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Companhias Aéreas Da África Do Sul
Companhias Aéreas Da África Do Sul
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• Aerolift
• African International Airways
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• Airlink
• Civair
• Comair
• Egoli Air
• Executive Aerospace
• Federal Air
• Global Aviation
• Imperial Air Cargo
• Interair South Africa
• Interlink Airlines
• Kulula.com
• Mango
• National Airways
• Nationwide Airlines
• Naturelink
• Norse Air
• Pelican Air Services
• Rossair
• Rovos Air
• Safair
• South African Airways
• South African Express
• Tramon Air
fonte: http://www.quetalviajar.com/guia-de-viagem/consulado/consulados-
da-africa-do-sul-no-brasil.htm
Fonte: http://www.quetalviajar.com/guia-de-viagem/consulado/consulados-da-africa-
do-sul-no-brasil.htm
O Itamaraty confirmou o ingresso da África do Sul ao grupo Bric (Brasil, Rússia, Índia
e China), incorporando o “S” (de South Africa) à sigla, que passa a ser Brics. Jim
O’Neill, um economista do mercado financeiro, criou por brincadeira a sigla para se
referir aos países em desenvolvimento, que acabou ganhando status de aliança
diplomática.
Partiu da África do Sul o pedido para integrar o grupo em uma reunião em Nova York,
no mês de setembro passado. Após a permissão dos países em aceitar a adesão, a China,
que ocupa informalmente a presidência do grupo, fez o convite.
Juntos, a economia dos cinco países têm um PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 17
trilhões, sendo que a África do Sul tem a menor economia, de US$ 0,5 trilhão. Não
chega perto da economia dos países desenvolvidos. Os Estados Unidos, União Europeia
e Japão, somam US$ 32,7 trilhões. (dados de 2009, convertidos pelo critério de paridade
do poder de compra).
Fonte: Bric Vira Brics com Ingresso da África do Sul | Política Externa Brasileira
Política Externa Brasileira
Fonte: http://www.politicaexterna.com/16970/bric-vira-brics-com-ingresso-da-frica-do-sul
Factos & Números
Número de aeronaves : 51
Número de trabalhadores: 8.000
Passageiros por ano: 6.8 milhões
Receita de vendas em US$: 1.69 mil milhões
Número de destinos regulares: 35
Partidas diárias: 178
Star Alliance membro desde: Abril de 2006
Programa de passageiro frequente: Voyager
Hubs: Joanesburgo
Tipos de aeronaves: Airbus A340-600, Airbus 340-300e, Airbus A319-100, Boeing 737-800,
Boeing 747
A South African Airways (SAA) comemora o seu 76º Aniversário em 2010 e é uma das mais antigas
companhias aéreas do mundo. A SAA recebeu numerosos prémios para “Melhor Companhia Aérea
Africana” de algumas das mais importantes revistas e de organismos internacionais.
A companhia foi fundada em 1 de Fevereiro de 1934 depois de o Governo Sul Africano ter assumido o
activo e o passivo da Union Airways, que até então operava como um serviço de correio aéreo. Tomou a
designação de South African Airways e ficou sob a administração da South African Railways and
Harbours.
A companhia opera uma das frotas mais avançadas tecnologicamente a nível mundial e oferece um
produto exclusivo e altamente cotado. A visão da SAA consiste em ser uma Companhia Aérea africana
rentável com Alcance Global, sustentada em valores de segurança, na valorização dos seus colaboradores,
centrada no cliente, na responsabilidade e integridade.
A SAA é uma das principais e mais experientes transportadoras aéreas de África, disponibilizando mais
de 20 destinos por todo o continente, bem como importantes destinos na África do Sul, incluindo o seu
hub em Joanesburgo. A rede internacional da SAA cria ligações desde a África do Sul a todos os
continentes através de 10 rotas directas e de 19 acordos de "codeshare". A SAA é responsável por
aproximadamente 38% de todas as chegadas internacionais à África do Sul.
A frota da SAA é constituída por 51 aeronaves, incluindo novos Airbus A340-600, A340-300 e A319.
Muitas das mais importantes companhias aéreas são clientes da SAA Technical, o maior e o mais
avançado fornecedor de serviços de manutenção no continente Africano
Fonte: http://www.staralliance.com/pt/about/airlines/south-african-airways/
Ficha da África do Sul
Continente: África
Capitais - Cidade do Cabo (legislativa) | Pretória/Tshwane (administrativa) |
Bloemfontein/Mangaung (judiciária)
Maior cidade - Joanesburgo
Área - 1,221,037 km²
População - 47.432.000 (est. 2005)
Densidade - 39/km²
IDH - 0,674 (121º) - médio
Independência - 31 de Maio de 1910, do Reino Unido
Moeda - Rand
PIB - US$ 570,2 bilhões de dólares (est. 2005)
Fuso horário - UTC +2
Hinos nacionais - Nkosi Sikelel iAfrica (Deus abençoe a África) | Die Stem van
Suid Afrika (O chamamento da África do Sul)
Hino da África do Sul em MP3: não disponível
Hino da África do Sul em Midi
Código de internet - .za
Código telefônico - 27
Mapa da África do Sul
África do Sul
cristianismo 83,1%
(independentes 45,8%,
protestantes 30,7%, outros
Religião 20,2% - dupla filiação 13,6%),
crenças tradicionais 8,4%,
outras 6%, sem religião e
ateísmo 2,6% (Censo 2001).
PIB (paridade
com poder de US$ 495.1 bilhões (2009 est.)
compra)
Renda per
US$ 10.100 (2009 est.)
capita
Taxa de
crescimento -1,8% (2009 est)
do PIB
Composição Agricultura: 3%
setorial Indústria: 31,1%
Serviços: 65,8% (2009 est.)
President Kgalema MOTLANTHE
Presidente
(desde 25/09/2008)
Taxa de
24% (2009 est.)
desemprego
Posição
37º exportador.
mundial
Posição
35º importador
mundial
Maquinário e equipamentos,
Importação / químicos, produtos do petróleo,
Commodities instrumentos científicos e
produtos alimentícios.
Aspectos Gerais
Cortada pelo trópico de Capricórnio e banhada pelos oceanos Atlântico e Índico,
a África do Sul localiza-se no extremo sul do
continente africano. No encontro dos oceanos está
o cabo da Boa Esperança, ponto estratégico das
rotas comerciais européias para o Oriente desde o
século XV.
O regime de segregação racial (apartheid)
terminou oficialmente com a primeira eleição
multirracial, em 1994, mas deixa a herança das
desigualdades sociais. Após uma década de
experiência democrática, persistem altos índices
de pobreza e criminalidade entre a população
negra –principalmente a epidemia de AIDS que
assola o país.
Na economia sul-africana convivem a agricultura de subsistência juntamente
com uma moderna atividade industrial e mineral, que dá ao país o maior
Produto Interno Bruto (PIB) do continente. A África do Sul é o principal
produtor mundial de ouro e um dos líderes na extração de diamante.
O turismo também é importante, com o apelo das reservas de animais
selvagens, como o Parque Nacional Kruger, onde se podem observar os
chamados "cinco grandes": elefante, leão, leopardo, búfalo e rinoceronte.
Clima
O clima varia de subtropical, na costa oriental, a mediterrâneo moderado, no
sudoeste. As partes setentrionais do país são quentes e secas, enquanto que na
costa ocidental e no interior predominam as condições semidesérticas.
Situação Política
Em 14 de Abril de 2004, dez anos depois do fim do Apartheid, foram celebradas
a terceira eleição multirracial da África do Sul. Neste período de transição se
tem construído um governo estável em torno da Constituição de 1996.O debate
político deixou para trás a ameaça do conflito civil e se concentra em assuntos
como a justiça social, desemprego e direitos fundamentais como a extensão de
serviços básicos para a população. O Congresso Nacional Africano (ANC)
conseguiu 70% dos votos consolidando-se como a primeira força política acima
dos outros partidos políticos. O ANC, que tem um pouco mais de 15 anos, era
um partido ilegal que lutava para o fim da segregação racial obteve uma
bancada de 279 no total de 400 na Assembléia Nacional.
Economia
A economia da África do Sul é a mais avançada da região e, embora tenha
passado décadas submetida a severas sanções econômicas, sua variedade de
minérios, sua agricultura bem desenvolvida, seus setores industriais e
comerciais permitiram sua sobrevivência. Com a libertação de Nelson Mandela,
em 1990, e a clara intenção do governo de inserir-se nas negociações
internacionais, o país iniciou o seu retorno à comunidade, tornando-se
substancialmente mais aberto ao resto do mundo.
As exportações e importações sul-africanas vêm crescendo, assim como as
relações comerciais daquele país têm sido diversificadas, atingindo um grande
incremento das exportações para os países vizinhos, e mantendo uma
significante expansão para o mercado asiático e americano. A África do Sul é
um país em desenvolvimento com abundante estoque de recursos naturais,
com os setores financeiro, de comunicação, de energia elétrica e de transporte
bem desenvolvidos. É um país estrategicamente localizado aos mercados
mundiais, além de ser o maior participante do continente africano, com:
Composição setorial:
agricultura: 3,4%
indústria: 31,3%
serviços: 65,3% (2008 est.)
Importações
Fonte: MDIC/Secex
Fonte: MDIC/Secex
Fonte: Braziltradenet
Exportações
As principais exportações da África do Sul estão ligadas aos setores de
mineração e, em menor grau, agrícola e industrial, sobretudo aos subsetores
que se beneficiam de eletricidade a baixo custo. O país tem buscado expandir a
exportação de produtos com valor agregado, com vistas a contrabalançar os
efeitos da seca periódica e o declínio da produção de ouro.
O ouro ainda representa a maior fonte de divisas da África do Sul em termos
individuais, embora a sua contribuição para as exportações totais tenha caído
de 50%, durante a década de 1980, para um pouco mais de 25% no presente.
Atualmente a áfrica do Sul ocupa o 43° lugar no ranking das exportações
mundiais. (CIA)
Fonte: MDIC/Secex
Fonte: MDIC/Secex
Fonte: MDIC/Secex
Setores econômicos
Agricultura
A agricultura continua sendo uma das principais fontes de emprego na África do
Sul, porém a produção é muito sensível as condições climáticas. Devido a
secas periódicas, a contribuição para o PIB é muito variável. Em 2005, a
agricultura foi responsável por 2.5% do PIB. Na estimativa 2008, a
agricultura foi responsável por 3,4% do PIB. Os conselhos agrícolas
monopolísticos foram extintos. O projeto de redistribuição de terras leva
também em consideração as perspectivas de gerar postos de trabalho no
campo e de valorizar o uso da terra com fins agroindustriais para a produção
de açúcar, tabaco, fibras vegetais, sementes oleaginosas, uvas, cítricos e outras
frutas, silvicultura e chá.
Atualmente a principal cultura é o milho, o alimento sul-africano básico;
também se cultivam o trigo e a cevada. Frutas subtropicais são culturas
regionais importantes, bem como a cana-de-açúcar. Cria-se gado de corte e
para a produção de laticínios.
Mineração
Apesar de alguma diversificação da economia, a indústria mineira e de
exploração de pedreiras permanece como elemento essencial da economia
sul-africana, e, sobretudo, das exportações. A África do Sul possui grande
riqueza mineral e o país é um dos principais produtores mundiais de ouro,
cromo, diamantes, manganês, platina e vanádio.
A indústria da mineração está, contudo, enfrentando vários desafios. Não
obstante uma reestruturação maciça, a produção anual de ouro, em 1998, caiu
para 473,7 toneladas, a mais baixa desde 1955. Este fato conjugado com o
preço decrescente do metal e com o envelhecimento das minas sul-
africanas, que se vêm tornando antieconômicas, evidencia as
dificuldades da indústria, cuja reação foi reduzir o número de postos de
trabalho, gerando sérias repercussões sobre o nível de desemprego no país. O
carvão e os metais do grupo platina são os seguintes em relevância, sendo a
platina produzida quase que exclusivamente para o mercado exportador. A
África do Sul é um dos principais exportadores mundiais de carvão. O país
ocupa posição de destaque no mercado mundial de diamantes, em especial
diamantes do tipo gema.
Canais de distribuição
Há inúmeros métodos para distribuição e venda na África do Sul. A venda de
produtos pode ser por meio de um agente ou distribuidor, por intermédio de
atacadistas ou negociantes estabelecidos; por venda direta às cadeias de lojas
de departamentos ou outros varejistas; ou estabelecimento de uma filial ou
subsidiária.
Endereços úteis
Embaixada da África do Sul
Av. das Nações, lote 6 Quadra 801
CEP 70406 900 - Brasília DF
Tel.: (0xx) 61 3312-9500
Fax: (0xx) 61 3322 8491
E-mail: brasilia.general@foreign.gov.za
Site: www.africadosul.org.br
Fontes Consultadas
Central Intelligence Agency - www.cia.gov
Instituto Español de Comércio Exterior – www.icex.es
Ministério das Relações Exteriores (MRE) – Como exportar para a África do Sul -
www.braziltradenet.gov.br
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) -
www.mdic.gov.br
Doblinski, Suzana, Negócio Fechado – Guia Empresarial de Viagens
Departamento de Negociações Internacionais – DEINT/SECEX
Unidade de Inteligência Comercial – Oportunidades de negócios -
www.apexbrasil.com.br
Fonte: http://www.global21.com.br/guiadoexportador/africa.asp
China
Aspectos Gerais
Taxa de desemprego: 4% registro oficial de desemprego em áreas urbanas
em 2008; forte desemprego e subemprego em áreas rurais.
Recursos naturais: Carvão, minério de ferro, petróleo, gás natural, mercúrio,
estanho, tungstênio, antimônio, manganês, molibdênio, vanádio, magnetita,
alumínio, chumbo, zinco, urânio e potencial hidroelétrico.
Grupos étnicos: Han Chinese 91,9%, Zhuang, Uygur, Hui, Yi, Tibetano, Miao,
Manchu, Mongol, Buyi, Coreano, e outras nacionalidades 8,1% (2000)
Divisões administrativas:
23 províncias (sheng, singular e plural), 5 regiões autônomas (zizhiqu, singular
e plural), e 4 municipalidades (shi, singular e plural)
Províncias: Anhui, Fujian, Gansu, Guangdong, Guizhou, Hainan, Hebei,
Heilongjiang, Henan, Hubei, Hunan, Jiangsu, Jiangxi, Jilin, Liaoning, Qinghai,
Shaanxi, Shandong, Shanxi, Sichuan, Yunnan, Zhejiang; (ver observação sobre
Taiwan)
Regiões autônomas: Guangxi, Nei Mongol, Ningxia, Xinjiang, Xizang (Tibet)
Municipalidades: Pequim, Chongqing, Shanghai, Tianjin
Obs: a China considera Taiwan como a sua 23ª provincial e Hong Kong e
Macau como regiões administrativas especiais.
Executivo:
Chefe de Estado: Presidente HU Jintao (desde março de 2003) e vice
Presidente XI Jinping (desde março de 2008)
Economia
A economia chinesa sofreu reformas substanciais no final da década de 70
passando, de uma economia em que predominava um sistema centralizado,
planificado e fechado para o
intercâmbio internacional,
para um sistema mais
orientado para a economia
de mercado.
As mudanças iniciaram-se
com o término da agricultura
coletiva, com a expansão
para uma gradual liberação
de preços, descentralização
fiscal, aumento da autonomia
das empresas estatais,
fundação de diversos bancos,
desenvolvimento do mercado
de ações, com o rápido
crescimento do setor privado e a abertura para o comércio exterior e
investimentos externos.
A China vem implementando reformas de forma gradual, e em partes. O
processo acima descrito continuou com mudanças chaves que incluíram a
venda, com eqüidade, dos maiores bancos chineses para investidores
estrangeiros e o refinamento do mercado externo e do mercado de ações. A
reestruturação da economia e o resultado de ganhos substanciais fizeram com
que o PIB aumentasse cerca de 10 vezes desde 1998. O desenvolvimento
econômico tem sido bem mais rápido nas províncias costeiras do que nos do
interior, e há grandes disparidades na renda per capita das regiões.
O governo da China tem se esforçado para:
O comércio entre os dois países atingiu seu primeiro pico recorde em 1985,
quando totalizou US$ 1,41 bilhão, respondendo por 55% do comércio total
entre a China e a América Latina. No período de 1990 a 1991, as transações
comerciais declinaram de forma acentuada. No entanto, a partir de 1993, o
comércio bilateral voltou a crescer, aumentando 80,6% em relação ao ano
anterior e atingindo o valor total de US$ 1,06 Bilhão. O comércio bilateral
continuou a crescer até 1997, quando atingiu um novo recorde histórico: US$
2,5 bilhões. A partir de 1998, o comércio bilateral voltou a diminuir,
embora o Brasil ainda continuasse sendo o principal parceiro comercial da China
na América Latina. Desde o final de 1999, porém, o comércio vem crescendo de
forma consistente e inédita.
Exportação Brasil - China / 2008 US$ FOB
Outros grãos de soja, mesmo triturados 5.324.052.177 32,5%
Minérios de ferro não aglomerados e seus
4.114.503.367 25,1%
concentrados
Óleos brutos de petróleo 1.702.458.061 10,4%
Óleo de soja, em bruto, mesmo degomado 824.025.672 5,0%
Minérios de ferro aglomerados e seus concentrados 771.495.585 4,7%
Pasta quim. Madeira de n/conif. A soda/sulfato,
614.810.265 3,7%
semi/branq
Ferroniobio 404.362.083 2,5%
Fumo n/manuf.total/parc.
366.963.783 2,2%
Destal.fls.secas,etc.virginia
Outros aviões/veículos aéreos,
204.614.213 1,2%
peso>15000kg,vazios
Outros minérios de manganês 193.897.887 1,2%
Demais produtos 1.881.855.896 11,5%
Total 16.403.038.989
Fonte: MDIC/SECEX
Conversação e Comunicação
Para facilitar um diálogo, utilize uma linguagem simples, martele as palavras
tentando não ligá-las. O emprego de palavras diferentes pode confundir o seu
interlocutor e poderão surgir, facilmente, situações de contradição; Esclareça
imediatamente qualquer mal-entendido. São freqüentes os problemas com
números, sobretudo com os sufixos ingleses “teen” e “ty”, que são entendidos e
ditos da mesma maneira.
Contrato ou "guanxi"
O Ocidente e o Oriente têm idéias diversas sobre a inviolabilidade do contrato.
Os Chineses encaram o contrato como algo necessário para tratar com os
Ocidentais porém, no dizer de muitos observadores, “assinam todos os
contratos que quisermos, mas depois é que começam as verdadeiras
negociações”.
Uma vez iniciado, o “guanxi” deve ser mantido. Os indivíduos (ou organizações)
com “guanxi” podem relacionar-se com uma ou mais pessoas em comum, todas
elas formando uma rede interpessoal mais ou menos extensa, de importância
vital para o negócio, e regendo-se por algumas normas chinesas como, por
exemplo, a reciprocidade e a confiança.
Os Presentes
Os chineses, como todos os povos asiáticos, atribuem enorme importância à
troca de presentes. Em negócios, os presentes são utilizados como uma espécie
de “lubrificante social”, para facilitar a relação.
Nem todos os presentes são uma boa escolha. Devem ser evitados presentes
como relógios de mesa ou de parede, nem mesmo se esses forem o produto
que sua empresa fabrica. Em chinês, “oferecer um relógio” significa “assistir um
parente moribundo”. Também deve ser evitado o oferecimento de chapéus e
bonés de cor verde, pois significa marido traído.
O Banquete
Quando em viagem de negócios à China, os empresários estrangeiros são
geralmente convidados para um ou mais banquetes. Os Chineses são anfitriões
excelentes e generosos, por isso é fácil a um Ocidental interpretar a
exclusividade do convite como um sinal de que o negócio está no bom
caminho. Não é necessariamente assim. Os banquetes são uma forma muito
comum de se cumprir obrigações sociais e não exprimem qualquer intenção da
parte chinesa quanto ao futuro negócio.
Não é considerado indelicado deixar comida nos pratos, embora se deva provar
de tudo. Não pare de comer de repente, no meio de uma refeição: o seu
anfitrião poderá pensar que, de alguma forma, o ofendeu. Durante a refeição, é
dever de quem convida zelar para que os copos estejam sempre cheios. Se não
pretender beber mais, não os toque.
Notas Finais
Quando seu interlocutor chinês acena repetidamente com a cabeça, não quer
dizer que está de acordo, mas apenas que o ouve.
Fontes Consultadas
Central Intelligence Agency - www.cia.gov
Embaixada da China - http://www.brazil.org.cn
Ministério das Relações Exteriores (MRE) - www.braziltradenet.gov.br
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) -
www.mdic.gov.br
Braziltradenet - Coleção Como Exportar - www.braziltradet.gov.br
Rússia
Aspectos Gerais
Com uma superfície de 17 milhões de Km², a Federação da Rússia é o maior
país do mundo em extensão. Ocupa quase a metade da Europa e cerca de um
terço da Ásia. A Rússia possui uma extensa linha de costa litorânea de mais de
37 mil km ao longo dos Oceanos
Ártico e Pacífico, além de costas nos
mares interiores do Báltico, Negro e
Cáspio.
Com uma população de 140 milhões de habitantes, a Rússia é o nono país mais
povoado do mundo e sua densidade demográfica média é de 8,33 habitantes
por km². Pouco mais de um terço do território conta com menos de 1 hab/km²,
em especial a parte setentrional.
Fuso horário
O território da Rússia é dividido em 11 fusos horários. Considerando-se o
horário de Brasília, as diferenças de fuso são as seguintes:
Língua
O idioma russo é uma língua indo-européia do ramo eslavo. É o idioma oficial
na Rússia, Bielo-Rússia, Quirguistão e Cazaquistão e também falado em
diversos países da ex-União
Soviética. É um dos oito idiomas mais falados no mundo, em números de
falantes nativos. O russo é escrito com uma versão moderna do alfabeto cirílico,
contendo 33 letras.
Estrutura político-administrativo
A Federação da Rússia consiste em um grande número de subdivisões políticas
diferentes, totalizando 89 componentes constituintes. Há 21 repúblicas dentro
da federação que desfrutam de um alto grau de autonomia, além dos 6
territórios, 49 regiões administrativas, 1 região autônoma e 10 áreas
autônomas. As cidades de Moscou e São Petersburgo têm “status” federal.
Composição setorial
Agricultura: 4.1%
Indústria: 41.1%
Serviços: 54.8% (2007)
Exportações
US$ 476 bilhões (2008)
Exportações - Parceiros
Países Baixos 12.2%, Itália 7.8%, Alemanha 7.5%, Turquia 5.2%, Belarus 5%,
Ucrânia 4.7%, China 4.5% (2007)
Importações
US$302 bilhões (2008)
Importações - Parceiros
Alemanha 13.3%, China 12.2%, Ucrânia 6.7%, Japão 6.4%, USA 4.8%, Belarus
4.4%, Coreia do Sul 4.4%, Itália 4.3% (2007)
Agricultura
Sua capacidade produtiva diminuiu em 50% desde 1991, queda que vem
acompanhada da diminuição dos subsídios estatais. A baixa produtividade do
setor se deve a ineficiência das reformas feitas para a economia de mercado.
A estrutura das propriedades rurais é distribuída da seguinte forma: 69.1%
propriedade pública, 29.3% propriedade privada e 1.6% pertencem a pessoas
jurídicas. No momento, os investimentos nesse setor estão parados, uma vez
que não é possível que empresas estrangeiras adquiriram terras para uso
agrícola. Porém, apesar das carências existentes, a produção agrícola tem
aumentado percentualmente, o aumento de 2005 foi 2% maior em relação ao
ano anterior.
Energia
A Rússia é o segundo maior produtor de petróleo do mundo. O peso do setor
petrolífero para a economia Russa é muito grande. A economia russa vinha
crescendo graças a alta nos preços do petróleo no ano passado (2008). Mas
desde o advento da crise, a dependência de petróleo fez o PIB russo
despencar: 10,5% somente em abril. No acumulado dos quatro primeiros
meses de 2009, o recuo foi de 9,8%.
Vistos
Os brasileiros necessitam de visto para visitar a Rússia. Para sua obtenção , é
necessário que o viajante obtenha um convite de cidadão ou companhia
russa, o qual deverá encaminhar à Embaixada ou Consulado russo para
emissão do visto de entrada. No prazo de até três dias úteis após a chegada à
Rússia o visto deverá ser protocolado pela pessoa ou organização que tenha
emitido o convite. Caso a obtenção do visto não siga este caminho burocrático,
é possível que o visitante venha a ter problemas para deixar o país.
Visto de negócios
É necessário que uma empresa russa envie um convite para a empresa
brasileira, ou a pessoa interessada em viajar, convite no qual estejam
especificadas as datas da visita, os propósitos, a hospedagem já reservada e o
tipo de negócios a ser tratado.
Desembaraço aduaneiro
Os principais documentos exigidos durante o desembaraço aduaneiro são:
1) Contrato de negociação exterior;
2) Nota fiscal, nota fiscal proforma;
3) Romaneio (packing list);
4) Documentos do produto e do transporte: conhecimento de embarque
marítimo, CARNET-TIR, documento de transporte (CMR), conhecimento
marítimo emitido por um “freight forwarder” (agente de carga) – “house bill of
lading”, aviso de embarque aéreo, conhecimento de carga por ferrovia
(internacional ou doméstico);
5) Documentos exigidos para passar pelo controle de moeda e confirmação dos
valores aduaneiros dos bens (passaporte e transação, transporte, seguro e
documentos de pagamento).
Comércio varejista
Nas grandes cidades russas, a maioria das empresas locais adquire seus
produtos junto às grandes companhias de importação atacadista. A
consolidação de tais empresas em rede de distribuição é a principal meta de
muitos exportadores que abastecem a Rússia. Para o estabelecimento de uma
rede de distribuição, em geral, é necessário que o fabricante mantenha
escritório de representação na Rússia, responsável por gerenciar a rede de
distribuição.
Regimes aduaneiros
Em conformidade com a codificação aduaneira da Rússia existem vários
regimes aduaneiros praticados por aquele país: liberação de mercadorias para
livre circulação; reimportação de mercadorias; trânsito de mercadorias;
depósito alfandegado; loja franca; processamento de mercadorias no território
aduaneiro; processamento de mercadorias sob controle aduaneiro; importação
e exportação temporária; zona franca aduaneira; depósito franco;
processamento de mercadorias fora do território aduaneiro; exportação de
mercadorias; reexportação de mercadorias; destruição de mercadorias; rejeição
em benefício do Estado; exportação de mercadorias para representação da
Rússia no exterior; exportação de categorias específicas de mercadorias para as
ex-repúblicas da URSS.
Feiras
À medida que a Rússia ingressa na economia de mercado e acelera sua
integração à comunidade econômica internacional, cresce consideravelmente a
importância das feiras e exposições como ferramenta eficiente de promoção de
vendas. Empresas e profissionais especializados na organização de eventos têm
atuado nas diversas regiões do país. Nos últimos anos foram criados locais
para exposições e bases de dados de referências e informações sobre o setor.
A Rússia está tornando-se centro amplamente reconhecido da indústrias de
exposições. O número crescente de exposições realizadas anualmente no país
já ultrapassou 2.000. Os serviços prestados pelos organizadores dos eventos
aos participantes variam em termos de volume e qualidade, o que demanda
certa sistematização.
Essa aproximação com a Rússia tem, além das incertezas do trato com os
mandantes locais, outras dificuldades. A revista britânica "The Economist"
sugeriu, em sua penúltima edição, que os Brics passem a ser chamados BIC,
sem a Rússia, ameaçada de estagnação econômica. A imprensa internacional
fala do tombo de 15% na produção industrial e de quase 10% no PIB do
primeiro trimestre, fatal a muitas cidades de uma indústria só.
Já faz mais de meio século a folclórica preparação do time brasileiro para o jogo
contra a União Soviética, na Copa do Mundo de 1958, quando, após ouvir todo
o esquema tático concebido pelo técnico Feola, Garrincha perguntou: "Mas o
senhor já combinou com os russos?". Hoje, enquanto avançam as conversas
com a Rússia, o que falta combinar são os efeitos da crise internacional sobre o
país, que sofre as consequências da queda nos preços de petróleo.
Banco Mundial prevê que economia russa recue 7,9 por cento em
2009
Publicado em 24.06.2009 pela agência LUSA
Por Lusa
O Banco Mundial prevê uma queda de 7,9 por cento do Produto Interno Bruto
(PIB) russo em 2009, ou seja, quase o dobro da sua previsão anterior,
enquanto o desemprego poderá chegar aos 13 por cento da população ativa da
Rússia, de acordo com relatório. A recessão profunda da economia mundial e a
queda da produção "terão um impacto mais grave do que o previsto na
economia e no sector social russos", sublinha o Banco Mundial que previu, no
fim de Março, uma descida de 4,5 por cento do PIB na Rússia.
"O PIB poderá sofrer uma queda de 7,9 por cento em 2009, não obstante os
preços do petróleo voltarem a subir", considera agora o Banco Mundial.
Este organismo financeiro internacional constata também a redução substancial
do fluxo de investimentos diretos. Os investimentos estrangeiros diretos foram
de cerca de 3,2 mil milhões de dólares no primeiro trimestre de 2009,
representando uma descida de 43 por cento em comparação com igual período
de 2008.
"No fim do primeiro trimestre de 2009, a dívida externa dos sectores estatal e
privado baixou para os 454 mil milhões de dólares, contra um número recorde
de 547 mil milhões em Outubro de 2008", sublinha o relatório.
"As medidas tomadas para estimular a economia, bem como o aumento
progressivo dos preços do petróleo e a descida da inflação poderão criar
condições mais favoráveis no segundo semestre e a economia russa poderá
retomar um crescimento moderado em 2010", prevê o relatório.
"A médio prazo, tendo em conta a dinâmica econômica atual e uma previsão de
crescimento de 3,5 por cento em 2011 e 2012, o PIB só deverá atingir o nível
anterior à crise no terceiro trimestre de 2012", acrescenta o documento.
O Banco Mundial mantém o nível de inflação da Rússia entre os 11 e 13 por
cento.
O relatório chama também a atenção das autoridades russas para os efeitos
negativos da recessão nas camadas sociais mais desfavorecidas e uma classe
média ainda frágil. O número de pobres poderá subir para 24,6 milhões, ou
seja 17,4 por cento da população, enquanto os desempregados podem chegar
a 13 por cento.
Endereços úteis
Embaixada da Federação da Rússia no Brasil
Avenida das Nações, SES Q. 801 Lote A
Brasília – DF
Tel: (55 61) 3223-3094, 3223-4094
Fax: (55 61) 3226-7319
Site: www.brazil.mid.ru
Fontes Consultadas
Central Intelligence Agency - www.cia.gov
Ministério das Relações Exteriores (MRE) - Como exportar para a Rússia
www.braziltradenet.gov.br
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) -
www.mdic.gov.br
Instituto Español de Comercio Exterior - www.icex.es
Índia
Aspectos Gerais
Taxa de desemprego: 6.8% (estimativa 2008)
Uso da terra:
Terra arável: 48.83%
Culturas permanentes: 2.8%
Outros: 48.37% (2005)
Economia
A diversidade econômica da Índia abrange desde a tradicional agricultura
familiar, a agricultura moderna, trabalhos manuais, larga escala da indústria
moderna, e um grande número de serviços. O setor de serviços é a principal
fonte do crescimento econômico, contabilizando metade do PIB da Índia
embora apenas contemple menos de um quarto da sua força de trabalho.
Aproximadamente 3/5 da força de trabalho está direcionada para a agricultura,
o que levou o governo através da UPA (United Progressive Alliance), a articular
uma reforma econômica que inclui desenvolvimento da infra-estrutura básica
para melhorar as vidas das pessoas de baixa renda que vivem no meio rural e
impulsionar a performance da agricultura. O governo em 2005 liberou
investimentos na aviação civil, setores de construção e telecomunicações. A
privatização de empresas estatais praticamente estacionou em 2005, mas
continuam a gerar debates políticos. A contínua rigidez social, política e
econômica impediram iniciativas que se faziam necessárias para dar
continuidade ao processo de privatização.
A economia tem fixado uma taxa de crescimento médio maior que 7% desde
1994, reduzindo a taxa de pobreza em aproximadamente 10%. O país obteve
um acréscimo em seu PIB de 8.5% em 2006, em decorrência da expansão da
manufatura. É considerável a parcela de indianos com acesso à educação, o
que garante ao país papel de destaque na produção científica – farmacêutica e
informática. A índia vem investindo significativamente na educação qualificada
na língua inglesa para se transformar no principal exportador de softwares e
especialistas em softwares mundial. Apesar do grande crescimento, as agências
de fomento internacionais, notadamente o Banco Mundial, se preocupam com o
orçamento deficitário do país, que chega próximo aos 9% do PIB; os
empréstimos do governo tem mantido as taxas de juros altas. A
desregulamentação da economia poderia ajudar a atrair capital estrangeiro
assim como taxas de juros baixas. O grande crescimento da população resulta
no maior problema social, econômico e ambiental do país.
Independência
Em 15 de agosto de 1947, do Reino Unido.
Localização
Com 3.287.590 Km², localizada no centro-sul da Ásia, limita-se ao noroeste
com o Paquistão, ao norte com a China, Nepal, Bangladesh e Butão e por
Mianmá ao leste. De formato triangular, ocupando a maior parte da região sul
da península do subcontinente indiano, possui climas de monção (na maior
parte do território), tropical, equatorial (ao sul), árido tropical (ao noroeste) e
de montanha (ao norte). Sua linha de fronteira acompanha a cadeia do
Himalaia ao norte que separa sua vasta planície do resto da Ásia. Ao sul, sua
fronteira marítima com 7.000 km de extensão são o mar da Arábia e a Baía de
Bengala, ambas ladeadas pelas cadeias de montanhas Gates Orientais e
Ocidentais.
Estrutura etária
De 0 a 14 anos 31,1%; de 15 a 64 anos 63,6% e de 65 anos ou mais 5,3%
(estimativa 2009)
Informações econômicas
PIB- Composição por setor:
Agricultura 17,2%
Indústria 29,1%
Serviços 53,7% (2008 CIA)
Intercâmbio Brasil-Índia
As Relações Brasil – Índia vem crescendo consideravelmente e a cooperação
entre os dois países aumentou em diversas áreas, como ciência e tecnologia,
farmacêutica e espacial. O trade bilateral em 2007 praticamente dobrou,
chegando a US$ 3.12 bilhões de dólares, comparado com US$ 1.2 bilhões de
dólares em 2004.
Fonte: MDIC/Secex
Fonte: MDIC/Secex
Hora padrão
A hora padrão indiana é de cinco e meia horas a frente da Hora Média de
Greenwitch. Isto significa que Nova Delhi tem mais 9:30 h em relação ao
horário de Brasília.
Horários comerciais
O horário comercial é de 09:30hs às 17:30hs para o setor privado e as
repartições públicas. O horário de almoço geralmente é entre 13:00hs e 14:00
hs. Algumas empresas funcionam aos sábados.
O Consulado faz o possível para emitir o visto em três dias úteis, exceto
nos casos em que for necessária entrevista ou outras formalidades.
O visto passa a ser válido a partir da emissão e não a partir da data de
entrada na Índia.
3. É necessária a vacina de febre amarela para entrar na Índia. Esta
deverá ser tomada pelo menos dez dias antes da viagem e é válida por
dez anos.
Formulário para visto devidamente preenchido
5. Uma foto 3 x 4 recente, passaporte e taxa
Para o visto de negócios é necessário uma carta da empresa do Brasil e
outra da empresa indiana convidando, ambas em papel timbrado
constando: cargo, tipo de negócio, informações sobre negócios já
realizados com a Índia e empresa a ser visitada na Índia.
Os pedidos são aceitos entre 09:00 e 11:30 H.
Residentes nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina,
Paraná e Rio Grande do Sul devem solicitar o visto no Consulado Geral
de São Paulo.
Qualquer estadia além da permitida precisa ser regularizada e o visto
prorrogado antes da saída do país podendo haver a cobrança de uma
taxa adicional por parte das autoridades de imigração da Índia.
Endereços Úteis
Embaixada do Brasil em Nova Delhi
8 Aurangzeb Road
New Delhi 110 011
Tel.: (11) 2301 7301/ 91-11-2 379 3686
Fax: (11) 2 379 3684
E-mail: secomdel@vsnl.com
Site: www.brazilembassy.in
Fontes Consultadas
Central Intelligence Agency - www.cia.gov
Embaixada da Índia em Brasília - www.indianembassy.org.br
Ministério das Relações Exteriores (MRE) – Como exportar para a Índia -
www.braziltradenet.gov.br
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) -
www.mdic.gov.br
Unidade de Inteligência Comercial – Oportunidades de negócios -
www.apexbrasil.com.br
Fonte: http://www.global21.com.br/
Brazil
Russian Federation
India
China
South Africa
G20
Brasil e Índia não vão se unir contra China, afirma Mantega (Fred Dufour/AFP)
Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a reunião prévia dos BRICs atingiu
seu objetivo. “Estamos alinhados”, garantiu.
O grupo dos BRICs – Brasil, Rússia, Índia e China - chega ao encontro de ministros de
Economia e presidentes de bancos centrais do G20 (dos 20 países mais influentes do
mundo) com uma posição 'alinhada' sobre a guerra cambial e o controle de preços de
alimentos. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o grupo quer que
suas moedas tenham maior importância nas transações comerciais e que o preço das
commodities continue oscilando livremente, de acordo com as regras de mercado (oferta
e demanda). Para chegar a essa estratégia que será apresentada a partir de hoje, na
abertura do encontro, em Paris, Mantega e o presidente do Banco Central, Alexandre
Tombini, reuniram-se na tarde desta sexta- feira, com as lideranças econômicas da
Rússia, Índia e China.
Mantega não deu sinais de que o Brasil, por enquanto, vá apoiar a ideia americana de
que a valorização do yuan é medida necessária nesse momento. A crítica apresentada
pelos Estados Unidos é que, na guerra cambial, a China leva vantagem ao ter uma
moeda de baixo valor. Isso faz com que as exportações do país sejam mais competitivas
no mercado internacional. O governo brasileiro, por outro lado, defende que a estratégia
americana de colocar mais dólares no mercado interno a fim de reativar a economia
também favorece a desvalorização do dólar e impulsiona suas exportações.
Na pauta do G20, o impacto do valor das moedas nos superávits comerciais dos países
será um tema de grandes discussões. Os americanos querem impor um controle sobre
esse, processo – algo que afetaria, principalmente, chineses e alemães. Mantega afirmou
que a posição dos países que compõem os BRICs é buscar uma solução parcimoniosa.
Segundo ele, o grupo concorda que é preciso equilibrar o crescimento dos países, mas
querem que, antes disso, sejam desenvolvidos indicadores financeiros válidos para
balizar as políticas que permitiriam avançar neste terreno. “Isso não dá para ser feito
com base na balança comercial. É preciso encontrar indicadores melhores para avaliar
este tema sem prejudicar ninguém”, explicou.
Em relação ao controle de preço dos alimentos, Brasil, Rússia, Índia e China avaliam
que a ideia dos países europeus é inaceitável. Liderados pela França, governos da zona
do euro estudam formas de fixar limites para as cotações, como a criação de estoques
reguladores. Os BRICs, diz Mantega, são terminantemente contra. “Essa idéia é
prejudicial à economia global. O que tem de ser feito é estimular a produção”, declarou.
O grupo, contudo, considera que o interesse de investidores por ativos em commodities
acaba mexendo com o preço dos alimentos. Isso acontece porque, ao perceber a
tendência de alta, investidores passam a colocar recursos em fundos que têm
rentabilidade atrelada às commodities. O resultado é que essa valorização que acontece
no mercado financeiro acaba encarecendo os alimentos no mercado real. Os BRICs
reconhecem, portanto, que esses mercados agregam excessiva volatilidade aos preços
internacionais dos produtos básicos.
Mantega informou ainda que o grupo chegará à reunião do G20, no prédio dos
Ministério da Economia e Finanças da França, com uma posição fechada sobre a
necessidade de barrar a proposta de controle sobre a acumulação de reservas. Os países
emergentes, nos últimos anos, têm reunido trilhões de dólares em reservas cambiais.
Segundo o ministro, este ‘colchão de liquidez’ foi um dos responsáveis pela rápida
recuperação dos países do grupo na crise mundial de 2009. Segundo Mantega, o sistema
financeiro internacional não dá garantia alguma sobre qual é a quantia ideal a ser
acumulada e os BRICs consideram que a medida é necessária para que tenham
segurança e estabilidade.
18/02/11 17:55
A ideia de criar regras para controlar fluxos de capitais foi hoje criticada pelos países emergentes, conhecidos como BRICs.
Paris lançou este debate com uma proposta de criar um código de boa
conduta para a circulação de capitais. Mas os BRIC preferem manter o
controlo nacional sobre esta variável, preferindo criticar as políticas
monetárias expansionistas dos países desenvolvidos que acreditam
estar na origem do fenómeno.
O México e a Coreia do Sul seriam os únicos países comparáveis com os países BRIC,
de acordo com um artigo publicado em 2005, mas suas economias foram excluídas
inicialmente porque já foram considerados mais desenvolvidas.[5] O Goldman Sachs
argumenta que, uma vez que estão em rápido desenvolvimento, em 2050, o conjunto das
economias dos BRICs pode eclipsar o conjunto das economias dos países mais ricos do
mundo atual. Os quatro países, em conjunto, representam atualmente mais de um quarto
da área terrestre do planeta e mais de 40% da população mundial.[6][7]
Os BRIC, apesar de ainda não serem as maiores economias mundiais, estão em processo
de desenvolvimento político-econômico e já fazem sentir sua influência - a exemplo do
que ocorreu na reunião da OMC em 2005, quando os países em desenvolvimento,
liderados por Brasil e Índia, juntaram-se aos países subdesenvolvidos para impor a
retirada dos subsídios governamentais pela União Européia e pelos Estados Unidos, e a
redução das tarifas de importação.
Mas há também muitas diferenças entre eles. Por exemplo: Rússia, Índia e China são
grandes potências militares, ao contrário do Brasil, que nunca se engajou em uma
corrida armamentista.
[editar] Perspectivas
Se considerado como um bloco econômico, em 2050, o grupo dos BRICs já poderá ter
ultrapassado a União Europeia e os Estados Unidos. Entre os países do grupo haveria
uma clara divisão de funções. O Brasil e a Rússia seriam os maiores fornecedores de
matérias-primas - o Brasil como grande produtor de alimentos e petróleo e a Rússia,
somente de petróleo - enquanto os serviços e produtos manufaturados seriam
principalmente providos pela Índia e pela China, onde há grande concentração de mão
de obra e tecnologia.
A Índia deve ter a maior média de crescimento entre os BRICs. Estima-se que em 2050
esteja no 3.º lugar no ranking das economias mundiais, atrás apenas de China (em 1.º) e
dos EUA (em 2.º). Além de potência militar, o país tem uma grande população, e tem
realizado vultosos investimentos em tecnologia e qualificação da mão-de obra, o que a
qualificaria a concentrar no setor de serviços especializados.[14]
A China deve ser, em 2050, a maior economia mundial, tendo como base seu acelerado
crescimento econômico sustentado durante todo início do século XXI. Dada a sua
população e a disponibilidade de tecnologia, sua economia deve basear-se na indústria.
Grande potência militar, a China se encontra atualmente num processo de transição do
capitalismo de Estado para o capitalismo de mercado, processo que já deverá estar
completado em 2050.[15]
Nada se pode garantir sobre o futuro dos BRICs, pois todos os países estão vulneráveis
a conflitos internos, governos corruptos e revoluções populares, mas, se nada de
anormal acontecer, é possível prever uma economia mundial apolar, na qual a idéia de
"norte rico, sul pobre" careceria de sentido.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/BRIC
TAM registra lucro operacional de R$ 977 milhões em 2010 . Seg,
28 de Fevereiro de 2011 18:31 TAM LINHAS AÉREAS
S.A. NOTÍCIAS - Veículos . Companhia obteve receita bruta de R$
11,8 bilhões e lucro líquido de R$ 637,4 milhões no ano passado
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