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18 2 Iluminagao presente Capitulo tem por objetivo apresentar, de maneira sucinta, conceitos tebricos necessirios & execugiio do presente trabalho. Descreve-se brevemente os prineipais conceitos luminotécnicos necessérios na construgéo da ferramenta computacional aqui desenvolvida. 2.1 Conceitos de Ilumina¢ao De acordo com Costa (2006), 0 conhecimento das grandezas ¢ unidades utilizadas em iluminagio, como em qualquer outra drea da ciéncia, é de suma importéncia para os engenheiros e projetistas de iluminagio. 2.1.1 Fluxo Luminoso - ® © conceito de fiuxo luminoso bascia-se, primeiramente, na compreensio ¢ repre- sentagio conceitual do ngulo sélido, Assim como o angulo plano a é definido em termos do quociente entre o comprimento do arco ¢ o raio da circunferéncia e sua unidade 6 radianos(rad). De forma andloga, o éngulo sélido tem definigio voltada para a tridimen- sionalidade de uma esfera de raio Re uma érea A qualquer em sua superficie. Assim, 6 Angulo sélido sera definido como 0 quociente entre a rea e o quadrado do raio, e sua unidade 6 esterradiano (s) como apresentado na Eq. (2.1). A on ea) A partir disto, 0 fluxo luminoso é definido como a quantidade de energia radiante, emitida ou refletida, por segundo, em todas as diregées sob a forma de luz, obtido pela Eq.(2.2), sua unidade 6 o Limen (Lm) apresentado na Fig. 1. Fazendo uma analogia com hidrdulica, o fluxo luminoso seria 0 esguicho de Agua saindo de uma esfera com varios orificios (COSTA, 2006). B= har [” Va(ATVOA (2.2) Em 2.2: + kn: Constante dependente da condicao visual escolhida (fotépica, escotépica ou me- s6pica); + V,(A): Curva normalizada de sensibilidade da condic&o visual escolhida; Capitulo 2. Huminapio 9 + J(A): Distribuicio espectral de poténcias da fonte. SS az Fonte SS de Luz | Le SA LoS Figura 1 ~ Representagio do Fluxo Luminoso, Fonte ~ Elaborado pelo Autor 2.1.2 Intensidade Luminosa - / A luz que se propaga, em corta diregio, dentro de um Angulo sélide unitério & definida como intensidade luminosa (I), sua unidade é Liimen/esterradiano ou candela (cd), ilustrada na Fig. 2. Fonte NA [\o | LY™ Figura 2 — Intensidade Luminosa. Fonte ~ Elaborado pelo autor Porém, comumente na pratica, quando se trabalha com uma luminéria, é utilizada a distribuigéo de intensidade luminosa como um diagrama polar ilustrado na Fig. 3, chamado de Curva de Distribuigéo Luminosa (CDL). Capitulo 2. Huminapio 20 iim ra Figura 3 ~ CDL Luminéria PHILIPS SON-T 70. Fonte Blaborado pelo autor 2.1.3 Iuminancia - E Define-se que a ilumindncia é o fiuxo luminoso de uma fonte de 1 cd, a 1 metra de altura, que incide em uma superficie de area 1m? como demostrado na Fig 4. Fonte Figura 4 ~ Representagao da ilumindncia. Fonte ~ Elaborado pelo autor Assim, a ilumindncia 6 dada pela Eq, (2.3), ¢ sua unidade é 0 Lux. ® 3 3) Capitulo 2. uminagio 2 Em que: & = Fluxo luminoso(Ltimons); E = Tlumindncia (Lux); S= Area de superfic e uminada (m?) Conforme Sousa (2012), existem quatro principais medidas de ihumindncia, sendo que as mais utilizadas em IP séo: a horizontal e a vertical. + Tumindncia horizontal: Os pontos de célculo so localizados no nfvel da via, para cada ponto utiliza-se a Eq. (2.4). 1 x cos*(7) x 8 x MF i @4) Em que: ~ E; Iluminncia horizontal no ponto em lux; J: Intensidade luminosa na diregéo do ponto em ed; ‘®: Fluxo Iuminoso inicial das limpadas em himens; — 7 Angulo de ineidéncia da luz no ponto em graus; — h: Altura de montagem da luminétia; — MF; Fator de manutengéo do fluxo da limpada. + Thumindncia vertical: Os pontas de célculo esto localizados em um plane a 1,5 metros acima da superficie desejada, sendo regida pela Eq.(2.5). _ Lx cas(a) x cost(y) x sen(y) x x MF e (1.5) (25) Os Angulos utilizados para 0 célculo da Bq.2.5 sio visualizados na Fig.5. Figura 5 — Angulos utilizados para o eéleulo da Tumindncia vertical Fonte ~ Adaptado de Sousa (2012).

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