PDF - Publicação Óleo de Coco

You might also like

Download as pdf
Download as pdf
You are on page 1of 9
‘Vol.18,n.3,pp.109-117 (Mar — Mai 2017) Brazilian Journal of Surgery and Cli ical Research - BJSCR AVERDADE CIENTIFICA SOBRE UM SUPERALIMENTO FUNCIONAL DENOMINADO OLEO DE COCO THE SCIENTIFIC TRUTH ABOUT A SUPER FUNCTIONAL FOOD DENOMINATED COCONUT OIL LAIR GERALDO THEODORO RIBEIRO* + Médico, Casdiologista e Natuélogo, profersor contiatado e cooxlenador de cuszo de pér-giaduacio lato sensu da Uninga - Cento Univentaio Inga; Mert em Cardiologia pela PUC-BJ e Fellow of the American College of Cardiology FAC). '* Rua José Mata Lisbos, 445, Janine, Sto Paulo, So Paulo, Brail. CEP: 01423-000, intoniagmipo@uol combr ‘Recehide em 15M0372017. Atete part publicaio em 200472017, RESUMO Dades dispenieis em inimeros livros ¢ trabalhos cientifices reconciles mmimdiaimente —sendo alguns deles spresentedos discutides nerte artigo - inserer 0 cleo de coco ma categoria Iaje chesifcada como superalimente funcional Apevar de seut ‘beneficie, trata-se de um alimente ainda mibbutlizade deve & falta de conhecimente des conrumidores, inchindo, nesse caso, ‘oxprofitiomais da medicina, que, em mun maiorin nk recebem. formacio volinda para a ares autricional Insere-se também esse contexte, asecingées médicat brasileira - contilersdas referencia nas especialiades que reprerentam — que, 20 inwér de deter um conhecimente profunde sobre o tem em questio, ublicam informagder rem embaramento, capazes de deixar 4 Popubeie em geral confura e inmegura sobre © wo deste alimento. Sendo astim, © chjetive principal derte artigo & ertacay, de forma dilstica © com o maximo de profunidade, fo reais beneficios do Cocos nucifera, com base em evilencint ientficas que comprovem ense fate. PALAVRAS.CHAVE: Olko de coco; Acido ‘Tenmogénese; Triglcérides de Cadeia Média; Movelauina liarico; ABSTRACT Data avaiable in mimxons books and sientifc studies recognized ‘wronkvide - some of them presented and discussed in ths article ~ inchde cocomt ail in the category today classified as super functional food. Despite it benefit, itis a fod stl underutilized due to the lack of conmumer knowledge, inching, in this eae, redical pofessionl:, who, for the most pat, do not receive ‘waning focused om the mtitional aeaTtis also inthis context that Braman anedical azociations - convadered a2 references in the specialties thy represent tht, instead of having a deep Incvrledge about the subject in question, yblish infomation without foundation, capable of leaving the general polation confised and snvecuze sboxt the we of ts food. Therefore, the main cjectie of thos avicle isto highlight, in a didactic way and with maxinum depth, the zeal benefits of Cocos meifera, based on scientific evidence to prove ths fact. KEYWORDS: Cocomt oil; Laue acid; Themnogenesic; Medium-Chain Tiglyeendes; Monelawin. 4. INTRODUGAO Atuslmente milhares de trabslhos cientificos e mais dde mil limos, disponiveis no site da Amazon, revelam as propriedades do chamedo coconut oil. Em meio a essa extensa bibliografie, alguns titulos se destacam, como, por exemplo = The coconut oil miracle e Coconut cies ~ ambos de sautoria do Dr. Bruce Fife, um dos maiores pesquisadores mundiais sobre os beneficios do dleo de coco; = Coco ~O milagre de wma gordhura — escrito pelo Dr ‘Sérgio Puppin, = The ultimate cocomuit book — lengedo por Shelly ‘MacDonald e Jeff Pence, = Coconut oil — publicedo por Brian e Mesisnita Jader Shilravy, que az em suas pégines meis de 100 depoimentos sobre o poder curativo do dleo de coco; - Fatty acids in food and their health implications -, com um total de 1-181 paginas, discute as propriedades dos écidos graxos, inclundo os do coco, ¢ aborda seus ‘beneficios para a sate, descritos pelo Dr. Ching Kuang, Chow. ‘A televincia desse alimento também ¢ comproveds com ume simples busca na intemet, utilizendo como smecenismo de pesquisa as palavras “cocorast oil” (entze spas), que registra: mais de 25 milhdes de citagies no Google; mais de 125 mil citagdesG oogle Scholar (Google Académico); maiz de 9.000 artigos publicados no ste ‘Mercola.com (0 meior site médico do mundo), um total de 1.659 astigos cientificos disponiveis na plateforme académica PubMed. ‘Além disso, é possivel encontrar mais de 1.300 Kiros dedicados a deta cetogénica (ketogentc die), apoiada no uso dos Trigicérides de Cadeia Media (TCM), que sio, ‘na sua maioria, provenientes do coco e altamente ‘bendficos para o organismo, pois transformam-se em energia e no provocam aumento de peso. Vale explicer Openly accessible at ho: /iwwwmastereditora.com bribisct Ribeizo /Braz. J. Suag. Clin Res que of cidos graxos podem ser de cadzia cuta, médie ou Ionga. Os principais de cadeia curta (até 6 carbonos) so © acético (etencice); vinagre, propidnico (propancicd), ‘butisico (butenaico), valésico (waletifnico) © capraico (hexanoice). Os de cadeia media @ 8 12 cerbonos) correspondem 0 caprlico (n=8), céprico (n=10), léurico (1D). Os principais de cedeia longa (14 ou mais carbonos) sto classficados como misistico (o-14), palmitico (n16), estestico (n=18), araquidico (n=20), betnico (22) e lignocéico (a-24. A principal diferenga ¢ que, spos serem assimilados pelo intestino, os fcidos graxos de cadeia longa so direcionsdos pincipalmente, para o coragio ¢ depois para o figado, onde séo acoplados as lipoproteinas carreadoras do tipo LDL (proteins de beixe densidede), que levam os écidos gxacos até os tecidos, Depois sio trensportados de volte 0 figado pelo HDL (ipoproteines de alta densidade) ¢ excretados pela bile. Ta os acidos graxos de cadcia médie, a exemplo do Gleo de coco, fo transportados wie veia porta, ditetamente do intestino para o figedo, onde se ‘wensformam em energa. Eles nfo séo depositedos em adipécitos, sendo, por isso, incepezes de promover ganho de peso. Ao contrétio, séo termoginicos Sendo assim, os TCM contribuem para o aumento do metabolismo basal, dispensando a presenga de écido cloridrico e bile durante sua digestio e absorgio.O dleo de coco, portanto, aurilia ne absorgéo de outros nutrientes, como vitemines ¢ minerais, nfo se amazena nos adkpécitos ne forma de trigiérides, ¢ menos calérico do que os outros dleos © ado requer insulina durante seu metabolisno 2. MATERIAL E METODOS Pera desenvolver esta revisio integrativa foram obedecidas as seguintes etepes 1) identificer a questo norteadora, seguida pela busca dos descritores ou palavras-chaves, 2) determinar os critsios de incluso ou exclusio da pesquisa em bases de dados online, 3) categorizer os estudos, sumasizando ¢ organizando as informages relevantes, 4) avaliar os estudos pela antlise cxitica dos dados extreidos, 5) discutir e interpreter os resultados exeminados, contextualizendo o conhecimento tedrico e avaliando quanto sus eplicabilidede No presente estudo, a questéo norteadora da revisio integrative foi cevisar@ literatura no sentido de evidenciar estudos que clessificem 0 dleo de coco como superelimento funcional. Para isso, foram conultedas as ‘bases de dados LILACS (Literanaa Latino Americana e do Caribe em Ciéncias da Saide), a biblioteca SciELO (Scientific Blectronic Library online) e PubMed (National Center for Biotechnology Information - NCBL US National Library of Medicine) + Amezon, independentemente de seuidioma de origem. ‘V8.1 3pp 109-117 (Mar- Mai 2017) 3. DESENVOLVIMENTO Rico em écidolwico, que constitu 47% de sence de fcidos geros, 0 dleo de coco tem imimeras ager terepéuticas comprovades. Em conteto com pH ecido Cenpivatente a 2.0) do estémago, transforme-se em sonalauine, um poderoso antiviroico, anibecteriano ¢ sntfingco, que io gerareaisténcia, nem efeitocoleteral ‘Amonoleurina tembémn age contra a agio de parents Em ‘ue rapide pesquse na plataforma Google Académico, « palawa “nionolain’ (entre spas) registra 2.370 renitados ‘Aliedo @ esses tributos, 0 leo de coco seconhecidamente um potenteanti-anflamatério, capez de reducit oLDL e sumenter o HDL, sem alterar os niveis de colesterol, na meioria dos ertados onde o perfil lipidico foi avelndo. Tem efeito antitrombstico ambe « peroridapio lipiice, agindo como antioxidants, devido 8 fs alta concentrepio de vitemine Ee aido gilico Esses ¢ outros beneficos sfo comprovados em artigos © na literature cientfica médica, que destacem sun agéo na prevengio e no tretamento tice: de diversas patologies, como Doenga de Alzheimer, HIV/AIDS, doenges cardiovesculares, céncer, diabesdade (diabetes + obesdade) «infecgdes ‘Os compos cetticos—incluindo acetona, acetoncetsto se betahidroributrato gerados a partir dos TSCM do dleo de coco, contibuem sgnficetivemente pare 0 retsbolismo energfico do cerebro. Em seu lino, a Dre Mary T. Newport, apés tater seu marido com dleo de coco ¢ THM, relate como a diet cetogénice auiie ne remissio e cure de Doenga de Alshesmey, resltendo em ‘ue regessio importante tento na snfometolog motore quanto cognitive (Os acidos TSCM, por sina, correspondem « 64% da composigio do deo de coc, tornando esse alimento idea pare recém-nascidos — quando vilizedo em formules inftntis ~ e idosos submetides @ nutrigéo perenteral. Pacientes em estado de coma ~ que passem por longos periodos de incepacitagio © distantes “de ciete convencional -, por exemplo, podem seceber TCM provenientes do oleo de coco distamente na veie (Glimentagéo parentere), com 0 propaato de auxilie « recuperagéo. No provesso de emageecimento, amplamente pesquisedo por Geliebter’, « maior contribuigéo dos THM refere-se a0 seutotl calerico (68-86 calories pare os Trighctrides de Cadeia Mecha vermis 90 para os TGs de cadeie Longs) ¢ ao estilo a0 metaboliano besa (TIL acima de 4% ¢ TSCM superior a 1496). Eles fambémsio mais rapidamente ebsorvidos transformados em energie no sio armezenados na forme de gordura,estimulem discretemente efungio treoidiens te provocem sacedade Resultados de uma pesquisa reaizada por Asungio ot cal revelam que mulheres com obesidade sbdominal e Openly accessible at hto:/iwwwmastereditora.com bribisct Ribeizo /Braz. J. Suag. Clin Res IMC menor que 35 kg/m?, tratedas com 30 ml de éleo de coco por 12 semanas, registraram ume sedusio do IMC ¢ da cixcunferéncia ebdominel. Por se tater de um moduledor de peso, individuos submetidos a uma dicta com éleo de coco, se forem obesos, tendem a emagrecer ¢, se estiverem muito magros, tendem a genhar peso ‘Além de seus beneficios intinsecos, 0 éleo de coco, quando uilizado na culinisia, nfo gera gorduwas tens ¢ substtui os dleos vegetais poli-insaturados Gmege-6, que sto préinflamatésios, Devido a0 aumento da selaséo HDLoolesterol total ee néo geragdo de gordure trans também ¢ ideal para cozinhar, assare fiiter alimentos’. A contribuigio dos TSCM ¢ do dleo de coco no tretemento da diabesidade (diabetes + obesidads) ¢ mencionada em diversos trabalhos cientificos, « exemplo dos conduwidos por Geliebter', Babe’, Hill et al® Scalfi®, Garfinkel et al®, Pasekh ef al, Lindeberg et al 8, StOnge et al ?, Hanet al. ¥, Cardoso et al! Enquanto os beneficios das gordures de cadeia médke no tretamento do disbetes tipo 1 foram pesquisados ¢ demonstrados por Pege!', outros estudos destacam que 0 Gleo de coco, par meio do écido léwico — que se transforma em monolaurina -, atua contra bactérias ¢ microrgenismos, como, por exemplo, Candida albicans, citomegelovirus, clamidie, estreptococos dos grupos A F € G, Neisseria ghonorreae, Staphylococeus aureus, Sreptococcus agalactiae ¢ virus HIV, sem efeter & microbiota intestinal” Os dcidos graros terminem em um grupo cerbexilic. Quando se unem eo gliceral, em trés posgdes, formem-se os triglicérides. Caso sejam dois, 0 resultado seré um diglicerides ¢, apenas um, seré um monoglicérides ou podera se apresentar como écido graxo livre, seperado da molécule do glicerol. As gorduas sio ingerides ne forme de triglicérides, transformades pelo trato digestério em monogicérides ou écido graxo lime antes de serem absorvidas Em seus $000 enos de existéncia — amplamente prticada nos dias etusis — a medicine ayuvedice considera o dleo de coco um ingrediente essencial em imimeras preparagées medicinais Mesmo diente dessa realidade, € possvel encontrar profissionais de muisigo que classficam esse alimento prejudicial 4 satide humana, sem mostrar nenhuum dado cientifico que comprove tal afirmativa, assim como epresentedo em programes de TV. Relembrendo ume frase de Abreham Lincoln “Podemos enganar poucos, por muato tempo. Fodemos enganar muitos, por pouco tempo, mas néio podemos engenar muttes, por mato tempo” Oleo de coco X outros dleos vegetais Sendo assim, e comparegio entre ipideo © gordwa exige sempre a avaliagio do seguinte especto bioquimico e fisiclogico do cxgenismo: ‘V8.1 3pp 109-117 (Mar- Mai 2017) * Um tuighicéride (gordurs) ou tiacilglicesideo (TAG) equivale @ um glicerol mais trés écidos graxos. Cerca de 95% das gorducs ingerides na dieta vim ne forma de trigicerides (TGs), que constituem a principal reserva energeticn do orgenismo Com base nesses fetos, torne-se, portanto, insensato afismer que 0 dleo (gordura) de coco seja prejudicial & smtide, O orgenismo no oferece nenhuma resistencia 20 seu metabolisme, 0 que nfo ocorre com os demsis dleos prodwidos a partir da canola (leo de colze), soja, grassol, milho, amendoim, etc. Para evitar que fiquem engosos, apés 10 dias de produgéo, esses dleos sio Ihidrogenados parcialmente, fazendo com que ducem mais tempo nas géndoles dos supermercados. Se por um lado isso beneficia toda sua cedeie produtiva, por outro compromete substencialmente a sade da populagio, que, cna realidade, consome gordwa trans, um verdedeiro antinutsiente Interessante destacer que entre as populagées onde predomina o uso do dleo de coco praticamente néo existem diabetes, hipertensiio ¢ colesterol elevado, segundo dedos de diversas pesquisas condvides mundialmente, Em contrapestida, 0 dleo canola, erradamente considerada um aliado da satide, ¢ derivado da criagio de uma nova molécula, que deveria ser testeda, conforme sugerido pelo Dr. Devid Khwfeld Verios estudos apontam pare esse fato, revelando que o dleo canola: +E um dos dleos mais prejudicisis @ snide mumana, sendo # colza, sua fonte de origem, uma planta considerada venenose até mesmo para of animais, por apresentar 55% de acida enicico em sua composiséo original, + Accolze é uma planta utilizade ne produgio de Iubsificente, que tem o écido enticice como componente, um dos causadores de miocerdiopetia, Diente de inexisténcia de ume planta denominada canola, confisme- se a inexistincia do dleo de canola. Existe dleo canola, ‘mas nio dleo de cancla, + Tem seu nome derived da sigh CANOLA (Canadian Oil Low Acid) Modificada geneticamente pelo governo cenadense, a colza, ao invés de apresentar 55% de dcido enticico, produc entre 1% a.5% desse acido, recebendo, nesse caso, 0 nome CANOLA Quando Inidvogenado parcialmente, o écido enicico, presente na colza, se transforma em dcido brassidico, ainda mais ‘prejudicial 20 organismo por se tater de ume gorda trans Colza é a tradugfo de palavra rapeseed em inglés, que também pode significer “a semente que estupra’. Importante mencionar que a formagéo de aldeido téxico, em milimoles por litro, apés aquecimento em temperatura de 180°C pelo periodo de 30 minutos, corresponde 1 (um) no processo de fritura com dleo de Openly accessible at hto:/iwwwmastereditora.com bribisct Ribeizo /Braz. J. Suag. Clin Res coco, 21,5 com manteige, quase 3,0 com o leo de oliva extra virgem, quase 5,0 com dleo de milho e mais de 5,0 com dleo de girassol. Portanto, entre os dleos disponives, 0 dleo de coco pode sex consderedo oideal para cozinher, assar¢ fiter Colesterol nao é gordura Tiés tipos de lipideos so conhecidos os estexdis incluindo fitoesterol, exgosterol e colesterol, os lipaides como os foxfolipidios, exemplo da fosftidlcolina citing), e az gordures. Toda gorda ¢ um lipideo, mes rhem todo lipideo € uma gorduca, O colesteral ¢ un lipideo, mas, x0 contréio do que muitos acreditam, nfo & cama gordire, mas um esterol. Existe, portanto, um grave equivoco selecionado & teoria da dita cardiaca tradicional. Até hoje acredite-se que 0 aumento a ingestfo de gorda satura Considetadaerradaments eolesteral ~provoca a elevasto do colesterol senguineo , consequentemente, das doengas cardinces. Porém, tttese apenas de uma hipstese, que munce foi confirmada por nenium estudo cientifico. Dois estudos recentes, apoisdos em mete- anise eaveliagéo conjunta de mais de $00 mil pacientes, oneluiram que o conmmo de gordwa satuada no sumente osisco para doenges cardovasculazes!®™ Condzidas em 2010 ¢ 2014, esses pesqpises snalisaram um total de 878.272 pacientes, resultendo em ‘uma mesma concluséo gerdura saturada nie aumenta, isco para deena candiovasculr Origem do equivoco Capa da revista Time, em 13 de jansiro de 1963, 0 fisiologista Ancel Keys, depois de avelier dados epidemiologicos da populagio de 22 paises, elegeu sete, com o intuito de estabelecer wma conelagéo ene 0 aumento no consumo de caloria e gordwa as martes ceausadas por doenga cardiaca, embasendo essa teoria de forme pioneisa ‘Sem estebelecer uma selagio de cause ¢ efeito, ¢ sim promover apenss ume corelaio, Keys simplesmente ignorou dados de 15 paises pesquisados, ume vez que néo se sjustavam a sua hipotese ‘Também ignorau o ato de que nagdes como Finlandia e México, que consumiem quantidades equivalentes de calorias em suas dietas, apresentavam indices de doengas coronarianss extremamente diferentes em suas populagdes (24 vezes maior na Finléndie do que no Mexico), conforme apresentedo, posteriomente, por Jacob Yerushelmy, da Universidade da Califérnie- Berkeley, nos Estedos Unidos Em seu trabalho, Yerushelmy incluiu os dados obtidos nos 22 paises revelndo que, se todos fossem considerados, os resultados seriam 0 oposto do que foi civulgado por Keys, Isso faz com que a teoria de que as, gorduras saturadas sumentam o colesterol seja totalmente ‘V8.1 3pp 109-117 (Mar- Mai 2017) contestada, considerando-se que © 0 ccolesteral compe 50% das membranes celuleres, © Rede niveis de Lp-e ipoproteinas), considerades um fator de isco pare doengas aterosclessticas, © 0 coragéo no depende de glicose, mas fondamentelmente (cerca de 60% a 70%), de écidos gxaros satwados, © 75% da place sterosclerotica ¢ formade por gordwes poli-insetwadas de origem vegetal e no por gordura saturada, * 55,3% da gordura do leite materno, o melhor ‘limento segundo @ Oxganizesio Mundial da Saude (OMS), ¢ satuade ¢ Estudos recentes, incluindo os reslizedos com 878.272 individuos, mostram que a ingestio de gordura seturada nfo aumente o isco’ para doenga cerdkovascuer!8!? ‘Habitantes do norte da india consomem 17 vezes mais gordua satwade que os do sul ¢ tém sete vezes menos doenjes cerdisces*. Conforme pesguise sealizeda na década de 1960, por George Mean, da Universidade de Vanderbilt, os membros de tribo Massi, no Quénis, slimentevan-se, predominantemente, de ceme vermelha f leite, em ume dieta composte com cerca de 60% de gorda, sendo pelo menos metade dessa gordure sutured Essa dicta tembém ere suplementeda com sengue ‘ovina, extraido dietemente dos animais. Cuxiosamente, osmastis eram muito megros, tinham niveis meis beixos de colesterol, além de serem, virtuslmente, livres de doenjes cardiaces. Pesquisedores buiténicos também monitorerem un grupo de hom ens da etnie messi notendo que, — apos a mudange desses netivos para Neisobs, capital do Quénia, que ocasanow consumo de alimentos industislizedos ¢ grande quantidede de cexboidratos — hhouve ume elevagio nos niveis de colesterol e un sumento substencial na preveléncia de doenga cardiovascular Isso apenas comprova que « ingestéo de muita ou ppouce gorduxa satwade nfo aumenta nem dimimti o sisc0 de doenga cardovesculer, conforme ressaltedo na coneluséo dos dois estudos mencionados. Apos realizar ‘ume pesquisa com 1.700 pacientes com enewisma de sorta, 0 Dr. Micheel DeBakey também no encontrou nenuma conelagéo entre os niveis de colesterol senguinco ¢ a incidéncia de aterosclerose! Quo estudo, dessa vez promovido com ume comunidade longeve da George (ex-Umiéo Sovietica), xevelou que equeles que ingeriam os elimentos mais gorduxosos tinham vide mais cage Segundo Alfin Slater etal, o colesterol proveniente de dheta alimenter tem um pepel importante na manutengio da snide de parede intestinal Hoje, sxbe-se Openly accessible at hto:/iwwwmastereditora.com bribisct Ribeizo /Braz. J. Suag. Clin Res que @ disbiose causa muitos problemas ao organismo, sendo 0 intestino responsével pele origem de doenges autoimunes, que podem ser prevenidas com a ingestéo de gorduras saturadas. Em uma des pesquises epidemiolégces mais significetives pare a cardiologie mundial, realizeda ne pequena cidade de Freminghem, no inicio de 1948, no estado de Massachusetts, com 40 anos de follow-up (acompanhamento) da populagéo snslisada, 0 Dr Castell, professor de Harvard Metical School ¢ coordenador do estudo, destacou na concluséo do astigo sobre o teme que} “Bm Framingham, quanto mais gordwa sanoada, ‘mais colesterol e mais ealorias alguém ingere, mats baixo é onivel de colesterol no sangue da pessoa”. (Castelli et al, 1992). Fotos histéricos apoiam essa conclusio, como pode ser vetificado na comperegéo da dicta nos Estados Unidos, entre 1910 ¢ 1970, epresentada em artigo publicedo por Enig. Enquanto em 1910, 0 infesto do miocérdio inexistia naquele pais, predominando « dicta gordura animal (83%) e 0 consumo anual de cito quilos de manteign, em 1970 0 infarto do miocercio passou a ser @ principal cause de morte, embora o uso de gordure animel tivesse sido reduzido pere 62% e 0 consumo de smenteiga para 1,8 kg Engano istérico Com base nesse fato, € possivel concluir que « populagio de forma geral foi equivocadamente conduzide a trocar a gorda saturada pele insaturada dos dleos vegetais. Interessante destacer que no periodo mencionado no estudo da Dra, Mary Enig ~ considerada fa maior autoridade mundial em gorduca, sendo una das plincipsis defensoras do leo de coco ~ 0 consumo de Gleos vegeteis poliinsstwedos sumentou 400%. Lembrando que, a0 serem aquecidos, os dleos vegetais, ‘wensformam-se em gordues oxidadas, toxices a0 organismo, so contrério das gorducas saturedas ‘Em 1911, os dleos insatwedos foram introdweidos & iste dos americanos Apos concluir sua pos-graduagio na Ewropa, em 1918, o Dr. Paul Dudley White trouce, de Holanda pare os Estados Unidos, o primeiro cletrocardhografo, detectendo, mesmo em meio a chivide deimimeros coleges, a ocorréncia doinfarto domiocérdo apés sete anos de estudos e avaliagées Em 1930, trés mil pessoas morreram em decorréncia de infarto pais, mimero que seltou pera 300 mil, em 1960 ‘Amedkontada com e possibilidade de sofver uma doenge cardiovascula:, a populegéo americana exigt providéncies, o que resultou em uma campanha macige contre o consumo de gorduras ¢, consequentemente, uma mudanga de estrategia das empresas de produtos alimenticio, ‘V8.1 3pp 109-117 (Mar- Mai 2017) Com a redugéo da gordura em sua composigio, os ‘Produtos ficerem praticamente sem sabor, levando a uma adigéo considersvel de agticer e carboidkatos pare se tornarem agradaveis a0 paladar No entanto, conforme ja comprovado em estudos com ratos, o agticar causa um ‘vicio maior do que 0 provocado pela heroine Porém, ¢ feto que musto dessa histéria, com o passer dos anos, se perdeu Hoje, infelizmente, ¢ —perceptivel 0 desconhecimento referente a essa questéo e nitida a forma como asinformagées equivocedas so disseminadas Como # realidede, mutes vezes, difere daquilo que ‘muitos defendem, atuslmente vemos individuos ~ que seguem durante anos uma dieta com baixa quantidade de gordwa e alta de casboidratos — apresenterem um comprometimente de seu perfil hormonal esteroidal e um desequilibsio dos newotrensmissores, capaz de provocer compulsio alimenter, Lembrendo que os horménios esteroidais dependem de colesteral Sendo assim, ¢ preciso compreender que existe uma dferenga importante entre os les saturados, ‘monoinsaturados e poli-insaturados. Quando ume pessoa compra um dleo vegetal poli-insaturado, leva para casa o percentual gorda trans necessério para nfo tornar esse ‘produto rengoso ne géndole do supermercedo. ‘A selubridade de um dleo depende, basicemente, da cadeia de carbonos, de sua suscetibilidade a peroridacio, dos radicais livres gerados e da sua satucagio. Grande parte da composigéo do dleo de coco jé é saturado. No entento, é composto de écidos graros saturados de cadeis média, cujo metabolismo muito diferente dos de cedeia longa, Dados cientificos Nos Estados Unidos, 2500 pessoas morrem s cada 24 hhoras em decorréncia de algum problema cerdiaco. [ss0 correspond @ une pessoa morte a cede 34 segundos Em contrepattida, habitentes das idhes do Pacifico Sul no softem doenga cardiace. Foi com base nessa comparegio que Ds. Ian A Prior ¢ Ds. Jon J. Kebara condhzirem ‘um estudo" apoiedo na anslise da diete com alta ingestéo de dleo de coco (75% da gorda consumids) dos hhabitentes des idhas de Puke-Puke e Tokelau na Nova Zealand. Entve of xenitedos, note-se que, apeser de alta ingestio de dleo de coco, os moradores desses locais praticemente nfo epresentavam diagnostico de doenga cardhovasculer. No entento, 20 se muder pare a capital ‘Wellington, na Nove Zeléndie, a populagdo avelieda enteriormente registrave um aumento nessa incidéncia, devido ao consumo de alimentos industrislizados ‘Uma mete-anilise de 60 ensaios clinicos sobre TsCM « lipidograma revela que trighicérides de cadeia médke, presentes no dleo de coco, melhorem o perfil ipidico des pessoas” O cleo de coco tembem estimula a relepio HDLicolesterol total, quando se conadee que as Openly accessible at hto:/iwwwmastereditora.com bribisct Ribeizo /Braz. J. Suag. Clin Res populagies que se alimentam, predominantemente, de coco tém uma incidéncie muito baixe de doense cardiovascular, segundo dados divuigedos nes pesquises de Lindebergh etal e de Mendis et al ® Keunitz", por sua vez, concluit que, epesar de o indice de ingestiéo de coco ser omeis alto da Republica das Filipines, a xegiéo de Bicol apresenteve ¢ mais baixa incidéncia de doenge casdiece do pais Entre os dedos publicados pelos autores, nota-se que amortalidade em decorréncie de DCV e AVC, por 100 mil hnabitentes/ano, correspondia e 1 802 ne Russie, $14 no Estados Unidos, 548 no Japio e epenes 120 nes Filipinas, pris que é um dos maiores consumidares de coco do mundo. Em outre pesquisa, Deyrit™ reforge que a rego de Bicol registra a mais baixa incidéncie de DCV do pais, ao mesmo tempo em que se posiciona como a maior consumidora de coco nas Filipinas ‘Acevidente selagao entre o consumo de éleo de coco ¢ os baixos niveis de doengas cerdiovasculares comprovada em outros estudos relevantes, relacionados nas teferéncias bibliogréficas deste artigo ¢ disponiveis para a consulta de quem busce mais conhecimento sobre Btemet27 8 Le Conquistando interesse semelhante, os efeitos bbenéficos da ague de coco nos niveis de HDL sto demonstrados em artigo de Zinao etal Ne relegio entre calcio e magnésio, a agua de coco com 11,04 revele outro atributo, em comparagéo a 1:3 na égua do mar, 1:1 ne abébore, 7-1 no leite de vace, 27-1 no suco de lerenja; 100-1 nos antigcidos Entre sédio e potéssio, essa:elacéo, dessa vez comparada ao leite de coco, equivale « 0,42, sendo que @ égua de coco contém mais potéssio do que sodio (2,41) ¢ magnésio do que calcio (1,041). Esses resitados fizeram com que _pesquisedores, desenvolvessem um estudo sobre a eplicagio intravenose da égua de coco", nos casos de litiese renal e gleucome intrecoculas! Composigao do coco Avcapécie Cocos muctfara (cote) ¢ origins do Cebo Verde, sendo introdueide no Bras, em 1553, anos ep6s 0 descobrimento do peis O ‘coco ¢ composto, essencislmente, por 47% de égua, 34% de gorduwa, 11% de fibres 496 de proteine ¢ 4% de amido ¢ eguicr. Quando sec0, sue composigéo comresponde a 3% de égua, 64% de gordure, 15% de fibres, 9% de proteinas €9% de agicer¢ amido © leo de coco, por sue vex, tem sue composigéo epresentada no Quadro 1 Quadro 1. Composiio do le de Coco meyer “Ti deed Tawive OD) [3H ee ce ET Ty 19% de icidomiritico (4) | 29 de ico esteinico (18) 9% de icidopeimtico (16) | 29 de dcido Inokico (18-2,n-6) BJSCR (ISSN online: 2317-4404) ‘V8.1 3pp 109-117 (Mar- Mai 2017) Wik de ide capaiice OH) | TH de ido OKO OH), ‘The de aide caprito (10) | excelente puro testino rosso \\ x = Laurico = Miristico + Palmitico = Caprice = Céprico += Olsico = Extesrico sLenaleico = Caproico igwra 1. Cauporifio do élso & Coco muifera, de scordo com © Quadro L No processo de aproveitamento in natura com fibres, seis minereis, écidos graxos de cadeia média (caprilico, céptico e léwico), proteines, viteminas (A, Bl, B2, BS ¢ ©) e agus, o coco passa por une etapa de moagem ¢ de ‘prensagem a frio, em que corse a extragio do leite, dleo (irgem ¢ extra virgem) e coco desidratado, Nesse caso, nnio sio utlizados adktivos ¢ 0 dleo tem acidez inferior @ 0,5% ‘Além de saborosa, a agua de coco ¢ um excelente hhidsatente natural, rica em seis minereig com ume concentragio isoténica para o organismo humeno Ingerida trés vezes ao dia, ume colher de sopa de dleo de coco (14 gramas) € capex de prevenir e contribuir no tuatemento de imimeres doengas. ‘Ainda em relegio aos seus beneficios, o éleo de coco promove o aumento de temmoginese geral, da beta- oxidagio, da termogénese pos prenciel, da produgfo de CCK e PPY ¢ da sensegio de seciedade, elem de apresenter propriedades anlivireis, antifiingicas ¢ antibacterianas. E cepez ainda de inibir a transcriptase seversa do HIV, impedindo a manifestagio da AIDS, ¢ agir coma imunomoduladar (écido lésice), contribuindo na prevengio de doenges eutoimunes. ‘© uso do dcido léwico no tratamento de varies doengas, especialmente a AIDS, conquistou espago em ates médicos especializedos, que, frequentemente, abordam esse tema com a publicagéo de diferentes estudos e pesquisas, Neles, é possivel verificer que 14% dda gordura saturada presente no leite metemo € composte ‘por dcido léwico, assim como no éleo de babagu (44%), © carogo do dleo de palma (48,2%) € 0 dleo de coco 47%). Os efeitos terepéuticos desse importante componente para a saide também so abordados em Openly accessible at hto:/iwwwmastereditora.com bribisct Ribeizo /Braz. J. Suag. Clin Res virios artigos cientificos, como of assinados por Garfinkel etal" e Srivanova et a" Rica em fibres, amanteiga de coco nfo sequer insulin para ser digerida, sendo, portento, ideal para pacientes diabéticos. Por ser imunomoduladora, beneficie também pacientes com doengas autoimunes. Estudos reslizados ne India permitizem conchuir que 0 coco seco, assim como 0 sulfeto de magnésio, promove a eliminagio de 90% dos parasitas presentes no organismo, apos 12 horas de ingestéo Triglicérides de Cadsia Média sto eficientes contre candida, H. Pilory e glérdia. Cossimentos provocedos por candidiese, por exemplo, podem ser curados com & ingestéo de trés colheres de dleo de coco, no periodo de 30 dias Diversas pesquisas — também disponiveis pare lestura, conforme relagéo sugerida nas referéncies ‘ibliografices deste astigo!™™ -, comprovam os ‘beneficios do dleo de coco ¢ dos TSCM em infecgbes ¢ infestagbes ‘A dissolugéo das gorduras presentes ne cape protetore dos virus ¢ outra importante ago atribuide eo écido Iéusico (monolewins) presente no coco, descrite por Dayrit! ¢ Hiechotzer ¢ Kebere® Petschow et al, por outro lado, conduziram um importante estudo sobre os beneficios dos TSCM nas viceras com presenge de H. Pylori. Especificamente no sisteme digestorio, as propriededes dos TSCM euriliem no tretamento do célon irsitavel, da colite ulcerative, de Aibrose cistica e da Doenga de Crohn, sem provocer nenhume alteregio na microbiote intestinal Quando o essunto em questéo ¢ 0 tratemento do cancer, diversos estudos mostram de que forma o leo de coco forna-se um importante eliado Essas pesquises também esto disponiveis para leitur, conforme titulos ecionados nas referéncies bibliogréficas deste artigo" Assim como menteign de coco, o farelo de coco ¢ rico em fibres (6196), sendo 7% soltivel e 93% insohivel, Burkitt? destace que as fibres euriliem no tratamento de apendicite, da hémie hiatal — que nos Estados Unidos menifesta-se em um em cada quatro adultos e no Quénia em um em ceda mil adultos - das hemoroides, dos célculos biliares, das veis varicosas ¢ da divetticulose, assim como des DCVs, além de promover uma methor sensibilidade insulinice Dianie de todas esses constategSes — cientificamente documentadas ¢ possivel efirmar com plena convicgéo, contrariendo es informagées exradamente divuigedes sobre o esmunto em questo, que, mais do que um excelente alimento, 0 coco e seus desivados contribuem pera a memutengéo da saide, devido a sur acko antibictice, anti-inflamatéria. © e—_ imunologica, considerando que os TSCM presentes em sua composiga0 diminuem oIL1, IL-6 eIL-9 ¢ aumentem o IL-10, Pera finalizes, elguns websites de seferéncia xeforgem ‘V8.1 3pp 109-117 (Mar- Mai 2017) ainda mais estes stributos © www.cocomteil.com ‘www fda govlociinititivestransfat ‘www westoneprice org ‘www lawic orpindex him! ‘www westonaprice org/knowyoufats 4, CONCLUSAO Em 2005, 0 New England Jownal of Medicine (NEJM) publicou um trabstho revelendo que, pela primeisa vez ne historia de humenidade, a geragéo que std nascendo vai viver menos do que de seus pais, Grande parte dessa responsebilidade deve-se aos dleos ‘vegetais (gordwa trans, anfinutiente), amplamente comercislizados ¢ usados no preparo de sefeigbes servides dentro e fora de casa. Na liste formada por esses dleos, muitos deles civulgados como agentes da sade, um dos destaques é 0 canola, © mais deletério, devido, principalmente, & presenge de acide enicico (causador de cardiopatias) em sua composicéo Na contraméo dessa const de coco — um superalimento -, cepez de promover imimeros beneficios saide, mas que enfiente adversidades decorrentes do desconhecimento de seus atributos e a divulgasio de informagées indevides, feites sem nenlaum embasamento cientifico. ‘Alem de toda a relagio de materiais que comprovem fs atributos do éleo de coco disponiveis neste axtigo, € importante resselter que nfo foi encontrado neniun twabalho na literatura médica que indique que seuwuso seja prejudicial 4 sade humane de qualquer forme 0, encontra-se 0 dleo REFERENCIAS [1] Newport MT. Alzheimer’s Disease — What If There Was Cure? 2™ Edition, Baric Health Poblication, Ine. Laguna Beach, CA. 2013. CE] Gelicier “A Overfeeding with medium-chain tniglycender diet zerult: im diminiched daporiton of fat ‘Am J Clin Nutr, 1983.37, G3] Seaton TB, et al. Thermic effect: of medinm-chain and long chain tiglycenides in man Am J Clin Nuts, 1986; 44630-6534 [4] Acningio ML, et al Effects of dietary cocomt oil on the biochemical ad anthwopometric profiles of women presenting abdominal obesity. Lipids. 2009 hal, 44(7) 593-601. [5] Nevin KG, Rajamojan T. Beneficial effects of vingin cocomt oil on lipid paameter: and in vito LDL oxidation Clinical Biochemistry. 2004, 37:830-$35. [5]. Gelicbter A. Ovenfeeding with a diet containing medium chain triglyceride impedes accumtlation of body fat. Clinical Rezeasch. 1980.28, (7) Baba N. Enhanced themmogenesis and diminished sposition of fat in response to ovexfeeding with diet Openly accessible at hto:/iwwwmastereditora.com bribisct Ribeizo / Braz J Sug, Clin confaining medaumechain higlyceride, Am J Clin Nut 1982.35, (8) Hiller al. Thermogenesis in Inmans during ovexfeeding with mediumchain tiglycerides. Metabolism July. 1989,38(7)641-48. [] Sealfi Ler al. Postprandial themogenesis in lean and bese subjects after meals supplemented with medium ‘chain and long chain triglycerides. Am JClin Nutr 1991, 53:1130-1133, (10) Garfinkel M eral. Inlinatropic potency of laurie acid ‘A rmetaolic rational for medatm chain fatty acids (MCF) in TPN formtlation Joumal of Surgical Research, 1992 3, (11) Parekh PL, ot al. Revewal of dietinduced obesity and diabetes in mice, Metabolism 1998, 4709): 1089, (012) Lindeberg S, etal Love senuminculinin traditional pacific ‘slander the Kitava study. Metabolism 1999. 48 0):1216.1219. 013] StOnge M, et al Physiological effects of mediumm-chain fniglycerides: potential agent in the prevention of obesity J. of Natsition. 2002, 13(3):329-332 04] Han JR, et al. Effect’ of distuy medium chain tmglycendes on weight loss and insulin semitvaty in a goup of moderately ovenveight fiee-living type 2 diabetic chinese subjects. Metabolism July. 2007 56(1) 985.991. (15) Cardozo DA, etal. A cocomt vingin oil-rich dist increaces HDL cholestrol and decreacer wairt ccumference and ‘body mass in coronary atey disease patients. Nur. Hosp. 2015. Nov. 1,32 (5) 2144- (16) Page KA. Mediumchain fatty acide improve cognitive ‘inction in intensively treated type 1 diabetic patents ad support in vito synaptic tammission during acute Iyporlycemia. Diabetes, 2009 May, 58 (5):12337-44 (17) Emg MG. Know your fats. Bethesda Press, Silver Spring, ‘MD, 2000, (18) Sini-Tanino PW, etal. Meta-analysis of prospective coboit ‘Audie: evaluating the azzociation of saturated fat with caxdiovacolar diseare. Am J Clin Nutt, 2010. Max 91G)535-46. (19) Chowdlmry R, et al. Association of dietary supplement fatty acids with coronary nsk: a systematic review and meta-analysis. Amn Intem Med. 2014. Mar 18; 160(6) 398-406 20) Malhotia SL. Epidemiology of ischemic heat disease in India geographic aspect, dietary and envionmental factor in rabvay population of Jacwmn constitution Indian Joumal of Industial Medicine, 1968, 14(4):219- 241 [BI] Debakey M. Serum cholesterol level: in patients treated _nugically or atherorcleroriz. JAMA, 1964, 189:655-59, (22) Pittldelaun GZ. The long living of soviet Georgia. 1982 ‘Human Sciences Press, New York, [23] Alfin Slater RB, etal. Lipids. Modem Nutition in Health ‘and Duseace, 6 thed , Puladelphia, 1980. 134 D4] Castelli WP. Conceming the possibility of a mt. Arch Intern Med 1992; 152 (7):1371-1372. [5] Emig Mary G. Health and mbitional benefit, fiom ‘cocomit oil. Price-Pottenger Nutrition Foundation Health Journal. 1998, 20:1:1-6, 6] Prior IA, ef al. Cholesterol, cocomt, and diet on ppolynesian atolls: A natural expesiment: ‘The Pakapula BJSCR (ISSN online: 2317-4404) on fe) 9) fe) Bu fe) fe) BH Bs) 6) on fe) 9) 40) ay tay 13) Openiy ‘V8.1 3pp 109-117 (Mar- Mai 2017) and Tolela Island Stadies 34:1552-1561. Merik RP, et al. Effects of dietary fatty acids and carbohydrates on the raton of semm total to HDL cholesterol and on enim lipids and apolipoproteins: a meta-analysis of 60 contolled tials. Am J Clin Nutr 2003.77(5):1146-1155. Lindebig S, et al Cardiovascular risk factor: in a Melanesian population apparently fiee fiom stoke and szchaemic heastdiseare: The Kitava study. J Inter. Med. 1994. 236:331-340. Mendis S, etal The effects of replacing cocomt oil eith comoilon nmanserum lipid profiles and platelet dexived factors active in atherogenesis. Nutntion Reports International. Oct. 1980, 40¢4). Kaunitz H, Days CS’ Cocomt oil consumption ant coronary heart disease. Phil J Inter Med. 1992. 0: 165- 1m Daynit C$. Cocomt oil: atherogenic or nof?, Philippine Jounal of Caxdiclogy, 2003. 31:97-104. Debmandal M, Mandal $. Cocomst (Cocos micfera) in health promotion and diseare prevention Asian Pac J ‘Trop Med, 2011, 4@):241-7. Willett WWC, et al Intake of trane-fatty acide and ssh of coronary heait disease among women. Lancet. 1993.34] 581-585. ‘Temme EHD. et al. Comparison of the effects of diets cemched in lamic, palmitic or oleic aids on senum lipids and hpopotei: in healthy men and women Am J Clin ‘ute 1996, 63:897.903, Calabreze C, et al A. crors-over study of the effect of a single onal feeding of medium chain tiglyceride oil vs canola oil on post-ingestion plasma triglyeende levels in Ialthy men. Alter: Med. Rev. 1999. 4(1): 23-28. Kono H, et al. Medinm-chain tiglycerides inhibit fee radical formation and TNF-alpha production in at given. enferarteal ethanol. Am J Phyriol Liver Physiol. 2000. 2783) 467. De Roos NM, et al. Consumption of a solid fat sich in lic acid zerult in a more favorable serum lipid profile anhealthy men and women than connumpton of a solid fat sachin trane-fatty acids. Jof Nubation 200].131-242-245. Bounue C, et al. Comumption of oil composed of medium chain biacylelycenols, phytosterols, and 2-3 fatty acide improve cardiovarcular nck profile in ovenveight women Metabolic 2003; 52 (6):771-777 Infakpluak S. Antvinflammatory, analgesic and antipyretic activities of cocomt oil Phanmacentical Biology. 2010. 482), Femardo WP. The role of dietary cocomt for the prevention and eatmentof Alaheimer's diseare: potential smechanismof action. Br J Natr 20] Jal 14; 114(1):1-14 Babu AS, et al. Virgin cocomt oil andi its potential cadiopotective effect. Postgrad Med. 2014. Nor, 126(7) 76-83, Zhao G, etal. Effect: of cocomt juice on the formation of hyperlipidemia and atherosclerosis. Chinese Journal of Preventive Medicine, 1995, 29(4) 216-8. Campbell Falels D, e¢ al. The intravencus of cocomt water. American Joumal of Emergency Medicine. Jan 18). ‘Am J Clin Nat, 1981; accessible at htto:/mmastereditora, com bribiser Ribeizo / Braz J Sug, Clin [44] Macalalag EV Js, Macalalag AL. Bukolysis: Young ‘cocomit water tenoclyris for inary stone dzrolution. Int Surg 1987, 72)247 [45] Poblete G5, et al. The effect of cocomt water on intaocalar presmue of omnal abject. Philipp J Ophthalmology, 1999. 24(1):3-5. [46] Slaivanova E, ot al. Susceptbility of Escherichia coli, Salmonella sp and Closidium pexftingers to organic seid: and monolairin. Veterinami Medicina (on line). 2006; wo. 51, ies 3,2. 81-88 [AT] Kabate J, ‘et ai Fatty acids and derivatives a: antimicrobial agents. Antimicrobial Agent’ and Chemotherapy. July. 1972. 2()23.28. [4S] Chowhan GS, et al. Treatwent of tape woe infertation by cocomt preparations. Azzociation of Physician of India Journal, 1985, 33.207, [49] Dayit C$. Cocom# oil in health and disease: It and ‘momolauin’s potential ac cure for HIV/AIDS. Paper ‘presented a the 37thAmmal Cocotech Meeting. Chennai India, July 254 2000. [50] Berg:son G, etal. Killing of gram-positive cocciby fatty ‘eid and monoglyeende:. APMIS 2001. 109 (10):670- 678 [51] Gapta A, et al. Cocomt ol: the healthiest oil on earth Review asticle. Intemational Jounal of Pharmaceutical Sciences and Research. UPSR; 2010. 1(6):19-26 [52] Schilling M, etal Antimicrobial effects of vingincocomt fil and itr medium chain fatty aculs on clostidiam ‘aiffcde. J. Med. Food. 2013, Dee; 16 (12):1079-85. [53] Hiecholzer JC, Kabara JI. In vato effects of monolausin ‘compound: on envelope RNA and DNA vanes. Jounal cof Food Safety. 1982, 4:1 [54] Petschow BW, etal Susceptbility of Helicobacter pylont bactericidal properties of medinm-chain monoglycende sand fice fatty acids. Antimicrobial Agents and Chemotherapy. 145.1996. [55] Nolasco NA, ef al. Effect of cocomt oil, tilausin and fupalmtin on the promotion stage of carcinogenesis Philipp J. Sei 1994. 125 (1) 161-169. [56] Witcher J, etal Modulation ofiumne cell proliferation by glycerol monolauzate. Clin Diagn Lab Immunol, 1996 301013, [57] Yeap SK, et al. Antistess and antionidant affects of vigin cocomt oil in vivo. Exp Ther Med 2014 Jan, 9 an392. [58] Lave KS, eral The effects of vingin cocomt oil (VCO) ‘zupplementation on quality of life (QOL) among breast ‘cancer patient, Lipids Health Disesce Jounal. 2014. Ang. 27, 13:18. (59) Built DP. Hiatur Hema: ic it preventable? Am J Clin ‘ute 1981, 34:428-431 BJSCR (ISSN online: 2317-4404) ‘V8.1 3pp 109-117 (Mar- Mai 2017) Openly accessible at hto:/iwwwmastereditora.com bribisct

You might also like