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Pr, Fausto Santa CATARINA O VENERAVEL PADRE RODOLFO KOMOREK Salesiano de Dom Bosco pig Pan 8 ea 202 ‘stderr oom pee post inion rdans ams een sana ora acco npn Den dct A penance ee Ip he ae de seam te Dal incon Cap Peg) ‘nape cy tn ‘mana Besa S12 B oa Page a in Cp HHS Pda oat taper Seog SUMARIO PREEACIO wenn om ne APRESENTACAO DO AUTOR. * DADOS BIOGRAFIONS.... : = EREIL HUMANO BESPIRITUAL . Pade Reda com Des -ae nnn nnn aD Porat ous Sacramental aaa [er = aeerenennis 2 0 aps de Canis wa Ales tetera. ioe Oprgader ry spt lrg aes 36 (brevtrin (Ltr cdas Hora) ead Nowa Senora... pee eae COM OPROMINO. = ae ‘carne. ni Eutremanente ent. Com 9 dents Nar ona = maa “31 Na Sant Casa i Se No Aso Santo Antenne an) [No Sinatrio eentina Aran Sap Disponiildede corso Saray ‘ind Sao Jad dox Campos. cso de nt crit caja exon eta oan 35 ‘Odin at arte von S “o I mnie PE. FAUSTO SANTA CATARINA PENITENTE.. 2 patesi. Wen] PREFACIO nee ple a @ eps. a Ofte — = ° Em et de pra : ° HUMID en —— Pag do dogo eae “Dae pnt 2 Ere pnd an Ts O-PADRESANTO® ne 33 Padre Fausto Santa Catarina, flecido a 13 de fevercco de seconde tani = $6 i ne - a 2005, £0 autor dest breve perfil mano eexpirtual do Vener Os OLTINOS DIAS. encarta sel Padre Radofo Kemorch, Saleano de Dom Bac. Ele conheces Oth one peoeesae zi 0 arcu imagenes) sruite bem o padre Rodolfo, ais, convivew com ele vitios anos sas coiling : e «rm Sio José dos Campos (SP) nessa cidade, ambos buscavam a Prov ato = = ra Casos de cura. tl fee caleba etnias a Padre Fausto foi, por muitos anos, responsivel pela Causa ‘ORACAO PARA PEDIR A DEUS AGLORIFICAGAO ‘de Beatificagio Canonizagéo do padse Rodolfo. Dedicou-se DO PADRE RODOLEO sn a 78 ‘esse trabalho com grande afincor viajou pelo Brasil para ouvir COMUNICAGAO DE GRACAS RECEBIDAS nnn vsvscnsnen 75 bale fetes voeles Beau pe VISITA.A CASADAS RELIQUIAS... 7 testemuhas da vida ¢ das vireades do padre Rodolfo, anotan- DDOAGOESEN FAVORDA CAUSA DE BEATIFICAGAO 79 do seus depoimentos. Muito escreveu a respeto do Venerivel, publicando seus artigos parccularmente no Boltim Salesiano, fem cadernos especiais dedicados a0 padre Rodolfo em outros tncios de divulgasio Em particular, sinetzouo peel humane eespirual do pa Rodolfo auma pequena brochurapublicada na Colegio “He- pela Editors Salesana de SSo Paulo. ese rexto que tenho ria de apresentar aqui, depos de to revista levemente sptado, Espero que esa iniiatva incentive o conhecmento personalidade, de sua vida e de suas vittudes,e desperte PE, FAUSTO SANTA CATARINA 4 conflanga no “Padre Santo, como era chamado, que & uma das gloras de Sio José dos Campos e da Insperoia (Provincia) Salesian de Sto Paulo, Para que 0 padre Rodolfo chegue honra dos skares preciso aque ele restemunhe sua stntidade por meio de milagres obtidos por sua intercessios milagres nfo aconecetio, se ele ni for co- ahecido ¢ io for invocado com conFianga. [Exe livro quer despertar a conflanga na sua intercesséo, na certeza de que, um dia, posamosinvocat @ nosso queride Vene- vel como Santo da Igreja Catéica Evidentemente, tudo 0 que se diz no presente rexco a ree peito da “santidade” do padre Rodolfo nao protende em abso- luo ancecipar 0 veredicw da Igreja, a quem unicamente cabe promunciarse. ow Hisso Moser, SDB Bispo Endre Tubarto (SC) APRESENTAGAO DO AUTOR A fiiera dos dados cronolégicos dos 59 anos de existéncia do ‘Venerivel Padre Rodolfo Komorek (25 deles passados no Brasil) parece revestirse de vida quando descobrimos como ee os vveu, (Uma vida de profunda c uapsparepte luminada pea esperan- ca.gue aguatda caquectda pela devora, Anos real- ‘mente cos, nos quais cada minuto, cada instante se imypregna de sobrenatural,fartamente partilhado com 0 pr6ximo, na ge nerosa disponibilidade do seu apostolade. Porque, homem de Deus, 9 padre Rodolfo era de fito “ado para todos” Impossivel um espirto superficial, alienado da intimidade coma o ato, vi- ver como ele viveu, fazer 0 que ele fe, rexar como rezou, doarse como ee se doou. Ble fot um daqueles homens que Deus envia providencial- ‘mente, na hora exata, para manifestarem, é aqui neste mundo, a presenca dos bens celestes, Homem de Deus, ptala das pobees ‘obe- Inumildes, humilde embém ele, PE, FAUSTO SANTA CATARINA Em espitito de fe de amor para com a vostade de Deus, iret virude eo yorgdeabediénia a exemplo de Cristo, obe- diente at 3 morc. Fil a0 chamaalo divin, dedicow-se de corpo alma A obra do Evangelho,renunciando a si mesmo, enrique: cendo dia ada a prdpria personalidad no exato eumpeimento da vonade de Deus. Porque mato amou, fo caso, Sua castiade fo, por sua ver, sinale estimulo da sua caidade,fonte da sua fecundidade es iris. Cora livre, inflamou-se mais ardertemente na cri dade de Deus e do homem todo, Toapontivel,izadiava puseza seals de sorpo, exnsfundiode par rerenddade,alegia not ee eee Ica dep de dn shana pba mas ee eae cee “Galre heqpyta Aco d Clio, cvnzn os pobre, seal or asain Leaman ggsaeyaa Saat quer niea seams kuaeias ial ed ipl No opin da ieee que pb ensagrad2 Ges snd quero deform ex, ornele de tases © pate Rol pole “os pis cab’, pbre “de io iene oe pier see ee ee neni wil aces cpeeionla tell ni pods fos Sin oe api, ra msl ene ea Siaee rion iat 10 (© VENERAVEL PADRE RODOLFO KOMOREK “Tudo iso se depzeende dos mumerosos depoimentos do seu Process de Beatificagdo que impressionam pela total convergén- ‘ia na convicya0 de que 6 padre Rodolfo era deveras um santo, Na Polénia como no Brasil, na juvencude como na maturidade, Sempre e em toda a parte, 0 scerdote ¢ religioso exemplar, a 2k arrastar os outtes para Deus com o fascinio do seu exemplo. Nao sio de estranhar as aproximagées que dele se Fiza com So Francisco de Assis Sio Pedro de Aleinara, S40 Luts Gonzaga. isso nos convencemos A proporgio que lhe percorremos a bio ral: entéo « admiracio se fix. maravilha e crese a evidéncia de que sobravam razées 20 povo de todhs a6 classes quando 0 denominava de "Pate Santo’ ‘Um simples apanhado de uma vida tio rica deixard forgo- samente de lado numerosos ¢ edificantes testemunhos. Mas 0 ‘que consta neste cexto poder dar-nos uma ideia de quem fai o Venerivel Padre Rodolfo Komorek, da Congregacio dos Sale- sanos de Dom Bosco, um santo dos nassos diss, que procucou vviver sempre escondido, mas que Deus, como costuma fazet Paows Faosro Saves Casaeint, SDB DADOS BIOGRAFICOS 1890 — Nasce Rodolfo Komorek em Bielsko (Sli, Poléni), 4 II de outubro de 1890. Seus pas: Jodo Komorek (ferreiro) Inds Gach (partcta). Sens irmios: Maria (dona-de-casa, Rober ‘0 (engenbeiro), Jodo (artista cantor), Wanda (professor) ¢ Leo- poldo (industrial). Valeria motreu logo apés o batismo. O bene familiar proporcionou as fihos slide educagéo cist “Deste menino ra bone ¢ pied. Asim também come esc see eg: Brs me ee lr) Bs ge fing até note adiontada. lau pues rexaos, etude “Maite cexes adormecea por cima dr tras. Nao fis mal inte Seu Bolen er repre o mebsar "(Carta de ua em "Wanws) 1909 — Consegida a madureza cls, ingress, em 30 de vetembro, para osemindeio de Weidena, agregado ao semindio de Breslau, onde se preparavam ot pases para aSilésia do Sul io sob dominagto austica, Recebe a batina. “No seminar, pels rue bonded, tador dhe quriam bem, smavancno aie e, desde enti, chamavinthe de Sto Ls,” (Cara de sun ema Wands) 1B Pe, FAUSTO SANTA CATARINA 1911 —Rocebe a ronsura das méos do Cardeal Kopp, @ 11 de julho. 1913—Ordens Menores, 11 de marco. Subdiaconato a 15 do mesmo més, das méos da Cardeal Kopp que, 222 de julho, con- {ere a clea ordenagio sacerdocal. Em agosto & nomeado vigitio ‘cooperador em Serumien, onde permanece durante sete meses 1914~A 12de margo transferee pare Zagrach depos pra Skocrow (come Strimien,aplomerados banos nos anredores de Bick). Deflgrada a Primera Guera Mundial alitase come volute no servo militar capelso mila nos hsp tsi miltaes de Cracvae Borgo. “Visto uma oc no yt de Cri, quand do me enciamento daft Os dre aacon ri Eavarempre "(Cara de ‘no melo dele, procurands vir he seu limo Roberto) 1916 ~ Ped para ser enviado & frente de batalha. Recebe a cruz espiritual do méritoeagraciado com a medalha do mérito da Cruz Vermelha. “Eacelent oscrificdo seregn diane ds ining. Desde inte io da guerra, coma caplio do hapa de guarnigio,deempe ron ess vers com elo verdadeiramense fora do coms proto dia ewote pans dspensar aes rides ¢doentes canferta cepiritual Raro exemple de suerdoe gue se connona de mda 14 (© VENERAVEL PADRE RODOLFO KOMOREK “deal pees compromivos de pripra vcasio. Merce er condco- ‘ado pela suprema Aucridade.”(Awsinados: Calas Kuk, chee da provisos Francisco Kani, matechal) 1918 ~ Atendido no seu pedido, em meados de navembro parte como capelio para o front italiano do Tirol, Assinade © Armisticio (II de novembro), € feito prisioncito em Trento até fins de dezembro. Amadurecewthe af a vocagéa rligios. 1919 ~ A partir de 1° de jancito € vigitio cooperador em Pogwizdow. Solicia 4 Caria de Breslau licenga para fiverse tcligioso. Por necessidade da diocese é feito novamentevigicio ‘cooperador em Frysta,siima etapa do seu trabalho no cto diocesan 1921 ~ O Cardeal Bertram concedelhe a aurorizagio solictada, 1922 Morre-Hhea mie, que néo suportava aida deseparas- -se do filho desejoso de partir para as misses, Em seus tlkimos momentos, padre Rodolfo confortaa, administrathe os sactae Imentos, pede ¢ obtém licenga para partir. A 7 de julho ingressa como aspirate na Casa Salesiana de Oswiecin. A 8 de agosto © mesmo ano parte com os colegas para onoviciado de Klecza Jolna, O mestre de novigos chegou a dizer confidencialmente 15 PE, FAUSTO SANTA CATARINA 0s colegas do Venerivel: "Um dia sres chamades a depor na Cauca de Bexifcagao do padre Rodeo" 1923 —Primeira profissio trenal (1° de novembre) em Klecza Dolina, Passa um ano na Casa Salesana de Preemysl(pardquia © cscola para organises) como vigitio cooperador, aguardando a ppossibilidade de parce para as missbes. 1924 Em fins de outubro recebe, na Case-Mae dos Salesianos mn Tarim (Ilia, ocrucifixo dos missiondros das méos do Beato Padre Filipe Rinaldi, Retoe Mor. A 10 de novembro, parte para 0 ‘Brasil, chegando ao Rio de Janeiro em 27 de novembro. Eerviado a trabalhar em Sto Feiciano (hoje Dom Feliciano — RS), 5 dist to de Encruzilhada do Sul, entre 0 colonos poloneses. Ali chega 1 dia 21 de derembro. 1927 — Fm 12 de fevereio renova os votos em Bagé (RS). Re- cebe-os, como delegado do Padee Inspetor,o padre Tefilo Twort. “To Opadie Rade Kemer smal de das vrudene- exits au slsian, [Em contac, paso afirmar eafi- ‘mo ne Ser gue 0 Pe, Krav cm una epinit, dig dtr ‘cit como profes perpéva na naa Sociedade de Sao Franco de ‘Sales Salesian, Oe zl pel ssa dasalmaseexecialente ‘a asinidde oo conesondria ea nae rrtifgzi si adirtoe in matiiadecusidade, pbresaeobeiénia € mua exemplar.” (Pe, Conseantino Zafkowski, SDB, superior do padse Rodalfo em Sio Felicia) 16 (© VENERAVEL PADRE RODOLFO KOMOREK 1929 — Como preparagio aos votos perpétuos € enviado 2 [Niteré, na qualidade de adido 20 Santuitio de Nossa Senhora Aunsiliadors. “Povo aftrmar td com juramenta, se preci que sempre sve 0 padre Ralf na conta de santo Admire, maguees 185 anos de Nieri,« a exemplar obra religion, o 1m epi de _penticiaatods a prove ca delicnds eerie aridade para com tad. Afro no ter obcereado wle nenburn fla, nem mess nil, nem tepuer mpefle: ao contri, extsic-me dian te de uma crapuloa observincia reliise, dum sels sarifeado ‘pele alas ¢ dura encontadora cridade para com odoe. Tod Indisinamente,sperore; lunes, empreadese pov de Nrb ‘amevam, edmiravam erverncavam.” (Pe, Pedco Pinto) 1930 Em 28 de jancico fa aprofisto perpéws, em Lavtinhas (0. 1954 ~E enviado& Luis Alves (SC) para uid dos clonos itaians, alesse poloneses 1936 ~ E destnado como confessor «profesor a sminiio de Lavenhasfapiranrad cento, estudatado floss). “Te crtena de que vou mandy para aft sant.” (Carca do Pe. André Delf'Oca, provincial) PE FAUSTO SANTA CATARINA 1941 — Dia 20 de janciro & noite, doente dos pulmées, reco- Ihe-se 3 Residencia Salesiana de Sao José dos Campos (SP). Vala eta Casa 0 Se Pe Radlfo Komeret,rcebide com nite venerao por toes. Ele iniia a wa cura” (Cebnica 44 Cas) 1949 ~ Falece no Sanatério Vicentina Aranha, as 23420 de 11 de dezerbro, No dia seguinte¢ sepultado no cemitéro local Seusfuncras paalisam a cidade, 1959 ~ Em janeiro, de acordo com o Vaticano, comega-se a secolher 0s escitos do padte Rodolfo ¢ do 0 que sobre cle se escreveu, A fima de "Padre Santo” que acompanhou o padre Rodolfo em vida conrinuou a crescer apés a sua morte: as floces {que cobrem ainda hoje seu vimulo, as visas e peregrinacées, 05 testemunhos de gragase favores. justficaram a decsio de dar Inicio & sua Causa de Beatficagio e Canonizacio, 1964 — Em 31 de janeiro, realiza-sea solene abertura dos pro- cess informativos para a Causa de Beatficagio e Canonizacio, em Sie José dos Campos, entio diocese de Taubaté. O tribunal eceststico consticuido para essa finalidade dedica-se a ouvir € twanscrever os depoimentos das testemnunhas que conheceram © padre Rodolfo. 18 (© VENERAVEL PADRE RODOLFO KOMOREK 1977 ~Os depoimentos de 48 testemunhas, prestados peran- eo Tribunal Diocesano, sto taduzides para o italiano ¢ resal- ‘tam em alemtado volume de 684 paginas, que é encaminhado 3 (Congregasio para as Causas des Sances, no Vaticano, em Roma, 1979 ~ Em Roma, é preparada uma sintese dos depoimentos, ara serem submetidos ao exame reunindo os pontos een dos consultores da Congregacio para as Causa dos Santos. 1995 ~ Apés minucioso demorado exame de todo 0 proces- 40, obxido o parecer fivordvel da Congregacio para as Causas dos Santos, 0 Beato Joio Paulo TI, no dia 6 de abril, reconhece a heroicidade da vida e das virtudes, e a farma de santidade do ‘padre Rodolfo, confeindo-he o titulo de Venerivel. 1996 No dia 8 de fevereze, observadas as normas da Igeea, ‘0s restos mortais do padre Rodolfo so exurnados do cemitéio « sepultados na Capela das Religuia, onde se guardam também ‘muitos dos seus pertences, 4 Rua Padre Rodolfo, 28, Vila Ema, Sto José dos Campos, SP. 19 PERFIL HUMANO E ESPIRITUAL Padre Rodolfo com Deus Era evidente no padre Rodolfo a consis unio com Deus. © exceriorrevelavathe o ineior. Toda palavra, todo gto ceansbordavam amor de Deas. O'modo recelhido de caminhar peas ruas, sempre de olbosbaixs, 0 exerci do ministro s- cerdotl, a maneira de enteatna igre, defer genufexio, de rezaro brevidto (Oficlo das Hors), as rages ames e depois das rcfigdes, a maneia como se ditgia ao proxime, como atendi os docoes, tudo revelava homem mergulhado na contemplagio, a “converse” fariliarmente com Deus. ado com grande nacursidade equa candurs nfs. Edi ficava. Concagiave. Convidava a rear com palais ¢ exemple ‘Doce, sentido em sua cadcita de Ions, como er bonito v& 4o lendo a Sagrada Bscrtara totalmente absorc, depondo de ‘quando cm quando o io sabze os joes descarnados,Fxando 40 longe o olkos smicerados a medita, a contemplar. 21 PE FAUSTO SANTA CATARINA [Em continua oragao pasou os titimos dias, quando preferiu fcata 6s com o seu Deus. Perante Jesus Sacramentado Era impresionante vélo na igeja diane de Jesus Sacramen- tado. Quantas vezes nao foi surpreendido a rezar, horas altas da noite, no presbitéro ow no fundo da igre). Entetano, leva tavase de madrugada,sbria a igi eajcthavase ao lado do confesondio, sempre a ext. Quand expunka o Sanisimo na capeta de um sanaéro, depois de entronizar 0 osteséro, joelhav-se pot tera e cava 4 conremplarimével, por meta hora ou mas, o seu Senor no Sacramento, com grande edificagio dos que 0 sablam doen © febricae A Missa (Ceebrava a Santa Missa com grande recolhimento, peeparan- dose longamentee prlongando a agio de graras por mais de mei hora, sempre ajoelhado no cho, no presi, Nao havia doenga que o impede decelebrar [Antes de ie para 0 stnatério onde havia de morzer,clebrou a1€ 0 tkimo da na Residencia Salesiana. Seu extado de Faguera rata qu, ao fazera genaflexdo no degra sem o apoio do alse, io inh frgas para levantarse. Somente apiando as mios no chio & que podiafzélo. 2 (© VENERAVEL PADRE RODOLFO KOMOREK Sux Miss néo se confinava nos brevesinstantes do sagrado ‘ito, masse desdobrava no correr do dia em feutos de caidade, apostolado ¢ sactificios. A Missa de um santo, O “Apéstolo da Confisio” ‘Asin gle etl NU Ege ali go Sees eae eee eee cee dlapontel qualquer que fete ahora ou lg pont de nox Aims anos, quando a doenga progrdiainexodvel arrsar 0 compo debilado afm de atende os penitent. Ba ue oes peeen he eae ae capacitade de dsrimento Er fil ao core 9 sao opin, qe ado ouvia moend ipircse x ehape coma tun Gris A ncaidade « demeontagio ge conpeemi Nao deixou nunca que alg se afastasse do seu confessionario Ysa Ss dvd, Mai lg posns an che [pram amunisa pou o sano conesor, carci por Deus, anmeipevehes a sock, Ose cam ch confer dibara Inpro deaccon- fester com um eno, Da nimero sm conta ds suspen entes, mesmo em Sio José dos Campos, onde ninguém tinba | sss de aches act, embor toro ube dene en By pou sand de eberelosepulnona. \ J 2B 1. FTO SANTA CATARINA Alguns testemunbos eee ettel eee ee por voka das 4 horat da mani, eu mesmo antes. Depols de levantava-se muito cedo, abrir aigreja e preparar os paramentas, punhs-se no confesio- nitio, com o tergo na mio. Nio tandou corresse a noticia de que nessa hora jf havia um padre no confessionivio. Muitos apto- veitaram a oportunidade que a graga Ihes ofrecia mediante © confessor da madrugad [A sua asiduldade ao confessionsro era deverasimpressonan- ‘e. Quando devia viajar para o retio anual, levantava-se, tomava © pequeno embrulho com alguns objetos de uso, e punha-se no 2 saida da condugio, Nos colégios, quando sabiam que era 0 “Padre Santo” que confesionitio iia confessar, as conflss6es eram abundantes. Ele aproveita- va 4 oportunidade para uma breve catequese, divigindo aos ouvintes palavras cheias de unio, ensinando-thes a fazer 0 exame de conscigncia, excitando 4 conttigao ¢ a0 propésic. ‘Todos quedavam atentos, ineressados, Sem olhar para o bom ou mau tempo, apresentava-se pon- ‘walmente, na hora marcada, no Alo Santo Ans6nio, em Sao José dos Campos. Ia ditetamente i capelse, com grande pacién- ‘ia, como quem nio tem pressa, rezava © entoava piedosamente ticos espiritais, esperando que os velhinhos se arrascassem até li, Ninguém devia apress-os, Ditigalhes palavrinhas re- passadas de grande bondade e dava-lhes uma lgdo de caecismo. m4 (O-VENERAVEL PADRE RODOLFO KOMOREK Punha-se depois no confessions, Ao fim, visitava os acamados para confesses também, ‘Antes de atender as confissées,ajoelhava-se a0 lado do con- {essiondrio¢ rezava com recolhimento. Assim também aps ter- ‘minadas as confissbes Quando em Lavrinhas, ia confessar em Crtcira ($1), Pi heros (SP), Queluz (SP), atendendo a0 pedi dos vigtios des ss lugares, Foi confessor de muicas comunidades reigiosas em Lorena (SP), Guaratinguers (SP), Sio José das Campos. Em todos os lugares foi confessor dos sacendotes, que o ti ‘nham em grande consideracio, Diance dele tinks uma aticude de respeito e humildade: apés a confsséo beljavethes a mio, Quando confessava no sunat6rio, 2 passar de um pavilhio para outro, carregava aos ombros 0 confessions, [ssa apesar da Fraqueza isica, do cansaco, cla falta dear “Todos os que se confessram com ele tm algo acontat. Ff ro confesionério que muitos se convenceram da sua santidade Era mais sensvel& presenca de Cristo naquele confessor, bondo- +0; humik, que dav reves mas preiowosconslon. aan” Chelan reondalis O pregado onl CConquante no dominase oportuguts, era ouvid com aten- ‘lo, porque mais pregavz o tstemunho da sua pestoa do que as palaveas que pronunciavs, PE, FAUSTO SANTA CATARINA Foi um catequista nato, Aproveitava todas as oportunidades para falar de Deus. Assim com os empregados da Casa em que ‘esidia, com os pobres, com pessoas de pouca ow nenhuma cul cura, com as criangas. As vezes parava na rua e dirigia uma pa- lavrinha a um menino ou a uma pessoa do povo. Ao pobre que batia porta, ou comia da comida que viera mendigardistribuia ‘sempre o alimento substancal da Palavra de Deus Exptrito linirgico ‘Vivi com intensdade o ano liirgico, mormente a Quaresma 4 Semana Santa, Nas fungées da Grande Semana, sua aide cra impressionante. Sendo etivese a ajudar no alas, ou no con- fessionétio, deixavacse cara um canto do presbitéti,ajoelhado, a reat, sem olhar para ninguém. Prestava-se de bos vontade a sjudar nas Missa solenes. No sa livro de rubrcas, bastante manuseado, sublinhava as partes aque the pareciam mais importantes, CConservava em ordem os objets sarados. Zelava pela lim pera. Ele pripri, muitas vere, limpavao altar varia a grea. O brevidirio (Liturgia das Horas) Reawva 0 brevidrio sempre na jgreja, com grande devorio, sjoclhado no pavimento, distsbuindo as partes pelas horas ‘oportunas. Rezow-o até quando the foi possivl, ndo obstamte 1 dispensa dos superiors. Por ocasio da Uneio dos Enfermos, 26 (© VENERAVEL PADRE RODOLFO KOMOREK ssurpreenderam-no com o breve atado & frente do peito com tum pedago de barbante, porque nio tinha mais forga para seguréo Nossa Senhora Nurria para com Nossa Senhora ut So filial Visitavathe com frequéncia 0 altar, aconselhava os outies a irate. Mie de Deus. Dela flava carinhosamente nas preps csc convenas, Nio conlula nunca os sermes sm uma ref ‘Encia a Nossa Senhora. A hors das Ave-Mati mente o Angeles, mesmo nas vagens,iterompetd a conversa rezava piedosa- co que eves afer no momen, Meweeteoo mead aris miei fessiondrio enquanto aguardava os penitentes. Nos dias que lhe precederam a mort tia sempre nas mos velho tego mui 1 gata, quedo qu nunca trocar por ou. iter, 2estdrua de Maria Ausiliadoravisitava Quando, em as familias da paréquia, ia todas as notes i casa onde la parava «edavaall alguna lcdo ou insrusio a pestoas que, de hébito, néo in igreja,F edifcavaa todos com as suas maneiras gents com 4 agradivel exposigéo da douttina, Sua confianga em Masia revela-se nesas palavas repassadas de amor fla: Nossa Senora estf aqui conosco, pertinko de nds, juno conosco. Sealguém exe tise, ndo¢ fle na vida, € pon no 2 Ps FAUSTO SANTA CATARINA cas Nos Sen, See el hong COM O PROXIMO i ‘Aum computor escrevat, “Humdemene peso uma Ave Mati param more. Te sho config a bondade de Matis” E Maria o ter leva para 0 Céu, que le definia “o Céu de + Néo hd mator prova de amar do que da avid plo préximo, ‘Nosso Senhat e de Nossa Senhora’. (© grande amor do padte Rodolfo para com Deus nio podia dear de manifesarse num grande amor para com o primo. Foi sempre heriamente dsponivel. Nio somente ent mo- rentos de vor €conslagi, mas nas horas diflers da doenga «das incompreenses Em Sio José dos Campos, num dia de calor intens, voles va do sanatério, cansado, bankado de suor, Nem bem pusera 0 péem case, o superior mandou-o atender um doente, Imedita- mente curvou a cabesde prs camino, O carregador We Coreg os frdos uns dos outros” WE Do prikimo, ele carregou os fardos espirituale ¢ maeriais. Bastavahe ver alguém a eransportar algum peso, para que ime- iatamente 0 fosse socorrer. Em casa, nar ‘Vi alguém levando a lavagem dos porcos: encarzegou-se do service » PE FAUSTO SANTA CATARINA Viu um cavador de posos transportar entulho: tomourlhe @ cattinho e transportau-o até a0 ponto final {Um velhote empurtava em cartinho numa estrada aclive: 0 padre Rodolfo tomou-the o lugar... mesmo se deu com um carrinho carregado de lata velhas, com baldes, tijlos,varas de bambu.. [Em Sio Feliciano (RS), eachava lenha c amassava o po paraa ‘empregada doente, Casos como cals maliplicavam-se sem conva, Extremamente gentil Gao ppfeieo de encleras. Cupatnenar sods sen ising Vieneno ra chapénofer funda rove Renee tere steve cede oe pier cde Aleadas a conteplar 0 “Padre Sam’, que depots de as com Primestar segula 0 seu caminho, reolhio como se exvera sma igre Repetia uma velhinba do Aslo Santo Annie “Sou velba, cope Bele me trap som um al Era me pa ‘Coon quanto carnho ¢ devel fia compunhia. aun te doe ido de abe cansada! Adicvamoto hero com ae be preva on mat aml serigon Mostrr-e rus recone ante 0 sonkin for qu Ihe ceiver wns culation os ee ese eee eee 30 (© VENERAVEL PADRE RODOLFO KOMOREK ‘nibus ou de um bonde. Chapéu na mée e profunda reveréncia traduziam a sua gratidéo a0 maquinista que o delaava em alge ma esp. Com os doentes A caridade do padre Rodolfo parecen especializarse no setor que mais falava a0 Coragio de Cristo: os doentes, of bres. Testemunhas unnimes dizem de sua capacklade de scolher os humildes, os ignorantes, de atender os docates, sobretudo os mais repugnantes; além da sua desmedida de- dicagio aos agonizantes. Desdobrava-se por minorar os softi- mentos, acudindo a codos em suas necessidades espirituaise _materiais, as mais repugnances. Nas pensdes Hiavia 20 terapo do padre Rodolfo muitas pensdes em Sia José dos Campos. Docnes de menores reeutsos procuravam a cidade climévica para tatamemo da euberculose. Els the of reeeram vasto campo de ao. Conguistouas as poucos com a sua bondade, ¢passou a ser muito solictado, Entrava, Reava ‘conversa com um doente, com outro € mais outro. Nenburn docnce dears de renderse& sua catidade, “Mas ese padre &formidével ~ disse um din umn pens fist — se um dia eu estiver passundo mal para merrer, me ‘hamem este padre!” 31 PE, FAUSTO SANTA CRTARINA Na Santa Casa Quando entrava aa Santa Casa de Sio José dos Campos, a presenga de Deus faziase mats sensivel Ta todos os dias is enfermatias, onde servia 20s doentes no que precisasem, fosse qual fosse a necessidade. Os mais repugnan- tes e infects, com cles é que mais se entretinha. Tsts epissdios, — Um paralitica que lise achava havia mais de 16 anos me- receurhe grandes atengbes, Viu-se multas vezes 0 padre Rodolfo colacarhe 0 alimento na boca. — Um doente, com gangrena no pé, senrava-se durante a Timpera da enfermaria num degrau da escada que dava para um patio interno. Colocavao pé dentro de uma bacia com solusio de permanganato, dado o cheiro insuportivel que exalava, O padre Rodolfo sentavase a seu lado, con- versava com ele, confessave0. 0 terecira € digno dos “flr”, Cera ver encontou na enfermaria comaum ura internada que, estado com asfacul ddades mentais um tant abalads,cantava a plenos pulmées, © padre Rodolfo posse a cancar também, ¢ af as demals _docntes formarem im oo%0 original aencar oavores a Deas © No Asilo Santo Antinio (Os velhinhos do Asilo Santo Anténio eram as suas delicas, Ensinava hes 0 catecsmo, entuava com eles louvoresespirtuais, 32 (© VENERAVEL PADRE RODOLFO KOMOREK dlavathes a benglo de Nossa Senhora Auxiliadora, eparihava om eles © mesmo café ~ pobre spm = deixando na ssciia 0 que a Temas prepaavam para ele. Hoouvesse ene os velhinhos gum mais pobre, infin, jno- rant, este podia contr com redabrada dedicagio ce sua prt. Um caso apenas, 0 caso de ana asda bastante dos, Seu smal exalava um chiro to repugnante que nem mesmo os fam Hares que he fziam companhisconseguam suportar, Acomps- savam aagona fora da pot, encando¢ stndo a ntervalos, © pare Rodolfo pecmanece até fim junto &enferma, sem dara menor demonstracic zniincia. — No Sanatério Vicentina Arana Sua presenga no sanatrio nao foi menos edificamte etica em Frutos (Chamado a assist um agonizante, permanccia junto 20 i= 10, de joethos, até o chtimo ‘consciente € podia ouvir, sugeriathe breves invocagées © bons sentimentos. Caso contrtio, cava por perto ou num canto do ‘quarto, sempre de oelhos, cabesa e olhos bsixos,rezando daran- ies depois que o eaermo flea, ainda ajoclha- s, Dos iniimeros casos de convezsio, lembramos dois. Inconfor- ‘mado com o seu mal, um docnte rramava contra a prépria vida. An sbél,o padte Rodolfo digi ao sex quan S68 3 Seto doente estava PE, FAUSTO SANTA CATARINA GAL CANMBS BIEAGE O doente dormia, Ao acordas, surpreendea-se, mas depois ouviu as palavas do sacerdote, ps: -s¢a conversa, ¢acabou por confessarse ‘Outro internade, recém-chegado de Campos do Jordéo (SP), ‘parecia cer os dias concads. Interessou-se por ele 0 capelio, ami- gods fama, sem, entreanto, conseguir que se confessase.Pro- ‘curs entio 0 padre Rodolfo: “No sanatério, quarto nimero tal ‘hd um doente grave que nio quer confesicse, Peco que o visite no dia e hora que poder. Talver.com 0 senhor se confess". [No dia seguinte, as 4h30 da manha, 0 padre Rodolfo deixou 1 Residencia edirigiu-se ao Vicentina a pé. Acordou 0 porteio, atravesiou 0 portio, penetrou no sanatéri, chamou os enfer rmeiros de plantio ¢ foi 20 quarto indicado. O doente dormia, ¢ © padre Rodolfo, coiBabiesjlssicalaner acre, O capelio expantou-se quando farain dizee he que levasse a conn abo 20 quarco nimero tl, afinal nfo ouvira 6 doente em con- esol. Ese, com muita dificuldade, explicou: "Esteve aqui ura padre chamado Rodolfo, como me disseram. Quando acordsi, cle estava ajoelhada aqui perto da cama, Convenceur-me & que ‘me confescasse™ A partir desse dia 0 docnte passou a melhorar. Disponibilidade corajosa ra assim o padre Rodolfo AGO itil eas us Sptives- (© VENERAVEL PADRE RODOLFO KOMOREK A coragem com que enfrentou a ressténcka que a principio ‘he opunham as pensées animou-o em toda a sua atividade pas- tora. Em Sto José dos Campos uma mulher ofereces 0 padre a tum docate, mas a familia se negou a aceiti-o. O padre Rodolfo apresentou-se sem ser chamado, chegando em tempo para admi- Tinha rasio o cérigossleiano a0 qual o Venerivel notficos 4 gravidade do seu mal. Assitido por cle em seus tkimos dias, disse, ap6s despedie Ainda em Séo José dos Campos hd... . caso do néo cristéo cuja esposa estava doente De su casa, um homer avistou o padre Rodolfo a rezatde- rmoracamente dante da porta ainda fechada da matrix E dspois «sinha dante da sua porta — O senhor vem & minha ca? Eu nfo sou calico. —O senhor cxf em Deas? — Cea ~ O senor quer bem a Nossa Senhora? ~ Quero sim! — 0 senor fa caridade? — Taco. = LEncio, posso entrar em sua cas 35 PE, FAUSTO SANTA CATARINA EE sem mais, drigiuse a0 quanto da enferma que, 20 vé-o, plese a chore, Comave-e também 0 padre Rodcfo.Ai- A partir daquele instante « docnte passou a melhorar, “Esse pare € diferene.,BdiueE SniRSl” — comentou o hhomem. Disponivel até 0 fim “A Ghia ver qu wo padre Rodolfo ~tesifica wm médico de So Jot dos Campos ~ fol aguas semanas anaes da sta morte Enboote-s tn ria, Seu cameo de fqn. al qu pueda erasures fbgane, wpolandow » une bengal Be tava assistindo aos doentes. Até o extremo limite das suas forgas fica. CASTO _ Ars libeta’o Cora, inflamia a catia, esata -crpostolido, gfe fecinddeesptitl, permite que o psa ces para dos © padre Rodol ese anda in-car Rataicom Das pijcorto Primo, fol um apéstoloincansé- vel os peedrescongitcn pare DGS (0 ezor devia, a conversas tepassadas de sobrenatural, a inguagem sempre nobre, tudo en- fim revelava nel o candor da virude. (Os depoimentos dizem da suagléicadezatngepreensiveli Em sua juvetude desrever-no como um mogo sti, cum- rider dos deers, perftcamentecompeneiado de us cespon- subildades pente Deus e prune os homens Ee senido de responabidade distingu-o sobremancira ‘nama vida scerdotal no tablho paroquial, desde jovem sact- doe, que nfo se permiia 0 manor dedize em rela aos sag lmpossivel uma attude leviana Pe FAUSTO SANTA CATARINA {© Seu retacionamesto com 0 préximo pautava-se por grande dignidade, Sobretudo com pessoas de eutro sexo, que, entretan- « fora to, 0 procuravam em grande niimero no confesso dele, endo acolhidas com toda aatengio, em renhuma inicio, ‘conquanto conservatse os ols baixos, como lhe era habitual Com as eriangas era simples afivel, mas néo as acariciava. Quando se enttetinka com os alunos dos colégios demonstrava muita deferéncia, mas também dignidade e candor. Recomendava a puteza no pilpto eno confessionitio. Exal- ‘ava belezaespititual que iradiam os que conservam a castida- de, E confirmava com sua vida incosruptivel o que pregava com boca, ‘Sua delicadera ¢ pudor evelaram-se também no levo de mor ‘te, Alguém que o visitou na véspera da morte viu uma coeda que ‘emergia da coberta, Diste entio a brincar: “Que é isso, padre, ‘senor estdfazerdo peniténcia aqui na cama?” E o Venerivel, ofegante pela fila de ar: "Ni, eu mo fago peniténcia’, © mo- vendo-se a cama mostrou para que sevia a corda. Ele proprio a amarrava na extremidade do lito para que ninguém (enfermeiro fou enfermera) © tease quando tinha necessidade de sentarse OBEDIENTE “Acbulitoin— stim spin do Vinee eee ss vides qe ae detacaram 20 pale Rolla. Ate dla prtamente daa dace ds sper Oca © tenpo com able crip. Eo que € mss noivel, nso seuss incumbéncia qu Ihe ise confad, pr ta fl se pene peer” Quando o superior queria direct alguma cos, se etara scnuo, punks imedlatmene dep. Pla man, pedis a bengo,pondo-e sua disposi paso que fos precio. Nas coisas dies que a outros no agradavam, o padre Rodlfo «sao homem providendal. No colo com o superior din « simpicidade de uma crianga a0 expor as vicisudes da sua vida espinal, Acrude «ssa. que comovao supero. A sua ikima plan quando he pediam alum servi es pee eis ac eae ee ra, come vimos, um “Apolo da Confit, Cara vex, todavia, enorme fla slong dante do seu confeonia 6 palte Rodel atria todos com cganeadralyndade. Fi socoaton bead 39 PE FAUSTO SANTA CATARINA quando recebeu um aviso de que o superior o chamava, Largou Imediatamente o confsiontio Era frugal no comer. Mas quando 0 supesir Te observ aque estava magro demaise que devia comer, acrescentando que aueia ser obedecio,pastou a comer ma {Quando estava& mes, todos ham o cua de no cha- miso para uma confis ou outro servigoqualqut pois lrgava todo no mesmo insane Um eso apenas, qu eel seu eso de servi, amor &peniéncae sua obediénca promt: Fol uma ver, em Lavtinhas,chamado de mahi para lrar 2 ncaa a um doene na Sera da Mangus, Assim que cerminow as confisses dos aspirants, sau em abso em © plese a camino A pé, como sempre, chapéu na mlo, dando caval peas des. or vols das das horas da tarde egreson 20 colo en- contou um Irmio da comunidad subsiuindo- na aula, Abra-

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