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LEV ne 3 INSTRUCAO TECNICA DE VIA Nw 3 Conservacgdo Metédica da Via © VERIFICACAO E LUBRIFICACAO DAS JUNTAS SUMARIO : 1 — Objectivo do trabalho 2—Sequéncia do trabalho 3— Notas complementares 4— Medidas de seguranga 5 — Ferramentas ¢ utensilios Desenhos. Entra em vigor a partir de ® 20 de Dezembro de 1978 ep Departamento de Instalagées Fixas Servigo de Via Distribuicéo: Departamento de Instalacdes Fixas Servigo de Via Regides Servigos de Instalagées Fixas Areas de Instalagées Fixas Secedes de Via ‘Trogos de Via Langos de Via Distritos de Via Divisio de Formagéo Centro de Formacio Divisio de Renovagio VERIFICACAO E LUBRIFICACAO DAS JUNTAS 1. Objectivo do trabalho Detectar fissuras, desgastes e criar condigdes para uma mais fAcil dilatago e contracg’o dos carris ¢ conservacdo.do material. As operagées consistem em : —examinar todas as pecas de cada junta depois da sua desmon- tagem completa, bem como os topos dos carris, incluindo a zona de eclissagem (este trabalho ¢ obrigatério para todas as juntas do trogo da RI); — verificar os desgastes, substituindo. as pegas em que os mesmos sejam superiores as tolerancias admitidas; —lubrificar todas as peas a empregar na montagem das juntas depois da sua limpeza. 2. Sequéncia do trabalho 21 Aplicar sobre os parafusos (alguns dias antes) um produto para retirar a ferrugem (por exemplo uma mistura de petréleo ¢ dleo em quantidades iguais). 2.2 Retirar os parafusos e colocd-los sobre as travessas, cada um unido a respectiva porca ¢ anilha, de modo a nao serem trocados de posigio quando da sua montagem. 2.3 Retirar as barretas. No caso de serem iguais, trocar a inte- rior com a exterior se o desgaste estiver dentro da tolerAncia (mi- nimo 3 mm). 24 Examinar com um espetho, antes ¢ depois de bem limpas com a escova metélica, as faces das extremidades dos carris, para veri- ficar se hd fissuras na alma, nos furos ou junto a cabega. Assinalar qualquer defeito encontrado. 2.5 Verificar (depois de limpar com a escova metilica) os des- gastes da barreta, parafusos € porcas. Retirar as rebarbas da barreta e dos topos do carril com lima. Substituir as pecas necess4rias no caso de haver fissuras e desgastes fora das tolerancias, 2.6 Lubrificar com massa consistenfe as faces em contacto das barretas ¢ carris. 2.7 Montar nas posicdes correctas as pecas j4 verificadas ou subs- titufdas da junta, lubrificando com massa consistente os parafusos e colocando as anilhas eldsticas e os calgos de ago macio, se necessdrio. 3. Notas complementares 3.1 Desgastes Os desgastes nas superffcies de contacto entre barretas e carris —cujo m4ximo admitido tanto nos carris como nas barretas ¢ de 3 mm —~ séo medidos com um escantilhdo especial (fig. 1) ¢ corrigem-se do seguinte modo: —desgaste nos carris, com o emprego de barretas rematrizadas (fig. 2) —desgaste nas barretas, com o emprego de calgos de aco macio ou barretas novas. 3.2 Barretas rematrizadas Sio barretas cuja parte média superior ¢ arqueada de 1 a 3mm e tém gravado o valor do respectivo aumento de altura. 33 Calcos de ago macio (shims) Sao calgos com as espessuras de 1, 2 e 3mm com forma apro- priada ¢ destinados a preencher o desgaste da barreta. 34 Corte das rebarbas nos topos de carris Manualmente ¢ feito com lima e nunca com 0 corta a frio. 3.5 Recorte das espaldas das travessas das iuntas Nas travessas das juntas deve aproveitar-se 0 desmonte da junta para executar manualmente o corte das espaldas. 3.6 Juntas isolantes Deve ser dada especial aten¢io ao corte das rebarbas dos topos dos carris. Todas as pecas destas juntas sdo também desmontadas, substi- tuindo as que nao estiverem em condigdes ¢ novamente montadas de- pois de bem limpas para garantir o isolamento eléctrico, (Se houver duividas, pede-se 4 Sinalizagéo para verificar o isolamento). 3.7 Montagem dos parafusos Deve ser feita 4 m&o ¢ nunca com a ajuda da marreta: O aperto nio deve ser exagerado para nao impedir a dilatacdo, pelo que convém apertar normaimente e depois desapertar 4 de volta. Tgualmente no é permitido aumentar o comprimento do brago da chave manual, 0 que iria aumentar a forca normal do aperto. 38 Utilizagéo das barretas rematrizadas @) Medir o desgaste D interior dos carris com a cércea para o tipo de carril. — estas cérceas pertencem & dotagiio de ferramenta do Distrito ¢ sdo indicadas no respectivo Caderno de Ferramentas com as referencias n.* 320, 321, 324 e 325. — A medigdo € efectuada 4 vezes, a 2.cm dos topos dos carris. e pela ordem indicada a seguir: <> + Lado exterior da via (2.*) 2cm.]) | 2m (dy Lado interior da via (4.*) 3.4) b) Escrever ag medidas D sobre as travessas em décimos de mi- metro: Exemplo : carril a jusante 07 c) Escolher as barretas rematrizadas utilizando o mapa seguinte, em correspondéncia com as cotas D medidas para a face exte- rior e para a face interior. Nota: Na mesma junta, as barretas a utilizar podem ser dife- Trentes embora, normalmente, sejam iguais. d) Colocar as barretas na junta depois de serem lubrificadas as superficies em contacto (carris/barretas). e) Montar os parafusos como se diz em 3.7. f) No dia seguinte, fazer o nivelamento de juntas com a régua propria (este nivelamento é sempre obrigatério). 4. Medidas de seguranca . 4.1 Protecgfio ao pessoal com avisadores sonoros e sinais «S» indicadores de trabalhos na via. 4.2 O desmonte das juntas deve ser sempre protegido com sinais de paragem. 4.3 Nunca desmontar nas duas filas as juntas colocadas face a face. 4.4 Em linhas electrificadas, 0 pessoal deve trabalhar protegido com luvas de borracha. 4.5 Antes de passar um comboio, montam-se as barretas com pelo menos um parafuso central colocado a montante (lado de onde yer 0 comboio). A junta da outra fila, situada em frente, teri obrigatoriamente 2 parafusos apertados, pelo menos, 4.6 Nas linhas electrificadas, devem ser estabelecidas ligagdes provisérias para se manter a passagem da corrente quando se des- monta uma junta. Usar fiadores provisérios para esse fim. 4.7 No fim do dia todos os parafusos devem ficar montados e apertados. 5. Ferramentas e utensilios -- chave de parafusos — para desmontar e montar os parafusos das juntas —~chave de tirefonds — para tirar e meter os tirefonds nas travessas das juntas —pedal Sabathé — para segurar as cabecas dos parafusos na ranhura da barreta —escova de aco — para limpar todas as pecas metdlicas — piassaba — para limpar as juntas ~—espelho — para observar a zona inferior da cabega dos carris —escantilhao de desgastes — para medir os desgasteS dos car- ris ¢ das barretas —lima de cunha — para limar as rebarbas dos topos dos carris —entalhadeira — para fazer o entalhe nas travessas das juntas —maco de madeira — para bater na entalhadeira —enx6 de via de 2060 — para cortar as espaldas das travessas @ —enx6 de via de 100/120 — para cortar og talées das travessas —parafusos- de chaveta— para ligar a junta em caso de emergéncia —ayvisadores sonoros — para protecoo do pessoal ——sinais «S» — indicadores de trabalhos na via —sinais de paragem— para proteger a zona dos trabalhos — massa consistente — para lubrificar as juntas — creosote — para pintar a madeira onde houver corte 2 Zz 2 33 Bo 3 8§ ga of 85 ‘—Escantihbo (diferente para cada tipo de cart!) n Fig Desgaste do carril em décimos de mifimetro (2 montante) | ~| > [ot [=] 5 [a] I fe fo] g ei is [e [= (aqvesn e) ONEWIIIW ep SOWIOPP WA |e Op arseBsoq foxx af aef se] vel eaf eff exf ee] foe]

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