Logoterapia - A Forà A Desafiadora - Elizabeth

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bot Bead do espirito ae Editora Baigdes Loyola ‘ru origina 6 Verag Hendr, Pritarzo om Bigs, 198 gen ot ‘Tos omy setae open ear INDICE Apresentagio & edlefo brasileira Pretéclo Primeira Parte 4 IMAGEM DO HOMEM SEGUNDO ‘2 LOGOTERAPTA Classtiagio e axomitin da Logoterspis Exclrecimentos sobre ontologia dimensional Dinlstion de destino vt. iberdade Consciénci, "reo de sentido” Dialéticn de susoeptibiidade vs, Integridade Dialétea de orlentagho so prazer ¥s. orientagio Tatervalo para um estudo de caso Interpretegdo.bidimensional e triimensional do caso sobredito Dialiticn do cardter vs. personaidade ‘utoconhecimento ou tato consigo mesmo? Segunda Parte MTODOS DA LOGOTERAPIA ‘Teoria da neurose segundo Viktor B. Prank ines das nouroses do ansiodade $, Sobre a curs das neuroses de ansiedade 4, 0 parlgo do caritar nourctico compulsivo 5, Histri, faa de amor 8 Selvagdo pela renincia 11 Um conceit maltiimensio 8, Para eviterlnses itrogénicas 8. Acompanhamento terapéutico de doengas somata 10, Para superar 0s reveses da sorte TL. Neuroses e depressies noogénicas 12, Como surgem 08 disturbios do sono « os distr ‘Uma recelta conira ¢ egocentrismo Prevengio ¢ acompanhamento terapéutico ulterior (Como avelier a ida 1 contre maniss Terceira Parte PERSPECTIVAS COMPLEMENTARES DA LOGOTERAPIA Experiéncias com a Logoterapia no trabalho ctinico art Dieter Hermes) Corpo—Alma—Bapirito (Paul Heinrich Bresser) Notas 101 0 18 158 165 179 185 12 m1 25 APRESENTAGAO © aparecimento no Brasil da obra da pslesioga vienenso ‘rsabeth Lukas @ um servigo mals Go que clatfieo, numa: tho, de Halgoes LOYOLA (Sto Paulo) © LEOPOLDIANUM Eltora (Universidade Catdlien de Santcs) Na verdad, nos eiroulos da ditusto de idéias © da pu bileaoo de livres —~ a eaitoregso — ner sembre se Teva em devida conta 0 fato de quando wm tema de cléncie ou cll fra intelectual 6 veloulado na area luitrofe do allzumensoh- Hetes, do "humane, inumano darmeis™. Para que sensibllzar ‘Se, dizem, com © que hd de mals. ou do monos na categoria 4 mumano, to defasada @ hoje to desprovida de referer ‘Gal? Pare que seerearse dessa sea com preocupagtos sal ‘ractonistas, ou carats, ow motimo valoraivas? Para que ‘ervign, quando a cfncla asta e'nlo pressupbe mals nada’ — ‘Talo pessimismo pragmatics. (© tivro que seaba de astomar a rbalte para tomar post ao haguela rea tao eontrovertida do espago mumano— do Sie esta aquem, ow ale, ov aca, eu abaixo —-no versa tim tema qslqver, mas far andiise da Imagem do homer tr decididemente, propbe sia valoracso por uma das psico terapias. Nao ser4'pretender muito? ntre nds, 60 verbete do Dicondrlo de Psicologia (Har. er LOYOLA, em 3 volumes, Sto Paulo, 196: 2° val. $36) ‘presentava, asinado pelo psiguitra espanol J. Lspex Toor, metodo fleoterapéttica da logoterapia, mais eirigigo © SSuperentruturanctica do indiviuo, a0 nivel mental mot ‘ante (avo), onde os “nivels nodtiecs da personaliade” sho imultienimuladas pare queo incividio poste deseobrir 0 ‘significado (séntido) de sus vida: ele 6 confrontado com 0, logos de sua Existincia, Donde, oulso.yerbete (1? voly P Sth), aasinada por F. G. Setubert (andlise existenclal"), 4 not informar que o método nio ed de tratemento, mas fambm de pocquisa, mitodo antropologico © trapéutco, Insplrado em ME Heldegger, mas desenvolvido por Vistor B ‘Franld e também por ele denominaco “logoterapia Nos esoritos e'na aividade deste centiste doublé de 6 soto encontram.e todas as garenias contra possvels Suspel {se de fraglicade teorica ou de inefiacia pric, © se cate las contra cabotinismos logosoficos. =, em primeito Inga, tum método sero de investigagso, Mas ninguém precisa bec Dinnar-se com a posturs terapéutica de seus adeptos. © um Gado de foto que es torapias, ou atividades de cura, acot Danham tedo © pereurso humano, ninguén os Isento de Imaceas, todos ttm necessidade do cua, desde « infancia, ‘final, @ a cura do "human, humana demas” Beta cura as Genta e gobre a Vontade do Seniido, que mio rellte mere postura de académioos, mat é uma formulagzo genal de umn Achado tho velho quanto a relate, Blosofis e as paticas Daloolggeas, Nio ¢ de hoje que 0 "demasiadamente mumano” ‘Wem, de um modo ou de outro, Sendo assoclado 20 cancalto igemoo da hyjbrie segundo a podsia trdgica; mas ¢ sobretudo Fioje que lo so debate cuaca opressivamente face ao chara do "van existenclal”, ou “frustraggo exstencial” — quo € 0 Bento de para da lgserapia para a cira pelo pres ‘Mostrar 8 “endlise existonca” © 0 uso do método logo teraptutice como proposta para o mundo contemportineo — sero queen propos obteve io eeptacla (i Frankl, A procura de sentido, com reflezos até no conocido ‘omics" do edazinho Snoopy...) — no é nossa preocupe fo. O que protandemos em particular com a tradugao do {iva de Hilsebeth Lukas, principal rprosentanta hoje da 10 fgolerapia,¢ trzor uma contrbulcdo de peso para que aque G2Yidla e aquela pratics tenham time Inga aeltagao tan ‘bem entze nde, Erasleiros PProtendomos, assim, no péitico desta Eaigio, acenar com tina grata surpresa para os leitores. O leitor medio, (Geo esta habituado a er as mais Siverean matéras, val afi! Sprender “ier” nesta livro 0” proprio “lio” da naturez ‘Humana, nterpretar melbor «imagem do homem —~ a men figem "sl detcrte, para, ealdo, procurar 0. sentide da 5 Existénoia (entendamse 0 Eu e os fatos pessots),o sentiao 4 vida, das etrounstinotas ee, Eaflm, se 0 problema de Ter fo leltor 6 medido pelo problema do sentido, imagines ¢ Imgortincla'dos dois problemas quando 0 sentido que se ‘hutou ¢ 0 do leitor masmno, 0 homem, 8 tsténci! ‘Nostos leitores — of estudantes, slunos e professores interessados nas Citncias Humanas, € os homens ¢ milhe es de qualquer idade empenhados ein “apreender” o sentido de seus problemas, isto & achar solugbes — veo ser agrada ‘iments surprecndldos ad lerem um LIVRO que devers, ex ‘mento, dasperatlos pera a “litura” da propria imagem in ‘mans, como a fosse tim manal de melainguagem existon Cal, mas que 6 algo mito melhor: um marial de vida. ‘Oivro de Rusabeth Lukas $ este manual tdricoprético, dauplamente Ul pare ensinar esta "etre “Leitury” do qué? Responde noseo manual: da Exist a, vinulando desde 0 Infio © problema de conhecimento {Coisear sentido) com o problensa da imagern do homem ‘ea femismo que abrange 0 Eu do homem, uma Bxstincia, ue Consclencls/Vontads de Sento), tama nafuress “iovico att var distinada a querer/busear sentido em sem t1d0 0 mals. “Leiturs” portanfo exstenca “Ler” de que modo? — Diz o manual: usando na prition prinepios inspiredos naquola mesma imagem (no unilate Fair aerescentamos ‘ge, mas bitnctal — logos enstos/toges fénergor (ativo). A letra do cbigo logoterapico 6a do Dre Do cdaigo de cura da condicio Rumana real, segundo a me fica da nagem do nomem, eonsitulndo a categorie do ‘Nesie manual teércoprético aprendese, portanto, a ‘mensagem' © 0 "modo" de ler © mezegem. Aprendose 0 logoterapa 6 cura para a vida no “cenfronto com 0 Togos da Existence”, oom o sentido da verdade do bomen, "Hem toda esta aprendizagem de leitura pelo método logoterapbtion, pars se oblero Sentigo do homam e da vid, tum mundo do inspiracto e de Propostas para os responsavels pela educacto da juventude e pela Rducacio Permanente do Rosso pore. Por ifso, sentido 6 também anegto, arlentato fo rurvo do um camiaho, de uma mudanga, até mesmo'd Stperagio de stuagses estagnadas ou deteroradas. ‘Dols motivor justiicam 0 titulo original da obra, man ‘ido ne lgho Brasielre — “a fonga decafisdora do apie to, um velho concetochave da logoterapia deste seus pr ‘melzos tragos, esboqados por Viktor H. Frankl ha melo sec fo, Significe cue “o homem, por forge de sus dimensio es pintual, pote encontrar sendo em eada stuacio da vide e Bribe esposta”. Por outro lado, conrém, desde. inicio or em destague o larmo "espirito™ cuja extensio se escls: Fecerd a paruir das exposigbes da. Autora: leltor percsbe ue ¢ a Hustencia (concreta), 0 Bu, a Conseiéneta, on soja Gposer da aparente contradisio), 0 Hspirto Inconsciente (Ge. Finalmente, releve o lator brasileiro, as pecullaridades da obra, Bmiofa esta de nossa Autors sea bastante ida tice e comunicativo, «Taga cla recareo u multas © excelentes Hustragdes no texto, fo também preciso langar mio, aos pow oe, de uma terminologia cletita e tecnica, com ge alas O ibitor logo ire fanlariando se, la faz também Inego so Ga Lingua axildgion Isso s0 deve ao fato de estar vu firizado, no espago alemlo, muito mais do que entre nds, 0 Focabulacio emt tomo do conosito de vealor" Wert) Aajetivagto “de valor", expresabes como experléncie de valor, fleagio de vale, valoracio, valorizar, avaliar,..Convém lem ban, ainda, que “arser", puma acapeto tradicional para a ‘Autor, nunca 6 uum eonoita geo, « este em contraposigho om 0 conceit de “personalidad”, ato sm, sempre etico. 1 ve os esforgos editorials tém também wm “sentido”, este ser 0 de eolabelaer umn encontro proveltoso com 06 Ieitores José de 86 Porto Tradutor PREFACIO “A chare para conhecer a exséncla da vida consiente da ima esta'na repo da inconaeincia” Com esta sentenge {nial Gort Gustin Carus (ve01069) seu lero sobre © sme (Payete, 186), Lb-e hoje com freeUéncia que Sigmund Preud i869) cescobriao inconelente para picologa Ps coterapia. Porem, ba que velver & istria da cultura para onsiatar que, ns continuidade da reflerio e do pensamento ftumano, sempre fol “vist” e Teconbecida como realldade ‘ncotimAvel ua. esera do psiqulco desprovida de conscien ‘ia; nao iluminada pelo projetar de nossa consléncia,. Na ‘erdade explicavasedstintamente esa esfera com a ajuda dn representacao pisten de nostos concelto: ou se pense ‘ra, e'ue pense, mum campo da consclinca coordensdo, Su Tordinado ou superordenado a la, ou se faa também de lima "profundess” no sntimo da alma, algo “existente™ por tras dos contedos de consclinea, algo que e df a conhecet tm sua acho sobre @ conselénca, ‘Sempre que s0 fala do interior do homem, ou melhor, do sou mais intimo, tratees do fund radial primariamente fnconscienta da alma, 0 poato nuciear daqullo que € pro prinmente humane, Pore’ én consclencla opera ‘uma bast [Brincipal do processos bioldgicos que s6 em limitada pro- Dporgio penetra nostn expevinela consslent, mas aesencs- fein covrentes e vibregdex eapazes de inf ¢ quo iafuom {ncalsulavelmente em nossa consciéncia ‘Acrescentase 0 fmenso teeoUro das Impress6as ocult ans 4 conscléncia, dat lembrangas «das Husoes, que 180 ‘Gxamn de ter inflaxo sobre © provesso da conscéneta, MAS

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