Contação de Histórias PDF

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& rar. . HISTORIAS: a MV | A INTERFACES SERVIGO SOCIAL DO COMBRCIO. Admisiseagio Regional na Ustadode Sto Paulo residence do Conselhe Regional Abram Szajman Dinter Regional Danile Santos de Miranda tunes i FABIO HENRTOUE DAE ORES ak Oe Oa Pe cERE MOREL ERENT SeER! ee eee ee) Ls ONE eg, 8 histévia deuraa vez: lum olhsr sabreo contador de histiriasindige, histéras. Ou ze algun die zene comego, Oque seide verdade € que sempie meserti dentro te ace contada por muitas vores, Ta pre me sectia muleo seguro, Aesconfiasse fascoisas que meceam tices, Bu podevia x omego€ sempre cam obedecendo semore a esse caminho, E como se nde heuverce Alits, féouros rantes posstveis, mas nos acostumnaram sea cemolgicao se eo nioser ao & Um emeateabsolatas se e1 afrmo algo, sua negagiog impor ‘Acontere queashiststiae aera sempre seguem o nmol jefuem amcamsnboqu puss lenge ds comoreensao mentil kas quensen i \ertogam, constroem ou destroemy; conser cetant ov ner msundos, Fazemn isso pargue cortumamn coneradion ¢ Bemorei muito para envender is30, Ou femogio que costume tomar conta de Eomporeamentos,auieudes, emogé ddos pets magia. Eh rio est fora, mas dentso de cad ve “educados'aabriemzo da magia odiaem que snar aa escola, Ven cuenas se esporlande pata nda, ss imieso primeico dia de aula me ceortea una vercade eructs oe ‘ceparagio entre a magiae cre. exeola mai arraticar de norecs trazemos de migico, de desconhecido, e Sempteatguén buscando ‘ue escamateta nosto desejo mais ela vetcade:sornos sere orginados de ama mattis edema, Soros parte dotuniverse enio seus danos BRINCANDO DE Pescan MisTéR: nhs aves uma bon contadore de bisteas, 86 que ela nfo contava wise THEME #22 sv. Ou mele tes a hinsrasyanhessem we mide qe Claviva Eraassim mest, un poucoelaroe muito wntiae Mere inane rae ponepulames defivir oque els era.E quando a vitmos sotrawitsmene Sale rumo a9 mato ReSvatnos atoms, pol sabia tia algoncvepare conhereemoe necucle ‘Vevk exe maitoctteena. Pareca um dacnde dos mundos mégiens.Outa> ‘eno fide Ou eaves um gnome Meu a¥6 a charava de “oeso® aterm rel, Quando perguncévaeos0 porcua cl desconversava den que wn nes sabe. Bu fcava persando que iseéso era nome 6oreu3v, pls dlecranivoesqubsit, ulvez als quea vor. © fat Eque minha avb via alguns segeedos que la oo pera gue ringuém soubesse, e quamos conhecia nio deveriacontarnata, jamais. sso ros endhis de exviosblade. Meninos que éramos, querfarnce aie €coohecet as coins de nossa fami, 2oriave ae desstiaencs minca de quevee saber. & gence seria que vows sabia de nestor mosimentose das pergutas guardadat Sempre qe nosvia, daria, ‘Vous er mato estan dist itso, Bla no falava com quite ninguém. uv todo muri, mas poaeas pessoas consegeiam rar de sua boca algurat palevre. Sia vvia em sno, mas pareca que viva flando com un ser in- sve que babeara uacaboga ox orucoragio. Raramentezviemos triste ou son: seufamoro soriec de Mona Lisa os iios. Era tferene,sedutoy,enigmice an seumetro emeicdealtura, Ber porlstoque ea eguia sempre que poe. cava emma ecasid, prévino zo igure. Briceava de yescar.Subia « desla da canoa de meu pai que estava ancorala al. Mina mie bata roupe nis wont, sempre observando minha beiaeadelra Algum tempo depois uvuito que passavaentreasérvores une fund, sbla queeraa rv6, mas Aiquei cor os pelos do corpo ergadas. Do alto dos meus 9 anos, acu falos mais koe sgui me quem ze tent. Fiz am para aaventurz. Deslizel eapidamente em divegio aovuico, Abe esgago entre os galtosdasdrvores baixar piranio me delxarnocar.Aminhs fens, afgura ‘confinsave sndando. Ver ox oute perava, olhando para a2 fyvores,comosecos- ‘usr aqueledislogo ravado em uma Kagua eatraniaa.Oltava sdanirido para 9 semblante dewov6, que coitinuaya rerene como sempre. Um barulho desperioua mizhaatengio, Havia maisalguém porall,Quase medeiteino chioa fim de nio ise fazer notar. O segundo vult fol se aprox:- mande de vor6.Fiquei pensandose devia grtae ou nfo pare avisé-a, prudés- ta memandou ficar quieve e observar a cena, ‘Quer 32 apreximion da velha aneis Zo puce ver com certeza, Nfoparecia umfantasma, Respondi quesin, 2h aper Datendo ritpa enquante ev figneibrincande de precar hire, ‘A cURVA Bo RIO" lo ocortido Fu pego de surpresa. Marie falou queminhy avéqueriame ver. Figue! marutando sobre qual seria e assunto. ental indagar a minha mi, que apenas deu de ombres e gnorou inka preosupagio. Miaka re cambéen era eseranka, redo ‘Quando cheguei porta da ease de vord eeravau pouco nerve. Akém de sstranha,ela tisht ohibitede passor um zempéo dencrode ena, Quando eit e panelas de batro, ‘las estaram sempre corinhando alguma coisa que parca apeitosaVowé era eelentecosicheirae tinha temipreura gostorccalde de pexeparacferecer is fo demorou muito e minia v6 ps olin rsta pata fora. plesmente: "Encontreane hoje tae na curv doi. ‘Gal Oque ert queiva aconcece? Por que ow faa tama ceria para corversar eomigo? O qe ela me dita? Foram perguntes que imedaez mente ne mika abegaapSs ule msteriso conve reste dareanit em uma expeetativa danida. Minka mieaténoton eres, oro x0 etverse cam acabess. =, eensirplesmente respond que fa Pas «que fquel um povco alkeio ace meus nnalua, Bla até me perguntozo que mecncontrar com vev6. Quando aera chegou ~« ela sempre shega-, cori para cua do ro, Sabinque aquilo ra ummodo de minka evbse refers alugaronde havia urea pequena.cascara na qual sempre nce reuofamos para tomar banko, briacer ou mplesmenteconvecsar. entadi sobre unia pedra, Ao me ver, sorta, Nada apen ‘un gar puraewne sence ¢ quando cence’ perguatar ago, ea coloeot e dede sobre a boca e pedix que eu miraste part olado doo. apenas Sigo, Fassados alguns minutos, vrou-se para mime disse: “Mieu netoestd quetende saber sobre mews ns ‘iquel ascustado coma pergura dela. Como sabia disto? eneontram 0 que procuram, ¢ hoje or dat um potce para voot, Nao ser4 muito, mas bastante pita quemeu new consiga eamninhat sozinho, Era mits eoies partum manina-quese-honen —encender 0 que ectava se Norse poro sabe de onde vio. Sabe para onde vai Tud isto esi excrio na \wadigi fe nossa gente desde comegodot tempos. Nfo precamossaberlerasle- rmseicriasdacicade Tudoens Minh a76 jem pola ~¥stoudisendoque pre: tanibém As ylaraspreigam sairdenosss been depals dee coms nacereza f assim quewvo, meu neta, Por igo oot paramime diese ea para viver ben, sonhacimentes de que precisa. 0: N30 sei. Cada pessox aprends 0 que: ord terdcondusido: é quemen acto vinde of sonsda tradigio. 86 Séiss0. Tem que saber fazer SO ENsINA quEM aPRENDE inde contador de histérias, Mas ora tambm mato inti- semavame bitaxgas na rededepoir que vol- invasiavelmerte nial dt Bu gosava mui de Bas solse punta chamuscandc oo Tapa} Umdiaele meconcoua bistiria dizerdoque cada um de nis emumainiibifa cueséa gence sabe cor curlosoe pedi que me eiplicasse, =A gente aprence muitas hstérias durante avida. Agumas sto paredizer Podem ser plantas, pedem serbi , poder. ser ios, podem ser devotes ow ros, Esse hiserias nos co ‘acbre come vier jintes, omo viver ero ia mamie fazer um dliciosomingaurde “banana no lado de fora da case, Perguntou se ee precisa de ago, ma et 0 jgnerou, Be aproveiton yar continuar. Todas estas hsties so maltofmportantesprranés, Has exlmente not centinam quem somos e por ie somes que somos, Antes que pergunte vou legodlendoque somos um grande raf, Cortudo, héumra histiia. que t 3, de ringude mi da por ved no decorrer deaua vida Mais quando o tempo badiat em seu corpo Wook entenderéque vias esas Wi allmentes gars ozeuexpineo.Afabett compo astra quel conta para seu fhor. Seré urna hitdia 1s Biquel entidoa pergurtar seaconteceriacomigo. Nad preciso, Papal sim Heaneneerewomoua para, tesotid aconteceré comet eambéen.Sabe ike, hi pessoar nesta sida «ite achant lindo contr hietrias. Na idedetem gente 266m. Agu aac ‘mbémn, Realmenteélndo,Tem, noentao, alge que dasignorie sue nos conten, Elo bsama gente pera gabe corpo. E poriso qu contat binbrise nde € apenas a eepeo de ur texta, Que fez fo apenas decnts « mesmo que sua verbalizar ou encenato que etd contande, mio corset stcai ss yetson, seas biting tm vida pedpia, Se elas encontram um bor concadot, fatem eorads dene dele e nuneatoalsaeenbora. ~tsso€ meio asssteder, rapa. ~Emesmo,ni9 8 Mas €a pia verdade. Yo! manea eprzoa sta av? ‘Gonfeio cue Fique maturande acu cade dento de mim. Depot disse toraeiame mats atento i coisas somen redox. Comece a pereeber que cxdo sestavaviao epaerainteragir amigo. Brn powco tempo noce que ac hers que ousia emeasa ou nas rodas de converts das Sine de snasminha prOpria via. ‘Um dia, vi minha ave screindo sopratecamence para mito, Quandonoveu ‘que euavira for umn gets de positivo como dedo polega. Nese womeno peteebiqueertava me tomando um contador de bist6rias, caranDo HOLD, CONTANDO HISTOR 1 enfeambénconzava Bist, Seumétod eradifecente. ha goteva hs empminha exbezs, Nocomeg ache’ queen apenas umcuida sera, Convo paster da terapo fui extend ge ela me conta Xo petseguia meu polos com seus dedas Speier, comuitosimple. Toca ver que euaproncavaalpwata decobediénelaa um adult on desvespeita a la me pegara para era polos. Alpunas ‘eres eu diniaquefinocstinks, asclainssta era maletacde& quecon jaataros poncose ina par fro camumnio hav mesmo picts. Aqulo ‘Hlopasrara de uma estaréia mater yaa punar michas orltae* por er feito Sige nZosdequodo.Olegal dese ‘castga" queen fava ouindo mado sus ‘aro, porque minha mie jm ambre desu vor. ia. aquele tnomencoers cre ovvt mises entoaa pr mma grandecancra de dpe. que histvias ela me conrava? Novmslmente eram aquelazem que tgens ancestras de nos pov haviar sido ranamutados em sett infetiors por terum quebeado gras on Getebedesido ao Criador. Pot assim que surgi as fexpentes ae capivara, of rubs, todos oe quehaviar sidacastigndosrarsua desobe quando Fue alo, pense sempre no ex gape; pente wo Cri, ie not fexese mandotie bonito; pense nos antepasrados, que ros deixar to isa como heanca. ao vamce desperdga oesforgo dele, ae é mesmo? ‘Depois disso, dava duos pamadas emmew humbime me dispensava pant irembon., Mame gostara sempre de falar dos antpessades, Desdermlta peg etarepeta um dae que mao me agradahige. Quando aos viameusien primes, eunhados~ eansadés ou eabisbaites, por eausade algo nsim que ex vanorsiverdo, et nos tii entuey de ne ters o dltelto de deste. Sonos fils de nso povo. ‘Necsus anvepassadoepenaram muito pana que chagissenos até aqui eno po- demos desrespitar a coragen ea latadeles. Os jovens de nosso pore ser force concinuar eseahistéria, ddcho que nunca tinha oavidoum discurso polio tio bem elaboradoe ‘verdadeto, Minha mie sempre tev una opine contundenteefrnte,porgue ‘laborade no envio cou azousrs mulheres da comunidade, que ze eusfam onstansemente para tegut os patios dr flhes edes mands. £, mesmogue ccusiade free una crangs, sureacradéxatodelaco ne nae parcedejetiodeeducar de nessa gent permtr que a dctodasasatisidides cconveretscomunitisias, nda que no entendes. ‘ade do quefiavam, pods ous, vex constataextéopinar quande cones. ertedo que eel bojesebre contathistras aprendi no ‘Talvex melembre pouco das histérise contadas porque era cormum adormecer nosprimeitesaxones de ava voz,mas ametodologiaqae meensinou,enguznto to de mim, ewlves koje pratique enquante exia eeonto sinha pe6priss historias, DM Av0 No MEIO BO CAMARO ‘nfincla foi vivida em comunidade fel de contemplar, resebi minis pi metras goes. ‘Um pouco mais tarde fquel entre 2 ali tegundo as orientagées da époes. Be piblica segundo a qual todos os indigenas ui para a etcola na sida a cara ques ecinha. Mal riquar sendo eu mesme, Engane. Ea tinha de cer outro, $6 perce _meus cole gas cvlizedos passatam a curtr com aminha condigio de sehagon. [Nunce mais gostei de ir& escle, Obrigado, fuitodae os cia. Tlvez minhasorte muito dil, Us dia eapicull. Reso tornarame lidos de violencia, das maus-retos, da falta de antizade que me téreurara Zoi ‘um grande engano. Foi também minha salvagio. ‘Nas friasercolares ex volta pata aldela, Erunmeses de cauia aegria « satiofaglo, Brincava, cortia ma rata, nadava no igarapé, sala para o roeado, ianomangue tira catanguejos, sia nas Srvores, vvia hsuStiasimeginadas. ‘Bra eminka recafla, Eu goorava de pensar que evera dois0 menino éa cidade toda miurdo aprendido, Ble ee olhow ixamenteedisse que i pada, mas obedeci. ‘Depoie de algune instantes ele me perguntox qu o rio me havia dite Respondi que no tha ouvide nada, Be nfo s> impacientou. Simplesme ‘radio smandou que eucoatinuasse a oui por mals algam tempe, Bassin fiz No fo Geou mude pera min. Meo 39, no eotanto, garemi-ine que ‘etna sonversado comigo. Perguacel oque ele have dico. Yard pasou amo femimninka cabeqa. fer seguinte diseurs: no filoa com voce, me nets, Hleserapre fala com a gence. $4 que part oul resanetaevatiods pensamencos epreocupaGds, Sins ques cade i, masprecita saber oqueee disse x v0, TS iva rio fear para quando de ener agua ceuléade? I sivonio fear euranda ponjusencentrounraérvorecafda er ea eto? Nunca wie punca vera 2 Iso acontece porque, dente dele rexn ume vox gue fc es ‘de pura dante dar dicaldades, jamais cumprir sua mi eavila El € grande isso do riod Excontratse comaGrande Rice tar em suas Agia, Samente esse womrento o io realize Mi vnenando dite dis agraras dada, oque rested de? Fruragio, frags, pinico Teo tad va fase lo apodece perder oque ee em dem preciosa puveza que ati as pessoas par ofeL cor anita para bebee fume dalla teda a5 formas de vida Serdqueiaso éativo sub oriocontinuae asuajocnada? Sabla queomeavelho av nfo quevauma responce. quel rascnjeitode falay Bram penganiac etricas para peender 2 atemslo. Be sempre consegu wc enca moments de pas em que ee obtara part opGblieo (nse a purseceriGcarde qu tu rvensagenertaraendobem entendida Ba jsaia disso e iquetesperando que cle continsaste * Meunesoestésofteade as doveeda cidade grande Ea xprendendoqu lt cosinea muita ference do nosso. Létodo mde s6 pease em sitesi0, 0% far igual nel {Quem vai querer estarem um rio podte? O que meuneto precise aprender odotio.irvempreem frente, enfreatarosobstéculs, nfo esquece: quem: ¢ finde veo, aio ciana gence am sentimence de gritdioe de pertancimento, fjidarivec€a encontrar sua p6peinhisbriaaqule quee rove neste mundo. ‘Dito iso, ele se jogou nas Aguas do rioe me couvidon a fazer 0 mesmo, ‘Depois dense dia nanca mais ii 9 mesmonaescola; Havia decidido set im vo ‘igo, aquele que corre sem medodo: penfeiza cexietengéaldo que sgnificnpertenoxt 2 um pov lmbientes elugares, ua lembrange ainda me eomave, limentae inspi ROCURANDO A HISTORIA QUE ME HOPE Sou fede am povo ancestral, rage maceado ew mes.corpoe aprendl- radodo evox ev. ‘vicom meus aos muitos eventos scantecerem. Vi soften de gee tea Vi ferdarmmseads no coro le minha gente, Soube de utaemaeis de alia, Viquers queria spaga nossseorhesimenos antgase v que guess \mporoutros conhecimentos que desmantelasiem um sistema de convivéncit curtide poe centenas,talvex mailhares de anos. uv rm Todas verdadeiras. Todas concadas por pesscasque nfo sabiam mene que aereditavam piamente no que conravam Ouvioucras asinventads por pessoas que andavara plas matas ese deparivam com :eates semimentos criundos de seuinterior.O.vi gente eoncandosobreseu ‘encomeocom os encantades de forest. Ouvi quem entonteou oeunupits,ams- ja, obota ransmurado-er gente, quem jaraque vi las, adeusadas Aguas qucavalgoua deswemids mula sem eabega.f claraqie ur ashistxias do rinefpiodomcndo,dastragédias que sempre oicompantarany, dowsscienents as coisas ds cultura; ouvi sobreu surgiment da noite, sobre o aparecimtento do medo,encre antas e:aneat e tants histéxiasque maram dentrode mim, ‘Vii colts também. Alguina delas conte’ agi, onteas conte’ er lio, {agos,ensalo espalhatos pelo mundo virtual, Vivi ax dozer do cestimenta edat amores que vice vr, Vivi lras polittas«jé me deparei coma desetperings 20 rero governs dos brotileres aeeiardoderorar com ohdbitae de bral mais antigos poe meio de ptojtes megalomanfacos, expazes de destruit 2 vidi de todot os sores spenat pire satishizer wma mincriasedenta de mais siqueza «poder. Ba parce de que mecos tenho orgudhona trsetéria pars encontrar t histria de mina vida, aqueke i talvezuma vidaseja poco p experangs, com energla,com acertera de que nfo sou sozinho, masparcede algo asiore que se nfo cabe era mi, ao menos me provecaa contintarcontando imque me int um contador ds Nstras, Nao tenko formulas nen sel occrnadeceilurtode poder pro- vocar meds ouvintes-eltores acompor~e nfo inventat~suas pr6prias hiss, Duas PALAvRAS Jeconte mishas -spenae um arta, alguém. alguém que acredita no 4 edueayio parte dessa prem ovo, aprender é deixar que 9 verlade.A crianganenes ouve u Recebam, todos, mew eatinhos> abrao, Tie O eontadorde histirias radie velhas enovas formas de narrar IDI altva costs ‘as marativasoraie teedicionais chegam at€ née, exiangat e adultos do século Sout, nfo da mera forma que chegaram aos antepassadoe. Mas, embora as vtuigdes de waxsmaissZotenbim se modifcado, asi ‘opapel osialdas narratirassemancém,adequaro-seao se carzcteriza pelo movitnento lento de repetigko do jt dito, fuxo e reflux do passado-presente se atualizando por geragics. Os sarradores tradicinnals sto os intérpretes dessestextos zeus rectindote cendo fang fandamental na Conic, os sueito efuaprodugfocxlrralsda detados,histéricns Wa dinimieada produgia culroal, ac formas de narrare os man ce que caminham 1a ditegio do pussido, e rodificar estuaizat. deste exto &eratar a questo potineo ¢come os extort tmagGer da seciedadee dis: saben £ contmecttcenro Gostumamos ey sandniconas alas entarito, un olhar puis zeeto permite obs tos ea complexidade de relagSes entre os diversos st demazcat hierarquias. taro centador de istéias como um anc, um gi6*2 bein smado, onarcadoré,em gera, rio ensreessa prdtcena comunidade, aprprn ambiente esol, sem perder dz 0 contador aproprisse de ‘x9, roo decora Aproprisr-ie de wma histéraé processdla no interior de i ‘etn Reeorrendo 3 préptia meméria, poders perecbero quanta existe desi edesus tajetéria nas pos as sequéacias da na1- do em ummarcabougoviraal texto oral eadieional viral de dvessos elementos motivosda gas, seus alr Bem fungi do contri eda platen queesse rep 60 narrador adapta seu texco aos objecvor que prcende aleangar, ensinarde e-diverindo, Dessemnde, os narmadores dos comtospapilaes pasta por am rocsso de derifeario com as pertonagens, Paul Zatnthorafmea, Observar com a devida acengia a8 narra or equivornsd a antropologia, da sceilogia e das estados ‘rundo acadlémic, ainda sforesiseonce, produgdet viquisimas de comanidades Bris. ples meméria perscal pata a membricale- tira, Mesma concando sus bistéria, o narrador obedece ao cinene izando-te conforme os elementos especficos ame alguns agpectoi que valotisaa 0 le denominaenpenhodocerga Sf atravésdo corpo que etemos no mundo, que recammos, cheiramos,represencamas esentimcs. A vox fz hamper e2lém dos Segundo'Zumthoy avor"desaljzo tomem doseu cargo", um prolongemento dele Neierrtura oral waietonal, avoze suse to, vel da performance des rarradares, Mais do que cuitade maior € toma entonacio de vox a expressio ficial 10 yo natrador aperfeigoa x marrativa, demateinds tempo, ‘og 750 cexplorar esse rt ‘expago, personagens. (© naerador é instigado pela plateia, Contextuallze 0 seu texto. Sua formna de natmar € viva. Nanrritiva, abserva-se laramente suaintengio de render aproveitamentstetaldo espago ea centalsagioda ‘natrativa na aua pessoa, O veto passs através do corpo, que dum insttumento, cemprestado s0 texto para este cm, fina o texto porgue também tera mera edoacontecimentonarrado.Naquele senso, tanto onacrado cerpo seas omvin- exch impeessancise forge da palaveae da meméria ago do mundo pela palavea. sea ideiticade pessoal, sé pseival dese revel conectads com a idenridude coletiva, Das io que se mantime fiz éa memécia wena metéfora da cuba’, final, quem esse eujeito aquera chamamoz narrider? Oextudodo petfi de narradoveedo Acero de Mereéra eTradigdes Oras da Bahia revela que grande maioris€do sexo ferninino «tem entre30. 69 anos. Quanioa escola ridade, a maior parte dos datrevisados & de nio excolarizals, alla Thanzes excesses. At 41 fom, ceramente contribuem para esse fo, embore se terha observado {gaejna presenga do homem, a mulher tenda 2 calzc. 0 daminia eo exerecio vida, uma expressia de poder que, em um sociedade pa- ‘wiaweal ¢privilégiomzscutino,com excepfio do ambiente fanilinyeepago pst ‘educagic dos fthos - tarefa ominentemente femininas aa paavra feminine é sto de ransmiario ds lerstuza eral aspectos da pefarmance do narrador tradicional, o- eons ehaboraralgumas questbes: qual 0 ebpago da varsativatesdional a0 TIT TT ee e ee mundo contemporineo? Como a portam hoje? Qual sua funsio v0 melo social? Quais slp as ferrrasde nacrarexistentesnasocte- Aedecontemporinea? E quais nacrativas per Par pensar lo Fundo do Bai‘ para stradlcionais por outros iuegens que veiculam essaz procugbesculcuras, ‘eat mapas apropaies/eeag | PEREORWANGE NARRATTUA DB DOWA L012 Contes de dona Lriee €- primeito volume da eolegic Histénis éo Bue rede sete oates populares narrador pele senloca Luiza Cruz ent, Nastia ent Salrador, dona Luizaé, alin de matiarcade tina snumerasa ft cotmunitéria e mesta o Rota ifenine. Fundadopor seu maride, Rota Menina 0 mais sntigoaindacm. ‘nos Pernambucs, bare popular que a ‘mente 6 ure dos mais poplasos da ca im, Acasa dedlona Luzae do fexhor Silvane rediow uma dio comunitéti, caja atagio na comunicade ‘esultou em gaalis imporsantes para os mais earentes, como o posto de rade, ‘nelborias no tanspereee ciscbuigéode alimentos, Milner delita, dont Latex { também wna doce senhora,natradore de hitérias que aprendet com a mar Arinhs, eomo paie coma mie _Euvscuireperério descacatros os rontos de exemple, embors na verdade, que ea fz ela ransformar qualquer nirrativa em am audoua conseuiteqce sua Gharaareios comentiriosdlemmgens do tert momento em gquea natiadors se coloca, personalizando anarrativa de forma mais evidente edeixands asta matea, Observando as ntvraivas dedona Luiza petcebemes ciizamente quia importante edecisivoé o pape! de quer narra nfo s6 na continnidade di trad- ‘fo, mas xa préprin eompotigio do texto, ‘Ae forma: “OTe tan cass ati pobre. les maravan ma gesinhe malty pobee aie tnham rai. O humm o espa, vive da pec” ‘© vesbo np imperative, “lh ‘cem.um provérbio posto na boca da pereonagern: “Voc quis dona, naod, mulher? Peis! Quam qr tudo adn Asopunda hiseizé “A caveira’,cujeremaé x desventura de um bomen linguarudo que excontea wena eaveira falanteeperguntas “Caner, gen veut A ave responds Tie tngua, mex senhor,£ quem hd debe maar tam dé NessascolocayBes observarios de que modo contadaracompata a prétiea éeconragio de tistriasaoatodeersivare Adoutiinetelgiss, Ge convossto como parkbolas. isa comparzgio nos informa caramente a ecepydo que vatradoratem de eutentoe de eva Fangio, Nac basta conte d pretivo passes ‘um mensagem educatira,doutindia, qué srva como exerpls de cont us agioqus ert colada aesra pits, No ambiente veo, la indag sriangs, buscarasopinifodchs «fim de comperarcomas ages das pereonae sens, daizando rermpre clare oque ating cero co read ‘et eomonanareatia de encantament, cue tem elementos Fantistco tio dLios, como ern“ pintnha coxa" ~urna pincioha migie em um edo de cepadoe ebiitid po ume cumbuca de bar parsexplicra md condura da lama protagon Pore or oquea mae dn, ol? fer equa itr, nreguigora é frto matevial para um estado de ge- rere graga de texto 6» exsigopreguiga da maga com 2 aplicngio de win gorratiro que insula wolencis hia. Esté bern definido- papel da mulher © do horen na seciedades no casement. Pressupostoevdencindo na lado ‘arid: “Yoc&ba, mike? Vod vin emote fer mada? Ba quis Ie beter dresmo,gued pra vod sb gue ple, qusnde cat queer eash eno ou sum, , no deurrinandoacraghe, Ba avaiante, alo ogright by Bra. Desa forea as “seviae® eneremo tempo AsanoragSestém muito dizer scbre ostextat que acompanhart ereselam ngGes co autor em relagio obra que produz.E ‘striae brasierase xe anoragbes asc poder astoriados a essasintengées pla tradigio o catstererudizo daquil qué vist» como popula ‘de rerorrer ac psesade para compreender o presente que se apres resfduo de urna organizayio social superada, loealirada co esrape, perperunr artigo; ideriGeagio das rls, das rgras epeifecs dos aero, come mei pracyplicaras variances det arquétipes univers Sas apotasbes podem tra Gung, portant, de serer uo catrale da tecep cao. Seguade Plersman®, ‘clas devera garcia nize tara aprorida do fete condita spropiago incival do sentido, ap ta eitnbos corres, no decorrer da lene, O contaleda Hindieagio de suas vedadelras fon tendo ue chego 20 presence, ers bea parce, ge esrita="As 10a deri clan esa afte eta, cxincidindo comasnoreas da kdl eda Fangs, om tide eavaccerizam-se yorurna tensdcentrea necesstlade de vincular as contos wacigio eo desejo de fdelidade a0 mod de transmis oral O deseo de fie retude, nas anotagies tobre owaeabulinio dz ieeéapretefacalt- deseguar ocactirabe, mimica, evosadas) EssasobseriagSesrevelam-nes uma {etemmomentos en quea comunieagioe arecepeioceincidem ne temro,ouse ‘quand coineidemnaotemapo esses elemeneas¢ aconcece, segundo Paul 2uenthor, “ima stunt deperfmnanes Aquelasitsaclo,vivida pela inetepreceepeleanorador ome ummementotinico, éromnada’ ‘HHeemo literatura, assim nos aparece o corto“A dispura por do por Bibi eanorade por Cimara Cascade: ee pre seeres. Emverdefalar urcom oouto, fam sscendiamas murgang: ‘Une ezudance mexatara numacara pets do fo tinbamvencide aquest. Numa mash chegosoliteiro fumed enudanae, 2am a0 ‘expan devencers hore ‘sammie alsa sunaetroneaeuscnn oF A840 homer estou um dedo dizende com to queiafararime nm oto, Nose do's, ov rts dees, we quebrtrino fern eon itn rue, avcomo quem air ques auto Prrevequefieeu nansoe mostouurea paca me dae. omeio est da pt, mostande que no presixva de irapjade ‘Os extdanies posuerram ¢ emem pact saber sigrifiasio dos gev0s. 0 tomer explicots"Eu dase que haiesmisG Des eeleceaposden que ese Deus e Dons eerahometn.Repiqoei queeram cespessoas distoras ede cise ico bem fost ceaatan vice s6 Das tertadsie,Disatlhe gue a tiamera hada pride Tore pe owas: de ura ut enle espondex que obontem aharseeavasions lo, que da Keen divin’ (Ga esudances eam mote expaneidos com = esta 0 et tiham entendido oe aces edz qua deus maneeadiferete (etsod ques prbre do vaqueire gavhono prio”. ‘Nesse conto, osignfeadodos gests cemonstra agama depossibiidadet de apropeagio incvidual do sentido, ‘api’ inconwrolivel na stuapdo de ppofrmemnee. De modo simsltaaec, ax mensagens ef cransmitdas pelos dois ijt paceelpantet dh comunicayso eda receppSe, em sma e>incidéncis temporal A intelocugiode ambos em cexceiros (os edants) eve que oF tantidesproverientes dos gesaseram dveroos, de acordo com vsis (stones frovavelmete a posigzo sbeao repectéiocalearal de cads ums, o grav de Eistanclamente ee flagfoao munca ca exes. ‘Chatna 1 atenjie 2 carncterizagio dos estuéantes come inrrlocuroes das danas persanageas em gpa, ertneentes io mano éacscira dn utbanidsd, tlecrozm ome ptoese> oliste zorabam da suaingenuiiac eseespantan, Sov odestechode dispata Aquele que dé xigem 4 conpetigio, no entan,€ tpresentade como “um hooiem mite invelgente’, edo caberdo aos exudan- ‘ervombar dele sim, eepeicklo inclusive plo fo de gue ces prdpros avian side devrocedos naquele ogo. Pcebers,nasiuagte, une dstnia feentada enue aposigi cial do isiofvaqueir ea das outraspecsenag iscampreenszo dodesnjrelsodalndo é,noentanto, um elemento queinse- esse ao anerador doconto que se scsfarcom aquilodus in otext petisuat {odor es ontto:*A acral doonto popular £oelopioda habilidade vteriesa°*- ‘Ald dese ayo, que poderiasermibem especiiado pormsiocteantlses de fento,fmserean as ealetanendor”ascoples, honest eperaecxbio do corto” ‘Tal posiconamertoé ex) 1s prosemasdaincerpreagio nso devem parecer cums dinagaso, piss. ¢ molest, preienderde apenas reumst¢apesentar 9 «nGkiplos complers eves ‘Rie Socerdependentes« psevitenes ea massa andele da erature or ‘Nioatfogimor 20 estado da conhecimente que autorizasa a pesquisa dat ovigens et signfeasfliteinzses de essen componente, siaplesmieate susexposigie noconunsenpre ais vanto das medifeayis nat variants le svn te Exige dos tealaos mais xigor € ices, a pesquisa dos eontas como folclore cris wmainter- digdo quanto ao eo do preente da sua enuciagio ura nex us oe dip Geesenteovortexcod peformance Rcortenda aK. Jus, Paul re wearen, conrad, a necessidade de“pressape sempre, na medida amooiye es erguctaracuea abe respondinem seu tempo antesdaqdae aquele fazer hee" Mend em ments a provicoviedade kist6rica do tetto, esta leiura rece heoes carter mocaliane: do exnto eo sviacalo com wi weivrsldade are eecda nmeucaca ocidertal mas prceuta sentidas que potsam ereyesraniasbstércas, Com esa pecepectve crite ama nso o enfants entre Cradigio emodemidade, peeubarde uma rocedste ait we eadgins colli eizadas na Idide Média, 30 Herm emp pepo dominio do ayendo da excita urbane. ore ao conta coltado, 0 narrador apresensa os facos e2rteria-08 ons mora du hittbis, Mne@ as esduntes, por Frge da iniiaiva éa ee faoentendimente des creanttanciss ‘urban, da escrtn,verm.com esta arepresenta—wenarelgio inhareno 2 relagio entre vor.€2 + solamente aber, determioance da opr doe D espanto dos esudanee ter: otigem na rasonalidade estabelesi, em principio, no swan da exer, em que ot sgnicatos rea ies ands que sven de umamploleque de pessiblidader, Nasa vitdsladoeteio dbreuma ‘ends nesye mundi jé todo eonvencionzdo @ apentt para tim pissedle apenas imginive, io nesessatiameateuniversl, Pore aimaginagéoeladort co vague das feaasresldaas dated, asim como gragas 8 sastaleagio for meso da prorat abe-s, portant, aromtodn de cosborasio siden e Formasdeconstrugio permanente do patriménia culraralbeasieio. tea ston opp Nas asas da poesi contagao dehistérias como linguagemartistica GHILAYRE AVELAR KATO batets pope ama flo tbrea qué dapoieanalingugen ant tei propria do sontadordehinétiat Esta relexio seapoin em cat obrasrmim cesdarecedoras sobre esta tendtica: Ee Pode! LOteax auc ile dara de ¥iMun-go,o mais edlebre esercor da Coreiz do Sul nfo sem cle um or mais efinados autores conternporineos. 1m UOisenw acai dar, o eneonager central, Kodiak, &utn aprendis de calgrafo O romance sedecencel a partite sua rlagio com origorosomestc Soktan, para quer, acs do nici nacaligiafacoa pintur, éneveiéro formar alae corp. ‘Nada deve rerlegadcashomem quendo éformade’ dx ost, ‘Em Le Pot, 9 aucor (e)sria hipoceccamence a histria de ama figura > ‘genlérs que teria vvico na Goreis. E Xin Sakkat (1807-63), conhecidocomop postavagabndo. Oauor se rilizs desse personagem para, novamente, rfl tinde forma magistral core a formagio do ztista. Disele:"Seguir a deur poetsimphcaia regu acdiferentesetapas desu eonsciuc,o peer endo produc desta Siltims, Mas seviaimposstve epreender intenamentea conscéacia, em ranto de suse indimeras ramifcazses” Bagimy nessar das obras, i Megeyel tate da naeureza da ate, tealgendo rela valores da expiricualidade, Scb ess 6tea, presente também ba reflexio ocidenta,apottica colocano centro do “fazer atstico"o "seed dois ves, porsua vez, mezeme:crum um tereer, quence anosi9totarbémn se encanto: Cartas tm joan ovr, de Rane? Maa Tile ‘Assim, desi inspira tae nestas obras pols, pox mice dels, porate e- fei sobre » poéticada are de conrarhistbras tendo como elemento cenralo contador. Antes, 20 entanto, vamos situarnos brevemencezt poticn em geral ‘ena potica tance de cont que yarsimos, ‘Ameuver, A POETICA DA 4ATH DE CONTAR HISTORIAS A pottiea each relasionada is artes eerie, ons linguagem ardstea, Para Valény, a post aare™ pols ase _refere atudo o que envolve oprocesse decriagio da obra; cults, meie, exame c procedimentes, instrumentce, materials recursote upot- ter da ago. Ersa clinciaengloba, além das exigéacias cognitivas, a afetivas © asrelaclonai, Paaceron di ainds que a peévca est acima da obra aserfeita, 20 que € pipe da em yanicelas,umaves que édessecizo | ino asteta tro "um gosto emegées quee mobilizan, uma vsie demande ;queosafesos precedem actiagio”., Para fila: de pofticana are de concar hitb, pariinas da modalidade cceunisagio pip esa nguagem artistia: 1 oraldade Naorlidade_ a sorexdocenteojesto a plese palavacogestogevierte, isa palavaoralnioépuramerte verbal. Elaacontzocera tm prozessoampioque plea determirado contexts euoastuagio sobre a qual incefee sia akeran- "oenpistndr tpn ro deouneneurpicess Uno qe adeno vee age cobre ele. Noatn de expres ipa ative zccordenagio det fulera,o om que ateenamit eats eae conpocts.A pals us fmosrot Marcel fuse: “0 gesto€2 stn da pala (-] Sua pales sempre oconeidasa forma ea lgca ds organizagio docompoque a produsin®, ‘Nodimago da oralidade esta intengfo de comics. Taraiso, os sensidos see inceivamente implicada, Oolkardomen cuvintererda seo q2e goes sendo extend donosentida em quedigo, Caso nioscjs enendito, poise fazer ax corsegSes to wiomento mesmo emque filo, rmadanéo crime e «enter BF racio elangando iode gests e expresses paraque acomunicagSoacontera, es que ma oraifadeo pea agua flniae des is pomoe defi oestloem exmos de varias, de Atncouversacolgeial ada foransagio *Serdeia® quem log amarela de dee Ma poéticadaarte de eontarhiséria, 201 oetenenin ceecosendtins dro ia, em regime de oralidade, opera menos com. aajudade procelime! presi everica] da -Actarnatzaye do discurtopressupse vecorpocomunicints nfo aperay vos, mas gett: e expresGes acini, Po ge, apossaocalcoata com pas complera que asdaescrta, Zora gama so ompleca pois amensagem peéticadevert set tranimiticnepercebica simmltancrmente,oque 5 €possel sequen ccnes equemoure etierem ac mesmo empo no Tekno espago, ‘ind com sitengto de marca? ns puances de poesia ort Zatthor fa ising ene xbra, o poema eo vento is ee ig considerarse quea profissiode grid (contadorde ns fa profissdodoporta Has: associatanto missBo? como Anspirasio po aseudesempenio. ‘Conidero que o conta do contador de hiséxias’ €o tradicional eé 0 po- antes de prosseguir vale apera abcedar slgamnae questées que, ora pousam parecer Sbvit, ainda suscltam dvidse em muacor que se ren iam nas veredas da“arce de contarhistrias. ‘cam elagdo& forma, Ao tater acontagie de ra flamae necessariamente deforma, i que taqueatascbreokomen vias, odemes dizer que per meic do onto,eriade na cena da performance o contador di forma Asus expressio. = Nasegunda dessas quzstier, crabalhando h& muitos anos com aeliée de jontos, percebo feequentemente que tiguns pistisipantes desses atcliée cos- sam conéindiro “da forma Aun expressio' com 9 "ehiventar acatrutata ro desta podsica que o texte sea criadona cena da prfrnance pecs di interaividade com as auvinter¢ da observayie desuas ag8es aogue sedi: pala vor pelo cospo, ‘deanteproedeedeondeceade it sim spare gue, de um contuniaso. aio se deve criar nade de nove no conto tradiclonat, onde esté ence 'sena are tradicional 0 ontetdo importamats do que a forma, de qual forma escamos falando?, Para Jeso faz que cada enn static, repetirinémeras vex onlidade gem: eae plfca preparar-se para erat eet texto Neste processo, geste voz, juntes, comptem osentido ff >. Separadas, chamam a atengio paras fatode que quer fla ja nao hi “presenga’e, sem esta, ozonto"nSo-pasis", Ouse, indo se torna serante m2 consciénela do uri ror, finals flies de outras coisas que, aopederer imped ede et, feveriam ser evitadas, Em saa essércia a arte radicional tatadoettmns tema “aspinar alg euperior’ Esta compreensio é de fundament contostadicionats, racntonigioes time | indfval para a veiculagio da mensagem. Portanto, xndinam © contapon De i Hao ser fandam ramtesdaarie esonbecec eesti popata da te de ale oJ Muir compreener que renencar no "ego" pad ser tecompens veact lo! 1, Puss, com efit, ni Ht pobrezaniem ga mesqin ho ¢ [slenmear em erauninae ar preindidades de once jrcsa soa, aque mona sespost Agusta de.) eine Quaker ser huang, i ceidgio de nfo se perdernobanate no wulgr,édo- ripen. Odese tal inde poesia, Pode-tedizecniesmo que todos oseretcapazesde sfetos preftndot vetpondedsaxgdncis dainevagios dar pros de fla dedisenn redo slenos de poctin 9 centador de hiscb:ias, assim como. pocta,carregaem si pontade iia haréicecomodoattsio, .)Acradigaot. née fore slgums runversodue, getado no iaterir de i mestna, reas bcs da must da poe tum entre pts eindor, msl pel sori, quanda ee apreende exatzmen ania stein, els repteten para ele imensa ex ddeseve oneepnaracr,elad ingangem rita geacas qual ele poe eceroer see dom erndox con tapou-aRresio: pRIAHTRO ESTAEIO ‘age casera ile soled pte, teva, ‘ie guy (01 N01) "Ot grandes, dizi Thert Camargo, ‘no quesiam inovat.Querlam dat uma reeposta 8 vida, a pinturs € isso —urra resposta 8 vida"™* O eonta também quet ar apa vespotta vids, asim, iexewsarecidoque, quando refahem“datforma antes de do, no trabalho de artiste subre simesmo, desce ser nas esempreems busca de respostas is questBex ca exiténci iagem arctica o criador deve extapoler saber Nayobiies daarte de concarbistérias as enisesdevor © gescualidade sia tneos para aperfeigoar aosta expresso, Avex tem qualidades macedais: otom, jo imnbre aamplinide, aalers e ua flufncia. Ba pode ceiarclimas, amosferes que sedurem oourinte levando-» a descobciepuisagens,cendriose sitwag6es.8 "vor £0 mais poderoro recurso para a extimulayfo doimaginirio Maselatam- pém informa sobre & pestea e seus estados emocionais, escjos ou metios. Ea podetrausmnits stenidadeo1 agitagGo. voz diz além das palavsas proferidns porque nfo apenas um instumento, Zura Inguager e, come qual ‘guagetn, tem seus cidigos. Estes sfo produsidos por eada petsox por meia do penseraentae, pela zeio do pensamento,a vouse tora mensegem. cbra, Nas paavrasde Rainer Nadia Rilke: ci “Tudor em leva temo ¢ depos dae tua. Deixaramadure fmage de nae test do inlitve ede incenseiate.do nacssve a x péprin ‘ncelet, cada itmpeetdo e cada germ de srtimentowagtatday som profuncs Iusnildedee pasinei alot do pare de ura nova cidade in tiearemens cenpeeension mi casio" ‘aoa, esi prsentesde forma cel aspultes princes, a6 eneryas fxokgls, st modilagdes ds estén pessoal. sara de dlaerquea vox efletedte ona immediate arte do homer em elaga0a si mesmo, aos outros sun cos tiéwcine eu patsv: tinue pereebida pelos suines de forma erp soba “Erectn ou falas, «fonte da palagra poéticaextélocalizada vo lager mais imo do ser human Nesta fonte, abitam as imagens Os tons, 2 aroefecas, as nprersdes ag zeminisctndias, as lembrangas, enfin tc aquito que fas de alguém ven ser ico, Bm Gertus a xm over posta, Rainer Mavia Rilke aconselha Pyena Kiver Kappus sobre os caminkosda possi: Damesma forma, ohas, aexpressio do rot €f gestosintoemam mo owvinte. A expetregestal, quando desconecrada da emuncingio, pode me ro sentidosdo que se preende dizer. B, da mesma forma que os recasos Foci eepestBes 0 fests podem provoc iferentesemogsei na ouwie, sper dendo da regita do corpo de onde provéin,cowvinte ereembecers He wo corpo do contador, ‘Mapoltce ce arcedecontarhistériay avr eos gest so planes. Postanto, edorufalode rénicas que ajcim a amgliar es teeuses do desempethovocal egertaléuma coigi bsic, ee F361 pp 98404 tacoma ones defies sta ant Le Ve, ie Mone o.8 B Ms odomtrio da réeniea nia éo objetivo faa! do asia, ¢2pems urn meio Dara daz forma deus exprescio. Camo sabemes, «qualidade fe saa expteyste dia depene apenas do conhecimento des “denis. "Exforga-se para tule do énicans expen do cunnto, Se yaramosnessacteien so termes rtesios Us: passo 3 frre da atte. £ quinidovem a barmonia, 69 camiahems jo sratar da sete credicional dis misianarssrasias, V,Zotou® faz urna che Rewvatfo que exclacece essa questie, Segando ele, apstentements kia ares ag pessois auese dio canta cleque um casltonietmencebem desentadae imads Pode ser tanto azn cSpia sem clna como ut iio cbarmoto ou urn yreninny ino ao amr, He fim eve iesodepende daniel espnitualde-etst, do pode ‘le seu pensame.to poético, Parao contador de hiseiviasquequcia seaventurey além, ineceisSrireflct sabre isi esabecquetodopracessade cris tema Aifeuleadese das a ncessécias, Quends conidadoe a expevimentacexes ‘apyges internes para fazer brotat a possin, scle contest potica a“forma" nto €um esque, cio "obedece”anewhima repr serene ogra. incessancemence reriada,e gata exletencia pelae ra palsies faricolarcecads momento, de eida eneonttD e2 eada qualicede de ae Pensando na peeepectiva ca arte tradicional. afoena que o sontador poeta ard a sewn cootos deveria micorar-se a intengéo de tervir aio ae efates palarraancestel eters e mitica que 6 ¢ conto, Boo tempo presente (espaga ca perfirmance] que 0 conta vers la « éco shecido ezeconecide si incontadorpoets epar sts cust i afore, cots seus inmerds ado paciente ¢parcimanicsamencecom escapee do contider-poeca, Quan vezes os deparaznoe comm um cot ple vez encs seeeakecemes izeiramence nele? Hi cottos acbve a8 ysis costumer mos dizer, com abengaaca surpresa: "Esse canto fala de min, cost €u inne hsére, Sie cases 08 cortas que me ajutam a eontigurar inka ppt ctjee em um cenirie qce,emBora "aumaisdemilmihas dagai een um ‘exupo t8o distante’,me€raotamiliae. Eleeeté olongee tia pero tusemte agereebera, mas esse cont jémme habitav, jf sassurravaem tala aim, ences veaesatitaern beser de respostas. Bate conto, cheiode elementos estrnose cuvioas personagens, i escara secdo geraco to cis fando do meu ser Travt-lo Alas na cenadayerrmareeé faarcdemin riesmon sem dizer queen slguns parccipantes dos ate- una rea incial de rsewo e med do ridfealoe deen que ovo conceguitporgus os exescios sto"maiedifitcis Uuschegam 1 does “peoseique exzenegécio de contat histéiesfosse ris fail, Tado sempre pods ser rnas cil dependensla ce onde ke querchegas, Quando Fensarnos no contador como um artists, como. pees, oatadecontarhisériag bode realmente pareere mais dill Mes é este" Segredos. Ure asta, iedependenremente a Inguagem que bedi spo ‘sr eiquivatiadessecaninhio, Novamence éo grande poets Rilke cuem son de tudo itsa” Eessa compreeraio gee crempo ‘v2e sobre minhas experianclis que garharé fort, eat pereonagens ove dere revocarbim poderéa rirem tccagSessemetnanter forme que date soconee ‘nfs poderé sais de nenbur: out Inger que nda sejao meu mando ioteron, nesseprecessodeautofermentagioque aaa oe deputae se cransform coma eva que secransformaem vinho Uni homem perguscou auum pintor quatto tempo levaris para proce’ sero quadee, a0 qué opintor responden: “Sessenta 2t08, Ess: eta 2 idace co Pimror naquele memerta. Queia me con:oa esta snetioia diate que o ugice {nefes a perguncase supanceucom a pregede quadroe rita sabia waar seu ‘alc: Conparando ashevas de tzabalhoco pintercoties propsiar sensou gue que pregoers abeurde tsagia alo é de ve espana, pois arempa do mercado é bem difercase nw tempo do erst, e0 ae valor pata meceado muito freq. ‘ements ciao épara oats, Die Kk; incerrogado sobre dirersos pentos de vist er relay & forza” em suns composigdes,o grotde poeta e méstico ‘smaeita Nasir Usin HTuncal dex rose posras diferentes, mas todas apésiavaen pars nfata de que,cmn sua eonscitacia in siuagbes em que vieualg elaclnto xe, Essa pene gensquemaistoram voce, pnka-senblugae onagens eprint pesto, Consta pata elas mai x sncial, Pata isso, a8 palavr tome contciénia de sex ipo de di (Odom da naweatvaé saber revedormiado o1 acordai vid, ficativoem suas lembeany Iangae mio quando:um conta prec ‘Tet odom danacrat longo da PREPARAGAO VO CONTADOR-POEZA: PARA PINAR E PABER Aservigo doconte, poremcs: tellexiesiloscica aprendizagensadvindas da relagiocom coutze; stmulayo dos sentidos. ‘Uma nartativa ereanta quando propée uma arent ‘io mi fot posefvel eiconrrar em determinads conto 0 ‘Olhe para 2s pessozs, 2s coisas os lugares comosse fosse a primeica vez 2 scuba o que nfo ushavigonekes stéentia, ese conto passa a fazer pate da minha mers pode meensiner Voct poder se perguncar: “Mas por quento v tee. Aresposta pode ser aso, voc! se perganea E ar a respon sminhe vida’ ou" No eatoa muita tide ada aver como rasto momente ot com on perceberque nfo deseobriv a riquesa deste coo pore supenficle del 2. Uma histstia nos ajuda a formu queeeéee tobre rem tharos 2 No entoaseguir, orm mestre osea observa cen cacipul para compreen. der » que o move apreduin potesderara telex: Contador de histérias: ui animador de palavrase colsas FABIO RENRIQUE WUNES MEDEIZOS red lene pragesiosdiaa cla + dos yasosque Caf, amid potinreonkeer st ay apinae fan crtencrodo iss on Thesiowe a Yelavn, [stsDOW MAM DATE 0 Hardin opaizonaet-e pe ch, vendo avis avesear ro 210 que, ‘congegudn cas danela paix Cs dees oe eesevs axes de sen cor tevtemnectise com tl dascabevtae, camrns ca Bigg xa refiesto, com ortrerde mnt pedsico,tem em seutiptassgeieszbor- BA agens: 1) ccantatar de histérias como animador, ne sentido de dar almajvita a palais e objtos 2) 0 teatro come nareutita ¢a pretenge de narrader ro tent; e3) as formas diterasdeutlizagzo do texto de animmaga (entents-e, espedalmente teatro de borecos « objets] ns contagia de betes, tendo anime cam ofiofandimenial que ree ‘ objetivo deste exe 6povecar algumse questéos sobre ea tdoue 7e- taco entre 0 contador de histétias eo animador de teatro, Para 9 desenvol- -imeato de wn zaciocinislogico, foram propomas algumas cetegolzagBes, Bs nioexanes, mas comoteztis provishxios como 2 fungi de alcerae ross Ei discussio e abordagem. Late texto tem ainda varias entradas ¢ aafdas. Cada dpio aborda provseugdes que foram cespercacas guase como umn Huo de ecosctacla em alguns momentos @ que merecere set mataeadas, Fort, pele necesidade de sincse,cls esto indicadnsde forma panoriniea, Forianio,as ‘questies devem se visas coo provoragies, pantat de pari porao geminae . de outrasrefleées, ‘O contador de hstvias, seu ee o “natural” (aque que heedowe desenvol- svathabiidsdes por meto a bedoria popular ou pels experience vida), seiza “especialzado” (aque ye estucou réensas texts, ortérinec) ~na feta de rnahor derorainagio~ suiliza de animagio, especialmente a earl. Apri Dedeciamos mencionas dei uportes para “anicnar’ apalavea que domme a ‘boca do imaginarioowdolivre) ¢ as fortmas (bonecos, indumencértas, aderegos: esse modo, encerramos est rflatio com 6 incaio de inapirar esoleer as amacras da poesia interna cue existe em exde um, contador de histériasou ‘wip, Como apontava ¥iMun-yol"0 peraury atmsimental de umporta coast ‘quate sempre parte mais brilhante de swabiografic™, Iva signifi dizer que opercurse ea experitnca de vidade eada ar: &uma ferramenta inica ene rmamente ict paraencantar poutrono atode center vin bisttia questio gaula ainda mais desteque elo Fao de + concep tétic partie de um, descolamente perceptive, de uma ex on sa bnesenpt a aRRADOR NO Tratto ‘peseetua da lingua cezral tas & umn narratia po costespen Bec unasucesric de eventos contador por meio de eidigotemergentes das verbal nto verbal. Gea"tema e sus sgnifiados poder ser idos seis, do corpo da aor’ cenogeafis, contruindo ats unra ade er facs paces eterporas, Dalinguagem verbal poferio: menciouseene0 por aleta a canglo as legendas etudo o qae pudereesartieslalamence fo p01 mode yalsris Dalinguagem aSo verbal emos emi etd enor enlv alelear dos ches: ceniso, gains, gesto, expres, ju aos anpapventreoutos, Puen 4s diva Especfenmenteeetodléi, Salinguagens cm ex auas wattzes wna constante ineerelag. Passemns«observar 0 tert draeicico, am gineroliterério que tem nara odasascondigoes pas 920, Eun texto escrito parade modo ge af eerencerada eno contado, No sentido varatvo, come ara de oars, até vporece ogénevorarrawo ness ecrurnratexal mas no € comm ter urs pavnadaema cera. et. To ginerodraitico, x pareatvidade aparecenat rubrics ou didassis, gue quase sempre tm coro fungi loralinar a hlstbra no tempo eno eo, sora corno du indicagSee pars ob atores. Flas so umaespécie de "vor" itera squc narra petzos atores onde eles etn, eetestadzem isoem agfopart 6 ‘Bill karat tmbézs pode spareocedretamente ma encenaséo como proposes comtancalinguagem oi meso en cencepgBes que entamt ape sera deuma personagem que nash Por mas que esha falas das personagens em terape presents, gaeror conc ounes s diferensian do wx dram pr nfo havee neste reo: senveigneado nara. No atode ottarhstvas, o nansadorquaze epee fd presen, po incermééo de qualquer curt, «nese ces, quase sempre $ Shodf corpo quetoraa pesesceapersonegem na sara. “ale slontas que meretire ao ceata no sede clssiea, «ae ao tex contemporines, infant} 01 papal, jt que «figure do nasradoe aparece rent sentenewecomomedtader enttepibieoe personagens, como ones ma pantie mndara, Por que é dada nant vom que sal da palivea craliaada? Serd que a esrita néo seria a arrencn que, no augedosuor, em aporosidade sinvetizadaporcausadorigido fapocte? Quintas sezee ouvimot a8 pessons dizerem frases como"1i verdade, cidade a estrca, mera transcrigio, desenho do iss do pen, tifoersexatimente iio. que eu queria dizer’ "nfo seise esteume bern, oct meinterpretoe erzado" ete? Temes muitos exemplas' clreiacommunieatva,antana.scria como ma oralidade. Eniretanto,4 favor da oralideds, osigno sonoro extépeesentenoinstanceem que éemitido, Acris pocsua vex, um wietseédigo da imager edi Gta ‘Oara de ler, decodes ou decompor esté desprovidedo som da palivrs oral e,com iso, deslisam alguns dos taza sencidos originaiseonginicos. Esser sentidos siocorgtnices porque a pala oto respira pore, Oleitor precisa day ‘he o sopro da vida, Néo se trata aqui de uma apologiassbiréris 8 ovilidade, mas de equipararfalaeescri iudgou-se que paves eer esl ‘No entanto, enquantoestiver vivo, o homem wverd suas mapas formas de manifestagio, sobserade porque ¢ 01 lingoagem que ee encontrs comurhi, ‘(0 homeen) é'a palava, «a palavra encerea um iescemunho daquto que el ‘fiveratusa otas ourrae formas de lingnagem zrtistiza sto depositilas do es- tado de ams, etoda bstéri dz almaerti resguatdiata nas formss eargoriierdas pelo pensamento, Pazese que a aree &2 maior evidéncia disso, pos, segundo Placie,calmaé rulefocrce. “A’pececnga do livto no ato de cootar histérian éurna questio muito polé- ‘mica, Emborao pe6prielivro pores sevanimado em wna sersao de contagio de isérias, peenda taniformar-te em péstaro ox em qualquer outa casa, le ji & emsi um elemento simbélicona sesso di contagio. Quando o vemes como objeto, i tabemos que a i urpa fente de possibitidades inclusive de histSriss te vida de seres, Oliva tio guardifa da meméria quanto o cfu 4 grardiso da anda bora do narrader, ‘eamada fecional ou seal. ’A iponteira entre narrative €agio draroética ‘Levanto algumis peeguatas para nus desestebilizar: de que forms olivia ‘eres, diffe de ser teagad, pois cenanciagto do narraelor peemanece pode inregrat narragio e audicio e partic 2 Comee eens, de modo queuma pazeatia é sempre mais oumeries drama liono pose adguisi signifiade sem perder a esséncia da ato nartetvo? O elhar, ama dos eos estre contador © ptblizo, pode striversor xe piginas da iva e encentrarse com oawvinte? {gue ¢ livtag uans parede ester no azo de contar hist pore dar uma perepectiva para cesas uestoes:"Qnemeescuca uma histé fen companhia do nacradac; mesmo quem a le pata deise compankia”, ou tea, contar bstéras, sea com um iano aas mivs ou azo, um ato de compar har experiéac No eairoinfansl, o manrador/petzonagernouo narrador est ne proseénio (sienna puree do peo, visivel meemo qe as cortnas estejam fechas) cu 02 pri cena, Entretanto, nuites grupoe desse gEnero propdem.a presenca do rrador como metalingsagem anipresente ower ap tempo diferentedoqun! ‘viveta as personages de Sist6ria, Orartador esti em uma earmada diseursiva {dc oso lager on encio entieIagsrer io sti oa histéris, nem no publice. nem. to real nem na ficgio, Pode-se peeeeber carn frequéncia no eeero infantil contagio de historias, oque poce ser consideradoum caraeceristiea marcante que 6 diferencia do teasro para adultes : ‘obras aprétiea do ceatzo infant escere por muicocemnpo figs mat- i rativas maravThesas e anscontes de fdas, Bsaigngic temsido main exploraca 1s Paes ols, en etn, Soke Pepe, 2005, p18 na forma de incetiar a figura do contador de Sissbeias ext ons posibilidadca do cae doseépio: tuto est asociado no mado can le € ado, 20 nevert,timaginago. pas dltimas décads, una ver que ot extudos scbre ainfincia vein torande noves tumose vertentss. 4 ‘A hist do nartador x0 eatro é ntiga. J havia no ceatzo prego 0 con gucexercia umaespécie de fangéonarrativa, asim como no weatrode somb jfhavia wo narrador, Tambére nos peimérdios do cinema, quando ain nia, navi fla exiscia a presenca do “explicador” contador, como nos conta Ja (Caucle Carritve: “de pé, com um forgo bastio, © homem apontava os pets imagens nateh eexpliava o que eles estavam f2zendo, Era charade exp Desaparecen - pelomencs ma Eapinha - por vale de 1520" sim, onarrador ova famgio narrativa sempre esteve presence, dietaow indineramente, xa estraturaouna form: da linguagemeeztcl, emaisaindsno ‘watto de animaya ao qual posstel aceercantaro8 elementos do sonhs edo fantieticoe de deslocamento temporal « espacial jé que, nele, "0 ‘Bea uma ve “abre-te, Sézamo’ deur universo de liberdade onde tudo pode acon- tecer"?, Oteatro de anitnagéo ¢ a concarao de histérias 60 madras efEmerag que gaxbam forma pela inguagem em si, na qual z palavre.e ot seres podem ‘your, morrer, ganar ¢ perder forma. imayio sedd anda pcr melo da vor:noteatrodeanimagio ena ris, vor ganhamaior dnamismo erudade tom e frequen. indo a wun tnieo aruador fazer viriaspersonagens e ransiar em, vvries tempos eespagos, entre 2 eamadas ficcional er O contadorde histéxinsanimms palavra e objets tendo por fim ndo apenak acomunieagéo, mas oprazer, x estética, a comunhio. #ssa ptica fo se mo fzandone tempo, pois aoralicade, bem como outeas ates ina ama fancio ivado que propriamente esta, a yernz nos amguurra mais emis para reeusar enegligenciar ‘ocotzetalvez pel flea jmpresio de improduiividade edo cue soctindor gerz também pela dinsmnica da vids moderna, quemensuea aratividadeshumanas pela légicaindustril, © sonho, enquanto dormimes ou aie, 6a prove de qu ‘nossa imaghsagio quando consciences, pois o poder que tem: poKHAS UIKETAS DE UTTLURAgAO DO “OTENTRO DE ANIMAGIO NA GONTAGHO DE HISTORIAS ‘As possibilidades de utixegao do teatro de animagio no ato de cantar bis sho vias, pois linguagem poéticaé viva comeo homen eveiorcame tapacidade fe corpesigio esttica, ‘Um dos exemplospede ser visto nouse recorrentedebonecos (formas ani sits) cena junto 20 nacrador, fszendo um éuplo am nanea uma parce da ivi, outee natn: aoutea parte) ou dialeganda entre si (6 lento ¢ fora da bacéria—fegio). © narrader pode estar no real,¢ 9 boneco, to Eecional,e ambos n&o se veers, ou ¢ inverso, pedenda ocarrer ura jogo de roxde-erconde (quando fila ooustoprocuraa vor cuofas, por exemple) ‘stim como hi posibildades de urilisagio do costes de avireagio no 110 ge conta bissbrias,o inverse também ocorre, Noteatr de sombeasteaizional, Spor exe, jitartambém o Burrah, ‘Conferme Sakae Glows ¢ Tae Suki, "a representagSo teatal do bureau € 1tentada pelonatrador (2a), pelorocador de skamisen epelos manipulideres Ide bonzecs, emumm rrabalho que postin carder indepencerte¢, 20 mesmo spo, usta relagf0 de apoio mirao’, ‘As auroras apentim que a fungéo do narsador no buna rei 30, diveeionar a repcesentagio, O narrador no cbserva apenas os bonezos, as observa. exo ¢ segue também os arcanjos musiais, que, por sma vez, scompanham o tempo ¢o ritmo de suavor ¢reprecentam "s vor do benece re- clando seus pensamentos™, Afangio nartaivae onasradores:iointerigatos orninames a maginagSo consclente -vasus imaginagio inconsciente, Durance essaluta elgunslapsos ocorrem. ‘caustoascorio+ instrument invent pees anos pa ish oe urs Woutosrndos, Na verde ina de forma que otocidor éumnacradorque su | deserwolvendoa mesma fiargiade narrator. ‘ Neste senso, avide do boxeeo resultado apenas do gestodes manip. | Jadares, masdesta missa de rovimento:2 vez do narrador,o aor do coradore b gesto das manipuladocesen: buscrde wna respinagio Spica. fundamental da percepgao sensive, embora nie jo tne. Assim como aly” e“escutay"néo estioestritamenteastociados 5 sparelhos fondiio e auditivo,o olhar aribém nfo esténecessariamente ado Avisio, mas kdimensio da pescepct, Retomandoa ideia de pereepyia, Fal- que nde selimta aos sencidas (ate digo, ofa, visio egustagfo ras I qualquermicioque se use, nota-sea completade do que se diz, uma vea que ES corpo hurnano tem ms expacidade fmpar de se adaptar mesma desprovido Ede algum de seus sentido, Poderfamos provocur essa armagioom asequitse ergata: cegose surGos alo vivenciam histrias? TBoitetanto,o alhsr como reeves tésnizo pode ser um meio de extrema im- pontnela pans cazer couviete funciona como fereamentadeanimagio, Tanto faeaneagzo de bietSriae como no earrode anémmagio, o ola: podeestabeleer 1 vicios closentreo cantadar/animader, c ouvintejespectadr® o objetos, como tamplicidade, conéngfo, deseaqus, aproxinayie, afascamento,construcio de specalidade ewemporalidade ete ‘Se, por exemplo,o animador ollar pata um objeto acrediar nee, eolhar garao senespeccacor, pode vorné-lo simpliceeIevi-toa aereditat rambem. Se Indes os gue esto emt ceva clharem paree mesmo ponto, oexpestador va lerar -polkar pata equeleponto tambée, assim como umm ella cisportoebébado por parte dos atovesteancadoves pede gerara dispetsio da plac, iP Openqulsadore atiscade veasrodeanimasdo Valinor Nini Belrame” Hea ‘um sétie de prinefpios céenicos da linguagemn do teatto de animagie, den reas quai tem oolhar como ferramentede foco, de indicador da agio ede tlangulagio Sepudo Beltrame™, 0 feo & adefnigdo do centro das ateugbes de cada glo. A nog de Foca pote ser exereplificade era tromencos em. que o bonece proftasen oar para objeroon apersonagem comque contracena’,jndieardo { divegio da. ago eeonduzinda o paslen para onde sedeve ola. ahar one indir da agie £0 momierto.em que e boneso “olha’ com seabecs: “antesdo ‘nico de deterrsinadse ages, lo boneco) olha para opontoexatode dedtocam 10°, afim de indieaepara onde'o espaccador deve clhar. A tianguer, por 3 rem “Euga cecunt que ve realiza com o olha: e colabora paca ‘lialoguy’ com © apeetador, fzando-o extra pa cena {| Obonecointertompea agSocom oab= jece(comgelal ditigeo seu olhar a0 pli, volta olhar parka objetoe reincis H. aasio™ Aoobervarsessdes de contagio debintérias, € possi exmrtarar que esse ws prinelpins sao Frequentemence atiizados pelos contadore,esttams ox nfo com bonecos e objeto. ‘como oalar é um des prineipios da linguagem do teatro de animagio, » Aissusse acbre ele ngs lve a registrar dois momentos: 1) aintervengio do grb E assane Kouyaté xo inico de sna apresenracdo do Sese Tpirangaem 201,93 qu split de 200 yas “Acactsica do bunray requersitengio e exendo aprofiandado - por mais que noBrasil jdexista uma quintdade sigifieaive de exisdos na area. Ela nfo po- Aeviadeinasdeser meneionsda em ra2io de suaespecifcidadee de suacmbigui- ‘dadeno,ue diz espsito &pretenga-auséacis do ator, animador enarradorcom ‘eagio sa piblico,contexto r2ecrrente ne care de cootacores quese ilizam de Tbenecose fares animadas. “al dos bonccos, sia para aceatroou para a contagzo ce histria,& pos siveltambém uri abjetoseotidianos ou da naturenn pars a construgio de jersonagens que se dese epresentac, Noste centde, éprecisoobservar que, Ditirdo momento em que se esechealgam objeto, é Gondamensal grudar nee sum eferente, Ousea, anvoa seleyie comon natura, énecesséio raer amelementocemuin te o pblic past ide fejanocomportamenta ej na Gsiesidade, © deseclamentodonexo de amaze: ference para fundi-o come outa céigo éuma questo de primeizaordempana } ‘contrraglo de umametifora, edertamor lita ainds uma série de assoziaybes meu lange de wie pele representar a pena de um plssaro delicadeze de donzela, 00, a morte, o fenearm, a juventade ere ~0 eco mutifarme, maletvel ‘emit edciente na dinimica de canstrugio e desconstragio de persomagens ‘Um pedago de cabo de vaseoura pode wpresentar ata espads: oeabo deam suacds-chuva, una bengalaece. Oimportanceé penetrar ua vida intefnsera das iatétas econscruit aaa intarpretagio sobre o que # que/ center eu mostrar: a voze os demmaiselementas da cons vio coraungar eomisso. ‘Eposstvel, ainda, dar vidae eonstruircoiracnoiovisivelerorni-ssvsteis; ‘equetambém passe plaanimagio coma estado de ereepyice inguager. Aqui, ‘o matetial no fem conga expressiva, pois 16 existe aa imaginagaoe, consecuti> ‘amen, no gesto,noolbar,atéalzatgaro espectader,Lssa nos remete 2omime pantomime, © ponto de cattida 6 acreditar. Se oator oxo contador acre jatea ele taribéensocedira. A seguinte frase de Clasice Liepeccor 2, en rapente rare cle peda que a nbre o pdtv fae aged, pois ne seria po sere ane cere ver pezaquet ise) ahi conteds por as ‘Dany que seenconea mais adiante, quando se quetiona spbreo contador deb esa tele, gual tears sri Bo que coneador mas rome ‘onbeee, io me Maia exemple, aor cua: gaan woe hao com alm, contando algae 2pesox ext clhando se Gribus chores wld eoi rartindo, voc oforem yout de cagenara foal sare atic olaspeabeecdorloclharépofandstimo. fies. oobas saioéajarcladaalina? E ° ire pare da egica or sa ver, dorme e precisa se ikeinado pela aria mou do mediador que, neste eso, £0 eonrador de bistéiasfaciconde ragio. Ne tradigio omahnaverdade, ca fave ped gee oo erdar (dsostsador), Desocada do objetivo de persuasi i aor com anindot: ‘dcrho precisa encontrarortho de our, Oho nooo, teonfabidade do dings © ofhardouro folie Fo do ore Necesnta dos, doco docu 2, Gilbsofo ainda acrescenta: moda ricima coisa que com a medicina [J Uma coma 2aleua?®. Vejamos come essa image deguiaralmas nor Nas obsewagdes de Gregério Fitho, fetes so a perey = podernos perseber amma grande reagio com oceatro dea que encanto do lhir corso outa possa ne ear dierarne mane tents de anirzagio, ele pode estar a9 dojogoeubliminar da indimeros tecateos utlinedos pelo awor para ce ue Mpercepado pace aescate do gest, do tego # dx pout. Gregérto Hho ainda ‘afrmar"S6 pessocontar uma hstéria eneantrando ool pacamirha ‘vor poder repersutic; oroar dimensio™, eu tela, $6 Viste ileal, fzenda-se vivo, vendo os anjos de Glarice, ue fora entiver. ie vrarranasrada comm wm brag que paxa o outs pate qu le poses pereoberesaborestostrasatmosteras que pli em Nashistérss que vince eaurirospade- euvas,perque foi ates dessshistéras sce aieoti- eda natarent Eri por de contaderex litera cxj2 bora uma sanet2o¥ maquinade esereverz0 conselheizo, que mede at de pquevéalém do que seve e especul carints sasscbve seves nas forcnas o cantador, que terupera tudo o que ¥é com slime fre Ocontador eorta, amaisa, modela,epaulpe ais deseabseesoert Sr fetes oom a iengae de que elas voern ex ours, es ecorpes thin pastihador de gonhos e viajanteincermuridno, . 0 ane €0 comrador, 9 squele que nio.teve se esquccer de a tins 5 ise x ‘homens dos deuses. Coto fasiabretara fe, teciam avida/bistsria de eida a 0 fi, ou sea, 2 morte, Na mitoby coperetas ovabstratcs, maeu Moi A morte no parto, quando » carte do cardio urmbibeal separa mis efilho, que naszem coma individuos ¢ mortem come ser duplo;eAtropor, como a morte“ davida terreste, quelibertaaalma de prisfodocorpo, Assin, amo‘te também 4 std atsociada 20 certo de mascimento ede Segundo Hampité BE, acredia-seque Maa gla depositor pte ag homem: o poder, o querer 2 o saber, que permanecer dentro éele até o mente em que a fala os cofoque em movimento: Virficadas pela Palavre vine, «essas foryas comegam 2 vibar, Numa primeira fave, omam-se pensament, ‘yuma segunda sor; nums rece, fal. a6, portant considerada ama jag, ou a exceriortzacio, das vibtagées €28 org (Com base nasidetas devviffeagio, Forga evibragie(coniponentetca aa 4 analagia do conadorianieador com at Moiras éextremamente pi ‘ sama vez quecle assumes dvindade,soprando esugandg aninae e am ele entre 05 mundor reat eal, materiale material, morte vide, eotee asim o contador eta asa tévias€um animeador,cazeega vidas ealmasembsixe do lac quando la te expandemmnoate de contat. ‘Anarradora éuma brazacomlonge saa de iquras pendaradas~ aa medids fem gue ea toda a tai, restuscita suns histrias: a8 guess corer, mee ekoco seguem eseapar daroda da saz; au pelavraegricam paraa narradors, rercontaias ds vidacclecontadorese personegens eto srcadng es 8 contos eaivaram Sheragade e profogaram ia vidaje quantns narmadores de bistérasacharamnessa pritiea umnetivo de exstBncla? A contagiia de histérias que parte do texto: escritura e 1 paces por wabalhar com a congo de hstrias adidas de tts et tovento condo pelo 6 sclipensvel pat comato de bebe epenonar densas ue susteniam alien arexada 8 sevelidads opoderdeincertidadee de dxlaxenoges, to sentido de ansBigti 26 alee dorrenes nds deeanedaeracecrtraer pleat ver réved,cansaas do perme. Ge digs os Jeoneseosimbulas cong dlesee*poturade pascagen” foam expearadonedectindos ors, oe ae toot co reticle Pal Zumtor O celiac datos experi ie tre prover gues lnguagenn rl osfetameee messes apalabeto cx ae Midlaempuizaao por muitoroasdo cue oe Joao eicaise os nobes tocraay qe laste abies pos eemenkaama cesgcer qu frsco ouee, Ons pends para "copnecimento tengo o attr (c pafirnrsobrepajaodiseuvocaligeafado} 12 equinaragion dinensfonsl ou evica ener ambos (io gualmente exernlates ou medion), 0 intdeprete nfo tem um fart dligenciamento, levando.a raufragar um en: ‘edo fancisicografide em suportehosizota (a erertura saperaapafmen Esbarramo: em liter plans pszados cm ur terreno ears ved gue ockements slide (exco) nem cempr di conta da lero So verica)eviceera. 0 idea, para nd, implica ocaace extrocdinai de todo of exvovides nx esnago de stra, peicignlmente um belo enredo fiecional no escrito para um iluminada foterresagio del, dats instalagio do veatado de raga’ nas eséticas do texto, do contador de bstbriss « nx pia como entidade reverberadora nt Por terns opts por trabalha com a contgio de hstvisedvindss de textes esentore ado eaiados alo prépriocontador flamos, portant, emintr- ‘acilidadesborizoncalsevercicais,estando as primeiter pare of atores come as eqquadas eso par os performatizadors © disiog que os intérpretes de histhiasesabelecer com a eseritura do contists (p00 ining) xa pussagem para suport vivo apoio solved Scorsplexo a portadesoferperensta uscrielsencreencontes, conéronte desencontiog entre ir besca de, sairdabuicadee rem busca it avenooi00 fara enconto som) ene azordar,cscoréar€ cantor: dat, pos otexcoregitrada,iniperecvelmente,sedioencacque = pefemmanedo contador, ema fogasidads, palveriaa $3e nacurezss enmpltamentedisinas de dtagat umn mesmo cos, No dvcure caligrtao, tomes uma pounsasio (éxico-geamtieal feinado a ingultce) ena express vertical, ama yonnajielGiceemocional (eénedodasonoridade) Sio paaragensereavessae for regitoe diferentes que re intriaeeam, meson ten ambos as mesmas HHopredades esercurascoatemplary enegSes, sentimentot, pomuagbes, set ‘agéessreares,semAncicas'omlidades ito manifesagéesquecingemidéntzes B gemertoeMuldos slides Aoposigiapatce porque naexuadade cee: iparpalavras esto “ocmetdae’ wndovids celiazdas paeacionaldede tempos tuna Maontage on cots, lat ene"acodake pre vandoar elas pelo tterpetepecente ate pres ts aver foes quis onanacrergirosollog amos eons vets corpane) ea (Tone jveapice cotendendoas corn ngrdie no grande orpaniame, Aparirda Peemento econbecnemo sina decade uma dla, tomams outos oF eomponeze que garaoiem domino scent paraaralzasio ese isda tenbneno theo depasagen’r exit falda ~cecebi pba), rd oes: guebsacomeyar aoe, de qualquer, qu depos “dps entad,alequaneats nc iceaividadeconve ou, Cooter de siérias é am attista, E um ator, B um esteca. E, come tal, carece de mujco pre- is parasetomar cadaver reltoresudo eaqusne elno 6 penis Pel dronseus primus pusos Pavece qu ralvidade aq reeveclda tem eer de banaidate,delenandade,deunadngeleataleomanossaavts qu, stnadas nat vtandss, x0 entavan beri de atonbmgia em geal. aya premiot, este profesional rosie su octiate po iso, Stematos: no buss conta, precsosabercontar, Todos conta, nar sobe= ) dontar é vireuorismo de poxces, . Tpresnarse provcaadeasedgio do ouvite,corpreende aio dein ertetarnatizadatoent, dando bs eogbe eu devito deters prea, gee precna de munichmenco convent para formas deepen, faecal esenhe Asti as espste be latino foralesetio emtermas de ucaprimoanento de demi lgia do conetdoe das sersayoestablin- fu de Frm ateligete, consi, end em razee pat asitcia neda do desonciento J prfrmane, Owcchor eo conaderdchisries ctv taaibarey, ou sj.0 pelo enc, vne, costes, cose, S emter.O tof gee aocatemes de anspor, ebatamay, atom many em smbists, ents Tea, Netsaestada den dia exes ‘Trendaa singalresaombos 3 manatngie ds ecerdnea da nat a die en sdequsdacezeo nional eo encionl aertidsde,xergicaéade n> ode reacesscvento:deerarinerpretanio Alo deineanestivd simp guano mais rsnadamentevvdose bein engendrados, mais encaniadorts H sor concosccpesinserttia ments: 6otadie de tenga etd dos E rdoren que oceans decrnjasa tn poco alco Antares By precisa escepar do papel e cait em um termeno fértil de exprestividades, estitos: { pradagbes snore, cnice,copage emporia, aravhoio iby. Este raduide mestal daa, noe pts dscolgis, a8 ges, wos contre de hisccin cua amnbém nor eto8 30 athe casei fhadon es tg aspecne ques ecbarlam es un gage muito fando, repos talamente sen onegada em cei org eta ate nfo tem fn eel Syenadcom auras aprnimaBet de nepeclatas entre oscoutadtes ora plctios ontstaren osenios erates em adtairages rims ou et = fri slécio ont ds cos semanieraacespet Caeatiasreripaea) ‘que temas. sem plecade, inne ampando tec ata endeagio erectbecment)eautor inizado plo flane Cestentnen te onal 9 7 (ofalante at ats de insteumentalzagteseficazes ciativas gve deem conta da exteriocizagio dos enredose, consequentsmente, da manutengiode temencelente tn lesingea-orginiz para arecifagéo de am porto 20x ‘corres sem quebras na comrente continue do excrco quindo yerformasiaada ‘Antitude do puformar com a representagio animada dos sentimentos que en ia perversiodecertas pontagies Sntaxe do every, que eam eranagrediens,desordenadase fore de lugar trigem em nome éa chamada inantancitade da poses imerpresativa. lf “Pmiboce ese sje tum dire do ator, o dever pekanece: respeiat ocx ee: cricarl enko contr outa Histdcs, amence que elaseacrsda pelo pp sto, (quanto is rfacGes aluadldas por Zumthor exere pre no, u{do eorganisma, alguns contadores de hist rgentes€convergentes ane do etic, peevalecendoos dimes. 2m dislogo sconfesgatam taoacreditarna clsioentreperfomanc, largumens posigio dialdgica orepresentance presente de Dionti feequeneemente transi: 2 Seriam licengas de uma podtieg de gextualidade, cratidadec emegbes leas ou permizsvidides ‘masla? Wunido de um arguro dominio téenio, ocontador de etinguagem do tata, rioszand ¢ contapenta das fgiraasonoreemccions F oportuno portuar algumas das argumentaydes do grazde medisvalsw don, comoninguén, da poética da vebalizecao fad ma irr infinider do gesto, davore deenosioscbrea | ves ou 280, medno condas reagem 2 efees registrados no cdrtex:cerebeal na concigio natwr ate eises ebmentos so ferjadoe, enprestados, conatruidas de demo yrs doz extétcneserzpeeholiticamenté, ode suar unto, fea: raiequente eu mais fi, deracelerar de acondocom uma inteligeacis seccloneda, eseus pins B gerados de uma zone unictnivici, 1 Omedievalisa Paul Zumithor continua: Panama e083 1 atlene tan. perfomance do

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