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  • 14cop - ANSART, Pierre - História e Memória Dos Ressentimentos, P.15.36

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    MDM COPIADORA FCHF-UFG Prot.__Adelana Vidette cépias: 14 Paginas 159° ‘Sreua Brascunt ‘MARCIA NaxAaRA (orgs) MEMORIA E (RES)SENTIMENTO INDAGAGOES SOBRE UMA QUESTAO SENSIVEL 1 ‘HisTORIA E MEMORIA DOS RESSENTIMENTOS* tie tien Se a on th sap epee ‘nce ue a pe ie 13608483 — Campin Bra Sumanto 3) Rissormanro — Hisrona oe Gua 400 (David Kons Parte — Pascursos De bona ee HSTORA ‘Maoni eesquecnancr: uNCUNCENS & ARRAS 4 Moons, som, rast Geeme Mare Gancbin) 5 Tuc: asEToncA Do erano, AFCA GE AUTORDABEE 83 7. Lemnermaerunesou as nas MATER? (Edgar Seloader de Des. 1 Histon & MEMORIA DOS RESSENTIMENTOS* PlereAnsert, ‘Universidade Paris VIL Denis Diderot 0 tema de nosso coldquio nos leva efletir sobre ts concitos ressentimento,hstvia e memeria —erugereoextudo dst ages tecids ene eles] Para responder a eta sugesto,gosara de propor, primeisamente, uma refleio sobre resentment e, a sep, sobre a histeia ex meméria ds reeentimentorMinha exposiao organiza, ‘portato, em ts pats esforar-me-ci em primeiro has, por econs- Aerarasdefniges do terme Rexentimentsa seguir sbondae aquest a Hsia: finalmente, a questi da Membria dos resentimentos, ‘sas us quests levantam um problema central, oda tla entre osafetos eo poltic, entre or sits individu em aus afetivdade © 2 pitas socaise poitias, obrigando-nos a eetomar, ab uma nova perspective, problemas que dizem respeito 3 picologi socal, psico- login do politico e picologia da histra = Talpesquisenconuaem nds mits reictncas preciso considerar os rancores, a inejas, os deajos de vinganga co fantsmas da morte, poisio eatamente este os emtimentor represent dsgnados plo ‘exmo resentment. Vamos, portanto, vaca apartesombria, ingie- tantcefroqientementeterfcante da hiss. Enquanto nos diigimos ‘expontaneamente is dimentes positias ds elagdeshumanas, esqui- Fakes Fy As des ‘vam-nos dos Sos, dos Fanasma da more e das hosildadesocults «que fzem pate da hiséia, Eneetanco, devemos gualmente nose Foryar para compreendé-ot, epost, explicil. Nieeache Em seu esa de 1887, La génalegiede le moral, Niece ia _gurou a problemstca nicil de noes colSquio, aborando 2 novo de ressentiento. Ora, oconcrto construido nest texto compots, como tscreveo pipe Nitache, uma pute polemic eprovoctva que worn ‘A deinigfo de resenimento,em grande pate, cnigmitca' O conesito ‘de restentmento&caborado, na perspecivanieasciana, plo cruza- ‘mento de tts abordagens complementaes: hisérea,picolgica & rociopolitica isoricamente 0 reentimento seria resultado loginguo de um confit, de uma ago condurda,no inicio da aos ea, pela reigio judaco-rist conte os guerciros aristocratas, que possfam o prvi ‘io de poder exprimirivementecelizar sua vontade de poder no ext- ‘ici de sa dominag. Nietache evoca vss configuragiesidéntcas ‘desta guerra civil luc do iofoepltnicos conta os gurtiros ‘rego dos padres judeo-ristos conta ox nabres manos, ads po- ‘ods germanics cont os seahoresarianos, Nestas diferentes stu cs, rencontraa mesma configura histrc,carcterzda pea suble ‘acio dos inferiores, pel sublevago dos ecravos contr 0 dominan- tex Tiata-e de difrenes formas da mesma guerra civil ecltural que se estendew a long de uma hsetia marcada por stagBexprecisas. [Nienache eves, scssvament, odaliai do lmpesio romano, a deg ezestncia cdo Império getminico, forma luerana, a revolugso de 1789 eaascensio naplebnica” "Nessa long his, Nitaache retém sobre a hina dos se simentor,esencalmene, a hstra do dio. O que anima os padres ‘contra os nobesgucrers, os esravos conta seus senhores, £0 ioe ‘seus corolitis: inves chime asssno, 0 deseo de vinganca. Vi 16 rio nto tela evtiosaurores, ants de Nietasche,havism des crito oo eas devastagc: a Biblia a do asssinato de Abel os bole do ciime delrante; Plato faz do do social a pando dominante dos pobres con osricosem uma constituigio oligirquicas* Maguiavel far da invejarancorota patois prigosa para o poder do principe Porém no ists deste do dren eansumido que Nieeschedescre- ve, mas ao contri, a de sua imterioriagio edenegsio. O ponto een- tal de sua deninca desgna canals. teabalhopsicolgico através do «alo dio fo ao mesmo tempo inerioriaadoe realcado pels infe- ores, denegado por aguilo que representa e metamorfoscado em valor Postivo:ainferordade transformada em humid resgnada, a fe ‘que disfrgada em amor da justia, odio "ealeado"(eurdekgereene Has) asformao,eventualmeate, em bdo de mesmo. Por utr lado, Niersche fz do ressenimento asim compreen sido uma verdadira configuragiopsiguicae ultra, um habits pr Pio’ eiviliago judsico-tsd su pretense moral queeriaconseqn- ‘as soins pola mips esocialmente decisive. O tesentimenta sara ma bate do igulitarsme democcticadestuids, na ais dos movi= rmentos populares, socialists e anarquistas em urna 5 palara, na crgem da docaencia das socedades aiden ‘Asim, La gendelogede la mera, texto sombio atoementado, rmesls a concepso do resentment ua filosofia dla histria,uma er tia dae eligides, uma densnca da moa, um cnjunto de uo sobre a vida polis du Europa no final do eéculo XIX cum dsgndsico bre ‘sa detadéncs Texto em queseerurarn mpl fos eno qual dil ‘sc ete uma defniio de rewentimento sem abandon una pate das hipéreses que oconstoem, Mas Scheler Robert K- Merton E precisamente ao aablho de defn, pela desconsrugo do con- junto ds tees nietachianas,quesededicaram autores que procuaram reterspenatsignifeaio do coneito de ressentimento. Eo quese pro- pe Max Scleromando unicamence por aber adescrigio fenomeno- ligica do essentimento. Desa forma, cle abandona a hips isi cas de Nitsche em provi de um andie dos diferentes componen- ‘edo resetimento, anise que pode serestendida a divers cvs. Max Scheler sparse, noesencal das tess nietachianas, opondo 20 nilismo de Niewsche ua flosofia de valore.® ‘Ao temino des desconsruso d sintetenctchian,ovcilogo esforar-se para comservar dos debates uma defiigfo minima. nfo ‘dogmécica do ressenimento. E que prope Robert K. Merton, em artigo reprodurido no lveo Elément: de chiorie ede méthod oilo- gue’ Merton descart ships provenients da oui da hiss "a, asim coma polemic antrlgion, east os julosgeneralizantes sobre decadéncia do Ocident, mantendounicameneo sitesi fetvodesignado pelo termo resentment, El eva, igualment, erat no debate sobre ilosofia de aloes eo iim, remetenda implii- ‘amen sa dscuso&reflexio meaia ou 3 eligio. Sua definigso sucinearetém, asim, ts "elementos, segundo o préprio vocabulirio de Merton: "O primeto compse-se de sentimentos difuoe de di deinveja ede hostiidade; o segundo €a senso dese impotent para cxprimie de forma ativa ees entmento; o cece €aexperinciacon- tinuamente renovada de impotent howtlidade”? Esta definicio fz do resentimento, portato, em conformidade ‘om uma parte do projeto de Nieeche, um conjunte de seatimentor™ ‘em que predominam o dio, odessa de vingang, por outro lado, 0 senimeno, a expeiéncia continua da mpoténca, “experiencia com tinuament renovads" da impotéciarancoroe ‘Mas poderiamos ns contentar com ea defini iia, endo em vistas scuagies hiséricas da segunda metade do scl XX, replets Adeconficosevoléncias que tive, como ma de nas determine, formas diversas de tessentmentos coltivos: ers cvs internacional, ‘ime coletivos,confios aise eligiosos,exerminios de populages mecodcamente orgnizas, geno? Pareo-me ue, parasevibliza- rem pesquissconeretas sobre o ressentiment,sS0 necesrios vi recsbereacréscimos defingio de Merton, Complement pare wma defini £ preciso primsiramene, arnt diversidade da formas de resen- mento falar de reisentimenos no plural eno de um resentimento| ‘qe romaria as dimensdes de urna esséaca universal. Se admitirmos, cote o fiz Max Scheler, que pode exis, por explo, um ressenti- ‘mento ligido 2 slags entre grapor de dade, convém especfcarpre- ‘Gsamente os caracteres de tal sentimencocsublinhar ado aqui que separa ae feo dfn cdo resentment reciproco que pode opor por exemplo, dua clastes soca ou, ands, dass etnias* Pode-seafimar ‘que A geneogia de monlapesenta, por our lado, dois tipos opoeto

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