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Sobre esses diferentes tipos de base séo aplicadas as argamassas de assentamento € rejuntamento, A superficie das bases deve estar firme, seca, curada limpa, sem pé, poet ra, gordura/oleosidade ¢ outros residuos que impecam a aderéncia das argamassas de Boa parte das recomendagdes para as argamassas de fagdo e rejuntamento dos re- “Wifes de pede een vestimentos vetiais ¢ comum Aquelas dos revestimentos horizontais. nestor ae hen sean Be wien seb ue = 1) Para revestimentos posicionados até 3 m de altura, as placas rechosas aoderdo ser ets iss: estore is es fxadas apenas com argamassa colante (do tipo ACI ou AC I). Mision ze am seb oe = “Taleo miso ™- Peden ad valon epoca” Aisin be Sen o er fo essa) Pra pipe ssetaos ou apie sobre base Yoda {Conc f) tae com masa err» 70h au 70 Mou (Rex ‘te sot 100 ker 910 pa, Roones om ress em #120 alas, vestae tute (7) SE ena, vlccade ete, les reaon somes bps ANT NBR RAE N8). ‘rani que srs inatalada em parede com altura ene 3 TS m, Notarpresenga de = pas confecconadas com 1° Paula Rearigues. clvedos (vB0 Ine ene 29008 680 cn, com profunddade néo infra 6.5 Revestimentos verticais convencionais Os revestimentes verticais convencionais(ndo-aerados) podem ser assentados sobre lués tipos de base: emboco de argamasea, avenaria ou conereto, O embago deve estar ceurado hd, no minimo, 14 dias, As alvenaria, que podem ser de blocos vazados de con creto, bloces slice-calesrios ou de conereto celia, também devem estar curadas ha pelo menos 14 dias. As bases de concrete dever ter superice preferencialmente ris tica, cura ha pelo menos 28 dias. Foto 6:24 Death de inser Iatéico wtlzedo na fxag80 de peas rochosas em super fs verticais com auras ‘dePaula Rodrigues 6.5.1 Argamassas de assentamento Para o assentamento de pegas rochosas em revestimentos verticals ndo ventilades so aplicvels as argamassas: cimenticia convencional pastosa, colante ou adesiva A prin cipal diferenga entre elas reside na resieténcia de aderéncia sob cura normal (condigées ambientas), cura submersa em agua (ambientes molhados) e cura em estufa a 70°C (ambientes sujitos a elevadas temperatura). Tai resistencias 0 crescentes a partir 4a argamassa cimenticia convencional para a argamassa colante ea adesiva, Testes de aderéncia, com diferentes tipos de rocha e argamassa, podem serefetuados @ partir da montagem de painéis verticals, nos quals se simula condi¢o ambiental de aplicagio. 6.5.1.1 Argamassa cimenticia convencional pastosa ‘As argamassas cimenticas convencionais para revestimentos verticals sio pastosas e constitudas par cimento € area, com trace 1:3 em volume. Opcionslmente, podem-se acrescentar aditivos melhoradores de aderéncia, As argamassas exercem tanto a fun {0 de regularizagio da base quanto a de ixagdo das placas rochosas, A consisténcia, da argamassa deve ser compativel com o processo de langamento, de mode que todo 0 espace (1 em a 3 cm) entre a base e a placa rochosa seja preenchido. Deve-se utilizar, ‘segundo a ABNT NBR 13707:1996, a minima quantidade de Sgua a im de assegurar més ima tesiténcia de aderéncia e minima retragao "Nos revestimentos de paredes internas, nas quals no se utilizada a tela de ago (altura Inferior 2 2 m), deve-se preparar a superficie da base e o tardoz das placas rochosas, através de apicoamentes,chapiscos, ete, visando melhorar a aderéncia da argamasea. 6.5.1.2 Argamassa colante Para o uso de argamassa colante deve-se, inicialmente, avalar se a superficie da base rio apresenta desvios de prumo e planeza. Se ocorrerem desnivelamentos, deve-se exe- cutar camada de argamassa niveladora, a qual deverd ser composta por cimento e aeia ho trago 1:3 ou 1:4, em volume. A area deverd exibir granulaglo média, se lavada e peneirada, «estar ienta de impure: zas como restos vegetas, pelotas de argila, matetaisferruginosos, sebos e cascalhos. O cimento deveré ser do tipo CP 1+E-22, de qualidade e procedéncia conhecidas. Se ne- cessirio,atvar a argamassa niveladora com produto melhorador de aderéncia, Agua dar acura da argamassa por no minim, 14 das. Devido as dimensoes (normalmente superiores is dos revestimentos ceramicos com vencionas), peso proprio e faixas de absoreio de égua/porosidade das rochas oma rmentais, devese utiizar em seu assentamento (principalmente em superices verticais) argamassa colante do tipo ACI (fotos 6.35 8 6.37) No Quadto 6.2 so apresentadas as caracteristicas das argamaseas colantes segundo ‘a norma ABNT NBR 14081:2012 (Argamassa colante industislizada para assentamento de placas de cerdmice -Especificagao) © assentamento dos ladtilhos rochosos com argamassa colante deverd abedecer aos seguintesprocedimentos: 2) aplicar a argamasea colante tanto na base quanto no tatdoe do ladilho (orocesse de dupla camada),reaizando cordées com desempenadeica den twada de 8 mm x 8 mm. Tal procedimento & fundamental para que ocorra total aplicagéo de argamassa sob as pecas, sem vazios. Os cordées do tar oz dever ser perpendiculares aoe da base, ) posicionar as placas Iigeramente deslocadas de cua posigdo final arrae ‘las para romper os filetes (cordGes) de argamassa colante; «) assentar os ladihos, pressionando-os e batendo com martelo de borracha até a obtengio de espessuras de argamassa inferores a 8 mm. Proceder & limpez das faces com esponja evermente umedecida e pano seco (no la var e nem molhay) verifier a aderéncia da argamassa ao ladiho, removendo aleatoriamente algumas pegas logo ands 0 seu assentamento. 0 tarde deverd estar total: ‘mente impregnado de argamasea colante «) utilizar espagadores de pléstco ou poliestreno para garantir homogenci. dade das juntas. 6.5.1.3 Argamassa adesiva A argamassa adesiva, geralmente composta por cimentos de aka resistencia, copolk meres orgénicos ecargas mineras, é mais apropriadamente indicada para assentamen tos de rochas onde se requeiram elevadas resisténcias erapidez na execugdo. Essa ra Pidez na execugio poderd ser lustrada se se compararem, por exemplo, 08 tempos re- ‘queridos para. rejuntamento apés 0 assentamento: 72 horas nas argamassas cimentt cias convencionas ou colantes conta 6 horas na argamasea adesiva, 0s procedimentos para o assentamento de ladrilhos rochosos com argamassa adesiva 880 semethantes aos grafados para a argamassa colante. As principals dferengas rest dem no fato de a argamassa adesiva possblitar © assentamento em camadas mais, sg10ssas (até 30 mm, contra 48 mm da argamassa colante) e requerer cuidados espe Ciais durante 0 espalhamento com a desempenadeira denteada para que no forme uma pelicula superficial sobre o adesivo (nesse caso, recomende-se aplicar nova cama da do produto sobre a camada com a pelicul) 6.5.2 Argamassas de rejuntamento AApbS a secagem das rochas e cura das argamassas de assentamento (minimo de 72, horas para argamassas cimenticias convencionsis ou colantes, e de 6 horas para sige Imassas adesivas), deve-se rejuntar0¢ ladihos. Para esse rejuntamento pode-se usar ‘Wés tipos de produto: rejuntamento cimenticio industializado, rejuntamento conver cional (a base de calda de cimento e Po Xadrez”) ou rejuntamento de base acrica ov eps. 6.5.2.1 Rejuntamentos cimenticios industrializados 0s rejuntamentos cimenticio Portland, agregados miners, pigmentos ¢ adtvos. Sdo preferveis os produtos adit vades com fungicidas,algicidas eimpermeabilizantes. & mistura do cejuntamento com ‘gua deve possuir consisténcia paslosa e firme, sem gramos seces. industializados séo geralmente compostos por cimento ‘A aplcagéo da mistura deve ser feita em pequenas supertcies para se proce limpe- 2a progressivamente, Recomenda-se utizar desempenadeira de borracha, estendendo € pressionando o produto para dentro das juntas. Apés 16 a 40 minutos do rejuntamen 1, proceder&limpeza, usando esponja macia, ida elim 6.5.2.2 Rejuntamentos de base acrilica ou epéxi 1s rejuntamentos de base acrica ou ep6xi so adequadios para ambientes onde se re- {quer alta impermeablidade nas juntas. Em éreas externas, sujeitas 8 insolaglo, no so recomendados os rejuntamentos epéui, devendo-se, nesses locals, prefer os de base acta, ‘io aplcados uti Auto para que penetre em todo o espago das juntas. Deve-se passar a espatula plstica ro sentido contri, pare remover o excesso de rejuntamenta. Um melhor acabamento, poder ser obtdo passando-se suavemente uma esponja limpa e umedecida com gua. As etapas de retirada de excesso e 0 acabamento no devem ultrapassar 30 minutos apés 2 aplicago do rejuntamento, ando-se uma espatula plastica, pouco flexvel, que pressiona o pro- 6.5.2.3 Rejuntamentos com selantes elastomé: 0s Em fachadas sio aplicévels os rejuntamentos compostos por selantes elastoméricos (G.ex, mastique & base de poluretano ou silicone), apoiadoe sobre anteparo neutto & flexivel (.ex, espuma de polietileno expardide). Esse tipo de reuntamento,além de ser ‘mais flexivl que os cimenticios, evita problemas de inftragSese eflrescéncias. Os se- lantes elastoméricos podem ser utiizades tanto em juntas de assentamento Guntas evxistentes entre as placas) quanto em juntas de movimentagéo (juntas que dvidem pa nos extensos de revestimentos em panos menores, normalmente posicionadas nas ‘ransigdes vigaalvenaria). Na Figura 6.1 &apresentado um exemplo de utlizapao desse ‘material em uma junta de movimentacao. chapto Figura 6.1 - Example de junta de movimentagSo (Cara 6.6 Fachadas ventiladas/aeradas Denomina-se como “fachada ventlada ou serada" o revestimento de supertcies vert cais onde as placas rochosas sie fixadas com insertos metdlicas ¢ permanecem al: guns centimetros afastadas da estrutura da edificagdo, Essas fachadas devem ser obi gatoriamente adotadas em akuras superotes 2 15m ‘io partcularmente interessantes para as obras por proporcionarem uma redugao da ‘temperatura intema e, com isso, romoverem um maior conforte térmico em regises de lima quente.Além disso, propiciam malores coeficentes de seguranca em relagéo 20 sistema convencional (@ue uliza argamassas), permitem a substtuigso de placas 1 chosas eventualmente danificadas; promavem isolamento acistice; ¢ ainda possibi: tam o sproveitamento dos espagos vazios (entre o suport e a place) para passagem de fos elticos, tubulacdes hidrdulicas e outros itens. 6.6.1 Fixagao [A ancoragem das placas rochosas em fachadas ventiladas & efetuada nas estruturas das ediicages. Essas estruturas podem ser de concreto, de alvenaria, ou metalcas. © Dispostivos de fxagao No revestimento de fachadas aeradas/ventiladas as placas rochasae so fxadas pot elo de insertos metalicos, que tém formatos divesos e as fungées de: 8) fixar a placas no suporte¢, requentemente, conectar umas ds outras; by sustentar o peso préprio do revestimenta, a agéo de ventas, presses inter nas e outras cargas passives de atuagio, ) impedio tombamente das placas; )absorver as deformagdes diferencias (principalmente dilatagdes ¢ contra 805) entre o revestimento eo suporte, de modo a permitr a dissipagéo de tens6es introduridas no revestimento; 6) permitr que o revestimento fique afastado da estrutura de suporte para pro mover alive ctculagao do area eliminago da umidade no sistema revest rmento/suporte Existem varios tips de insertos disponiveis no mercado que sao escolhidos em fungao dda necessidade e do local onde sero fixados. Assim, exist o inserto com pino simples (otllzado na msior parte da fachads), com pino duplo (para requadracSes autoportan tes), especial (para fag de pegas em cantos e travamentos laterais), em Engulo (02 ra faaglo através de um rasgo inclinado a 45" ne tardoz da pecs). As placas de revestimento esto submetidas a diversas solcitagSes (peso préprio, ado, eventos, pressdes intemas, deformacdes decorrentes de variagbes higrotérmicas, etc) € 8 sua establidade ¢ consequids pelos insertos, desde que bem fixados no supor tee com lberdade de movimentagao, demandando-se uma adequada distribuigdo dos Inserts nas placas conforme eritéros de projet. Os inserts geralmente constituldos de trés partes, com as seguintes caractertsti- cas efungées: 2) uma parte a set fxada na estrutura de suporte (dos tipos parafuso, “chum bador,passante’ etc); ') umaparteconstituida porbarra,cantoneta ou auto perfil metalice, cm even tual dispositiv de regulagem para permitr o adequado posicionamento da placa: ) uma parte que permitré a unio com as placas. Nos ensaios para avaliaglo dos dispositivos de fixagdo os sequintesitens devem ser considerados: 8) eapacidade do suporte de resistr aos esforgos transmitidos pelo dsposit vo de ixagdo (arrancamento momento de engastament) distancia minima dos pontos de fixagdo as extremidades do suporte (can tos), em decorréncia dos esforgos aplicados e da natureza do suporte; 6) deformabildade de todo © dispositvo de fixagdo quando a concepeao do sistema de fxapdo das placas exigir que estas se movimenter ivremente; A capacidade do dispositive de fixagdo de resstr aos esforgos transmitides pelas placas; em caso de dispositives de fxago com regulagem, os ensaios

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