Argumentaao A Ferramenta Do Filosofar PDF

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FILOSOFIAS: 0 PRAZER DO PENSAR exec do pensomento € algo muito ps ‘29 connicgdo que comvidamas vor rrflexdes de coda wm ds yor PNT editor Coes a ferramenta do filosofar oe wr. ii te WM Me on 7 peinpow ae ats mio ingen 1 mo ae a on ens mete sri crt meuniere neta men a fmm SUMARIO Apresentagao © 7 Amtrodugéo © 9 1 Analisando argumentos ¢ 15 0 melhor debate Moséfieo estd nas premissas « pressupostos # 22 Montano e desmontanco argumentos * 26 “Tpos de raciocinio © 31 Analisando textos # 37 “Textos aforismaticos * 62 Redigind textos flosdticos + 65 Dicas de viagem « 6? temas foram cuidadosamente selecionados para abor- dar os t6picos mals importantes da reflexao Mloséfica ‘tual, sempre conectados com a histiria Ga pensamente, Assim, a colegdo destina-se tanto aquetes que de~ sejam iniciar-se nos caminhos das diferentes flosofias| como aqueles que jé esto habituados a eles e querem continuar © exercicio da reflexdo. E falamos de “Filo- sofias”, no plural, pois niio hi epenas uma forma de pensamento. Pelo contrario, hid um caleidoscoplo de cores filosoficas muito diferentes ¢ intensas. ‘Ao mesmo tempo, esses volumes S80 também wm material rico para o uso de professores ¢ estudantes de Filosofia, pois esto inteiramente de ccord com as. orientagdes curriculares do Ministério da Educagto para o Ensino Médio e com as expectativas dos cursos basicos de Filosofia para as facnldades brasileiras. Os autores sio especialistas reconhecidos ein suas dreas, criativos ¢ perspicazes, inteiramente preparados para 0s objetivas dessa viaggem pelo pais multifucetado das Filosofias Seja bem-vindo € boa via! INTRODUCAO Sempre que desejamas expor nosso pensamento, nossa visio de mundo ow urn assuinto que conhecemas ‘bem, procuramos convener nossos interiocutores, Af hal, se nao quiséssemos convencer, nao teriamos mo- {Ivo para expor nossas idelas; seriamos indiferentes. AD contrario, se nos exprimimos, € porque pensamos ter neko, ou, a0 menos, consideramos razoaveis nessas ideias. Assim, a0 Tomar posicto sobre qualquer tema, ¢ 20 esejar que nossos interlocutores nos deem ouvidos, {entamos mostrar como nossas conclusdes silo verda- eiras. Fm outras palavras, huscamos explicitar 0s mo- tivos pelos quais textos certos persamentos, visves de mundo ete, (0 mesmo ocorre em todos os ramos do conheci- mento; afinal, quando, com honestidade intelectual, wm filésofo, um cientista, ui historiador, um artista etc, anunela uma descoberta ou uma nova interpretagao para algum ‘ema, eles esperam ser aereditados, pois ‘consideram suas afirmagdcs mais adequadas para com- preender nossa experiéncia. E por isso, até, que nio ‘chamanios 0 “conhecimento” ou a “ciéncia” de simples “opinides’ Muitas vezes, cles nao passam de interpre tugdes diferentes do mesmo fato, mas, geralmente, tém © objetivo de corresponder a verdades sobre ¢ mundo © @ vida, Resumindo, o conhecimento e a cléneia pro- ccuram eertezas. Porém, mesmo quando manifestamos opintio pes- soal sobre umn assunto qualquer, tambéra procuramos ‘convencer. Baseamo-nos em nossas vivencias, em nossa visdo pessoal do mundo, em nossa bagayem de infor- magbes etc. Partimos, entlo, de verdades conheeidas © Procuramos chegar a novos dados, novas interpreta- (es, navas certezas ¢ assim por diante. Nesse pont, o procedimento de couvencer écumurn tanto a opiniao como ao cankiccimento, a ndo scr que, 20 dar uma opinito, nto apreseatemios motives passt veis de debate, mas queiramos convencer pela Fong, pol insistence, ov, coma dizem, "no gro’ Ao contrisi. se procuramas motivos para justficar © que-pensamos, ‘adotamies uma postura muito parceida com a do conhe- cintento objetivo, da atividade floséfiea, da ciéneia ete. Esse ponto comum ¢ a tentativa de convencer, partindo de dacos jf adquiridos em nossas vivencias e chegando ‘a conclusies bem justficadas. A esse procedimento ram- bem chamamos argumentagio. E a argumentagio do conhecimento, ou sea, que possul cerieza e ndo consiste apenas numa opiniao bem defendida, é chamada espe- ciffeamente demonstragio. Na atividade filosofiea, 0 filésofo pode chegar a nnovas interpretacdes de nossa experiencia do mundo, assim come pode renovar antigas interpretagtes. Mas, antes de tudo, ee ¢ um “especialista” da argumentagzo € da demonstragto, Como sua atividade é sempre fetta cin didlogo com outros pensadores, clentistas, artistas te, ele desenvolve a habilidade prépria de analisar a ‘maneira como argumentamos para justificar nossas certeras ¢ opinibes. Certamente vem dai a imagem do flbsofo como alyuem que sempre davida ow pengunta, Essa imagem € parcialmente verdadeira, pots, camo dissemas, 0 fli~ sofo também pode chegar a certezas. Ss chivida no € aguela divida infantil © gratuita, que pergunta a toso tempo “por qué2, pelo puro prazer de pergumtar ou ‘sem ter interesse pola resposta, Ao contri, é uma dii- vida que busea explicitar os motivos pelos quats pen ‘amos 0 que pensamos. ssa atitude evita 0 nosso fechamento mim murdo ‘eioisia © auvorreferente; Faz-nos buscar uma comuni- capio sincera com os outros. F sempre util perguntes, ante de tudo 0 que nos dizem: “Serd que nosso inter- locutor nao tem raziio?” Buseande responder a essa per= junta, Interessamo-nos pelos argumentes fornecidos idlogo ou constatamos a auséucia de argumentos, ‘Ao mesma tempo, € preciso saber que as certezas as veriades abiidas pelo conheciments, © nao pela simples opinido, nem sempre s8o definitivas. Muitas Yyezes, $20 mestno ambiguas (como, por exermplo, quando diferentes tencdéncias da Fisica divergem em suas in- terpretagdes da explosio do big bang). No entanto, inna assim € possivel falar de conhecimento, ¢ nao de mera opinido, pois dados mais ou menos objetives Jevam a aceitar uma teoria @ a recusar outra. Nesse sen: tido, quando um aedico administra um antibistico © obtén a cura de uma infeeyio, ele no esti lidande apenas com opiniaio, Ov quando um soeldlogo reine dados para efirmar cue ba exploragio da mo de obra fem certas dominies do mundo do trabalho, também nio emite uri simples opinito, Ou mestxe um bso, quando consegue coneatenar melhor suas idlas, para defender sua interpreagée da experinci humana, ao passo que ourtos, a0 argumenta, servem-se muita ‘ees ie recursos retdrens ov psoas (geralmente auc toricirio) ¢ preciso dizer que o primelro aproxima-se rais de-um conhscimento adequao a realidae,en- quan‘o 0 outro equivoca se ou permanece 9 campo da simples opin. Todos esis dados (sca nas cicias exatas,biold- ces, humanas ow na Filosofia) podem ser revistos, mas rmelhorcomolagd estabelecia entze cles, em conjanta como tesie da realidad, eva a fae de conecimento, 1. Anatisando arguments Para nos inicizrmos na atividade filosdfien, & de extrema importincia desenvolver nossas capacidades de saber ouvir e de analisar © que ouvimos. Quvimos pessous, textos, acontecimentos... Nossa primeira ati- tude deveria ser a de pereeber 0 modo carma as argu mentagéies so construidas. Todo argumento ou raciocinto é vin movimento do nosso pensamento para producir uma conclusao. 0 ponto de pariida s2o sempre dados Ja adquiridos em: nossas vivéncis, ¢ 0 caminho & 0 da articulacao entie esses dados, Resumindo, esse movinrento do pensamento € feito ‘em dois passos fundamentals: 1) temas sempre pontos de partda, que chamamos de premissas, naseidas de nossa observayao do mundo, de ideias ja adguiridas ete 2) relacionadas premissis olitemos a conclusio, 1s vel, para justificar a conchusto de que ele comhece m a esposa? Fazemos isso porque assumimos um ro ponto de partida que nao esti explicito, mas quer izer: “Toco homem senisivel conece bem a esposa.” ponio de pattida, exabora no explicito, & de Fan smental importancia, pois permite conectar as ideias Iirara conelusfo. Fle também se chema premissa im- icin ou pressupaste, Podemos montar esse raciucinio da seguinie AAs premissas sdo a base para tirarmos a conclu- sto; clas a justificam. Eniao, ao anlisarmos um argument, precisames, ve conelusiio as premissas. Analisemos, por exemplo, 0 seguinte racioeinin: ficar se hij uma boa concsio entre Paro conhece bem 2 esposs, porque cle € om hhomem, sensivel Essa frase simples do dia a dia € um argumento {raciocinio), pois nae se contents apenas eom ema afir- maga, mas procura justifica-la, fomecend uma razdo para afirmar que Pedro conhece bein sua esposa, Ana lisando-o, precisamos identificara conciuséo ¢ o que a fundamenta (a premissa ou as premissas) No caso desse exemplo, dizemes “Pedr conhiece bbem a esposa" com hase na explicagio “porque ele é um homem sensivel”, A conjungdo “porque” ajuda a identifiear a explicagdo exposta ma frase que ver eit seguida, ‘Analisando ainda mais 0 argumento, podemos ros perguntar: qual 0 motivo de dizermos que Pedro € sen- “odo homer serivel connece bea espseforessupostol Poco um homem senshel [orenssa capita rida, Pedra cece bem «espana (rocexdol Pedro corbece born & espa porcue flee um Porem sersize [oiagrama ost aoma por ise ura singles fase do cia aca, nb {yn exiochinireeo pr furdamento 6 cy Esse € um exemplo muito simples de como poxie~ ‘mos analisar os argumentos expressos por opinides conhecimenios. Trouxemos & (ona todas as idelas que Justificam a conclusio ¢ analisamos se essay ideies esto bem conectadas entre si, A concluslo s6 pode ser aceita (considerada valida) caso as idelas das premissas cestejam bem articuladas. No caso do exemplo anterior, @ garantia da vali dade da conciusto € dada pelo pressuposto. Assim, 20 supor que “Todo hoxnem sensivel conhese bem a es posa” € ao dizer que “Pedro ¢ um homem sensivel”, in luimos Pedro entre os homens sensivels, Essa inelustio permite-nos dizer que, se ele estd entre os homens sen- sivels, © se os homens sensiveis conhecem bem a ¢3> posa, eno ele também conhece bem sua esposa. Fssa dinarmica elementar do persamento nao seria respeitada se raciocinissemios da seguinte maneira: Tad homem sensivel eanbece hem 2 esposs, Paco conhece bem a esposn. nto, Peto & um homem sensivel see raciocinio, embora tenha a apartncia de vite lido, ¢ invalid, pois as idcias das premissas néo estilo bem artieuladas a ponto de garantir a conelusto. Mio € porque Pedro conhece bem a esposa que somos au- ‘orizadas & consideri-lo um bomem sensivel. ‘Quando anunciamos o pressuposto “Todo homem, sensivel eonheve bem a esposs", isso nao signifiea que algum homem insensivel nfo possa também eanhecer bem sua esposa. & uma afirmagao que recobre apenas © conjunta dos homens sensiveis, sem permitir dizer nada slém disso, Ent, pode ser que algum insensivel também conhega bem a esposa. Nada, portanto, garante 4 conclusto desse segunda exempo, No exempla correto, ocortia algo diferente: a0 dizer “Todo homem sensivel conhece bem a espasa”, nossa afirmacio recobre 0 conjunto de todos os ho- mens sensivels, € obriga-nos a dizer que, se alguuém pertence a esse conjunto, entio conhece bem sun es posa, Ora, se Pesto € sensivel (pertencendo, portant, & esse conjunte), entdo nevessariamente temos de afir- ‘mar que ele conbeee bere sua esposa. E preciso, portanto, refletir sobre a conexio das ieias expressas nas premisses, Nem tudo o que parece comreto 0 € de fato » Ao fazermos isso, a ordem histériea dos aconteci- ‘mentos nio é importante, Ocupamo-nos das dels ape nas, Veja o exemplo: Deve ter chovido recentemente, pore Of pelxes 10 sto montendo a isca. Se imaginarmos a cena descrita por esse argu ‘nen‘o, consideraremos a ehuva coma a eausa do Taio ‘de 0s peixes niio morderem a isca.1ss0 est correto do vonto de vista do acontecimento historieo, Mas © ar- gumento diz outra coisa. Seu objetivo € 0 de levantar a hipocese de que deve ter chovid recenvemente, com base no fato de 0s pefxes nfo morderem a isca, Sew in teresse nd € dizer que os peixes ndo morderam a isea ‘porque choveu. Fjustamente o contrirto: vendo-se que les no mordem a isca, tem-se base para pensar que choveu receniemente, “Temos, entio, a premissa “os pelxes no esto mo:~ endo a isea", ¢ a conclusto "dave ter ehovido recen- temente Por sua vez, a premissa implicita ou 0 pressuposto dlesse argumento ¢ a afirmagao de que, quaindo chove, 20 os peixes mo mordem a isca. Vejamos a montager do raciocinio: Sempre que chove, os petxes no mordem a sca. (pres- suposto) Os peixes nto esto mordendo a isea.(premissa) Entio, deve ter chovido recentemente. (conelusio) a 2. 0 melhor debate filos6fico ests nas premissas e pressupostos # no nivel dos pressupostos e premissas que porte- ‘mos ter os melhores debates flosdfcos, pois nesse nivel, podemos concordar ou discordar sobre a maneia como se exprime a experitncia do mundo, as vivenchas et ‘Alli, se concordarmos com as premlssas ¢ pressupostos, dificimente poderemas diseoriar das conclusdes. Dal a Iimporténeia radical da andlise dos argumentos. Para visualizarmos como isso envolve nessa vida concteia, lela a seguinte histéria, publicada no Jornal de uma escola do Ensino Medio Sou Carlos ¢ tenho 17 anos. Outro dia, durante 0 in tervalo, estivamos conversando subne & eulanisia. A Ria disse que era contra, pone, assim epiee nile eo seguimos criar a vice, (ambém no tems direito de tUnk-la, Deveriamos alive 0 sofrimento dos dben:es, vous nunca abreviar & vida dees: O Malcon disse que cera a Favor, porque a cutamisia cra um sinal de com- paixdo pelos doentes, sobretuda quando estes a solic ‘am livremeate. Flquel confuso ¢ esto me persuunando até agora: s¢ ndo abreviarmus a vida dos docntes, nda praticando a eutandsia, estaremos agindo sem compal- 2xlo? F, se quisermos ter compaizfo, teremos de prati- ‘cara cutanisia? Para piorar, nosso professor de Biologia mio consegulu resolver nossa questo. ‘A angtistia do Carlos & muito vertadeira, pois ele procura entender com clareza o assunto, mas mistura 5 premissas ¢ pressupastos dos dois rariocinios, sem perecber como eles sio muito diferentes € inconcilia~ ‘ves. Para ficar de um lado ou do outro, era preciso ade~ rir As premissas € pressupastos de cada um, Mis, para dar essa sdesin, baseama-nos en nossas experiéncias, nossas historias ce vida, mossas manciras de sentir a vida ete. E nao cabia a0 professor de Biologia resolver esse impasse, pois © que esti em discussio Jd nao € 0 dina mismo biolosico, ¢, sim, posigdes existemciais, éicas, ligadas a0 sentido da vida humana. Nesse campo, a pa Iavra cate mais a0 filsofo do que ao bidilogo ow qual- Ey quer outro proissional. Caso o professor Biolog de Carlos quisesse esclarecer 0 dillema, ele teria de assumir ume altude Mlosstica, nao meramenit elenifica. Vamos montar os dois raciocinios envalvides sa histéria e compara-los: | mwounewtocaesna | anaueta a0 Naicon £ sour els porsndotenove dete se | porqe ees umatave Trwavdndensgutn | compande edelberote gu g to temee odie dene 9 ida ce ringuéen ~ Presa Acatarisio soni tea 0 vida de aguém ~ Preseposta eda cer esr conn 9 cuteiss ~Conelusbo Econtraa eutendsia | bom ter compaivo erespeitar vacua acaniiacanaties rece penteeeat” | ree | Entho, temos de sera favor éa | oe | ‘A confusio de Carlos vem do fato de que ele mis: tura as conclusdes, como se fosse possivel considerd- -las ao mesmo tempo ¢ isoladamente. Na verde, mals do que se concentrar nas conclusdes, ele deveria ana- 4 lisar as premissas: 0 que leva Katia a dizer que nfo temos o dircta de tirar a vida de ninguém? Faz sentido sustentar uma ideia como essa? E © que leva Maicon a dizer que a eutanisia representa um ato de compabsiio ¢ respeita pels liherdade? Se por fim & vida € visto como um ato ruim, por que chamA-lo de compaixao? E iscutindo esses pontos de partida (premissas pressupastos) que Carlos poderia alcangar wma com~ preensio melhar do fema. Ele poderia, inclusive, che- gar A conclusdo de que talvee o debate estivesse malfelto 26 com essas dias opinides. Ema todo caso, ¢ nesse mo mento do argumento que podem ocorrer os melhores debates. 25 3. Montando e desmontando argumentos Fagamos, agora, o exereicio de identifiear premis- sas conelusdes nos textos transcritos a seguir, expt citando também quais pressupostos fundamentam os argumentos, Fiquemos atentos as conjungBes © expres- ses que conectar as ideias © frases! Texto 1 Pega o mesmo para mim, pois amigos devem ter tudo em comum. Pressxpast: Nos somos amigas Premise eplcta Os amis deven er ud et coma Conctusto Pega‘o meso para in. Texto 2 Como nada pode existir antes de si mesmo parm se causar, ‘entdo mada pode ser causa de si mesmo, Presspasio: Para que algo seja causa desl mesmo, pre- cisa existr antes cle sl mesmo, para se causa Premissa explicita: Nuda pode exisir antes de si mesmo para se causar a si mesmo, Conclusdio: Nada pode sex causa de si mesmo. Texto 3 ‘Se quiser ter certeza da sua opinito sobre uma pessas, observe ‘qual impressio ums carta eserta por cla causa em voet. Promissa esplisira: A impressio causada por ura carta produz a opinido que se fem sobre o autor dela. Comelusdo: Para conhecer = opiniso sobre alyuém, observe ‘Impressio causada por sua carta, > Note que este racocinio €& um ennselho, Por isso, io ernonstra a veracidade da conclusia, mas apenas es tabeloce ma relagao entre a premissa e ela. Cabe a0 leitorjulger 0 que esta dito. Forém € importante para nds a anise de um raciocinio como este, ara perce bermos a estratura do pensamento que levow alguém 2 ddr es conselho, Felondo rigorosamente, nao deveria- ‘mos charnar essa mdxima dé raciacino, mas o Fazemos pporcue ela também implica una corelago de ieias Texto 4 Corno a amizade€ uma pacer, o amigo trata seu amigo como ‘rata asi mesmo. Ora, como alyudm se sarsfae sabenlo de sua propria existénein, também se saisfaz sabendo da existén- 2 ia de seu amiga. F isso 6 se pode saber quando se eanvive. or isso que, naturalmente, os amigos prose Gino, > Este exemplo contém um conjunto de radlocinios, visando sustentar uma eoneluste prin: Par fa- citar nose andi, procuremos identifi essa con=

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