conjuntos que vimos acima. Podemos utilizar diagramas légicos (conjuntos) na resolugéo de questdes que envolvam proposic6es categoricas. As proposigdes que recebem esse nome s&o as seguintes: - Todo AéB - Nenhum A éB -Algum Aé B - Algum A nao é B Vejamos como interpreté-las, extraindo a informacéo que nos auxiliaré a resolver os exercicios. - Todo A é B: vocé pode interpretar essa proposigéo como “todos os elementos do conjunto A sdo também elementos do conjunto 8”, isto é, 0 conjunto A esté contido no conjunto B. Graficamente, temos 0 seguinte: RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula Note que, de fato, AcB. - Nenhum A é B: nenhum elemento de A é também elemento de B, isto é, 05 dois conjuntos sao totalmente distintos (disjuntos), n&o possuindo interseccdo. Veja isso a seguir: A = Algum A é B: esta afirmacéo nos permite concluir que algum (ou alguns) elemento de A é também elemento de B, ou seja, existe uma intersecgao entre os 2 conjuntos: RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula - Algum A nao & B: esta afirmacao permite concluir que existem elementos de A que nao sao elementos de B, ou seja, que ndo estéo na interseccao entre os dois conjuntos. Exemplificando, podem existir os elementos “a” ou “b" no diagrama abaixo: A Em exercicios de Diagramas Légicos, 0 mais importante é conseguir reconhecer, no enunciado, quais so os conjuntos de interesse. Uma questéo que diga, por exemplo, que “todos os gatos sao pretos” e que “algum c&o nao é preto”, possui 3 conjuntos que nos interessam: Gatos, Caes e Animais Pretos. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula Para comegar a resolver a questdio, vocé deve desenhar (ou imaginar) os 3 conjuntos: cies gatos ‘Animais pretos Note que, propositalmente, desenhei uma intersecgao entre os conjuntos. Ainda n&o sabemos se, de fato, existem elementos nessas interseccdes. A primeira afirmacao (“todos os gatos sdo pretos”) deixa claro que todos os elementos do conjunto dos Gatos séo também elementos do conjunto dos Animais Pretos, ou seja, Gatos < Animais Pretos. Corrigindo essa informagao no desenho, temos: A ‘Animals pretos Jé a segunda afirmacao (“algum cdo nao é preto”) nos indica que existem elementos no conjunto dos ces que no fazem parte do conjunto dos animais pretos, isto é, existem elementos na regiéo “1” marcada no grafico abaixo. Coloquei nuimeros nas outras regides do gréfico para interpretarmos o que cada uma delas significa: RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 ‘Animals pretos - regio 2: é a intersecgdo entre Caes e Animais Pretos. Ali estariam os c&es que sdo pretos (se houverem, pois nada foi afirmado a esse respeito). - regio 3: é a intersecco entre cées, gatos e animais pretos. Ali estariam os ces que so gatos e que s&o pretos (por mais absurdo que isso possa parecer). - regido 4: ali estariam os gatos que sdo pretos, mas ndo sdo cées = regio 5: ali estariam os animais pretos que néo so gatos e nem séo caes - regido 6: ali estariam os animais que nao so pretos e nao sao cées nem gatos (ou seja, todo o restante). \Vejamos duas questées para fixarmos 0 uso de diagramas légicos: 8. FUNDATEC - CREA/PR - 2010) Dadas as premissas: “Todos os abacaxis so bananas.” e “Algumas laranjas n&o séo bananas.” A conclusao que torna o argumento vélido A) “Existem laranjas que nao so abacaxis.” B) "Nenhum abacaxi é banana.” C) “Existe laranja que é banana.” D) “Todas as laranjas so bananas.” E) "Nem todos os abacaxis sdo bananas.” RESOLUCA Sendo os conjuntos dos abacaxis, das bananas e das laranjas, temos: 2s RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula - Todos os abacaxis séo bananas (todos os elementos do conjunto “abacaxis” séo também elementos do conjunto “bananas”): bananas - Algumas laranjas ndo séo bananas (alguns elementos do conjunto “laranjas” no fazem parte do conjunto “bananas”): bananas « Veja que marquei com um “x” a regiéo onde sabemos que existem laranjas (pois foi dito que algumas laranjas nao séo bananas). Analisando as alternativas de conclusao: A) “Existem laranjas que nao sao abacaxis.” CORRETO. As laranjas da regiao "x" certamente nao sao abacaxis. aranjes B) “Nenhum abacaxi é banana.” ERRADO. Sabemos que TODOS os abacaxis sdo bananas. C) "Existe laranja que é banana.” RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula 02 ERRADO. Sabemos que existe laranja que NAO é banana, mas ndo temos elementos para afirmar que alguma laranja faz parte do conjunto das bananas. D) “Todas as laranjas séo bananas.” ERRADO. Sabemos que algumas laranjas NAO sao bananas. £) "Nem todos os abacaxis so bananas.” ERRADO. Sabemos que todos os abacaxis séo bananas. Resposta: A 9. ESAF - MINISTERIO DA FAZENDA - 2012) Em uma cidade as seguintes premissas sao verdadeiras: Nenhum professor € rico. Alguns politicos so ricos. Ent&o, pode-se afirmar que: a) Nenhum professor é politico. b) Alguns professores so politicos. c) Alguns politicos sao professores d) Alguns politicos nao séo professores. e) Nenhum politico é professor. RESOLUCAO: Vamos utilizar os conjuntos dos “professores”, dos “politicos” e dos “ricos”. Temos, a principio, 27 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 Professores Politicos Ricos Como nenhum professor é rico, esses dois conjuntos nao tem interseccdo (regio em comum). E como alguns politicos so ricos, esses dois conjuntos tem interseccao. Corrigindo nosso diagrama, ficamos com a figura abaixo: Professores Politicos Ricos Analisando as opgies de resposta: a) Nenhum professor é politico. > ERRADO. Pode haver elementos na intersecgao entre esses dois conjuntos. b) Alguns professores séo politicos. > ERRADO. Embora possa haver elementos nessa intersecoo, no podemos garantir que eles de fato existem. Pode ser que nenhum professor seja politico. 2 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 ¢) Alguns politicos sao professores. > ERRADO, pelos mesmos motivos do item anterior. d) Alguns politicos ndo so professores. > CORRETO. Os politicos que também fazem parte do conjunto dos ricos certamente NAO sao professores. e) Nenhum politico é professor. > ERRADO, pelos mesmos motivos da alternativa A. Resposta: Vamos a nossa bateria de exercicios? 2 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS = Aula pre ‘CAO DE QUESTOES 10. UFG - ISS/Goiania - 2016) Considere que todos os que forem aprovados para vagas sero aqueles que fizerem a prova no concurso ptblico, e que alguns dos aprovados faro parte do cadastro de reserva, no sendo contratados de imediato. Sabe-se também que J e M fardo o concurso. Assim, (A) se M no for contratada de imediato, entéo ela nao teré sido aprovada no concurso. (B) se M no for contratada de imediato, entao ela faré parte do cadastro de reserva. (C) se J for contratado, entao tera sido aprovado no concurso. (D) se J for aprovado no concurso, entao ele fard parte do cadastro de reserva. RESOLUCAO: Temos os conjuntos dos aprovados, dos que fizeram as provas, e dos que estdo no cadastro de reserva. Todos os aprovados fizeram a prova, ou seja: fizeram as provas YL Alguns dos aprovados faréo parte do cadastro de reserva: RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula izeram as provas (ome { \ | enéasr de resera 7 Avaliando as alternativas: (A) se M néo for contratada de imediato, entdo ela ndo teré sido aprovada no concurso. > Caso M no seja contratada de imediato, ela pode nao ter sido aprovada, mas pode ter sido aprovada no cadastro de reservas. Ndo podemos afirmar que ela nao foi aprovada. Item ERRADO. (B) se M no for contratada de imediato, entao ela faré parte do cadastro de reserva. > ERRADO, pois ela pode nao ter sido aprovada. (©) se J for contratado, entéo teré sido aprovado no concurso. > CORRETO, é preciso ter sido aprovado para ser contratado. (0) se J for aprovado no concurso, entéo ele fard parte do cadastro de reserva. > ERRADO, quem é aprovado pode ser chamado de imediato ou ir para 0 cadastro de reserva. Resposta 11. FCC - TRF/3* - 2016) Se "todo engenheiro é bom em matemética” e "algum engenheiro é fisico”, conclui-se corretamente que (A) todo fisico € bom em matematica. (B) certos bons em matematica nao sao fisicos. (C) existem bons em matemitica que sao fisicos (D) certos fisicos no sao bons em matematica, (E) nao hd engenheiros que sejam fisicos. RESOLUCAO: Se todos os engenheiros fazem parte do conjunto das pessoas boas em matematica, e algum engenheiro é fisico, podemos dizer que este RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula fisico que € engenheiro também é bom em matematica, Ou seja, existe fisico que é bom em matematica (0 que permite marcar a letra C). Resposta: C 12. FCC - TRF/3@ - 2016) Considere, abaixo, as afirmacdes e o valor logico atribuido a cada uma delas entre parénteses. = 0u Julio é pintor, ou Bruno nao é cozinheiro (afirmacao FALSA). — Se Carlos é marceneiro, ent&o Julio nao é pintor (afirmag&o FALSA). — Bruno é cozinheiro ou Anténio nao é pedreiro (afirmagao VERDADEIRA). A partir dessas afirmacées, (A) Julio no é pintor e Bruno ndo é cozinheiro. (B) Anténio é pedreiro ou Bruno é cozinheiro. (C) Carlos é marceneiro e Anténio nao é pedreiro. (D) Julio é pintor e Carlos néo é marceneiro. (E) Anténio é pedreiro ou Julio nao é pintor. RESOLUCAO: Note que para a condicional ser falsa é preciso termos V->F. Assim, analisando a proposicéo “Se Carlos é marceneiro, entao Julio néo é pintor” (que é falsa), vemos que: “Carlos é marceneiro” é V “Julio n&o é pintor” & F, de modo que Jtilio é pintor, Para a disjungao exclusiva da primeira proposigéo ser Falsa, precisamos ter V-V ou F-F. Como “Julio é pintor” é V, precisamos que também seja verdade que Bruno no ¢ cozinheiro. Deste modo, “Bruno é cozinheiro” é F, de modo que para a terceira proposigo (que é uma disjuncdo simples) ser V precisamos que “Anténio nao é pedreiro” seja V. Com base nas informacdes sublinhadas, podemos marcar a alternativa C. Resposta: C RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula 13. FGV - IBGE - 2016) Sobre os amigos Marcos, Renato e Waldo, sabe-se que: I- Se Waldo é flamenguista, ent&o Marcos nao é tricolor II - Se Renato é vascaino, entao Marcos é tricolor III - Se Renato é vascaino, entéo Waldo no é flamenguista Logo deduz-se que: a) Marcos é tricolor b) Marcos nao é tricolor c) Waldo é flamenguista d) Waldo no é flamenguista e) Renato é vascaino RESOLUCAO: Temos proposigées condicionais que podem ser resumidas assim: P1. Waldo flamenguista -> Marcos nao é tricolor P2. Renato nao € vascaino -> Marcos é tricolor P3. Renato é vascaino -> Waldo nao é flamenguista Vamos “chutar” que Waldo é mesmo flamenguista. Com isso, em P1 vemos que Marcos nao é tricolor. Em P2, como o trecho “Marcos é tricolor” é F, precisamos que o trecho “Renato ndo é vascaino” seja F também, de modo que Renato é vascaino. Com isso, P3 fica falsa, pois ficamos com V->F. Assim, devemos corrigir nosso chute. Chutando que Waldo nao é flamenguista, repare que P1 fica verdadeira, independente de Marcos ser ou nao tricolor, afinal o trecho “Waldo flamenguista” fica F, e condicionais F->F ou F->V so ambas verdadeiras. Da mesma forma, P3 fica verdadeira, independente de Renato ser ou ndo vascaino, pois o trecho “Waldo nao é flamenguista” & V, @ condicionais V->V ou F->V séo ambas verdadeiras. Com isso, podemos ainda criar uma combinacao de valores légicos que torne P2 verdadeira (F->F, F->V ou V->V). Isto é, na pratica no conseguimos RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula concluir nada sobre Renato e Marcos, mas temos certeza que Waldo nao é flamenguista. Note ainda que, chutando que Renato é ou nao é vascaino, vocé conseguiré preencher todas as premissas deixando-as verdadeiras. O mesmo vale para o chute de que Marcos é tricolor. Ou seja, quanto a Renato e a Marcos, as premissas so respeitadas sendo eles torcedores daqueles times ou nao, 0 que nos mostra que nada pode ser concluido sobre eles. Resposta: D 14, FCC - SEFAZ/PE - 2015) Na Escola Recife, todo professor de Desenho Geométrico ensina também Matematica. Alguns coordenadores, mas nao todos, sao professores de Matematica. Além disso, todos os pedagogos da Escola Recife so coordenadores, mas nenhum deles ensina Desenho Geométrico. Somente com estas informagées, é correto concluir que na Escola Recife, necessariamente, (A) pelo menos um pedagogo é professor de Matematica. (B) nem todo pedagogo é professor de Matematica. (C) existe um professor de Desenho Geométrico que nao é coordenador. (D) existe um coordenador que nao é professor de Desenho Geométrico. (E) todo pedagogo é professor de Desenho Geométrico. RESOLUGAO: Podemos montar 0 seguinte diagrama: RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula Matematica Coordenadores Pedagogos Repare que, de fato, todos os professores de Desenho também s&o de Matematica, alguns coordenadores sao professores de matematica, todos os pedagogos séo coordenadores, e nenhum pedagogo ensina desenho. Analisando o diagrama, vemos que aqueles coordenadores que sao pedagogos no so professores de desenho. Ou seja, certamente existem coordenadores que nao sao professores de desenho (aqueles que séo pedagogos). Resposta: D 15. VUNESP - TCE/SP - 2015) Se Claudio é auxiliar de fiscalizacao, ent&o Adalberto é dentista. Mario é bibliotecdrio ou Adalberto é dentista. Se Adalberto nao for dentista, entao é verdade que (A) Cléudio seré auxiliar de fiscalizaco ou Mario nao sera bibliotecario. (B) Claudio sera auxiliar de fiscalizagéo e Mario nao sera bibliotecario. (C) Claudio nao sera auxiliar de fiscalizagao e Mario no sera bibliotecario. (D) Claudio sera auxiliar de fiscalizagao e Mario seré bibliotecdrio. (E) Claudio nao sera auxiliar de fiscalizacéio e Mario seré bibliotecério. RESOLUGAO: P1: Se Claudio é auxiliar de fiscalizagao, entao Adalberto é dentista. P2: Mario é bibliotecario ou Adalberto é dentista. P3: Adalberto no é dentista RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula Veja que a premissa P3 é simples, e devemos comesar por ela. Sendo verdade que Adalberto NAO é dentista podemos voltar em P2 e afirmar que Médrio precisa ser bibliotecdrio, para que aquela premissa seja verdadeira (pois a disjunc&o “V ou F” é verdadeira). E podemos voltar em P1 e afirmar que Cléudio NAO pode ser auxiliar de fiscalizacéo, para que essa premissa seja verdadeira (pois a condicional F->F é verdadeira). As conclusées sublinhadas permitem marcar a alternativa E. Resposta: E 16. VUNESP - TCE/SP - 2015) Sabe-se que todos os irmaos de Wilson sao funciondrios ptiblicos. Dessa forma, deduz-se corretamente que (A) se Maria nao é irma de Wilson, entao ela no é funciondria publica. (B) Wilson é funciondrio puiblico. (C) se Amanda nao é funcionaria piblica, ent&o ela nao é irma de Wilson. (D) Wilson nao é funcionério puiblico. (E) se Jorge é funcionario puiblico, entao ele é irmao de Wilson: RESOLUCAO: Todos os irmaos de Wilson sao funcionérios ptblicos. Portanto, se uma pessoa NAO for funcionario ptiblico, nao é possivel que essa pessoa seja irma de Wilson. Assim, se Amanda nao é funcionaria publica, fica claro que ela NAO pode ser irma de Wilson (pois se fosse ela deveria ser funcionéria publica). Resposta: C 17. FGV - T3/PI - 2015) Renato falou a verdade quando disse: + Corro ou fago ginastica. = Acordo cedo ou nao corro. * Como pouco ou no fago ginastica. Certo dia, Renato comeu muito. E correto concluir que, nesse dia, Renato: RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS —Aula 02 (A) correu e fez gindstica; (B) no fez ginastica e nao correu; (C) correu e nao acordou cedo; (D) acordou cedo e correu; (E) no fez gindstica e néo acordou cedo. RESOLUCAO: Temos as seguintes premissas: P1: Corro ou faco gindstica. P2: Acordo cedo ou nao corro. P3: Como pouco ou néo faco ginastica P4: Renato comeu muito. Como P4 é uma proposicao simples, comecamos por ela. Sendo ela verdadeira, entéo Renato realmente comeu muito. Assim, em P3 vernos que “comeu pouco” é F, de modo que no faco gindstica precisa ser V. Em P1 vemos que “faco ginastica” é F, de modo que corro precisa ser V. Em P2 vemos que “nao corro” é F, de modo que acordo cedo precisa ser V. Com base nas conclusées sublinhadas, podemos marcar a letra D. Resposta: D 18. VUNESP - ISS/SAO JOSE DO RIO PRETO - 2014) Considere verdadeiras as afirmagées a seguir I. Elias nao é policial IL. Se Alves é juiz, entao Bruno é promotor. III. Se Bruno no é promotor, ent&o Carlos nao é oficial de justica. IV. Se Carlos nao é oficial de justiga, entéo Durval nao é advogado de defesa. V. Durval é advogado de defesa ou Elias € policial. A partir dessas afirmagées, é correto concluir que (A) Durval nao é advogado de defesa. (B) Carlos no é oficial de justica. (C) Alves nao é juiz. (D) Bruno é promotor. 37 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS —Aula 02 (E) Alves é juiz RESOLUCAO: Comegando pela proposicao I, que é uma proposicao simples, temos que Elias NAO é policial. Para a proposicao V ser verdadeira, é preciso que Durval seja advogado de defesa. Com isso, na proposicéo IV vemos que Carlos é oficial de justiga. Na proposigo III vemos que Bruno é promotor. Na proposigao II, como Bruno ¢ promotor, Alves pode ser ou nao ser juiz € a proposicéo ainda assim seré verdadeira. Com isso, podemos concluir que: Elias nao é policial Durval é advogado Carlos é oficial de justia Bruno é promotor Resposta: D 19. VUNESP - ISS/SAO JOSE DO RIO PRETO ~ 2014) Considere falsas as proposigées a seguir. I. Joao néo foi a festa ou Claudio foi trabalhar. II. Lucas caiu da escada e Jodo nao foi a festa. III. Daniel saiu de casa ou Rafael nao foi ao baile. IV. Lucas caiu da escada e Daniel saiu de casa. A partir dessas proposigdes, existe uma Unica possibilidade de ser verdadeira a afirmacao: (A) Lucas caiu da escada. (B) Joao nao foi a festa. (C) Daniel saiu de casa. (D) Claudio foi trabalhar. (E) Rafael nao foi ao baile. RESOLUCAO: A proposicgo simples “Lucas caiu da escada” aparece apenas em conjunges (conectivo “e"), de modo que ela pode ser verdadeira, desde que a outra parte das proposicées seja falsa, 0 que torna as conjungées 38 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula falsas. As demais proposicdes simples aparecem em disjungdes (conectivo “ou"), de modo que se elas forem verdadeiras as respectivas frases serao automaticamente verdadeiras, contrariando 0 enunciado. Logo, apenas “Lucas caiu da escada” pode ser V e, ainda assim, as proposicées serem falsas. Resposta: A 20. VUNESP - ISS/SAO JOSE DO RIO PRETO - 2014) Considere verdadeiras as afirmagoes, I. Se Marcos é pedreiro, entéo Juca nao é mecénico. IL. Juca é policial e mecanico. IIL. Clovis é eletricista ou oficial de justica. IV. Ou Marta é costureira ou Marta é escriva. V. Se Marcos no é pedreiro, entao Clovis é apenas oficial de justica. Nessa situagéo, 0 ntimero maximo de fungdes explicitamente exercidas por todas essas pessoas é igual a (A) 7. (8) 6. (©) 5. (D) 4. (E) 3. RESOLUCAO: A premissa II nos diz que Juca tem 2 profissdes (policial e mec&nico). Na premissa I é preciso que Marcos nao seja pedreiro para manté-la verdadeira. Na premissa V, como Marcos no é pedreiro, precisamos que Clévis tenha apenas 1 profissdo (seja oficial). Na frase IV vemos que Marta tem sé 1 profisséo (costureira ou escriva). Portanto, temos 2 + 1 + 1 = 4 profissdes explicitas (duas de Juca, uma de Clovis e uma de Marta). Resposta: D RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 21. VUNESP - ISS/SAO JOSE DO RIO PRETO - 2014) Sabe-se que alguns programadores séo analistas de sistemas. Sabe-se também que todos os programadores sao digitadores. A partir dessas informagées, é correto concluir que (A) todos os digitadores sao analistas de sistemas. (B) nenhum digitador é analista de sistemas. (C) todos os analistas de sistemas sao digitadores. (D) nenhum analista de sistemas é digitador. (E) alguns analistas de sistemas sao digitadores. RESOLUCAO: Sabemos que todos os programadores s&o digitadores, e parte desses programadores sao analistas. Esses analistas que sao programadores s&o, obviamente, digitadores. Deste modo, podemos afirmar que existem analistas que sao digitadores. Resposta: E 22. FGV - DPE/MT - 2015) Considere verdadeiras as afirmagées a seguir. + Existem advogados que so poetas. * Todos os poetas escrevem bem. Com base nas afirmacées, é correto concluir que (A) se um advogado no escreve bem entdo nao é poeta. (B) todos os advogados escrevem bem. (C) quem nao é advogado no é poeta. (D) quem escreve bem é poeta. (E) quem no é poeta nao escreve bem. RESOLUCAO: Com as informacées fornecidas no enunciado podemos montar o diagrama légico abaixo: 40 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 Pessoas que escrevem bem Advogados Repare que as pessoas na intersecéo entre os conjuntos dos advogados e dos poetas estéo também dentro do conjunto das pessoas que escrevem bem. Assim, 0s advogados que séo poetas necessariamente escreve bem. Caso um advogado nao escreva bem, ele certamente nao pode ser um poeta Resposta: A 23. VUNESP - TCE/SP - 2015) Se Reginaldo é agente da fiscalizaco ou Sérgio é professor, entéo Marcia é psicéloga. André é administrador se, e somente se, Carmem é dentista. Constatado que Marcia néo é psicéloga e André nao é administrador, conclui-se corretamente que (A) Sérgio n&o € professor, Carmem no é dentista e Reginaldo nao é agente da fiscalizacao. (B) Sérgio é professor, mas Carmem nao é dentista e Reginaldo nao é agente da fiscalizacao. (C) Sérgio é professor, Carmem é dentista, mas Reginaldo nao é agente da fiscalizacao. (D) Sérgio é professor, Reginaldo é agente da fiscalizagéo, mas Carmem nao é dentista. (E) Sérgio € professor, Carmem é dentista e Reginaldo é agente da fiscalizagao. RESOLUCAO: a RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula Pi: Se Reginaldo é agente da fiscalizagdo ou Sérgio é professor, entéo Marcia é psicéloga. P2: André é administrador se, e somente se, Carmem é dentista. P3: Marcia nao é psicdloga. P4: André nao é administrador. Para obter a conclusdo deste argumento, devemos considerar que todas as premissas sao verdadeiras. Comegando pelas P3 e P4, que sao proposicées simples, vemos que Marcia NAO é psicdloga e André NAO é administrador. Esta Ultima informagao permite avaliarmos P2, concluindo que Carmem NAO é dentista. E a informac&o de P3 permite avaliar P1, concluindo que ” Reginaldo é agente da fiscalizag&o ou Sérgio é professor” deve ser FALSO, de modo que a sua negacao deve ser VERDADEIRA. Isto ” Reginaldo NAO é agente da fiscalizac&o E Sérgio NAO é professor" Temos as conclusées sublinhadas na letra A. Resposta: 24, WUNESP - TCE/SP - 2015) Sabe-se que todos os primos de Vanderlei so funcionérios puiblicos e que todos os primos de Marcelo néo so funcionarios piblicos. Dessa forma, deduz-se corretamente que (A) nenhum funcionério puiblico é primo de Vanderlei. (B) algum primo de Vanderlei é primo de Marcelo. (C) nenhum primo de Vanderlei é funcionario pulblico. (D) algum funcionério publico é primo de Marcelo. (E) nenhum primo de Marcelo é primo de Vanderlei. RESOLUCAO: Como todos os primos de Vanderlei so funcionarios e todos os primos de Marcelo NAO sao funcionarios, nao é possivel que uma mesma pessoa seja primo dos dois ao mesmo tempo (pois nao é possivel ser e no ser funcionario ao mesmo tempo). Alternativa E RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula Resposta: E 25. FCC - TRF/3# - 2014) Diante, apenas, das premissas “Nenhum piloto é médico”, “Nenhum poeta é médico” e “Todos os astronautas sao pilotos”, entdo € correto afirmar que (A) algum poeta ¢ astronauta e algum piloto ndo é médico. (8) algum astronauta é médico. (C) todo poeta é astronauta. (D) nenhum astronauta é médico. (E) algum poeta nao é astronauta. RESOLUGAO: Temos os conjuntos dos pilotos, dos médicos, dos poetas e dos astronautas. Com as informacées dadas podemos montar o seguinte diagrama: - “Nenhum piloto é médico”: Pilotos Médicos QO -"Nenhum poeta é médico” (mas pode haver algum poeta que é piloto): Pilotos Médicos COO - “Todos os astronautas sao pilotos”: RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula paetas Pilotos Msdices Olhando esse diagrama final, podemos avaliar as alternativas de respost (A) algum poeta é astronauta e algum piloto néo é médico. > ERRADO. Nao temos certeza de que hd interseccao entre Poetas e Astronautas, embora possa haver. (8) algum astronauta é médico. > ERRADO. Todos os astronautas sdo pilotos, e nenhum piloto é médico, portanto nenhum astronauta é médico. (©) todo poeta é astronauta. > ERRADO. Nao podemos afirmar que 0 conjunto dos poetas esté contido no interior do conjunto dos astronautas. (D) nenhum astronauta é médico. > CORRETO, como vimos no item B. (E) algum poeta ndo é astronauta. > ERRADO. Assim como néo podemos afirmar o item C (que todo poeta é astronauta), também néo temos elementos suficientes para afirmar 0 contrario (que algum poeta nao é astronauta). Resposta: D 26. FCC - TRF/34 - 2014) Diante, apenas, das premissas “Existem juizes", “Todos os juizes fizeram Direito” e “Alguns economistas séo juizes”, é correto afirmar que (A) ser juiz é condigao para ser economista. (B) alguns economistas que fizeram Direito nao so juizes. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula (C) todos aqueles que fizeram Direito so juizes. (D) todos aqueles que nao so economistas também no sao juizes. (E) a0 menos um economista fez Direito. RESOLUCAO: Considerando os conjuntos dos juizes, das pessoas que fizeram direito, e dos economistas, as premissas podem ser representadas assim: Economistas Direito Avaliando as opgées de resposta: (A) ser juiz é condig&o para ser economista. > ERRADO. Veja que é possivel estar no conjunto dos economistas sem necessariamente estar também no conjunto dos juizes. (8) alguns economistas que fizeram Direito néo séo juizes. > ERRADO. Nao temos elementos para afirmar que existem (e nem que nao existem) economistas na regiao que faz intersecgéo apenas com o conjunto do Direito (sem intersecgéo com o conjunto dos juizes). (©) todos aqueles que fizeram Direito séo juizes. -> ERRADO. Sabemos que todos juizes fizeram direito, mas n&o podemos afirmar que todos os que fizeram direito sao juizes. (D) todos aqueles que néo sao economistas também ndo sao juizes. > ERRADO. E possivel existirem juizes que fizeram apenas direito, e nao fizeram economia. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 (E) a0 menos um economista fez Direito. > CORRETO. Como foi afirmado que “Alguns economistas s&o juizes”, esses economistas que séo juizes também fizeram Direito (pois todos os juizes fazem parte do conjunto do Direito). Resposta: E 27. FCC - TRT/194 - 2014) Se o diretor esta no escritério, entao Rodrigo nao joga no computador e Tomas nao ouve radio. Se Tomas nao ouve radio, ent&o Gabriela pensa que Tomas nao veio. Se Gabriela pensa que Tomas nao veio, entao ela fica mal humorada. Gabriela néo esta mal humorada. A partir dessas informacées, é possivel concluir, corretamente, que (A) 0 diretor nao estd no escritério e Tomas nao ouve radio. (8) Gabriela pensa que Tomés nao veio e Tomas nao ouve radio. (C) 0 diretor esté no escritério e Tomés ouve radio. (D) Tomas no ouve radio e Gabriela nao pensa que Tomas nao veio. (E) © diretor no esta no escritério e Gabriela néo pensa que Tomas no veio. RESOLUCAO: Temos as seguintes premissas: P1 = Se o diretor esté no escritério, entéo Rodrigo nao joga no computador e Tomas nao ouve rédio. 2 = Se Tomas no ouve radio, entéo Gabriela pensa que Tomés néo veio. P3 = Se Gabriela pensa que Tomés nao veio, entéo ela fica mal humorada. P4 = Gabriela nao esta mal humorada. 48 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS —Aula 02 Para obter a conclusdo, devemos considerar que todas as premissas so V. Comegamos pela P4, que é uma proposig&o simples. Vemos que Gabriela efetivamente nao estd mal humorada. Em P3, vemos que “ela fica mal humorada” é F, de modo que “Gabriela pensa que Tomas nao veio” tem que ser F. Ou seja, Gabriela ndo pensa que Tomés néo veio. Em P2, “Gabriela pensa que Tomés nao veio” é F, de modo que “Tomés nao ouve radio” deve ser F também. Portanto, Tomas ouve radio. Em P1, como “Tomas nao ouve radio” é F, a conjuncao “Rodrigo nao joga no computador e Tomés nao ouve radio” é F, 0 que obriga “o diretor esté no escritério" a ser F também. Assim, 9 diretor_na én escritério. Observando as conclusées que sublinhei, vocé pode marcar a alternativa E. Resposta: E 28. FCC - TRT/19@ - 2014) Considere verdadeiras as afirmacées: I. Se Ana for nomeada para um novo cargo, entao Marina permanecera em seu posto. II. Marina nao permanecera em seu posto ou Juliana sera promovida. IIL. Se Juliana for promovida entao Beatriz faré o concurso. JV. Beatriz no fez 0 concurso. A partir dessas informagées, pode-se concluir corretamente que (A) Beatriz foi nomeada para um novo cargo. (B) Marina permaneceré em seu posto. (C) Beatriz no sera promovida. (D) Ana nao foi nomeada para um novo cargo. (E) Juliana foi promovida. RESOLUCA A premissa IV é uma proposigéo simples, motivo pelo qual comegamos a andlise por ela. Assim, Beatriz no fez 0 concurso. Com isso, vamos forcar as demais premissas a terem 0 valor légico Verdadeiro. a7 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula Na premissa III, vemos que “Beatriz faré 0 concurso” é F, de modo que “Juliana for promovida” deve ser F. Assim, Juliana nao foi promovida. Na premissa II, sabemos que “Juliana seré promovida” é F, de modo que “Marina nao permaneceré em seu posto” precisa ser V. Assim, Marina n&o permaneceré em seu posto. Na premissa I, sabemos que “Marina permaneceré em seu posto” é F, de modo que “Ana for nomeada” precisa ser F. Assim, Ana nao foi nomeada, As conclusées sublinhadas permitem marcar a alternativa D. Resposta: D 29. FCC - TRT/16@ - 2014) Se nenhum XILACO é COLIXA, entao (A) todo XILACO é COLIXA. (B) é verdadeiro que algum XILACO é COLIXA. (C) alguns COLIXA sao XILACO. (D) é falso que algum XILACO é COLIXA. (E) todo COLIXA é XILACO. RESOLUCAO: Sabendo que nenhum membro do conjunto XILACO é membro do conjunto COLIXA, podemos rapidamente eliminar as alternativas A, B, C ec: (A) todo XILACO é COLIXA. (B) é verdadeiro que algum XILACO é COLIXA. (C) alguns COLIXA so XILACO. (E) todo COLIXA é XILACO. Todas essas afirmagées sao falsas, pois néo ha membros em comum entre esses dois conjuntos. A alternativa D esta correta: (D) é falso que algum XILACO é COLIXA. Resposta: D RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula 30. FCC - TRT/24 - 2014) Considere as trés afirmagdes a seguir, todas verdadeiras, feitas em janeiro de 2013. 1. Se 0 projeto X for aprovado até maio de 2013, entéo um quimico e um bidlogo serdo contratados em junho do mesmo ano. Il. Se um bidlogo for contratado, entéo um novo congelador seré adquirido. III. Se for adquirido um novo congelador ou uma nova geladeira, entao o chefe compraré sorvete para todos. Até julho de 2013, nenhum bidlogo havia sido contratado. Apenas com estas informagées, pode-se concluir que, necessariamente, que (A) 0 projeto X nao foi aprovado até maio de 2013. (B) nenhum quimico foi contratado. (C) no foi adquirido um novo congelador. (D) nao foi adquirida uma nova geladeira. (E) 0 chefe nao comprou sorvete para todos. RESOLUCAO: Se nenhum bidlogo foi contratado, a proposicéo “um bidlogo seré contratado em junho” é Falsa. Deste modo, na premissa I, podemos dizer que a conjuncéio “um quimico e um bidlogo serao contratados em junho do mesmo ano” é necessariamente Falsa. Para que essa premissa I tenha valor Idgico Verdadeiro, como manda 0 enunciado, faz-se necessério que a condigo “Se o projeto X for aprovado até maio de 2013” seja também Falsa, ficando F->F, que é uma condicional verdadeira. Portanto, € preciso que 9 projeto X néo tenha sido aprovado até Maio de 2013, como vemos na alternativa A. Resposta: A 31. FCC - TJAP ~ 2014) Em um pais, todos os habitantes so filiados a um partido politico, sendo que um mesmo habitante nao pode ser filiado a dois partidos diferentes. Sabe-se ainda que todo habitante filiado a partido X é engenheiro e que cada habitante tem uma tinica profissao. Paulo é um engenheiro e Carla € uma médica, ambos habitantes desse RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS —Aula 02 pais. Apenas com essas informacées, € correto concluir que, necessariamente, (A) Paulo é filiado ao partido X. (B) Carla nao é filiada ao partido x. (C) Carla é filiada ao partido x. (D) Paulo no é filiado ao partido x. (E) Paulo e Carla sao filiados a partidos diferentes. RESOLUCAO: Sabemos que todo filiado do partido X é engenheiro, mas isto NAO significa que todos os engenheiros séo do partido X. Assim, sabendo que Paulo é engenheiro, néo podemos afirmar que ele é do partido X (ou que nao é deste partido). Por outro lado, sabendo que Carla é médica, fica claro que ela NAO é do partido X (pois se ela fosse, seria engenheira). Assim, s6 podemos afirmar 0 que temos na alternativa B. Resposta: 32. FCC - TJAP - 2014) Alguns repérteres também so cronistas, mas no todos. Alguns cronistas sdo romancistas, mas nao todos. Qualquer romancista é também: ou repérter ou cronista, mas n&o ambos. Supondo verdadeiras as afirmacées, é possivel concluir corretamente que (A) ha romancista que nao seja repérter e também no seja cronista, (B) 0s cronistas que séo repérteres também sao romancistas. (C) no ha reporter que seja cronista. (D) nao hd cronista que seja romancista e repérter. (E) hé repérter que seja romancista e cronista. RESOLUCAO: Imagine os conjuntos dos cronistas, dos romancistas e dos repérteres. Com base nas frases dadas, sabemos que ha interseccéo entre reporteres e cronistas, e entre cronistas e romancistas. Sabemos 50 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 ainda que o conjunto dos romancistas esta contido entre os conjuntos dos repérteres e dos cronistas. Isto é: reporter, cronista romancisti Note que coloquei alguns numeros para designar regides especificas do diagrama, de modo a facilitar a explicago seguinte. Vamos analisar as alternativas de resposta: (A) hé romancista que néo seja repérter e também nao seja cronista. ERRADO. Os romancistas esto contidos na uniéo entre os conjuntos dos repérteres e cronistas. (B) os cronistas que so reporteres também sao romancistas. ERRADO. Podemos ter cronistas que sejam repérteres e ndo sejam romancistas, como vemos na posigao 1 no diagrama (por exemplo).. (C) no hd repérter que seja cronista. ERRADO. Foi dito que alguns repérteres sao cronistas. (D) nao hé cronista que seja romancista e repérter. CORRETO. Nao podemos ter ninguém na regio 2 do diagrama, onde estariam os romancistas que seriam repérteres E cronistas ao mesmo tempo. Isto porque 0 enunciado nos apresentou uma disjuncao EXCLUSIVA: 51 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula “Qualquer romancista é também: ou repérter ou cronista, mas ndo ambos” Assim, podemos ter interseccéo entre romancista e reporter, e entre romancista e cronista, mas nao entre os 3 conjuntos. (E) hd reporter que seja romancista e cronista. ERRADO, pois como vimos no item anterior, no temos ninguém na regiao 2 do diagrama. Resposta: D 33. FCC - TJAP - 2014 - adaptada) As frases I e II sao verdadeiras. A frase III é falsa. I. Jogo ténis ou pratico caminhada IL. Se pratico caminhada, entao nao sou preguicoso. III. Nao sou preguicoso ou estou cansado. A partir dessas informacies, é possivel concluir corretamente que (A) jogo ténis e estou cansado. (B) pratico caminhada e sou preguicoso. (C) estou cansado e nao pratico caminhada. (D) estou cansado ou jogo ténis. (E) pratico caminhada ou estou cansado. RESOLUCAO: Para a frase III ser falsa, € preciso que “nao sou preguigoso” e “estou cansado” sejam ambas F, ou seja, é preciso ser verdade que: - SOU preguigoso - NAO estou cansado Com isso em maos, podemos voltar na afirmago II. Como “nao sou preguigoso” é F, é preciso que “pratico caminhada” seja F também, ou sepia: - NAO pratico caminhada RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula Voltando na afirmagao I, como “pratico caminhada” é F, € preciso que ser verdade que: - jogo ténis Avaliando as alternativas: (A) jogo ténis e estew-eansade. (B) pratice-caminhada e sou preguicoso. (C) estetreansade e nao pratico caminhada. (D) estou-cansade ou jogo ténis. (E) pratico-caminhada ou estou-cansade. Veja que somente D é uma proposigao verdadeira, pois trata-se de uma disjung&o onde uma das proposicées simples € V (“jogo ténis") Resposta: D 34. FCC - SAEB/BA - 2014) Considere as afirmacées: I. Se Luiza nao veste azul, entao Marina veste amarelo. II. Ou Marina n&o veste amarelo, ou Carolina veste verde. IIL. Carolina veste verde ou Isabela veste preto. 1V. Isabela nao veste preto. Das afirmaces acima, sabe-se que apenas a afirmacao III é falsa. Desta maneira, pode-se concluir corretamente, que (A) Luiza veste azul e Marina veste amarelo. (B) Carolina veste verde e Isabela veste preto. (C) Luiza nao veste azul ou Marina veste amarelo. (D) Carolina nao veste verde e Luiza veste azul. (E) Marina veste amarelo ou Isabela veste preto. RESOLUCAO: Como a afirmacio III ¢ falsa, podemos dizer que a sua negac&o é verdadeira, ou seja: - carolina nao veste verde e isabela nao veste preto RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 A partir dessa frase podemos concluir que so verdadeiras as seguintes proposicées simples: - carolina néo veste verde - Isabela no veste preto Voltando na afirmacao II, que é uma disjungdo exclusiva, podemos concluir que: - marina n&o veste amarelo Voltando na afirmagao I, podemos concluir que " luiza néo veste azul" precisa ser falso, de modo que: - Luiza veste azul Através das conclusdes realgada ao longo desta resolugéo, note que apenas a alternativa Dapresenta uma afirmacao correta. Resposta: D 35. FCC - CETAM - 2014) Em uma cidade, todos os engenheiros so casados e nem todos os médicos sao solteiros. A partir dessa afirmacaio pode-se concluir que, nessa cidade, (A) ha pelo menos um médico e um engenheiro que sao solteiros. (B) a maioria dos médicos so casados. (C) hd médicos que no sao solteiros. (D) nem todos os engenheiros sdo casados. (E) alguns engenheiros divorciados foram considerados casados. RESOLUCA 54 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS —Aula 02 Imagine os conjuntos dos engenheiros, dos médicos, e dos casados. Sabemos que todos os engenheiros fazem parte do conjunto dos casados. J4 nem todos os médicos so solteiros, ou seja, alguns médicos fazem parte do conjunto dos casados. Temos um diagrama parecido com este: Casados Engenheiros Analisando as afirmagées: (A) hé pelo menos um médico e um engenheiro que séo solteiros. ERRADO, pois todos os engenheiros séo casados. (8) a maioria dos médicos so casados. ERRADO, nao temos informacdes para concluir se os médicos casados representa a maioria ou a minoria deles. (C) hd médicos que nao so solteiros. CORRETO, pois se nem todos os médicos so solteiros, isto significa que alguns nao sao solteiros. (D) nem todos os engenheiros so casados. ERRADO, foi dito que todos engenheiros sao casados. (E) alguns engenheiros divorciados foram considerados casados. ERRADO, néo foi dada nenhuma informac&o que permita fazer este tipo de avaliacao. 55 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula Resposta: C 36. FCC - METRO/SP ~ 2014) Ou Carlos fica nervoso ou Julia grita. Se Manuel chega correndo, entao Julia nao grita. Se Manuel nao chega correndo, entéo Marina descansa. Marina no descansa. A partir dessas informagées, pode-se concluir corretamente que (A) Manuel chega correndo e Julia grita. (B) Marina descansa. (C) Carlos nao fica nervoso e Marina descansa. (D) Carlos fica nervoso. (E) Se Manuel no fica nervoso, ent&o Marina grita. RESOLUCAO: Temos quatro premissas no enunciado como vocé pode ver esquematizado abaixo, Repare que as 3 primeiras premissas sao proposigées compostas, enquanto a Ultima premissa é uma proposigao simples. Quando isso ocorre, comegamos a nossa anélise a partir da proposicao simples: P1: Ou Carlos fica nervoso ou Julia grita. P2: Se Manuel chega correndo, entao Julia nao grita. P3: Se Manuel no chega correndo, entéo Marina descansa. P4: Marina néo descansa. Para obter as conclusées do argumento devemos considerar que todas as premissas séo verdadeiras. Assim, assumindo que P4 é verdadeira, podemos dizer que de fato Marina néo descansa. Voltando na terceira premissa, observe que 0 trecho “marina descansa" é falso, de modo que para manter essa premissa verdadeira precisamos que “manuel nao chega correndo” seja falso também. Logo, vemos que Manuel_chega correndo. Na premissa 2, como "manuel chega correndo” é verdadeiro, precisamos que seja verdade que julia néo arita. Na primeira premissa, como “julia grita ser verdade que carlos fica netvoso, esta ¢ uma disjungéo exclusiva. falso, podemos concluir que deve RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS — Aula 02 Deste modo, temos as conclusdes que sublinhei ao longo desta resolugao. Avaliando as alternativas de resposta: (A) Manuel chega correndo e 3éHa-grite. (8) Marina-deseansa, (C) Carlos nde-fiea-nervese e Marina deseansa: (D) Carlos fica nervoso. (correto) (E) Se Manuel néo fica nervoso, entéo Marina grita. > nao temos elementos para avaliar se Manuel fica ou nao fica nervoso (e sim Carlos), e nem sobre Marina gritar (e sim Jilia).. Resposta: D 37. FCC - SEFAZ/SP - 2009) Considere as seguintes afirmacées: 1. Se ocorrer uma crise econémica, ent&o o délar no subiré. II. Ou 0 dolar subird, ou os saldrios serao reajustados, mas néo ambos. III. Os salérios sero reajustados se, e somente se, ndo ocorrer uma crise econémica. Sabendo que as trés afirmacdes sao verdadeiras, é correto concluir que, necessariamente, a) 0 délar nao subird, os salarios nao serao reajustados e no ocorrerd uma crise econémica. b) o délar subird, os saldrios nao serdo reajustados e ocorrerd uma crise econémica c) 0 délar nao subird, os salérios sero reajustados e ocorreré uma crise econémica d) o délar subiré, os salérios serao reajustados e ndo ocorreré uma crise econémica e) 0 délar néo subird, os salarios serao reajustados e nao ocorreré uma crise econémica. RESOLUCAO: Resumindo as premissas, temos: 1. Crise > délar n&o sobe 37 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 IL, Ou délar sobe ou salarios reajustados IIL. Salérios reajustados <> no crise Vamos chutar que ocorreu_uma crise, isto é, a primeira proposic&o simples do item I é Verdadeira. Como 0 item I é uma condicional (pq), caso a condigo “p” seja V, a conseqiiéncia “q" deve ser V também. Portanto, o délar nao sobe. Sabendo disso, podemos partir para o item II. Note que a primeira parte do item II é F (pois 0 délar nao sobe). Isso obriga a segunda parte ser V (isto é, os salérios so reajustados), para que a afirmacao II seja verdadeira. Vejamos agora o item III. Note que a primeira parte é V (salarios reajustados), mas a segunda é F (pois assumimos que ocorreu a crise). Isto € um absurdo, pois torna a afirmagao III falsa, e sabemos que ela é verdadeira. Onde esté 0 erro? Na hipdtese que chutamos! Devemos entao chutar 0 oposto, isto é, que no ocorreu uma crise. Assim, a primeira parte do item I é F, de modo que a segunda parte (délar n&o sobe) pode ser V ou F e ainda assim a afirmacao I continua verdadeira. Por outro lado, a segunda parte do item III é V (no crise), 0 que obriga a primeira parte a ser V (salérios reajustados) para que a afirmagao III seja verdadeira. Com isso, vemos que a segunda parte do item II é V (salérios reajustados), 0 que obriga a primeira parte a ser F (portanto, o délar néo sabe) para que a afirmacao II seja verdadeira. Sabendo disso, podemos voltar no item I e verificar que a sua segunda parte é V, o que mantém a afirmagao I verdadeira. Repare que agora conseguimos fazer com que as 3 afirmagdes fossem verdadeiras, como disse 0 enunciado. Portanto, néo ocorreu uma crise, os salérios sao reajustados e o délar nao sobe. Resposta: E 58 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula 38. FCC - SEFAZ/SP - 2006) No argumento: "Se estudo, passo no concurso. Se nao estudo, trabalho. Logo, se nao passo o concurso, trabalho”, considere as proposicdes: p: “estudo” q: “passo no concurso”, € r: “trabalho” E verdade que: a) A validade do argumento depende dos valores légicos e do contetdo das proposigdes usadas no argumento b) 0 argumento é valido, porque = a_—iproposigéo (p> ae p>Nl>@q>r) éuma tautologia, ©) P, g, ~p er So premissas e ~q>r é a conclusao. d) a forma simbolica do argumento é (P > 9 > Pe NF aon e) a validade do argumento é verificada por uma tabela-verdade com 16 linhas. RESOLUCAO: Temos um argumento com duas premissas e uma concluséo,que pode ser representado assim: PREMISSAS: pq (Se estudo, passo no concurso) ~p>r (Se nao estudo, trabalho) CONCLUSAO: ~q>r (se ndo passo o concurso, trabalho) Podemos, portanto, resumir este argumento assim: (POAC P>N1> Eqn Veja que uni as duas premissas com uma conjungéo ("e”), pois queremos avaliar 0 caso onde uma E a outra premissa sao verdadeiras. J4 podemos descartar a alternativa D, que apresenta uma forma diferente para simbolizar 0 argumento. © mesmo vale para a alternativa C, que apresenta outras premissas e concluses. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula Também podemos descartar E, pois temos 3 proposigdes simples (p, q er), de modo que precisamos de uma tabela-verdade com 23 = 8 linhas apenas. J4 a alternativa A apresenta um erro conceitual, pois a validade de um argumento NAO depende dos valores Iégicos e do contetido das proposigées, mas sim do fato de, quando as premissas forem V, a concluséo nunca possa ser F. Sobra apenas a alternativa B, que é 0 gabarito, Vamos entendé-la melhor. Ela diz que o argumento [(p>g)a~ponlocq>n € uma tautologia. Vamos confirmar? Segue abaixo a tabela-verdade, onde preenchi as colunas da esquerda para a direita: | VivViF[F[ Vv] Vv Vv ViIVIF[F[FI] Vv Vv Vv Vv Vv VIFIV[F[v/ Fe] Vv F Vv Vv VIFIF[F|v| Fe |v F F V FlVivV[ Vv|[F]V Vv Vv Vv Vv FIVIFIV|F[ Vv |F F Vv Vv FIFIV]) Vv] Vv] Vv V Vv V V FIF[FIV[v] v | F F F Vv Vocé sabe que o argumento [(p > 4) (~ p>] (~q >") 86 é valido se, para todos os casos onde as premissas [(p>q)a(~ p—>rr)] $80 V, a concluséo (~q->r) também for V. Veja que, de fato, isso acontece (marquei em amarelo), 0 que torna o argumento valido. © enunciado quis complicar um pouco e disse que o argumento & vélido porque [(p 4) p>nl>q>r) € uma tautologia, isto é, € sempre V. Na esséncia ele disse 0 mesmo que eu falei no paragrafo acima. Se © argumento nao fosse uma tautologia, haveria obrigatoriamente um caso onde [(p>g)a- pon] €Ve ~q>n éF, tornando a expressdo [(p > 9) (~ p>] >(~q—") Falsa, e o argumento Invalido. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula Resposta: B 39. FCC - SEFAZ/SP - 2009) Considere o diagrama a seguir, em que U € 0 conjunto de todos os professores universitarios que sé lecionam em faculdades da cidade X, A é 0 conjunto de todos os professores que lecionam na faculdade A, B é 0 conjunto de todos os professores que lecionam na faculdade B e M € 0 conjunto de todos os médicos que trabalham na cidade x. Em todas as regides do diagrama, é correto representar pelo menos um habitante da cidade X. A respeito do diagrama, foram feitas quatro afirmagoes: I. Todos os médicos que trabalham na cidade X e so professores universitarios lecionam na faculdade A IL. Todo professor que leciona na faculdade A e nao leciona na faculdade B é médico III. Nenhum professor universitério que sé lecione em faculdades da cidade X, mas no lecione nem na faculdade A e nem na faculdade B, é médico IV. Algum professor universitério que trabalha na cidade X leciona, simultaneamente, nas faculdades A e B, mas néo é médico. Esta correto 0 que se afirma APENAS em: aI b) lei OL Men d) Tew RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS —Aula 02 e)IV RESOLUCAO: Vamos analisar cada item do enunciado com o auxilio da figura abaixo, onde coloquei ntimeros em regides que sero importantes para a QA anélise: I. Todos os médicos que trabalham na cidade X e séo professores universitérios lecionam na faculdade A Os médicos que trabalham na cidade X e, a0 mesmo tempo, sao professores universitdrios, encontram-se na regio 1 e 2 do diagrama acima. Note que aqueles que esto na regio 2 lecionam, de fato, na faculdade A. Entretanto, aqueles que estdo na regio 1 néo lecionam na faculdade A. Falso. I. Todo professor que leciona na faculdade A e néo leciona na faculdade Bé médico Os professores que lecionam em A € no lecionam em B estao nas regides 2 e 3 do diagrama, Note que aqueles da regio 2 também sao médicos, porém os da regio 3 nao o so. Falso. III. Nenhum professor universitério que sé lecione em faculdades da cidade X, mas nao lecione nem na faculdade A e nem na faculdade B, é médico 62 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS —Aula 02 Observe que aqueles que se encontram na regido 1 sao professores universitarios que sé lecionam na cidade X (pois fazem parte do conjunto U), € ao mesmo tempo s&o médicos (pois fazem parte do conjunto M). Falso IV. Algum professor universitério que trabalha na cidade X leciona, simultaneamente, nas faculdades A e B, mas no é médico. Aqueles que estdo na regido 4 séo professores universitarios que trabalham na cidade X (pois fazem parte do conjunto U), lecionando nas faculdades A e B (pois fazem parte dos conjuntos A e B), @ ndo sao médicos (pois nao pertencem ao conjunto M). Verdadeiro. Resposta: E 40. FCC - ISS/SP - 2007) Considerando os Auditores-Fiscais que, certo més, estiveram envolvidos no planejamento das atividades de fiscalizagéo de contribuintes, arrecadagéo e cobranca de impostos, observou-se que: = todos os que planejaram a arrecadagéo de impostos também planejaram a fiscalizac&o de contribuintes; — alguns, que planejaram a cobranca de impostos, também planejaram a fiscalizagao de contribuintes. Com base nas observacées feitas, é correto afirmar que, com certeza, (A) todo Auditor-fiscal que planejou a fiscalizacdo de contribuintes esteve envolvido no planejamento da arrecadacao de impostos. (B) se algum Auditor-fiscal esteve envolvido nos planejamentos da arrecadacao e da cobranga de impostos, entdo ele também planejou a fiscalizacao de contribuintes. (C) existe um Auditor-fiscal que esteve envolvido tanto no planejamento da arrecadagao de impostos como no da cobranga dos mesmos. (D) existem Auditores-fiscais que estiveram envolvides no planejamento da arrecadagao de impostos e nao no da fiscalizagao de contribuintes. (E) pelo menos um Auditor-fiscal que esteve envolvido no planejamento da cobranga de impostos também planejou a arrecadac&o dos mesmos. 63 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula RESOLUCAO: Podemos definir 3 grupos de Auditores-fiscais: Arrecadacéo, Fiscalizagéo. e Cobranca. Com o auxilio destes conjuntos, vamos interpretar as informagées dadas: - todos os que planejaram a arrecadacéo de impostos também planejaram a fiscalizagao de contribuintes; Esta informagéo nos diz que todos os membros do conjunto Arrecadacéo também séo membros do conjunto Fiscalizagdo, isto é, Arrecadagao esta contido em Fiscalizagao: Fiscalizagio Arrecadagio — alguns, que planejaram a cobranca de impostos, também planejaram a fiscalizagao de contribuintes. Aqui vemos que existem elementos na interseccao entre o conjunto Cobranca e 0 conjunto Fiscalizacao: Fiscalizago ears ) Atenc&o para um detalhe: temos certeza que existem elementos nas regides 1 ou 2 acima (pois hd fiscais que planejaram cobranca e fiscalizagao). Mas néo temos certeza se estes elementos estdo apenas na RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 regido 1, apenas em 2 ou em 1 e 2. Nada foi dito sobre a interseccao entre Arrecadagao e Cobranca. Com este diagrama em méos, vamos analisar as alternativas: (A) todo Auditor-fiscal que planejou a fiscalizagao de contribuintes esteve envolvido no planejamento da arrecadacao de impostos. Falso. Arrecadacao esta contido em Fiscalizago, € no o contrario. (B) se algum Auditor-fiscal esteve envolvido nos planejamentos da arrecadacao e da cobranca de impostos, entéo ele também planejou a fiscalizagao de contribuintes. Verdadeiro. Este Auditor-fiscal estaria na regio 2 do grafico acima (intersecgdo entre Arrecadagao e Cobranga), € consequentemente estaria dentro do conjunto Fiscalizacao. (C) existe um Auditor-fiscal que esteve envolvido tanto no planejamento da arrecadagao de impostos como no da cobranga dos mesmos. Falso. No temos elementos para afirmar que existem elementos na regio 2 (Arrecadagao e Cobranga), como vimos acima. (D) existem Auditores-fiscais que estiveram envolvidos no planejamento da arrecadagéo de impostos e no no da fiscalizagao de contribuintes. Falso. Arrecadacao esta contido em Fiscalizacao. (E) pelo menos um Auditor-fiscal que esteve envolvido no planejamento da cobranca de impostos também planejou a arrecadagao dos mesmos. Falso. Pode ser que a interseccéio entre Cobranga e Fiscalizagao encontre-se toda na regio 1, néo havendo elementos na regiéo 2 (que seria a interseccao com Arrecadagao). Resposta: B 41. FCC - ISS/SP - 2007) Considere o argumento seguinte: Se 0 controle de tributos é eficiente e é exercida a repressao 4 sonegacao fiscal, ent&o a arrecadag&o aumenta. Ouas penalidades aos sonegadores 65 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS . ~ Aula 02 nao so aplicadas ou o controle de tributos é ineficiente. E exercida a represséo 4 sonegagao fiscal. Logo, se as penalidades aos sonegadores so aplicadas, entao a arrecadacéo aumenta. Se para verificar a validade desse argumento for usada uma tabela- verdade, qual devera ser o seu ntimero de linhas? (a) 4 (8) 8 (C) 16 (D) 32 (E) 64 RESOLUCAO: Temos o seguinte argumento: PREMISSAS: - Se o controle de tributos é eficiente e é exercida a represséo 4 sonegagao fiscal, entao a arrecadacéo aumenta. - Qu as penalidades aos sonegadores néo sao aplicadas ou o controle de tributos é ineficiente. - E exercida a represséo 4 sonegagao fiscal. CONCLUSAO: Logo, se as penalidades aos sonegadores séo aplicadas, entéo a arrecadacao aumenta Podemos reescrever este argumento utilizando as seguintes proposigées simples: P = O controle de tributos é eficiente Q = Eexercida a repressao a sonegacao fiscal R = Aarrecadac&o aumenta S = As penalidades aos sonegadores nao sao aplicadas ~P = O controle de tributos é ineficiente ~S = As penalidades aos sonegadores so aplicadas 65 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula Veja que sé precisamos de 4 proposigées simples: P, Q, Re S (nao devemos contar as negagdes ~P e ~S). Logo, o ntimero de linhas da tabela verdade, que é dado pela formula 2°, sera 2* = 16. Resposta: C 42. FCC - SEFAZ/SP - 2006) No universo U, sejam P,Q, R, SeT propriedades sobre os elementos de U. (K(x) quer dizer que o elemento x de U satisfaz a propriedade K e isso pode ser vélido ou nao). Para todo x de U considere validas as premissas seguintes: - P(x) - 00) = [ROQ9S0X)]>TOO), ~ [PO)AQO)AR(XIFS(X) E verdade que: a) nada se pode concluir sem saber se R(x) é ou nao valida b) nao ha conclusao possivel sobre R(x), S(x) € T(x) c) R(x) € valida d) S(x) € valida e) T(x) é valida RESOLUCAO: Veja que, das duas primeiras premissas, devemos considerar que P(x) @ Q(x) so V. Na Ultima premissa, sabemos que P(x) Q(x) € V. Com isso, temos as seguintes possibilidades para que esta premissa seja V: = se R(x) for V, ento [P(x) Q(x) R(x)] € V e, por isso, S(x) precisa ser v. = se R(x) for F, ent&o [P(x) Q(x) AR(x)] € F, de modo que S(x) pode ser Vou F. Note que com as combinagées de valores Idgicos acima de R(x) e ‘S(x), temos que R(x)>S(x) é necessariamente V. Com isto, analisando a terceira premissa, vemos que, como [R(x)>S(x)] € V, ento obrigatoriamente T(x) precisa ser V para que a premissa seja Verdadeira. Portanto, podemos afirmar que T(x) é uma concluséo valida. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS —Aula 02 Resposta: E 43. CEPERJ - SEFAZ/RJ - 2012) Considere a afirmacao: “Todo engenheiro que trabalha na empresa A ganha bem”. Conclui-se logicamente que: A) Toda pessoa que trabalha na empresa A e ganha bem é engenheiro. B) Todo engenheiro que ganha bem trabalha na empresa A. C) Toda pessoa que ganha bem é engenheiro ou trabalha na empresa A. D) Toda pessoa que no trabalha na empresa A ou ganha mal ou é& engenheiro. E) Todo engenheiro que ganha mal nao trabalha na empresa A. RESOLUCAO: Imagine 0 conjunto dos Engenheiros, o conjunto dos trabalhadores da empresa A e 0 conjunto dos trabalhadores que ganham bem: 68 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 Engenheiros Empresa A Ganham bem Na regiao 1 esto os engenheiros que trabalham na empresa A e ganham bem. Na regiao 2 estdo os engenheiros que trabalham na empresa A e nd ganham bem. De acordo com a proposicao do enunciado, a regio 2 vazia, pois todos os engenheiros que trabalham em A ganham bem. Vejamos as alternativas: A) Toda pessoa que trabalha na empresa A e ganha bem é engenheiro. Falso. Podemos ter alguém na regiao 3, ou seja, que trabalha em A e ganha bem, mas ndo é engenheiro. B) Todo engenheiro que ganha bem trabalha na empresa A. Falso. Podemos ter alguém na regido 4. C) Toda pessoa que ganha bem é engenheiro ou trabalha na empresa A. Falso. Podemos ter alguém na regido 5. D) Toda pessoa que nao trabalha na empresa A ou ganha mal ou é engenheiro. Falso. Alguém na regio 4 nao trabalha em A, mas ganha bem e é engenheiro. 69 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula E) Todo engenheiro que ganha mal néo trabalha na empresa A. Verdadeiro. Os engenheiros que ganham mal esto nas regides 2 e 6. Entretanto, como ja vimos acima, a regiéo 2 é vazia. Todos os engenheiros que ganham mal estdo, portanto, na regio 6, nao trabalhando na empresa A. Resposta: E 44. CEPERJ - SEFAZ/RJ - 2010) Sabendo que alguns homens gostam de cozinhar e que, quem gosta de cozinhar vai ao supermercado, pode-se concluir que: a) Todos os homens vao ao supermercado b) Mulheres no gostam de cozinhar c) Quem vai ao supermercado gosta de cozinhar d) Se um homem néo vai ao supermercado, ent&o no gosta de cozinhar e) Quem nao gosta de cozinhar nao vai ao supermercado RESOLUCAO: Podemos desenhar os conjuntos dos homens, das pessoas que gostam de cozinhar, e das pessoas que vdo ao supermercado. Como quem gosta de cozinhar vai ao supermercado, entéo “gosta de cozinhar” subconjunto de “vai ao supermercado”. E como apenas alguns homens gostam de cozinhar, entdo existe uma interseccao entre 0 conjunto dos homens e 0 das pessoas que gostam de cozinhar. Assim, temos: supermercado homens RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula Repare que, se um homem ndo vai ao supermercado, ele obrigatoriamente esta fora da regio 1 do desenho acima (afinal ele nao pertence ao conjunto “supermercado”). Logo, ele no gosta de cozinhar. Temos isso na alternativa D. Resposta: D 45. ESAF - RECEITA FEDERAL - 2012) Caso ou compro uma bicicleta. Viajo ou nao caso. Vou morar em Pasérgada ou néo compro uma bicicleta. Ora, no vou morar em Pasdrgada. Assim, a) nao viajo e caso. b) viajo e caso. c) nao vou morar em Pasérgada e nao viajo. d) compro uma bicicleta e ndo viajo. €) compro uma bicicleta e viajo. RESOLUCAO: Temos no enunciado as premissas abaixo, sendo que a ultima & uma proposicao simples: P1: Caso ou compro uma bicicleta. P2: Viajo ou nao caso. P3: Vou morar em Pasérgada ou nao compro uma bicicleta. P4: Ora, ndo vou morar em Pasargada. Comegando a andlise pela proposic&o simples, vemos que no vou morar_em Pasdrgada. Voltando em P3, vemos que “vou morar em Pasargada” é F, de modo que é preciso ser verdade que ndo compro uma bicicleta. Em P1 vemos que “compro uma bicicleta” é F, de modo que é preciso ser verdade que caso. Em P2 vemos que “nao caso” é F, de modo que é preciso ser verdade que viajo. Assim, podemos concluir que: - no vou morar em Pasérgada, ndo compro uma bicicleta, caso e viajo. Na alternativa B temos as duas ultimas conclusées. Resposta: B RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 46. ESAF - RECEITA FEDERAL - 2012) Se Paulo é irmao de Ana, entao Natalia é prima de Carlos. Se Natalia é prima de Carlos, entéo Marta no é mae de Rodrigo. Se Marta no é mae de Rodrigo, entéo Leila é tia de Maria. Ora, Leila nao é tia de Maria. Logo a) Marta nao é mae de Rodrigo e Paulo é irmao de Ana. b) Marta é mae de Rodrigo e Natalia é prima de Carlos. c) Marta ndo é mae de Rodrigo e Natalia é prima de Carlos. d) Marta é mae de Rodrigo e Paulo nao é irmao de Ana. €) Natalia nao € prima de Carlos e Marta ndo é mae de Rodrigo. RESOLUCAO: Temos as seguintes premissas no enunciado, sendo que a ultima & uma proposicao simples: P1: Se Paulo é irmao de Ana, entao Natdlia é prima de Carlos. P2: Se Natalia é prima de Carlos, entéo Marta ndo é mae de Rodrigo. P3: Se Marta nao é mae de Rodrigo, entao Leila é tia de Maria. P4: Ora, Leila nao é tia de Maria. A proposic&o simples (P4) nos permite concluir que Leila nao é tia de Maria. Em P3, vemos que “Leila € tia de Maria” é F, de modo que “Marta ndo é me de Rodrigo” também precisa ser F. Portanto, Marta 6 mae de Rodrigo. Em P2, vernos que "Marta no é mae de Rodrigo” é F, de modo que “Natélia é prima de Carlos” precisa ser F, ou seja, Natélia néo é prima de Carlos. Em P1, vemos que “Natdlia é prima de Carlos” é F, de modo que “Paulo é irm&o de Ana” precisa ser F, de modo que Paulo no é inmao de Ana. Com as conclusées sublinhadas, podemos marcar a alternativa D: d) Marta é mae de Rodrigo e Paulo nao é irmao de Ana. Resposta: D 47. ESAF - MINISTERIO DA FAZENDA - 2012) Se Marta é estudante, entao Pedro nao é professor. Se Pedro nao é professor, entdo n RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~ Aula 02 Murilo trabalha. Se Murilo trabalha, entdo hoje nao é domingo. Ora, hoje é domingo. Logo, @) Marta n@o é estudante e Murilo trabalha. b) Marta nao é estudante e Murilo nao trabalha. c) Marta é estudante ou Murilo trabalha. d) Marta é estudante e Pedro é professor. e) Murilo trabalha e Pedro é professor. RESOLUCAO: Temos as seguintes premissas no enunciado, sendo que a ultima é uma proposigao simples: P1: Se Marta é estudante, entdo Pedro nao é professor. P2: Se Pedro no é professor, entao Murilo trabalha. P3: Se Murilo trabalha, entao hoje nao é domingo. P4: Ora, hoje é domingo. Neste caso comecamos a anilise pela proposicao simples, que nos mostra que hoje é domingo. Em P3, como “hoje no é domingo” é F, entdo “Murilo trabalha” deve ser F, ou seja, Murilo nfo trabalha. Em P2 sabemos que “Murilo trabalha” é F, de modo que “Pedro ndo é professor” deve ser F também, o que implica que Pedro é professor. Em P1 vemos que “Pedro nao é professor” é F, de modo que “Marta é estudante” deve ser F também, de modo que Marta no é estudante. Assim, podemos concluir que: - hoje é domingo, Murilo nao trabalha, Pedro é professor, e Marta ndo é estudante. A alternativa B é condizente com essas conclusdes: b) Marta nao é estudante e Murilo nao trabalha. Resposta: B 48. ESAF - SEFAZ/SP - 2009 Adaptada) Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo vao ao cinema. Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana B RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula vo ao cinema. Se Pedro vai ao cinema, Teresa e Ana vao ao cinema. Se Teresa nao foi ao cinema, pode-se afirmar que: a) Ana no foi ao cinema. b) Paulo foi ao cinema. ) Pedro foi ao cinema. d) Maria no foi ao cinema. e) Joana nao foi ao cinema. RESOLUCA Temos 0 seguinte argumento: Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo vo ao cinema. Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana vao ao cinema. Se Pedro vai ao cinema, Teresa e Ana vao ao cinema. Teresa nao foi ao cinema. Sempre que houver uma proposico simples, devemos partir dela. Com essa informacio em maos (Teresa néo foi ao cinema), vejamos as demais: Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana vao ao cinema. Sabemos que a segunda parte dessa condicional é falsa, pois Teresa nao foi ao cinema (e a conjungao “Teresa e Joana vao ao cinema” sé é verdadeira se ambas forem ao cinema). Portanto, a primeira parte também é falsa, sendo seu oposto verdadeiro: Paulo no vai ao cinema. Se Pedro vai ao cinema, Teresa e Ana vao ao cinema. Fazendo um raciocinio andlogo ao anterior, como “Teresa e Ana vao ao cinema” é falso, “Pedro vai ao cinema” também é. Portanto, Pedro no vai ao cinema. Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo vao ao cinema. Como nem Pedro nem Paulo vo ao cinema, a segunda parte dessa condicional ¢ falsa. Portanto, Maria também nao vai ao cinema. Resposta: D 49. ESAF - MINISTERIO DA FAZENDA - 2013) Se Eva vai 4 praia, ela bebe caipirinha. Se Eva no vai ao cinema, ela néo bebe caipirinha. Se RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 Eva bebe caipirinha, ela ndo vai ao cinema. Se Eva nao vai a praia, ela vai ao cinema. Segue-se, portanto, que Eva: a) vai a praia, vai ao cinema, nao bebe caipirinha. b) nao vai a praia, vai ao cinema, no bebe caipirinha. ¢) vai a praia, nao vai ao cinema, bebe caipirinha. d) no vai a praia, no vai ao cinema, nao bebe caipirinha. e) nao vai a praia, nao vai ao cinema, bebe caipirinha. RESOLUCA Todas as premissas do enunciado sao proposicdes compostas: P1: Se Eva vai a praia, ela bebe caipirinha. P2: Se Eva no vai ao cinema, ela nao bebe caipirinha. P3: Se Eva bebe caipirinha, ela nao vai ao cinema. P4: Se Eva no vai a praia, ela vai ao cinema As_alternativas de resposta so proposicées simples, portanto devemos usar 0 método do “chute”. Assumindo que Eva vai a praia é verdadeiro, na premissa P1 vemos que ela bebe caipirinha. Na premissa P2, como “ela nao bebe caipirinha” é F, é preciso que “Eva nao vai ao cinema” também seja F, portanto Eva vai ao cinema. Entretanto com isto P3 fica falsa, pois @ primeira parte seria V e a segunda seria F. Nao foi possivel tornar todas as premissas verdadeiras. Logo, devemos mudar nosso chute. Assumindo que Eva nao vai 4 praia, na premissa P4 vemos que ela vai ao cinema. Em P3 vemos que “ela ndo vai ao cinema” é F, portanto “Eva bebe caipirinha” deve ser F também, ou seja, Eva néo bebe caipirinha. Com isso P2 jé estd verdadeira, pois “ela nao bebe caipirinha” é V. E P1 também ja é verdadeira, pois “Eva vai @ praia” é F. Assim, foi possivel tornar as 4 premissas verdadeiras, o que permite concluir que: - Eva nao vai a praia, vai ao cinema, e nao bebe caipirinha Resposta: B 7s RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 50. ESAF - MPOG - 2010) Ha trés suspeitos para um crime e pelo menos um deles é culpado. Se o primeiro é culpado, entéo o segundo é inocente. Se o terceiro é inocente, entéo o segundo é culpado. Se o terceiro é inocente, entéo ele nao € 0 Unico a sé-lo. Se 0 segundo é culpado, ento ele nao 0 Unico a sé-lo. Assim, uma situacao possivel é: a) Os trés séo culpados. b) Apenas o primeiro e 0 segundo sao culpados. c) Apenas 0 primeiro e o terceiro sao culpados. d) Apenas 0 segundo é culpado. €) Apenas 0 primeiro é culpado. RESOLUCAO: Temos as seguintes premissas, todas elas proposigées compostas: P1: Se o primeiro é culpado, entdo 0 segundo é inocente. P2: Se o terceiro é inacente, entdo 0 segundo é culpado. P3: Se o terceiro é inocente, entdo ele nao € o Unico a sé-lo. P4: Se o segundo é culpado, entao ele nao € 0 Unico a sé-lo. Assim, vamos “chutar” que o primeiro é culpado. Assim, pela premissa P1, vemos que o sequndo é inocente. Em P2, temos que “o segundo é culpado” é F, de modo que “o terceiro é inocente” tem que ser F também. Portanto, o terceiro é culpado. Com isso, P3 jé é uma premissa verdadeira, pois a sua primeira parte (“o terceiro é inocente) é F. De maneira similar, P4 ja é verdadeira pois sua primeira parte ("o segundo é culpado”) é F. Como vemos, é possivel que o primeiro e o terceiro sejam culpados, tornando as 4 premissas verdadeiras, como temos na alternativa C. Resposta: C 18 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 51. ESAF - RECEITA FEDERAL - 2012) Se Anamara é médica, entao Angélica é médica. Se Anamara é arquiteta, ent&o Angélica ou Andrea so médicas. Se Andrea é arquiteta, entéo Angélica é arquiteta. Se Andrea é médica, ento Anamara é médica. Considerando que as afirmagées sdo verdadeiras, segue-se, portanto, que: a) Anamara, Angélica e Andrea so arquitetas. b) Anamara é médica, mas Angélica e Andrea sao arquitetas. c) Anamara, Angélica e Andrea so médicas. d) Anamara e Angélica sdo arquitetas, mas Andrea é médica. e) Anamara e Andrea séo médicas, mas Angélica é arquiteta. RESOLUCAO: ‘Temos as premissas abaixo, todas elas proposigdes compostas: P1: Se Anamara é médica, entao Angélica é médica. P2: Se Anamara é arquiteta, entdo Angélica ou Andrea sao médicas. P3: Se Andrea é arquiteta, entao Angélica é arquiteta. P4: Se Andrea é médica, entéo Anamara é médica. J4 as alternativas de resposta s&o proposicbes simples. Assim, devemos usar 0 método do “chute”. Assumindo que Anamara é médica em P1 vemos que Angélica é médica. Em P3 vemos que “Angélica é arquiteta” é F, de modo que “Andrea é arquiteta” tem que ser F, ou seja, Andrea no é arquiteta. Veja que P2 jé é uma proposigao verdadeira, pois como Angélica é médica, entao “Angélica ou Andrea s4o médicas” é V. E note também que P4 ja é uma proposicéio verdadeira, pois “Anamara é médica” é V. Assim, foi possivel tornar as 4 premissas verdadeiras simultaneamente, 0 que permite concluir que Anamara é médica, Anaélica é médica, e Andrea ndo é arquiteta. Analisando as alternativas de resposta, vemos de cara que as opgées A, B, D e E sao falsas, pois nenhuma das trés é arquiteta A alternativa C diz: ©) Anamara, Angélica e Andrea so médicas RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS —Aula 02 Sabemos que Anamara e Angélica podem ser médicas, mas concluimos apenas que Andrea nao é arquiteta. Nao temos elementos para afirmar que Andrea é médica. A verdade é que o examinador queria que assumissemos que s6 existem 2 profissdes disponiveis: arquitetura. Assim, como Andrea nao é arquiteta, ela também tem que ser médica. Resposta: C ATENGAO: embora alunos tenham interposto recurso, esta questao medicina ou nao foi anulada pela banca. importante ir pegando essa “malicia” para, na hora da prova, vocé marcar a alternativa "menos errada", que neste caso era a letra C. 52. ESAF - STN - 2012) P nao & niimero, ou R é varidvel. B é parémetro ou R nao é varidvel. R ndo é varidvel ou B no é parémetro. Se B nao é pardmetro, entéo P é numero. Considerando que todas as afirmagées sdo verdadeiras, conclui-se que: a) B é parametro, P é numero, R nao é varidvel. b) P nao é numero, R nao é varidvel, B é parémetro, c) B nao é parémetro, P é numero, R ndo é varidvel. d) R ndo é variavel, B é parametro, P é numero. e) R nao é varidvel, P nao é ntimero, B ndo é parémetro. RESOLUGAO: Temos as seguintes premissas no enunciado, todas elas proposicées compostas: P1: P nao é numero, ou R é variavel. P2: B é pardmetro ou R ndo é varidvel. P3: R nao é varidvel ou B no é parametro. P4: Se B nao é parametro, entdo P é numero. 7 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS —Aula 02 Veja que as alternativas de resposta séo enumeragdes de proposigées simples. Ou seja, devemos usar 0 método do “chute” Assumindo que P no é numero, em P1 vernos que R ndo é variavel (observe que P1 é uma disjungao exclusiva, formada pelo “ou” precedido de virgula). Com isso, P2 € P3 ficam verdadeiras, pois "R no € varidvel” é V. Em P4 vernos que "P é nimero” & F, de modo que “B nao é parémetro” precisa ser F, ou seja, B € pardmetro. Podemos com isso marcar a alternativa B: b) P ndo é numero, R nao é variavel, B é parémetro. Resposta: B 53. ESAF - RECEITA FEDERAL - 2009) Se «-(J/e, entdo =e. Se a=e', ent&o ou 6 s&o iguais a Ye. Se 5=e', entéo p-e'. Se 5-Ve, entdo «=e. Considerando que as afirmagdes sao verdadeiras, segue-se, portanto, que: a) a=B =8=e b) a =B =e°,mas § fe °) =e »mas B=8 =5=Ve ©) a=5=Ye ,mas B RESOLUCAO: Podemos resolver chutando que a= como a=ife éV, podemos dizer que f=*/e precisa ser V. ~ RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula , ento f=e > como p=e’ é F, podemos dizer que 5=e precisa ser F. - Se 5=¥e, entéo a= > como a=e & V, esta condicional & verdadeira independente do valor lagico de 5= - Se a=e', entéo f ou 5 sao iguais a Ye > Como a=e' é F, esta frase é verdadeira independente do valor légico de p ou s. Analisando as alternativas, vemos que «= combinago que mantém todas as frases verdadeiras, sem falha Iégica. Resposta: D 54. ESAF - ANEEL - 2004) Surfo ou estudo. Fumo ou nao surfo. Velejo ou no estudo. Ora, nao velejo. Assim, a) estudo e fumo. b) ndo fumo e surfo c) nao velejo e nao fumo. d) estudo e no fumo. e) fumo e surfo. RESOLUCAO: Assumindo que premissa formada por uma proposicéo simples ("nd velejo”) é verdade, podemos voltar analisando as demais premissas do argumento: Velejo ou nao estudo. A primeira parte desta proposicao (“velejo”) é falsa. Portanto, a segunda parte precisa ser verdadeira ("ndo estudo”), para que esta disjungo seja verdadeira. Portanto, de fato eu nao estudo. Surfo ou estudo. A segunda parte desta proposico (“estudo”) é falsa, pois jé vimos que néo estudo. Assim, a primeira parte precisa ser verdadeira, para que a disjungao seja verdadeira. Ou seja, surfo. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula Fumo ou nao surfo. Novamente, a segunda parte dessa disjuncdo é falsa. A primeira precisa ser verdadeira. Isto é, fumo. Com isto, vemos que: - n&o estudo - surfo - fumo Resposta: E 55. ESAF - AUDITOR MTE - 2003) Investigando uma fraude bancéria, um famoso detetive colheu evidéncias que o convenceram da verdade das seguintes afirmagées: 1) Se Homero é culpado, entdo Jodo é culpado. 2) Se Homero é inocente, ent&o Joao ou Adolfo sao culpados. 3) Se Adolfo é inocente, entao Jodo é inocente. 4) Se Adolfo é culpado, entéo Homero é culpado. As evidéncias colhidas pelo famoso detetive indicam, portanto, que: a) Homero, Jo&o e Adolfo so inocentes. b) Homero, Joao e Adolfo sao culpados. c) Homero é culpado, mas Jodo e Adolfo so inocentes. d) Homero e Jodo sao inocentes, mas Adolfo é culpado. ) Homero e Adolfo so culpados, mas Joao é inocente. RESOLUCAO: Temos 4 premissas verdadeiras, todas elas proposicées compostas, mas nao sabemos os valores légicos das proposigdes simples que as compéem. Assim, vamos “chutar” um valor légico e preencher os demais, verificando se encontramos alguma contradicao. Podemos comegar assumindo que “Homero é culpado” é V. Neste caso, com base na premissa 1 podemos afirmar que “Jodo é culpado” é V. Na premissa 3, como “Joao é inocente” 6 F, vemos que “Adolfo é inocente” é F. Com isso, temos que os 3 sao culpados. Vejamos se as premissas 2 e 4 também continuam verdadeiras: RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 2) Se Homero é inocente, ent&o Joo ou Adolfo so culpados. Como a condigéo “Homero é inocente” é F, esta condicional certamente é verdadeira. 4) Se Adolfo é culpado, entéo Homero é culpado. Aqui temos VV, 0 que mantém a premissa verdadeira. Logo, nao encontramos falha ldgica, e verificamos que Homero, Joao e Adolfo sao culpados. Resposta: B 56. ESAF - AUDITOR MTE - 2003) Se nao durmo, bebo. Se estou furioso, durmo. Se durmo, nao estou furioso. Se ndo estou furioso, ndo bebo. Logo, a) no durmo, estou furioso e nao bebo b) durmo, estou furioso e néo bebo c) nao durmo, estou furioso e bebo d) durmo, no estou furioso e néo bebo €) ndo durmo, nao estou furioso e bebo RESOLUCAO: Observe que o enunciado nos apresenta as premissas de um argumento, e solicita as conclusées do mesmo. Repare que todas as premissas sdo proposicées compostas, e as alternativas de resposta sdo enumeragées de proposicées simples. Vamos comegar chutando que “nado durmo” é V (e, portanto, “durmo” é F). Com isso, vejamos o que é preciso fazer para forcar as premissas a serem verdadeiras: - Se n&o durmo, bebo : como “nao durmo” é V, é necessario que “bebo” seja V para que esta condicional seja verdadeira. Consequentemente, “no bebo" é F; 82 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula 02 - Se estou furioso, durmo : como “durmo” é F, é preciso que “estou furioso" seja F para que esta condicional seja_verdadeira. Consequentemente, “nao estou furioso” é - Se durmo, n&o estou furioso : veja que “nao estou furioso” é V e “durmo” é F. Assim, essa condicional é verdadeira. - Se no estou furioso, no bebo : aqui vemos que “ndo estou furioso” é V e Jo bebo” é F, tornando essa condicional Falsa!! Veja que no foi possivel tornar todas as premissas verdadeiras. Esta falha ocorreu porque 0 nosso chute (“néo durmo” é V) estava errado, Vamos chutar, entéo, que “néo durmo” é F, e que “durmo” é V. Agora devemos verificar se todas as premissas podem ser tornadas verdadeiras: - Se durmo, no estou furioso : como “durmo” é V, entdo “nao estou furioso” deve ser V para esta premissa ser verdadeira. Consequentemente, “estou furioso” é F; - Se no estou furioso, ndo bebo : como “nao estou furioso” é V, entio “nao bebo" deve ser V, e assim "bebo" é F; - Se estou furioso, durmo : “estou furioso” é F, de modo que esta premissa é Verdadeira. - Se n&o durmo, bebo : “n&o durmo” é F, de modo que esta premissa é Verdadeira. Agora sim foi possivel tornar todas as premissas verdadeiras. Para isso, temos que “durmo”, “nao estou furioso” e “n&o bebo” sao proposigées Verdadeiras, sendo estas as nossas conclusdes deste argumento, Temos isto na letra D: d) durmo, nao estou furioso e néo bebo Resposta: D 83 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula 57. ESAF - RECEITA FEDERAL - 2014) Se é verdade que alguns adultos so felizes e que nenhum aluno de matematica é feliz, entéo é necessariamente verdade que: a) algum adulto é aluno de matematica. b) nenhum adulto é aluno de matematica. ¢) algum adulto nao é aluno de matematica. d) algum aluno de matematica é adulto. e) nenhum aluno de matematica € adulto. RESOLUCAO: Podemos montar 0 seguinte diagrama, no qual marquei com 1 e 2 duas areas que devemos avaliar: Felizes Adultos Matematica Como alguns adultos sao felizes, certamente existem elementos na regio 1. E como nenhum aluno de matemitica é feliz, entao os conjuntos “felizes” @ “matemética” n&o possuem interseco&o. Avaliando as alternativas: a) algum adulto é aluno de matemética. > ERRADO. Nao temos elementos para afirmar que a regio 2 possui elementos. b) nenhum adulto é aluno de matematica. > ERRADO. Também nao temos elementos para afirmar que a regiao 2 é vazia. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 ¢) algum adulto ndo é aluno de matematica. > CORRETO. Os adultos que so felizes esto na regiao 1, e assim automaticamente nao fazem parte do conjunto dos alunos de matematica. d) algum aluno de matematica é adulto. > ERRADO. Nao temos informagées para afirmar que existe algum elemento na regiao 2. e) nenhum aluno de matemética é adulto. > ERRADO. Nao temos informagées para afirmar que a regido 2 estd vazia. Resposta: 58. ESAF - RECEITA FEDERAL - 2014) Ana esta realizando um teste € precisa resolver uma questdo de raciocinio Iégico. No enunciado da ‘todo X1 € Y. Todo X2, se no for X3, ou é XL ou é X4. Apés, sem sucesso, tentar encontrar a alternativa correta, ela questo, é afirmado que: escuta alguém, acertadamente, afirmar que: nao ha X3 e ndo ha X4 que nao seja Y. A partir disso, Ana conclui, corretamente, que: a) todo Y é X2. b) todo Y é X3 ou x4. c) algum x3 é x4. d) algum X1 é x3. e) todo x2 é Y. RESOLUCAO: Podemos montar um diagrama a partir das informagées: - todo X1 é¥: 85 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 - no ha X3 e ndo ha X4 que nao seja Y: y x1 - todo X2, se nao for X3, ou é X1 ou é X4: y XL A partir deste ultimo diagrama, vemos que a Unica informacao absolutamente correta é: e) todo X2é Y. Resposta: E 88 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula 59. ESAF - MINISTERIO DA FAZENDA - 2014) Em um argumento, as seguintes premissas sao verdadeiras: = Se o Brasil vencer o jogo, ento a Franca nao se classifica. - Se a Franca nao se classificar, entao a Italia se classifica. - Se a Italia se classificar, entao a Polénia nao se classifica. - A Polénia se classificou. Logo, pode-se afirmar corretamente que: a) a Itdlia e a Franca se classificaram. b) a Italia se classificou e © Brasil ndo venceu 0 jogo. c) a Franga se classificou ou 0 Brasil venceu 0 jogo. d) a Franga se classificou e 0 Brasil venceu 0 jogo. e) a Franca se classificou se, e somente se, 0 Brasil venceu 0 jogo. RESOLUCAO: Temos as premissas: P1- Se o Brasil vencer 0 jogo, entao a Franga néo se classifica. P2- Se a Franca no se classificar, ento a Itdlia se classifica. P3- Se a Itélia se classificar, ent&o a Polénia nao se classifica. P4- A Polénia se classificou. P4 & uma proposicao simples, e nos diz que a Polénia efetivamente se classificou. Voltando em P3 vemos que “Poldnia nao se classifica” é F, de modo que “Itdlia se classifica” deve ser F também, para respeitar a condicional. Assim, Itdlia_ndo se classifica. De maneira andloga, voltando em P2 vemos que a Eranca se classifica. Com isso podemos voltar em P1 e ver que o Brasil nao vence 0 jogo. Considerando as conclusées sublinhadas, podemos marcar a alternativa C, pois a disjungao “a Franca se classificou ou o Brasil venceu 0 jogo” é do tipo V ou F, que é uma disjun¢ao verdadeira. Resposta: C RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula 1. IADES - CFA - 2010)Considere os argumentos a seguir. Argumento I: Se nevar ento vai congelar. Nao esté nevando. Logo, nao vai congelar. Argumento II: Se nevar entao vai congelar. Nao est congelando. Logo, no vai nevar. Assim, é correto concluir que: a) ambos sao falacias b) ambos so tautologias c) 0 argumento I é uma faldcia e o argumento II é uma tautologia d) 0 argumento I é uma tautologia e o argumento II é uma falacia 2. FCC - SEFAZ/SP - 2006) Considere os argumentos abaixo: ‘Argumento | Premissas | Conclusao I aa > 1 a0 b mr | base “a Ww base a Indicando-se os argumentos legitimos por L e os ilegitimos por I, obtém- se, na ordem dada, aL Lib KLEE OLLI A)LGUL eLLL1 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 3. ESAF - PECFAZ - 2013) Considere verdadeiras as premissas a seguir: ~ se Ana é professora, ent&o Paulo é médico; = ou Paulo nao é médico, ou Marta é estudante; - Marta néo é estudante. Sabendo-se que os trés itens listados acima sao as Unicas premissas do argumento, pode-se concluir que: a) Ana é professora. b) Ana nao é professora e Paulo é médico. c) Ana no é professora ou Paulo é médico. d) Marta nao estudante e Ana é Professora. e) Ana é professora ou Paulo é médico. 4. ESAF - RECEITA FEDERAL ~ 2012) Se Ana é pianista, entao Beatriz é violinista. Se Ana é violinista, entéo Beatriz é pianista. Se Ana é pianista, Denise é violinista. Se Ana é violinista, entao Denise ¢ pianista, Se Beatriz é violinista, ento Denise é pianista. Sabendo-se que nenhuma delas toca mais de um instrumento, entao Ana, Beatriz e Denise tocam,— respectivamente: a) piano, piano, piano. b) violino, piano, piano. ¢) violino, piano, violino. 4) violino, violino, piano. €) piano, piano, violino. 5. ESAF - ANEEL - 2004) Se ndo leio, nao compreendo. Se jogo, nao leio. Se ndo desisto, compreendo. Se é feriado, nao desisto. Entao, a) se jogo, nao é feriado. b) se no jogo, é feriado. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula C) se é feriado, nao leio. d) se néo é feriado, leio. €) se é feriado, jogo. 6. FCC - TCE-PR - 2011) Considere que as seguintes premissas séo verdadeiras: 1. Se um homem é prudente, entdo ele é competente. IL. Se um homem néo é prudente, entao ele é ignorante. III. Se um homem é ignorante, entao ele ndo tem esperancas. IV. Se um homem é competente, entao ele nao é violento. Para que se obtenha um argumento valido, é correto concluir que se um homem: (A) no é violento, entao ele é prudente. (B) nao é competente, entdo ele é violento. (C) € violento, ent&o ele n&o tem esperangas. (D) nao é prudente, entao ele ¢ violento. (E) nao é violento, entao ele ndo é competente. 7. FUNDATEC - IRGA - 2013) Considere os seguintes argumentos, assinalando V, se validos, ou NV, se nao vélidos. (_ ) Se 0 céo é um mamifero, entdo laranjas nao so minerais. Ora, laranjas so minerais, logo, 0 co néo é um mamifero. (__) Quando chove, Joao nao vai a escola. Hoje nao choveu, portanto, hoje Joao foi a escola. (_ ) Quando estou de férias, viajo. Nao estou viajando agora, portanto, nao estou de férias. A ordem correta de preenchimento dos parénteses, de cima para baixo, a)V-V-V RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula b) V-V-NV o)V-NV-V d) NV-V-Vv e) NV-NV-NV 8. FUNDATEC - CREA/PR ~ 2010) Dadas as premissas: “Todos os abacaxis séo bananas.” e “Algumas laranjas n&o séo bananas.” A conclusao que torna 0 argumento valido é: A) “Existem laranjas que no séo abacaxis.” B) “Nenhum abacaxi é banana.” C) “Existe laranja que é banana.” D) “Todas as laranjas sao bananas.” £) "Nem todos os abacaxis séo bananas.” 9. ESAF - MINISTERIO DA FAZENDA - 2012) Em uma cidade as seguintes premissas sao verdadeiras: Nenhum professor é rico. Alguns politicos so ricos. Ento, pode-se afirmar que: a) Nenhum professor é politico. b) Alguns professores so politicos. c) Alguns politicos so professores d) Alguns politicos nao so professores. e) Nenhum politico é professor. 10. UFG - ISS/Goidnia - 2016) Considere que todos os que forem aprovados para vagas serdo aqueles que fizerem a prova no concurso ptiblico, e que alguns dos aprovados faro parte do cadastro de reserva, n&o sendo contratados de imediato. Sabe-se também que J e M faréo o concurso. Assim, (A) se M nao for contratada de imediato, entao ela nao terd sido aprovada no concurso. (B) se M no for contratada de imediato, entao ela fara parte do cadastro de reserva. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula (C) se J for contratado, entao tera sido aprovado no concurso. (D) se J for aprovado no concurso, entao ele faré parte do cadastro de reserva. 11. FCC - TRF/34 - 2016) Se “todo engenheiro é bom em matemética” e "algum engenheiro é fisico”, conclui-se corretamente que (A) todo fisico € bom em matematica. (B) certos bons em matemitica nao séo fisicos. (C) existem bons em matematica que sao fisicos. (D) certos fisicos no so bons em matemitica (E) nao ha engenheiros que sejam fisicos. 12. FCC - TRF/3? - 2016) Considere, abaixo, as afirmacées e o valor légico atribuido a cada uma delas entre parénteses. — Ou Julio é pintor, ou Bruno nao € cozinheiro (afirmacao FALSA). — Se Carlos é marceneiro, entao Jiilio nao é pintor (afirmagao FALSA). = Bruno é cozinheiro ou Anténio nao é pedreiro (afirmagao VERDADEIRA) A partir dessas afirmacées, (A) Julio ndo é pintor e Bruno ndo é cozinheiro. (B) Anténio € pedreiro ou Bruno é cozinheiro. (C) Carlos é marceneiro e Anténio nao é pedreiro. (D) Julio € pintor e Carlos néo é marceneiro. (E) Anténio pedreiro ou Julio nao é pintor. 13. FGV - IBGE - 2016) Sobre os amigos Marcos, Renato e Waldo, sabe-se que: I - Se Waldo é flamenguista, entao Marcos nao é tricolor II - Se Renato é vascaino, ent&o Marcos ¢ tricolor RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula III - Se Renato é vascaino, entao Waldo nao é flamenguista Logo deduz-se que: a) Marcos é tricolor b) Marcos nao é tricolor c) Waldo é flamenguista d) Waldo no ¢ flamenguista €) Renato é vascaino 14, FCC - SEFAZ/PE - 2045)"Na Escola Recife, todo profigssor Desenho Geométrico ensina também valerd ica. Alguns coordenadores, mas néo todos, sdo professores de Matemitica. Além disso, todos os pedagogos da Escola Recife so coordenadores, mas nenhum deles ensina Desenho Geométrico. Somente com estas informacées, é correto concluir que na Escola Recife, necessariamente, (A) pelo menos um pedagogo é professor de Matematica. (B) nem todo pedagogo ¢ professor de Matematica. (C) existe um professor de Desenho Geométrico que nao é coordenador. (D) existe um coordenador que no é professor de Desenho Geométrico. (E) todo pedagogo é professor de Desenho Geométrico. 15. VUNESP - TCE/SP - 2015) Se Claudio é auxiliar de fiscalizacéo, entdo Adalberto é dentista. Mario bibliotecdrio ou Adalberto é dentista, Se Adalberto nao for dentista, entao é verdade que (A) Claudio serd auxiliar de fiscalizag&o ou Mario no sera bibliotecario. (B) Claudio sera auxiliar de fiscalizagao e Mario no sera bibliotecario. (C) Claudio nao sera auxiliar de fiscalizacao e Mario nao seré bibliotecério, (D) Claudio sera auxiliar de fiscalizacao e Mario sera bibliotecario. (E) Claudio nao sera auxiliar de fiscalizacéo e Mario sera bibliotecario. 16. VUNESP - TCE/SP - 2015) Sabe-se que todos os irmaos de Wilson so funciondrios publics. Dessa forma, deduz-se corretamente que RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula (A) se Maria nao é irma de Wilson, entdo ela nao é funciondria publica. (B) Wilson € funcionario puiblico. (C) se Amanda no é funcionéria publica, ent&o ela ndo é irma de Wilson. (D) Wilson néo é funcionério publico. (E) se Jorge é funcionério ptiblico, ento ele € irmao de Wilson 17. FGV - T3/PI - 2015) Renato falou a verdade quando disse: '* Corro ou faco ginastica. * Acordo cedo ou nao corro. + Como pouco ou nao fago ginastica. Certo dia, Renato comeu muito. E correto concluir que, nesse dia, Renato: (A) correu e fez gindstica; (B) no fez ginastica endo correu; (C) correu e nao acordou cedo; (D) acordou cedo e correu; (E) nao fez gindstica e ndo acordou cedo. 18. VUNESP - ISS/SAO JOSE DO RIO PRETO - 2014) Considere verdadeiras as afirmagdes a seguir. 1. Elias nao € policial IL. Se Alves é juiz, ent&o Bruno é promotor. IIL. Se Bruno no € promotor, ento Carlos nao ¢ oficial de justiga. IV. Se Carlos no é oficial de justiga, ent&o Durval no é advogado de defesa. V. Durval é advogado de defesa ou Elias € policial. A partir dessas afirmacées, é correto concluir que (A) Durval no é advogado de defesa. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula (B) Carlos nao é oficial de justica. (C) Alves nao é juiz. (D) Bruno é promotor. (E) Alves juiz. 19. VUNESP - ISS/SKO JOSE DO RIO PRETO - 2014) Considere falsas as proposigées a seguir. I. Jodo néo foi & festa ou Cléudio foi trabalhar. IL. Lucas caiu da escada e Joao nao foi a festa. III. Daniel saiu de casa ou Rafael nao foi ao baile. IV. Lucas caiu da escada e Daniel saiu de casa. A partir dessas proposices, existe uma Unica possibilidade de ser verdadeira a afirmacao: (A) Lucas caiu da escada. (B) Joao nao foi a festa. (C) Daniel saiu de casa. (D) Claudio foi trabalhar. (E) Rafael ndo foi ao baile. 20. VUNESP - ISS/SAO JOSE DO RIO PRETO - 2014) Considere verdadeiras as afirmagées. I. Se Marcos é pedreiro, entao Juca ndo é mecanico. IL. Juca € policial e mecanico. IIL. Clovis é eletricista ou oficial de justica. IV, Ou Marta é costureira ou Marta é escriva. V. Se Marcos nao é pedreiro, entao Clovis é apenas oficial de justia. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula Nessa situagéo, 0 numero maximo de fungdes explicitamente exercidas por todas essas pessoas ¢ igual a (A) 7. (B) 6. (C5. (D) 4. (E) 3. 21. VUNESP - ISS/SAO JOSE DO RIO PRETO - 2014) Sabe-se que alguns programadores sao analistas de sistemas. Sabe-se também que todos os programadores sao digitadores. A partir dessas informagées, é correto concluir que (A) todos os digitadores sao analistas de sistemas. (B) nenhum digitador é analista de sistemas. (C) todos os analistas de sistemas sao digitadores. (D) nenhum analista de sistemas é digitador. (E) alguns analistas de sistemas sao digitadores. 22. FGV - DPE/MT - 2015) Considere verdadeiras as afirmacées a seguir. * Existem advogados que so poetas. * Todos os poetas escrever bem. Com base nas afirmacées, é correto concluir que (A) se um advogado nao escreve bem entdo ndo é poeta. (B) todos os advogados escrevem bem. (C) quem nao é advogado nao é poeta (D) quem escreve bem é poeta. (E) quem nao é poeta nao escreve bem. 23. VUNESP - TCE/SP ~ 2015) Se Reginaldo é agente da fiscalizagao ou Sérgio é professor, entéo Marcia € psicéloga, André é administrador se, e somente se, Carmem é dentista. Constatado que Marcia nao é psicéloga e André n&o é administrador, conclui-se corretamente que RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~ Aula 02 (A) Sérgio nao € professor, Carmem nao é dentista e Reginaldo nao é agente da fiscalizacao. (B) Sérgio € professor, mas Carmem no é dentista e Reginaldo ndo é agente da fiscalizacao. (C) Sérgio € professor, Carmem é dentista, mas Reginaldo néo é agente da fiscalizacao. (D) Sérgio € professor, Reginaldo € agente da fiscalizagéo, mas Carmem nao é dentista. (E) Sérgio € professor, Carmem é dentista e Reginaldo é agente da fiscalizagao. 24. VUNESP - TCE/SP - 2015) Sabe-se que todos os primos de Vanderlei sao funciondrios publicos e que todos os primos de Marcelo ndo so funcionarios puiblicos. Dessa forma, deduz-se corretamente que (A) nenhum funcionério ptiblico é primo de Vanderlei. (B) algum primo de Vanderlei é primo de Marcelo. (C) nenhum primo de Vanderlei é funcionario pubblico. (D) algum funcionario publico é primo de Marcelo. (E) nenhum primo de Marcelo é primo de Vanderlei. 25. FCC - TRF/34 - 2014) Diante, apenas, das premissas “Nenhum piloto é médico”, “Nenhum poeta é médico” e “Todos os astronautas so pilotos”, entao é correto afirmar que (A) algum poeta é astronauta e algum piloto no é médico. (B) algum astronauta é médico. (C) todo poeta é astronauta. (D) nenhum astronauta € médico. (E) algum poeta nao é astronauta. 98 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula 26. FCC - TRF/3# - 2014) Diante, apenas, das premissas “Existem juizes", “Todos os juizes fizeram Direito” e “Alguns economistas so juizes", é correto afirmar que (A) ser juiz é condic&o para ser economista. (B) alguns economistas que fizeram Direito no sdo juizes. (C) todos aqueles que fizeram Direito so julzes. (D) todos aqueles que nao so economistas também nao sao juizes. (E) ao menos um economista fez Direito. 27. FCC - TRT/192 - 2014) Se o diretor esta no escritério, entdo Rodrigo ndo joga no computador e Tomas no ouve rédio. Se Tomas nao ouve radio, entao Gabriela pensa que Tomas nao veio. Se Gabriela pensa que Tomas nao veio, entao ela fica mal humorada. Gabriela nao esté mal humorada. A partir dessas informacées, é possivel concluir, corretamente, que (A) 0 diretor no esta no escritério e Tomds no ouve radio. (B) Gabriela pensa que Tomés nao veio e Tomas nao ouve radio. (C) 0 diretor esté no escritério e Tomés ouve radio. (D) Tomas nao ouve radio e Gabriela nao pensa que Tomas nao veio. (E) 0 diretor nao esta no escritério e Gabriela néo pensa que Tomas nao veio. 28. FCC - TRT/194 - 2014) Considere verdadeiras as afirmacées: 1. Se Ana for nomeada para um novo cargo, ent&o Marina permanecerd em seu posto. II. Marina n&o permaneceré em seu posto ou Juliana sera promovida. IIL. Se Juliana for promovida entao Beatriz faré 0 concurso. 1V. Beatriz nao fez o concurso. A partir dessas informacées, pode-se concluir corretamente que (A) Beatriz foi nomeada para um novo cargo. (B) Marina permaneceré em seu posto. (C) Beatriz no sera promovida. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula (D) Ana no foi nomeada para um novo cargo. (E) Juliana foi promovida. 29, FCC - TRT/16@ - 2014) Se nenhum XILACO é COLIXA, entéo (A) todo XILACO é COLIXA. (B) é verdadeiro que algum XILACO é COLIXA. (C) alguns COLIXA sao XILACO. (D) é falso que algum XILACO é COLIXA. (E) todo COLIXA é XILACO. 30. FCC - TRT/2@ - 2014) Considere as trés afirmacdes a seguir, todas verdadeiras, feitas em janeiro de 2013. I. Se 0 projeto X for aprovado até maio de 2013, entéo um quimico e um bidlogo sero contratados em junho do mesmo ano. Il. Se um bidlogo for contratado, entéo um novo congelador sera adquirido. III. Se for adquirido um novo congelador ou uma nova geladeira, entao o chefe compraré sorvete para todos. Até julho de 2013, nenhum bidlogo havia sido contratado. Apenas com estas informagées, pode-se concluir que, necessariamente, que (A) 0 projeto X nao foi aprovado até maio de 2013 (B) nenhum quimico foi contratado. (C) no foi adquirido um novo congelador. (D) nao foi adquirida uma nova geladeira. (E) 0 chefe nao comprou sorvete para todos. 31. FCC - TJAP - 2014) Em um pais, todos os habitantes sao filiados a um partido politico, sendo que um mesmo habitante nao pode ser filiado a dois partidos diferentes. Sabe-se ainda que todo habitante filiado ao partido X é engenheiro e que cada habitante tem uma tinica profissao. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 Paulo é um engenheiro e Carla é uma médica, ambos habitantes desse pais. Apenas com essas informacées, € correto concluir que, necessariamente, (A) Paulo é¢ filiado ao partido X. (B) Carla nao é filiada ao partido x. (C) Carla é filiada ao partido x. (D) Paulo nao é filiado ao partido x. (E) Paulo e Carla sao filiados a partidos diferentes. 32. FCC - TJAP - 2014) Alguns repérteres também sao cronistas, mas n&o todos. Alguns cronistas sdo romancistas, mas nao todos. Qualquer romancista é também: ou repérter ou cronista, mas no ambos. Supondo verdadeiras as afirmagées, é possivel concluir corretamente que (A) ha romancista que ndo seja repérter e também nao seja cronista. (B) os cronistas que séo repérteres também s&o romancistas. (C) nao ha reporter que seja cronista. (D) n&o ha cronista que seja romancista e repérter. (E) ha repérter que seja romancista e cronista. 33. FCC - TJAP - 2014 - adaptada) As frases I e II sdo verdadeiras. A frase III é falsa. I. Jogo ténis ou pratico caminhada. IL. Se pratico caminhada, entdo nao sou preguicoso. II. Nao sou preguicoso ou estou cansado. A partir dessas informacies, é possivel concluir corretamente que (A) jogo ténis e estou cansado. (B) pratico caminhada e sou preguicoso. (C) estou cansado e nao pratico caminhada. (D) estou cansado ou jogo ténis. (E) pratico caminhada ou estou cansado. 34. FCC - SAEB/BA - 2014) Considere as afirmacées: I. Se Luiza no veste azul, entdo Marina veste amarelo. 101 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 IL, Ou Marina nao veste amarelo, ou Carolina veste verde. IIL. Carolina veste verde ou Isabela veste preto. 1V, Isabela nao veste preto. Das afirmacGes acima, sabe-se que apenas a afirmacao III ¢ falsa. Desta maneira, pode-se concluir corretamente, que (A) Luiza veste azul e Marina veste amarelo. (B) Carolina veste verde e Isabela veste preto, (C) Luiza ndo veste azul ou Marina veste amarelo. (D) Carolina nao veste verde e Luiza veste azul. (E) Marina veste amarelo ou Isabela veste preto. 35. FCC - CETAM - 2014) Em uma cidade, todos os engenheiros so casados e nem todos os médicos sao solteiros. A partir dessa afirmacao pode-se concluir que, nessa cidade, (A) ha pelo menos um médico e um engenheiro que sao solteiros. (B) a maioria dos médicos sao casados. (C) hd médicos que no sao solteiros. (D) nem todos os engenheiros séo casados. (E) alguns engenheiros divorciados foram considerados casados. 36. FCC - METRO/SP - 2014) Ou Carlos fica nervoso ou Julia grita. Se Manuel chega correndo, entao Julia néo grita. Se Manuel néo chega correndo, entéo Marina descansa. Marina nao descansa. A partir dessas informagées, pode-se concluir corretamente que (A) Manuel chega correndo e Julia grita. (B) Marina descansa. (C) Carlos nao fica nervoso e Marina descansa, (D) Carlos fica nervoso. (E) Se Manuel no fica nervoso, ent&o Marina grita. 37. FCC - SEFAZ/SP - 2009) Considere as seguintes afirmacée: I. Se ocorrer uma crise econémica, entao o délar no subiré. II, Ou 0 délar subiré, ou os salérios sero reajustados, mas néo ambos. 102 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula II. Os salarios serao reajustados se, e somente se, ndo ocorrer uma crise econémica. Sabendo que as trés afirmagdes so verdadeiras, € correto concluir que, necessariamente, a) 0 délar no subiré, os saldrios n&o sero reajustados e n&o ocorrerd uma crise econémica. b) 0 délar subird, os salarios nao serao reajustados e ocorreré uma crise econémica. ©) 0 délar nao subird, os salarios serao reajustados e ocorreré uma crise econémica. d) 0 délar subird, os salarios sero reajustados e n&o ocorrera uma crise econémica e) 0 délar nao subird, os saldrios serdo reajustados e nao ocorreré uma crise econémica. 38. FCC - SEFAZ/SP - 2006) No argumento: “Se estudo, passo no concurso. Se nao estudo, trabalho. Logo, se nao passo 0 concurso, trabalho”, considere as proposicées: p: “estudo” q: “passo no concurso”, e r “trabalho” E verdade que: a) A validade do argumento depende dos valores légicos e do contetdo das proposigdes usadas no argumento b) 0 argumento € —valido, += porque a_—séproposigao [p> ga p>nl>Cq>r) éuma tautologia. ©) P, q, ~p er Sao premissas e ~q>r é a conclusao. d) a forma simbolica do argumento é (P > 9 > Pe N= an e) a validade do argumento é verificada por uma tabela-verdade com 16 linhas. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS —Aula 02 39. FCC - SEFAZ/SP - 2009) Considere o diagrama a seguir, em que U € 0 conjunto de todos os professores universitérios que sé lecionam em faculdades da cidade X, A ¢ 0 conjunto de todos os professores que lecionam na faculdade A, B é 0 conjunto de todos os professores que lecionam na faculdade B e M é 0 conjunto de todos os médicos que trabalham na cidade x. Em todas as regides do diagrama, é correto representar pelo menos um habitante da cidade X. A respeito do diagrama, foram feitas quatro afirmacoes: I. Todos os médicos que trabalham na cidade X e sao professores universitdrios lecionam na faculdade A IL, Todo professor que leciona na faculdade A e no leciona na faculdade B é médico IIL. Nenhum professor universitario que sé lecione em faculdades da cidade X, mas nao lecione nem na faculdade A e nem na faculdade B, é médico IV. Algum professor universitério que trabalha na cidade X leciona, simultaneamente, nas faculdades A e B, mas no é médico. Esté correto 0 que se afirma APENAS em: aI b) Ie Ir OL Men d) el eV 108 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 40. FCC - ISS/SP - 2007) Considerando os Auditores-Fiscais que, certo més, estiveram envolvidos no planejamento das atividades de fiscalizagéo de contribuintes, arrecadagéo e cobranca de impostos, observou-se que: = todos os que planejaram a arrecadacéo de impostos também planejaram a fiscalizag&o de contribuintes; = alguns, que planejaram a cobranca de impostos, também planejaram a fiscalizacao de contribuintes. Com base nas observagées feitas, é correto afirmar que, com certeza, (A) todo Auditor-fiscal que planejou a fiscalizacao de contribuintes esteve envolvido no planejamento da arrecadago de impostos. (B) se algum Auditor-fiscal esteve envolvido nos planejamentos da arrecadacao e da cobranca de impostos, entdo ele também planejou a fiscalizag&o de contribuintes. (C) existe um Auditor-fiscal que esteve envolvido tanto no planejamento da arrecadagao de impostos como no da cobranga dos mesmos. (D) existem Auditores-fiscais que estiveram envolvidos no planejamento da arrecadagéo de impostos e ndo no da fiscalizac&o de contribuintes. (E) pelo menos um Auditor-fiscal que esteve envolvido no planejamento da cobranga de impostos também planejou a arrecadacao dos mesmos. 41. FCC - ISS/SP - 2007) Considere o argumento seguinte: Se 0 controle de tributos é eficiente e é exercida a repressdo 4 sonegacéo fiscal, entao a arrecadacéo aumenta. Quas penalidades aos sonegadores nao so aplicadas ou o controle de tributos é ineficiente. E exercida a repressdo a sonegacéo fiscal. Logo, se as penalidades aos sonegadores sdo aplicadas, entao a arrecadagéo aumenta. 105 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula Se para verificar a validade desse argumento for usada uma tabela- verdade, qual deverd ser o seu ntimero de linhas? (a4 (8) 8 (c) 16 (D) 32 (E) 64 42. FCC - SEFAZ/SP — 2006) No universo U, sejam P, Q, R, SeT propriedades sobre os elementos de U. (K(x) quer dizer que 0 elemento x de U satisfaz a propriedade K e isso pode ser valido ou no). Para todo x de U considere vélidas as premissas seguintes: = POX) = Ax) [R(X)>S(X)] >TO) [P(x)*Q(x)*R(x)]>S(x) E verdade que: a) nada se pode concluir sem saber se R(x) é ou ndo valida b) nao ha conclusao possivel sobre R(x), S(x) € T(x) c) R(X) é valida d) S(x) é valida e) T(x) € valida 43. CEPERJ - SEFAZ/RJ - 2012) Considere a afirmacao: “Todo engenheiro que trabalha na empresa A ganha bem”. Conclui-se logicamente que: RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS —Aula 02 A) Toda pessoa que trabalha na empresa A e ganha bem é engenheiro. B) Todo engenheiro que ganha bem trabalha na empresa A. C) Toda pessoa que ganha bem é engenheiro ou trabalha na empresa A. D) Toda pessoa que nao trabalha na empresa A ou ganha mal ou é engenheiro. E) Todo engenheiro que ganha mal nao trabalha na empresa A. 44, CEPERJ - SEFAZ/RJ - 2010) Sabendo que alguns homens gostam de cozinhar e que, quem gosta de cozinhar vai ao supermercado, pode-se concluir que: a) Todos os homens vao ao supermercado b) Mulheres no gostam de cozinhar c) Quem vai ao supermercado gosta de cozinhar d) Se um homem néo vai ao supermercado, ent&o no gosta de cozinhar e) Quem nao gosta de cozinhar nao vai ao supermercado 45. ESAF - RECEITA FEDERAL - 2012) Caso ou compro uma bicicleta. Viajo ou n&o caso. Vou morar em Pasérgada ou néo compro uma bicicleta. Ora, no vou morar em Pasdrgada. Assim, a) no viajo e caso. b) viajo e caso. c) ndo vou morar em Pasérgada e ndo viajo. d) compro uma bicicleta e nao viajo. €) compro uma bicicleta e viajo. 46. ESAF - RECEITA FEDERAL - 2012) Se Paulo é irmao de Ana, entdo Natalia é prima de Carlos. Se Natdlia é prima de Carlos, entéo Marta néo é mae de Rodrigo. Se Marta nao é mae de Rodrigo, ent&o Leila € tia de Maria. Ora, Leila n&o é tia de Maria. Logo a) Marta nao é mae de Rodrigo e Paulo é irmao de Ana. b) Marta é mae de Rodrigo e Natélia é prima de Carlos. c) Marta n&o é mae de Rodrigo e Natélia é prima de Carlos. 107 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 d) Marta é mae de Rodrigo e Paulo nao é irmao de Ana. €) Natélia nao é prima de Carlos e Marta nao é mae de Rodrigo. 47. ESAF - MINISTERIO DA FAZENDA - 2012) Se Marta é estudante, entéo Pedro nao é professor. Se Pedro no é professor, entao Murilo trabalha, Se Murilo trabalha, ent&o hoje ndo é domingo. Ora, hoje & domingo. Logo, a) Marta n&o é estudante e Murilo trabalha. b) Marta nao é estudante e Murilo nao trabalha. c) Marta é estudante ou Murilo trabalha. d) Marta é estudante e Pedro é professor. ) Murilo trabalha e Pedro é professor. 48. ESAF - SEFAZ/SP - 2009 Adaptada) Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo vao ao cinema. Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana vao ao cinema. Se Pedro vai ao cinema, Teresa e Ana vao ao cinema. Se Teresa no foi ao cinema, pode-se afirmar que: a) Ana nao foi ao cinema. b) Paulo foi ao cinema. c) Pedro foi ao cinema. d) Maria no foi ao cinema. €) Joana néo foi ao cinema. 49. ESAF - MINISTERIO DA FAZENDA - 2013) Se Eva vai 4 praia, ela bebe caipirinha. Se Eva nao vai ao cinema, ela nao bebe caipirinha. Se Eva bebe caipirinha, ela nao vai ao cinema. Se Eva nao vai a praia, ela vai ao cinema. Segue-se, portanto, que Eva: a) vai a praia, vai ao cinema, nao bebe caipirinha. b) nao vai a praia, vai ao cinema, nao bebe caipirinha. c) vai praia, n&o vai ao cinema, bebe caipirinha. 4d) nao vai a praia, nao vai ao cinema, nao bebe caipirinha. €) no vai a praia, nao vai ao cinema, bebe caipirinha. 108 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 50. ESAF - MPOG - 2010) Hé trés suspeitos para um crime e pelo menos um deles é culpado. Se o primeiro € culpado, entao o segundo é inocente. Se o terceiro é inocente, entéo o segundo é culpado. Se o terceiro € inocente, entéo ele no € 0 Unico a sé-lo. Se o segundo é culpado, entao ele nao € 0 Unico a sé-lo. Assim, uma situacao possivel a) Os trés so culpados. b) Apenas o primeiro e 0 segundo sao culpados. c) Apenas 0 primeiro e o terceiro sao culpados. d) Apenas 0 segundo é culpado. €) Apenas 0 primeiro é culpado. 51. ESAF - RECEITA FEDERAL - 2012) Se Anamara é médica, entéo Angélica é médica. Se Anamara é arquiteta, entao Angélica ou Andrea so médicas. Se Andrea é arquiteta, entdo Angélica é arquiteta. Se Andrea é médica, entao Anamara é médica. Considerando que as afirmagées séo verdadeiras, segue-se, portanto, que: a) Anamara, Angélica e Andrea sao arquitetas. b) Anamara é médica, mas Angélica e Andrea sao arquitetas. ) Anamara, Angélica e Andrea so médicas. d) Anamara e Angélica so arquitetas, mas Andrea é médica. e) Anamara e Andrea séo médicas, mas Angélica é arquiteta. 52. ESAF - STN - 2012) P nado é numero, ou R é varidvel. B é pardmetro ou R ndo é variavel. R ndo é varidvel ou B ndo € parametro. Se B nao € pardmetro, entéo P é ntimero. Considerando que todas as afirmagées sao verdadeiras, conclui-se que: a) B é pardmetro, P é nlimero, R no é varidvel. b) P no € nimero, R nao é varidvel, B é parémetro. c) B nao é parametro, P é ntimero, R nao é variavel. d) R nao é varidvel, B é parémetro, P é nlimero. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS —Aula 02 €) R nao é varidvel, P nao é numero, B ndo é parémetro. 53. ESAF - RECEITA FEDERAL - 2009) Se «-(J/e, entdo f=i/e. Se Ve, entdo a =¥/e. Considerando que as afirmacées sao verdadeiras, seque-se, a=e', entéo f ou & sao iguais a Ye. Se 5=e', entéo B=’. Se 5 portanto, que: 54. ESAF - ANEEL - 2004) Surfo ou estudo. Fumo ou nao surfo. Velejo ou nao estudo. Ora, nao velejo. Assim, a) estudo e fumo. b) no fumo e surfo. c) no velejo e nao fumo. d) estudo e nao fumo. e) fumo e surfo. 55. ESAF - AUDITOR MTE - 2003) Investigando uma fraude bancaria, um famoso detetive colheu evidéncias que 0 convenceram da verdade das seguintes afirmagées: 1) Se Homero é culpado, entao Jodo é culpado. 2) Se Homero ¢ inocente, ent&o Jodo ou Adolfo séo culpados. 3) Se Adolfo é inocente, entao Joao é inocente. uo RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 02 4) Se Adolfo é culpado, entéo Homero é culpado. As evidéncias colhidas pelo famoso detetive indicam, portanto, que: a) Homero, Jodo e Adolfo so inocentes. b) Homero, Jogo e Adolfo sao culpados. c) Homero € culpado, mas Joao e Adolfo sao inocentes. d) Homero e Jodo so inocentes, mas Adolfo é culpado. e) Homero e Adolfo sao culpados, mas Joao é inocente. 56. ESAF - AUDITOR MTE - 2003) Se nao durmo, bebo. Se estou furioso, durmo. Se durmo, nao estou furioso. Se nao estou furioso, nao bebo. Logo, a) no durmo, estou furioso e nao bebo b) durmo, estou furioso e no bebo c) ndo durmo, estou furioso e bebo d) durmo, no estou furioso e néo bebo e) nao durmo, nao estou furioso e bebo 57. ESAF - RECEITA FEDERAL - 2014) Se é verdade que alguns adultos so felizes e que nenhum aluno de matematica é feliz, ent&o é necessariamente verdade que: a) algum adulto é aluno de matematica. b) nenhum adulto é aluno de matematica. c) algum adulto nao é aluno de matematica d) algum aluno de matematica é adulto. €) nenhum aluno de matematica é adulto. 58. ESAF - RECEITA FEDERAL - 2014) Ana esta realizando um teste e precisa resolver uma questéio de raciocinio Iégico. No enunciado da questo, é afirmado que: “todo X1 € Y. Todo X2, se no for X3, ou é XL ou é X4. Apés, sem sucesso, tentar encontrar a alternativa correta, ela escuta alguém, acertadamente, afirmar que: néo hé X3 e nao ha X4 que ndo seja Y. A partir disso, Ana conclui, corretamente, que: a) todo Y é x2. a RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula b) todo Y é X3 ou X4. c) algum x3 é x4. d) algum X1 é x3. e) todo X2 € Y. 59. ESAF - MINISTERIO DA FAZENDA - 2014) Em um argumento, as seguintes premissas so verdadeiras: - Se 0 Brasil vencer 0 jogo, entao a Franca nao se classifica. - Se a Franga nao se classificar, entdo a Itdlia se classifica. - Sea Itélia se classificar, entdo a Polénia nao se classifica. ~ A Pol6nia se classificou. Logo, pode-se afirmar corretamente que: a) a Itdlia e a Franga se classificaram. b) a Itdlia se classificou e 0 Brasil no venceu o jogo. c) a Franga se classificou ou o Brasil venceu 0 jogo. d) a Franga se classificou e 0 Brasil venceu 0 jogo. e) a Franca se classificou se, e somente se, o Brasil venceu 0 jogo. RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula 1 ¢ 2 ¢ 3. ¢ 4 6B 5 A 6¢ Cc 8 A 9 D /|io Cc ii ¢ 12 ¢ 13°D =#/14 D *|i5 E— 16 ¢ 17D =| 18 ~D 19 A |20 D |21 €E 22 A [23 A | 24 E 25D | 26 £ 27 ~€ 28D [29 D |30 A 31 B |32 D |33 D |34 D |35 C | 36 D 37 E— |38 B |39 —E |40 B |41 C |42 E 43 — |44 D |45 B |46 D [47 B | 48 D 49 B |50 C |5i C |52 B [53 D | 54 E 55 B |56 D |57 C [58 E [59 C | 60 RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Aula Confira a seguir um breve resumo sobre os pontos trabalhados nesta aula. Espero que vocé tenha compreendido tudo muito bem! - conclusdes de um arqumento s&o proposicées que serdo sempre V quando assumirmos que todas as premissas so V. Isto é, se uma proposigéo assumir o valor F quando todas as premissas forem V, essa proposigéo nao é uma conclusao; pecipal argumentacao: - questdes que fornecem as premissas e solicitam as conclusdes de um argumento: para obter as conclusées € preciso assumir que todas as premissas sdo verdadeiras. Assi ~ se uma das premissas ¢ uma proposico simples: comecar analisando-a, e com ela partir para “forcar” as demais a serem verdadeiras também; ~ se todas as premissas séo compostas e as alternativas de resposta (conclusées) s4o_proposic¢des simples: “chutar” o valor légico de alguma proposigéo simples que compe as premissas, e com isso tentar forgar todas as premissas a ficarem verdadeiras, analisando se nao ha falha légica; - se todas as premissas séo compostas e as alternativas de esposta (conclus6es) também: forcar cada possivel conclusao a ser F, e com isso tentar forcar todas as premissas a serem RACIOCINIO LOGICO-QUANTITATIVO P/ RECEITA FEDERAL TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS ~Aula V. Se isso for possivel, aquela alternativa NAO é€ uma conclusao; - um argumento é valido se, aceitando que as premissas so verdadeiras, a concluséo é verdadeira. Se for possivel a concluséo ser FALSA enquanto todas as premissas séo VERDADEIRAS, o argumento é INVALIDO. Logo, para testar_a validade de um argumento, vocé deve: - forcar a conclusdo a ser falsa. A seguir, tentar forcar todas as premissas a serem verdadeiras. Se isso for possivel, o argumento é INVALIDO. Veja na figura: er conelusio one) - Proposicées categéricas podem ser tratadas com diagramas légicos: © Todo A é B: “todos os elementos do conjunto A séo também do conjunto B", isto é, A esta contido em B. : nenhum elemento de A é também de B, isto &, 0s dois conjuntos sao totalmente distintos (disjuntos) co Nenhum A é © Algum A é B: algum elemento de A é também elemento de B o Algum A néo é B: existem elementos de A que nao sao de B

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