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2. FONTES prepa Brasileira de Dit : MAGNA CARTA, 1215 . Em primtir tug confirmamos para née ia serd livre © sen dn 108 a Deus © rdcitos para set or esta nossa carta atual iteja inglesa, trangida, garantimos, a nosso senior, o Pape [norte oe ® os barées, & isto ob : servaremos, boa 18 pelos nosos herdeios py 0s 0s homens livres do nose poeta go Sa herdeiros, de nés & nossos herde 2 Se qual quer dos noss dlo-nos em chete por service wii Gimeno, o herds for mao mento da antiga remissac 0g 100 pelo baronato total io £ 100 pelo baronato to 0 maximo pelo emolument menos, de acordo *ordo com © antigo costume dos fevteen Ror ¢ estiver sob custédi fi ot ee : pessoas citad eando wing Cums a Cea hetanga som oma ns Be 4. O curador da terra de um herdei ; terra do herdeiro seni fra do herdeiro senio produto razodvel = Publicagio aut ingasaPSlstelo autoricada por Iasttugso Bra Terdei ou hosts riko ov herdios Go um case, Cae de cavalo; «quem iver mine ok ro menor no ever ti HAS Lazveis © seis ase de Difusio de 1215", in Desenvolvimento. das Ge veis, e isto sem de? igo ou desperdicio de homens © bens; e se tiver- ‘mos confiado a guarda das terras de tal menor ao xerife, ou a qualquer outro responsivel perante nés pelos resultados, o ele tiver feito destruigio ou desperdicio do qt sob sua guarda, cobraremos multas dele, © @ terra serd entregue a iciosos desse feudo, que se- rao responsaveis perante nés pelos resultados ou perante aquele a quem os atribuirmos; ¢ se tivermos dado ou vendido a guarda de qualquer dessas forras a alguém ¢ este tiver feito destruicdo ou desperdicio, perderd a dita custédia, a qual sera transferida a dois homens validos ¢ judiciosos desse feudo, que sejam responséveis perante nés de igual maneira conforme ficou dito, == §, Além disso, 0 curador, enquanto servard as casas, parques, lugares para animais, lagos para peixes, © outras instalagées pertencentes & terra, langando mfo das rendas da mes- ma terra; e entregard a0 herdeiro, quando atingir a maioridade, toda a ter~ ra, aparelhada com arados ¢ ferramentas de lavoura, conforme o exigir © género de lavoura, e a renda da terra puder suportar razoavelmente. 6. Os herdeiros casario sem rebsixamento, entretanto de tal ma~ neira que, antes de realizar-se 0 enlace, o parente mais préximo pelo san- gue tenha noticia, 7. A. vila, depois do falecimento do esposo, teré daf em diante © sem dificuldade 2 porgao do casamento ¢ heranga; nem terd de dar seja 0 que for pelo dote, ou pela porgdo do casamento ou pela heranga que © max Tigo e ela possufam 20 dia do falecimento dele; ¢ poderd ficar na casa do Tnarido durante quarenta dias depois do falecimento, devendo ser-lhe entre- gue 0 dote dentro desse periodo. 8, Que nenhuma vitiva seja compelida a casar, enquanto preferir vi- ver sem marido: contanto que assegure sempre nfo casar sem 0 0380 consentimento, se de nés depender ou sem o consentimento do seahor de quem depende, se depender de outro. 9, Nem nés nem 0s nossos meisinhos dé qualquer terra ou renda por qualquer divida, enquanto os bens do devedor forem suficientes para pa- far a divida; nem a8 garantias do devedor serio apreendidas enquanto 0 evedor principal for capaz de solver o débito; e se 0 devedor principal dei- xar de satisfazer a divida, nada tendo com que pagé-la, as garantias respon derdo pela que tenham as terras e as rendas do devedor, se as de- sejarem, até se indenizarem pela divida que pagaram por ele, a menos que © devedor principal possa dar provas de que solveu a divida assim garan- tida. 10, Se alguém tiver tomado dinheiro emprestado de judeu, sendo a soma grande ou pequena ¢ morrer antes de divida nao venceré ju- ros enguanto o herdeiro for menor, seja de quem for que dependas e se air em nossas méos, nada receberemos scnfo © principal constants tulo. x sob sua guarda a terra, con- moinhos 46 Seo oo oo aS Tree ha RRRRA, AAG percorrer todos os condados quatro vezes por ano, que, em come ulber receberd o dote apbia ci duatro cavaleiros do condado escolhidos por este,'se heusiiae ny ido forem menores tribunal do condado, no dia e no lugar de reuniao desse nal, se-d de fomecer-Ihes 0 que for necessdrio para viver de soordn tonya te qualquer des dies reunites nts pater va tuagao do faletido; © do restate se pagaré a divids, rservandoss, wonky tribual do conden Tt tas dies reunies nfo puder do, 0 se: ‘0s senhores feudais; por igual’ mancira procedier-se- ceiver presente oe a auto vida para com outes pesto gue nto jad a 12, Nio havers qualquer ajuda ou tibuto de isengio peneacalaa eames exceto pelo conselho comum e somente no caso de regal de notes ‘0 © filho mais velho e para casar uma yez a filha 11, _E se alguém morrer devendo a judeus, © nada pagard da divida; se alguns filhos do fal yee cxceto de acordo com o grau da transgressio; e por transgress80 grave ng mani fe hs gana a ani meme For |e Ge aura 9 ad bravado da tangrsso, exec {sual mancira se procederé quanto a auxilios proveientes teanto, sempre o Seu contenement, © wim mercador de igual mance exer, ondres. 7 ste aa ities; ¢ wm abitante de vil sera multado por igual marcos, 13. E os cidados de Londres gozario de todas as liberdades ¢ trie “| Saito @s suas carropas — so merecerem o nosso perdos © Seshone at dutos lives tanto por terra quanto por égua; além disso, decretamos ¢ con= Tiahaantt43s serd langada sendo pelo juramento de homens honeeles ay que todas as cidades, burgos, vilas e portos techam todas as suas viziahanga dades © tributos livres, . 21. Condes ¢ bardes nfo serio multados senio pelos seus pares, © 14.” E, para obter 0 conselho comum do reino acerca do levantamen« Someate de conformidade com o grat da uassoesaes to de uma ajuda (exceto nos trés casos acima los) ou de tributo para anaes <3 isengto de servigo militar, arenes es wei. it eee vided ciese? nfo seré multado em relago a seu cargo senfo de Dt sade conde snore tases ya mano eps io ae apltard a mane de outros conforme Seat dito; alem ss, so, fremes com que slam intimade, fm gor por esa oe © Gas deskenettd # malta conforme a extensio do beneficio eclesidstice ae ifes © meirinhos, todos os outros que de ués dependem, para uma dete fang : to 6, depois de expirar o prazo de 40 dias pelo menos, ¢ em lugar frxade sagen nbtum individuo ou comunidade seré obrigado a fazer pontes & gm fodas as cartas de taisintimagSes indicaremos a razio da intimagao. fazer TBS dos rios, excsto aqueles que desde muito sio obrigades weccnn quando as intimagies tiverem sido feita i prosseguiré no dia mar fazer. $200" de conformidade com o conselho de quantos estiverem presentes, can, Cat Nene bora néo tenham vindo todos os que foram intimade legado, coroner ou outros dos nossos meirinhos se encarregard de contestagdes da nossa coros, 15. Para o futuro no concederemos qualquer licenga para o levan- 25. Todos os condados, centrias,distios e rithings (ex : : oa ; s (exceto nossos fapeato de ajuda dos préprios rendeiros livres, exceto para resgalay 0 rd. domfnios) permanccerdo nas antiges Teidas, son Salguet poganto ad rig CorPO, Para armar o filho mais velho cavaleiro ¢ para casar wina veo ee 2 a filha mais velha; © em cada uma dessas ocasides s6 so levantars ung ajuda razodvel, ife on nee ft8uem, que por nés ocupar feudo Iaico motrer, € o nosso xe~ ie ou meitinho exibir as nosses cartas-patentes de intimeeao por divida que {enka para conosco, serd legitimo para o xerife ou meitinho cave 16." Ninguém serd obrigado a redlizar maior servigo pelo feudo do cavaleiro ou por qualquer outro bem imével, sendo 0 que for devide, 17. Os processos comuns fifo vito ao nosso tribunal, mas se realie até 0 valor da dita divida, a vista de' homens zario em algum lugar fixado. = Giflauer caso de If nfo se remova seja o que for até 18," Inquétitos de novel disseisin'', de mort ancestor? e de Sia Inteiramente liquidada; © o restante sb entresard ce darrein presentment , no se realizardo em qualquer outro lugar sense todd cr eas ns ata, fstaento ie ‘nos tribunais do préprio condado, e pela maneira se te. Nés, ou se es- tivermos cia reino, 0 head facease rin enviaremos dois & mulher © aos flbos. (27. Se qualquer homem livre falecer testado, os seus bens serio + Aso real para recuperar teira de que o autor foi recentemente exbulhado, istribuidos pelas mios dos Parentes mais préximos ¢ amigos, e sob ‘Restperar terra da qual alguém foi esbulhado quando o herdcio € auton Pervisio da Igreja, salvo para qualquer um*as dividas que 0 falec Para determinar quem era o patrono de um beneticio eclesissticn, 48 47 28. Nenhum delegado ou meitinho nosso toma. “0 ou qualquer outra proviso de qualquer pessoa sem pagar imediatami..é em dinheiro, a menos que o vendedor Ihe conceda prazo. 29. Nenhum delegado obrigardé qualquer cavaleiro a dar dinheiro em lugar da guarda do castelo, quando aquele estiver disposto a montar guarda ‘em pessoa ou (se nfo Ihe for possivel fazé-o por qualquer motivo razoivel) por outro homem responsavel, Além disso, se o tivermos levado ou man~ dado em servico militar, ficard livre de dar guarda em proporgio ap tempo durante o qual esteve em servico por nossa causa. 30. Nenhum xerife ou meitinho nosso, ou qualquer outra pessoa to- maré cavalos ou carrogas de qualquer homem livre para fazer transportes contra a vontade do dito homem livre, 31. Nem nés nem nossos meirinhos tomaremos para os nossos cas- telos, ou para qualquer outro trabalho nosso, madeira que nfo seja nossa, contra a vontade do dono dessa madeira. 32. Nao reteremos além de um ano e um dia as terras dos que forem condenados por delito grave, ¢ as terras passariio depois as mfos dos se- ores dos feudos. 33. Todos os kydells serio para o futuro totalmente fmisa © de Medway e por toda parte da Inglaterra, menos di 0. 34, © mandado chamado praecipe ™ nfo seri, para o fut tido seja a quem for, relativamente a qualquer bem imével, por qual um homem livre perca o direito ao seu tribunal *, smovides do ral mari- fi ica para trgo, s uma tinica largura de pano (seja tinto ou aver dduas varas entre ourelas; quanto aos pesos seja como quanto 36. Para o futuro nada seré dado ou tomado por mandado de inqui- rigio de vida ou membros, mas concedido livremenie, e nunca negado. 37. Se alguém tiver de nés por fee-farm, feudo ristico ou burgage © tiver também para terra de outro senhor por servigo de cavalezo, nio tere- mos (em virtude daqueles) a custédia do herdeiro ou da terra dele que se- feudo daquele outro; nem teremos custédia daquele fee-farm, feudo Ristico ou burgage a menos que o primeico deva servigo de cavaleiro, 38. Nenhum meirinho sujeitard, para o futuro, qualquer homem & sua lei sobre simples palavra de boca sem testemunhas idéneas convocadas para esse fim. 14, “Ordem” | Mandado dando ordem a aleuém para realizar ce velar a’ causa por que nio 0 faz. 15. Isto é diteito a ter 0 caso apresentado 20 tcibunal do senhor das terras de quem as houve, 49 2 va aoigg Nts) homem serd preso ou detido em prisfo ou privado de suas terras ou pusto fora da Iei ou banido ou de qualquer maneira molesta- } do} © néo procederemos contra ele, faremos vir a menos que por jul- (gamento legitimo de seus pares e pela lei da terra, 40. A ninguém venderemos justiga ou direito, nem a recusaremos ou demoraremos. 41. Todos os mercadores terfo safda segura e garantida da Ingla- terra, © entrada na Inglaterra, com o direito de. demorar e movimentar-se tanto por terra como por égua, para comprar e vender pelos costumes anti- 0s € direitos, quites de qualquer exigéncia m4, exceto (em tempo de guerra) os mercadores que procederem da terra que estiver em guerra conosco, Ht se estes se encontrarem em nossas terras no comego da guerra, serio detidos, sem injGrias aos corpos ou bens, até que tivermos recebido jaformagio ou © nosso principal justiciar, de como so tratados os mercadores de nossa terra que se acharem na ferra em guerra conosco; © se 0s nossos homens estiverem seguros 14, 08 outros ficaro seguros em a nossa, 42. No futuro seré legitimo para qualquer pessoa (excetuando-se sempre os que forem presos ou postos fora da lei de conformidade com a Ici do reino, e os naturais de qualquer pais em guerra conosco, e os merca- dores que sero tratados conforme acima estabelecido) deixar 0 nosso reino seguro e garantide, por terra e por Agua, exceto durante curto pe- wiodo em tempo de guerra, com fundamento na seguranga pablica — reser- vando-se sempre a vassalagem que nos é devida. iguém que goze de alguma reversio (como a honra ingham, de Boulogne ou Lancaster, ou de outras re- Verses que estfo em nossas mos séo baronatos), 0 herdeiro nfo dard qualquer outra remissio, e nfo prestaré a nés qualquer outro servigo sendo © que tivesse de prestar ao bardo, se o baronato estivesse em mios do ba- © manteremos por igual maneira como 6 bardo o mani 44. Os que moram fora das florestas nfo precisarfo daqui por diante comparecer perante os justiciars das florestas em virtude de convocacéo ge- ral, exceto 05 que estiverem em processo, ou que se tiverem tornado garan- tias para qualquer pessoa ow pessoas presas por delitos florestais. ~~ 45. Nomearemos como juizes, delegados, xerifes ou meirinhos mente os que conhecerem a Iei do reino ¢ estiverem dispostos a observé-la ‘pem. 46. Todos os bardes que iverem fundado abadias, em relagdo as quais Possuam cartas dos reis da Inglaterra, ou das quais tenham tido posse por muito tempo, terio a custé , quando vagas, conforme devem ter. 47. Todas as florestas que gozarem de privilégio concedido em nosso tempo perdé-lo-o; e processo igual se aplicard as margens dos rios que fo- ram colocados “sob proil 48. Proceder-se-4 imediatamente & investigago de todos os maus cos- fumes com relacio a florestas © parques, guardas-florestais e guardas de 50 arques, xerifes © seus funcionérios, margens de rios ¢ _-. "argues, em ca- a condado por meio de doze cavaleios jurados do mesind condado, esc0- Ihidos pelos homens honestos do mesmo condado, e serio abolidas dentro de quarents dias da referida investigagio, abolidas inteiramente, de sorte a ‘nunca mais sezem restabelecidas, contanto que sempre sejamos’ previamien, te intimados, ou o nosso justiciar, se ndo estivermos na Inglaterra, 49. Devolveremos imediatamente todos os penhores ¢ cartas, entre- gues a n6s pelos ingleses, como garantia da paz ou de servigo fil. 50, _Afastaremos inteiramente dos respectivos bailiados a parentela de Gerard de Athyes (de sorte que para o futuro néo existirio mais bailiados na Inglaterra), isto é Engelard de Cygony, Peter, Gyon, ¢ Andrew of the Chancery, Gyon de Cygony, Geoffrey de Martyn e seus irmios, Philip Mark ‘com 03 irmaos ¢ o sobrinho Geoffrey ¢ toda a geragio dos mesmos. 51. Logo que se restabelecer a paz, baniremos do teino todos os cavaleiros, besteiros, sargentos ¢ soldados mercensrios nascidos no estran- geiro, que vieram com cavalos ¢ armas em dettimento do reino, 52. Se alguém tiver sido por nés esbulhado ou afastado, sgamento legal dos seus pares, das terras, castelos, privilégios 0 Testauraremos imediatamente; se surgit controvérsia a resp decidida pelos vinte e cinco bardes mencionados na cléusula abaixo para assegurar a paz, Além disso, para todas as outras possessSes das. quais ‘qualquer pessoa tenha sido esbuthada, ou afastada, sem o julgamento I to de seus pares, pelo nosso pai, o Rei Henrique, ou pelo nosso irmao, o Rei Ricardo, e que retemos em miios (ou que estéo’na posse de estamos obrigados a garanti-las) teremos prorrogagao até 0 dos cruzados; exceto nos casos em que tenha surgido algum processo, ot te tigacdo por nossa ordem, antes de termos tomado a 1g0 que voltarmos da nossa expedicio (ou se por acaso desistit- concederemos inteira justia imediatamente, 53. Teremos, além disso, o mesmo adiamento e po em fazer justica em relagao & suspensio de privilégio florestal ou retengio das florestas que Henrique, nosso pai, ¢ Ricardo, nosso irmio, ram, e com relagdo & guarda de terras que pertencem a feudo de 6 as custSdias que tivemos até agora por motivo de foudo que alu de nés por servigo de cavaleiro) e em telacio a abadias fundadas em {que no o nosso, em qué o senbor do feudo alega ter 8, ou se desistirmos da expedicio, garanti 54, Ninguéim serd detido ou preso a pe da morte de qualquer outro que ndo 0 marido. , OU endo se procedera em relacio a elas con- ‘cinco bardes abaixo mencionados na cléusula ST para assegur. “iz, ou de acordo com o julgamento da maforia dos mes- ‘mos, juatamente oma Stephen, arcebispo de Canterbury, se puder estar pre- sente, e outros que deseje trazer em sua companhia para este fim, e se no puder estar presente o assunto tera prosseguimento sem ele, convanto que, sempre quando um ou mais de um desses barées estiver em processo se melhante, seja afastado no que entender com este julgamento particular, ‘outros tomando-lhe o lugar depois de escolhidos pelos restantes dos vinte cinco bardes somente para este fim, e depois de terem prestado jura- mento, 56. Se tivermos esbulhado ou removido galeses das terras ou das liberdades ow de outras condigées, sem julgamento legal dos seus pares na Inglaterra ou no Pats de Gales, sero nelas imediatamente restaurad surgi controvérsia a este respeito, que'seja decidida na regiao fronteitica pelo julgmento dos seus pares; para bens iméveis na Inglaterra de acordo Para os bens iméveis no Pafs de Gales de acordo com a para os bens iméveis da regifo de acordo com a respectiva lei. Os galeses procederdo igualmente em relago a nés. 57. ‘Ainda mais, para todas as possessbes de que qualquer galés tena sido, sem julgamento legal pelos seus pares, esbulhado ou afastado pelo Rei Henrique, nosso pai, ou pelo Rei Ricardo, nosso irmio, e que retemos em fos (ou que sio possufdas por outros, a quem estamos obrigados a ), teremos adiamento até o término usual dos cruzados; exeetuan- do aquilo a cujo respeito apresentou-se qualquer controvérsia ou fez-se in- vestigacio por nossa ordem antes de termos tomado a cruz; mas logo que voltarmos (ou se por acaso desistirmos da nossa expedigio) concederemos imediatamente inteira justia, de acordo com as leis do Pais de Gales e em relagio as supracitadas regises. 58. Batregaremos imediatamente o filho de Llywelyn e todos 0s r2- féns do Pals de Gales, bem como as cartas que nos foram entregues em ‘garantia da paz, 59. Procederemos em relago a Alexandre, rei da Escécia, quanto 00 Fetorno das suas irmas e reféns, bem como quanto as franquias, e 0 dircito do rei, por maneira igual & que usaremos para com os outros barées da In~ e ser de outra maneira conforme as cartas que e rei da Eseécia; ¢ assim se glaterta, a menos que temos de Guilherme, {ard de acordo com 0 60. Além disso, todos os costumes e liberdades acima citados, cuja observincia concedemos em nosso reino tanto quanto nos cabe para com 08 nossos homens, serio observados por todos do nosso reino, tanto clé- rigos como lei © quanto Ihes couber para com os homens deles. 61. Desde que, além disso, por Deus © para melhoramento de n0ss0 Feino © para aquictar a controvérisa que se apresentou entre nos ¢ os barées, fizem« las concessbes, desejando que delas gozem em continuidade compl © para todo o sempre, Ihes demos e concedemos a seguranca confirmads, quer dizer, que os barées escolham vinte e cinco barées do rei- 52 Ro, conforme o desejarem, que se obrigario com todo o seu’ der a obser- Yar € sustentar e fazer com que se observem a paz e 25 liberdades que Ines Mirmamos por esta nossa Carta atual, de sorte que se nés ra do reino) e, expondo-nos a transgressio, solictar seja’ corr mora. E se nfo 8 corrigido a transgressio (ou, caso es do reino, o nosso justiciar no a tiver corrigido) dentro de quarenta dias, & contar da data em que nos foi apresentada, (ou 20 nosso justiciar, e estiver- ‘mos fora do reino) os quatro bardes supracitados reportario o assunto ao resto dos vinte ¢ cinco e os vinte e cinco barées, juntamente com toda a comunidade da terra, nos atrestario © apreenderio de todas as maneires Possivels, isto é apossando-se de nossos castelos, terras e bens ¢ de qual Quer outra maneira que puderem, até que obtenham satisfagio conforme acharem conveniente, salvo dano & nossa pessoa e & pessoa da rainha ¢ dos nossos filhos: e quando obtiverem satistagao, i 3 ara conosco. E quem quer que assim o deseje neste pals, jure obedecer as ordens dos ditos vinte e cinco barées para a execugio de totlos os astuan tos supracitad mente com eles, molestar-nds a0 maximo do que puderem e piibica e livremente dainos licenga a quem quer que se deseje jurar, © nunca pr i todos os que na terra por si ou pela propria vontade nio estivere a jurar aos vinte © cinco para ajudé-los a const és 08 compeliremos por noss tado. E se qualquer barao dent ou ficar impossibilitado de qualquer outra manel tivos, supracitados, os barées que restarem dos em lugar dele conforme acharem mais conveniente, ¢ ele fardo jurementa como 0s outros fizeram. Ainda mais, em todos os assuntos cuja execugdo, estd confiada aos vinte ¢ cinco barées, se por acaso os vinte eince a respeito de qualquer assunto, ou se alguns, iserem ou nfo puderem apresentar-se, que © fo como fixado neo tivessem coucor- inte € cinco juraro que hio de observar fiel- mente tudo quanto ficou dito acima, ¢ fariio com que se observe cor seu poder. E niio agenciaremos nada de quem quer que seja, d indiretamente, por meio do que qualquer parte destas concessoes ie revogada ou diminuida; © se tal se agenciou que seja fit © nunca o empregaremos pessoalmente ou por intermédio de terceitos, 62. E toda a mé vontade, ddio e azedume que se Ie © nossos homens, elérigos € leigos, desde a data da controv Perdoamos completamente a todos. Além disso, todas as Torn ee ka eee eee mea ee originadas pela dita controvérsia, desde a Péscoa do ano décimo sexto do nosso reino até a restauracio da paz, remimos a todos completamente, tanto clézigos como leigos, © as esquecemos completamente, em tudo quanto nos diz respeito. E, nesse sentido, fizemos expedicJhts cartas-patentes de ‘Stephen, arcebispo de Canterbury, Henrique, arcebispo de Dublin, os bispos acima citados ¢ 0 senhor Pandulf, como prova desta clausula de seguranga ¢ das concessées supracitadas. € nossa vontade ¢ firmemente a ordenamos, que a Tgre- i ivre © que os homens do nosso reino tenham e conserve “todas as liberdades, direitos e concessGes supracitedas, bem e pacificamento, R ilamente, para si ¢ seus herdeiros, de nossa parte ¢ de n0ss0s herdeiros, a todos os respeitos © em todos os lugares para sempre, con- forme ficou dito, Formulou-se, além disso, um juramento, tanto de nossa parte como de parte dos bardes, que se respeitaréo todas as condigdes supracitadas de boa {6 e sem mé inten¢o. Dado pela nossa mio — sendo testemunhas os que se citaram acima e muitos outros — na campina que se chama Runnymede, entre Windsor e Staines, no désimo quinto dia de Junho do décimo sétimo ano do nosso reinado. 2.2, “DECLARACAO DE DIREITOS DO BOM POVO DE VIRGINIA", DE 12 DE JUNHO DE 1776, in Textos Bdsicos sobre Derechos Humaros, Ma. drid, Universidad Complutense, Facultad de Derecho, 197 1 Fara © porlugués por Marcus Cléudio Acquaviva, especialmente ara esta obra, DECLARACAO DE DIREITOS DO BOM POVO DE VIRGINIA 12 DE JUNHO DE 1776 ida pelos representantes do bom povo de geral ¢ live; direitos que pertencem a eles © fundamento do governo. Declaragio de direitos fo: Virginia, reunidos em assernbl @ & sua posteridade, como bas 1 los os homens so, por natureza, igualmente livres indepen- a certos dizeitos inatos, dos quais, quando entram em estado de fociedade, nfo podem por qualquer acordo privar ou despojar seus posteros £,Be SHO! 0 020 da vida e da liberdade com os meios de adquitic e de pos- suit a propriedade e de buscar e obter felicidad e seguranga deates, &

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