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2.1- O Clima como principal varidvel de projeto Provavelmente & relagio fundamental existente entre HOMEM, CLIMA © ARQUITETURA possa fomecer de verdude tudo aquilo que se espera de uma atividade que € essencialmente humana. Ou seja, a arquitetura do homem, frew © homem. Ess relaeZo ¢ comolexa, pois nelainterferem tantos fovores quanto aqueles que compoem cada uma dle suas partes, A satistacio das exi neias do homem como o fim a ser atingido. \ Argh ha tura com uma tentativa de dar & igo do homem as melhores condigdes para tal, respeitando as caractertsticas fisicas ¢ climéticas do lugar onde se encontra, protegendo-o das condigSes naturais mais desfavordveis, dos excessos de chuva, sol, ventos, frio © umidade. Arquitetura como abrigo, protego e controle das intempéries do meio natural; (Clima - moldado assim como © mundo animal © vegetal também se adaptam 20 Meio) (Olgyay, 1963). © Clima como o meio ambiente no qual o homem arquitetura se inserem com todos as suas variive 7 Figura 4 Adapragdo da arquitewira e cima.” extremamente mutavel e muitas vezes incontrolével.. “Sw pudiese-ver, pars estutlarns.a relugo existente entse Homem, Clini © Arquitetura, trindinio fesdamieaGl a sr Considerado na concepgao ¢ concretizago de qualquer obra consiruda, trés momentos sao importantes: Tease conhecimento do clima do sitio para © qual se esti projetando, através de suas variives {C1 imatologia ¢ Metercologia) : ” Passo: Avaliagio das Exinéncias Humanas e Funcionsis e us condigdes de vontorto requeridas em fungo da Poet do ano © da atividade em questo, abrangendo desde as ss fisioldgi psico-emocionais dos sentimentos e desejos hun is do corpo humano diante da “pital 2 - Arquitetura ¢ China th inagio © Arquitetura Passo: 0. fa sin Jos dois passos anteriores pela © wa Arguitelura: solugio peojetual através da aptieagio dos critérios bsisieos de desenho logo no inicio do projeto, seyuidas da aplicagto de miodos de dinteasionamente ¢ avalingio para as diferentes sub-ireas do Confort Ambiental, O clima, que compreende o maero e mieroclima, & a soma de fendmenos meteorold tristicos na atmosfera, Bex sso modificudos pet: condigies topogeifieas da Terra pi O miicroctima pode ser definido como siquele encontrado num espago mais Iimitado, num ambi cidade ou pequena paisagem, enquanto o macroclima se refere aquele percebido nas divers as mudangas que a civi \gio vem provocando em sta super urna ru side paises, continentes © oceanos. Temperatura, precipitagao, 10, umidade, nebulosidade, ventos & pres atmosfériea so fatores importantes, e entre cles, 1 radiaciio solar é um fator especifico de extrem selevainci climitol “mente faando, pois sua energia leva 8 evapor io da gua. 1 Rad iagio ular global 2.~ Radiagdo absorvida pela atmos! 3 Radingivo refletida pelas nuvens 4— Radingio difusa das nuvens 5 — Radliagio difusa pela atmosfera 4 Radingio direta incidente na Terra 7 = Radingio difusa pela abébada 8 — Radingio absorvida pela Terra ‘9 RadiagZo emitida por onda longa 10 —Radiagiio dissipada por evaporagiio 11 — Radiagao dissipada por conveeyao 12 —Radiagao dissipada por condugao 13 —Radiaglo refletida pelas superficies Figura 5 Radiagio Solar. Para a aiquitetura, a radiagio solar se torna uma das variéveis de maior impacto, ja que vai determinar 0 quanto serd necessdrio se proteger ou.se expor is condigdes naturais do tempo. Ela é a causa de todos os fenémenos climiticos decisivo na vida das pessoas. Sua forga efeiiva é determinada pela energia radiante do sol, radiago pela superficie da terra e perda de energia pela evaporagao ¢ radiagio atmosféricas, que compreetidem o balango térmico da Terra, Existem muitas classificag6es de clima ¢ dependem fundamentalmente do fato de considerarmos os aspectos sob 0 onto de vista da, meteorologia, da flora on da fauna, No caso de adotarmos 0 homem como o centro da atengiio, os falores dominantés so, como ja dissemos, a radiacdo solar, a temperatura, a umidade ¢ os ventos, € todos tém uma influéncia direta em sua fisiologia. Séo eles que nos fornecem também a base de classificagio do clima, tanto em ‘alguimas categorias principais como em muitas intermediaries. Os principais tipos sio: 1 Quente-seco: 0 radiagiio solar. regides desérticas, que é caracterizado por escassa precipitagio e intensa ic0s, porém, Soe Arquitewry equatorial: também com allus indices phivinnetriews: « diyphs eewuliess inverno-verio claramente defini suas ampli 4° Temperado: mediterrineo, maeitime ou continental 3 Polar: onde o trio é o fator donvinate. 6 Demontanhas (ow de altitude) ssociado As altas stitudes, onde a baixa pressio atmostériea somada a fatores elimaticos. jo, de acordo com as varias caracteristieas elimitic: as, leva em consideragio as necessidales para 0 planejamento e execugiio dos virios projetos de edilicios. te detectar nessa relugdio fundamental um contato intimo com trés das subsireas q piem a «fo Conforto Ambicntal: Huminagio, Conforto Térmico ¢ Ventilagio Natural. fincia que o la do dentro das relayBes Clima-lue, Clima-calor e Clima-vemtilagdo que determina-se com precisio a impor clima tem para ¢ homem ¢ para a arquitetura. Na relago Clima-luz, tém-se desde a caructerizagio da ababa ponto de vista da intensidade ¢ mutabilidade da luz natural disponivel até consideragdes sobre o sol, suns trajetérins © zstagdes, E também pela compreensio e estudo de todas as variiveis que interferem nessa reiagdo mencionada que veri possivel fazer da MuminagJo uma das mais fortes expresses da arquitetura, principalmente em um tipo de clima como 0 do nosso pais, onde a luz é abundante, Hoje em dia, com o agravamento da crise energétice, & inconcebivel lizar um projeto sem considerar a iluminagio natural, lateral ou zenital como a primeira alternativa para as vrelhores solucées. A iluminagio artificial deve aparecer no perfodo diumo apenas como complemento da luz natural, Humin: oe Arquitetura ‘que as cundigdes de conforto sejam {ingidas. # eonstragio tem de oferecer ambicntes tnvoraveis do pont de visti do controle da mdiagie solar, umidade, temperaturas do ar e ventilagao. Una incorreta adequagiio da arquitetura ao elima sob © ponto de vis quase totalidade dos easos, qualquer alteragio neces aura 3 das solu 4 soja economicamente muito custosa, Isto ocorre porque & Wvés da construgiio (cheios © vazios) que # arquitetura manipula um dos dados ramente através dus aberturas que se manipula 0 s fa, com qu cos mais importantes, ow indo dado essencial do ventilagao, AS vantagens Ue se projetar corretamente em relago a0 clima esto relacionadas ao aspecto econdmico proprio. Além do alto custo ji mencionado, para se modificar a solugio construtiva de um edificio para que os problemas térmicos apresentaslos sejam por ele resolvidos, um bom planejamento pode, sob certas circunstincias, dispensar ‘complicados sistemas de ar condicionado, que trizem alto custo inicis] como também de manutengie e operagic, No que se refere & Huminagao temos que - caso a aryuitetwra a conceba de uma forme coerente € utilize a iluminago ratural de uma maneira consciente - por um lado, poderemos minimizar 0 uso da jluminagio antficial e o consumo de cenergia e, por outro, tirar partido da selagdo existente entre arquitetura ¢ iluminagao, fazendo com que essa titima se torne uma das expresses mais belas da arte de construit. A importincia da correta adequagao da arquitetura ao clima jamais poderia ser analisada somente do ponto de vista econémico. Existe, antes disso, ¢ a0 nosso ver, (oda uma justificativa muito mais fundamental para que a busca a todo custo de uma harmonia entre a obra construfda € 0 lugar onde ela se concretiza, Essa justificativa € 0 homem, centro de toda a preocupagio da arquitetura. Ao atingirmos a arquitetura da melhor qualidade, no somente em relagio a0 Conforto Ambiental mas também a tudo que gira em torno de si, estaremuos, automaticamente, dando fiquele que a usa e asente, as melhores condigées de conforto. Homem - Clima ~ Arquitetura, Na realidade, nfo se trata de estabelecer uma relagio entre trés elementos totalmente, distintos, de forma fortwita e acidental. Eles formam, na verdade, um todo indissolivel. No momento em que isto Fique claro, estaremos cada vez mais perio da compreensio ¢ do respeito a cada um deles. ‘Quando a relagdo Homem-Clima-Arquitetura for novamente encarada com os elos inseparaveis, o Clima e a Natureza serdo, sem diivida, sempre lembrados como fatores essencinis a cada intervencio nossa, a Arquitetura serd novamente a verdadeira, bela e bon Arquitetura e, acima de tudo, o Homem seri novamente respeitado. Nao mais existirio absurdos como os que hoje existem e nds estaremos mais préximos de encontrar uma forma de viver mais digna e humana. A arquitetura tem que se aprimorar e a técnica est ai para que fagamos uso dela. Também a tecnologia, para que nés 1 desenvolvamos até © ponto em que possa dar respostas as nossas necessidades ¢ desejos, Para isso, basta somente que saibamos 0 que queremos! 2.2 Disponibilidade de luz natural 7 7 Os pri que de fatores de determine: juz natural podem ser definidos como 2 sazonalidade, osidade nat doanoe ‘thora do dia, 6 efima, como 0 principal agente definidor dos tipos de céu, a qualidade do ar. caracteristicas fisicas € geopréficas, que lidam com dados de (Initude, continentalidsde e akitude, configuragio morfoldgica do entorno construida, caso cxistente, da disponibilidade ds do com o movimento do sol estabelece variagbes de lumi jandlo com a Epo re outros, © a arientagdo © a Capitulo 2 - Arquitetura e Clima dio ¢ Arquitetura, teeing ats Figura 15 Castela de Allambra - Granada, Espank A maior parte desia luz, & do tipo solar refletid, jd que a abébada celeste, freyientemente se apresenta de uim azul Brofundo de baixa lurinineia, contribuindo muito pouco i iluminagie interior. Na Europa do Norte, pelo contririo, 0 Sol raras vezes € visto, © por isso nfo € considerado como fonte de luz para eleito de edleulo. Este ae based essencialmente na Ivz refletida que chega da absbada celeste, Desse eflculo resultam enormes janelas onde st tem tuma vista ininterrspta e livre de obstrugdes. tanto quanto possivel, dessa absluda, Piguras 166: de Rerlin, Mies vant der Rushes ay dle clin frin, cum eét enteaberte, SEC Capitutn 2- Arquin © Arquitetura Fotos 19 € 20 Comptexo Downtown, Rio de Janeiro, RJ (elm), LPC Arquitetuca. clin tropi com recursos de MHo-SoMbreamento ¢ cores etaras ¢ fortes, Centro Cultural We Espagos de pé-direite alto, ‘MMuites aberturas pave a vemibugses € iam 9 Capituly 2~ Acquitetura e Clima oe Arquitetura Deviclo & complenidade © diversidade de si Forum estahelecids pela Comissio Européin tes tipo prart os estudos quntitativos e g de luminosidade uniforme (totalmente hipotética), eéu encoberto (ripica das regides de latitudes altas, come oy Norte europeu) @ céu claro (tipico das baixas latitudes, como o Sul ewropen e regides equatoriais), Urva 86 voliado para o Fato de que nenhum dos padrdes especificados acima consideram as condighc lo, bastante freqtientes Wm: agbes elinviticas © atmosférieas, determinantes 0 » dos ceus, composi ‘zonas tropicuis e subtro © céu de luminosidade uniferme corresponde 4 condigio de céu encoberto por espessas nuvens brancas, com atmosfera carregada de pocira ¢ o Sol nio visivel. O céu encoberto também se refere ao mesmo tipo, porém neste modelo, esté incorporada a variagio de luminosidade da regiio do horizonte pa te, sendo esta ditima res vezes mais brilhante que a primeira, No céu claro, a atmosfera apresenta-se limpa © o sol é visivel, sem a preseng nuvens conseqientemente, a huminosida inlo do orizonte como ao zénite,e também em rel lo Sol. Neste caso, as partes mais altes do céu, pela proximidade com a posigiia do Sol, alcangam um iuminosa aproximadamente 40 vezes maior que 2 da linha do horizor Mesmo para 0s cendrios de céu parcialmente ou totalmente encobertos, apesar da presenga de nuvens, a angulagiio dos raios do sol também influencia na luminosidade, Esse fendmeno fica clarv ‘quando se tragam comparagées entre ‘as condig6es de ilumindncia de inverno e de veriio wles: a intensidade da luminosidade do céu encoberto nos meses de veri é no minimo duas vezes a correspondente nos meses de inverno. QualidadedoAr Na agiio de absorvere refletir parcialmente . a luz direta emitida pelo Sol, que ha 5 origem 4 luz difusa, as camadas de ar préximas 0s niveis das _atividades urbanas, quando bastante carregadas de particulas © gases poluentes, prejudicam significativamente a quantidade de luz natural, que pode chegar nos interiores da cidade com até 60% de redugtio. Nese Processo de recebimento da ‘uz natural, espessas camadas de poluiggo agem como barreiras aos raios luminosos, refletindo-os de volta para o espago superior. gura 21 Vista aérea da cidade de Sto Paulo, na marginal Pinheiros. Diminuigdo da disponibilidade da luz, ural pelo 7 7 _cannae feito da poluigio. Condigaes de céu para diferentes cidades brasileiras ‘Tendo apresentado como referéncin o trabalho de Ses condigdes tipicas de céu nas diferentes capi melhor manei revezato (1995)* (vide pagina 19, 1° brasileiras para os Ui cto (aqueles que represe as condigdes mais Freqiientes de nebulosidade em cada uma das localidades), Como ji angio), «| Tabela abaixo as nua SCARAZZATO, Paulo Sergio. Conceito de dia tipico de projete aplicado iluminagéio natural: dados referenciais para localidades brasileiras, Tese de douloramento pola FAUUSP, So Paulo, 1995, 20 Capitulo 2 - Arquitetura ¢ Cli j nas tpieus de projeto ¢ condigdes de ecu nas diferen ‘quantiddade de tz nat disponivel como aprese: “apitais brasileira Cidade Dia Tipico Condigite de Cet “Ame 7 Parcialmenta nublado Be 372 Cat encoberto Isis Horizonte oR Parcialmente nublado “Boa Vista | oR Parcialmenie nubladu Brasilia oT Parcialmente nublado (Campo Grande 2a Parcialmente nublado rer Pa] Parcialmente nublado Samba Bn Parciaimente nublado | Foriandpolis 97 Parcialmente nublado | Fortaleza 108 | Cévclare i 1S Cau claro 25 Pareialmente nublado / Macapa 108 Parcialmente nublado Miaceis ne Parcialmente nublado “Manaus 27 Parcialmente nublado Natal 35 Parciaimente nublado Palmas ws Parcialmente nublado Forto Alegre m7, Parcialmente nublado Porto Velho 2 Parcialmente nublado Recife ws Parcialmente nublado Rio Branco |. 2 te nublado Rio de Janeiro 15 Parcialmente nublado Salvador 1972 Parcialmente nublado Siio Luis WS ‘Sio Paulo 82 Parciaimente nublado Teresi Parciaimente nublado Vi Parcialmonte nublade (eS para os valores de iluminaincias (lux) extern nos Anexos Ce D. Capitulo 2- Arquitetura e Clima Muminagio e Arquitetura 2.2.3 — Condigio geografica, orientagio ¢ configuragaio do enlorno Além das condigdes climiticas de luz natural que chega ao solo ¢ 0 seu periodo de dispor ® urbanas da area em questo, Este conceito procura abordar Costa oceinica ou em posigdes mais interiores a0 continente}, orientayao. inclinagsio ¢ morfologia do entorno, eda comprometida qualidade do ar, pela presenga de poeir lidade também dependem das caracteristiens geogral ietrus de latitude, continer idade (proximidade di A intensidade da luz obtida diretamente de raios sotares em um dia de céu elaro vari 1 que 08 raios 8m que atravessar, ou seja, é fungi do Angulo do Sol em relagao a superficie da ‘Terra, Por esta razio, a luz natural € menos intensa no nascer e no por-do-sol que a0 meio-dia, assim como menos intensa em fatitudes altas que em baixas. de acordo com a espessurs da camada atmosti Da mesma forma como resultam em alteragdes de intensidade Iuminosa de céu, as diferentes latitudes também implicam em relevantes variagéies na duragao do perfodo de disponibilidade de luz natural ao longo do ano. Nas egies de altas latitudes, os dias no verdo sao beni mais longos do que as noites, enquanto que no inverno es dias 10 mais curtos. Ja nas latitudes mais baixas, a variagio das horas do dia a0 longo do ano ndo se apresenta to discrepante. Analisando 0 fator de continentalidade, a influncia de grandes massas de ‘gua na disponibilidade de luz natural & bastante significative. Em regiées da Costa ocednica ou contornos de lagoas urbanas, 0 extenso espelho d'dgua tem a capacidade de refletir proporcienalmente mais luz quando o Sol encontra-se em baixos angulos de altitude. Dessa ‘maneira, o potencial do-componente iuz refletida € maximizado no total da quantidade de luz natural. A orientagao dos planos verticais das fachadas é de crucial importincia no que se refere & disponibilidade de luz. Quando esto voltadas para as regides do céu por onde o Sol faz sua trajet6ria, esto também olhando para as partes ‘mals brilhantes do céu, Por isso, tendem a receber intensidades lurminosas maiores e por périodos mais longos do dia, mesmo em regides de céu encoberto. No Hemisfério Sul esta situagdo corresponde a meia abSbada voltada para o norte, 20 mesmo tempo que no Hemisfério Norte esta condi¢ao vale para a meia abdbada voltada para o sul. A Orientagio norte para o Hemisfério Sul c a orientagio sul para o Hemisfério Norte oferecem maior disponibilidade de luz natural g0 longo de todo o ano, quando comparadas as demais orientagées. Esta afirmagio é vilida quanto ma nos afastamos do Equador (latitude O°), uma vez que, para latitudes proximas a cle, as orientagdes norte ¢ sul praticamente recebem a mesma quantidade de radiacao solar. No Hemisfério Sul, a partir do Tropico de Capricémio (latitude 23°30"), a fachada sul recebe predominantemente luz difusa e luz refletida, ¢ quase fenhuma luz de raios solares diretos. 14 a fachada norte “ve” o Sol durante todo o dia, ¢ as fachadas leste © oeste, durante metade do dia. O oposio acontece no Hemistério Norte (a partir do Tropico de CAncer) O posicionamento do Soi no eéu, conforme ja citado, incorre em diferenciagdes de brilho. Através de medig6es de intensidade luminosa, para as orientagGes na cidade de Sdo Paulo, por exemplo, registrou-se na fachada oeste de um edificio, ainda que totalmente desobstrufda, uma incidéncia de 26 Klux is 15:08-horasy: ‘mesmo tempo que a fachada sul receberia o equivalente a 15 Klux (Searazzato, 1995). Quanto a inclinagao do terreno, esta pode ocasionar sombreamento em partes da construgio, di mesma forma que Pode vcorrer com a presenga de morras © vegetagiies. A ago de sombreamentos subre a envoltéria de edificagées, Provoca efeitos que podem ou nio ser desejiveis, dependo do programa de fungéex © da prépria regidio. Ohstruséies aturais ou consirufdas, mesmo de longa distdincia e posicionadas fora da trajetGria do Sot (orien Hemisfério None ¢ orientigio sul no Hemisfério Sul). diminuem a q a interior de un editicio, por minimizar a visie que aquel fe choga até norte no tidladte de rz que che; interior tem do céu, logo diminuinde 0 volume de luz dfs ico interior, Capitulo 2- Arquit e Clima Huminagio ¢ Arquiteturs : cameteristicas fisieas de densas reas urbanas, divisdes famente considera definige dos microclimas junte prvjeto, Como exemple, temos longa igidas © padronizadas Ue loteamentos « € 0 direcionamento dos ventos ( ins), restam poueas alternati avenidas na cidade de Sao P: ages que podem ser edificios de escritérios, orientadas no cixo leste-oeste. Tanto a fach representam orientagdes desfavori propiciarem ri nos, que Fa orientagio sol ventes de importante 6 € Mexibilidade para a implanagai 10, orientadas no eix6 norte-sul e resulta 2 leste como a oeste malo, pelo fato de nao oferecerem luz eis. espagus de homogénen e iago solar intensa, A proximidade entre as construgaes € 0 perfil urbanos de alta densidade também afeta de nuaneira problemticn a luminosidade no interior dos espagos construidos. Isto ocorre porque os raios solares serio bharrados e. principalmente, por diminuitem a parceta visivel do céu por dentro dos edificios. O consequente efeito de bstrugio de agrupamentos de edificagérs varia entre favoravel e prejudiciai, dependenda do tocal, da orientagao, da época do ano e da Fungo de espugo. geométrico dos “canyon Destz mancira, um edificiy de escritérins situado em uma iva estreita. definda por prédios altos de revestimento extemy escuro, dispdc de bem menos luz natural do que outro igolado ern terreno aberto ¢ desobstruido, ‘tuto 2- Arquitetura e Cl

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